#Cenários fictícios
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obsesseddiary · 3 days ago
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Eu tenho um certo problema: eu adoro gostar das pessoas. Tipo assim, criar cenários fictícios com elas e coisas do tipo. Aí, quando elas começam a gostar de mim de verdade, pra valer mesmo, ao ponto de querer namorar, isso me assusta. Então, eu simplesmente paro de falar com elas, porque parece que a magia se perdeu.
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interlagosgrl · 3 months ago
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🎃 kinktober - day twenty-three: obsessão com agustín della corte.
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— aviso: DARK ROMANCE. não é smut, mas tem menção à masturbação.
— word count: 1,2k.
— nota: nada mais lindo que o amor.
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as ideias surgiam na cabeça como se uma torneira tivesse sido aberta e os pensamentos jorrassem de algum cano imaginário. quando olhava para Agustín, a parte mais feia de si rastejava das sombras onde residia e fazia morada em cada ato, cada juízo. nunca tinha se apaixonado como daquela vez. ele era a única coisa em que conseguia pensar. quando acordava ou quando se deitava, os cenários fictícios onde você era mais que uma desconhecida para ele ocupavam os espaços vastos da sua cabeça.
Agustín jogava como centro no time de rugby da faculdade. Você estudava Gastronomia, embora também se inclinasse para a arte da fotografia. e quando resolveu ir à um jogo de rugby para fotografar não só os jogadores como a torcida, o encontrou. era o homem mais bonito que você já tinha visto.
claro, dizer que Della Corte era apenas bonito era um mero elogio. você poderia divagar por horas como os músculos da perna dele contraíam quando ele estava jogando, correndo de um lado por outro e empurrando o tronco forte contra outros homens. como os bíceps dele eram enormes e ficavam ainda maiores quando ele os contraía ao segurar a bola elipsoidal. como as bochechas ficavam avermelhadas depois de cada partida e os cachinhos caíam sensualmente pela testa.
tinha aprendido tudo de rugby para que pudesse assistir as partidas e entender o que estava acontecendo. comprou até mesmo uma camisa de rugby do time da faculdade para que pudesse se sentir como parte da torcida. se pegava torcendo para que Agustín derrubasse o oponente ou para que o time dele fizesse um ponto. vez ou outra, continuava fotografando disfarçadamente.
no dia que ele conversou com você, seu mundo parou de girar por um momento. seu coração batia tão descompassado que você temeu que ele pudesse ouvir. as palmas das mãos suaram e a bochecha esquentou. você parecia estar de febre. o corpo em chamas, mas a sensação era de frio e arrepios.
“eu e o time vimos que você geralmente tira fotos da gente durante as partidas.” ele comentou, fazendo você enrubescer ainda mais. se ele descobrisse que você passava a partida toda tirando fotos dele, você estaria perdida. “a gente gostaria de saber se você cobra por eles. estamos precisando de uma divulgaçãozinha.”
“n-não... eu só tiro por diversão. posso mandar para vocês sem problemas.” sua voz tinha saído alta o suficiente para que Agustín sorrisse, satisfeito.
“perfeito! eu sou o Agustín, aliás.” você sabia. você sabia tudo dele desde que o vira pela primeira vez. “eu posso pegar o seu número?”
ele se inclinou para te entregar o celular e você sentiu o cheirinho dele, fazendo as pernas bambearem e o meio das coxas acender em calor. ele cheirava a banho tomado, loção pós-barba e desodorante masculino. você teve que respirar fundo para manter a mão firme enquanto digitava o seu número e o seu nome. próximo do fim, uma notificação de mensagem de uma garota que você conhecia apareceu na tela.
“valeu! eu te chamo ainda hoje, fechou?” ele sorriu mais uma vez, colocando uma mão amigável na sua lombar. “obrigado.”
o coração tinha doído um pouquinho. não lera o conteúdo da mensagem, mas não precisava ser nenhuma adivinha para perceber que Agustín era um homem que não mantinha amizade com muitas mulheres. ela só poderia estar ficando com ele. não o odiou. na verdade, aquilo tinha servido como um breve incentivo para que você ficasse mais esperta. se não começasse a se movimentar, ele acabaria sendo de outra pessoa.
não precisou pensar duas vezes para matar aula e voltar para o próprio dormitório, onde ficou por horas editando as melhores fotos. Inclusive, as de Agustín. as imagens não faziam jus a beleza dele, mas era tão gostoso de assistir. você ficava perdida na anatomia dele e quando menos percebia, as mãos estavam dentro dos shorts do pijama, tocando seu ponto mais sensível enquanto gemia o nome dele baixinho.
ele a chamou, como prometido, e você se apaixonou mais um pouquinho. pelo menos Agustín era um homem de palavra.
depois de mandar todas as fotos em uma pasta no drive, Agustín rasgou elogios para a sua visão artística e disse que tinha adorado as fotos. prometeu que te daria uma camisa personalizada do time pelo favor, mas depois não tinha dito mais nada.
para você, restavam os sonhos. adorava quando pousava a cabeça no travesseiro, pois isso significava que poderia sonhar com ele novamente. retomaria qualquer aventura inventada dos últimos sonos e a viveria com Della Corte. tinha a mente fértil e, na maioria das vezes, acordava desolada pela vivacidade dos sonhos. os sonhos picantes eram os piores. podia sentir o toque dele, a boca dele na sua e o calor do corpo alheio, mas quando acordava, descobria que tudo era apenas invenção.
na sexta-feira, após acordar sentindo falta de Agustín (sem menos tê-lo de verdade), se arrastou para uma das aulas contra a sua vontade. os corredores da faculdade estavam cheios e as vozes, animadas. a véspera do fim de semana sempre deixava os alunos atiçados.
“ih, é a menina das fotos.” um dos atletas do rugby te reconheceu, apontando para você. suas bochechas aqueceram e você acenou, tímida. “hoje tem uma festa na nossa república. como você tirou nossas fotos, é convidada V.I.P, ouviu?”
“vou pedir o Della para te colocar na lista.” o outro concordou.
escolheu um vestido. passou um gloss, ousou um delineado. borrifou o melhor perfume que tinha e colocou até mesmo um salto alto. gostaria de vê-lo de novo, até conversar com ele. talvez com o álcool perdesse a inibição e tomasse coragem.
encontrou Agustín na cozinha, com uma garrafa de cerveja na mão. quando você se aproximou com um copo, pedindo para que ele a servisse, os olhos demoraram no seu rosto mais do que deveriam. o uruguaio abriu um sorriso conquistador, dispensando o amigo com quem conversava para poder te dar total atenção.
“é a menina das fotos.” ele a cumprimentou, enchendo o seu copo até a borda. “ainda mais bonita do que já é.”
“assim você me deixa tímida.” você brincou, dando um grande gole na cerveja. gostaria de ficar tonta o mais rápido possível para que não se contorcesse em timidez toda vez que fosse falar. “seus amigos me convidaram para a festa.”
“tenho que agradecê-los depois.” ele se serviu em seguida. “eu nunca te vi em outras festas, porque eu ‘tô te vendo agora?”
“porque agora alguém me deixou interessada o suficiente para vir.” as palavras saíram confiantes, mas suas mãos tremiam. um arrepio percorreu todo o corpo quando ele sorriu e os pelos se eriçaram quando ele tocou o seu braço, te puxando para mais perto.
“é bom saber.”
Agustín deixou um selar nos seus lábios. tinha sido gentil, delicado, como se ele preparasse o terreno para o que viria depois.
suasmãosagarraramoscabelosloiroscomforça,batendoacabeçadagarotacontraochãodobanheiropúblico. vocêviuamanchadesanguenoscabelosdela,masnãoseimportou.
as mãos apertaram a sua cintura, a língua pedindo passagem assim que seus lábios estavam encaixados. você permitiu que ele dominasse sua boca e ditasse o ritmo do beijo, se segurando nos ombros largos. seu coração batia acelerado e as borboletas davam voltas na barriga.
asameaçassaíramemumtombaixo,sussurrado. afezprometerquejamaisconversariacomAgustíndenovo,eseofizesse,apanhariamaisumavez.
quando ele findou o beijo com uma mordida no seu lábio inferior e a convidou para subir as escadas, você aceitou de bom grado.
quandobateuacabeçadeladenovo,dissemaisalgumascoisasparaenfatizarasuaraiva.
maselajáestavadesmaiada.
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artmiabynana · 3 months ago
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Notas: O nome tewdan é fictício até onde eu sei, e usei ele para não que a protagonista não tenha ficado sem nome. 💫
Amores impossíveis
Felipe Otãno, Enzo Vongrincic, Agustín Della Corte, Agustín Pardella, Esteban Kukuriczka, Fernando Contagini, Simón Hempe.
