#risque esta palavra
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O que eu mais gosto do teu corpo
A parte do teu corpo que procura pelo sol como os gatos pela casa
a parte que permanece imóvel quando cantas, a que se move quando estás parado
a parte que apenas a mim e de relance, por descuido revelaste
a parte onde guardas as memórias de infância, a parte que ainda anseia pelo futuro
a parque que demora a acordar depois que acordaste
a parte que discorda ainda de mim quando já cedeste
aquela que adere mais fortemente ao teu nome
a parte que guarda silêncio enquanto falas
a parte que quando estás cansado ainda não se cansou
a parte ainda noturna quando é dia, diurna quando é noite
a parte que tem parte com o mar
— Risque esta palavra, Ana Martins Marques (2021)
[via poem4]
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Ana Martins Marques, no livro "Risque esta palavra". (Ed. Companhia das Letras; 1.ª edição [2021]).
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— Ana Martins Marques, no livro "Risque Esta Palavra". (Ed. Companhia das Letras; 1.ª edição [2021]).
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É como se a infância não fosse um tempo mas um lugar com seus cumes seus esconderijos suas pequenas clareiras um lugar, aquele onde cometemos nosso primeiro crime há quem tenha matado um coelho há quem tenha matado um sapo há quem tenha matado um cão há quem tenha mentido perseguido destroçado deixado morrer por capricho de minha parte matei uma criança: uma menina morreu em mim por onde vou carrego seu cadáver e a forma exata do seu corpo repousa no meu corpo como num vestido largo demais
Ana Martins Marques, “RISQUE ESTAS PALAVRAS: POEMAS”
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COMO MUDAR SUA ENERGIA 🌠Pense sempre, de forma positiva. Toda vez que um pensamento negativo vier à sua cabeça, troque-o por outro! Para isso, é preciso muita disciplina mental. Você não adquire isso do dia para a noite; assim como um “atleta”, treine muito. 🌠Não tenha medo de nada e ninguém. O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações interiores. Tenha fé em você mesmo. Sentir medo é acreditar que os outros são poderosos. Não dê poder ao próximo 🌠Não se queixe. Quando você reclama, tal qual um ímã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado, começa a se materializar quando nos lamentamos. 🌠Risque a palavra “culpa” do seu dicionário. Não se permita esta sensação, pois quando nos punimos, abrimos nossa retaguarda para vibrações negativas, que vibram com nossa melancolia. Ignore-os. 🌠Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano. Isto é contagioso. Sintonize com gente positiva e alto astral. 🌠Não se aborreça com facilidade e nem dê importância às pequenas coisas. Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente. Procure conviver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez. 🌠Viva o presente. O ansioso vive no futuro. O rancoroso, vive no passado. Aproveite o aqui e agora. Nada se repete, tudo passa. Faça o seu dia valer a pena. Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças. NAMASTÊ 🙏❤ Participe do nosso canal no Telegram: 📌 https://t.me/familiapazeequilibrio 👇Gostou do conteúdo? ����Salve esse post. 👍Curta. 📤Compartilhe. 🗣️ Marca e envia para um amigo(a) pra ajudá-lo a evoluir. 🕉Siga: @PAZeEQUILIBRIO https://www.instagram.com/pazeequilibrio/p/CXt-cVHFFQ5/?utm_medium=tumblr
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Bromélias, girassóis, margaridas e um dedo esmagado
Bromélias, girassóis, margaridas e um dedo esmagado
Entre as coisas que eu leio, quase nada é poesia. Mas passou Ana Martins Marques por mim e, sei lá, alguma coisa fez clique. Leiam seus deliciosos livros: Risque esta palavra, Da arte das armadilhas, O livro das semelhanças e A vida submarina (eu sei, me faltam ainda alguns, mas sou neófita, chego lá). Estou tentando entender porque ela me toca tão fundo, decidi tentar conversar com alguns dos…
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é talvez o que há no desejo de mais cruel
quando nele há tanto de cruel
que ele dure, contnue
e às vezes seja só desejo
do desejo
e seja móvel e mesmo
como o mar
AMM, Risque esta palavra
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SEMIGOSPEL #006: Aláfia, #BlackLivesMatter e o tal do preto cismado
Vidas pretas importam! Fora isto, nem sei o que dizer. Na moral. Os últimos dias - manchados por descaso, violência e discriminação - têm sido de muita leitura e dor. Sei que não chega a ser saudável, mas faço questão de ler quem concorda, quem discorda, quem finge que concorda... Como jornalista, preciso entender bem os pontos de vista díspares que formam a nossa sociedade (também ela díspar). E o ponto de convergência entre estas leituras tão contrastantes é a dor única que todas elas causam. Racismo exaure. Suga. Torna ainda mais escassa a energia emocional que a gente jurava nem mais ter.
