#Espire 1
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La Nueva Actualización de Convergencia de Espire 1: VR Operative Llega para Aumentar la Emoción, ¡Consíguela Ahora en Steam y Oculus Rift!
“Tripwire Presents y Digital Lode nos sorprenden con la actualización más grande de Espire 1, el éxito en realidad virtual.” Hoy, en un emocionante anuncio, Tripwire Presents y Digital Lode nos traen la actualización más grande hasta la fecha de la exitosa experiencia de sigilo en realidad virtual (VR), Espire 1. Bautizada como ‘Convergencia’, esta actualización gratuita trae consigo todo el…
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#Actualización Convergencia#armas#Digital Lode#Espire 1#Juegos VR#Mejoras en la Interfaz de Usuario#Nuevos Desafíos#Oculus Rift#realidad virtual#Sigilo#steam#Tripwire Presents
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Espiral de Ervas na PermaCULTURA
A espiral de ervas maximiza o espaço, cria microclimas diversos e facilita o acesso. Usada na Zona 1 da permacultura, cultiva ervas como alecrim, manjericão e hortelã, adaptadas a diferentes condições. Ideal para pequenos espaços e manutenção prática.
Espiral de Ervas na Permacultura: Princípios e Vantagens A espiral de ervas é um elemento comum no design de permacultura, projetado para maximizar o uso eficiente do espaço, criar microclimas diversos e facilitar o cultivo de uma variedade de ervas em um pequeno espaço. Esta técnica reflete os princípios de design da permacultura, como observar e interagir, usar soluções pequenas e lentas e…
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#alecrim#cebolinha#coentro#consórcio de plantas#construção prática#David Holmgren#eficiência espacial#erva-cidreira#ervas#espiral de ervas#fácil acesso#Fundamentos da Permacultura#hortelã#manjericão#manutenção#microclimas#orégano#Permacultura#princípios de design#salsa#sustentabilidade#temperos#tomilho#Zona 1
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Mixed Reality Game Mode Coming to Espire 2
Developer Digital Lode Immersive Media and publisher Tripwire Presents have announced that mixed reality is coming soon to Espire 2.
Developer Digital Lode Immersive Media and publisher Tripwire Presents have announced that mixed reality is coming soon to Espire 2. Espire 2 Mixed Reality Mode turns the player’s personal environment into a battlefield. The mode will allow for missions based on one’s personal space in the real world. Missions will be optimized for all types of environments from small areas to multiple…
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ME DUELE HASTA LOS DIENTES
+18! avisinhos: ciúmes, relacionamento tóxico (pipe tóxico né), recaída, menção de abuso verbal e emocional, angst, dubcon, squirt, overstimulation, fingering, sexo desprotegido (não apenas não 👎), degradação?, sexo oral (f), chorar no ato, size kink, eu me prolongando demais em sentimentos, um pouco de degradação.
notinhas: tpm chegou e com ela o desejo de me m💀, então pra me consolar decidi ser tóxica e escrever sobre meu bicudo favorito🫂 espero que gostem e piedade com a cherryzinha que digita no celular dela caso tenha erros. Título de uma das minhas músicas favoritas da camila🧚♀️.
Sinopse: Você já tinha decidido que nunca mais ia cair nos encantos de Felipe, mas ele encontra um jeito bem persuasivo de te trazer de volta para os braços dele. ☆
Seu relacionamento com Felipe era um lugar seguro na sua vida. Os momentos com ele te faziam suspirar por ser tudo o que sonhou quando era uma adolescente viciada em livros de romance, você finalmente tinha encontrado seu príncipe encantado. Vocês estavam juntos há um bom tempo e tudo indicava que ficariam por muito mais tempo. Claro, se não fosse as crises de ciúmes extremas do seu namorado.
Felipe era o ciumento da relação, sempre reclamando quando seus amigos homens te abraçavam, quando um homem te seguia no Instagram ou até quando você sorria pra qualquer um. Toda vez que acontecia alguma dessas coisas, já sabia a expressão no rosto dele de cor, os lábios em um biquinho emburrado, cenho franzido e olhos sérios fixos em qualquer ponto menos em você. Apesar de não ser sua culpa, ele acabava descontando em você as frustrações com os sentimentos possessivos, mas ele sempre corria atrás, pedia perdão e dizia que não podia evitar se sentir assim namorando com uma garota tão especial e gostosa. Entretanto, ultimamente ele se tornava cada vez mais agressivo nas acusações. Além disso, vinha acumulando várias mágoas pelo jeito que ele parecia não confiar em você, sempre ferindo seus sentimentos com as inseguranças que sentia.
Admitia que no início achava adorável o jeito que ele era ciumentinho e acabava te fodendo mais forte que nunca. Todavia, no decorrer do relacionamento se tornou desgastante, sendo a gota d'água pra terminar definitivamente quando Pipe pediu para falar em espanhol quando conversasse com seus amigos do Brasil para ele poder entender o que você falava com a outra pessoa.
Claro que você também tinha ciúmes dele, sempre cercado de garotas querendo autógrafos, abraços e tocando ele. entretanto, entendia que não estava no controle de vocês dois as reações que eram consequências da fama. As vezes dava um gelo no Pipe quando uma garota era assanhadinha demais para o lado dele, mas nunca começou a brigar por causa disso.
Nem sempre foi assim. Durante os 3 anos do seu relacionamento vocês eram os maiores confidentes um do outro, compartilhavam tudo e ficavam presos no mundinho criado. Reparou que tudo mudou quando ele voltou de uma série de viagens longas a trabalho e você disse que voltou a falar com um amigo do ensino médio, juntando o cansaço extremo com o tempo longe, foi o suficiente pra mente dele entrar em um espiral de dúvidas.
Pipe sabia que te machucava quando explodia, mas não podia evitar sentir sua distância conforme a carreira dele exigia mais e mais. Sempre que chegava dessas viagens aproveitava quando você dormia pra pegar seu celular, revirando seu histórico de conversas, sua galeria e até via seus aplicativos de corrida procurando qualquer coisa pra alimentar as paranoias da sua cabeça.
Depois que terminou com ele, tudo parecia desandar, seu trabalho e universidade estavam insuportáveis, seus amigos não sabendo como lidar com a separação de vocês, a insônia consumia suas noites, tudo parecia estar errado na sua vida. Tentava não associar isso a ausência dele, mas era impossível quando já se sentia tão derrotada.
Com 1 mês de término notou que várias coisas suas ficaram no apartamento dele, então desbloqueou o contato que costumava ser seu fixado e mandou mensagem pedindo as peças de roupas e acessórios. Quando ele respondeu, suspirou aliviada criando coragem pra fechar esse capítulo da sua vida.
Seu rosto se contorceu ao ver a resposta do argentino, ele jurou que não achou um dos itens, pedindo que você fosse tentar procurar na casa dele. Sabia que podia ser uma armadilha, afinal, evitava falar com Felipe desde que terminaram pra não ceder aos mil pedidos implorando pra voltar.
E tudo isso não adiantou de nada, porque agora mesmo você se encontrava beijando os lábios que jurou nem direcionar o olhar.
Só lembra que virou pra ir embora depois de achar a peça no chão do closet dele, se encaminhando rápido pra porta ao passo que Pipe te seguia pedindo pra ficar um pouco pra conversarem. Você se esforçava pra ignorar as exigências dele caminhando até a porta da casa em silêncio.
Quando colocou a mão na maçaneta pra sair, o maior segurou seu braço te girando pra encarar ele e te pressionou contra a porta. Sentiu uma onda de apreensão e irritação passar pelo seu corpo. Por que ele só não desistia de te perturbar? Aparentemente, nada do que você falou pra ele no dia que terminaram adiantou.
Mas quando ele chegou perto demais do seu rosto, roçando os lábios carnudos nos seus falando baixinho pra você ficar calminha que ele só quer te ver depois de tanto tempo (mesmo que ele vigiasse os locais que você passava todos os dias) . As feições tão próximas das suas te recordavam sobre tudo que te atraiu pra ele, então no momento que ele te beijou, você correspondeu relaxando pela primeira vez em muito tempo. Sentia tantas saudades e o calor do corpo dele misturado ao cheiro do perfume, não ajudavam a criar uma resistência e recitar na sua mente porque aquilo não podia acontecer.
Tentava empurrar ele, que segurou suas mãozinhas prendendo-as acima da sua cabeça com uma só. Voltou a te beijar, apesar de você gemer em protesto, mas com a movimentação da sua boca, ele enfiou a língua pra acariciar a sua. Começou a te beijar do jeito que sabia te deixar mais afetada e fogosa, lento e apertando sua cintura com a mão gigante.
Percebendo que você já não lutava mais contra ele, Felipe baixou as alças da sua regatinha junto, distribuindo beijos pelo seu rosto e seu pescoço até chegar na parte que ele sentia tanta saudade. Abaixou as abas do seu sutiã, fazendo seus peitos ficarem ainda mais estufados. deixou selinhos ao redor dos mamilos eriçados. Soltou gemidos manhosos agarrando o cabelo ondulado, quando ele começou a chupar seus peitos tentando engolir o máximo que conseguia, se afastou para admirar sua pele babada com um sorrisinho no rosto. Empolgado, juntou as mãos à ação dos lábios, massageando a carne farta, beliscando o biquinho até você arfar de dor. Ao perceber que já havia te torturado o suficiente, Felipe te encaminhou até chegarem perto do sofá grande dele.
"Posso beijar sua bucetinha, mor? Você ta tão tensa." Diz te deitando no sofá e já se metendo no meio das suas pernas. Quando você fica tensa ao ver ele retirando suas roupas, pipe beija sua barriguinha tentando te acalmar. "Calma, que eu vou te deixar bem relaxada"
Você adora que a voz dele não era tão grave, parece um carinho nos seus ouvidos e aquecia seu coraçãozinho escutar quando ele ria fininho.
Felipe soltou um grunhido ao ver que sua intimidade já se encontrava molhada somente com as carícias dele.
"Não deu pra ninguém né, amorcito" Disse passando os dedos pelos seus lábios melados de tanto tesão. "Nem um boludo te come do jeito que eu faço"
Escutava os absurdos se segurando pra não revirar os olhos, ele vivia dizendo essas coisas, mas não fazia sentido nenhum quando ele mesmo tirou sua virgindade e você nem sequer conseguia olhar pra outra pessoa.
Com a boca grande conseguia chupar quase toda sua intimidade pra dentro da boca dele, sugava a carne molhinha, beijando seus lábios e clitóris como se fosse a sua boca, primeiro com selhinhos e depois afagando entre as dobrinhas com a língua. Ele te torturava soltando barulhinhos estalados e gemidos roucos, se exibia totalmente sabendo quanto você gostava que ele fosse vocal durante o sexo.
Abrindo com dois dedos sua intimidade começou a chupar avidamente seu clitóris, massageando suavemente com a ponta da língua. Seus gemidos ficavam mais agudos e desesperados conforme o clímax chegava, suas pernas davam espasmos com a estimulação intensa junto com os sentimentos conflitantes pelo argentino.
"Vou gozar, Pipe" Falou ofegante pouco antes da sua buceta se contrair intensamente jorrando líquidos no queixo do seu ex-namorado. Gritando, agarrou um dos seus peitos apertando a carne com vigor, enquanto a outra mão puxava os cachinhos na franja do garoto.
Esperava ele cessar os movimentos, mas Felipe só afastou a boca da sua intimidade pulsante pra aproximar dois dedos, inserindo um pouquinho e tirando, depois metendo mais alguns centímetros e retirando, repetindo esse movimento até estar te fodendo intensamente, socando com as pontas dos dígitos aquele ponto que fazia miados saírem da sua garganta.
"Fala que não me quer por perto, mas a sua bucetinha só falta me engolir, perra" Diz sorrindo ao te observar totalmente submissa a ele sem nem ter enfiado a pica em ti.
A sua bucetinha sensível não aguentava mais tanta estimulação, se contraindo novamente e soltando mais líquidos nos dedos de Felipe, após isso, choramingou, empurrando a mão dele para longe, dizendo que não aguentava mais.
Felipe retira o resto das roupas de vocês dois, em seguida te puxando para os braços dele e te carregando até o quarto que você era extremamente familiar. Te deita sobre a cama, voltando a unir os lábios de vocês em um beijo mais calmo e romântico, massageava os seus lábios com os dele juntamente com a língua, tentando relembrar o seu gostinho.
"Queria te comer de quatro, gatinha, mas vou matar a saudades do seu rostinho" ficou de pé ao lado da cama te puxando pelos tornozelos até a sua virilha colar na dele, logo em seguida colocou suas pernas esticadas ao longo do torso comprido e musculoso, com seus pés descansando nos ombros dele.
"Que saudade dessa bucetinha, amor" com uma mão segurava sua perna, enquanto a outra descia pra punhetar o membro se preparando pra penetrar no seu buraquinho estreito. Ele sabe que deve ir devagar, a diferença de tamanho entre vocês chega a ser alarmante nessas horas.
Pincelando a cabecinha rosa na sua fendinha, ele apertava mais ainda sua coxa, Pipe mordia os lábios observando como seu melzinho estava melando o pau duro. Quando ele enfiou tudo, ambos soltaram gemidos aliviados, você buscava Felipe com suas mãos, logo achando as dele, entrelaçadou os dedos na hora que ele começou a se mexer devagar.
Ele sabia que você não gostava muito quando ia devagar, por isso te torturou, até te escutar implorando para ele te foder mais forte. Agora ele ia te fazer pagar por ter terminado o relacionamento. Felipe segura suas pernas firmemente e impulsiona os quadris com força, acelerando sem piedade da sua bucetinha. Você parecia uma gatinha no cio com os sons altos e manhosos que saiam da sua garganta, até o jeito que se contorcia era extremamente fofo e sexy aos olhos dele.
Sua buceta se contraia mais e mais ao redor do pau grande, que desloca tudo ao redor para te preencher. Quando Felipe se inclinou para perto do seu rosto, pedindo para você abrir a boca e, burrinha de pica, você abre sem nem pestanejar. O argentino solta um filete de saliva nos seus lábios entreabertos, você solta um gemido alto ao sentir o cuspe dele. Testando sua obediência depois da separação, sabendo que você ia esperar ele te mandar engolir, o de olhos azuis brinca com seu desespero, demorando para te responder e rindo baixinho com a forma que o seu rosto ficava mais aflito e corado. Pelo ritmo frenético, os corpos faziam sons altos e estalados cada vez que se chocavam, a sua intimidade encharcada soltava barulhinhos molhadas cada vez que ele metia tudo.
"Pipe, me faz gozar, amor." Diz com a voz ofegante sentindo seu inteiro pulsar intensamente, implorando por alívio.
Passando a remexer seus quadris contra a virilha do mais alto, tentando arrancar o máximo de estimulação. Vocês dois soltavam sons cada vez mais altos e Felipe levou uma das mãos para o seu pontinho sensível, variando os movimentos entre esfregando de um lado para o outro e fazer círculos, suas costas arquearam na hora que sua buceta apertou ele com mais força ainda, quase expulsando o membro comprido e molhando-o ainda mais com o seu orgasmo. Felipe urrou quando o próprio clímax chegou, jorrando o leite quente dentro da sua bucetinha apertada e sujando ainda mais o meio das suas pernas com a quantidade abundante do líquido branco. Recurando o fôlego, Pipe se jogou sobre seu corpo, te abraçando enquanto murmurava vários pedidos de desculpa.
"Yo te amo mucho, gatita"
Sentiu um gota cair na sua bochecha, quando voltou a abrir os olhos viu pequenas lágrimas rolando pelo rosto de Pipe. Não podia evitar consolar ele mesmo sabendo que a maioria da culpa de vocês se encontrarem assim era do argentino.
Colocou a mão na nuca dele colando o rosto dele no seu, acariciando as ondas sedosas enquanto dizia baixinho pra ele se acalmar que ficaria tudo bem.
Os olhos dele te causavam um sentimento agridoce, você ama aqueles olhos, sempre dizia como era encantada pelas orbes azul aquarela, mas não conseguia evitar pensar que eles eram tão cheios de amor em constraste com o jeito que ele te tratava as vezes.
