#realmente especial
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sentidoysensibilidad · 2 days ago
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𝘌𝘭 𝘱𝘼𝘰𝘳 𝘯𝘰𝘮 đ˜€đ˜°đ˜Żđ˜Šđ˜€đ˜”đ˜ą
El amor es de las cosas mås hermosas y poderosas que existen. Es capaz de transformar, sanar y dar sentido a la vida. Se manifiesta de muchas formas: en la ternura de un abrazo, en las palabras sinceras de apoyo, en la complicidad de una sonrisa y en los pequeños gestos que demuestran que a alguien le importas.
El amor nos conecta y nos recuerda que, al final del dĂ­a, lo mĂĄs valioso no es lo que tenemos, sino las personas y las experiencias que tocan nuestro corazĂłn. Es un faro que nos guĂ­a en los momentos oscuros y un lazo que nos une en los momentos felices. Sin duda, es lo que hace que la vida sea realmente especial.
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liza-roy · 2 years ago
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Cuando creemos apasionadamente en algo que todavĂ­a no existe, lo creamos...
Hay una cosa cierta y es que la quiero!!!. Me encanta la cursilerĂ­a y te creo.
Agradezco las vueltas de la vida💜
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sufranstevens · 1 year ago
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En Recoleta hay un “mousse bar” ????
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tornoaserjo · 7 months ago
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Hola, algĂș tĂ© experiĂšncia alimentant gats bebĂ©s en xeringa? El gat en qĂŒestiĂł tĂ© hores
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kyaruun · 11 months ago
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once again lo siento por los que no hablen inglés pero ahora mismo mi cabeza no da para mås,, checkmate es tan especial para mí que de repente verlo animado y escuchar el monólogo de leo y las palabras de izumi y todo y siento que soy poquita persona para lo que estoy viviendo ahora mismo........
no estoy mentalmente preparada para todo lo que se viene
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somosorigen · 11 months ago
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Especial Cinembrollos: 5 Películas Para La Mañana Después De Navidad
ÂĄOh Blanca Navidad, sueña! (risas). Como suele pasar en estas fechas, las casas se inundan del aroma de las cenas navideñas,  la gente viste sus “mejores” galas y las bĂĄsculas se esconden debajo de la cama.  Sin embargo, estos ritos no son los Ășnicos en vĂ­speras de la Noche Buena, de la Navidad, sino tambiĂ©n una tradiciĂłn son los maratones el dĂ­a despuĂ©s de la fiesta y la comilona, las pelĂ­culas

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lin2ki · 1 year ago
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Hace unos meses alguien toco la puerta del depto a la madrugada, la reacciĂłn de mi novio y yo de gente criada en el campo fue un "nope, ni a palo abro, son las 3 de la mañana de un miĂ©rcoles no vamos a caer en la trampa", no es que pensamos que era alguien que nos querĂ­a robar o algo de eso, vivimos en un piso 14, quien va hasta un piso 14 para robar, y tampoco es que nos dio miedo, seguro era una persona que necesitaba ayuda con algo, pero no toco de manera tan urgente solo fueron unos golpes y realmente pense por un momento "ah hay un espĂ­ritu en la puerta y piensa que yo no se que nunca hay que abrir la puerta de noche cuando escuchas golpes, va a tener que buscar a otra vĂ­ctima 😌"
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alien-girl-21 · 2 years ago
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El ahorcado en mc, esto va a ser interesante
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hansolsticio · 6 months ago
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✩ — "perĂ­odo fĂ©rtil". ᯓ svt (hhu).
— cheol, wonwoo, mingyu & vernon × leitora. — 𝗰𝗼𝘁đ—Čđ—Žđ—Œđ—żđ—¶đ—ź: headcanon (smut). — đ˜„đ—Œđ—żđ—± đ—°đ—Œđ˜‚đ—»đ˜: 1161. — đ—źđ˜ƒđ—¶đ˜€đ—Œđ˜€: sexo desprotegido, exibicionismo, sexo em pĂșblico(?), oral (m), fingering. — đ—»đ—Œđ˜đ—źđ˜€: o fenĂŽmeno que Ă© eu sĂł atualizar essa sĂ©rie quando realmente estou no perĂ­odo fĂ©rtil.
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── ★ ˙ ̟ Choi Seungcheol ᝰ .
→ Seungcheol Ă© completamente obcecado por ti, vocĂȘ Ă© a princesinha dele. É necessĂĄrio dizer mais alguma coisa?
→ Cheol AMA receber sua atenção (leoninoℱ ao extremo cof cof), se pudesse teria seus olhos nele o tempo todo. PorĂ©m ele tambĂ©m Ă© muito bom em reciprocar essa atenção, te mimando de todos os jeitos que ele consegue.
→ EntĂŁo quando vocĂȘ vem toda manhosa pedir um carinho especial do seu Cheollie, ele estĂĄ mais do que pronto para ajudar.
→ Ficaria muito excitado com toda a situação. Te ver tĂŁo necessitada, pedindo cheia de carĂȘncia para ele te fazer gozar, fazia coisas com a mente de Seungcheol.
→ Isso provavelmente daria abertura para a parte mais possessiva do homem fazer uma aparição. Pois saber que era para ele que vocĂȘ pedia atenção quando ficava desse jeito fazia o ego dele inflar mais ainda.
→ Iria se empenhar para te comer do jeitinho que vocĂȘ gosta. Ora estocando tĂŁo forte que fazia seu corpo balançar, ora indo bem lentinho sĂł para castigar.
→ Cheol Ă© fascinado no quĂŁo mais sensĂ­vel seu corpo fica nesses momentos. As perninhas tremendo em volta da cintura dele e os gemidinhos dengosos fazem ele ter que se segurar muito para nĂŁo perder o controle.
→ SĂł que Ă© muito complicado nĂŁo perder a cabeça com jeito que sua entradinha aperta, praticamente sugando ele para ir mais fundo.
→ Em algum momento, o homem acabaria tĂŁo embriagado de tesĂŁo quanto vocĂȘ. O corpo se movendo sozinho, enquanto ele murmura frases desconexas.
→ "Vou deixar essa buceta abertinha, cheinha com a minha porra, princesa."
── ★ ˙ ̟ Jeon Wonwoo ᝰ .
→ Jeon Wonwoo tem um grande aliado: o fato dele ter carinha de santo. EntĂŁo ele vai SIM fingir que nĂŁo percebeu e VOCÊ đŸ«”đŸœđŸ«”đŸœđŸ«”đŸœ vai acreditar.
→ Os olhinhos brilhantes te encarando por trĂĄs das lentes do Ăłculos somados ao jeitinho calmo que seu namorado normalmente tem Ă© o combo perfeito para fazer vocĂȘ se sentir atĂ© meio mal em incomodĂĄ-lo.
→ Wonwoo tinha a tendĂȘncia de ficar facilmente absorto com qualquer coisa (especialmente jogos), mas pareceu ter desenvolvido uma espĂ©cie de sexto sentido quando começou a namorar com vocĂȘ. Mesmo que todos os esforços dele estivessem voltados para uma coisa sĂł, o homem ainda era capaz de manter um olho em ti.
→ Sendo assim, foi muito fĂĄcil notar a mudança no seu comportamento. O jeito que vocĂȘ descaradamente encarava os dedos dele dançando em cima do teclado, alĂ©m dos pedidos constantes por beijinho e atenção te entregavam.
→ Te ter à espreita, desesperada por qualquer coisa que o homem estivesse disposto a te dar amaciava demais o ego de Wonwoo — muito mais do que ele gostaria de admitir.
→ Dissimularia atĂ© o seu Ășltimo momento de paciĂȘncia, para finalmente surgir com a proposta de trocar um favor pelo outro: se vocĂȘ chupasse o pau dele enquanto ele disputava a partida, ele te comeria assim que ganhasse. E, nesse ponto, vocĂȘ jĂĄ estaria tĂŁo cega pelo prĂłprio tesĂŁo que aceitaria num piscar de olhos.
→ No entanto, Wonwoo era um homem de palavra. Assim que as letras brilhantes na tela do PC indicaram a vitĂłria dele, o homem realmente te comeu gostosinho. Fez atĂ© questĂŁo de deixar o microfone aberto — mas vocĂȘ nĂŁo precisava saber dessa parte.
→ "Aperta mais forte, amorzinho. Pede 'pra eu gozar nessa buceta, pede."
── ★ ˙ ̟ Kim Mingyu ᝰ .
→ A primeira pergunta que precisa ser feita Ă©: Quem que estĂĄ no perĂ­odo fĂ©rtil? VocĂȘ ou ele?
→ Mingyu parece ter muito orgulho em ser o terror do kama sutra e possuir o tesĂŁo de sete virgens. O comportamento se justifica no fato desse homem AMAR toque fĂ­sico. EntĂŁo, para Gyu, te fazer gozar Ă© um "eu te amo" perfeito.
→ No começo do relacionamento foi necessĂĄrio um perĂ­odo de adaptação Ă  libido do seu namorado — vocĂȘ achava que a sua era alta, mas Gyu te fez mudar de ideia rapidinho.
→ Depois de um tempo, vocĂȘ deixou de ficar para trĂĄs, conseguia dar conta de Mingyu tranquilamente. Pareciam atĂ© um casal de coelhos.
→ Todos esses fatores levaram o homem a tratar o fato de vocĂȘ aleatoriamente estar com tesĂŁo como mais uma terça-feira comum. E o erro dele Ă© justamente esse, te subestimar.
→ Nesse dia, Kim Mingyu levou o maior chá da vida dele.
→ O que começou com um Mingyu super arrogante, convencido de que iria te comer atĂ© vocĂȘ nĂŁo aguentar mais, terminou com ele mesmo sendo o primeiro a implorar por piedade — reduzido a um mero brinquedinho.
→ VocĂȘ quase sentia pena dele, mas sĂł quase, precisava muito descontar todo seu tesĂŁo em alguma coisa — qualquer resquĂ­cio de piedade existente no seu corpo sumia assim que sentia ele se encaixando dentro de vocĂȘ.
→ VocĂȘs dois estavam uma bagunça, havia suor e gozo por toda parte, mas ninguĂ©m parecia se importar. A ideia de usar a porra de Mingyu como lubrificante cegava qualquer tipo de discernimento que vocĂȘ tinha — os barulhinhos obscenos que ecoavam pelo cĂŽmodo contribuĂ­am para sua fantasia.
→ SĂł que Mingyu tambĂ©m nĂŁo ajudava. Se ele precisava descansar tanto assim, por quĂȘ que ele reagia de um jeito tĂŁo gostosinho quando era usado? Os olhinhos revirados e os gemidos dengosinhos definitivamente nĂŁo te incentivavam a parar.
→ "Porra, por favor... deixa eu te chupar um pouquinho, vai?"
── ★ ˙ ̟ Chwe Hansol ᝰ .
→ Hansol estava acostumado a ser a pessoa que fazia comentĂĄrios meio pervertidos fora de hora, geralmente nunca estava na posição de ouvinte. EntĂŁo escutar as atrocidades que saĂ­ram da sua boca e, para piorar, com vocĂȘs EM PÚBLICO, deixou o homem meio estarrecido.
→ O rosto totalmente sem expressĂŁo pareceu te fazer perder ainda mais a paciĂȘncia, puxando o homem para o primeiro cantinho escuro que vocĂȘ avistou.
→ O fato Ă© que vocĂȘ simplesmente nĂŁo aguentava mais, se sentia necessitada desde o momento em que acordou, mas ainda nĂŁo havia conseguido uma oportunidade sequer de ficar sozinha com o seu namorado.
→ Hansol ria de desespero assistindo vocĂȘ se esfregando nele sem pudor algum. Estava preso em um limbo: nĂŁo sabia se ficava completamente duro ou aterrorizado com a idea de alguĂ©m aparecendo a qualquer momento.
→ VocĂȘ parecia nĂŁo se importar, beijava-o de um jeito lascivo, puxando as mĂŁos geladinhas do homem para debaixo da sua blusa — incentivando-o a brincar com os seus seios.
→ Custou muito para Hansol fazer vocĂȘ se acalmar, alegando que aquele nĂŁo era o melhor lugar para fazer esse tipo de coisa. Ele era a Ășnica voz da razĂŁo naquele momento.
→ Mas ele nĂŁo era de ferro, principalmente quando vocĂȘ olhava para ele tĂŁo carentezinha.
→ Inverteria as posiçÔes, te encurralando na parede sĂł para poder esconder seu corpo do campo de visĂŁo de qualquer pessoa que resolvesse passar por perto. E ali mesmo foderia sua entradinha com os dedos, beijando seus peitos uma vez ou outra porque nĂŁo suportava a tentação.
→ Ao mesmo tempo, tentaria te consolar, dizendo que era o mĂĄximo que podia fazer naquele momento. AlĂ©m de sussurrar mil promessas sobre o que vai fazer contigo.
→ "Eu vou te comer tão gostosinho, meu amor. Jogar minha porra bem em cima desses peitos."
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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elbiotipo · 19 days ago
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Es realmente chistoso como los españoles (nacionalistas) siguen viviendo del imperio que perdieron hacen 200 años, son unos racistas que maltratan a cualquier latino y dicen que somos unos salvajes y despuĂ©s su Ășnico orgullo es haber tenido colonias, nos odian y al mismo tiempo nos quieren reclamar orgullosos de que nos "civilizaron" como una especie de padre abusivo divorciado que no sabe por quĂ© no le saludan en el cumpleaños lol, consigan algĂșn logro decente porque se nota que no hicieron nada digno desde que declaramos la independencia
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interlagosgrl · 2 months ago
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🎃 kinktober - day one: primeira vez com matías recalt.
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— aviso: menção à drogas ilícitas, álcool, virgindade, sexo desprotegido (nãaaao), linguagem imprópria, sangue, creampie.
— word count: 4k. (las mujeres aq no son televisores...)
— notas: FINALMENTE EU ESCREVI SOBRE MATÍAS RECALT. o MatĂ­ Ă© meu amor, mas eu sempre tinha um bloqueio pra escrever com ele (quando vc n consegue bater siririca pro menino que vc gosta), MAS VEIO AÍ PORRAAAAA.
os smuts do kinktober serĂŁo sempre postados Ă s 20h (o tempo da fudida do ano chegar em casa da faculdade e revisar o capĂ­tulo).
