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#Sindicato dos Magistrados do Ministério Público
pt-tiagosantos · 5 months
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2.º Ciclo "Cinema e Direito"
O 2.º ciclo “Cinema e Direito” realiza-se na Casa do Cinema de Coimbra, de 18 Janeiro a 14 de março sempre às 21:00, com três sessões com entrada livre. Esta co-organização dos Caminhos do Cinema Português, Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Direcção Regional do Centro da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, o Conselho Regional de Coimbra da Ordem dos Advogados e a Faculdade…
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pacosemnoticias · 3 months
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Sindicato do MP pede a nova ministra soluções para "graves carências"
O recém-eleito presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público desejou que a nova ministra da Justiça mantenha um "diálogo construtivo" com os operadores judiciários para encontrar "as soluções adequadas para as graves carências" do setor.
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Paulo Lona disse à Lusa que é fundamental "um investimento sério no sistema de justiça" e que o setor seja uma "prioridade para o poder político", apelando para que o Governo enfrente os "reais problemas com uma visão global".
"Até para que não fique a ideia que a justiça só se transforma em prioridade quando se torna incómoda para o poder político, como consequência de dois ou três processos mediáticos", disse, pedindo "vontade política efetiva de ouvir os operadores judiciários, que são aqueles que melhor conhecem o sistema e suas insuficiências".
O dirigente sindical disse acreditar que "será possível consensualizar soluções que permitam aumentar a confiança, credibilidade, celeridade e eficácia do sistema de justiça".
Paulo Lona desejou "boa sorte nas novas funções" a Rita Júdice e sublinhou a necessidade de a nova ministra encontrar, "em diálogo construtivo com os operadores da justiça, as soluções adequadas para as graves carências conhecidas de recursos humanos, materiais e tecnológicos do sistema de justiça", lembrando que faltam oficiais de justiça, uma carreira que não é atrativa, é mal paga e não tem um estatuto profissional condigno aprovado.
"Temos magistrados do Ministério Público (MP) que estão eles próprios a juntar papéis aos processos, para depois os poderem despachar, porque não têm técnicos de justiça afetos ao serviço que o possam fazer", exemplificou.
Quanto às carências do MP, referiu que faltam magistrados e que esta carreira nas magistraturas deixou de ser atrativa, de tal modo que "nunca houve tão poucos candidatos ao Centro de Estudos Judiciários", como aconteceu no último curso aberto.
Alertou ainda que cerca de 20% dos magistrados estão em situação de 'burnout' ou 'pré-burnout' "devido, em grande parte, ao avassalador volume de trabalho a que estão sujeitos, com óbvio prejuízo para a sua saúde, vida pessoal e familiar", a que se somam as deficientes condições materiais nos tribunais e nos departamentos do MP, que "são em muitos casos lamentáveis".
Exista vontade política efetiva de ouvir os operadores judiciários (que são aqueles que melhor conhecem o sistema e suas insuficiências) e estou certo que será possível consensualizar soluções que permitam aumentar a confiança, credibilidade, celeridade e eficácia do sistema de justiça.
A advogada Rita Alarcão Júdice vai ser a nova ministra da Justiça do Governo liderado por Luís Montenegro, tendo sido sócia da sociedade de advogados PLMJ entre 2013 e 2023.
Filha do antigo bastonário da Ordem dos Advogados e antigo dirigente social-democrata da distrital de Lisboa do PSD, José Miguel Júdice, a nova ministra licenciou-se em Direito pela Universidade Católica em 1997 e é especialista em direito do imobiliário.
Rita Júdice era a coordenadora para a habitação do Conselho Estratégico Nacional do PSD e foi eleita deputada pela primeira vez nas legislativas de março, por Coimbra, distrito onde foi cabeça de lista pela Aliança Democrática (AD).
A proposta de nomeação de Rita Júdice consta de uma nota no portal da Presidência da República, divulgada após o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, ter aceitado a lista de ministros do XXIV Governo Constitucional entregue pelo primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro.
O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, e os ministros do XXIV Governo Constitucional tomam posse na terça-feira e os secretários de Estado dois dias depois, estando o debate do programa de Governo marcado para 11 e 12 de abril.
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canalalentejo · 2 years
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PR rejeita qualquer tentativa de alterar composição do Conselho Superior do MP
PR rejeita qualquer tentativa de alterar composição do Conselho Superior do MP
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou não estar colocada em hipótese no que diz respeito ao domínio legislativo, de vir a promulgar uma proposta política destinada promover uma alteração relativa à composição do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP). Esta certeza dada pelo Chefe de Estado na sessão de encerramento do 12º Congresso do Sindicato dos Magistrados do…
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Sindicato de magistrados do Ministério Público solidário com povo e agentes da justiça ucranianos
"Com profundo pesar e crescente preocupação acompanhamos os acontecimentos na Ucrânia, não podendo deixar de publicamente expressar o seu extremo repúdio pela grave violação ao direito internacional." Sindicato de magistrados do Ministério Público solidário com povo e agentes da justiça ucranianos publicado primeiro em https://observador.pt
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recantodaeducacao · 3 years
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Especial Lava Jato: Debate da prisão em 2ª instância não avança, e Lula é solto
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4 de março de 2016, 24ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Aletheia. O ex-presidente Lula é alvo de condução coercitiva. O petista prestou depoimento no aeroporto de Congonhas sobre suposto envolvimento com empreiteiras ligadas a Petrobras. O país parou e ele reagiu. A então presidente Dilma Rousseff aproveitou para atacar a Lava Jato. “Eu quero manifestar o meu mais absoluto inconformismo com o fato do ex-presidente Lula, Luíz Inácio Lula da Silva, que por várias vezes compareceu de forma voluntária, seja agora submetido a uma desnecessária condução coercitiva para prestar mais um outro depoimento.”
