O 2.º ciclo “Cinema e Direito” realiza-se na Casa do Cinema de Coimbra, de 18 Janeiro a 14 de março sempre às 21:00, com três sessões com entrada livre. Esta co-organização dos Caminhos do Cinema Português, Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Direcção Regional do Centro da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, o Conselho Regional de Coimbra da Ordem dos Advogados e a Faculdade…
Libreflix
Desenvolvido por Guilmour Rossi e colaboradores, o Libreflix é uma “plataforma de streaming aberta e colaborativa que reúne produções audiovisuais independentes, de livre exibição e que fazem pensar“. AS ESTRELAS NA TERRA – 2017 nov 05
Os criadores do projeto defendem novas formas de compartilhamento da cultura. Formas que atinjam todas as pessoas, principalmente as que não podem…
C’è un tempo in cui devi lasciare i vestiti, quelli che hanno già la forma abituale del tuo corpo, e dimenticare il solito cammino, che sempre ci porta negli stessi luoghi.
È l’ora del passaggio: e se poi non osiamo farlo, resteremo sempre lontano da noi stessi.
La novela “Amor Amargo” da pizarrazo de inicio de grabaciones
La nueva producción de Pedro Ortiz de Pinedo, encabezada por Daniela Romo, Arturo Peniche, Andrés Palacios y Ana Belena, realizó hoy su pizarrazo en la Hacienda Pedregal, ubicada en el Estado de México.
Previo al inicio de grabaciones, el elenco y la producción se reunieron para celebrar una misa oficiada por el sacerdote José de Jesús Aguilar, quien durante la homilía exhortó al elenco a ser humildes y dejar a un lado el ego para que reine la armonía a lo largo del proyecto.
Con el lema “El amor es como el chocolate, a veces dulce, a veces amargo”, el melodrama se sitúa en el pintoresco pueblo de Todos los Santos, donde Tomás (Andrés Palacios), regresa tras el funeral de su padre, decidido a desentrañar la verdad detrás de su asesinato.
En la ceremonia religiosa estuvieron presentes Daniela Romo, Arturo Peniche, Andrés Palacios, Ana Belena, Francisco Gattorno, Martha Julia, Beatriz Moreno, Alejandro Ávila, Jessica Decote, Karla Farfán, Karena Flores, Óscar Medellín, Pedro Baldo, Valeria Masini, Alejandra Procuna, Daniel Gama, Julio Mannino, Fernando Robles, Adalberto Parra, Juan Ángel Esparza, Magda Karina, Alain Said, Armando Andrade, Arturo Posada, Rodrigo Ríos, Eva Daniela, Julia Arce, Federico Espejo, entre otros.
Estreno: Noviembre de 2024 a las 6:30 pm por Las Estrellas y en ViX.
Being Brazilian, do you have Clarice lispector as a favorite author?
That is such a nice ask, thanks! :)
I absolutely love her existential approach and her magnetism. She is definitely on my list! Also, she translated one of my favourite books, The Call Of The Wild, by Jack London, into Portuguese :) Fun fact: did you know Clarice is the greatest jewish author since Kafka?
Brazil has lots of amazing writers. Cecilia Meireles, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Carolina Maria de Jesus (this one makes you want to take the heart out of your chest). But the list is too long, I can't say I have read enough of them. Oh, and Ariano Suassuna: what a genius! Brazilian romanticism has the biggest pearls. I absolutely love how my native language performs in poetry.
Answering this made me miss my home (in a good way). Que saudade!
Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser um.
The Olympics are over, but I needed to give a shout-out to our delegation. We are not many, we didn't win much, but each single one of them gave it all and from here we fiercely supported and followed every single one until the end.
Thank you to all of our 91 participants, 4 medalists, and 14 diplomas. We're proud of all of you with our entire hearts.
