#quebrou a mulher em um abraço
Explore tagged Tumblr posts
Note
@janepcrter: ❛ you look like you could use a hug. ❜
Jane era consideravelmente simpática, de uma maneira que não irritava a Tremaine para sua total surpresa, mesmo que por vezes fosse difícil acompanhar o que ela dizia, mas não rejeitava qualquer conversa com ela. Havia acabado de sair de casa e tinha para si que estava de expressão inabalável como lhe era de costume, até mesmo cumprimentou a Porter com um sorriso gentil no rosto e foi por isso que não conseguiu evitar a expressão de choque ao ouvir a fala alheia. ❝Como?❞ O questionamento saiu de seus lábios de imediato antes que pudesse controlar, de todas as coisas que poderiam falar para ela, talvez nenhuma tivesse o efeito de a deixar tão petrificada quanto aquela. Por alguns segundos foi como se o próprio cérebro desligasse e ligasse outra vez, a ideia de que ela precisava de um abraço era tão absurda, mas de alguma forma tão certa a deixava sem jeito. E talvez fosse por isso que mesmo um tanto confusa, ela acabou abrindo os braços indicando que aceitava o abraço. E por um momento, achou que ficaria parada ali como uma idiota com os braços abertos, estava prestes a abandonar aquela ideia estúpida quando se sentiu ser abraçada. E novamente ela travou por alguns instantes, sua mente buscando se recordar como se abraçava alguém de verdade por que agora ela percebia que fazia muito tempo que não abraçava ninguém. Havia perdido o costume de abraçar as filhas pouco depois de se casar com o pai de Cinderela e desde então não era como se fosse próxima de qualquer pessoa, não ao ponto de serem afetuosos com ela. Carinho não era algo cotidiano em sua vida e sentia que isso se tornava perceptível para Jane, especialmente pela forma desajeitada que havia lhe abraçado, ainda que o abraço não tenha durado muito tempo. Não se sentia confortável para tal, especialmente não estando em um ambiente público, mesmo assim ela se esforçou para sorrir de maneira amigável. ❝Obrigada... Acredito que você estivesse certa, tem sido dias complicados pra mim. Se você precisar de algum dos serviços da Elysian, saiba que tem pelo menos uma consultoria gratuita.❞
0 notes
Text
Dentro de um Abraço - n.j.
Jaemin x leitora gênero: fluff wc: 905 parte da série Jota25
Seu dia tinha começado o mais bagunçado possível.
Por conta da recente onda de calor que tomou praticamente todo o país, você mal tinha conseguido dormir durante a noite, acordando com seu cabelo todo molhado de suor. Aí não tinha roupa para ir trabalhar, porque se recusava a enfiar seu corpo numa calça jeans apertada e quente, então teve que procurar um vestido longo e improvisar para que não ficasse decotado demais. O quarto estava quente demais, então seu celular fez o favor de não carregar totalmente durante a noite porque superaqueceu.
Estranhamente, voc�� conseguiu sair de casa no horário, e até chegou a pensar que sua maré de azar tinha acabado. Que grande engano seu. Chegou no terminal em tempo suficiente para não chegar atrasada no trabalho, mas as longas filas do local fizeram com que você saísse atrasada. Quando finalmente entrou no ônibus, o ar condicionado do veículo estava quebrado, e isso somado às outras pessoas ali dentro queria dizer que você provavelmente chegaria ao trabalho toda suada e nojenta.
E o trajeto que normalmente levava sessenta minutos, levou setenta, e você chegou dez minutos atrasada, recebendo um olhar feio da sua supervisora antes de começar a trabalhar. Era estagiária, então qualquer motivo era suficiente para pegarem no seu pé.
O dia se arrastou mais que o normal. E no almoço, mais coisas deram errado: seu almoço acabou azedando com o calor e sua preciosa refeição que te manteria até chegar em casa tarde da noite tinha ido pro lixo e substituída por um salgado da padaria próxima ao prédio que você trabalhava. Você não sabia se tinha forças para ir assistir suas aulas na faculdade e só sair depois das dez da noite.
E não só isso, tinha tido uma breve discussão com sua mãe na noite anterior, por algo que nem se lembra, provavelmente vocês duas com os nervos à flor da pele e estressadas com o calor insuportável que fazia em São Paulo. Você mal sabia de onde tinha tirado energia para sair da cama e enfrentar o dia. Tudo parecia o inferno e cada minuto era uma tortura.
Mas, felizmente, às cinco da tarde você estava finalmente livre do trabalho, indo em direção ao seu campus da faculdade, repetindo na sua mente que podia fazer aquilo, que você é uma mulher forte e dedicada que consegue acompanhar uma aula de três horas sem cair de sono ou chorar no meio da sala de aula.
Sessenta segundos pareciam ser duzentos e quarenta na aula que você já não era a maior fã em dias que estava de bom humor, num dia como esse, você só queria se enfiar num buraco pra ter paz e sossego. Nem queria papo com seus colegas, apenas que aquele dia infeliz terminasse logo e você pudesse ir pra casa. Seu corpo clamava por um banho morno e talvez um pote de sorvete pra matar o calor.
Entretanto, você teve a maior sorte do mundo de namorar a melhor pessoa que poderia pedir. Pontualmente às dez e meia, horário que sua aula acabava, Jaemin te esperava encostado no carro, pronto para te levar pra casa, com um copo do seu milkshake favorito do Burger King, de Ovomaltine.
“Oi minha princesa.” ele sorriu, te estendendo o copo, que você aceitou de muito bom grado porque 1, era delicioso e 2, estava morrendo de calor. “Dia difícil?”
“Como você sabia?” perguntou espantada. Como ele poderia ter adivinhado? Estava tão ��bvio pela sua expressão?
“Você ficou muito quietinha o dia todo, quase não falou comigo. Aí achei melhor vir te ver, ver se estava tudo bem, te fazer uma surpresa e ainda matar seu calor.” ele sorriu. “Quer dar uma volta e conversar? Te deixo em casa depois. Eu até te convidaria pra dormir lá em casa, mas meu ventilador quebrou e tá tudo quentão lá. Não vou te fazer passar mais calor.”
“Uma volta já ajuda bastante.” você sorriu, entrando no carro assim que Jaemin abriu a porta pra você, tirando a bolsa de seu ombro antes que você entrasse no veículo.
Então Jaemin só dirigiu, virando em ruas aleatórias enquanto deixava você desabafar sobre seu dia e todas as suas ansiedades, nervosismos e quaisquer outras coisas que estivessem rondando sua mente e te incomodando. Depois, como prometido, ele estacionou na frente da sua casa, abrindo a porta do carro pra você descer e encostando no mesmo, te puxando pra perto e te abraçando. Já passava da meia noite e o ar estava mais fresco, e Jaemin desenhava pequenas figuras de forma aleatória em suas costas, a outra mão fazendo um cafuné gostoso no seu cabelo.
“Eu sei que seu dia não foi dos melhores, mas eu prometo que amanhã vai ser melhor, e se não for, estou aqui pra você, pra te ouvir e tentar tirar um sorriso desse seu rostinho lindo, tudo bem?” ele falou antes de depositar um beijo delicado em sua têmpora, te tocando delicadamente como se você fosse a mais fina porcelana chinesa e ele morresse de medo de te deixar quebrar.
“Tudo bem.” você respondeu sem conseguir conter seu sorriso. Seu mau humor e frustrações derretendo enquanto Jaemin te envolvia naquele abraço que parecia curar tudo. O melhor lugar do mundo era dentro do abraço dele, e isso só estava sendo reafirmado depois de ele conseguir melhorar seu dia que parecia não ter solução. “Te amo, Nana.”
“Também te amo, minha princesa.”
#tinyznnie#nct br#nct dream#nct pt br#nct scenarios#nct fluff#na jaemin#jaemin x reader#jaemin imagines#jaemin fluff#nct jaemin#Spotify
89 notes
·
View notes
Text
Falar sobre mim? Talvez vocês tenham que colocar alguns "pi" nisso daqui, mas tudo bem. Vamos lá.
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Devora Mitre Dolokhrvzsky.
Idade: 23 anos.
Gênero: Mulher cisgênero.
Pronomes: Ela/dela.
Altura: 1,80. É, eu sei. Bem mais alta que as meninas da minha idade, agradeça aos genes russos e ao meu pai por isso.
Parente divino e número do chalé: Afrodite, chalé 10.
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: Cheguei aos doze anos.
Quem te trouxe até aqui? Um dos secretários do meu pai era um sátiro e conseguiu me resgatar de um evento antes que o pior acontecesse.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Sim. Ao que tudo indica, Afrodite me reclamou desde que eu nasci e só reafirmou isso no exato instante em que pisei no acampamento.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Sim, voltei algumas vezes para visitar meu pai e o resto da minha família humana, mas as coisas começaram a ficar perigosas demais e já faz um bom tempo que não saio mais daqui. Infelizmente. Lá fora era bem mais agitado, sabe? Festas quase todo dia, pessoas novas, etc. E eu conseguia ajudar muita gente com meus poderes, apesar de não ser recomendado.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? O elmo das trevas, certamente, porque ele deixa o portador invisível. Imagine todas as possibilidades tendo uma coisa desse tipo?
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Certa vez, uma semideusa me contou que, na visão dela, o fim da minha vida seria por algo envolvendo amor ou sentimentos. Me dá pânico pensar nisso até hoje, claro, já que sou filha de Afrodite e essa é minha sina natural. Show.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Possuo a capacidade de curar ferimentos, sejam eles leves ou intensos, através de toques como beijos, abraços e apertos de mão, tudo só depende da intensidade do ferimento. Se você tá quase morrendo, eu vou ter que te beijar, pro seu bem. E quando isso acontece com algum irmão meu, eu não preciso me esforçar tanto, porque, segundo o que minha mãe já me explicou, nossas almas estão interligadas, então consigo fazer um trabalho melhor e mais intenso.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Resistência acima do normal e cura acelerada. Me ajudam durante os treinos que ainda invento de fazer e também em missões perigosas.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Quando eu era criança, em um jantar cheio de famosos, lá em casa. Meu pai quebrou uma taça de vinho na mão, sem querer, e acabou se cortando. Eu fiquei assustada com tanto sangue e quando o toquei, o corte se fechou como se nunca tivesse estado ali.
Qual a parte negativa de seu poder: Hoje em dia até que não tanto, mas ele já me desgastou e me levou a exaustão algumas vezes. Sabendo usar e equilibrando os gestos, eu fico bem.
E qual a parte positiva: Posso ajudar muita gente sem que precisem recorrer à enfermaria, o que não a sobrecarrega.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Não sou muito fã de armas, mas gosto bastante de adagas. Acho bonitas.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Tenho dois braceletes, o Pretty e o Hurts, que chegaram até mim após uma missão pra minha mãe, alguns anos depois de eu ter chegado ao acampamento.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Espadas e lâminas pesadas em geral. Eu detesto a sensação de ter que estar forçando demais meu corpo para alcançar algum desempenho com essas armas.
CAMADA 4: MISSÕES
Qual foi a primeira que saiu? Aos quinze anos. Precisava dividir igualmente uma refeição entre as cabeças do Cérbero para recuperar um item.
Qual a missão mais difícil? A em que eu tive de dar suporte a dois grupos de resgate, simultaneamente. Era muita gente ferida e sobraram poucos em pé, eu inclusa. Estávamos indo buscar equipes que tentaram afastar um cerco de monstros da entrada do acampamento.
Qual a missão mais fácil? Não acho que exista missão fácil para alguém com meus poderes. Sempre rola muita pressão.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Sim. Essa mesma de resgate que citei.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Até agora, não.
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? Não.
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Gosto muito dos deuses responsáveis pelos mistérios da morte, da guerra e da magia. Então, eu diria que curto muito Ares, mas também ando reparando muito em Tânatos por causa dos filhos gatos que ele tem. (cof @voamorceguinho & @fantasfly)
Qual você desgosta mais? Qualquer um dos três grandes, mas Zeus, certamente. É tanta arrogância e ego que isso passou pra maioria dos filhos e quase não tem filho de Hades, Zeus ou Poseidon que se salve.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Provavelmente de Ares ou Dionísio. Depende do dia.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Sim. Conheci Fobos e Deimos em missões específicas, minha mãe em alguns episódios e também já conversei com Circe em um círculo de invocação no mundo mortal. Foram ótimas experiências.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Para Apolo, para que me ajude a manter a capacidade de continuar ajudando as pessoas com os meus poderes.
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Cila. Esse bicho vive na água e tem cabeça pra dar e vender. Parece um minhocão gigante, argh.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? A Esfinge. Nunca tive que usar tanto o cérebro quanto naquela ocasião e realmente achei que eu e todo mundo do meu grupo, morreríamos.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Quimera.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (X) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira (X) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses (X) OU Viver em paz, mas no anonimato ( )
Hidra (X) OU Dracaenae ( )
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Não. Se eu não sou a parte a ser salva, não me interessa muito.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Poucos, bem poucos.
