#quatrocento
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air-walk · 11 months ago
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You're just a microorganism
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nominzn · 1 year ago
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replay | j.jh
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notas: terminei manifest ontem e só consigo pensar na série. fiquei obcecada, então talvez eu reassista pq amei. totalmente inspirada nesse universo.
parte II
Cinco anos e meio desde que você se foi, e Jaehyun ainda não consegue acreditar. Parece que ele vive uma realidade distinta — e bastante cruel, se ele puder opinar.
Todos os dias, o pobre menino repete a mesma rotina. Acorda, lembra-se de você, culpa-se por ter permitido que viajasse sozinha e por terem brigado ao telefone, trabalha no modo automático, caminha pelas ruas conversando com você, volta para casa e dorme. Diria que dorme para esquecer, mas até nos sonhos se lembra.
Maldita briga, maldita viagem, maldita companhia aérea que ofereceu quatrocentos dólares para compensar o overbooking do voo 827.
Maldito voo 828 para Nova Iorque que arruinou 191 vidas, assim como a de seus familiares, amigos e... o que eram mesmo?
Jaehyun tinha quase a expulsado da própria vida, mas bastou seu desaparecimento para ele perceber o quão pequeno e mesquinho seu medo de compromisso era diante da grandeza do coração que o amava na cidade que nunca dorme, na Jamaica, no avião da Montego Airways.
Naquela manhã rara, cheia de Sol, Jaehyun caminha até o trabalho como sempre. Passos calmos, olhos pesados, jazz abençoando seus ouvidos. Mas algo está diferente.
Há um alvoroço incomum, uma comoção estranha. Grupos e mais grupos disparam na direção dos telões da Times Square, alguns até permitem que o pranto transborde nos olhos.
As saídas do metrô mais do que nunca assemelham-se a formigueiros, pessoas saem dali correndo para um lugar em comum. Vencido pela curiosidade, Jaehyun remove um lado do fone, escutando o barulho caótico.
"Como isso é possível?" "Onde eles estavam?" "Eles são um milagre!"
Eles quem?
Não teria respostas ali. Desliga os headphones e apressa os passos para o trabalho, batendo a porta esbaforido. O chefe acolhe Jaehyun com os olhos assustados e as mãos trêmulas.
— Meu filho, você já... como você está? — o senhor pergunta com preocupação evidente, tirando a mochila das costas do garoto.
— O que aconteceu? Por que estão todos agindo estranho assim?
O mais velho então percebe que Jung nada sabe. Controlando os dedos inquietos, aperta o botão Power no controle da TV, apontando para o noticiário urgente que está sendo transmitido diretamente do aeroporto JFK.
O cenário não é nada bonito. Atrás da repórter estão inúmeros policiais federais e civis, o aeroporto está blindado nos portões três, quatro e cinco. Os passageiros estão sendo remanejados para outras saídas.
A tela é dividida com outro jornalista, mas este tem o cenário mais limpo. Atrás dele há apenas um grande galpão, alguns seguranças fortemente armados passeiam calmamente pelo local.
Assimilando a situação aos poucos, o coração frágil de Jaehyun aperta ao pensar na possibilidade de um acidente grave.
Não é nada disso.
Ele se aproxima do televisor para ler melhor, os óculos não ajudavam sua visão turva de adrenalina.
VOO 828 POUSA EM NOVA IORQUE APÓS 5 ANOS
— Não... não é possível.
"As 191 almas que perdemos estão a salvo. Em algumas horas, a investigação inicial será finalizada. Familiares ou amigos poderão vir até o local para buscar os passageiros."
— Você precisa ir buscá-la, meu filho. — o chefe declara desesperado. — Ela não sabe o mundo que vai encontrar.
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youcantsayn0 · 2 months ago
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SIREN noun. a woman who is considered to be alluring and fascinating but also dangerous in some way.
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Não é nenhuma surpresa ver CHRYSALIA AMARIS andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a FEÉRICA RAINHA DA CORTE DOS GRITOS precisa ganhar dinheiro como DIRETORA DA ESCOLA DOS ENCANTAMENTOS. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de QUATROCENTOS E VINTE E OITO ANOS ainda lhe acho CARISMÁTICA e SEDUTORA, mas entendo quem lhe vê apenas como MANIPULADORA e FRIA. Vivendo na cidade DUZENTOS E VINTE E OITO ANOS, CHRYS cansa de ouvir que se parece com NICOLA COUGHLAN.
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likes. música clássica, obras de arte do período renascentista, chá de jasmim, champagne, história da moda, vestidos clássicos, ser desafiada intelectualmente, fechar um acordo vantajoso, que implorem por misericórdia, joias, maquiagem, literatura clássica, a sensação de magia correndo pelo seu corpo, que a subestimem.
dislikes. música eletrônica, moda moderna, falta de classe, pessoas sem modos, cerveja, refrigerante, fast food, vampiros, que interrompam seus momentos de concentração, que gritem consigo, surpresas, que perguntem sobre seu passado, que desafiem sua autoridade.
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Nome completo: Chrysalia Amaris Apelidos: Chrys, Ally Gênero: Mulher cis Sexualidade: Pansexual Data de nascimento: 9 de novembro de 1596 Local de nascimento: Desconhecido Mapa astral: Sol em escorpião, ascendente em libra, lua em escorpião Arcano Maior: A Torre Elemento: Água (gelo)
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Chrysalia nem sempre foi o ser temível que os habitantes de Arcanum conhecem e temem cruzar. Um dia ela foi uma pequena fada que, descuidada e distraída como fadas tendem a ser, viajando com seus pais, acabou por encontrar Arcanum aos 200 anos. Ela não sabia o que a esperava; era ingênua e facilmente impressionável, e não viu maldade nenhuma no grupo de vampiros aparentemente amigáveis que os convidaram para passar uma tarde com eles.
A tarde se tornou três meses presa em um covil, seu sangue doce e extasiante servindo de estimulante para aqueles seres vis. Conseguiu fugir quando usou um poder ilusório que aprendeu com seus pais para confundir os vampiros, se libertando, mas mal conseguindo se mover. Seus pais não tiveram a mesma sorte, porém; morreram dias antes de que ela fosse capaz de se libertar.