"Promete pra mim que vai buscar ajuda? Eu não vou mais falar com você se acontecer tudo de novo." Agarrou as bochechas branquelas coradas do mais velho, fazendo ele te encarar.
"Eu faço qualquer coisa pra você nunca mais ser infeliz comigo, princesa" Diz se aproximando para te dar um beijo na testa.
enfim se vcs conhecerem esse louco mandem pra minha casa eu juro que vai ter tratamento aq (mt chá de bct)
#felipe otaño fanfic#felipe otaño x reader#pipe otaño#felipe otano#felipe otaño#felipe otaño smut#lsdln cast#lsdln x reader#one shot
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Foodie - 7 single poses
Instructions :
- Place 1 teleporter where you want or in the middle of a table for sitting poses.
- You will need the mini donut and cone by @simtographies / batata espiral and taiyaki by @greencccreator / hamburger and mouth frie by @a-luckyday / cold brew by @mel-bennett / wine glass (right bowl) by @quiddity-jones
T.O.U. :
- Don’t edit, reupload, post behind paywall or claim as your own.
DOWNLOAD HERE
Thank you all cc and mod creators !
@ts4-poses @sssvitlanz
#s4cc#ts4cc#sims4poses#ts4 poses#sims4cc#sims 4 pose pack#sims poses#sims 4#sims4#sims4singleposes#ts4poses
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oiie, solie diva!!! venho fazer a humilde pergunta de quem do svt você acha que é o mais namorável e quem seria o menos, tipo aquele cara que seu pai infarta se passar na porta da sala? 🎀 eu tenho como sonho de princesa namorar o wonwoo tipo o que custa ele mi namorar ! 😣☝🏻 ahhh e quem você escolheria como namorado dos sonhos (pergunta difícil i know hihihihi
juju gatinha do tumblr, você acabou de me lançar numa espiral de quinze minutos, porque não sei te responder quem é red flag no seventeen... (será que eles tem uma red flag?)
vamos a minha grande análise (eu amei sua pergunta):
→ mais namoráveis do svt (sim, no plural):
1. seungcheol: resposta previsível. Esse homem é pra casar e todo mundo sabe. Primeiramente que ele já tem aquela coisa do espírito de liderança (então é um homem com iniciativa e muito bem resolvido ‼️), perfeito pras girlies independentes que estão cansadas de resolver tudo o tempo todo (porque ele vai cuidar de você como ninguém, pode desligar seu cérebro que ele resolve tudooooo). Dia 1 do relacionamento e ele já estará te tratando como esposa sim (cof cof e ele é muito pai de menina coded cof cof). E encerro com duas palavras: provider mindset.
2. joshua: sejamos sinceras. Romântico pra caralho, comunicativo, compreensivo. Ele grita princess treatment em todos os detalhes (assim como o cheol). Vejo ele como alguém que escuta muito o que você tem pra falar, se dedica mesmo pra entender seus sentimentos e necessidades. Além de ter um papo muito bom e ser super carinhoso.
3. seokmin: este é um homem de família!!! Caio na porrada com qualquer um pra defender o fato de que ele faz qualquer coisa pra ver a mulher dele feliz (pelo amor de deus, é o seokmin). Ele é um amor, muito diligente, super devoto da mulher dele 🙌🏽. E, SEJAMOS SINCERAS DE NOVO, um dia que você não chorar de rir com esse homem é um dia terrível na vida dele.
- menções honrosas: minghao e wonwoo (mas eu considero o seventeen inteiro muito namorável).
→ menos namorável do svt:
nessa aqui você me pegou... e eu tenho uma "resposta", mas ainda não é uma resposta de fato:
- mingyu: o gyu é namorável? sim, pra caralho (ele inclusive merecia estar no top3 da lista anterior). Mas o gyu passa a vibe de ser namorável o tempo todo? é aí que fica o perigo. Como um dos fundadores da canalha line da indústria, o mingyu (quando observado à distância!!!!) tem energia de putão. Só conhecendo pra descobrir que esse homem é completamente inofensivo e não vai colocar um chifre gigantesco no meio da sua testa. Antes mesmo de namorar com ele parece muito que você está entrando numa grande roubada e é o que sua família pensa na primeira impressão que eles tem do gyu. Então, ele não é propriamente uma red flag, mas uma yellow flag (porque você automaticamente fica em estado de alerta quando vê pela primeira vez).
→ quem eu escolheria como namorado:
- resposta 1: vou desativar.
- resposta 2: eu sei que o seokmin é meu bias (desculpa amor, eu te amo ainda... perdoa vida 🥺), mas a filha mais velha dentro de mim (que, diga-se de passagem, não aguenta mais ter que ser independente e dar conta de tudo sozinha) quer muito um cheol pra cuidar dela ♡.
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Happy 2025! I have a gift for you 🍾
Need a printable calendar for the new year? KommandoKawaii has your back! Featuring all your favorite operators in a cute, cuddly artstyle - here's the link for download (WeTransfer)
Link espires in 3 days, but you will still be able to request the calendar by asking me here or on my Instagram (@KommandoKawaii)
#call of duty#cod#kawaii#cute#nikodim rodion egorov#modern warfare#call of duty kleo#simon ghost riley#call of duty modern warfare
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La metodología del desarrollo de software es un marco estructurado utilizado para planificar, organizar y controlar el proceso de creación de sistemas de software.
Principales Metodologías
1. Cascada (Waterfall)
Modelo secuencial donde cada fase debe completarse antes de pasar a la siguiente (requisitos, diseño, implementación, pruebas, mantenimiento).
2. Ágil (Agile)
Se enfoca en entregas iterativas y colaborativas. Ejemplos: Scrum, Kanban, XP (Extreme Programming).
3. Scrum
Un marco dentro de Agile, con ciclos iterativos llamados sprints.
4. Kanban
Basado en tableros visuales para gestionar tareas y flujo de trabajo.
5. Modelo en Espiral
Combina elementos iterativos con análisis de riesgos.
6. Desarrollo Rápido de Aplicaciones (RAD)
Prototipado rápido y enfoque en el desarrollo en fases cortas.
7. DevOps
Integra el desarrollo y las operaciones para entregar software de forma más rápida y confiable.
Fases del Desarrollo de Software
1. Análisis de Requisitos
Comprender lo que el cliente o usuario necesita.
2. Diseño
Crear la arquitectura y diseño técnico del sistema.
3. Implementación
Escribir y codificar el software según los requisitos definidos.
4. Pruebas (Testing)
Asegurarse de que el software funciona como se espera.
5. Despliegue (Deployment)
Entregar el software al entorno de producción.
6. Mantenimiento
Corregir errores y realizar mejoras después del despliegue.
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Marine
Acordar de ressaca em um navio desconhecido não era estranho o suficiente, o pirata Portgas D. Ace também precisava estar deitado ao seu lado.
" Primeiro: o que exatamente era tudo aquilo? E... como as coisas tinham chegado naquele ponto mesmo? "
Digamos que o simples fato de uma capitã renomada da marinha acordar ao lado de um pirata procurado era minimamente incomum, mas o mais importante agora era colocar cabeça para funcionar e descobrir o porquê de tudo aquilo. Mesmo que a ressaca infernal viesse a tornar aquela simples tarefa em uma missão impossível.
| Ace x F!Reader | - | 11.000 palavras | - | Capítulo 1 |
Pela posição do sol no céu, deva para se chutar ser cerca de umas nove e meia da manhã. A jovem mal acordou e já foi respirando fundo, imaginando como teria força para se levantar e encarar mais um dia sob sua perspectiva. Foi enjoativo.
Acordar para a vida costumava ser a pior parte de passar horas e horas com a mente inquieta na companhia serceta de uma garrafa de rum. Postergando ao máximo sua ida para cama, com pensamentos inúteis acompanhados de uma bebedeira solitária. Perceber que se dormisse, acordaria para mais um dia ordinário tinha quase um gosto desesperador. Sua vida estava se tornando uma espiral em preto e branco que nunca chegava a lugar nenhum.
Ela ariu seus olhos pela primeira vez naquele dia, mas teve de os fechar logo em seguida. A luz do sol estava muito intensa.
A brisa gostosa da manhã no mar a envolvia, coagindo a jovem parar de pensar por alguns segundos para poder captar a manhã gostosa em meio ao mar aberto cheio de boas vibrações e esperanças puras, que apenas os jovens aventureiros cheios de sonhos engolidos pelo mar feroz, e apenas eles, carregam consigo.
Contudo, manter-se concentrada em coisas boas não foi uma tarefa fácil, não quando se estava em meio aos ventos fortes da Grand Line.
Assim que abriu os olhos novamente se viu os fechando em seguida. O dia estava lindo, mas ele já havia a derrotado. As nuvens quase inexistentes na imensidão azul e o céu estavam girando descontroladamente e além disso, respirar era difícil. Desnorteada e cega pelo excesso da claridade, ela procurou pelo boné que sempre mantinha em sua cabeça. Peça característica e caricata do imponente uniforme da marinha. Ela visava furtivamente fugir da luz do sol enquanto lutava contra a vontade de vomitar.
A mente estava branco, os únicos sinais que o cérebro dela captavam eram os efeitos colaterais da última bebedeira. Ela ainda não se recordava muito bem das coisas, mas já tinha informações suficientes para averiguar que aquela ressaca que estava por vir seria a pior que experiênciaria em toda sua vida.
No mínimo, a noite passada devia ter sido bem selvagem — ao menos foi o que presumiu de primeira.
O mais sábio agora era beber novamente. Manter-se bêbada e poderia de alguma forma ajudar com a ressaca infernal.
Contudo, havia algo de errado que não se encaixava de jeito nenhum. E não, não era o fato dela estar deitada no convés de um navio em Mar aberto com uma ressaca infernal, sentindo falta de ar. Até aí, nada muito novo, provavelmente logo logo seus subordinados começariam a repreende-la por dormir do lado de fora e ela iria fingir que estava lá para ver as estrelas, tentando ao máximo inutilmente mascarar o comportamento imprudente e abuso de álcool.
Após cobrir os olhos com o chapéu que estava na cabeça, notou que aquele em suas mãos não era seu estimado boné, então largou a garrafa de rum que estava segurando desde sabe se lá quando e usou a mão para erguer o bendito estranho chapéu dentro do seu campo de visão.
Focar foi uma tortura. Todos os seus sentidos pareciam estar extremamente conscientes a respeito de cada pequena ondulação do mar contra o casco do navio e das irregularidades na madeira. Um líquido ácido ameaçava constantemente fazer o caminho contrário direto do estômago até a boca e nem levantar-se por completo era possível.
Ao menos a sensação de morte que o ato de tentar se concentrar em algo a proporcionou não durou muito. Já que não foi de um todo complicado desvendar a quem pertencia aquele chapéu laranja (um acessório que ela particularmente acreditava ser de um estranho mal gosto). O couro laranja gasto, envolto por contas grossas de marfim avermelhado com o estranhos símbolos de prata só poderiam significar uma única pessoa em toda Grand Line.
Ele era um pirata novo. Novo e jovem, tinha cerca de sua idade e um enorme potencial de causar estragos. Um jovem capitão que havia rejeitado o posto de corsário e tinha o seu cartaz de procurado espalhado por todos os lugares: Portgas D. Ace.
Mas acreditem, o mais estranho nem foi o fato de estar em posse daquele ‘item’. Foi o fato dela erguer um pouco a cabeça no convés e perceber que o próprio dono, Portgas D. Ace em carne e osso, estava logo ao seu lado. Profundamente adormecido com a cabeça recostada no peito dela e babando de um jeito nojento entre os seios expostos pelos botões abertos da camisa azul.
Certo, o que diabos significava aquilo mesmo?
Ela piscou, confusa e estranhando toda a situação. Pelo menos, olhando pelo lado bom, havia encontrado seu boné, ele estava descansando em cima da cabeça do pirata.
Após dar uma olhada, identificou que que o boné uma vez foi banco estava sujo e com uma parte da aba completamente chamuscada, mas ela não poderia se importar menos. Rapidamente bateu ele na mão para limpar a poeira e colocou na cabeça, estar sem seu boné era o mesmo que estar nua.
Passos pesados ecoaram pelo convés do navio, a frequência deles era estranha; um gato gigantesco apareceu em seu campo de visão, o animal tinha uma espécie de olhar presunçoso, um cheiro estranho e, de fato, parecia assustador. A mulher no convés nem piscou ou ousou respirar enquanto a ele a avaliava.
Pacificamente, indo contra todas suas expectativas, o animal se apoiou nas patas dianteiras e lambeu a bochecha da marinheira duas vezes, ronronando. Então se deitou confortavelmente no chão de madeira logo ao lado, com sua calda balançando preguiçosa sob o sol.
As coisas poderiam ficar ainda mais estranhas em um único dia?
Devagar, ela soltou um gemido involuntário e molhou a garganta com a bebida. Ainda estava completamente cética a respeito da atual situação em que se encontrava.
Será que existe algum código para relatar oficialmente aquela situação aos colegas de guerra? Bom, qualquer coisa era só encaixar na categoria de sequestro e reportar. Mas ao mesmo tempo... que tremenda vergonha alegar ter sido sequestrada por um bando de piratas. O que os demais iriam pensar?
De toda forma… como as coisas chegaram naquele ponto mesmo? — ela colocou o cérebro encharcado de álcool para funcionar e fez um esforço para descobrir.
Ah sim! - algo estalou em sua cabeça e ela sorriu. - Tudo começou com a sua escapulida despretensiosa para aquela pequena ilha da Grand Line. O programa do dia era fugir do trabalho por algumas horinhas, nada demais, apenas beber um pouquinho longe de tudo e todos para pensar a respeito do que diabos estava fazendo da vida. Logo após fugir do próprio navio navio utilizando a caminhada na lua e roubar o bote de um navio pirata que foi interceptado por sua equipe.
Era comum para ela escapar as vezes para lamentar-se a respeito de como ela se sentia como um log pose quebrado, que não apontava para lugar nenhum. E estava tudo bem, desde que fosse longe de tudo e todos.
Encher a cara naquele barzinho de bebida fuleira longe da grande tropa naval que comandava era seu programa preferido. Lá ela era não era uma jovem capitã da marinha, nem uma oficial prodígio com um futuro brilhante, era apenas uma jovem qualquer se embebedando enquanto podia. Sempre no mesmo bar, no meio do mais absoluto nada.
Sempre o visitava todas às vezes, apesar de viver dizendo que a bebida era horrível.
Era só mais um dia onde estava fazendo essas coisas de adulto e tudo mais. Durante um momento, lembrou-se rapidamente de sua família. O que sua vozinha faria se soubesse que ela estava fugindo do trabalho aquela hora do dia? Era de fato a vergonha da profissão. Não era merecedora do temido e respeitado nome pelo qual era conhecida. Mas... faz parte… a jovem gostava de pensar que boa parte daqueles oficiais de prestígio também não gostaram muito do trabalho que faziam.
Até então tudo estava ocorrendo em ordem, mas aí houve aquele aviso no denden-mushi! Isso, foi isso! Seu denden-mushi começou a apitar como um louco! Então o QG mais próximo começou a sinalizar sobre os piratas de Spade, os novatos que estavam chamando muita atenção por onde passavam na Grand line. O grupo que havia se tornado a mais nova obsessão de Isuka, sua antiga colega de guerra e assunto do momento nos QG's da marinha.
Eles estavam por perto, foram vistos seguindo rota a caminho daquela ilha depois de um confronto com a marinha em alto mar, onde em meio a trocas de tiros de canhão afundaram o navio do governo mundial.
Ela não estava trabalhando agora, mas como “supostamente” ainda estava cumprindo seu horário, seguiu o fluxo e terminou metida naquela situação.
Parando para relembrar, não havia sequer chegado a refletir muito profundamente a respeito do que estava fazendo. Apenas respondeu o chamado no calor do momento.