Dito isso, deixo com vocês a letra de Preto Cismado, canção da Aláfia (uma banda atmosférica - cerimonial, eu diria - a ser pesquisada e degustada), lançada no disco Corpura, de 2015:
Você diz desinfeliz
Que somos pretos cismados
Muito ensimesmados
Pro teu prisma mestiço
Você diz que racismo num é isso
Pasme, primo, mas quem cisma é
O estado
Você diz, mas aí, nem cisque pro
Nosso lado
Desta lista, nos risque
Disque pra outro pardo
Não posso acreditar que existe um
Deus que feche com a segregação
Não posso acreditar que existe um
Deus que feche com a segregação
Gênero, cor, religião
E todo dia toda hora outra treta se
Transforma em mais um que chegará
Para lutar
Que venham guerreiros guerreiras
De mira certeira
O alvo é um mundo onde possa se amar
Não vou arregar não vou me entregar
Se é o que eles querem vão ficar
No desejo
Sou forte, sou preto sou filho dos guetos
Dos reinos Savanas eu sou brasileiro
Eu vejo o descaso são mortes desprezo
Moleque que morre pra nós pesadelo
Pra eles noticia, mais um que foi
Riscado pela policia!
Afaste seu racismo pra lá
Sua força e suas regras já não podem
Parar a revolução
Você diz
Que eu sou uma preta cismada
Que não ri da sua piada
Racista e machista
Diz que a minha dor não é nada
E acha até engraçada
Quer ser meu carma infeliz, não não
Eu sou a voz encarnada
De todas essas quebradas
Onde a policia é juiz
Alvo marcado de giz
Alvejada. Quando não
Alvejante clareia tudo que eu fiz, né não?
Herança da escravidão
Apropriação te fez um jão
Que só enxerga o próprio umbigo
E vai falar que tem amigo negão
Mas quando encontra um na rua
Grita: Perigo!
Ouça o que eu digo
Não é teoria
A falsa abolição que não me
Trouxe melhoria
Coisificam o meu corpo todo dia
Resisto, pobre, preta, periferia!
Feito a cena triste e violenta de um assalto
Me sinto rendido, vítima de mãos ao alto
Penso estar cercado, acuado tô fudido!
Eu que sou lesado e visto como bandido
Olhos me espreitam, calculam meus movimentos
Fui sentenciado a viver feito detento
Sou espionado, vigiado, pelos cachorro grande
Firmo a cabeça pra que nada aqui desande
Meu pai caçador me falou dessa trilha
Me fez flechador pra enfrentar a guerrilha
Olho para os lados todo mundo quase cego
De cabeça baixa vão teclando sob o ego
Pra onde correr, escapar da injustiça?
Aqui não tem boi, eles querem carniça
Não rezo sua missa, meu instinto é selvagem
A fé que existe em mim, leva o nome de coragem
Você diz desinfeliz
Que somos pretos cismados
Muito ensimesmados pro teu prisma mestiço
Você diz que racismo num é isso
Pasme, primo mas quem cisma é o estado
Você diz, mas aí, nem cisque pro nosso lado
Desta lista, nos risque disque pra outro pardo
Não posso acreditar que existe um
Deus que feche com a segregação
Não posso acreditar que existe um
Deus que feche com a segregação
Gênero, cor, religião
A letra fala por si e cospe a realidade na nossa cara. E novamente me vejo sem palavras... O que mais eu diria? Só sei que Tiago 2:8-9, Atos 10:34-35 e Gálatas 3:28 mandaram um abraço. Que o reino de Deus - universalmente inclusivo - já começou faz algum tempo. Que racismo não é mimimi (e se alguém sofre com ele, já é razão mais do que suficiente para você calar/parar e repensar seus discursos, silêncios, gestos e não-gestos). Que este assunto tem que ser prioridade à igreja cristã assim como foi outrora, quando grandes líderes e pensadores cristãos estiveram na linha de frente do movimento abolicionista. Que não somos pretxs cismadxs e ensimesmadxs. Que o ano de 2020 já está cravado de vez na História como um período paradoxal de isolamento e AINDA ASSIM união em escala global. Ah, e também que Vidas Pretas Importam!
amém/axé/assim seja.