Como gostaria de ser lembrado? Como alguém que foi mais do que um rosto bonito.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: Meu chalé.
Local menos favorito: Centro de treinamento.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Cachoeira.
Atividade favorita para se fazer: Transar pra caralho onde der. Mas quando não, corrida pelas trilhas da cachoeira também é uma boa opção.
22 notes
·
View notes
Text
Querido...
Você me deixou, criou um muro entre nós! Querido eu jamais vou esquecer como me quebrou, como me deixou. Quando você se foi, tudo desmoronou, e o nosso amor? Você simplesmente... Me deixou!
Querido eu sonhava com seus beijos e seus toques, ansiava para lhe abraçar, mas tudo isso se transformaram em nada. Aquele amor morreu junto com minha antiga eu.
Agora voltou, mas para ficar? Ou apenas para passar um tempo? Quando vai perceber que sou o tipo de mulher que você deve ter e nunca mais largar? Se quiser me ter, lute e faça por merecer! Tudo que falei e fiz foi para nos proteger. Eu me sinto um caos agora e não faço ideia do que devo fazer.
Tudo que fiz desde o começo foi por nós, cada abraço e cada beijo, todos foram honestos! Cada toque e cada promessa foi cheia de amor e sinceridade. Eu lhe amava com cada batida do meu coração, eu te queria tanto que sentia meu corpo ferver, sei que me amava e que ama aquela garota.
Querido... Lamento mas ela morreu, quem você almeja e deseja não se encontra mais aqui! Apenas as cinzas dela. E vai ser a unica vez que vou confessar que eu ainda lhe amo, o amo profundamente! Mas não podemos mais nos magoar.
6 notes
·
View notes
Text
❝ UNDER 𝗧𝗛𝗘 𝗦𝗨𝗥𝗙𝗔𝗖𝗘 ❞
Maya dormia profundamente no sofá, a respiração lenta preenchendo o silêncio da noite. Ela havia se deitado ali depois de limpar a bagunça que ela e Luke tinham feito mais cedo e pegado no sono. A lembrança ainda arrancava um sorriso sonolento de seus lábios – um momento que ela certamente guardaria para sempre. Ao lado dela, Daisy repousava tranquila, a cabeça apoiada na barriga de Maya, como se a mulher fosse um porto seguro.
A noite fria de inverno em Linkon envolvia a casa, fazendo as janelas tremerem levemente enquanto o vento cortava lá fora, mas no mundo dos sonhos, tudo era diferente.
Era dia, provavelmente 11 horas da manhã. O ar estava fresco, e o som de crianças brincando na rua preenchia o ambiente com uma melodia nostálgica. A luz do sol iluminava as paredes de uma casa familiar, e Maya sentia uma estranha familiaridade, como se estivesse revisitando um fragmento esquecido de sua própria vida. Mas havia algo errado. Tudo parecia separado dela, como se houvesse uma barreira invisível, uma distância que ela não podia cruzar, que a impedia de ser vista ou ouvida, que a impedia de tocar.
Ao seu lado, um homem de meia-idade caminhava apressado, carregando uma caixa de ferramentas desgastada, mas organizada com precisão. As peças metálicas e os aparatos estranhos dentro da caixa tilintavam suavemente a cada passo. Ele tinha os ombros curvados e o rosto marcado pela exaustão, os olhos semicerrados como se não soubessem o que era descansar há dias. Ainda assim, havia uma chama em seu olhar – uma determinação inabalável.
Maya o reconheceu imediatamente. Seu pai. Não o via desde os nove anos, mas mesmo depois de tanto tempo, seu coração não teve dúvidas. Ela queria correr até ele, abraçá-lo, sentir novamente o calor que a infância lhe roubara. Mas não podia. Era como se ela fosse apenas um fantasma, uma memória distante espreitando uma vida que não era mais sua.
Logo, o som de passos apressados quebrou o silêncio. Sua mãe, Camila, descia as escadas, os cabelos presos de qualquer jeito e os olhos fixos na caixa de ferramentas nas mãos do homem.
— Conseguiu? — perguntou ela, a voz carregada de uma ansiedade quase palpável.
O homem parou, erguendo a caixa como se fosse um troféu.
— Consegui as peças que faltavam — respondeu ele. — Essas aqui são mais resistentes que as últimas...
Camila não esperou que ele terminasse. Correu até ele e o envolveu num abraço apertado, os olhos brilhando de esperança.
— Vamos conseguir trazê-la de volta, não é, Jian? — sussurrou, a voz trêmula, quase implorando por uma confirmação.
Suas mãos apertaram os ombros da mulher, e seu olhar caiu para a caixa.
— Temos que tentar...
Maya ficou paralisada. As palavras de sua mãe ecoavam em sua mente. Trazê-la de volta. Estavam falando dela? Seu coração disparou, enquanto a cena ao redor começava a ganhar contornos ainda mais intensos. Eles não tinham desistido. Mesmo após tantos anos, seus pais ainda estavam lutando para tê-la de volta.
Mas então, como areia escapando pelos dedos, tudo começou a desaparecer. A luz do sol foi substituída pela penumbra da sala, o som das vozes foi engolido pelo silêncio, e a visão dos rostos de seus pais se desfez como fumaça.
Maya acordou com um sobressalto, o coração batendo descompassado como se tentasse acompanhar um ritmo estranho. Uma tontura tomou conta dela, fazendo o mundo parecer girar por alguns instantes. Daisy, percebendo a mudança, ergueu a cabeça de sua barriga, encarando-a com olhos atentos e preocupados. Maya levou a mão ao peito, tentando acalmar as palpitações enquanto inspirava profundamente, mas a sensação persistia. Algo estava errado, e ela sabia disso.
O ambiente ao redor estava tranquilo – o sofá onde ela havia adormecido, a luz da lua espalhando sombras tênues pela sala. Mas o silêncio ao seu redor contrastava com o tumulto interno. Sua respiração estava acelerada, e uma pressão estranha parecia emanar de seu peito, como se algo dentro dela estivesse sendo ativado ou chamado.
Ela tentou se levantar, mas suas pernas estavam fracas. Segurou-se na borda da mesa ao lado, buscando estabilidade enquanto o mundo ao seu redor continuava a parecer distante. A lembrança do sonho ainda pairava vívida em sua mente – seu pai, Jian, sua mãe, Camila, e a máquina que eles pareciam desesperados para terminar. Suas vozes ainda ecoavam nela, cheias de esperança e determinação: "Vamos conseguir trazê-la de volta."
As palavras pesavam em seu coração, e Maya não sabia se deveria se sentir grata ou aterrorizada. O sonho parecia mais do que apenas um sonho; era como se fosse uma janela para seu universo. Ela conseguia sentir que algo estava acontecendo, algo real, mas não podia compreender completamente o que era.
As palpitações começaram a diminuir lentamente, e a tontura cedeu, deixando Maya exausta. Ela se sentou de volta no sofá, segurando a cabeça entre as mãos enquanto tentava processar tudo. Daisy, sempre fiel, se aninhou ao lado dela, tocando suavemente a perna da dona com o focinho, como se quisesse confortá-la.
Maya deslizou os dedos até sua barriga, buscando o calor reconfortante dos bebês que cresciam dentro dela. Esse simples gesto a ajudava a se centrar, a se lembrar de que, por mais estranho ou assustador que fosse o que estava acontecendo, ela não estava sozinha. Ainda assim, a inquietação permanecia.
Seus pais ainda estavam tentando encontrá-la – disso ela tinha certeza. Mas o que exatamente estavam fazendo? E por que não tinham feito antes? Por que só agora?
Maya fechou os olhos, sentindo o peso de perguntas que não sabia como responder, mas que não a abandonariam tão cedo.
Tudo o que sabia era que algo havia mudado. E que aquele sonho era muito mais do que parecia. Talvez fosse a hora de seguir o conselho de Luke e investigar o máximo que pudesse sobre seu passado.
0 notes
Text
【 The Dream 】
O quarto de Nyara estava imerso em tons suaves de azul e lilás, refletindo a luz aconchegante de um abajur em forma de lua. As paredes eram adornadas com desenhos que ela mesma tinha feito, retratando criaturas fantásticas e paisagens de contos que sua avó adorava narrar.
-Boa noite, minha pequena estrela. - disse sua mãe, Gianna, inclinando-se para deixar um beijo carinhoso em sua testa. -Durma bem e deixe seus sonhos te levarem para lugares lindos.
-Vou sonhar com a história que a vovó contou hoje, mamãe. Aquela da princesa que falava com os ventos. - Nyara sorriu, abraçando o len��ol que cheirava a lavanda.
-E se algum vento te visitar nos sonhos, peça para soprar de volta para casa. - brincou Felix, o pai de Nyara, se aproximando com passos largos e sorridentes. Abaixou-se, dando um beijo afetuoso na testa da filha, a barba rala fazendo cócegas leves em sua pele. -Prometa que vai descansar bem, ok? Papai e mamãe estarão logo aqui se precisar de nós.
-Eu prometo, papai. - Nyara assentiu, com os olhos já meio fechados.
Felix ajeitou o cobertor ao redor dos ombros dela e apagou a luz do abajur, deixando apenas uma fraca luminosidade de uma pequena lâmpada de parede em forma de estrela. - Boa noite, meu amor.
-Boa noite, meu anjinho. - acrescentou Gianna, enquanto os dois pais se afastavam da cama, a porta do quarto se fechando lentamente, com um último olhar trocado entre eles.
O silêncio da casa era um convite à tranquilidade, e Nyara fechou os olhos, deixando a mente vagar nas histórias que tanto amava. O mundo parecia seguro, protegido.
(...)
A escuridão me envolvia como um abraço cruel, arrastando-me para um lugar onde tudo parecia errado. Quando a cena se formou, o pavor tomou conta de mim. Eu estava em um carro preto, minhas mãos grandes e frias apertavam o volante com força. Cada detalhe era vívido: o couro desgastado do assento, o cheiro amargo de gasolina misturado com metal. Mas não eram minhas mãos, nem minha respiração controlada e impiedosa. Eu era alguém diferente, alguém terrivelmente familiar e distante ao mesmo tempo.
O carro parou na frente da minha casa, a mesma casa onde me sentia protegida, onde risadas e histórias antes ecoavam. O motor silenciou, mas o barulho em minha mente não. Saí do carro, sentindo cada passo como um golpe seco contra o chão de cascalho. Meus olhos percorriam a fachada da casa em busca de uma entrada. A noite estava silenciosa demais, como se o próprio mundo prendesse a respiração.
Uma voz infantil escapou de dentro do carro, cortando o ar frio e me atingindo como uma lâmina. Meu coração, ainda trancado dentro de mim mesma, gritou para que eu parasse, para que corresse na outra direção, mas minhas mãos — aquelas mãos traiçoeiras — se moveram. A arma saiu do coldre, fria e pesada. Eu a apontei para a maçaneta da porta, e o disparo quebrou a noite, levando com ele qualquer resquício de esperança.
O som de gritos de terror ecoou pela casa, e senti um aperto sufocante na garganta. Queria gritar que era eu, que não queria fazer isso, mas estava presa, uma prisioneira em minha própria mente. Meu pai apareceu, olhos arregalados, a expressão de um homem que sabia que o impossível estava acontecendo. Ele se moveu rápido, trancando a porta rosa avermelhada que escondia o quarto da sua garotinha — eu.
O confronto foi inevitável, e em um segundo que se estendeu por toda a eternidade, o som de um disparo preencheu o espaço entre nós. Vi meu pai cambalear, os olhos castanhos se voltando para a porta rosa, para o último lugar onde ele sabia que eu estava segura. A vida escapou dele como um sussurro, e uma dor indescritível me dilacerou por dentro, uma dor que não pertencia à figura que eu habitava, mas a mim, Nyara, filha dele.
Meus passos me levaram até o quarto principal, onde minha mãe estava. Gianna, a mulher que me abraçava com amor incondicional, que cantava para me acalmar, agora olhava para mim com um medo terrível. Ela tremia, as palavras escapavam de seus lábios trêmulos. -Por favor... minha filha... - Cada sílaba era uma faca cravada no meu peito, mas meu corpo não cedeu. Meu dedo, impiedoso e cruel, pressionou o gatilho. O som abafado do tiro preencheu o quarto, e o brilho nos olhos dela se apagou.
(...)
