#Acesso à informação digital
Explore tagged Tumblr posts
Text
Crise definitiva do capitalismo e direito digital crítico
A crise definitiva do capitalismo, decorrente da Quarta Revolução Industrial, é provocada pela digitalização da economia, pela financeirização global dos mercados de ações e pela desconexão da movimentação financeira em relação à realidade, estruturando-se uma economia cuja riqueza não se materializa em benefícios para a sociedade. A digitalização da economia refere-se ao processo de…
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/b430ce1487b1123b7fc0e15564b23160/015d85e8754a0cc7-c0/s500x750/6f1f886cd8cdec7eb98bd4aca09b6bdd3fc68e3b.jpg)
View On WordPress
#Accountability#Acesso à informação digital#Acumulação de capital#Acumulação de poder#Agentes financeiros#Algoritmos financeiros#Aliança entre política e religião#Ameaças da homossexualidade#Ameaças da imigração#Ameaças de minorias#Ameaças do aborto#Ameaças do comunismo#Ameaças do feminismo#Ameaças do secularismo#Ascensão autoritária#Ativos financeiros#Autodeterminação#Bancos#Bem-estar#Bem-estar social#Big Data#Biotecnologia#Bolhas financeiras#Brasil#Cidadãos#Colapso capitalista persistente.#Composição orgânica do capital#Computação em Nuvem#Comunidades#Concentração de poder econômico
0 notes
Text
minhas coisas favoritas de 2023
No momento evito ler listas como essa, na tentativa de proteger uma aura particular, um fim de ano pra chamar de meu.
Ver retrospectivas de outras pessoas tem me dado uma sensação de contaminação e talvez seja um sintoma da minha própria confusão, porque ainda não me sinto como costumo me sentir aos fins de ano, mas as evidências não mentem.
De qualquer forma, eu penso nesse texto (ou lista) há dias. Separo aqui pontos de contato que ficaram mais que outros, o que emerge à mente mais fácil e rápido ao pensar em tudo que aconteceu desde janeiro.
𓆝 𓆟 𓆞 𓆝 𓆟
「.𖥔 ݁ ˖ jogos 」
Pra começar, tive um breve momento de vício em Sudoku que fez eu me sentir 23x mais inteligente. Nunca tive curiosidade, posso dizer que era até contra. A disposição de quadrados e números era totalmente abstrata pra mim. Não mais! Joguei por vários dias seguidos pelo celular e senti muito prazer.
Coffee Talk Em algum momento, querendo sentir algo diferente e jogar algo que eu não sabia exatamente o quê, mas que acreditava que com certeza já existia, pesquisei “queer relaxing games”, que me levou a uma lista com algumas opções, entre elas Coffee Talk.
Qualquer apelo homoerótico é inicialmente subentendido, deixando mais espaço para a mente, o que eu amo, e também não é o foco dessa hist��ria cheia de fofoca, desencontros e embates morais numa cidade pós-humana.
Vibrei forte diante de várias cenas, sensíveis e emocionantes, fazendo eu me atentar mais a visual novels e o potencial infinito de conduzir quem joga/lê. O que me leva a
Milk inside a bag of milk inside a bag of milk Recomendação de Bill, que trocamos em pé numa papelaria da Liberdade. Falei de Coffee Talk e Bill me indicou esse. Um jogo de 40min que te encurrala no caminho de comprar leite no mercado. Essa foi a sensação. Imagens lindas e autocomentários pontudos, metalinguagem e conversas difíceis.
Stardew Valley Atualmente viciado forte em Stardew Valley de novo. Sou pai, divorciado recém casado novamente. Delírio Farm vai bem e milionária, muito obrigado.
「.𖥔 ݁ ˖ livros 」
Li alguns livros esse ano - que bom!!! Porém sinto que meu grande momento com livros nos últimos tempos foi pensar incessantemente neles como objeto e possibilidade. Li muito sobre acesso à informação em xerox, fritei muito sobre leitura em contextos não-livros. O que impulsionou esses pensamentos com certeza foram textos como O que é Leitura, da coleção pequenos passos, e ter começado a estudar Letramento Informacional em uma pós graduação na UFG.
Minhas leituras foram em maioria difusas e incompletas. Li artigos, posts de blogs, pedaços de livros que tenho aqui. Fui ganhando paz nesse modo de ler que não se vale da finalização de um livro único, mas de coletar vários textos. Vi alguns memes no twitter recentemente que faziam essa comparação entre “pessoas comuns” lendo livros inteiros e pesquisadores lendo mil coisas. Me peguei pensando se sou um mal leitor comum ou um pesquisador largado e amador, mas acho que não importa tanto (provavelmente sou os dois).
Dos assuntos que obcequei forte, o texto de Leonardo Foletto sobre propriedade intelectual, o livro A cultura é livre, que muito fui relacionando com OpenAccess e coisas assim, que via na pós enquanto lia o livro (aquele poema pós da Angélica Freitas vem, toda vez que falo "pós" assim, casualmente) - e que inevitavelmente relacionei, distantemente e ainda sem muito corpo para elaboração, à interface e design cEnTrAdO nO UsuÁRiO, com Olia Lialina em Digital Folklore, e McKanzie Wark no Hacker Manifesto - ambos ainda pela metade, tô lendo devagarinho, mas representam bem uma nuvem de referências que me acompanhou nos últimos meses.
Dos terminados, preciso dizer que amei os dois únicos romances que li: Jazz, da Toni Morisson, e A paixão, da Jeanette Winterson. Talvez poste sobre os dois separadamente.
「.𖥔 ݁ ˖ música 」
Esse foi o meu ano Confessions on the dance floor. Não tá fácil me desvencilhar de uma onda nostálgica, a qual questiono muito, mas que vem inevitável e que tenho tentado não lutar tanto contra. 2022 foi meu ano Ray of Light, e 2023, mais especificamente no segundo semestre, chorei algumas vezes ouvindo How High. Sei lá!
Fiz essa sessão música, mas nem sei muito o que comentar. Viciei em Scarlet da Doja Cat, fiz uma Britney-terapia em antecipação ao livro, enquanto lia e depois de ler. Ouvi muitas playlists de dub. Conheci e amei Bar Italia e Water From your Eyes em dezembro, vale?
Fui basiquinho.
「.𖥔 ݁ ˖ viajar para São Paulo e comer no mapu e konru 」
Autoexplicativo, com ilustração:
Ver pessoas queridas, sentir coisas novas, foi muito bom e importante.
「.𖥔 ݁ ˖ blogs 」
Ano passado caí no texto Against an Increasingly User-Hostile Web do Parimal Satyal, que me introduziu ao termo smallweb. Esse texto me levou ao NeoCities, que me levou a personal blogs estáticos brilhando muito em HTML. Comecei a seguir alguns blogs, fazer o meu, e ter imersões esporádicas em hiperlinks que expandiam meu contato enferrujado com páginas pessoais: espaços criados para si ou assuntos de interesse, fora das redes sociais, codados do zero por quem publica.
De alguma forma, fui acessando ideias de decentralização da web, self-hosting e permacomputing através de blogs de artistas, desenvolvedores e entusiastas que eu achava em webrings, no micro.blog ou no Mastodon. É toda uma vibe, a qual ainda sou iniciante, mas bem curioso sobre.
A premissa de evitar qualquer gatekeeping é muito atraente e me fez pensar em tantas coisas nos últimos meses - acesso à informação, compartilhamento e comunidade. O básico do que se imaginava da internet num passado distante e romântico.
Nesse mergulho, dá pra encontrar de tudo, piras neolibs controversas, mas também confabulações críticas e necessárias sobre estar online de um jeito menos uó.
Tem sido legal ler a newsletter People and Blogs e tem sido legal pensar em ter um blog. Espero que seja legal continuar com esse.
☆.𓋼𓍊 𓆏 𓍊𓋼𓍊.☆
Mete bala, 2024. Gratiluz, 2023.
9 notes
·
View notes
Text
O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária
Nesse post trazemos uma breve abordagem sobre a obra "O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária" dos autores André Lemos e Pierre Lévy.
Resumo da obra
O texto "O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária" discute o potencial da internet em promover uma forma de democracia global. Publicado em 2010 pela Paulus, o autor argumenta que a internet tem o poder de conectar pessoas em todo o mundo, transcendendo fronteiras geográficas e culturais. A ciberdemocracia é apresentada como uma forma de governo mais inclusiva e participativa, onde todos os indivíduos têm voz e podem contribuir para a tomada de decisões políticas e sociais. O texto explora como a tecnologia da informação pode ser usada para fortalecer a democracia, ampliando o acesso à informação e incentivando o engajamento cívico. No entanto, também alerta para os desafios e dilemas éticos que surgem com essa expansão digital, como a privacidade, a desigualdade de acesso e o controle de informações. Em suma, o texto analisa o papel transformador da internet na sociedade contemporânea e sua capacidade de moldar o futuro da democracia em escala global.
Autor: Márcio Rabelo
2 notes
·
View notes
Text
Capitulo 209
Eu podia sentir uma bola na garganta durante todo o dia.
Eu estou em um quarto branco nesse exato momento, escrevendo pela última vez… Depois disso, acabou.
Então, diário, aqui vão minhas últimas palavras, a narrativa da minha última aventura, porque após isso, após esse ultimo texto, creio que… tudo irá acabar.
Provavelmente não terei você em mãos mais.
Rémy sabia cada esconderijo do bunker, e ele quem nos guiava.
Aparentemente, de acordo com as visões que eu tive ele identificou o local onde minha eu original se encontra. Ou tem uma ideia…
“Nesse exato momento eles sabem que estamos aqui dentro, mas não sabem onde, já que estamos escondidos e a Debrah apagou todos os dados referentes a gente.” Rémy dizia.
“E o que faremos? Como chegamos onde está a Boreal original?” questionei.
“Temos que encontrar o caminho secreto que leva até a sala do servidor central. Lá é onde a Debrah guarda todas as informações importantes, incluindo a localização da Boreal original. Ela deve ser uma das únicas pessoas que tem acesso a essa informação. Afinal, ela é uma máquina aqui.” Rémy respondeu com confiança.
“Temos que pensar de maneira avançada, o Armin do futuro nos traiu, ele pode ter contado parte do plano que ele pescou pro Armin líder do bunker e eles podem ter deletado todas as informações da Debrah.” Armin dizia.
“Eu já havia cogitado isso… Mas o Rémy parece ter alguma noção ainda assim.” Armin do passado falava.
“Então?” Castiel se metia.
“O caminho secreto pra sala de controle. Eu posso garantir que o Armin do futuro já me levou lá, ou pelo menos em um local parecido com o que a mãe descreveu.” ele falava.
“Mas como encontramos esse caminho secreto?” perguntei, preocupada.
“Eu tenho uma ideia. Na verdade, uma visão. Eu vi um painel secreto na parede da sala de armazenamento. Acredito que ele leva ao caminho secreto.” Rémy explicou.
“E como chegamos até lá?” indaguei novamente.
“Precisamos passar pelo laboratório. Eu vi algumas câmeras lá, mas acho que consigo desativá-las.” Rémy disse, confiante, sabendo que conhecia o local como a palma de sua mão.
Então, decidimos seguir em frente. Rémy nos guiou pelo bunker, evitando as áreas onde sabíamos que havia segurança. Chegamos ao laboratório e Rémy conseguiu desativar as câmeras.
Haviam sirenes tocando em todo canto, e uma confusão completa.
Avançamos pela sala de armazenamento e, conforme Rémy havia previsto, encontramos o painel secreto na parede. Ele realmente conhecia bem o bunker.
Ele digitou alguns códigos e a parede se abriu, revelando uma escada que levava à sala de controle.
“Foi o Armin do futuro que te mostrou isso?” questionei.
“Sim. Ele dizia ser uma saída de emergência pra caso algo acontecesse.”
“Significa que ele sabe dessa passagem…?” Azriel perguntou aflito.
“Sim ele sabe” Rémy respondia.
“E se isso for uma armadilha Rémy?! Se ele sabe como podemos confiar que—”
“Não temos outra alternativa ok? Só quero… confiar que o Armin não vai nos matar… Quero confiar na primeira pessoa que me estendeu a mão…” ele dizia descendo a passagem sem olhar pra ninguém. Eu pude sentir tristeza em seu timbre mesmo sem olhar seu rosto.
Descemos a escada com cuidado e chegamos ao final, encontrando a porta trancada.
Rémy tirou uma ferramenta do bolso e começou a mexer na fechadura, enquanto eu e Armin ficamos atentos para possíveis ameaças.
Após alguns minutos, Rémy conseguiu abrir a porta e entramos na sala de controle.