Alejandro Solarte, Alexis Cuero, Alisson Cardozo, Ana María Rendón, Andrés Hernández, Ángel Barajas, Ángel Hernández, Ángela Daniela Barón, Angie Orjuela, Angie Valdés, Anthony Rincón, Anthony Zambrano, Arnovis Dalmero, Camilo Villegas, Carlos Alberto Ramírez, Carlos Muñoz, Carolina Arias Vidal, Catalina Pérez Jaramillo, César Herrera, Cristian Ortega, Daniel Martínez, Daniel Restrepo, Daniela Alexandra Arias Rojas, Daniela Caracas González, Daniela Montoya Quiroz, Diego Arboleda, Diego Arias, Erika Lasso, Evelis Aguilar, Fernando Gaviria, Flor Denis Ruiz, Gabriela Bolle, Geiner Moreno, Ilana Izquierdo Zanger, Ingrit Valencia, Jazmín Álvarez, Jenny Arias, Jhancarlos González, Jhon Edison Rodríguez, Jhonny Rentería, Jorelyn Daniela Carabalí Martinez, Jorge Enríquez, Kevin Quintero, Lady Patricia Andrade Rodriguez, Laura Chalarca, Leicy Maria Santos Herrera, Liana Milena Salazar Vergara, Lina Licona, Linda Lizeth Caicedo Alegria, Lorena Arenas, Luis Felipe Uribe, Luis Javier Mosquera, Luisa Blanco, Luz Katherine Tapia Ramirez, Manuela Gómez, Manuela Pavi Sepulveda, Manuela Vanegas Cataño, Marcela Restrepo Valencia, Mari Leivis Sánchez, María Camila Osorio, Maria Camila Reyes Calderón, María Carolina Velásquez, Maria Catalina Usme Pineda, María José Uribe, María Lucelly Murillo, Mariana Pajón, Martha Bayona, Mateo Carmona, Mateo Romero, Mauricio Ortega, Mayra Gaviria, Mayra Tatiana Ramirez Ramírez, Natalia Linares, Nicolás Echavarría, Paula Patiño, Queen Saray Villegas, René López, Ronal Longa, Sandra Milena Sepulveda Lopera, Santiago Arcila, Santiago Buitrago, Stefania Gómez, Stefany Cuadrado, Valeria Araújo, Valeria Arboleda, Víctor Bolaños, Wendy Katerine Bonilla Candelo, Yeison López, Yenny Álvarez, Yílmar González, Yirleidis Quejada Minota
CHAPADA DOS VEADEIROS- Povos dos Campos Gerais > ANDRÉ DIB
Algumas décadas foram necessárias para que o livro Ansel Adams in Color ( Little, Brown and Company, 1993) do renomado fotógrafo americano tenha sido publicado. O californiano Adams (1902-1984) embora consagrado no fine art do preto e branco em suas imagens da paisagem americana começou a fotografar em cor ainda em 1935 quando da invenção do filme Kodachrome. Já o fotógrafo André Dib, com seu Chapada dos Veadeiros-Povos dos Campos Gerais ( Ed. Origem, 2022), recentemente lançado no Festival Foto em Pauta de Tiradentes foi mais breve ao passar da cor, da qual é um virtuose para o monocromatismo.
Mineiro de Uberaba, radicado na Chapada dos Veadeiros desde 2002, Dib dedica-se a imagem ambiental essencialmente explorando lugares de difícil acesso fotografando paisagens, a fauna e flora cultivando o esplendor da cor destes ambientes como raros fotógrafos do gênero, caso do seu livro Chapada dos Veadeiros (Ed.Origem, 2020) [ leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/616566807556407296/chapada-dos-veadeiros-andr%C3%A9-dib ], publicação esta que sustenta o livro atual, na qual a inserção humana faz-se mais presente, juntamente com a arrojada opção pelo preto e branco.
Dib confessa que após ver uma exposição do também mineiro Sebastião Salgado, a mesma chancelou a sua ideia- que já era forte em seu pensamento há algum tempo- de optar pelo preto e branco. Afinal, já havia publicado o livro acima em cor, entre outros tantos, frutos do seu vasto trabalho que já lhe rendeu mais de 15 prêmios no Brasil e no exterior. Entretanto, esta "nova" Chapada, é estruturada na impactante presença humana, expressa em belíssimos retratos que ganharam relevância pela sua edição, que traz o tratamento das imagens executado pelo fotógrafo paulista Valdemir Cunha, também editor e publisher do livro, amparadas pelas paisagens, que agora nos remetem ao renomado Adams.
Em texto introdutório, o professor Adilson Fernando Franzin, doutor em Letras pela Université Paris Sorbonne e pela Universidade de São Paulo ( USP) enfatiza a ideia dos retratos: "Gentes do mato e de grota, de vãos e veredas, de capinzais e roças; eis os povos dos campos gerais em permanente simbiose com o Cerrado, o segundo maior bioma da América do Sul." Para ele, "é valido lembrar que os habitantes destas cercanias,- a um só tempo, reais e míticas- formam a incontornável fonte de inspiração e a matéria viva a que lançou mão certo gigante das veredas para compor suas fabulosas histórias que percorreram todos os quadrantes do mundo. " Um chamado João" a quem Carlos Drumond de Andrade, com reverência, indagou num poema sobre o escritor que misticamente "guardava rios no bolso".
