#História dos Museus e dos Processos Museológicos
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me-encontre-no-museu · 2 years ago
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Série Conhecendo Museus
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A “Conhecendo os Museus” é uma produção da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em conjunto com a Fundação José de Paiva Netto (FJPN), o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) e a TV Escola e está disponível no canal do YouTube. 
De acordo com seu site, a série apresenta 52 acervos em todas as regiões brasileiras. Cada episódio tem duração de 26 minutos. 
Fui apresentada a Série Conhecendo Museus durante a cadeira de História dos Museus e dos Processos Museológicos em 2021. Na época, assistimos em aula o vídeo sobre o Museu Paraense e o sobre o Museu Paulista. A duração do vídeo e a forma que são firmados, a câmera basicamente segue o percurso que o visitante seguiria, tornam o programa atrativo e não cansativo. É a oportunidade de visitar instituições com temáticas muito diferentes, mas todas ligadas a memória brasileira. 
Segue algumas das minhas sugestões, de lugares que conheci e outros que fiquei com vontade de conhecer:
Coloquei o Museu do Doce (Pelotas) na minha lista devido a proximidade com minha cidade e o fato de ser apaixonada por doces (e um confeiteira certificada).
Conheci o Museu da Moda (BH) em 2017 e fiquei encantada pela arquitetura e pelos vitrais. Fiquei completamente encantada com a cena dos museus em Belo Horizonte, o Circuito da Praça da Liberdade foi uma ótima experiência: uma imersão de algumas horas a diversas instituições, cada uma com suas características e focos, incluindo a ida ao Planetário que eu desejava fazia anos. A “Conhecendo Museus” fez três episódios sobre o Circuito que você pode ver aqui, aqui e aqui. 
A Pinacoteca é meu museu favorito em São Paulo. Cada viagem pra lá rende uma visita. Sábados a entrada é gratuita e sempre sinto uma energia ótima no prédio (se você acredita nisso). 
 Tanto no Museu Imperial quanto no Museu da Inconfidência é proibido fotografar, mesmo sem flash. Esses vídeos acabam sendo um jeito de manter a memória viva. 
O Museus Castro Maya, especificamente o da Chácara do Céu, entraram na minha lista para visita após a leitura de A Arte do Descaso. 
O Cais do Sertão é um museu que conheci apenas na minha última visita a Recife, apesar de conhecer a cidade há mais de 15 anos e ter morado um tempo em Olinda. Fica do ladinho do Marco Zero. 
Por fim, convido a conhecer os museus da cidade em que moro: 
Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, onde fiz meu estágio em Educação Patrimonial na época da graduação em história.
Museu Júlio de Castilhos, um dos favoritos do meu pai e que conheço desde criancinha.
O MARGS, Museu de Arte do Rio Grande do Sul.
Fundação Iberê Camargo, que não consigo me identificar muito. 
E o Museu de Ciência e Tecnologia da PUC, uma diversão da época do Colégio Militar por nunca saber exatamente o que eu poderia fazer lá que não fosse ser um problema pro meu uniforme. 
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museolojulia · 5 years ago
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Revolução Francesa
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A Revolução Francesa, iniciada no dia 17 de junho de 1789, foi um movimento impulsionado pela burguesia e que contou com uma importante participação dos camponeses e das massas urbanas que viviam na miséria. 
Contexto Histórico
No final do século XVIII, a França era um país agrário, com a produção estruturada no modelo feudal. Para a burguesia e parte da nobreza era preciso acabar com o poder absoluto do rei Luís XVI, cujo reinado teria arruinado a economia francesa.
Enquanto isso, do outro lado do Canal da Mancha, a Inglaterra, sua rival, desenvolvia o processo de Revolução Industrial.
Fases da Revolução Francesa
Primeira fase (1789-1792): Monarquia Constitucional;
Segunda fase (1792-1794): Convenção - 1792/1793 e Terror;
Terceira fase (1794-1799): Diretório.
Causas
A burguesia francesa, preocupada em desenvolver a indústria no país, tinha como objetivo destruir as barreiras que restringiam a liberdade de comércio internacional. Desta forma, era preciso que se adotasse na França, segundo a burguesia, o liberalismo econômico.
A burguesia exigia também a garantia de seus direitos políticos, pois era ela quem sustentava o Estado, posto que o clero e a nobreza estavam livres de pagar impostos.
Apesar de ser a classe social economicamente dominante, sua posição política e jurídica era limitada em relação ao Primeiro e ao Segundo Estados.
Iluminismo
O iluminismo surgiu na França, se propagou entre os burgueses e propulsionou o início da Revolução Francesa.
Este movimento intelectual destinava duras críticas às práticas econômicas mercantilistas, ao absolutismo, e aos direitos concedidos ao clero.
Seus autores mais conhecidos foram Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Diderot e Adam Smith.
Crise Econômica e Política
A crítica situação econômica, às vésperas da revolução de 1789, exigia reformas urgentes e gerava uma grave crise política. Ocorreu uma onda de falências, acompanhada de desempregos e queda de salários, arruinando o comércio nacional.
As crises econômicas se juntaram às políticas, com demissão de ministros que haviam convocado a nobreza e o clero para contribuírem no pagamento de impostos.
Pressionado pela crise, o rei Luís XVI convoca os Estados Gerais, uma assembleia formada pelas três divisões da sociedade francesa:
Primeiro Estado - composto pelo clero;
Segundo Estado - formado pela nobreza;
Terceiro Estado - composto por todos aqueles que não pertenciam ao Primeiro nem ao Segundo Estado, no qual se destacava a burguesia.