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Após quase dois anos de silêncio, a conhecida como Tewdan, retorna ao cenário musical com seu novo álbum, “amores impossíveis.” Conhecida por sua voz poderosa e letras emocionais, Tewdan decidiu se afastar da indústria para refletir sobre suas experiências amorosas e elaborar um projeto que representa não apenas seus altos e baixos, mas também a complexidade dos relacionamentos que viveu.
Instagram post
@ Metewdan_
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Oi pessoal! :)
Estou de volta com 'Amores Impossíveis ’, um projeto muito pessoal que reflete as paixões e os desafios que enfrentei ao longo da minha vida. Cada canção é uma homenagem aos homens que marcaram minha história, mesmo que alguns desses amores tenham sido conturbados. Quero que vocês entendam que, apesar das dificuldades, o amor que sinto por eles é verdadeiro e profundo. Não os ataquem, não façam especulações e muitos menos achem que ainda estamos juntos. Cada um está em seu devido caminho, e todos estão cientes de que a música é sobre o que passamos. Cada um deles foi parte importante da minha jornada e, mesmo que tenhamos enfrentado desafios, sempre os amarei de alguma forma. Este álbum é sobre amor, aprendizado e aceitação. Essa vai ser meu primeiro e único comentário sobre o álbum.
— Tewdan. ♡
curtido por harry_styles, justinbieber e 4.6M mais.
Comentarios:
@dualipa: "O mundo estava esperando por isso! cada faixa é uma obra-prima emocional. Muito orgulho de você! ✨
@jbalvin: "Dale! quebrando tudo com esse álbum, que é uma montanha-russa de emoções. Parabéns minha menina! 💫
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Capa e verso:
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— "Hoje é um dia muito especial aqui no programa, porque estamos com Tewdan, que acabou de lançar o tão aguardado álbum ‘Amores Impossíveis’. São quase dois anos de hiato, e os fãs estavam morrendo de saudade. Tewdan, bem-vinda de volta! Conta pra gente como foi esse processo e o que inspirou esse novo álbum."
— Obrigada, é muito bom estar de volta. ‘Amores Impossíveis’ é, sem dúvida, o projeto mais pessoal que eu já fiz. Durante esse tempo longe, passei por algumas mudanças emocionais e resolvi colocar tudo em música. O álbum é sobre amores que vivi e que, de alguma forma, não deram certo, mas que ainda carrego com carinho. Apesar de serem amores complicados, intensos, eu continuo amando essas pessoas. Cada canção tem uma história e representa uma fase da minha vida, um aprendizado.
The One That Got Away – Felipe Otãno
— Essa foi uma das primeiras músicas que escrevi para o álbum. ‘The One That Got Away’ é sobre aquela pessoa que você nunca esquece. É sobre o amor que, por circunstâncias da vida, nunca teve a chance de florescer como deveria. Nós tínhamos algo especial, mas nos desencontramos, e a música fala sobre esse ‘e se?’. E se a gente tivesse lutado mais, e se tivesse dado certo? É aquela dor de ver a pessoa seguir em frente, sem você.
"In another life, I would make you stay, so I don't have to say you were the one that got away..."
— "É uma reflexão muito dolorosa, essa ideia de imaginar o que poderia ter sido. Foi difícil reviver esse sentimento enquanto escrevia a música?"
— Foi. Sempre que você coloca um pedaço de si mesmo em uma música, especialmente quando é algo tão pessoal, dói. Mas ao mesmo tempo, foi uma forma de aceitar que nem todos os amores são destinados a durar. Às vezes, eles são apenas uma parte da sua jornada.
Back to December ‐ Enzo Vongrincic
— "‘Back to December’ foi uma das músicas mais difíceis de escrever, porque ela é um pedido de desculpas. Muitas vezes, no calor do momento, a gente faz ou fala coisas que magoam quem amamos, e foi isso que aconteceu. Eu estava com uma pessoa maravilhosa e acabei estragando tudo. E depois, quando me dei conta do erro, era tarde demais. Essa música é como uma carta, uma forma de dizer que eu lamento profundamente e que, se pudesse, voltaria atrás.
"So this is me swallowing my pride, standing in front of you saying I'm sorry for that night..."
— "É raro ver uma artista se abrir assim, admitindo erros e arrependimentos. A vulnerabilidade nessa música é incrível."
— Eu acredito que a música tem que vir de um lugar verdadeiro. E parte de ser honesta comigo mesma foi reconhecer que nem sempre sou a vítima. Às vezes, sou eu que magoo as pessoas. E ‘Back to December’ foi meu jeito de tentar fazer as pazes com isso."
Ink - Agustín Della Corte
— ‘Ink’ é uma metáfora sobre aqueles amores que deixam marcas em você, como uma tatuagem. Mesmo quando o relacionamento acaba, as memórias ficam gravadas. Eu estava numa fase em que tentava seguir em frente, mas continuava presa às lembranças de alguém. A dor de não conseguir esquecer é o que inspira essa música. É sobre como algumas pessoas entram na sua vida e deixam uma marca tão profunda que parece impossível apagar.
"Got a tattoo and the pain's alright, just want a way of keeping you inside..."
— "Essa ideia de carregar uma marca emocional é algo com que muitas pessoas podem se identificar. Foi difícil para você colocar isso em palavras?"
— Muito difícil. Eu estava lidando com um amor que tinha acabado, mas que ainda era parte de mim. A música foi um desabafo, quase como uma terapia. ‘Ink’ é sobre aceitar que nem sempre conseguimos apagar o passado, e talvez nem devêssemos.
Someone Like You - Esteban Kukuriczka
— Essa música fala sobre o fim de um relacionamento, mas com uma abordagem diferente. Em ‘Someone Like You’, eu queria mostrar que, apesar da dor, você pode desejar o melhor para a outra pessoa. Mesmo sabendo que o amor acabou, e que eles seguiram em frente, há uma beleza em aceitar isso e desejar que eles sejam felizes, mesmo que não seja com você.
"Never mind, I'll find someone like you... I wish nothing but the best for you..."
— "Essa ideia de perdoar e seguir em frente, mesmo quando o coração está partido, é muito poderosa. Você já teve um momento assim, em que precisou deixar ir?"
— Sim, definitivamente. Houve um momento em que eu percebi que, por mais que doesse, eu precisava soltar a outra pessoa. Não é fácil, mas você aprende que a vida continua e que, às vezes, a única coisa que resta é o desejo de que a outra pessoa encontre a felicidade, mesmo que não seja com você.
We Don’t Talk Anymore - Agustín Pardella
— ‘We Don’t Talk Anymore’ nasceu de uma frustração. Eu e essa pessoa éramos inseparáveis, mas com o tempo nos distanciamos tanto que, de repente, não falávamos mais. É estranho como alguém que já foi seu mundo pode se tornar um desconhecido. A música reflete essa sensação de perda, de não saber como reconectar, mas também de aceitar que algumas pessoas simplesmente saem da sua vida, e isso faz parte.
"We don't talk anymore like we used to do..."
— "Eu acho que essa é uma realidade para muitos, perder contato com quem já foi tão próximo. A música ressoa porque toca nessa saudade silenciosa."
— Exato. E é essa falta de comunicação, esse silêncio que pode ser tão ensurdecedor. Mesmo que você saiba que é o fim, há uma tristeza em perceber que aquela conexão se perdeu para sempre.
Too good at goodbye - Fernando Contiagini
— Essa é uma música sobre se proteger. Depois de tantos términos, tantas decepções, você começa a construir barreiras. ‘Too Good at Goodbyes’ fala sobre esse momento em que você se torna tão acostumada a perder pessoas que começa a se distanciar antes que elas possam te machucar. Você se torna ‘boa’ em dizer adeus, porque já passou por isso muitas vezes.
"I'm way too good at goodbyes... No way that you'll see me cry..."
— "Essa é uma abordagem mais fria, mas ainda assim profundamente emocional. Você sentiu que, ao longo dos anos, começou a se proteger demais?"
— Sim, definitivamente. Quando você é magoada muitas vezes, começa a se preparar para o pior, a antecipar a dor. Mas, ao mesmo tempo, essa proteção pode te impedir de viver novos amores. A música explora essa contradição: você não quer se machucar, mas também não quer deixar de sentir.
Always - Simón Hempe
— "‘Always’ é a canção que fecha o álbum com a mensagem de que, apesar de tudo, alguns amores nunca desaparecem. Mesmo que a relação tenha terminado, o sentimento ainda está lá, intacto. Eu escrevi essa música para alguém que, apesar de já não estar mais na minha vida, continua sendo uma parte de mim. É um amor que, de alguma forma, sempre vai existir.