Acerta Franzin na analogia a Guimarães Rosa (1908-1967). Os personagens de Dib são nascidos desta literatura assim como a literatura nasce deles. Não há como deixar de lembrar da inglesa Maureen Bisilliat com seu A João Guimarães Rosa ( Gráficos Brunner, 1979). Esta "dramaturgia" já faz algum tempo que é representada por imagens em outros livros. No entanto, poucas tem a relevância destas.
Para muitos artistas, o apelo de fotografar em preto e branco é, simplesmente, uma questão emocional. Não é preciso ser um crítico de arte para perceber que as fotos em preto e branco costumam ser mais dramáticas do que as coloridas. Seus tons escuros e contrastes profundos muitas vezes instilam uma aura quase temperamental ou misteriosa no trabalho. Esse tipo de teatralidade é difícil de reproduzir na fotografia colorida, ainda que esta obtenha algum sucesso. Além disso, os neurobiólogos provaram que algo na fotografia em preto e branco. Sejam as gamas tonais, os pretos ricos ou a luminosidade, atrai-nos psicologicamente.
Por décadas, o filme monocromático imperou na arte. Algo que vinha desde o advento do filme moderno na década de 1880, tempos em que os fotógrafos concentraram-se em dominar o comportamento "básico" da fotografia moderna. Foi somente na década de 1930 que começaram a explorar provisoriamente a fotografia colorida. Nos anos 1960, porém, o mundo da fotografia tornou-se uma explosão de cores com a invenção das câmeras instantâneas. Desde então, escolher a fotografia em preto e branco em vez da colorida tem sido uma escolha muito consciente. Por muitos anos, a fotografia em preto e branco foi o padrão escreveu o fotógrafo espanhol Samuel Cueto.
Certamente, ao olharmos a edição anterior de André Dib sobre a Chapada, vemos que a sua transição para o preto e branco não provocou perdas na exuberância da paisagem, pelo contráriio, esta "ressignificação" está plenamente alinhada com sua produção. O livro, como explica Franzin, " traz simultaneamente um registro sensível e crítico às questões ambientais mais urgentes da região, configurando-se como um brado em prol da natureza que ainda pulsa, instituindo, com engenho e arte, um libelo contra o obscurantismo e a ignorância de nossos dias, sem perder de vista a delicadeza do olhar que sonha não apenas o abraço telúrico em nacos de nuvens, mas também almeja a força transformadora, o alimento e a cura em mãos humanas." Daí a presença imprescindível dos retratos, que além de belos transmitem a contundência da resiliência do povo da região.
Povos dos Campos Gerais nos mostra igualmente o paradoxo da beleza transmitida entre a terra vibrante e aquela que é destruída, caracterizada aqui pelas imagens de incêndios de áreas imensas do Cerrado, tais como veredas e campos úmidos, ou como escreve o fotógrafo, zonas extremamente sensíveis que são degradadas de forma irreversível secando nascentes e mudando o comportamento do ciclo dos rios e de suas bacias hidrográficas. Segundo dados científicos recentes, estes acontecimentos constituem-se como uma das maiores causas da crise hídrica pela qual passamos nos últimos tempos.
Sendo uma espécie de cartografia do imaginário, como escreve o professor, o potencial narrativo de André Dib impressiona. Mas não somente um potencial natural que o fotógrafo possui, mas sendo uma marca de seu processo criativo e de uma concepção artística. "Não apenas na seara da fotografia documental, a qual prima por contar uma história qualquer, mas sua arte fotográfica, paradoxalmente, parece transcender o tempo e o espaço a tocar o mito num constante flerte com nossas páginas literárias mais genuínas." A publicação tem também um conjunto de detalhadas legendas e audiodrescrição, que ampliam a função da mesma.
Infos básicas:
Edição do livro e imagens: Valdemir Cunha
Editora: Ed. Origem
Direção de Arte: Valdemir Cunha
Projeto gráfico: Editora Origem
Texto: Adilson Fernandes Franzin - Edição bilingue português/inglês
Mapa: Pablo Aguiar Saboya
Editora Executiva: Ligia Fernandes.
Audiodescrição: Marisa Barbosa
Impressão: Pancrom, em Couché fosco, 1000 exemplares.
Projeto contemplado pelo Edital de fomento as artes visuais do Fundo de Arte e cultura do estado de Goiás.
