#tentei manter pequeno
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Remzi a encarou com ceticismo. Aquilo seria mais difícil do que havia imaginado a princípio. ‘ Vai mesmo questionar a autoridade da deusa no assunto? Se Hades fosse o melhor, o livro seria sobre ele. E Nyx tem outros papéis além da escuridão, o que talvez tenha prejudicado seu desempenho ’ chutou, sem saber qual era o real motivo para isso. Talvez se a mãe não estivesse tão desesperada atrás de artefatos, fosse o nome dela na capa daquele livro. ‘ É pra isso que servem os livros, até onde me lembro ’ falou, como se fosse óbvio, tentando conter o riso. Ele sabia que aquilo devia estar sendo verdadeira tortura para Yasemin, só não sabia que sentiria prazer em torturar. Talvez houvesse uma parte boa em passar aulas teóricas, no fim das contas. ‘ Está tentando ganhar pontos comigo? ’ questionou, achando graça, assim que ela disse que suas respostas poderiam ser melhores que as de Nico fucking Di Angelo. Ele duvidava muito. ‘ Wow, parece que você tem algumas... Muitas... Vamos por partes ’ franziu o cenho enquanto encarava o tampo da mesa, pensando a respeito. Ele também tinha dislexia. Não era tão simples assim focar em todas dúvidas e fornecer respostas satisfatórias. ‘ Fuja da luz. Suas sombras vão ser mais densas se tiver uma fonte. Ao menos pra mim só funciona desse jeito ’ tanto que o poder era praticamente inútil durante o dia. ‘ O limite vai depender da sua força e experiência, ou tempo de prática. Recomenda-se que iniciantes comecem moldando sombras próximas, dentro de um raio de cinco metros, dez metros. Conforme você for se tornando mais forte, essa distância pode ser ampliada. Tente focar em ser precisa de início, não necessariamente rápida. Você precisa ter controle absoluto sobre a densidade e forma da sombra antes de controlá-la no tempo que deseja. Mas sombras de tamanho reduzido percorrem o espaço mais rápido, se quer uma dica. É uma questão de equilíbrio: concentre-se em pequenos movimentos primeiro e, gradualmente, aumente a velocidade, sempre mantendo o controle mental ’ não sabia o que Damon havia dito a ela, mas sendo o irmão um usuário de umbracinese, sua experiência superava a de Remzi. ‘ Se for atingida por luz mágica, tente encontrar outras fontes naturais de sombra no lugar. Você também pode gerar um véu de escuridão a sua volta. Mas isso requer muita energia. Não vamos pensar nisso agora ’
Quando o livro foi exibido para si, o segurou com atenção para ler o titulo e estranhou, só então ouviu as palavras do amigo. Pra ser sincera, odiava a biblioteca e aulas teóricas, o que era péssimo já que em algumas missões acabou deixando a desejar, mas no geral aprendia mais na pratica mesmo. ❝ ― Melinoe? Sério? Pensei que isso ficava para Nyx ou... Hades mesmo, não sei. ❞ — Apenas comentou enquanto folheava aquele livro gigante e suspirava. ❝ ― Vou ter que ler tudo isso? Tipo completo? ❞ — Perguntou com certo pesar enquanto deixava o corpo cair na cadeira e jogava a cabeça para trás. O problema nem era a questão de ler e estudar, era a dificuldade de leitura devido a dislexia que lhe acompanhava já faziam bons anos. Ela tinha dificuldades até mesmo em compor músicas e ler partituras em seu tempo livre que se dedicava a sua banda. A pergunta do semideus a fez segurar seu caderninho outra vez e abrir, olhando para o colega novamente. ❝ ― Foram só algumas que surgiram enquanto estava praticando... Acho que sua resposta podem ser melhores que as de Nico e de Damon. ❞ — Relatou, focando novamente na folha para ler mais uma vez as próprias dúvidas. ❝ ― Qual a melhor maneira de estabilizar sombras quando se tem luz direta? Existe um limite de distância para controlar as sombras? Como posso aumentar a velocidade das sombras sem perder a precisão? O que posso fazer se as sombras forem bloqueadas por luz mágica? ❞
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Stray Kids com ciúmes de você
N/A: Tentei deixar o mais vago possível o motivo para que vocês possam imaginar o que quiserem. Spoiler: não consegui.
Aviso: Relacionamento estabelecido
Bang Chan
Bang Chan tentaria ser o mais compreensivo possível, mas você notaria que ele estava mais protetor do que o normal.
Quando você falasse sobre amigos ou outros grupos, ele poderia fazer perguntas sutis, como: "E o que você fez com eles?" ou "Eles são legais?"
O sorriso dele seria caloroso, mas seus olhos entregariam a preocupação.
Às vezes, ele poderia até fazer planos para passar mais tempo juntos, querendo ter certeza de que você sabe que ele está ali.
Lee Know
Lee Know, com seu jeito sarcástico, começaria a fazer comentários brincalhões, como "Espero que você não esteja se divertindo demais com eles!"
Mas ao mesmo tempo, você perceberia que ele estava tentando chamar sua atenção com gestos mais carinhosos, como puxar você para perto ou fazer pequenas piadas para te fazer rir.
Em momentos mais íntimos, ele poderia olhar para você com um ar sério e perguntar: "Você ainda gosta de mim, né?" revelando seu ciúmes de maneira fofa.
Changbin
Changbin seria bem direto e um pouco possessivo.
Ele poderia perguntar diretamente: "Você está interessada em alguém?" com um olhar inquisitivo.
Enquanto tentava fazer piadas para aliviar a situação, você perceberia que ele estava realmente preocupado.
Para reafirmar seu lugar, ele poderia fazer planos para um encontro especial, buscando garantir que você estivesse se divertindo ao lado dele.
Hyunjin
Hyunjin seria mais sutil em sua abordagem.
Ao perceber que você estava interagindo com outros, ele ficaria observando à distância, com uma expressão de concentração.
Quando você se aproximasse, ele tentaria ser charmoso e engraçado, mas ainda assim havia um ar de ansiedade em seu olhar.
Ele poderia tocar seu braço de forma casual, tentando puxar você para mais perto, mostrando que ele queria a sua atenção.
Han
Han entraria na situação de forma dramática e divertida.
Ele poderia fazer uma encenação, exagerando o quanto você poderia "deixar ele" por causa de outras pessoas, mas, por trás da brincadeira, havia um toque de insegurança.
Tentaria fazer você rir, mas logo em seguida, se tornaria sério por um instante, perguntando: "Você prometeu que não ia me deixar, certo?".
Felix
Felix, com seu jeito doce, ficaria confuso, perguntando se você estava gostando de alguém.
Ele teria um olhar de preocupação, tentando entender a situação.
Às vezes, ele poderia até tentar fazer ciúmes de forma inocente, comentando sobre como os outros pareciam legais, mas sua preocupação genuína o tornaria ainda mais adorável.
Ao perceber que você estava interessada em outros, ele tentaria ser mais próximo, buscando reforçar o vínculo entre vocês.
Seungmin
Seungmin tentaria manter a seriedade, mas não conseguiria esconder seu lado brincalhão.
Ele poderia fazer comentários como: "Cuidado, eles podem te roubar de mim!" e logo em seguida, se tornaria um pouco mais carinhoso, tentando te agradar com pequenos gestos.
Se visse você se divertindo com outra pessoa, ele poderia soltar um suspiro dramático, mas ao se aproximar, seu sorriso mostraria que, no fundo, ele só queria ser o centro da sua atenção.
I.N
I.N, sendo o mais tímido, lidaria com ciúmes de forma mais interna.
Ele ficaria observando você de longe, sua expressão revelando que estava um pouco incomodado.
Quando você estivesse conversando com alguém, ele poderia se afastar levemente, mas tentaria se aproximar de você em momentos discretos, talvez puxando uma conversa sobre algo que vocês dois gostam, buscando reconectar-se de forma suave e natural.
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05.10.2024. 23⁰🔅 ➤ Seul - Em casa 🏡.
Hoje foi um daqueles dias corridos. Tentar vencer o tempo, passar no mercado e garantir todos os ingredientes foi uma verdadeira missão. Se você não está entendendo nada, me desculpe, estou eufórico demais para ser claro. Tudo começou com um plano simples: levar um amigo para casa. Ele nunca tinha comido coxinha e, sendo japonês, tinha uma ideia básica do que era, mas ainda assim, me impressiona como pratos brasileiros são subestimados, até mesmo no próprio país. Decidi fazer a clássica coxinha de frango, o que me trouxe boas lembranças do meu pai. Sempre que eu perdia um jogo importante, ele preparava coxinha para me animar, mostrando o quanto eu era especial, sem precisar de muitas palavras. Lembro dele se dedicando a esses pequenos gestos, o que me fez querer replicar esse carinho hoje.
Chegando em casa, dei de cara com o Anthony, de cara amassada, tentando se manter em pé enquanto se dirigia à cozinha. Soltei uma risada ao vê-lo e comecei a colocar as compras na mesa. Ele, claro, ficou curioso e, depois de se arrumar, me perguntou se íamos fazer biscoitos. Respondi que não, que hoje o prato seria típico da minha terra, o que o fez emburrar e dramatizar. Para acalmá-lo, sugeri que ele fizesse um bolo, já que nossa visita estava para chegar. Assim que falei, a campainha tocou.
Quando o Kaiza entrou, pude ver a curiosidade nos olhos dele. Levei-o até a cozinha, ofereci água e tentei engatar uma conversa tranquila, puxando Anthony, que também é japonês, para participar. Eu não tinha dúvidas de que os dois iriam se entender e, quem sabe, falar mal de mim em japonês, sem eu ter a menor ideia. Antes de começar a cozinhar, liguei para o meu pai, pedindo a receita e aproveitando para dizer o quanto sentia falta dele. Enquanto anotava tudo, Kaiza observava curioso, sem entender muito bem a dinâmica, já que eu falava em português, enquanto Anthony já estava colocando morango no bolo. Só podia torcer para que visita gostasse de morango tanto quanto ele, já que eu passaria longe com bons motivos se é que me entende.