Nyara acordou com um grito que rasgou a escuridão do quarto, o corpo todo tremendo e banhado em suor frio. Os lençóis estavam enroscados ao redor dela, como se tivessem sido uma prisão durante a noite. A luz fraca da lâmpada em forma de estrela na parede mal iluminava o ambiente, mas os ecos do pesadelo ainda reverberavam em sua mente — os disparos, os olhos sem vida de seus pais. A realidade e o sonho se misturavam, deixando-a à beira do desespero.
A porta do quarto se abriu de repente, batendo contra a parede. Gianna foi a primeira a entrar, os olhos arregalados de preocupação. Logo atrás vinha Felix, a figura alta e forte, mas com um olhar que Nyara nunca tinha visto antes — medo profundo.
-Nyara, querida, estamos aqui! - Gianna correu até a cama e a envolveu em seus braços, a voz carregada de um desespero terno. O calor familiar do abraço da mãe trouxe um alívio momentâneo, embora o corpo da garota continuasse a tremer. Nyara se agarrou ao tecido do robe da mãe como se sua vida dependesse disso, o rosto enterrado em seu peito.
Felix se ajoelhou ao lado da cama, suas mãos grandes e protetoras pousando suavemente no ombro da filha. - Estou aqui. Foi só um sonho. Estamos bem, você está segura. - ele disse, a voz baixa e cheia de convicção.
O som das palavras dele ecoava na mente de Nyara, tentando empurrar as imagens terríveis para longe. Mas ainda era difícil. - Eu... eu vi vocês... - murmurou, a voz afogada em soluços enquanto a lembrança do pesadelo pulsava como um ferimento aberto.
Gianna continuava acariciando seus cabelos, depositando um beijo na testa da filha com uma ternura que tremia um pouco. - Shhh, está tudo bem, Nyara. Nós estamos aqui. - O abraço dela era firme, prometendo que nada a arrancaria dos braços da mãe.
Felix e Gianna trocaram um olhar que falava mais do que qualquer palavra, um reflexo de preocupação e determinação. Ele se inclinou mais perto, seus olhos castanhos fixos nos de Nyara, repletos de amor e promessas silenciosas.
O pavor ainda se agarrava ao coração de Nyara como sombras insistentes, mas o calor dos pais começou a dissipar a escuridão, empurrando-a lentamente para longe. O som da respiração deles, a presença sólida ao seu lado, começaram a trazer de volta um pouco de paz. Eles estavam ali, reais, vivos.
0 notes
Text
já pra ti eu não sei, eu me lembro das vezes que fomos em festas, eram todas tão legais, eu me divertia tanto com você, as vezes eu me questiono se pra vc também era, eu me sentia tão livre pra ser eu mesma, e me sentia tão segura contigo, sabia que contigo ninguém poderia me fazer mal. eu me lembro do dia que tinha uma bola na festa, e na hora que vc pegou me deu, porque eu queria muito jogar a bola pra cima, tu nem deve se lembrar dessas coisas, eu lembro quando fomos comer o lanche que vimos o sol nascendo, eu lembro quando fomos ver barbie, dinheiro gasto fora, lembro das vezes que não tinhamos dinheiro, que a gente ia na praia, lembro quando pegaram a tua moto, que foi um corre danado, eu tive que ficar os 10 dias com vc pra poder resolver a situação, vc estava estressado, mas eu paguei o concerto da moto e o que precisava para tirar a moto de lá, sinto que vc se aproveitou de mim mas ok, eu sempre odiei usar as coisas dos outros por isso, quando a gente finalmente resolveu tudo, eu levei a moto e vc o carro, estava tão nervosa.
eu lembro quando a gente ficava em casa, era legal no começo, mas vc literalmente só gostava de ficar no quarto, isso foi me fazendo mal, se vc soubesse como eu te amava, e no quanto eu estava disposta a fazeer as coisas por ti, eu amava que vc se fascinava por video game mesmo que eu odiasse, e que não soubesse jogar nada, e quando vc ficava jogando enquanto eu estava lá, mesmo que eu estivesse entediada coisa que vc não via, eu gostava de estar contigo, no dia que a gente fez pizza kk foi engraçado, a massa não abria, ficou horrível, eu lembro no dia que faltou água, que a gente tomou banho lá na escada de mangueira, lembro das vezes que a gente limpou teu carro, e via quanto que vc gostava dele.
E na minha memória sempre vai estar marcado o dia que vc falou sobre coisas esquecidas, nesse dia a gente estava vendo alguma coisa, e começamos a conversar, a tv desligou sozinha de tanto tempo que estavamos conversando, quando a tv desligou vc estava deitado no meu braço, e começamos a falar sobre religião, vc se cobriu todinho, vc falou sobre coisas da tua infância, e naquela hora, uma parte do meu coração se quebrou, eu queria estar lá e impedir que tu passasse por tudo aquilo, eu jurei pra mim mesmo que jamais permitiria que nossos filhos tivesse experiências sequer parecidas com o que vc falou pra mim, meu amor, se eu pudesse eu tiraria todas aquelas lembranças de ti, sem pensar duas vezes, nesse dia eu me vi na obrigação de nunca cometer os erros que a tua mãe cometeu, nem como mulher e nem como mãe, a gente dormiu, nessa noite eu não dormi bem, eu estava começando a ficar com insônia, alguma coisa estorou de madrugada na rua e eu me assustei, vc me deu um abraço apertado, e me chamou pra deitar abraçadinha, eu me senti tão segura.
eu me lembro de como vc comemorou quando eu fui promovida, bem no final.. eu me senti tão encorajada, a gente comeu muito sushi pra comemorar, eu te amava tanto, tanto..
0 notes
Text
@matriegler
Ela quebrou a expressão séria no rosto dele. Mat sorriu, embora bem pouco. "Yes." Teve uma vez em que Ellie tirou uma foto sua de olho roxo com a analógica e mostrou para ele como ficava "bem Tumblr" com a iluminação correta. Com a mulher sentada ao seu lado na cama, pensou em esticar o braço para tocar sua mão, tentando uma aproximação maior e mais carinhosa, mas Ellie o abraçou antes disso. Mat deitou o queixo em seu ombro e fechou os olhos, e curtiu o abraço um pouquinho antes de decidir que a dor nas costelas estava forte demais naquela posição. Recostando-se novamente nos travesseiros, ele voltou a vincar a testa com ares de preocupação. "Seu irmão disse que você quase não tá ficando sóbria."
Ela o segurou com delicadeza, ciente dos machucados alheios, mas a vontade que tinha era abraçá-lo com força e nunca mais soltar depois de todo o pânico do último dia. Mas soltou-o quando Mat o fez, olhando-o meio preocupada até ele vocalizar a própria preocupação. Com ela. Matías estava completamente fodido e ela recebia o olhar de preocupação. "Augustus é um grande fofoqueiro." Disse, abaixando os olhos. Hesitou e então soltou um som de impaciência. "What do you want me to say, Mat? I've been sad." Triste não cobria o sentimento verdadeiro. Ellie estava de coração partido.
96 notes
·
View notes
Text
Dizem que escrever ajuda, e cá estou eu, escrevendo sobre esse amor que me levou do céu ao inferno em tão pouco tempo, te conheci no maior dos “acasos” e eu nunca senti algo igual, nunca fui de acreditar muito em amor a primeira vista, mas quando te vi... Nossa.. Não sei sequer explicar em palavras, se eu acreditasse em outras vidas, diria que foi um encontro de almas, que nos conhecíamos de outra vida, quando você sorriu para mim, ali eu senti a possibilidade de amar de novo, logo eu que estava fechada e quebrada, mas você veio como um tsunami, me deu proteção, me fez sentir de novo, e querer sentir de novo, baixou minha guarda, me envolveu e me fez a mulher mais feliz e amada de todas as galáxias!! E eu realmente achei que aquele amor, calmo, tranquilo, reciproco e real, tinha chegado para mim e vivemos dias incríveis juntos, me lembro de cada momento, de cada abraço de cada sorriso, de cada rolê cafona como chamávamos, afinal nós éramos os últimos românticos, que trocamos rolê com os amigos para ficar agarradinho assistindo filme, que íamos ao cinema de mãos dadas, que planejávamos pic nics e viagens, me lembro de tudo, cada segundinho que passamos juntos, cada olhar cheio de emoção e amor e parecia tudo tãoo real, tantos planos que fizemos, mas o destino não nos permitiu realizar e aconteceu novamente, aos poucos você foi se afastando.. Se afastando.. E com você levou todo meu brilho, minha alegria e o meu “acreditar no amor”, você juntou meu pedaços, colou e simplesmente me quebrou de novo, e hoje a quase 6 meses depois do nosso “fim” continuo aqui na esperança de te ter de novo, de zerar o que passou de ruim e guardar conosco só o que foi bom, e juntos caminharmos para frente novamente. louca? talvez, mas é tão dificil desistir da gente, e assim vou vivendo um dia de cada vez, seguindo em frente mas no fundo do fundo, confesso, com a esperança de em algum desses caminhos de minha jornada que eu te encontre novamente.
1 note
·
View note
Text
🧚♀️🪄Diário Secreto de Uma Mulher Quase Em Apuros!
Uma mulher quase em apuros, é aquela que por vezes tentou se esconder por trás dos seus medos, solitária, sofrendo dores das quais não tinha ou não teve com quem contar. E quando quebrou seu silêncio, foi destroçada, foi rebaixada e diminuída por um social insensível, ou por muitas vezes todos preocupados consigo mesmo não te percebeu, pois o mundo corre e ninguém tem tempo para mais nada, e por vezes somos preconceituosos, ou não olhamos com ativações para os lados, talvez foi um alguém tentando pedir socorro, e não foi vista. E pior que descobriu que seus medos são "monstrinhos" que se enraizadas no seu íntimo, e De vez enquando esses monstrinhos ressurgem da pior maneira. E pensa, e agora com quem contar??
Uma mulher em apuros é aquela que que passa por cima do ego, de preconceitos e julgamentos , muitas vezes se sente insegura com suas decisões e libertações. Ela é forte, pois quebrou o silêncio, a prisão da sua alma, revelou destroços devastadores dentro de si, e assim, sente-se inutilizada...
Eh, amiga, sinto te dizer, esta libertação depende de você mesma, da sua força que você tem mesmo que não perceba, mesmo que pareça que retrocedeu, tá tudo bem! Faz parte. Não tenha medo, apesar de não merecer, de revisar o filme que já passou na sua vida, mas é você que tem que se ajudar e se recuperar... Um conselho, muitas vezes ninguém tá nem aí para o que você sente ou carrega dentro de si, não coloque expectativas, ninguém sabe das dores do seu peito, da sua alma; noites mal dormidas, por vezes você se ver levar a vida "do jeito que a vida quer", mas o bom disso que é naturalmente sabe? um dia após o outro. Mas, amiga, só o teu "SAMBA" vai te ajudar mais ninguém é nessas horas que você desenvolve um dom, dançar conforme a música, e é dolorido eu sei, mas às vezes é até divertido rsrrsrs🤭😅
Fica tranquila, você teve que perder, que retroceder, mas para se ressignificar; Você tem feito por merecer pela sua paz, sua tranquilidade, por amor a ti mesma, você é sua melhor Obra. QUEBRE O SILÊNCIO SIM amiga, quantas vezes forem necessarias!🤐😊
Ressignificar significa: se restituir, se refazer, se moldar, superar limites doloridos e ser autêntica!
Eh, ser autêntica significa: ser honesta consigo mesma; ser feliz ou tentar ser; não se faz de personagem, você simplesmente É; ela tem coragem e se despi de suas "máscaras"; ela não busca autoreconhecimento, pois ela sabe quem És para Deus e para si mesma; ela entende que a cura mora num lugar desconfortável, dentro de si;
Ela entende que é no casulo que a largata se transforma em borboleta e sustenta suas asas para voar; a dor até vem, mas ela consegue se desfazer por inteira;
Ela desenvolve sua lei de atração de dentro pra fora, "ela levanta a cabeça mete o pé e vai na fé"! acredita, que um novo dia vai raiar e a tristeza vai embora;...
Ela sabe a hora de pedir S.O.S, pois não aguentou mais carregar tanto peso sozinha; ela se torna equilibrada, mesmo parecendo que perdeu ou se perdeu no processso; ela sabe que precisa desistir por hora para sair de algo ou de algum lugar;
Elas perdoam, mas seguem pois sabe que aquele abraço ou lugar não é mais seu; ela só quer sua propria paz, descobriu assim sem querer, à VIDA e à Sua Paz;
Ela busca a paz do seu próprio sorriso, entende que assim enfeita seu próprio paraíso mesmo que bem simples, ela entende que: quando a solidão chegar ela não vai desanimar; ela vai compor; vai escrever, assim como eu estou fazendo agora, não tenho limites para escreverkkk rsrrsss...😅
Ela sabe que um dia encontrará sua felicidade; Ela se torna uma verdadeira "tecelã" se reconstituindo; após tantas dores, decepções, traições, abandonos, maus-tratos, desrespeitos e inúmeras frustrações;
Ela entende que todas essa dores tiveram impactos em sua vida pessoal, e até profissional; talvez o que viveu sabotou algumas relações, e a principal relação talvez a maior perda foi consigo mesma; mas, ela se entende e não se culpa mais, não se martiriza, não mais,... chega amiga, basta... tudo que passou de ruim, não foi seus méritos, muito menos situações do acaso, ou até mesmo praga lançada, não; foram pessoas que não foram verdadeiras como você foi, não entendeu tua alma, não entendeu tua essência e teu caráter; pisaram na tua integridade e desbotaram teu sorriso tua essência; não te deram o valor que você merece, se retraia, retroceda, mas se perdoe...
