#toicinho
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Vou citar aqui TUDO que me incomoda sendo GORDA:
- Assadura nas pernas
- Barriga dobrando
- Nada fica bom por causa da gordura
-Calça apertando a barriga
-Calça rasgada no meio das pernas
- Braço gordo
- Papada juntando o pescoço e o rosto
- bunda quadrada
- cheiro de toicinho
- comer mais que o necessário
-Nenhuma roupa boa cabe em você
Continuem….
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Juninas
Então junho chegou. Maio deixou todas as mães felizes, com as recordações do dia treze de maio, aqui e na Cova da Iria. Estamos em junho e eu poderia cantar oh! que saudades que tenho da aurora da minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais – como Casimiro de Abreu – porque as festas juninas eram parte desse pedaço de vida. Eu era um garoto que amava os Beatles e os Rolling Stones, não era belo, mas mesmo assim, havia mil garotas a fim, parou de crescer cabelo na palma da mão, a penugem do bigode escureceu, coisas desse tipo. Agora vejo a na TV as festas juninas de 2023, o migrante bisneto de Virgulino chamando de canjica o meu mingau de milho – o munguzá dos outros – anunciando música sertaneja em vez de forró, coisa tal e qual posso classificar de ignorância ou futurismo. Mudou o festejo junino ou mudei eu? Aonde estará aquela canjica de milho verde, amarelada como o ouro de nossa bandeira, toda coberta com um lençol de canela? Onde acharei uma bandeja de manuê assado em fogão de barro, cuja superfície as cozinheiras deixavam enfarruscar até imitar o couro da onça pintada? Mudou o São João ou mudei eu? E por fim, cadê o urro das ronqueiras, dos pandeirões, dos tambores e matracas? Cadê o Boi? Os brincantes devoravam a carne salpresa assada, com farofa, linguiça, toicinho, aqueciam o espírito com grogues de cachaça e tiquira no gargalo, aqueciam o couro dos tambores no braseiro para recuperar o tom original, o soar seco e ritmado das matracas do Boi da Madredeus acordava a todos na madrugada, quando o cantante pedia licença ao dono da casa para receber a visita do boi. Visita que só acabava sol alto, na chamada para o almoço. Ora… (09/06/2023) Salomão Rovedo
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MUITA FOMINHA POR ESSAS LOCALIDADES AFORA
«No tempo em que frequentei o Teatro-Estúdio do Salitre (que realmente me formou como actor e encenador), ouvi a um dos seus directores, o dramaturgo Vasco Mendonça Alves, que o nosso público se "pelava" por ver os actores comer em cena. Consciente disto, este escritor enchera as suas peças [...] de mesas postas, por onde desfilavam as terrinas e as travessas. Creio que há muita verdade na observação, pois não se me apagam da memória os ohs! de deliciado espanto que subiam da plateia e desciam do balcão para um palco de certa localidade perto da Figueira da Foz, onde um grupo amador representava Os Velhos, de D. João da Câmara, na presença cheirosa e fumegante da canja, do paio, das farinheiras, do toicinho, seguidos da cabidela, do peru, do lombo de porco, do leitão... devorados ante a gula do público (desprezado que fora o recurso ao velho adereço de cartão pintado), e regados com um vinho espesso que estava longe de se parecer com o disfarce do capilé ou da água chalada.»
— António Manuel Couto Viana, Coração Arquivista.
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Torresmo Pururucado da Roça
Ingredientes 1 kg de torresmo em cubos (panceta ou toicinho) Sal 1/2 copo de óleo Modo de Preparo Tempere os torresmos com o sal e deixe descansar por uns 15 minutos. Coloque um pouco de óleo numa panela e quando estiver quente, coloque os cubos do torresmo.(Tampe a panela para não emporcalhar o fogão). Com uma colher de pau vá mexendo de vez em quando para não grudar os torresmos. Eles vão…
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Aprenda a fazer esse prato típico de natal: Feijão Tropeiro
Ingredientes - 1 kg de feijão carioquinha - 6 ovos cozidos - 300 g de farinha de mandioca - 500 g de linguiça - 500 g de carne seca - 500 g de bacon - 200 g de toucinho defumado - 2 colheres de sopa de manteiga - 2 maços de couve bem picada - 1 caldo de carne - 2 sachês de tempero pronto Como Fazer Feijão Tropeiro De Natal - Prepare o feijão como de costume, não tempere muito. Reserve. - Pique o bacon, a linguiça, desfie o toicinho. Frite o toicinho separadamente. - Frite o bacon, use o óleo que se soltou para fritar a linguiça e a carne seca, abaixe o fogo junte os temperos, a manteiga, o toicinho, o couve e a farinha. - Faça os ovos mexidos separadamente, Junte tudo em uma só panela, misture bem. - Misture essa farinha temperado junto ao feijão, sirva quente! Dicas do Cheff - Conte-nos como ficou sua receita, poste fotos, marque e siga-nos no instagram use a #ReceitasMeuSabor. Fonte: Meu Sabor Read the full article
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Como fazer para o toicinho de porco ficar mole, crocante e não espirrar ...
