#sussurros ao vento
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vocĂȘ Ă© meu primeiro e Ășltimo pensamento do dia, todos os dias. Fez morada em minha mente e um alvoroço em meu coração.
Fico imaginando se de tanto pensar em vocĂȘ, de alguma forma, meus sentimentos e pensamentos poderiam encontrar um caminho pro seu coração, se eu poderia fazer uma visita surpresa em seus sonhos, se do nada, lembrasse de mim em algum momento aleatĂłrio do seu dia.
- Rodrigo Bueno
#sussurros ao vento#desabafo#poemaoriginal#rodrigo bueno#novosescritores#novospoetas#lardepoetas#citas de amor#liberdadeliteraria#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#projetoflorejo#projetoversografando#poema de amor#poema original#poecitas#carteldapoesia#espalhepoesias#pequenosautores#pequenosescritores#pequenasescritoras#Projetoalmaflorida#mentesexpostas
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NĂŁo sei explicar, acho que gosto de sofrer. Ao menos rende inspiração para meus textos... đ€Šđ»ââïž
vocĂȘ tem milhĂ”es de escolhas, entĂŁo porque continua escolhendo a que te machuca?
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Studio Ghibli |Livros e MangĂĄs que inspiraram os filmes
Descubra os livros e mangĂĄs que inspiraram os filmes do Studio Ghibli. Saiba mais aqui: #studioghibli #livros #mangĂĄs #hqs #filmesstudioghibli #livrosstudioghibli
Ao longo dos anos, livros e mangĂĄs inspiraram diversos filmes do Studio Ghibli. AlĂ©m disso, desde 1974, o estĂșdio se destacou como um dos maiores, superando a Disney. No entanto, suas narrativas empolgantes, marcantes e Ășnicas transformam cada filme em uma jornada inspirada em pĂĄginas fascinantes. Dos romances cativantes aos mundos ilustrados, as fontes de inspiraĂ§ïżœïżœes que deram vida aos filmesâŠ
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#memorias de ontem#O Castelo Animado#Studio Ghibli#sussurros do coração#tumulo dos vagalumes#vidas ao vento
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â â â â â â â â â â â â ËË á° ââ part I. Î ÎżÏΔÎčÎŽáż¶Îœ Ë
â VocĂȘ sempre teve a mais forte das conexĂ”es com o mar. â
ïč ÊÉË ïč đđđđđđ: mitologia grega (wagner moura!poseidon), leve pitada de angst, literatura erĂłtica (dirty talk, sexo sem proteção, breeding, manhandling).
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đđđđ đđđđđ đ đđđ; o ricochete das ondas sobre as ondas. Jura, os ouvidos focam e captam os sussurros que chegam a cada remessa que se choca com a sua pele. Embora escute, nĂŁo compreende cem por cento o que lhe Ă© dito. SĂŁo murmĂșrios suaves demais, possivelmente nĂŁo feitos para serem decodificados pelos mortais. Mas vocĂȘ escuta â desde de criança. Pode descansar a cabeça no travesseiro e a marĂ© vai trazer seus burburinhos. Pode estar a quilĂŽmetros da costa e vai sentir o sopro do vento gĂ©lido, salgado, lhe beijando a face e sussurrando palavras que nĂŁo consegue interpretar.
Cresceu Ă beira do oceano. Enquanto o seu pai trabalhava na areia instruindo os turistas que procuravam se aventurar nas ĂĄguas, o resto da famĂlia cuidava dos clientes no quiosque. Aprendeu a nadar com facilidade, a surfar tambĂ©m. NĂŁo te era nenhum pouco angustiante encarar o horizonte vazio sem registro de terra Ă vista. Por horas e horas, sentada sobre a prancha. Tinha, de alguma maneira, a segurança de que, mesmo que desaparecesse mar adentro, ainda seria resguardada por algo ou alguĂ©m.
Durante muito tempo o Ășnico respaldo pra essa certeza foi os barquinhos entregues a vida toda a cada virada de ano. As flores brancas, o arroz-doce, o manjar, aquele aroma doce da essĂȘncia de alfazema misturada aos acessĂłrios e o espelho entre os seus pedidos pra mais doze meses de prosperidade. Que as oferendas chegaram Ă Senhora das Ăguas, nĂŁo duvida, mas que possam ter alcançado outra deidade tambĂ©m nĂŁo Ă© impossĂvel.
Ele diz que o nome Ă© âWagnerâ, apesar de que vocĂȘ duvida. Pelo menos, Ă© o nome que escolheu pra ouvir da sua boca. Nunca se esquece do som, o dentes frontais pressionando nos lĂĄbios pra ecoar a primeira consoante. Deve ser isso que as ondas tanto te cochicham â o nome dâEle.
Começa a fazer duas oferendas. Jå que não sabe ao certo qual divindade também te abençoa, apenas mentaliza. Pensa nos pés afundando na areia, a caminho de ti. Nos ombros largos, nos pelinhos do peitoral. Aquele sorriso em linha, miudinho, ao te ver de longe. Pede por prosperidade e alcança sem demora. Sempre. Ele jå te garantiu isso, não?
Segura o canto do seu rosto, o peso do corpo por cima do seu, enquanto deitados na cama. Te olha no olho, quer passar seriedade. âTudo que vocĂȘ quiserâ, diz, sem sussurrar. O indicador passeia da pontinha do seu nariz atĂ© o lĂĄbio inferior, âTudo que vocĂȘ quiser, eu vou te dar.â
Tudo?, vocĂȘ ainda repete, sĂł pra ter certeza da oferta, e ele afirma novamente, tudo.
âEntĂŁo, me dĂĄ um bebĂȘ.â
Wagner deixa a frase no ar, solta, por um tempinho. Busca as melhores palavras assim como busca no seu rosto algum vestĂgio de chiste tolo. Porque nĂŁo encontra, ergue o torso, sentado-se sobre o colchĂŁo. âSabe que nĂŁo vai me prender assim.â
VocĂȘ se senta tambĂ©m, âmas teria que vir mais vezes.â O nariz resvala na nuca alheia, aspira o aroma da maresia.
O homem ri, soprado, encarando a janela ampla Ă frente. âEu jĂĄ pensei em te engravidar mesmoâ. LĂĄ fora, quase fim da tarde, o vento sopra a brisa pra dentro do chalĂ©. âSeria bacana ficar aqui contigoâ, te olha, quando o seu braço se estica sobre o ombro masculino, ele pega na sua mĂŁo, âter um filho, ter uma vida calminha...â, a outra mĂŁo espalma na sua coxa. Encara a sua pele esprimida entre os dedos dele, e depois te oferece mais um olhar. âVocĂȘ me ama?â
O seu rostinho se escora no ombro dele antes que pudesse deixĂĄ-lo ver o sorriso bobo. âVocĂȘ sabe a resposta.â E, de verdade, ele sabe. Conhece as suas vontades, as suas certezas, as incertezas. EstĂĄ contigo em todos os lugares e a qualquer momento. EntĂŁo, sim, ele sabe muito bem que estĂĄ fortemente apaixonada por ele.
Tem facilidade pra te dominar mais uma vez sobre a cama. Te coloca deitada, com o corpo dele pairando o teu. Acaricia a sua bochecha, com um sorriso doce, âeu gosto tanto de estar com vocĂȘ, minha lindaâ. Cerra os olhos, e parece que nesse instante somente o fĂsico dele fala, pois a psiquĂȘ estĂĄ voando longe, num mundo platĂŽnico onde pode, sem empecilho nenhum, ficar ao seu lado pela eternidade. Encaixa os corpos nus, separando-te as pernas. âVocĂȘ Ă© e sempre vai ser a minha preferidaâ, vai falando, jogando as palavras ao pĂ© do seu ouvido, âEu te preciso tanto, tanto, que parece que eu nĂŁo vou conseguir viver sem vocĂȘ... Se sente assim tambĂ©m, hm?â
A sua resposta é um aceno positivo, igualmente de olhos fechados. A ansiedade de sentir o cume da ereção roçando antes de se introduzir é de se roubar o fÎlego, ou as palavras. Wagner distribui beijos pelo seu pescoço, se afunda no vale do seios, tomando ambos entre as palmas das mãos. Tamanha fome e necessidade que não parece que se alimentou de ti hå poucos minutos, repetidas vezes. Mas para, de repente, abandonando os biquinhos babados e doloridos.
Pega na sua garganta, com delicadeza. Funga, os olhos escuros brilham ao te observar boquiaberta. Um sorrisinho pequeno ameaça crescer, porĂ©m ele amedece os lĂĄbios antes de falar. âVou te dar um filhoâ, soa, aliĂĄs, feito uma promessa, âUm meninoâ, especifica, âPra ele continuar o meu legado e te proteger quando eu, por qualquer motivo, nĂŁo estiver aqui.â Finalmente, o sorriso toma conta da face, âCombinado, vida?â
VocĂȘ sorri de volta, combinado.
