#Construção de si
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devaneio #01
Enquanto rola uma boa chuva lá fora, faço esse breve devaneio de quando recebi um resultado que mudaria o rumo da minha história. A gente vive uma vida, na maioria das vezes, sempre na média. Depois de muitas leituras, vivências, aprendizados e autorresponsabilidade, percebo que minha percepção de mundo mudou bastante, porém me percebo ainda nessa mediocridade. Mas eu sei que posso fazer muito…
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#Aprendizado#Autoconhecimento#Autodesenvolvimento#Autorresponsabilidade#blog#Construção de si#Crescimento pessoal#Essência#Expectativas#Mediocridade#Mudança de percepção#novo#Progresso#Superação#vida
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oioi rafaa, pode por favor fazer um smut do Blas com o tema dry humping no carro 🙏🏻🛐
— aviso: dry humping, size kink, dirty talking. tem partes mais fofinhas também.
— word count: 2,6k.
— nota: queria agradecer a diva que pediu isso aqui porque me trouxe de um bloqueio FUDIDO!! obrigada, loba.
esse smut aqui é na mesma linha do tempo do meu primeiro smut com o Blas (dá uma conferida se você ainda não leu hehe).
pela primeira vez em muito tempo a sua viagem anual de férias de verão com as suas amigas estava sendo substituída por uma viagem familiar. sua mãe não cabia em si de tanta felicidade e seu pai desconfiava que você iria pedir alguma coisa (um carro novo, talvez? aquela bolsa de marca famosa que tinha o preço de um carro popular? acesso ao camarote da fórmula 1 que equivalia à dez salários mínimos?), mas seu interesse era meramente na companhia. a viagem de inverno com os Polidori tinha sido um sucesso e lá estavam eles de novo dividindo com a sua família uma casa de veraneio na costa oriental da Europa. Split era a cidade da vez, na Croácia.
desde as férias de inverno do ano passado o filho do casal, o argentino de cabelos cacheados, não saiu da sua cabeça. vocês não tinham se visto desde então, embora não tivesse faltado vontade. Blas queria visitá-la em Madrid, mas você nunca tinha tempo com a grade pesada da faculdade de economia. você sempre dizia que iria para Argentina vê-lo, mas nunca realmente aconteceu. tinha que se contentar em assistir a vida dele através das telas. não mais naquele verão.
os primeiros dias foram como se você fosse uma adolescente. ficava nervosa ao lado do garoto, se pegava cuidado da sua aparência um pouco mais do que o normal e estava sempre usando saias curtas o suficiente para que ele sempre soubesse como era a parte de baixo do seu biquíni. Blas não facilitava. a olhava como olhava quando estavam nas montanhas, presos no quarto fazendo coisas inimagináveis para os seus pais. quando vocês bebiam um pouco demais, as mãos enormes encontravam suas coxas por debaixo da mesa enquanto os olhos continuavam sérios em seus pais. quando vocês pegavam o iate e se lançavam ao mar, ele sempre puxava a cordinha da parte de cima do seu biquíni e dizia que as europeias não tinham marquinha na parte de cima, que a moda lá era o topless.
era tudo um jogo, claro. a construção de um clímax e a antecipação de dar o que você queria era quase enlouquecedor. todas às vezes que vocês se aproximaram de fazer algo parecido com o que havia acontecido na montanha, Blas voltava atrás e a deixava cada vez mais com vontade, na borda do seu bom senso.
tinha acontecido quando ele te encontrou na lavanderia recolhendo seus biquínis da secadora e a beijou com tanta vontade que você pensou que ele te foderia ali mesmo. as mãos agarraram sua bunda com força, os lábios pressionaram os seus com luxúria e quando os incisivos alheios capturaram a pele do seu pescoço com tanta maestria que você finalmente se entregou, ele saiu de lá como se nada tivesse acontecido.
e quando vocês saíram para uma balada sem entender absolutamente nada da carta de drinques, apenas pedindo e bebendo, contando com a sorte. quando estavam bêbados o suficiente para sentir o costumeiro tesão que acompanhava o álcool, ele a beijou em um dos becos escuros da cidade, puxando o seu tomara que caia para baixo com facilidade. "viu? você ficou um tesão bronzeadinha do jeito das europeias." ele sussurrou rente a sua audição, sugando um dos mamilos com força antes de decidir que vocês deveriam voltar antes que amanhecesse.
você se divertia com a caça e com as recompensas. mas, tinham dias piores que os outros e de nada adiantava somente o prazer de brincar. você aproveitava do banheiro compartilhado entre os dois quartos, o seu e o dele, se tocando e torcendo para que ele ouvisse os seus gemidos ou entrasse pela porta destrancada. nunca acontecia. ele era muito, muito bom em jogar.
"vou sair para uma trilha. vamos?" naquela manhã o sol estava escondido por nuvens pesadas e ele estava tão lindo que suas pernas tremeram. seus pais a incentivaram a aceitar o convite e você não fez questão de negar. você odiava trilhas, mas e daí? era hoje que você colocava um fim na palhaçada.
escolheu o menor biquíni que tinha e uma saia menor ainda. borrifou um pouquinho de Light Blue para que o cheirinho de limão siciliano penetrasse nos seus poros e você ficasse um pouquinho mais irresistível. quando pulou no banco de carona do Fiat 500 Hire '57 alugado, você jurou ouvir o Polidori suspirar.
"para onde vamos, Blas?" os óculos escuros escondiam o seu olhar de completo êxtase.
"tem um lugar perto de uma praia que parece dar em uma cachoeira." ele se focou na estrada, tentando ignorar os seus seios explodindo de gostosos naquele biquíni minúsculo. "espero que você não tenha medo de altura."
"nada. eu adoro altura." um sorrisinho brincalhão surgiu nos seus lábios. "você tem 1,95, não é?"
"engraçadinha." ele batucou o volante.
seus pés encontraram o painel do carro. as unhas em francesinha causaram um desconforto abaixo da linha do umbigo do argentino. se ele seguisse o olhar por suas pernas ele veria, com facilidade, seu sexo coberto por uma fina camada de tecido. aquelas malditas saias o faziam te odiar por ser tão gostosa.
"não vai dizer que eu 'tô linda hoje?" um biquinho se formou nos lábios brilhantes de gloss. "ou gostosa..."
"você 'tá uma bela de uma patricinha hoje." ele brincou de volta, um sorrisinho inocente nos lábios. usualmente, você não se importava de ser chamada assim. até gostava. mas, com ele era diferente. você queria que ele te visse como uma mulher e não como uma garotinha.
a viagem seguiu em silêncio, você observando a paisagem afrodisíaca da península e Blas focado em chegar à maldita cachoeira antes que perdesse a compostura. estava sendo uma tarefa árdua. você estava tão cheirosa que era quase intoxicante. a pele bronzeadinha o fazia estremecer. a diferença do seu tamanho para o dele era um belo de um incentivo para o membro que se contorcia vez ou outra na bermuda. ele imaginou o quão pequenos os seus pés ficariam envolvidos pelas mãos deles, e como era satisfatório aquela diferença. o que o levou a pensar em como suas mãos encaixavam bem, mesmo a sua sendo bem menor. a respiração até pesou por alguns instantes.
o lugar era bem inacessível. segundo Blas, vocês iriam andar um pouquinho antes de achar a cachoeira. ou iriam, até as nuvens carregadas começarem a desabar. as gotas que tinham começado como uma leve garoa, ganhavam peso e força em segundos.
"por que viemos com todas essas nuvens, afinal? era meio óbvio." você cruzou os braços, retirando os óculos.
"porque nadar na chuva é incrível."
"na piscina, sim. mas na cachoeira existem cabeças d'água." o argentino a olhou com um sorrisinho, chocado por toda sua agilidade. "cachorro. você me trouxe aqui porque sabia que ia chover."
"só queria ficar sozinho com você." ele deu de ombros, os cachinhos balançando de um jeitinho que a fez derreter.
"pra ficar temperando e não comer?"
"você só pensa nisso, é? não gosta de conversar comigo?" as palavras eram sérias, mas o tom era brincalhão. ele sabia bem que vocês tinham conversado muito naquela viagem. você tinha se aberto com ele de maneiras inéditas.
não era surpresa que ele te impressionava. mesmo com a vida tão semelhante à sua, ele era tão diferente. vocês ficavam horas na espreguiçadeira conversando sobre os mais diversos assuntos. ele tinha até te ensinado a jogar xadrez nesses dias longos de verão. e quando vocês dois secavam a garrafa de vinho (que era comum acontecer toda noite), vocês falavam muito mais do que deviam. um dia, quando estavam mais bêbados do que o normal, Blas te deixou ensiná-lo como dançar agarradinho.
"para de se fazer de tonto." a frase saiu em um tom baixo, quase um muxoxo de descontentamento. te ofendia que ele insinuasse que você só pensava na relação carnal.
"ah, nena." ele imitou o seu biquinho de insatisfação, segurando o seu rosto entre as mãos enormes. "eu só estava brincando. não fica chateada, vai."
os lábios macios se uniram aos seus por alguns segundos. seguiram para as bochechas, beijando cada uma antes de descer para o pescoço. os selares ali foram depositados com maior entusiasmo, a saliva quentinha fazendo com que ele deslizasse por sua pele com facilidade, a marcando em cada centímetro.
