#O grão de areia
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olhpi · 4 months ago
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Colecção Seis Balas Nº 829 Título: O grão de areia Autor: N/A Data: July 15, 1980
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dreamwithlost · 3 months ago
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JOGO PERDIDO
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Ningning x Fem!Reader
Gênero: Enemies to lovers, sáfico, ação, utopia, uma farofada da boa
W.C: 2K
Avisos: Início (?) de um smut, uma vibe meio Alice in borderland
ᏪNotas: Uma das séries (j-drama) que mais amo no mundo é "Alice in borderland", e recentemente assisti um filme chamado "Bubble" (animação linda!!!) Que também tem essa vibe de utopia. Foi juntando esses dois que essa história surgiu. Espero muito que gostem! Deem uma chance para essa narrativa, e descubram que perder o jogo nem sempre é tão ruim assim 😏
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Você não sabia, mas já havia perdido desde o momento em que os olhos delicados de Yizhuo cruzaram com os seus.
A cidade de Seul, como era conhecida, não existia mais. Havia se transformado em uma lembrança distante, tão remota que nem mesmo os mais velhos conseguiam recordar o cheiro da brisa fresca pela manhã ou a sensação dos grãos de areia da praia sob os pés. Ninguém sabia ao certo como tudo aconteceu, mas, em um piscar de olhos de uma noite, um imenso flash seguido de um terremoto engoliu a cidade, dividindo-a em fendas profundas, criando ilhas e fragmentos de destruição flutuantes que pairavam sobre um abismo negro. Qualquer tentativa de descer até lá era em vão — muitos já haviam tentado.
A nova Seul estava isolada do resto do mundo, cercada por uma fenda que destruía tudo que tentava atravessá-la, e vigiada por uma nuvem imensa e constante sobre a cabeça de seus cidadãos. Alguns acreditavam que os sobreviventes daquela noite haviam sido escolhidos pelos deuses, enquanto os demais foram levados para pagar por seus pecados no submundo. Era comum tal pensamento, afinal, quando eventos tão surreais aconteciam, era natural buscar explicações divinas, pois admitir que Seul estava condenada ao definhamento eterno era insuportável. Era mais fácil acreditar que eram especiais — mesmo sabendo que não eram.
Plantar, caçar e até pensar eram tarefas difíceis naquele novo e exclusivo mundo. Após tentativas fracassadas dos líderes globais de ajudar a cidade, comunicações por rádio, equipes de salvamento que jamais foram encontrados novamente, todos desistiram, aceitando o isolamento como se fosse apenas um lugar a menos para se passar as férias, e os poucos afortunados em Seul logo mais se uniram a ideia. Não demorou muito para um novo governo surgir naquele universo a parte, juntamente com uma nova lei: os jogos. A comida se tornou um artigo de luxo, o maior prêmio a ser conquistado. O Samsan Parkour era a nova regra de Seul. Uma corrida perigosa até a torre Samsan, — antes tão adorava, agora apenas uma linha de chegada para aqueles que, em meio aos saltos pelos destroços e ilhas, tivessem a sorte de não serem engolidos pelo buraco negro abaixo de seus pés.
O ar era denso, a natureza reivindicava o concreto que um dia foi seu, e os animais que não fossem controlados pelo governo haviam praticamente desaparecido, junto com a confiança. Só se podia confiar no seu clã escolhido e nos competidores do mesmo. Você se encontrava em uma utopia distorcida, como aquelas que sempre odiou ler, forçada a se tornar uma campeã, mesmo odiando jogos.
E lá estava você, na ponta de um penhasco infinito, os dedos tocando o concreto abaixo de seus pés. Os gritos do seu clã, vindos de prédios destruídos e inclinados em direção ao chão, clamavam por seu nome, confiantes de sua vitória. Você havia vencido nas últimas três semanas, acumulando comida suficiente para que a racionamento não fosse mais necessário. Yizhuo estava ao seu lado, a competidora inimiga da semana, — sempre eram dois competidores por vez, e o vencedor avançava para o próximo jogo. A morena era peculiar, seu rosto adornado com um sorriso alegre — semelhante aos seus trajes — demais para seu gosto, e uma habilidade surreal.
Você a odiava com todas as suas forças. Odiava a forma como ela ironicamente lhe desejava boa sorte, odiava como ela perdia de propósito algumas semanas para favorecer outra equipe, mesmo que eles jamais fossem fazer o mesmo por ela, odiava como, enquanto você treinou dia e noite para ser boa em seus saltos, ela parecia ter nascido com aquele talento.
Odiava como ela não parecia ligar de estar ali.
