Tumgik
#tw: violência doméstica
aidankeef · 1 month
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"QUE BICHO FEDIDO!"
para melhor ambientação, sugiro leitura acompanhada por Devils Dance - Metallica.
Aidan gritou enquanto se posicionava após o comando de sua irmã Clarisse. A semideusa sempre teve uma inclinação pelo intenso desejo da derrubada de sangue das feras que atacavam os semideuses, mas naquele momento em específico ele conseguiu identificar na feição da patrulheira o que aquele monstro realmente significava: dor.
Já tinha ouvido boatos sobre um combate antigo onde Clarisse teria saído mais prejudicada , mas nada tinha sido verbalizado pela irmã e Aidan estava longe de procurar por essas confirmações. Não era o forte dos filhos de Ares elaborarem sobre assuntos pessoais e Aid sabia disso muito bem.
Drakon avançava para a saída da fenda tal como uma cobra veloz. O som da escama se arrastando era como um chocalho incessante. Os patrulheiros que portavam arma de ataques à distância já estavam em suas posições e lançavam flechas e lanças naquela criatura que Aidan só havia visto em livros. Há tempos não consultava sua história, jurava que criaturas como aquela estavam aprisionadas em qualquer lugar do mundo e que só seriam libertas no apocalipse, vez ou outra demonstrava incredulidade para com seus mitos. Mas ali estava. E estava muito mais feroz do que Aid poderia imaginar.
Na percepção da periculosidade daquela besta, Aidan xingava a si mesmo mentalmente. Maldita a hora que optou por se especializar no uso das adagas, maldita a hora que se limitou aos combates corpo a corpo e deixou de lado as aulas de arco e flecha ou qualquer coisa que o permitisse atacar aquilo com mais segurança, de longe. Quando ouviu os comandos da irmã, avançou na direção de Drakon tomado pela adrenalina, pelo medo e, principalmente, pelo desejo da batalha. Os mistos das emoções eram rotineiros para o filho de Ares. A falta de compreensão das próprias sensações era o que mais causava conflitos dentro de si e, infelizmente, faziam com que o poder herdado pelo pai se habilitasse e causasse estragos.
Armado com as duas adagas de bronze celestial, começou a dispersar golpes no corpo do monstro. As lâminas deslizavam pelas escamas como se encontrasse uma armadura rígida e impenetrável. Todos os golpes pareciam inúteis. Rapidamente a criatura lançava alguns patrulheiros para longe, colidindo o corpo deles contra as estruturas do acampamento como se fosse brinquedos. Os gritos desesperados dos semideuses passou a ocupar a mente de Aidan que desviava das patas frontais daquela criatura com grande dificuldade mas ainda sentia o corpo sendo atingido por algo, com uma estranha ardência.
Só então percebeu a névoa verde que o cercava, assim como percebeu que sua armadura parecia se desfazer com o contato daquele veneno. As narinas inalavam aquele gás com dificuldade, aumentando o desconforto que sentia em seu corpo.
O único local que aparentava estar com o aspecto esverdeado mais sutil era debaixo do Drakon, que se erguia cada vez mais rápido. Aidan gritou a informação para os demais patrulheiros, mas não o ouviriam no meio daquela confusão. Clarisse, preenchida pelo sentimento de vingança, sequer ouvia algo que não fosse seu próprio brado.
"Foda-se. Não tem outro jeito."
O filho de Ares agiu conforme as vozes de sua cabeça. Rolou para debaixo do Drakon e deitou com as costas no chão. Seu rosto queimava como nunca, as mãos empunhando as adagas estendidas paralelamente, aguardando que o monstro cessasse a movimentação por um único momento.
Seus pensamentos não cessaram por um único segundo. As coisas se desprenderam de maneira veloz.
Primeiro notou que de si exalava uma névoa avermelhada. O poder herdado pelo pai se manifestava nas piores ocasiões e, naquela situação, amplificar o caos com a instauração de fúria seria uma lástima.
Mas a névoa pareceu fixar-se apenas em si.
Subitamente foi atingido por uma raiva que subia pelos seus pés em um calor inexplicável. O monstro acima de si não parava de se movimentar como uma cobra, os semideuses ao redor continuavam sendo atingidos e isso seria distração suficiente para que o patrulheiro agisse exatamente conforme a intuição irada o propunha.
O filho de Ares viu a silhueta de seu padrasto surgindo em sua frente, com um de seus bastões em mãos. O semideus agora era grande o suficiente para fazer tudo aquilo que havia treinado durante todo aquele tempo em que se distanciou do núcleo familiar. O mataria ali e mataria agora. Não havia um rastro sequer de lucidez que o fizesse distinguir a realidade das alucinações que causava a si mesmo. Aid acertou sua postura e correu para atingi-lo em cheio, como sempre sonhou em fazer.
Assim que atingiu o padrasto com ambas as adagas, ergueu o corpo daquele homem aos céus. Com um dos braços fez um arco para baixo, abrindo a barriga do homem em cima de si e derrubando o sangue dele sobre seu corpo.
Na verdade, ele havia atingido o Drakon que se erguia em cima de sua cabeça. A adaga tinha acertado em cheio o maxilar da criatura quando a mesma curvou-se para acertá-lo.
Aidan esperou o impacto do corpo do padrasto sobre si com os olhos fechados, em uma expressão de satisfação única. Eliminou o homem que o feriu, que o abusou por tantos anos. Mas a única coisa que sentiu após o grito de dor da criatura/padrasto foi o vazio. Confuso, abriu os olhos e se deparou com o nada em cima de seu corpo. Não haviam monstros, haviam apenas olhares tão confusos quanto os deles.
Sua adaga estava caída no chão ao seu lado, como uma memória pelo feito que sequer acreditava ter feito.
"Bom..." disse olhando em volta de si "pelo menos não precisamos limpar nada!"
_____
OOC:
O Aidan não sabe controlar os próprios poderes, então vez ou outra ele se manifesta e causa uma ira desproporcional através de alucinações. Ele não sabe como atingiu o monstro com exatidão, mas sabe que o fez.
Em itálico estão as alucinações.
Demorei, mas fiz. Depois volto para corrigir, não queria me distanciar tanto da data do drop para não correr o risco de esquecer.
@silencehq
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thxnerd · 30 days
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task 005 — meet the Lewis, @tbthqs. when the violence causes silence, we must be mistaken.
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theme song: the cranberries — zombie.
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ROWAN LEWIS — the father
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Conhecido por temperamento forte, personalidade difícil e humor irritadiço, este era progenitor de Katherine — que sempre preferiu o chamar assim. Sua família não era natural de Ohio, mas cresceu com sua mãe no estado afastado, com grandes dificuldades na vida que se tornaram seu motor e desculpas. As dificuldades eram mais do que desculpas, elas eram o motivo para que Rowan fosse arrogante e descontasse a vida medíocre, nas palavras dele, em sua esposa e filha. Ninguém nunca entendeu como a doce e cristã Yollanda se apaixonou por um cara tão agressivo como Rowan, nem mesmo como teve uma filha. A vida “medíocre” e “ordinária” se tornou ainda mais banal ao nascimento de sua única filha. Trabalhos braçais, sonhos destruídos e um bebê para cuidar tornaram Rowan ainda mais insuportável… digamos assim. As brigas constantes, as cobranças em cima de Katherine e os hematomas no rosto de Yollanda se tornaram frequentes. A frequência horrorizava a criança que assistia a tudo em sua ingenuidade e fraqueza. Kath, a pequena Kath de dez anos foi quem tomou a iniciativa. Foi quem arrumou as malas e decidiu tirar sua mãe daquele martírio. Seu pai nunca esteve errado quanto à ela: ele criou uma guerreira, e desde pequena ela demonstrou sua força.
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YOLLANDA COLLINS — the mother
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Nascida e criada na terra de seus pais, Yollanda Collins era tudo que Rowan nunca poderia ser. Extremamente cristã, doce, dedicada e humilde, a moça cresceu dentre as carochas da igreja, educada por sua avó materna. Conheceu Rowan também na igreja, onde se encantou por seu jeito rebelde e irritadiço. O casamento pareceu rápido demais, errado demais… Mas a moça encarou tudo como uma grande aventura, Rowan seria seu herói que a tiraria do marasmo da vida comum. Tudo deu errado após o laço matrimonial. A primeira briga veio, e a segunda, e a terceira, e por fim o primeiro empurrão. O nascimento de Katherine fez tudo que já não dava certo, desandar. As agressões saíram do âmbito verbal e sua filha era a única testemunha de seu martírio. Somente acordou para o que tinha se tornado sua vida quando a pequena Kath resolveu fugir de casa com sua mãe. Ambas, foram abrigadas por colegas paroquiais na Califórnia, onde Yollanda se confinou a seu trabalho de evangelização. Entretanto, Yollanda nunca foi contra o crescimento e ambição de sua filha, pelo contrário. Sempre se dedicou ao máximo para que não faltassem oportunidades para Katherine. Mãe e filha permaneceram unidas com o passar do tempo, sempre apoiando-se mutuamente. Yollanda é o maior orgulho de Kath.
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idollete · 2 months
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oioi diva
eu lembro que te mandei uma ask a um tempo atrás perguntando como seriam os meninos numa discussão muito séria, não sei se vc tá falando dessa mas fui eu que pedi 🫶
diva eu genuinamente te amo 🫂🩷 DJWKDBSOABSKANAB obgda por reenviar amor, era essa mesmo!!! eu tava com a resposta da ask salva nos rascunhos faz um tempo e não sei o porquê, mas hoje bugou e ao invés de ficar "save draft" ficou "post". eu, besta bocó anta, fui no automático com o costume e cliquei, quando vi tava postado e eu tive que apagar 😠 Ô RAIVA mas vamos lá!!!!!!
estamos muito cadelas safadas e agora é a hora de sermos cadelas deprimidas ☝🏻🖤 ó, recentemente eu abordei o tópico discussão nesse post aqui, mas agora vou focar completamente nos meninos e desenvolver algumas coisas que falei antes também, so here we go...
tw: ofensas (algumas podem ser meio pesadinhas, no sentido se serem delicadas, mas não coloquei nada de 'puta' e derivados) e violência (?) não é doméstica tho, mas temos portas e paredes sendo esmurradas. lembrando que nada disso aqui está sendo romantizado! esse post é um angst (ou uma tentativa de angst kkkkkkkkkkkkkk) e não pretende ofender qualquer um dos meninos. é tudo uma dramatização. ♡
enzo: pra uma briga com o enzo evoluir ao ponto de vocês estarem gritando um com o outro é porque a coisa realmente foi feia e séria. do contrário, ele é mais o cara do diálogo. porém, vamos falar sobre o enzo explosivo e revoltado. ele não é do tipo muito físico, de botar dedo na cara, bater em parede etc. não, ele prefere ficar distante, do outro lado do cômodo, o que acaba fazendo com que ele grita ainda mais alto. o enzo é muito expressivo, se ele estiver sentindo desgosto, e sim, desgosto de ti, você VAI saber. está escrito por toda a cara do enzo o quanto ele parece te odiar agora, o olhar é frio, beira o cruel, porque ele ironiza de ti, é do tipo que solta aquelas risadas irônicas e repete tudo que você disse com um sarcasmo absurdamente venenoso. e se você chora, dói ainda mais observar a indiferença com que ele te olha. é como se ele não desse a mínima e quisesse que você soubesse disso. a raiva não o cega por completo, penso que ele até consegue se manter bastante polido e não diz nada diretamente ofensivo, com a intenção de ti ofender, embora todo o combo da atitude dele seja desolador para ti. e ele é o primeiro a botar um ponto final na situação que ele descreve como ridícula, patética e uma perda de tempo. quando desiste, se resigna que vocês não se resolverão naquele instante, te olha da cabeça aos pés, a decepção no olhar faz seu peito apertar, é uma dor física, e que só piora quando ele pergunta "quem é você? o que nós dois nos tornamos? porque eu já não reconheço mais" antes de ir embora sem nem olhar para trás e te deixar parada, estática no meio da sala.
