#Acesso à informação digital
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adriano-ferreira · 8 months ago
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Crise definitiva do capitalismo e direito digital crítico
A crise definitiva do capitalismo, decorrente da Quarta Revolução Industrial, é provocada pela digitalização da economia, pela financeirização global dos mercados de ações e pela desconexão da movimentação financeira em relação à realidade, estruturando-se uma economia cuja riqueza não se materializa em benefícios para a sociedade. A digitalização da economia refere-se ao processo de…
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preenchimentosensivel · 1 year ago
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minhas coisas favoritas de 2023
No momento evito ler listas como essa, na tentativa de proteger uma aura particular, um fim de ano pra chamar de meu.
Ver retrospectivas de outras pessoas tem me dado uma sensação de contaminação e talvez seja um sintoma da minha própria confusão, porque ainda não me sinto como costumo me sentir aos fins de ano, mas as evidências não mentem.
De qualquer forma, eu penso nesse texto (ou lista) há dias. Separo aqui pontos de contato que ficaram mais que outros, o que emerge à mente mais fácil e rápido ao pensar em tudo que aconteceu desde janeiro.
𓆝 𓆟 𓆞 𓆝 𓆟
「.𖥔 ݁ ˖ jogos 」
Pra começar, tive um breve momento de vício em Sudoku que fez eu me sentir 23x mais inteligente. Nunca tive curiosidade, posso dizer que era até contra. A disposição de quadrados e números era totalmente abstrata pra mim. Não mais! Joguei por vários dias seguidos pelo celular e senti muito prazer.
Coffee Talk Em algum momento, querendo sentir algo diferente e jogar algo que eu não sabia exatamente o quê, mas que acreditava que com certeza já existia, pesquisei “queer relaxing games”, que me levou a uma lista com algumas opções, entre elas Coffee Talk.
Qualquer apelo homoerótico é inicialmente subentendido, deixando mais espaço para a mente, o que eu amo, e também não é o foco dessa história cheia de fofoca, desencontros e embates morais numa cidade pós-humana.
Vibrei forte diante de várias cenas, sensíveis e emocionantes, fazendo eu me atentar mais a visual novels e o potencial infinito de conduzir quem joga/lê. O que me leva a
Milk inside a bag of milk inside a bag of milk Recomendação de Bill, que trocamos em pé numa papelaria da Liberdade. Falei de Coffee Talk e Bill me indicou esse. Um jogo de 40min que te encurrala no caminho de comprar leite no mercado. Essa foi a sensação. Imagens lindas e autocomentários pontudos, metalinguagem e conversas difíceis.
Stardew Valley Atualmente viciado forte em Stardew Valley de novo. Sou pai, divorciado recém casado novamente. Delírio Farm vai bem e milionária, muito obrigado.
「.𖥔 ݁ ˖ livros 」
Li alguns livros esse ano - que bom!!! Porém sinto que meu grande momento com livros nos últimos tempos foi pensar incessantemente neles como objeto e possibilidade. Li muito sobre acesso à informação em xerox, fritei muito sobre leitura em contextos não-livros. O que impulsionou esses pensamentos com certeza foram textos como O que é Leitura, da coleção pequenos passos, e ter começado a estudar Letramento Informacional em uma pós graduação na UFG.
Minhas leituras foram em maioria difusas e incompletas. Li artigos, posts de blogs, pedaços de livros que tenho aqui. Fui ganhando paz nesse modo de ler que não se vale da finalização de um livro único, mas de coletar vários textos. Vi alguns memes no twitter recentemente que faziam essa comparação entre “pessoas comuns” lendo livros inteiros e pesquisadores lendo mil coisas. Me peguei pensando se sou um mal leitor comum ou um pesquisador largado e amador, mas acho que não importa tanto (provavelmente sou os dois).
Dos assuntos que obcequei forte, o texto de Leonardo Foletto sobre propriedade intelectual, o livro A cultura é livre, que muito fui relacionando com OpenAccess e coisas assim, que via na pós enquanto lia o livro (aquele poema pós da Angélica Freitas vem, toda vez que falo "pós" assim, casualmente) - e que inevitavelmente relacionei, distantemente e ainda sem muito corpo para elaboração, à interface e design cEnTrAdO nO UsuÁRiO, com Olia Lialina em Digital Folklore, e McKanzie Wark no Hacker Manifesto - ambos ainda pela metade, tô lendo devagarinho, mas representam bem uma nuvem de referências que me acompanhou nos últimos meses.
Dos terminados, preciso dizer que amei os dois únicos romances que li: Jazz, da Toni Morisson, e A paixão, da Jeanette Winterson. Talvez poste sobre os dois separadamente.
「.𖥔 ݁ ˖ música 」
Esse foi o meu ano Confessions on the dance floor. Não tá fácil me desvencilhar de uma onda nostálgica, a qual questiono muito, mas que vem inevitável e que tenho tentado não lutar tanto contra. 2022 foi meu ano Ray of Light, e 2023, mais especificamente no segundo semestre, chorei algumas vezes ouvindo How High. Sei lá!
Fiz essa sessão música, mas nem sei muito o que comentar. Viciei em Scarlet da Doja Cat, fiz uma Britney-terapia em antecipação ao livro, enquanto lia e depois de ler. Ouvi muitas playlists de dub. Conheci e amei Bar Italia e Water From your Eyes em dezembro, vale?
Fui basiquinho.
「.𖥔 ݁ ˖ viajar para São Paulo e comer no mapu e konru 」
Autoexplicativo, com ilustração:
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Ver pessoas queridas, sentir coisas novas, foi muito bom e importante.
「.𖥔 ݁ ˖ blogs 」
Ano passado caí no texto Against an Increasingly User-Hostile Web do Parimal Satyal, que me introduziu ao termo smallweb. Esse texto me levou ao NeoCities, que me levou a personal blogs estáticos brilhando muito em HTML. Comecei a seguir alguns blogs, fazer o meu, e ter imersões esporádicas em hiperlinks que expandiam meu contato enferrujado com páginas pessoais: espaços criados para si ou assuntos de interesse, fora das redes sociais, codados do zero por quem publica.
De alguma forma, fui acessando ideias de decentralização da web, self-hosting e permacomputing através de blogs de artistas, desenvolvedores e entusiastas que eu achava em webrings, no micro.blog ou no Mastodon. É toda uma vibe, a qual ainda sou iniciante, mas bem curioso sobre.
A premissa de evitar qualquer gatekeeping é muito atraente e me fez pensar em tantas coisas nos últimos meses - acesso à informação, compartilhamento e comunidade. O básico do que se imaginava da internet num passado distante e romântico.
Nesse mergulho, dá pra encontrar de tudo, piras neolibs controversas, mas também confabulações críticas e necessárias sobre estar online de um jeito menos uó.
Tem sido legal ler a newsletter People and Blogs e tem sido legal pensar em ter um blog. Espero que seja legal continuar com esse.
☆.𓋼𓍊 𓆏 𓍊𓋼𓍊.☆
Mete bala, 2024. Gratiluz, 2023.
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educibercultura-2024 · 10 months ago
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O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária
Nesse post trazemos uma breve abordagem sobre a obra "O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária" dos autores André Lemos e Pierre Lévy.
Resumo da obra
O texto "O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária" discute o potencial da internet em promover uma forma de democracia global. Publicado em 2010 pela Paulus, o autor argumenta que a internet tem o poder de conectar pessoas em todo o mundo, transcendendo fronteiras geográficas e culturais. A ciberdemocracia é apresentada como uma forma de governo mais inclusiva e participativa, onde todos os indivíduos têm voz e podem contribuir para a tomada de decisões políticas e sociais. O texto explora como a tecnologia da informação pode ser usada para fortalecer a democracia, ampliando o acesso à informação e incentivando o engajamento cívico. No entanto, também alerta para os desafios e dilemas éticos que surgem com essa expansão digital, como a privacidade, a desigualdade de acesso e o controle de informações. Em suma, o texto analisa o papel transformador da internet na sociedade contemporânea e sua capacidade de moldar o futuro da democracia em escala global.
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Autor: Márcio Rabelo
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Capitulo 209
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Eu podia sentir uma bola na garganta durante todo o dia.
Eu estou em um quarto branco nesse exato momento, escrevendo pela última vez… Depois disso, acabou.
Então, diário, aqui vão minhas últimas palavras, a narrativa da minha última aventura, porque após isso, após esse ultimo texto, creio que… tudo irá acabar.
Provavelmente não terei você em mãos mais.
Rémy sabia cada esconderijo do bunker, e ele quem nos guiava.
Aparentemente, de acordo com as visões que eu tive ele identificou o local onde minha eu original se encontra. Ou tem uma ideia…
“Nesse exato momento eles sabem que estamos aqui dentro, mas não sabem onde, já que estamos escondidos e a Debrah apagou todos os dados referentes a gente.” Rémy dizia.
“E o que faremos? Como chegamos onde está a Boreal original?” questionei.
“Temos que encontrar o caminho secreto que leva até a sala do servidor central. Lá é onde a Debrah guarda todas as informações importantes, incluindo a localização da Boreal original. Ela deve ser uma das únicas pessoas que tem acesso a essa informação. Afinal, ela é uma máquina aqui.” Rémy respondeu com confiança.
“Temos que pensar de maneira avançada, o Armin do futuro nos traiu, ele pode ter contado parte do plano que ele pescou pro Armin líder do bunker e eles podem ter deletado todas as informações da Debrah.” Armin dizia.
“Eu já havia cogitado isso… Mas o Rémy parece ter alguma noção ainda assim.” Armin do passado falava.
“Então?” Castiel se metia.
“O caminho secreto pra sala de controle. Eu posso garantir que o Armin do futuro já me levou lá, ou pelo menos em um local parecido com o que a mãe descreveu.” ele falava.
“Mas como encontramos esse caminho secreto?” perguntei, preocupada. 
“Eu tenho uma ideia. Na verdade, uma visão. Eu vi um painel secreto na parede da sala de armazenamento. Acredito que ele leva ao caminho secreto.” Rémy explicou. 
“E como chegamos até lá?” indaguei novamente.
“Precisamos passar pelo laboratório. Eu vi algumas câmeras lá, mas acho que consigo desativá-las.” Rémy disse, confiante, sabendo que conhecia o local como a palma de sua mão.
Então, decidimos seguir em frente. Rémy nos guiou pelo bunker, evitando as áreas onde sabíamos que havia segurança. Chegamos ao laboratório e Rémy conseguiu desativar as câmeras.
