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Pastor é condenado por ajudar refugiados norte-coreanos na Rússia
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/perseguicao-religiosa/pastor-e-condenado-por-ajudar-refugiados-norte-coreanos-na-russia
Pastor é condenado por ajudar refugiados norte-coreanos na Rússia
O pastor sul-coreano Baek Kwang-Soon, conhecido por seu trabalho humanitário em Vladivostok, Rússia, foi injustamente preso sob falsas acusações de espionagem. Baek é ativo na fundação “Global Love Rice Sharing” e dedica-se a ajudar refugiados norte-coreanos, assim como trabalhadores de origem tailandesa e russa em situações precárias.
Os refugiados norte-coreanos assistidos por Baek geralmente são trabalhadores de setores como madeireiras e construção, que enfrentam dificuldades médicas e buscam meios de subsistência na província de Primorsky, conforme relatado pela organização Portas Abertas.
Em janeiro deste ano, Baek e sua esposa foram detidos assim que chegaram a Vladivostok, após uma viagem de trem expresso partindo de Hunchun, China. Enquanto a esposa foi rapidamente liberada de todas as suspeitas, Baek permaneceu sob custódia.
Durante dois meses, o incidente foi mantido em sigilo, até que a notícia da prisão de Baek por suspeita de espionagem foi repentinamente divulgada pela agência de notícias russa TASS. A organização em que o pastor trabalha nega qualquer envolvimento dele em atividades de espionagem.
Essa prisão marca o início de uma intensa repressão do governo russo contra atividades missionárias que ajudam refugiados norte-coreanos no país. Com a cooperação entre Rússia e Coreia do Norte facilitando a migração de norte-coreanos para Vladivostok em busca de trabalho, o ministério de Baek e outros missionários enfrentam sérias ameaças e pressões.
Segundo a Portas Abertas e com informações do guiame, se condenado, o pastor Baek enfrenta uma pena de até 20 anos de prisão. O fortalecimento dos laços entre Rússia e Coreia do Norte, especialmente após sanções internacionais devido à guerra na Ucrânia, aumenta a preocupação sobre o destino de missionários e refugiados na região, conforme alertado pela Portas Abertas.
#acusações de espionagem#cristão preso injustamente#Perseguição na Coreia do Norte#refugiados da Tailândia#refugiados norte-coreanos#refugiados russos
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Putin concede cidadania russa a refugiado americano
O presidente russo, Vladimir Putin, concedeu, nesta segunda-feira, cidadania russa a John Anthony Robles, um americano que chegou à Rússia em 1996 e, desde então, atuou como professor e jornalista internacional. Robles foi descrito pela mídia russa como “o primeiro refugiado político dos EUA”, após alegar perseguição por parte dos serviços de segurança americanos devido às suas tentativas de…
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#ProyeccionDeVida
🎬 “LA NOCHE DE LOS MUERTOS VIVIENTES” [Night of the Living Dead]
🔎 Género: Terror / Gore / Zombis / Película de Culto / Serie B / Cine Independiente USA
⌛️ Duración: 96 minutos
✍️ Guion: John A. Russo y George A. Romero
🎼 Música: Scott Vladimir Licina
📷 Fotografía: George A. Romero (B&W)
🗯 Argumento: Las radiaciones procedentes de un satélite provocan un fenómeno terrorífico: los muertos salen de sus tumbas y atacan a los hombres para alimentarse. La acción comienza en un cementerio de Pennsylvania, donde Barbara, después de ser atacada por un muerto viviente, huye hacia una granja. Allí también se ha refugiado Ben. Ambos construirán barricadas para defenderse de una multitud de despiadados zombies que sólo pueden ser vencidos con un golpe en la cabeza.
👥 Reparto: Judith O'Dea, Duane Jones, Marilyn Eastman, Karl Hardman, Judith Ridley, Keith Wayne, Kyra Schon, Russell Streiner, S. William Hinzman, George Kosana y George A. Romero.
📢 Dirección: George A. Romero
© Productoras: Image Ten, Laurel Group, Market Square Productions & Off Color Films.
🌎 País: Estados Unidos
📅 Año: 1968
📽 Proyección:
📆 Miércoles 30 de Octubre
🕗 8:00pm.
🎦 Cine Caleta (calle Aurelio de Souza 225 - Barranco)
🚶♀️🚶♂️ Ingreso libre
🙂 A tener en cuenta: Prohibido el ingreso de bebidas y comidas. 🌳💚🌻🌛
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Andrei Semenov, refugiado russo, abriu o restaurante PinsaYolo em Lisboa após cortar laços com a Rússia devido à invasão na Ucrânia. Oferecendo pinsas romanas autênticas, ele transformou sua adversidade em sucesso, exemplificando como a migração pode gerar novas oportunidades culturais e econômicas.
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Press Center 19-05-2024
19-05-2024 Acordo militar com Angola é o mais ambicioso dos assinados pela Rússia com os PALOP. In Expresso A segunda invasão russa de Kharkiv apanhou a Ucrânia desprevenida. In Público Ataque aéreo israelita mata 31 pessoas em campo de refugiados na Faixa de Gaza. In Expresso Ataque russo faz quatro mortos em Kharkiv e drones ucranianos suspendem refinaria na Rússia. In DN Balcão de…
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#acidente#Armas#arrombamentos#assaltos#Bombeiros#cibercrime#Covid-19#Drones#EXÉRCITO#EXPLOSÃO#GNR#HOMICÍDIO#IMIGRAÇÃO ILEGAL#INEM#JUIZ DE INSTRUÇÃO#Marinha#MÁFIA#OMS#PJ#Poluição
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Refugiados Ucranianos Ajudam Rússia a Destruir Depósitos Secretos de Armamentos Ocidentais na Ucrânia
Os militares russos destruíram depósitos secretos das Forças Armadas da Ucrânia com armamentos ocidentais com base em informações fornecidas por um refugiado ucraniano, informa o The Wall Street Journal. “Segundo autoridades ocidentais, a Rússia está utilizando com sucesso gravações de câmeras e aplicando métodos mais sofisticados, como a observação por satélite, para rastrear o envio de…
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✊🏽🇵🇸 DECLARAÇÃO emitida pela reunião de facções palestinas em Moscou
As facções palestinas reunidas na cidade de Moscou expressam a sua gratidão e apreço aos líderes russos por acolherem as suas reuniões e pela sua posição de apoio à causa palestina. Afirmam, à luz da criminosa agressão sionista contra o nosso povo, as consequências positivas e o espírito construtivo que prevaleceram na reunião, e concordaram que as suas reuniões continuarão em rodadas. Um próximo diálogo para alcançar uma unidade nacional abrangente que inclua todas as forças e facções palestinas no quadro da Organização para a Libertação da Palestina, o único representante legítimo do povo palestino.
As facções afirmaram o seu acordo sobre as tarefas urgentes que o povo palestino enfrenta e a sua unidade de ação para alcançá-las, as mais importantes:
1- Enfrentar a criminosa agressão israelense e a guerra genocida travada contra o nosso povo na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém, com o apoio, assistência e participação dos Estados Unidos da América.
2- Resistir, parar e frustrar as tentativas de deslocar o nosso povo da sua terra natal, a Palestina, especialmente na Faixa de Gaza ou na Cisjordânia e Jerusalém, e enfatizar a ilegalidade dos colonatos e a sua expansão de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança e a Assembleia Geral das Nações Unidas.
3- Trabalhar para levantar o cerco bárbaro imposto ao nosso povo na Faixa de Gaza e na Cisjordânia e prestar ajuda humanitária, vital e médica sem restrições ou condições.
4- Forçar o exército ocupante a retirar-se da Faixa de Gaza e impedir tentativas de estabelecer a sua ocupação ou controle sobre qualquer parte da Faixa de Gaza sob o pretexto de zonas tampão, e o resto dos territórios ocupados, e aderir à unidade de todos Territórios Palestinos de acordo com a Lei Básica.
5- Rejeitar qualquer tentativa de separar a Faixa de Gaza da Cisjordânia, incluindo Jerusalém, como parte dos esforços para privar o povo palestino do seu direito à autodeterminação e estabelecer o seu Estado livre e independente com plena soberania sobre todos os territórios palestinos ocupados, tendo Jerusalém como capital, de acordo com as resoluções internacionais.
6- Apoiar a firmeza heróica do nosso povo guerreiro e a sua resistência na Palestina e o seu entusiasmo em apoiar o nosso povo na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, especialmente em Jerusalém, e a sua corajosa resistência, para superar as feridas e a destruição causadas pela criminosa agressão, e reconstruir o que a ocupação destruiu, e apoiar as famílias dos mártires e dos feridos e todos aqueles que perderam as suas casas, propriedades e recursos.
7- Enfrentar as conspirações da ocupação e as contínuas violações contra a abençoada Mesquita de Al-Aqsa, e os seus ataques à liberdade de culto durante o mês sagrado do Ramadã, impedindo os fiéis de chegarem até ela e insistindo em resistir a qualquer dano à Mesquita de Al-Aqsa, a cidade de Jerusalém e seus lugares sagrados islâmicos e cristãos.
8- Apoio total aos corajosos homens e mulheres presos em prisões que são submetidos a diversas formas de tortura e opressão, e a determinação de priorizar a realização de todos os esforços possíveis para libertá-los do cativeiro da ocupação.
9- Enfatizar a protecção da Agência Internacional de Ajuda e o seu papel vital no cuidado dos refugiados palestinianos até que o seu regresso seja conseguido, e implementar a Resolução n.º 194 das Nações Unidas.
