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O papel social do escritor
No final do ano passado, estive em Manaus, participando do Festival Literário dr Manaus (Flim), em que proferi a palestra O papel social do escritor. Posteriormente escrevi um artigo sobre esse mesmo tema na revista Meer. Abaixo segue o texto do artigo O escritor desempenha um papel social e atua para corresponder às expectativas do leitor, que não é um sujeito passivo e homogêneo; pelo…

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¡Espectacular, Os encantará!
Desde la IA, nos metemos en en la obra del pintor cordobés Julio Romero de Torres, dando vida y movimiento a sus cuadros. Sencillamente, ¡Espectacular! ¡Os encantará!
Ver este vídeo, en este enlace: https://www.facebook.com/share/v/sGm6bf99L4RnhJn2/
Es un Vídeo de : RafalCor.
Publicado por: Rovica.
#hoy en tumblr#textos#escritos#literatura#frases#frases y pensamientos#publicaciones#amor#poemas#desamor#arte#artedigital#pintura#julio romero de torres#sinceridad#sueños#sentimientos#esencia#entretenimento#emociones
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De Mentes Criativas a Sucessos Literários: Os 6 Escritores que Você Precisa Conhecer
De Mentes Criativas a Sucessos Literários: Os 6 Escritores que Você Precisa Conhecer Descubra os 6 Escritores que Encantam e Inspiram: Mentes Criativas Rumo ao Sucesso Literário No vasto cenário da literatura e influência digital, alguns nomes se destacam não apenas pelo talento singular, mas também pela capacidade de inspirar e envolver profundamente seus leitores, hoje celebramos os 6 escritores mais talentosos que não apenas encantam, mas também influenciam através de suas palavras e presença on-line nas redes sociais. @maidylacerda @robertapatricio @alicegarcia @thalesegidio @fadadesaturno @anajeckell . . . . Saiba Mais Sobre o Assunto clicando no Link do Site que Está na Biografia 🔝📌 . . . . . #livros #livrosgram #noticia #conteúdo #livraria #edicaovideobooks #naodireiqueeamor #odiariodeumaprincesadesastrada #bookstagram #caratinga #ficçãodefã #maidylacerda #robertapatricio #alicegarcia #thalesegidio #fadadesaturno #anajeckell #tiktok #bh #escritores #publicidade #books #bookgram #divulgaçãoinstagram #entretenimiento #googlenews #NadiaKeane
Descubra os 6 Escritores que Encantam e Inspiram: Mentes Criativas Rumo ao Sucesso Literário No vasto cenário da literatura e influência digital, alguns nomes se destacam não apenas pelo talento singular, mas também pela capacidade de inspirar e envolver profundamente seus leitores, hoje celebramos os 6 escritores mais talentosos que não apenas encantam, mas também influenciam através de suas…
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Às vezes fico impressionada com a capacidade que eu tenho de me entreter. Eu não preciso de nenhuma tela, nenhum estímulo, apenas da minha cabeça. Eu posso ser a minha maior fonte de entretenimento se eu quiser.
Essa madrugada, fui me deitar era meia noite e meia, mas só decidi ir dormir às 4h30 porque não conseguia parar de fazer vários filmes na minha cabeça e os pensamentos só iam se encaixando um no outro como se fosse um quebra-cabeça.
Tenho explorado muito o que eu consumia na adolescência, até meus 20 anos. Não é à toa que se referem a essa fase da vida como a fase das "descobertas", onde você começa a constituir sua identidade. Os hormônios e o fator "novidade" tornam todas as experiências muito mais intensas. É difícil viver algo na vida adulta com a mesma intensidade da adolescência, mas às vezes consigo reviver sentimentos que tive naquela época, principalmente com músicas e literatura.
Não sei se é um evento canônico na vida de toda menina adolescente o período de querer se matar e se cortar? Percebo muito isso nos meus atendimentos. Parece que é extremamente comum esse sentimento autodestrutivo, a diferença é que umas dão vazão a isso, e outras conseguem sublimar.
Eu optei por viver essa autodestruição. Eu me cortava, me batia, me arranhava, me mordia, tomava mais remédios do que precisava. Um dia, tudo isso passou. Quando eu passo por algo muito traumático ou tenho alguma lembrança muito muito ruim, esses comportamentos ainda voltam. Acontece uma ou duas vezes por ano. Mas a última vez que quis acabar mesmo com a minha própria vida foi em 2018 porque não sabia lidar com o fato da minha mãe cheirar pó.
Apesar de não ter sido uma fase particularmente boa pra mim, eu tenho certo carinho por essa época porque considero que tive sucesso. Conheci muitas pessoas (pela internet), culturas, músicas, jogos, artes, livros e consegui traduzir tudo isso em conseguir dizer o que eu gostava e o que eu não gostava. Muitos gostos permanecem até hoje e serviram como o início de uma cadeia, e eu adoro ficar indo e voltando no tempo através deles. Uma coisa que me deixa aliviada é perceber que nem os piores momentos que vivi me tiraram a curiosidade. Amo descobrir coisas novas, sejam elas úteis ou inúteis.
Não sei se é algo positivo, negativo, ou neutro, o fato de eu ainda carregar essas coisas comigo. De qualquer forma, sinto que adultos são crianças grandes. Acho um pouco difícil separar-se por completo do que você já foi um dia, será que é necessário também? Sim, importante amadurecer, assumir responsabilidades e tudo mais, mas será que é preciso mesmo abrir mão dos fragmentos da infância/adolescência?
Eu gosto muito de me vestir "igual adolescente" no trabalho, as pessoas mais velhas têm uma opinião forte sobre isso. Sinceramente, eu não estou nem aí, mas sempre me questiono do que elas abriram mão para serem "socialmente aceitáveis". Óbvio que se eu estivesse numa empresa privada e não fosse concursada eu não teria esse privilégio de poder me expressar, ser eu mesma. É óbvio que o capitalismo precisa sufocar a autenticidade e identidade das pessoas. Viver em sociedade, de forma geral, é viver sob máscaras. Eu tento me esquivar disso. Esse fim de ano, tive quatro oportunidades de ir a confraternizações e recusei todas porque eu quis.
Uma vez que você consegue quebrar essas correntes de ter "medo do que os outros vão pensar", é um sentimento de liberdade indescritível. Mas é claro, nenhuma ação sua deve prejudicar outra pessoa. Trazer sofrimento a outras pessoas nunca é legal. Não é ligar o foda-se e ser grosseiro e frio com o outro. O negócio é ser ser indiferente a pessoas e comentários que impedem você de ser você mesmo.
Dito tudo isso, todos os pensamentos noturnos e ressuscitar a sementinha de tudo o que eu sou hoje me causou algumas crises existenciais. Me senti um pouco parada no tempo e reparei que o vocalista da banda que eu ouvia 15 anos atrás parecia meu primeiro ex, A****, que parecia o segundo ex também. Aí me deu um pouco de desconforto ainda me sentir atraída por esse tipo de menino, porque não parece certo. Difícil achar um cara da minha idade com aquela aparência.
O meu namorado atual não tem nada a ver com esse perfil, mas o sentimento que eu tive vendo o vocalista dessa banda emo e fazendo essas conexões que namorei pessoas muito parecidas com esse cara me incomodou demais!! Fiquei me perguntando se minha atração tem relação com as características físicas mesmo ou se eu só amo as memórias relacionadas a elas. Muito complexo esse negócio de você amar a coisa ou o sentimento que aquilo já despertou um dia!!
sei la, chega de pensar pensamentos por agr
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É preciso muito cuidado no debate sobre anti-intelectualismo, porque tem um pessoal que está criticando o uso da literatura como fonte de entretenimento sem grandes ganhos acadêmicos, e isso é uma injustiça que só, cara. Tô tentando não rejeitar o que eu ouço, sei que é importante conversar sobre... mas aí a misoginia canta na hora de falar das leitoras de literatura erótica e afins. É foda 😮💨
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Sweeney Todd e o horror das multidões no espaço urbano
E aí, pessoal, suavidade? Faz um tempo que essa resenha tá guardada no armário, mas hoje ela sai. HOJE VAI.
