#tag literatura

[interrogacaolnb]

A arte de se interrogar Pt.1

Eu achei que sabia quem eu era.

Esse sentimento é tão... estranho.

Quando eu era mais nova, achava que eu só seria completa se eu estivesse com um menino do lado. Lembro que com apenas 4 anos de idade eu já tinha "namoradinho" na escola, e isso talvez até tenha sido invenção das minhas "tias" da escolinha. Aí eu cresci e vi um menino muito fofo na minha escola nova (dessa vez eu tinha uns 7 anos), e lembro até hoje que os meninos eram muito separados das meninas, e eu queria jogar futebol com ele, mas não deixavam, mas eu fiz amizade e, de novo, falaram que eu estava com "namoradinho", e com isso eu conseguia me enturmar com eles.

Fui crescendo e o tempo todo me perguntavam de quem eu estava gostando. Por todas as escolas que passei isso aconteceu. E eu cheguei a amar de verdade quem hoje é meu melhor amigo da vida.

O problema começou quando, no 6° ano, eu comecei a assistir séries que obviamente não eram para minha idade, mas ninguém me vigiava então eu assistia. Nessas séries começaram a aparecer as mulheres que curtiam mulheres, e eu comecei a me questionar. Na minha cabeça já não fazia mais sentido ter o personagem masculino que era meu "crush", mas a feminina tinha.

Criei amor platônico pela maioria. Pra mim fazia muito mais sentido querer namorar a Cheryl ou a Toni do que o Jughead (Riverdale). Mas a primeira de todas as minhas paixões foi a Cossima (Orphan Black). PQP QUE PERFEIÇÃO.

Eu só percebi o que estava acontecendo comigo no começo do 7°, quando eu defendi a comunidade e falei que era bi (sem nunca ter me questionado sobre isso, mas eu falei mesmo assim pra uma menina super homofóbica. Plot: ela se descobriu bi na pandemia).

Depois disso eu só aceitei que eu gostava de meninas e que eu estava meio apaixonadinha pela minha amiga.

O tempo passou e eu acabei me apaixonando pela irmã do noivo da minha prima (muito específico). Aí chegou pandemia, descobri que ela não queria literalmente nada comigo, sofri e aí passou.

Só que aí é que tá: PANDEMIA, um monstro.

Nessa época eu me questionei muito. Identidade de gênero, sexualidade, carreira, se eu queria tomar café pela milésima vez no dia, ou se eu preferia tomar um cházinho pra conseguir ter sono em algum momento da madrugada etc.

Foi aí que minha sexualidade se tornou um problema para mim mesma. Eu tinha certeza absoluta que eu gostava de mulher, mas será que eu gostava de homem? Naquele ano, no carnaval, eu tinha tido meu primeiro beijo. Uma menina linda de olhos azul com verde me beijou e eu fiquei encantada. Tipo, eu deveria sentir aquilo tão forte por uma menina? Poucas semanas depois eu beijei um menino pela primeira vez, e não foi nada de incrível...

Mesmo com o beijo do menino não sendo bom, eu persisti. Mas durante a pandemia eu percebi que garotos não tinham 1/3 da graça que uma menina tinha. Aí pronto, sou lésbica. Afirmei isso com todas as palavras. Foi assim até junho de 2021, quando eu conheci um menino todo esquisito e a gente se beijou. Eu criei uma obsessão por ele. Queria ele mais do que tudo.

Ele era um escroto.

[byymeell]

E no final o que parecia amor, Terminou em dor. Queríamos nós que não tivesse acabado assim, Mas isso no final foi o melhor pra você e pra mim.

[voce-ja-leu-esse-livro]

Cansado de ver Machado de Assis flopando nas enquetes gringas? Eu criei esse blog pra ter uma ideia melhor do gosto literário da comunidade brasileira (ou lusófona) do tumblr e compartilhar recomendações, fazendo enquetes apenas com livros em português.

Atualizado 3 vezes por dia e moderado por @merricatnip

Regras para enviar sugestões

Você deve enviar suas sugestões pela caixa de perguntas e indicar o título do livro e nome do autor.