Como pode uma sensação que jĂĄ tanto sentiu ainda ser suficiente pra te abarrotar dessa forma? Ele te completa a cada centĂmetro, farta. Envolve o seu corpo entre os lençóis amarrotados, a voz reverberando rouca na curva do seu pescoço, quero deixar um pedacinho de mim aqui dentro, ou seja lĂĄ as coisas de amor que ele murmura com charme. As suas unhas arranham as costas dele, os dentes tambĂ©m nĂŁo controlam a selvageria: mordisca o ombro do homem, a lĂngua toca e capta o gosto salgadinho da pele quente. Se pudesse, guardaria-o no Ăntimo assim pela vida toda, sĂł pra nĂŁo abrir mĂŁo do vĂcio. Mas Wagner quer alterar a posição. Enrola a mĂŁo nos seus cabelos, te ajeita como deseja, âvira, fica de quatroâ, embora tambĂ©m oriente com as palavras.
VocĂȘ empina o quadril no ar, o rosto descansa na cama. Sente o toque se espalhando nas suas costas, apalpando a sua bunda. Suspira. Quando ele retorna, o Ăąngulo presenteia Ă conexĂŁo profundidade ainda maior. Ă erĂłtico â os sons sĂŁo erĂłticos â, Ă© delirante. O corpo chacoalha, os olhos reviram, porĂ©m conseguem assimilar a paisagem Ă frente.
A onda alta se colide por cima da outra. Sequenciais, o ritmo aumentando ao passo que a força tambĂ©m. Se engolem, se penetram. Mais prĂłximas da porta do chalĂ©, vocĂȘ nĂŁo tem certeza se estĂĄ alucinando de tesĂŁo. O choque, por fim, Ă© tĂŁo intenso que a ressaca dâĂĄgua vem parar pra dentro do cĂŽmodo. A prĂłpria pele estĂĄ Ășmida, espumando entre as pernas. Recheada.
Mal respira, mas serve de apoio para que ele possa resvalar a testa suada na altura da sua omoplata. E, depois de um beijo na regiĂŁo, Wagner traz o rosto pra perto do seu ouvido. âEu te amo tambĂ©m, minha garotaâ, esfrega o nariz por trĂĄs da sua orelha. O ar sai quente dos lĂĄbios enquanto continua cobtando: âQuero mudar a sua vida, mas tenho medo de quando tiver que me despedir de novo. Queria ser um pouco como vocĂȘ: apaixonada, simples, mortal.â Sobre o seu ombro, vĂȘ de relance, o pingente de tridente dourado esfriando na sua pele.
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BLOW-UP
Enzo Vogrincic x reader
Smut - diferença de idade [loba 19 - Enzo 30], oral sex, sexo sem proteção [NĂOOOOOOOOO!], Enzo babaquinha, perda de virgindade, Enzo fotĂłgrafo canalha, vintage just for the vibes desse homem nessas fotos que parecem direto de um filme dos anos 60/70
N.A - Lobas do meu heart, essa coisinha aqui se passa em Londres, 1967đ„đŁïžđđ. Totalmente inspirado na vibe de Blow-up, um filme de 1967 que eu recomendo muito [tem no youtube]âŒïžâŒïž. NĂŁo sou acostumada a escrever coisa com diferença de idade porĂ©m nesse contexto eu achei que ficaria mais delicinha de ler ;) escrevi essa aqui inteira ouvindo o ĂĄlbum Come Dance With Me do divo Frank Sinatra, vou deixar aqui [onde tĂĄ em negrito] pra caso vcs queiram ler ouvindo tbmđ Beijocas
Londres, 1967
EstĂșdio de fotografia E. Vogrincic
â Sentada seminua no chĂŁo, nitidamente incomodada com o atraso do fotĂłgrafo uruguaio, vocĂȘ bufava enquanto olhava para o ambiente ao seu redor, admirando todas as fotografias mal coladas nas paredes pintadas em diferentes cores. O moço simpĂĄtico vestido em roupas casuais apareceu em seu campo de vista dizendo em tom baixo que o Senhor Vogrincic havia chegado e pedindo desculpas pelo atraso. Logo um homem alto de cabelos pretos vestindo uma camisa azul e calças da mesma cor â em tons diferentes â entra na sala em que vocĂȘ estava, caminhando apressadamente atĂ© a cĂąmera que estava em um tripĂ© em frente ao cenĂĄrio em que as fotos seriam tiradas.
â "Venha! O que faz parada aĂ?"â Ele diz rude, vocĂȘ apenas caminha atĂ© a frente da cĂąmera, optando por ignorar a forma como ele falava. O vestido de tecido preto transparente que mostrava as peças Ăntimas por baixo se movia conforme seus passos e quando parou em frente a cĂąmera viu o rosto do fotĂłgrafo se contorcer em Ăłdio. â "Tira."â VocĂȘ o encarou em confusĂŁo. â "No anĂșncio estava claro. Nua. O vestido e mais nada."â Ă claro que sim. Cabeça de vento! Suas bochechas ficaram mais rosadas ainda e vocĂȘ, quase em um sussurro, pediu desculpas pelo ocorrido. Levou as mĂŁos atĂ© o feixe do sutiĂŁ branco sem alças e retirou ele do seu corpo, em seguida vocĂȘ tinha sua calcinha deslizando pelas pernas atĂ© formarem uma pequena poça em seus pĂ©s. E como se jĂĄ nĂŁo bastasse o enorme constrangimento de ter o homem brigando com vocĂȘ, teve que lidar com o olhar irĂŽnico dele quando viu o tecido da calcinha com um ponto molhado brilhante.
     â A sessĂŁo de fotos durou mais de uma hora, o fotĂłgrafo uruguaio era extremamente exigente com cada pose sua, cada expressĂŁo, tudo. Agora, nas Ășltimas fotos, vocĂȘ estava deitada no chĂŁo, Enzo estava prĂłximo de vocĂȘ, parado em sua frente com a cĂąmera apontada para o seu rosto enquanto ele sussurrava palavras de elogios a cada flash da cĂąmera. Quando ele finalmente colocou a cĂąmera sobre a mesa cheia de bagunças e segurou sua mĂŁo para te ajudar a levantar, ele falou com vocĂȘ.
     â "Me desculpe pela forma como falei com vocĂȘ antes."â VocĂȘ acenou com a cabeça.â "Aceita uma taça de vinho como forma de desculpa?"â VocĂȘ sorriu e um "sim" baixo escapou de seus lĂĄbios, observando quando ele chamou o rapaz que estava com vocĂȘ anteriormente e pedindo pela garrafa de vinho e duas taças.
     â "Eu posso?"â VocĂȘ apontou para suas peças de roupa Ăntima colocadas em um cantinho da sala. Enzo riu e balançou a cabeça.
     â "Eu preferia vocĂȘ assim, mas claro nena, as fotos jĂĄ foram tiradas de qualquer jeito."â VocĂȘ soltou um riso tĂmido, caminhando atĂ© as peças e vestindo-as lentamente enquanto encarava Vogrincic. A forma como ele lambia os lĂĄbios enquanto vocĂȘ vestia a calcinha branca te deixava desnorteada -tĂŁo desnorteada que atĂ© do seu sutiĂŁ vocĂȘ esqueceu-, o olhar dele era carregado de tesĂŁo, sem brilho nenhum e com pupilas dilatadas. VocĂȘ continuou observando quando ele puxou duas cadeiras para a frente da mesinha branca e deixou duas batidinhas em uma delas, indicando onde vocĂȘ deveria se sentar.
     â "SĂŁo fotos para a Biba? O vestido Ă© de lĂĄ."â VocĂȘ disse enquanto tomava seu caminho para a cadeira e se sentava em frente ao uruguaio.
     â "SĂŁo sim, nova coleção deles. Acredito que atĂ© amanhĂŁ de manhĂŁ eu jĂĄ consiga revelar as fotos, vocĂȘ tem algum telefone que eu possa ligar? Para vocĂȘ poder ver elas, claro."â VocĂȘ acenou com a cabeça sorrindo, pegou a caderneta e anotou o nĂșmero de telefone da sua casa enquanto Enzo servia o vinho chileno nas taças. VocĂȘ empurrou o papel na direção dele e aproveitou a deixa para pegar a taça com vinho e levĂĄ-la atĂ© os lĂĄbios. Vogrincic se remexeu na cadeira, observando seus lĂĄbios avermelhados pelo vinho e pensando no gosto que eles teriam. â "Isso vai soar indelicado, mas, quantos anos vocĂȘ tem, hermosa? Parece muito nova para estar modelando seminua para alguĂ©m que vocĂȘ nem conhece."â VocĂȘ engoliu seco com a pergunta repentina dele, mas acenou negativamente.