"eu quero te foder mais do que tudo. você sabe." a voz grave soou rente a sua audição e você nem notou que ele tinha parado de te beijar. os olhos estavam fechados, o coração palpitava e as mãos tremiam inúteis em seu colo. "mas eu quero que seja melhor do que foi da última vez. pensei que te provocar seria interessante."
os dentes agarraram o lóbulo da orelha, mordendo levemente antes de deixar um beijinho no tragus. o carro estava abafado e as janelas começavam a embaçar. seu corpo era tomado por arrepios devido a sua temperatura corporal febril.
"se eu soubesse que você é uma putinha tão impaciente eu não teria nem começado..." você sentiu o âmago do estômago repuxar em desejo e o meio das suas pernas se aquecerem em resposta. aquele garoto sabia direitinho como te levar à loucura com as palavras certas.
"impaciente? eu?" você riu baixinho tentando manter a postura. Blas podia ter criado o jogo, mas às vezes o aprendiz superava o mestre. "eu sou bem paciente, gatinho. e tolerante, como você pode ver. eu me pergunto se você tem o mesmo autocontrole."
"eu não te comi até hoje." ele se afastou, te olhando com superioridade, balançando os ombros de maneira indiferente. "acho que eu 'tô me saindo bem. é você quem tá pedindo pica cada vez que me olha."
"então 'tá na hora disso mudar." suas mãos se espalmaram no peitoral do argentino, o empurrando para trás. você sempre tinha sido competitiva e não ia ser agora que você sairia de mãos abanando.
com uma agilidade e graça angelical, você subiu no colo dele. era cômico, pois Blas era muito alto e aquele carro era especificamente pequeno. mas, também era perfeito. seus seios estavam colados ao peito dele, as coxas apertadas entre a porta e o câmbio o prendendo com maestria abaixo de si. conseguia ver bem as bochechinhas queimadas de sol e a definição dos cachinhos tão queridos.
o beijo que se seguiu fez jus à toda privacidade e tensão que os cercava. as íris castanhas miraram as suas em total profundidade e houve um momento que você jurou ter parado de respirar. a visão era alternada entre os olhinhos lindos e a boca avermelhada. quando ele cessou o espaço, a pressa e desejo eram palpáveis, quase como se estivessem os assistindo do banco de trás do carro. os lábios quentes e macios foram um alívio e o ósculo era tão bem ritmado que você cogitou desistir do seu plano de vingança e puxar a calcinha para o lado.
as mãos de Blas não eram gentis dessa vez. apertavam seus seios, a cintura, a bunda, passavam pelas coxas e até pelos seus pulsos e calcanhares como se ele precisasse se certificar de que você era real. já estava tão profundamente obcecado em você que não duvidaria daquilo ser mais um dos maravilhosos sonhos que ele vinha tendo.
você era muito real, no entanto. e ele também. crescia desconfortavelmente em suas bermudas, você sentindo entre as suas pernas o objeto de desejo das incontáveis semanas que se sucederam à maldita viagem de férias de inverno. você não ficava para trás, a intimidade já estava tão molhada que o tecido do biquíni tinha se tornado um pouco menos incômodo. naturalmente, suas coxas buscaram por movimento no espaço ínfimo, roçando o seu sexo contra o dele com uma ânsia quase animal.
Blas não conteve o gemidinho arrastado contra a sua boca, fazendo você sorrir. claro, para você estava sendo um inferno na terra ficar tanto tempo longe dele. mas, de modo fisiológico, para ele era pior. estava tão sensível que você julgou que somente aquilo o traria tanto prazer quanto te comer.
"ay, amor..." seu tom de voz foi manhoso, expressando a falsa pena que fingia sentir. "você 'tá sensível, né?"
o garoto não respondeu. preferiu olhar para baixo e admirar o quão bem você se encaixava nele, movimentando-se para frente e para trás contra o pau rijo. ele sabia que não aguentaria muito. ficar semanas sem transar tinha uma consequência, afinal. os dedos ágeis procuraram a braguilha da bermuda, mas você não permitiu que ele se liberasse. segurou as mãos dele sobre a cabeça, ainda realizando movimentos torturantes com o quadril.
"não, nena. não faz assim." o tom de voz se tornou suplicante, assim como a expressão dos olhos. "me deixa te comer."
"quem tá pedindo por buceta agora?" o sorrisinho vitorioso o irritou tanto que você sentiu o pau dele tremer embaixo de si. "hoje você vai ter só isso, mi amor. só a vontade."
você o soltou, mas ele não fez menção de desobedecer. assistiu embasbacado enquanto você rebolava e gemia, arrastando seu pontinho sensível contra ele. a destra apoiou-se na janela e a condensação das respirações ofegantes e da chuva do lado de fora a moldou perfeitamente contra o vidro.
"seu pau é tão grande que mesmo todo vestido você me satisfaz direitinho." seu sorrisinho o fez estremecer.
Blas fez a única coisa que podia, se curvou sobre você e puxou a cortininha do seu biquíni para o lado para que os dentes pudessem agarrar seus mamilos com força. ele queria te punir, mas só serviu como estímulo para deixá-la com ainda mais tesão. seu corpo parecia derreter naquele momento e sua mente já começava a se enevoar, aquele nó gostoso abaixo da linha do umbigo sendo desatado aos pouquinhos.
"quando eu te pegar eu vou te colocar de quatro na minha cama e meter em você até você desmaiar." o garoto ditou, a voz comedida escondendo bem o quão hiper estimulado ele estava. "você lembra o quão devagarzinho eu metia em você para você aguentar tudo? e mesmo assim você chorava feito uma putinha na minha pica."
seus olhos se fecharam. ouvi-lo falar assim a deixou estranhamente excitada. ele era sempre tão contido, vê-lo daquele jeito fez a sua bucetinha deslizar com mais facilidade contra o tecido absorvível do biquíni. e nada era mentira: ele tinha que ser tão cuidadoso para não te machucar por ser tão grande. mas, pensar nele te fodendo sem dó causou um estranho desejo no fundo dos seus pensamentos.
"agora não vai ter mais isso, nena. você merece ser fodida como a cachorra que você é." a destra pressionou seu pescoço, impedindo a circulação do seu ar. sua cabeça latejou com a hipóxia, seu coração se desacelerando. você sentiu que não demoraria para gozar. "já que tá tão doida por pica, vou enterrar tudo nessa bucetinha apertada."
para Blas, era um alívio e uma tortura dizer aquelas palavras. era bom prometer vingança e imaginar como faria aquilo com você. por outro lado, toda aquela conversação o tinha levado à beira do orgasmo. ele gozaria em poucos segundos, precocemente. ele estava muito satisfeito, no entanto. ver você rebolando como uma cadelinha, com os biquinhos dos seios rijos, os olhinhos fechados e as bochechas perdendo a cor pela falta de oxigênio compensava tudo.
"ainda vou te encher de leite até te deixar pingando." o Polidori sussurrou, largando seu pescoço antes que você desmaiasse. você abriu os olhos e se deleitou com o rostinho de prazer alheio. foi o suficiente para que você atingisse seu ápice e gemesse arrastado ao envolvê-lo em um abraço necessitado. "gozou antes de mim, é?"
as mãos seguraram sua cintura com força, o quadril do argentino ondulando abaixo de você, buscando pelo orgasmo que você tinha acabado de atingir. os gemidos roucos eletrizaram o seu corpo por uma última vez, anunciando que ele também tinha terminado.
“você me deve uma foda sensacional, Blas.” você sussurrou, deixando um beijinho no pescoço dele. a pele quentinha dele te fez arrepiar.
“não te preocupa, hoje mesmo você vai ter.”
#blas polidori smut#blas polidori#blas polidori x reader#lsdln cast#lsdln#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve
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ℳ𝓈 ℱ𝒾𝓃ℯ𝓈𝓈ℯ 🎀
— Capítulo I; Nem te conheço, e não te considero pacas!
notas. oi gente! espero que apreciem muito isso aqui, pois essa ideia vem de bastante tempo, mas por conta de uma leitora, tomei coragem de desenvolver. me contem se gostaram, ❤️🥹🤏🏼✨
Eu não apreciava muito estar naquela posição. Estava no púlpito, ao lado de meu pai, e de minha mãe, enquanto eles discursam sobre o quão importante cada funcionário daquele conglomerado era importante para a empresa em si.
O que no fundo, eu sabia que era uma grande mentira. Meus pais não se importavam minimamente com os que ali trabalhavam, visando unicamente o lucro. Mas ali estava eu, Stella Briand, com minhas roupas mais caras, enfeitada como uma boneca, ao lado de papai, e mamãe, para que formemos a imagem de uma família perfeita.
“— E finalmente, gostaria de apresentar à vocês os nossos novos estagiários. Com isso quero dizer que revelar novos talentos sempre foi uma prioridade para nós. Dar chances para esses jovens deve ser uma obrigação, e por isso com muito orgulho, apresento: João Vitor Guedes, Gabriella Saraiva, e Jung… Jungkook Jeon.” — Alexandre, meu pai, diz.
Olho para os três jovens a serem apresentados, que recebem uma salva de palmas. Parecem ter minha idade, e acabo por franzir o cenho. Juro já ter visto pelo menos o último garoto em algum dos jogos universitários em Vassouras, ou mesmo pela cidade universitária.
Eu fazia arquitetura, e sem querer me gabar, era empenhada, e almejava um dia poder fazer parte do grupo de empresas de construção civil da família. Por isso, sempre me abdiquei de viver como uma jovem normal, com festas e namorados, para ser a melhor aluna da FAU.
Mas futuramente, acabei descobrindo que à partir daquele dia, meus planos mudariam drasticamente.
