#vendas de livros
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geekpopnews · 2 months ago
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Flip causa polêmica ao proibir venda de livros
Organização da Feira Literária Internacional de Paraty (Flip) decidiu proibir as casas parceiras de venderem livros durante o evento. Objetivo é priorizar a livraria oficial da Flip. Decisão vem causando muita polêmica e várias críticas. #Flip #Venda
Uma decisão da organização da Feira Literária Internacional de Paraty (Flip) está causando controvérsia. Uma cláusula contratual impede que as casas parceiras da Flip vendam livros durante o evento. A informação foi revelada pela Folha de São Paulo. A justificativa é proteger os interesses da organização. De acordo com a proposta, as vendas devem se concentrar na livraria oficial da Flip,…
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coracaodevampiro · 4 months ago
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LEIA ATÉ O FINAL? 🥹---> Oiieeeee, pra quem ainda não sabe, meu nome é Kauane, tenho 20 anos e estou começando como escritora de livros de romance! Pra ser sincera desde os meus 5 aninhos eu criava histórias, mas só agora tive coragem de colocar algo no papel... Aqui ( @coracaodevampir0 ) vou postar e divulgar assim que publicar meu primeiro livro, e CLARO NÉ? vamos ter a pré-venda, que vai ser em um valor mais barato para quem assim como eu não tem muita renda para comprar livros. Porém a pré-venda será apenas em e-books💖 Só tenho um único spoiler: É sobre vampiros hahah.. mas não desses que a gente já está acostumada, mas com muito mais emoção, brigas, e... Enfim coisas (que eu mesma criei pro livro) kkk mas é isso. Obrigada quem leu até aqui, e até a próxima publi 😘
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Lançamento | Senzala
Novo livro de Obdulio Nuñes Ortega em pré-venda... O lançamento será no dia 26 de novembro aqui em São Paulo e você já encomendar o seu exemplar...
R$ 35,00 comprar pré-venda Em “Senzala”, Obdulio Nuñes Ortega conta a história de horror de uma Mulher branca, herdeira de uma fazenda onde impera a escravidão e que sente atração pela inocência negra. Enviada para a Capital após se envolver com um possível filho bastardo e negro de seu avô, Elizabeth se casa com um homem branco e afortunado de quem exige a liberdade que nega aos outros. Ao…
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espuor · 4 months ago
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Coloquei meu radinho de pilha em um banco de madeira que achei há alguns anos em uma venda de garagem. De tempos em tempos, eu o pinto de azul ou verde. Os anos deram a ele uma bela pátina.
木漏れ日(komorebi) — luz do sol filtrada através das árvores.
O sol de maio acaricia a terra que estou cavando. Três dos gatos mais velhos recuperam a juventude em meio às folhas de bico-de-papagaio e correm juntos atrás de camundongos imaginários.
───⠀trechos do livro:⠀Água fresca para as flores.
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poetaslivres · 9 months ago
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olá. tudo bem? eu sou o projeto poetas livres. fui criado com o objetivo de unir e divulgar todos os escritores desta plataforma. todo mundo é bem-vindo aqui! quem escreve, quem lê e quem gostaria de que mais pessoas fossem alcançadas com suas palavras. aqui repassamos textos autorais, então não vai faltar conteúdo para ler e seguir. este projeto tem o imenso orgulho de atuar na plataforma focando na visibilidade/disseminação de qualquer pessoa que se disponha a escrever o que sente no coração.
como participar?
para participar do projeto é bem simples! basta seguir o perfil do projeto aqui no tumblr e usar a hashtag #poetaslivres em todos os seus textos, histórias, contos, poemas e poesias. usando a tag do projeto, você permite que elas sejam adicionadas na fila para que assim possam ser reblogadas. lembrando que é muito importante que você siga o projeto, pois assim você fica por dentro de tudo o que acontece e também recebe diariamente várias autorias incríveis (na sua dashboard) que são reblogadas pelo projeto, e claro, descobre inúmeros perfis de escritores para seguir.
em caso de dúvidas/sugestões você pode entrar em contato com o ADM do projeto via chat ou através da ask
regras:
1. proibido usar a tag #poetaslivres para qualquer tipo de conteúdo que fuja da intenção primordial do projeto! ex: pornografia, divulgações não autorizadas, plágio, vendas e etc...
2. aqui é proibido plágio! o projeto não compactua com qualquer roubo de autorias alheias. o texto tem que ser seu, ou seja, criado originalmente por você! não use nossa tag para copiar, colar e postar adaptações não autorizadas ou textos de outros autores sem dar os devidos créditos. plágio é crime previsto em lei, denuncie.
3. textos em outros idiomas não serão reblogados pelo projeto. aqui é aceito apenas autorias em português brasileiro.
4. o projeto não rebloga textos contendo assuntos/temáticas sensíveis ou que fogem do interesse e intuito do projeto, como por exemplo: textos pesados sobre suicídio, anorexia/ bulimia, automutilação, assassinato, violência, estupro, sexo, conteúdo adulto/pornografia, religião, política, situações de vulnerabilidade entre outros.
5. só será reblogado imagens no projeto que contenham algum texto de obra autoral, do contrário será ignorado.
6. não será reblogado pelo projeto: fala de personagens de séries, filmes e desenhos, trechos de músicas, trechos de livros e histórias não autorais.
OBS 1: o projeto atua de segunda a sábado, dando início às postagens sempre por volta das 17h ou dependendo da disponibilidade do administrador.
OBS 2: questões a respeito de algum possível plágio que pode ter passado despercebido pelo administrador, favor tratar via chat ou ask, apresentando prints contendo provas contra o indivíduo acusado. existe uma opção de fazer denuncias de plágio dentro do aplicativo do tumblr, só clicar nos 3 pontinhos ao lado da publicação e clicar em denunciar e selecionar a categoria desejada.
ajude o projeto a te ajudar! siga, indique, use a tag #poetaslivres, compartilhe, reblogue para engajar! se o projeto cresce, a sua visibilidade ao ser reblogado também aumentará. uma mão lava a outra, sempre.
obrigado pelo seu apoio ao projeto. o poetas livres é uma galeria repleta com boas histórias para serem lidas. ♥︎♥︎
atenciosamente, @poetaslivres ♡
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merciapoeta · 2 months ago
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Ser essência em terra de narcisista é um ato de coragem.
@merciapoeta meu livro disponível para venda dia 05/09
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butvega · 4 months ago
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𝟐 𝐟𝐚𝐬𝐭, 𝟐 𝐟𝐮𝐫𝐢𝐨𝐮𝐬. I
✨ Pode ter certeza que tudo seria um milhão de vezes mais fácil se eu não tivesse me apaixonado por você. Você é a minha ruína.
— notas. notas no fim. aqui jaz o jungkook de velozes e furiosos que me pediram❤️. — conteúdo fluff, enemies to lovers . — avisos. por enquanto, minimamente sugestivo.