Não exatamente se importava com o trabalho, seus dias na marinha estavam ficando cada dia mais insuportáveis, executava as missões com indiferença e escapulia para algum canto sempre que era possível. Entretanto, não conseguia simplesmente ignorar e fugir para longe da responsabilidade que pusera sob os próprios ombros, um vez que havia tinha decidido por conta própria ser uma marinheira.
O capitão daqueles piratas era um peixes dos grandes surgindo em sua rede. Uma vez que capturasse o criminoso conseguiria ainda mais prestígio na instituição do governo mundial onde, apesar de ter a tenra idade, ocupava o cargo de capitã. De quebra, ainda deixaria toda a família orgulhosa e então todos ficariam felizes. Não era nada pessoal, apenas negócios.
E então… foram o quê? Dois, três dias de confronto? Ela não tinha bastante certeza dessa parte da história. Apenas digamos que o encontro dos dois usuários de frutos do diabo foi bem acalorado.
O famoso jovem capitão era bem orgulhoso, foi fácil conseguir comprar uma briga diretamente contra ele. Inclusive, pensar em como foi fácil provocar o temível Portgas D. Ace arrancou da jovem uma risada enquanto ela olhava de canto para ele deitado. Suas costas queimadas pelos raios de sol após dias e dias no convés do navio navio alto mar ainda estavam um pouco avermelhadas, fazendo com que todas aquelas pequenas manchas que ele tinha pelo corpo se destacassem ainda mais.
Ela se pegou enumerando cada uma delas, distraída do seu objetivo inicial que era se lembrar de como havia parado naquela situação. No momento, não importava mais, tudo o que em sua mente pensava era nas sardas nas codtas dele. As grandes, as pequenas, as falhadas, as escuras, todas elas.
A tarefa gradualmente foi ficando cada vez mais impossível, as sardas pequenininhas estavam a deixando perdida. A jovem utilizava a unha do indicador para traçar um caminho entre elas enquanto as contava em um murmúrio, mas logo todas as sardas começaram a se mover e ela sentiu uma terrível vertigem.
Cerrando os dentes para evitar o vômito iminente de vir naquele momento, ela puxou um pano que estava no chão logo ao lado e cobriu a boca com ele. Olhando bem, não era um trapo qualquer. Era uma camisa verde-claro, de mangas que estava com os botões abertos, faltando dois ou três. Observando o estado do capitão que estava de torço desnudo não foi tão difícil juntar dois mais dois.
Ela também percebeu estar com um pé descalço, mas não tinha a mínima ideia de onde havia ido parar o par do sapato e não possuía nenhuma pista que a ajudasse a descobrir.
Após a lição aprendida, ela deixou sua distração com as sardas de Ace de lado, fechou os olhos, bebeu mais um pouco e voltou a usar seus dois neurônios restantes para pensar.
Foi uma boa briga. A pedido de seu capitão, a tripulação dos piratas Spade não se envolveu no confronto. O plano inicial da jovem era terminar com todos eles após incapacitar a ameaça principal, pedir reforço para escolta e então voltar a beber e seguida seu dia. Contudo, o confronto não foi exatamente fácil; o seu hábito de sair por aí subestimando a tudo e a todos com certeza não era nada digno de glória. Portgas não estava ganhando fama à toa e ela descobriu da maneira mais difícil dolorida.
E por falar no pirata… A cara de Ace veio na mente dela mais uma vez. A imagem de sua reação quando ela tirou o boné branco da cabeça no meio da briga, virou ele e então balançou de um lado para o outro em sinal de rendição foi digna de se emoldurar em um quadro.
Ofegante, cansado, porém continuamente alerta, Ace se manteve exitante e em posição de ataque, assistindo-na agir despreocupadamente e transbordando de desconfiança.
— Ei, o que diabos você pensa que está fazendo? — com uma expressão séria no rosto e os punhos em chamas, Ace a questionou.
— Por acaso você não sabe o que é bandeira branca? — ela dá sua resposta afiada de forma muito tranquila, considerando que até poucos segundos atrás estavam em meio a uma luta mortal, ou quase isso.
Seu imponente casaco branco com a palavra "Justiça" bordado nas costas é jogado no chão e ela se senta sobre ele. A marinheira coloca o boné de volta no lugar, contatando a marinha através do seu denden-mushi para avisar que estava fora da perseguição ao capitão Portgas e indicando uma falsa localização que os piratas supostamente seguiram. Alegando que a partir daquele momento não estava mais encarregada o caso dos piratas Spade. - uma vergonha a sua reputação impecável diga-se de passagem.
Logo em seguida a marinheira ergueu as mãos na altura da cabeça, demonstrando de boa-fé suas intenções. Ela até tentou sorrir, mas não foi lá um ato muito charmoso, já que apenas um segundo antes havia limpado o nariz e cuspido um sangue bem grosso misturado com saliva. Ela deu o seu melhor para ser amistosa pelo menos.
Ace ergueu a sobrancelha de longe e não moveu um músculo. Ele ainda estava registrando o que estava acontecendo, podia muito bem ser algum tipo de truque, quem lhe garantia que não.
— Qual é, punho de fogo? Estamos nessa tem quanto tempo? Tô morrendo de fome. Bora dar uma trégua e filar um rango. Depois você se rende à "justiça" e eu te jogo na prisão. — desta vez ela gritou, bastante mal-humorada e apontando o dedo na cara dele.
Não tinha tempo para os conflitos internos e receios de um pirata qualquer. Estava desanimada demais para concluir a tarefa, com fome, cansada e, realmente, pensava que não valia mais apena todo o esforço para pegar um procurado. Bom, quando que isso valeu o esforço mesmo?
Se antes seu ânimo para trabalhar estava baixo, depois de toda essa confusão ele ultrapassa os níveis negativos. Por que tinha de ser sempre aquela maldita tortura todas às vezes? lutas eram divertidas e emocionantes, havia aquele senso de perigo, a adrenalina, a emoção de encontrar um oponente a altura de se superar. Só que sem senso de um propósito firme, nada daquilo fazia sentido.
— Eh? — percebendo o quão séria ela estava a respeito daquilo, o queixo do pirata caiu e ele gritou uma exclamação exaltada. Nada expressava bem a confusão que ele sentiu no momento.
Ela não devia estar mesmo falando sério, não é? Mas então por qual raio de motivos… aquele pedido de bandeira branca para um intervalo era realmente sério? - Ace exclamou mentalmente, incrédulo, dando um passo para trás.
— Já que é assim, beleza então. Mas você não vai me render à justiça. Eu que vou acabar com você, sacou, marinheira? — Ace retrucou, ainda confuso, mas levando na esportiva. Aquilo era muito incomum... mas ele não negaria que estava morrendo de fome também.
A marinheira devia ser bem louca mesmo e não ligar para nada (Ou isso, ou era ela muito esperta para tentar um plano assim. Bom, ou muito burra também. Era uma possibilidade, porque se aquilo fosse mesmo um plano, ela achava que ele iria cair em uma coisa tão suspeita?). Ace quase ficou ofendido por pensar que ela estava subestimando tanto a sua inteligência. E pensou em retirar o aceite mas a ideia não vingou.
Dentro de um hora Ace já estava completamente confortável na companhia dela enquanto procuravam o que comer e um lugar para sentar que, de preferência, não estivesse destruído por causa da briga que eles estavam tendo momentos atrás.
Quem diria que um pirata procurado e uma oficial da marinha se sentaram de frente pro fogo, conversando e comendo um animal assado que eles caçaram juntos. Descansando de uma briga e isso tarde da noite.
No mínimo incomum.
— Ei, seu pirata, você bebe? Tenho um rum ótimo comigo. É daqui da ilha mesmo. Venho aqui sempre, eles tem a melhor bebida que você pode encontrar na Grand line. — ela ofereceu a garrafa em um tom desafiador, sorrindo e olhando para o pirata com desdém enquanto bebia sem pestanejar.
— Qual pirata que se preza não bebe? Passa pro pai aqui, dona marinheira. — ele cantarola de volta, pretensioso. Ace, devido ao orgulho, incomodava-se um pouco com a ideia de dividir aquela bebida com ela devido a sua crença de partilhar apenas com companheiro, mas não era do tipo levava desaforo para casa. Assim, o pirata sorriu de volta, ajeitando o chapéu na cabeça e tomou dela a garrafa. Era mesmo forte, muito forte.
A bebida desceu queimando e envolvendo todo seu interior em um abraço caloroso e viciante, tão quente quanto as chamas de sua mera-mera no mi. A mente do pirata ficou turva e tonta, ele deu uma última mordida no pedaço de carne salgada que tinha em mãos e mandou para dentro mais três goladas secas da bebida, lambendo os lábios. Descuidadamente deixando o líquido escorrer pela beirada da boca, tendo consciência de que ela estava assistindo atenta. Ace sentiu-se vitorioso.
Meio zonzo, jogou a garrafa de volta para a dona. Limpou a boca com as costas das mãos e voltou a comer desenfreadamente.
— E não é você tem culhões? — ela elogiou, erguendo o dedo em direção a ele e dando de ombros. — Mas sinto lhe informar, pirata, eu sou bem melhor. — Então entonou a garrafa e tomou o restante da bebida de uma vez só. Terminando com uma risada bêbada.
Eles continuaram a comer, as provocações cessaram e, vez ou outra, ambos trocavam algumas palavras. Conversando cada vez mais com o passar do tempo e a medida que o álcool tomava conta da mente de ambos.
O clima estava leve e o cheiro de maresia preenchia todos os quatro cantos da ilha. Os grilos estavam cricrilando uma sinfonia tranquila. Depois de uma longa conversa fiada Ace parecia cansado, olhava as chamas crepitantes com seus olhos castanhos bem baixos. Murmurando baixinho uma antiga e arrastada canção pirata e segurando um generoso pedaço de carne. A jovem conhecia bem aquela música, e apreciava a voz do pirata que a cantava. A letra era sobre um caso de amor proibido e impossível que cruzou todo o novo mundo e terminou nas espumas de uma praia em uma ilha distante.
A marinheira soltou um suspiro. Bêbada, a jovem puxou o lenço da camisa de uniforme tentando afrouxar o nó em sua garganta. Amarrou o adorno azul em volta da perna e, após dar uma olhada bem cumprida na direção do pirata, quase um pouco tímida, ela deixou-se levar pela emoção do momento.
Baseando-se no laço de confiança que apenas dois bêbados que estão enchendo a cara juntos podem compartilhar, ela fez um pedido:
— Ei, ei, Portgas, conta pra mim uma história de pirata? — ela pediu curiosa com os olhos brilhando.
Ace parou. Apoiou as mãos no chão atrás das costas e a observou, calado.
Ela aguardou ele começar. Estava com isso na cabeça fazia muito tempo. O plano inicial, era perguntar se ele tinha alguma história legal de pirata, para só então pedir para que ele lhe contasse, mas fazer enrolação não era bem o seu forte, ainda mais enquanto estava bêbada.
— Hein? — o pirata respondeu de boca cheia, voltando toda a sua atenção em direção à marinheira.
— Uma história de alguma aventura sua, idiota. — Ela solta uma risada e explica. — Não tem muito tempo que é pirata, né? Mas você deve ter algo pra contar. — ela presume.
Conhecia seu nome tinha algum tempo, Isuka fazia questão de a cada dez palavras que saiam de sua boca onze seriam o nome de Ace seguido de diversas ameacas de prisão. Só que havia algo mais que fazia com que a marinahiera se sentisse curiosa, havia algo no fundo do olhar de Ace que emanava aquela sensação ou a impressão de um homem do mar, o sentimento de um espírito aventureiro simpático, convidativo que a fazia ter vontade de se aproximar. Era curioso e ela gostou muito.
Desde de que se encontrou com ele pela primeira vez naquela ilha, a pergunta inocentemente pairou por sua mente. "O que será que ele pode ter a contar sobre sua jornada?" - alguns piratas tinham esse ar, eles eram pessoa livres e espirituosas e sempre que os via aquele questionamento pairava por sua cabeça.
Aquile aspectos dos homens e das mulheres do mar sempre a cativou graciosamente. A forma que aqueles olhares destemidos brilhavam com esperança e ambição. O contato com esses indivíduos, poder cruzar com eles em sua jornada (e ser o ponto final da jornada de alguns deles) em seu coração, era a melhor parte de trabalhar como marinheira.
— Infelizmente é verdade que minha jornada começou a pouco tempo, mas devo ter mesmo uma ou duas histórias. — Ace admite com uma ponta de frustração na voz, ele ainda tinha muito o que conquistar e muitos a quem derrotar para ser reconhecido. Ele cruza os braços atrás da cabeça, relaxado. Em seguida aponta o dedo para ela, brincando com o poder da fruta logia:
— Eu só não sei como a vida de um pirata iria ser interessante para uma marinheira.
— Apenas para esclarecer, é capitã pra você. Não sou uma simples marinheira qualquer. — riu em um tom desafiante. Não era hora de ser soberba, mas escapuliu. Ela inconscientemente se foi em direção a ele, pousando as mãos no colo, hipnotizada com as chamas na ponta do dedo de Ace, movendo-se de um lado para o outro imitando o símbolo do infinito.
Ace soltou uma risada com a pequena brincadeira. Estalou os dedos e apagou as chamas, olhando para ela, descontraído.
A marinheira balançou a cabeça negativamente. Recompondo-se, fez um bico e cruzou os braços longe do pirata.
Olhando para ele de canto, proclamou:
— Okay, se você faz tanta questão assim de saber… essa informação é para o meu futuro relatório. Apenas me conte tudo o que tiver, eu tenho tempo de sobra. — a jovem até disfarçou um pouco do interesse, mas claro que não funcionou nadinha. Ace percebeu facilmente como seus olhos se iluminaram como os de uma criança curiosa.
— Tudo bem então, capitã. — Ele topou com hm sorriso audacioso e foi divertido. Boa parte das histórias não pareciam ser exatamente reais, mas desvendá-las para escutar o pirata contornando o assunto, ou esperar que ele mesmo se desmentisse e em seguida continuasse contando os seus relatos épicos eram bem divertidos.
Talvez fosse porque depois de 8 garrafas e meia (…ou foram nove? Não fazia diferença) ambos estivessem mais para lá do que pra cá. Então nada do que falavam era realmente algo a se levar a sério.
Ace conseguia ser ótimo contando histórias. Encenando todas as situações, gritando, fingindo-se de ferido e até falecido para dar mais realidade aos próprios relatos. Em uma das vezes ele chegou até mesmo a cair e não levantar mais (o que fez com que a marinheira entrasse em desespero e o agarasse pelos ombros as lágrimas, achando que ele realmente havia ido de Dave Back Roger). Isso, antes de notar que ele apenas estava dormindo mesmo.
Aconteceu bem mais de uma vez após isso e ela pensou que nunca iria se acostumar com aquilo, mas não conseguiu parar de rir por nenhum segundo.
— Então, lá estava eu! Tinha acabado de começar, estava sozinho na Grand Line com nada mais do que um barquinho a vela e um gargalo de garrafa quebrado, prestes a enfrentar uma caravela tripulada com três gigantes e meio!
— Três e meio? — ela perguntou espantada, afastando-se um pouco para trás quando o pirata que levantou a voz, sorrindo orgulhoso do seu feito, inclinou-se diante dela. Atenta, a marinheira bebe a bebida que está em mãos e nem mesmo pisca esperando pelo clímax que virá a seguir.
— Nah, na verdade, talvez fosse só um. — após a verdade Anticlimática, Ace dá de ombros com indiferença e coça o nariz.
— Um gigante ainda é um gigante, eles são fortes, grandes, fortes e grandes, com mãos enormes, pés grandes… — ela começa a divagar, fugindo do assunto inicial lembrando de seus pouco encontros com aquelas figuras enormes. Ace ergue um dedo e volta a chamar sua atenção, explicando:
— Bom, é possível que fosse só um cara grande, gordo e bem, beeem feio. Sinceramente, eu não lembro direito agora.
Ela começa a rir da sinceridade dele. — Deixa ver se adivinho, você também estava bêbado e em terra firme. — zombou.