esteban: ele é calmo? é. ele odeia briga? odeia. mas quando pisam no colo do esteban, ele se transforma. a primeira briga com certeza te surpreende, você nunca esperaria isso de um cara que sempre foi o mais centrado em todas as situações. embora não seja do tipo que bota o dedo na cara, ele é aquele que chega bem perto enquanto vocês estão gritando um com o outro, é caótico e intenso, no pior sentido. o rosto vermelho parece queimar de raiva e ele joga as verdades mais duras na sua cara no momento, fica indo e vindo, se aproxima e depois te dá as costas, como se só a ideia de ficar tão perto de ti assim fosse insuportável para ele. ainda mantém certos vícios de hábitos, porque dificilmente te interrompe, é vez ou outra, quando você diz algo que, para ele, é muito absurdo ou está longe da verdade. a pior parte é que ele, quando começa a falar, espera o mesmo de ti. e quando você atropela a fala dele, o esteban é ríspido de um jeito que você nunca viu antes, te corta na mesma hora, faz um sinal com a mão de que é para você para e diz que "você falou e eu ouvi. agora é a minha vez e você vai ouvir", praticamente cuspindo as palavras. ele é o tipo de cara que, no dia a dia, toma muito cuidado com as palavras e tem uma responsabilidade afetiva que às vezes é até irritante, só que na hora da raiva ele fica cego e fala mais do que deveria. vai deixar escapar cada pensamento que teve sobre atitudes suas que o incomodaram e ele nunca verbalizou, é como se você estivesse diante de uma outra pessoa. no final, ele vai embora também, não suporta estar no mesmo ar que você. provavelmente aparece na manhã seguinte, mas age como se você não existisse, não olha na sua cara, nem mesmo quando para diante da porta para avisar, com a voz carregada de desdém, que "vou dormir no fernando, vim pegar minhas coisas. a casa é sua, faça bom proveito".
fernando: finalizando a santíssima trindade dos calminhos com ele, porque eu acho que o fernando é o que mais se exalta desses três aí. ele bota o dedo na cara, sim. fica com o pescoço estourando de veias do tanto que grita, fica vermelho e xinga tudo e todos. te diz um "você é estúpida o qué?!" quando você não está enxergando a mesma coisa que ele ou discordam e vai nessa mistura de português com espanhol, especialmente quando está dizendo palavrões. vai dizer algumas coisas afiadas que ofendem e faz questão de jogar na cara todos os seus erros que culminaram na briga, mesmo quando tem dedo dele também. quando magoado, ele reage imediatamente. quer devolver tudo na mesma moeda, porque a raiva fala mais alto. e, nossa, por falar em raiva...o fernando é do tipo que chora em brigas, SIM! mais no finalzinho, sabe? quando tudo parece estar culminando para o término de vocês. aí ele não se aguenta, desaba em lágrimas enquanto grita a plenos pulmões tudo que sente naquele momento. porém, ele logo vai virar uma chavinha e vai para o mood orgulhoso. vai enxugar o rosto, bruto, e te olhar de um jeito que você nunca viu antes. se a briga for no apartamento dele, tudo que o fernando faz é ir até a porta e abrir. ele nem precisa verbalizar, você entendeu o recado, mas ele quer te ferir uma última vez. "vai embora. some daqui, eu cansei dessa merda e não vou mais perder o meu tempo contigo" e quando você pergunta, já fora do apartamento, se é isso mesmo que ele quer, vai ouvir que "o que quer que existiu aqui um dia, morreu. então, faz o que você quiser da sua vida, eu não dou a mínima". o olhar sisudo, a postura ereta e o tom indiferente é o suficiente para te fazer ir embora sem nem olhar para trás.
pipe: vocês já sabem o que eu penso sobre ele...é como eu disse no outro post, o pipe vai se exaltar, grita, bate no peito, esmurra a parede enquanto praticamente rosna de raiva, mas ele não chega perto de ti em momento nenhum. tanto pela raiva quanto pelo desgosto que ele claramente está sentindo naquele momento, o pipe não disfarça o nojo, te olha da cabeça aos pés, murmura em claro descontentamento, decepção. ele é muito do tipo que faz pressão, "me diz, me diz, então, o que eu fiz de tão errado assim. se eu sou esse escroto todo que você tá me pintando, me diz, porra, me diz", te manda ser mulher e assumir os seus erros, porque ele não é moleque e nem covarde, porém ele é completamente imaturo e provocador em uma briga. vai te dar as costas o tempo inteiro, sai andando e te deixa falando sozinha, só para voltar como um rastro de destruição quando você diz algo que o ofende ou fere diretamente. ele não cede, não deixa o orgulho de lado, por isso, vocês nunca se resolvem de imediato, o pipe acha que você deve um pedido de desculpas a ele, acha que você é quem precisa se redimir pelos erros que cometeu. e ele vai jogar na sua cara todas as vezes em que você vacilou com ele e ele deixou passar, aqui você percebe que ele é capaz de guardar rancor e ser mesquinho quando quer. e quando você vai embora, ele ameaça "se você for por aquela porta, é isso", "é isso o que, pipe?", "o que você entendeu. se você for embora, é bom que seja pra não voltar nunca mais. acabou. eu não vou correr atrás de você feito um idiota de novo. pra mim já deu", e quando você dá às costas, resignada, ele bate a porta veio um trovão. antes que entrar no elevador, você consegue ouvir o estrondo dele batendo na parede do apartamento enquanto solta uma série de palavrões.
jerónimo: pior do que o pipe, sim. porque o jerónimo esmurra as coisas com você ainda dentro do apartamento, é principalmente quando quer te falar, quando, de acordo com ele, a sua voz se torna tão insuportável que ele só quer que você simplesmente cale a boca. ah, ele te diz para calar a boca, o tempo inteiro, porque o jerónimo ativa uma personalidade completamente imatura e revoltada. não aceita que você coloque o caráter dele em pauta, quando "eu também poderia falar facilmente sobre todas às vezes que você foi uma escrota comigo e eu relevei", aqui ele dá uma risadinha incrédula, balança a cabeça e te encara no fundo dos olhos para continuar, cruel, "como o imbecil que eu sou, eu relevei. e por que? porque tava apaixonado", não te dá tempo ou chance de responder, já vai emendando as palavras que, a essa altura, saem sem o controle dele, "sabe...todo mundo me avisou de você, eu escolhi não escutar, pensei 'não, ela não é assim'. eu deveria ter escutado quando me disseram que você não era o tipo de garota pra levar a sério". sim, amigas, me desculpem, mas o jerónimo é do tipo que vai EXATAMENTE na sua insegurança, onde ele sabe que dói e machuca, quer te ver sangrar do mesmo jeito que ele está sangrando agora. é impiedoso, venenoso. e é por isso que você é quem vai embora. e ele não perde a oportunidade de te chamar de covarde por isso, dizer que a partir do momento que passar daquela porta, "você não significa mais nada pra mim".
simón: penso que o simón realmente não goste de brigas, ele pode até te ouvir calado por um momento, mas a partir do ponto em que você toca na ferida onde mais dói, ele muda completamente. vai levantar do sofá, já com o dedo levantado, "não, isso eu não aceito. você quer brigar, tudo bem, mas não envolve coisas que não cabem", porque ele odeia que você use o passado dele como arma. ele é do tipo que arregala os olhos enquanto solta uma risada cheia de descrença, põe a mão na cabeça, incrédulo, para dizer que não acredita no que tá ouvindo. se a briga for por ciúmes da sua parte, ele vai explodir, porque também não gosta de ser contestado ou ter que ficar provando que é inocente. "tá, cê quer falar de ciúmes? então, vamo falar de ciúmes", aqui ele começa a literalmente listar todas as ocasiões em que os seus amigos fizeram comentários completamente desrespeitosos, os toques indevidos, as brincadeiras bêbados, ele lembra de tudo e pontua como você também nunca fez nada sobre nenhuma das situações. e pede pra se explicar, pressiona, ao mesmo tempo em que sequer te deixa responder, "não consegue, né? você é a perfeitinha, a garota que nunca errada, o orgulho de todo mundo. e o idiota aqui é o vilão, o errado, o escroto, o vagabundo..." e eu quero fazer um adendo antes que continuar a linha, porque nesse momento o simón vai literalmente citar todos os adjetivos que os seus amigos já usaram para descrevê-lo, coisas que ele acumulou esse tempo inteiro. "o idiota aqui é o culpado por toda merda que acontece nessa porra de relacionamento. mas sabe o que? o idiota aqui cansou. ouviu? eu cansei!", aqui ele já começou a gritar sem nem se importar que é o meio da madrugada, "foda-se você e essa merda toda, eu tô fora", e vai embora sem mais nem menos.
matías: o mais imaturo de todos, não tem jeito. o matías diz coisas propositalmente para te ofender e despeja todo o veneno dele naquele momento, praticamente cospe as palavras na sua cara pelo modo como fala contigo. não é de colocar o dedo na cara, mas o nítido olhar de desprezo que ele te dá é o suficiente para te fazer retesar no lugar, nunca sendo encarada desse jeito por ele antes. debocha e ironiza absolutamente tudo que você diz, tudo mesmo, feito um garotinho de 10 anos brigando na escola, ele sabe que isso te desestabiliza e, a partir de um ponto, ele não está nem mais ligando para se resolver contigo, agora tudo que ele quer é o caos. quer que você sinta toda a raiva dele de alguma forma. por isso que vai jogar na sua cara tudo que já disseram sobre ti pra ele e que você nunca soube, fala como as pessoas disseram que você nunca pareceu amá-lo de verdade e que "provavelmente só tava me fodendo pela fama, porque é isso que garotas como você fazem. é isso que eu era pra você, né? um trampolim pra uma vida melhor", bota na cabeça que você realmente tava usando ele e nada vai fazê-lo mudar de ideia naquele momento. "você me usou. e agora que cansou, quer jogar fora, né? por que? achou outro cara pra fazer a mesma merda? outro idiota pra cair no seu joguinho?", aqui ele vai se aproximar de ti, o maxilar trancado, os olhos queimando em raiva, fica em silêncio por um tempo, como quem quer prolongar ainda mais aquele sofrimento, "eu me arrependo do dia que te conheci e eu teria dado meia volta daquele bar se pudesse voltar no tempo". e eu, honestamente, acho que pra pirraçar mais ainda, ele não sairia do apartamento que vocês dividem, ficaria no quarto ou na sala, fazendo de tudo para chamar a sua atenção e te irritar novamente.