Fazendo assim, descobrimos que desenvolvemos autoresponsabilidade e compromisso de reconstruir a própria autoestima, se livrar de padrões e prisões outorgadas e deixa de se alimentar da dependência emocional... Sabe porquê?
Você entende, ou aínda está no processo de entender e lutar pela sua sobrevivência. Para isso, é necessário fazer um trabalho de acolhimento. O Seu Acolhimento! O Acolhimento da sua Essência! 🌸🦋
Ancore o campo da aprendiz de si mesma, e diga: Para minha vida, eu sou o assunto principal! AMAR A MIM MESMA É O MEU FOCO! Dance a sua música!🌸😉
1 note
·
View note
Text
Maryland sentiu um peso no peito. Uma força estranha e sem nome envolvendo a garganta e sufocando sua respiração. Não era exatamente algo que atrapalhasse, mas... uma sensação logo ali, abaixo da superfície. Um aviso sem forças, mais para alertar do que impedir de seguir em frente. Conforme cantava e aquele poder dentro de si crescia, modulando a voz baixa para o microfone próximo à boca, a angústia aumentava. O que estava acontecendo? Seus dedos envolvendo automaticamente a pedra do colar e pressionando contra a mão, tirando-o do esconderijo entre os seios por baixo do tecido leve da camisa. Era estranho, mas... Mas aquelas pessoas, a excitação em correntes elétrica pulando pela pele, aquilo era bom demais... Cada sentido da musicista erguendo-se de um lugar escondido, mostrando que podia ir mais longe, e que aquelas criaturas... Das histórias de cantos hipnotizantes e influências encantadoras, não provocavam inveja ou medo. Era um parâmetro a ser alcançado. Um desafio a ser conquistado e superado. Quando chegou na parte mais trabalhosa, o ritmo trazendo o poder dos pulmões que se enchiam de ar, algo quebrou dentro de si. Uma contenção silenciosa e oculta, exibindo rachaduras que cresciam e exigiam a libertação. E a música... O sentimento, aquela crueza do chamado no filme que tinha assistido com lágrimas nos olhos. Mary sentia a mão daquele Cooper puxando-a para o centro e forçando, incitando, garantindo que seu lugar era ali. Não atrás das coxias, dando vida à orquestra sem nome. Mas no centro... E, como a própria sentia a mudança, seus dedos soltaram o colar e agarraram-se ao de Bran. Maryland moveu-se e ficou perto, pressionando a parte da frente do corpo contra o braço da mulher mais velha. "Está tudo bem. Está tudo bem." Conhecendo os sinais e pedidos, pediu a banda para desacelerar a música. Tirar os instrumentos. Deixar o mais perto possível da acapela. "Juntas." Assumiu o início só para abrir o caminho, abrir aquele canal de confiança para que assumisse e ela pudesse descer para o próprio timbre, aguardar o outro verso para ser a vocal principal. Por quê? Porque não era o propósito de Juma ser o centro das atenções, sequer de usar Branwell para parecer melhor ou mais habilitada. Era compartilhar... De deixar a própria voz fazer seu trabalho e acalentar. Ah, como as amigas diziam que seu abraço ajudava tudo, que bastava ouvi-la cantarolar para o dia melhor. Era o objetivo. Terminar a música com as duas, juntas, se divertindo.
E encantando.
Era estranho sentir tanto medo. Branwell deu as costas para a plateia e entre as mãos apertava o microfone, os olhos cerrados em arrocho, enquanto pensava se ainda era uma boa ideia fugir. Ainda que deixar Maryland fosse uma má ideia, buscar o conforto que não tinha ali, tão exposta a opiniões e julgamentos, parecia ser o certo a ser feito. Porém, ela conteve-se. Era de noite, mas não era a Misty. Não estava com as roupas corretas e nem tão animada para tanto mas... A origem de todo aquele medo era resultado de anos de abandono, quando ainda jovem, tentava destacar-se entre as irmãs bonitas, chamar a atenção de alguma maneira, encontrar seu espaço entre a família. Apesar dos esforços, nunca era aceita. Criar uma segunda persona foi a solução. Enquanto Branwell era medrosa, a mulher de cabelos ruivos alaranjados era o contrário, uma borboleta social que encantava e que conseguia arrancar suspiros por onde passava. Não havia nada de errado agir daquela maneira, certo? De dia de um jeito, de noite de outro. Por tanto tempo acostumada àquela vida, a bruxa nunca se viu em posição de mudar, até precisar encarar a realidade fora de sua típica zona de conforto. Quando a melodia chegou aos ouvidos, ela precisou inspirar e expirar profundamente. E se não fosse o bastante? E se só atrapalhasse Mary? Jamais se perdoaria, não poderia envergonhá-la também. O coração batia com força, disparado, como também a pele começava a minar o suor frio. Ao abrir os olhos, Branwell buscou a imagem da outra com o canto do olho, perdendo-se por alguns segundos na autoconfiança que era esbanjada. Seria tão ruim assim ser um pouquinho mais aberta como ela? Para quê passar a vida toda escondendo-se atrás de roupas curtas, risadas forjadas e maquiagens que mais escondiam do que ressaltava? Pronto, sua deixa. Era sua vez de cantar. A bruxa permaneceu em silêncio, a melodia sendo reproduzida naquela específica parte, a espera de sua voz para continuar. "Tell me something boy," Cantarolou baixinho e distante do microfone. Ao olhar de relance para o outro lado, havia um feérico brandindo as mãos em sinal que aproximasse o aparelho, virasse para o publico e que cantasse mais alto. Duas daquelas ordens foram acatadas; ainda não estava preparada para encarar os diversos pares de olhos que pareciam perfurar sua pele. "aren't you tired tryin' to fill that void?" Disse por fim, voltando a espiar Mary, sussurrando um pedido de desculpas silencioso entre as breves pausa de um verso para outro.
12 notes
·
View notes
Text
Dezembro
Às vezes penso em escrever e acabo esquecendo de algumas coisas. Então vim falar antes que esqueça novamente. Dezembro está quase acabando e o Natal está próximo. Mas aconteceram tantas coisas nesse mês que nem sei por onde começar. Mas vamos lá: meu aniversário. Ele não veio me dar um abraço de parabéns. Passou o dia todo e não pode vir aqui cinco minutos. Não ganhei um bolinho, um abraço, nada. Uma mensagem sem graça e foi isso. Tudo bem que ele havia comprado presente para mim, mas é aí que as coisa estranhas começam. Isso já me deixou muito magoada. Muito. Teve também a questão do carro dele estragar, e ele não ir me buscar de noite na escola. Tudo bem se o carro estragou, mas eu liguei, perguntei se ele poderia me buscar e ele disse que sim. Depois fez um drama sobre isso, que eu deveria ter dito que para ele não ir e tal. Eu fiquei confusa, pois poxa, eu liguei perguntando. Era só dizer que não. Mas aí, depois, teve a audácia de dizer que eu estava sendo interesseira por conta do carro. Isso me quebrou muito. Logo eu, que tô com ele mesmo antes dele ter carteira de motorista, que passamos um tempão sem carro, ou andando no Santana... eu jamais falei alguma coisa. Porque isso não importa em nada para mim. Mas ele disse que eu estava sendo interesseira. Aí veja só: eu comprei uns relógios para o jipe dele de quase trezentos reais de natal. E ele me deu o que de aniversário? Um óculos de oitenta reais. E só. Nem um chocolatinho. Enquanto eu trouxe coisas de viagem (que foi caríssimo, diga-se de passagem), cesta de aniversário de namoro, paguei a pizzaria, tudo, tudo. E eu sou a interesseira. Nessa briga eu tive vontade de descer do carro, mandar se foder e ir embora. É só reclamação. O tempo inteiro. Nada está bom. Enquanto isso, cada coisa boa da minha vida, ele ignora ou reclama sobre. Agora está reclamando que minha amiga terminou o namoro e não é para mim sair com ela porque ela "não é uma boa companhia", visto que flertava em jogos online. Ora, então ele não deveria mais ver a família dele por exemplo, com o tio indo para o puteiro, tendo mulher e filho. Isso não é má influência? Mas aí não conta, né... Agora a consciência dele pesou e ele comprou uns doces no sábado pra mim. São coisas que vão cansando dia após dia... se eu lembrar de mais coisas, venho escrever. Mas precisava registrar essa de ser interesseira. Francamente, é cada uma que eu tenho que ouvir...
0 notes
Text
Repete com o papai, Olívia: Pa-pai
n/a: espero que quem tenha pedido, goste! é curtinho e com o meu amour Jaehyun :)
Boa leitura!
•
Se existia uma coisa que Jaehyun tinha certeza na vida era de que queria ser pai. Desde muito cedo até.
E quando você engravidou foi como um sonho realizado. Era a mulher que ele amava, que ele tinha escolhido para ficar até o fim da vida e que, agora, carregava o filho dele.
E ele tem guardado na memória como entendeu que ser pai é um aprendizado constante. Seja na gênesis quando a protuberância nem era tão aparente, ou quando as pequenas elevações começaram a surgir sob sua pele e que pareciam reagir ativamente cada vez que ouvia a voz do Jung.
Até o nascimento onde ele a viu pela primeira vez. Com o chorinho fino e alto, a manha ao se aninhar contra a mãe e os olhos pequenos que lembravam tanto ele. A semelhança não negava a paternidade, em cada detalhe, até no errinho genético sobre as bochechas macias da bebê.
Olívia era um constante lembrete do que Jaehyun se transformara. Era um lembrete de que agora ele teria outro alguém para amar e cuidar por toda uma vida.
E, aquele dia em especial, tornava isso ainda mais vivido. Tinha sido acordado com dígitos babados de saliva tocando a pele do queixo, pelo sonzinho da gargalhada quando, de repente, trouxe a bebê para o próprio peito, envolvendo-a num abraço carinhoso. E, posteriormente, uma felicitação contra os lábios, o sussurrado "feliz dia dos pais, papai" de você.
E ele pensa que não poderia ter uma manhã melhor.
Depois de se alimentar devidamente, sentou-se no tapete de letrinhas estirado no chão da sala. Onde existia uma variedade de brinquedos para entrenter a filha no auge dos seus nove meses.
Os dedinhos gordinhos e curiosos que insistiam em se afundarem nas covinhas dele, fascinada e sem ter noção que carregava no rosto o mesmo DNA.
– Repete com o papai, Olívia: Pa-pai.
Jaehyun diz, demorando ao pronunciar o substantivo. Olívia concentra-se em como a boca se movimenta, inclina a cabeça para o lado, um pouco confusa.
– Eu não vou contar pra sua mãe... pode falar... eu sei que sou seu favorito, Liv.
Ouviu Jaehyun cochichar, provocativo, para a bebê que ressoou um gritinho desconexo ao ver você se aproximar. Senta-se ao lado deles, trazendo-a para seu colo. Oferece um ursinho por ali espalhado.
– Seu pai continua enchendo você com essa conversinha, meu bebê? A mamãe te salva.
Jaehyun corre os dedos entre os fios do cabelo. Ajeita o óculos de grau no rosto, sorrindo convencido.
– Você sabe que ela nunca adimitiria em voz alta pra não te magoar.
– Ela sabe quem dá o tetezinho dela todos os dias, Jaehyun, acorda.
O animal de pelúcia que é apertado entre os dedinhos miúdos escorrega. Jaehyun é rápido em pegá-lo em mãos, após tocar o chão. Olívia observa os movimentos do pai, franze o cenho irritada, infla as bochechas olhando Jaehyun segurar o brinquedo sem devolver.
– Papa-
O balbuciar foi suficiente para deixar você e Jaehyun estáticos por um momento. Fitam atônitos a bebêzinha estender a mãozinha num movimento de abre e fecha ao pedir de volta o objeto.
Sua primeira reação, após a surpresa, foi virar a garotinha para sua frente, eufórica. Porém, na falta de uma reação do Jung, volta a atenção ao rosto bonito e emocionado.
Surpresamente emocionado.
