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L'eredità narrativa di Charles Dickens: "Grandi Speranze". Recensione di Alessandria today
Un classico intramontabile che esplora il destino, la speranza e la redenzione
Un classico intramontabile che esplora il destino, la speranza e la redenzione Grandi Speranze è uno dei romanzi più celebri di Charles Dickens, famoso autore inglese noto per la sua straordinaria capacità di raccontare storie di crescita, avventura e riscatto sociale. Pubblicato per la prima volta a puntate tra il 1860 e il 1861, Grandi Speranze segue la storia di Pip, un giovane orfano che,…
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Leituras de 2024 (finalmente)
Cá está a lista de livros e o calendário de reuniões de 2024. A hora será a do costume e o sítio também. Não consegui descobrir o nome do autor da fotografia.
25 de janeiro: A inaudita guerra da avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho.
29 de fevereiro: O estrangeiro, de Albert Camus
27 de março: Biografia do língua, de Mário Lúcio Sousa
23 de abril: O dia dos prodígios, de Lídia Jorge
28 de maio: Os miseráveis, 1.ª parte, de Vítor Hugo
27 de junho: Jesus Cristo bebia cerveja, de Afonso Cruz
25 de julho: Vasto mar de sargaços, de Jean Rhys
29 de agosto: Oliver Twist, de Charles Dickens
26 de setembro: Os enamoramentos, de Javier Marias
30 de outubro: Samarcanda, de Amin Maalouf
28 de novembro: A idade da inocência, de Edith Wharton
19 de dezembro: O capote, de Nikolai Gogol
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#31
Semana passada não teve boletim porque eu ramelei mesmo, mas não poderia deixar de mandar o último do ano, especial de natal!
Essa semana eu li um negócio legal sobre ter disciplina, que ela é uma das formas mais intensas de amor próprio. É você sozinho se privando de gratificação instantânea e conforto pra conseguir coisas maiores no futuro. É confiar na sua palavra quando você diz que vai fazer as coisas que combinou com você mesmo que faria. Isso fez bastante sentido pra mim.
Krampus
Todo mundo conhece o Pai do Natal, mas ninguém dá bola pro amigo dele que é ruim das ideia, o pobre Krampus.
Na enciclopédia Brittanica ele é definido como "a half-goat, half-demon monster that punishes misbehaving children at Christmastime", ou seja, um monstro meio bode e meio capeta que castiga crianças malcriadas na época do natal.
De acordo com a lenda, ele chega no dia 5 de Dezembro com correntes, um sino e um ramo de galhos pra bater nas crianças levadas, e o Papai Noel chega dia 6 com presentes.
Todo ano tem uma parada do Krampus na Áustria e na Alemanha, e esse evento parece ser aterrorizante! Talvez só perca na escala de terror pra marcha dos Pikachus!
Leia o artigo original na íntegra aqui: https://www.britannica.com/topic/Krampus
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Recomendação de filme: The Muppets Christmas Carol(1992) [O Conto de Natal dos Muppets]
Charles Dickens é o autor de "Um Conto de Natal", seu livro mais famoso e uns dos responsáveis pelo conceito de natal moderno que festejamos hoje, o famoso "espírito natalino".
O livro foi adaptado para o cinema 24 vezes, mas a melhor versão de todas, de acordo comigo mesma, é a dos Muppets!
Ebenezer Scrooge é um cacura podre de rico e avarento, que explora seus funcionários ao máximo, não ajuda a caridade, e pensa apenas nele mesmo.
Na noite antes do natal ele é assombrado pelo fantasma dos seus dois sócios que faleceram, e o avisam que ele será visitado pelos três espíritos do natal: o passado, o presente, e o futuro.
Em cada visita ele é levado a confrontar seu próprio passado, e o que levou a se tornar essa pessoa desgostosa com a vida; seu presente e as consequências das suas ações na vida das pessoas que dependem dele; e o futuro, após a sua morte, onde as pessoas não só não sentem a sua falta como ficam aliviados que ele se foi.
Depois de entender que ainda havia tempo de rever suas ações e tornar o natal de todos melhor ao compartilhar suas bênçãos, a ele é dada uma chance de voltar atrás no mesmo dia, e graças aos espíritos do natal, todos podem se alimentar e celebrar com suas famílias.
O filme é uma versão fiel ao livro. Só que com os Muppets e o Michael Cane.
10/10, filme perfeito pra assistir no natal todos os anos.
O filme foi dirigido pelo filho do Jim Henson, que é o criador dos Muppets, e ele fez um trabalho de amor e homenagem ao seu pai.
Na biografia do Michael Cane ele fala sobre quando ele recebeu o convite para participar do filme:
“Over the years, I watched all my friends appear on The Muppet Show, and I tried not to mind that I was never invited,” Caine grumbled in his 2010 memoir The Elephant To Hollywood, “but of course, in the end, I got to play the big part!”
(Ao longo dos anos, eu via todos os meus amigos aparecendo no The Muppet Show, e eu tentava não me importar que ninguém nunca me chamava," Caine resmungou na sua biografia de 2010 "Do Elefante para Hollywood", "mas obviamente, no fim das contas, eu tive a chance de fazer o papel principal!)
É muito gostoso assistir a um filme onde todo mundo que faz parte do elenco e da produção amam o que faz e querem que o projeto dê certo. Isso sempre transparece no filme e acho que isso é o que torna ele o filme mais especial pra ser visto no natal!
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Se você achou o Krampus esquisito, espera só até você conhecer o "Caga Tío" da cultura catalã! https://www.shbarcelona.com.br/blog/pt/tradicoes-natal-catalunha-caga-tio/
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Qualche giorno fa, il 24 gennaio, su “Avvenire” la mia recensione della biografia di Charles Dickens di Mario A. Iannaccone per Edizioni Ares.