And I also wanted to ask smth : what are the few poems and/or poets that are literal classics in your native language? Like the ones everybody knows and should know and that you study in school? (I'll figure it out how to understand them later, don't worry about it ahah)
hiii ♡⸜(˶˃ ᵕ ˂˶)⸝♡
11. favourite native writer/poet?
Answered here but somehow I forgot Gil Vicente, i had to read two of his plays in school, and they were so, but so funny. Should reread them soon, actually.
Now, some Portguese poetry literal classics:
🪶Fernando Pessoa and some of his heteronyms, which is kind of an insane ride, that man created over 70 personas and each of them had an entire life story, and different writing style and motifs. It was really interesting, but also low key insane, he wasn't kidding when he said "I don't know how many souls i have" "Não sei quantas almas tenho"
his more important heteronyms are Alberto Caeiro, Álvaro de Campos and Ricardo Reis, tho i usually prefer Fernando Pessoa's own writing
🪶Florbela Espanca, absolute goddess "Ser Poeta", is amazing
🪶Luís de Camões, obviously, he wrote "Os Lusíadas" ("The Lusiads"), which is basically the portuguese version of the Iliad lol
Some others that I read in school but aren't that mandatory (and i want to talk about them bc they have some bangers) are:
Eugénio de Andrade, can't think of any poem rn, sorry
Alexandre O’Neill "Gaivota" is amazing (and Amália Rodriges sang it)
Manuel Alegre, "Letra para um hino" - also super relevant bc 25 of april is almost here, and this year is the 50 year celebration of the Carnation Revolution (in which they fought the Estado Novo), and i think this poem is inspired by it
António Gedeão, i love his poem "Pedra Filosofal"
sorry for the rant on poems, apparently I learned more in Portuguese class then i remembered LOL
hope I gave you some decent recs, thank you sm for the ask 💗💗
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”
After ages off tumblr, I log in and here I find another one of your ask games.
dead poets society 🖋: do you prefer poetry or prose? do you get along with your parents? do you resist authority or do you deal well with it?
May I add an extra? Do you have any favourite poem/prose/excerpt by Fernando Pessoa? Or maybe one of your favourite poems (by any poet). I personally love "Para além da curva da estrada" and "Livro do Desassossego".
dead poets society 🖋
do you prefer poetry or prose?
You are almost asking me which of my legs I prefer - except that I appreciate more poetry or prose than my legs (even if the later are more useful on a daily basis).
But there is an answer. A favourite child.
Prose.
I love both, make no mistake. But prose is where I feel I can shine, where I can express myself beyond all the boundaries. Prose is where I can give birth to everything. Each one of us has a star to follow - and prose is the star I must follow.
do you get along with your parents?
I can get along with my mother, but only if I have many miles (100 or more) between us most of the time. But, sometimes, things get a touch tense.
My father is no longer among the living due to lung cancer. And that says it all.
do you resist authority or do you deal well with it?
That's a good question. I put myself in a position of ambivalence. But I am a lonely wolf, and lonely wolves tend to be in a fragile position when it comes to certain forms of authority - and entity they tend to distrust, an entity they never really appreciate (at all).
But since I live alone in the middle of nowhere, I guess I am in a position where, most of the time, that doesn't really matter, for I am the only real authority around.
Do you have any favourite poem/prose/excerpt by Fernando Pessoa? Or maybe one of your favourite poems (by any poet). I personally love "Para além da curva da estrada" and "Livro do Desassossego".
Yes, I absolutely LOVE Fernando Pessoa. And The Book of Disquiet completely changed me forever when I read it.
I guess it's difficult to chose just one. It's Pessoa - Pessoas. Probably, "Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela" (Alberto Caeiro) would be my number one choice. It is almost (?) a solipsistic poem. And I love it to pieces.
But then, there is also Álvaro de Campos, a chap who was born in the same city where I spend part of the week (Tavira). "Todas as Cartas de Amor são Ridículas" is a masterpiece. And "Opiário" (which is partially quoted in a Moonspell song) is beyond perfect.
Beside Fernando Pessoa, I would also chose "Adeus", from Eugénio de Andrade. My mother used to read me this one when I was a child, but I never understood its meaning - and, for me, the metaphor of the green fishes sounded quite bizarre. But no, this poem is perfect. Now, after a handful of break-ups, I know it is. And the metaphor is perfect, because, once, my eyes were also green fishes as well - now, they are eyes like any other eyes.
(thank you very much - and I really noticed your absence; I am glad you are back, please, stay with us more often)