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"qual foi o lugar mais maluco que vocĂȘ jĂĄ transou?" a pergunta do garoto sentado na sua frente arrancou algumas risadinhas e comentĂĄrios obscenos das pessoas presentes. a ponta da garrafa estava apontada para vocĂȘ, assim como todos os olhares.
seus ombros se encolheram, o seu olhar procurou pelo olhar da sua amiga que lhe olhava como se nĂŁo pudesse fazer muito por vocĂȘ. maldita hora que deixara ela levĂĄ-la para uma festa estĂșpida de faculdade. maldita hora que havia topado jogar aquele jogo estĂșpido.
"e-eu... eu nĂŁo tenho um." vocĂȘ admitiu, um pouco envergonhada. os presentes fizeram um coro de insatisfação, rebatendo que aquela pergunta 'nem era tĂŁo ruim assim.' "eu sou virgem, nunca transei em lugar algum."
o silĂȘncio que seguiu atiçou os seus medos. nada alĂ©m de uma mĂșsica do Peso Pluma, abafada pela porta fechada do quarto, era possĂ­vel de se ouvir. em poucos segundos, o choque de alguns se converteu em risadas desacreditadas, enquanto outros argumentavam que vocĂȘ estava mentindo. vocĂȘ tinha vinte anos, nĂŁo tinha? era impossĂ­vel ser virgem aos vinte. as garotas que vocĂȘ nĂŁo conhecia trocaram risinhos e cochicharam entre si. alguns garotos te olharam com mais interesse. o garoto que fizera a pergunta, no entanto, nĂŁo tirou os olhos deles do seu rosto. tinha uma mĂĄscara de divertimento no rosto e vocĂȘ assumiu que ele provavelmente tambĂ©m estava desacreditando de vocĂȘ.
com uma desculpa esfarrapada, vocĂȘ se levantou e disse que passava a sua vez. nĂŁo tinha problema em admitir que era virgem. nĂŁo era nenhuma puritana e nĂŁo tinha nenhum plano para perder a virgindade em algum dia especial, como na noite de nĂșpcias. simplesmente nĂŁo tinha encontrado ninguĂ©m que a fizesse sentir o desejo, a luxĂșria, a vontade de se entregar. nĂŁo era muito de sair, tampouco. passara dias e noites se dedicando a entrar para faculdade e a sua rotina era difĂ­cil o suficiente para mantĂȘ-la ocupada. mas, nĂŁo gostava da ficar expondo cada fato sobre si na frente de pessoas que mal conhecia.
agarrou um dos copos plĂĄsticos dispostos pela bancada de bebida, servindo um pouco de tequila e coca-cola. deu um gole na mistura hedionda e fez uma careta. pretendia se embriagar para esquecer que tinha se aberto sobre sua vida sexual para pessoas aleatĂłrias segundos antes.
"virgem, eh?" o garoto que havia feito a pergunta embaraçosa tinha entrado na cozinha. tinha um cigarro de maconha entre os låbios e o capuz estava erguido sobre os cabelos. os olhos avermelhados e semicerrados a fitavam curiosamente. "não sei se acredito nesse seu papinho."
"nĂŁo preciso que vocĂȘ acredite. nem te conheço." dando de ombros, suas mĂŁos agarraram a garrafa de tequila para aumentar o teor alcĂłolico do seu prĂłprio copo. era isso ou pular no pescoço daquele maldito incoveniente.
"mas nĂŁo se pode mentir em jogos de verdade ou desafio. nĂŁo te avisaram?" ele tomou a garrafa da sua mĂŁo, despejando o lĂ­quido em um copo de dose disposto sobre a bancada e o tomando, puro.
"na verdade, eu devo ter sido a Ășnica tonta dali que realmente disse a verdade." vocĂȘ agarrou seu copo com força. o jeito intrometido dele a irritava, por mais que fosse bonitinho. "e por culpa sua."
"culpa minha, nada. vocĂȘ que decidiu jogar." ele ofereceu o cigarro para vocĂȘ. talvez fosse o jeitinho dele de fazer as pazes.
"vou me lembrar disso da prĂłxima vez." agarrando o cigarro com a destra, vocĂȘ deixou a cozinha. ele assistiu enquanto vocĂȘ se encontrava com sua amiga na sala de estar que havia se transformado em uma pista de dança. se entreteve assim que vocĂȘ começou a se mover ao som de Aitana.
os olhares estavam em vocĂȘ. todos os homens presentes provavelmente jĂĄ sabiam que vocĂȘ era virgem. MatĂ­as viu como os olhos de alguns deles brilharam quando vocĂȘ revelou tal fato no quarto onde se passava o jogo juvenil e se odiou profundamente por ter te dado de bandeja para aqueles filhos da puta. afinal, se fosse para alguĂ©m tirar sua virgindade, ele preferia que fosse ele prĂłprio.
foi difĂ­cil acreditar enquanto te via dançar. vocĂȘ movia seu quadril de um jeito tĂŁo certo, de um jeito que confirmava que vocĂȘ sabia exatamente o que fazia. o cigarro dele ao redor dos seus lĂĄbios cheios de gloss o causava um desconforto na calça jeans. era enlouquecedor saber que ele tinha nĂŁo sĂł bolado aquele maldito baseado, mas tambĂ©m tinha fumado. e agora estava na sua boca, compartilhando um pouco dele.
passou bons minutos admirando o seu corpo no vestido branco minĂșsculo. era maldade como o seu corpo se moldava ao redor dos braços da sua amiga, como suas coxas estavam entre as delas, como o suor escorria pelo o seu colo, fazendo sua pele bronzeada se iluminar. se perdeu entre seus seios que apareciam vez ou outra atravĂ©s do tecido revelador do vestido quando a luz estroboscĂłpica a iluminava em certo Ăąngulo. admirou o modelo pequeno de calcinha que vocĂȘ escolhera que estava tĂŁo bem marcada pelo maldito pedaço de pano.
seus olhos encontraram o dele vez ou outra, inevitavelmente. era impossĂ­vel nĂŁo se sentir observada com os olhos dele tĂŁo fixos em vocĂȘ. pĂŽde perceber melhor o quĂŁo bonito ele era. os fios castanhos bagunçados pelo capuz, o sorriso canalha que aparecia vez ou outra quando algum amigo o cumprimentava. era pequeno e magrelo, mas vocĂȘ se sentia ainda mais atraĂ­da por tal fato. sentiu-se enciumada uma vez ou duas quando alguma garota roubava a atenção dele de vocĂȘ e se pegou procurando por ele quando ele desapareceu do portal da cozinha.
seus olhos varreram a sala, o pouco do que podia ver da cozinha e do quintal, mas nĂŁo o achou em lugar algum. sentia-se um pouco frustrada. talvez, se tivesse conversado um pouco mais com ele na cozinha, sua antipatia se converteria para interesse. se amaldiçoou por ser tĂŁo cabeçuda... atĂ© que seus olhos encontraram os dele. estava no topo da escada da casa, sorrindo como uma criança arteira. vocĂȘ se deu conta de que ele tinha saĂ­do de lĂĄ de propĂłsito apenas para vĂȘ-la procurar por ele como uma cachorrinha.
com um aceno de cabeça, MatĂ­ te convidou para subir as escadas. vocĂȘ sabia o que viria depois. alguns beijos, talvez vocĂȘ atĂ© deixasse ele te dedar, como jĂĄ deixara com alguns caras. talvez vocĂȘ batesse uma pra ele tambĂ©m. vocĂȘ nĂŁo acharia ruim... mas penetração, nĂŁo.
sussurrou para a amiga que iria ao banheiro, não querendo confidenciar que se encontraria com o garoto bocudo que a tinha feito se expor na frente de alguns colegas de faculdade e passeou um pouquinho pela pista de dança para se perder entre as pessoas.
subiu as escadas com os olhos fixos aos dele. ele nĂŁo esperou por vocĂȘ. saiu andando em direção ao corredor e assumiu que vocĂȘ viria atrĂĄs como uma garota obediente. vocĂȘ odiava dar o que ele queria, mas era inevitĂĄvel. tinha sido fisgada e precisava sanar a sua vontade.
entrou no quarto selecionado, deixando que ele trancasse a porta atrĂĄs de vocĂȘ. percebeu que o quarto era dele devido algumas fotos em um mural. as camisas do Boca jogadas ao chĂŁo, o cinzeiro cheio de pontas de baseados e cigarros brancos, os livros de engenharia da biblioteca (que provavelmente estavam atrasados hĂĄ sĂ©culos da data de devolução). ele era a personificação de canalha. Ă© claro que ele morava naquela repĂșblica estĂșpida.
"veio se redimir por ter mentido no jogo?" vocĂȘ sorriu ao ouvir o tom de voz petulante. tinha tirado o capuz e estava mais gostoso do que nunca. o sorrisinho de criança malvada ainda adornava os lĂĄbios rosados.
"eu nĂŁo menti." vocĂȘ cruzou os braços sob seus seios. era virgem, mas nĂŁo era tonta. sabia que isso o faria olhar. dito e feito, os olhos dele se atraĂ­ram atĂ© o seu decote.
"isso eu só vou acreditar depois de tirar prova." as íris castanhas voltaram a encarar as suas, mas, dessa vez, estavam diferentes. estavam cheias de vontade, de possessão. sabia que o deixaria doente se negasse o seu corpo e aquilo fez os seus olhos brilharem em excitação.
"e por que vocĂȘ acha que eu deixaria vocĂȘ tirar minha virgindade se ninguĂ©m tirou atĂ© hoje?" um sorrisinho provocativo dançou nos seus lĂĄbios. o gosto de tequila ainda tomava a sua boca e sua mente de assalto. estava mais ousada do que deveria.
o garoto, que vocĂȘ nem sabia o nome, nĂŁo respondeu. retirou o moletom que usava com um movimento rĂĄpido. usava uma camiseta preta lisa por baixo que lhe caĂ­a muito bem. ficava muito bonito usando preto, para a sua infelicidade.
largou o moletom na cadeira da mesa de estudos, com muita calma. andou atĂ© vocĂȘ em passos lentos e continuou andando atĂ© que estivesse por trĂĄs de ti. as mĂŁos agarraram sua cintura com uma habilidade jamais vista. sentiu o meio das pernas se aquecerem com o contato.
"porque vocĂȘ nunca conheceu ninguĂ©m como eu, cariño." ele confidenciou em um tom baixo bem perto do seu ouvido. "e nem vai conhecer."
"eu nĂŁo sei nem o seu nome, garoto."
"MatĂ­as Recalt. pode decorar porque Ă© o nome que vocĂȘ vai gemer a noite inteira." os dedos ĂĄgeis subiram pelos seus braços, acariciando a sua pele com a ponta das dĂ­gitos. seu corpo se arrepiou. a confiança que ele apresentava era irritantemente excitante. "mas, eu facilito pra ti. pode gemer sĂł MatĂ­ porque Ă© a Ășnica coisa que vocĂȘ vai aguentar dizer quando eu estourar esse teu cabaço."
"vocĂȘ Ă© um nojento." suas palavras saĂ­ram mansas, sem expressar a verdadeira irritação que corria por suas veias. como podia estar tĂŁo rendida por um babaca daqueles? o desejo, a luxĂșria, o clamor. tudo tinha aparecido ao ouvir aquelas palavras sujas.
"e o melhor de tudo Ă© que mesmo assim vocĂȘ 'tĂĄ doida pra me dar." os dedos se entrelaçaram na alça fina do vestido. MatĂ­as as puxou para baixo muito lentamente enquanto apreciava o seu corpo se arrepiar e estremecer. "nĂŁo te preocupa, cariño. no começo eu sou carinhoso."
desceu o vestido pelo seu busto numa velocidade torturante. queria que vocĂȘ sentisse o costumeiro frio ao ser desnuda, que seus mamilos ficassem enrijecidos tanto pela tensĂŁo quanto pela corrente de ar que tomava o cĂŽmodo. nĂŁo ousou espiar. queria vĂȘ-la por completo no momento certo.
"agora, eu quero devolver a pergunta para vocĂȘ. por que eu se ninguĂ©m tinha merecido a sua virgindade atĂ© hoje?" vocĂȘ podia sentir que ele estava sorrindo ao perguntar aquilo. Ă© claro que aquele fato o divertia. vocĂȘ tinha ido entregar a si mesma de bandeja para ele.
"porque eu sinto que vocĂȘ vai fazer valer a pena." os dedos agora puxavam o vestido para alĂ©m da sua cintura. quando o forçou atravĂ©s dos quadris e para lĂĄ das ancas, expondo a sua calcinha de mesma cor que o vestido, vocĂȘ jurou que iria desmaiar de tanto tesĂŁo. o tecido da peça Ă­ntima jĂĄ se convertia em uma bagunça molhada no meio das suas pernas. "jĂĄ ouvi muitas garotas dizerem que nunca gozaram na primeira vez. nĂŁo acho que vou ter esse problema com vocĂȘ, MatĂ­."
o nome dele na sua voz manhosa e arrastada soou como algo proibido, sujo, extremamente vil. ele adorou aquilo. saberia que faria muito mais durante a noite para que pudesse ouvir o nome dele sendo proferido pelos seus lĂĄbios.
sorriu ainda mais quando seu vestido estava no chĂŁo. no entanto, nĂŁo se deu por vencido. embora a sua ereção começasse a machucar dentro da calça jeans apertada, seguiu entrelaçando os dedos dele na sua calcinha, tirando-a com uma exĂ­mia aptidĂŁo. vocĂȘ desceu dos saltos em seguida, completamente nua.
