#Notícias e fofocas
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Meu Youtuber favorito!
Desde o início do canal do Jean Luca, tenho sido uma espectadora dedicada, acompanhando sua jornada desde os vídeos mais simples até as produções mais elaboradas de hoje. Cheguei a criar um fã clube no Instagram, onde experimentei a incrível interação que ele mantém com seus seguidores. O que mais me encanta é o modo apaixonado com que ele conta suas histórias, transmitindo um entusiasmo contagiante. Seu carisma e autenticidade me conquistaram profundamente, e o modo como ele transforma momentos cotidianos em narrativas cativantes é simplesmente inspirador. Em resumo, amo não apenas o conteúdo, mas também a pessoa por trás das câmeras, tornando minha jornada como espectadora ainda mais significativa. Eu basicamente acompanho ele em tudo!
Atualmente, percebo uma mudança significativa na minha relação com as redes sociais, pois, ao contrário do passado, agora me limito principalmente ao Instagram e WhatsApp. A dinâmica da vida adulta, entre faculdade e trabalho, inevitavelmente reduziu meu tempo para as plataformas sociais. Embora antes eu estivesse envolvida em fã clubes e explorasse várias redes, agora, com a maturidade e novas responsabilidades. Essa transição reflete não apenas uma mudança na minha rotina diária, mas também na maneira como enxergo e utilizo as redes sociais, priorizando conexões mais próximas e significativas em meio à agitação do cotidiano adulto.
Ainda mantenho minha fidelidade como fã ardorosa do Jean Luca, mesmo com minha reduzida presença nas redes sociais. Enquanto agora me sinto um tanto "idosa" por não estar tão atualizada no Twitter, TikTok, e outras plataformas, o canal do Jean tornou-se meu refúgio informativo. Sua habilidade em abordar os temas mais comentados e relevantes faz com que eu me sinta atualizada e conectada ao mundo, mesmo quando minha participação nas redes sociais é limitada. É como se ele fosse um amigo próximo compartilhando as últimas notícias e fofocas, e essa dinâmica única é algo que continuo admirando e valorizando em meio ao meu cotidiano agitado como adulta.
Entrando na esfera das redes sociais, recentemente, Jean Luca postou um vídeo épico de duas horas explorando a saga do João Golpista. Esse conteúdo não apenas me proporcionou uma compreensão mais profunda dos meandros do Instagram, mas também solidificou meus motivos para não ser uma entusiasta dessa plataforma. As análises perspicazes e a exposição dos bastidores que o Jean ofereceu no vídeo destacaram os aspectos intrincados e, por vezes, problemáticos da vida digital, o que reforçou minha escolha de priorizar uma existência mais offline. São várias as razões que contribuíram para essa decisão, e a narrativa detalhada do Jean serviu como uma espécie de validação para essa opção consciente de buscar um equilíbrio mais saudável entre o virtual e o real.
De maneira especial, Jean Luca transcendeu o papel de um criador de conteúdo para se tornar, aos meus olhos, uma espécie de amigo virtual. Sua autenticidade, paixão e a maneira como compartilha suas experiências criaram um vínculo único. Não são apenas os vídeos informativos, mas a sensação de estar em boa companhia, como se ele estivesse compartilhando suas histórias diretamente comigo, que me mantêm cativada. Perdi a conta das vezes em que me vi imersa em maratonas intermináveis de seus vídeos, perdendo a noção do tempo. Jean é uma daquelas poucas pessoas cuja voz eu poderia ouvir por horas, e essa conexão genuína faz com que a experiência de acompanhá-lo vá além do simples ato de assistir a vídeos na internet.
#Jean Luca#Fã clube#Melhor amigo virtual#Engraçado#Histórias cativantes#Instagram#WhatsApp#Vida adulta#Redes sociais#Mundo digital#Notícias e fofocas#Amigo verdadeiro#Maratonas intermináveis#Autenticidade#Entusiasmo contagiante#Canal do Jean#Saga do João Golpista#Offline vs. Online#Equilíbrio saudável#Análises perspicazes#Experiências compartilhadas#Bastidores da vida digital#Existência offline#Amizade virtual#Meandros do Instagram#Moda digital#Responsabilidades adultas#Jornada de fã#Vídeos épicos#Companhia reconfortante
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Fofocas Noturnas - O que você perde dormindo, nós te contamos aqui!
Oi, você aí, está perdida sobre tudo que aconteceu noite passada? Então esse blog é para você.
Nesse post você saberá de tudo que rolou enquanto estava ocupada (diga-se de passagem, eu tbm estava), com direito á provas é declarações das citadas.
URGENTE: O nosso tão amado casal está se separando, confira as seguintes informações.
Primeiro houve um suposto envolvimento entre as nossas queridíssimas Solie e Bea, algo sobre uma saída.... Será que foi um date só entre amigas ou algo mais?? Fica a questão. (Nenhuma das duas se pronunciaram sobre esse encontro depois, suspeito?)
Após essa maravilhosa fofoca, a senhorita Soso lança uma pedrada forte em nós (seria isso uma distração dos acontecimentos?). Não viu? Então leia isso aqui para também entender o motivo das minhas crises de t*são. (Como Hao biased, estou [😓], como Seok biased, estou [😍].)
Mas parece que alguém não ficou nem um pouco feliz com esse rumor de Bealie (Bea e Solie).
Sim gente, a (agora ex) namorada oficial da Solie, a Sunny se pronunciou diante da situação ocorrida e lhe digo mais, o negócio foi sério.
Na declaração postada pela nossa diva @sunnymoonny, ela deixou CLARO o término entre o casal Sunlie e que não perdoará traição no relacionamento. Perdeu o post? Acesse aqui para ler com seus próprios olhos porque é realmente inacreditável.
Agora, se você chegou aqui torcendo por Bealie, sinto muito por ti, a nossa querida @hansolsticio já comentou como não quer se separar da Sunny e que (pra quem apoia o casal) é para todos irem se manifestar a favor do relacionamento, a Soso também disse que agora é uma nova mulher e que irá repensar sobre suas atitudes.
No entanto, só nós resta esperar pelas próximas notícias, tanto pela parte da Sunsun como da Soso.
Mas como o fandom da maravilhosa @cruelyouths é esperançoso, está tendo rumores entre ela e a nossa gigante e perfeita @imninahchan (inclusive, eu estou dentro porque na minha cabeça Bina é um casal perfeito e se não estiverem juntas, deveriam estar).
Bom, depois dessa confusão toda, chegamos ao fim de mais um post sobre as fofocas que nos rodeiam.
Esperamos que as incluídas estejam bem e se resolvam.
Por favor NÃO ATAQUE nenhuma delas, todas são um amor de pessoas que merecem todo carinho do mundo.
(Também espero que ninguém me processe por Direitos Autorais de seus nomes/post usados nesse blog).
Até a próxima fofocas meus amores, beijos da Gigi 😘😘.
#gigi's gossip#Sunny do meu coração#Soso perfeita#Nina linda#Bea maravilhosa#Sunlie#Bealie#Um possível Bina??
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A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre no príncipe VINCENT OSÍRIS ESSAEX. Sendo GALANTE e DISSIMULADO, ele foi escolhido como hospedeiro e protegido do ANÚBIS. Aos VINTE E SETE ANOS, cursa o NÍVEL I: DIAMANTE. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com AARON TAYLOR-JOHNSON.
✶﹒ informações extras .
Posição: Príncipe, segundo filho do imperador. Aulas extracurriculares: Duelo Mágico, Jornal Hexwood e Equitação. Orientação sexual: bissexual. Altura: 1,88 m. Seon: Seu Seon é uma orbe negra apelidada carinhosamente de Júnior. É como um espelho do demônio interior de Vincent, com um brilho roxo cintilando de acordo com as coisas que a expressão não transmite. Traços positivos: sedutor, eloquente, galante, persuasivo, observador, descontraído, carismático, ambicioso, desinibido e comunicativo Traços negativos: dissimulado, invejoso, egoísta, ardiloso, intrometido, fofoqueiro, inconfiável, sem vergonha, mentiroso, arrogante e manipulador Gosta: vinho, fofocar, mulher bonita, lavanda, apostar no truco, carteado, libertinagem, equitação, astronomia, escrever, flores, rinha de dragão, chá, ler e de cavalos Não gosta: changelings, híbridos, feéricos, filhos de feéricos, netos de feéricos, qualquer criatura com parentesco com feéricos, pobres, mentiras, perder e de sujeira
✶﹒ headcanons .
𝐈. Ser o segundo filho do imperador deixa Vincent numa posição estranha. Não é o herdeiro do trono, o que significa que vive nas sombras de seu irmão, mas também não pode escapar das amarras da realeza. É um prisioneiro sem crime. Nunca gostou deste lugar… Podem chamá-lo de complexado, mas uma hora o aborrecimento de sempre receber menos atenção por ser o segundo se tornou intolerável para Vincent, que, para o terror da realeza, decidiu que chamaria mais atenção do que qualquer outro membro de sua família. No entanto, isso não significa que Vincent os odeia ⸺ embora certamente seja o caso com alguns deles.
𝐈𝐈. Vincent reagiu à decisão do Imperador de trazer os militares para o palácio de Hexwood e dividir a ilha de Ardosia exatamente como se tivesse sido deserdado e jogado aos porcos para viver entre eles. Na opinião do príncipe, o velho só pode ter ficado maluco! O preconceito de Vincent com os changelings não é segredo para ninguém, pois o príncipe nunca teve problemas em expor suas opiniões a respeito dos híbridos. Nunca quis se misturar com eles. A hostilidade, entretanto, se mostra de maneira sutil agora que tem que lidar com eles no dia-a-dia. Não quer viver em brigas eternas e muito menos demonstrar publicamente tanta resistência à decisão do pai, que apesar das discordâncias ele ainda respeita. Ainda assim, não pode evitar tratá-los com um jeito meio passivo-agressivo, com os sorrisos cínicos transparecendo seus verdadeiros pensamentos.