Nota o marejar dos olhos e não evita a gargalhada que contagia Olívia.
– Acho que você quebrou seu pai, Olívia. – Diz, com o tonzinho de segredo, para a garota, coloca-a no chão outra vez.
Olívia engatinha até o colo de Jaehyun, a fim de pegar o que ele detêm. Porém Jaehyun tem outro planos. Reage, aperta a menina entre os braços, beijando as bochechas cheias com aquele sorriso grande e orgulhoso nos lábios.
Você não pode evitar sentir o peito aquecer com a cena. Sorri, depois faz um pose dramática.
– Eu não acredito nisso, Jeong Olívia... – Move a cabeça em negação, estalando a língua no céu da boca. – Agora seu pai vai jogar isso na minha cara pra sempre.
🧸
117 notes
·
View notes
Text
Moral of the Story — Capítulo 9
+ capítulos anteriores
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Nota: Recomendo ler o último capítulo, caso não se recordem. Talvez tenhamos só mais 3 capítulos :)
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
A respiração descompassada e seus olhos azul oceano me faziam querer fugir dali.
— Ah, oi Niall… – Respondi passando meu olhar por toda igreja, menos para ele.
— Você está linda! E olá, dude! – Niall se aproximou mais abrindo os braços e eu me desvencilhei dele e de Harry, que trocaram cumprimentos tensos.
— Tudo bem, cara? – Harry alternava o olhar entre mim e Niall.
Niall maneou com a cabeça e a cerimonialista disse para nos colocar em posição.
— Se pudermos conversar mais tarde… – Niall me olhou e eu apenas concordei com a cabeça.
Ele saiu andando até se sentar em um dos bancos da igreja, o braço esquerdo de Harry entrelaçou no meu e ele segurou minha mão deixando um breve beijo.
A música de entrada começou a ser tocada pelos músicos que estavam ao fundo da enorme catedral. Caminhamos lentamente e parávamos quando os fotógrafos de Liam solicitavam.
Era engraçado pois era pra eu ter vivido aquilo, mas estava tudo bem, eu teria que superar que não vivi e talvez não vivesse aquilo tão cedo.
Me separei de Harry e fomos cada um pra um lado, Liam estava com um terno escuro e uma grava rosa, combinando com a paleta de cores, além disso, ele sorria nervoso e eu fazia movimento de respiração, tentando ajuda-lo.
A marcha nupcial começou minutos depois, revelando Maya em seu vestido branco com seu pai ao lado. Eu estava feliz pelos meus amigos, mas tensa com a conversa que eu teria mais tarde.
— Então, casados! – Abracei Liam e Maya ao mesmo tempo, que riam junto comigo.
A festa estava sendo em uma enorme tenda instalada na mansão de Liam. Havia lustres, vasos com flores, comidas e bebidas a gosto. Tudo estava lindo e a cara deles.
— Demoramos, mas conseguimos! Pensei que iria demaiar! - Maya disse fazendo uma careta e eu ri ainda mais.
— Saibam que eu desejo de coração toda a felicidade do mundo para vocês, que são amigos incríveis! – Segurei as mãos de ambos – Obrigada por estarem sempre comigo.
— Ah, brasileira! – Liam nos puxou pra mais um abraço. – Conte sempre com a gente!
Vi Harry se aproximar com duas taças de champanhe e assim que ele cumprimentou o casal, nós brindamos e fomos nos sentar.
— Bear está uma graça com aquele colete e calça social! – Comentei enquanto Harry via algo no smartphone.
— Ele já está um rapazinho. Espero que meus filhos sejam adoráveis como ele. — Harry guardou o aparelho e terminou de beber o líquido que estava em sua taça.
— Tenho certeza que serão, Harry. Você, assim como Liam são pessoas boas e gentis, será um bom pai. - Disse sincera.
Harry suspirou e cruzou as pernas.
— Algum problema? - Perguntei enquanto o garçom me servia com alguns quitutes.
Seu rosto estava formando uma carranca, ele estava bravo e eu deduzia o que era. Suas orbes verdes miraram para algum ponto atrás de mim, senti um vento rebatendo em minhas costas e então eu me virei.
— Niall?
Ele ainda estava com seu terno azul escuro intacto e o topete com os fios castanhos o tornando ainda mais atraente.
— Podemos conversar? Prometo não tomar muito seu tempo. – Niall colocou os as mãos nos bolsos da sua calça e agora, ele é quem alternava o olhar sobre mim e Harry.
Minha respiração havia tomado uma certa rapidez, senti minha nuca começar a doer em antecipação ao que viria.
Balancei a cabeça concordando e pedi licença a Harry, que apenas me olhou sem dizer nada.
Olhei para Niall e ele deu espaço para que eu passasse, segurei o vestido para que eu não tropeçasse e comecei a andar.
Acabou que saímos da tenda onde a festa acontecia, havia alguns puffs enormes dispostos no gramado, bem como um coreto enfeitado com luzinhas pequenas e alguns balões. O entadercer deixava o sol rosado refletindo sobre algumas nuvens, era uma pintura divina.
Como não havia ninguém por perto, achei melhor que tudo acontecesse ali. Minha cabeça girava, já tentando preparar pra qualquer coisa que ele viesse me falar, eu estava literalmente com a defesa armada.
Subi o degrau do local iluminado e me virei para Niall, que ficou a alguns passos de mim.
Segurei meu braço direito a frente do meu corpo, esperando que ele começasse.
— Er… Eu esperei tanto por esse momento e as palavras simplesmente sumiram. – Niall coçou a própria nuca e respirou fundo – Não teria eu começar essa conversa com algo diferente de perdão. Eu falhei, S/N e tenho a plena ciência disso, não irei arranjar desculpas para algo que eu cometi de forma consciente.
Eu abaixei o olhar, eu tentava manter toda a calma e piscava lentamente, buscando reter qualquer tipo de produção de lágrimas que meus olhos viessem trabalhar.
Nos permanecemos mais alguns segundos em um silêncio insuportável e isso acabava comigo, a pessoa a qual eu me sentia confortável por anos me causava repulsa e mal estar.
— É só isso? – Perguntei em um tom de voz mais baixo.
Ele negou com a cabeça, dando um passo a frente e logicamente, ficando mais próximo a mim.
— Pode passar anos, décadas ou até mesmo vidas que eu nunca vou me perdoar sobre isso. Eu nunca havia me sentido tão sujo, fraco e estúpido por tudo aquilo, S/N. Eu tinha a mulher mais incrível do mundo ao meu lado e eu apenas me deixei levar por lembranças que simplesmente massacraram meu futuro. – O homem a minha frente me olhava nos olhos o tempo todo, o azul havia ficado mais intenso bem como suas pupilas dilatadas – Eu sei também que não adianta falar isso agora, eu sei que quebrei a nossa promessa de felizes para sempre como naquele filme dos anos 2000 em que vimos no nosso segundo encontro, mas eu te imploro por todos os anos que ficamos juntos, que você me perdoe… Eu daria qualquer coisa pra te ter novamente, eu abandonaria o golf, eu pararia de produzir música ou até mesmo abandonaria tudo que eu tenho se você quisesse… mas sei que é algo difícil, então o seu perdão já me vale muito.
As bochechas de Niall estavam coradas, claro sinal de nervosismo e pressão, minhas mãos estavam totalmente geladas e meu cérebro absorvia lentamente seu pedido de perdão.
— Posso perguntar uma coisa? – Minha voz saiu rouca, devido a tensão que percorria sobre mim.
— O que quiser. – Niall respondeu rapidamente.
— Em que momento eu falhei com a gente? O que te impulsionou a fazer aquilo? Isso martelou na minha cabeça por dias e eu não tenho uma resposta.
Sua boca se abriu diversas vezes, ele voltou a colocar as mãos nos bolsos da calça e olhou pra cima, respirando fundo mais uma vez.
— A verdade? – ele voltou a me encarar.
— Por favor.
— Nunca existiu esse ponto de falha da sua parte, S/N. Nunca! A única vez que exitiu esse ponto foi quando eu simplesmente joguei tudo para o alto, onde eu tive um grande surto de autoego e narcisismo que acabei junto a Hailey. A culpa não foi dela, foi apenas minha. Quando corridas selvagens se tornam voláteis, tudo se tornou abanal naquele momento, minha mente apenas desligou o fato em que você existia, coloquei acima de tudo que eu sou e acredito, ignorando o fato que eu tinha uma vida esplendorosa e que ficaria inalcançável para qualquer outra pessoa pois eu iria me casar com você, a mulher incrível que me esperava naquele quarto de hotel.
Uma dor atingiu meu peito, lembrando do momento em que Louis entrou em meu quarto, a jornalista falando sobre ambos e meu coração se partindo ao meio.
— Por quantas vezes isso ocorreu? – minha voz vacilou, eu me permiti dar meio passo para trás, em busca de tomar um fôlego sobre aquelas recordações.
— Uma única vez. Eu juro pela minha vida, por mais que agora estou sem você, não valha grande coisa. – Niall me respondeu continuando no mesmo lugar, seus ombros pareciam flexionados em vergonha. – Eu sempre te amei, S/n, por todas as vezes que eu te disse, por cada dia de todos os 3 anos que ficamos juntos e por mais que eu quisesse negar, eu ainda continuo.
Meus pêlos se arrepiaram, a vontade de chorar e correr para os braços de Niall era grande, mas eu não podia me permitir isso.
— Entendi. — Esfreguei meu braço com a mão que o segurava – Você me quebrou, Niall, você me destruiu em pedaços que eu ainda estou colando. Eu me culpei algumas vezes e vi que eu podia ter feito mais, mas…
— Não, S/N! Não! – Ele puxou minha mão esquerda, acariciando-a e ai eu percebi que as dele estavam úmidas com o nervosismo – Você não faltou em nada, estou sendo extremamente verdadeiro, por milhares de vezes que você ficou dias sem dormir para se dedicar não só ao seu trabalho, mas a mim, a equipe toda, ao seus estudos, ao nosso relacionamento… Você deu o seu melhor e eu sou grato por isso.
Eu maneei com a cabeça positivamente, ainda sentindo a pele das suas mãos nas minhas.
— É bom ouvir isso. – ri sem graça e ele me acompanhou – Eu… posso te desculpar por enquanto, perdoar será algo com o tempo. – o olhei, me desprendendo de suas mãos e as encolhendo para mim – Estou digerindo a situação, o contrato… Foi tudo muito maldoso comigo.
Ele se afastou, acenando com a cabeça brevemente.
— Eu falei com Simon para encerrar esse assunto, eu percebi que estava sendo um grande babaca, ainda mais na verdade. Creio que nas próximas semanas, sua advogada vai entrar em contato.
Eu sorri sincera.
— Eu agradeço. – suspirei – Vamos voltar para festa? Em breve será a dança dos noivos.
— Agora, eu posso te fazer uma pergunta? – Niall voltou a se aproximar.
— Claro. Seria injusto nega-lo isso.
— Harry tentou algo com você? – Seus olhos estreitaram e eu me vi zonza e em pânico.
Meus olhos desviaram dos seus e eu comecei a mexer nos meus próprios dedos, infelizmente nessa situação, mentir não era uma das melhores coisas que eu sabia fazer.
— Por que a pergunta? – tentei ganhar tempo com a réplica.
— Ele está estranho, no começo de tudo isso, ele falava comigo normalmente dizendo que não se sentia confortável em estar dentro dessa situação, mas me parece que quanto mais eu falava com ele, mas você trancou portas para que eu pudesse me desculpar. – Niall levantou o queixo, me olhando por cima como se estivesse desconfiado.
Uma dor no estômago me atingiu, por mais que estivesse dando um vento mínimo refrescante devido ao fim de tarde, eu sentia meu corpo quente e partes dele suando em nervosismo.
— Não, Niall, ele nunca tentou nada. – o olhei profundamente, me esforçando ao máximo para não dar na vista que eu estava mentindo. — Bom que tocou no assunto, não importune mais ele com isso. Harry e eu trabalhamos juntos agora, somos amigos mas acima de tudo, profissionais. – repeti o mesmo que havia dito ao Harry quando soube da minha contratação – Eu não queria falar com você pois não estava preparada, não somos nada mais, Niall… não lhe devo satisfações.
Ele parecia atônito ou como se eu tivesse dado um tapa em seu rosto, mas isso durou por pouquíssimos segundos e sua face voltou com a expressão desconfiada.
— Trabalhando juntos, não é? – Niall perguntou e eu concordei, sem desviar o olhar – Eu conheço bem ele dos tempos da banda, ele realmente não tentou nada? Harry simplesmente adora uma mulher sensível e indefesa.
Respirei fundo não gostando desse tipo de conversa.
— O que está insinuando, Niall? – Coloquei minhas mãos na cintura, franzindo minhas sombrancelhas.
