Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
Sobre as opções que a vida me deu. Sou o resultado incompleto das minhas escolhas.
0 notes
Text
Sinto que não posso mais querer reviver a nossa relação. Aqui, vale ressaltar que o tempo é sentido de forma diferente por cada um, mesmo que haja algum consenso. Como já mencionei, posso prosseguir dizendo que, de uma hora para outra, a nossa relação deixou de ser nossa para se tornar minha. E me vi em profundos sentimentos semelhantes ao desespero, como alguém que se perdeu dos seus e desistiu de procurar, seguindo em frente, sozinho.
Mas, conscientemente, eu te buscava; na verdade, eu sabia onde te encontrar, e isso era horrível, pois eu não tinha forças para os meus anseios por você. Fui te procurando e te achando, mantendo contato. E você se esquivou, me deixou comigo mesma. Outros já haviam feito isso. Eu sou mestre nesta arte. Essa foi a minha paga. Devolvi para o mundo o que ele me apresentou e que me faz lembrar, todos os dias, o quanto tenho que lutar contra. Não sou assim, eu estou assim, e não sei se esta vestimenta me cabe. É meu número, mas acho que meu estilo mudou.
O que eu quero dizer, antes de continuar, é que não posso mais te revisitar. Não posso mais viver neste passado; é um desgaste que não se esgota. A ânsia de chegar ao fim não faz jus ao quanto já me desgastei. Por mim, por você. Isso por você: não quero ter raiva, não quero te deixar no limbo do esquecimento ou como uma forma "instagramável" de lidar com as coisas. Paro de seguir e, aí, você para de existir.
Quero te guardar como algo bom que foi. Quero manter aquecido, por conta própria, o que tinha seu calor. Posso te visitar nas minhas paredes, passar a mão no seu rosto através de uma foto, de um vidro gelado, para sentir um aquecimento. Um sorriso tímido de uma lembrança. Como uma flor cheirosa em um dia de sol, com o céu azul e alto.
Isso pode parecer, mais uma vez, uma forma de despedida, de afastamento. Sim, de corpos, de experiências, mas não de mim. É uma poesia que esteve no meu caderno de bolso. Vai continuar, só que agora preciso continuar a escrever. Outras coisas, de outros lugares, de outros seres. Um dia, irei reler, mas as suas palavras não vão me desgastar mais.
Tudo parece tão contraditório, mas não é. Estou me curando de quando fui ferido. Estou tentando me curar das minhas ações com os outros. E assim sigo em frente, diferente, mas sem compromisso algum com o que já não está mais. Apenas com as minhas cicatrizes para eu tocar e lembrar o quanto o amor pode nos marcar. Não é sobre ser ferido, é sobre saber que vivi um amor que me deixou marcas. Lembrar que já dancei na tempestade.
10 notes
·
View notes
Text
Eu fui avisando aos poucos, não apenas com palavras, mas também com gestos, olhares e ações. "Ah, mas você não foi claro." Francamente, nos conhecemos há tanto tempo, e você ainda não consegue me ler? Te dei um mapa para lhe auxiliar, entreguei os meus caminhos na tentativa de manter essa relação, e você sequer parou por um segundo para folhear. Não precisava nem ler, apenas passar os olhos. Me esforcei tanto, passei por cima de mim e dos meus ideais, não por você, mas pelo amor que sinto por nós. Mas não foi suficiente. Chegou ao ponto em que precisei segurar a fina linha de amor próprio e ir embora.
12 notes
·
View notes
Text
This is Lady Gaga
47 notes
·
View notes
Text
Sabe o que me irrita, além de você? Não estar no meu modo irritado com você. Sinto falta da sua capacidade de me tirar do eixo, algo que me esforço quase diariamente para manter. De doar todo o meu cuidado a você. E me irrita ter que fazer isso, porque sei que você fez algo para se colocar nesse estado, sempre pedindo mais de mim. Me tira dos nervos saber que, agora, enquanto eu me contenho, você se esforça para me desafiar: "só mais um pouco do seu amor, só mais uma gota do seu suor, só desta vez, aumente a cerca."
É um equívoco pensar que gosto de me sentir fervendo como água, prestes a fazer o pior café de um dia ruim. Gosto do jeito como você me estimula, como me traz desafios e me faz pensar em mim mesma. Quando penso em você, de alguma forma, sinto o amor próprio percorrer minha pele através de você. Sei que, ao seu lado, sinto todas as minhas entranhas vivas. E parece que minha vida inteira foi assim, como se no passado eu já tivesse essa consciência do meu corpo.
Você se transforma em uma toalha de quatrocentos fios, enxugando toda a minha paciência com as bobagens que saem da sua boca nos seus momentos de escrotices. E então eu preciso explicar o meu ponto de tantas formas que começo a me entender melhor. É aí que percebo toda a minha criatividade, que lanço argumentos bons e ruins, mas sempre argumentos.
Quero dizer que estou perdido dentro da minha zona de conforto, com tanto espaço que sobrou quando não se tem mais nós. Vago dentro desta vastidão, sem nenhum compromisso ou desafios. Sei que posso e devo pensar em minhas experiências e conflitos, mas são tolos e sem graça. Não tenho mais sua boca grande para se alimentar do meu melhor. Meus desafios parecem sem graça. E como se dois mundos que se colidiram, causando tal atrito absurdo, mas que por motivos da vida, e da nossa incompreensão e intensos conflitos, se desintegrou. Você me deixou no modo terra arrasada. E o que sobrou foi essa energia de te querer mais e mais.
