#quando você foi embora
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hsballerina · 1 month ago
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Harry, um professor certinho que se desafia a dar aulas em um presídio a fim de que, todos merecem uma segunda chance, ele só não esperava encontrar com um homem que desafiava tudo o que ele conhecia.
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Harry ajustou o suéter bege no corpo, sentindo o peso dos livros em seus braços enquanto cruzava a entrada do presídio. Havia um misto de apreensão e determinação em seu olhar atento, mas ele tentava disfarçar qualquer traço de nervosismo. Estava acostumado a dar aulas, mas a atmosfera ali era completamente diferente de qualquer outra escola a qual ele já entou. Ao invés das salas confortáveis da universidade, o que o aguardava era um grupo de homens que conheciam o lado mais sombrio da vida.
O guarda ao lado lhe lançou um olhar de simpatia.
— Não se preocupe, professor. Eles podem parecer intimidadores, mas estão aqui para aprender — o guarda disse tentando aliviar a tensão.
Harry deu um aceno com um leve sorriso gentil:
— Eu espero que sim. Eu estou aqui apenas para ensinar.
Harry inspirou fundo, sentindo o cheiro metálico e o ar denso do presídio ao seu redor. O barulho das portas de metal se fechando atrás dele fez sua pele arrepiar, mas ele manteve o foco. Ajeitou os óculos no rosto enquanto seguia o guarda pelos corredores frios.
— Só cuidado com o Tomlinson, professor — O guarda comentou quase de forma casual como quem oferece um aviso. — Ele é esperto. Gosta de testar os limites.
O nome fez algo no estômago de Harry se revirar, embora ele não conseguisse explicar por quê. Tentou ignorar a sensação. O barulho das grades e a porta sendo abertas à sua frente interrompeu seus pensamentos, revelando a sala onde ele daria a sua primeira aula.
Harry entrou na sala com passos firmes, embora por dentro sentisse o coração disparar. Os olhares dos prisioneiros o atingiram como uma onda densa. A sala exalava uma energia pesada, cheia de tédio e desdém, mas havia algo mais no ar. Algo que fez sua pele arrepiar.
Ele colocou os livros sobre a mesa e respirou fundo, tentando ignorar a sensação de estar sendo devorado vivo pelos olhos famintos ao redor. Com uma postura controlada, Harry ergueu o olhar.
— Bom dia. Meu nome é Harry Styles, e eu estarei aqui nas próximas semanas para ensinar algumas habilidades que podem ser úteis para vocês... — Ele hesitou, quase tropeçando nas palavras, sentindo um calor rastejar pelo pescoço quando percebeu que alguém o encarava intensamente. — Na reintegração à sociedade.
No fundo da sala, Louis Tomlinson estava jogado de forma relaxada na cadeira, os braços cruzados, a expressão como se assistisse a um espetáculo apenas para se divertir. Suas pernas estavam abertas, e o olhar era predatório. Quando Harry acidentalmente cruzou os olhos com ele, sentiu como se o ar tivesse sido arrancado de seus pulmões.
Louis arqueou uma sobrancelha de forma quase invisível e inclinou levemente para frente, como um rei examinando um súdito.
— Podemos começar com alguma pergunta, talvez? — Harry tentou, sua voz tremendo levemente, apesar de seu esforço para soar confiante.
— Interessante... Você realmente acha que pode ensinar alguma coisa para nós? — Louis disse, seu tom carregado de desprezo e algo mais, algo que fez o estômago de Harry dar um nó.
O murmúrio baixo dos outros presos parecia ecoar a provocação. Harry sentiu o olhar de Louis queimando sobre ele, o segurando como um laço firme, e percebeu que qualquer movimento em falso poderia ser fatal. Ele tentou desviar o olhar, mas foi impossível. Os olhos azuis de Louis pareciam sugar toda a sua coragem.
— Podemos começar com matemática básica, leitura e escrita — Harry disse se esforçando para parecer firme, embora a intensidade do olhar de Louis estivesse começando a desmontá-lo como um boneco. — Essas habilidades podem ajudar vocês a...
— A fazer o quê? — Louis o interrompeu, se inclinando ainda mais para frente. A sala inteira parecia prender a atenção nele. — A encontrar um emprego? Mudar nossas vidas? — Ele riu, o som rouco e carregado de cinismo e ironia. — Você acredita mesmo nisso?
Harry sentiu a garganta secar. Ele sabia que estava sendo testado, mas havia algo na presença de Louis que o desarmava por completo. Aquele homem parecia exalar poder, um tipo de controle bruto e inegável. Harry tentou recuperar a compostura.
— Eu acredito que o conhecimento é uma ferramenta poderosa — Harry respondeu, a voz mais baixa do que pretendia. — Sempre há algo a aprender... Sempre há uma chance de...
— Você acredita que pode mudar o mundo com suas palavras, professor? — Louis o interrompeu novamente, o sorriso torto brincando nos lábios. — Ou será que só está tentando mudar a si mesmo?
Harry congelou. A maneira como Louis pronunciava "professor" era quase um sussurro, como se quisesse marcá-lo, prendê-lo. Ele sentiu as pernas tremerem levemente e se forçou a se manter firme.
— Eu... — Harry pigarreou, tentando controlar a onda de calor que subia por seu corpo o fazendo transpirar
Ora que ridículo, ele nãodeveria estar sentindo isso só porque um maldito preso o estava desafiando. Ele já passou por isso antes.
— Eu acredito que todos têm potencial para mudar, se lhes derem a oportunidade.
Louis riu de novo, mas dessa vez, havia algo mais no som. Ele olhou para Harry, os olhos brilhando de diversão e desafio.
— Vamos ver, professor... Vamos ver se você consegue aguentar o peso de tudo que está prometendo.
O silêncio que se seguiu foi esmagador, e Harry soube, sem sombra de dúvida, que Louis Tomlinson seria o teste mais difícil que enfrentaria ali dentro. Não apenas pela autoridade que ele parecia exercer sobre os outros, mas pelo efeito devastador que sua presença já estava tendo sobre Harry.
Harry tentou continuar, mas sua voz parecia perder força cada vez que o olhar de Louis encontrava o seu. Não era apenas um olhar qualquer; havia algo quase hipnotizante nos olhos azuis, algo que exalava controle e domínio, como se Louis já soubesse exatamente o que fazer para deixar Harry desconfortável – e gostando disso.
Enquanto Harry explicava os primeiros passos da aula, gesticulando para o quadro com movimentos tensos, Louis manteve a sua posição, mas agora havia algo diferente em sua postura. Ele não estava apenas observando; Louis estava estudando. O modo como Harry mordia o lábio enquanto pensava, o leve rubor em suas bochechas, e o jeito um pouco nervoso com que arrumava os óculos no rosto.
Louis se inclinou mais uma vez, dessa vez apoiando os cotovelos nos joelhos, seus dedos tamborilando no queixo.
— Você sempre fica tão... tenso quando está no comando, professor? — Sua voz era baixa, quase íntima, mas forte o suficiente para que todos ouvissem.
Harry sentiu o rosto queimar. Ele parou por um segundo, o apagador ainda na mão, e se virou lentamente para encarar Louis. A sala inteira parecia ter desaparecido, o mundo reduzido a apenas Harry e Louis.
— Eu apenas levo meu trabalho a sério, senhor... — Harry hesitou, percebendo que não sabia como chamar Louis. Ele engoliu em seco, sua voz saindo quase como um sussurro. — Senhor Tomlinson.
Um sorriso lento se formou nos lábios de Louis, um sorriso que fez Harry se sentir ainda menor do que já estava. Louis balançou a cabeça, claramente se divertindo.
— "Senhor Tomlinson"? Isso soa tão formal. Me chame de Louis. — Ele olhou para Harry com intensidade. — Afinal, vamos passar muito tempo juntos, não é?
Os outros presos riram baixinho, mas Louis os ignorou completamente. Harry respirou fundo, tentando recuperar o controle da situação. Ele não podia deixar que Louis ditasse o ritmo, não podia se render tão facilmente.
— Se todos colaborarem, sim, passaremos. — Ele finalmente respondeu, tentando soar firme. — E espero que seja um tempo produtivo para todos.
Louis inclinou a cabeça para o lado, como se estivesse avaliando Harry mais uma vez. O sorriso continuava em seu rosto, mas agora havia algo mais – curiosidade genuína. Ele se recostou na cadeira novamente, mas seus olhos não se desviaram um milímetro de Harry.
— Produtivo. É uma palavra interessante. — Ele disse, quase murmurando, mas ainda assim audível. — Vamos ver se você consegue tornar isso... memorável.
Harry sentiu as palavras de Louis como um toque invisível, cada sílaba carregada de uma promessa que ele não sabia se queria evitar ou aceitar. Ele tentou voltar à aula, mas o calor persistente em sua pele e o peso do olhar de Louis tornavam impossível se concentrar. Era como dor, como uma dor em todos os seus músculos estar diante dele sem qualquer proteção. Sua mente gritava insesantemente para que ele saísse daquela sala o mais rápido possível.
E Louis parecia perceber o impacto que tinha sobre ele, e isso só parecia aumentar ainda mais o seu interesse por aquele homem tão certinho.
Enquanto Harry falava, tentando ignorar o tumulto interno que Louis havia despertado dentro dos seus sentidos, ele notou o canto da boca de Louis se curvar novamente. E então veio o golpe final – a ponta da língua passando por seus lábios vermelhos demais, os lubrificando os tonando molhados quase de forma explicita, algo proibido. Harry quase derrubou o apagador ao perceber que Louis tinha os olhos fixos nele o tempo todo.
O jogo entre eles estava apenas começando, e, pela primeira vez, Harry não tinha certeza se queria vencê-lo.
Nas outras semanas seguintes Harry tentou ignorar o calor que parecia envolvê-lo sempre que os olhos de Louis encontravam os seus, mas era impossível. Toda vez que ele olhava na direção do detento, lá estava Louis: recostado de maneira preguiçosa, com um meio sorriso que parecia tanto um desafio quanto uma provocação. O tempo na sala parecia ter desacelerado, e a presença de Louis preenchia cada canto, como uma força invisível.
— Então, professor... — Louis chamou, interrompendo a explicação de Harry no quadro. Sua voz era rouca e cheia de uma confiança desarmante. — Por que alguém como você está aqui? Poderia estar em qualquer lugar, mas escolheu isso? — Ele fez um gesto vago com a mão, indicando a sala. — Nos ensinar coisas que provavelmente não queremos aprender.
Harry se virou devagar, tentando conter o tremor em suas mãos. Estava apenas os dois na sala, era fim da aula.
Ele ajustou os óculos, um gesto que Louis parecia ter notado e do qual claramente gostava, a julgar pelo brilho malicioso em seus olhos. Harry respirou fundo antes de responder.
— Eu acredito que todos têm direito a uma segunda chance. — Sua voz era firme, mas o tom abaixou involuntariamente quando Louis inclinou a cabeça, como se estivesse analisando cada palavra que saía de seus lábios. — E... Eu quero fazer a diferença.
Louis riu, um som baixo e arrastado que fez os pelos da nuca de Harry se arrepiarem.
— Fazer a diferença, hein? — Louis repetiu, sua voz carregada de algo que fez o coração de Harry acelerar. — Isso é admirável. Mas... será que você consegue sobreviver ao que vem com isso?
Harry tentou responder, mas sentiu a garganta seca. Ele sabia que Louis não estava falando sobre a sala de aula ou sobre os outros presos. Não, Louis estava falando sobre ele, sobre aquele jogo sutil e perigoso.
Harry sentiu o rosto esquentar, e um silêncio desconfortável se espalhou pela sala.
Louis se levantou. O som da cadeira arrastando ecoou. Seus olhos estavam fixos em Harry enquanto ele caminhava lentamente, parando ao lado da mesa do professor. Ele era mais baixo do que Harry imaginava, mas sua presença era esmagadora, como se o espaço ao redor dele simplesmente desaparecesse.
— Você tem algo interessante, Harry. — A maneira como Louis pronunciou o nome dele foi quase um sussurro, algo proibido. — Uma... calma inquietante. Mas eu me pergunto... por quanto tempo ela vai durar?
Harry piscou, surpreso. Ele queria dizer algo, qualquer coisa, mas sua mente estava em branco. Louis estava perto o suficiente para que ele pudesse sentir o calor de seu corpo, e a proximidade era quase sufocante. Harry respirava com dificuldade. O ambiente estava impregnado desde as paredes, teto, chão por Louis. Havia algo naquele homem que o puxava, uma atração que ele não conseguia ignorar, mesmo que quisesse.
— Eu... eu não vou a lugar nenhum. — Harry finalmente conseguiu dizer, embora sua voz tivesse saído mais baixa do que pretendia. Ele encontrou o olhar de Louis e, por um segundo, sentiu que estava se afogando na intensidade daqueles olhos azuis enquanto com a proximidade quase nula, Louis colocou em um gesto simplório um dos cachos de Harry no lugar, os dedos se envolvendo nos cabelos cacheados atrás de sua nuca onde Louis fez o rosto de Harry se erguer de maneira suave apesar do aperto na raiz se intensificar a cada segundo que se passava fazendo Harry arfar e passar a língua sobre os seus lábios gordinhos e inchados.
Louis sorriu, mas não era um sorriso comum. Era afiado, perigoso, carregado de promessas que Harry não sabia se queria descobrir.
— Eu espero que não, borboleta. — A voz de Louis era grave, quase um murmúrio que parecia deslizar diretamente para os ouvidos de Harry, deixando um rastro de calor. Seu polegar acariciou o lábio inferior de Harry, pressionando de leve, e ele desviou o olhar de Harry por um breve segundo para ver o brilho molhado que deixara na sua digital do polegar.
A pupila de Louis dilatou, e Harry não conseguiu ignorar o movimento de seus olhos, fixos em sua boca vermelha, como se fosse a coisa mais irresistível do mundo. Ele sentiu o calor subir ainda mais pelo seus suéter o deixando suado como se estivesse dentro de uma sauna, além do desconforto crescente nas suas calças sociais, e pela proximidade, percebeu que Louis estava tão afetado quanto ele assim que o de olhos azuis voltaram a olhar para ele.
O uniforme laranja parecia torturante, marcando o volume que pressionava contra a perna levemente inclinada de Harry.
O movimento de Louis foi lento, quase cruel em sua hesitação. Ele se inclinou, deixando seus lábios roçarem de leve nos de Harry, tão próximo que Harry podia sentir o calor, mas sem o alívio do contato completo. Foi o suficiente para que seu corpo inteiro tremesse, tomado por uma onda de antecipação. Mas então, Louis se afastou.
O gesto foi tão abrupto que Harry quase resmungou de frustração, os lábios entreabertos, o coração batendo forte demais no peito. Ele estava tão perdido naquele momento, tão absorto na presença de Louis, que o mundo ao redor parecia não existir.
Apenas Louis e ele.
E então Harry fez algo que surpreendeu até a si mesmo. Sem pensar, sem calcular as consequências, ele ergueu as mãos e segurou os lados do rosto de Louis. Seus polegares roçaram levemente as maçãs do rosto de Louis, e ele o puxou para si, pressionando seus lábios contra os dele de forma hesitante.
Foi um toque breve, quase inocente, mas o suficiente para que o peso da realidade o atingisse. Ele se afastou rapidamente, o rosto vermelho, os olhos arregalados.
— Porra... — Harry murmurou, a culpa e o desejo lutando em seu interior. Mas não se arrependia. Ele passou a língua pelos lábios ainda mirando os lábios de Louis de forma hipnotizante demais.
Louis o encarou, os olhos escurecidos, um sorriso de canto surgindo lentamente em seus lábios. Não era um sorriso comum; era faminto, predatório, como se estivesse saboreando o que acabara de acontecer. E, dessa vez, foi Louis quem tomou a iniciativa.
Antes que Harry pudesse reagir, Louis segurou sua cintura com firmeza e o puxou para perto, eliminando qualquer espaço entre eles. As mãos de Harry foram direto para o rosto de Louis, agora com mais convicção, como se ele não quisesse deixá-lo escapar. Seus lábios se encontraram novamente, e o beijo foi tudo, menos hesitante. Era uma colisão desesperada de necessidade e desejo reprimidos.
A língua de Louis deslizou contra a de Harry, explorando e acariciando de forma que arrancava pequenos gemidos involuntários. O gosto de Louis era intoxicante, e Harry se entregou completamente, seus dedos enterrando-se nos cabelos macios dele enquanto o calor entre os dois crescia de maneira avassaladora. Louis o pressionou contra a mesa, seus corpos alinhados em uma intensidade que fazia Harry mal conseguir pensar.
Louis começou a rebolar os quadris contra o corpo de Harry, gerando um atrito delicioso entre suas ereções. O gemido abafado de Harry contra os lábios de Louis foi como um incentivo, e o ritmo de seus movimentos ficou mais firme, cada fricção aprofundando o desejo que os consumia.
As mãos de Louis deslizaram para dentro do suéter marrom de Harry, os dedos explorando a pele quente e arrancando arrepios com cada toque. Ele parecia apreciar cada reação de Harry, o sorriso malicioso surgindo brevemente antes de capturar sua boca novamente com uma fome renovada.
Louis era tão bom, tão habilidoso, que Harry nem precisava dizer nada. Cada toque em sua pele era uma declaração, uma provocação carregada de intenções que dispensavam palavras. Harry tinha certeza de que Louis já sabia o efeito que estava causando.
— Puta merda... — Harry murmurou assim que os lábios de Louis se afastaram dos seus. Sua voz estava rouca, baixa, como se qualquer palavra fosse um esforço em meio à onda de sensações que o tomava.
Louis não respondeu com palavras. Em vez disso, sua boca deslizou para o pescoço de Harry, encontrando um ponto sensível que ele sugou com força, arrancando um gemido abafado dos lábios de Harry. Este, sem perceber, apertava os ombros de Louis, os dedos cravados ali como se aquilo pudesse segurá-lo no lugar. O gesto era puro desejo e um toque de desespero.
Quando Louis finalmente soltou a pele marcada, sua língua deslizou suavemente sobre o local, como se quisesse aliviar o ardor deixado por sua boca. Ele se afastou minimamente, apenas o suficiente para admirar o resultado no pescoço de Harry, seus lábios se curvando em um sorriso satisfeito. Mas antes que pudesse dizer ou fazer qualquer coisa, um som cortou o momento.
O barulho ritmado das botas dos guardas no corredor próximo ecoou pela sala, como um alerta gelado. Harry imediatamente ficou tenso, o ar carregado de antecipação agora se transformando em uma apreensão sufocante.
— Eles estão vindo — Louis disse com a voz baixa, mas calma, quase divertida.
— Não... — Harry sussurrou a voz quase manhosa, como se tentasse, inutilmente, impedir o inevitável. Ele não queria recuperar o controle; sua respiração irregular e o rubor evidente em seu rosto falavam por si.
Ele queria mais. Precisava de mais.
Mais de Louis.
Louis, no entanto, parecia imperturbável. Com a mesma calma predatória de antes, ele se afastou, ajeitando o uniforme laranja e ajustando discretamente a ereção alta que o macacão apertado mal conseguia esconder. O gesto era tão casual que parecia zombar do caos interno que dominava Harry.
— Isso não acaba aqui — Louis sussurrou segurando as bochechas de Harry com firmeza antes de pressionar um último beijo contra sua boca. O toque foi breve, mas intenso, como se selasse uma promessa. Quando ele se afastou, a porta se abriu com um rangido, revelando dois guardas da penitenciária.
— A aula acabou — anunciou um dos guardas, a voz firme e impessoal.
Louis lançou um último olhar para Harry, algo entre diversão e ameaça velada em seus olhos azuis. O sorriso de canto que exibiu era suficiente para fazer o estômago de Harry dar um nó.
— Tudo bem, Harry? — perguntou um dos guardas, o tom carregado de preocupação.
Harry piscou, puxado de volta à realidade pelo som de seu nome. Ele notou os punhos de Louis cerrados e o olhar sádico que o preso lançava ao guarda, como se estivesse calculando algo que Harry preferia não descobrir.
— Sim, Leon. Não se preocupe. — Harry respondeu o mais cordial possível, se esforçando para disfarçar o turbilhão de emoções que o consumia.
Leon foi um dos guardas que o guiou até a sala, e desde as primeiras semanas ele acompanhava Harry, sempre solicito.
Louis não desviou o olhar, aqueles olhos intensos fixos em Harry, carregados de intenções que ele não conseguia decifrar. Com passos controlados, Louis seguiu os guardas, saindo da sala. O som das botas ecoou pelo corredor até desaparecer, deixando para trás apenas o silêncio pesado.
Harry permaneceu parado por um momento, os olhos fixos na porta agora fechada. A sala de aula vazia parecia sufocantemente grande, e ele se sentiu estranhamente pequeno ali. Levando uma mão ao pescoço, onde a marca ainda queimava, ele tentou recuperar o fôlego, mas sua mente insistia em voltar àqueles últimos minutos.
No dia seguinte, a sensação ainda estava lá, viva e pulsante sob a superfície. Harry entrou na sala com a mesma rotina de sempre, mas nada parecia igual. Vestindo uma camisa cinza clara, quase branca, e uma calça grafite, ele tentou manter a compostura enquanto escrevia no quadro, mas a presença de Louis no fundo da sala era impossível de ignorar.
Ele sentia o olhar de Louis percorrendo cada linha de seu corpo, como se fosse um toque físico, e isso o fazia perder a concentração.
Harry limpou a garganta, tentando disfarçar o nervosismo, mas sua mão tremia levemente enquanto segurava o giz. As palavras que escrevia no quadro pareciam sem sentido, e ele tinha certeza de que sua voz tremeria se tentasse explicar qualquer coisa.
"Você é um idiota," ele pensou, irritado consigo mesmo. Ele se sentia um brinquedo nas mãos de Louis, completamente vulnerável àquele homem e ao que ele provocava.
No final daquela aula, a sala já vazia Louis parou ao lado de Harry, perto o suficiente para que ele sentisse o calor de sua presença. Sua expressão era casual, mas os olhos brilhavam com algo mais intenso.
— O que você tem com aquele guarda? — Louis perguntou baixinho, mas com uma firmeza que não admitia evasivas. Ele estava perto demais, a voz carregada de algo que parecia ciúme, embora ele tentasse mascarar.
Harry piscou, confuso, e deu um passo para trás. — Com o Leon? — perguntou, o tom misto de incredulidade e nervosismo. Louis travou o maxilar.
— O nome dele é Leon? — Louis perguntou enquanto colocava a mão no bolso do macacão.
— Você não sabe o nome dele? — Harry pergunta de forma quase irônica.
— Não me interessa saber sobre isso. Mas você não respondeu a minha pergunta. — Os olhos azuis fixos nos de Harry, dessa vez ele não usava óculos.
— Ele é só um colega... nada além disso. — Louis riu, um som curto e cínico.
— Nada além disso, hein? — Ele deu um passo à frente, encurralando Harry contra a mesa. — Parece que ele se preocupa demais com você para ser só um colega.
— Isso não é da sua conta, Louis — rebateu Harry, tentando soar firme, mas a proximidade de Louis e a intensidade de seu olhar tornavam isso quase impossível. — E você está invadindo meu espaço.
Louis inclinou a cabeça, o sorriso de canto voltando a curvar seus lábios.
— Invadindo seu espaço? — Louis provocou, sua voz carregada com uma rouquidão que fazia o coração de Harry tamborilar no peito. Ele apoiou as mãos na mesa atrás do outro, o cercando com um gesto que era ao mesmo tempo possessivo e intencional. — Você não parecia tão preocupado com isso ontem... Ou será que você acha que eu esqueci, borboleta?
Louis se inclinou perigosamente perto, o calor de sua respiração roçando os lábios entreabertos de Harry. Este, por sua vez, apertava os próprios lábios em um reflexo inútil de controle, mas nada podia deter o tremor que começava na ponta dos dedos e se espalhava até o centro do seu peito.
— Porra, eu não me esqueci nem por um segundo — Louis murmurou, sua voz baixa, quase um grunhido, enquanto os dedos se enredavam nos cachos macios de Harry. — Do que esses lábios pode fazer comigo... E eu sei que você também não esqueceu.
A mão de Louis deslizou até a nuca de Harry, o puxando gentilmente pelos cabelos, o forçando a inclinar a cabeça para trás. Harry ofegou com o toque, os olhos piscando rápido antes de se fixarem em Louis. Ele sentia o calor subir pelo rosto e se espalhar por todo o corpo, uma onda que não deixava espaço para o raciocínio.
Então, em um movimento cheio de intenção, Louis desceu o rosto, capturando os lábios de Harry entre os seus. O beijo começou firme, quase exigente, e logo se aprofundou em algo mais quente e cheio de fome. As mãos de Harry, antes hesitantes, subiram para agarrar a camisa de Louis, o puxando para mais perto, como se isso fosse o bastante para conter o turbilhão que Louis causava dentro dele.
Louis, por sua vez, não hesitou. Com um movimento hábil, segurou a cintura de Harry e o levantou, o deixando sentando na borda da mesa com uma facilidade que fez Harry arfar novamente contra os lábios dele. Agora de frente a frente, o toque deles se intensificou.
Os dedos de Louis desceram para a cintura de Harry, o segurando com firmeza enquanto aprofundava o beijo. Harry se perdeu no momento, gemendo suavemente contra a boca de Louis. Era impossível não ceder completamente àquele toque, àquele controle que Louis exercia com tanta naturalidade, como se soubesse exatamente como conduzi-lo peça por peça.
Quando Louis afastou o rosto apenas o suficiente para morder de leve o lábio inferior de Harry, o puxando suavemente entre os dentes, o professor arfou, apertando os ombros dele como se precisasse de algo para se segurar.
Os lábios se encontraram novamente, ainda mais intensos. Louis explorava cada canto da boca de Harry, enquanto suas mãos apertavam a cintura do outro, o trazendo para mais perto. Harry sentiu as pontas dos dedos de Louis traçarem o contorno de sua pele por baixo da camisa, um toque que fazia sua respiração sair em soluços entrecortados.
— Porra, Harry... — Louis sussurrou contra seus lábios antes de descer para o pescoço do outro, mordiscando e beijando cada pedaço de pele que conseguia alcançar. Harry se arqueou, as unhas curtas sendo cravadas nos ombros de Louis enquanto sua mente girava em um turbilhão. — Esses seus gemidos estão me fazendo cometer loucuras como querer te comer em cima dessa mesa.
As coxas de Harry se apertaram com mais força ao redor dos quadris de Louis, um movimento instintivo que arrancou um baixo rosnado de prazer dele. Louis murmurou algum palavrão contra o maxilar liso de Harry, a língua e os dentes explorando a pele sensível, a marcando sem pudor algum. Cada toque fazia Harry se contorcer, a respiração curta e entrecortada denunciando o quanto ele estava perdido na intensidade do momento.
Louis rebolou os quadris contra ele, e o atrito das ereções pressionadas um contra o outro arrancou um gemido rouco de Harry. A sensação era quase demais, uma tortura deliciosa que fazia sua cabeça girar. Louis aproveitou o momento para erguer o rosto de Harry pelo queixo, forçando-o a encontrar seu olhar.
— Você quer isso, Harry? — Louis perguntou com a voz baixa carregada de uma autoridade que não admitia dúvidas. — Quer que eu te coma nessa mesa? Que cada vez que você estiver dando aula ou sentado aqui, se lembre de mim? De como foi eu te comendo desse jeito, exatamente aqui?
As palavras atingiram Harry como um raio, cada sílaba ressoando em seu corpo como um comando direto ao desejo. Ele tentou responder, mas tudo o que conseguiu foi um gemido que escapou de seus lábios entreabertos.
Louis, no entanto, não estava disposto a aceitar isso. Ele segurou o pescoço de Harry com firmeza, os dedos pressionando a pele delicadamente, mas com o suficiente para fazê-lo engolir em seco. Os olhos de Louis estavam intensos, escuros, uma tempestade que ameaçava engoli-lo.
— Eu não quero a porra dos seus gemidos, borboleta — Louis rosnou, aproximando ainda mais seus rostos, os lábios roçando quase sem tocar. — Eu quero que você me responda. Eu fui claro?
