#velho eu to jogada
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🎃 kinktober - day five: breath play com agustín pardella.
— aviso: um pouco de age kink, enforcamento, sexo desprotegido, agustín!dom, creampie.
— word count: 2,5k.
— nota: um smut bem lana del rey coded. aconselho ouvirem cherry e cola da diva ao ler essa putariazinha <3.
seus olhos brilhavam de pura luxúria por detrás dos olhos em formato de coração. as botas estilo cowgirl brincavam com o chão terroso do local em que se encontrava. sua amiga divagava sobre um assunto que há muito você havia já não sabia do que se tratava. seu foco estava todo nele.
o motoqueiro bonito escorado na Harley-Davidson vintage era de tirar o fôlego. tinha cabelos cacheados, usava uma regata branca que exibia todos os músculos que realmente importavam e os braços e ombros eram ornados de tatuagens com traços grosseiros. segurava uma garrafa de cerveja e sorria brincalhão com os amigos mal-encarados. a jaqueta de couro jogada sobre o banco da moto exibia um bordado ostensivo de rosas vermelhas e caveiras assustadoras, além de algo escrito, que você presumiu ser o nome dele. como queria chegar perto para ler...
tinha aceitado sem maiores hesitações quando a sua amiga a convidara para o encontro anual de motos de Buenos Aires. o evento era em um grande terreno baldio onde diversos motoqueiros exibiam os seus modelos distintos de motocicletas. haviam stands e mais stands de cervejarias e alguns show de rock de bandas locais. e claro, muito homens gostosos.
alguns deles tinham idade suficiente para ser o seu pai, mas você não se importava. era aquilo que os deixava mais interessante, para falar a verdade. os homens mais velhos tratavam mulheres com muito mais devoção do que os garotos mais novos. nos anos anteriores, a maioria das suas cervejas tinham sido pagas por eles. e no final, você sempre ganhava uma carona para casa.
"para quem você está olhando?" sua amiga quis saber quando percebeu que falava sozinha pelos últimos minutos. você mostrou o anjinho de cabelos cacheados. "que gato. por que a gente não vai conhecê-lo? ele tem um amigo bem gostosinho..."
você não se opôs. estava um pouco altinha e a coragem líquida que corria por suas veias fazia aquela ideia parecer maravilhosa. deixou que uma risada arteira escapasse os seus lábios enquanto a amiga lhe puxava entre motocicletas e motoqueiros.
ajeitou a mini saia jeans e o top pequeno que usava. ao passo que se aproximava do motoqueiro de olhos bonitos e cabelos cacheados, os seus olhares se encontraram. ele observou atentamente enquanto você se aproximava, não ousando desviar o olhar. abriu um sorriso que fez as suas pernas tremerem, mas continuou a desfilar como se ele não o afetasse.
"oi... eu e a minha amiga queríamos saber qual é o modelo da moto de vocês." a sua amiga falou, abrindo um sorriso para o amigo que acompanhava o seu alvo. "a gente é doida pra comprar uma moto, sabia?"
enquanto o homem grande e barbudo saía com sua amiga para mostrar a sua moto, você permaneceu onde estava. o homem te olhava com olhos curiosos, embora o sorriso que exibia fosse tranquilo. você se aproximou, timidamente, puxando os óculos escuros para cima da sua cabeça. suas mãos percorreram o guidão metálico antes que tomasse coragem para falar.
"então, qual modelo é a sua?"
"é uma Harley-Davidson Fat Boy 2001." ele disse e você concordou como se estivesse realmente interessada naquela bobagem. prestou mais atenção na voz gostosa e roufenha que a fizera arrepiar do que na mensagem em si.
"ela é muito bonita." você se aproximou um pouquinho mais. suas mãos pousaram no tanque de gasolina enquanto você mantinha seus olhos fixos no dele. ele tinha um cheirinho de cigarro e perfume amadeirado. "é boa de pilotar?"
"muito boa." ele deslizou pelo assento para que pudesse ficar mais próximo de você. "você sabe pilotar?"
um sorriso tímido pintou os seus lábios. não conseguia mentir, então fez que não com a cabeça. sentia-se boba por ser pega em sua mentira, mas ele não parecia se importar.
"eu posso te ensinar." ele ofereceu, um tom solícito escapando dos lábios.
"sério?" seus olhos saltaram das órbitas, ansiosos. "eu adoraria!"
"então sobe." ele deixou dois tapinhas no banco de couro. você encarou como se ele fosse louco, mas ele manteve o rosto sério.
"eu nem sei o seu nome... e se você me sequestrar?"
ele deixou uma gargalhada escapar dos lábios. você sorriu. ele tinha uma risada tão gostosa que você o faria rir durante o dia todo se fosse capaz.
"meu nome é Agustín." Agustín. soaria tão bonito quando você gemesse. "eu não vou te sequestrar, embora me sinta muito tentado. vai subir ou não?"
ele estendeu a mão direita para você e então, você soube que ele estava falando a verdade. deu de ombros, passando por ele para que pudesse subir no estofado de couro. antes, pegou a jaqueta de couro disposta sobre o assento e a vestiu. exibia "Pardella" bordado em letras bonitas. não se importou da saia ter subido alguns centímetros quando você se sentou. com sorte, ele teria visto a calcinha preta que você usava e quisesse lhe ensinar como pilotar ele.
o motoqueiro subiu na moto em seguida, logo atrás de você. você se sentia pequena entre os braços dele, os corpos tão colados que era capaz sentir os batimentos cardíacos dele nas suas costas.
as mãos dele pegaram as suas com gentileza. primeiro, ele colocou as suas mãos sobre o guidão esquerdo e fez você apertar uma das alavancas. "aqui fica a embreagem." ao colocar a sua mão do lado direito, ele explicou que ali estavam o acelerador e o freio da frente. além disso, explicou o que cada pedal significava. prometeu que te ajudaria com o mais difícil, mas deixaria todo o resto por sua conta.
as mãos dele permaneceram no guidão, junto das suas. ele assumiu a posição nos pedais e você ficou responsável por acelerar e frear. quando Agustín permitiu que você desse partida, você acelerou a moto timidamente dentre as diversas fileiras de motocicletas.
o vento correu pelos seus cabelos. só percebeu que não usava um capacete quando já pilotava há bons minutos. embora estivesse desprotegida, não sentia-se em perigo. os braços que a envolviam mantinham o seu corpo estável e seguro. ele a encorajava a medida que vocês avançavam, sussurrando "boa garota" vez ou outra rente a sua audição.
seu coração palpitava descontroladamente dentro da sua caixa torácica. as mãos estavam suadas e um arrepio corria por toda a coluna. o sorriso de satisfação não deixava os seus lábios. adrenalina pura corria pelas suas veias enquanto você acelerava ainda mais, deixando o evento para trás à toda velocidade.
adentraram a profundeza do terreno baldio, as luzes se tornando mais distantes à medida que avançavam. Agustín pediu para que você freasse e você o obedeceu. "agora você vai virar de frente para mim." ele ordenou. você não ousou desobedecer, girando o seu corpo para trás e acomodando as pernas sobre as coxas grossas dele.
apesar da meia-luz, conseguia ver a feição de satisfação do homem. gostou do jeito em que você o obedeceu tão facilmente. gostou ainda mais de ver os seus mamilos rijos através da camiseta fina. você não estava usando sutiã e depois de toda aquela adrenalina, seu corpo dava sinais de excitação.
Agustín não fez nada além de voltar a pilotar a moto, arrancando com uma velocidade assustadora. você prendeu as pernas ao redor dele e segurou os ombros alheios com força para se equilibrar. ele ainda mantinha os olhos nos seus e sorriu como se aquilo fosse muito divertido.
você o mirou. viu todo o evento atrás dele com suas luzes exuberantes e com a música alta. acima de vocês, as estrelas brilhavam com mais intensidade uma vez que estavam longe de toda a poluição visual da festa.
ao se certificar de que suas pernas estavam presas o suficiente, você inclinou o corpo para trás, deixando que a coluna tomasse a curvatura perfeita para que pudesse se encaixar no tanque de gasolina. sua cabeça descansou no guidão, à poucos centímetros das mãos bonitas de Agustín. você mirou o céu acima de vocês e abriu um sorriso, erguendo as suas mãos para cima.
Pardella assistiu tudo como se acontecesse em câmera lenta. a parte de baixo dos seus seios escapavam da camiseta pequena, deixando pouco para a imaginação. suas coxas o prendiam com força, causando uma bagunça dentro do jeans que ele usava. seu sorriso arrepiava os cabelos da nuca dele. suas mãos delicadas o faziam pensar em como elas ficariam bonitas segurando o pau dele.
deixou que você aproveitasse daquela sensação por alguns minutos até que decidiu estacionar a moto debaixo de um olmo volumoso. você já estava sentada novamente com um sorriso bonito nos lábios.
"o que você vai me ensinar agora?" você perguntou, se aproximando ainda mais. sentou-se no colo do homem sem pudor algum, sorrindo ao sentir a ereção dele roçar a sua coxa.
"posso te ensinar muitas coisas." Agustín abraçou a sua cintura com força, deixando que os lábios encontrassem o seu caminho até o seu pescoço. "todas elas envolvem você sem roupa."
"que sorte a minha." o tom manhoso dançou na ponta da língua. os lábios dele eram cálidos e gentis, embora as mãos fossem grosseiras e rudes. deixou que ele a apertasse, que a puxasse para mais perto dele, que fizesse o seu sexo roçar contra a ereção, como se você fosse uma boneca de pano. "faz o que quiser comigo, Agustín. eu deixo."
ele riu, como se não precisasse da sua autorização para ter você ao dispor dele. os dedos ligeiros subiram pela lateral do corpo até chegar na camiseta curta que você usava, a puxando para cima para que os seios ficassem expostos. Agustín suspirou baixinho ao vê-los, descendo os lábios até o mamilo esquerdo. o sugou com força, antes de mordê-lo levemente. você gemeu baixinho, rebolando o quadril conforme ele guiava.
o interior das suas coxas estavam queimando de calor e a calcinha já se embolava em uma bagunça úmida. o seu corpo arqueava a medida que ele lhe dava tanto carinho. suas pernas ainda envolviam a cintura dele com força.
a boca deslizou para o mamilo direito, o sugando com mais força que o anterior. um gemido baixo escapou dos seus lábios, o que serviu como estímulo para que ele fizesse de novo. e de novo, e de novo... até que você não aguentasse esperar por um contato maior.
"Agustín, por favor..." você gemeu baixinho, roçando a sua intimidade contra o sexo dele mais uma vez. um rosnado baixo escapou dos lábios dele enquanto as mãos foram até o botão da calça, o desabotoando. desceu o zíper da braguilha e puxou o pau ereto para fora da peça de roupa apertada.
seus olhos brilharam ao vê-lo. mesmo com a falta de luz, conseguia ver como era grosso. a cabecinha era rosada, bem desenhada, arrebitada. o membro era levemente curvo para direita, o que fez você sorrir. não era tão grande como era grosso, mas a largura compensava o comprimento.
Agustín rasgou a sua calcinha de renda com uma facilidade admirável. não queria nenhuma peça de roupa entre ou ao redor dele quando ele estivesse metendo em você. a cabecinha roçou dentre seus lábios, circulando no seu clitóris antes de voltar para a sua entrada. o argentino empurrou tudo de uma vez, não se importando com os gemidos altos que saíam da sua boca. suas unhas se afundaram nos braços dele devido a dor repentina de ter sido invadida, mas não ousou reclamar. mordeu o lábio inferior enquanto a sensação de formigamento se dissipava.
apreciando a sua obediência mais uma vez, ele começou a movimentar o seu quadril com as mãos. deixou que você quicasse e rebolasse no colo dele, enquanto ele focava em equilibrar a moto para que vocês dois não caíssem. você ficou mais vocal com o passar do tempo, gemendo alto e xingando obscenidades enquanto rebolava no pau dele com muita vontade.
"shh... você fica mais bonitinha calada." Agustín ordenou, tampando a sua boca com uma das mãos grosseiras. você sentiu o cheiro de nicotina entre os dedos, fechando os olhos para aproveitar aquela essência enquanto ele puxava o seu quadril com força. os barulhos de pelve se chocando era a única coisa restante. ele não era muito de gemer.
a mão deixou a sua boca quando confiou de que você ficaria calada, mas como que para se certificar, tomaram o seu pescoço em um aperto forte, roubando o ar dos seus pulmões. sua cabeça latejava e rodopiava, sentindo a falta do oxigênio afetar os seus sentidos lentamente.
estranhamente, aquilo era um ótimo estímulo junto do prazer que lhe era dado. seu corpo ficava entrava em estado de fuga e luta. desesperada para empurrar Agustín de si, para que pudesse respirar novamente, enquanto não queria que ele se retirasse do meio das suas pernas. que continuasse empurrando a sua cintura para frente e para trás, empurrando o membro desajeitadamente grosso entre seu canal apertado.
quando ele percebeu o sangue esvaindo das suas bochechas e os seus olhos se encherem de lágrimas, desesperados por um pouco de oxigênio, ele a largou. a marca dos dedos continuava ali, avermelhada, exibindo vergões na sua pele.
"faz isso de novo." você pediu, um pouco débil por estar se recuperando da privação anterior. Agustín sorriu, mais satisfeito com sua subserviência do que nunca.
"antes, quero que você vire para frente de novo." ele ordenou. quando saiu de dentro de você, você sentiu-se vazia. permitiu que ele a ajudasse a se virar, com as pernas trêmulas e sensíveis.
quando ele empurrou o seu corpo para frente para ter uma visão melhor da sua buceta, você sentiu o corpo se arrepiar pela ansiedade de ser enforcada novamente. Agustín empurrou tudo para dentro de uma só vez, assim como tinha feito antes. ele gemeu baixinho enquanto as estocadas se tornavam mais e mais violentas, mais e mais necessitadas.
a puxou pelo cabelo para que colasse o seu tronco ao dele, retirando a sua blusa de uma vez por todas. o que veio em seguida a fez agradecer por ele estar equilibrando a motocicleta. se fosse por você, vocês dois estariam no chão há tempos.
um dos braços dele rodeou o seu pescoço, enquanto o outro permanecia na parte de trás da sua nuca. ele estava te dando um mata-leão enquanto te fodia com toda a força que possuía. seus olhos se fecharam para aproveitar a sensação mais uma vez. seu coração estava acelerado, seu corpo lutando para obter o mínimo de ar que fosse. sua cabeça doía e implorava por oxigênio para que pudesse voltar a raciocinar.
seu interior se contraía violentamente, cada vez mais molhado, cada vez mais quente. ao pé do ventre, você era uma bagunça. suas coxas apertavam o metal gelado da motocicleta enquanto ele a invadia sem parcimônia. o seu ápice se aproximava em alarde, fazendo o seu corpo estremecer e suas mãos se fecharem ao redor dos braços dele.
você sentia a visão ficar turva, quase como se fosse colapsar, quando Agustín lhe soltou. uma golfada de ar invadiu os seus pulmões e você tossiu desesperadamente, aproveitando a sensação ardente de respirar novamente. seu corpo caiu sobre o tanque de gasolina e só quando a visão voltou a normalizar, conseguiu ouvir o homem xingando palavrões e gemendo baixinho enquanto deixava o seu interior.
"você fica linda caladinha." ele a puxou pelo cabelo mais uma vez, deixando um selar no seu pescoço quando você se aproximou. "mas fica mais linda quando está prestes a desmaiar."
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"𝐃𝐨 𝐲𝐨𝐮 𝐤𝐧𝐨𝐰 𝐭𝐡𝐢𝐬 𝐠𝐚𝐦𝐞?"
⇢ enzo vogrincic x f!reader.
⇢ sumário: pelo que parece, jogar sinuca nunca pareceu tão divertido.
⇢ word count: 2.583!
⇢ avisos: 18+!, smut, algumas explicações de sinuca, putaria na mesa de bilhar, hair pulling, nipple play, dirty talk, sex oral (f! receiving), pussy!drunk men, enzo sendo um completo canalha, palavras explícitas e conteúdo explícito.
Tudo estava indo bem. — Muito bem, na verdade.
No começo, era para ser apenas um jogo, momento de descontração e um pequeno entretenimento e que, de fato, foi; mas, em um certo momento da noite, você sabia que não era apenas isso. — E estaria mentindo, impiedosamente, se não concordasse que passou a gostar daquilo.
Enzo havia decidido, e querendo surpreender, comprar uma mesa de sinuca. — Claro que não espantou sua pessoa pela relação entre latinos com esse jogo; e você chegou em brincar e o comparar com aqueles senhores de bares que entregam a vida por isso. — Mas, realmente, a deixou surpresa ao ver aquilo na sala de estar dele.
"¿Te gustó, nena?" — Com um sorriso empolgado, que mostrava metade dos seus dentes, e segurando um taco, o uruguaio questionou quando você chegou em sua casa. — "Vou ficar muito magoado se você não me fizer companhia." — Ele, nem ao menos, deu uma opção. — "Vai ser divertido, confía en mí." — E, assim, você terminou na atual situação.
Sendo honesta, sinuca não era um dos seus pontos fortes; porém, você achava graça em observar as movimentações e emoções que o jogo trazia. — Também, não iria perder a oportunidade, uma visão privilegiada, em ver Enzo, completamente, concentrado sobre seu plano de encaçapar algumas bolas que estavam em sua mira.
Seus olhos observaram, com tamanha atenção, a maneira como a camiseta branca do uruguaio se tornava mais justa em cada movimento, e tornando algumas veias em seus braços e mãos serem, perfeitamente, visíveis; sem mencionar suas largas e intimidantes costas. — Em algum momento, você se flagrou presa na diante imagem, sem nenhuma gota de vergonha.
Afastando e aproximando o taco e se preparando, pensando em alguma mudança nos últimos segundos, para sua jogada, Enzo acerta na bola branca que se rebate na verde, com rapidez, e entra no buraco. — Mais três pontos para ele, claro; deixando seu nome, totalmente, disparado no placar. — Seu corpo se distanciou da mesa, agora, guiando passos até você.
"Tres puntos para mi." — Falou convencido, querendo uma imagem de competidor, junto com um sorriso ladino presente em seus lábios e se divertindo. — "Que cheiro é esse?" — Endireitando sua postura e apoiando seu braço no objeto de madeira no chão, Enzo encenou uma reação pensativa e curiosa, como se, realmente, havia uma fragrância de algo desconhecido perto de vocês. — "Ah, é de vitória." — Ele aproximou o rosto contra o seu, quase encostando o nariz contra sua bochecha.
O maldito ainda tinha a coragem de zombar, tendo uma completa e injusta vantagem e experiência.
"Eu te odeio, Vogrincic." — Você murmurou, olhando para seus castanhos olhos e mordendo sua bochecha inferior, na tentativa de não achar graça e contestar aquele sorrisinho de vagabundo em sua boca.
"Não fala assim comigo, amorzinho." — Deu um passo para trás e apoiou a mão em seu peito, fingindo ter sentido uma dor em suas palavras. — Homem sínico, você pensou.
Voltando sua atenção para a mesa, Enzo se proporcionou em pensar nas possibilidades de jogadas e como poderia executa-las sem cometer erros ou causar ações que não eram de seu alcance e planejado. — De repente, um ruído de algo batendo no chão se exclamou pelo ambiente; batendo a pontinha do taco no chão, você chamou a atenção dele, que apenas proferiu, silenciosamente, "calma".