Recalt colou o corpo dele ao seu, inalando o perfume doce que exalava da sua nuca. enterrou-se nos seus cabelos volumosos, sentiu o calor da sua pele se misturar com o calor da dele, pressionou toda a sua ereção contra a sua bunda. deixou que os låbios beijassem o seu pescoço de maneira afetada, lambendo toda a região antes de depositar algumas mordidas aqui e ali, subindo até encontrar o lóbulo da sua orelha.
te deitou na cama com delicadeza. apesar de tudo, mantinha a promessa de que seria cuidadoso no inĂ­cio. retirou a camisa negra com rapidez antes de tomar o seu lugar entre suas pernas. vocĂȘ jamais tinha recebido um oral e ao senti-lo tĂŁo perto da sua intimidade, seu corpo estremeceu violentamente ao ser tomado por arrepios e vocĂȘ tentou fechar as suas pernas. as mĂŁos dele as mantiveram abertas ao pressiona-las com força de volta a posição anterior.
quando a língua quente deslizou pela sua intimidade jå encharcada, um gemido alto escapou dos seus låbios. não era sua intenção gemer, ainda mais tão alto como havia sido, mas a sensação inédita a surpreendeu. era indescritível. sentia uma inquietação no seu baixo ventre e um prazer que tomava todo o seu corpo. assim como todo o resto, ele era muito habilidoso com a língua. sugava seu ponto sensível, desenhava padrÔes desconhecidos com a língua por toda a sua intimidade, invadia o canal apertado vez ou outra e repetia o processo incansavelmente. a respiração dele contra o seu sexo era suficiente para te deixar ainda mais louca do que antes.
suas costas estavam arqueadas, como se vocĂȘ tivesse perdido a habilidade de se manter quieta. MatĂ­as estava adorando como vocĂȘ se contorcia e gemia tĂŁo manhosa com tĂŁo pouco. era evidente a sua falta de experiencia. nĂŁo sabia o que fazer com as mĂŁos e vez ou outra vocĂȘ tentava empurrĂĄ-lo para longe quando ficava sensĂ­vel demais, mas ele nĂŁo deixava a distĂąncia durar por muito tempo. em segundos estava enterrado entre suas pernas de novo.
Recalt confiou que vocĂȘ nĂŁo fecharia as pernas ao retirar a destra da sua coxa, os dĂ­gitos encontrando o caminho atĂ© a sua entrada. o dedo mĂ©dio brincou um pouco antes de te invadir, aproveitando da sua lubrificação em uma provocação silenciosa. vocĂȘ sabia que ele sĂł queria fazer vocĂȘ perceber o quĂŁo molhada estava com tĂŁo pouco. houve um pouco de dificuldade, um aperto ao redor do dedo mĂ©dio, mas nada com que ele nĂŁo pudesse lidar.
nĂŁo demorou para que ele adicionasse um segundo dedo. uma vez dentro de si, foi impossĂ­vel conter os gemido (nĂŁo que vocĂȘ estivesse tentando). seu corpo se contorceu tomado por um prazer inigualĂĄvel. jĂĄ tinha sido masturbada antes, mas nunca tinha sido tĂŁo gostoso como era com MatĂ­as. a lĂ­ngua dele realizava todos os movimentos certos e os dedos se moviam lascivamente, tocando seu ponto sensĂ­vel com tanta facilidade que vocĂȘ precisou segurar o lençol para confirmar que estava acordada.
seu corpo estava tomado por uma febre luxuriosa. sentia arder a pele, mas tambĂ©m sentia cada pelo do corpo se eriçar com o frio. nĂŁo conseguia mais ouvir os prĂłprios gemidos, a mente estava longe demais apreciando a imagem do garoto entre suas pernas. os cabelos bagunçados, o nariz grande roçando contra a sua testinha. tudo servia como incentivo para vocĂȘ atingir o nirvana.
timidamente seus dedos agarraram os fios de cabelo macios. permitiu-se buscar por mais, rebolando contra a língua dele sem a vergonha que antes a tomava. recebeu a confirmação de que estava fazendo direito quando ele suspirou profundamente enquanto te chupava, apertando sua coxa com a mão livre.
"eu quero que vocĂȘ goze no meu pau." ele ergueu a cabeça para que os olhos dele encontrassem os seus. estava com o rosto todo molhado pela dedicação com que havia te chupado, mas vocĂȘ ainda o achava o filho da puta mais gostoso que conheceu. os dedos ainda se enrolavam dentro de si, brincando com toda a sua sensibilidade. "confia em mim, nena. agora que vocĂȘ 'tĂĄ relaxada nĂŁo vai doer nada."
vocĂȘ aquiesceu um pouco boba pela maneira que ele te tratava. era como se ele tivesse todo o poder sobre vocĂȘ. vocĂȘ gostava de saber disso. era como se sua obediĂȘncia o fizesse mais satisfeito e era exatamente aquilo que vocĂȘ queria. nĂŁo evitou o pensamento de que ele jĂĄ deveria ter feito aquilo com muitas meninas e a sua falta de experiĂȘncia nĂŁo a tornaria a mais especial de todas. mas, contanto que fosse uma boa aluna, sabia que teria o interesse dele preso ao seu. vocĂȘ sabia que homens adoravam ensinar coisas que mulheres nĂŁo sabem fazer.
Matías se ajoelhou na cama, retirando o cinto que usava enquanto as íris dele devoravam o seu corpo. sentiu cada centímetro de pele ser admirado. seu pescoço, seios, cintura, quadril e, especialmente, sua buceta. as bochechas queimaram, mas não desviou o olhar. deliciou-se com o sorriso travesso que surgiu nos låbios dele antes que ele chutasse a calça jeans para o chão do quarto.
"vocĂȘ Ă© gostosa pra caralho, sabia?" ele tomou o lugar de volta entre suas pernas como se nunca devesse ter saĂ­do. vocĂȘ sentiu o pau dele, teso, roçando na sua barriga quando ele se inclinou para frente. vocĂȘ descobrira que MatĂ­as nĂŁo era pequeno de tudo. "nĂŁo sabe como fica minha cabeça em pensar que eu vou ser o primeiro dentro de ti."
"a gente devia usar camisinha." vocĂȘ relembrou, se sentindo um pouco tola. apesar de saber que era o correto, parecia um crime colocar um pedaço de lĂĄtex entre vocĂȘs dois.
"na sua primeira vez vocĂȘ tem que sentir tudo, bebita." ele sorriu, encarando seus lĂĄbios com voracidade. "fica tranquila, eu gozo fora."
os lĂĄbios dele se uniram aos seus em uma necessidade espantosa. se deu conta de que ainda nĂŁo tinha o beijado sĂł quando sentiu a maciez da boca dele contra sua, aplicando a quantidade de pressĂŁo necessĂĄria para fazer vocĂȘ perder o resto de sanidade que tinha.
a lĂ­ngua deslizou sorrateiramente para dentro da sua boca, indo de encontro a sua que nĂŁo resistiu na luta pela dominĂąncia. vocĂȘ podia sentir o gostinho de tabaco, de tequila e cerveja, tudo misturado. decidiu que amava o gosto dele e que nĂŁo queria que ele parasse de te beijar.
durante o ato, Matías se posicionou na sua entrada. o ar fugiu dos seus pulmÔes por alguns segundos devido a ansiedade que antecedia o ato. o pré-gozo que escorria dele misturado à sua lubrificação fez com que ele deslizasse a cabecinha para dentro com rapidez.
a sensação de queimação foi quase insuportĂĄvel. um gemido de desconforto escorreu dos seus lĂĄbios e MatĂ­ se afastou da sua boca, sussurrando pedidos de desculpas enquanto beijava a linha da sua clavĂ­cula. os olhos dele encontraram os seus, pedindo permissĂŁo para continuar. vocĂȘ consentiu com um aceno tĂ­mido de cabeça enquanto as unhas encontraram alento nos ombros pequenos, unhando a carne sem piedade.
o argentino continuou a forçar a sua entrada, arrancando alguns gritos e xingamentos seus. suas unhas continuaram a desenhar padrĂ”es desconexos atravĂ©s dos arranhĂ”es aplicados nas costas dele. a pressĂŁo e a ardĂȘncia faziam vocĂȘ querer empurrĂĄ-lo para longe, mas os olhos cheios de prazer que te encaravam como se vocĂȘ fosse a melhor coisa da noite dele te faziam continuar.
"porra. tua buceta Ă© tĂŁo apertada que faz o meu pau doer." ele confidenciou. respirou fundo, profunda e lentamente, antes de continuar o que estava fazendo. requeria muito para que ele nĂŁo te machucasse, o que ele estava muito tentado Ă  fazer. "vocĂȘ tĂĄ me aceitando tĂŁo bem, nena. aguentando tudo."
seus olhos estavam marejados e vocĂȘ se concentrava na sua respiração. se inspirasse no momento certo, quase nĂŁo doĂ­a quando ele empurrava. quando ele finalmente rompeu o hĂ­men, deslizou com tudo para dentro de vocĂȘ. um gemido mudo se calou na sua boca e uma lĂĄgrima escorreu dos olhos.
"no llores, a partir de agora nĂŁo tem mais dor." o tom perverso fez seu corpo estremecer. Recalt limpou a sua lĂĄgrima com o polegar, segurando o seu pescoço logo em seguida. vocĂȘ sabia que ele estava esperando atĂ© que vocĂȘ se acostumasse com ele, embora lutasse contra a vontade se movimentar. as Ă­ris acastanhadas tinham fogo em seus reflexos, as pupilas dilatavam como se vocĂȘ fosse uma vĂ­tima. nunca tinha sentido aquilo com ninguĂ©m.
vocĂȘ era como uma miragem para MatĂ­as. os cabelos bagunçados, a pele arrepiada, as bochechas avermelhadas e os olhos de corça assustados e inexperientes o deixavam maluco. seu peito subia e descia descompassadamente devido Ă  dor. quando ele se inclinou e colou o peito dele ao seu, nĂŁo interrompendo o contato visual, vocĂȘ se acalmou. foi como o corpo de vocĂȘs dois virassem um sĂł.
Recalt deu inĂ­cio aos movimentos de vai e vem. seu interior era apertado, mas deslizava fĂĄcil devido Ă  falta de proteção. vocĂȘ o envolvia tĂŁo deliciosamente que nĂŁo levou muito atĂ© que ele estivesse gemendo no seu ouvido, rasgando palavrĂ”es e elogios para vocĂȘ.
vocĂȘ aprendeu que ele perdia os sentidos quando vocĂȘ erguia seus quadris e auxiliava nos movimentos, entĂŁo continuou fazendo, gemendo o nome dele com muita manha durante o processo. ser dominada por ele era bom, mas vĂȘ-lo tĂŁo refĂ©m era ainda melhor.
vorazmente, o garoto prendeu seus braços sobre a sua cabeça. vocĂȘ encarou como uma tentativa de inibir o seus movimentos, mas vocĂȘ nĂŁo deixou que fosse tĂŁo fĂĄcil assim. enrolou suas pernas ao redor da cintura dele e continuou movimentando os quadris, a dor se tornando uma lembrança no fundo da mente. agora sĂł restava o prazer que MatĂ­as lhe dava.
"sua filha da puta." ele murmurou, focado nos movimentos que enchiam o quarto com um som lascivo.
"muito mais do que vocĂȘ imagina." vocĂȘ sussurrou de volta. um sorriso surgiu nos lĂĄbios dele, quebrando a feição sĂ©ria que ele trazia. vocĂȘ estava quebrando aos pouquinhos a fachada dele e nada podia te dar mais satisfação do que aquilo.
os movimentos seguiram, obstinados e ĂĄvidos, atĂ© que vocĂȘ sentiu algo que jamais havia sentido. era algo inĂ©dito que tomava todo o seu corpo em um arrepio Ășnico. seu baixo ventre se contorceu, assim como todo o corpo, dos dedos, Ă s costas e Ă s pernas que insistiam em se fechar. seus olhos reviraram involuntariamente.
"isso, meu bem. goza pra mim, vai." a provocação poderia ter dado fim no seu orgasmo se não tivesse sido sussurrada de uma maneira tão suja.
vocĂȘ gemeu o nome dele bem baixinho enquanto se perdia no mar de sensaçÔes que lavavam o seu corpo, drenando toda a sua energia. seu corpo colapsou no colchĂŁo e sua mente foi tomada por uma nĂ©voa de cansaço.
"pode gozar dentro de mim." vocĂȘ concedeu, nĂŁo conseguindo negar tal ato diante das feiçÔes de prazer absurdo que o tomavam. "eu quero sentir tudo."
MatĂ­as nĂŁo perguntou se vocĂȘ tinha certeza. nĂŁo conseguia aguentar muito mais. segurou seu rosto com força e selou seus lĂĄbios, nĂŁo permitindo que vocĂȘ o admirasse enquanto ele se derramava dentro de vocĂȘ. nĂŁo queria que vocĂȘ notasse o quanto de poder tinha lançado sobre ele em tĂŁo pouco tempo.
o corpo exausto caiu ao seu lado, a respiração sĂŽfrega revelando que o estado dele nĂŁo era tĂŁo diferente do seu. nĂŁo pĂŽde evitar de sorrir. era bom saber que vocĂȘ era a causa do cansaço dele.
sentiu o lĂ­quido denso correr pelos lĂĄbios, caindo no colchĂŁo. era obsceno como vocĂȘ sentia-se orgulhosa por ele ter atingido o ĂĄpice dentro de vocĂȘ. sentia-se completa.
"Ă© agora que eu vou embora?" vocĂȘ indagou em um tom brincalhĂŁo, embora um pouco receosa. sabia muito bem da fama dos garotos da faculdade mesmo que gostasse de pensar o melhor das pessoas.
MatĂ­as abriu os olhos como se estivesse extremamente ofendido. nĂŁo se deu o trabalho de responder, levantando-se da cama para ir atĂ© o pequeno banheiro do quarto. vocĂȘ se sentou na cama, a chateação tomando conta do corpo. tinha se esquecido de quanto homens podiam ser babacas e se sentia uma idiota.
estava quase se levantando para pegar a calcinha e o vestido do chĂŁo quando ele voltou com uma toalha. se colocou entre suas pernas, começando a limpar tudo que tinha escorrido por entre suas coxas. vocĂȘ reparou, timidamente, que o lençol tambĂ©m estava sujo de sangue.
"foi mal." vocĂȘ disse, enquanto ele colocava a toalha no lugar para que vocĂȘ pudesse sentar em cima.