Serão aceitos livros de ficção e não ficção, contos, peças, livro de poesias, graphic novels e gibis (indique uma edição específica). Casos que fujam a essas categorias serão avaliados pela moderadora.

O livro não precisa ser de autoria brasileira, mas deve ser publicado originalmente em português. Autores moçambicanos, angolanos e portugueses são bem vindos.

Livros em fila e postados

[melancolica-mente]

Torre

Queria que tu me amasse Nem que fosse for um segundo Queria que a angústia cessasse Mas em ti sempre me afundo

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Como me dói amar sozinho Ser um fantasma ao teu olhar Como dói não cruzar teu caminho De longe te observar

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Como me ardem teus olhos aquosos E me arranha tua voz macia Preso em sentimentos desastrosos Agarrado em esperança vazia

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Eu só queria que tu me amasse Isso é pedir demais? Mesmo que o tempo passe Tu continua a ser meu cais

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É injusta minha solidão Minha dolorosa desconstrução Arruinado por ti e pela paixão Diante de tua imensidão

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Me perdoa o sentimento Não era de minha intenção Coração se perdeu no momento Na doçura da tua feição

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Me perdoa as lágrimas não contidas As palavras silenciadas no peito Me perdoa as possibilidades caídas O murchar do amor-perfeito

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Só queria essa angústia passasse Não ser casulo abandonado Só queria que tu ficasse Me tornar teu céu estrelado

[poetatalvez]

Hoje acordei com um sentimento de nostalgia, saudades dos sorrisos que nunca mais contemplarei, dos abraços que nunca mais degustarei e principalmente das memórias que nunca mais viverei.

[elbiotipo]

No voy a pretender que soy el gran conocedor de literatura gauchesca (aunque me sé mis Güiraldes y mis Hernández) pero "nos cagamos a faconazos entre nosotros pero todo bien, ahora somos amigos de por vida" es una temática recurrente

[athenaskiddo]

Lo único que podía ver de Aled eran sus ojos pálidos, y lo único que podía oír era una suave sintonía resonando en la radio con forma de rascacielos. Y no podía creer lo mucho que amaba a Aled Last, aunque no fuera de esa forma idílica que haría socialmente aceptable que pudiéramos vivir juntos hasta el fin de nuestros días.

-Alice Oseman. Radio Silencio

[ineffablelvrs]

bible fandom of tumblr who love the concept of humanized jesus (and mary....) you guys should read a polish medival poem, lament of the holy cross :)))

[laismenddesouza]

Pedaços de nós

Não somos os mesmos, não somos!

Carrego em mim as marcas dos meus ex amores

Penso com pesar na pessoa que fui um dia

Reinvento as horas para contigo estar.

Se dissessem que o coração se cura

De algo outrora que viveu

Não acreditariam os sábios

Que há sempre um recomeço.

Daqui afogo tudo que senti

O pranto se esvai feito nuvens

Em minhas memórias só vem as cerejas

Que provei de teus lábios.

Laís Mendes

[berseker]

[Livro] Amor Ou Algo Assim

gente

GENTE

G E N T E

Vocês lembram do meu conto/novela/coisa Amor ou Algo Assim? Que eu publiquei indie no ano passado? E q não está mais online desde então?

POIS BEM, está saindo oficialmente pela Rocco no final de agosto, em breve em qualquer livraria perto de você! A pré-venda abriu hoje!

Sinopse:

Raffa passou a vida inteira tentando esquecer Caê. Esquecer o bullying diário, aqueles olhos verdes e o último dia em que se viram, quando Caê disse “você é meu” e tudo explodiu.

Mais de dez anos se passaram, e Raffa agora está no auge ― é estrela da novela mais popular do país, rico, atraente e no controle da própria vida; não está mais à mercê de ninguém. Então, por que ainda sonha com um acerto de contas?

A chance finalmente aparece quando Raffa volta à sua cidade natal para o casamento da irmã e reencontra Caê. Ao contrário de Raffa, ele está no pior momento de sua vida, lutando para se sustentar após a falência da empresa da família. De início, parece a oportunidade perfeita para devolver cada humilhação, mas é difícil separar o desejo por vingança do desejo... por todo o resto. Os dois não são mais os mesmos, mas a atração entre eles continua exatamente igual.