Você revirou os olhos e percorrendo a mão livre pelo vestido, simulando aborrecimento, porém seus lábios traiçoeiros soltaram uma curta risada contra a apresentação de perfeito lance do mais velho; que, ao ouvir, cutucou sua perna com o taco e voltou a se concentrar.
Repetindo os mesmo movimentos como na jogada anterior, Enzo mirou, presumivelmente, em uma bola azul, que possuía uma alta pontuação, e era um lance arriscado, — Ela não estava em uma distância tão confortável de um buraco, então, tinha chance de ficar espalhada. — porém, ele não iria desistir e queria tentar, custava muito isso. — Assim, apoiando seu corpo, novamente, o mais velho jogou.
Sem surpresas, aparentando ser o óbvio, a bola branca se rebateu contra a azul, deixando-a espalhada em um cantinho; se pensar pelo outro lado, facilitou um pouquinho para você mas tinha que efetuar um esforço.
"Mierda." — Resmungou e suspirou ao mesmo tempo, logo, se retirou e abriu o caminho para você. — "Sua vez, bebita." — O apelido saiu, carinhosamente, da boca de Enzo junto com a cabeça sendo inclinada para o lado.
Estalando a língua e afastando seu corpo da parede, que estava encostada, você dirigiu seus passos até a mesa, antes de sentir um pequeno e rápido tapinha em um lado de sua bunda; claro que não doeu, apenas chamou, velozmente, sua atenção. — A alta risada de Enzo preencheu a sala, e fez você virar sua cabeça com o choque e surpresa sobre a provocação que ele causou.
Vogrincic se apoiou na parede, realizando o seu ato passado, e deu ombros ao ver sua expressão, agindo como se não tivesse feito nada e somente esperava sua jogada. — Mordendo seus lábios, olhando para cima e, fracamente, assobiando; depois, lançou um beijinho em sua direção.
Não se comprometendo a provocação, você se inclinou na mesa, mesmo não possuindo uma noção ou percepção de qual bola escolher para bater, mas querendo, em maior caso, acertar alguma. — Você não tinha um gosto pela competição, de fato, e só tinha vantagem em contemplar o Enzo jogando e esperar até o final para ganhar sua atenção. — Sua mão serviu como um suporte para aperfeiçoar a ponta do taco, apontando para a bolinha branca.
Não era confiável, afinal, você não estava com muita confiança e concentração em segurar o taco e mirar no objetivo ao mesmo tempo; causando incerteza e receio perante a cabeça. — Certos resmungos, que desfrutavam xingamentos, foram soltos de sua boca.
"Espera." — A voz do mais velho se destacou em seus ouvidos, pegando um pouco de sua atenção, e deslocando sua visão até a imagem dele se aproximando de você; Enzo, rapidamente, se posicionou atrás de você, e também inclinando seu corpo, quase formando vocês em apenas um. — "Cálmate, Nena." — A mão do uruguaio passou por cima da sua, que segurava a pontinha, quase escondendo ela com seu tamanho e encaixando, impecavelmente. — "Cálmate." — Sussurrou com sedução, acompanhado pela respiração quente batendo em seu rosto.
A partir daquele momento e para você, o jogo havia se encerrado; sem mais ou menos, com vitória ou derrota. — Sua cabeça estava perdida, desolada e querendo aproveitar a sensação ardente que crescia em seu peito e começava a se preencher entre o meio de suas pernas; logo, a excitação e tentação. — Era quase um inferno em plenitude.
Continuando a ajudá-la, Enzo deu um pequeno impulso e sinalizou o momento para acertar a bola, como se tivesse percebido sua falta de atenção, e mesmo pouco envergonhada, você afastou e aproximou o taco, deixando as bolas se debaterem. — Dentro de segundos, a bolinha azul, antes era da jogada de Enzo, entrou no buraco; quatro pontos para você. — Não mudou nada no placar, Enzo ainda continuava, fortemente, na frente.
"Está vendo, meu bem?" — Enzo comentou, mesmo com a possibilidade de não houver resposta de sua parte, e permanecia com o corpo colado com o seu; o peitoral dele estava grudado em suas costas, assim, como a peculiar e vestida protuberância tocando sua coxa. — "É assim que se joga." — Ao dar somente um passo para trás, oferecendo um pequeno espaço, você posicionou o taco em um cantinho da mesa, querendo esquece-lo.
Seguidamente, e sem esperar, ao menos, um curtinho tempo ao decidir virar seu corpo, Enzo juntou seus lábios contra os dele; suas grandes e tão habilidosas mãos estavam ao redor do seu rosto, segurando ele com força mas não exagerando. — Ele atacava sua boca, de maneira, feroz e audaciosa, expressando toda a vontade que havia preservado durante esse entretenimento, aquele que ele mesmo proporcionou. — O mais velho saboreava sua boca com gosto e uma determinação, talvez, animalesca; não era estranho, porém, não deixou de surpreende-la mais uma vez.
Retirando uma das mãos em seu rosto, Enzo a colocou em sua cintura, apertando com força e descendo até sua coxa, e a outra, lentamente, se enfiou a sua nuca. — Um tapinha foi concebido na região de sua perna, provavelmente, algum aviso ou sinal; você estava destacando sua atenção para outra coisa.
"Pula." — Deixando um ruído molhado e inebriante entre a separação dos seus lábios, Enzo ordenou distraído, meio vago, encarando, profundamente, sua boca avermelhada e brilhante; ele estava se referindo a mesa de bilhar, logo, passou em sua cabeça. — "Vamos, linda."
Colocando seus braços ao redor do seu pescoço, apoiando e também, passando, levemente, as unhas na pele do mais velho, Enzo agarrou suas coxas, com as duas mãos, e a carregou em seu colo por um tempinho; foi uma coisa ligeira, sem enrolação, você já estava sentada na mesa e com o corpo de Enzo entre suas pernas. — A beijando mais uma vez e em algumas vezes, sentindo os dentes de Enzo se chocarem contra os seus.
Seu vestido já estava em uma parte um pouco mais elevada de suas coxas, para terminar e agilizar o serviço, Enzo levantou a peça até sua cintura; deixando sua calcinha, completamente, visível aos olhos dele. — Você sabia que ela não iria durar nem mesmo três segundos por diante, claro que sabia. — Não satisfeito, o maldito ainda abaixou uma parte do vestido que o colo dos seus seios, permitindo que um deles ficassem livres.
Mais uma vez, o beijo é encerado, porém, não deixando de provocar, seu namorado morde e solta, com prazer e longa diversão, seus lábios inferiores e ao finalizar, mantém aquele sorriso canalha preso no rosto. — Atordoada, sem ter o que, de fato, fazer, você observa Enzo se aprofundar em seu pescoço e distribuindo mais mordidas do qu�� beijos, selares pela região; quase arrancando um pedaço seu. — Cerca de algumas horas, marcas roxas e vermelhas irão fazer parte de sua pele.
"Enzo..." — Uma voz necessitada, deleitosa miou ao ouvido do uruguaio, e dedos se percorreram entre seus cabelos negros e tão macios, deixando uma genuína e impaciente carícia; ele sorriu contra a pele do seu pescoço.
"Que pasó, hm?" — Murmurou querendo entregar uma reação sonsa.
As mãos do mais velho continuavam pressionadas em suas coxas, presando com valentia contra seu próprio corpo, não querendo que você fugisse; algo que nunca iria acontecer. — A aflição do tecido de sua calça começava a desenvolver em sua pele. — Prosseguindo em descer, Enzo levou os lábios a sua clavícula e trilhando até um dos seus mamilos exposto; chupando, girando sua afiada língua em seu biquinho endurecido. — Você engasgou ao sentir seus dentes, mais uma vez.
Gemidos, choramingos e pequenos suspiros se destacavam no local, ganhando cena e sendo instalados em cada parte, isso era música para os ouvidos de Enzo; uma melodia que ele nunca poderia se enjoar, sempre querendo ouvir mais e conseguindo conquistar a vontade. — Ao atribuir e finaliza uma prazerosa e exultante atenção ao seu peito, sem antes morder seu sensível mamilo e puxa-lo, vagarosamente, se impõe em retirar seu tecido intimo.
Enzo enrolou os dedos no cós de sua calcinha, puxando a peça sem paciência e inquieto, não querendo perder tempo e a jogando para um lado da mesa; você teve a chance de perceber a respiração trêmula do seu namorado. — Ele estava eufórico, perto de enlouquecer. — Agora, lá estava você, exposta e, completamente, abertinha para o uruguaio; que clamava pelo olhar desesperador e cercado de luxúria em lhe devorar.
"Eu quero esses olhinhos em mim, 'Tá?" — Falou com cautela, a centímetros do seu rostinho e umedecendo os lábios não resistindo a sua expressão de carência. — "Apenas em mim e não se esqueça disso, Nena." — Lambeu sua boca, sem consentir um selinho; esse maldito seria a sua morte ao mesmo tempo que você seria a dele. — "Lindinha." — O rosto de Enzo desceu até suas pernas e, na procura de conforto, você inclinou seu corpo, deitando sob a mesa e apoiando os cotovelos nela.
Pense em um lobo se disfarçando com uma pele de cordeiro, tentando transmitir uma imagem pura; o ator movia seus ardilosos lábios por uma de suas coxas, com selares e ditando elogios a você. — Comentando sobre o quão empinadinha você ficava enquanto jogava e como estava querendo te comer ali mesmo até se cansar, se isso era possível. — Completamente, sem vergonha.
Com o rosto entre suas pernas e retribuindo um hálito e respiração ardente, Enzo movimentou sua língua, de uma vez, o centro entre suas dobras, conquistando um prazeroso gosto em seu paladar; e de afogando em excitação beijando seu clitóris. — Era um beijo confuso porém misturado de uma emoção incontrolável. — Chupando o pontinho sensível e tão inchado com vontade, e não deixando de raspar, serenamente, a língua em sua entrada.
"Puta merda." — Você arfou, agarrando algumas mechas do cabelo dele e puxando com força, retraindo o tesão e lascívia que percorria loucamente pelo corpo; que queimava, flamejava e precisava de um alívio. — "Enzo..." — Clamou por ele e próximo de fechar os olhos.
"Nada de eso." — Um ruído obsceno e encharcado foi solto da boca dele em contato a sua bucetinha; você gemeu melancólica e soturna, e o vagabundo riu com seus lábios brilhando. — "Já falei para ficar com os olhos abertos, não?" — Suspirou. — "Seja obediente, Nenita." — Estalou um encurtado tapinha em seu clitóris, recebendo um fino grito saindo de sua boca.
O pilantra voltou com seu fascinante trabalho; lambendo e comendo você com luxúria e concupiscência, e aliciando a si mesmo, e admirando todos os minúsculos movimentos e reações que seu lindo rostinho cedia. — Como uma pessoa tão angelical poderia ser tão pecaminosa? — Seu nariz, durante certas lambidas, cutucava seu clitóris ao mesmo tempo, lambuzava seu esculpido queixo, e você roçava seus quadris em sua boca. — Se tivesse probabilidade, Enzo se tocaria ali.
"Gostosa." — Falou com a boca cheia, enviando vibrações a seu corpo, sentindo seu pau doer, imensamente e olhando no fundo dos seus olhos; vendo o quão em êxtase você estava se encontrando e se tornando obcecado pela figura. — "E não é apenas essa bucetinha." — Miserável.
Seus quadris deram mais um impulso contra a língua do mais velho, simultaneamente, na companhia de sua respiração estremecida e fervorosa e quase soluçando; você estava perto do seu orgasmo, uma sensação ardente borbulhando em seu estômago, entrando em êxtase, total. — Enzo reconhecia isso; e decorreu em acelerar sua língua, em movimentos para cima e baixo, as vezes, girando-a e sacudindo-a. — Arrancando gritos e choros seus e sentindo cada vez mais perto de se deleitar.
Grunhindo de satisfação, acalmando seu peito saciado, e empenhado, Vogrincic lambe, ou melhor, se acaba em seu orgasmo; degustando seu gozo e querendo prender o gosto em seu paladar para sempre. — Novamente, ruídos de sua garganta enviaram vibrações e choques em você. — Não deixando nenhuma gota passar por sua boca e lambuzando, sujando ainda mais seu rosto válido, Enzo admirou o quão boa você havia sido.
Você poderia considerar uma expressão ridícula em sua cara, naquele momento, pelo fato de ter lágrimas secas e molhadas pregadas ao redor de seus olhos e algumas em suas bochechas, que estavam vermelhas e envergonhadas, porém, não se importava; e seguia pensando no que havia acabado de acontecer. — Estupidamente, fodida e burrinha da cabeça.
"Pelo que parece..." — A postura alta e sensata do seu namorado se ergueu e aproximou do seu rosto; o queixo de Enzo brilhava contra a sútil iluminação da sala, deixando ainda mais celestial, trazendo uma forte onda de tesão ao saber que era seu gozo espalhado. — "... você que ganhou, amorcito."
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NEEDS (blurb)
+18 avisinhos: relacionamento estabelecido, fingering, size kink, diferença de tamanho, masturbação, sexo oral, degradação, meus erros de digitação.
notinha: tinashe corre aqui! escrevi algo pro meu público alvo (eu). espero que gostem, queens! Se tiver bugado me avisem pls! to em situação de barril
Tudo começou com uma provocação sua no momento que ele estava na premiere do novo filme em outro país. Primeiro mandou mensagens sobre como queria ter o pau dele dentro da sua boca, depois enviou uma foto dos seus peitos na lingerie favorita dele, conforme ele ia te brigando dizendo que não era o momento, você ia mandando mais fotos tirando a roupa aos poucos até que ele explodiu ao ver a imagem dos seus dedos dentro do seu buraquinho com o anel de compromisso aparecendo. Foi humilhante para Pipe ter que sair no meio do filme para se masturbar no banheiro mais próximo, por isso já planejava sua punição desde que sentou de volta na sala de exibição.
Você foi buscar Felipe no aeroporto feliz por ver seu argentino favorito depois de 2 semanas, ele te tratou normalmente te beijando intensamente no meio de todas as pessoas, mesmo com a bochecha corada de vergonha. Estava tudo bem até a hora de ir tomar um banho e você seguiu ele com claramente com segundas intenções, ao te ver tirar a roupa, ele travou um pouco e pensou que fosse algo inocente, porque vocês sempre ficavam grudentos quando ele voltava de viagem, mas ao sentir suas mãoszinhas tocarem os pelos da virilha dele, se lembrou de toda a frustração e te brigou, todo bicudinho, sobre como não podia fazer essas coisas quando ele estava em público.
A punição inicial dele era te deixar sem orgasmos por 1 semana, mas ao ver seu rostinhho sofrido decidiu que seria só 1 semana sem a levar pica dele, o que mal sabia ele, te fez sofrer mais ainda. Felipe ainda te acordava no meio da noite para te chupar ou colocava sua mão no pau dele pedindo carinho, mas nunca sequer deixava você colocar o membro na boca ou na sua buceta.
Agora, você tinha os dedos compridos do de olhos azuis no meio das suas pernas espalhando a lubrificação na área, te dava beijjinho estalados no pescoço junto com elogios sobre como estava cheirosa, como era a garota mais bonita do mundo, como sua bucetinha era linda. Você se contorcia pedindo para ele te tocar logo.
O reflexo no espelho a sua frente era obsceno. Pipe sentado na cama, suas pernas abertas expondo toda a sua intimidade e com os seus pés ao lado das coxas magrelas do garoto. Sua estava cabeça jogada para trás, apoiada no peitoral musculoso enquanto soltava gemidos altos com o nome do seu namorado.
Quando os dedos já se encontravam encharcados, Felipe massageou em círculos seu pontinho inchado, com o braço livre abraçava sua cintura de uma forma carinhosa, te aninhando no corpo maior.
"Que bucetinha gostosa, mor." Diz e te dá um tapa no nervo molhinho, agora abrindo os dedos em "v" e esfregando as laterais da sua entradinha e do seu clitóris, você soltava miados cada vez mais altos com as sensações eletrizantes, as coxas tremiam ao redor das pernas do mais velho.
Quando ele fecha novamente os dedos e volta a massagear certo no seu grelinho, um grito sai da sua garganta e finca suas unhas nos braços pálidos. Seus pelos se arrepiam mais ainda quando Felipe gemia fraquinho no seu ouvido com a voz doce te dizendo que ia te pôr para mamar depois disso. Você já ficou toda animadinha, ansiando para sentir o gosto dele depois de quae um mês.
Logo em seguida, enfiou dois dedos nas suas dobrinhas, te fazendo arfar em surpresa e agarrar o pulso dele. Pipe iniciou um ritmo rápido, curvando os dígitos para estimular a parte sensível dentro da sua buceta. Ele olhava no espelho a cena do seu corpo menor suado e se contorcendo, os seus peitos balançando suavemente, a área da sua intimidade totalmente melecada e grunhiu ao ver a forma como sua buceta engolia os dedos dele.
Levou uma mão aos seus seios, apertando os dois, descontando toda a excitação de ter o pau rígido pressionado na sua bunda. Ele massageava um peito e depois ia para o outro dar a mesma atenção, o aperto era tão forte que ficou uma marca da mão dele na sua pele.
Ao sentir sua buceta se contrair, Felipe acelera os movimentos mais ainda e coloca o polegar no seu clitóris pressionando do jeito que você gosta. Sabendo o que ele iria tirar, Felipe fixou os olhos no seu buraquinho esticado quando suas paredes apertaram os dígitos.
"Goza pra mim, bebita, quero ver essa buceta chorar." Sussurra no seu ouvido, te fazendo arquear as costas e choramingar.
Sua buceta solta um jarro de líquidos enquanto Pipe fode seu buraco até você dizer que não aguentava mais. Ele sorri e beija seus cabelos, inalando o cheiro bom.
"Minha vez, chiquita." Diz te carregando, para te tirar do colo dele e te põe de joelhos na frente dele.
"Tão linda a minha putinha desesperada." Elogia enquanto agarra seu pescoço, te admirando com um olhar tão amoroso em constraste com as palavras sujas.
Pipe pegou o pau comprido e rosado pela base, espalhando o pré-gozo em seus lábios e bochechas, a boca dele estava aberta respirando pesadamente só com a visão da sua carinha doce perto da virilha dele.
Quando você ia substituir as mãos dele, ele te dá um tapinha no rosto e segura seu rosto com só uma mão.
"Sem as mãos, perrita." Segura seus cabelos para te fazer encarar ele com os olhos arregalados. "Queria meu pau dentro de você? vai ter que usar só a boca."
Você choraminga, mas lambe a glande babada de pré-gozo e começa a sugar entre as lambidas. Chupava igual um piruto, passando a língua por todo o arredor e depois enfiando na boca, gemendo ao sentir o o líquido vazando diretamente na sua boca. Impaciente, Pipe empurra a sua cabeça no pau grande te fazendo engasgar, quando sente a sua garganta apertando ele, solta uma sequência de palavrões e acaricia seu rosto com o polegar.
Pipe mantém um ritmo vigoroso, fodendo sua boca e puxando seus cabelos ao mesmo tempo, solta gemidos fracos dizendo que sua boca é gostosa e que iria te fazer sujar todinha com a porra dele. Você emitia miados contra o pau dele, adorando o tratamente bruto e a forma que ele te sufocava de pica. Felipe pressiona seu rosto contra a virilha aparada e impulsiona os quadris, metendo na sua garganta marcada com a forma do membro a cada estocada.