O Terceiro Estado, mais numeroso, pressionava para que as votações das leis fossem individuais e não por Estado. Somente assim, o Terceiro Estado poderia passar normas que os favorecessem.
No entanto, o Primeiro e o Segundo Estado recusaram esta proposta e as votações continuaram a ser realizadas por Estado.
Desta forma, reunidos no Palácio de Versalhes, o Terceiro Estado e parte do Primeiro Estado (baixo clero) se separam da Assembleia.
Em seguida, declaram-se representantes da nação, formando a Assembleia Nacional Constituinte e jurando permanecer reunidos até que ficasse pronta a Constituição.
Monarquia Constitucional (1789-1792)
No dia 26 de agosto de 1789 foi aprovada pela Assembleia a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Esta Declaração assegurava os princípios da liberdade, da igualdade, da fraternidade (“Liberté, égalité, fraternité” - lema da Revolução), além do direito à propriedade.
A recusa do rei Luís XVI em aprovar a Declaração provoca novas manifestações populares. Os bens do clero foram confiscados e muitos padres e nobres fugiram para outros países. A instabilidade na França era grande.
A Constituição ficou pronta em setembro de 1791. Dentre os muitos artigos podemos destacar:
o governo foi transformado em monarquia constitucional;
o poder executivo caberia ao rei, limitado pelo legislativo, constituído pela Assembleia;
os deputados teriam mandato de dois anos;
o voto não teria caráter universal: só seria eleitor quem tivesse uma renda mínima (voto censitário);
suprimiu-se os privilégios e as antigas ordens sociais;
confirmou-se a abolição da servidão e a nacionalização dos bens eclesiásticos;
manteve-se a escravidão nas colônias.
O Terror (1792-1794)
Internamente, a crise começava a provocar divisão entre os próprios revolucionários.
Os girondinos - representantes da alta burguesia, defendiam posições moderadas.
Por sua parte, os jacobinos - representantes da média e da pequena burguesia, constituía o partido mais radical, sob a liderança de Maximilien Robespierre.
Foi assim instalada a ditadura jacobina que introduziu novidades na Constituição como:
Voto universal e não censitário;
fim da escravidão na colônias;
congelamento de preços de produtos básicos como o trigo;
instituição do Tribunal Revolucionário para julgar os inimigos da Revolução.
Nessa altura, foram ordenadas a morte, pela guilhotina, de várias pessoas que eram contra a revolução. As execuções tornaram-se um espetáculo popular, pois aconteciam diversas vezes ao dia num ato público.
O próprio rei Luís XVI foi morto desta forma em 1793. Meses depois a rainha Maria Antonieta também foi guilhotinada. Essa fase, entre 1793 e 1794, é conhecida como “O Terror”.
Lei dos Suspeitos aprovava a prisão e a morte cruel dos anti revolucionários. Nessa mesma altura, as igrejas eram encerradas e os religiosos obrigados a deixar seus conventos. Aqueles que recusavam eram executados. Além da guilhotina, os suspeitos eram afogados no rio Loire.
Para os ditadores, essas execuções eram uma forma justa de acabar com os inimigos. Essa atitude causava terror na população francesa que se voltou contra Robespierre e o acusou de tirania.
Nessa sequência, após ser detido, também Robespierre foi executado na ocasião que ficou conhecida como “Golpe do 9 Termidor”, em 1794.
Diretório (1794-1799)
A fase do Diretório dura cinco anos de 1794-1799 e se caracteriza pela ascensão da alta burguesia, os girondinos, ao poder. Recebe este nome, pois eram cinco diretores que governavam a França neste momento.
Inimigos dos jacobinos, seu primeiro ato é revogar todas as medidas que eles haviam feito durante sua legislação.
No entanto, a situação era delicada. Os girondinos atraíram a antipatia da população ao revogar o congelamento de preços, por exemplo.
Vários países europeus como a Inglaterra e o Império Austríaco ameaçavam invadir a França a fim de conter os ideais revolucionários. Por fim, a própria nobreza e a família real no exílio, buscavam organizar-se para restaurar o trono.
Diante desta situação, o Diretório recorre ao Exército, na figura do jovem e brilhante general Napoleão Bonaparte para conter os ânimos dos inimigos.
Desta maneira, Bonaparte dá um golpe - o 18 Brumário - onde instaura o Consulado, um governo mais centralizado que traria paz ao país por alguns anos.
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adelantecomunicacao · 3 years ago
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Rosilene Fontes. Sem título. 2021. Lápis de cor, grafite, caneta nanquim colorida sobre papel quadriculado colado em cartão museológico, apoiado sobre madeira balsa com escrita em caneta nanquim. Políptico com oito obras. 29 x 185 x 2 cm. 
Esta obra integra a exposição individual “Diagnóstico da Cigarra”. Em cartaz no centro Cultural dos Correios São Paulo, Brasil, de 23 de fevereiro a 1. de abril de 2022. Entrada gratuita.
Rosilene Fontes cresceu em Minas Gerais, vive e trabalha em São Paulo. Graduada em arquitetura e urbanismo.  Seus trabalhos são desenhos, colagens, fotografia e pintura que criam narrativas baseadas em memórias da infância, sejam elas pessoais ou não. Seu processo de criação é desenvolvido através de pesquisas, catalogação de imagens de revistas, livros, fotografias e objetos, incorporados de semelhanças, repetições, coincidências, sincronias de tempo e espaço. Um mecanismo de identificação potencial universal de imagens e histórias que se apresentam como possibilidade de diálogo com o público, através de narrativas não lineares e abertas.