— Boa sorte — A voz de Yizhuo atingiu sua orelha, como de costume. Você não se virou para a jovem, sabendo de suas intenções de te ludibriar.
Pois logo viria o...
Pow!
O som familiar de uma arma de partida ecoou, como um disparo que marcava o início de uma corrida de natação, sinalizando o começo da competição. Você se lançou para frente, mergulhando como se realmente estivesse em uma piscina, ou quem sabe apenas saltando de paraquedas, não importava, cada fibra do seu ser estava focada em uma única coisa: ganhar.
Você saltou sobre a primeira fenda com um movimento ágil, os músculos das pernas ardendo ao impactar o solo do outro lado. Seu foco era total, cada passo calculado com precisão milimétrica que lhe trazia a mesma sensação de voar. A adrenalina pulsava em suas veias, aumentando sua percepção e tempo de reação. Você movia-se como uma pantera, ágil e implacável, saltando entre destroços e ruínas com uma destreza impressionante. O vento sibilava em seus ouvidos enquanto você deslizava pelo ar, cada salto um desafio ao destino, o peso de um amanhã melhor, ou então, de uma vergonha.
Em contrapartida, Yizhuo, ao seu lado, parecia dançar entre os destroços, vocês se perdiam de vista vez ou outra quando escolhiam caminhos diferentes ou adentravam algum prédio. Mas seus movimentos eram constantes; leves e fluidos, quase brincalhões. Cada salto dela era uma demonstração de graça e confiança, seus pés mal tocando o chão antes de alçar voo novamente — isso te deixava instigada em saber o que fazia antes dessa nova vida. Ela parecia estar se divertindo, o sorriso constante em seus lábios um contraste cruel ao seu próprio foco desesperado.
Você não tinha tempo para se importar com ela. Tudo o que importava era não perder. Você se lembrava das semanas de fome que já teve que passar, sem nenhum mínimo de talento em seus saltos, dos dias em que seu clã não tinha nada para comer. Não podia voltar àquela situação. Não podia falhar. Aquilo era a única coisa que podia fazer no momento.
Mas como ironia do destino, que sabia que um único erro poderia custar a vitória — e sua vida — um pedaço de concreto cedeu sob seus pés, você sentiu o pavor absoluto, percebendo que, apesar de parecer, não podia voar. O vazio abaixo de você se abriu como uma boca faminta, e por um segundo eterno, você estava caindo.
Mas antes que pudesse ser engolida por aquele buraco negro, uma mão firme agarrou a sua. O toque era quente e macio. Yizhuo. Seus olhos se encontraram por um instante, e algo indizível passou entre vocês. Com um puxão, ela te colocou de volta em segurança, sorriu ladina, e sem perder o ritmo de sua própria corrida, alavancou em sua frente.
Você continuou, coração batendo descontroladamente, mas com uma nova fúria queimando dentro de você. Odiava a forma como ela havia te salvado. Odiava a gratidão que sentia. Odiava a sua tamanha estupidez por precisar ser salva. E então, no último momento, enquanto subia a torre, se pendurando em seu metal enferrujado, prestes a alcançar o topo, Yizhuo fez seu movimento final. Ela saltou com uma elegância impressionante, os pés tocando o ponto mais alto da construção e a mão alcançando o sino da vitória. O som ecoou pela cidade, anunciando o fim daquela competição.
Você se abaixou, apoiando as mãos sobre os joelhos, ofegante e derrotada. Yizhuo havia ganhado dessa vez. A disputa de vocês sempre fora muito acirrada.
Você não percebeu quanto tempo permaneceu ali, ou a forma como Yizhuo havia comemorado para todos aqueles que assistiam à corrida espalhados nos pontos altos da cidade. No entanto, percebeu quando o alçapão da torre foi aberto, e a morena adentrou a construção, buscando descer de uma forma mais calma.
Estava furiosa, e então decidiu segui-la.
— Yizhuo — Chamou pela mais baixa ao tocar seus pés no metal do observatório da torre, os vidros embaçados e poluídos pela degradação impedindo de observar a vista como normalmente.
Ela se virou para você, suas mãos unidas em suas costas, feito uma criança.
— Boa corrida, não? — Questionou em tom de divertimento.
— Tá brincando comigo? — Você esbravejou, se aproximando da garota. — Por que diabos me ajudou naquela hora?
— Como? — A Ning riu com aquele questionamento, desacreditada. — Queria que eu tivesse te deixado morrer?
— Mas é claro — Por algum motivo você estava realmente irritada por não ter sido o seu fim. — Essas são as regras, a forma de...
— Se livrar de mais bocas para competir?
— Se livrar dos mais fracos.
