#Aliança entre política e religião
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adriano-ferreira · 8 months ago
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Crise definitiva do capitalismo e direito digital crítico
A crise definitiva do capitalismo, decorrente da Quarta Revolução Industrial, é provocada pela digitalização da economia, pela financeirização global dos mercados de ações e pela desconexão da movimentação financeira em relação à realidade, estruturando-se uma economia cuja riqueza não se materializa em benefícios para a sociedade. A digitalização da economia refere-se ao processo de…
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rozvvi · 1 year ago
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Alto, quem vem lá? Oh, é 𝙆𝙐𝘿𝙕𝘼𝙄 𝘾𝙃𝙄𝙆𝙊𝙍𝙀 𝘿𝙊𝙈𝘽𝙊, o 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐎 𝐃𝐎 𝐂𝐇𝐀𝐍𝐆𝐀𝐌𝐈𝐑𝐄 𝐝𝐨 𝐈𝐌𝐏𝐄𝐑𝐈𝐎 𝐑𝐎𝐙𝐕𝐈 (Zimbábue + Moçambique) de 𝟯𝟯 anos, como é bom recebê-lo! Está gostando da França? Tenho certeza que será muitíssimo bem tratado por nós aqui, sendo tão 𝗖𝗢𝗥𝗔𝗝𝗢𝗦𝗢 𝗲 𝗣𝗔𝗖𝗜𝗘𝗡𝗧𝗘. Só não deixe transparecer ser 𝐁𝐑𝐔𝐓𝐎 𝗲 𝐂𝐈𝐍𝐈𝐂𝐎 que sua estadia será excelente. Por favor, por aqui, estão todos lhe esperando!
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𝐎 𝐈𝐌𝐏𝐄𝐑𝐈𝐎 𝐑𝐎𝐙𝐕𝐈
A formação do Império Rozvi está intrinsecamente ligada à história de outros reinos e estados na região sul da África, como o Reino de Zimbabwe, o Império Mutapa e o Reino de Butua, reinos que estendiam-se pelas regiões conhecidas como Zimbábue e Moçambique durante o século 21. O Reino de Zimbabwe, conhecido por sua arquitetura de pedra e comércio, enfraqueceu no século 15, abrindo espaço para o surgimento do Império Mutapa, que controlou vastas terras na região. Paralelamente, o Reino de Butua prosperou devido às suas minas de ouro. O Império Rozvi emergiu como uma potência ascendente no cenário político da região sul da África no século 16. Sob a liderança de Changamire Dombo, os Rozvi conquistaram o controle sobre vastas áreas, incluindo partes do Zimbábue, Moçambique e Zâmbia. Sua ascensão foi impulsionada por uma combinação de fatores, incluindo o enfraquecimento do Reino de Zimbabwe, a expansão do Império Mutapa e a riqueza proveniente das minas de ouro de Butua. Através de campanhas militares e alianças estratégicas, os Rozvi consolidaram seu domínio sobre essas regiões, estabelecendo uma nova ordem política que perdurou por dois séculos antes de enfrentar desafios externos que eventualmente levariam ao seu declínio.
Foi essa história de guerra e alta militarização que foi o foco da reestrutura do Império Rozvi no século 24. Orgulhosos de seu passado, o Império voltou a se organizar com o título principal do governo sendo Changamire, tal qual no passado, em homenagem ao primeiro líder Rozvi, e seus descendentes voltando ao trono de direito. Por conta desse histórico guerreiro, foi acordado que a passagem de quem seria o próximo Changamire seria decidida pela grandeza de contribuições militares dos filhos até a morte do rei. Esse gigantesco foco fez com que hoje o Império tenha um dos maiores e mais bem treinados exércitos de todo o mundo, sendo temidos (ou desejados) em qualquer guerra. Sua principal indústria é a armamentista, junto com o do minério; possuem muitos cientistas focados na criação e aperfeiçoamento de armas, que utilizam dos minérios para serem construídas. São um país de difícil comércio: mais importam em tratados do que exportam. No que ganham reconhecimento monetário é na guerra, e conseguiram se estabelecer no topo do mundo principalmente auxiliando outras monarquias a se estabelecerem.
Para além das guerras, um forte traço do Império Rozvi herança do Imperador Mutope (reino Mutapa), o atual Império Rozvi também possui uma religião bem organizada e um sacerdócio poderoso. A religião gura em torno da consulta ritual aos espíritos e aos ancestrais reais. Os santuários são mantidos na capital por médiuns espíritas conhecidos como mhondoro. Os mhondoro também servem como historiadores orais registrando os nomes e feitos de reis anteriores. Ou seja, a espiritualidade possui essencial foco dentro da cultura do império.
Por fim, é importante ressaltar que todas as dezessete línguas oficiais (dezesseis para Zimbábue, uma para Moçambique) dos dois paíseis são mantidas e aceitas, assim como todas as indígenas são reconhecidas. Ainda assim, as mais faladas continuam sendo Shona, Ndebele, Inglês e Português.
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𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄 𝐊𝐔𝐃𝐙𝐀𝐈
Nascido como o segundo irmão entre quatro filhos do atual Changamire, Kudzai compreendia desde pequeno as responsabilidades e o orgulho de seu Império. Compreendia que havia nascido em um ambiente extremamente competitivo, e mesmo que amasse muito seus irmãos, faria o possível para, caso não fosse o próximo Changamire, ainda pudesse ser encarado como um herdeiro e guerreiro digno de sua nação.
Esse amor que nutria tanto pela pátria, pela cultura e pela família, era o que mais permeava sua personalidade quando mais novo. Um jovem alegre e muito passional, certamente teria um futuro brilhante pela frente. Foi tudo isso o que a herdeira australiana, Jasper York, viu em si em uma reunião de ambas as famílias; e Kudzai viu tão mais nela. O coração que já tanto batia por tudo ao redor bateu ainda mais forte quando começaram a se relacionar, e mais ainda quando foram prometidos a casamento. Eram novos, sim, mas mal sabiam eles que a Austrália e o Império Rozvi já pretendiam estabelecer uma aliança política por meio de casamento: os dois só uniram o útil ao agradável.
Casaram tão logo tinham maioridade para tal, e Zai viveu os próximos cinco anos de sua vida entre Rozvi e a Austrália. Seus grandes feitios militares para a conquista do trono seriam, justamente, atuar no comando militar da Austrália. Seus feitos como general fizeram com que o exército australiano começasse a ser tremendamente respeitado.
Porém, dar forças a quem não devia foi algo que o filho do Changamire aprendeu a duras penas. Os York, atual família do reinado australiano, eram de uma linha da monarquia britânica; sendo constantemente associados à antiga submissão do reino da Austrália à Inglaterra, uma organização rebelde estabeleceu um golpe militar, assassinando todos os membros dos Yorks. Esse golpe aconteceu justamente pensando nas viagens frequentes de Kudzai, ocorrendo quando o príncipe consorte estava de volta na África.
Kudzai, agora viúvo, nunca se perdoou ou processou direito o luto. Nunca pôde se despedir de Jasper, ou protegê-la. Todavia, esse feito não o tornou distante, ou frio; muito pelo contrário. Passional e obsessivo como era, todos os seus objetivos de vida focaram-se em uma única coisa: auxiliar todo e qualquer governo a destruir focos rebeldes. Esse seriam seus grandes feitos militares, o que o tornaria um Changamire impiedoso e respeitado. E era bom que corresse logo; afinal, seus irmãos também haviam tido grandes conquistas militares eles mesmos, e a competição não ia ser fácil. Mas Kudzai era um homem estrategista e muito, muito paciente; sabia que sua hora chegaria, e seu trabalho seria recompensado.
Quando a notícia da Seleção na França veio, debateu-se entre os irmãos se algum desejava ir. Kudzai declarou que não tinha interesse, deixando a vaga para algum outro irmão que quisesse tirar umas férias para ir ao evento. Todavia, a recém notícia da tentativa de assassinato da princesa pela organização rebelde francesa fez com que todos os seus alarmes mentais soassem. Aquela era sua chance: não apenas iria para lá para representar sua nação, mas também para prestar auxílio militar direto para a família real francesa em meio a um evento histórico. Seus irmãos sabiam que caçar e acabar com estruturas rebeldes era a especialidade de Zai, então ninguém se opôs a ele ir, logo no dia seguinte, para a França.
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��𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀
⤲ GOSTA: Andar a cavalo, pedras preciosas, pimenta, artes marciais diversas, tapeçarias, vitrais.
⤲ NÃO GOSTA: Música pop e contemporânea, roupas restritivas, falta de respeito/ignorância, jogos de azar.
⤲ Há dois terríveis problemas quando se trata do que veio fazer na França: Primeiro, como veio como uma realeza convidada, não tem como ele trabalhar investigando e auxiliando a França para além da sua presença. Está lá por motivações de ego e melhoria do próprio currículo, principalmente. Segundo, ele é um militar. Um excelente estrategista, ótimo guerreiro... Mas péssimo investigador! Um rebelde disfarçado pode estar debaixo do nariz dele e ele não vai saber o que aconteceu.
⤲ Nunca se casou ou se envolveu oficialmente com qualquer outra pessoa depois de Jasper. Fora dos registros, porém... Zai nunca mais amou outra pessoa ou foi considerado um homem romântico. Pelo contrário, descontou boa parte da raiva e das frustrações em encontros sexuais casuais ou rápidos namoros escondidos ao invés de processar suas emoções de forma saudável.
⤲ Apesar de todo o militarismo enganar, os Dombo são criados com educação em diversas artes finas, principalmente música, culinária e artesanato; tudo é por conta da forte cultura espiritual Rozvi. É importante tratar a alma para que o corpo guerreiro esteja na melhor forma possível.
⤲ Se tem uma coisa que consegue tirá-lo do sério é política. Independente de tratados, Kudzai é um fiel defensor de sistemas monárquicos, ou, pelo menos, do poder concentrado nas mãos de quem deve tê-lo por direito. É uma coisa que simplesmente não consegue esconder.
⤲ Mesmo que consiga navegar pelas cortes estrangeiras e tenha bom entendimento de etiqueta (principalmente por conta da ex-mulher), Kudzai não é carismático e prefere muito mais conversas diretas e sem muita ladainha. É mais prático do que extrovertido, de longe. Seu país é fechado e as relações internacionais costumam ser sempre por início dos outros, então ele sabe seu valor.
⤲ É muito, MUITO vaidoso. Chega a ser chato do quão vaidoso é. Está sempre extremamente bem vestido, cheio de adornos e acessórios brilhantes.
⤲ Por mais que seu estilo de luta favorito seja o Nguni (boxe africano), o estudo militar de Kudzai o fez aprender um pouco de tudo. Não é especialista ou proficiente em todas as lutas do mundo, mas a grande maioria tem um conhecimento maior que a média.
⤲ Como futuro governante apaixonado pela própria nação, Kudzai pretende aprender todas as línguas do país, incluindo as indígenas. Mas isso é um processo demoradíssimo, pois são muitos dialetos diferentes. Para além das quatro mais faladas, atualmente tem proficiência com língua de sinais (ASL em específico, mas deseja aprender um dialeto local também) e Tswana.
⤲ Como o império tem raízes muito fortes na tradição oral, os aprendizados de todos filhos do Changamire são realizados todos na base do diálogo. Isso exercitou fortemente a memória de Kudzai, em detrimento de sua concentração para leituras.
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linyarguilera · 2 years ago
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Povos Krenaks
Introdução
Os Krenaks são os últimos Botocudos do Leste, vítimas de constantes massacres decretados como “guerras justas” pelo m governo colonial. Hoje vivem numa área reduzida reconquistada com grandes dificuldades nos Estados de São Paulo (SP); Espírito Santo (ES); Minas Gerais  (MG) e parte de Mato Grosso (MT).
  Os indígenas desse grupo tribal receberam a denominação de Krenaks pelos bandeirantes portugueses no século XVIII em decorrência dos adornos utilizados pelos mesmos e do nome do líder tribal.
 Os Krenaks falam um idioma do grupo lingüístico Macro-Jê, também denominada de Borun. A língua já é quase tida com extinta, já que, apenas mulheres com mais de quarenta anos falam o idioma fluentemente, todavia ainda existe a tentativa de educar os curumins para que aprendam o idioma nativo das tribos.
