#vendas de livros
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geekpopnews · 5 months ago
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Flip causa polêmica ao proibir venda de livros
Organização da Feira Literária Internacional de Paraty (Flip) decidiu proibir as casas parceiras de venderem livros durante o evento. Objetivo é priorizar a livraria oficial da Flip. Decisão vem causando muita polêmica e várias críticas. #Flip #Venda
Uma decisão da organização da Feira Literária Internacional de Paraty (Flip) está causando controvérsia. Uma cláusula contratual impede que as casas parceiras da Flip vendam livros durante o evento. A informação foi revelada pela Folha de São Paulo. A justificativa é proteger os interesses da organização. De acordo com a proposta, as vendas devem se concentrar na livraria oficial da Flip,…
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pearcaico · 1 month ago
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IV Feira do Livro, Vendo-se os Quiosques de Venda de Livros, Patrocinado pela D.D.C., Rua do Sol Centro do Recife Em 18/10/1961.
Photo Mário de Carvalho.
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necromantesstuff · 25 days ago
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Hj trago uma bela foto da minha amiga Mari, q nessa foto estava esperando a gente chegar na casita dela para darmos um ti bum na piscina dela, fomos todas bem recebidas, com café e livros...
Ti amuh piranha, obg pelo toboaga em tamanho real de anaconda <3
@paulinhokogos
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coracaodevampiro · 7 months ago
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LEIA ATÉ O FINAL? 🥹---> Oiieeeee, pra quem ainda não sabe, meu nome é Kauane, tenho 20 anos e estou começando como escritora de livros de romance! Pra ser sincera desde os meus 5 aninhos eu criava histórias, mas só agora tive coragem de colocar algo no papel... Aqui ( @coracaodevampir0 ) vou postar e divulgar assim que publicar meu primeiro livro, e CLARO NÉ? vamos ter a pré-venda, que vai ser em um valor mais barato para quem assim como eu não tem muita renda para comprar livros. Porém a pré-venda será apenas em e-books💖 Só tenho um único spoiler: É sobre vampiros hahah.. mas não desses que a gente já está acostumada, mas com muito mais emoção, brigas, e... Enfim coisas (que eu mesma criei pro livro) kkk mas é isso. Obrigada quem leu até aqui, e até a próxima publi 😘
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arpuromeditar · 1 month ago
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youtube
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espuor · 7 months ago
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Coloquei meu radinho de pilha em um banco de madeira que achei há alguns anos em uma venda de garagem. De tempos em tempos, eu o pinto de azul ou verde. Os anos deram a ele uma bela pátina.
木漏れ日(komorebi) — luz do sol filtrada através das árvores.
O sol de maio acaricia a terra que estou cavando. Três dos gatos mais velhos recuperam a juventude em meio às folhas de bico-de-papagaio e correm juntos atrás de camundongos imaginários.
───⠀trechos do livro:⠀Água fresca para as flores.
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merciapoeta · 5 months ago
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Ser essência em terra de narcisista é um ato de coragem.
@merciapoeta meu livro disponível para venda dia 05/09
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poetaslivres · 1 year ago
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olá. tudo bem? eu sou o projeto poetas livres. fui criado com o objetivo de unir e divulgar todos os escritores desta plataforma. todo mundo é bem-vindo aqui! quem escreve, quem lê e quem gostaria de que mais pessoas fossem alcançadas com suas palavras. aqui repassamos textos autorais, então não vai faltar conteúdo para ler e seguir. este projeto tem o imenso orgulho de atuar na plataforma focando na visibilidade/disseminação de qualquer pessoa que se disponha a escrever o que sente no coração.
como participar?
para participar do projeto é bem simples! basta seguir o perfil do projeto aqui no tumblr e usar a hashtag #poetaslivres em todos os seus textos, histórias, contos, poemas e poesias. usando a tag do projeto, você permite que elas sejam adicionadas na fila para que assim possam ser reblogadas. lembrando que é muito importante que você siga o projeto, pois assim você fica por dentro de tudo o que acontece e também recebe diariamente várias autorias incríveis (na sua dashboard) que são reblogadas pelo projeto, e claro, descobre inúmeros perfis de escritores para seguir.
em caso de dúvidas/sugestões você pode entrar em contato com o ADM do projeto via chat ou através da ask
regras:
1. proibido usar a tag #poetaslivres para qualquer tipo de conteúdo que fuja da intenção primordial do projeto! ex: pornografia, divulgações não autorizadas, plágio, vendas e etc...
