#Direito Fundamental
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Aristófanes e a Liberdade de Expressão na Sociedade
...quando a liberdade de expressão é limitada, restringida ou controlada, o resultado é o império da vaidade e a perpetuação da ignorância...
A liberdade de expressão é um direito fundamental que permite que os cidadãos se expressem livremente, debatam ideias e critiquem o governo. Ela permite que os cidadãos expressem suas opiniões, ideias e críticas de forma livre e aberta, contribuindo para o debate público e o avanço social. Através da sátira e da crítica construtiva, é possível expor as falhas e hipocrisias das figuras de…
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mama i’d like to fuck | oneshot larry
“por que a troca de olhares entre ela e o namorado de sua filha não traria nenhum interesse a tona, certo? bem, teria sido assim se louis não fosse tão perverso em chamar sua sogra de mama com um olhar tão diabólico que parecia um pecado não arrancar um pedacinho daquele bebê.”
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hmilf41|louis19 • traição • somnophilia!!! • mommy kink • cnc • praise kink • edging kink • lactation • manipulação • e mto mais.
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Louis Tomlinson e Elizabeth Styles namoravam há cerca de dez meses, mas que se conheciam a muito tempo, desde o ensino fundamental. Até que Elizabeth contasse aos seus pais que estava namorando, levou um tempo, sendo assim, Louis só foi conhecer seus sogros em questão de um ou dois meses.
Dentre esses 60 dias em que vieram se conhecendo, o pai de Elizabeth apareceu quatro ou cinco vezes para um jantar. Brad Styles é apenas um sócio de uma empresa multinacional de marketing e CEO, sendo o braço direito de seu superior, para que seja de fácil entendimento. Então, era normal que Louis não visse seu sogro. Mas sempre via sua sogra. Na verdade, queria ver até mais.
Harry Styles é a doce mãe de Elizabeth, e agora, do pequeno Evan, mamãe de segunda viagem, mesmo que se sinta uma mamãe de primeira viagem depois de tanto tempo sem ter que cuidar de um neném com 1 aninho de idade.
E bem, as coisas entre Harry e Louis começaram a partir de um dia no parque. Elizabeth deu a ideia de fazerem um passeio no Central Park, já que amava sua vida nova iorquina. Era um dia de sol, muito sol e pouco vento, estava realmente abafado. Já começa que Louis deu uma escada generosa nos peitos abundantemente grandes de Harry, ainda mais naquela regatinha que somente duas alsinhas finas tinham que ter o trabalho de aguentar aqueles pares de peitos branquinhos. Harry ama usar vestidos, raramente usa calças. Naquele dia não seria diferente. Um vestido rodadinho todo vermelho, fazendo contraste com a regata branca. Estava lindamente bela.
Mas, o namoro de Elizabeth e Louis ótimo. Estudam no mesmo colégio e irão fazer faculdade no mesmo campus, já que ambas famílias concordaram em colocá-los no mesmo alojamento. São alunos exemplares e dedicados. São cheios de amigos, vão em festas e curtem tudo o que tem que curtir enquanto ainda há tempo. E… digamos, que, os dois são como coelhinhos.
Super normal, oras. Casal jovem é assim. De cinco em cinco minutos, é um beijo. De dez em dez minutos, é uma mão boba. De meia em meia hora, é uma foda.
E Harry já perdeu as contas de quantas vezes teve que ouvir gemidos vindo do quarto de sua filha, e olha que seu quarto é no terceiro andar, sua mãe dormindo no segundo. Ficava muito mais concentrada no som alto das esticadas do que nos gemidos em si. Imaginava como Louis metia com tanta força para que as estocadas saíssem como estalos. E por sorte, muita sorte mesmo – graças a Deus – Brad nunca estava em casa quando o casalzinho dormia juntos, vive viajando por trabalhar numa empresa multinacional. E Harry não privaria os dois, ela sabe como é. Já foi jovem um dia.
Certo, voltando ao dia do Central Park…
Elizabeth queria tomar algum refresco, já que tinham esquecido a água gelada em casa. Harry estava tendo problemas com o pequeno Evan, que na época, era recém nascido. Louis se ofereceu para ir junto, mas disse que não precisava, que era melhor ficar ali caso sua mãe precisasse de ajuda. E okay. Louis e Harry ficaram ali sozinhos.
— Poxa, meu filho, ajuda a mamãe! — Harry se queixou, sem saber o que fazer com seu filhote.
— Quer ajuda, mama?
— N-não, querido… — Harry gaguejou, pois aquele chamado vindo de Louis mexia muito com ela. — Está tudo bem.
E foi quando Harry levantou que Louis sentiu seu pau endurecer. Harry se levantou, ficou de perninhas juntas para fazer o que tinha que fazer. Só não se dava conta que seu vestido era um tanto curto caso se curvasse demais. Louis simplesmente ficou aquele lábios gordos cobertos por uma calcinha pequena, da cor branca, o que só evidenciou sua buceta rosa. Louis ainda olhou duas fazer para ter certeza.
— Prontinho, querido! Olha só, acalmei meu filhote.
— Ótimo, mama. Você sempre consegue.
Louis soube fingir naturalidade de uma forma invejável. Sabia que estava de pau duro e que estava nítido o volume nas suas calças. Como se isso fosse lhe impedir de algo. Louis apenas colocou seus óculos de sol e se deitou no paninho sobre a grama, sabendo que sua posição o deixava mais marcado ainda. Tudo melhorou quando Louis fingiu estar de olhos fechados, mas estavam abertos, bem mais abertos que os de Harry secando aquele pau grosso.
Harry mordiscou seu lábio inferior ligeiramente, quase nem percebendo que tinha deixado seu queixo cair.
Foi quando Louis soltou uma risadinha maliciosa e alisou seu pau sobre suas calças, pouco se fodendo por toda a situação ali. Sabia que era errado, e era exatamente isso que o instigou.
— Tudo certo aí?
— Oh! S-sim… tudo certo, aham. Tudo bem.
— Você é sempre tão assustadinha assim, mama?
— O que disse? — Harry entendeu perfeitamente, mas queria ouvir de novo.
— É isso mesmo — Louis se colocou sobre seus cotovelos, inclinando a cintura para cima rapidamente, sabendo que os olhos de Harry iam correr para o seu pau. — Você fica bem rosinha quando se assusta.
E quando Harry tinha algo para responder, Elizabeth chegou, se colocando no meio dos dois e acabando com tudo.
Depois daquele dia, as coisas tem sido diferentes.
Uma brechinha da porta do banheiro aberta para ser vista enquanto toma banho. Olhares maliciosos durante o jantar. Toques mais quentes na cintura, a urgência de sempre se tocarem quando se cumprimentam. Ou quando Louis ajuda a montar a mesa do jantar e vai pegar os pratos, tendo que se esfregar na bunda de Harry para alcançar o que queria, e ela muito menos recua, pelo contrário, fica paradinha sem dizer nada, ficando de fato rosinha.
E o que mais pega Harry é como Louis a chama. ���Bom dia, mama, como você está?” Ou “Você está linda, mama, já te disseram isso hoje?” Com aquele sorriso sapeca, sabendo que meteu a cantada mais merda, só para arrancar um sorriso e um belo par de covinhas de Harry.
Elizabeth nunca se quer suspeitou de algo pois eles são discretos. As vezes que Louis disse algo a mais estavam sozinhos, não tinham como serem ouvidos. Elizabeth sabe que Louis é um miss simpatia, então não seria diferente com sua mãe.
E neste dia, Harry fez comida para mais um dia de jantar, como acontecia com frequência. Mesa arrumada, mas faltando o lugar de uma pessoa.
— Meu pai não vem hoje? — Elizabeth perguntou, terminando de mastigar a porção de macarrão em sua boca.
Harry automaticamente pegou seu celular sobre a mesa, vendo se havia alguma mensagem.
— Hum… acho que não, meu amor. Ele… deixa eu ver… é, ele não me respondeu até agora.
— Ele sempre faz isso. Faz tempo que não vejo meu próprio pai, como pode? — Elizabeth se revolta, sentindo a mão de Louis em sua coxa, como se estivesse querendo dizer para se acalmar.
— Seu pai trabalha muito, filha, ele é importantíssimo para aquela empresa, ele não tem muito tempo para jantares! — Harry disse, rindo forçado. Quando percebeu que os dois jovens deram apenas sorrisos fracos, ficou sem graça. — Ultimamente ele não tem tido tempo nem para mim…
Louis observou como aquela mulher ficou cabisbaixa ao tocar no assunto de seu marido. Harry começou a mastigar mais lento que o normal, brincando com os pedaços de tomates do macarrão no prato.
Aquilo foi literalmente um “meu marido não me olha como antes a muito tempo” e Louis entendeu perfeitamente. Ficou se questionando como uma mulher tão linda, doce e educada como Harry pudesse ser rejeitada. Inadmissível para Louis.
— Evan! — Elizabeth disse o nome do irmãozinho, ouvindo um choro alto e esguio do andar de cima.
— Deixa que eu vou ver ele.
— Não precisa, fica aqui. Você está cansada de hoje.
— Obrigada, querida.
E Elizabeth foi correndo para o quarto do irmãozinho. E o clima mudou totalmente.
Louis se levantou, Harry notou. Harry se faz de sonsa enquanto mexe no celular, como se não estivesse notando cada passo do mais novo ali.
— Tá cansadinha, então, mama?
— Sim. Fiz tantas coisas hoje e só quero ir pra cama dormir.
— Entendi… — Louis andou e ficou atrás da cadeira de Harry, e sutilmente, afastando os longos cachos da mulher de seus ombros, expondo sua pele branca beijada por pintinhas. — Também te achei meio tensa hoje. Mal falou comigo.
— Oh… — Harry se deixou levar pelo aperto gostoso que Louis fez em seu ombro, fazendo uma massagem lenta e precisa. — Perdão… por não falar com você. Eu estava muito ocupada.
— Eu sei, eu sei — Louis sorri cavajeste quando vê que os olhos de Harry se fecham, e ela fica mais vulnerável ao seu toque. — Acho que você precisa aliviar um pouco pra dormir bem. Não acha?
— Uhum… — ela quer continuar, mas sabe que é errado. Nunca aconteceu esse toque tão íntimo entre eles. O que lhe conforta é que lá em cima Elizabeth ainda está ocupada, e dá tempo de parar pelos passos de cima. — Querido, acho que não devemos fazer isso…
— Fazer o quê, mama? — e Harry vai a loucura, ainda mais por Louis estar se aproximando lentamente de seu pescoço, fazendo questão de cheirar seu pescoço e sentir o perfume doce da sua sogra impregnar nas suas narinas. — Não estou fazendo nada. Apenas ajudando minha sogrinha a ficar mais calma depois de um dia estressante. Concorda comigo?
— Não, mas não precisa. Eu acho que devemos…
E quando Harry menos espera, Louis desliza suas mãos cuidadosamente sobre a pele da mais velha, as colocando por dentro do tecido da camisa e, para sua surpresa, ela não usa nenhum sutiã. Parece que tinha que acontecer.
— Eu sei que suas dores nas costas são por causa dos seus peitos, mama… e que agora, eles estão bem grandinhos, né? — sem permissão alguma, tirando um suspiro de Harry, ele desceu mais suas mãos e aperta os montinhos com uma força pequena, mas o suficiente para fazer seu pau endurecer. — Acho que eles precisam de uma massagem também — nem ele se aguenta, dando uma risadinha no pé do ouvido de Harry.
— Louis, por favor… — Harry tenta cair na real, mas está vulnerável demais para tal. Louis brinca com seus montinhos, apertando o biquinho de cada peito com a ponta dos dedos, sentindo sua mão ficar molhada. — Lou… Uhn…
— Fala, mama — Louis sussurrou, deixando um beijo extremamente malicioso em seu pescoço. — Fala pra mim que você estava louca por isso. Fala que quer dar essa sua buceta pra mim, hum?
Harry estava sentindo falta desse toque nos seus peitos. Não conseguia dizer não, e sim só pensar em Louis alargando seu buraquinho com aquele pau grosso.
Ela pousa uma mão sobre o braço de Louis, tentando se convencer para que parasse. Tarde demais quando Louis desceu até a barra da saia, passando a calcinha e puta merda.
— Uuuhh — Louis fez, sorrindo vitorioso. —Olha o quanto a mamãe tá molhadinha. Vergonhoso, né?
— Lou! Oh, meu Deus… — Harry mal consegue falar. Ela automaticamente abre suas pernas e isso soa como permissão para Louis, deixando que ele brincasse com seu clítoris.
Harry estava tão sedenta e necessitada desse toque que apenas segurou o pulso de Louis ali, fazendo movimentos com seu quadril e sentindo as digitais dos dedos do mais novo roçarem todo seu grelinho.
— Consegue gozar pra mim, mami?
— Va-vai, rapidinho! — Harry disse aos suspiros, sendo atendida e tendo que calar a própria boca com sua mão.
Louis está fazendo movimentos leves e circulares, e sem saber, é o jeito que sua sogra mais gosta de brincar com a sua bucetinha.
Tudo melhora quando Louis se espalha beijos e mais beijos pelo pescoço de Harry, seu pau tão duro que está doendo dentro das calças. Ele sente Harry retrair com a cintura, denunciando que estava tendo um orgasmo bem ali, na mesa de jantar e nos dedos do genro.