Afinal, será que Caê merece uma segunda chance? E quem Raffa pode se tornar, caso consiga perdoar a pessoa que passou tanto tempo odiando?

Disponível físico e kindle em https://amzn.to/44ZckWM (se o preço variar até o final do mês, cobra sempre o menor valor).

[guts-for-angels]

Balladyna & Alina moodboard

Balladyna

Alina ♡

Posting it on 2:30 am

[mylittlepoemworld]

Sinto a vida escorrer-me pelos dedos Acumulo um belo monte de nada Ao deixar dominar-me os vis medos Só trouxe mágoa à pessoa amada

Porém, tudo isso é só arrogância Mecanismo de autopreservação Pois duvido ter tamanha importância No fundo do teu triste coração

Na vida, tudo é impermanente Tu também haverias de ir embora Assim como foi toda aquela gente!

Eis que aqui jaz a última esperança Do último trem da vida, perdi a hora, E de ti restarás só a lembrança

[byymeell]

Triste desejo em saudade

Tantos sonhos, tantos desejos, Todos eles juntos Como nós, Se foram em despejo Despejo indesejado por tempo indeterminado.

Na visão de um futuro melhor, Perdidos se tornaram o meu pior pesadelo. Em juramentos guardados por aqueles que sabiam, Que aquilo não podia ser feito.

Nosso crime em amar, Terrível delito. Sonho perdido, por aquilo Que não sei se deveria ter dito. Sofre e padece, desfalece em si Triste alma que clama, por só mais um pouco de ti.

[nanuthoughts]

"(...)Agrelo tradujo las presentanciones y William Carr Beresford dijo Caballeros, están en su casa: un rudo soldado inglés se complace en saludarlos, y su cara gorda se infló con una risa que le hizo toser, y se palmoteó las rodilllas, y la tos y la risa le doblaron el cuerpo gordo y ágil de cuarentón, y Agrelo tradujo que el general Beresford se pegunta si es nuestro huésped o nuestro anfitrión.

Mi primo, Belgrano, que es un exquisito cultor de las buenas cosstumbres, palideció y se sentó en una silla, y dijo: Dígale, Agrelo, que Buenos Aires se complace en castrar y colgar de sus árboles a los soldados rudos, por más hijos de puta que sean, incluidos los ingleses."

La revolución es un sueño eterno. Andrés Rivera. Pág 78.

[melancolica-mente]

Abandono (piano)

Me dói te deixar

Não era minha intenção

Me dói tua indiferença

Tentativa foi em vão

>

É torturante o silêncio

No qual tua música me deixou

Lágrimas de um vazio

Que minha ignorância alimentou

Minha insignificância diante teu viver

É amargura que me desconsola

Quão pequeno é o amor

Que florescia outrora?

Me pergunto se desistência é golpe da fraqueza

Se deveria tentar outra vez

Mas como poderia entender tua frieza?

Superar minha tola insensatez?

Não tenho forças para continuar

Seja por covardia ou cansaço

Não posso mais ignorar

Tuas palavras e afeto escasso

Meu amor, minha eternidade

Nada nunca se comparará à tua beleza

À tua graciosidade e sonoridade

À tua doçura e gentileza

Ainda assim, não posso mais suportar

Essa dor constante que me assola o espirito

Enfim te deixo só, mas não é por não amar

Creio que nosso destino já estava escrito

Perdão a ti, à flor que nos murchou

Perdão pela minha tristeza

Pela melancolia que me abraçou

Que expôs minha feiura e avareza

Peço que finja que não viu incerteza

A incerteza que me afogou

Insegurança diabólica

Que sob teu olhar hesitou

Enfim teve fim nosso tempo

Nossas infinitas carícias e confissões

De que serviu teu alento?

Que um dia turvou minhas imperfeições

Tropeço em passo irresoluto

Na dúvida do que poderia ter sido

Trôpega, sigo em meu luto

No incerto arrepender de ter partido

[poetatalvez]

Na calmaria de um domingo eu me lembro de tudo aquilo que me tira a paz e aí eu me relembro dos ambientes confusos que eu não quero mais fazer parte.