O que faria a partir dali? Não tinha ideia. Estava fraca, assustada e traumatizada, incapaz de confiar em ninguém. Para sua sorte (seria mesmo sorte?), foi encontrada por um grupo de feéricos que imediatamente entenderam o que havia acontecido com a jovem e a acolheram em seu lar. Eles faziam parte da Corte dos Gritos, que com o tempo se tornaria a casa de Chrysalia e, eventualmente, seu domínio.
Ela tinha o que era necessário para ser moldada à forma da Corte dos Gritos: meses de trauma, ódio e ressentimento, além de muito poder. A menina assustada foi aprendendo como enganar sem mentir, como iludir e amedrontar. A menina doce e ingênua estava morta; uma mulher rancorosa e cheia de ódio nascia em seu lugar, seu ar de superioridade e sua maldade sendo ainda maior prova de seu pertencimento à corte do que os pequenos chifres que cresceram em sua testa.
Ela era a melhor deles e sabia disto; uma vez que viu que podia, foi estabelecendo seu poder. Aprendeu magia como poucas fadas conseguiram, se tornou professa da Escola dos Encantamentos e, eventualmente, diretora, e também cresceu na política da corte; logo em seu terceiro século se tornou rainha. Ela queria mais, porém, e trabalhou nisso com cuidado, fazendo as conexões certas e aumentando sua influência na cidade até se tornar também representante dos Feéricos no conselho. Finalmente tinha o que queria: não havia feérico em Arcanum mais poderoso do que ela.
Ela não esquecia suas origens, porém; seus pais, suas viagens e, principalmente, a raça que a torturou e matou as pessoas que mais amava. Odeia vampiros com um ardor insaciável, mas não mostra isso a ninguém, sendo cordial com todos eles, esperando por sua vingança.
Chrysalia é uma mulher manipuladora e inteligente, que é capaz de driblar as verdades que é obrigada a proferir de forma que a outra pessoa acredite em tudo o que ela diz, de qualquer forma. É também rancorosa e vingativa, mas sabe esperar pelo tempo certo de agir. Desconfiada, não deixa muitos se aproximarem, pouquíssimos sendo próximos o suficiente para chamá-la pelo apelido Chrys, e ninguém pode chamá-la de Ally, como seus pais costumavam fazer. Apesar de tudo, é uma excelente aliada para quem consegue conquistar sua confiança.
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Espécie: Feérica Corte: Corte dos Gritos (rainha) Profissão: Diretora da Escola dos Encantamentos Posição na cidade: Representante dos Feéricos no Conselho Links: Conexões • Tasks • Headcanons • POVs
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lucuslavigne · 1 year ago
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𖦹 Sou problemático, um pouco ciumento.
Sungchan × Leitora.
๑: Sungchan da ZL, sugestivo, linguagem imprópria, fluffy (?), um Chenle meio burrinho, [Não sei se gostei ou não desse daqui 😭]
Espero que gostem.
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Era apenas mais um sábado comum na ZL. Sungchan estava na casa de Wonbin, “ resenhando com os de verdade ” é o que posta no instagram, mas sinceramente, a única coisa que pensava era em você.
Desde que terminou com ele, sempre perguntava de você para seus amigos, olhava seus stories e postava indiretas para você. Já havia perdido as contas de quantas vezes te ligou para tentar reatar o relacionamento, porém, sem sucesso.
— Você viu o que a S/N postou? — Sohee o perguntou.
— O que? — virou para olhar o celular. — Essa desgraçada... — respirou fundo, tentando acalmar os nervos.
Sungchan queria matar Chenle! Como ele podia ter o talaricado daquele jeito? Dançando agarrado com a mulher dos outros.
— Calma Sungchan. — Sohee tentou falar com o amigo.
— Calma o cacete. �� pegou o celular. — Sabe qual é a placa do carro do Chenle?
— Sei, mas, por que? — o encarou.
— Você vai saber. — respondeu.
• • •
— Por que vocês estão levando o meu carro?! — perguntou indignado.
— Você está estacionado em uma vaga para deficientes senhor. — o policial falou.
— Mas isso nem é lei. — Chenle tentou rebater.
— Na verdade é sim. — olhou para o rapaz.
— E qual lei seria? — perguntou, estressado.
— Chenle, calma... — tentou acalmar o Zhong.
— A lei número treze mil cento e quarenta e seis, de dois mil e quinze senhor. — respondeu.
— Certo. — bufou. — E quanto fica a multa?
— Mil quatrocentos e sessenta e sete reais e trinta e cinco centavos, fora a reclusão de um ano, no seu caso, em regime aberto. — o falou.
— Eu posso pagar agora? — Chenle perguntou.
— Claro, só um instante. — falou.
• • •
“ Você que denunciou o Chenle para o seu tio policial? ” leu na tela e deu um sorriso. Um “ sim ” fora respondido.
Uns dois minutos depois o celular passou a tocar, Sungchan só atendeu porque era você.
— Tudo bem vida? — perguntou cínico.
— É sério que você denunciou o Chenle só porque eu não quis voltar com você, porra? — perguntou brava.
— Ah, 'cê sabe né? — riu. — Eu sou problemático e um pouquinho ciumento gata.
— Você é maluco! — falou.
— Por você? Se for, sou sim. — respondeu.
— Aceita que você tomou um pé na bunda Sungchan! — esbravejou.
— Nunca. — retrucou. — Aliás, 'tô indo aí na sua casa.
— Se você vier... — alertou.
— Se eu for você vai transar comigo como se ainda fosse a minha namorada. — e desligou o telefone.
Pegou as chaves do Jetta azul e correu para a garagem da casa, apertando o botão do controle do portão automático. O portão se abre, e o som do carro foi escutado, dirigindo às pressas nas ruas do bairro da Penha, cantou pneu aqui e alí, e devia ter passado por uns dois, três radares, fora os semáforos vermelhos. Mas pouco importava, afinal, ele ia ver a gatinha dele.
Escutou uma buzina do lado de fora de sua casa, já sabendo exatamente quem era.
— Não acredito. — bufou.
— Pode abrir a porta por que eu sei que você me escutou lindeza. — escutou o Jung pela porta.
— Vai se foder moleque! — falou, mas abriu a porta, mas nunca ia admitir que sentia falta do mais alto. Do zóin puxado da ZL.