Vendo o padrinho político acuado pela Lava Jato, Dilma Rousseff tentou nomear Lula para a Casa Civil. Na véspera da posse dele, o ministro Sergio Moro liberou a divulgação de um áudio de conversa telefônica entre Lula e Dilma que caiu como uma bomba. O grampo telefônico decorrente da Operação Aletheia confirmou a trama para conceder foro privilegiado ao ex-presidente. No mesmo dia da posse, o ministro Gilmar Mendes suspendeu a nomeação de Lula. A Câmara já tinha aprovado o impeachment de Dilma Roussef quando o Ministério Público denunciou Lula no caso do tríplex do Guarujá.
Para o procurador Deltan Dallagnol, o ex-presidente era o cabeça da corrupção revelada pela Lava Jato. Uma imagem de PowerPoint com o nome de Lula como figura central do esquema renderia ataques e investigações contra Deltan Dallagnol. O ex-presidente ainda foi denunciado no caso do terreno do Instituto Lula e do sitio em Atibaia. A Procuradoria fazia ponderações. Em janeiro de 2018, o desembargador do TRF-4 João Pedro Gebran Neto confirmou a decisão da primeira instância que condenou Lula. O magistrado ainda aumentou a pena: 12 anos e um mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex.
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Especial Lava Jato: Operações deixaram grandes nomes da política brasileira acuados
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Especial Lava Jato: Operação fez com que percepção da impunidade mudasse no Brasil
Na época, pelo entendimento do supremo, Lula deveria ser preso por causa da condenação em segunda instância. Antes de ir para Curitiba, o ex-presidente ficou dois dias no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Mas, em novembro de 2019, o STF mudou de entendimento e derrubou a prisão. O então presidente da Corte, Antônio Dias Toffoli, que deu o voto de minerva, alertou que caberia agora ao Congresso discutir o tema. Solto, o ex-presidente Lula voltou ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e, durante o discurso, mandou recados políticos. Em 2021, Lula ainda teria outras vitórias contra a Lava Jato enquanto o Congresso passou a discutir a prisão em segunda instância.
A PEC do deputado Alex Manente não avançou até agora na Câmara, apesar das expectativas. “Nós estamos aguardando a retomada e instalação da comissão especial para finalizar a discussão do relatório e votarmos na comissão especial para poder encaminhar ao plenário da casa”, explicou o parlamentar. O presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, Roberto Livianu, usa uma metáfora para falar dos ataques a Lava Jato. “É como uma luta de boxe: nós, ao final, venceremos. Não será por nocaute, mas por pontos — desde que nós consigamos bater mais do que apanhamos.” Mas a Lava Jato apanhou e muito até chegar ao fim. No inicio de 2021, os principais atores da Operação saíram de cena atacados e questionados.
*Com informações de Thiago Uberreich e Adriana Reid
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lovacedon · 4 years
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Categorias informais são indenizadas 5 anos após desastre em Mariana
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Entre as categorias de trabalhadores beneficiadas estão pescadores profissionais, revendedores de pescado, comerciantes, artesãos, agricultores e areeiros Milhares de trabalhadores informais de Baixo Guandu (ES) e Naque (MG) começaram a receber indenizações pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco. Um alívio para atingidos de um desastre que completará cinco anos em menos de dois meses. O primeiro pagamento foi realizado na quinta-feira (10) para uma artesã. Mais 7 mil pessoas deverão receber, nos próximos meses, valores que variam entre R$ 54 mil e R$ 94,5 mil. Entre as categorias de trabalhadores beneficiadas estão pescadores profissionais, revendedores de pescado, comerciantes, artesãos, agricultores, carroceiros, areeiros, ilheiros e lavadeiras. Especificamente para os moradores que pescavam somente para subsistência foi arbitrado um valor mais baixo, de R$ 23,9 mil. A extensão do pagamento para outros municípios da bacia do Rio Doce ainda depende de avaliação judicial. A Fundação Renova, entidade responsável pela reparação dos danos da tragédia, considera esta possibilidade e estima que cerca de 80 mil trabalhadores informais deverão receber indenizações. A barragem, localizada em Mariana (MG), se rompeu em 5 de novembro de 2015, deixando 19 mortos, destruindo comunidades e impactando dezenas de municípios na bacia do Rio Doce. Para reparar os danos, a Samarco e suas acionistas Vale e BHP Billiton, assinaram um Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) com a União e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo. Este acordo levou à criação da Fundação Renova, que é mantida com recursos das três mineradoras. Segundo a entidade, até junho de 2020, foram 10.096 indenizações em razão dos danos gerais sofridos, totalizando R$ 910,1 milhões. Mais R$ 227,5 milhões foram pagos a 267 mil pessoas que ficaram sem abastecimento de água após a tragédia. No entanto, após quase 5 anos, muitas categorias informais não haviam sido reconhecidas pela Fundação Renova entre os atingidos. Algumas delas