"And I will love you, baby, always... And I'll be there forever and a day, always..."
— "É uma bela maneira de encerrar o álbum, com uma nota de amor eterno, mesmo diante da dor."
— Sim, porque, no fim das contas, é isso que fica. Esses amores, mesmo os impossíveis, continuam vivos de alguma forma. Eles nos moldam, nos fazem crescer, e ‘Always’ representa essa aceitação de que, por mais que tenha terminado, o amor sempre permanece.
Quero que meus fãs saibam que, apesar de tudo, o amor é sempre válido, mesmo quando não dura para sempre. E que não ataquem essas pessoas que fizeram parte da minha vida. Elas também têm suas histórias e seus lados. Eu espero que, ao ouvir o álbum, cada pessoa possa encontrar um pedacinho de si nessas canções e, de alguma forma, curar suas próprias cicatrizes. Amores Impossíveis, são infelizmente, possíveis.
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zarry-fics · 6 months ago
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Oii. Como está? Demorei um pouquinho para retornar com o pedido... a vida adulta é muito difícil 😭😂😭😂
Eu queria pedir um baseado na música Lose You To Love Me, onde a S/N e o Harry estavam noivos e esperando um bebê, mas eles acabam perdendo e isso causa um fim no relacionamento. Agora o Harry esta com uma namorada nova mas um pouco arrependido, pois amava/ama muito a S/N
"In two months, you replaced us
Like it was easy
Made me think I deserved it
In the thick of healing"
obs: se possível, coloca um POV do Harry também falando dos sentimentos dele. Final você decide!
Será um adeus? | Harry Styles.
Avisos: Possível gatilho para alguns, já que há menção a aborto; linguagem agressiva, término e assuntos relacionados.
N/A:. Demorei um pouco, mas aqui está. Faz um tempão que nao apareço por aqui mas é que eu estive estudando e passando por um bloqueio criativo ENOOORME. Me perdoem qualquer erro que me tenha passado desapercebido.... Avisando desde já que estou aceitando sugestões, lembrem só de serem específicas nos mesmos, se tiver alguma música para se inspirar também vai ser muito bom que vcs mandem. Obrigada por tudo, curtam e comentem pra me ajudar, se possível. 🤍
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• 2 ANOS ATRÁS •
— Kira, eu acho que estou grávida.
Foi a primeira frase que você falou quando sua amiga atendeu o telefone. O que, obviamente, a assustou, pois não estava esperando nada daquilo. Inclusive, ela precisou de alguns segundos em silêncio para digerir e entender a informação.
— Eu acho que não ouvi direito. — foi a primeira resposta dela.
Era uma tremenda surpresa ouvir você falando aquela frase. Já que sempre deixou claro que não queria engravidar por aquele momento; você sempre afirmou que queria concluir a sua faculdade, focar na sua carreira. Uma gravidez neste momento não seria de todo agradável, Kira sabe disso muito bem.
— Eu acho que estou grávida. Os enjôos, a cólica sem menstruação e esse sono excessivo que estou sentindo está longe de ser normal. Eu nunca me senti tão estranha, Kira. — você disse tudo num tom de voz alto, tinha em sua frente três tipos diferentes de testes de gravidez. Estava apavorada, com muito medo de fazer e ter uma notícia que não quer por agora.
Não, não é que você não queira ser mãe Na verdade, você até quer! Harry, o seu noivo, seria um ótimo pai e, o conhecendo como você conhece, você sabe bem que ele não te abandonaria e te seria de grande auxílio num momento como esse.
O problema é que você realmente não está preparada. A ideia, a possibilidade de estar grávida lhe assombra de tal maneira que você sente um desconforto, um certo frio na barriga e até vontade de chorar, tamanho o seu desespero.
— Espere, espere um pouco... Não vamos nos apavorar aqui, certo? — você ouviu sons diferentes do outro lado da linha. Era como se Kira estivesse se movendo de um lugar para outro e ela realmente estava. Queria ter essa conversa com você num lugar mais reservado. — Já faz tempo que você está sentindo tudo isso? Precisa me explicar, S/N. Às vezes pode ser apenas... — ela tentou buscar justificativas que pudessem explicar o que você estava sentindo. Justificativas essas que fugissem da lógica, mas não as encontrou. Nada veio em mente, Kira só te apavorou mais.
— Amiga!!! — você murmurou, um tom de voz embargado que denunciava as lágrimas que já escorriam pelas suas bochechas.
— Cadê o Harry, S/N? — Kira perguntou, ficou com medo do que pudesse acontecer. Não sabia de fato como a sua situação estava.
— Está numa reunião, Kira. — você respondeu, enquanto soluçava. Reunia forças para fazer os testes de gravidez.
— Você precisa falar com ele sobre isso. Não poderia estar sozinha num momento como esse e, amiga... Eu não posso sair do meu trabalho agora! — ela explicou, já ficava mais assustada e ao mesmo tempo, eufórica mediante a criação dos cenários fictícios em sua mente. Por Deus, ela já estava te imaginando grávida, com um barrigão e até mesmo segurando um bebê.
Se ele fosse parecido com o Harry... Seria muito lindo!
— Não quero enchê-lo com esse assunto ainda, Kira. Não tenho certeza se de fato estou grávida! Você sabe como Harry sempre quis ser pai, não quero dar a ele falsas esperanças. — você disse e aquilo parecia fazer sentido na sua cabeça. Você queria sanar as suas dúvidas para poder, finalmente, conversar com o seu futuro marido.
— Você está certa… Onde estão os testes? Precisa que eu compre? — mesmo sabendo que seria muito demorado para que ela chegasse até você, Kira se disporia a isso. Ela sabe que você precisa de apoio então estava disposta a enfrentar o trânsito caótico hoje para te encontrar.
— Não, não precisa. Já os tenho aqui, e… Amiga, não se preocupe. Farei isso sozinha e em breve te ligo para informar qualquer coisa. — respondeu, tentando soar forte e destemida, mas você sabe que Kira te conhece melhor que ninguém. Ela sabe que você está morrendo de medo.
— S/N… Qualquer coisa, qualquer coisa mesmo me ligue. E lembre-se: Se você estiver grávida, não há nada com o que se preocupar. Você tem uma família que te apoia, um noivo que te ama e com certeza vai te apoiar também, ele estará do seu lado. Você não vai passar por isso sozinha!
As palavras dela, de certa forma, te tranquilizaram um pouco mais. Mas não o suficiente. Ao agradecer, você desligou o telefone e encarou os testes. Com o coração batendo rápido, você os reuniu e os tomou em uma única mão, caminhando a passos rápidos até o banheiro.
Esta será a primeira vez que você fará um teste de gravidez na sua vida. Jamais desconfiou antes, até porque não tinha uma vida sexual ativa, você não precisava se preocupar com uma gravidez antes de conhecer o Harry. Mas agora tudo mudou e você precisa encarar de frente uma possível consequência dos seus atos e momentos de prazer com o homem que você ama.
Foram necessários apenas alguns minutos lendo o modo de usar prescrito nas respectivas caixas dos testes e em pouco tempo você já os tinha enfileirados na sua frente, aguardando ansiosamente pelo resultado. Parecia demorar uma eternidade, você sentia as gotículas de suor escorrendo pela sua nuca e seus pensamentos… Ah, os seus pensamentos! Eles estavam muito agitados, acelerados, você pensava em várias coisas ao mesmo tempo. Era como se estivesse prestes a enlouquecer.
Um, dois, três, quatro segundos e logo 2 minutos se passaram. Os resultados foram surgindo um após o outro; sua respiração travou na garganta, eles foram claros e idênticos, sem quaisquer margens para dúvidas: positivo. Sim, você estava grávida!
Se você já estava apavorada antes, agora ficou ainda pior. Quase não acreditava no que estava vendo, chegou até a ficar tonta, sua visão ficou turva por uns segundos e logo se apoiou numa parede.
— Meu Deus. — foi a primeira frase que escapou dos seus lábios, juntamente com um soluço ainda mais alto; tudo isso misturado ao pânico que crescia rapidamente dentro de você.
Só que… Havia um pequeno detalhe: Harry estava dentro do apartamento de vocês. Kira ligou para o mesmo assim que encerrou a ligação contigo, ela estava muito preocupada e pediu a ele para que fosse até você, pois sabia muito bem que você precisaria daquele apoio imprescindível, afinal, ele estava nessa contigo, independentemente do resultado.