2. aqui é proibido plágio! o projeto não compactua com qualquer roubo de autorias alheias. o texto tem que ser seu, ou seja, criado originalmente por você! não use nossa tag para copiar, colar e postar adaptações não autorizadas ou textos de outros autores sem dar os devidos créditos. plágio é crime previsto em lei, denuncie.
3. textos em outros idiomas não serão reblogados pelo projeto. aqui é aceito apenas autorias em português brasileiro.
4. o projeto não rebloga textos contendo assuntos/temáticas sensíveis ou que fogem do interesse e intuito do projeto, como por exemplo: textos pesados sobre suicídio, anorexia/ bulimia, automutilação, assassinato, violência, estupro, sexo, conteúdo adulto/pornografia, religião, política, situações de vulnerabilidade entre outros.
5. só será reblogado imagens no projeto que contenham algum texto de obra autoral, do contrário será ignorado.
6. não será reblogado pelo projeto: fala de personagens de séries, filmes e desenhos, trechos de músicas, trechos de livros e histórias não autorais.
OBS 1: o projeto atua de segunda a sábado, dando início às postagens sempre por volta das 17h ou dependendo da disponibilidade do administrador.
OBS 2: questões a respeito de algum possível plágio que pode ter passado despercebido pelo administrador, favor tratar via chat ou ask, apresentando prints contendo provas contra o indivíduo acusado. existe uma opção de fazer denuncias de plágio dentro do aplicativo do tumblr, só clicar nos 3 pontinhos ao lado da publicação e clicar em denunciar e selecionar a categoria desejada.
ajude o projeto a te ajudar! siga, indique, use a tag #poetaslivres, compartilhe, reblogue para engajar! se o projeto cresce, a sua visibilidade ao ser reblogado também aumentará. uma mão lava a outra, sempre.
obrigado pelo seu apoio ao projeto. o poetas livres é uma galeria repleta com boas histórias para serem lidas. ♥︎♥︎
atenciosamente, @poetaslivres ♡
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monicamarch · 21 days ago
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Obrigada, pessoas queridas do meu Tumblr
Hoje é meu aniversário. E eu queria agradecer as mais de 18 mil pessoas que me acompanham aqui há tantos anos. Que amam meus textos, minhas poesias e meus livros. MUITO OBRIGADA. Este é um ano especial. Acabo de reeditar e relançar Amando o Amor de Alguém: Quando a história pode dar certo e garantir felicidade para todas as pessoas envolvidas, que está em pré venda pela Amazon com valor promocional de R$ 3,99 até o dia do lançamento, que será semana que vem, dia 7.
Estou muito feliz e, queria dividir com vcs, que sempre me apoiaram tanto. Em 2006 foram vcs que colocaram o livro na lista dos mais vendidos da Livraria Cultura! Sensacional.
Agora eu publiquei como autora independente e ele será exclusivamente vendido como ebook na Amazon em português (e em outros idiomas) para que possa alcançar mais pessoas.
O link para todas as pré vendas está aqui: https://linktr.ee/monicamarch
Um 2025 maravilhoso para todas e todos!
***
Today is my birthday, and I want to thank the more than 18,000 people who have followed me here for so many years. Those who love my writing, my poetry, and my books — THANK YOU SO MUCH.
This is a special year. I’ve just re-edited and re-released Loving Someone’s Love: A gentle path to making complex stories work, now available for pre-order on Amazon at a promotional price of R$3.99 until the launch date next week, on the 7th. If you’re somewhere eles that Brazil, here’s the link to all the pre-orders: https://linktr.ee/monicamarch
I’m so happy and wanted to share this with all of you who have always supported me. Back in 2006, you were the ones who put the book on Livraria Cultura’s bestseller list — amazing!
This time, I’m publishing as an independent author, and the book will be available exclusively as an eBook on Amazon in Portuguese (and other languages) so it can reach even more readers.
Wishing everyone a fantastic 2025!
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iuriinacio · 13 days ago
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Uma Possível Lost Media!
Essa já tava em mente a anos mas vou falar apenas agora, em 2006 foi lançado um livro de histórias baseado no filme Os Sem-Floresta (Over The Hedge) a versão original lançada pela Editora Scholastic é possível encontrar no Internet Archive.
Porém este não é o caso, a versão que vou falar é a versão brasileira do livro que foi lançada pela Editora Caramelo no mesmo ano, atualmente o livro só tem as imagens da capa e uma cópia disponível pra venda, o livro por completo está atualmente "perdido".