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romcro · 6 months
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LEO SUTER? Não! É apenas ROMERO ZAPHYR KINGSTON, ele é filho de ARES do chalé CINCO e tem VINTE E SETE. A TV Hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no Acampamento há DOZE ANOS, sabia? E se lá estiver certo, ROMY é bastante DISCIPLINADO mas também dizem que ele é IMPULSIVO. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
BIOGRAFIA:
tw: violência doméstica e assassinato.
o lar dos kingstons estava longe de ser um lugar ideal para o desenvolvimento de qualquer criança, sua mãe mary-louise estava há muitos anos num casamento sem um pingo de amor, talvez por isso ela veio a trair joshua, seu marido e dessa traição originou-se romero. mary entretanto nunca encontrou a coragem para contar ao filho ou ao marido a verdade sobre seu caso extraconjugal e assim joshua criou o menino como se fosse seu próprio filho. joshua porém estava longe de ser um bom pai, o alcoolismo do homem começou anos antes do nascimento de romy. a chegada de romero acalmara a cólera de joshua por algum tempo, mas não por tempo suficiente. com três anos de idade romeo já tinha pavor de josh, não podia ver o rosto do outro que passava a chorar horas a fio causando ainda mais ira no outro. suas primeiras memórias sobre o homem a quem por tanto tempo chamara de pai eram horríveis e bastante dolorosas visto que as agressões que primeiro eram feitas contra sua mãe não demoraram de serem também deferidas contra o menino.
problemático, era assim que todos o chamavam, na escola, no parque ou onde quer que fosse a fama do menino brigão lhe perseguia em todos os lugares e quando isso não era motivo suficiente para que as outras crianças o aceitassem logo cedo descobriu que tinha tdah. sempre vestido em trapos o kingston era mais esperto que todos achavam, se metia em brigas e problemas propositalmente para evitar o inferno que era sua casa, as horas extras na detenção nada mais era que uma maneira de se salvar das constantes agressões e castigos pesados que o menino invisível sofria calado. com a chegada de todos os hormônios da puberdade romy sentiu a raiva e a cólera crescer mais e mais, a um ponto que ele sequer conseguia se controlar, ele aos poucos se tornava quem mais odiava: joshua.
fora quando tinha quinze anos de idade que passara pelo pior dia de sua vida, ao chegar da escola naquela tarde romero encontrou sua mãe sem vida no chão enquanto joshua assistia televisão bebendo sua cerveja como se nada houvesse acontecido, embora não se orgulhe de seus atos naquele dia possesso por uma raiva incontrolável romero tirou a vida de josh. naquele mesmo dia romy fugiu para casa de seu único amigo quando aos prantos explicou tudo que aconteceu seu amigo lhe contou uma história sobre os deuses e seus casos com os humanos e sobre um acampamento para os frutos desses relacionamentos, a principio romy não entendeu o que estava acontecendo mas então tudo fez sentido e sem nada a perder fugiu para o acampamento meio sangue. procurado pela policia no mundo romy nunca tivera a pretensão de voltar a viver com os humanos por isso se dedicou bastante aos estudos de suas habilidades e principalmente a como controlar a raiva que sempre lhe fora presente.
PODERES: indução de terror.
HABILIDADES: força sobre-humana e vigor sobre-humano.
MALDIÇÃO DE APOLO: logo quando chegou no acampamento romero acabou por desrespeitar o deus apolo num momento de bebedeira, urinando numa escultura do deus. para o azar de romero o desrespeito foi levado muito a sério e quando se fere o semideus tem cicatrização muito lenta e normalmente sangra mais do que o normal.
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nghtpriestesss · 14 days
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headcannons ✸ connections ✸ timeline ✸ pov's ✸ tasks ✸ playlist ✸ pinterest.
COURTNEY EATON? não! é apenas EMILY Z. HOLT, ela é filha de MELINOE do chalé VINTE E SETE e tem VINTE E SEIS anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL II por estar no acampamento há NOVE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, LILY é bastante DILIGENTE mas também dizem que ela é INFLEXÍVEL. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
inspos&references: danielle moonstar (marvel); there, there (tommy orange); elora danan (reservation dogs).
BIOGRAFIA:
tw: citações sobre, violência doméstica, abuso de drogas e álcool e suicídio.
nascida em oakland, na califórnia. a maior parte das influências de sua vida vêm das linhagens de seu pai, filho de mãe arapaho e pai chinês. seu pai, também migrante, se instalou na cidade onde lily nasceu e cresceu quando ainda era muito jovem, se mantendo vizinhos a uma das reservas indígenas da cidade desde então. a escolha enfática de sua avó de manter-se perto de outros povos indígenas foi decisiva para a criação de emily, até mesmo, para sua origem. seus pais deram a luz a emily numa viagem noturna à praia de oakland, quando tinham apenas 19 anos - ao menos, especula-se o mesmo de sua mãe, mia holt, uma jovem mirrada, tão pálida, quebradiça, que sequer acreditavam que poderia sustentar uma gravidez completa, inda mais tão jovem, contudo, o fez.*
lily não possui muitas memórias de sua mãe, antes de tudo, especulava-se que ela havia desaparecido quando a menina havia completado, mais ou menos, 03 anos. o assunto não tardou muito a virar, não somente uma chaga, mas um tabu, dentro da família. mia havia os deixando diversas vezes antes, de forma esporádica e sempre sem razão aparente. apesar de seu eterno semblante de naturalidade e calmaria perante as circunstâncias e consequências deste comportamento - algo que, em contraponto, tornava o pai de lily cada vez mais instável - não era esperado que ela de fato o fizesse: desaparecer completamente, mas o fez. do dia para a noite, sem estopins, chacoalhos ou sinais aparentes. mia se desfez no ar e nunca mais tornou a fazer-se de novo.
houveram dois caminhos os quais a comunidade em que viviam e sua própria família tomaram após este acontecimento, eram como linhas paralelas que encontravam-se novamente numa trama que formava sua vida num traçado próprio, assim como os que aprendeu bordar desde a tenra infância. por um lado, havia a nódoa da mágoa de uma traição, a quebra, do vazio do desaparecimento de sua mãe, e às especulações que isso suscitava: havia se perdido nas tentações ilicitas? havia sido levada, como eram levadas todas as meninas? ou havia somente cansado de brincar de “misturar-se com os índios”, e deu no pé, assim como os outros brancos? do outro, havia uma parcela de dever e de compaixão pela própria inocência de emily dentro desta situação e do desamparo de seu pai, o medo que isso logo logo se tornasse um fardo pesado e inflamável. na reserva, lily viveu e desenvolveu-se até seus 16 anos.
um dos pontos essenciais de sua vida era seu grupo de amigos da reserva, sendo eles em cinco, o quinteto era inseparável desde seus 08 anos de idade, contanto com as variações da idade dos demais. lily já apresentava algumas das características que viriam a perturba-lá e taxá-la onde fosse, para além do tdah, havia a linha tênue entre o que seu pai acreditava ser algum tipo de psicose e sua avó tinha certeza ser um chamado ancestral. seu instinto primal era ignorar a ambos e ignorar sua própria natureza, uma das razões as quais eram tão próximos e apegados uns aos outros, especialmente ao mais velho do grupo, que considerava como um irmão: bear mcclarnon. bear era dois anos mais velho que lily e havia acabado de se formar no ensino médio, o restante do grupo variava de um ano a meses de diferença, ele desbravara o mundo por eles primeiro, mas não voltava com boas novas. todos, a seu modo, sofriam das consequências do ambiente que viviam, isolados e acossados, tocados por uma forte violência e em especial, pelo abuso de drogas e álcool. lily sabia, pois em casa sofria os augouros da tensão dos flertes esporádicos de seu pai com o próprio abuso de álcool, mas que era remediado pela presença de ambos seus avós, a situação com seus amigos, contudo, muitas vezes era critica e este era o caso de bear. a noticia de que a mãe de seu amigo havia falecido de overdose era, infelizmente, de se causar pouca surpresa, ainda que uma dor intensa e latente. não muito tempo depois, eles se viam responsáveis em manter bear nos eixos, ainda que ele houvesse deixado seus objetivos anteriores de lado e se apegado ao álcool.
não tardou para que a profecia torna-se a se repetir, bear havia tirado a habilitação naquele mesmo ano, lily tinha 16, na mecânica onde trabalhava, foi presenteado com uma harley sprint recondicionada, parecia um suspiro de alegria e de liberdade após uma série de problemas e recaídas que ele havia apresentado ao grupo, tinham os planos de, ao se formarem dali poucos meses, arrumar suas próprias formas de viajarem para fora da reserva e quem sabe, a deixarem para sempre. menos de 72 horas depois, no entanto, bear teria ligado para lily após uma das discussões com um de seus outros amigos e seria encontrado por ela ao fim da estrada que levava à reserva.
o impacto da morte de bear levou a sensibilidade de lily ao extremo, aquilo que a acompanhava e que não sabiam que era, ao menos por parte, influência da sua relação olimpiana, agora a perturbava intensamente e de todas as formas. sofria recorrentemente de terrores noturnos, espasmos, e mesmo acordada, principalmente a noite, tinha visões e outras alucinações sensoriais. o que a princípio foi tratado como uma doença espiritual, depois, ganhou menos tolerância e fomentou boatos de que, por fim, lily também teria cedido ao alcóol e às drogas. seu estopim para deixá-los foi uma discussão onde, seu pai, sem saber, também atormentado por ela, a queria fazer confessar que na verdade estava sob a influência das substâncias que os demais jovens faziam uso. mesmo com lily provocando-lhes alucinações, de forma inconsciente, durante sua briga, foi ao ser agredida por ele pela primeira e única vez na vida que decidiu-se: precisava, também, sumir.
os meses que passou nas ruas foram os mais conturbados de sua vida, mas também, os mais esclarecedores. sua aparência ambígua, quando bem trabalhada, em especial, quando distanciada da ideia de que ela era indígenas, para os outros, podia causar um impacto ameno e protegê-la, ainda assim, nada a protegia completamente do seu maior perigo: os homens. um em específico tratou de perseguí-la por meses, o qual por acidente, acabou morto no primeiro encontro com um monstro o qual de fato chegaria nos finalmentes de acabar, também, com ela. lily teve a sorte de muitos semideuses que é ter seguido um caminho comum para aqueles como ela, foi salva por um par dos seus, os quais a elucidaram e acompanharam na empreitada de seguir em direção ao acampamento meio-sangue, ao qual chegaria com seus recém-feitos 17 anos.
um ano após uma promissora e, apesar de árdua, de certa forma, recompensadora experiência no acampamento, lily tinha uma missão: ajudar a recuperar um artefato de um deus. o problema é que lily foi tomada pela ambição e queria o artefato para si, a falta de sua mãe, ainda mais agora de forma consciente sobre quem ela era e o que isso significava, era apenas um dos problemas não-resolvidos da vida de emily dos quais ela não conseguia ignorar, e não podia, ainda mas neste momento. contudo, não se faz nenhum trabalho sozinho, e apesar do uso astuto de suas habilidades no processo, os semideuses consigo em missão perceberam suas intenções e tiraram sua chance. ao invés de receber louros e glória, emily voltou pro acampamento recebendo olhares de traição, de desconfiança. desde então, bloqueios pessoais ressurgiram e não foram resolvidos, um deles, sendo o desenvolvimento, uso e entendimento de suas habilidades.