Antes de qualquer coisa, vamos contextualizar um pouquinho?
Década de 1820, Era Vitoriana. As migrações de populações camponesas para as grandes cidades da Inglaterra trouxeram uma massa de trabalhadores - que, como qualquer ser humano, eram ávidos por entretenimento. Algumas dessas pessoas ainda estavam em processo de alfabetização, ou sabiam ler há pouco tempo; em 1820, pouco mais de 57% da população britânica era alfabetizada. Esse número salta para 76% até 1870. Só que ainda tinha um probleminha: o preço dos livros ainda era CARÍSSIMO. Ter uma coleção vasta de livros é, até hoje, praticamente um demarcador de classe, principalmente pras gerações mais antigas. Quantos de nós tivemos a experiência de visitar nossos avós e dar de cara com uma estante cheinha de clássicos?
A solução da época foram os penny bloods, ou penny dreadfuls. Eles eram folhetins bem baratinhos, que custavam à época 1 centavo de libra. Voltados para as classes operárias, que amavam um pinga-sangue, os penny bloods eram vistos como de péssimo gosto pelas classes mais abastadas, que viam nos contos de terror e descrições sangrentas uma "violência gratuita". Em plena era vitoriana, a moda era livros de romance água com açúcar pras damas e relatos de exploração do Novo Mundo, pros cavalheiros. Geralmente, os penny bloods republicavam contos góticos clássicos do século 17 - mas a mágica acontecia quando, dentre essas reimpressões, vinha algo novo, de autores pouco conhecidos. E é daí que vem a resenha.
Capa original de Varney o Vampiro, também pelo Malcolm Rymer.
Sweeney Todd é uma coletânea de contos publicada entre 1846 e 1847, por James Malcolm Rymer e Thomas Peckett Prest. Compilada, traduzida e publicada pela editora Wish no Brasil (posteriormente agregada pela Darkside), a coletânea traz a história do "barbeiro demônio de Fleet Street", que, em sua ganância, atrai clientes ricos para sua barbearia e os mata para roubar seus pertences.
Todd é descrito como um homem corpulento, com aspecto monstruoso, esquisito não somente na sua aparência descuidada e grotesca, como também nos modos e trato social. Um cara grosseiro, ganancioso, nojento e muito, mas MUITO diferente da versão melancólica e bonitinha do (assumidamente fodástico) musical do Sondheim, com um Johnny Depp bem mais novo e ainda longe de polêmicas, rs.
Sabe essa versão lindinha, sem uma corcunda, sem um pelo na cara, com as mãozinhas de fada? Mentiiiiiiira. Da braba.
Só que em uma dessas, Todd se encontra com Thornhill, um capitão de polícia que diz estar à procura de uma tal Johanna Oakley, a noiva de um amigo próximo que acabou falecendo em um naufrágio. Thornhill leva consigo um colar de pérolas caríssimo e obviamente Todd cresce os olhos na joia - que dá nome ao título da obra compilada original, "The String of Pearls". Não é exatamente dar spoiler se eu contar aqui que o Thornhill vira presunto pois é tão óbvio quanto 2+2 são 4, mas o interessante é acompanhar o desenrolar da história. Como o Todd vai conseguir vender o colar sem chamar atenção? A Johanna vai descobrir o que aconteceu com o noivo dela? O que o coitado do Toby, aprendiz dele, vai descobrir quando finalmente abrir a porta que Todd proíbe o menino de abrir? Como diabos esse cara despacha tanto cadáver? E mais importante ainda, eu pre-ci-so da receita de torta de carne da Srta. Lovett, porque isso aqui tá uma delícia.
Fala sério, olha na minha cara e diz que não encarava.
Assim como muitas outras obras que hoje consideramos parte do panteão da literatura gótica, Sweeney Todd é fruto de uma ansiedade particular aos meados do século 19, vinda principalmente das mudanças causadas pela revolução industrial; em especial, a ansiedade causada pela mudança do meio rural para o urbano.
Com as migrações de trabalhadores entre 1800 e 1850, boa parte da população rural que chegava na cidade de Londres se assentava em empregos na indústria e tinha que se adaptar ao ritmo urbano. Sweeney Todd, em particular, me traduziu essa ansiedade no impacto que as vítimas do barbeiro demônio causam - ou seja, nenhum. Zero. Nada. Nothing.
Até duvido que isso tenha sido intencional da parte dos autores; talvez seja somente uma falta de detalhe por conta do tipo de publicação, de rápida impressão e leitura simplificada. Mas a parte mais mórbida pra mim é que, apesar da predileção do Todd por matar ricaços, nenhum deles causa comoção especial quando desaparece.
Pouco se faz menção às vítimas por meio de personagens de vizinhos, policiais ou colegas de trabalho. As únicas pessoas a sentirem falta do pobre diabo que tem o desprazer de sentar na cadeira da barbearia são as de seu convívio direto. Mas em geral, o resto da cidade pouco sabe das pessoas que circulam nas ruas. E, por mais que se crie uma certa suspeita (a exemplo do trecho onde uma mulher vê o barbeiro calçando os sapatos de seu falecido marido), qualquer dúvida é sufocada - afinal, cadê as provas?
A concentração de populações antes dispersas, somada à inexistência das tecnologias modernas de investigação criminal, trazem um certo desespero à obra que vem do ser invisível no meio urbano. De alçapões e passagens subterrâneas a becos escuros e manicômios, o terror de Sweeney Todd parece estar principalmente no quão fácil é desaparecer sem causar alarde em uma cidade grande.
Entre 1840 e 1901, as áreas rurais britânicas perderam cerca de 4 milhões de pessoas para migrações internas (se eu tive que abrir o artigo no SciHub, vocês também vão, dêem seus pulos). Imagina essa cabeçada toda se engalfinhando por uma nova vida em uma cidade turbulenta, abarrotada de gente, cinza, violenta, e acima de tudo, TEDIOSA. Lembrando que, até a emenda que extinguiu a pena capital em 1868, as execuções públicas na Inglaterra ainda eram uma das poucas formas de entretenimento da massa empobrecida. Tipo um show superfaturado de dupla sertaneja na praça principal de uma cidade de 9 mil habitantes. O que mais se tem pra fazer a não ser assistir essa merda?
Tchê tchererê tchê tchê.
Enfim, o ponto é que a princípio, Sweeney Todd pode ser uma leitura MUITO divertida e leve (sem zoeira, eu li o livro todo em menos de um mês, e isso porque minha rotina tava AZUCRINADA, na época). Quando compilados, os contos formam uma história coesa, sem muita ponta solta (eu pelo menos não percebi nenhuma); e apesar de muito antigo, a linguagem é simples o suficiente pra que você entenda perfeitamente uma piada feita por dois caras há quase 200 anos atrás, a ponto de você virar uma página e se pegar pensando "HAHAHAH que cara abusado!" quando lê a última estripulia do desqueridíssimo Todd.
MASSSSS pode ser uma leitura muito mais cativante se você tiver alguma ideia do contexto da época, do que estava em voga, etc etc. E bem, agora você sabe. :)
No mais, recomendo bastante. Não sei se começo com um sistema de nota...? Estrela? Sei lá. Sei que o livro é bacana e eu me diverti muito lendo.