     â "Olha, acabei de fazer dezenove anos, tĂŽ tentando juntar uma grana para sair da casa dos meus pais porque eles sĂŁo difĂceis de lidar sabe? Meu Deus!"â VocĂȘ passou as mĂŁos no rosto apĂłs deixar a taça de vinho sobre a mesa.â "Eles nem sabem que eu tĂŽ aqui, disse que estava indo para a casa de uma amiga da igreja."â O uruguaio riu baixo com sua preocupação, mas parou quando percebeu que talvez estivesse sendo grosseiro.
     â "Por que eles sĂŁo "difĂceis"?"â Ele perguntou, tomando o Ășltimo gole de sua taça enquanto te olhava fixamente.
    â "Religiosos. Queimaram todos os meus discos dos Stones e do The Who porque era "mĂșsica de satĂŁ"."â VocĂȘ se lembrou do dia e da vontade que teve de colocar fogo na casa. Quando a mente voltou Ă realidade vocĂȘ pode ver Enzo sentado na cadeira, as pernas razoavelmente abertas enquanto ele buscava um cigarro na carteira sobre a mesa e logo o levava aos lĂĄbios.
     â "Que pecado!"â Ele deu uma pausa enquanto acendia o cigarro. â "Tenho um quarto sobrando no meu apartamento. Eu te uso de modelo para as fotos e vocĂȘ pode ficar lĂĄ se quiser."â VocĂȘ suspirou olhando para ele, era um homem de no mĂĄximo trinta anos, solteiro, elegante, era lindo, fotĂłgrafo e estava arruinando sua calcinha com cada palavra que dizia. Ele observou bem quando vocĂȘ pressionou as coxas uma na outra e fechou os olhos com força. â "Desculpa amor, eu tĂŽ te deixando nervosa?"â Ele inclinou o tronco para ficar mais prĂłximo de vocĂȘ. Estava acenando negativamente com a cabeça, mas seu corpo te entregava em cada mĂnimo detalhe, fosse nos biquinhos duros de seus seios que o tecido preto transparente mostrava ou na perna inquieta que batia repetidamente contra o chĂŁo. A mĂŁo dele que nĂŁo segurava o cigarro deixou um carinho em seu joelho esquerdo, subindo a pontinha dos dedos pela coxa atĂ© chegar na barrinha do vestido. Inconsistentemente vocĂȘ afastou as pernas uma da outra quando os dedos dele ameaçaram tocar o interior das suas coxas e ele riu. â "O que vocĂȘ quer que eu faça, amor?"â Seu rosto queimou com as palavras dele, a mente viajando nas inĂșmeras coisas que vocĂȘ queria que ele fizesse com vocĂȘ naquele estĂșdio. Colocando o cigarro entre os lĂĄbios ele levou Ă s duas mĂŁos livres para baixo do vestido que vocĂȘ usava, segurando a barrinha da calcinha de algodĂŁo e puxando ela por suas pernas atĂ© que estivesse nas mĂŁos dele e entĂŁo no bolso da calça azul que vestia. â "O gato comeu sua lĂngua, chiquita?"â Nem uma Ășnica palavra saiu da sua boca. VocĂȘ jĂĄ estava burrinha e ele mal tinha tocado em vocĂȘ. â "Tudo bem entĂŁo! Vamos fazer assim, eu vou chupar vocĂȘ e depois vou te comer em cima dessa mesa atĂ© minha porra vazar de vocĂȘ, ok?"â VocĂȘ sĂł podia acenar com a cabeça enquanto olhava Enzo se ajoelhar no chĂŁo na sua frente, o cigarro jĂĄ esquecido no cinzeiro. Uma das mĂŁos dele ergueu sua perna direita e a colocou sobre seu ombro, logo os lĂĄbios deles sugavam lentamente o pontinho nervoso e inchado na sua buceta, o buraquinho apertado jĂĄ escorria enquanto ele movia a lĂngua em dezenas de formas diferentes, fazendo vocĂȘ levar uma das mĂŁos para agarrar os cabelos escuros dele enquanto deitava a cabeça para trĂĄs, concentrada no prazer que recebia. Os gemidos que saiam de seus lĂĄbios eram de fato os de quem sente aquela sensação pela primeira vez, Enzo sabia que vocĂȘ era virgem sĂł pela forma que vocĂȘ tremia sobre o toque dele, cada pontinha de dedo ou lĂngua que te tocava um gemido fugia de vocĂȘ e todo seu corpo se arrepiava. VocĂȘ gemia manhosa, toda molinha com o uruguaio entre suas pernas que sorria contra sua buceta quente quando sentia vocĂȘ se remexendo na cadeira. A lĂngua dele brincava em espirais com o pontinho inchado e ocasionalmente descia atĂ© que - lentamente - penetrava a lĂngua no buraquinho apertado que mais tarde estaria dolorido e vazando. Enzo gemeu contra vocĂȘ quando a mente dele projetou a imagem de vocĂȘ deitada sobre a mesa com as pernas abertas e a bucetinha vazando a porra dele. A calça dele ficou mais apertada, a forma da ereção claramente marcada no tecido azul. Enzo nĂŁo resistiu a levar uma das mĂŁos atĂ© o prĂłprio pau e deixar um aperto firme sobre ele, maneira frustrada de aliviar a pressĂŁo na regiĂŁo. Quando seu aperto nos fios de cabelo dele ficaram mais crus e vocĂȘ nĂŁo teve medo de atĂ© mesmo puxar ou empurrar a cabeça dele, buscando o prĂłprio ĂȘxtase, ele riu, agarrando suas coxas com mais força. â "Vai gozar, chiquita?"â VocĂȘ choramingava tentando dar uma resposta afirmativa para ele, porĂ©m as palavras eram sempre interrompidas pelos gemidos que ele fazia deixarem sua boca. A lĂngua deixou uma Ășltima forma no clĂtoris inchado antes de vocĂȘ se derreter na boca dele, puxando o cabelo e gemendo mais alto do que antes, esquecendo completamente do menino que havia atendido vocĂȘ quando chegou aqui. A pele estava brilhante e Ășmida, os lĂĄbios avermelhados, a boca seca e os olhos marejados no prazer que o uruguaio tinha te proporcionado de maneira tĂŁo intensa.
Quando ele tirou o rosto de entre suas pernas vocĂȘ pode ver a forma como os lĂĄbios e queixo de estavam encharcados, o sorriso presunçoso e arrogante sempre em seus lĂĄbios enquanto ele segurava seu corpo com cuidado, apimentando beijos no interior de suas coxas antes de te segurar e colocar sobre a mesa bagunçada. Seus olhos nĂŁo podiam deixar de encarar Vogrincic, observando o momento em que ele desafivelava o cinto e puxava o zĂper da calça atĂ© que a ereção firme finalmente pudesse estar livre. â "VocĂȘ vĂȘ? VĂȘ o que fez comigo, amor?"â Vogrincic afastou suas pernas para poder se colocar entre elas, a mĂŁo direita serpenteou entre suas coxas e dois dos dedos longos tocaram o buraquinho quente antes de se forçarem suavemente para dentro dele. VocĂȘ gemeu alto com a sensação ardente de algo dentro de vocĂȘ pela primeira vez, sentindo como os dedos te esticavam enquanto a sua mĂŁo descia pelo tronco de Enzo atĂ© se enrolar no pau firme e vazando, vocĂȘ mantinha movimentos leves de vai e vem, mas os dedos dele dentro de vocĂȘ nĂŁo se mexiam, entĂŁo quase que involuntariamente seu quadril se torceu para frente, tentando tirar algum movimento do uruguaio. â "Eu estava esperando vocĂȘ se acostumar, mas pelo visto vocĂȘ nĂŁo se importa muito com isso, perrita."â Um suspiro fugiu de vocĂȘ quando os dedos dele começaram a entrar e sair de dentro do buraquinho, tocando todos os pontos mais sensĂveis dentro de vocĂȘ, te fazendo atĂ© perder a coordenação dos movimentos que fazia na ereção pulsante dele. Durou pouco, Vogrincic estava impaciente e tudo que queria era te ver babando sem conseguir dizer uma Ășnica palavra enquanto ele te fodia nessa mesa. Ele tirou sua mĂŁo de seu pau e lentamente puxou os dedos para fora de vocĂȘ antes de se aproximar mais para finalmente encaixar a cabecinha do pau e entĂŁo se empurrar cuidadosamente para dentro de vocĂȘ, observando cada reação sua para ter certeza de que estava tudo bem. Suas mĂŁos agarraram os ombros largos do uruguaio com força, a dor que sentia era pouca, mas a pressĂŁo te incomodava, pediu quase que em um sussurro para que ele se movesse e entĂŁo ele fez, empurrando lentamente para dentro e para fora de vocĂȘ. Os braços dele te seguraram quando inclinaram um pouco seu corpo para ter uma posição mais confortĂĄvel, segurando firme no baixo de suas costas e em uma de suas coxas, indicando silenciosamente para vocĂȘ enrolar as coxas ao redor do corpo dele. O rosto dele estava quase colado ao seu ouvido, podia ouvir cada som que saia daquela boca bonita e as respiraçÔes pesadas que fugiam pelas narinas, tinha os olhos fechados com força enquanto tentava se manter em sĂŁ consciĂȘncia para nĂŁo acelerar muito os prĂłprios movimentos. A sensação de estar dentro de vocĂȘ era esmagadora, apertava ele como se estivesse espremendo o suco de uma laranja inteira, quase como se quisesse que ele ficasse ali dentro para sempre. Os sons que saiam de vocĂȘ estavam deixando ele ainda mais fora de si, ouvindo tudo atenciosamente e sabendo que lembraria daquele momento por muitos anos. Seu corpo estava suado, brilhando pela umidade causada pelo calor que sentia com a forma como o corpo de Enzo se chocava contra o seu. Quando a sensação de ardĂȘncia passou vocĂȘ deixou uma batidinha com os pĂ©s nas costas do moreno, informação que ele nĂŁo demorou para pegar, levantou o rosto de seu ombro e sorriu para vocĂȘ, ele era tĂŁo cafajeste que chegava a irritar. â "JĂĄ posso te foder, nena?â VocĂȘ choramingou acenando com a cabeça, mas aquilo nĂŁo era suficiente para ele, claro que nĂŁo, ele queria palavras.