𝐈𝐈𝐈. O príncipe não tem escrúpulos quando o assunto é obter as coisas que deseja. Na Academia de Artes Mágicas Hexwood, é conhecido por ser ardiloso e obstinado, pois não suporta ficar para trás. Só anda com aqueles que considera à sua altura ⸺ ou os que são puxa-sacos o bastante para suportá-lo só por ser filho do imperador. É sabido que não é uma boa ideia pisar no calo de Vincent, pois ele se mostra muito determinado a tornar a vida das pessoas um verdadeiro inferno quando quer. É quando ele assume a paciência e o cuidado de uma serpente agindo no silêncio que, quando menos se espera, você acaba pisando na armadilha que Vincent armou sem você perceber.
𝐈𝐕. Foi o responsável por trazer uma dose de fofoca ao Jornal Hexwood. Por ser comunicativo, atento às notícias, ter a escrita como hobby e principalmente por saber como ninguém o que toma a atenção das pessoas, Vincent encontrou no Jornal Hexwood o lugar perfeito para fazer uso de seus talentos. Trabalhando em conjunto com seus colegas, ele torna as manchetes mais chamativas, altera os textos para torná-los mais apelativos e fazer com que consigam seduzir melhor os leitores que não se interessam tanto por política e as notícias do mundo.
𝐕. Depois de uma experiência meio traumática com criaturas sombrias na penumbra, Vincent desenvolveu uma insônia crônica que o atormenta há uns bons anos. Nas madrugadas que não consegue dormir, frequentemente se ocupa lendo o acervo da biblioteca, fazendo feitiços para garantir melhor a própria segurança ou simplesmente acaba indo parar nos lençois de outros khajols. Não é incomum vê-lo vagar por aí pelas madrugadas.
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𝐎𝐏𝐄𝐍 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑𝐒 ⟢
◜𝟸𝟶𝟷𝟻◝ ﹒documentar o dia a dia na kappa phi soou como uma excelentíssima ideia depois da terceira xícara de café, e só se tornaria um arrependimento para lá da décima.
Hugo não era um dos universitários mais populares do campus, nem o mais inteligente, tão pouco o mais bem quisto ou sabe-se lá mais pelo que as pessoas eram reconhecidas e prestigiadas socialmente àquela altura, mas supôs que aquele compêndio de registros o ajudaria a quebrar o gelo e descobrir mais sobre seus colegas através de um contato genuíno, contrastante à privação imposta sobre sua figura esquecível, o que culminou nele sabendo do que não devia, fisgando fofocas de boca em boca por aí por passar despercebido. Além do que, seria uma outra ótima oportunidade para colocar seus dons jornalísticos a prova e confirmar se seus colegas faziam jus aos burburinhos. "Um sorrisinho pra câmera?" chamou, a esperança minguando no tom de voz que deveria soar descolado, mas ainda atinha-se aos traços de nervosismo, enquanto erguia a câmera para o rosto de (muse).
◜𝟸𝟶𝟸𝟺◝ ﹒pós-intimação
Sorte, infame sorte. Desde que suas mãos rasgaram o envelope da intimação, Hugo não conseguia conter um sorrisinho desdenhoso, que agora parece pregado a seu rosto. Ele tinha a oportunidade, os abutres sedentos por carne pútrida, e todos os holofotes sobre si, restava aguardar pelo momento certo e mexer seus pauzinhos nos bastidores, girando a cruzeta das marionetes. "Bom dia," sorriu, meneando a cabeça, quase apoiada ao batente da porta de (muse). "Já leu a correspondência ou eu terei a honra de ser o portador das más notícias?"
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P mim o Russell tem 100% namorado fofoqueiro energy jdbfkdbd tipo, vc sai c as amgs e quando volta o George tá só esperando o relatório completo das fofocas
nossa, pelo amor de deus, ele é MUITO! anon, desde que você me mandou essa ask, eu penso nela Todo Dia e já fiz taaantos headcanons sobre, porque isso é o sr. passe pela brita todinho.
preciso que você me acompanhe nesse raciocínio aki okay ☝️☝️ george russell + uma brasileira boca de sacola (nós)!! onde todas as conversas terminam em "mas quem somos nós pra julgar, né?", sendo que vocês passaram uns 40 minutos malhando 1 pessoa em específico, sem papas na língua. penso até que vocês devem ter uma lista de pessoas que gostam de fofocar sobre, e mesmo quando não tem nada de novo pra falar sobre elas, continuam conversando sobre do mesmo jeito, repetindo as mesmas coisas de sempre.
imagino que ele goste muito de fazer spa days, não porque ele se importa com limpeza de pele ou coisa do tipo, mas porque ele pode passar o tempo inteirinho te ouvindo falar. e esse é o ápice do momento "fofoca? ☕🐓" de vocês. vocês estão sentadinhos no sofá, com uma máscara engraçadinha no rosto, faixas no cabelo e fazendo as unhas (ele tem cara de ser um homem manicurado!), e você se desata de falar sobre as novidades que descobriu no almoço com suas amigas. a cada notícia polêmica, os olhos do george se arregalam mais, e sempre que ele tenta abrir a boca para demonstrar o choque, reclama porque "a máscara não tá deixando".
isso sem falar nas trilhões de mensagem que você recebe por dia de "você não vai acreditar no que acabei de descobrir" dele.
em resumo: um casal que fofoca junto, fica junto. lamento felipe simas, mas fofoca edifica SIM!
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N-U-M-A-B-O-A - l.j.
Jeno x leitora gênero: sad mas com final feliz wc: 1.0k parte da série Jota25
2016
Você e Jeno caminhavam para fora dos portões da escola em direção a sorveteria que ficava na pracinha, onde sempre iam quando tinham algo para comemorar ou algo para conversar, porque, de acordo com o coreano, tudo ficava melhor com sorvete.
Jeno havia se declarado pra você há cerca de 7 meses, e vocês namoravam desde então. Não foi algo muito grande, afinal, ele era um garoto de dezesseis anos que não tinha emprego, dependia totalmente dos pais, que se dividiam em dar atenção a ele e a irmã mais velha de dezoito anos, que tinha acabado de sair do ensino médio. E desde a declaração, tudo eram flores. Vocês eram O casal da escola, todos achavam incrível como vocês tinham química e diziam que vocês pareciam ter saído diretamente de uma comédia romântica. Jeno te levava para casa depois das aulas, e às vezes, vocês até conseguiam ir ao cinema ou ao arcade que tinha no shopping. Era algo doce, inocente, e você se sentia nas nuvens quando estava com ele.
Ele pediu seu sorvete favorito, de flocos, e o dele, de chocolate meio amargo, e vocês começaram a comer em silêncio, o que era bastante incomum porque, apesar de ser introvertido, Jeno costumava falar muito enquanto estavam juntos.
“Neno, tá tudo bem?” você perguntou depois de ele só brincar com o sorvete por 10 minutos sem dizer uma única palavra.
“Temosqueterminar.” ele falou tão rápido que você mal entendeu qualquer palavra daquela frase.
“O que? Não entendi.” sua expressão era confusa, e Jeno suspirou pesado, segurando suas mãos por cima da mesa antes de repetir.
“Temos que terminar.” ele foi claro dessa vez e a expressão em seu rosto não era das melhores.
“Como assim temos que terminar?” isso não fazia o menor sentido na sua cabeça. Vocês estavam felizes, certo? Não tinha o menor motivo pra isso.
“Você sabe como meus avós moram na Coreia, certo?” você assentiu antes de ele continuar. “Bom, o meu avô está doente e ele quer passar a empresa da família pro meu pai, e pra isso, vamos precisar estar lá. E-eu me mudo no fim do mês, assim que acabarem as aulas.” ele concluiu, fazendo carinho no dorso de sua mão. “Jagi, me desculpe por isso.”
“Não tem outra opção, não é?” você perguntou, mesmo que já soubesse a resposta.
“Infelizmente não, meu amor. Mas o que me conforta é saber que, por mais que doa, estou tomando a melhor decisão por nós dois, por você. E nós temos tanta vida pela frente, afinal, só temos 16 anos, né? Um dia eu posso encontrar você, andando por aí.” ele tentou te animar. Na verdade, Jeno queria se esconder e chorar, porque na mente dele, de garoto de 16 anos, você era a maior e única paixão que ele teria na vida, a única chance que ele teria de experimentar o amor. Mas ele precisava ser forte, pra que você não sofresse tanto com a partida por tempo indeterminado dele.
“É, você tem razão.” você limpou rapidamente as lágrimas com o dorso da mão, tentando evitar o choro. “Somos jovens.”
2023
Os anos se passaram, e você não teve mais qualquer notícia de Lee. Nos primeiros dois meses, vocês ainda se falavam e trocavam mensagens, e você fazia o esforço de ficar acordada em horários estranhos para que Jeno tivesse mais facilidade em falar com você. Mas aí veio a preparação para faculdade, tanto sua quanto dele, as conversas foram ficando escassas até que eventualmente, elas pararam de vez. Você parou de acompanhar a vida de Jeno, era doloroso ver que ele estava tão bem sem você.
Jeno por outro lado só parecia bem naquela época. Ele sentia sua falta, sentia falta da expressão confusa que você sempre fazia na aula de matemática, e de como você sempre vinha com fofocas novas nos fins de semana. Além disso, ele sentia falta do Brasil, de falar português e de comer açaí no Parque Ibirapuera. Mas ele se forçava a seguir em frente, afinal, não estava sob seu controle.