Lucas Schultz
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Pão Nosso para 365 dias Que todos reconheçam 06/08/2022 "Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco dias do mês de elul, em cinquenta e dois dias. Sucedeu que, ouvindo-o todos os nossos inimigos, temeram todos os gentios nossos circunvizinhos e decaíram muito no seu próprio conceito; porque reconheceram que por intervenção de nosso Deus é que fizemos esta obra." (Neemias 6.15,16) Depois de suportar todas as afrontas, perseguições e desprezo dos inimigos, o povo de Israel finalmente concluiu a reconstrução do muro de Jerusalém. O momento em que a obra ficou pronta foi tão impactante que os inimigos tiveram que engolir as palavras de derrota que disseram contra o povo. Tiveram que reconhecer que a obra foi feita por intervenção de Deus. Se tivesse sido fácil, como reconheceriam? Como seria vista a intervenção Divina? A resistência que você tem enfrentado e as dificuldades que se levantam em seu caminho servirão para mostrar o poder de Deus. Não que Ele crie essas dificuldades, mas permite que aconteçam para provar sua fé. Uma vez provada e aprovada, fica claro para todos os que observam que você não fez nada sozinho. Não importa o que essas pessoas pensem ou deixem de pensar, não importa em que acreditem ou deixem de acreditar, todos os que zombaram terão de reconhecer a força e o poder de Deus. Terão de reconhecer a intervenção dEle. Por essa razão, desanimar ou desistir da guerra não deve ser opção. Risque a palavra "desistir" de seu vocabulário. Neemias sempre soube que a obra seria concluída, pois contava com Deus para isso. Siga seu exemplo. TENHA CERTEZA DA SUA VITÓRIA. https://www.bibliafielcomentada.com/ https://play.google.com/store/apps/details?id=org.universal.bibliafiel_comentada https://www.univervideo.com/ https://play.google.com/store/apps/details?id=org.universal.univer Jesus Cristo é o Senhor!!!🙏🇮🇱 (em Catedral Universal Amazonas - Templo Maior) https://www.instagram.com/p/Cg7D9OsuBEy/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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❛ ─ 𝕣𝕖𝕓𝕖𝕝 𝕒𝕥𝕥𝕒𝕔𝕜 : 𝕡𝕠𝕨𝕖𝕣 𝕒𝕟𝕕 𝕔𝕠𝕟𝕥𝕣𝕠𝕝 ❜
TW: linguagem chula, sangue, gore, morte.
avec: @khyabusada, @gustosc, @bcstardprince et @lorcanturlach
Se não tivesse dado um passo para trás, Khya teria batido com a porta na sua cara após empurrá-la em direção ao corredor deserto. Verena estava muito tentada a espernear, espalmando as mãos na peça maciça de mogno, mas sabia que Step poderia escutá-la daquela distância, e era muito melhor remediar do que prevenir². “Eu não acredito que você fez isso... Vai ter volta! Você vai ver só, Kiki.” Murmurou, cruzando os braços em claro sinal de pirraça, certa de que o biquinho nos lábios já se fazia presente. Há muito, ela e Khya não se davam exatamente bem --- a bem da verdade, não esperava que o esconderijo fosse durar por muito tempo. Não bastasse a Lowbrace estar próxima a ele cerca de 24/7, ela também tinha que ter pego suas sobras ao começar a namorar logo com Shilloh --- não que houvesse algum senso de pertencimento; Verena simplesmente buscava motivos para detestá-la, o que não era muito difícil. “Stronza¹...” Mamãe teria ficado indignada de escutá-la falando palavras de tão baixo calão, mas não era como se estivesse ali, e Verena sabia que, caso soubesse, há muito já teria se esquecido disso, tendo em vista a cena que protagonizara com sua irmã, alguns dias atrás.
Já era de se esperar que Step viesse para puxar sua orelha, já que mamãe não podia... Suspirou, virando a cabeça de um lado para o outro para buscar algum novo esconderijo. Não podia voltar ao próprio quarto: óbvio demais para alguém que estava evitando outro alguém. Não, não, ela teria que ser criativa! A quem mais poderia recorrer em uma situação como aquela? Risque Joan e Fefe, é simplesmente too obvious. E nada de voltar para o quarto de... Já tinha achado seu novo esconderijo.
A medida em que se viu ignorando os estampidos do outro lado do corredor, a italiana podia sentir a espinha enregelar enquanto passava a andar na direção oposta, iluminada por luzes de emergência que não fariam nada bem à sua pele, se tivesse que tirar alguma foto naquele momento. Talvez o irmão não estivesse vindo dali, è vero³? O único barulho que Brunelleschi conseguia distinguir era o dos saltos da ankle boot no piso de madeira corrida, e aquilo passara a enervá-la. Onde estavam todos? Não era possível que Stephano tenha assustado a todos os seus amigos, funcionários e... Step simplesmente não era tão amedrontador assim, apesar da loira fazer questão de fugir de seus ataques. Verena só não queria ter seus ouvidos alugados por mais meia hora, e era exatamente por isso que fugia do irmão, alheia ao que se desenrolava no restante dos quartos --- dos gritos e de sangue nobre escorrendo sobre as paredes e piso.