Com esse post, estou anunciando um novo tipo de conteúdo no meu blog, coisas que são lost medias.
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arturpastor · 2 years ago
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O Fotógrafo Artur Pastor nasceu a 1 de maio de 1922, em Alter do Chão. E assim passou o seu centenário sem uma única notícia num canal televisivo, exceto no programa Fotobox, ou jornal nacional. Existiram algumas iniciativas/ exposições levadas a cabo por entidades locais, como Grândola, Évora, Albufeira, Montalegre e Alter do Chão .A exposição em Alter do Chão foi a única realizada pelo Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa, detentor do espólio. Em Lisboa não aconteceu nada, em termos de exposição. Houve uma apresentação do livro da editora Majericon, no espaço do Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa, no seu espaço da Rua da Palma. O livro contou com a colaboração do Arquivo Municipal. Só a persistência do editor da Majericon, Fernando Veiras, permitiu que o livro acontecesse. Bem haja Fernando! E parece estar a ser um sucesso de vendas. Esteve prevista uma exposição itinerante, mas tal nunca aconteceu. Ainda há possibilidade de uma exposição virtual numa plataforma de Arte. Em Albufeira, uma das iniciativas passou por uma exposição ao ar livre, seguramente a mais vista de sempre. O grande problema foi a vandalização rápida de muitas imagens, incluindo o seu furto. Enviei mails e fiz telefonemas para a presidência da CMA, desde outubro, para perceber se iriam fazer alguma coisa para repor as imagens ou criar um sistema de proteção, mas nunca obtive resposta. O que vale é que Artur Pastor é sobejamente conhecido no país e agora lá fora graças ao livro da Majericon. Perdeu-se uma oportunidade de comemorar condignamente o centenário de Artur Pastor, cuja obra fotográfica e literária é única no país, pelo que representa do retrato de uma época. Também deixei de publicar diariamente fotografias, como fazia desde 2014, porque a Divisão Municipal da Cultura de Lisboa e o Arquivo Municipal, consideraram que as minhas publicações podiam fazer proliferar, de uma forma descontrolada, as imagens de Artur Pastor. Reunimo-nos, família e CML, em outubro passado para discutir formas de poder continuar a publicar, mas com alusão à origem patrimonial das imagens ou com a colocação de uma marca de água. Continuamos a aguardar. E assim vai a cultura em Portugal!
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geekpopnews · 6 months ago
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Chama de Ferro: Sequência de Quarta Asa já está em pré-venda
"Chama de Ferro" de Rebecca Yarros já se encontra disponível para pré-venda na Amazon. Livro é continuação da saga de Violet Sorrengail, heroína de "Quarta Asa". Lançamento oficial acontece no dia 19 de agosto. #ChamadeFerro #Pré-Venda
O livro “Chama de Ferro”, segundo livro da série “O Empyriano” da autora americana Rebecca Yarros, já se encontra disponível para pré-venda na Amazon. “Chama de Ferro” será lançado oficialmente no dia 19 de agosto, no entanto, os leitores já podem adquiri-lo no site da plataforma.  A obra aborda a continuação da saga de Violet Sorrengail no Instituto Militar Basgiath. Agora as armadilhas parecem…
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arquivosmagnusbr · 5 months ago
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MAG068 — Contos de um Hospital de Campanha
Caso #0030306: Depoimento de Joseph Russo a respeito de um livro supostamente escrito por Sir Frederick Treeves.
Ouvir em: Spotify | Youtube
Aviso de conteúdo: guerra, doenças, insetos
Tradução: Lia
ARQUIVISTA
Depoimento de Joseph Russo a respeito de um livro supostamente escrito por Sir Frederick Treeves. Depoimento original prestado em 3 de junho de 2003. Gravação de áudio por Jonathan Sims, arquivista chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
Obrigado por me deixarem fazer isso. Quer dizer, eu sei que vocês deixam qualquer um gravar um depoimento. É por isso que vocês são o Instituto Magnus! Então eu poderia só ter inventado alguma coisa, eu acho, mas não quero desperdiçar seu tempo ou irritar vocês. Digo, sou muito fã do trabalho de vocês. Nunca tive aptidão acadêmica pra ter acesso à sua biblioteca nem nada assim, mas quando todos aqueles depoimentos vazaram em 1999... Eu sei que todos os jornais chamavam vocês de malucos, mas... eu sei. Tá? Eu entendo. Eu li todos eles, do começo ao fim, e com certeza tem um monte de bobagem lá, um monte de gente viajando no ácido e mentirosos, mas no meio deles — lá no fundo — tinha alguma coisa lá. Tem coisas que acontecem no escuro e agora eu acho que tenho uma pra compartilhar com vocês.