— É verdade que eu tava bêbado, mas eu estava no mar, eu tenho quase cem por cento de certeza. — ele ergueu o dedo no nariz dela, defendendo-se.
— Pelo menos você estava lá. Ao que me parece, você realmente já fez um par de coisas interessantes. — achando graça, ela o encarou segurando o queixo com os punhos.
— Eu ainda estou novo, então por enquanto isso já é bom. Mas você ainda ouvirá muito o nome Portgas D. Ace por aí, capitã! Quer dizer… isso se você desistir da ideia de me trancar em Inpel down. — ele lembrou — Minha aventura está só começando.
— Olha, eu posso pensar no seu caso. — ela riu.
Assim, Ace se sentou novamente apenas para se levantar logo em seguida e então contou mais sobre suas aventuras no mar. Seus relatos marítimos eram contos repletos de um sincretismo em um ato bom demais que parecia até ensaiado.
Mesmo estando na cara que tudo não passava da recontagem de algumas histórias bem famosas por aí, e que ele não estava sendo muito sincero tudo ainda era muito gostoso de se ouvir, havia se dado bem com o pirata. Ela os escutou com os olhos brilhando, riu, emocionou-se e acrescentou diversos comentários curiosos.
Então... começou a ficar mais pessoal. Ele falou sobre cada um dos membros da tripulação; sobre como eles enfrentavam navios da marinha e embarcaram em aventuras pela Grand Line, fazendo apenas só que desse na telha.
Ace contou-lhe sobre como ganhou seus poderes de fruto do diabos e como havia passado dias preso em uma ilha deserta devido a isso. Além de como ganhou, de quebra, um grande amigo e companheiro durante esse tempo difícil. Também lhe falou sobre um passado mais simples e divertido vivido no East Blue. Suas aventuras com os irmãos juntando tesouros com os irmãos, irritando DanDan, fugindo dos punhos do amor de seu velho avô e sonhando com o futuro em que eles conquistariam os mares.
A aquela altura não se sabiam que horas eram, mas os dois tinham certeza que era tarde. E, em um instante de silêncio que surgiu após uma extensa e enérgica conversa, ambos suspiraram ao mesmo tempo, exaustos.
A jovem marinheira que encarava o fogo com o rosto apoiado nas mãos, olhou de canto para o pirata sentado ao seu lado e casualmente perguntou:
— Portgas, por que você quis ser pirata?
Pelo pouco tempo que a marinheira conheceu o pirata ela soube que ele era do tipo orgulhoso, sonhador. Que parecia esperar se destacar encontrando algum tesouro lendário, ou matando um pirata famoso. De fato, clássico.
No fundo, bem no fundo, parecia a ver um pouco mais além disso, mas ela não sabia dizer se era realmente verdade ou se aquela impressão não passava de um fruto da sua imaginação.
Ace abaixou a cabeça e olhou para ela de volta fazendo um bico. Assim ambos se encararam por alguns segundos, enquanto o pirata pensava a respeito de como responder aquela pergunta. Apoiando a mão que segurava uma garrafa de vidro em cima do joelho dobrado, Ace inclinou-se para o lado da jovem colocando a não em forma de concha ao lado dos lábios e sussurrou:
— Vou te falar, mas é segredo tá?
— Tá, tá. Adoro um segredo. Pode confiar que sou um túmulo. — ela acenou, fazendo um zíper em volta da boca, super séria. Sussurrando aquelas palavras em resposta, esperando ansiosa pela grande revelação.
Ace abre um sorriso presunçoso e declara:
— Quero a cabeça do barba branca! Assim, uma vez superando o inimigo do Gol D. Roger eu vou ser maior do que o rei dos piratas! — Ace afirmou seu sonho mais louco alegremente, olhando para a marinheira com confiança.
Ela para, pisca repetidamente, inclina a cabeça um pouco para a direita e encara o pirata com atenção, processando a informação expressa com tanta confiança por Potgas.
A jovem enfim decide que o mais sensato a se fazer naquela situação é explodir em risos até a barriga doer. Não é que ele fosse fraco, mas era do barba branca que Ace estava falando. O fodendo barba branca. Ace era mesmo um cara engraçado e muito bêbado também, para sair falando uma coisa dessas.
Era hilário ouvir alguém falando que iria arrancar a cabeça do velho Edward Newgate tal como se dissesse que iria matar um fulano qualquer. Nem seus superiores mais respeitados da instituição do governo mundial se atreveriam a declarar de forma tão banal um objetivo tão absurdo. A imprudência do jovem era admirável e o tamanho dos seus sonhos realmente invejável. Ela suspirou enquanto pensava, admirando o pirata sob a luz das estrelas.
— Você vai morrer se peitar um Yonkou. Que coisa de doido! Teve essa ideia sozinho ou te ajudaram a pensar nisso? Sei que tem muito masoquista por aí, mas você passou do ponto um tiquinho, camarada. — ela zombou, mas pelo menos ela admirava a confiança que ele tinha em si mesmo.
— Não me agoura! — Ace deu um empurrão nela com o ombro, envergonhado e bravo. Coçou o nariz sem graças e então pensou em uma forma de desconversar. Assim, desviando do insulto bêbado que recebeu.
Depois de acalmar seu ataque de risos ela sorriu largo, encarou Ace com uma expressão sonhadora e claramente bêbada, declarou:
— Se bem que... se for você, acho que talvez tenha uma chance, uma bem pequena. Só me promete que se encontar com o velho bigodudo, você vai me contar tudo sobre. — ela sorriu despreocupadamente, empurrando sua garrafa de rum em direção a ele para um brinde que firmaria aquela promessa.
Ace não exitou em bater a garrafa dele em direção a dela. Era muito gostoso encontrar alguém que acreditasse em sua capacidade de alcansar seus desejos mais profundos. Ainda mais que soasse tão sincera assim. O pirata sentiu-se feliz. — Nessa mesma ilha, nesse mesmo lugar, com essa mesma bebida. — Ace marcou e ela assentiu, sorrindo. Então ambos brindaram e beberam.
— Agora, falando sério, — ele cruzou as mãos atrás da cabeça e pareceu relaxado, bebendo um bocado e aumentando o tom da voz para se esclarecer de maneira confiante:
— Eu apenas decidi ser pirata por que eu quis. Precisa de motivo melhor? Foi a vida que eu escolhi.
— Sei, sei. Me engana que eu gosto. — a marinheira nem mesmo piscou, acenando para ele, crente que Portgas mentia que nem sentia.
— Tá bom, mas e você? — ele quis saber e virou o jogo.
A marinheira fez uma careta e olhou para o pirata, ambos voltaram a se encarar como anteriormente, agora mais de perto, a ponto das abas dos chapéus tocarem uma na outra, um toque tímido que foi chegando devagar e os assustou ao encostar.
— Por que quis ser da marinha? — Ace questionou novamente, agora baixinho e olhando na direção oposta da dela. Esperando uma resposta que envolvesse esperanças heróicas, cheias do famigerado sonho da justiça ideal.
De certa forma era até meio fofo. Ela parecia ser meio desse tipo... ou quem sabe, para homenagear um herói que marcou sua infância, assim como aquela marinheira dos cabelos de fogo que vivia na cola do seu bando.
Ela cerrou o cenho, verdadeiramente pensando em como responder aquela pergunta, mas ao encarar aquela questão chegou à conclusão de que não sabia respondê-la e a nova descoberta a deixou assustada. Foi como se um alçapão houvesse sido aberto sob seus pés, levando-na para dentro de um buraco escuro e sem fundo.
— Eu… — ela desviou os olhos, propondo-se a encarar o resto do fogo que ia se esvaindo.
Pensando bem, aquela foi a primeira vez em toda sua vida que a questionaram algo do tipo, o que era até engraçado, como que ela mesma não havia feito a mesma pergunta para si mesma?
O mais impressionante para a marinheira era como sua mente estava completamente em branco, procurando loucamente por uma resposta apropriada, mesmo após perceber que não sabia porque havia escolhido aquela vida que a fazia mais infeliz do que qualquer outra coisa.
— Eu… eu não sei?… — sua resposta à pergunta do novo colega soou mais como uma pergunta que ela fazia para si mesma. — Eu nunca pensei sobre isso. Nasci e fui criada dentro da ilha de Marineford, acho que nunca nem cheguei a pensar em outras opções. Quer dizer… o que mais eu poderia fazer, né? — ela divagou, longínqua. Não era segredo que não gostava muito do trabalho, agora muito menos do que no início, mas não esperava chegar naquele ponto. Parando para pensar, não fazia muito sentido mesmo.
— E eu lá vou saber? A vida é sua, não minha. — Ace a respondeu com indiferença, soltando um bocejo antes de dar uma olhada em como ela estava, intrigado. — Mas sério? Nunca pensou em fazer mais nada de diferente? Cuidar de um bar, trabalhar com alguma coisa? Eles devem precisar de quem trabalha fora da marinha dentro daquela base monstruosa, né?
A marinheira estava silenciosa, mexendo nas brasas do fogo com um gravetinho, pensando.
— Dá um tempo, se eu tô falando que não. — ela inflou as bochechas, irritada. Então suavizou a expressão e deu de ombros. — Sabe, apenas me pareceu natural me tornar aprendiz também e ir pra marinha igual todo mundo. Sempre me falaram que eu tinha talento pra isso. Além disso, todos na minha família são marinheiros, bom, todos mesmo o tio Bruno. Mas ninguém fala dele mesmo. Cresci vendo, ouvindo e até mesmo respirando a marinha. — ela deu sua justificativa com sinceridade, ameaçando o pirata com o graveto em chamas, irritada por ele interromper a sua linha de pensamentos.
Ace fechou o punho em volta das chamas do graveto e se irritou com ela de volta.
— Por que ficou brava comigo do nada? Maluca.
— Eu não tô brava. E o maluco é você! — ela agarrou a gola aberta da camisa dele.
— Eu não. — em resposta, Ace gritou de volta e segurou a gola da camisa azul que a marinhiera usava.
— Você sim.
— Eu não.
— Você sim.
— Eu não! — com as testas coladas e soltando fumaça pelos ouvidos, Ace parou por um momento, meio confuso.
— Ei, ei. Espera-se um segundo… do que a gente tava falando mesmo? — o pirata questiona, olhando no fundo dos olhos da marinheir. Percebendo o sentimento de raiva se esvair das janelas brilhantes e dar lugar a dúvida.
O pirata e a marinheira abrem a boca ao mesmo tempo, para falar, mas permanecem em um momento de silêncio, só para ter certeza de qual foi o motivo da discussão mesmo, mas não conseguem lembrar. No final, a Capitã da de ombros e apenas responde:
— Sei lá.
E com tudo aquilo parecendo uma perda de tempo os dois se soltam e caem na risada, indo logo beber um pouco mais. Parece o mais natural a se fazer, em seguida, voltam a se sentar no chão lado a lado.
— Ah! Lembrei! — Ace exclama. Bate o punho na mão na aberta e vira para o lado, procurando olhar para a marinheira. — Sabe, o meu velho… ele é um oficial da marinha, um desses fodões, sabe?
— Seu velho… tipo seu pai? — ela imagina um velho que se parece com o homem ao seu lado, inconscientemente levando o assunto para outro lado. — Se é assim eu devo conhecê-lo… Quem é? Não é querendo me gabar, mas eu conheço um monte desses figurões. O almirante de frota, Sengoku me adora.
— Não, credo. Não. — Ace balança a cabeça de um lado para o outro, negando veementemente e a interrompe. — Tá mais pra… tipo meu avô ou algo assim? Mas bem mais ou menos. Ele me criou quando era criança e depois me jogou com uns bandidos por aí. — Ace está incerto.
O pirata não sabe o que parece pior, o fato de ser filho do maior criminoso do mundo ou pensar que o velho Garp poderia ser seu pai (ou avô) biológico. Todas as possibilidades eram igualmente terríveis.
Depois de se perder na conversa mais uma vez, ele encara a marinheira de canto e continua o assunto:
— Bom, ele vivia brigando comigo e com meu irmão pra gente entrar na marinha e nem por isso eu entrei. Sempre quis ser pirata. Afinal, a vida é minha, quem decide como viver ela sou eu. Vou atrás daquilo que acredito que seja certo e o que eu quero. Eu não sei por qual motivo nasci, mas acho que vivendo minha vida uma hora eu descubro isso. Apenas procuro não ter arrependimentos.
— Uau. Tem um criminoso procurado me passando sabão e dando conselhos de vida. Devo ter chegado no fundo do poço mesmo. — ela zombou da própria situação com um certo amargor na língua. — Se bem que eu nunca pensei sobre isso... e eu também nem sei o que quero. Na verdade, acho que nunca nem tentei descobrir. Então talvez você tenha esse direito mesmo.
— Vai fazendo coisas que gosta, uma hora você descobre. — ele sugeriu. — Além do mais, de onde eu venho costumam dizer que: pra quem não sabe o que quer, qualquer coisa serve.
— Foi assim pra você? — a marinheira ergue uma sobrancelha, curiosa.
— Claro que não. Eu sempre tive um objetivo bem claro.
— Oh! Valeu. — Ela cruzou o s braços e soltou um muxoxo fininho, chateada. Ficou em silêncio e pôs-se a pensar um pouco.
— Vai me dizer que você não sabe do que gosta? — Ele olhou para ela com desconfiança.
— Eu... eu não sei. Mas você me olhando assim também não me ajuda a pensar, sabia? — ela explode, bufando. Deita no chão com os braços esticados e, erguendo os pés para o alto, põe-se a olhar para o céu. Estalando a língua no céu da boca e imitando o barulho dos ponteiros de um relógio, decidindo não pensar em nada difícil.
— Olha, eu gosto muito de beber, mas acho que não conta.
Ace deita ao lado dela no chão, rindo. Os dois olham para o céu estrelado por alguns segundos, em silêncio. Então o pirata a chama:
— Ei, tem algo que tá na minha cabeça faz um tempinho. Não quero te ofender nem nada, mas você nunca pensou em ser, sei lá? Pirata? — Ace pergunta de mansinho, como quem não quer nada. Então ela vira o pescoço bruscamente em direção a ele e os dois se encaram. Ela consegue ver nos olhos dele que aquele questionamento vem de uma dúvida sincera. Só a ideia fazia seu estômago reviraram em ansiedade e as mãos suarem.
Ele não podia nem fazer um quatro sem cair de bunda, mas havia percebido como os olhos dela estavam brilhantes quando a marinheira escutou as meias verdades sobre suas aventuras. Ou até mesmo como ela parecia animada falando a respeito dos grandiosos piratas aventureiros com quem havia tido a oportunidade de conversar dentro da prisão de maior segurança do governo nacional… dos com quem teve oportunidade de brigar, ou dos quem era fã.
— Pirata? Eu? — ela aponta para si mesma com o polegar, encarando o moço com incredulidade. Pareceu uma piada. Entretanto, o pirata procurado continua:
— É. Você. Você parecia tão interessada nessa vida bandida. E eu acho que, se me permite dizer, pelo jeito que você fala, nem parece que você gosta tanto assim da marinha mesmo, então não vai fazer diferença, né? — seu ponto de vista é simplista. — O que ainda está mantendo você aqui, além da responsabilidade que essa sua função põe sobre você? Até onde eu vejo, você não é uma das marinheiras mais entusiasmadas que já conheci. — ele dá de ombros. Em sua cabeça fazia pleno sentido. — Não é todo marinheiro que para uma captura para chamar um pirata pra beber.
Ela olha bem fundo nos olhos dele, sentindo a sinceridade do seu ponto de vista e sente-se derrotada. Seus argumentos foram instigantes e fazem com que a marinheira reflita por um breve momento enquanto bebe.
— Você não está totalmente errado, eu não exatamente adorooooo, adoro, amo de coração, entende? Os marinheiros não são bem os mocinhos da história. Eu não sou idiota para acreditar que toda essa propaganda de justiça seja verdadeira e sincera e também não sou burra para achar que os piratas são heróis. Mas pensa, ser a única mancha negra em meio a gerações e mais gerações de marinheiros? Acho que todos ficaram meio desapontados. — é nisso em que primeiro pensa.