Yizhuo revirou os olhos e começou a caminhar, aproximando-se dos vidros do observatório, tentando enxergar além daquela destruição.
— E por que isso seria certo? Você não é mais fraca do que eu por ter perdido — Ela se virou novamente para você, a claridade da manhã, apesar de nublada, iluminando seu contorno. — Não precisa inventar desculpas só porque não queria ser salva por mim. Chega de tanto ódio.
— Fala sério, Yizhuo — Foi a sua vez de revirar os olhos, bufando ao se aproximar da jovem. — Você sabe o que eu odeio, toda essa sua farsa de boa moça.
— Olha, não é só porque eu não sou louca pela vitória que sou uma farsa — Argumentou, não gostando da acusação.
— Sim, você é. Faz noção do que estamos vivendo? De onde estamos? — A calmaria de Yizhuo, misturada com sua derrota, esquentava ainda mais o seu sangue. Odiava aquilo tudo, odiava parecer ser a única que ainda surtava com o fato de estarem presos por Deus sabe-se lá o que. — Você finge que é uma pessoa altruísta, mas eu sei a verdade.
Você deu um passo à frente, prensando a morena contra o vidro.
— Você nem ao menos percebe a gravidade dessas disputas, apenas gosta da adrenalina, gosta dos jogos, de se fingir como “ser superior”, e isso que me irrita, pois ajuda os outros pelo motivo errado.
Yizhuo permaneceu alguns minutos em silêncio antes de soltar um riso anasalado, que foi emendado por uma gargalhada.
— E o que tem de errado nisso? — Ela ergueu o canto de seus lábios em um sorriso sombrio, diferente dos demais. — E daí que eu gosto da adrenalina? De ser aplaudida? Eu nunca tive isso minha vida toda.
— Você tem um parafuso a menos — Murmurou, desistindo daquela confusão e começando a se afastar.
Ao menos era o que pretendia, antes de Yizhuo segurar seu pulso, trocando suas posições e te prendendo entre seu corpo e o vidro.
— E quem aqui não tem, hm? Você é viciada em ganhar, e não vem me dizer que é apenas "o que estão exigindo de nós", pois ninguém precisava morrer por conta disso, diferente do que você pensa — A morena se aproximou, acariciando sua bochecha com o polegar.
Você estranhou o toque, mas… Não conseguiu se afastar, fixando seus olhos nos dela.
— A adrenalina é boa, é algo a nos agarrarmos aqui — Yizhuo sussurrou, deslizando sua mão por suas madeixas, descendo ao pescoço com suavidade. — É algo para comemorarmos, nos deixar vivas, temos esse direito também — Suas mãos desceram mais um pouco, pelo seu ombro, antebraço, e buscaram sua cintura. — Você também pode gostar da adrenalina, gostar de como ela esquenta seu corpo, acelera seu coração.
Você sentiu sua respiração se descompassar, acompanhando os movimentos da mão da Ning com os olhos, hipnotizada por sua fala mansa e a forma como ela se aproximou mais de seu corpo, sussurrando ao pé de seu ouvido. Fazia tanto tempo que você não era tocada, que quase se esquecera da eletricidade do contato físico, por mais que nunca tivesse estado tão sedenta quanto agora para retirar as roupas de alguém.
— Você quer que eu te mostre um pouco disso? — Questionou em um novo murmúrio, deslizando a mão para a barra de sua bermuda despojada que utilizava.
Não teve coragem o suficiente para responder à indagação, mas suspirou profundamente, ansiosa, sendo o suficiente para Yizhuo que adentrou o tecido jeans, acariciando sua vagina por cima da calcinha.
— Nunca pensei que você ficaria molhada para mim — Yizhuo comentou, voltando a lhe olhar nos olhos enquanto brincava com seu corpo. Você se apoiou mais no vidro, com medo de suas pernas cederem, e mordeu o lábio inferior observando o balançar da cabeça da morena, como uma serpente, que aproximava os lábios dos seus, ameaçando um beijo que nunca acontecia.
Ela estava no total controle, talvez fosse aquele o seu verdadeiro dom.
Então, sem avisar, sentiu os dedos da garota adentrarem sua roupa íntima, agradecendo pela bermuda folgada o suficiente para permitir aquela ação. Você arfou com a palma da mão colada em sua genitália, brincando com seu clítoris enquanto ela abocanhava seu pescoço em diversos beijos e chupões. Você finalmente ousou se movimentar, emaranhando suas mãos nas madeixas acastanhadas quando Yizhuo posicionou uma de suas pernas no meio das suas, erguendo o joelho levemente, feito uma cadeira. Você sentiu seus dedos vagarem em movimentos de vai e vem, querendo adentrar em você apesar da impossibilidade e dificuldade de suas posições.