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amg deixa eu falar o nome de outros pets que eu tive: genevieve, penelope, mileide, arnaldo, dom pedro, carlota joaquina, rudolfo, zoe, lindinha, pricila e o trio parada dura torresmo, linguiça e toicinho // que tanto de bicho é esse adm
amg ja tive de tudo, de porco da india a coelho
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Dias desses, TIO VALCIR, aquele mesmo da CHÁCARA RIO FORTUNA - onde vocês vivem pulando cerca pra roubar goiaba - foi fazer um exame de COLESTEROL. Vish Maria, CRENDIOSPAI, caboco véio do céu. TIA "MIRA" (ALTAMIRA), quase caiu pra trás. Os exames apresentaram nada mais nada menos que 560 de colesterol nadando nas veias do tio Valcir, agora também conhecido como BOMBA HUMANA, SANGUE GROSSO, CORAÇÃO DE TORRESMO. Sobrinho bão que sou, aposentei o tratorzinho roçadeira que ele passava na propriedade e comprei uma roçadeira de mão @husqvarnabrasil pra ele começar os exercícios. É, feraiada, vocês acham que a vida é só cachaça, toicinho e ovo colorido? Nada disso, agora é CAFEZÃO pra dar disposição pros exercícios. Bora mexer as pelhanca aí, pessoal. NA ROÇA É ASSIM: MOKA + EXERCÍCIOS = COFFIT. 📷 @rubensnemitzjr #cafe #saude #fitness #coffee #mokaclube via Instagram http://bit.ly/2I3fQJG
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O trenzinho recebeu em Magoarí o pessoal do matadouro e tocou para Belém. Já era noite. Só se sentia o cheiro doce do sangue. As manchas na roupa dos passageiros ninguém via porque não havia luz. De vez em quando passava uma fagulha que a chaminé da locomotiva botava. E os vagões no escuro.
Trem misterioso. Noite fora, noite dentro. O chefe vinha recolher os bilhetes de cigarro na boca. Chegava a passagem bem perto da ponta acesa e dava uma chupada para fazer mais luz. Via mal e mal a data e ia guardando no bolso. Havia sempre uns que gritavam:
— Vai pisar no inferno!
Ele pedia perdão (ou não pedia) e continuava seu caminho. Os vagões sacolejando.
O trenzinho seguia danado para Belém porque o maquinista não tinha jantado até aquela hora. Os que não dormiam aproveitando a escuridão conversavam e até gesticulavam por força do hábito brasileiro. Ou então cantavam, assobiavam. Só as mulheres se encolhiam com medo de algum desrespeito.
Noite sem lua nem nada. Os fósforos é que alumiavam um instante as caras cansadas e a pretidão feia caía de novo. Ninguém estranhava. Era assim mesmo todos os dias. O pessoal do matadouro já estava acostumado. Parecia trem de carga o trem de Magoarí.
Porém, aconteceu que no dia 6 de maio viajava no penúltimo banco do lado direito do segundo vagão um cego de óculos azuis. Cego baiano das margens do Verde de Baixo. Flautista de profissão dera um concerto em Bragança. Parara em Magoarí. Voltava para Belém com setenta e quatrocentos no bolso. O taioca guia dele só dava uma forga no bocejo para cuspir.