— E o tio Bruno? — Ace questiona, pois se bem lembrava, ela havia comentado que esse tio não era marinheiro.
— Primeiro, não falamos do tio Bruno. E isso já tem mais de 20 anos. Ele é da época dos meus pais.
— Credo, que família rancorosa. — ele apontou desapontado, questionando como ela sequer sabia do tal tio Bruno se ninguém falava dele. Mas isso era assunto para outra conversa de bêbado. — Mas que você não gosta e dá pra ver, heim. — Ace aponta tomando a bebida dela e engolindo.
— Eu apenas não queria ser uma grande decepção. Prefiro deixar o cargo de desgosto da família sendo ocupado pelo meu tio. — Ela desconversa. Ace a observa desapontado e pensa que não vai mais insistir no assunto. Ela já havia respondido. Uma pena que o sentimento acabasse se tornando grilhões dela, família não deveria ser assim, não família de verdade. Seu semblante se torna triste e o pirata lembra do irmão mais novo deixado no east blue.
— Como é sua família, Portgas? — ela questiona para fugir do clima de enterro, lembrando que ele havia mencionado sobre o irmão e um cara que ele disse ser o "velho dele".
Ace olha para o horizonte e sorri. — Tenho um irmão da mesma idade, mas ele faleceu muito jovem. E um mais novo, mas não é de sangue. Sempre achei que ele fosse um barulhento, pé no saco. Mas sabe que eu sinto falta dele? — e riu. — Inclusive, era nele em quem pensava agora. Te falei deles antes do Luffy, lembra?
Ela sorri assentindo, recordando as histórias de infância que ele havia contado. A ternura com que ele fala do irmão está muito mais do que perceptível e a marinheira não deixa de pensar em como, apesar de não serem parentes de sangue, aqueles dois tem sorte de ser a família um do outro.
— Entendo o sentimento.
— Capitã, por que não se tornou uma pirata? Aí você poderia viver as próprias aventuras ao invés de ficar perguntando para os outros por suas histórias. — Ace quebrou o silêncio que surgiu, havia dito a si mesmo que não voltaria no assunto, mas quando percebeu já havia feito a pergunta. A dúvida se impregnara em sua mente de um jeito indescritível, ele tinha que acabar aquele assunto.
— Se não quisesse contar, não contava. — a jovem revira os olhos, colocando a mão no rosto do pirata e vira ele para o lado, ao mesmo tempo que gira a cabeça para o lado oposto. — Essa conversa está ficando fora de controle, Portgas. Eita! Tu é bem quente. — ela adiciona com espanto. Apertando as bochechas dele com ambas as mãos.
— Qual é? — Ace agarra o pulso dela e puxa para baixo, impedindo que ela o sufocasse. E fica surpreso por a encontrar com um semblante sério.
Mordendo a unha do polegar, a marinheira olha diretamente para o pirata e põe-se a murmurar:
— Mas será? isso não seria maldade com toda minha família? Eles sempre acreditaram tanto no meu potencial como marinheira... Minha vozinha iria chorar horrores, garanto.
Entretanto, Ace a interrompe antes que ela completasse seu raciocínio, pedindo desculpas:
— Por acaso esse é um assunto que eu não devo tocar? Tudo bem se não quiser por sua vozinha no meio. — ele olha para ela de canto com cuidado, ela parecia prestes a chorar e tudo o que ele menos queria no momento era uma bêbada chorosa em seu pé, ele poderia acabar chorando também.
O pirata espera um sinal para que pudesse prosseguir. Pensando com cuidado, na medida do que seu raciocínio bêbado permite, nas palavras que dirá seguir.
— Você é sua própria pessoa... uma mulher totalmente crescida que merece ser livre das correntes que outros colocaram sobre suas costas, sabe? Não precisa de tudo isso, apenas seja quem você quer ser e faça o que quiser fazer. É simples. — ele não era ninguém para dar conselhos e se intrometer na vida dos outros, mas já estava bêbado demais para pensar muito em certas coisas. Provavelmente, nunca esteve tão bêbado assim antes, acompanhar aquela marinheira era cilada, ela era muito boa de copo. Então, se deixassem ele iria falar mesmo e falar muito.
— Não se preocupe, falar disso não me incomoda. — ela acena com calma. Ace era bem educado para um pirata, aquilo era refrescante.
Suas últimas palavras fizeram com que a marinheira se sentisse envergonhada e ao mesmo tempo, foram estranhamente reconfortantes. O fato a deixou sem nada para dizer de volta, encarando o solo até que pensasse em algo para redirecionar o assunto.
— Pra falar a verdade, minha vozinha só iria chorar por eu ser um desgosto à família mesmo. Igual ela fez quando descobriu que meu tio Bruno fugiu com uma Kuja para os cafundós do East Blue e olha que ele nem era marinheiro de verdade ainda, estava em treinamento. — ela comentou exasperada, procurando sumir com o silêncio que se formou logo em seguida, enquanto ainda processava as palavras gentis do pirata.
— Nossa. As Kuja não são aquelas piratas que detestam homens? — Ace questionou, incrédulo.
— São sim, mas elas não são más, só meio misândricas, mas má não. Se você não for um homem elas vão te tratar bem, já dei uma parada lá na ilha delas uma vez. Nem todo pirata é mal. — ela contou e ouviu Ace murmurar "sortuda" com uma carranca na cara. Ela apenas riu e continuou falando: — Sonhe com a ilha das mulheres até o dia de sua morte, pirata. — ela riu dele. E continuou:
— Bom voltando no meu tio… para você ver como essas coisas do coração são bem doidas. Portgas, você tinha que ver, foi um escândalo enorme. Ninguém da família fala no nome dele até hoje e isso já tem uns vinte anos. — ela deu risada, fofocando. — O tio teve até uma filinha, quando eu andar pelo East Blue vou visitar eles. Ela já deve ter a minha idade hoje. Tenho muita vontade de os conhecer. — ela divagou sobre seus planos.
Ace acha um pouco de graça daquela dinâmica. Com aquilo dito, confirmou o que havia pensado anteriormente sobre a família dela, ele chega a sentir-se um pouco deprimido por tudo.
— Mas sabe, os piratas não deviam ser os caras maus? Pelo menos eu nunca ouvi falar que um pirata que fosse um herói bonzinho. — ele brincou e arrancou uma risada espirituosa da marinheira.
— Você tem um bom ponto. — ela sorriu, mostrando-se mais confiante depois de ouvir as palavras dele e franze o cenho pensando no último argumento do pirata.
— Se vocês não forem maus, nós da marinha não existiríamos. Mas ah, pera! Tem um sim! O Gol D. Roger! De certo ponto de vista, o cara foi um herói para toda uma era. Criminoso e escória para muitos, claro. Mas a jornada de aventura dele serviu de inspiração. Minha vozinha até trocou uns tiros com ele mais de uma vez e inclusive se juntou com ele para derrotar o bando dos poratas Rocks. Ela me contou. — A marinheira se gabou.
— Eu não gosto desse cara. E você veio de Marineford mesmo, tem certeza? Porque eu tenho certeza que ninguém pensa nele como um herói. — Ace faz careta estalando a língua e se deita no chão de braços abertos. Ele tinha seus motivos para não gostar do rei dos piratas, uns bem plausíveis, inclusive.
O assunto morre, mas a marinheira parece estar animada desta vez, ela espera um longo momento e engatinha para o lado do pirata e senta no cascalho fresco.
— Ei, Portgas, vem cá. — ela assustou cautelosa, acenando para ele.
— Fala. — Ace ergue o tronco para poder ver ela e espera meio curioso pela pergunta.
— Nós meio que somos colegas agora, né?
— Parceiros, irmãos. Isso até você voltar a querer ir atrás da minha cabeça de novo. — ele sorri, caloroso, levantando e lembrando de reunir suas coisas para ir embora. Havia recordado da tripulação que estava no navio enquanto eles estavam descansando da briga, Deuce mesmo iria ficar uma fera quando ele voltasse.
Ace observou a marinheira sorrir de volta para ele e gostou, havia feito uma boa amizade naquela noite, quem diria?
Ambos podiam viver realidades completamente opostas e terem passado por situações bem diferentes, mas tinham conflitos familiares de certa forma. Ele simpatizou, esperando que ambos pudessem viver as próprias aventuras e superar tudo isso, de preferência, longe da família.
O pirata se prepara então para a despedida.
— Ossos do ofício. — ela dá de ombros, indiferente. — Mas são águas passadas. Prometo. — a marinheira ergue o dedo mindinho. — Gostei disso de parceiros. Você é um cara muito legal. Eu estava pensando… se eu largasse a marinha você me aceitaria no seu bando? — ela pergunta cheia de curiosidade.
— Você mudou de ideia muito rápido! — Ace aponta para ela boquiaberto e pasmo. Onde estava a marinheira indecisa e com medo de decepcionar a vozinha de minutos atrás?
— Acontece. — na verdade não. Que pessoa em posse de suas faculdades mentais decide simplesmente confiar e amarrar seu futuro a um completo estranho e supostamente um inimigo? Pois é, ninguém. Talvez houvesse bebendo demais naquela noite, a ponto de não estar em seu sentido mais apurado.
— Sua vozinha não iria chorar horrores?
— Sim, mas ela supera a decepção. A velha é dura na queda. Tá na ativa da marinha até hoje.
O pirata para com os olhos esbugalhados, bastante surpreso com o pedido. Tá legal que ele havia sugerido, mas não esperava que ela fosse mudar de ideia tão rápido, nem que fosse pedir para se juntar logo ao bando dele.
De certa forma, Ace gostou daquela decisão, não mentiria. Ele admirou profundamente toda a coragem que a marinheira demonstrou, sua atitude e a força monstruosa. O pirata realmente só não estava tendo tanta fé nela. Pessoas indecisas e sem forças para mudar o próprio destino são meio lamentáveis, e disso ele sabia bem.
Ace senta de volta no chão, jogando a mochila verde de lado com um largo sorriso aberto. Ele pega a garrafa de bebida que havia sido deixada jogada e toma um bocado, jogando o chapéu para trás, para poder coçar a nuca enquanto pensa. Deixando a marinheira ansiosa por sua resposta.
Então ele finalmente abre um largo sorriso e dá uma batidinha nas costas dela, cumprimentando a moça, descontraído. Entrelaçando o dedo mindinho ao dela que esperava ansioso.
— Até que não é uma má ideia, hein, tu até que é gente boa, capitã. Saiba que quando você quiser vir, os piratas de Spade estarão com os braços abertos para você. — ele inclina sua bebia em direção a ela, para que pudessem compartilhar o momento.
— Mesmo? valeu. — ela sorri de volta, parecendo bem feliz. Toma a garrafa das mãos dele sem aviso e termina de beber de uma só vez e a levanta. — Um brinde aos novos caminhos! — e ele a acompanha, pegando outra garrafa e bebe tudo também, bastante entusiasmado naquilo que seria uma definitiva saideira. — Um brinde! — Ace declara.
Mas em seguida, ela faz algo inesperado. A capitã puxa o dendenmushi que estava guardado no bolso e acena para o pirata ao seu lado, indicando que ele chegasse mais perto e desta forma, espera para ser atendida. Portgas, ao seu lado assiste a tudo atentamente, curioso com o que ela estava fazendo. O caracol toca por um longo momento, até alguém atender do outro lado da linha.
— Alô, oi. Aqui é a Capitã [Nome]. Estou ligando para dar atualizações novas sobre meu encontro com o novato procurado. — Então fez uma pausa para escutar. — Como sabem, dias atrás, separada de minha tripulação, encontrei com Portgas D. Ace e os piratas de Spade no sul da Grand Line e eu venho dar o meu último informe oficial a respeito. — mais uma pausa, mas dessa vez mais curta que a anterior. — Tô deserdando a marinha. Sim, não, não, exatamente. Não. Você não escutou errado. Tô caindo fora.
— Ei, o que você pensa que está fazendo? — bêbado, Ace grudou no ombro dela, rindo. Sussurrando suas palavras de surpresa em um tom consideravelmente alto bem no pé do ouvido da moça, achando tudo aquilo um absurdo sem tamanho e engraçado. Ele pensou que fosse alguma brincadeira, mas pelos barulhos que escutava vindos do denden mushi dificilmente seria algo do tipo.
A marinheira desertora empurrou o pirata no chão com a mão desocupada e riu de volta, erguendo o denden mushi alto para que o pirata não alcançasse.
— Estou desertando, ué. — ela respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Ace a cortou, dando risada do quão sério ela estava a respeito da decisão ridícula.
— Tem certeza? Você está bêbada. — ele apontou, fazendo uma ótima observação.
— Estou, mas são nesses momentos que você tem as melhores ideias! Eu nunca estive mais lúcida, Portgas.
Tendo dito isso, ela voltou sua atenção para o caracol e voltou a falar com o correspondente do outro lado da linha:
— Ainda está na linha? Avise para meus superiores que a partir de hoje sou uma pirata e conquistarei todo o novo mundo sob as ordens de Portgas D. Ace, capitão dos piratas de Spade e não tentem me fazer mudar de ideia. Fala pro velho Sengoku que eu vou ter que ficar devendo as bolachas de arroz dele. — ela faz uma pequena pausa para ouvir o que o outro lado tem a dizer, então volta afirmando: — Não, não estou em perigo, muito menos sendo coagida pela tripulação. É livre e espontânea vontade. Eu cansei de vocês.
Então, fez uma longa pausa, parecia irritada enquanto escutava o que a pessoa para quem ligou havia a dizer a respeito disso. Ace assistiu de perto, se esforçando para espiar toda a conversa, segurando a risada daquela situação surreal e tentando falar com a marinheira ao mesmo tempo em que ela estava na ligação. O que acabou resultando em uma grande bagunça.
— É claro que eu tô falando sério, por que não estaria? E nem vem me falar que eu tô bêbada, okay? Eu sei bem que estou. — ela confirma sua escolha para o correspondente da marinha, mantendo-se firme com a decisão tomada. — Diga à minha família e aos meus subordinados que sinto muito, bom, na verdade não, mais ou menos. Na verdade, diga vou sentir saudades. Por último, vá se foder Vice-Almirante Deloai. Eu nunca gostei de você mesmo. Babaca.
Ela desliga o dendenmushi, mas logo em seguida ele volta a tocar e tocar.
A ex marinheira olha para Ace de olhos arregalados, pálida como se estivesse acabado de ver um fantasma, parecendo tomar noção do peso de sau ação. O pirata encarou em silêncio, não conseguindo mais rir, sem saber o que falar na hora. Ambos chocados com o que havia acabado de acontecer
— Eu fiz mesmo isso? — ela perguntou para Portgas.
— Fez sim. — o pirata assentiu com cuidado.
— EU FIZ MESMO ISSO! — ela gritou dando um abraço nele de surpresa, jogando o pirata no chão, em êxtase pelo resultado do seu ato de coragem.
Logo em seguida, atingida pelo peso das ações, ela sentou em cima do peito de Ace e colocou a mão na cabeça, chocada.
— Eu fiz mesmo isso… Eu fiz! Eu mandei o Deloai se foder! — Seu humor mudou rapidamente e logo estava alegre de novo. Levantou em um pulo, virou o boné branco para trás e tirou a blusa branca de manga, amassando o uniforme branco meio sujo e em seguida o jogando na fogueira. Abriu outra garrafa de cachaça e bebeu um bocado antes de jogar o resto para alimentar o fogo.
— O que você tá fazendo?! — Ace agarrou o braço dela, antes que a jovem se queimasse com o fogo que aumentou de uma vez.
— Qual é? Você pensou que eu estava brincando, Portgas? Ou melhor... capitão Ace!
Ele tomou alguns segundo necessários para digerir os últimos acontecimentos e choramingou, vendo a última garrafa indo embora.
— Você podia ter dado pra mim! — ele reclamou, observando o fogo aumentar gradualmente. Agachando ao lado da desertora.