Religião
 Antes da colonização europeia da pátria, os Krenacks eram politeístas animistas, com crenças na reencarnação espiritual, no espírito invisível,  nas forças da natureza, bem como na existência de seis almas, adquirindo a primeira alma aos quatro anos de idade, e por isso também ganhando seus primeiros botoques.
  Os krenaks também foram acusados de antropofagia pelos portugueses, por isso surgiriam guerras entre ambos. A primeira Carta Régea determinava a guerra ofensiva aos Botocus de MG por considerar que os mesmos eram irredutíveis  à civilização e que a guerra defensiva não estava surtindo efeitos desejados para que, a capitania pudesse conquistar a região.
Nele, Krenak fala sobre a luta pelo reconhecimento de terras indígenas em Minas Gerais, a política dos "brancos" para o Brasil, e ataques aos direitos dos índios. Foi assessor especial do Governo de Minas Gerais para assuntos indígenas de 2003 a 2010.
Ailton Krenak, que pertence à tribo crenaque de Minas Gerais, é ambientalista, escritor e líder indígena reconhecido nacional e internacionalmente.
Aos dezessete anos de idade, mudou-se com sua família para o estado do Paraná, onde se alfabetizou e se tornou produtor gráfico e jornalista.
Na década de 1980, passou a dedicar-se exclusivamente ao movimento indígena. Em 1985, fundou a organização não-governamental Núcleo de Cultura Indígena. Através de emenda popular, garantiu sua participação na Assembleia Nacional que elaborou a Constituição Brasileira de 1988. Foi em discurso na tribuna que pintou o rosto com a tradicional tinta preta do jenipapo para protestar contra o retrocesso na luta pelos direitos dos índios brasileiros.
Neste ano ainda, participou da fundação da União dos Povos Indígenas, de alcance nacional.
Em 1989, participou da Aliança dos Povos da Floresta, cujo objetivo era o estabelecimento de reservas naturais na Amazônia onde fosse possível a subsistência econômica através da extração do látex da seringueira e de outros produtos naturais.
Desde 1998, a UPI realiza, na região da Serra do Cipó (MG), o Festival de Dança e Cultura, que integra as tribos indígenas brasileiras que resistiram aos massacres que começaram com a colonização e estendem-se até hoje.
Em 2016, a Universidade Federal de Juiz de Fora concedeu a Krenak o título de Professor Doutor Honoris Causa em reconhecimento às muitas lutas políticas que abraçou. É na UFJF professor de Cultura e História dos Povos Indígenas e Artes e Ofícios dos Saberes Tradicionais.
Foi assessor especial do Governo de Minas Gerais para assuntos indígenas de 2003 a 2010.
Participou das coletâneas Tempo e história e A outra margem do Ocidente.
Bibliografia
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irunevenus · 2 months ago
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O Saco de Roma: Um Ponto de Virada na História
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O Saco de Roma, em 1527, foi um evento devastador que marcou um ponto significativo na história tanto da cidade quanto da Europa. Este evento, caracterizado por violência, saques e destruição, foi o resultado de dinâmicas políticas complexas, tensões religiosas e o surgimento de estados poderosos. As repercussões do saque tiveram efeitos duradouros, não apenas sobre Roma, mas também sobre a Igreja Católica e o cenário político da Europa.
Contexto Histórico: O Surgimento do Renascimento e o Turbulento Cenário Político
No início do século XVI, Roma estava no centro do Renascimento, um período de florescimento cultural e artístico. No entanto, sob essa superfície de progresso, havia um cenário repleto de intrigas políticas e conflitos. Os Estados Papais eram uma entidade poderosa, mas enfrentavam crescentes desafios de potências europeias emergentes, notadamente o Reino da França e o Sacro Império Romano.
A rivalidade entre esses poderes muitas vezes envolvia alianças e traições complexas, com o Papa pego no fogo cruzado. O Papa Clemente VII, que ascendeu ao papado em 1523, encontrou-se em uma posição precária enquanto tentava navegar pelos interesses conflitantes dessas potências. As tensões culminaram na formação da Liga de Cognac em 1526, uma aliança destinada a conter o poder do Imperador Carlos V.
O Evento: Uma Cidade em Caos
Em 6 de maio de 1527, as forças de Carlos V, compostas principalmente por mercenários alemães conhecidos como Landsknecht, invadiram Roma. Os soldados eram movidos por uma mistura de fome, ganância e um desejo de vingança contra os Estados Papais, que haviam se aliado à França. O que se seguiu foi uma cena horrível de violência e saques.
A cidade mergulhou no caos enquanto os mercenários saqueavam igrejas, lares e palácios. Milhares de residentes foram mortos, e muitos outros foram estuprados, torturados ou escravizados. A Capela Sistina, a Basílica de São Pedro e inúmeros outros tesouros culturais foram profanados, deixando a cidade em ruínas. O saque durou vários meses, e sua brutalidade chocou a Europa.
O Papel da Religião e da Política
O Saco de Roma não pode ser visto meramente como uma conquista militar; estava profundamente entrelaçado com as correntes religiosas e políticas da época. A Reforma Protestante ganhava força, e a Igreja Católica enfrentava desafios significativos à sua autoridade. A violência infligida à Cidade Santa foi vista por alguns como um castigo divino pela percepção de degradação moral dentro da Igreja.
Além disso, o saque destacou o equilíbrio de poder em mudança na Europa. Os outrora poderosos Estados Papais foram expostos como vulneráveis, e a autoridade do Papa foi severamente minada. O evento marcou um ponto de virada na relação entre religião e política, enquanto a Igreja Católica lutava para manter sua influência em um cenário em rápida transformação.
As Consequências: Um Legado de Transformação
As consequências do Saco de Roma foram profundas. A destruição imediata foi devastadora, mas também serviu como um catalisador para mudanças dentro da Igreja e da cidade. A Santa Sé, agora ciente de suas vulnerabilidades, buscou reformar suas práticas e recuperar a autoridade perdida. Isso levou à Contra-Reforma, um movimento destinado a abordar as questões levantadas pela Reforma Protestante e reafirmar o poder da Igreja Católica.
Roma passou por significativos esforços de reconstrução e revitalização nos anos que se seguiram ao saque. O legado arquitetônico e artístico do Renascimento foi reavivado, com novas obras encomendadas para restaurar a antiga glória da cidade. O estilo barroco começou a emergir, refletindo tanto a resiliência de Roma quanto a determinação da Igreja em recuperar seu status.
Conclusão: Uma Lição da História
O Saco de Roma serve como um aviso sobre a interseção de poder, religião e violência. O evento foi não apenas uma tragédia para a cidade e seus habitantes, mas também um momento de reflexão para a Igreja Católica e a política europeia. Revelou os perigos da ambição desenfreada, as consequências do fanatismo e a fragilidade de até as instituições mais poderosas.
Ao refletirmos sobre o Saco de Roma, torna-se claro que as lições deste capítulo sombrio da história permanecem relevantes hoje. A necessidade de diálogo, compreensão e a busca pela paz é mais crítica do que nunca em nosso mundo cada vez mais polarizado. O legado do saque nos lembra que o impacto do conflito pode ressoar por gerações, moldando o curso da história de maneiras profundas e muitas vezes inesperadas.
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the-wizard-cat-lair · 4 months ago
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Orcs
Onde tudo começou- aqui um overview da sociedade
Introdução Geral
A sociedade orc descrita aqui é fortemente inspirada pelo Império Mongol, mesclada com elementos do mundo de Forgotten Realms. Essa sociedade é expansiva, militarista e estruturada em clãs que seguem tradições rígidas e códigos de honra que variam entre as subraças. Com um panteão de deuses que refletem seus valores de força, sabedoria e resiliência, os orcs vivem em um mundo onde a sobrevivência e o domínio sobre outros povos são objetivos primordiais.
Estrutura de Governo e Liderança
Orcs das Montanhas: Governados por Warlords que mantêm um poder quase absoluto, a estrutura hierárquica é rígida, com um Conselho de Anciãos que oferece conselhos mas sem poder decisório. A sucessão ocorre através de desafios físicos ou combates rituais.
Orcs das Planícies (Gray Orcs): Liderados por Khans, esta sociedade nômade possui uma liderança mais flexível. Decisões importantes são tomadas em um Conselho dos Clãs, onde o consenso é vital. A sucessão é frequentemente pacífica, baseada em alianças matrimoniais ou consenso.
Orogs (Orcs do Underdark): Governados por um Tyrant com autoridade absoluta, os Orogs mantêm uma estrutura autocrática e opressiva. A sucessão é marcada por violência e traição, com a Guarda Pretoriana garantindo a segurança do Tyrant.
Economia Interna e Moedas
A economia dos orcs é baseada em um sistema de troca que varia entre as subraças, com cada uma adaptando seu sistema monetário às suas necessidades:
Orcs das Montanhas: Usam tokens de metal (ferro, bronze) e lingotes de mithral para transações importantes.
Orcs das Planícies: Utilizam moedas de couro endurecido e contas de ossos ou pedras semi-preciosas, refletindo sua natureza nômade.
Orogs: Dependem de lascas de gemas e chits de metais raros, que são altamente valiosos no Underdark.
Relações com Outras Raças
A sociedade orc vê as outras raças com um misto de respeito, desdém e interesse pragmático:
Elfos: Admirados por sua habilidade mágica, mas vistos como arrogantes e frágeis. As diferenças culturais e ideológicas fazem com que os orcs considerem os elfos como potenciais inimigos.
Tritões: Respeitados pela sua conexão com o mar, mas considerados distantes e pouco compreensíveis. A relação é de respeito mútuo, mas sem grande interação.
Halflings: Vistos com um misto de curiosidade e desdém. Os orcs reconhecem sua engenhosidade, mas desprezam sua aparente fraqueza física.
Gnomos: Respeitados por sua inteligência e habilidades técnicas, mas considerados pequenos e frágeis. Os orcs veem os gnomos como úteis, mas não os consideram iguais em termos de poder.
Anões: Considerados rivais e, em alguns casos, inimigos naturais. Os orcs respeitam a habilidade dos anões em forjar armas e construir fortificações, mas os veem como obstáculos ao seu próprio domínio.
Tradições e Costumes
Casamento e Monogamia: O casamento entre clãs é uma ferramenta de aliança e integração, e é comum ver orcs casando-se com membros de outras raças, especialmente em sociedades expansionistas. A monogamia é a norma, mas com espaço para poligamia em casos de alianças políticas.
Divórcio e Adultério: O divórcio é permitido, especialmente se o casamento não cumprir seu propósito político ou social. Adultério é visto como uma traição grave e pode resultar em punições severas, incluindo a morte em algumas subraças.
Prostituição: Varia entre as subraças, mas em geral é tolerada, especialmente em tempos de guerra onde a moralidade é mais flexível.
Militarismo e Expansão
A sociedade orc é expansiva por natureza, buscando constantemente expandir seus territórios. Os orcs valorizam a força militar e a conquista, com um grande foco em treinamento marcial desde a juventude. A integração dos povos conquistados é feita através de alianças matrimoniais, adoção de costumes orcs e a incorporação das elites locais na estrutura de poder orc.
Religião e Panteão
O panteão orc é composto por deuses que representam aspectos fundamentais da vida orc:
Tengrash, o Olhar Celestial: Deus da Luz e da Estratégia, guia os orcs com sabedoria e força.
Torgu, o Senhor dos Rebanhos: Protetor da natureza e dos rebanhos, garantindo a prosperidade dos recursos naturais.
Noyan, o Senhor da Guerra: Mestre da estratégia militar e liderança em batalha.
Oyugun, o Artífice da Terra: Deus da construção, resiliência e metalurgia.
Khanara, a Mãe dos Clãs: Deusa da vida, fertilidade e proteção familiar.
Sharlag, o Caçador Sombrio: Mestre das caçadas noturnas e da furtividade.
Conclusão
Esta sociedade orc é complexa, organizada e adaptada para sobreviver e prosperar em um mundo hostil. Suas subraças desenvolveram sistemas de governo, economia e cultura que refletem suas necessidades e ambientes específicos, criando uma diversidade interna rica que, ao mesmo tempo, mantém uma unidade através de valores compartilhados, tradições militares e uma visão expansionista do mundo.