Inté.
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★. Pedidos & Funcionamento
✦: Este post tem a finalidade de definir a dinâmica do perfil e esclarecer tudo de relevante a respeito dos imagines.
— MODO NOITE —
— Apague as luzes —
Aqui é um espaço onde posto minhas histórias e, ocasionalmente, apresento minhas ideias e planos. Também dou muito pitaco sobre a literatura próxima, as obras que consumo, os personagens para os quais escrevo e o mundão do entretenimento.
Minha escrita é destinada ao fandom – minúsculo – brasileiro/masculino de imagines, mas qualquer pessoa é bem-vinda! Não tenho datas definidas e costumo escrever histórias longas e médias (geralmente entre 1k e 6k). Normalmente, demoro para finalizá-las. Tenho um perfil no laranjão; caso tenham interesse, segue o link: WATTPAD
Não limito tanto a minha escrita, vocês podem pedir o que quiserem e quando quiserem desde que esteja de acordo com...
➽ Sobre o que/e o que escrevo:
I. — APENAS male reader e, bem raramente, leitor gn.
II. — Personagem masculino x leitor masculino em tramas românticas e eróticas. Para enredos platônicos, aceito qualquer personagem, independentemente do gênero.
III. — Filmes, séries, animações e atores.
IV. — Hot, drama, fluffy, terror e romance.
V. — Temas pesados/sombrios.
VI. — PRINCIPALMENTE leitor passivão. Também escrevo para leitor ativo e versátil, mas a preferência é leitor bottom.
Lista de fandoms para pedidos
Animes, jogos e quadrinhos são tópicos incertos, pois eu não estou totalmente integrado nessas obras (mas pretendo estar).
➽ Se o seu pedido não for atendido:
Ele está em desacordo com as poucas regrinhas lá em cima.
Estou com algum bloqueio/falta de motivação para desenvolver a trama do pedido.
Não conheço a obra e/ou o personagem.
Levem em consideração que eu sou lentinho, as vezes pode parecer que recusei o pedido, mas eu só estou escrevendo a passos de tartaruga.
—★Links:
Obras para as quais escrevo
Masterlist
Wattpad
#fanboy#imagine#imagines#leitor masculino#male reader#male!reader#x male reader#male reader smut#bottom male reader#fanfic#fanfiction#smut#x reader#wattpad
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Note
qual sua opinião sobre “cnc” nina? já escreveu alguma obra com?
Não gosto. Não tenho tesão nenhum em situações em que o consentimento não é explícito, mesmo que seja uma obra de ficção pensada pra ser "consensual". Se não existe nada no texto (digo, no caso de literatura erótica pra entretenimento) que me mostre que é algo que as pessoas envolvidas querem ou, melhor, pediram, eu não leio. Eu, pessoalmente, acho isso muito perigoso de ser consumido, ainda mais quando se tem noção que o público alvo e autor da maioria dessas histórias são mulheres e mulheres adolescentes. Não existe estupro consensual, e muito menos pra entretenimento. Se não me engano, algumas vertentes do bdsm são usadas como forma de tratamento de traumas, mas isso já é outro caso.
Todos os textos que eu já escrevi com um sexo mais "bruto" ou que tenha linguagem de desdém não envolvem nenhum personagem em posição de ser uma possível vítima.
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DESCOBRIRAM OS NERDOLAS

Vários canais abertamente comunistas de cultura pop, se uniram para atacar e acusar os nerdolas de tudo que os próprios comunistas são: racistas, nazistas, homofóbicos, machistas…
Como Bolsonaro foi derrotado pelas urnas eletrônicas, a narrativa nunca provada do “Gabinete do ódio”, não pega mais desse jeito.
Alguns YTs estão sendo acusados de serem patrocinados pela Brasil Paralelo. Afinal, Soros e Bill Gates bancam somente a implantação da agenda mundial, isto é: os comunistas.
Por que agora essa perseguição?
Os nerdolas começaram pequenos, e ainda são. Eles não têm 300 mil inscritos e nem 100 mil visualizações por vídeo.
Diferentes de grandes canais de cultura pop, que mesmo a gente desconfiando ou sabendo das tendências políticas do cara, os nerdolas falam direta ou indiretamente de política, e não são de esquerda, e o cunho é abertamente conservador.
O nicho, como disse, ainda é pequeno, porém o crescimento de vários canais são expoentes e o maior de seus crimes:
ALERTAR SOBRE A AGENDA 2030 (WOKE - LACRAÇÃO) NOS CINEMAS, NA LITERATURA “NERD” E QUADRINHOS.
Quem nunca ao sair do cinema nos últimos anos não se perguntou: “ Que merda é essa que fizeram com o filme?!”
Ou sem entender o que realmente está acontecendo sai do cinema cuspindo marimbondos dizendo:
“Que filme bosta!!!”
“O que fizeram com o meu herói!”
“Que mulher mais chata no filme!!”
Se não fossem os nerdolas, talvez nunca teríamos a consciência da desconstrução dos heróis, valores ocidentais e cristão, das Merys Sue, enfim da implantação da agenda 2030 com os valores perversos woke, aqui mais conhecidos como lacração.

Como o importante não é a história e o entretenimento e sim a doutrinação mundial, o cinema e quadrinhos vêm fracassando fragorosamente com o público, porém, nessa guerra espiritual, os prejuízos não importam, pois há bilionários bancando a agenda.
Os nerdolas explicam as desconstruções de personagem e narrativas básicas de uma história, em troca de uma panfletagem até agora disfarçada.
Como os nerdolas falam o óbvio, quase sempre acertam nos fracassos de Hollywood e streamers.
Muitas vezes abrindo os olhos dos pais, pois a esquerda não perdoa nem as crianças.
Não creio que os nerdolas sejam capazes de levar um filme ao fracasso. Longe disso. Eles apenas explicam porque você odiou o filme, e porque a tal história é tão ruim, estranha e cheia de furos.
Qual foi realmente o estopim para esse ataque organizado?
O mês de junho foi o pior mês para o cinema nos últimos tempos. Com sucessivos fracassos estrondosos, seguidos pela surpresa e sucesso de Sound of Freedom, que numa história real, denuncia o pior de todos os crimes, porém um crime que a agenda 2030 quer normatizar, via identidade de gênero, introduzindo drags nas escolas e tirando o poder dos pais sobre a educação sexual das crianças: A PEDOFILIA.
O filme bateu os Block Busters americanos, perdendo apenas nessa semana para outro filme odiado por Hollywood: Missão Impossível 7
Sabendo como funciona a censura e a perseguição no Brasil, temo que esses ataques cresçam cada vez mais, virem matéria do Fantástico e para a surpresa de ninguém, chegue ao STF, que poderá fazer com eles, o que já fizeram com outros: desmonetização, fechamento dos canais e inquéritos fajutos, mas que infernizam qualquer um e o impedem o trabalho de todos.
A diferença é que eles não são um, são vários, e tenho a certeza que, se isso for adiante, nedolas são como uma hidra. Ser um tem seu canal cortado, dois aparecem no lugar.

Pois:
Ninguém gosta de Marys Sue
De herói bunda mole
Das destruições de seus heróis
Da desconstrução dos gêneros
De pronome neutro ou personagens gays em desenhos para crianças
Da perseguição aos valores cristãos e ocidentais
Essa é uma guerra espiritual que apenas está começando. O outro lado é minoria, mas ele é muito mais poderoso. São os trabalhos de formiguinha dos nerdolas que irritam o gigante, como uma mordida de formiga no pé, quem sabe, nós o fazemos cair no formigueiro e devoramos o gigante em grande agonia, pra nunca mais tentar dominar o mundo e nossas mentes.