10- As facções palestinianas saúdam o Estado da África do Sul pelo seu apoio ao povo palestino e pelo seu papel fundamental na apresentação de um caso ao Tribunal Internacional de Justiça para responsabilizar a ocupação israelense pelo crime de genocídio.
Facções palestinas reunidas em Moscou
Sexta-feira, Sha'aban 20, 1445 H
Correspondente a 1º de março de 2024 DC
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Guerra na Ucrânia faz 2 anos com crises e mais fome no mundo; o que mudou em 6 pontos.
A invasão da Ucrânia pela Rússia completa dois anos neste sábado (24) e existem vários tipos de medidas para avaliar os impactos que o conflito trouxe – não só para os países envolvidos, como para o restante do mundo.
Um balanço sobre os efeitos humanitários, econômicos e no mapa geopolítico nesse período turbulento.
Ainda que não existam estatísticas precisas, estima-se que a Rússia perdeu de 200 mil a 300 mil combatentes, entre mortos, feridos e desaparecidos. As perdas militares ucranianas rondam os 130 mil, incluindo 15 mil desaparecidos durante os combates.
A dimensão humanitária da guerra dos ataques e bombardeios aéreos passam de 20 mil até o final do ano passado, metade deles, por enquanto, dados como desaparecidos
Mesmo existindo vários tipos de medidas para avaliar os impactos que o conflito trouxe – não só para os países envolvidos, como para o restante do mundo.
Ocasionam efeitos humanitários, econômicos e no mapa geopolítico.
Ainda que não existam estatísticas precisas, estima-se que a Rússia perdeu de 200 mil a 300 mil combatentes, entre mortos, feridos e desaparecidos. As perdas militares ucranianas rondam os 130 mil, incluindo 15 mil desaparecidos durante os combates.
A dimensão humanitária da guerra também entre as mortes e desaparecimento de civis por ataques de bombardeios aéreos, passando de 20 mil, até o final do ano passado, metade deles, por enquanto, dados como desaparecidos.
O conflito também mudou o mapa da Ucrânia: mais de 6 milhões de refugiados emigraram para nações vizinhas e outras 5,1 milhões de pessoas se deslocaram dentro do país, fugindo das regiões em disputa. Uma contraofensiva ucraniana de 2023 recuperou 54% do território ocupado desde 2022, mas ainda estima-se que a Rússia controle 18% do país, especialmente nas faixas sul e leste do território.
Segundo dados do FMI, o PIB da Ucrânia, que crescia 3% em média antes do conflito, caiu perto de 30% no primeiro ano da guerra, com grande perda do estoque de capital e aumento da pobreza. Em 2023, com apoio externo, a projeção é que o país tenha recuperado uma fração disso, crescendo 4,5%. Neste ano, deve avançar entre 3% e 4%.
Na semana passada, um estudo apoiado pela ONU estimou em US$ 486 bilhões o custo de reconstrução e recuperação na Ucrânia na próxima década. Acredita-se, por exemplo, que 10% do parque habitacional do país – cerca de dois milhões de casas – foram danificados ou destruídos. Pelo menos 2.000 quilômetros de rodovias e estradas irão precisar de reconstrução ou reparações, entre outras infraestruturas críticas atingidas.
Numa outra dimensão da tragédia, calcula-se que um total de 4.779 bens culturais na Ucrânia foram danificados, incluindo edifícios de valor histórico, obras de arte e oficinas de instalações turísticas.
Mesmo com a forte reação global pela agressão ao vizinho, a economia russa tem sofrido menos que o esperado.
Com várias sanções ao país governado por Vladimir Putin , entre 250 bilhões e 300 bilhões de euros em reservas do Banco Central da Rússia estão bloqueados na União Europeia, parceiros do G7 e na Austrália.
O espaço aéreo russo está fechado para a maioria dos aviões ocidentais – e os portos pelo mundo, fechados para navios russos. Para impedir que a receita do grande produtor de petróleo alimentasse a guerra, foi imposto um limite à compra ou processamento de petróleo russo vendido por mais de US$ 60 o barril.
Apesar disso, a economia russa não entrou em colapso. Uma explicação é que parte das sanções têm sido contornadas por uma grande frota “obscura” de navios não segurados e pela utilização de lacunas contábeis pelas empresas. E alguns países estão desempenhando o papel de intermediários para os russos, como Turquia, China, Sérvia, Bulgária e Índia.
O FMI projeta crescimento de 2,6% do PIB neste ano, acima do Reino Unido (0,6%) e da UE (0,9%). O déficit orçamentário deve permanecer abaixo de 1% do PIB , em comparação com 5,1% no Reino Unido e 2,8% na UE.
Os gastos públicos estão em níveis recordes, com 40% do orçamento do governo gasto na guerra. Espera-se que os gastos militares totais atinjam mais de 10% do PIB em 2023, contra 2,3% do Reino Unido.
A volatilidade dos preços internacionais dos alimentos foi outra consequência da guerra, com implicações geoestratégicas de longo alcance.
O Relatório de Riscos Globais de 2023 do Fórum Econômico Mundial classificou a crise no abastecimento alimentar como uma das principais ameaças que o mundo enfrenta, lembra o think tank Chatham House.
Antes da invasão, a Ucrânia era uma engrenagem importante no sistema alimentar global, respondendo por 10% das exportações globais de trigo, 13% da cevada, 15% do milho e mais de 50% do mercado global para óleo de girassol. O impacto da guerra foi brutal, já que 95% das exportações ucranianas de cereais eram transportadas por via marítima a partir de portos bloqueados ou ocupados pelas forças russas em 2022.
A interrupção do fluxo pelo Mar Negro, junto com as sanções à Rússia, impulsionou os preços globais dos alimentos desde fevereiro de 2022 – atingindo em cheio países como Bangladesh e Egito. Estima-se que mais 47 milhões de pessoas no mundo sofreram de fome aguda em 2022 devido aos efeitos de propagação da guerra .
Além dos alimentos, outro segmento afetado pela guerra além das fronteiras ucranianas e russas foi o de energia. Ironicamente, a sede de poder de Vladimir Putin alavancou planos de transição energética que permaneciam nas gavetas dos governos.
Em 2021, a Rússia foi responsável por cerca de 12% da produção global de energia, com 5,5% do carvão, 11% do petróleo e 17% do fornecimento global de gás, destaca o think tank Bruegel. A União Europeia (UE) era particularmente dependente do gás canalizado russo. No momento da invasão, os preços globais já estavam altos devido a um descompasso entre a oferta e a procura – o que só piorou.
Com os preços do carvão e do gás nas máximas, o custo da eletricidade para os consumidores também subiu, pressionando as finanças nacionais. Dados da Agência Internacional de Energia sugerem que mais de US$ 500 bilhões em despesas adicionais foram comprometidos para reduzir as contas de luz só em 2022, especialmente nas economias avançadas.
Por outro lado, a busca por alternativas ao gás russo fez o mundo reconhecer a necessidade de reduzir a dependência de combustíveis fósseis, tornando o investimento em energias renováveis quase um ato patriótico em vários países. A UE, por exemplo, planeja aumentar a cota de energia renovável para 45% do consumo, até 2030.
Só a Alemanha aumentou a meta de 65% para 80% do mix energético no mesmo período.
A guerra também levou a uma procura urgente de novos parceiros estratégicos para substituir a energia russa, incluindo a África e o Médio Oriente. Isto está abrindo novas cadeias de abastecimento de energia de combustíveis fósseis em todo o mundo, favorecendo inclusive o Brasil.
Desde o início do conflito, os Estados Unidos e, principalmente, a União Europeia, condenaram o ataque e passaram a fazer pressão política, financeira e econômica contra a Rússia. Ajudas financeiras e doações de armas, munições e equipamentos para o esforço de guerra ucraniano tornaram-se frequentes – um ímpeto que mudou a partir do segundo semestre de 2023.
A política interna dos EUA passou a questionar a necessidade de envolvimento direto num assunto que seria de maior interesse dos europeus. Ao mesmo tempo, houve a ascensão de partidos populistas nas eleições parlamentares em alguns países da Europa, às vezes com tendências pró-Rússia, como a Eslováquia.
Pelas contas do Wilson Center, entre agosto e outubro, o montante da ajuda autorizada à Ucrânia diminuiu 87% em comparação com o mesmo período de 2022. No momento, vários países têm enfrentado protestos de agricultores, incomodados com a concorrência dos grãos mais baratos vindos da Ucrânia.
Nos EUA, um novo pacote de ajuda de US$ 95 bilhões foi aprovado no início do mês pelo Senado, de maioria democrata – mas a Câmara, controlada pelos republicanos, saiu em recesso antes de votar o acordo. E a perspectiva do retorno de Donald Trump à Casa Branca torna o futuro ainda mais incerto, dada a simpatia mútua já declarada com Putin.
Adaptado por editoriadors-blog
Fonte:InforCia
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Mídia – Nós controlamos o pensamento das pessoas
Como em um lapso freudiano, às vezes a verdade escorrega da mídia prostituída. Assim aconteceu com a Fake-News MSNBC, que juntamente com CNN, New York Times e Washington Post, divulgam constantemente mentiras sobre o presidente Trump. Durante uma discussão ao vivo na quarta-feira (22/2/17), ao tratar da falsa afirmação de que Trump “tentava sabotar as mídias”, a moderadora Mika Brzezinński deixou escapar algo, a saber, a verdade. Seria o trabalho das mídias controlar as pessoas. aquilo que as pessoas pensam. Exato, não se trata de informar o público com imparcialidade, mas sim controlar sua opinião e movê-los na desejada direção.