Quando o pau treme ao chegar perto de um orgasmo, o argentino removeu sua boca do pau dele, sentia seus lábios inchados e o rosto cheio de lágrimas e saliva. Ele agarra seu pescoço, empurrando sua face em direção as bolas pesadas, entendendo o recado você chupa e lambe a região, sentindo o pulsar do pau recostado no seu nariz e bochecha.
"La puta madre." Felipe diz ao fechar os olhos e punhetar o pau, quase fodendo a própria mão.
Quando o pau treme pela última vez antes de soltar um jato do líquido branco, ele te puxa novamente até que seu rosto esteja na direção da pontinha que jorra grandes quantidades de porra sujando seu rosto inteiro e seus seios. Felipe gemia alto ao empurrar o quadril uma última vez contra a própria mão.
Felipe te pega pelas axilas te colocando no colo dele de novo, só que dessa vez de frente para ele. O argentino se deita na cama, nem se importando de ter esperma e suor grudando o corpo de vocês. Com a respiração normalizando, ele pega seu rosto te forçando a encarar o dele corado. Tão adorável. Cada dia vocês se apaixona mais por ele, tudo sobre aquele ser incrível de olhos azuis te deixava nas nuvens.
"Yo te amo, nena." Diz ao te dar um beijinho nos lábios inchados e acariciando seus cabelos macios.
"Eu também te amo, meu amor." Responde com um sorriso se sentindo a mulher mais sortuda do mundo.
#one shot#felipe otaño#pipe otaño#lsdln cast#lsdln x reader#felipe otaño fanfic#felipe otaño smut#pipe otaño x reader#felipe otaño x reader
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Stalker - Mark Lee
Esta é uma releitura de uma fic bem antiguinha minha dos tempos do spirit porque eu simplesmente amo esse plot e achei que combina super com o Mark <3
‼️ mark cadelinha da leitora bem perdedor do jeito que um homem deve ser s2, uns palavrõezinhos, leitora girl crush do campus porque sim
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O som das teclas de seu notebook sendo apertadas desesperadamente eram o único som que preenchia aquele pequeno quarto de dormitório em que Mark se encontrava. Era fim de semestre, o que significava que, como sempre, todos os professores decidiram passar trabalhos gigantescos de última hora, resultando em um desespero coletivo do corpo estudantil por alguns míseros pontos.
O rapaz se concentrava em sua dissertação quando foi interrompido pelo agudo som de uma notificação em seu telefone, tomando totalmente o foco do garoto. Ele mantinha a maioria dos aplicativos e chats silenciados, então aquela notificação poderia significar três coisas: sua mãe lhe lembrando de visitá-la durante o recesso, algum e-mail de um professor amargurado passando mais um trabalho ou então ela.
O canadense virou o corpo, alcançando seu telefone que estava jogado na cama ao lado de sua escrivaninha; no visor a sua notificação favorita apareceu, não conseguindo conter um sorriso bobo de se formar em seus lábios.
[ @s/n_. postou uma foto nova ]
Não demorou para desbloquear o aparelho, logo sendo encaminhado para a publicação. Ficou observando a imagem por alguns instantes, vez ou outra dando um zoom no rosto da garota, se perguntava como ela poderia ser tão bonita…os olhos brilhantes, a maquiagem que complementava cada traço seu e o sorriso bonito a deixavam ainda mais irresistível. Analisava cada aspecto, luz, contraste...a maneira que o sol iluminava seus cabelos, como sua pele brilhava, nada passava abatido nos olhos do mais velho.
Curtiu a foto após alguns minutos, reescrevendo algumas vezes um comentário na publicação antes de o enviar em um pequeno ato de coragem.
@lee_mark: gostei da iluminação!
- Gostei da iluminação..Gostei da iluminação? Que porra de comentário é esse..
Suspirou irritado, passando as mãos pelos fios escuros antes de se jogar na cama em um ato de frustração.
Seus pensamentos depreciativos foram interrompidos pelo som da porta sendo aberta e uma voz familiar lhe chamando.
- Deixa eu adivinhar..Ela postou uma foto nova?
Renjun, seu colega de quarto e amigo, comentou assim que viu a figura do garoto jogada na cama, ele sempre reagia daquela forma quando comentava algo que achava estúpido nas fotos da garota, ou seja, sempre.
- Olha Mark eu já te disse, você precisa começar a tomar atitude. A S/n não é nenhuma celebridade nem nada, não é porque ela tem, sei lá, 1.000 seguidores que é alguém inatingível, ela literalmente estuda com a gente.
Sabia que o amigo não estava errado, S/n era uma das calouras do curso de fotografia, que acabou ganhando rápida popularidade pelo jeito dócil e o talento com as fotos, além é claro de sua beleza. Era como se todos conhecessem a menina. Isso incluia Jaemin, um amigo em comum que teve o desfavor de apresentá-los brevemente nos corredores da faculdade e com isso iniciar o inferno pessoal de Mark que era gostar dela.
Okay, não era exatamente ruim assim, mas Mark se sentia totalmente indefeso, sem reação alguma perto da garota. Não sabia como se aproximar, já havia tentado,mas apenas se enrolava com as palavras o que o fazia se sentir um completo idiota, por isso mantinha sua admiração pelas redes sociais. Renjun o chamava de stalker, Mark diria que era apenas um seguidor dedicado.
- Cara eu comentei ‘gostei da iluminação’ na porra da selfie dela..
O canadense disse com certo tom de impaciência, estava cansado de se sentir tão idiota com tudo que fazia em relação a ela.
- Ah, não foi tão ruim assim, melhor que o último comentário: ‘belos dentes’ - o colega de quarto respondeu rindo, recebendo um travesseiro no rosto como resposta. - Ei! Eu não menti. Olha, dizem que ela é bem gentil e tranquila de conversar, você deveria mandar uma dm, não custa nada. Além disso, se não fizer algo logo, pode acabar perdendo sua chance.
O amigo estava certo, faziam meses que Mark estava naquela situação, S/n não era nenhum tipo de celebridade, sabia que poderia simplesmente chamá-la para conversar e, com o fim do semestre se aproximando, as chances de encontrá-la diminuiria e sabe-se lá o que poderia acontecer naquelas férias, no pior dos cenários, ela voltaria namorando.
Mark respirou fundo algumas vezes antes de desbloquear o telefone novamente, o perfil da garota ainda estava aberto. Era isso, ele só precisava de um pouco de coragem para iniciar uma conversa, não seria difícil, certo? Qualquer coisa ele poderia simplesmente mudar de nome e cidade quando o novo semestre começasse, o México parecia um bom lugar para recomeçar a vida após um fora.
Havia notado que a garota postou um story alguns minutos atrás, em que mostrava uma cafeteria aconchegante. Era a brecha perfeita para iniciar uma conversa e ele não poderia perder aquela oportunidade.
@lee_mark: O café parece bom. Onde é?
É claro que Mark sabia onde era, qualquer um que estudasse naquela faculdade reconheceria a cafeteria local em frente ao campus.
@s/n_.: É a cafeteria em frente ao campus, eu gosto bastante do latte daqui! Você já provou?
A resposta veio rápida como os batimentos do canadense, que não conseguia conter um sorriso no rosto, sendo recepcionado por uma zoação do amigo que resolveu ignorar.
Se questionava o porquê de não ter te mandado uma mensagem antes, não era tão ruim quanto imaginava e você definitivamente parecia tão gentil e doce quanto sua aparência. O mais velho molhou os lábios antes de responder novamente, ignorando totalmente o trabalho que o esperava em seu notebook.
O que ele não imaginava era que na pequena cafeteria, alguns metros dele, você estaria sorrindo igualmente boba, sem acreditar que após tantos stories, tantas curtidas nas poucas postagens do rapaz, o seu crush do curso de literatura finalmente havia iniciado contato consigo e estava disposta a fazer qualquer coisa para não deixar aquela conversa morrer.
#nct dream#nct 127#mark lee#nct headcanons#nct oneshot#nct au#nct fluff#nct smut#nct pt br#mark lee au#wayv#nct reactions#nct imagines#nct
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a pedidos (de 3 pessoas), eu vou postar o smut. lembrando que isso foi escrito em 2020 e eu não tinha/tenho nenhuma experiência com escrita, foi minha primeira e última vez. então é isso, aproveitem e relevem qualquer erro!! 😁💋
A música alta vinda do andar de baixo não era o suficiente para ofuscar os gemidos sôfregos e soluçados que o garoto de cachos colocava para fora. A cabeça jogada deliciosamente para trás, expondo seu pomo de adão se mexendo ao que os gemidos saiam como música por sua garganta, o pênis duro como pedra batendo em sua barriga e pingando pré-gozo, quadril se ondulando de maneira frenética e ao mesmo tempo falha, com os braços para trás e mãos apoiadas nas coxas fartas do garoto sob si.
-Ah, ah, ah... Oh-h porra.- Harry fechou os olhos com força ao sentir aquele pau gostoso atingir fundo. - Mete fundo.
Frente, trás, frente, trás, cima, baixo. Não exatamente com um padrão, até porque as pernas dobradas, cada uma de um lado do corpo do de olhos azuis tremiam, e a dor, o cansaço em suas coxas pelos movimentos rápidos feitos ao sentar com tanta força, eram evidentes.
-Cacete, senta gostoso pra caralho...- a brisa fresca entrava pela grande janela de vidro que se encontrava aberta, situada em direção a espaçosa cama kingsise, forrada com lençóis brancos macios, totalmente bagunçados devido ao ato carnal que ocorria sobre eles. - O-Oh, Harry...- as cortinas brancas balançaram de acordo com o vento que vinha da rua, esse mesmo vento que batia contra o peitoral do que cavalgava com determinação no pau enterrado em si, deixando seus mamilos eriçados, ainda mais convidativos para o de cabelos castanhos.
-Seu cuzinho é tão guloso, neném. Eu vou te comer tanto... Será que você aguenta, amor? Hm? Aguenta meu caralho socando fundo em você? - Louis, que antes estando deitado, não tardou a pegar impulso segurando no quadril largo do cacheado, sentando na cama e direcionando os lábios finos e rosados para aquela parte tão sensível. O grito choroso que o outro deu ao sentir a boca quente de Tomlinson em volta de seu mamilo esquerdo poderia facilmente ser ouvido por qualquer uma daquelas pessoas que perambulavam pelo corredor do segundo andar da fraternidade, bêbadas demais para se quer se importarem com aquilo.
-É isso que eu quero, esse cacete gostoso bem fundo dentro de mim, me deixando todo abertinho. Soca tudo, vai. - disse com a voz fraca, mordendo o lábio ao se concentrar nas reboladas firmes, jogando os cabelos para trás. - Filho da puta desgraçado.- xingou sentindo louis puxar um de seus biquinhos entre os dentes. - Canalha.
-Gosta quando eu toco aqui, hum? Gosta de me ter com a boca nesses seus peitos gostosos, né amor?- Louis sorriso, voltando com a boca naqueles peitos que tanto amava, soltando novamente só para passar a língua sobre um dos biquinhos e soprar, sentindo o outro tremer em cima de si.
-Gosto ainda mais por te manter com a boca fechada, Tomlinson. Usa essa sua línguinha gostosa pra algo que preste, huh? Me chupa.
As mãos de Harry que antes se encontravam no peitoral nem tão definido -mas incrivelmente gostoso- de Louis foram parar em seus cabelos, pressionando a cabeça do mais velho em seu tórax para que ele chupasse seus peitinhos com mais força, sentindo a glânde inchada e dura acariciar sua próstata pelos movimentos circulares
-Pau gostoso do caralho. Me come tãooooo bem.- Harry gemia escandalosamente enquanto Louis deixava vários beijos, chupões e mordidas por todo seu torso nu. - Hm..., isso, me come bem gostosinho.
Escorregando as mãos da cintura para a bunda do cacheado, o moreno deu um tapa estalado seguido de um aperto forte, pondo os pés no colchão e movimentos o quadril para cima, socando gostoso no cacheado.
-A-ah, isso! bate mais. - E ele bateu. Tão forte ao ponto de Harry querer chorar de tesão. - Cretino. Assim, vai...
Aquilo estava bom demais. O prazer que Styles estava sentindo era bom demais. Nunca admitiria para Tomlinson o quanto amava o jeito que ele o comia. Do mesmo jeito que Tomlinson nunca admitiria que os gemidos e gritinhos do irritante e mimado Styles enquanto dava o levavam a loucura.
Harry era uma bagunça de gemidos e frases desconexas.
"Isso".
"Mete forte, vai".
"Me fode mais rápido".
"Esse é o máximo que consegue fazer?"
A última sendo responsável por Tomlinson afastar seu rosto do peitoral de Harry e segurar sua cintura com força sufiente para pausar seus movimentos, levando seu olhar para encarar o rosto do de cachos.
Desafio.
Era isso que transparencia ao olhar as grandes esmeraldas. O verde quase todo tomado pelo preto da luxúria e libido. A feição de superioridade nunca o abandonando, nem mesmo estando totalmente destruído de tanto dar para aquele que considera seu maior inimigo. Os cachos compridos de cor chocolate com algumas mechas grudadas em sua testa e bochechas pelo suor, as sobrancelhas franzidas e a porra daquele sorriso. Aquele sorrisinho de lado, digno de uma vagabunda, que Harry amava direcionar a Louis durante as aulas, implicitamente o convidando pra uma foda bruta e rápida em algum banheiro vazio da faculdade. Mas o sorriso não escondia como Louis sabia que Styles realmente estava. Acabado. Totalmente sem voz de tanto gritar o nome de quem ele tanto dizia odiar.
E mesmo assim, ali estavam eles. O Nariz empinado e o queixo erguido. Oh, como Louis repudiava aquilo.
Repudiava porque o exitava. O deixava sem controle, sua única vontade sendo fuder aquela superioridade do de olhos verdes para fora na base do ódio.
"Esse é o máximo que consegue fazer?"
Em sua mente ecoava a frase dita anteriormente, sua expressão de prazer se tranformando rapidamente em uma cara fechada. Os lábios finos pressionados e maxilar trincado. Harry estava fudido, e ele amava saber disso.
-Quero ver ter voz e coragem pra me falar isso de novo, sua cachorra inútil.
Puxando as pernas que estavam encaixadas em suas laterais, e as levando em direção a sua cabeça em um movimento só, colocou Styles de barriga pra cima e ocupou o lugar entre suas pernas, passando uma das mãos nos cabelos suados que atrapalhavam sua visão e os jogando para trás, não esperando um segundo sequer para empurrar o pau grosso e rígido em direção a sua entrada novamente, vermelha e pulsando de tanto ser judiada. Afinal, estavam naquele quarto de algum dos jogadores da fraternidade a mais de 2
horas.
A expressão de dor, com os olhos arregalados e o grito acompanhado de um gemido manhosinho que Harry deu agradaram o mais baixo.Tentando fechar as pernas mas não tendo sucesso pelo corpo suado e bronzeado forte em cima de si, ele finalmente se rendeu, revirando os olhos em puro prazer.
-Porra, porra, porra... Isso, mete forte. Ah-h.- Como ele amava dar pra um Louis com raiva.
Uma das mãos do moreno partiram para agarrar os pulsos do mais novo, os prendendo sob sua cabeça, a outra mão situada em sua cintura fina a utilizando de apoio para começar as estocadas fortes e brutas, tão rápidas e diretas na próstata do cacheado que esse não tinha tempo nem de respirar, sentindo a pele arder com a sequência de tapas empiedosos que Tomlinson deixa em suas coxas.
-Não era isso que você queria, sua vadia do caralho? Não queria que eu te comesse com força, Harry? Agora você pode chorar a vontade que eu não paro. Quero ver você conseguir levantar dessa cama depois de eu acabar com você. Puta desgraçada.- Louis disse junto a um rosnado raivoso, deferindo um tapa de mão cheia na bochecha rosada abaixo de si.
Um sorriso safado brotou nos lábios maltratados do mais novo ao ouvir aquilo e a sentir o local atingido ardendo, olhando no fundo dos olhos azuis e soltando uma sequência de gemidos finos e desesperados, balançando a cabeça freneticamente para Tomlinson em afirmação, com lágrimas grossas se formando nos cantos de seus olhos. Enrolando suas coxas grossas no quadril de Louis e deixando seus pés cruzados acima da bunda farta, sentiu a respiração quente do outro em seu pescoço ao que ele enfiou o rosto ali, deixando beijos, chupões e mordidas na região do ombro e do maxilar definido que ele tanto gostava de marcar. O cacheado iria a loucura com os gemidos roucos e manhosos de Louis no pé de seu ouvido.
-Fode, fode, f-fode... Ah-h isso. Porra, mete assim, vai...
Harry tinha o corpo mole, soltando gemidinhos agudos e eventualmente alguns gritinhos dengosos quando o cacete do moreno socava mais fundo, deixando Louis usar e abusar de seu corpo enquanto aguentava tudo de bom agrado, como sempre acontecia nos fins de noite. Achou que desmaiaria ao que Tomlinson diminuiu a velocidade e intensificou a força das estocadas, socando bem lento e forte em seu cuzinho enquanto sussurava em seu ouvido:
-Voce não aguenta, não é, Harry? Tenta manter toda essa marra, se vangloriando de um controle que você acha ter, mas não passa de uma cadela desesperada por pau. E nós dois sabemos quem manda aqui não é, amor? Sua puta do cacete. Sempre acaba chorando no meu caralho, implorando pra eu acabar com essa sua carinha de vagabunda.
Aquela humilhação por parte de Louis e uma estocada funda e certeira em sua próstata foi o que Styles precisou para se desmanchou em prazer, soltando um grito estridente chamando pelo nome do mais velho. Jatos longos de gozo saindo de seu pênis, atingindo a borboleta em seu estômago e um pouco de seu queixo e colo, enquanto suas costas se arquevam e as coxas tremiam sem parar ao redor de Louis.
-Me enche de porra. Me deixa vazando. - pediu baixinho, quase sem voz, vendo as pupilas do de olhos azuis se dilatarem de tesão - Goza em mim, goza fundo bem gostoso, por favor. Eu preciso disso. Preciso tanto, papai...- terminou engatando em um choro engasgado e dengoso, deixando Louis delirando em êxtase.
Com mais três estocadas veio dentro do cacheado, dando um tapa estralado em uma de suas coxa, soltando um "gostoso do caralho", pressionando a cabeça de seu pau naquele pontinho que fazia Harry tremer de chorar em seus braços. Fechou os olhos e jogou a cabeça para trás ainda sem parar de meter ao que encheu tanto o mais novo de porra que chegava a vazar, ouvindo os gemidos baixinhos e sofridos que ele deixava sair de sua garganta ao contestar estar tão preenchido com o líquido quente.