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bunkerblogwebradio · 1 year ago
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Conservadores e o antissemitismo
Israel Shahak expõe alguns aspectos da aliança entre Conservadores e Antissemitas no final do século XIX e início do século XX. Notem a subversão desta relação em nosso atual momento, onde os autointitulados Conservadores se aliaram ao sionismo como alternativa ao Socialismo Marxista.
Do Livro História Judaica, Religião Judaica
Deve ser apontado que alguns grupos importantes de conservadores Europeus estavam muito preparados para jogar com o anti-semitismo moderno e usá-lo para os seus próprios fins, e que os anti-semitas estavam igualmente prontos a usar os conservadores quando a ocasião surgia, embora no fundo houvesse pouca semelhança entre as duas partes. ‘As vítimas que eram tratadas mais asperamente [pela pena do supramencionado Drumont] não eram os Rothschüds mas os grandes nobres que os cortejam. Drumont não poupava a Família Real… ou os bispos, ou a propósito o Papa’24. Não obstante, muitos dos grandes nobres, bispos e conservadores em geral Franceses foram muito satisfeitos em usar Drumont e o anti-semitismo durante a crise do processo Dreyfus numa tentativa de derrubar o regime republicano.
Este tipo de aliança oportunista reapareceu muitas vezes nos vários países Europeus até à derrota do Nazismo. O ódio dos conservadores ao radicalismo e em particular a todas as formas de socialismo cegou muitos deles sobre a natureza dos seus companheiros de cama políticos. Em muitos casos estavam preparados literalmente para se aliarem com o diabo, esquecendo a velha máxima de que precisamos de uma colher muito comprida para comermos com ele.
A eficácia do anti-semitismo moderno, e da sua aliança com o conservadorismo, dependia de vários factores.
Primeiro, a tradição mais antiga de oposição religiosa Cristã aos Judeus, que existiu em muitos (embora de forma alguma em todos) países Europeus, podia, se apoiada ou pelo menos não contrariada pelo clero, atrelar-se ao carro do anti-semitismo. A resposta real do clero em cada país foi determinada largamente pelas circunstâncias locais históricas, e sociais específicas. Na Igreja Católica, a tendência para uma aliança oportunista com o anti-semitismo era forte em França, mas não em Itália; na Polônia e na Eslováquia, mas não na Boêmia. A Igreja Ortodoxa Grega tinha tendências notoriamente anti-semitas na Romênia, mas seguiu a linha oposta na Bulgária. Entre as Igrejas Protestantes, a Alemã estava dividida profundamente quanto a este assunto, outras (tais como a Letã e a Estônia) tendiam a ser anti-semitas, mas muitas (por exemplo a Holandesa, Suíça e Escandinavas) estiveram entre as primeiras a condenar o anti-semitismo.
Em segundo lugar, o anti-semitismo era amplamente uma expressão genérica de xenofobia, um desejo de uma sociedade homogênea ‘pura’. Mas em muitos países Europeus cerca de 1900 (e de facto até mais recentemente) o Judeu era virtualmente o único ‘estrangeiro’. Isto era particularmente verdadeiro na Alemanha. Em princípio, os racistas Alemães do início do século XX odiavam e desprezavam os Pretos tanto como os Judeus; mas então não existiam Pretos na Alemanha. Claro que o ódio pode ser focado muito mais facilmente no presente do que no ausente, particularmente sob as condições da época, quando as viagens em massa e o turismo não existiam e muitos nunca tinham saído do seu próprio país em tempo de paz.
Em terceiro lugar, os êxitos da aliança, tentada entre o conservadorismo e o anti-semitismo eram inversamente proporcionais ao poder e capacidades dos seus oponentes. E os oponentes consistentes e eficazes do anti-semitismo na Europa eram as forças políticas do liberalismo e do socialismo — historicamente as mesmas forças que continuaram de várias maneiras a tradição simbolizada pela Guerra da Independência Holandesa (1568-1648), a Revolução Inglesa e a Grande Revolução Francesa. No continente Europeu o principal divisor é a atitude para com a Grande Revolução Francesa — falando grosseiramente, todos que são a favor dela são contra o anti-semitismo; todos que a aceitam com desgosto serão pelo menos tendentes a uma aliança com os anti-semitas; os que a detestam e que gostariam de desfazer as suas realizações são o meio em que o antisemitismo se desenvolve.
Não obstante, deve ser feita uma distinção nítida entre conservadores e mesmo reaccionários de um lado e verdadeiros racistas e anti-semitas de outro. O racismo moderno (do qual o anti-semitismo faz parte) embora ajudado por condições sociais específicas, torna-se, quando se fortalece, em uma força que em meu entender só pode ser descrita como demoníaca. Depois de chegar ao poder, e durante a sua permanência, acredito que desafia a análise por qualquer teoria social ou conjunto de observações sociais actualmente compreendidas — e em particular por qualquer teoria conhecida que invoque interesses, sejam eles interesses de classe ou de estado, ou outros que não os ‘interesses’ puramente psicológicos de qualquer entidade que possa ser definida no estado actual do conhecimento humano. Mas com isto não quero dizer que tais forças não sejam conhecíveis em princípio; pelo contrário, devemos ter esperança de que com o crescimento do conhecimento humano venham a ser compreendidas. Mas actualmente não são nem compreendidas nem capazes de serem racionalmente predizíveis — e isto aplica-se ao racismo em todas as sociedades^. A propósito, nenhuma figura política ou grupo de qualquer cor política de qualquer país previu mesmo vagamente os horrores do Nazismo. Só artistas e poetas como Heine foram capazes de vislumbrar algo do que o futuro reservava. Não sabemos como o fizeram; e além disso, muitos dos seus palpites estavam errados.
Shahak, Israel – História Judaica, Religião Judaica – O peso de três mil anos (1994, p.89-91).
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likely-out · 1 year ago
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“O povo brasileiro” por Darcy Ribeiro
O autor:
Viveu por muito tempo com diversos povos nativos afim de compreender como viviam entre si e o impacto do homem branco
Sempre esteve alinhado à ideologias trabalhistas
Atuou na política
Aventura e rotina
Conflitos que envolvem a história do Brasil. Exemplo:
Canudos: religião, social, politico.
Cabanagem: interraciais, econômicas, interétnico (impor etnia na sociedade).
Guerras refletem o processo de formação do Brasil.
Sucessão ecológica do território: nativos lutam pela manutenção ou implantação dum outro tipo de economia. Antes lutavam por território.
Conflitos desiguais: sociedades tribais vs. estrutura estatal - máquina de Estado.
Aliança entre negros e nativos se unem contra portugueses depois de tempos de colônia.
O motivo da uniam não imediata se da pois os tráficos negreiros abrangiam diversos povos que possuíam cultura distinta e, algumas das vezes, tinham conflitos entre tribos.
Empreendimentos na formação do Brasil:
Mão de obra escravizada africana: A compra de escravizados na Africa e venda para a America no séc. XVI, XVII e XVIII fora um dos maiores comércios do mundo.
Missões jesuíticas: indígenas não são escravizados ainda. Jesuítas protegem dos colonos (acreditavam que a ingenuidade era pura) e aculturam-os.
Produção de gêneros de substância: farinha de mandioca, pecuária, pequenos territórios produtivos. Escravidão indígena, africana ou parceria. Impacto social profundo; formação de sociedades e mestiços - novos brasileiros.
Controle burocrático: aqueles que ganham muita grana. Responsáveis pela importação e exportação, doutores, legislativos, bispos. Controlam in e diretamente a economia, politica e sociedade.
“Brasil se formou para outros, não para si”
Questão de importação, produção de agrotóxicos para a União Europeia, desvalorização da própria cultura e valorização da exterior, país-mãe.
Urbanização caótica
Brasil nasce como civilização urbana; politica fez-se nas cidades comandados por grupos eruditos (específicos).
A exploração do ouro em MG contribuiu que RJ virasse capital.
Após abolição, negros ocupam espaços urbanos. Contudo, ocupam partes periféricas, não sociais, formando as favelas.
Portos tem muito desenvolvimento econômico e urbano. Aristocracia ocupava esses espaços como lazer; festas religiosas.
Viam a cidade como bagunça, era elitizado se isolar em grandes terras.
Homens livres extremamente pobres na cidades vivendo por trabalhos informais; bicos.
Cenário: “Memórias Póstumas de Brás Cubas” de Machado de Assis.
Século XX e o êxodo rural
Pessoas nas cidades: 1940: 12 mi, em 1980, 40 mi
O problema: falta de estrutura para comportar pessoas e disputa de emprego.
Problema chave: latifúndios. É direito do proprietário deixar a terra improdutiva.
SP maquina de gerar emprego, mas há problemas: falta indignação com o desemprego. O maior problema hoje é o emprego terceirizado (Uber, iFood).
Brasileiro quer trabalhar, mas estamos atrasados graças a elite colonial arcaica que mantém este modelo por ser lucrativo.
Povo brasileiro é criativo. Se vira nos 30 para arrumar emprego.
Criminoso heroicizado: lucra e oprime o Estado opressor - policial está perdendo força pois não atua como deveria.
Deculturação: massas entregue a qualquer tipo de cultura. Se abre ao que tem; nas periferias há muita questão da violência.
Questionamento do sistema familiar
Sociedade é matriarcal; mulheres tem filhos sem pai presente e fazem o máximo para darem o necessário para tais. Algumas apelam para prostituição, mendicância e exploração do lixo.
Questiona o modelo familiar cristã que esquecem desse tipo de família.
Milicianos: crime organizado que mantém ordem na favela.
Evangelismo: na década de 80, igrejas já atuavam na favela dando suporte para alcoólatras, protegendo mulheres de apanhar dos maridos, do incesto, das crianças da violência e ademais. Traz dignidade aos pobres ignorados pelo Estado.
Classe, cor e preconceito
Desde o periodo colonial há na piramide social:
No topo:
Patronato de empresários: vivem da exploração de pessoas mais pobres.
Patriciado: aqueles que tem cargos dentro da administração publica. Deputados federais, senadores, bispos, generais. Têm muito poder politico.
Intermediarias:
Aqueles que conseguem ganhar dinheiro com seu emprego. Medicos, advogados, professores universitários. Intimamente ligada ao topo; dependem deles.
Há aqueles que contrariam ao modelo de sociedade. Geralmente professores, tem cargo acadêmico para pensar contra. Fazem idealização e processo racional. Não chega ser revolta armada.
Para Darcy, os padres foram os mais enforcados. Tinham estudos e contato com marginalizados, questionavam atos brutais do Estado.
Na base:
Proletariados, analfabetos (funcionais), os oprimidos, favelados, agricultores, putas. Sao incapazes de se organizar para reivindicar.
Não é interessante para a classe média alterar o modelo pois irá colocar seus ganhos em risco. Contudo, a base é quase excluída das classes acima.
Os mais ricos são tão diferentes da base, que parecem ser outro povo. São mais bonitos, mais saudáveis, há menos preocupações e etc.
Camada mais baixa enrique camada mais alta.
Camada mais alta vê a mais baixa como força de trabalho e pagam o mínimo do mínimo para sobrevivência, ou menos. Olham para os trabalhadores como olhavam para os escravizados na senzala.
Estado de guerra: a democracia é difícil manter-se, pois há pessoas tentando subir na pirâmide, e outras tentando manter o como está.
Brasileiro é cordial; age com o que o coração sente.
O maior preconceito do brasileiro é a classe. Ou seja, o preconceito contra pobres é maior que o racismo.
Primeira forma de resistência: quilombos. Apesar das diferenças entre culturas de povos negros, no quilombo, tinham que desenvolver sua própria identidade para manter-se vivos. ISSO É UMA IDENTIDADE BRASILEIRA!
O maior drama dos quilombos: podem vencer 100 guerras, mas nunca podem perder uma, senão, voltariam a ser escravizados.
O quilombola não quer mudar a questão escravista, quer sobreviver dentro dessa ordem.
Negro trabalhava pouco pois era muito maltratado. Sempre com fadiga, poucos nutrientes e muita violências - questões inumanas de mão de obra.
Brasil culpa o negro, não o sistema colonial. — “Estão na favela por opção��.
Uma nova cultura: como o negro não consegue manter sua cultura que antes tinha, cria uma nova. Por isso o samba, carnaval, culto a Iemanjá no Brasil são extremamentes fortes.