Mika Brzeziński é filha de Zbigniew Brzeziński, sim, o famoso inimigo dos russos, de origem polonesa, que foi conselheiro de segurança para o presidente Carter, que criou a Al-Kaida, colocando-a contra o governo socialista do Afeganistão e contras as tropas soviéticas.
Ele recrutou Osama in Laden!
Zbigniew é o inventor da política norte-americana de utilizar terroristas radicais islâmicos contra governos indesejados, que causou as guerras, sofrimento e caos, mais a onda de refugiados no Afeganistão, Iraque, Síria, Líbia etc.
Este criminoso de guerra e genocida é também responsável pelo início da política isolacionista contra a Rússia. A criminalidade foi herdada pela descendente na forma de manipulação da opinião através das Fake-News.
Aqui segue o diálogo entre ambos moderadores e respectiva tradução:
SCARBOROUGH: “Exato. É exatamente isso que ouço. O que Yamiche diz é aquilo que orço de todos os apoiadores de Trump, com os quais eu conversei, os eleitores de Trump foram e ainda são os apoiadores de Trump. Eles dizem: ‘Sim, vocês são loucos. Ele faz … com o que vocês estão surpresos? Ele faz exatamente aquilo que disse que faria’.”
BRZEZINSKI: “Bem, eu penso que o perigo agora, você sabe, os aldos estão aqui, que ele tenta enterrar as mídias e inventar seus próprios fatos. E poderia ser, enquanto o desemprego e a economia continuem na pior, ele poderia sabotar as notícias, ele poderia de fato controlar o que as pessoas pensam. E isto, isto é nosso trabalho.”
youtube
Não que alguém pense agora que o vídeo foi editado. Foi exatamente isso que ela falou e o colega respondeu na sequência: “sim”.
Eles reconhecem portanto que é seu trabalho, como mídia, controlar o que as pessoas pensam.
Como pode Donald Trump atropelar as mídias e se comunicar diretamente com os norte-americanos? Eles vão perder o controle e seriam dispensáveis!
HA, ha, depois da Shitstorm caiu sobre Mika, ela tentou relativizar sua declaração, que ela não foi bem isso que ela quis dizer. Mas os telespectadores não aliviaram e responderam:
@morningmika Sorry I watched you say it live on the air with my own ears. It’s what you think, you show it daily. U just finally admitted it — Sherri Shultz (@SherriShultz) 22 de fevereiro de 2017
“Sorry, eu ouvi com meus próprios ouvidos o que você falou ao vivo no programa. É o que você pensa, o que você mostra diariamente. Você finalmente admitiu.”
A verdade vence sempre, mesmo que demore!
Houve um tempo que as mídias apresentavam 99% de notícias e 1% de opinião da redação. Hoje é exatamente o contrário, 99% servem para disseminação da própria opinião tendenciosa e apenas 1% é notícia.
Alles Schall und Rauch, 23/02/2017.
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ANASTASIA ALIANOVNA / QUINN, UMA APRENDIZ DE MERLIN.
31 ANOS.
está acordada.
professora de dança do ventre na matress academy e dançarina na drink in hell.
BACKSTORY:
Quinn cresceu em uma pequena e humilde vila no Reino de Arendelle. Seu pai trabalhava cortando o gelo e sua mãe era uma típica dona de casa. A pequena cresceu em um lar bastante amoroso e tudo estava indo bem, até que os poderes de Quinn começaram se manifestar contra sua vontade.
Foi aí que Quinn descobriu que sua mãe vinha de uma longa linhagem de bruxas, mas que por conta de uma maldição, sua progenitora não tinha mais poderes e por isso achava que a filha não tinha qualquer chance de ter qualquer dom, porém, o que aconteceu foi justamente o contrário. Com medo de represálias dos residentes da vila, os pais de Quinn acharam melhor reprimir e esconder os poderes para que não a atacassem de qualquer forma.
Entretanto, justamente por não saber muito como controlar seus poderes e sua mãe estando de mãos atadas para ajudá-la, em uma discussão de escola, os poderes de Quinn acabaram dando as caras e isso foi mais do que suficiente para gerar um enorme reboliço, que resultou nos pais de Quinn ajudando ela a fugir do Reino de Arendelle, guiando-a até o Acampamento de Merlin em Dunbroch.
Lá, Quinn aprendeu mais sobre seus poderes, aprendeu a abraçá-los e não a temê-los. Através da magia de luz, Quinn aprendeu grandes coisas no acampamento, inclusive como o seu elemento interagia com os demais.
STORYBROOKE:
Ana é filha de refugiados russos da antiga União Soviética que vieram para Storybrooke quando ela tinha alguns meses de vida, numa tentativa de fugir dos conflitos políticos do país e também tentarem dar para a filha uma condição de vida melhor.
Os pais de Ana precisaram enfrentar diversas barreiras, desde as linguísticas até as econômicas. No começo, houve um curto período de paz, porém as brigas envolvendo dinheiro e o financeiro da família se tornavam cada vez mais frequentes conforme Ana ia crescendo, fazendo com que ela se tornasse uma criança bastante reclusa e introvertida por conta de tudo o que passava em casa.
Por conta das constantes brigas e desentendimentos, quando tinha 12 anos, os pais de Ana se separaram e o pai voltou para a agora Rússia e a pequena terminou de ser criada por sua mãe.
Quando seu lar entrou em harmonia, Ana conseguiu finalmente ser uma criança mais “normal”, pois ela começou a tentar sair da sua zona de conforto e fazer mais amigos, por mais que ainda fosse uma pessoa que vivesse muito em seu próprio mundo.
Na dança, Ana encontrou uma forma de se expressar sem que precisasse utilizar das palavras, o que para ela sempre era bem-vindo, pois palavras nunca foram seu forte.
Aos 25, Ana perdeu sua mãe para um câncer, fazendo com que ela se jogasse de cabeça na dança e nos seus objetivos. Foi quando uma amiga sugeriu que ela tentasse dançar no Drink in Hell. No começo, Ana rejeitou essa ideia veemente, mas após sua amiga incentivá-la a dançar com uma máscara no rosto para que escondesse sua identidade, Ana topou e descobriu outra paixão: os palcos, os aplausos e a atenção incondicional que recebeu assim que pisou no palco.
Hoje em dia, além de professora de dança do ventre na Matress Academy durante o dia, ao cair da noite, ela coloca uma máscara no rosto e assume seu nome artístico “Karma”, deixando toda e qualquer preocupação em cima do palco.
Mas com a recente chegada de Merlin e do Feiticeiro, Ana se viu completamente confusa e acordada. Seus poderes sempre foram ligados à água, podendo manipulá-la nas mais diversas formas e após a chegada de ambos, pequenas coisas começaram a acontecer como, por exemplo, um vazamento de água ali e outro ali, um ou outro extintor explodindo muito perto e por aí vai. E além disso, tinha lembranças de sua vida pré-maldição e também sabia que tinha objetivos maiores, afinal precisava que reunir os outros aprendizes e encontrar o Feiticeiro.
Porém, enquanto não tinha qualquer previsão de quando aquilo aconteceria, Ana fingia para todos que estava desacordada, apenas vivendo sua vida simples e pacata, enquanto tenta recolher o máximo de informações possíveis, seja dos que estão acordados ou não, enquanto tenta aprender a controlar seus poderes naquela atmosfera da maldição.
PERSONALIDADE:
Ana, no dia a dia, pode ser vista como uma pessoa bastante na dela e pode até mesmo aparentar ser uma pessoa bastante tímida. É introvertida, mas basta dois minutos de conversa para enxergar seu bom coração. Não mede esforços para ajudar aqueles que julga precisar de ajuda, assim como é muito leal a todos que julga estarem ao seu lado. Carrega consigo a dor da perda de sua mãe, mas não se abre sobre isso pois tem medo do que aconteça. Mas não se engane! Ana é introvertida e na dela, mas não é boba. Se preciso, sabe muito bem manipular a situação a seu favor, assim como mente se for preciso sem qualquer peso na consciência.
À noite, Karma vem a tona. Karma é o que Ana considera ser seu alter ego e tudo o que ela não é: extrovertida, leve, confiante. Karma sabe o que faz e como faz. A partir do momento que a Karma sobe no palco do Drink in Hell, Ana morre pela noite.
PODERES:
Quinn consegue manipular as águas em todas as mais variadas formas, inclusive, no Acampamento de Merlin conseguiu dominar seu poder de tal forma que havia até mesmo entendido como ligar seus poderes a outros elementos. Porém, em Storybrooke a história é outra. Ana luta para reaprender a usar seus poderes de forma segura e consciente, mas como ainda não encontra forças para tal, é comum quando se está perto dela ver hidrantes explodindo, torneiras abrindo do nada jorrando grandes quantidade de água e por aí vai.
PS: Para melhor visualização dos poderes da Quinn, a minha inspiração foi a Sersi de Eternos. A Sersi consegue transformar concreto em lama, e no filme ela até transforma um ônibus em rosas. No caso da Quinn, depois de ter chego no Acampamento e ter aprendido como a água conversa com outros elementos, ela estava conseguindo transformar pedra em água, terra em gelo e às vezes até alguns objetos podiam virar água na sua mão.