"para de ser tola." foi tudo que ele disse, antes de agarrar uma camisa do Boca no chĂŁo e enfiar pela sua cabeça e pelos seus braços como se vocĂȘ fosse uma criança. "eu sou a conchinha de dentro."
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caostalgia · 2 months ago
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La felicidad, pese a parecer algo efĂ­mero e insignificante, realmente se queda ahĂ­, guardada en los recuerdos del corazĂłn. Por eso es especial.
-Celys
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mysteriouslybitch · 3 months ago
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–...E, com esse discurso feito, quero apresentar a vocĂȘs minha noiva!– disse Andrew Tomlinson, erguendo a taça servida de champanhe em uma mĂŁo e na outra contornava a cintura delgada da acompanhante –SaĂșde!
Todos os quinze convidados brindaram, cada um sua taça, em comemoração a notícia. Era realmente um ótimo acontecimento, Andrew era um homem muito querido e amado pelos mais próximos, adorado e admirado pelos demais; um homem louvåvel que fora muito devoto a mulher no primeiro casamento. Que respeitou a morte da esposa por pouco menos de vinte anos antes de decidir se casar novamente.
A noiva em questĂŁo, ostentava um sorriso lindo e carinhoso, comovida com o discurso e com tantas palavras lindas e robustas direcionada a sua pessoa. Mas nĂŁo era apenas Andrew que compartilhava da opiniĂŁo que ela era belĂ­ssima. Os parceiros de negĂłcios presentes tambĂ©m apreciavam e comentavam —as vezes nĂŁo tĂŁo discretamente quanto pensavam— sobre sua persona.
Harry Styles era uma mulher formidĂĄvel e, naquela noite, estava especialmente mais bela. Usava um vestido vermelho vinho belĂ­ssimo, que ressaltava suas curvas; joias de ouro branco no pescoço, braços e tornozelo, e chegava a ser difĂ­cil dizer quem enfeitava o quĂȘ. No pĂ©, um scarpan de salto fino, que a deixava mais alta e delgada do que jĂĄ era.
Estar ali, segurando uma taça em comemoração ao noivado com um homem que a tratava melhor do que ela jamais pensou que seria tratada, parecia irreal. E foi ali, diante de tantos olhares irĂŽnicos e maldosos sobre ela, que jurou nunca mais voltar para a vida que tinha antes. Viver confortavelmente era a realização de um sonho e ela iria mantĂȘ-lo vivo, mesmo que significasse casar com um homem que nĂŁo ama.
(...)
Assim que chegaram na casa de Andrew —que tambĂ©m seria de Harry muito em breve—, o homem circulou sua cintura por trĂĄs e jĂĄ deixoi rastros de beijo por toda a nuca exposta e lateral do pescoço. Estava um pouco bĂȘbado, mas muito consciente de sua parte de baixo incomodando-o dentro das calças.
–Calma, Andrew, vamos para o quarto– disse Harry, tentando-se manter tranquila e não jogar as mãos para fora de seu corpo.
Ela nĂŁo odiava o toque do noivo, ele nĂŁo era alguĂ©m asqueroso, pelo contrĂĄrio, era um homem em Ăłtima forma e aparĂȘncia para alguĂ©m da sua idade que começou a trabalhar tĂŁo jovem. E tambĂ©m tinha sua personalidade adorĂĄvel, ele era um amor e sempre compreendia quando ela nĂŁo queria, nunca a forçou, apesar de sempre ter esse "poder" —era o que Harry achava, afinal ele pagava todas as suas contas. Ele realmente nĂŁo era asqueroso, acontece que Harry simplesmente nĂŁo sentia esse tipo de atração por ele.
Sexo para Harry sempre foi uma coisa que ela acho que tinha que ser com alguĂ©m especial. NĂŁo pela visĂŁo romantizada e distorcida que os livros tentam passar, e sim porque ela acreditava que seria mais gostoso olhar no fundo dos olhos daquele que vocĂȘ ama enquanto chega no clĂ­max junto dela.
A atração não vinha com Andrew porque ela não o amava. Simples.
–NĂŁo precisamos ir para o quarto, a casa Ă© grande e os empregados jĂĄ estĂŁo dormindo– disse ele, as pressas, enquanto tirava os botĂ”es das casinhas da prĂłpria camisa social –E eu sempre quis transar naquele sofĂĄ...
Ele voltou a apalpar o corpo dela, guiando-a cegamente para para o local indicado. Harry deixou ele fazer o que queria; seria mais um daqueles momentos em que ela fingia não estar dentro do próprio corpo, apagando completamente para não prestar atenção ao que acontecia ao seu redor. Andrew nunca reclamou desse seu lado frigido, então ela deixava que ele tomasse o controle.
Harry sentiu o vestido ser puxado para baixo e logo seu seio foi tomado pela boca quente dele, sendo sugado com uma avidez estranha e desconfortåvel, mas que ela não ousou reclamar. E quando ele estava descendo a mão por debaixo do saiote, a luz da sala se acendeu, chamando a atenção dos dois em um supetão.
Ambos pularam para longe um do outro, como se estivessem sendo pegos no flagra como adolescentes. Olharam para a direção do interruptor e um jovem —muito bonito por sinal—, estava parado, com uma cara confusa.
Em um primeiro momento, Harry ficou encantada pela beleza do rapaz. Ele tinha uma altura mediana, mas um corpo bem trabalhado; quer dizer, nĂŁo era musculoso, mas com certeza era o atleta de alguma universidade ao qual estudava. O rosto era uma mistura de mĂĄsculo —com a barba por fazer e os traços rĂ­gidos, como os de quem passa muito tempo concentrado—, com alguĂ©m que acabou de passar pela puberdade —estranhamente pelos mesmos motivos. Os olhos azuis tĂŁo intensos quanto qualquer oceano, mas que nĂŁo deixavam de carregar uma simpatia muito grande.
Após o choque inicial, a reação de Harry foi esconder o próprio corpo, ciente de que o busto estava desnudo, e corou por aquela ser a primeira vez que via alguém tão bonito em uma situação tão comprometedora.
–Que porra Ă© essa?– perguntou o rapaz, a voz ligeiramente grossa e estridente.
–Olha a boca, rapaz!– repreendeu Andrew, em uma calma tĂŁo desconcertante que Harry desviou o olhar do garoto –NĂŁo queria que vocĂȘ a conhecesse assim, mas... SerĂĄ que vocĂȘ pode virar de costas um instante?
Ele revirou os olhos e virou-se. SĂł entĂŁo Harry pode perceber a mala de viagem ao seu lado. Esse devia ser o filho de Andrew, Louis.
O homem ajudou-a arrumar as vestes e deu a mão para ajudå-la a levantar. Apresentåvel dentro dos padrÔes nos quais foram encontrados, Andrew pigarreia e o garoto se vira novamente, encarando o casal.
–Harry, esse Ă© Louis, meu filho, de quem eu tanto lhe falei, que estava terminando um curso de administração na França e, Louis,– o homem virou-se para o rapaz, com um sorriso orgulhoso estampando o rosto –Essa Ă© Harry, minha futura esposa que lhe disse por telefone.
–Eu meio que tinha sacado quando vi aquela cena, mas porra!– xingou novamente, recebendo uma repreensĂŁo do pai pelo olhar –Caralho, vocĂȘ nĂŁo disse que ela tinha a minha idade!
Harry corou. De novo esse assunto... Ele sempre vinha a tona quando Harry era apresentada como namorada e nĂŁo filha.
–Ela tem vinte, dois anos a mais que vocĂȘ!– corrigiu Andrew, passando o braço pela cintura de Harry, fazendo a situação toda ficar ainda mais embaraçosa.
–Melhorou muito– disse Louis, sarcástico –Ela poderia ser a porra da minha irmã.
–Louis! Agora jĂĄ chega, nĂŁo vou tolerar que vocĂȘ fale dessa maneira na frente dela– esbravejou o pai, acariciando as costas de Harry como se pedisse desculpas pelas palavras do filho. Harry nĂŁo se incomodava com isso, era bem verdade a notĂĄvel diferença de idade, mas era um pouco humilhante ouvir isso de um garoto tĂŁo novo quanto ela –Vamos lĂĄ para cima conversar um pouco, tenha mais respeito pelos outros! NĂŁo foi assim que te criei.
–Desculpe, Harry, vocĂȘ deve entender que isso tudo Ă© muito chocante para mim– Louis direcionou a palavra a ela, estendendo a mĂŁo para um cumprimento –Sou Louis, desculpe todo o palavreado e transtorno Ă© sĂł que...
–Eu entendo– ela disse, pela primeira vez, e Louis se surpreendeu com o tom de voz decidido e maduro partindo de uma garota tão jovem –Muitos tiveram a mesma reação, já estou acostumada.
Louis sentiu vergonha de a tratar tão grosseira e friamente como todos os colegas do pai —e ele tinha certeza que todos a trataram assim.
–Ainda assim, peço perdão– reforçou ele, recolhendo a mão após soltar o aperto –Pai, por favor, vamos ter a palavra.
Acentindo, Andrew beijou o topo da cabeça de Harry e sussurrou que mais tarde terminariam o que começaram e que era para ela lhe esperar sem roupa na cama, antes de partir escada a cima com o filho, que abandonou a mala para trås.
Harry soltou um ofego alto quando se viu sozinha. Ela nĂŁo podia acreditar; sabia que Andrew tinha um filho, ele comentara inĂșmeras vezes, mas nĂŁo sabia que era tĂŁo jovem. Sabia menos ainda que se encaixava perfeitamente em seus padrĂ”es.
(...)
Conviver na mesma casa que Louis era fĂĄcil. Ou, pelo menos, deveria ser.
O garoto voltara da França e se instalou na casa do pai, como era de se esperar do filho Ășnico, mas mal parava em casa. Vivia saindo com os amigos a noite —apenas para matar as saudades, dizia ele, jĂĄ que ficara mais de meses sem ter quase nenhum contato— e durante o dia ficava trancafiado no quarto, estudando.
Era o que falava, ao menos, mas Harry nĂŁo conseguia acreditar muito. Ela ficava sozinha em casa a maior parte do tempo, quando Andrew saia para trabalhar, e conseguia ouvir o som insuportavelmente alto do vĂ­deo game. Nunca contou ao pai o que Louis realmente fazia, ela nĂŁo era sua mĂŁe ou madrasta, e o garoto tambĂ©m jĂĄ era adulto o suficiente para saber o que estava fazendo. NĂŁo seria ela –tĂŁo garota quanto ele— que o daria um sermĂŁo.
As vezes, quando tentava ler um livro ou relaxar fazendo yoga na sala, tudo o que ela mais queria era subir e dar um belo puxĂŁo de orelha nele. "Como assim vocĂȘ nĂŁo pensa no futuro? Acha que pode ser um moleque para sempre?", ela resmungaria, mas tinha medo que a resposta de Louis fosse pior: "VocĂȘ tem uma vida fĂĄcil vivendo as custas do meu pai, por que eu nĂŁo poderia ter o mesmo?".
Então deixava que o rapaz fizesse o que queria. Afinal, a casa ainda era mais dele do que dela —do que jamais seria dela, na verdade.
A maior parte de seu dia era bem entediante. NĂŁo tinha com quem conversar, o que fazer —jĂĄ que todas as atividades domĂ©sticas eram responsabilidade dos empregados— e nĂŁo podia sair, pois se mudara para um estado novo onde nĂŁo conhecia nada e ninguĂ©m. Ela podia ligar para as antigas amigas, mas, sendo sincera, ela nĂŁo queria. As amigas foram as primeiras a serem contra seu casamento e, quando Harry deu uma repaginada na aparĂȘncia, sentiu um pouco de inveja se esvaindo delas.
Tudo o que lhe restava para fazer no dia era ler livros —e ela lia muito e com ardor—, praticar yoga, com a linda roupa de ginástica que Andrew comprou pra ela, e montar o cronograma alimentar da família. Quando Andrew chegava, sempre estava cansado demais e apenas a chamava para deitar, simplesmente porque adorava dormir de conchinha.
Mas um dia, as coisas mudaram.
Tudo amanheceu como de costume e, assim que Andrew saiu para o trabalho, Louis desceu as escadas com a louça suja que usara —o que, por si só, já era estranho, considerando que esse trabalho sempre ficava para uma empregada.
–Harry, eu...– começou Louis, sem saber exatamente o que dizer enquanto deixava a porcelana na pia. Ele devia o que? Avisá-la? Pedir permissão? Era uma situação tão estranha, por isso ele a evitava –Eu vou trazer uns amigos aqui para casa hoje. Vamos fazer um churrasco e usar a piscina, hum...
–Claro, Lou, sinta-se a vontade a casa Ă© sua– respondeu ela, com toda a delicadeza e educação do mundo. Mas o que chamou a atenção foi o apelido que ela lhe dera; apenas os amigos o chamavam de Lou, entretanto, gostou da forma como saira daquela boca bonita –Ficarei no quarto, para nĂŁo atrapalhar vocĂȘs.
–Na verdade,– disse ele, antes que ela pudesse sair cozinha. Se arrependeu quase que no mesmo momento em que viu aqueles olhos verdes pousarem sobre si com tanto interesse. Como se ele tivesse algo para lhe oferecer caso ela ainda nĂŁo tivesse –Nada, esqueça. SĂł... NĂŁo precisa ficar trancada no quarto, vocĂȘ nĂŁo Ă© prisioneira aqui.
Suspirando, não sabendo se por decepção ou alívio, Harry concordou. Deu um sorriso gentil e respondeu:
–Eu sei, Lou, nunca me senti assim nessa casa. Mas tambĂ©m nĂŁo quero atrapalhar vocĂȘs.
–VocĂȘ nĂŁo atrapalha– explicou Louis, rapidamente. Algo dentro dele aqueceu-se em saber que Harry lhe chamaria por aquele apelido agora –NĂŁo pense nisso nem mesmo por um segundo.
O sorriso aumentou, evidenciando os dentes salientes.
–Obrigada, Lou, isso foi muito gentil– foi o ela disse, por fim, virando-se de costas e indo para o quarto de casal que compartilhava.