O papel do mulato/pardo: vivem num limbo. Não é negro, nem branco e nem meio termo. Acaba por passar por um processo de embranquecimento, é considerado branco quando rico. Quando empobrece, é visto como negro.
Policia de São Paulo mata mais negros que TODA a polícia dos EUA. +80% dos assassinatos são mulatos. Nunca falam da cor do policial, a maioria são mulatos, mas vistos como brancos pelo seu posto social.
Racismo BR 🇧🇷 x EUA 🇺🇸: no Brasil, não é sobre a origem racial (antepassados) como nos EUA, mas sim sobre a cor do ser.
Ordem vs. progresso
Dialética: Ideias opostas que quando encontram-se formam uma nova.
Coroa impõe ideais de fiscalização, comando mas nao da estrutura. Só quer receber e não investir.
Colonos tem que lidar com a situação.
Brasil não tem tradicionalidade. Povo aberto a qualquer novidade pois é um povo atrasado. Não existe conservadorismo do povo brasileiro; ninguém defende a voltar a morar em tribos como ocorre em países da Africa.
A pobreza atrapalha pois não há debates e pessoas com bagagem intelectual - “aceita” o que tem pois quase não tem nada.
Transfiguração étnica: nascem, transformam e morrem.
Biótica: humanos morrem com outras forças vivas. Nativos morrem em contato com outros povos - doenças.
Ecológica: seres vivos coexistindo afetam até a forma viva. Novos animais no Brasil leva a destruição da Amazônia para a ocupação de gado.
Economia: converte população em mão de obra forçada.
Psicocultural: acabam com populações. Tiram o desejo de viver por conta do trabalho. Período de escravidão houve muitos suicídios pela população negra que não aguentava a forma como viviam.
Apesar de tudo, o povo negro e indígena mantém a cultura.
Uma nova Roma: surge uma santa que tem relações sexuais desde a Roma antiga, Iemanjá. Onde o fiel pede parceiros românticos, relações de afeto.
Brasil tem uma das culturas mais importantes do ocidente, apesar de ser lavada em sangue negro, possui criatividade e esperança. Absorve menos europeridades, ensina o mudo a viver mais feliz.
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leiturasvarias · 2 years ago
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D. A. CARSON - CHRIST AND CULTURE REVISITED
Definição de cultura por A. L. Kroeber e C. Kluckhohn: “cultura consiste em padrões, explícitos ou implícitos, de ou para comportamentos adquiridos e transmitidos por símbolos, constituindo uma conquista distinta de grupos humanos, incluindo a sua incorporação em artefactos; o núcleo fundamental da cultura consiste em ideias tradicionais (historicamente derivados ou seleccionados) e especialmente os valores associados a elas; os sistemas culturais podem, por um lado, ser considerados produtos da acção, ou, por outro, elementos condicionadores de uma acção posterior.
Uma boa parte da contestação à ideia de cultura vem de quem a considera dependente de uma metanarrativa. Ou seja, quem não crê num conceito unificador da realidade, da tal metanarrativa, olha para a ideia de cultura como impossível—só quem acreditar no transcendente ou em valores universais poderá acreditar em culturas unas à volta de algo estruturante. Nesse sentido, será impossível falar de Cristo e Cultura porque qualquer forma de Cristianismo, sendo circunstancialmente parte de uma expressão cultural particular, deixa ao suposto diálogo entregue a um monólogo.
***
Para os cristãos, a conversa acerca de Cristo e a Cultura é marcada pela transição do Velho para o Novo Testamento, em que o lugar do povo da aliança migrou da nação da aliança para o povo internacional da aliança. A partir desse momento, as questões entre Cristo e Cultura relacionam-se com as pessoas que temos à nossa volta, pessoas essas que podem não integrar a aliança (no VT, o pacto era nacional, tornando todo o ambiente parte da fé que nos cabia). No VT a Cultura era “cristã” por definição; no NT não necessariamente. Por isso mesmo, a história desta relação entre fé e cultura é na nova aliança marcada pelo pólo do Reino de Deus e o pólo do Império Romano.
Com a chamada conversão de Constantino, as coisas mudam (o que não significa o fim dos debates e das tensões). Se é certo que declinou o desafio de como deveria ser a resposta à perseguição, antes do Constantino, surgiu, por exemplo, o da guerra justa (o tratamento anterior de Cícero serviu de referência para cristãos que agora tinham de se ocupar de responsabilidades políticas—o “dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” tornou-se um texto interpretado intensamente ao longo de gerações).
A discussão de Cristianismo e Cultura:
1) é no mundo anglo-saxónico é marcada pela categorização de Richard Niebuhr;
2) é hoje palco de um debate intenso entre vozes que querem ditar qual o seu curso;
3) é, através do impressionante progresso tecnológico na comunicação que torna as maiores cidades do mundo inevitavelmente diversas, marcada pela definição do que é “cultural” ou “multicultural”;
4) é, à custa do aspecto anterior, ambiente de polémica de culturas que se afirmem acima de outras (sobretudo no que diz respeito à religião);
5) é, por causa do declínio do Cristianismo no Ocidente, tida como devendo questionar as velhas instituições de poder (associadas à religião);
6) é complicada pelas tensões entre Estado e Igreja (que variam de país para país—na Europa os pudores desta dicotomia tendem a ser superiores).
Apesar de o Cristianismo ser uma das forças que formou o Ocidente, é precisamente aí que a maior hostilidade contra ele se levanta—a fé que seja tolerada se privada. A ironia é que o próprio Ocidente não se torna menos religioso. Pelo contrário, a diversidade religiosa cresce e com ela a urgência de repensar esta relação entre Cristo e a Cultura.
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peter1001r · 3 years ago
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Alguns pensamentos sobre Filhos de Duna
"A interação humana com esse ambiente nunca tinha sido tão aparente para eles quanto naquele momento. Eles se sentiam parte integral de um sistema dinâmico mantido numa ordem delicadamente equilibrada. A nova perspectiva envolvia uma verdadeira mudança de orientação de consciência que os inundava com observações. Como Liet-Kynes tinha dito, o universo era um lugar de constante conversação entre populações animais. As trutas de areia haploides tinham falado com eles como animais humanos."
Enquanto eu passava uma parte da minha tarde tentando ler e imergir dentro de Arrakis, muitas ideias foram borbulhando em minha mente e decidi dar vazão a elas por meio deste espaço (que foi destinado para isso). Tenho muito apreço pela forma de interligação que Frank Herbert faz em seus textos, ao discutir temas nada simples por meio da literatura.
Pensar nas condições de mudança de um planeta cuja história, cultura e povo eram baseados na condição ambiental (de ser desértico) por meio de uma intervenção religioso-política é cativante, além de dar vários momentos de reflexão sobre o modo de ação de muitas práticas religiosas que são hegemônicas em nossa sociedade.
Não escondo de ninguém o quanto de carinho eu nutro tanto por Paul Artreides (Muad'Dib) quanto pela brilhante Lady Jessica. Mas nesse terceiro livro, já somos logo introduzidos aos filhos de Paul, Leto e Ghanima.
[Aliás, antes de prosseguir, gostaria de lembrar que eu gosto de deixar as palavras fluirem e nesse processo vou falar sobre pontos que podem ser considerados como spoilers.]
Os filhos de Paul têm acesso a toda sua herança genética, podendo contactar todos os seus antepassados, compartilhar das lembranças deles como se fossem suas. E é isso que eu adoro na trilogia de Duna, é uma ficção científica de desenvolvimento da humanidade e não apenas das máquinas. Só que como tudo tem um preço, vemos a agonia de Alia que também tem esse acesso e faz alianças justamente com o lado podre da família, o avô Harkonnen.
Isso me deixou extremamente revoltado, aliás. Mas ao mesmo tempo, confesso que foi uma reviravolta maravilhosa do autor fazer a Alia ter essa atitude e ver como a Lady Jessica, mãe dela, reage ao constatar essas mudanças.
A forma como a religião e a religiosidade são usadas na obra também me toca em vários pontos, já tendo participado de grupos extremistas e que usam da crença das pessoas como forma de dominação (o que nem é novo, na verdade). Mas acho muito bom ver isso no livro, ainda mais considerando que é uma obra da década de 70.
Então é isso, agora posso tentar voltar a estudar (o que eu não fiz para ficar lendo Filhos de Duna e está tudo bem).
Ps. Um ponto que eu percebi agora numa leitura rápida para postar é como usamos a linguagem e fazemos esses grupos de sentido. No começo eu usei um bocado de palavras cujo sentido está mais próximo da água e como isso foi de início uma tarefa do subconsciente e agora me deixa surpreso de como se relaciona com um tema da aula de ontem (10/maio) sobre eixos sintagmático e paradigmático.
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sxweselton · 4 years ago
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                       · 、   ♕   THE KINGDOM OF  𝒘𝒆𝒔𝒆𝒍𝒕𝒐𝒏
you say that you wanna go to a land that's far away how are we supposed to get there with the way that we're living today?  I want money, power and glory I want money and all your power, all your glory. Alleluia, I wanna take you for all that you got ! Alleluia, I'm gonna take them for all that they got ! —  MONEY, POWER AND GLORY ◈ lana del rey
GEOGRAFIA
O reino de Weselton é composto por montanhas, platôs e fiordes. Weselton,  faz fronteiras marítimas com as Ilhas do Sul, ao sul, Vakretta, ao norte, Arendelle, a ao leste, e com a Blavênia, ao oeste. O terreno glacial é formado em maior parte por platôs altos e montanhas ásperas, através dos quais aparecem vales férteis; possui pequenas e irregulares planícies, a linha costeira bastante recortada por fiordes e tundra ao norte. 
O clima no reino é majoritariamente frio com verões amenos e invernos longos e rigorosos, com ventos fortes e alta precipitação de neve; porém, diferentemente dos outros reinos a sua volta, uma grande faixa litorânea do país é aquecida pela corrente, o que torna a pesca possível pela maior parte do ano, além de manter temperaturas mais suportáveis, mesmo no inverno.
HISTÓRIA
A história de Weselton é tão antiga que poucos sabem realmente sua origem, tendo várias versões, algumas mágicas outras bastante simplórias. No entanto, sabe-se que o reino, uma pequena ilha ao norte das Ilhas do Sul, sempre foi conhecido por ser um lugar alegre, próspero apesar do clima congelante, graças a capacidade de seus habitantes de velejar e serem comerciantes natos. O povo apaixonado por artes, música e teatro, no entanto, está longe de ser pacífico. 
Antes de se consolidarem com um reino comercial, muito antes de serem vassalos das Ilhas do Sul,  Weselton se encontrava muitas crises financeiras já que a magia costumava substituir o uso de coisas básicas como velas, óleo para lamparinas, cavalos, além de que, graças ao uso de encantamentos, poucos homens eram necessários para o plantio, assim, reza a lenda de que o Rei mandou proibir todo o tipo de magia no reino, e ordenava uma execução em praça pública, fazendo daquele que o desobedeciam um exemplo. Assim, o reino passou a precisar de mais homens, havia mais demanda em produtos do dia a dia e economia passou a girar de forma que logo, eles estavam fortes o suficiente para poder expandir seus negócios para outras terras. 
Foi por meio do casamento que Weselton deixou de ser um Reino e passou a ser vassalo das Ilhas do Sul.  Por não ter tido filhos homens, apenas mulheres, a coroa de Weselton passou a ser da Princesa Gisa que, no tempo apropriado, se casou com o Rei das Ilhas do Sul, unindo as duas dinastias, em uma só nação. Na época tal aliança se via vantajosa já que Weselton nunca foi uma nação com grande força militar e havia boatos de que uma guerra com os reinos vizinhos estouraria por domínio econômico, assim, as Ilhas do Sul que eram famosas por seus soldados fortes em batalha, aliada com os navios fortes e rápidos de Weselton, o reino assegurou sua hegemonia economia na região. Desde então, a ilha de Weselton é gerida pela família, descendentes da Princesa Gisa e do Rei Kjell Westergaard, com o título de Arqueduques, ou apenas Duques, sendo uma espécie de primeiro ministro local. 