“— Pelo amor de Deus, Stella, ‘cê tá parecendo até prisioneira de Askaban. Até parece que indo ou não você não vai tirar 10.” — era o que Lara, minha melhor amiga, resmungava, com os braços cruzados, e um bico enorme nos lábios.
“— É, mas se eu for, eu não vou ter uma boa noite de sono, não vou conseguir descansar, e isso me prejudica demais.” — sou eu quem falo, ainda distraída com o livro de antopometria.
“— Uma vez na vida, Stella. Porra, uma vez na vida!”
“— Aquele garoto que você quer ficar vai, né.” — reviro os olhos.
Se tratava de uma festa, em uma das repúblicas da galera de Economia. Eu nunca realmente me importei com esse tipo de festa, calouradas, e só participava dos jogos universitários porque era líder de torcida da FAU. Sempre fui a aluna perfeita. Melhores notas, participações no corpo estudantil e docente, líder de torcida, participava de laboratórios de diferentes materiais… Eu era a preferida dos professores, qual é.
“— Não vem ao caso. O importante é que eu não quero ir sozinha. Sério, por favor. Não me deixa ir sozinha, Sté.” — se ela fosse um emoji naquele momento, seria aquele com enormes olhos pidões. Olhos castanhos, e realmente muito enormes.
Porque no momento seguinte, eu cometo o primeiro erro do dia. Aceito ir à festa.
Acontece que eu definitivamente não sabia me vestir de maneira simples. Usava uma bota de salto alto, que ia até pouco abaixo de seu joelho, uma blusa preta de ombro a ombro com mangas compridas, uma mini saia jeans, e uma bolsa verde escura da Chanel, desta vez afanada do closet abastado de minha mãe. Destoando C O M P L E T A M E N T E do restante das meninas que usavam wide leg e tops despojados, com tênis nos pés.
Encarava os jovens bebendo cerveja, e sinceramente, não entendia como alguém poderia gostar daquilo. Até o cheiro era terrível, mal conseguia imaginar o gosto.
Mas da maneira mais clichê o possível, eu sinto em minhas costas um líquido extremamente gelado. Em minha blusa preta, escorrendo para minha saia Miu Miu, e o pior: em meu cabelo cheirosíssimo.
Estática permaneci. Mas a vontade de chorar veio no segundo seguinte, quando senti aquele fedor insuportável de? Isso, cerveja. Derramaram cerveja em mim. Me virei com ódio em meus olhos marejados, encarando ele.
O imbecil que meu pai havia acabado de contratar como estagiário.
“Cê tá maluco? Você me sujou toda! Eu ‘tô toda molhada.” — gritei mais esganiçado do que eu pretendia. Mas pudera, eu estava histérica. Sabia que eu não devia ter vindo pra esse lugar insalubre.
“— Eita…” — é o que ele diz. Só. Apenas. Olhos pretos enormes arregalados em minha direção, imagino que esperando que eu fizesse algo. Minha intenção era esganá-lo.
“— Argh!” — quase rosno, tentando me limpar da maneira que posso - lê-se esfregando minhas mãos onde eu havia sido molhada.
“— Caralho, desculpa aí. Te molhei toda, porra, viajei. Foi sem querer, de verdade. Lá na cozinha tem pano de prato, dá pra secar alguma coisa.” — ele diz, e eu quase simpatizo, porque ele realmente parece nervoso. Em pânico.
“— Pano… De prato?” — desconfiava que meu olho esquerdo estava tremendo, mas não tinha certeza. A raiva que possuía meu corpo era um pouco acima do comum, assumo.
“— É. Bora, eu te ajudo.” — e com a canhota em minhas costas, ele me guia até a cozinha.
Ainda estou basicamente sem reação. Não sabia me comportar em festas, muito menos quando alguém me dava um banho de cerveja. Lara havia desaparecido com seu namorado/ficante, e me deixado sozinha nos primeiros minutos da maldita festa. Que roubada! E ela era uma pilantra, falsa.
Estamos na cozinha de tons esverdeados, com alguns armários de ferro, e uma pilha de panos de prato com algumas manchas dentro dele. Eu não estava em posição de reclamar naquele momento.
“— Olha, vai dar pra secar um pouco, mas quando ‘cê chegar em casa, é bom já colocar a roupa pra bater, se não fica com cheiro.” — ele diz, e eu o olho confusa. Colocar a roupa pra bater? Em quem, meu Deus?
“— Roupa… Pra bater?” — ele dá um risinho de lado, e eu me amaldiçoo mentalmente por achar minimamente fofo. Irei culpar as covinhas, porque covinhas em geral são irresistíveis. E é isso, ele sorri enquanto passa o pano de prato pela parte de trás da minha blusa, e pela ponta de meus cabelos.
“— É, ué. Aí, tu não me é estranha.” — paraliso, e o rubor impregnado em meu rosto pela timidez, se torna novamente pura raiva.
Como assim ele não se lembra de mim?
#jeon jungkook pt br#jeon jungkook smut#jeon jungkook#jungkook#jungkook long fic#bts pt br#bts fanfic#bts long fic#bts#ms finesse
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Que as nossas certezas em construção não se percam em nome da vaidade
o tempo que se vai não volta e por si só já é o maior aviso
de que um futuro bem construído é fruto de um passado que soube se resolver.
Maxwell Santos
#MS#meuprojetoautoral#projetoversografando#projetovelhopoema#projetoalmaflorida#lardepoetas#novospoetas#arquivopoetico#mentesexpostas#poecitas#espalhepoesias#liberdadeliteraria
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As Armadilhas das Ilusões
Escolher a ilusão sobre a verdade é,em muitos aspectos,uma ação defensiva,mas que traz um custo profundo e,por vezes,irreversível. É como a construção de muros invisíveis que acabam, gradualmente,isolando o indivíduo do mundo real e das conexões genuínas que poderiam trazer clareza e crescimento. Do ponto de vista filosófico,a ilusão é muitas vezes uma escolha sedutora,pois oferece uma visão confortável e conveniente da realidade,uma zona de conforto onde a consciência não precisa lidar com os aspectos mais desafiadores da existência.
Para filósofos como Platão,na alegoria da caverna,as sombras que vemos na parede são ilusões,interpretações distorcidas da realidade. Aqueles que escolhem permanecer na caverna,escolher a ilusão evitam o árduo processo de descobrir a verdade,pois este caminho é desconfortável e exige um confronto com o desconhecido e com as verdades inconvenientes. Optar pela ilusão é renunciar à liberdade que vem com o conhecimento, permanecendo acorrentado a uma versão distorcida da realidade. Nesse contexto,a ilusão é um mecanismo que nos protege de verdades duras,mas também aprisiona.
Optar pela ilusão é optar por uma existência limitada e incompleta. A busca pela verdade, embora difícil,permite a construção de uma vida mais autêntica,onde as relações não são meras sombras na parede e superficiais,mas pontes genuínas que conectam um ser humano ao outro. A ilusão em torno de relações onde não há amor verdadeiro ou conexão genuína cria um cenário de relações que funcionam como vitrines,repletas de aparências e sem profundidade real. Essas relações frequentemente são mantidas para preencher expectativas externas e obter validação,girando em torno de aspectos materiais e físicos,mas ignorando a essência do que significa uma conexão significativa.
A necessidade de aprovação e o desejo de reconhecimento externo transformam as pessoas em "atores" que desempenham papéis conforme o que pensam que a sociedade espera delas. Aparências e validações tornam-se objetivos centrais,enquanto o sentido de amor e compromisso verdadeiro é obscurecido. O filósofo Jean Baudrillard explorou como as imagens e as simulações na sociedade contemporânea acabam substituindo a realidade,criando uma espécie de hiper-realidade,uma realidade onde o verdadeiro e o falso se misturam. Em relações que se mantêm apenas por aparência,é exatamente isso que ocorre: elas se tornam simulações de um amor idealizado que na verdade nunca existiu.
Essas relações se sustentam por uma troca superficial de ganhos: validação social, benefícios financeiros,a sensação de pertencimento a um padrão social,mas não oferecem o conforto,o crescimento e a intimidade que uma relação genuína poderia proporcionar. Nessa busca por aceitação e status,as pessoas se tornam presas f��ceis das expectativas alheias,moldando-se constantemente para agradar. Mas,no fundo, elas se isolam de si mesmas,alienando-se dos próprios sentimentos e desejos autênticos.
No fim,o preço dessas relações "vitrines" é alto. Sem a profundidade de uma conexão verdadeira,o desgaste emocional e o vazio se tornam inevitáveis. E como essas relações são baseadas em aparências,elas acabam facilmente desmoronando quando as condições mudam ou quando a ilusão já não pode mais ser mantida.
#amor#relacionamentos#reflexão#filosofia#escritoras#escrever#palavras#feminismo#pensamentos#pensar#escrevendo#relações#sentimentos
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⋆ 𝐩𝐥𝐨𝐭 𝐜𝐚𝐥𝐥 : abaixo do read more, vou deixar alguma ideias de plots que gostaria de desenvolver com a gweyr ( @notforgiven ) ! nenhum deles terá limite de personagem ou especificações quanto a gênero, podendo ser desenvolvido com qualquer um que demonstre interesse.
1. seu personagem é um cadete que desafia a autoridade de gweyr constantemente, mas, apesar dos conflitos, ela enxerga potencial nele. ao longo das aulas, o vínculo entre os dois tem se tornado cada vez mais complexo, oscilando entre rivalidade e respeito.
2. seu personagem era um colega de turma de gweyr durante o treinamento em wülfhere. apesar de ambos terem concluído o curso com êxito, a rivalidade permaneceu. agora como colegas de trabalho, a tensão persiste, alimentada por provocações e desconfianças, mas com um fundo de admiração mútua.