Participou do grupo Hermes Artes Visuais (2016 a 2018). Participou do Grupo aluga-se (2010 a 2018). Dentre as exposições que participou se destacam a individual Uma História da Infância, no dconcept escritório de arte, em 2016 e as coletivas  realizadas no Programa de Exposições do MARP-Museu de arte de Ribeirão Preto (2011, 2012,  2014 e 2017),  Exposição Aluga-se Ville, na Central Galeria, São Paulo - 2012 e a exposição “The dirty and the bad from São Paulo to Svendborg” (Instituição SAK - Svendborg, Dinamarca - 2011)
📷 Mais imagens de divulgação aqui: https://www.tumblr.com/tagged/imagens%20rosilene
🔗 Acesse o press-release aqui: https://adelantecomunicacao.tumblr.com/post/675285912747442176/rosilene-fontes-exibe-instala%C3%A7%C3%B5es-e-obras-in%C3%A9ditas
🔗 Site da artista: http://www.rosilene-fontes.com.br/
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museus-e-outas-coisas · 3 years ago
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Oi ,meu nome é Eduarda tenho 19 anos e estou cursando museologia .Embora museologia não tenha sido minha primeira opção de curso estou achando bem interessante (a primeira era design visual mas não consegui passar pela falta de nota) ,sempre gostei muito de história e arte tanto quanto de conservação e restauração ,o que me levou a escolher Museologia como uma opção.
Sendo assim por aqui eu gostaria de compartilhar um pouco de como está sendo minha experiência com o curso e meus aprendizados durante esse semestre ,em especial a cadeira de História dos Museus e dos Processos Museológicos que acontecerá as quintas-feiras.
É isso espero que gostem .
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muses-and-mouseions · 3 years ago
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Primeira Semana - Calouros🌌✨
Primeira semana como caloura no curso de museologia:
Muitas apresentações hahaha até o momento tive três cadeiras - Introdução a Museologia, Introdução a Gestão Cultural e História dos Museus e dos Processos Museológicos (essa ultima foi a razão da criação desse blog).
Todos parecem muito legais e receptivos, principalmente os professores. Assim como eu, muitos não tinham como primeira opção a Museologia e de certa forma isso me confortou, pois estamos todos no mesmo barco, tentando se encontrar na vida.
Também gostei muito de ver a grande diversidade que existe nas turmas que estou. Pessoas de diferentes idades, aparências e gostos. Achei mais legal ainda descobri que muitos estão na sua segunda graduação, acho que nunca é tarde para ir atrás de seus sonhos, independente do tempo e espaço.
Todos os conteúdos apresentados até agora parecem extremamente interessantes e acho que vou gostar muito de todo o conhecimento que será passado.
Vou parar por aqui porque tenho o péssimo hábito de escrever de mais hahaha mas espero que quem chegou até o fim dessa postagem possa ter gostado e entendido um pouco sobre como foi esta semana e o início dessa jornada.
Até a próxima.
(A foto a baixo foi tirada por mim em 2018 em Curitiba, Paraná)
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paleolilac · 4 years ago
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olá! meu nome é Ana Gabriela e sou estudante de Museologia da UFRGS
olá! meu nome é Ana Gabriela e sou estudante de Museologia da UFRGS (2020/1) A intenção deste blog é o compartilhamento de informações e ideias ao longo da cadeira de  História Dos Museus E Dos Processos Museológicos e demais cadeiras que forem preciso o blog (e tanto para revisão e/ou memória).
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musealizando · 4 years ago
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Olá!! O post de hoje será sobre Heloísa Alberto Torres, antropóloga brasileira reconhecida mundialmente, que teve a oportunidade de ser a primeira mulher diretora do Museu Nacional. Seu nome apareceu em um documento sobre os diretores do museu, publicado pela própria entidade, com o qual me deparei enquanto fazia pesquisas sobre a instituição, que foi o principal assunto apresentado pelas colegas em nossa primeira sessão do seminário da cadeira de História dos Museus e dos Processos Museológicos. Neste arquivo havia uma lista de todos os nomes das pessoas que assumiram o cargo durante os anos, e, como era de se esperar, haviam pouquíssimas mulheres: de 27 nomes, apenas três eram femininos, e o de Heloísa era o primeiro entre eles. Decidi, então, pesquisar um pouco sobre ela e descobri quão influente ela foi não só ao museu, mas à toda área da museologia e principalmente do estudo do indígena e de sua arte. Portanto, hoje falaremos um pouco sobre esta grande mulher!!
Heloísa nasceu em 1895, no Rio de Janeiro, filha mais nova de Maria José Xavier da Silveira e  Alberto Torres, um  importante político, jornalista e bacharel em Direito que teve a oportunidade de servir como ministro da Justiça, presidente do estado do Rio de Janeiro e ministro do Supremo Tribunal. Além de o ambiente familiar ser um ambiente intenso de atividade intelectual, a carreira e o reconhecimento de seu pai vieram acompanhadas de  ótimas oportunidades de estudos à seus filhos. Heloísa, por exemplo, teve a chance de estudar por vários anos na Inglaterra, onde decidiu se dedicar ao estudo antropológico. De volta ao Brasil, ela procurou pelo professor Edgard Roquette-Pinto, antigo amigo francês de seu pai, que trabalhava no Museu Nacional, onde acreditava que haveria espaço e apoio para desenvolvimento de sua linha de estudo. Logo que possível, prestou concurso para professora substituta da Divisão de Antropologia e Etnografia, cujo responsável era Roquette-Pinto, tornando-se uma das primeiras funcionárias mulheres do museu e a primeiríssima mulher a tornar-se professora desta divisão. A, então, educadora, colaborou em diversos estudos sobre tipos antropológicos da população brasileira desenvolvidos pelo professor e pouco depois assumiu a liderança de duas turmas de mulheres responsáveis por pesquisas antropométricas da população feminina.