A sala era enorme, com telas gigantes que mostravam todos os cantos do bunker, desde as áreas de segurança até os dormitórios, distritos, ruas, tudo, exceto por de onde viemos.
“Então o Armin velho não tem acesso à passagem que viemos, só o do futuro?” Nathaniel questionou olhando as filmagens, enquanto Rémy afirmava positivamente.
No centro da sala estava uma mesa de controle com diversos botões e painéis, e era ali que Debrah, a inteligência nada artificial que controlava o bunker, ficava.
“Ok, agora o que fazemos?” perguntei, enquanto olhava ao redor da sala.
Rémy caminhou até a mesa de controle e começou a digitar alguns códigos, enquanto explicava: “Precisamos encontrar as informações sobre a localização da Boreal original. Provavelmente elas estão em um dos servidores aqui.”
“Dois Armins são melhor que um, vamos te ajudar acelerar isso logo, precisamos sair daqui urgente.” Disse o Armin do passado e do presente se aproximando do painel com o Rémy.
Enquanto Rémy mexia nos códigos, eu olhei para Armin e vi a preocupação em seus olhos. Ele sabia que a situação era perigosa e que uma falha poderia significar o fim de tudo.
Todos exploravam a sala, mas se mantinham em estado de alerta.
Eu notei que estavam aguardando o escan completar, mesmo com uma maquina avançada eles estavam tendo dificultade pra acessar e escanear as informações que queriam.
Eu então decidi puxar assunto com o Armin do passado.
“Armin, poderia me explicar melhor toda a confusão com o Lysandre? Sei que isso já passou, e não tem mais nada a ver com o que estamos passando, mas… eu gostaria de entender…” eu disse olhando pra pequena versão do Lysandre abraçado com a Priya.
“O que quer saber exatamente?”
“Tudo. Como ele roubou sua máquina e estava viajando? O Ariel? Qual era o objetivo disso de verdade?”
“É confuso pra mim também… Eu acredito que ele estava preso no tempo que estávamos presos esse tempo todo interceptando as mensagens do meu irmão e minhas pra poder voltar. Como nunca dei atenção pra o que ele fazia ou deixava de fazer, ele nos deu essa apunhalada com grande facilidade, erro meu. Até que ele abertamente roubou como viu…”
Eu voltei a ficar em silêncio, e enquanto esperávamos começamos a falar de coisas aleatórias.
Sonhos futuros, historias passadas, etc.
Como estávamos falando sobre sonhos futuros, eu estava curiosa sobre o futuro de todos os meus amigos.
“Eu só… queria paz. Viver uma vida pacifica e comum em um jardim bonito.” Rémy dizia triste.
“Mas não tem nenhum sonho? Tipo uma profissão? Só jardineiro?” perguntei.
“Não tem como sonhar com algo assim quando eu nunca tive o básico… Eu só quero uma vida comum. O resto são consequências.” aquilo mexeu comigo de uma forma…
“Eu quero muito viajar o mundo! Tirar fotos com tudo que é bicho diferente e viver muita coisa diferente.” Castiel dizia empolgado. Bem a cara dele.
“E você Nath? Tem inúmeras formações desde novo, pode escolher o que quiser.” eu brinquei.
“Hoje sabemos que ele tem várias formações por causa da máquina do tempo, esse cheater.” Armin resmungava fazendo todos rirem.
“Como falaram, eu posso ser o que eu quiser, então por agora, eu concordo com o Rémy, quero paz antes de tudo.” acho que no momento atual todos queremos…
Nath já havia respondido essa pergunta, então decidi perguntar para Ambre.
“O que você quer ser quando crescer?”
“Herdeira” ela respondeu.
…E o silencio pairou.
O clima era de descontração pra ser sincera, mas não durou muito.
“Rémy, como está indo?” perguntei, tentando manter a calma.
“Estou quase lá...” ele respondeu, enquanto digitava freneticamente.
De repente, ouvimos um barulho alto vindo de fora da sala. Olhamos para a porta e vimos que havia um grupo de soldados tentando arrombá-la.
“Precisamos sair daqui agora!” gritou Armin.
Rémy apertou um último botão e as telas da sala de controle se apagaram. Ele se virou para nós e disse: “Eu consegui. A localização da Boreal original está no servidor número 3. A Debrah do servidor parece estar nos ajudando de alguma forma. Precisamos sair daqui o mais rápido possível.”
Corremos em direção à escada e subimos as pressas. Quando chegamos ao topo, vimos que a porta que dava acesso à sala de armazenamento estava cercada por soldados. Não havia como sair por ali.
“E agora?” perguntei, desesperada.
Rémy olhou ao redor e avistou uma janela que dava para o lado interno dos experimentos do Alexy. “Por aqui!” ele gritou.
Corremos em direção à janela e a quebramos com um chute. Escalamos o muro que havia do outro lado e caímos no chão perto de vários contêineres. Olhamos ao redor e vimos que estávamos em uma área deserta.
“E agora?” Violette perguntou ofegante.
“Agora, precisamos encontrar a Boreal original e acabar com isso de uma vez por todas. Mas precisamos de um computador pra acessar a Debrah mais uma vez, e o único está cercado de guardas agora.” disse Rémy, determinado.
Armin do passado socou uma mesa com raiva da situação.
“Esse inferno nunca vai acabar…?!” ele falava alto.
“Armin, para de gritar por favor.” Alexy dizia.
“Porque várias versões se fundiram menos os Armins e Alexys afinal? Poderíamos ter um exercito mais poderoso!” Armin resmungava mais.
Todos tentavam pensar em algo com muito medo, a qualquer hora iriam nos achar, era certo.
Foi quando, eu comecei a olhar em volta.
Havia diversas portas ao redor daquela sala, e eu comecei a me perguntar o que poderia estar guardado ali. De repente, ouvi um barulho vindo de uma das portas.
Eu me virei para olhar e vi um homem saindo de lá. “Gente, tem alguém ali!” eu disse, alertando-os desesperada.
Eles se viraram e viram o homem também.
Era o Armin do futuro, ele correu em nossa direção e começou a gritar. “O que vocês estão fazendo aqui? Como conseguiram chegar aqui?”
Ficamos todos em pose de alerta, e sem responder nada.
Ele perguntou novamente, mas agora apontando para nós com uma arma.
“Não somos inimigos. Estamos procurando informações sobre a localização da Boreal original.” Rémy dizia tomando frente e me deixando assustada.
“RÉMY! PARA!!” eu gritava.
“Boreal original? Você está falando da minha esposa? O que vocês querem com ela?” Armin falou.
“Quer dizer que desde o princípio sabia que a Boreal não era a original?” Armin gritava apontando pra mim e tomando frente.
Armin do futuro direcionou a arma na cabeça do Armin do passado me deixando em panico.
“Por um bom tempo eu pensei que a Boreal fosse de fato a origem da original, mas ao ver que não haviam mudanças entendi que o tempo aqui não muda, só cria linhas alternativas. Então eu não SEMPRE soube, mas sei a algum tempo já.” ele não tirava a arma da cabeça do Armin.
“Entendi. Então vai continuar nisso tudo né seu covarde?” Armin gritava
“Por favor, Armin, pare de provocar ele!” eu estava aos prantos.
“Se ele realmente sou eu minimamente, ele não vai atirar.” Armin dizia enfrentando o seu eu do futuro.
O Armin do futuro hesitou por um momento, e abaixou a arma.
“Você está certo. Eu não posso fazer isso. Eu não sou um assassino.” ele falou, visivelmente abalado.
“O que querem com a Boreal original?” ele perguntava.
“Nós precisamos encontrá-la. É uma questão de vida ou morte.” Castiel disse, tentando acalmar o Armin, que ficou em silêncio por um momento, olhando para nós com desconfiança. De repente, sua expressão mudou. “Tudo bem. Eu posso ajudá-los. Mas precisamos ser rápidos.” Ele disse causando surpresa em todos.
“E por que vamos confiar em você? Você já nos traiu uma vez.” Ambre gritava.
“Eu traí? Eu nunca entreguei vocês, como sou traidor? Não colaborar é diferente de trair” ele falava seco.
“E por que da mudança de ideia agora? Por que vai nos ajudar a ver a Boreal original?” Nathaniel dizia.
“... Acho que ela iria querer isso…” ele falava abrindo uma outra passagem e entrando.
“Boreal, acha que podemos confiar?” Armin questionou baixo no meu ouvido.
“Me diga você…” perguntei o deixando pensativo.
Até agora, mesmo o Armin que estava contra a gente, está a favor.
Ele deixa claro que quer a destruição de tudo, ele não esconde quais são seus planos, entretanto, ele deixa claro que está nos ajudando pra alcançar o plano dele.
Mas será que todos os Armins são assim sem exceção?
O Armin do futuro até então não passava nada pra se desconfiar…
Continuamos seguindo o Armin do futuro em silêncio, todos com expressões preocupadas e tensas. Eu não conseguia deixar de me perguntar o que mais poderia dar errado nessa missão, e se realmente poderíamos confiar no Armin do futuro.
Depois de andarmos por alguns minutos, chegamos a uma grande sala, que parecia ser o centro do complexo.
Por ele ser o Armin que estava mantendo a Boreal original, ele conseguia ir e vir normalmente, e nos infiltrava nos locais escondidos.
Nessa sala, havia uma grande mesa no meio, cercada por várias cadeiras, e um grande mapa do mundo na parede.
“O que é esse lugar?” perguntei.
“Somente uma sala de reuniões. Antes de leva-los preciso falar com alguém.” ele dizia se sentando.
“Armin! Não temos tempo pra essas gracinhas! Estão atrás de nós!” Eu gritei batendo na mesa.
Nessa hora a porta atrás do Armin do futuro se abriu, me dando um pequeno susto, e de lá saiu o Philippe, meu pai.
Eu sabia que meu pai trabalhava pro Armin velho, e aquilo me deixou apreensiva.
“Boreal…?” ele expressou surpreso.
“Velho, eu preciso da sua ajuda.” Armin do futuro dizia já se aproximando do meu pai.
“O que está acontecendo? O líder está procurando por vocês… Você sabe disso, Armin! Por que está com eles?” ele dizia se direcionando ao Armin do futuro.
“Eu decidi ajuda-los, simples.” Armin respondeu.
“ELES QUEREM IR ATÉ A SUA ESPOSA, VOCÊ SABE DISSO!” meu pai gritava.
“Sim. E eu cansei… Philippe, quanto tempo estamos só destruindo o que a Boreal tentou preservar? A Boreal não queria que nada disso acontecesse, se ela tá naquele quarto em estado vegetativo a culpa é inteiramente minha com essa loucura de mantê-la viva. Chega disso. Se a própria Boreal está aqui pedindo pra acabar com isso, acha que a sua filha, a minha esposa, não quer isso também?” Armin dizia.
E ali naquela conversa comecei a entender porque ele mudou de ideia.
“E por que justo agora mudou de ideia…?”
“Eu não queria aceitar essa ideia antes. Eu queria dar o meu melhor pra entregar o mundo perfeito pra ela. Mas eu falhei, e eu tô destruindo o que sobrou de mundo. Eu sou o verdadeiro vilão dessa historia Philippe. Eu nunca quis ser o vilão, sempre quis ser o herói, mas eu sou o vilão. Eu destruí tudo, eu manipulei pessoas e situações a meu favor, eu fiz tudo isso consciente do que estava fazendo. Eu passei por cima de TUDO por causa de um objetivo egoísta: Fazer a Boreal feliz. E sim, eu queria ela feliz porque isso me deixava feliz. No fim, eu queria ela feliz por minha causa. E olha o que aconteceu. Breve não vai ter mais nenhuma realidade… A Boreal com certeza não quer isso. Nós colocamos ela no centro de tudo a um ponto que ela se tornou o centro de tudo. A mera existência dela está mantendo a desordem no universo. E a culpa é toda minha.” ele falava calmamente.
“Se chamar de vilão é pesado.”
“Philippe. Todo vilão tem passado trágico. Isso não o faz menos vilão.” Armin dizia.
“O mocinho é o vilão em uma história contada do ponto de vista de um vilão. O que faz um vilão? Todos somos vilões na história de alguém Armin. Todos nós. E isso não justifica as suas ações, Armin. Você pode ter cometido erros, mas ainda há uma chance de consertar tudo isso. A prova que você está tentando ainda é tudo que acabou de dizer.”, disse meu pai, olhando para Armin com uma mistura de compaixão e decepção.
Armin do futuro ficou em silêncio por um momento, absorvendo as palavras de meu pai.
Ele parecia perdido em seus pensamentos, refletindo sobre suas escolhas e o impacto que elas tiveram em todos nós.