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Capitán Frederick Marryat, escritor de la obra "De grumete a almirante" (Pedro El Simple). Entre lo poco que obtuve averiguando sobre este caballero, fué señalado como el primero en escribir historias inspiradas en la vida marinera, además de ser amigo nada más y nada menos que de Charles Dickens. Sus obras las desarrolló en base a mucha de las experiencias como marino que fue. He acá unos enlaces de interés que hablaran de él mejor que yo: https://www.poemas-del-alma.com/blog/resenas/biografia-de-frederick-marryat ; https://www.isliada.org/escritor/frederick-marryat/#:~:text=CAPIT%C3%81N%20FREDERICK%20MARRYAT%20(Westminster%2C%20Londres,novelas%20sobre%20la%20vida%20marinera. ; https://www.actualidadliteratura.com/el-capitan-frederick-marryat-y-5-de-sus-libros-de-aventuras/ ; https://es.wikipedia.org/wiki/Frederick_Marryat ; . . . . . #elrincondelescritornovato #frederickmarryat #escritoresingleses #escritoresclásicos #megustaescribir #escribohistorias #escritores #elescritornovato #escritornovato #pasiónporlaescritura #pasiónporlalectura #pasionporescribir #pasiónporleer #clásicosjuveniles #devenezuela https://www.instagram.com/p/CIoD3esAWQV/?igshid=eq7yarhuq1z8
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piccole bugie familiari
Quando capisci che stai maturando? In genere si è soliti accollare alla propria crescita individuale una serie di eventi dal peso specifico non indifferente. C’è chi giura di essersi sentito per la prima volta adulto quando ha chiesto alla propria ragazza di convolare a nozze. C’è chi afferma d’essersi sentito finalmente responsabile il giorno che a una fantomatica partita di calcetto, da vedere o da giocare, a seconda del racconto, ha è preferito assistere al mortifero saggio scolastico di fine anno della propria figlioletta – immortalato in un’ora e mezza di filmato traballante che nessuno ha mai rivisto. A me, molto più banalmente, succede nelle piccole cose. Mi è successo anche qualche ora fa, quando ho detto una frottola a mio nipote. Ovviamente parliamo di roba innocente, una bugia piccola e bianca detta a fin di bene, d’istinto, per timore di apparire meno stimolante agli occhi di chi credi ti veda come l’elemento più interessante della famiglia. Ma anche per legittima “offesa”, ovvero per contrastare (dov’è possibile) l’incontenibile deriva musical-culturale di un adolescente odierno che di perdersi per strada frammenti di effettivo talento per l’incuria pregressa di uno zio un po' distratto non può proprio permetterselo. Il tutto nasce da un'innocua domanda su un gruppo di famiglia di WhatsApp: “Zio, tu conosci quel tipo che è morto di cui parlano oggi?”. Il tipo di cui parla mio nipote è Mark Hollis, voce dei Talk Talk, e dimostrazione lampante che se su i social si parlasse più spesso di buona musica, magari prima dei coccodrilli, non è poi così scontato che un/a sedicenne a caso la snobberebbe sempre e a prescindere. Comunque, se un tempo probabilmente avrei fatto spallucce rilasciando un sarcastico “Mai coperti...” (sottotitolo: “Non è vero ma io con gente etichettata come new romatic non voglio averci nulla a che fare”), ora gli rispondo in un’unica tirata che sì, lo conosco come se avessimo fatto il liceo assieme e che dei Talk Talk non si vedono in giro le magliette come i Ramones o i Joy Division solo perché le copertine dei loro album sono più brutte, che la loro canzone più nota è Such A Shame, il cui video lo può trovare facile su YouTube, ma anche It’s My Life non era da meno e ne esiste una versione rifatta dai No Doubt, la cui cantante, Gwen Stefani, gli sarà anche capitata sotto il naso su qualche rivista sua o di sua mamma. Insomma, gliela vendo stra-bene. In realtà, rispetto ad altri artisti, so veramente molto poco di più di quanto gli ho detto, sia di Mark David Hollis che dei Talk Talk. A mia discolpa però posso dire che, partendo dal presupposto che in giro c’è tanta di quella musica che alla fin fine chiunque si perde più o meno volontariamente qualcosa per strada, non ho mai studiato a fondo i Talk Talk perché (oltre ad avere magari un altro tipo di ascolti) quando mi sono trovato a parlare di loro, quelli che sono stati i miei interlocutori per tanto tempo me ne hanno parlato in un modo per nulla allettante. Che poi era su per giù questo. Alla domanda: “Che genere fanno?” la risposta era “Non lo so, è difficile da inquadrare, è rock ma molto intellettuale”. Che già mi stanno tre volte più sul culo di prima che lo dicessi. Che poi sostanzialmente è perché, con una definizione tale, mi fai venire in mente gente con l'occhialino e l'attitudine di Carlo Verdone versione Iris Blond and the Freezer. Che poi, ovvio, non corrisponde alla realtà dei fatti manco di striscio - grazie a dio - ma intanto hai fatto allontanare di due metri e mezzo la mia voglia di approfondimento. Ma questo non lo posso di certo dire a mio nipote. Per lui serve una versione dopata, carica di un'indagine che neanche Focus. Anche se Mark Hollis non era un tossico, non soffriva di nessun tipo di disturbo bipolare della personalità, non era sposato con una modella/influencer e, soprattutto, era atletico come potrebbe esserlo Tim Roth con le orecchie a sventola e i capelli sempre ricadenti sugli occhi. Mission: Impossible. Insomma, rischio di perderlo nuovamente nei meandri di chi sa quale patacca post-moderna coi tatuaggi sulla faccia. Per fortuna, nel corso degli anni, ho conosciuto estimatori di Mark Hollis e dei Talk Talk anche al di fuori della cerchia di intellettualini universitari che te ne parlano aggiustandosi gli occhiali col dito medio - tra cui un nutrito gruppo di più o meno insospettabili musicisti. Gente che ha contribuito a creare nella mia mente un piccolo Best Of (che non necessariamente corrisponde a un Greatest Hits) della band. Così gli spiego subito che con i gesti e l'attitudine tutt'altro che tradizionali per una rockstar, l'aria un po' timida di chi, se lo si paragona a Morten Harket, è fatto di tutt'altra pasta, il cantante dei Talk Talk, più che un fascinoso idolo androgino come moda dell'epoca, era un raffinato musicista tra avanguardia, pop e nuovo rock. Anche se all'epoca venne etichettato come promessa dei “nuovi romantici” e persino come “icona dance”. Mark Hollis ha cominciato la sua singolare carriera dalle ceneri dei Reaction, duo punk composto col fratello Ed che incuriosì la Beggars Banquet Records, etichetta