Baiano velho estava contente. Primeiro deu uma cotovelada no secretário e puxou conversa. Puxou à toa porque não veio nada. Então principiou a assobiar. Assobiou uma valsa (dessas que vão subindo, vão subindo e depois descendo, vêm descendo), uma polca, um pedaço do Trovador. Ficou quieto uns tempos. De repente deu uma coisa nele. Perguntou para o rapaz:
— O jornal não dá nada sobre a sucessão presidencial? O rapaz respondeu: — Não sei: nós estamos no escuro. — No escuro? — É. Ficou matutando calado. Claríssimo que não compreendia bem. Perguntou de novo: — Não tem luz? Bocejo. — Não tem. Cuspada. Matutou mais um pouco. Perguntou de novo: — O vagão está no escuro? — Está. De tanta indignação bateu com o porrete no soalho. E principiou a grita dele assim: — Não pode ser! Estrada relaxada! Que é que faz que não acende? Não se pode viver sem luz! A luz é necessária! A luz é o maior dom da natureza! Luz! Luz! Luz!
E a luz não foi feita. Continuou berrando: — Luz! Luz! Luz! Só a escuridão respondia. Baiano velho estava fulo. Urrava. Vozes perguntaram dentro da noite: — Que é que há? Baiano velho trovejou: — Não tem luz! Vozes concordaram: — Pois não tem mesmo.
Foi preciso explicar que era um desaforo. Homem não é bicho. Viver nas trevas é cuspir no progresso da humanidade. Depois a gente tem a obrigação de reagir contra os exploradores do povo. No preço da passagem está incluída a luz. O governo não toma providências? Não toma? A turba ignara fará valer seus direitos sem ele. Contra ele se necessário. Brasileiro é bom, é amigo da paz, é tudo quanto quiserem: mas bobo não. Chega um dia e a coisa pega fogo.
Todos gritavam discutindo com calor e palavrões. Um mulato propôs que se matasse o chefe do trem. Mas João Virgulino lembrou:
— Ele é pobre como a gente. Outro sugeriu uma grande passeata em Belém com banda de música e discursos. — Foguetes também? — Foguetes também. — Be-le-za! Mas João Virgulino observou: — Isso custa dinheiro. — Que é que se vai fazer então? Ninguém sabia. Isto é: João Virgulino sabia. Magafere-chefe do matadouro de Magoarí, tirou a faca da cinta e começou a esquartejar o banco de palhinha. Com todas as regras do ofício. Cortou um pedaço, jogou pela janela e disse: — Dois quilos de lombo! Cortou outro e disse: — Quilo e meio de toicinho! Todos os passageiros magarefes e auxiliares imitaram o chefe. Era cortar e jogar pelas janelas. Parecia um serviço organizado. Ordens partiam de todos os lados. Com piadas, risadas, gargalhadas. — Quantas reses, Zé Bento? — Eu estou na quarta, Zé Bento! Baiano velho quando percebeu a história pulou de contente. O chefe do trem correu quase que chorando. — Que é isso? Que é isso? É por causa da luz? Baiano velho respondeu: — É por causa das trevas! O chefe do trem suplicava: — Calma! Calma! Eu arranjo umas velinhas. João Virgulino percorria os vagões apalpando os bancos. — Aqui ainda tem uns três quilos de colchão mole!
O chefe do trem foi para o cubículo dele e se fechou por dentro rezando. Belém já estava perto. Dos bancos só restava a armação de ferro. Os passageiros de pé contavam façanhas. Baiano velho tocava a marcha de sua lavra chamada Às armas cidadãos! O taioquinha embrulhava no jornal a faca surrupiada na confusão.
Tocando a sineta o trem de Magoarí fundou na estação de Belém. Em dois tempos os vagões se esvaziaram. O último a sair foi o chefe, muito pálido.
Belém vibrou com a história. Os jornais afixaram cartazes. Era assim o título de um: Os passageiros no trem de Magoarí amotinaram-se jogando os assentos ao leito da estrada. Mas foi substituído porque se prestava a interpretações que feriam de frente o decoro das famílias. Diante da Teatro da Paz houve um conflito sangrento entre populares.
Dada a queixa à polícia foi iniciado o inquérito para apurar as responsabilidades. Perante grande número de advogados, representantes da imprensa, curiosos e pessoas gradas, o delegado ouviu vários passageiros. Todos se mantiveram na negativa menos um que se declarou protestante e trazia um exemplar da Bíblia no bolso. O delegado perguntou:
— Qual a causa verdadeira do motim? O homem respondeu: — A causa verdadeira do motim foi a falta de luz nos vagões. O delegado olhou firme nos olhos do passageiro e continuou: — Quem encabeçou o movimento? Em meio da ansiosa expectativa dos presentes o homem revelou: — Quem encabeçou o movimento foi um cego!
Quis jurar sobre a Bíblia mas foi imediatamente recolhido ao xadrez porque com a autoridade não se brinca.