*disclaimer: courtney eaton tem origens chinesa, inglesa e maori, justificativa pela qual foi feita a escolha para a personagem, pensando nos acordos sobre as representações inter e intra-étnicas entre povos indígenas internacionalmente, como pro exemplo, lily gladstone que tem herança européia e blackfeet, ao interpretar uma personagem navajo. é entendido que é necessário respeito e estudo ao representar a um povo, mas que é possível um indígena de outra etnia fazê-lo, se convencionado.
PODERES: ilusionismo - melinoe, na mitologia grega, pode ser considerada a deusa dos fantasmas e também das oferendas e cerimônias fúnebres. todas as noites essa deusa vagava pela terra com uma legião de fantasmas, assustando todos que passassem por seu caminho. este seria umas das razões pelos quais os cães ladram sem motivo algum durante a noite. melinoe também, em parte do conto, usa suas habilidades para se metamorfosear. o poder de ilusionsmo em lily se expressa em como o véu entre a vida e com a vinda da noite, ela também traz consigo o prenúncio dos pesadelos e dos medos, assim como sua alcunha significa algo que se aproxima dos "pensamentos sombrios".
o ilusionismo é o poder de criar e manipular ilusões para alterar a percepção de outros indivíduos. o usuário pode criar, moldar e manipular ilusões, fazendo alvos verem, ouvirem, tocarem e cheirarem ou provarem coisas que realmente não existem, ou levá-los a perceber as coisas de forma diferente do que elas realmente são. alguns usuários podem criar mundos complexos e detalhados, enquanto outros podem ser capazes de apenas alterar a forma como eles ou o alvo são percebidos. em sua base, os usuários podem distorcer a forma e o tamanho de um objeto ou área. aplicações mais complexas incluem fazer com que os alvos interpretem mal a distância ou o número de um objeto, fazendo com que objetos ou paisagens inteiras apareçam ou desapareçam, distorcendo as experiências sensoriais dos alvos, etc. Com seu potencial quase ilimitado, o usuário pode obter uma infinidade de efeitos, como ser extremamente furtivo, desconcertar e confundir alvos, esconder e mascarar objetos ou lugares, fazer com que os alvos machuquem uns aos outros sem saber, e assim por diante.
lembrando que no caso de emily, suas habilidades são sempre ampliadas pela noite e podem sofrer intervenções ao dia.
HABILIDADES: previsão & sentidos aguçados.
ARMA: lily possui uma dupla de armas complementares que podem ser usadas em conjunto ou separadamente, mas que foram feitas para ela como um par: uma faca de mão e uma machadinha, ambas de ferro estígio. estas armas geralmente estão em posse dela no formato de dois braceletes ao estilo arapaho, que agarram ambos seus pulsos paralelamente. - o artefato tem sua origem num presente deixado por melinoe para ela, foi forjado pela deus e pela avó de lily em conjunto, enquanto ela ainda estava grávida.
MALDIÇÃO OU BENÇÃO: por enquanto, não
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hangcdmanx · 6 days
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ainda me lembro das vezes que cruzei com damien léfevre na kappa phi! ele era tão parecido com luka sabbat, mas, atualmente, aos 32 anos, me lembra muito mais regé jean-page. atualmente é desenvolvedor de sistemas.
pontos positivos: divertido, animado, brincalhão, leal, companheiro, atencioso, empático
pontos negativos: irresponsável, preguiçoso, depressivo, desbocado, neurótico, relapso, covarde
sexualidade: bissexual/biromântico
skeleton: xii the hanged man
curso: ciência da computação
BIO
nascido na merda, era assim que damien descrevia seu nascimento. alguns diriam que dinheiro poderia comprar tudo, que se poderia ter o que quisesse, mas dinheiro não comprava um bom lar e uma família que não fosse completamente instável, algo que não combinava com a fachada de uma das famílias mais poderosas de des moines.
TW MENÇÃO DE VÍCIO EM DROGAS, ALCOOLISMO, SEXO E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
em uma manhã de outono, foi quando nasceu o herdeiro dos léfevre e seu pai não poderia estar mais feliz, ter um garoto para poder ensinar tudo o que um dia lhe fora ensinado parecia muito bom. sua mãe estava radiante, a alegria do marido era a sua e claramente estava muito feliz por ser mãe de um garotinho tão saudável. tudo estava perfeito… ou ao menos era o que parecia, logo a família perfeita e rica começou a ter seus problemas, o pai passava cada vez mais tempo trancado em seu escritório, sua mãe fingia não ver a secretária ser a única pessoa que tinha permissão de adentrar o local quando ele estava por lá.
a esposa ocupava-se com o filho, ou pelo menos tentava ignorar os sons que vinham das portas fechadas onde o marido trabalhava e durante meses buscou se ocupar e tentar reviver um casamento que parecia fadado ao fracasso. damien não entendia o que estava acontecendo, tinha apenas quatro anos quando sua mãe começou a tomar remédios para crises de ansiedade e depressão, logo eles se tornaram tão frequentes que ver a mulher sóbria era algo que o garotinho nem mesmo se lembrava. em contrapartida, seu pai afogava-se nas festas do trabalho, embebedando-se e chegando em casa pronto para gritar com a mulher zumbi que tinha ali… damien nunca entendeu porque não se separaram e a babá que tomava conta do garotinho fazia de tudo para poupá-lo daquela visão, mas ela mesma tinha seus problemas… seu vício em compras era frequente e damien observava ela passar horas e horas comprando no shopping, mesmo que não tivesse mais mãos para carregar ou cartões que fossem ser aprovados.
foi nesse ambiente que o garoto cresceu, mas aprendeu a lidar fazendo piada das situações, seu mecanismo de enfrentamento se tornou esse e quando tinha doze anos começou a ficar fora de casa o tempo que pudesse, jogando com os amigos ou sozinho. os games eram sua fuga daquele mundo horrendo e assim, caiu em mais um vício… mas dessa vez, o vício era com ele.
FIM DA MENÇÃO DE TRIGGER
entrou na faculdade depois de muitas brigas, sua vontade era se tornar jogador profissional, mas seu pai dizia que aquilo era coisa de “vagabundo” e o filho dele não era isso. não, o filho dele tinha de ser ótimo como ele era — apenas um bêbado babaca na visão do rapaz — mas para evitar confrontos, acabou aceitando a ideia de entrar na université di l'orangerie. sua passagem pela universidade foi regada a festas, notas baixas e noites viradas jogando video game que acabavam apenas quando alguém conseguia convencê-lo a sair do quarto — geralmente algum amigo muito próximo.
no dia do acidente de fiona, estava jogando novamente, participou da festa um pouco, mas acabou saindo mais cedo para poder descansar do jeito que conhecia e como bebeu um pouco a mais do que gostaria sua memória tinha alguns furos. foi o que passou para a polícia que não ficou muito tempo com ele, seu pai não permitiu que o filho fosse alvo de uma investigação quando estava “fazendo coisas de garotos, quando a mocinha morreu”, palavras ditas pelo sr. léfevre ao delegado.
depois de tudo isso, terminou o curso e parecia ter saído de seu problema com os vídeo games, acreditando também que o pai havia mudado e sua mãe também… ledo engano, tudo voltou a mesma merda que era sempre e cansado de ficar naquela mansão, damien mudou-se para um lugar mais afastado em des moines, passando a exercer sua profissão como autônomo e eventualmente fazendo algumas coisas para a empresa do genitor.
sua vida não poderia estar mais normal, para os seus padrões, continuava jogando sempre que tinha um tempo livre e também quando não tinha. mas a morte de victor veio pairar como uma sombra negra sob sua cabeça, mesmo que não lembrasse direito de quem era victor — sua mente não era das melhores, pois vivia com enxaquecas que associava ao trabalho e falta de óculos, mas nunca ao seu vício, preferiu evitar qualquer coisa em relação a victor porque acreditou que como não estava nem perto da casa dele quando aconteceu, então não precisava se preocupar. de novo, o destino mostrou que estava enganado quando a polícia o intimou e aquela maldita carta de tarot apareceu em sua casa.
aesthetic: jogos de azar; las vegas; dinheiro; cheiro de cigarro e bebida; palavrões; piadas ruins; camisas com estampa havaiana; cabelo bagunçado; serviço de proteção ao menor
inspos: richie tozier (it: a coisa); wade wilson (deadpool); timão (o rei leão)
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ycsemin · 2 years
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Acolhemos orgulhosamente YASEMIN SALTIK em nosso corpo estudantil! Ela é uma VAMPIRA matriculada na Casa OPHELIA aos VINTE E QUATRO (156) anos. Ela pode passar a impressão de ser ESFORÇADA e IMPULSIVA, e talvez você a confunda com a padrão OZGE YAGIZ, mas garantimos que é apenas uma coincidência.
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HEADCANONS.
Depois de se vingar do marido e dos colegas dele, assassinando-os friamente e bebendo-lhes o sangue, Yasemin fugiu e começou a sua busca pelo homem misterioso que havia lhe transformado. Ela nunca o encontrou, e desistiu depois de muitos anos, mas as buscas não foram inúteis. Descobriu tudo o que precisava sobre o que havia se tornado e, enquanto vagava sozinha por países desconhecidos, encontrou um vampiro que lhe estendeu a mão e a acolheu em seu clã.
As muitas viagens feitas durante o período em que se descobria serviram para que Yasemin tivesse ainda mais ideias para os seus livros. Ela começou a escrevê-los, fazendo muito sucesso com as diversas histórias publicadas ao longo dos anos. O único detalhe é que nunca os publicou como Yasemin — até hoje, usa diferentes pseudônimos e persuade padrões para que nunca descubram quem é a escritora por trás do livro, de modo que não levante nenhuma suspeita.
A sede pelo estudo foi logo saciada também. Ingressou universidades em países diferentes, sempre assumindo uma nova identidade em cada cidade para onde ia, repetindo os mesmos cursos, até que chegou em Nevermore junto ao clã do vampiro que a acolheu.
Seu romance mais recente reconta o seu passado em forma de ficção e foi publicado sob o pseudônimo de Ayça Hakyemez.
O dom especial da espécie herdado no renascimento vampírico de Yasemin foi um dos mais conhecidos, persuasão; também é o que mais pôde ajudá-la.