Foi apenas no Reinado da Rainha Elsa, de Arendelle que as relações entre as ilhas se tornou um conflito. O Duque na época, convidado para a coroação da parceira comercial mais próxima do reino, alegou ter sido atacado pela recém monarca quando esta revelou ter poderes e ainda impossibilitado de retornar ao reino graças ao inverno fora de época criada pela Arendelle que congelou os portos e os navios. Após o conflito entre os governantes, a Rainha Elsa rompeu relações comerciais com Weselton, e o mal estar entre as nações colocava as duas nações em apuros. Como as Ilhas do Sul também foram afetadas e depois do Grande Extermínio promovido pelo então, Príncipe Hans Westergaard, ficou claro que mais uma vez aos dois reinos precisavam se unir novamente. Depois de apoiar o golpe do príncipe e sua coroação nas Ilhas do Sul, um noivado foi firmado entre as duas nações, com promessas de estreitar ainda mais os vínculos comerciais e de apoiar o direito ao trono do príncipe sulista. 
Apesar das repercussões economicamente instáveis, foi também graças ao Duque de Weselton que o reino passou a ser conhecido, participando efetivamente no primeiro conto do Narrador. 
RELIGIÃO
Como a maioria das pessoas em Mítica, a população de Weselton acredita no Narrador, porém não é a mais devota e não veem com bons olhos poderes mágicos. A feitiçaria e bruxaria são proibidas, considerada crime e punida com execuç��es em praça pública. Devido a perseguição às bruxas há anos atrás, quase não há magia no lugar o que torna as execuções bastante raras.
LÍNGUA
A língua oficial de Weselton é o norueguês - uma língua germânica muito próxima do dinamarquês e do sueco. - e o alemão.
GOVERNO E POLÍTICA
Weselton é uma monarquia absolutista, sendo a atual monarca reinante a Rainha Niahm, das Ilhas do Sul, rainha pelo casamento, sendo ela a chefe de estado, e representada pelo Arqueduque  Simon Trøen, que governa efetivamente a ilha de Weselton. O arqueduque é o primeiro governante da ilha que não é descendente de um Weselton.
O antecessor de Trøen, Elton Weselton, foi sentenciado a prisão por conspiração e traição á coroa, por supostamente ter arquitetado um ataque a rainha e ao seu filho, futuro rei das Ilhas do Sul. Existem rumores que tal atentando teria origem no descontentamento entre os nobres da ilha ao norte com a Rainha, principalmente após o rompimento do noivado entre os herdeiros, Njord Westergaard e Saxa Weselton firmado por Hans e o Duque de Weselton há mais de vinte anos, rompimento este que simbolizava uma nova era, onde a corte de Weselton seria preterida pela governante sulista.
Desde então, o descontentamento dos nobres afetou os comerciantes locais e o povo que clama por uma separação do governo com as Ilhas do Sul e que volte a ser um Reino independente como outrora. 
ECONOMIA
Depois do rompimento da parceria comercial que já durava séculos entre Arendelle e Weselton, o reino se viu em sua maior crise financeira.  Assim sendo, após acordos com as Ilhas do Sul, em uma parceria selada pelo noivado de seus herdeiros,  o reino experimentou um rápido crescimento econômico graças a expansão do transporte marítimo e a marinha mercante weseltoniana. 
Graças a proibição de magia no reino, o consumo interno de velas, lamparinas, cavalos, carroças e produtos do dia a dia, que poderiam ser substituído por magia, movem grande parte da economia do país. Além disso, o trabalho braçal é fortemente encorajado nas fazendas e principalmente nos portos.
RECURSOS
Possui ricos recursos baseado na pescaria, florestas e minerais. O reino é conhecido pela exportação de de frutos do mar. Outras principais indústrias do país incluem a de processamento de alimentos, construção naval, metais, produtos químicos, mineração e produtos de papel.
CULTURA
Música, dança, pinturas, teatro e esculturas. Não importa bem o tipo de arte o bom povo de Weselton sabe bem como apreciar toda e qualquer expressão artística. Sendo considerada o patrono das artes das Ilhas do Sul, Weselton além de consumir bastante também exporta sua cultura, sendo atrizes, cantoras, bailarinas e escritores famosos sendo naturais do reino weseltoniano. 
A nobreza, em especial, costuma investir muito em saraus, em peças de teatro privadas, em bailes formais com música e exposições de artes sendo considerado de muito mal gosto algum membro da corte, ou famílias mais abastadas que não domine bem pelo menos um tipo de arte. Mas se engana se pensa que cultura é algo apenas para os ricos. Nos vilarejos e principalmente próximo ao porto, exibições de teatro itinerantes, música, dança e recitais de poesias públicas que costuma dar ao bom algum tipo de alívio ao povo pelo seu trabalho estafante. 
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artcrias · 4 years ago
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𝕥𝕒𝕤𝕜 𝟘𝟘𝟙; 𝓂𝑒𝑒𝓉 𝓀𝓃𝒾𝑔𝒽𝓉 𝒶𝓇𝓉𝑜𝓇𝒾𝒶𝓈, 𝓅𝓇𝒾𝓃𝒸𝑒 𝑜𝒻 𝒸𝒶𝓂𝑒𝓁𝑜𝓉
ask ev'ry person if he's heard the story; and tell it strong and clear if he has not: that once there was a fleeting wisp of glory called Camelot. Camelot! Camelot!
QUE TAL DESCREVER O FÍSICO?
Voz: A voz de Artorias é rouca e firme, com a qualidade retumbante e imperiosa apropriada à um rei discursando aos seus cavaleiros nas vésperas de uma batalha. Tem um sotaque britânico forte que não tem o mínimo interesse em perder, já que se orgulha de suas origens.
Idade: Artorias tem 22 anos de idade, fazendo aniversário no dia 19/11.
Gênero: Homem cis.
Peso: 92kg.
Altura: 1,95m e o clima aqui em cima está adorável, obrigado por perguntar.
Sexualidade: Panssexual demirromântico.
Defeitos físicos: Tem as mãos grossas e calejadas, mas a ostenta com orgulho pois as vê como um sinal de sua habilidade militar.
Qualidades físicas: Na opinião do próprio, sua semelhança com o Rei Arthur em geral  — puxou as feições todas do lado paterno, o que só adiciona ao seu ego como sucessor do Rei de Camelot. Tivesse que ser mais específico, certamente diria que sua estatura e porte; graças a estes, a maioria das pessoas o consideram imponente sem que precise dizer uma única palavra. 
É saudável? Bastante. Cuida bem de si mesmo, se exercita e não é dado a excessos — não por qualquer razão moral, mas sim por que não gosta de perder o controle de suas ações. Combinado com seu porte físico, Artorias é um tanque.
Maneira de andar: A postura ereta e nariz em pé denunciam as aulas que teve com tutores de etiqueta na infância, mas Artorias tem uma aura muito particular sobre si: consegue ao mesmo tempo projetar confiança e parecer acessível, como um rei benevolente que anda em meio aos seus súditos.
QUE TAL DESCREVER O PSICOLÓGICO?
Práticas / Hábitos: Artorias é organizado com seus pertences, sabendo exatamente onde cada uma de suas posses estão a todo momento — apenas mais um manifestação de sua necessidade por controle —, sendo do tipo a organizar seus livros por ordem alfabética do nome do autor e as roupas por cores. Também é bastante dedicado à suas atividades atléticas, mantendo-se em forma com exercícios e caminhadas com seus dois cachorros, com quem passeia duas vezes ao dia todos os dias religiosamente. 
Inteligência: Suas notas nas disciplinas na grade de Monarquia são de encher os olhos; é inegável não só sua inteligência interpessoal, mas seu domínio instintivo de relações internacionais e maquinações geopolíticas de Mítica. Nesse quesito, é capaz de conjecturar as implicações políticas de grandes eventos com uma precisão assustadora.
Temperamento: Artorias é plácido e simpático a todos os momentos, se portando com a desenvoltura fácil de alguém terrivelmente seguro de si — pois ele o é. Qualquer um que faça de sua missão tirar Art do sério se encontrará absolutamente frustrado, pois o príncipe acha que todos estão muito aquém de sua estatura para atingí-lo; até acha fofo, como ver um pinscher latindo e achando que intimida um rottweiler.
O que te faz feliz? Ter as coisas sob seu controle, passar tempo com seus cães Cullen e Angus, alianças políticas, ganhar.
O que te faz triste? Quando as coisas não vão de acordo com seus planos, decepcionar os pais, perder.
Esperanças: Que traga orgulho para Camelot e para o nome Pendragon.
Medos: Que seu reinado traga ruína à Camelot, que algo aconteça à sua família.
Sonhos: Tornar-se um rei poderoso, que faça Camelot ainda mais próspera do que o reinado do próprio Arthur.
QUE TAL DESCREVER ASPECTOS PESSOAIS?
Família: O relacionamento entre Artorias e seus genitores não poderia ser melhor. Seus pais nunca tiveram reservas ou impedimentos em demonstrar a afeição que sentem pelo primogênito — problemas conjugais entre Guinevere e Arthur à parte, já que o casal nunca descontou tais frustrações nele —, que não é pouco. E ele não é nenhum ingrato; os ama de volta em igual intensidade, de forma tamanha que todos que o conhecem minimamente sabem o quanto se orgulha de sua linhagem e de ser filho de seus pais. Sua relação com a irmã é complicada; nunca a trataria mal ou permitiria de bom grado que alguém o fizesse, pois é uma Pendragon, mas desconfia grandemente da potencial corrupção que a magia pode exercer sobre a mais nova.
Amigos: Artorias é amigável e gregário, falhando em ver a utilidade de agir de maneira rude e colecionar inimizades. Pelo contrário: prefere trazer as pessoas para perto de si em todas as ocasiões, cercando-se de possíveis aliados. No entanto, geralmente mantém uma distância emocional segura, de forma que muito mais pessoas o consideram um amigo do que ele a elas. Por aqueles que realmente fazem parte de seu círculo, no entanto, Art é um amigo confiável e companheiro — ainda assim, ele enfiaria uma faca nas costas de qualquer um pelo bem de Camelot.
Estado Civil: Homem solteiro à procura; sabe-se que um herdeiro na sua idade já deveria ter um casamento arranjado, mas o rei Arthur não é exatamente conhecido por suas inclinações à politicagens quando ele mesmo se casou com Guinevere por amor, não desejando tirar tal chance de seu amado filho. Infelizmente, Artorias adora todo tipo de maquinação política que possa trazer alguma benesse à Camelot, buscando entre as princesas de Aether o par que lhe traria mais vantagens politicamente.  
Terra Natal: Artorias é nascido e crescido em Camelot e completamente orgulhoso de suas origens. Como o príncipe-herdeiro, cresceu amando seu reino e seu povo, sonhando com o dia em que a coroa de Camelot pousaria sobre sua cabeça. Faria qualquer coisa, descartaria qualquer princípio e passaria por cima de qualquer um se fosse pelo bem de Camelot — ou aquilo que ele acha que é melhor para o reino, já que parte de sua educação também foi o sentimento de posse sobre sua herança. Esse é seu destino, afinal: tornar-se o único e eterno rei.
Infância: Os tempos de infância são lembrados com carinho pelo príncipe; passava grande parte do tempo junto ao pai, já que Arthur o levava para todo canto que ia — assim, viajou por toda a Mítica acompanhando o rei em suas viagens diplomáticas, conhecendo diversos lugares e culturas e tomando gosto pelas relações internacionais do reino desde cedo. Quando em Camelot, dedicava-se aos estudos com tutores e treinamentos com os cavaleiros; lembra-se particularmente de Guinevere observando-o treinar com certo carinho. 
Crenças: Artorias não tem uma religião em particular; acredita nas forças do destino, simplesmente, as mesmas que entregaram à Arthur a Excalibur e o reino de Camelot.
Hobbies: É apegado ao lacrosse, esporte que pratica desde sua entrada no Instituto, e gosta de ensinar truques aos seus cães. Também gosta de testar armas brancas diferentes para ver os limites de seu poder — até hoje, não encontrou nenhum arma que não conseguisse usar com perfeição.
QUE TAL DESCREVER PRÁTICAS?
Comida favorita: Café da manhã inglês completo com bacon, linguiça, ovos, chouriço, feijão, tomate, cogumelos e torradas. Se tivesse que escolher um prato em específico, torta do pastor.  
Bebida favorita: Hidromel, apesar de não passar a oportunidade de tomar um café forte.