3. seu personagem é um jovem changeling recém-chegado ao wülfhere, que gweyr reconhece como alguém vulnerável, com traços que a lembram de si mesma na infância. apesar de seu estilo rígido de ensino, ela adota uma postura protetora, mesmo que de forma indireta, orientando-o para superar os desafios e encontrar sua força interior.
4. seu personagem é um parente distante ou conhecido do tenente que nunca reconheceu gweyr. o encontro entre eles desperta memórias e ressentimentos, trazendo à tona questões não resolvidas sobre o abandono dela e o legado do pai.
5. seu personagem é alguém com quem gweyr teve um envolvimento romântico intenso, mas de curta duração. a conexão foi marcada por jogos de poder e manipulação, com ambos escondendo segredos importantes. apesar do fim abrupto e necessário, ainda há tensão e química quando se encontram.
6. seu personagem é alguém de fora do círculo militar, como um escriba ou curandeiro, cuja perspectiva pacífica contrasta com a intensidade de gweyr. a amizade improvável entre os dois desafia as crenças dela sobre sobrevivência e força, mostrando que há valor em caminhos diferentes.
7. seu personagem é alguém em quem gweyr confiou, mas que revelou segredos dela a terceiros ou usou informações contra ela. a traição deixou marcas profundas, transformando o relacionamento em um jogo perigoso de vigilância e desconfiança.
8. os dragões de gweyr e do seu personagem têm uma relação tensa, que reflete a dinâmica entre seus cavaleiros. essa conexão dificulta missões conjuntas, mas também força os dois a confrontarem seus próprios traços de personalidade e aprenderem a colaborar.
9. seu personagem foi uma das poucas figuras de confiança na infância de gweyr, antes de ela ser levada para wülfhere. o reencontro anos depois foi repleto de lembranças e emoções conflitantes, com ambos tentando entender como o tempo e as circunstâncias moldaram quem se tornaram.
10. gweyr teve um relacionamento com seu personagem durante sua juventude em wülfhere. apesar de terem terminado por divergências, os sentimentos nunca foram completamente superados.
11. seu personagem é um colega cavaleiro com quem gweyr desenvolveu uma amizade sólida por meio de missões perigosas. a lealdade entre os dois é inabalável, e suas interações são cheias de cumplicidade.
12. seu personagem é um khajol que demonstra grande curiosidade em aprender tudo que gweyr tem a compartilhar sobre sobrevivência e autodefesa. por sempre se mostrar educado e interessado, conquistou a atenção da professora, que hoje não se importa de passar alguns ensinamentos a ele.
13. seu personagem é um khajol que representa tudo que gweyr acredita desprezar em outra pessoa, mas que existe em abundância em sua personalidade. por ambos serem extremamente arrogantes, colisões interessantes sempre acontecem quando se encontram.
14. seu personagem é um khajol que já cruzou com o caminho de gweyr em algum momento no passado, marcando sua vida de alguma forma, e agora o reencontro em hexwood promete a construção de novas memórias.
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Um papo sobre suicídio
Primeiro vamos quebrar um tabu: falar de suicídio NÃO É incentivo ao mesmo. Infelizmente os casos têm crescido constantemente em nossa sociedade. Um dos principais motivos que leva a pessoa a tal ato, é um misto de sentimentos no momento da dor emocional que a pessoa não consegue lidar.
Leia novamente: ELA NÃO CONSEGUE LIDAR
A combinação de desespero e desesperança leva à necessidade de um "alívio rápido" para interromper a dor emocional/afetiva. A dor é profunda, intolerável, insuportável e no momento em que a pessoa sente essa dor, ela só vê a morte como a única saída.
EM UMA CRISE, o estado de construção cognitivo da pessoa não permite opções de ação para enfrentar os problemas e com isso vem a tentativa. Ela não consegue processar informações que poderiam ajudar a lidar com essa dor de outra forma. O desespero é para se livrar da dor e não de fato se livrar da vida.
O diálogo, a compreensão e a rede de apoio são um dos fatores imprescindíveis para ajudar quem tem passado por isso, além do acompanhamento profissional. Diante de um problema, a pessoa passa por diversos estágios antes de chegar ao ato em si. O ato pode ser impulsivo, advindo de um transtorno e por diversos outros motivos.
Pensamentos e falas recorrentes de morte como "nada faz sentido pra mim", "tanto faz eu estar vivo ou não", "a vida não tem mais sentido" etc, são alguns sinais de alerta que precisamos ficar atentos. Então, tenha em mente que qualquer pessoa pode estar suscetível a tais pensamentos pois não controlamos o que vem na nossa mente. Podemos aprender formas de lidar com esses pensamentos para que eles não venham a ganhar força e trazer mais sofrimento.
@psi.vanessamaia 03/19149 - CRP Demais dúvidas só me contactar. WhatsApp (71) 993995272 Atendimento em todo Brasil 🌍
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Irmandade: laço entre irmãos. Quanto mais forte o nó desse laço, mais difícil é para que alguém desfaça o laço. Entre homens, a importância de um irmão é para a construção de sua masculinidade. Apenas entre homens o homem entende o que é ser macho. Virilidade é compartilhamento de suor, é uma competição pelo mais forte, é um afeto agressivo. Nem um homem viril quer ser fraco, também nem um homem viril quer ver seu irmão fraco. Muitas vezes a demonstração de afeto entre homens é agressiva, dolorosa, mas é verdadeira, forte e intensa, porque é uma demonstração em que o homem busca fortalece a si mesmo e a fortalecer a virilidade do seu irmão.
Brotherhood: bond between brothers. Among men, the importance of a brother is for building their masculinity. Only among men does a man understand what it means to be male. Virility is sharing sweat, it's a competition for the strongest, it's an aggressive affection. Not a virile man wants to be weak, nor does a virile man want to see his brother weak. Often the demonstration of affection between men is aggressive, painful, but it is true, strong and intense, because it is a demonstration in which the man seeks to strengthen himself and strengthen his brother's virility.
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DREAM()SCAPE: a receita da coerência, coesão e aclamação | Análise
{Aviso de conteúdo: longuíssimo | Introdução | Da construção estética | Do MV | Do álbum | Conclusão}
Caras leitoras, como estão? Quem aí não aguenta mais lançamento atrás de lançamento pode levantar a mão?! Eu, como boa jovem-senhora ranzinza, gosto das coisas num ritmo devagar e orgânico. Mas caduquices à parte, hoje me encontro aqui para falar sobre o comeback mais recente do Dream.
A primeira coisa que sabemos é que ele é um dark concept, e quando a empresa revela um conceito vocês já devem imaginar que ele irá liderar todo o tom da orquestra.
Então, vamos lá?
Introdução
Essa seção se trata de uma rápida análise de ISTJ, para entendermos o trabalho anterior e como chegaremos na sequência dele.
Dream()Scape é antecedida por um álbum maduro, recheado, mas ainda com a carinha do velho NCT Dream, que aparece em músicas como Skateboard e Yogurt Shake, o clássico Bubblegum Pop do Dream. Não é um álbum de início, meio e fim, porque não conta uma história fechada em si. As músicas seguem mais uma sequência estética {gênero por gênero} do que uma narrativa.
Quanto ao visual, não tenho reclamações. É um dos álbuns mais lindos do Dream, tanto no conteúdo digital {MV e teasers} quanto graficamente {álbum físico} e difícil competir com ele nesse quesito.
Da construção estética
Vamos dar sequência pelo momento em que Klimklim tenta entrar na mente dos diretores de arte do projeto para adivinhar de onde surgiu a conceituação e quais foram as referências.
O meu chute aqui é o dreamcore como base. O dreamcore seria uma estética pautada na bizarrice dos sonhos, tendo como símbolos espaços vazios ou liminares, borboletas, cogumelos, olhos...
Essa ideia nos lembra um movimento de vanguarda famoso chamado surrealismo... Não apenas este como outras referências de arte e também da cultura pop, que veremos mais adiante.
A capa de anúncio é o segundo contato que temos com a conceituação:
Fig 1. Poster de schedule
Preto, cinza e vermelho sempre é uma boa combinação quando se trata de um conceito dark. Me chama atenção o detalhe do bordado. Faz muito tempo que imploro mentalmente e no chat da minha amiga para que a SM traga mais o artesanal para suas criações. Convenhamos que só não o fazem porque demanda tempo, e nesse caso, tempo é dinheiro.
Na foto teaser do Mark começamos a fazer uma ideia do porquê do bordado da capa:
Fig 2. Teaser icantfeelanything Mark
O coração que Mark segura {eba, feito a mão!} está espetado. A relação estética fica com o ato de espetar/perfurar/remendar e o bordar.
Kpoper velha tem dejavu de voodoo doll do vixx
Antes de falar do surrealismo, quero pontuar a escolha de cores e iluminação dos retratos, que me lembram a forma peculiar que Van Eyck {artista do renascimento do norte} pintava suas obras:
Fig 3. Casal Arnolfini
O vazio é valorizado nas fotografias, tanto pelo olhar vazio dos membros em relação à câmera, quanto dos espaços vazios.
Fig 4. Teaser icantfeelanything Jeno
Percebo aí o surrealismo de Frida Kahlo, pelo lado mais grotesco/perturbador. Assim como os sonhos de Dalí e Magritte, mas também o expressionismo do vazio por Hopper.
Fig 5, 6, 7, 8.
É dito que o álbum é sobre o Dream "simpatizar com as preocupações dos jovens que têm dificuldades no seu cotidiano, para vencer e crescer juntos."