— Amor? — ele chamou por você, em alto e bom som, caminhando por todo o perímetro a te procurar. — Amor, você ‘tá bem? Kira me ligou preocupada, ela disse que você precisava de ajuda, o que ac- — antes de terminar a frase, ele abriu a porta do banheiro e lhe encontrou recostada na parede, sua face estava branca e ele sentiu no mesmo segundo que você não estava bem. — O que está acontecendo, S/N? O que você tem? Está tudo bem?
Ele perguntava tudo de uma vez. Se aproximou e tomou-te nos braços. Estava confuso, mal tinha notado os testes de gravidez na pia, assim como um deles, que estava em sua mão. — O que é isso? — questionou, pegando o objeto em mãos.
— Eu estou grávida, Harry.
• • •
Foi um pouco difícil, mas em alguns meses, você já estava acostumada com a ideia de ser mãe. Estava feliz e ansiosa pela chegada do filho que ainda não sabias o sexo, mas amava intensamente. Harry estava tão feliz quanto você com a ideia de exercer a sua paternidade que há muito tempo já estava aflorada.
Ambos estavam felizes, a família de vocês dois estava feliz. A sua gravidez estava sendo benéfica para todos e os preparativos para o chá revelação já estava acontecendo.
Os murmúrios sobre o sexo do seu bebê já estavam a todo vapor. Entre os amigos e familiares, muitos afirmavam que seria menina, e outra parte imaginava ser um menino. Já os fãs de Harry… Não havia uma certeza entre esses, já que muitas teorias foram criadas e muitas delas você se divertia conhecendo.
Você e Harry preferiram viver esse momento em família, tentando ao máximo manter todas as informações no mais completo sigilo. Os shows de Harry foram todos adiados, ele queria muito passar esse tempo, toda a sua gestação ao seu lado e, sinceramente, foi essa decisão dele que te tranquilizou e te mantém de pé até hoje.
Mas tudo mudou do dia para a noite. Sua avó acabou ficando muito doente; ela era muito importante para você, participou da sua criação, esteve sempre presente na sua vida inteira. Você ficou desolada, esquecendo-se por um momento da sua gravidez, que precisava se cuidar. Harry, a todo tempo, esteve do seu lado, mas ele se preocupava com o fato de você já não se importar com a sua gravidez.
Mas não havia falado nada até o momento em que você se recusou a fazer uma ultrassonografia super importante que seria a decisiva para descobrir o sexo da criança, além de checar o desenvolvimento da mesma. Isso o deixou muito nervoso. — Amor, você não pode deixar de fazer os seus exames. Nosso filho precisa muito de você! — ele não queria ser grosso, não queria lhe incomodar, mas estava decidido a te convencer a fazer aquela ultrassonografia.
Harry parecia não entender que você não tinha forças para absolutamente nada. No fundo, lá no fundo mesmo, no âmago de seu ser, você se sentia extremamente egoísta em não pensar no filho que você estava carregando. Sabia que sua avó desprezaria tal atitude, mas você não conseguia se conter.
Você bateu pé por um bom tempo, se recusando a fazer a ultrassonografia. E quando finalmente decidiu fazê-la (após muita, muita insistência de seu noivo e de Kira) sua vó apresentou uma piora de repente. Os médicos a desenganaram, afirmando que estavam fazendo todo o possível, mas o câncer já estava num estado avançado e ela não mais tinha muito tempo de vida.
Essa notícia só te deixou ainda pior. Você não conseguia mais comer, a tristeza havia se tornado a sua companheira fiel. Você já nem pensava no seu filho, que ele podia sentir tudo que você sentia.
Harry estava desesperado. Ele não sabia o que fazer, pois todas as suas tentativas para te reanimar foram mal sucedidas. Nada parecia funcionar, você continuava debilitada.
Tudo só piorou ainda mais quando a sua avó morreu. Numa manhã ensolarada, um dia tranquilo e bonito, que aparentemente não te traria más notícias te fez desabar completamente. A pressão era tanta, você estava desolada. Harry principalmente. Ele estava doente por te ver dessa forma e só nesse momento você respirou fundo e tentou ao menos se acalmar, pensando não somente em seu bem-estar mas no de seu filho também.
Você recebeu alguns conselhos. Sua avó havia descansado de todo o seu sofrimento e odiaria te ver tão debilitada, e colocando a vida de seu amado filho em risco.
Mas você começou a sentir dores na barriga. No início, não se importou muito, poderia ser apenas uma simples cólica, porém, à medida que foram se intensificando, você precisou conversar com Harry sobre e ele imediatamente te levou ao hospital.
A partir daí, as coisas entre vocês realmente começou a desandar. Porque você acabou perdendo o seu filho, e não imaginava que acabaria perdendo o amor da sua vida também.
• ATUALMENTE •
S/N POV’s
— Amiga, aqui o seu café. — Kira me serviu e sentou-se na minha frente, com um meio sorriso. — E então? Finalmente resolveu aquela questão toda com o Brad? — ela se referiu ao homem com quem eu estava me envolvendo há poucos meses. Não demos certo, ele se mostrou ser um completo babaca (não que eu já não esperasse por isso).
A cada dia que passa, só tenho mais certeza de que não nasci para o amor.
— Não existe questão, Kira. Eu não tenho nada para discutir com ele.
E falo a verdade.
Desde que terminei com Harry, há 2 anos, não consigo me envolver com ninguém. Talvez a culpa, a mágoa, ou o meu sentimento não me deixem seguir em frente com uma outra pessoa. Não existe um dia sequer que eu não pense no Harry, em tudo o que vivemos.
Mas também não deixo de pensar na forma como ele me substituiu em dois meses pós-termino, como se o que vivemos, o nosso filho não tivesse qualquer significado.
Não é que eu não o ame… Eu o amo. Mas precisei engavetar esse sentimento dentro de mim, pois precisava me amar primeiro. Precisava me tratar depois de tudo o que vivi, colocar os meus pensamentos no lugar e reorganizá-los. Por muito tempo eu me senti um lixo, me senti culpada por ter perdido o nosso filho, por ter me descuidado e deixado que a dor de perder a minha avó tenha me feito passar por um aborto.
Claro, se o tempo voltasse atrás, eu mudaria muitas coisas. Mas também não deixo de pensar que tudo o que aconteceu serviu muito para o meu aprendizado, pois hoje sou uma nova mulher. Com pensamentos, atitudes e sentimentos diferentes dentro de mim. A dor pela qual eu fui submetida me moldou completamente. Por muito tempo, eu me senti uma merda por ter sido substituída tão rapidamente. Harry me destruiu, e até hoje, não posso negar, me sinto uma grande bobona por ter me permitido amá-lo tanto, principalmente por causa da dúvida que ronda meus pensamentos.
Será que ele também me amou? Será que o sentimento foi recíproco?
Na época, eu tinha certeza que sim. Eu achava ver nos olhos do Harry o amor, mas atualmente, depois de tudo o que aconteceu, nutro muitas dúvidas. Eu tenho medo de ter perdido anos da minha vida ao lado dele.
Mas já não faz a menor diferença. Eu sou uma nova pessoa hoje, e não pretendo me martirizar com o passado ou com o que poderia ter acontecido. Não posso mudar nada do que aconteceu, mas posso moldar o meu futuro e é exatamente o que eu estou fazendo.
— Você me ouviu, S/N? — perguntou a minha amiga, estalando os dedos na frente da minha face como se quisesse chamar a minha atenção. E conseguiu, acordou-me do meu transe.
— Oi, Kira. Eu estava distraída em pensamentos, desculpe. Pode repetir o que você dizia? — pedi baixo, dando um grande gole em meu café.
— Aí, se você não tivesse dito eu jamais imaginaria, acredita? — resmungou irônica, enquanto revirava os olhos. — Mas enfim… Eu estava dizendo que… Bem, eu achava que você ia bem com Brad, vocês dois pareciam um casal feliz.
— Claro que não, Kira. Casal? Só estávamos ficando, e ele já queria me comandar. Você sabe que na primeira red flag eu já estou pulando fora. — falei a verdade, mas ao mesmo tempo tentava justificar o trauma que eu carrego depois do que me aconteceu. Confesso que a terapia não surtiu qualquer efeito nessa parte, porém eu sigo com fé.
Notei-a bem agitada, parecia que ela queria me dizer algo mas estava temerosa. Quando chegamos aqui, percebi que ela puxou muito esse assunto. Não demorou muito para que ela finalmente criasse coragem para falar: — Ficou sabendo que o Harry está na cidade?
Ela perguntou e ficou em silêncio no momento seguinte. Me olhava com os olhos arregalados, esperando que eu tivesse algum tipo de surto por mencionar o nome do meu ex. Senti meus batimentos cardíacos acelerando, mas tentei ao máximo disfarçar porque sim, eu não gosto que mencionem o nome dele.