Finalmente, ele suspirou e olhou para mim.
Seus olhos estavam cheios de tristeza e arrependimento.
“Boreal, eu sinto muito. Sinto muito por tudo o que fiz e por todos os danos que causei. Eu queria poder voltar no tempo e consertar tudo, mas sei que não posso, eu tentei, você viu, e olha o que aconteceu. A única coisa que posso fazer agora é ajudar vocês a encontrar a Boreal original e tentar fazer o que é certo.”
Fiquei em silêncio por um momento, processando suas palavras. Eu podia sentir a sinceridade em sua voz e o peso de seu arrependimento.
Apesar de todas as falhas e erros de Armin, havia uma parte de mim que ainda acreditava na redenção, como não acreditar afinal? Ele nunca mentiu a respeito de tudo isso.
"Armin, se você realmente quer fazer a coisa certa, nós precisamos confiar um no outro. Nós precisamos trabalhar juntos para ir até a Boreal original e desfazer todo esse caos que criamos", eu disse, olhando diretamente em seus olhos.
Armin assentiu lentamente, seus ombros parecendo um pouco mais leves.
"Você está certa, Boreal. Precisamos confiar uns nos outros e encontrar uma solução. Vamos acabar com isso e restaurar a ordem." Enquanto nos preparávamos para prosseguir em nossa missão, eu senti uma mistura de esperança e incerteza.
Meu pai ficou em silêncio, respirou fundo, e nos mandou segui-lo.
Notei que o Armin deu um pequeno sorriso e falou ”obrigado Philippe” bem baixo enquanto andava ao seu lado.
“Tem guardas por todo canto. O Armin líder não desistiu e sendo sincero, eu duvido que ele vai desistir. Posso falar por convívio, aquele ali já se perdeu completamente. Ele é um bom homem, mas ele se perdeu completamente já e ele só vê vocês como peças, o único ser vivo pra ele é a Boreal original.” meu pai dizia.
“Então ele é capaz de nos matar…?” Bia perguntou assustada.
“Sem sombra de dúvidas. Ele tem guardas o suficiente pra isso, e com certeza estão avisados a respeito de atirar em vocês.” ele completou.
Senti a ansiedade tomar conta de mim.
Ouvi a porta atrás de nós se abrir, meu pai tomou frente enquanto nos trancava na sala de trás por onde iriamos sair de lá.
“O que desejam?” ele falava com alguém.
Armin do futuro nos guiava pra uma pequena saída secreta.
“Alexy criou essa passagem pra caso de emergência, ela passa por toda a cidade. O Armin líder não sabe dela, somente eu que descobri por acidente por culpa do Jade.” nessa hora o Jade deu um sorriso.
“Comprovando ainda mais que não são a mesma pessoa, afinal, ele lembraria não?” Nathaniel retrucava.
“Não necessariamente… Afinal, essa realidade é estranha, não sei mais como as realidades funcionam pra ser bem sincero.”
“Temos 3 genios no grupo, isso é incrivel. Como vocês 3 não se uniram ainda pra resolver tudo? Porra, to vendo que ser inteligente serve pra merda nenhuma.” Castiel resmungava.
“Como se fosse pratico assim né sua mula?” Ambre retrucou.
“MAS É PRATICO! UM CRIOU VACINA DE IMORTALIDADE, O OUTRO UMA MAQUINA DO TEMPO E O OUTRO TEM MAIS FORMAÇÃO QUE EXISTE DE FACULDADE, SE JUNTASSE OS 3 A GENTE DOMINAVA O MUNDO FACILMENTE!”
Todos riram da afirmação do Castiel, mas a tensão ainda pairava no ar. Continuamos seguindo Armin do futuro pela passagem secreta, tentando manter o silêncio para não chamar a atenção dos guardas que poderiam estar patrulhando a área. O caminho era estreito e escuro, e tínhamos que tomar cuidado para não tropeçar em nada ou fazer barulho.
“Você sabe onde está a original não é? Qual a dificuldade de levar a gente até ela?” Dake falou após muito tempo de silêncio.
“Simples, o Armin líder não me deixará entrar. Mesmo que eu seja o marido daquela Boreal, ele está protegendo ela. Ele não confia mais em mim 100%, e essa pequena desconfiança é o suficiente pra que ele me embarreire de ver ela…” Armin falava em tom de lamento.
“MAS ELA É A SUA ESPOSA CARALHO! COMO ELE PODE CONTROLAR A VIDA DE VOCÊS DESSE JEITO?! E TU DEIXA CARA?!” Castiel gritava.
“...Eu só queria proteger ela…” Armin estava vulnerável de uma forma que nunca vi.
“Entendo, mas não é justo ele controlar a vida de vocês desse jeito. E se ela também não está feliz com isso?” Nathaniel questionou, em um tom mais suave que o de Castiel.
“Eu não sei, Nathaniel. Eu só queria protegê-la, mas agora parece que tudo isso só piorou as coisas…Já que agora ele não me permite sequer ve-la” Armin parecia estar lutando contra suas próprias emoções.
“Mas se ela é a Boreal original, como ela pode estar com o Armin líder? Ele não pode permitir que o Armin original fique longe dela, certo?” Bia perguntou confusa.
“É uma longa história, Bia. Uma história que, infelizmente, não tem um final feliz. O ponto é que ele enlouqueceu mais que a gente nessa obsessão de arrumar tudo, ele vive no automático e usa essa Boreal pra poder se manter vivo… Meio que como tenho feito.” Armin respondeu, com uma expressão de tristeza no rosto.
“E é por essas e outras que eu tentei destruir tudo…” Armin do passado dizia apático, calando todos no local.
Continuamos seguindo pela passagem secreta até que finalmente chegamos à saída, que nos levou a uma rua deserta. Armin nos guiou até um beco próximo, onde nos pediu para esperar um pouco enquanto ele verificava a área.
Passados alguns minutos, Armin voltou para nos guiar até uma pequena casa abandonada. Ao entrar na casa, fomos recebidos por um cheiro forte de mofo e poeira. Era óbvio que aquela casa não era habitada há muito tempo.
“O que é esse local fedido?” Azriel perguntava.
“Uma passagem que não uso a tempos pra sala do líder. Alexy usava esse local pra dar festinhas e fazer experimentos simples. Cuidado, pois pode conter objetos cortantes por ai.” Armin dizia enquanto mexia em alguns livros.
“Como o Armin líder nunca desconfiou de nada? Essas passagens são enormes!” Daniel sinalizou.
“Simples, ele nunca desconfiaria do Alexy. Até porque o Alexy não fez isso pra algo ruim, só pra facilitar seu próprio percurso. Não importa a versão, o Alexy sempre será a pessoa que mais confio de todas, e ele é fiel a mim tanto quanto sou a ele em qualquer realidade.” Nesa hora notei o Armin do passado encarar o Alexy do passado mutuamente e o mesmo com o Armin do presente e o Alexy do passado… É linda a relação deles.
“Significa que o Alexy dono dessas passagens está do lado do líder?” perguntei.
“Sem sombra de dúvidas.” O meu Alexy já se foi…”
Após mexer em alguns livros, uma passagem se abriu.
“Nossa, que merda mais clichê. Tinha que vir do Alexy.” Armin do presente dizia apanhando dos dois Alexys do nosso grupo em seguida.
“Essa passagem vai dar na sala principal do Armin, e por lá, teremos acesso à sala da Boreal original. É por isso que eu não posso ir geralmente. É o quarto dele.”
“Ele“ guarda” a Boreal… numa passagem do quarto dele…?! Como assim?! ISSO É DOENTIO!” Ambre gritava.
“... O quarto dele é o local mais seguro do bunker, feito com aquele material especial, só que refinado e com uma proteção que vai além da minha compreensão, afinal, ele é o maior gênio de todas as pessoas que conhecemos, ele quem criou a máquina, lembrem-se disso.” Armin do futuro dizia.
Nós seguimos Armin do futuro pela passagem e chegamos à sala principal do Armin líder.
O lugar era enorme e cheio de equipamentos de alta tecnologia. Havia telas por toda parte, mostrando imagens de diferentes lugares do mundo. Armin do futuro nos guiou até a porta que levava à sala da Boreal original.
“Se ele é tão paranoico, como nunca desconfiou dessas passagens?” Daniel questionou.
“Foi o Alexy né. Como falei, ele confia e o Alexy também é inteligente.” Armin dizia indo no computador central.
“O que são os monitores pretos, tem inúmeros ali…” eu questionei olhando pros vários monitores com tela preta que vi no local.
“As Debrahs que se mataram… Ele tinha acesso a cada uma delas por conta da Debrah que ele usa como computador.” cada segundo que ouvia sobre o líder eu ficava mais assustada…
Armin ligou o computador central.
“Essa é a verdadeira Debrah, onde está o acesso principal. Provavelmente ele estará aqui em breve, já que ao acessar ela ele recebe uma notificação, devemos ser rápidos. Vou explicar rapidamente, usarei a Debrah pra abrir a porta pra sala da Boreal original, tem um extenso corredor até ela, como se fosse um labirinto, vocês irão passar por esse labirinto enquanto eu seguro o Armin aqui e mantenho a porta aberta e ent–” antes que ele completasse.
“Armin, você é o único que sabe andar nesse labirinto, não tem sentido irmos sem você…” falei.
“Mas alguém tem que cuidar para que a Debrah não desative até lá. Eu iria argumentar com ele e mantê-lo ocupado.” Armin dizia.
“Isso é ser um gênio? Acreditar que com o poder da fala iria convencer um maluco? Acho que você tá ficando louco igual a ele…” Sophie finalmente falou algo se aproximando.
“Tenho que concordar… Pensa um pouco Armin, sele ele desconfia de você, ele vai fechar tudo antes que cheguemos até a sala.” Nathaniel dizia.
Armin parecia cansado, ele está exausto disso tudo tem tempos, e é visível.
“Eu fico, vão lá. Tenho super força, devo tancar uns guardinhas idiotas.” ela dizia já empurrando a gente e estalando seus ossos.
“Temos que ir todos juntos, não podemos fazer isso de deixar alguém pra trás.” eu falava assustada com a possibilidade.
Mesmo que ela seja a diretora que matou minha mãe, muita coisa mudou, muita coisa caminhou, e … eu não sei, eu simplesmente não consigo pensar que isso foi certo sabe?
Sophie então tomou frente do computador, após dias de silêncio com um olhar pensativo quanto a morte de seu amado Nathaniel, ela realmente estava se entregando.
“Sophie?! Não podemos te deixar pra trás e–” ela me cortou.
“Nathaniel morreu ajudando vocês, acho que ele ficará feliz com meu empenho… Eu só… cansei. Vivi por décadas, seculos, tempos e mais tempos na esperança de ver meu amado novamente, e quando nos juntamos… Tudo foi tirado de mim, pra sempre.
Se for pra ser meu último respiro, que seja fazendo algo honroso e que sei que o Nathaniel lutou a favor.
Sophie tinha os olhos marejados, mas sua determinação era inabalável. Eu sabia que não poderia impedi-la de fazer o que ela achava certo, eu sou teimosa assim também…mas ainda assim, era doloroso ver alguém que eu aprendi a gostar se despedir.
“Eu entendo, Sophie. E eu te agradeço por tudo. Vamos fazer isso juntos, e não vamos deixar a morte de Nathaniel ser em vão.” disse Castiel, colocando a mão no ombro dela. Sim, ele foi gentil.
Com isso, decidimos avançar pela passagem, foi duro, mas, fomos, com Armin na liderança.
Passamos por diversos corredores, escadas e portas, era tudo confuso.
Começamos a ouvir pegadas fortes ali dentro, e o Armin começou a se mover mais rápido.
“Eles estão vindo! Temos que correr! Significa que alcançaram a Sophie. Então a porta do quarto da Boreal irá se fechar em breve.” Armin falava alto nos mandando correr.
Mesmo com memória eidética, eu não conseguia identificar nada, era tudo muito igual.
Foi quando ouvimos um tiro, que passou entre nós e atingiu o braço do Castiel.
Acabamos nos separando correndo desesperados, e isso piorou tudo.
Eu infelizmente ao correr me deparei sozinha em um dos corredores do labirinto.
Estava desesperada e ouvia passos por todos os lados.
Eu era a principal que deveria estar lá. Pra ver a Boreal original!
Sem mim, acabou, eu precisava fugir dos guardas o mais rápido possível e encontrar o Armin do futuro de novo pra sair desse labirinto antes da Sophie morrer e a porta se fechar.
Eu senti uma mão me puxar de uma vez e tampar minha boca, era… O PIERRE?!
Ele sinalizava silencio e me segurava ali.