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É de conhecimento público, que algumas pessoas dizem que amar é mágico. Se doar interinamente para alguém, dedicar-se a fazer com que os dias daquela pessoa sejam repletos de carinho e paixão.
E, bem, você é uma dessas pessoas. Sonha em amar alguém como se fosse o último dia de sua vida. Ser agraciada com um sentimento tão sufocante, que fizesse com que seu coração parecesse explodir. Queria um romance como os dos livros, dos cinemas. Algo poético, grandioso.
Mas tudo que conseguira, fora um namorado estúpido no ensino médio, e um patético começo de vida adulta.
Estava feliz por ter passado em Stanford em medicina. Era a melhor aluna de sua turma no colegial, então não poderia ser diferente. Havia batalhado duro para conseguir tão sonhada vaga; mas, ainda sentia um aperto estranho no peito todas as vezes em que pensava que algo lhe faltava.
Ele.
O maldito encrenqueiro do curso de engenharia mecânica. Se você pediu ao universo um sentimento puro, avassalador e sincero, fez algo errado, pois ganhou unicamente ódio, e repulsa por aquele ser. Coisa que nunca havia sentido antes por ninguém.
Mas Jeon Jungkook era diferente. O maldito fazia questão de provocá-la pelos corredores, lhe chamava de patricinha, de boneca, roubava suas presilhas e lenços, e outrora havia até espalhado o boato de que você era virgem. Boato não tão errôneo, no caso, mas não era importante.
Ele não deveria ser importante.
Os boatos sobre ele, no entanto, eram que Jungkook era participante de corridas ilegais, e venda de drogas ilícitas. Tão pouco você acreditava, afinal, um estudante de Stanford um traficante?
Mas seu coração bateu descompassado no momento em que descobriu ser verdade. Pelo menos a primeira parte. Rodou pela universidade inteira o vídeo de Jungkook fumando em uma maldita corrida ilegal promovida por traficantes da cidade.
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Pudera, ele ficava para cima e para baixo com aquele maldito Corvette vermelho. Se sentia boba por ter duvidado dos boatos. Ele deveria ser um delinquente, afinal.
“Você se importa muito com o que dizem sobre ele, não?” — é o que Ava te pergunta, enquanto estão encostadas em seu audi. Você mantém seu olhar duro para Jungkook, que ri encostado no capô do pr��prio carro — o maldito Corvette, enquanto conversa com dois de seus amigos também coreanos. Hum… Jimin e Yoongi?
“Eu?” — responde indignada. “Eu quero mais que esse garoto se exploda.”
E era a maior mentira já dita por você. E se ele se machucasse nessas corridas? E se ele batesse o carro? E se ele se envolvesse com pessoas perigosas e acabasse se metendo em problemas? Ao menos conseguia entender o motivo daquele incômodo em seu peito. Mas algum tempo depois passaria a entender.
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Fora em uma noite de terça-feira. O campus estava vazio, o tempo nublado, sem estrelas no céu, o que deixava tudo mais escuro. Você caminhava até o estacionamento, tendo a infeliz sensação de que alguém te seguia. A cada passo, seu peito apertava. A boca seca, os olhos enchendo-se de água. Sentia ali a presença de alguém. Quando olha para trás, e consegue ver a sombra de um homem com um boné, engole o ar com todo o pânico que consegue, e passa a correr.
Corre com dificuldade, se amaldiçoa por estar com aqueles malditos saltos, mas corre como se sua vida dependesse daquilo. Talvez realmente dependesse. Ainda olhando para trás, afim de ver se continuava sendo seguida, só sente o baque quando seu corpo se encontra com algo. Grita da maneira mais aguda que consegue, virando novamente o rosto para frente. Assim consegue enxergar o confuso rosto de Jeon Jungkook em sua frente. Ele a segura pelos braços, enquanto você o encara estática. Nunca pensou que ficaria tão feliz em vê-lo, suspira em alívio, deixando as lágrimas descerem com mais velocidade.
“E-eu… T-tinha um cara… E-le… Jungkook…” — você tremia sob o toque dele. Gaguejava enquanto chorava copiosamente. Sentiu tanto, tanto medo.
“Coé, patricinha…” — ele diz baixinho, sem ao menos saber o que fazer. O polegar acaricia seu braço de leve. “Calma. Não chora não.”
Podia se dizer tudo sobre o Jeon, que ele era um cafajeste, um grosso, um delinquente. Mas ele não conseguia ver uma garota chorar. Isso o matava. Principalmente se a garota em questão fosse você.
“Tá tudo bem, eu tô aqui.” — diz baixinho, o vento batendo em vocês, trazendo o perfume gostoso dele para seus sentidos. Imediatamente você se joga nos braços dele, o abraçando pelo tronco.
Jungkook parece realmente preocupado. Ele a abraça de volta, pressionando-a contra seu peitoral. Em sua cabeça se passam mil e uma dúvidas e possibilidades, mas naquele momento ele tem a melhor escolhe: permanecer quieto e afagar seus cabelos.
Quando você finalmente se acalma, sentindo seus soluços pararem e seu corpo relaxar de leve, ainda te abraçando ele indaga:
“O que aconteceu? Pode me falar?”
“Um cara ‘tava me seguindo. Eu comecei a correr, e ele começou a correr atrás de mim. Eu ‘tava sozinha, e fiquei morrendo de medo.” — disse. Sua voz estava abafada por ainda estar enfiada no peitoral do maior.
“Ah.” — ele diz.
Não sabe o porquê da raiva descomunal que sente a seguir. Encontraria aquele cara. Perguntaria de suas intenções, e se possível — spoiler: seria possível —, daria uma surra daquelas nele.
“Você não pode andar sozinha essa hora pelo campus. Parece maluca.” — diz. É perceptível sua indignação.
Você franze o cenho, e sai do abraço no mesmo momento.
“Agora a culpa é minha?”
“Não foi isso que eu disse.”
“Ah, foi!”
“Você é insuportável, patricinha.” — Jungkook revira os olhos. “Tá de carro pelo menos?”
“É claro que eu tô.” — revira os olhos pegando a chave do carro em seu poço sem fim apelidado de bolsa.
“Então vê se toma mais cuidado pela rua. E se eu não estivesse aqui?”
Você limpa com as mãos as lágrimas que ainda molhavam suas bochechas rosadas. Realmente, se Jungkook não estivesse ali, você estaria em apuros. Mas não daria esse gostinho a ele.
“Se estiver esperando que eu me ajoelhe e te agradeça, pode sentar e esperar.”
É a última coisa que você diz antes de entrar em seu carro, e dar partida para voltar a seu apartamento.
“Que garotinha insuportável, mané.” — Jungkook nega com a cabeça, entrando em seu carro também.
Só não conseguia esclarecer o porquê de ter seguido seu carro sorrateiramente até seu apartamento. Ah, vai ver era só precaução pra ver se você chegaria bem. Faria isso por qualquer um. Ou… era por você, ser você, e queria garantir sua segurança.