Você não sabia, mas já havia perdido desde o momento em que os olhos selvagens de Yizhuo cruzaram com os seus. Estava perdidamente entregue aos seus atos, deleitada com seus cuidados; essa era, ao seu ver, a verdadeira derrota.
E pela primeira vez, nem ao menos conseguiu se importar com isso.
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lacharapita · 7 months ago
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ᴇɴᴢᴏ ᴠᴏɢʀɪɴᴄɪᴄ
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Inspirado em
Miranda Kassin & Andre Frateschi
(Link da música tá ali em "dê" lindas)
{Mas confesso que escrevi mais pelo vídeo do Vladimir Brichta recitando essa no ouvido da Adriana Esteves [cliquem aqui porque vocês não vão se arrepender]}
Smut / confort - Enzo Vogrincic x female OC! Lucía Scarone
Sex, oral [F! Receiving], comfortable
relationship, love love love!
★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★
"𝐃𝐞 𝐚𝐦𝐨𝐫
𝐃𝐞 𝐩𝐚𝐢𝐱𝐚𝐨"
— Os corpos enrolados um no outro, as cobertas floridas espalhadas sobre o colchão que sustentava os dois. Enzo e Lúcia dormiam tranquilamente naquele nascer de manhã de outono. A temperatura agradável o suficiente para permitir que os dois continuassem agarrados como se fossem um. Enzo abriu os olhos suavemente quando sentiu um feixe de luz iluminando o quarto pintado em azul. Lúcia ainda dormia um sono gostoso em seus braços, sua respiração fraca e quente chegava em seu peito, fazendo com que Enzo se arrepiasse por inteiro. Ele não se atreveria a acordar ela. Não agora. O olhar dele demonstrando amor, demonstrando paixão. Demonstrando tudo, tudo que ele sentiu, sentia e sentiria por ela.
"𝐃𝐞 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚
𝐃𝐞 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐦𝐚"
— Lucía chorou baixo quando as investidas dele dentro dela ficaram demais. Pediu por favor, com desespero em sua voz, para que ele deixasse ela atravessar aquela enorme onda de prazer. Suas mãos seguraram a parte de trás da cabeça de Enzo, onde os cabelos levemente molhados com o suor estavam, puxando-o até que os lábios úmidos dela chegassem perto, até demais, do ouvido dele. Sussurrando, implorando, a voz fraca e dengosa fez Enzo vacilar em seus movimentos. "Dentro de mim." Ele choramingou. Os olhos escureceram. O quarto ficou mais quente. As mãos adornadas com anéis de Lucía acariciaram os cabelos dele enquanto as mãos dele buscaram segurar o corpo dela ainda mais firme. Com uma última investida profunda, ele lhe deu o que ela havia pedido. "Dentro de você."
"𝐃𝐞 𝐩𝐫𝐚𝐳𝐞𝐫
𝐃𝐞 𝐟𝐨𝐠𝐨"
— A lixa de unhas que ela usava foi jogada no chão do banheiro. Talvez estivesse debaixo da pia, talvez perto do chuveiro, não importava. Enzo, vestindo apenas uma toalha branca enrolada em seus quadris, se mantinha ajoelhado entre as pernas de Lucía. A morena de cabelos rebeldes gemia, o prazer oral que lhe estava sendo proporcionado era demais. As mãos seguravam os cabelos escuros de Enzo, pedindo de forma silenciosa para que ele nunca saísse daquele lugar. Enzo era a chama que derretia a tinta da pintura extraordinária que ela era. O calor do banheiro tornava a pele de Lúcia levemente úmida e avermelhada. As mãos grandes de Enzo deslizavam pelas coxas torneadas dela, puxando-a o mais perto que ele conseguia. E parecia que ele sempre conseguia deixar mais perto. Os olhos dele estavam sempre no rosto dela, observando cada detalhe do que ele estava fazendo ela sentir. Os lábios entre abertos, olhos fechados, pele tintada em um vermelho suave, respiração pesada e um leve tremor em suas pernas.
"𝐃𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐧𝐞𝐥𝐚
𝐃𝐞 𝐜𝐚𝐫𝐢𝐧𝐡𝐨"
— A luz fraca do sol de fim da tarde iluminava os dois. Sobre a canga colorida, Enzo e Lúcia, deitados olhando para o céu, ouviam o barulho das ondas. Os silêncio não era constrangedor, era confortável e tranquilo. Para Lucía, tudo com Enzo era confortável e tranquilo. A brisa suave fazia com que pequenos e milhares de grãos de areia se juntassem com seus fios de cabelos. Enzo preferiu olhar para sua visão favorita: Lucía. A moça parecia encantada com a cor que o céu ficava, um amarelo alaranjado de final de tarde. Logo o olhar dela encontrou o de Enzo. Um sorriso bobo surgiu nos lábios dos dois e de repente eles estavam sozinhos no mundo.
