#gente isso ta muito caotico desculpa
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orlcgh · 11 days ago
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TASK 2; A ceifa. pov orlagh macrrough.
O fato de ter treinado a vida inteira para aquele momento não a fazia se sentir nem um pouco mais preparada para visitar o Sonhar pela primeira vez. Embora tentasse negar o nervosismo, ao segurar o cálice no pátio do instituto, sentia as mãos trêmulas. Tomou um gole da água, deixando o líquido descer por sua garganta enquanto o medo ganhava forma no fundo de seu estômago. Se não acordasse na manhã seguinte, jamais acordaria. E, por mais miserável e agonizante que sua existência tivesse sido até ali, Orlagh percebeu que não estava pronta para enfrentar o desconhecido. Mas não havia alternativa. Ela domaria seu dragão, custasse o que custasse.
O sono começou a se apoderar de seu corpo, pesado e inevitável, e, antes que pudesse reagir, Orlagh se sentiu sendo tragada pela inconsciência.
Quando seus olhos se abriram, tudo era diferente, mas, de alguma forma, ainda o mesmo. As cores pareciam mais vivas, mais intensas; o ar tinha um cheiro doce e puro. Apesar de nunca ter experimentado a paz, algo dentro de Orlagh lhe dizia que aquela sensação era o mais próximo que já estivera dela. O canto dos pássaros se misturava ao cintilar do céu, compondo uma beleza quase irreal.
Mas ela não podia se deixar levar. Precisava manter o foco. Precisava encontrar seu dragão.
Olhou ao redor, sentindo-se perdida pela primeira vez em muito tempo. Não sabia onde estava ou para onde deveria ir, e isso a incomodava profundamente. Orlagh sempre sabia o que fazer. Sempre era a pessoa mais calculista e racional que conhecia. Foi então que pequenos flocos de neve começaram a cair, pousando em sua pele. Primeiro, suaves e esparsos; depois, transformando-se em uma nevasca intensa. Mas, curiosamente, a neve não se acumulava no chão, apenas flutuava ao redor como uma dança sem fim. Ela ergueu o olhar para o céu cintilante, procurando pelo sol, mas ele estava ausente.
Sem uma direção clara, começou a caminhar, hesitante, seus passos incertos ecoando na vastidão ao redor. Foi então que algo chamou sua atenção: um caminho de chamas se abriu à sua frente, cortando a escuridão branca como uma lâmina de luz.
O frio a estava consumindo, e, de alguma forma, Orlagh sabia que o fogo não a queimaria. Sentia, instintivamente, que ele era seu guia. Engolindo em seco, deu o primeiro passo em direção às chamas. Elas a envolveram, dançando ao redor de seu corpo, mas, ao invés de ferir, apenas a aqueciam. A cada passo que dava, o caminho se abria mais à sua frente, guiando-a em direção ao desconhecido.
A caminhada pelo vale parecia interminável. A paisagem ao redor era hipnotizante, quase etérea: o contraste entre o fogo e a neve, as árvores que pareciam feitas de cristal, o cintilar do céu... Tudo exalava uma beleza mágica e surreal. Mas, gradativamente, a música do ambiente começou a desaparecer. O canto dos pássaros deu lugar a um silêncio mortal, e Orlagh sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Havia algo ali. Algo que ela nunca havia sentido antes.
No fim da trilha, uma caverna escura aguardava no sopé de um vulcão. Sua suspeita se confirmou quando ouviu a primeira explosão ecoar, o som reverberando como um trovão ensurdecedor. Sem pensar duas vezes, Orlagh correu em direção à caverna, desviando da lava que agora escorria pela encosta.
Seu coração batia descontroladamente, como se estivesse prestes a explodir. A respiração ofegante a impediu de notar imediatamente o que se escondia nas sombras. Então, ela o viu. Gigantesco. O dragão era monumental, tão grande que parecia se fundir à escuridão da caverna com suas escamas negras como a noite. Ela o enxergou apenas graças aos olhos — laranjas e brilhantes como brasas incandescentes. Orlagh tentou controlar a tremedeira em suas mãos quando deu o primeiro passo à frente, estendendo os dedos hesitantes para tocá-lo. "Você não me assusta. Eu sei por que estou aqui, e você também. Eu sei quem você é. Não sei como, mas sei que você sabe exatamente quem eu sou..." Sua voz era firme, apesar do medo evidente em seus olhos. Ela avançou mais um passo, a mão quase tocando a face do dragão. Foi então que aconteceu.
O rugido reverberou pelas paredes da caverna, uma onda de som tão intensa que pareceu sacudir sua alma. Antes que pudesse reagir, a pata do dragão a atingiu com força, lançando-a contra a parede e, em seguida, ao chão. A dor explodiu por seu corpo, mas ela não teve tempo de processá-la. Seus olhos agora acostumados à penumbra captaram o movimento do dragão — ele vinha em sua direção. Sem pensar, Orlagh rolou para o lado oposto, desviando por um triz. "A GENTE PODE AO MENOS CONVERSAR?" Outro rugido foi a única resposta. A enorme criatura avançou novamente, suas mandíbulas se fechando a centímetros de seu rosto. Orlagh se jogou no chão, rolando mais uma vez. Sem nenhuma alternativa, ela se impulsionou com todas as forças, escalando o corpo do dragão e agarrando-se às grossas escamas negras.
O dragão rugiu em fúria, correndo para fora da caverna em alta velocidade. A luz do dia cegou Orlagh momentaneamente, enquanto a criatura tentava de todas as formas derrubá-la. "Fuck, fuck, fuck..." murmurava repetidamente, o desespero claro em sua voz.