â "Sim... Señor Vogrincic, por favor."â VocĂȘ queria morrer com a forma como se humilhava por aquele homem enquanto ele te olhava com aqueles olhos de coitado e um sorriso perfeito nos lĂĄbios.
â "Señor Vogrincic, hm? Gostei disso, chiquita."â Ele riu antes de começar a se empurrar para dentro de vocĂȘ com mais força, esticando vocĂȘ e te fazendo gemer gradualmente mais alto. As pernas se enrolaram no corpo de Enzo com mais força, seus olhos se fecharam e vocĂȘ sĂł pode aproveitar aquela sensação gritante da forma como ele entrava e saia de vocĂȘ. A mĂŁo dele que segurava uma de suas coxas subiu pelo seu corpo atĂ© que chegasse sobre seus seios e, por cima do vestido, apertou um deles com força, as pontas dos dedos dando uma atenĂ§ïżœïżœo especial para o mamilo rĂgido e dolorido. Os olhos castanhos escuros nĂŁo desviavam de seu rosto, observavam a forma como seus lĂĄbios ficaram vermelhos depois de tanto mordĂȘ-los, nas bochechas coradas e pele brilhante alĂ©m dos fios de cabelo fora do lugar. NĂŁo demorou para ele selar os lĂĄbios de vocĂȘs, engolindo seus gemidos e sentindo como sua boca era macia. VocĂȘ sentia o gosto do vinho misturado com o cigarro que ele havia fumado a pouco, suspirava contra os lĂĄbios dele toda vez que sentia ele se empurrando totalmente para dentro de vocĂȘ. Seu Ăștero se contorcia dentro de vocĂȘ, seu corpo recebia uma carga de prazer enorme que nĂŁo estava acostumado, tremia-se inteira com cada toque do fotĂłgrafo uruguaio. O barulho que seus corpos faziam ao se chocar era totalmente cru e nu, sem nenhum tipo de efeito, era puro erotismo - atĂ© demais -. Os gemidos dele ficaram mais graves e altos, vocĂȘ sentiu que ele nĂŁo demoraria para te encher com tudo que podia, mas tambĂ©m mĂŁos estava diferente, o corpo suado, ofegante e os gemidos chorosos indicavam seu prĂłprio ĂȘxtase. A sensibilidade aumentou quando sentiu as pontinhas dos dedos dele esfregarem suavemente o pontinho de nervos inchado, seus lĂĄbios deixaram um soluço manhoso e sentindo que seu corpo nĂŁo poderia aguentar mais prazer, agarrou o tronco de Enzo com as mĂŁos com força. â "Goza, nena."â E assim vocĂȘ fez. Atravessou todo aquele caminho e no final de jogou daquele penhasco de prazer que estava sobre, sentindo a forma como seu corpo derreteu na mesa branca enquanto Vogrincic continuava procurando a prĂłpria queda. Gemeu alto quando sua porra começou a te encher, nĂŁo parando os movimentos na intenção de prolongar a sensação avassaladora que o atravessava. Se retirou de dentro de vocĂȘ com um choro profundo, observando atentamente a forma como sua prĂłpria liberação vazava de vocĂȘ como Ă s Cataratas de NicarĂĄgua. Se aproximando de vocĂȘ novamente, abaixou a cabeça atĂ© que ficasse prĂłxima de seu ouvido e levou uma das mĂŁos atĂ© a cĂąmera sobre a mesa. â "Eu vou tirar uma foto disso, me permite?"â Ele era tĂŁo convincente e sua cabeça estava tĂŁo vazia que vocĂȘ sĂł conseguiu acenar positivamente, abrindo mais as pernas para ele ter uma vista melhor. O flash da cĂąmera surgiu por poucos segundos e naquele momento Enzo tinha o foco totalmente em vocĂȘ. A melhor foto que ele jĂĄ havia feito em toda sua carreira, mas sĂł poderia ser vista por ele.
#la sociedad de la nieve#brasil#lsdln cast#the society of the snow#enzo vogrincic#enzo vogrincic fanfic#lsdln smut#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x you#enzo vogrincic fluff#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic puto canalha
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Ao que tudo indica, sĂł pode ser eu đ€Šđ»ââïž
talvez eu devesse apenas aceitar que o problema sou eu.
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... Feliz Halloween?
"Passar o Halloween em uma cabana com seu namorado que adorava te pregar peças sem dĂșvidas era uma pĂ©ssima ideia. Mas e se realmente houvesse outra pessoa lĂĄ?"
-> | Haechan x fem!reader | Terrorzin + lovezin | W.C: 1.4K |
-> [Lost notes]: Mais uma para o #MesDoTerrorLost, esse pedidinho me transportou para clĂĄssicos de suspense que via quando mais nova KKKKKK Espero muito que gostem meus amores! Boa leitura âĄ
Era uma noite fria de outubro, com a lua cheia brilhando intensamente no céu. As årvores ao redor da pequena casa faziam sombras sinuosas no chão, movendo-se ao ritmo do vento gélido que soprava pelas janelas. A casa estava envolta por uma névoa densa, quase como se o cenårio estivesse sendo cuidadosamente preparado para um filme de terror. No entanto, para a protagonista dessa noite, não era um filme. Era realidade.
VocĂȘ, uma garota conhecida por ser muito medrosa, jĂĄ tinha ouvido falar sobre as travessuras que as pessoas adoravam fazer durante o Halloween, e sabia que o mĂȘs de outubro era um prato cheio para sustos e pegadinhas. Mas, mesmo sabendo disso, nĂŁo conseguia evitar sentir medo. Toda vez que ouvia um som estranho ou via uma sombra inesperada, seu coração acelerava, as mĂŁos ficavam geladas, e uma onda de pavor tomava conta de vocĂȘ.
E havia Haechan, seu namorado travesso e irresistivelmente encantador. Um verdadeiro contraste para o seu espĂrito sensĂvel. Enquanto vocĂȘ era cautelosa, Haechan parecia viver para o desafio de te ver gritando de susto, sempre com aquele sorrisinho maroto no rosto. Ele era insuportĂĄvel... E vocĂȘ adorava isso.
Naquela noite, ele tinha um brilho diferente nos olhos, algo que sugeria que ele estava aprontando algo. VocĂȘ jĂĄ deveria ter percebido, mas estava mais preocupada em sobreviver ao Halloween sem desmaiar de medo. Ele tinha insistido para que vocĂȘ passasse a noite na cabana de sua famĂlia, um lugar que ele dizia ser âsuper tranquilo e relaxanteâ. A cabana ficava no meio de uma floresta isolada, e o caminho atĂ© lĂĄ jĂĄ tinha sido aterrorizante o suficiente para vocĂȘ. Apesar de ter sido recepcionada com seus petiscos favoritos a luz de velas.
VocĂȘs estavam no sofĂĄ, conversando e mordiscando algumas frutas, quando, de repente, as luzes piscaram. Seu coração saltou no peito, e vocĂȘ se agarrou no braço de Haechan. Ele riu baixinho.