Haviam sirenes tocando em todo canto, e uma confusão completa.
Avançamos pela sala de armazenamento e, conforme Rémy havia previsto, encontramos o painel secreto na parede. Ele realmente conhecia bem o bunker.
Ele digitou alguns códigos e a parede se abriu, revelando uma escada que levava à sala de controle. 
“Foi o Armin do futuro que te mostrou isso?” questionei.
“Sim. Ele dizia ser uma saída de emergência pra caso algo acontecesse.” 
“Significa que ele sabe dessa passagem…?” Azriel perguntou aflito.
“Sim ele sabe” Rémy respondia.
“E se isso for uma armadilha Rémy?! Se ele sabe como podemos confiar que—”
“Não temos outra alternativa ok? Só quero… confiar que o Armin não vai nos matar… Quero confiar na primeira pessoa que me estendeu a mão…” ele dizia descendo a passagem sem olhar pra ninguém. Eu pude sentir tristeza em seu timbre mesmo sem olhar seu rosto.
Descemos a escada com cuidado e chegamos ao final, encontrando a porta trancada.
Rémy tirou uma ferramenta do bolso e começou a mexer na fechadura, enquanto eu e Armin ficamos atentos para possíveis ameaças. 
Após alguns minutos, Rémy conseguiu abrir a porta e entramos na sala de controle.
A sala era enorme, com telas gigantes que mostravam todos os cantos do bunker, desde as áreas de segurança até os dormitórios, distritos, ruas, tudo, exceto por de onde viemos. 
“Então o Armin velho não tem acesso à passagem que viemos, só o do futuro?” Nathaniel questionou olhando as filmagens, enquanto Rémy afirmava positivamente.
No centro da sala estava uma mesa de controle com diversos botões e painéis, e era ali que Debrah, a inteligência nada artificial que controlava o bunker, ficava.
“Ok, agora o que fazemos?” perguntei, enquanto olhava ao redor da sala.
Rémy caminhou até a mesa de controle e começou a digitar alguns códigos, enquanto explicava: “Precisamos encontrar as informações sobre a localização da Boreal original. Provavelmente elas estão em um dos servidores aqui.”
“Dois Armins são melhor que um, vamos te ajudar acelerar isso logo, precisamos sair daqui urgente.” Disse o Armin do passado e do presente se aproximando do painel com o Rémy.
Enquanto Rémy mexia nos códigos, eu olhei para Armin e vi a preocupação em seus olhos. Ele sabia que a situação era perigosa e que uma falha poderia significar o fim de tudo.
Todos exploravam a sala, mas se mantinham em estado de alerta.
Eu notei que estavam aguardando o escan completar, mesmo com uma maquina avançada eles estavam tendo dificultade pra acessar e escanear as informações que queriam.
Eu então decidi puxar assunto com o Armin do passado.
“Armin, poderia me explicar melhor toda a confusão com o Lysandre? Sei que isso já passou, e não tem mais nada a ver com o que estamos passando, mas… eu gostaria de entender…” eu disse olhando pra pequena versão do Lysandre abraçado com a Priya.
“O que quer saber exatamente?”
“Tudo. Como ele roubou sua máquina e estava viajando? O Ariel? Qual era o objetivo disso de verdade?”
“É confuso pra mim também… Eu acredito que ele estava preso no tempo que estávamos presos esse tempo todo interceptando as mensagens do meu irmão e minhas pra poder voltar. Como nunca dei atenção pra o que ele fazia ou deixava de fazer, ele nos deu essa apunhalada com grande facilidade, erro meu. Até que ele abertamente roubou como viu…”
Eu voltei a ficar em silêncio, e enquanto esperávamos começamos a falar de coisas aleatórias.
Sonhos futuros, historias passadas, etc.
Como estávamos falando sobre sonhos futuros, eu estava curiosa sobre o futuro de todos os meus amigos.
“Eu só… queria paz. Viver uma vida pacifica e comum em um jardim bonito.” Rémy dizia triste.
“Mas não tem nenhum sonho? Tipo uma profissão? Só jardineiro?” perguntei.
“Não tem como sonhar com algo assim quando eu nunca tive o básico… Eu só quero uma vida comum. O resto são consequências.” aquilo mexeu comigo de uma forma…
“Eu quero muito viajar o mundo! Tirar fotos com tudo que é bicho diferente e viver muita coisa diferente.” Castiel dizia empolgado. Bem a cara dele.
“E você Nath? Tem inúmeras formações desde novo, pode escolher o que quiser.” eu brinquei.
“Hoje sabemos que ele tem várias formações por causa da máquina do tempo, esse cheater.” Armin resmungava fazendo todos rirem.
“Como falaram, eu posso ser o que eu quiser, então por agora, eu concordo com o Rémy, quero paz antes de tudo.” acho que no momento atual todos queremos…
Nath já havia respondido essa pergunta, então decidi perguntar para Ambre.
“O que você quer ser quando crescer?”
“Herdeira” ela respondeu.
…E o silencio pairou.
O clima era de descontração pra ser sincera, mas não durou muito.
“Rémy, como está indo?” perguntei, tentando manter a calma.
“Estou quase lá...” ele respondeu, enquanto digitava freneticamente.
De repente, ouvimos um barulho alto vindo de fora da sala. Olhamos para a porta e vimos que havia um grupo de soldados tentando arrombá-la.
“Precisamos sair daqui agora!” gritou Armin.
Rémy apertou um último botão e as telas da sala de controle se apagaram. Ele se virou para nós e disse: “Eu consegui. A localização da Boreal original está no servidor número 3. A Debrah do servidor parece estar nos ajudando de alguma forma. Precisamos sair daqui o mais rápido possível.”
Corremos em direção à escada e subimos as pressas. Quando chegamos ao topo, vimos que a porta que dava acesso à sala de armazenamento estava cercada por soldados. Não havia como sair por ali.
“E agora?” perguntei, desesperada.
Rémy olhou ao redor e avistou uma janela que dava para o lado interno dos experimentos do Alexy. “Por aqui!” ele gritou.
Corremos em direção à janela e a quebramos com um chute. Escalamos o muro que havia do outro lado e caímos no chão perto de vários contêineres. Olhamos ao redor e vimos que estávamos em uma área deserta.
“E agora?” Violette perguntou ofegante.
“Agora, precisamos encontrar a Boreal original e acabar com isso de uma vez por todas. Mas precisamos de um computador pra acessar a Debrah mais uma vez, e o único está cercado de guardas agora.” disse Rémy, determinado.
Armin do passado socou uma mesa com raiva da situação.
“Esse inferno nunca vai acabar…?!” ele falava alto.
“Armin, para de gritar por favor.” Alexy dizia.
“Porque várias versões se fundiram menos os Armins e Alexys afinal? Poderíamos ter um exercito mais poderoso!” Armin resmungava mais. 
Todos tentavam pensar em algo com muito medo, a qualquer hora iriam nos achar, era certo.
Foi quando, eu comecei a olhar em volta. 
Havia diversas portas ao redor daquela sala, e eu comecei a me perguntar o que poderia estar guardado ali. De repente, ouvi um barulho vindo de uma das portas. 
Eu me virei para olhar e vi um homem saindo de lá. “Gente, tem alguém ali!” eu disse, alertando-os desesperada. 
Eles se viraram e viram o homem também. 
Era o Armin do futuro, ele correu em nossa direção e começou a gritar. “O que vocês estão fazendo aqui? Como conseguiram chegar aqui?” 
Ficamos todos em pose de alerta, e sem responder nada.
Ele perguntou novamente, mas agora apontando para nós com uma arma. 
“Não somos inimigos. Estamos procurando informações sobre a localização da Boreal original.” Rémy dizia tomando frente e me deixando assustada.
“RÉMY! PARA!!” eu gritava.
“Boreal original? Você está falando da minha esposa? O que vocês querem com ela?” Armin falou. 
“Quer dizer que desde o princípio sabia que a Boreal não era a original?” Armin gritava apontando pra mim e tomando frente.
Armin do futuro direcionou a arma na cabeça do Armin do passado me deixando em panico.
“Por um bom tempo eu pensei que a Boreal fosse de fato a origem da original, mas ao ver que não haviam mudanças entendi que o tempo aqui não muda, só cria linhas alternativas. Então eu não SEMPRE soube, mas sei a algum tempo já.” ele não tirava a arma da cabeça do Armin.
“Entendi. Então vai continuar nisso tudo né seu covarde?” Armin gritava
“Por favor, Armin, pare de provocar ele!” eu estava aos prantos.
“Se ele realmente sou eu minimamente, ele não vai atirar.” Armin dizia enfrentando o seu eu do futuro.
O Armin do futuro hesitou por um momento, e abaixou a arma. 
“Você está certo. Eu não posso fazer isso. Eu não sou um assassino.” ele falou, visivelmente abalado.
“O que querem com a Boreal original?” ele perguntava.
“Nós precisamos encontrá-la. É uma questão de vida ou morte.” Castiel disse, tentando acalmar o Armin, que ficou em silêncio por um momento, olhando para nós com desconfiança. De repente, sua expressão mudou. “Tudo bem. Eu posso ajudá-los. Mas precisamos ser rápidos.” Ele disse causando surpresa em todos.
“E por que vamos confiar em você? Você já nos traiu uma vez.” Ambre gritava.
“Eu traí? Eu nunca entreguei vocês, como sou traidor? Não colaborar é diferente de trair” ele falava seco.
“E por que da mudança de ideia agora? Por que vai nos ajudar a ver a Boreal original?” Nathaniel dizia.
“... Acho que ela iria querer isso…” ele falava abrindo uma outra passagem e entrando.
“Boreal, acha que podemos confiar?” Armin questionou baixo no meu ouvido.
“Me diga você…” perguntei o deixando pensativo.
Até agora, mesmo o Armin que estava contra a gente, está a favor.
Ele deixa claro que quer a destruição de tudo, ele não esconde quais são seus planos, entretanto, ele deixa claro que está nos ajudando pra alcançar o plano dele.
Mas será que todos os Armins são assim sem exceção?
O Armin do futuro até então não passava nada pra se desconfiar…
Continuamos seguindo o Armin do futuro em silêncio, todos com expressões preocupadas e tensas. Eu não conseguia deixar de me perguntar o que mais poderia dar errado nessa missão, e se realmente poderíamos confiar no Armin do futuro. 
Depois de andarmos por alguns minutos, chegamos a uma grande sala, que parecia ser o centro do complexo. 