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Você negou quando Ava, e Louise quiseram ir no racha clandestino pós festa primaveril do campus. Não adiantou nada. Ava estava interessada em Mark, e Louise em Jimin, ambos iriam correr. Para não ficar sozinha, lá estava você, de braços cruzados, e de vela.
Centenas de pessoas dançavam, fumavam e bebiam pelas ruas de Palm Springs. O cheiro de combustível era evidente, assim como o enjoativo cheiro de borracha de pneu queimada. Você se sentia um peixe fora d’água.
“Mas que droga.” — resmunga para si mesma, cruzando os braços quando se vê sozinha. Aquele definitivamente não era um lugar para pessoas como você.
“Ah, não acredito. Patricinha.” — a voz dotada de sarcasmo denunciava quem era. Maldito.
Jungkook, todo de preto, como sempre, dava passos vagarosos em sua direção, cambaleando com charme, enquanto tragava um cigarro com a destra — o que o deixava estranhamente… Sensual?
“Agora que minha noite acabou mesmo.” — você revira os olhos.
“Falando sério. Isso aqui não é lugar pra você. Tá fazendo o que aqui?” — solta a fumaça. Seus olhos, a contra gosto, reparam a boca vermelhinha. Parecia hidratada.
“Vim acompanhar Ava e Louise.” — diz meio tímida. A bolsa colada no próprio corpo denuncia o quão acuada se sente.
Jungkook vira a cabeça até onde estão suas amigas, e seus amigos, respectivamente. Concorda de levinho, como se estivesse ponderando algo.
“Então ‘cê veio de vela.” — cruza os braços na altura do peitoral. Hum. Parece malhado. Você respira fundo, baixando a guarda, e assentindo com a cabeça.
“Parece que sim.”
“Então fica comigo.”
Você se engasga com a própria saliva. FICA COMIGO? Como ele se atrevia a insinuar algo do tipo? Você não era pra laia daquele delinquente maluco, e ele franze o cenho quando percebe o quão ofendida você parece.
“Ficar com você? Tá maluco, Jeon? Você deve ter sapinho!”
“Sua maluca, vai ver sua vontade de me beijar é muito grande, mas o fica comigo é no sentido de ficar na minha companhia.” — ele diz. Parece até se divertir, já que sua frase sai salpicada com humor, mas você se envergonha.
“Te beijar… Me erra. Só nos seus sonhos.” — você diz, e ele ri de lado. Se aproxima de você devagar, uma mão no bolso, e a outra ainda com o cigarro. Repara por fim os piercings na orelha, e na boca. A quantidade de tatuagens espalhadas pelo braço. Combinava com ele. Quando se dá conta, ele está perto demais. Parado em sua frente, o rosto a milímetros do seu.
“Nos meus sonhos eu faço muito mais que te beijar, patricinha.” — ele diz olhando diretamente para os seus lábios, e falta pouco para que você entre em colapso. Ele traga uma última vez, soltando a fumaça para o alto, e joga a bituca no chão. “Se quiser, minha proposta ainda tá de pé.”
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GENTE!
e aí? gostaram? eu pretendo postar mais alguns capítulos, acho que o smut fica muito mais gostosinho de ler quando tem todo um contexto nele. então esse primeiro capítulo é um teste. o que acharam?
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airmerme · 9 months ago
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Legado das Princesas Sims
(Templates do desafio sem tradução)
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Sul Sul Hoje venho trazer a tradução de um desafio do The Sims 4 baseado nas princesas amadas que conhecemos! Se divirtam e leiam com atenção ⧫
A criadora do desafio é a @samssims!
Como o ato de traduzir algo de uma língua para a outra não consiste apenas na tradução literal, terão palavras e frases realmente adaptadas para o português, mas tudo se baseia na intenção original, certo?
Os pronomes de tratamento serão ele/dele, mas claro que, quando não especificado, o gênero do Sim é de sua preferência.
Regras gerais:
Se divirta!
Mude os objetivos e habilidades de acordo com você e seu jogo
Vá na ordem que desejar!
Jogue com a vida útil curta
Mude seu herdeiro uma vez, quando Jovem Adulto, e não jogue mais com a geração anterior
Atualizado para pacotes lançados no ano de 2023
🍎 Geração: Branca de Neve
Cores: Azul, vermelho e amarelo
Mundo: Avelândia do Norte
Expansões em foco: Vida Campestre
Habilidades em foco: Jardinagem, Ponto-Cruz, Arranjos de Flores e Confeitaria
Regras/Metas:
Seja amigo de 7 animais
Viva em uma casa isolada
Ganhe dinheiro apenas com a venda de suas mercadorias
Case-se
Tenha, pelo menos, 1 filho
Tenha 3 macieiras no lote que viver
🦢 Geração: O Lago dos Cisnes
Cores: Azul e rosa (ALT: preto e branco)
Mundo: Tartosa
Expansões em foco: Vida no Ensino Médio e Histórias de Casamento
Habilidades em foco: Canto, Dança, Bem-estar e quando criança, Imaginação
Regras/Metas:
Tenha um gêmeo do bem e um gêmeo do mal
Conheça seu companheiro ainda quando criança
Apaixone-se quando for um adolescente
Tenha um encontro no baile roubado por seu gêmeo
Descubra Sylvan Glade (lote secreto)
Tenha um grande casamento
🥿 Geração: Cinderela
Cores: Prata e verde-água
Mundo: San Myshuno
Expansões em foco: Vida na Cidade, Gatos e Cães e Meu Primeiro Bichinho
Habilidades em foco: Culinária, Treinamento de Animais, Criação e Educação e Mecânica
Regras/Metas:
Tenha 2 irmãos mais velhos
Conheça seu companheiro em um evento de noite
Tenha um roedor de estimação
Aprenda algumas (se não todas) receitas de barracas de comida da cidade
Vá a todos os festivais da cidade, pelo menos, uma vez
🐚 Geração: A Pequena Sereia
Cores: Roxo, verde e vermelho
Mundo: Sulani
Expansões em foco: Ilhas Tropicais
Habilidades em foco: Pescaria, Canto, Fabricação e Empreendedorismo
Regras/Metas:
Seja uma sereia
Apaixone-se por um conservacionista da ilha
Complete a coleção de Peixes
Tenha apenas empregos de meio período
Tenha, pelo menos, 1 filho
🥀 Geração: A Bela e a Fera
Cores: Azul-claro e amarelo
Mundo: Moonwood Mill
Expansões em foco: LobiSims e Vida Universitária
Habilidades em foco: Lógica, Pesquisa e Debate, Escrita e Mecânica
Regras/Metas:
Vá a universidade
Apaixone-se por um lobisomem
Escreva um livro de qualquer gênero
Cultive rosas
Tenha, pelo menos, 1 filho
👘 Geração: Mulan
Cores: Azul e fúcsia
Mundo: StrangerVille
Expansões em foco: StrangerVille
Habilidades em foco: Ginástica, Escalada, Médium e Bem-estar
Regras/Metas:
Entre na carreira Militar
Conheça seu companheiro no trabalho
Resolva a história de StrangerVille
Conecte-se com seus ancestrais através de uma Mesa de Sessão
Tenha, pelo menos, 1 filho
💎 Geração: Atlantis
Cores: Branco e azul
Mundo: Selvadorada
Expansões em foco: Vida Universitária e Aventuras na Selva
Habilidades em foco: Arqueologia, Cultura de Selvadorada, Robótica e quando criança, Mental
Regras/Metas:
Vá a universidade
Conheça seu companheiro em Selvadorada
Complete a coleção de Artefatos Antigos de Omiscan
Explore todos os templos
Tenha, pelo menos, 1 filho
🐸 Geração: A Princesa e o Sapo
Cores: Verde e amarelo
Mundo: Windenburg
Expansões em foco: Escapada Gourmet e Chef em Casa
Habilidades em foco: Herbalismo, Gourmet (é liberada após o nível 5 da habilidade de Culinária), Travessura e Produção de Suco
Regras/Metas:
Tenha um emprego quando adolescente
Administre uma barraca de comida
Administre um restaurante
Complete a coleção de Rãs
Tenha, pelo menos, 1 filho
🐻 Geração: Valente
Cores: Laranja e verde
Mundo: Granite Falls
Expansões em foco: Tomando as Rédeas, Reino da Magia e Retiro ao Ar Livre
Habilidades em foco: Cavalgadas, Produção de Néctar, Snowboarding e Comédia
Regras/Metas:
Tenha um cavalo
Tenha irmãos trigêmeos
Torne-se uma feiticeira
Estude um ramo da magia
Seja amigo de, pelo menos, 1 urso
Há mais gerações de princesas que a criadora está desenvolvendo, então assim que o desafio for atualizado, trarei traduzido aqui (junto ao template no começo do post)!