7 anos depois, numa sexta-feira qualquer, sua mãe avisou que alguém iria se mudar pra casa de frente a sua, depois que os últimos inquilinos tiveram que sair porque não pagavam o aluguel e as contas, ou pelo menos eram o que diziam as más línguas do bairro. Você não ligou muito, afinal, era irrelevante quem seriam seus novos vizinhos, já que você era introvertida ao extremo.
Coincidentemente, era o aniversário do fatídico dia em que Jeno foi embora para Coreia, levando seu coração junto com ele. Você nunca havia esquecido, e chorava agarrada ao ursinho que ele te deu de presente antes de partir. Para todos que te conheciam há mais tempo, era como se fosse o aniversário da morte de alguém, já que você se isolava, comendo potes de sorvete e se enchendo de porcarias, e eventualmente, com álcool, depois da sua maioridade.
Você assistia Para Todos os Garotos que já Amei pela enésima vez, afogando as mágoas em sorvete de flocos, quando, infelizmente, seu pote acabou. Você até tentou choramingar para sua mãe ir até o mercadinho comprar mais, mas ela não cedeu às suas lamentações e disse para ir você mesma. Você resmungou, mas calçou seus chinelos e pegou as chaves de casa, saindo em direção ao mercado, e vendo o caminhão de mudanças enorme parado do outro lado da rua. Deu de ombros e seguiu seu rumo, comprando um pote de dois litros que pretendia comer sozinha, e depois voltou para casa. A distração de olhar curiosamente o caminhão a fim de identificar que tipo de família iria se mudar para a casa fez com que você esbarrasse em alguém bem de frente.
“Meu Deus, me desculpe mesmo, eu não tava olhando por onde ia.” você falou prontamente, para não dar tempo da pessoa ficar com raiva de você.
“Tá tudo bem. E eu disse que um dia ia encontrar você andando por aí.” Jeno falou com um sorriso, e ele jura que a expressão que ele viu no seu rosto quando se virou foi simplesmente a melhor coisa que ele já viu na vida. Afinal, ele tinha voltado pra você e agora estava tudo numa boa.
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Imagine com Niall Horan
Problem
Faz tempo que não apareço por aqui, hum? Bom, espero muito que gostem desse pedido! Foi super gostoso de escrever ele! Estava com saudades!
Contagem de palavras: 1,542
— Você realmente não vem? — Perguntei ainda sentindo meu coração apertado dentro do peito.
— Desculpa, linda. Você sabe que sempre que nós aparecemos juntos saem notícias por todos os cantos… — Niall suspirou do outro lado da linha.
— Antes de termos qualquer coisa, nós éramos amigos, Niall. — Engoli o bolo que se formava em minha garganta. — E você não costumava se importar com esse tipo de fofoca.
— Amor, tenta entender…
— Preciso ir. — Corto sua fala, e desligando a ligação o mais rápido que consegui.
A foto de Niall voltou a piscar em minha tela, mas apenas silenciei o aparelho. No mesmo momento, uma mensagem apareceu.
“Podemos comemorar mais tarde, só nós dois. O que acha?”
“Vou para o after party com as meninas. Se quiser mesmo comemorar, sabe onde me encontrar.”
Já fazia quase um ano que havíamos embarcado em um relacionamento de verdade. E alguns meses desde que Niall começou a ficar mais incomodado que o normal com as fofocas sobre nós.
No começo eram apenas algumas reclamações, que foram passando para “encontros secretos” e por fim, cada notícia que vinculasse o seu nome ao meu era apagada em questão de horas.
Claro, isso não acabava com os burburinhos que o fandom criava, tanto seu quanto o meu.
Nas últimas semanas, Niall parecia evitar completamente de me encontrar, até mesmo nos hotéis que costumávamos frequentar com nomes falsos.
Hoje, no show comemorativo de cinco anos da minha banda, mais uma vez, ele não está ao meu lado, mesmo sabendo o quão importante era aquela data para mim.
— Está pronta, querida? — Jeff, um dos dançarinos perguntou, colocando a cabeça para dentro do camarim. Engoli em seco mais uma vez, e vesti o meu melhor sorriso falso.
— Sempre.
O show estava incrível, a plateia acompanhava cada letra, vibrando junto com a gente a ponto de fazer o palco tremer. Por algumas horas, me concentrei totalmente em fazer aqueles que me amavam felizes, e lhes dar a melhor experiência possível. Porque eu com certeza não seria a mesma sem o amor deles.
Por mais que eu quisesse me divertir na festa, e que estivesse rodeada de amigos e artistas, era inevitável sentir falta do meu namorado.
E, quando os drinks começaram a entrar na equação, o resultado foi uma S/N com vontade de chorar quase incontrolável.
— S/A! — Uma voz conhecida me fez sair do meu próprio mundo.
— Harry! — Sorri abertamente para o meu amigo, que segurava um copo cheio de uma bebida cor de rosa. — Não acredito que deu uma pausa nas suas férias para vir! — Me joguei em seus braços, sendo recebida de bom grado e com uma risada sonora.
— Eu não perderia sua comemoração por nada! Parabéns pelos cinco anos da banda, sun, espero que venham muitos pela frente.
— Obrigado. — Resmunguei, apertando-o ainda mais no abraço. Um dos pontos negativos da bebida e da ausência do meu namorado era a carência.
Conheci Harry em um evento beneficente que nossa agência promoveu, há quase quatro anos atrás. O fato de Niall e eu virarmos amigos quase instantaneamente me aproximou do inglês também. E por ser uma das poucas pessoas que sabia da nossa real situação, Harry às vezes acabava servindo como confidente e terapeuta.
Sua presença definitivamente melhorou a noite. Fazendo as suas piores piadas e dançando de forma completamente desajeitada ele me arrancou gargalhadas de verdade, que há algum tempo eu não conseguia dar.
E no fim da noite, fez questão de me deixar em casa.
Entrei no apartamento escuro cambaleando, e estranhando o fato da televisão estar ligada. Meu coração deu um salto enorme quando vi o moreno sentado no meu sofá, com os braços cruzados e uma expressão péssima no rosto lindo.
— Como entrou aqui? — Perguntei ainda nervosa.
— A senha da fechadura é o meu aniversário. — Niall disse sem tirar os olhos da televisão.
— E o que veio fazer? — Falei soltando minha bolsa sobre o sofá.
— Você por acaso sabe que horas são? — Sua voz estava baixa, e ele parecia tentar controlar a raiva. Sem muito sucesso.
— Não faço a mínima ideia. — Dei um sorriso irônico.
— A festa estava boa?
— Ótima. — Niall soltou o ar pelo nariz, empurrando a língua pela bochecha.
— Tem fotos suas e do Harry por toda a parte, sabia? — Disse se levantando e enfiando as mãos na calça jeans solta.
— Melhor com ele do que com você, não é?
— O que você disse? — Falou entre dentes.
— Exatamente o que você ouviu. — Cruzei meus braços sobre o peito, sentindo a raiva emanar. — Melhor existirem fotos com outras pessoas do que com você.
— Não acredito que você está dizendo isso.
— Não é exatamente o que você acha? — Ergui as sobrancelhas, na minha expressão mais debochada. — Se você tem vergonha de aparecer comigo, Niall, outras pessoas não tem. — Despejei o pensamento que me assombrava.
— Vergonha? Acha que eu tenho vergonha de você? — Disse incrédulo.
— O que mais seria? — Dei de ombros, já sentindo meus olhos marejarem. — Você faz o maior esforço para que ninguém nos veja a quilômetros de distância.
— Eu só não quero que ninguém se meta entre nós.
— Isso não era um problema antes.
— Antes era diferente.
— Talvez antes fosse melhor. — Sussurrei, sentindo as lágrimas queimarem as minhas bochechas.
— É o que você acha?
— É o que parece, Niall. Se você está tão preocupado que a sua imagem seja vinculada á minha a ponto de faltar em um momento tão importante pra mim, podemos voltar ao que éramos.
— Você quer terminar?
— Não. — Digo sem conseguir conter meu soluço. — Eu só não aguento mais essa situação. Eu não sou uma criminosa pra me esconder toda vez que vou ver o meu namorado. Não estamos fazendo nada errado, Niall. — Passei o punho pelas bochechas.
— Amor…
— Não me chame assim. — Pedi. — Parece mentira quando sai da sua boca.
— Eu amo você, sabe disso.
— Sei mesmo, Niall? Porque parece que não. Às vezes parece que você não queria sequer ter me conhecido.
— S/N!
— Às vezes parece que você se arrepende de ter começado tudo isso. — Continuei jogando todas as coisas que me machucavam sobre ele.
— Você sabe que isso não é verdade.
— Sinceramente? Eu não sei de mais nada. — Funguei. — Eu preciso descansar, por favor, vá embora.
— Nós precisamos conversar.
— Não estou em condições agora. — Falei, indo em direção ao meu quarto.
Sentei na cama, me sentindo horrível quando ouvi a porta bater. Por alguns minutos imaginei que Niall fosse voltar e tentar resolver tudo.
Mas não.
Ele realmente foi embora, depois de ouvir todas as minhas mágoas.
Como se eu não fosse nada, Niall foi embora.
Sem nem mesmo tirar a maquiagem ou o vestido de festa, me cobri com o edredom e chorei até conseguir dormir.
Acordei sentindo uma dor horrível em minha cabeça.
Peguei meu celular jogado ao meu lado na cama e disquei o numero da minha assessora, sabendo que a internet deveria estar em polvorosa com fotos minhas e de Harry.
