#tw: violência doméstica
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"QUE BICHO FEDIDO!"
para melhor ambientação, sugiro leitura acompanhada por Devils Dance - Metallica.
Aidan gritou enquanto se posicionava após o comando de sua irmã Clarisse. A semideusa sempre teve uma inclinação pelo intenso desejo da derrubada de sangue das feras que atacavam os semideuses, mas naquele momento em específico ele conseguiu identificar na feição da patrulheira o que aquele monstro realmente significava: dor.
Já tinha ouvido boatos sobre um combate antigo onde Clarisse teria saído mais prejudicada , mas nada tinha sido verbalizado pela irmã e Aidan estava longe de procurar por essas confirmações. Não era o forte dos filhos de Ares elaborarem sobre assuntos pessoais e Aid sabia disso muito bem.
Drakon avançava para a saída da fenda tal como uma cobra veloz. O som da escama se arrastando era como um chocalho incessante. Os patrulheiros que portavam arma de ataques à distância já estavam em suas posições e lançavam flechas e lanças naquela criatura que Aidan só havia visto em livros. Há tempos não consultava sua história, jurava que criaturas como aquela estavam aprisionadas em qualquer lugar do mundo e que só seriam libertas no apocalipse, vez ou outra demonstrava incredulidade para com seus mitos. Mas ali estava. E estava muito mais feroz do que Aid poderia imaginar.
Na percepção da periculosidade daquela besta, Aidan xingava a si mesmo mentalmente. Maldita a hora que optou por se especializar no uso das adagas, maldita a hora que se limitou aos combates corpo a corpo e deixou de lado as aulas de arco e flecha ou qualquer coisa que o permitisse atacar aquilo com mais segurança, de longe. Quando ouviu os comandos da irmã, avançou na direção de Drakon tomado pela adrenalina, pelo medo e, principalmente, pelo desejo da batalha. Os mistos das emoções eram rotineiros para o filho de Ares. A falta de compreensão das próprias sensações era o que mais causava conflitos dentro de si e, infelizmente, faziam com que o poder herdado pelo pai se habilitasse e causasse estragos.
Armado com as duas adagas de bronze celestial, começou a dispersar golpes no corpo do monstro. As lâminas deslizavam pelas escamas como se encontrasse uma armadura rígida e impenetrável. Todos os golpes pareciam inúteis. Rapidamente a criatura lançava alguns patrulheiros para longe, colidindo o corpo deles contra as estruturas do acampamento como se fosse brinquedos. Os gritos desesperados dos semideuses passou a ocupar a mente de Aidan que desviava das patas frontais daquela criatura com grande dificuldade mas ainda sentia o corpo sendo atingido por algo, com uma estranha ardência.
Só então percebeu a névoa verde que o cercava, assim como percebeu que sua armadura parecia se desfazer com o contato daquele veneno. As narinas inalavam aquele gás com dificuldade, aumentando o desconforto que sentia em seu corpo.
O único local que aparentava estar com o aspecto esverdeado mais sutil era debaixo do Drakon, que se erguia cada vez mais rápido. Aidan gritou a informação para os demais patrulheiros, mas não o ouviriam no meio daquela confusão. Clarisse, preenchida pelo sentimento de vingança, sequer ouvia algo que não fosse seu próprio brado.
"Foda-se. Não tem outro jeito."
O filho de Ares agiu conforme as vozes de sua cabeça. Rolou para debaixo do Drakon e deitou com as costas no chão. Seu rosto queimava como nunca, as mãos empunhando as adagas estendidas paralelamente, aguardando que o monstro cessasse a movimentação por um único momento.
Seus pensamentos não cessaram por um único segundo. As coisas se desprenderam de maneira veloz.
Primeiro notou que de si exalava uma névoa avermelhada. O poder herdado pelo pai se manifestava nas piores ocasiões e, naquela situação, amplificar o caos com a instauração de fúria seria uma lástima.
Mas a névoa pareceu fixar-se apenas em si.
Subitamente foi atingido por uma raiva que subia pelos seus pés em um calor inexplicável. O monstro acima de si não parava de se movimentar como uma cobra, os semideuses ao redor continuavam sendo atingidos e isso seria distração suficiente para que o patrulheiro agisse exatamente conforme a intuição irada o propunha.
O filho de Ares viu a silhueta de seu padrasto surgindo em sua frente, com um de seus bastões em mãos. O semideus agora era grande o suficiente para fazer tudo aquilo que havia treinado durante todo aquele tempo em que se distanciou do núcleo familiar. O mataria ali e mataria agora. Não havia um rastro sequer de lucidez que o fizesse distinguir a realidade das alucinações que causava a si mesmo. Aid acertou sua postura e correu para atingi-lo em cheio, como sempre sonhou em fazer.
Assim que atingiu o padrasto com ambas as adagas, ergueu o corpo daquele homem aos céus. Com um dos braços fez um arco para baixo, abrindo a barriga do homem em cima de si e derrubando o sangue dele sobre seu corpo.
Na verdade, ele havia atingido o Drakon que se erguia em cima de sua cabeça. A adaga tinha acertado em cheio o maxilar da criatura quando a mesma curvou-se para acertá-lo.
Aidan esperou o impacto do corpo do padrasto sobre si com os olhos fechados, em uma expressão de satisfação única. Eliminou o homem que o feriu, que o abusou por tantos anos. Mas a única coisa que sentiu após o grito de dor da criatura/padrasto foi o vazio. Confuso, abriu os olhos e se deparou com o nada em cima de seu corpo. Não haviam monstros, haviam apenas olhares tão confusos quanto os deles.
Sua adaga estava caída no chão ao seu lado, como uma memória pelo feito que sequer acreditava ter feito.
"Bom..." disse olhando em volta de si "pelo menos não precisamos limpar nada!"
_____
OOC:
O Aidan não sabe controlar os próprios poderes, então vez ou outra ele se manifesta e causa uma ira desproporcional através de alucinações. Ele não sabe como atingiu o monstro com exatidão, mas sabe que o fez.
Em itálico estão as alucinações.
Demorei, mas fiz. Depois volto para corrigir, não queria me distanciar tanto da data do drop para não correr o risco de esquecer.
@silencehq
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task 005 — meet the Lewis, @tbthqs. when the violence causes silence, we must be mistaken.
theme song: the cranberries — zombie.
ROWAN LEWIS — the father
Conhecido por temperamento forte, personalidade difícil e humor irritadiço, este era progenitor de Katherine — que sempre preferiu o chamar assim. Sua família não era natural de Ohio, mas cresceu com sua mãe no estado afastado, com grandes dificuldades na vida que se tornaram seu motor e desculpas. As dificuldades eram mais do que desculpas, elas eram o motivo para que Rowan fosse arrogante e descontasse a vida medíocre, nas palavras dele, em sua esposa e filha. Ninguém nunca entendeu como a doce e cristã Yollanda se apaixonou por um cara tão agressivo como Rowan, nem mesmo como teve uma filha. A vida “medíocre” e “ordinária” se tornou ainda mais banal ao nascimento de sua única filha. Trabalhos braçais, sonhos destruídos e um bebê para cuidar tornaram Rowan ainda mais insuportável… digamos assim. As brigas constantes, as cobranças em cima de Katherine e os hematomas no rosto de Yollanda se tornaram frequentes. A frequência horrorizava a criança que assistia a tudo em sua ingenuidade e fraqueza. Kath, a pequena Kath de dez anos foi quem tomou a iniciativa. Foi quem arrumou as malas e decidiu tirar sua mãe daquele martírio. Seu pai nunca esteve errado quanto à ela: ele criou uma guerreira, e desde pequena ela demonstrou sua força.
YOLLANDA COLLINS — the mother
Nascida e criada na terra de seus pais, Yollanda Collins era tudo que Rowan nunca poderia ser. Extremamente cristã, doce, dedicada e humilde, a moça cresceu dentre as carochas da igreja, educada por sua avó materna. Conheceu Rowan também na igreja, onde se encantou por seu jeito rebelde e irritadiço. O casamento pareceu rápido demais, errado demais… Mas a moça encarou tudo como uma grande aventura, Rowan seria seu herói que a tiraria do marasmo da vida comum. Tudo deu errado após o laço matrimonial. A primeira briga veio, e a segunda, e a terceira, e por fim o primeiro empurrão. O nascimento de Katherine fez tudo que já não dava certo, desandar. As agressões saíram do âmbito verbal e sua filha era a única testemunha de seu martírio. Somente acordou para o que tinha se tornado sua vida quando a pequena Kath resolveu fugir de casa com sua mãe. Ambas, foram abrigadas por colegas paroquiais na Califórnia, onde Yollanda se confinou a seu trabalho de evangelização. Entretanto, Yollanda nunca foi contra o crescimento e ambição de sua filha, pelo contrário. Sempre se dedicou ao máximo para que não faltassem oportunidades para Katherine. Mãe e filha permaneceram unidas com o passar do tempo, sempre apoiando-se mutuamente. Yollanda é o maior orgulho de Kath.
#tw: violência doméstica#tw: violence#𝑤𝘩𝑒𝑟𝑒 𝑛𝑜𝑡𝘩𝑖𝑛𝑔’𝑠 𝑎𝑠 𝑖𝑡 𝑠𝑒𝑒𝑚𝑠 ⌗musing#𝑤𝘩𝑒𝑟𝑒 𝑛𝑜𝑡𝘩𝑖𝑛𝑔’𝑠 𝑎𝑠 𝑖𝑡 𝑠𝑒𝑒𝑚𝑠 ⌗task#𝑦𝑜𝑢’𝑙𝑙 𝑛𝑒𝑣𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑡𝑐𝘩 𝑚𝑒 𝑐𝑟𝑦𝑖𝑛𝑔 ⌗musing#𝑦𝑜𝑢’𝑙𝑙 𝑛𝑒𝑣𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑡𝑐𝘩 𝑚𝑒 𝑐𝑟𝑦𝑖𝑛𝑔 ⌗task#tbthqs.task#tbthqs.task05
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( feminino • ela/dela • demissexual ) — não é nenhuma surpresa ver CATALINA CARBONI OF ARAGON, andando pelas ruas de arcanum, afinal, a VAMPIRA DO CLÃ VERMILLION precisa ganhar dinheiro como CORRETORA DE IMÓVEIS/CHEFE DA GANGUE DE LADRÕES DE SANGUE. mesmo não tendo me convidado para sua festa de DUZENTOS E CINQUENTA E SETE ANOS, ainda lhe acho ENGENHOSA e CARISMÁTICA, mas entendo quem lhe vê apenas como SANGUINÁRIA e VINGATIVA. vivendo na cidade há CINQUENTA E CINCO ANOS, cat cansa de ouvir que se parece com ANYA TAYLOR-JOY.
B I O G R A F I A
A família de Catalina descende dos monarcas da Espanha que reinavam a região conhecida como Aragão, e aproveitara os louros de serem tão bem conectados à Coroa mesmo que não fossem ser herdeiros. O casal espanhol teve treze filhos, mas apenas Catalina e sua irmã mais velha Dolores sobreviveram até a juventude e por esta razão eram bastante mimadas por todos com quem conviviam e bons casamentos eram previstos para seus futuros. Sua infância, portanto, foi muito amorosa e recheada de alegrias junto à Dolores, que era sua maior companhia. Seriam seus últimos anos felizes.
Quando chegou o momento das meninas terem seus casamentos arranjados, foi escolhido para Catalina o Duque de Parma, Ferdinando, com ligações com o próprio rei da Espanha, um ótimo casamento para a menina, que apenas se importava em manter seu estilo de vida e conforto no luxo. Contudo, sem ser do conhecimento de ninguém, este nobre além de muito rico também era um recém vampiro transformado, em uma busca sádica por companhia antes de sumir da sociedade antes que sua imortalidade começasse a ser notada. Casados em um dia, no outro ele estava se revelando para jovem Catalina como uma criatura das sombras alimentando-se dos criados e esperando que ela se juntasse a ele. Assustada e confusa, pois sequer tinha conhecimento sobre vampiros e o que eles eram, Catalina tentou fugir, mas era impossível escapar do vampiro. E esta foi a primeira traição que forjou a mulher que Catalina se transformaria alguns séculos depois. Seu marido trancou-a por dias em suas masmorras, quando Catalina sentiu que estava próximo da morte e este seria seu fim, Ferdinando a forçou a tomar seu sangue vampiresco e a matou em seguida — iniciando a sua transformação para algo que jamais imaginou ser possível.
Quando acordou, estavam acompanhados de uma mulher ensanguentada, Ferdinando finalmente explicou toda a situação e ofereceu a escolha que Catalina teria que fazer, querendo que ela sentisse a culpa de matar uma pessoa imediatamente. Ele agia com muita cortesia com ela, oferecendo-a sangue e seus aposentos antigos, como se tudo que tivesse feito não estaria afetando a esposa, mas Catalina se apegou ao ódio em seu coração no momento de transição para lidar com o marido. Ela se alimentou da pobre mulher que estava sendo oferecida como gado, mas se vingou do marido assim que uma brecha foi oferecida empalhando-o no armário dos seus aposentos e deixando-o para apodrecer, inda que não morresse - pois Catalina sequer sabia como matar um vampiro completamente.