— Eu vou foder você. — te puxou pela cintura, beijando seus lábios com fervor.
Escutou a porta se fechando porque Sungchan empurrou a mesma com o pé, mas não teve tempo de reparar nisso pois o mais maior te deitou no sofá da sala.
— Sungchan. — tentou resistir aos toques tão bons.
— Quietinha. — falou. — Não finja que não quer. — desceu os beijos para seu pescoço. — Eu aposto que se eu descer a minha mão... — desceu a mão para dentro de seu vestido curto. — ... até aqui, você vai estar molhadinha só por conta de uns beijinhos. — sorriu quando viu que o que falou era verdade.
— Você é um idiota. — gemeu quando os dedos longos passaram a massagear seu pontinho.
— Sou idiota e você 'tá gemendo nos meus dedos? — provocou.
— Se você vai me foder, por que não anda logo? — rebateu.
— Com pressa minha linda? — sorriu.
— Sim. — o olhou profundamente. — Algum problema?
— Nenhum. — e inverteu as posições alí mesmo, te deixando por cima do corpo alto.
— Você é problemático. — suspirou. — E ciumento. — riu.
— Um pouco só. — selou os lábios. — Mas você sabe que eu sou foda na cama.
— Por isso que eu te amo. — o beijou novamente. — Por que ninguém me come como você.
— Assim eu apaixono gatinha. — deu risada.
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olhos-de-coruja · 4 months ago
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faz algum tempo que eu não escrevo e já nem sei mais como fazia isso. tudo agora parece tão pessoal, tão incomensurável. é como se eu estivesse tentando descrever um super evento astronômico sem entender nada de astronomia. como aquela imagem do homem voltando no tempo e contando sobre a eletricidade, mas sem conseguir explicar como se faz.
é tudo muito muito muito.
mas se eu tivesse que tentar, eu diria que não é exatamente tristeza. nem exatamente raiva. nem exatamente vazio. me soa um pouco como o desespero. é como quando a gente comete um erro e não consegue desfazer. fica aquela sensação no peito de que há um segundo nada disso tinha acontecido. e é meio assim que me sinto: um segundo depois ou antes da desgraça, nunca sei, mas sempre um segundo, um segundo, um segundo.
e o dia deixou de ter vinte e quatro horas, agora existem oitenta e seis mil e quatrocentos segundos. numa espécie de looping emocional.
recentemente eu estava correndo e quase caí no meio da rua. ia ser uma queda feia. eu estava em alta velocidade. mas consegui evitar, só machuquei a lombar. e é assim que esse um segundo soa, sabe? quase caindo, quase caindo, quase caindo.
talvez a gravidade seja mesmo uma vadia sem coração.
mas meus dias estão assim. não lembro quando foi a última vez que eu dei uma risada genuína. nem quando tive esperança em algo, qualquer coisa. nem quando me senti amparada. porque, de fato, ninguém vem. não importa se é porque você afastou todos ou porque todo mundo anda meio mal. e às vezes o abraço que você recebe quando precisa desesperadamente é o seu próprio.
e a vida é meio assim, não é?
uma sucessão de precisar e não ter. de carregar sem conseguir. de seguir e seguir e seguir porque às vezes parar não é opção. e nada se resolve, tudo se enterra. e chamam de força o que eu vejo com desespero. e a gente vai e vai e vai e espera que mesmo com a desesperança algo aconteça. espera que a falta de fé no futuro seja uma dessas coisas que a gente finge não acreditar, mas que acredita lá no fundo.
e todo dia dorme fingindo que não espera nada, mas no fundo reza baixinho para o universo, ou para si, implorando por um pouco de algo. alguma coisa. qualquer coisa.
mas nada acontece.
e é assim que me sinto.
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fredericolimablog · 5 months ago
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Uma (breve) pausa
Oi, pessoal! Espero que estejam bem! A partir de 15 de julho de 2024, realizarei uma pausa nos meus acessos ao Tumblr devido aos estudos. Deixei mais de quatrocentos textos na fila de postagem, os quais serão postados automaticamente na minha ausência, ou seja, de alguma forma, o blog permanecerá ativo.
Caso queiram entrar em contato comigo, para conversar, desabafar, pedir conselhos, podem enviar um e-mail para: [email protected] , que responderei o mais breve possível.
Até o meu retorno, cuidem-se, fiquem com Deus! Obrigado pelo carinho de sempre! 🫂
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buenadicha · 1 month ago
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DE GAULLE NO AROUCHE
Um conto de ficção científica e erotismo sob um cenário de distopia, no centro de São Paulo arrasado após uma pandemia devastadora.
Escritor: Flávio Jacobsen
Ilustrações: Ana Lúcia Penteado Bueno
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O estalo do açoite de Celeste Guimarães às costas de Alfredo Mesquita fez-se audível pela primeira vez à vizinhança do largo. Desde antes do início da peste, não faziam neste horário. Aos fins de tarde, normalmente o aparelhamento ruidoso da cidade abafa o som de seus segredos. Agora, o silêncio do confinamento durante a quarentena torna quase um tiro de calibre 22 o ruído do chicote de três pontas. Peça adquirida por Celeste em Paris, de couro legítimo, bolinhas de prata nas pontas e esmeralda encravada ao cabo. Um clássico para as brincadeiras que empreende com Alfredo. Amigos de longa data, há cinco décadas mais um punhado de anos ele recebe seus castigos diretos pelas mãos da amiga. Alfredo Mesquita ainda recorda o instante exato em que sentiu na pele as infalíveis humilhações e chicotadas, tapas na cara, queimaduras de cigarro, entre outras injúrias físicas. Sem escatologias. Sadomasô tradicional, de humilhação, dor e algum sexo. Mulher ativa, dominadora; homem passivo, dominado. Um clássico.
Conheceram-se em um café na praça Roosevelt. Ainda um garoto imberbe, com o exemplar de “A Vênus das Peles” recém retirado à biblioteca pública, despertou o interesse da mulher madura que desfrutava seu café a la crème. Tímido, lia o livro, escolhido à revelia. Sob este cenário, foi pronta e inapelavelmente abordado por Celeste, sem diligências maiores. Foram ao apartamento que acabara de adquirir à época, 1968. De retorno da França, onde a turbulência e os humores políticos davam às ruas. De natureza inábil a tormentas de toda sorte, despachou-se de volta ao país de origem. Desde aquela tarde, ao longo de cinco décadas a dor vem sendo o norte de Alfredo.