della madonna con gente come Gun Club o The Fall nel suo catalogo, ben prima che quel fenomeno chiamato new wave esplodesse in tutte le sue declinazioni. E' solo nel 1982, però, che il gruppo trova spazio e attenzione, anche se più come fenomeno di costume che come un originale progetto musicale. L'ingombrante presenza infatti di Colin Thurston, già produttore dei Duran Duran, fa si che i Talk Talk per due anni siano soltanto una variante di quella corrente romantica, soltanto forse meno frivola. Dopo un paio di dischi in quella direzione, The Party's Over e It's My Life, i Talk Talk sono già una band passata dal riempire a malapena gli ottocento posti del Piper Club ai quattromila posti del Tenda Strisce. Ed è qui che Hollis, toccato l'apice e firmato il contratto con la EMI, rivela la sua personalità mandando, se si può dire, tutto in vacca. Con The Colour Of Spring, svoltando verso atmosfere sonore complesse e raffinate, immaginando un pop elegante e ai confini più con la psichedelia che con la dance, semmai con la trance, certa ambient e avanguardia, lontano anni luce da tutti gli stereotipi “romantics” - a meno che i fan dei Wham! non fossero soliti leggere Tennessee Williams (Life Is Whyt You Make It) o Charles Dickens (Time It's Time). Sarà quella la strada spianata per il successivo Spirit Of Eden, in pratica un album slowcore-inside senza saperlo (I Believe In You), dove la miscellanea si amplia ancora (suonano ben 17 musicisti, tra cui oboe, clarinetto, fagotto, violino, corno e dio solo sa che... più un intero coro!) verso il jazz, la musica da camera, minimalismi free-form e quindi verso un clamoroso insuccesso commerciale. Il successivo Laughing Stock, infine, per molti anticiperà il concept di fondo di tanto post-rock (After The Flood, New Grass e Ascension Day). In realtà il pubblico aveva già assistito a trasformazioni importanti e in corso d'opera, basti pensare a Tin Drum dei Japan prima del David Sylvian solista, ma la vicenda di Mark Hollis fa più scalpore perché ancora più estrema. Un salto nel vuoto che lo porta dalla in classifica con tre singoli contemporaneamente al nulla cosmico – e una rivalutazione a posteriori, visto che in un primo momento le bocciature fioccarono da ogni parte. La lezione che ne possiamo trarre tutti è la bellezza di una dimensione comunicativa meno immediata, forse, ma più profonda. Meno facile e che non sempre riesce a tutti. Il difetto maggiore che si riscontra è infatti di solito una certa monotonia data dalla voglia di apparire a tutti i costi “intelligenti”, una singolare piattezza di sonorità e di atmosfere che non si attutisce nemmeno chiamando in causa fior fiori di musicisti (chi ha detto Robert Fripp?). Mark Hollis con i Talk Talk, e poi con la sua carriera solista, è riuscito ad evitare tutto questo. Centellinando poi sempre di più le sue uscite (a volte anche sotto pseudonimo) fino a scomparire. Diventando una sorta di (inconsapevole) outsider, senza bisogno di essere svitato come Brian Wilson o incomprensibile (almeno ai più) come Frank Zappa. Destando ammirazione e curiosità tanto negli UNKLE – con i quali collaborò in un brano - quanto in Robert Wyatt - di cui co-produsse la raccolta complementare alla biografia di Marcus O'Dair. Saluto mio nipote e gli dico che, se butta un occhio la prossima volta che passa dalla Feltrinelli, un disco dei Talk Talk è facile che lo riesca a trovare a meno di 5€. Potrebbe farci un pensierino. Può essere si tratti solo da una delle miriadi di raccolte uscite negli anni, ma chi ben comincia è a metà dell’opera.
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A GRANDE RAINHA BRANCA
Uma das mais emblemáticas personagens da história do sec. XIX foi sem dúvida a Rainha Vitória. Pode-se dizer que sua ascensão ao trono em 1837 marcou o início do sec. XIX e o fim do sec XVIII e sua morte em 1901, inaugurou o sec. XX. Como toda periodização ela é arbitrária e subjetiva, mas nem por isso falsa. Em linhas gerais, aquilo que consideramos como a era vitoriana é a personificação de um ethos, uma representação ideal da sociedade européia oitocentista construída pela geração posterior incapaz de lidar com sua complexidade e contradições. Seja como for, a riqueza cultural que define o período vivido por Vitória é fascinante. Basta lembrar que ela foi contemporânea de homens de letras como George Eliot, Charles Dickens, Sir Arthur Conan Dyle, Oscar Wilde, Walter Scolt, Lews Carrol, Thomas Hardey e Jonh Stuard Mill, apenas para citar alguns exemplos. Mas a longevitude de Vitória e do seu reinado não serviram apenas para identifica-la com toda uma época. Pode-se dizer que com ela a monarquia, que até então mantivera-se na Grã Bretanha por mero imperativo institucional, passou a justificar-se pelas qualidades pessoais do seu soberano. Em outras palavras, como afirma Anka Muhlstein em sua competente biografia sobre Vitória, ou a grande rainha branca, sua personalidade e seu caráter contribuíram para transformar e reforçar o significado da monarquia britânica. Nas palavras da autora: “... Foi depois de 1870, mais precisamente depois da cura inesperada do príncipe de de Gales, que, como o pai, quase morreu de uma crise de tifóide, que se sentiu no país o nascimento de um sentimento mais pessoal pela rainha e por sua família. Um novo tipo de autoridade real desenvolveu-se então, não mais baseado em prerrogativas constitucionais ou em uma atividade política, mas na ascendência moral e em uma necessidade psicológica das multidões, que tinham prazer em aplaudir o símbolo vivo de sua grandeza. Os presentes anônimos que se derramaram sobre o palácio de Buckingham por ocasião dos jubileus são um indício desse fervor popular. Em seu casamento, a rainha não recebera um único presente do povo. Talvez involuntariamente, a gorda pequena dama enlutada tornara-se “the Great White Queen”, a grande rainha branca.” (Anka Mushlstein. Vitória: Retrato da rainha como moça triste, esposa satisfeita, soberana triunfante, mãe castradora, viúva lastimosa, velha dama misantropa e avó da Europa. SP: Companhia das Letras, 1999; p. 138 et seq.) Este novo tipo de autoridade real foi curiosamente perpetuado no sec. XX pelo também longo reinado de Elisabeth II. Por mais dúvidas que tenhamos hoje em dia sobre o destino da monarquia britânica o fato é que ela sobrevive e afirma sua contemporâneidade na peculiaridade de seus personagens cada vez mais humanos e menos divinos...