"𝐃𝐞 𝐬𝐚𝐜𝐚𝐧𝐚𝐠𝐞𝐦
𝐃𝐞 𝐬𝐚𝐫𝐫𝐨
𝐃𝐞 𝐟𝐚𝐭𝐨"
— Lucía tinha as maçãs do rosto vermelhas. Os risos que escapavam dela eram incontroláveis e únicos, e faziam Enzo rir ainda mais. Ele continuava a contar a história hilária de sua infância, mas se desconcentrava em algumas partes porque seu olhar se perdia em Lucía. - "Mas sabe, apesar da desgraça, foi nessa história que conheci o amor da minha vida."- O sorriso bobo que surgiu nos lábios da moça fez os olhos de Enzo brilharem. Fran olhava para eles com carinho. - "Ai babaca, tão lindos juntos!"- Fran diz, o tom de deboche carinhoso em sua voz faz Lucía rir ainda mais e acaba fazendo com que Enzo a admire ainda mais.
"𝐃𝐞 𝐚𝐦𝐨𝐫
𝐃𝐞 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜𝐚"
— O olhar desesperado de Lucía assustou Enzo. Elevadores, o maior medo da moça uruguaia. E naquele momento era a única opção para subir todos aqueles andares. – "Nena, tudo bem?"– Enzo perguntou. A apreensão em sua voz enquanto Lucía encarava as portas do elevador. Ela acenou com a cabeça e entrou no elevador o mais rápido que pode, com Enzo seguindo-a. – "Vem aqui. Vou te proteger, te prometo."– Os braços esticados indicaram o caminho que Lucía deveria seguir. Segurando os corpos com firmeza, o rosto de Lúcia estava colado no peito coberto do namorado. Os olhos fecharam com força e a respiração ficou pesada quando o elevador começou a subir. Enzo segurava o corpo menor com força enquanto sussurrava as palavras mais carinhosas que poderiam sair de sua boca, querendo demonstrar segurança para Lucía. Quando as portas do elevador se abriram Enzo deixou um beijo no topo da cabeça dela, indicando que o medo tinha chegado ao fim.
– "Te amo, nena."–
– "Te amo mais."–
"𝐃𝐞 𝐚𝐧𝐜𝐚 𝐧𝐚 𝐚𝐧𝐜𝐚 𝐝𝐞𝐥𝐚
𝐄 𝐚𝐦𝐚𝐧𝐡𝐞𝐜𝐚
𝐃𝐞 𝐜𝐚𝐛𝐞𝐜𝐚
𝐃𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐞𝐥𝐚"
— Enzo agarrou os quadris de Lucía com força. A mão descendo a curva da cintura até o quadril repetidamente. A respiração dele abaixo do ouvido dela tornava o sono da moça mais leve. Enzo, ainda meio dormindo, podia ouvir os murmurinhos suaves de Lucía, aqueles que formam palavras, especificamente o nome dele. Os olhos da uruguaia se abriram tranquilamente, sentindo-se cheia de Enzo, como se ele estivesse dentro dela. Foram poucas horas de sono, menos que duas com certeza, então ela ainda estava com a mente meio lesa, talvez de tesão, talvez de sono, talvez de Enzo. O uruguaio abriu os olhos devagar, sentindo a movimentação leve de Lucía. – "Bom dia, nena."– O sussurro foi acompanhado de beijinhos doces sendo deixados na lateral do pescoço dela.
– "Bom dia, meu amor."– Lucía diz baixo. O corpo cor de bronze se vira suavemente na cama, fazendo os rostos de ambos ficarem próximos. Lucía pensava que a qualquer momento ela podia morrer de Enzo Vogrincic. Sabe? "Ai, morreu de quê?" "De Enzo." Acompanhado de uma carinha triste. Nos pensamentos bobos do cérebro recém ligado ela pensava sobre como ele havia amanhecido dentro da cabeça dela. Como pode um homem ser o primeiro pensamento matinal de uma mulher? Lucía riu boba com seus próprios pensamentos, mas logo foi tirada de seus devaneios, sentindo o peso corporal de Enzo sobre ela. O sorriso no rosto dele juntado com o feixe de luz deixa a cena fantasiosa para ela. Nem ela conseguia acreditar o quão lindo ele era. Os fios de cabelos pretos e rebeldes adornavam o rosto dele enquanto ele olhava para Lucía, fazendo a moça levar os dedos quentinhos para colocar aqueles cabelos atrás da orelha de Enzo. Os lábios dele se aproximavam do rosto dela para deixar beijos por lá, em seguida descendo para o pescoço e colo do peito. A risada abafada dele fez cócegas em Lucía, fazendo-a rir leve. De repente Enzo se levanta da cama. Puxando as pernas nuas da morena uruguaia até que ela estivesse na beirada da cama, ele a pegou no colo rindo e olhando em seus olhos azuis. As risadas bobas dos dois foram seguindo por muitos minutos, talvez até horas. Quem liga?