A ideia do vazio que sentimos quando nos tornamos adultos e toda essa gama de emoções, o coração partido pela vida, as asas que criamos, mas que também são incendiadas pelo mesmo motivo, são bem representados nesses teasers!
Logo em seguida somos apresentados aos vídeos "() scape film", que posteriormente figuram como mini clipes para cada música, tornando nosso álbum visual. Nestes capítulos, dos quais não vou me aprofundar, percebemos a influência de Matrix, referência velha conhecida das Czennies, com essa questão dos sonhos e das pílulas. Um Dream menos "punk", apesar das armas, e mais polido, mas o vazio polido desta vez não me incomoda, por conversar com toda essa ideia do conceito.
Fig 9. Scape film chapter 5
Finalmente os teasers do MV "Smoothie"! Que de primeira já me dão uma impressão Alice no País das Maravilhas, com essa foto do Dream saída de dentro de um buraco e o cabelo laranja do Jisung:
Fig 10. Teaser Smoothie
Os teasers individuais dão um banho de montagem {bem feita, graças a Deus}, em que essa questão do vazio se repete. O foco é nos membros, nessa vibe cibernética a lá Aespa, porém muito, muito polida, diferente das meninas que apresentam bastante informação visual.
Depois, ainda tivemos os teasers "Dirty Smoothie", com claras referências à Boom, e, igualmente aos outros, de uma qualidade imensa.
Minha opinião até agora: "Klim, você acha que a construção visual foi coerente?" Bem, vamos pensar que em quesito teaser, esses servem não só para ditar a vibe do álbum {das músicas}, mas como uma prévia das fotos que terão nos photobooks. Acho que sim, existem vários pontos, que apesar de não serem idênticos, se assemelham, captam a mesma ideia. Eu gostei, sim! E pela primeira vez na história das reviews, não tenho críticas quanto a isso.
Do MV
Os clipes do Dream geralmente são os que menos seguem uma linha estética e misturam mais conceitos; até nisso podemos perceber que Smoothie foi diferente. Já comentei sobre as referências à Boom, mas, de certa forma, também à Kick It do 127, trazendo essa "conversa" entre unidades. Bem como à Fruit Ninja {genial!} e um pouquinho de Jogos Vorazes, senti também, quando Jisung e Haechan aparecem fazendo "circuitos".
Fig 11. Jaemin Fruit Ninja, dá um wallpaper lindão!
A historinha é bem simples: os membros reunindo ingredientes para fazerem o Smoothie, mas que foi contada de uma forma tão bonita e madura. É um MV com um visual bem mais polido do que seus antecessores, e por polido não quero dizer vazio, são coisas diferentes.
Se trabalha com uma paleta de cores fixa, ponto para a direção de arte! Cores fortes como vermelho e roxo e o contraste do preto e branco puros. O preto traz muito essa ideia do amadurecimento, já que é uma cor que nos remete à seriedade e autoridade.
Sim, houve uma abundância de CGI, mas que dessa vez vou passar pano, porque as outras cenas foram bem montadas. Apesar dos objetos de cena serem mínimos, achei que eles seguraram essa estética minimalista bem. Quase um contraponto aos demais clipes do Dream que costumam ter uma quantidade normal de coisas acontecendo.
Adendo às cenas mais lindas que são o Haechan nesse fundo vermelho e os dancers todos de branco aqui foi cinema:
Figura 12 e 13. BANHO VISUAL dessas cenas em que aparecem o Haechan e que, não posso deixar de perceber, fazem alusão à "Criação de Adão" do Michelangelo.
Fig 14. Coloquei aqui só porque achei lindo isso!
Achei tão lindo eles encerrarem com a cena da "Santa Ceia" do Dream, todos vestindo preto, visual muito mais maduro, que eu sinceramente esperava de Ridin' e não recebi.
Figura 15. "Santa Ceia" do Dream.
Do álbum
Pulos de alegria por se tratar de um EP e não um álbum completo! Juro que se a SM jogasse mais uma carteada de 12/16 músicas, daquele jeito que costumam fazer, provavelmente nem ia me dar ao trabalho de ouvir sei que ninguém aguenta mais. Coisa que não entendo... O 127 já já vai ficar desmembrado por conta dos alistamentos, a empresa tem por alto uns nove anos explorando as demais unidades do grupo; sem necessidade de afobação! Anyways, o álbum trabalha a relação de crescer, amadurecer, virar adulto e, olha, realmente esperava mais do mesmo, mas não!!! O que veio foi um deleite!
Por que o nome Dream()Scape? Será que eles estão tentando escapar de um sonho? Enfrentar o mundo real? Ou, ao contrário, usar os sonhos como escape para suas dores?
Icantfeelanything: Pera lá que começamos potentes! Alguém mais percebeu claras influências de The Neighbourhood, tanto na sonoridade quanto nas letras? Como acompanhei a banda bem na era Wiped Out! fiz relação de cara!!! E!!! Quem diria que combinaria tanto com o Dream?! É uma música bem cinematográfica, dados os adlibs ao fundo, o início e o refrão final em um tom épico, uma ótima escolha de abertura e que... Pasmem! Dita, sim, o tom do álbum. Os versos 'Im not afraid to be brave' e 'Cause I'm lost and confused' desenham toda a historinha que precisamos saber sobre o resto do álbum. Tem um refrão vazio! O que nesse caso é ótimo, porque fecha toda a narrativa. No final, Jisung termina com 'Escape from reality and dream beyond', então, minha dúvida do início é respondida com: os sonhos são uma forma de escapar da realidade dura.
Smoothie: como faixa título? Gostei, sim! Aqui quase se usa uma narrativa de jornada do herói. Não tão boa quanto o Taeyong, por exemplo, usa na série 404, mas é bem melhor do que muita coisa que já colocaram em álbum do NCT aí a fora hablo mesmo. Pelo que pesquei é sobre pegar os traumas e fazer deles um smoothie para ter energia. Manjadíssimo, mas não deixa de ser uma mensagem legal. Me incomoda um pouquinho o tom sério que se coloca nesse tema, prefiro a vibe do Wish nesse quesito, mas cada unidade com seu sabor, ner? O som vai para os lados de ISTJ, sem tanta poluição. Hot Sauce também, {comes & bebes} os sonzinhos de sucção dão àquela autenticidade gostosa! Mas não deixa de ser batida + syhth manjado e o último pré-refrão indo para os lados r&b com uma guitarrinha bem gostosa queria ter ouvido mais disso, inclusive.
BOX: é uma pegada Linkin Park {sim, na minha cabeça!} que Ay-Yo também nos traz, com esses sons dissonantes de início {parecido com Numb}. O 'Nobody locking me up' do Haechan, abafado, como se ele mesmo estivesse numa caixa, genial. Delícia de refrão e pós refrão!!! Delícia de rap do Mark!!! E preciso nem dizer que tudo o que um jovem despreza é ser colocado numa caixinha... Acho que minha favorita e da maioria também.
Carat Cake: tem um início Dream Pop; gostaria tanto que se estendesse por toda música {como On The Way}, o que não acontece, infelizmente. O "wow, wow, wow" confesso que me enjoa um pouco e tira o brilho da música para mim, poréeeem, serve para deixar a música na sua cabecinha por uma boa quantidade de tempo. A sonoridade ajuda bastante a adicionar à narrativa e tornar o álbum brilhante {como a própria letra diz}!
Unknown: Ai, é uma música tão bonita! Já estava eu a sentir falta do synth pop do Dream, como eu ANL, e eles vieram com essa letra que é um conforto. De todas, essa é a música mais The Neighbourhood do álbum. No final do refrão, principalmente, me lembra The Beach e Prey.
Breathing: no início pensei que essa fosse ser uma balada, mas não! Ela fecha o álbum tão bem quanto Icantfeelanything o abre. Com aquele gostinho de "viu? vai ficar tudo bem, tô aqui", que o Dream adora jogar na gente, e entrega bons vocais.
Conclusão
Dream()Scape, num todo, é o álbum mais coeso e não tenho vergonha de dizer brilhante do NCT inteiro. Pode ser que as músicas não agradem todo o público, mas nunca antes na história dessa Neocity foi entregue um trabalho com tamanha construção de narrativa. Finalmente, um álbum com início, meio e fim, e coerência, cujas músicas combinam entre si, com elementos que se repetem e reforçam a mesma ideia. É meu álbum preferido do Dream? Não, ainda não, gosto demais de Glitch Mode e Hot Sauce para afirmar isso, só devo reconhecer a obra prima que Dream()Scape é. Parece que a SM parou de brincar com o nome dos meninos e finalmente resolveu aprender a construir um álbum.
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⊹ 𝗣𝗢𝗩 ⊹ 𝘄𝗵𝗲𝗻 𝘁𝗵𝗲 𝗹𝗶𝗴𝗵𝘁𝘀 𝗴𝗼 𝗼𝘂𝘁 𓂅
for @silencehq
As luzes da Casa Grande já haviam se apagado completamente quando Violet alcançou os últimos degraus que levavam ao sótão. O ranger da escadaria de madeira deveria ser o suficiente para chamar a atenção de qualquer semideus ou... criatura que ainda estivesse acordada, mas além dos ruídos habituais de uma construção antiga, o local permanecia silencioso. Violet tinha certeza de que estar ali era uma demonstração gigantesca de estupidez, mas havia uma força muito maior que parecia clamar pela presença da filha de Perséfone.