Então, eu sou meio que um artista. Eu gosto de usar os detritos do tempo que a humanidade passou nesse planeta pra recriar o próprio reflexo dela, certo? Então eu pego o que os outros consideram lixo e uso isso pra mandar uma mensagem pros manipuladores e ricaços que seguram nossas vidas na palma da mão e brincam com a nossa sociedade como se fosse um jogo de xadrez. Uma mensagem de arte. Você sabe do que eu tô falando. Aposto que você tem um monte de coisa no seu arquivo sobre os Illuminati. É por isso que eles te difamaram tanto. Eu não tô pedindo pra vocês ficarem de olho neles nem nada assim — eu só quero que vocês saibam que eu entendo. Tá? Eu entendo.
Então, enfim, eu passo muito tempo no lixão. Não tanto naquelas caçambas enormes de ferro ou no depósito de garrafas — quer dizer, como se eu já não tivesse garrafas suficientes no meu estúdio — mas, sabe, naquela parte do meio onde eles vendem as coisas. As coisas que realmente ultrapassam a linha entre o lixo e o tesouro. Espelhos que estão manchados, mas ainda bons. Móveis antigos que estão um pouco arranhados demais pra uma loja de caridade. Você pode conseguir coisas incríveis por quase nada se procurar bem e não for muito exigente.
E quando você tá fazendo arte, você não precisa ser exigente. Se alguma coisa não estiver perfeita, você pode deixar ela perfeita. Você usa a beleza dentro de você pra alcançar e extrair a beleza do objeto. Às vezes, o quebrando mais; às vezes, consertando só o necessário. E, uma vez, colocando fogo nele. Então, as pessoas no lixão perto da minha área me conhecem e, geralmente, quando eu apareço, elas me informam sobre qualquer coisa boa que chega lá.
Então, eu fui verificar uma dica que me passaram perto de Wood Green dois dias atrás e eles geralmente não têm muitas coisas boas. Quer dizer, eu já fui lá algumas vezes que eles não tinham literalmente nada à venda, mas desta vez eles tinham algumas peças de mobília e um conjunto de talheres, mas nada que eu pudesse usar. Mas um dos caras que trabalha lá, acho que o nome dele é Gus? Ou Al? Ele tem cara de Gus ou Al.
Enfim, ele me mostrou a única coisa que realmente me chamou a atenção. Era uma cesta de vime cheia de livros antigos. Isso sim me interessava. Eu tô trabalhando numa peça no momento chamada "Visualizações da Página", e é sobre a morte da mídia impressa no início da era digital. A questão é que eu tô enchendo um monte de monitores de computador com livros rasgados, então livros baratos — principalmente aqueles um pouco velhos e um pouco amarelados — eram exatamente o que eu precisava.
Descartei alguns porque a textura ou o tom da página não estavam bons, mas tinha vários lá que eu poderia usar. Aí eu vi um livro que parecia um pouco mais velho que os outros bem no fundo da cesta. Era grande e as páginas pareciam grossas e soltas. O título era Contos de um Hospital de Campanha, de Frederick Treeves.
Então é claro que eu ia comprar ele, né? Quer dizer, obviamente você conhece Frederick Treeves, o cirurgião que era melhor amigo de Joseph Merrick, também conhecido como Homem Elefante, também conhecido como minha curiosidade médica vitoriana favorita de todos os tempos. E não só porque ele tem o mesmo nome que eu, apesar de eu não ver problema nisso.
Quer dizer, eu conhecia o livro — o relato de Treeves sobre o tempo que trabalhou num hospital de campanha durante a Segunda Guerra dos Bôeres. Eu já tinha lido ele antes, claro, mas minha cópia desapareceu na época em que a Sandra se mudou. Ela não era exatamente fã e acho que ela jogou um monte de coisa minha fora por ressentimento. A questão é que esse exemplar parecia antigo. Tipo, do século XIX, que foi quando ele escreveu, o que significava que tinha uma boa chance de essa ser uma primeira edição e esse tipo de coisa pode ser muito valiosa. O que significava que eu teria uma boa leitura e conseguiria uma grana. Todo mundo sai ganhando, né?