— Lisa, bom dia. — Resmunguei. — por favor, divulgue uma nota falando que Harry e eu somos apenas amigos.
— Acho que isso não será necessário, querida.
— Não? — Falei confusa.
— Abra o instagram. — Ela disse logo antes de desligar.
Ainda mais confusa, obedeci.
A primeira postagem me fez sentar na cama, completamente em choque.
Fotos minhas e de Niall por todo o lado. De momentos que antes eram só nossos. Nossa primeira viagem, a primeira vez que fomos ao cinema, uma noite em que compomos juntos.
Abri a legenda do instagram de fofocas, sentindo meu coração bater ainda mais forte que o normal, causando mais desconforto em minha cabeça.
“Durante a madrugada desta sexta feira (29), o cantor Niall Horan deixou a internet completamente chocada ao revelar seu relacionamento de mais de um ano com a também cantora S/N/C! “Meu lugar no mundo, musa de todas as minhas músicas, dona de todos os meus sonhos” foram as palavras que ele escolheu ao compartilhar fotos de momentos dos dois”
— Você acordou. — A voz de Niall me assustou. Na porta do quarto, ele sorria enquanto segurava um copo de água e uma embalagem de aspirina. — Aqui, acho que você está precisando disso. — Me ofereceu.
— Você divulgou nosso namoro? — Perguntei antes de tomar o remédio.
— Eu pensei muito nas coisas que você disse ontem. — Falou, sentando ao meu lado. — E você está certa, não estamos fazendo nada de errado. — Acariciou minha bochecha. — Me desculpe por tudo isso, linda, eu não fazia ideia que você se sentia daquela forma.
— Me desculpe por ontem, eu bebi demais. — Resmunguei, envergonhada.
— Você estava certa. — Sorriu. — Eu fiz café para você. — Fez menção de se levantar, mas eu puxei seu braço, fazendo com que voltasse a sentar.
— Você realmente não se importa de que todos saibam?
— Eu entendi que quero que o mundo inteiro saiba que eu te amo. — Sorriu, causando um solavanco no meu coração. — E que você não está disponível por aí. — Revirou os olhos.
— Ah… então foi ciúmes? — Provoquei, fazendo-o rir.
— Vem tomar seu café logo, antes que eu me arrependa. — Piscou um olhos.
— Não quero levantar. — Falei manhosa, erguendo os braços em um pedido silencioso para que ele me carregasse.
— Você é um bebê grande. — Reclamou, me erguendo em seus braços.
— Que pena para você, está comprometido oficialmente com essa bebê aqui. — Ri, deixando um beijo em sua bochecha.
#lary#niall#imagine#one shot#imagines#niall horan imagine#imagine niall horan#niall one shot#nialler#niallhoran#niall horan#niall 1d#onedirection#oneshot#imagine1d#imagine one direction
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Isca
Mansão Wayne – Bristol, Gotham
1ª semana de setembro
A Wayne Foundation organizou um buffet completo para uma das associações que fazíamos doação como uma forma de presenteá-los ainda mais, comentário dito por alguns membros da diretoria, e, obviamente, colocar o nome da empresa em destaque fazendo com que o mercado aquecesse, houvesse uma alta nas ações e várias notícias que provavelmente varreriam os noticiários e os sites de fofocas pelos próximos quinze dias.
Claro que tudo era jogada de marketing para deixar uma boa imagem para as empresas associadas à nossa, donos e sócios. Ainda assim, eu ficava feliz de ver que, mesmo por marketing, estávamos ajudando quem precisava, mas eu queria poder fazer muito mais do que apenas um buffet completo para órfãos que nossas doações sustentavam. Papai, quando tinha tempo, me ensinava sobre os negócios e como lidar com as negociações, setores e sócios da Wayne. Tudo questão de atenção e o uso correto das palavras. Basicamente passei quase todos os meus dias em Diamond District e, quando não estava com Bruce, era assistente do senhor Fox. Os dias eram feitos de negócios, estudos e reuniões. Chatices corporativa como as vezes meu pai reclamava. As noites eram feitas de adrenalina vagando pelas ruas de Gotham e trabalhando para a Corporação Batman. Meu pai tinha planos para mim.
Estava no meu laboratório, no primeiro subsolo na tentativa de, mais uma vez, encontrar respostas para a minha genética e minha condição, sempre atenta aos andares acima, vendo Alfred e papai passando horas no escritório. Era difícil aceitar o peso da imortalidade, a constante mudança de poderes e o surgimento de uma ou outra habilidade nova. Os dias passavam e cada vez mais eu começava a ter noção de que tinha uma responsabilidade enorme e uma promessa a cumprir, mas era doloroso demais permanecer ali e ver os outros partirem. Frustrada, segui para a sala de treinamento para gastar um pouco de energia.
A reunião entre os dois estava me deixando tensa e preocupada. Nunca havia os visto passarem tanto tempo trancados no mesmo cômodo a não ser que fosse na batcaverna. Tinha consciência de que estava passando mais tempo em Gotham do que com a Equipe de Operações Especiais e, talvez, esse fosse o assunto que estivessem discutindo. Ele podia estar insatisfeito com o meu gerenciamento de tempo, mas também poderia ser qualquer outro assunto.
Não poderia mentir, ia para a Caverna quando tinha missões com Cassie, Tim, Conner e Bart. Era renovador estar e trabalhar com eles. Às vezes me colocava ao lado de Dick e de Kaldur. Também tinha Gar, Rachel e Kory. Tudo, qualquer equipe, menos missões com M’gann. De qualquer forma, teria de me contentar em apenas olhar para cima e ver os dois gesticularem constantemente. Por mais que eu tentasse me concentrar, era angustiante a sensação de não estar correspondendo às expectativas.
- Você devia se preocupar menos, Victoria. – Digo a mim mesma durante o treino com o bastão. Os hologramas eram apenas um passatempo a essa altura.
- Precisa de ajuda? – Tim ainda estava trajado de Robin quando adentrou a sala. A roupa estava completamente suja de terra, sangue e uma gosma verde não identificada.
- Preciso que tome um banho, senhor Drake. Está fedendo. – O odor era horrível e fazia arder o nariz. – O que é isso? – O olhei de cima a baixo na tentativa de identificar o conteúdo. – Vomito do Crocodilo? – Digo rindo e ele começa a se aproximar com os braços abertos. – Timothy Drake... não...
- Não o quê? Só quero um abraço da princesa de Gotham! – Dizia enquanto acelerava os passos com um sorriso travesso no rosto. Ah não!
Mesmo dando passos para trás, Tim ficava cada vez mais próximo. Foi quando minhas costas encostaram nos espelhos que eu me vi sem saída e com o mais novo se preparando para correr atrás de mim. Meu coração começou a palpitar e o desespero bateu. Ele estava fedendo demais e estava doido para me lambuzar com o mesmo conteúdo nojento.
Eu e Tim tínhamos um ano de diferença, mas continuávamos agindo como crianças. Era bom ser criança mesmo um pouco longe dessa idade. Ter Tim ao meu lado era sinônimo de resgatar toda minha humanidade e as fases da vida. Eu estava torcendo para que ele se cansasse e parasse de correr atrás de mim para me sujar. Não queria usar os poderes, seria injusto também. Estávamos na décima quinta volta quando tropecei e o vi voar para cima de mim. Foi quando um limpar de garganta nos fez parar.
- Pensei que tinha jovens treinados em casa. – Era visível que meu pai segurava um sorriso que tampava com o punho fechado.
- Fugir um pouco da rotina faz bem, senhor Wayne. Faz com que sejamos jovens de espírito. – Retruquei em tom de provocação.
- Hmm. Bem. – Começou sério. – Já que tocou no assunto... eu e Alfred estávamos pensando sobre isso. Você tem pouco contato com a equipe e já está há um ano na Caverna. Eu sei que é repentino, mas achamos melhor que fosse passar o restante das férias por lá para que haja um melhor desempenho e harmonização com os membros.
- E Tim?
- Ele pode fazer o mesmo se desejar e se não houver problemas com o pai dele, mas você...
- É, eu sei. É uma ordem. Tudo bem. Se é pelo bem da equipe, eu faço.
- Faltam duas horas para a festa. Estejam prontos até as vinte e uma horas. Seu pai não vai estranhar estar comigo?
- Não, Bruce. Eu disse que faz parte do programa. Que você vê muito desempenho em mim e quis que eu também fizesse parte disso. Fazer o social. – Papai assentiu.
Ainda em tom de brincadeira, eu e Tim subimos correndo até nossos quartos. O hacker conseguiu me sujar, mas não me importava mais. Estava me divertindo, afinal. Já no quarto, separei um vestido com decote na parte da frente, nada muito profundo, com fenda na lateral e completamente vermelho melancia. Eu adorava quando o tom do tecido se destacava com a cor da minha pele. Ele era leve, delicado e deixava meu corpo desenhado, mas com pudor assim como papai e Alfred haviam me ensinado. Depois de um bom banho perfumado, fiquei de frente para o espelho, me maquiei, coloquei meus brincos, anéis e, por fim, o salto agulha. Já nas escadas, me surpreendi com o que vi.
Quando eu soube da festa, pensei e repensei diversas vezes sobre convidar Conner para o evento. Seria muita exposição, mas a recusa sempre seria uma resposta garantida. Conversamos sobre e nada de resposta. Podia ser uma tentativa falha de o fazer se enturmar no mundo, mas eu queria tentar mesmo assim. Quis, assim como Kaldur, Dick e Wally, mostrar o mundo a ele mesmo que ele ainda fosse o mesmo adolescente inconstante e instável com psicológico de dezesseis anos. Poderia ser minha chance de mostrar a todos que eu não tinha medo das consequências que poderiam vir e que eu sempre estaria ao lado dele.