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— Patroa, não quero contaminá-la com o maldito vírus. Eu lhe peço encarecidamente. Não me toque!
— Quem disse que quero encostar minhas mãos em um porco sujo como você, seu maldito? — e desce-lhe o relho. — De joelhos! Já! De quatro!
— Ai! Sim, patroazinha! Sim, sim, minha rainha! — Alfredo chora, beijando-lhe os pés. Um sapato salto-agulha de imediato lhe pisa o pescoço.
— Toma, cachorro! Desgraçado. Ordinário. Toma! — era mesmo teatral e uma deusa do sadismo, Celeste.
Ambos estranham no ato o resultado dos próprios estalidos. Notam o pequeno estrago. Falatórios se fazem audíveis. Sons de janelas que se abrem. Alfredo pede que pare, pela senha que adotaram há anos.
— De Gaulle! — grita Alfredo. “De Gaulle” é a senha para parar.
Pouco afeitos a interrupções de natureza que não a própria dor excessiva, ou falta do furor pretendido, param. Alfredo ainda de quatro, preso por coleira ao pé da cama. Celeste vai ao velho aparelho de som e coloca um vinil de Edith Piaf, riscado. La vie en rose. Recolhe o chicote, apertando-o contra o peito, mordendo os lábios, em gesto de frustração. Lentamente, Alfredo se refaz da posição canina e toma o rumo do lavabo. Celeste vai à janela e com a ponta do instrumento abre levemente a cortina, ver a rua. Pessoas em máscaras médicas passam pedalando sob o viaduto. Um carro-forte com alto falante veicula mensagens para impedir circulação. Somente o necessário, é a ordem. O recado: “fiquem em casa”, “evitem contato, lavem as mãos”. Uma ou outra alma passa apressada. Mendigos já não são vistos em grandes grupos sob o minhocão. A higiene social da prefeitura já proveu o serviço. Corpos empilhados foram levados aos cemitérios às escondidas, madrugadas a fio.
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Alfredo Mesquita é mais conservador que Celeste Guimarães, em que pese Celeste ser de família tradicional, de quatrocentos anos. Solteiro, mora com a mãe, bancário de raso escalão, quase aposentado, morador do outro extremo do viaduto. Pervertido de ocasião. Só faz com Celeste. Ele sai do lavabo, já trajado de máscara médica, luva cirúrgica e seu terno de segunda mão, de corte inexato. Celeste deixa cair a cortina. Volta-se.
— Bem, senhora. Peço licença para me retirar — Alfredo, solene.
— Vá — monossilábica. — Volta semana que vem?
— Ao seu chamado, senhora.
— Eu te procuro.
— Ao seu dispor, senhora.
Alfredo Mesquita gira sobre os calcanhares e toma o rumo da porta, sem serviçal que o conduza. Celeste mantém distância de criadagem desde que os filhos foram embora, casados, da mansão do Morumbi, vendida ao ver-se viúva do industrial que a desposou. Retornou ao pacato, amplo e simples apartamento do Arouche, onde vivera solteira e bela os loucos anos de 1970, tendo sempre Alfredo como escravo favorito e o discreto local como garçonnière, agora novamente moradia. Hoje velhos. Ele 69, ela cumprirá 80 ao fim do ano. Ainda muito bela, parece bem mais nova que o pobre Alfredo. Despida dos apetrechos, coloca o robe de cetim vermelho e senta-se ao piano Steinway & Sons, de cauda, onde acompanha solitária o disco de Piaff em dedilhado suave e preciso.
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Alfredo ainda no elevador observa mensagem ao celular. Tem apontamento com um sujeito sob o viaduto, perto de seu prédio. “Confirmado, me aguarde no local indicado, já estou indo”. Algumas quadras a pé, o sujeito está lá, em roupa de proteção completa, parece um astronauta. Alfredo nota a presença do carro-forte da polícia e passa reto, disfarçando. O carro passa, Alfredo posta-se atrás de uma pilastra do viaduto, e volta pelo outro lado.
— Está aqui, senhor, conforme o pedido. Cinco litros cada. Ácido fluorídrico e soda cáustica.
Alfredo recolhe a encomenda, pesada. Entrega furtivo o dinheiro, acrescido de uma nota de cem, pelos serviços e o provável silêncio do fornecedor. Vai-se com os dois pesados galões. Entra no antigo prédio sem portaria, onde vive. Sobe com dificuldade pela escada até o primeiro piso, atrapalhado com os pesos. Adentra o apartamento, atravessa a sala, abre a porta do banheiro, onde jaz à banheira o corpo nu da mãe, vitimada pelo vírus. Morta.
Vestindo roupa de proteção, feito astronauta, esparrama sobre ela o ácido, depois a soda. A cena é terrível. O corpo derrete em sangue e entranhas. Uma densa fumaça toma conta do recinto. Ele sai, enojado e confuso. Retira a máscara, ofegante. Está feito. Sobrará pouco a que limpar. Livre do que restou da velha, ainda desfrutará de sua aposentadoria por um ano mais, pelo menos. Até que a previdência social a descubra falecida. Não pensa nas consequências, já que tanta gente morreu empilhada. Um desaparecimento a mais não causará barulho futuro. Averigua sobre a mesa da sala os documentos, mais o cartão de banco da defunta. É tudo que necessita. Na cozinha, abre uma lata de ração e dá ao gato preto, que assiste a tudo em blasé felino. Prepara uma omelete e come à mesa, com pedaço de pão e uma taça de vinho tinto. Utiliza o banheirinho da varanda de fundos. Deixa pra limpar o banheiro principal no outro dia, sem deixar vestígio do que possa ter sobrado na banheira. Restos de tripas e ossos. Deita no sofá, liga a tevê. Dorme acariciando o gato.