Ele só apontou pra um corredor antes de correr pra dentro do corredor que ele me salvou fazendo muito barulho.
Literalmente o Pierre me salvou e correu… depois de tempos de apatia.
Surpresa e confusa, fiquei ali parada por um momento, processando o que havia acabado de acontecer.
Pierre, que até então havia estado apático e distante durante toda a jornada, me salvou de ser capturada pelos guardas.
Fiquei grata, mas também perplexa com a mudança repentina em seu comportamento. Seguindo as instruções de Pierre, olhei para o corredor que ele havia apontado e vi uma saída alternativa, que parecia levar a um caminho menos vigiado.
Com cautela, comecei a me mover naquela direção, esperando encontrar os outros membros do grupo. Enquanto eu avançava pelos corredores, tentando ser o mais discreta possível, ouvi vozes dos guardas se aproximando.
Sabia que o tempo era curto e que precisava encontrar os outros rapidamente.
Enfim, encontrei o restante do grupo reunido em um pequeno corredor.
Armin do presente veio correndo me abraçar, parecendo uma criança pequena (maior que eu)
"Onde você esteve? Estávamos preocupados!" Bia disse aliviada ao me ver.
"Fui salva pelo Pierre. Ele me puxou e me escondeu em um corredor antes de correr em outra direção." Expliquei, ainda surpresa com a atitude do Pierre.
"Isso é estranho..." Armin do futuro murmurou, pensativo.
"Pierre nunca demonstrou interesse em nos ajudar antes. Será que algo mudou nele?"
"Não temos tempo para pensar nisso agora. Precisamos sair daqui o mais rápido possível." Nathaniel respondeu, olhando ao redor, preocupado.
Todos concordaram e, juntos, traçamos um novo plano de fuga.
“Onde estão os outros?” notei a ausência de várias pessoas ali.
“Se dissiparam.” assim que o Armin do presente disse isso ouvirmos um tiro que me deu um susto e desespero.
“Não foque nisso, agora precisamos alcançar a saída, estamos perto.” Armin do futuro dizia me olhando no olho.
Apesar do perigo iminente, o grupo demonstrava determinação e coragem.
Finalmente, chegamos à escadaria que levaria a gente até o quarto da Boreal original.
Era uma escadaria GIGANTESCA (e bem bonita).
"Vamos lá, é agora ou nunca!" Castiel disse, com uma expressão decidida.
Entramos na sala, prontos para enfrentar qualquer obstáculo que estivesse em nosso caminho. A jornada havia sido árdua e cheia de reviravoltas, mas estávamos dispostos a fazer tudo o que fosse necessário para proteger a Boreal original e colocar um fim naquela realidade distorcida. Com os corações cheios de esperança e determinação, enfrentamos o desafio final, prontos para moldar nosso próprio destino e trazer equilíbrio ao universo.
Durante o caminho conversamos, ali ficar em paz, apesar de não sabermos se aporta se fechou lá embaixo, era difícil de nos impedirem agora.
Conversamos tentando aliviar, mas claramente estava um clima bem tenso, por motivos óbvios.
Inclusive, um adendo pro Armin do passado falando que uma vez encontrou uma versão minha no porão do Lysandre com os membros cortados e descreveu tudo de forma narrativa que parecia uma fanfic.
Santa ironia hein? E não é que cotoco ciclope existiu?
Mesmo em meio a tanas conversas, eu ainda estava triste por ter que deixar todos para trás, mas, ao mesmo tempo, eu sabia que era a única maneira de salvar a todos.
Nós viajamos de tão longe até a “fortaleza” onde a Boreal original estava esperando por nós. Eu sentia meu coração acelerar a cada passo que dávamos, mas tentei manter a calma e a concentração. Não podia deixar que o medo me dominasse. Mas agora, não tinha mais volta.
Eu repeti essa frase durante esse tempo todo, mas nessa hora, ela bateu mais real do que nunca.
Tentaram nos impedir, tentaram nos matar, e estamos aqui, prestes a ver ela.
E no topo daquela linda escadaria estava uma porta branca e enorme tão linda quanto.
Eu sentia minhas mãos suarem, meu corpo tremer mesmo sem tremer.
Armin do futuro respirava fundo.
“Estão prontos?” ele perguntava.
Parecia aquela caixa de mensagem que tem em jogos antes da última batalha, que pergunta se você tem certeza que quer enfrentar o último chefe e avisando que não tinha ponto de retorno ali.
Essa comparação me fez ficar ainda mais ansiosa, porém, eu ri, me senti o próprio Armin.
E ali eu falei que sim, já tocando na porta e abrindo ela junto com o Armin.
Ali eu sabia, havíamos chegado no ponto do jogo que não tem retorno, agora era só ver se pegamos o final bom, ruim ou alguma variação…
[<< CAPITULO ANTERIOR] ✖ [PROXIMO CAPITULO>>]
7 notes
·
View notes
Text
A música é circular
Ou como lidar com o fato de que música é movimento
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/3134d3cdfea59108e7ff4bd957cd2cf0/e3e84139bc636885-d3/s540x810/6c956550e9db56f8c49de32cf4df422c83b510d3.jpg)
.
Eu amo música. As memórias mais longevas que eu trago comigo envolvem letra e melodia. Basta escutar um trechinho para você se deparar com cheiros, vozes, cores e coisas como se fossem velhos amigos que chegam para te visitar. Músicas são como fotografias e filmes intangíveis e invisíveis aos olhos, mas plenas dentro de um cinema cujo acesso é privativo e se estende por todo o território debaixo da nossa pele: nossa alma.
Mas ao contrário da nossa videoteca interna, a música, que é criada e distribuída aqui fora, até pouco tempo atrás necessitava de um meio físico para ser consumida. Quer dizer, ela ainda precisa, apenas tornou-se mais fácil de ser escutada. Ou vai me dizer que você consegue escutá-la sem seu smartphone com acesso à internet ou sua caixinha bluetooth?
A evolução tecnológica nos presenteou com uma mão e nos tirou com outra: enquanto uma coleção inteira de discos pode caber em uma caixinha de 22 cm de comprimento chamada HD externo, todo o repertório social que envolvia a aquisição deste capital social foi dissolvido a uma experiência cada vez mais personalizada - e solitária.
Se antes, recorríamos ao rádio, às revistas, às conversas com os amigos e às idas às lojas de discos, onde conhecíamos mais pessoas e mais bandas, hoje temos a música entregue numa bandeja customizada com tudo o que gostamos, graças a um algoritmo que aprende com nossas audições dentro do aplicativo. Aparentemente, quem desenvolveu tal recurso acredita estar nos entregando um ambiente dentro da nossa zona de conforto, ao nos envolver somente com sons familiares ao nosso repertório construído ao longo da vida.
O problema é que esse repertório construído antes da revolução digital envolvia o contato com gostos alheios, com aquilo que nos era completamente inesperado, com tudo feito a partir de trocas. O algoritmo chegou e encontrou essa mesa posta, e se apropriou dela se vendendo como a última bolacha do pacote, a solução para os problemas de distribuição e consumo desse banquete tão desigual chamado indústria musical.
Amparadas num sistema nada sustentável, as empresas que oferecem plataformas digitais para escoamento de música se encontram agora num ponto onde é impossível manter o discurso antes disruptivo: elas estão tão dentro do sistema quanto as grandes gravadoras que fatiavam o mercado e determinavam quem seria ouvido ao longo de as décadas: catálogos que somem e reaparecem ao sabor das disputas contratuais, pouca (ou nenhuma) informação técnica sobre as obras, qualidade de som oscilante e uma remuneração vergonhosa para os artistas.
Atualmente, o Spotify paga US$ 0,003 por cada stream de uma música. E a partir do ano que vem (2024), só vai receber essa mixaria quem alcançar um número mínimo de streams ao longo do ano.
Por isso ainda gosto de me aventurar comprando merchandising oficial pra apoiar os meus favoritos, e me aventurar entre lojas e sebos que seguem resistindo à hegemonia digital que precarizou ainda mais o ofício da arte.
Consumir música de um modo palpável que me dê prazer e ajude o artista envolve sair de casa, bater perna na rua e conhecer pessoas. E por mais que eu não deseje mais entupir minhas paredes de estantes com coisas, vou construindo uma relação baseada no equilíbrio e na circulação da arte e da economia. O dinheiro circula do meu bolso pro artista, e os meus discos circulam da minha estante para a estante dos outros. Simples assim.
Dessa maneira, mantenho uma coleção com um número fixo de discos, mas que a cada ano se renova: o que eu não escuto mais, eu passo adiante, abrindo espaço para o novo. Se não estamos dispostos a admitir que algo não nos anima nem nos agrega mais, nos tornamos acumuladores.
Eu cresci com vitrolas, vinis e fitas desde que me conheço por gente, graças às coleções do meu tio e do meu pai. Somente na metade dos anos 90 eu comecei a comprar por conta própria, deixando de usar o dinheiro do lanche na escola para poder adquirir os discos que eu queria.
Quando o CD deu seus primeiros passos no Brasil, ele valia o preço de três discos de vinil. Por isso ele demorou a se popularizar. O boom de consumo de música no Brasil teve seu início em 1993, com a economia estabilizada pelo Plano Real, a abertura comercial do país e a queda nos custos de fabricação tanto dos discos, quanto dos aparelhos de som reprodutores dessa mídia.
O auge dessa caminhada se deu em 1997, quando o Brasil ocupou o 6° lugar no mercado mundial de música, atraindo o olho grande das gravadoras e demais empresas da cadeia desse setor. Com a expansão dessa indústria, muita coisa foi lançada no Brasil. Mas muita coisa mesmo. Coisas boas, mas coisas ruins numa quantidade infinitamente maior. A impressão era que se alguém quisesse gravar um peido e lançar em CD, essa aventura seria bancada, graças ao cenário favorável da época.
Para o bem ou para o mal, foi esse contexto que me permitiu ficar menos triste quando eu não podia comprar o hit do momento. Eu sempre poderia contar com a área de promoções, que era onde as lojas escoavam os artistas que ninguém ouvia falar. Descobri muita coisa legal que décadas mais tarde se tornariam obras valorizadas pela crítica e pelo público.
Foi uma época fascinante.
Mas agora, com a praticidade e qualidade oferecidas pelos arquivos e leitores digitais, me peguei pensando sobre a relação com o aspecto físico da coisa. Hoje consigo dizer adeus a um CD, mas mantendo o que eu mais gostar daquela obra com a melhor qualidade possível no meu HD ou em backup na nuvem.
Ser racional a este ponto é um desafio, pois a emoção não está somente na música em si. Colecionar música é uma questão de conseguir acessar a empolgação, as lágrimas e outros momentos mais reflexivos das nossas vidas. E confesso que tenho medo de sentir falta ou até mesmo de esquecer essas experiências.
Eu mesmo gosto muito de tirar da prateleira um CD da Mariah Carey comprado em 1995 e abrir o encarte para observar as ações do tempo sob o papel. Ali eu revejo como estava o céu daquela tardinha em que saí mais cedo da aula pra bater perna trás de música, o trajeto de ônibus que fiz da escola em direção à loja, a ansiedade em saber se o dinheiro que eu tinha seria suficiente pra levar o disco pra casa...
Hoje eu me encontro na encruzilhada entre a admiração pela praticidade e onipresença do digital, e a defesa da mídia física como item agregador de experiências palpáveis, afetivas e justas entre artistas e fãs. Entre um e outro, eu fico com os dois: com o primeiro, te conheço, com o segundo, te valorizo.
E no meio do caminho, te dissemino, seja doando ou revendendo, circulando a arte, para que ela não pare de pulsar.
2 notes
·
View notes
Note
Ei, Daniel, o que está achando sobre a chegada dos modelos de linguagem automatizada (chatGPT, por ex.)? Você acha que os impactos serão mais positivos ou negativos?