CONEXÕES:
MOST WANTED!!!!!! PESSOAS QUE SAIBAM QUE A “KARMA” É A ANA! (f/m/nb): Todas as noites, Ana dança com uma máscara no Drink In Hell para preservar sua identidade. O mistério inclusive é algo que intriga bastante todos que a veem em cima do palco. Algumas pessoas sabem desse segredo de Ana. Aqui eu tenho algumas ideias de como seu char pode saber: 1) Ela mesma pode ter contato por confiar cegamente no seu char, então aqui seu char pode ser um dos melhores amigos dela e assim que ela conseguiu esse emprego há algum tempo atrás, essa pessoa foi uma das primeiras a saber; 2) Seu char ficou obcecado pela Karma e acabou descobrindo quem era ela. O que o char faz com essa informação é total utp e a gente conversa sobre; 4) Em um descuido, achando que estava sozinha no banheiro da Drink In Hell, Ana tirou a máscara e lá estava seu char, em completo choque e surpreso pela revelação. Aqui tem dois caminhos: esse segredo pode ter unido eles e hoje em dia eles são bem próximos, ou pode rolar uma ameaça quando o char quer algo dela; 5) Ana e seu char se apaixonaram. A gente pode conversar sobre a forma que eles se conheceram, mas eu tive uma ideia: essa pessoa sempre foi o maior fã da Karma e sempre estava em todas as apresentações. Rolaram danças privativas e em todas as oportunidades que tiveram de conversar, a conexão estava ali. Eventualmente, ela confiou o suficiente nessa pessoa e se revelou, o que deixou seu char mais apaixonado ainda por ela. Como essa relação está hoje, a gente decide! Podem ter tentado namorar por um tempo, mas o ciúme da pessoa pode ter atrapalhado; ou a Ana pode ter preferido deixar dessa forma, como uma conexão mesmo, mas sem um relacionamento… Enfim, existem muitas possibilidades!
ALUNOS (f/m/nb): A Ana dá aula de dança do ventre na Matress Academy, então procuro aluninhos para ela! A gente super pode desenvolver até mesmo uma amizade, inimizade ou qualquer outro tipo de relação.
APRENDIZES DE MERLIN & ACORDADOS! (f/m/nb): PARA OS APRENDIZES: Vamos fazer a Ana e seu char se esbarrarem por aí, por favor! Ela está tentando encontrar mais aprendizes e descobrir se todos estão acordados assim como ela. PARA OS ACORDADOS: Sempre quero pessoas para ajudarem ela com as memórias que ela está recuperando aos poucos, pessoas para ajudarem ela entender melhor seu propósito e tudo o que está acontecendo na cidade.
EX-NAMORADE (f/m/nb): Ana não é muito de se envolver com ninguém, na verdade, levando a vida que ela leva, prefere não se envolver com ninguém. Mas com MUSE foi inevitável, parecia ser uma conexão muito além de sua compreensão (bônus: e se de fato fosse uma conexão de outra vida? antes da maldição atingi-los? 👀). Eles tinham planos, queriam ter um futuro juntos, sair da cidade quem sabe. Mas infelizmente o destino tinha outros planos. (Sugestões de motivos para término: relacionamento caiu na rotina, ciúmes, brigas por conta da rotina não permitir mais que eles passassem tanto tempo juntos, desaprovação da carreira de dançarina da Ana, etc).
MELHORES AMIGOS (f/m/nb): Ana tende a ser uma pessoa bastante na dela, mas com essas pessoas ela é bastante extrovertida. Gosta de conversa, gosta de estar perto e é muito leal! Acredito que saibam do segredinho que ela guarda e inclusive vez ou outra estão pelo Drink In Hell como forma de apoio à ela.
CONEXÕES GENÉRICAS QUE EU AMO E ACEITO SEMPRE: Amigos, peguetes, inimizades, boas influências, más influências… e toda e qualquer conexão/ideia/plot que vocês acharem que a Quinn se encaixa, eu estou SUPER aberta e muito provavelmente aceito, porque sou bem fácil KKKKKKKKK VAMOS PLOTAR POR FAVOR!
#about.#wc.#oi oi gente!#entrei só pra postar a intro da ana mas esse fim de semana vou dar uma sumida#quem quiser plots podem me chamar inclusive por favor me chamem juro que não sou pessima#mas like = eu aparecendo no seu chat para combinarmos algo <3
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comboio Kiev - Lviv
Ontem recordei - me da viagem nocturna ferroviária entre Kiev e Lviv. Dos dois soldados ucranianos que iam na minha carruagem exígua. Do rosto duro de um deles, que gritou "Ronaldo" sorrindo e me ajudou a fazer a cama em dois segundos, depois de entender a minha inabilidade e o receio por ter calhado num compartimento com dois homens armados vindos da frente de guerra em Donetsk. Ofereceram-me vodka e partilhámos vídeos do Benfica e do Dínamo de Kiev sem trocar uma única palavra, só gestos e gargalhadas. Antes de adormecer disse-lhes boa noite em russo e eles corrigiram-me o sotaque para ucraniano. Era 2018 e éramos felizes por lhes ter acabado a guerra por uns tempos. 4 anos depois em que buraco se deitarão estes homens nesta noite ? Como estarão as agentes turísticas que vieram com o patrão e comigo na viagem de volta? Como viverão os putos daquela discoteca underground que me deram a conhecer rap russo subversivo? Estará vivo o taxista que me trouxe dos copos e me enganou no percurso, desenhando um smile no mapa? Terão fugido a filha e a mãe que conheci na Ópera da cidade dos leões? Aquele hotel por cima do quartel dos bombeiros estará intacto? Sobreviverá a poesia às quartas-feiras daquele café perto da catedral ortodoxa?
Aconteceu-me ter estado na Ucrânia. Por ter estado é muito mais difícil aceitar bem tudo isto, tentar ver as notícias sem desabar e sem reavivar memórias. Eu ainda não estive na Síria, nunca estive no Iémen ou no Iraque, na Eritreia. Porém, através das minhas viagens solitárias ou através do meu trabalho tive a fortuna de conhecer alguns desses filhos dessas outras terras, refugiados antes esquecidos também por mim e até ostracizados por tantos portugueses de bem. Conheci as suas histórias tão semelhantemente arrepiantes às de quem hoje também perdeu tudo num ápice. Tantos existem que ainda não as conhecem.
Se só agora escancaramos abrigos é porque a Ucrânia tem gente muito parecida connosco, ocidentais. Partilhando muitos dos seus ritos, dos seus sonhos, do seu folclore e vivências. Esse é o nível mais rudimentar da empatia para com um estrangeiro e estranho que sofre, aquela existente através da percepção da semelhança física e dos costumes. E se esse estranho é agredido por um país de gente igual a tantos eslavos pacíficos mas que nos habituámos ignorantemente a odiar através de Rambos e Missões Impossíveis, mais fácil é a compaixão pelas vítimas anónimas. Mais natural haver mais gente a empatizar em larga escala com o país da terra dos girassóis.
Quem nunca conheceu muçulmanos, quem desconhece a história dos iraquianos ou quem deles apenas sabe por terceiros uma versão parcial das suas histórias, é natural que ignore, desconfie e feche portas a quem precisa também de ajuda. Não é hipocrisia. É talvez desconhecimento. Por isso, miúdos, é tão importante viajar e conhecer pessoas diferentes de nós. A viagem não precisa de ser ao fim do mundo, pode ser à mercearia do Sr. Momo, o paquistanês da rua de baixo. Saber quem ele é e que é tão bom e tão mau como nós. A viagem também não necessita de ser à rua de baixo, pode ser ao sofá e aos livros. Ler histórias de aqui e do outro lado do mundo. Porque no outro lado há famílias como a nossa que não são só um substantivo colectivo como "rohingyas" ou "berberes" . São gente como nós,menos pálida, com menos crucifixos, que só quer fazer uma viagem descansada para ir trabalhar ou visitar alguém de quem se gosta. Uma viagem de comboio de regresso à paz em vez de uma viagem para fugir da morte. Gonçalo Fontes
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Mostra de São Paulo: Diante da Dor dos Outros (Welcome to Chechnya)
por Lucas Andrade
Welcome to Chechnya começa nos pondo no olho do furacão. David Isteev, o Coordenador de Resposta à Crise da Rede de Proteção LGBT russa, recebe um a chamada de uma jovem chechena que preferiu ser chamada de Anya (um dentre vários pseudônimos usados no filme para proteger a identidade dos refugiados). Num tom aflito, ela diz que está sendo chantageada pelo tio em troca de sexo, que ameaça contar para seu pai que ela é lésbica, uma acusação que poderia levar a sua morte. A cena é inquietante não só pela urgência da situação que estamos acompanhando, mas pelo diretor David France estar disposto a criar uma panela de pressão dramática em constante iminência de explosão, uma urgência de olhar que reflete uma espécie de acordo tácito formado entre diretor e espectador: lhe ofereço a verdade e agora o que você vai fazer a respeito disso? Estamos diante de um filme cuja própria existência de certo modo é um milagre, com suas câmeras escondidas e deepfakes preservando a anonimidade dos refugiados nos revelando na própria imagem a sua natureza escusa e clandestina: a fluidez identitária enquanto forma de sobrevivência materializada através da manipulação digital. É um trabalho de contrabando de narrativas silenciadas e que France faz questão de ir até às últimas consequências para trazê-las em primeira mão em toda sua aflição e horror.