Harry sentiu a garganta seca. Aquele olhar sério, dominador, o fazia tremer mais do que qualquer toque poderia. Ele tentou recuperar o fôlego, mas as palavras saíram trêmulas, quase inaudíveis.
— S-sim...
Louis sorriu de canto, um sorriso carregado de poder e satisfação, mas seus olhos não perderam a intensidade. Ele inclinou a cabeça ligeiramente, os lábios roçando o lóbulo da orelha de Harry enquanto sussurrava:
— Ótimo, borboleta. Agora responda o que eu te perguntei. — O apelido, dito daquele jeito, mandou um arrepio direto pela espinha de Harry, fazendo seu pau pulsar dentro da calça. Ele não deveria reagir assim a algo tão simples, mas reagiu.
— Eu quero, Louis... — A voz saiu rouca, sincera, carregada de desejo. — Eu quero ser seu.
A resposta foi como gasolina jogada na fogueira. As pupilas de Louis se dilataram bem diante dos olhos de Harry, e ele soltou um som baixo, quase um grunhido, antes de capturar a boca de Harry em um beijo que não tinha nada de suave.
Era faminto, possessivo, como se quisesse gravar em Harry exatamente quem ele era e o que significava estar ali com ele.
As mãos de Louis deslizaram pelos quadris de Harry, o segurando com firmeza enquanto o pressionava ainda mais contra a borda da mesa. Seus corpos se encaixavam com perfeição, cada movimento criando uma fricção eletrizante.
— Você é tão malditamente bonito assim de perto — Louis murmura a voz falhando ligeiramente enquanto descia os lábios pelo pescoço de Harry, beijando e mordiscando sem pressa até a clavicula. — Vou fazer você lembrar disso cada vez que olhar para essa mesa, cada vez que pensar em mim. Mas para isso... Eu quero que você me prove o quanto me quer. — Louis senta na cadeira da mesa de Harry.
Harry, com as bochechas coradas e o peito subindo e descendo de forma descompassada, observava Louis se ajeitar na cadeira em frente a ele. A distância entre os dois parecia insignificante diante da intensidade que emanava de seus olhares. Nenhum dos dois desviava. Não havia espaço para hesitação.
— Louis... — Harry disse a voz quase sumida, carregada de algo entre nervosismo e desejo.
Louis ergueu uma sobrancelha, a expressão séria, mas os olhos flamejavam com uma promessa silenciosa.
— Vamos, borboleta. Eu não vou te dar nada até você dar o primeiro passo.
As palavras ficaram pairando no ar, desafiadoras. Harry sentiu o coração martelando como um tambor em seu peito. Ele avaliou suas opções por um breve segundo antes de decidir que não havia mais espaço para dúvidas. Tomado por um momento de coragem, Harry se ajoelhou sobre a mesa, sentando-se sobre as próprias panturrilhas. Seus dedos trêmulos foram até os botões da camisa social que usava.
A camisa, que antes estava tão impecavelmente passada, agora exibia dobras que denunciavam sua agitação. Com cada botão desfeito, o tecido cedia, até que ele a tirasse completamente, a largando em algum lugar ao lado. Ele repetiu o processo com a calça, se movendo com uma hesitação nervosa, mas determinado. Por fim, ficou apenas de cueca, o tecido se moldando ao seu corpo de forma inegável.
Louis, ainda sentado, observava com olhos faiscantes, famintos. Nenhum desvio. Nenhuma palavra. Apenas o calor crescente entre eles.
— Porra... — Louis murmurou, com a voz rouca, como se cada sílaba fosse arrastada pelo desejo. — Você é gostoso pra caralho.
Ele não aguentou mais, e se levantando de forma súbita tomou os lábios de Harry nos seus, com uma intensidade que fez o cacheado arfar. O beijo era avassalador, dominador, como se Louis quisesse reivindicá-lo por completo. A língua de Louis explorava a boca de Harry, buscando cada canto, como se quisesse marcá-lo em um nível que ultrapassava o físico.
Harry sentiu seu corpo inteiro ser consumido por labaredas de fogo ardente. E era como se só Louis pudesse apagar o fogo que tomava conta dele. Ele se sentia à beira do colapso, o desejo pulsando em cada fibra de seu ser. As mãos de Louis começaram a explorar o abdômen de Harry, subindo com um toque firme, até encontrar os mamilos. Ele os apertou, puxou, girou entre os dedos, arrancando de Harry um gemido rouco que ecoou pela sala.
Harry não ficou para trás. Ele deslizou as mãos pelo corpo de Louis, alcançando o tecido da regata branca por baixo do macacão laranja que estava solto nos quadris. Com pressa, começou a levantá-la, expondo a pele quente e definida de Louis.
Os lábios se separaram por um instante, o suficiente para Louis arrancar a regata pela cabeça. A visão de Harry, ofegante, olhando para ele com submissão e desejo nos olhos, fez Louis soltar um suspiro baixo. A tensão entre eles parecia insuportável. Ele apertou o próprio membro por cima do macacão, tentando conter a urgência que o consumia, mas sabia que não aguentaria por muito mais tempo.
— Quero que você vire de costas pra mim — Louis ditou com a voz grave e carregada de autoridade.
Harry obedeceu sem hesitar. Ele se virou, se apoiando sobre a mesa, com o peito tocando a madeira fria enquanto as mãos buscavam apoio nas bordas. A vulnerabilidade do momento, combinada com a tensão que crescia a cada segundo, era quase esmagadora. Louis, atrás dele, o observava como um predador prestes a atacar, cada movimento controlado, mas carregado de promessas.
Louis segurou a cintura de Harry, o que o fez tremer, enquanto a outra mão descia por suas costas, deslizando lentamente até passar entre as nádegas de Harry, sentindo o calor que emanava de sua fenda por cima do tecido da cueca.
Porra, ele era quente demais.
Harry mordeu os lábios quando sentiu as mãos de Louis descendo sua cueca, arranhando seus quadris com as pontas das unhas. O toque o fez arrepiar e gemer, os quadris balançando em busca de mais contato, mais aderência.
Seu pau em contato com a mesa de madeira fazia Harry se arrepiar e soltar pequenos gemidos. Ele queria mais daquele toque, mais das mãos de Louis, e elas surgem quando Harry percebe que está completamente nu diante dele.
Louis circula o buraco de Harry, aproximando o rosto da bunda dele — uma bunda tão perfeita que Louis não resiste e desce um tapa forte sobre ela. O impacto faz Harry tremer, desabar sobre a madeira e ofegar, com a testa encostada na mesa e a respiração alta.
Harry estava escorrendo de desejo. Ele queria ser consumido por Louis, queria senti-lo no mais profundo de si, em todos os sentidos possíveis.
— Empina essa bunda pra mim! — Louis ordena, e Harry mal tem tempo de reagir antes de sentir a língua úmida de Louis explorando sua entrada.
O gemido de Harry contra a madeira foi tão longo que ele perdeu o ar, seus pulmões quase falhando. Mas ele logo voltou a choramingar quando a sensação desapareceu, desejando que tivesse durado mais.
Louis apenas testou a sensibilidade de Harry e adorou o resultado. Gostou demais de ver o quão entregue e receptivo ele era. Outro tapa estala na pele de Harry, que imediatamente se empina ainda mais. Com um rosnado grave, Louis afunda a boca na fenda rosada de Harry, chupando com precisão e intensidade.
Ambos estavam em chamas, seus corpos ardendo em puro desejo.
A língua quente de Louis esfregava ali com mais força, demorando-se antes de se afastar, enquanto suas mãos apertavam a bunda de forma bruta. Ele continuava mordiscando ao redor da entrada e lambendo-a logo em seguida. Harry gemia, gemia como uma vadia, mordendo os próprios lábios, o interior das bochechas ou até mesmo cravando suas unhas curtas na mesa, arranhando-a em um esforço para se conter. Sem vergonha alguma, ele esfregava sua bunda na cara de Louis, que mantinha uma mão firme em sua cintura e a outra segurava uma das nádegas do professor.
Louis estava insano de tesão, devorando aquela bunda com uma intensidade deliciosa.
— Safado — murmurou Louis, acertando mais um tapa na bunda de Harry. Ele estava soltando tanto pré-gozo que chegou a pensar, por um momento, que havia gozado, mas isso não aconteceu. Depois de um tempo, Louis se afastou, melando os próprios dedos com saliva. Seu indicador começou a circular a fenda de maneira lenta antes de penetrá-la devagar.
Harry rebolava de forma habilidosa, apoiando a testa suada e vermelha na mesa enquanto resmungava e gemia.
— Caralho, você recebe meu dedo tão bem. Mas será que aguenta mais dois? — Louis provocou, arranhando as costas de Harry com as pontas das unhas, o fazendo se arquear. Ele aproveitou o movimento para inserir mais dois dedos em Harry.
A boca de Harry se abriu, respirando de forma entrecortada contra a madeira da mesa. Sua garganta exposta buscava desesperadamente absorver ar para os pulmões. Ele gemeu e choramingou alto, alto o bastante para atravessar as paredes da sala de aula.
— Apertado pra caralho. Porra, tá esmagando os meus dedos. — Louis tinha os três dedos dentro de Harry, o alargando.
— Ah, Louis... — Harry sussurrou de forma dengosa demais, que fez o pau de Louis contrair de forma dolorosa demais. — Por-porra! — Harry dá um gemido alto demais quando Louis começa a se mover dentro dele, o dedando de maneira forte.
Porra, parecia que o pau dele ia explodir dentro da sua cueca fazendo Louis apertar a bunda de Harry com força. Louis tira por fim os dedos de dentro do professor fazendo Harry arrepiar.
Harry se sentia fraco sem os dedos de Louis, vazio de uma forma inexplicável.
— Lou... Por favor...
Ele não precisou dizer mais nada. Logo sentiu a ponta do pau de Louis contra sua entrada, deslizando de forma tortuosa e arrancando um choramingo desesperado. Harry inclinou o quadril para trás, buscando mais contato, até que Louis alinhou a glande contra o buraco apertado e empurrou suavemente, a fazendo deslizar pela fenda.
Harry jogou a cabeça para o lado, soltando um gemido alto. Uma das mãos de Louis segurava firme a borda da mesa, enquanto a outra apertava com força a cintura de Harry, o mantendo imóvel. O movimento era lento, quase torturante, até que, ao chegar bem próximo de estar completamente dentro, Louis empurrou de uma só vez, preenchendo-o por inteiro. O aperto era intenso, uma mistura de prazer e dor que fazia Louis lutar contra a vontade de perder o controle naquele instante.
Os músculos de Harry pareciam relaxar e tensionar ao mesmo tempo, deixando-o momentaneamente sem forças. Quando Louis deu a primeira estocada, como se testasse os limites, Harry deixou escapar um longo gemido, o som ecoando pela sala. A entrada dele pulsava ao redor do membro, se ajustando ao tamanho, o envolvendo com um calor que fazia ambos perderem o fôlego. Cada vez que Louis se movia, puxando quase até sair para depois empurrar novamente, o atrito intenso era como fogo correndo por seus corpos.
O quadril de Louis colidia com força contra as nádegas de Harry, suas bolas batendo contra a pele avermelhada, causando um som rítmico que preenchia o ambiente. Harry, ofegante, arquejava:
— Ah, Louis... Mais... M-mais... — pediu com a voz embargada, o corpo implorando por mais intensidade.
Atendendo ao pedido, Louis diminuiu o ritmo apenas por um momento, saindo quase completamente para depois empurrar com força, de uma só vez, preenchendo Harry novamente. O impacto o fez inclinar-se para frente, soltando um grito alto que ecoou pelo espaço. Louis, tomado pelo calor do momento, sequer se preocupava com a possibilidade de algum guarda ouvir e abrir a porta. Se fossem pegos, que assim fosse. Naquele instante, nada mais importava.
Era o maior prazer que os dois já haviam experimentado. Em um momento específico, Louis acelerou o ritmo das estocadas, atingindo a próstata de Harry a cada movimento. Ele rebolava o quadril em círculos, arrancando suspiros e gemidos incontroláveis de Harry.
Desesperado pelo prazer que crescia sem trégua, Harry ergueu uma das mãos e, hesitante, alcançou a de Louis, surpreendendo-o ao entrelaçar seus dedos.
O contraste era palpável: o carinho suave dos dedos de Harry roçando os de Louis contrastava com a intensidade dos movimentos frenéticos e precisos. Louis sentiu o pré-gozo escorrer de seu membro, se espalhando pelo interior de Harry enquanto seu corpo reagia com espasmos incontroláveis. Do outro lado, Harry apertou ainda mais os dedos de Louis, gemendo de maneira descompassada, o prazer tomando conta de todo o seu ser.
Com um suspiro entrecortado, Louis soltou a cintura de Harry, deixando sua mão deslizar até o membro tenso e pulsante debaixo dele. Ele começou a massagear a carne sensível, cada movimento arrancando novos gemidos do professor. O aperto interno de Harry ao redor do membro de Louis intensificava o prazer, enquanto a cabeça do pênis de Louis esmagava repetidamente a próstata de Harry, o levando ao limite. Harry não conseguiu segurar mais: um orgasmo avassalador o dominou, o fazendo gritar enquanto seu corpo se arqueava. Ele gozou intensamente, espalhando porra pela mesa e manchando alguns livros abertos e folhas de anotações, que momentos antes continham tópicos sobre a aula daquele dia. Mas, naquele instante, nada disso importava.
Louis, ofegante, saiu de dentro dele, mas antes que Harry pudesse sequer começar a recuperar o fôlego, foi virado de lado. Instintivamente, Harry empinou a bunda, oferecendo-se novamente, e Louis não perdeu tempo, o penetrando outra vez em um único movimento.
— Ah, Louis... Porra... Tão bo-om... — Harry engasgou, as palavras entrecortadas pelos gemidos enquanto as estocadas recomeçavam. Louis não parou. Seu membro, agora ainda mais sensível, pulsava com veias dilatadas e o calor do sangue concentrado na extensão. Harry soltava gemidos mais agudos, seu corpo ainda em êxtase pelo orgasmo recente. Seu membro, já vermelho e pulsante, voltava a escorrer pré-gozo de novo a cada golpe, uma das mãos de Louis agarrou seu queixo o fazendo virar para si, a coluna arqueada, olho no olho.
— Você quer gozar de novo, Harry? — A voz de Louis saiu rouca, quase um sussurro, enquanto seu polegar deslizava pela bochecha rosada e suada de Harry. O toque gentil contrastava com a intensidade das estocadas, que não diminuíam. Harry lutava para não fechar os olhos, para não gritar. Ele queria que seus gemidos derrubassem todas aquelas paredes, deixando apenas os dois. — Abre os olhos. — A ordem veio firme, carregada de autoridade.
Harry obedeceu. Ele sempre obedecia.
Os olhos azuis de Louis encontraram os verdes de Harry, ambos ofuscados por um prazer que transcendia palavras. O calor que se espalhava pelo corpo de Harry alcançou o ápice. Ele arqueou as costas quando sentiu o primeiro jato quente se espalhar em seu abdomen. No mesmo instante, ele se entregou por completo, gemendo alto, enquanto mantinha o olhar fixo no de Louis.
Louis se inclinou, seu rosto a centímetros do de Harry. O ritmo de seus movimentos era profundo e deliberado, como se quisesse gravar cada sensação na pele dele. Com uma das mãos, segurou o queixo de Harry, forçando-o a manter os olhos abertos.
— Você é meu, Harry. — Sua voz saiu baixa, quase um rosnado. — Só meu.
Harry agarrou firmemente a borda da mesa, seu corpo tremendo a cada impulso que Louis imprimia. Um grito abafado escapou de seus lábios, acompanhado do arrebatamento que o consumiu por inteiro. Louis continuava se movimentando, levando Harry ao limite de sua resistência, enquanto o mundo ao redor deles desaparecia, deixando apenas a presença intensa e avassaladora de Louis.
Quando o ritmo finalmente desacelerou, Louis se inclinou sobre ele, colando os lábios aos de Harry em um beijo firme, carregado de posse e desejo. Seus corpos ainda estavam conectados, mas o calor entre eles não parecia diminuir. Harry, com os lábios ainda roçando os de Louis, afastou-se levemente e sussurrou com um tom rouco:
— Goza na minha boca.
O pedido fez os olhos de Louis escurecerem de puro prazer e dominação. Ele segurou os cachos bagunçados de Harry com firmeza, retirando seu pau sensível de dentro dele. Harry ajoelhou-se sobre a mesa, se posicionando de forma provocante, quase de quatro. Louis precisou se controlar para não gozar ali mesmo, naquele rosto submisso e profano que o encarava com expectativa.
Harry se manteve apoiado nos joelhos e mãos, o rosto perfeitamente alinhado com a ereção pulsante de Louis. Atrás dele, o quadro negro ainda exibia rabiscos da aula anterior, um lembrete do mundo que existia além daquela sala, mas que agora era irrelevante.
Louis arqueou as costas, um gemido rouco escapando de sua garganta ao sentir a boca quente de Harry o envolver por completo. O professor o devorava com voracidade, sua língua trabalhando contra a extensão grossa e pulsante enquanto os barulhos molhados ecoavam entre eles. Cada movimento de Harry era calculado, sua língua circulando em torno da fenda enquanto o pré-gozo de Louis se espalhava por sua boca.
— Porra, Harry... — Louis murmurou, a voz trêmula, os dedos apertando os cachos do professor com força enquanto os joelhos quase cediam.
Harry o devorava com avidez, levando toda a extensão grossa e firme para dentro de sua garganta. Sentia o gosto salgado e marcante de Louis se espalhar pelo palato, invadindo seus sentidos. Seus movimentos eram precisos, a língua envolvia a cabeça, explorando cada fenda, enquanto ele sugava com força. O som molhado e obsceno dos movimentos enchia o ambiente, aumentando o tesão de ambos.
Louis segurava os cachos de Harry com força, guiando os movimentos, enquanto gemidos roucos ecoavam da sua garganta. Harry, por sua vez, se entregava completamente, seus olhos verdes brilhando com devoção e prazer.
— Caralho... Essa sua boca vai me enlouquecer — Louis murmurou, a voz ofegante, os dedos apertando os cachos do professor com força enquanto os joelhos quase cediam.
Harry intensificou o ritmo, seus movimentos precisos arrancando gemidos mais altos de Louis. Sentindo o clímax se aproximar, Louis segurou os cabelos de Harry, guiando seus movimentos com urgência. Quando o momento chegou, ele gemeu alto, os jatos quentes preenchendo a boca do professor. Harry engoliu parte do líquido espesso, mas retirou o pau de sua boca a tempo de sentir os últimos jorros quentes atingirem seu rosto, se espalhando por suas bochechas, nariz, queixo e cílios.
Louis ofegava, os olhos fixos na visão à sua frente: Harry ajoelhado, a expressão submissa e os lábios entreabertos, o rosto encharcado por sua porra, ainda brilhando sob a luz do cômodo. A visão era uma mistura perfeita de pureza e luxúria.
— Você é uma tentação, borboleta. — Louis sorriu malicioso, erguendo um lado dos lábios enquanto seus olhos percorriam cada detalhe do rosto de Harry.
Harry ergueu o olhar, a língua saindo para lamber a ponta do lábio inferior, limpando os restos do prazer de Louis com uma lentidão calculada. Ele sorriu de forma travessa, mas sua expressão ainda carregava uma submissão que fazia Louis querer foder ele novamente. Pra sempre.
— E você é uma delícia, Louis.
Louis o puxou para um beijo intenso, o sabor de ambos se misturando enquanto o calor entre eles começava a diminuir.
Quando Louis finalmente se afastou, o fez lentamente, correndo os dedos pelos cabelos úmidos de Harry. Seu olhar era de puro desejo satisfeito, mas também carregava uma promessa silenciosa de que aquilo ainda não havia acabado.
Depois, já vestidos, o clima parecia prestes a explodir novamente. Mas dessa vez, Leon foi mais explícito ao se aproximar de Harry, mesmo sem perceber que ainda havia uma gota do gozo de Louis marcada na mandíbula de Harry, quase perto do pescoço. Louis viu aquilo de longe, os olhos fixos na cena enquanto era levado pelos guardas para fora da sala.
— Parece que você está distraído hoje, Harry — Leon comentou, a voz cheia de confiança enquanto se aproximava.
Harry se manteve sério, mas seu olhar fugia para longe, tentando evitar qualquer conexão maior. Ainda assim, Leon continuou. Mesmo que Harry não tivesse dado abertura clara, sua atenção ao professor parecia mais intensa do que deveria.
Ao virar o corredor, Louis teve um vislumbre de Harry com a bolsa pendurada em seu ombro e Leon próximo demais. Louis parou, o sangue fervendo até ele observar Harry dar um passo para trás imediatamente.
"Essa é a minha borboleta" Louis pensou, com uma intensidade sombria. "Ela sabe que tem dono".
Harry encontrou o olhar de Louis no mesmo instante, e mesmo a distância o impacto foi direto, como um soco no peito. Ele se afastou de Leon, os olhos grandes e hesitantes, como se soubesse que havia cruzado um limite invisível.
Naquela noite, enquanto Harry voltava para casa, seu coração ainda batendo acelerado pelo encontro tenso, encontrou um bilhete preso no retrovisor de seu carro:
"Você sabe de quem é. Não esqueça.
– Louis."
E ao lado da letra uma tentativa de uma borboleta.
Não adiantava, Louis não era apenas dono de seu corpo. Ele estava tomando o seu lugar em sua alma também.
Obrigada pela sua leitura. Até mais! 🪽
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amorosei · 1 year ago
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quando você foi embora
eu me enchi de tarefas
para que o meu choro
fosse mais de exaustão
Do que sobre você.
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saciada · 6 months ago
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eu queria te ver… não, na verdade, queria que você me visse. queria que você pensasse em mim. que sentisse a minha falta e até sonhasse comigo. e que não fosse um sonho qualquer mas um sonho que te mostrasse tudo o que você deixou para trás, tudo aquilo que poderíamos ter vivido mas que você jogou fora quando escolheu ir embora. que você sentisse tão profundamente o quanto perdeu que te fizesse se arrepender, querer voltar atrás mais do que tudo e que me quisesse mais do que qualquer outra coisa e que eu fosse a sua escolha apesar de tudo e por tudo e só isso. queria que você me visse.
esse eu escrevi bêbada mas de qualquer forma foi pensando em você.
— saciada.
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imninahchan · 11 months ago
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⌜ 𝑨𝑽𝑰𝑺𝑶𝑺: gangbang [declaro oficialmente aberto meu período fértil slk], fwb, diferença de idade, bebida alcoólica, cigarro [cuidado com os pulmão preto], dirty talk, degradação, elogios e dumbification, oral masculino, dacryphilia, bukkakke(?), breast/niple play, um tapinha na bochecha e um ‘papi’ [me perdoem eu não me controlo], dupla penetração, anal, sexo sem proteção [no puede no]. Termos em espanhol — guapo (bonito, etc), dímelo (me diz), díselo (‘diga a/para’), porfi (informal pra ‘por favor’) ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ me perdoa se eu sou uma p****
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𓍢ִ໋🀦 VOCÊ DEITA A CABEÇA NO OMBRO DE FRAN, AS PERNINHAS REPOUSANDO POR CIMA DO BRAÇO DO SOFÁ ─────
— Vai me dar uma carona? — reitera, embora já tenha escutado a oferta diversas vezes antes, durante e agora, no pós do rolê. Sempre pegava carona de moto com o Recault.
Ele, sentado no outro sofá, adjacente, não desvia a atenção do maço de cigarro, capturando com os lábios uma unidade. Uhum, murmura, e quando risca o isqueiro, você estica a mão pra roubar o pito, guardar de volta na embalagem. Aqui dentro não, alega, vai lá fora com eles.
O olhar do argentino segue em direção à sacada do apartamento, onde os homens conversam enquanto fumam. Poderia, sim, de fato, se levantar e participar do assunto facilmente, afinal é a opção mais favorável pra narizinhos tão sensíveis quanto o seu e de Romero, porém um pensamento diferente do desejo de pitar toma conta da mente.
— E sobre eles... — Volta os olhos pra ti. — Já vai embora mesmo? Não ia... sabe?
Um sorrisinho ameaça crescer no seu rosto. Sabe exatamente a que ele se refere.
— Não sei... — mas prefere fazer chamar, encolhendo o corpo. A barra do vestido justo se embolando no seu quadril.
— Ah, qual foi? — o garoto devolve. Se inclina de leve, chega mais próximo pra poder ir sussurando. — Não vai me dizer que tá tímida... — E você cobre parte do rostinho com a palma da mão, respondendo perfeitamente às expectativas alheias. Matí sorri também. — Ah, vai, eu e o Fran ‘tamo aqui... Não precisa ter vergonha de nós, não é como se não tivesse dado pra gente antes. E eles... — espia os outros dois, entretidos demais na conversa que têm pra poder perceber que são assunto da discussão vizinha. — Eles são de boas. Vão te tratar feito uma piranha, que nem você gosta.
Você verga o pescoço pra trás, tenta encarar Romero, o qual bebe um gole da cerveja na garrafa.
— Fran, o Matí me chamou de piranha...
Francisco coça a nuca, cogitando as palavras pra responder, e acaba sendo o mesmo abusadinho de língua venenosa de sempre.
— E ele mentiu?
Tsc, você resmunga. Não é que queria ser defendida nem nada, não se pode esperar outra resposta senão essa mesmo. É só pela manha, pelo suspense que vem fazendo desde um certo momento, desde que vieram pro apê de Romero depois de sair. Encontraram com dois amigos dos garotos num bar e estenderam o ócio pra mais algumas horas no conforto dos sofás largos e da madrugada quente.
Tudo muito calculado, você tem certeza, assim que Matías menciona, com a cara mais lavada possível. Já é contatinho fixo dele, Fran entrou no meio mais tarde, trazendo sua personalidade atrevidinha e melosa. Agora, os outros dois...
Quer dizer, são um colírio pros olhos. Esteban, retraído, tem um olhar que beira o poético, um sorriso de lábios finos e uma fragrância tão agradável ao olfato que quando o abraçou naquele bar, cumprimentando, quis que ele não te soltasse nunca mais. E Enzo, igualmente mais contido, ostenta um charme old hollywood, com os cabelos espessos, acumulando atrás da orelha, mas casual também, de pulseirinhas no pulso.
E, sei lá, só o fato deles serem mais velhos que você, Matí e Fran ao mesmo tempo, os faz mais saborosos ainda.
Morde o lábio, discretamente, os observando. Esteban joga o pescoço pra trás, soprando uma bufada de fumaça no ar, e volta a atenção pro Vogrincic. A cabeça pendendo pro canto de leve, atencioso.
Enzo apaga a bituca no cinzeiro apoiado no parapeito. Corre os dedos pelos cabelos escuros, ajustando as mexas atrás da orelha, gesticulando com as mãos de dedos longos, que parecem mais ásperos, grossinhos. Pô, imagina só dois dentro de você, vai valer por três, nossa...
Alterna o foco entre ambos, fantasiando consigo mesma. E quanto mais alimenta seu lado carnal, mais faz a ideia de ser dividida essa noite parecer um final de festa plausível.
— Son muy guapos, ¿no? — Matías comenta, como quem não quer nada, ao flagrar seu olhar nada casto em direção aos amigos dele. — Eu só ando com gente atraente que nem eu.
— Eu admiro seu narcisismo, Matí. — Fran murmura, levando a garrafa à boca, porém para no meio do caminho quando percebe ah, então eu sou bonito também, e ri.
Mas você nem se dá conta do bom humor, nem percebe, pois a cabecinha está voando longe, com a ajuda dos olhos. Mordisca a pontinha da unha, divertindo-se com a perversidade da própria mente. Porra, o Esteban parece ser aqueles tipos que faz carinho na sua cabeça enquanto você mama ele...
— Ah, é isso que você quer? — Se assusta ao perceber que falou alto demais, e agora o Recault tem consciência dos seus desejos lascivos. Antes que possa detê-lo, no entanto, o argentino rapidamente se vira para o outro e dedura: “Kuku, a gatinha aqui quer que ‘cê faça carinho na cabeça dela enquanto ela te mama!”