Despertado às sete, Alfredo se apruma para cumprir expediente na agência, das nove da manhã às quatro da tarde. Apesar do isolamento, o banco mantém seus funcionários aos atendimentos básicos, mascarados. Alfredo não pediu aposentadoria, apesar da idade. Agora vai pedir. Com o traje de proteção, se desfaz de parte dos restos da mãe, mais algumas vestes, objetos pessoais e tudo o mais que lhe cause lembrança, em sacos grandes de lixo. Atira em uma lixeira junto à ciclovia sob o viaduto, e volta. Troca a roupa e vai trabalhar. Repete a operação diversas vezes ao longo da semana. O cheiro do apartamento é insuportável. Alfredo passa a dormir no quarto de empregada, isolado.
Semana seguinte. Ao final do turno, o celular de Alfredo Mesquita aponta mensagem de Celeste Guimarães. “Quero você hoje, às 17h, procedimento de sempre”. Excitado, vai direto ao caixa eletrônico, onde saca toda a aposentadoria mensal da mãe, de cujo cadáver já não há mais vestígio, e pode abrir as janelas do apartamento sem causar impressão. Veste-se do terno mais bonito.
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Ao interfone, para anúncio de sua presença. Toque.
— Alfredo.
— Pode subir.
O ritual cinquentenário se repete como sempre. Poucas variáveis. Alfredo encontra a porta da sala aberta. Ingressa solene, encontra Celeste vestida de salto e cinta-liga, corpete, máscara e quepe militar. O som ligado com Debussy, muito alto. Solução que evita a percepção de seus ruídos proibidos. Sem palavra, Alfredo vai ao lavabo, de onde sai trajando sunga de couro, em torso desnudo e máscara negra também de couro, que lhe cobre todo o rosto menos os olhos, e um zíper na região da boca. Por esse orifício, Celeste introduz um cassetete, fazendo-o engasgar, já de joelhos ante a patroa deusa. Ela retira o objeto de sua boca. Por orifício semelhante, na sunga, Alfredo de quatro, introduz o instrumento. Ele grita.
— Toma no cu, desgraçado! Toma! Cachorro!
Tudo corre normalmente. “Nunca fui tão feliz”, pensa Alfredo. Agora livre da mãe, entregue apenas a seu amor eterno, Celeste. Até que, no exato instante em que silencia a sonata, Alfredo inadvertidamente solta um espirro. Um “atchim” onomatopaico, bruto, seguido de tosse. Celeste abrupta interrompe o rito.
— Coloque suas roupas e retire-se imediatamente daqui! — ela diz, colocando a agulha do disco em repouso.
— Ma… ma… madame… por favor… — Alfredo, em soluços.
— Já!
Resignado, Alfredo se recolhe ao lavabo, de onde sai repetindo a cena da semana anterior. Encontra Celeste já com o robe, máscara médica e borrifando a sala com álcool gel.
— Saia já! — resoluta.
Sem palavra, Alfredo Mesquita vai. No elevador antigo, o peito apertado. Esboça um sorriso. Chora. “Nunca fui tão feliz em toda minha vida. Vou voltar, Celeste, minha senhora! Vou voltar…”.
— De Gaulle! — grita, quando a porta do elevador se abre, chamando atenção do porteiro. Alfredo ganha a rua. E tosse.
No apartamento, em seu robe vermelho, Celeste transmite uma live aos amigos da internet, mais seus filhos e netos, acerca dos cuidados durante o isolamento pelo vírus. Após a edificante mensagem, brinda a todos com uma peça leve de Chopin, ao piano Steinway & Sons, Model D, de cauda.
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p-mizzo · 2 months ago
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Sabe o que me irrita, além de você? Não estar no meu modo irritado com você. Sinto falta da sua capacidade de me tirar do eixo, algo que me esforço quase diariamente para manter. De doar todo o meu cuidado a você. E me irrita ter que fazer isso, porque sei que você fez algo para se colocar nesse estado, sempre pedindo mais de mim. Me tira dos nervos saber que, agora, enquanto eu me contenho, você se esforça para me desafiar: "só mais um pouco do seu amor, só mais uma gota do seu suor, só desta vez, aumente a cerca."
É um equívoco pensar que gosto de me sentir fervendo como água, prestes a fazer o pior café de um dia ruim. Gosto do jeito como você me estimula, como me traz desafios e me faz pensar em mim mesma. Quando penso em você, de alguma forma, sinto o amor próprio percorrer minha pele através de você. Sei que, ao seu lado, sinto todas as minhas entranhas vivas. E parece que minha vida inteira foi assim, como se no passado eu já tivesse essa consciência do meu corpo.
Você se transforma em uma toalha de quatrocentos fios, enxugando toda a minha paciência com as bobagens que saem da sua boca nos seus momentos de escrotices. E então eu preciso explicar o meu ponto de tantas formas que começo a me entender melhor. É aí que percebo toda a minha criatividade, que lanço argumentos bons e ruins, mas sempre argumentos.
Quero dizer que estou perdido dentro da minha zona de conforto, com tanto espaço que sobrou quando não se tem mais nós. Vago dentro desta vastidão, sem nenhum compromisso ou desafios. Sei que posso e devo pensar em minhas experiências e conflitos, mas são tolos e sem graça. Não tenho mais sua boca grande para se alimentar do meu melhor. Meus desafios parecem sem graça. E como se dois mundos que se colidiram, causando tal atrito absurdo, mas que por motivos da vida, e da nossa incompreensão e intensos conflitos, se desintegrou. Você me deixou no modo terra arrasada. E o que sobrou foi essa energia de te querer mais e mais.
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hefestotv · 3 months ago
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A TV Hefesto orgulhosamente apresenta a nova edição de BIG LEADER! Aqui você conhecerá as informações para se tornar candidato aos cargos de Conselheiros dos Chalés do Acampamento Meio-Sangue. Vou te explicar como vai funcionar.
PARA PARTICIPAR
Obrigatoriamente tem que estar no Nível II ou Nível III.
Você responderá o FORMULÁRIO que está no FIXADO. Tem 4 perguntinhas. Caso já tenha participado da edição anterior mas não mandou planilha ou não atingiu a pontuação necessária par a ganhar poder ou arma, NÃO PRECISA RESPONDER NOVAMENTE! Só precisamos do envio da planilha de novo. Apenas dê seu nome no chat da TVH. APENAS no chat da TVH.
Respondendo esse formulário ou avisando no chat, caso já tenha participado antes, você estará inscrito! O link da planilha está também no FIXADO.