Sabia que deveria passar a andar pelos cantos, atenta a qualquer tipo de barulho estranho, mas simplesmente não era típico de seu modus operandi. “Right, like I would hide myself away like that4.” Revirou os olhos ao soltar uma risada curta, falando consigo mesma à medida em que o frio se instalava. Sem calefação, o Chalé Zermatt era pouco menos do que um cubo de gelo, e Nena já conseguia ver sua respiração a cada exalar, incapaz de não bater os dentes em protesto contra o frio. “Claro, nós tínhamos que vir pra Aspen... Por que não podíamos ir para o Caribe? Meus biquínis ficam muito restritos à Piscina Aquecida, e essa maldita nevasca...” Viu-se reclamando baixo com um franzir de nariz, abraçando o próprio corpo enquanto tentava fazer com que o sobretudo cobrisse todos os pontos mais sensíveis --- não que adiantasse de muita coisa. Detestava tudo ligado ao frio; o sangue italiano simplesmente não combinava com temperaturas abaixo de zero, e ainda que soasse como uma pirralha mimada 90% do tempo, ela realmente podia sentir seu cabelo congelar a medida em que se afastava do quarto de Khya, rumo ao dele. Bene, pelo menos ali ela teria algum calor corporal sendo trocado, apesar de ter certeza do arrependimento após o ato.
A bem da verdade, não era como se pensasse: simplesmente fazia, e depois lidava com as consequências à sua maneira --- qual seja: cobrando favores, batendo as pestanas e acariciando o ego de seus algozes. Ela sabia que isso talvez não funcionasse com os erros que andava cometendo, mas não havia outro tipo de solução. Ele realmente era uma das últimas pessoas a quem recorreria em termos normais, e o irmão sabia disso. “Fratellino5”, levou o indicador aos lábios, cerrando os olhos com suavidade ao se lembrar do beijo, e apenas aquilo já tinha sido suficiente para sentir o corpo mais quente.
Mais alguns passos na direção do corredor leste, e estava próxima o suficiente do seu quarto para abrir um sorriso calculado. Ainda andava agarrada ao próprio corpo, mas só de pensar na lareira que ele certamente teria acendido... Ela ronronou em resposta ao pensamento, virando o corredor e provocando barulho grande demais para ser ignorado.
Poucos metros à frente, o grupo de rebeldes terminava de liberar o quarto do último dos Condes. Já haviam se livrado da maior parte dos príncipes herdeiros das mais diversas maneiras --- os que encontraram e que não estavam escondidos como os ratos assustados que realmente eram ---, de modo que grande parte das roupas camufladas em branco exibiam manchas azuis grotescas, que fariam com que qualquer um ficasse nauseado, mas esta não era a pior parte do trabalho. A bem da verdade, o cheiro metálico que parecia se entranhar por entre o uniforme era o verdadeiro motivo para que andassem franzindo o nariz de desgosto. Eram criativos o suficiente para não gastar balas necessárias com aqueles que se encontravam em situações propícias, e sádicos o suficiente para ignorar as súplicas e as ameaças vazias que os príncipes faziam questão em destilar.
Não havia resquício de remorso pelos atos, entretanto. Estavam meramente devolvendo a moeda aos inescrupulosos que os baniram para as camadas mais desprivilegiadas da sociedade. Mereciam a morte, e era este o destino da maior parte dos Azuis capturados. Alguns --- os que ofereciam menos risco e mais benefícios --- eram levados à força para o Posto Avançado que haviam montado nos últimos meses, apenas esperando pela visita anual deles. Estavam prontos, e fariam com que as bases da Economia e Política Mundiais tremessem ante o ataque. Guardas eram eliminados, independentemente da cor sanguínea. Fossem Azuis ou Vermelhos, traíam a causa reiteradamente, e não havia piedade aos traidores.
Continuaria caminhando em direção ao quarto, não fosse o puxão para o canto, longe dos olhares dos Vermelhos, ao qual a italiana respondeu com um gritinho afetado. Por alguns segundos, Verena meramente piscou os olhos, entreabrindo os lábios em claro sinal de surpresa. “Alteza, você não deveria estar aqui.” Santino esbravejou entredentes, tentando fazer o mínimo de barulho enquanto puxava a italiana para baixo. A loira arregalou os olhos, sentindo as bochechas adquirirem tom azulado ao negar, pronta para dizer que ela não ia para o quarto de August --- que tipo de louca você pensa que eu sou? “É claro que eu não estou indo para o quarto do meu fratellino5. Isso seria errado.” Franziu o nariz, sentindo as panturrilhas reclamarem ante a posição desconfortável enquanto o tom variava, indo de baixo para alto em questão de algumas palavras. “Mas veja, eu tenho que conversar com Gus sobre algumas coisas e...” Começou a se justificar, quase pintando uma declaração de culpa na própria testa, mas foi interrompida com um revirar de olhos pelo guarda no segundo seguinte.
“Porca miseria!6 Você sinceramente não sabe o que está acontecendo?” Verena deu de ombros, contraindo os lábios em uma linha para baixo. “Escute, voc---“ Em sua defesa, a princesa realmente ia escutar Santino --- ele era um dos guardas que a viram crescer, e um de seus infinitos crushes, quando mais novo ---, mas os dois foram surpreendidos por mãos que a puxaram do esconderijo rudemente. “OUCH!” Gritou ante o puxão, cerrando os olhos ao sentir a dor se instalar nos braços, que haviam sido imobilizados para trás.