Tenho receio ao que esses modelos de AI podem causar à sociedade civil e às guerras ideológicas, e à autonomia dos indivíduos em geral: a capacidade de desenvolver habilidades que não dependem do acesso à computação, a formação de juízos estéticos para além das colagens e recombinações do que já existe, a imaginação e criação daquilo que é genuinamente novo e não uma derivação do que já consta em bancos de dados. A sensibilidade que deve aflorar desses modelos é muito provavelmente algo semelhante a essa que já vemos se formar com base no uso generalizado das redes sociais, smartphones e tecnologias relacionadas, baseada na curadoria obscura de algoritmos, voltada a mobilizar acima de tudo o engajamento com sistemas de informação fundados em monitoramento, coleta de dados, captura de atenção e manutenção de ciclos de ansiedade consumista e narcisismo. Dito isso, sei também que coisas novas, difíceis de prever, podem brotar dessas tecnologias; talvez coisas interessantes, instigantes, libertadoras, muitas delas certamente úteis e eficientes no melhor sentido. Como em etapas anteriores dessa cavalgada digital, a proporção de impactos positivos e negativos dependerá bastante daquilo de que estamos dispostos a abrir mão do nosso espírito criativo e senso de humanidade. O output dessas IAs é impressionante em muitos sentidos e muito limitado em outros. Fiz alguns testes pesquisando termos e frases para tradução e nos casos em que é exigido do tradutor alguma fineza contextual ou poética esses modelos fracassam ridiculamente; o problema é se as pessoas tomarem os modelos por eficientes acima de qualquer suspeita e aceitarem as suas respostas como corretas e adequadas a despeito das óbvias limitações. Com isso, paulatinamente o senso crítico e estético das pessoas vai se adaptando para aceitar as limitações da máquina e descartar os juízos humanos, para aceitar o paradigma lógico-combinatório e desprezar os meandros mais porosos, ambíguos e sensíveis da experiência humana, que está calcada em um contato constante com o mundo através dos sentidos, das relações com outros seres e materiais, das experiências boas e más, das vicissitudes do corpo, das frustrações e emoções, dos mistérios e do indizível. As máquinas muito dificilmente substituirão o juízo humano e a arte nesses aspectos mais inter-relacionais da experiência e da criatividade. Mas é perfeitamente possível, talvez provável -- e este é o receio maior -- que a humanidade em geral esteja disposta, como já esteve tantas vezes, a esquecer aos poucos, conscientemente ou não, desses aspectos vividos e inter-relacionais para favorecer a lógica e a autoridade das máquinas e de seus resultados ocasionalmente impressionantes e úteis. Eu gostaria que as pessoas usassem essas ferramentas com o máximo de desconfiança e discernimento, e se deixassem, sim, encantar por aquilo que elas vão trazer de novo ao mundo; mas temo, pensando no caminho que nos trouxe até o atual estado das coisas, que a dose de desconfiança e discernimento serão insuficientes, e que a lógica da máquina acabe formatando diversos campos da nossa vida no sentido de uma dependência a sistemas tecnológicos, de um agravamento de desigualdades e injustiças sociais e de uma sensibilidade temerosa das instabilidades e incoerências que são indissociáveis de um mundo simbólico rico e de uma criatividade digna do nome. Jaron Lanier famosamente formulou a questão nos seguintes termos: a máquina se tornou mais inteligente ou eu me emburreci um pouco para que ela assim o parecesse? Essa questão desenha a trincheira que precisamos cavar como indivíduos e como sociedade.
7 notes
·
View notes
Text
A Importância das Bibliotecas: Transformando Vidas e Construindo Comunidades
youtube
Bill Ptacek | TEDxCalgary
As bibliotecas são muito mais do que apenas prédios físicos, elas representam conceitos e experiências que têm o poder de transformar vidas e construir comunidades. Embora a construção de uma nova biblioteca central em Calgary esteja sendo vista como um projeto espetacular e um possível catalisador para tornar a Biblioteca Pública de Calgary a melhor do mundo, é importante destacar que uma biblioteca ultrapassa sua estrutura física.
A biblioteca como universidade do povo
Uma das maiores riquezas das bibliotecas é a experiência vivida dentro delas. A interação entre as pessoas e o conteúdo disponível são os aspectos que realmente importam. As bibliotecas são como uma universidade do povo, oferecendo uma ampla variedade de informações e pontos de vista. Elas funcionam como um refúgio para aqueles que precisam de auxílio em diferentes áreas de conhecimento e também como um ponto de encontro para pessoas de diferentes origens educacionais, culturais e socioeconômicas.
Bibliotecas como agentes de sustentabilidade e compartilhamento de recursos
Além disso, as bibliotecas são sustentáveis, emprestando milhões de dólares em materiais confiando na devolução. Elas também são o ápice do compartilhamento de recursos e estão imersas no mundo digital. Por meio do acesso livre e aberto às ideias e informações, as bibliotecas desempenham um papel fundamental na sociedade, proporcionando oportunidades para o crescimento pessoal e coletivo.
Defensoras da liberdade de expressão e liberdade intelectual
As bibliotecas também desempenham um papel importante como defensoras da liberdade de expressão e liberdade intelectual, mesmo quando enfrentam pressões externas para limitar o acesso à informação. A promoção da liberdade muitas vezes leva ao diálogo respeitoso entre pessoas com visões diferentes, resultando em um entendimento mútuo.
Construindo comunidades e promovendo a resiliência
Além disso, as bibliotecas constroem comunidades por meio de programas e eventos para diferentes grupos. Por exemplo, a participação em atividades em bibliotecas pode levar à criação de relacionamentos entre mães que estão passando pela mesma fase da vida, contribuindo para o desenvolvimento de resiliência em comunidade.
Em um mundo onde a solidão, o isolamento e a desinformação são problemas presentes, as bibliotecas têm o poder de transformar vidas. Elas desempenham um papel importante na garantia do acesso à informação, especialmente em regimes totalitários onde esse acesso é restrito ou censurado. Em um mundo cada vez mais complexo, onde questões como mudanças climáticas exigem o uso de informações e trabalho em conjunto, as bibliotecas oferecem um ambiente propício para essa troca.
Ao utilizar as bibliotecas, estamos demonstrando o valor que elas têm para a comunidade, assegurando sua existência para as futuras gerações. É importante destacar a importância de utilizar as bibliotecas não apenas para a comunidade como um todo, visando uma sociedade mais literária, mas também para os recém-chegados ao país, que podem não ter tido acesso a bibliotecas em seus lugares de origem.
Junte-se a Bill Gates, refugiados, pessoas em situação de rua, crianças, mães jovens e outros adultos e adolescentes para experimentar a alegria e a diversão de usar a biblioteca e, juntos, fazermos uma revolução. As bibliotecas têm o potencial de abrir portas, conectar pessoas e criar comunidades mais informadas, engajadas e empáticas.
2 notes
·
View notes
Text
Arte Postal em homenagem a bell hooks
[atualização] O livro digital está disponível para visualização na plataforma ISSUU e o acesso ao arquivo em pdf pode ser feito aqui.
“Escolha amar e mova-se em direção à liberdade”
A colagem sempre foi uma das técnicas mais utilizadas nos trabalhos de Arte Postal. Com o desejo de incentivar esta prática, a artista visual Marcia Rosenberger convida a todes a participarem da convocatória em homenagem a bell hooks.
Recentemente falecida, bell hooks (escrito sem maiúsculas) é o pseudônimo da autora, ativista e professora Gloria Gean Watkins, mais conhecida por seus escritos sobre raça, feminismo, sexualidade, amor e comunidade, com o intuito de criar um mundo mais justo e equitativo.
Nos anos 60 e 70, a Arte Postal foi muito difundida entre artistas que, ao enviar seus trabalhos pelos correios, buscavam um meio de difundir sua produção, criando redes de conexão internacionais e como forma de protesto aos regimes políticos da época.
O Dia Mundial da Colagem foi criado pela revista canadense pela Kolaj Magazine em 2018, no segundo sábado de maio, quando convidaram artistas e espaços para realizar eventos nesse dia e celebrar a colagem.
Em comemoração ao Dia Mundial da Colagem 2022, a artista Marcia Rosenberger lança a convocatória aos artistas a enviarem colagens no formato postal (10x15cm/4"x6"), enviadas fisicamente e digitalmente, com o tema “Escolha amar e mova-se em direção à liberdade”, inspirado nos textos de bell hooks. A data limite para recebimento dos trabalhos é até o dia 04 de maio de 2022.
Os postais deverão ser enviados pelos correios, digitalizados e enviados em alta resolução para compor o livro digital Arte Postal no século XXI que será publicado pelo selo editorial da artista Loreley Books e disponibilizado gratuitamente.
A convocatória é pública e gratuita, aberta a artistas e entusiastas da colagem e receberá todos os trabalhos sem seleção ou distinção.
Ao enviar a arte postal, o participante está ciente de que a editora terá plenos direitos sobre a imagem para reprodução, divulgação, exposição, etc., sempre referenciando e respeitando a autoria. Não há taxa de inscrição e os trabalhos recebidos não serão devolvidos e farão parte do acervo da editora que promoverá uma exposição presencial em local e data a ser anunciados. Obras com caráter ofensivo e preconceituoso não serão aceitas.
Arquivos fora dos critérios e com informação incompleta serão descartados da publicação. Qualquer dúvida entre em contato pelo e-mail [email protected].
Ao enviar seu postal digitalizado por e-mail, o participante receberá um presente da artista: páginas de recorte para usar nas suas próximas colagens.
Seja parte desta importante comemoração!
Veja a matéria publicada na revista canadense Kolaj Magazine aqui.
#artepostal#mailart#worldcollageday#diamundialdacolagem#kolajmagazine#collage#colagem#bellhooks#loreleybooks#marciarosenberger
2 notes
·
View notes
Text
youtube
Frieder Nake: Computer-Art é algo que não deveria existir
Um título tanto quanto provocativo, uma reflexão e uma direção de pensamento. Foi dessa forma que um dos precursores nas artes digitais conseguiu mexer com a cabeça de vários artistas, escritores, músicos e designers que estavam prontos para abraçarem a nova onda no domínio informacional.
Frieder Nake, alemão nascido em Stuttgart (1938), é reconhecido como pioneiro na arte computacional. Matemático e cientista da computação formado pela Universidade de Stuttgart, ficou conhecido internacionalmente por sua contribuição para as primeiras manifestações nesse novo campo que une arte e tecnologia em um único caminho evolutivo.
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/5d5115d44c420eed22ab88f23ab6b433/4f6dcf52f9fe06e8-39/s540x810/eec52c16441bb4960d14df1b44f0a68149917bc5.jpg)
Membro da Computer Arts Society, Nake propôs um olhar sobre o uso do digital para produção artística em um artigo publicado no Bulletin, em outubro de 1971 (edição 18). Para a época, a influência algorítmica era vista com um certo desconforto.
A discussão levantada por Nake tinha contornos polêmicos, porém elucidativos. Suas ideias refutavam uma exploração, digamos, mais mercadológica do digital como construtor do conceito estético.
A mensagem de Nake é um despertar para o fato de que o computador era apenas um meio de desenvolvimento da expressão da arte e um instrumento que permite explorar, investigar melhor os caminhos da criação artística.
AMEAÇA À ARTE OU O PROGRESSO?
O artista seria menos artista se não dominasse ou não tivesse acesso a um maquinário caro como o daquela época? No entendimento a respeito do artigo, posso dizer que Nake despertara o consciente coletivo, refutando a pergunta - expressa que isso não era a reflexão a ser feita.
Aponta um caminho para o pensamento de que o meio era apenas uma forma de desenvolvimento. O que mais importa em seu argumento é a informação estética em si e o seu real background (motivo).
O matemático defendia que o computador não deveria ser usado para criar outra moda artística. Mas sim, usado para pensar todas as formas estéticas já existentes e como elas poderiam se desenvolver. Para ele, fazer arte no computador não era o objetivo. Em 2004, chegou a mencionar que "os desenhos não eram empolgantes, mas o princípio envolvido era".
Nake propôs quatro questionamentos que, juntos, podem representar um chamado para revermos a importância de todo o padrão estético construído até então. Propôs refletirmos como que projetando o futuro e a transformação de todos os signos e formas de comunicação já utilizados.
Para chegar a este ponto, ele trouxe um pensamento do quão efêmera é a moda ano após ano, citando o estilismo e a industria automobilística como exemplos.
De fato, o que houve depois disso foram caminhos paralelos. Ao mesmo tempo em que surgiu uma verdadeira estética algorítmica (marcada por assinaturas e épocas, como os "8bit" ou "Matrix", diga-se), a evolução computacional - e aqui devemos trazer as evoluções tanto em hardware quanto em linguagens de programação - nos trouxe uma ampla capacidade de processamento e com isso a produção de obras de todos os padrões estéticos possíveis e imagináveis por meio do digital.
ARTISTA, MATEMÁTICO, PESQUISADOR E PROFESSOR
A trajetória de Frieder Nake na arte digital teve início em 1963, e seus desenhos foram exibidos pela primeira vez em novembro de 1965, no Galerie Wendelin Niedlich em Stuttgart. Sua grande influência artística encontra-se na obra Information Aesthetics, de Max Bense.
Suas principais fases de trabalho são identificadas pela coleção de programas compArt ER56 (1963-65), Walk-through-raster (1966), Matrix multiplation (1967/68) e Generative esthetics I (1968/69).