Após a sua fuga, Catalina viveu os seus melhores anos da sua vida imortal, experienciando a verdadeira liberdade de viver na sociedade, mas nunca pertencer, nunca deixar rastros. Após alguns meses sozinha, ela encontrou companhia com outros seres sobrenaturais, que ensinaram a jovem vampira como sua espécie funcionava e como sobreviver e aproveitar a sua segunda vida. Catalina viajou com muitos vampiros por alguns anos, aprendendo com eles como se misturar aos humanos e aos outros seres, mas sua amizade principal foi com uma bruxa que ela conheceu durante as suas viagens e formou uma profunda amizade até Catalina desenvolver sentimentos românticos por essa pessoa; tão profunda era a conexão que elas estavam desenvolvendo. Entretanto, Catalina ao longo dos anos deixou de ser aquela menina inocente e gentil que ela costumava ser — vampirismo transformou-a em uma criatura cruel que vez ou outra se divertia em aterrorizar humanos com outros vampiros, justificando totalmente suas atitudes na natureza de sua espécie. Essa atitude, porém, levou sua companheira bruxa a abandoná-la, mas não antes de levar o seu anel mágico que permitia que Catalina andasse sob o sol ao contrário dos outros vampiros. E essa foi a segunda traição que quebrou Catalina completamente e transformou ela nesse ser movido por vingança e sadismo.
Com sua liberdade completamente retirada e movida apenas por essa fúria incontrolável, restava para Catalina apenas uma opção: mudar-se para Arcanum, onde ao menos ela poderia viver uma existência miserável após o pôr do sol. Sua natureza não melhorou ao longos dos anos que viveu no vilarejo, especialmente porque irritava-se ao ter que seguir as leis de convivência com outros seres sobrenaturais e com humanos - que para ela existiam apenas para ser joguetes e alimentos para vampiros, nada mais. Por isso, ao mesmo tempo que cultivava sua carreira como principal e mais experiente corretora de imóveis da cidade, desenvolveu uma gangue do submundo com outros vampiros tão sanguinários e rebeldes como ela que sequestravam humanos para drenar seu sangue em segredo nos seus porões. Féericos também eram desejados, mas acontecia bem raramente e eles tinham que garantir que ele morreria de "causas naturais" de forma discreta depois. O sistema dependia de curá-los depois do ataque antes que eles morressem, mas alguns acidentes já aconteceram com essa gangue, que restava a Catalina resolver; mas nunca havia remorso.
Catalina continua sem um anel mágico e portanto frequenta a cidade apenas após o por do sol ou no interior de prédios; isto porque a sua rixa com as bruxas já é famosa na cidade. Existiram algumas tentativas de subornar, extorquir e ameaçar bruxas para lhe produzir um novo anel, mas sem nenhum êxito até o momento.
C O N E X Õ E S (sugestões)
001. eu adoraria ter as interações com a bruxa que "traiu" Catalina e tomou seu anel mágico dela, basicamente amaldiçoando-a a uma vida de reclusão. é por causa dessa situação que Catalina odeia tanto as bruxas atualmente é uma conexão muito importante para ela. precisaria ser uma bruxa com pelo menos mais de 60 anos porque esse é o tempo que ela já está no vilarejo. absolutamente tudo pode ser negociável, não precisa ter nenhuma relação amorosa, podemos fazer algo unilateral da Catalina com essa pessoa; gênero também é negociável.
002. outros vampiros que estejam participando ou se beneficiando da gangue de roubo de sangue, não precisa nem ser um membro da gangue oficial, mas um vampiro tão sanguinário quanto ela que aparece as vezes apenas para consumir o sangue -- por um preço, claro. e guarda esse segredo, o mais importante.
003. vampiros que não gostam dela at all, mesmo que não tenham conhecimento dos negócios mais sórdidos, mas simplesmente pela má fama que Catalina e vampiros como ela trazem para a raça.
004. algum humano ou conhecido de um féerico que foi sequestrado por Catalina e pela gangue. podemos desenvolver algo como ele talvez lembrando de alguma coisa porque algum vampiro não era tão bom na compulsão , parando para investigar o que possa ter acontecido. ele não tem provas de nada, mas poderia ser algo interessante.
005. bruxas com quem ela teve rixas muito públicas e elas são inimigas declaradas até agora.
#por favor deem um likezinho e eu chamo para plotar <3#tw sequestro#tw violência doméstica#about.#【 ♚゜.◆ ━━ if i can't have love; i want power || catalina of aragon. 】
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oioi diva
eu lembro que te mandei uma ask a um tempo atrás perguntando como seriam os meninos numa discussão muito séria, não sei se vc tá falando dessa mas fui eu que pedi 🫶
diva eu genuinamente te amo 🫂🩷 DJWKDBSOABSKANAB obgda por reenviar amor, era essa mesmo!!! eu tava com a resposta da ask salva nos rascunhos faz um tempo e não sei o porquê, mas hoje bugou e ao invés de ficar "save draft" ficou "post". eu, besta bocó anta, fui no automático com o costume e cliquei, quando vi tava postado e eu tive que apagar 😠 Ô RAIVA mas vamos lá!!!!!!
estamos muito cadelas safadas e agora é a hora de sermos cadelas deprimidas ☝🏻🖤 ó, recentemente eu abordei o tópico discussão nesse post aqui, mas agora vou focar completamente nos meninos e desenvolver algumas coisas que falei antes também, so here we go...
tw: ofensas (algumas podem ser meio pesadinhas, no sentido se serem delicadas, mas não coloquei nada de 'puta' e derivados) e violência (?) não é doméstica tho, mas temos portas e paredes sendo esmurradas. lembrando que nada disso aqui está sendo romantizado! esse post é um angst (ou uma tentativa de angst kkkkkkkkkkkkkk) e não pretende ofender qualquer um dos meninos. é tudo uma dramatização. ♡
enzo: pra uma briga com o enzo evoluir ao ponto de vocês estarem gritando um com o outro é porque a coisa realmente foi feia e séria. do contrário, ele é mais o cara do diálogo. porém, vamos falar sobre o enzo explosivo e revoltado. ele não é do tipo muito físico, de botar dedo na cara, bater em parede etc. não, ele prefere ficar distante, do outro lado do cômodo, o que acaba fazendo com que ele grita ainda mais alto. o enzo é muito expressivo, se ele estiver sentindo desgosto, e sim, desgosto de ti, você VAI saber. está escrito por toda a cara do enzo o quanto ele parece te odiar agora, o olhar é frio, beira o cruel, porque ele ironiza de ti, é do tipo que solta aquelas risadas irônicas e repete tudo que você disse com um sarcasmo absurdamente venenoso. e se você chora, dói ainda mais observar a indiferença com que ele te olha. é como se ele não desse a mínima e quisesse que você soubesse disso. a raiva não o cega por completo, penso que ele até consegue se manter bastante polido e não diz nada diretamente ofensivo, com a intenção de ti ofender, embora todo o combo da atitude dele seja desolador para ti. e ele é o primeiro a botar um ponto final na situação que ele descreve como ridícula, patética e uma perda de tempo. quando desiste, se resigna que vocês não se resolverão naquele instante, te olha da cabeça aos pés, a decepção no olhar faz seu peito apertar, é uma dor física, e que só piora quando ele pergunta "quem é você? o que nós dois nos tornamos? porque eu já não reconheço mais" antes de ir embora sem nem olhar para trás e te deixar parada, estática no meio da sala.
esteban: ele é calmo? é. ele odeia briga? odeia. mas quando pisam no colo do esteban, ele se transforma. a primeira briga com certeza te surpreende, você nunca esperaria isso de um cara que sempre foi o mais centrado em todas as situações. embora não seja do tipo que bota o dedo na cara, ele é aquele que chega bem perto enquanto vocês estão gritando um com o outro, é caótico e intenso, no pior sentido. o rosto vermelho parece queimar de raiva e ele joga as verdades mais duras na sua cara no momento, fica indo e vindo, se aproxima e depois te dá as costas, como se só a ideia de ficar tão perto de ti assim fosse insuportável para ele. ainda mantém certos vícios de hábitos, porque dificilmente te interrompe, é vez ou outra, quando você diz algo que, para ele, é muito absurdo ou está longe da verdade. a pior parte é que ele, quando começa a falar, espera o mesmo de ti. e quando você atropela a fala dele, o esteban é ríspido de um jeito que você nunca viu antes, te corta na mesma hora, faz um sinal com a mão de que é para você para e diz que "você falou e eu ouvi. agora é a minha vez e você vai ouvir", praticamente cuspindo as palavras. ele é o tipo de cara que, no dia a dia, toma muito cuidado com as palavras e tem uma responsabilidade afetiva que às vezes é até irritante, só que na hora da raiva ele fica cego e fala mais do que deveria. vai deixar escapar cada pensamento que teve sobre atitudes suas que o incomodaram e ele nunca verbalizou, é como se você estivesse diante de uma outra pessoa. no final, ele vai embora também, não suporta estar no mesmo ar que você. provavelmente aparece na manhã seguinte, mas age como se você não existisse, não olha na sua cara, nem mesmo quando para diante da porta para avisar, com a voz carregada de desdém, que "vou dormir no fernando, vim pegar minhas coisas. a casa é sua, faça bom proveito".
fernando: finalizando a santíssima trindade dos calminhos com ele, porque eu acho que o fernando é o que mais se exalta desses três aí. ele bota o dedo na cara, sim. fica com o pescoço estourando de veias do tanto que grita, fica vermelho e xinga tudo e todos. te diz um "você é estúpida o qué?!" quando você não está enxergando a mesma coisa que ele ou discordam e vai nessa mistura de português com espanhol, especialmente quando está dizendo palavrões. vai dizer algumas coisas afiadas que ofendem e faz questão de jogar na cara todos os seus erros que culminaram na briga, mesmo quando tem dedo dele também. quando magoado, ele reage imediatamente. quer devolver tudo na mesma moeda, porque a raiva fala mais alto. e, nossa, por falar em raiva...o fernando é do tipo que chora em brigas, SIM! mais no finalzinho, sabe? quando tudo parece estar culminando para o término de vocês. aí ele não se aguenta, desaba em lágrimas enquanto grita a plenos pulmões tudo que sente naquele momento. porém, ele logo vai virar uma chavinha e vai para o mood orgulhoso. vai enxugar o rosto, bruto, e te olhar de um jeito que você nunca viu antes. se a briga for no apartamento dele, tudo que o fernando faz é ir até a porta e abrir. ele nem precisa verbalizar, você entendeu o recado, mas ele quer te ferir uma última vez. "vai embora. some daqui, eu cansei dessa merda e não vou mais perder o meu tempo contigo" e quando você pergunta, já fora do apartamento, se é isso mesmo que ele quer, vai ouvir que "o que quer que existiu aqui um dia, morreu. então, faz o que você quiser da sua vida, eu não dou a mínima". o olhar sisudo, a postura ereta e o tom indiferente é o suficiente para te fazer ir embora sem nem olhar para trás.
pipe: vocês já sabem o que eu penso sobre ele...é como eu disse no outro post, o pipe vai se exaltar, grita, bate no peito, esmurra a parede enquanto praticamente rosna de raiva, mas ele não chega perto de ti em momento nenhum. tanto pela raiva quanto pelo desgosto que ele claramente está sentindo naquele momento, o pipe não disfarça o nojo, te olha da cabeça aos pés, murmura em claro descontentamento, decepção. ele é muito do tipo que faz pressão, "me diz, me diz, então, o que eu fiz de tão errado assim. se eu sou esse escroto todo que você tá me pintando, me diz, porra, me diz", te manda ser mulher e assumir os seus erros, porque ele não é moleque e nem covarde, porém ele é completamente imaturo e provocador em uma briga. vai te dar as costas o tempo inteiro, sai andando e te deixa falando sozinha, só para voltar como um rastro de destruição quando você diz algo que o ofende ou fere diretamente. ele não cede, não deixa o orgulho de lado, por isso, vocês nunca se resolvem de imediato, o pipe acha que você deve um pedido de desculpas a ele, acha que você é quem precisa se redimir pelos erros que cometeu. e ele vai jogar na sua cara todas as vezes em que você vacilou com ele e ele deixou passar, aqui você percebe que ele é capaz de guardar rancor e ser mesquinho quando quer. e quando você vai embora, ele ameaça "se você for por aquela porta, é isso", "é isso o que, pipe?", "o que você entendeu. se você for embora, é bom que seja pra não voltar nunca mais. acabou. eu não vou correr atrás de você feito um idiota de novo. pra mim já deu", e quando você dá às costas, resignada, ele bate a porta veio um trovão. antes que entrar no elevador, você consegue ouvir o estrondo dele batendo na parede do apartamento enquanto solta uma série de palavrões.
jerónimo: pior do que o pipe, sim. porque o jerónimo esmurra as coisas com você ainda dentro do apartamento, é principalmente quando quer te falar, quando, de acordo com ele, a sua voz se torna tão insuportável que ele só quer que você simplesmente cale a boca. ah, ele te diz para calar a boca, o tempo inteiro, porque o jerónimo ativa uma personalidade completamente imatura e revoltada. não aceita que você coloque o caráter dele em pauta, quando "eu também poderia falar facilmente sobre todas às vezes que você foi uma escrota comigo e eu relevei", aqui ele dá uma risadinha incrédula, balança a cabeça e te encara no fundo dos olhos para continuar, cruel, "como o imbecil que eu sou, eu relevei. e por que? porque tava apaixonado", não te dá tempo ou chance de responder, já vai emendando as palavras que, a essa altura, saem sem o controle dele, "sabe...todo mundo me avisou de você, eu escolhi não escutar, pensei 'não, ela não é assim'. eu deveria ter escutado quando me disseram que você não era o tipo de garota pra levar a sério". sim, amigas, me desculpem, mas o jerónimo é do tipo que vai EXATAMENTE na sua insegurança, onde ele sabe que dói e machuca, quer te ver sangrar do mesmo jeito que ele está sangrando agora. é impiedoso, venenoso. e é por isso que você é quem vai embora. e ele não perde a oportunidade de te chamar de covarde por isso, dizer que a partir do momento que passar daquela porta, "você não significa mais nada pra mim".