— Abre a boca — Louis sussurra, ainda brincando com o clítoris sensível e durinho de Harry, de propósito só para ver elas tendo espasmos a sua mercê. Ela obedece e coloca a língua para fora, sentindo Louis afundar seus dedos. — Isso… uhum. Eu tô louco pra sentir o gosto seu melzinho, mamãe, mas enquanto não posso, vou comer sua filha pensando em você.
Louis tomou sua postura novamente, já ouvindo a porta do quarto de Evan se fechando por Elizabeth.
— Olha como você me deixou… — Louis afasta sua jaqueta preta de couro, deixando sua cintura bem a mostra e aquele volume marcando demais nas suas calças. Harry pensa no quão pensando deve ser aquele pau. — Mais tarde você resolve isso.
Harry ficou extasiada. Arrumou seus cabelos, acertou o sutiã nos peitos e fechou as pernas. Voltou a comer sua macarronada, que já está fria, como se nada tivesse acontecido.
— Evan é fogo! Meu Deus, que bebezinho mais difícil… — Elizabeth chega na mesa, ali parada entre a cadeira dos dois. — Nossa, amor, mas você já comeu?
— Já tô cheio, princesa.
— Hum — Elizabeth faz um biquinho adorável, sorrindo para sua mãe. — Evan já está dormindo, se você quiser ir para a cama. Eu e Louis vamos também.
Harry está de boca cheia, mas sorriu compreensiva.
— Boa noite, mamãe! — Elizabeth deu um beijinho na bochecha de Harry. — Dorme bem.
— Boa noite, querida…
Elizabeth foi na frente, Louis a seguiu depois de colocar seus pratos na pia. Ele não se aproxima para deixar um beijo ou se quer diz algo, apenas traça uma linha na mandíbula marcada de Harry, quase como um carinho, e sobe as escadas.
A noite seria longa.
────🍼────
Noite quente. Não é necessário o uso de cobertas grossas e longas, apenas um lençol já está de bom tamanho.
E lá está ela, dormindo feito um rainha. Apenas usando um lençol bem fininho, escondendo todo seu corpo. Louis tranca a porta com toda a calma do mundo, sem presa alguma.
Ele toma alguns segundos para olhar Harry, deitada de barriga para cima e pernas espaçadas, os cachos longos e definidos todos jogados pela fronha do travesseiro. Sua respiração era tão lenta que mal podia ouvir dali. Dormindo um sono pesado e longe do real.
Louis tirou o lençol do corpo de Harry, ela se quer sentiu isso. Engatinhou na cama e se deu conta que ela usava um robe, e tudo parece ser ao seu favor quando tem que acontecer.
— Toda linda — Louis diz, imerso em toda aquela cena, naquela mulher tão devota ao seu toque.
Harry é uma mãe jovial, que nunca deixou de ser vaidosa ao longos dos anos. Sempre de cabelo feito, unhas feitas, roupas lindas e elegantes, nunca abriria uma porta nem que fosse para o homem do correio de chinelos e cabelos desgrenhados. Sempre linda e arrumada. Sempre.
Louis a admira enquanto desce a alça a do robe, expondo aqueles dois peitos gordos com os biquinhos rosinhas. Ele não demora nada para molhar seus lábios antes de abocanhá-los, fazendo um biquinho para chupar aquelas tetinhas como a porra de um bebê! Oh, céus…
Aqueles peitos de Harry simplesmente se encaixam na boca de Louis, que com sua língua, brinca com os biquinhos que jorram leite na sua boquinha com o aperto de suas mãos. Ele ouve Harry grunhir, mas parece que ela está sonhando, já que não abre os olhos, apenas mexe suas mãos na cama e os pezinhos.
Louis soltou um gemido só com os peitos de sua sogra, intercalando sua atenção para cada um, uma vez ou outro dando beijos pelo pescoço de Harry pois ali tem seu perfume favorito da vida. E aquela tensão de ser pego no flagra era o que estava lhe motivando para mais, já que o proibido é mais gostoso.
Sua mão desce para seu short samba canção e começa a punhetar todo seu comprimento, passando seus dedos com mais força na glande, para estimular mais. Mas Louis simplesmente não consegue abandonar os peitos de Harry, de tão gostosos num nível absurdo, ele descontando todo seu tesão que acumulou pela mulher durante meses. Ele engole todo o leitinho de Harry com gosto, sorrindo diabólico.
Seu pau já está doendo tanto quanto doeu mais cedo no jantar. E então, para resolver isso de uma vez por todas, Louis muda sua posição, ficando de joelhos entre as pernas de Harry. Só que… o que ele vê lhe prende mais ainda.
— Porra, será que eu vou ter que te chupar inteira? — ele diz, logo após olhar para baixo.
O que faz Louis encher sua boca de saliva foi apenas a bucetinha de Harry revestida por uma fio dental que partia seus lábios. Ele pensou, muito confuso, se perguntou o que a mãe de sua namorada estava fazendo com uma calcinha de vadia sendo que, bem, não teria ninguém para ver á princípio.
Foi o que Louis pensou e agiu logo em seguida. Ele ignorou um pouco a visão daquela buceta pedindo para que seu pau enterrasse ali dentro, e alcançou o celular de Harry. A senha é a estupidez do aniversário de Elizabeth, e ele conseguiu entrar.
Ao abrir a galeria de Harry, se deparou com múltiplas fotos da mamãe sendo sexy e necessitada. Usando quase ou nenhuma roupa nas fotos, vídeos se masturbando e principalmente… principalmente fotos para Brad, que a ignora em todas, mas ela continua enviando. Louis desligou o celular por que já tinha visto o suficiente.
— Depois dessa é que eu vou te comer mesmo.
Louis jogou o celular na cama e se flexionou, puxando com cuidado o corpo de Harry para mais perto, e então, passou as duas pernas da mulher sobre suas costas, e ele finalmente estava de cara com a xota de sua sogra.
Toda molhadinha, denunciado que tinha se excitado mesmo que inconsciente, provavelmente tendo o melhor sonho erótico da sua vida achando que eram apenas coisas de sua cabeça. Mas não são.
Louis deu um beijinho no clítoris de Harry, mais um… mais um, esse sendo com um pouquinho de sucção. Colocou sua língua para fora e deu leves lambidinhas por todo o lábio grosso de Harry, que aliás, tão lisa que chega desliza.
Louis raspou sua barba por toda buceta de Harry, se deixando ficar melado pelo melzinho inicial da mamãe. Ele começa sua brincadeira. Com o dedo do meio, Louis faz movimentos de vai e vem pelo clítoris de Harry, intercalando esses movimentos com circulares, fazendo mais pressão na volta do círculo pois sabe que ali é uma região muito sensível.
Harry começa a se mexer mais que o normal, realmente aparentando estar presa num sonho. Ela abre os olhos por um fio de cabelo, mas logo os fecha novamente. Seu corpinho está sendo usado, e ela sabe.
Quando Louis decide que aquela buceta já está molhada o suficiente para receber seu cacete, ele se afasta com muito custo, se prendendo a ficar ali, chupando a xotinha gostosa de sua sogra, a lambuzando mais com sua língua lhe cobrindo toda. Tão gostoso que ele se perde no que fazer.
— Awn… — Harry geme um tanto alto, sem saber o que é que preenche tão bem sua xota.
— Porra… que buceta boa! — Louis sussurra para si mesmo, jogando sua cabeça para trás.
Louis segura a base de seu pau e afunda só a cabecinha, nisso já ficando louco. Faz movimentos de vai e vem bem rapidinhos, sentindo o aperto daquela buceta beijar somente sua glande, como se estivesse usando ela somente para se masturbar.
— Uhn… — Harry mexe seu pescoço pra lá e pra cá, reconhecendo o local onde se encontra, aos poucos. — Bra… Brad…
Louis sorriu, mas não interviu os chamados errados. Ele deita seu corpo sobre corpo de Harry, podendo abocanhar aqueles peitos novamente e céus… Louis deseja o leitinho de sua mamãe Harry para o resto de sua vida! Não quer sair dali por nada, só sentindo a maciez dessas tetinhas desmancharem sobre sua lingua.
— Brad, amor? — Harry acorda, definitivamente. Ela sobe suas mãos e afunda nos cabelos de quem a chupa. — Que saudades, amor… tão gostoso…
— Gostoso, é?
— Lo-louis! Louis! — ela se espanta tanto que sua boca fica pálida. — P-para, Louis… Uhn…
— E você quer que eu pare? — disse ele, perto do seu ouvido, indo lento demais com sua cintura, fazendo com que aquele bucetinha sentisse cada bendito centímetro de seu pau. — Fala pra mim, mama.
— N-não… — e quando se deu conta de que era seu genro fodendo sua buceta, abraçou o corpo do mais novo o colando no seu. — Mas é tão… tão… Awn, Louis! Mas é tão errado…
— Porra, e você geme alto pra caralho, né? — Louis provoca. — Quer que sua filhinha venha aqui e veja que o namorado tá comendo a mamãe gostosa dela?
Harry negou com a cabeça, abrindo a boca para receber seu robe que Lous tirou de seu corpo.
— Fica quietinha e abre essa buceta pra mim — Louis ordenou, sentindo sua mão ferver de raiva por não poder marcar aquela pele branquinha. — Brad é o caralho. Seu marido não te come igual eu como.
Louis não queria ficar por cima. Fez um jogo de corpo e colocou Harry no seu colo. E foi a melhor escolha que fez.
Sabendo que Harry é uma mulher muito mais experiente que ele, muito mais pra frente, apenas deixa que aquela mulher fique no comando, se acabando no seu pau, sendo tudo o que ela queria a um bom tempo.
— Você tão gostoso, querido! — Louis fica besta como Harry consegue manter elegância e educação até numa foda. — Chupa meus peitos, amorzinho, por favor!
Harry se inclinou para frente e os peitos chegaram até a boca de Louis, que já estava aberta todo animado para mais uma sessão de leitinho na boca. Dessa vez, não foi piedoso. Apertou os peitos de Harry com tanta força que um jato de leite pintou todo seu rosto, os deixando sensíveis nas tetinhas, fazendo a sucção certa para causar arrepios por todo o corpo de sua sogra.
E bem, Harry encontra sua posição. Com os joelhos bem flexionados e corpo inclinado, ela empina sua bunda e faz movimentos circulares com seu quadril, o que resulta numa sensação de inúmeros beijos no pau de Louis, já que fica retraindo a todo instante.
— Caralho… que buceta gostosa! — Louis diz contra os peitos, apertando a bunda de Harry com toda sua força, já que não pode aperta-la devidamente. — Como que seu marido não te fode todo dia, amor?
— Porque tenho você agora, amorzinho, não tenho? — foi a única frase sem gaguejar que Harry conseguiu dizer. — Minha bucetinha tá tão molhada, você me… Awn! Uhn… você…
— Fala, meu amor, fala.
— Você me deixou… porra, Louis!
Louis não dava uma trégua. Interrompeu os movimentos de Harry e começo suas estocadas, a segurando com toda sua força pela bunda e socando seu pau até o final naquela buceta gorda e quente, nem dando a mínima caso os barulhos passassem dos limites.
Aqueles cachos em frente seu rosto, o par de peitos pulando na sua cara da forma mais linda e gostosa possível, o aperto perfeito no seu pau causado por Harry… tudo está sendo o suficiente para se olharem com luxúria e desejo carnal.
— Vai, vai, vai… Uuuhh! Isso, amor!
— Porra, eu podia te comer todo dia…
— Sim! Sim!
Louis mudou novamente a posição de Harry, num jogo de corpo a deixando de quatro. Ele saiu de Harry por breves segundos, deixando ela respirar um pouquinho, até que volta sem aviso prévio e começa tudo de novo, com mais força.
— Eu quero gozar!
— Goza comigo, mama, goza?
— Uh-uhum…
Louis cravou suas mãos na bunda de Harry, espaçando as nádegas de forma bruta e dolorosa, sentindo seu pau socar aquela buceta faminta com a certeza que aquilo foi a melhor coisa que já fez em toda sua vida.
Louis levanta o corpo de Harry e a gruda de costas contra o seu peitoral, apertando seus peitos com a capacidade de fazê-la chorar, por carregar tanto leite e estar sensível aos estímulos.
— Desce sua mão e toca sua bucetinha.
Harry obedece. Seus dedos vão frenéticos e com tudo no seu clítoris, e tudo melhora pois sente sua xotinha se apertar no pau de Louis, um mix de dor e prazer.
Louis apoia seu queixo no ombro de Harry e apenas abre sua boca, pouco ligando se seu gemido está sendo alto o suficiente para ser escutado por sua namorada, tudo o que importa é gozar com sua sogrinha. Quando os dois ficam numa troca de pequenos espasmos, Louis jorra seu gozo todo dentro de Harry, até a última gota dessa porra que ela sempre quis sentir lhe preenchendo como merece. E Harry lambuza todo o cacete grosso e pesado de Louis ainda dentro da sua grutinha.
Ela automaticamente fraqueja e cai de bruços na cama, expondo seu buraquinho expelir todo o gozo de Louis, sendo a visão mais privilegiada para o mais novo.
— Lou…
— Sim?
— Eu sou sua.