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arturpastor · 2 years ago
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O Fotógrafo Artur Pastor nasceu a 1 de maio de 1922, em Alter do Chão. E assim passou o seu centenário sem uma única notícia num canal televisivo, exceto no programa Fotobox, ou jornal nacional. Existiram algumas iniciativas/ exposições levadas a cabo por entidades locais, como Grândola, Évora, Albufeira, Montalegre e Alter do Chão .A exposição em Alter do Chão foi a única realizada pelo Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa, detentor do espólio. Em Lisboa não aconteceu nada, em termos de exposição. Houve uma apresentação do livro da editora Majericon, no espaço do Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa, no seu espaço da Rua da Palma. O livro contou com a colaboração do Arquivo Municipal. Só a persistência do editor da Majericon, Fernando Veiras, permitiu que o livro acontecesse. Bem haja Fernando! E parece estar a ser um sucesso de vendas. Esteve prevista uma exposição itinerante, mas tal nunca aconteceu. Ainda há possibilidade de uma exposição virtual numa plataforma de Arte. Em Albufeira, uma das iniciativas passou por uma exposição ao ar livre, seguramente a mais vista de sempre. O grande problema foi a vandalização rápida de muitas imagens, incluindo o seu furto. Enviei mails e fiz telefonemas para a presidência da CMA, desde outubro, para perceber se iriam fazer alguma coisa para repor as imagens ou criar um sistema de proteção, mas nunca obtive resposta. O que vale é que Artur Pastor é sobejamente conhecido no país e agora lá fora graças ao livro da Majericon. Perdeu-se uma oportunidade de comemorar condignamente o centenário de Artur Pastor, cuja obra fotográfica e literária é única no país, pelo que representa do retrato de uma época. Também deixei de publicar diariamente fotografias, como fazia desde 2014, porque a Divisão Municipal da Cultura de Lisboa e o Arquivo Municipal, consideraram que as minhas publicações podiam fazer proliferar, de uma forma descontrolada, as imagens de Artur Pastor. Reunimo-nos, família e CML, em outubro passado para discutir formas de poder continuar a publicar, mas com alusão à origem patrimonial das imagens ou com a colocação de uma marca de água. Continuamos a aguardar. E assim vai a cultura em Portugal!
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arquivosmagnusbr · 2 months ago
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MAG068 — Contos de um Hospital de Campanha
Caso #0030306: Depoimento de Joseph Russo a respeito de um livro supostamente escrito por Sir Frederick Treeves.
Ouvir em: Spotify | Youtube
Aviso de conteúdo: guerra, doenças, insetos
Tradução: Lia
ARQUIVISTA
Depoimento de Joseph Russo a respeito de um livro supostamente escrito por Sir Frederick Treeves. Depoimento original prestado em 3 de junho de 2003. Gravação de áudio por Jonathan Sims, arquivista chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
Obrigado por me deixarem fazer isso. Quer dizer, eu sei que vocês deixam qualquer um gravar um depoimento. É por isso que vocês são o Instituto Magnus! Então eu poderia só ter inventado alguma coisa, eu acho, mas não quero desperdiçar seu tempo ou irritar vocês. Digo, sou muito fã do trabalho de vocês. Nunca tive aptidão acadêmica pra ter acesso à sua biblioteca nem nada assim, mas quando todos aqueles depoimentos vazaram em 1999... Eu sei que todos os jornais chamavam vocês de malucos, mas... eu sei. Tá? Eu entendo. Eu li todos eles, do começo ao fim, e com certeza tem um monte de bobagem lá, um monte de gente viajando no ácido e mentirosos, mas no meio deles — lá no fundo — tinha alguma coisa lá. Tem coisas que acontecem no escuro e agora eu acho que tenho uma pra compartilhar com vocês.
Então, eu sou meio que um artista. Eu gosto de usar os detritos do tempo que a humanidade passou nesse planeta pra recriar o próprio reflexo dela, certo? Então eu pego o que os outros consideram lixo e uso isso pra mandar uma mensagem pros manipuladores e ricaços que seguram nossas vidas na palma da mão e brincam com a nossa sociedade como se fosse um jogo de xadrez. Uma mensagem de arte. Você sabe do que eu tô falando. Aposto que você tem um monte de coisa no seu arquivo sobre os Illuminati. É por isso que eles te difamaram tanto. Eu não tô pedindo pra vocês ficarem de olho neles nem nada assim — eu só quero que vocês saibam que eu entendo. Tá? Eu entendo.
Então, enfim, eu passo muito tempo no lixão. Não tanto naquelas caçambas enormes de ferro ou no depósito de garrafas — quer dizer, como se eu já não tivesse garrafas suficientes no meu estúdio — mas, sabe, naquela parte do meio onde eles vendem as coisas. As coisas que realmente ultrapassam a linha entre o lixo e o tesouro. Espelhos que estão manchados, mas ainda bons. Móveis antigos que estão um pouco arranhados demais pra uma loja de caridade. Você pode conseguir coisas incríveis por quase nada se procurar bem e não for muito exigente.