Tinha sentimentos sinceros por Conner. Estávamos juntos a pouco tempo, esse movimento seria um grande passo para nós dois. Diferente do que mantínhamos entre nós dois e nossos amigos, divulgar publicamente essa união seria um passo não só para o nosso círculo, mas para toda uma sociedade. Claro que fomos flagrados em nossas folgas por paparazzis quando decidíamos ir a algum evento público, mas esse seria o momento de oficializar as fofocas.
Custei a acreditar que ele estava na entrada, trajado a rigor enquanto eu descia cada degrau. Era a melhor das visões. Ele, assim como eu, estava surpreso e eu não podia negar que o ver daquela maneira me deixava abalada. Ele estava incrível. Um jovem da alta nata de Gotham.
- Isso é desconfortável... – Dizia enquanto tentava arrumar os botões do punho.
- Ainda está em tempo de desistir. – Arrumo as abotoaduras, sua gravata e alinho a gola da camisa. – Está perfeito. – Digo sem jeito. Meus olhos dançavam entre os seus e minha mãos.
- Nunca estive em uma festa dessa categoria. Tudo tão elegante. – Ele pausou e encarou meus olhos. – Além disso, acredito que o senhor Wayne tem trabalho em afastar companhias indesejadas da mais bela moça de Gotham. Irei ajudá-lo a afastar aproveitadores de uma moça tão delicada como você. – Ironizou e beijou o topo da minha testa.
- A mais bela moça de Gotham ainda sabe se defender, senhor Kent. Não preciso de guarda-costas. Agora, você tem plena consciência de que Luthor e qualquer outra pessoa estará de olho em você naquele lugar e que amanhã estará nos jornais e revistas como o par da senhorita Wayne, não é?
- Estou pronto para correr esse risco. Vai ser divertido ver até onde nosso pai irá para recuperar suas armas. – Disse segurando minha mão.
Nosso pai. De fato, Luthor era nosso pai. Seu DNA corria por suas veias e, quanto a mim, ele era o criador. Ele era a parte humana da engenharia genética de Conner. A minha sorte, por sua vez, foi ter Bruce como DNA estabilizador, mesmo que eu tivesse parte do Flash ou do Aquaman, se é que ele pode ser considerado legalmente humano. Luthor é ganancioso e não iria abrir mão de duas das suas armas mais poderosas. Era um risco, mas até meu pai sabia que era melhor conhecer os passos do inimigo, pelo menos parte dos passos, para poder identificar os diferentes cenários a seguir. Ele não queria correr um novo risco e passar dias em desespero por aquele monstro ter nos alcançado e estar passos à frente dos nossos.
- Oh! Conner! Fico feliz que esteja aqui e que tenha aceito nosso plano. – Papai, elegante como sempre, esbanjava sensualidade e poder. Até que consigo entender o motivo de até vilãs caírem aos seus pés e em sua cama. Não é à toa. Meu pai era um pecado ambulante.
- Senhor Wayne, é uma honra.
- Tenho algo para lhe dar. – Disse mexendo no bolso do paletó. – São abotoadura. Pedi para que fizessem para você. – As abotoaduras tinham as iniciais CK, douradas como a do meu pai. Ele o ajudou a colocar e sorriu. – Cuide bem da minha filha durante a festa. Ela costuma atrair olhares. – Piscou para Conner, que entendeu o recado.
- Nem consigo imaginar o porquê. – Ele disse sorrindo e ambos trocaram olhares. Era óbvio que levantariam muralhas para que eu fosse intocável.
- Vocês poderiam se recordar de que eu sei me defender e que ainda estou aqui, cavalheiros? – Encarando ambos, apenas recebi um sorriso complacente.
- Podemos, senhor Wayne? – Alfred questionou com as chaves em mãos. Só vi Tim correndo pelas escadas e não consegui acreditar que ele as desceu tão rápido sem tropeçar ou rolar por ela.
Kane Hotel – Neville, Gotham
21 horas e 00 minutos
Alfred nos levou de limusine até o hotel dos nossos primos, a família Kane. Os paparazzis estavam à postos com as câmeras em mãos. Pareciam vampiros loucos por sangue ou zumbis por carne fresca. Quando a porta foi aberta, flashes e mais flashes eram jogados contra nós. Mulheres gritavam “Bruce, Bruce Wayne!” com uma intimidade ilusória. Existem coisas que não mudam, pensei. Sempre existirá aquelas tietes loucas para encherem a boca e dizer: eu dormi com Bruce Wayne, o último playboy de Gotham.
Meu pai e Tim saíram primeiro. Um costume criado pelos dois. Conner, como um cavalheiro, saiu na minha frente e me ofereceu a mão para que eu saísse. Um silêncio se colocou de prontidão por longos segundos para logo ser quebrado por mais sons de flashes e burburinhos desconexos. Fui a última a sair, mas não menos importante. De braços enlaçados, caminhamos até a entrada do belíssimo prédio. Era realmente luxuoso, não podia negar, os Kanes tinham bom gosto. Os cochichos sobre quem era meu acompanhante me faziam rir. Era engraçado como qualquer pequeno detalhe fazia a comunidade surtar.
A recepção foi como planejada. Estava cheia de luz, vida, música ambiente moderna e snacks para todos os gostos. Os jovens estavam felizes com a fartura de comida e bebida. Muitas delas eles nunca tinham experimentado e nem mesmo eu. Isso me deixava satisfeita e feliz. Demorei duas semanas para organizar todo buffet. Estava com medo de não agradar aos jovens e de não satisfazer os empresários, diretores e sócios, mas parecia que eu havia feito a escolha certa. O prazo era curto.
Meu pai me ofereceu um desafio de organizar toda a festa. Muitos dos diretores não ficaram felizes com essa informação e tentaram me barrar diversas vezes para me boicotar, mas eu sabia que eu podia confiar em uma pessoa ali dentro: Lucius Fox. Realizei todas as pesquisas de fornecedores possíveis e imagináveis, revisei a lista que a Wayne tinha, analisei os valores, custos, avaliações de satisfação. Criei uma nova lista, minha, para que pudesse ter controle de tudo o que eu precisava para que a festa fosse perfeita para ambos os lados.
Os doces foram os primeiros que encomendei. Eles precisavam de tempo para serem feitos em grande quantidade. Depois as flores e a decoração. Simples e elegante. O cardápio foi providenciado com a ajuda do senhor Fox, seguindo a ideia de agradar os paladares mais exigentes. O restante do cardápio foi escolhido por mim, já que era algo que eu tinha completo contato. A cartela de bebidas quentes foi a parte mais difícil, já que não bebia, mas os rostos sorridentes me deixavam mais uma vez satisfeita. Faltava apenas a música. Após cumprimentar a todos, eu, Tim e Conner pegamos nossas bebidas e nos encostamos em uma parede perto do DJ. Os meninos fizeram questão de me deixar entre eles.
- Você sabe quem escolheu as músicas? – Tim me questionou enquanto mexia no celular com certo tédio.
- O senhor Fox disse que já tinha uma lista preparada, então confiei. Não achei ruim a música ambiente que estava tocando. Era até bem moderna.
- Mas a lista inclui Beethoven? Tem mais música clássica do que música de verdade.
- Consegue mudar isso, senhor Drake? – Perguntei erguendo a sobrancelha em desafio.
- Pode ter certeza, senhorita Wayne.
Tim começou a digitar freneticamente no celular. A música começou a travar e o DJ, que eu pensei que serviria para alguma coisa, continuou parado. Só estava ali parado para receber o pagamento no final da noite. Eu o encarei furiosa e tive uma conversa direta com ele. Ou ele fazia o trabalho direito ou estaria na rua em menos de quinze minutos. Entreguei a ele um drive com as músicas que Tim separou e esperei que fizesse o que tinha vindo fazer.
Ao sair do pequeno palco, vi alguns dos diretores virem na minha direção após papai apontar para mim. Com meu melhor sorriso ensaiada que fazia meu maxilar doer, os cumprimentei, conversei sobre alguns pontos sobre a parte filantropa que fazíamos e sobre as novas organizações que podíamos nos conectar. Havia uma lista em que tínhamos em vista, alguns movimentos formidáveis e estratégias sociais para serem aplicadas. Interessados, eles continuaram a me questionar sobre os projetos e sobre os demais movimentos, além de chamarem colegas investidores para acompanhar meu seminário não programado.
Finalmente liberta dos empresários, conversei com os jovens para fazê-los se sentirem em casa ou ao menos próximo a esse sentimento. Eles estavam felizes por terem sido escolhidos para participarem deste momento, estavam adorando a comida, a música e estavam gratos pelos presentes e bolsas que a Wayne e outras empresas parceiras ofereceram.
- Costuma ser tão entediante assim? – Conner perguntou enquanto passava a mão pela minha cintura.
- Quase sempre, senhor Kent. – Sorrio. – Mas podemos melhorar isso se quiser. – Eu o puxo mais para perto dos outro para dançarmos.
Conner estava um pouco desajeitado com toda aquela situação e era visível seu esforço. Eu tento o distrair enquanto o abraço, direcionando suas mãos pelo meu corpo, e o deixo livre para se soltar em seu ritmo. A música foi acelerando e tomando conta dos nossos movimentos quase se tornando uma balada. Os mais velhos nos olhavam com um pouco de desgosto do mezanino, que era basicamente um camarote muito bem estruturado e com isolamento acústico. Estava tudo bem até que senti alguém tocar em mim, apertar meu ombro e me virar para o lado com certa rudez. O perfume masculino era caro e forte. Chegava a causar dor de cabeça e ardência nas narinas.