Carlos Pereira Jr
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8 marzo 1845. Roma è in fermento e il popolo accorre nei pressi della chiesa di San Giovanni Decollato per garantirsi un posto in prima fila attorno al patibolo. La ghigliottina è pronta, ma del condannato non c’è traccia. Passano le ore, il sole sale sempre più in cielo fino a iniziare la sua lenta discesa verso il tramonto; intanto si sparge una voce: il criminale del giorno rifiuta di confessarsi.
La folla rumoreggia, si agita, pretende l’inizio dello spettacolo. All’improvviso riecheggia nell’aria uno squillo di trombe: è giunto il momento. Un lungo corteo scorta l’omicida sul luogo dell’epilogo. Ha le mani legate dietro la schiena, la camicia strappata all’altezza del collo. Mentre s’inginocchia al cospetto della lama, un soldato adagia una borsa di cuoio atta a raccogliere la testa e un monaco gli pone davanti un crocifisso, affinché lo sguardo di Cristo lo accompagni fino agli ultimi istanti. Un uomo con indosso un mantello scarlatto si avvicina, tende la mano per azionare la ghigliottina. Giustizia è fatta. La testa rotola nel cesto e, afferrandola per i capelli, il boia la esibisce per mostrare a tutti il destino di chi sfida la legge. Il boia in questione, però, non è uno fra tanti, ma Giovanni Battista Bugatti, al secolo Mastro Titta.
Anche conosciuto con l’appellativo de “il boia di Roma”, il suo nome ha segnato un’epoca ed è diventato il paradigma di tutti i carnefici vissuti prima e dopo di lui, guadagnandosi una fama che ha attraversato la letteratura del XIX secolo fino ad approdare nelle sale cinematografiche. Entrato di diritto nell’immaginario comune del popolo capitolino, la sua storia è indissolubilmente legata al patibolo, un palcoscenico di cui fu assoluto protagonista.
Bugatti nacque a Senigallia il 6 marzo 1779. La sua biografia è frammentaria, spesso contraddittoria, e le uniche nozioni dettagliate sono quelle professionali. Formalmente era un verniciatore di ombrelli, ma la tetra reputazione di cui godeva era legata al suo secondo lavoro. Era un maestro di giustizie, la mano incaricata di eseguire le condanne emesse dai tribunali del papa. Fino al 1870, anno della presa di Roma, la città era sede di una sorta di monarchia assoluta in chiave religiosa, governata da un sovrano che, pur essendo, formalmente, un ecclesiastico, esercitava il potere sulla falsariga di qualsiasi altro regnante europeo. La pena di morte era il destino finale di tutti coloro che sfidavano la legge vaticana, e qualcuno doveva pur svolgere l’incarico. Quel qualcuno, per un certo periodo, fu proprio Mastro Titta. La sua carriera sul patibolo fu una delle più longeve; esercitò la professione quasi ininterrottamente per 68 ben anni, al servizio di sei papi, da Pio VI a Pio IX, per una media di 7 esecuzioni annue. I condannati dell’epoca si sottrassero al boia solo per pochi mesi del 1849, quando la Repubblica Romana di Mazzini spodestò il Papa e abolì la pena di morte. Dopo l’interferenza di Napoleone III e la restaurazione del potere temporale di Pio IX, Mastro Titta riprese le sue mansioni.
Abitava nella cinta vaticana, sulla riva destra del Tevere, più precisamente, a Vicolo del Campanile, nel rione Borgo, a pochi passi da San Pietro. In cambio dei suoi servigi, i papi gli concessero uno stipendio, vitto e alloggio e, al contempo, ne salvaguardarono l’incolumità. Ovviamente, era mal visto dal popolo, quindi, per scongiurare linciaggi o ritorsioni da parte dei familiari delle vittime, gli era vietato attraversare ponte Sant’Angelo se non nei giorni delle condanne, che avvenivano sulla riva sinistra del Tevere, principalmente a Piazza del Popolo, a Campo dei Fiori (dove Giordano Bruno fu arso vivo) e a Piazza del Velabro. Da questo particolare aneddoto sono nati due detti:
“Boia non passa ponte” e “Boia passa ponte”
Nel primo caso, il significato è generico: che ognuno stia al suo posto. Nel secondo caso, era un modo di dire per indicare che quel giorno qualcuno sarebbe passato a miglior vita.
Inviso a tutti per la sua fama di carnefice, paradossalmente, svolgeva un’attività che risultò essere l’intrattenimento preferito dal popolo. Negli anni dello Stato Pontificio, le esecuzioni erano all’ordine del giorno e intere folle di romani si accalcavano attorno al patibolo per assistere alla morte dei criminali. Era uno spettacolo macabro, ma ugualmente adatto a tutte le età e arricchito da una particolare tradizione dal valore pedagogico. Pare che gli uomini portassero con sé i figli maschi e, nell’esatto momento in cui i condannati subivano l’esecuzione di mastro Titta, erano soliti dargli uno schiaffo come monito a non sfidare mai la legge e rigare sempre dritto.
La carriera di Bugatti fu lunga e ricca di vittime. Ne conosciamo il numero esatto, 516 perché aveva l’abitudine di annotare tutto su un taccuino, anche se dal conto ufficiale va escluso un condannato fucilato e un altro impiccato e squartato dal suo aiutante. Ritrovato dallo scrittore Alessandro Ademollo e, successivamente, pubblicato nel 1886, recava data, nominativo, luogo, colpa e motivo della pena. Tutti questi dati da lui registrati, nel complesso, restituiscono a noi posteri un quadro generale di ciascun uomo passato sotto la sua scure.
Non operava solo a Roma, ma, in quanto boia ufficiale del papa, eseguiva condanne in tante altre zone dei possedimenti vaticani, come Ancona, Foligno, Macerata, Frosinone o Perugia. I capi di imputazione erano molto variegati e permettono di conoscere le cause che portavano le persone al suo cospetto. La pena di morte era prevista per i reati di cospirazione, criminalità organizzata, omicidio e grassazione (aggressione a mano armata a scopo di rapina). Per i crimini minori Mastro Titta sfoderava il suo pugnale e mutilava i malcapitati, asportando loro un occhio, tagliandogli un orecchio, il naso, la mano sinistra e, in caso di recidività, anche la destra.