“Olhe só o que temos aqui!” Escutou a voz masculina sussurrar ao pé do ouvido enquanto o outro braço a segurava estática pela barriga. “Eu não sei o que está acontecendo aqui... Mas não é assim que se trata uma dama! Get off of me! As if!” Gritou, esperneando ante o aperto, mas parou ante o a procissão de barulho um tanto quanto molhado, bem como um grito de choque. Não se sentiu corajosa o suficiente para abrir ambos os olhos de uma só vez, mas ao abrir um deles, Verena sentiu as pernas bambearem, suando frio o suficiente para ter certeza de que aquilo se tratava de uma crise de nervoso. O líquido quente que empapava a sola da bota e parte da calça de veludo branco pertencia à Santino, e a loira foi incapaz de ignorar o grito entalado na garganta, abrindo os lábios e gastando todo o ar de seus pulmões ao sentir as lágrimas escorrerem. “Tino!!” Choramingou ao soluçar, esperneando a medida em que as forças ficavam cada vez mais fracas, ainda sendo segurada duramente pelo desconhecido. O tapa do companheiro no rosto de quem lhe estava segurando veio forte demais, e Nena precisou de alguns segundos até que voltasse a escutá-lo. De alguma forma, ela sabia que haveria uma mancha roxa ali no dia seguinte. Podia praticamente ver a pele delicada pulsar, rasgando-se em algumas partes, ante a violência.
“Teve uma morte mais rápida do que merecia.” O Vermelho sussurrou em seu ouvido, referindo-se à garganta degolada do guarda que vira Nena crescer e mesmo a auxiliara algumas vezes, obrigando-a a abrir os olhos e encarar a imagem que, sabia, tomaria seus sonhos e os tornaria em um pesadelo. Santino não era velho --- tinha cerca de trinta e cinco anos, e vê-lo ali era desolador para Verena. Tentou cerrar os olhos, sentindo as lágrimas escorrerem por entre as bochechas e deixarem um rastro enregelado por elas, mas não era do desejo de quem a tinha pego. “Agora cale essa boca, Princesa. Não me faça matar meu prêmio de consolação.” Sentiu o cheiro cada vez mais forte assim que a mão enluvada dele tomou seus lábios enquanto o restante do grupo despia o falecido de suas armas e botinas. Empapadas de suor, dias sem banho e misturada ao sangue --- tanto nobre quanto vermelho ---, a mistura dos aromas era algo semelhante ao podre para o olfato delicado da Brunelleschi, e ela não conseguiu impedir os soluços de desespero passarem a se tornar em uma tremedeira generalizada. Onde estava Briana? Ela estava correndo perigo! Nena quis gritar, mas mesmo ela sabia que era inútil, de maneira que, silenciosamente, rezou para que a irmã estivesse bem. E Step...
As pernas não mais a sustentavam, mas o aperto indesejável do desconhecido, e Verena sentiu a consciência lhe falhar a medida em que o Vermelho rasgara o sobretudo e passara a faca pelo braço desnudo, fazendo com que uma linha fina azulada despontasse. “É ela mesma, Otto. Como se precisássemos de uma confirmação... Ela se exibe mais que a Rainha de Sabá --- qualquer um a reconheceria. O resgate vai ser nossa porta de entrada para o desespero deles.” Escutou ao fundo, mas as palavras não faziam sentido na mente da italiana. Quem era a Rainha de Sabá? Se ela se exibia tanto assim, por que Nena nunca tinha ouvido falar nela? Revirou os olhos, meio grogue, sentindo a boca seca na mesma medida em que o suor frio empapou a testa, ainda que não estivesse em condições de suar naquele inferno gelado. “Isso vai fortalecer muito a Resistência da Itália. Não faça besteiras. Tê-la como moeda de troca é uma das razões para a levarmos viva.”
Com a visão turva e os membros cada vez mais moles, ela sentiu o corpo ser jogado de um lado para o outro, e a ânsia de vômito a tomou por alguns segundos enquanto era carregada como um saco de batatas pelos agressores. “Chame o Grupo Delta. Nós vamos levar essa aqui para o Posto. E ela vai ficar muito quieta, não é mesmo, meu amor?” De olhos semicerrados, Verena não entendia muito do que falavam, abraçando cada vez mais a inconsciência, mas soltou um som baixo com a garganta, a bile invadindo a garganta tamanho o nojo pelo apelido dado. Ela só precisava fechar os olhos por alguns segundos... Embalada pelas passadas rápidas, Nena chegou a acordar algumas vezes durante o período de tempo em que Otto a carregou sem a mínima delicadeza.