Merda, você tem vontade de enfiar a cabeça numa panela quente quando a atenção da dupla recai sobre ti. Vê Esteban apagar o cigarro no cinzeiro, e fica mais inquieta conforme ambos deixam a sacada pra se aproximar de vocês três na sala de estar.
Enzo senta no mesmo sofá que o Recalt, abraçando uma almofada sobre o colo. Na face, tem um sorrisinho de lado, diferente do Kukuriczka, que vem com a expressão mais neutra na sua direção.
Esconde as mãos no bolso da bermuda de algodão, te olhando por cima. O que foi que disse?
— Diz pra ele, princesa — Matías te encoraja, sorrindo, canalha. — Diz.
Você perde a postura porque Esteban está perto. Ele tem um jeitinho tão acolhedor, tão doce, e é justamente por isso que você sente vontade de desaparecer no colo de Francisco por tão manhosa que fica. A vontade é miar feito uma gatinha no cio e se oferecer como um pedaço de carne, nunca ficou tão suscetível.
O mais alto sorri, tranquilo. Levanta as suas perninhas, pra se sentar no sofá junto contigo, e as pousa sobre as coxas dele. Acaricia a região do seu tornozelo, afetuoso.
— Sabe... — começa — ...Matí é um pirralho chato, não liga pra ele. Você não precisa fazer, ou dizer, nada que não queira, cariño. A noite já está sendo muito legal só por ter te conhecido.
Caramba, dá pra ficar mais desejável que isso? Meu Deus, o calor que você sente dominar o corpo parece querer te colocar em combustão. E quando ele te olha com a nuca deitada no encosto do estofado, aquelas íris castanhas brilhando, docinhas igual um caramelo. Quer gritar me come me come me come de tanto tesão.
Não aguenta, então. Rapidinho está no chão da sala, abandonando os braços de Fran de qualquer forma, só pra se colocar sentada sobre o piso, entre as pernas abertas do mais velho.
— Fode a minha boquinha, Kuku — apoia o queixo no joelho alheio —, porfi.
Esteban entreabre os lábios, mas sem saber bem o que dizer. A sua falta de vergonha pra ser baixa com as palavras o pega desprevenido, o que, nem de longe, é algo ruim pra quem tinha topado uma dinâmica tão plural feito a escolhida pra esta noite.
— Eu disse, viu? — Matías fala. — Não vai negar pra ela, né, cara?
O homem te olha. Deita a lateral da face no punho fechado, cotovelos no braço do sofá, feito te admirasse. Com a outra mão, toca no seu rosto, contornando o maxilar até erguê-lo e segurar no seu queixo. Pra uma menina tão lindinha, diz, é difícil falar ‘não’.
— Mas eu quero um beijo primeiro — é a única condição, e você prontamente se apoia nos joelhos para selar os lábios nos dele. Esteban sorri entre os selinhos, a boca vermelhinha com o seu batom. Te tocando na nuca, indo e vindo com os dedos na sua pele, entre os seus fios de cabelo.
Está desabotoando a camisa ao passo que as suas mãozinhas inquietas se encarregam de abrir a bermuda. Aquela maldita expressão tão calma, nem parece que vai ganhar um boquete neste instante mesmo. Te dá tanta ânsia que crava as unhas nas coxas masculinas, na espera ansiosa por recebê-lo na sua boca.
E quando o tem, porra, só de vê-lo cerrar os olhos por um segundinho ao arfar profundo, já te faz rebolar sobre as próprias panturrilhas, excitada.
Ele te ajuda com os cabelos, com tudo que pedisse na verdade. Se quisesse que o mais velho surrasse a ponta da sua língua com a cabecinha gorda, faria sem pensar duas vezes. Mas você gosta de se lambuzar nele, não? Deixa um filete de saliva vazar de entre os lábios pra escorrer pelo comprimento já molhado, duro na palma da sua mão, pra subir e descer com a punheta lenta. Caridosa, empenhada. Alheia a qualquer olhar lascivo dos demais na sala de estar, ou quaisquer comentários sarcásticos que eles possam estar murmurando entre si.
Daí, Fran tem que agir. Ardiloso, se senta no chão, pertinho de ti. Apoia o peso do corpo nas mãos espalmadas no piso, pendendo as costas pra trás ao te encarar bem bonitinha no que faz.
— Sabia que eu falei pro Matí que ‘cê ia dizer não? — comenta, sem mesmo esperar que você fosse parar de encher a boca pra focar em outro alguém. — Mas olha só pra ti... — O rapaz exibe um sorrisinho ladino. — Não posso esquecer da putinha indecente que você é. Fica fazendo dengo, mas é uma garotinha sem-vergonha, não é?
E você ronrona, de boca cheia. Francisco se inclina pra perto, aproveita que você deixa Esteban escapar pra recupar o fôlego, apenas punhetando com as mãos agora, pra sussurrar ao pé do seu ouvido. Posso te dedar enquanto você mama ele?
— Você aguenta, não aguenta? — Beija o seu ombro. — Hm?
— Aguenta, sim — é Esteban quem responde por ri. Toca no canto do seu rosto. — Olha como faz tão bem... Merece um agrado enquanto está sendo tão boa pra mim. — Com o polegar, limpa o excesso de saliva que escorre pelo seu queixo. — Vai aguentar, não vai, cariño?
Você faz que sim. Mesmo se ele propusesse a maior atrocidade, você faria que sim igualmente. Quer agradar e, agora, também não se importa em ser agradada.
Francisco impulsiona o seu corpo pra frente, precisa que seu quadril esteja mais elevado para que o ângulo permita subir a barra do seu vestido e arredar a calcinha pro lado. E você se esforça, o plano é se esforçar ao máximo, porém no primeiro toque dos dedos no seu íntimo, estremece.
— Poxa, já tão molhadinha... — Fran comenta, naquele tom de voz que faz tudo parecer zombaria. — E tudo isso só porque ele tá fodendo a sua boca?
Matías ri, soprado, o que você esperava da nossa vagabundinha preferida pra meter?, e leva um golpe na face com a almofada que Enzo segurava no colo. O Vogrincic aperta os olhos, seja mais cavalheiro com as palavras, pirralho, repreende.
Já Francisco beija o seu ombro mais uma vez. Dois dedinhos vão fundo em ti, deslizam com facilidade. Acariciam por dentro numa região propícia a te fazer ver estrelas. O polegar, por fora, pressiona outra área mais sensível ainda.
Você engole os choramingos, usa as mãos em Esteban quando necessita arfar, respirar fundo, pra controlar o desejo. Mas não aguenta, não consegue dar conta das duas tarefas. O quadril empinadinho se empurra contra os dedos, remexe lentinho, no automático. Porque foca tanto no estímulo que recebe, cega nisso, aparenta se esquecer que não pode simplesmente deixar a boca cheia pra sempre sem respirar.
Engasga, então. Umas duas vezes. Tosse, com os olhinhos vermelhos e marejando. Um fiozinho transparente te prendendo à cabecinha lambuzada, ao liberá-la da sua garganta quente.
Esteban te ajuda a se recompor, todo carinhoso.
— Calma, mi amor, respira. — Limpa a lagrimazinha que ameaça correr pela sua bochecha. E sorri, terno. Te acha mil vezes mais formosa aos olhos nessa forma vulnerável, fofa, que tem vontade de te pegar pela nuca e ele mesmo encher a sua boca de novo.
— ¿Qué te pasa? — Fran espia por cima dos seus ombros, flagra o seu olhar de coitadinha. — Awn, não aguentou... Pensei que fosse aguentar, princesa.
E essa é a deixa pra te oferecer mais ainda. Mais fundo com os dedos, mais rápido. Mais pressão por cima do seu clitóris, circulando o local. Você passa a servir somente, paradinha, aí sobra pros dois a função de tomar as rédeas. Segura nos joelhos masculinos, levando pela frente e por trás.
É preenchida em ambos os buraquinhos quase que no mesmo ritmo. O rosto vira uma bagunça molhada, uma mistura devassa de batom vermelho manchado, saliva e porra escorrendo pelo queixo, gotinhas no pescoço. E a mordida que recebe na nádega, sem pudor, te faz lamuriar, manhosa. Fran se diverte com o som dos seus gemidinhos, o barulho ensopadinho da sua garganta sendo fodida. Não controla a reação de enfiar a mão por dentro da bermuda pra tocar a si próprio.
Você goza sem refrear. Incapaz de prender o tesão que retém, a situação erótica na qual se colocou contribuindo absurdamente. Uma descarga elétrica percorre o corpo dos pés à cabeça, feito um arrepio. Os músculos dormentes, doloridos. O peito pesando e a mente tão, mas tão fora de si, doente de prazer, que deve revirar os olhinhos, tola.
Nem pensa direito, vazia de raciocínio, só houve a fala de que eles querem se derramar na sua boca e se põe sentada no chão outra vez. Separa os lábios, língua pra fora, como Fran demanda. Os jatos morninhos acertam a sua bochecha, o nariz, lambuzam a face. É uma conjuntura que envolve tamanha submissão da sua parte que os suspiros e as palavras chulas que ecoam de ambos se torna comum pros seus ouvidos.
Francisco senta de volta no sofá, recuperando o fôlego. O calor do próprio corpo o faz puxar a camisa, apoiar a nuca no encosto do estofado. Esteban, porém, permanece à sua frente mais um pouquinho. Também respira mal ainda, quando toca o seu queixo, admira o estrago que fora causado em ti.
— Muy bien, bebê. — Pousa a mão sobre a sua cabeça, acaricia. — Perdoa se eu não te fiz carinho antes, igual você queria. É que estava tão bom que eu me esqueci. — Se inclina, deixando um beijinho na sua testa.
Você tem vontade de choramingar de novo, se debater no chão enquanto lamuria e diz perversidades obscenas. Por que ele tem que ser assim?! Te faz ter vontade de oferecer comida, casa, buceta e roupa lavada. Só manha, porém, com os olhinhos caindo junto dos ombros, o observando sentar no sofá outra vez.
Enzo sorri, te olhando.
— Vem aqui, vem. — Estica o braço. — Chega de ficar nesse chão frio servindo esses dois.
Você cambaleia, engatinhando até poder ser tomada nos braços e subir pro colo do uruguaio. Olha o que eles fizeram contigo, aponta, analisando o seu rosto. Um grande ‘gentleman’, quando puxa a própria camisa para usá-la na limpeza da sua pele manchada. Matías, também no estofado, ri, balançando a cabeça negativamente, incrédulo com tamanha cortesia.
Bem melhor, Enzo escorrega o indicador na ponta do seu nariz, amoroso, ao finalizar. Não se importa com a peça agora suja, joga em qualquer cantinho mesmo. Pode arrumar outra emprestada com o Recault, mas não poderia deixar a gentileza passar — ainda mais porque percebe que você se derrete toda.
As suas bochechas queimam, retraída. E o calor da palma da mão dele soma-se à quentura do seu corpo quando toca o seu rosto. Só que desce, não esquenta só ali. Caindo pelo canto, rodeando rapidinho no seu pescoço, e desviando pra lateral. No ossinho da clavícula, até contornar a curva do ombro, levando consigo a alça do seu vestido.
A timidez some logo, porém, mesmo com os seios expostos dessa forma. Talvez seja o olhar ambicioso, banhado à cobiça, que te acende o íntimo, te manipula a ansiar por ele de volta.
Lembra do meu nome?, ele te pergunta, com a voz rouca. E você, que vinha no esquema de só sentir, e não pensar, demora a ter a iniciativa de uma resposta, apesar de saber muito bem o que dizer. O homem sorri, pousa o indicador no seu lábio como se quisesse orquestrar o movimento que deveria ser feito ao ele mesmo responder — Enzo.
Você repete, igualando o balançar dos lábios com os dele. Quase hipnotizada, boba. Ri, quando ele ri também. Se ele quisesse falar um milhão de coisas pra você ficar repetindo assim, feito um bichinho de estimação, repetiria sem pensar duas vezes. Só quer se entregar total pra ele e curtir todo o deleite que tem certeza que vai sentir nas mãos do uruguaio.
Fran e Esteban também sorriem, julgam adorável a forma com que o amigo parece te domar por completo, tão suave na dominância. Matías, por outro lado, estala a língua, de braços cruzados.
— Tá sendo muito bonzinho com ela — alega. Tomba pra perto, só pra poder te encarar. — Conta pra ele — encoraja —, conta pra ele a putinha que você é. — E você ri, virando o rosto pro outro lado. — Conta que gosta quando eu falo sujo com você, no seu ouvidinho, pego forte no seu cabelo pra te comer. — Estica o braço pra alcançar a sua bochecha e dar um tapinha, chamando a sua atenção de volta pra ele. — Hm?
— É verdade? — o tom do Vogrincic é aveludado, baixo. Pros desavisados, soa complacente, mas quanto mais você interage com o uruguaio mais percebe que ele é tão canalha quanto o Recault é, a diferença é que mascara com o charme. — Gosta quando Matí faz essas coisas contigo? — A mão grande sobe pela sua nuca, afunda os dedos na raiz do seu cabelo e retém os fios, firme. — Que te pegue assim? É? — Inclina pra frente, próximo com a boca do seu ouvido. — Que fale o quê? Que você não vale nada, que vai te comer forte? Ou pior?
Qual foi a palavra que o Matí usou mesmo? Mira na direção do amigo brevemente, mas nem precisa de uma resposta, porque volta o olhar pra ti mais uma vez, sorrindo, ah, sim, ‘putinha’...
Você o envolve, escondendo o rostinho na curva do pescoço dele. Mas o homem não te deixa recuar, as mãos escalam pelo seu torço, te empurrando de leve pra trás, pra encontrar o olhar no dele novamente. Cobrem por cima dos seus seios, só que apenas uma das mamas ganha uma carícia. Os dedos enroscam no mamilo durinho, aperta um pouquinho.
— Gosta dessas coisas, nena? — reitera. — Hm? — Do nariz erguido, pra te encarar, abaixa o olhar e roça a pontinha pela região do colo, curvando lentamente a sua coluna para que possa com a boca umedecer a pele. — Dímelo. — Beija por entre o vale dos seus seios, de estalar os lábios. Você segura nos cabelos dele, suspira, de olhinhos fechados. — Díselo a tu papi.
E você derrete só com o uso do termo. Admite que sim, gosta dessas coisas, que, às vezes, é ainda pior, por isso não abre mão do Recault, muito menos de Romero, pois pode encontrar o que procura neles. Mas, também, se defende. Matí é muito provocador, né? Curte tirar do sério, implicar. Você é baixa, danadinha sim, porém o argentino gosta de degradar mesmo.
A boca quente toma um biquinho, a pressão em volta dos lábios suga, cruel. Língua umedece, lambe. Você arqueja, permitindo que te devorem os peitos, enquanto se força pra baixo, encaixando o meio das pernas sobre a ereção.
Matías se levanta do sofá. Se posiciona atrás de ti, puxa de leve os seus cabelos pra te fazer pende a cabeça e mirá-lo.
— ‘Cê é tão cachorra... — caçoa, com um tiquinho de raiva por ter saído como o ‘vilão’, porém com mais desejo do que tudo. — Quer meter nela, não quer, Enzo?
Enzo levanta o queixo, os cabelos bagunçadinhos o deixam mais atraente, em especial quando sorri ladino, cafajeste. Vamo’ meter nela junto, a proposta do Recault faz o uruguaio morder o lábio.
Toca o seu rosto, amoroso.
— Consegue levar? — pergunta, numa falsa preocupação. — Não vai ser muito pra ti? Eu não acho que vai dar. Mal aguentou o Fran e o Esteban ao mesmo tempo, e olha que eles nem pegaram pesado...
Você une o sobrolho, quase que num desespero. Não, vai dar sim... E ele parece imitar a sua expressão, caçoando, óbvio.
— Tudo aqui? — Com os dedos, toca no seu ventre, com a sobrancelha arquiada. Alivia as linhas do rosto, abrindo um sorrisinho. — Ah, acho que não, nena...
Você até ia choramingar mais, insistir, embora tenha plena consciência de que ele só está tirando uma com a tua cara. Acontece que Matí beija a sua bochecha, aquela risadinha de moleque no pé do seu ouvido pra tranquilizar ‘relaxa, se ele meter aí, eu posso te foder aqui por trás.’
Vai deixar ele fazer isso, bebê?, Enzo continua provocando, com o mesmo sorriso na face. Deita atravessado no sofá, com a cabeça no braço do estofado, para levantar o quadril e retirar as roupas de baixo. O Recault se despe também, a pausa entre se livrar da camisa, e antes de se ocupar com a calça, sendo ocupada com as mordidinhas perto do lóbulo da sua orelha.
Você fica de pé apenas pra empurrar a calcinha pernas abaixo, logo vindo por cima do uruguaio outra vez. Verga pra frente, de joelhos no estofado. Alinha a ereção entre as pernas, desce devagarinho, toda meiguinha, com a boquinha entreaberta.
As mãos de Enzo seguram na sua bunda, apertam a carne. Quando se empina para que o outro possa te tomar junto, resvala a ponta do nariz na do Vogrincic, o qual sorri mais, acaricia a sua bochecha. Matías utiliza a própria saliva pra molhar o caminho, bem devasso, esfregando a cabecinha de cá pra lá, instigante. Ao forçar pra dentro, arranca um resmungo seu, um lamúrio doce que é facilmente calado com o selar nos lábios de Enzo.
Queria poder saber descrever a sensação. Deveria ter se acostumado, quando tem uma referência de já ter experimentado com os seus contatinhos, mas, sei lá, porque é com alguém diferente, tudo aparenta mais intenso. A completude. A fadiga. Ambos jogam o quadril até ti, ocupam tudo no seu interior quase que ao mesmo tempo. Matías torce os fios dos seus cabelos no próprio punho, a mão de Enzo envolve o seu pescoço, o geladinho do anel prateado dele contra a sua pele ardente.
Se sente não só passível, mas conquistada, deliciosamente domesticada. Leva o olhar pro sofá adjacente e flagra os outros dois capturados pela cena sórdida. Fran com a cabeça descansando no ombro do amigo, e Esteban com tamanho amor nos olhos que você não dura muito tempo.
Quando Enzo continua metendo depois do seu orgasmo, procurando pelo dele, é ainda mais gostoso. Te inunda por ali, te dá tudo de si pra te deixar pingando. E Matías faz o mesmo, claro. Enche o outro buraquinho, orgulhoso dos jatos de porra abundantes, quentes, que te faz reter.
Você desmonta sobre o uruguaio, exausta. O corpo não aguenta mover ao mínimo, pesado, espasmando. Com a lateral do rostinho no peitoral suado, até cerra os olhinhos, tentando regular a respiração junto com ele.
— ¿Estás bien, cariño? — Esteban se ajoelha pertinho do sofá, de frente pra ti. Acaricia na altura da sua têmpora.
Uhum, você responde de volta, a voz tão frágil e doce que ambos riem. Enzo beija a sua cabeça, afaga os seus cabelos.
— Te odeio, Matías — Fran resmunga, pegando uma almofada pra abraçá-la. — Olha só pra esses filhos da mãe... Já tô sentindo que vamo’ ter que dividir ela com eles de novo...
Matí sobe a calça, abotoa de volta. Com um sorrisinho de canto, oferece um olhar para os amigos mais velhos, que agora parecem fazer parte dessa dinâmica casual.
Abre os braços, e se curva, vaidoso. De nada.
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sunshyni · 10 days ago
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born to be popular — Haechan
❌ contém — Haechan universitário popularzinho, protagonista meio tímida, pepero game, sugestivo de lei porque a mãe não consegue se conter KKKKKK E acho que só! ❌
w.c — 0.9k
notinha da Sun — eu vi esse vídeo no tiktok e tava com “Popular” do The Weeknd na cabeça... 🤭
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Haechan era o cara mais popular da turma do último ano de Administração e definitivamente estava afim de você. Era inegável pelo jeito que ele te olhava, parada no batente do arco da casa onde rolava a festa universitária, ponderando se deveria ou não se juntar ao círculo de alunos um tanto embriagados que jogavam verdade ou desafio, entretidos em fazer desafios bestas como beijos triplos, sorver bebida de um decote e, aparentemente, beber sabonete líquido.
Haechan era tão descarado que não se privava de tirar os olhos de você, mesmo quando levava um copo descartável aos lábios. Até o jeito que ele segurava o item tinha graça. Você se virou rapidamente, sem coragem de se juntar ao bando no chão, quase desmaiando com o intenso olhar sobre você. Mas, ao virar-se, deu de cara com seu melhor amigo, o verdadeiro motivo de você estar ali pela segunda vez.
— Sion... Eu não consigo. — Você não era exatamente a garota mais popular do quarto semestre do seu curso, mas definitivamente estava afim dele. Seu coração acelerava, a agitação iniciava-se na barriga, e a respiração se mostrava falha toda vez que ele passava por você. — E se eu falar besteira?
Sion estreitou os olhos, como se dissesse “é claro que não, sua boba”, e te virou pelos ombros, conduzindo você até a rodinha de pessoas sentadas no chão. Duas garotas de cursos que você não fazia ideia abriram espaço para você se sentar.
— Gente, ela vai jogar, tá? Peguem leve com ela.
Você deu um soquinho no bíceps de Sion antes de se sentar no lugar adequado, praticamente esmagada pelas duas meninas. Não observou a interação, mas Sion — que constantemente jogava basquete com Haechan e Chenle, os três colegas do mesmo curso — piscou para o anfitrião antes de desaparecer no lado de fora da casa. Haechan te olhou, e você sustentou o olhar por no máximo uns quatro segundos antes de desviar, brincando com os próprios dedos e removendo partes do esmalte preto das unhas.
— Quem quer brincar de Pepero?
Você sempre pensou no quanto Haechan era o pacote completo: sabia de contabilidade, era atleta, não era filho único (você sempre achou difícil lidar com mães ciumentas demais), e era lindo de morrer. Talvez um pouco provocativo demais para o seu gosto, mas ninguém era perfeito. Você sempre foi boa em debates e, mesmo trêmula e com o coração disparado, tinha que saber como lhe dar uma resposta à altura das coisas que ele futuramente te diria.
Obviamente, a maior parte da roda levantou a mão para a sugestão da brincadeira. Haechan te observava por cima dos cílios curvados enquanto abria a embalagem rosinha.
— Vai começar comigo. — Afirmou, sem dar o direito de escolha para as outras pessoas que participavam da diversão.
Chenle até sugeriu girar a garrafa de Coca no meio de vocês para descobrirem com quem Haechan dividiria o snack de chocolate, mas ele foi rápido em rebater, descartando a ideia tão rápido quanto ela foi proferida.
— Não. Eu quero você.
Ele apontou para você, apoiando-se com as palmas das mãos, as pernas confortavelmente cruzadas. Você praticamente entrou em combustão quando todos os olhos se direcionaram para você. Alguns transmitiam inveja — isso era certo —, outros, expectativa, mesmo quando Haechan segurou o palitinho entre os dedos tal qual um cigarro, colocando a pontinha na boca, e você ainda não sabia o que fazer.
Como se lesse os seus pensamentos, aquele inferno de homem atraente te deu um empurrãozinho:
— Engatinha.
Ele pediu, sem deixar o doce entre os dentes cair, e a simples palavra, quando pronunciada por ele, parecia ter ganhado um novo significado. Uma nova entonação sedutora. Parecia até que ele tinha dito algo indecente, embora, literalmente, você ficaria de quatro apenas para obedecê-lo.
Ele não mudou de posição, nem quando você engatinhou e colocou-se diante dele, sentada sobre os calcanhares, ficando de olhos baixos para alcançar o palitinho. Mordendo uma primeira vez, não sabia nem para onde olhar, considerando que sentia o olhar brilhante de Haechan te instigando. Ele sorria provocativo, com o docinho na boca, internamente esperando que você estivesse perdendo a cabeça.
E bem, você estava.
Você chegou pertinho. Seus lábios roçavam nos dele e você até se esquecera das pessoas ao redor. Talvez porque elas também estivessem tensas com a tensão visualmente sexual que os envolvia.
Haechan afastou as pernas, de forma que lá estava você, de joelhos, envolvida por elas. Ele se apoiou com uma das palmas, enquanto a outra encontrou-se na parte de trás da sua cabeça, te incentivando a morder um pouquinho mais o doce. Você o fez, dessa vez mais corajosa, os olhos nos dele.
Se seu coração já não estava acelerado, ele atravessou o mundo quando você observou a saliva dele escorrendo pelo cantinho da boca. Queria na sua língua, no seu corpo, nos seus dedos, queria lamber. E, quando Haechan sorriu debochado e tirou o restante extremamente pequeno do palitinho que dividiam vocês dois, você soube que ele permitiria seu pensamento.
A mão envolveu sua nuca e te puxou até a boca dele. Você quase gemeu com o desespero com que ele te encontrou, ficando de joelhos rapidinho, sem largar os seus lábios em momento algum, maltratando e fazendo questão de te deixar com sede. Definitivamente não de algum líquido, a não ser que fosse o que ele tinha a te oferecer.
— Quem ganhou? — você questionou, ofegante, sentindo-o acariciar seu rosto suavemente com o polegar, pressionando seu lábio inferior para baixo só para você abrir um pouquinho a boca gostosa.
— Você — ele admitiu sem hesitar. — Mas eu sou competitivo.
Você se arrepiou quando ele umedeceu os lábios, chegando pertinho do seu ouvido para só você escutar:
— E não me importo de levar isso aqui pra cama.
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tecontos · 5 months ago
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Eu me tornei uma hotwife com consentimento do meu marido (Agosto - 2024)
By; Iza
Oi, me chamo Iza, tenho 29 anos e sou casada com o Bruno que tem 33 anos.
A primeira vez que ouvi sobre hotwifing foi pelo meu marido, Bruno. Estamos juntos há praticamente dez anos. E ele me colocou nesse mundo no momento certo, nesse mês de Agosto aconteceu o que vou contar a vocês.
Em uma conversa onde ele falou que deveríamos tentar algo novo ele falou do hotwfing, eu de imediato perguntei a ele;
– Você fantasia comigo dando para outros homens? – Perguntei, surpresa.
– Exatamente. – Ele disse. – Só de te ouvir falar assim fico excitado.
Me mostrou o pau duro. Era impossível não acreditar que ele estivesse falando sério.
– E como isso funciona? – Perguntei.
– Na minha cabeça é simples. Você escolhe, conhece outros caras e decide se quer ter alguma coisa com eles.
– Como se fosse solteira?
– Pode se dizer que sim.
A pica dele seguia dura enquanto conversávamos.
– Se eu tiver afim de, por exemplo, Nathan, do meu trabalho, podemos sair juntos?
– Você gostaria de sair com ele?
Fiquei nervosa quando ouvi a pergunta. Nathan era meu colega de trabalho há quase dois anos e tinha certeza que ele me dava bola. Assim como dava em cima de todas as garotas do escritório. Devia ter quase uns trinta anos.
– Talvez? – Respondi com outra pergunta.
– Iza, não precisa se assustar. Se você tem vontade de transar, tem minha permissão.
– Ok, eu quero transar.
Seu pau latejou algumas vezes. Era difícil, de uma hora para outra, falar na cara do meu marido, que desejava ficar com outra pessoa, mas Bruno fez de tudo para que me sentisse segura.
Dormi pensando na proposta e sonhei com Nathan. Quando acordei, estava com tanto tesão que fiz algo que não fazia há muito tempo: acordei Bruno com um boquete.
– Ual! Acho que não acordo bem assim há quase dez anos! – Exclamou.
Caímos na risada e fomos tomar café.
– Pelo visto alguém ficou excitada com o papo de ontem. – Bruno comentou.
– Depois desses dez anos que estamos juntos eu havia esquecido o que era pensar putaria com outros caras. – Falei.
– Pretende relembrar algo no trabalho hoje?
Quase engasgo com o café.
– Hoje?
– Porque perder tempo? Só preciso criar uma regra: quero que você filme tudo e me conte os detalhes pré e pós.
Não eram exigências difíceis de cumprir. O que uma esposa negaria para o marido que acabava de impulsionar o desejo que ela tinha de fazer sexo com outra pessoa?
Fui pensativa durante o caminho até a empresa.