sofreram impactos indiretos, como os comerciantes de comunidades pesqueiras que viram sua clientela sumir devido à queda da renda dos pescadores. Justiça Federal A solução está vindo por meio da Justiça Federal. Em julho, duas sentenças similares determinaram o reconhecimento desses trabalhadores em Baixo Guandu e em Naque e fixou uma matriz de danos, por meio da qual se pode calcular o valor das indenizações. Foram considerados os danos materiais, os danos morais e os lucros cessantes, isto é, os ganhos financeiros que o profissional deixou de obter. "Eram categorias de difícil comprovação de danos. O juiz estabeleceu uma flexibilização no processo de comprovação. E isto inaugura um novo capítulo nas indenizações. Nós já tínhamos feito o que era o feijão com arroz e indenizado aqueles casos que estavam tudo certinho. Mas tinha esse grupo grande que a gente não conseguia avançar. Pelo Código Civil, quem não tem como comprovar um dano, não tem como ser indenizado. Mas agora o juiz nos deu o caminho para podermos avançar", diz o presidente da Fundação Renova, André de Freitas. O juiz federal Mário de Paula Franco Júnior ampliou o leque de documentos que servem de comprovação de residência e de comprovação do ofício, entre eles declaração de contratantes, livros de caixa, cadernetas de controle, certidão de casamento ou nascimento dos filhos que registre a profissão, entre outros. Além disso, reconheceu que não havia na Justiça brasileira um precedente que oferecia saída para indenizações na dimensão da tragédia de Mariana. Para o magistrado, seria inaplicável analisar a extensão individual dos danos de cada um dos 500 mil atingidos estimados em toda a bacia do Rio Doce. Assim, buscou na Justiça dos Estados Unidos a noção de rough justice, ou justiça possível, em português. Trata-se de um caminho para resolver, de forma eficiente, um grande número de casos se valendo de um processo simplificado para lidar com questões indenizatórias de massa. O juiz rejeitou os valores que haviam sido propostos pela Samarco, Vale e BHP Billton, que variavam entre R$ 15,2 mil e R$ 19,2 mil. Também determinou que aqueles atingidos que já tenham firmado acordos de indenização recebam a diferença monetária, com base na matriz de danos definida. Plataforma eletrônica Atendendo à sentença, a Fundação Renova criou uma plataforma eletrônica, que está acessível aos advogados ou defensores públicos que representam cada atingido. Até o dia 31 de outubro, eles devem acessar o sistema e requerer a indenização, inserindo os documentos pertinentes. Então, a Fundação Renova envia a proposta conforme o valor estipulado na decisão judicial. Com a aceitação do atingido, o acordo segue para homologação da Justiça e, a partir daí, o pagamento deve ser feito em 5 dias úteis. "Ontem, conseguimos pagar a primeira indenização menos de 24 horas após a homologação", disse Mariana Azevedo, gerente de Políticas e Monitoramento da Reparação da Fundação Renova. Para a advogada Richardeny Lemke Ott, que representou os atingidos de Baixo Guandu e Naque, os pagamentos permitirão que as pessoas retomem suas vidas. "Parece que estagnou. São cinco anos de angústias. Por exemplo, os areeiros que retiravam areia da calha do rio, transportavam de carroça e entregavam para comerciantes de areia. É uma atividade tradicional. Muitas vezes, são trabalhadores que não tiveram oportunidade de estudo, mas aprenderam aquele ofício, viviam daquilo. E essa atividade foi retirada abruptamente da vida dele. Agora ele vai poder retomar sua vida, investir em outra atividade, comprar um imóvel, o que ele quiser", diz. No processo, a defesa dos atingidos alegou que a Fundação Renova atuava para protelar o pleito e que a entidade se recusava a negociar, restando ao atingido apenas duas opções: aceitar propostas ou recorrer à Justiça. Richardeny aposta que Baixo Guandu e Naque virarão referência para o processo indenizatório em toda a bacia do Rio Doce, embora defenda que sejam consideradas as particularidades de cada cidade. "Alguns locais podem ter especificidades por ser região turística, o pescado ser mais caro, e nesse caso a valoração deve ser um pouco diferenciada", avalia a advogada. O presidente da Fundação Renova, André de Freitas, também aposta na extensão do novo marco indenizatório, mas afirma que é preciso esperar as decisões judiciais, o que dará segurança para a aplicação do sistema nos demais municípios. Comissões de atingidos de pelo menos mais 11 cidades já pediram na Justiça decisões similares às de Baixo Guandu e Naque. Processo indenizatório A indenização dos trabalhadores informais tem sido um dos principais gargalos do processo de reparação de danos da tragédia. No ano passado, a Fundação Renova colocou em prática o projeto do Pescador de Fato, que prometeu enquadrar como atingidos pescadores informais que ainda não haviam sido reconhecidos como vítimas da tragédia. A iniciativa, que será expandida para outros municípios, foi aplicada inicialmente em Linhares (ES) e em Conselheiro Pena (MG), levando à inclusão de 150 atingidos. Ainda no ano passado, um acordo permitiu o reconhecimento dos camaroeiros da comunidade Enseada de Suá, em Vitória. No entanto, além dos trabalhadores informais, muitos