Frieder Nake é professor titular de ciência da computação na Universidade de Bremen, Alemanha, desde 1972. Também leciona na Universidade das Artes de Bremen, desde 2005. Suas atividades de ensino e pesquisa são em computação gráfica, mídia digital, arte computacional, design de sistemas interativos, semiótica computacional e teoria geral da computação.
Nake esteve representado em todas as importantes exposições internacionais de arte computacional. Tem publições em todas as áreas nas quais atua, em especial suas criações geradas por computador. No artigo de 1971 decretou que não faria mais arte digital, porém retomou essa atividade em 1980.
youtube
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/570d79fb09312a28621635cb7f7d9c84/4f6dcf52f9fe06e8-e8/s540x810/79fb098d77f98be48c817f40bc93e2a938a8bf4f.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/9c6c8427d893c5ebd16177b9d0869c7f/4f6dcf52f9fe06e8-f5/s540x810/611f21d48404382c9e628aeb60c6c3eca338f813.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/46fd7548d6576286f994c3086202ce7f/4f6dcf52f9fe06e8-d3/s540x810/8bf71b7387c5a53e5c86ca87432efd5033d2e9b4.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/b85e4dcb0272ed4212b7ae03c2ca810a/4f6dcf52f9fe06e8-25/s540x810/eedf7fdd02771996ad8eb2762a7c49547100607c.jpg)
0 notes
Text
A Internet
Como um experimento tímido em um dos laboratórios de um órgão de segurança norte-americano se tornou o nosso segundo oxigênio. A internet hoje não apenas é o ambiente onde compartilhamos ideias, informações e vivências, ela é um dos importantes meandros sociais, com impacto também na esfera educacional, laboral e política, que tanto pode nos englobar quanto nos excluir. É o elefante grande que se expandiu loucamente, e não está mais na sala, e já salteia da palma das nossas mãos às nossas cabeças.
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/26ae62625997a2be849956879161b6f0/05ae432a9017dc72-2a/s540x810/aceb7f34a84a615d414ed2d9eecc6c4c6d6a4dad.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/64de3195e1a096ca59694453c6fde405/05ae432a9017dc72-ae/s540x810/ad3bd91f9fbaf8b0a3f62c7751b2c081115e3c55.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/c012aa0cc939608667b8550609f7deaf/05ae432a9017dc72-58/s540x810/bf31e61cbb81ac38a66c1afc4a5132c589cf485e.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/7f517730e17187781b77675abb9855fc/05ae432a9017dc72-5a/s540x810/3c77aa355986e8bfb706c6a69ec5d41ec51f6963.jpg)
A internet é uma rede global ao qual computadores e dispositivos eletrônicos variados são conectados, construindo assim uma profusa e vasta teia (por isso o net em seu nome) na qual informações de diferentes naturezas são compartilhadas e geradas frequentemente em escala mundial. No âmbito geral, é um sistema complexo que tem como pilares fundamentais uma infraestrutura física — componentes para viabilizar a conexão entre dispositivos, como cabos de fibra óptica ou submarinos, torres de telecomunicação, e roteadores — e protocolos de comunicação — grupo de regras que possibilitam a troca eficiente de informação entre aparelhos conectados à rede, como FTP, HTTP/HTTPS, e POP3/IMAP —, dentre outros diversos tipos de recursos que facilitam desde o acesso à informação e atividades online a serviços de entretenimento e troca de mensagens, etc. Sabe-se que, na contemporaneidade, as pessoas com acesso à internet representam cerca de 67% da população mundial, isto é, 2/3 do globo, enquanto que o outro 1/3 continua impossibilitado, devido a questões econômicas, políticas e sociais, como escolaridade baixa, falta de infraestrutura adequada ou conhecimento digital, pobreza, etc. Mas como esse troço, que está em nossas mãos ou diante dos nossos olhos, surgiu?
O passado
Dos confins secretos do Departamento de Defesa ao domicílio dos americanos comuns.
Em 1969, nascia nos EUA a Arpanet (acrônimo em português para Rede da Agência para Projetos de Pesquisa Avançada), a sementinha da internet. A Arpanet foi uma espécie de sistema interligado de computadores na qual seriam trocadas informações importantes da atual Darpa, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa; e dado o contexto da Guerra Fria, o serviço corroborou com os avanços em pesquisas dos laboratórios norte-americanos relacionados com o Departamento de Defesa, onde a rede surgiu. Dessa maneira, para o primeiro experimento, foram selecionadas quatro universidades locais beneficiadas com a Arpanet para testarem os efeitos do projeto; e foi daqui que partiram os principais eventos, como a primeira demonstração ao público dessa rede na década de 70, na primeira Conferência Internacional de Comunicações por Computadores, com o objetivo de comprovar o sucesso do novo sistema.
Na época, a Arpa promovera uma série de testes sobre redes para uso comum de diferentes fontes de dados computadorizadas e a criação de uma plataforma compartilhada, por meio da qual pudesse elaborar uma transmissão segura desses dados entre aqueles dispositivos conectados. A partir disso, teceram-se planos para a construção de uma rede onde esse compartilhamento não se daria por intermédio de uma rede pré-definida, e sim com o uso de packet-switching (em português, comutação de pacotes), por ser menos suscetível a interferências. Sendo hoje a base da comunicação digital, o packet-switching consiste em uma técnica de transferência de dados que os divide em pequenos pacotes de informações, para então enviá-los individualmente por uma rede digital de computadores; já esse endereçamento é escolhido por alguns pontos de transferência conforme a disponibilidade de transmissão de linhas.
Já nos anos seguintes, a ambiciosos e vastos passos, buscou-se abranger a internet através de diferentes meios de comunicação eletrônicos. De início, foi pelo uso de software e hardware — software é denominada como a parte lógica do computador, ou seja, é uma soma ordenada de dados, instruções e programas que entra em ação a partir do comando de um usuário, o que leva a alterações na máquina, cuja parte física é chamada de hardware —, porém, dentro de um circuito restrito, pois ainda era a fase experimental desse sistema. Daqui em diante, a disseminação se tornou ainda mais ampla, saindo dos sérios e sigilosos órgãos de segurança estatais até chegar às universidades, e destas rumo à casa dos mais variados cidadãos no final dos anos 70 e 80, com o que hoje é conhecido como personal computer, ou apenas PC, termo este cunhado primeiramente pela IBM (International Business Machines), em 1981, para nomear o seu primeiro modelo de computador doméstico, o IBM 5150, e hoje esse título também é dado a computadores de diferentes marcas (enquanto que os da Apple seguem sendo chamados somente por Mac).
O boom
Da Well à internet que conhecemos hoje.
Os estágios iniciais do uso da internet, lá na década de 80, foram anunciados como a chegada de uma “nova era da comunicação livre” — e a reação foi quase párea à que o monólito de Odisseia no Espaço teve ao surgir no meio do deserto —, possibilitando a comunicação mediada pelo computador e, por conseguinte, a formação dos primeiros ambientes virtuais compartilhados, como a Whole Earth ‘Lectronic Link (a Well), em português, Link Eletrônico da Terra Inteira. Fundada em 1985 por Stewart Brand — quem também havia criado a Whole Earth Catalog, revista americana de contracultura, décadas antes — e Larry Brilliant, a Well nasceu do plano de criar um espaço online para reunião de debates sobre assuntos variados e troca de informações por pessoas diferentes, se tornando assim o primeiro referencial do gênero, não sendo apenas o primeiro fórum de discussão já feito, mas também um meio com cultura própria, criando assim um legado que perdura até hoje. E se nesse período, a internet se popularizou com a criação dos primeiros provedores de acesso e das ferramentas de comunicação que usamos até hoje, como o correio eletrônico e fóruns de discussão, o que veio na década seguinte foi o maior boom dessa nova tecnologia, foi quando também a internet veio às terras tupiniquins.
Com a popularização das páginas pessoais para os usuários detalharem mais a seu respeito e sobre interesses, e dos fóruns de discussão, a ânsia por compartilhar e espalhar ideias, levando ao pé da letra a tal “comunicação livre”, acabou se expandindo tal qual a explosão da internet, e foi assim que, no final dos anos 90, surgiram os weblogs, expressão cunhada inicialmente por Jorn Barger em 1997, para designar sites onde as pessoas publicavam textos diversos como se estivessem contando algo em um diário (daí o log, que quer dizer diário). Logo, o conceito de weblog — posteriormente, chamado apenas como blog — foi definido como uma espécie de diário ou página pessoal presente no ambiente virtual, o qual pode ser administrado ou gerido por um ou mais autores, os quais são chamados de blogueiros, tendo características próprias. Dos primórdios aos dias atuais, o número de blogs foi aumentando exponencialmente conforme foi impactando a forma de se comunicar em nível global. Hoje ao todo existem mais de 600 milhões de blogs no mundo todo, dos quais 5 milhões são brasileiros, e focam em temas variados, como culinária, cultura pop, jornalismo independente, moda, política, universo geek, etc., além do blog ter deixado de ser só uma forma de transmitir aos outros o que acontece, tornou-se também uma via de sustento, através da qual divulgam ou oferecem produtos ou serviços.
O presente
Os efeitos da internet na vida dos seus usuários hoje, e em diante.
Hoje é 2025. Estou adaptando esse meu texto feito lá em 2017, no início da minha passada graduação em Jornalismo. E o que aconteceu nesse relacionamento tumultuado entre a internet e o mundo desde o apagar das luzes da década de 70 até aqui não foi pouquíssima coisa — quiçá seja difícil mensurar o volume total de transformações acarretadas nessa transição de anos e mais anos. Bom, ainda existem os fóruns de discussão, isso é um fato, e são muito mais do que dizer “muitos” pode fazer parecer. O Well, aquele mencionado lá no começo, viu na explosão que tornou a internet mais mainstream e acessível o seu infeliz declínio, e por uma ironia: foi com o boom, que mais pessoas começaram a se engajar na criação de ambientes e comunidades online diferenciadas ou mais modernas. Dois filhos contemporâneos bastante populares do Well são o Discord e o Reddit, nos quais você pode participar de várias conversas, criar grupos ou servidores com subcanais, e trocar desde arquivos ou informações a mesmo vivências com pessoas de culturas ou nacionalidades diferentes. Porém, anterior a esses dois, vieram outros parentes. O Orkut e, depois, o Facebook se tornaram (o que na época se chamava) uma febre, cada qual com seus tempos áureos; esses dois se enquadram na categoria das redes sociais de relacionamento, enquanto que, dentre as de conteúdo, se destacam Instagram, TikTok e YouTube; e por fim dentre as de profissão e networking, estão a BeBee e LinkedIn.
E um detalhe incisivo nesse novo capítulo da internet é pautado pela maneira como as redes sociais causaram um enorme impacto na nossa maneira de viver e interagir. Desde os antigos jogos bobos de comunidade como os nostálgicos BuddyPoke e Mini Fazenda aos memes recorrentes e engajamentos com campanhas virtuais, testemunhamos alguns dos episódios mais positivos, como a conexão entre pessoas de nacionalidades diversas — facilitando a troca de percepções culturais e a ampliação do conhecimento sobre outros lugares —, a criação de grupos de interesse — para compartilhamento de ideias similares, e que também podem servir de acolhimento em dado momento —, e a democratização da comunicação — impulsionando o acesso à informação para diferentes camadas sociais, e o alcance de vozes diferentes, inclusive marginalizadas, a respeito da sua realidade —, e negativos, como crimes cibernéticos — por exemplo, apoio ao extremismo, machismo ou misoginia, LGBTfobia, racismo, ou ocorrência de comercialização de conteúdos ou produtos ilegais, cyberbulling, terrorismo virtual, etc. —, a disseminação de golpes — desde links suspeitos enviados a e-mails ou números à publicidade de um estilo de vida mentiroso oferecido a quem acaba caindo nesse tipo de desfalque, principalmente por desespero ou vício —, e notificas falsas — elaboradas a partir de um recorte manipulado ou criadas do zero, com o intuito de causar um caos local ou sujar a figura de alguém, de uma causa política, de um partido, etc.
Saímos da realidade onde nos comunicávamos apenas por cartas e telefonemas, ou pelo papo convencional com os demais que compartilhavam conosco determinado ambiente, como a casa e vizinhança, o escritório, a sala de aula, etc., e hoje, veja só, são cerca de 5,4 bilhões de usuários assíduos nas redes sociais, representando quase 63% da população global, e em escala nacional, o número ultrapassou a marca de 150 milhões em 2023, no que ilustra um cenário contemporâneo onde essas tantas redes sociais, como as populares Instagram, Facebook, Pinterest, Telegram, Twitter e WhatsApp, integram as nossas vidas, quase como um órgão vital. As redes hoje são muito mais que um mero lugar para compartilharmos ideias, recomendações, vivências, ou qualquer conteúdo bobo a nosso respeito, elas também servem para divulgação, oferecimento e venda de determinados produtos ou serviços, ou seja, saiu do campo social e também teve impacto no laboral. E em detrimento a seus devidos fatores positivos, as redes sociais também serviram de palco para questões negativas muito preocupantes, como a incidência de problemas com saúde mental — como cyberbulling, isolamento social e vício —, privacidade e segurança — coleta e vazamento de dados de usuários —, desinformação, etc.