I veri e propri condannati, invece, erano giustiziati con il mazzolamento, ossia l’uccisione con un preciso colpo di mazza, l’impiccagione e la decapitazione con la scure. In quest’ultimo caso, il lavoro del boia fu, poi, facilitato dall’avvento della ghigliottina, fresca introduzione dei venti rivoluzionari provenienti dalla Francia. Qualora vi fossero delle aggravanti, ad esempio l’uccisione di un prelato, la legge pontificia prevedeva che Mastro Titta infierisse sui corpi esanimi, squartandoli e affiggendo gli arti attorno al patibolo.
L’esibizione dei resti di un criminale era uno degli elementi caratteristici delle esecuzioni e, anche nel caso della decapitazione, era usanza che la testa mozzata venisse presa per i capelli, mostrata al popolo e, infine, infilzata su una picca. Ogni sentenza sottostava a un preciso rito cerimoniale. Prima di svolgere il suo compito, Mastro Titta si confessava e riceveva la comunione, dopodiché indossava il suo caratteristico mantello scarlatto e s’incamminava lungo il ponte.
Anche al condannato del giorno era concesso un ultimo passaggio in chiesa per assicurare l’anima a Dio, ma rigorosamente con le mani legate dietro la schiena per impedirgli di fuggire. Da lì in avanti, veniva scortato al patibolo da un corteo che, a mo’ di processione, gli si raccoglieva intorno camminando al suo fianco. In testa vi era il boia, seguito da alcuni soldati e dai frati incappucciati dell’Arciconfraternita di San Giovanni Decollato. Questi ultimi, esattamente come Mastro Titta, erano presenze fisse di ogni esecuzione. A loro spettava il compito di pregare lungo il cammino per i criminali prossimi alla morte, di raccogliere fra la folla offerte per le loro famiglie e conservare i cappi di ciascun impiccato. A spettacolo concluso, dopo i consueti riti di esibizione post-mortem, il boia ripuliva l’attrezzatura e faceva ritorno sulla riva destra del Tevere, in attesa di una nuova sentenza da eseguire.
Come da lui stesso riportato, Mastro Titta esordì sul patibolo a 17 anni il 22 marzo 1796, impiccando e squartando a Foligno Nicola Gentilucci, reo di aver ucciso un sacerdote e due frati. Da allora, la sua carriera fu più che longeva e ogniqualvolta passava ponte la città accorreva in massa. Anche due grandi nomi della letteratura inglese furono testimoni del suo lavoro e, sebbene fosse nota la popolarità di quella macabra usanza, rimasero profondamente turbati da ciò che videro. Il primo fu Lord George Gordon Byron. A Roma di passaggio, il 19 maggio 1817 si imbatté nell’esecuzione di Giovanni Trani, Felice Rocchi e Felice De Simoni. A Piazza del Popolo assistette a un cerimoniale che, in una lettera al suo editore John Murray, definì:
Più impressionante del volgare e sudicio new drop (l’impiccagione; ndr.) e dell’agonia da cane inflitta alle vittime delle sentenze inglesi
Nelle sue parole, l’autore lasciò trasparire una certa incredulità nel constatare come, al terrore di uno dei condannati, la folla contrappose un’ansia spasmodica per ammirare l’attimo fatale. L’8 marzo 1845, invece, fu il turno di Charles Dickens che, nel mezzo del suo tour per l’Italia, fu anch’egli testimone dell’ormai celebre boia di Roma. Era il periodo pasquale; solitamente non vi erano esecuzioni, ma per il malcapitato di quel giorno fu fatta un’eccezione. Come narrato dal padre di Oliver Twist nel suo libro Lettere dall’Italia, l’uomo aveva commesso un reato gravissimo, seguendo, derubando e uccidendo presso la Tomba di Nerone, lungo la via Cassia, una contessa bavarese recatasi in pellegrinaggio nella Città Eterna. Con perizia di particolari, ne descrisse l’atmosfera, i riti e l’inspiegabile boato orgiastico che accompagnò il calar della lama.
Non vi era alcuna manifestazione di disgusto, o di pietà, o di indignazione, o di mestizia. […] Fu uno spettacolo brutto, sporco, ributtante
Ciascuno a suo modo, gli inglesi fornirono dei resoconti minuziosi dei rispettivi eventi, ma ciò che più li colpì non fu l’atto in sé delle esecuzioni, piuttosto la reazione entusiasta del popolo, infatuato di quei macabri momenti permeati di morte e indifferente alla sventura altrui.
In ambito lavorativo Mastro Titta fu un libro aperto, ma a livello personale vi è una notevole divergenza d’opinioni. La sua figura, strettamente legata allo Stato Pontificio, è stata ripetutamente passata al vaglio delle correnti di pensiero anticlericali e per tutti i nemici del papa il boia era un cinico e freddo assassino, un macellaio che, sadicamente, gioiva nell’infliggere la morte ai condannati. Completamente in antitesi a questa lugubre descrizione, c’era chi affermava che, in realtà, era un bonaccione, un uomo dal viso sereno e paffuto che svolgeva quella mansione perché qualcuno doveva pur farlo.
D’altronde, Mastro Titta era molto professionale ed era solito rassicurare i condannati, promettendo loro di eseguire la sentenza con precisione e velocità. Talvolta, offriva loro un ultimo omaggio terreno: un sorso di vino o una presa di tabacco. A inquinarne ancora di più la memoria, cercando di estrapolare il suo lavoro dalle varie circostanze, alcuni anni dopo la presa di Roma, nel 1891, fu pubblicato il libro Mastro Titta, il boia di Roma: Memorie di un carnefice scritte da lui stesso. L’opera, che prendeva spunto dal suo personale taccuino, era un falso in chiave anticlericale, forse scritto dal giornalista Ernesto Mezzabotta, ma, ufficialmente, di firma anonima.