atingidos têm relutado em aceitar os acordos propostos pela Fundação Renova por considerá-los insuficientes. Uma das principais divergências diz respeito aos valores decorrentes dos danos morais. Na cidade de Mariana (MG), epicentro da tragédia, dados da Fundação Renova apontavam, no final do ano passado, que menos de 25% das famílias haviam aceitado um acordo de indenização. Para poder reclamar seus direitos, as comissões de atingidos em toda a bacia do Rio Doce puderam selecionar assessorias técnicas que lhes deram suporte com profissionais de áreas variadas como direito, sociologia, arquitetura, engenharia, etc. Essa prerrogativa foi assegurada em diferentes acordos que a Samarco firmou com o Ministério Público Federal (MPF) e com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Houve, ainda, atingidos que optaram por processar a mineradora com advogados particulares. No ano passado, a Justiça do Trabalho chegou a arbitrar, em primeira instância, valores entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões para familiares de dois trabalhadores mortos na tragédia. O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Extração de Ferros de Mariana também obteve, em março deste ano, decisão judicial favorável fixando uma indenização de R$ 20 mil para mais de 600 funcionários que trabalhavam na barragem que se rompeu. Além das discussões no Brasil, tramita ainda uma ação no Reino Unido, onde está sediada a BHP Billiton. Atingidos cobram indenização da mineradora anglo-australiana, que controlava a Samarco junto com a Vale. Segundo a Fundação Renova, dificuldades existem porque o programa de indenizações é uma ação em escala jamais vista no mundo, tanto pelo ineditismo como pela complexidade em número e diversidade de situações. A entidade registra ainda que, além dos valores indenizatórios, destinou R$ 1,30 bilhão para pagamento de auxílios financeiros até junho de 2020. Assegurado a todos os atingidos que perderam suas rendas na bacia do Rio Doce, esse auxílio não tem natureza indenizatória e equivale a um salário mínimo, acrescido de 20% para cada dependente, além do valor de uma cesta básica. Categorias informais são indenizadas 5 anos após desastre em Mariana
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pacosemnoticias · 4 months
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Faltam 1.800 oficiais de justiça e há comarcas em rutura
Os serviços judiciais têm 1.800 oficiais de justiça em falta e há comarcas em risco de rutura, como Leiria ou Lisboa Oeste, onde Sintra e Cascais não conseguiram captar qualquer interessado para o recente recrutamento excecional, segundo dados sindicais.
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De acordo com dados do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) enviados à Lusa, o destacamento excecional aberto pela Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) para os núcleos de Sintra e Cascais fechou "sem interessados".
O procedimento extraordinário para tentar colocar naqueles serviços dezenas de oficiais de justiça pretendia ser uma "resposta urgente" a uma "situação de rutura extremamente delicada".
Em causa estava o recrutamento de 10 escrivães auxiliares para o núcleo de Sintra e de oito escrivães auxiliares e quatro técnicos de justiça auxiliares para o núcleo de Cascais, depois de as colocações no âmbito dos movimentos judiciais não terem sido aceites pelos colocados.
Segundo o sindicato, há situações próximas da rutura em Bragança, com oficiais de justiça da área judicial a tramitarem inquéritos do Ministério Público (MP), "sob pena de ser arguida nulidade", referindo ainda que os serviços do MP em Beja estão "de portas fechadas".
A falta de aceitação de nomeações é um problema cada vez mais recorrente na profissão, tendo o SFJ adiantado que o recente concurso para 200 novos funcionários judiciais, que só por si já não seria suficiente para "colmatar as saídas de 2023", ficou também marcado pela desistência de cerca de 50% dos nomeados para os lugares.
Os dados sindicais apontam que em 2024 se aposentam 459 oficiais de justiça.
Os baixos salários e, mais recentemente, o valor das rendas levou ao desinteresse pelo ingresso nesta carreira, sobretudo em lugares nos grandes centros urbanos, onde o preço da habitação pode ser centenas de euros superior ao ordenado de entrada na profissão.
O SFJ diz ter alertado a DGAJ e a própria ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, para o problema, tendo sugerido ainda em março de 2023 um subsídio de renda em algumas comarcas para fazer face aos custos de residência, acusando a tutela de nada fazer.
O concurso aberto em janeiro de 2023 para integrar até 200 novos funcionários judiciais estipulava no aviso de abertura um vencimento base de 854 euros, menos de 100 euros acima dos 760 euros de salário mínimo nacional que vigorava no ano passado.
Em janeiro, numa manifestação de funcionários judiciais à porta do Campus de Justiça, em Lisboa, João Gonçalves, de 48 anos, a trabalhar no tribunal de Sintra, da comarca de Lisboa Oeste -- uma das que se encontra em situação de rutura por falta de funcionários -- relatava à Lusa um retrato de dificuldades para os oficiais de justiça e para os cidadãos.