Mostrei a Kaiza como moldar e empanar as coxinhas, e ele, na tentativa de ajudar, quase queimou a mão. Rapidamente, passei gelo onde poderia ter queimado e rimos juntos. Ele era corajoso, mas um pouco desajeitado. Quando as coxinhas ficaram prontas, fritei uma a uma, e, observando sua primeira mordida, fiquei aliviado ao ver que ele aprovou. Com a visita alimentada de coxinha e bolo, mesmo que ele tenha tirado os morangos, nunca vi alguém alérgico a morangos, surpreendente. Logo após, o mesmo se ofereceu para lavar a louça. Recusei, mas foi em vão; ele fez questão de ajudar. Enquanto isso, coloquei algumas músicas de MPB para tocar e aproveitei para compartilhar um pouco mais da minha cultura com ele. Anthony, como sempre, já estava dormindo àquela altura.
Depois de uma tarde agradável, me despedi de Kaiza com um abraço. Ele hesitou um pouco antes de retribuir, e eu brinquei dizendo que ele ainda tinha muito o que aprender sobre brasileiros. Foi bom te conhecer, japa.
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Fiquei feliz que recebi três mensagens elogiando minha escrita, mas isso também fez vir à cabeça algumas memórias não muito agradáveis. Eu mantinha um diário quando era adolescente e tinha um blog onde falava de assuntos aleatórios, eram coisas bobas. Nos últimos anos, usei mais como um recurso para dizer como me sentia aos outros.
A pessoa a quem eu mais escrevi nos últimos cinco anos foi meu ex J***. Ele apreciava meus textos tanto quanto as pessoas que separaram um tempo e energia para dizer que gostam de ler meu arranjo de palavras por aqui. Mas a partir de determinado ponto, acho que comecei a escrever só para mim. Quando escrevo para alguém, sempre é por duas razões: por mim - para eu organizar meus pensamentos e para transmití-los a outra pessoa. Não tem como manter laços sem algum tipo de comunicação, sem despir os pensamentos, sem vulnerabilidade, sem honestidade.
Eu juro que deve dar umas cinquenta páginas, um TCC, o que escrevi para essa alma infeliz, amarga e miserável. Escrevia textos de amor, de pedido de desculpas, para falar como eu estava chateada com as atitudes dele, textos engraçadinhos, escrevia sobre tudo. Ele começou a escrever para mim também, e eu gostava muito! Apesar de às vezes sentir que ele estava se forçando a escrever. Eram textos pequenos, simples, mas honestos. Ele escreveu esse texto da imagem no meu docs em 2019, é o único que tenho salvo. É um texto muito doce.
Não sei se foi um desperdício todas as palavras que eu vomitei nele. Gosto dessa expressão de "vomitar palavras", porque traduz um pouco do que eu sentia. Eu ficava tão cheia de palavras dentro de mim que precisava tirá-las de dentro de mim de alguma forma para me sentir melhor, e de uma forma espontânea e rápida.
Enfim, muitos amigos me chamam de idiota por ter desperdiçado meu tempo tentando "salvar" uma relação e uma pessoa que já estavam mortas. É como tentar fazer primeiros socorros em uma pessoa que já está em decomposição. Só que eu precisava colocar tudo para fora. Claro que eu amaria ter sido ouvida, e passei muito tempo em negação que era só uma ilusão achar que isso aconteceria. Mas... Ele sequer me enxergava como um ser humano. Eu me sentia como um cachorro sendo chutado todos os dias.
Eu tirava alguns prints de conversas para mandar para amigos porque acho que uma parte inconsciente de mim torcia para que as palavras de outras pessoas entrassem na minha cabeça. Ainda tenho essas prints salvas no meu drive. Eu tinha nosso histórico inteiro de conversas salvas, porque eu precisava me apegar a pequenas provas, que fossem, que eu não perdi anos da minha vida. Que aquilo foi real, pelo menos por um período do tempo. Nunca consegui me convencer, e agora, é irrelevante. Às vezes é útil ver tudo isso para não deixar ninguém nunca mais me tratar dessa forma.
Ainda me chateio bastante com esse assunto, porque tentei tanto por ele e pela relação para ter em troca palavras de ódio, manipulação e propagação de mentiras sobre mim. Mas é a vida. Decepcionante.
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ah, eu vi agora sobre seu guia de personagens autistas e fiquei muito animada pois eu tenho personagens que eu sinto que são autistas, que eu gostaria de escrever como autista, mas que como neurotipica eu fico morrendo de medo de bater na tecla que eles são autistas e pisar na bola de alguma forma, pois não tenho muitas pessoas autistas no meu circulo social (só dois amigos). morro de medo de dizer que meu personagem é autista e acabar fazendo ele robótico demais, bobo demais, acabar fazendo uma coisa the good doctor de hollywood sem querer (deus me livre). o último que fiz acabei tentando em focar algumas coisas de experiencias que já vi, por exemplo meu personagem tinha alta seletividade alimentar então ele passava dias se alimentando de uma mesma coisa que ele achava que não o deixava agoniado e depois disso ele enjoava completamente. ainda assim queria saber de algumas coisas que seriam iguais a um personagem neurotipico e o que seria diferente e como representar isso de uma forma saudável e que não ofenda a comunidade.
hey, anon! fico feliz pelo seu interesse em criar personagens autistas e se informar sobre. é ótimo ver que tá tentando trazer diversidade e sair da sua zona de conforto. justamente pra isso que tô aqui (♡). ao mesmo tempo queria te tranquilizar e dizer que não sendo erros grotescos e mega ofensivos, é normal errarmos em alguma coisa, principalmente quando não é a nossa realidade (e o autismo é um espectro complexo). o importante é sempre pesquisar e estar aberto a pequenos toques vindos de quem é da comunidade.
como muitos temas abordados aqui vão ser explorados melhor no guide, tentei dar uma resumida geral e foquei no ponto de "meu personagem pode ser considerado autista?" e mini orientações "sobre como (não) criar um personagem autista". já que tá meio grandinho, vou deixar no "continue lendo". espero não ter esquecido nada, caso fique alguma dúvida fica a vontade para enviar outra ask!
começando por: níveis de suporte dentro do espectro.
esses niveis ajudam a compreender o nível de independência do autista, o quanto os sintomas afetam sua rotina, suas dificuldades e a quantidade de ajuda necessária para conseguir realizar tarefas. só peço que não se deixe enganar pela classificação popular (leve, moderado, severo) por ser extremamente limitante, maximizar ou minimizar os sintomas do autismo.
nível 1: popularmente conhecido como "autismo leve", quando o indivíduo precisa de pouco suporte.
nível 2: o nível "autismo moderado", cujo grau de suporte necessário é razoável.
nível 3: conhecido como "autismo severo", quando o indivíduo necessita de muito suporte.
como saber se meu personagem cairia no radar do autismo?
primeiro: infância
como o autismo é algo que você nasce com (na maioria dos casos), os sintomas se manifestam cedo e dependendo da intensidade e o olhar atento dos pais, pode ser diagnosticado ainda na infância (sendo mais comum detectar crianças dentro do nível 2 ou 3 de suporte)
exemplos de alguns sintomas e comportamentos que podem ocorrer (variando de autista para autista):
atraso na fala; problemas na fala; atraso para começar a andar; tendência a fazer atividades sozinho e se distanciar dos colegas; ser chamado pelo nome, mas não atender; mutismo / mutismo seletivo; linguagem não-verbal, aponta para as coisas para se comunicar, mas não fala; não conseguir manter contato visual / fingir fazer contato visual (olhar um ponto na testa, por exemplo); dificuldades na escola; facilidade na escola; seletividade alimentar; dificuldade para ler expressões faciais; sensibilidade na audição; sensibilidade no olfato; sensibilidade no paladar; sensibilidade a texturas e toques;
alguns podem continuar presentes mesmo após a infância.
segundo: adolescência / vida adulta
é muito comum que pessoas com TEA (transtorno do espectro autista) — nivel 1, cheguem a adolescência ou fase adulta sem diagnóstico ou com um diagnóstico tardio. já no caso de pessoas que começaram o tratamento cedo, existe uma redução na severidade dos sintomas (podendo sair de um nível 3 para um nível 2, assim por diante), um rendimento e desempenho maior, mas as dificuldades e sensibilidades do autismo permanecem ali.
exemplos de alguns sintomas e comportamentos que podem ocorrer (variando de autista para autista):
dificuldade em entender metáforas; levar tudo no literal / pé da letra; dificuldade em entender ironias; dificuldade de compreender e seguir normas sociais; problemas com figuras de autoridade; dificuldade para se expressar; forte senso moral (costuma ver as coisas preto no branco); focar em detalhes ao invés do todo; hiperfocos; esteriotipias;
terceiro: soma de fatores
como você pode notar, existem algumas coisas que até mesmo pessoas neurotípicas podem fazer, mas não significa que sejam autistas. o que diferencia ambos nessa questão é: a soma de todos esses fatores, a severidade que eles afetam o cérebro do autista e o estresse e sofrimento que é capaz de causar. uma simples ida no mercado é capaz de fazer você ter crises, tremer, chorar, ter falta de ar, entrar em pânico, fazer você parar de funcionar e ficar estático se não estiver acompanhado. não é comum um simples abraço ou pegar um ônibus sugar toda a sua energia ou te deixar totalmente desestabilizado.
aproveitando a deixa, existem dois tipo de crises comuns que o autista pode ter:
meltdown — crise causada por altos níveis de estresse, conflitos e semelhantes. podendo causar: falta de ar, agitação, necessidade de quebrar coisas, picos de raiva, gritos, choro, tremedeiras, descontrole, ações impulsivas.
shutdown — crise causada por altos níveis de estresse e cansaço, principalmente após muitas atividades ou longos períodos de interação social. podendo causar: sonolência (inclusive, longos períodos de sono), tédio, falta de interesse, má alimentação, auto isolamento, dificuldade em levantar da cama.
e existe também, o famoso (para nós autistas):
masking — uma forma do autista mascarar sintomas e comportamentos para não sofrer preconceito e ser bem aceito socialmente. geralmente fingindo entender conversas, simular tons de voz e expressões faciais para não parecer raso ou frio, não executar suas esteriotipias e ignorar sua sensibilidade a certos estímulos (sons, cheiros, toques, texturas). é um método criado pelo autista para se auto proteger numa sociedade que acha que autismo precisa de cura e é extremamente capacitista. a maioria deixa o masking de lado com amigos e familiares, somente.
se você viu muitas semelhanças com tudo que eu citei, sim, seu personagem é autista!
na vida real, o diagnóstico é bem mais complexo, mas em caso de personagens fictícios podemos simplificar um pouco. minha dica é construir a personalidade do personagem a parte, esquecendo da questão do autismo e vendo depois como o transtorno o afetaria. existe todo tipo de autista nesse mundo, então as possibilidades são ilimitadas.