Em 1926, Heloísa começou sua série de expedições a campo e pode viajar pelo Brasil examinando sítios arqueológicos em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Quatro anos depois a pesquisadora participou de um concurso de incorporação ao grupo de pesquisadores do Museu Nacional e recebeu aprovação e apoio financeiro para realizar uma excursão de pesquisa à Ilha de Marajó, onde desenvolveu trabalhos de escavações arqueológicas, com foco no trabalho indígena marajoara com cerâmica. Esta expedição se tornou mundialmente reconhecida e seus resultados foram publicados no livro Arte Indígena na Amazônia, de autoria da própria Heloísa.
Logo após a excursão científica, em 1931, foi nomeada para exercer o cargo de professor-chefe da Seção de Antropologia e Etnografia do Museu Nacional e no ano seguinte representou o Museu Nacional no Congresso Internacional de Americanistas na Universidade de La Plata, além de, no mesmo ano, ter realizado a revisão das coleções de 4.500 flechas e arcos e a organização das coleções do México, Peru e Bolívia. Na eleição de 1935, a pesquisadora assumiu o cargo de vice-diretora do Museu Nacional e foi reeleita nos dois anos seguintes.  Em 1938 foi nomeada diretora pelo então presidente da república, Getúlio Vargas, tornando-se a primeira mulher diretora da instituição. Como responsável pela direção do museu, Heloísa buscou desenvolver parcerias com instituições nacionais e estrangeiras  promovendo amplo intercâmbio entre pesquisadores. Realizou reformulações de extrema relevância na parte física da instituição, como reforma global das instituições, adequação de espaços para gabinetes, laboratórios e construção de anexos
Após a sua saída da direção do Museu Nacional em 1955, Heloísa exerceu diversos cargos em instituições relacionadas à construção da cultura nacional, como o Conselho Nacional de Proteção aos Índios (CNPI) e o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), além de ter participado da criação da FUNAI.
Heloísa Alberto Torres foi uma grande pesquisadora e grandessíssima mulher. Ocupou papéis que não haviam antes sido ocupados por mulheres e se aprofundou em pesquisas sobre a arte e a história indígena brasileira, que na época era pouquíssimo comentada e pesquisada. Marcou a história como um símbolo feminino na área da museologia e antropologia tradicionais brasileiras e na pesquisa antropológica mundial. Obrigada Heloísa!
Para ilustrar o post adicionei três imagens. A primeira retrata Heloísa e a segunda e terceira um belíssimos itens de cerâmica da cultura marajoara. 
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museudoproletario · 4 years ago
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Museu Júlio de Castilhos
A última postagem do blog “Proletariado” dentro da disciplina de “História dos Museus e dos Processos Museológicos” será sobre o primeiro museu de Porto Alegre: o Museu Júlio de Castilhos. Localizado próximo à Praça da Matriz, numa das ruas mais importante da cidade, a Rua Duque de Caxias, a antiga casa da família de Júlio de Castilhos – importante político na história do Rio Grande do Sul e do Brasil - se tornou um museu no ano de 1903, servindo de referência cultural à cidade e ao estado. O acervo já composto por mais de onze mil peças tem a disposição diferentes espaços que contam a história da Revolução Farroupilha, as questões missioneiras, indígenas e escravagistas, e a vida de Júlio de Castilhos por meio de pinturas, gravuras, fotografias, roupas, acessórios, armas, objetos, documentos, máquinas, utensílios domésticos, dentre outras. O acervo é tombado como patrimônio nacional, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
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Foto: Fachada do Museu Júlio de Castilhos
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Foto: Quarto de Júlio de Castilhos
Destaque para a Sala Revolução Farroupilha que narra, sob diferentes perspectivas, o maior conflito ocorrido na história do Rio Grande do Sul, retratando a revolta contra o governo imperial nos anos de 1835 a 1845. A proposta é instigar aos visitantes refletirem, diante dos ideais insurgentes, sobre o histórico e o caráter separatista ou nacionalista da revolução. Como bem descreve Flávio Aguiar – professor de literatura brasileira da USP e autor do livro Anita, prêmio Jabuti 2000 -, o início desse conflito deu-se “[...] quando tropas rebeldes, comandadas por Bento Gonçalves, tomaram Porto Alegre e depuseram o presidente da província”. Após dez anos de batalhas, a força dos revoltosos esgotou-se e, seguindo a tradição tão brasileira da conciliação pelo alto, os imperialistas propuseram o Tratado de Poncho Verde para selar a paz que foi considerada honrosa pela maioria.
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Foto: Sala “Revolução Farroupilha”
O museu como espaço de rememorar os fatos históricos do estado Rio-Grandense desenvolve programas de Educação Patrimonial, voltados aos alunos das escolas da cidade e do interior, como meio de auxiliar no processo pedagógico e elucidar as raízes bairristas, uma característica da população, que traz consigo as marcas de racismo e xenofobia com outras pessoas. O churrasco, o chimarrão, a música, a dança, a poesia, a bombacha, o hino e outros diversos elementos que compõem a cultura gaúcha precisam ser compreendidos com suas contradições e suas grandezas.