Descrevendo uma "realidade péssima", em que os "processos urgentes são despachados a muito custo" e onde existe um défice de 40% de profissionais naquele tribunal, o funcionário judicial realçou que a carência chega aos 60%, se se somarem as baixas médicas numa classe envelhecida.
"Há uma grande falta de pessoal e o serviço não consegue ser feito a tempo e horas. Para se auxiliar o senhor magistrado nas diligências, o trabalho na secção fica por fazer e o cidadão é mal servido, porque a justiça -- as ordens emanadas pelo senhor magistrado -- nunca são cumpridas no tempo em que deviam ser", explicou.
Natural da zona das Beiras, João Gonçalves vive na região de Lisboa, mas lembrou que é "praticamente impossível" a um funcionário judicial em início de carreira sobreviver com cerca de 800 euros de ordenado.
Por isso, apelava na altura ao Governo -- o atual ou o que vier a ser eleito -- para reabrir a porta das negociações: "Aquilo que os oficiais pedem não são valores que não sejam comportáveis para a economia do país. Haja vontade política para que isso seja feito".
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canalalentejo · 3 years
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Sindicato do Ministério Público acusa procuradora-geral de "contornar a lei" para nomeação no Porto
Sindicato do Ministério Público acusa procuradora-geral de “contornar a lei” para nomeação no Porto
O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) acusou hoje a procuradora-geral da República de “contornar a lei” e afastar do processo o órgão competente pela nomeação do procurador-geral regional do Porto, ao indicar um nome elegível. Em comunicado, o SMMP manifesta “grande preocupação” com “a atuação” da procuradora-geral da República, Lucília Gago, que, ao “arredar o Conselho…
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inovaniteroi · 4 years
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Denúncia contra Jacob Barata Filho chega ao STJ no Rio
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Empresário Jacob Barata Filho é denunciado por corrupção ativa. Foto: Tânia Rêgo / EBC
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou, nesta quarta-feira (15), à Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), denúncia contra o empresário Jacob Barata Filho e o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) Mário Guimarães Neto por participação em um esquema de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas no setor de transportes públicos no estado do Rio.
Também constam como denunciados a esposa do magistrado, a advogada Gláucia Iorio de Araújo Guimarães; os empresários Miguel Iskin, José Carlos Reis Lavouras; além do presidente do Conselho Superior do Sindicato Rio Ônibus, João Augusto Morais Monteiro, e do doleiro Carlos Eduardo Caminha Garibe.
Segundo o MPF, conhecido como ‘Rei do ônibus’, Jacob Barata Filho é um dos maiores empresários de ônibus do Rio de Janeiro e do Brasil, integrando o quadro societário de mais de 25 empresas do ramo dos transportes e responde a diversas ações penais na Justiça. Miguel Iskin é réu em quase uma dezena de ações na área da saúde, no bojo da Operação Lava Jato do Rio de Janeiro.
Organização criminosa
A presente apuração é desdobramento das operações ‘Descontrole e Quinto do Ouro’, cujo objetivo é aprofundar o desmantelamento da organização criminosa responsável pela prática de crimes relacionados à cobrança de propina sobre grande parte dos contratos administrativos celebrados com o estado fluminense.
No documento enviado ao ministro relator Félix Fischer, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo requer a prorrogação do afastamento cautelar do desembargador Mário Guimarães até o trânsito em julgado do processo, em razão do risco de que o investigado intimide testemunhas e use sua influência para macular provas já existentes ou prejudicar as investigações. O MPF pede o recebimento integral da denúncia e, em caso de condenação, a decretação da perda da função pública do magistrado.
Também requer o pagamento solidário, pelos envolvidos, de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 11,5 milhões, correspondente ao montante de dinheiro envolvido nas negociações criminosas, uma vez que os prejuízos decorrentes dos crimes de corrupção e de lavagem de capitais são difusos e deram causa ao descrédito do mais elevado órgão do Poder Judiciário local. Por fim, o MPF defende o perdimento do produto e proveito dos crimes, ou do seu equivalente, também no valor mínimo de R$ 11,5 milhões, atualizado com juros e correção monetária.
Esquema
De acordo com as investigações, os dirigentes da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) Jacob Barata Filho, João Augusto Monteiro e José Carlos Lavouras pagaram vantagem indevida no valor de R$ 6 milhões em espécie ao desembargador Mário Guimarães, com o propósito de garantir decisão judicial favorável aos interesses dos empresários de ônibus. O acerto da propina foi intermediado pela esposa do magistrado, Gláucia Guimarães, e o pagamento, efetuado com recursos de caixa 2 do Sindicato Rio Ônibus.
Em razão do ajuste, o desembargador efetivamente praticou atos de ofício com infração de dever funcional, proferindo decisões judiciais que beneficiaram as empresas de ônibus em mais de 40 ações civis públicas que objetivavam a realização de licitação das linhas de ônibus pelo município do Rio de Janeiro.
Posteriormente, Mário Guimarães e sua esposa, com auxílio do doleiro Carlos Garibe, entre 2013 e 2019, com o propósito distanciar o dinheiro derivado de crimes de sua origem ilícita, ocultaram e dissimularam a origem, a natureza e a propriedade de cerca de US$ 2,1 milhões, com a manutenção e movimentação de inúmeras contas no exterior, abertas em nome de pessoas físicas e de offshores.