O rapaz devia ter vinte e um anos ou um pouco a mais. Loiro, olhos verdes, cabelo bem cortado e penteado. O terno era um dos mais caros que havia visto na festa. Talvez um Vanquish II. Era a grife mais cara que eu conhecia por usar um dos tecidos mais caros do mundo e nem mesmo meu pai chegava a fazer uma coleção deles. Tinha um ou dois. Nunca gostávamos de esbanjar tanto nas vestes apesar da sociedade nos cobrar isso. Costumávamos comprar ternos William Fioravanti para o dia a dia e William Westmancott para momentos mais especiais.
Conner, ao perceber o clima tenso, logo enrijeceu-se, mas eu não podia arrumar confusão. Não mais do que eu já tinha arrumado em situações anteriores para conseguir uma boa festa. Respirando fundo, me afastei sutilmente de Conner e encarei o tal rapaz de nariz em pé. Controle era tudo que eu precisava, mas não iria garantir mantê-lo por muito tempo. Minha bateria social estava se esgotando.
- Senhorita Wayne, gostaria de dançar comigo?
- Me desculpe, como? – Senti Tim se aproximando, ficando ao lado de Conner. Sorri e franzi a testa para o rapaz com sensação de que aquilo não iria prestar. Pelo menos era o que a energia me dizia.
- Oh! Perdão! Sou Gregory Hills, filho de John Hills. Então, senhorita Wayne, por que não dançar comigo?
- Com licença. – Conner se colocou à frente. Eu podia escutar o ranger de seus ossos enquanto ele se controlava para não socar a cara daquele rapaz. Sua energia era tão intensa que chegava a me arrepiar. – Se não percebeu, ela está dançando comigo.
- E o que a Princesa de Gotham vai querer com um pé de chinelo como você? Parente de um jornalista de Metropolis que não tem dinheiro algum. – Disse desdenhando. – O que acha que pode oferecer a alguém do nosso patamar? – Mordi minha língua para não cometer uma atrocidade verbal. Escutei os punhos de Conner cerrarem. Me coloco a sua frente, o olho sorrindo e balançando a cabeça em negativo. Deixo minhas mãos para trás para segurar seu punho.
- Gregory, certo? Conheço seu pai. Ele é um senhor muito educado e é um dos únicos diretores que me respeita dentro da sala de reuniões e fora dela. Me explique como o filho dele pode ser tão mimado e soberbo quanto você é. Tenho certeza de que uma boa conversa resolva. Mas, antes disso, uma dica: mulheres que enxergam o homem pelo dinheiro que possui são tão fúteis quanto o homem que acredita que conquista uma mulher pelo mesmo motivo.
- Você não ousaria! – Gregory levantou a voz fazendo com que todos nos olhassem rapidamente com curiosidade e desejo de confusão. Dei o infeliz azar da música ter acabado no mesmo instante.
- Ei. Abaixe seu tom de voz, senhor Hills. – Digo com um sorriso e passo a mão pelos seus ombros, fingindo ser atenciosa. – Se seu pai algum dia comentou sobre mim, tenho certeza de que você sabe do que sou capaz. – Passo para a gravata e a ajeito. – Então não vamos estragar a imagem da sua família. Divirta-se. – Digo dando tapinhas em seu ombro. – Pode ser a sua última festa na minha empresa por um bom tempo.
Depois de toda uma noite de festa, junto ao meu pai, fiz os agradecimentos e pedi para conversar com John Hills sobre o comportamento de seu filho. O senhor estava completamente envergonhado com a situação. Não sabia onde colocar o rosto. Meu pai exigiu que o filho ficasse longe da empresa e, de antemão, anunciou que o treinamento dele estava cancelado. Tive pena do senhor John. Era seu filho mais velho, mas não era certo deixar o jovem impune. Eu sentia que seu chão tinha ido embora e queria acolhê-lo. O abracei com empatia e disse que aquilo não era o fim.
Era apenas uma atitude de momento e que seu filho poderia mostrar posteriormente um desempenho mais profissional. Ainda éramos jovens demais para desistirmos, mas para o senhor Hills aquilo já havia manchado a imagem de sua família e, o pobre senhor, continuou pedindo incansavelmente desculpas para o meu pai e para mim sobre a situação de mais cedo.
Caverna, Monte das Ostras – Happy Harbor, Rhode Island
Antigo Monte da Justiça, horas mais tarde
Fomos da festa direto para a Caverna. Estávamos exaustos e loucos por um banho e cama. Nem sabia como tínhamos conseguido não arrumar problemas na festa mesmo depois de toda a situação. O banho foi longo para poder relaxar os nervos e finalmente descansar um pouco os pés daquele salto agulha que eu insistia em calçar. Era desgastante manter a estabilidade dos poderes, mas era uma questão de segurança essencial para não causar adversidades em público e acabar com nossa vida dupla.
Jogada na cama vestindo um moletom de Tim, comecei a escutar murmúrios vindos da sala de reuniões. Devia ser sete ou oito horas da manhã. Eu sabia que minha chegada era repentina, mas os murmúrios delatavam que eu não era muito bem-vinda.
- Ela não pode ficar aqui! Ninguém a conhece de verdade. Ninguém sabe o que se passa na cabeça dela! É como o Tornado, só que em versão biológica.
- E já pensou que isso é da natureza dela ou que apenas ela queira privacidade? – Era Cassie me defendendo. Isso me fez sorrir. Sempre seria minha melhor amiga.
- Você diz isso porque é amiga dela.
- A Victoria foi sincera com todos. Um livro aberto. Ela cuidou de mim! Salvou a vida do Bart e vocês ainda não confiam nela?!
- Garfield está certo. Isso tem que parar... – Bart completou.
- E se ela for mais um espião? Ela é um projeto de Cadmus. Roy apareceu como se fosse o original, ganhou confiança. Ela pode muito bem ser mais uma arma pronta para nos aniquilar.
- Então quer dizer que qualquer um de Cadmus é um projeto da L.U.Z para acabar com a equipe? É isso que vocês veem quando olham para mim?
- Conner...
- Não, M’gann. Você disse o suficiente. Você implica com a Victoria desde que o Batman a trouxe para cá. Faz dez anos que aquilo aconteceu! Apenas aceite como todos! Se a vê como inimigo, eu também sou!
- Mas Conner...
- Não encoste em mim. Estou farto disso.
Estava cochilando quando escutei a porta bater seguido de passos pesados que faziam o chão vibrar. Não sei como aqueles andares não caiam com tanta força de seus pisares. Cada vez mais próximo, me levantei e vi Conner adentrar meu quarto e socar a parede, deixando o local visivelmente afundado e rachado. Estava furioso e abalado. O rosto estava vermelho de raiva.
Chateada e frustrada por mais um dia conturbado na Caverna, me aproximei dele e o abracei por trás. As lágrimas pingavam nas minhas mãos e deixava meu coração cada vez mais apertado. Sua respiração estava pesada e dolorida me machucando por dentro. Ficando a sua frente, enlacei meus dedos nos seus e o puxei para a cama colocando sua cabeça no meu peito e acalmá-lo. Adormecemos logo depois. A festa tinha acabado conosco. O momento de enfrentar M’gann havia chego e eu teria de acabar com isso de uma vez por todas.
Acordei revigorada e vi Conner ainda dormindo ao meu lado. Meu corpo pulava de ansiedade e nervosismo por perceber o quanto M’gann mexia com ele, o quanto era difícil a aceitação de qualquer pessoa que viesse de Cadmus e pela negação por parte dela sobre a minha participação na equipe. Então, com todo cuidado do mundo e torcendo para que ele estivesse com um sono bem pesado, deixei a cama e segui pelo corredor da Caverna até encontrar a marciana na cozinha. Não sei dizer se minha cara estava péssima ou irada, mas sabia que havia a assustado. Sorrindo, apenas me sentei em um dos bancos da ilha e a encarei.
- Victoria! Espero não ter te acordado. Estava preparando o jantar.
- Qual é o seu problema comigo? O fato de realmente não poder ler minha mente ou o fato de que Conner está comigo?
- Eu...
- Eu ouvi tudo. Se o problema é não saber nada sobre mim, estou aqui para te dar a chave das minhas memórias. Agora, se o problema é por conta do meu relacionamento, cresça e assuma o que fez para si mesma. Você foi a primeira a desistir de tudo e sair aos beijos com o Lacustre, então nos deixe em paz. O deixe seguir em frente ou isso não vai acabar bem.
- Victoria...
- Não venha com Victoria com esse tom de inocência, de ingenuidade! Não caio nas suas hipocrisias e não tenho medo de você e muito menos de enfrentá-la! Cansei disso, M’gann! Cansei de ignorar seus comentários. Cansei de ter que fugir de missões ao seu lado e cansei de me fazer de abnegada para que você continue me tratando dessa forma. Se o problema está entre eu e Conner, pare de brincar com a cabeça dele antes que ele enlouqueça e acabe cometendo um erro. Ele é humano, tem medo, problemas! Respeite isso! Respeite os sentimentos dele assim como ele vem respeitando os seus. Faça jus a sua idade marciana ou eu terei de tomar as providências e da próxima vez que quiser falar mal de mim, não se esqueça que eu tenho audição do Superman. Fique longe do nosso namoro!