Ao chegar, depois de deixar as coisas em minha mesa, fui direto a copa. Nathan estava lá, sozinho. Meu coração acelerou. Me sentia como uma garota no colégio dando de cara com o garoto que ela estava afim. Eu nunca havia o enxergado daquele jeito. A possibilidade real de ter alguma coisa me trouxe um mar de sentimentos.
Depois de nos darmos bom dia, fui me servir de café na máquina.
– Está quebrada. – Me avisou. – Hoje estamos sem café. Posso oferecer apenas leite. – Complementou.
– Então quero leite. – Falei, sabendo que ele estava fazendo uma brincadeira de duplo sentido.
Nathan riu achando que eu não havia entendido, se virou e foi embora.
Voltei para minha mesa sem conseguir tirar da cabeça a imagem de Nathan me dando leite. Foi difícil me concentrar para trabalhar durante o turno da manhã. Falei por mensagem para Bruno o que havia feito e ele me disse que gozou enquanto me imaginava fazendo aquele pedido para Nathan.
Quando chegou a hora do almoço, Nathan me envia uma mensagem perguntando onde eu pretendia ir almoçar. Respondi falando que não tinha planos.
– Quer almoçar comigo? – Perguntou.
Esse convite não era normal. Nunca havia dado o mínimo de bola para Nathan porque sabia que era um cafajeste, então sempre rolou um certo nível de respeito. Imaginei que depois da nossa conversinha, ele estaria testando as águas para saber se eu tinha realmente entendido o que havia dito.
– Não. Você me negou leite de manhã. – Respondi.
Ele riu e me perguntou se eu sabia de que leite ele se referia.
– Não sou uma criança, Nathan.
Ele seguia sem acreditar. Então resolvi o torturar.
– Quem não entendeu foi você e perdeu o melhor boquete da sua vida.
Em menos de um minuto esse homem brotou desesperado ao lado da minha mesa. Tentava se justificar de todas as formas imagináveis. Mesmo querendo dar risada, tentei permanecer impassível, fingindo que ele havia perdido uma oportunidade única.
– Vou pensar se te dou uma segunda chance. Até o fim do dia te dou uma resposta. – Falei e encerrei a conversa.
Fui almoçar sozinha e conversei com Bruno. Queria saber o que meu marido pensava e a única coisa que me dizia era para fazer o que eu mais tinha vontade. Pensei por pouco tempo e lembrei que o escritório tinha uma salinha que costumava ser do zelador até que um dia demitiram e nunca o substituíram, então a salinha começou a ser chamada de “salinha da sujeira” porque virou um depósito de coisas velhas.
– Vou convida-lo para a salinha no final do expediente e vou chupar o pau dele, posso? – Perguntei a Bruno sabendo bem qual era a resposta.
Respondeu com uma foto do pau ereto e assumi que era um sim.
Perto do fim da tarde mando a mensagem. Primeiro Nathan sai e, discretamente, cinco minutos depois vou atrás. A salinha está com a porta semi aberta e lá dentro encontro um Nathan ansioso.
– Caralho, não acredito que isso seja verdade! – Disse assim que me viu entrando.
Tento não rir e aviso que se ele me negar leite mais uma vez, nunca mais terá uma chance comigo. Que vai precisar me dar leite sempre que eu pedir.
Nathan aceita rápido. Entrego meu celular em sua mão e o mando gravar. Puxo uma cadeira que estava num canto e me sento de frente para o seu corpo.
– O que está esperando? – Perguntei e o vi desabotoar a calça e botar o pau meia bomba para fora.
Estava acostumada com o pau de Bruno. Depois de dez anos era como se eu nunca tivesse visto um outro membro masculino em minha frente. E como meu marido era humilde no quesito do tamanho, fiquei levemente chocada com a grossura e cumprimento de Nathan. Quando segurei senti a diferença nas mãos. Me sentia como uma virgem que nunca havia segurado uma pica. O masturbei de leve e o vi terminar de crescer e engrossar. Era um pauzão de respeito.
O frio na barriga aumentava a cada ato. Quando me aproximei com a boca cheguei ao ápice. Era melhor do que na minha primeira vez porque dessa vez eu sabia o que fazer e não me sentia pressionada. Era uma mulher casada e amada pelo marido, bem sucedida em sua carreira, estável financeiramente e feliz em todos aspectos. Pôr a boca naquela pica era apenas diversão.
Precisei abrir bem a boca para engolir aquela cabeça. Fiz questão de lamber tudo, deixar minha saliva escorrer e deixar a pica bem molhada. Chupei suas bolas enquanto o masturbava e ele gostou tanto que parecia que nunca tinha tido as bolas chupadas. Quando comecei a tentar engoli-lo por inteiro, o cafajeste pôs a mão atrás da minha cabeça para “ajudar”. Eu havia esquecido em como essa força que os homens fazem na minha cabeça enquanto chupo era excitante.
Parei de resistir e o deixei me conduzir. Estava quase ficando sem ar e tinha engolido um pouco mais da metade. Havia muito pela frente. Engasguei e tirei o pau da boca. O safado bateu com a pica no meu rosto, como se me punisse por não ter engolido. A piroca era tão grande que senti como um tapa. Não me deixou recuperar todo o folego e me forçou a voltar a chupar.
– Vai, cachorra, engole tudo! – Disse, ofegante.
Fui ficando cada vez mais molhada. Sempre que engasgava, ele não tinha dó de mim e me forçava a manter o pau na boca. Eu recuperava o folego as pressas e tentava engolir mais uma vez. Milímetro por milímetro. Não havia amor, carinho ou respeito. Em nenhum momento me perguntou se estava tudo bem. Após dez anos casada, eu havia esquecido o que era ser a puta de alguém.
Ele me manteve desse jeito, “fodendo minha boca”, e eu o deixei. De vez em quando Nathan parava para bater e esfregar a pica no meu rosto, me chamar de puta, cachorra, safada ou qualquer outro adjetivo desse tipo. Eu gemia ofegante e reabria a boca para que ele enfiasse o pau.
– É assim que eu faço com toda puta que pede leite! Gosta, safada?
– Uhum. – Respondo da forma que consigo de boca cheia.
Seus urros de prazer me alertaram que a hora estava chegando. Forçou minha cabeça com mais velocidade e, quando percebeu que iria gozar, empurrou a pica o máximo. Quase não consigo respirar e apenas consigo sentir os jatos de porra sendo jorrados diretamente em minha garganta. Engasguei e sentia que teria porra saindo pelo meu nariz.
Após gozar, parecia que aquele animal havia sido domesticado. Me olhou e perguntou se eu estava bem e se havia gostado. Terminou a gravação e devolveu o celular. Com calma, chupei e limpei o resto de porra que escorria da cabeça da piroca dele enquanto tossia e lacrimejava.
– Caralho! Nunca gozei tão rápido e tão gostoso.
– Não quero saber de nenhuma putinha desse escritório tomando meu leite, entendeu? – Falei.
– Claro! Agora ele é todo seu! Quando você quiser!
Adoro um homem obediente.
Usando a câmera frontal do celular me dei conta que estava um desastre. Cabelo bagunçado, batom borrado, maquiagem destruída e a mancha na parte de cima da blusa eu não sabia identificar. Era esperma ou saliva?
Fiz Nathan ir pegar minha bolsa porque eu não poderia sair pela empresa daquele jeito. Fiz uma rápida maquiagem para disfarçar e sai primeiro. Cinco minutos depois ele saiu e também voltou a sala de trabalho.
Avisei para Bruno e ele disse que mal podia esperar que eu chegasse em casa com o vídeo. Me sentia nervosa por ter medo da reação dele ao ver que a fantasia tinha se tornado realidade.
Assim que cheguei, fui recebida por um longo beijo cheio de vontade. Em seguida sentamos no sofá e colocamos o vídeo na TV.
– Tenho a esposa mais sexy desse mundo. – Foi a primeira coisa que ele disse ao me ver babando em Nathan.
Ri de nervoso, mas estava voltando a ficar molhada ao relembrar o momento.
– Parece que você gostou bastante, não? – Ele perguntou.
Concordei.
– E você? Gostando? – Perguntei.
Bruno colocou o pau duro para fora, latejando de prazer. Suspirei de tesão. Havia algo mágico em ter feito outro cara gozar e ver meu marido ali, excitado, assistindo tudo. Cai de boca sem falar nada. Abocanhei e engoli por inteiro de primeira. Não engasguei nem por um momento. Estava bem treinada no pau de Nathan.
Ele me pegou pela cabeça assim como no vídeo e me fez repetir a chupada. Quando gozou, encheu minha boca de esperma e eu deixei a porra escorrer por seu pau. A quantidade do seu prazer era o indicativo ideal para que eu tivesse certeza que ele tinha amado.
Quando acabei de chupar, me dei conta que o vídeo ainda não havia acabado. Tinha seis minutos de duração e ainda estava em uns quatro minutos. Ele pausou o vídeo e disse que precisava se recuperar para ver o resto depois e dar mais uma gozada.
– Pelo visto você gostou. – Falei, rindo.
Eu havia me tornado a tal de hotwife oficialmente naquele dia.
Depois conto mais ...
Enviado ao Te Contos por Iza
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interlagosgrl · 4 months ago
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🎃 kinktober - day three: sexting com blas polidori.
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— aviso: linguagem imprópria, menção à sexo, muito tesão.
— word count: 1,7k.
— notas: um smut mais curtinho, mas muito gostoso, hehe. THIS IS FOR MY BLAS GIRLS OUT THERE.
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número desconhecido: achei a calcinha que você deixou debaixo do meu travesseiro. número desconhecido: não consigo esquecer a nossa noite. número desconhecido: minha mente fica voltando em você tirando a roupa e sentando em mim por horas à fio. número desconhecido: achei também o seu número no post-it pregado na geladeira. obviamente...
quando o celular vibrou em cima da carteira da sala e você foi surpreendida por diversas mensagens de conteúdo suspeito que pularam na tela, olhou sobre o ombro para todos os presentes no cômodo. talvez fosse uma brincadeira de mau gosto de algum deles, embora você não conhecesse ninguém ali.
estava na sala de aula 43 esperando pelo monitor de economia que chegaria às sete da noite. o corpo estava exausto devido ao dia cheio na faculdade e a aula de reforço duraria, pelo menos, até às dez. não estava com humor para brincadeirinhas, embora tivesse que admitir que as palavras tinham mexido com você. havia muito tempo que você não era elogiada daquele jeito.
você: quem é? número desconhecido: já esqueceu meu nome? uff... número desconhecido: é o blas. cabelo enrolado, um metro e noventa e cinco? número desconhecido: 19cm...?
você voltou a encarar os colegas de turma. tentou esconder o fato de que as bochechas estavam avermelhadas por receber a súbita informação, mas provavelmente não obtinha sucesso. aquelas meras palavras que brilhavam no ecrã do celular eram suficientes para trazer milhões de pensamentos à sua cabeça.
você: blas, acho que você mandou mensagem para a pessoa errada. você: eu não dormi com você (infelizmente). número desconhecido: é sério? você: sim. você deve ter errado o número ao digitá-lo. número desconhecido: porra. número desconhecido: que vergonha.
um riso fraco saiu dos seus lábios. não sabia se era pelo cansaço ou pela rotina que consumia os seus dias, mas estava muito entretida com aquela conversa. gostava de conversas com aquele teor. sempre achara interessante preparar o terreno para um possível encontro sexual. nada era melhor do que a antecipação do ato, o planejamento, as juras de que fariam coisas inimagináveis...
número desconhecido: infelizmente, é? você: já esqueceu da coitada que veio antes de mim? número desconhecido: sou um homem que pode amar muitas mulheres. é minha maior qualidade. você: e eu achando que era os 19cm... número desconhecido: tem muito mais em mim do que os 19cm. número desconhecido: minhas mãos também são grandes. o suficiente para deixar uma lembrança na sua bunda.
uma leve onda de calor lavou as pontas dos seus dedos da mão, subindo pelo braço antes de enrijecer os seus mamilos e acabar no baixo ventre. rapidamente, abaixou o brilho da tela para que ninguém visse aquela pouca vergonha estampada no seu aplicativo de mensagens. ainda sentia que era alguém perto de si a enganando, mas o perigo a atraía ainda mais.
você: o que mais elas sabem fazer? número desconhecido: além de saber bater gostoso em piranha curiosa? muita coisa. número desconhecido: eu posso apertar o seu pescoço até você ficar se debatendo por um pouquinho de ar. número desconhecido: posso usar os meus dedos para brincar dentro de você enquanto te chupo. número desconhecido: ou só colocar eles na sua boca se você falar demais. número desconhecido: eu provavelmente sou maior que você. então posso te imobilizar com uma mão só. já pensou? prender seus braços atrás das suas costas para que você fique quietinha. você: blas. você está me deixando muito envolvida nisso aqui. número desconhecido: então me deixe envolvido também.
seus olhos percorreram a tela até encontrar o relógio digital. seis e meia. com sorte, o monitor demoraria mais trinta minutos para chegar até a aula e aquilo era mais do que suficiente para você se divertir.
levantou-se, deixando os materiais para trás na carteira escolhida, e rumou para o pavilhão dos banheiros. as pernas pareciam bambear a cada passo e a adrenalina corria pelas veias deliciosamente. tinha muito tempo que você não sentia tesão daquela maneira. o que era engraçado, porque você nem mesmo sabia como ele era.
ocupou o banheiro individual dos deficientes (que Deus a perdoasse pela libidinagem), sentando-se na tampa do vaso. os dedos impacientes desbloquearam o celular e voltaram à conversa de minutos antes.
você: você está certo. eu sou menor que você e muito apertada. você: aposto que a minha buceta te faria ver estrelas... te apertando do jeitinho certo. número desconhecido: e como você faria isso? você: sentaria em você até você pedir para eu parar. número desconhecido: você acha que eu pediria para parar? você: depois de gozar na minha buceta, duvido que ia aguentar muito mais. número desconhecido: bom, agora ficou claro que você não é quem eu comi ontem. número desconhecido: porque ela nunca teria esquecido os três rounds.
respirou fundo, se preparando para o que faria em seguir. seus dedos desabotoaram a calça jeans que usava, um pouco constrangida de estar fazendo aquilo. já tinha trocado mensagens daquele tipo antes, mas nenhuma causara aquele interesse. o anonimato fazia tudo melhor. sentia que podia ser suja o quanto quisesse, sem julgamentos.
a destra deslizou para dentro da calcinha enquanto a canhota lutava para equilibrar o celular. o dedo médio e o anelar passearam por entre os lábios molhados arrancando um arfar profundo dos seus pulmões. brincou um pouco com o seu ponto sensível com movimentos circulares antes de adentrar o próprio canal apertado. estava tão excitada que não tinha apresentado resistência alguma.
número desconhecido: você sumiu. tá se tocando pra mim, é? você: como é que você sabe? número desconhecido: tenho faro pra puta safada. número desconhecido: só não esquece de imaginar que esses dedos poderiam ser os meus, te tocando até que você desmaiasse. número desconhecido: ou melhor, meu pau. número desconhecido: eu colocaria você de quatro com tanta facilidade. ia segurar a sua cintura e meter em você até você gemer só meu nome igual uma putinha manhosa. número desconhecido: a noite toda. você: a noite toda, é? você: você aguenta? número desconhecido: você duvida?
sabia bem que, geralmente, homens eram especialistas em falar muito e não fazer nada. mas, com ele era diferente. conseguia sentir que cada palavra estava embebida em uma tremenda honestidade. que, se você realmente o conhecesse, ele a foderia do jeitinho que prometia.
você: você sabe que eu já 'tô me tocando pra você. mas e você? você: o que tá fazendo por mim? número desconhecido: além de te excitar ao ponto de te deixar no cio? infelizmente, nada. número desconhecido: estou em um lugar onde não posso fazer muita coisa. você: você pelo menos 'tá duro? número desconhecido: você não faz ideia. 'tá sendo foda pra esconder. você: isso pelo menos deixa as coisas mais justas. número desconhecido: justo seria eu enterrar o meu pau em você até eu tirar toda essa vontade que você me deixou. você: você nem sabe quem eu sou. número desconhecido: vou ter muito tempo pra aprender seu nome quando estiver gemendo ele no seu ouvido. você: você é do tipo que geme, então? número desconhecido: gemo, xingo, elogio, até falo que amo. você: você deve ser gostoso pra caralho. número desconhecido: 'tô pensando a mesma coisa sobre sua buceta.
não conteve o sorriso que surgiu nos seus lábios. o inferior já estava inchado de tanto ser maltratado pela dentição superior enquanto você continha os gemidos que lutavam para sair do seu peito.
os dedos trabalhavam em um ritmo constante de vai e vem. entrando e saindo, às vezes voltando até o clitóris para provocá-lo um pouco mais. seus quadris auxiliavam o ato ao se movimentarem desesperados por um pouco mais de prazer.
a silhueta, vez ou outra, era tomada por espasmos e arrepios de satisfação. alguns gemidos baixinhos escapavam ali e aqui e os olhos se fechavam por alguns segundos enquanto experimentava as sensações maravilhosas causadas pelos toques certeiros.
número desconhecido: 'tá me matando ficar pensando em você se tocando pra mim. número desconhecido: daria tudo para te chupar agora. para que você se desfizesse na minha língua. número desconhecido: só para te comer logo em seguida, aproveitando da sua bagunça. você: porra, blas. você: desse jeito vou ter que te deixar me comer de verdade. número desconhecido: não ia deixar antes? assim você me ofende. número desconhecido: logo eu que faria qualquer coisa que você mandasse? número desconhecido: você escolhe, nena. se quiser mandar em mim, sinta-se à vontade. número desconhecido: gosto de apanhar de mulher gostosa. você: você tá merecendo um tapa mesmo. número desconhecido: no rosto, é? você: uhum. a gente faz assim com homem safado. número desconhecido: só ia me deixar com mais vontade de comer essa sua buceta. você: viu? você não presta. número desconhecido: isso foi algo que eu nunca prometi.
seus olhos se fecharam mais uma vez. o canal se contraiu ao redor dos seus dedos em um frenesi delicioso. reconheceu os primeiros sinais do orgasmo que viria a seguir e, desta maneira, deu sequência aos seus movimentos até que ele a arrebatasse com tudo.
um gemido, mais alto do que você gostaria do que fosse, escapou dos seus lábios. as gotinhas de suor que adornavam a sua testa e escorriam pelo vão dos seus seios se tornaram estranhamente geladas para um corpo que fora tomado por uma onda de calor.
número desconhecido: gozou? você: você sabe que sim. número desconhecido: ótimo. então fico te devendo uma. você: como assim? número desconhecido: você gozou pra mim. agora preciso gozar para você. você: seria muito melhor se isso fosse pessoalmente. número desconhecido: de acordo. número desconhecido: tenho um compromisso agora. mais tarde marcamos o nosso encontro.
seus olhos correram pelo visor, sobressaltando-se quando viu a hora. eram seis e cinco. o monitor provavelmente já havia chegado e você estava trancada no banheiro de deficientes tocando uma pra um cara desconhecido.
um pouco envergonhada, você se limpou e lavou as mãos com certa pressa. não queria perder a lista de chamada da aula de reforço. você ouviu dizer que o professor era solícito e dava uns pontinhos extras para quem, no mínimo, se interessasse nas aulas extras.
voltou para a sala de aula e a encontrou mais cheia do que nunca. por sorte, o monitor ainda não havia chegado.
sentou-se na sua cadeira e encontrou a sua amiga sentada na carteira mais próxima. a mesma a cumprimentou e a envolveu em assuntos triviais enquanto vocês esperavam pelo - muito atrasado - professor.
quando um garoto alto e bonito entrou na sala e colocou a mochila sobre a mesa do professor, se desculpando profusamente pelo atraso, você não evitou de trocar olhares com a sua amiga. "gatinho.", ela havia sussurrado. você não pôde discordar.
"desculpem pelo atraso. muito trânsito." o garoto bonitinho se desculpou mais uma vez, ligando o seu notebook no projetor que estava disponível sobre a mesa. "vamos começar antes que eu tome mais do tempo de vocês. primeiramente, muito prazer. eu me chamo Blas."
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ladyempty · 7 months ago
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Hi, can I request yandere platonic king Jeahaerys and Yandere platonic Queen Alysanne with their Yandere children x adopted gender neutral, reader headcanons and can you make one or more of the children be a romantic Yandere towards reader for example Bealon Alyssa or Aemon. ❤️❤️❤️❤️😊🥰
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° | !English is not my first language!Sorry..| ° | This is a yandere work and may contain triggering behavior. I'm not in favor of that in real life. |
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Rumores se espalharam rapidamente pela corte quando a Rainha Alysanne retornou de mais uma de suas muitas viagens a Pedra do Dragão com uma criança desconhecida agarrada firmemente ao seu quadril e o Príncipe Aemon não muito atrás de sua mãe, sorrindo de orelha a orelha e Baelon também sorrindo.
A rainha não parecia ter qualquer intenção de explicar sobre a criança, quem eram seus pais ou como a criança foi parar sob seus cuidados.
Muitos achavam que ela estava delirando porque estava imersa na tristeza pela morte da princesinha Daenerys, que havia ocorrido no começo do ano.
Assim que o assunto chegou aos ouvidos do rei, ele prontamente exigiu a presença da rainha e da criança desconhecida na sala do trono.
Os olhos de Jaehaerys eram duros e severos, sentado majestosamente sob o trono de espadas, ele franziu os lábios enquanto os guardas anunciavam a chegada da rainha. Ele já tinha um discurso pronto em sua mente e com as palavras na ponta da língua, palavras que morreram no momento em que Alysanne apresentou a criança como se fosse dela, sabendo que seu marido ficaria encantado assim como ela. E o rei ficou realmente atordoado pela magnitude da criança, que não tinha um traço de sangue valeriano em suas veias, mas despertou seus sentidos paternos com força avassaladora.
Depois desse pequeno encontro, Jaehaerys não parecia mais motivado a mandar a criança embora ou a entreter esses pensamentos e ilusões na cabeça de sua irmã-esposa. Antes mesmo de perceber, ele próprio já estava imerso em ilusões e pensamentos irracionais, o que não era de seu caráter.
Num piscar de olhos, a criança até então desconhecida aos olhos das cortes ganhou o nome Targaryen e todas as vantagens e títulos que acompanhavam o nome. O título real foi concedido pelo próprio rei e a rainha apoiou firmemente a decisão.
Alysanne e Jaehaerys rapidamente se autodenominaram seus pais, ambos o encorajando fervorosamente a chamá-los de mãe e pai e a desfrutar livremente de seus direitos.
E se você fizesse algo errado, você receberia apenas uma repreensão gentil de Jaehaerys e um sorriso gentil de Alysanne e uma ordem calma para não fazer isso de novo.
Aemon te amava com todo seu fervor, ele era muito jovem para entender completamente o que tinha acontecido com sua irmã mais velha, mas ele sabia que ela não voltaria mais para brincar com ele ou fazer seus truques. Mas no momento em que sua mãe te trouxe para casa e te disse que você era seu novo irmãozinho, Aemon apenas sorriu feliz e assentiu entusiasticamente.
Ele estava feliz além da razão, animado por ser um irmão mais velho agora, levando muito a sério as palavras de seu pai de que ele deveria protegê-lo, que mantê-lo seguro era sua principal responsabilidade acima de sua posição como herdeiro.
Baelon Targaryen estava igualmente feliz, ele não era o irmão mais velho, mas ele certamente o protege o máximo que pode, tornando-se sua segunda sombra, sempre feliz e animado para ter sua atenção. Com os muitos deveres de Aemon, Baelon teve prazer e grande felicidade em passar mais tempo com você, sempre se gabando desse fato para seu irmão mais velho.
ambos mantiveram sua promessa, ambos seguindo você de perto com fervor e dedicação como se fossem seus guardas pessoais. Eles frequentemente criavam discussões para ver qual deles o seguiria naquele dia, mas eles uniam forças quando tinham que remover alguém que não consideravam digno de sua presença.
Alysanne encorajou seu comportamento, ainda muito alerta e cuidadosa desde a trágica morte de Daenerys, ela sabia que não seria capaz de lidar se algo acontecesse com mais algum de seus filhos, especialmente com você, seu filho mais amado.
Jaehaerys simplesmente fez vista grossa ao comportamento de seus filhos mais velhos, ficando irritado apenas quando Aemon se recusou a ficar longe, mesmo sabendo que era hora do rei aproveitar sua companhia ou que Baelon estava insistindo que ele deveria passar mais tempo com você.
Jaehaerys foi inflexível sobre esse assunto, exigindo que Aemon e Baelon saíssem para que ele pudesse ter um momento a sós com você. O que acontecia frequentemente, sempre que o rei finalmente estava livre de seus deveres, ele exigia sua presença sem se importar se você estava ocupado ou não.
"Você pode fazer isso outra hora, agora faça um favor a si mesmo e leia em voz alta doze páginas do livro para seu pai, meu filho."
Vamos encarar, Jaehaerys simplesmente inventará desculpas para chamar sua atenção de volta para ele. Algo que causou muita discórdia entre o rei e a rainha.
Um pai completamente orgulhoso, sempre estimulando a curiosidade e o desejo de ler, exigindo ser o primeiro a saber quando aprende algo novo. O que lhe renderia um sorriso orgulhoso e um tapinha no pulso.
"Muito bem, meu filho."
Alysanne te ama, isso é uma certeza absoluta. Ela é uma mãe amorosa, superprotetora e orgulhosa de qualquer pequena conquista que você faça. Desenhe um desenho para ela e no dia seguinte. ele estará emoldurado e bem guardado, entregue flores para ela e então os Meistres estarão correndo contra o tempo para encontrar algum método ou poção que possa preservar uma flor para sempre.
E ela provavelmente será aquela que lhe dará seu ovo de dragão. Para a decepção do rei, pois ele queria que ele fosse o único a entregar algo tão especial para você, mas ele estava preso em uma pequena reunião do conselho, como de costume. Dessa forma, os senhores teriam que aturar o mau humor do monarca até as próximas luas.
E se você ficar doente, pelos deuses, é melhor se contentar com uma Alysanne completamente desesperada invadindo seu espaço pessoal a cada segundo, com um Jaehaerys perturbador e excessivamente sério te fazendo beber todo tipo de poções, chás que os meistres recomendam e um Aemon muito preocupado, mas tentando ser forte por você e um Baelon muito nervoso, tentando te entreter e te fazer rir para não ficar deprimido com sua doença.
A nova gravidez da rainha é motivo de comemoração na corte, ainda há um certo medo pela recente morte da princesa Daenerys e todos parecem convencidos de que, quando o bebê nascer, o rei e a rainha vão se livrar de você.
Isso não aconteceu. Alysanne ficou muito brava com esses rumores, ele nunca abandonaria nenhum de seus filhos! Principalmente você! Jaehaerys parece mais controlado por fora, mas por dentro ele está igualmente bravo. Fornecendo um aviso das consequências se essas palavras continuassem a se espalhar.
Ambos lhe garantiram que tudo isso era mentira e continuaram a amá-lo, assim como Aemon e Baelon.
"Eles mentem, meu filho, nada disso é verdade." A rainha e o rei garantiram.
"Você pode me dizer que foi você quem fez isso, eles não escaparam!" Aemon disse seriamente enquanto te abraçava, com Baelon atrapalhando seu próprio abraço.
Alyssa's birth was uneventful, which made everyone breathe a sigh of relief. The girl was healthy and lively, so energetic and so much like the late Princess Daenerys that she brought a bitter taste to Alysanne's mouth..
The princess could be as stubborn as she was lively, it was obvious that you were her favorite brother. Since she began to crawl, Alyssa has followed you with a tireless dedication that is impressive for a baby.
And when she learned to walk, this became more constant.
The young princess was always by her side, her more adventurous and relaxed side with your company. You were definitely joined at the hip. What was once a trio became an inseparable quartet as Princess Alyssa grew older and was able to accompany her brothers more freely in search of their safety and constant companionship.
An inseparable quartet even as Aemon and Baelon's obligations began to increase and the pressure for Alyssa to become a worthy princess began to take its toll.
Everyone had strict duties and rules to follow. Everyone except you. The king and queen still saw you as a precious baby who should be protected and nothing seemed to change their opinion in that regard.
Shortly after, Aemon was named his father's heir, something everyone already knew would happen in a moment or another.