— Desculpa. Acho que tem mais um restinho — A mulher se levanta e olha com cuidado para o fundo da garrafa, tentando não derramar o que ainda estivesse lá e quando confirma. Ela a vira a garrafa de ponta cabeça despeja o resto dentro da boca de Ace, que abre bem os lábios e estica a língua para fora da boca, dando seu melhor para não deixar que nem uma gota fosse desperdiçada. (O que, infelizmente, não tem uma taxa de sucesso muito alta, já que ele termina com álcool pingando em seu pescoço e parte do rosto).
Ace termina de queimar o casaco, jogando mais fogo na pequena fogueira.
— Acho que eu tenho que te dar Boas-vindas aos piratas de Spade ou algo assim agora. Nós temos que celebrar! — o jovem pirata começa meio indiferente e se torna muito animado durante a declaração final. Chamando a atenção dela que estava presa em seu ex uniforme branco virando cinzas.
A jovem olha para o pirata, ele usa a ponta do dedo para erguer o seu chapéu de cima dos olhos, que inclusive estava parcialmente pegando fogo também. É, ela tem de admitir para si mesma que aquilo tem sim um certo estilo e sorri para ele, agradecendo.
— Acho que isso dá uma comemoração mesmo. O bar daqui ainda tá aberto. Dá pra gente comprar umas bebidas, levar pro navio e vazar antes que mais alguém da marinha pra essa ilha. — Sugeriu.
— Boa ideia.
E que boa ideia, heim. Ela conseguia se lembrar bem do choque da tripulação quando a inimiga entrou no navio segurando várias garrafas de rum ao lado do próprio capitão logo atrás carregando bebida e rindo. Anunciando a todos que a tripulação tinha uma nova companheira.
Após isso, a noite foi extremamente divertida. Cheia de comemorações, comidas gostosas, cantoria e bebida para acompanhar. Lógico que eles tiveram de explicar o que havia acontecido, e com isso, a marinhaira foi simplista. Contou a todos que havia feito o pedido e o capitão acatado, Ace apenas confirmou a história, acrescentando que ele havia a visto de perto desertar do posto bem na sua frente e como tinha mandado um Vice-Almirante se foder.
Foi uma história interessante pelo que ela se lembrava, mas não muito crível.
A moça não tinha a mínima ideia de onde estava seu dendenmushi, mas tinha certeza que a essa altura ele estava tocando como louco, o pobre caracol. Era meio engraçado pensar na forma como havia lutado tanto para construir tudo o que tinha na vida, sua reputação na marinha, seu nome, sua posição, a boa relação cultivada com todos na própria família... tudo para abdicar em poucas horas de uma noite qualquer.
Quem diria que a filha exemplar, a mesma que havia acumulado grandes feitos, tornando-se a mais jovem na família a alcançar o posto de capitã. Logo quem era a promessa de trazer o posto de Almirante para a família de marinheiroa novamente e que era detestada por majoritariamente todos os primos, pois sempre era usada como um exemplo, tinha desaparecido por dias e então simplesmente ligado completamente bêbada, dizendo que estava se juntando à uma tripulação pirata.
E como se não fosse suficiente, ainda faltou com respeito a um superior. Anunciando assim, o início de sua vida como criminosa. Vergonhoso era eufemismo, bem no mínimo, mínimo mesmo.
Quem diria que havia trabalhado tanto e gastado tantas energias em prol daquela vida, de corresponder às expectativas que sua família, seus subordinados e superiores tinham para com ela, apenas para jogar fora em uma única noite de bebedeira com um completo estranho. Realmente engraçado mesmo.
Definitivamente deveria começar a maneirar pra ontem na quantidade de álcool que consumia.
Ela encarou as velas abertas no mastro, então um dos piratas passando pelo convés, sorriu para ela, voltando a atenção para moça ao notar que a nova integrante estava acordada.
— Bom dia, Marine. — Deuce acenou animado. Ela acenou de volta com um sorriso amarelo. Eles a chamam assim agora, tudo por causa do boné que ela insistia em manter na cabeça, mesmo após ter abdicado do posto e queimando o uniforme.
Merda. Não, não foi engraçado nada, foi assustador assustador pra caralho (mas só um pouco engraçado, de um jeito meio irônico). A incerteza que aquele momento de autoconsciência a proporcionou foi desesperadora.
Mas... O mais estranho mesmo, era que mesmo diante de toda essa situação e desse misto de sentimentos conflituosos ela estava (apesar de toda a ressaca, ânsia de vômito, vertigem, lambidas daquele gato enorme e a baba do capitão escorrendo até embaixo das suas costas) incrivelmente feliz como nunca estivera em anos. A jovem encontrava-se completamente satisfeita pela primeira vez na vida com uma decisão que havia tomado. Mesmo sem ter ideia do que pretendia com aquele passo no escuro.
Como diabos era possível ficar daquele jeito? Sentia-se mais viva e realmente no controle da própria vida, de alguma forma liberta. Em anos, aquela a primeira vez que fez algo que realmente queria fazer e não podia sentir-se melhor. A sensação era de fato ótima.
Seu coração batia angustiado, mas ao mesmo tempo ela também sentia aquele friozinho gostoso na barriga. Estava longe de casa e da marinha. O cheiro da salmoura e o sol das ondas parecia o mesmo, mas seu coração batia com leveza, era como se um peso houvesse sido retirado das suas costas e agora ela fosse livre, finalmente. Encontrava-se ansiosa pelo caminho desconhecido à sua frente, louca para desbravar as novas terras com todas as suas forças. Parecia ser um sonho, pura maluquice. Talvez até descobrisse algo que gostasse mais do que tudo, ela estava animada.
Olhando de canto para Ace, a nova pirata sorriu satisfeita, foi grata por seu encontro com aquele homem e decidiu que seguiria seu espírito livre até os confins do oceano, pois havia encontrado nele um bom amigo.
Ela afagou os cabelos do pirata de um jeito terno, silenciosamente. Percorrendo a palma da mão pela extensão das costas do dele até a base e então subindo pelo mesmo caminho sinuoso com a ponta dos dedos. Parando na nuca, deu um tapinha na cabeça dele (o que não foi suficiente nem para fazer cócegas no pirata, ou chegar a perturbar seu sono).
Imprudentemente, decidiu pegar o resto da bebida e derramar na cara de Ace sem cerimônias. Já estava cansada de servir como travesseiro para ele, dormente, além de também estar completamente faminta. Precisava dar uma volta e ir atrás de algo para comer logo ou então daria um ataque bem ali mesmo.
Ace acordou em um pulo, tossindo e com os olhos ardendo. Ele se ergueu de joelhos sobre ela, apoiando uma das mãos ao lado da cabeça dela, enquanto usava a outra para limpar o rosto.
— Mais o que você está fazendo? — ele ergueu a voz meio rouca devido ao fato de que havia acabado de acordar, fazendo uma careta mal-humorada, enquanto era atingido por uma dor de cabeça infernal que nem sequer esperou que ele acordasse apropriadamente para se manifestar.
Ela se encolheu, juntando os braços sob o peito em defensiva, movendo-se por reflexo e olhando nos olhos dele, enquanto Ace a encarava de olhos esbugalhados e lábios repuxados para baixo, afinal, por que eles estavam juntos daquela forma de manhã mesmo? Foi um momento estranho.
Sua cabeça voltou a girar, mas a ex-marinheira manteve a compostura. Relaxou no convés apoiando a cabeça em um dos braços, em seguida deu um aceno para Ace. Piscando brincalhona, enquanto pousa a ponta do dedo no meio da clavícula dele, despreocupadamente percorrendo em uma linha o caminho através do peito, desenhando por entre os músculos dele até chegar na altura do umbigo. Causando assim, um arrepio na espinha do pirata.
Ace arregalou os olhos, sentindo o rosto esquentar enquanto o sangue subia para a face, sem saber como reagir a toda aquela informação que estava recebendo logo ao acordar.
— Te acordando pra dar bom dia, capitão ~
E respondendo, ela virou para o lado e vomitou horrores. Aliás, que forma esplêndida de se começar o dia!
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Os MELHORES lançamentos de 2024 (até agora)
Faz um tempão que não escrevo nada aqui, e a culpa disso é o desânimo com a bagunça que minha vida virou no início desse ano. Terminei o ensino médio recentemente, mas não passei no vestibular e não consigo achar meu primeiro emprego, então entro em um espiral onde me acho um fracassado e isso me desanima até de fazer aquilo que eu mais gosto: escutar música, mesmo que agora eu tenha todo tempo do mundo. Passado esse pequeno desabafo, vamos para a lista dos meus lançamentos favoritos da primeira metade do ano.
ARTMS — DALL
Se consagrando como o único grupo da história do K-Pop a debutar em três gerações (3°, 4° e 5° geração respectivamente), ARTMS lançou o lindíssimo DALL, ou Devine All Love & Live (Love & Live sendo uma referência a title da primeira unit do LOONA, 1/3) pros intimos. Confesso que apesar da estratégia ambiciosa da MODHAUS em lançar quatro Pré Singles, coisa totalmente incomum na indústria coreana, nenhuma música me pegou tanto, e até o Gravity, sistema que a empresa usa tanto com o ARTMS quanto com o tripleS para os fãs escolherem músicas lançadas pelo grupo me deixou desanimado porque eu não curti música escolhida (Birth), apesar de atualmente ela estar me conquistando aos poucos. Em geral esse é o melhor lançamento de algo relacionado ao grupo desde o aclamado [X X] de 2019, Virtual Angel é uma música linda e que enche de esperança qualquer coração, o álbum é coeso e tem uma ótima produção musical, serviram tudo e mais um pouco.
Faixas Favoritas: Distress, Virtual Angel*, The Hitchhiker's Guide to the Galaxy e Candy Crush.
tripleS — ASSEMBLE24
Depois de dois anos apresentando meninas a cada mês, o tripleS finalmente fez seu debut com 24 integrantes, finalizando o projeto mais ambicioso do K-Pop desde o LOONA, que também apresentava suas integrantes a cada mês (com a diferença que elas eram através de solos das integrantes), o Jaden Jeong adora fazer esses mistérios com as integrantes dos grupos que forma. Assim como o ARTMS, eu fiquei zero animado pro lançamento porque de novo os fãs escolheram uma das músicas que menos gostei da Gravity (Girls Never Die), mas me surpreendi com o álbum, apesar de ser uma grande playlist, as maioria das músicas são ótimas (com excessão de Midnight Flower e Chiyu que são dois soníferos) e as produções como de costume da MODHAUS estão lá em cima.
Faixas Favoritas: Non Scale, Beyond the Beyond, Heart Raider, 24 e White Soul Sneakers.
Charli XCX — BRAT
Pode ser clichê esse aqui, principalmente porque não tem nem 24 horas que saiu, mas não dá pra fingir que esse não foi o álbum mais aguardado do ano, mesmo que só numa bolha de gays incels esquisitos que curtem ouvir um Techno cheirando Poppers. Esse com certeza é um dos melhores trabalhos da Charli, falo isso porque acompanho essa cadela burra e insuportável a uns cinco ou seis anos, demorou um tempo mas ela voltou a ser artista de verdade e entregou um trabalho coeso e com uma estratégia de marketing boa.
Faixas Favoritas: 365, Club classics, B2b, Everything is romantic, Girl, so confusing e Rewind.
Yves — LOOP
A Yves foi a integrante do LOONA que mais demorou pra assinar com uma agência e preparar seu debut solo, mas no fim, essa espera valeu muito a pena porque ela entregou ou dos melhores Houses do K-Pop. A mistura do Uk Garage claramente inspirado na PinkPantheress com o House no maior estilo Erotica da Madonna é um dos lançamentos mais interessantes nesse ano tão defasado. Apesar da title ótima, o resto do EP é um grande sonífero, tendo somente uma b-side boa.
Faixas Favoritas: LOOP* e DIORAMA.
Irmãs de Pau — Gambiarra Chic, Pt. 1
Sou suspeito pra falar delas pois eu simplesmente amo Funk Queer, já que é algo próximo da minha vivência e realidade como uma pessoa LGBTI+ periférica, e ver pessoas como eu ocupando seu espaço em um gênero que apesar de marginalizado é majoritariamente heterossexual e misógino ainda mais sendo travesti no país que mais mata pessoas transsexuais no mundo por quatorze anos consecutivos é algo lindo de se ver. Apesar de óbvio as produções desse projeto serem absurdas, literalmente nenhum skip.
Faixas Favoritas: BRASILEIRINHAS CUNT, FOOD FOOD, GRINGO e MEGATRON.
Olivia Rodrigo — GUTS (spilled)
Ano passado o GUTS demorou muito pra me descer apesar de ter gostado muito do SOUR em 2021. Mas esse ano finalmente engoli e consegui apreciar ele, o que coincidiu com o lançamento da versão Deluxe dele. Eu ainda preferia que algumas músicas da versão normal do álbum fosse substituidas por as do Deluxe.
Faixas Favoritas: obsessed, so american e stranger.
Pabllo Vittar — Batidão Tropical Vol. 2
Gosto muito da Pabllo apesar da nossa distância de cultura por causa da regionalidade, mas em geral o Batidão Tropical é um projeto muito legal dela e que expande pra outras regiões os ritmos do Nordeste como o Techno Melody, Forró e Brega, também é lindo como ela usa a influência que tem pra espalhar a sua cultura e seus costumes pro resto do país. Maior Drag Queen viva!
Faixas Favoritas: Falta Coragem, Ai Ai Ai Mega Príncipe, Pra Te Esquecer e Rubi.
NMIXX — Fe304: BREAK
O NMIXX é um grupo que ano passado me conquistou muito, diferente de 2022 onde eu gostava muito delas mas achava (e ainda acho) os dois primeiros lançamentos péssimos. De lá pra cá elas lançaram ótimas músicas e esse EP é a prova, onde o conceito MixPop do grupo de misturar ritmos em uma música de 2:30 é feito com maestria sem parecer algo brusco como nos primeiros lançamentos (o que não se aplica nos do ano passado já que não tem mudança de ritmo neles), é como se o grupo tivesse debutado antes do timing, e aqui é como se fosse o momento do grupo de fato acontecer.
Faixas Favoritas: Run For Roses, DASH*, BOOM e Passionfruit.
Chappell Roan — The Rise and Fall of a MidWest Princess
Eu sei, esse álbum é do ano passado, mas esse é um dos mais ouvidos de 2024 e eu não tenho nenhum outro álbum que eu gostei pra botar aqui. Fora que a Chappelleira só hitou esse ano ano então ainda tá valendo! Ela é muito carismática e talentosa, tá criando a própria identidade sonora misturando o Electropop com o Folk e visuais com muita extravagância nas maquiagens e figurinos. Tem ótimas músicas, coisa que apenas uma lésbica drag queen poderia nos proporcionar em tempos tão sombrios.
Faixas Favoritas: Super Graphic Ultra Modern Girl, Femininomenon, HOT TO GO! e My Kink Is Karma.
aespa — Armageddon
Pode surpreender alguém elas aparecerem tão baixo aqui sendo que ano passado estavam quase no topo, mas todo o hype que eu não tive pra nenhum lançamento esse ano eu tive com esse primeiro álbum do grupo, principalmente porque eu gosto muito da discografia delas, e foi frustrante botar tanta expectativa pra um álbum que a partir da sexta faixa vira um grande filler com faixas Pop baratas e descartes do Red Velvet. Em compensação Supernova é incrível, Armageddon é ótima, tirando isso, o álbum é um dos maiores soníferos do ano, mas não vou mentir que gostei dele.
Faixas Favoritas: Supernova, Armageddon* e BAHAMA.
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Heidegger, Schelling y la realidad del mal. Parte 4
Por Collin Cleary
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
La diferenciación interna de Dios
Schelling nos lanza ahora otra paradoja y se trata de una paradoja importante. Todo este tiempo hemos estado hablando de la «inmanencia» de todas las cosas dentro de Dios. Pero ahora Schelling nos dice que «el concepto de inmanencia debe dejarse completamente de lado en la medida en que con ello se pretende expresar que todas las cosas existen inertes dentro de Dios. Reconocemos más bien que el concepto de devenir es el único apropiado a la naturaleza de las cosas» [1].