A sacada do quarto dava para a ĂĄrea externa da casa; quem por ali via, tinha uma ampla visĂŁo da piscina e da quadra de tĂȘnis aos fundos. Era uma vista bonita, a casa era toda harmĂŽnica e bem planejada, cuidada desde o mais simples —como o quartinho de produtos de limpeza— atĂ© o mais glorioso: o belĂ­ssimo jardim que, de acordo com Andrew, foi investido muito dinheiro. As vezes, Harry se sentia em uma dinastia.
Mas a questĂŁo que se seguiu foi a seguinte, assim que entrou no quarto pode ouvir a risada dos amigos de Louis. O som a atraiu para fora e ela se permitiu sentar na espreguiçadeira para assistĂ­-los. NĂŁo no sentido pervertido da coisa, afinal ela nunca se sentiu verdadeiramente interessada por garotos —apenas homens—, e sim porque a muito tempo ela nĂŁo via um jovem. Ela havia se acostumado apenas com os empregados, os amigos do noivo e o prĂłprio Andrew. Pessoas que nunca poderiam a oferecer o mesmo diĂĄlogo, energia e animação que alguĂ©m de sua idade.
Energia como aquela que ela assistia.
Louis e os amigos pulavam e empurravam-se na piscina como pessoas sem preocupação com a vida. Como se aquele momento fosse para sempre e nada da vida real —o dinheiro, o futuro, as responsabilidades— existisse. Harry sentia saudade de ser jovem como eles; ela nĂŁo conseguia lembrar da Ășltima vez que desejou algo tĂŁo simples como ter amigos para compartilhar momentos bobos.
Se fosse honesta, ela não se lembra nem de já ter tido um momento bobo. Ela teve uma vida tão difícil, onde sempre foi sobre ter tudo ou nada. Se achava sortuda por nunca ter acabado como prostituta —destino de alguma de suas vizinhas.
EntĂŁo, observar Louis e seus amigos poderia ser uma diversĂŁo; uma diversĂŁo que ela nunca se permitiu ter com as amigas. Por isso, quando o garoto voltou a trazer amigos para casa, Harry corria para o quarto ser uma espectadora e aprendiz; ouvindo e apreciando as mĂșsicas que eram tĂŁo diferentes daquelas que costumava ouvir com o noivo.
Aparentemente funk brasileiro e eletrĂŽnico poderiam animar qualquer festa.
Um dia, entretanto, uma batida soou em sua porta e Harry, estranhando, abriu-a com receio. NĂŁo era comum que os amigos de Louis entrassem na casa e, menos ainda, que subissem ao segundo andar, mas acreditou que poderia ser um bĂȘbado perdido ao tentar achar o banheiro.
SĂł que nĂŁo era.
–Louis?– ela disse, franzindo o cenho para o garoto mais novo, parado em sua porta, com uma cara tĂŁo confusa quanto a sua. Como se estar ali tambĂ©m fosse uma surpresa para ele.
–Sabe, vocĂȘ, hum...– começou ele, meio sem jeito coçando a parte de trĂĄs da cabeça. Harry percebeu que era uma mania dele quando estava nervoso e sorriu com isso –Bem, eu te trouxe esse prato de comida, porque... Bem, fizemos o churrasco cedo hoje e vocĂȘ nĂŁo desceu para comer nada no almoço, fiquei preocupado que estivesse com fome, por isso eu...
Ele não concluiu a frase, apenas estendeu o prato de porcelana branco que tinha em mãos, entupido de comida até a borda. Tinha uma variedade muito grande de alimentos ali; coisas que Harry nem comia por causa de sua dieta de manter o corpo nos padrÔes de Andrew. Tentou não contorcer o rosto para o pedaço de carne rodeado de gordura que escorria óleo e abrir um sorriso gentil no lugar.
Ela aceitou o prato e trouxe para junto do corpo, olhando para Louis novamente.
–Obrigada, Lou, Ă© muita generosidade sua– respondeu, ajeitando o cabelo para tirĂĄ-lo do rosto, sentindo-o um pouco quente e sabia que as bochechas estavam coradas –Espero nĂŁo ter te atrapalhado.
–JĂĄ disse que nĂŁo atrapalha, Hazz– retrucou Louis, sorrindo. Se ela tinha se dado o direito de lhe dar um apelido, ele tambĂ©m se atreveu a devolver. E ele amou como isso fez as bochechas ficarem ainda mais rosadas. Se perguntou se seu pai jĂĄ a tinha feito corar assim antes –Minha preocupação Ă© genuĂ­na. Eu odeio ter que te fazer se trancar no quarto e assistir nossa bagunça do lado de fora. Sei que deve incomodĂĄ-la.
Dessa vez Harry sentiu o rosto inteiro pegar fogo e podia jurar que até mesmo suas orelhas pegavam fogo agora. Louis sabia que ela os assistia.
–E-Eu... Perdoe se me pareceu e-estranho. E-Eu... AĂ­ meu Deus, nĂŁo sei nem o que dizer– reprimiu-se, fechando os olhos com força e com uma vontade terrĂ­vel de bater a porta na cara de Louis –É-É sĂł q-que vocĂȘs parecem se divertir tanto q-que Ă© contagiante... Me desculpe, Louis.
Uma parte de Louis se decepcionou em não ouviu o apelido nessa frase. Ele não queria —definitivamente não— que Harry pensasse que isso era uma repreensão e que ele a estava intimidando. Seu objetivo era outra com aquela frase e era melhor ele se explicar logo antes que a garota voltasse com as formalidades de vez:
–Oh, que isso, nĂŁo precisa se desculpar. Eu atĂ© queria perguntar se vocĂȘ nĂŁo quer participar... Quer dizer, sĂł hĂĄ garotos, mas tenho certeza que eles serĂŁo gentis com vocĂȘ. Eles nĂŁo costumam ser uns otĂĄrios.
Harry sorriu novamente, aquele sorriso carinhoso que se espelhou em seu prĂłprio rosto.
–Obrigada, Lou, mas acho que nĂŁo. Adoraria conhecĂȘ-los e, se forem como vocĂȘ, tenho certeza que nĂŁo sĂŁo uns otĂĄrios, mas nĂŁo me sentiria confortĂĄvel– ela disse, ternamente, segurando a maçaneta da porta –Obrigada pelo prato tambĂ©m, Lou, vou comer tudo. Ou tentar, tem muita coisa aqui.
Os dois riram.
–Certo, entĂŁo...– iniciou Louis, o que pareceu uma despedida. Engraçado, ele nĂŁo queria sair dali por nada. Amava seus amigos, mas deixaria eles sozinhos pelo resto do dia se isso significasse ver o sorriso de Harry e ouvir o som de sua voz –Eu vou deixar vocĂȘ sozinha. Tenha uma boa refeição, Hazz.
Com um Ășltimo sorriso, ela fechou a porta e escorou a testa sobre ela.
Deus, aquela conversa tinha sido estranhamente desgastante para seu emocional. Seu coração parecia um tambor dentro do peito, de tão forte que batia.
Ela poderia tentar, mas nunca se acostumaria com Louis sendo gentil o tempo todo e, como se nĂŁo bastasse, a chamando de Hazz. Hazz. O apelido soava bem em seus lĂĄbios.
Ela se pegou sorrindo novamente.
Talvez a felicidade pudesse existir dentro dela. Desde que ela pudesse ver e falar com Louis todos os dias, ela nĂŁo se importaria de viver em um casamento infeliz.
(...)
Harry estava sentada na sala de estar luxuosa assistindo a lareira queimar enquanto desfrutava de um bom vinho tinto. Havia uma caixa de bombom em cima da mesa de centro, o qual jĂĄ tinha comido metade. O tapete felpudo sobre seus joelhos amortecia-os do chĂŁo duro e frio daquela noite.
Ela suspirou; esgotada por, mais uma vez, esperar inutilmente Andrew chegar em casa. Ele ligou a uma hora, dizendo que não voltaria para casa tão cedo —pedindo as esfarrapadas e superficiais desculpas de sempre— dizendo que estava atolado de trabalho e que não esperasse por ele acordado. Não quer Harry sentisse sua falta, mas poxa... Ela era uma mulher em uma casa gigante; ela se sentia sozinha.
Chegou a se perguntar em como seria depois que se casasse, pois, se na fase lua de mel Andrew mal parava em casa, imagina mais para frente. Será que sua vida se tornaria isso? Fadada a gastar rios e rios de dinheiro, mas sem ter com quem compartilhar momentos ternos e —nem que seja— breves? Ela achava que não se importava, quando iniciou o namoro, mas agora, não poderia dizer o mesmo...
–Um dólar pelos seus pensamentos– falou uma voz, suave e calma. Harry olhou para cima e viu Louis sorrindo gentil.
Ela se forçou a sorrir também.
–Não valem tudo isso– respondeu, voltando sua atenção para a taça semi vazia a sua frente.
–Posso me sentar?– questionou o mais novo, indicando o lugar ao chão do lado dela.
Harry apenas deu de ombros e Louis tomou a liberdade. Sentou-se a um palmo de distĂąncia, encarando a lareira a frente deles como ela fazia antes. NĂŁo tinha nada para ser dito, entĂŁo um silĂȘncio se instalou.
NĂŁo era exatamente desconfortĂĄvel estar na presença de Louis dessa forma, mas certamente era desconcertante. Ele Ă© o tipo de homem —ou garoto— que sabia fazer uma mulher —ou garota— se sentir segura e confortĂĄvel; nĂŁo sabia dizer se era o clima leve que o rondava ou a forma juvenil com que levava os assuntos. Entretanto, estar em sua presença —bem ao seu lado— fazia com que uma parte dentro Harry borbulhasse em expectativa; algo em seu cĂ©rebro gritava: fale comigo, toque em mim, me beije... Me ame.
–VocĂȘ jĂĄ pensou em viver a vida de outra pessoa?– perguntou Harry, depois de um longo momento em silĂȘncio. Era mais uma divagação sem fundamento, pois ela parecia muito concentrada no vinho parado –Digo, jĂĄ sentiu que queria viver sob a pele de outra pessoa e ter a vida dela?
Louis nĂŁo respondeu de imediato, pensando ternamente.
–Isso soa mais como inveja ou desejo?– questionou de volta, verdadeiramente curioso.
Harry deu de ombros. Talvez nem ela soubesse muito o que queria dizer.
–Bom... Eu nunca parei pra pensar nisso, acho, mas ultimamente eu tenho desejado ter a vida de outra pessoa– disse Louis, por fim, virando-se para olhar Harry de perfil –Talvez não a vida toda, apenas uma parte. Essa pessoa não parece valorizar essa parte de sua vida muito bem mesmo.
Harry nĂŁo perguntou o que ele quis dizer com isso, apenas encarou-o com aqueles olhos brilhantes como se soubesse o que tentou dizer.
–E vocĂȘ?– Louis perguntou, tentando decifrar aquela expressĂŁo apĂĄtica no rosto dela.
–Eu?– disse, arqueando as sobrancelhas, um tanto surpresa com a retĂłrica –Eu jĂĄ quis a vida de alguĂ©m sim... Mas nĂŁo alguĂ©m em especĂ­fico. Era uma vida imaginĂĄria, sabe? Daquelas que vocĂȘ sonha acordada a noite e durante o dia percebe que nunca vai acontecer com vocĂȘ.
–Como Ă© essa vida que vocĂȘ sonha?
–Eu... hum... N-Não sei se-
–Prometo não contar ao meu pai se seu sonho não envolver ele– disse Louis, rapidamente trazendo risos a tona. Ele realmente sabia fazer um assunto pesado ser leve.
Harry viu, pelo canto do olho, Louis inclinar apoiar a cabeça na mão em cima da mesa de centro, esperando sua resposta.
–Bem, no meu sonho eu compartilho a cama toda noite com o mesmo homem. Digo, toda noite ele estĂĄ lĂĄ; e ele me abraça e beija meu pescoço antes de me dizer boa noite– começou Harry, fechando os olhos para se lembrar de sua fantasia –Ele me coloca como prioridade e, mesmo depois de chegar cansado do trabalho em casa, ele sempre tem tempo para me ouvir e conversar comigo. NĂłs dois saĂ­mos para restaurantes o tempo todo e toda manhĂŁ ele me acorda com flores e beijos quentes e carinhosos. NĂłs saĂ­mos juntos e ele sempre me compra tudo o que eu peço e as vezes o que eu nĂŁo peço, mas que ele me vĂȘ admirando das vitrines das lojas.
Harry para de falar e entĂŁo Louis pensa que ela acabou, apesar de continuar olhando para ela. E, quando ele acha que ela nĂŁo vai dizer mais nada, Harry abre os olhos e o encara profundamente antes de dizer:
–Mas, as vezes, tambĂ©m, eu sĂł quero alguĂ©m presente. AlguĂ©m que nĂŁo estĂĄ todo dia, toda hora, fora. Que me faça companhia e nĂŁo me deixe me sentir sozinha.
Louis abriu a boca para dizer algo, mas não tinha nada a ser dito, então fechou-a. Olhar para aqueles olhos verdes tão esperançosos e bonitos falava muito mais do que qualquer coisa que podia sair de seus låbios: "eu sou, eu posso ser esse homem". Ele não tinha certeza dessas palavras, claro, mas ele tinha certeza que faria o possível e o impossível para que, um dia, elas pudessem se tornar verdade.
–O que vocĂȘ vĂȘ quando olha pra mim, Lou?– Harry inquiriu, em um sussurro que nĂŁo saiu baixo; eles estavam prĂłximos demais para isso.
Louis suspirou fundo, sentindo as mãos começarem a suar frio. Se ele dissesse o que realmente pensa...
–Quer que eu seja honesto?– perguntou, arqueando uma sobrancelha.
Harry fechou os olhos por um breve momento, apenas o suficiente para tomar coragem para o que estava por vir —ela estava pronta para ser esculachada pelo homem mais amável que já conheceu—, então abriu novamente e encarou os olhos azuis.
–Sempre.