M’gann não conseguiu retrucar. Ficou parada. boquiaberta. Estava sem reação. Dando uma última olhada, sai da Caverna pelo cais e fiquei observando a lua e as estrelas. Estava quente, a água estava morna. Decidi mergulhar e ficar boiando no horizonte sem fim. Ainda tinha quase um mês para ficar ali. Só voltaria para Gotham para o meu aniversário ou quando desse a sorte de ser chamada pelo papai ou pelo Alfred. Pelo menos, depois de tanto tempo engolindo tudo que a marciana fazia, tomei coragem para colocar meus bofes para fora. Estava me sentindo leve apesar de tudo. É engraçado como os seres se apegam aos outros ou as coisas. Como cada um se acha no direito de julgar antes mesmo de conhecer ou se dar o prazer disso. Independente, sempre se acham no direito de ser dono de alguém. Ser um projeto de Cadmus não significa ser espião de Luthor. Não significa trabalhar para a L.U.Z. Já carregamos fardos suficientes, não precisamos ser postos a dúvida por um erro alheio.
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( feminino • ela/dela • pansexual ) — Não é nenhuma surpresa ver VITÓRIA CAMPBELL andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a HUMANA MUNDANA precisa ganhar dinheiro como RECEPCIONISTA NA OFICINA DOS ANDARILHOS. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de VINTE E CINCO ANOS, ainda lhe acho ATENCIOSA e LEAL, mas entendo quem lhe vê apenas como INTROMETIDA e CARENTE. Vivendo na cidade DESDE SEMPRE, VICKY cansa de ouvir que se parece com CAMILA MENDES.
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Filha de um jovem casal missionário que acabou ficando preso em Arcanum por algum desígnio divino, segundo seu pai. Ana Maria ainda carregava Vitória em seu ventre quando chegaram no vilarejo e logo estabeleceram uma pequena comunidade de fieis. Seu pai, ainda jovem, teve de assumir a liderança da igreja, a chegada da filha e o luto de perder a esposa — Ana Maria faleceu após complicações no parto.
Vitória era conhecida como "a filha do pastor", cresceu rodeada de hinos e sermões, sempre sentia que ocupava o último lugar na vida do seu pai: primeiro, a igreja, depois as ovelhas e por último, a filha.
Hoje em dia, o adjetivo rebelde fora adicionado no apelido. Não que ela tenha virado ateia, nada disso, ela só deixou de seguir algumas normas de vestimenta e conduta da igreja. Ainda participa dos cultos e ajuda seu pai nas atividades, principalmente quando vê o homem sobrecarregado. É fácil identificá-la no templo, basta procurar uma figura colorida dos pés à cabeça perto do projetor.
O sonho de Vitória é conseguir sair do vilarejo e viajar o mundo. Já tem na ponta da língua o destino que quer conhecer: o Rio de Janeiro, a cidade natal da sua mãe. Ela guarda um álbum de fotos antigas da mulher, seu item mais precioso, e se perde em mil devaneios observando as mesmas fotos.
wanted connections/ideas dump (abertos para todos os gêneros)
open - 0/2: Vicky faz qualquer coisa pra receber um pouco de atenção, uma das suas últimas tentativas foi inventar que finalmente tinha desencalhado. Seu pai ficou empolgado, pela primeira vez, pronto para conhecer o varão abençoado. Até que ela revelou a notícia que quase causou um infarto no pastor: eram um casal poliamoroso — Vicky, a humana, junto com seu namorado, o lobinho e a sua também namorada, a bruxinha/fadinha. Ela só precisava avisar os amigos de que agora deveriam se portar como um casal.
open: Ela diz que se conseguisse se concentrar e terminar um livro em vez de pular de obra em obra, já teria devorado a biblioteca inteira. Enquanto ainda não está nesse nível, pede para muse, um de seus amigos inteligente, compartilhar o resumo com ela. Muse ainda não desistiu de fazer a mulher ter ao menos um traço de intelectualidade.
open: Um ser sobrenatural bem mais velho que não tem a menor paciência para os intrometimentos e perguntas de Vitória.
closed: Assim que seus olhos encontram os de Katheryn não consegue evitar de soltar um "amiga!!" agudo de empolgação. Katheryn acompanha Vitória em todas suas aventuras, parece quase impossível dizer não para ela. Vitória sempre fala que é devido ao fato de suas almas terem sido traçadas como alma-gêmeas.
open (soldado): E no dia que Vitória tentou fugir da cidade? Esse dia foi louco e Muse sabe disso até demais, já que ele foi o soldado que impediu a jovem de causar uma confusão maior.
open: Em uma das suas tentativas de se sentir parte dos seres sobrenaturais, Vicky começou a fazer bombas remédios caseiros, que segundo ela, recebeu aprovação de uma bruxa do Whispering Woods. Muse não estava se sentindo muito bem e ela aproveitou para compartilhar seu mais novo xarope cura-tudo. Só não esperava que fosse piorar a situação de muse e teve que passar o resto da semana como acompanhante dele.
closed: Durante uma das suas caminhadas matinais, Vitória flagrou Azazel fazendo algo errado. Como não é nada discreta, Azazel logo reparou na sua presença. Ela já teria espalhado a fofoca, se não morresse de medo de Azazel e agora tenta evitá-lo o máximo possível, ficando super nervosa quando se encontram. (talvez muse finja que nada aconteceu e isso deixa vitória mais paranóica ainda).
open: unlikely friends.
open: friendzoned.
open: mother figure.
open: exes (good or bad terms)
open: childhood friends
quero colocar outras ideias depois, mas também podemos pensar em algo novo juntos 💗
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#esses gifs são muito vicky energy: ela de bíquini pra pegar um bronze com 19°c#⋮ a study in › vitória.#⋮ about › vitória.#⋮ musing › vitória.#⋮ visage › vitória.#⋮ threads › vitória.#vltintro#vltintro;
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𓏲ㅤ⠀˛ㅤ⠀⋆ 🪞⠀ 𝐰𝐚𝐧𝐭𝐞𝐝 𝒄𝒐𝒏𝒏𝒆𝒄𝒕𝒊𝒐𝒏𝒔 𖥦 se a conexão não tiver especificação de gênero , a mesma se encontra aberta á ambos . estou sempre disponível para novos plots ou alterações , só chamar .
𓏲ㅤㅤ𝒇𝒓𝒊𝒆𝒏𝒅𝒔𝒉𝒊𝒑 / 𝒏𝒆𝒖𝒕𝒓𝒂𝒍ㅤ › ㅤ*
# 001ㅤ › ㅤhazal é um enigma , alguém que muse nunca conseguiu decifrar por completo . ela é reservada , misteriosa , e sempre parece saber mais do que deixa transparecer . muse e hazal têm uma ''amizade'' construída na troca de segredos e informações , mas a relação deles é marcada por uma confiança sempre frágil e carregada de segundas intenções . — aberto .
# 002ㅤ › ㅤmuse e hazal são unidos por um entendimento tácito de que o mundo é um lugar cruel , e que confiar nos outros pode ser um erro fatal . muse é calado e reservado , mas , por algum motivo , se abriu para hazal . talvez porque , como ele , a rainha má não tem paciência para sentimentalismos . — aberto .
# 003ㅤ › ㅤmuse é um seguidor fiel que idolatra hazal , seja pela sua personalidade ou pelo seu poder , e está disposto a fazer pequenos favores para ganhar sua aprovação . hazal não se importa realmente com essa pessoa , mas a mantém por perto porque é útil em momentos de necessidade . — fechado para @wcstcrgaard .
# 004ㅤ › ㅤmisery loves company . embora a amizade entre hazal e muse nunca seja do tipo afetuosa ou calorosa , é construída sobre o entendimento mútuo de que o mundo nunca lhes deu a justiça que acreditavam merecer . se encontram em lugares isolados , onde podem compartilhar um drink , trocar farpas e zombar das ilusões do mundo . a amizade é quase terapêutica , uma espécie de "grupo de apoio" apenas entre eles , onde ambos podem ser honestos sobre suas amarguras sem julgamento . — fechado para @enganchou .
# 005ㅤ › ㅤmuse fornece à hazal notícias e atualizações importantes sobre o que está acontecendo no mundo dos perdidos , mas mantém uma distância segura para evitar se envolver diretamente em seus esquemas . a relação é de conveniência , onde muse é recompensado de alguma forma , mas não tem comprometimento com os objetivos de hazal além de manter o fluxo de fofocas informações girando . — aberto .
# 006ㅤ › ㅤhazal tem um afeto complexo e surpreendentemente genuíno por um mocinho que , ao contrário da maioria , não é meramente um obstáculo ou um alvo . muse é um idealista que , apesar de suas boas intenções e desejo de fazer o bem , tem um entendimento da moralidade que o distancia do clichê heroico . ele é alguém que se aproximou de hazal com uma curiosidade e compreensão que poucos têm , fazendo-a desafiar suas percepções sobre os mocinhos e , até certo ponto , despertar nela um sentimento inesperado de proteção para com ele . — fechado para @holyharvey .
𓏲ㅤㅤ𝒓𝒐𝒎𝒂𝒏𝒕𝒊𝒄ㅤ › ㅤ*
# 007ㅤ › ㅤmuse é o tipo de vilão que exala perigo , e isso é exatamente o que atrai hazal . ele é reservado , sombrio , e carrega um mistério que poucos conseguem decifrar . desde o início , houve uma faísca entre os dois , mas também uma barreira invisível que os mantinha afastados . quando finalmente cederam à atração mútua , o romance deles se revelou tão apaixonado quanto autodestrutivo . muse tem uma natureza possessiva e hazal não gosta de ser controlada . isso resulta em brigas intensas e reconciliações igualmente fervorosas . eles sabem que não são bons um para o outro , mas a química é inegável , fazendo com que se aproximem repetidamente , como mariposas em torno de uma chama . — fechado para @lykostrophy .