Desse total, US$ 264 mil foram enviados ilegalmente para o exterior por meio de operações de dólar-cabo, modalidade que viabiliza a remessa de dinheiro sujo para o exterior, bem como o ingresso de ativos, de modo oculto.
Entre os temas apresentados pelo colaborador Carlos Garibe, foram relatadas diversas operações de dólar-cabo realizadas pelo doleiro por determinação e em benefício de Gláucia e de seu marido Mário Guimarães. As informações foram corroboradas com apresentação de provas colhidas após pedido de cooperação jurídica internacional com os Estados Unidos e quebra do sigilo telemático da esposa do magistrado.
“A partir da análise dos extratos bancários, comprovou-se que Gláucia Guimarães e Mário Guimarães Neto receberam, no exterior, pelo menos, a vultosa cifra de 2.154.797,19 dólares no período compreendido entre 27/09/2013 e 09/07/2019”, detalha Lindôra Araújo.
Por outro lado, a quebra do sigilo bancário de Gláucia Guimarães revelou ainda que, mesmo sem ter qualquer função que justifique o recebimento de valores em espécie, a denunciada recebeu depósitos em espécie no Brasil, entre janeiro de 2012 e abril de 2019, superiores a R$ 1,6 milhão.
Denunciados
    • Mário Guimarães Neto (desembargador da 12ª Câmara Cível do TJRJ) e a esposa e advogada Gláucia Ioro de Araújo Guimarães:
Corrupção passiva
Lavagem de dinheiro
Evasão de divisas
    • Carlos Eduardo Caminha Garibe (doleiro)
 Lavagem de dinheiro
 Evasão de divisas
    • José Carlos Reis Lavouras (empresário)
Corrupção ativa
    • Jacob Barata Filho (empresário)
Corrupção ativa
    • João Augusto Morais Monteiro (presidente do Conselho Superior do Rio Ônibus)
Corrupção ativa
    • Miguel Iskin (empresário, atualmente preso)
  Evasão de divisas
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swonkie-developing · 4 years
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Tribunais retomam atividade normal. Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público alerta para uma retoma a “meio gás”
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recantodaeducacao · 3 years
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Deltan diz que ‘muita gente procura pelo em ovo’ para anular condenações
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O promotor Deltan Dallagnol, coordenador da extinta Operação Lava Jato, usou seu Facebook para se manifestar a respeito da tese de conluio entre o Ministério Público e Sergio Moro que norteia o julgamento de suspeição do ex-juiz federal. De acordo com a defesa do ex-presidente Lula, condenado por Moro em dois processos na 13ª Vara Federal de Curitiba, o jurista foi parcial durante os julgamentos envolvendo o líder petista. Os advogados se baseiam em mensagens vazadas da força-tarefa que mostram proximidade entre Moro e os procuradores. Com o pedido de vistas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques, na última quinta-feira, 11, a decisão sobre o ex-juiz não tem data para sair. Além de Marques, a ministra Cármen Lúcia também votará. Em 2018, ela havia se manifestado a favor do ex-ministro da Justiça, mas deu indícios na quinta-feira de que mudará seu voto.
“O juiz Sergio Moro absolveu 63 pessoas que acusamos, mais de 21% dos réus. Recorremos de 98% das sentenças. Ele indeferiu centenas de nossos pedidos. A tese de conluio só enfrenta um único problema: a realidade. Os dados a desmentem. Cobrar do Ministério Público agilidade em manifestações nos casos urgentes ou pedir prioridade a certos casos ao juiz é normal. Se aconteceu, é meritório, indica diligência. Tem muita gente procurando pelo em ovo para anular condenações”, desabafou Dallagnol. “Há muitos outros exemplos. Um veículo publica rotineiramente reportagens com a tese de que a cooperação internacional fora dos canais da autoridade central é ilegal, mas ela é reconhecida como legal até mesmo em documentos da própria autoridade central, além das recomendações nacionais e internacionais. Tem muita gente com interesse em ver erro onde não tem.”
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Fachin rejeita recurso da PGR e remete caso sobre anulação das condenações de Lula ao plenário do STF
Ligada a este caso está a decisão do monocrática do ministro Edson Fachin de extinguir os processos de Lula em Curitiba. Na terça-feira, 8, um dia depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) torná-lo elegível novamente, o ex-presidente fez um discurso na sede do Sindicato dos Metalúrgicos em que disparou severas críticas à Lava Jato, em especial a Moro e Dallagnol. No entanto, o procurador e o ex-juiz saíram em defesa de Fachin, dando força à tese de que o magistrado tomou essa decisão como tentativa de que o caso de Moro não chegasse ao STF.
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noticiassoltas · 4 years
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Sindicato: Tribunais não aplicam orientações da DGS
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O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) considera que os tribunais e os serviços do MP estão a funcionar sem as condições definidas pela Direção-Geral de Saúde para o período de pandemia da covid-19.