Louis solta uma risadinha de vagabundo, a abraçando por trás sabendo que seu corpo está molhando todo o lençol, ainda mais a sua buceta gozando seu próprio melzinho.
Já que vira e mexe acontece jantares casuais na casa de Elizabeth para poder passar um tempo com seu namorado e mamãe, sempre que possível esses dois iam dar seus perdidos para foderem às escondidas enquanto ainda não tinham total privacidade.
Lembrando que… Louis só estava ajudando sua sogra. Ela teve um dia estressante e cansativo. Todos concordam com isso, não é?
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Por que eu sonho com a minha DR mas não vou pra lá? Por que algumas coisas da minha DR se manifestam na minha CR?
Olá, aqui é a S e depois de séculos eu finalmente voltei ✨️
Pra começar, você aplica a LDS, queira ou não. Não é algo do qual você pode escapar.
Você vai manifestar, mas se negligenciar seus desejos e negar a si mesmo o direito de realizá-los, seus desejos se manifestarão de maneiras malformadas.
Por exemplo: você quer dinheiro mas disse a si mesmo que querer dinheiro é superficial, você fez acreditar que é ruim querer dinheiro; então, a 3D mostra o dinheiro que você quer, mas não é seu.
Isso vale pra qualquer outra coisa como uma promoção de emprego que foi dada ao seu colega de trabalho, a pessoa que você gosta escolhendo outra pessoa, e assim por diante.
Naturalmente, é preciso ter controle sobre os próprios desejos e evitar ceder a eles como um maluco, mas negligenciar seus desejos levará você a um resultado igualmente ruim.
A confiança é fundamental. Se você está inseguro em relação ao seu corpo, não comerá; ou, se o fizer, poderá acidentalmente comer mais do que deveria. Isso ocorre porque você não sabe o que é bom e o que é ruim, fazendo você inseguro sobre suas ações.
Você deve permitir que seus desejos fluam como um rio. Nade neles, não se afogue, mas não os evite como se fosse um lago de fogo.
Caso contrário você continuará obtendo os mesmos resultados em redação à sua DR, sem poder aproveitar o pacote completo.
Você não quer isso, né?
Então deixe de ser estúpido.
-S
#4d reality#comunidadeshifting#loablr#realidade desejada#reality shifting#shifting community#shiftingbr
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nunca fui a pessoa mais popular da turma no fundamental. sofri muito com uns apelidos que nunca foram engraçados, falaram do meu cabelo, do meu corpo e do meu jeito. a verdade é que a escola pode ser muito cruel tramam brincadeiras para ridicularizar as crianças em público, pra mostrar que você é menos, que não é um deles. você passa a se sentir mal o tempo todo, ansioso, sufocado, mas ainda nem entende direito o porquê de você se odiar, e chega no ensino médio com vergonha de si lá você passa os anos mais confusos da vida. o excesso de informação, de decepção, de falsidade, de choro. conflito com amigo, com família e o pior de todos: o conflito interno a sensação de impotência e não poder se apoiar em lugar nenhum. e você vai crescendo tendo que viver toda sua vida resumida a esconder o que sente. porque o sorriso é sempre o mesmo. e a verdade é que o espelho ainda machuca. você se defende do jeito que dá, mas por dentro é só angústia, ansiedade, e medo. medo de não saber se você é uma pessoa incrível ou o lixo que te falaram. não é normal. era pra ser só uma escola, mas criaram uma fábrica de ansiedade, medo, e depressão. o que pra muitos é uma brincadeira, pro outro é sofrimento, que sangra todo dia, que tortura, que deprime, e tem gente que desiste, que só quer um ponto final. e quando esse dia chega não adianta chorar, fazer camisa fingindo que sente falta ou dizer que não sabia... porque ao contrário do que muitos podem pensar, o sangue não está preso em um único lugar, mas nas mãos de cada um que se omitiu.
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Sob a Máscara do Algoz: A Arte Oculta da Manipulação e do Controle
Abordo sobre temas críticos e complexidades,trazendo reflexões e questionando dinâmicas sem filtros, desmascarando hipocrisias e revelando a realidade por trás das aparências. Meu canal:
Conteúdo direcionado principalmente às vítimas de abusos e vítimas do sistema,estudo conteúdos que englobam filosofia,psicologia,política e sociologia e exponho no geral como algozes agem e como suas mentes funcionam,alertando e ajudando vítimas. Se você teve alguma experiência sobre,pode enviar uma DM e caso deseje,podemos compartilhar.
Os algozes são figuras complexas,e suas táticas para controlar,subjugar e destruir suas vítimas são refinadas e variadas. Sob um olhar psicológico,um algoz geralmente apresenta traços de narcisismo,psicopatia ou tendências manipulativas,características que guiam suas ações de forma metódica e fria. A mente de um algoz não vê o outro como um ser humano completo,mas como um objeto ou instrumento de seus desejos,frustrações e necessidade de poder. As táticas dos algozes são uma combinação de estratégias emocionais,psicológicas e sociais projetadas para obter e manter o controle. O objetivo é subjugar a vítima de modo a torná-la dependente,desorientada e sem suporte.
Ausência de Empatia e Consciência Moral: O algoz muitas vezes é incapaz de sentir empatia genuína,pois suas relações são baseadas em poder,não em reciprocidade. A empatia que é demonstrada tende a ser performativa e estratégica,para manipular ou enganar. Em casos de psicopatia,isso pode se tornar um completo desprezo pelos sentimentos e bem-estar dos outros,enquanto a presença de um código moral é apenas superficial,moldada para criar uma imagem pública de integridade.
Autopercepção Grandiosa e Narcisismo Patológico: Muitos algozes têm uma percepção inflada de si mesmos,acreditando que possuem um direito inerente de controlar ou punir os outros. Esse narcisismo patológico os faz sentir-se superiores,alimentando a crença de que a vítima é um "instrumento" para sua autoafirmação e poder.
Necessidade Patológica de Controle e Poder: O cerne da psicologia de um algoz é a necessidade de controle. Essa necessidade nasce de um profundo sentimento de insegurança ou de uma visão de mundo onde ele é o "protagonista absoluto". O desejo de poder sobre os outros é muitas vezes alimentado por frustrações internas e por uma profunda incapacidade de lidar com suas próprias vulnerabilidades.
Obsessão pela Vítima: Em casos mais graves,o algoz desenvolve uma obsessão pela vítima,que se manifesta em comportamentos de perseguição,vigilância e tentativas de manter um vínculo contínuo,mesmo após a separação física ou emocional. Essa obsessão decorre de uma incapacidade de aceitar a perda de controle sobre a vítima,o que é percebido como um ataque direto ao seu senso de poder.
A Percepção do Algoz: Racionalizações e Justificativas: O algoz é mestre em racionalizar seu comportamento, criando justificativas complexas para suas ações. Isso é parte de um mecanismo de defesa que lhe permite agir sem sentir culpa ou remorso. Em sua percepção distorcida, ele pode acreditar que está ensinando uma lição à vítima, corrigindo-a ou "salvando-a" de algo. Em alguns casos,ele pode até mesmo se ver como uma figura benevolente,justificando seus atos por um "bem maior".
Concluindo,a tática do algoz é meticulosamente desenhada para quebrar a vítima de dentro para fora,enquanto sua mente opera de forma distorcida para justificar e legitimar essa destruição. Entender essas dinâmicas é fundamental para combater o abuso e,ao mesmo tempo,expor a máscara de "inocência" que muitos algozes usam para manipular e enganar a sociedade e as próprias vítimas.
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"Inteligência emocional não é sobre sair do caos. É estar no caos e não sair de si." Inteligência emocional é a capacidade de captar o mundo por meio dos estímulos. Praticá-la é transformador, pois a partir disso, é possível dominar suas emoções e usá-las a favor de si mesmo. Há uma metáfora da neurociência que explica o cérebro humano dividido em duas áreas: hemisfério esquerdo e hemisfério direito. O esquerdo seria o lado racional, matemático, lógico, cognitivo, analista e crítico. Já o direito, seria o lado da compreensão emocional do mundo, responsável pela intuição, emoções e sentimentos. Apesar de distintos, a inteligência emocional passa diretamente por esses dois hemisférios. Desenvolver essa habilidade é um aprendizado fundamental para a vida. Por meio do controle dos nossos impulsos e sentimentos, podemos dominar sensações de raiva, tristeza ou desânimo. Dessa forma, a partir do momento em que começamos a perceber que somos movidos principalmente pelos sentimentos, e isto acontece inconscientemente, é que identificamos a importância de saber como a inteligência emocional é constituída. Paz e Luz!
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Como é possivel sentir saudades de algo ou alguém que ainda não conheci? Vivo com esse sentimento constante, de que a alguém, ou algo me esperando. ou até mesmo me procurando por ai. me sinto angustiada por vezes, como se isso chamasse pela minha alma, Será que devo procurar? Saudade de encontrar não sei o que, não sei aonde, nem onde poderia buscar, saudades que me fazem sentir incompleta. como se faltasse uma peça fundamental do quebra cabeça, para que eu funcione direito. Saudades de algo que ainda não vivi. de um alguém, ou até mesmo um lugar, que talvez... também espere por mim.
_intensidadeworld
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2. conhece a luz?
tw: tiro e menção a religião, quero dizer desde já que minha intenção jamais vai ser ofender a ninguém, é tudo para a narrativa.
espero que gostem, perdoem os possíveis erros e boa leitura ♡
Jeno nunca foi bom com trabalho em equipe. Sempre trabalhou muito melhor sozinho, desde seus anos no ensino fundamental da escola, até em sua carreira como policial. Ter como responsabilidade apenas as suas próprias ações e sua integridade física faziam as coisas fluírem com mais facilidade, realizava suas missões mais rápido e sempre com excelência. Se alistou no exército muito cedo, batalhou em nome do país antes de decidir que preferia, definitivamente, servir em casos mais específicos e aí entrar na polícia da cidade. Em um cenário ideal o Lee sonhava com o dia em que o coronel reconheceria aquilo, que ele não precisava de outra pessoa quando era tão melhor sem companhia. Jeno não tinha um bom histórico com parceiros, quase todos eles desistiam da missão na metade caso fossem designados a trabalhar com o rapaz. Com exceção de Jaemin, o tenente Na foi o primeiro a aprender como lidar com todo o individualismo acerca dele. Precisou, sim, de bons meses até que passassem um único dia sem discutirem sobre as mínimas situações e entrassem em consenso pela primeira vez, mas os tempos ruins não resistiram a amizade que os dois criaram. Então, além de serem a melhor dupla do batalhão, viraram, também, melhores amigos.
E diferentemente do Lee, você era uma líder nata. Desde a época em que se formou, sempre fora acionada para liderar operações em grupo, poucas delas as que não foram totalmente bem sucedidas. Tinha uma óbvia facilidade em tomar controle das situações e em designar funções, também não tendo problemas em seguir ordens quando necessário. Começou o seu treinamento quando ganhou uma bolsa para se alistar na marinha e logo foi transferida para as forças armadas e então, indo atuar no batalhão local. Tinha uma bagagem profissional que te permitia, de fato, experimentar todas as posições que se eram possíveis ocupar.
O problema inicial de operar juntamente do tenente Lee era justamente o fato de serem incompatíveis. Você tinha mesmo tendência a ceder e ouvir opiniões alheias, mas isso valia principalmente quando o outro lado se propõe a ouvi-lá também. O que obviamente não era o atual caso. Jeno era a teimosia em pessoa, é irredutível e não abre mão das suas próprias ideias com facilidade. E perceber tudo isso em primeira mão estava te enlouquecendo.
— Não ache que eu concordei com isso porquê é a melhor opção — o Lee aponta o indicador na sua direção — Só porque é a mais fácil.
— Idiota da sua parte admitir isso — você responde desviando do dedo dele e continuando a andar.
Duas noites de rodovia depois, vocês conseguiram finalmente entrar na cidade de Jung-gu. Era tudo um mar de quietude e prédios abandonados, todas as coisas possíveis estavam reviradas e não havia uma só alma viva além de vocês caminhando pelas redondezas.
E assim que chegaram entraram imediatamente no embate de como iriam até a igreja, a pé ou de carro. Você ficou bons minutos argumentando sobre como deixar o carro em um lugar estratégico e irem andando até lá era, definitivamente, mais prático do que dirigirem para todo canto que forem. Jeno, claro discordava.
— Quero só ver se a gente precisar sair correndo — ele diz — Torça para que isso não seja necessário.
— Não sei você, mas eu corro bem — se gaba e então para de andar, puxa o pé direito e estica a perna para cima, colocando o pé acima da cabeça — Antes de me alistar eu fui corredora por dez anos, não sei se sabe.
Jeno revira os olhos e te dá as costas.
— Você é muito exibida, Borboleta, isso sim — acusa — Se quando voltarmos esse carro não estiver mais lá eu nem sei o que sou capaz de fazer com você.
— Primeiro que pra pegarem o carro precisariam da chave, que está comigo — volta a acompanhá-lo — Segundo, quem exatamente vai tentar pegar o carro?
Jeno dá de ombros.
— Acha mesmo que não tem mais ninguém aqui?
— Não me surpreenderia, pelo menos pelas ruas — você olha ao redor, vendo os prédios e fachadas das lojas ou fechadas, ou destruídas — Mesmo que, a essa altura do campeonato, duvido que todo mundo ainda respeite a lei marcial.