Se dentro do Chalé, Verena estava se sentindo um picolé antes, ao ser recebida pela neve do lado de fora, todo o corpo se retesou, e a loira voltou à consciência a tempo suficiente apenas de escutar um grito distante. Ao reconhecer a voz, entretanto, a loira usou toda a força de vontade que ainda não tinha sido anulada pelo frio, medo e nervoso para gritar um: “LORCAN! DAARIO! AQUI!” baixo, entretanto, para que ele pudesse efetivamente escutá-la mediante o barulho do vento cortante e da neve, que parecia abafar qualquer resquício de sanidade que Verena ainda tinha no corpo. De olhos semicerrados, e escutando os xingamentos dos agressores, foi obrigada a ficar de pé, sob o jugo de Otto.
Ela sentiu a lâmina em seu pescoço antes que pudesse processar o que havia acontecido. Os olhos não conseguiam ver nada muito nitidamente, mas ela sabia que haviam duas pessoas na frente de Otto e de seu grupo. O braço do Vermelho apertou o pescoço, e Verena tentou segurá-lo o mais longe possível dele, ainda que a força lhe faltasse no momento. “FUCK! Nós já não matamos vocês? Se vocês derem mais um passo, ela vai ter mais buracos do que uma peneira.” Ameaçou, afundando a faca no pescoço dela; sentiu a linha de sangue empapar a gola do sobretudo mas, por Dio, que bom que ela não conseguia ver nada a não ser os dois --- mesmo assim, tinha que forçar muito a vista. “E vocês vão morrer também. Dessa vez, de verdade” Continuou, e, à distância, ela simplesmente sabia que Otto não estava brincando. Eles não podiam mata-los! Não, não. Ela não aguentaria ver algo semelhante ao que acontecera com Tino. Não era assim que seu Conto de Fadas terminava. A cascata de lágrimas congeladas se sucedeu, e Verena negou, mordendo os lábios com genuíno terror ante a possibilidade.
“Não toca nele!” Viu-se implorando, os olhos cerrados antes que se arrependesse das próprias palavras, levando os lábios ao braço de Otto e o mordendo com alguma força. Não aguentaria vê-lo machucado --- mais do que já estava, após breve avaliação. Otto grunhiu, mas não fez nada além de imobilizá-la rusticamente. “Hora de pôr uma mordaça na boca dessa cadela.” A coronhada foi suficiente para desestabilizar alguém que já estava mais para lá do que para cá, e Verena voltou a ser abraçada pela inconsciência. Não sabia de fato o que acontecera após o desmaio --- mesmo na inconsciência, sentiu o corpo ser jogado em uma pilha de neve, tremendo ao bel prazer do vento cortante, e, à distância, os grunhidos e barulhos de algo semelhante a uma luta.
Acordar, entretanto, foi penoso, e nada do que esperava.
#rasanguinem#❛ ─ rebel attack : power and control ❜#asshole¹#prevenir do que remediar²#não é?³#ha como se eu fosse me esconder desse jeito...4#cunhadinho5#damnit!6#iris e lydia deixaram eu mencionar l1l2 qq#ai q honra#eu posso ter me empolgado
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Ana Martins Marques, no livro "Risque esta palavra". (Ed. Companhia das Letras; 1.ª edição [2021]).
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Medidas
Um dia que é como fotografia de outro dia um poema escrito pela manhã na sala de espera de um consultório médico que é como um poema escrito à noite às pressas num guardanapo um amor novo que é como a memória de um amor antigo um sábado que é a lembrança de um domingo e uma praia que é como o postal da praia de outro mar
o mundo é como um dicionário fora da ordem alfabética ou uma lista de compras que inclui coisas que não estão [à venda
insistes nele, no mundo, no entanto, como se as mudanças de estação os protocolos de segurança a didascália os lapsos de memória as palavras públicas com as quais tentas exprimir coisas privadas e que restam depois como guimbas de cigarros fumados a dois as casas abandonadas às pressas e as pedras, que não foram batizadas, fossem coisas feitas para ti para o teu entendimento
*
Minha cabeça arruinou minhas mãos minhas palavras arruinaram meu corpo meu corpo arruinou-se batendo contra o tempo
Algumas partes de nós morrem primeiro: é veloz como a dos cães a idade do coração
*
Uma casa amarela divide a infância em duas uma noite vermelha divide a adolescência em duas uma viagem verde que era também dourada corta a vida ao meio
em cada brecha entrou o tempo sem convite
como um alfaiate a morte toma-me as medidas
[via poem4]
— Risque esta palavra, Ana Martins Marques (2021)
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Ana Martins Marques - Um poema do livro Risque esta Palavra, 2021
Você se dá conta de repente de que muitos dos poemas que ama foram na verdade escritos por seus tradutores: senhores míopes enfiados em escritórios improvisados em quartinhos dos fundos enquanto os netos jogam bola na sala jovens mães de família implorando por umas horas de silêncio traduzindo versos longos enquanto ouvem ao fundo bater como um mar a máquina de lavar professoras aposentadas que se metem a verter ao português os versos de um velho poeta chileno funcionários públicos que passam suas horas livres trocando palavras umas pelas outras como numa casa de câmbio doutorandos mal remunerados autores de outros poemas que você não ama debruçados sobre palavras que você nunca vai ler e lançando sobre o papel novas palavras que se tornarão depois suas palavras preferidas.