* edit: contribuição muito relevante feito pelo colegue @thisdagger sobre o assunto (muito obrigado! ♡).
"eu acho esse um bom momento para relembrar um post que dizia que algumas das melhores representações de autismo na mídia eram justamente de personagens que não foram criados com a intenção de representar o autismo. não é a regra, mas geralmente neurotípicos fazem um trabalho muito melhor nos representando quando eles não sabem que estão nos representando do que quando a intenção deles é justamente essa."
como (não) criar um personagem autista
se eles carregam ou incorporam esses estereótipos, podem levar para a lixeira.
gênio (estudou em harvard por ser autista, top da turma por ser autista, recebeu bolsa de estudos no exterior por ser autista. spoiler: ter autismo não aumenta seu qi, existem casos com pessoas com qi altíssimo que são autistas, mas nenhuma ligação específica com o autismo foi comprovada);
inocente / puritano aka infantilização (autistas podem ser leigos com interações sociais, mas não significa que somos bebês e anjos caídos do céu que precisam ser cuidados e guardados num potinho. sabemos que drogas existem, que sexo existe, que a violência existe. ser autista não bloqueia nossa noção da realidade e nem nos impede de realizar esses atos);
frio / antipático (pela dificuldade em se expressar, seja pela falta de expressões faciais, tom de voz monótono ou escolha de palavras, autistas são constantemente taxados de antipáticos e insensíveis por várias pessoas neurotípicas, criando uma imagem de que somos incapazes de sentir);
preguiçosos (é comum alguns autistas terem dificuldades, serem mais lentos ou simplesmente desistirem pela frustação de projetos, trabalhos, entre outros. infelizmente isso já virou munição para muita gente leiga dizer que somos preguiçosos):
péssimos exemplos de representações (a cada um sam gardner, um autista morre): the good doctor, big bang theory, atypical.
adicionais, mas importantes!
ultrapassar os limites na hora de narrar as dificuldades de ser autista: é aceitável e esperado que você narre as dificuldades e desafios que o autismo traz pra vida do autista, afinal, realmente nos afeta em todas as áreas, trabalho, família, amigos, sonhos. no entanto, fazer um monólogo extenso extravasando suas dores por ser autista, o preconceito sofrido por ser pcd e chorar as pitangas pela sociedade capacitista, como um diário, soa extremamente vazio. essa não é a realidade de uma pessoa neurotípica. a pessoa pode entender, mas não sabe o que é sentir na pele.
tratar o personagem dentro do nível 1 como neurotípico (famoso, "você não parece autista"): mesmo alguns sintomas sendo diferentes e carregando menos severidade comparado a alguém do nível 3, pessoas do nível 1 ainda são autistas.
extra
bons exemplos de representações: attorney woo, wandinha (mesmo não sendo fã dessa representação), pocoyo (desenho infantil, mas um ótimo exemplo de uma criança autista não-verbal), pablo (desenho infantil), everything's gonna be okay (série criada por produtores autistas e contém personagens autistas), heartbreak high (personagem autista interpretada por uma atriz autista).
perfis que falam sobre autismo: pauloliberalesso, autism.os, professora.autista, familyonboard.
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Quem diria que após tanto tempo eu iria te mandar mensagem novamente. Da última vez pensei ser pra sempre o implícito "adeus". Tentei continuar, seguir o rápido fluxo da vida, do cotidiano, da rotina. Foi (e continua sendo) extremamente doloroso. Uma breve reflexão me fez perceber que te amo há muito mais tempo do que me lembrava exatamente. Sei que esse sentimento é eterno. Talvez nunca nos encontremos, nunca fiquemos juntos. Talvez eu nunca saiba qual seu cheiro, sinta o toque das suas mãos ou mergulhe em seus beijos. Mas hoje eu decidi que, ao menos, te informaria dos meus sentimentos. O que você fará em relação a isso é seu, com todos os direitos possíveis, irei respeitar sua decisão. Mas não poderia deixar passar de hoje o que tinha para te dizer.
Aí está:
"Eu te amo já faz tanto tempo, que eu nem sei o porquê vivo fugindo de você e desse sentimento. Infelizmente eu não consigo mais fazer isso. Não consigo esquecer você ou sequer tudo que passamos (longe, mas juntos de certa forma). Todos os dias penso em como você está, se está bem, se está feliz, realizado. Queria que ainda tivesse contato a ponto de você poder compartilhar esses pequenos detalhes do seu dia, que, para mim, faziam o meu dia incrivelmente mais feliz. Eu nunca soube exatamente o que era esse sentimento, sempre subestimei o que sentia, achando que ia passar. Mas hoje sei que é amor, não vai passar. Vai perdurar durante toda a eternidade, por onde eu for, o que eu tiver que passar e o que for que eu esteja fazendo, vou sempre lembrar de você com o coração partido. Agora entendo exatamente o que as protagonistas que deixaram o amor ir embora sentem: total impotência, ter que conviver com uma realidade em que você deixou escapar, seja por qual for o motivo. Viver com o sentimento do que poderia ter sido, manter "lembranças" em sua mente de algo que, na verdade, nunca aconteceu.
Eu não quero que diga nada, ou faça nada. Eu só quero que saiba. Que em cada respiração você está presente. Que meu coração acelera só de pensar em você. Há tantas coisas que queria te dizer, mas nada transmitirá exatamente a dor que carrego comigo pela sua perda como pessoa, como amigo, como tudo. Peço perdão por todas as vezes que tentei te distanciar, não sabia mais o que fazer, assim como não sei agora. Só sei que meu coração deseja que você saiba disso tudo."
Se esse for o último adeus, seguirei. Mas, e se não for?
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Oh tio shiro, como são os quartos aí na cabana?
então, um tempinho atrás eu tentei reproduzir ela no the sims, mas como eu não tenho mods ou cps pra objetos de casa não deu pra fazer algo realmente acurado.
Claro que ai tá tudo bonitinho e arrumadinho, mas a cabana por dentro é toda remendada por eles mesmos. os quartos são pequenos e improvisados (no the sims as proporções são maiores x quadrados por x quadrados. Não fiz o porão pq eu sou burro. q era onde o dimitri e o luquinhas dormiam +-
os quartos tem bagunças próprias de cada um ali, mas por não ter tantos cômodos disponíveis meio que se dividem em duplas. o unico que dormia sozinho era o Shiro por consenso do grupo, já que ele não ficaria sem máscara na presença de outra pessoa. com a chegada do Niko o Dimitri passou a dividir quarto com o Shiro e o Luquinhas com o próprio Niko, já que vagou espaço.
Em resumo? Os quartos são bagunçados porque eles não tem tempo e disposição de manter tudo impecável. eles cuidam como dá.
plus o trailerzinho da photo/fox lá fora
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Capitulo 205
Hoje foi um dia muito estranho.
Sendo direta: a linha temporal estava se desfazendo, e as coisas pareciam estar mudando a cada minuto, igual aconteceu na minha linha temporal.
Eu tentei me manter calma, mas foi e é difícil quando tudo parece estar desmoronando ao meu redor.
Já fazia parte de nosso plano sair bem cedo dessa linha, ir pra linha distorcida do Lysandre e de lá entrar no tal portal que dava na fronteira do bunker.
Mas tudo foi mais rápido que o esperado.
O clima estava fúnebre devido aos últimos acontecimentos.
O número de mortes que vivemos nos últimos tempos extrapola qualquer outro.
O dia seria muito importante para nós, estávamos nos preparando para explorar a fronteira das linhas temporais, mas tava muito difícil simplesmente ignorar todos esses sentimentos.
Ken, Nathaniel, Nina e até mesmo o Lysandre, querendo ou não ele fez parte da nossa vida, principalmente da vida do Castiel…
Armin e eu estávamos arrumando as coisas juntos com todos, tudo que fosse necessário, não sabíamos o que iria acontecer nem quanto tempo demoraríamos pra conseguir alcançar nossos objetivos.
"Você acha que estamos prontos para isso, Boreal?" Armin pergunta enquanto olha para mim.
"Claro que sim, Armin. Você se esqueceu que estamos trabalhando nisso há meses? Além do mais, não é como se tivéssemos outra opção." Eu respondo com um sorriso.
"Eu sei, eu sei. É só que... É muita coisa para lidar, sabe? Eu não quero que nada dê errado, não de novo… Tô cansado de tentar e nos frustrar.", Armin diz, parecendo preocupado.
"Eu entendo, mas precisamos confiar em nós mesmos. Além disso, estamos fazendo isso juntos", eu digo tentando tranquilizá-lo, mesmo que eu não acredite completamente nas minhas próprias palavras.