Sua língua passou pelo próprio lábio inferior, bufando como se fosse algo óbvio.
— Estou dizendo que o Harry é um cara bom, nunca vou negar isso, mas ele é homem no final das contas e você sabe que eu o conheço como a palma da minha mão. – continuei ouvindo, instigando-o a continuar – Eu só quero que saiba que eu quebrei seu coração, mas ele pode fazer algo pior.
Revirei os olhos e os fechei, colocando meus dedos nas minhas têmporas e massageando. Eu apenas ignorei o que ele havia dito sobre Harry, parecia como as manchetes de jornal o retratavam.
— Fique tranquilo, eu já cai uma vez nesse papo de artista, não vou ser estupida em cair novamente.
— Não quer dizer que quando me perdoar, talvez no futuro… podemos tentar de novo. Só não quero que fique pior do que eu a deixei. – Niall estendeu os braços, quase me segurando pela cintura, mas eu desviei.
O misto de emoções passando como se fossem um tsunami, levando tudo com ele inclusive minha capacidade de raciocinar, negar um futuro nós ou gritar com ele, como imaginei por várias vezes.
— Acho que já acabamos nossa conversa. Se cuide, Horan. – Eu acenei e peguei novamente meu vestido, descendo devagar e caminhando rapidamente para tenda.
Procurei Harry dentre tanto rostos estranhos, por fim, vi que ele conversava com Louis de forma distraída. Dei uma pequena corrida e literalmente me joguei nos braços de Louis, que cambaleou para trás e assim que me viu, retribuiu o abraço.
— Pensei que era algum fã. – Ele murmurou e eu ri, mas na verdade queria chorar. Assim que passei as mãos pelas suas costas, eu percebi que estava tremendo.
Me afastei dele e sorri, olhei para Harry que continuava com a mesma expressão de raiva que estava antes deu ir conversar com Niall.
— Você está linda, S/n! – Louis me elogiou e eu o olhei novamente, sorrindo em agradecimento.
— Obrigada, você também está lindo e elegante. – Pisquei e ele sorriu, bebendo um pouco do champanhe. – Harry me contou que Niall te chamou para conversar… Você parece nervosa… – Ele apontou para os meus dedos, que ainda continuavam tremendo.
— É… – engoli em seco – Ele pediu perdão, disse que se arrepende muito e só.
— E o que você respondeu? – Louis perguntou, ele estava muito curioso enquanto Harry permanecia calado.
— Disse que eu o desculpava, mas perdoar é algo mais intenso, eu precisava lidar com tudo isso para perdoa-lo verdadeiramente.
Ele murmurou concordando, às vezes acenando para algumas pessoas da festa.
— Mas ele disse só isso? – Ouvi Harry perguntar e meu coração que estava se acalmando, começou a pulsar rapidamente.
Para minha sorte, Liam nos chamou a atenção pois ele iria fazer o brinde. Eu não queria mentir para Harry, mas não queria que repetir o que Niall insinuou. O que me restava era torcer para que Liam demorasse em seu discurso, Harry esquecesse isso e essa noite acabasse antes que eu tivesse uma crise.
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Nota: E então, qual a opinião de vocês sobre o Niall disse? Qual o futuro desses dois? Ou melhor, desses três?
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
#one direction#niall horan#fanfic#niall horan fanfic#niall horan fanfiction#harry styles fanfic#harry styles#moral of the story#moral of the story fanfic
33 notes
·
View notes
Text
Aproximadamente 1470 palavras.
Masterlist.
Depois de 84 anos sem postar...
Meu nome é Baby.
Harry estava nervoso.
Há alguns dias estava com um desconforto incomum em sua mandíbula e dificuldade na hora de mastigar, o que uma rápida consulta ao dentista deixou mais que claro que ele precisaria ter seus 4 terceiros molares – os famosos sisos – extraídos. O pequeno procedimento cirúrgico foi marcado para o dia seguinte à consulta e, por necessitar anestesia, sua namorada, S/N, insistiu em o acompanhar.
Harry não estava nervoso com a extração dos dentes em si – sempre teve muito cuidado com sua saúde bucal e estava acostumado com consultas regulares de check up – seu problema era com a anestesia; sabia que iria ficar sedado por um pouco mais de uma hora e que quando acordasse não estaria completamente consciente. Ele não estava nem um pouco confortável com a ideia de que não teria completo controle sobre ele mesmo e para piorar, a probabilidade de que ele não se lembre do que fez ou falou enquanto ‘drogado’ é de mais de 90%.
S/N tentava não rir da expressão engraçada de Harry – o rapaz parecia uma criança com os braços cruzados na altura do peito e sobrancelhas cerradas enquanto pensava concentrado em algo, uma de suas pernas balançava sem ritmo algum como se uma onda de eletricidade a percorresse – Ele apenas saiu de seus pensamentos quando sentiu a mão da moça pousar delicadamente em sua perna parando seus movimentos ansiosos. Ele a encarou e não hesitou em agarrar a mão em seu colo, seus dedos logo encontrando seus devidos lugares entre os dela.
“Não fica nervoso, amor.” Ela disse baixinho apenas para ele ouvir, seus olhos e sorriso doce o suficiente para acalmá-lo um pouco. “Vai dar tudo certo, ok?” Harry desviou seus olhos dos dela e sua perna voltou a balançar. “Baby…” Ela chamou tentando recuperar sua atenção.
Harry sabia que estava agindo feito uma criança mas não é como se conseguisse evitar. “Lovie… por favor…” Começou mas logo foi interrompido.
“Hazz, eu não posso fazer nada. Você precisa tirar esses dentes. Lembra como estava sendo horrível mastigar sentindo dor?”
“Mas… mas eu posso passar a tomar aqueles shakes de proteína com gosto ruim, eu não me importo…” Ele respondeu sem pensar muito e fez S/N rir.
“Você ainda nem foi anestesiado e já não ‘tá fazendo sentido nenhum.”
“Mas lovie, eu não quero ser anestesiado.” Disse sério. “Várias pessoas morrem por causa de anestesia, eu não quero morrer, lovie…” Continuou apertando a mão dela.
“Baby, a probabilidade de você morrer por causa da anestesia é de 1 em 50,000. E é melhor que você esteja sedado amor, é um procedimento muito invasivo.” Ele suspirou com as palavras da namorada. “Mas eu prometo que vai dar tudo certo.” Ele a encarou novamente em busca de conforto.
“Ok.” Respondeu.
Eles ficaram em silêncio por mais alguns minutos até que o rapaz o quebrou.
“Promete que vai me perdoar se eu fizer algo idiota?” Pediu sincero.
“Claro que sim, amor.”
“Mesmo e se eu fa-…” Harry estava no meio de sua frase quando seu nome foi chamado.
“Harry Edward?”
E depois disso, tudo ficou um pouco embaçado para ele.
//
Depois de mais de 1 hora de cirurgia, S/N foi chamada para ver o namorado. Harry ainda estava sentado na cadeira em que o procedimento foi realizado – seus olhos estavam fechados e suas bochechas coradas devido ao anestésico que corria em seu sangue, ele tinha a boca levemente aberta deixando o algodão em cima dos pontos recém colocados à amostra.
A dentista riu da figura a sua frente e com cuidado balançou o ombro do rapaz que abriu os olhos devagar, claramente desorientado.
“Harry, você já pode ir. S/N vai te levar pra casa. Ok?”
“Lovie…” Harry ignorou completamente a dentista assim que avistou a namorada.
“Como você tá se sentindo, baby? Pronto pra ir pra casa?” Ela perguntou se aproximando e ele foi rápido em envolvê-la em um abraço desengonçado. “Ei, calma amor…” S/N disse rindo tentando recuperar o equilíbrio.
“Ele estava tão nervoso que resolvi usar um pouquinho do gás do riso também, mas tudo deve voltar ao normal depois que ele dormir por algumas horas.” A mulher de meia idade disse rindo do comportamento de Harry.
“Ok, espero conseguir chegar em casa com ele agarrado na minha cintura.” Ela riu.
Depois de alguns minutos conversando sobre troca de curativos, horário dos medicamentos e alguns cuidados essenciais, o casal seguiu até o estacionamento da clínica – Harry em uma cadeira de rodas ainda muito debilitado para fazer o caminho. Assim que percebeu que estava sendo guiado para o banco do passageiro Harry reclamou: “Ei! Esse é o meu carro, eu que tenho que dirigir.”
“Não, obrigada! Eu quero chegar em casa viva.” Respondeu a moça afivelando o cinto do rapaz e logo depois entrou no carro também. Harry cruzou os braços na altura do peito e algo parecido com uma expressão zangada se formou em seu rosto. “O que foi, amor?”
“Eu queria ir de avião.” Disse sério.
“Mas a gente mora pertinho.” Ela respondeu rindo.
“Por que você tá rindo de mim?” Ele perguntou ofendido – o algodão em sua boca deixando sua voz estranha e fazendo a cena ainda mais engraçada. “Para de rir de mim, lovie…”
“Ok, baby. Desculpa por rir de você. Uh?” Disse tirando uma de suas mãos do volante e levando até os cabelos do namorado que esqueceu da atitude rude da moça instantaneamente.
Foi quando Satisfaction do Rolling Stones começou a tocar no rádio do carro que Harry se empolgou um pouquinho mais do que era seguro em suas condições – ele cantava e balançava a cabeça ao ritmo da música como se não houvesse amanhã.
“Harry, você não pode se mexer tanto, ‘tá bom? Fica mais quietinho, ok?” S/N pediu delicadamente quando parou no sinal vermelho e agarrou a mão do rapaz que logo a dispensou se virando para a sua janela. “Ei, o que foi?” Ela perguntou confusa. “‘Tá sentindo dor?” Continuou preocupada.
“Não.” Respondeu sem olhar para ela.
“O que foi então?”
“Meu nome é Baby, não é Harry.” Disse dessa vez encarando-a com lágrimas nos olhos.
“Oh, é mesmo?” Ela perguntou rindo e voltou sua atenção para a estrada quando percebeu o sinal verde.
“É claro que é.” Harry respondeu óbvio – ‘Como assim sua própria namorada não sabia seu nome?’ - Pensou.
“Desculpa, baby. Você tá certo.”
“Eu sou Baby e você é Lovie.” Harry explicou e ela não conseguiu deixar de rir, ele parecia uma criança falando. Tão adorável. “Por que você tá rindo de mim de novo?” Perguntou com as sobrancelhas franzidas.
“Não, não. Eu não ‘tô rindo de você.” S/N respondeu rápido tentando evitar magoar os sentimentos dele outra vez.
“Eu sou seu marido, você não pode rir de mim. ‘Tá nas regras.”
“Oh, você é meu marido agora?” Ela perguntou curiosa com a resposta.
“Uhum…” Harry fez que sim com a cabeça devagar.
“Desde quando? Hum?”
“Eu não sei.” Ele respondeu sincero. “Você pode casar comigo outra vez pra eu lembrar?” Pediu.
“Eu acho que posso fazer isso por você.” Ele sorriu feliz com a resposta.
//
Assim que chegaram a casa, S/N levou o namorado até o quarto e – depois de trocar os curativos em sua boca e fazer com que ele tomasse o anti-inflamatório recomendado – ela o deitou na cama e esperou que ele dormisse – o que não demorou a acontecer.
Depois de um pouco menos de 1 hora dormindo Harry começou a despertar, seus olhos abrindo devagarinho e se aproximando mais da namorada.
“O que foi, baby? ‘Tá doendo?” Ela perguntou deixando o namorado esconder o rosto no pescoço dela. Harry fez que sim com a cabeça e logo uma das mãos de S/N estava em seus cabelos numa tentativa de conforto. “Quer um analgésico?” A moça perguntou e o rapaz respondeu um ‘não’ abafado. “Mas você não está com dor?”
“Uhum, mas eu quero beijinho.” Ele respondeu baixinho levantando a cabeça com olhos inocentes e inchados de sono. S/N deixou um selinho delicado nos lábios dele que sorriu com a sensação. “Mais um, por favor?” Ela o beijou novamente e depois deixou vários outros por todo o rosto dele o fazendo rir.
“Já é o suficiente por hoje? Uh?” S/N comentou fazendo o semblante do rapaz cair.
“Mas eu quero mais…” Protestou.
“Baby, você precisa dormir pra melhorar mais rápido.” Tentou argumentar.
“Mas eu não quero dormir, lovie.” Continuou e escondeu o rosto no pescoço dela novamente.
“Harry, eu prometo que vou te dar quantos beijos você quiser amanhã.”
“Promete?”
“Uhum.”
“Ok.” Harry a puxou para mais perto pela cintura e deitou sua cabeça nos seios da moça, os dedos dela fazendo uma massagem gostosa no couro cabeludo do rapaz. “Lovie…” Ele chamou baixinho.