(”Apólogo Brasileiro sem Véu de Alegoria”, de Alcântara Machado, em Antologia de Contos Brasileiros, Ivo Barbieri & Maria Mecler Kampell)
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Comidas, comidas
Outro dia falei sobre as comidinhas que estão sumindo da mesa brasileira. Não sei se por culpa dos vegetarianos e veganos, da influência da culinária internacional que invade tudo via internet ou das iguarias que são degustadas e guardadas sob a égide de “pratos típicos”. Tirando fora a tradicional Feijoada Completa, que chegou com os africanos para ficar (carne seca, costela, linguiça, chispe, orelha, rabonho, lombo, toicinho, goela de porco, bucho e tripas), outros pratos estão escasseando ou sumindo de vez: a Dobradinha (bucho fatiado, paio, azeitonas, cenoura); o Ossobuco (osso com carne e tutano); o Joelho-de-porco (eisbein, alemão), com chucrute e batata assada; o Rim de porco ou boi, au sauté (polvilhados com sal grosso, alho migado, sumo de limão, salsa, repousado toda a noite, para frigir na sertã, na mistura meio por meio de azeite e manteiga, antes de chegar ao ponto, meio cálice de vinho do Porto Tawny de 10 ou 20 anos, segundo receita galega); a Buchada de bode ou cordeiro, nordestina, via Portugual ou “crux mechi”, do Líbano, feita com rins, fígado e vísceras, lavadas, fervidas, cortadas, temperadas e cozidas em bolsas da barriga do animal; o Sarrabulho ou Sarapatel feito com as vísceras vermelhas, coração, rins, pulmão, fígado e baço, receita tradicional trazida de Portugal; o Miolo-de-boi cortado em pedaços, temperado com alho, sal, orégano e vinagre, empanado, frito no azeite; todos – mais alguns – viraram comidas especiais (alguns dizem “malditas”), raras e caras. Eu, que por força do estudo e do trabalho sempre comi fora de casa, enfrentei a maldição e ganhei muitas pragas por “comer bicho morto”. Mas sinto saudades dessas porcarias todas: do Bife-à-milanesa, do Creme-de-espinafre, do Escalopinho-ao-molho madeira, do Espaguete-à-bolonhesa, do Filé-à-cavalo, da Posta-de-peixe com pirão, do Quibe-de-forno e muitos outras delícias. Foram consumidos com prazer, muitas das vezes preliminares para outras gostosas comidas. (08/03/2022) Salomão Rovedo
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Receitas de viagem: Alheiras de Mirandela, Portugal
Nossa viagem gastronômica da vez nos leva diretamente ao Norte de Portugal, para saborear as deliciosas Alheiras de Mirandela. Uma receita muito simples e saborosa à base de pão, carnes e alho, que vai super bem como prato principal ou, até mesmo, como aperitivo.
O que é a alheira?
A alheira é um embutido (ou enchido) defumado, cujas tripas são recheadas com uma massa de carnes variadas, pão e muuuito alho. É um prato típico da região de Trás-os-Montes, em Portugal, sendo as mais famosas as Alheiras de Mirandela. Na região de origem, a alheira é consumida grelhada ou assada, acompanhada por batata cozida com um fio de azeite e legumes da época. Mais para o sul do país, é comum encontrar menus com a alheira frita, batatas fritas, ovo estrelado e saladas.
A alheira tem como principais ingredientes a carne e a gordura do porco, aos quais se juntam o pão e, é claro, o alho! Sua cor alaranjada, muito característica, é obtida pelo uso tradicional do colorau, picante ou doce. Tudo isso vai dentro de tripas de boi, amarradas pelas extremidades com fios de algodão, em formato de ferradura.
Algumas versões da alheira levam também carnes de aves, carne bovina ou carnes de caça, além de salpicão e presuntos envelhecidos. Na cozinha contemporânea portuguesa é possível encontrar ainda versões vegetarianas, com tripas sintéticas, e as doces, também conhecidas como morcelas, ou chouriço de sangue.
Uma pitadinha de história
Reza a lenda que a alheira foi criada pelos judeus, como uma forma de fugir à Inquisição. Havia uma grande comunidade judaica em Trás-os-Montes no final do século XV e início do século XVI, vinda de Castela, na Espanha, de onde os judeus haviam sido expulsos em 1492. Contudo, em 1536, a Inquisição chegou formalmente a Portugal e os judeus portugueses também foram forçados a converter-se ou sair do país, caso contrário seriam queimados vivos em praça pública.