Referências
Site do Museu Júlio de Castilhos: http://www.museujuliodecastilhos.rs.gov.br/
Conhecendo museus – Museu Júlio de Castilhos: http://www.conhecendomuseus.com.br/museus/museu-julio-de-castilhos/  
Conhecendo Museus - Episódio 37: Museu Julio de Castilhos: https://www.youtube.com/watch?v=ZFYknHvxQKw
“Uma guerra contra o esquecimento” por Flávio Aguiar: https://teoriaedebate.org.br/2006/08/20/uma-guerra-contra-o-esquecimento/
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museoemacao · 4 years ago
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CONCLUSÕES DE UM SEMESTRE ATÍPICO
Semana passada a cadeira de História dos museus e processos museológicos da faculdade de museologia completou seu caminho. Momentos especiais foram compartilhados com pessoas especiais, mesmo com a falta do contato físico com todas. Apesar de muito difícil se adaptar ao novo “normal” de aulas online, foi extremamente gratificante notar o aumento dos meus conhecimentos sobre o assunto e a minha evolução como aluna universitária.
Só tenho a agradecer todos os momentos que tive na cadeira!!
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materialidadedointangivel · 4 years ago
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Por que estou aqui?
A construção desse blog é uma proposta de atividade da disciplina História dos Museus e dos processos museológicos, do curso de museologia da UFRGS. Escolhi cursar esta disciplina por acreditar que ela irá possibilitar reflexões sobre os museus e, em consequência, a atuação das e dos profissionais da história nesses espaços. Aproveitarei esse espaço para exercitar uma escrita de cunho mais informal, pois penso que de escrita acadêmica o lattes já está “cheio”.
Sou historiadora e, na data de hoje, minha categoria obteve uma importante vitória: a regulamentação da profissão. Interessante pensar como esta nova lei poderá impactar nos espaços onde nossa atuação é necessária, como é o caso dos museus de tipologia histórica.
Agora que #HISTÓRIAÉPROFISSÃO, a obrigatoriedade da presença de historiadoras e historiadores em museus de tipologia histórica contribuirão para que estas instituições realizem pesquisas baseadas em metodologias e teorias das ciências humanas. Museus que, no trabalho conjunto e multidisciplinar, sejam capazes de construir narrativas pertinentes à sociedade.
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guiaaracaju-se · 5 years ago
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Centro de Artesanato Chica Chaves Aracaju é, na definição do International Council of Museums (ICOM, 2001), “uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e deleite da sociedade”.
Os museus tiveram origem no hábito humano do colecionismo, que nasceu junto com a própria humanidade.
Desde a Antiguidade remota, o homem por infinitas razões, coleciona objetos e lhes atribui valor, seja afetivo, cultural ou simplesmente material, o que justifica a necessidade de sua preservação ao longo do tempo.
Milhares de anos atrás já se faziam registros sobre instituições vagamente semelhantes ao museu moderno funcionando. Entretanto, somente no século XVII se consolidou o museu mais ou menos como atualmente o conhecemos. Depois de outras mudanças e aperfeiçoamentos, hoje os museus, que já abarcam um vasto espectro de campos de interesse, se dirigem para uma crescente profissionalização e qualificação de suas atividades, e se caracterizam pela multiplicidade de tarefas e capacidades que lhes atribuem os museólogos e pensadores, deixando de ser passivos acúmulos de objetos para assumirem um papel importante na interpretação da cultura e na educação do homem, no fortalecimento da cidadania e do respeito à diversidade cultural, e no incremento da qualidade de vida. Porém, muitos dos conceitos fundamentais que norteiam os museus contemporâneos ainda estão em debate e precisam de clarificação.
História
Apesar da origem clássica da palavra museu – do grego mouseion – a origem dos museus como locais de preservação de objetos com finalidade cultural é muito mais antiga. Desde tempos remotos o homem se dedica a colecionar objetos, pelos mais diferentes motivos. No Paleolítico os homens primitivos já reuniam vários tipos de artefatos, como o provam achados em tumbas.
Na Grécia Antiga o museu era um templo das musas, divindades que presidiam a poesia, a música, a oratória, a história, a tragédia, a comédia, a dança e a astronomia. Esses templos, bem como os de outras divindades, recebiam muitas oferendas em objetos preciosos ou exóticos, que podiam ser exibidos ao público mediante o pagamento de uma pequena taxa. Em Atenas se tornou afamada a coleção de pinturas que era exposta nas escadarias da Acrópole no século V a.C. Os romanos expunham coleções públicas nos fóruns, jardins públicos, templos, teatros e termas, muitas vezes reunidas como botins de guerra. No oriente, onde o culto à personalidade de reis e heróis era forte, objetos históricos foram coletados com a função de preservação da memória e dos feitos gloriosos desses personagens. Dos museus da Antiguidade, o mais famoso foi o criado em Alexandria por Ptolomeu Sóter em torno do século III a.C., que continha estátuas de filósofos, objetos astronômicos e cirúrgicos e um parque zoobotânico, embora a instituição fosse primariamente uma academia de filosofia, e mais tarde incorporasse uma enorme coleção de obras escritas, formando-se a célebre Biblioteca de Alexandria.
Ao longo da Idade Média a noção de museu quase desapareceu, mas o colecionismo continuou vivo. Por um lado os acervos de preciosidades eram considerados patrimônio de reserva a ser convertido em divisas em caso de necessidade, para financiamento de guerras ou outras atividades estatais; outras coleções se formaram com objetos ligados ao culto cristão, acumulando-se em catedrais e mosteiros quantidades de relíquias de santos, manuscritos iluminados e aparatos litúrgicos em metais e pedras preciosas. No Renascimento, com a recuperação dos ideais clássicos e a consolidação da humanismo, ressurgiu o colecionismo privado através de grandes banqueiros e comerciantes, integrantes da burguesia em ascensão, que financiavam uma grande produção de arte profana e ornamental e se dedicavam à procura de relíquias da Antiguidade.