Mas mais além do campo social, a internet também surtiu efeito no cenário laboral. É nítido como a internet impactou intensamente as nossas formas de trabalhar, ao mesmo tempo que oferece flexibilidade, inclusive com ferramentas que auxiliam a produtividade, e a ampliação de oportunidades, ela também trouxe para o foco da discussão a segurança dos dados dos trabalhadores, como a privacidade, e a urgência pela constante atualização das habilidades, sem deixar de escanteio o clássico fato de que boa parte das pessoas ainda carece do acesso à internet ou da educação digital — e assim, à possibilidade de recorrer ao trabalho online. No contexto de pandemia de covid-19, não apenas o trabalho entrou com tudo no modelo remoto, como também a educação, embora não tenha sido exclusividade do momento — muitas instituições já colocavam isso em prática há um bom tempo. E apesar do contragosto, o trabalho remoto se mostrou uma alternativa viável para vários trabalhadores, sendo mantido por empresas até os dias atuais; enquanto isso, a educação à distância, embora tenha sido vista com desconfiança por muitos e enfrentado obstáculos em sua realização — em particular, pela falta de acesso a uma conexão ou equipamentos de qualidade, além de dificuldade de aprendizado ou apoio familiar, dentre outros exemplos — se expandiu significativamente nos últimos tempos, mostrando-se uma ajuda poderosa na continuidade do aprendizado em tempos de isolamento, mas também se destacando pela acessibilidade, economia, flexibilidade, e variedade de cursos.
● ● ● ● ● ● ● ● ●
O fato é, assim como várias invenções humanas que exercem efeitos na vida de várias pessoas, especialmente em escala global como este caso, a internet foi e assim será uma faca de dois gumes. Há como usá-la positiva ou negativamente, e os resultados estão por todos os cantos, e um desses casos ocorreu durante os anos iniciais de pandemia, quando, aqui no Brasil, o número de domicílios com acesso à internet saltou para 83% em 2021, e esse amontoado de gente, agora cidadãos digitais, encontravam no ambiente online uma espécie de refúgio contra todo o cenário crítico no qual estávamos, seja pelo consumo das plataformas de streaming, seja criando e mantendo laços com entes queridos ou outras pessoas, ao mesmo tempo que também foi um período de forte impulsionamento de negacionismo da doença e notícias falsas sobre os avanços da ciência e seu tratamento. Não dá para julgar sob termos maniqueístas de que lado a internet se encontra, até porque a internet não existe por si só — inclusive nem mesmo a inteligência artificial funciona de maneira totalmente autônoma —, ela é uma tecnologia que ainda depende de fatores humanos para se desenvolver, e hoje é uma via de mão dupla: nós a estudamos conforme a internet também nos estuda.
E é sempre importante destacar e se atentar para como a sociedade global rapidamente evoluiu desde o seu sutil surgimento lá em meados do século XX. São mais de 50 anos desde que os primeiros experimentos com uma conexão para compartilhamento de dados entre computadores foram feitos sob sigilo em um laboratório do Departamento de Defesa dos EUA, e veja só onde estamos, o tanto que passou diante dos nossos olhos — e até das nossas vidas. Da Well à contemporaneidade, ambientes e fóruns virtuais dos tempos pré-históricos da internet foram dando luz a blogs e vlogs, comunidades dos mais variados tipos espalhadas internet afora, como corpos celestes na vastidão quieta do cosmos, além de redes sociais que remodelaram o jeito de ser do ser humano e a nossa perspectiva temporal, na qual o tempo, tal qual até mesmo as culturas do mundo, não encontram mais fronteiras, e a forma de se fazer política mudou completamente, tanto para o bem, quanto para o mal — e muitas das vezes, infelizmente o lado ruim se sobressai até mais da conta. O homem que cresceu em bandos, andava em conjunto para lá e para cá desbravando a imensidão do planeta, se encontra hoje em um cenário totalmente inverso: estamos cada vez mais ilhados, nutrindo-nos do mais do mesmo, enquanto as peculiaridades e mesmo a necessidade de trabalharmos em conjunto, focarmos na construção e manutenção de lanços para evoluirmos juntos, se foram como um sonho no passado de uma Terra que, atualmente, está cada vez mais definhando e se retraindo. A internet hoje é o grande elefante que não só está mais na sala, no quarto, e nem mesmo em um claustrofóbico escritório, mas também na palma das nossas mãos, em nossas cabeças, e alicerceia a nossa comunicação entre nós, com o mundo, e com o nosso próprio interior.
● ● ● ● ● ● ● ● ●
Esse texto foi inicialmente criado em 2017, e em 2020 passou por algumas alterações a fim de melhor adaptá-lo. Anos se passaram, e o mesmo texto foi mais uma vez retrabalhado. A cópia original foi feita como um trabalho a respeito da Internet, durante a minha primeira graduação (Jornalismo).
0 notes
Text
Burla informática: MP alerta para burla que simula emails da Autoridade de Segurança Rodoviária
O Ministério Público alertou para uma campanha de burla informática que simula emails da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) para cobrança de multas e posterior acesso a dados bancários.
A campanha de ‘phishing’, explicou o gabinete de cibercriminalidade numa nota publicada na página da Procuradoria-Geral da República (PGR), não é uma “mera campanha criminosa para obtenção de dados de cartões bancários”, mas sim uma “iniciativa mais sofisticada e agressiva”.
O método desta campanha de burla informática começa no envio de emails, cujo remetente é ‘ANSR-PT’, com o objetivo de levar a crer que é a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária que envia a informação. “Porém, tal não corresponde à verdade”, sublinha a PGR.
Já no assunto do email é referido que o destinatário tem uma multa: “Multa registada - Evite custos adicionais e perda de pontos” ou “foi registada uma coima de 120 euros no seu processo pela Agência Nacional de Gestão de Infrações”.
No corpo do email é dito que o pagamento deve ser feito, no limite, até ao dia seguinte ao da mensagem recebida e que as coimas podem ir até aos 500 euros. “Em caso de não pagamento, corre o risco de ter três pontos retirados da sua carta de condução e taxas adicionais”, acrescenta ainda o email fraudulento.
Os textos vêm acompanhados por um link, onde é suposto fazer o alegado pagamento. Caso seja feito o pagamento através desse endereço, que simula até uma autenticação através da Chave Móvel Digital, os dados bancários ficam na posse dos remetentes da campanha de burla e podem ser utilizados para fazer outros pagamentos.
Os pagamentos são feitos de imediato e, uma vez que, normalmente, o sistema de autenticação do cartão bancário emite uma mensagem para o telemóvel da vítima, “a página fraudulenta gerida pelos agentes criminosos solicita de imediato à vítima que na mesma seja introduzido o código remetido por via dessa mensagem SMS”.
“Caso a vítima o faça, faculta aos agentes criminosos a informação que lhes permite autenticar a transação, tornando efetivo o pagamento online”, esclarece a PGR.
O gabinete de cibercriminalidade sublinhou ainda que “estas mensagens são fraudulentas” e que a generalidade das burlas identificadas “provinham de contas de correio eletrónico de um servidor de uma universidade italiana”.
Caso tenham sido facultados dados através desta página, deve ser contactado o banco ou outra entidade emissora do cartão.
0 notes
Text
Direito de Acesso às Informações do Tratamento de Dados Pessoais
O artigo 9º da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) assegura ao titular dos dados o direito de acessar informações sobre o tratamento de seus dados pessoais. Este direito é um pilar fundamental para a transparência e o controle do titular sobre seus próprios dados. Vamos explorar os elementos desse direito: I – Finalidade Específica do Tratamento: O titular deve ser informado sobre a…
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/c4a294c9b069356121d44f42aac2ed39/217750b56a6b67a0-2d/s540x810/d053519fc30b9d378fd93d771efb8b023c4bf457.jpg)
View On WordPress
#acesso a tratamento de dados#Acesso Facilitado#autodeterminação informativa#Compliance em Proteção de Dados#Contato do Controlador#Direito à Privacidade#Direito de Acesso#direito digital#Direitos do titular#direitos fundamentais#Duração do Tratamento#Ética em Dados#Finalidade do Tratamento#Fiscalização de conformidade#Forma de Tratamento#Governança de Dados#Identificação do Controlador#Informação Clara e Adequada#informação de tratamento de dados#Informações de Tratamento#Legislação de Dados Pessoais#LGPD Artigo 9#Princípio do Livre Acesso#Privacidade e Proteção de Dados#Responsabilidade de dados#Responsabilidades no Tratamento#Segredos Comercial e Industrial#Segurança da Informação#Transparência em Dados#Tratamento de Dados Pessoais
0 notes
Text
Transformação Digital na Educação Superior: Desafios e Oportunidades
A transformação digital na educação superior é um fenômeno em constante evolução, impulsionado por tecnologias emergentes que estão redefinindo como alunos e instituições interagem e aprendem. Com o advento da inteligência artificial, por exemplo, surgem novas metodologias que não apenas facilitam o acesso à informação, mas também personalizam a experiência educacional, adaptando-se às…
0 notes
Text
Vigilância e Cibercultura: Monitoramento, Algoritmos e o Futuro da Privacidade no Mundo Digital
No coração da cibercultura, conceito central desenvolvido por Pierre Lévy, está a interconexão digital que transforma radicalmente as dinâmicas sociais, culturais e políticas.
Entretanto, essa interconectividade também introduz um aspecto perturbador: a vigilância. Num contexto em que algoritmos e plataformas dominam grande parte da infraestrutura digital, a vigilância se estabeleceu como uma das principais forças que influenciam o cenário virtual atual.
Vigilância na Era Digital: O Que é e Por Que Importa?
No âmbito da cibercultura, a vigilância diz respeito ao acompanhamento contínuo das ações humanas através de dispositivos e plataformas digitais. Tal monitoramento muitas vezes se dá de maneira discreta, mediado por algoritmos, sensores e programas que reúnem informações sobre nossos comportamentos, decisões e interações.
Por exemplo:
Dispositivos IoT (Internet das Coisas): Casas inteligentes conectadas à internet registram hábitos diários.
Redes sociais: Algoritmos rastreiam cliques, curtidas e visualizações para criar perfis comportamentais.
APIs (Interfaces de Programação de Aplicativos): Facilitam a integração entre serviços, mas também são canais para coleta e análise de dados em massa.
A Vigilância Algorítmica e a Construção de Bolhas
As informações obtidas por meio de APIs e diversas ferramentas são analisadas por algoritmos que não apenas observam, mas também influenciam comportamentos. Esses algoritmos colocam o engajamento em primeiro lugar, em detrimento da veracidade ou da diversidade de perspectivas, resultando em bolhas informativas.
Na prática:
Engajamento: A lógica algorítmica amplifica conteúdos polarizadores que geram mais interações, mesmo que sejam baseados em desinformação.
Microtargeting: Empresas e campanhas políticas utilizam dados coletados para personalizar mensagens persuasivas, influenciando opiniões e decisões.
A Ética da Vigilância: Um Futuro Possível?
De acordo com a análise de Pekka Himanen em sua obra "A ética dos hackers e o espírito da era da informação", a tecnologia digital deve ser orientada por valores como liberdade, transparência e criatividade. Contudo, a prática da vigilância frequentemente se afasta desse ideal, colocando em primeiro plano o controle e a exploração financeira.
Para que a vigilância digital não se torne uma ferramenta autoritária, é essencial:
Regulação: Estabelecer políticas claras para limitar a coleta de dados e proteger a privacidade.
Educação digital: Promover a conscientização sobre como os dados são coletados e utilizados.
Resgate da ética hacker: Inspirar inovações que utilizem a tecnologia para fortalecer a democracia e ampliar o acesso à informação.
O Desafio da Cibercultura
A vigilância é um elemento central e contraditório na cibercultura: enquanto promove conectividade e inovação, ameaça valores fundamentais como a privacidade e a autonomia individual. O desafio é construir um ambiente digital mais ético e inclusivo, onde APIs, algoritmos e plataformas sirvam aos interesses da sociedade como um todo — e não apenas ao lucro ou ao controle político.