— Não. Eu já comentei uma vez sobre ter cortado qualquer meio ou forma de saber notícias sobre ele, Kira. Já faz anos que eu não sei nada sobre o Harry e pretendia continuar assim. — respondi, tentando não soar grossa pois sei que ela só quis saber se eu sabia. — Mas como você já começou, por que não continua?
Nesse momento, o rosto dela se iluminou num sorrisinho.
— Não sei muito sobre, amiga. Vi por alguns sites de fofoca, só algumas fotos. Mas ao que parece, já está por aqui há 3 dias.
Não sabia bem como me sentir mediante aquela informação. Mas confesso que também fiquei me perguntando o que Harry poderia querer aqui depois de tanto tempo. Até porque ele foi embora quando começou a se relacionar com uma outra mulher, não ficou nem por 3 meses aqui; e além disso tudo, a mãe dele também se mudou, ou seja, ele não tem ninguém a quem recorrer nesta cidade.
O que é bem confuso, mas não da minha conta. Jamais.
— De qualquer forma, não importa, Kira.
• • •
Harry Styles POV's
Holmes Chapel. Já faz um tempo desde a última vez que estive aqui, e no momento em que respirei este ar puro, inúmeras lembranças — a maior parte delas dolorosas demais — me invadiram brutalmente. Um suspiro cansado deixou os meus lábios, meu coração já batia acelerado dentro de mim, como se eu a fosse encontrar aqui. Mas sei que isso jamais aconteceria… Eu devo ser a última pessoa que S/N queira ver, principalmente depois de tudo o que aconteceu.
Cheguei ao hotel e me acomodei como de costume, já estava deveras acostumado com essa rotina. Mas, o motivo que me trouxe de volta à minha cidade natal é ela, não adianta negar. Na verdade, desde que eu engatei um relacionamento com Cassie, a minha atual, eu venho me sentindo culpado, um peso insuportável tem estado sobre meus ombros.
Eu errei muito. Errei tanto... Eu destruí a vida da mulher que eu tanto amei. E, pelo amor de Deus, eu a amo até hoje; talvez seja uma espécie de karma, mas eu jamais esqueci a S/N, jamais esqueci tudo o que vivemos. Não é justo com Cassie - que é uma mulher incrível, maravilhosa. Mas não pra mim. O meu coração pertence a outra.
Não fui justo com S/N. Eu cuspi em tudo o que vivemos, mas... O que eu poderia fazer? Estava desesperado, com muita raiva. Eu sempre sonhei em ser pai, tudo já estava sendo idealizado na minha cabeça, poxa, eu já havia me acostumado com a ideia de ter um filho, de uma criança correndo pela casa e estava disposto a tudo para fazer aquilo dar certo. A notícia de que S/N perdeu o meu tão sonhado filho me foi como um soco no estômago. Ou melhor, um soco não e sim uma facada. Uma facada profunda e certeira, que me fez sangrar por longos e torturantes e, sinceramente, até hoje dói. E dói muito mais porque não tenho o meu filho e tampouco a S/N.
Nada justifica, eu sei. Mas eu só queria que S/N me escutasse, que ela deixasse eu me explicar. Reatarmos o nosso relacionamento não aconteceria, eu já sei disso, seria impossível; mas só queria que ela me desse a oportunidade de me explicar, pedir perdão por tudo para que eu possa pelo menos seguir com a minha vida com menos esse peso na consciência porque, meu Deus, está sendo sufocante para mim conviver com a dor da culpa, viver sabendo que eu poderia me explicar para a mulher que eu tanto amo.
Vir para cá pode ter sido uma má ideia? Agora que já estou aqui tenho plena certeza. Quando cheguei, ainda fiquei na dúvida se realmente queria fazer isso... Estava extremamente nervoso, afinal, são mais de 2 anos sem vê-la pessoalmente, sem qualquer contato. Eu poderia até completar com "sem notícia alguma", mas eu estaria mentindo, pois eu sei tudo sobre S/N. Eu não deixei de acompanhar a vida dela, e talvez seja por isso que eu tenha me remoído tanto por todo esse tempo.
Meu coração clama por ela desde o primeiro segundo em que nos separamos. Mas eu fui bobo demais, fui um idiota e agora perdi a mulher da minha vida.
Eu permaneci no meu hotel por 6 dias. Não saí para absolutamente nada, minha comida era trazida pelos funcionários. Tentava ao máximo me disfarçar para que a minha presença não fosse notada tão cedo; afinal de contas, eu estava (e estou) perdido, não sei o que fazer. Estava de mãos atadas, tremia ao pensar muito em S/N, no que eu poderia fazer para encontrá-la.
Bom, encontrá-la não será difícil. Difícil mesmo vai ser falar, e ela me ouvir. Difícil mesmo vai ser elaborar algum discurso para que eu possa justificar o filho da puta egoísta que fui. Porque sim, eu sei que só sou um filho da puta egoísta, mas eu a amo tanto... Sou ainda mais egoísta por querer que ela me perdoe e que volte comigo.
Cassie passou a me mandar muitas mensagens de texto, me ligava várias vezes e nenhuma dessas ligações eu atendi. Não tinha forças, estava me sentindo um babaca por estar com uma mulher e desejar uma outra ardentemente; me sinto um maldito desgraçado por ter me permitido chegar nessa situação porque, porra, era para eu estar com a S/N até hoje.
Aí, esquece. Eu nunca vou me perdoar por perdê-la.
• • •
Eu vim aqui por uma razão e precisava fazer isso o mais rápido possível. Planejei por algumas noites, pensei muito até que cheguei a conclusão de que iria até a casa dela. Arriscado? Sim. Mas seria muito mais tentar encontrá-la em seu trabalho. Meu Deus, S/N iria gritar comigo e em poucos segundos o mundo saberia que eu estou aqui.
Ou melhor... Todos já sabem.
Peguei um táxi e dei o endereço da casa dela. Droga, eu pareço a porra de um stalker, mas não me envergonho de saber tudo sobre ela. Eu não deixei de buscar saber por nenhum dia e isso se tornou a droga de um vício. Tenho medo de que não possa me livrar.
Ao chegar, eu dei alguns passos tímidos até a entrada. Olhei em volta para checar se não estava sendo observado e não... Eu não estava. Organizei o boné em minha cabeça e, respirando fundo, eu toquei a companhia. Uma, duas vezes para me certificar de que ela ouviria e que abriria de uma vez.
E, surpreendentemente, ela não demorou. — Logan, mais uma vez, obrigada por isso! — ela abriu a porta e um homem apareceu em minha visão. Os dois sorriam muito, ele parecia estar de saída.
S/N olhou para mim, confusa. Não tenho certeza, mas acho que ela não me reconheceu imediatamente. Baixei a cabeça e tentei me acalmar. Meu coração parecia querer explodir dentro de mim. — Quem é você? — o tal homem perguntou, chegando mais perto de mim. Fiquei em silêncio. — Me responde! O que está fazendo na porta da casa d-
— Está tudo bem, Logan. Pode ir! — S/N o interrompeu. O homem continuou parado e ela me puxou pelo pulso, meio que me jogando dentro da sua casa. Agora foi amiga vez de ficar assustado. — Está tudo sob controle, ele é um amigo meu.
Assim que tornou a fechar a porta, eu tirei o meu boné e os óculos escuros. — Que merda você tá fazendo na minha casa? Ficou maluco, Styles? — ela perguntou, num tom bem irritado. Fiquei boquiaberto.
Ela me reconheceu! Desde o primeiro momento.
— Eu só-
— Vai embora daqui, pelo amor de Deus. — pediu, colocando as mãos na cabeça.
— S/N, eu-
— Some, Harry. Depois de tudo o que você me fez, como tem coragem de vir na minha casa, ein? Você é idiota ou o quê?! — ela estava muito nervosa. E eu estava esperando por isso.
Mas mantive a calma. Ela tem razão em surtar.
— Você me deixou entrar. — finalmente rebati. Porra, eu estou tão nervoso em estar perto dela depois de tanto tempo que me sinto um adolescente.
— Eu te deixei entrar para não chamar a atenção dos vizinhos! Você não pode aparecer aqui sem mais nem menos, você me humilhou! Veio aqui para o que? Terminar o que não começou corretamente? — perguntou num tom magoado e eu engoli a seco.
Novamente, a culpa recaía sobre mim dolorosamente.
— Eu vim... Vim... — tentei responder, mas estava trêmulo; as palavras me faltaram, quase que o ar também faltou. — S/N, eu só...