La carriera di Bugatti giunse al termine il 17 agosto 1864, dopo oltre mezzo secolo. Alla veneranda età di 85 anni, giustiziò Antonio Olietti e Domenico Demartini, per poi esser sostituito dal suo allievo Vincenzo Balducci. Pio IX lo premiò con la concessione di una pensione di 30 scudi mensili e, fino al sopraggiungere della morte si dedicò alla formazione di nuovi apprendisti a cui svelare i trucchi del mestiere. Si spense a Roma il 18 luglio 1869, al tramonto dello Stato Pontificio che per lungo tempo aveva servito. Da allora, Mastro Titta divenne sinonimo di boia, sia per i suoi successori sia per i predecessori. Ne è un esempio il sonetto n. 68 composto nel 1830 dal poeta Giuseppe Gioacchino Belli. Nei suoi versi narrò dell’impiccagione di Antonio Camardella, colpevole di aver brutalmente assassinato il suo socio in affari. La condanna fu eseguita nel 1749, ma il boia è ugualmente indicato col nomignolo di Mastro Titta, a riprova di quanto fu grande la fama che accompagnò il suo nome.
Nella parte finale Belli scrive:
Tutt’a un tratto, al “paziente”, Mastro Titta
appioppò un calcio in culo, e il papà a me
uno schiaffone sulla guancia con la destra.
«Tieni!», mi disse, «e ricordati bene
che questa stessa fine sta già scritta
per mille altri che sono meglio di te».
La memoria di Bugatti sopravvisse nell’immaginario comune della capitale che, dopo averlo visto come un onnipresente protagonista delle cronache giudiziarie dell’epoca, gli ha riservato uno spazio nel Museo Criminologico sito nel Palazzo del Gonfalone, dove è possibile osservare l’inconfondibile mantello scarlatto da lui indossato sul lavoro per 68 anni. Secondo una leggenda popolare, il suo fantasma si aggira alle prime luci dell’alba presso ponte Sant’Angelo, offrendo una presa di tabacco a chi lo incontra, come era solito fare per consolare gli sventurati che incrociavano il suo cammino sul patibolo.
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Elizabeth Gaskell por pouco não conquistou meu coração literário no lugar da Jane Austen. Reposted from @pedrazuleditora Elizabeth Gaskell Autora inglesa, cujo talento foi descoberto pelo vitoriano Charles Dickens, que a publicava em sua revista semanal, All the Year Round (Durante o Ano Todo). Órfã de mãe, foi morar com sua tia em Knutsford, lugarejo que a inspirou a escrever Cranford. No mesmo livro ela fez uma homenagem ao seu irmão que foi para a Índia e nunca mais voltou. Depois de casada, foi morar em Manchester, inspiração e cenário para quase todos os demais livros. Era amiga de Charlotte Brontë e, após a morte da autora, escreveu sua biografia a pedido de Patrick Brontë. Está gostando de conhecer novos autores? Não deixe de compartilhar com mais leitores! ❤️💙 https://www.instagram.com/p/CLXQ-mvDf-9/?igshid=kalr3piv5h7w
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A quem teria sido dado o direito de revisitar, analisar e reescrever a biografia ou a história de vida de alguém tão grande quanto Shakespeare e Fielding, e que foi o ícone maior da literatura mundial do século XIX?
Charles Dickens A História Real
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“Quasi ci fosse del merito a morire”. Charles Dickens, ovvero: sul potere della tradizione. (In UK esce l’ennesima biografia: meglio leggere i giudizi di Larkin e Greene)
Il soggetto è drammatico già di suo: un uomo, Charles Dickens, di razza bianca inglese, che a 23 anni ha la forza di comporre Pickwick e che è già sposato e ha scontato da ragazzino i lavori forzati non per colpa sua, ma per una condanna inflitta al padre latitante. Il mondo inglese dove nasce Dickens, dopo Waterloo, è stremato: cosa che i giornalisti inglesi oggi stentano a riconoscere. È la famosa ipocrisia, una forma sottile di menzogna che consente anche e soprattutto di mentire a se stessi. Di qui il successo e il plauso di cui godono gli argomenti di spionaggio nella loro letteratura, pane quotidiano dell’informazione.
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Dickens fa la galera da ragazzino, incomincia a scrivere in modo torrenziale dopo le prime prove di Nicholas Nickleby e poi ingrana in modo originale a 23 anni con Pickwick. Quando avevo io 23 anni nelle vie parallele intorno la stazione di Porta Nuova, una passeggiata kafkiana di pomeriggio ad agosto mi faceva sentire una carogna fradicia perché accumulavo vita e orrore senza riuscire a far nulla che fosse all’altezza di Pickwick: né, va da sé, riuscivo a leggerlo.
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Gli inglesi risarciscono i loro debiti di maltrattamenti sociali scrivendo, ogni anno che dio manda in terra, una biografia di Dickens. L’ultima è una buona narrative, una grande storia composta con l’ausilio di fonti secondarie. Il giornalista del progressista Guardian che ne ha dato notizia pochi giorni fa, ha rimarcato questo fatto snocciolando le considerazioni di Larkin su Dickens. Traduco qui: “Dimmi, cara Monica, dimmi tutto quel che vuoi su Dickens perché ci diverte, ma non lo possiamo considerare per nulla come uno scrittore. Il suo è un melodramma lurido, ostentato e illuminato a gas – melodramma da fienile con ampio spazio per i suoi villici. Ma comunque rileggendo Grandi speranze me la sono goduta e continuerò a leggere le altre cose sue”.
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Parentesi. Che bello sarebbe se anche noi avessimo uno scrittore stagionato da più di un secolo al quale fare continuo riferimento, che figata sarebbe poter elencare come amici i suoi personaggi in un articolo di giornale come fanno gli inglesi quando parlano degli zii e dei cattivoni nei romanzi di Dickens… Questa si chiama tradizione. Una cosa che consente di passare con disinvoltura dall’Otto al Novecento e di saltare, come si fa su Guardian, da Dickens a Larkin in men che non si dica. Anche perché ora c’è una Larkin Renaissance e verranno fuori le lettere di Monica a Larkin. Quelle del poeta sono già pubbliche: salienti, ad alta gradazione. Ne riparleremo: intanto beccatevi questa considerazione che faceva su Yeats, ne parla come di un amore da ventenne, da sala comune in college, una mascotte: “Yeats era solo una cosa ovvia, eccoti accontentata. Avevo un grande amore per lui tra i 21 e i 22 anni che da allora è considerevolmente svanito. Ora non riesco a sopportare l’atmosfera fervente e irreale di tutti quei suoi modi, le sue storie da vecchio saggio, la sua arroganza – è la vera e propria antitesi di Lawrence & Hardy. Comunque, sa scrivere.” (10 ottobre 1950).