Numa carta enviada à ministra da Justiça, o SMMP refere que a realização presencial de diligências e julgamentos “impõe que se verifiquem previamente as condições sanitárias…
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liberty-statue-blog · 5 years
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Distrito judicial do Porto tem cerca de 500 magistrados do Ministério Público. Sindicato garante que há tribunais parados e a paralisação só termina esta quarta-feira
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pacosemnoticias · 9 months
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Funcionários judiciais aprovam reforço da luta se Governo não ceder
O Sindicato dos Funcionários Judicias (SFJ) aprovou em assembleia-geral o reforço das formas de luta caso o Ministério da Justiça não ceda às reivindicações, entre as quais o pagamento do suplemento no salário em 14 meses.
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Na assembleia-geral extraordinária que decorreu nas Caldas da Rainha, o SFJ discutiu a proposta que irá apresentar ao Ministério da Justiça (MJ) em resposta ao projeto de revisão dos estatutos profissionais da classe apresentado pela tutela aos sindicatos no início do mês.
Da reunião de hoje saiu a exigência de que as negociações com o MJ asseguram "não deixar para trás nenhum dos trabalhadores que atualmente integram a carreira especial de oficial de justiça, independentemente da sua categoria ou grau de formação académica", assim como a "integração do Suplemento de Recuperação Processual (SRP) no vencimento e pago em 14 meses" e a garantia de "uma efetiva valorização remuneratória e funcional na carreira".
"No caso de não se verificar esta abertura negocial, deverão ser reforçadas as formas de luta, em defesa de uma classe que tem sido desvalorizada e que tanto contribui para que o sistema de justiça, já de si difícil, não colapse de vez", lê-se no comunicado saído da reunião de hoje.
Segundo o SFJ, na proposta que o sindicato vai apresentar à tutela "o propósito será sempre dignificar um conjunto de profissionais que tudo têm feito para que o cidadão tenha uma resposta aos seus problemas, e que a tutela tem negligenciado, de forma grosseira, razão pela qual a 'versão' deste Sindicato sustentará as promessas não cumpridas, ao longo de muitos anos".
No início do mês, o MJ convocou os sindicatos para apresentar uma proposta de revisão dos estatutos profissionais dos funcionários judiciais e da sua carreira, com impacto estimado de 20 milhões de euros anuais, que transforma parte destes profissionais em assessores de magistrados, prevê a divisão da carreira em duas categorias, um suplemento mensal de 20% e um aumento de 100 euros no salário de ingresso na base da carreira.
Num primeiro momento, à saída da reunião com o Governo, o presidente do SFJ, António Marçal, admitiu uma pausa na contestação e greves em curso para negociar o Estatuto numa demonstração de "boa-fé negocial", mas a secretária-geral do sindicato, Gabriela Mota, no dia seguinte, num protesto dos funcionários judiciais no Campus de Justiça, em Lisboa, dava um passo atrás nessa disponibilidade, afirmando que a proposta da tutela mostrava "tudo menos respeito" pelos oficiais de justiça.
Dias depois, numa análise crítica à proposta da tutela enviada à Lusa, o SFJ acusava o MJ de, com o novo estatuto, querer "influenciar nas escolhas" dos cargos de chefia, "vergar o Ministério Público" e de propor medidas que violam o Código do Trabalho, considerando ainda inaceitável a divisão da carreira em duas vedando o acesso ao topo da carreira a parte dos trabalhadores.
O sindicato rejeitou ainda a proposta do Governo de pagamento do suplemento no valor de 20% do salário a 12 meses e sem estar integrado no salário.
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Armas do lobby a favor e contra a reforma da Previdência travam batalha
 Na última quarta-feira, em meio às diversas apresentações da reforma da Previdência, o chefe da Economia, Paulo Guedes, sentenciou para a rede estatal de televisão: “Naturalmente, existem  6, 7, 8 milhões de privilegiados, que estão sendo atingidos pela reforma. Têm mais força corporativa ou tiveram no passado, que dizem que (direitos) estão sendo ameaçados. Na verdade, os privilégios estão sob ameaça”. O ministro não deu nome aos bois, mas descreveu o lobby na forma mais crua. “(Eles) rondavam os parlamentos, ofereciam favores aos parlamentares”
Menos de 24 horas depois das declarações de Guedes, os grupos de pressão contrários a mudanças nas regras de aposentadoria estão novamente prontos para a guerra, que terá como primeiro cenário o Congresso Nacional ao longo de pelo menos seis meses. A partir de entrevistas com políticos, profissionais de relações governamentais e professores, o Correio montou um mosaico para revelar quais são as forças contrárias à proposta do governo.
·         Regras
A dificuldade do Palácio do Planalto é o tamanho da reforma e a quantidade de trabalhadores atingidos pelas regras. Uma das categorias que começou a mobilização foi a dos integrantes da Polícia Federal, que votaram em peso no presidente Jair Bolsonaro. A ação foi iniciada nas redes sociais ainda na quarta-feira, minutos depois da apresentação do texto. Policiais, em conversa reservada com o Correio, esperam um corpo a corpo no Congresso.