— Eu não respeitaria — o Lee fala e você o mira com uma sobrancelha arqueada — Pelo amor de Deus, fazem dez meses desde que tudo desandou e nenhuma providência foi tomada. Nada que desse o mínimo de esperança para as pessoas, é de se esperar que comecem a buscar por sobrevivência.
— É, mas viemos para cá justamente por ser umas das cidades mais atrasadas do país na contaminação, enquanto o restante do país está doente há dez meses aqui tudo começou a se perder faz apenas cinco — aponta — Justamente esse mínimo de esperança que está dizendo. Ainda deve ter pessoas por aí que resistiram ao vírus.
— Ingênuo da sua parte pensar assim — desdenha e então olha para você — Mesmo que a proliferação não tenha sido tão rápida quanto as cidades maiores, o pânico já estava instalado. Qualquer sinal de infecção abre brecha pro desespero e pra inconsequência.
Sabe que ele não está de um todo errado, presenciou pessoalmente como o pânico e o medo podem ser, por vezes, mais prejudiciais do que o próprio vírus. Juntamente com a desinformação, isso tudo era o pacote completo de como fazer um apocalipse progredir para o fim do mundo.
Não demorou muito mais para que vissem a cruz alta acompanhada de toda a grandiosidade que acompanha o exterior das igrejas católicas. O lugar obviamente se destacava no meio dos outros imóveis por perto e estava quase intacto, com exceção de alguns vidros quebrados. Os portões estavam fechados e nenhum som saía para o lado de fora, tudo aparentemente silencioso.
— Coronel mandou que a gente viesse aqui porque tem um porão de desabrigados nos fundos e pode ser que alguém ainda esteja vivo — você diz e Jeno assente — Então precisamos ser cuidadosos na hora de entrar. Eu abro a porta e vejo se está tudo limpo para seguirmos, você vem logo depois para me dar cobertura enquanto eu desço na frente.
— Não me diga o que fazer — ele responde com uma cara de poucos amigos te fazendo revirar os olhos. Vocês estão um em cada lado dos portões da igreja, encostados nas extremidades prontos para abrir assim que fosse necessário — Melhor que eu entre depois que você abrir, se precisarmos arrombar vai fazer muito barulho.
— Ok — concorda e olha para o taco que ele está segurando — Está com o revólver que eu te dei? Sem ofensas ao seu taco.
Ele bufa.
— Sim, estou — Jeno olha para a metralhadora que você tem em mãos e franze o cenho — E qual a necessidade de trazer uma arma tão grande? Não precisa de tudo isso.
Você dá de ombros e sorri de canto, convencida. Respirando fundo, se preparam e ele acena em sua direção, indicando que está pronto. Você, então, se esquiva um pouco para trás e dá um chute certeiro no portão da igreja, fazendo assim com que ele se abra imediatamente. Jeno logo se coloca para dentro, averiguando como está a situação, e alguns segundos depois acena com a mão para que você entre também, e assim o faz.
Quando estão do lado de dentro não há muito para se observar, o que os surpreende, já que esperavam serem recebidos pelo menos por alguma praga. Os bancos estão intactos, enfileirados, inteiros. A igreja ainda tem o mesmo aspecto que deveria ter antes dos infectados e uma única faixa de luz entrava por um dos buracos de vidro quebrado. Se separando de Jeno, você indica que ele vá pela outra extremidade enquanto examinam a área com cuidado, estranhando que tudo estivesse tão quieto. Tão normal.
Do outro lado, Jeno percebe antes. Abaixo do altar, ajoelhado e com o corpo curvado para frente, um homem com uma batina de padre está murmurando o que parece ser uma oração, mas não tem como ter certeza porque não consegue ouvir com clareza. Arregalando os olhos na sua direção e apontando com a cabeça Jeno te mostra e você vê. Para de andar no mesmo instante, abruptamente.
Ambos tinham consciência de que precisavam estudar o que dizer para não assustá-lo, até porque não tinham como saber se ele era uma ameaça ou não – mesmo vocês estivessem armados e em maioria. Mas, aparentemente, a comunicação não-verbal entre você e Jeno falhou, já que ele se aproximou do indivíduo e encostou a ponta do taco na cabeça dele.
— Mãos onde eu possa ver ou vou estourar a sua cabeça — diz ele com a grave e autoritária.
Você imediatamente se irrita com a postura que o rapaz assume e se aproxima do lugar em que eles estão, olhando na direção de Jeno com uma expressão indignada. "Esse imbecil..."
Entende, porém, que uma vez que o Lee se imponha, não pode recuar e precisa manter sua imagem tão intimidadora quanto. Por isso, mesmo que contragosto – já que essa é uma abordagem que você definitivamente não usaria nessa situação –, aponta sua metralhadora na direção do padre também. Ação essa que surpreende Jeno, que te olha de cima a baixo com uma das sobrancelhas arqueada.
— Não ouviu o que ele disse? — usa o seu tom mais firme para falar mas o homem continua da mesma forma, murmurando o que pareciam ser várias palavras desconexas. Seu tenente parceiro percebe que está ficando impaciente quando empurra a bochecha com a ponta da língua e, de repente, destrava a arma, assustando aquele que estava ajoelhado — Mostre a porra das mãos e levanta daí. Devagar.
Mais eficaz dessa vez, ele coloca as mãos tremendo atrás da cabeça e aos poucos se ergue do chão, se virando devagar para vocês e possibilitando que vissem seu rosto. O homem, que deveria ter por volta de seus quarenta anos, tinha uma expressão cansada no rosto e parecia levemente assustado quanto se colocou de pé.
— Não façam nada comigo — diz com a voz sussurrada — Isso não o agrada, de forma alguma.
Você franze o cenho e olha para Jeno, que por sua vez está com o maxilar cerrado.
— Não agrada a quem? — o Lee pergunta, ríspido.
O homem assente diversas vezes com a cabeça e olha para você.
— Tenho comida aqui, se quiserem — esbugalha os olhos na sua direção, te causando uma careta — Vocês vieram me salvar? São os prometidos?
Nota, alí, que o homem deve ser um lunático religioso que está assustado, provavelmente não tem mais noção das coisas ao seu redor. Não duvida que estivesse trancado na igreja desde que tudo começou, seria uma forma completamente válida de sobrevivência. O rosto do homem está pálido enquanto os olhos correm por todos os cantos, agora evitando você e Jeno. Percebendo isso, você faz sinal para que o Lee continue do jeito que está.
— Está sozinho? — pergunta ainda com a arma apontada para ele, os olhos cerrados — A quanto tempo está aqui?
— Nunca abandonei a minha igreja, Ele nunca me perdoaria — e então ele levanta a cabeça e olha para o teto. Você franze o cenho, Jeno também o achando muito esquisito — Precisam me ajudar a sair daqui.
O tenente Lee respira fundo e segura seu taco com apenas umas das mãos, apontando para os portões.
— Foi infectado? — pergunta ao homem que nega, Jeno se aproxima ainda mais — Como eu vou saber se posso confiar em você?
— Não quero morder vocês. Não sinto fome, nem sinto calor — responde parecendo muito aflito e se ajoelha outra vez, de repente — Tudo que eu peço a vocês é que poupem a minha vida. Sejam misericordiosos e Deus os levará a graça eterna.
— Que papo torto do caralho... — você resmunga e abaixa sua arma, se afastando dos dois. Anda em círculos com as mãos na cabeça, pensando no que fazer. Jeno pigarreia para chamar sua atenção, que se vira para ele — O que a gente vai fazer com esse cara?
— O que você acha? Temos que levar ele junto, até a academia pelo menos — responde como se fosse óbvio — Lá vão saber o que fazer com ele.
— Ficar de babá pra você já é uma merda, pra você e pra esse maluco é demais pra mim — aperta os olhos e a ponte do nariz entre os dedos, logo ouve Jeno indignado.
— Você é intragável — nega com a cabeça e volta a olhar para o padre — E você vai vir com a gente.
Com as mãos juntas em frente ao corpo e os olhos fechados, ele assente alguma vezes e começa a sussurrar o que agora você reconhece ser uma oração em latim, mas não entende uma só palavra do que ele diz.
— Temos que ir até o porão — diz ao outro tenente por cima da voz sussurrada — Ver se tem mais alguém aqui.
— Vai, eu fico de olho nele.
Então, de maneira tão repentina como antes, o padre para de orar e te olha. A forma em que ele está posicionado, de joelhos e exatamente sob o único feixe de luz que entra na igreja, faz parecer que os olhos dele brilham ao olhar para você, quase como se ele te adorasse. Viu muita coisa em todos os seus anos de vida, muita coisa nos meses de apocalipse, mas nunca presenciou nada daquele tipo. Em outras circunstâncias, isso seria assunto das cervejas de fim de semana no bar.
— Você quer conhecer a luz? — ele te pergunta — Na bíblia diz que " Aos justos nasce luz nas trevas; ele é piedoso, misericordioso e justo. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. " Você quer conhecer a luz?
— É cada um que me aparece — dá as costas aos dois e vai em direção aos fundos igreja.
Apesar de não se considerar muito religiosa, frequentou a igreja católica durante alguns anos, muito por influência da sua família. Mas tudo o que sabia sobre as estruturas da igreja era o que via da parte externa, então não saberia dizer se o lugar que estava entrando era algo comum ou era uma particularidade daquela em específico. Quanto mais andava e mais adentrava, menos a luz chegava aos fundos e aos poucos a escuridão ia te engolindo. Em certo ponto já não conseguia mais ouvir Jeno e o padre, parecia estar em um grande vazio. Apertou a arma entre seus dedos e a posicionou apenas por precaução, já que não conseguiria enxergar o seu suposto alvo. Com o coração acelerado e as mãos suadas, você sente uma superfície lisa aparecer na sua frente, corre as mãos sobre ela com cuidado e um pouco mais abaixo tem uma maçaneta. Assume, então, que achou uma porta e essa que deveria finalmente dar no porão. Sentindo sua respiração pesada, você gira a maçaneta e abre a porta.
— Ele vai vir me salvar — murmura o padre, o corpo balançando de trás para a frente — Vai me levar para a luz.
Jeno franze o cenho. Conheceu pessoas de todos os tipos ao decorrer da vida e nenhuma delas o fez questionar tanto o conceito de sanidade quanto aquele homem.
— Que luz é essa que você tanto fala? — decidiu perguntar e o viu começar a rir.
— A luz — um sorriso aberto surge em seus lábios, as mãos se levantando para o céu — Nós estamos na luz! Somos iluminados!
— Eu, hein... — deu dois passos para trás — Se nós já somos iluminados, por que "Ele" — fez aspas com os dedos — Vai te levar para a luz de novo?
O padre desvia os olhos do teto e os direciona ao tenente.
— Ele vai me levar para a luz eterna. Quero brilhar para o todo e eterno sempre — e então como se algo o estivesse chamando, ele se vira na direção do lugar em que você entrou — Não quero entrar na escuridão.
— É mole? — ri soprado.
— Eles estão na escuridão. Deus não vai os perdoar — diz e arregala os olhos lentamente, ainda focado no mesmo ponto — E ela acabou de entrar na escuridão.
O sorriso de Jeno some no mesmo instante e dá lugar à uma expressão confusa, beirando a incomodada. Mira, então, o mesmo lugar que o outro olha fixamente. Ecoando por todas as paredes e as fazendo vibrar, eles ouvem um disparo e pulam de susto.
— Puta merda — murmura o Lee, inquieto. Não sabe se vai atrás de você, mesmo que tivesse certeza de que sabe se cuidar sozinha, ou se continua vigiando o padre. E o padre, por sua vez, age mais rápido quando aproveita da distração de Jeno e se levanta, saindo correndo em direção aos portões da igreja.
— Luz! Luz! Luz! — grita enquanto sai e desaparece nas ruas.
Jeno até pensa em seguí-lo, mas desiste da ideia assim que ouve o segundo disparo. E o terceiro, e o quarto, e o quinto. Então tudo se silencia outra vez. O rapaz corre até onde você está e segura firme o taco de basebol, atento a qualquer coisa que aparecesse. E aparece de fato, ele precisa ser ágil para acertar de forma certeira a cabeça da praga que corre desesperada em sua direção, a arremessando "sem vida" para longe. Jeno olha para o corpo sentindo sua respiração acelerada.
Você aparece logo atrás, ressurgindo da tal escuridão. Parece cansada enquanto segura a arma com uma das mãos, o cabelo desgrenhado e indo até ele em passos arrastados. Quando já estão frente a frente e o outro consegue ver os respingos de sangue no seu rosto, você bate com a mão desocupada no ombro dele e diz entre dentes:
— Lunático filho da puta.
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Algo na forma em que os acontecimentos do dia se seguiram te faziam sentir que estava prestes a explodir. Mesmo agora, meia hora de carro depois, seu pé ainda batia freneticamente no estofado do banco do carona enquanto ouvia Jeno falar, ainda se sentindo ansiosa como se algo fosse acontecer a qualquer momento e você estivesse despreparada.
— E então ele disse que você também tava na escuridão — o Lee conta — E sabe, eu entendi na hora o que isso significava.
— Seguindo a lógica do que ele tava falando... — você dá uma risada — Lógica. Isso não é uma palavra que se encaixa exatamente nesse contexto, né.