Começaram a se formar então, comunidades judaicas que se faziam passar por cristãs, fingindo rituais católicos para não levantar suspeitas. Mas em Trás-os-Montes, o disfarce teria sido mais original: começaram a fazer enchidos com carnes de vitela, coelho, peru, pato, galinha e perdiz, envolvidos em massa de pão para dar consistência e se passar por embutidos de porco.
Como o porco é uma carne proibida pela religião judaica, a ausência da produção e consumo desses enchidos era um sinal de fácil identificação religiosa, mas consumindo as alheiras sem porco, os judeus continuavam passando despercebidos. Mais tarde, a ideia de misturar carnes com pão no recheio dos embutidos acabaria caindo também no gosto dos cristãos, que incluíram na receita a carne de porco e o alho, dando origem à alheira que conhecemos hoje.
Ainda que essa história seja extremamente interessante, esta suposta ligação das alheiras com os judeus talvez não passe de uma ideia romântica popular, pois não há qualquer registro histórico que a comprove. Parece mais certo que o seu aparecimento esteja ligado ao próprio ciclo de produção dos fumeiros caseiros ou, simplesmente, à necessidade de conservação das carnes dos diversos animais criados e para consumo próprio no Norte de Portugal.
Em 2011, a Alheira de Mirandela foi reconhecida como uma das 7 Maravilhas de Portugal e, desde 2013, ela só pode ser produzida oficialmente no concelho de origem. Atualmente, é possível encontrá-las nos cardápios de todas as regiões de Portugal (e até mesmo em algumas partes do Brasil), mas apesar disso, os mirandelenses continuam sendo os responsáveis por sua produção industrial.
Memórias Gastronômicas
Além de serem deliciosas, as Alheiras de Mirandela têm um significado super especial pra mim, pois é o prato mais famoso da terra da minha avó materna. Dona Teresa é uma mirandelense raiz, cozinheira de mão cheia, que imigrou para o Brasil ainda criança. Até hoje, ela mantém viva a tradição familiar de produzir as alheiras artesanalmente em casa, aqui em São Paulo.
Como eu cresci comendo as maravilhosas alheiras feitas com amor por essas mãos experientes, é claro que fiquei super exigente e confesso que acho bem difícil achar uma alheira melhor do que a dela. Não é à toa que, toda vez que ela faz alheira, o pessoal aqui quase sai no tapa pra ver quem vai ganhar uma.
Ainda assim, posso dizer que comi muitas alheiras deliciosas em Portugal, especialmente em Mirandela, é claro! O gostinho da massa saborosa, cheia de alho e da tripa estaladiça me trazem nostalgia de muitos momentos bons em família, inclusive da família que ficou do lado de lá do Atlântico!
A receita
Vocês sabem que eu adoro documentar a Dona Teresa em ação na cozinha e que as maravilhas que ela faz já apareceram algumas vezes aqui no Mariscando, como nas Receitas de Natal e no Folar de Páscoa. Mas essa receita de alheira é com certeza um ex-libris familiar, um verdadeiro patrimônio imaterial que eu estava há tempos tentando documentar para compartilhar aqui no blog. Enfim esse dia chegou, então aproveitem!
Ingredientes
1kg de pão francês amanhecido 3 kg de carne de porco cozida (pernil com osso ou joelho) 300g de toicinho de porco derretido 250g de alho picado 2 pimentas dedo de moça picadas (para cozinhar o pernil) 3 colheres de sopa de colorau (urucum) 1 maço de tripa seca de boi sal a gosto linha de algodão (para amarrar as alheiras)
Modo de preparo
1. Na panela de pressão, cozinhe o pernil com as pimentas e sal a gosto por meia hora. 2. Em uma panela à parte, refogue o toucinho até que ele forme uma banha. 3. Enquanto isso, rasque o pão em pedaços e pique o alho. 4. Retire o pernil da panela, desfie a carne e reserve o caldo do cozimento. 5. Numa panela grande, acrescente o pão e regue com o caldo do pernil para amolecê-lo. 6. Em seguida, acrescente o pernil desfiado, o toicinho com a banha, o alho e misture bem. 7. Acrescente o colorau, mexendo bem para que a mistura fique bem homogênea e alaranjada. 8. Com a ajuda de um funil, encha as tripas de boi com a massa, até atingir cerca de 20 cm.