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Questa battuta su Larkin era d’obbligo per capire il senso di un articolo che per parlare di Dickens parte da altre citazioni. E Dickens? L’articolo racconta cose note e tuttavia affascinanti: dopo 22 anni di matrimonio, arrivato al decimo figlio, Dickens mette un punto fermo alla relazione, porta in scena un’opera teatrale e cade innamorato della sua primattrice diciottenne. Per lei arriverà a divorziare. Come direbbero oggi, senza pagare gli alimenti alla prima moglie.
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Cose note. Il biografo ci marcia sopra e stampa un libro da 18 sterline. Il giornalista si sdilinquisce: “Quando Dickens ci restituisce il terrore abietto e senza speranze della sua gioventù, con quella lieve risata, è un romanziere ipocrita che s’inganna ma ci fa una gentilezza senza paragoni”. E ci informa sull’ultimo meeting con l’attrice che fa venire il crepacuore a Dicken. La cosa non è impossibile, Dickens morì a soli 58 anni. Ma su quella morte favoleggiano tutti: Fruttero & Lucentini composero un giallo dove l’assassino risultava essere l’amico-rivale Wilkie Collins, in veste di avvelenatore. Per dire…
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Tutti s’imbambolano con la fama a chiaroscuro di Dickens anche perché il suo ultimo romanzo, Il mistero di Edwin Drood, è incompiuto: di qui il fiorire di biografie come quella discussa oggi, Il mistero di Charles Dickens. È l’ennesima conferma che un’epoca incapace di produrre grandi uomini e grande scrittura può solo rimuginare gli aneddoti e i divorzi dei giganti che l’hanno preceduta.
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Ora, a costo di farmi fucilare dal direttore nominando ancora una volta Graham Greene, concedo a lui l’ultima parola su Dickens: “Un critico deve evitare di finir prigioniero del proprio tempo e se vogliamo apprezzare un libro di Dickens dobbiamo dimenticare la lunga fila di libri sullo scaffale, tutti intesi a soffocare la grandezza dello scrittore con gli scandali e le controversie della sua vita privata (…) Non so se quando Dickens aveva 24 anni, alla vigilia di Pickwick, ed era autore di sketch giornalistici e operette comiche, ci sarebbe stato un avventuriero, un Cortez letterario in grado di mettersi sugli scaffali uno dei suoi libri. Poi improvvisamente la popolarità e la fama. La fama è come una mano morta che si appoggia sulla spalla dello scrittore, ed è bene per lui che ci si appoggi più tardi possibile nella sua vita. Quanti al posto di Dickens avrebbero sopportato quel che James ha chiamato ‘il grande contatto corruttore col pubblico’, la popolarità fondata, come sempre accade, sulla debolezza e non sulla forza di un autore?”.
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E ancora: “Il giovane Dickens a 25 anni aveva toccato una mina che gli pagò un terribile dividendo. Oliver Twist si rivelò un libro senza forma precisa e per questo ebbe successo, con quei passaggi in prosa che influenzarono Proust dove c’è solo una mente che parla a se stessa. Il suo mondo era senza Dio; al posto del potere e la gloria dell’onnipotente e onnisciente, solo pochi riferimenti a paradiso, angeli, dolci visi di defunti e, come dice Oliver, ‘Il paradiso è davvero distante e lassù sono troppo felici per scendere qui sotto a fianco del letto di un povero ragazzo’. In questo mondo manicheo possiamo credere nell’opera del maligno, mentre il bene appassisce in filantropia, gentilezza e in quel vago languore dove precipitano così frequentemente le giovani donne di Dickens – il bene agli occhi dello scrittore assomiglia a un lasciapassare per la virtù, quasi ci fosse del merito a morire”. Così Greene nel 1950, Young Dickens. Un testo sempreverde, e forse siamo noi i morti che camminano e sparlano di uno scrittore e della sua attrice. (Andrea Bianchi)
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13 livros que você deveria ler, segundo gestor da Trafalgar
Roberto Chagas, da Trafalgar, é quem aumenta a biblioteca Stock Pickers hoje
Sempre fui muito curioso e faminto por conhecimento, e, como consequência, apaixonado por leitura. Eu sublinho e faço anotações em cada uma das páginas lidas e me recuso a emprestar meus preciosos livros.
Adoro biografias, títulos sobre ciência, guerras e história, mas meus preferidos são aqueles sobre o mercado financeiro e processos decisórios. Comecei essa jornada com o clássico do Warren Buffett, em 1995, “The Warren Buffett Way”, e guardo até ho je com carinho a edição autografada pelo próprio oráculo de Omaha.
Ainda sobre mercado, foram muito impactantes para mim e estão em um lugar de honra na minha estante os títulos: “The Most Important Thing”, de Howard Marks; “Poor Charlie’s Almanac”, do brilhante sócio do Buffett, Charlie Munger.
Fora do mercado, “Tale of Two Cities”, de Charles Dickens, sobre a Revolução Francesa; “Band of Brothers” de Stephen Ambrose, sobre o primeiro regimento de paraquedistas na Segunda Guerra Mundial; “Guns of August”, de Barbara Tuchman, que relata os primeiros 30 dias da Primeira Guerra Mundial; a biografia do Issac Newton, por James Gleick, e, para finalizar, “The Fabric of Cosmos”, do Brian Greene.
Por fim, não posso esquecer do meu primeiro grande livro, “Os Meninos da Rua Paulo”, de Ferenc Molnar, o qual eu li mais de dez vezes durante o colégio.
Como aqui o objetivo é fazer resenha de dois livros, um de mercado e outro não, compartilho opções que são sensacionais e muito importantes na minha opinião.
Superprevisões
Uma citação: “For superforecasters, beliefs are hypotheses to be tested, not treasures to be guarded” ou, na tradução livre, “Para os superprevisores, crenças são hipóteses a serem testadas, nunca verdades a serem defendidas”.
Escrito em 2016 por Phillip Tetlock, professor da Universidade de Pennsilvania, “Superprevisões: A arte e a ciência de antecipar o futuro”, de Phillip Tetlock é uma aula de processo decisório que vale para qualquer coisa na vida. Ele é um passo-a-passo de como nosso cérebro funciona e como podemos nos tornar pessoas melhores na hora de decidir algo. Na minha visão, esse não é um livro de mercado e acho que deveria ser tema acadêmico uma vez que até decisões como a escolha da universidade, deveriam passar por um complexo processo decisório.