— O que você achou no porão, afinal?
Assim que abriu a porta e foi engolida pela escuridão de vez, demorou alguns segundos até que algo acontecesse. Não conseguia enxergar nada lá dentro, mas seus ouvidos eram treinados e sensíveis o suficiente para identificarem os grunhidos tão familiares e os sons de dentes se chocando, e logo percebeu que estava cercada. Infelizmente, o escuro tende a ser o melhor aliado das pragas que ganham confiança quando os vivos não conseguem ver o que está bem diante dos olhos. Através da pouca iluminação que entrava pela porta aberta, seu coração parecia ter parado de bater por uma fração de segundo quando reconheceu seis silhuetas se contorcendo, preenchendo a sala. É ágil em atirar na direção da primeira praga que te nota e corre até onde você está, o barulho ecoando por todo o lugar e chamando a atenção dos próximos infectados.
— Você matou a última, a que saiu correndo — termina de explicar e se espreguiça. — Isso tudo acabou sendo inútil.
Jeno concorda com a cabeça.
— Acho que vai servir de esquenta. Duvido que isso seja a pior coisa que vamos ter que lidar.
Confirmando o que já tinham ciência antes, passariam a maior parte da operação dentro daquele camburão em movimento. Acabaram de deixar o primeiro destino de vocês e ainda enfrentariam longos dias e noites mais longas ainda, realmente. Só pensar naquilo fazia sua cabeça doer.
— Preciso recarregar minha arma e logo mais vamos precisar abastecer.
— E logo mais você quem vai dirigir — Jeno avisa. Você arquea uma sobrancelha diante da convicção com que ele diz.
— Pensei que duraria mais quando se prontificou a ser o motorista da operação — provocou com um tom de escárnio — Você é muito mandão. Não sei porque acha que eu faria alguma coisas que você "manda" — faz aspas com os dedos — só porque tá me mandando fazer.
— Eu dirigi por quase quarenta e oito horas, caso não se lembre, Borboleta — responde — O mínimo que pode fazer é dirigir também, por um diazinho que seja.
— Você fala como se eu não tivesse feito nada — aperta os olhos enquanto o olha, que te ouve sem se dar ao trabalho de reagir a qualquer coisa que diga — Fui cercada por pragas que estavam seis vezes em vantagem. Matei quase todas e saí viva. Você nem conseguiu segurar aquele doido.
Jeno abre a boca, ofendido.
— O que exatamente faríamos com ele? Carregá-lo por aí como símbolo da nossa parceria e companheirismo? — ele pergunta de forma retórica — Ía ser só mais um fardo pra carregar.
— Não me estranha que tenha durado tanto tempo no exército se é assim que trata as pessoas — você murmura, desviando o olhar para a janela e olhando para o lado de fora que passava como um borrão.
— Você não sabe nada do meu tempo no exército, Borboleta.
Percebe como tom de voz dele muda, saindo do habitual que usava sempre para te irritar e brigar com você para um mais profundo e, definitivamente, menos aberto a retaliações. Acabam sustentendo um silêncio depois que Jeno encerra o assunto, ele na função de dirigir e você recarregando a munição das armas que trouxe. De repente, ouvem o walkie-talkie chiando no porta-luvas.
"Coronel na linha, aguardando contato, câmbio."
Se entreolhando você pega o aparelho e aperta o pequeno botão na lateral para falar também.
— Estamos ouvindo, coronel — é o que responde.
"Estou checando vocês pelo rastreamento, tenentes. Acabaram de deixar a igreja, correto?" Murmura em concordância e o ouve continuar falando. "Como seguiu a operação?"
— Ninguém lá, apenas infectados — Jeno diz — Tomamos controle da situação e saímos de lá.
— Eu tomei controle da situação — intervém e o Lee revira os olhos.
O coronel pigarreia do outro lado da linha. "Presumo que estejam a caminho da creche de Sunvylle. Assim que chegarem façam uma varredura também, não tivemos registros de crianças lá. Vivas, infectadas ou mortas. Mas antes de irem, vou pedir para irem a outro lugar primeiro."
Seus olhos imediatamente se fecham e sua respiração se engata na garganta, não sabia se queria continuar ouvindo o que o coronel tinha a dizer, muito menos se acataria o tal pedido.
"O Hospital Católico Universitário de Daegu."
E agora a respiração que antes prendia se liberta, alta e carregada. Jeno, não reagindo menos que você, bufa e passa as mãos pelo rosto, ambos nada contentes com o que tinham acabado de ouvir.
— Em Nam-gu? — ele pergunta, exasperando quando o outro confirma — Isso é loucura.
"Vocês não precisam procurar não-infectados no hospital, tenentes. Tudo que precisam pegar é o prontuário de Kwon Eunha e levarem até a academia."
Seu cenho se franze em confusão.
— Coronel, com todo respeito, não acha que deveria ter mandado uma equipe para fazer isso? — começa a falar, a indignação surgindo gradativamente — Porque, sinceramente, tudo que está nos mandando fazer seria infinitamente melhor realizado se feito por mais pessoas. Não que eu duvide da minha capacidade, mas mandar que apenas duas pessoas atravessem o país atrás de algo que você faz tanta cerimônia para explicar do que se trata, faz parecer que nos trata como fôssemos descartáveis.
"Não é disso que se trata, tenente." Ele tenta, mas você o interrompe.
— Mesmo? Então do que se trata? — ri soprado — Fica inventando motivos para nossa viagem ser mais longa, inserindo obstáculos desnecessários. Igual fez com o tenente Na quando mandou que ele deixasse a esposa grávida sozinha e fosse até a zona de quarentena só porque precisava dele. Quer que a gente vá até a creche, porque? Disse agora mesmo que sequer temos registros de alguém que ainda esteja lá. E agora nos mandando mudar a rota para pegar uma droga de prontuário. E quem diabos é Kwon Eunha?
Jeno te assiste esbravejar de olhos arregalados, sem se intrometer. Não que tivesse problemas em enfrentar o coronel, muito pelo contrário, tinha mesmo fama de ser indelicado e inconsequente, a única coisa que o mantém no batalhão sendo sua excelência no trabalho que executa. Porém, o surpreende que você exponha toda a sua insatisfação de maneira tão direta. Precisa esconder sua, positiva e inesperada, surpresa enquanto te ouve quase gritar para o walkie-talkie.
Uma pause divide suas palavras da resposta do coronel. Você respirando fundo e se recuperando, o coronel decidindo que ignoraria a maior parte das coisas que você disse e focando no que sabia que seria o suficiente para convencê-los do que havia pedido.
"Kwon Eunha é quem pode dar um fim a tudo isso." diz, sua voz começando a falhar pelas interferências do aparelho "De onde tiraremos a amostra da possível cura para o apocalipse."
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❀°• Caçador de Tchutchuquinha ᴶᴼᴱᴸ•°❀ (+18)
Sᴜᴍᴍᴀʀʏ: Iɴɪᴍɪɢᴏs ᴘᴇʟᴀ ᴍᴀɪᴏʀ ᴘᴀʀᴛᴇ ᴅᴀ ᴠɪᴅᴀ, ᴇᴜ ᴇ Jᴏᴇʟ ɴᴏs ᴇɴᴄᴏɴᴛʀᴀᴍᴏs ᴇᴍ ᴜᴍᴀ ғᴇsᴛᴀ ɴᴀ Rᴇᴘᴜ́ʙʟɪᴄᴀ ᴅᴀs Iᴍᴘᴇʀᴀᴛʀɪᴢᴇs
Tᴀɢs: ᴇɴᴇᴍɪᴇs ᴛᴏ ʟᴏᴠᴇʀs, ᴍʏ ғɪʀsᴛ sᴍᴜᴛ ᴇᴠᴇʀ, ᴀʟᴄᴏʜᴏʟ, ʙᴜʟʟʏɪɴɢ, ғᴇsᴛᴀ ᴜɴɪᴠᴇʀsɪᴛᴀ́ʀɪᴀ, sᴇxᴜᴀʟ ᴛʜᴇᴍᴇs (+18), ᴘʀᴏᴠᴀᴠᴇʟᴍᴇɴᴛᴇ ᴀ ʜɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ ᴍᴀɪs ᴇɴɢʀᴀᴄ̧ᴀᴅᴀ ϙᴜᴇ ᴇᴜ ᴊᴀ́ ᴇsᴄʀᴇᴠɪ
MINORS DO NOT INTERACT!
Wᴏʀᴅ Cᴏᴜɴᴛ: 2.8ᴋ
(ᴅɪᴠɪᴅᴇʀ ʙʏ ᴀɴɪᴛ���ʟᴇɴɪᴀ)
Crianças são sempre vistas como seres de luz que nascem com pequena ou nenhuma capacidade de ódio. À medida que crescem podem adquirir comportamentos perversos para se adaptarem ao meio ambiente a qual são inseridos. E, quando nesse meio social, seja por ciúmes ou inimizade, a atitude negativa gruda como chiclete no cabelo e lhe acompanha por toda a sua vida.
Eu e Joel nos odiávamos desde o jardim de infância. Nenhum de nós saberíamos dizer quem havia começado ou porque não podíamos simplesmente parar de nos comportarmos assim; sentíamos em uma competição e não deixariamos o outro ter a palavra final. Ele colocava insetos e pequenos animais dentro das minhas coisas, gargalhando com meu choro estridente e meus gritos quando os animais tentavam subir pelo meu braço. Então, rasgava suas folhas de exercício e desenho no horário do intervalo, forçando-o a ter que refazê-lo depois.
O sistema continuou o mesmo por anos, forçando nossos pais a terem que conversar com os coordenadores para que nos auxiliassem com relações interpessoais. As aulas mais chatas que nós já tivemos! Falavam sobre dividir brinquedos, o espaço do coleguinha, como deveríamos ter empatia e se importar com os sentimentos do outro. Eu me importava, era exemplar… menos quando o assunto era Joel. Queria que ele sumisse – e ele esperava a mesma coisa de mim.
No ensino fundamental, quando sua fixação com insetos parou e os professores já não confiavam mais em mim perto do material de Joel, a tática de ataque teve que mudar. Ambos éramos extremamente inteligentes, capazes de influenciar quase todos os colegas de classe e, novamente, era impossível dizer quem quem havia começado com a disputa de fofocas – mas ela estava lá sempre estava.
Houve uma época em que nenhum aluno encostava em mim, já que Joel havia inventado que eu tinha uma doença contagiosa. Não muito tempo depois, ele seria alvo de zuação dos meninos já que, por ter faltado uma semana na escola, todos acreditaram na história de que havia amputado uma parte do pinto por não ter lavado adequadamente. Os alunos, preocupados, perguntaram até para os professores se aquilo poderia acontecer se não lavassem direito – e, sem saber exatamente o porquê estavam perguntando aquilo, responderam que sim.
As meninas acreditavam que sua mãe pagava para os meninos serem amigos dele, enquanto os meninos acreditavam que eu usava meias para encher o volume do sutiã. E continuamos assim, até que quando ele foi baixo, eu fui mais ainda. Havia mentido sobre eu ter pego sífilis quando eu estava com algumas feridas de catapora cicatrizando; então disse que Joel gostava de bater punheta e comer a porra.
Éramos mais que inimigos; queríamos ver a mais completa destruição um do outro. Competiamos por notas, pontos, atenção dos professores e havíamos encontrado um ódio fixo imutável, um no outro. Não recuavamos de nenhuma briga e, se parecesse que estávamos perdendo, dobravamos nossas apostas, criando uma fofoca tão absurda que fez com que tanto eu quanto ele ficássemos BV até o terceiro ano do ensino médio – mesmo que grande parte dos outros alunos achasse que tínhamos parafilias anormais e desvios perversos de desejo sexual.
Me mudei no terceiro colégio para outra escola, com intuito de estudar para o vestibular. Não haviam escutado nada sobre mim e, finalmente, não havia mais ninguém para encher o saco de Joel. Assim, durante os jogos, fizemos um pacto de não agressão – que acabou sendo quebrado no momento em que o vi com aquela fantasia felpuda horrível. Não conseguia parar de rir. Porém, ao contrário do que Joel esperava, a maior parte dos acontecimentos desafortunados não foram minha culpa – e isso havia, de certo modo, me deixado com uma raiva descomunal. Haviam feito-no sair correndo pela escola apenas de cueca e eu não tive nada a ver com a situação. Isso era loucura.
Não sabia o que fazer, então voltei aos meus sentimentos mais infantis e enchi os travesseiros de Eduardo e seus dois seguidores insuportáveis com minhocas da feira, que havia comprado naquela mesma tarde. Foi o que Joel faria, se estivéssemos no jardim de infância. Todos reclamaram do cheiro ruim que saia de suas coisas e, quando finalmente deitaram a cabeça para dormirem, sentiram as minhocas andando pelo seu corpo.
Ficaram meia hora tomando banho, com nojo do acontecimento. Se pensassem o suficiente, ainda conseguiam senti-las se movendo em seu rosto. Então, no meio da noite, os garotos foram tirar satisfação com Joel e quase saíram aos socos.
Fiquei encarando no canto da porta.
– Foi você? – ele perguntou, puxando meu braço para a sala de armazenamento.
– Só eu faço da sua vida um inferno – empurrei-o, de modo que batesse as costas contra a parede e sai da sala.