simón: penso que o simón realmente não goste de brigas, ele pode até te ouvir calado por um momento, mas a partir do ponto em que você toca na ferida onde mais dói, ele muda completamente. vai levantar do sofá, já com o dedo levantado, "não, isso eu não aceito. você quer brigar, tudo bem, mas não envolve coisas que não cabem", porque ele odeia que você use o passado dele como arma. ele é do tipo que arregala os olhos enquanto solta uma risada cheia de descrença, põe a mão na cabeça, incrédulo, para dizer que não acredita no que tá ouvindo. se a briga for por ciúmes da sua parte, ele vai explodir, porque também não gosta de ser contestado ou ter que ficar provando que é inocente. "tá, cê quer falar de ciúmes? então, vamo falar de ciúmes", aqui ele começa a literalmente listar todas as ocasiões em que os seus amigos fizeram comentários completamente desrespeitosos, os toques indevidos, as brincadeiras bêbados, ele lembra de tudo e pontua como você também nunca fez nada sobre nenhuma das situações. e pede pra se explicar, pressiona, ao mesmo tempo em que sequer te deixa responder, "não consegue, né? você é a perfeitinha, a garota que nunca errada, o orgulho de todo mundo. e o idiota aqui é o vilão, o errado, o escroto, o vagabundo..." e eu quero fazer um adendo antes que continuar a linha, porque nesse momento o simón vai literalmente citar todos os adjetivos que os seus amigos já usaram para descrevê-lo, coisas que ele acumulou esse tempo inteiro. "o idiota aqui é o culpado por toda merda que acontece nessa porra de relacionamento. mas sabe o que? o idiota aqui cansou. ouviu? eu cansei!", aqui ele já começou a gritar sem nem se importar que é o meio da madrugada, "foda-se você e essa merda toda, eu tô fora", e vai embora sem mais nem menos.
matías: o mais imaturo de todos, não tem jeito. o matías diz coisas propositalmente para te ofender e despeja todo o veneno dele naquele momento, praticamente cospe as palavras na sua cara pelo modo como fala contigo. não é de colocar o dedo na cara, mas o nítido olhar de desprezo que ele te dá é o suficiente para te fazer retesar no lugar, nunca sendo encarada desse jeito por ele antes. debocha e ironiza absolutamente tudo que você diz, tudo mesmo, feito um garotinho de 10 anos brigando na escola, ele sabe que isso te desestabiliza e, a partir de um ponto, ele não está nem mais ligando para se resolver contigo, agora tudo que ele quer é o caos. quer que você sinta toda a raiva dele de alguma forma. por isso que vai jogar na sua cara tudo que já disseram sobre ti pra ele e que você nunca soube, fala como as pessoas disseram que você nunca pareceu amá-lo de verdade e que "provavelmente só tava me fodendo pela fama, porque é isso que garotas como você fazem. é isso que eu era pra você, né? um trampolim pra uma vida melhor", bota na cabeça que você realmente tava usando ele e nada vai fazê-lo mudar de ideia naquele momento. "você me usou. e agora que cansou, quer jogar fora, né? por que? achou outro cara pra fazer a mesma merda? outro idiota pra cair no seu joguinho?", aqui ele vai se aproximar de ti, o maxilar trancado, os olhos queimando em raiva, fica em silêncio por um tempo, como quem quer prolongar ainda mais aquele sofrimento, "eu me arrependo do dia que te conheci e eu teria dado meia volta daquele bar se pudesse voltar no tempo". e eu, honestamente, acho que pra pirraçar mais ainda, ele não sairia do apartamento que vocês dividem, ficaria no quarto ou na sala, fazendo de tudo para chamar a sua atenção e te irritar novamente.
#papo de divas 𐙚#abriram as porteiras da tristezalândia#divas eu nunca escrevi algo assim#tipo sem happy ending#então me desculpem se tiver ficado 1 caquinha#also pfvr se alguém tiver se ofendido com algo me digam pls#lsdln headcanon#enzo vogrincic#esteban kukuriczka#fernando contigiani#felipe otaño#jeronimo bosia#simon hempe#matias recalt#lsdln cast
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KIM JONGIN? Não! É apenas KWON JAE-EON, ele é filho de HERMES do chalé 11 e tem 30 ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III DOS PODERES por estar no Acampamento há 14 ANOS, sabia? E se lá estiver certo, Jay é bastante ESPERTO mas também dizem que ele é SEM VERGONHA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
JAE-EON É MUSE J DOS INTERCEPTADOS
Tw: relacionamento abusivo, violência doméstica, morte e luto (tudo bem leve, só menção).
BIOGRAFIA:
Nascido em 1º de janeiro de 1994, Jae-eon é o filho mais novo da humana Kwon Sook-eun e do deus Hermes. Sua mãe, uma mulher marcada por um relacionamento abusivo, conheceu Hermes durante uma fuga desesperada do marido. Cativado pela habilidade de Sook-eun em se disfarçar nas festas da alta sociedade, onde roubava discretamente algumas joias para vender e, assim, tentar salvar suas três filhas, Hermes se envolveu com ela por alguns meses. Durante esse breve romance, ele ensinou a Sook-eun alguns truques furtivos, e desse relacionamento nasceu Jae-eon, o único filho homem de Sook-eun.
Com um filho para criar, ela decidiu voltar para a casa da sogra e do ex-marido antes que fosse tarde e ele desconfiasse que não pudesse ser o pai da criança que ela carregava. Hermes ainda tentou dissuadi-la, mas Sook-eun sabia que seria pior se seguisse aquela paixão com aquele homem estranho e encantador, pois isso a impediria de ver suas meninas novamente caso a traição fosse descoberta. Hermes, então, se manteve distante, apenas assistindo o desenrolar da gravidez e ajudando como podia.
De volta à casa da família Kwon, a vida de Sook-eun foi um inferno, pois o marido não aceitava que ela tivesse fugido, ainda mais voltando com mais uma criança. No entanto, a sogra tinha esperança de que, desta vez, eles tivessem um herdeiro homem. Eles não eram ricos, mas se achavam melhores que os vizinhos porque possuíam duas lojas de conveniência.
A vida da família mudou com o nascimento de Jae-eon, que cresceu mimado, mas com uma aversão ao pai, tornando sua vida difícil. Ele passou a ser agredido pelo patriarca e, como forma de protesto, Jae-eon o imitava e zombava dele, pregando peças, sumindo com suas coisas, furando seu carro e depredando sua propriedade. O filho de Hermes tinha um apreço por pregar peças e irritar o velho que ele julgava pai. Sua mãe tentava contê-lo, sabendo que ele não era realmente filho de Do-Kwon.
Na escola, Jae-eon fazia amizade com facilidade por ser considerado bonito e diferente dos colegas, mas sua personalidade travessa atraía mais reclamações de professores. Suas notas nunca eram boas, e ele não saía da escola sem levar umas palmadas disciplinares, mas não se importava e cometia pequenos furtos. Nunca foi pego, mas os professores, irritados por saberem que era ele, o suspendiam com frequência.
Durante essas suspensões, sem querer voltar para casa, Jae-eon ia para lan houses, onde fez amizade com meninos da mesma escola que cometiam pequenos delitos na vizinhança, e ele se envolveu com isso. Logo, ganhou notoriedade e posição no grupo de amigos.
Foi nesse mesmo período, quando completou 15 anos, que teve contato com a verdade sobre sua paternidade. O deus Hermes interferiu em um de seus crimes de adolescente, pois pressentiu a morte de Sook-eun e temeu que o menino, nesse momento, manifestasse seu poder além do que os Sátiros que vigiavam podiam controlar. Hermes queria que ele entregasse uma mensagem sua para a humana antes de ela partir para os Campos Elísios.
Jae-eon correu para casa e encontrou sua mãe lavando roupa, aparentemente bem. Quando perguntou sobre a história que aquele homem estranho havia contado, ela caiu em prantos e confessou o que tinha feito no passado. A carta foi lida, e Sook-eun passou mal, sendo levada imediatamente para o hospital, onde faleceu e foi descoberto que ela tinha uma condição no coração.
Jae-eon culpou aquele homem pela morte de sua mãe e jurou encontrá-lo algum dia para se vingar.
E de fato, seu poder e sua natureza de semideus atraíram mais do que a estranheza da família Kwon e de suas três irmãs. Os monstros vieram, atraídos por seu sangue divino e pela dor profunda causada pelo luto.
No instante seguinte, ele estava em um avião a caminho do Acampamento Meio-Sangue, tutelado por um Sátiro, sem saber uma palavra em inglês, e aos 16 anos começou sua nova vida.
No Acampamento Meio-Sangue, seu comportamento apenas se intensificou para aprimorar seus poderes. Viciado em adrenalina, ele se sentia muito limitado pelas regras e pela personalidade de outros semideuses. Demorou para aprender inglês e, até hoje, carrega um forte sotaque sul-coreano do qual se orgulha e às vezes finge não entender o inglês para irritar quem conversa com ele.
Jae-eon treinou e subiu de nível para o nível III em seis anos, espelhando-se nos golpes dos outros para irritar outros semideuses e semideusas. Isso, sem querer, aprimorou seus poderes. Ele se adiantava para participar de missões e usava uma das armas feitas pelos ferreiros porque ainda não tinha sua própria arma. Se recusava a fazer oferendas para Hermes ou qualquer outro deus, esperando que morreria a qualquer momento.
Em um impulso, aos 23 anos, ele saiu do acampamento com a ideia de nunca mais voltar. Esperava viver um pouco, extravasar sua raiva, matar alguns monstros e ser levado por um deles em algum momento. Largou amigos, largou garotas de quem gostava e decidiu que iria embora. Nesse instante, uma adaga surgiu para ele em sua cama, acompanhada de uma carta que não era um pedido de perdão, mas sim um aviso: "Agora você está por si, esta é a última vez que faço algo por Sook-eun."
Contrariando a si mesmo, Jae-eon decidiu levar a arma consigo e sumiu do acampamento.
No mundo humano, ele se envolveu com crimes de roubo e falsidade ideológica para arrancar dinheiro de quem caísse em sua lábia. Entrou em contato com sua família e descobriu que apenas duas de suas irmãs estavam vivas. Como uma forma de redenção, ele enviava dinheiro para elas e, por isso, começou a ser investigado.
Em dezembro de 2023, quando em uma perseguição policial, monstros acabaram matando os policiais que o perseguiam. Jae-eon desejou voltar para o acampamento mas ele não conseguia nenhuma resposta, nenhuma mensagem dos seus irmãos que costumavam entrar em contato com ele para pedir itens do mundo para o acampamento o chamaram. Jae-eon até pensou que pudesse ter inventado toda essa história de semideuses ou tivesse sido cortado de vez da prole do seu pai celestial. Foi sufocante fugir de monstros que pareciam ter duplicado na face da terra e ter seu rosto estampado como assassino em fuga.
O mundo estava pior, um caos e por um tempo ele ficou procurando alguns semideuses conhecidos que estavam no mundo externo mas não achou ninguém que também tivesse contato com o seu antigo lar. Estranho e preocupante. Por isso, ele decidiu ir até o lugar onde ficava o acampamento por conta própria. Por semanas ele enfrentou todos os desastres que podia imaginar até encontrar a floresta dos arredores do acampamento e ter duas surpresas: outros 9 semideuses, tão acabados quanto ele estavam reunidos no mesmo lugar, com o mesmo desejo. Alguns rostos eram conhecidos, já outros não.
E mesmo que eles parecessem enfrentar infernos particulares semelhantes ao seu, não ousou revelar o encontro que teve com aquela mulher instantes antes. Se contasse, talvez o impedissem de encontrar refúgio no acampamento meio-sangue.
Sua jornada apenas começou com sua entrada no acampamento.
HABILIDADES: Velocidade Sobre-humana.
Agilidade Sobre-humana.
ARMA: Uma adaga fina de ouro imperial que se transforma em uma gazua quando não está em uso.
ATIVIDADES: Queimada e clube da luta (equipe vermelha).
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Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você MATTHIAS HARTMANN. Você veio de MUNIQUE, ALEMANHA e costumava ser ASSALTANTE DE BANCOS / CRIMINOSO por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava ESTUDANDO O PRÓXIMO ALVO, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser FOCADO, mas você não deixa de ser um baita de um CÍNICO… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de CÃO DE GUARDA na história LAGO DOS CISNES… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
atendente/faz-tudo na Leather Emporium e segurança particular de Charlotte LaBouff
No Mundo das Histórias desde que os primeiros perdidos aqui pisaram, não reagiu muito bem à ideia de ser o cachorro de Rothbart no futuro, especialmente quando descobriu que alguns de seus pares estavam virando príncipes, reis, e até seres com poderes! Na realidade, ele acha toda a história da princesa cisne bem piegas, coisa que nunca lhe interessou. Ainda assim, não está nem um pouco ansioso por voltar para casa, onde não tem nenhuma perspectiva e ainda corre o risco de ser preso (não sabe se voltará para a exata cena da qual foi arrancado, se o tempo parou por lá, ou se tudo seguiu sem ele - o que é ainda mais assustador). Por conta disso, vem boicotando qualquer possibilidade de retorno e não faz questão de esconder sua opinião.
tw: maus tratos e violência doméstica. Ninguém gostaria de crescer em um lar como o dos Hartmann. A verdade é que o casal miserável do subúrbio de Munique não estava preparado para ter filhos, e quando estes apareceram, sofreram na pele as marcas de toda a decepção que carregavam com seu nascimento; castigos físicos intensos que decorriam dos rompantes de embriaguez do pai, além de intermináveis impropérios na língua natal. Não demorou para que Matthias passasse a encontrar mais conforto nos becos da capital alemã do que no próprio lar - onde não acabava com um olho roxo sempre que a mãe era espancada, por tentar impedir. Foi nos becos, também, que descobriu que aquilo que os genitores nunca seriam capazes de lhe comprar podia ser obtido das mais diversas formas.