Apesar de explorar o Acampamento com frequência, especialmente na companhia de seu colega – e cúmplice em expedições questionáveis – Maxime, ela andara evitando lugares nos quais pudesse ser surpreendida com facilidade por aqueles que zelavam pela segurança dos campistas. Violet definitivamente não o fazia por medo, mas sim para evitar punições enfadonhas como limpar os estábulos e cuidar de qualquer outra coisa desinteressante.
A porta do sótão estava entreaberta, e isso deveria ser um sinal bom o suficiente para que a semideusa simplesmente desaparecesse dali e buscasse a ajuda de Quíron. Ninguém costumava frequentar aquela parte da Casa Grande, e seja lá quem tivesse ousado abrir a porta, deveria estar planejando, no mínimo, pregar uma grande peça nos campistas. Mas, naquela noite, Violet não faria alarde. Sua mão direita percorria a corrente de ferro estígio que envolvia seu pescoço, pronta para, a qualquer momento, tomar o pingente em formato de romã que se tornaria – embora a semideusa rezasse para que isso não fosse necessário – uma adaga afiada.
Quando as mãos trêmulas de Violet finalmente tocaram a maçaneta à sua frente, a jovem poderia jurar que ouvira passos. "É oficial, tô ficando louca", ponderou, sacudindo a cabeça como se o gesto fosse afastar possíveis considerações sobre aquilo ser ou não seguro. Não foi necessário abrir totalmente a porta para que a semideusa notasse a névoa vermelha, que se unia à iluminação fraca e dançava pelo ambiente, formando sombras distorcidas nas paredes e no chão. Ela tinha certeza de que aquilo se tratava de magia, e uma magia desconhecida pela filha de Perséfone.
O olhar de Violet subiu lentamente, percorrendo a extensão do objeto de madeira adornado que lembrava os púlpitos de igrejas antigas. Acima dele, um livro flutuava, sustentado pela névoa rubra e opressiva. — Esse é o grimório de Hécate... — murmurou para si mesma, um calafrio percorrendo sua espinha enquanto sua mente se ocupava em criar um flashback muito vívido de todo o incidente com os Filhos da Magia.
Os pés da semideusa pareciam se mover por conta própria, atraídos pelo livro que emitia um zumbido grave e estranhamente satisfatório. Ela nunca havia chegado perto do grimório, muito menos o visto pessoalmente. Tudo o que ela sabia – e isso era quase nulo – sobre ele era fruto de aulas e sessões de bisbilhotagem por trás das portas. O som de um suspiro profundo cortou os pensamentos de Violet, que cambaleou para trás, agora com sua adaga em punho. O suor escorria por suas têmporas, e ela estava mais alerta do que nunca.
À frente da semideusa, ela finalmente notou a origem dos passos que ouvira; afinal, estava sendo observada durante todo aquele tempo. Alguém – ou algo? – estava de pé ao lado do grande livro; o corpo e a face encobertos por vestes negras, tornando a figura quase imperceptível a olhos menos atentos. Violet brandia a adaga à sua frente, mas seja lá quem estivesse no sótão com ela, parecia se recusar a fazer qualquer movimento. Ela não fazia ideia se tinha sido um golpe do medo, mas pensou ter visto olhos muito castanhos fitando-a por baixo do capuz. Antes que a filha de Perséfone pudesse pensar em correr, a figura mascarada ergueu as mãos, manipulando a névoa vermelha em uma enorme esfera brilhante e projetando-a diretamente sobre a semideusa.
Com um grito estrangulado escapando de seus lábios, Violet acordou entre cobertas ensopadas de suor.
Semideuses mencionados: @maximeloi.
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Segundo o budismo, a ideia do "eu" não passa de uma construção mental arbitrária e, por isso, é preciso abandoná-la, porque ela sequer existe. A medida arbitrária pela qual você se define é, na verdade, uma prisão, e portanto, é melhor abrir mão disso. Seus problemas são poucos originais e especiais. Teu Ego acompanha o medo, e isso é baseado em uma certeza irracional. Você sente que seus problemas merecem ser tratados de forma diferente, que os seus problemas tem uma característica única que não obedece às leis do universo.
Meu conselho: não seja especial; não seja único. Não escolha avaliar a si como uma vítima ou um fracasso infeliz. Veja a si mesmo sobre o viés de identidades mais simples - aluna, parceira, amiga. Falo sobre desistir de crenças arrogantes e da crença que o mundo lhe deve algo. Significa abrir mão do suprimento de euforia emocionais que te sustentam há anos...
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Anotações soltas 18/09/2024 (texto, escrevendo)
- "In medias res é uma técnica literária em que a narrativa começa no meio da história, em vez de no início. As personagens, cenários e conflitos são frequentemente introduzidos através de uma série de flashbacks ou através de personagens que discorrem entre si sobre eventos passados"
- "Eu sou Merlin, aquele que as histórias dizem que tem por pai o próprio diabo, (mentira autorizada pelos tempos) príncipe da arte mágica, monarca e arquivo da ciência zoroástrica, êmulo das idades, e dos séculos, que solapar pretendem as façanhas dos andantes valentes cavaleiros, a quem eu tive e tenho grande afeto." (segundo livro de Dom Quixote, Miguel de Cervantes)
- Pensando aqui que já está na hora de procurar um novo teclado para o smartphone. Já uso o Swiftkey faz muitos anos (5, 7?) mas agora com a AI deveria ser possível por exemplo ter opção de sugerir as palavras de acordo com a construção da frase, por exemplo, concordância nominal/verbal... Isso inclusive agilizaria minha escrita mobile, já que textos curtos, prompts, prévias são escritas no celular.
- Imaginei como seria uma câmera gravando meu processo de escrita. Por exemplo os poemas, que vão sendo esculpidos, remoldados... Talvez fosse interessante. (Algumas ideias só ficam boas na nossa cabeça não é?).
- Como eu amo vírgulas nos lugares certos.
- E se eu abrisse um only fans de Poesia? Haha
#delirantesko#espalhepoesias#pequenosescritores#lardepoetas#carteldapoesia#poetaslivres#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#semeadoresdealmas#escrevendo
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Ninguém pode me julgar além de mim Eu nasci livre (ooh)
-O que está fazendo aqui? - o menino coreano perguntou confuso enquanto entrava dentro da construção monumental e encontrava você ajoelhada em frente a escultura de Jesus Cristo na cruz.
-Pedindo perdão pelos meus pecados, não é para isso que serve essa estátua de gesso pendurada? - respondeu com cabeça ainda baixa e levantando logo em seguida lentamente.
Doyoung encarou seus olhos profundamente e não piscou em nenhum momento, nem ao menos conseguiu mexer um mísero músculo do corpo quando percebeu você se aproximando do corpo dele.
-Consegue me ensinar como fazer isso? - questionou com um tom de voz doce e inocente colando o rosto perto do garoto.
-Isso o que? - rebateu tentando manter uma expressão firme e fria.
-Pedir perdão por todos esses meus pensamentos pecaminosos - respondeu - Você sabe do que exatamente estou me referindo.
Sorriu maliciosamente para ele que soltou um leve suspiro, fechou os olhos quando sentiu aproximando a respiração do pescoço dele, respirou profundamente o perfume e colocou uma das mãos na nuca do menino, puxou o rosto para mais perto e ficou encarando fixamente.
Doyoung não conseguia abrir os olhos, sabia que no momento que o fizesse, não conteria a si mesmo e cairia em pecado em questão de segundos.
Nunca havia passado por uma batalha tão ferroa como naquele momento, cada minuto no seminário para padres estava sendo uma completa tortura, questionava para Deus todas as noites se deveria ou não seguir nessa carreia, implorava para a divindade mandar um mísero sinal que poderia indicar uma desistência de tudo e finalmente aceitar as suas investidas.
-Você pede perdão por seus pecados, doyoung? - perguntou quase sussurrando para o coreano que apenas balançou a cabeça como afirmativa.
Escutaram vozes se aproximando e rapidamente o menino se afastou de você, que apenas assustou-se e fingiu estar olhando para o chão.
Doyoung olhou para as mulheres idosas que entraram no local e sentaram nos bancos da frente, balançaram a cabeça dando um breve cumprimento. Ele olhou para os seus olhos e fez um sinal para seguiram ao fundo da igreja, caminharam até o último banco e sentaram lado a lado.
Eu disse: Agora rebole como uma vadia, rebole como uma vadia (você arrasa) Garota má ficando safadas, garota da igreja, não machuque ninguém
-Vi suas postagens da noite passada - ele comentou com rosto virado para o púlpito encarando a parede artística da igreja.
-Sério? Como? - questionou com um tom de surpresa.
-Seminário não quer dizer que vou me isolar de tudo e todos - respondeu.
-Claro... mas qual o motivo do comentário?
-Porque em uma noite você está postando vídeos rebolando e fumando em uma festa e na manhã seguinte te encontro ajoelhada orando - justificou com um tom de ignorância e indignação.
-Nossa, incomoda muito você tudo isso? - rebateu provocativa.
-Incomoda porque você quase implora todo o santo dia para mim desistir de ser padre. - respondeu decidindo finalmente te encarar.
Você apenas riu ironicamente e baixou a cabeça concordando com ele, suspirou e ficou encarando os próprios pés durante longos minutos.
Ele não estava errado nesse contexto, você realmente sonhava com o dia que o coreano largaria toda essa ideia de ser padre, e finalmente deixaria algo acontecer entre ambos.
-Não podemos ficar juntos se vai viver dessa maneira - falou deixando entre linhas quais poderiam ser suas atitudes no futuro.
-Você está pensando em desistir do seminário? - encarou o coreano rapidamente e abriu um leve sorriso.