Nada mais importava.
Tudo que Enzo precisava era Lucía.
Tudo que Lucía precisava era Enzo.
★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★
Nós mulheres lobas que temos um medo do caralho de elevador🙋‍♀️🙋‍♀️
Quase chorei escrevendo esse pq eu daria muita coisa pra ter um relacionamento assim, tipo, confortável sabe?
@imninahchan loba, lembrei de você quando escrevi esse😭😭
Sejam solidários comigo e me digam o que vocês acham da minha escrita pq sou muito insegura com ela, beijos manas💋💋
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delirantesko · 3 months ago
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Você não se sente o bastante? Se você não se sentie o bastante, talvez então sua opinião não tenha o valor absoluto de julgamento. Quem disse que você pode definir algo se você não tem essa capacidade? Mas um Planeta não é uma galáxia, um grão de areia não é o deserto, e mesmo assim o deserto não seria o mesmo sem aquele único grão de areia.
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rodrigo-bueno · 4 months ago
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Perdi algo insubstituível pra mim, algo que nunca foi meu, mas sinto como se houvessem arrancado um pedaço de mim.
Minha motivação pra levantar e sorrir todos os dias parece ter deixado de existir. O Sol que ilumina minha alma, eclipsou, não mais me ilumina, apenas me ignora, como à um grão de areia.
É incerto se ele voltará a brilhar novamente, mas a sensação que tenho é de que uma escuridão infindável me engoliu e não vai me deixar partir.
Fiquei sem seu brilho, fiquei sem respostas, fiquei perdido sem entender o motivo.
Estou cansado... cansado demais...
- Rodrigo Bueno
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quebraram · 2 years ago
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Eu vejo as pessoas felizes com seus amores e eu fico muito feliz por elas, mas no fundo eu sinto um pouquinho de inveja... Não das pessoas em si, mas do fato de terem alguém para dividir a vida. Acordar todos os dias e ter ao meu lado alguém que me ame é um sonho tão distante para mim. As vezes sinto que eu nunca vou chegar a encontrar um grande amor e ter uma família, um futuro e finalmente não me sentir tão só. Parece que estou destinado apenas a curar as pessoas e vê-las partindo, escapando pelas minhas mãos como grãos de areia. E isso me deprime porque o tempo está passando, as pessoas vão tomando rumo e eu vou ficando para trás, sozinho. Estar só por não ter escolha é muito doloroso, dói por baixo da pele, por dentro dos ossos e vai matando aos pouquinhos. Eu não quero ter que viver assim o resto da vida, estar sempre participando da felicidade dos outros, mas nunca ser capaz de encontrar a minha.
— O meu nome é solidão. Quebraram.
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soprodemar · 2 years ago
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é tudo muito cruel quando paramos calmamente e olhamos para trás. você recorda das horas boas, das conversas, dos abraços e beijos, dos toques e mesmo fazendo tudo até o máximo para aquilo nunca acabar, você vê que está segurando areia em suas mãos e os grãos estão escapando pelos seus dedos. saber que aquela pessoa por quem você ficou tanto tempo partiu apesar de dizer que nunca deixaria você, é como levar novamente uma facada em seu peito. o fim existe, os ciclos acabam, mas ninguém deveria sentir a tamanha dor que é ver uma relação que você se esforçou demais para manter e então, vê-la acabar. você precisa enterrar tudo com si e, nesse momento, você só deseja com toda força que o tempo passe e o machucado cicatrize.
v.