Os péssimos hábitos e companhias, sem mencionar as drogas, o levaram para os pequenos delitos. Com 16 anos, já estava em uma instituição juvenil. Com 18, já era uma causa perdida. Com vinte e poucos e em liberdade, não cogitava arranjar um emprego sério – já tinha um. A verdade é que tão logo deixou a instituição juvenil, Matthias entrou no mundo de crime organizado, onde rapidamente se destacou por suas habilidades em fugas audaciosas e planejamento meticuloso. Sua notoriedade apenas cresceu após uma série de assaltos bem-sucedidos, onde ele frequentemente se disfarçava e usava identidades falsas para enganar a polícia alemã. Procurado em todo o país e em parte da Europa, não restava muita alternava se não seguir com o que já vinha fazendo, mesmo que soubesse que provavalmente acabaria preso ou morto. Ele também gostava de gabar-se sobre ser o melhor em seu ramo.
Estava no curso de um roubo especialmente difícil no Deutsche Bank, aquele que seria o maior de sua carreira - o golpe que o faria sair definitivamente do submundo para uma vida de luxos. Contudo, o assalto que era para ser rápido e sem intercorrências, tinha escalado para uma situação impossível com reféns e o edifício do banco cercado por sirenes, giroflex e megafones. Emboscado, tudo o que o Hartmann pensava era que não podia voltar para a prisão. Alucinado com a ação, não percebeu que junto da sacola com luvas, cordas enroladas com precisão militar e dinamites prontas para uso, um livro de capa escura havia aparecido. Foi quando tateou no interior do saco, em busca da arma reserva, que esbarrou no manuscrito, derrubando-o aberto no piso de mármore. Nesse momento, algo aconteceu. A luz do livro tomou conta do ambiente, brilhando como mil faróis, como se as viaturas tivessem invadido o banco. As sirenes da polícia se tornaram sons distantes, os gritos dos reféns ficaram abafados. O tempo parou. Matthias olhou para o objeto com horror e fascinação, enquanto sentia seu corpo ser puxado, sugado para dentro daquela luz impossível.
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JENNA ORTEGA? não! é apenas BARBARA MICHELLE SCHAFFER, ela é filha de MORFEU do chalé 40 e tem 21 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL II por estar no acampamento há 7 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, BUZZY é bastante DISCIPLINADA mas também dizem que ela é ANTISSOCIAL. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
[TW: alcoolismo e violência doméstica]
[TW: alcoolismo e violência doméstica]
antes de contar sobre barbara você deve saber que a vida trágica da menina é um dos motivos dela ser carrancuda como é. tudo na vida tem uma explicação, menos os acontecimentos caóticos que seguiam a vida de barbara.
tudo começou com o nascimento da menina. os cabelos pretos já eram um dos motivos da revolta do pai para com a menina que fazia o pai questionar todos os dias a fidelidade da esposa, embora ela realmente tenha sido infiel em seu sonho, quando viu morfeu em uma das noites tempestuosas e acabou engravidando do mesmo. porém mark tinha problemas com alcoolismo e sempre que se encontrava alterado ele era bruto e agressivo.
desde muito pequena acostumou a ver a mãe apanhar diversas vezes em casa em um dos muitos casos onde o pai bebia demais. a menina mesmo já havia sido vítima das agressões de mark e carrega algumas cicatrizes nas costas até os dias atuais. mark era um homem bruto e saber que a filha tinha ido mal na escola já lhe era um motivo para bater na pequena.
claro que com tanta violência a mãe não aguentou os ferimentos e um dia acabou falecendo bem no meio da sala, aos olhos de barbara. ficou aos cuidados do pai, que depois do incidente passou a beber ainda mais, culpado pela morte da esposa. dizia repetidamente que não queria matá-la, que queria apenas impor ordens na casa. jogava cartas com alguns colegas de bar todos os dias e barbara era obrigada a preparar todas as coisas de casa ou apanharia no final do dia.
o motivo dela ter ficado tanto tempo em contato com o homem sem que ninguém intervisse era porque mark exalava um cheiro humano demais, o que mesclava o cheiro de semideusa da menina. por meio de sonhos, porém, morfeu sempre tentava se comunicar com a filha e lhe assegurava que tudo ia ficar bem.
uma vez, quando barbara tinha oito anos, mark espancou tanto a menina por ela não ter lavado toda a louça antes dele chegar em casa que ela foi parar ao hospital. mark deu a desculpa de um acidente de carro e barbara ficou internada por muitos dias. como sequela um de seus tímpanos havia sido rompido por conta do chute o que fez com que barbara ficasse surda de um ouvido e perdido 20% do outro. foram obrigados a comprar aparelhos auditivos.
mais alguns meses se passaram com aquela tortura e violência, sempre sendo por algum motivo quase besta demais. até que, em uma das aulas de ballet que frequentava, sua professora viu as marcas em suas costas e barbara acabou confessando toda o abuso que sofria em casa e mark foi denunciado, preso e indiciado. barbara passou a morar com os avós maternos.
quando completou quatorze anos, os avós faleceram vítimas de uma doença e, pela primeira vez em sua vida, ela se viu sozinha. como não tinha mais para onde ir, foi levada quase ao acaso ao acampamento, onde podia comer, beber e viver em paz. depois disso nunca mais saiu, a mesmo que fosse por alguma missão.
todo o trauma que sofrera na infância a fizeram se tornar uma adolescente inconsequente. respondia com grosseria qualquer coisa que lhe falavam ou dava uma resposta atravessada para os mais velhos. barbara não conseguia dormir por conta dos pesadelos e dos traumas, além de que ela não sentia fome ou qualquer outra coisa.
foram anos de tratamento psicológico para que ela pudesse ter uma vida minimamente normal, ainda que um pouco mais arredia do que a maior parte dos adolescentes seriam. ainda hoje precisa fazer acompanhamentos semanalmente e foi diagnosticada com depressão, estresse pós traumático, borderline e transtornos alimentares. atualmente quer fazer psicologia ou medicina psiquiátrica.
𝖕𝖔𝖜𝖊𝖗
leitura de sonhos: ela pode se conectar aos sonhos de uma pessoa adormecida e percebê-los conforme ocorrem, como se estivessem acontecendo com ela, mas com um grau de “distância” psicológica isolando-a de seus efeitos. isso serve para saber o segredo de alguém, pois a pessoa nunca vai saber que ela esteve em seu sonho.
𝖍𝖆𝖇𝖎𝖑𝖎𝖙𝖎𝖊𝖘
previsão e fator de cura sobre-humanos.
𝖜𝖊𝖆𝖕𝖔𝖓
kastell: a arma de barbara é uma presilha de cabelo que está sempre consigo, a recebeu em seus primeiros meses no acampamento de seu pai em um sonho. a presilha se transforma em uma adaga de ferro estígio.
𝖕𝖊𝖗𝖘𝖔𝖓𝖆𝖑𝖎𝖙𝖞
buzzy é uma pessoa naturalmente arredia, tem problemas com confiança nos outros. ela gosta muito de andar de skate e é habilidosa em jogos de arcade, sendo proficiente o suficiente para alcançar as melhores pontuações. ela também demonstra um ligeiro interesse em filmes de terror, sendo o seu preferido pânico. ela é um pouco antissocial e cautelosa com outras pessoas e frequentemente provou ser altamente amarga e distante. seu comportamento desconfiado a deixava cética. depois do tratamento, se mostrou mais social e menos sarcástica. buzzy é uma ótima conselheira.
𝖙𝖗𝖎𝖛𝖎𝖆
ela precisa usar aparelho de surdez porque ela não escuta quase nada sem eles, mas ela consegue falar bem, já que ficou surda depois de grande
buzzy parou um pouco com o skate depois que fez 19 anos, mas ainda o usa vez ou outra
não tem contato com o pai e nem quer, ela passa longe de qualquer pessoa que seja relacionada a ele, inclusive seus avós
ela tem coleção de tampinhas de garrafas que ela simplesmente ama
ela tem alergia a muitas coisas, inclusive alguns tipos de remédios
sua avó morreu de câncer e seu avô de pneumonia dois anos antes, portanto buzzy mora no acampamento full time
buzzy tem medo de cachorros porque já foi mordida por um quando pequena
ela é bem forte, apesar de não parecer, física e psicologicamente, então ela sabe lidar bem com qualquer situação
ela gosta de desenhar e tem sempre um sketchbook consigo é uma coisa um pouco terapêutica para si, embora ela nunca tenha vontade de aperfeiçoar isso
ela aprendeu a ouvir música colocando as mãos na caixa de som para sentir as vibrações
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headcannons ✸ connections ✸ timeline ✸ pov's ✸ tasks ✸ playlist ✸ pinterest.
COURTNEY EATON? não! é apenas EMILY Z. HOLT, ela é filha de MELINOE do chalé VINTE E SETE e tem VINTE E SEIS anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL II por estar no acampamento há NOVE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, LILY é bastante DILIGENTE mas também dizem que ela é INFLEXÍVEL. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
inspos&references: danielle moonstar (marvel); there, there (tommy orange); elora danan (reservation dogs).
BIOGRAFIA:
tw: citações sobre, violência doméstica, abuso de drogas e álcool e suicídio.
nascida em oakland, na califórnia. a maior parte das influências de sua vida vêm das linhagens de seu pai, filho de mãe arapaho e pai chinês. seu pai, também migrante, se instalou na cidade onde lily nasceu e cresceu quando ainda era muito jovem, se mantendo vizinhos a uma das reservas indígenas da cidade desde então. a escolha enfática de sua avó de manter-se perto de outros povos indígenas foi decisiva para a criação de emily, até mesmo, para sua origem. seus pais deram a luz a emily numa viagem noturna à praia de oakland, quando tinham apenas 19 anos - ao menos, especula-se o mesmo de sua mãe, mia holt, uma jovem mirrada, tão pálida, quebradiça, que sequer acreditavam que poderia sustentar uma gravidez completa, inda mais tão jovem, contudo, o fez.*
lily não possui muitas memórias de sua mãe, antes de tudo, especulava-se que ela havia desaparecido quando a menina havia completado, mais ou menos, 03 anos. o assunto não tardou muito a virar, não somente uma chaga, mas um tabu, dentro da família. mia havia os deixando diversas vezes antes, de forma esporádica e sempre sem razão aparente. apesar de seu eterno semblante de naturalidade e calmaria perante as circunstâncias e consequências deste comportamento - algo que, em contraponto, tornava o pai de lily cada vez mais instável - não era esperado que ela de fato o fizesse: desaparecer completamente, mas o fez. do dia para a noite, sem estopins, chacoalhos ou sinais aparentes. mia se desfez no ar e nunca mais tornou a fazer-se de novo.
houveram dois caminhos os quais a comunidade em que viviam e sua própria família tomaram após este acontecimento, eram como linhas paralelas que encontravam-se novamente numa trama que formava sua vida num traçado próprio, assim como os que aprendeu bordar desde a tenra infância. por um lado, havia a nódoa da mágoa de uma traição, a quebra, do vazio do desaparecimento de sua mãe, e às especulações que isso suscitava: havia se perdido nas tentações ilicitas? havia sido levada, como eram levadas todas as meninas? ou havia somente cansado de brincar de “misturar-se com os índios”, e deu no pé, assim como os outros brancos? do outro, havia uma parcela de dever e de compaixão pela própria inocência de emily dentro desta situação e do desamparo de seu pai, o medo que isso logo logo se tornasse um fardo pesado e inflamável. na reserva, lily viveu e desenvolveu-se até seus 16 anos.
um dos pontos essenciais de sua vida era seu grupo de amigos da reserva, sendo eles em cinco, o quinteto era inseparável desde seus 08 anos de idade, contanto com as variações da idade dos demais. lily já apresentava algumas das características que viriam a perturba-lá e taxá-la onde fosse, para além do tdah, havia a linha tênue entre o que seu pai acreditava ser algum tipo de psicose e sua avó tinha certeza ser um chamado ancestral. seu instinto primal era ignorar a ambos e ignorar sua própria natureza, uma das razões as quais eram tão próximos e apegados uns aos outros, especialmente ao mais velho do grupo, que considerava como um irmão: bear mcclarnon. bear era dois anos mais velho que lily e havia acabado de se formar no ensino médio, o restante do grupo variava de um ano a meses de diferença, ele desbravara o mundo por eles primeiro, mas não voltava com boas novas. todos, a seu modo, sofriam das consequências do ambiente que viviam, isolados e acossados, tocados por uma forte violência e em especial, pelo abuso de drogas e álcool. lily sabia, pois em casa sofria os augouros da tensão dos flertes esporádicos de seu pai com o próprio abuso de álcool, mas que era remediado pela presença de ambos seus avós, a situação com seus amigos, contudo, muitas vezes era critica e este era o caso de bear. a noticia de que a mãe de seu amigo havia falecido de overdose era, infelizmente, de se causar pouca surpresa, ainda que uma dor intensa e latente. não muito tempo depois, eles se viam responsáveis em manter bear nos eixos, ainda que ele houvesse deixado seus objetivos anteriores de lado e se apegado ao álcool.