5 notes
·
View notes
Text
Pensei que nunca iria chegar este dia. Na minha percepção estavamos bem, tudo dentro do nosso caos compartilhado. Bêbados, estavamos brigando dentro do carro, te xinguei daquilo que mais te ofendia, apos de ter feito o de sempre. Você sempre age em conta gotas, e na minha explosão frente a uma " bobeira" sou considerado errado. De alguma forma, você tem consciência disso.
Na porta do apartamento você, me colocou contra a porta e me beijou, seus dedos percorrendo o meu corpo. O toque firme e grosso. Eu era o único ali, não existia nada além de nos, apenas nós. Minha lingua implorava pela sua, como se ela precisasse de você para existir, ou a sua existência era resumida a aquele instante, nós.
Lembro vagamente da gente abrindo a porta e se jogando no chão duro. Ali paramos de dar vazão ao desejo. Começamos a briga anterior, as coisas precisavam se encaixar. Despejei todo o seu almoço e você esbravejou toda a minha inconstância. Ficamos alí parados e cansados. Estavamos gritando com os olhares. Um precisava do outro. Nem eu, nem você, demos o braço a torcer. Acariciei o seu rosto, você me mostrou o seu sorriso, o mais triste. Tudo a meio luz.
Fodemos, está é a palavra certa. A vulgar perfeita para o nosso ultimato. Foi com força, com suor, prazer, beijos longos, respirações ineterruptas. Foi violento assim como o nosso amor.
Terminamos suados, cansados e ainda bêbados. Terminamos ali. Pegou suas roupas, se vestiu no banheiro. Fiquei atrás da mesa, olhando suas ações. Depois de um amor desesperado, tudo acabou.
Foi o nosso fim. Estive ali, parado, por horas. As lagrimas inundaram meu peito salgado, o soluço, interrompeu a noite.
0 notes
Text
" Eu.. eu ... Eu .. eu ..." Ninguém se importa. Às vezes nem você mesmo. As pessoas não levam teus sentimentos tão a sério como você os sente.
0 notes
Text
Não pensei que eu fosse tão frágil. Estou andando com as pernas quebradas. Exausto, carregando todo um meu mundo nas costas. Eu nao queria estar fazendo isso, mas é como se todo o mar estivesse no meu estômago. Não consigo mudar, preciso lutar e ganhar pela gente. Uma luta solitária.
0 notes
Text
Talvez você só não serve para mim.
1 note
·
View note
Text
Sigo barganhando com a vida.
0 notes
Text
Tenho dúvidas se irei me sentir confortável, ao seu lado, agindo como se eu estivesse sozinho.
0 notes
Text
Desculpa, mas é que meu cachorro comeu todas as minhas expectativas.
5 notes
·
View notes
Text
Café a dois.
Teus olhos me encaram tímidos. As palavras começam borbulhando no meu peito, sinto todas as vogais e sílabas querendo sair de uma só vez. Os dentes serrados, tentando segurar o avalanche grosso de sentimentos espremidos.
Meus lábios se abrem, o ar quase torna-se voz, mas não sei como começar, não tem início, não existe meio e nem se quer pensar em um fim. A cronologia se contorceu de maneira surreal. Parecia uma bola de algodão, dessas industrializadas, que não se vê a ponta para puxar e assim se alinhar.
Minha mente estava buscando a razão, que se perdeu em algum momento. Fiquei muito perturbado com o peito, que esqueci da razão. E ao me deparar desta perda. Fui para dentro de mim conversar com você, tentar de alguma maneira não te magoar, porém ser fiel e expressar toda aquela violência que em mim habitava. Eu queria lhe machucar, mas não muito, o tanto o suficiente para você perceber o quanto de dor que em mim habita. Mas nem pouco o bastante para lhe poupar e te dar brechas para sobrepor a sua tristeza, e assim mais uma vez me esquecer de mim.
Eu queria lhe culpar, queria dividir às consequências do estrago que você também participou. É minha responsabilidade o meu sentir, mas teve dedo seu, dedo na ferida, teve olhar, línguas e suor teu também.
Somos culpados de um crime perfeito, que só a gente sabe o cadáver que cada um carrega dentro de si, sabemos exatamente o segundo que puxamos o gatilho, vimos os nossos peitos, vontades, orgulhos, vaidades sendo perfuradas. Depois sangradas e por fim mortas. Nos matamos a cada dia, na idéia de criamos o nós. E a cada nó, nó por nó, nós enforcamos.
E a unica oração em forma de súplica que consigo dizer é para o garçom.
" Por favor! Um café!"
9 notes
·
View notes
Text
Estou cansado das mesmas coisas. Talvez eu precise me apaixonar, sei lá. Para ver o mundo com mais emoção, mais colorido, mais saboroso. Algo que de fato me impacte, atravesse a minha surpresa. Preciso de experiências com gostos diferentes. Vale ressaltar que a paixão, não está vinculada necessariamente a uma outra pessoa, mas algo, ou amor próprio... Sei lá. Tá monótono.
2 notes
·
View notes