2009, três anos depois. Estava em Cafezinhos, com a mala pronta para passar o final de semana na casa da minha amiga Rafa – havíamos nos conhecido durante o terceirão. Atualmente, ela morava com outras meninas de Imperatriz em uma república não muito longe da faculdade e havia me convidado para a festa de início do ano letivo após a libertação dos calouros. Mesmo que eu estivesse fazendo faculdade em São Paulo, achei que seria legal conhecer pessoas novas e mudar os ares em um final de semana.
O trânsito demorou um pouco mais do que o esperado e acabei chegando atrasada. Mesmo do lado de fora já conseguia ver que o som estava estourado e a casa cheia, exatamente o tipo de festa que eu gostava. Quando passei pela porta, os convidados já estavam todos dançando com seus próprios amigos e Rafa veio me receber com um abraço.
– Dá aqui, vou guardar no quarto – tirou a bolsa do meu ombro e eu sorri, seguindo-a pela casa.
– Desculpa pela demora.
– Relaxa – ela riu. – Chegou na hora certa, tivemos que batalhar pela cerveja e pelos convidados.
– O que?
– A outra república da rua tinha marcado outra festa pro mesmo dia e interceptou o recebimento das cervejas, mas nós ganhamos no jogo que eles propuseram e agora todos estão aqui – enquanto me explicava, colocou minha bolsa dentro do armário, para que ninguém mexesse, e voltamos para a sala da casa, onde os convidados estavam. – Aproveita, viu?
Me deu um beijo na bochecha e saiu para falar com um garoto, pareciam íntimos. Era um namorado ou apenas um peguete? Ri comigo mesma, pensando nas possibilidades. Fui me guiando pela casa, sendo instruída a ir até o tanque pegar cerveja para entrar no clima da festa. Quando cheguei lá, com o abridor na mão, encontrei um rosto familiar. Estava mais velho, mais alto e mais maduro, mas era o mesmo de todos os outros anos que estudamos juntos:
– Fabrício? – exclamei, surpresa.
Ele abriu um sorriso largo e exclamou meu nome. Não sabia se o cheiro de álcool vinha dele ou das cervejas a possa volta, mas eu facilmente poderia dizer que ele já estava bêbado demais.
– Mentira que você tá aqui – gargalhou e me abraçou.
– Prazer em te ver, também – sorri e ele pegou a cerveja de minha mão para abri-la.
– Tem alguém que vai ficar louco quando te ver.
Ele saiu do lugar ainda a gargalhadas e eu dei de ombros, levando a borda da garrafa a boca e tomando um pouco da cerveja (que não era das melhores, mas dava para o gasto). Meu corpo balançava ao ritmo da música e eu andava entre os cômodos, recebendo alguns olhares de outros universitários interessados. Todavia, meu semblante sorridente desapareceu quando dei de cara com Joel, encostado no batente da porta do banheiro. Um “ah não” sincero saiu dos meus lábios.
– Nem em Cafezinhos você me deixa em paz – reclamei.
– Eu moro aqui! – deu de ombros. Sem querer levantou o braço demais e deixou com que um pouco da cerveja caísse no meu pé.
– Fez de propósito? – perguntei, mesmo sabendo que não havia sido.
– Por que? Se tiver sido vai inventar que eu fiz xixi nas cervejas e dei pras outras pessoas beberem? – esbravejou.
– Que nojo, Joel. Como consegue pensar nessas coisas? – disse em sarcasmo, ele revirou os olhos e eu tomei outro gole da cerveja. Estava com um sorriso malicioso ao canto da boca por tê-lo feito ficar na defensiva tão rápido.
– Por que não ficou em São Paulo? Não tinha ninguém que quisesse sair com você? Estavam com medo de pegar sífilis? – dessa vez ele riu, vendo o sorriso sumir de meu rosto.
– E você? Tá sozinho na festa porque teve que amputar uma parte do pau?
E, no momento em que se fala da virilidade de um homem, as coisas ficam sérias. Seu olhar se fechou e quase percebi sua pupila escurecer ainda mais. Me puxou pelo braço para dentro do banheiro e fechou a porta, me empurrando contra a parede e bloqueando minha possibilidade de movimentação.
– Você sabe muito bem que eu não fiz isso.
– Eu sei? – usei o tom de voz mais suave que possuía, como se não tivesse ideia do que estava falando.
– Eu tive que tirar uma hérnia do umbigo na quinta série, só isso.
– Tem certeza que não teve que amputar uma parte do pau por má higienização?
Sem pensar muito em seus movimentos, envolveu sua mão na minha e a trouxe para a região escrotal, fazendo com que eu sentisse o volume no meio de suas pernas. Isso fez com que eu travasse minha respiração e ele suspirasse, jogando a cabeça para trás. Se recompôs no mesmo lugar, tentando ficar mais alto e querendo cobrir meu corpo com o seu, tentando impor respeito.
– Parece que eu amputei alguma coisa? – esbravejou.
Sua respiração quente chegou ao meu rosto e eu suspirei, sem sair daquela posição. Quando havia chegado tão perto? A barba o deixava mais masculo, com cara de mais velho. Os pelos do meu braço se arrepiaram. Fitei meu olhar no seu e nos encaramos, sem dizer qualquer palavra por aqueles segundos que pareciam uma eternidade. Eu não recuaria de uma disputa assim…
Na verdade, ao contrário de recuar, nós nos beijamos. Nos tão rápido que seus narizes se chocaram brutalmente, mas mesmo a dor não impediu que o beijo continuasse. Ele trouxe uma das mãos para minha bochecha, enquanto a outra acariciou a lateral da minha perna e a apertou assim que entrou em contato com a pele. Soltei um gemido, puxando-o para mais perto quando senti seu volume roçar entre minhas pernas, até mesmo abrindo-as um pouco mais para senti-lo mais perto.
Precisava dele próximo a mim. Mais próximo. Queria sentir seu corpo em todas as suas mais peculiares extensões. Passei os dedos por baixo de sua blusa e minhas unhas passaram pela lateral da barriga, arrancando-lhe um suspiro. Apertou a ponta dos dedos contra meu rosto e nós nos olhamos, separando o beijo.
– Você tem camisinha? – perguntou.
– Você não tem? – ri e tirei um pacote de camisinha de dentro da bolsa. Era sempre bom estar preparada. – Não tem porque já sabia que nenhuma menina sã aceitaria transar com você?
– O que você acha que isso diz sobre você? – ele arrancou a blusa em uma única puxada. Observei seu corpo e quase não consegui manter a boca fechada. Desejo.
– Cala a boca – segurei seu rosto entre os dedos, marcando sua pele com as unhas, e trouxe sua boca novamente de encontro a minha.
Ele pegou a camisinha da minha mão e passou a abri-la, enquanto eu me foquei em abrir a braguilha de sua calça, sentindo-o roçar contra minha mão na busca por qualquer estímulo feito pelo atrito. Ainda sem romper o beijo, deslizei minha mão pelo seu membro e o ouvi arfar contra minha boca.
Alguém bateu furioso na porta do banheiro – provavelmente com vontade de fazer xixi.
– TÁ OCUPADO – gritamos juntos e nos encaramos.
Iamos mesmo fazer aquilo? Dar um passo tão grande contra nossa inimizade? Não pensamos muito antes dele colocar a camisinha em seu comprimento e eu tirar a calcinha por baixo do vestido – não vi onde ela havia ido parar, mas isso não importava. Ele passou a mão por baixo da saia e a trouxe até minha cintura, apertando-a com uma força.
– É a sua primeira vez vendo uma vagina? – mesmo em uma posição tão íntima, não consegui me conter de fazer um comentário. – Já descobriu onde é o clitóris ou – ele riu e colou sua boca na minha, me calando.
Envolveu sua mão no meu pescoço e apertou, o encarei de baixo para cima, com os olhos brilhantes (pedindo pica) quase impaciente com o jogo de flerte. Sua mão foi até a minha intimidade e, novamente, ele soltou um riso malicioso.
– Pra alguém que tá tão molhada que eu vou precisar passar um rodo no banheiro, você tá falando demais.
Enquanto num momento eu estava revirando os olhos com seu comentário, no seguinte estava revirando os olhos de prazer, sentindo-o se alinhar e entrar dentro de mim. Segurei em seu ombro e percebi que todos os músculos de seu corpo estavam tensionados. Nós dois gememos em uníssono e ele tombou a cabeça para trás, em completo êxtase. Aproveitei o momento para passar a língua por seu pescoço, no comprimento da sua carótida, e senti-o pulsar dentro de mim.
Joel segurou a minha coxa e a puxou para cima, desferindo um tapa na carne. Mordi seu pescoço e ele retribuiu, com respirações pesadas. Começou a se movimentar e me puxou para mais perto, mudando a posição da minha pelve, inclinando-a, o que me fez quase gritar de prazer.
– Assim? – sussurrou contra minha boca, com um sorriso convencido de quem havia encontrado o ponto certo. – Me xinga vai, me xinga enquanto eu te fodo.
– Você é um filho da puta, babaca, que precisa sempre da minha atenção e – senti um choro agudo sair dos meus lábios quando ele aumentou a velocidade de suas estocadas, enquanto eu fazia esforço para que meu corpo encontrasse com o dele.
Levou a mão ao meu clitóris e iniciou movimentos circulares em ritmo constante. Ele sabia o que estava fazendo, sentia meu cérebro derreter e o corpo formigar. Quase não conseguia controlar o volume dos meus gemidos, torcendo para que a música do Bonde do Tigrão que estava tocando na parte de fora abafar os barulhos. Nunca imaginei que estara transando ao som de “Caçador de Tchutchuquinha”.
– Você quer que todo mundo ouça você gemendo pra mim? Que saibam que você é a putinha do Joel? – disse a minha orelha e sua respiração foi o ponto gatilho para meu orgasmo.
Meu corpo inteiro tencionou e minha visão desfocou por alguns segundos, sentindo até as costas da mão formigar. Uma onda de ocitocina foi liberada rapidamente e eu gemi alto. O músculo do canal vaginal apertou contra si mesmo, liberando mais lubrificação e parecia querer esmagar o pau de Joel, que escondeu o rosto na curva do meu pescoço para que eu não visse suas feições de mais alto prazer.
Mesmo ainda durante o meu ponto alto, puxei sua cabeça para frente, fazendo com que olhasse em meus olhos. Queria ver seu rosto no momento em que gozasse, precisava ver suas feições se contorcendo de prazer. E, provavelmente, o contato visual foi demais para ele, que seguiu com movimentos erráticos até gozar dentro da camisinha.
Ficamos algum tempo parados naquela mesma posição, antes de nos separarmos para ele jogar a camisinha no lixo e eu procurar pela minha calcinha. Voltamos a nos encarar depois, enquanto ajeitamos nossas roupas; pude ver as marcas de arranhão que havia deixado em seus ombros e nas costas, junto aos chupões no pescoço – e eu deveria estar no mesmo estado. Tínhamos nos marcado e delimitado território subconscientemente, fosse pelo prazer extremo ou pela possessão que possuímos um com o outro.
Não conseguimos manter contato visual de maneira séria, então soltamos alguns risinhos quando voltamos a ficar frente a frente.
– Então o nosso ódio era tesão acumulado? – ele sorriu, tombando a cabeça pro lado enquanto se aproximava de mim.
– Pelo jeito… – ri e ele retribuiu a risada. Passou a mão pelo meu ombro e me deu um beijo suave no local.
– O que acha de eu te levar pra almoçar amanhã? – perguntou, de maneira sincera.
Joel não era de se envolver com transas repentinas em banheiros de repúblicas, era um cavalheiro, mas havia algo em mim que o desconcertava sempre que estávamos juntos. Talvez, se tivéssemos procurado ajuda profissional quando mais jovens, teríamos percebido que nossos atos estavam incrustados em baixa auto estima e necessidade de sermos vistos de maneira importante por outra pessoa – tendo elegido um ao outro como merecedores dessa admiração.
– Tipo um encontro? – perguntei e ele ergueu as sobrancelhas, com um sorriso.
– Você não sabe o quanto eu tô me segurando pra não dizer “Deus me livre ir em um encontro com você”.
Não pude deixar de gargalhar, me aproximando dele para dar mais um beijo. Velhos hábitos nunca morrem, mas a intenção era verdadeira e ambos sabiam que a inimizade havia acabado naquele momento.
Pessoal do lado de fora do banheiro: Joel????😨😨😨😨
Aliás, esse foi o primeiro smut que eu escrevi na vida (me propus a explorar gêneros textuais novos) e por mais que tenha sido uma experiência nova, meu deus que coisa torturante.
Aᴏ3
Wᴀᴛᴛᴘᴀᴅ
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Robert Maxwell iniciou a censura na ciência?
Robert Maxwell (1923-1991), o conhecido magnata judeu checo que se tornou um agente duplo logo após a Segunda Guerra e morreu de maneira misteriosa quando navegava em seu iate, deu início ao seu Império editorial com os apoios financeiros tanto da KGB como do M16.
Objetivo: "controle do conhecimento".
O certo é que nos anos 50, Maxwell já dominava o mercado editorial na área da Ciência, Tecnologia e Medicina por meio de sua Pergamon Press. Curiosamente, Pergamon é o local do trono de Satanás segundo Apocalipse 2:12-13.