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surrealsubversivo · 3 months ago
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Meu garoto era um oceano
E no seu amor (eu só molhei os meus pés)
Eu não tinha medo de morrer afogado, mas aquele coração parecia longe demais da costa em que eu estava. Eu recolhi as areias da sua praia, e jurei que as protegeria com as minhas próprias mãos. Observava aquelas ondas que ele entregava para todos os surfistas, a maneira como as gaivotas dançavam sob todo o seu corpo e a mania em que eu me conformava com as suas espumas. Os meus amigos diziam para eu abandonar aquele lugar, que aquilo estava acabando comigo, e quanto mais eu observava, mais admirava, mais absorvia: mais queria entrar naquele mar! Eu queria ter a mesma sensação de quando conheci a água pela primeira vez, quando o ar salgado de Búzios entrou em contato com o meu corpo, quando levei um caixote que os meus familiares riram alto. Mas, dessa vez, eu não era mais um garoto de sete anos de idade, era um jovem perdido em si mesmo, procurando algum lugar que fosse capaz de me lavar por inteiro, de arrancar toda a sujeira que a vida coloca em nosso caminho como adversidade, sonhava em aprender a nadar (pela primeira vez em muito tempo).
garoto oceano: parabéns, você conseguiu mesmo me machucar
eu decidi deixar aquele lugar;
pretendo nunca molhar os meus pés;
não tenho mais os seus grãos em minhas mãos.
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lilliaentreosvivos · 2 months ago
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Pensamentos incessantes ao decorrer do tempo, grãos de areia caem a cada segundo desperdiçado,
O eixo das escolhas muda como a ampulheta que vivo dentro.
Atravessar o deserto não é tão difícil, ainda serei bela e jovem até lá?
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agressivieandrophilia · 6 months ago
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The reason we seek virility is not because of a fetish or the need to be superior to other men. True virility is tough. True virility involves a lot of sweat, a lot of dirt, a lot of pain. Pain is one of the teachers that turns a boy into a man. Pain shows us that we are not special. Pain shows us that we are a grain of sand in this universe. Pain pressures us to find a reason to fight. Man has to get dirty, man has to sweat, man has to learn from pain to overcome his fragility and build his masculinity. Man has to challenge himself to stop being a weak and spoiled boy. The world is destroyed precisely by weak and spoiled boys who believe that their selfishness must be fed. Virility hurts the spoiled boy. Virility requires the boy to feel pain, to overcome pain. Virility is what represents a man's life. And a man's life is to serve, help, protect.
A razão pela qual buscamos a virilidade não é por causa de um fetiche ou pela necessidade de ser superior aos outros homens. Não é parar sermos atraentes ou poderosos. A real virilidade é dura. A real virilidade envolve muito suor, muita sujeira, muita dor. A dor é uma das professoras que torna o menino em homem. A dor nos mostra que não somos especiais. A dor nos mostra que somos um grão de areia minúsculo neste universo. A dor nos pressiona a encontrar uma razão para lutar. O homem tem que se sujar, o homem tem que suar, o homem tem que aprender com a dor a superar sua fragilidade e construir sua masculinidade. O homem tem de se desafiar a deixar de ser um garoto fraco e mimado, pois o mundo é destruídos justamente por meninos fracos e mimados que acreditam que seu egoísmo deva ser alimentado. A virilidade machuca o garoto mimado, a virilidade exige que o menino sinta dor, vença a dor. Porque virilidade é o que representa a vida de um homem. E a vida de um homem é servir, ajudar, proteger.
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brincandodeserfeliz · 4 months ago
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Sou pequena
Como os inúmeros grãos de areia que compõem o mar
Sou grande
Como as incontáveis provas de amor Que Ele me deu,
Ele me enxergou na imensidão
Apesar de eu ser um grão de areia ...
Maria Goretti🙌
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devassossego · 17 days ago
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Você sempre brinca me chamando de mágico. Eu, por outro lado, penso que você sim é. Magia é, afinal, a arte de encantar as coisas simples. Estar ao seu lado, por mais descuido que possa parecer, faz com que eu me sinta de alguma forma capaz de dominar o mundo. As coisas parecem fáceis de serem resolvidas e qualquer empecilho à nossa frente se torna um mísero grão de areia em nossos sapatos. Não vou negar que me assusto com a sua mania constante de fazer com que eu me esqueça de toda a maldade do mundo, de todo o caos que me ronda, de tudo aquilo que um dia causou morte aqui dentro. O teu toque, as tuas palavras, o teu beijo e o teu olhar me parecem mágicos por trazerem a tona uma vulnerabilidade que não existiu em mim por diversos anos. A tua magia me apavora por completo ao mesmo tempo que me destrói: sinto medo de perder o controle do que sinto e nunca mais conseguir tirar os meus olhos dos seus. Sinto medo de permanecer te observando feito estátua, sem qualquer resposta ou conclusão, de presenciar você indo embora com esse sorriso mágico e, enfeitiçado, não ter mais forças para caminhar sozinho.