Armin assente e sorri de volta para mim. Ele sabe que eu tenho razão.
Nós terminamos de preparar nossas mochilas e eu decidi checar a comida que íamos levar na cozinha com a Melody e a Violette. Armin foi ver o Daniel e a Peggy no outro comodo.
Eu abri a geladeira e comecei a retirar os alimentos.
"Isso é tudo que vamos levar?" Eu pergunto para Melody.
"Sim, é o suficiente. Nós não vamos ficar lá por muito tempo, então não precisamos de muita comida", Melody responde.
“Espero que esteja certa quanto a ficarmos pouco tempo…” eu disse.
“Armin não vai nos deixar passar necessidade por lá.” Violette falou sorrindo gentilmente pra mim.
Eu concordo e começo a embalar os alimentos em sacolas plásticas.
Enquanto fazia isso, percebi que a minha mente começou a divagar.
Eu me lembro claramente do tempo em que eu era apenas uma estudante, sem me preocupar com as linhas do tempo ou viagens no tempo.
Eu sinto saudades da minha vida anterior, mas sei que não posso voltar atrás…
Mesmo que a gente arrume tudo, essa memorias estarão aqui pra sempre.
"Você está bem, Boreal?" Melody pergunta, trazendo-me de volta ao presente.
"Sim, estou bem. Só estava pensando em algumas coisas. Como ser uma estudante comum era legal e eu não dava o devido valor…", eu respondo.
"Eu entendo. Eu também sinto saudades da nossa vida anterior às vezes, mas precisamos focar no presente", Violette disse.
Eu assinto e termino de embalar a comida. Nós estávamos prontos para partir.
Eu chequei o relógio e percebi que ainda temos tempo antes de Armin do passado vir nos buscar, ele foi verificar a outra linha antes de nos levar, pra assegurar que estava tudo bem.
Decidi me sentar do lado de fora e respirar um pouco do ar puro antes de ir.
Vi a Priya brincando com o Ariel, que agora sabemos ser o Lysandre pequeno de outra linha temporal e não parei de pensar a respeito disso.
Enquanto eu observava a cena, minha mente viajou para as possibilidades e implicações de existir outras linhas temporais. Será que em alguma delas eu poderia ter feito escolhas diferentes? Será que em alguma delas eu seria uma pessoa completamente diferente?
Minha mente estava vagando novamente.
Eu pensei em Ken e em como ele era gentil e corajoso.
Eu me sinto triste por ele ter morrido tão jovem.
Eu me pergunto o que teria acontecido se ele ainda estivesse vivo.
De repente, senti alguém se aproximar de mim e me virei para ver quem era. Era a Priya, que havia notado minha expressão pensativa e curiosa.
"O que está pensando?" ela perguntou, sentando-se ao meu lado.
"Estou pensando em todas as possibilidades que existem em outras linhas temporais. Imagina se em alguma delas eu fosse uma pessoa completamente diferente? E se nada disso tivesse acontecido devido às escolhas dessa outra versão minha.", respondi.
"Acho que em todas as linhas temporais você seria sempre você mesma, com sua personalidade e suas escolhas únicas. Só olhar pro Armin e Daniel. Eles são diferentes, mas no fim são a mesma pessoa em todas suas escolhas e afins. Mas é interessante pensar nas possibilidades, não é?", disse Priya sorrindo.
Ela tinha um ponto…
Concordei com ela e voltamos a observar Ariel/Lysandre brincando alegremente.
Será que poderíamos mudar a vida do Lysandre mudando a criação do Ariel?
Enquanto continuávamos a conversar, senti uma sensação estranha, como se algo estivesse mudando ao meu redor.
Olhei ao redor e percebi que tudo parecia diferente, mas sendo sincera, mesmo com memória fotográfica, eu não sabia dizer o que mudou exatamente.
Então, olhei para Priya e percebi que ela estava usando roupas diferentes e seu cabelo estava mais curto. "O que está acontecendo?", perguntei, confusa esfregando o olho.
“Que foi Boreal?” ela perguntava confusa.
“Seu cabelo e suas roupas estavam diferentes agora mesmo…” aquilo não era bom, eu vivi isso já, mais de uma vez.
“Eu não sei do que você tá falando Boreal.” Priya sorria sem jeito.
Me levantei imediatamente e corri até o Armin, eu precisava avisar pra ele o que estava acontecendo.
Da última vez que isso aconteceu, nossa linha se desfez.
Armin estava conversando com Daniel quando cheguei até eles.
"Armin, algo estranho está acontecendo novamente. Eu acabei de perceber que as coisas estão mudando, como na última vez", eu disse, tentando controlar a minha respiração acelerada.
Armin franziu a testa, parecendo preocupado. "O que você quer dizer com 'as coisas estão mudando'? Você tem certeza de que não está apenas confusa?", ele perguntou cautelosamente.
"Não, eu tenho certeza. Eu vi a Priya com roupas diferentes e o cabelo mais curto, mas ela disse que não havia mudado nada", expliquei.
Daniel olhou para mim com uma expressão preocupada. "Você está dizendo que estamos em perigo?", ele perguntou, verdade, ele nunca viveu isso.
Eu balancei a cabeça. "Não tenho certeza. Mas sei que precisamos ficar atentos. A última vez que isso aconteceu, nossa linha temporal se desfez e tudo mudou", respondi.
Armin concordou. "Ok, vamos ficar atentos e verificar se há algo de errado. Se algo mudou, precisamos descobrir o que é. Por hora, temos que sobreviver até o Armin do passado vir nos buscar.", ele disse, assumindo uma postura firme e decidida.
Eu me senti um pouco melhor sabendo que estávamos todos juntos nisso, mas preocupada, pois estamos cada vez mais sem dimensões e tempos para ir.
Mas ainda assim, eu sabia que tínhamos uma longa jornada pela frente.
Me sentei do lado dos dois e fiquei assistindo eles arrumando as coisas enquanto pensava a respeito de tudo.
Foi quando Thomas entrou correndo, com uma cara apreensiva.
Ele estava nos fundos da casa com o Nathaniel e a Ambre arrumando algo.
Thomas nos avisou que notou que o fundo da casa desapareceu. Isso me deixou preocupada.
"Então, o que precisamos fazer antes de partirmos?", perguntou Thomas apreensivo.
"Antes de qualquer coisa, precisamos encontrar um lugar com sinal para enviar uma mensagem para o Armin do passado", disse Alexy do passado que entrava na sala.
"Eu já tentei várias vezes, mas a comunicação está falhando", acrescentou.
"Será que é algo com a máquina dimensional dele? Ela tinha quebrado…", perguntei.
"Não acredito que seja", respondeu Armin.
"Acho que o problema é só o sinal mesmo. Precisamos encontrar um lugar com boa cobertura para conseguir enviar a mensagem."
"Ok, então vamos procurar um lugar", disse Nathaniel.
Começamos a procurar um lugar com sinal.
Andamos pela floresta inteira, mas não encontramos nada.
Estávamos começando a ficar preocupados. Não teríamos como partir sem o Armin do passado iria nos resgatar, e se a linha estivesse se desfazendo mesmo, ferrou, nossa existencia apagaria.
"Eu não acredito que não estamos conseguindo encontrar um lugar com sinal", disse Armin, frustrado.
"Não desista agora, Armin", disse Alexy claramente preocupado. "Vamos continuar procurando."
Finalmente, encontramos um local com sinal. Ficamos tão felizes que quase começamos a gritar.
"Eu não estou conseguindo enviar nada", disse Alexy, parecendo preocupado.
"O que será que está acontecendo?"
"Eu não sei", respondi.
"Mas temos que continuar tentando. Não podemos deixar que essa quebras de linha nos pegue." Armin parecia nervoso, e estava andando de um lado para o outro enquanto observava as árvores ao redor.
"Vocês têm alguma ideia do que pode estar acontecendo? Por que não estamos conseguindo contato com o Armin do passado?" Thomas falava apreensivo.
"Eu não faço ideia", disse eu, suspirando.
"Talvez haja interferência em algum lugar." Armin cogitou.
"Mas onde? E como vamos encontrar isso?" Alexy perguntou ao Armin, parecendo frustrado.
"Eu não sei", Armin disse, mais uma vez.
"Mas temos que continuar tentando. Não podemos desistir agora." Assim, continuamos tentando enviar mensagens para o Armin do passado, mas o sinal estava completamente instável. Comecei a ficar cada vez mais preocupada.
E se estivéssemos presos nesse tempo para sempre? E se nunca pudéssemos voltar para o nosso próprio tempo?
Então a mensagem foi finalmente enviada.
Todos respiravam apreensivos, poderia parecer que foi enviado, mas não ter ido.
Enviar a mensagem não foi fácil, e esperar uma resposta estava deixando todos nós nervosos.
De repente, ouvimos um barulho estranho vindo da floresta. Era um som como de galhos quebrando e de algo se movendo rapidamente. Olhei para Armin, Thomas e Alexy, e eles pareciam tão assustados quanto eu. "O que foi isso?" perguntou Alexy, olhando ao redor.
"Eu não sei", respondi.
"Mas acho que é melhor nos prepararmos para o pior." Assim, nos juntamos e começamos a nos preparar para o que quer que fosse que estivesse vindo em nossa direção. De repente, ouvimos um grito, e vimos um homem correndo em nossa direção. Era Kentin. SIM O KENTIN!
"Kentin!" gritou Armin, eu fui correndo para abraçá-lo.
"O que você está fazendo aqui? Como está vivo?!?" Alexy gritava.
"Eu estou procurando por vocês", disse Kentin, parecendo preocupado.
"Eu tenho más notícias."
"Más notícias?" perguntou Alexy.
"O que quer dizer?"
"Eu acabei de descobrir que o Lysandre sabe onde vocês estão", disse Kentin.