–Te acho a garota mais linda em quem jĂĄ coloquei os olhos– confessou, sem um pingo de medo ou vergonha. Naquele momento, entre honestidade e trocas de confidĂȘncia, nĂŁo existia seu pai ou um casamento –Te acho uma garota muito inteligente e perspicaz, que sabe exatamente o que quer. Corajosa e que jĂĄ teve que aguentar muita coisa quieta, mas com um instinto de sobrevivĂȘncia nato. Delicada, linda, gentil, meiga e com um Ăłtimo gosto para moda. Elegante e sofisticada, mas...
Sempre haveria um "mas". Harry fechou os olhos para recebĂȘ-lo.
–Que nĂŁo parece feliz. Que precisa viver de sonhos para se sentir completa. Que Ă© tĂŁo sozinha que nem todo dinheiro dessa mansĂŁo a satisfaz. Que estĂĄ tĂŁo dividida entre a paixĂŁo pela vivĂȘncia e a paixĂŁo pela ganĂąncia que nĂŁo sabe o que escolher.
Harry abriu os olhos, surpresa. Ela não esperava por isso; ela tinha se conformado, quando perguntou, que Louis a acharia uma interesseira insensível –assim como muitos outros já pensaram e ainda pensam dela. E mais uma vez, Louis se provou não ser como muitos outros.
Ela piscou algumas vezes, raciocinando e absorvendo cada palavra dita com carinho, mas que continha toda a verdade de seu coração.
–Percebeu isso tudo em apenas alguns minutos de conversa?– ela questionou, se permitindo relaxar mediante aqueles olhos azuis não julgadores.
–NĂŁo– respondeu, engolindo em seco –Percebi tudo isso te olhando todos esses dias. NĂŁo era sĂł vocĂȘ que gostava de observar, Hazz.
Harry estremeceu novamente com o apelido.
–O que isso quer dizer?
–Quer dizer que estou interessado em vocĂȘ– Louis confessou, buscando o verde dos olhos alheios com tanta esperança que seu coração chegava a palpitar –Que quero beijar vocĂȘ e fazer vocĂȘ nĂŁo se sentir sozinha.
Harry arfou, as bochechas queimando e ganhando cor. SĂł intensificou-se quando Louis chegou ainda mais perto, com os lĂĄbios a centĂ­metros de distĂąncia dos seus.
–E vocĂȘ? O que vĂȘ quando olha para mim?– inquiriu, baixinho, com o hĂĄlito soprando no rosto delicado.
–E-Eu...– começou Harry, perdendo-se nas sensaçÔes que era ter o homem que admirara de longe tĂŁo perto agora –Eu vejo um garoto gentil, que Ă© rodeado de amigos por causa da Ăłtima personalidade e da maneira atenciosa com que trata as pessoas. Eu vejo um garoto confiante e que passa isso as pessoas e que... E que Ă© tĂŁo lindo que me desestrutura sempre que chega muito perto.
Louis sorriu com isso, subindo a mão carinhosamente para a parte de trås da cabeça de Harry, enganchando os dedos suavemente nos cachos delicados.
–Está desestruturada agora?– questionou Louis, lambendo os lábios com a língua. Harry acompanhou o movimento e assentiu com a cabeça.
Essa sendo a Ășnica resposta que precisava, Louis avançou para a boca de Harry; beijando-a com delicadeza, mas tambĂ©m com a fome de semanas que nĂŁo o pode fazer.
A mão de Harry correu para segurar os fios lisos de Louis, agarrando-o entre os dedos e desfrutando da maciez. Sim, era isso que ela precisava todos esses dias: Louis em seus braços assim como ela estava nos dele.
O mais novo puxou a cintura de Harry para mais perto, colando seus corpos, enfim, e apertando sua gordurinha localizada com vontade. A cacheada gemeu em sua boca e apertou os seios contra o peitoral do outro. Ela queria sentir seu corpo todo tocando-o, nĂŁo queria que nenhuma parte estivesse sozinha.
As lĂ­nguas trabalhavam juntas, movendo-se com rapidez mas sem agressividade, explorando as sensaçÔes. A boca de Harry tinha gosto de vinho e chocolate e Louis nunca achou que a combinação pudesse ser tĂŁo boa –ele geralmente nĂŁo Ă© fĂŁ de coisas doces.
–Eu quero vocĂȘ– sussurrou Louis, com os lĂĄbios colados aos dela –Eu quero muito vocĂȘ.
–Sim...– foi tudo o que conseguiu dizer, antes de ser engolida em outro beijo arrebatador.
Louis puxou-a para seu colo, arrastando as mĂŁos para as coxas fartas e expostas. A pele macia sob seu toque o fazia enlouquecer; jĂĄ tocara mulheres que tinham acesso a hidratantes caros iguais aos de Harry, mas nenhuma pele se compararia Ă quela. Ela era quente e suave abaixo de seu palmo.
Harry estava montada sob o membro de Louis, podia sentir o volume esfregando sua calcinha. Ela agradeceu aos céus por ter escolhido uma camisola; estar sentada sobre um homem desses seria uma tortura de calças.
A boca de Louis se moveu para o pescoço, roçando o nariz na área cheirosa e pousando leves e delicados beijos por toda a pele branca —ele não queria causar nenhuma marca visível, pelo menos não ainda. E as mãos inquietas não se contentaram em apenas um toque superficial, escorregando para debaixo da vestimenta e segurando uma nádega com um palmo todo. Apertou-a, sentindo o almofadado.
Mais um gemido.
–Se vocĂȘ continuar suspirando assim na minha boca, eu nĂŁo vou querer apenas os seus beijos– confessou Louis, olhando para os lĂĄbios inchados e totalmente avermelhados de Harry.
Harry precisou de um minuto para se estabilizar, respirando ofegante, ainda ciente da mĂŁo sob ela. Fechou os olhos e, com o resto da coragem que juntou, pegou a mĂŁo que estava em sua nuca e levou-a para seu peito direito. Louis nĂŁo demorou em cravar os dedos ao redor, dando um susto gostoso que fez Harry gemer.
–E-Eu tambĂ©m nĂŁo quero apenas os seus b-beijos, Lou– respondeu, pousando um selinho delicado nos lĂĄbios finos –E-Eu gosto quando vocĂȘ me toca, eu q-quero que vocĂȘ toque mais...
Sorrindo cafajeste, Louis esmagou ainda mais o peitinho —assistindo a deliciosa cara sofrega de Harry— e perguntou sacana:
–É? E onde mais vocĂȘ quer que eu te toque?
Ele mergulhou a cabeça de volta no vão de seu pescoço, lambendo a região até o lóbulo da orelha, onde sussurrou:
–Eu tenho permissão para te tocar em todos os lugares?
Harry soltou um suspiro, jogando a cabeça para trås.
–Sim...
–AtĂ© com a minha boca?
Harry hesitou, fechando os olhos e engolindo em seco.
–Por favor, sim...
Então Louis se levantou com a garota no colo, que se assustou e prendeu as pernas ao redor do tronco do outro. Louis a colocou deitada sobre o sofå, admirando a forma destruída e bagunçada que ela estava: as pernas abertas para si, revelando a calcinha de seda rosa, com uma alça da camisola caída e, por pouco, não mostrando seu seio e os cabelos esparramados, com aquela cara de puta inocente que faria qualquer um perder as estribeiras. Harry Styles era a porra de uma perdição.
A mão de Louis não se demorou em abaixar o resto da alça, expondo um seio levemente farto, que jå estava com o bico eriçado. Louis passou o dedo por cima, sorrindo como isso fez a garota estremecer.
–SensĂ­vel aqui, Hazz?– perguntou, deitando sobre o corpo dela, com o rosto prĂłximo ao seu colo –VocĂȘ nĂŁo sabe a vontade que eu tenho de colocar minha boca aqui... Desde que eu vi eles pela primeira vez, quando nos conhecemos.
Reparem que Louis nĂŁo disse "quando vocĂȘ estava com meu pai", pois isso era um assunto proibido entre eles. Pelo menos, e principalmente, naquele momento.
As bochechas de Harry coraram. Ela nĂŁo estava acostumada com essa franqueza, ainda mais nesse sentido. A fazia sentir coisas estranhas nos lugares certos.
–V-VocĂȘ pode, L-Lou... Pode por a b-bo– ela nĂŁo finalizou a fala, corando ainda mais pelo embaraço.
Harry costumava ser uma espectadora nas noites de sexo com Andrew; ser a que participa, a que sente e a que quer estar ali era novidade para ela.
Louis, vendo seu constrangimento, não insistiu para que ela dissesse. Eles teriam tempo para aperfeiçoar os pedidos. Por isso, agora, ele tomaria todas as liberdades.
O garoto rodeu o mamilo com a lĂ­ngua, circulando-o e provocando-o antes de chupĂĄ-lo para dentro da boca, ocasionando em um barulho forte que fez Harry arquear as costas do estofado. As mĂŁos delicadas dispararam para o cabelo inconscientemente, apertando as madeixas e puxando Louis para mais perto, querendo que ele a engolisse e sugasse com mais vontade.
E Louis deu isso a ela. A mĂŁo viajou para o outro seio, afastando o tecido da camisola, e buscando apalpar a carne com voracidade. Beliscou o mamilo e passou a unha em cima do biquinho, deleitando-se com cada gemido e contorcida que Harry dava.
–Hum... Lou– gemeu, erguendo o quadril em busca de qualquer coisa. Ela nem sabia que estava tĂŁo necessitada atĂ© estar.
Ele soltou o peitinho em um estalo, deixando um fio de saliva ligando-os.
–Sim, Hazz?– ele perguntou, olhando para ela com aqueles olhos atrevidos, que instigavam o seu pior.
–Por favor...– implorou, deslizando o pĂ© despido por todo o comprimento da coxa do mais novo.
–Por favor o quĂȘ, princesa? Como vou saber o que vocĂȘ quer se nĂŁo disser?– provocou, erguendo a camisola atĂ© que ela se encontrasse embolada em uma faixa no abdĂŽmen liso.
–VocĂȘ sabe o que eu quero, por favor... NĂŁo seja mal...
Louis riu soprado, distribuindo beijos pela barriga macia até chegar ao cós da calcinha. Ele admirou o belo tecido, envolto por aquela pele branca como porcelana, pensando em como o contraste da renda parecia combinar com seu corpo delicado.
Ele lambeu uma longa faixa por cima da calcinha, sentindo ela suspirar pesado e erguer o quadril para frente. Harry estava certa, Louis sabia o que ela queria, e sabia que ela estava tĂ­mida o suficiente para nĂŁo conseguir expor isso; mas ela demonstrava do jeito mais carente e nada sutil que estava esperando.
Sorrindo como um canalha, Louis mordeu a parte inferior da coxa, chupando o pedaço de pele para deixar marca. Lambeu outra longa faixa, observando o tecido ficar molhado.
–Eu quero tanto te provar, princesa– disse Louis e Harry estremeceu com o uso do apelido novamente –E eu vou te provar.
Sem dar tempo de mais nada ser dito, Louis afastou parte da calcinha para o lado, expondo aquela buceta molhada e completamente depilada. O pau deu uma fisgada dentro da calça e a boca salivou em resposta.
Ele mergulhou o rosto entre as pernas e chupou os pequenos låbios, fazendo as costas de Harry arquearem do sofå, soltando um grito tão agudo que até mesmo ela se surpreendeu.
Louis era um apreciador de bucetas; ele gostava de como elas eram, de sua textura, de seu gosto na língua, de suas formas variadas, do quão quente e molhada elas eram, do quão cheirosas e convidativas elas poderiam ser. Ele sempre dedicou um ótimo tempo em oral em todas as suas parceiras, porque ele gostava. Causava prazer sentí-las deslizando sobre sua boca e de como poderia fazer uma mulher enlouquecer apenas por dar essa atenção. Ele era experiente. Muito experiente.
A lĂ­ngua explorava toda a xotinha, descendo atĂ© o perĂ­neo e voltando todo seu caminho atĂ© a testinha, onde pousava um beijo delicado, repetindo o processo de forma lenta, como se tivesse tempo. Seu prĂłximo alvo foi o clitĂłris, onde circulava e torturava com a ponta do mĂșsculo esponjoso, sendo agraciado —mais de uma vez— com os gemidos manhosos e desesperados de Harry.
Ela se contorcia e rebolava em seu rosto; ela nĂŁo sabia pedir, mas sabia buscar o prĂłprio prazer.
–VocĂȘ Ă© uma delĂ­cia, Hazz– confessou, sorrindo sob a bucetinha babada –Quero comer vocĂȘ atĂ© que vocĂȘ goze. Quero sentir seu sabor.
–E-Eu nĂŁo sabia q-que vocĂȘ era tĂŁo d-depravado, Louis– disse ela, com o rosto corado e as pernas tremendo.
–Ah, princesa, vocĂȘ nĂŁo sabe tantas coisas sobre mim– ele respondeu, deixando um beijo na xotinha –Mas vocĂȘ vai descobrir, vou garantir que sim.
Sem conseguir perguntar o que Louis queria dizer com isso, Harry gemeu ao sentir a lĂ­ngua esquadrinhando-a novamente.
Ele era muito bom no que fazia, Harry precisava admitir, mas ela queria que ele fosse mais råpido, mais fundo, mais forte. Ela sabia que ele a estava torturando, mas estava começando a ficar impaciente. Nem jogar o quadril pra cima e rebolar em seu nariz funcionava para lhe dar esse toque.
Louis sorriu em meio ao ato, sabendo exatamente o que a outra queria. Ele segurou as mĂŁos dela e guiou-as para sei coro cabeludo, deixando que ela maltratasse suas madeixas e o pilotasse da forma que quisesse.
Harry apertou o rosto dele em sua buceta, afundando-o até que a barba da bochecha assasse sua virilha.
–Ah, sim... SIM!– ela gemeu, torturando os fios de Louis quando este penetrou a língua na cavidade molhada.
Louis a estava fodendo com a lĂ­ngua e Harry nunca pensou que uma coisa pudesse ser tĂŁo gostosa. Claro que aquele mĂșsculo nĂŁo substituiria a profundidade de um pau, mas era igualmente prazeroso ter algo quente e molhado a invadindo e se mexendo dentro dela.