não tardou para que a profecia torna-se a se repetir, bear havia tirado a habilitação naquele mesmo ano, lily tinha 16, na mecânica onde trabalhava, foi presenteado com uma harley sprint recondicionada, parecia um suspiro de alegria e de liberdade após uma série de problemas e recaídas que ele havia apresentado ao grupo, tinham os planos de, ao se formarem dali poucos meses, arrumar suas próprias formas de viajarem para fora da reserva e quem sabe, a deixarem para sempre. menos de 72 horas depois, no entanto, bear teria ligado para lily após uma das discussões com um de seus outros amigos e seria encontrado por ela ao fim da estrada que levava à reserva.
o impacto da morte de bear levou a sensibilidade de lily ao extremo, aquilo que a acompanhava e que não sabiam que era, ao menos por parte, influência da sua relação olimpiana, agora a perturbava intensamente e de todas as formas. sofria recorrentemente de terrores noturnos, espasmos, e mesmo acordada, principalmente a noite, tinha visões e outras alucinações sensoriais. o que a princípio foi tratado como uma doença espiritual, depois, ganhou menos tolerância e fomentou boatos de que, por fim, lily também teria cedido ao alcóol e às drogas. seu estopim para deixá-los foi uma discussão onde, seu pai, sem saber, também atormentado por ela, a queria fazer confessar que na verdade estava sob a influência das substâncias que os demais jovens faziam uso. mesmo com lily provocando-lhes alucinações, de forma inconsciente, durante sua briga, foi ao ser agredida por ele pela primeira e única vez na vida que decidiu-se: precisava, também, sumir.
os meses que passou nas ruas foram os mais conturbados de sua vida, mas também, os mais esclarecedores. sua aparência ambígua, quando bem trabalhada, em especial, quando distanciada da ideia de que ela era indígenas, para os outros, podia causar um impacto ameno e protegê-la, ainda assim, nada a protegia completamente do seu maior perigo: os homens. um em específico tratou de perseguí-la por meses, o qual por acidente, acabou morto no primeiro encontro com um monstro o qual de fato chegaria nos finalmentes de acabar, também, com ela. lily teve a sorte de muitos semideuses que é ter seguido um caminho comum para aqueles como ela, foi salva por um par dos seus, os quais a elucidaram e acompanharam na empreitada de seguir em direção ao acampamento meio-sangue, ao qual chegaria com seus recém-feitos 17 anos.
um ano após uma promissora e, apesar de árdua, de certa forma, recompensadora experiência no acampamento, lily tinha uma missão: ajudar a recuperar um artefato de um deus. o problema é que lily foi tomada pela ambição e queria o artefato para si, a falta de sua mãe, ainda mais agora de forma consciente sobre quem ela era e o que isso significava, era apenas um dos problemas não-resolvidos da vida de emily dos quais ela não conseguia ignorar, e não podia, ainda mas neste momento. contudo, não se faz nenhum trabalho sozinho, e apesar do uso astuto de suas habilidades no processo, os semideuses consigo em missão perceberam suas intenções e tiraram sua chance. ao invés de receber louros e glória, emily voltou pro acampamento recebendo olhares de traição, de desconfiança. desde então, bloqueios pessoais ressurgiram e não foram resolvidos, um deles, sendo o desenvolvimento, uso e entendimento de suas habilidades.
*disclaimer: courtney eaton tem origens chinesa, inglesa e maori, justificativa pela qual foi feita a escolha para a personagem, pensando nos acordos sobre as representações inter e intra-étnicas entre povos indígenas internacionalmente, como pro exemplo, lily gladstone que tem herança européia e blackfeet, ao interpretar uma personagem navajo. é entendido que é necessário respeito e estudo ao representar a um povo, mas que é possível um indígena de outra etnia fazê-lo, se convencionado.
PODERES: ilusionismo - melinoe, na mitologia grega, pode ser considerada a deusa dos fantasmas e também das oferendas e cerimônias fúnebres. todas as noites essa deusa vagava pela terra com uma legião de fantasmas, assustando todos que passassem por seu caminho. este seria umas das razões pelos quais os cães ladram sem motivo algum durante a noite. melinoe também, em parte do conto, usa suas habilidades para se metamorfosear. o poder de ilusionsmo em lily se expressa em como o véu entre a vida e com a vinda da noite, ela também traz consigo o prenúncio dos pesadelos e dos medos, assim como sua alcunha significa algo que se aproxima dos "pensamentos sombrios".
o ilusionismo é o poder de criar e manipular ilusões para alterar a percepção de outros indivíduos. o usuário pode criar, moldar e manipular ilusões, fazendo alvos verem, ouvirem, tocarem e cheirarem ou provarem coisas que realmente não existem, ou levá-los a perceber as coisas de forma diferente do que elas realmente são. alguns usuários podem criar mundos complexos e detalhados, enquanto outros podem ser capazes de apenas alterar a forma como eles ou o alvo são percebidos. em sua base, os usuários podem distorcer a forma e o tamanho de um objeto ou área. aplicações mais complexas incluem fazer com que os alvos interpretem mal a distância ou o número de um objeto, fazendo com que objetos ou paisagens inteiras apareçam ou desapareçam, distorcendo as experiências sensoriais dos alvos, etc. Com seu potencial quase ilimitado, o usuário pode obter uma infinidade de efeitos, como ser extremamente furtivo, desconcertar e confundir alvos, esconder e mascarar objetos ou lugares, fazer com que os alvos machuquem uns aos outros sem saber, e assim por diante.
lembrando que no caso de emily, suas habilidades são sempre ampliadas pela noite e podem sofrer intervenções ao dia.
HABILIDADES: previsão & sentidos aguçados.
ARMA: lily possui uma dupla de armas complementares que podem ser usadas em conjunto ou separadamente, mas que foram feitas para ela como um par: uma faca de mão e uma machadinha, ambas de ferro estígio. estas armas geralmente estão em posse dela no formato de dois braceletes ao estilo arapaho, que agarram ambos seus pulsos paralelamente. - o artefato tem sua origem num presente deixado por melinoe para ela, foi forjado pela deus e pela avó de lily em conjunto, enquanto ela ainda estava grávida.
MALDIÇÃO OU BENÇÃO: por enquanto, não
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ainda me lembro das vezes que cruzei com damien léfevre na kappa phi! ele era tão parecido com luka sabbat, mas, atualmente, aos 32 anos, me lembra muito mais regé jean-page. atualmente é desenvolvedor de sistemas.
pontos positivos: divertido, animado, brincalhão, leal, companheiro, atencioso, empático
pontos negativos: irresponsável, preguiçoso, depressivo, desbocado, neurótico, relapso, covarde
sexualidade: bissexual/biromântico
skeleton: xii the hanged man
curso: ciência da computação
BIO
nascido na merda, era assim que damien descrevia seu nascimento. alguns diriam que dinheiro poderia comprar tudo, que se poderia ter o que quisesse, mas dinheiro não comprava um bom lar e uma família que não fosse completamente instável, algo que não combinava com a fachada de uma das famílias mais poderosas de des moines.
TW MENÇÃO DE VÍCIO EM DROGAS, ALCOOLISMO, SEXO E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
em uma manhã de outono, foi quando nasceu o herdeiro dos léfevre e seu pai não poderia estar mais feliz, ter um garoto para poder ensinar tudo o que um dia lhe fora ensinado parecia muito bom. sua mãe estava radiante, a alegria do marido era a sua e claramente estava muito feliz por ser mãe de um garotinho tão saudável. tudo estava perfeito… ou ao menos era o que parecia, logo a família perfeita e rica começou a ter seus problemas, o pai passava cada vez mais tempo trancado em seu escritório, sua mãe fingia não ver a secretária ser a única pessoa que tinha permissão de adentrar o local quando ele estava por lá.
a esposa ocupava-se com o filho, ou pelo menos tentava ignorar os sons que vinham das portas fechadas onde o marido trabalhava e durante meses buscou se ocupar e tentar reviver um casamento que parecia fadado ao fracasso. damien não entendia o que estava acontecendo, tinha apenas quatro anos quando sua mãe começou a tomar remédios para crises de ansiedade e depressão, logo eles se tornaram tão frequentes que ver a mulher sóbria era algo que o garotinho nem mesmo se lembrava. em contrapartida, seu pai afogava-se nas festas do trabalho, embebedando-se e chegando em casa pronto para gritar com a mulher zumbi que tinha ali… damien nunca entendeu porque não se separaram e a babá que tomava conta do garotinho fazia de tudo para poupá-lo daquela visão, mas ela mesma tinha seus problemas… seu vício em compras era frequente e damien observava ela passar horas e horas comprando no shopping, mesmo que não tivesse mais mãos para carregar ou cartões que fossem ser aprovados.
foi nesse ambiente que o garoto cresceu, mas aprendeu a lidar fazendo piada das situações, seu mecanismo de enfrentamento se tornou esse e quando tinha doze anos começou a ficar fora de casa o tempo que pudesse, jogando com os amigos ou sozinho. os games eram sua fuga daquele mundo horrendo e assim, caiu em mais um vício… mas dessa vez, o vício era com ele.
FIM DA MENÇÃO DE TRIGGER
entrou na faculdade depois de muitas brigas, sua vontade era se tornar jogador profissional, mas seu pai dizia que aquilo era coisa de “vagabundo” e o filho dele não era isso. não, o filho dele tinha de ser ótimo como ele era — apenas um bêbado babaca na visão do rapaz — mas para evitar confrontos, acabou aceitando a ideia de entrar na université di l'orangerie. sua passagem pela universidade foi regada a festas, notas baixas e noites viradas jogando video game que acabavam apenas quando alguém conseguia convencê-lo a sair do quarto — geralmente algum amigo muito próximo.
no dia do acidente de fiona, estava jogando novamente, participou da festa um pouco, mas acabou saindo mais cedo para poder descansar do jeito que conhecia e como bebeu um pouco a mais do que gostaria sua memória tinha alguns furos. foi o que passou para a polícia que não ficou muito tempo com ele, seu pai não permitiu que o filho fosse alvo de uma investigação quando estava “fazendo coisas de garotos, quando a mocinha morreu”, palavras ditas pelo sr. léfevre ao delegado.
depois de tudo isso, terminou o curso e parecia ter saído de seu problema com os vídeo games, acreditando também que o pai havia mudado e sua mãe também… ledo engano, tudo voltou a mesma merda que era sempre e cansado de ficar naquela mansão, damien mudou-se para um lugar mais afastado em des moines, passando a exercer sua profissão como autônomo e eventualmente fazendo algumas coisas para a empresa do genitor.
sua vida não poderia estar mais normal, para os seus padrões, continuava jogando sempre que tinha um tempo livre e também quando não tinha. mas a morte de victor veio pairar como uma sombra negra sob sua cabeça, mesmo que não lembrasse direito de quem era victor — sua mente não era das melhores, pois vivia com enxaquecas que associava ao trabalho e falta de óculos, mas nunca ao seu vício, preferiu evitar qualquer coisa em relação a victor porque acreditou que como não estava nem perto da casa dele quando aconteceu, então não precisava se preocupar. de novo, o destino mostrou que estava enganado quando a polícia o intimou e aquela maldita carta de tarot apareceu em sua casa.
aesthetic: jogos de azar; las vegas; dinheiro; cheiro de cigarro e bebida; palavrões; piadas ruins; camisas com estampa havaiana; cabelo bagunçado; serviço de proteção ao menor
inspos: richie tozier (it: a coisa); wade wilson (deadpool); timão (o rei leão)
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"Nós somos amigos, mas ainda somos Raynar e Aidan, pessoas não muito convencionais." O apontamento drástico referia-se aos universo tão complicados que compartilhavam, sequer sabiam realizar uma dissertação sobre seus pensamentos, imagine compartilhar em voz alta um com o outro, como num lindo conto de fadas do catálogo da Disney. E parecia que era ali, justamente nas suas dificuldades, que Kitty parecia interessada em adentrar. O desejo por obter mais do filho de Ares lhe pareceu perigoso, sempre existiu uma linha tênue entre conhecê-lo superficialmente e se acostumar com seu jeito e conhecê-lo um pouco mais e romper qualquer amizade quase que imediatamente. "Bons amigos limpam as lágrimas, arrumam a bagunça e perguntam sobre detalhes das vidas um do outro. Ok, é um bom panorama de instruções." Disse enquanto balançava a cabeça listando as funções daquilo que Kitty traçava sobre ser um bom amigo. Ele era curioso para com o mundo e as pessoas, não atoa era chamado de bocudo por quase todos os amigos mais próximos, mas quando tratava de olhar para si e descrever o que sabia sobre a própria história ele optava por se calar. Nessa oportunidade, o temor pela reação de Kitty quando soubesse de seu passado era o fator que lhe trouxe um balde de água fria. Seus olhos passaram a encarar o vazio com o afastamento de Kitty, quase em um devaneio completo. Por onde começaria sua narrativa? Pelos assaltos? Pelos sequestros? Pelo lar desestabilizado? Pelas surras?