Para entender a treta:
#nerdola#cultura#cultura pop#cinema#lacração#woke#censura#portuguese#brasil#nerds#ideologia#ocidente#sound of freedom#missão impossível 7#tom cruise
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✦ Nome do personagem: Watanabe Akane. ✦ Faceclaim e função: @mayu_kitazawa - Instagrammer. ✦ Data de nascimento: 18/02/1999. ✦ Idade: 25 anos. ✦ Gênero e pronomes: Feminino, ela/dela. ✦ Nacionalidade e etnia: Japão, japonesa. ✦ Qualidades: Sincera, bem humorada e ambiciosa ✦ Defeitos: Reservada, dependente e autoritária ✦ Moradia: Asphodel Meadows. ✦ Ocupação: Atriz e Estudante de Cinema. ✦ Twitter: @AM99AW ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY. ✦ Char como condômino: Apesar de Akane ter acabado de se mudar, a única coisa que ela quer é chamar o menos de atenção possível. Ela vai sorrir quando se cruzarem no corredor, mas também vai brigar se ouvir algum barulho.
TW’s na bio: bullying virtual, menção a suicídio Biografia:
Os Watanabes sempre foram reconhecidos pelo meio artístico e entretenimento, era uma família popular desde os anos 70 com filmes e apresentações de teatros dos mais variados. Uma família reconhecida pelo teatro e atuação, tanto que todos que carregavam o nome e o sangue faziam algo que fosse referente as artes cênicas, seja por trás ou na frente das câmeras.
Com Akane não foi diferente, a garota já era familiarizada com as câmeras antes mesmo de saber andar direito. Claro que se formos ignorar os comerciais de fralda e coisas infantis, podemos partir pro primeiro trabalho dela como atriz de verdade: aos 8 anos, como filha de uma protagonista de j-drama. E só bastou um papel pra que o público amasse ela.
Os olhos despreocupados, o jeito como ela parecia tão genuína na frente das câmeras, a voz melodiosa mesmo sendo tão nova. Sabiam que ela facilmente seguiria os passos da mãe, que era uma referência de atriz. E até mesmo Akane cresceu começando a acreditar piamente nesses boatos. Ela seria uma grande atriz, na verdade, ela deveria ser uma grande atriz. O que mais reservava pra ela além disso?
Ela só não esperava que com a vida pública, viria de acompanhamento tantas regras de conduta. Não deve ser sincera, não deve negar o que lhe é dado, não deve tratar ninguém indelicadamente, não deve fazer nada sem consultar seus pais ou agente. Algo que de início ela até poderia relevar, afinal, estava empolgada com a carreira, mas conforme mais crescia — tanto em idade, quanto na carreira —, mais Akane percebia que não tinha paciência pra ser uma boneca de porcelana que todos exigiam que ela fosse.
Tudo piorou quando se tornou maior de idade, afinal, ela não tinha realmente que obedecer mais ninguém, além de já ter sua própria grana. Com esse pensamento, Akane não hesitou em aproveitar toda a adolescência que não pode em um período curtíssimo de tempo. Saída com amigos, baladas, usar as roupas que bem queria, só aceitar trabalhos que queria, mas a gota d'água de todos foram as fotos vazadas com um cara desconhecido, fotos essas que julgavam ser de um possível namorado.
Todo o escândalo fez com que a garota tivesse que se afastar da carreira e conforme o tempo longe das câmeras aumentava, mais ela se dava conta de que, talvez, atuação não fosse de fato a sua paixão assim como todos pensavam. Ela começou a se afundar em livros pra se distrair da internet que a massacrava todos os dias e criar um gosto maior pela literatura, principalmente por scripts e roteiros. No fim das contas, os Watanabes eram conhecidos por todo o meio cinematográfico e não apenas pela atuação.
Seus pais, crentes de que essa mudança de ares poderia fazer bem, apoiaram a garota, até mesmo aceitando a ideia de enviá-la pra outro país, desejando que ela focasse na faculdade de cinema e também se afastasse dos ataques absurdos da internet. Durante o período de afastamento, Akane viveu seus piores dias, não sabia se era o isolamento ou a forma como comentários na internet só aumentavam cada dia mais, mas o pensamento de deixar de existir, evaporar, passou pela mente da mulher mais de uma vez.
Os Watanabes sabiam que poderia. perder a filha deles se deixassem aquilo de lado.
Ela rumou sua vida toda para Seul, a procura de um lugar que fosse tão confortável como a casa que morava e por isso foi atraída pelo complexo Acropolis, porém, a mensalidade dada pelos pais não pagaria completamente um apartamento luxuoso do qual estava acostumada a viver então preferiu aproveitar o anúncio de roommate no bloco Asphodel. Além de ter uma companhia — não estava acostumada a morar sozinha —, ainda conseguiria um lugar melhor e sem gastar todo o dinheiro que lhe era fornecido.
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Eu quero agradecer a Deus pela oportunidade de ser útil no Planeta Terra e através das redes sociais, levar e trazer alegria, música, entretenimento, curiosidades de assuntos e temas tão importantes para o nosso futuro, aprendizado e o saber, através da educação e da Literatura Brasileira, através da novela #Tieta que foi a minha inspiração e tem me gerado tantos conteúdos incríveis, engraçados e divertidos, que vem atraído tantos novos seguidores nas minhas redes sociais, na @hdamodels e na @aquarellasustentavel minha gratidão e o meu muito obrigada a todos os atores desta obra magnífica e ícone da nossa história da teledramaturgia brasileira. @bettyfariaoficial @cassiogabus @arletesallesoficial @josemayerarte @lucianabragaatriz @renatacastro_b @dantonmello @bemvindosequeira @betemendes2010 @luizatomeofic @paulobetti @lilia_cabral @rosanegofman @joanafomm.amorinfinito @claudiaalencaroficial @kcristonatinagalvao @analuciatorre @otavioaugustosoueu @tvglobo @kwaibrasil @robertobomfimdeandrade a todos vocês meus parabéns 🎊🍾🎉🎈 e aos atores já falecidos, minha homenagem póstumas. 🖤
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Vibrante e Cultural: A Cena Artística de São José dos Campos
São José dos Campos é uma cidade que respira arte e cultura. Com uma cena artística diversificada e pulsante, o município abriga espaços dedicados às artes visuais, música, teatro e literatura, oferecendo uma programação intensa para moradores e visitantes. Neste artigo, vamos explorar os principais destaques culturais da cidade e como tornar sua experiência ainda mais especial.
Centros Culturais e Espaços Artísticos
A cidade conta com diversos espaços que promovem manifestações artísticas e culturais, incentivando talentos locais e recebendo grandes espetáculos. Alguns dos destaques são:
Teatro Municipal de São José dos Campos: Palco de apresentações teatrais, concertos e espetáculos de dança, é um dos principais espaços culturais da cidade.
SESC São José dos Campos: Com uma programação diversificada, oferece shows, peças de teatro, exposições e oficinas culturais para todas as idades.
Centro Cultural Clemente Gomes: Um importante espaço para exposições de arte, performances e eventos literários.
Parque Vicentina Aranha: Além de sua beleza natural, o parque recebe eventos culturais, apresentações musicais e peças teatrais ao ar livre.
Música e Entretenimento
Para os apaixonados por música, São José dos Campos tem opções para todos os gostos. A cidade sedia festivais de música instrumental, jazz, rock e MPB, além de apresentações de orquestras e corais. Casas de show e bares com música ao vivo também fazem parte da cena noturna vibrante.
Festivais e Eventos Culturais
Ao longo do ano, a cidade promove festivais e eventos que celebram a cultura em suas mais diversas formas. Alguns dos mais aguardados incluem:
Festival de Teatro do Vale do Paraíba: Reunindo grupos teatrais de todo o país, o evento enriquece a cena cultural da cidade.