A partir disso, pode começar a contar seus pontos! Tudo o que você já fez, está fazendo e vai fazer, vale ponto. Para ser conselheiro tem que atingir quatrocentos pontos, abaixo disso serão as outras recompensas. Vocês terão até o dia 03/09 para coletar esses pontos e, no final, quem fizer mais, leva o cargo de conselheiro do chalé ao qual se candidatou. NÃO HAVERÁ AUMENTO DO PRAZO pois dessa vez já está incluso os dois dias extras. TODAS as edições terão o mesmo prazo de 9 dias para contar para ser justo.
Quem perder não sairá de mãos abanando! Aqui temos chances para todes então vocês poderão escolher entre UMA SEGUNDA ARMA OFICIAL ou um SEGUNDO PODER PASSIVO.
LISTA DE CONSELHEIROS ATIVOS AQUI. Se o seu chalé já tem Conselheiro, você só pode concorrer a arma ou poder.
Aceitaremos a planilha até dia 07/09, mas lembre-se: apenas materiais postados até dia 03/09 irão valer.
PARA MAIS INFORMAÇÕES, PODEM LER O TEXTO DA EDIÇÃO ANTERIOR. São as mesmas especificações.
PONTUAÇÃO NECESSÁRIA:
Apenas quem fez acima de 400 pontos ganha como conselheiro.
300 pontos para ter opção de ENTRE PODER E ARMA. Se fizer MENOS que 300 pontos e a partir de 150, você ganhará uma arma.
LIKES RETIRADOS DA TABELA E DA PLANILHA DE EXEMPLO.
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nowyousccme · 2 months ago
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(  mulher cis  •  ela/dela  • demissexual ) — Não é nenhuma surpresa ver CALISTO NYX andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a FEÉRICA DA CORTE DA FORTUNA precisa ganhar dinheiro como FABRICANTE DE ARTEFATOS MÁGICOS. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de QUATROCENTOS E DOZE ANOS, ainda lhe acho HABILIDOSA e SAGAZ, mas entendo quem lhe vê apenas como CABEÇA-QUENTE e SARCÁSTICA. Vivendo na cidade HÁ CENTO E VINTE ANOS, CALLIE cansa de ouvir que se parece com SOPHIE THATCHER.
inspo | espelho | tasks
um breve resumo
calisto tem cabelos loiros, olhos azuis que podem se tornar prateados dependendo de sua concentração, herança de seu pai. quando pensando ou demonstrando alguma emoção forte, as íris ganham vida e explodem como estrelas, numa poeira hipnótica e prateada. as bochechas podem queimar em um rosa vívido e a pele ficar quente. quem observar bem consegue ver uma áurea da mesma cor em volta de todo seu corpo. calisto provavelmente já viu você, mas não quer dizer que você tenha visto ela. a fae da corte da fortuna tem um grande hábito de andar por aí... invisível. pode ser que ela tenha entrado em sua casa e feito uma pequena bagunça. ou que ela tenha te observado o dia inteiro, para descobrir onde é que você costuma a guardar seus itens mais preciosos. mas, na maioria do tempo, calisto, na verdade, está enfiada em sua oficina debaixo de pilhas e pilhas de pedras e metais preciosos inventando os mais diversos itens mágicos. você tem uma ideia? agende um horário e se ela for boa o suficiente, veja a mente da feérica soltar vapor enquanto planeja a execução. mas é melhor não comentar sobre a bagunça da bancada, roupas amassadas ou do cabelo permanentemente despenteado, ou pode receber mais do que poucas e boas, afinal, não custa muito para callie perder a paciência. e se ela gosta de você, vai te encher de perguntas, das mais básicas às complexas: tudo para entender como a sua cabeça funciona, tal como faz com as engenhocas que constrói.
história
os olhos prateados de calisto pareciam afastar as crianças. cochichos, dedos lhe apontavam no caminho pelas ruas. mães e pais viravam os rostos de seus filhos, parecendo indignados com a presença da feérica de cachinhos loiros e esvoaçantes. não importava o esforço, ela era sempre recebida com frieza: suas engenhocas quebradas, tratada como uma aberração. "você não deveria estar aqui." era informada, sempre que possível. "minha mãe diz que você é perigosa." ainda que não entendesse tamanho desdém, cultivara apreço pelos livros e conhecimento--- estes dois, companheiros fiéis de sua jornada pela terra. não fosse pela mãe e tia enchendo seus dias de aventuras, caças ao tesouro e aprendizado mágico, provavelmente teria uma infância ruim e desenvolveria certo amargor pela vida. mas calisto não tinha tristeza, ou ressentimento... não por eles. como culpar os olhares aversivos quando ela própria sabia da dor que sua progênie causara a tantas famílias? atlas. o elfo selvagem. o agouro de sua geração. dizimador de vilas, saqueador nato, aquele com os olhos gélidos e sorriso sanguinário. um brutamontes acumulador de almas, que andava em uma montaria feérica tão assustadora quanto, importada diretamente do inferno, pegando o que a mão pudesse tocar--- e o que não pudesse, também. um homem sem coração que matava ao ressoar de tambores, orgulhando-se de banhar-se em sangue feérico e ouro. por quê? por que tê-la? tinha sido aquela a primeira grande incógnita de sua vida, e o motivo se revelava duzentos anos depois. todas as intenções de escondê-la haviam sido em vão, pois o feérico parecia ter alguma bússola imantada que apontava para a filha em qualquer canto estivesse. e ele apareceu como prometido, tão maldoso quanto séculos atrás, e tomou-a para si, na desculpa de reinar ao seu lado junto àquele grande grupo de seguidores. calisto não era poderosa o suficiente para matá-lo ali, assim como tantos outros se provaram não ser--- mas... o sacrifício da mãe e da tia foi breve o suficiente para ela começar a corrida com a pequena vantagem. magia antiga e pura como a luz da lua em uma noite cheia restringia os braços e pernas do urrante feérico, queimando mãos transformadas em aço ao redor da pele. e então calisto correu. pés queimando enquanto a visão se transformava turva pelas lágrimas acumuladas, soluços afogados no fundo da garganta para não fazer nenhum som enquanto invisível. quando pensou estar livre, viu-se capturada por um dos seguidores de atlas, travando uma batalha pela própria vida que lhe rendeu algumas cicatrizes escondidas. venceu, por pouco, e a próxima coisa que se lembrava era acordar sob o sol de arcanum. olhos lentos, piscando, buscando entender o que tinha acontecido. alguns anos se passaram até que calisto pudesse sentir-se novamente... feliz, ou qualquer coisa parecida. escondendo-se atrás de pilhas e pilhas de livros, resolveu continuar seu trabalho em busca de desenvolver itens mágicos para aumentar suas forças e atributos. afinal, estava presa e encurralada em arcanum, e atlas a encontraria outra vez.