"Ele está a caminho para capturá-los." Todos nós olhamos uns para os outros, com medo do que isso significava e muito confusos. Castiel matou o Lysandre exatamente porque ele descobriu onde estávamos, o que estava acontecendo?
Estávamos encurralados, sem sinal, sem Armin do passado, e agora com o Lysandre a caminho? Nada fazia sentido.
"O que vamos fazer agora?" perguntou Armin, parecendo desesperado.
"Eu não sei", disse eu, sentindo-me impotente.
Nós corremos todos desesperados pra casa pra avisar a todos o que estava acontecendo.
Logo de cara vimos Priya com Ariel.
“Priya! Ken avisou pra gente que o Lysandre está vindo!” eu gritava.
Priya nos olhava confusa.
”Ken? Lysandre? Do que esta falando? Eles estão mortos.” Priya dizia.
“Não, o Ken está com a gente e” no que fui apontar pro Ken notei que ele desapareceu.
“As inconsistências estão maiores… Acho que temos pouco tempo nessa linha Boreal. O Armin precisa nos resgatar logo!” Nathaniel dizia se aproximando vindo de dentro da casa.
O tempo estava se esgotando e o medo tomava conta de todos nós.
Eu não conseguia entender o que estava acontecendo, mas algo estava definitivamente errado.
De repente, ouvimos um estrondo alto e uma luz cegante encheu o céu. Olhei para cima e vi um pequeno portal se abrindo bem acima de nós.
Era Armin! Ele tinha conseguido! "Vamos!" gritou ele, estendendo a mão para nos ajudar a subir no portal.
Atrás de nós vimos que tudo parecia estar confuso, creio que estava se desfazendo a realidade, eu via todos os nossos amigos correndo em nossa direção.
Sem hesitar, nós todos subimos e o portal se fechou atrás de nós.
Quando abrimos os olhos, estávamos de volta ao tempo distorcido que Lysandre criou.
Olhei para Armin com gratidão, incapaz de expressar em palavras o que estava sentindo. "Obrigada", consegui finalmente dizer.
"Sempre vou estar aqui para vocês", disse Armin, sorrindo.
Embora ainda houvesse muitas perguntas sem resposta, senti alívio em saber que estávamos seguros novamente, pelo menos momentaneamente.
“Agora vamos logo para a antiga casa da Boreal, não temos tempo a perder.
Ele dizia sem nos dar tempo de respirar.
“Armin, por curiosidade, onde estão nossos pais e todas aquelas pessoas que ficaram pra trás?” perguntei curiosa já que eu estava vendo as realidades se desfazerem.
Ficaram pra todas em outras realidades, eu não tenho tempo pra pensar se a realidade deles está inteira Boreal, desculpe.” ele respondia andando na frente.
Eu não queria pensar nisso, mas… era inevitável.
Sacudi meu rosto tentando tirar meus pensamentos deles e segui em frente.
Armin parecia tentar me animar, então ele chegou perto de mim com o Alexy e ambos começar a agir com empolgação enquanto caminhávamos até o portal.
"Eu não acredito que vamos conseguir explorar novas dimensões", disse Armin, animado.
"Eu estou um pouco apreensiva, para ser sincera", admiti.
"Não sabemos o que podemos encontrar do outro lado. Não acho que será fácil alcançar a original." eu falei isso encarando o Armin do futuro que estava bem lá na nossa frente.
"Não se preocupe, Boreal", disse Alexy.
"Vai dar tudo certo. Temos a máquina do tempo, maquina dimensional e estamos juntos."
"Ele tem razão", disse Nathaniel se aproximando de nós.
"Não estamos sozinhos e juntos vamos concluir isso tudo." Nathaniel sorria de forma serena.
"Você acha que vamos encontrar alguma coisa por lá?" perguntei, tentando acompanhar a sua empolgação.
"Não sei, mas espero que sim! Imagina se encontramos alguma tecnologia antiga? Seria incrível!" eu acabei rindo.
Sei quais eram suas intensões e sou grata.
Eu confesso que estou ansiosa para descobrir o que há do outro lado, mas estou ainda mais ansiosa pra que tudo isso acabe.
Armin mesmo mostrando empolgação, sei que não é 100% verdade, ele não gosta muito de sair da sua zona de conforto.
Nós finalmente chegamos ao nosso destino.
Aquele portal parecia mais assustador que o normal.
“Aqui é o começo do final.” Ambre falava se aproximando.
“Eu… to com muito medo…” eu dizia.
Era horrível pensar que em 2 anos eu vivi tanta coisa bizarra, mas é, aquilo seria o começo do fim.
Fosse de nossas vidas ou de uma solução, mas não teria mais volta.
“Antes de buscar vocês pra essa linha notei inconsistências por aqui também, então acho que devemos ir rápido. Esse portal só se abre com você próximo boreal, então espere todos passarem antes de seguir em frente.” Armin do passado dizia.
Eu respirei fundo, todos nossos amigos se olharam entre si e finalmente todos entraram no portal, por último, Armin e eu demos o passo ao portal.
Não tem mais volta.
Agora só temos que seguir em frente.
Nós estamos correndo para chegar ao bunker antes que tudo seja destruído, mas está difícil. Eu não sei se vamos conseguir.
Nesse exato momento estou escrevendo de uma pequena casinha no meio do nada, no literal.
Estamos, sim, na fronteira das linhas e dimensões.
Nossa última esperança nos aguarda.
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olhar com mais carinho para o próprio tempo
do final de maio para cá, eu venho pensando que ainda há vida para além da espera
mais do que isso, houve vida dentro da espera
ela só não estava sendo vista decidi viver porque mastiguei a espera durante esse tempo e fiz dela alguma coisa alguma coisa que me deu um sacode e falou "EI! VOCÊ ESTÁ VIVENDO!"
comecei a pensar em tudo que se passou nesses meses: a felicidade, a decepção, a confusão, a frustração, a raiva, as tentativas, as desilusões, as buscas, os apoios e desapoios, as quedas dentro das quedas e o que eu fiz para seguir eu fiz para seguir
algumas pessoas me dizem pra eu voltar a viver, mas reparei que nunca parei
olha os movimentos que eu fiz, eles dizem de mim
eles dizem de como eu venho enfrentando essa situação tão ruim
eu fui atrás de advogado, de defensoria, de representantes
participei de processos seletivos e de eventos, conheci novas pessoas e lugares
eu voltei a estudar e a ler mais de um livro por mês
tudo bem que eu larguei a academia, mas prefiro pensar que flerto com a tentativa de voltar todo dia
porque é importante manter o desejo ativo
comecei a sentir que há um desejo ativo dentro de mim, ele me diz pra eu seguir
e que os pequenos movimentos
são movimentos.
o que me aconteceu é algo triste, é algo para ser sentido, é uma dor que precisa ser processada
elaborada, não atropelada
o tempo dos outros não é o tempo de quem passa pela situação
percebi que a ferida doeu mais ainda quando tentei acompanhar um tempo que eu estava me impondo
e não sendo produzido por mim
passei a produzir meu próprio tempo
e agora sinto que consigo respirar melhor, sabe?
tudo estava tão pesado
e agora eu consigo enxergar um pouco melhor também, sabe?
consigo absorver o quanto eu aprendi com tudo isso, apesar das tristezas geradas
eu conheci, mesmo achando que eu estava parada
eu enfrentei, me tornei um pouco mais autônoma nesse processo
eu me coloquei na frente dos meus medos para tentar voltar a ter aquilo que eu quero
tentativas frustradas são caminhos trilhados que sempre levam a gente pra algum lugar, mesmo que não seja aquele que pensávamos que seria
eu vejo que cheguei em um lugar, hoje, após três meses de quando eu soube que poderia ser suspensa da residência e após dois meses de realmente ter sido
olhei pra trás e vi o tanto de sentimentos que eu senti nesse caminho
e o tanto de coisas (e relações) que eu deixei, construí e trouxe pra mim
parei de falar em espera, em suspensão, em nada
passei a olhar de outra forma
de uma forma que seja mais cativa comigo mesma
e com a minha própria dor.
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Construção de personagem #01
Eu sempre quis escrever algum livro. O problema é que eu nunca tentei de fato, e sempre fiquei ensaiando para fazer isso. Na verdade, minha síndrome de impostor sempre me impediu, e eu desistia antes mesmo de começar. Quando escrevia algo, julgava horrível e descartava. Nem usei os rascunhos para aprender com meus erros, ou os mantive para progredir.
Mas, como estou perto dos 30 e decidi não me deixar mais levar pelas circunstâncias (apenas quando for realmente necessário), resolvi voltar a escrever, nem que seja aos poucos, por puro exercício.
Aqui, vou manter esses registros de construção de narrativa e de personagens. Como ainda não sei muito bem o que quero escrever, achei melhor começar com pequenos esforços, pensando em alguma personagem hipotética, que eu gostaria de ter em minhas histórias.
Personagem 1:
Inspirando-me em mim mesma, porque creio que seria mais fácil começar assim, pensei em escrever sobre uma mulher de 30 anos, que está em uma fase conturbada da vida por enfrentar incertezas e inseguranças, sobretudo sobre a própria carreira.
Essa mulher é casada, não tem filhos, é formada e sempre foi influenciada a seguir uma determinada carreira, ou estilo de vida. Mas, marcada por traumas e questões do passado, como uma mãe controladora e baixa autoestima, ela sente muita dificuldade em compreender quem ela realmente é e do que ela gosta. Muitos tem sonhos, mas ela ainda não consegue enxergar quais são os próprios desejos e aspirações, e trava essa luta em busca de autoconhecimento.
Acredito que isso é um começo.
Mas, e a trama?