Louis desabou em cima de Harry segundos depois, soltando seus pulsos do aperto de sua mão e as direcionando para sua a cintura fina do cacheado, começando uma carícia ali. Os dois tentando regular as respirações depois de quase 3 horas de sexo selvagem, Louis carregando um sorriso satisfeito no rosto enquanto o de cachos tentava controlar as lágrimas que não paravam de escapar e os espasmos que seu corpo dava. O mais velho, em uma tentativa de acalmar o mais novo, voltou a deixar beijinhos por todo o pescoço de Harry, esse que ficou impaciente, puxando Louis pelos cabelos de sua nuca com certa força e o direcionando a sua boca, começando um beijo de verdade, afobado e molhado, com as línguas se esbarrando e os dentes batendo. Tomlinson partiu o beijo puxando o lábio inferior de Styles entre os dentes e o dando 3 selinhos, passando os olhos pelo rosto de Harry, vendo o quão cansado e acabado estava, optando por se retirar de dentro do garoto que soltou um gemidinho gostoso, podendo jurar que voltou a estar duro como pedra ao ver a entradinha vazando porra aos montes, escorrendo pelas coxas do cacheado até atingir o colchão. Saiu de cima do outro e rolou pro lado, deitando de barriga para cima antes que aquilo virasse mais um momento de prazer. Até porquê, Louis também estava cansado, Harry dava muito trabalho.
Ali, naquele quarto qualquer, de uma pessoa qualquer, enquanto uma festa qualquer acontecia bem embaixo deles, eram apenas Louis Tomlinson e Harry Styles, depois de fazerem exatamente o que não se deve fazer com a pessoa que você jura odiar com todas as suas forças. Mais uma vez.
Após algum tempo em silêncio, Harry abriu os olhos e olhou para o lado, dirigindo sua atenção para o outro e se batendo mentalmente por ser tão apaixonado por Louis.
Sentindo o olhar de Styles pegar fogo sobre si, Tomlinson também se virou, se perdendo na imensidão que era a beleza do mais novo. E em um momento de impulso, levou seus dedos ao rosto bonito de bochechas coradas, passando por seus lábios, e por fim pescoço, fazendo um carinho ali antes de chegar mais perto e o puxar pela nuca, juntando seus lábios em um beijo lento e gostoso, diferente de todos os outros que já haviam trocado - geralmente selvagens, quentes, onde os lábios mau tinham tempo de se encostarem-, descendo sua outra mão para a cintura de Harry e deixando um aperto fime ali, sentindo ele jogar uma de suas pernas por cima de seu quadril e seus braços em volta de seu pescoço. Passaram um bom tempo ali, entre beijos, selinhos e suspiros, até que o mais velho se prontificou:
-Topa segundo round lá em casa?
Afinal, serem inimigos não anula o fato de sentirem desejo pelo outro. Né?
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Can't Pretend Anymore - Hwang Hyunjin
Hyunjin x fem. reader
N/A: Ele é TÃO fofinho que não consegui fazer um sugestivo, sorry.
Aviso: Friends to Lovers (?), fluff;
Era um sábado típico, o clima estava leve e despreocupado na casa de Lia, sua melhor amiga.
Vocês estavam jogadas no sofá, conversando sobre o episódio mais recente do reality show que ambas amavam comentar, quando o som da porta se abrindo ecoou pela sala. Nem precisou se virar para saber quem era.
Hyunjin, o irmão mais velho de Lia, entrava na casa do jeito habitual: passos despreocupados e aquele ar de quem sabia exatamente como dominar qualquer ambiente sem fazer esforço.
Ele lançou um olhar rápido para vocês, a boca se curvando em um leve sorriso antes de soltar sua já tradicional provocação.
“Ainda assistindo esse programa bobo?”. Perguntou, os olhos brilhando com diversão maliciosa.
Você revirou os olhos, já esperando o comentário dele.
“Ainda incomodando com suas piadinhas sem graça, Hwang?”. Retrucou, cruzando os braços com uma expressão desafiadora, mas sem conseguir esconder completamente a pontada de nervosismo que sempre aparecia quando ele estava por perto.
O maior parou ao lado do sofá, rindo baixo, com aquele som que você achava irritantemente charmoso. "Sem graça? Eu só falo verdades."
Você soltou uma risada curta, mas sentiu o coração acelerar, como sempre acontecia quando ele te provocava.
"Verdade não é algo que você conheça muito bem, né?". Respondeu, lançando um olhar debochado, enquanto por dentro lutava contra a vontade de ficar olhando para ele por mais tempo.
Era sempre assim. As interações com Hwang Hyunjin eram breves, pontuadas por provocações e pequenas farpas.
A tensão entre vocês era quase palpável, mas você sempre achava que ele só te via como a amiga da irmã mais nova. Afinal, por que o garoto que parecia conquistar olhares por onde passava, se interessaria por você?
Por outro lado, Lia, sendo a observadora afiada que era, já tinha notado há muito tempo o que você se recusava a admitir. Ela via os olhares que vocês trocavam quando achavam que ninguém estava percebendo, os sorrisos contidos depois de cada provocação.
Cansada de assistir àquela dança sem fim, ela decidiu que era hora de agir.
Naquele sábado, depois da saída de Hyunjin para o quarto dele, sua amiga se virou para você com uma expressão casual demais para ser verdadeira.
“Ei, você vai com a gente no parque amanhã, né?”. Perguntou de repente, mexendo no celular como se fosse algo sem importância. "Hyun vai levar a gente, assim podemos ir todos juntos."
Você levantou as sobrancelhas, surpresa com a sugestão.
“Eu nem sabia que íamos ao parque”, comentou um tanto desconfiada. Lia estava aprontando alguma coisa, mas como sempre, você não conseguia adivinhar o que.
“Decidi agora. Vai ser divertido, relaxa.” Ela respondeu, dando uma piscadela disfarçada enquanto voltava a atenção para o celular.
•°•
No dia seguinte, vocês se encontraram no parque, e imediatamente Lia começou a inventar desculpas para se afastar.
“Vou comprar uma água.” Disse, deixando vocês dois sozinhos logo no início da tarde. Depois: “Preciso ir ao banheiro, já volto.”
Cada vez que ela desaparecia, ficava claro que estava criando oportunidades para vocês passarem mais tempo juntos.
No começo, o silêncio entre você e Hyunjin era constrangedor, ambos se acostumados a se comunicar através de provocações.
Ele parecia distraído, mexendo no celular, mas depois de um tempo, quebrou o silêncio, com o olhar perdido na direção por onde a menina tinha sumido.
“Ela tá aprontando alguma, né?” Ele riu, com o mesmo tom despreocupado de sempre.
Você deu de ombros, tentando manter a leveza. “Provavelmente. Nunca se sabe o há com a Lia.”
Ele sorriu de canto, e o som da risada dele fez algo revirar no seu estômago. Mas dessa vez, ao invés de mais provocações, Hyun olhou diretamente para você, com um brilho curioso nos olhos.
“Acho que está tentando fazer a gente passar mais tempo juntos. Será que ela acha que a gente se dá bem?” Ele perguntou, mas o tom parecia menos brincalhão, e mais… incerto.
Você soltou uma risada leve, sem saber muito bem como reagir. "Bom, ela deve pensar que você não é tão irritante quanto eu costumo dizer."
Hyunjin deu um passo mais próximo, a expressão dele mais suave agora.
“E você? O que você realmente pensa de mim?” Dessa vez, a provocação tinha desaparecido e o que restava era um olhar sério e sincero, que fez seu coração saltar.
Por um segundo, você se pegou sem palavras.
O que ele estava realmente querendo com aquela pergunta? Será que ele também sentia o que você vinha tentando esconder esse tempo todo?
"Na verdade, imagino que você já saiba." Murmurou, o nervosismo evidente na sua voz. Era raro vocês terem uma conversa tão direta, e isso tornava tudo ainda mais intenso.
Hwang te olhou por mais alguns segundos, como se estivesse buscando algo no seu rosto, até que um meio sorriso se formou nos lábios dele.
“E eu que estou começando a perceber.” Disse baixinho, como se estivesse falando mais para si mesmo do que para você.
Antes que pudesse responder ou tentar entender o que ele quis dizer, sua amiga finalmente voltou, com um sorriso triunfante no rosto.
"Prontos pra irem embora?" perguntou, como se não tivesse passado um bom tempo desaparecida de propósito.
Enquanto vocês caminhavam de volta, o moreno andou ao seu lado, mas o clima parecia diferente. Não havia mais tantas provocações, apenas uma sensação de que algo havia mudado entre vocês.
Cada troca de olhares, cada pequeno gesto, tudo parecia carregar um peso novo. E embora vocês dois ainda trocassem farpas, havia um entendimento implícito, algo que estava crescendo e que nem você nem ele podiam mais ignorar.
Ao final do dia, quando Lia foi para o quarto, você se pegou sozinha com Hyunjin mais uma vez. Ele se aproximou devagar, encostando-se ao batente da porta da sala, com os braços cruzados.
“Você sabe que ela não vai parar de tentar até conseguir o que quer, né?” Sorriu, mas havia um toque de seriedade no tom dele.
Você riu, sentindo o nervosismo crescer de novo. "Sim, eu percebi."
Deu mais um passo em sua direção, o olhar mais intenso agora. “E você? Vai continuar fingindo que não sabe o que está acontecendo entre nós?”
As palavras dele te pegaram desprevenida, mas ao mesmo tempo, era como se tudo que estava entre vocês finalmente tivesse sido exposto. Agora, não havia mais como negar ou fugir.
“Não sei.” Você murmurou, o coração batendo acelerado. “Você vai?”
Ele sorriu, aquele sorriso meio de lado que você já conhecia tão bem, mas dessa vez havia algo diferente nele. Se inclinou um pouco mais perto, o olhar fixo no seu.
“Acho que não dá mais pra fingir, né?”
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pode fazer alguma coisa do mark (ou com qualquer um dos outros neos) em q ele se interessa por uma fã? ja faz 2 meses q ele falou q shippa o nct c a gente, mas isso ainda me atormenta todo os diass
tw 🫁: Mark e você namoradinhos, ídol x fã, daddy kink (?¿), menção do meu homem (vulgo Na Jaemin) , menção de sex tape .
Boa leitura!! <3
— Eu poderia muito bem acabar com a sua carreira jogando esses vídeos na internet, com o tema "Artista de Kpop do grupo Nct, Mark Lee, é gravado no sexo, gostando de ser chamado de papai!!"
Você se refere aos vídeos eróticos que sempre gravavam em momentos agradáveis e íntimos.
Era brincadeira, óbvio.
Você terminava de repassar o último prato da pilha de louça, posicionando ele na mão de Mark, que secava os utensílios, e sorriu com um biquinho nos lábios.
O Lee ri baixinho, jogando o pano na sua direção, que pega antes de acertar seus rosto. — Aham, claro! Se eu não conhecesse muito bem você, diria que é verdade.
Se aproximou e juntos os dois corpos, bem coladinhos e quentinhos pelo aquecedor. O abraçou pelos ombros, enquanto ele rodiava sua cintura e apoiava sua cabeça no peito nu dele.
— Sabe - você começa, e não deixa de mover as mãos na nuca do rapaz, numa carícia gostosa. — me pergunto o que teria acontecido se você não tivesse me chamado para o camarim depois daquele show - o olhou por cima dos cílios.
— Eu iria te achar. - sim, é claro que iria.
Sentiu o corpo ser levantado e sentado no mármore da cozinha, que era iluminada agora somente pela luz do luar que refletia da janela enorme da sala. — Eu iria muito longe e faria de tudo por você, sabe disso, não sabe?
Sim, você sabia. Então chacoalhou a cabeça em concordância, logo, apertando o rosto do mais velho em suas mãos e o beijando. Era um selinho inocente, sem malícia e com muita, mas muita, paixão.
— Tenho vontade de reviver aquilo... - se lembrou do primeiro contato de vocês dois, em um show que o grupo havia feito na sua cidade natal.
Mesmo de lá do palco, não era difícil saber que ele olhava pra você. Não, não era somente um olhar, era um olhar de admiração, desejo, necessidade. Nunca ninguém havia feito isso com o rapaz de coração de pedra, que se ele fingia amoroso e fofo, mas por dentro, era muito difícil de quebrar a pedra e achar um cantinho aconchegante no coração daquele homem.
Depois de te secar, e minuciosamente, flertar com você, o show inteiro, desce do palco com uma ideia só... Te encontrar sigilosamente e te fazer dele.
"Fala sério, tô parecendo um emocionado, porra!" Pensou, se massacrando internamente.
— Ei, cara - chamou o segurança — preciso de uma ajuda!
Minutos depois você aguardava ansiosa e nervosa, se perguntando o que havia feito para que o segurança te segurasse pelo braço e lhe pedisse, educadamente, para que o seguisse. Mas a dúvida logo cessou, percebendo que o corpo que se aproximava de você era de Mark, o fucking Mark Lee.
Se assustou ligeiramente e sorriu, tampando a boca com as mãos. Porra, porra, porra!!
— Tava' te procurando, gatinha.
Você sorri, e aperta as pernas na cintura do rapaz.
— Foi uma boa jogada. - elogiou, e voltou a beija-lo.
— E-eu sei, linda. - solta murmúrios por não conseguir falar, pela junção de bocas ali. — Vamos repetir, mas dessa vez eu como você no camarim do Jaemin. Tô doido pra ver a reação dele e dar o troco naquele moleque.
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Imagine com Louis Tomlinson
How can I be in love like this?
n/a: Mais um imagine com nosso Tommo! Muito obrigado Anon pelo pedido! Adorei demais fazer ele! 💕
Diálogos: Por que você tem uma foto minha? / Não sabia que você usava óculos
Lista de diálogos Masterlist
Contagem de palavras: 1,766
— Bom dia, linda. — Falei sorrindo para a imagem em minha tela. Uma S/N sonolenta estica o corpo por baixo do edredom.
— Bom dia. — Disse com a voz arrastada, o sotaque ainda presente deixando-a ainda mais fofa. — Você dormiu bem?
— Muito, e você?
— Quase não dormi. — Fecha os olhos lentamente, ainda tomada pelo sono. — Estou muito ansiosa pela viagem.
— Amanhã nessa hora você estará em solo inglês! — Brinco, arrancando um sorriso da boca bonita.
— Finalmente.
— Queria poder mudar a minha agenda para te ver. — Finjo tristeza. S/N desmancha um pouco o sorriso, o que me dá vontade de contar toda a verdade. Mas não, vou me segurar e manter a surpresa que preparei.
Depois de mais alguns minutos conversando, a brasileira se despediu. Ela precisava se arrumar para ir para o aeroporto e embarcar em sua viagem dos sonhos.
Conheci S/N durante uma madrugada, pagando um desafio de um jogo idiota. Mesmo completamente bêbado, senti o coração parar ao ver a garota linda no outro lado da tela. Depois daquilo, passei madrugadas inteiras tentando encontrá-la naquele mesmo site de estrangeiros, até finalmente dar de cara com o sorriso que desgraçou o meu coração.
As horas parecem minutos durante a nossa conversa, e fiquei muito mais do que aliviado quando ela concordou em passar seu número de telefone.
S/N usava o site para exercitar seu inglês, se preparando para a viagem até a Inglaterra. Depois de alguns dias, praticamente grudados ao telefone, ela admitiu que já me conhecia e que era fã da minha música. Um sentimento de orgulho preencheu todo o meu corpo. Aquela garota me conhecia, gostava do meu trabalho. Mas conversava comigo como um velho amigo. Ela conversava com o Louis pessoa, e não o cantor.
S/N tinha pouco mais de dez dias na Inglaterra antes de seguir para os EUA, onde ficaria por mais uma semana. Era um espaço curto de tempo, e se ela deixasse, gostaria de ficar cada segundo grudado a ela.
Foi como voltar à adolescência. Sorrir para a tela de um celular, ficar feliz com mensagens de bom dia e boa noite, qualquer migalha de atenção que ela me desse era motivo para fazer o meu dia se tornar muito melhor. Ela era a primeira coisa em que pensava ao abrir os olhos, e a última antes de adormecer.
Já tinha escutado todo tipo de piada sobre estar apaixonado por alguém que sequer havia visto pessoalmente. Tentei negar muitas vezes. Mas já estava fodido. Completamente de quatro por alguém que só conhecia pelo telefone.
O dia se arrastou como se não tivesse fim. Dentro de um quarto de hotel, esperando a mensagem que me avisasse que ela tinha chegado.
Não sei quantos círculos fiz pelo tapete, andando de um lado para o outro.
Fiquei mais calmo ao receber uma foto dela, jogada na cama do hotel e com um sorriso gigantesco nos lábios. Precisei me segurar para não ir até lá. Já havia ficado em um hotel diferente exatamente porque sabia que não conseguiria me manter longe por muito tempo.
Conversamos por algumas horas, até que ela pegasse no sono pelo cansaço da viagem.
Quase não dormi. A ansiedade me deixando quase desesperado, inquieto demais para conseguir fechar os olhos e pegar no sono.
E se ela não gostasse de me ver do nada?
Se ficasse incomodada por eu aparecer sem um aviso?
E se eu não for o que ela espera?
Okay, está na hora.
Respira, Louis. Vai dar certo. Você vai ver a sua amiga e vai dar tudo certo. Ela vai ficar feliz, você vai ficar feliz e finalmente depois de quase um ano, vai apertar muito essa garota nos seus braços.
Recebi uma foto dela em frente ao London Eye. Sabia que ela estaria por lá, sabia todo o cronograma da viagem minuciosamente planejado pela garota.
Meu coração deu um salto gigantesco quando de longe reconheci a garota pequena. Como uma típica turista, S/N fotografava tudo que via, sorria de orelha a orelha.
Muito mais linda do que minha mente ousou imaginar. Dentro de um casaco preto, botas de frio e um conjunto de gorro e cachecol rosa clarinho. Diferente de todas as fotos que me mandou e as chamadas de vídeo, em seu rosto havia um óculos. A armação preta e delicada ornando perfeitamente com ela.
Tirei o celular do bolso, digitando rápido as palavras que denunciariam a minha presença.
“Não sabia que você usava óculos”
Vi a expressão de confusão tomar seu rosto, os olhos arregalando por trás das lentes. A garota virou a cabeça para os dois lados, até finalmente me encontrar. Parado, congelado há apenas alguns passos. Um sorriso enorme se abriu e eu abri os braços.
Como nos meus sonhos, S/N correu em minha direção. Sem ligar para quem estivesse nos vendo e comentando ela se jogou nos meus braços.
A apertei contra mim com força. Inalando pela primeira vez o cheiro maravilhoso que emanava do cabelo. Era surreal.
— Ai meu deus. — Ela sussurrou diversas vezes, me segurando com força. Talvez sentindo medo que o sonho acabasse, assim como eu.
— Me deixa te ver. — Sussurrei, com dificuldade pelo coração que batia forte demais. Afastei o tronco o suficiente para observar seu rosto, ainda sentindo seus braços rodeando a minha cintura. — Meu deus, como você é linda. — Um tom rosado tomou suas bochechas, ficando ainda mais fofa.
— Não acredito que você realmente está aqui. — Confessa.
— Surpresa! — A abracei mais um pouco. — Não achou mesmo que estaria tanto tempo por perto e eu não viria te ver, achou?
— Eu não queria atrapalhar a sua agenda, sei que é concorrida.
— Ela está livre para você. Por toda a viagem. — Admito.
— Está falando sério? — Sua animação me contagia e eu assinto com a cabeça. — Meu deus! — Sem se segurar, ela pula em mim mais uma vez, agora passando os braços pelo meu pescoço. Preciso me curvar pela diferença de altura, mas, porra, ficaria a minha vida inteira assim.
Eu realmente estou fodido. Se antes estava apaixonado, agora estou completamente obcecado por essa garota.
É como o paraíso. Como um sonho que eu não quero acordar nunca mais.
S/N sorri enquanto fala, move as mãos com frequência, sua risada me contagia e sinto que posso ter um ataque cardíaco cada vez que ela me olha.