â O que foi? Ficou com medo? â Ele provocou, apertando levemente sua mĂŁo.
VocĂȘ bufou, tentando parecer corajosa, mas a verdade era que as batidas do seu coração estavam tĂŁo fortes que ele certamente podia sentir.
â Claro que nĂŁo. Deve ser sĂł a eletricidade aqui... Meio velha, nĂ©? â VocĂȘ tentou se convencer.
â Ah, claro â Ele disse, arqueando uma sobrancelha, com aquele ar brincalhĂŁo.
Mas era óbvio que, com uma deixa daquelas, Haechan não pode se controlar, e logo começou:
â Sabe â Os dedos do homem brincavam levemente com os seus cabelos â Essa cabana tem uma histĂłria bem interessante. â A voz dele caiu para um sussurro dramĂĄtico, como se quisesse te envolver ainda mais no terror que estava por vir. â Dizem que, hĂĄ muitos anos, um homem vivia aqui. Um eremita, solitĂĄrio. NinguĂ©m sabe exatamente por que, mas ele nunca saĂa daqui. AtĂ© que um dia... Ele simplesmente desapareceu. â Ele fez uma pausa longa, deixando vocĂȘ no suspense. â Algumas pessoas dizem que o espĂrito dele ainda vaga por aqui. Ăs vezes, ele aparece perto da cabana, de pĂ© na floresta, sĂł observando. Esperando por algo... Ou alguĂ©m.
VocĂȘ franziu a testa, sentindo um calafrio percorrer sua espinha.
â Haechan, para com isso â VocĂȘ murmurou, tentando soar firme, mas sua voz tremia.
Ele riu baixinho, claramente se divertindo com seu desconforto.
â Estou sĂł começando, meu amor. Dizem que, se vocĂȘ o vĂȘ, Ă© um sinal de que ele vai voltar para buscar o que perdeu. â Ele te olhou intensamente, com aqueles olhos brilhando na meia-luz da lareira. â Mas ninguĂ©m sabe ao certo o que ele perdeu.
â Para de ser bobo, nĂŁo acredito nessas coisas â VocĂȘ respondeu, mas sentiu sua pele se arrepiar, como se algo invisĂvel estivesse assistindo Ă conversa de vocĂȘs.
Haechan te puxou mais para perto, ainda rindo da sua reação. Ele adorava pregar peças em vocĂȘ, ainda mais sabendo o quanto vocĂȘ ficava assustada com essas histĂłrias de terror.
VocĂȘ nĂŁo resistiu ao abraço, apesar de sua feição ainda permanecer emburrada. Se deleitou com o perfume agradĂĄvel de seu namorado.
Mas entĂŁo, um ruĂdo ecoou do lado de fora. Algo, ou alguĂ©m, estava arranhando a porta. Seu corpo congelou. A respiração ficou presa na garganta, e afundou o rosto no corpo do homem, se escondendo como uma criançinha. Ele se levantou calmamente, com aquele sorriso despreocupado que sempre fazia vocĂȘ pensar se ele tinha algum medo.
â Vou lĂĄ ver â Ele disse.
â Nem pensar! Fica aqui! â VocĂȘ puxou ele de volta, a voz tremendo.
Ele riu, beijando sua testa.
â Relaxa, vou sĂł dar uma olhada.
Ele abriu a porta devagar, e o vento gelado entrou, arrepiando sua pele. Mas o que chamou mesmo sua atenção foi a figura que estava parada na distĂąncia, Ă beira da floresta. Um homem, vestido com um casaco longo e escuro, com o rosto escondido pela sombra da noite. Ele nĂŁo se movia, apenas olhava na direção da cabana. Seu coração martelou no peito, e vocĂȘ sentiu o pĂąnico subir pela garganta.
â Haechan, nĂŁo! â VocĂȘ chamou, mas sua voz parecia nĂŁo sair. O medo te paralisou.
Haechan parou na porta, olhando ao redor.
â O que foi? â Ele perguntou, virando-se para vocĂȘ com as sobrancelhas franzidas.
â Ali... Ali fora, tem alguĂ©m â VocĂȘ disse com a voz trĂȘmula, apontando na direção da floresta.
Ele olhou para onde vocĂȘ estava indicando, mas parecia confuso.
â NĂŁo tem nada aĂ, amor. Deve ter sido sua imaginação.
Mas vocĂȘ viu. Tinha certeza. Aquele homem estava lĂĄ. E ele te observava.
Pouco tempo depois, as luzes piscaram novamente e se apagaram de vez. A cabana foi mergulhada na escuridĂŁo completa. VocĂȘ sentiu o zumbido nos ouvidos, um sinal de que o medo estava tomando conta de vocĂȘ. NĂŁo conseguia ver nada alĂ©m da escuridĂŁo e a sensação de ser observada aumentava. Quando vocĂȘ tentou chamar por Haechan novamente, ele nĂŁo estava mais ao seu lado, muito menos na porta escancarada a sua frente.
â Amor?! â Sua voz saiu em um grito abafado.
VocĂȘ conseguiu apenas vislumbrar pela porta aquela figura distante começar se mover em direção Ă cabana, lentamente, como se estivesse arrastando os pĂ©s. O som dos passos abafados na terra soava assustadoramente claro em meio ao silĂȘncio. VocĂȘ se levantou do sofĂĄ, hesitante, e deu um passo para trĂĄs. Tudo dentro de vocĂȘ gritava para fugir.
E entĂŁo, bum!
A porta se fechou.
â Donghyuck Lee, isso nĂŁo Ă© engraçado! â Sua voz soou frĂĄgil.
De repente, uma mĂŁo fria agarrou seu ombro. VocĂȘ gritou tĂŁo alto que sentiu as lĂĄgrimas escorrendo pelos olhos. Mas, ao se virar, a luz voltou, e lĂĄ estava ele. Haechan.
Rindo.
â SĂ©rio? Haechan! â VocĂȘ explodiu, empurrando-o enquanto ele continuava a rir. â Eu pensei que fosse morrer de susto!
Ele te puxou para perto, envolvendo vocĂȘ em seus braços, o sorriso ainda nos lĂĄbios.
â Ah, meu amor, vocĂȘ fica tĂŁo fofa quando estĂĄ com medo â ele disse, ainda segurando a risada â Desculpa, nĂŁo pude evitar, a luz foi eu mesmo, mas essa porta fechando?! A chave de ouro!
â Fofa? â VocĂȘ bufou, mas o calor dos braços dele jĂĄ estava acalmando seu coração acelerado. â VocĂȘ Ă© insuportĂĄvel. Eu te odeio
â NĂŁo, Ă© por isso que vocĂȘ me ama â ele sussurrou, seu rosto se aproximando do seu, os olhos escurecendo com um olhar mais suave agora. E selou seus lĂĄbios rapidamente. â Feliz Halloween, meu amor.
â Nunca mais confio em vocĂȘ nessa data â VocĂȘ resmungou, mesmo sabendo que nĂŁo era verdade.
Mas entĂŁo vocĂȘ se lembrou.
â Haechan â VocĂȘ se afastou levemente, o rosto ainda sĂ©rio. â O homem que eu vi lĂĄ fora. Ele estava parado na floresta. Quem dos vagabundos dos nossos amigos que vocĂȘ contratou pra isso?
A risada de Haechan morreu, e ele te olhou confuso.
â Homem? Que homem? Achei que vocĂȘ estava brincando.
Seu estĂŽmago gelou ao ver o rosto dele perder a cor, os olhos arregalados.
â NĂŁo tinha ninguĂ©m lĂĄ fora â Ele disse, a voz muito mais sĂ©ria agora.
VocĂȘ sentiu o sangue deixar seu rosto.
â Mas eu vi. Ele estava lĂĄ. Na floresta. SĂł... sĂł olhando pra gente â VocĂȘ insistiu, sentindo um nĂł se formar na garganta.
Haechan olhou para a porta fechada, seu rosto agora pĂĄlido e sem o sorriso usual.
â Eu nĂŁo combinei nada com ninguĂ©m, amor.
O silĂȘncio que se seguiu foi pesado. As palavras de Haechan ecoavam na sua mente, enquanto o medo voltava, mais forte do que antes. VocĂȘ olhou para a floresta pela janela, mas agora... nĂŁo via nada.
Mas sabia, sabia que vocĂȘs nĂŁo estavam sozinhos naquela cabana.