His elevation to heir did not seem to be a reason for happiness for Prince Aemon as everyone made it seem. Increasingly busy with his obligations, he didn't have time to play freely with you.
Great misfortune for you and great joy for Alyssa and Baelon who, as secondary heirs, did not need so many classes nor so many responsibilities. Having more time to run around the fortress with you by his side, the three of you are always involved in trouble and games
Princess Maegelle's birth occurred shortly afterwards. A kind young woman, even when she was a baby.
Maegelle quickly became attached to you, just like Alyssa when she started to crawl, although her demeanor was softer, Maegelle could be as persistent as her older sister.
What slowly became it became a trio, with you, Baelon and Alyssa, it quickly became a quartet with young Maegelle included. Much to Alyssa's annoyance, she was starting to get the feeling that her little sister was constantly following her around like a little shadow.
Alyssa's way of getting rid of her little sister's constant presence was to pull you to places where Maegelle couldn't. I am not going. A behavior that Queen Alysanne reprimanded, wanting Maegelle to be included in the games.
And shortly afterwards Prince Vaegon was born, so different from young Margelle. The youngest Targaryen prince was indeed quite...sour...
Even as a baby shows constant signs of dissatisfaction with everything around him. And she never cried, he just had a permanent frown on his features and found little to no pleasure in playing with her brothers.
This made him a laughing stock by Alyssa, who didn't seem to like her little brother much, and Baelon agreed.
But you were different, welcoming Vaegon even on his cruelest days. This made the prince quickly cling to you with refuge, he didn't care about the other brothers, he thought he was more mature than them, but Vaegon had no problem acting more childish to get what he wanted.
He took advantage of being excluded by others to gain their empathy and attention. Constantly stealing you from your older brothers.
Much to the indignation of Alyssa and Baelon, who complained about this to their mother, but the good queen just laughed and said that young Vaegon was a baby and needed more attention.
And as already It was usual, shortly afterwards the queen consort had another son and another heir to the crown. A young princess so fragile and delicate that she scared Alysanne at first.
Little princess Daella Targaryen was such a fearful and whiny baby, but also so kind and adorable that she made everyone want to protect her
The Targaryens whined but never spoke, even when she was older. Much to Alysanne's horror, she let it seem that, after you, little Daella was her favorite child
Just like her siblings before her, the Targaryen princess considered you her “lodestar.” Someone she trusted completely and made her shell of shyness lessen. Much to Alysanne's relief, she spent a lot of time with her favorite children.
There was a time without any further additions to the Targaryen family. Something much to the relief of Aemon, Baelon and Alyssa, who now more than ever had to compete with the other equally clingy siblings for their attention..
And for a time, the quartet formed again, much to the king's chagrin.
Now everyone was older and more mature in theory. But never in practice, he still ran through the halls and made the same annoying jokes. But something felt different. As Aemon got older, marriage proposals for the prince began to appear, and even though the prince seemed to have a great affinity with Lady Jocelyn, the idea of getting married and having to abandon childish games with you and the others brothers disturbed him.
And before it was just for Aemon, but the lords, in their greed, also wanted to get their hands on the royal couple's most precious son. You.
Something that was quickly denied by the king and queen. You were still a baby in their eyes!
As a return to the familiar rhythm, a new child was added to the family. Saera Targaryen was a healthy and spirited girl. She was so brave and intelligent, but also so stubborn and tempestuous that she overshadowed her qualities.
Saera was a fierce and stubborn young woman who liked attention and became moody whenever she didn't receive any. She reached out to you. She demanded a lot of your attention and love.
Becoming cheerful at any compliment from her and sullen when attention was diverted from her.
She didn't exactly run after you like the other brothers. She demanded her presence. Why were you paying attention to Daella and not her?
If his attention was directed to another brother, he would make Saera that brother's enemy. Mainly, Princess Daella.
Saera couldn't stand her younger sister's constant crying. She was weak, not delicate. Just weak.
And shortly afterwards Prince Aemon's engagement is announced, much to the Targaryen's despair. The Targaryen thought Lady Jocelyn was a lovely young woman, but marrying her? No way. He couldn't love a woman when his heart was slowly turning more and more towards you.
It was a hard blow, he protested and tried to persuade his father. He even begged his mother. But nothing helped.
And that was the beginning of the end of the golden days..
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gimmenctar · 5 months ago
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goddamn
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ai, gente, nem me pergunta... MNDI
Jaemin: tá em casa? rs
Você revira os olhos e pausa o filme. Levanta-se do sofá, jogando a coberta de qualquer jeito ao lado. Anda até a porta, bisbilhotando o olho mágico. Pfft. É claro que ele já está ali. 
Considera não atender, mas você é boazinha demais para isso. 
“Eu sei que você tá aí. Abre logo. Tá frio.” Na sorri travesso. 
Isso vai dar merda. 
O sorriso se estende ao te ver de cara fechada. Ele sabe que por dentro, você está feliz ao vê-lo também. Apesar do término recente, apesar do novo lance dele ter chegado aos seus ouvidos como fofoca, apesar de tudo… É impossível se desvencilhar um do outro. 
“Entra.” Você deixa que ele feche a porta, retornando ao seu lugar de origem. “Não te expulsando, mas… você já levou tudo embora. Então por que tá aqui?” 
“Ai, achei que fosse bem-vindo.” 
Só pode ser brincadeira. Você o fita com expressão séria, ele também. Não aguentam, não dá, a risada escapa pelo nariz e a atmosfera fica mais leve automaticamente. 
“Sério, Nana…” 
Ao ouvir o apelido, ele se aconchega do seu lado. Pega a pontinha da coberta e joga por cima dos dois para espantar o frio. 
“Se eu falar que tava com saudade?” O tom de voz é melódico, manhoso até. “Você vai me expulsar de vez?” 
“Talvez.” O olhar dele entre seus lábios e seus olhos te desconcentram. Também está com saudade, mas não daria o braço a torcer. 
“E se eu te beijar? Vai me mandar embora?” Como sempre, direto ao ponto. 
O término não foi doloroso, nem rodeado de brigas, só… não estava funcionando mais. Isso não quer dizer que a atração, a conexão, toda química tenham ido embora. Pelo contrário, por isso as recaídas são recorrentes. É um jogo perigoso, você sabe. Mas é impossível parar de jogar. 
A última vez que se viram foi há quase um mês, quando ficou sabendo que ele foi visto por aí de rolo com uma menina que era completamente o seu oposto. Achou que fosse realmente o fim, porém, se essa visita significa alguma coisa… 
“Pode ser que sim. Você só vai saber se tentar.” Declara, dando permissão que faltava. 
“Vale a pena arriscar.” 
Sendo assim, ele cola os lábios nos seus. É patético, mas suspiram de satisfação no beijo. O toque é tão lento, parece que estão apenas se descobrindo, quando na verdade já sabem tudo e mais. A mente de Na se enche de névoa, não pensa mais em nada senão em você.
“Tava com muita, muita saudade.” Diz, arrastando a voz. Jaemin te traz para o colo dele, quer te deixar confortável. “Me diz que tava também?” Sela seus lábios outra vez, como se pudesse arrancar as palavras da tua boca. 
Saboreia o gosto de morango deixado pelo chiclete que ele mascou. Esse filho da mãe veio preparado. A cada carícia de sua língua na dele, mais perdida você fica, com mais vontade. 
“Uhum, muita.” Você se aproveita dos músculos fortes dos braços do ex, ele marca seu pescoço como se fosse dele. “Sua poeta não tá cuidando bem de você?” 
Jaemin estremece no meio de um beijo, mordendo a área onde estava. Ele ama te fazer ciúmes. 
“Ela não te beija assim, hm?” 
Jaemin está sem palavras. Você segura o queixo dele com firmeza, forçando o olhar dele no teu. 
“Ela rebola assim pra você, amor?” 
É uma tortura ter tantas camadas no meio, mas mesmo assim, é o suficiente para acabar com qualquer impedimento que ainda restava. São dois sem vergonha, isso sim. 
“Responde, Jaemin.” Rouba um beijo do bico formado pela força dos seus dedos no rosto dele. “Ela fica tão molhada quanto eu? Olha, amor.” 
Permite que ele veja a bagunça que vocês estão fazendo. O jeans dele está melado com sua lubrificação, bem em cima da ereção evidente, que sofre dentro das roupas. 
“Você é perfeita, caralho.” 
Ele diz e, finalmente, faz alguma coisa. Levanta-se de supetão, prendendo suas pernas no quadril dele. Jaemin não precisa de guia, sabe o caminho até o quarto de cor. Leva tempo até que cheguem lá porque você não para de desconcentrá-lo, e ele precisa te prender contra a parede e te devolver tudo. 
As promessas que ele faz na tua boca molham mais a calcinha que já está pesando no seu centro abusado pela calça apertada do ex. Você precisa dele urgentemente. 
“Nana, por favor, por favor.” 
Ao chegarem no quarto, ele te deita na cama com delicadeza. Não precisa dizer nada, os olhos dele já dizem tudo. Jaemin tira peça por peça como se estivesse adorando o templo que é o seu corpo. E, de fato, ele adora. Por isso volta para os seus braços, por isso acaba comparando as outras contigo, porque ele é viciado, maluco por você. 
Enquanto ele te admira, preso nas suas curvas nuas, você tira as roupas dele também. Ele sorri, certo brilho intensifica o semblante dele. É sereno, mas tão elétrico. Quase te constrange, se não fosse ele. 
Na se deita por cima, tomando cuidado para não deixar seu peso te esmagar. O beijo que ele rouba dos seus lábios é uma bagunça, completamente desordenado, cheio de saliva; mas você não se importa, é o oposto — está absorta em Jaemin. 
Ele distribui mais beijos, descendo até chegar na sua umidade. Como um dependente, Na deixa que seu cheiro mexa com a própria cabeça, lambendo feito um gatinho para matar a vontade do gosto. 
“Tão doce.” 
Você geme, aprovando e pedindo mais. Uma de suas pernas é colocada sobre os ombros fortes, fazendo com que tudo que ele possa ver e sentir seja você. 
“Essa boceta é minha.” O barulho molhado te enlouquece, e você revira os olhos de tanto prazer.
“Sua, só sua.” 
Você sente a tensão se intensificar, a boca habilidosa do ex te levando ao máximo a cada chupada, mas então ele para. A frustração te faz reclamar, quase chorar, mas Jaemin te acalma com um beijo. 
“Shh, amor, tá tudo bem. A gente tem todo tempo do mundo.” 
O seu gosto, realmente delicioso, toca sua língua conforme ele te beija outra vez. Jaemin não resiste deslizar o pau nos seus sucos, ele precisa de algo também. Se não metesse logo, talvez ficasse doido.
Na alinha a cabecinha na sua entrada, adentrando pouco, lembrando como é apertada, é como se ele não tivesse te comido várias vezes. 
“Você quer, amor?” 
O seu cenho franzido, a boca aberta num gemido silencioso. É claro que quer, mas ele gosta de te ouvir. Ama perceber que ainda te deixa incapaz de proferir qualquer palavra enquanto te parte no meio. Porra, você é a número um. 
“Me fode. Porra, por favor, Jaemin.” É o murmúrio mais delicioso que ele já ouviu. 
Ele enfia com força, um grito fica preso na sua garganta. Era isso que ele queria. Jaemin tira quase tudo, e volta com firmeza pra dentro, uma duas, três vezes. A sensação de estar preenchida arranca você da realidade, está fora de si. 
“Gostosa. Tudo dentro, eu vou te encher de porra.” 
Ele mesmo, no calor do momento, não diz nada com nada. Tudo que importa é sua buceta enforcando o pau dele, seus peitos balançando com o impacto. Tão linda, toda perfeita. 
Parece tão certo assim, ele dentro de você, os dois esquecendo do mundo lá fora. Lágrimas molham o rosto masculino, mas ele se concentra em não pensar no término agora. Pensa em te satisfazer, em te fazer dele de novo, quantas vezes fossem necessárias. 
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cherryblogss · 6 months ago
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JEALOUS GIRL
+18 avisinhos: sexo bruto, ciúmes, penetração vaginal, degradação, sexo amarrada (n sei o nome), dirty talk, choro, daddy kink, diferença de tamanho, size kink, facefucking, tapa, sexo oral, rivalidade feminina (?), meus erros.
notinha: atendendo a esse pedido🩷 amo mt esse loirinho. queria ele me pondo de cabeça pra baixo e sacudindo. esse video aki foi uma grande inspiração. n revisado pq sou caxorra.
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"Você é muito sonso! Deixa essa piranha se esfregar em ti sem nem tentar afastar!" Exclama assim que vocês chegam em casa e Esteban tem a audácia de te perguntar se está tudo bem. "Eu tô ficando sem paciência."
"Eu já te disse que não tem nada de mais!" Seu namorado argumenta, frustrado com a sua insistência no assunto.
Você estava no banheiro retirando sua maquiagem enquanto Kuku se recostava no batente da porta, te observando com olhos rígidos. Sabia que ele não ia sair dali até se resolver contigo.
Haviam acabado de chegar de uma festa com o elenco do novo trabalho do loirinho onde as coisas saíram de proporção. Desde o início dos ensaios você percebeu que o par romântico dele na obra parecia querer ser mais do que uma colega de trabalho, e claro, Esteban jura que não é nada de mais e nem nota os avanços da mulher. Hoje foi a festa em comemoração a última noite da peça bem sucedida, tudo corria bem até que você saiu de perto dele para ir ao banheiro e quando voltou ela já estava grudada no lado dele, tocando os braços torneados e rindo como se ele fosse a pessoa mais engraçada do mundo. Você voltou a ficar no lado de Esteban, que te abraçou por trás e começou a te contar sobre coisas aleatórias, mas você não conseguia dizer uma palavra sem a chata se intrometer, toda vez atropelando sua fala e te excluindo da conversa. Extremamente irritada, você dava patadas discretas nela até que se cansou e disse com todo o deboche que se ela não falasse tanto talvez algum homem solteiro conversaria com ela. Esteban, calminho do jeito que é, ficou envergonhado e chamou sua atenção na frente dos outros, porque estava sendo muito grossa com ela e se quisesse ir embora era só falar.
Na hora você aceitou, Esteban nem te olhava enquanto dirigia para o apartamento, estava muito chateado com o seu comportamente nos últimos meses, parecia que qualquer coisinha te deixava insegura, ele se sentia mal pensando no que ele fazia de errado para não te agradar. Você só observava a cidade distorcida pela movimentação do carro e pelas lágrimas que queriam surgir nos seus olhos, mas não choraria por isso, sabia que ela merecia a grosseria por não respeitar o seu relacionamento. Ok, você era um pouco ciumenta, entretanto dificilmente deixa a emoção te dominar. Sabia que Esteban te amava. Só que essa cachorra pensar que está tudo bem ficar grudada no seu namorado em uma festa? Entendia que eles eram os protagonistas da peça, mas ela simplesmente não se afastava dele mesmo com você por perto, claramente flertando e tratando ele como se fosse o namorado dela.
Olha seu reflexo no espelho, sentindo seu peito apertar ao lembrar da noite desastrosa e como o Esteban continuava com a mesma cara de paisagem sempre.
"Você anda muito ciumenta. Não sei o que fazer pra te convencer que você é a única pra mim." Esteban diz chegando mais perto de ti e ajudando a descer o ziper do seu vestido, depois de terminar continua parado atrás do seu corpo.
Agora só de sutiã e calcinha, encara o reflexo de vocês dois. Sem salto, Kuku ficava muito mais alto e imponente que você e pela expressão levemente estressada no rosto dele qualquer um ficaria com medo de sequer chegar perto, mas você sabia que Esteban nunca machucaria nada, nem ninguém, entretanto quando ele se estressava contigo acabava extravazando.
"Claro que você vai dizer isso, nunca vê nada demais em nada e deve gostar de ter essas va-" Começa a falar em um tom ácido. Queria arrancar qualquer tipo de reação dele.
"Continua essa frase e você vai se arrepender." Te interrompendo, Kuku puxa seu braço abruptamente te virando pra ele e apontando um dedo na sua cara de forma ameaçadora.
Se soltando do aperto e cruzando os braços, em seguida respira fundo fixando seus olhos firmes nos castanhos dele.
"Você adora a atenção dessas vagabundas."
"¡Que carajo!" Ele grita levando as mãos para agarrar seus cabelos com força te fazendo soltar um gemido assustada quando ele te puxa em direção a ele até o nariz roçar no seu. "O que eu tenho que falar ou fazer pra te deixar satisfeita? Feliz? Tudo você reclama, nada te agrada."
Seu coração erra batidas pensando que talvez tenha ido longe demais. Esteban nunca tinha gritado tão alto contigo e ficado tão vermelho de irritação, você conseguia ver veias nervosas em evidência no pescoço pálido.
"Eu acho que eu te mimei muito, né?" Ele pergunta cínico, movendo a outra mão para apertar seu pescoço até te deixar mais ofegante. "Te dou pica todo dia e isso afeta essa sua cabecinha quando eu não tô enfiado em qualquer um dos seus buraquinhos. Você é só uma putinha burra, hm?"
Quando você continua caladinha com os olhos baixos cheios de arrependimento e desejo, Esteban puxa seus cabelos novamente e sobe a outra mão até segurar as suas bochechas com força não te dando escolha a não ser mater o contato visual.
"Dale, boneca. Quero te escutar dizendo o que você é pra mim." Esteban fala rigorosamente.
"E-eu sou uma... p-putinha ciumenta." Fala com dificuldade e as palavras emboladas por conta do aperto no seu rosto, o rosto esquentando com as palavras obscenas e humilhação, além disso pressiona duas coxas tentando aliviar a pulsação e esteban percebe isso com um sorriso malicioso.
"Awn." Ele diz com falsa piedade notando que seus olhos brilhavam com pequenas lágrimas, faz um biquinho enquanto te encaminha até o quarto se sentando na cama te deixando em pé na altura dele. "Me quer só pra ti? Eu já sou seu, cariño, não precisa ficar igual uma gatinha raivosa marcando território." Ele te empurra para ficar de joelhos no meio das pernas longas, em seguida retirando a mão do teu pescoço para desabotoar a calça. "Mas sabe o que é, lindinha? Eu fico magoado quando você faz isso... sorte sua que eu perdoo garotas que me deixam usar a boquinhas delas como depósito de porra."
Ansiosa, assente murmurando que seria boazinha e engoliria tudo, Esteban por um momento se distrai com a sua animação em agradá-lo e acaricia sua bochecha carinhosamente, mas logo depois segura sua nuca te inclinando em direção a cabecinha rosada do pau, na hora que você vai subir a mão pela coxa dele para punhetar o membro grande Esteban te interrompe com um sonzinho negativo.
"Sem as mãos," Diz te fazendo miar ao mover sua cabeça para olhá-lo de novo. "Putinhas que duvidam de mim não merecem me tocar."
Você choraminga, mas em seguida volta a focar no menbro pulsante e veiudo. Primeiro lambe manhosa a cabecinha, dando um showzinho ao gemer a cada lambidinha na glande babada com sua saliva e pré-gozo, percorria sua língua por todo o comprimento, uma e outra vez dando selinhos estalados. Kuku joga a cabeça para trás, suspirando quando você começa a sugar a pica conforme engolia mais e mais, nem tinha chegado na metade e se engasgou, mas ele te força a engolir o resto empurrando seu rosto contra a virilha dele. As mãos entrelaçadas nos seus fios subiam e desciam sua cabeça como uma marionete, Esteban lentamente te movimenta adorando os sonzinhos de engasgo e a sua boca quente chupando-o do jeito que ele gostava. Ele sabia que era muito grande, mas já tinha te preparado para isso em todos esses anos de relacionamento.
"Agora eu vou foder essa boquinha pra ver se você aprende a pensar antes de falar." Esteban fala entredentes segurando firmemente sua cabeça com duas mãos para te deixar parada, então impulsiona os quadris tirando e botando o pau na sua boca. Era tão delicioso ser a bonequinha de prazer dele, adorava quando ele era amoroso na cama, mas sentia um fogo a mais quando ele era mais bruto e fazia o que queria contigo.
Logo, o ritmo se torna frenético com as bolas pesadas batendo no seu queixo a cada estocada, seu rosto já estava encharcado de salivas e lágrimas de ter seus lábios esticados ao redor do pau grande. Esteban emitia gemidos roucos cada vez que metia tudo para em seguida deixar só a glande e esfregando na sua língua. Sua mandíbula latejava com a penetração constante e sua buceta pulsava pensando como seria quando ele te fodesse assim, já sabia que ele ia gozar logo, pois os grunhidos soavam mais altos e as mãos grandes começaram a te empurrar para encontrar o movimento dos quadris. Com um gemido alto seu abafado pela pica grande, Kuku goza na sua garganta pressionando seu nariz nos pelinhos ralos da virilha, o líquido branco transbordava da sua boca escorrendo pelo comprimento e lençol.
"Pode limpar tudo." Ele diz ofegante e soltando seus cabelos para passar os dedos pelos próprios fios.
Fungando para recuperar o ar e tentar aliviar a ardência da sua garganta, se aproxima novamente do membro semiereto, lambendo ao redor as gotinhas brancas e também passando a língua pela parte do lençol que ficou manchada. Satisfeito, Esteban te pega pela cintura, mudando as posições e te deitando embaixo dele enquanto leva as mãos para acariciar seu corpo e deixa um beijo nos seus lábios. Ele massageia seus seios por cima do sutiã, em seguida retira a peça, beliscando seus biquinhos e estapeando a carne macia, te fazendo gemer e entrelaçar as pernas na cintura esguia. Suas línguas se enroscavam em uma dança lenta e quando você move os seus dedos para acariciar as madeixas loirinhas Esteban se afasta abruptamente se ajoelhando na cama.
"Mas você não aprende mesmo." Repreende dando um tapa forte na sua coxa. Ele desfaz o nó da gravata que ainda usava, pegando suas mãos e amarrando os seus pulsos para deixá-los imóveis descansando sobre sua barriga.
Você choraminga com a perda dos lábios macios e o calor do corpo alto sobre você. Esteban imita sua expressão tristonha para então afastar suas coxas até onde conseguia, expondo a sua buceta e toda a sua pele da região estava melecada com a sua lubrificação, o loirinho morde os lábios com a visão e em seguida te dá mais um tapa agora bem no seu clitóris te fazendo soltar um grito assustado.
"Gosta de ser tratada assim, né?" Ele fala em um tom debochado, rindo baixinho do seu corpo se contorcendo em vergonha e tesão. "Aposto que meu pau desliza direto nesse buraquinho guloso." diz afastando a sua calcinha para o lado e admirando a sua entradinha piscando.
Esteban punheta o pau para se preparar, logo em seguida pincela a cabeça inchada nas suas dobrinhas molhadas, amando a comparação de tamanho da sua virilha com a pica comprida dele, deslizando o membro entre os lábios da sua bucetinha. Continua te provocando por uns minutos até ser interrompido por um choramingo alto seu implorando para ele meter logo.
"Use suas palavras, perrita." Ele diz se aproximando mais enquanto agarra suas coxas para colocá-las sobre o torso dele.
Desesperada por qualquer coisa nem consegue formular pensamentos para implorar, então só fala tudo o que vem na sua mente.
"Por favor, papi, quero você me fodendo até me encher de porra e aprender a ficar caladinha." Geme em um tom agudo e remexendo seus quadris.
Esteban grunhe enfiando o pau lentamente, saboreando o seu canalzinho quente o engolindo, olhava atentamente a sua fendinha se alargando para caber ele. Você já estava tão molhada que ele deslizava com facilidade a cada estocada, quando mete tudo te arrombando todinha, pega suas pernas novamente para pressioná-las e movendo uma mão para o bulinar seu clitóris. Ele não tem dó e inicia um ritmo vigorosos, socando o pau na sua bucetinha com um estalo da pele de vocês se chocando a cada impulso. Você gemia manhosa o nome dele misturado com papi's ofegantes, ele falava várias coisas em um tom baixo demais para entender tudo. Cada vez que ele metia tudo você se sentia no paraíso com a forma que ele te esticava e tocava todos os pontos certos. Kuku geme alto seu nome junto de um palavrão quando sua buceta se contrai, apertando o pau dele e emitindo um som molhado com o excesso de líquidos.
"Papi, posso gozar?" Pergunta entre miados sentindo que não aguentaria mais um segundo daquilo.
Esteban se curva sobre você, pressionando suas coxas nos seus seios e observa atentamente seu rosto franzido com a demora dele em te responder.
"goza no meu pau, gatinha." Ele comanda depois de mover as mãos grandes para segurar sua cintura e começar a te empurrar na direção dos próprios quadris, te fodendo com mais força ainda.
Você grita o nome dele quando suas paredes espremem o membro dele com a chegada do orgasmo, a cama embaixo da sua bunda ficando mais encharcada ainda. Perto do próprio clímax, ele ondula os quadris e te mantém pressionada na cama enquanto fode sua bucetinha mais apertada ainda com estocadas desengonçadas quando solta o primeiro jato de porra.
O corpo inteiro dele está avermelhado e suado ao se retirar do seu buraquinho que vazava o líquido branco, em seguida se deita sobre você emitindo um sonzinho de contentamento.
"Me desculpa, Kuku." mumura cheirando o cabelo lorinho e o seu namorado só assente abraçando seu corpo depois de liberar suas mãos do nó da gravata.
"Admito que ela me incomodava um pouco sim." Kuku sussurra baixinho depois de um tempo fazendo você sorrir feliz que tinha conseguido uma surra de piroca e ainda fazer ele admitir que você estava certa.
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espero que tenham gostado queens
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sunnymoonny · 2 months ago
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● 》 Era pra ser...(?) 《 ●
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jeon wonwoo × leitora contagem de palavras: 5275
angst, wonwoo é um fdp no começo, falha de comunicação, menções a traições e por aí vai... (atenção: a fic é meio corridinha, mas tem um motivo!)
"5 anos juntos. 5 anos juntos e Wonwoo não era mais o mesmo. Não haviam mais risadas, abraços demorados, beijinhos com juras de amor...nada disso existia. Um casamento longe de acontecer e um término batendo na porta. Teria como salvar algo que já foi perdido?"
Tinha 23 anos quando conheceu Wonwoo.
Wonwoo te prometeu o mundo e prometeu se dedicar a você até o último dia de sua vida na frente de seus pais. Ele te levava em restaurantes diferentes todas as semanas, mesmo que com a agenda lotada. Te levava e buscava nas aulas de dança. Encontros em cinemas eram necessários mesmo que o filme fosse péssimo, apenas pelo fato de estar com você em uma sala escurinha e poder te abraçar o quanto quisesse. E mesmo com apenas 25 anos, Wonwoo já falava de casamento e uma vida inteirinha ao seu lado.
Então o que tinha acontecido?
Nada de beijos ao chegar em casa após um dia longo de trabalho, nada de filmes péssimos em cinemas, nada de encontros semanais e nem mesmo momentos íntimos, ele até mesmo havia comprado um sofá cama para seu escritório/ sala de jogos que ficava em casa. Você até mesmo tinha parado de dançar para ver se era motivo desse afastamento, mas não. Wonwoo de 30 anos era completamente diferente.
O relacionamento havia caído na rotina, mas por que não na rotina que tinham antes?
Enfrentaram tanta coisa juntos, passaram por perdas, conquistaram uma casa e agora estavam com um término porta? Isso não fazia sentido na sua cabeça. Não conseguia entender onde seu Wonwoo havia ido.
5 anos iriam embora assim?
Saiu de seus pensamentos assim que ouviu a porta do apartamento abrir. Sem muito se importar, por saber quem era, continuou com fazendo a janta.
"Cheguei." A voz de Wonwoo se fez presente. Você apenas concordou com um barulho, como sempre fazia, achando que o homem mais uma vez iria direto para seu escritório, se surpreendendo quando viu o mesmo se aproximar de você na cozinha. "Tá fazendo o que?"
"Lasanha."
"Certo. Vou trocar de roupa e volto pra gente comer." E ele saiu do cômodo.
Wonwoo queria comer junto? Na mesa? Não faziam isso há meses. Não queria, mas sentiu um pico de felicidade pelo seu corpo, finalmente iriam conversar? Ajeitar as coisas e finalmente viverem como antes?