Então eu compro ele por uns 50 centavos e vou embora, mas é estranho. Não sei quem era o dono anterior, pode até ter sido uma cópia da biblioteca, mas o adesivo tinha sido quase todo arrancado. Mas ele não tinha um frontispício e muitas páginas tinham gramaturas ou layouts diferentes, e meio que parece que elas foram impressas em momentos diferentes.
É só quando chego em casa que eu lembro que Contos de um Hospital de Campanha foi realmente baseado em uma série de pequenas colunas que ele escreveu pra Revista Médica Britânica durante a própria guerra. Então, eu penso que o que eu tenho aqui pode ser só algum tipo de revisão ou cópia de rascunho, ou talvez alguma coleção personalizada desses artigos, e eu fico muito animado.
Mas quando comecei a ler tinha alguma coisa meio estranha. Pedaços de alguns capítulos que eu não me lembro da versão que li antes. O livro é velho, sujo e meio difícil de ler, então copiei algumas passagens pra vocês.
Então, quase na metade do Capítulo Treze, ele fala sobre “os homens com as pás” — os soldados que subiam todos os dias pra cavar os túmulos daqueles que haviam morrido no hospital. Ele os descreve como “desleixados e indiferentes, sua atitude despreocupada escondendo a profunda tristeza dentro deles por seu dever solene”. Só que, na versão que eu tenho, é assim:
Nota do arquivista: anexadas a este depoimento em vários pontos estão versões manuscritas de supostas passagens do livro em questão.
“As sepulturas em Frere eram cavadas por nossos próprios homens, ou melhor, por um pequeno grupo de trabalho de um regimento nas proximidades. Quase todas as manhãs eles vinham, os homens com as pás. Eram sete deles, com um cabo, e eles chegavam alegremente, com as pás nos ombros e os cachimbos nas bocas. Estavam de mangas arregaçadas e havia uma grande exibição de cintos e colarinhos desabotoados. Seus capacetes costumavam estar colocados em suas cabeças de forma informal. Eles eram indescritivelmente desleixados e marchavam de forma sugestiva, como se estivessem em uma procissão vaga e desordenada. Havia apenas um homem que mantinha em sua conduta um senso de decoro, ainda que eu não tenha qualquer afeição por essa lembrança. Ele usava seu uniforme de maneira precisa, e embora o suor invadisse seu rosto enquanto ele trabalhava em sua triste tarefa, nenhuma gota dele tocava seu casaco. Ele me olhava fixamente enquanto eu o observava trabalhar. Imaginei que as moscas voavam mais densamente sobre qualquer sepultura em que ele trabalhasse. Perguntei ao cabo seu nome e ele me disse que aquele era o Soldado Amherst. Adequado o suficiente, observei, que ele fosse chamado pelo nome de um transmissor de varíola, quando ele mesmo parecia quase tomado pela febre. Me arrependi de meu comentário no dia seguinte quando ele parou em frente à sua sepultura aberta, me saudou e morreu ali mesmo de febre tifoide.”
Estranho, né? Isso não tá no original. Bom, a primeira parte sim, eu acho, mas a parte sobre o cara morrendo de febre enquanto cavava uma cova definitivamente não. Então eu acho que deve ser uma versão com todas as partes que eles cortaram para publicar como livro ou no jornal. Ainda assim, não é necessariamente sobrenatural, né?
Bom, mais à frente no livro tem o Capítulo Dezenove, “A História do Homem Inquieto”. Na versão que eu li antes, é uma história bonitinha sobre um soldado com uma perna ferida que recebe uma cama, mas continua cedendo sua cama pra outros soldados que ele acha que precisam mais dela. Mas isso piora o estado de sua perna cada vez mais e no final eles têm que obrigá-lo a ficar na cama. O objetivo é ilustrar o altruísmo de um soldado para com seus companheiros.
Bom, nessa edição esquisita ela é um pouco diferente.