“É preciso jogar duro com um governo, que fez campanha com um slogan de investimentos em segurança e agora vira as costas para a categoria”, disse um delegado da PF, que preferiu não se identificar. No caso dos policiais, ficou estabelecida a idade mínima de 55 anos (para homens e mulheres) e o tempo mínimo de contribuição de 25 anos para mulheres (desde que tenham 15 anos de tempo de serviço) e 30 anos para homens (com mais de 20 anos de tempo de serviço).
Um temor dos governistas é de que o prazo de tramitação se prolongue até o fim do ano. Na última sexta-feira, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que a Casa pode aprovar o projeto até julho, antes do recesso, caso passe pela Câmara até o mês de abril. É improvável. “O problema é que a premissa não parece verdadeira, pois a Câmara muito dificilmente concluirá a tramitação antes de julho”, disse Thiago Vidal, gerente de análise e política da Prospectiva.
O prazo trabalhado pela consultoria com base em propostas semelhantes é de que a discussão poderia se prolongar para depois do recesso na Câmara. “Mas é bom lembrar que os líderes devem trabalhar pelo encurtamento das 40 sessões que a comissão especial terá para deliberar sobre a matéria. Tudo a partir de acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia”, afirmou Vidal. Mesmo assim , o prazo é julho.
·         Militares
O lobby mais eficiente, antes mesmo do início oficial da tramitação — começa na instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na próxima terça-feira —, foi feito pelos militares, que ficaram de fora da proposta apresentada por Guedes. O governo garantiu que, até 20 de março, envia um projeto específico para o pessoal da caserna. Mas isso terá de ocorrer antes, caso o Planalto queira que o texto ande mais rápido no Congresso. “Sem os militares, é melhor esquecer o texto original. Os deputados não têm como justificar, nas bases eleitorais, a não inclusão dos militares”, disse Vidal.
A tramitação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) é a mais complexa do Congresso, o que abre várias janelas de oportunidades para os insatisfeitos com o texto original do Planalto. Qualquer motivo pode se transformar na melhor desculpa para o deputado se recusar em votar a reforma da Previdência. Para efeito de comparação, a reforma do governo Lula, que previa três modificações na aposentadoria dos servidores, demorou quase nove meses de tramitação.
A CCJ não debate o mérito do texto, apenas a admissibilidade. Na CCJ, a proposta passa por três avaliações: constitucionalidade, legalidade e técnica legislativa (normas e padrões) do texto. Parte dos embates está nessa comissão, a mais cobiçada pelos parlamentares do governo e da oposição. “Mesmo sem discutir o mérito, a atuação de grupos de pressão é iniciada”, disse Luiz Alberto dos Santos, consultor legislativo do Senado e professor de políticas públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV). Servidores de carreira típicas de Estado, policiais e trabalhadores da iniciativa privada e rurais devem buscar os deputados objetivando a preservação das atuais regras.
A expectativa é a de que o lobby mais efetivo seja feito pelas associações de servidores com mais poder de fogo, como magistrados, procuradores, auditores, gestores governamentais e policiais federais. “Mas isso deverá levar outras categorias a buscarem interferir no texto, afinal, é um texto amplo, que deve receber várias emendas”, considerou Santos. Caso o texto seja aprovado na CCJ num prazo mínimo de cinco sessões, a Câmara é obrigada a criar comissão especial.
·         Jogo aberto
Na comissão especial, o jogo dos grupos de pressão se amplia, com a participação direta de setores empresariais, que tentarão preservar o texto original do Planalto ou mesmo melhorar as posições em contraponto ao lobby dos servidores. Nessa arena, há audiências públicas com interlocutores qualificados sugeridos pelos próprios lobistas. “Os mais fortes atores do lado do trabalhador estão nas associações de servidores de carreiras típicas, que vão buscar apoios nos gabinetes. Os sindicatos dos empregados da iniciativa privada perderam muito com a reforma trabalhista”, afirmou Antonio Augusto de Queiroz, diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
Ele acredita que a reforma deve ser aprovada a partir da necessidade de mudança nas regras. “Antes isso não parecia tão claro para os políticos, agora, os governadores vão pressionar as bancadas estaduais.” É impossível prever quais os atores que mais devem avançar nas duas comissões. Na última etapa da tramitação, no plenário, a atuação dos lobistas permanece, mas com menor capacidade de atuação. Ali, o jogo é dominado pelas lideranças partidárias.
 Ø  Entidades ligadas a magistratura e MP preparam dossiê contra reforma da Previdência, diz coluna
 Entidades que representam a magistratura e membros do Ministério Público preparam um dossiê contra a reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL). O material vai elencar pontos do texto que são avaliados como inconstitucionais pela categoria.
Segundo o blog Painel, da Folha de S. Paulo, o objetivo é entregar o documento a todos os deputados assim que a reforma começar a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), o que deve acontecer após o Carnaval. Na sequência, eles pretendem apresentar emendas a serem adotadas.
De acordo com a publicação, nesse meio tempo, integrantes do PSL começaram a contar quantos votos a proposta teria hoje. Eles terminaram a conta preocupados, inclusive com a votação na CCJ.
 Fonte: Correio Braziliense/Folha
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swonkie-developing · 4 years
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12h. Sindicato dos Magistrados do Ministério Público critica PGR: “decisão não resolve nada”
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