Por ele ser o Armin que estava mantendo a Boreal original, ele conseguia ir e vir normalmente, e nos infiltrava nos locais escondidos.
Nessa sala, havia uma grande mesa no meio, cercada por várias cadeiras, e um grande mapa do mundo na parede.
“O que é esse lugar?” perguntei.
“Somente uma sala de reuniões. Antes de leva-los preciso falar com alguém.” ele dizia se sentando.
“Armin! Não temos tempo pra essas gracinhas! Estão atrás de nós!” Eu gritei batendo na mesa.
Nessa hora a porta atrás do Armin do futuro se abriu, me dando um pequeno susto, e de lá saiu o Philippe, meu pai.
Eu sabia que meu pai trabalhava pro Armin velho, e aquilo me deixou apreensiva.
“Boreal…?” ele expressou surpreso.
“Velho, eu preciso da sua ajuda.” Armin do futuro dizia já se aproximando do meu pai.
“O que está acontecendo? O líder está procurando por vocês… Você sabe disso, Armin! Por que está com eles?” ele dizia se direcionando ao Armin do futuro.
“Eu decidi ajuda-los, simples.” Armin respondeu.
“ELES QUEREM IR ATÉ A SUA ESPOSA, VOCÊ SABE DISSO!” meu pai gritava.
“Sim. E eu cansei… Philippe, quanto tempo estamos só destruindo o que a Boreal tentou preservar? A Boreal não queria que nada disso acontecesse, se ela tá naquele quarto em estado vegetativo a culpa é inteiramente minha com essa loucura de mantê-la viva. Chega disso. Se a própria Boreal está aqui pedindo pra acabar com isso, acha que a sua filha, a minha esposa, não quer isso também?” Armin dizia.
E ali naquela conversa comecei a entender porque ele mudou de ideia.
“E por que justo agora mudou de ideia…?”
“Eu não queria aceitar essa ideia antes. Eu queria dar o meu melhor pra entregar o mundo perfeito pra ela. Mas eu falhei, e eu tô destruindo o que sobrou de mundo. Eu sou o verdadeiro vilão dessa historia Philippe. Eu nunca quis ser o vilão, sempre quis ser o herói, mas eu sou o vilão. Eu destruí tudo, eu manipulei pessoas e situações a meu favor, eu fiz tudo isso consciente do que estava fazendo. Eu passei por cima de TUDO por causa de um objetivo egoísta: Fazer a Boreal feliz. E sim, eu queria ela feliz porque isso me deixava feliz. No fim, eu queria ela feliz por minha causa. E olha o que aconteceu. Breve não vai ter mais nenhuma realidade… A Boreal com certeza não quer isso. Nós colocamos ela no centro de tudo a um ponto que ela se tornou o centro de tudo. A mera existência dela está mantendo a desordem no universo. E a culpa é toda minha.” ele falava calmamente.
“Se chamar de vilão é pesado.”
“Philippe. Todo vilão tem passado trágico. Isso não o faz menos vilão.” Armin dizia.
“O mocinho é o vilão em uma história contada do ponto de vista de um vilão. O que faz um vilão? Todos somos vilões na história de alguém Armin. Todos nós. E isso não justifica as suas ações, Armin. Você pode ter cometido erros, mas ainda há uma chance de consertar tudo isso. A prova que você está tentando ainda é tudo que acabou de dizer.”, disse meu pai, olhando para Armin com uma mistura de compaixão e decepção. 
Armin do futuro ficou em silêncio por um momento, absorvendo as palavras de meu pai. 
Ele parecia perdido em seus pensamentos, refletindo sobre suas escolhas e o impacto que elas tiveram em todos nós. 
Finalmente, ele suspirou e olhou para mim. 
Seus olhos estavam cheios de tristeza e arrependimento. 
“Boreal, eu sinto muito. Sinto muito por tudo o que fiz e por todos os danos que causei. Eu queria poder voltar no tempo e consertar tudo, mas sei que não posso, eu tentei, você viu, e olha o que aconteceu. A única coisa que posso fazer agora é ajudar vocês a encontrar a Boreal original e tentar fazer o que é certo.” 
Fiquei em silêncio por um momento, processando suas palavras. Eu podia sentir a sinceridade em sua voz e o peso de seu arrependimento. 
Apesar de todas as falhas e erros de Armin, havia uma parte de mim que ainda acreditava na redenção, como não acreditar afinal? Ele nunca mentiu a respeito de tudo isso.
"Armin, se você realmente quer fazer a coisa certa, nós precisamos confiar um no outro. Nós precisamos trabalhar juntos para ir até a Boreal original e desfazer todo esse caos que criamos", eu disse, olhando diretamente em seus olhos. 
Armin assentiu lentamente, seus ombros parecendo um pouco mais leves. 
"Você está certa, Boreal. Precisamos confiar uns nos outros e encontrar uma solução. Vamos acabar com isso e restaurar a ordem." Enquanto nos preparávamos para prosseguir em nossa missão, eu senti uma mistura de esperança e incerteza. 
Meu pai ficou em silêncio, respirou fundo, e nos mandou segui-lo.
Notei que o Armin deu um pequeno sorriso e falou ”obrigado Philippe” bem baixo enquanto andava ao seu lado.
“Tem guardas por todo canto. O Armin líder não desistiu e sendo sincero, eu duvido que ele vai desistir. Posso falar por convívio, aquele ali já se perdeu completamente. Ele é um bom homem, mas ele se perdeu completamente já e ele só vê vocês como peças, o único ser vivo pra ele é a Boreal original.” meu pai dizia.
“Então ele é capaz de nos matar…?” Bia perguntou assustada.
“Sem sombra de dúvidas. Ele tem guardas o suficiente pra isso, e com certeza estão avisados a respeito de atirar em vocês.” ele completou.
Senti a ansiedade tomar conta de mim.
Ouvi a porta atrás de nós se abrir, meu pai tomou frente enquanto nos trancava na sala de trás por onde iriamos sair de lá.
“O que desejam?” ele falava com alguém.
Armin do futuro nos guiava pra uma pequena saída secreta.
“Alexy criou essa passagem pra caso de emergência, ela passa por toda a cidade. O Armin líder não sabe dela, somente eu que descobri por acidente por culpa do Jade.” nessa hora o Jade deu um sorriso.
“Comprovando ainda mais que não são a mesma pessoa, afinal, ele lembraria não?” Nathaniel retrucava.
“Não necessariamente… Afinal, essa realidade é estranha, não sei mais como as realidades funcionam pra ser bem sincero.”
“Temos 3 genios no grupo, isso é incrivel. Como vocês 3 não se uniram ainda pra resolver tudo? Porra, to vendo que ser inteligente serve pra merda nenhuma.” Castiel resmungava.
“Como se fosse pratico assim né sua mula?” Ambre retrucou.
“MAS É PRATICO! UM CRIOU VACINA DE IMORTALIDADE, O OUTRO UMA MAQUINA DO TEMPO E O OUTRO TEM MAIS FORMAÇÃO QUE EXISTE DE FACULDADE, SE JUNTASSE OS 3 A GENTE DOMINAVA O MUNDO FACILMENTE!” 
Todos riram da afirmação do Castiel, mas a tensão ainda pairava no ar. Continuamos seguindo Armin do futuro pela passagem secreta, tentando manter o silêncio para não chamar a atenção dos guardas que poderiam estar patrulhando a área. O caminho era estreito e escuro, e tínhamos que tomar cuidado para não tropeçar em nada ou fazer barulho.
“Você sabe onde está a original não é? Qual a dificuldade de levar a gente até ela?” Dake falou após muito tempo de silêncio.
“Simples, o Armin líder não me deixará entrar. Mesmo que eu seja o marido daquela Boreal, ele está protegendo ela. Ele não confia mais em mim 100%, e essa pequena desconfiança é o suficiente pra que ele me embarreire de ver ela…” Armin falava em tom de lamento.
“MAS ELA É A SUA ESPOSA CARALHO! COMO ELE PODE CONTROLAR A VIDA DE VOCÊS DESSE JEITO?! E TU DEIXA CARA?!” Castiel gritava.
“...Eu só queria proteger ela…” Armin estava vulnerável de uma forma que nunca vi.
“Entendo, mas não é justo ele controlar a vida de vocês desse jeito. E se ela também não está feliz com isso?” Nathaniel questionou, em um tom mais suave que o de Castiel.
“Eu não sei, Nathaniel. Eu só queria protegê-la, mas agora parece que tudo isso só piorou as coisas…Já que agora ele não me permite sequer ve-la” Armin parecia estar lutando contra suas próprias emoções. 
“Mas se ela é a Boreal original, como ela pode estar com o Armin líder? Ele não pode permitir que o Armin original fique longe dela, certo?” Bia perguntou confusa. 
“É uma longa história, Bia. Uma história que, infelizmente, não tem um final feliz. O ponto é que ele enlouqueceu mais que a gente nessa obsessão de arrumar tudo, ele vive no automático e usa essa Boreal pra poder se manter vivo… Meio que como tenho feito.” Armin respondeu, com uma expressão de tristeza no rosto. 
“E é por essas e outras que eu tentei destruir tudo…” Armin do passado dizia apático, calando todos no local.
Continuamos seguindo pela passagem secreta até que finalmente chegamos à saída, que nos levou a uma rua deserta. Armin nos guiou até um beco próximo, onde nos pediu para esperar um pouco enquanto ele verificava a área.
Passados alguns minutos, Armin voltou para nos guiar até uma pequena casa abandonada. Ao entrar na casa, fomos recebidos por um cheiro forte de mofo e poeira. Era óbvio que aquela casa não era habitada há muito tempo.
“O que é esse local fedido?” Azriel perguntava.
“Uma passagem que não uso a tempos pra sala do líder. Alexy usava esse local pra dar festinhas e fazer experimentos simples. Cuidado, pois pode conter objetos cortantes por ai.” Armin dizia enquanto mexia em alguns livros.
“Como o Armin líder nunca desconfiou de nada? Essas passagens são enormes!” Daniel sinalizou.
“Simples, ele nunca desconfiaria do Alexy. Até porque o Alexy não fez isso pra algo ruim, só pra facilitar seu próprio percurso. Não importa a versão, o Alexy sempre será a pessoa que mais confio de todas, e ele é fiel a mim tanto quanto sou a ele em qualquer realidade.” Nesa hora notei o Armin do passado encarar o Alexy do passado mutuamente e o mesmo com o Armin do presente e o Alexy do passado… É linda a relação deles.