Ela caiu com as costas no estofado —sim, ainda estava com os quadris erguidos— e soltou o cabelo de Louis para agarrar-se as almofadas ao seu redor. Voltando para a dominñncia, Louis prendeu a cintura dela contra o sofá com um braço, apertando-a como uma boneca de pano. Harry ofegou.
Ele dedicou-se a chupar o grelinho agora, arrastando a língua com habilidade para cima e para baixo com uma rapidez não exagerada –na medida certa, para falar a verdade. Vendo Harry se contorcer dentre duas pernas, ele pîde ter certeza que fazia um trabalho admirável.
A mão livre escorreu para os lábios babados. Os dedos ajudaram a língua, massageando e rodando-os em círculo. Deixou-os bem molhados para, então, deslizá-los pelo períneo e encontrar o botãozinho fechadinho —que Louis julgou ser virgem apenas pelo modo como ele piscou surpreso ao toque de seis dígitos.
Ele nĂŁo fez nada, apenas circulou a ĂĄrea, sentindo as pregas se contraĂ­rem esporadicamente.
–Um dia vou ter a honra de comer esse lugarzinho aqui?– perguntou Louis, com o maior dos sorrisos canalhas que Harry já vira. Ela estremeceu quando um dedo ameaçou forçar-se para dentro.
–E-Eu não... E-Eu nunca...– tentou dizer, vermelha e suada.
–Eu sei, princesa– depĂŽs Louis, cuspindo em cima da bucetinha e vendo a saliva escorrer por toda a extensĂŁo e parar nos dois dedos que incitavam o cuzinho –NĂŁo estou falando nada sobre agora, sĂł tenha em mente que eu quero vocĂȘ de todas as formas. Jeitos. Lugares...
Harry arfou, acenando positivamente com a cabeça. Ela não tinha ideia do que confirmava; se era porque havia entendido a fala de Louis, se concordava com ela ou se estava o dando liberdade para enfiar logo aqueles dois dedos e parasse de ser um maldito provocador.
Não foi preciso questionar, no entanto, Louis voltou a dar atenção a bucetinha, chupando-a em um ritmo ainda mais råpido que o anterior. Os dedos exploratórios deixaram de ser uma ameaça abstrata e passaram a ser concreta.
Primeiro foi um dedo, que forçou-se para dentro sem tanta dificuldade. Ele avançou até o final e Harry gemeu alto, arqueando os quadris novamente. A língua ainda trabalhava råpido quando o segundo dedo se juntou, agora com mais oposição.
Harry se sentia na beira, os olhos em um borrão preto de tanta informação acontecendo. Agora além de fodida por uma língua ela era fodida por dedos. E não no lugar que normalmente estava acostumada. Era apenas muito estímulo.
Louis permaneceu se dedicando em seu måximo, observando as reaçÔes e ouvindo os gemidos longos e interminåveis.
A respiração de Harry começou a se tornar pesada; o peito subia e descia em um ritmo que parecia lento —o peito inflava demais e murchava na mesma proporção. Ela sentiu um alvoroço no interior e o abdîmen se contraiu; antes que percebesse ela estava tendo um orgasmo.
Harry nĂŁo sabia exatamente qual era a diferença de gozar e ter um orgasmo. Antes. Agora ela tinha muita ciĂȘncia.
O corpo inteiro dela tremia ao tempo que também relaxava devagar sob o sofå. O quadril, antes tenso, foi voltando a deitar.
Louis analisava ela, aos poucos recobrando a consciĂȘncia, perdido naquela confusĂŁo de cachos e lĂĄbios mordidos. Ele nĂŁo devia estar muito diferente; tinha certeza que seu cabelo nĂŁo devia estar dos melhores depois dos puxĂ”es de Harry e, muito provavelmente, tinha saliva e fluĂ­dos por todo o maxilar.
Quando a respiração começou a voltar ao normal, Harry se sentou de uma Ășnica vez e puxou a gola de Louis atĂ© que ambos colidiram os lĂĄbios. Ele tinha um gosto salgado na boca, mas isso nĂŁo importou nem um pouco; ela chupou a lĂ­ngua avidamente como se necessitasse de algo maior.
–Isso... Eu nunca tinha sentido isso antes– declarou, ofegante nos lábios alheios.
Louis abriu mais outro de seus sorriso canalhas.
–De nada, entĂŁo– ele disse, roubando um selinho –Mas isso nĂŁo Ă© tudo o que eu vou fazer com vocĂȘ essa noite.
Ela também sorriu, roçando o nariz no dele carinhosamente.
–Eu não esperava que fosse.
Outro beijo. Dessa vez, selvagem, lascivo. Com uma necessidade infundada. Harry subiu em cima de Louis, montando nele como montaria em um cavalo, passando os braços envolta dele para puxå-lo para perto. Louis não foi menos esperto, agarrando a cintura esbelta com as mãos.
Harry rebolou sobre seu colo, arrastando a xotinha molhada, e com a calcinha afastada de lado, no membro completamente coberto do outro. Meu Deus, ela quase se esqueceu que Louis estava totalmente vestido ainda.
Descendo as mĂŁos pelo corpo jovem, Harry encontrou o cĂłs da calça de moletom e, sem hesitação, puxou para baixo junto da cueca. O pĂȘnis pesou para fora, batendo contra a barriga em um estalo oco.
A cacheada rompeu o beijo para olhar para baixo, para ver e admirar o que entraria nela. Louis era de um tamanho bom, talvez um pouco maior do que estava acostumada, mas indubitavelmente bom. A cabeça era gorda, vermelha e jå estava babada, com pequenos fluídos saindo da ponta. O comprimento era generoso, grosso como nunca vira, e recheado de veias salientes. Ela nunca pensou que um pau a podia deixar com ågua na boca, mas esse deixou.
–Gosta do que vĂȘ, princesa?– provocou Louis, acariciando a pele nua de suas costas.
Harry corou, nĂŁo olhando diretamente nos olhos azuis.
Curiosa, levou a mão até o membro e pode sentir a dureza em sua mão. A quanto tempo ele ficou duro? Por que não falou nada?
Foi um toque singelo, apenas segurando e sentindo seu peso e textura. Louis soltou um gemido fraco; estava se segurando a muito tempo, podia dizer que estava quase sensĂ­vel.
Harry fechou a mão em seu torno, subindo e descendo lentamente, no mesmo ritmo torturante de quando Louis começou o oral nela. Exceto que não era uma vingança, ela somente não sabia o que fazer direito.
Notando sua relutĂąncia, Louis envolveu a mĂŁo dela com a sua e guiou-a do jeito que gostava. Do jeito que fazia quando estava sozinho.
–Assim, princesa– explicou, apertando a mĂŁo em volta do pau e fazendo-a subir atĂ© a ponta, subindo o prepĂșcio, escondendo a cabeça, para descer e mostrando a cabeça novamente –Agora cospe um pouco.
Harry, ainda sem olhĂĄ-lo nos olhos, inclinou a cabeça brevemente, mirou e cuspiu em cima da cabecinha. Louis foi rĂĄpido em fazĂȘ-la juntar aquela saliva e espalhar por todo o comprimento.
–Isso, agora continue fazendo– disse ele, soltando a mão dela e deixando que ela achasse sozinha o ritmo –Mas não precisa ser tão delicada, princesa, não vai me machucar.
Acenando positivamente, Harry apertou a base entre os dedos, arrancando um arfar delicioso dos lĂĄbios finos, e fez exatamente como Louis a havia mostrado. A mĂŁo subindo e descendo por todo o membro, sentindo-o fisgar em sua palma toda vez que chegava perto demais da cabecinha.
Louis olhava para aquele rosto concentrado, mas não era o suficiente. Ele queria sua atenção. Ergueu a mão para tocar a bochecha, vendo ela se inclinar para o toque, e levantou sua face, fazendo-a olhar em seus olhos.
Quando o verde encontrou o azul, tudo ficou ainda mais excitante. Louis pareceu ficar ainda mais sensĂ­vel, chiando a cada nova investida da mĂŁo, enquanto olhava para ela de maneira jubilosa, desejando-a como nunca desejou outra mulher.
Ele reteve o punho de Harry, impedindo-a de continuar o que fazia.
–Preciso de outra coisa– ele informou, apertando a mĂŁo que continuava na cintura, tentando a alertar –Preciso entrar em vocĂȘ.
Ela concordou com a cabeça, atÎnita com a intensidade daqueles olhos sob ela.
–Agora seria melhor se vocĂȘ falasse, Hazz. Sei que Ă© tĂ­mida, mas sĂł mexer a cabeça nĂŁo Ă© o suficiente– pediu, afagando as costas de sua mĂŁo com o polegar.
–E-Eu tambĂ©m quero v-vocĂȘ dentro, Lou– ela disse, tendo conhecimento das bochechas ganhando cor –Quero vocĂȘ d-dentro de mim.
Harry se preparou pra sair de cima dele, pronta para assumir a posição submissa onde Louis vinha por cima e fazia do jeito que quisesse e preferisse.
–Onde vai, princesa?– questionou Louis, puxando-a bruscamente pela cintura, fazendo os corpos se colarem.
–D-Deitar, pra gente fazer sexo– explicou ela, franzindo o cenho em confusão.
–Nada disso, hoje vocĂȘ vai ficar por cima– ele aproximou o rosto do dela, sussurrando em seu ouvido –Onde vai cavalgar em buscar do seu prĂłprio prazer.
Ele se afastou a tempo de ver aquelas bochechas ganhando cor. Louis começou a achå-la cada vez mais bonita nesse tom.
–E nós não estamos fazendo sexo, estamos fazendo amor.
Harry abriu a boca em surpresa, olhando para Louis com aqueles olhos verdes brilhantes e cheios de expectativa. Ela se ajeitou sobre o colo e levantou o corpo vagamente, apenas para encaixar o membro grosso em sua entrada molhada.
–Vai com calma, amor, no seu ritmo– incentivou Louis, transmitindo um carinho singelo com o polegar na curvatura da cintura.
Ela o deu ouvidos, sentando lentamente e sentindo cada centímetro entrar dentro dela. Era uma dor desconcertante, como nada que ela já tivesse sentido antes —Andrew tinha um comprimento generoso, mas não igual ao filho.
NĂŁo era incĂŽmodo, contudo.
Harry deixou o corpo afundar em Louis, sentindo-o invadir e possuir cada centímetro dentro dela, ganhando espaço. Ela suspirava em seu ouvido, movendo-se devagar até que estivesse completamente sentada sobre suas pernas.
Louis vagou as mĂŁos para aquela bunda farta, apertando-a com a mesma vontade que ela se apertava em volta de seu pau. Era delicioso, sentir seu aperto quente e molhado —o aperto que ele desejou por semanas—, como um pedaço do cĂ©u na terra.
–E-Eu vou ficar a-assim um pouquinho, t-tĂĄ bom?– questionou ela, achando-se cheia. Ela podia sentĂ­-lo atĂ© a borda, ocupando-a como se a desestabilizasse.
–Sim– ele sussurrou –No seu tempo, princesa.
Para distraí-la de todo o resto, Louis beijou sua bochecha e direcionou a atenção aos mamilos eriçados que estavam praticamente em sua cara. Harry estava tão empinada que era como se os oferecesse imediatamente.
Ele não se demorou em tomar um com a boca, succionando o biquinho e mamando com a mesma vontade de antes. Harry soltou um suspiro ainda mais alto, levando as mãos até o coro cabeludo e agarrando-se aos fios como se aquilo dependesse de seu equilíbrio.
Louis sentiu ela levantar o quadril e sentar novamente, iniciando as reboladas sutis e, ainda assim, precisas. Ela nĂŁo era a mais experiente, Louis pode perceber, mas nĂŁo era a mais frĂ­gida das mulheres, quando se sentisse mais confortĂĄvel ela se soltaria e rebolaria como uma profissional.
Ele apertou as bandas em suas mĂŁos, incentivando-a a continuar, nĂŁo largando o peito por nada.
Harry estava na fase exploratória; conhecendo-se e tentando entender o que aquela situação existia dela. Ela sempre fora muito passiva nas suas vezes com Andrew, era como se ela não precisasse fazer nada realmente, e agora estar por cima parecia tão... Deliciosamente difícil.
E Harry continuou, atĂ© que as pernas doessem, os mĂșsculos das coxas ardessem e pequenas gotĂ­culas de suor estivessem formando na regiĂŁo da testa. Louis largou o bico em um estalo alto quando a garota conseguiu acelerar os movimentos. Ele abraçou sua cintura com força e fechou os olhos, inundado com tanto prazer.
–Isso...– gemeu, seu hĂĄlito quente soprando na regiĂŁo entre o meio dos seios dela –VocĂȘ tĂĄ conseguindo... TĂŁo gostoso. VocĂȘ Ă© tĂŁo gostosa.
Harry gemeu mais alto com as palavras. Motivada por elas, ela acelerou ainda mais, subindo e descendo, causando tremeliques nas pernas por tamanho esforço. Tå que ela fazia aulas de ioga, nada a prepararia para o que é sentar em um homem com vontade.
Louis percebeu seu cansaço. Aproveitou que segurava-a e rodou-os no sofå, deitando-a sob o estofado courino e ficando por cima dela. Nessa posição ela estava ainda mais linda; os cachos esparramados, o rosto de quem estava esgotada, mas ao mesmo tempo ansiosa por mais, os olhos verdes brilhantes e os låbios inchados e vermelhos. A atenção de Louis prendeu-se ali.
–Um dia eu vou por meu pau aqui– ele sussurrou, acariciando a boca com o polegar e afundando apenas a ponta para dentro, sentindo a lĂ­ngua rapidamente recebĂȘ-lo –E quero ver vocĂȘ engolir todinha a minha porra.
Frase terminada, ele penetrou-a de uma sĂł vez, colocando-se atĂ© o talo e arrebatando o mais alto grito dela atĂ© entĂŁo. Os estalos que se seguiram eram das estocadas que Louis iniciou; as peles se chocando como uma mĂșsica construĂ­da em nome do mais puro amor carnal. O amor proibido que ambos os jovens estavam construindo sob aquele sofĂĄ.