E quando você tá fazendo arte, você não precisa ser exigente. Se alguma coisa não estiver perfeita, você pode deixar ela perfeita. Você usa a beleza dentro de você pra alcançar e extrair a beleza do objeto. Às vezes, o quebrando mais; às vezes, consertando só o necessário. E, uma vez, colocando fogo nele. Então, as pessoas no lixão perto da minha área me conhecem e, geralmente, quando eu apareço, elas me informam sobre qualquer coisa boa que chega lá.
Então, eu fui verificar uma dica que me passaram perto de Wood Green dois dias atrás e eles geralmente não têm muitas coisas boas. Quer dizer, eu já fui lá algumas vezes que eles não tinham literalmente nada à venda, mas desta vez eles tinham algumas peças de mobília e um conjunto de talheres, mas nada que eu pudesse usar. Mas um dos caras que trabalha lá, acho que o nome dele é Gus? Ou Al? Ele tem cara de Gus ou Al.
Enfim, ele me mostrou a única coisa que realmente me chamou a atenção. Era uma cesta de vime cheia de livros antigos. Isso sim me interessava. Eu tô trabalhando numa peça no momento chamada "Visualizações da Página", e é sobre a morte da mídia impressa no início da era digital. A questão é que eu tô enchendo um monte de monitores de computador com livros rasgados, então livros baratos — principalmente aqueles um pouco velhos e um pouco amarelados — eram exatamente o que eu precisava.
Descartei alguns porque a textura ou o tom da página não estavam bons, mas tinha vários lá que eu poderia usar. Aí eu vi um livro que parecia um pouco mais velho que os outros bem no fundo da cesta. Era grande e as páginas pareciam grossas e soltas. O título era Contos de um Hospital de Campanha, de Frederick Treeves.
Então é claro que eu ia comprar ele, né? Quer dizer, obviamente você conhece Frederick Treeves, o cirurgião que era melhor amigo de Joseph Merrick, também conhecido como Homem Elefante, também conhecido como minha curiosidade médica vitoriana favorita de todos os tempos. E não só porque ele tem o mesmo nome que eu, apesar de eu não ver problema nisso.
Quer dizer, eu conhecia o livro — o relato de Treeves sobre o tempo que trabalhou num hospital de campanha durante a Segunda Guerra dos Bôeres. Eu já tinha lido ele antes, claro, mas minha cópia desapareceu na época em que a Sandra se mudou. Ela não era exatamente fã e acho que ela jogou um monte de coisa minha fora por ressentimento. A questão é que esse exemplar parecia antigo. Tipo, do século XIX, que foi quando ele escreveu, o que significava que tinha uma boa chance de essa ser uma primeira edição e esse tipo de coisa pode ser muito valiosa. O que significava que eu teria uma boa leitura e conseguiria uma grana. Todo mundo sai ganhando, né?
Então eu compro ele por uns 50 centavos e vou embora, mas é estranho. Não sei quem era o dono anterior, pode até ter sido uma cópia da biblioteca, mas o adesivo tinha sido quase todo arrancado. Mas ele não tinha um frontispício e muitas páginas tinham gramaturas ou layouts diferentes, e meio que parece que elas foram impressas em momentos diferentes.
É só quando chego em casa que eu lembro que Contos de um Hospital de Campanha foi realmente baseado em uma série de pequenas colunas que ele escreveu pra Revista Médica Britânica durante a própria guerra. Então, eu penso que o que eu tenho aqui pode ser só algum tipo de revisão ou cópia de rascunho, ou talvez alguma coleção personalizada desses artigos, e eu fico muito animado.
Mas quando comecei a ler tinha alguma coisa meio estranha. Pedaços de alguns capítulos que eu não me lembro da versão que li antes. O livro é velho, sujo e meio difícil de ler, então copiei algumas passagens pra vocês.
Então, quase na metade do Capítulo Treze, ele fala sobre “os homens com as pás” — os soldados que subiam todos os dias pra cavar os túmulos daqueles que haviam morrido no hospital. Ele os descreve como “desleixados e indiferentes, sua atitude despreocupada escondendo a profunda tristeza dentro deles por seu dever solene”. Só que, na versão que eu tenho, é assim:
Nota do arquivista: anexadas a este depoimento em vários pontos estão versões manuscritas de supostas passagens do livro em questão.
“As sepulturas em Frere eram cavadas por nossos próprios homens, ou melhor, por um pequeno grupo de trabalho de um regimento nas proximidades. Quase todas as manhãs eles vinham, os homens com as pás. Eram sete deles, com um cabo, e eles chegavam alegremente, com as pás nos ombros e os cachimbos nas bocas. Estavam de mangas arregaçadas e havia uma grande exibição de cintos e colarinhos desabotoados. Seus capacetes costumavam estar colocados em suas cabeças de forma informal. Eles eram indescritivelmente desleixados e marchavam de forma sugestiva, como se estivessem em uma procissão vaga e desordenada. Havia apenas um homem que mantinha em sua conduta um senso de decoro, ainda que eu não tenha qualquer afeição por essa lembrança. Ele usava seu uniforme de maneira precisa, e embora o suor invadisse seu rosto enquanto ele trabalhava em sua triste tarefa, nenhuma gota dele tocava seu casaco. Ele me olhava fixamente enquanto eu o observava trabalhar. Imaginei que as moscas voavam mais densamente sobre qualquer sepultura em que ele trabalhasse. Perguntei ao cabo seu nome e ele me disse que aquele era o Soldado Amherst. Adequado o suficiente, observei, que ele fosse chamado pelo nome de um transmissor de varíola, quando ele mesmo parecia quase tomado pela febre. Me arrependi de meu comentário no dia seguinte quando ele parou em frente à sua sepultura aberta, me saudou e morreu ali mesmo de febre tifoide.”
Estranho, né? Isso não tá no original. Bom, a primeira parte sim, eu acho, mas a parte sobre o cara morrendo de febre enquanto cavava uma cova definitivamente não. Então eu acho que deve ser uma versão com todas as partes que eles cortaram para publicar como livro ou no jornal. Ainda assim, não é necessariamente sobrenatural, né?
Bom, mais à frente no livro tem o Capítulo Dezenove, “A História do Homem Inquieto”. Na versão que eu li antes, é uma história bonitinha sobre um soldado com uma perna ferida que recebe uma cama, mas continua cedendo sua cama pra outros soldados que ele acha que precisam mais dela. Mas isso piora o estado de sua perna cada vez mais e no final eles têm que obrigá-lo a ficar na cama. O objetivo é ilustrar o altruísmo de um soldado para com seus companheiros.
Bom, nessa edição esquisita ela é um pouco diferente.