“Entre os feridos que vieram de Spion Kop estava um soldado que reconheci, embora eu mal consiga acreditar. O soldado Amherst, que havia sido enterrado há dois meses na sepultura que ele mesmo cavou, foi trazido em uma maca. O fêmur estava quebrado e a fratura tinha sido muito acometida durante a viagem até o hospital. Ele não respondeu às minhas perguntas sobre sua suposta morte além de abrir um sorriso malicioso e foi colocado em uma cama em uma das tendas. O membro foi ajustado temporariamente e ele foi instruído a ficar bem quieto e não se mover. Na manhã seguinte, no entanto, ele foi encontrado deitado de bruços, com o membro fora de posição e suas talas, como ele disse, me olhando novamente nos olhos, “de qualquer jeito.” Perguntei por que ele havia se movido. Ele me disse, com moscas zumbindo ao redor de sua cabeça febril, “veja, doutor, sou um homem muito inquieto.” O membro foi ajustado de forma mais elaborada e tudo foi deixado em uma posição excelente. Na manhã seguinte, no entanto, o homem inquieto foi encontrado deitado no chão da tenda, e em sua cama estava um homem que havia sido baleado no peito. A tenda estava lotada e o número de camas era pequeno; aqueles que não podiam ser acomodados em camas tinham que deitar em macas no chão. O homem que foi baleado no peito havia chegado durante a noite e tinha sido colocado na única maca disponível. Amherst me disse que ficava feliz em compartilhar o pouco que tinha com os necessitados. Eu… Admito que não tinha certeza de como proceder quando o homem que foi baleado no peito morreu inesperadamente, sua ferida havia infeccionando com grande rapidez, e no devido tempo o homem inquieto estava de volta à sua própria cama mais uma vez. Não foi por muito tempo, no entanto, pois em outra visita matinal Amherst foi encontrado no chão novamente, e novamente deu a explicação de que um dos feridos que estava no chão, que havia chegado à noite, parecia estar muito mal, então ele trocou de lugar. O ocupante atual também morreu por uma ferida infeccionada dentro de algumas horas depois de eu perceber. Fiquei profundamente abalado por esse estranho presságio de doença e fatalidade, mas não conseguia pensar em uma solução imediata para o problema. No entanto, mover um homem com uma fratura no fêmur da cama para o chão e vice-versa não só causa desordem nas talas e bandagens, mas também grande perigo para o membro danificado. Então, quase fiquei aliviado quando a ferida gangrenou em uma velocidade tão alarmante que a amputação se tornou simplesmente impossível. Quando ele faleceu pela segunda vez, implorei que permanecesse assim. Ele apenas me olhou: “mas veja, doutor, sou um homem muito inquieto.”
Bem assustador, né? Dá pra entender por que eu queria trazer isso pra vocês. Quer dizer, eu sei que não é exatamente como ter um depoimento meu, meu próprio contato com a escuridão que espreita por trás do véu sombrio e ataca a humanidade desavisada, mas é quase tão bom quanto, né?
Vou ser sincero, eu não li ele inteiro antes de trazer aqui, eu pensei que vocês provavelmente estariam numa posição melhor pra fazer isso com seus pesquisadores e tal, mas tem uma outra parte que eu anotei. Estava em pior estado que os outros, mas era o capítulo final, o Capítulo Trinta. No original, ele relata a morte bastante miserável de um soldado em contraste com o heroísmo no campo de batalha e é intitulado “Sic Transit Gloria Mundi”. Nessa versão ele não tem um título, e é assim:
“Lembro-me de uma manhã em Chieveley, antes do café da manhã, observando um homem solitário se aproximar das filas do hospital. Eu sabia que era ele muito antes de minha visão ficar clara. Ele agora cambaleava em direção ao hospital, um fantasma de um homem esfarrapado, destruído e de cor cáqui. Ele arrastava seu rifle com ele, seu cinto havia sumido, seu capacete estava posicionado na parte de trás de sua cabeça, sua túnica estava jogada sobre os ombros; ele estava literalmente preto de moscas. Ele me disse que tinha vindo dos campos de concentração, que havia muitos entre os bôeres que estavam no mesmo estado que ele, e que ansiava por me tocar com tudo o que tínhamos infligido a eles. Ele falou sobre doença, putrefação e as criaturas que se contorciam na imundície. Falou, sem fôlego, sobre sua revelação. Então ele morreu, assim como o homem que veio enterrá-lo.”
Então, é, achei que poderia ser interessante pra vocês.
Considere o livro uma doação. Não é tão legal quanto ter um contato próximo de verdade, mas é quase tão bom quanto. Mas toma cuidado quando mexer nele, essas páginas velhas são meio afiadas.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
O Sr. Russo foi encontrado morto em sua casa em 5 de junho de 2003, dois dias após seu depoimento. A causa da morte foi identificada como envenenamento do sangue causado por um ferimento na mão. Considerando que os registros médicos que a Sasha desenterrou parecem indicar que a putrefação estava muito mais avançada do que o período razoavelmente permitiria, suspeito que o Sr. Russo pode ter tido um contato muito mais próximo do que imaginava com um livro muito perigoso.