E, se nĂŁo havia amor, havia paixĂŁo. Louis a olhava com tanto desejo e carinho quanto um homem pode fazer por uma mulher. E Harry o olhava como se fosse o Ășnico homem na Terra –ou o Ășnico homem que a fazia perder a noção de realidade.
Atraídos um pelo outro, beijar-se foi inevitåvel. O corpo de Harry solavancava com cada nova estocada, mas ela esforçou-se para manter o ritmo da língua do garoto sobre a dela.
–Eu não consigo mais me segurar– confessou Louis, esbaforido, nos lábios dela –Eu preciso gozar.
–Não goza dentro– pediu Harry, levando a mão entre as pernas para tocar a própria intimidade.
Louis retirou-se de dentro e, assistindo-a se masturbar, ele a copiou. Desceu e subiu a mão pelo falo, acompanhando o movimento daquela mão delicada com os olhos —ele não podia negar que estava doido para chupá-la novamente, seja suja com a própria porra ou com seu líquido seminal.
O garoto apertou a mão envolta do pau, imitando o aperto inebriante que era aquela buceta molhada. Harry também urgiu o ritmo, sentindo-se tão mais perto do clímax quanto ele. Os peitinhos deleitosos entregavam o quão ofegante é inståvel ela estava.
De repente, com um gemido um pouco mais alto e gutural, Louis veio. Ele ainda estava acariciando-se quando os jatos de porra saĂ­ram pela fenda e espalharam-se no corpo de Harry, sujando nĂŁo apenas sua pele maculada como a camisola embolada um pouco mais acima da cintura.
Harry sentiu as gotas quentes e pegajosas e abriu os olhos, vendo um Louis totalmente bagunçado, com a boca aberta em um gemido mudo, em cima de si, tendo o maior dos prazeres que um ser humano pode ter com outro.
Desesperada por seu prĂłprio orgasmo tambĂ©m, ela assistia Louis se recuperar quando levou a outra mĂŁo para expremer o biquinho do seio enquanto a outra ainda continuava trabalhando lĂĄ em baixo. Ela sabia que estava perto; podia ser tĂ­mida mas nĂŁo era santa —esse tipo de prazer ela jĂĄ havia sentido sozinha antes.
Louis abaixou-se para ajudĂĄ-la, removendo a mĂŁo que estava no seio para chupar como chupava antes. A bucetinha se contorceu em volta de nada e, finalmente, Harry gozou.
O corpo convulsionou fracamente antes de desabar cansado no sofĂĄ, ofegante e trĂȘmulo como nunca antes esteve. Ela sentia que havia sido levada ao limite, mas estava longe de estar saciada. Desejar Louis era algo que ela vinha reprimindo a muito tempo, nĂŁo poderia simplesmente se sentir satisfeita agora.
Abriu os olhos com a visĂŁo um pouco turva e olhou para baixo, vendo o pau ainda flĂĄcido do mais novo. Ela riu, sentindo-se a pervertida que nunca fora.
Louis lhe roubou um selinho antes de beijar seu queixo e cair o corpo sobre o dela.
–O que Ă© tĂŁo engraçado?– ele questionou, baixinho em seu ouvido.
–Que eu não posso acreditar que fizemos isso– confessou, abraçando o corpo de Louis com o amor que nunca abraçou o pai dele –E que eu quero mais.
Louis levantou-se o suficiente para olha-la nos olhos, surpreso e, um tanto, espantado. Ela riu ainda mais.
–NĂŁo agora, eu quis dizer...– explicou, quando se conteve em um sorriso genuĂ­no –Eu quero vocĂȘ todos os dias, Lou. NĂŁo sĂł para isso, quero sua companhia, sua conversa, seus lĂĄbios, sua ris-
Louis a cortou com um beijo, breve mas nĂŁo tanto.
–Eu tambĂ©m quero– respondeu, olhando-a fundo nos olhos.
E então outro beijo. Eles não sabiam o que seria dessa relação de agora em diante, mas uma coisa era certa: eles não sentiam que o que faziam era errado, porque estarem juntos parecia certo.
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latinotiktok · 1 year ago
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Propaganda:
The Magnus Archives dudes
-Martin(cho) Blackwood de The Magnus Archives. Arranco como meme en el fandom latino de TMA que era argentino por su nombre, realmente no hay mucho en la serie que banque esto, pero serĂ­a cagar a los ingleses y eso siempre estĂĄ bien. Igual luego el fandom se armĂł alto lore de que era de Argentina y cuando su padre lo abandonĂł su mamĂĄ lo obligĂł a emigrar a Inglaterra, es re mentiroso asĂ­ que la romperĂ­a jugando al truco y en general tiene todas las vibras de argento fan de los pimpinela y las novelas turcas, de boquita y el mate con don satur.
-MartĂ­n Blackwood (The Magnus Archives) es argentino y emigrĂł a inglaterra de chiquito y yo se que esto es real porque me lo dijo Ami (@hiherami) acĂĄ: https://archiveofourown.org/works/33681655/
-Jonathan "Jon" Sims de The Magnus Archives es el archivista. Recolecta ,inicialmente contra su voluntad, el trauma supernatural de la gente. Y es un mamón <3. Es mexicano namas pq sería divertido ( la verdad no tengo tanta justificación, a mi me gusta porque soy mexicano). En la temporada 4 lo tratan bien mal y su amorcito no lo pela, el señor es la gata bajo la lluvia, es Ana Gabriel con el cigarrillo, es bandera de Porter, es Selena con no me queda mås. Pedí ayuda a amigues latines aqui su propaganda: -literalmente vive del chisme (la entidad que sirve se alimenta de experiencias supernaturales que le han pasado a otras personas) y los latinos somos chismosos -"Su tipo de cansancio sólo lo encontrås en gente que ha tenido que vivir las ocurrencias de la política latinoamericana" A, y Martín Blackwood(el novio) es Argentino.
-MARTIN BLACKWOOD de The Magnus Archives (podcast). Ele Ă© um inglĂȘs daqueles que adoram chĂĄ, mas tem muito inglĂȘs na Argentina por conta das Malvinas e seria no mĂ­nimo sensacional que parte do chĂĄ que ele tome seja Mate Na Cuiaâ„ąïž. AlĂ©m do mais nĂŁo temos muita informação sobre seu pai, e "Martin" Ă© um nome que funciona em espanhol e inglĂȘs. Grashias por el servicio de ti blooog
-Tim Stoker de The Magnus Archives. 1. El chabĂłn mĂĄs filo y letras del podcast, conozco como tres tipos como Ă©l 2. CanĂłnicamente bisexual need I say more? (? 3. RazĂłn meta pero como es bi la mitad del fandom se pone bien pelotuda y lo caracteriza con todos los estereotipos habidos y por haber, que tambiĂ©n coinciden con estereotipos y malas caracterizaciones de personajes latinos en general (lo tratan de boludo, trolo, violento etc y es tipo gente escuchamos el mismo podcast? mĂĄtense) 4. Su backstory es bĂĄsicamente que al hermano lo desaparecieron y el chabĂłn se pasĂł años buscando a ver quĂ© pasĂł con Ă©l, a pesar de saber que probablemente muriĂł, lo cual siempre me pegĂł bastante como argentino 😔 (@mods si el Ășltimo punto es muy heavy para este evento mĂĄs en joda siĂ©ntanse libres de dejarlo afuera u_u pero ES una de mis razones) 5. Siempre es moralmente correcto hacer q un personaje ingles sea argentino đŸ˜€
Godot
-Godot Ace Attorney. A personalidade dele é tomar café. O cara é de são paulo certeza
-godot de ace attorney. literalmente se llama diego armando. i rest my case
-No sé si cuente xq si es canon implicitamente que es latino pero Diego Armando /Godot de ace attorney , los juegos no especifican su nacionalidad específica tho
-Diego Armando, de Ace Attorney. Porque quĂ© es mas argentino que el que tus papas te pongan el nombre de Maradona ⚜
-godot de ace attorney. literalmente se llama diego armando. i rest my case
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contrariado · 1 year ago
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Ser uma pessoa solitĂĄria Ă© algo muito exaustivo. Todos os dias ter que se convencer de que nĂŁo precisa de ninguĂ©m para nada, de que vocĂȘ Ă© necessĂĄrio o suficiente para cumprir e realizar tudo. Acaba se convencendo de que tambĂ©m nĂŁo precisa que ninguĂ©m te ame, porque seu amor prĂłprio Ă© o suficiente ou que se vocĂȘ der brecha, sua vulnerabilidade vai ser abalada.. mas no fundo, vocĂȘ realmente quer ser amado e se sentir especial para alguĂ©m.
- contrariado.
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ghettogirly · 5 months ago
Note
how do you think armando would react if He is too much in love with the reader, but she is younger than him (I mean Armando is obviously twenty-eight but the reader is still in his 20s) I would appreciate it very much, I love you đŸ’—đŸŒ·âœš
I don't know how many times I've ordered, but here I am again đŸ›đŸ™ƒâ™„ïž
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𝐀𝐑𝐌𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐀𝐑𝐄𝐓𝐀𝐒 𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐎𝐍:
𝐀𝐆𝐄 𝐆𝐀𝐏!
𝐏𝐀𝐈𝐑𝐈𝐍𝐆: 𝐀𝐑𝐌𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐀𝐑𝐄𝐓𝐀𝐒 𝐗 𝐓𝐄𝐀𝐂𝐇𝐄𝐑!𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊 𝐑𝐄𝐀𝐃𝐄𝐑
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-> synopsis: how would armando be when loving a girl who’s 10 years younger than him? armando is 32 and the reader is 22.
-> theme: age gap, comedy, suggestive.
-> format: headcanon/drabble.
-> warnings: mention of age gap relationships, mature language.
-> authors note: i’m going to be putting updates out slower since I’m not that well guys. nevertheless i hope you enjoyed! I love your requests!! đ«đžđ›đ„đšđ đŹ đšđ«đž đšđ©đ©đ«đžđœđąđšđ­đžđ! 🌾
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[🌾] 𝐅𝐈𝐑𝐒𝐓 𝐌𝐄𝐄𝐓𝐈𝐍𝐆:
-> older!armando would literally first meet you when he picked his son, Alejandro, up from class.
-> it would be the first time meeting you as you’re a new teacher in the school.
-> so when he came to pick up his son, it’s safe to say you was utterly shocked at the resemblance and at the way they both acted.
-> Armando displayed the same cheekiness Alejandro did, smiling at you as his son was going on about his day.
-> “Parece que realmente disfruta de tus clases.”
-> “he’s a lot like you.”
-> “they say that, gotta come see from the source though, eh?”
-> oh.
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[🌾] 𝐈𝐍𝐅𝐀𝐓𝐔𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍:
-> you found out that Armando is divorced ,
honestly you was kind of happy.
-> it may be inappropriate to admire your own student’s father but what can you do if he’s the most attractive man you’ve saw in your life.
-> he noticed your staring but didn’t mind, he thought you was the most beautiful woman to exist too.
-> so he took his chances and asked you out.
-> to which you accepted.
𝐍𝐎𝐖 𝐏𝐋𝐀𝐘𝐈𝐍𝐆 𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐌𝐀𝐑𝐈𝐀 𝐁𝐘 𝐒𝐀𝐍𝐓𝐀𝐍𝐀.
-> he took you to an 90s themed restaurant where old school rnb was playing, wanting you to hear the music that was around when he was younger.
-> getting to know each other, you found out that he was a business owner. Having multiple offices around Miami helping those to build their perfect house.
-> “all those beautiful houses you see in Miami, i’ve built most of them.”
-> “i never would’ve imagined that’s the work you do.”
-> seeing him laugh and smile literally made your heart warm. “what can i say? i like getting my hands a bit dirty.”
-> you nearly choked on your drink. Armando was definitely enjoying seeing you flustered, making these tiny comments from even the moment he met you.
-> ordering food, you both ate and enjoyed each others presence.
-> “¿Te importa que sea mayor que tĂș?”
-> your eyes widened at the question. Putting your utensils down, you looked up at him to which he waiting for your answer.
-> “You would be the oldest man i’ve ever spoken to romantically but i don’t object to the idea of it.”
-> He smiled at that. “Good.”
-> after the date, he drove you back home as it was a little bit after 9pm. You thanked him and then kissed his cheek as a thank you.
-> wanting more, he lightly turned your face to his and gave you a peck on your lips. Making you blush at his bold advance.
-> “Hopefully i’ll see you again soon.”
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[🌾] 𝐋𝐎𝐕𝐄:
-> it’s been a couple months into yours and Armando’s relationship.
-> Honestly one of the healthiest relationships you’ve been in.
-> he always picks you up from work, not wanting you to walk back anymore, especially after a long day.
-> you always stay over at his on the weekend, relaxing with him and Alejandro by watching some movies or even going out to the park.
-> The age gap between you and Armando can be visible at some points, especially when it comes to social media.
“Nena, Âżsabes quĂ© es tiktok?”
-> You nearly laughed at him even mentioning it. “What do you know about tiktok?”
“My employees told me to download it but i just don’t get the app.”
“Stick to facebook babe.”
-> even with things like his email, you noticed that he was using @yahoo.com
“Who uses yahoo email?!”
“Me.”
-> nevertheless, you wouldn’t trade the relationship for anything else, inheriting both a family and a man who loves you for you. Bombarding you with compliments everyday.
-> “You look absolutely stunning today babe.”
“New hair?”
“Looks great on you.”
-> Life was great, even with a man who’s 10 years older than you.
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[🌾] 𝐓𝐑𝐀𝐍𝐒𝐋𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒: ïżŒ
“Parece que realmente disfruta de tus clases.”: he seems to really enjoy your classes.
“ ÂżTe importa si soy mayor que tĂș?”: Do you mind if i’m older than you?
“Nena, Âżsabes quĂ© es tiktok?”: Baby, what is tiktok?
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[🌾] 𝐓𝐀𝐆𝐋𝐈𝐒𝐓: @dyttomori @tyneshaaa @shurisgf @milliumizoomi @sarcasticbitchsblog @armandosbabymama @thedarkworldofhananerea @amplifiedmoan @deadpool15 @wizewhispers @5tarlan7
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