Respirei fundo. Sabia que não conseguiria falar nada e voltaria frustrado se me mantesse nervoso. S/N parecia cada vez mais impaciente. — Preciso de um copo de água, acho que estou passando mal. — admiti e, por alguns segundos, ela só ficou me olhando, estática. Achei que não iria buscar a água, mas fez isso.
Voltou com um copo repleto de água em mãos e me entregou. Tomei tudo rápido e então, me senti um pouco melhor para continuar. — Eu sei que você não esperava e nem queria me ver, S/N, mas eu... Eu só queria te pedir perdão por tudo o que fiz. Eu não fui justo com você, eu sei que-
— Harry, você não me deve desculpas, não me deve nada.
— Me deixe falar, por favor. — pedi baixo, e ela ficou em silêncio. — Eu sei que fui infeliz com você! Devia ter ficado do seu lado no momento que você mais precisou de mim, de apoio emocional, mas eu não sabia o que fazer. A minha raiva e a mágoa pela perda do nosso filho mexeu comigo de uma maneira monstruosa. E... Droga, S/N. Eu entendo que nada justifica, mas acredite em mim quando eu digo que eu só agi por impulso. Fui um maldito, eu sei disso! Pode me xingar, dizer o que quiser, mas porra, eu sempre te amei. Eu te amo, S/N. E preciso que me perdoe por tudo o que eu te fiz passar. Você sempre foi uma mulher incrível e eu deveria ter te dado o valor merecido. Mas eu não fiz... Preferi me unir a alguém que não amo e isso-
— Por favor, não continue, Harry. — ela me interrompeu. Tentei me aproximar, mas ela se afastou de mim; não olhava em meus olhos e quando o fez, eu percebi como a minha presença a estava machucando, como ainda estava recente. S/N ainda está magoada, as lágrimas que escorrem por suas bochechas diz muito sobre isso.
Foi nesse momento que meu mundo desabou e eu senti como se meu coração parasse de bater por alguns segundos. A tristeza e a decepção foram inevitáveis... Eu vi nos olhos da mulher que eu tanto admiro e adoro que já não tínhamos mais volta; vi a ferida enorme que causei no coração dela e o nosso retorno não mudaria isso. Ao contrário, apenas a machucaria mais.
— Você não tem esse direito, Harry. Vai embora daqui, eu não quero mais ouvir nada do que tenha a me dizer.
Eu ia insistir, ia sim. Tentei me aproximar, mas novamente, ela se afastou. Na defensiva.
E finalmente, entendi. Dei alguns passos para trás, sem desviar o meu olhar do dela. Chorei também. Como não iria? Eu a perdi. Essa certeza me dilacerou por dentro.
— Você está certa. Me perdoe, S/N. — novamente me justifiquei e senti tanta vontade de abraçá-la, beijar seus lábios, acolhê-la porque ela parecia vulnerável. Soluços dolorosos deixavam seus preciosos lábios e eu me senti um monstro por deixá-la dessa forma.
Olha só o estrago que causei.
— Não vou te procurar mais. Vou deixar você viver a sua vida. — garanti. Não obtive nenhuma resposta.
Ela quer muito que eu vá embora. Se manteve em silêncio o tempo todo. Não olhava para mim.
— Mas eu quero que você saiba que você foi e sempre será a mulher que eu amo e a que eu mais amei, em toda a minha vida. Eu te adoro, S/N. E espero que um dia você possa, de todo o seu coração, me perdoar.
Dito isso, deixei-a. Dei as costas e saí andando, sem nem olhar para trás.
A cada passo que eu dava para longe, sentia que, dessa vez, não somente uma parte do meu coração ficou com ela e sim, completamente. Dessa vez, meu coração inteiro ficou. Ferido, eu deixava para trás aquela que eu sempre quis em minha vida, de qualquer forma.
Você merece isso, Harry. Você merece essa dor por ser um covarde.
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Gostou? Então curta, reblogue e se quiser, deixe um comentário ou mande uma ask falando o que achou. Vou adorar respondê-las 🫶🏻💕💕
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misspeonirs · 2 months ago
Note
Ooi miss! tudo bem?
Eu queria algumas dicas de como eu posso mudar alguns pensamentos ruins meus de uma maneira rápida
alguns sobre não conseguir ter corpo dos sonhos, rosto desejado e etc
ooii, gatinhw!! 💌
perdão pela demora, eu posso falar o que eu faço e o que deu certo comigo, ok?
eu tinha bastante dúvidas e pensamentos negativos que me faziam desistir da manifestação, e eu assistia muitas pessoas conseguindo as coisas e pensava pq não eu ?
então eu fui escrevendo ( eu amo escrever ) e afirmações ( afirmações robóticas) eu fiz isso e comecei a me sentir bem comigo mesma .
e toda vez que eu tinha afirmações negativas e percebia isso eu falava/ pensava assim:
" que brincadeira idiota, isso não é verdade"
" cancelo esse pensamento"
ou afirmava mais ainda aquilo que eu queria, pra ele se tornar predominante.
você pode criar cenários
se você é do tipo de pessoa que gosta de criar cenários fictícios na sua cabeça eu aconselho a usar isso a seu favor, se imagine vivendo momentos bons, escute música que faz você imaginar isso.
e mude as conversas internas
você quer mesmo ser aquela pessoa que tem conversas internas que te colocam pra baixo? você tem o poder pra parar isso, só vai ser difícil se você decidir que é difícil, entende? você é tão poderosa, tão incrível, sua mente é sua amiga, não inimiga.
mude sua perspectiva em relação a você, mude seus pensamentos, se olhe com carinho, troque os pensamentos. Se elogie, elogie seu pensamento, você parece ser alguém tão legal, sabe? você é seu único obstáculo, mas não precisa ser assim.
eu espero ter ajudado você, espero que alguma dessas coisas que fiz sirva pra você, beijinhos ‹3
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pesquisahotel · 7 months ago
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Hello dançarinos! Estava eu e meus botões pensando na possibilidade de um rpg ambientado no HOTEL BELLA DONNA, o hotel fictício de Mamma Mia localizado na ilha Kalokairi na Grécia, aonde reza a lenda de que está localizado sobre a fonte de Afrodite, a deusa do amor e quem bebesse de sua água encontraria seu amor verdadeiro. A premissa seria de desenvolvimento de personagens, com um cenário em que estão desiludidas amorosamente e estão buscando encontrar seu amor verdadeiro ou que estão apenas tentando fugir de seus problemas na cidade grande, além de poder ter personagens que também trabalham no hotel. Como no filme, seria um local muito romântico, com muitas festas, bebidas e praia! Anyway, essa é uma pesquisa de interesse para os que estão realmente interessados. Vamos fazer dar certo!!!!
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gliterarias · 8 months ago
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O Xangô de Baker Street
O romance cômico policial brasileiro "O Xangô de Baker Street" é o primeiro romance escrito pelo humorista, dramaturgo e escritor Jô Soares. Que vai trazer , aliada a uma pesquisa histórica da vida no Rio de Janeiro durante o segundo reinado, a vinda de ninguém mais ninguém menos que Sherlock Holmes ao Brasil.
O livro foi uma recomendação antiga que estava pegando pó a muitos anos já na minha estante mental ( desculpa mãe), e com a oportunidade de trazer literatura brasileira a página o momento dele chegou (risos).  Li o livro em questão de dias, intrigada em saber quem era o assassino ri e participei das atrapalhadas investigações que  Jô Soares faz o pobre inglês passa.
A primeira ressaca, a invenção da caipirinha, o primeiro amor de Sherlock sendo uma mulata e muitas e muitas cenas constrangedoras que os brasileiros boêmios da “Malta” fazem os ingleses passarem tornam o livro envolvente. Não foram poucas as vez que segurei sinceras gargalhadas pelas gafes do detetive inglês.
    O livro é uma mistura engraçada de cenários e personagens históricos e fictícios. A vinda da legendária atriz Francesa Sarah Bernahard ao Rio de Janeiro e o desaparecimento de um violino Stradivarius faz com que D.Pedro II acabe chamando Sherlock Holmes ao Brasil e é claro, junto dele o fiel escudeiro dr. Watson. No meio da trama nos deparamos com Olavo Bilac, Chiquinha Gonzaga, Paula Nei (que eu jurei por metade do livro que era uma mulher), Guimarães Passos, Coelho Neto, que hora ajudam, hora gozam dos dois ingleses em meio as investigações.
    Investigações que se tornam sérias quando veem que o caso do stradivarius desaparecido está possivelmente nas mãos do primeiro serial Killer brasileiro.