Três dias se passaram como três minutos. Ficamos grudados a maior parte do tempo, nos encontrando cedo para visitar o maior número de lugares possíveis e finalizando o dia no Lobby de seu hotel quase de madrugada.
— Quer comer alguma coisa? — Pergunto quando o sol já se foi, dando lugar à lua, iluminando o rosto da minha garota com a luz fria.
— Quero. — Ela sorri.
Estamos lado a lado, esperando pelo jantar. S/N observa as pessoas caminhando lá fora pela janela quando seu celular vibra em cima da mesa. A tela se acende revelando uma das minhas fotos logo após acordar como fundo. Sorrio como um idiota.
— Por que tem uma foto minha? — Pergunto, fazendo-a me olhar com as sobrancelhas franzidas. Aperto o botão de power do aparelho, me fazendo aparecer mais uma vez. O vermelho toma o rosto dela todo de uma vez.
— Eu… — Ela fecha os olhos e suspira. Sussurra uma palavra em português que eu imagino ser um palavrão.
— Você não precisa ficar com vergonha por isso. — Provoco, deixando-a ainda mais vermelha. Tiro meu próprio celular no bolso, mostrando a ela a minha foto de fundo. Ela, parada em frente à London Eye, logo antes do nosso encontro.
A comida chega, e pela primeira vez estamos em silêncio. S/N empurra as almôndegas em seu prato com o garfo, perdida em seus pensamentos.
É agora.
Por favor, que ela sinta o mesmo.
— Você tem alguém no Brasil?
— Alguém? — Ela leva um pouco de macarrão à boca.
— É… um namorado, amigo colorida… essas coisas.
— Eu tinha, mas acabou quando… — As palavras morrem, me deixando ainda mais nervoso.
— Quando? — Incentivo .
— Quando começamos a conversar. — Suspira. — É vergonhoso, mas ele me fez escolher entre vocês dois.
— E você me escolheu? — Ela assente.
Porra.
SIM. SIM. SIM. SIM. SIM.
Fogos de artifício estouram em minha mente no mesmo ritmo desgovernado do meu coração.
O silêncio volta.
Faz alguma coisa, cara! Porra. Descongela!
— S/A. — Sussurro o apelido que ela precisou repetir pelo menos dez vezes até que eu pronunciasse certo. Ela me encara, os lábios avermelhados entreabertos, os olhos fixos em mim. Ela está sem os óculos, optou pelas lentes hoje, me deixando encarar as duas joias que mexem comigo de forma descomunal.
Não posso mais esperar. Por todos esses dias, sua presença foi o suficiente, mas não hoje, não agora.
Engulo a saliva que se acumula e umedeço os lábios. Me aproximo devagarzinho, captando cada reação. S/N descia os olhos dos meus para a minha boca. Seguro uma das bochechas com a minha mão trêmula e ela prende a respiração. A brasileira fecha os olhos em antecipação. É isso, ela também quer.
Um raio me atinge em cheio quando finalmente toco os lábios cheios. Aproveito a sensação, tento controlar o meu coração. Sinto o tecido da minha camiseta ser levemente puxado e um suspiro escapa dela. Sorrio. Porra, é melhor do que em sonho.
Empurro a língua contra sua boca, e se não estivesse sentado minhas pernas com certeza cederiam agora.
É tudo perfeito, como se essa boca fosse feita para beijar a minha. Passo o braço livre em sua cintura, puxando-a para mais perto. Sua língua envolve a minha, explora. Ela morde e suga meu lábio inferior. Porra, nenhum beijo nunca encaixou dessa forma. Posso beijar essa mulher o resto da vida que não vou me cansar nunca.
Meu peito arde com a falta de ar. Deixo um monte de beijinhos por sua boca, sentindo-a sorrir contra mim, me obrigando a sorrir também. Acaricio seu nariz com o meu, S/N ainda está com os olhos fechados.
— Estou apaixonado por você. — Sussurro a confissão. — É loucura, mas eu estou. E muito. — A garota afasta o rosto, me encarando com os olhos arregalados.
— É loucura mesmo. — Ela suspira e o meu coração afunda. — Mas… Acho que estou ficando louca. — Sorri. — Também estou apaixonada por você, Louis, muito.
O mundo pode desabar agora que eu vou seguir feliz. Grudo minha boca na sua em um beijo de comemoração, fazendo-a soltar uma risadinha.
Vai ser difícil, eu sei que vai. S/N ainda mora um oceano de distância. Mas eu vou dar um jeito nisso. Nós vamos dar.
Sou louco por essa mulher e vou até o fim do mundo se for necessário.
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Seguir em frente
Você não terá notícias minhas. Nenhuma mensagem, nenhuma ligação, nenhum áudio, nenhuma foto espontânea e muito menos a porra de um vídeo. Será como se eu nunca estivesse existido. Sem nome. Sem identidade. E sem endereço. Será como se a nossa história nunca tivesse começado e muito menos terminado. Será como se a gente não tivesse se conhecido. Eu não saberei mais seu nome. Você receberá apenas meu silencio, ligações recusadas, mensagens não lidas ou respondidas no dia anterior e talvez a minha indiferença. Você me oferecia dor, desilusão, mentiras e o seu tanto faz. Os nossos planos acabaram, a saudade morreu, não há resquícios seus dentro de mim. A passagem não será mais comprada. A malada será desfeita. O carro ficará na garagem e a aliança será jogada fora, assim como o nosso maldito amor. Não haverá você nas entrelinhas, não haverá nos em músicas ouvidas. A nossa história será esquecida igual um brinquedo velho no fundo do baú. E não vou mais brincar com ele porque ele está quebrado, eu cansei, eu enjoei e perdi o interesse, assim como eu perdi em você. Vou deixar para próxima pessoa tentar concertar esse brinquedo quebrado e então quem sabe ela possa te concertar também, porque eu tentei, mas quem saiu quebrada fui eu e não houve ninguém para me concertar, eu me consertei. Sozinha. Sem você.
Verso e Frente
#pequenospoetas#pequenosescritores#escritos#pequenos textos#pequenosautores#autorais#autorias#pequenasescritoras#pequenosversos#versoefrente
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marieeee, voyerism com o jaemin pf 🥺 tipo os meninos no dormitório, e ele te macetando nem aí pra eles ouvindo e fofocando na porta do quarto (principalmente o hyuck fofoqueiro)
idgaf. — Na Jaemin
espero q voce goste 🥹🥹🥹
Contém: um jaemin bem fds pros barulhos, um voyeurismo vindo do haechan abusado, um jisung traumatizado, jaemin usando ‘minha garota’, e não sei(?)
“Hyung…vem aqui no meu quarto…eu to ouvindo um barulho meio…estranho” Jisung pensava cautelosamente nas escolhas das próprias palavras, ao falar com Jeno e Haechan que estavam na sala, sobre o barulho que ouvia vindo da parede do quarto ao lado.
Os dois o acompanham até o quarto, e não precisa de muito ao ouvir para saber o que acontecia no quarto ao lado, “Jisung-ah, acho melhor você dormir na sala ou no quarto de outra pessoa, o barulho não vai acabar tão cedo…” o mais velho dizia com uma vontade imensa de rir. Já Haechan estava desacreditado em como vocês estavam transando sem nem ao menos se importar com o barulho.
Seus gemidos ficaram mais altos, chegando ais ouvido de Jisung, juntando um ponto ao outro, o garoto entendeu o que acontecia, “Como- Como…não…como…” ele era outro que estava totalmente inconformado em como os dois não se importavam com barulhos.
Enquanto isso, Jaemin metia com força dentro de ti, “Jaemin…os meninos…vão ouvir…” você dizia com a respiração ofegante, “Que se fodam eles, quero curtir o tempo que eu tenho com a minha garota.” ao dizer ‘minha garota’ ele dá um sorrisinho, e que sorriso! Poderia mentalmente listar as coisas que te enlouqueciam se tratando de Na Jaemin. O sorrisinho com certeza estaria em primeiro.
Jaemin começa a te estocar mais rápido, recebendo apertos e gritos vindos de ti.
Do lado de fora, Haechan olhava pela fechadura da porta o que acontecia no quarto, apenas para ter certeza do que acontecia, também porque talvez a curiosidade, disfarçada de tesão, tomava conta do corpo dele.
Ao ver Jaemin por cima de ti, os dois na cama totalmente despidos, as roupas jogadas no chão, ele se sente excitado, mas esconde puxando o próprio moletom para baixo, “Yo…eles estão mesmo…” ele só estava assim, pois não acreditava que você com a carinha de santa que tinha, estaria sendo fodida tão brutalmente daquela forma.
Assim, os três garotos apenas preferiram deixar quieto o que acontecia, Mark e Chenle provavelmente estariam ocupados demais, de fones entretidos em algo, em algum cômodo da casa.
Mas, como Jeno havia falado, para Jaemin aquela perturbação da cama batendo na parede estaria apenas no começo, caso os garotos não quisessem ouvir, eles que saíssem ou eles que fossem arrumar algo para se distraírem.
um grabde bejo mwah ❤️🩹
#nct dream imagines#nct dream jaemin#na jaemin#nct imagines#nct dream#nct scenarios#na jaemin scenarios#lee haechan#lee jeno#park jisung#asks 🎀
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closed starter w/ @techniicollor local: lago
Os pés balançavam levemente contra a água na beira do píer, os olhos caindo sobre as pedras que quicavam na água após serem jogadas pelo mais velho que contava alguma coisa sobre o álbum de uma artista pop do mundo mortal; as vezes os conceitos que o outro contava podiam ser um pouco difíceis de entender para a semideusa que passou anos isolada num barco mas ele fazia questão de explicar de forma mais clara até que a loira parecesse entender. O tempo passado com Jae eram sempre um mistério mas reconfortantes, as vezes um não tinha ideia do que o outro estava falando e arrancava boas risadas "Ela tem um bom senso lírico, eu acho..." solta uma risada leve "me soa um pouco melancólica as vezes mas acredito que não posso opinar sobre isso." aperta o livro que tinha em mãos entre os dedos, pensando alguma forma de continuar a conversa que chegava a ser completamente fora da sua zona de conforto "Você tem uma música favorita?"
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Uma Família de Três (C.L 16)
Parte. V- A culpa, a esperança e o medo.
⚠️Avisos: Smut (+18), sexo oral (mulher recebendo), angústia, raiva, menção a embriaguez, Charles muito bravo quebrando as coisas. Esse cap pode conter gatilhos!
*lembrando novamente que nesta história, Jules Bianchi morreu em 2019, o que pode alterar a data de alguns acontecimentos*
Aproveitem a leitura!
Quantidade de palavras: 7.907
🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨
18 de setembro de 2018 — Monte Carlo, Mônaco
Calor, é tudo o que eu consigo sentir. Muito calor.
Monte Carlo amanheceu no que eu posso chamar de Chamas do Inferno. Eu estou praticamente derretendo no apartamento de Charles, mesmo que o ar condicionado esteja ligado em 16 °C.
Jogada na cama, enquanto tenho a sensação que cada célula do meu corpo virou lava, que me queima de dentro para fora, escuto a voz suave e desafinada de Charles cantando ’Kids’do Current Joys, no chuveiro. Essa manhã em particular, ele acordou um pouco estranho, não sei dizer se posso considerar bom-humor matinal de fato como algo estranho, ou se estou apenas sendo uma pessoa amarga, mas pelo amor de deus! Quem acorda em um dia que está sendo uma verdadeira amostra grátis do inferno, tão animado?
— Ai que Inferno! — Tento me arrumar na cama, jogando os lençóis e cobertas para o lado vazio de Charles.
Eu odeio o calor, e mesmo que as pessoas na Europa chorem de felicidade quando acordam com raios de sol e passarinhos cantando na janela, eu acordo como se isso fosse presságio de um dia terrível que se seguirá. A chateação toma conta de cada parte do meu corpo e eu me sinto frustrada e menos produtiva durante todo dia.
Cansada de tentar achar uma posição em que eu me sinta mais fresca, eu decido tirar as poucas roupas que visto, sendo elas uma camiseta de Charles e shorts do meu pijama — que já está só pela misericórdia de tão velho-, ficando apenas de calcinha.
Escuto o barulho do chuveiro sendo desligado e em minutos um Charles, com uma toalha envolta na cintura e cabelo molhado, sai pela porta do banheiro. Ele fica parado e me encara com uma sobrancelha arqueada e um sorriso de canto adorna seus lábios. Se fosse qualquer outro dia eu estaria babando pela visão dele desse jeito.
— Pelo visto o dia vai ser melhor ainda do que eu imaginava.
— Só se for para você, Leclerc, porque para mim já começou péssimo. — Digo azeda.
Charles ri baixo e anda lentamente até a beirada da cama.
— Vamos querida, não seja assim. — Ele diz se curvando um pouco para pegar meu tornozelo direito.
— Não sei como você consegue acordar tão feliz com esse clima parecendo que jogaram nossa cama num vulcão.
Solto um suspiro baixo quando suas mãos começam a fazer uma leve pressão até meu pé.
— O dia está lindo, tomei um banho bem agradável para acordar e ao chegar aqui, dou de cara com a minha belíssima namorada jogada em cima da minha cama, fazendo um ‘topless’. — Ele beija o meu calcanhar e eu aperto os olhos aproveitando a sensação. — Tem como ser triste?
— Tem, quando você acorda com a sensação de estar sendo abraçada pelo capeta — Respondo e sinto as vibrações de sua risada silenciosa o meu pé.
Charles coloca minha perna em seu ombro e vai engatinhando na cama, arrastando beijos suaves pela minha pele, me dando arrepios.
— Precisamos melhorar esse seu humor, não é? — Ele diz baixinho, sua voz engrossando alguns tons.
Eu prendo meu lábio inferior entre meus dentes e agarro o lençol abaixo de mim. Sua voz e seu toque me causando diversas sensações diferentes em simultâneo. Seguro um gemido quando sinto os leves arranhões que sua barba rala vai deixando em minha pele macia.
— Não acredito que isso vai ser possível… Charles! — Uma mistura de grito e gemido deixa meus lábios, quando sinto seus dentes cravarem minha carne da coxa, o suficiente para deixar uma marca.
Para aliviar um pouco a dor, Charles põe a língua para fora e a passa lentamente pela pele sensível que ele mordeu.
— Porra… — Eu solto um gemido e jogo a cabeça para trás, totalmente perdida na sensação.
— O que você estava dizendo, meu amor? — Ele pergunta ficando totalmente entre minhas pernas, seu rosto a centímetros do lugar onde queimava por seu toque.
— Você é um desgraçado. — Digo e uma de minhas mãos vão até os seus fios molhados, minhas unhas se arrastam levemente pelo seu couro cabeludo o fazendo soltar suspiros baixos.
— Não seja uma megera, não quando eu estou tão disposto a te fazer gozar na minha boca. — E ele enfia a cara na minha intimidade vestida.
Mesmo com o tecido fino do algodão da calcinha, posso sentir o calor da sua língua molhada se arrastando lentamente por todo o caminho do meu clitóris até a minha abertura. Não conseguindo mais controlar deixo que um gemido alto e vulgar ecoe pelo quarto.
— Charles… — Chamo por ele, implorando para que acabe com a minha tortura.
Meus dedos se emaranham em seu cabelo e puxam os fios lisos, fazendo-o gemer e afundar ainda mais o rosto em mim.
— Eu vou acabar com a sua agonia, ma belle. — Ele diz e suga meu clitóris em sua boca.
— Foda-se! — Eu exclamo e sem controle do meu corpo, que parece estar pegando fogo por razões diferentes, meus quadris saem da cama e vão ao encontro do seu rosto.
— Ah! eu vou, mas antes quero sentir o seu gosto. — Charles aproveita meus quadris erguidos e engancha as mãos uma de cada lado da minha calcinha e a puxa para baixo. Suas unhas curtas arranhando levemente a minha pele por onde passa.
Quando ele finalmente se livra da peça intima a jogando no chão, seus lábios macios vão direto para o meu clitóris agora nu.
— Porra, Charles! — Minha voz soa alta e quebrada.
Eu afundo minha cabeça nos travesseiros macios, sentindo sua língua cobrir cada parte de mim. Charles começa um ritmo implacável com a boca na minha parte mais íntima. Ele alterna entre lambidas, chupões e as vezes posso sentir até mesmo os seus dentes roçarem levemente pelo meu botão sensível, me levando à loucura.
— Seu gosto é tão bom, Mon amour. Tão doce. — Ele geme e sinto as vibrações passarem pela minha intimidade, me causando ainda mais prazer e arrepios.
— Charles, e-eu vou… — Não consigo terminar a minha frase, pois sua língua ágil me invade e começa a fazer movimentos de vai e vem.
As mãos de Charles apertam meu quadril no colchão de uma forma bruta, me fazendo sentir seus dedos afundarem na minha pele e sei que ao decorrer do dia, sentirei suas digitais em mim.
— Vamos, querida. Se solta, vem para mim. Vem na minha boca, me deixe beber cada gota do seu prazer. — Ele exige e é tudo de mais.
Minha cabeça e meu corpo estão cheios de Charles. Sua boca, suas mãos fortes, seu cheiro, seu calor, é tudo demais. Tudo demais para ser suportado, tudo tão bom. E eu explodo.
Minha mente fica em branco enquanto gozo em sua boca. A sensação do orgasmo é tão devastadora e intensa que sinto meu corpo entrar em colapso, tremendo e se contraindo, enquanto minha boca solta os mais eróticos sons.
Quando finalmente desço da minha euforia, ainda com os ouvidos zumbindo pela força do orgasmo, sinto o corpo de Charles agora totalmente em cima de mim. Sua corrente batendo no meu queixo. Abro os meus olhos e o encaro preguiçosamente. Os olhos escuros de desejo e ele tem um sorriso convencido e sujo estampado nos lábios e com os cabelos selvagens pós-foda. Sua boca e queixo brilhando com o líquido do meu prazer e como se não bastasse eu quase gozar novamente só com a visão dele assim, sua língua sai de sua boca e passa pelos lábios, coletando o meu gozo. Porra…
— Seu humor está melhor, querida?
🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨
29 de janeiro de 2023 — Monte Carlo, Mônaco.
Tudo cheira a Charles. Cada pequena molécula presente nesse quarto carrega o cheiro do meu ex, o banheiro, as cortinas, o closet — que mal consegui terminar de ajeitar minhas coisas, pelo cheiro dele estar me intoxicando — mas o pior era a cama. Aquela maldita cama, naquele maldito quarto, com aquele maldito cheiro. Eu estou enlouquecendo.
Há muitas memórias que foram geradas nesse quarto e nessa cama. Aqui foram nutridas esperanças de uma vida inteira ao lado do homem que eu amei, mas que agora por ironia do destino, a única razão pelo qual eu estou pisando novamente nesse cômodo, é devido as escolhas do acaso.
Eu balanço a minha cabeça e rio irônica. Vá se foder universo e suas escolhas filhas da puta! Vá se foder por me fazer acreditar precisar supera-lo e agora me fazer viver sob o mesmo teto que ele novamente! Se há um Deus, eu realmente espero que você esteja rindo muito agora! Divirta-se! Faça com que minha agonia e futura insanidade valha a pena!
Antes que eu possa perder totalmente as estribeiras, ouço o barulho de leves batidas na porta. Me ajeito na cama colando o lençol até a cintura, para cobrir a pele exposta que a camisola de seda deixa.