Mostra de Cinema de São José dos Campos: Um evento dedicado à sétima arte, com exibições de produções nacionais e internacionais.
Feiras de Arte e Artesanato: Realizadas periodicamente, reúnem artistas e artesãos locais, promovendo o comércio de peças exclusivas.
Hospedagem com Conforto e Cultura
Para quem visita São José dos Campos e quer estar perto da efervescência cultural da cidade, a melhor opção de hospedagem é o Hotel Dan Inn São José dos Campos, da rede Nacional Inn. Com suítes premium, café da manhã incluso, Wi-Fi gratuito e uma localização estratégica, o hotel proporciona conforto e praticidade para explorar a cidade. Saiba mais acessando: https://www.nacionalinn.com.br/hoteis/hotel-dan-inn-sao-jose-dos-campos
Dicas e Informações no Blog da Nacional Inn
Se você deseja ficar por dentro de mais atrações culturais e planejar sua viagem com detalhes, visite: https://blog.nacionalinn.com.br/
No blog da Nacional Inn, você encontra conteúdos exclusivos sobre eventos, roteiros culturais e dicas de viagem para aproveitar ao máximo sua estadia.
Explore a vibrante cena artística de São José dos Campos e mergulhe em uma experiência cultural inesquecível!
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No Esperes a Nadie…¡Hazme Caso!...
Esta es una terapia que recomiendan muchos profesionales, junta tus manos y no abras la boca, así mientras pierdes el tiempo en hacer todo eso, pues no te metes en vidas ajenas. Claro, es que, para ser parte del 1% tienes que hacer lo que el 99% no hace, porque nada cambia hasta que tu cambies, y cuando tu cambias todo cambia. No te has dado cuenta que la ayuda que no recibes es, en realidad, lo que más te ayuda. ¿Que no puedes hacer grandes cosas? Pues haz pequeñas cosas, pero a lo grande. ¡Ah! y nunca pongas en duda lo que te diga un escalofrio, porque, “seco el árbol pocos recuerdan la sombra que les dió”. Para que me entiendas, nada vuelve a ser igual dos veces.
En cuantas ocasiones deseamos que los sueños se hagan realidad y cuantas otras, deseamos que la realidad sea solo un sueño, te pasa más lo segundo, ¿verdad?. Haz como el tiempo, no esperes a nadie…¡Hazme caso!. Si es que la calidad de una persona la vas a conocer en el primer saludo, pero ¡ojo! Aprende a dominar tu soledad o vas a terminar pensando que cualquier compañía es buena y no, no es que todo el mundo sea malo. La gente tiene cosas hermosas que decir de ti, lo que pasa, que más de un@ está esperando a que te mueras, para decírtelas. ¿Pero, sabes que…? La vida es bella, aún con errores...Sigue leyendo aquí https://www.elrinconderovica.com/no-esperes-a-nadiehazme-caso/
Publicado por: Rovica.
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Conheça Atriz e Autora: Alice Garcia - livro Reino Das Fadas
Alice Garcia é uma talentosa escritora, atriz e modelo, nascida em 24 de janeiro de 1996, em São Paulo, Brasil, desde cedo, Alice demonstrou uma paixão ardente pela arte e pela criatividade, explorando diversos meios de expressão ao longo de sua vida. Sua jornada artística começou nas passarelas, onde seu carisma e beleza cativaram o mundo da moda. Como modelo, Alice trabalhou com algumas das…

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Martha Warren Beckwith
Martha Beckwith, c. 1900. (Arquivos, Biblioteca do Mt. Holyoke College)
Martha Warren Beckwith nasceu em 19 de janeiro de 1871, em Wellesley Hills, Massachusetts, a oeste de Boston, filha de pais professores George Ely e Harriet Winslow (Goodale) Beckwith. A mãe de Harriet era sobrinha-neta de um missionário pioneiro no Havaí, e Harriet foi criada na casa da missão em Kailua. George também esteve nas ilhas como professor e conheceu Harriet lá em 1861. Dois anos após o encontro, Harriet e George se casaram. Em 1867, a família se mudou para a Califórnia e, alguns anos depois, para Massachusetts. Três anos após o nascimento de Martha, os Beckwith retornaram ao Havaí. Além de lecionar na Royal School e no Punahou College, o pai de Martha desenvolveu a Haiku Sugar Plantation em Maui, que acabou sendo administrada pela grande empresa de transporte de Alexander e Baldwin. Enquanto estava em Maui, Martha fez amizade com Anne M. Alexander, que tinha laços familiares com a empresa. Quando jovens, eles estavam entre as poucas crianças brancas que falavam inglês no Haiku e, assim, aprenderam a língua havaiana e participaram de muitos festivais e costumes nativos.
Martha Beckwith descreveu eloquentemente seu interesse pelo folclore nativo "cultivado a partir de uma infância e juventude passadas ao som do tambor hula aos pés da Casa do Sol, em forma de domo, na ventosa ilha de Maui. Lá, vagando ao longo de sua costa rochosa e praias arenosas, explorando seus desfiladeiros a barlavento, cavalgando acima dos penhascos ao luar quando as ondas estavam altas ou nas florestas profundas ao meio-dia, estávamos sempre cientes de uma vida fora do alcance de nós, que chegamos tarde, mas vivida intensamente pela raça gentil e generosa que havia se aventurado há tantos séculos em suas costas" (Beckwith 1970, xxxi). Como não havia escola para crianças brancas na ilha, os pais de Martha educaram ela e sua irmã Mary em casa e insistiram em sua atenção especial à linguagem e à botânica. Como um cronista relembrou, "o Sr. Beckwith frequentemente levava as meninas em longas viagens. Juntos, eles escalavam Haiku Hill, cavalgavam até o topo de Piiholo e entravam na floresta para coletar conchas terrestres e samambaias raras. O Sr. Beckwith amava a natureza, com ardor e entusiasmo contagiantes. Seu senso de humor era aguçado, animando até os rudimentos da gramática latina." Enquanto o pai de Martha explorava a ilha com seus filhos e os treinava em francês e latim, sua mãe, "uma professora especialista e uma conselheira sábia.'' incutiu nas meninas o amor pela narrativa popular. Fleming relembra que a mãe de Martha era uma contadora de histórias talentosa: "'Por favor, mãe, conte-nos uma história' era o prelúdio para muitas horas de entretenimento."