O que costuma vestir? Art está sempre bem alinhado, e é possível notar que mesmo as peças mais casuais são de tecidos nobres e ajustadas por um alfaiate. Não é exagerado, preferindo usar camisas de botão, cardigans e jeans bem ajustados. Em ocasiões especiais, no entanto, geralmente é possível vê-lo vestido como um verdadeiro príncipe. 
O que mais o diverte? Além de seus hobbies, sua maior diversão é observar os absurdos e picuinhas alheias. Considera-se acima de coisas tão pequenas e esdruxulas, e por ele que os outros lutem na lama enquanto ele assiste e bate palmas.
INSPO: Ozymandias (Watchmen), Lelouch Lamperouge (Code Geass), Bhelen Aeducan (Dragon Age), Tyrion Lannister (A Song of Ice and Fire), Paul Atreides (Dune), Regis Lucis Caelum (Final Fantasy XV), Gwyn (Dark Souls).
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evreuxdharcourt · 4 years ago
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𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄 𝓒𝓤𝓑𝓐
Cuba, oficialmente República de Cuba, é um país insular localizado no mar do Caribe (ou mar das Caraíbas), na América Central e Caribe (sub-continente da América). O arquipélago cubano consiste na ilha principal de Cuba, além da Ilha da Juventude e de várias ilhas menores. Havana é a maior cidade de Cuba e a capital do país, sendo Santiago de Cuba a segunda maior cidade. 
CULTURA.
•   A cultura cubana é influenciada principalmente pelas da Espanha e África. O esporte é uma paixão nacional dos cubanos. O baseball é de longe o mais popular; outros esportes e passatempos incluem o basquete, voleibol, críquete e o atletismo. •   Cuba é uma força dominante no boxe amador, de forma consistente a realização registra medalhas em grandes competições internacionais.  •   A literatura cubana começou a encontrar sua voz no início do século XIX. Temas dominantes de independência e liberdade foram exemplificados por José Martí. Escritores como Nicolás Guillén e José Z. Tallet se concentraram na literatura como protesto social. Escritores como Reinaldo Arenas , Guillermo Cabrera Infante e, mais recentemente, Daína Chaviano , Pedro Juan Gutiérrez , Zoé Valdés , Guillermo Rosales e Leonardo Padura ganharam reconhecimento internacional na era pós-revolucionária, embora muitos desses escritores se sentiram compelidos a continuar sua carreira. trabalho no exílio devido ao controle ideológico da mídia pelas autoridades cubanas
CLIMA, GEOGRAFIA E POPULAÇÃO.
•   Como a maior parte da ilha está ao sul do Trópico de Câncer, o clima local é tropical, moderado por ventos alísios vindos do nordeste que sopram durante todo o ano. A temperatura também é formada pela corrente caribenha, que traz água quente a partir do equador. Isso faz com que o clima de Cuba seja mais quente que o de Hong Kong, por exemplo, que está à mesma latitude de Cuba, mas tem um clima subtropical.  •   Em 2017, a população cubana era de 11,2 milhões de habitantes, incluindo 5 580 810 homens e 5 610 798 mulheres. A composição étnica era de 7.271.926 brancos, 1.126.894 negros e 2.778.923 mulatos (ou mestiços). •   Banhada a norte pelo estreito da Flórida e pelo oceano Atlântico Norte, a noroeste pelo golfo do México, a oeste pelo canal da Península de Iucatã, a sul pelo mar das Caraíbas e a leste pela passagem de Barlavento. A baía de Guantanamo contém uma base naval tomada pelos Estados Unidos desde 1903. A ilha de Cuba é a 16.ª maior ilha do mundo.
VESTIMENTAS. 
Utilização de roupas leves diante do calor que faz todo ano, normalmente coloridas em sua predominância que combinam com o clima tropical da ilha. Homens costumam usar bastante branco e chapéus, enquanto mulheres usam muito vestidos coloridos. Camisetas estampadas são comuns em ambos os sexos. 
COMIDA. 
Algumas comidas e bebidas populares incluem: •   Cuba libre --- coquetel feito à base de rum, refrigerante de cola e limão.Atribui-se a invenção desta bebida aos soldados norte-americanos que ajudaram nas guerras da independência cubana em 1898. •   Ropa vieja ---  é um dos pratos nacionais de Cuba, mas também é popular em outras áreas ou partes do Caribe, como Puerto Rico e Panamá e até mesmo em o Filipinas . Ele consiste de lombo carne desfiada ou puxado com legumes. •   Tortica de morón --- sobremesa originária da cidade de Morón e é vendida em padarias como um lanche popular. O original é tipicamente feito com banha de porco (embora a gordura vegetal pareça uma substituição bastante comum) e os sabores de limão e rum tornam seu sabor distintamente cubano. É uma espécie de cookie.
MÚSICA.
A música cubana é a expressão dos ritmos trazidos para a ilha de Cuba especialmente pelos colonizadores espanhóis e os povos escravizados da África. Hoje em dia, está experimentando um novo "boom" da mesma, resultado do redescobrimento, pelo menos a nível dos grandes circuitos comerciais da música, que é um movimento musical florescente que vai desde a chamada salsa, até a música eletroacústica passando pelo jazz, o rock e a música clássica. Cuba tem grandes músicas e bandas como Buena Vista Social Club, Addys D'Mercedes, Orishas e Benny Moré. Cuba possui vários ritmos herdados de seus colonizadores como: salsa e merengue, influências africanas, rumba e principalmente o mambo que alega-se ser formado em Cuba por Orestes e Israel López (ex-integrantes da banda "Arcano y sus maravillas") em 1938. 
HISTÓRIA.
A história escrita da ilha começa com a penetração da Espanha e a criação da Capitania Geral de Cuba, cujo governo é instalado em Havana. Em 1762, a cidade foi ocupada brevemente pelo Reino da Grã-Bretanha, porém retornou à posse da espanhola depois de uma troca pelo território da Flórida, que atualmente pertence aos Estados Unidos. Uma série de rebeliões durante o século XIX não logrou pôr fim ao domínio espanhol. mas, paralelamente, as tensões entre a Espanha e os Estados Unidos acabariam por engendrar a Guerra Hispano-Americana, em 1898. Após o fim do conflito, naquele mesmo ano, Espanha e Estados Unidos firmam o Tratado de Paris, que estabelecia a cessão das colônias espanholas de Guam, Filipinas, Porto Rico e Cuba aos Estados Unidos. Assim, a ilha deixava de ser colônia da Espanha para se tornar território ocupado pelos EUA. Ainda em 1898, instala-se um governo militar americano em Cuba. Em 20 de maio de 1902 termina a ocupação americana, estabelecendo-se uma república e passando-se o poder a um recém-eleito governo cubano. Cuba conquistava assim, formalmente, a sua independência.
Mas, durante as primeiras décadas do século XX, os interesses norte-americanos ainda predominavam em Cuba, e os Estados Unidos continuavam a exercer grande influência política e econômica sobre a ilha. Isto terminou em 1959, quando o ditador Fulgencio Batista foi deposto pelos revolucionários liderados por Fidel Castro na chamada Revolução Cubana. Foi então promulgada uma nova constituição, a chamada Lei Fundamental, em 7 de fevereiro de 1959, na qual ainda não estava expressa a opção pelo socialismo. A rápida deterioração das relações com os Estados Unidos levou à aliança da ilha com a União Soviética, e à transformação de Cuba numa república socialista. No entanto, formalmente, a definição de Cuba como "um Estado socialista de trabalhadores" só aparecerá na Constituição de 1976. Fidel Castro ocupou o poder desde 1959, inicialmente como primeiro-ministro e, depois de 1976, como presidente, cargo que exerceu até 2006, quando delegou seus poderes ao seu irmão mais novo, Raúl. 
Durante quatro séculos, Cuba foi uma colônia explorada pela Espanha. Após o esgotamento dos metais preciosos ainda em meados do século XVI a produção açucareira tornou-se a base de sua economia, a partir do século XVIII, nos moldes de uma monocultura extensiva, baseada na mão-de-obra do escravo africano. No século XIX, os Estados Unidos já eram o maior comprador do açúcar cubano.
CELEBRIDADES.
Celia Cruz --- uma das melhores cantoras de bolero, Celia tem 23 álbuns de ouro e diversos Grammys. Ela é chamada de “rainha da salsa cubana” e também possui uma carreira como atriz.
Camila Cabello --- nascida em Havana, Cabello é uma cantora e compositora, conhecida pelo gênero de música pop. Como artista principal, Cabello lançou cinco singles que entraram no top 20 da Billboard Hot 100: “I Know What You Did Last Summer” e “Señorita” com Shawn Mendes, “Bad Things” com Machine Gun Kelly, “Never Be the Same” e “Havana”.
Gloria Estefan ---  é uma cantora cubana radicada nos Estados Unidos. Ela começou sua carreira como vocalista do grupo Miami Latin Boys, que mais tarde ficou conhecido como Miami Sound Machine.
TURISMO. 
•   Habana vieja --- Habana Vieja, o centro histórico da capital, é um local que justifica uma viagem inteira a Cuba. Com seus belíssimos edifícios e praças históricas, é na restauração de Habana Vieja que o governo cubano investe o dinheiro vindo do turismo. Num efeito cíclico, é a área do país que mais atrai os viajantes, justificando sua maior abertura ao mercado do turismo internacional – esta, por sua vez, traz cada vez mais dinheiro, que é reinvestido justamente na preservação de um dos maiores pontos turísticos de Cuba. •   Praça da revolução --- talvez o local mais fotografado de Cuba e um dos maiores pontos turísticos contemporâneos da ilha, a Praça da Revolução é o local onde ficam as duas enormes figuras de Che Guevara e Camilo Cienfuegos expostas nas fachadas de seus edifícios.A Praça em si é um grande espaço aberto, usado nas grandes manifestações, celebrações e pronunciamentos do governo.Logo ao lado fica o Memorial a José Martí, a mais alta estrutura de Havana, erguida em homenagem ao herói da independência cubana da Espanha. •   Malecón --- Malecón é o nome dado à mais conhecida avenida beira-mar de Havana. Ligando o centro antigo ao bairro do Vedado, percorrendo toda a sua extensão litorânea, o Malecón dá ao turista a oportunidade de ver a cidade em suas cores mais intensas. Com o mar de um lado e o casario colorido de outro, caminhar pelo Malecón e assistir de lá ao pôr-do-sol é uma das principais atividades introdutórias a qualquer turista que desembarca em Havana.
COSTUMES.
Apesar do extermínio dos ameríndios pelos espanhóis, alguns de seus elementos culturais resistiram e se fazem presentes até hoje na cultura de Cuba. Técnicas avançadas de cultivo de tabaco e fabricação de charutos, assim como o gosto apurado por eles é uma grande herança dos ameríndios de Cuba. Em todo o país é possível notar casas e algumas construções, bem como cidadões que ainda mantém a tradição de seus antepassados.  
Da Espanha, a cultura de Cuba herdou a língua espanhola e a religião católica, enquanto a santeria, religião baseada no culto aos orixás, foi uma herança dos africanos. E foi através da mistura dessas duas principais culturas que surgiu a tradicional música cubana, onde as letras e melodias espanholas fizeram a junção perfeita com os ritmos e estilo musical peculiar dos africanos, gerando os famosos estilos musicais danças da cultura de Cuba: rumba, mambo, salsa, son e punto.
𝐇𝐂𝐒 𝐃𝐎 𝐒𝐓𝐀𝐍𝐃
Essa playlist com músicas cubanas, antigas e contemporâneas, toca a toda hora no stand.
Há torticas de morón, ropa vieja e cuba libres “virgens” (sem álcool) para degustação, além de vir acompanhado de mini receitas que são distribuídas em panfletos feitos pelos alunos do stand. 
Alguns dos cuba libres não são sem álcool, você só precisa saber para quem perguntar.
Alguns alunos encenam a salsa para os espectadores.
No stand também possui café cubano quentinho e uma exposição de charutos cubanos.
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umplaynahistoriadaafrica · 2 years ago
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🎮 League of Legends: Ascensão de Shurima 🎮
E aí, caros? Esperamos que estejam todos bem! Hoje daremos continuidade a história de Shurima, região contida no mundo de League of Legends (2009)! Como já falamos da origem de Shurima no post que vocês podem conferir clicando aqui, partiremos para ascensão.