# 008ㅤ › ㅤhazal e muse podem não ter nenhum sentimento real um pelo outro , mas quando o sol se põe , os dois sentem a necessidade de estar nos braços de alguém . compromisso pode ser um pouco assustador , mas ficar sozinho no final da noite parece pior . — aberto .
# 009ㅤ › ㅤ muse e hazal têm uma história antiga e complicada . no início , havia uma conexão genuína , construída sobre uma amizade e uma atração que cresceu naturalmente . muse foi uma das primeiras pessoas a quebrar as defesas de hazal , mas , à medida que os anos passaram , as diferenças de objetivos entre eles começaram a se destacar . cada vez que se encontram , a tensão entre eles é palpável , misturando desejo e arrependimento . — aberto ( canons + inspo ) .
# 010ㅤ › ㅤhazal e muse têm uma lista interminável de coisas que detestam um no outro . desde pequenos hábitos irritantes até diferenças de personalidade gritantes ; parecem sempre encontrar motivos para discordar em tudo . no entanto , por trás de suas brigas e desavenças , há uma química indiscutível . uma atração sexual perceptível para todos ao redor , mas que eles próprios parecem ignorar . vez ou outra , quando estão bêbados demais para pensarem com clareza , um acaba na cama do outro – mesmo que nunca admitam isso . — aberto .
𓏲ㅤㅤ𝒆𝒏𝒎𝒊𝒕𝒚ㅤ › ㅤ*
# 011ㅤ › ㅤmuse representa tudo o que hazal despreza : ingenuidade , moralidade e altruísmo . muse tenta confrontar a grimhilde em nome de uma causa nobre , e hazal o vê como patético e irritante , o que só aumenta o seu desprezo . — aberto ( canons / perdidos mocinhos ) .
# 012ㅤ › ㅤum cliente que , apesar de frequentar o spa , constantemente faz exigências irrealistas ou reclamações infundadas . hazal tenta lidar com as queixas de muse enquanto empenha-se para manter a imagem do spa , mas com sua paciência limitada , está prestes a explodir e amaldiçoá-lo para sempre . — aberto .
# 013ㅤ › ㅤmuse irritou hazal e por isso foi amaldiçoado com uma incapacidade de dormir ou de ter sonhos tranquilos pelo tempo que a bruxa achar necessário . essa maldição faz com que a pessoa seja atormentada por pesadelos constantes , resultando em noites de completa exaustão . — aberto .
# 014ㅤ › ㅤmuse foi injustamente uma vítima dos poderes de hazal como resultado de um mal-entendido ou por estar no lugar errado na hora errada . o efeito colateral resultante fez muse vivenciar uma intensa agonia , como se sua pele estivesse corroendo por dentro . durou apenas alguns minutos , mas desde esse episódio , muse passou a ver hazal como uma espécie de bomba-relógio , temendo a imprevisibilidade de seus feitiços e optando por manter uma distância cautelosa durante suas interações . — fechado para @copostanley .
além dessas conexões escritas , também fiz uma página com musings para usar como inspiração para outros tipos de plots . só clicar aqui para acessar !
#tomei vergonha na cara e fiz uma lista para ela também!!#se gostarem de alguma é só me chamar/deixar uma reply#໒ྀིㅤ⠀˛ㅤ⠀⋆ㅤ⠀୨⠀⠀⠀𝐛𝐨𝐦𝐛𝒔𝒉𝒆𝒍𝒍⠀⠀⠀˒⠀⠀⠀extras.
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𝐅𝐄̂𝐓𝐄𝐒 𝐃𝐄 𝐅𝐈𝐍 𝐃’𝐀𝐍𝐍𝐄́𝐄 ❅ 【 outfit selected 】
DIA 23 — para a noite do pinheiro, jochem usou um dos suéters que ganhou apenas para seguir a vestimenta da noite, foi ordem de seu príncipe que ficasse confortável e, naturalmente, adotou o seu visual de homem da meia idade que tanto adora.
DIA 24 — para o baile, escolheu uma de suas poucas roupas de gala, fugindo do clássico uniforme de evento que o exército e guarda lhe proporcionavam, devido ao frio, escolheu roupas quentes e elegantes, da cintura pra baixo está com peças do uniforme da guarda como a calça e a bota longa de cavalaria todos na cor preta, da cintura pra cima, usa uma blusa de algodão de manga longa com gola rolê, além da capa forrada, todos na cor verde escuro.
DIA 29 — para a sessão de fotos, jochem usou apenas o uniforme de sempre, com o adicional da jaqueta de couro por causa do frio. não demorou para receber a notificação da notícia que saiu em um site fofoca no qual lhe rendeu muita provocação de adonis.
DIA 31 — seguindo as cores da vestimenta, jochem escolheu um de seus poucos ternos brancos, algo que combinava com a grandiosidade do evento, com um pequeno broche localizado no primeiro botão do blazer, o terno é da coleção louis vuitton custom fall 2022 suits, um clássico.
#☒ 𝟺𝟶𝟺 𝙽𝙾𝚃 𝙵𝙾𝚄𝙽𝙳 ⸻ 𝕗𝕚𝕝𝕖𝕕 𝕦𝕟𝕕𝕖𝕣 / extras#elysianhqslooks#elysianhqsnatal#colocando todas as roupinhas logo de uma vez#inventei um site de fofoca aí kkkk
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Não é todas as pessoas que se preocupam com a gente, existe muitas pessoas perguntam se você está porque só quer saber de alguma notícia ruim, e fazer fofoca. A gente precisa de quem soma com a gente, a gente precisa de quem tem positividade. Não precisamos de quem só crítica nossos sonhos. Existe diferença entre as pessoas que amamos que nos da sermão, das pessoas que critica nossos sonhos e ainda coloca energia toda em nosso caminho.
DSM
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how does your muse get local news and updates on current events? are they up to date with all the latest goings-on or do they prefer to avoid it altogether? / what are your muse's biggest fears, and what caused them?
Arturo ama fofoca e sempre lê o Arauto do Outono, afinal, precisa estar sabendo de tudo o que acontece na cidade. Tem alguns informantes em pontos diferentes, pois precisa de olhos em todos os cantos de Arcanum. Está sempre atento as notícias, pois não quer ser pego desprevenido.
Agora, sobre medo. Arturo tem uma sensação de que já perdeu ou vai perder alguma coisa, mas não sabe exatamente explicar o que é isso e de onde vem. Tem um certo temor de perder tudo o que construiu em Arcanum durante os últimos séculos, pois trabalhou bastante para que o Clã fosse respeitado e visto como uma potência na cidade, mas não é sobre isso que esse medo existe. Não, é como se ele fosse deixar de ter algo mais importante do que poder e influência. É o seu maior medo atual, mesmo que ainda não consiga colocá-lo em palavras de uma maneira que faça sentido.
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me sinto diferente em relação as pessoas, mas não me entenda mal, isso é diferente da depressão e completamente oposta de qualquer sinônimo que envolva orgulho, vaidade e ego.
é só que me sinto um extraterrestre, sabe? Não me alegro falando sobre notícias do mundo, fofoca e essas coisas. Vejo as pessoas namorando, brincando e vivendo.. mas não me sinto parte de nada.
não tenho nenhum desejo profundo, ambição ou habilidades. Sou péssimo em tudo que me habilito a fazer mas sempre tento o meu melhor, mesmo que na maioria das vezes não seja o suficiente.
amo como um poeta deve amar, profundamente, porém completamente tolo quando se trata de viver.
acho que me falta algo sincero, sei lá... é tão absurdo querer uma conexão verdadeira?
talvez eu seja de marte, ou júpiter, ou de algum planeta desconhecido que ainda não foi descoberto, lá longe, bem distante da terra.
— rocco-o
#carteldapoesia#arquivopoetico#espalhepoesias#fumantedealmas#brasil#eglogas#frases#mentesexpostas#meus#projetoalmaflorida#projetoflorejo#lardepoetas
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closed starter - @paseafica
local: enfermaria
As notícias naquele acampamento voavam como nunca e, apesar de Aidan ainda não ter montado seu portal de fofocas, possuía fontes confiáveis o suficiente para certifica-lo daquela informação. Pacifica estava em estado grave na enfermaria e, aparentemente, sem data de retorno para os treinos. Eram inimigos na arena, mas fora dela admirava todo o potencial de combate da filha de Poseidon. Capturou um inalador no fundo de seu baú e uma garrafa de leite recém retirada da geladeira, guardou os materiais em uma caixa, embalou com papel de presente azul com estampa de peixinhos e rumou imponente até a enfermaria carregando o presentinho com muito cuidado. Assim que arrancou recebeu as informações sobre Cif, cruzou o corredor de macas e parou na frente do leito da loira, cutucando a ponta de seus dedos dos pés com certa implicância. "Acorda, foquinha. Seu herói chegou." Chamou-a como se o barulho que tivesse feito na entrada da enfermaria não fosse o suficiente para acordar todos que ali estavam. "Eu trouxe um presente para você. Quando soube que estava envenenada, pensei em numa coisa inédita e adequada. Nossa esse lugar está fedendo igual aquele bicho, vocês estão podres."
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Cassy as pessoas não estranham o sumiço de seus irmãos?
Cassandra: Na verdade, não, as pessoas só assumem que eles estão viajando para lugares remotos como todo herdeiro querendo um pouco de paz. Alguns boatos dizem que eles e meu pai estão em um santuário recluso para fugir do estresse, outros que eles estão em clínicas de reabilitação. Eventualmente os jornais só perderam o interesse com a falta de notícias e partiram para a próxima fofoca.
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