9. Amarre bem as pontas com o fio de algodão, formando uma ferradura. 10. Passe as alheiras em água quente para limpar o excesso de massa e reserve. 11. Ascenda o fumeiro, ou a churrasqueira, e coloque as alheiras para defumar por pelo menos 4 horas, a cerca de 40ºC. 12. Depois de prontas, podem ser fritas no azeite, assadas ou feitas na airfryer.
+ Dicas: É importante cozinhar a carne de porco com os ossos e usar toda a banha do toicinho, pois é essa gordura que vai dar aquele sabor especial à massa! A defumação é opcional mas recomendável pois auxilia no sabor, além de ser uma importante barreira de proteção. Para quem não quiser ou não puder defumar, é possível fritar a massa diretamente como um hambúrguer ou utilizá-la em outros preparos como recheio!
E bom apetite! ~MV
#receitas#receitas de viagem#portugal#mirandela#gastronomia#viajar sem sair de casa#mariscandoemcasa#donateresa
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tenho 3 doguinhos coisa mais linda de mamae, amélia, amora e azulão <3 // nome de pobre não gostei
amg deixa eu falar o nome de outros pets que eu tive: genevieve, penelope, mileide, arnaldo, dom pedro, carlota joaquina, rudolfo, zoe, lindinha, pricila e o trio parada dura torresmo, linguiça e toicinho
não tem discriminação nessa casa, e azulão vem de azula de atla respeita a rainha
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Receita de Chester natalino Ingredientes 1 chester grande, sem miúdos 1 colher (chá) de sal 6 colheres (sopa) de suco de limão 2 dentes de alho amassados 1 xícara (chá) de salsa e cebolinha verde picadas 1 colher (chá) de pimenta-do-reino 1 folha de louro picada 4 colheres (sopa) de vinagre 4 colheres (sopa) de azeite de oliva 1 xícara (chá) de caldo de galinha preparado 10 fatias de toicinho defumado Molho 3 colheres (sopa) de manteiga ou margarina 2 colheres (sopa) de salsa e cebolinha verde picadas 200g de cogumelo fresco cortado em fatias Sal e noz-moscada a gosto 1 copo de requeijão Modo de preparo Comece a preparar o chester na véspera. Limpe bem o chester por dentro e por fora. Coloque-o numa bacia de cozinha, cubra com água fria, junte 2 colheres (sopa) do suco de limão e deixe de molho por cerca de 2 horas. Enquanto isso, numa tijela, misture o alho, a salsa e a cebolinha, a pimenta, o louro, o azeite, o suco de limão restante e o vinagre. Tire o chester da água e enxugue bem com papel-toalha. Esfregue os temperos por dentro e por fora da ave, coloque-a numa tijela e regue com caldo de galinha. Envolva-o em filme plástico e deixe na geladeira até o dia seguinte. Na hora de preparar, preaqueça o forno em temperatura alta (220º). Forre uma assadeira com folhas de salsão (ou rodelas de batata). Coloque o chester por cima, virando as asas para trás, cruzando e amarrando as pernas. Sobre o peito do chester coloque o toicinho, cobra com papel de alumínio e leve para assar em forno preaquecido, por 15 minutos. Retire o papel alumínio, aumente a temperatura do forno para (330º) e deixe assar até ficar bem dourado. Enquanto o chester assa, prepare o molho. Numa pánela, derreta a manteiga (ou margarina) e refogue a salsa, a cebolinha e o cogumelo em fogo alto, mexendo sem parar, por cerca de 5 minutos. Tempere com sal e noz-moscada a gosto. Acrescente o requeijão, misture bem e cozinhe em fogo médio, até obter um molho espesso. Coloque numa molheira. Passe o chester para uma travessa, decore a gosto e leve-o à mesa acompanhado do molho. (em Nutricionista Fabiana Neumann) https://www.instagram.com/p/CIgOpwijh2E/?igshid=mk6d9z514867
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Mungunzá salgado com costelinha
Mungunzá salgado com costelinha
Um cardápio bem brasileirinho: mungunzá salgado com costelinha. E aposto que muita gente vai achar esse prato estranho! É um ensopado muitíssimo saboroso feito com o milho de canjica amarelo, toicinho defumado e costela suína defumada, que chega num ponto em que solta sozinha do osso. E, claro, com bastante tempero, que vai apurando ao longo de muito tempo na panela e formando um molho…
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