— Pode entrar, está aberta! — eu exclamo e logo a porta se abre apenas um pouco e a cabeça de Charles aparece.
— Mm… e-eu só queria saber se você conseguiu se instalar e se está confortável. — Ele pergunta desconcertado e se eu não estive a um passo de dar uma de coringa apenas a algum segundos atrás, eu riria do seu constrangimento.
— Eu estou bem, Charles. — Eu respondo tentando soar o mais doce possível. — Obrigado novamente pelo quarto. Você está confortável na sala de jogos? Nós podemos mudar se…
— Não! — Ele grita me assustando. — Desculpa. Eu só queria dizer que não há problema nenhum, você já fez muito se mudando para cá. — Ele entra um pouco mais para dentro do quarto, metade de seu corpo para ser mais exata.
— Nós precisamos soar convincentes para a assistente social, certo? — pergunto meio incerta. — Além disse, Vincenzo não pode ganhar uma família nova dividida. Ele precisa de estabilidade mais do que tudo, nesse momento.
— Sim, sim! Você tem razão, mas mesmo assim, sei que você deixou de muita coisa, então o mínimo que posso fazer é deixar você com o quarto principal. Essa é sua nova casa e quero que você se sinta o mais confortável possível. — Ele sorri e abaixa a cabeça por uns segundos.
Essa é sua nova casa. Por que caralhos isso soa tão bem saindo da boca dele?
— Nós dois renunciámos a algo, essa é a consequência de decidir criar uma criança com seu ou sua Ex. — Eu digo em uma tentativa falha de fazer uma piada, mas o sorriso no lábio de Charles vacila por um momento.
— Certo… — Ele sussurra com um olhar perdido em seus olhos antes de voltar a ficar totalmente em mim deitada em sua cama, que agora pertence me pertence — Sei que minhas roupas ainda estão no closet, mas é que ainda não instalei um armário novo no quarto, então tudo bem se eu tiver que vir pegar algumas coisas aqui durante o dia? Prometo que não vou ser um esquisito e vou sempre bater antes de entrar. — Ele diz rápido demais o que me faz rir.
— Está tudo bem. Você pode vir quando quiser, desde que bata antes, vai que eu estou pelada. — Eu tento, tranquiliza-lo com graça, mas novamente suponho que falhei. Porém, os olhos de Charles mudam para algo intenso e seu olhar viaja para minha parte superior.
A camisola que uso é de seda e um tanto quanto fina, não o suficiente para ser transparente, mas fina ao ponto de marcar meus seios sem a proteção de um sutiã. E é justo meus peitos que tomam a atenção de Charles. Eu me sinto quente sob seu olhar, quase derretendo. E quando ele passa a língua pelos lábios, sinto certas partes minhas apertarem.
Okay, chega!
— Vincenzo conseguiu dormir? — Pergunto tentando tirar a atenção dele dos meus seios.
Com a menção ao nome de Vincenzo, seu olhar se suaviza e volta para o meu rosto. As bochechas de Charles ficam vermelhas por um momento e ele pigarreia antes de dizer:
— Sim, ele pegou no sono rapidamente. Mal comecei a ler a história da ‘raposa morta’, e ele dormiu. Acredito que gastou toda a energia dele brincando no quarto novo, mais cedo. — Charles da de ombros e eu sinto minha sobrancelha franzir.
Ele disse raposa morta?
— Raposa morta? — pergunto confusa e ele sorri e da de ombros.
— Eu sei, é esquisito, mas é o livro favorito dele. Ele disse que a ‘Poposa’ é como Jules. — Meu coração esquenta e dói ao mesmo tempo, com a declaração de Charles.
—Oh! — É o único som que consigo fazer.
— Sim, Oh! — Ele me imita e caímos em um silêncio. Ambos pensando o quanto aquela situação era tragicamente adorável. — Enfim, só queria saber se estava bem e como já vi que está, vou dormir agora. Boa noite, Marie. — Ele se despede.
— Boa noite, Shal. — Eu o chamo do mesmo jeito que Vincenzo o chama, com um sorriso travesso no rosto.
Charles me encara com as covinhas aparecendo e um olhar divertido.
— Até amanhã, princesa. — Ele diz com um tom baixo e rouco e mais uma vez aquele olhar volta para seu rosto. Ele definitivamente não utilizou aquele apelido com a inocência de Vincenzo.
Charles sai e fecha a porta atrás de si rapidamente e eu quase caio de joelhos, agradecendo por ser antes de eu deixar um gemido totalmente constrangedor escapar da minha garganta.
Destino, você é um filho da puta!
30 de janeiro de 2023 — Monte Carlo, Mônaco.
— Então é só eu fazer assim e… Pronto! — Charles exclama feliz quando finalmente termina de arrumar o cabelo de Vincenzo.
— Fiquei bonito, Shal? — Vincenzo pergunta com olhos grandes.
— Você está lindo, campeão! Não é, Marie? — Eles se viram para mim que estou sentada na poltrona em frente aos dois, com charles em pé e Vincenzo sentado em uma das banquetas altas.
— Você está um charme, meu amor! Muito bonito! — Respondo para Vincenzo e suas covinhas surgem em seu rosto, que também cora um pouco.
— Obigado, Princesa! — Ele diz baixinho e puxa a camiseta de Charles para que fique na frente dele.
— Pelo visto alguém ficou envergonhado com o elogio, não é? — Charles cutuca a barriga dele com as pontas dos dedos o fazendo rir alto e eu solto uma risada baixa também.
— Para, Shal! Eu sinto cosguinhas! — Vincenzo diz as palavras erradas com aquela voz de criança e em meio a risos e eu quase explodo de tanta fofura.
— Certo, certo. Vou deixar as cócegas para depois, precisamos ir até o restaurante. Tudo bem? — Charles pergunta para Vincenzo e ele assente.
— Vamos conhecer a vovó e o vovô hoje, né Shal?
— Sim! Hoje é dia de conhecer os pais do seu papai Jules. Você está ansioso? — Charles pergunta e Vincenzo assente animado.
— Então vamos lá! Você está pronta, querida? — Charles se volta para mim e eu aceno me levantando da poltrona e pegando minha bolsa e a mochila do McQueen de Vincenzo que estavam em cima da mesa de centro.
— Ótimo! Então vamos, marquei às 12h com Christine e não quero atrasar. — Charles diz pegando Vincenzo no colo e pegando carteira e a chave do carro.
Andamos para a porta de entrada do apartamento e antes que charles abra a porta eu toco em seu ombro chamando sua atenção. Ele se vira para me encarar e Vincenzo também me olha curioso.
— Você acredita que eles vão reagir bem? — Pergunto me sentindo nervosa.
— Vai ser uma baita surpresa, assim como foi para nós, se não ainda mais intenso para eles. Não é fácil descobrir que tem um neto depois de quase quatro anos da morte do seu filho. — Charles responde e eu sinto meu estômago afundar em ansiedade.
— Vai dar tudo certo, Marie. Fique tranquila. — ele tenta me acalmar segurando firme, mas gentilmente a minha mão, e a ansiedade da lugar a pequenas borboletas em meu estômago.
Eu aceno novamente com a cabeça, me forçando a não parecer que seu toque de conforto me abalou.
— Eu vou proteger você, Princesa! — Diz Vincenzo sem ter muita noção do que realmente está acontecendo.
— Eu sei que você vai, meu amor! — Digo sorrindo com carinho.
[…]
Como se conta a alguém que de repente eles são avós de um filho do seu filho morto? É exatamente essa pergunta que venho me fazendo desde o momento em que entramos no carro de Charles e fomos para o restaurante nos encontrar com Christine e Philippe.
Pensei em diversas formas diferentes de lhes contar toda a história maluca a qual Charles e eu fomos submetidos nas últimas semanas, porém nenhuma parece ser razoável o suficiente para que não faça os pais de Jules sofrer um ataque cardíaco no meio da mesa.
Pensei em ser direta e simplesmente soltar tudo de uma vez, mas a possível imagem deles se engasgando com a comida, me fez desconsiderar isso rapidamente.
Esse assunto não é algo suave para ser dito tão diretamente. É necessário ter cautela e um bom preparo. Mas ai que está: há como estar preparado para uma notícia dessas? Não. Não há. Nenhuma preparação no mundo é o suficiente para evitar o choque de um assunto desses.
Charles se levantou e foi com Vincenzo ao banheiro, pois pelo visto tomar três caixinhas de suco é demais para a bexiga de um garotinho de 3 anos e alguns meses. Eu permaneço sentada à mesa que está em um canto mais afastado do restaurante.
— Com licença, senhorita. — A voz do garçom se faz presente e eu o encaro. — O Sr. e a Sra. Bianchi. — Ele anuncia e eu vejo que Christine e Philippe estão parados um pouco mais atrás dele. — Com licença. — Ele se retira.
Me levanto rapidamente e logo Christine vem em minha direção me dando um abraço apartado.
— Marie, minha querida! Como é bom ver você! — Ela diz esfregando minhas costas e eu retribuo o abraço apertado.
Fazia tanto tempo que eu não havia, e posso jurar que ela não mudou quase nada. Christine permanecia a mesma mulher elegante e adorável a qual eu cresci admirando. Nós nos soltamos, mas suas mãos permanecem nos meus ombros, ela me analisava de cima a baixo com um sorriso amável no rosto e olhos cheios de lágrimas. Não pude deixar de notar a diferença desse abraço com o da última vez, que havia sido no funeral de Jules.
— Christine, é muito bom rever você também. — Eu sorrio para ela o mais honestamente que consigo.
— Philippe, venha aqui! Olhe só para ela! Virou uma mulher muito linda. — Ela diz e se afasta para que seu esposo possa me ver.
Phillippe se aproxima e estende a mão para me cumprimentar, ele sempre foi mais formal e fechado do que a mãe de Jules, entretanto é um homem muito gentil e amoroso.
— Olá, menina! — Ele pega minha mão nas duas dele e aperta forte em um gesto carinhoso. Em seu rosto há um sorriso cansado, mas gentil.
— Também é um prazer revê-lo, Sr. Bianchi. — Digo e ele acena com a cabeça antes de soltar minha mão. — Por favor, sentem-se. Charles foi até o banheiro, mas logo estará de volta. — eu aponto para às duas cadeiras disponíveis que estão ao lado direito da mesa. Charles e eu ficamos acomodados ao lado esquerdo e o garçom nos trouxe uma cadeira para alimentação de crianças que está ao lado da de Charles.
— Como você vai, querida? Já faz muito tempo que não nos vimos, desde… — Christine para por um momento e percebo que seu sorriso cai por um momento.
Phillippe aperta levemente os ombros de Christine, tentando, reconforta-la, o que parece dar certo, pois ela sorri triste e sussurra um “tudo bem” para ele.
— Eu me mudei para a Itália, após sabe… tudo o que aconteceu. — Digo e volto meus olhos para a taça de vinho a minha frente. — Pensei que seria bom recomeçar do zero em outro lugar.
— Claro! E você estava totalmente certa. É sempre bom recomeçar a vida quando se tem a oportunidade. — Phillippe diz e vejo um pequeno lampejo de tristeza passar por seus olhos.
Eu tento imaginar o quão é difícil para ele poder falar de recomeço quando a pessoa quem ele mais amou na vida está morta.
— Você terminou a faculdade, sim? — Christine me pergunta e eu assinto.
— Sim, terminei na Universidade de Milão e hoje trabalho como curadora de artes. — Respondo dando um gole no meu vinho.
— Isso é ótimo! Mas pensei que você quisesse pintar. Lembro dos seus quadros, suas obras sempre foram maravilhosas. — Christine elogia.
— Eu pintava, mas não tive mais vocação depois que Jules… — Eu me interrompo quando percebo o significado das palavras que iriam sair da minha boca.
Olho rapidamente de Christine para Phillipe com meus olhos arregalados, ambos me encaram com um olhar triste, mas um sorriso gentil e reconfortante nos lábios.
— Me desculpem. — Eu me ajeito na cadeira, me sentindo desconfortável.
— Está tudo bem, menina. — Phillippe diz com um tom baixo. — A morte dele mudou algo em todos nós. É difícil aceitar que ele partiu, mas isso é o que é. — Ele e Christine se olham e depois voltam a me encarar.
Os meus olhos ardem com suas palavras. Realmente a morte de Jules mudou algo para cada um de nós, e talvez para pessoas ao redor do mundo inteiro. É difícil para todos os fãs de Fórmula 1 saber que não terão mais o ídolo competindo todo fim de semana de corrida. E para nós, seus amigos e família, é difícil ter que se acostumar com o vazio que ele deixou em nossos corações. É duro acreditar que ele não estará mais fazendo parte de nossas vidas.
— Mas sei que aonde quer que ele esteja, ele sempre estará olhando e torcendo por nós. Um dia de cada vez. — Christine diz e uma lágrima desce pelo seu rosto, que ela logo enxuga com o guardanapo de pano.
— Tenho certeza que sim. — é o que consigo responder para ela.
Ficamos em um silêncio por um momento, talvez apenas refletindo sobre o significado da imporá de Jules em nossas vidas.
— Princesa! Você não sabe o que nós descobrimos… hmm, olá? — A voz de Vincenzo se faz presente chamando a atenção de todos.
Christine e Phillippe encaram Vincenzo com olhos curiosos, o que o deixa tímido e o faz correr em minha direção. Eu afasto a cadeira e o pego colocando-o sentado em meu colo. Vincenzo esconde o rosto em meu pescoço e aperta minha camisa com a mãozinha.
— Vincenzo! Pelo amor de Deus, não me assusta mais desse jeito, eu quase tive um infarto com você correndo e… Oh! Oi! — Charles aparece na frente da mesa com os cabelos despenteados e o rosto preocupado. — Sr. e Sra. Bianchi, peço desculpas, me assustei com esse pequeno diabinho correndo. — Ele diz e cumprimenta Christine com um beijo no rosto e aperta a mão de Phillipe.
— Está tudo bem, querido. — Christine responde e seus olhos saem de Charles de volta para a criança em meu colo.
Charles se senta ao meu lado e sua mão vai protetoralmente até as costas de Vincenzo, fazendo um leve carinho ali.
— Quem é esse menino lindo? — Ela pergunta olhando para Vincenzo.
— Este é Vincenzo. Querido diga olá ao Sr. E Sra. Bianchi. — Sussurro para Vincenzo que enfia o rosto ainda mais no meu pescoço. — Vamos meu amor, é só um olá. — faço carinho em seu cabelo.
Vincenzo reluta por uns segundos, mas logo seu corpinho relaxa em meus braços e devagarinho ele tira o rosto de mim e se vira para seus avós com olhos curiosos, mas relutante.
— Oi. — Ele diz simples e os dois olham para ele o analisando firmemente.
—Oi, querido. Como você está? — Christine pergunta com um sorriso doce em seus lábios.
— Bem e você? — Ele pergunta educado.
— Estou bem, querido. — Ela responde.
Vincenzo olha para Phillippe que permanece calado apenas o observando cautelosamente.
— Não sabia que você tivera um menino. — Ele fala para mim, mas os olhos ainda estão cravados no garotinho no meu colo.
— Eu não tive. — Eu respondo e minhas mãos apertam um pouco mais Vincenzo.
— Então de quem ele é? — Phillippe me pergunta sério.
— Sr. Bianchi… — Charles o chama, mas antes que possa prosseguir o garçom se aproxima da mesa e nos pergunta se já queremos pedir.
Minha garganta parece apertada demais para querer comer qualquer coisa. Mas não tenho tempo de responder, pois Charles pede apenas mais um momento para que os nossos convidados possam verificar o cardápio e o garçom apenas acena com a cabeça e se retira.
O olhar que Phillippe lança sobre mim, é desconfortável, como se ele quisesse ler todos os meus pecados. O que eu nunca havia sentido antes. Ele está desconfiado.
— Nós precisamos falar algo para vocês e não é nada fácil de se compreender. — Charles começa atraindo a atenção dos dois. — Estamos adotando Vincenzo.
Eu engulo em seco e olho para Charles que me lança um rápido olhar antes de voltar para os pais de Jules.
— Isso é ótimo querido! Parabéns para vocês! Não sabia que voltaram! — Christine diz com um sorriso grande estampado em seu rosto.
— Nós não voltamos. — Eu digo insegura. — Na verdade, voltei para Mônaco apenas por Vincenzo, pois ele precisará de nós dois.
Os pais de Jules se entreolham confusos.
— Eu não entendendo, se vocês não estão juntos, por que estão construindo uma família? — ela pergunta confusa.
— Fomos meio que obrigados a isso. — Charles responde. — Não tivemos escolha, a mãe de Vincenzo apenas apareceu e nos reuniu em Nice, nos apresentou a ele e disse que não poderia mais cuidar dele, pois é uma dependente química.
— Meu Deus! Que horror, pobre menininho! — Christine olha para Vincenzo com olhos cheios de compaixão.
— Vocês a conhecem? — Dessa vez Phillippe quem pergunta, me encarando e eu nego com a cabeça.
— Não, nunca a tínhamos visto antes. — Charles responde.
— Então por que ela escolheu vocês para cuidar do menino? Pelo dinheiro? Ou fama de Charles? — Phillippe pergunta encarando Charles.
— Sim e não. — Charles responde. — Há um motivo maior que o dinheiro, pelo menos nós acreditamos que sim, não é? — ele me encara e eu aceno.
Minha garganta está tão seca que eu não consigo falar.
— E qual é o motivo? Se é que me permitem perguntar — Christine pergunta.
Eu e Charles apenas nos encaramos por um instante, nossos olhos conversando sobre como contar a eles toda aquela loucura. Eu respiro fundo e aperto um pouco mais Vincenzo.
— A mãe de Vincenzo queria que cuidássemos dele porque ela confiou em nós.
— Mas você disse que nunca a viram. — Christine interrompe Charles, ainda confusa.
— E nós nunca havíamos visto, mas ela meio que já nos conhecia. — Charles responde rápido.
A conversa está me deixando agoniada, como se algo muito pesado estivesse em cima do meu peito. Eu queria que aquilo acabasse logo de uma vez, como arrancar o band-aid de uma ferida. Charles deve ter percebido que eu estou a beira de um ataque de pânico, pois ele aperta a minha coxa levemente, tentando me reconfortar.
— Shal, você vai contar agora que eles são meus avós? — Vincenzo diz ingenuamente e minha respiração trava.
Há um choque estampado na expressão de todos na mesa. Meu coração parecendo ir explodir dentro do meu peito a qualquer minuto.
Eu não sabia o que dizer, estou totalmente travada sentada naquela cadeira, sem palavras.
— Meu Deus! — Christine põe às duas mãos sobre a boca, com olhos arregalados.
— O que você disse, garoto? — Phillippe pergunta para Vincenzo que olha para ele com um olhar incerto.
— Vocês são papais do meu papai Jules, não são? — Ele pergunta inocente e volta o olhar para mim como se estivesse com medo de ter dito algo errado.
— Do que é que ele está falando?! — Christine pergunta olhando entre mim e Charles.
— Tudo bem, aqui vai… — Charles começa a explicar tudo para os dois, desde as cartas até ao encontro com Cecília. Falou sobre a real causa da morte de Jules e sobre o processo de adoção estar em andamento e Vincenzo estar conosco.