Apesar das vantagens que o vampirismo lhe trouxe, como a carreira de escritora, Yasemin às vezes ressente ter sido transformada por não ter sido uma escolha dela e se questiona como teria sido diferente se tivesse dito não no altar e fugido muito antes de tudo acontecer. Também se questiona como deve ser uma vida em que não precisa se esconder atrás de pseudônimos para publicar as suas obras. Ou seja, parte dela deseja nunca ter deixado de ser padrão.
A ORIGEM.
TW: violência doméstica, violência pesada.
p.s.: a história da personagem é inspirada na Rosalie Hale de Crepúsculo, então há partes pesadas.
Era ainda cheia de sonhos quando a tragédia lhe acometeu. A história de Yasemin se dá início no final do século XIX, na Turquia Otomana, como uma jovem que almejava ser mais. Sonhava tornar-se escritora e, principalmente, poder estudar como os irmãos e o marido para quem fora prometida (contra a sua vontade) haviam o feito. Mas apesar das boas condições da família, associada ao sultanato, naquela época mulheres não podiam ingressar nas Universidades, e houve até um momento em que Yasemin transvestiu-se para assistir à uma aula de Literatura às escondidas. Não funcionou, ela foi pega e levada para a casa do marido — um homem de grande importância na época — onde passou a noite toda sem água e comida, trancada no quarto de hóspedes, com machucados que mais tarde deixariam marcas. O que havia feito era uma vergonha para a família deles.
Alguns dias depois do ocorrido, quando as coisas se acalmaram, Yasemin foi atrás do marido e comentou com ele a vontade de estudar e o sonho de escrever. Talvez, desse jeito, ele entendesse porquê fizera aquilo e visse o seu entusiasmo como um pedido de apoio. O que recebeu dele, porém, foi uma risada de escárnio e uma ofensa fantasiada de elogio. Yasemin era deslumbrante em beleza, e serviria para isso e apenas isso — ser bonita, fazer filhos e enfeitar o lado do marido em eventos.
Naquela vez, Yasemin não levantou a voz, mas durante um jantar entre homens realizado no salão da grande casa deles, ela escutou o marido zombar de si. Ele ria junto aos amigos das "bobagens" que Yasemin falava e fazia; humilhava-a, enquanto ria de sugestões grotescas e ao mesmo tempo assustadoras que os seus amigos davam para "consertá-la".
Yasemin explodiu. Ela foi até o marido para servi-lo de raki e jogou o conteúdo do copo no rosto dele, junto de um tapa estalado. Fulano ficou enfurecido e desferiu um chute na barriga de Yasemin na frente de todos os seus colegas, puxando-a pelo braço e a atirando no chão. Yasemin viu, nos olhos dele, a vontade de matá-la. Não havia nada que pudesse fazer para se defender. A plateia se regozijava com a cena e queria participar.
MORRER TERIA SIDO UMA BÊNÇÃO.
Machucada e ensanguentada, Yasemin conseguiu fugir antes que as coisas piorassem, mas não tinha forças para correr mais do que um quarteirão. Não demoraria para que eles a encontrassem e terminassem com o que começaram.
Estava quase inconsciente quando o homem misterioso se aproximou. Yasemin balbuciou palavras inaudíveis, pedindo por socorro dentro da própria cabeça. Os olhos se fecharam, tudo ficou preto.
Quando acordou de novo, Yasemin sentiu a diferença no mesmo instante; e tendo lido tantos livros, teve a breve noção de que algo sobrenatural havia acontecido com ela. Seu corpo não doía mais — na verdade, estava em perfeita condição apesar do sangue seco. Não sentia calor, nem frio. Mas principalmente, ela sentia muita, muita fome, e não era a foma que estava acostumada a sentir; não, esta era diferente. Era de algo diferente.
Teria tempo para aprender melhor sobre aquilo, sobre quem era agora, e para descobrir quem era aquele homem misterioso que certamente tinha envolvimento com o que acontecia com Yasemin. Mas, agora, precisava se alimentar.
Ela sabia exatamente onde encontrar a refeição e se divertir com ela.
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ktnra · 2 years
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 acolhemos  orgulhosamente  katrina  jeong  em  nosso  corpo  estudantil !  ela  é  uma  vampira  matriculada  na  casa  ophelia  aos  22  anos .  ela  pode  passar  a  impressão  de  ser  sagaz  e  discursista ,  e  talvez  você  a  confunda  com  a  padrão  yang  hyeji ,  mas  garantimos  que  é  apenas  uma  coincidência.
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find your way ⠀: ⠀🥀 ⠀.. ⠀pinterest . connections . tags ⠀◞
one⠀: ⠀🥀 ⠀stats ◞ 
enfp ativista .
temperamento colérico .
alinhamento moral neutro caótico .
qualidades  sagaz , despreocupada , diligente , proativa , valente .
defeitos  discursista , caótica , dissimulada , invasiva , possessiva .
extracurriculares  jornalista no jornal nevermore , membro do clube de apicultura e tiro com arco  .
two⠀: ⠀🥀 ⠀inspo ◞ 
adam parrish , trc .  spike , btvs . salem , sabrina . power , chainsaw man .
three⠀: ⠀🥀 ⠀playlist ◞ 
children of the night , axel st. patience . minor feelings , rina sawayama . heirloom , sleeping at last . smoother , daughter . dissolve , joji . buzzkill , mothica . kill me with your touch , axel st. patience .
four⠀: ⠀🥀 ⠀history ◞ 
humanos são fracos e permissivos , essa foi a única lição que katrina tirou de sua nefasta vida mortal . antes tivesse sido abandonada friamente pelos progenitores ante seu primeiro suspiro , mas essa era a saída fácil demais para um ser tão miserável que antes mesmo de encarnar já trazia consigo o infortúnio de uma vida toda . a gestação indesejada um dia fora vista como a salvação de um relacionamento tóxico , mas gerou o efeito contrário ; nada era ruim o suficiente que não pudesse se tornar ainda pior . a miséria sequer era seu maior problema e crescer largada talvez fosse o melhor presente que pudesse ter recebido daqueles que a colocaram no mundo e , diariamente , culpavam-na por isso . o problema jazia quando voltava para casa e pisava com cuidado no assoalho solto do trailer para não acabar acionando uma mina terrestre e despertando a própria personificação do sinistro que ousava se intitular de pai .
( TW : violência doméstica . morte ) violência e horror eram tão presentes no cotidiano que as histórias sobre o oculto lhe enchiam os olhos e a faziam sonhar , ousar imaginar uma vida melhor se fosse uma excluída ; já levava a vida como se estivesse meio morta , cruzar a última fronteira parecia algo simples demais para quem era regida pela fantasia do escape .  utopia mesmo era entreter a ideia de que , ao contrário de tudo em sua vida , teria algum tipo de escolha perante a sua morte . não lembra ao certo o que ativou todos os instintos de luta que jaziam no homem com quem compartilhava seu dna , tudo que se recorda era do zunido que tomou conta de seu mundo quando foi empurrada bruscamente contra a parede da mesma forma que assistiu incontáveis vezes acontecer com a sua mãe . só ali entendeu o porque da mulher aguentar calada , depois que a cabeça é chocada contra o metal da parede do trailer uma , duas , três vezes , toda habilidade de fala é perdida e o vermelho que tinge os olhos vai além do completo abandono que lhe preenche . quando consegue escapar é em passos cambaleantes em um mundo que parecia fora de orbita , os sentidos desordenados não a levam longe , cai à beira da floresta que rodeava o parque de trailers que morava crente de que aquele era seu fim . mas quando as presas em seu pescoço lhe tiram de seu devaneio febril , tudo que consegue fazer é implorar para morrer . para , finalmente , ser permitida viver , afinal , as histórias eram todas verdadeiras .
katrina não vê o vampirismo como uma maldição , é a maior benção que já recebeu . foi uma recém transformada que precisou de atenção especial por ser particularmente sangrenta e insaciável , suas lições sobre controle foram rígidas e imperdoáveis , o clã compassivo que a adotou acreditava que deveriam sentir à medida que faziam os outros sofrerem em uma forma deturpada de fazê-la enxergar suas vítimas como fonte de vida e não como presas . não que as punições tenham diminuído a selvageria da garota , mas ela é boa em fingir que se encaixa e ainda melhor em mascarar sua sede e sangue ; nunca se sentiu saciada desde que fora transformada e a dieta imposta pela instituição não lhe ajuda .
ao crepúsculo é capaz de se transformar em uma gata quimera de pelagem curta e temperamento dócil , simpática ao toque e , especialmente , à afagos carinhosos . usa da habilidade para ganhar confiança e , se der sorte , ficar sabendo de coisas que jamais deveria para alimentar a sua curiosidade inerente e rechear a sua coluna no jornal .
five⠀: ⠀🥀 ⠀extrabits ◞ 
foi transformada no verão que completaria 19 anos e embora estivesse terminantemente proibida de deixar a vista de seu criador em seu primeiro ano como imortal , várias vezes ela fora pega tentando escapar para voltar ao parque de trailers em que vivia com um único propósito : vingança .
uma comunicadora nata , não houve dúvidas quanto ao seu ingresso na casa ophelia e seu posto no jornal da academia . trata desde assuntos importantes até uma coluna mesquinha de rumores e fofoca — o que absolutamente adora .
arquearia foi uma prática que adotou depois de transformada , costumava praticar com seu criador na floresta em que o seu clã vivia , os alvos geralmente eram pequenos animais que depois seriam consumidos , mas uma vez katrina promoveu uma caça deturpada aos vampiros mais novos que si ( e foi punida por isso , mas valeu a pena ).
não compartilha de sentimentos adversos à nenhuma outra espécie e , especialmente , por nenhum padrão quando leva em conta que há pouco tempo também era uma . claro que existe toda a tradição de não gostar de licantropos , mas estes ela só acha que são inconvenientes e fedidos , sua aversão não tem fundamentos mais sólidos .
não compartilha com os outros qual a sua habilidade — o fato de que pelos vivem perpetuamente aderidos às suas peças de roupa quase sempre pretas é prontamente ignorado pela vampira — , porque usa desta para fins jornalísticos ou para simplesmente fugir quando lhe dá vontade . sua forma felina é uma quimera , a pelagem do corpo todo e metade da face é preta , enquanto a outra metade é cinza clara . em sua forma felina é incapaz de esconder as suas presas e a coloração que seus olhos tomam é a mesma de quando se alimenta em sua forma humana , um azul pálido .
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apcomplexhq · 1 year
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✦ Nome do personagem: Chae Heejin. ✦ Faceclaim e função: Han Sohee - Atriz. ✦ Data de nascimento: 17/03/1992 ✦ Idade: 31 anos. ✦ Gênero e pronomes: Feminino, ela/dela. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreana. ✦ Qualidades: Doce, gentil e amorosa. ✦ Defeitos: Sensível, manipulável e hesitante. ✦ Moradia: Asphodel Meadows. ✦ Ocupação: Criadora de conteúdo. ✦ Twitter: @AM92CH ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY ✦ Char como condômino: Heejin é silenciosa prefere ser profissional meio afastada de multidões, paga as contas no dia certo, empresta xícara de açúcar.