Com um sorriso no rosto, você tirou a lasanha do forno, a colocando em um descanso de madeira sobre a mesa de jantar. Pegou um vinho, o favorito de vocês dois e o colocou ao lado do prato principal, junto de duas taças. Arrumou a mesa da mesma forma que sempre arrumava na ""era de ouro" de seu relacionamento.
Estava ansiosa, sentia que teria seu Wonwoo de volta.
Escutou os passos dele sobre o piso e ajeitou os últimos detalhes, o vendo se sentar poucos segundos depois.
O cabelo grandinho estava levemente bagunçado, os óculos clássicos repousavam na ponta do nariz, a camisa branca e a calça de moletom completavam o estilo confortável de Wonwoo.
"O cheiro está ótimo!" Ele disse dando um sorriso. Que saudade que sentia daquilo.
"Fico feliz. Quer que eu te sirva?" Se preparou para pegar a espátula, sendo travada por Wonwoo.
"Não precisa, eu sirvo nós dois."
Sorriu e se sentou, vendo Wonwoo te servir e depois se servir, fez o mesmo com o vinho e começaram a comer. Mesmo que se sentisse feliz por estar com ele na mesa, um pontada em seu coração te fez começar a pensar longe.
Por que ele estava fazendo isso?
Por que tão de repente? Ele queria conversar sobre algo? Será que...
"A gente pode conversar?"
Não, por favor...
"Claro." Disse ao contrário dos seus pensamentos.
Wonwoo deixou o garfo sobre a mesa e deu um último gole no vinho. Juntou as mãos sobre a mesa e respirou fundo.
"Vamos terminar."
"E por que?" Aquilo saiu mais rápido do que seus pensamentos, na verdade, não pensava em nada. Só doía. Doía muito.
"Você sabe muito bem o por quê,___."
Deixou seu garfo de lado e respirou fundo, controlando o choro preso em sua garganta.
"Você pode pelo menos me explicar, Wonwoo?"
"Olha..." Wonwoo tirou o óculos e coçou o pescoço. "Eu venho pensando nisso tem alguns meses e sabe...nossa relação não é mais a mesma, não tem graça e..."
"Não tem graça, né?" Riu, desacreditada. Onde haviam chegado? "E por que ficou sem graça, Wonwoo? Por que não é mais a mesma? Pelo o que eu sei, você simplesmente mudou da noite pro dia." Já não controlava, seu choro e muito menos seu tom de voz. "Eu fiquei desinteressante? Deixei de ser atraente o suficiente pra você?"
"___, não é isso..."
"Então me explica a verdade, por favor. Eu só quero entender." Viu ele ficar quieto e olhar para o colo...espera...não podia ser aquilo. "Você me traiu?"
"Não, não é isso, eu juro. Eu nunca faria isso e você sabe. É só..." Wonwoo se explicou, passando as mãos pelos fios, os bagunçando ainda mais. "É que..."
"É que o que Wonwoo?"
"Eu conheci alguém."
Respirou fundo, se encostou na cadeira e começo a rir, simplesmente rir. Não acreditava.
"Conheceu alguém?" Perguntou para ele, o vendo te olhar assustado.
"Sim. Ela é do meu trabalho." Explicou. "Eu comecei a me sentir atraído por ela e..."
"Cala a boca, só cala a boca." Não aguentava mais escutar a voz de Wonwoo. Apenas ajeitou sua roupa e levantou da mesa, se apoiando na cadeira que estava sentada. "Eu jurei que essa seria uma conversa boa, que finalmente eu entenderia o porque de tudo isso e melhoraríamos nossa relação..." Respirou, controlando o choro. "...que eu teria o meu Wonwoo de volta, o meu Woo que sempre fez de tudo por mim e pela nossa relação."
"Mas eu..."
"CALA A BOCA" Gritou, realmente não se importava com o horário e possíveis xingamentos dos vizinhos. "Eu fiquei 5 anos nisso pra acabar dessa forma? Não acha mais graça e conheceu uma outra pessoa?" Falava sozinha no momento, não conseguia olhar para Wonwoo.
"Me desculpa, mas vai ser o melhor pra nossa relação."
"O melhor? A última coisa que eu queria era terminar e...quer saber?" Cansou de falar. "Já que a casa é sua e eu só ajudei com algumas coisas, fica com ela, eu vou embora."
Tentou andar até o quarto que era seu até o momento, mas antes foi pensado para hóspedes, mas foi parada no meio do caminho pelo mesmo segurando seu braço.
"Amanhã você vai, tá tarde..."
Fala sério...
"Não banca o preocupado, Wonwoo." Soltou o braço do dele, finalmente indo até seu quarto e arrumando suas coisas.
Não queria aceitar, doía, doía e doía. Mas o que podia fazer? Já não tinha graça, era desinteressante...
Pelo menos tinha para onde ir.
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"Então foi assim? Outra? Já? Essa cara é um merda."
Jihyo era sua amiga de infância, contava com ela em momentos como esse e era ela que procurava quando mais precisava de um abrigo.
"Eu só..." Fungou, limpando as lágrimas com a manga do casaco que usava. "Eu não entendo, Ji...tava tudo indo bem, do nada ele ficou seco e boom, acabou."
"Que ele se foda muito na vida dele, viu? Te prometeu Deus e o mundo, falou de casamento e ainda foi no seu pai pedir permissão pra te namorar. Que homem merda. Ai ai ai rotina ai ai ai sem graça, sem graça meu saco filho da pu--"
"Jihyo" Interrompeu sua amiga.
"Ai amiga, pelo amor, que ódio. Não chora por ele." Jihyo te abraçou e deixou um beijinho em sua cabeça. "Quer pedir uma pizza? Uma coquinha bem geladinha?"
Ela sabia como te animar.
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Os próximos dias foram difíceis.
Acordava achando que tudo aquilo era uma grande mentira, mas era a verdade. As costas doíam por não dormir na cama que estava acostumada, batia da parede diversas vezes por errar caminhos na casa de sua amiga.
Era tudo estranho. Era um mês estranho.
Não conversava com Wonwoo desde então, na verdade, apenas uma mensagem foi trocada entre vocês.
"Pego minhas coisas assim que puder"
"Ok"
Era só isso, nada mais.
Não entendia como tudo havia mudado tão rápido em tão pouco tempo. O que aconteceu?
No momento, a papelada a sua frente e diversas planilhas abertas no computador estavam te deixando maluca. Não conseguia assimilar mais nenhuma palavra ou conectar nenhuma letra na outra, estava confusa. Deitou a cabeça em seus braços sobre a mesa, só queria paz por alguns segundos.
"Toc, toc, toc." Escutou a voz de Joshua vindo da mesa do lado da sua. Levantou sua cabeça, direcionando o olhar ao dele, vendo seu sorriso rotineiro estampado no rosto. "Dia difícil?"
"Mês difícil." Respondeu, tentando se endireitar cadeira e esticar as costas. "Não tenho tido uma única noite tranquila de sono."
"Gostaria de compartilhar? Dizem que um amigo ajuda demais nesses momentos."
Para falar a verdade, você e Joshua não tinham uma relação de melhores amigos, mas conversavam diariamente, mas nada impedia dele ser uma das pessoas, se não a, mais educadas que você já conheceu em sua vida.
"Que horas é seu intervalo?" Perguntou.
"Daqui a 10 minutos, mas posso ir junto de você se preferir." Sorriu mais uma vez.
"Então, vamos."
Joshua era do setor de marketing de sua empresa, o mesmo que o seu. Nasceu nos Estados Unidos e se mudou para sua cidade com 18 anos, no início da vida. Era 4 anos mais velho que você, tanto de idade, quanto na empresa, mas não levava isso como um fator de superioridade. Te tratava como se estivesse com o mesmo tempo de empresa que você.
"Pera, deixa eu ver se eu entendi..." Joshua terminou de mastigar o pedaço da carne que havia escolhido no buffet, engolindo e olhando para você logo após. "Você namorou com esse cara por 5 anos, moravam juntos, começaram a se distanciar do nada e ele pediu pra terminar por que está "conhecendo" outra pessoa?" Você concordou, rindo depois de escutar o quão patética aquela situação soava. "Definitivamente esse cara não te merece. Que ridículo." Joshua fincou outro pedaço de carne com o garfo, o levando até a boca.
"E tipo, ele nem se quer deu uma explicação do por que a relação ficou sem graça ou por que ele se afastou do nada." Deu sua última garfada de comida e deixou o garfo de lado.
"Ele falava em casamento?" Joshua perguntou.
"Sim." Respondeu depois de engolir. "Mas só até o começo desse afastamento dele."
Joshua balançou a cabeça, mostrando que entendia a situação.
"Talvez ele não se via casado mais e percebeu algo que ele não gostava nessa situação, como um medo de algo mais sério do que um namoro, esse algo sendo de fato, o casamento." Joshua cruzou os braços sobre o peitoral e respirou fundo. "Muitos homens são assim. Muitos homens tem medo do compromisso."
"Você tem?"
"Meu sonho é casar. Essa é uma resposta boa o suficiente para você?" Joshua respondeu com um sorriso no rosto, se levantando e ajeitando a cadeira, olhando para o relógio em seguida. "Temos que voltar, nosso horário já está acabando."
Concordando, você se levantou, pegando sua bolsa e ajeitando sua cadeira. Andou junto de Joshua até o caixa do local, procurando sua carteira na bolsa enquanto estavam na fila, dando sorte de achar o objeto assim que ficaram frente a frente com a atendente.
"Boa tarde, suas comandas, por favor." Cumprimentaram a atendente de volta, entregando as fichinhas com os valores de cada prato. "O valor total está na tela! Qual a forma de pagamento?"
"Débito" Joshua falou.
"Crédito" Você falou.
Se entre olharam e riram, começando ali uma mini disputa de quem iria pagar.
"Pode passar aqui, por favor." Joshua falou, colocando o cartão na frente do seu.
"Não, moça. Passa no meu. Deixa que eu pago, Joshua."
"Moça, aproximação débito." Joshua deu o ultimato, aproximando de uma só vez e pagando o almoço de vocês. "Obrigada e bom serviço." Agradeceu a atendente e saiu da fila, fez o mesmo e seguiu o rapaz.
"Joshua, eu que deveria pagar."
"Mas eu quem te convidei pra almoçar aqui, nada mais justo do que eu pagar." Joshua ria enquanto falava.
Caminhavam de volta para a sede de sua empresa.
"Mas aí eu fico em débito com você, cara..."
"Vamos sair depois, então." Parou em frente a entrada do local, aproximando o cartão do leitor, abrindo a porta para vocês dois. "Aí você pode pagar algo." Concordou rindo, seguindo junto do rapaz, voltando para seu escritório.
Agora era hora do round 2.
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Esticando suas costas e percebendo a ausência dos outros funcionários do seu setor, finalmente se deu conta do horário. Já era tarde. Juntou seus pertences e desligou as luzes do local, indo até o elevador da empresa, dando por encerrado mais um dia.
Um ping em seu celular chamou sua atenção, te tirando se sua bolha de pensamentos.
Era ele.
"Chegou uma encomenda sua aqui em casa."
"Posso ir buscar? Aproveito e pego mais algumas coisas minhas."
"Claro."
Respirou fundo e viu as portas do elevador abrirem, saiu do cubículo e saiu em direção a entrada, se xingando mentalmente por não ter um carro em momentos como esse.
"Pra que um carro, princesa. Seu Wonwoo vai ser seu motorista particular pra sempre."
Por que lembrou disso? Patético.
Enquanto esperava um ônibus no ponto, foi surpreendida por um carro parando em sua frente.
"Quer uma carona?"
"Joshua? Ainda não foi pra casa?"
"Eu moro aqui perto e esqueci uma coisa no escritório, ia voltar pra buscar e acabei vendo você aqui. Quer alguma ajuda?"
"Eu vou pro caminho oposto, mas obrigada por oferecer." Se aproximou da janela dele.
"Não tem problema, entra aí." Joshua abriu a porta por dentro mesmo, tirando a bolsa dele do banco carona e limpando o local. "Fica a vontade."
Mesmo com vergonha de aceitar e fazê-lo dar uma volta imensa na cidade, você entrou no carro e fechou a porta, se acomodando logo após de por o cinto de segurança.
O fato de ter namorado Wonwoo por 5 anos e ter algo com o mesmo por uns 6 anos te afastou de relações amorosas e coisas do tipo com outros homens, obviamente, mas o fato de estar no carro de Joshua e se sentir estranhamente bem, era reconfortante.
Joshua era reconfortante. O cheirinho gostoso do perfume dele misturado com o aromatizador do carro ajudavam nisso.
"Para onde vamos?" Joshua perguntou.
"Sabe aquele prédio enorme do lado de uma academia de três andares depois da rotatória?"
"Você mora ali?"
"Morava."
"Ah sim." Joshua captou rápido. "Sorte sua que a mala do meu carro é grande, né?" Riu baixinho, tentando amenizar o clima.
"É..." Suspirou. "Mas é uma encomenda, algumas roupas e coisinhas pequenas, não vou abusar da sua boa vontade."
Joshua concordou e seguiu caminho. Sabia que você não havia forças para falar, não queria falar e muito menos conversar. Ele entendia isso.
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"Chegamos." Joshua estacionou o carro e tirou o cinto, vendo você hesitar em fazer o mesmo. "Quer que eu suba com você?"
"Não precisa." Sorriu para o mais velho, vendo ele fazer o mesmo. "Eu não vou demorar. Te aviso quando descer com as caixas."
Joshua concordou e abriu a porta por dentro do carro, vendo você sair.
O porteiro te reconheceu em menos de um segundo e abriu um sorriso, cumprimentando você e abrindo a porta, te deixando entrar. Aquilo era estranho, entrar ali era estranho, respirar aquele ar era estranho. Não sentia mais conforto em estar ali, sentia dor.
Apertou o botão que dava até o seu-- até o andar de Wonwoo. Saiu do elevador e fez o caminho que foi acostumada a fazer por quase 3 anos morando com ele. Chegou até a porta e suspirou, contando até 10 para apertar a campainha.
Após escutar um "já vai", demorou apenas alguns minutos até que a porta se abrisse por completo.
Ele já estava diferente. O cabelo longo havia sido cortado em um bem baixinho, quase rapado nas laterais. Ao invés de moletons para ficar em casa, Wonwoo vestia uma calça jeans e uma blusa polo. E o óculos rotineiro, ele não existia mais, pelo tempo que ficaram se encarando, percebeu a existência de lentes nos olhos dele.
"Boa noite."
"Boa noite." Respondeu. "Eu só vim buscar as coisas, desculpa pelo horário."
"Tudo bem." Te deu espaço para entrar na casa. Ela também já estava diferente. "As caixas estão no quarto de visitas, se quiser ajuda é só..."
"Na verdade..." O que estava fazendo? Iria mesmo falar de... "Eu vim com um amigo. Ele pode subir para me ajudar?"
Queria ver a reação de Wonwoo. Queria ver ciúmes em seu olhar, raiva em suas ações ou até mesmo possessividade, mas nada disso aconteceu. Apenas um concordar de cabeça e uma expressão tranquila foram demonstrados. Aquilo estava te matando.
Pegou o celular no bolso e ligou para Joshua, avisando que o mesmo podia subir e dando as devidas instruções. Liberou a entrada do mesmo na portaria e seguiu para o quarto de visitas, abrindo a porta e notando, literalmente, sua vida em caixas.
Respirou fundo, prendeu o cabelo e começou a separar o que era necessidade no momento. Algumas roupas para ficar na Jihyo, itens do trabalho e até mesmo decorações de casa que sua mão havia dado de presente. Wonwoo não fazia questão. Escutou o barulho da campainha soar e foi até a porta, olhando ao redor, não notando a presença de seu ex namorado e recebeu Joshua.
"Desculpa por ter que te fazer subir."
"Tranquilo, eu estava preparado para qualquer coisa mesmo." Joshua disse, levantando as mãos e as chacoalhando no ar. "Bora trabalhar."
Riu com ele e o guiou até o quarto. O mostrou a quantidade exorbitante de caixas e as que você já havia considerado importante de levar.
Enquanto arrumavam uma forma de empilhar uma na outra sem que caíssem, escutaram uma batida na porta, essa que estava aberta. Wonwoo estava lá, em pé, com uma caixa de papelão em mão. Era uma de suas coisas.
"A encomenda que eu falei." Wonwoo falava com você, mas o olhar era direcionado para Joshua.
"Ah sim." Se levantou do chão e pegou a caixa. "Obrigada por receber, ainda tenho que mudar o endereço de entrega dos meus aplicativos."
Se virou para Joshua e o viu meio aéreo. Resolveu apresentá-los, por que não?
"Joshua, esse é o Wonwoo. Wonwoo, esse é o Joshua." Não prolongou muito, vendo os dois apertarem as mãos e sorrirem um pro outro.
"Prazer em te conhecer." Wonwoo disse.
"É..." Joshua respondeu, um sorriso meio desgostoso para o rapaz. Segurou o riso, sabia o que Joshua pensava. "Então,___. Vamos continuar?" Se virou para você.
Queria terminar aquilo rápido, por isso concordou e voltou a trabalhar, deixando a encomenda de lado.
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Wonwoo respirou fundo e se sentou no sofá. Você tinha saído faziam alguns minutos, ele deveria estar bem, feliz pelo menos, certo? Então por que se sentia angustiado? Por que sentia que algo estava agarrado em sua garganta?
Ele não sabia como agir e como falar em sua presença, era complicado demais. Por que havia acabado do jeito que acabou?
Wonwoo, foi o melhor para vocês. Pensa assim.
"Amor?" Wonwoo escutou a porta se abrir e uma voz soar pela mesma, o tirando de seus pensamentos.
"Oi."
"Que foi, tá desanimado..." Minju olhava para ele enquanto se aproximava, sacolas e mais sacolas estavam penduradas em seus braços.
"Nada, eu só tô cansado, meu bem."
"Entendi, aquela menina veio pegar as coisas dela hoje, né?" Wonwoo levantou o olhar para a nova namorada.
"Como...?"
"O porteiro não sabe esconder nada." Minju deixou as sacolas no chão, pegando novamente algumas de marcas masculinas. "Mas enfim, comprei mais algumas roupinhas para você." Deu um de seus rotineiros sorrisos, balançando as sacolas para Wonwoo.
"Sério? Mas você já comprou tantas..." E com meu cartão...
"Que nada, amor. Eu disse pra você que refaríamos esse seu guarda roupa e estilo largado." Retirou algumas peças da sacola e mostrou para Wonwoo, que deu um sorrisinho de agradecimento. "Inclusive, eu chamei umas pessoinhas que trabalham pro meu pai e elas devem vir aqui amanhã!"
"Por que?" Wonwoo nem havia sido consultado.
"O quarto de visitas está vazio, não está?" Wonwoo concordou. "Você disse que queria fazer uma sala de jogos lá, certo? Separar do seu escritório e tals..."
"Sim, você conseguiu alguém que faça isso?"
"Melhor!" Minju se animou, colocando as roupas de volta nas sacolas e sentando ao lado de Wonwoo. "Vamos construir um escritório pra mim, o que acha?"
Wonwoo concordou, não queria, mas concordou.
Minju era linda. Minju era uma mulher de tirar o fôlego de qualquer pessoa por onde ela passava. E foi assim com Wonwoo...
Mas Minju tinha uma falha, e Wonwoo estava se crucificando em só perceber isso agora.
Minju não era você.
"Convidei algumas amigas minhas para um jantar aqui em casa, espero que não se importe." Minju colocou as sacolas roupas no sofá, ajeitando-as como se fossem troféus. "Achei que seria bom você conhecer pessoas novas, sabe? Você anda tão... quieto ultimamente."
Wonwoo apenas balançou a cabeça, forçando um sorriso que mal alcançava seus olhos. "Claro, sem problema."
Minju estava animada, tagarelando sobre os planos para a noite, mas tudo o que Wonwoo conseguia ouvir eram os ecos de risadas que ele já não tinha mais. Aquelas risadas que você fazia quando ele te fazia cócegas no sofá, quando assistiam a comédias ruins, ou quando simplesmente existiam juntos.
Enquanto Minju falava, ele se perdeu em pensamentos. O apartamento, agora cheio de cores e objetos que não eram seus, parecia cada vez menos com um lar e mais com um lugar onde ele estava apenas de passagem. Como as roupas novas que ela insistia em comprar: todas bonitas, todas caras, mas nenhuma que ele teria escolhido.
Nenhuma que ele se sentiria ele.
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Você e Joshua seguiam para a casa de Jihyo com o carro cheio de caixas. O silêncio no carro era confortável, quase terapêutico. Joshua, com seu jeito leve e prático, respeitou sua necessidade de espaço, mas a cada curva e semáforo, lançou olhares rápidos, como se quisesse checar se você estava bem.
"Quer que eu ajude a levar as caixas até lá em cima?" Joshua perguntou, estacionando em frente ao prédio de Jihyo.
"Não precisa, a gente da conta. Já fez muito por mim." Você tentou sorrir, embora estivesse exausta emocionalmente.
"Se precisar de algo, qualquer coisa, sabe onde me encontrar." Joshua abriu a porta para você, um gesto simples que parecia um abraço em forma de atitude.
Você o agradeceu, pegando sua bolsa e saindo do carro, tirando as caixas com a ajuda do mesmo logo após. Enquanto ele se afastava, percebeu o quanto aquele pequeno gesto de gentileza te tocava. Não porque era algo grandioso, mas porque era sincero.
Subiu até o apartamento de Jihyo e bateu na porta, a vendo te xingar com o olhar.
"Demorou por que?"
"Vê se me erra, Ji" Disse exausta, deixando sua bolsa de lado e voltando para a porta. "Vem comigo, vamos subir caixas hoje, uhuull" Disse com uma falsa animação.
"Ai sério..." Jihyo te acompanhou. "Se o Wonwoo aparecer na minha frente, eu corto o pau dele fo--"
"Jihyo" A repreendeu.
"Tá bom, tá bom."
Essa seria uma longa noite...
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Mais um mês. Mais um mês se foi e você estava melhor.
Agora já se sentia mais encaixada em uma nova rotina. Havia voltado a fazer dança contemporânea, algo que havia parado assim que começou a namorar Wonwoo, não por que ele pediu, e sim porque se entregou demais ao menino.
Você e Jihyo haviam estabelecido uma rotina nova dentro de casa, dividindo afazeres, compras e contas necessárias e suficientes para duas pessoas.
E com Joshua...Joshua é diferente. Ele estava ali desde o término e tem se mostrado como um amigo e até mesmo como um possível amante. Ele não tenta preencher o vazio que ficou desde o término, nem força a ideia de que você deve seguir em frente rápido. Ele apenas está ali, com aquele sorriso suave e uma paciência que às vezes te deixa desconfortável, porque você sabe que ele sente muito mais do que diz e aparenta. Ele queria te mostrar, sem te afobar, que queria ser alguém em sua vida.
Mas você tem medo. Medo de estragar algo bom porque ainda está presa no passado, medo de dar um passo adiante e descobrir que não está pronta pra se colocar de cabeça em algo incerto.
Por isso, com uma conversa amigável e bem resolvida, você e Joshua se resolveram. Decidiram não tentar nada e nem dar chances ao futuro, apenas deixar a amizade do jeito que está. Sem se prender a nada.
E também, por que Wonwoo ainda aparece em seu coração.
Por mais que você tente, o Wonwoo ainda tá ali, em tudo. Na sua cabeça, no seu coração. Mesmo depois de tudo, ele ainda é uma parte de você, de tantos momentos que marcaram sua vida, de tantas primeiras vezes e primeiros porquês. Você queria só conseguir esquecer, mas não funciona assim. Ainda dói.
Wonwoo tinha Minju. Havia descoberto isso através do Instagram. Hilário, né?
E por que você não conseguia seguir em frente?
Wonwoo conseguiu...
Você também conseguiria...certo?
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Wonwoo, desde jovem, sempre colocou expectativas altíssimas sobre si mesmo, tanto na vida profissional quanto no relacionamento. Durante os primeiros anos com você, ele investiu intensamente em tudo porque acreditava que era isso que fazia um relacionamento "funcionar" e achava que esse nível de esforço era o padrão para a felicidade.
Mas com o passar do tempo, ele começou a se sentir sobrecarregado por essas mesmas expectativas que ele mesmo criou.
Ele tinha medo de fracassar como parceiro e inconscientemente, começou a se distanciar nos últimos meses, achando que, ao evitar essas preocupações, ele não teria que enfrentar a possível "decepção" de não ser mais o mesmo homem idealizado por você e até por ele mesmo.
A relação esfriou porque, ao invés de comunicar suas inseguranças, ele se calou, preferindo fugir do que lidar com o desconforto de ver as coisas mudarem, o que é natural. Mas por que ele não disse isso antes? Por que ele não conseguiu falar isso com clareza?
Quando conheceu Minju, o frescor de algo novo e sem preocupações lhe trouxe uma falsa sensação de alívio. Com ela, ele não tinha a pressão das promessas passadas, como casamento, um cinema com um filme péssimo, nem a obrigação de ser "perfeito". Porém, ele não percebeu que essa fuga era apenas uma distração dos seus medos. Wonwoo se percebeu um burro.
Wonwoo havia percebido que o problema não era o relacionamento em si, mas sua falta de entender que as coisas evoluem e que o amor pode existir na rotina e no imperfeito, que era o que ele mais temia.
Por isso, enquanto via Minju reclamar pela terceira vez da cor de seu esmalte que facilmente poderia ser retirado com uma acetona, Wonwoo só pensava em você e nas milhares de vezes em que você apenas roía sua unha quando ela te incomodava.
O que ele havia feito?
Por que ele havia te perdido?
Era nos pequenos detalhes do dia a dia que Wonwoo percebia o quanto você fazia falta e que foda-se se o relacionamento caiu na rotina, era aquilo que ele queria.
Você nunca se incomodou por ele utilizar as roupas de moletom, ter o cabelo grandinho ou até mesmo deixar os óculos na ponta do nariz diariamente. Afinal, você respeitava ele e o que ele queria. Minju não.
"...e ainda deixou borrar o cantinho, vê se pode? Eu pago caro e..."
"Minju." Wonwoo chamou a menina.
"...eu deveria mandar ela para a gerente dela, ainda manchou minha bolsa cara e..." Continuou. Wonwoo não aguentava mais escutar a voz dela.
"Minju." Falou com um tom mais alto e viu a menina parar de falar. "Já acabou?"
"O que..."
"Minju, olha só...você só sabe reclamar?" Wonwoo não queria soar grosso, mas cara...como sentia falta de sorrir ao seu lado até mesmo em brigas.
Ali, naquele momento, Wonwoo encerrou tudo o que tinha com Minju. Até mesmo seu armário repaginado extremamente caro, comprado por Minju com o dinheiro suado dele, as lentes que machucavam seus olhos e o cabelo perfeitamente alinhado.
Wonwoo precisava de você e havia percebido isso tarde demais.
Você ainda estaria lá?
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Depois de anos fora dos palcos, você estava lá. Finalmente.
As luzes do teatro diminuíram gradualmente, deixando apenas um foco suave no centro do palco. Wonwoo sentiu seu coração acelerar quando viu você surgir no meio da escuridão, vestida de branco, como se fosse feita de luz. Não te via há meses.
Cada movimento seu era preciso, carregado de emoção e algo indescritível que parecia atravessar o espaço e atingi-lo diretamente.
Wonwoo sabia que você dançava antes de vocês namorarem e até havia pedido algumas palinhas no meio do caminho, mas isso...era completamente diferente.
A música, delicada e intensa, preenchia o silêncio enquanto você deslizava pelo palco, ora com força, ora com vulnerabilidade. Era como se você estivesse contando uma história que só ele conseguia entender. Uma história de encontros e desencontros, de amor e perda. Que de fato, entendeu no meio, que era sobre vocês.
Wonwoo tentou resistir, mas as lágrimas vieram, quentes e inevitáveis. Ele apertou os punhos no colo, sentindo uma pontada no peito que ele sabia muito bem o que era: saudade. Não apenas de você, da mulher que ele ama, mas do que vocês haviam sido juntos.