Um Leitner, eu diria, apesar de uma ligeira fuligem ao redor das bordas desse depoimento me leve a acreditar que a Gertrude pode ter tomado uma decisão um tanto unilateral sobre descartá-lo em vez de armazená-lo.
Além disso, todos os detalhes parecem ser mais ou menos precisos. Sir Frederick Treeves realmente trabalhou em um hospital de campanha durante a Segunda Guerra dos Bôeres e escreveu um livro sobre isso intitulado Contos de Um Hospital de Campanha, publicado em 1900. O Tim caçou uma versão online do texto e ela com certeza não corresponde ao que o Sr. Russo reproduziu aqui.
Curiosamente, o texto oficial não faz qualquer menção aos campos de concentração utilizados para aprisionar civis bôeres durante o conflito, onde a doença e a fome mataram milhares de pessoas e, de fato, é perfeitamente possível que não fizesse parte da guerra que Treeves encontrou ou com a qual se envolveu. Estranho, então, que seja lá o que for a coisa que o assombrasse tenha escolhido isso como sua mensagem final.
Amherst está rapidamente se tornando parte de uma lista desconfortavelmente longa de nomes que temo ver em um depoimento. Será que ele pode ter sido um ancestral de John Amherst? Ou, dadas as várias aparentes mortes do soldado no livro, poderia ser a mesma criatura com mais de cem anos de idade? Se sim, eu me pergunto quantas vezes ele morreu de doença e enfermidade.
Outro ponto é uma conexão que o Treeves faz que eu não tinha considerado — a de Jeffrey Amherst, um baronete do século XVIII que é mais lembrado por fornecer deliberadamente cobertores infectados com varíola a tribos nativas americanas durante as chamadas Guerras Francesas e Indígenas, levando a uma epidemia devastadora. Uma conexão com um tipo muito diferente de monstro, mas ainda assim um que tem as características de doenças.
Presumi que Amherst fosse algo semelhante à Prentiss por sua conexão com insetos, mas isso pode não ser tudo. Insetos e doenças. Nenhuma conexão clara além do fato de que eles parecem semelhantes de alguma forma. Ambos fazem a pessoa se sentir claramente impura.
Fim da gravação.
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ARQUIVISTA
Complemento.
Eu tô nos túneis. Eu tava explorando e me perdi. Eu não desci nenhuma das escadas e acho que ainda tô embaixo do Instituto. Tinha algumas aranhas, então mudei de rota e encontrei... acho que é uma tubulação de gás, deve ser pro prédio todo. Mas tem alguém vindo e eu... eu não sei quem mais estaria aqui embaixo, além de... o que quer que seja a coisa que tá aqui embaixo, eu tava... tava só checando os níveis superiores, eu não me preparei pra...
SASHA
Jon?
[ARQUIVISTA GRITA, ASSUSTADO]
Jon, é você?
Arquivista: Ai, Sasha, graças a Deus. Eu pensei que você... eu pensei que você fosse um... Sei lá. O que você tá fazendo aqui embaixo?
Sasha: Esqueci meu casaco. Percebi que o alçapão tava aberto e queria ter certeza de que você tava bem. O Elias te deu a chave?
Arquivista: Sim, ele... ele achou que isso podia ajudar a acabar com algumas das minhas "imaginações mais absurdas". Você tá bem?
Sasha: Sim, eu tô bem. Eu não gosto muito daqui embaixo. Difícil de me concentrar.
[CLICK]
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ARQUIVISTA
Sasha conseguiu nos tirar dos túneis com sucesso. Talvez eu possa adiar explorações futuras por um tempo, pelo menos até que minha frequência cardíaca se estabilize em algum momento em mais ou menos um ano. Aquele lugar prega peças estranhas na sua mente. Quando eu vi a Sasha lá embaixo, por um momento foi como se eu não a reconhecesse. Ela parecia... alta demais, de alguma forma. Eu tranquei o alçapão de novo por enquanto. Acho que eu preciso de um pouco de ar fresco.
Fim do complemento.