Martha retornou a Massachusetts para sua educação superior no Mount Holyoke College, uma faculdade pioneira de artes liberais para mulheres e alma mater de sua mãe. Martha se formou com um diploma de bacharel em 1893, tendo feito um "Curso Científico" de estudo. Essa trilha incluía estudos em francês, alemão, arte, retórica e Bíblia, além de estudos em psicologia, geometria, trigonometria, botânica, zoologia, astronomia e física. Relembrando em 1928 seus dias de faculdade, Beckwith escreveu, "Agora sei que era o folclore que eu buscava quando perseguia borboletas para a Srta. Clapp, secava flores para a Srta. Hooker e estudava Literatura Oriental com aquela linda mulher cuja magia de cujos interesses me enviou para longe, para a Índia, para ficar no famoso e antigo campo de batalha do Bharata." Refletindo, Beckwith conectou essa busca pelas origens humanas e sua disciplina científica aos seus esforços posteriores no folclore e na vida popular. Em suas palavras, Um registro de museu de coisas intangíveis, que é o negócio do folclorista fornecer… Nosso primeiro ditado então do método científico é a coleta puramente imparcial e objetiva dos fatos reais sobre o pensamento popular, seja diretamente do campo da vida popular hoje, ou de registros literários (como Homero, Heródoto ou os Vedas) onde as ideias populares podem ser distinguidas de sua forma literária. Esses fatos fornecem os espécimes em nossas prateleiras de museu, e por sua classificação e arranjo e o esclarecimento de suas relações entre si e com todo o campo de ideias afins o folclorista científico é responsável. (Beckwith 1928a, 281, 278)
Após se formar em Mt. Holyoke, Beckwith retornou ao Havaí para lecionar em escolas primárias de Honolulu, mas voltou ao continente em 1896 para fazer cursos de inglês e antropologia na Universidade de Chicago. No ano seguinte, ela aceitou uma nomeação como instrutora de inglês no Elmira College, no estado de Nova York. Seu pai morreu em 1898 e, no ano seguinte, buscando aprimorar seu conhecimento linguístico, Martha buscou estudos de línguas na Europa. Ela estudou inglês antigo em Cambridge e francês e alemão na Universidade de Halle an der Saale. Retornando aos Estados Unidos, ela obteve uma posição de instrutora de inglês, desta vez no Mt. Holyoke College. Os costumes e a literatura populares que ela adorava, principalmente do Havaí, pareciam ter pouco lugar no currículo de inglês na época, no entanto, e ela procurou um lar disciplinar que fosse hospitaleiro aos seus interesses culturais populares. Ela pensou ter encontrado isso no florescente estudo da antropologia e, em 1905, foi para a Universidade de Columbia, na cidade de Nova York, para trabalhar em seu mestrado, que recebeu em 1906. Sob a direção de Franz Boas, Beckwith concluiu sua tese sobre as danças tradicionais dos indígenas Moqui e Kwakiutl, e ele ajudou a providenciar sua publicação (Beckwith 1907).
Além de ser informado por antropólogos com interesses em folclore e artes populares, Beckwith também foi influenciado por William Witherle Lawrence, um dínamo acadêmico que dava palestras animadas sobre as relações entre folclore e literatura, particularmente para épicos ingleses durante o período medieval. Lawrence olhou para o folclore para revelar as influências socioculturais na literatura, e publicou estudos de Chaucer e Shakespeare nos quais ele descaradamente apontou as fontes folclóricas comuns das chamadas obras "originais" ou "grandes". Beckwith o citou extensivamente em seu Folklore in America (1931) por desenvolver a importante tese do "valor social" de que "o ponto de vista do público para o qual o artista escreve determina a forma que sua narrativa assume, e que quando um conto popular é a fonte, a história será moldada, não de acordo com a concepção atual de realidade e bom gosto, mas de acordo com a forma tradicional familiar a seus ouvintes" (Beckwith 1931b, 63-64).
Lawrence achou entendimento em Laura Johnson Wylie, que havia publicado Estudos Sociais em Literatura Inglesa e presidido o departamento de Inglês em Vassar (Wylie 1916; Morris 1934). Com a recomendação de Lawrence, em 1909 Beckwith se juntou ao corpo docente em Vassar, uma faculdade de artes liberais para mulheres, como instrutora de Inglês. Beckwith lecionou cursos sobre o "Desenvolvimento da Literatura Inglesa de Beowulf a Johnson" e "Exposição." Também no pequeno corpo docente de Inglês na época estava Constance Rourke, que mais tarde ganhou fama por sua visão do folclore nacional, embora em desacordo com as visões antropológicas de Beckwith sobre a diversidade cultural na América (Rourke 1942, 1959; Beckwith 1931C, 1943). As reivindicações da América a um folclore nativo justificando seu caráter nacional foram um tópico quente de debate em Vassar, e as duas professoras não eram tímidas em agarrar o pódio para expressar suas opiniões.
Beckwith manteve-se firmemente fiel a uma visão heterogênea da América, formada por muitas comunidades étnico-regionais adaptando-se umas às outras, enquanto a irascível Constance Rourke insistiu em uma narrativa mestra decorrente de uma experiência histórica americana (Beckwith 1931b, 64). Embora admitindo que "toda a história da colonização pioneira é de extraordinária importância para nossa compreensão do folclore americano, assim como da literatura americana em si, na medida em que é um produto nativo.'' Beckwith alertou sobre exagerar "aspirações nacionais" da "cultura mecânica de alta potência" e ignorar comunidades existentes que constituem culturas populares (Beckwith 1931b, 55). Ela concordou que a literatura americana poderia refletir fontes populares, mas não deveria ser confundida com o verdadeiro material do folclore. Beckwith pensou que o argumento de Rourke para uma tradição nacional era mais aplicável a "culturas europeias com sua longa história de imaginação popular", mas concedeu que "mesmo aqui na América, um folclore nativo é descobrível cujo padrão dominou as concepções imaginativas e o estilo dos escritores americanos" (Beckwith 1931b, 64; ênfase adicionada). Com sua formação multilíngue e leitura em escrita havaiana e alemã como parte da experiência dos Estados Unidos, Beckwith também se preocupou que Rourke tivesse privilegiado a tradição inglesa ao conceber uma cultura americana em evolução, naturalmente se movendo em direção à unidade.
Em 1913, Beckwith retornou às suas amadas Ilhas Havaianas e ficou até 1915, quando assumiu outro cargo em inglês no Smith College. Durante essa estadia, ela começou a coletar intensivamente o folclore e a mitologia nativos do Havaí. O Havaí exerceu grande influência no pensamento de Beckwith sobre a formação cultural americana. Ela viu em sua experiência lá um processo complexo de deslocamento étnico, fusão em alguns casos, separação em outros e, muitas vezes, adaptação a condições mutáveis. Como ela refletiu em Folklore in America (1931), "Nossa nova raça primitiva, a havaiana, compartilha a cultura americana há quase cem anos e, embora tenha perdido muito do que era nativo e primitivo em sua arte pré-histórica altamente desenvolvida, há sinais de que forças vivas ainda estão trabalhando, moldando as culturas raciais compostas, nativas e estrangeiras, em novas formas de fantasia" (Beckwith 1931b, 55; ênfase adicionada). Ela apareceu pela primeira vez nas páginas do Journal of American Folklore em 1916 com um ensaio sobre a dança havaiana Hula. Ela se baseou no trabalho de Nathaniel Emerson, que assumiu a posição evolucionária da dança como uma tradição que "sobreviveu até os tempos modernos." Mas ela pediu uma visão de performance, estilo e função na dança. Ela especulou que a dança era "como um alfabeto de sinais, de reações fisiológicas convencionalizadas a sugestões emocionais especiais, talvez à excitação de batidas rítmicas. Somado a isso, o jogo pronto de metáforas na fantasia polinésia, estimulado pelo desejo de engrandecer a posição social, impôs a forma literária da canção que a acompanha, e sem dúvida modificou tanto o gesto quanto o simbolismo" (Beckwith 1916, 412).
Também em 1916, com o Tsimshian Mythology de Franz Boas, e sua dependência do folclore para descrever a essência de uma cultura histórica impulsionou Beckwith mais profundamente na mitologia havaiana. O estudo detalhado que ela fez da obra é indicado por sua revisão de onze páginas no Journal of English and Germanic Philology (1918). Sua linha de abertura antecipou seu caso para a interação da antropologia e da literatura para formar um novo híbrido de estudo do folclore. Ela escreveu: "Importante para estudantes de literatura medieval que estão interessados em comparar suas conclusões com as descobertas de etnólogos modernos é esta monografia sobre a mitologia Tsimshian, na qual o Dr. Franz Boas estabelece certos princípios para a difusão do material da história, observando o que realmente acontece entre um grupo distinto de tribos indígenas norte-americanas cuja mitologia assumiu individualidade marcante" (Beckwith 1918, 460). Retoricamente, ela conectou o "grupo distinto" com a "individualidade" de seu folclore. O folclore, em outras palavras, era um "espelho da cultura", relativizado para representar a singularidade de histórias culturais separadas. Seguindo esse pensamento relativista, a busca pelo folclore exigiu trabalho de campo para encontrar pontos de vista nativos, "indo aos próprios criadores de mitos para seus termos de pensamento" (Beckwith 1918, 465). Ela ficou mais entusiasmada com o processo de formação e desempenho do folclore sugerido por Boas como uma direção para o folclorista profissional. Enfatizando o rótulo profissional, ela proclamou que o trabalho ajudou a "iniciar o folclorista no caminho certo em direção a uma análise crítica de seu problema particular" (Beckwith 1918, 467).