“Significa que o Alexy dono dessas passagens está do lado do líder?” perguntei.
“Sem sombra de dúvidas.” O meu Alexy já se foi…”
Após mexer em alguns livros, uma passagem se abriu.
“Nossa, que merda mais clichê. Tinha que vir do Alexy.” Armin do presente dizia apanhando dos dois Alexys do nosso grupo em seguida.
“Essa passagem vai dar na sala principal do Armin, e por lá, teremos acesso à sala da Boreal original. É por isso que eu não posso ir geralmente. É o quarto dele.”
“Ele“ guarda” a Boreal… numa passagem do quarto dele…?! Como assim?! ISSO É DOENTIO!” Ambre gritava.
“... O quarto dele é o local mais seguro do bunker, feito com aquele material especial, só que refinado e com uma proteção que vai além da minha compreensão, afinal, ele é o maior gênio de todas as pessoas que conhecemos, ele quem criou a máquina, lembrem-se disso.” Armin do futuro dizia.
Nós seguimos Armin do futuro pela passagem e chegamos à sala principal do Armin líder. 
O lugar era enorme e cheio de equipamentos de alta tecnologia. Havia telas por toda parte, mostrando imagens de diferentes lugares do mundo. Armin do futuro nos guiou até a porta que levava à sala da Boreal original.
“Se ele é tão paranoico, como nunca desconfiou dessas passagens?” Daniel questionou.
“Foi o Alexy né. Como falei, ele confia e o Alexy também é inteligente.” Armin dizia indo no computador central.
“O que são os monitores pretos, tem inúmeros ali…” eu questionei olhando pros vários monitores com tela preta que vi no local.
“As Debrahs que se mataram… Ele tinha acesso a cada uma delas por conta da Debrah que ele usa como computador.” cada segundo que ouvia sobre o líder eu ficava mais assustada…
Armin ligou o computador central.
“Essa é a verdadeira Debrah, onde está o acesso principal. Provavelmente ele estará aqui em breve, já que ao acessar ela ele recebe uma notificação, devemos ser rápidos. Vou explicar rapidamente, usarei a Debrah pra abrir a porta pra sala da Boreal original, tem um extenso corredor até ela, como se fosse um labirinto, vocês irão passar por esse labirinto enquanto eu seguro o Armin aqui e mantenho a porta aberta e ent–” antes que ele completasse.
“Armin, você é o único que sabe andar nesse labirinto, não tem sentido irmos sem você…” falei.
“Mas alguém tem que cuidar para que a Debrah não desative até lá. Eu iria argumentar com ele e mantê-lo ocupado.” Armin dizia.
“Isso é ser um gênio? Acreditar que com o poder da fala iria convencer um maluco? Acho que você tá ficando louco igual a ele…” Sophie finalmente falou algo se aproximando.
“Tenho que concordar… Pensa um pouco Armin, sele ele desconfia de você, ele vai fechar tudo antes que cheguemos até a sala.” Nathaniel dizia.
Armin parecia cansado, ele está exausto disso tudo tem tempos, e é visível.
“Eu fico, vão lá. Tenho super força, devo tancar uns guardinhas idiotas.” ela dizia já empurrando a gente e estalando seus ossos.
“Temos que ir todos juntos, não podemos fazer isso de deixar alguém pra trás.” eu falava assustada com a possibilidade.
Mesmo que ela seja a diretora que matou minha mãe, muita coisa mudou, muita coisa caminhou, e … eu não sei, eu simplesmente não consigo pensar que isso foi certo sabe?
Sophie então tomou frente do computador, após dias de silêncio com um olhar pensativo quanto a morte de seu amado Nathaniel, ela realmente estava se entregando.
“Sophie?! Não podemos te deixar pra trás e–” ela me cortou.
“Nathaniel morreu ajudando vocês, acho que ele ficará feliz com meu empenho… Eu só… cansei. Vivi por décadas, seculos, tempos e mais tempos na esperança de ver meu amado novamente, e quando nos juntamos… Tudo foi tirado de mim, pra sempre.
Se for pra ser meu último respiro, que seja fazendo algo honroso e que sei que o Nathaniel lutou a favor.
Sophie tinha os olhos marejados, mas sua determinação era inabalável. Eu sabia que não poderia impedi-la de fazer o que ela achava certo, eu sou teimosa assim também…mas ainda assim, era doloroso ver alguém que eu aprendi a gostar se despedir. 
“Eu entendo, Sophie. E eu te agradeço por tudo. Vamos fazer isso juntos, e não vamos deixar a morte de Nathaniel ser em vão.” disse Castiel, colocando a mão no ombro dela. Sim, ele foi gentil.
Com isso, decidimos avançar pela passagem, foi duro, mas, fomos, com Armin na liderança. 
Passamos por diversos corredores, escadas e portas, era tudo confuso.
Começamos a ouvir pegadas fortes ali dentro, e o Armin começou a se mover mais rápido.
“Eles estão vindo! Temos que correr! Significa que alcançaram a Sophie. Então a porta do quarto da Boreal irá se fechar em breve.” Armin falava alto nos mandando correr.
Mesmo com memória eidética, eu não conseguia identificar nada, era tudo muito igual.
Foi quando ouvimos um tiro, que passou entre nós e atingiu o braço do Castiel.
Acabamos nos separando correndo desesperados, e isso piorou tudo.
Eu infelizmente ao correr me deparei sozinha em um dos corredores do labirinto.
Estava desesperada e ouvia passos por todos os lados.
Eu era a principal que deveria estar lá. Pra ver a Boreal original!
Sem mim, acabou, eu precisava fugir dos guardas o mais rápido possível e encontrar o Armin do futuro de novo pra sair desse labirinto antes da Sophie morrer e a porta se fechar.
Eu senti uma mão me puxar de uma vez e tampar minha boca, era… O PIERRE?!
Ele sinalizava silencio e me segurava ali.
Ele só apontou pra um corredor antes de correr pra dentro do corredor que ele me salvou fazendo muito barulho.
Literalmente o Pierre me salvou e correu… depois de tempos de apatia.
Surpresa e confusa, fiquei ali parada por um momento, processando o que havia acabado de acontecer. 
Pierre, que até então havia estado apático e distante durante toda a jornada, me salvou de ser capturada pelos guardas.
Fiquei grata, mas também perplexa com a mudança repentina em seu comportamento. Seguindo as instruções de Pierre, olhei para o corredor que ele havia apontado e vi uma saída alternativa, que parecia levar a um caminho menos vigiado. 
Com cautela, comecei a me mover naquela direção, esperando encontrar os outros membros do grupo. Enquanto eu avançava pelos corredores, tentando ser o mais discreta possível, ouvi vozes dos guardas se aproximando. 
Sabia que o tempo era curto e que precisava encontrar os outros rapidamente. 
Enfim, encontrei o restante do grupo reunido em um pequeno corredor.
Armin do presente veio correndo me abraçar, parecendo uma criança pequena (maior que eu) 
"Onde você esteve? Estávamos preocupados!" Bia disse aliviada ao me ver. 
"Fui salva pelo Pierre. Ele me puxou e me escondeu em um corredor antes de correr em outra direção." Expliquei, ainda surpresa com a atitude do Pierre. 
"Isso é estranho..." Armin do futuro murmurou, pensativo. 
"Pierre nunca demonstrou interesse em nos ajudar antes. Será que algo mudou nele?" 
"Não temos tempo para pensar nisso agora. Precisamos sair daqui o mais rápido possível." Nathaniel respondeu, olhando ao redor, preocupado. 
Todos concordaram e, juntos, traçamos um novo plano de fuga. 
“Onde estão os outros?” notei a ausência de várias pessoas ali. 
“Se dissiparam.” assim que o Armin do presente disse isso ouvirmos um tiro que me deu um susto e desespero.
“Não foque nisso, agora precisamos alcançar a saída, estamos perto.” Armin do futuro dizia me olhando no olho.
Apesar do perigo iminente, o grupo demonstrava determinação e coragem.
Finalmente, chegamos à escadaria que levaria a gente até o quarto da Boreal original. 
Era uma escadaria GIGANTESCA (e bem bonita).
"Vamos lá, é agora ou nunca!" Castiel disse, com uma expressão decidida. 
Entramos na sala, prontos para enfrentar qualquer obstáculo que estivesse em nosso caminho. A jornada havia sido árdua e cheia de reviravoltas, mas estávamos dispostos a fazer tudo o que fosse necessário para proteger a Boreal original e colocar um fim naquela realidade distorcida. Com os corações cheios de esperança e determinação, enfrentamos o desafio final, prontos para moldar nosso próprio destino e trazer equilíbrio ao universo.
Durante o caminho conversamos, ali   ficar em paz, apesar de não sabermos se aporta se fechou lá embaixo, era difícil de nos impedirem agora.
Conversamos tentando aliviar, mas claramente estava um clima bem tenso, por motivos óbvios.
Inclusive, um adendo pro Armin do passado falando que uma vez encontrou uma versão minha no porão do Lysandre com os membros cortados e descreveu tudo de forma narrativa que parecia uma fanfic.
Santa ironia hein? E não é que cotoco ciclope existiu?
Mesmo em meio a tanas conversas, eu ainda estava triste por ter que deixar todos para trás, mas, ao mesmo tempo, eu sabia que era a única maneira de salvar a todos.
Nós viajamos de tão longe até a “fortaleza” onde a Boreal original estava esperando por nós. Eu sentia meu coração acelerar a cada passo que dávamos, mas tentei manter a calma e a concentração. Não podia deixar que o medo me dominasse. Mas agora, não tinha mais volta.
Eu repeti essa frase durante esse tempo todo, mas nessa hora, ela bateu mais real do que nunca.
Tentaram nos impedir, tentaram nos matar, e estamos aqui, prestes a ver ela.
E no topo daquela linda escadaria estava uma porta branca e enorme tão linda quanto.
Eu sentia minhas mãos suarem, meu corpo tremer mesmo sem tremer.
Armin do futuro respirava fundo.
“Estão prontos?” ele perguntava.
Parecia aquela caixa de mensagem que tem em jogos antes da última batalha, que pergunta se você tem certeza que quer enfrentar o último chefe e avisando que não tinha ponto de retorno ali.
Essa comparação me fez ficar ainda mais ansiosa, porém, eu ri, me senti o próprio Armin.
E ali eu falei que sim, já tocando na porta e abrindo ela junto com o Armin.