“Entre os feridos que vieram de Spion Kop estava um soldado que reconheci, embora eu mal consiga acreditar. O soldado Amherst, que havia sido enterrado há dois meses na sepultura que ele mesmo cavou, foi trazido em uma maca. O fêmur estava quebrado e a fratura tinha sido muito acometida durante a viagem até o hospital. Ele não respondeu às minhas perguntas sobre sua suposta morte além de abrir um sorriso malicioso e foi colocado em uma cama em uma das tendas. O membro foi ajustado temporariamente e ele foi instruído a ficar bem quieto e não se mover. Na manhã seguinte, no entanto, ele foi encontrado deitado de bruços, com o membro fora de posição e suas talas, como ele disse, me olhando novamente nos olhos, “de qualquer jeito.” Perguntei por que ele havia se movido. Ele me disse, com moscas zumbindo ao redor de sua cabeça febril, “veja, doutor, sou um homem muito inquieto.” O membro foi ajustado de forma mais elaborada e tudo foi deixado em uma posição excelente. Na manhã seguinte, no entanto, o homem inquieto foi encontrado deitado no chão da tenda, e em sua cama estava um homem que havia sido baleado no peito. A tenda estava lotada e o número de camas era pequeno; aqueles que não podiam ser acomodados em camas tinham que deitar em macas no chão. O homem que foi baleado no peito havia chegado durante a noite e tinha sido colocado na única maca disponível. Amherst me disse que ficava feliz em compartilhar o pouco que tinha com os necessitados. Eu… Admito que não tinha certeza de como proceder quando o homem que foi baleado no peito morreu inesperadamente, sua ferida havia infeccionando com grande rapidez, e no devido tempo o homem inquieto estava de volta à sua própria cama mais uma vez. Não foi por muito tempo, no entanto, pois em outra visita matinal Amherst foi encontrado no chão novamente, e novamente deu a explicação de que um dos feridos que estava no chão, que havia chegado à noite, parecia estar muito mal, então ele trocou de lugar. O ocupante atual também morreu por uma ferida infeccionada dentro de algumas horas depois de eu perceber. Fiquei profundamente abalado por esse estranho presságio de doença e fatalidade, mas não conseguia pensar em uma solução imediata para o problema. No entanto, mover um homem com uma fratura no fêmur da cama para o chão e vice-versa não só causa desordem nas talas e bandagens, mas também grande perigo para o membro danificado. Então, quase fiquei aliviado quando a ferida gangrenou em uma velocidade tão alarmante que a amputação se tornou simplesmente impossível. Quando ele faleceu pela segunda vez, implorei que permanecesse assim. Ele apenas me olhou: “mas veja, doutor, sou um homem muito inquieto.”
Bem assustador, né? Dá pra entender por que eu queria trazer isso pra vocês. Quer dizer, eu sei que não é exatamente como ter um depoimento meu, meu próprio contato com a escuridão que espreita por trás do véu sombrio e ataca a humanidade desavisada, mas é quase tão bom quanto, né?
Vou ser sincero, eu não li ele inteiro antes de trazer aqui, eu pensei que vocês provavelmente estariam numa posição melhor pra fazer isso com seus pesquisadores e tal, mas tem uma outra parte que eu anotei. Estava em pior estado que os outros, mas era o capítulo final, o Capítulo Trinta. No original, ele relata a morte bastante miserável de um soldado em contraste com o heroísmo no campo de batalha e é intitulado “Sic Transit Gloria Mundi”. Nessa versão ele não tem um título, e é assim:
“Lembro-me de uma manhã em Chieveley, antes do café da manhã, observando um homem solitário se aproximar das filas do hospital. Eu sabia que era ele muito antes de minha visão ficar clara. Ele agora cambaleava em direção ao hospital, um fantasma de um homem esfarrapado, destruído e de cor cáqui. Ele arrastava seu rifle com ele, seu cinto havia sumido, seu capacete estava posicionado na parte de trás de sua cabeça, sua túnica estava jogada sobre os ombros; ele estava literalmente preto de moscas. Ele me disse que tinha vindo dos campos de concentração, que havia muitos entre os bôeres que estavam no mesmo estado que ele, e que ansiava por me tocar com tudo o que tínhamos infligido a eles. Ele falou sobre doença, putrefação e as criaturas que se contorciam na imundície. Falou, sem fôlego, sobre sua revelação. Então ele morreu, assim como o homem que veio enterrá-lo.”
Então, é, achei que poderia ser interessante pra vocês.
Considere o livro uma doação. Não é tão legal quanto ter um contato próximo de verdade, mas é quase tão bom quanto. Mas toma cuidado quando mexer nele, essas páginas velhas são meio afiadas.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
O Sr. Russo foi encontrado morto em sua casa em 5 de junho de 2003, dois dias após seu depoimento. A causa da morte foi identificada como envenenamento do sangue causado por um ferimento na mão. Considerando que os registros médicos que a Sasha desenterrou parecem indicar que a putrefação estava muito mais avançada do que o período razoavelmente permitiria, suspeito que o Sr. Russo pode ter tido um contato muito mais próximo do que imaginava com um livro muito perigoso.
Um Leitner, eu diria, apesar de uma ligeira fuligem ao redor das bordas desse depoimento me leve a acreditar que a Gertrude pode ter tomado uma decisão um tanto unilateral sobre descartá-lo em vez de armazená-lo.
Além disso, todos os detalhes parecem ser mais ou menos precisos. Sir Frederick Treeves realmente trabalhou em um hospital de campanha durante a Segunda Guerra dos Bôeres e escreveu um livro sobre isso intitulado Contos de Um Hospital de Campanha, publicado em 1900. O Tim caçou uma versão online do texto e ela com certeza não corresponde ao que o Sr. Russo reproduziu aqui.
Curiosamente, o texto oficial não faz qualquer menção aos campos de concentração utilizados para aprisionar civis bôeres durante o conflito, onde a doença e a fome mataram milhares de pessoas e, de fato, é perfeitamente possível que não fizesse parte da guerra que Treeves encontrou ou com a qual se envolveu. Estranho, então, que seja lá o que for a coisa que o assombrasse tenha escolhido isso como sua mensagem final.
Amherst está rapidamente se tornando parte de uma lista desconfortavelmente longa de nomes que temo ver em um depoimento. Será que ele pode ter sido um ancestral de John Amherst? Ou, dadas as várias aparentes mortes do soldado no livro, poderia ser a mesma criatura com mais de cem anos de idade? Se sim, eu me pergunto quantas vezes ele morreu de doença e enfermidade.
Outro ponto é uma conexão que o Treeves faz que eu não tinha considerado — a de Jeffrey Amherst, um baronete do século XVIII que é mais lembrado por fornecer deliberadamente cobertores infectados com varíola a tribos nativas americanas durante as chamadas Guerras Francesas e Indígenas, levando a uma epidemia devastadora. Uma conexão com um tipo muito diferente de monstro, mas ainda assim um que tem as características de doenças.
Presumi que Amherst fosse algo semelhante à Prentiss por sua conexão com insetos, mas isso pode não ser tudo. Insetos e doenças. Nenhuma conexão clara além do fato de que eles parecem semelhantes de alguma forma. Ambos fazem a pessoa se sentir claramente impura.