    O livro passa por lugares famosos do Rio que eu como "manézinha da ilha" (Nascida em Florianópolis) não conheço, o que me fez ficar tão perdida quanto, se não mais, que o próprio Sherlock andando por lá. Mas não deixei de me sentir parte da trama, principalmente nas reuniões do grupo "Malta" como se autodenominaram, no bar do necrotério onde realmente me sentia ouvindo conversas e teorias de bons e velhos amigos entre si e junto deles, Sherlock e do delegado Mello Pimenta tentei decifrar os enigmas do louco assassino de jovens moças.
    Jô Soares colocou no livro e claro rindo muito da forma com Jô fazia de mim uma quase amante dos livros de Sherlock rir das bobagens que ele faz Sherlock cometer ao longo da trama.
    Pelos poucos dias que estive lendo o livro não consegui descobrir quem era o assassino antes dele mesmo se mostrar, fiquei indignada com isso (risos) achava que com minhas muitas experiências de investigação eu teria encontrado de primeira, mas pelo menos eu estava na trilha certa.
    O Xangô de Baker Street se você ainda não leu é a minha recomendação de leitura de uma aventura que vai te surpreender do começo ao fim. 
resenha por: Tainá✨
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agamudo · 6 months ago
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MINHA TEORIA SOBRE CREEPYPASTAS
Você acredita que as creepypastas existem?
Muitos dizem que não,outros dizem que sim
Mas,eu acho que elas não existem mas podem vir a existir
Por quê eu acho isso?
É o seguinte,hoje em dia tem muitas pessoas que se identificam com o mundo fictício
Um exemplo disso são as pessoas que fazem cirurgias plásticas para se parecer com personagens de desenho animado
Até mesmo para se parecer com celebridades/idols
Acho que isso não mudaria para as creepypastas,a muitos adolescentes crianças ou adultos que se veem em personagens fictícios
E tá tudo bem,tá tudo bem até um certo ponto
Quando vc fica OBCECADO é outro papo
Vamos usar de exemplo Jeff the killer e Nina the killer. Nina era obcecada pelo Jeff e se tornou o que é hj
Ela se inspirou nele,matou suas colegas que faziam bullying com ela e seu irmão,matou os pais e etc
Agora vamos pensar nesse cenário na vida real,mas,com outras creepypastas. Consegui entender?
O problema é vc pensar que tal creepypasta existe e tals,e começar a agir como ela,QUERER SER IGUAL A ELA
O ponto que quero chegar é isso aq:
Vamos imaginar o João,João gosta muito do Bloody Painter. Ele é gosta de desenhar. Sofre bullying dos colegas. Os colegas zuaram ele por causa dos seus desenhos. Ele ficou revoltado. Ele quer se vingar. Vai atrás dos coleguinhas, e faz oq faz
E a partir da aí acha que é assassino e começa a fazer besteira
Olha esse é meu ponto de vista
Só vim aq falar isso pq tinha visto o vídeo do Stackz
Minha teoria e o vídeo tava na mesma linha então sla
Tenho medo n das creepypastas,e sim das pessoas que querem ser igual a elas e fica falando q vai fazer massacre mas na vdd tá dodói da cabeça
É isso bjs
Desculpa o português falho 😁😊
(Link do vídeo):
youtube
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mellot481 · 2 months ago
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Avulsidades | Ep. 2: Papo Mulher, pt. II
Obs.: essa é uma postagem que conta a história de um programa fictício e é dedicada àqueles que gostam de leitura. Bom proveito! :)
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Primeiro logo do programa em maio de 1978. A atração conquistou o feito de cativar seu público-alvo (as mulheres) logo nos primeiros meses de exibição, coisa que muitos da produção disseram não acreditar ser possível. A emissora não estava totalmente preparada para o sucesso de "Papo Mulher" e seu investimento inicial era considerado um dos mais baixos da grade. Mesmo não tendo o cenário mais bonito da televisão e contando com poucos patrocinadores, o matinal conseguiu sobreviver com uma audiência muito expressiva por mais dez anos desde a sua estreia.
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Este é um registro feito no site do INPI no início da década de 80 (1981, segundo nossas pesquisas) e ele já trazia consigo o formato clássico do logotipo do "Papo". Essa nova hierarquização de elementos do logo viria a se tornar a sua principal marca registrada dali em diante.
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Assim era ele a cores e com um leve efeito de relevo no texto (chama-se "bisel" no design). O mais interessante dessa versão é que, tirando a de '80 pelo detalhe da boquinha em vermelho, ela foi uma das primeiras a trazer uma proposta de identidade totalmente fora do tema preto e branco. A combinação de tons roxeados e do vermelho vívido que buscava representar não apenas uma comum cor de batom, como também o empoderamento feminino, seria alterada 2 anos depois de seu lançamento. Tal mudança não foi bem aceita pelo público e isso fez com que a emissora tivesse de voltar atrás em sua decisão, pois ela foi considerada por muitos como "ousada demais".
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Eu não diria que essa foi uma modificação ousada, mas o que tinha bastante presença de tela e ainda assim mantinha um toque de delicadeza agora parecia distante de sua proposta original, trazendo uma frieza indesejada ao seu visual como um todo. Nessa época, em 1982, os índices de audiência do programa atingiram os números mais baixos de sua história. E pensar que tudo isso aconteceu por conta desse mísero retoque de aparência...
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Com a inesperada queda de público, a direção artística do "Papo Mulher" exigiu que a identidade anterior retornasse o mais rápido possível, porém, que se mantivesse o formato alterado em '82 (perceba como a letra "a" e a boca vermelha são diferentes do que aparece na primeira versão do logo com a disposição vertical). Apesar da pressa, a nova roupagem só entraria no ar em fevereiro de 1985, quase 3 anos depois. O retorno da paleta de cores cativante trouxe novos ares para a atração e a ajudou a se consolidar na grade da Lodo como uma de suas produções de maior êxito da década. Essa é tida pela maioria de seus admiradores como a sua melhor e mais nostálgica fase.
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Por fim, temos a atualização feita em 1988 para encerrar esse episódio com chave de ouro. Essa é, pessoalmente, a minha favorita das que hoje os mostrei. Ela certamente pode não ser tão marcante quanto a de '85, mas não dá para negar que é a mais bem trabalha dentre as demais. Para além do visualmente óbvio, a mais notável diferença em relação às versões prévias é a tipografia da palavra "Mulher". Novamente a decisão de mexer na paleta de cores foi feita e temia-se que uma nova ruptura na relação com os telespectadores estaria para acontecer. Para a surpresa de quem trabalhava nos bastidores, a mudança na temperatura das tonalidades não trouxe nenhum tipo de dor de cabeça para o canal e assim o show respirou bem até a virada, em 1990... Bem, acho que vou parar por aqui, porque esse é um detalhe para uma próxima publicação, então, até logo!
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hansolsticio · 4 months ago
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eu vi outro dia a mensagem da anon falando sobre o maladaptive daydreaming, e me identifico demais. eu faço exatamente a mesma coisa, coloco músicas aleatórias, me imagino em diversos cenários diferentes, às vezes nem sempre é relacionado a um ídolo, ou artista específico, ou a mim me colocando como uma artista, às vezes envolve a mim e pessoas que fazem ou já fizeram parte do meu ciclo mesmo. e aí eu fico fazendo esses movimentos repetitivos, geralmente, andar de um lado pro outro. antigamente, só conseguia dormir pensando nesses cenários, enfim. no momento é bom, principalmente aqueles que envolvem os artistas que gosto e a mim mesma como artista, mas em dias como o de hoje, por um momento, acabo parando pra pensar que tudo aquilo não passa de invenções minha imaginação fértil, e de alguns sonhos meus, e dá uma deprê fodida!
foi muito bom ler aquela ask porque agora, além de saber que isso tem nome e qual é, descobri que tem cura, o que significa que eu não sou um caso perdido e não vou ficar o resto da vida criando cenários fictícios.
claro que nenhum sonho é impossível, e correndo atrás, a gente pode tudo. mas isso com relação a nós mesmos. nao posso querer casar, sei lá, com o Shawn Mendes, por exemplo, e criar a certeza de que ele vai se casar comigo apenas porque eu gostaria, porque crio isso na minha cabeça, porque aí não envolve mais somente a mim, a quem tenho controle, e sim também a outra pessoa que sequer me conhece.
me sinto meio boba por ter isso, não sei, acho que é inevitável não se sentir assim, porém, acho que todo mundo já viveu essa fase em algum momento. parece pouca coisa, simples e nada demais, mas na verdade, é uma forma de autossabotagem, e é beeeem triste e chato. que todas nós encontremos a cura pra isso, mas ainda assim, sem desistir de correr atrás daquilo que queremos pra gente, e que envolve somente a nós mesmos, já que só podemos controlar a nossa própria vida, a nossa própria história. obrigada a anon que se dispôs a se abrir sobre isso aqui, você foi necessária!
lendo as asks de vocês percebi que isso é muito mais comum do que eu pensava, anonnie! achei que era só mais um termo aleatório que eu tinha achado perdido no tiktok, mas é realmente algo a se pensar... espero que todas vocês possam sair desse ciclo e viver uma vida mais conectada com o real e as experiências que a gente, de fato, pode ter
um beijo da soso! 🫂🤍
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relative-dade · 1 year ago
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Integrar-se
Tem dias que o simples ato de respirar, parece torturante, como se a cada movimento você estivesse destruindo planetas e galáxias inimagináveis, como se finalmente você tivesse entendido o propósito de tudo, e visto que o propósito de tudo é não haver propósito algum, você tem o vislumbre de estar sozinho no universo, a vontade de se rasgar ao meio, para partilhar de sua própria companhia parece tentadora… Mas você não faz, não por impossibilidade física ou biológica, você entende que o cenário é fictício e filosófico, mas sim por medo de que até essa parte, vinda de você tal qual Eva de sua costela, decida por escolha própria partir pra imensidão, quão intragável é a sua companhia.