Ali eu sabia, havíamos chegado no ponto do jogo que não tem retorno, agora era só ver se pegamos o final bom, ruim ou alguma variação…
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cajutopia · 1 year ago
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A música é circular
Ou como lidar com o fato de que música é movimento
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Eu amo música. As memórias mais longevas que eu trago comigo envolvem letra e melodia. Basta escutar um trechinho para você se deparar com cheiros, vozes, cores e coisas como se fossem velhos amigos que chegam para te visitar. Músicas são como fotografias e filmes intangíveis e invisíveis aos olhos, mas plenas dentro de um cinema cujo acesso é privativo e se estende por todo o território debaixo da nossa pele: nossa alma.
Mas ao contrário da nossa videoteca interna, a música, que é criada e distribuída aqui fora, até pouco tempo atrás necessitava de um meio físico para ser consumida. Quer dizer, ela ainda precisa, apenas tornou-se mais fácil de ser escutada. Ou vai me dizer que você consegue escutá-la sem seu smartphone com acesso à internet ou sua caixinha bluetooth?
A evolução tecnológica nos presenteou com uma mão e nos tirou com outra: enquanto uma coleção inteira de discos pode caber em uma caixinha de 22 cm de comprimento chamada HD externo, todo o repertório social que envolvia a aquisição deste capital social foi dissolvido a uma experiência cada vez mais personalizada - e solitária.
Se antes, recorríamos ao rádio, às revistas, às conversas com os amigos e às idas às lojas de discos, onde conhecíamos mais pessoas e mais bandas, hoje temos a música entregue numa bandeja customizada com tudo o que gostamos, graças a um algoritmo que aprende com nossas audições dentro do aplicativo. Aparentemente, quem desenvolveu tal recurso acredita estar nos entregando um ambiente dentro da nossa zona de conforto, ao nos envolver somente com sons familiares ao nosso repertório construído ao longo da vida.
O problema é que esse repertório construído antes da revolução digital envolvia o contato com gostos alheios, com aquilo que nos era completamente inesperado, com tudo feito a partir de trocas. O algoritmo chegou e encontrou essa mesa posta, e se apropriou dela se vendendo como a última bolacha do pacote, a solução para os problemas de distribuição e consumo desse banquete tão desigual chamado indústria musical.
Amparadas num sistema nada sustentável, as empresas que oferecem plataformas digitais para escoamento de música se encontram agora num ponto onde é impossível manter o discurso antes disruptivo: elas estão tão dentro do sistema quanto as grandes gravadoras que fatiavam o mercado e determinavam quem seria ouvido ao longo de as décadas: catálogos que somem e reaparecem ao sabor das disputas contratuais, pouca (ou nenhuma) informação técnica sobre as obras, qualidade de som oscilante e uma remuneração vergonhosa para os artistas.
Atualmente, o Spotify paga US$ 0,003 por cada stream de uma música. E a partir do ano que vem (2024), só vai receber essa mixaria quem alcançar um número mínimo de streams ao longo do ano.
Por isso ainda gosto de me aventurar comprando merchandising oficial pra apoiar os meus favoritos, e me aventurar entre lojas e sebos que seguem resistindo à hegemonia digital que precarizou ainda mais o ofício da arte.
Consumir música de um modo palpável que me dê prazer e ajude o artista envolve sair de casa, bater perna na rua e conhecer pessoas. E por mais que eu não deseje mais entupir minhas paredes de estantes com coisas, vou construindo uma relação baseada no equilíbrio e na circulação da arte e da economia. O dinheiro circula do meu bolso pro artista, e os meus discos circulam da minha estante para a estante dos outros. Simples assim.
Dessa maneira, mantenho uma coleção com um número fixo de discos, mas que a cada ano se renova: o que eu não escuto mais, eu passo adiante, abrindo espaço para o novo. Se não estamos dispostos a admitir que algo não nos anima nem nos agrega mais, nos tornamos acumuladores.
Eu cresci com vitrolas, vinis e fitas desde que me conheço por gente, graças às coleções do meu tio e do meu pai. Somente na metade dos anos 90 eu comecei a comprar por conta própria, deixando de usar o dinheiro do lanche na escola para poder adquirir os discos que eu queria.
Quando o CD deu seus primeiros passos no Brasil, ele valia o preço de três discos de vinil. Por isso ele demorou a se popularizar. O boom de consumo de música no Brasil teve seu início em 1993, com a economia estabilizada pelo Plano Real, a abertura comercial do país e a queda nos custos de fabricação tanto dos discos, quanto dos aparelhos de som reprodutores dessa mídia.
O auge dessa caminhada se deu em 1997, quando o Brasil ocupou o 6° lugar no mercado mundial de música, atraindo o olho grande das gravadoras e demais empresas da cadeia desse setor. Com a expansão dessa indústria, muita coisa foi lançada no Brasil. Mas muita coisa mesmo. Coisas boas, mas coisas ruins numa quantidade infinitamente maior. A impressão era que se alguém quisesse gravar um peido e lançar em CD, essa aventura seria bancada, graças ao cenário favorável da época.
Para o bem ou para o mal, foi esse contexto que me permitiu ficar menos triste quando eu não podia comprar o hit do momento. Eu sempre poderia contar com a área de promoções, que era onde as lojas escoavam os artistas que ninguém ouvia falar. Descobri muita coisa legal que décadas mais tarde se tornariam obras valorizadas pela crítica e pelo público.
Foi uma época fascinante.
Mas agora, com a praticidade e qualidade oferecidas pelos arquivos e leitores digitais, me peguei pensando sobre a relação com o aspecto físico da coisa. Hoje consigo dizer adeus a um CD, mas mantendo o que eu mais gostar daquela obra com a melhor qualidade possível no meu HD ou em backup na nuvem.
Ser racional a este ponto é um desafio, pois a emoção não está somente na música em si. Colecionar música é uma questão de conseguir acessar a empolgação, as lágrimas e outros momentos mais reflexivos das nossas vidas. E confesso que tenho medo de sentir falta ou até mesmo de esquecer essas experiências.
Eu mesmo gosto muito de tirar da prateleira um CD da Mariah Carey comprado em 1995 e abrir o encarte para observar as ações do tempo sob o papel. Ali eu revejo como estava o céu daquela tardinha em que saí mais cedo da aula pra bater perna trás de música, o trajeto de ônibus que fiz da escola em direção à loja, a ansiedade em saber se o dinheiro que eu tinha seria suficiente pra levar o disco pra casa...
Hoje eu me encontro na encruzilhada entre a admiração pela praticidade e onipresença do digital, e a defesa da mídia física como item agregador de experiências palpáveis, afetivas e justas entre artistas e fãs. Entre um e outro, eu fico com os dois: com o primeiro, te conheço, com o segundo, te valorizo.
E no meio do caminho, te dissemino, seja doando ou revendendo, circulando a arte, para que ela não pare de pulsar.
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dentesguardados · 2 years ago
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Ei, Daniel, o que está achando sobre a chegada dos modelos de linguagem automatizada (chatGPT, por ex.)? Você acha que os impactos serão mais positivos ou negativos?
Tenho receio ao que esses modelos de AI podem causar à sociedade civil e às guerras ideológicas, e à autonomia dos indivíduos em geral: a capacidade de desenvolver habilidades que não dependem do acesso à computação, a formação de juízos estéticos para além das colagens e recombinações do que já existe, a imaginação e criação daquilo que é genuinamente novo e não uma derivação do que já consta em bancos de dados. A sensibilidade que deve aflorar desses modelos é muito provavelmente algo semelhante a essa que já vemos se formar com base no uso generalizado das redes sociais, smartphones e tecnologias relacionadas, baseada na curadoria obscura de algoritmos, voltada a mobilizar acima de tudo o engajamento com sistemas de informação fundados em monitoramento, coleta de dados, captura de atenção e manutenção de ciclos de ansiedade consumista e narcisismo. Dito isso, sei também que coisas novas, difíceis de prever, podem brotar dessas tecnologias; talvez coisas interessantes, instigantes, libertadoras, muitas delas certamente úteis e eficientes no melhor sentido. Como em etapas anteriores dessa cavalgada digital, a proporção de impactos positivos e negativos dependerá bastante daquilo de que estamos dispostos a abrir mão do nosso espírito criativo e senso de humanidade. O output dessas IAs é impressionante em muitos sentidos e muito limitado em outros. Fiz alguns testes pesquisando termos e frases para tradução e nos casos em que é exigido do tradutor alguma fineza contextual ou poética esses modelos fracassam ridiculamente; o problema é se as pessoas tomarem os modelos por eficientes acima de qualquer suspeita e aceitarem as suas respostas como corretas e adequadas a despeito das óbvias limitações. Com isso, paulatinamente o senso crítico e estético das pessoas vai se adaptando para aceitar as limitações da máquina e descartar os juízos humanos, para aceitar o paradigma lógico-combinatório e desprezar os meandros mais porosos, ambíguos e sensíveis da experiência humana, que está calcada em um contato constante com o mundo através dos sentidos, das relações com outros seres e materiais, das experiências boas e más, das vicissitudes do corpo, das frustrações e emoções, dos mistérios e do indizível. As máquinas muito dificilmente substituirão o juízo humano e a arte nesses aspectos mais inter-relacionais da experiência e da criatividade. Mas é perfeitamente possível, talvez provável -- e este é o receio maior -- que a humanidade em geral esteja disposta, como já esteve tantas vezes, a esquecer aos poucos, conscientemente ou não, desses aspectos vividos e inter-relacionais para favorecer a lógica e a autoridade das máquinas e de seus resultados ocasionalmente impressionantes e úteis. Eu gostaria que as pessoas usassem essas ferramentas com o máximo de desconfiança e discernimento, e se deixassem, sim, encantar por aquilo que elas vão trazer de novo ao mundo; mas temo, pensando no caminho que nos trouxe até o atual estado das coisas, que a dose de desconfiança e discernimento serão insuficientes, e que a lógica da máquina acabe formatando diversos campos da nossa vida no sentido de uma dependência a sistemas tecnológicos, de um agravamento de desigualdades e injustiças sociais e de uma sensibilidade temerosa das instabilidades e incoerências que são indissociáveis de um mundo simbólico rico e de uma criatividade digna do nome. Jaron Lanier famosamente formulou a questão nos seguintes termos: a máquina se tornou mais inteligente ou eu me emburreci um pouco para que ela assim o parecesse? Essa questão desenha a trincheira que precisamos cavar como indivíduos e como sociedade.