Como filtraria sua experiência para parecer minimamente aceitável? Sem receber um olhar de pena, sem ouvir histórias sobre superação?
Foi içado para a realidade com a solicitação da semideusa, conseguindo recapitular apenas as últimas frases que havia dito. Sequer tinha notado que ela tinha se ido para longe de si. "Na última vez que tentei fazer trabalhos manuais acabei costurando uma coberta do tamanho de uma fronha. Veja, tem uma grande diferença de tamanhos!" Soltou um riso anasalado levantando e caminhando na direção de Kitty. Firme, ao lado dela, alcançou duas xícaras com as mãos e os trouxe para perto um tanto encantado, mesmo que atordoado com o desafio que enfrentaria. Adoraria fugir, adoraria apenas se desfazer em uma nuvem de fumaça sem deixar rastros. Mas era sua amiga e ela demandava um pouco mais de si sem nem precisar verbalizar isso. "Agora tudo faz sentido. Sempre me questionei sobre o motivo da sua amizade e aí está: gosta de animais excluídos!" A arte em suas mãos era delicada, esboçava um talento afinado da semideusa. Cuidadosamente virava as canecas, uma de cada vez, olhando cada detalhe da obra. "Isso está espetacular, deveria abrir uma loja e vender para outros adoradores de bichinhos excluídos." Sorriu um pouco embaraçado com o assunto que novamente foi trazido à tona. Virou-se devagar e deixou ambas as canecas sobre o móvel auxiliar ao lado da cama. O questionamento o lançou novamente na própria inquietação. Um suspiro pensativo antecedeu aquele perfil que tentaria trazer, com nunces sutis de sua realidade. "Sobre mim?" Precisava apegar-se a outras coisas, tudo para evitar cruzar com o possível olhar de julgamento da colega. Abaixou-se, apanhou os itens que tinha derrubado quando entrou no quarto e foi colocando um por um sobre a mesa. "Eu... Eu sou filho de uma irlandesa. Ela tinha uma loja em Boston, vendia bebidas importadas, uísque, vinho... E nos fundos ela tinha um estoque de charutos. Eu gostava de ficar por lá quando era pequeno..." A complementação daquilo seria 'ficava lá para me esconder das surras de Robert', mas seus lábios se silenciaram. Deu de ombros como se aquela narrativa ainda fosse sobre uma vida normal. "Nada muito importante. Só mais um garoto normal. Vivia pelo futebol americano e buscando confusões. Sempre fui bem parecido com meu pai. Morávamos em um apartamento pequeno e eu era filho único, pelo menos até onde soube." Circundava os detalhes mais nefastos de sua vivência.
Relatar aquele resumo era como pisar em cascas de ovos, um controle de informações que poderia lhe conferir maioral aceitabilidade, talvez. As memórias flutuavam por seus olhos, seus dedos seguravam cada vez mais firme cada caneta que estava disposta no chão, perto de quase dobra-las. A feição de Robert, as agressões à sua mãe, os gritos, as ofensas. Tudo era uma ferida escancarada que o dava a certeza de que Ares nunca se importou com o rapaz, mesmo quando ele era apenas uma criança. "Bom, tivemos alguns problemas familiares e eu saí de casa ainda jovem, perto dos quinze anos." Não, não diria que fugiu para salvar sua vida dos monstros mitológicos e daquele que se vestia de demônio dentro do lar. No dia de sua fuga só possuía duas opções: morrer para criaturas fantásticas ou morrer nas mãos de seu padrasto. E ele conseguiu, na pequena brecha do universo, ser um caso inesperado. Um sobrevivente. "Fui acolhido por alguns... Amigos." Bandidos, Aidan. Você foi acolhido por uma quadrilha. Lentamente foi encaixando as canetas dentro do suporte colorido, cuidadosamente. A garganta amarrada, uma entonação séria. "Meu pai apareceu quando eu tinha dezoito anos e não foi um encontro gentil, eu garanto." Soltou um riso anasalado. Tinha sido lançado pelas paredes de um banco pelo próprio pai, tinha sorte do sistema de segurança estar destruído naquele momento e não ter sido gravado. "Eu sobrevivi por um fio e foi nesse fio que me arrastei até o acampamento, segurando uma entrega dele. Quíron precisou me explicar tudo algumas vezes. Oito anos vivendo em um universo paralelo." O comentário, para si, era cômico. De um sequestrador e assaltante procurado para um mero semideus. "E como eu disse, nunca fui bom de artesanato. Sempre gostei de brigar, de esportes mais agressivos e de confusão. Acho que meu único dom é isso. Meu corpo como uma arma. Sempre treinei, sempre estive nas ruas. Mas me diga sobre você, tenho certeza que será muito mais interessante." Só nesse momento, sentiu-se capaz de olhar para Kitty nos olhos novamente. Por mais que a culpa daquela omissão lhe cobrisse naquele momento, qualquer coisa seria melhor do que perder aquela amizade. "Você me parece ter uma vida bem mais divertida!"
"Vocês são amigos, é normal que saibam das coisas um do outro." Pelo menos Kitty era assim com suas amizades mais próximas. Com os rapazes, não fazia questão de saber de tudo. Detestava ouvir sobre as aventuras românticas ou relacionamentos fracassados, porém com as outras mulheres, sentia-se mais aberta a falar e expressar tudo. "Eu, inclusive, preciso aprender um pouco mais sobre você." Tinham se aproximado há alguns meses, mas apesar de atração que a circulava, Kitty sabia pouco sobre Aidan. Parecia sempre difícil ler os sentimentos dele ou entrar em sua mente, por mais que a jovem tentasse. E Kitty morria de curiosidade. Daria anos de sua vida em troca de algumas das coisas que circulavam em torno da mente do filho de Ares ou informações como a cor e comida preferidas. "Você vai limpar as lágrimas da Nati ou a bagunça de Raynar em algum momento, independente de qualquer coisa, porque é isso que bons amigos fazem." Estabeleceu com um sorriso gentil, sem ter desejo algum de passar lição de moral. Queria apenas deixar claro para ele seu conceito de amizade e como eram amigos, limparia as possíveis lágrimas e arrumaria qualquer bagunça que ele fizesse — desde que não fosse no sentido literal.
"Você ficaria surpreso com as coisas que combinam, mas não combinam." Kitty disse, por um momento se amaldiçoando por não estar usando uma blusa mais curta. Ou um short mais longo. Ou sutiã. Droga, não era como se estivesse esperando visitas. Naquele momento, mais vulnerável, não tinha a proteção de seus lençóis e sentia que poderia derreter facilmente sob os dedos de Aidan. Portanto firmou os pés no chão, imóvel diante da atração que ele exercia. Imã puxando ferro. Tão forte quanto a química. "Já me disseram que eu não combino com a estética de Hades, mas eu não me importo." Não se preocupava que usar rosa e amarelo não combinasse, ou que causasse um ataque nos filhos de Afrodite. A pulseira não combinava com Aidan, era verdade, mas Kitty também não e ainda estava ali, de frente para ele, sorrindo de forma agradável enquanto sentia o calor aquecer o peito. Até mesmo o quarto, escuro e sombrio, parecia mais quente e confortável. A presença de Aidan, muitas vezes explosiva, era também tão intensa quanto o sol. "É melhor mesmo evitar! Não quero que brigue com meus irmãos ou quebre coisas." Disse com uma risadinha, conseguindo se desvencilhar das mãos dele apenas para chegar perto de uma prateleira próxima. Era preciso se afastar um pouco para manter o auto controle. "Não foi difícil, é bem fácil e ótimo passatempo. Gosto de artesanato, de fazer as coisas com minhas próprias mãos. Não sou muito de livros, mas prefiro desse tipo de arte." Kitty esticou as mãos para pegar uma pequena cerâmica, mas estava mais alto do que se lembrava de ter colocado. Ela deu uma olhadela rápida para o amigo, esperando alguma ajuda e esticou as mãos de novo. Quem tinha mudado suas coisas de lugar? "Poderia me ajudar, por favor? Preciso te mostrar outros dos meus excelentes trabalhos." Havia presunção na voz, apenas porque estava feliz em compartilhar pequenas coisas com Aidan. Poderia não conhecê-lo tão a fundo quanto gostaria, mas permitiria que ele vislumbrasse todas as suas pequenas partes. "Esses foram feitos durante uma aula de cerâmica. Eu adoro bichinhos, principalmente esses excluídos, então achei que poderia ser legal." Apontava para os pequenos sapos e ratos de cerâmica, que repousavam no alto. "Não precisa me dar nada em troca, não fiz para receber presentes. Você estar aqui comigo já é ótimo. O suficiente." Olhou para ele ao falar, esperando que não percebesse o rosto esquentar assim que as palavras deixaram os lábios. "Mas se quer me dar alguma coisa, pode falar mais sobre você. Sempre te achei tão misterioso. Não negaria nada para uma garota doente, negaria?" Apenas para enfatizar, deu algumas tosses claramente falsas, a mão cobrindo a boca, apesar dos pulmões doerem de verdade.
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Acolhemos orgulhosamente YASEMIN SALTIK em nosso corpo estudantil! Ela é uma VAMPIRA matriculada na Casa OPHELIA aos VINTE E QUATRO (156) anos. Ela pode passar a impressão de ser ESFORÇADA e IMPULSIVA, e talvez você a confunda com a padrão OZGE YAGIZ, mas garantimos que é apenas uma coincidência.
HEADCANONS.
Depois de se vingar do marido e dos colegas dele, assassinando-os friamente e bebendo-lhes o sangue, Yasemin fugiu e começou a sua busca pelo homem misterioso que havia lhe transformado. Ela nunca o encontrou, e desistiu depois de muitos anos, mas as buscas não foram inúteis. Descobriu tudo o que precisava sobre o que havia se tornado e, enquanto vagava sozinha por países desconhecidos, encontrou um vampiro que lhe estendeu a mão e a acolheu em seu clã.
As muitas viagens feitas durante o período em que se descobria serviram para que Yasemin tivesse ainda mais ideias para os seus livros. Ela começou a escrevê-los, fazendo muito sucesso com as diversas histórias publicadas ao longo dos anos. O único detalhe é que nunca os publicou como Yasemin — até hoje, usa diferentes pseudônimos e persuade padrões para que nunca descubram quem é a escritora por trás do livro, de modo que não levante nenhuma suspeita.
A sede pelo estudo foi logo saciada também. Ingressou universidades em países diferentes, sempre assumindo uma nova identidade em cada cidade para onde ia, repetindo os mesmos cursos, até que chegou em Nevermore junto ao clã do vampiro que a acolheu.
Seu romance mais recente reconta o seu passado em forma de ficção e foi publicado sob o pseudônimo de Ayça Hakyemez.
O dom especial da espécie herdado no renascimento vampírico de Yasemin foi um dos mais conhecidos, persuasão; também é o que mais pôde ajudá-la.
Apesar das vantagens que o vampirismo lhe trouxe, como a carreira de escritora, Yasemin às vezes ressente ter sido transformada por não ter sido uma escolha dela e se questiona como teria sido diferente se tivesse dito não no altar e fugido muito antes de tudo acontecer. Também se questiona como deve ser uma vida em que não precisa se esconder atrás de pseudônimos para publicar as suas obras. Ou seja, parte dela deseja nunca ter deixado de ser padrão.
A ORIGEM.
TW: violência doméstica, violência pesada.
p.s.: a história da personagem é inspirada na Rosalie Hale de Crepúsculo, então há partes pesadas.
Era ainda cheia de sonhos quando a tragédia lhe acometeu. A história de Yasemin se dá início no final do século XIX, na Turquia Otomana, como uma jovem que almejava ser mais. Sonhava tornar-se escritora e, principalmente, poder estudar como os irmãos e o marido para quem fora prometida (contra a sua vontade) haviam o feito. Mas apesar das boas condições da família, associada ao sultanato, naquela época mulheres não podiam ingressar nas Universidades, e houve até um momento em que Yasemin transvestiu-se para assistir à uma aula de Literatura às escondidas. Não funcionou, ela foi pega e levada para a casa do marido — um homem de grande importância na época — onde passou a noite toda sem água e comida, trancada no quarto de hóspedes, com machucados que mais tarde deixariam marcas. O que havia feito era uma vergonha para a família deles.
Alguns dias depois do ocorrido, quando as coisas se acalmaram, Yasemin foi atrás do marido e comentou com ele a vontade de estudar e o sonho de escrever. Talvez, desse jeito, ele entendesse porquê fizera aquilo e visse o seu entusiasmo como um pedido de apoio. O que recebeu dele, porém, foi uma risada de escárnio e uma ofensa fantasiada de elogio. Yasemin era deslumbrante em beleza, e serviria para isso e apenas isso — ser bonita, fazer filhos e enfeitar o lado do marido em eventos.
Naquela vez, Yasemin não levantou a voz, mas durante um jantar entre homens realizado no salão da grande casa deles, ela escutou o marido zombar de si. Ele ria junto aos amigos das "bobagens" que Yasemin falava e fazia; humilhava-a, enquanto ria de sugestões grotescas e ao mesmo tempo assustadoras que os seus amigos davam para "consertá-la".
Yasemin explodiu. Ela foi até o marido para servi-lo de raki e jogou o conteúdo do copo no rosto dele, junto de um tapa estalado. Fulano ficou enfurecido e desferiu um chute na barriga de Yasemin na frente de todos os seus colegas, puxando-a pelo braço e a atirando no chão. Yasemin viu, nos olhos dele, a vontade de matá-la. Não havia nada que pudesse fazer para se defender. A plateia se regozijava com a cena e queria participar.