TW’s na bio: Bullying, Machismo, Perseguição e Violência doméstica
Biografia:
Há quem diga que Ulsan é uma joia escondida da Coreia do Sul, já que sua história envolve a guerra da Coreia e faz qualquer um olhar para a cidade com outros olhos. Heejin consegue dizer isso bem como moradora da cidade e torcedora fanática do Ulsan Hyundai, com certeza diria fascinada como anos atrás havia a esperança de reconstruir uma nação inteira naquela cidade. Heejin nasceu naquela cidade grande e iluminada, não era perfeita, mas a mistura de concreto com o verde era simplesmente encantador. A coreana foi criada caminhando todos os dias pelas ruas movimentadas indo para a escola, comprava cadernos na mercearia do senhor Kwon, mas o sorriso que carregava todos os dias sempre se desmanchava quando pisava em casa.
Heejin vivia uma verdadeira guerra, tinha dias que eram potes quebrados, outros eram gritos ensurdecedores, o motivo era o minimo do minimo, um prato fora do lugar, uma nota que não fora três décimos mais alta tudo era motivo de estresse. Esse que não media esforços, dependendo do dia podia ser apenas um tapa, mas em dias ruins escalonava para algo muito pior. A garota suportava todos os dias aqueles momentos desde pequena e tudo aquilo ficava entalado e no seu espaço solitário, o refúgio da coreana era a arte onde expressava toda sua aflição buscando um aconchego em sua alma, já que sua casa nunca poderia prover.
O ambiente escolar não era tão diferente de sua casa, na verdade, era até mais aconchegante ser a ignorada da sala por não acompanhar as tendências e nem se importar tanto. As poucas brigas em que a colocavam eram um paraíso se comparado a seu pr´prio lar. Conforme os anos se passavam, o sentimento de querer terminar o ensino médio e fazer uma faculdade longe desse lugar, era seu maior sonho. Heejin já até sabia o que queria da vida seguir a carreira com o que amava, mas claro que isso desencadeou um novo conflito, dessa vez mais forte, era seu sonho, seu futuro, e por ele a coreana lutou com sua família para segui-lo, assim a coreana fora expulsa de casa, com alguns objetos e dinheiro que juntou ao longo do tempo.
Em busca de um novo começo, Heejin decidiu por iniciar seu ano novo letivo na capital Seul, era com um sonho sendo realizado, um lugar novo, pessoas novas, poderia se chamar de um recomeço total em sua vida. Entrou na Universidade , conseguiu um emprego numa cafeteria e assim, foi lentamente, mas seguindo em frente para se estabelecer à seus próprios passos, começou a ser independente. Com a crescente de coisas boas, a garota no auge da juventude se arriscou em se apaixonar, claro que não foi com a primeira pessoa que viu, mas decidiu aos poucos se amolecer por uma pessoa interessante.
Um caso clássico de um veterano que a mesma admirava e conforme se aproximavam descobriam coisas em comum, aos poucos a coreana entrava em uma prisão de controle rígido, em que Heejin era micro gerenciada pelo veterano, podia ser coisas simples sobre a forma como prendia o cabelo, escalonando para roupas e logo sua agenda vivia em função do homem, e a garota via isso com tanta naturalidade, que ao escutar que não era normal, a coreana duvidou afinal, ele parecia ajudá-la a parecer mais bonita a se organizar. Ele não seria capaz de restringi-la, seria? Bem, ele seria completamente e Heejin infelizmente estava encantada demais para perceber a pessoa violenta que seu veterano estava se tornando. Bem e só acabou descobrindo com a intervenção de seus próprios amigos e a muito custo a ajudaram a se mudar para longe do homem e deram suporte para que iniciasse seus estudos em outro lugar, novamente.
Na nova universidade, Heejin entrou em contato com diversas vertentes de arte, com diversos materiais, mas algo que havia captado a sua atenção, era de lei ver alguns estudantes com um caderno todo enfeitado, com diversos tipos de letras, recortes e estilos de arte, e ver diversas páginas sendo decoradas na hora do café em sua frente a fez se dedicar à esse nisso e bem… Tinha talento nisso, todas as páginas feitas pareciam ter sido calculadas, para ter encaixes tão perfeitos e repletos de tantos ricos detalhes, aos poucos de uma aluna qualquer, a coreana atraía reais atenções.
Algumas desejadas que a recomendaram abrir um canal para exibir o processo de confecção de seus desenhos, pinturas e colagens e seguindo esse conselho, a ideia se tornou realidade e devagarinho a ideia foi crescendo e se moldando em um canal no Youtube. Outras bem, como dizer? Não se sabe dizer com certeza, apenas sentir, Heejin sentia mais do que ninguém como se tivesse sendo observada por alguém. Nunca sabia quem era, apenas convivia com a sensação desagradável de olhos gélidos pairando sobre si. As poucas amizades que cultivavam apenas diziam “É besteira.”, e poderia ser, mas como explicar suas coisas sumindo, a sensação de ter tido alguém em seu dormitório? As autoridades não ligariam para uma denuncia de uma mulher, não na Coreia do Sul. Era impensável tudo isso.
Só que era uma realidade, a mais dura delas e Heejin só percebeu isso quando era tarde demais, em uma rua no meio de seu tradicional trajeto para casa, onde encarou o que seria a pessoa responsável por tanto desconforto. Recusando a aceitar todas aquelas palavras estranhas, a coreana encarou o pior lado daquela situação, naquele momento a coreana teve que lutar por si mesma e sua vida. A experiência do ambiente familiar veio a calhar naquele momento, e na primeira oportunidade que teve, a coreana empurrou como pode o homem e correu para casa. Ao chegar aquele ambiente em que vivia por anos Heejin, se encontrava sufocada, com medo querendo ir para bem longe de Seul, formação?
Ela nem conseguiu pensar nisso quando começou a arrumar as coisas na pressa e extrema confusão, enquanto organizava o básico para fugir dali, umas poucas coisas, um folheto caiu ao chão em meio a bagunça. Nele estava um anúncio de uma vila, Mugunghwa, talvez ali fosse um bom lugar para recomeçar. E lá ela viveu bem até haver uma grande evasão da cidade e seu colégio foi atingido tendo sido interrompido todas as atividades ela se viu tendo que ir para um novo lugar e assim descobriu a rede de condomínios de Nikos interessada decidiu se mudar para esse novo lugar e seguir seu grande sonho que é ser Youtuber de Journaling.
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ferradone · 2 years
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Aposto que você não sabia, mas sim! MIGUEL NUNES HENRY THOMAS é morador de Windham! Pertencente à família WHITE. ele tem 33 ANOS e trabalha como DIARISTA. Como toda boa cidade pequena, as fofocas correm soltas, e já fiquei sabendo que ele é GENTIL mas também APROVEITADOR. Eu pessoalmente já o vi, e sabe o que achei? Que ele é a cara de CASEY DEIDRICK. Engraçado, não? Típico de um morador daqui!
gênero. cis masculino. signo. escorpião. sexualidade. pansexual, panromantic. simpático e divertido. mentiroso e salafrário.
CONEXÕES (em breve)
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(tw: violência doméstica) Nascido como Miguel Nunes, filho de um casal de procedência simples e humilde. Uma casa conturbada, um lar tumultuado. Miguel, como mais velho de três crianças, tentava tomar a responsabilidade de proteger as irmãs das agressões do pai, coisa que não conseguia muito. A mãe era a maior vítima naquela casa, sofreu até seu último suspiro com um marido violento que bebia muito e gastava todo o dinheiro das economias do casal em jogos.
No nascimento da terceira criança, a mulher não resistiu. Por complicações no parto, faleceu. Restava para Miguel tentar dar o mínimo para suas irmãs, o que na teoria parecia que ia dar certo, na prática não deu. Ele tinha dezesseis anos quando seu pai faleceu também. Os três foram parar nas ruas antes de serem pegos pelo serviço social e enviados para um lar de apoio; onde foram separados por conta das idades. Miguel prometeu às irmãs que não importava quanto tempo passasse, ele iria encontrá-las.
Dois anos infernais no sistema, trocando de lares de apoio onde acabava sendo enviado para famílias temporárias que lhe devolviam em questão de meses. As justificativas eram sempre as mesmas: jovem problemático, revoltado, encrenqueiro, violento. A lista era imensa.
Seu tormento de mudanças acabou um pouco depois de completar dezessete anos, já estava contando os dias para sair do sistema e conseguir um emprego, procurar as irmãs, quando uma família apareceu para lhe adotar. Foi um choque, lhe pegou desprevenido. Miguel foi parar em uma família que era um pouco semelhante à sua biológica. O pai era agiota, tinha problemas com a bebida e a mãe batalhava para manter os filhos sob controle. Ele foi adotado não porque o casal queria um outro filho, mas sim porque o patriarca queria um ajudante. Miguel tentou resistir e dificultar para o homem, mas este descobriu sobre suas irmãs e ameaçou ir procurar as duas. Foi a partir daí que ele começou a se envolver com o mundo do crime.
Aprendeu a roubar, a cobrar dinheiro das pessoas, usou sua raiva para ser violento com os que deviam ao seu pai adotivo, a falsificar documentos… mas o gatilho para que voltasse a ter seu foco e voltar a procurar suas irmãs foi ser forçado a cometer um assassinato. Encontrou uma de cada vez após um longo período de busca, só então fugindo do país.
COMO WHITE
Embora quisesse largar a vida do crime, do que iria sobreviver? Não tinha um emprego, não tinha documentos que ajudassem a montar uma vida nova. Miguel agora se chamava Henry, deixando para trás aquele passado tumultuado que viveu no Brasil. Com as irmãs, começaram a cometer pequenos crimes. Roubando nas ruas, lojas, supermercados, era a maneira deles de sobreviver. A única que sabiam. Juntar com os dois amigos que conheceram nesse mundo de roubos e furtos foi quase que automático, os cinco se encaixavam bem. A ideia de ir para a ilha veio como uma forma de terem um futuro melhor, era um novo lugar para aplicar os golpes, ainda mais em um ambiente cheio de ricaços.
Henry começou a trabalhar como diarista, usando sua profissão para entrar nas casas com facilidade e roubar joias e dinheiro daqueles que tinham muito para perceber que algo sumiu… ou melhor, que foi substituído por algo falso. Falsificar documentos, joias, quadros, tudo isso começou a ser parte de sua rotina, aqueles idiotas ricos mal sabiam que estavam sendo roubados bem debaixo de seus narizes empinados.
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aidankeef · 1 month
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LEO SUTER? não! é apenas AIDAN O'KEEF, ele é filho de ARES do chalé 5 e tem VINTE E SETE ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que elu está no NÍVEL II por estar no acampamento há OITO ANOS, sabia? e se lá estiver certo, Aidan é bastante OBSTINADO mas também dizem que ele é REATIVO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
Conexões ✷ Extras ✷ Tasks ✷ Biografia ✷ Musings
Resumo:
TW: Violência doméstica, crimes;
Entrou no acampamento por ordem de Ares já que sua mãe não o informou sobre sua origem divina. Saiu de casa muito cedo, vítima de um ambiente violento e cruel graças ao seu padrasto, um ex-militar, e encontrou abrigo na criminalidade. Abandonou os ensinos e se dedicou inteiramente na sobrevivência.