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"Recentemente, as tribos andaram se agitando, fomentadas pelos sussurros vindos do coração do deserto sobre o retorno do imperador Azir, que os levará a uma nova era de maravilhas." – História de Shurima.
A ascensão de Shurima nada mais é do que a restauração do disco solar! Entre várias tribos imigrantes que se assentaram por Shurima como os Barbae, Kthaon, Zagayah, Yesheje, Nasaaj e a tribo Faraj, ocupante do deserto Sai Faraj. Esses últimos foram contemplados pelos celestiais com o "projeto Disco Solar" que contava com a mão de obra shurimane para unir o físico com o mágico. A região de Ixtaltambém entra nesse projeto "magi-arquitetônico" por terem o domínio elemental e também pela sua religião, o axioma, que é conduzida através da geometria em geral, vivendo nas arcologias (monumentos arquitetônicos e colossais), dando assim a força intelectual necessária para os celestiais. Estudando os aspectos celestiais, foi construído o Disco Solar na região de Faraj com a intenção de unificar toda a Shurima numa aliança com as regiões de Targon e Ixtal, isto tanto pela força (pois escravizaram povos) ou pela conversão religiosa; as tribos citadas anteriormente perduraram através da veneração ao invés de resistirem…
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Deus Rá ou Deus Azir?
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Impossível não relacionarmos essas duas figuras. Assim como Azir é o imperador que traz consigo a restauração do Disco Solar, Rá era a divindade que representava o próprio Sol no Antigo Egito, e que no período da Quinta Dinastia se tornou uma das principais divindades da religião egípcia, sendo identificado primordialmente com o sol do meio-dia. Entretanto, durante o Período de Amarna (era da história egípcia em que a residência real do faraó Akhenaton e sua rainha foi transferida para Aquetaton, atualmente conhecida como Amarna), Akhenaton (o dito faraó da XVIII dinastia do Egito) reprimiu o culto ao Deus Rá em favor de outra divindade solar, Aton, o disco solar deificado. Akhenaton dedicou seu reinado especificamente ao culto do Deus Aton, e com esse objetivo, fez mudanças políticas e culturais interessantes. Uma delas foi a transferência da capital de Tebas para Akhetaton (também conhecida como Amarna). Segundo o hieroglifo de Akhet, o nome da capital significa "horizonte de Aton", e esta cidade foi toda construída e planejada para cultuar o novo Deus – simbolizado pelo disco solar. Contudo, com a morte do faraó Akhenaton, o culto a Rá foi restaurado.
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"Milênios atrás, o império shurimane era um reino com uma multitude de estados vassalos, conquistados por poderosos exércitos liderados por guerreiros semi-invencíveis conhecidos como Ascendentes. Governados por um imperador ambicioso e insaciável, Shurima foi o maior reino de seu tempo: uma terra fértil e abençoada pelos poderes do sol, que brilhava através de um imenso disco dourado, flutuando sobre o templo situado no coração da capital." – História de Azir.
Shurima está em festa!
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Apesar das unificações serem uma estratégia para futuras batalhas, os shurimanes comemoram a volta de Azir e a restauração do Disco Solar! O disco solar traz uma vazante de água com propriedades mágicas: a água cura literalmente tudo. Isso nos lembra uma das ideias mais difundidas: o Egito é uma dádiva do Nilo! Essa perspectiva nos dá a entender que o Rio Nilo possibilitou o desenvolvimento do Antigo Egito, uma região que cresceu às suas margens.
Como podemos verificar no texto da historiadora Marina de Mello e Souza (2006, p. 14):
"As informações mais antigas acerca de povos africanos referem-se ao Egito, onde floresceu há 5 mil anos, no vale do rio Nilo, uma civilização que durou mais de 2 mil anos e deixou algumas marcas de sua grandeza, como os túmulos reais e as pinturas […]. No vale do rio Nilo e em algumas terras férteis próximas à costa, agricultores se fixaram em torno de aldeias ou cidades maiores. O pastoreio e o comércio eram as atividades de muitos. Na costa do Mediterrâneo estavam os pontos por onde passavam as mercadorias trazidas pelas caravanas que transitavam pelo deserto do Saara e pelo Sael."
Por enquanto é isso, ficamos por aqui! Fechamos esse play com os paralelos entre o antigo Egito e a região de Shurima de League of Legends. A ideia foi mostrar um pouco mais sobre como o universo desse game foi fortemente influenciado por aspectos da história do Egito, uma das regiões mais famosas do continente africano para nós! Se curtiram ou também ficou alguma dúvida sobre o conteúdo, vem falar com a gente aqui!
Agradecemos quem ficou e vamos de referências! 🖖
Referências
Azir | Biografia - Universo de League of Legends. Disponível em: https://universe.leagueoflegends.com/pt_BR/story/champion/azir/
GEMIN, Guilherme. Akhenaton: O Filho de Aton. Museu Egípcio e Rosacruz - Tutankhamon. Disponível em: http://museuegipcioerosacruz.org.br/akhenaton-o-filho-de-aton/
História de Shurima, a Reascensão. Disponível em: História de SHURIMA, a REASCENSÃO! - YouTube.
Shurima | Regiões - Universo de League of Legends. Disponível em: https://universe.leagueoflegends.com/pt_BR/region/shurima/
SOUZA, Marina de Mello e. "A África e Seus Habitantes"; "Sociedades Africanas". In: ______. África e Brasil Africano. São Paulo: Ática, 2006, p. 11–45.
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doutrinaliberal · 6 years ago
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O princípio de Benjamim Constant - "Princípio de Constant".
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O “princípio de Constant”
Essa tentação da autoridade ultrapassa o caso particular da Frente Nacional. Para muitos, o liberalismo se tornou com efeito o pavilhão cômodo de sentimentos que nada devem à reflexão liberal e tudo ao espírito de revanche e à linha dura. Para falar a verdade, o autoritarismo é o mal recorrente que espreita a direita francesa e a impede de se tornar plenamente liberal.
Sei muito bem que inúmeros integrantes dessa direita clássica pensam ter encontrado um procedimento que lhes permitirá continuarem autoritários mesmo se declarando liberais; isto nos leva a fazer a distinção entre liberalismo político e liberalismo econômico. Graças a esta sutileza, o liberalismo político é assimilado à permissividade, e a ordem liberal, para esses astutos, se nivelaria muito bem com uma nova ordem moral. Em contrapartida, para essas pessoas, as liberdades econômicas, o direito de empreender – e naturalmente de demitir – deve ser vigorosamente encorajado. Esta distinção entre os dois liberalismos não é nova e remonta a suas próprias origens. Turgot já estimava que as liberdades econômicas eram necessárias, mas deviam se ajustar a uma reafirmação da autoridade política.
A distinção entre os dois liberalismos não está na verdade fundamentada nem na experiência histórica nem no raciocínio. Não se pode perceber como é possível apelar para a iniciativa individual quando, por outro lado, as liberdades pessoais desse mesmo indivíduo são cerceadas. A pessoa, assim como a liberdade, é indivisível e, como diria Benjamim Constant, “a liberdade é um todo: em religião, em filosofia, em literatura, na indústria, em política”.
Se fosse adotado este princípio de Constant como critério do liberalismo, eu estaria pronto a apostar que muitos liberais franceses não demorariam a deixar de sê-lo. Na guerra ideológica que nos opõe aos socialistas e aos autoritários, aquele princípio vale tanto para a credibilidade como para a eficácia prática da reflexão liberal. É de fato a única resposta que se pode validamente opor ao “argumento Pinochet”, uma das armas mais temidas e mais constantes contra a prática liberal.
O argumento Pinochet pertence ao arsenal já clássico do antiliberalismo com pretensão científica. Segundo essa tese, Pinochet teria aplicado em vão, no Chile, os métodos do liberalismo econômico, cercando-se de ex-alunos de Milton Friedman, os “Chicago Boys”, e esta política teria conduzido ao mesmo tempo ao fracasso econômico e à ditadura política. A partir deste tipo de demonstração, que tem toda a aparência lógica, o governo chileno é apresentado como a apoteose do liberalismo moderno: a ditadura mais o capitalismo selvagem. Na verdade, nenhum verdadeiro liberal considera que o Chile tenha alguma coisa a ver com o liberalismo.
O argumento Pinochet não resiste um instante sequer à aplicação do princípio de Benjamim Constant, “liberdade em tudo...”. Infelizmente, numerosos são os políticos franceses, e igualmente os empresários, que sonham com essa estranha combinação de autoritarismo político, patronal, moral, e o livre jogo do mercado. Jean-Marie Le Pen é o exemplo mais imediato disso, mas está longe de ser o único.
Não citarei os demais porque não perco as esperanças de persuadi-los. No entanto, é preciso medir o quanto o argumento Pinochet é forte, o quanto servirá para assustar a opinião pública e até onde contribuirá parra a má reputação do liberalismo, se a adesão ao “princípio de Constant” não for suficientemente clara e maciça.
Ao dissociar assim a ordem moral da ordem liberal, recusando-me a separar as liberdades econômicas da democracia política, sei o quanto enfraqueço a aliança e me afasto da direita. Ao fazer isto, não estou me entregando a um ato de pureza ideológica, mas tento esclarecer as posições liberais. Não pleiteio tanto a exclusão dos fanáticos da ordem moral, mas defendo a necessidade de um debate científico com eles; este apelo ao debate vale mais ainda para os partidários de uma França branca e cristã.
(SORMAN, Guy. O estado mínimo. Rio de Janeiro, RJ: Instituto Liberal, 1985. p.108)
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irunevenus · 2 months ago
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A Guerra dos Trinta Anos: Religião, Política e a Devastação da Europa
A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) foi um dos conflitos mais destrutivos da história europeia, envolvendo uma complexa teia de rivalidades religiosas, políticas e dinásticas. O conflito, que começou como uma disputa religiosa entre católicos e protestantes, logo se expandiu, transformando-se em uma guerra generalizada que envolveu grande parte das principais potências europeias. O impacto foi catastrófico: milhões de vidas foram perdidas, cidades foram destruídas, e o mapa político da Europa foi redesenhado.
As Causas: Fé e Poder em Colisão
A Guerra dos Trinta Anos teve suas raízes nas tensões religiosas que assolavam a Europa desde o início da Reforma Protestante. A divisão entre católicos e protestantes havia criado um ambiente de desconfiança e hostilidade, especialmente no Sacro Império Romano Germânico, onde uma série de estados e principados coexistiam com diferentes crenças religiosas.
Em 1555, o Tratado de Paz de Augsburgo havia estabelecido uma frágil trégua, permitindo que os príncipes alemães escolhessem a religião de seus estados (catolicismo ou luteranismo). No entanto, essa paz foi desafiada pelo crescimento do calvinismo, que não era reconhecido pelo tratado, e pelas tentativas dos governantes católicos, particularmente os Habsburgos, de reafirmar sua autoridade religiosa e política.
O ponto de ruptura ocorreu em 1618, quando nobres protestantes da Boêmia se rebelaram contra o imperador católico Ferdinando II, em um episódio conhecido como a Defenestração de Praga, no qual enviados imperiais foram jogados de uma janela do castelo de Praga. Esse ato de resistência simbolizou o início do conflito, que rapidamente se espalhou pelo Sacro Império e além.
As Fases da Guerra: Um Conflito em Escala Crescente
A Guerra dos Trinta Anos pode ser dividida em quatro fases principais, cada uma marcada por diferentes alianças e motivações.
A Fase Boêmia (1618-1625): A guerra começou com a revolta dos protestantes boêmios contra o domínio católico dos Habsburgos. Após uma série de batalhas, os protestantes foram derrotados na Batalha da Montanha Branca em 1620, e a Boêmia foi violentamente recatolicizada.
A Fase Dinamarquesa (1625-1629): Na segunda fase, o rei protestante da Dinamarca, Cristiano IV, interveio para apoiar os protestantes alemães. No entanto, ele foi derrotado pelas forças católicas lideradas pelo general Albrecht von Wallenstein, e o poder dos Habsburgos foi consolidado.
A Fase Sueca (1630-1635): O conflito mudou quando Gustavo Adolfo, rei da Suécia, entrou na guerra em apoio aos protestantes, financiado pela França católica, que temia o crescente poder dos Habsburgos. Gustavo Adolfo obteve uma série de vitórias significativas, mas sua morte na Batalha de Lützen (1632) enfraqueceu o ímpeto protestante.