Seria esta a origem da sempre crescente censura que se tem verificado na área das publicações científicas em relação a tudo que não esteja alinhado com a "Ciência Oficial"?
Censura essa que atingiu extremos paroxísticos com as narrativas Covid e das mudanças climáticas (antes referidas como aquecimento global).
Por sua vez, a filha de Robert, Ghislaine Maxwell, também se tornou uma empresária de sucesso, já não na área do "controle do conhecimento", mas na área da pedofilia, distinguindo-se como braço direito do pedófilo Epstein, cuja ilha era frequentada, entre outros, por Bill Gates e o Príncipe Andrew.
Ghislaine, Robert e Betty Maxwell no Festival de cinema de Cannes em 1987. Foto: Steve Wood/Rex/Shutterstock.
Por Gloria Moss and Niall McCrae (em 22 de maio de 2024)
Tradução de Cláudio Suenaga
Fonte: TCW Defending Freedom
A PUBLICAÇÃO de resultados de pesquisas, proposições teóricas e ensaios acadêmicos não é algo gratuito. Tal como demonstrado pelo dogmatismo em torno das alterações climáticas e da Covid-19, os céticos lutam para publicar artigos impressos. O guardião é o sistema de revisão por pares, que as pessoas consideram um processo de triagem para garantir o rigor da literatura científica.
Nem sempre foi assim. Pelo menos até a década de 1950, a decisão de publicar era tomada pelos editores de revistas acadêmicas, que eram normalmente professores eminentes em suas áreas. A revisão por pares, por outro lado, implica que o editor envie um manuscrito anonimizado a revisores independentes que indicam se a submissão deve ser aceita, revisada ou rejeitada, embora o editor tome a decisão final. Isto pode parecer justo e objetivo, mas na realidade a revisão por pares tornou-se um meio de controlo do conhecimento – e como argumentamos aqui, talvez esse sempre tenha sido o objetivo.
Você pode se surpreender ao saber que o instigador da revisão por pares foi o magnata da mídia Robert Maxwell. Em 1951, aos 28 anos, o emigrado checo comprou três quartos da Butterworth Press por cerca de meio milhão de libras em valor atual. Ele a renomeou como Pergamon Press, com seu negócio principal em periódicos de ciência, tecnologia e medicina (science, technology and medicine, STM), todos os quais instalaram o sistema de revisão por pares. De acordo com Myer Kutz (2019), "Maxwell, justificadamente, foi uma das figuras-chave – se não a figura-chave – na ascensão do negócio de publicação de periódicos comerciais STM nos anos após a Segunda Guerra Mundial."
A empresa de Maxwell conquistou outras editoras e sua influência foi enorme. Em 1959, a Pergamon publicava 40 periódicos, aumentando para 150 em 1965. Em 1996, um milhão de artigos revisados por pares haviam sido publicados. No entanto, apesar do aumento dos meios de comunicação, as oportunidades para escritores com análises ou argumentos contrários à narrativa predominante são limitadas. Maxwell foi fundamental para que a revisão por pares se tornasse um regime para reforçar as doutrinas e o poder prevalecentes. Sete anos após o lançamento da Pergamon Press, Maxwell mudou-se para Headington Hill Hall, uma mansão de 53 quartos em Oxford, que alugou da Câmara Municipal de Oxford.
Mas como ele conseguiu adquirir inicialmente a Butterworth Press? Em 1940, Maxwell era um jovem de 16 anos, sem um tostão, de origem judaica, tendo deixado a Tchecoslováquia em busca de refúgio na Grã-Bretanha. Seus talentos linguísticos atraíram os serviços de inteligência britânicos. Em uma missão em Paris em 1944, ele conheceu sua esposa huguenote, Elisabeth. Após o fim da guerra, em 1945, ele passou dois anos na Alemanha ocupada, no Ministério das Relações Exteriores, como chefe da seção de imprensa. Quatro anos depois, sem nenhuma atividade lucrativa em seu nome, esse jovem encontrou dinheiro para comprar uma editora britânica estabelecida. De acordo com Craig Whitney (New York Times, 1991), Maxwell fez da Pergamon um negócio próspero com "um empréstimo bancário e dinheiro emprestado da família de sua esposa e de parentes na América".
Outra pista é dada por um videoclipe da BBC (2022) sobre as ligações de Maxwell com redes de inteligência. Enquanto trabalhava como agente do KGB em Berlim, apresentou-se ao MI6 como tendo "estabelecido ligações com cientistas de renome em todo o mundo". Segundo o jornalista investigativo Tom Bower, "inacreditavelmente, o que ele realmente queria era que o MI6 o financiasse para abrir uma editora". Este ponto é corroborado por Desmond Bristow, ex-oficial do MI6, que afirma que Maxwell pediu ao serviço secreto de segurança para financiar o seu empreendimento. Se foram os serviços de inteligência (britânicos e/ou russos) que financiaram a Pergamon Press, o seu motivo poderia ter sido garantir o controlo do conhecimento após os tremendos avanços da Segunda Guerra Mundial (tais como a física nuclear e as armas de destruição maciça).
A escolha do nome da editora por Maxwell é interessante. O antigo local de Pérgamo era supostamente o local do trono de Satanás (Apocalipse, 2:12), e um cínico poderia sugerir que o sistema de revisão por pares de Maxwell transformaria a ciência do Iluminismo para uma nova Idade das Trevas.
Uma estratégia de Maxwell foi rotular seus periódicos como globais: em vez do paroquial "British Journal of. . ." era sempre "International Journal of..." Em 1991, Maxwell vendeu seu império editorial acadêmico para a editora holandesa Elsevier por £ 440 milhões. Nessa altura, ele tinha alcançado o seu objetivo – e talvez o dos seus patrocinadores secretos – de uma imprensa acadêmica controlada globalmente.
Se uma conspiração de censura parece absurda, consideremos o caso da revista de pensamento crítico Medical Hypotheses. Fundada pelo estudioso britânico David Horrobin em 1975, esta revista publicou ideias novas e radicais sobre saúde que provavelmente seriam rejeitadas pelas revistas convencionais. Um único editor decidia o que publicar, sem painel de revisão. No obituário do British Medical Journal de 2003, Horrobin foi descrito como "uma das mentes científicas mais originais da sua geração".
Em 2009, as Hipóteses Médicas tornaram-se uma causa célebre. Bruce Charlton, que sucedeu a Horrobin como editor-chefe, aceitou um artigo altamente controverso do virologista Peter Duesberg, de Berkeley, que contestou a base do HIV na AIDS e argumentou que o governo sul-africano estava certo em não administrar medicamentos anti-retrovirais a pessoas que sofrem de AIDS porque a ligação HIV-AIDS permaneceu sem comprovação. A publicação causou furor no mundo científico. Cientistas associados aos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA ameaçaram remover todas as assinaturas de títulos da Elsevier da Biblioteca Nacional de Medicina. A exigência deles não era apenas que a Elsevier retirasse o artigo, mas também que instituísse a revisão por pares na revista.
Elsevier concordou e dispensou Charlton. Mehar Manku, que o substituiu, garantiu que a revista agora "tomaria cuidado para não entrar em assuntos controversos", o inverso do que Horrobin pretendia. Charlton comentou mais tarde: "A revista que atualmente se autodenomina Medical Hypotheses é uma farsa desonesta e uma caricatura da visão legada pelo fundador, Professor David Horrobin; e, como tal, deveria ser encerrado – e, tendo em conta as tendências atuais, certamente o será."
Consideremos o caso do cientista britânico Rupert Sheldrake, cuja investigação sobre a ressonância mórfica desafiou os princípios fundamentais da ciência normal. Sheldrake foi alvo de intensa hostilidade por parte de John Maddox, editor-chefe da Nature, a revista científica de maior prestígio do mundo. Num editorial infame em 1981, Maddox denunciou o primeiro livro de Sheldrake, A New Science of Life (Uma Nova Ciência da Vida), como um "tratado enfurecedor" e "o melhor candidato para ser queimado que existe há muitos anos". Em 1999, Maddox revisou o livro de Sheldrake, Dogs That Know When Their Owners are Coming Home (Cães que Sabem Quando Seus Donos Estão Voltando para Casa), que apresentava evidências convincentes de poderes psíquicos em pássaros e animais, e declarou: "Rupert Sheldrake é firmemente incorrigível no sentido particular de que ele persiste no erro. Essa é a principal importância de seu oitavo e último livro. Sua principal mensagem é que os animais, principalmente os cães, utilizam a telepatia nas comunicações rotineiras. O interesse deste caso é que o autor era um cientista regular com um doutoramento em bioquímica em Cambridge, até escolher atividades que se relacionam com a ciência, tal como a medicina alternativa faz com a medicina propriamente dita."
Como o leitor perspicaz notará, Maddox joga com o homem e não com a bola, recusando-se, no seu ataque ad hominem, a se envolver com as evidências de Sheldrake. Esta não é uma abordagem científica, mas sim censura ideológica, com a vingança pessoal de "cancelar a cultura". Esse pensamento de grupo opressivo é facilitado pelo sistema de revisão por pares e não é aplicado apenas a teóricos "extravagantes" como Sheldrake.
Conforme explicado em Green in Tooth and Claw (Niall McCrae, 2024), o uso mais significativo de revistas acadêmicas para propaganda é com a agenda ecológica. O consenso supostamente esmagador sobre as alterações climáticas antropogênicas é um mito, uma vez que o número frequentemente citado de 97% dos cientistas foi derivado de quatro estudos, todos eles falhos. A ciência não é uma sondagem de opinião, e uma reformulação apropriada da afirmação seria que 97% dos cientistas acreditam em tudo o que lhes dá financiamento. A revisão por pares tem sido explorada pela indústria farmacêutica. Os medicamentos antidepressivos têm sido consistentemente endossados em revistas médicas desde que o Prozac foi introduzido na década de 1980, apesar da segurança e eficácia duvidosas. O marketing acadêmico dos produtos da Big Pharma atingiu seu apogeu com as vacinas Covid-19.
Para o bem da humanidade, precisamos regressar a um empreendimento científico aberto e objetivo. Tal como muitos desenvolvimentos supostamente progressistas na sociedade, a revisão por pares trouxe mais problemas do que soluções. O fato de ter sido iniciado pela figura desonesta de Robert Maxwell, com financiamento secreto, sugere um design ulterior.
Este artigo foi publicado na Country Squire Magazine em 17 de maio de 2024 e foi republicado com gentil permissão.
A Rainha Elizabeth II cumprimenta Maxwell e sua filha Ghislaine em 1983. Foto: Bettmann.
Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell em 1995. Foto de Patrick McMullan.
A CIÊNCIA VAI BEM, OBRIGADO!
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"O desenvolvimento do cérebro é completado aos 24 anos de idade" — a visão de uma pesquisadora e educadora.
Olá! Meu nome é Noir, tenho 26 anos, sou formada em magistério (posso dar aula da creche até o Ensino Fundamental I), graduada em Medicina Veterinária com uma bolsa PIBIC/CNPq por participar de um grupo de pesquisa e, atualmente, mestranda na área da Educação. Sei que o professor não é nada bem-remunerado no Brasil, mas faço isso por gostar de ensinar, então senti que deveria vir aqui falar sobre o assunto. Gostaria de ressaltar que meu mestrado é multidisciplinar, sendo assim, tenho na minha turma médicos, advogados, professores, dentistas, enfermeiros, etc. Isso não tem a ver com o assunto que está pegando fogo no Tumblr, mas, sim, sobre uma das justificativas utilizada. Agora que contextualizei, vamos falar sobre ciência, sim?
A primeira coisa que você aprende quando quer se tornar pesquisador é que qualquer um pode publicar qualquer coisa: basta escrever nas normas da revista e pagar o valor pedido. Sim, existem muitas pesquisas enviesadas que são publicadas, patrocinadas principalmente pela indústria farmacêutica, que visa vender seus medicamentos, ou simplesmente por pessoas que querem publicar qualquer coisa apenas para falar que publicou. Não é algo ético, mas acontece. Entretanto, não estou criticando a revista The Lancet, apenas falando que, para saber de um assunto, deve-se procurar vários artigos que confirmem aquilo.
O estudo citado aqui foi, na verdade, publicado em março de 2018, seu nome é “The age of adolescence”. Citando o resumo do artigo em questão, em tradução livre: “A adolescência abrange elementos de crescimento biológico e grandes transições de papéis sociais, ambos os quais mudaram no século passado. A puberdade precoce acelerou o início da adolescência em quase todas as populações, enquanto a compreensão do crescimento contínuo elevou a sua idade final para os 20 anos. Paralelamente, o atraso nas transições de papéis, incluindo a conclusão da educação, o casamento e a paternidade, continua a mudar as percepções populares sobre quando começa a idade adulta.” Como pesquisadora, também aprendi a não ler apenas o resumo, então, sim, li todo o artigo em questão, o que você pode fazer clicando aqui. Está em inglês, mas, com o Google Tradutor, dá para entender o que é falado. Vou listar e falar sobre alguns pontos que achei importantes:
“A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança define criança como um indivíduo com idade entre 0 e 18 anos e, com o tempo, a ONU passou a definir formalmente a adolescência como o período entre os 10 e os 19 anos de idade.”
Não apenas a ONU, como a Organização Mundial de Saúde também considera a adolescência como o período entre os 10 aos 19 anos de idade, diferentemente da lei brasileira.