*
Você entrava nesses poemas como num mar estrangeiro como daquela vez que entrou no mar de um outro continente um mar feminino sob um sol feminino e teve a impressão de ter abandonado partes de si mesma da sua vida da sua língua do seu nome junto com as roupas amontoadas na areia.
*
São muitas você sabe as palavras e esperam como toras de madeira empilhadas capim crescido mercadorias que aguardam transporte pequenos barcos a remo sem remo máquinas que não se sabe para que servem cartas extraviadas no voo as manchas de café nas páginas de um livro todas as coisas encontradas no est��mago da morsa que morreu em 1961 no zoológico de Berlim esperam que você as escute e as deixe dizer o que dizem no entanto você não pode – um rastilho de pólvora e você não tem isqueiro – precisa de outro que as acenda só pode se aquecer numa fogueira emprestada – é mais ou menos isso mas com outras palavras.
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O que é mapa mental: aprenda a estudar e organizar ideias
O que é mapa mental e como aplicar no dia a dia
Se você está buscando disciplinar mais os seus estudos, aumentar o rendimento do trabalho, organizar suas atividades, otimizar seus brainstormings em equipe e gerar apresentações e estratégias mais interessantes, precisa conhecer o que é o mapa mental e como aplicar ele no seu dia a dia.
Entendendo o que é o mapa mental
Nos dias de hoje contamos com uma quantidade massiva de informações, muito mais do que qualquer mente humana é capaz de processar, e em diversas ocasiões do dia a dia temos a necessidade de organizar enormes quantidades de informações ou processar nossas próprias ideias em ritmo rápido e dinâmico.
Estamos na era da produtividade, e diariamente novas metodologias surgem para dar conta da grande demanda que os profissionais de administração, setores de marketing e estudantes têm para conseguir organizar de forma coesa suas atividades, ideias e prioridades.
Entre uma série de planilhas infinitas, softwares e apps que prometem dezenas de recursos para organização, o melhor para a mente humana ainda é tornar tudo o mais simples possível.
Criado na década de 1970, pelo escritor Tony Buzan, o mapa mental é um pioneiro no conceito de design de pensamento, voltado para tornar as anotações muito mais dinâmicas e atrativas para o nosso cérebro.
Notando as limitações dos antigos mapas conceituais e anotações lineares, o autor se debruçou sobre técnicas mais dinâmicas para ajudar especialmente quem estuda e também equipes que trabalhavam com muitas vozes e precisavam elaborar os famosos brainstormings para coletar ideias de maneira rápida.
Bons administradores sempre lançam mão de técnicas como esta, mas ela vai muito além, fazendo maravilhas na vida corrida e atribulada dos estudantes de concurso, vestibular e universitários, que lidam com uma série de assuntos em um período muito curto de tempo e precisam ter tudo na ponta do lápis.
Como funciona o mapa mental?
O mapa mental deve começar de forma simples. Sua ideia não é ser um documento, e sim uma espécie de esboço.
O primeiro passo é ter uma ideia central. Digamos que você seja um estudante de direito e estude para um importante concurso na área penal. Comece por sua palavra-chave, que tal “Direito Penal”?
A partir desse tema central, você faz associações breves, indo do mais geral para o mais específico. Da parte central que você anotou, puxe pequenas linhas indicando áreas do direito penal, como “Política criminal”, “Econômico” e “Constitucional”.
Dê uma cor ou desenhe um símbolo junto de cada um, e para cada um desses segmentos, você adiciona mais termos. Note que quanto mais específico o assunto vai se tornando, mais longa a anotação que organiza aquela ideia acaba ficando. Mas resista à tendência de explicar muito na escrita e tente explicar muito através de desenhos e cores.
Para não perder nenhuma ideia na velocidade em que elas chegam, faça anotações rápidas e objetivas e não se preocupe com o excesso, você sempre pode podar os excessos mais tarde e passar o mapa a limpo, o mais importante é que exista uma relação concisa entre cada categoria.
Por que usar símbolos e cores?
Diferente de outros tipos de diagrama, que precisam constar com objetividade, o mapa mental serve para dar uma turbinada no seu cérebro. Ele não costuma se transformar em algo oficial, mas sim em um ponto de referência importante para você e sua equipe.
O nosso cérebro funciona de uma forma curiosa, com sons, formas, cores, rostos. As palavras escritas, pura e simplesmente, têm pouco incentivo visual, ao menos no caso de nosso alfabeto românico.
É só lembrar de seus sonhos: eles não contém palavras grafadas, mas sim os outros elementos que citamos antes. Isso é um sinal importante de como o seu subconsciente trabalha junto do consciente para processar informações.