Fim da gravação.
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ARQUIVISTA
Complemento.
Eu tô nos túneis. Eu tava explorando e me perdi. Eu não desci nenhuma das escadas e acho que ainda tô embaixo do Instituto. Tinha algumas aranhas, então mudei de rota e encontrei... acho que é uma tubulação de gás, deve ser pro prédio todo. Mas tem alguém vindo e eu... eu não sei quem mais estaria aqui embaixo, além de... o que quer que seja a coisa que tá aqui embaixo, eu tava... tava só checando os níveis superiores, eu não me preparei pra...
SASHA
Jon?
[ARQUIVISTA GRITA, ASSUSTADO]
Jon, é você?
Arquivista: Ai, Sasha, graças a Deus. Eu pensei que você... eu pensei que você fosse um... Sei lá. O que você tá fazendo aqui embaixo?
Sasha: Esqueci meu casaco. Percebi que o alçapão tava aberto e queria ter certeza de que você tava bem. O Elias te deu a chave?
Arquivista: Sim, ele... ele achou que isso podia ajudar a acabar com algumas das minhas "imaginações mais absurdas". Você tá bem?
Sasha: Sim, eu tô bem. Eu não gosto muito daqui embaixo. Difícil de me concentrar.
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ARQUIVISTA
Sasha conseguiu nos tirar dos túneis com sucesso. Talvez eu possa adiar explorações futuras por um tempo, pelo menos até que minha frequência cardíaca se estabilize em algum momento em mais ou menos um ano. Aquele lugar prega peças estranhas na sua mente. Quando eu vi a Sasha lá embaixo, por um momento foi como se eu não a reconhecesse. Ela parecia... alta demais, de alguma forma. Eu tranquei o alçapão de novo por enquanto. Acho que eu preciso de um pouco de ar fresco.
Fim do complemento.
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beadickel · 3 months ago
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Estou me desapegando de alguns livros, então coloquei eles à venda. Amo de paixão essa edição do box, mas tô precisando de mais espaço e de uns trocados 😅
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geekpopnews · 3 months ago
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A Sociedade de Preservação dos Kaiju: A nova aventura de John Scalzi
Autor John Scalzi lança 'A Sociedade de Preservação dos Kaiju' na Bienal de São Paulo. Um enredo cativante que mistura realidade e ficção em uma luta para salvar criaturas gigantes. #asociedadedepreservacaodoskaiju #editoraaleph #lancamento
Autor John Scalzi participará da Bienal de São Paulo com novo lançamento John Scalzi, renomado autor de ficção científica, estará no Brasil para o lançamento de seu mais novo livro, “A Sociedade de Preservação dos Kaiju“. Ele também marcará presença na Bienal de São Paulo, onde estará disponível para interações com os leitores no domingo, 15 de setembro, durante o último final de semana do…
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lonerwitc-h · 26 days ago
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Alexandria Livros Usados
Uma loja tradicional de livros usados da cidade, existe há cinquenta e cinco anos e é tradicionalmente liderada por bruxas, a atual dona sendo a terceira geração delas. Na loja é possível encontrar todo o tipo de livros usados, desde romances e biografias até grimórios antigos, livros de magia e tomos amaldiçoados. Os livros são mantidos como novos e conservados pela bruxa dona da loja, e possuem um feitiço anti-roubo que não é agressivo, apenas constrangedor: o potencial ladrão, ao tentar sair da loja com um livro sem pagar, imediatamente fica sem roupas.
Foi fundada por Rowena Millard no ano de 1969, como uma alternativa para seu sustento e de sua filha pequena, Thalia. O que começou como uma venda de livros no quintal de sua casa logo evoluiu para uma livraria propriamente dita.
A livraria possui dois andares abarrotados de todo tipo de livro: no primeiro andar se encontram os livros comuns, como romances, biografias, livros de poesia, tudo o que se encontraria em uma livraria convencional. O segundo andar, que só é acessível a quem possui autorização para isso, é que se encontram os livros mágicos, grimórios, tomos antigos demais para ainda existirem sem ajuda de magia... há também um terceiro andar, mágico e que só Gaea possui acesso, e que é onde ela restaura e encanta os livros para que eles jamais envelheçam.
O feitiço anti-roubo da livraria foi criado pela própria Gaea e é uma de suas contribuições à loja da qual tem mais orgulho.
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misshcrror · 8 months ago
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              𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑: ──── YASEMIN's family tree ;
Yahya Abdul-Mateen as ARES, the grandfather. Dua Lipa as APHRODITE, the grandmother. Ben Barnes as DEIMOS & PHOBOS, the twins. ⤷ DEIMOS, the dad. PHOBOS, the uncle. Elçin Sangu as LEYLA SOLAK, the mother.
Leyla Solak foi uma escritora e desenhista ilustricionista especialista em histórias de horror (inspo direta no Junju Ito). Sua obras começaram a crescer por toda Turquia, chegando no ocidente, em especial entre os amantes do horror nos Estados Unidos. Foi quando Leyla se envolveu com um dos seus fãs, um homem misterioso, do qual desenvolveram um relacionamento por cerca de alguns meses. Yasemin chegou nove meses depois após isso e até os cinco meses da bebê tudo parecia bem. O homem revelou sua verdadeira identidade apenas quando decidiu partir após aqueles meses. Deimos, o deus do pânico e terror, considerado um dos deuses mais temidos, sendo sádico, cruel e sanguinário dos irmãos. O que pareceu uma piada para Leyla já que ele sempre foi um ótimo pai para a criança. Mesmo não sendo o mais presente, ocasionalmente aparecia em aniversários ou quando Leyla insistia demais. Talvez uma herança direta de sua mãe Afrodite em ser amoroso, mesmo que apenas um pouquinho lá no fundo. Mais tarde veio a descobrir que possivelmente era por ele possuir poucos filhos e um deus menor também.
Com a mudança para os Estados Unidos e sendo mãe solo, a família Solak que já não concordava e não gostava das histórias e atitudes de Leyla, decidiram cortar de vez o contato com ambas. Portanto quando a mãe de Yasemin faleceu quando a mesma tinha nove anos, ela foi enviada direto para um orfanato e herdou toda a fortuna que mãe havia garantido com a venda de seus livros. Aos doze anos, quando já estabilizada no acampamento, tentou contato com a família materna, mas a recusa foi imediata. Yasemin já viu o pai algumas vezes desde que chegou ao acampamento já que o mesmo já a tirava do acampamento vez ou outra para treina-la pessoalmente, o que é mais do que conviveu com a família materna, assim como também já conheceu o tio gêmeo de seu pai, Fobos. E mesmo que nunca tenha conhecido pessoalmente Ares e Afrodite, os considera mais família do que qualquer que seja seu envolvimento com os da parte materna já que lhe abandonaram logo cedo. A verdade é que o acampamento e os deuses são a única família que tem e conhece.