#escrita criativa#my writing#tumblr authors#mulheres que escrevem#mulheres escritoras#womenwhowrite#womenwriting#exercíciodeescrita#storytelling
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Você vai carregar esse peso
Certas coisas na vida acontecem de forma repentina, digo isso pelo fato de você não saber de fato o que pode acontecer daqui meia hora ou quando acordar pela manhã. Ando pensando nisso, pois penso que ninguém te conta a verdade quando você merece ouvi-la, acho que em poucos momentos da vida eu tenha escutado isso poucas vezes, e, apenas esse ano eu ouvi isso justamente três vezes. Eu tentei processar tudo isso de um jeito que eu pudesse ignorar tudo, mas sinto que abri um buraco em minha mente, corpo e alma. Como de acabasse de desfazer um nó que havia acabado de fazer. Na realidade eu só consigo pensar ultimamente no futuro que me aguarda. Eu mantenho esse microblog a alguns anos como se fosse meu pequeno segredo, não trancado a sete chaves, mas ainda sim oculto para uma parcela de pessoas já que nunca sei quem realmente chega até aqui e para pra dar uma lida em textos mal escritos e editados. Então se você esta aqui (lendo independente de tudo pode me dar um oi) eu agradeço. Agradeço por você ter sobrevivido, agradeço por ter mergulhado em um momento que não é seu e ainda sim tenha se apegado emocionalmente pelo menos numa parcela de tempo. Dito isso, eu não estou me despedindo (não mesmo) só acredito agora que o começo de algo deve vir com o sentimento de estar à vontade, e, eu não tenho mais vontade real de continuar por aqui pelo menos agora. Já refleti sobre meu passado, já escrevi sobre pequenos momentos e imprevistos e agora vejo o peso de tudo desabando em minha mente. Eu preciso seguir em frente e você fez parte disso. Sinto que não estou presente mentalmente, mas para muitos eu tento me segurar e me manter em linha reta. Eu sinto falta de algumas pessoas, eu penso tanto em me afastar de algumas outras (e estou fazendo isso) e também de não estar mais presente o tempo todo. Sumir lentamente, encontrar algum alívio nos pequenos momentos da vida. Existem tantas coisas a se fazer, confrontar que não importa o quanto você tente superar certos traumas ou seu passado, você terá que enfrentá-lo e carregar esse peso. Então assim como eu, tire pouco a pouco os pesos e tarefas diárias e, à medida que você se atenua, encontra algum tipo de alívio, mas, você sabe que no final o peso que carrega ainda faz você pensar em como deve sobreviver. Bons momentos definem quem você é diante de um espelho ou foto nas redes sociais. As coisas acontecem, este ano, no ano passado e em todos os anos anteriores, e, vão acontecer nos próximos. Dessa forma você saberá realmente quem você é. É bom deixar as coisas acontecerem, boas ou ruins. Nada pode funcionar sem algo acontecer. Independentemente disso, você vai carregar esse peso.
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diary entry — 29/10/2024 (2am)
tanta dor...
não dormi noite passada, precisei comprar energético pra me manter acordada até o inicio da tarde. a manhã foi tranquila, mas hoje eu tinha o objetivo de ir atrás de uma assistente social pra exigir que meu tratamento fosse iniciado com urgência.
garoou o dia todo. minutos antes de sair, vi que tinha completado 2 meses sem aumutilação, tentei ficar feliz por isso mas só senti tristeza porque no fundo sabia que tava prestes a recair. quando vi que o posto tava fechado, dissociei completamente, fiquei dormente, de repente eu era pequeno demais, impotente; havia reunido forças pra pedir ajuda durante uma semana inteira, e quando consegui o suficiente, não pude nem tentar. frustração é um dos piores sentimentos pra mim, sempre me faz cair, e fez. acendi um cigarro pra me ajudar a conter uma crise, mas eu sabia que assim que eu chegasse em casa, precisaria aliviar tudo de alguma forma e assim fiz. cheguei, peguei minha lamina, fui ao banheiro e me causei aquela dor familiar, um conforto, respirei aliviada. não consegui chorar, há algo dormente dentro de mim, preciso de repouso do sentir, tudo dói tanto... depois de me limpar, me deitei e finalmente dormi.
algumas horas depois, acordei, esperava estar anestesiada, mas não, continuei sentindo o mesmo, infelizmente a dor não sai pelos cortes. me distraí no celular por tempo o suficiente, até que decidi pegar meu violão e gravar algo, mas nada supre essa ausência, esse vazio pesado, ambiguo, lotado aos quatro cantos de uma dor azul noturna e aguda, crônica.
não sei o que quero, não vejo propósito em nada. sendo sincera, se pudesse, me doparia de ketamina agora mesmo.
não quero carinho, não quero palavras de apoio, só quero um momento de serenidade.
na verdade, até desejo carinho sim, mandei mensagem pro t., sinto falta dele e da calma que é tê-lo por perto, ainda não concluí se vou conseguir ser amiga, mas desde que me traga um pouco de paz, eu aceito qualquer coisa. ele me perguntou algumas vezes como estava indo o meu dia, mas não tive coragem de incomodá-lo com a verdade, omiti tudo que estava sentindo. me pergunto se, caso tivesse sido sincera, suas palavras seriam capazes de me causar algum conforto.
conversei um pouco com matheus também, ele é um bom amigo, disse que virá me ver todos os dias caso eu queira. ele se importa, mas eu desconfio, tenho medo de suas intenções. ele disse algo sobre querer que eu aja toxicamente com ele, em um sentido quase que romantico, mas não funciono assim, por mais que pareça e por mais que eu tente me convencer. não sinto muita coisa por ele, afinal. gosto, mas como nada mais que amigo. espero que ele não queira nada de mim, odiaria que ele passasse pelo que passo.
planejo tentar ir ao médico amanhã. sei que não irá resolver de imediato, mas ja não sei o que mais posso fazer.
estou sentindo-me esvair pelos dedos.
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Eramos tão jovens...
Ainda me lembro da primeira vez que o vi, como se fosse ontem. Estavamos em pleno inverno, mas com o sol a raiar, e naquele dia viu naquele campo, ele apareceu como um sopro de ar fresco, no meio dos raios de sol.
Naquela noite, quando saí de casa, meus pensamentos estavam longe dele. Tinha outros planos, outras intenções. Mas bastou um instante, um olhar dentro daquele carro, e tudo mudou. De repente, o mundo ao meu redor desapareceu, e ali, entre faróis e sombras, meu olhar encontrou o dele. Nada mais importava.
Passado uns dias, uma simples mensagem apareceu na tela, e naquele instante, um olhar sincero de amor se transformou. Mal sabia eu que aquele pequeno gesto seria o início de algo muito maior, algo que mudaria nossas vidas para sempre.
Nosso primeiro encontro foi o mais mágico de todos. Enquanto o sol se punha, tingindo o céu de tons dourados e rosados, olhei para ele e vi aquele mesmo olhar que me encantou desde o início. Naquele momento, tudo pareceu perfeito, como se o universo estivesse conspirando para que nossos caminhos se cruzassem sob aquele céu em fogo.
Mesmo que o amor tenha existido apenas de um lado, nunca desisti de amá-lo com toda a intensidade que ele trazia em si. Era essa loucura, essa paixão desmedida, que o tornava único, diferente de tudo e de todos. E ainda hoje, ele continua a se diferenciar. A cada batida do meu coração, sinto-o bater mais forte por ele, como se esse amor, mesmo unilateral, fosse a única verdade que conheço.
Em tão pouco tempo, ele conseguiu me fazer sentir coisas que eu jamais imaginei. Mesmo sem me amar, o que tínhamos era algo especial, algo que mantinha a chama acesa entre nós. Não era amor, mas era intenso, real e verdadeiro à sua maneira. E mesmo sabendo que nossos corações não estavam alinhados, o que vivemos foi único, algo que ficará marcado em mim para sempre.
Nunca o deixei partir da minha vida porque, no fundo, sempre mantive a esperança de que um dia nossos caminhos se cruzariam novamente, mas desta vez para nos amarmos de verdade. Sinto que somos almas gêmeas, destinadas a estar juntas, mesmo que em corpos distintos e em tempos diferentes. E é essa certeza que me faz acreditar que ainda teremos a chance de viver o que sempre soubemos que poderia ser. Cada olhar, cada toque dele me faz viajar para um lugar onde me sinto mais segura do que nunca. É como se, em cada gesto, ele criasse um refúgio onde o mundo lá fora não pudesse nos alcançar. Com ele, encontro uma proteção que nunca havia sentido antes, uma sensação de estar exatamente onde devo estar.
Quatro anos se passaram, mas quando nossos olhares se cruzaram novamente, foi como se o tempo nunca tivesse existido. Tudo voltou num instante: a conexão, o carinho, e aquela sensação indescritível de que algo maior sempre nos uniu. O reencontro não foi apenas um encontro de corpos, mas de almas que, mesmo separadas pelo tempo, nunca deixaram de se procurar. Estávamos diferentes, mais maduros, mas a essência do que sempre fomos permaneceu intacta, esperando por esse momento. Quando soube de tudo o que ele passou, senti como se o chão tivesse desaparecido sob meus pés. Foi doloroso perceber que, mesmo querendo estar ao seu lado, não pude ajudá-lo a ultrapassar aqueles momentos difíceis. Uma parte de mim se culpa, como se eu o tivesse abandonado, mas a verdade é que éramos tão jovens, e as circunstâncias nos afastaram. Nunca foi minha intenção deixá-lo sozinho, e essa distância ainda pesa no meu coração.
Quando ele desabafou comigo e me contou tudo o que estava passando, isso me deu uma força imensa para querer ajudá-lo. Foi como se, ao compartilhar seu peso, eu também carregasse um pouco da sua carga. Por isso, tentei sempre manter um contato próximo, mesmo sabendo que era difícil. Ambos estávamos em relações que não eram verdadeiras, e o que realmente importava que o nosso coração só pertencia a nós mesmos. A distância e as circunstâncias tornaram isso desafiador, mas meu desejo de estar ao seu lado nunca diminuiu.