Welcome to Chechnya acaba com um link (welcometochechnya.com) que leva para o para o site do documentário, que trata-se apenas uma parte de um grande projeto que visa dar visibilidade e cobrar responsabilidade dos governos mundiais sobre os expurgos relacionados a sexualidade e gênero que tem acontecido na Chechênia e Rússia nos últimos anos. Lá temos acesso não só às informações relativas ao filme mas também como apoiar a evacuação de vítimas, amplificar o protesto internacional e até uma página onde podemos doar diretamente para a rede LGBT russa e o Centro Comunitário de Iniciativas LGBT+ de Moscou, além de Maxim Lapunov e seu caso criminal no Tribunal Europeu de Direitos Humanos. Com tudo isso em jogo, como se critica um filme abertamente aliado a uma certa tradição jornalística ativista sem esbarrar nas armadilhas que seu conteúdo incendiário já nos coloca no primeiro minuto? Pois ao mesmo tempo em que se compreende sua importância enquanto uma obra de denúncia e exposição, também se torna claro que as qualidades do filme desvanecem depois que se esgota essa primeira camada de “necessidade” e “importância”. É difícil esconder a abordagem monotônica e as vezes manipuladora, pendendo entre sentimentos revolta e compaixão que o filme ressalta através da trilha, montagem e até inserção de snuff movies, uma pontuação desnecessária num documentário que já conseguia revelar o impacto do governo desumano de Ramzan Kadyrov e o medo experienciado pela comunidade LGBTQ+ sem precisar recorrer a esses recursos exploratórios.
Por isso não chega a ser surpresa que os momentos mais interessantes do filme são aqueles onde deixamos a urgência dos resgates de lado e foca nos laços de união e comunidade construídos por esses refugiados que ainda vivem escondidos em território russo, e como a opressão se revela na materialidade das suas rotinas. É uma realidade igualmente dura e violenta, mas ao mesmo tempo France abre espaço para discutir o poder desses laços e a importância que eles possuem na vida dessas pessoas expatriadas, algo que poderia facilmente fornecer um documentário por si só, embora talvez não tão chamativo ou “urgente” quanto o que temos aqui.
É evidente que para muitos o poder de choque do documentário não se perca com o tempo, mas também é questionável se os horrores mostrados por France ajudam grande coisa além do seu propósito imediato e se ele existe aqui alguma meia-vida duradoura para além desse choque inicial. Embora seja admirável as intenções de Welcome to Chechnya em primeiro momento, é de se pensar o quanto ele está se perdendo na minha memória e que agora se encontra reduzido ao seu estado primordial de matéria informativa. Para uma causa urgente e necessária é inegável, mas ainda assim pouco além de um documento: quando as imagens se tornam artigos necessários em prol de uma mensagem, o que sobra delas infelizmente é material descartável, não importa de quantas boas intenções elas sejam feitas.
Welcome To Chechnya está disponível na 44º edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Se quiser ler a cobertura de outros filmes da Mostra, clique aqui.
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DEPOIS DO IRÃ...
.. os holofotes se voltam à Idlib [mapa,] cidade síria localizada quase a 50 km da capital Aleppo. No meu último texto, disse que era possível que com a 'normalização' das tensões com a morte do general iraniano, as coisas esquentassem em Hong Kong e na Venezuela, porque os EUA estão com sua passagem pelo oriente médio cada vez mais reduzida. Assim, potências regionais ganham força na região, e por isso a Turquia emerge como principal interessada em impedir que o governo sírio domine completamente o norte do país. Mas antes, vamos falar sobre o básico.
[Nessa semana pipocaram vídeos de centenas de milhares de refugiados saindo de Idlib]
[mapa: https://www.google.com/…/data=!4m5!3m4!1s0x152508664354cbdf…]
Quando os EUA decidiram apoiar militarmente e financeiramente o YPG [milícia de origem curda] no combate às tropas do Daesh [Estado Islâmico, lembra?] em território sírio, os turcos se irritaram profundamente. Afinal, ambos fazem parte da mesma organização militar internacional, a Organização do Tratado do Atlântico Norte [ou OTAN- ing=NATO], e isso configura uma dissidência interna [em outras palavras, os EUA 'cagaram' para a opnião dos turcos sobre os curdos]. Distribuídos entre Turquia, Síria, Iraque e Irã, os curdos são um povo sem estado que vira e mexe se torna alvo de ações militares ou repressão dos governos locais, que temem sua união política e militar no entorno da causa de criação de um estado curdo que recortaria, entre todas essas nações citadas, principalmente o atual território turco. Essa é a origem do mal estar EUAxTurquia. Olha aí o mapa do curdistão:
[https://s3.static.brasilescola.uol.com.br/…/08/curdistao.jpg]
[como retaliação, os turcos também compraram sistemas de defesa antiaérea dos russos ao invés dos sistemas norte americanos e isso foi entendido como uma afronta direta à OTAN]
Desde outubro de 2019, os turcos entraram com tudo no norte da Síria e estão atuando em dois pontos: i. combater os curdos [que passaram a se aliar com o Assad {Síria}] e, como membro da OTAN que tem interesse em derrubar o atual governo sírio, ii. se instalou em regiões como Idlib que ainda oferecem alguma resistência aos esforços sírios e russos de controlar novamente todo o território do país [que está em guerra civil tem 9 anos]. Então vai contra e a favor dos interesses da OTAN [geopolítica é complexo], como forma de fazer um sistema de 'contrabalanço' ali das suas relações com o 'ocidente'. Desde janeiro de 2020, as tropas sírias e russas vem se aproximando da região de Idlib. A Turquia diz, no entanto, que a esses avanços precisam parar urgentemente para evitar novos conflitos. É literalmente como se a Argentina dissesse ao Temer: se você decretar intervenção federal no Rio de Janeiro, vamos ter guerra.
[observem a proximidade com Damasco, capital, e pensem: é muito perto! Literalmente é como se eu mandasse minhas tropas de alunos daqui da Consolação para, sei lá, Itapevi]
[a Turquia também ampliou sua atuação na Líbia enviando tropas para apoiar o governo de Trípoli contra o avanço do militar Khalifa Haftar que tenta tomar o controle do país também em guerra desde o início da década]
Não existe vácuo de poder. A Turquia pretende se projetar regionalmente e entra na disputa com o Irã e Arábia Saudita na influência dentro do Oriente Médio e no norte da África. Paradoxalmente, isso simboliza a diminuição de escala dos conflitos, que passam a ser tocados mais diretamente por potências locais - o que também paradoxalmente aumenta a passagem russa na região, já que Moscou tem seu maior interesse [e forma de projeção] no fortalecimento de alianças com potências regionais.
Dezenas morrem no processo, milhões se deslocam e a indústria das armas continua lucrando.
Ps: Vamos observar como as tensões dentro da OTAN vão se desenrolar. Lá atrás eu também escrevi [para A Coluna] que tinha entendido o plano do Putin na desestabilização da OTAN a partir do fortalecimento de lógicas nacionalistas. Vale ainda. Alguém sabe onde tá esse texto?
As fontes tem origens e interesses [$] variados.
https://www.theguardian.com/…/syria-21-dead-targets-includi…
https://www.al-monitor.com/…/turkey-warns-syria-halt-offens…
https://www.aljazeera.com/…/pullout-syria-kurds-costly-deal…
https://www.reuters.com/…/turkish-support-for-tripoli-could…
https://www.reuters.com/…/exclusive-turkey-holds-up-nato-mi…
https://www.ft.com/con…/a2e545ea-f0f7-11e9-bfa4-b25f11f42901
https://www.france24.com/…/20200219-turkish-offensive-on-sy…
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Entramos no país 25 da nossa viagem e lá completamos 2 anos de estrada. Fomos rumo a Pamir, a rota de aventura mais famosa da região e que pouco antes de entrarmos na Ásia Central estava fora de nossos planos. Depois de ver muitas imagens e opiniões de outros viajantes que passaram por lá, chegamos a conclusão que seria um desperdício estar tão pertinho e não enfrentarmos a aventura de pedalar o “Teto do Mundo”, como é chamada a Pamir Highway por algumas pessoas, devido as grandes altitudes por onde passa a estrada.
Da fronteira com o Uzbequistão seguimos pedalando e fomos direto até a capital do Tajiquistão, Dushanbe. Foram mais de 80 km pedalados neste dia, mas muitos trechos foram bem planos. Chegamos no final da tarde na cidade, cansados e tivemos que enfrentar o trânsito típico das cidades maiores até chegarmos em um hostel. Queríamos muito reencontrar um casal de amigos que estaria por lá na mesma época. Decidimos então ficar no mesmo hostel que eles, Green House Hostel. O lugar era muito legal e cheios de viajantes de bicicleta, moto e motor home. Foi muito bom para trocar dicas sobre o trajeto que teríamos pela frente.
Amizade de viagem, sincera e cheia de coisas em comum. É assim que nos sentimos na companhia da Maryse e Philippe, um casal de cicloviajantes franceses que conhecemos no Marrocos, depois nos reencontramos na França, onde ficamos hospedados alguns dias na casa deles e agora, por uma felicidade do destino estamos juntos novamente em Dushanbe, cerca de 1 ano depois da última vez que nos vimos. Eles são uma inspiração para nós, já com mais de 60 anos, eles seguem fortes, aventureiros, bem humorados e com uma saúde de ferro. Novamente tivemos momentos muito felizes na companhia destes dois queridos. Além dos dias juntos em Dushanbe, ainda combinamos de viajar juntos por mais alguns dias rumo a Pamir. Eles trouxeram presentes pra nós (guloseimas “Haribo” e algums roupas da Decathlon) e contaram suas histórias da última viagem que fizeram pela Patagônia e Tierra del Fuego, de bicicleta é claro ☺.