Quanto mais para perto do inconsciente você trouxer um conceito, mais ele fica fixado, é por isso, inclusive, que uma das táticas para estudar envolve revisar o material antes de dormir.
Agora imagine que você já leu bastante o conteúdo, mas ainda tem dificuldade para assimilar algumas partes. É nesse momento que o poder dos símbolos, formas e cores entra em ação: quanto mais destaque você der a uma ideia, mais oportunidades de gravá-la em sua mente você cria.
Uma dica ao estudar no kindle ou no tablet é fazer destaque com cores associadas a cada ramificação em seu mapa mental, depois é só voltar revisando e fazendo anotações em seu mapa conceitual.
Trabalhe bem com as palavras
Apesar de o que falamos sobre o cérebro não reagir tanto ao texto quanto às cores e formas, toda palavra tem um fundo semântico, um significado capaz de evocar um conjunto de imagens, como se fosse um código, e o cérebro desenvolve esse mecanismo conforme somos letrados.
A palavra ativa uma imagem acústica, como dizia o grande linguista Saussure. Mas para que isso aconteça, é importante trabalhar com o mais simples o possível.
Faça siglas, encurte nomes, crie apelidos e até use termos que possam soar estranhos e intrigantes. Isso porque quanto mais intrigante e diferente algo se torna, mais o cérebro trabalha sobre ele.
Lembra das musiquinhas que seu professor de química inventava para decorar as fórmulas ao estudar para o vestibular? Elas acabavam funcionando, não é? Isso porque ele provavelmente adicionava rimas sobre uma melodia fácil de decorar. Associações desse tipo podem ser muito produtivas, pois muitas vezes, como na poesia e na música, uma palavra chama por outra que rime com ela.
Outra técnica ótima é a associação mnemônica, que ao invés de usar o fim das palavras, usa o começo em frases que parecem bobas mas são fáceis de decorar e depois podem ser organizadas dentro dos famosos acrósticos que fazíamos na escola.
A soma de todas essas técnicas é um prato cheio para turbinar sua memória e aumentar a agilidade sináptica do seu cérebro.
Mapa mental: o modo eficiente de usar
O mapa mental é útil para a memória tanto na hora em que o prepara, pois as ideias surgem com mais facilidade enquanto as visualizamos quanto quando já está pronto.
O importante é ter ele sempre bem elaborado, então faça diferentes versões, passe a limpo, corte excessos e risque as etapas completas.
Seu mapa deve estar sempre à vista para que durante o dia você consiga olhar repetidas vezes para ele e dê aquele “up” na memória, assim esses assuntos passam a fazer partes dos seus pensamentos de rotina.
Se estiver estudando online, você pode aproveitar a infinidade de mapas mentais online, mas não se deixe levar pelas diversas funcionalidades, o ideal é ser objetivo no primeiro momento e depois ir aparando as arestas até chegar em uma versão final satisfatória.
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1. Unknown | 2. Marguerite Duras, from The Lover | 3. Fat Art, Thin Art, ‘Performative (San Francisco)’ by Eve Kosofsky Sedgwick | 4. Su Xinyu | 5. A Girl Ago, Lucie Brock-Broido | 6. The Bell Jair, Sylvia Plath | 7. Risque estas palavras, Ana Martins Marques | 8. Young woman on her death bed | 9. Preliminary Materials for a Theory of the Young-Girl, 2001
#today I’m turning 26 and this is how i feel :’)))#upload#fragments#parallels#every year getting worse
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Como mudar sua energia ✨👇 1 . Pense sempre, de forma positiva. Toda vez que um pensamento negativo vier à sua cabeça, troque-o por outro! Para isso, é preciso muita disciplina mental. Você não adquire isso do dia para a noite; assim como um “atleta”, treine muito. 2 . Não tenha medo de nada e ninguém. O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações interiores. Tenha fé em você mesmo. Sentir medo é acreditar que os outros são poderosos. Não dê poder ao próximo 3 . Não se queixe. Quando você reclama, tal qual um ímã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado, começa a se materializar quando nos lamentamos. 4 . Risque a palavra “culpa” do seu dicionário. Não se permita esta sensação, pois quando nos punimos, abrimos nossa retaguarda para vibrações negativas, que vibram com nossa melancolia. Ignore-os. 5 . Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano. Livre-se de fofocas, comentários maldosos e gente deprimida. Isto é contagioso. Seja prestativo com quem presta. Sintonize com gente positiva e alto astral. 6 . Não se aborreça com facilidade e nem dê importância às pequenas coisas. Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente. Procure conviver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez. 7 . Viva o presente. O ansioso vive no futuro. O rancoroso, vive no passado. Aproveite o aqui e agora. Nada se repete, tudo passa. Faça o seu dia valer a pena. Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças. - A.D Paz e luz. Gratidão! NAMASTÊ.💫 Um dia iluminado para você!🍀 https://www.instagram.com/p/CONG0O9F8MH/?igshid=9d9e8512fs1
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