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Ser amado é se abrir à vontade metamórfica do outro: é se prestar às ambições artísticas ou plásticas do outro para o seu corpo e sua vida. Estar aberto para a possibilidade de ser talhado, de ter que mudar de cor, de maneira de andar, de modo de falar. O amor é o fim das identidades.

Coccia, Amazônia sensível

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T.S Eliot, Ash Wednesday

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III

Isso de mim que anseia despedida (Para perpetuar o que está sendo) Não tem nome de amor. Nem é celeste Ou terreno. Isso de mim é marulhoso E tenro. Dançarino também. Isso de mim É novo: Como quem come o que nada contém. A impossível oquidão de um ovo. Como se um tigre Reversivo, Veemente de seu avesso Cantasse mansamente.

Não tem nome de amor. Nem se parece a mim. Como pode ser isso? Ser tenro, marulhoso Dançarino e novo, ter nome de ninguém E preferir ausência e desconforto Para guardar no eterno o coração do outro.

"Cantares do sem nome e de partidas" - Hilda Hilst

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Absolutely not Hamlet

This is absolutely not a streaming link (3 hours and 11 minutes) I uploaded of Hamlet (2018) starring Andrew Scott.

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Absolutely not.

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Kate Bush photoshoot for the single art of ‘Babooshka’ (1980) — photographed by John Carder Bush

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Vereis que, pouco a pouco, as letras vão rolar do próprio nome:                                                      amor sem m. amor sem o. amor sem r.                                                          amor sem a. 

LLANSOL, Um beijo dado mais tarde

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e a poesia mais rica é um sinal de menos

CDA, poema-orelha

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a suspeita de que mais adiante, onde agora vejo o ar limpo, ou nesta indecisão, na encruzilhada da opção, eu mesmo, no restante da realidade que ignoro, espero por mim inutilmente.

— Jogo de Amarelinha.

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As histórias precisam de espaço

Vinciane Despret, Um brinde aos mortos

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Munch

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Woman in the bath, Simon Quadrat

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Pavese!

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We were, once again, Orpheus's incompetence. We found everything we wanted in the past but couldn't bring it with us. We made the same mistake we always do. We were okay anyhow so we did not become wiser. Instead, we were made holy by the persistent foghorn. Or the foghorn's persistence, we weren't sure which. We were made beautiful by the act of looking each other in the mirror and asking if we were beautiful. We were made hopeful by grass growing clandestine on the roof. We were alive, most the time. We were the lingering compromise living made of the day. We chased groundhogs out of the barn and for this we apologized profusely to each other but not, for some reason, to the groundhogs. This much I loved, like the tenderness of asking for a favor without saying what it is first.

Robert Wood Lynn, "From the List of My Fears"

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L'amour à la mer (Guy Gilles, 1964)

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hearts of darkness (1991) dir. eleanor coppola, george hickenlooper, fax bahr

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marcel duchamp directing a life-size chess game, 1956