#literatura inglesa
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"Me sentia inerte, vazia, repleta de sonhos despedaçados."
Sylvia Plath, em A redoma de vidro.
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Sr. Darcy, eu sou uma criatura muito egoísta; e, para desabafar meus sentimentos, não me importo muito de ferir os seus.
— Orgulho e Preconceito, escrito por Jane Austen
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Não existe paixão mais forte, no peito humano, que o desejo de fazer os outros acreditarem naquilo que se acredita. Nada corta tanto a nossa felicidade pela raiz, ou nos enche mais de raiva, do que o sentimento de que outro desvaloriza o que temos em alta conta.
Vírginia Woolf, in: Orlando: Uma Biografia
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A única maneira de se livrar de uma tentação é ceder a ela - O retrato de Dorian Gray
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Por hora ela não precisava pensar em ninguém. Podia ser quem era, estando sozinha. E era nisso que agora ela muitas vezes sentia necessidade de pensar; bem, nem mesmo de pensar. Ficar em silêncio; ficar a sós. Toda aquela história de ser e fazer, de ser expansiva, brilhar, falar, evaporava; e então a pessoa se reduzia, com um sentimento solene, a ser quem era, um núcleo de solidão em forma de cunha, invisível para as outras pessoas.
— Passeio ao Farol, Virginia Woolf (1927)
[via poem4]
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Conheço todos os argumentos. Conheço todos os contra-argumentos. Conheço a futilidade da nossa vida. Conheço a fome, a sede, a ânsia. A alegria. O amor? Também. O desamor. A felicidade e a desgraça. Tropeço cada dia na mesma pedra. Tropeço cada dia na mesma pedra. Tropeço cada dia na mesma pedra. No fim já não se sabe se há pedra ou se tropeçamos por hábito, por amor à arte, porque não somos capazes de outra coisa. Porque o homem é um animal que tropeça. Porque não somos capazes de outra coisa. Poema encontrado no fundo do balde do lixo, Roger Wolfe
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“Para mí las personas de calidad y de trato apetecible son las inteligentes, cultas y de buena conversación. Esa es para mí la buena sociedad”.
Jane Austen, Persuasión.
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Románticos ingleses
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CINCO CANCIONES
I ¿Qué estás pensando, mi pichón, gazapo? ¿qué ideas pelecha el cabo de la vida? ¿serán de amor facienda o de recaudo? ¿o saqueo de alhajas y rapiña?
Caro mariposón, abre los ojos; corran tus manos tras la presa mía. ve por sus pasos a tentar lo sólito; plántate al filo del templado día.
Álzate con el viento, mi gran sierpe; calla las aves y el ambiente afosca, múdame con pavor, vivo en un punto; asesta al corazón y allí me toma.
Noviembre 1930
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FIVE SONGS
I What’s in your mind, my dove, my coney; Do thoughts grow like feathers, the dead end of life; Is it making of love or counting of money, Or raid on the jewels, the plans of a thief?
Open your eyes, my dearest dallier; Let hunt with your hands for escaping me; Go through the motions of exploring the familiar; Stand on the brink of the warm white day.
Rise with the wind, my great big serpent; Silence the birds and darken the air; Change me with terror, alive in a moment; Strike for the heart and have me there.
November 1930
W. H. Auden
di-versión©ochoislas
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Pobres caprichos da imaginação, suaves e gentis. Eles são inimigos da amargura e do arrependimento e adoçam este exílio a que nós mesmos nos impomos.
- Rebecca, Daphne du Maurier
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"Era como se o que eu quisesse matar não estivesse naquela pele ou no leve pulsar azul sob o meu dedão, mas em outro lugar mais profundo e secreto, bem mais difícil de alcançar."
Sylvia Plath, em A redoma de vidro.
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“Rosalie, pela primeira vez, sorriu para ele - um tanto desajeitadamente, talvez, como é comum às pessoas que não estão acostumadas a ser alegres”
— Morte no Nilo, escrito por Agatha Christie
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Se você se comportou mal, arrependa-se, faça o que você pode e dirija-se à missão de se comportar melhor na próxima vez. Não adianta nada ruminar sobre o que saiu errado. Rolar na lama não é a melhor maneira de se limpar!
Aldous Huxley, in: Admirável Mundo Novo
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Esteja sempre comigo... tome qualquer forma... deixe-me louco! Só não me deixe neste abismo, onde não posso lhe encontrar! Oh, Deus! Não posso viver sem minha vida! Não posso viver sem minha alma!
— O morro dos ventos uivantes, Emily Brönte.
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Estranho, pensou, quando estamos sozinhos nos debruçamos sobre as coisas, as coisas inanimadas; árvores, riachos, flores; sentimos que elas nos expressam; sentimos que elas se tornam uma coisa única; sentimos que elas nos conhecem, e num certo sentido são quem somos; sentimos uma ternura irracional, assim (olhou para aquela luz prolongada e firme), por nós mesmos.
— Passeio ao Farol, Virginia Woolf (1927)
[via poem4]
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