A todo momento Christine chora e Phillippe apenas nos encara desacreditado, totalmente em choque. Mas para ser honesta, eu não os culpo. Se foi horrível para Charles e eu descobrimos tudo aquilo, imagina como não deve estar sendo reviver um inferno para eles. Entretanto, por mais que tenha sido como abrir feridas redescobrir coisas sobre a morte de Jules, também e esperançoso saber que ele havia deixado um pedaço dele para nós.
Quando Charles finalizou a história contando que Vincenzo está sobre nossa tutela provisória, Christine e Phillippe apenas ficaram lá por um tempo. Sentados, estáticos, processando tudo aquilo.
Ha tantas perguntas que rondam suas cabeças que somos capazes de lê-las em seus olhos.
— Sei que não é fácil para nenhum de vocês ouvirem isso, mas é toda a verdade. — Charles diz.
— E-eu não sei… não sei o que dizer. — Phillippe diz e seus olhos estão brilhando com lágrimas que ele se esforça para não deixar escorrer.
Eu apenas fico lá sentada, com minhas próprias lágrimas e garganta dolorida.
[…]
Voltamos para o apartamento cerca de duas horas depois. Depois de muito choro e palavras incompreensíveis, Phillippe se levantou e puxou sua esposa junto a ele para fora do restaurante. Charles tentou ir atrás deles, mas eu o puxei e disse para lhes dar tempo. Aquilo tudo parecia loucura e não me surpreendeu o fato deles terem saído daquele jeito, talvez se eu estivesse no lugar deles teria feito o mesmo.
Acalmar Vincenzo depois de seus avós terem saído, foi um processo mais difícil. O garotinho acreditou que eles não haviam gostado de si e que não o queriam por perto, o que fez meu coração apertar em um nível inimaginável, e eu e Charles o abraçamos fortemente o confortando e dizendo que eles apenas ficaram surpresos, mas que logo iriam nos visitar para conhecê-lo. Tentar explicar toda essa situação e sentimentos tão profundos de adultos para uma criança que nem havia completado 4 anos, era um processo muito mais complexo e intenso do que imaginávamos, então explicamos de uma maneira bem resumida e em palavras que ele fosse capaz de compreender.
Quando chegamos no apartamento, fui à cozinha preparar algo para comermos, pois, nem ao menos conseguimos almoçar depois de todo aquele alvoroço no restaurante.
Charles colocou o filme dos Carros em algum ‘streaming’, na tentativa de acalmar Vincenzo e se sentou ao lado dele que logo agarrou a camiseta dele o mais forte possível com suas mãozinhas, com medo que de que Charles fugisse também. Eu dei tudo de mim para não chorar ali na frente deles e corri para a cozinha.
Depois de algum tempo, enquanto corto os legumes, percebo a presença de Charles no cômodo.
— Ele dormiu. Tentei mantê-lo acordado, mas percebi que ele só se acalmaria se dormisse um pouco, então deixei que ele se entregasse ao sono. — Ele diz suspirando e se sentando na cadeira da mesa de jantar.
— Ele é muito pequeno para entender todos esses problemas de pessoas grandes. Tenho medo dele estar sofrendo e pensando que as pessoas não o querem. — Eu digo aflita
— Ei! Ele vai ficar bem e logo vera que os avós o amam muito. Que tudo isso foi apenas pelo choque. — Eu aceno com a cabeça e internamente rezo para que ele tenha razão.
— Julgo que seria bom se procurássemos um psicólogo para ele. — digo me virando para o fogão e mexendo o molho.
— Pensei nisso também. Não queria fazer isso logo de cara para não assusta-lo, mas pelo jeito que ele estava agarrando minha camiseta, com medo de que eu fugisse, acredito que não teremos outra escolha. — ele esfrega o rosto com a mão e suspira alto.
— É muita coisa para ele lidar, ainda mais sendo tão novo. Primeiro foi ser deixado pela mãe, depois ter que se mudar para um país novo com dois estranhos, e agora a reação negativa dos avós quando o conheceu. — Pego os pratos nos armários.
— Eu mal posso imaginar o que se passa na cabeça dele. Isso não é justo para nenhuma criança. — Charles de levanta e começa a me ajudar a colocar a pôr a mesa.
— Obrigado. — O agradeço quando ele pega os pratos da minha mão para colocá-los na mesa. — E você? Como está se sentindo?
— Impotente. — Charles responde. — Parece que nas últimas semanas, perdi totalmente o controle sobre minha vida. — Eu assinto em concordância.
— Para ser justa, realmente perdemos o controle de nossas vidas nas últimas semanas. — Eu dou risada e ele me acompanha.
— Sei que isso vai soar meio egoísta, mas fico feliz que eu não esteja passando por isso sozinho. Pelo menos tenho você ao meu lado dessa vez. — Ele diz pegando os talheres que eu havia estendido para ele.
Um sentimento amargo sobe pela minha garganta.
— Dessa vez? — Eu pergunto incerta.
— Desculpa, não deveria ter falado nada. Já tivemos emoções demais por hoje, vamos apenas comer em paz. — Ele diz colocando os talheres na mesa sem me encarar.
— Charles… — Eu o chamo. — Sei que eu não estive presente durante o seu processo de luto, mas eu estava passando por isso também. As vezes ainda sinto que estou presa naqueles dias. — Eu me aproximo dele. — Mas depois de tudo que aconteceu entre nós, eu não poderia simplesmente ficar perto de você e saber que… — Eu me interrompo.
— Saber que o quê? — Ele me encara. — Olha, eu não estou cobrando nada de você, Marie. E quando digo que você não esteve comigo após o que aconteceu com Jules, não é para você se sentir mal e nem culpada. É apenas porque foi tudo tão assustador e você é a única pessoa que poderia realmente entender o que eu estive passando. Só penso que talvez teria sido mais fácil se você estivesse aqui. — Ele diz e seus olhos voltam a encarar a mesa.
— E o quê você pensa que mudaria? — Pergunto mais ríspida do que gostaria. — Você terminou comigo meses antes, nós não nos falávamos, nem suportávamos estar no mesmo ambiente. Não acredito que a morte de Jules mudaria a forma como a qual nos sentíamos em relação ao outro.
— Mas isso não é sobre nós! Isso não é sobre o nosso relacionamento amoroso e sim sobre o companheirismo que construímos desde que nos conhecemos. — Ele soa com raiva e isso me deixa nervosa.
— Você tem razão. Isso não era sobre nós! Era sobre você! Sempre foi sobre você! — Eu explodo e ele arregala os olhos surpreso.
— Marie… — Ele tenta dizer, mas eu o interrompo.
— Você não se importou sobre como eu me sentiria se ficasse perto de você, ainda mais depois da morte de Jules! Você apenas se preocupou em não ter ninguém que te confortasse! — lágrimas de raiva começam a descer sobre meu rosto. — Isso nunca foi sobre ser mais fácil para nós, Charles, mas sim sobre ser mais fácil para você. — Eu rio irônica.
— Ei, ei, está tudo bem. Por favor, se acalma! — Ele tenta chegar mais perto de mim e eu me afasto com alguns passos para trás.
— Não me pede para me acalmar, porra! Eu tô cansada dessa merda! Tô cansada de me sentir culpada o tempo todo como se eu fosse a única quem errou, quando, na verdade eu só fui embora para me proteger! — Charles engole em seco e permanece parado.
— Eu não quis…
— Você terminou comigo, Jules morreu e eu fiquei sozinha! Não tinha ninguém, Charles. — Eu aperto minhas mãos em punhos. — Foi difícil para você? Foi e eu sinto muito mesmo, mas você ainda tinha sua família e seus amigos para te ajudarem a se reerguer, porém, o que eu tinha? Nada. Não tinha nada, porque até a porra dos amigos que fiz desde que vim para Mônaco, eram seus amigos primeiro! E eu sei que é foda querer alguém que você supõe que te entende para passar a mão na sua cabeça e dizer que tudo ficará bem, mas eu não podia ser essa pessoa. Não quando eu havia perdido você também!
Os meus soluços ficam altos e eu tento os controlar ao máximo com medo de acordar Vincenzo. Eu não queria que ele presenciasse toda essa cena, pelo menos não depois de tudo o que ele já havia passado hoje mais cedo.
— Eu sinto muito, Marie. — Charles diz com a voz baixa e mais uma vez seus olhos não conseguem me encarar.
Culpa? Vergonha? Eu não sabia, mas pela primeira vez não quero saber também. É a primeira vez que estou colocando meus sentimentos para fora, depois de todos esses anos. Estou me colocando acima de Charles e isso é assustador, mas também é bom para caralho!
Foi anos de toda angústia reprimida, de toda mágoa e dor de abandono, não que eu pense que Charles tivesse a obrigação de permanecer comigo, claro que não. Mas era sobre tudo ao meu redor ter sido sempre sobre ele ou sobre outras pessoas, sobre sempre ter que viver através de sombras de pessoas e ter esquecido de me colocar em primeiro lugar, sobre realmente ter deixado passar muito tempo da minha vida sem me encontrar.
Passei tanto tempo com medo de perder Charles e Jules, por os ter considerado a melhor coisa que já me aconteceu, que quando eu perdi os dois, percebi que nunca havia procurado nada para mim mesma. Não havia amigos, não havia família, não havia desejos e nem sonhos. Absolutamente nada que não os envolvesse.
Eu havia caído tão fundo na ilusão que sempre os teria, que esqueci de amarrar uma corda na superfície para que eu pudesse sair desse buraco caso as coisas dessem errado.
— Eu não queria que você se sentisse dessa forma. Não queria que se sentisse culpada, essa nunca foi minha intenção. — Ele brinca com os anéis em sua mão esquerda e eu solto outra risada irônica.
— Eu acreditaria muito nisso se essa fosse a primeira vez em que você me fez se sentir assim. — Eu digo seca e ele me encara confuso com as sobrancelhas arqueadas.
— O quê? Do que você está falando? — Ele para de brincar com os anéis e vejo que suas mãos se fecham em punhos.
Eu nego com a cabeça e tento desviar o olhar, me sentindo estupida por deixar aquelas palavras saírem da minha boca.
— Do que você está falando, Marie? — Ele pergunta agora incisivo.
Eu respiro fundo e cruzo os braços a frente do corpo.
— Sobre sua vitória em Monza, em 2019. — Respondo sentindo minha garganta arranhar mais fundo. Pelo menos sinto um pouco de alívio pelos soluços terem parado.
— O que isso tem a ver? — Sua voz está baixa e confusa.
— Você me ligou na madrugada, Charles. Você estava bêbado e nós tivemos uma discussão. — Digo o encarando séria. — Você estava bravo e quebrou coisas enquanto dizia não entender o porquê de eu ter te deixado.
Os olhos de Charles se arregalam em confusão e choque. Se eu ainda o conheço bem, ele deve estar dando tudo de si para puxar essa lembrança da memória.
— E-eu eu não lembro de nada disso. — Ele diz e eu aceno.
— Eu imaginei que não se lembraria. Afinal, você estava bêbado e depois esqueceria de tudo. Acontece que eu não estava e que infelizmente não pude esquecer. Suas palavras continuaram me assombrando durante todo esse tempo.
Charles me encara sem expressão.
— O que foi que eu te disse? — Ele pergunta e mesmo com seu rosto em branco, posso sentir o tom de preocupação e medo em sua voz.
— Você apenas confirmou o que eu imaginava. De uma forma diferente, mas mesmo assim confirmou.
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9 de setembro de 2019 — Milão, Itália
2h45 da manhã. Olho novamente para o horário marcado no visor do celular em letras minúsculas, logo abaixo vejo a tela continuar informando que estou recebendo uma ligação de Charles.
Meu coração acelera e eu não tenho certeza se é pelo susto de ter sido acordada de repente ou se é por ele estar me ligando, ainda mais nesse horário. Minha cabeça começa a funcionar a mil milhas por hora com diversos pensamentos dos motivos por trás daquela ligação. O meu estômago afunda com a sensação de medo e isso leva um arrepio por toda a minha espinha. Ele está bem? Aconteceu algo? Alguém mais morreu?
Após a morte de Jules, o pânico foi tão grande que passei a não aceitar mais ligações durante a madrugada, não importa quem fosse, depois das 00h eu não atenderia uma ligação se quer. Mas, é Charles quem está ligando.
O toque do telefone continua ecoando pela escuridão e vazio do quarto, assombrando minha mente e fazendo com que eu sinta meus ossos doerem.
Atenda, Marie! Se aconteceu algo você nunca vai se perdoar. Minha mente grita.
Com os dedos trêmulos deslizo o ícone de telefone na tela para atender.
Há um silêncio. Um silêncio pesado demais do outro lado da linha, o que não ajuda a aquietar meu coração e os pensamentos amargos que sobem através do meu estômago. Engulo a bile e suspiro, rezando a qualquer divindade, que não fosse nada do que eu estou pensando.
— A-alô? — Minha voz soa trêmula.
Ouço uma respiração descompensada através do aparelho pressionado no meu ouvido.
— Oi.— A voz de Charles se faz presente. Fraca e baixa.
Meu coração pula mais forte dentro do meu peito. Puxo todo o ar que consigo para dentro dos meus pulmões.
— Charles? Está tudo b-bem? — Aperto com força o lençol com a mão disponível. Por favor, diga que está tudo bem.
— Eu venci hoje, na verdade, ontem. Em Monza. — Ele responde com as palavras um pouco emboladas. Ele está bêbado?
Meu corpo relaxa, porém, meu peito se aperta ainda mais com o seu tom. A voz de Charles está embargada e melancólica.
— Eu sei, parabéns. — Engulo em seco para controlar a vontade imensurável de chorar que me invade.
— Eu venci em Monza, Marie. Venci em Monza pela Ferrari. E vocês não estavam lá. — A voz dele quebra e ele funga.
Não, não, não.
— Charles, eu-
— Venci sem acreditar que seria possível. Venci por Jules, pelo meu pai e por você. — Meu corpo gela. — E nenhum de vocês estavam lá. — Sua voz soa tão ferida que não posso mais segurar as lágrimas. — Jules e papai eu entendo, mas você? Por que você não estava lá?
A culpa é um sentimento obscuro que vai te consumindo até dilacerar. Ela dói, machuca, destrói, te envergonha e faz com que você queira conseguir voltar no tempo. A culpa te assombra, te faz sentir miserável, apenas pele e ossos ardendo. A angústia que ela causa vai dominando cada célula que compõe o corpo, invadindo o sono e te fazendo ter pesadelos, mas você não consegue acordar, não consegue escapar. Você procura todos os dias por um remédio que cure o remorso que sente, uns vão para álcool e drogas, outros recorrem ao sexo, ou qualquer outra coisa que possa preencher e substituir aquele buraco escuro que os domina. Entretanto, não há nada supérfluo que possa ocupar o lugar daquela ruína interminável de remorso. A verdade é que a única coisa capaz de curar uma pessoa que sofre com a doença da culpa, é o perdão. O perdão divino, ou perdão daqueles que se sentiram feridos, mas principalmente o de si mesmo. Não há autopiedade o suficiente que possa cicatrizar essas feridas, somente o perdão.
E no momento eu me sinto afogada naquele sentimento umbrífero. A culpa de ter fugido consumindo cegamente qualquer raciocínio lógico que meu cérebro tenta me entregar. É como se estivesse sendo engolida pelas águas salgadas em alto mar, a única civilização que eu possa correr para me salvar sendo um perdão que eu nem mesma sabia pelo quê ou de quem.
É algo irracional, pois sei que, querendo ou não, eu não devo nada a Charles. Ele quem terminou comigo meses antes da morte de Jules e no fim, eu fui a única quem ficou sozinha, pelo menos foi o que eu achei há algumas semanas enquanto fazia minha mala.
— Por que você está me ligando, Charles? — consigo dizer em meio a respiração descompensada — Você sabe que eu não poderia estar lá para você, eu não pertenço mais ao seu lado.
— Mas eu queria você lá! Era para você estar lá, Marie! Você não morreu, não é? Então por que eu tenho que te perder também? — ele explode em raiva.
Eu afasto o telefone do ouvido quando escuto seus gritos e barulho de coisas quebrando no fundo. Aperto meus olhos com força e torço para que tudo isso seja apenas mais um dos pesadelos que ando tendo.
— Eu não aguento mais perder todo mundo! Isso é tao injusto, porra! — Ele grita em meio a soluços e aperto fortemente o aparelho em minhas mãos.
— E-eu sinto muito, Charles. — sussurro mais para mim do que para ele.
A linha fica em silêncio por alguns segundos, sem gritos apenas o barulho da respiração pesada dele.
— Onde você está? Eu preciso te ver… por favor.
Não faça isso, ele está bêbado e confuso.
Eu coloco novamente o celular no ouvido e respiro o mais fundo que consigo, tomando o resto de coragem que me sobra.
Não posso dizer a Charles onde estou. Não posso dizer a ele que estamos no mesmo país, a poucos quilômetros de distância. Isso o quebraria ainda mais e faria com que todo o inferno que eu passei — e ainda passo — fosse em vão.
Acabou, Marie. Não há mais nada para vocês.
— Eu estou no Brasil, Charles. — A mentira sai lisa pelos meus lábios.
— O quê? No Brasil? Por que tão longe? — Sua voz falha e eu volto a apertar novamente o lençol.
— Porque eu não podia ficar perto… não depois de tudo. — Respondo.
Uma risada seca e vazia ressoa do outro lado da linha, um som de descrença e de mágoa, que faz com que outro choque passe pela minha espinha.
— Então você fugiu? É isso? — Ele pergunta seco.
— Sim. — respondo baixo. — É melhor assim, Charles. Não havia mais nada para mim em Mônaco.
— Você tinha a mim. — Ele responde rápido.
— Não, eu não tinha. Você terminou comigo, lembra? Você disse ser melhor se fôssemos apenas amigos.
— Porque eu não queria atrapalhar a sua vida! Você estava infeliz com toda a atenção, com todas as mensagens e perseguições! Você me disse que não queria viver na minha sombra!
— Nós dois sabemos que não foi apenas por isso, Charles! — Respondo ríspida. — Passei a minha vida toda na sombra de vocês. Claro que isso me incomodava, mas não foi esse o motivo pelo qual terminamos!
— Então qual foi?! — Ele pergunta com raiva.
— Você se apaixonou por ela!
E o silêncio se fez presente novamente. Meu coração quebrando quando eu finalmente soltei o que segurava a meses.
— V-você se apaixonou por ela, mas não teve coragem para me dizer. — Meus olhos ardem com as lágrimas e minha garganta queima com o gosto amargo das palavras.
— E-eu não… — Ele tenta dizer, mas eu sou rápida em interrompê-lo.
— Acabou, Charles. Não há mais nada de mim para você e vice-versa. A morte de Jules não muda o que já estava feito. — Eu soo firme. — Não há mais nós.
— Marie… — sua voz soa como se ele implorasse. — Por favor, me deixa explicar. Eu e ela nunca — Eu o interrompo novamente.
— Boa noite, Charles. Por favor, não me ligue novamente.
— Marie, espera…
Então eu desligo. Era isso, acabou. Respiro fundo e faço uma nota mental para trocar o meu número de telefone amanhã.
Talvez agora com esse ponto final, eu finalmente possa me libertar e seguir. Essa é uma promessa que faço para mim.
Acabou. Não há mais nós.