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A capital do país foi uma parada estratégica para nós antes de enfrentarmos a Pamir Highway. Aproveitamos para descansar, matar saudades dos amigos ciclo viajantes franceses, fazer um check-up na “Minhoca”, comermos bem e fazer um passeio por esta cidade histórica e turística. Estava um calor de lascar no verão, mas no começo da manhã e início da noite era possível caminharmos sem torrar. A cidade é bonita, bem cuidada e florida. Gostamos de conhecer. O nome da cidade significa “segunda-feira” no idioma tajique, em referência ao fato de a cidade ter tido um mercado popular que funcionava durante esse dia da semana. Ainda que existam restos arqueológicos que remontem ao século V a.C., Duchambé foi um pequeno povoado até cerca dos anos 80. Em 1920, o último emir de Bucara refugiou-se em Duchambé após ser derrotado na Revolução Bolchevique. O emir fugiu para o Afeganistão depois que o Exército Vermelho conquistou a zona no ano seguinte. A cidade foi tomada por Enver Paxá em 1922 e foi o quartel general de Ibraim Beque, um líder tajique que lutou contra os bolcheviques. Com a vitória do Exército Vermelho e a chegada da estrada de ferro em 1929, a cidade converteu-se na capital da República Socialista Soviética do Tajiquistão. Em 1990, houve vários distúrbios, após a descoberta de planos para realojar dezenas de milhares de refugiados armênios, fato que provocou o sentimento nacionalista local. A cidade foi muito prejudicada com a Guerra Civil do Tajiquistão, que ocorreu pouco depois do desligamento, entre 1992 e 1997.
Mais um ��encontro” de cicloviajantes brasileiros… hehehe, em uma porta de geladeira na capital do Tajiquistão. @pedaispelomundo + @isra.coifman + @2fortrips = ❤🌏.
Pamir Highway. Qual rota escolhemos? Saindo de Dushanbe existem algumas opções diferentes de percurso para chegar em Osh, no Quirgistão. Cada uma com suas particularidades, principalmente no que diz respeito a paisagens, altimetrias e superfície das estradas. Após pesquisarmos e ouvirmos relatos de cicloviajantes que fizeram todas as combinações possíveis, optamos por sair de Dushanbe seguindo pela rota sul, que margeia o rio Panj e a fronteira com o Afeganistão até a cidade de Khorog, onde então seguimos pela rota Norte (M41) até Alichur e depois continuamos pela rota comum a todos sentido Quirguistão. Escolhemos esta rota pois é a que apresenta estradas melhores. Os passos mais altos continuam os mesmo e as paisagens são bonitas em todas as opções. A combinação inversa a que escolhemos é mais desafiadora do ponto de vista técnico, estradas piores e para nós seria muito cansativa em uma tandem carregada, assim iriamos sofrer o tempo todo e praticamente não aproveitar a paisagens, chegando destruídos nos lugares para acampar, fora as maiores chances de brigas devido ao estresse e riscos de quebrar coisas na bicicleta por causa da trepidação excessiva com o terreno muito acidentado. Na verdade não existe trecho fácil por aqui, mas optamos pelo menos sofrido.
Aqui neste post vamos contar como foi parte do nosso trecho pelo Tajiquistão, da fronteira com o Uzbequistão até a cidade de Khorog (670 km), considerada “a capital da Pamir”. O caminho todo no Tajiquistão foi de cerca de 1120 km e um ganho enorme de altimetria, saindo de Dushanbe a cerca de 1000 metros de altitude e chegando ao maior passo de montanha da Pamir, com 4655 metros. Enfrentamos calor, frio, estradas ruins, dias difíceis com muita diarréia, mas as paisagens, pessoas, aprendizados e experiências boas que tivemos fizeram valer muito a pena. No Post 2 contamos como foram as aventuras de Khorog até a fronteira com o Quirguistão.
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Saímos de Dushanbe acompanhados dos amigos cicloviajantes franceses Maryse e Philippe. O ritmo deles é mais rápido que o nosso, mas eles reduziram a velocidade por alguns dias para viajarmos juntos e foi incrível. Apesar de ser a maior cidade Tajique, sair pedalando de lá foi tranquilo e sem problemas.
Outra coisa que os franceses entraram no nosso ritmo por alguns dias foram as paradas mais longas para almoço e ciesta, fugindo do calor extremo entre as 11 da manhã e 17h. Eles não costumam fazer paradas longas, mas para acompanhar os “tartaruguinhas” aqui, eles m a rotina por alguns dias. Neste dia, depois de Dushanbe (Bakhdat), encontramos uma cobertura bem boa para uma paradinha do meio do dia.
A Ásia Central ainda é uma região bem rural. Em nossas andanças por aqui, é rotineiro ver rebanhos em meio a belas paisagens de montanhas.
Psssss…! 2 minutos antes de chegarmos no lugar que avistamos para acampar, entrou um parafuso no pneu traseiro, para esse a proteção green guard não deu conta. Acho que estava na hora de investir em algo do tipo pneus a prova de balas, heheheh…
No final da tarde, depois de remendar um pneu traseiro, chegamos proximos ao vilarejo de Norak e encontramos um lugar muito bacana para acampar as margens de um rio, com direito a peixinho frito e cervejinhas que os amigos franceses compraram no vilarejo ao lado e belas paisagens de montanha ao redor.
Na companhia dos amigos franceses Maryse e Philippe, continuamos pela rota sul sentido Kalai Kum. O calor intenso do verão na Ásia Central nos forçava a fazer paradas mais longas para almoço e descanso. Neste dia tivemos uma longa subida até atravessar a região onde fica uma enorme barragem, Nurek, e depois da descida, paramos para descansar, almoçar e nos distraímos com um rebanho de ovelhas e cabras que passou por ali.
Próximo a cidade de Dangara, a aproximadamente 100 quilômetros ao sul de Dushanbe, os cicloviajantes norte americanos Lauren e Jay, o holandês Rene e o suiço Markus foram assassinados brutalmente por homens suspeitos de conexão com grupos islâmicos radicais. Eram pessoas inofensivas, que como nós, viajavam de bicicleta e realizavam seus sonhos. Foram alguns minutos tristes em frente a este monumento. Amarramos uma fitinha, assim como muitos cicloviajantes que passam por ali. A Flavinha se emocionou e chorou um pouco, nunca conhecemos estas pessoas mas eram viajantes com muitas coisas em comum conosco.
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Depois de Dangara fomos passando por várias pequenas cidades. Já era final de tarde e não havíamos ainda encontrado um lugar interessante para acampar. O Philippe viu uma estrada de terra paralela e entrou, poucos minutos depois ele volta dizendo que encontrou um lugar interessante, mas não tínhamos ideia das surpresas que viriam. Chegando na área gramada entre pequenas propriedades rurais, paramos as bicicletas e logo se aproximou um senhor, Sr Sacha, ele disse que poderíamos acampar ali sem problemas e foi muito hospitaleiro. Estava o maior calor, ele virou e perguntou “Pivo?” (Cerveja em Russo), fiz aquele gesto de positivo e dei um sorriso. Passados poucos minutos ele volta com 2 garrafas de 2 litros de cervej artesanal que ele mesmo produzia. Além disso ofereceu um banho de mangueira para nós e ainda trouxe várias frutas e chá. Conversávamos com ele da maneira que conseguíamos mas dava pra perceber que ele estava contente conosco por ali, o que deixou o ambiente muito aconchegante. A noite foi tranquila e silenciosa, talvez com alguns roncos depois das cervejinhas, hehehe… Rahmat Sacha!
No dia seguinte fomos sentido Kulob. Esta foi uma parada estratégica nesta região. A cidade é pequena e não tem muitos pontos interessantes para conhecer. Mas ficamos juntos com nossos amigos em um quarto de hotel, papeamos bastante e fizemos nossa despedida. Eles vão mais rápidos que nós e como queríamos fazer a Pamir com calma e quilometragem pequena por dia, nos despedimos deles, já com saudades.
Desde que montaram uma roda traseira nova em Tbilisi, capital da Georgia, começamos a ter problemas com quebra de raios. A roda traseira é a parte que mais sofre em uma tandem pesada. As estradas da Pamir, com muitos trechos de pedras e soltas e subidas judiaram bastante da roda traseira e quase todos os dias tinha que trocar um raio quebrado. O que fiz para alinhar a roda foi colocar dois pedaços do raio quebrado nos “chainstays” e assim ver onde estavam os desalinhamentos.
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Antes do vilarejo de Shorobod, rota Sul encontramos aquele cantinho escondido para acampar.
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Continuamos pela estrada E800. A rota sul de Dushanbe a Kalai Kum apresenta trechos de asfalto lisinho onde a “Minhoca” rodou tranquila e trechos de estrada de terra e areia com pedras soltas onde chacoalhamos bastante e empurramos nas partes mais difíceis.
A rota sul da Pamir vindo de Dushanbe passa por este passo de montanha que é pequenino perto dos gigantes que estão por vir. Ficamos felizes em chegar aos 1950m (Shurobod pass) e depois termos uma deliciosa descida até as margens do rio Panj, que faz fronteira entre o Tajiquistão e o Afeganistão.
Minas terrestres no Tajiquistão. Mais uma vez nos deparamos com este problema criado pelo humano em um país tão bonito. Este é um legado da guerra civil que assolou o país entre 1992 e 1997 e também por minas terrestres colocadas pelo Uzbequistão na região fronteiriça entre os dois paises. Muitos hectares suspeitos já foram limpos, porém ainda há muitas áreas demarcadas.