A Fase Francesa (1635-1648): Finalmente, a França, governada pelo cardeal Richelieu, interveio diretamente contra os Habsburgos, apesar de ser uma nação católica, evidenciando o caráter cada vez mais político da guerra. O conflito se arrastou por mais de uma década, com batalhas brutais e devastação generalizada.
O Custo Humano e Material: Uma Europa em Ruínas
A Guerra dos Trinta Anos deixou um rastro de destruição em toda a Europa central, especialmente na Alemanha, que foi o principal campo de batalha. Estima-se que cerca de 8 milhões de pessoas morreram como resultado direto e indireto do conflito, incluindo mortes causadas por combates, doenças e fome. A guerra levou ao colapso da ordem social em muitas regiões, e a economia foi arruinada, com vilarejos e cidades inteiras sendo devastadas.
Regiões como a Boêmia, que havia prosperado antes do conflito, foram duramente atingidas, perdendo uma grande parte de sua população e infraestrutura. As tropas, muitas vezes mal pagas, recorriam ao saque e à pilhagem, exacerbando o sofrimento das populações civis.
Na Alemanha, entre 20% e 30% da população foi dizimada, e a devastação das terras agrícolas resultou em crises alimentares prolongadas. Cidades como Magdeburgo foram praticamente aniquiladas, com relatos de massacres e incêndios que destruíram grande parte de suas áreas urbanas. O trauma da guerra teve efeitos duradouros, com muitas áreas levando décadas para se recuperar.
O Tratado de Vestfália: Uma Nova Ordem na Europa
Após trinta anos de guerra incessante, as potências europeias chegaram ao Tratado de Vestfália, em 1648, que marcou o fim do conflito. Este tratado foi um marco diplomático, estabelecendo uma nova ordem política e religiosa na Europa. O Sacro Império Romano reconheceu a coexistência de três religiões: catolicismo, luteranismo e calvinismo, e os príncipes alemães receberam maior autonomia em relação ao imperador.
Além disso, o tratado redesenhou o mapa político da Europa. A Suécia emergiu como uma potência importante no norte da Europa, recebendo territórios na Alemanha. A França consolidou sua posição como a principal potência europeia, enquanto o poder dos Habsburgos foi significativamente enfraquecido. O conflito também marcou o início do declínio do Sacro Império Romano, que nunca mais recuperaria seu poder.
O Papel da Igreja Católica: Fé e Fanatismo
Durante a Guerra dos Trinta Anos, a Igreja Católica desempenhou um papel ambíguo. Inicialmente, o papado e os líderes católicos viram a guerra como uma oportunidade para suprimir o protestantismo e restaurar a hegemonia católica na Europa. O Vaticano apoiou financeiramente as potências católicas, especialmente os Habsburgos, e muitos clérigos incentivaram o fanatismo religioso que alimentava o conflito.
No entanto, à medida que o conflito se intensificava e se tornava mais político do que religioso, as alianças começaram a se tornar complexas. A França católica, por exemplo, aliou-se aos protestantes suecos e alemães para enfraquecer os Habsburgos, revelando a natureza pragmática e oportunista da política religiosa europeia.
Apesar de pregar a paz, a Igreja Católica foi cúmplice em perpetuar um dos conflitos mais brutais da história. A retórica da "guerra santa" foi usada para justificar atrocidades, e o papel da Igreja na promoção do fanatismo religioso exacerbou o sofrimento. Ao final, enquanto a Igreja manteve parte de sua influência nas regiões católicas, o custo humano e a devastação material deixaram cicatrizes profundas na sociedade europeia.
Conclusão: Hipocrisia e Contradição
A Guerra dos Trinta Anos expôs a hipocrisia da Igreja Católica e de outras instituições religiosas que participaram do conflito. Enquanto pregavam moralidade e perdão aos fiéis, os líderes religiosos se envolveram em uma guerra devastadora que destruiu milhões de vidas e arruinou economias inteiras. O conflito começou como uma luta religiosa, mas rapidamente se transformou em uma guerra de poder político, revelando que, para muitos líderes, a preservação do poder era mais importante do que os princípios cristãos de paz e compaixão.
Ao final, a Guerra dos Trinta Anos não apenas alterou o equilíbrio de poder na Europa, mas também deixou uma marca duradoura sobre a maneira como religião e política se entrelaçavam na era moderna. O conflito demonstrou os perigos do fanatismo religioso e da manipulação da fé para fins políticos, um legado sombrio que continua a ressoar na história europeia.
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Os evangélicos vão da aliança pragmática com o PT à conversão a Bolsonaro
 Um mastodonte de 56 metros de altura, 105 de largura e 121 de profundidade, em uma área de 100.000 metros quadrados, levanta-se no bairro de Brás, uma das zonas populares de São Paulo. Diz-se que seu inspirador, o magnata da comunicação e fundador da evangélica neopetencostal Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, trouxe pedra de Jerusalém para construir esta réplica do templo de Salomão, com capacidade para 10.000 fiéis. Na última sexta-feira antes da eleição, quando a chuva ameaçava chegar na primeira hora da tarde paulista, menos de 1.000 foram ao culto. No interior, ao que se chega por um estacionamento subterrâneo após se deixar todos os telefones a bom cuidado e passar por uma barreira de controle de metais, seis menorás (candeeiro de sete braços da cultura judaica) luzem imponentes nas paredes, enquanto de várias telas se difundem versículos da Bíblia. A cerimônia, então, começa. O pastor comemora os louros de um exorcismo feito na semana anterior. Antes, todos os fiéis farão uma prece. O eco criado pela falta de gente e o ímpeto permitem escutar os pedidos de uma mulher: por sua família, seus amigos próximos. Pelo Brasil.
— Que não acabe o mês sem a vitória.
No domingo, na primeira hora da manhã quando os colégios eleitorais acabavam de abrir, o ambiente em torno do templo era de quietude. Os guardiões do templo, homens em paletós negros que impedem que alguém ponha um pé sequer em uma pedra, se mostravam irritados diante da votação: "Aqui não se fala de política".
De política não se falará dentro do templo de Salomão —até por uma proibição da própria legislação eleitoral— e é arriscado adivinhar por qual triunfo clamava a mulher ao se referir ao Brasil, mas é fato que o poder dos evangélicos transcende aquelas gigantescas paredes. Há quatro anos, na festa de inauguração, pela imensa esplanada do santuário caminhavam 11 governadores, entre eles o de São Paulo, o candidato destas últimas eleições, Geraldo Alckmin, e a então presidenta, Dilma Rousseff, que aspirava à reeleição e precisava, para isso, manter o apoio de Macedo e seus fiéis. Os evangélicos, uma massa de 42,3 milhões de pessoas —22,2% da população—, são um dos setores determinantes nas eleições brasileiras, com um poder incomum em comparação com outros países da América Latina, onde também cresceram nos últimos anos. Junto aos católicos e aos partidários das armas e os ruralistas formam no Congresso o que se conhece como a bancada BBB: bala, boi e Bíblia.
Nesta eleição teria que somar um quarto B, o de Jair Bolsonaro, o favorito nas pesquisas, que conseguiu aglutinar o respaldo de todos eles nos últimos meses. No caso dos evangélicos, recebeu um super impulso na véspera do primeiro turno. Na quinta-feira, às 22h, à mesma hora em que todos os candidatos presidenciais participavam do último debate na TV Globo, Bolsonaro aparecia em uma entrevista amigável na TV Record, a segunda televisão do país, propriedade de Edir Macedo. O ultra direitista aproveitou os 30 minutos que recebeu da Record para tentar humanizar sua retrógrada figura, sem muita confrontação por parte do entrevistador.
Assim como foi para Rousseff há quatro anos, o apoio de Macedo e de seu PRB é de suma importância para Bolsonaro. Criador há 40 anos da Igreja Universal do Reino de Deus, hoje um império religioso com mais de nove milhões de seguidores em todo mundo que frequentam cerca de 10.000 templos, ele divulgou sua decisão de forma discreta —foi em um comentário em sua página do Facebook, ao responder a um seguidor que perguntara em quem ele votaria. Foi deste pequeno gesto a oferecer ao militar reformado a maior plataforma de que poderia dispor. A comparação com Trump volta a ser inevitável. Se o primeiro tem a Fox News, Bolsonaro conta com TV Record.
O respaldo de Macedo soma-se ao de outros líderes evangélicos, como o pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente emérito da Assembleia de Deus, a maior força evangélica do país, com 22,5 milhões de fiéis, ou cerca do 10% da população. "De todos os candidatos, o único que fala o idioma do evangélico é Bolsonaro. Não podemos deixar a esquerda voltar ao poder", assegurou o pastor no primeiro dia de outubro após mostrar, em sua festa de aniversário na igreja, um vídeo do candidato o felicitando. Em agosto de 2014, era Dilma Rousseff, em plena campanha para a reeleição, quem aparecia no púlpito da igreja de Bezerra da Costa. Era ela quem, então, levava um terço do eleitorado evangélico na véspera da eleição. Dilma estava à frente de todos as pesquisas.
O abandono, paulatino, começou com o impeachment. Mas foram essas eleições, no entanto, que marcaram o fim da aliança evangélica com o PT. Na última década, os principais líderes apoiaram ao partido, um respaldo pragmático pelo qual obtinham influência política. Um apoio que causava leve desconforto entre as bases mais progressistas do partido de Lula, já que suas bandeiras acabavam rifadas. E que, por outro lado, também incomodavam muitos dos fiéis, mais conservadores de costumes, que não compartilhavam com as ideias um pouco mais progressistas que o PT tentou aprovar, especialmente aquelas vistas como pró-aborto, ainda que todas as tentativas tenham sido mais de manter direitos já existentes sobre o tema. Dilma, mas sobretudo Lula, conseguiam ainda assim o respaldo dos evangélicos pelas políticas voltadas aos setores mais pobres, maioria dentro da religião. Esse delicado castelo de cartas foi esmaecendo, ao mesmo tempo em que chegou a crise econômica e cresceu na sociedade o antipetismo. Desmoronou com o aparecimento de um candidato que defendia os valores mais tradicionais.
"Desde setembro identifiquei uma migração considerável da intenção de voto evangélico para Bolsonaro", explica Ronaldo Almeida, professor de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). "Bolsonaro representa essa sensação de ordem e autoridade que pega parte da população, ainda mais em um contexto de retrocesso econômico e moral", complementa. Os líderes religiosos, então, embarcaram na carreata, diante de um candidato, para eles, perfeito, livre dos incômodos gerados pelas posições mais progressistas dos petistas e, finalmente, com chance de chegar ao poder —uma solução mais rápida do que forjar um líder político nacional de dentro da igreja, alguém que ainda precisa ser construído, como o prefeito Marcelo Crivella, sobrinho de Macedo.
"Bolsonaro é um candidato que tem a agenda que nós defendemos, tem uma vida limpa e patriota. Por que não o apoiar?", pergunta, retoricamente, o pastor Silas Malafaia, da Vitória em Cristo, uma vertente da Assembleia de Deus. Ele se orgulha de ter sido um dos primeiros a se posicionar claramente ao lado de Bolsonaro. "Edir Macedo nunca foi nem de direita, nem de esquerda. Ele aproveita as oportunidades. Ele tem seus interesses. O partido dele é o do Macedo", ironiza. Quando perguntado sobre as atitudes racistas, machistas e homofóbicas de Bolsonaro, o pastor responde que são acusações "das mais ridículas". "Foi a esquerda brasileira quem apoiou com força todo esse lixo moral, como a ideologia de gênero ou o beijo gay na novela das seis", ressalta.
Na quarta-feira passada, a primeira pesquisa Datafolha após o primeiro turno apontou o abismo: 70% dos evangélicos estão com Bolsonaro. O candidato petista, Fernando Haddad, reagiu criticando duramente a Macedo, a quem chamou de "charlatão". "Uma Igreja não pode ter pretensões de poder. O que ele está fazendo agora é uma coisa completamente diferente do que ele fez", disse Haddad ao El País sem entrar em detalhes. O portal R7, também de Macedo, publicou reportagem dizendo que a a declaração do petista "provocou um inédito movimento de solidariedade por parte de lideranças religiosas de diferentes correntes".
  Fonte: Reportagem de Talita Bedinelli, publicada por El País
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