Era assaltante e sequestrador. No último grande assalto, Ares o encontrou e o fez de marreta, lançando seu corpo contra as paredes em uma surra intensa enquanto conversavam sobre a paternidade e a responsabilidade. Desde então, Ares é muito respeitado por Aidan, que o serve como um faz tudo.
Excelente em combate e em causar atritos desnecessários. Infelizmente tem um vício difícil de ser tratado e luta para combater seus efeitos. A má fama que o precede é real.
Está no acampamento há anos, com idas e vindas sempre perigosas.
PODERES: Instauração de furor - Seus alvos entram em um frenesi violento onde estão suscetíveis a ferir e até mesmo levar a óbito outras pessoas, como em um controle de mente. Normalmente suas vítimas passam a apresentar alucinações vinculadas à suas próprias vulnerabilidades emocionais, deliram acerca de discussões e traumas e o corpo mergulha em um ataque de fúria avassalador. Devido à incompreensão do próprio poder, sua estabilidade emocional pode acabar contaminando pessoas com a áurea do poder, prejudicando a si mesmo.
HABILIDADES: força e vigor sobre-humana.
ARMA: Possui um par de adagas feita de bronze celestial que ganhou de presente de um amigo filho de Hefesto. As lâminas possuem uma cor avermelhada como a névoa ira, com cabos de madeira comum. Os que não enxergam através da névoa verão sempre como anéis em uma prata escura.
EXTRAS:
Trata de seus problemas com raiva através de meditação, esportes, musculação e... Bom, bebidas.
É fã de Taylor Swift, mas isso é um segredo nosso.
Para ele, a inimizade é tão vantajosa quanto a amizade. Não atoa, acumula um grande fã clube pelo acampamento.
Tem mania de organização. Favor não deixar nada fora do lugar, principalmente suas armas.
Detesta filhos de Atenas com seus comportamentos de sabichão.
Mas, assim como pai, tem certa queda por crias de Afrodite e suas devotas. O amor faz milagres.
INSPO: daemon targaryen
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kikikimya · 2 years
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kimya kumral ; the vixen
tw: violência doméstica e câncer
long story short: pai violento. igreja hipócrita. mãe submissa. quando a matriarca dos kumral morreu, porém, por câncer de mama tardiamente diagnosticado, o patriarca fez questão de arrumar alguém para a filha o mais rápido possível, não podia ter um fardo. casamento aos vinte. marido ausente. investigação de nódulo em um dos seios. tudo que kimya estava acostumada era uma vida em que ela era limitada por seu gênero e por seus medos. apesar de apaixonada por moda e do sonho de ser estilista, nunca conseguiu concretizar nada do tipo, a realidade nunca lhe permitiu isso. kimya tentou, ao longo dos anos, encontrar um emprego e achar sua vocação, mas sempre era cortada pelo marido, que dizia que ela precisava estar em casa pra quando tivessem filhos (e ela nem sabia se um dia poderia ter). em uma das discussões acerca disso, seu marido lhe bateu. foi a primeira e última vez, pois kimya sabia que se cedesse uma vez, cederia todas as outras. ela pegou suas coisas e foi embora sem avisar nada. enviou os papéis de divórcio pelo correio, mas eles nunca foram assinados. já faz três anos que ela mora em SG, e ainda não conseguiu se divorciar legalmente.
headcanons:
obcecada por café. além de barista, ela faz vídeos para seu instagram com receitas, asmr ou apenas videozinhos bonitinhos sobre café.
ainda desenha roupas e, quando tem coragem, usa a antiga máquina de costura pra fazer algumas peças (que sempre acabam guardadas).
é mais reservada, mas quando é perguntada, fala o que pensa sem nem pensar. é direta, às vezes irônica e não pisa em ovos por ninguém.
não sabe se um dia poderá ter filhos, por conta do tratamento preventivo ao câncer de mama.
odeia areia. odeia grama. odeia andar descalça.
não conta pra ninguém que teoricamente ainda é casada no papel.
lê compulsivamente. é normal vê-la com seu kindle, devorando algum livro.
batom vermelho e scarpins são sua marca registrada
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enterthedollhovse · 2 years
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oi mods!!! estou extremamente ansiosa, será que vcs poderiam dar algumas ideias de tipos de segredos que estão esperando ver? n sei muito bem qual seria a base pra pensar em algumas ideias
Oi, nony! Então, os segredos podem ser de todo gênero, ok? Mas eu pesquisei algumas masterlists para ter algumas ideias, separei as ideias entre as mais leves e mais pesadas (com triggers inclusos) abaixo do Read More. Algo interessante também é esperar a central sair, porque vai que você tem alguma ideia envolvendo nossos npcs, ou até mesmo os grupos? Eu sei que eu tenho, mas ainda não posso falar... (na dúvida, manda essa pergunta de novo quando a central sair que eu te conto)
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SEM TW
Trancou a faculdade, mas nunca contou aos pais e diz que se formou;
Já fez cirurgia plástica, mas nunca contou a ninguém e nega até a morte;
É ateu ou tem alguma religião muito diferente da família, que valoriza isso;
Vai a encontros do AA/NA para fazer amigos. Na verdade, não bebe nem nunca experimentou drogas;
Sabe quem é o responsável por um crime, mas tem medo de contar;
Já stalkeou alguém (do tipo sasaeng, não algo tipo ver as redes sociais);
Tem um débito enorme;
Tem algum parente que finge não existir por algum motivo fútil (vergonha por ser pobre, etc);
Utilizou as conexões familiares para se tornar idol;
É casado/noivo/divorciado;
Tem filhos;
Já foi preso;
Sabotou diversas vezes seus concorrentes no programa de sobrevivência que formou seu grupo com intuito de ganhar uma posição mais alta (e conseguiu);
Já fugiu de casa;
Está apaixonado pela mesma pessoa por muitos anos, mas nunca contou a ela por medo de perder a amizade;
Foi adotado;
Segredos relacionados com sexualidade/gênero (é crossdresser, representa alguma letra da sigla LGBTQIA+, etc);
Tem tatuagens/piercings secretos;
Odeia o grupo no qual está;
Escrevia fanfic erótica.
PESADOS (atenção aos TW no início de cada)
Aceitou a culpa ou culpou alguém por um crime que cometeu;
Está sofrendo com alguma doença terminal;
Tem uma IST;
Tem algum transtorno psiquiátrico;
Sua família distante está envolvida em um culto;
Traições (seja de parceiros, amigos, etc);
[TW: abuso parental, violência doméstica] Algum dos parentes ou cônjuge é abusivo de alguma forma, seja física, verbal ou sexualmente;
[TW: assassinato] Acidentalmente matou alguém (em acidentes, etc);
[TW: adição] Tem um vício em drogas, jogos ou algo do gênero, mas não acredita que precisa de tratamento ou ajuda;
[TW: suicídio] Já tentou suicídio;
[TW: bullying] Administra um blog de hate anonimamente;
[TW: cadáver] Já encontrou um corpo morto quando criança, mas apenas entendeu isso quando se tornou mais velho;
[TW: violência] Pagou alguém para bater em uma pessoa que odiava;
[TW: drogas] Costumava vender drogas (ou ainda vende) para se sustentar;
[TW: bullying] Seguindo os rumores que ouvimos muitas vezes, o personagem era um bully na escola;
[TW: aborto] Teve de realizar um aborto;
[TW: adição] Já sofreu uma overdose;
[TW: diferença de idade] Já teve um caso com um amigo do pai, sócio da empresa, professor ou alguma outra figura de autoridade bem mais velha para conseguir privilégios em algo;
[TW: BDSM] Já trabalhou/trabalha como domme/dom;
[TW: stalking] Tem uma ordem de restrição contra alguém (sasaeng, ex-namorado, etc) que tentou matá-lo, mas ainda teme que a pessoa venha atrás de si novamente.
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vxusten · 2 years
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será que VINCENT AUSTEN veio para a nossa oktoberfest? ele aparenta ter 28 anos e soube que atualmente é BARMAN E ESTUDANTE DE DIREITO. admito que existe uma semelhança estranha com HERO FIENNES TIFFIN. mas sabe, quando conversamos, VINCE foi muito SINCERO, porém pareceu um pouco INSENSÍVEL também. espero que ele aproveite nossa cidade.
perfil
Nome completo: Vincent Austen.
Apelido (para os mais próximos): Vince.
Idade: 28 anos.
Aniversário: 06 de novembro de 1993
Profissão: Barman e estudante de direito.
Orientação sexual: Heterossexual.
Bairro: Corling Village.
aparência
Cabelo: Castanho escuro e curto.
Olhos: Azul.
Tom de pele: Branco.
Porte físico: atlético, ele sempre faz exercícios para manter-se bem definido.
Altura: 1,88 m.
Tatuagem: já perdeu as contas de quantas tatuagem tem; o braço esquerdo é completamente fechado.
biografia
tw: violência doméstica, leucemia.
vincent nasceu em um lar conturbado. o pai era alcoólatra e a mãe trabalhava limpando casas para conseguir sustentá-los. o garoto cresceu no meio de brigas, presenciando a mãe ser violentada todas as vezes que o pai chegava do bar. e, pior do que assistir tudo, era ser incapaz de fazer qualquer coisa para ajudar a mulher. ao passo que vince fora crescendo, ele passou a enfrentar o pai. odiava tanto o homem que houveram noites em que a mãe o flagrou na ponta da cama encarando-o com uma faca na mão. todos os dias pensava em livrar-se dele, mas nunca fora capaz de ir até o fim. fosse por obra do destino ou de uma figura divina - se é que devesse acreditar em qualquer uma - mas, certo dia, o homem fora diagnosticado com cirrose já em estágio avançado. no entanto, não demorou muito para deixar de perambular pela casa apertada - e vince mentiria se dissesse ter sentido qualquer tipo de dor com a morte do pai. 
aos dezesseis anos decidiu arranjar um emprego para ajudar a mãe com as despesas e economizar para conseguir pagar sua faculdade de direito tão sonhada. começou a trabalhar como barman em uma das casas noturnas da cidade. o salário era bom e as gorjetas melhores ainda. foi nessa época que vince tornou-se uma pessoa estourada - não suportava ver homens bêbados em cima das mulheres; sempre acabava em briga -. e, foi nessa época também, que ele acabou tornando-se um verdadeiro mulherengo e destruindo o coração de várias moças. no auge dos vinte e um anos, no segundo ano da faculdade de direito, vincent acabou engravidando uma garota em uma de suas noites de curtição. a verdade é que o austen nunca pensou em ser pai, muito pelo contrário, abominava a ideia. a princípio, não aceitou bem a história, principalmente porque não tinha nenhum sentimento pela garota. mas depois de certo tempo, acostumou-se com a ideia. 