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artepostalsec21 · 2 years ago
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Arte Postal em homenagem a bell hooks
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[atualização]  O livro digital está disponível para visualização na plataforma ISSUU e o acesso ao arquivo em pdf pode ser feito aqui.
“Escolha amar e mova-se em direção à liberdade”
A colagem sempre foi uma das técnicas mais utilizadas nos trabalhos de Arte Postal. Com o desejo de incentivar esta prática, a artista visual Marcia Rosenberger convida a todes a participarem da convocatória em homenagem a bell hooks.
Recentemente falecida, bell hooks (escrito sem maiúsculas) é o pseudônimo da autora, ativista e professora Gloria Gean Watkins, mais conhecida por seus escritos sobre raça, feminismo, sexualidade, amor e comunidade, com o intuito de criar um mundo mais justo e equitativo.
Nos anos 60 e 70, a Arte Postal foi muito difundida entre artistas que, ao enviar seus trabalhos pelos correios, buscavam um meio de difundir sua produção, criando redes de conexão internacionais e como forma de protesto aos regimes políticos da época.
O Dia Mundial da Colagem foi criado pela revista canadense pela Kolaj Magazine em 2018, no segundo sábado de maio, quando convidaram artistas e espaços para realizar eventos nesse dia e celebrar a colagem.
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Em comemoração ao Dia Mundial da Colagem 2022, a artista Marcia Rosenberger lança a convocatória aos artistas a enviarem colagens no formato postal (10x15cm/4"x6"), enviadas fisicamente e digitalmente, com o tema “Escolha amar e mova-se em direção à liberdade”, inspirado nos textos de bell hooks. A data limite para recebimento dos trabalhos é até o dia 04 de maio de 2022.
Os postais deverão ser enviados pelos correios, digitalizados e enviados em alta resolução para compor o livro digital Arte Postal no século XXI que será publicado pelo selo editorial da artista Loreley Books e disponibilizado gratuitamente.
A convocatória é pública e gratuita, aberta a artistas e entusiastas da colagem e receberá todos os trabalhos sem seleção ou distinção.
Ao enviar a arte postal, o participante está ciente de que a editora terá plenos direitos sobre a imagem para reprodução, divulgação, exposição, etc., sempre referenciando e respeitando a autoria. Não há taxa de inscrição e os trabalhos recebidos não serão devolvidos e farão parte do acervo da editora que promoverá uma exposição presencial em local e data a ser anunciados. Obras com caráter ofensivo e preconceituoso não serão aceitas.
Arquivos fora dos critérios e com informação incompleta serão descartados da publicação. Qualquer dúvida entre em contato pelo e-mail [email protected].
Ao enviar seu postal digitalizado por e-mail, o participante receberá um presente da artista: páginas de recorte para usar nas suas próximas colagens.
Seja parte desta importante comemoração!
Veja a matéria publicada na revista canadense Kolaj Magazine aqui.
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ciberventura · 17 days ago
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APIs e a Cibercultura: Poder, Controle e Polarização no Ambiente Digital
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As APIs (Application Programming Interfaces) são peças fundamentais da infraestrutura digital contemporânea.
Apesar de sua aparente invisibilidade, elas desempenham um papel crucial na organização e nas dinâmicas de poder das plataformas digitais, elementos centrais da cibercultura descrita por Pierre Lévy. No Brasil, o uso (e abuso) dessas interfaces reflete tanto as potencialidades quanto os riscos da tecnologia em um ambiente político polarizado.
O que são APIs e por que elas importam na cibercultura?
As APIs funcionam como pontes que permitem que diferentes softwares e plataformas se conectem, trocando informações e funcionalidades. Por exemplo:
Serviços como Uber usam APIs do Google Maps para integrar dados de localização.
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No contexto da cibercultura, as APIs são fundamentais para estruturar ecossistemas digitais, possibilitando a criação de ferramentas colaborativas e expansíveis. Entretanto, ao mesmo tempo em que promovem inovação, também reforçam o controle das plataformas sobre o ambiente digital.
APIs como Ferramentas de Controle
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Embora sejam projetadas para integração, as APIs são regulamentadas pelas próprias plataformas, que decidem o nível de acesso oferecido. Em 2023, o Twitter restringiu sua 
API gratuita, dificultando o trabalho de desenvolvedores, pesquisadores e jornalistas que dependiam dela para monitorar desinformação e comportamento político nas redes. Essa mudança ilustra como as plataformas podem usar APIs para consolidar seu poder, limitando a transparência.
Além disso, os algoritmos que regem essas plataformas priorizam o engajamento — e não a veracidade —, fomentando bolhas informacionais. As APIs, nesse sentido, acabam servindo a interesses corporativos que amplificam a polarização, em vez de promover o diálogo.
APIs e Polarização Política no Brasil
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No Brasil, o uso estratégico de APIs em disputas políticas, é um exemplo claro de como essas ferramentas podem ser manipuladas. Bots que simulam trending topics e amplificam narrativas polarizadoras têm se tornado comuns, utilizando APIs para automatizar postagens e expandir o alcance de desinformação. 
Esses bots criam um ambiente hostil, no qual a desinformação mina a qualidade do debate democrático. Além disso, práticas como cracking — no caso envolvendo Carla Zambelli e o hacker que vazou dados — mostram como essas tecnologias podem ser usadas para corroer instituições democráticas, desviando-se completamente da Ética Hacker.
Leia mais: Cibercultura, Hackers e o Cenário Político Brasileiro para entender mais sobre o caso envolvendo Carla Zambelli.
A Ética Hacker e o Futuro das APIs
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Imagem: Pekka Himanen
Conforme Pekka Himanen aborda em A ética dos hackers e o espírito da era da informação (2001), o ethos hacker está enraizado em valores como liberdade, criatividade e colaboração. As APIs representam o potencial dessa ética quando usadas para criar ferramentas que ampliam o acesso à informação e promovem a inovação.
No entanto, o cenário brasileiro demonstra como a ética hacker pode ser corrompida quando essas ferramentas são instrumentalizadas para ataques, manipulação e desinformação. Para enfrentar esses desafios, é fundamental resgatar os valores originais da Ética Hacker, utilizando as APIs para criar um ambiente digital mais ético e democrático.
Leia também: Hackers: Criatividade, Ética e Inovação na Era Digital e descubra como o ethos hacker pode transformar a tecnologia em uma ferramenta de empoderamento coletivo.
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blog-fitness4all · 25 days ago
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Immune Corporate Wellness
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Informações sobre o Immune Corporate Wellness
Ser IMMUNE é privilegiar, não só o nosso bem-estar, como também o do meio ambiente. Selecionamos equipamentos com baixo consumo energético, como as passadeiras não motorizadas, optando por luzes de baixo consumo e soluções de domótica para a redução de desperdício de energia em horas mais calmas. Além disso, revestimos o teto e as janelas para reduzir a poluição sonora, assim como o controlo de temperatura ambiental. O chão é produzido a partir de borracha de pneus reciclada, com 3 cm de espessura para absorver o impacto e promover a redução sonora. As nossas bicicletas são também produzidas a partir de plástico reciclado e recolhido do oceano e ainda têm a capacidade de gerar energia com a própria locomoção do pedal, o que permite carregar o telemóvel durante o exercício. Usamos tecnologia sound off nas aulas de cycling, para adaptar volume de som individual e reduzir o ruído geral no espaço. Os sacos de boxing com água e ar no interior permitem reduzir a poluição sonora e melhorar a absorção do impacto nas articulações. O sistema de ventilação e de renovação do ar é altamente eficaz para assegurar a qualidade do ar no espaço.