headcannons
calisto possui uma corrupção compartilhada com o pai. sua concepção foi puramente para replicar a corrupção e desenvolvê-la, para que o feérico aumentasse seus poderes ao consumir seu corpo. é um receptáculo. apesar disso, a feérica não sabe dessa maldição que só se manifesta levemente ao estar na presença de demônios.
calisto tem uma cicatriz fina na parte de trás das costas, marcando sua luta com um dos seguidores de atlas antes de arcanum.
calisto gosta muito de toques físicos. talvez ela invada seu espaço pessoal.
talvez ela tenha algum pertence seu, se gostar muito de você.
JAMAIS sugira jogar qualquer de suas tranqueiras fora. 100 anos acumulando lixo peças importantes, afinal, ela nunca sabe quando é que vai precisar daquele pedacinho de pedra mágica que está guardado por aí.
quando na oficina, ela usa um óculos para ampliar a visão, que fazem seus olhos gigantes.
calisto não vai hesitar em bater a porta na sua cara, ou puxar sua orelha, ou apertar seu nariz.
ela costuma evitar lugares muito cheios, e não está nada acostumada a se misturar com humanos.
conexões requeridas
tba.
outras conexões
ellanher:
asaroth:
arwen:
koa:
ozzy:
gabriel:
ba'al:
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likethemo0n-archive · 5 months ago
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Because loving despite of slaughter means loving everything.
HUNTER SCHAFER? não! é apenas CALISTA BEAUCHAMP, ela é filha de AFRODITE caçadora de ÁRTEMIS do chalé DEZ OITO e tem QUATROCENTOS E QUARENTA E DOIS ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL TRÊS por estar no acampamento há SÉCULOS, sabia? e se lá estiver certo, CALI é bastante GENEROSA mas também dizem que ela é MELANCÓLICA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
The moon is revealing itself to my equally naked heart...
Nome completo: Calista Elizabeth Beauchamp. Data de nascimento: 18 de junho de 1582. Signo: Sol em Gêmeos, ascendente em Libra, lua em Peixes. Local de nascimento: Local desconhecido. Filiação: Afrodite e Henry Beauchamp. Gênero: Mulher transgênero. Sexualidade: Pansexual.
Moon dust in your lungs, stars in your eyes...
Foi na primavera de 1582 que o jovem duque inglês Henry Beauchamp conheceu o amor nos braços da mulher mais bela e encantadora que ele havia colocado os olhos. A jovem de nome Calista havia aparecido misteriosamente na corte inglesa, e pouco se sabia dela. Alguns diziam que era a filha bastarda de um nobre francês, outros que era a herdeira de uma grande fortuna de um mercador italiano. Independente do boatos sobre sua origem incerta, era inegável o magnetismo que ela exercia sobre os homens e mulheres da corte; todas aquelas pessoas simplesmente comiam na mão da jovem de cabelos-- loiros? Castanhos? Levemente arruivados? Pouco importava, todos concordavam que não havia mulher mais bela em toda a corte-- ou, até mesmo, em toda a Europa.
De todos os admiradores, porém, foi Henry que chamou sua atenção. O rapaz de vinte e três anos perdera os pais em uma tempestade no mar e agora precisava lidar com todas as responsabilidades de seu novo título. Todas as jovens da corte lutavam por sua atenção, afinal de contas, quem não desejaria aqueles cabelos dourados que brilhavam ao sol, os olhos azuis emoldurados por pestanas claras, as feições delicadas e o corpo alto e esguio? Além de belo, Henry era um romântico incorrigível, escritor de poesias e excelente tocador de alaúde. Sua imensa fortuna e título, obviamente, apenas o ajudavam a ser ainda mais o partido perfeito para um casamento.
Mas foi Calista, de todas as mulheres, quem conquistou os olhos e o coração de Henry. O caso de amor foi curto, mas intenso; apenas três semanas que marcaram aquela mulher misteriosa para sempre no coração do duque inglês.
Tão abruptamente como chegou, Calista desapareceu sem deixar resquícios. O mistério incendiou ainda mais a corte quando, algumas semanas depois do desaparecimento da mulher, um bebezinho apareceu no quarto que costumava pertencer a ela. Ninguém sabia como ele havia aparecido ali e, apesar de ser humanamente impossível uma concepção tão rápida, Henry sabia que aquele bebê era seu. Sem aceitar discussões, Henry aceitou o bebezinho como seu filho e lhe deu um nome que, séculos e séculos depois, foi completamente esquecido.
Isso porque o bebezinho cresceu e, ainda quando criança, percebeu que o nome, as vestimentas e o tratamento masculino que recebia simplesmente não eram para si. Seu pai e a corte não entendiam ou aceitavam que a criança era uma menina, não um menino, mas isso não a impediu. Quando tinha 15 anos, foi estudar na França e foi lá onde passou a se identificar como mulher oficialmente, fazendo todo o possível para que não descobrissem sobre seu passado na Inglaterra. Adotou o nome de sua mãe, Califa, e deixou o nome masculino para trás, mas apesar de finalmente poder viver como a moça que era, ainda sentia que algo faltava para si.
Foi quando conheceu a deusa Ártemis e suas caçadoras aos 20 anos que entendeu o que estava faltando. Descobriu com elas que era uma semideusa e, após contar a história de sua mãe para Ártemis, ficou claro para a deusa que sua mãe era, na verdade, Afrodite. Foi aceita na caçada, onde aprendeu a lutar e também onde foi capaz de desenvolver o poder de alterar a própria aparência. Ela usa o poder para modificar seu corpo de acordo com a necessidade, ficando mais alta, baixa ou forte se preciso, mas também o usa para ter a aparência feminina que apenas conseguiria com hormônios ou cirurgias, nada disso sendo possível em sua época.