“A puberdade consiste em uma série de cascatas hormonais distintas, mas interligadas, que consistem em adrenarca (a ativação dos hormônios do estresse adrenal que começa entre 6 e 9 anos de idade), o surto de crescimento e a gonadarca (quando as gonadotrofinas hipofisárias desencadeiam alterações gonadais)."
A puberdade é considerada a entrada na adolescência. Como podemos ver, são uma série de fatores e não apenas um único — como a menarca, por exemplo, tendo em vista que existem pessoas que não menstruam. 10 anos seria a idade "média", para ajudar em estudos e leis, porém, como biologia não é matemática, a idade pode variar, tendo pessoas que vão passar por tudo isso antes ou depois, por isso é importante considerar cada indivíduo como ser único e não compará-lo com os demais.
"(...) embora a maturação do raciocínio lógico seja considerada completa a partir dos 16 anos de idade, o desenvolvimento de uma regulação mais madura dos afetos, das relações sociais e do funcionamento executivo continua por pelo menos mais uma década. A integração destas perspectivas sugere que a adolescência pode ser conceituada como uma fase de crescimento cerebral que começa antes dos sinais visíveis da puberdade (por volta dos 6-8 anos de idade) e continua por mais duas décadas."
Confesso que fiquei intrigada com essa parte, então visitei os artigos utilizados como fonte (1, 2), porém a idade máxima que eu achei nos dois foi de 20 anos, então, caso alguém tenha achado algo que indique o que foi escrito e puder me elucidar, ficarei grata.
A extensão ascendente do calendário das transições de papéis para a idade adulta tem sido seguida por mudanças nos ambientes sociais em que os adolescentes estão a amadurecer. O mundo social em que os adolescentes crescem está mais urbanizado, móvel e globalmente interligado do que nunca.
Nesse parágrafo, dá para ver que as mudanças ambientais estão afetando o amadurecimento. Como também mencionado no texto, as pessoas estão casando mais tarde, começando a trabalhar mais tarde (porque muitas conseguem cursar o curso superior agora), tendo filhos mais tarde, etc. Isso é um ótimo sinal, porque a pessoa tem que estar preparada para tomar essas decisões.
As definições de idade são sempre arbitrárias e as abordagens cronológicas para a definição de adolescência continuarão a ser moldadas pela cultura e pelo contexto. No entanto, a puberdade marca um ponto importante de descontinuidade, com a próxima fase de crescimento e maturação neurocognitiva continuando após os 20 anos de idade. Ligada ao adiamento amplamente difundido das transições de papéis para a idade adulta, a nossa definição atual de adolescência é excessivamente restrita. As idades de 10 a 24 anos se adaptam melhor ao desenvolvimento dos adolescentes hoje em dia.
Ali cita o que eu já falei: a adolescência não pode se basear em idade cronológica, porque varia para cada indivíduo; a idade base só é estabelecida para ajudar em algumas leis e estudos. É claro, o corpo continua evoluindo após os 20 anos de idade, mas continua por toda a nossa vida, não? Por último, os autores ligam o fim da adolescência com o início da responsabilidade financeira adulta, que seria, em média, por volta dos 24 anos. Hora nenhuma no artigo é mencionado que o cérebro completa seu desenvolvimento, até porque o cérebro continua se desenvolvendo até o dia em que morremos, confirmado por estudos da neurociência e de alguns educadores, como Paulo Freire — o patrono da educação brasileira e o grande defensor da educação de jovens e adultos — e Feuerstein.
Logo no mês seguinte, em abril de 2018, a mesma revista publicou o estudo "The age of adolescence... and young adult" ("A idade da adolescência... e jovem adulto", em tradução livre), explicando a problemática de alterar uma definição que já existe. Quem quiser ler o artigo, pode clicar aqui. Para o post não ficar mais longo do que já está e, caso vocês queiram, posso destrinchar e comentar o artigo mais tarde, assim como falar de vários pensadores que estudei.
De qualquer forma, o post é para incentivar que vocês leiam o artigo original em vez de ler apenas uma matéria na internet e propagar notícias falsas.
Quem leu até aqui, eu agradeço imensamente a atenção. Um beijo no coração de cada um.
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"porque esses três que criaram essa literal caça as bruxas que o outro anônimo tá comentando de cuidar do jogo alheio. sempre tão falando que tão muito ocupados pra jogar, mas nunca pra apontar o dedo na cara dos outros pra chamar de coisas horríveis. e são três pessoas com comportamentos horríveis e corriqueiros, então talvez se eles só reblogassem um: parem de comprar coisas da jk e bloqueassem o que eles falam que fazem mal pra eles, fariam bem mais que gritar por atenção como toda vez."
mensagem recebida, anon. se ter maturidade de ter consciência social e não ser à favor de homofobia/transfobia... então, realmente nós temos um comportamento HORRIVEIS e corriqueiros. NINGUÉM AQUI SE COLOCA NO LUGAR DO OUTRO. na verdade, vocês sempre foram um bando de hipócritas e sonsos. pra o que vocês chama de baderna ou "gritar por atenção" como você disse, nós chamamos de ato politico e se vocês tem medinho de se posicionar e ter a coragem de trazes à tona discussões que são de cunho muito importante para um sociedade machista e misógina que vivemos até hoje, o problema é todo seu.
"Ah tem gente que não desapega e isso é errado" tá bom, acho que todo mundo sabe disso, eu sei e não consigo consumir mais também, mas e você gritar em caps lock na tag, flodar quem não tem nada a ver com isso, acusar quem só gosta de jogar com bruxinho de na.zis.t e coisas piores, mesmo ele sendo contra as atitudes da autora e tendo ali seu comportamento de apego infantil de não desapegar, vai fazer aprender? JURA QUE VAI? eu fico abismada com a idiotice desse trio, parece que além de fazer força pra ser desgostados. "
Sempre a mesma desculpa de apego infantil...Como vocês são previsíveis que até cansa. Recomendo vocês a lerem esse texto e ao menos TENTEM interpreta-lo.
Tudo o que você precisou desaprender para virar um idiota Meteoro Brasil (Planeta, 2019)
O Meteoro Brasil é um canal do YouTube criado em 2017 pelos jornalistas Álvaro Borba e Ana Lesnovski, para tentar desmistificar temas complexos ligados à cultura pop, política, ciência e filosofia. Com uma linguagem leve e também crítica, o Meteoro resolveu transpor para um livro explicações sobre as 24 teorias conspiratórias que mais têm circulado nas redes sociais brasileiras. Mantendo o tom didático sem ser superficial, os autores esclarecem a diferença entre o que é ficção e o que é realidade, provocando o leitor a olhar para além do texto/imagem. Leitura fundamental para que todos nós nos conscientizemos de que as redes sociais nos transformaram também em poderosos veículos de comunicação.
Link para matéria.
" idiotice? você mesmo reclamou de a gente a pontar o dedo pros outros e olha só, você fez a mesma coisa. que surpresa neh... e olha só eu TENHO O MAIOR PRAZER DE NÃO SER GOSTADA POR PESSOAS RACISTAS, HOMOFOBICAS E ETC PRA MIM ISSO TOMEI ATÉ COMO ELOGIO, muito obrigada.
"Sabe, a maioria das pessoas dessa tag tem algum transtorno de saúde mental/psicológico, teve momentos difíceis, e coisas de infancia foram portos seguros sim, o meu foi Percy Jackson. Por sorte, o Rick é um homem descente e consegue se redimir hoje pela falta de inclusão da primeira saga, mas quem tem esse apega na JK tem as memórias de infância, tenta ignorar que é JK, e eu acho que tão errados e deveriam consumir o máximo de pirataria para não dar um centavo para a otária, mas não acho que um trio de haters da tag tem direito de se sentirem os próprios inquisidores. Quem morreu e fez eles os Carrascos?"
" trio de haters na tag " KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK essa foi muito boa, tenho que admitir.
Quem morreu e fez eles os Carrascos?
" A cada 10 assassinatos de pessoas trans no mundo, quatro ocorreram no Brasil. " MUITAS PESSOAS PRECISARAM MORRER PRA GENTE PODER ESTAR AQUI HOJE, DEFENDENDO NÃO SÓ A HONRA E A ANGÚSTIA MAS TAMBÉM LUTANDO PARA QUE NUNCA PAREM DE FALAR SOBRE ISSO.
e não vão ser vocês coitadinhos, " as vítimas " que vão nos calar só porquê insistem em serem egoístas e pensamento de uma criança de 4 anos que não sabe nem argumentar.
quem tem boca vai a roma e vocês podem ir pra puta que te pariu. obrigada.
#♡ ♡ ♡ melmel taks#rp br#krp br#rpi br#eu literalmente trabalho#entrei na minha segunda faculdade#sou formada#estudo todos os dias#e ainda tenho tempo sim pra não deixar batido as coisas horríveis que vocês falam como se fossem pra se defender k
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Lembrando aqui quando eu fiz uma pira na minha sala no fundamental, eu tinha uma lhama de pano feito a costura, eu dizia que era meu filho, todo mundo se apegou a essa criatura e andavam pra lá e pra cá, nem cuidavam direito do bixinho, só uma que era muito fanática pelo boneco de lhama de pano kkkk e era bem pequeno gente, vivia nos estojos dos outros e as vezes no meu, tento achar ele nas minhas coisas mais acho que perdi o bonequinho
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Decida perdoar
Muitas pessoas passam anos de suas vidas e, ao final, partem sem nunca ter liberado ou pedido perdão ao próximo, muitas vezes se sentindo justificadas em suas posições de vítimas.
Entretanto, é fundamental lembrarmos que a base do perdão que Deus nos oferece é a Sua incrível graça e o Seu amor incondicional, o ÁGAPE. Isso significa que não somos amados por Ele por merecimento ou por nossas ações, mas simplesmente porque Ele escolheu nos amar.
Nunca experimentaremos um perdão maior do que aquele que recebemos de Deus. Se Ele, que é a perfeição em essência, nos perdoou de todas as nossas falhas, por que nos achamos no direito de nos ofender com os erros dos outros, como se fôssemos superiores? Já parou para pensar que também podemos ter ferido ou decepcionado alguém em algum momento, impactando sua vida de maneira negativa?
O perdão não é uma opção para o cristão; é uma obrigação, um mandamento que deve guiar nossa vida. Para vivermos verdadeiramente com Deus, o perdão precisa ser parte do nosso cotidiano. Ele não depende das nossas emoções; antes de tudo, é uma escolha consciente de quem deseja seguir a Palavra.
Quando nos negamos a perdoar, abrimos espaço para que Satanás atue em nossas vidas e ainda bloqueamos as bênçãos de Deus, que é amor em sua essência. Ao agir assim, nos distanciamos da natureza divina que nos ensina a amar e a perdoar.
Em qual lado você prefere estar? No caminho da amargura, do rancor e da inimizade, ou na trilha da harmonia, da paz, da alegria e do amor? Reflita sobre isso!
Assim como em Efésios 4:32 nos é ensinado a ser bondosos e compassivos, perdoando uns aos outros, devemos lembrar que o perdão é um ato de amor que transforma não apenas a vida de quem perdoa, mas também a de quem é perdoado. O perdão é como um bálsamo que cura feridas profundas e restaura relacionamentos, refletindo o caráter de Cristo em nós.
Além disso, em Colossenses 3:13, somos exortados a suportar uns aos outros e a perdoar as queixas que tivermos uns contra os outros. Essa prática não é apenas um mandamento, mas uma oportunidade de vivermos em unidade e amor, construindo uma comunidade mais forte e saudável. Que possamos, então, buscar o perdão com o mesmo fervor com que Deus nos perdoou, permitindo que Sua luz brilhe através de nós.
Deus te abençoe.
⃝❥ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪۪۪۪͜͡✿
ི✿♡ Doçuras da Alma♡✿ྀ
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Perito Judicial Grafotécnico: o que é e qual a sua importância no processo judicial
O perito judicial grafotécnico é um profissional que trabalha com a análise de documentos, assinaturas e escritas.
O trabalho do perito judicial grafotécnico é muito importante para a justiça, pois ajuda a garantir a autenticidade de documentos e assinaturas, evitando fraudes e falsificações. Ele deve atuar com imparcialidade e independência, já que seu trabalho é fundamental para garantir a justiça de processos legais.
O profissional pode atuar tanto em processos judiciais como extrajudiciais, e seu trabalho é essencial para a resolução de conflitos e para a garantia dos direitos dos cidadãos.
Quanto ao salário, um perito judicial grafotécnico pode receber honorários de R$ 20 mil ou mais por mês, dependendo do tipo de análise a ser realizada.
Quer saber mais sobre a profissão de perito judicial grafotécnico ?
Então acesse https://cursodeperitografotecnico.com.br/blog/perito-judicial-grafotecnico/
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Criminalização do Aborto no Brasil: História, Desafios e Perspectivas Feministas
Neste artigo, desvendaremos as nuances complexas da criminalização do aborto no Brasil, tecendo um panorama histórico, jurídico e social do tema, sempre com um olhar atento à perspectiva feminista e à defesa do direito fundamental à escolha. Em um cenário global marcado por debates acalorados sobre os direitos reprodutivos, o Brasil se encontra em uma encruzilhada crucial: de um lado, a força da…
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