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Viva o Panj! Chegar ao Rio Panj foi muito bacana, pela primeira vez estávamos vendo o Afeganistão, logo ali do outro lado do rio com suas belas paisagens. Ao mesmo tempo começamos a pedalar por enormes montanhas no vale por onde passa o rio. O rio é super turbulento e com correnteza forte, o que o deixa com a água turva, é bem gelado também pois recebe agua de degelo de muitas montanhas ao redor, mas mesmo assim aproveitamos para comemorar nosso encontro com ele, nadando e bebendo umas cervejinhas. Acampamos neste dia a beira dele. O Panj foi nosso companheiro de viagem até a cidade de Khorog.
O rio Panj (persa: رودخانه پنج) (/ Tajpɑːndʒ /; Tajik: Панҷ, پنج), também conhecido como rio Pyandzh ou rio Pyanj (derivado do seu nome russo “Пяндж”), é um afluente do Amu Darya. O rio tem 1.125 km de comprimento e forma uma parte considerável da fronteira do Afeganistão com o Tajiquistão. O rio é formado pela confluência do rio Pamir e do rio Wakhan, perto da aldeia de Qalʿa-ye Panja (Qal`eh-ye Panjeh). De lá, flui para o oeste, formando a fronteira do Afeganistão e do Tadjiquistão. Depois de passar pela cidade de Khorog, capital da Região Autônoma do Tajiquistão, Gorno-Badakhshan, recebe água de um de seus principais afluentes, o rio Bartang. Ele então se volta para o sudoeste, antes de se juntar ao rio Vakhsh e formar o maior rio da Ásia Central, o Amudarya. O Panj desempenhou um papel importante durante os tempos soviéticos e foi um rio estratégico durante as operações militares soviéticas no Afeganistão nos anos 80.
Foi muito bom pedalar margeando o rio com uma paisagem de enormes e deslumbrantes montanhas ao redor, nos sentíamos minúsculos perante a natureza. Próximos ao vilarejo de Zigar encontramos um restaurante. Perguntamos se poderíamos acampar por alí e nos ofereceram um cantinho bom e protegido do sol embaixo de enormes árvores.
“O Afeganistão era logo alí” O país é vizinho do Tajiquistão e ficou por muitos quilômetros ao nosso lado, na outra margem do rio Panj. Um destino ainda não muito turístico e com uma história turbulenta, ao mesmo tempo que gera receio e medo, nos gerava também muita curiosidade. Em vários trechos o rio ficava mais estreito e nós nos encontrávamos muito próximos a ele. Nestas horas aproveitávamos para observar a vida nos vilarejos e caminhos do outro lado do rio.
A Pamir apresenta muitos trechos de sobe e desce, por vezes íngrimes, assim como terrenos por vezes difíceis de pedalar. No final do dia, depois de dar aquela olhada geral na bicicleta. É comum encontrar um freio já no final da vida que precisa ser substituído, algum raio quebrado, um parafusinho querendo saltar fora. Neste dia no final de tarde, depois de uma subida íngrime, próximos ao vilarejo de Yoged na rota sul da Pamir, conseguimos chegar a uma fonte de água e reabastecemos todo o nosso estoque. Procuramos ali por perto e não encontramos nenhum lugar interessante para acampar. Pedi que a Flavinha ficasse ali cuidando da bike e eu desci para um lugar a cerca de uns 300 m atrás, que parecia uma pequena vila abandonada, e acabei encontrando um lugar bem aconchegante perto de uma árvore. Deu aquela dor no coração descer de volta e saber que teríamos que vencer a mesma subida na próxima manhã, mas podemos dizer que a paisagem e tranquilidade do lugar fizeram valer a pena. Consertei os raios quebrados, tivemos uma noite tranquila e acordamos com uma bela paisagem ao redor.
Depois de belas paisagens, estradas esburacadas, com pedras soltas e um tombo, chegamos em Kalai Khumb ficamos e ficamos em uma hospedagem bem simples onde 3 outros cicloviajantes brasileiros já haviam ficado, o Isra (@isra.coifman) e o Felippe e Mariana (@pedaispelomundo ). O lugar estava por sorte vazio quando chegamos, mas apesar da simplicidade apresentava uma vista bonita de um rio que vem das montanhas e desagua no rio Panj. Aproveitamos os dois dias por lá para descansar e reabastecer nossos estoques de guloseimas.
De Kalai Kum continuamos beirando o Rio Panj sentido Khorog. Em um trecho de estrada de terra ouvimos um barulhão. Bum!!! Com barulho de balão estourando, fomos surpreendidos pelo nosso pneu traseiro antes do vilarejo de Togmay. O patch que havíamos feito na Georgia ha muito tempo atrás não aguentou o “pula-pula” da estrada, que estrava bem pedregosa nesta parte, abriu e a camara de ar explodiu causando um buraco ainda maior. Como carregamos um pneu reserva (que estava gasto mas estava bom), fiz a substituição ali na hora mesmo e continuamos.
“Pamirréias”. Assim apelidamos carinhosamente os intermitentes desconfortos gastro-intestinais que tivemos no Tajiquistão. A diarreia dos viajantes é algo habitual em muitos lugares do mundo, principalmente nos países mais pobres e com condições sanitárias precárias, como é o caso dos países da Asia Central. Por aqui, mesmo clorando a água, as “pamirréias” aconteciam, muitas vezes pelas comidas também. Neste dia, logo após o vilarejo de Togmay a Flavinha começou a se sentir muito mal, vomitou muito e nem saímos mais dali. Caminhei cerca de 1 km e pouco e encontrei uma fonte de água e então voltei e procurei um lugar por ali mesmo para acamparmos, água não iria faltar mais. Carregamos uma pequena farmacinha conosco e depois de se hidratar melhor e tomar um anti-emetico, ela melhorou um pouquinho e conseguimos montar acampamento.
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No outro dia a Flavinha acordou melhor, conseguiu se hidratar e comer, desmontamos acampamento e seguimos viagem. Já havíamos pedalado bastante neste dia e buscamos um lugar para acampar na rodovia M41, antes da cidade de Khorog. Ao longe avistamos um platô esverdeado perfeito para acamparmos. Chegando embaixo dele, vimos que seria trabalhoso chegar até lá, mas mesmo assim fomos levando tudo devagar lá pra cima e valeu a pena. Lugar tranquilo e com uma vista linda das montanhas Tajiques e Afegãs com o rio Panj no meio.
O verão na Pamir Highway é uma ótima estação para curtir as paisagens. O clima fica mais seco, com céu aberto e raras núvens. O Rio Panj e o Afeganistão ainda ao nosso lado enquanto seguíamos sentido Khorog. Por vezes a estrada ficava estreita, mas o baixo fluxo de veículos evitava maiores problemas.
O outro pneu havia rasgado e estourado ha alguns dias atrás e então estávamos rodando com nosso pneu reserva, que já apresentava algumas avarias. Neste dia eu percebi que o pneu reserva começou a abrir próximo ao aro. A parte que reveste a armação de arames do pneu estava frágil e então acabei fazendo uma gambiarra com pedaços de câmara de ar e costura. O resultado final ficou feio, mas funcionou e o pneu voltou a encaixar perfeitamente no aro e pudemos seguir viagem.
Nem sempre é tudo lindo. Buscamos lugares bonitos para acampar, mas nem sempre dá certo. Neste dia havíamos encontrado um lugar bem bonito e tranquilo para acamparmos. Perguntamos em um café ao lado e disseram que poderíamos acampar alí sem problemas. Quando terminamos de montar acampamento apareceu um adolescente falando que deveríamos pagar para ele para acamparmos ali. Eu (Thiago) já estava cansado do dia de pedal e também desses adolescentes “malas” que tem por alí. Desmontamos acampamento na mesma hora, ofereci “educadamente” meu dedo médio a ele (neste dia eu estava sem paciência) e voltamos a pedalar já com a noite começando. Por sorte, cerca de 2 km depois encontramos uma área tranquila, não tão bonita, ao lado da pista e montamos nosso acampamento já na penumbra. Dormimos tranquilos e a única visitante pela manhã foi uma aranha com uns ferrões gigantes.
Viajar a dois tem vantagens e uma delas é a companhia para jogar baralho. Ficamos craques em jogar canastra. Fizemos a Pamir bem tranquilamente e devagar, aproveitando o máximo cada cantinho deste belo pedaço do mundo. Fazíamos longas paradas para almoço, cozinhando, preparando chá, jogando baralho e tirando uma soneca.
Cada vez que avançavamos pela estrada Pamir rumo a Khorog, as montanhas ficavam mais imponentes ao nosso redor e ao mesmo tempo ganhávamos altitude. Próximos ao vilarejo de Rushon, com a ajuda de um aplicativo chamado iOverlander, vimos que havia um lugar para acampar em meio a enormes pedras. Para nossa surpresa, chegamos lá e encontramos um platô com um riozinho ao lado. Perfeito! Acampamos tranquilos rodeados de belas montanhas ao nosso redor e invisíveis para quem passava pela estrada.
Uma coisa que não esperávamos e que não gostamos na Pamir foi o intenso fluxo de caminhões gigantescos que vão sentido China e caminhonetes 4×4 cheias de turistas em alta velocidade. Os caminhões não estão em todas as partes, mas principalmente em alguns trechos, como entre Qalai Khum e Khorog. Em nenhum momento nos sentimos ameaçados por eles, mesmo porque eles iam bem devagar, igual a nós, e os motoristas sempre foram simpáticos. Mas mesmo assim as vezes ficávamos bem espremidos para eles passarem. Já as 4×4 eram muito imprudentes e passavam em alta velocidade sem se importarem com quem mais estivesse na estrada.