Este es un ejemplo de lo que podríamos llamar el enfoque «en espiral» de Schelling: a lo largo de la Freiheitsschrift, vuelve una y otra vez sobre ciertos puntos y los amplía y aclara. Cada vuelta es un avance. En muchos casos, lo que al principio parece totalmente opaco se aclara mucho más adelante. Por esta razón, las objeciones deben mantenerse en suspenso hasta que veamos lo que Schelling nos tiene preparado. Este enfoque en espiral también podría describirse como dialéctico: el concepto de inmanencia nos ha servido bien, pero sólo hasta cierto punto. Ahora hay que dejarlo de lado en favor de una forma más adecuada de expresar las cosas.
Pero si desechamos la «inmanencia» en favor del «devenir», ¿cómo cambia la imagen que se nos ha dado hasta ahora? La respuesta es que las cosas no están simplemente «contenidas» en Dios, sino que «crecen» en él. En la segunda parte, hablamos del concepto de Schelling del todo como algo «orgánico». Sin embargo, cuando antes nos referimos a esta idea la utilizamos para significar que las cosas del universo no son en absoluto «cosas» distintas e indiferentemente relacionadas, sino momentos, aspectos o expresiones orgánicamente relacionados del todo mismo. Ahora debemos llevar esta concepción orgánica un paso más allá. Para entender realmente a Dios como un organismo y al universo como algo «dentro» de Dios debemos entender que el universo llega a ser en Dios a través de un proceso de crecimiento o autodiferenciación orgánica.
Para comprender lo que significa este último término, consideremos el crecimiento del embrión humano. Comienza como una sola célula, el óvulo fecundado y luego empieza a dividirse rápidamente: dos células, luego cuatro, luego ocho, etc. Al cabo de unas tres semanas, se convierte en una esfera de sesenta células llamada blástula. La blástula se pliega sobre sí misma y desarrolla tres estructuras básicas: el ectodermo, el mesodermo y el endodermo. A partir del ectodermo se desarrollará la cubierta externa del cuerpo, la epidermis, así como el cerebro y el sistema nervioso. El mesodermo da lugar a los músculos, los huesos, el aparato respiratorio y el sistema circulatorio. Por último, el endodermo desarrolla el sistema digestivo, así como el revestimiento del sistema respiratorio y el canal alimentario. Lo que comienza como una sola célula se diferencia internamente en un cuerpo humano con todos sus órganos.
Schelling parece sostener que la naturaleza «crece» dentro de Dios a través de un patrón similar de diferenciación o articulación que es totalmente autodirigido. La naturaleza es, pues, la «autoespecificación» de Dios, un concepto que también se encuentra en la filosofía anterior de Schelling y en la filosofía de Hegel. Por lo tanto, Schelling insiste en que, aunque la naturaleza crezca o se convierta en Dios, no es Dios; de este modo, rechaza una de las concepciones más extendidas del panteísmo, la de que Dios es «todas las cosas» o que «todas las cosas» son Dios (todas y cada una).
Para seguir con la analogía embrionaria un poco más, cuando miro hacia atrás y veo mi propio desarrollo, puedo decir que en el vientre de mi madre mis órganos crecieron como parte de un proceso de autoespecificación. Y, sin embargo, como dije al final de la última entrega, mi identidad no puede entenderse correctamente como un simple conjunto de órganos. Estos órganos son míos, forman parte de mi ser y, al mismo tiempo, no son yo. Yo no soy mi corazón; mi corazón no soy yo. Está dentro de mí, forma parte de mí. Lo mismo ocurre con los pulmones, el bazo, los riñones, etc. La distinción entre las cosas y Dios se basa en el hecho de que tienen su fundamento en la voluntad. Recordemos que Dios también tiene su fundamento en la voluntad, pero que la voluntad es distinta de Dios, aunque contenida en él. Así, el mundo natural está dentro de Dios y llega a estar dentro de Dios, pero fluye de una fuente que no es Dios.
Sin embargo, Schelling insiste en decirnos que el «devenir» de Dios, así como el «devenir» de la naturaleza en Dios, no tiene lugar en el tiempo. Así pues, el «proceso» del que hablará no es un proceso en serie en el tiempo (primero esto, luego esto, luego esto otro...), sino, por así decirlo, un «proceso eterno», cuya naturaleza exploraremos en breve. Debido a las limitaciones del lenguaje y, en realidad, a las limitaciones de nuestra mente, Schelling debe recurrir al uso figurado del lenguaje temporal para exponer sus ideas. En este procedimiento, Schelling sigue el ejemplo de Jacob Boehme, quien dijo de su doctrina de las siete «fuentes del espíritus» (Quellgeister) que articula la venida a la existencia de Dios: «Tengo que exponerlos [es decir, las fuentes del espíritus] uno tras otro de una forma y manera creatural [kreat��rlicher], de lo contrario no lo entenderíais» [2].
Hablando de la prioridad del fundamente frente a la existencia de Dios, Schelling escribe: «En cuanto a esta precedencia, no debe pensarse ni como precedencia según el tiempo ni como prioridad del ser. En el círculo del que todo deviene, no es contradictorio que aquello a través de lo cual se genera el Uno [es decir, Dios] pueda a su vez ser engendrado por él... Dios tiene en sí mismo el fundamento interno de su existencia que en este sentido le precede en la existencia; pero, precisamente de este modo, Dios es de nuevo el prius [lo que está antes] del fundamento en la medida en que el fundamento, incluso como tal, no podría existir si Dios no existiera in actu [en la actualidad]» [3].
En otras palabras, la precedencia o prioridad de la que habla Schelling no es una prioridad temporal, sino una especie de prioridad lógica. La existencia de Dios presupone lógicamente un fundamento (véase la explicación anterior de estos conceptos). Así, podríamos decir que el fundamento es «anterior». Pero en este pasaje Schelling está diciendo que uno podría igualmente decir que Dios es «anterior» al fundamento en el sentido de que la actualidad de Dios es aquello por lo que el fundamento es absoluto. Nos queda, pues, una impresión de circularidad, que Schelling hace explícita. En un círculo cada punto es a la vez anterior y posterior a todos los demás; cada uno es «principio» y cada uno es «fin». Schelling extrae la metáfora de la circularidad, una vez más, de Boehme, quien dice de sus «fuentes del espíritu»: «Estos siete nacimientos en total no son ninguno de ellos el primero, ni el segundo, ni el tercero, ni el último; pero son todos siete cada uno el primero, el segundo, el tercero, el cuarto y el último... Pero la Divinidad [Gottheit] es una rueda con siete ruedas hechas la una en la otra, en la que no se ve ni principio ni fin» [4].
Estas ideas son desconcertantes y frustrantes: Schelling pone ante nosotros el interesante concepto del devenir de Dios y el devenir de todas las cosas dentro de Dios, ¡y luego insiste en que no pensemos que este devenir requiere tiempo! Se anima al lector a dejar de lado por un momento este problema y a convivir simplemente con el uso figurado que Schelling hace del lenguaje temporal; para llegar a entender lo que dice como si realmente se tratara de un devenir en el tiempo.
El anhelo de ser
Schelling caracteriza ahora el fundamento, o la voluntad, de manera más completa. Recordemos que esta voluntad es el «ser primigenio», que tiene todos los predicados habituales que los filósofos han asignado al ser en el pasado: carencia de fundamento, eternidad, independencia del tiempo y autoafirmación. Schelling nos dice entonces que esta voluntad, este fundamento, es «el anhelo [Sehnsucht] que el Uno eterno [es decir, Dios] siente al darse luz a sí mismo... El anhelo quiere dar a luz a Dios, es decir, la unidad insondable, pero a este respecto todavía no hay unidad en el anhelo mismo» [5].
El ser primigenio, la base de todo lo que es, incluso Dios, es un anhelo de ser, un anhelo de darse a luz a sí mismo. Y así comprendemos por fin lo que Schelling quería decir cuando afirmaba que la voluntad se caracteriza por la «autoafirmación». Nos dice, sin embargo, que este fundamento es «voluntad en la que no hay entendimiento y, por ello, tampoco voluntad independiente y completa, ya que el entendimiento es realmente la voluntad en la voluntad» [6]. Es una afirmación extraña, pero en ella se dice dos cosas claramente. En primer lugar, la voluntad de la tierra carece de entendimiento. Esta voluntad de autorrevelación o autoafirmación es una voluntad inconsciente; anhela, pero no sabe que anhela, ni lo que anhela. En segundo lugar, precisamente por eso, la voluntad de la tierra «no es una voluntad independiente o completa».
Lo que aquí se da a entender es que existe, o puede existir, una voluntad contrapuesta que sea independiente y completa. De hecho, Schelling introducirá una distinción entre la «voluntad de la tierra» y la «voluntad del entendimiento». Parecería que la distinción aquí es que la segunda posee conciencia o comprensión, mientras que la primera carece de ella y que la segunda es, por lo tanto, independiente y completa. Esto es correcto, pero el uso que hace Schelling del término «entendimiento» – en alemán, Verstanda – es bastante amplio e inusual.
Por un lado, el uso que Schelling hace de Verstand sugiere el sentido familiar de entendimiento como comprensión o conciencia. Sin embargo, Schelling también utiliza Verstand para comunicar ex-sistencia (tomando prestada la interpretación de Heidegger) en el sentido más pleno. Recordemos que para Schelling «existencia» significa partir de un fundamento. La existencia es, por lo tanto, expresión, o un «hacer real». Sin embargo, en su sentido más pleno, la existencia debe ser autoconfrontación. Un ser que surge de un fundamento ha alcanzado la existencia. Pero si, además, se comprende a sí mismo por haberlo hecho – si comprende de dónde viene y hacia dónde va –, entonces su existencia alcanza una especie de perfección o culminación. Incluso se comprende a sí misma y así su existencia alcanza una especie de cierre.
Aquí también podemos emplear la imagen de la circularidad: el ser de la verdadera comprensión y la verdadera existencia es aquel que sigue una trayectoria de comprensión que llega a dar vueltas sobre sí mismo, comprendiendo incluso el fundamento de su propia existencia y comprendiendo su propia comprensión. Es como el Ouroboros alquímico: la serpiente que se enrosca y se muerde la cola. Esta idea de la existencia perfeccionada como implicación de la autocomprensión es básica en el idealismo tanto de Schelling como de Hegel. En adelante, Schelling hablará indistintamente de «comprensión» y «existencia». Heidegger escribe: «[La existencia] se entiende de antemano como «surgimiento-de-sí» que se revela a sí mismo y al revelarse a sí mismo llega a sí mismo, y debido a este acontecer “ser” consigo mismo y, por lo tanto, en sí mismo, “ser” para sí mismo. Dios como existencia, es decir, el dios existente es este dios que es en sí mismo histórico [es decir, que se desarrolla; que tiene una historia]. Para Schelling, la existencia significa siempre un ser en la medida en que es consciente de sí mismo... Sin embargo, sólo puede ser consciente de sí mismo aquello que ha salido de sí mismo y que, en cierto modo, está siempre fuera de sí mismo. Sólo lo que ha salido de sí mismo y asume el ser fuera de sí y es, por lo tanto, un ser consciente de sí mismo, ha «absuelto», por así decirlo, la historia interior de su ser y, en consecuencia, es absoluto» [7].
Schelling escribe que la voluntad del fundamento «no es una voluntad consciente, sino adivinadora [ahnender Wille], cuya adivinación es el entendimiento» [8]. En alemán, «adivinar» es ahnen. A veces se traduce como «prever», pero como señalan los traductores de la Freiheitsschrift, esto implicaría conocimiento, que es precisamente de lo que carece la voluntad del fundamento. Una traducción más adecuada sería «voluntad premonitoria» [9]. ¿Qué es lo que la voluntad premonitoria prohíbe? Respuesta: el entendimiento. Este anhelo primigenio es un anhelo de ser, de darse a luz a sí mismo, que anhela la existencia perfeccionada del entendimiento. Así pues, la voluntad inconsciente del fundamento contiene en sí un atisbo o germen de entendimiento, en el sentido de que presagia tenuemente el verdadero entendimiento.
Schelling escribe que «después del eterno acto de autorrevelación, todo en el mundo es, tal como lo vemos ahora, regla, orden y forma». Por «acto eterno de autorrevelación» se refiere a la aparición de Dios y del universo, a través de la voluntad del entendimiento, un proceso que Schelling aquí sólo prefigura y del que aún no ha hablado. Lo que se revela en esta autorrevelación es un cosmos (κόσμος), que en griego tenía el sentido de «orden legal»: en otras palabras, un mundo que posee «regla, orden y forma». Sin embargo, Schelling continúa diciendo que «la anarquía [das Regellose] sigue yaciendo en este fundamento, como si pudiera abrirse paso una vez más, y en ninguna parte aparece como si el orden y la forma fueran lo originario, sino más bien como si la anarquía hubiera sido llevada al orden» [10].
El fundamento incomprensible de la realidad en las cosas
Vemos ahora que Schelling ha elaborado la distinción entre fundamento y comprensión/existencia de un modo sorprendente. A través del «entendimiento» – en el sentido especial que acabamos de discutir – surge «regla, orden y forma». Por el contrario, el fundamento se asocia con la «anarquía» (das Regellose significa literalmente «lo sin norma»). Más adelante en el texto, Schelling empleará el término griego caos (χάος) para referirse al fundamento. Caos, es importante señalar, es un término cuya connotación ha cambiado con el tiempo. Para nosotros, «lo caótico» significa una especie de ajetreo desordenado (su connotación en inglés desde el siglo XVII hasta hoy). Sin embargo, en griego significaba originalmente algo muy diferente. Era el vacío o abismo, mencionado por Hesíodo y otros, que precedió a la creación del universo.
Tradicionalmente, los filólogos han derivado χάος del protoindoeuropeo *ǵʰeh₁y-, que significa «bostezar o abrirse en canal». Los expertos incluyen el protogermánico *gīnaną en la misma línea. Algunos afirman que Ginnungagap deriva de esta misma raíz. Ginnungagap, como muchos de mis lectores saben, es el equivalente nórdico del caos mitológico griego: el vacío cargado de magia del que el resto del universo, a través de una ruta tortuosa, se deriva en última instancia. Schelling conocía perfectamente el significado griego del caos. Tenía un gran interés por la mitología y dedicó mucho tiempo al final de su vida a desarrollar una «Filosofía de la Mitología». No dejan de existir paralelismos entre el propio relato de Schelling (que, una vez más, sigue de cerca las ideas de Boehme) y la cosmogonía griega. Así, el fundamento del que habla carece de reglas no en el sentido de ser una confusión floreciente y zumbante, sino en el sentido de ser vacío o abismo.
Sin embargo, al igual que en los relatos griego y nórdico, este vacío no es pura nada. Por el contrario, para Schelling, está cargado de una especie de potencia primigenia: la voluntad de existencia/comprensión. Recordemos una vez más las palabras citadas anteriormente: «la anarquía sigue yaciendo en el fundamento, como si pudiera abrirse paso una vez más, y en ninguna parte aparece como si el orden y la forma fueran lo originario, sino más bien como si la anarquía hubiera sido llevada al orden». Al igual que en el relato mitológico griego, el caos precede al cosmos (orden). Pero este caos permanece como un poder que aún puede «abrirse paso (durchbrechen)» una vez establecido el orden. Mitológicamente, esta fuerza eterna del caos está representada en el sistema griego por los Titanes,y en el sistema nórdico por los gigantes (los etins y los thurses). En el sistema de Schelling, es idéntica a lo que él entiende por «mal» (Böse), como trataremos en detalle más adelante.