Sinto um peso imenso no coração quando penso naquela noite, 12 de julho, e em como não atendi as tuas chamadas. Agora, me pergunto se aquelas ligações eram pedidos de ajuda, sinais de que estavas precisando de mim. O arrependimento me consome, pois gostaria de ter sido a pessoa que tu precisavas naquela hora, e não consigo deixar de me perguntar como as coisas poderiam ter sido diferentes se eu tivesse atendido.
Depois de uma semana, descobrir que tinhas desaparecido sem deixar nenhum rastro foi como um golpe inesperado. Não havia sinais, nem pistas de onde procurar, e a sensação de impotência foi esmagadora. A ausência repentina e o vazio deixado foram como um enigma sem solução, deixando-me perdida e sem saber como seguir em frente.
Depois de semanas em que estavas desaparecido, eu precisava de ti, porque o meu relacionamento tinha acabado e tu sabias bem como ele tinha sido. Sentia-me sozinha e desamparada, e o que eu mais precisava naquele momento era do teu conforto e carinho. Não era sobre o passado ou o que tivemos, mas sim sobre a tua presença que sempre me fez sentir segura. Precisava do teu apoio, do teu abraço que sempre me transmitiu paz e segurança, especialmente agora que me encontrava tão vulnerável. Só queria sentir aquele conforto que só tu sabias dar. Com o tempo, acabei por perceber que o término foi a melhor decisão. No início, foi difícil aceitar e lidar com a dor da separação, mas aos poucos compreendi que era necessário para o meu bem-estar. A relação já não estava a fazer-me bem, e, ao afastar-me, consegui reencontrar a minha paz e ver as coisas com mais clareza. Hoje entendo que foi a escolha certa, mesmo que tenha doído no início.
O maior problema para mim foi saber que estavas tão longe e sem qualquer notícia sobre ti. Não era só o desaparecimento, mas sim o facto de não saber se estavas bem, em segurança, ou para onde tinhas fugido e o motivo dessa fuga. A tua ausência e o silêncio deixaram-me preocupada e cheia de incertezas. Precisava de alguma resposta, uma palavra que fosse, para saber que estavas bem. Não ter nenhuma explicação ou sinal de ti foi o que mais me angustiou.
No dia 30 de agosto, fui ver aquele que era o nosso cantor favorito, aquele que aprendi a gostar por tua causa. Cada música que ele cantou trouxe-me um turbilhão de memórias, porque todas me lembram de ti e dos momentos que partilhámos. Mas quando ele cantou a nossa música, 'Antes do Sol Nascer', não consegui segurar as lágrimas. Foi impossível não me emocionar e tudo o que consegui fazer foi chorar e pedir a Deus que te trouxesse de volta para os meus braços. Naquele instante, tudo o que eu queria era ter-te ao meu lado novamente, sentindo o mesmo amor de antes.
Durante os meus dias, não há um momento em que não pense em ti. Estás presente em todos os meus pensamentos, de manhã até à noite. Quando vejo o pôr do sol, lembro-me de ti e dos momentos que partilhámos. Quando vejo motas na rua, é impossível não pensar em ti, porque foi graças a ti que comecei a gostar de coisas únicas e especiais. Cada pequeno detalhe me faz lembrar de ti. Não desisti da faculdade porque foste tu que sempre me incentivaste a ser alguém melhor, a lutar pelos meus sonhos. És uma parte de mim em tudo o que faço e sinto.
Já se passou um mês desde a última vez que os nossos olhares se cruzaram, e a tua ausência tem sido difícil de suportar. Sinto-me desamparada, sem saber onde procurar, sem saber por onde andas e como estás. Cada dia que passa, fico perdida, tentando imaginar onde poderias estar e se estás bem. A incerteza de não saber o que se passa contigo deixa-me inquieta e triste. A tua ausência criou um vazio que parece impossível de preencher, e tudo o que queria era ter um sinal teu para saber que estás seguro.
Nunca deixei de te amar, porque és o homem da minha vida. Desde o primeiro dia em que os nossos olhares se cruzaram naquele dia de inverno, soube que eras especial para mim. A cada dia que passa, o meu amor por ti só cresce. Apenas queria poder ir buscar-te, estar ao teu lado e ajudar-te a ultrapassar todos os teus problemas. Queria oferecer-te o amor e o apoio que nunca recebeste antes, e mostrar-te o quanto significas para mim. O meu desejo é estar contigo, amando-te e cuidando de ti da forma mais profunda e sincera que consigo.
Estarei à tua espera pelo tempo que for necessário, porque, afinal, o verdadeiro amor é isso mesmo. É ter paciência, entender que cada um precisa do seu tempo e estar disposto a esperar, mesmo quando a espera é longa. O que sinto por ti é profundo e verdadeiro, e estou disposta a enfrentar qualquer desafio para estar ao teu lado quando estiveres pronto. O amor que sinto por ti é mais do que apenas palavras, é uma promessa de estar aqui para ti, independentemente do tempo que leve. O verdadeiro amor é esperar e acreditar que, um dia, estaremos juntos novamente.
Nunca haverá ninguém que ocupe o teu lugar na minha vida. Serás eternamente o meu motorboy, aquele que marcou a minha existência de uma forma única e insubstituível. O amor que sinto por ti é profundo e duradouro, e vou amar-te até ao meu último suspiro. A tua presença, o teu jeito, e tudo o que vivemos juntos fazem parte de mim para sempre. Independentemente do que aconteça, o teu lugar no meu coração está reservado e será sempre teu.
A tua bibs 🏍️
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'"SAUDADE DE MIM!!....." (!!) (*Continuação)
“Eu te aquieto, filho!!... Eu te alimento, filho Meu!!... Dou-te tudo que te sacia e te faz feliz!... Dou-te o Amor com que foste criado, e que hoje, buscas desesperado nas pessoas que te rodeiam!!... Teu ser sente SAUDADE DE MIM, teu Criador e Pai Amoroso!! Choras pela vida à procura de algo ou 'alguém' que possa te preencher completamente....."
"Filho amado!!... Começa a caminhar em minha direção!... Deixa tudo que cumulaste ...para trás e vem ao Meu encontro... Todo arsenal que acumulaste não vale um segundo da Paz que tenho para ti!!... Nem todo ouro do Universo poderá enriquecer-te mais que um simples toque do Meu Amor!!..."
"És MEU, e de MIM saíste!!!... Sem MIM, morres atormentado no vazio... Pereces de fome e sede, por mais que possuas bens materiais. CORTASTES tua Seiva Divina, Único alimento que pode te manter em Paz, como criança bem alimentada e protegida de todos os perigos!!...
"Filho Meu, criatura amada por Mim!... Não queira permanecer sobrevivendo às próprias custas. Pagarás 'muito caro' por isso! VEM!!!.. Caminha até Mim e descansa em Paz!... Tomarei conta de ti e de tua vida....”
“Não foi neste 'inferno' que programei te conduzir. Mas como criança 'rebelde' correste para longe todas as vezes que tentei te conduzir... Te escondes e Me ignoras!... Tens o orgulho próprio Maior que tua sede vital... Acreditas que 'tua felicidade' pode ser atingida sem que passe por Minhas Mãos!!... O que imaginas ser tua 'meta' é pura imaginação pueril de quem nada sabe o que na verdade significa Felicidade Eterna!!...."
"Escuta Meu pedido, filho!! Ouve o que teu coração tem de mais puro e singelo... Elimina teu imenso orgulho de autossuficiência e volta a ser Meu pequeno 'bebezinho' que acalantei no Paraíso!!... Este é o sentido: Volta a depender de MIM, em tudo, para viver!!"
"TE AMO muito além do que possas supor!!!... Teu espaço está vazio desde que Me abandonaste completamente; mesmo que rezando à teu modo pedindo proteção e ajuda... Tua voz está muito distante de onde te aguardo.... Tuas súplicas ressoam como gemidos indecifráveis, uma vez que insistes em permanecer distante de MIM."
"Filho, teus sonhos te destruirão!!!.. O MEU (sonho) é resgatar-te por inteiro! Tenho planos para ti; tua contribuição em Meu Plano é de suma importância!!!... Sem ti, ninguém poderá preencher este vazio que resta... Sem ti, haverá sempre um pequeno 'berço vazio' à espera que retornes ao teu primeiro Amor...."