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poesiamaira · 6 months ago
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há um pássaro azul em meu coração que quer sair mas eu sou severo demais com ele, eu digo, fique aí dentro, eu não vou deixar ninguém te ver.
há um pássaro azul em meu coração que quer sair mas eu derramo uísque nele e inalo fumaça de cigarro e as putas, os garçons de bar e os empregados da mercearia nunca sabem que ele está ali dentro.
há um pássaro azul em meu coração que quer sair mas eu sou severo demais com ele, eu digo, fique quieto aí, está querendo me sacanear? quer arruinar o meu trabalho? despencar a venda dos meus livros na Europa?
há um pássaro azul em meu coração que quer sair mas sou muito esperto e só o deixo sair algumas vezes à noite quando todos estão dormindo. eu digo, eu sei que você está aí então não fique triste.
depois eu o ponho de volta no lugar, mas ele ainda canta um pouquinho ali dentro, eu não o deixei morrer completamente e nós dormimos juntos assim com nosso pacto secreto e isso é bonito o bastante para fazer um homem chorar, mas não choro, você chora?
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Charles Bukowski, do original "Bluebird", trad. Maira Parula
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lonerwitc-h · 3 months ago
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Alexandria Livros Usados
Uma loja tradicional de livros usados da cidade, existe há cinquenta e cinco anos e é tradicionalmente liderada por bruxas, a atual dona sendo a terceira geração delas. Na loja é possível encontrar todo o tipo de livros usados, desde romances e biografias até grimórios antigos, livros de magia e tomos amaldiçoados. Os livros são mantidos como novos e conservados pela bruxa dona da loja, e possuem um feitiço anti-roubo que não é agressivo, apenas constrangedor: o potencial ladrão, ao tentar sair da loja com um livro sem pagar, imediatamente fica sem roupas.
Foi fundada por Rowena Millard no ano de 1969, como uma alternativa para seu sustento e de sua filha pequena, Thalia. O que começou como uma venda de livros no quintal de sua casa logo evoluiu para uma livraria propriamente dita.
A livraria possui dois andares abarrotados de todo tipo de livro: no primeiro andar se encontram os livros comuns, como romances, biografias, livros de poesia, tudo o que se encontraria em uma livraria convencional. O segundo andar, que só é acessível a quem possui autorização para isso, é que se encontram os livros mágicos, grimórios, tomos antigos demais para ainda existirem sem ajuda de magia... há também um terceiro andar, mágico e que só Gaea possui acesso, e que é onde ela restaura e encanta os livros para que eles jamais envelheçam.
O feitiço anti-roubo da livraria foi criado pela própria Gaea e é uma de suas contribuições à loja da qual tem mais orgulho.
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desireeh · 1 month ago
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Resumo: Nesse material você verá o que é criatividade, qual o conceito de ser criativo.
Uma cena da cultura pop que melhor descreve a criatividade está presente no filme Ratatouille (Pixar, 2007), quando Remi experimenta uma mistura única de morango com queijo. De olhos fechados, ele consegue descrever os sabores dos dois ingredientes separados e, quando os junta em uma mordida, ele cria um novo sabor, cheio de fogos de artifícios e floreio.
Criatividade nada mais é do que a habilidade de criar alguma coisa nova ou inovar alguma coisa antiga. A criatividade é algo muito atrelado à arte, seja desenhos, escrita, música ou até mesmo moda. Porém criatividade não está presente apenas em quem se considera artista, mas sim em pessoas comuns que encontram formas de se adaptar dia após dia.
Muitas pessoas dizem que não tem criatividade, mas os digo: todo ser humano nasce criativo, mas em determinadas áreas da sua vida.
Cozinheiros são criativos na hora de criar uma comida nova, experimentar uma receita, combinar ingredientes diferentes e procurar o melhor tempero para um prato já conhecido. Vendedores procuram as melhores formas de abordar um cliente, situações que podem evidenciar o seu produto e comparações com o mercado para melhorar suas vendas.
Tudo à sua volta te incentiva à explorar sua criatividade, seja um personagem novo que surgiu na sua cabeça, ou uma fórmula que você descobriu para melhorar sua planilha durante o trabalho.
Para explorar sua criatividade, primeiro explore à si mesmo e as coisas ao seu redor. Leia um livro diferente por mês, assista à um filme novo por semana, escreva uma tarefa por dia. Tente cozinhar uma receita nova, ouvir um artista diferente. Ou você pode experimentar sabores diferentes de sorvete e, ao longo do tempo, fazer novas combinações de sabores. Isso vai estimular sua criatividade e trazer um prazer delicioso para a sua vida.
Com as pequenas coisas à sua volta, você consegue criar e inovar, seja com seu trabalho, no lazer ou até mesmo criando um personagem diferente para o seu jogo.
Espero ter ajudado,
Na próxima parte desse guia você verá como trazer uma ideia para o papel.
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