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Nota: OLHA EU AQUI DE NOVO! Peço desculpas pela demora e sei que prometi atualizar na semana passada, mas infelizmente não consegui. 😥 Mas o importante é que o cap novo chegou e com ele grandes emoções. Nesse capítulo eu resolvi desenvolver um pouco mais sobre o relacionamento e o passado de Charles e Marie, ainda há muitas coisas que precisarão ser mais desenvolvidas, como os sentimentos dos avós de Vincenzo em relação a essa grande descoberta e é exatamente o que eu pretendo explorar nos próximos capítulos, além de claro, mais do passado dos personagens principais com Jules e a adaptação de Vincenzo a sua nova vida.
Enfimmm, espero que tenham gostado! Me deixem saber! Até e próxima!
#pierre gasly#carlos sainz fanfic#charles leclerc smut#charles leclerc x black!reader#charles leclerc x leitor#charles leclerc x reader#charles leclerc x reader angst#f1 smut#f1 x y/n#carlos sainz x reader
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spoiler da one de Carnaval!
(que não tem nome ainda, me ajudem!
Louis vira o resto de cerveja na boca e entrega a garrafa e o cigarro para Lana, não antes de tragar mais uma vez, sentindo a fumaça encher seus pulmões e a sensação gostosa se espalhar por seu corpo. Logo ele vê um segurança se aproximar, depois de Harry indicar quem foi o escolhido.
- Se vire com isso, não sou lixeira, querido. - Ela diz, sem pegar a garrafa.
-Vai logo, segura pra mim, eu vou ir lá agora. Quando eu voltar eu jogo, prometo. - Ele praticamente implora, e ela pega a garrafa e o cigarro, vendo o segurança se aproximar e chamar Louis para o palco.
Ele sobe, e é colocado em uma cadeira, logo vendo Harry se aproximar com um sorriso safado e com as presinhas de fora.
Louis está com cheiro de cigarro e seu tronco brilha um pouco pelo suor em sua pele. O calor estava acabando com ele.
E Harry também.
Ela já não sustentava mais o pano que estava sobre seus braços, e seus seios brilham pelo suor também. Seus cachos estavam um pouco bagunçados, mas ela continua perfeita.
Não demora nada até que ela esteja sobre seu colo, se sentando em seu pau já duro propositalmente. Ele pode sentir sua bocetinha se esfregando de levinho ali, enlouquecendo ainda mais ele.
Harry leva suas mãos até as mãos de Louis, as colocando em sua cintura e logo as levando para as laterais de seu pescoço, começando a rebolar devagarinho em seu pau.
Louis ouve a música e sente Harry se movendo no mesmo ritmo, deixando seu pau ainda mais duro. Eles se encaram e o olhar é sustentado até que Harry vai para seu pescoço, cheirando o perfume forte e gostoso dele, logo voltando a encarar seus olhos.
-Espero que tenha gostado desse show também, senhor Tomlinson. - Ela diz provocando, logo voltando para o pescoço do mais velho. Louis sente mordidinhas leves por sua tez, enquanto as reboladas se tornam mais rápidas e intensas.
-Pode ter certeza que eu gostei, gracinha. Uma pena esse não ter sido só pra mim. - Ele devolve as provocações, apertando forte a cintura da garota, levando suas mãos um pouco para trás, quase em sua bunda. - Posso? - Ele pergunta, e logo aperta a pele quase exposta da garota, ajudando nos movimentos dela, quando ela sussurra um "com certeza" baixinho.
O tempo vai passando e a música fica cada vez mais intensa. Ambos gemem baixinho, e Louis agora tem a cabeça jogada para trás, os olhos fechados e as mãos acompanhando os movimentos, ainda na bunda redondinha dela.
Harry se deleita no pescoço de Louis, deixando mordidas, chupões de leve e marquinhas na pele bronzeada. Ela está toda molhadinha e sente seu melzinho escorrendo para a bermuda de Louis, deixando tudo melado.
Louis sente a respiração batendo de leve em sua pele e alguns gemidos e suspiros batendo ali vez ou outra. Ele sente ela se afastar de seu pescoço e puxar os cabelos de sua nuca, fazendo ele olhar outra vez para ela.
-Eu queria tanto te beijar agora. Queria poder quicar no seu pau aqui e agora, na frente de toda essa gente. Só pra mostrar pra todo mundo que você é meu. E só meu, Tomlinson. Hoje eu vou me divertir muito usando você, Louis. É bom que você se prepare. - Ela diz, com as pernas tremendo em cima de Louis, ouvindo um gemido mais alto do mais velho, e deixando uma última mordida no pescoço dele. - Esse show acabou, Tomlinson. Mas agora você vai ter um só para você. Me espere no meu camarim, amor.
-Com certeza, gracinha. Mal posso esperar por mais um show seu só pra mim. - Ele diz deixando um aperto mais forte em sua bunda, se segurando para não deixar um tapa forte ali.
Ela se levanta e Louis não desce do palco, o que faz a plateia estranhar um pouco, já que sempre depois da dança a pessoa escolhida volta para o meio da galera lá em baixo. Ele acaba saindo por uma passagem ao lado do palco e é levado para o camarim dela logo após ela conversar com um dos seguranças do show. Harry encerra rapidamente o show, se despedindo do público e avisando para um segurança pagar um uber caso Lana precisasse, logo seguindo na mesma direção que Louis foi anteriormente, logo ouvindo gritos da plateia e acaba revirando os olhos pensando em todos os sites de fofoca que postariam algo sobre isso.
Mas tudo o que ela consegue pensar quando chega em seu camarim é nos lábios de Louis que se juntam aos seus assim que ela cruza a porta, logo sendo pressionada contra ela.
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EVENTO: CORALINE PARTON'S CASINO NIGHT
Você não sabe bem ao certo porque está ali. Era uma festa de faculdade e você estava um pouco velho para esse tipo de coisa... ok, isso não é de todo verdade, afinal, você voltou no tempo e tem a idade que deveria ter para estar naquele lugar. Puxando no fundo da memória, você tem certeza que aquela festa não deveria ter acontecido, pelo o que te falaram, Coraline Parton (@femmefctale) fazia uma festa do pijama com as outras meninas da equipe de vôlei da UCLA, mas nenhum dos seus colegas fazia parte daquele time, e nem você sabia que Jawie Peralta (@theambitiousj) e Cora tivessem trocado alguma palavra na vida, ainda mais que fossem capazes de fazer uma festa juntos.
O endereço era em Beverly Hills, numa mansão de dar inveja a uma estrela de cinema, mas que já na entrada você percebe que alguém levou o tema bastante a sério. O grande logo imitando a placa de entrada em Las Vegas Luz de neon brilhante, música alta, mesas de carteado, roletas, dados e caça-níqueis de fazerem inveja até a mais alta roda do jogo do bicho ou de fazerem o Bellagio parecer um parque infantil. Você imagina onde arranjaram dinheiro para pagar crupiês de verdade para darem as cartas ou controlarem o jogo... espera, aquilo são jello shots que Harper Wang (@chefhwang) está ajudando a colocar em volta das roletas? E o que um grupo dançarina burlesca faz andando por aqui?
Caminhando por dentro da casa, você passa por uma cortina de cartas que dá para a piscina, onde tudo parece ainda mais divertido do que do lado de dentro. O grande escorregado inflável parece bem interessante, mas você não tem certeza o quão seguro é e nem se deveria tentar, afinal, talvez você esteja um pouco velho para isso... Ao ver as armas de água e a piscina com uma rede vôlei e todo mundo se divertindo, você pensa: "quer saber? Dane-se!" e decide que naquela noite você vai ignorar tudo o que vem acontecendo nos últimos tempos e ser um jovem estúpido e sem limites que ainda está na faculdade. O sms que você recebeu no dia em que apareceu de volta a 2013 foi bem claro, essa era uma segunda chance, então, agora era a hora de finalmente seguir o que estava ali e fazer seu tempo valer a pena, que o o seu eu do amanhã lide com as consequência, porque no fim das contas, só se vive umas vez!
Atividades
Blackjack ou 21: É o famoso jogo de 21. É um jogo de cartas de cassino onde os jogadores competem contra o dealer para alcançar ou se aproximar de 21 pontos sem ultrapassá-lo. Cada carta tem um valor específico, e os jogadores têm opções estratégicas para decidir suas jogadas. O objetivo é vencer o dealer e ganhar as mãos. Na mesa, há uma área designada para as apostas dos jogadores, bem como uma área para as cartas distribuídas pelo dealer. Há também uma área para as cartas descartadas e fichas para pagamentos e apostas. Não tente trapacear, os crupiês contratados são ótimos em encontrar jogadores que contam as cartas
Poker: O pôquer é um jogo de cartas de habilidade e estratégia, onde os jogadores apostam em mãos de cartas com base em suas combinações e na capacidade de blefar. As mãos mais fortes ganham o pote, e o objetivo é vencer os outros jogadores ou fazer com que desistam. Há uma área central onde as cartas comunitárias são distribuídas e uma área para o dealer. Cada jogador tem um espaço para suas cartas e fichas. A mesa pode ter corrimões acolchoados e apoios de braço para conforto, bem como porta-copos. Em torneios, pode haver um relógio para acompanhar o tempo das rodadas.Não tente trapacear, os crupiês são ótimos em encontrar jogadores que contam as cartas.
Roleta: A roleta é um jogo de cassino onde os jogadores apostam onde uma bola irá pousar numa roda numerada giratória. As opções de aposta incluem números individuais, grupos de números, cores (vermelho ou preto) e se o número será par ou ímpar. Os ganhos dependem da precisão da aposta. Uma mesa de roleta geralmente possui uma roda numerada e uma área de apostas. A roda tem números de 0 a 36 (37 na roleta americana), alternando entre vermelho e preto, com exceção do 0/00 que são verdes. A área de apostas permite que os jogadores apostem em números individuais, grupos de números, cores, pares/ímpares, entre outras opções. A mesa tem um layout claro das opções de apostas e limites de apostas, e um dealer ou croupier que gira a roda e gerencia as apostas. Não tente trapacear, os crupiês são ótimos em encontrar jogadores que tentam manipular a roleta.
Caça-Niquel:Um caça-níquel é uma máquina de jogo de cassino que possui rolos giratórios com símbolos. Os jogadores apostam e giram os rolos, e se os símbolos alinharem em uma combinação vencedora, eles ganham prêmios em dinheiro ou créditos. O objetivo é fazer com que os símbolos correspondentes se alinhem em uma linha de pagamento para ganhar prêmios em dinheiro ou créditos. Os caça-níqueis vêm em uma variedade de temas e estilos, com diferentes recursos bônus e multiplicadores para aumentar as chances de ganhar.
Zoltar: Zoltar é uma atração de entretenimento encontrada em parques temáticos e locais turísticos. Os visitantes inserem moedas e recebem previsões ou conselhos impressos em uma pequena carta. A máquina geralmente apresenta um boneco animatrônico vestido como Zoltar, adicionando um elemento de teatro à experiência. Há quem diga que ele sempre acerta suas previsões, mas há quem ache que é apenas balela.
Photobooth: Um photobooth é uma cabine ou área equipada com uma câmera e uma impressora, geralmente encontrada em eventos como casamentos, festas ou feiras. Os participantes entram na cabine, tiram fotos de si mesmos e recebem cópias impressas das fotos como lembrança. Alguns photobooths também oferecem opções de personalização, como adicionar molduras ou filtros às fotos. É uma forma divertida e interativa de capturar momentos especiais.
Escorregador Inflável: Um escorregador inflável é uma estrutura de entretenimento temporária, geralmente usada em festas, eventos ou parques infantis. Feito de material resistente, é inflado para criar um escorregador gigante. As crianças (e até adultos) podem escalar e deslizar pela superfície suave e segura, proporcionando diversão e exercício físico. Esses escorregadores infláveis vêm em uma variedade de designs e tamanhos, desde pequenos para uso doméstico até grandes para eventos comerciais.
Armas de Água: Uma arma de água em uma festa na piscina é um brinquedo divertido que dispara jatos de água. Geralmente feita de plástico resistente, a arma é fácil de manusear e vem em diferentes tamanhos e designs. Os participantes da festa podem usar as armas para brincar entre si, fazer competições ou simplesmente se refrescar enquanto desfrutam do sol e da água na piscina. É uma forma divertida e interativa de aproveitar o ambiente aquático da festa.
Buffet de comidas: Uma mesa de comidas para uma festa de cassino oferece uma variedade de petiscos temáticos, como cartas de queijo, dados de pretzels, cupcakes decorados com fichas de pôquer e mini-hambúrgueres. Bebidas como coquetéis de cassino e refrigerantes são servidas, criando uma atmosfera festiva e divertida para os convidados.
Buffet de bebidas e outras coisas: Uma mesa de bebidas alcoólicas para uma festa de cassino geralmente inclui uma variedade de coquetéis clássicos, como martínis, mojitos e margaritas, além de opções de destilados, como uísque e vodca. Também podem ser oferecidos vinhos, cervejas e refrigerantes, tudo disposto de forma elegante e temática para complementar a atmosfera de cassino da festa.
Informações OOC:
Em IC, a Festa ocorre em 13/09/2013 (Sexta-feira) e tem a duração de uma noite. Em OOC, a festa se inicia na sexta-feira, 01/03, às 21h, e termina às 23h59 da quinta-feira, 07/03, podendo ser prorrogado a pedido dos players.
Não haverá "Pergunte ao Staff" essa semana por conta da festa, já que a festa é justamente para os personagens relaxarem por uma noite e deixarem os mistérios de lado.
Pelo mesmo motivo, os objetos das tasks só serão entregues quando o evento acabar.
Usem a tag "tbthqs.event" e "tbtqhs.starter" para postar starters
O Traje da festa é: Casual (Tb conhecido como: qualquer roupa vale)
Usem a tag "tbthqs.looks" para postar a roupa que seu personagem está usando na festa
Recado da moderação: apesar de termos as pistas e o mistério do Projeto Chronos, não se prendam muito a eles. A investigação pode levar o tempo que precisar, foquem em se divertir com seus personagens. O que importa aqui é vocês se divertirem também, o mistério e as pistas são só um plus pra explicação não ser "pq deus quer" para tudo que está acontecendo.
e mais importante: DIVIRTAM-SE, METAM O LOUCO, RPG É PRA ISSO MESMO, É PRA FAZER AS MERDAS QUE NÃO DÃO PRA FAZER NO OFFLINE E PRA SE DIVERTIR.
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Hj estou velho , e me pergunto ,qual a minha utilidade agora ?
Já foi autor de inúmeras obras que circulam nesse mundão afora .
Muitas esquecidas, outras sequer foram lidas , outras jogadas fora
Hj descanso em minha cadeira de balanço , fechou meus olhos e me lanço ao passado , no meu tempo de criança, onde guardo na lembrança os meus sonhos mais insanos , queria ser marinheiro, astronauta, Dr de almas , já quiz ser vaqueiro , viajante , cantor , dos versos um amante , mas disso aí eu não fui nada .
Segui um rumo diferente , trilhando outra estrada .
Segui os sonhos de outras pessoas , tracei uma nova jornada , fiz e aconteci , mas no fim não deu em nada .
Não olho pra trás com amargura ou coisa parecida , só tem um nome tudo isso , arrependimento por ter abrindo mão da minha própria vida .
#projetoartelivre#poetry#projetosautorais#projetoversografando#prose#artists on tumblr#carteldapoesia#projetonaflordapele#pequenosescritores#pequenosautores
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d i á r i o d e um a r t i s t a
escrevi isso aqui enquanto pensava, seguindo a minha linha de raciocínio, então pode haver inconsistência de falas sobre o mesmo assunto.
edit: eu tô muito frustrado pq tinha escrito outros dois parágrafos gigantes para finalizar, sobre conceitos de arte e arte escolas, mas perdi os dois pq sem querer cliquei em "deletar" ao invés de salvar, então vai ficar assim mesmo, bjs 👹
f r i e z e e b r a i n s t o r m
No mês passado eu tive a oportunidade de visitar uma exposição gigantesca que aconteceu em Londres chamada Frieze, e tinham inúmeras galerias, artistas de vários lugares diferentes, e devo dizer que as primeiras duas horas foram interessantes e eu realmente gostei de estar lá, mas à medida em que o tempo foi passando tudo começou a ficar muito cansativo. E isso não foi uma coisa individual, eu tinha alguns colegas que também cursam artes e uma professora lá, e a melhor palavra para descrever a forma como nós estávamos nos sentindo é "overwhelmed", que não existe no português mas é algo como "sobrecarregado".
E eu achei isso no mínimo curioso, pois mais tarde, no mesmo dia, eu estava conversando com o meu irmão mais velho sobre, e ele não é muito do ramo da arte, mas pelas fotos que eu tirei ele ficou impressionado com a beleza das obras de arte e disse que era tudo muito interessante, uma oportunidade incrível. E realmente, eu concordo plenamente, mas depois eu fiquei pensando sobre o motivo para aquele ambiente ter drenado minha energia com tanta força.
Quando eu digo que a exibição era gigantesca, ela era realmente gigantesca, só a construção principal tinha 40,500m², além do jardim onde as esculturas estavam – que eu inclusive eu nem sabia da existência até depois de ter ido embora, e eu não consegui explorar nem metade do lugar, e foi muito mais por cansaço mental do que físico.
A imagem da esquerda é um mapa da construção principal, cada quadradinho é uma galeria. E na direita está o mapa do jardim das esculturas, só para vocês terem noção da dimensão do lugar.
Isso tudo me fez pensar sobre como talvez a visão crítica de um artista às vezes "estraga" (entre muitas, muitas aspas) a experiência de estar em um lugar tão incrível como esse.
Eu pensei na possibilidade do motivo de isso ter sido tão cansativo para mim possa ter sido pelo fato de que esse meu censo crítico sobre todos os aspectos da arte estar se desenvolvendo mais recentemente, inconscientemente o ato de olhar para uma obra tenha virado quase que um teste, onde eu estou aplicando meus conhecimentos para tentar entender o que o artista quis que aquilo significasse, até o mínimo detalhe, e isso provoca uma brainstorm muito grande. Porém, depois de ouvir o relato não só das minha professoras, como também de outros artistas que disseram já ter trabalhado nesse evento, eu vi que o cansaço mental não era um sentimento exclusivo meu.
Depois daquele dia, o meu irmão foi na exposição e disse que adorou a experiência num todo, e eu tenho que admitir que me senti meio mal comigo mesmo por não poder dizer a mesma coisa de forma tão leve, já que aquilo era algo que eu gostava de verdade, por que eu não aproveitei da mesma forma? Eu senti vontade de ser leigo e interpretar uma obra de arte apenas com meus próprios instintos e sentimentos que os estímulos visuais me passam, ou só poder olhar pra um ponto preto em uma tela branca, me perguntar o motivo para aquilo ser arte, e ir ver outra coisa. Não ironicamente, eu fiquei muito tempo encarando cuecas brancas jogadas no chão e pedaços minúsculos de papel alumínio no cantinho da sala, analisando e me perguntando qual poderia ser o significado daquilo.
Por um lado isso é muito bom, significa que eu estou aprendendo sobre o conceito da arte moderna e suas diversas formas, mas também é um pouco cansativo ficar quebrando a cabeça com coisas tão abstratas em um lugar grande como aquele.
Enquanto eu escrevia isso tudo, meus pensamentos foram direcionados à vários tópicos diferentes, e minha opinião sobre esse assunto mudou mais de uma vez. Acho que escrever me ajudou a olhar através de diferentes pontos de vista para as coisas, acho que vou continuar postando sobre para esclarecer meus próprios pensamentos.
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