“Oi.” Ela respondeu.
“Meu nome é Baby.” Ele disse baixinho, num tom quase inaudível, e ela riu. Ela tem o namorado mais fofo do mundo.
//
All the love. x
#love#harry styles#imagine#one direction#brasil#oneshot#harry styles imagine#one shot#harry styles imagines
126 notes
·
View notes
Text
Reaction - Você defendendo ele de uma briga.
JIN
“Vamos logo, Jin.” Você disse, correndo no lugar e se virando para trás, tentando apressar o seu namorado. “A gente tem que voltar pra casa antes do meio dia.”
“Eu já cansei de correr, jagiya.” Ele disse. “Não dá para só caminhar esse resto?”
“Não, vamos logo.” Falou, se virando para frente de novo, e voltando a correr.
Quando se virou, você não percebeu que tinha um homem bem na sua frente, e acabou quase indo de encontro com ele. Apenas sorriu, como um pedido de desculpas, e voltou a correr, sem olhar para trás. O Jin soltou uma leve risada com a cena, mas o sorriso dele sumiu assim que ele viu o homem torcer o pescoço e te olhar de cima a baixo.
“Ei!” Ele falou, se aproximando do desconhecido. “Você devia ter mais respeito com as pessoas, sabia?”
“O que?” O homem se virou para ele, com a testa franzida. “Você está falando comigo?”
“Não tem mais ninguém aqui.” Seu namorado disse, e você parou de correr, percebendo que tinha algo de errado acontecendo.
“E você vai fazer o que?” O homem disse com um sorriso debochado no rosto. “Eu aposto que consigo te derrubar em cinco segundos.”
Você sabia que o Jin não queria brigar, ele não é esse tipo de pessoa. Mas também sabia que ele não iria abaixar a bola por nada, por isso ficou preocupada. Não que achasse que o homem conseguisse de fato derrubar o seu namorado, até porque ele parecia não ter metade do tamanho dele, mas ainda sim, não conseguia não ficar com medo do que podia acontecer.
Por isso que quando o homem levantou o punho e ameaçou ir para cima do Jin, você não pensou duas vezes antes correr até ele e segurar o seu braço, o puxando de um jeito que ele se virasse para você, que aproveitou ele ter ficado e surpreso e usou sua perna para desequilibrar ele, fazendo com que ele caísse de bunda no chão. Ele demorou alguns segundos para entender o que tinha acontecido, mas não demorou para você ver a raiva crescer nos olhos dele e, em um ato de puro desespero, pisou com tudo em uma das mãos dele, que estava no chão.
O homem soltou um grito de surpresa e dor, e você congelou, sem saber ao certo o que deveria fazer. Por sorte o Jin conseguiu pensar mais rápido, e começou a te puxar pelo pulso para saírem de lá, correndo para o mais longe possível e deixando o desconhecido grunhindo no chão.
“Você enlouqueceu?” Ele disse, quando finalmente pararam de correr. “E se ele revidasse? Ou se ele estivesse armado?”
“Jin, pelo amor de Deus.” Revirou os olhos. “Eu nem fiz nada demais.”
“Eu também não tinha feito, e ele estava quase me batendo.” Falou. “Imagina se ele se levantasse, o que ia fazer com você.” Suspirou, te puxando para um abraço. “Eu só fiquei preocupado, okay?”
“Eu sei, eu também fiquei preocupada, por isso o ataquei.”
“E muito obrigada por isso.” Ele disse, rindo fraco. “Você me poupou de levar um soco.” Você riu. “É bom saber que você é boa de briga, mas acho que vou ter que tomar mais cuidado quando for te irritar a partir de agora.”
YOONGI
“Não consigo achar o preço deste monitor.” O Yoongi disse, olhando em volta.
“Quer que eu chame algum funcionário?” Perguntou.
“Sim, por favor.” Ele respondeu, e você se virou.
Poucos segundos depois, um homem desconhecido parou do lado do seu namorado, começando a observar as televisões que estavam expostas.
“Eu te conheço de algum lugar?” O homem perguntou.
“Não, eu acho que não.” O Yoongi respondeu, se afastando um pouco dele.
“Eu te conheço sim.” O homem se aproximou de novo dele. “Pera, você não é um daquele idols?” Seu namorado não respondeu, preferindo fingir que o homem não estava ali. “Ah entendi, você é famosinho e acha que é melhor do que eu, né?”
“O que?” O Yoongi o olhou confuso. “Não cara, eu só estou esperando minha namorada.”
“Não vem com essa não.” O homem disse. “Vai, me diz, como é ser famoso?”
“Você pode me deixar em paz?” Ele disse, tentando manter a calma. “Por favor?”
“Ahhh, você não quer ser incomodado.” Falou debochado. “Vocês estrelas são todos iguais mesmo.”
O homem continuou dizendo as mais diversas coisas sem sentido, tentando ao máximo tirar uma reação do Yoongi, mas não estava funcionando. Seu namorado decidiu que seria melhor apenas ignorar ele, esperando que se cansasse logo e fosse embora. Mas isso também não estava funcionando.
Quando você voltou, acompanhada de um funcionário da loja, estranhou a cena. Um desconhecido, claramente bravo falando algo que não conseguia ouvir ainda, e o seu namorado apenas olhando os monitores de perto.
“O que está acontecendo?” Perguntou, assim que se aproximou.
“Nada.” O Yoongi disse. “Esse isiota começou a falar merda do nada.”
“Eu sou o idiota?” O homem disse, te olhando de cima à baixo. “E quem é essa umazinha aí?”
“Umazinha?” Você se virou para ele indignada, mas uma mão no seu pulso te impediu de voar nele naquele mesmo instante.
“Ignora.” Seu namorado disse.
“Tem algum problema acontecendo?” O funcionário, que tinha se distraído um pouco checando algo no tablet que carregava, perguntou quando viu a confusão.
“Sim, vocês esqueceram de separar a área VIP.” O homem disse.
“Perdão?” O jovem perguntou, confuso.
“Ele está tentando me ofender.” O Yoongi disse. “Mas acho que é realmente difícil ofender alguém que é bem mais bem sucedido que você.” Falou despreocupado.
Você nem sabe ao certo o que aconteceu, e nem sabe como conseguiu reagir tão rápido. Tudo o que se lembra é de ver o homem tentando ir para cima do Yoongi, mas o seu punho foi mais ágil em acertar o nariz dele com toda a força que achou. Ele cambaleou para trás, levando a mão ao nariz enquanto soltava um alto barulho de dor, o que atraiu alguns olhares dentro da tranquila loja.
“Você é louca, mulher?” Ele gritou. “Acho que quebrou meu nariz!”
“Bem feito.” Você respondeu, e viu a raiva dele aumentar assim que as palavras saíram da sua boca.
Por sorte o vendedor tinha sido rápido dessa vez, e chamou um segurança da loja, que deveria ter duas vezes o tamanho do homem.
“Peraí, por que estão me tirando daqui?” Ele disse indignado enquanto era arrastado para fora. “Foi ela que me machucou!”
Você começou a fazer uma leve massagem nas suas mãos, passando os dedos de uma maneira leve pelos seus nódulos que tinham ficado um pouco vermelhos por conta do soco.
“Eu realmente acabei de ver você socar alguém?” O Yoongi disse, do seu lado. “Eu não sei se estou preocupado ou impressionado mas eu com certeza estou orgulhoso.” Ele disse, te puxando para um abraço.
“Eu nem sabia que conseguia socar alguém.” Disse, com a cara um pouco esmagada contra o peito dele. “Talvez eu tenha quebrado algum osso da mão.”
“A gente vai no hospital ver isso.” Ele disse rindo fraco. “Mas o mais importante é que você com certeza quebrou o nariz dele.”
“Não fala isso com tanta felicidade.” Olhou para ele, que apenas sorriu em resposta, te puxando para um rápido selinho.
HOSEOK
“Fica atrás de mim, okay?” O Hobi te disse, assim que saíram do avião. “Sei que temos seguranças mas costuma ter muita gente lá.”
E ele não estava errado. Você mal tinha saído para o saguão do aeroporto quando começou a ouvir o barulho das pessoas, e quando finalmente os viu, então, quase engasgou com a própria saliva. Sabia que era comum esse grande número de fãs esperarem pelos meninos sempre que chegavam em algum lugar, mas era algo muito novo (e até um pouco assustador) para você.
De qualquer forma, você fez o que seu namorado disse, e andou atrás dele. Tinham mais alguns membros um pouco atrás de você, assim como alguns seguranças que estavam os cercando. Andaram tranquilamente por um tempo, apenas desviando de algumas pessoas um pouco mais agitadas que o normal, mas nada que fosse muito difícil.
Foi assim até você enxergar pelo canto do olho um homem que não parecia estar lá para apreciar os meninos. Ele estava usando uma máscara preta, assim como um moletom com capuz também preto. Conseguiu perceber claramente que ele estava empurrando os outros, tentando chegar mais perto de onde vocês passavam, e ele não parecia se importar em machucar alguém no meio do caminho. Na verdade, você logo percebeu que esse era exatamente o objetivo dele.
Foi em um momento em que os seguranças que estavam perto de você e do Hoseok se distraíram com alguma coisa que o homem decidiu agir, não esperando nem mais um segundo para se atirar entre você e o seu namorado, o empurrando com tanta força que ele acabou caindo no chão. Quase todo mundo ficou paralisado, por isso você não teve outra escolha a não ser agir quando viu que ele estava prestes a ir para cima do Hobi, que ainda estava no chão.
Você segurou o capuz da cabeça dele, que estava de costas para você, e o puxou para trás com uma força que sabia que iria pelo menos deixar uma marca no pescoço dele. O homem cambaleou para trás, e ia quase cair em cima de você, mas saiu do caminho e deixou que ele fosse direto para o chão, sem nem mesmo perceber o que tinha atacado ele.
Só então os seguranças agiram, e arrastaram o homem para um lugar que você nem se preocupou em descobrir onde era. Você correu até o Hoseok, se abaixando para ver se ele tinha se machucado.
“Eu estou bem, jagiya.” Ele falou, e você concordou, se levantando e o ajudando a fazer o mesmo. “Você está bem também?” Você apenas concordou com a cabeça, se apressando para conseguir sair de lá.
“Ele nem relou em mim.” Disse, quando entraram na van.
“Mas você acabou com ele!” O Jimin, que estava atrás de você o tempo todo, disse, se sentando no banco da sua frente e se virando para trás. “O cara quase saiu voando quando você puxou o capuz!”
“Você tá exagerando.” Disse, revirando os olhos mas sorrindo de leve. “Eu não fiz nada demais, só tentei impedir que ele atacasse o Hobi.”
“Ele não está está exagerando não.” Seu namorado disse, e só então você percebeu que o rosto dele estava congelado em uma expressão de choque. “Eu estava no chão e vi tudo! O homem era quase o dobro do seu tamanho, como conseguiu derrubar ele tão fácil?”
“Não sei.” Deu de ombros. “Acho que sou uma caixinha de surpresas.” Disse, fazendo ele rir e te puxar para depositar um beijo na sua bochecha.
NAMJOON
“Eu vou pedir de chocolate.” O Namjoon disse, quando entraram na fila para pedirem sorvete.
“Estava pensando em pedir de chocolate com menta.” Ele te olhou com uma expressão de nojo. “Nem tente me olhar assim, você é muito injusto com chocolate com menta.”
“Não sou injusto, eu acho uma vergonha isso ser considerado um sabor de sorvete.” Você revirou os olhos. “Não consigo acreditar que me apaixonei por alguém que gosta de chocolate com menta.”
Ele ficou continuou repetindo que você tem um péssimo gosto para sorvete enquanto a fila (que estava maior do que esperavam) andava. Quando chegou a vez do homem que estava na frente de vocês, pararam de falar para começar a pensar no que iriam de fato pedir, e acabaram ouvindo como o cliente estava falando com a funcionária.
“Não, não é esse.” Ele falou quando a moça ia pegar um dos sabores. “Já falei que é o de trás, você é burra por acaso?”
Você olhou para ele indignada, assim como o Namjoon, que não pensou duas vezes antes de dizer alguma coisa.
“Não precisa ser grosso assim, cara.” Seu namorado disse, tentando soar o mais calmo possível. “Ela não fez nada de errado.”
“E quem é você pra me dizer o que eu devo ou não fazer?” Ele se virou para o Namjoon, que mal teve tempo de responder alguma coisa antes que o homem voltasse a falar. “Não se mete onde você não foi chamado.”
“Não estou me metendo, só estou dizendo que você deveria ser mais educado, não tem porque agir assim.”
“E você vai fazer o que?” O homem disse, se aproximando do seu namorado, que deu alguns passos para trás.