Acervo
A criação e manutenção de um acervo museológico é uma tarefa trabalhosa, dispendiosa, complexa e ainda em processo de estudo e aperfeiçoamento. Muitas questões fundamentais ainda estão sendo discutidas pelos especialistas, e em muitas delas ainda não se formaram consensos ou regulamentações definitivas. Todo esse campo está em rápida expansão e contínua transformação. O acervo representa o núcleo vital de todo museu, e em torno do qual giram todas as suas outras atividades. O acervo idealmente é gerido por um curador, ou por uma equipe de curadores, que tem a função de manter organizada e em bom estado a coleção em seus depósitos, define conceitualmente e organiza as exposições ao público, e supervisiona as atividades de documentação e pesquisa teórica sobre a coleção a fim de produzir novo conhecimento. O curador também tem um papel decisivo nos processos de aquisição e descarte de peças. O curador é o responsável pela gestão do acervo segundo o que foi definido no Plano Diretor do museu, que conta com uma seção especialmente dedicada à Política de Acervo, como está previsto no Código de Ética para Museus.
Vagas Centro de Artesanato Chica Chaves Aracaju – Trabalhe Conosco
O Centro de Artesanato Chica Chaves Aracaju disponibiliza vagas de trabalho durante todo ano. Para se informar sobre os processos seletivos e se candidatar as vagas acompanhe o site da empresa, onde é possível se informar sobre vagas abertas, salários e competências necessárias para se candidatar ao processo.
Horário de Funcionamento Centro de Artesanato Chica Chaves em Aracaju
Segunda a Sexta das 09h às 16h
Onde fica, Endereço e Telefone Centro de Artesanato Chica Chaves em Aracaju
Av. Gen. Calazans, 351-365 – Industrial – Aracaju – SE
Telefone:  (79) 3179-5430
Mapa de localização
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anubissidekick · 5 years ago
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Museologia - UFRGS
Olá, tudo bem? 
Então, como falei no post anterior, comecei a cursar Museologia esse ano, mais precisamente, hoje - 5 de março de 2020! Para ser sincero, eu não tinha esse curso como primeira opção. Eu queria mesmo era estar cursando cinema. Todavia, minha irmã, que já trabalhou na Fundação Iberê Camargo, no Santander Cultural e, atualmente, na Bienal, me indiciou o curso. Levei como uma opção para me inscrever no vestibular. Fiz um sorteio entre outros que tinha interesse - Biologia e Relações Internacionais - e resultou neste que vos explico. Durante o dia da matrícula, comecei a me empolgar bastante com o curso e acredito que irei completá-lo. Acho que o fato de eu sempre ter gostado de visitar museus e minha paixão incondicional pela arte, uma vez que sou artista, ajudaram nesse processo.
Minhas expectativas para o curso se tornaram bem grandes desde que o resultado do vestibular saiu, minha mãe começou a me apoiar, assim como minha irmã. Pesquisei sobre museólogos e suas funções, assim como por museus também. Espero que eu possa conhecer outras culturas, principalmente aquelas em que há uma diferença brusca nos costumes, características estéticas, história e também possa entender um pouco melhor como o mundo e a sociedade funcionam, uma vez que, a partir da cultura, podemos compreender os povos. 
Na primeira aula tivemos longas apresentações e uma introdução de como serão as aulas, avaliações e também das leituras que teremos durante o primeiro semestre, uma aula bem tranquila e boa de se assistir. Sem ser puxa saco, hehe, gostei bastante da professora e da forma que ela se comunica, parece que ela entende bem aquilo que nós, alunos, pensamos, a maneira a qual agimos e também aquilo que queremos ouvir, algo que me surpreendeu bastante. Acho que essa cadeira, História dos Museus e dos Processos Museológicos, vai ser o máximo!
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museolojulia · 6 years ago
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bixo museologia
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oi, meu nome é Julia Ferreira e eu sou bixo de museologia.
é com grande prazer que aos 18 anos entro na ufrgs para cursar o curso de museologia. meu ingresso no curso foi antecedido de uma série de indecisões  à em que eu gostaria de me formar. primeiro escolhi fazer artes visuais mas fiquei intimidada com a prova prática e pulei para o campo do design. me decepcionei com design ao ver que na grade curricular havia disciplinas envolvidas com cálculos matemáticos - coisa que eu tenho pavor. então, voltei para o campo da arte, porém em história da arte. me inscrevi no sisu e em segunda opção coloquei museologia. um curso que eu não sabia que existia antes de passar por crises existenciais de indecisões e revirar o site da ufrgs em busca de um curso que eu me identifique. quando achei o curso de museologia fiquei encantada por toda sua súmula e logo me remeteu ao meu sonho de criança: ser uma mulher elegante “dona” de uma galeria de arte e/ou museu. 
acho que não existe nada mais sexy do que a grade curricular de museologia.  o título de museóloga logo me conquistou e quando passei fiquei extremamente feliz e empolgada. cheguei na matricula presencial e tive uma surpresa. uma das minhas veteranas e diretoras do cabam, gabriela matti, me reconheceu pelo sobrenome, pois ela é amiga do meu irmão, Rodrigo (que também estudou na fabico). conversamos brevemente e ela se ofereceu para ser minha madrinha! obviamente, aceitei. 