De repente, sem aviso, o dragão alçou voo. Suas asas cortaram o ar com força brutal, e ele subiu quase verticalmente. Orlagh se segurava com todas as forças, sentindo o vento chicotear seu rosto enquanto o animal fazia manobras impossíveis. Perdeu a conta de quantas vezes quase despencou para a morte. "Qual é o seu problema?!" gritou para a criatura, sua voz quase se perdendo no vento.
O dragão ignorou. Após circular a área por duas vezes, ele mergulhou de volta ao chão numa velocidade assustadora. Orlagh se perguntou, por um breve segundo, se ambos sobreviveriam ao impacto. O pouso foi amortecido no último instante, mas o movimento lançou Orlagh das costas da criatura, arremessando-a ao chão com força. Um gemido agonizante escapou de seus lábios enquanto tentava recuperar o fôlego.
Antes que pudesse se mover, o dragão estava diante dela novamente. Seus olhos laranja a encaravam intensamente, quase... curiosos. Orlagh tentou se levantar, mas o corpo não respondeu. Mesmo assim, sua mão ensanguentada se estendeu, desafiando o medo que sentia. Com esforço, tocou o focinho do dragão.
Então, tudo desapareceu.
Seus olhos se abriram no pátio do instituto. Era manhã. Confusa, Orlagh se sentou lentamente, piscando contra a luz do sol. Algo estava diferente. Ela podia sentir.
"Meu dragão... Onde ele está?" murmurou, sua voz rouca.
Levantou-se de repente, ignorando a dor no corpo, sua mente fervilhando com a lembrança da conexão. Apressou-se para ir ao encontro daquele que sabia que a aguardava. O filhote que ela havia conquistado.
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winningtalks · 4 years ago
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oi meninas td bem? Só queria dar minha opinião msm se n quiserem n respondam <3
Povo ainda nao superou a falecida s*u e agr fica fiscalizando o plot deles. Na real a gente sabe que plot caotico/gore/whatever é com eles msm e n tem cmm que consiga tankar o tema. Entendo qhem n gosta mas ficar criticando pq n gosta é censura e estupido. Assisto um monte de serie com esses temas e tal, esse povo tb, mas pq é a tag reclamam. Essa tag ta um lixo cheia de player que so quer deitar as cmm pra baixo. As mods tem trabalho pra criar e moderar e essas crianças mimadas (dsclp a revolta) ficam de birra.
N falo so da 02 mas TODA a cmm recebe hate sem noção. N gosta, n entra, segue tua vida
nn aguento mais fiscal de plot alheio véi, se não gosta é só ignorar. ngm tá obrigando ngm a plotar assim não, e nn entendo pq o povo simplesmente nn ignora sendo que esses temas são tratados a anos em séries de tv e derivados e só ignoram. apliquem o mesmo conceito ao rpg e parem de encher o saco
Oi, anon ali de cima! Estamos ambas bem ocupadas, mas muito bem. Espero que você esteja bem demais! E oiii pro anon aqui de baixo também! Tive que juntar sua ask com a de cima por ser o mesmo assunto e ficou enorme... Minha resposta também vai ser textão. Desculpa, amiguinhos.
Vamos por partes. Deixando claro de antemão que a opinião é MINHA E DA NING, e não da tag.
Precisamos falar sobre a problemática de abordar temas tabus dentro de rps e como não é tão fácil pra todo mundo ignorar o incômodo. Muitas pessoas não conseguem se sentir confortáveis em um lugar onde temas como inc*sto e c*nibalismo são abordados com normalidade e romantizados, mesmo que os plots sejam de bonecos e não da central! Até onde eu lembro ninguém mandou ask falando mal do plot da cmm aqui, se mandou vcs me corrijam porque minha memória é igualzinha a da Dory tem hora. Mas voltando: temas tabu como esses que citei quando são romantizados carregam um peso muito maior. E ó não é porque tem isso em filme e série que automaticamente tem que ser normal pra todo mundo, né? Eu gosto de um gore e terror, mas não quer dizer que só por isso aquela bagunça do Armie Hamer não me deixou em choque. Vamos tomar muuuito cuidado pra não julgar trigger e desconforto dos colegas como "censura" e "estupido" baseando nos nossos próprios limites!!
Concordo que tem um pessoas na tag que só querem ver o circo pegar fogo. Todo mundo já deve ter visto ask chegando sem eira nem beira com denúncias nadave e claramente pra derrubar comunidade por motivos pessoais, birra de moderação, papapapa. Mas volto a dizer que não chegou nada aqui com calúnia, só gente expressando desconforto com algo que é realmente muuuuito desconfortável e pesadão.
Moderar também é ter responsabilidade. Qualquer cmm pode ter disclaimer avisando que o pau come aqui e ali e sangue voa e pipipi popopo, mas nunca é legal player sendo pego de surpresa com tópicos que vão além dos que estão no disclaimer. Mod pode e deve barrar certas coisas, poxinha. Imagina você plotando com alguém e xablau, descobre que a pessoa tem plot de predador sex*al, mas tava com tw no perfil. Longe de ser confortável, pensa bem!
Conclusão: a teoria do "não gosta, ignora" até funciona se for rp aberto onde você não precisa conviver dentro de um círculo específico de bonecos, dentro de cmm é muito mais complicado na prática. E também não é todo mundo que ignora certos conteúdos na mídia, ein!! Não vamo generalizar meu povo. E sim, eu concordo que se não gosta, é só não entrar ou simplesmente sair! Digo sempre pra todo mundo que se não tem como superar o desconforto, saia da situação desconfortável. Porém contudo entretanto EUZINHA, eu, minha pessoa, ainda acho que existem plots "caóticos" mais dignos de se explorar do que irmão se pegando e gente comendo carne humana-
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