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HĂĄ algo de eterno na simplicidade de uma rosa, quando entregamos para alguĂ©m ela nĂŁo Ă© apenas uma flor, mas um sĂmbolo, um sussurro suave do que sentimos, mas que nem sempre sabemos como expressar. As pĂ©talas se desdobram, uma a uma, revelando sua beleza discreta e ao mesmo tempo arrebatadora. Assim como o amor, que nĂŁo se revela de uma vez, mas vai florescendo aos poucos conforme o coração se permite. Cada vez que te vejo Ă© como se algo desabrochasse dentro de mim e eu queria poder te dar uma rosa toda vez que vocĂȘ se aproxima, sĂł para ter a chance de ver um sorriso se formar em sua boca e assim poder dedicar poesias em agradecimento por essa dĂĄdiva e demonstrar o meu amor por vocĂȘ. Porque o seu sorriso nĂŁo Ă© qualquer sorriso, ele Ă© a luz que apaga as minhas dĂșvidas, o sol que rompe o frio da incerteza, o convite para uma eternidade onde nĂŁo hĂĄ mais solidĂŁo. E hĂĄ algo em seu sorriso que Ă© como o perfume de uma rosa ao vento, Ă© algo intangĂvel, invisĂvel, mas que toca a minha alma de forma profunda. Ă como se cada curva dos teus lĂĄbios carregasse a promessa de um amanhĂŁ onde o amor Ă© sempre presente, onde a poesia brota do olhar e a vida se transforma em verso, mesmo que desajeitado. E assim, entre sorrisos e rosas, te ofereço o que sou, quem sou, nĂŁo apenas as palavras que escrevo, mas o silĂȘncio entre elas, o que fica por dizer. Te ofereço cada batida do meu coração como uma canção que sĂł faz sentido quando vocĂȘ estĂĄ por perto. Porque o amor, como a rosa, Ă© feito de delicadeza e força... E em cada sorriso teu, encontro a razĂŁo para continuar cultivando esse jardim.
â Diego em RelicĂĄrio dos poetas.
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đŹ â FRIOZINHO !!
ᥣđ© â esteban kukuriczka Ă leitora.
ᥣđ© â gĂȘnero: fofo. đŹ
ᥣđ© â nĂșmero de palavras: 460.
ᥣđ© â notas da autora: sĂł queria um homem desse abraçadinho comigo nesse frio de sp đ«đŁđđđ espero que gostem viu? se cuidem e bebam ĂĄgua, um beijo. đœđ
O frio que estava fazendo naquela cidade no Interior de SĂŁo Paulo era tanto que atĂ© a respiração suave de Kukuriczka no pĂ© do ouvido de sua mulher era propĂcia para manter ela por perto.
S/n e seu namorado tinham planejado vårias coisas para se fazer no dia de hoje, e preparar uma lasanha à bolonhesa, um suco de melancia natural e até um brigadeiro com canela para o almoço eram algumas delas.
Mas qual era o estado que esse casal latino se encontrava? Isso mesmo, deitados na cama com cobertores enrolados ao redor deles e vestindo um pijama quentinho que os dois usavam combinando.
Porém parecia que não os esquentava e qualquer brecha ou movimento era a causa de S/n bater os dentes por conta do fio de onda fria entre os cobertores, e ainda por cima nenhum dos dois estavam conseguindo ter a coragem de sair debaixo das cobertas para preparar o almoço.
â Amor⊠â S/n o chama em tom manhoso, tentando parar de bater os dentes. O mais velho a abraça mais apertado e passa uma perna por cima do corpo dela, a prendendo contra si. â Eu ainda estou com frio.
Esteban fecha os olhos. Ele, que por muito pouco quase acabou pegando no sono naquela posição confortåvel, acabou respondendo em um sussurro:
â Vira de frente pra mim, cariño.
E assim ela faz, em movimentos calmos, Ă© claro! Pois qualquer movimento brusco iria fazer os cobertores se levantarem minimamente, fazendo o vento gelado ficar presente no meio das cobertas.
Assim que se virou por completo para o seu namorado, a brasileira nĂŁo conteve o sorriso em seus lĂĄbios.
Os olhos de Kuku estavam fechados, sua barba um pouquinho bagunçada e seu rosto angelical levemente amassado contra o travesseiro. Ele estava tão fofo e adoråvel assim.
â Entra aqui. â Disse o mais velho em tom preguiçoso, tirando as mĂŁos de sua mulher e as colocando no cĂłs na camiseta do seu pijama.
Como Esteban comprou uma numeração bem maior que costumava usar, ele não teve muito esforço para levantar um pouco a peça de roupa e esperasse sua mulher entrar por debaixo da mesma enquanto ria baixinho.
â Melhor assim, vida mĂa? â Pergunta o mais velho sentindo as mĂŁos gĂ©lidas de S/n em sua cintura assim que ela se deitou no peito dele.Â
Esteban não tardou em abraçå-la novamente.
O corpo do argentino estava tão quentinho que acabou se arrepiando momentaneamente com o contato das mãos de S/n em sua pele, e isso não passou despercebido pela moça.
Sorrindo e se aconchegando melhor naquele abraço de urso, ela respondeu com a voz abafada mas ainda sim sorrindo por não estar mais sentindo frio:
â Bem melhor, Kuku, gracias.
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"Help me, Lord, from these fantasies in my head"
Ele estava com um dos ombros escorado no pilar de pedra, com as pernas cruzadas e uma das mãos dentro do bolso traseiro da calça jeans.
VocĂȘ permaneceu em silĂȘncio observando distantemente o homem, quem passasse prĂłximo perceberia que estava escondida, como se com medo de ser flagrada pelo mais velho.
Abraçou o prĂłprio corpo sentindo o vento frio chegando juntamente com a chuva fraca que nĂŁo parava de cair desde cedo. A noite sempre foi um momento de temor para vocĂȘ, nĂŁo era apenas repleta de escuridĂŁo, mas durante esse horĂĄrio satanĂĄs revelava todas as tentaçÔes contra a santidade.
Janela do dormitĂłrio sendo a visĂŁo para o inferno, para o homem que constantemente esquecia de fechar as cortinas e trocar as vestimentas em segredo entre ele e Cristo. O corpo era esculpido pelo salvador, a estrutura Ăłssea perfeita, um rosto pintado com cuidado por Deus e uma voz doce e serena.
VocĂȘ soltou um suspiro baixo, fechou os olhos e tentou lutar contra os pensamentos pecaminosos que pareciam nĂŁo querer ir embora. Pareceu escutar um sussurro falando no ouvido para caminhar para prĂłximo do homem, que permanecia ainda parado de costas.
Sem parecer sentir as prĂłprias pernas, caminhou lentamente em direção ao pecado, abraçou o prĂłprio corpo quando sentiu as gotas caindo no roupĂŁo de pano que usava como pijama, percebeu as luzes das janelas desligadas, todos dormiam tranquilamente. VocĂȘ sempre foi a que mais teve dificuldade para descansar na escuridĂŁo da noite, muitas madrugadas ajoelhadas na capela rezando contra as adversidades.
Parou atrĂĄs do homem, seus passos foram silenciosos, ele nĂŁo repararia em vocĂȘ se nĂŁo houvesse um aviso prĂ©vio.
- No silencio do Senhor? â perguntou baixo assustando o homem que virou rĂĄpido e pareceu esconder algo da sua visĂŁo.
- IrmĂŁ, o que faz acordada essa hora? â rebateu sorrindo fraco, vocĂȘ apenas deu de ombros mostrando que nem a prĂłpria compreendia o motivo.
VocĂȘ caminhou para mais longe e ficou debaixo do telhado que cobria o pequeno jardim de inverno aberto, no pĂĄtio do convento. Uma vela estava acessa para iluminar minimamente o local e nĂŁo chamar atenção das pessoas que estavam dormindo.
- A quanto tempo o senhor fuma? â perguntou invasiva e mostrando que nĂŁo havia motivo para ele esconder o que estava entre os dedos.
- Como vocĂȘ sabe? â riu fraco com a ousadia e balançou a cabeça achando inacreditĂĄvel a sua atitude, tirou o cigarro escondido e continuou o que estava fazendo antes.
- Esqueceu que tambĂ©m jĂĄ fui pertencente do mundo? Antes de ser uma ovelha resgatada por Deus â explicou fazendo um pequeno gesto em direção ao cĂ©u escuro.
- IrmĂŁ, vocĂȘ realmente acha que foi Deus que colocou vocĂȘ entre a vida e a morte? â ele perguntou soprando a fumaça pela boca.
- E quem mais seria? â rebateu confusa e tentando entender o questionamento dele.
- Que Deus Ă© esse que vocĂȘs tanto me descrevem nas aulas? Como conseguem amar um ser que tira os pequenos prazeres da vida, coloca todos de frente com a morte e justifica que Ă© para o bem?
- Eu teria morrido, Enzo! â respondeu instantaneamente.
Ele ergueu as sobrancelhas e abriu um sorriso fraco quando reparou no pequeno erro que vocĂȘ havia cometido.
- VocĂȘ nunca me chamou pelo nome â falou finalizando o cigarro, pisou em cima e deixou em cima da mesa de pedra que estava ao lado.