Quando a apresentação terminou, os aplausos ecoaram por todo o teatro. Ele se levantou junto com a plateia, aplaudindo com as mãos ainda trêmulas. Enquanto você fazia uma reverência discreta, seus olhos varreram a multidão, até pararem por um breve instante em Wonwoo.
Sabia que ele estaria lá.
Mais tarde, no saguão do teatro, ele te esperava, ainda com os olhos úmidos e o coração confuso. Você apareceu entre os outros dançarinos, com o rosto corado e o brilho do esforço ainda evidente. Quando seus olhares se encontraram, o mundo ao redor desapareceu.
"Você veio" Disse, num misto de surpresa e emoção.
"Eu não perderia isso por nada..." Respondeu ele, a voz rouca. "Você foi... incrível."
Você sorriu, aquele sorriso suave que ele conhecia tão bem, mas que agora parecia carregado de uma distância que ele não sabia se podia cruzar.
"Queria falar com você." Ele continuou, hesitante.
"Eu imaginei..." Você respondeu, ajeitando uma mecha do seu cabelo. "Vamos caminhar um pouco?"
Vocês saíram juntos para o terraço do teatro, o som abafado da cidade ao fundo. Nenhum dos dois falou de imediato. Havia um peso no ar, mas também algo bom, uma esperança.
"Ver você lá no palco..." Começou Wonwoo, escolhendo as palavras com cuidado. "Foi como assistir a um pedaço da nossa história. Não sei se você sentiu o mesmo."
Você olhou para ele, os olhos brilhando sob a luz de um dos postes do local. "Talvez tenha sido. Mas talvez seja hora de decidir o que fazer com ela. Você não acha?"
Ele assentiu lentamente, a garganta apertada.
"Desculpa, eu errei." admitiu, num sussurro. "Eu estava com medo de te magoar, de tornar tudo uma rotina péssima, sendo que..." Coçou a cabeça. "...ela era incrível do nosso jeitinho."
Você parou de caminhar, se virando para ele. Por um instante, ficaram ali, imóveis, encarando-se como se a próxima palavra pudesse mudar tudo. Seu coração errava as batidas, não sabia por os pensamentos em ordem, mas felizmente...estava preparada para aquilo.
"E então? O que a gente faz?" ele perguntou, quase sem fôlego.
Você deu um passo para frente, mas a resposta que ele esperava não veio. Apenas um sorriso pequeno.
"Acho que precisamos descobrir isso juntos, Wonwoo."
E assim, você saiu, o deixando em silêncio, sem saber ao certo onde aquilo os levaria, mas, ao invés de sufocá-lo, aquilo o confortou...
...o deu esperança.
Ele merecia uma segunda chance?
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mahteeez · 26 days ago
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⎯⎯⎯⎯ 𝐈 𝐌𝐈𝐒𝐒 𝐘𝐎𝐔
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(Ex-husband!Mingyu x Leitora)
⢷⠀Gênero: Smut, angst.
⢷⠀Avisos: MDNI, masturbação explícita, melancolia, menção a culpa e vulnerabilidade.
⢷⠀Notas: O cover desse querido de Glimpse of Us (esse aqui) foi a inspiração para eu escrever isso (embora a história não coincida exatamente com a letra da música). Escrever sobre homem em situação de vulnerabilidade me deixou mais coisada do que eu esperava, então esperem que gostem, porque provavelmente vou querer escrever mais. Boa leitura!
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Encerrar uma relação é sempre doloroso, mas desmanchar um matrimônio é um encargo ainda mais difícil. Não se trata apenas de seguir em direções opostas, mas de lidar com a luta de um coração que ainda anseia pelo que se foi. Mingyu ainda carrega esse fardo, puxando-o ao longo dos dias, como uma sombra que não quer desaparecer.
Ele veste uma máscara de normalidade diante dos amigos, sorri e brinca como se nada o afligisse. Quando lhe perguntam como está, responde com uma simplicidade desconcertante: "Por que não estaria? " No entanto, dentro de si, ele guarda uma realidade amarga; Mingyu se sente infeliz.
As noites são as mais cruéis. É nelas que a saudade de você se junta ao desejo reprimido, envolvendo-o numa agonia silenciosa. Nessas horas, ele se sente humilhado por sua própria fragilidade. O vazio deixado por você o consome de formas que ele não ousa admitir, são momentos onde o calor de lembranças suas é a única coisa que resta para aquietar seu corpo.
De maneira automática, ele desliza os dedos pela tela do celular até abrir aquela pasta específica intitulada "minha luz", passando pelos inúmeros registros de você. Foto após foto, vídeo após vídeo, até que encontra o mesmo de sempre, aquele que escolhe quando precisa se aliviar.
Surpreendentemente, não há nada de obsceno na filmagem. É apenas um vídeo simples, gravado em uma tarde caseira qualquer. Seus olhos, tão brilhantes, fixam-se diretamente nele, ignorando a câmera, seu sorriso sutil gradualmente crescendo junto ao rubor em suas bochechas enquanto a voz de Mingyu ecoa ao fundo.
Mingyu já tem a mão envolvendo seu membro semiduro, os movimentos lentos arrancando dele um suspiro fraco. Ele aperta o túnel formado pelos dedos em torno da cabeça sensível, deslizando para baixo com firmeza, sem afrouxar o aperto, o toque arrancando um gemido rouco e quase ofegante.
Na outra mão, o celular permanece firme, e ele não desvia o olhar da sua imagem na tela. Cada pixel parece ganhar vida sob os olhos ávidos, como se, por um momento, você estivesse ali, diante dele, tão real quanto a saudade que o consome.
Mingyu sente o coração martelar no peito sempre que ouve aquelas palavras, as mesmas que o levam repetidamente ao limite. Na tela, você finalmente olha para a câmera e diz, com a voz doce que ele conhece tão bem: "Tá, tá, ok. Eu te amo, Kim Mingyu. Eu te amo, eu te amo, eu te amo! E você não precisa me filmar dizendo isso, seu bobo. Temos uma vida inteira juntos para que eu repita isso para você quantas vezes quiser". Seu rosto some do campo de visão, substituído pela penumbra do corpo que se inclina sobre ele, seguido pelo som suave de um beijo estalado.
Seu nome escapa dos lábios de Mingyu em um choramingo, enquanto seu abdômen se contrai com a sensação que o toma. O prazer o domina, jatos quentes e viscosos escorrem por entre seus dedos. Ele prossegue com os movimentos lentos, mesmo enquanto a sensibilidade o faz estremecer, até que finalmente para, deixando-se levar pelo peso do instante.
A respiração pesada luta por estabilidade. Exausto, Mingyu repousa o celular ao lado, com o vídeo já encerrado. Ele fixa o olhar para o teto, mas sua mente ainda está presa em você, em todas as palavras, em cada lembrança, na promessa de uma eternidade.
Mesmo que a culpa por ter transformado sua imagem em algo tão sujo o consuma enquanto ele desce do ápice do prazer, a culpa que realmente pesa em Mingyu é a de não ter lutado o suficiente para mantê-la ao seu lado. Só ele sabe o quanto estaria disposto a desafiar o próprio mundo, apenas para ouvir você repetir essas palavras diretamente a ele mais uma vez.
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Última fic do ano e quero agradecer a todos vocês. Comecei a postar minhas coisinhas aqui em julho e, desde então, tive o prazer de não só contar com leitores super fofos, mas também de conhecer outras escritoras maravilhosas <3 Espero que todos vocês tenham um próximo ano incrível!
Se gostou, dá uma forcinha aí! Uma curtida, um reblog ou um comentário são mais do que suficientes para eu saber que você se agradou com meu conteúdo :)
Até a próxima, bjsss <3
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luvyoonsvt · 3 days ago
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after(pool)party
kim mingyu x leitora
mingyu sabia como pedir o que quisesse a você, do jeitinho certo para que acabasse acatando tudo que ele propusesse. não havia nada demais numa festinha na piscina, exceto o quão tentador gyu parecia e como "ficar mais um pouquinho" acabava sempre te levando ao mesmo lugar: a cama dele.
gênero: smut (um pouco fluff se reparar bem)
pt-br
conteúdo: leitora fem, mingyu ficante (mas se trata de kim mingyu, não tem como ser só isso) e de correntinha.
avisos: conteúdo para maiores de 18 anos após o corte. menores, por favor, não interajam. smut (masturbação [ambos] e sexo oral f. [o hobby de mingyu poderia facilmente ser sufocado nas suas coxas], dedilhado, sexo com penetração [e proteção!!!!!!!], não sei se me esqueci de algo, mas me deixem saber se for o caso). palavrões; uso de apelidos (gatinha, princesa, amor, vida, bebê, mingoo, gyu, etc etc); obs, de novo, pro mingyu de correntinha só pra que tenham em mente sabe rs.
contagem: ± 4000 palavras
notas: olá no dia 384384834 em que demoro pra apareceu com uma ask, perdoem a pobre coitada com bloqueio criativo e afins. enfim, espero que estejam bem! a vibe de verão me fez desejar ter uma piscina (e um mingyu), como não tenho nenhum, deixo o trabalho pra minha imaginação e pra de vocês também. boa leitura <3
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você jurou que era forte o bastante pra passar por isso, mas superestimou demais sua capacidade pra lidar com kim mingyu.
em parte, a grande razão para isso foi a dificuldade em dizer um não àquela carinha toda adorável e o tom dengoso do Kim falando como sua presença na “festinha” dele era importante, persistindo em dizer que era absolutamente indispensável que você fosse. 
maldita hora em que você pensou que poderia suportar, com a sanidade intacta, ficar uma tarde inteira babando no mingyu sem poder fazer nada além de roubar um beijinho aqui e ali. 
ele nunca precisou de muito pra te deixar fraquinha, o mínimo já te colocava — às vezes literalmente — de joelhos por ele. tinha aquela aparência que ultrapassava o que comumente se esperava de um cara “bonito”, era irritante quão lindo parecia sem qualquer mísero esforço e também tinha dúzias de qualidades que não eram vistas com frequência como parte das qualidades de outros caras de vinte e poucos anos. 
felizmente, não era diferente para mingyu. babava em você, sempre deixando claro não só que te achava “surreal de linda” — nas palavras dele —, comigo também que adorava passar tempo contigo, quer fossem horas conversando ou sentados aproveitando a presença um do outro. 
e você usava isso a seu favor sempre que podia, como fazendo-o escolher que biquíni usaria, enchendo o chat de fotos e negando quando gyu pediu pra aparecer no seu apartamento na noite anterior à dita festa. 
considerou o quão delicioso mingyu estava ao abrir a porta pra ti como uma tentativa de vingança. tudo bem, todos estariam na piscina, então a tez douradinha descoberta no tronco e o short preto já eram esperados, e você ficava muito feliz em ter aquela visão — ainda que precisasse compartilhá-la com mais pessoas. só avistou seu maior problema quando se soltou do abraço receptivo de gyu, com a correntinha pendurada no pescoço dele bem ao alcance dos seus olhos. 
não perdeu o sorriso canalha no rosto dele quando sentiu seus dedos brincando com o material do acessório. mingyu costumava usar muito mais anéis e relógios, mas desde que viu seu olhar hipnotizado debaixo dele acompanhando o ritmo do cordão batendo contra o seu rosto, decidiu que talvez fosse bom variar. 
— que foi, princesa?  — ele questionou todo sonso, a mão alcançando sua cintura logo depois de fechar a porta.
— abre a porta assim e ainda pergunta o óbvio. você me odeia, né?
— eu que devia dizer isso. só faltou dizer que me mandaria embora aos chutes da sua casa — riu do beicinho no rosto dele. 
— já ia me ver hoje, assim vai acabar enjoando — gyu te fez virar de frente pra ele, te encarando todo sério. 
— como que eu vou enjoar se eu te disse que você vai ser minha namorada? 
mais uma vez mingyu te acertou com aquela conversinha que você achava ser só um dos métodos pra te levar pra cama dele, mas que, depois de alguns meses, percebeu ser um assunto sério. não houve pedido, porém gyu sempre estava ali, sendo todo carinhoso contigo, te chamando pra sair ou passar um tempinho com ele.
— ok, futuro namorado, onde posso deixar minhas coisas? 
todo solícito, gyu te guiou até o quarto dele, dizendo que poderia subir quando precisasse, que deveria se sentir em casa. fez isso com naturalidade, sentindo-se mais que à vontade. descartou as roupas ciente do olhar de mingyu te esperando quietinho perto da porta. 
você tinha escutado mesmo a opinião dele. mingyu até tentou se preparar pra essa possibilidade na noite passada, o que não foi de muita ajuda. primeiro, somente rendeu a ele mais um dia gemendo seu nome baixinho quando nem por perto você estava pra escutar. segundo, nem todo o preparo psicológico do mundo teria servido de alguma coisa, o par de peças apenas a alguns laços de serem tirados do seu corpo fazia a mão de mingyu formigar. na verdade, nem mesmo precisaria tirar elas de você quando parecia tão bonita no biquíni que ele selecionou com cuidado, salivando nas fotinhas que tirou em frente ao espelho do seu quarto. e agora estava no dele. entendeu logo que sua demora pra se ajeitar era uma brecha, era difícil não notar com toda a falsa atenção excessiva em cada partezinha do corpo ao espalhar o protetor, após alegar que ficaria com vergonha de fazer isso lá fora, ou parando pra arrumar o nó que já estava perfeito no lugar. mas mingyu ficou na dele, pois sabia que não sairiam dali tão cedo se dessem o primeiro passo. piorou quando, de costas, você estendeu pra ele o vidro de filtro solar. — passa pra mim, mingoo? 
quem ele era pra negar? disse um “sim, claro” sem pensar muito, contudo mingyu ainda ficou parado um pouquinho, observando você ajustar o cabelo para que ele passasse o creme. a única motivação para que tivesse pedido à mingyu é a óbvia: não alcança suas costas. porém era um gostinho a mais vê-lo todo travadinho, como se não tivesse tocado seu corpo inúmeras vezes. tentou não incitar mais o coitado, sabendo que seria um caminho sem volta, só que com a massagem gostosinha sobre os músculos um pouco tensos demais devido à rotina da semana, foi difícil segurar os murmúrios e suspiros aliviados. — prontinho, tá protegida — se lamentou manhosinha pelo fim do seu curto momento relaxado. — minha gatinha tá precisando tanto assim de cuidado? te fiz massagem semana passada. — semana passada, gyu. já foram cinco dias sofrendo, já tá doendo tudo de novo — selou o biquinho descontente nos seus lábios, achando fofo como, apesar de negar, baixava a guarda completamente com ele. — depois cuido de você de novo, tá? — a ambiguidade da fala foi notável, intensificando aquela agitação familiar em você, logo depois sendo cessada pelo próprio mingyu. — agora vamos, a gente tava só te esperando pra começar de verdade.
como sempre, sentiu-se mais do que bem-vinda. afinal, muitos deles eram seus amigos também, não somente de mingyu. e, mesmo se não fossem, ele sempre dava um jeitinho para que se sentisse acolhida em meio às pessoas do convívio dele. te admirava o quão descomplicadas as coisas eram com mingyu. ele não te pressionava, nem se afastava quando algo dava errado, optando pelo diálogo mesmo que o que tivessem fosse algo muito mais casual do que estava acostumado. 
ia contra toda a fama criada por outros sobre o homem. sempre soube que ele estava longe de ser o babaca que pintavam. afinal, os amigos que tinham em comum já haviam dito que ele era um amor, mas ver em primeira mão o quão realmente amável mingyu podia ser te fez se abrir cada vez mais. quer dizer, poucas pessoas te tratariam com todo aquele zelo sempre que estivessem juntos. 
aos poucos você se tornou um pouco mais como ele, sendo impossível não retribuir os gestos. 
enquanto mingyu garantia que estivesse devidamente hidratada, alimentada e confortável, fez o que pôde por ele também, nem que fosse o lembrando de passar filtro solar de novo. porém gyu ainda agia todo surpreso, como quando você apareceu com mais uma latinha de cerveja pra ele depois de notar a vazia sendo descartada. 
— será que ganho um beijo também? — não perdeu a oportunidade, já chegando pertinho de você. 
por que não, né? pensou consigo mesma, deixando-o passar o braço pela sua cintura. 
devia saber o porquê, mas caiu no truquezinho dele mais uma vez. o que deveria ser só um selinho rápido foi prolongado segundos depois, com a língua afoita de mingyu tomando sua boca. contudo, ele não iria tão além disso, não podia te beijar como gostava com aquele tanto de pessoas em volta. 
— nossa, assim parece até que você tem algum autocontrole, gyu.  
— prefiro deixar a melhor parte pra quando tá só a gente, gatinha — os apelidinhos variados foram algo que você tardou a se acostumar. 
era sempre um “bom dia, amor”, “tá linda, gatinha” ou “to chegando, princesa”, mas nunca da boca pra fora. se te chamava de “meu amor”, te tratava assim. te deixou toda derretidinha e, com o tempo — e um dia vendo filmes no sofá dele — chegaram até àquilo. 
não tinham uma definição concreta, mas deixaram claro que eram exclusivos. ambos sequer cogitaram estar com outras pessoas, concordando que tornaria tudo muito complicado.
mingyu era alérgico àquele tipo de complicações. e como iria querer outra pessoa quando tudo que a mente dele fazia era voltar à você, até nos momentos mais inoportunos, desconcertando-o a ponto de ter que parar o que estivesse fazendo pra te mandar pelo menos uma mensagenzinha. 
os comentários sobre como estava acabado, obviamente rendido por ti, aumentariam, com certeza. mas isso era assunto pro mingyu de mais tarde, o de agora estava bem demais te convencendo a dançar pelo menos um pouquinho com ele. 
facilmente contagiada pela animação dele, tentou acompanhar a energia de gyu variando os passos para condizer com todo o tipo de sertanejo, pagode e pop que a playlist entregava. 
assim, sua tarde se resumiu a mergulhos e vôlei na piscina, conversas quase intermináveis e kim mingyu. que, como você esperou que fizesse, disse pra que ficasse mais e fosse a última a sair, disposto a te levar em casa. não passava de mais daquele papinho dele só pra chegar em ti como todo o jeitinho e pedir que passasse a noite ali. um clássico. 
— mas você num tava quase expulsando o seungcheol porque queria “descansar”? — enfatizou o argumento usado por ele com o amigo, vendo-o dar aquele sorrisinho sem graça.
— ele disse que queria ver basquete, como se a tv do seungcheol não fosse maior do que a minha. ele só queria que eu cozinhasse de novo. 
— se eu ficar você também vai ter que cozinhar pra mim. 
— sério? tava querendo pedir alguma coisa daquele restaurante que você gosta depois do banho — fingiu estar pensativo, sabendo bem que havia acertado em cheio. 
— não é por isso que eu vou ficar, tá? só gosto muito de te fazer companhia — falou enchendo o rostinho dele de selares.
— aham, sei bem. agora vamos, deixo você tomar banho primeiro. 
o cansaço te fez ser o mais rápida que pôde na ducha, a cama macia de mingyu muito convidativa para ser ignorada por você, prontinha para que se deitasse nela. 
gyu inspirou com um sorrisinho quando se aproximou, sentindo já de longe que havia, mais uma vez, usado um monte dos produtos que viu pela frente. isso, somado a você estar vestida com uma blusa dele, fez o kim querer resmungar em voz alto sobre quão injusto era não poder ter aquilo o tempo inteiro. 
guardou os pensamentos para si, mas ainda era incapaz de esconder o quão frustrado parecia. o bico enorme de gyu te tirou uma risada, mesmo que não soubesse o que havia o deixado assim, não evitou achar meio fofo. 
o banho não foi tão demorado quanto de costume, mingyu acabou deixando de lado alguns dos cuidados extras de sempre numa tentativa de voltar o mais rápido possível pro quarto. saiu do banheiro ainda secando os fios molhados, feliz por ter se apressado o suficiente pra te ver deitada na cama dele com a expressão toda concentradinha na tela do celular, fazendo-o sorrir consigo mesmo até que percebesse a presença dele. exclamou, ironicamente assustada com a aparição repentina do dono da casa, do quarto e da cama em que estava. contudo, assim que assimilou a chegada, abriu os braços para mingyu. já era hábito ele deitar todo dengosinho em cima de ti, então não estranhou nem um pouco quando a toalha foi abandonada e ele ocupou o lugar de sempre.
— ai, mingoo, você tá gelado. — uhum, vim me esquentar bem aqui — afundo o rosto na curva do seu pescoço, os selares levinhos fazendo cócegas enquanto ele descia pra se acomodar melhor no seu colo. 
daquele jeito, podia esfregar a pontinha do nariz no cabelo cheiroso dele, acariciando despreocupada enquanto gyu repousava. suas carícias sempre o faziam se sentir tranquilo no começo, até acender algo dentro dele. bem como nas outras vezes, suas unhas arrastaram-se pelo caminho conhecido, da nuca aos ombros, descendo um pouquinho pelas costas largas que cobriam seu corpo. 
ah, e os beijinhos. mingyu sentia sempre que poderia dissolver sob os seus lábios macios deixando aqueles selares molhadinhos, então precisou se ajeitar de novo pra que você pudesse fazer como bem queria. — você disse que ia cuidar de mim, gyu — reclamou manhosa, já se esforçando pra fazê-lo te olhar. — não se preocupa, amor. nunca ia me esquecer disso — ele não podia descumprir o que disse, não podia decepcionar você e não iria. cedeu assim que mingyu segurou seu rosto, deleitando-se na boca dele quase se apossando da sua. ora suave, ora intenso, apenas te dava tempo para recuperar o fôlego antes de sugar seus lábios entre os dele novamente. 
cada deslizar da língua em sua boquinha era lascivo e, embora mantivesse os toques delicados, suas intenções mais ainda. contudo, amava seguir conforme suas vontades, te deixando dominar o beijo com facilidade. chupava o músculo quente sem pudor, tudo se tornando ainda mais bagunçado à medida que as ações contrastantes de mingyu te aqueciam, acarinhando seu corpo com afeto.
a disparidade te fazia querer mais, só não tinha vontade alguma de usar palavras pra isso, os gemidinhos contidos e esforços para tentar se mover sob mingyu explicitaram suas vontades, rapidamente atendidas. ele era impaciente em cada movimento, desfazendo-se de suas roupas por si só antes de chutar as próprias para longe. e você, àquela altura, estava tão afoita quanto gyu, senão mais.
puxando-o ávida pelo colar, com muita sede dos beijos para se atentar que a consequência de trazê-lo assim pra perto de si faria o pau pesado pressionar suas dobras.
gemeram na boca um do outro com o contato. as dobrinhas meladas abrigando o membro rijo ao que os quadris de mingyu se impulsionavam pra frente. aumentava a pressão, ansiando mais dos barulhinhos ofegosos que deixavam seus lábios sempre que esfregava contra o nervinho frágil. 
porra, como você poderia cogitar que ele se cansaria de te ouvir, ver e sentir assim? o pensamento somente o fazia querer te mostrar quão absurda aquela ideia parecia. 
— queria tanto que você sentasse na minha cara hoje, vida. mas como deve estar cansadinha, vai ficar deitada aí enquanto eu te como — não pensaria em fazer outra coisa senão concordar. 
gyu amava te chupar, devoto somente a te fazer sentir a melhor das sensações. antes até dizia que o fazia pra te preparar, uma mentira que caiu por terra quando ele pediu choroso para que o sufocasse entre as suas pernas pela primeira vez. logo, se tornou mais um dos hábitos que compartilhavam tê-lo descobrindo novas posições que o permitissem lambuzar o rosto com seu mel. 
ainda que tivesse urgência, mingyu fez seu melhor para dar atenção àquela parte sensível em seu pescoço antes de descer ao seu colo. ali ficou brincando com os biquinhos entumecidos, abocanhando a carne macia até que você o empurrasse mais para baixo, sempre exigente quanto às próprias necessidades. 
— ontem eu fiquei com tanta saudade, sabia? devia ter deixado você aparecer lá em casa — se lamentou, fazendo mingyu cessar os selares em seu baixo ventre para te encarar pasmo.
— ah, agora tá arrependida? 
— me arrependi ontem mesmo. só que eu já tinha falado pra não ir, não ia adiantar de nada voltar atrás. 
— ia adiantar sim —  deu uma mordidinha no interior da sua coxa em protesto. — mas se você não tivesse vindo hoje, eu teria ido lá de qualquer jeito. 
não te deixou pensar numa resposta, seguindo com os beijinhos até seu núcleo. gyu não conseguia se conter, bastava chegar perto da bucetinha melada que mergulhava com tudo. a língua captando o melzinho gotejando da sua entrada, gemendo abafado quando o sabor atingiu seu palato. estendia o músculo úmido para se lambuzar com o líquido pegajoso que escorria do buraquinho pulsante e o nariz se esfregava no ponto inchado bem acima, logo antes de sugá-lo com força o suficiente para que desse aquele puxão apertado nos fios de mingyu. 
porra, ele sentiu deveria afastar suas pernas um pouco e buscar fôlego, mas você se sentia tão bem, sua voz falhando ao clamar pelo nome de mingyu enquanto rebolava. sem saber se pressionava mais o rosto do homem contra sua buceta ou se o segurava pelos cabelos, optando por fazer ambos, ao mesmo tempo que as coxas macias em que mingyu já se agarrava prendiam-no mais forte ali. 
não havia escapatória quando você estava tão perdida em prazer e, se houvesse, ele escolheria continuar ali. levantou os olhos pra ter aquela visão etérea sua, arruinada só com a boca dele em ti. isso só o incentivava a te dar mais. 
tudo em mingyu era, em falta de termos melhores, grande. o homem era enorme e sabia o que fazer com cada aspecto disso. descobriu quando te fodeu com os dedos pela primeira vez, no sofá dele, falando putaria no seu ouvido enquanto os curvava com maestria dentro de você. o que se repetia com frequência, inclusive naquele momento. 
o buraquinho carente quase prendeu os dedos ali assim que entraram, contraindo ao redor deles à medida que você se tornava ainda mais barulhenta, o prelúdio do quão perto de gozar na boca dele estava. 
não era uma reclamação, mingyu amava ser aquele que provocava aquelas reações em você, sendo impulsionado a continuar até que seu corpo espasmasse sem controle debaixo dele. faminto, não desperdiçou nenhuma gota do líquido, quase te empurrando a superestimulação ao lamber com voracidade, parando ao perceber que era demais pra você agora.
seus olhos cerrados mal enxergavam a figura de mingyu sobre si, porém suspirou com o vislumbre dele lutando com alguma peça de roupa para limpar o rosto encharcado. chamou gyu pra chegar mais perto, puxando-o pela correntinha quando esteve ao seu alcance. não o beijou, como ele provavelmente esperou que acontecesse, apenas colocou a mão entre seus corpos, envolvendo o pau enrijecido numa punheta lentinha. 
— é bom assim, gyu? 
— tão bom, princesa. porra, é perfeito — as palavras condiziam com os quadris dele, forçando-se mais pra frente. 
— você merece tudinho depois de comer tão bem. 
— me deixa te foder, então?
— hmm, não sei. acho que posso estar mesmo cansada, sabe? — podia jurar que viu os olhinhos escuros lacrimando. 
sempre era prazeroso ver mingyu sendo aquele que pede por algo, todo carentezinho balbuciando sobre como fez bem pra você, o quanto queria você. aquilo te fraquejava demais, sentia tanta vontade de falar que era toda dele ali, mas se fazia se forte. apertou a extensão do pau com mais pressão, diminuindo o ritmo dos movimentos. pressionou a pontinha com o polegar, bem onde as gotas esbranquiçadas vazavam, sem deixar os olhos da expressão fodida de mingyu. 
— não precisa fazer nada, bebê, eu juro. só ficar deitadinha e me deixar cuidar de você, por favor. 