Ya he señalado que Schelling procede en forma de «espiral», volviendo sobre puntos clave y profundizando en ellos. En las páginas que siguen afirmará rotundamente, o al menos sugerirá, que el fundamento está asociado con el caos, la individualidad o particularidad, la oscuridad, la diferencia, la multiplicidad, el mal, el odio y lo que podríamos llamar lo carnal o creatural. Por el contrario, el entendimiento se asocia con el orden, la universalidad, la luz, la identidad, la unidad, el bien, el amor y lo ideal. También debemos tener en cuenta que en una obra algo posterior («Las edades del mundo», Die Weltalter, 1811-1815) Schelling caracteriza la tierra como «contracción» y el entendimiento como «expansión». Se trata de una observación muy útil para comprender la terminología del Freiheitsschrift.
Inmediatamente después del comentario de Schelling sobre la «anarquía» del fundamento, aparecen algunas de las líneas más famosas y citadas de todo el tratado: «Esto [la anarquía del fundamento] es la base incomprensible de la realidad en las cosas, el resto indivisible, lo que con el mayor esfuerzo no puede resolverse en el entendimiento, sino que permanece eternamente en el fundamento. El entendimiento nace en sentido genuino de lo que es sin entendimiento. Sin esta oscuridad precedente las criaturas no tienen realidad; la oscuridad es su herencia necesaria» [11].
¿Qué dice aquí Schelling? Recordemos que el fundamento es una voluntad incipiente de darse a luz a sí misma. Lo ha descrito como «ser primigenio» (Ursein), de ahí su afirmación de hace un momento de que es la «base de la realidad de las cosas». Hemos visto que la voluntad del fundamento es en gran parte inconsciente, poseyendo sólo un «presentimiento» de comprensión, que anhela tenuemente. Esta base de realidad es, además, «incomprensible». Love y Schmidt no se equivocan al traducir la palabra de Schelling unergreiflich como «incomprensible». Sin embargo, es importante tener en cuenta que esta palabra también puede significar «intangible» y también puede traducirse, muy literalmente, como «inasible.» La voluntad del fundamento es inasible para sí misma y también para nosotros.
La segunda frase de la cita aclara lo que ya sabíamos: Schelling argumentará que el entendimiento y su voluntad «independiente y completa» han de nacer de la oscura voluntad de la tierra. La luz nace de la oscuridad. Pero esto no significa que la oscuridad se anule o que deje de existir. No, Schelling nos dice que la voluntad oscura del fundamento «no puede resolverse en el entendimiento, sino que permanece eternamente en el fundamento». Y nos está diciendo que la existencia eterna e inerradicable de esta voluntad oscura es en última instancia, para nosotros, un misterio impenetrable.
Incluso con «el mayor esfuerzo» por nuestra parte como aquellos que se esfuerzan por conocer, que se esfuerzan por traer todas las cosas a la luz, la voluntad del fundamento sigue siendo fundamentalmente ininteligible. Schelling lo llama «el resto indivisible», der nie aufgehende Rest. Aufgehen es una palabra con múltiples significados. Puede significar «levantarse», «abrirse» y «deshacerse». Todas ellas son traducciones plausibles aquí. Love y Schmidt han traducido nie (nunca) aufgehende como «indivisible» porque consideran, correctamente, que la intención de Schelling es transmitir que el «resto» (Rest) no puede ser analizado (del griego ἀνάλυσις, «romper» o «dividir») ni comprendido racionalmente [12].
Podríamos traducir la frase der nie aufgehende Rest la jerga literal heideggeriana y decir que es «el resto que nunca se eleva [a la luz]» o «el resto que nunca se abre [a nuestra indagación]» o incluso «el resto que nunca se deshace [bajo análisis]». La idea clave aquí es simplemente la siguiente: el «resto» es precisamente lo que sobra cuando la razón se pone a intentar comprender la existencia. Todo lo demás puede ser racionalmente inteligible, excepto el ser primigenio, la base oscura de toda realidad. Varias veces Schelling establece paralelismos entre el fundamento y la materia (hulē; ὕλη) tal como la concebían los antiguos. Tanto Platón como Aristóteles sostenían que lo inteligible en las cosas es su «forma» o «formas» (eidos, eidē; εἶδος, εἴδη); su «participación» en universales o esencias racionalmente conceptualizables.
¿Qué más encontramos en una cosa sensible si eliminamos sus formas o universales? ¿Qué es el resto (der Rest)? En la concepción platónico-aristotélica es la materia, que por definición es ininteligible. La materia se opone a la forma como materia oscura e incognoscible. Schelling alude varias veces al Timeo de Platón, donde el hupodochē (ὑποδοχὴ) se presenta como una especie de misterioso «receptáculo» en el que los objetos sensibles se conforman según formas eternas y adquieren realidad material. El hupodochē no es materia, sino una especie de vacío ininteligible, que no posee forma inteligible propia, pero que actúa como fundamento o base del ser material del mundo que nos rodea. Platón escribe: «Igualmente corresponde que lo que va a recibir a menudo y bien en toda su extensión imitaciones de los seres eternos carezca por naturaleza de toda forma. Por tanto, concluyamos que la madre y receptáculo de lo visible devenido y completamente sensible no es ni la tierra, ni el aire, ni el fuego ni el agua, ni cuanto nace de éstos ni aquello de lo que éstos nacen. Si afirmamos, contraria mente, que es una cierta especie invisible, amorfa, que admite todo y que participa de la manera más paradójica y difícil de comprender de lo inteligible, no nos equivocaremos» [13].
El hupodochē de Platón se parece mucho al caos mitológico griego (χάος): un vacío que es el fundamento de todo ser al principio de los tiempos. Y ésta es, por supuesto, la enseñanza de Schelling sobre la voluntad del fundamento. Su fuente directa para esta idea es claramente Boehme. Pero también hay una fascinante convergencia de fuentes: Schelling se inspira en Boehme, pero ve una enseñanza paralela en Platón (que el propio Boehme probablemente desconocía) y en la mitología clásica. Schelling se ve claramente a sí mismo transmitiendo una enseñanza que es «perenne» o «Tradicional», justo en el sentido que nos es conocido en las obras de Guénon y Evola.
Notas:
[1] F.W.J. Schelling, Philosophical Investigations into the Essence of Human Freedom, trad. Jeff Love y Johannes Schmidt (Albany: State University of New York Press, 2006), 28. My italics.
[2] Aurora, Chapter 23, paragraph 18.
[3] Schelling, 28.
[4] Aurora, Chapter 23, paragraph 18.
[5] Schelling, 28.
[6] Schelling, 28.
[7] Heidegger, Schelling’s Treatise on the Essence of Human Freedom, trad. Joan Stambaugh (Athens, OH: Ohio State University Press, 1985), 109. Compárese con este pasaje de las conferencias de 1941: «El concepto de existencia de Schelling se refiere al ser de lo que es y, por lo tanto, piensa la mismidad en el sentido de “subjetividad”, es decir, de “egoidad” ... No obstante, el concepto de existencia de Schelling no se limita a lo humano, sino que concierne, precisamente, como el concepto tradicional de existentia, a toda “esencia”, es decir, a todo ser. Esto indica que Schelling piensa así a todo ser en cierto modo como “sujeto” en el sentido de mismidad y subjetividad». Martin Heidegger, The Metaphysics of German Idealism, trad. Ian Alexander Moore y Rodrigo Therezo (Cambridge: Polity Press, 2021), 58-59.
[8] Schelling, 29.
[9] Véase la nota de los traductores sobre ahnender Wille en Schelling, 151. Los traductores también sugieren «presentimiento» como posible traducción. Schelling emplea en realidad la grafía más antigua del verbo, ahnden.
[10] Schelling, 29.
[11] Schelling, 29.
[12] Gutmann traduce nie aufgehende como «irreductible». Véase Schelling: Of Human Freedom, trad. James Gutmann (Chicago: Open Court, 1936), 34.
[13] Timaeus 51a. Ver Platón: Complete Works, John M. Cooper, Ed. (Indianapolis: Hackett Publishing, 1997). (Timaeus traducido por Donald J. Zehl), 1253-1254.
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EGIPTO REVELÓ TRES DE LOS PRINCIPALES SECRETOS DE SUS PIRÁMIDES:
1. ¿Qué es la Gran Pirámide?
Es un generador de energía eléctrica libre, suministrando electricidad a la base y a las instalaciones cercanas. Mantiene el alcance de manipulación de frecuencias en conjunto con otras pirámides en el planeta, para la manipulación de frecuencias planetarias desde abajo. Naturalización y manipulación de frecuencias de la Matrix Lunar. También es un Portal de dimensional físico; es un portal dimensional para viajes astrales.
2. ¿Por qué está ubicada en Egipto?
Está ubicada en Egipto porque está en un lugar como el centro geométrico de la Tierra sobre las líneas Ley, y esto aumenta la eficiencia energética de las pirámides y también distribuye y conecta la distribución de energía con las otras pirámides en otras partes del mundo, mayormente también sobre líneas Ley.
3. ¿Cómo que es un portal dimensional para viajes astrales?
La forma misma de la pirámide, que en sí esa forma geométrica hace una espiral de rebote de energía en su interior, y es de alta frecuencia. Se concentra mayormente en la cámara de la Reina, pero todo el interior resulta afectado. Esto en sí aumenta la conexión con la Fuente dándole mayor eficiencia a todas las experiencias astrales. Es un concentrador o un amplificador natural para la conciencia, por sus frecuencias altas internas. Es como sumergir a una persona y cuerpo en una densidad vibratoria más alta. Esto sucede en el interior. La frecuencia allí es mucho más alta que en el exterior.
Cualquier pirámide, aún con las del tamaño de una mano, aumenta la frecuencia en general, pero con esos tamaños la concentración de energía es gigantesca. En sí, la Gran Pirámide es una de las tres pirámides maestras de la Tierra, junto a otras dos principales, la del Sol en México y la que está en Alaska.
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Cadernos Albert Camus (Tilibra)
Capas:
Folha de Adesivos:
Universitário Espiral:
Universitário Brochura:
1/4 Brochura
Agenda Diária
Caderneta 1/8
Caderno College
Cartografia e Desenho
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(vía Bolsa de tela con la obra «Hypnotic Spiral» de 0penvimark)
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I'm mostly ok with world building spoilers. Please try avoid plot spoilers.
So the elements of the other side, are they the actual concept of the fear of the concept? Like is the element of death death itself or the fear of death?
I hope that question makes sense
Aaah people could argue that the element of morte (i will use the names in portuguese for the elements to make easier to diferenciate) feeds off the fear that people have for death but nah
The elements feed of human dispear, pain and fear but not much since like what it really feads is it's creatures so your fear of death is not feeding The elemet of morte, you are feeding The ceifador espiral (death creature from the rulebook dont worry)
Sooo about the elements, no the death element is not death by it self and neither it started by the fear people had from death, the element always existed (on the other side) and it's only called death because humans trying to understand the incomprehensible decided to name it that
The elements are sooo much more then their names (and asthetics) even if cellbit kinda makes the elements 1 dimensional they are very complex and you can make A LOT of horrors with them
As cellbit put it "the soundtrack motifs of the elements say more about the element then their names" i hope it helped!!!
#ordem paranormal#aop#even tho ordem is super natural#it's not high fantasy#its a mix of sci-fi and fantasy (in my opinion)#ask blog
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My Mystery Stories #1
Capítulo 12: Scream Queens & Kings
No dia seguinte, Luke acordava com uma sensação como se tivesse esquecido algo muito importante e ele sabia que estava relacionado a suposta conclusão do caso UBrite. A primeira coisa que sua mente lhe lembrou assim que despertou foi do beijo roubado de Richard que, nas palavras dele, era uma despedida apropriada para eles e Luke não podia ser hipócrita em dizer que não havia gostado, pra contrariar sua mente trouxe a selfie do tartosiano a superfície e o detetive se pegou rindo, ainda abraçado ao travesseiro, estava aliviado em acordar com aquele espiral de pensamentos do que os que vinha tendo. E mais uma vez, a sensação de que faltava algo voltou. Enquanto tomava banho, Luke pensava o que faria naquele dia começando com uma visita à Julia, que já acordara e estava estável, depois falaria com os policiais que acharam as supostas provas na casa onde Blake estava, que ainda estava desaparecido e consequentemente se tornara o foco da mídia como suposto ajudante do sádico Demetrius Troyer que bebia o sangue de suas vítimas, tentaria entrar em contato novamente com Dominic Ward e fazer mais perguntas sobre o caso dele com Troy e sua suposta presença no Tour do Terror em Forgotten Hollow na época em que seu primo estava presente, Luke se lembrava muito bem do pesadelo que o influenciador falara sobre estar sendo perseguido por uma cidade sinistra e se o detetive conseguisse resolver tudo sem chamar a atenção de Richard, ele terminaria com uma visita à Luca, que lhe mandara uma mensagem na madrugada dizendo que queria encontra-lo o quanto antes. E assim o ruivo começou seu dia, pensando na última parte como um prêmio.
Mesmo com as insistências dos repórteres em cima de Luca e Riccardo, eles preferiram terminar a faculdade no campus. Luca não dava mais entrevistas por sugestão de seu pai e advogado que ainda processavam Sierra, o tartosiano sempre dizia a mesma frase em tom dramático antes de entrar no carro, quando os repórteres corriam até ele: "Vocês saberão a minha versão, depois de lerem meu livro." Diferente de Riccardo que apenas os ignorava. Os noticiários só falavam da prisão de Demetrius Troyer e seu suposto ajudante Lionel Blake e o contraste de tudo isso, era o futuro livro que Luca tanto prometia.
…Com o fim do toque de recolher, Will pôde frequentar mais reuniões da Ordem do Encantamento, aprender mais a agradar os Espíritos e conhecer melhor os integrantes como Ruth, Lars, Myra e a recém chegada Regina, a qual Will se chocou ao saber. O líder, Reece Mayfield, tomou posse do antigo podcast de Blake, o qual implantou provas na casa colocando o antigo traje e a adaga de Esther, e começou a chama-lo de A Ordem do Encantamento e falava sobre segundas chances e recomeço, enquanto o verdadeiro criador continuava desaparecido e caçado pela polícia.
…O que pegou o detetive Luke de surpresa quando, depois de falar com Julia no hospital e certificar de que ela não se lembrava do rosto de seu algoz e também falar com os policiais que acharam as provas na casa onde Lionel estava, os quais afirmaram que Reece revelou que estava achando Lionel suspeito demais desde que o viu escondendo as coisas rápido quando ele chegava no dormitório que dividiam.
…Dominic respirava aliviado depois que entrara no táxi a caminho do aeroporto, onde pegou o jatinho de sua família e voltou para casa. Ele só não esperava que assim que pisasse os pés no Castelo de Windenburg, onde vivia, seu pai não o receberia com todo amor e carinho que imaginou. A preocupação de Dominic já não seria mais recuperar os patrocínios que perdera quando foi considerado suspeito no caso, mas como viveria sem todas as regalias que recebia dos pais.
…No pouco tempo em que ficaram agarrados, Luke se imaginou num relacionamento com o ator e ele tendo uma vida comum, talvez como um segurança pessoal com benefícios, afastando aqueles pensamentos, Luke se despediu de seu affair com um beijo e voltou para a delegacia como se tivesse flutuando.
Luca e seu primo terminaram a faculdade, sendo que Riccardo começou a ajudar seu avô na gerência da famosa linha de restaurantes granfinos "Gatti's" e mais tarde Luca voltou para cursar Letras e Literatura - mas a distância - e finalmente lançou seu livro intitulado "Scream Queens & Kings" o qual dedicou para as vítimas e detalhava fatos do caso UBrite, o ator chegou a abordar o relacionamento dele com o detetive e o livro ficou em primeiro lugar nas vendas. O livro se tornou o favorito de Luke, que conseguira resolver o caso de StrangerVille a tempo de voltar e conseguir pegar um autógrafo de Luca durante a divulgação do livro, o qual enaltecia o ruivo e suas habilidades…
Gabe consolidou sua carreira de modelo e manteve uma amizade forte com Luca, sendo considerado um dos melhores amigos no famoso 'Squad' do tartosiano e não demorou para se tornar uma celebridade A-List assim como Luca e seu 'Squad'.
Créditos: A todos os criadores de Sims e CCs usados nesta história!
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