- Desculpa â corrigiu quando percebeu o erro â Eu teria morrido, Senhor.
- Felizmente nĂŁo aconteceu, e cĂĄ estamos nĂłs dois â respondeu abrindo um sorriso, vocĂȘ retribuiu o sorriso falsamente e direcionou o olhar para a chuva que caia na grama verde e aparada, mas que aparentava sem cor por causa da noite.
Sentiu o olhar do homem ainda em vocĂȘ, ele parecia mover a cabeça para cima e para baixo, te observando como um todo.
- Nunca tinha visto vocĂȘ sem o hĂĄbito â ele comentou e vocĂȘ olhou para o homem concordando e lembrando das vestimentas obrigatĂłrias.
- Vou precisar de longas rezas para pedir perdĂŁo, por estar me expondo desta forma para o senhor â falou sĂ©ria e escutou um riso fraco do homem.
- VocĂȘ fica bonita de cabelo solto, pecado Ă© ficar escondido de baixo daquela vestimenta â Enzo disse esticando o braço e tocando na sua cabeça como forma de carinho.
VocĂȘ imediatamente afastou, olhou fixo para ele surpresa com o toque repentino, fechou os olhos por segundos e rezou o pai nosso mais rĂĄpido da sua vida.
- IrmĂŁ, nĂŁo precisa disso â ele falou caminhando para mais perto enquanto vocĂȘ se afastava.
- Se afasta em nome de Deus, o diabo nĂŁo vai ter esse poder sobre mim â colocou a mĂŁo no peito e esticou uma mĂŁo na direção do peitoral dele para impedir que caminhasse para mais prĂłximo.
Ele parou quando sentiu o toque, pegou a prĂłpria mĂŁo e levou atĂ© a sua, direcionou para perto do rosto e fechou os olhos quando sentiu o seu toque. Em completo ĂȘxtase, vocĂȘ nĂŁo pareceu ter forças para parar o toque e apenas começou acariciar o rosto dele.
Lentamente e silenciosamente caminhou para perto, ele abriu os olhos e sorriu fraco quando percebeu a proximidade. O olhar ficou mais sério e como se pedisse autorização, levou uma das mãos para a sua cintura, puxou seu corpo para colar no dele.
- De perto ainda mais bela â elogiou acariciando sua cintura e uma das mĂŁos foi para o seu cabelo, onde ele passou os dedos e foi rastejando para o rosto.
- Enzo â falou baixo e quase sem forças enquanto fechava os olhos com a sensação do carinho, que nĂŁo sentia hĂĄ quase quatro anos.
- Fala meu nome de novo â ele pediu sorrindo.
- Enzo â repetiu jĂĄ sem retrucar e sentindo as forças indo para longe.
Ele sorriu e levou um dos dedos para seus lĂĄbios, contornou lentamente e sem parecer pensar nos prĂłprios atos, puxou seu rosto para um beijo. VocĂȘ nĂŁo lutou, nĂŁo tinha resistĂȘncia para impedir. Reaprendeu novamente a como beijar e relembrou a sensação de prazer do ato.
VocĂȘ levou as mĂŁos para a nuca dele e o puxou para perto, aumentando a intensidade e força do movimento dos lĂĄbios. Ele colocou os braços na volta do seu corpo e abraçou vocĂȘ, quase fundindo os corpos.
- S/n â ele gemeu baixo separando os lĂĄbios e sentindo vocĂȘ puxando o cabelo dele para trĂĄs e deixando pequenos beijos na mandĂbula.
VocĂȘ pareceu sentir a ficha cair e afastou o corpo rapidamente, começou a arrumar o cabelo e tentar desamassar o pijama. Enzo riu com o desespero e balançou a cabeça parecendo reprovar atitude.
- O que vocĂȘ tem tanto medo? â perguntou.
- Inferno â respondeu pontualmente e fechando os olhos quando sentiu lĂĄgrimas se acumularem.
Sempre que se sentia nervosa e incapaz de lidar com algo, começa a chorar incontrolavelmente, nĂŁo acontecia com frequĂȘncia na frente de outras pessoas, principalmente do convento, porque gostava de aparentar que tudo estava indo bem.
PorĂ©m, todo aquele amor reprimido estava machucando vocĂȘ, cada dia que encontrava Enzo pessoalmente, toda as suas lutas diĂĄrias pareciam multiplicar de tamanho.
- S/n, vocĂȘ acha que vivendo diariamente por baixo daquelas roupas, sendo alienada por homens velhos que nĂŁo chegam nem prĂłximo de uma vida senta, e rezando quase vinte e quatro horas por dia, vai ter um lugar guardado no paraĂso? â questionou ironicamente.
- NĂŁo fale assim, Enzo â rebateu com um tom de indignação â VocĂȘ nĂŁo sabe o que Ă© viver para Cristo.
- Realmente, eu nĂŁo sei o que Ă© viver totalmente para Cristo, mas sei qual a sensação de um amor genuĂno que apenas ele poderia me oferecer na terra â falou aproximando novamente ambos â Um amor puro, que ele permitiu que todos os seus filhos sentissem uma vez na vida.
Fechou os olhos e começou a chorar sem parar, não conseguia lutar contra aqueles sentimentos confusos e conflitantes, só percebia o amor pelo homem crescer cada dia mais e não queria se deixar levar.
- Por favor, s/n â falou quase suplicando quando percebeu vocĂȘ chorando â Para acabar com nosso sofrimento, quero que diga alto e em bom tom que nĂŁo deseja seguir com isso.
VocĂȘ continuo chorando e parecia de tornar mais incontrolĂĄvel a cada segundo. Inconscientemente abraçou o corpo de Enzo e ficou soluçando baixo.
- Eu nĂŁo deveria sentir isso, estou confusa demais, nĂŁo aguento mais ficar de joelho rezando para Deus me tirar desse vale de provaçÔes â explicou quase suplicando por ajuda.
- Eu jĂĄ disse que vocĂȘ nĂŁo precisa sentir culpa, esse nĂŁo Ă© um vale de provaçÔes, Ă© apenas Deus mostrando que possivelmente isso tudo nĂŁo seja para vocĂȘ â falou tentando aliviar a sua culpa â Talvez seu lugar seja ao lado de outra pessoa.
VocĂȘ ergueu o rosto e ficou olhando para o homem na sua frente, nĂŁo sabia o que responder ou como proceder com aquele sofrimento que tomava o peito.
- Mas preciso que diga que nĂŁo quer continuar com tudo isso, e eu prometo ir embora para sempre. â pediu novamente levando as mĂŁos para o seu rosto e fazendo com que continuasse com olhar nele.
- Eu nĂŁo consigo, Deus â respondeu para si mesma e fechando os olhos com força â Eu nĂŁo consigo deixar ele ir embora.
Enzo percebeu a sua confissĂŁo em voz alta com Deus e sorriu fraco.
- Eu nĂŁo vou embora â respondeu e puxou seu rosto para um beijo como o anterior.
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Sussurros do coração
A me distrair, ouvi a uma voz boa, em meu coração, que nĂŁo estava feliz e ela dizia: âconstruĂmos a fundação, de uma grande construção.â A minha mente bravejava e dizia: âComo? VocĂȘ sabe que nĂŁo voltarĂĄ.â Mesmo assim, ao tristonho coração decido escutar. Sei que nĂŁo pode, nĂŁo serĂĄ o mesmo. Mas o sentimento que em nĂłs hĂĄ; talvez perdure mais do que esperamos. Eu nĂŁo quero esquecer. Por isso eternizei cada memĂłria e conversa; nas mĂșsicas que amĂĄvamos ouvir, aquelas que vocĂȘ me ensinou a amar. Sei que nĂŁo devo esperar uma volta; mas muito me doĂ ver como acabou. Por isso, deixo aqui as minhas palavras; para que elas deixem de me machucar. Que o amor dure mais que o tempo; que seja eterno, que nunca vĂĄ como o vento. Escute a esperança, a esperança do futuro que te espera. Pois ela agora em mim impera. Em poesia decidi deixar, os sentimentos que transformei em um lar. Pense mais em escutar, os sussurros que o coração dĂĄ.
-Mell ֎ֶአàŁȘ ÖŽÖ¶ÖžâŸ.
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hĂĄ dias um pouco mais fĂĄceis de se levar, e hĂĄ dias em que a saudade e a tristeza afligem logo que a gente acorda. Hoje Ă© um desses dias.
A vontade Ă© de ficar enfiado debaixo das cobertas e chorar o dia inteiro, mas a vida adulta nĂŁo permite.