"VEM FILHO MEU!!........." Jesus
(Conversas de Jesus com Marjorie Dawe )
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“Todo dia é dia de a gente se conscientizar sobre ser diferente, algo inerente à condição humana. O autismo é só mais uma das diferenças”, afirma a professora Mônica Costa, mãe do José Miguel, 5 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista com 1 ano e meio de idade. Neste 2 de abril, Dia Mundial da Conscientização do Autismo, mães relatam como o isolamento social tem sido desafiador para esse grupo social, mas afirmam que também é possível mostrar avanços no desenvolvimento. Mônica, que é doutoranda em educação inclusiva, diz que o começo foi mais difícil, pois Miguel tinha uma rotina muito movimentada, com as atividades terapêuticas e a escola. “A pessoa com autismo é extremamente apegada a rituais, rotinas. Aí houve essa ruptura. Isso trouxe para ele sofrimento, entrava em crise durante o dia, chorava, se desorganizava. O que tentei fazer foi manter os mesmos horários e ir promovendo ao longo do dia atividades que ele costumava fazer”. Os passeios de moto ao entardecer foram fundamentais para Anna Clara, 14 anos. “Ela gosta muito de andar de moto, então todo dia, no fim da tarde, a gente dava uma voltinha. Ela escolhia o caminho. Essa volta de moto era muito significativa, porque era o momento em que ela se soltava mesmo”, relata a mãe Laura Marsolla, também professora. Clara foi diagnosticada aos 7 anos com um grau leve do Espectro Autista. “Como é verbal, ela se comunica muito bem e ia dando dicas pra gente: estou com vontade disso, não quero aquilo.” Karina Frizzi, psicóloga e analista do comportamento do Grupo Conduzir, clínica especializada, percebe que há muitos esforços dos pais nesse acompanhamento. “Os pais estão sempre preocupados em estimular os filhos, então acaba sendo uma carga grande, principalmente para as famílias que não tem um suporte”. Segundo dados do Centro de Controle de Doenças e Prevenção, dos Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a cada 59 crianças. Ainda de acordo com o centro, pessoas com transtornos no desenvolvimento cognitivo, independentemente da idade, têm risco maior de contágio pelo novo coronavírus. Além disso, se forem infectadas, podem apresentar formas mais agudas da doença. Avanços Apesar de apresentar mais dificuldades na interação social, Mônica afirma que percebe ganhos importantes de Miguel na comunicação e em atividades cotidianas. “Como estou em casa, pude acompanhar mais de perto esse processo de desfralde, por exemplo. São ganhos que para alguns podem ser pequenos, mas para ele são muito significativos: uma comunicação mais eficiente e ganhos de habilidade da vida diária, como se alimentar sozinho, desfraldar e usar o banheiro”. Com Anna Clara, a necessidade de estabelecer uma rotina com as aulas online contribuíram para avanços na autonomia e responsabilidade. “A gente fica muito feliz em ver o quanto ela foi treinada na resolução de problemas nesse período”, relata Laura. A mãe lembra que também percebe dificuldades resultantes da falta de interação. “Na escola, ela acompanha a turma, a linguagem do pessoal, então vai aprendendo junto com os pares. Ficando em casa, já não tem essa troca”. Diagnóstico Por não se tratar de uma doença, mas de uma condição que tem relação com o desenvolvimento neural, tanto Mônica quanto Laura relatam dificuldades na definição do diagnóstico. “Essa busca não foi fácil. Ele era muito novo e também há essa cultura dos médicos de invalidar, deslegitimar a fala das mães, que por vezes dificulta o diagnóstico. Como o autismo é um conjunto de comportamentos, às vezes aqueles comportamentos não se manifestam no consultório do médico.” Rio de Janeiro - Caminhada do Dia Mundial da Conscientização do Autismo - Tânia Rêgo/Agência Brasil/Arquivo O diagnóstico de Anna Clara, por sua vez, foi aos 7 anos. “Levamos em vários profissionais e eles diziam que viam algumas características que eram de autismo, mas ela tinha muita coisa que não era. Ela falava, conversava bastante, não tinha problema de pedir as coisas
para os outros, olhava nos olhos, abraçava, era muito afetiva, então foi difícil fechar o diagnóstico”, lembra. Desconhecimento "A criança é mimada”, "A mãe não deu limite", "A criança faz birra e se joga no chão". Essas são alguma das frases e dos olhares condenatórios ao qual pais e responsáveis por pessoas com autismo precisam lidar. Por isso, informação é fundamental. As duas mães foram taxativas ao destacar a necessidade de mais conhecimento sobre essa condição na sociedade. “O autismo não determinará até onde ela vai chegar, ou deixar de chegar, são as condições, as possibilidades que são dadas a esse sujeito, as oportunidades sociais, escolares, de intervenções terapêuticas que vão fazer toda a diferença”, diz Mônica, acrescentando a necessidade de melhor acolhimento nos serviços de saúde. “Existem ações pontuais, mas é preciso uma política mais efetiva para garantir os direitos deles.” “O desconhecimento do autismo era uma coisa que vivia em mim”, reconhece Laura. Ela conta que associava a condição às estereotipias, que são ações repetitivas ou ritualísticas vindas do movimento, da postura ou da fala. “Quando saiu o diagnóstico de que ela era autista, aí que nós fomos descobrir que existem muitas diferenças entre eles. E que ela é sim autista, e tudo bem.” Atendimento Na capital paulista, o atendimento a pessoas com autismo é feito por unidades básicas de Saúde (UBS), por centros especializados em Reabilitação (CER) e centros de Atenção Psicossocial (CAPS). “O trabalho dos CAPS consiste no serviço de apoio e subsídio ao processo diagnóstico, à articulação de serviços de saúde, ao apoio às equipes que trabalham em rede, acompanhamento direto das situações de gravidade e corresponsabilidade na atenção às urgências.”
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admito que achei que não me escreveria mais, no entanto entendo a demora, senti sua falta, de saber como está. Quero muito saber se esta tudo bem?
estou bem," aproveitando" as férias e ultimamente cansado demais, estou ficando sozinho no apartamento a umas duas semanas e a vida de dono de casa não é fácil, cozinhar e manter tudo organizado da muito trabalho, mesmo o meu AP sendo pequeno, mas vendo pelo lado bom, estou melhorando os meus dotes culinários, e se tem uma coisa que eu gosto, é cozinhar. 59 kg é muito? kkkk, relaxe, não se preocupe com seu peso, tenho certeza que esta linda, e quanto a sua bunda fofinha, confesso que adoraria tirar a prova disso kkkkk. Pra mim, fazer um trabalho na faculdade seria uma tarefa que obviamente eu não investiria meu tempo, isso porque eu sou um preguiçoso diferente de você, mas fiquei curioso e tenho certeza que deve ser bem interessante, tenho certeza que vai arrasar na apresentação.
mas eu fui no barzinho com um dos primos dela que é meu melhor amigo haha, e te conhecendo tenho certeza que se fosse você no lugar o pau ia torar, mas você me conhece, e sabe que eu sou um homem serio haha, então não fiz nada de errado, só sai pra dar um ar pra mente, e me distrair. Ultimamente estou dando muito valor pro meu tempo sozinho, eu adoro a minha própria companhia, e até gosto de ficar solitário em alguns momentos.
A minha vida dos sonhos seria bem daora, mas não posso reclamar da que eu tenho, infelizmente a sua falta deixa ela com um pouco menos de brilho, mas só de te ter por aqui pra mim já é um ponto positivo, um resquício da nossa história, que deveras não teve um final feliz, mas teve seus momentos felizes, os quais eu nunca vou esquecer. Eu tenho quase certeza que não me encaixaria morando no exterior, no entanto, seria uma experiência que eu adoraria experimentar, mas tenho certeza que não seria por muito tempo, eu não conseguiria ficar longe da família e amigos, e particularmente eu adoro a cultura do Brasil kkkkk, e acho que não me adaptaria em outro lugar, mas se fosse contigo eu iria, sem duvidas... Lembro que um dia a gente planejou de ir pra Berlim, eu adoraria dividir uma quitinete com você por lá.
tenho certeza que não é frescura, e muito menos que é infantil da sua parte, e eu concordo que tem sim que tentar apagar ou pelo menos superar as suas escolhas do passado, já te disse que você teve seus motivos pra cada uma das decisões que tomou, e elas foram importantes pra te tornar oque é hoje, eu também sofro com as minhas escolhas, mas estou começando a lidar melhor com isso. Tenho certeza que esses sentimentos vão embora, e eu realmente fico muito triste por se sentir tão sozinha assim, eu queria muito tentar preencher esse "vazio", se é isso que você sente. tenho certeza que continua com o mesmo senso de humor, eu realmente adorava, acho que combinava com o meu.
Sim, estamos no mesmo barco, as coisas tomam rumos diferentes do que imaginávamos e não conseguimos ter o controle. Sim, confesso que me sinto bem onde estou agora, não posso reclamar, eu tenho ao meu lado pessoas incríveis que mudaram a minha vida, mas óbvio que se você estivesse ao meu lado tudo estaria melhor, e sinto muito por esse sufoco que tem passado, eu também queria que fosse tudo diferente. Eu provavelmente vou ver coisas sobre o seu casamento, não sei qual vai ser o meu sentimento, mas acho que vou sentir algo próximo a um desconforto, e no fundo vou torcer muito pra que de tudo certo e que você seja muito feliz, e que vocês tenham uma vida boa juntos, e que ele possa te tratar e proporcionar algo semelhante ao que eu faria. Com certeza vai doer, seria estranho se não doesse, mas não se preocupe comigo, saiba que eu vou estar muito feliz por você.
Se você fosse uma barraqueira faria oque? hahaha, eu acho que não cheguei a criar um fake pra te stalkear, mas sempre tentei conseguir noticias suas, quase sempre sem sucesso, mas pelo menos agora eu consigo, por aqui.
Serio que viu, qual vídeo? que bom que ficou feliz por mim, e posso te afirmar, que você sempre vai me ver alegre, nem que eu tenha que disfarçar. Que legal, um aniversário de três dias com muito churrasco, parece maravilhoso. Eu fui em um arraiá na semana retrasada, não sei se comentei sobre, mas foi bem legal, e como foi no da sua empresa? hoje é sexta, e você acabou de curtir a ultima postagem que deixei aqui, imagino que já esteja em casa.
Não se desculpe pela demora, eu entendo, sei que não é sempre que consegue aparecer por aqui. Eu estou curioso pra saber como quebrou seu celular na parede, espero que não tenha jogado kkkk, e como você foi cortar o braço em três lugares diferentes???
Consegui sim o ônibus, e o trabalho vai bem, mas não me vejo muito tempo lá, pretendo achar um emprego melhor, inclusive fui chamado pra uma entrevista na segunda, pra um cargo na parte administrativa de uma empresa, então irei tentar, me deseje sorte por favorr! BOM, fora isso esta tudo bem, estou me sentindo bem, e ultimamente ando muito pensativo, tenho tantos planos até o final do ano, espero que deem certo.
Aguardo sua resposta meu bem, quero muito saber como está, me responde assim que puder. Fica com Deus, e fica bem, e quando se sentir sozinha lembre que eu estou do outro lado da cidade pensando em você, se cuida, beijos.
-ainda que eu perca meu coração e toda a minha consciência, o meu corpo ainda vai chamar por ti.
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