Serviços
AVALIAÇÃO WELLNESS O que nos caracteriza? O acompanhamento personalizado! Para isso, utilizamos as últimas tecnologias e protocolos a nível mundial, partindo da premissa da saúde mental como uma prioridade. Através da nossa Avaliação Wellness, estabelecemos estratégias para reduzir e prevenir o stress e a ansiedade, promovendo mais bem-estar, que se reflete a nível pessoal e profissional. AVALIAÇÃO DE SAÚDE EMOCIONAL Preparamos uns questionários com o apoio do Departamento de Psicologia da Universidade do Minho que visam medir o nível de burnout para que possamos adaptar o acompanhamento a cada mês. AVALIAÇÃO FÍSICA Definimos um plano personalizado para cada pessoa, com base nas suas capacidades, que vai sendo continuamente adaptado na aplicação. GET DIGITAL Temos à sua disposição uma aplicação, disponível para Android e IOS, onde terá acesso a toda a informação. Poderá consultar todos os seus dados, marcar aulas, tudo à distância de um clique! MODALIDADES Yoga - Hatha Yoga - Vinyasa Yoga - Pilates - Mat Pilates - Power Pilates - HIIT (High-Intensity Interval Training) - Strength Training - Functional Training - Boxing - Stretching - Mobility Morada: Rua Dr. Francisco Duarte Nº83, 4715-017 Braga Telefone: 925 571 843 E-Mail: [email protected] Horário de funcionamento Segunda / Sexta: 07:00-21:00 Sábado: 09:00-16:00 Domingo: Encerrado Página Web | Facebook | Instagram | Mapa de Aulas | Contactos
Fotos Immune Corporate Wellness
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Mapa Immune Corporate Wellness
A Immune Corporate Wellness é uma empresa sediada em Braga, Portugal, especializada na promoção do bem-estar físico e mental dos colaboradores através de programas personalizados que englobam saúde, fitness, e qualidade de vida. A Immune visa melhorar a saúde e a produtividade das empresas, oferecendo soluções que integram nutrição, exercício físico, e desenvolvimento pessoal. Localização e Contactos da Immune Corporate Wellness - Endereço: Avenida 31 de Janeiro, 307, 4715-052 Braga, Portugal - Atividade Principal: Atividades de bem-estar físico e programas de saúde corporativa Serviços Oferecidos pela Immune Corporate Wellness A Immune Corporate Wellness oferece uma ampla gama de serviços de bem-estar focados em criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. A empresa atua de forma personalizada, adaptando cada programa às necessidades das organizações e dos seus colaboradores. Programas de Bem-Estar Corporativo - Programas Personalizados de Bem-Estar Corporativo: A Immune desenvolve planos de bem-estar ajustados às necessidades de cada empresa, integrando componentes como nutrição, exercício físico, e qualidade do sono. Estes programas visam aumentar a saúde, reduzir o stress e melhorar a produtividade dos colaboradores, criando um ambiente de trabalho positivo. - Aulas de Grupo no Local de Trabalho: Coordenação de diversas aulas de grupo, como yoga, pilates, treino funcional, e outras modalidades, para promover a atividade física no ambiente corporativo. Estas aulas são projetadas para incentivar o movimento, reduzir a fadiga e aumentar a energia durante o horário de trabalho. - Planos de Treino e Nutrição Personalizados: Elaboração de planos de treino e consultas de nutrição personalizadas para colaboradores, ajustados às suas necessidades individuais. Estes planos ajudam a criar hábitos saudáveis, levando a uma melhoria significativa na saúde e bem-estar dos participantes. - Eventos Corporativos e Atividades de Team Building: A Immune organiza eventos corporativos e atividades de team building, que não só promovem a saúde física mas também fortalecem o espírito de equipa. Estes eventos são importantes para aumentar a interação entre os colaboradores e melhorar a comunicação e coesão no local de trabalho. Benefícios de Escolher a Immune Corporate Wellness - Soluções Integradas de Saúde e Bem-Estar: A Immune Corporate Wellness destaca-se por oferecer programas integrados de saúde, que abrangem não apenas a atividade física mas também o suporte nutricional e a melhoria da qualidade de vida dos colaboradores. Cada programa é ajustado às necessidades das empresas, garantindo soluções eficazes para aumentar a saúde e produtividade dos colaboradores. - Melhoria da Qualidade de Vida e Produtividade: Os programas da Immune são desenhados para melhorar a saúde geral dos colaboradores, resultando em redução de stress, menor absenteísmo, e maior produtividade. Estudos demonstram que colaboradores saudáveis são mais motivados, focados e menos propensos a ausentar-se do trabalho, tornando o ambiente corporativo mais eficiente e harmonioso. - Personalização de Programas: A Immune Corporate Wellness entende que cada colaborador e cada empresa são únicos. Assim, todos os programas são personalizados, desde planos de treino até consultas de nutrição, garantindo que cada indivíduo tenha o suporte necessário para alcançar os seus objetivos de saúde. - Fortalecimento do Espírito de Equipa: As atividades de team building organizadas pela Immune ajudam a criar um sentido de comunidade entre os colaboradores. O fortalecimento dos laços interpessoais no local de trabalho contribui para um ambiente mais colaborativo e produtivo, onde todos trabalham em direção a um objetivo comum. Porque Escolher a Immune Corporate Wellness em Braga? A Immune Corporate Wellness é a parceira ideal para empresas que procuram melhorar a saúde e o bem-estar dos seus colaboradores em Braga e em todo o Portugal. Com uma abordagem integrada e personalizada, os programas da Immune promovem a atividade física, nutrição saudável, e melhoria da qualidade de vida dos colaboradores, resultando em um ambiente de trabalho mais positivo e produtivo. Se procura melhorar a cultura organizacional e promover um ambiente mais saudável para a sua equipa, os serviços da Immune Corporate Wellness podem ajudar. A empresa tem experiência em trabalhar com diferentes setores, sempre focando na criação de programas que aumentam a produtividade e promovem o bem-estar. Entre em contacto hoje mesmo para saber mais sobre como os programas de bem-estar corporativo da Immune Corporate Wellness podem transformar a sua empresa e a vida dos seus colaboradores.
Pratique atividade física regularmente
A atividade física no ginásio é muito mais do que um simples exercício. É um compromisso com o seu bem-estar, um investimento na sua saúde e uma oportunidade de superação. Cada treino é uma chance de melhorar a sua força, aumentar a energia e reduzir o stress do dia a dia. No ginásio Immune Corporate Wellness em Braga, encontra a motivação certa, um ambiente que o desafia a ir mais além e o apoia a alcançar os seus objetivos, seja para ganhar massa muscular, perder peso ou simplesmente manter-se ativo e saudável. A atividade física não só melhora a sua forma física, como também contribui para a saúde mental, ajudando a combater a ansiedade e a melhorar o humor. Com o apoio de profissionais especializados, poderá seguir um plano personalizado que se adapta às suas necessidades e objetivos. A cada treino, verá os resultados surgirem, aumentando a sua confiança e auto-estima. Não espere mais para cuidar de si: no ginásio, o seu corpo e mente agradecem! Read the full article
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adriano-ferreira · 7 months ago
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Direito de Acesso às Informações do Tratamento de Dados Pessoais
O artigo 9º da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) assegura ao titular dos dados o direito de acessar informações sobre o tratamento de seus dados pessoais. Este direito é um pilar fundamental para a transparência e o controle do titular sobre seus próprios dados. Vamos explorar os elementos desse direito: I – Finalidade Específica do Tratamento: O titular deve ser informado sobre a…
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ssscarreira · 1 month ago
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Implementação de Confessionário com Inteligência Artificial na Igreja Católica
Introdução:
Vivemos em uma era de avanços tecnológicos sem precedentes, onde a inteligência artificial (IA) está transformando todos os aspectos da nossa vida, incluindo a maneira como nos comunicamos, trabalhamos e praticamos nossa fé. É com grande respeito pela tradição da Igreja Católica e em espírito de inovação que propomos a criação de um Confessionário Digital Assistido por IA, projetado para complementar o sacramento da confissão, trazendo uma nova abordagem que respeita a espiritualidade e a privacidade dos fiéis.
O que é o Confessionário com IA?
O Confessionário com IA é uma plataforma digital que utiliza a inteligência artificial para auxiliar os fiéis no exame de consciência, proporcionando orientação espiritual e preparação para o sacramento da confissão tradicional. Este sistema não substitui o sacramento, mas age como um complemento, ajudando as pessoas a refletirem profundamente sobre suas ações, atitudes e pecados antes de procurarem um sacerdote para a confissão sacramental.
Benefícios Positivos do Confessionário com IA:
Acessibilidade e Inclusão:
Permite que os fiéis, especialmente aqueles com mobilidade reduzida, dificuldade de acesso às igrejas ou em regiões remotas, possam se preparar para o sacramento da confissão em qualquer lugar e a qualquer momento.
Facilita o acesso para aqueles que se sentem desconfortáveis em se confessar pessoalmente, criando um espaço seguro e anônimo para a reflexão espiritual.
Preparação Espiritual Aprimorada:
A IA pode oferecer perguntas guiadas e meditações personalizadas para ajudar os fiéis a realizarem um exame de consciência mais profundo e detalhado.
O sistema pode sugerir leituras bíblicas, orações e reflexões espirituais adaptadas às necessidades individuais, ajudando na formação espiritual contínua dos fiéis.
Privacidade e Confidencialidade:
O sistema pode ser projetado com fortes medidas de segurança para garantir que nenhuma informação pessoal ou confessional seja armazenada, respeitando a privacidade dos usuários.
A utilização de IA garante que não haja registros ou armazenamento de confissões, mantendo a confidencialidade total das interações.
Educação e Formação:
Além de auxiliar na preparação para a confissão, a IA pode oferecer recursos educativos para ensinar os fiéis sobre a importância do sacramento da confissão, a misericórdia de Deus e o significado do perdão.
Promove uma melhor compreensão da doutrina católica, incentivando uma vida de virtude e arrependimento.
Fortalecimento da Comunidade:
Com a ajuda da tecnologia, a Igreja pode alcançar um número maior de fiéis, especialmente os mais jovens que estão habituados ao uso de ferramentas digitais.
O uso da IA pode também servir como um ponto de contato inicial para aqueles que estão se afastando da fé, oferecendo um caminho de volta à vida sacramental.
Proposta de Implementação:
Fase 1: Desenvolvimento de um aplicativo ou site seguro que utilize IA para orientar os fiéis no exame de consciência.
Fase 2: Testes piloto em paróquias selecionadas para avaliar a receptividade e a eficácia da ferramenta.
Fase 3: Feedback dos sacerdotes e dos fiéis para ajustes e melhorias, garantindo que o sistema atenda às necessidades espirituais dos usuários.
Fase 4: Implementação global nas paróquias que desejarem adotar esta inovação, com apoio e supervisão da Conferência Episcopal.
Considerações Finais:
O Confessionário com IA representa um avanço significativo no uso de tecnologias a serviço da fé. Esta iniciativa não visa substituir o sacramento tradicional, mas enriquecer a experiência espiritual dos fiéis, oferecendo uma ferramenta moderna que apoia e incentiva a prática sacramental.
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ocombatenterondonia · 1 month ago
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Programas para assistir em família com a nova parabólica digital
Programação variada reúne gerações para momentos de lazer e conexão A chegada da nova parabólica digital transformou a experiência televisiva de milhões de lares brasileiros, trazendo mais de 80 canais gratuitos com alta qualidade de imagem e som. Esse avanço tecnológico não só democratiza o acesso à informação, cultura e entretenimento, como também possibilita que famílias se reúnam para…
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bpinet · 1 month ago
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Bpi Net Bpi Net empresa PT Banco Bpi Net empresa
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Empresas
BPI Net Empresas
BPI Net Empresas
O BPI Net Empresas é o Serviço de Corporate Internet Banking do BPI, que permite efetuar uma gestão integrada das contas e realizar um conjunto alargado de operações nacionais e internacionais, de forma rápida, cómoda e sempre com a máxima segurança.
Vantagens
Autonomia Acesso imediato a informação atualizada da empresa e possibilidade de realizar operações bancárias de forma rápida e cómoda.
Simplicidade e Comodidade Serviço de fácil utilização e acessível a partir de qualquer posto de trabalho.
Aumento de Produtividade Possibilita a otimização de processos de gestão e a redução de custos, com diminuição do tempo alocado a tarefas administrativas quotidianas.
Preçário A adesão e a utilização são gratuitas. Existem condições muito vantajosas na realização de algumas operações, comparativamente com a rede de Balcões ou de Centros de Empresas BPI.
Flexibilidade no Processo de Adesão Permite a replicação da estrutura hierárquica da empresa, através da definição de diferentes perfis de utilizador.
Segurança Garantia de total segurança e confidencialidade nas operações efetuadas, através da utilização da tecnologia mais avançada de proteção de dados, complementada com chaves de acesso e cartão pessoal de coordenadas. 