- Rodrigo Bueno
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Lado a lado
Ă distĂąncia
VocĂȘ acorda a tatear a cama, mas eu nĂŁo estou lĂĄ, vocĂȘ sorri, Ă© apenas um truque, sabes em teu coração que estou ali, sempre sorrindo de volta pra ti.
Passos pesados em solo rachado, olho pro lado, sinto teus dedos entrelaçarem os meus, o longo caminho se torna curto com teu caminhar junto ao meu.
Sala cheia, sem esperança ou perspectiva, ar deprimente, ouço um pequenino påssaro a cantar, contente, meus olhos se perdem nele, sonho em poder voar atravessando a distùncia que insiste em nos separar.
Ele desaparece, olho pro céu e logo choverå
"se eu fosse a chuva poderia unir dois coraçÔes como ela une o céu e a terra?"
suspiro, desejo ser.
VocĂȘ faz um cafĂ© em outra tarde qualquer, senta a janela e sente a brisa bater, suas bochechas viram dois montinhos de merengue
vocĂȘ cora
o peito aperta, seus olhos também querem chover
mas outra rajada fresca adentra a janela e eu sussurro em teu coração tal como o vento faz
"estou sempre com vocĂȘ"
o nĂł se desfaz.
Deitados lado a lado, mas separados
a noite traz o alivio ansiado no vento a uivar, fazendo as ĂĄrvores lĂĄ fora dançar e cada toque invisĂvel traz consigo o lembrete
"eu nunca vou te deixar"
e a distùncia se desvanece quando ouço tua voz a me chamar
comprovamos as teorias quùnticas que afirmam que a realidade se baseia em onde o coração sente estå e nesse sentimento, cego aos olhos comuns, é onde residimos, tempo e espaço é um mero caminho para almas que sempre andaram enlaçadas se reencontrarem nesse mundo estranho e ousar, loucamente, se amar.
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Se o vento me fizesse o favor de carregar minha voz o mais longe possĂvel
Ao lado teu sopraria um sussurro ao pé do ouvido
Uma voz divertida em uma sonoridade meio derretida, diria:
"Uma Ăłtima semana minha querida, veja o sol se por e abra um lindo sorriso, espero um dia estar contigo."
#lardepoetas#mentesexpostas#meus devaneios#escritos meus#escritos de amor#espalhepoesias#meustextos#carteldapoesia#mardeescritos#pequenosescritores#projetonaflordapele#pequenosautores#semeadoresdealmas#projetovelhopoema
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/ menininho mau... zhong chenle
notas: chenle badboy de motão x reader. chenle ciumento (pq tem que ter), menção ao jijico, palavras de baixo calão, uso do apelido docinho, um sugestivozinho e uma tensão sexual da braba. ta curtinho e eu nao sei oq aconteceu aqui
â Ah, que bonito, Docinho. â um sorriso de escĂĄrnio surge no rosto bonito â Seu namoradinho sabe que cĂȘ tĂĄ aqui comigo? Ou vocĂȘ pretende aprontar mais uma com o pobre coitado? Acho que o chifrezinho dele deve tĂĄ pesando atĂ© demais... â diz, com a expressĂŁo pingando a sarcasmo e os braços apoiados um em cada lado de seu corpo; a pose exalando autoridade e intimidação.
Encostada no banco da motocicleta cara â apoiando os pulsos e os quadris no banco de couro, com os olhos pidĂ”es e um sorriso debochado desenhado no rosto â, olhava para ele fingindo inocĂȘncia, fingindo ser uma presa fĂĄcil para o pseudo predador a sua frente.
â Ah, Lele... â ri â Quantas vezes vou ter que te explicar que eu e Park Jisung nĂŁo temos nada? Pensei jĂĄ ter deixado isso bem claro pra vocĂȘ. â tomba a cabeça para o lado, olhando firme nos olhos afiados do Zhong.
Ele bufa, revirando os olhos e aproximando ainda mais o rosto perto do seu. Quem visse de longe interpretaria como uma cena tĂpica de casal prestes a se beijar, mas as coisas eram um pouquinho mais complicadas que isso.
â NĂŁo tem nada? VocĂȘs dois? EntĂŁo por que seu amado Jiji vive falando pra todos que vocĂȘ Ă© dele, uh? â ele guia o rosto agora para perto de seu ouvido â Pelo visto aquele moleque pensa que vocĂȘ tem dono...
Uma das mãos grandes pousam sobre sua cintura, os dedos apertam com força a carne, com precisão ele te deixa colada no corpo grande.
Zhong te deixa encaixada nele, como numa armadilha.
Chenle te impede de escapar dele.
E vocĂȘ adora isso.
â Lele... â sua voz sai fraca.
Fecha os olhos com força ao sentir os lĂĄbios carnudinhos do rapaz tocando a pele de seu pescoço. Voraz, um animal selvagem, deixando marcas em lugares evidentes para realmente mostrar a quem vocĂȘ pertencia.
â SerĂĄ que ele sabe, hm? ïżœïżœ pergunta num sussurro â SerĂĄ que ele sabe quem realmente te satisfaz, quem realmente te faz tremer por dentro? â a mĂŁo dele desce, desenhando suas curvas e pairando sobre sua coxa desnuda; sente mais uma vez o aperto forte que antes recebera.
"SerĂĄ que ele tem ideia de como a menininha dele na verdade Ă© minha?"
Ele beija seu queixo.
"Que ela me procura pra realizar as fantasias sujas dela?"
Beija sua bochecha rosada pelo ĂĄlcool.
"Que ela me procura pra foder ela em cima da minha moto, enquanto o ficantezinho dela tĂĄ ocupado competindo?"
Sente os dedos bonitos segurar seu rosto, os låbios bem traçados roçando contra os seus.
O hĂĄlito de menta quente se misturando com o vento geladinho da noite.
â Menina mĂĄ... â ele ajeita a postura, ficando mais alto; te fitando de cima, julgando â Ah, Doce. Se aquele canalha tivesse a noção de que na verdade vocĂȘ me pertence, certeza que ele nĂŁo sairia por aĂ bostejando asneiras.
Sua vez de sorrir de escĂĄrnio.
â Eu sou sua, Lele? â pergunta burrinha.
â Sim, Doce. VocĂȘ Ă©.
VocĂȘ bufa, gargalha fraco.
â VocĂȘ Ă© tĂŁo canalha quanto Jisung, Zhong. â o desafia â Anda com qualquer rabo de saia que vĂȘ pela frente. Fode com qualquer uma...
Ele afrouxa a mĂŁo que te segura no rosto, indignado.
â E quando eu faço o mesmo eu sou uma menina mĂĄ? Ha! Que piada. â aproveita para afastĂĄ-lo de si â NĂŁo esqueça, Chenle. Que quem nĂŁo quis compromisso foi vocĂȘ, quem nĂŁo quis um relacionamento foi vocĂȘ.
"NĂŁo se esqueça que eu sou tĂŁo livre quanto vocĂȘ, Zhong Chenle. E com quem eu fodo ou deixo de foder nĂŁo tem nada a ver contigo, jĂĄ que nĂŁo temos nada sĂ©rio um com o outro."
â EntĂŁo vocĂȘ admite que dormiu com o Park? â a expressĂŁo de desgosto dele aumenta ainda mais ao te ver se afastando do veĂculo e ficando em pĂ© de frente para ele.
â Foi sĂł uns beijinhos aqui e ali... â diz sapeca, brincando com os fios de cabelo â Mas acho que vou realizar um sonho dele hoje...
"JĂĄ que vocĂȘ foi um menininho muito mau comigo hoje, Lele..."
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Sussurro essas palavras para que elas alcancem o seu coração. AtravĂ©s do vento e do tempo, elas tocarĂŁo vocĂȘ. NĂŁo prometo nada nem as exijo tambĂ©m. Apenas sigo ao seu lado na esperança que iremos alĂ©m. Nas trilhas da rodovia da vida, muitas despedidas jĂĄ foram dadas, lĂĄgrimas rolaram incessantemente em momentos de adeus, porĂ©m eu acredito na magia do amanhĂŁ. Se eu pudesse escolher, novamente escolheria estar seguindo esse caminho com vocĂȘ. Mesmo sem saber quem eu sou, eu sei que lĂĄ no fundo, vocĂȘ consegue me ver. Minha memĂłria nĂŁo Ă© muito boa, sabes bem, mas eternizo aquilo que restou em meu ser. Quando o cansaço bater ou a solidĂŁo te rondar, eu vou te abraçar e assim nos encontraremos naquele espaço que Ă© sĂł nosso. VocĂȘ confia em mim? Segure firme a minha mĂŁo quente quando o rigoroso frio se aproximar. Foque em minha voz quando o ruĂdo externo for ensurdecedor. E, ainda que tudo possa parecer completamente escuro, nĂŁo se preocupe, haverĂĄ um novo amanhecer.
@cartasparaviolet
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