-Se continuar dessa forma, não vou mais cogitar essa decisão - disse sincero e com um tom de ameaça.
-Eu paro, prometo - levantou o mindinho o que fez o menino rir baixo e também levantar juntando os dedos.
Você sabe que temos igreja de manhã (de manhã) Mas você está fazendo uma obra de Deus, você vai pro paraíso (ooh)
-O que fez você cogitar isso? - questionou com curiosidade.
-Você sabe muito bem qual foi o momento - respondeu olhando no fundo dos seus olhos.
Você sorriu e relembrou da noite vivenciada na semana passada, quando doyoung não aguentou toda a tentação e caiu sobre pecado no dormitório do seminário. Longos anos desde que ele havia experimentado a sensação de um prazer sexual como aquele, tinha um sentimento de saudade e desejo insaciável.
-Deus sabe o quanto me ajoelhei aquela semana, implorando perdão - sussurrou confessando.
-Sabe que não precisa pedir perdão, você é humano e os desejos carnais são inevitáveis - tentou acolher o menino mesmo sabendo que parte daquele sentimento era culpa sua por tanto provocar.
-Estar ao seu lado e não pode te beijar, me queima por dentro tudo isso - confessou quase choramingando e agarrando sua mão.
Ele fez carinho na palma da mão e levou até o rosto para deixar um beijo, você sorriu e aproximou o corpo silenciosamente, quando doyoung abriu os olhos e observou seus rostos próximos.
-Vou te esperar quanto tempo for necessário - disse juntando o lábios em seguida e dando um selinho rápido, enquanto o menino fechou os olhos quando sentiu você se afastando.
As duas senhoras que estavam nos bancos da frente, levantaram e saíram do local dando um breve tchau aos dois que movimentaram a cabeça agradecendo.
-Espero você na minha casa, se quiser ir - falou finalizando a conversa de ambos e levantando para seguir embora.
-Por favor, Deus! Me dê a resposta que eu quero - doyoung sussurrou com os olhos fechados e as mãos juntas.
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( masculino cisgênero • ele/dele • pansexual ) — Não é nenhuma surpresa ver Tymotheos Corvinus andando pelas ruas de Arcanum, afinal, o híbrido lobisomem-vampiro precisa ganhar dinheiro como mecânico e mercenário. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de trinta e nove anos, ainda lhe acho engenhoso e vigoroso, mas entendo quem lhe vê apenas como instável e suspeitoso. Vivendo na cidade desde há alguns meses, tiny cansa de ouvir que se parece com alan ritchson.
Resumo:
tymotheos corvinus. esse hídrido lobizome-vampnhac é temperamental, bom de briga, sem escrúpulos, assassino e homem cheio de fases. o apelido é tiny porque ele é um amorzinho, do tipo que sorri feito o meme do seagal porque o lobo é amaldiçoado com resting bitch face. ele é mecânico, tem uma oficina massa e faz serviços de faz tudo (porque quer entrar na sua casa sem problemas de convite). resumindo, o bicho tem um humor ondulante, um físico invejável e facilidade para entrar na pilha (70% ok).
When it talks to you like you don't belong
🐺🩸 background.
Quem não conhece os Corvinus, por gentileza, atualizar-se na história do mundo. Mentira, não é pra tanto! A família é conhecida pela versatilidade de atuação no mundo capitalista, associada às atividades mais brutas e de força motora. Construção, principalmente. Grandes edifícios, controladas demolições, estruturas de suporte confiáveis. Corvinus é o nome, mas Lycoons & Cia é a marca registrada. Seus proprietários, aqueles no topo dentro de salas refrigeradas, carregam a genética pura de uma linhagem licantropa. Os demais, sangue diluído com humanos e outros lobisomens de estirpes mais baixas.
Porém, há um núcleo familiar voltado para outras atividades. Habilidades menos aprovadas pelas leis de 'boa vizinhança'. Alguns com o lado selvagem mais aflorado (e abraçados à causa) dedicam seus talentos para eliminar a competição e garantir os melhores recursos. Tymotheos encaixa-se perfeitamente ali e, oh boy, como ele cresceu nesse novo estilo de vida.
A contagem de crimes não chega a gabaritar o código penal, mas a frequência superar em número de leis existentes. O crescimento físico, a potência do seu lobo, com a tendência suspeita de seu temperamento... Bem, deixavam-no uma arma bem letal. Sem escrúpulos, morais duvidosas, força física implacável. E uma mordida que só piorava na lua cheia. Tymotheos é um alfa, veja bem, e o lobisomem uivava de prazer para a lua bem alta no céu.
A confiança exagerada, combinada com uma sucessão de vitórias fáceis, facilitou a captura do lobisomem. Perguntas de quem era, o que queriam, por que o faziam, se perdendo na tortura ininterrupta e cruel. Tymotheos não falou uma única palavra sobre nada quando todas as suas habilidades curativas eram abusadas ao máximo. Nada, nada, nada. Segredo completo da história de sua matilha, de sua família, de sua vida. Ele percebeu que perdia quando o sangue vampiro antigo era derramado na boca e fazia tudo arder.
Não houve sucesso para seus captores e, pela frustração, espancaram o licantropo até a morte. Ou eles acharam que sim. O sangue do vampiro ainda estava vivo e o sangue Corvinus logo se mostrou tão intricado. O corpo aceitou a mudança, lobisomem e vampiro numa dança complexa e intensa, torcendo e quebrando e mudando o corpo de Tymotheos ao que ele é hoje.
O trauma bloqueou a mente das lembranças e memórias, assim como as transformações incertas e sedes intensas dos dias seguintes ao despertar. Tymotheos selou seu destino ao sangrar um acampamento de cinco pessoas e viu o quão terrível podia ser na primeira lua cheia. Não podia voltar para casa, não podia vagar sem um rumo. O que faria?
Por alguns meses ele evitou qualquer contato. Estudando a si mesmo, entendendo sua nova condição, preparando-se para a vida entre seres vivos. Só que... Por mais que tentasse, aquela voz o chamava para mais adiante. E, sem querer, Tymotheos passava pela barreira dessa cidade abençoada; ainda meio perdido sobre tudo.
Or tells you you're in the wrong field
🐺🩸personalidade.
Se antes da segunda transformação era volúvel, agora sua personalidade tinha a velocidade de mudança de deixar qualquer um tonto. Veja a fase da lua e você saberá a resposta, sabe? Lua nova, o lobo é manso e bonachão. Cheio de sorrisos, olhos abertos, expressão forçada para parecer simpático. Nesses momentos ele é atraente, uma boa companhia. Lua crescente? As coisas complicam um pouco. O que era motivo de piada, passa a ser levado como ofensa. Coisa mais básica, sabe? Facilmente dispensada com um deixa pra lá num revirar de olhos. Nos dias de lua cheia, saia de perto. Apenas isso. E nos dias seguintes, melancolia com uma pitada soturna. De reclamações físicas e empurrões sem necessidade.
Agora, essas quatro personalidades se misturam e coexistentes. Uma verdadeira roleta russa determinada pelo fator mais aguçado de seus sentidos: o olfato.
I get all high when I think I've smelled the scent
🐺🩸miscellaneous.
Sofredor injustiçado de resting bitch face.
Ninguém mediu quanto ele tem de altura, mas é maior que 2 metros.
Usou dinheiro roubado para comprar o prédio que transformou em mecânica.
Desaparece nas noites de lua cheia e fica dois dias completamente incomunicável.
Tem diversas pedras de comunicação porque sempre quebra (a força ó).
É faz-tudo menos de chuveiros. Ele não cabe nos boxes.
Ama aquele cházinho de fim da tarde numa cafeteria aesthetic.
Cultiva wolfsbane e verbena em casa para emergências. E tem muitas, muitas, correntes.
Era muito pequeno quando mais novo, por isso o apelido de tiny.
Signo de escorpião de 1° de novembro, se serve de alguma coisa.
Aqui são só camisetas de banda e de memes, com calças cargo e botas militares.
Ganhou uma havaiana branca de presente, sua posse mais preciosa.
I'm a lover. A fight lover.
Late de brincadeira, uiva de flerte e morde com consentimento.
Usa oclinhos Harry Potter para disfarce. Dizem que fica mais acessível, menos assassino.
O Faz-tudo, como vocês podem perceber, é uma estratégia de convite para não ter problemas no futuro. Esperto, huh?
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O Frágil Império do Ego: A Insegurança Oculta por Trás da Arrogância dos Algozes
Abordo sobre temas críticos e complexidades,trazendo reflexões e questionando dinâmicas sem filtros, desmascarando hipocrisias e revelando a realidade por trás das aparências. Meu canal:
Conteúdo direcionado principalmente às vítimas de abusos e vítimas do sistema,estudo conteúdos que englobam filosofia,psicologia,política e sociologia e exponho no geral como algozes agem e como suas mentes funcionam,alertando e ajudando vítimas. Se você teve alguma experiência sobre,pode enviar uma DM e caso deseje,podemos compartilhar.
O ego do algoz está frequentemente enraizado em uma profunda necessidade de controle e superioridade. Psicologicamente,o algoz costuma possuir um senso exacerbado de importância e um sentimento de direito de impor sua vontade sobre os outros. Esse egocentrismo não é apenas uma característica, mas uma estrutura psicológica complexa que alimenta suas ações e manipulações. O algoz precisa sentir que é admirado,temido ou respeitado,e para isso utiliza diferentes mecanismos de controle,incluindo a violência física e psicológica.