minhas expectativas para o curso não eram tantas, pois acredito que com altas expectativas se tem altas decepções. entrei de mente aberta, apenas esperando me tornar mais entendida em relação a realidade dos museus, da história, da arte, da cultura e do patrimônio. e nada melhor do que estar na segunda semana de aula e estar completamente contente com que vem sendo passado e discutido nas aulas.  na disciplina de história dos museus e dos processos museológicos, fui mais surpreendida ainda quando foi passada essa tarefa do blog. eu, anos atrás, quando tinha 11 anos, tive minha primeira experiência com blog. passava o dia inteiro personalizando meu site (ta aí uma vertente do design em mim) e publicando qualquer coisa que se passava na minha cabeça, como um diário. agora, como universitária, tenho a oportunidade de ter essa experiência com uma perspectiva diferente. obrigada, prof zita. 
me despeço por aqui, com grande entusiasmo para saber mais sobre os próximos capítulos dessa jornada pela museologia.
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museu-seu-eu · 5 years ago
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Série Carmen Sandiego - Uma ladra protegendo bens culturais pelo mundo
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Atividade complementar - História dos Museus e  dos Processos Museológicos
Uma bebê é encontrada sozinha na Argentina e levada para uma ilha secreta onde foi criada por ladrões. Após anos querendo entrar na Liga de Vilões, chamada VILE, ela descobre que a organização que a transformou na melhor ladra não era nada do que imaginava e acaba fugindo. Ela e seus novos companheiros partem em missões pelo mundo para acabar com os planos malignos da VILE. Com o codinome de Carmen Sandiego, acompanhamos a destemida e habilidosa moça em suas tentativas de impedir que artefatos valiosos sejam roubados. A série de animação da Netflix é inspirada no jogo dos anos 80' e que posteriormente virou uma série "Em que lugar da Terra está Carmen Sandiego?" e que passou no Brasil na TV Colosso (Rede Globo) durante o início dos anos 90'. A nova série tem um tom bem educativo, pois somos apresentados a diferentes partes do mundo e conhecemos detalhes sobre os lugares que Carmen vai e sobre os objetivos que têm que proteger, assim ela rouba dos ladrões e as peças para os museus. Com muita ação e investigação direcionado para as crianças, acaba agrada também adultos, apesar de ser tão expositivo em suas explicações. Alguns do elenco de voz são conhecidos, como #GinaRodriguez (Jane, a Virgem) que dá vida a Carmen e #FinnWolfhard (o Mike Wheeler na série #StrangerThings) é seu fiel amigo chamado Player, um hacker que ajuda a heroína. Nessa 1° temporada, acompanhamos Carmen Sandiego por 9 episódios de 23 min cada, conseguimos torcer pela ladra e esperar mais reviravoltas para a continuação. Em particular, eu adorei os traços da animação, colorido com o vermelho típico das roupas de Carmen em um ambiente quase sempre noturno, conhecendo pontos turisticos e instituições pelos lugares que Carmen passa tentando impedir os vilões. Carmen Sandiego se sai bem naquilo que se propõe, trazendo a carismática protagonista e seus parceiros em um combate entre mocinhos e vilões para proteger o mundo e seus objetos históricos e culturais. Uma boa pedida para quem tem crianças em casa ou pra quem ainda é um pouco criança.
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museologia-blog · 6 years ago
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Curso de Museologia: A primeira semana
Primeiramente, antes de começar a falar sobre a minha primeira semana de aula no Curso de Museologia, quero falar um pouco a vocês sobre a minha trajetória de ingresso na UFRGS.
O caminho de ingresso na UFRGS:
Terminei o colégio em 2015. Venho de escola pública com um ensino que não me possibilitou ingressar na universidade assim que acabei o colégio. Apesar disso, a federal sempre foi o meu sonho e corri atrás de realiza-lo.
Estudei em 2016 em um cursinho popular e prestei o vestibular para Relações Internacionais. A vaga naquele ano não veio, mas a persistência continuou. Em 2017 estudei novamente nesse cursinho e prestei o vestibular de novo para Relações Internacionais. Infelizmente o tão sonhado ingresso na universidade novamente não aconteceu.
Esses dois anos tentando ingressar me abalaram, comecei a acreditar que não conseguiria passar no vestibular nunca. Mas então, logo após o vestibular da UFRGS em 2018, eu decidi que não deixaria esses dois anos de fracasso decidir minha trajetória de vida. Revisei o meu método de estudar, planejei meus estudos para o ano, me matriculei em outro cursinho e dei o meu máximo nesse ano de estudos. Enfrentei minhas dificuldades e melhorei meus pontos fortes. Foi um ano desafiador e onde eu aprendi um pouco mais sobre mim. Vi que Relações Internacionais era um sonho e um curso que eu adorava, mas que haviam tantos outros cursos que também despertavam o meu interesse, como Relações Publicas, História entre outros e foi através dessa busca por outras possibilidades que me deparei com o curso de Museologia, onde a grade curricular me agradou muito e me encheu de expectativas.
Então, em novembro de 2018 fiz o ENEM e em janeiro de 2019 prestei o vestibular da UFRGS. Em fevereiro de 2019 descobri que havia sido aprovada em Museologia na UFRGS pelo SISU. Percebi então que nesse momento se concretizava o tão sonhado ingresso na federal.