Operações disponíveis
Este Serviço de Internet Banking do BPI, o BPI Net Empresas, permite realizar diversas consultas ou operações bancárias, entre as quais se destacam:
Consulta de posição integrada, saldos e movimentos de contas de depósitos à ordem e contas correntes;
Consulta de saldos e movimentos de cartões de crédito da empresa e ativação de cartões business e corporate;
Download de extratos de movimentos de forma personalizada;
Documentação em formato digital;
Transferências entre contas da empresa, contas BPI e interbancárias;
Pagamento de ordenados através do envio de ficheiros;
Transferências e cobranças por ficheiro;
Consulta e processamento de operações de estrangeiro;
Pagamento de serviços, pagamentos ao Estado e da Taxa Social Única;
BPI Confirming para uma gestão eficiente do pagamento a fornecedores, que lhe permite melhorar as condições e prazos de pagamentos, ou obter descontos comerciais junto dos seus fornecedores;
Factoring - serviço de gestão e cobrança de faturas com a possibilidade de cobertura de risco (factoring sem recurso) e de adiantamento;
Proposta de cobrança e desconto de efeitos.
Para mais informações, dirija-se a qualquer Balcão ou Centro de Empresas BPI ou contacte-nos.
O seu banco digital
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hotnew-pt · 2 months ago
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Google usa IA para detetar vulnerabilidade no SQLite #ÚltimasNotícias #Portugal
Hot News Tente de novo por favor. Para Um Mundo Digital Mais Seguro Ainda não tem acesso privilegiado à informação mais relevante sobre cibersegurança? Subscreva agora e livre uma segurança de TI Newsletter exclusiva com as principais notícias Edição digital para download para todos os dispositivos Informação em primeira mão sobre cibersegurança Por favor, digite o seu endereço de e-mail…
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ciberventura · 1 month ago
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Cibercultura, Hackers e o Cenário Político Brasileiro
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Foto: Twitter de Carla Zambelli
A cibercultura, conforme Pierre Lévy em 1997, está intrinsecamente ligada à forma como a tecnologia molda as interações sociais e políticas contemporâneas.
No Brasil, a realidade é evidenciada pelo crescente envolvimento de plataformas digitais em disputas políticas, o que demonstra a potência das tecnologias para mobilização social quanto o grande número de conflitos que nelas emergem - em alguns casos fomentada por seus próprios financiadores.
O ambiente digital nacional tem sido marcado por comportamentos hostis, especialmente no contexto de "polarização" política acentuada, onde a Ética Hacker se apresenta como um conceito relevante para entender essa dinâmicas.
Leia: Entenda as acusações contra Carla Zambelli e hacker, que o STF tornou réus
Em A Ética dos Hackers, Himanen menciona que a ética hacker se caracteriza pela valorização da criatividade, da colaboração e do acesso à informação, promovendo um espírito de inovação e liberdade. No entanto, essa ética pode ser corrompida em um contexto de polarização política, como é o caso do cenário brasileiro, onde o acesso e a manipulação de dados são utilizados para fins de ataque e deslegitimação do outro.
Essa transformação da ética hacker em ferramentas de hostilidade se manifesta por meio de práticas como o cracking, que no contexto busca principalmente corroer a confiança no processo eleitoral e distanciar ainda mais a sociedade de discussões politicamente relevantes, criando um exército de mentes alienadas capaz de entregar à obscuridão sua própria democracia.
Um exemplo emblemático desse fenômeno é o caso do cracker contratado por Carla Zambelli, deputada federal ainda em atividade que, em 2022, teve sua participação exposta na tentativa de desestabilizar adversários políticos.
Sua intenção ainda não foi esclarecida, no entanto, sabe-se que Carla Zambelli tentou, por meio de invasão, de descobrir o endereço residencial do ministro do STF Alexandre de Moraes, que recentemente foi um dos nomes revelados em operação da Polícia Federal como alvos em uma tentativa de Golpe de Estado ocorrida em 2022.
O incidente não só ilustra a instrumentalização dessas habilidades digitais na política, o que foge totalmente à Ética Hacker, mas também evidencia a moral ambígua que pode emergir na cibercultura. Embora os crackers possam ver a si mesmos como agentes de mudança ou protesto, as ações de Zambelli revelam como a ética hacker pode ser também subvertida.
Dicionário: Crackers não se diferenciam de Hackers no que diz respeito às habilidades: seu conhecimento pode ser exatamente o mesmo. O que muda é a intenção de suas ações.
A desinformação na política não é algo recente na história brasileira. No entanto, campanhas de difamação na internet e ataques massivos também têm se tornado comuns, utilizando-se de estratégias como bots que amplificam essas narrativas polarizantes ao simular trending topics e espalhar de forma massiva conteúdo falso nas redes sociais.
Esse fenômeno prejudica a qualidade do debate democrático, e perpetua um ciclo de hostilidade que dificulta a construção de consensos. A ética hacker, nesse sentido, é pervertida, pois suas potencialidades criativas são manipuladas para ataques pessoais e deslegitimação do outro.
Além das práticas de cracking, a análise do papel das redes sociais e das plataformas digitais neste contexto é crucial.
As ferramentas certamente poderiam servir para a promoção de diálogo entre diferentes visões políticas, convergindo para um bem comum, mas a programação do algoritmo, que prioriza o engajamento acima da veracidade, contribui para a criação de uma "bolha", onde os usuários se cercam de informações que reforçam suas crenças e alimentam a tolerância a seus opositores.
Se fortalece, então, o apelo para que os hackers sirvam de pilar fundamental da democracia, uma vez que a manutenção da liberdade individual só é possível quando esta democracia é prioridade. Um cenário onde a soberania se enfraquece é desfavorável para toda a nação, e o hacker pode ser a chave para manter o equilíbrio entre a tecnologia e a democracia.
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rimaakter45 · 2 months ago
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Proteção de Conta Bancária: Salvaguardando Suas Finanças na Era Digital
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Em um mundo cada vez mais digitalizado, manter a segurança de sua conta bancária é mais essencial do que nunca. À medida que ameaças cibernéticas e golpes financeiros proliferam, proteger seus ativos financeiros se tornou uma prioridade para indivíduos e instituições. Entendendo os vários métodos de proteção de contas bancárias não só ajuda a proteger sua renda, mas também lhe dá paz de espírito em meio a um cenário repleto de perigos potenciais.
A necessidade de proteção de conta bancária
O número de crimes cibernéticos relatados, incluindo roubo de identidade, phishing e várias formas de fraude, aumentou nos últimos anos. De acordo com a Federal Trade Commission (FTC), houve mais de 1,4 milhão de relatos de roubo de identidade somente em 2021. Com estatísticas tão alarmantes, fica claro que qualquer pessoa com uma conta bancária está em risco, tornando imperativo adotar medidas robustas de proteção.
Práticas fundamentais de segurança
1. Senhas fortes: um dos métodos mais simples, porém mais eficazes, de proteger sua conta bancária é usar uma senha forte e exclusiva. Evite palavras comuns ou informações facilmente adivinhadas (como sua data de nascimento). Uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais é recomendada. Procure uma senha com pelo menos 12 a 16 caracteres.
2. Autenticação de dois fatores (2FA): implementar a autenticação de dois fatores adiciona uma camada extra de segurança. Isso requer não apenas sua senha, mas também uma segunda forma de identificação, como uma impressão digital ou um código único enviado ao seu dispositivo móvel, tornando o acesso não autorizado significativamente mais difícil.
3. Monitore suas contas regularmente: verifique regularmente seus extratos bancários e transações. Ficar de olho em quaisquer cobranças não autorizadas pode ajudá-lo a detectar discrepâncias com antecedência, permitindo que você as relate ao seu banco imediatamente. Configurar alertas de conta para saques ou depósitos pode ser uma maneira proativa de controlar suas finanças.
4. Seja cauteloso com Wi-Fi público: redes Wi-Fi públicas oferecem conveniência, mas podem expor suas informações financeiras a criminosos cibernéticos. Evite acessar contas confidenciais enquanto estiver conectado a Wi-Fi público. Se você precisar usar redes públicas, considere usar uma Rede Privada Virtual (VPN) para criptografar sua conexão.
5. Informe-se sobre golpes de phishing: o phishing continua sendo um dos métodos mais comuns usados ​​por criminosos para obter acesso a informações pessoais. Seja cauteloso com e-mails ou mensagens não solicitados que solicitem suas informações pessoais ou financeiras. Sempre verifique a identidade do remetente antes de clicar em qualquer link ou fornecer qualquer informação.
O papel do seu banco
Embora os indivíduos possam tomar medidas substanciais para proteger suas contas, os bancos também desempenham um papel crucial na proteção dos fundos dos clientes. A maioria dos bancos implementou medidas de segurança avançadas, como sistemas de monitoramento de fraudes, tecnologia de criptografia e protocolos de recuperação de contas. No entanto, ainda é vital se envolver ativamente com seu banco. Aqui estão algumas maneiras de trabalhar juntos para melhor proteção:
1. Utilize os recursos de segurança do banco: muitos bancos oferecem recursos de segurança adicionais, como alertas de transação, limites de gastos e restrições em transações internacionais. Familiarize-se com essas ferramentas e habilite-as quando aplicável.
2. Relate atividades suspeitas imediatamente: se você notar transações desconhecidas, denuncie-as ao seu banco imediatamente. Uma ação rápida pode limitar perdas potenciais e ajudar na recuperação de fundos roubados.
3. Entenda as políticas do seu banco: familiarize-se com as políticas do seu banco em relação à proteção contra fraudes e responsabilidade. A maioria das instituições financeiras tem certas salvaguardas em vigor, mas entender sua cobertura pode ajudá-lo a responder de forma mais eficaz em caso de fraude.
Investimento em ferramentas de segurança cibernética
Em uma era de ameaças cibernéticas implacáveis, muitas pessoas também estão optando por investir em soluções adicionais de segurança cibernética. Isso pode incluir gerenciadores de senhas que geram e armazenam senhas complexas com segurança, bem como firewalls pessoais e software antivírus que protegem dispositivos de software malicioso. Embora não sejam infalíveis, essas ferramentas podem reduzir significativamente o risco de ser vítima de crimes cibernéticos.
Conclusão
Proteger sua conta bancária no cenário digital de hoje é mais do que apenas um esforço pessoal; é um processo multifacetado que envolve conscientização individual, práticas bancárias ponderadas e vigilância contínua. Ao implementar práticas de segurança fortes, manter uma compreensão ativa de ameaças potenciais e colaborar com sua instituição financeira, você pode criar uma barreira formidável contra crimes financeiros.
As the threats continue to evolve, so must your strategies for safeguarding your assets. Taking these precautions not only protects your finances but also enhances your overall confidence in managing your financial life. By remaining proactive and informed, you can navigate the complexities of modern banking with greater assurance and security.
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