A mitomania,ou a tendência patológica para mentir,é uma ferramenta central nesse processo. Para o algoz,a mentira não é apenas um desvio de conduta,mas um mecanismo de autopreservação e uma extensão de seu ego inflado. Quando o algoz mente,ele não apenas protege sua imagem pública,mas também cria uma narrativa interna que reafirma sua posição de poder e justifica suas ações. Essas mentiras não são apenas destinadas a enganar os outros, mas também a si mesmo. Ele precisa crer em suas próprias distorções para manter sua identidade intacta e livre de culpa.
É interessante notar que muitos algozes acreditam de fato em suas próprias mentiras,o que revela uma relação simbiótica entre o ego e a mitomania. A construção de uma falsa identidade social e emocional é uma forma de autoengano que,psicologicamente,reforça a visão grandiosa de si mesmo. Outro aspecto crucial é como essa distorção da realidade afeta o comportamento relacional do algoz. Psicopatas,narcisistas e outros perfis que podem coincidir com o de um algoz tendem a usar a mitomania para manipular e criar uma dissonância cognitiva nas vítimas e naqueles ao seu redor. Em muitos casos,o algoz manipula as vítimas a ponto de elas começarem a questionar suas próprias percepções e memórias,um fenômeno conhecido como "gaslighting". Nesse contexto,a mitomania é uma ferramenta de poder e destruição da realidade alheia.
O ego do algoz e sua propensão à mitomania são sintomas de uma falta de empatia e uma recusa consciente de se responsabilizar. Ele usa a manipulação e a mentira para manter a percepção de ser imune a falhas ou culpas,o que revela não apenas um caráter egocêntrico, mas uma estrutura psicológica de defesa rígida e narcisista.
Manipulação Emocional e Gaslighting
O gaslighting é uma técnica onde o algoz distorce informações ou faz a vítima questionar sua própria sanidade e memória. Ele utiliza de mentiras sutis,omissões ou manipulação de fatos para criar uma realidade alternativa. Ao fazer isso,o algoz insere dúvidas na mente da vítima sobre suas percepções e até mesmo sobre sua moralidade. Em muitos casos,ele apresenta seu comportamento abusivo como uma consequência direta das ações ou fraquezas da própria vítima,invertendo os papéis e se posicionando como o verdadeiro sofredor.
Provocações Deliberadas
As provocações são uma tática clássica para desgastar emocionalmente e mentalmente a vítima. O algoz sabe como e quando apertar as feridas mais dolorosas da vítima,o que pode incluir comentários sarcásticos,desdém, humilhações veladas,insultos indiretos ou críticas disfarçadas de conselhos. O objetivo é desencadear uma reação emocional desproporcional na vítima,levando-a a uma explosão emocional que,então,pode ser usada para validar a narrativa de que ela é instável ou irracional. Essa técnica cria um ciclo de auto-culpabilização na vítima e alimenta o ego do algoz,que se vê como capaz de manipular suas emoções à vontade.
Inversão de Papéis
Uma tática central para os algozes é a inversão de papéis,onde eles se apresentam como vítimas das circunstâncias,de injustiças ou até mesmo da própria vítima. Ao se colocarem em uma posição de vulnerabilidade aparente, conseguem gerar empatia, piedade ou apoio de terceiros. Isso não apenas reforça sua narrativa de inocência,mas também isola a verdadeira vítima,que começa a ser vista como agressora ou causadora de problemas. O algoz pode criar uma narrativa de perseguição, alegando que é constantemente incompreendido,injustiçado ou alvo de difamação.
Controle através de uma Máscara Social
Algozes que atuam em posições de poder social,profissional ou religioso,como líderes religiosos,advogados,ou figuras de autoridade, frequentemente constroem uma "máscara" social de benevolência,bondade ou sucesso. Essa máscara é cuidadosamente projetada para atrair confiança e criar um contraste marcante entre a percepção pública e suas ações privadas. Através desse mecanismo,eles garantem o apoio de pessoas influentes e estabelecem uma barreira de credibilidade contra qualquer acusação. Psicologicamente, a imagem externa de moralidade ou virtude serve como uma defesa contra a culpa interna e uma maneira de fortalecer seu narcisismo.
Mentiras e Reescrita de Histórias
Por fim,há a tática da reescrita da história,que envolve a construção de uma versão paralela da verdade,na qual o algoz é sempre visto sob uma luz favorável. Ele mente abertamente sobre os eventos passados, distorce conversas,inventa histórias e convence terceiros de sua versão. Essa reescrita narrativa é central para sua autopercepção e validação social,pois ele precisa manter um certo controle sobre a verdade para sustentar a máscara que construiu. Psicologicamente,essa tática também permite ao algoz evitar confrontar a realidade e suas próprias falhas, projetando a culpa nos outros.
Em resumo,essas táticas refletem um complexo jogo psicológico que se baseia em manipulação, controle e construção de narrativas favoráveis ao algoz. As provocações,mentiras e inversões de papéis são utilizadas para minar a confiança da vítima,moldar a percepção dos outros e proteger a imagem pública do algoz. No fundo, essas táticas são formas de preservar um ego frágil e narcisista,que depende da subjugação dos outros para se afirmar como poderoso e irrepreensível.
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QSMP Q!Pac x Reader/Leitor/Lector Girl. Calmaria
Fora do tópico - guapoduo canon e aconteceu de uma forma inesperada, Cellbit bela adormecida e Roier um cavaleiro sem cavalo branco. Só vitória, só vitória.
Quantidade de palavras: 694
- Eu fiz isso, eu pensei que você pudesse gostar. – O homem de cabelos negros e olhar tímido falou esfregando incansavelmente a cabeça, sentindo-se nervoso, referindo-se a uma construção de um jardim cheio de flores com cores fortes, um banco de madeira feito á mão situado debaixo de uma sombra de uma imensa árvore que ali havia, de frente ao banco um pequeno lago com alguns pequenos peixes estavam presentes.
Fazia 1 mês apenas desde que chegaram na ilha Quesadilha mas parecia que se conheciam durante anos. Pac foi o homem que você mais conversou e passou tempo, se apaixonando pelo o seu jeito logo de cara, meio nervoso/inquieto e adorável.
- Você tá bem? – Os olhos escuros de Pac rodopiavam sua pessoa e o espaço no qual ele tinha construído “Ah, não, eu esqueci alguma coisa? Ela não gosta de flores? E se ela for alérgica? Será que eu estraguei nosso momento?” Culpar-se mentalmente era um dos defeitos de Pac, suas mãos não relaxavam puxando a jaqueta azul na qual sempre usa, seus olhos encaravam o chão gramado.
Ficar admirando em silêncio aquele pequeno espaço sagrado feito pelo o seu amado fez você ficar sem voz, você se sentia imensamente feliz, no entanto na visão de Pac você estava apenas fixa no lugar, reparando, notando os mínimos detalhes, ele estava aflito.
- Eu errei na escolha de flores? – O Homem indagou depois de um tempo, você desvia sua atenção para o homem ao seu lado, seus lábios podiam ser vistos, pouco trêmulos, você sabia o que estava acontecendo e você sabia bem o que fazer.
Puxou as mãos frias de Pac em sua direção, o homem se deixou levar, o arrepio do toque repentino que Pac sentiu foi prazeroso e como recompensa pelo o esforço dele você sela seus lábios puxando Pac mais para si, segurando em sua cintura e puxando a nuca durante o beijo para intensificar enquanto acaricia seus cabelos negros, Pac adora toque físico, então apenas o faça.
- Você acertou em tudo, mi amor. – Você talvez tenha pegado o mesmo costume de um certo alguém da ilha, cof, cof, Roier, de chamar o outro assim.
Anestesiado de felicidade, ele não pôde conter os risos tímidos em sua direção, suas mãos que antes não se continham, agora estavam posicionadas em sua cintura assegurando que você não saísse dali tão, se o homem tivesse cauda ele estaria abanando nesse exato momento como um cachorrinho.
- Vem comigo, vem comigo! – Animadamente ele te puxa para sentar no banco de madeira e você não mede esforços e se e deixa guiar por ele. – Eu tô pensando em costurar algumas almofadas para ficar mais confortável. – Antes de você falar qualquer coisa, ele apenas continua. – Eu sei, vou ter que aprender a costurar e tal, mas também não tem problema se eu costurar meio torto né? – E novamente, ele não espera uma resposta. – Afinal tudo tem sua primeira vez né?
Você já tinha notado que ele é bastante falante, desde o inicio ele nunca hesitou de conversar com todos e exclusivamente com você, depois que ele começa ele não para. Se tornando uma metralhadora de palavras.
- Você certamente é alguém que eu devo amar. – Você conclui por fim
O dia estava quente e poderia até mesmo ser desagradável se não fosse pelo o fato de ambos estarem em baixo da grande árvore algo que foi conveniente quando decidiram se instalar naquele local.
Dando as mãos decidiram aproveitar o momento de paz até porque dias atrás tinham descoberto sobre a traição de Cellbit e a ira de Forever contra seu antigo amigo, iriam perder Richarlysson para Cellbit? Isso ainda não tinha como saber, certamente o desaparecimento de um deles deixaram todos desconcertados, nada que um momento como esse seja apreciado.
Você sabia, aquele lugar foi projetado não por um acaso e nem por tédio, ele estava sofrendo assim como todos os outros e na tentativa de se sentir leve construiu aquele espaço, o espaço que almejava desde que...desde que estava na prisão, sim, ele sempre quis alcançar onde sua vista nunca lhe permitiu, Pac era assim, um homem sonhador, aqueles olhos negros que brilham intensamente.
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