A base do livro é um estudo sobre uma competição na qual pessoas de diferentes ramos, como um matemático, um advogado e um enfermeiro, são desafiadas a fazer previsões sobre temas diversos. Elas precisam opinar sobre temas como o número de imigrantes para Europa nos próximos três meses, número de furacões no golfo do México no ano e quantos países vão reportar novos casos de Ebola nos próximos 8 meses.
Roberto Chagas, da Trafalgar
Depois de 5 anos de competição, eles vão atrás das pessoas que ao longo do tempo foram as mais assertivas e consistentes e estudaram o processo decisório de cada uma delas. Todas tinham em comum, no fim, algo que as tornavam capazes de serem “superforecasters”.
Só os Paranóicos Sobrevivem
Uma citação: “In Technology, whatever can be done will be done” ou, na tradução livre, “Em tecnologia, o que pode ser feito será feito”.
“Só os Paranoicos Sobrevivem” é um livro escrito em 1999 por Andrew Grove, ex-CEO da Intel, no qual relata sua gestão na empresa e principalmente o que ele chama de pontos de inflexão na estratégia (“Strategic Inflection Points”, ou SIP), também demonstrada por Michael Porter dentro de suas cinco forças, como a força da substituição.
No livro, ele descreve como a Intel foi forçada, por meio da ruptura no ambiente competitivo do mercado de chips de memória, a se reinventar e se tornar a mais poderosa fabricante de microprocessadores do mundo. Foi isso que salvou a companhia e mudou por completo o formato da indústria de computadores no mundo.
Esse livro é uma aula de como se portar no meio da tempestade disruptiva que temos vivenciado nos últimos anos e o tipo de cultura que é preciso construir na empresa para se manter sólida no longo prazo, pois qualquer atraso na direção correta pode ser a diferença entre o sucesso e a falência.
Pessoalmente, me identifico muito com esse livro pois o processo de investimento na Trafalgar é baseado na investigação e análise das vantagens competitivas das empresas, buscando oportunidades seculares que estão inseridas e apoiadas normalmente por rupturas tecnológicas. Além disso, a cultura de ser paranôico e ter sempre cenários alternativos para tudo que fazemos também é uma lição tirada do livro escrito por Grove, já que todas as empresas deveriam se comportar desta maneira neste mundo de incertezas e mudanças.
Para terminar, ao fim de cada ano eu sempre presenteio meus colegas da Trafalgar Investimentos com um livro que julgo importante. Já foram “Superforecasting”, “Think Twice”, “Insanely Simple” e para 2020 eu já descobri qual será o título: “Thinking in Bets”, de Annie Duke, que também fala sobre processo decisório.
No momento, estou lendo “The Machine Stops”, ficção de 1909 e que foi sugerida pelo professor de UC Berkley, Stuart Russell, em um podcast sobre inteligência artificial. Trata-se de uma crítica sobre a dependência na tecnologia.
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Se Desarrolla el Capitalismo
- Oliver Twist:
- Charles Dickens: Escritor británico, máximo exponente de la novela realista decimonónica en Inglaterra, como lo fueron Stendhal, Balzac y Flaubert en Francia y Galdós y Clarín en España. En 1822, con diez años, el pequeño Charles se trasladó con su familia de Kent a Londres, y dos años más tarde su padre fue encarcelado por deudas. El futuro escritor entró a trabajar entonces en una fábrica de calzados, donde conoció las duras condiciones de vida de las clases más humildes, a cuya denuncia dedicó gran parte de su obra.
En 1827 empezó redactando crónicas de tribunales para acceder, más tarde, a un puesto de periodista parlamentario y, finalmente, bajo el seudónimo de Boz, publicó una serie de artículos inspirados en la vida cotidiana de Londres. Evolucionó desde un estilo ligero a la actitud socialmente comprometida de Oliver Twist. Estas primeras novelas le proporcionaron un enorme éxito popular y le dieron cierto renombre entre las clases altas y cultas, por lo que fue recibido con grandes honores en Estados Unidos, en 1842; sin embargo, pronto se desengañó de la sociedad estadounidense, al percibir en ella todos los vicios del Viejo Mundo. Sus críticas, reflejadas en una serie de artículos y en la novela Martin Chuzzlewit, indignaron en Estados Unidos, y la novela supuso el fracaso más sonado de su carrera en el Reino Unido. Sin embargo, recuperó el favor de su público en 1843, con la publicación de Canción de Navidad.
Su etapa de madurez se inauguró con Dombey e hijo (1848), novela en la que alcanzó un control casi perfecto de los recursos novelísticos y cuyo argumento planificó hasta el último detalle, con lo que superó la tendencia a la improvisación de sus primeros títulos, en que daba rienda suelta a su proverbial inventiva a la hora de crear situaciones y personajes, responsable en ocasiones de la falta de unidad de la obra.
Fue aplaudido en largas y agotadoras conferencias, entusiasmó al público con las lecturas de su obra e incluso llegó a ser recibido por la reina Victoria I de Inglaterra poco antes de su muerte, acelerada por las secuelas que un accidente de ferrocarril dejó en su ya quebrantada salud.
https://www.biografiasyvidas.com/biografia/d/dickens.htm
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Listado de las obras de Charles Dickens.
Papeles póstumos del Club Pickwick, 1836 - 1837
Oliver Twist, 1837 - 1839
Nicholas Nickleby, 1838 - 1839
La tienda de antigüedades, 1840 - 1841
Barnaby Rudge, 1841
Cuento de Navidad, 1843
Martin Chuzzlewit, 1843 - 1844
Dombey e hijo, 1846 - 1848
David Copperfield, 1849 - 1850
Casa desolada, 1852 - 1853
Tiempos difíciles, 1854
La pequeña Dorrit, 1855 - 1857
Historia de dos ciudades, 1859
Grandes esperanzas, 1860 - 1861
Nuestro común amigo, 1864 - 1865
El guardavía, 1866
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Biografía y mejores libros de Charles Dickens
Fotografía: Autorde Considerado como uno de los grandes escritores de la historia y especialmente de esa Inglaterra victoriana que plasmó con gran maestría en sus obras, Charles Dickens continúa siendo un autor influyente para unas generaciones que continúan viendo en el artífice de Oliver Twist ...
Sigue leyendo en https://www.actualidadliteratura.com/charles-dickens-libros-biografia/
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