— Diego Bittencourt
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lacharapita · 4 months ago
Note
por nada não, mas a cherryblogss queria saber quem vc acha que são os mais pauzudos do cast🤓☝️
A Cherryblogss??? Aquela que extermina piriquitas como se fossem grãos de areia????? A sim, sei sim!!! Estarei dando minha tão humilde opinião sobre
Enzo eu penso nele com um pau normal em questão de tamanho sabe? Não é aquela vara de pegar manga e nem o amendoim do breier, mas assim... uma coisa que eu tenho certeza é que o pau desse homem é LINDO😍😍 Enzo tem cara de quem tem um pau bronzeadinho com veia e uma cabecinha tão linda que dá vontade de chorar toda vez que vc tá ajoelhada na frente dele sério 😢😢😢
Matias Recalt é Simón puto Hempe... um pau maior do que a média e que eles se gabam muito de ter. Simón tem aquele pau que parece de ouro pprt, dourado com a cabecinha meio arroxeada que vai te deixar toda biruta da cabeça; Matias, aquele que é inimigo do sol, com certeza tem um pau branquelo mas que da água na boca tipo di vdd😝😝
É consenso entre TODO esse tumblr que Esteban Kukuriczka é pauzudo e ponto final. Um pau grande com a cabecinha rosada, cheio de sardinhas [pq sim] e que ele tem medo de usar pq se pela todo de te machucar. Sabe aquele pau que a mão não consegue se enrolar inteira???? Puta quê pariu o estaban fica todo sem graça quando vc vai mamar ele e ele vê como sua boquinha se estica toda pra ele conseguir caber nossa vsf😢😢
Fernando eu penso muito num pau grosso, tipo o do Rocco Siffredi [o ator pornô italiano, pesquisem serio] só que mais bronzeado. Pra mim o principal que minha cabeça criou é que o Fernando tem um pau muito gostoso sabe? Tudo parece na medida certa, é loucura como até no pau esse homem é perfeito vsf
Felipe gente😓😓😓 um pau normal e bem rosadinho pq ele inteiro é rosa galera 😝😝. Nossa pantera cor de rosa tem um pau lindíssimo que ☝️☝️ ele sabe usar MUITO bem sem discussão quando a isso. Tem umas veias saltadas que nossa 💦💦💦👅👅
Agustin Pardella😮���💨😮‍💨 minhas lobas..... o que esse homem é pauzudo é brincadeira viu. Acho que também tem várias sardinhas e é bem veiudo tipo awnnnn😈😈. E ele usa e abusa desse monumento dele viu?? Te deixa toda burrinha de levar pica e ainda vai ficar te perturbando com isso pq tipo?? Agustin né KKKKKKKKKK
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delirantesko · 2 months ago
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Estúpida realidade (texto, setembro 2024)
A realidade é estúpida, ignorante.
Os fatos dela vão estapear seu rosto, sem dó.
É similar a ser atropelado.
Enquanto está caído ao chão, antes de se levantar, você precisa sonhar.
O sonho é doce, é impossível, é tudo aquilo que você merece e mais.
No sonho, a realidade é menos severa, mais amena.
Mas eventualmente você é atropelado mais uma vez, sente o gosto da poeira do chão, tosse, chora, desiste, e sonha novamente.
E você sorri imaginando que talvez agora a realidade sorria pra você.
E o chão se torna seu segundo habitat.
Você já contou quantos grãos de areia tem ali, quantas pedras, quantas folhas de grama. Você já sabe de cor o percurso das formigas, das joaninhas, das abelhas, o padrão das asas das borboletas.
Você se tornou um expert do chão. Tornou-se seu rei. Cair não dói mais.
Você está simplesmente retornando ao seu trono. Você inspeciona se tudo está funcionando como deveria. Ajusta a posição de uma pedra. Vira um inseto que está caído de costas e não consegue voltar a posição.
A realidade então pega gentilmente em sua mão, lhe ajuda a levantar. Você não tem mais medo de cair.
Até o conceito de cair mudou. Você agora está transitando livremente sem dificuldades entre a realidade e o sonho.
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rodrigo-bueno · 5 months ago
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Vivo num mundo de estilhaços, de corações em pedaços, feridos, cansados.
Tenho medo de me magoar, ou de magoar, por isso peço desculpas sem nada ter feito e pergunto se te incomodo, culpa do medo. Medo de afastar o que me é precioso, quem eu mais desejo.
Apesar dos grilhões receosos que me são impostos, ainda escolho lutar, tentar, desesperadamente escolho te amar, pois essa paixão que queima em meu peito é tão vasta que contraposta ao temor da dor, torna-se o infinito do universo ante à um grão de areia, sem graça, sem cor.
- Rodrigo Bueno
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anebellet · 26 days ago
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Tumblr media
▪︎ Capa para o projeto ElfStory
• Estrelas que podem ser menores que um grão de areia
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