Inspirada por Tsimshian Mythology, Beckwith concluiu sua dissertação de antropologia em 1918 na Universidade de Columbia sobre o romance havaiano de Laieikawai, mas não sem irritar Franz Boas (Beckwith 1919). Beckwith contrariou as tendências puristas de Boas de buscar as formas relíquias da tradição primitiva não contaminadas pela sociedade moderna. Ela tomou como tema uma série de jornal do século XIX baseada em uma narrativa oral que Haleole, um escritor havaiano nativo, reinterpretou na esperança de incutir "antigos ideais de glória racial" nas ilhas. Outro detalhe significativo do romance, e uma fonte do interesse de Beckwith em papéis de gênero, foi o fato de que ele se concentrava nas ações de uma heroína. Boas teria preferido que ela continuasse seu trabalho de salvar a tradição tribal e a linguagem dos nativos americanos, e ele questionou sua preocupação com textos literários modernos. Beckwith estava menos interessada nas formas "puras" de tradição imaculada que Boas buscava do que no processo de produção cultural, em suas palavras, "a composição única de uma mente polinésia trabalhando sobre o material de uma velha lenda e ansiosa para criar uma literatura nacional genuína" (Beckwith 1919, 294). Ela procurou peneirar a criação de um épico havaiano de suas complexas fontes polinésias "um estoque comum de tradição". "Um estudo comparativo detalhado dos contos de cada grupo deve revelar características locais", ela escreveu, "mas para nosso propósito a raça polinésia é uma, e seu estoque comum de tradição, que na dispersão e durante os períodos subsequentes de migração foi levado como um tesouro comum da imaginação até a Nova Zelândia ao sul e o Havaí ao norte, e do oeste de Figi até as Marquesas ao leste, repete as mesmas aventuras entre ambientes semelhantes e colorido pelos mesmos interesses e desejos" (Beckwith 1919, 297). Mais do que um estudo de um texto literário, sua dissertação utilizou o trabalho de campo para analisar um processo criativo de formação cultural tendo como pano de fundo a migração étnica e a localização.
Embora trabalhando em antropologia, Beckwith já havia começado a fazer uma ruptura com o folclore ao estudar tradições literárias na sociedade contemporânea. Como Katharine Luomala apontou, ''No início deste século, quando a Srta. Beckwith estava começando na antropologia, a ênfase era mais em recuperar ou reconstruir a cultura pré-europeia dos nativos do que no que os nativos tinham feito com a cultura europeia. Influências europeias alienígenas foram eliminadas dos materiais de origem para revelar o antigo. A Srta. Beckwith, ao que parece, percebeu cedo a importância de estudar o período pós-europeu em si mesmo, de descrevê-lo como ele existia e de valorizá-lo, antes de tudo, independentemente de quais influências alienígenas se misturavam com o antigo, como ainda a cultura dos nativos" (Luomala 1970, xv).
De Boas, Beckwith adotou a ideia do folclore como um reflexo da cultura, e especialmente a proposta da arte como um conceito relativo explorado historicamente dentro de uma cultura (Beckwith 1918). Em The Hawaiian Romance of Laieikawai, Beckwith dedicou uma seção à história "como um reflexo da vida social aristocrática". "Ao humanizar os deuses", ela escreveu, "a ação apresenta uma imagem viva do curso comum da vida polinésia". Ela foi além de uma equação simples, no entanto, ao afirmar distinções sociais, e especialmente papéis de gênero, particulares à forma de romance da tradição. Ela escreveu: "O romance polinésio reflete seu próprio mundo social - um mundo baseado na concepção fundamental de posição social. O vínculo familiar e os direitos herdados e títulos derivados dele determinam o lugar de um homem na comunidade" (Beckwith 1919, 308). Ela de fato identificou a prioridade das mulheres na ordem social. Rompendo com a linha de etnógrafos masculinos anteriores da cultura havaiana, ela argumentou que "mesmo um guerreiro bem-sucedido, para assegurar seu título familiar, buscava uma esposa de uma posição superior. Por essa razão, as mulheres ocupavam uma posição comparativamente importante na estrutura social, e esse lugar é refletido nos contos populares" (Beckwith 1919, 309).
A primeira frase do Hawaiian Mythology de Beckwith (1940) demonstrou amplamente a influência de Boas: "Como a arte narrativa tradicional se desenvolve oralmente entre um povo adorador da natureza como os polinésios pode ser melhor ilustrado ao examinar todo o corpo dessa arte entre um único grupo isolado como os havaianos com referência ao contexto histórico refletido nas histórias e a tradições semelhantes entre grupos aliados nos Mares do Sul" (1970,1). Mas, sem dúvida, sua atenção ao estilo e à performance inspirada pelo estudo literário questionou mais do que Boas o processo criativo das formas folclóricas. Em The Hawaiian Romance of Laieikawai, ela dedicou um capítulo à "Arte da Composição"; e anteciparam explicações orais-formulárias posteriores estabelecidas por Milman Parry sobre as habilidades dos contadores de histórias de realizar longas recitações. Ela observou: "Fórmulas de contagem reaparecem na narrativa em séries repetitivas de incidentes como aqueles que seguem a ação das cinco irmãs do pretendente malsucedido na história de Laieikawai… O contador de histórias, além disso, varia o incidente; ele não segue exatamente sua fórmula, que, no entanto, é interessante notar, é mais fixa na parte do diálogo evidentemente antigo da história do que na ação explicativa" (Beckwith 1919, 321). Provavelmente era isso que ela tinha em mente quando mencionou que seu estudo "reivindica um tipo de interesse clássico" com conexões com épicos europeus.
Beckwith usou a frase de Boas para o processo artístico, "perfeição da forma", para descrever as ideias polinésias de beleza, e ela as via relativamente (Ver Boas [19271 1955; M. Jones 1980a). Ela explicou que os polinésios atribuem a beleza à influência divina tornada visível na natureza. Ela leu a intersecção da estética e da função social no conto popular. Ela então citou os exemplos de Sonhando com a beleza de Laieikawai, o jovem chefe sente seu coração brilhar de paixão por esta "flor vermelha de Puna" enquanto o vulcão ardente queima o vento que sopra em seu seio. Um herói divino deve selecionar uma noiva de beleza impecável; a heroína escolhe seu amante por suas perfeições físicas. Agora, dificilmente podemos deixar de ver que em todos esses casos o deleite é intensificado pela crença de que a beleza é divina e trai a posição divina em seu possuidor. A posição é testada pela perfeição do rosto e da forma. O reconhecimento da beleza, portanto, torna-se regulado por regras expressas de simetria e superfície. A cor também é admirada de acordo com seu valor social. (Beckwith 1919,322) Com essas observações, Beckwith sugeriu que o folclore mais do que reflete a cultura, ele estrutura as relações sociais.