A primeira semana de aula:
No dia 11/03 iniciou as minhas aulas no Curso de Museologia. E essa primeira semana já foi incrível. O sonho de estar sentada na cadeira de uma faculdade fez os meus olhos brilharem a cada aula que se iniciava durante essa primeira semana. Nesse 1º semestre estou cursando as disciplinas de Introdução à gestão cultural, Iniciação à museologia, Cultura, cidadania e ambiente, História dos registros humanos e História dos museus e dos processos museológicos, disciplina essa última que me fez (como atividade da disciplina) criar esse blog.
Expectativas para a disciplina de História dos museus e dos processos museológico:
Quanto a disciplina, minhas expectativas são as melhores. Quero aprender muito sobre a história dos museus. Quero conhecer esse universo da museologia que pra mim é algo tão novo, e que apesar de já ter frequentado alguns museus na minha vida e gostar, não me imaginava hoje cursando museologia. Quero aprender desde os primórdios até os dias atuais dos museus. Espero que seja uma disciplina muito prazerosa de ser realizada.
Expectativas com o Curso de Museologia:
E claro, não só as disciplinas que estou realizando, mas o curso como um todo eu espero que seja maravilhoso. Que me encha de conhecimento, que eu adore o curso. Que as dificuldades que eu possa ter sejam todas superadas e sirvam de aprendizado também. Que eu possa me descobrir como profissional e me traga um futuro brilhante na área.
Por fim, espero que o Curso de Museologia e esse universo mágico dos Museus seja ótimo e me surpreenda positivamente.
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julidamuseo · 6 years ago
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Uma Breve História do (meu) Tempo
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          Se meu eu de hoje voltasse no tempo (vamos desconsiderar todo o caos que isso poderia causar) e encontrasse o meu eu de 3 anos atrás (vamos também desconsiderar o colapso mental desse encontro) e me contasse que em 2019 eu estaria entrando na faculdade para cursar Museologia, eu jamais acreditaria. “Está louca!”- certamente seriam minhas palavras. Hoje, dando uma olhada no meu passado, eu penso em como as coisas são tão incríveis e como a nossa vida não pode ser tomada pelo conformismo.
          Trabalhei por anos na área da estética, mas sempre, desde pequena, tive paixão por história e por museus. Sou do interior, cresci perto da natureza, com muitas pessoas idosas frequentando o espaço familiar e me fascinava ouvindo as histórias dos mais velhos. Tinha o costume de guardar documentos que encontrava na casa do meu bisavô, com letras bonitas em papéis amarelados, fotos, muitas vezes rasgadas, objetos curiosos que depois eu perguntava para quê serviam. “Joga fora, isso é lixo!” eu ouvia, mas sempre que o fazia eu ficava imaginando qual seria a sua trajetória quando fosse levado pelo caminhão do lixo.
         Após um longo período mergulhada em depressão e infeliz com meu trabalho, resolvi tentar fazer outra coisa. Mas o quê eu poderia fazer, se a única coisa que eu sabia se resumia a estar dentro de um salão com mil espelhos e odiando a própria imagem? Incentivada pela minha excelentíssima sogra e pelo meu ‘namorido’, resolvi voltar à estudar. Minha paixão por história me fez escolher o curso, obviamente, de História. Todos me perguntavam: “E você quer trabalhar no quê?”, era a pergunta que mais me causava frustração. Eu não sabia, não fazia ideia! Queria estudar, estudar até não poder mais, talvez terminar meus dias estudando, ou lendo, eu ainda sim seria muito melhor do que envelhecer acreditando que o mundo fica mais bonito se você tiver cabelo liso.
          Mesmo assim eu sou agradecida à essa profissão, porque me proporcionou o primeiro e mais certeiro momento que eu já vivi: conheci o curso chamado Museologia. Eu maquiei uma menina, em agosto do ano passado, que estava se formando em Biblioteconomia pela FABICO, e como eu moro perto, ela veio até minha casa para se arrumar. Conversamos muito, e quando eu disse que estava em dúvidas a respeito do curso, ela me falou sobre Museologia, mandou links para que eu pudesse ver a grade curricular. Eu simplesmente me apaixonei! Foi amor à primeira vista, porque tinha tudo o que eu mais me interessava: História e Educação.
          Quando passei no vestibular eu mal consegui acreditar, já havia tentado a prova 5 vezes, mas em 3 delas para Engenharia Química. Logo depois da euforia de ver meu nome no famoso “Listão”, tive que juntar a papelada e depois esperar quase uma eternidade para o começo das aulas. Ansiedade estava alta, a expectativa também. No dia da matrícula nós conhecemos alguns veteranos, e todos muito queridos, prestativos e educados, diferente do que eu ouvia de muitas pessoas que estavam na faculdade, o que me desencorajava. No primeiro dia de aula tivemos uma descarga enorme de informação, mas nos dois dias que se sucederam eu já fui tomando mais conhecimento sobre o funcionamento da universidade. Obviamente eu estou ainda com muito medo, porque isso é um estado que me acompanha desde que me entendo por gente. Mas dessa vez é diferente, o medo é mais parecido com uma sensação de liberdade recém adquirida. Liberdade de toda uma vida que eu segui pela opinião de outras pessoas e por achar que a vida acadêmica poderia ser coisa demais para minha cabeça confusa.           Não vou nutrir muitas expectativas sobre o curso, mas meus sonhos estão no caminho certo. Em “História dos Museus e dos Processos Museológicos” o que me empolgou mais foi a leitura, os títulos das obras, muitas delas escritas por mulheres, incluindo a nossa professora, que me pareceu uma mulher incrível. Será que no final do meu curso eu ainda vou estar sentindo as mesmas coisas? Não sei, mas quero descobrir!
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