MORRER TERIA SIDO UMA BÊNÇÃO.
Machucada e ensanguentada, Yasemin conseguiu fugir antes que as coisas piorassem, mas não tinha forças para correr mais do que um quarteirão. Não demoraria para que eles a encontrassem e terminassem com o que começaram.
Estava quase inconsciente quando o homem misterioso se aproximou. Yasemin balbuciou palavras inaudíveis, pedindo por socorro dentro da própria cabeça. Os olhos se fecharam, tudo ficou preto.
Quando acordou de novo, Yasemin sentiu a diferença no mesmo instante; e tendo lido tantos livros, teve a breve noção de que algo sobrenatural havia acontecido com ela. Seu corpo não doía mais — na verdade, estava em perfeita condição apesar do sangue seco. Não sentia calor, nem frio. Mas principalmente, ela sentia muita, muita fome, e não era a foma que estava acostumada a sentir; não, esta era diferente. Era de algo diferente.
Teria tempo para aprender melhor sobre aquilo, sobre quem era agora, e para descobrir quem era aquele homem misterioso que certamente tinha envolvimento com o que acontecia com Yasemin. Mas, agora, precisava se alimentar.
Ela sabia exatamente onde encontrar a refeição e se divertir com ela.
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acolhemos orgulhosamente katrina jeong em nosso corpo estudantil ! ela é uma vampira matriculada na casa ophelia aos 22 anos . ela pode passar a impressão de ser sagaz e discursista , e talvez você a confunda com a padrão yang hyeji , mas garantimos que é apenas uma coincidência.
find your way ⠀: ⠀🥀 ⠀.. ⠀pinterest . connections . tags ⠀◞
one⠀: ⠀🥀 ⠀stats ◞
enfp ativista .
temperamento colérico .
alinhamento moral neutro caótico .
qualidades sagaz , despreocupada , diligente , proativa , valente .
defeitos discursista , caótica , dissimulada , invasiva , possessiva .
extracurriculares jornalista no jornal nevermore , membro do clube de apicultura e tiro com arco .
two⠀: ⠀🥀 ⠀inspo ◞
adam parrish , trc . spike , btvs . salem , sabrina . power , chainsaw man .
three⠀: ⠀🥀 ⠀playlist ◞
children of the night , axel st. patience . minor feelings , rina sawayama . heirloom , sleeping at last . smoother , daughter . dissolve , joji . buzzkill , mothica . kill me with your touch , axel st. patience .
four⠀: ⠀🥀 ⠀history ◞
humanos são fracos e permissivos , essa foi a única lição que katrina tirou de sua nefasta vida mortal . antes tivesse sido abandonada friamente pelos progenitores ante seu primeiro suspiro , mas essa era a saída fácil demais para um ser tão miserável que antes mesmo de encarnar já trazia consigo o infortúnio de uma vida toda . a gestação indesejada um dia fora vista como a salvação de um relacionamento tóxico , mas gerou o efeito contrário ; nada era ruim o suficiente que não pudesse se tornar ainda pior . a miséria sequer era seu maior problema e crescer largada talvez fosse o melhor presente que pudesse ter recebido daqueles que a colocaram no mundo e , diariamente , culpavam-na por isso . o problema jazia quando voltava para casa e pisava com cuidado no assoalho solto do trailer para não acabar acionando uma mina terrestre e despertando a própria personificação do sinistro que ousava se intitular de pai .
( TW : violência doméstica . morte ) violência e horror eram tão presentes no cotidiano que as histórias sobre o oculto lhe enchiam os olhos e a faziam sonhar , ousar imaginar uma vida melhor se fosse uma excluída ; já levava a vida como se estivesse meio morta , cruzar a última fronteira parecia algo simples demais para quem era regida pela fantasia do escape . utopia mesmo era entreter a ideia de que , ao contrário de tudo em sua vida , teria algum tipo de escolha perante a sua morte . não lembra ao certo o que ativou todos os instintos de luta que jaziam no homem com quem compartilhava seu dna , tudo que se recorda era do zunido que tomou conta de seu mundo quando foi empurrada bruscamente contra a parede da mesma forma que assistiu incontáveis vezes acontecer com a sua mãe . só ali entendeu o porque da mulher aguentar calada , depois que a cabeça é chocada contra o metal da parede do trailer uma , duas , três vezes , toda habilidade de fala é perdida e o vermelho que tinge os olhos vai além do completo abandono que lhe preenche . quando consegue escapar é em passos cambaleantes em um mundo que parecia fora de orbita , os sentidos desordenados não a levam longe , cai à beira da floresta que rodeava o parque de trailers que morava crente de que aquele era seu fim . mas quando as presas em seu pescoço lhe tiram de seu devaneio febril , tudo que consegue fazer é implorar para morrer . para , finalmente , ser permitida viver , afinal , as histórias eram todas verdadeiras .
katrina não vê o vampirismo como uma maldição , é a maior benção que já recebeu . foi uma recém transformada que precisou de atenção especial por ser particularmente sangrenta e insaciável , suas lições sobre controle foram rígidas e imperdoáveis , o clã compassivo que a adotou acreditava que deveriam sentir à medida que faziam os outros sofrerem em uma forma deturpada de fazê-la enxergar suas vítimas como fonte de vida e não como presas . não que as punições tenham diminuído a selvageria da garota , mas ela é boa em fingir que se encaixa e ainda melhor em mascarar sua sede e sangue ; nunca se sentiu saciada desde que fora transformada e a dieta imposta pela instituição não lhe ajuda .
ao crepúsculo é capaz de se transformar em uma gata quimera de pelagem curta e temperamento dócil , simpática ao toque e , especialmente , à afagos carinhosos . usa da habilidade para ganhar confiança e , se der sorte , ficar sabendo de coisas que jamais deveria para alimentar a sua curiosidade inerente e rechear a sua coluna no jornal .
five⠀: ⠀🥀 ⠀extrabits ◞
foi transformada no verão que completaria 19 anos e embora estivesse terminantemente proibida de deixar a vista de seu criador em seu primeiro ano como imortal , várias vezes ela fora pega tentando escapar para voltar ao parque de trailers em que vivia com um único propósito : vingança .
uma comunicadora nata , não houve dúvidas quanto ao seu ingresso na casa ophelia e seu posto no jornal da academia . trata desde assuntos importantes até uma coluna mesquinha de rumores e fofoca — o que absolutamente adora .
arquearia foi uma prática que adotou depois de transformada , costumava praticar com seu criador na floresta em que o seu clã vivia , os alvos geralmente eram pequenos animais que depois seriam consumidos , mas uma vez katrina promoveu uma caça deturpada aos vampiros mais novos que si ( e foi punida por isso , mas valeu a pena ).
não compartilha de sentimentos adversos à nenhuma outra espécie e , especialmente , por nenhum padrão quando leva em conta que há pouco tempo também era uma . claro que existe toda a tradição de não gostar de licantropos , mas estes ela só acha que são inconvenientes e fedidos , sua aversão não tem fundamentos mais sólidos .
não compartilha com os outros qual a sua habilidade — o fato de que pelos vivem perpetuamente aderidos às suas peças de roupa quase sempre pretas é prontamente ignorado pela vampira — , porque usa desta para fins jornalísticos ou para simplesmente fugir quando lhe dá vontade . sua forma felina é uma quimera , a pelagem do corpo todo e metade da face é preta , enquanto a outra metade é cinza clara . em sua forma felina é incapaz de esconder as suas presas e a coloração que seus olhos tomam é a mesma de quando se alimenta em sua forma humana , um azul pálido .
#extras ⠀: ⠀🥀 ⠀.. ⠀inflame the past and 𝒃𝒖𝒓𝒏 it down ⠀◞#aquele famoso sinal de fumaça que eu já corro chamar no chat !#nvmr:about
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✦ Nome do personagem: Chae Heejin. ✦ Faceclaim e função: Han Sohee - Atriz. ✦ Data de nascimento: 17/03/1992 ✦ Idade: 31 anos. ✦ Gênero e pronomes: Feminino, ela/dela. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreana. ✦ Qualidades: Doce, gentil e amorosa. ✦ Defeitos: Sensível, manipulável e hesitante. ✦ Moradia: Asphodel Meadows. ✦ Ocupação: Criadora de conteúdo. ✦ Twitter: @AM92CH ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY ✦ Char como condômino: Heejin é silenciosa prefere ser profissional meio afastada de multidões, paga as contas no dia certo, empresta xícara de açúcar.
TW’s na bio: Bullying, Machismo, Perseguição e Violência doméstica
Biografia:
Há quem diga que Ulsan é uma joia escondida da Coreia do Sul, já que sua história envolve a guerra da Coreia e faz qualquer um olhar para a cidade com outros olhos. Heejin consegue dizer isso bem como moradora da cidade e torcedora fanática do Ulsan Hyundai, com certeza diria fascinada como anos atrás havia a esperança de reconstruir uma nação inteira naquela cidade. Heejin nasceu naquela cidade grande e iluminada, não era perfeita, mas a mistura de concreto com o verde era simplesmente encantador. A coreana foi criada caminhando todos os dias pelas ruas movimentadas indo para a escola, comprava cadernos na mercearia do senhor Kwon, mas o sorriso que carregava todos os dias sempre se desmanchava quando pisava em casa.
Heejin vivia uma verdadeira guerra, tinha dias que eram potes quebrados, outros eram gritos ensurdecedores, o motivo era o minimo do minimo, um prato fora do lugar, uma nota que não fora três décimos mais alta tudo era motivo de estresse. Esse que não media esforços, dependendo do dia podia ser apenas um tapa, mas em dias ruins escalonava para algo muito pior. A garota suportava todos os dias aqueles momentos desde pequena e tudo aquilo ficava entalado e no seu espaço solitário, o refúgio da coreana era a arte onde expressava toda sua aflição buscando um aconchego em sua alma, já que sua casa nunca poderia prover.
O ambiente escolar não era tão diferente de sua casa, na verdade, era até mais aconchegante ser a ignorada da sala por não acompanhar as tendências e nem se importar tanto. As poucas brigas em que a colocavam eram um paraíso se comparado a seu pr´prio lar. Conforme os anos se passavam, o sentimento de querer terminar o ensino médio e fazer uma faculdade longe desse lugar, era seu maior sonho. Heejin já até sabia o que queria da vida seguir a carreira com o que amava, mas claro que isso desencadeou um novo conflito, dessa vez mais forte, era seu sonho, seu futuro, e por ele a coreana lutou com sua família para segui-lo, assim a coreana fora expulsa de casa, com alguns objetos e dinheiro que juntou ao longo do tempo.
Em busca de um novo começo, Heejin decidiu por iniciar seu ano novo letivo na capital Seul, era com um sonho sendo realizado, um lugar novo, pessoas novas, poderia se chamar de um recomeço total em sua vida. Entrou na Universidade , conseguiu um emprego numa cafeteria e assim, foi lentamente, mas seguindo em frente para se estabelecer à seus próprios passos, começou a ser independente. Com a crescente de coisas boas, a garota no auge da juventude se arriscou em se apaixonar, claro que não foi com a primeira pessoa que viu, mas decidiu aos poucos se amolecer por uma pessoa interessante.
Um caso clássico de um veterano que a mesma admirava e conforme se aproximavam descobriam coisas em comum, aos poucos a coreana entrava em uma prisão de controle rígido, em que Heejin era micro gerenciada pelo veterano, podia ser coisas simples sobre a forma como prendia o cabelo, escalonando para roupas e logo sua agenda vivia em função do homem, e a garota via isso com tanta naturalidade, que ao escutar que não era normal, a coreana duvidou afinal, ele parecia ajudá-la a parecer mais bonita a se organizar. Ele não seria capaz de restringi-la, seria? Bem, ele seria completamente e Heejin infelizmente estava encantada demais para perceber a pessoa violenta que seu veterano estava se tornando. Bem e só acabou descobrindo com a intervenção de seus próprios amigos e a muito custo a ajudaram a se mudar para longe do homem e deram suporte para que iniciasse seus estudos em outro lugar, novamente.
Na nova universidade, Heejin entrou em contato com diversas vertentes de arte, com diversos materiais, mas algo que havia captado a sua atenção, era de lei ver alguns estudantes com um caderno todo enfeitado, com diversos tipos de letras, recortes e estilos de arte, e ver diversas páginas sendo decoradas na hora do café em sua frente a fez se dedicar à esse nisso e bem… Tinha talento nisso, todas as páginas feitas pareciam ter sido calculadas, para ter encaixes tão perfeitos e repletos de tantos ricos detalhes, aos poucos de uma aluna qualquer, a coreana atraía reais atenções.
Algumas desejadas que a recomendaram abrir um canal para exibir o processo de confecção de seus desenhos, pinturas e colagens e seguindo esse conselho, a ideia se tornou realidade e devagarinho a ideia foi crescendo e se moldando em um canal no Youtube. Outras bem, como dizer? Não se sabe dizer com certeza, apenas sentir, Heejin sentia mais do que ninguém como se tivesse sendo observada por alguém. Nunca sabia quem era, apenas convivia com a sensação desagradável de olhos gélidos pairando sobre si. As poucas amizades que cultivavam apenas diziam “É besteira.”, e poderia ser, mas como explicar suas coisas sumindo, a sensação de ter tido alguém em seu dormitório? As autoridades não ligariam para uma denuncia de uma mulher, não na Coreia do Sul. Era impensável tudo isso.