Em Hawaiian Mythology, Beckwith declarou as influências convergentes da antropologia e da literatura em seu estudo de folclore com uma dedicatória aos professores Franz Boas da antropologia e William Witherle Lawrence da literatura (Beckwith 1970, xxxii). A convergência resultou, Beckwith começou a perceber, como um estudo separado do folclore. No entanto, até a década de 1920, não existiam currículos ou cadeiras de professorado distintos para o folclore, embora os alunos pudessem estudar folclore como parte do inglês, antropologia, alemão e espanhol (Boggs 1940). Alunos de Franz Boas, como Alfred Kroeber e Melville Herskovits, ensinaram folclore com destaque, mas compartilharam com Boas a relação do folclore com a antropologia como campo para disciplina (Boas 1938b). Luomala observou que "apesar do treinamento que os alunos de Boas receberam em folclore e do trabalho que muitos deles fizeram nele, Martha Beckwith foi uma das poucas a se tornar mais conhecida como folclorista do que como antropóloga, embora também tenha contribuído para a etnografia dos índios do Havaí, Jamaica e Dakota. Etnografia e arte narrativa oral estão unidas em seu trabalho; uma ilumina a outra" (Luomala 1970, xvi). O fio condutor para Beckwith era a maneira como a tradição reunia grupos e suas artes, e essa visão merecia atenção especial e métodos especiais, ela argumentou (Beckwith 1931b, 1-10). Seu foco na tradição que unia grupos forneceu uma resposta ao problema de reconciliar a diversidade de assuntos no trabalho folclórico (por exemplo, narrativa, crença, arte, discurso) com a unidade conceitual de uma disciplina (ver Oring 1996b).
Enquanto Boas elogiava a perícia literária de Beckwith, seu mentor literário W. W. Lawrence destacou seu trabalho etnológico para elogios especiais. Ele pensou que ao estabelecer uma cadeira em folclore combinando etnologia e literatura, Vassar teria "a honra de iniciar um movimento que poderia muito bem ser imitado por outras instituições". O professor de inglês da Columbia, A. Thorndike, acrescentou em uma carta ao presidente da Vassar, ele próprio um professor de inglês e literatura, que o folclore "é um campo no qual, eu acho, todos nós deveríamos planejar fazer muito mais no futuro".
Procurando dados comparativos para examinar o folclore, ela dividiu sua pesquisa durante as décadas de 1920 e 1930 principalmente entre três grupos raciais diferentes: negros jamaicanos, havaianos nativos (de ascendência polinésia) e nativos americanos nas Dakotas. Concentrando-se na influência da cultura e da história sobre as características raciais ou mentais entre esses grupos, Beckwith promoveu a agenda acadêmica e política da relatividade cultural defendida por Franz Boas. Refutando as teorias raciais de "unidade psicológica" dos evolucionistas do século XIX, Beckwith em cada estudo de caso focou no contato cultural, contexto geográfico e social e singularidade histórica em vez de genética ou desenvolvimento mental como forças que moldavam a sociedade do grupo e suas expressões artísticas. Embora seu trabalho de campo a tenha levado para longe de Poughkeepsie, ela não negligenciou grupos folclóricos próximos de casa. Ela trabalhou com descendentes de colonos holandeses de Mid-Hudson, de quem coletou canções folclóricas, e com mulheres modernas do Vassar College, de quem coletou crenças sobre namoro e adivinhação (Ring et al. 1953; Beckwith 1923).
Com a coleção Vassar, Beckwith tinha vários objetivos. Ela queria mostrar que "lares americanos letrados", como ela escreveu, tinham uma abundância de folclore vivo que funcionava na vida cotidiana. Ela desejava examinar os valores das mulheres contemporâneas como um campo especial de investigação, além das crenças de grupos étnico-regionais que dominavam as páginas do Journal of American Folklore e outros periódicos de cultura. Em vez de ditar os tipos de folclore que buscava, ela esperava obter uma imagem da tradição dos próprios portadores da tradição, assim como ela concebeu a ideia em sua pesquisa havaiana. Ela registrou as crenças que as mulheres usavam mais comumente, sugerindo assim o gênero como uma categoria social significativa para a produção do folclore na América. Ela afirmou que as mulheres não precisavam ser "primitivas" ou étnicas para ter um folclore compartilhado. Ela enfatizou que "certas classes de sinais" repetidamente relatadas em periódicos folclóricos por meio de coleções de sinais corporais, clima e sonhos eram "insignificantes". Em Vassar, ela encontrou uma esmagadora maioria de material que se referia, primeiro, a questões de sorte e, segundo, amor e casamento. Ela não via os sinais de boa sorte como sobrevivências de superstições, mas sim como reflexos da vida cotidiana das mulheres. Ela observou na coleção referências que "se relacionam com o interesse do grupo", como obter riqueza em carreiras, andar de carro, escrever cartas e encontrar companhia. Ela achava que a forma generalizada dos sinais de boa sorte era uma dica de que eles não tinham conteúdo sobrenatural, mas eram significativos, no entanto, para enquadrar a identidade na intersecção da feminilidade e da vida universitária. Ela os categorizou como "uma espécie de brincadeira" que "se estende a pessoas maduras na vida social". Ela ressaltou a criatividade na tradição ao apontar para usos folclóricos de "inovações modernas" substituindo ferraduras e pétalas de flores e invenção de novas crenças que serviam aos propósitos do grupo. Ela argumentou que o folclore era um recurso renovável que poderia ser buscado entre grupos "modernos", exemplificados por mulheres universitárias. Argumentando pela constante adaptação da tradição como parte da modernidade, ela escreveu: "Mesmo quando a fé é perdida, a forma permanece, e um novo estoque de formas semelhantes é moldado como elas, mas diferindo em conteúdo e direção de acordo com os gostos e interesses particulares do grupo pelo qual são cultivadas" (Beckwith 1923, 2). Foi um caso dramático na época para os usos situacionais do folclore entre grupos pequenos, muitas vezes temporários, como parte da cena cultural americana diversa (ver Beckwith 1931b, 4-7).
Martha Beckwith em Honolulu, provavelmente depois de 1945. (Arquivos, Biblioteca do Mt. Holyoke College)
Beckwith morreu em 28 de janeiro de 1959, em sua casa em Berkeley, logo após seu octogésimo oitavo aniversário. De acordo com seus desejos, suas cinzas foram enviadas para o túmulo da família em seu amado Maui. De volta a Vassar, alunos e professores ofereceram uma homenagem memorial. Chamando-a de "uma professora inspiradora:" com "devoção obstinada à bolsa de estudos" e "coragem nas muitas dificuldades da pesquisa em seu campo escolhido", os tributários a elogiaram como "uma mulher encantadora e bonita, o melhor tipo de dama e estudiosa vitoriana".
Following tradition: folklore in the discourse of American culture - Simon J Bronner
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Entre razões levantadas pelos leitores, estão questões super contemporâneas – como a escala de trabalho extensa que impede a realização de atividades de lazer – bem como diferentes percepções sobre a “função do livro”, dificuldades no gerenciamento do orçamento doméstico e preço do livro, bem como o contexto sociocultural de desvalorização da leitura e de ataques à ciência e à cultura que marcou essa faixa da história do país.
[...]
Diante disso, no meu ver, o resultado da pesquisa deixa nas entrelinhas um recado para nossos escritores. Se temos um povo leitor que lê e quer ler por entretenimento, mas, simultaneamente, temos autores que, mal guiados pela mídia, creem que sua função literária é fornecer conhecimento e cultura, é claro que haverá um desencontro. E isso nenhuma política pública é capaz de mudar. Os escritores é que precisam abrir os olhos e dar ao povo leitor o que ele quer.
🗃 Retratos da Literatura '24: leitores comentam os resultados.
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