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nuwacoffeebreak · 1 month ago
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Oii! Quais livros você recomenda para ter um avanço na escrita?
Hmmmm... eu acho difícil elencar os que seriam os melhores porque acredito que qualquer livro pode te ensinar de alguma forma. O importante é estudá-los em vez de ficar só na leitura, sabe?
É difícil dizer também porque depende o gênero no qual você quer crescer. Depende o público alvo que você quer atingir. Cada nicho tem seu tipo de linguagem. Quem escreve ficção científica diverge de alguém que escreve um romance na Itália, por exemplo. Nem um nem o outro é superior por abordar determinados temas. São só contextos diferentes.
Eu recomendo ler de tudo um pouco: desde best-sellers duvidosos aos aclamados clássicos. E, claro, algum que seja do seu agrado. Eu faço assim, intercalo coisas que eu gosto com coisas que são fora da minha zona de conforto. Dessa forma eu consigo o interessante de cada universo. Com os complexos, aprendo profundidade e palavras difíceis; com os campeões de venda, aprendo uma narrativa rápida e fácil de consumir. É legal que explorando de tudo um pouco você também tem mais chances de se conectar com um estilo que você gostaria de imitar/alcançar.
E, claro, comece a prestar mais atenção. Como esse autor descreve cenários? Como eu sei que esse personagem está com raiva se o autor sequer citou a palavra "raiva"? Os diálogos servem para quê? Como que eu consigo imaginar o jeito como essa cena está acontecendo? Por que eu sei que essa leitura flui? Os parágrafos são longos, mas por que eu gosto de ler? É porque os personagens são interessantes? E por qual motivo eles são interessantes?
Você tem que se fazer perguntas e observar como o escritor utiliza a linguagem. O jeito como as coisas são ditas e como não são ditas. É um estudo sutil e uma percepção analítica da estrutura. E aí você tenta escrever a mesma coisa com as suas palavras, pra entender sua própria voz e começar esse caminho de como você pode moldá-la.
É um exercício legal pensar "como será que tal autor escreveria isso?". Quer dizer que você tem uma noção de que existe uma linguagem específica, um estilo, uma abordagem. E recebe umas dicas do que você precisa melhorar.
Felizmente não vou te deixar ir embora sem pelo menos citar alguma coisa. Você está com sorte porque recentemente li um livro perfeito para exercitar esse olhar estudioso. Eu recomendo o A Forma da Água, do Guillermo Del Toro, um livro excelente pra estudar personagens e também linguagem comparativa.
Eu também comecei a pescar trechos do livro Sobre a Escrita, do Stephen King, que tem um olhar bem afiado para algumas coisas. Não li tudo, então não posso dizer, mas as dicas que peguei até o momento são muito valiosas.
Tem o livro O Caminho do Artista, da Julia Cameron, excelente para exercitar a criatividade.
O Manual do Roteiro, do Syd, tem dicas interessantes, apesar do público alvo ser o pessoal do cinema. Eu já o utilizei para consulta.
E para citar pelo menos um brasileiro, tem o livro Escrever Ficção, do Luiz Antonio de Assis Brasil, cujas aulas estou vendo num curso gratuito de Escrita Criativa da PUCRS. Está na minha lista de leitura, então não sei dizer ainda se é bom.
Eu ainda estou em busca de um livro, de preferência brasileiro, para aprender mais sobre estilos, técnicas, mas por enquanto só encontrei um gringo e estou com receio de acabar importando uma coisa que não vai fazer sentido na nossa realidade.
É isso. Espero ter ajudado 🧃
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xolilith · 3 months ago
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Qual livro iremos ler no clube do livro rios de prosa?
Observação: eu irei disponibilizar a obra escolhida em PDF!
1. Carmilla
autor: Sheridan Le Fanu
Cerca de quinze anos antes de Drácula, um livro sobre vampiros marcou a literatura gótica e estabeleceu-se entre os clássicos de horror: Carmilla, de Joseph Sheridan Le Fanu. Aliás, não um livro sobre vampiros, sobre “a vampira”.
A lasciva personagem que dá título ao conto tornou-se uma das mais impactantes figuras do imaginário vampiresco na história.
A obra é narrada por Laura, jovem que vive isolada com o pai em um castelo na Estíria – região do antigo império austro-húngaro.
Uma hóspede inesperada, entretanto, despertará os sentimentos amorosos da jovem Laura, ao mesmo tempo que lhe causará certo terror ao trazer de volta antigos pesadelos da infância.
Carmilla é um conto sobre sedução e horror, criaturas ancestrais e o despertar da maturidade, amor e repulsa.
Um clássico excitante para os amantes do gênero.
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2. O nome da rosa
Autor: Umberto Eco
Itália,1327. O frei Guilherme de Baskerville recebe a missão de investigar a ocorrência de heresias em um mosteiro beneditino. Porém a morte de sete monges em sete dias, em circunstâncias insólitas, muda o rumo da investigação. Primeiro romance do autor, publicado em 1980 tornou-se um sucesso de vendas, fazendo com que o italiano, conceituado professor de semiótica, alcançasse prestigio internacional como romancista. Marcada pela ironia de Eco, a narrativa é repleta de mistérios com símbolos secretos e manuscritos codificados.
Eco retratou um episódio fictício, que ocorre durante a Idade Média, em que o riso é dado como proibido. O enredo d'O Nome da Rosa gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. Com ares de Sherlock Holmes, o investigador, o frade franciscano Guilherme de Baskerville, assessorado pelo noviço Adso de Melk, vai a fundo em suas investigações, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local. Até que então desvenda as causas dos crimes, estando ligadas à manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas, obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média, como é a obra risonha criada por Eco e atribuída romantescamente a Aristóteles. A aventura de Guilherme de Baskerville é desta forma uma aventura quase quixotesca.
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3. O perigo de estar lúcida
Autora: Rosa Montero
Com base na sua experiência pessoal e na leitura de inúmeros livros sobre psicologia, neurociência, literatura e memórias de grandes escritores, pensadores e artistas, Rosa Montero nos oferece um estudo fascinante sobre as ligações entre criatividade e instabilidade mental. O leitor descobrirá nestas páginas a teoria da “tempestade perfeita” — aquela que prega que na explosão criativa são postos em cena fatores químicos e situacionais irrepetíveis — e presenciará o processo de surgimento de ideias que a autora, desfrutando de suas vivências, habitou diretamente, e durante anos, um território nas vizinhanças da loucura.
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4. O prazer do texto
Autor: Roland Barthes
Quem suporta sem nenhuma vergonha a contradição? Ora, este contra-herói existe: é o leitor de texto; no momento em que se entrega a seu prazer. Então o velho mito bíblico se inverte, a confusão das línguas não é mais uma punição, o sujeito chega à fruição pela coabitação das linguagens, que trabalham lado a lado: o texto de prazer é Babel feliz". Em um escrito caleidoscópico, quase um bloco de anotações, Barthes analisa o prazer sensual do texto para quem lê ou escreve.
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