Após mais um dia repleto de subidas e belas paisagens, começamos a procurar um lugar para acamparmos. Na Ásia Central as pessoas são bem curiosas e então sempre que possível buscamos lugares bem escondidos para isso. Neste dia indo sentido Khorog, já era final de tarde quando encontramos uma florestinha próximo a estrada. Nos embrenhamos em meio as árvores e conseguimos ficar bem escondidos. A foto tirada em cima de um morro atrás da florestinha dá uma noção melhor do nosso “esconderijo”.
Giardia lamblia (microscopia)
O dia seguinte começou bem, mas acabou mal. Pedalamos tranquilos por vilarejos pequenos, as vezes ouvindo o “Helloooo! What is your name!?”, típico da criançada da Pamir até que comecei a me sentir mal. A 30km de Khorog, comecei a sentir fraqueza, dores articulares, nauseas, cólicas e ter episódios de diarréias aquosas cerca de 3 vezes por hora, estava difícil continuar pedalando. A Flavinha percebeu rapidamente que eu não estava bem, mesmo nas subidas eu não conseguia nem empurrar a bicicleta direito, comecei a desidratar. Foi tudo muito rápido e súbito, diferente de todas as outras diarréias que eu já havia tido durante a viagem. Em uma descida ao longe avistei uma focinha e um gramado ao lado, no embalo chegamos de bicicleta alí. Eu desci e sentei na pista, estava com tontura e a Flavinha foi pedir para acamparmos, era um pequenino povoado com poucas casas. A resposta foi positiva e então consegui me levantar e ir a focinha, a primeira vez de muitas naquele final de tarde e noite. Foi então que percebi que estava com Giardiase, que é endêmica nesta região, mas provavelmente adquirida no Uzbequistão, devido ao período de incubação. A Giardiase é causada pela infecção intestinal (delgado) pela Giardia lamblia, um parasita e a contaminação é principalmente por água contaminada com os cistos (“ovos”). Os sintomas começam normalmente de 1 a 3 semanas após o contágio. O tratamento de escolha é com Secnidazol ou Metronidazol por 7 a 10 dias. Em um post futuro vamos tratar especificamente sobre o tema “Diarreia dos Viajantes”.
Depois de montarmos acampamento eu me deitei ao chão com fraqueza, desitratação e febre. A Flavinha mediu minha temperatura e eu tentei beber mais água e tomei um paracetamol. O pequeno povoado apresentava algumas pessoas idosas morando nas casas e eles perceberam que havia algo de errado. Foi então que todos os vovôs e vovós tajiques ao nosso redor sentiram que eu estava doente e começaram a fazer de tudo para ajudar. O senhor dono da propriedade onde acampamos trouxe um colchonete, travesseiro, chá, remédios e pão, uma outra senhora trouxe doces e frutas e outro senhor veio com um baldinho com legumes, estava claro que se formou um grupo de ajuda e acolhimento por todos os vovôs e vovós. A febre passou cerca de 40 minutos após a medicação e eu pude me levantar, agradecê-los, tirar fotos de alguns deles e comer um pouco. Ali não havia como comprar antibióticos para tratar, mas com os sintomáticos consegui segurar a febre e as nauseas e continuar até Khorog na manhã seguinte, onde comecei o tratamento.
Acordei um pouco melhor, consegui me hidratar, a Flavinha acordou animada para pedalar forte a fazer a gente chegar em Khorog. O dia foi com altimetria mais tranquila, belas paisagens, mas eu ainda me sentia muito fraco e continuava com episódios diarreicos durante o caminho, as paradas eram constantes, porém um pouco menos que no dia anterior. Conseguimos chegar na “Capital da Pamir”, Khorog, onde eu conseguiria tratar a doença, descansar e ter novas surpresas. Mas para a leitura não ficar muito longa e cansativa, contaremos a continuação da aventura no próximo Post…
Tajiquistão: Trecho 1 – Desbravando o “teto do mundo”. Como foi a aventura de bicicleta na Pamir Highway [percurso até a cidade de Khorog]. (For other languages please use the website or browser translator). Entramos no país 25 da nossa viagem e lá completamos 2 anos de estrada. Fomos rumo a Pamir, a rota de aventura mais famosa da região e que pouco antes de entrarmos na Ásia Central estava fora de nossos planos.
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"nós vivemos em um momento estranho. eventos extraordinários continuam acontecendo, eventos que minam a estabilidade do nosso mundo. bombas suicidas, ondas de refugiados, Donald Trump, Vladimir Putin, Brexit. no entanto, aqueles no controle parecem incapazes de lidar com eles, e ninguém tem qualquer visão de um futuro diferente ou melhor.
este filme contará a história de como chegamos a esse lugar estranho. é sobre como, nos últimos quarenta anos, políticos, financeiristas e utópicos, em vez de enfrentar a real complexidade do mundo, recuaram. e em vez disso, eles construíram uma versão mais simples do mundo a fim de manter o poder.
e como nesse falso mundo, todos nós concordamos com isso, porque a simplicidade era reconfortante. mesmo aqueles que pensaram que estavam atacando o sistema - os radicais, os artistas, os músicos, na verdade se tornaram parte do truque, porque eles também haviam recuado.
no mundo de faz de conta, sua posição não tem efeito, e nada nunca muda."
como a ficção contaminou a política e o que isso tem a ver com o arcano xv? nossa aversão à complexidade política nos refugiou em bolhas individualistas no mundo cibernético dos sonhos nos convencendo de que a vida poderia ser mais cômoda? em que cada imagem vale por uma reafirmação, e em que cada um se torna seu próprio tirano.
"vivemos num mundo onde os poderosos nos enganam, nós sabemos que eles mentem. eles sabem que nós sabemos que eles mentem, eles não se importam, nós dizemos que nos importamos, mas não fazemos nada e nada muda..."
é num tom provocativo reunindo muitas informações que giram em torno de 3 eixos - Eua, Oriente Médio e União Soviética- que Adam Curtis recapitula como nosso futuro está sendo falsificado.
na década de 1960 havia um sonho otimista de que poderíamos criar máquinas capazes de pensar como seres humanos, foi tentando parodiar essas tentativas fracassadas que um cientista da computação do MIT, Joseph Weizenbaum, desenvolveu o que ele chamava de psicoterapeuta computacional. Eliza é um programa baseado no trabalho de um psicoterapeuta real chamado Carl Rogers, que era famoso por simplesmente repetir aos pacientes o que eles haviam acabado de dizer. e isso era o que Eliza fazia. digite aqui seus problemas.
inclusive o próprio autor ficou surpreso com a quantidade de pessoas que atribuíram à Eliza características muito semelhantes aos sentimentos humanos.
se você tem facilidade com o inglês, acesse este link http://www.masswerk.at/elizabot/ e converse diretamente com a Eliza, em uma implementação desenvolvida em JavaScript.
o que os patronos da inteligência artificial moderna tinham acabado de descobrir é que em tempos de instabilidade política/social o que as pessoas querem é sentir-se seguras e reconfortadas.
era uma vez uma crise econômica...
Vladislav Surkok já havia descoberto que volubilidade é uma forma de "gestão da percepção", um dos principais artífices políticos do déspota russo Vladimir Putin estudou teatro e aplicou algumas teorias do teatro de vanguarda na vida política. ele foi além do conceito básico de manipulação de pessoas ou de grupos sociais para manipular o próprio tecido da realidade, misturando maquiavelicamente verdade e ficção para que ninguém tenha certeza do que está acontecendo, na era da pós imagem o ver para crer tem contornos surrealistas. a guerra também é "não - linear."
o nome HiperNormalização, cunhado pelo escritor Alexei Yurchak, é uma espécie de profecia-autorrealizável aceita por todos.
Curtis, em um dado momento, explica como a traição do governo norte americano em relação aos seus compromissos com o estado sírio disparou a ira vingativa do então presidente Hafez al-Assad na década de 70. é Hassad que modificará preceitos religiosos -contra suicidas- para instaurar a figura mártir homem bomba que luta -até além vida- para libertação de seu povo.
o que Assad não previra é que esses demônios soltos voltariam mais radicalizados provocando guerras civis no estado sírio anos depois.
a semelhança com os demônios soltos na América do Norte é gritante, 249 tiroteios em massa no ano de 2019, isso significa quase um tiroteio por mês.
Trump e a supremacia branca mordendo o próprio rabo?
parece que a invenção antromórfica da Igreja Católica, simbolizado pelo arcano xv, continua sucesso de vendas, medos e manipulações, ser que não é nem homem nem mulher, mas é homem e mulher, é uma das melhores representações que temos para nosso estado de coisas e espírito, nosso e de nossos governantes. enquanto a política transforma-se numa espécie de mundo autônomo de simulações no qual os seus líderes entram de tal forma nos papéis ficcionais que esquecem quem foram, no mundo real corporações e o sistema financeiro administram o equilíbrio sistêmico de lucros e desigualdade, livres de qualquer escrutínio de uma sociedade que desistiu do mundo real.
as mais de 2 horas de HyperNormalisation são um verdadeiro bombardeio de informações e imagens documentais que suscitam uma série de subtemas que vão além do espaço dessa postagem. entre esses subtemas está o papel do ciberespaço na gestão da percepção: como o conceito de inteligência artificial dos anos 1960-70 se transformou nos algoritmos atuais com os quais também se gerencia essa fuga individualista desesperançada de usuários apolíticos para a Internet e redes sociais.
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