0 notes
Text
Immune Corporate Wellness
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/bc2b7a6b3e1a905e2eb049cf53ab0963/8c0406cdce2d8300-d4/s250x250_c1/4bce302be7db1ab0889958e3dc1cd93999fa0820.jpg)
Informações sobre o Immune Corporate Wellness
Ser IMMUNE é privilegiar, não só o nosso bem-estar, como também o do meio ambiente. Selecionamos equipamentos com baixo consumo energético, como as passadeiras não motorizadas, optando por luzes de baixo consumo e soluções de domótica para a redução de desperdício de energia em horas mais calmas. Além disso, revestimos o teto e as janelas para reduzir a poluição sonora, assim como o controlo de temperatura ambiental. O chão é produzido a partir de borracha de pneus reciclada, com 3 cm de espessura para absorver o impacto e promover a redução sonora. As nossas bicicletas são também produzidas a partir de plástico reciclado e recolhido do oceano e ainda têm a capacidade de gerar energia com a própria locomoção do pedal, o que permite carregar o telemóvel durante o exercício. Usamos tecnologia sound off nas aulas de cycling, para adaptar volume de som individual e reduzir o ruído geral no espaço. Os sacos de boxing com água e ar no interior permitem reduzir a poluição sonora e melhorar a absorção do impacto nas articulações. O sistema de ventilação e de renovação do ar é altamente eficaz para assegurar a qualidade do ar no espaço.
Serviços
AVALIAÇÃO WELLNESS O que nos caracteriza? O acompanhamento personalizado! Para isso, utilizamos as últimas tecnologias e protocolos a nível mundial, partindo da premissa da saúde mental como uma prioridade. Através da nossa Avaliação Wellness, estabelecemos estratégias para reduzir e prevenir o stress e a ansiedade, promovendo mais bem-estar, que se reflete a nível pessoal e profissional. AVALIAÇÃO DE SAÚDE EMOCIONAL Preparamos uns questionários com o apoio do Departamento de Psicologia da Universidade do Minho que visam medir o nível de burnout para que possamos adaptar o acompanhamento a cada mês. AVALIAÇÃO FÍSICA Definimos um plano personalizado para cada pessoa, com base nas suas capacidades, que vai sendo continuamente adaptado na aplicação. GET DIGITAL Temos à sua disposição uma aplicação, disponível para Android e IOS, onde terá acesso a toda a informação. Poderá consultar todos os seus dados, marcar aulas, tudo à distância de um clique! MODALIDADES Yoga - Hatha Yoga - Vinyasa Yoga - Pilates - Mat Pilates - Power Pilates - HIIT (High-Intensity Interval Training) - Strength Training - Functional Training - Boxing - Stretching - Mobility Morada: Rua Dr. Francisco Duarte Nº83, 4715-017 Braga Telefone: 925 571 843 E-Mail: [email protected] Horário de funcionamento Segunda / Sexta: 07:00-21:00 Sábado: 09:00-16:00 Domingo: Encerrado Página Web | Facebook | Instagram | Mapa de Aulas | Contactos
Fotos Immune Corporate Wellness
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/7f310638830afdd6e67fd92f7a7a943c/8c0406cdce2d8300-11/s540x810/4c4f86cd63e4390baf055adccbf58897d6e2c99d.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/17abd705ef9d0cf90e9b0ef2dc03b227/8c0406cdce2d8300-47/s540x810/9fe507fb5bb28717eb0eca9138a27a5db54881c2.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/3285a8299e8ec41663aa96060e1aec17/8c0406cdce2d8300-7c/s540x810/697a3272469df3dbd71c050874b306b379e4f5a7.jpg)
Mapa Immune Corporate Wellness
A Immune Corporate Wellness é uma empresa sediada em Braga, Portugal, especializada na promoção do bem-estar físico e mental dos colaboradores através de programas personalizados que englobam saúde, fitness, e qualidade de vida. A Immune visa melhorar a saúde e a produtividade das empresas, oferecendo soluções que integram nutrição, exercício físico, e desenvolvimento pessoal. Localização e Contactos da Immune Corporate Wellness - Endereço: Avenida 31 de Janeiro, 307, 4715-052 Braga, Portugal - Atividade Principal: Atividades de bem-estar físico e programas de saúde corporativa Serviços Oferecidos pela Immune Corporate Wellness A Immune Corporate Wellness oferece uma ampla gama de serviços de bem-estar focados em criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. A empresa atua de forma personalizada, adaptando cada programa às necessidades das organizações e dos seus colaboradores. Programas de Bem-Estar Corporativo - Programas Personalizados de Bem-Estar Corporativo: A Immune desenvolve planos de bem-estar ajustados às necessidades de cada empresa, integrando componentes como nutrição, exercício físico, e qualidade do sono. Estes programas visam aumentar a saúde, reduzir o stress e melhorar a produtividade dos colaboradores, criando um ambiente de trabalho positivo. - Aulas de Grupo no Local de Trabalho: Coordenação de diversas aulas de grupo, como yoga, pilates, treino funcional, e outras modalidades, para promover a atividade física no ambiente corporativo. Estas aulas são projetadas para incentivar o movimento, reduzir a fadiga e aumentar a energia durante o horário de trabalho. - Planos de Treino e Nutrição Personalizados: Elaboração de planos de treino e consultas de nutrição personalizadas para colaboradores, ajustados às suas necessidades individuais. Estes planos ajudam a criar hábitos saudáveis, levando a uma melhoria significativa na saúde e bem-estar dos participantes. - Eventos Corporativos e Atividades de Team Building: A Immune organiza eventos corporativos e atividades de team building, que não só promovem a saúde física mas também fortalecem o espírito de equipa. Estes eventos são importantes para aumentar a interação entre os colaboradores e melhorar a comunicação e coesão no local de trabalho. Benefícios de Escolher a Immune Corporate Wellness - Soluções Integradas de Saúde e Bem-Estar: A Immune Corporate Wellness destaca-se por oferecer programas integrados de saúde, que abrangem não apenas a atividade física mas também o suporte nutricional e a melhoria da qualidade de vida dos colaboradores. Cada programa é ajustado às necessidades das empresas, garantindo soluções eficazes para aumentar a saúde e produtividade dos colaboradores. - Melhoria da Qualidade de Vida e Produtividade: Os programas da Immune são desenhados para melhorar a saúde geral dos colaboradores, resultando em redução de stress, menor absenteísmo, e maior produtividade. Estudos demonstram que colaboradores saudáveis são mais motivados, focados e menos propensos a ausentar-se do trabalho, tornando o ambiente corporativo mais eficiente e harmonioso. - Personalização de Programas: A Immune Corporate Wellness entende que cada colaborador e cada empresa são únicos. Assim, todos os programas são personalizados, desde planos de treino até consultas de nutrição, garantindo que cada indivíduo tenha o suporte necessário para alcançar os seus objetivos de saúde. - Fortalecimento do Espírito de Equipa: As atividades de team building organizadas pela Immune ajudam a criar um sentido de comunidade entre os colaboradores. O fortalecimento dos laços interpessoais no local de trabalho contribui para um ambiente mais colaborativo e produtivo, onde todos trabalham em direção a um objetivo comum. Porque Escolher a Immune Corporate Wellness em Braga? A Immune Corporate Wellness é a parceira ideal para empresas que procuram melhorar a saúde e o bem-estar dos seus colaboradores em Braga e em todo o Portugal. Com uma abordagem integrada e personalizada, os programas da Immune promovem a atividade física, nutrição saudável, e melhoria da qualidade de vida dos colaboradores, resultando em um ambiente de trabalho mais positivo e produtivo. Se procura melhorar a cultura organizacional e promover um ambiente mais saudável para a sua equipa, os serviços da Immune Corporate Wellness podem ajudar. A empresa tem experiência em trabalhar com diferentes setores, sempre focando na criação de programas que aumentam a produtividade e promovem o bem-estar. Entre em contacto hoje mesmo para saber mais sobre como os programas de bem-estar corporativo da Immune Corporate Wellness podem transformar a sua empresa e a vida dos seus colaboradores.
Pratique atividade física regularmente
A atividade física no ginásio é muito mais do que um simples exercício. É um compromisso com o seu bem-estar, um investimento na sua saúde e uma oportunidade de superação. Cada treino é uma chance de melhorar a sua força, aumentar a energia e reduzir o stress do dia a dia. No ginásio Immune Corporate Wellness em Braga, encontra a motivação certa, um ambiente que o desafia a ir mais além e o apoia a alcançar os seus objetivos, seja para ganhar massa muscular, perder peso ou simplesmente manter-se ativo e saudável. A atividade física não só melhora a sua forma física, como também contribui para a saúde mental, ajudando a combater a ansiedade e a melhorar o humor. Com o apoio de profissionais especializados, poderá seguir um plano personalizado que se adapta às suas necessidades e objetivos. A cada treino, verá os resultados surgirem, aumentando a sua confiança e auto-estima. Não espere mais para cuidar de si: no ginásio, o seu corpo e mente agradecem! Read the full article
0 notes
Text
Implementação de Confessionário com Inteligência Artificial na Igreja Católica
Introdução:
Vivemos em uma era de avanços tecnológicos sem precedentes, onde a inteligência artificial (IA) está transformando todos os aspectos da nossa vida, incluindo a maneira como nos comunicamos, trabalhamos e praticamos nossa fé. É com grande respeito pela tradição da Igreja Católica e em espírito de inovação que propomos a criação de um Confessionário Digital Assistido por IA, projetado para complementar o sacramento da confissão, trazendo uma nova abordagem que respeita a espiritualidade e a privacidade dos fiéis.
O que é o Confessionário com IA?
O Confessionário com IA é uma plataforma digital que utiliza a inteligência artificial para auxiliar os fiéis no exame de consciência, proporcionando orientação espiritual e preparação para o sacramento da confissão tradicional. Este sistema não substitui o sacramento, mas age como um complemento, ajudando as pessoas a refletirem profundamente sobre suas ações, atitudes e pecados antes de procurarem um sacerdote para a confissão sacramental.
Benefícios Positivos do Confessionário com IA:
Acessibilidade e Inclusão:
Permite que os fiéis, especialmente aqueles com mobilidade reduzida, dificuldade de acesso às igrejas ou em regiões remotas, possam se preparar para o sacramento da confissão em qualquer lugar e a qualquer momento.
Facilita o acesso para aqueles que se sentem desconfortáveis em se confessar pessoalmente, criando um espaço seguro e anônimo para a reflexão espiritual.
Preparação Espiritual Aprimorada:
A IA pode oferecer perguntas guiadas e meditações personalizadas para ajudar os fiéis a realizarem um exame de consciência mais profundo e detalhado.
O sistema pode sugerir leituras bíblicas, orações e reflexões espirituais adaptadas às necessidades individuais, ajudando na formação espiritual contínua dos fiéis.
Privacidade e Confidencialidade:
O sistema pode ser projetado com fortes medidas de segurança para garantir que nenhuma informação pessoal ou confessional seja armazenada, respeitando a privacidade dos usuários.
A utilização de IA garante que não haja registros ou armazenamento de confissões, mantendo a confidencialidade total das interações.
Educação e Formação:
Além de auxiliar na preparação para a confissão, a IA pode oferecer recursos educativos para ensinar os fiéis sobre a importância do sacramento da confissão, a misericórdia de Deus e o significado do perdão.
Promove uma melhor compreensão da doutrina católica, incentivando uma vida de virtude e arrependimento.
Fortalecimento da Comunidade:
Com a ajuda da tecnologia, a Igreja pode alcançar um número maior de fiéis, especialmente os mais jovens que estão habituados ao uso de ferramentas digitais.
O uso da IA pode também servir como um ponto de contato inicial para aqueles que estão se afastando da fé, oferecendo um caminho de volta à vida sacramental.
Proposta de Implementação:
Fase 1: Desenvolvimento de um aplicativo ou site seguro que utilize IA para orientar os fiéis no exame de consciência.
Fase 2: Testes piloto em paróquias selecionadas para avaliar a receptividade e a eficácia da ferramenta.
Fase 3: Feedback dos sacerdotes e dos fiéis para ajustes e melhorias, garantindo que o sistema atenda às necessidades espirituais dos usuários.
Fase 4: Implementação global nas paróquias que desejarem adotar esta inovação, com apoio e supervisão da Conferência Episcopal.
Considerações Finais:
O Confessionário com IA representa um avanço significativo no uso de tecnologias a serviço da fé. Esta iniciativa não visa substituir o sacramento tradicional, mas enriquecer a experiência espiritual dos fiéis, oferecendo uma ferramenta moderna que apoia e incentiva a prática sacramental.
0 notes