~Atlas (A Grande Narrativa Anil)
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magicwithaxes · 5 months ago
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prompt,ㅤㅤyou made it sound like it would be an easy fix.
"E não seria?" Com um novo caderno em mãos, Natalia fazia anotações aleatórias: coisas que via pela frente, o que estava sentindo e pensamentos que surgiam inesperadamente. "Mas você me disse na última vez que seria fácil. Afirmou com toda certeza! Que iríamos pular juntas no lago do ponto mais alto e que seria divertido!" A filha de Hécate não fazia questão alguma de esconder seu medo enraizado de grandes alturas, mas, na forma como Evelyn havia a convencido antes, a ideia não parecia tão ruim. Talvez pudesse livrar-se daquele temor e seguir em frente. Porém, quanto mais falava, mais notava a tristeza nos olhos antes alegres da semideusa. O desaparecimento do irmão era a razão. "Podemos começar uma nova história, o que acha? Faz tanto tempo que não nos reunimos para conversar sobre algo fictício." Aproximando-se da mais nova, Natalia passou o braço pela cintura da loira, trazendo-a para mais perto em um abraço de lado, mas apertado. Ela também entendia o que @evewintrs estava sentindo. O desaparecimento de Melis lhe causava angústia, e a falta de informações já era o suficiente para reacender emoções que pareciam tão comuns depois de tanto caos. "Vai ficar tudo bem, eu prometo." Inspirar alguma esperança era a solução. Talvez não surtisse tanto efeito, mas ela estava tentando. Insistiria, se fosse necessário. "Tudo vai voltar ao normal em breve. Sempre volta. Todos vão retornar e então haverá paz..." Sabia que estava se deixando levar, imaginando um cenário em que todos poderiam finalmente respirar aliviados, sem maiores preocupações, apenas a velha rotina que qualquer semideus teria que enfrentar. Sem deuses revoltosos, sem interferências no único lugar do mundo que deveria mantê-los a salvo. "Que tal me contar como foram seus dias na ilha? Aposto que não parou quieta nenhum segundo."
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berryvx · 1 year ago
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to imaginando tanto eu e ele em cenários fictícios que daqui a pouco faço lei da atração inconscientemente
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oi-calisto · 1 year ago
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Dizem que o tempo cura todas as feridas. É mentira. Nós apenas nos acostumamos com a dor até chegarmos ao ponto de esquecermos como era viver sem ela. Sou uma romântica incurável. E, como todos de minha espécie, estou morta por dentro a mais tempo do que me lembro. Do que gostaria de estar. Imagino cenários diversos e personagens distintos, fantasiando todos os infortúnios que dois amantes poderiam enfrentar. Todos que eu já, verdadeiramente, enfrentei. Mas, pelo menos em minhas estórias, há finais felizes. Ainda acredito no amor pois amei. Acredito que duas pessoas possam se amar, mas não acabarem juntas. Acredito nos amores momentâneos, que vem apenas para nos ensinarem algo. Acredito, também, que nem tudo se trata de amor - o desejo pode ser tão forte quanto. Desejo carnal. Desejo por não ficar sozinho. E, após cometer todos os erros possíveis de amor, talvez tenha me esgotado os aprendizados. Vejo o amor como algo que nunca alcançarei outra vez. Os infortúnios causaram danos irreparáveis. Meus traumas são fantasmas que jamais me deixarão. Não digo isso por rebeldia ou pela dor do momento. A dor se tornou minha mais presente companheira. Dor da ausência. Um vazio. Vazio que está ocupado por esses fantasmas, que impedem qualquer resquício de sentimento invadir. Meu coração se tornou um solo infértil, onde qualquer semente plantada está fadada a morrer antes mesmo de ser germinada. Por mais que anseie. Tentei cultivá-lo outra vez. Depois outra. E outra. Por mais que eu me esforce, por mais que dê o melhor que sobrou de mim, nunca é o suficiente. E todos esses "quase" arrancaram de mim, pedaço em pedaço, qualquer coragem ou disposição para lutar novamente. E está tudo bem. É triste, mas já aceitei. Fiz as pazes com meus demônios. Apesar do sempre morno e nublado dia, me contento com as histórias irreais e casais fictícios. Nas páginas dos livros, nas cenas de filmes e nas fotos de casais amigos, encontro consolo para o que sei que nunca irei ter.
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serluny · 2 years ago
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O que vem depois do fim?
 Tá, existe uma pergunta que ecoa na minha mente desde quando eu pisei nesse lugar que chamamos de lar, essa pergunta me corrói por dentro, pois é algo que talvez eu nunca vá descobrir, ver ou até sentir.
     E afinal, que pergunta é essa?
     “ O'Que é a morte?”
     Essa é a questão 
     Por que eu sempre me pergunto isso? e o por quê eu quero saber disso?
Na maioria das vezes passo horas e horas só pensando no que isso pode ser. A morte pode ser várias coisas para mim como: Um cenário fictício que ficamos presos e achando que tudo lá é  perfeito e é exatamente do jeito que a gente quer. Mas no final só estamos dentro de uma caixa de madeira enterrados a sete palmos da terra. 
     E se a morte for um looping? e se nunca descansamos em paz? Porque se possivelmente existe a reencarnação, não teríamos tempo para descansar em paz, só trocaríamos de corpo e viveríamos tudo de novo, talvez com as mesmas dúvidas ou até vivendo diferente da nossa vida passada, aproveitando mais ou de repente fazendo nada de anormal.
     O nosso fim pode ser qualquer coisa, um looping ou um lugar escuro onde silêncio possa ser ouvido, talvez um lugar onde não a felicidade, tristeza, raiva ou qualquer sentimento que um dia fez parte de nós. Mas por que necessariamente esse lugar tem que ser escuro?
E se ele for branco, branco como a neve , branco como as nuvens que eu observava durante os dias ensolarados, branco como as estrelas ou talvez branco como a cor em que minha pele ficou depois que dei meu ultimo suspiro.
     A morte é algo que não podemos evitar, até porque ela faz parte do nosso ciclo, não adianta tentar viver mais, viva intensamente sem ligar para oque os outros vão falar ou fazer algo em relação a isso, mas talvez a gente viva uma vez só nessa imensidão de universo, essa pode ser a sua única chance de ser você mesmo e de fazer as pessoas felizes ou até de se fazer feliz, dizer que ama alguém, sofrer, chorar, sorrir, gritar, porque depois que a morte chega, não sabemos quando vamos fazer tudo isso de novo…
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pesquisahotel · 4 months ago
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Hello dançarinos!
Estava eu e meus botões pensando na possibilidade de um rpg ambientado no HOTEL BELLA DONNA, o hotel fictício de Mamma Mia localizado na ilha Kalokairi na Grécia, aonde reza a lenda de que está localizado sobre a fonte de Afrodite, a deusa do amor e quem bebesse de sua água encontraria seu amor verdadeiro. A premissa seria de desenvolvimento de personagens, com um cenário em que estão desiludidas amorosamente e estão buscando encontrar seu amor verdadeiro ou que estão apenas tentando fugir de seus problemas na cidade grande, além de poder ter personagens que também trabalham no hotel. Como no filme, seria um local muito romântico, com muitas festas, bebidas e praia! Anyway, essa é uma pesquisa de interesse para os que estão realmente interessados.
as plataformas seriam bluesky/x (caso retorne) + discord!
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