Nunca mais viu seu pai, algo que quase a matou por dentro já que, apesar de tudo, o amava muito, mas sabia que era necessário mantê-lo longe de toda a confusão que os deuses traziam. Com o passar dos séculos, fez o possível para manter a memória dele viva em seu coração; toca vários instrumentos, escreve poesia e sua aparência escolhida tem os mesmos cabelos dourados, os mesmos olhos azuis, os mesmos traços finos e delicados.
Estava com as outras caçadoras quando tudo aconteceu e está confusa e de coração partido desde o desaparecimento de sua senhora. É difícil ficar reclusa no Acampamento, mas ela sabe que é o necessário no momento.
My love is awake even in the dark...
Número do Chalé: Dez Oito. Poderes: • Manipulação corporal - capacidade de manipular qualquer aspecto de seu próprio corpo. • Aura de amor - Calista consegue ver uma aura vermelha ao redor de quem está apaixonado. Quando a pessoa está perto do objeto de sua afeição, a aura fica ainda maior e mais forte, o que significa que Calista também sabe por quem a pessoa está apaixonada. Habilidades: • Velocidade sobre-humana • Durabilidade sobre-humana Armas: • Possui um arco-e-flecha de bronze celestial que ganhou quando se uniu à caçada. Ele se transforma em um bracelete que possui o desenho de uma lua quando ela não o está usando. • Uma faca de caça de bronze celestial com uma lâmina afiada de um lado e uma serra do outro, com um emblema de pomba com uma lua no cabo de couro. Artefato: • Chicote de serpentes - Um chicote feito de couro de cobra, com uma ponta quádrupla que se transforma em quatro pequenas cobras quando ativado. Cada cobra é imbuída com veneno mágico e obedece aos comandos do portador do chicote. Elas atacam os inimigos com mordidas venenosas e podem até mesmo distraí-los enquanto o usuário prepara outros ataques. Cargos no Acampamento: • Membro da equipe azul de arco e flecha • Instrutora de arco e flecha
A heart that hurts is a heart that works...
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izzynichs · 6 months ago
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ARENA DE TREINAMENTO
com @likethemo0n
Desde que Isabella começou a cogitar sair da caçada, ela vinha buscando formas de abordar o assunto com caçadoras mais experientes. Para o seu azar, só haviam duas com quem ela tinha algum nível de intimidade para conversar, mas lá estava ela tentando começar o assunto com uma delas. Convidou Calista para treinarem juntas, e já havia se passado uma hora desde que começaram e ela nunca sabia como abordar o assunto. Numa breve pausa que fizeram, ela controlava a respiração, quando lançou de uma vez, sem rodeios. — Já pensou em largar a caçada? — Falou sem pensar, e no mesmo segundo se arrependeu, mas já era tarde. Então tentou contornar a situação. — Quer dizer, em mais de quatrocentos anos, deve ter cogitado isso ao menos uma vez, não?
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falangesdovento · 1 year ago
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Este é o Talamh Festival em Waterford, na Costa do Cobre, com artistas de todo o mundo, da Nova Zelândia aos Estados Unidos, Inglaterra, Escócia e Europa. Esta é uma área designada que compreende um trecho da costa sul da Irlanda no condado de Waterford, estendendo-se por cerca de vinte e cinco quilômetros de litoral desde Kilfarrasy no leste até Stradbally no oeste. Foi o primeiro Geoparque a ser designado no país. O nome do Geoparque deriva da atividade de mineração de cobre que ocorreu na área durante o século XIX. O Geoparque é um museu geológico ao ar livre que mostra a diversidade de ambientes sob os quais a área evoluiu nos últimos quatrocentos e sessenta milhões de anos.
Que esta tarde nos seja leve! Paz, luz e bem!
Lucas Lima
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sayelivros · 1 year ago
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Resenha de ”O acordo”, da serie ”amores improváveis”.
Achei o romance completamente delicioso do inicio ao fim, este livro deixou meu coração tão quentinho...e tenho que falar que a autora falou desses assuntos tão difíceis de ser falados e representados. Tenho que parabenizá-la por tratar desses assuntos tão bem no livro e de representá-los com tanta responsabilidade.
Alguns tópicos interessantes são que a protagonista deixa claro que segue com a vida dela depois do estupro, ela não deixa essa serie de acontecimentos decidir a vida dela, eles não a impedem de viver.
“Lembra o que você me disse no dia de Ação de Graças? Que o seu pai não merece a sua raiva e a sua vingança? Essa é a melhor vingança, Garrett. Viver bem e ser feliz é o jeito de superar as merdas que ficaram no nosso passado. Fui estuprada e foi horrível, mas não vou perder meu tempo nem minha energia com um cara patético e perturbado que não pôde aceitar ‘não’ como resposta, ou com seus amigos ridículos que acharam que ele merecia ser recompensado por suas ações.”
E algumas coisas excessivas que eu não gostei, foi o uso de palavras machistas e cenas de sexo, que na minha opinião estão em grande quantidade no livro.
Em relação a protagonista, 'Hanna'. Algumas pessoas que leram o livro acharam ela chata ou insuportável, na minha opinião ela não e tão insuportável, e se fosse, todos os personagens de um livro tem erros e acertos, sem eles a história ficaria meio que sem “tempero”.
Garret virou um dos meus quatrocentos personagens favoritos. Fica ai uma recomendação de leitura, ”o acordo” e sensacional. Até a próxima leitores!
NOTA - 4 de 5
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ibarbouron-us · 1 year ago
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MELOZZO DA FORLI (1438-1494). ÁNGEL MÚSICO. FINALES DEL S. XV. ARTE RENACENTISTA. QUATROCENTO. FRESCO. ESPAÑA. MADRID.
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lttys · 1 year ago
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— mil quatrocentos e cinquenta e nove dias.
É errado dar importância para isso? Sinto-me uma traidora apenas por conjurar alguns sussurros de pensamentos sobre hoje — ou depois de amanhã.
Trinta e cinco mil e dezesseis dias. Menos, provavelmente, mas números são apenas isso; números. Isto parece tão grande, milhas e milhas e ainda assim, absolutamente nada.
[27/05/2023]
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