o que vincent não esperava, no entanto, era que a garota não queria assumir a responsabilidade de ser mãe. ela tinha uma carreira a zelar, tivera que mudar-se para outro país e abandonou charlotte com o austen. ele teve que trancar a faculdade, pois não tinha condições de manter-se no curso e sustentar a criança sozinho. contava com a ajuda da mãe para cuidar da menina de noite, enquanto trabalhava como barman. no começo, fora difícil adaptar-se, mas logo vincent acabou tornando-se o melhor pai que poderia ser. tratava charlie como uma verdadeira princesa e tinha toda paciência do mundo com a pequena garotinha. ela definitivamente mudou a vida do vincent; ele não era mais uma pessoa amargurada e isso era fácil de reconhecer. a única certeza que tinha, era que não queria ser o pai que teve.
aos cinco anos de idade, charlotte fora diagnosticada com leucemia e vince viu seu mundo desmoronar. mais uma vez, encontrou-se em uma posição de não conseguir fazer absolutamente nada por alguém que tanto amava. vincent esteve com charlie em todos os momentos, não desgrudava da filha por nada; mas após um ano lutando contra a doença, charlotte infelizmente acabou falecendo. com isso, o austen voltou a ser a mesma pessoa amargurada de antes, não conseguindo lidar com o luto da pessoa que mais amou na vida. depois de alguns meses de insistência da mãe, ele voltou a cursar direito e continua trabalhando como barman, sustentando-se dessa forma.
extras
vincent tem pesadelos com o pai violentando sua mãe. parou de tê-los depois que charlotte nasceu, porém, depois de sua morte, tudo voltou a tona.
embora trabalhe como barman desde os dezesseis anos de idade, vincent não ingere bebida alcoólica por trauma do pai. ele só bebe quando está muito triste ou nervoso com algo.
está no terceiro ano de direito e tem o sonho de tornar-se delegado ou juiz para foder ferrar com a vida dos homens que batem em mulheres. 
faz um ano que perdeu a filha e ainda sofre muito com isso.
é arrogante e insensível e não se importa com ninguém além da mãe. 
tem um pitbull adestrado e sempre está andando com ele pelas ruas da cidade.
PAGE DE CNN
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swfichs · 1 month
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OOC
Oiê! Sou a Carol, tenho +18, possuo trigger com a temática de abuso sexual infantil. Quanto a atividade, atualmente estou disponível durante semana pelo período noturno, tendo em vista que trabalho e faço pós graduação pela manhã.
IC
LEO SUTER? não! é apenas Aidan O'Keef, ele é filho de Ares do chalé cinco e tem vinte e sete anos. a tv hefesto informa no guia de programação que elu está no NÍVEL II por estar no acampamento há OITO ANOS, sabia? e se lá estiver certo, Aidan é bastante obstinado mas também dizem que ele é reativo. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
BIOGRAFIA: 
TW: Violência doméstica, crimes;
Nada saberia sobre sua origem grega se não fosse pelo diário de sua mãe, uma mera imigrante irlandesa, que atuava como comerciante de charutos em Boston. Ao que se sabe, ela recebia visitas periódicas de um homem interessante, que trajava roupas de estampa militar e óculos escuros e era um ótimo galanteador e que conseguiu a proeza de convencê-la a aceitar uma reunião no depósito que ficava nos fundos da loja. Nove meses depois, ali estava Aidan. Nos escritos da genitora leu sobre um suposto vínculo mitológico quando ainda era uma criança, mas como não lhe interessou, a informação se perdeu no baú de suas memórias.
Anos mais tarde, sua mãe se casaria com um outro cliente do estabelecimento. O homem era truculento, frequentemente fazia de Aidan um alvo de suas agressões, muitas vezes motivadas pelo excesso de bebidas alcoólicas e pelo péssimo relacionamento com Annelise. A vivência familiar caótica geraram chagas incuráveis na criança de Ares, que vez ou outra tentava fugir de seu lar, mas não obtinha sucesso. Sua mãe, muito ausente pela sobrecarga do trabalho, não exercia a devida vigilância para com o filho e só tomou ciência anos mais tarde.
Aidan se tornou um adolescente agressivo, cada vez mais impulsionado pelo ciclo da violência que vivia em sua casa. Iniciou como um bullie e progressivamente se tornou um adolescente delinquente. Rapidamente se tornou conhecido entre os policiais da área que toleravam sua conduta em respeito ao seu padrasto, alguém que já havia atuado no setor policial e se aposentou com honrarias.
Entretanto, em uma noite de outono, as coisas saíram do controle. Aidan foi encontrado por policiais enquanto estava alcoolizado e em uma briga de rua com meninos mais velhos. Dentro da viatura policial, notou que os olhos dos agentes pareciam diferentes, com um brilho assombroso. Como de costume, os policiais o desceram da viatura e o acompanhariam até a porta do apartamento da família. Mas, assim que entraram no elevador, aqueles policiais passaram a grunhir, garras surgiram de suas mãos e o adolescente, de apenas quinze anos, passou a batalhar por sua vida usando as próprias mãos. Assim que as portas se abriram, o semideus correu para a porta do apartamento e conseguiu abri-la a tempo. As fúrias acertavam a porta incessantemente enquanto Aidan tentava justificar ao padrasto o motivo de sua entrada triunfal, clamando por socorro. Bom, como esperado, seu padrasto passou a agredi-lo na mesma intensidade que as feras acertavam a porta. A única coisa que o semideus consegui fazer foi pular pela janela e fugir pela escada de incêndio, sem olhar para trás.
Foi acolhido por um grupo de criminosos que notaram o adolescente revirando latas de lixo e perceberam que a personalidade e o poder físico lhes serviriam de alguma coisa. Durante cinco anos o adolescente se graduou como assaltante e sequestrador com os nomes mais conhecidos pelo departamento de polícia local. Mas a carreira criminosa cessou quando, estranhamente, foi nocauteado por um motoqueiro enquanto tentava raptar um bancário em um bairro residencial.
Seu primeiro contato com o pai foi assustador. Aidan tentava combater o deus e era lançado pelo local como um boneco de pano. Irado, tentava avançar novamente e seu corpo era estilhaçado como vidro jogado ao solo. Ares exigiu que Aidan fizesse a entrega de um objeto em um endereço previamente delimitado, mas nada descreveu acerta de seu vínculo com o rapaz. Aidan procedeu fielmente com a entrega, obedecendo cada detalhe das instruções. Foi assim, como serviçal da vontade do pai, que conheceu o acampamento meio-sangue.
Tempos depois, após o reconhecimento perante todo o acampamento, o semideus tornou-se o feitor dos anseios do deus. Vez ou outra era acionado para proceder com pequenas tarefas como eliminar mortais específicos ou entregar objetos à desconhecidos.
Descobriu o poder herdado pelo pai de forma atípica: no quarto, com uma antiga namorada. O casal discutia sobre os rumos do relacionamento quando a névoa avermelhada influiu sobre a garota e, em questão de segundos, a semideusa endurecida o atacou e o conflito precisou ser apartado por seus irmãos. Desde então, recebeu o ordenamento que sua presença seria obrigatória nas aulas de controle para sua habilidade, até o momento em que atingisse o nível três. Coisa a qual não aconteceu.
Esteve presente durante a profecia, levemente embriagado, e cogitou que tudo era alguma pegadinha dos filhos de Hermes. Após o alerta, passou a atuar como patrulheiro assíduo e encontrou, finalmente, uma função que lhe cativava dentro do acampamento e possibilitava auxiliar em algumas ações clandestinas sob as ordens de seu pai (e alguns tios).
PODERES: 
 Instauração de furor - Seus alvos entram em um frenesi violento onde estão suscetíveis a ferir e até mesmo levar a óbito outras pessoas, como em um controle de mente. Normalmente suas vítimas passam a apresentar alucinações vinculadas à suas próprias vulnerabilidades emocionais, deliram acerca de discussões e traumas e o corpo mergulha em um ataque de fúria avassalador. Devido à incompreensão do próprio poder, sua estabilidade emocional pode acabar contaminando pessoas com a áurea do poder, prejudicando a si mesmo.
HABILIDADES: força e vigor sobre-humana.
ARMA:  Possui um par de adagas feita de bronze celestial que ganhou de presente de um amigo filho de Hefesto. As lâminas possuem uma cor avermelhada como a névoa ira, com cabos de madeira comum. Os que não enxergam através da névoa verão sempre como anéis metálicos.
MALDIÇÃO OU BENÇÃO: - 
DESEJA ESCOLHER ALGUM CARGO DE INSTRUTOR? seu personagem será instrutor de algo? ou líder de alguma ATIVIDADE OPTATIVAS? ou faz parte de alguma EQUIPE? esse é o espaço para você nos dizer isso: Patrulheiro.
PERMITE QUE A CENTRAL USE SEU PERSONAGEM PARA DESENVOLVER O PLOT? PERMITE QUE A CENTRAL USE SEU PERSONAGEM EM PLOT DROP, EVENTOS, TASK OU ATIVIDADES EXTRAS SEM AVISO PRÉVIO?  Claro! 
@aifankeef
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cadywrt · 4 months
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ei, aquela ali é ÖZGE YAGIZ? não, é só 𝐄𝐋𝐈𝐃𝐄 𝐋𝐎𝐂𝐇𝐀𝐍, uma personagem CANON de TRONO DE VIDRO. ouvi dizer que ELA tem 23 ANOS, mora em aspen cove há 6 MESES e é uma foragida estagiária no RICHARDSON & FLINCH LAW. Ela NÃO TEM suas memórias, o que pode justificar o fato dela ser um pouco ESPERTA e INSEGURA sempre que a vejo andando pela cidade.
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tw: violência doméstica: Completamente desprovida de memórias, Elif Gursoy tem uma trajetória de sofrimento bem semelhante à da vida anterior. O casamento quando ainda jovem e sem muito ponderar, cegada pela paixão, lhe rendeu um marido violento e abusivo depois de poucos anos de união. Vivendo como uma verdadeira prisioneira dentro da própria casa, Elif demorou para compreender que sua relação não tinha nada de normal, mesmo para os padrões de seu país.
Depois de muito violentada, premeditou o assassinato do companheiro. Sabia que seria vista como uma assassina fria e perigosa - não havia legítima defesa para quem planejava por meses um assassinato. Por isso, recolheu todos os pertences de valor e deixou sua vida para trás, fugindo para os Estados Unidos, onde assumiu o nome Elif Erdogan, a fim de se esconder das autoridades turcas.
Julgou que a cidadezinha no interior do estado de Washington faria com que passasse despercebida em meio à imensidão do país, e não estava errada, embora viva em constante terror com a possibilidade de ser descoberta e presa.
Conseguiu uma vaga como estagiária no escritório de advocacia da cidade, apenas para conhecer alguém que possa defendê-la em caso de necessidade. A verdade é que está longe de ter um diploma de Direito, também não sabe nada a respeito das leis locais, mas aprende rápido e se esforça para que não percebam. Até hoje não levou sua documentação da faculdade e vive enrolando seu chefe quando o assunto é mencionado.
Em um dos episódios de violência doméstica, o ex-marido acabou quebrando um osso de seu tornozelo e não permitiu que recebesse auxílio médico, o que fez com que a ossatura se curasse sozinha e no lugar errado. É por isso que, atualmente, Elif tem dificuldades para deambular com uma das pernas.
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