“Olha, eu não quero brigar.”
“Mas eu quero.” O desconhecido se aproximou mais ainda, e você perdeu a paciência.
“Então briga comigo.” Falou, se metendo na frente dele, que apenas riu em resposta.
“Não tenta dar uma de mulher forte aqui não, gatinha, não é hora pra isso.”
Ouviu o Namjoon soltar uma risada abafada atrás de você, já sabendo o que viria a seguir. Você se aproximou do homem com calma, esticando um braço devagar até que tocasse o dele. Ele ficou confuso com o que você estava fazendo, mas não reagiu, o que foi uma burrice. Aproveitou que ele estava distraído tentando entender o que estava fazendo e deu um impulso para que ele se virasse de costas, segurando o braço que tinha agarrado atrás dele, em uma posição que se fizesse apenas um pouco mais de força poderia facilmente distender ou até mesmo quebrar o membro.
“Você deveria pensar bem antes de abrir essa boca pras pessoas.” Disse, começando a andar em direção à saída, e levando ele junto. “Ainda mais para mulheres.”
“Me solta sua louca.” Ele falou, tentando escapar.
“Mas Jesus.” Disse, fazendo um pouco mais de força no braço dele, o que o fez parar de se mexer. “Eu acabei de falar pra não falar merda e você vem me chamar de louca.” Parou do lado de fora da sorveteria, o empurrando para longe. “Some daqui, e se eu te ver por aí maltratando alguém de novo, eu não vou ser tão delicada assim.”
Ele não teve coragem nem mesmo de responder alguma coisa, apenas saiu correndo sem nem mesmo olhar para trás. Quando você se virou, viu o Namjoon na porta, te olhando com uma expressão indecifrável e duas casquinhas na mão.
“Eu já peguei o seu sorvete.” Ele te entregou o sorvete verde com pedaços de chocolate. “Para você ver o quão orgulhoso eu fiquei, eu segurei essa nojeira com as minhas próprias mãos.” Você riu. “Mas falando sério, você está bem?”
“Aham.” Falou, dando uma lambida no doce. “Eu te disse que dava conta de botar medo em um homem se aprendesse um golpe só.”
“Eu nunca duvidei disso.” Ele também riu. “Mas fico com medo de tentar enfrentar algum louco algum dia e acabar se machucando.” Ele passou um braço pelos seus ombros. “Só toma cuidado, okay?”
JIMIN
Você e o Jimin tinham saído para uma boate naquela noite, coisa que era difícil de fazerem, mas ainda sim gostavam muito. O lugar estava mais lotado do que esperavam, mas não tinha nada de ruim nisso, só estavam um pouco mais espremidos do que gostariam.
Vocês estavam sentados no balcão do bar, conversando e bebendo algumas coisas, apenas aproveitando o momentos juntos. Ficaram assim por cerca de meia hora apenas, quando as coisas começaram a dar errado e acabar com a tranquilidade da noite.
Um homem bêbado que estava dançando perto de vocês acabou tropeçando nos próprios pés enquanto tentava fazer algo que provavelmente não conseguia nem sóbrio, e derrubou toda a bebida que estava segurando nas costas do Jimin, que pulou do banco que estava por conta do susto, se virando nervoso para o homem.
“Cuidado com o que faz, cara.” Ele disse, virando o pescoço para tentar enxergar a parte de trás da blusa.
“Não precisa ficar bravinho.” Ele respondeu, franzindo a testa. “Daqui a pouco seca.”
“Eu sei que seca.” O Jimin olhou para o homem um pouco nervoso. “Mas ainda sim é ruim e agora eu vou ficar cheirando a seja lá o que você está bebendo.”
“Me desculpe, então.” O desconhecido falou, não sendo nem um pouco sincero nas palavras. “Quer que eu compre uma camisa nova para o senhor?”
Você não conseguiu entender ao certo como foi que as coisas desandaram tão rápido, mas quando percebeu eles estavam centímetros de distância um do outro, e dava para sentir a tensão no ar à metros de distância. Antes que qualquer pessoa pudesse interferir, o homem quase voou para cima do Jimin, que foi pego de surpresa, e só conseguiu andar para trás, na direção oposta em que você estava, e cobrir o rosto com os braços.
Sem conseguir continuar vendo aquilo parada, você pulou do banco em que estava, e correu na direção deles. Por estar quase em estado de pânico, não conseguiu pensar em nenhum um jeito de separar a briga, até porque agora as agressões estavam vindo de ambos os lados. Estava com medo do que poderia acontecer caso vazasse algo a respeito daquilo, então acabou fazendo a primeira coisa que passou pela sua cabeça.
Puxou o homem pelos ombros, fazendo com que ele te olhasse confuso, mas essa expressão não durou mais do que alguns segundos, já que logo em seguida você o chutou no meio das pernas com a maior força que conseguiu, fazendo com que ele caísse de joelhos no chão quase no mesmo instante, gemendo de dor. O Jimin se aproximou de você em choque, e você não esperou mais para o agarra pelo braço, pegar suas coisas que ainda estavam no balcão, e sair correndo daquele lugar, não parando até que estivessem dentro do carro.
“Você realmente tinha que brigar com ele, Jimin?” Disse nervosa, e ele te olhou indignado.
“Primeiramente, ele que começou!” Você revirou os olhos. “E segundo, você provavelmente acabou com qualquer chance que ele tinha de ter filhos, acha que a minha briga foi ruim?”
“Eu nem chutei tão forte assim.” Murmurou, e ele riu em resposta. “E vamos logo porque você está fedendo, não quero que impreguine o carro.”
TAEHYUNG
“Ali.” Apontou para um canto do lugar. “Acabaram de esvaziar aquela mesa.”
Você e o Taehyung estavam pela primeira vez em um tipo de restaurante-bar que tinham ouvido falar por alguns amigos. O lugar não era muito grande, mas era movimentado, por isso estava difícil conseguirem um lugar para se sentarem. Você já estava sentindo sua barriga roncar por conta da fome, o que começou a te deixar nervosa.
“Vou correr lá para pegar ela.” Seu namorado disse, indo até a mesa e puxando uma das cadeiras para se sentar menos de dois segundos antes de outro homem puxar a outra cadeira. “Com licença, eu já peguei a mesa.” O Tae disse calmo.
“Não, eu acho que não.” O homem respondeu, ríspido. “Eu cheguei aqui primeiro.”
“Desculpa, cara, mas não chegou não.” Seu namorado falou, soltando uma risada abafada. “Você não estava nem perto quando eu puxei a cadeira.”
“Eu acho que quem não estava aqui perto era você.” Você viu a paciência do Tae ir embora.
“Não interessa o que você acha ou não acha.” Ele disse, com a cara fechada dessa vez. “Eu cheguei aqui primeiro, você enxergando isso ou não, então se puder ir embora eu agradeço.”
“Eu não vou pra merda de lugar nenhum.” O homem falou um pouco mais alto, chamando atenção de algumas pessoas. “Você que leve sua bunda riquinha para outro lugar.” Ele o Tae de cima à baixo, com cara de desprezo.
“O que?” Ele o olhou confuso. “Para de ser babaca, cara, é só procurar outro lugar para sentar.”
“Então faz você isso.”
O Tae não conseguiu segurar uma risada com a resposta infantil, e você perdeu completamente a paciência com aquele cara, decidindo tirar ele de lá você mesma.
“É o seguinte.” Você disse, se aproximando. “Eu estou morrendo de fome e em pé com essa merda de salto há mais de uma hora.” Ele te olhou, um pouco intrigado. “Se você não parar de ser uma criança e sumir daqui eu juro que enfio meu sapato na sua cabeça.”
O homem ficou em silêncio por alguns segundos, pensando se valia a pena arriscar falar alguma coisa ou não, mas por fim acabou achando melhor não se meter com você, e foi para outro canto qualquer do lugar batendo os pés, e xingando baixinho.
“Eu nunca vi você falando tão sério assim na minha vida.” O Taehyung disse, impressionado. “Você realmente vira outra pessoa quando está com fome.”
“Você tem que agradecer que ele me ouviu de primeira.” Falou, pegando um cardápio que estava na mesa e começando a olhar os pratos que tinha. “Porque eu não estava blefando.”
“Eu sei que não estava.” Ele disse, fazendo o mesmo que você. “Eu até parei de respirar naquela hora, não estava com vontade alguma de ter que pagar sua fiança.” Você riu em resposta.
JUNGKOOK
“Mas que merda?” O Jungkook disse, quando sentiram alguma coisa bater atrás do carro dele, fazendo os dois irem com os troncos do corpo para frente. “Alguém bateu no carro?” Ele disse, olhando pelo retrovisor.
Vocês dois desceram do carro, ao mesmo tempo que o motorista de trás também desceu, e foram todos direto ver o estrago que tinha acontecido. Mas antes mesmo de chegarem lá, já conseguiram ter uma ideia do porque o homem tinha conseguido bater um carro em um sinaleiro fechado. Ele mal conseguia andar em linha reta, deixando bem claro que tinha bebido demais para estar dirigindo.
“Puts.” O homem falou, e tanto você quanto o Jungkook o olharam indignados. “Eu pensei que tinha freado.”
“Eu acho que não freou, né?” O seu namorado disse. “Você arrebentou o meu carro.”
“Ah, foi mal cara.” Ele disse, parecendo chateado de repente. “Mas é só arrumar.” Mexeu as mãos. “O teu carro é caro, deve ter dinheiro.”
“Isso não importa.” O Jungkook suspirou, se abaixando para ver a batida mais de perto. “Vai dar trabalho, vou precisar ligar para o seguro e explicar a merda que você fez.”
“Pera, pera.” Disse, ficando bravo. “Você não ligar para ninguém não, cara, eu vou ficar encrencado.”
“Claro que vai, você estava dirigindo bêbado.” O seu namorado disse, sem nem mesmo levantar o olhar.
“Você não pode chamar ninguém não!” Ele disse, sendo ignorado pelo Jungkook, que tirou o telefone do bolso e começou a discar para algum número. “Ei, me escuta, não liga para ninguém!” Não recebeu resposta de novo. “Eu pago o estrago, mano, mas não liga para a polícia.”
O Jungkook o olhou com a testa franzida, começando a falar com alguém da seguradora no telefone. O homem pareceu não gostar de ser ignorado, já que começou a tentar chamar a atenção dele por tudo, mas não conseguiu, e começou a parecer irritado. Você estava apenas assistindo tudo encostada no carro, apenas observando eles. Mas assim que percebeu que o homem tinha ficado nervoso demais, ficou um pouco alerta, já que o seu namorado estava distraído com o telefonema.
Assim que o homem parou atrás dele você percebeu que ele queria aprontar alguma coisa, e quando a mão dele se levantou com um punho, você não teve a menor dúvida. Correu na direção dele, e não pensou duas vezes antes de pular em suas costas, o que o assustou. Ele começou a andar e tentar te derrubar, e em resposta, você decidiu puxar as orelhas dele. O Jungkook se virou assim que ouviu o grunhido de dor dele, arregalando os olhos e deixando o queixo cair enquanto assistia a cena.
Ele desligou o celular quase na mesma hora, encerrando a conversa o mais rápido possível, e indo correndo até vocês dois.
“Tira essa mulher de cima de mim!” O homem disse.
“Eu estou tentando, se você ficar quieto eu consigo.” Ele disse, e o homem o obedeceu. Você pulou das costas dele e ajeitou o seu casaco, que tinha embolado um pouco. “Jagiya, o que aconteceu?” O Jungkook te perguntou indignado.
“Ele ia te socar.” Falou, e o homem se virou para o outro lado, indo encostar no carro dele, e o seu namorado soltou uma risada abafada.
“Ele ia me socar?” Você concordou com a cabeça. “Esse cara é louco, meu Deus.” Ele suspirou, te puxando para um abraço. “Mas obrigado por me defender.”
“De nada.” Respondeu. “Foi legal, fazia um tempo que eu não pulava em alguém.”
“Eu acho que não vou nem perguntar sobre a última vez que pulou em alguém.” Ele disse, rindo mais uma vez.
Oi oi oi! Como estão? Tá tudo bem?
Gente, desculpa estra sumida esses dias, é que eu tava bem travada pra escrever shshshs
Mas acho que já estou voltando ao nomral!
Bom, espero que gostem, e desculpe por qualquer erro!
Até mais!
#bts#bts reaction#namjoon#taehyung#hoseok#jimin#jin#yoongi#jungkook#hoseok reaction#jimin reaction#namjoon reaction#taehyung reaction#yoongi reaction#jungkook reaction#jin reaction#reaction#kim namjoon#kim taehyung#reaction bts#jeon jungkook#jung hoseok#kim seokjin#min yoongi#park jimin
96 notes
·
View notes