Só que era uma realidade, a mais dura delas e Heejin só percebeu isso quando era tarde demais, em uma rua no meio de seu tradicional trajeto para casa, onde encarou o que seria a pessoa responsável por tanto desconforto. Recusando a aceitar todas aquelas palavras estranhas, a coreana encarou o pior lado daquela situação, naquele momento a coreana teve que lutar por si mesma e sua vida. A experiência do ambiente familiar veio a calhar naquele momento, e na primeira oportunidade que teve, a coreana empurrou como pode o homem e correu para casa. Ao chegar aquele ambiente em que vivia por anos Heejin, se encontrava sufocada, com medo querendo ir para bem longe de Seul, formação?
Ela nem conseguiu pensar nisso quando começou a arrumar as coisas na pressa e extrema confusão, enquanto organizava o básico para fugir dali, umas poucas coisas, um folheto caiu ao chão em meio a bagunça. Nele estava um anúncio de uma vila, Mugunghwa, talvez ali fosse um bom lugar para recomeçar. E lá ela viveu bem até haver uma grande evasão da cidade e seu colégio foi atingido tendo sido interrompido todas as atividades ela se viu tendo que ir para um novo lugar e assim descobriu a rede de condomínios de Nikos interessada decidiu se mudar para esse novo lugar e seguir seu grande sonho que é ser Youtuber de Journaling.
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kimya kumral ; the vixen
tw: violência doméstica e câncer
long story short: pai violento. igreja hipócrita. mãe submissa. quando a matriarca dos kumral morreu, porém, por câncer de mama tardiamente diagnosticado, o patriarca fez questão de arrumar alguém para a filha o mais rápido possível, não podia ter um fardo. casamento aos vinte. marido ausente. investigação de nódulo em um dos seios. tudo que kimya estava acostumada era uma vida em que ela era limitada por seu gênero e por seus medos. apesar de apaixonada por moda e do sonho de ser estilista, nunca conseguiu concretizar nada do tipo, a realidade nunca lhe permitiu isso. kimya tentou, ao longo dos anos, encontrar um emprego e achar sua vocação, mas sempre era cortada pelo marido, que dizia que ela precisava estar em casa pra quando tivessem filhos (e ela nem sabia se um dia poderia ter). em uma das discussões acerca disso, seu marido lhe bateu. foi a primeira e última vez, pois kimya sabia que se cedesse uma vez, cederia todas as outras. ela pegou suas coisas e foi embora sem avisar nada. enviou os papéis de divórcio pelo correio, mas eles nunca foram assinados. já faz três anos que ela mora em SG, e ainda não conseguiu se divorciar legalmente.
headcanons:
obcecada por café. além de barista, ela faz vídeos para seu instagram com receitas, asmr ou apenas videozinhos bonitinhos sobre café.
ainda desenha roupas e, quando tem coragem, usa a antiga máquina de costura pra fazer algumas peças (que sempre acabam guardadas).
é mais reservada, mas quando é perguntada, fala o que pensa sem nem pensar. é direta, às vezes irônica e não pisa em ovos por ninguém.
não sabe se um dia poderá ter filhos, por conta do tratamento preventivo ao câncer de mama.
odeia areia. odeia grama. odeia andar descalça.
não conta pra ninguém que teoricamente ainda é casada no papel.
lê compulsivamente. é normal vê-la com seu kindle, devorando algum livro.
batom vermelho e scarpins são sua marca registrada
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hey! você está conhecendo asher denver, um guitarrista, vocalista e compositor da banda cloud9 de 35 anos que reside em londres. taurino, nasceu em 27 de abril de 1989, sendo sempre confundido com austin butler.
biography:
a família denver é muito conhecida no bairro camden, em londres. criando os filhos em um local muito simples, mary e william denver nunca tiveram planos e nem mesmo perspectivas. primeiro veio asher, o primogênito. seguido dele, vieram isla, edward, stacie e tyler, nessa ordem, todos com pouquíssima diferença de idade.
william tinha um pub em camden e mary cuidava da casa. sempre foi conhecida por ser uma mulher histérica, mas que, de fato, era histérica. certamente, tinha alguma questão psicológica envolvida, mas mary nunca aceitou tratamento, nem mesmo quando william tentava convencê-la disso.
tw: violência infantil.
mary cresceu desprezando seus filhos, em especial as meninas e o filho mais velho. para ela, asher tinha que ser responsabilizado por tudo, desde uma briga de irmãos até mesmo uma tarefa doméstica. muita vezes, ele apanhou da mãe porque os irmãos arranjaram uma confusão e ele não conseguiu impedir.
fim do tw.
o pai, cansado de ver toda a situação, abandonou a família e mudou-se para os estados unidos. foi quando asher assumiu a administração do pub e começou a trabalhar com a mãe depois da escola, aos dezesseis anos.
não é que ele adorasse a escola, mas ela lhe oportunizava ter aulas de música, e essa era a verdadeira paixão de asher. comprou uma guitarra e uma bateria velha e fazia edward - ou eddie -, seu irmão mais novo, aprender a tocar com ele.
começaram como uma banda fajuta de garagem junto com alguns colegas da escola, e tocando de bar em bar, foram descobertos por uma gravadora. a banda, que antes da fama se chamava x, explodiu na mídia com o nome cloud9, alcançando até mesmo as rádios dos estados unidos.
assim, asher e eddie deixaram a família para entrar em turnê. a banda passou por altos e baixos, tendo até mesmo um hiatus, mas ao voltarem, em 2023, perceberam que não faziam o mesmo sucesso de antes.
motivados pela vontade de crescer nos charts, agora com os membros na casa dos trinta anos, a cloud9 busca por novos integrantes, que possam dar um ar mais atual a banda.
personality:
asher é alguém muito determinado, mas que não fala muito. sabe defender o que acha certo, e é muito cabeça dura. reprime os seus sentimentos ao extremo, e não se considera apegado a pessoas e a bens materiais. com ele, a maioria das pessoas tem uma relação ou de amor ou de ódio. o que não podem negar, é a carisma do astro diante as câmeras e com os fãs, que encantou toda uma geração.
yeah, you, if it's not you, it's not anyone...
quando a banda cloud9 precisa dar uma renovada e rejuvenescida em seu som, asher denver, o "líder" da banda, mesmo que contra sua vontade, cede aos desejos de seus companheiros de encontrarem novos membros. ao encontrar corazón sternberg, ele tem certeza que é uma péssima ideia, jamais conseguiria trabalhar com alguém tão novo assim. apesar da mulher ser talentosa, asher jamais admitiria isso. cora, por outro lado, convence sua irmã mais velha de leva-la para a audição da banda, com a promessa de que juntará ela e asher denver como um casal. cora e asher tem que conviver com suas diferenças - principalmente de idade e de pensamentos - e a dar um norte novo para a banda, mas será que os opostos conseguirão evitar de se atrair?
development:
vencer o orgulho e deixar outra pessoa também participar do processo criativo da banda.
entender o fato de que as coisas, de fato, mudaram.
ir contra seu "modus operandi", já que asher sempre gostou de mulheres mais velhas.
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✖ ATTICUS STERLING tem 53 anos, vem de LIBERAL, KANSAS e é DIRETOR em Rosefield. Muitos dizem que ele é muito + ATENCIOSO e CARISMÁTICO, mas também - RECLUSO e RANCOROSO. Se mesmo assim você quiser a conhecer, você pode a encontrar no DAVIS HALL, QUARTO 1 ou o seguir nas redes sociais pelo @BMATTICUS. Se parece muito com JON HAMM e está INDISPONÍVEL para aplicação. OC: +18 (ele/dele) Plots de interesse: todos.
TW: violência doméstica, morte, negligência parental, alcoolismo e assassinato.
A palavra "estabilidade" nunca fez parte da vida dos Sterling após o casamento de Donald e Beverly. O casal se conheceu, e Donald logo revelou seu grande sonho: encontrar a casa perfeita para construir uma família. Apaixonada e ansiosa para se tornar a senhora Sterling, Beverly aceitou fazer parte da busca. Eles se casaram, e poucos dias depois se iniciou a saga pelos Estados Unidos. Viajavam com pouco dinheiro, sobrevivendo dos trabalhos temporários que Donald conseguia em suas paradas e guiados por uma velha pickup que mal aguentava a viagem. Apesar das dificuldades, o nascimento do pequeno Atticus trouxe alegria ao casal.
O nome de Atticus foi inspirado no personagem do livro favorito de Beverly: O Sol é Para Todos. Ela sonhava com um futuro promissor para o filho: tornar-se advogado, como o personagem que lhe deu nome, e ajudar os outros. Tudo isso na casa dos sonhos de Donald. Atticus Sterling nasceu na madrugada de 25 de outubro de 1970, em um hotel de beira de estrada em Liberal, Kansas. Pequeno, frágil e delicado, assim como sua mãe, ele era o resultado de uma gravidez vivida nas estradas. Quando foi levado ao hospital, o médico repreendeu Beverly mais do que Donald, o que gerou ressentimentos que começaram a crescer no coração da mulher.
Com o passar dos anos e das cidades, os problemas entre Donald e Beverly, antes um casal feliz, começaram a se agravar. Beverly queria um lar fixo para criar seu filho, enquanto Donald insistia que estava à procura do lugar perfeito, algo que ela sabia desde o início. Assim, o pequeno Atticus se tornou a única testemunha das brigas entre os pais. As discussões, inicialmente calmas, evoluíram para gritos e, por fim, para a violência. O amor e o carinho que um dia existiram deram lugar ao desgaste. Não havia mais espaço para amor ou dedicação ao filho. Embora dividissem o banco da mesma pickup, emocionalmente estavam mais distantes do que nunca.
Consumida pela mágoa em relação a Donald, Beverly começou a descontar suas frustrações em Atticus, enxergando-o como uma extensão do marido. Incapaz de ser uma mãe presente, ela deixou que Atticus, ainda criança, aprendesse a lidar com a ausência emocional de ambos os pais sozinho.
Quando a família chegou a Newcastle, Donald sabia que ali não encontrariam sua casa dos sonhos. Ele estava pronto para partir, mas um problema os impediu: o dinheiro havia acabado. Ficaram presos em um hotel barato, e foi ali que Beverly se deu conta de que aquele sonho jamais se concretizaria. Ela chorava dia e noite, enquanto Donald trabalhava em fazendas locais durante o dia e se embebedava à noite.
Aos 12 anos, tentando ajudar sua família, Atticus conseguiu um emprego em Rosefield. Nunca havia frequentado uma escola, mas sabia ser útil. Começou como ajudante do zelador, fazendo de tudo, desde pequenos reparos até a manutenção do gramado. Seus pais só notaram o emprego do filho quando o diretor da faculdade os obrigou a matriculá-lo na escola municipal. Inteligente, apesar da falta de contato com a vida escolar e das dificuldades com a nova rotina de estudos, Atticus se formou enquanto mantinha seu emprego na faculdade, o único lugar onde encontrava conforto.
Apesar das promessas de Donald de que sairiam de Newcastle, a família acabou alugando uma casa no que hoje é Riverside. Donald tornou-se alcoólatra, Beverly uma empregada doméstica, e Atticus, finalmente, encontrou alguma estabilidade. Os anos se passaram, e ele continuou em Rosefield. Com uma bolsa do diretor, formou-se em Administração e, aos poucos, ascendeu: de zelador, tornou-se assistente do diretor, depois coordenador e, aos 42 anos, assumiu o cargo de diretor após a aposentadoria de seu antecessor.
Entre seu trabalho como ajudante de zelador e a sua ascensão como diretor, Atticus sofreu uma grande perda: Donald e Beverly morreram em um acidente na casa em Riverside. Ele tinha apenas 18 anos quando isso aconteceu, poucos meses após se mudar para o campus. Segundo a polícia, um vazamento de gás na residência provocou o acidente enquanto dormiam, e ambos faleceram sem dor. Após essa tragédia, muitos afirmam que Atticus mudou. Alguns dizem que ele se fechou ainda mais em si, enquanto outros acreditam que ele apenas canalizou toda sua energia para Rosefield. O fato é que, desde então, o nome de Donald e Beverly Sterling nunca mais foi mencionado.
Hoje, Atticus Sterling é um diretor exemplar, sempre muito atencioso com seus alunos. Ele passa o período letivo no campus, como costumava fazer antes de comprar uma mansão, e retira-se para essa casa durante as férias. Ele costuma dizer que sua verdadeira família é a universidade e seus alunos, sacrificando seu tempo para aqueles que precisam. Conhecido por sua gentileza com alunos bolsistas, em quem se vê refletido, Atticus também tem um lado sedutor, que muitos associam ao seu carisma. Embora use esse charme para atingir seus objetivos, ele é criticado por descartar facilmente aqueles com quem já se envolveu, o que lhe rendeu a fama de ser frio. Dizem que Atticus tem duas faces: uma enquanto diretor, dedicado e atencioso, e outra como indivíduo fora de Rosefield, recluso, introvertido, alguém que prefere passar seu tempo sozinho.
Quando o primeiro assassinato ocorreu, Atticus ficou devastado. Após o segundo, parecia completamente perdido. Ele nutre um ódio profundo pelo assassino, pois enxerga a morte de seus alunos como a perda de sua própria família. Determinado a solucionar o mistério, Atticus trabalha incansavelmente ao lado do xerife e do prefeito para descobrir quem é o responsável por tamanha brutalidade.
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