é, estava longe de conseguir resistir a ele. porém, em sua defesa, queria aquilo tanto quanto mingyu. afinal, foi quem teve que lutar contra a tentação que foi vê-lo esbanjando a tez bronzeada e sorriso brilhante a tarde toda. 
ao primeiro sinal seu, gyu esticou o braço até o móvel ao lado da cama, pegando uma camisinha na primeira gaveta. apesar de afobado, nunca falhava em deslizá-la pelo membro em velocidade e eficiência recordes, não gostava de te deixar esperando quando o olhava daquela maneira. 
roçou o nariz no seu, selando seus lábios antes de afundar em você. embora a cabecinha mal tenha encontrado resistência ao alcançar sua entrada, mingyu não forçava tudo de uma vez. não por dó de você, mas precisava se recompor ao sentir o calorzinho familiar apertando ao redor dele. só isso e podia dar tudo de si novamente. 
mingyu se elevava sobre você, o suor fazendo-o brilhar contra a luz, os músculos ondulando a cada estocada firme. nunca era rápido demais no começo, mas te atingia tão fundo que precisava buscar algo pra segurar, firmando as mãos nos ombros dele. 
não queria fechar os olhos, nem que eles se revirassem tanto quando o homem acima de você parecia tão gostoso grunhindo e gemendo seu nome.
à medida que chegava à velocidade que fazia seu corpo ser impulsionado pra trás, sua mente se esvaziava. com o corpo de gyu tão perto do seu, o metal gelado da correntinha passava diante dos seus olhos a cada golpe, esbarrando no seu rosto vez ou outra. reclamaria em outro contexto, como quando te abraça e a diferença de temperatura te assusta um pouquinho, porém ali ficava vidrada. 
— que foi, princesa, tá distraída? precisa de mais? — o tom provocativo foi notável, mingyu se divertia com aquilo. 
voltou aos movimentos lentos e certeiros, ajustando o corpo pra chegar àquele canto prazeroso dentro de ti com o único objetivo de intensificar seu prazer, os dedos circulando aquele seu pontinho sensível. soube que conseguiu com sucesso quando viu seus olhos rolarem para trás com a mudança. sua bucetinha vibrando em torno dele teriam-no arrebatado se não precisasse te fazer gozar antes. pelo menos isso, junto a seu corpo tremulante, eram um prenúncio de que estava perto. 
o som molhado das peles se chocando era obsceno, só não mais que os arfares desejosos e suas lamúrias para que mingyu te desse mais. absorta demais em sentir cada centímetro do pau pesado se arrastando para dentro e fora de ti com os ondulações precisas dos quadris de gyu, sentia-se tonta com a tensão crescente em seu ventre. até que ela se rompeu, o calor tomando seu corpo trêmulo através do orgasmo. 
estimulada demais, os selares de mingyu em seu colo foram quase calmantes, te trazendo de volta à estabilidade. 
— oi, gatinha — sorriu pra ti com os dentinhos pontiagudos à mostra. — já volto pra te pegar — o último selinho foi em seus lábios antes de sair da cama com cuidado. 
a preguicinha costumeira deu seus sinais, mas se manteve acordada com expectativa. gyu te envolveu nos braços dele, ajudando a se levantar e guiando-a ao banheiro. sempre fazia birra quando ele tentava te tirar da cama, contestando a cautela dele contigo. 
contudo, apesar do corpo molinho, o acompanhou sem protestar. o que mingyu viu como um quase milagre, embora soubesse que poderia ter a ver com a exaustão do dia agitado. 
terminou antes de você, pegando roupas e lençóis limpos, trocando-os antes que aparecesse na porta do quarto. 
mingyu passou pelo mesmo problema anterior, bem pior dessa vez, pois se aconchegou a ele toda dengosinha como costuma ficar. pediu colo quando o viu recostado na cabeceira, sendo recebida num abraço gostosinho.
— quer dormir ou posso pedir algo pra gente? 
— pode pedir, sei que você fica cheio de fome — riu soprado, vendo a pele dele se arrepiar um pouquinho. 
— melhor descer e assistir algo pra você aguentar acordada, princesa. 
— já quer me fazer andar de novo, mingoo. vou achar que você não gosta nem um pouquinho de mim. 
te fitou com as sobrancelhas franzidas, quase se sentindo insultado. 
— você sabe que é o total oposto, né? eu gosto muito de você, nem brinca com um negócio desses — de novo sentiu aquele quentinho se espalhar em seu peito. 
não sabia o porquê de tanta dificuldade pra assumir em voz alta, nem que fosse só pra si mesma. já tinham passado do casual há tempos, mas se fechava sempre que chegavam pertinho de ir mais além. respirou fundo, sendo extasiada pelo perfume característico de mingyu. 
— não se preocupa, eu sei bem disso. sabia que eu gosto muito de você também, gyu? 
seu coração palpitou tão forte que não se surpreenderia se você estivesse ouvindo agora. o silêncio de mingyu não foi por choque, era tão esperançoso de que os sentimentos que nutria fossem recíprocos que parte dele estava convicta daquilo. foi mais por precisar de tempo pra comemorar internamente. só que a demora dele te fez levantar o rosto, se afastando para poder olhá-lo.
— olha, gyu. eu vou entender se- 
te cortou unindo seus lábios, repetiu selinho atrás de selinho, sorrindo entre eles. mingyu sentia-se como um adolescente bobo descobrindo o significado de carinho, paixão e amor pela primeira vez. o alívio se espalhou por ti ao colar suas testas e encontrar o par de olhos transbordando com ternura.
— não se preocupa — reproduziu sua fala, sem a feição contente, quase exultante, deixar o rosto de mingyu. — já tinha quase certeza disso. 
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aluariar · 4 months ago
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"Cicatriz."
Acho que posso te chamar assim, você atuou muito bem quando me machucou, marcou, foi embora, mas a cicatriz ficou.
Cicatriz.
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imninahchan · 11 months ago
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: Childhood friends to lovers(?), diferença de idade legal, sexo sem proteção, perda de virgindade da leitora, dirty talk, dumbification, elogios, breast/nipple play, masturbação fem, creampie. ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ ouvindo Sade pra escrever isso, estoy loco la la la la la~
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𓍢ִ໋🀦 A PRIMEIRA E ÚLTIMA VEZ EM QUE ESTEVE EM MONTEVIDÉU VOCÊ TINHA QUATORZE ANOS ─────
A sua tia se apaixonou ardentemente por um uruguaio e se mudou pra capital sul-americana em menos de nove meses de relacionamento. A ousadia feminina não agradou em nada a família, porém a sua mãe não iria deixar a própria irmã sozinha no dia mais importante para aquela união repentina. Então, você viaja para passar três semanas no exterior até o casamento.
Naquela época, você ainda não sabia falar espanhol, e o pouco que sabia, uma palavra ou outra, saía com o sotaque proeminente. Foi difícil não só se comunicar, mas também fazer os ‘amigos’ que a sua mãe dizia para fazer. Na rua de bairro tranquilo, haviam outras meninas da sua idade, mais novas e mais velhas também. Só que nenhuma interação com elas, por mais mímica usada, pôde ser mais marcante na sua memória afetiva do que o rapaz que morava duas casas depois da sua tia.
Até hoje, você se lembra bem. Ele era engraçado, com certeza, porque fazia todas as crianças da rua rirem. Mais velho, calouro da faculdade, e tinha uma namorada bonita. Participava do grupo de teatro local, estreou uma das peças que você implorou pra alguém te levar e teve a melhor noite da sua vida embora só tenha entendido vinte por cento do enredo. Quando os atores começaram a interagir com o público, seu coração disparou feito a adolescente emocionada que você era. Ele pareceu te identificar na plateia, entre as outras pessoas que ganharam a rosa vermelha, você foi uma delas.
E, ah, ele era tão lindo... Você jurava que jamais tinha visto alguém tão atraente assim — nem mesmo os ídolos nos pôsteres do seu quarto. Era uma pena que não conseguiam se comunicar propriamente, porque o encheria de perguntas. Só te restava suspirar, o olhando da janela descer a rua toda tarde para os ensaios. Com a frequência, a sua presença se tornou notável. Ele acenava de volta, ¡hola, nena!, saudando, todo educado, e você jurando mentalmente que iria crescer e se casar com um uruguaio também.
Hoje, o seu espanhol melhorou. Pode manter uma conversa, se aventurar em tópicos complexos, apesar de, às vezes, não compreender termos específicos feito gírias locais. Não por influência dele, quer dizer, talvez. Cresceu, sim, conheceu outros garotos. Deu seu primeiro beijo, mas não se rendeu a dividir a cama com nenhum deles. E ao se recordar de um certo nome preso à memória, a nostalgia te domina.
A sua tia te manda fotos, é só assim que você o revê. Não pede pelo contato dele, talvez por medo demais de se achar fora de cogitação. Mas fica sendo atualizada a cada nova informação que a sua tia descobre. Sabe que ele terminou o namoro, que se mudou a trabalho pra Buenos Aires, e por aí vai. É meio grata pela animação da sua tia, dá pra sentir que ela acha que vocês deveriam ser um casal, por mais que você insista dizendo ele nem deve lembrar de mim!
Você, porém, nunca se esqueceu de verdade dele, né? O nome ainda te assombra. Enzo. Vogrincic. Enzo Vogrincic. Em algumas noites de vinho e ilusões na solitude do seu apartamento universitário, se pega imaginando a possibilidade de namorá-lo mesmo. Mas depois se chama de louca, fanfiqueira, porque já faz dez anos e ele literalmente é de outro país.
De acordo com a sua tia, entretanto, você deveria tentar. Não há nada a perder. Segundo ela, Enzo vai voltar pra Montevidéu no fim do ano, para ver os pais, e você deveria fazer uma visitinha pra sua titia querida também.
Você pensa, pensa. Ri, enquanto pensa. E, no fim, comete essa loucura. Afinal, mesmo que não consiga nada com ele, ainda vai curtir as férias depois de um ano estressante, e rever um parente que gosta tanto.
A sua primeira noite na capital uruguaia é marcada por sussurros e planos mirabolantes. A sua tia está tão animada que traça todo um esquema para juntar vocês dois, te faz sentir a personagem principal de um filme de comédia romântica. No dia seguinte, ela o convida para tomar café, com a desculpa de que queria entregar um pouco de bolo para a mãe dele, e a sua função era dar uma voltinha na rua e voltar bem na hora de abrir a porta da sala e dar de cara com o amor da sua vida, para se apaixonarem à primeira vista e blá blá blá.
A ideia te faz rir. Com as mãos na maçaneta, o riso vai perdendo a força quando o coração começa a bater mais forte, um frio na barriga te faz duvidar se vai conseguir se manter de pé sobre as sandálias douradas. Nossa, por que está tão nervosa?
— Enzo — a sua tia se levanta da cadeira ao te ver adentrar a casa —, você lembra da minha sobrinha? Olha como tá linda!
Quando o seu olhar fisga o dele, meu Deus, parece que vai desmaiar ali mesmo.
— Eu lembro, sim. — Ergue a mão para te cumprimentar, sorrindo. Você nem liga se ele tá dizendo isso só pra ser educado, levanta a mão pra cumprimentá-lo de volta, sentir o toque no seu. Ele aperta os olhos. — Era você que ficava na janela, não é?
Ai, Jesus, que vergonha...
— Era — você confirma, com um sorriso sem graça.
Não quer voltar a ser aquela mesma adolescente emocionada, mas o rapaz continua tão lindo. Rapaz não, homem.
Visualmente, o rosto de feições marcantes está mais maduro, o que já era de se esperar de alguém que está estreando a casa dos trinta. Os cabelos estão maiores, o suficiente para sobrar atrás das orelhas e na nuca. Maior. Tipo, com as costas mais largas, sabe? Diferente do corpo magrelo daquela época. E o perfume... Amadeirado, mas sem incomodar o nariz. Másculo, só que suave. Dá vontade de caminhar onde ele caminha só pra seguir o rastro da fragrância por onde passar.
Depois desse contato inicial, as férias de comédia romântica ganha mais peso. À tarde, está sentada na janela, um dos pés para fora, totalmente desleixada por causa do calor, finalmente provando o sabor de um mate, quando o eco de uma voz masculina te rouba a atenção.
— ¡Hola, nena!
Quase cai da janela, com o peito disparado. Não precisa nem olhar pra saber quem é. O tom, a frase específica, as circunstâncias... tudo te aponta pra ele.
Enzo está descendo a rua, acompanhado do pai. Faz um desvio do caminho ao se aproximar da casa da sua tia, rapidinho para te cumprimentar de perto. E você se apruma melhor, puxa as barras do short curto.
— Eu ‘tava pensando... — ele diz, apoiando a mão no batente — ...você acabou de chegar, né? Ainda não deve ter tido tempo de sair pra conhecer a cidade direito, e naquela época você era pequena demais... — A voz diminui, como se pisasse em ovos antes de ter coragem pra oferecer: ‘posso te levar pra sair.’
Quer sair comigo? Na sua cabeça, a resposta é óbvia, não teria nem que pensar duas vezes. Aceita, claro. É convidada pra conhecer um bar local — e esse, sozinho, já é o primeiro indício de que a proprosta nunca teve intuito turístico, feito chegou a temer.
Você se atrasa de tão ansiosa. Quando ele chega na casa da sua tia pra te pegar, você ainda está terminando de se arrumar. Não se maquia muito porque não teve tempo, sobe o vestido no corpo o mais rápido possível, mas bufa ao perceber que o laço que tenta dar pelas costas só fica frouxo. Abre uma frestinha da porta do quarto pra clamar pela ajuda da sua tia, porém ela já meteu o pé pra deixá-los sozinhos.
— Vem cá, eu te ajudo — Enzo oferece.
Você caminha em passos curtos, retraída. Está segurando a parte frontal do vestido com as mãos estacionadas nos seios, cabisbaixa. E ele sorri, contido. Pega as amarras e obedece quando você pede pode prender forte.
— É um vestido bonito — te elogia, num sussurro. É possível sentir de leve o ar soprando na sua nuca, conforme as palavras escapam, porque ele está pertinho. Ao roçar dos dedos pela sua pele, mesmo sem querer, já é um motivo pra suspirar. — Estás muy linda.
A sequência de elogios te faz sorrir igual uma boba. Na verdade, durante todo o... pode falar ‘encontro’ já? Pois é, durante todo o encontro, tudo que ele diz te provoca uma reação parecida. Conversam e bebem a noite toda. Até se arriscam entre os casais dançando lento, quando a banda toca uma canção romântica.
Enzo está um pouquinho diferente do que você se lembrava, o que não negativo. A energia extrovertida e brincalhona parece ter dado lugar para uma aura mais tranquila, introspectiva. Estupidamente charmoso, igual um galã de cinema.
Você sonha com ele naquela noite. Com os olhos castanhos, o maxilar definido. Tão real que acorda com a sensação dos fios dos cabelos dele entre os seus dedos. E o corpo quente, o interior das coxas sentido como se tivesse trancado as pernas ao redor da cintura dele. Ugh, afunda a cabeça no travesseiro, excitada com o sonho erótico e frustrada por não ter vivido aquilo de verdade.
Não só a sua tia, com o passar dos dias, parece que se forma um complô para unir vocês dois. A mãe dele te convida para o almoço, te enche de atenção, de perguntas sobre o futuro e família — aquela coisa de mãe e sogra. Propositalmente te deixa sozinha com o filho, arrastando o marido pra feira.
Cada segundo ao lado dele é um teste pra sanidade mental. Por mais que te digam que deu certo, ele está a fim de ti, ainda se pergunta será que ele me quer mesmo? Não importa se ele sorri pra você com os olhos brilhando, os lábios esticando em câmera lenta. Se te elogia dos pés à inteligência, se pega na sua mão e deixa um beijinho nas costas para se despedir. Se te dá a própria jaqueta pra te proteger da chuva, quando o encontro de vocês é arruinado pela tempestade surpresa, ainda parece surreal.
— Ai, minha blusa novinha... — Você entra correndo pela casa vazia da sua tia. Atravessa o corredor pra ir direto no quarto em que está dormindo, para medir o estrago.
Enzo vem atrás, rindo. Está bem mais molhado que ti, a camisa de algodão cola no torso, marca os músculos. Para no batente da sua porta, te observando parada na frente do espelho com cara de choro.
— Vem cá, eu te ajudo. — Se aproxima, oferecendo, ao te notar tentando puxar o zíper traseiro.
A sensação de déjà vu te pega desprevenida. Quanto mais o tórax respira com o afrouxar do aperto, mais seu coração dispara. Consegue ver os olhos dele focados no que está fazendo, o reflexo da figura masculina no espelho largo da parede. E quando o olhar flagra o seu, o sorriso na face dele é pra avisar que terminou.
Você segura a peça no corpo pelas mãos no bojo, agradece baixinho. ‘Tem que tirar a sua também’, e diz, ‘ou vai te fazer mal.’
— É. — Ele segura na barra da camisa, chega a puxar um pouquinho, mostrando até a altura do umbigo, só que caminha na direção da porta. — Mas é melhor eu tirar ali... Ali no corredor.
Sei lá, é diferente. Aqui, quer dizer. Agora. A sua mente constrói a imagem dele tirando a camisa assim que o vê deixando o cômodo. E apenas isso já é capaz de te fazer esquecer do friozinho que a chuva gelada causou. De repente, se lembra de sonhar com ele e a sensação desesperadora de acordar sozinha. Do desejo vívido. Do ébrio fantasioso.
Ele está tão pertinho — ali no corredor. A porta permanece aberta. Silêncio. O barulho da chuva é abafado, nem o trovão cortando o céu chama a atenção. Sabe o que ele deve estar pensando. Tem que ser a mesma coisa que você está pensando.
Enzo, o chama. O uruguaio apoia o ombro no batente da porta, como você temia, desnudo da cintura pra cima, a camisa pesada somente enfeitando nas mãos. Olha pra ti.
Ele está pensando o que você está pensando.
O seu top cai no chão quase ao mesmo tempo que a camisa dele, quando os passos na direção um do outro, as mãos buscando pelo corpo alheio são esticadas no ar. Enzo te envolve a cintura, te traz para próximo, o suficiente para a pontinha do seu nariz encostar na dele antes dos lábios.
Você arfa, os seios prensados contra o peitoral úmido, quente. A outra mão dele vai pra sua nuca, pressiona os fios do seu cabelo nas palmas, firme. Quando desce, se junta a que vem subindo pela sua silhueta, para encaixarem ambas por baixo da sua orelha, com os polegares acariciando a sua bochecha.
Os lábios se afastam dos seus devagarzinho, estalando no último selar. Enzo demora a abrir os olhos, enfeitiçado.
— ¿Es eso lo que quieres? — sussurra, separando as pálpebras para te encarar.
Você segura no antebraço dele, a boca entreaberta, ofegante. As palavras parecem fugir da sua mente. Quer dizer que sim, que tem certeza, mas nem sabe como falar, transmitir segurança. Daí, lembra de um detalhe.
— Eu nunca fiz isso.
Ele não retrai. Nem por um segundo te passa a ideia de que se incomoda com a confissão. Pelo contrário, acaricia as suas bochechas com os polegares mais uma vez, umedecendo os lábios pra perguntar e quer que seja eu?
Você faz que sim, capturada pelo olhar alheio. Aquele brilhosinho nas íris, o castanho parecendo uma imensidão galática. O vê se afastando só pra trancar a porta do quarto, e enquanto ele caminha de volta, porra, seus dedos até formigam.
É guiada pra cama, sustenta o peso do torso nos cotovelos sobre o colchão. Da sua boca, os beijos escorregam pelo seu queixo, pelo pescoço. Vai descendo e descendo, ao ponto de beijar no vale dos seus seios. Pela primeira vez — e essa noite vai ser cheia de primeiras vezes —, sente o toque alucinante que uma língua pode causar na região. A saliva deixa um rastro molhadinho que refresca a pele, mas o calor da língua é superior. E quando a pressão ao redor dos lábios suga a carne... Ah, você vê estrelas.
O biquinho duro é maltratado. Deliciosamente arde. A palma da mão grande toma uma das mamas, retém, com uma firmeza bruta. Você comprime os lábios, quer calar a todo custo qualquer som. E Enzo nota, claro.
— Ei — levanta o olhar, o polegar indo na direção do seu rosto para pousar sobre a sua boca —, não precisa ficar quietinha... não tem ninguém em casa.
Deixa um selinho nos seus lábios e retorna a explorar abaixo. Além do busto, arrastando a boca pelo seu abdômen, pelo ventre. Puxa o cós da sua saia jeans, carrega a peça íntima junto, te revelando toda para os olhos.
Ele tem jeito para abrir as suas pernas. Sem forçar, lento, sem precisar pedir porque sabe que já tem permissão, porém quase com respeito, apreciação. Chupa o próprio polegar antes de pressioná-lo por cima do seu clitóris. Ajoelhado no chão, a outra mão segurando na sua coxa.
— Diz pra mim — murmura, levando a atenção do seu sexo inchadinho pro seu rosto. — Se toca, não? Hm?
— Sim — a sua voz ecoa baixinha, com vergonha de admitir algo tão íntimo para ele em voz alta.
A mão dele espalma no seu ventre, parece tão farta em comparação com a região. E já colocou algo aqui?
— Só meus dedos — você responde. O quadril descola do colchão, remexe no ar; uma outra resposta sua, só que à atenção que recebe entre as pernas.
— É? — reitera, o tom manso. Corre a mão pra cá e pra lá, num carícia gostosa sobre o seu ventre. — Tudo bem. Acho que vai ser um pouco diferente dos seus dedinhos, mas... — Encosta a cabeça na sua perna dobrada, sorrindo — ...vou fazer com carinho, okay?
Só que você precisa me dizer se estiver bom, vem por cima. Escora as mãos aos lados da sua cabeça, os fios de cabelo espessos recaem frente ao rosto. A correntinha de ouro fininha resvala no seu queixo, fria.
— Vai me dizer, não vai? — te pergunta. Afaga a sua bochecha, afetuoso. — Vai me deixar te ouvir. Vai ser boazinha pra mim, não vai, nena?
Você sente a face esquentando, não aguenta manter o contato visual, por isso vira a cabeça. O homem ri, soprado, admirando a sua reação. Tem plena consciência do domínio que possui em ti, aparenta estar brincando com todo o seu tesão por ele, porque não é possível...
Se coloca de pé novamente. O som metálico te chama a atenção, movendo o olhar parar o desafivelar do cinto, o corpo masculino sendo despido da cintura pra baixo. Não quer ficar olhando, feito uma pervertida, mas não consegue conter o sorrisinho, o frio na barriga. O vê duro, babadinho de vontade também, tomando a si próprio na palma da mão com a certeza de alguém que sabe o que está fazendo.
Apoia o joelho na beirada da cama, puxa o seu quadril para mais perto. Pega uma das suas pernas, elevando até que possa descansar a sua panturrilha no ombro dele. A abertura te expõe de uma maneira promíscua, de um jeito que nunca se pôs nem para si mesma.
Ele se encaixa em ti, a sensação da cabecinha deslizando de um lado pro outro pela umidade do seu corpo é instigante. De leve, escuta o barulhinho úmido, é como um orgasmo pros seus ouvidos.
Ganha um beijinho no joelho, uma mordidinha pra te fazer rir. Aquele sorriso pequeno enfeitando o rosto do homem como se quisesse te tranquilizar de algo antes de se empurrar pra dentro de ti.
Argh, você arqueja, se encolhendo todinha conforme ele adentra. É diferente dos seus dedos, da completude com a qual se acostumou. Quente, pulsante, toma conta de tudo de uma forma avassaladora capaz de te tirar o fôlego.
E quanto mais ele se debruça por cima de ti pra te abraçar, mais você se apega a ele. As unhas cravando nas costas do homem, os lábios separados num grito silencioso.
— Eu sei, meu amor, eu sei... — sussurra, a voz serena como se nem estivesse acabando contigo. — Tudo bem... — Toca no seu queixo, te fazendo mirá-lo. Os olhos castanhos parecem tão doces agora, feito mel, refletindo ternura. A expressão facial rendida praticamente igual a sua, e você fica sem saber se ele está sendo mesmo complacente ou se está caçoando do seu estado. — No te preocupes, tudo bem... — Pega na sua outra perna, guiando até que se envolva na cintura dele. Te emaranha ao corpo dele o ideal para que possa ir mais fundo, e mais fundo. Quando a falsa estabilidade te faz acreditar que não há mais nada a ser conquistado, é tomada um pouquinho mais.
O canalzinho arde de leve, os músculos magoadinhos por serem esticados de uma maneira nova. A ponta do nariz grande encontra com a sua, roça, com afeto. Ele sorri. Ri, na verdade. Porra, está rindo de você... Da sua fragilidade, do seu corpo derretido e teso ao mesmo tempo. Dos seus olhinhos cheios, como se uma lagrimazinha fosse escorrer a qualquer instante, mas o interior se contraindo deliciosamente, o próprio quadril tentando se mover por baixo do dele, buscando por mais prazer.
E assim que ele te oferece o que almeja — recuando e preenchendo tudo de novo —, você geme feito uma putinha, perdeu total a timidez que sentia até então. Aperta as pálpebras e se permite absorver o sentimento caloroso, a lentidão com que vem e vai do seu interior.
Enzo não te prenda metades, pode sair quase a ponto de escorregar pra fora, mas retorna até o talo. Vem preguiçoso mesmo, pra dar apreço, cultuar. Beija pelo seu pescoço, morde a pele, porém parece firmar a selvageria ao sentir as suas unhas arranhando-o na lombar. Daí, a mão grande envolve a sua garganta, fica ali, soberana, pesada, enquanto ele te deflora, ganha mais ritmo. Respirando com dificuldade contra o seu rosto, praticamente te obrigando a retribuir todo o contato visual. Não quer perder um segundo sequer das suas expressões de deleite, dos gemidos que escapam pelos lábios inchadinhos de beijos intensos. E quer que você presencie o regozijo na face dele, os sorrisos ladinos, canalha, de têmporas suadinhas.
O som da cabeceira na parede do quarto sobressai o choque do seu corpo no dele e da sua voz docinha lamuriando ao pé do ouvido alheio. Por um segundo, até se esquece que está no cômodo vago da casa da sua tia, cujas vizinhas são velhas uruguaias que ficam o dia inteiro em casa e, às vezes, aparecem pra jogar conversa fora. Se esquece, também, que a sua tia saiu com o marido, mas, por causa da chuva, já deve estar arranjando uma forma de voltar pra casa. Aí, quando escuta o tom alto da voz dela ecoando na sala de estar, paralisa, preocupada.
— Enzo — chama por ele, de um jeitinho que mistura o susto com a decepção que a perca de velocidade gera.
— Shh — Cobre a sua boca. Desvia o olhar para a direção da porta, feito quisesse mesmo ter certeza que não estão mais sozinhos na casa. Ao constatar, então, te envolve e manuseia. Traz pro colo, não abandona o seu interior por nada, mas te acomoda sobre as coxas dele. Segura no cantinho do seu rosto. — Mira — começa, murmurando, te olhando nos olhos —, eu sei que pedi pra te ouvir, mas agora você vai precisar ficar quietinha. E se rebolar lentinho no meu colo, a gente não vai precisar parar.
A sua mente viaja, atônita. Não foca bem no que ele diz, porque junta a adrenalina que o medo de ser pega solta no seu sangue com a manha que seu corpo libera uma vez que não o sente mais te fodendo como antes, apenas a sensação angustiante dele pulsando dentro de ti.
— Ei. — Estala os dedos na sua frente, pra capturar a atenção. Você pisca, perdidinha, e ele sorri. — Não fica assim toda bobinha, me dá muito tesão... — Tem que desviar os olhos de novo para manter o autocontrole. Suspira. — Você quer continuar, não quer? Hm? — Te assiste fazer que sim. — E eu não quero ir embora antes de te encher aqui todinha. — A mão grande espalma no seu ventre, ardente. — Então, tem que me prometer... Vai ser boazinha pra mim, não vai, mi nena?
E você não pensa duas vezes. É o carinho com as palavras, a pergunta lasciva acompanhada da possessividade dos termos, o apelidinho doce. A sua tia não sabe que ele está no quarto contigo, e ela não precisa saber. Além do mais, a chuva ainda cai forte lá fora, com certeza vai abafar qualquer mísero barulho que pudesse ecoar pelas paredes.
É com isso em mente que você move os quadris. Apoia as mãos nos ombros largos, se empenha em manter-se por cima das coxas masculinas, embora não tenha jeito nenhum pra se equilibrar nessa posição. Mas Enzo tem toda a paciência do mundo, né? É arriscado afirmar que ele ama poder te guiar, ter o controle dos seus movimentos quando segura na sua cintura com uma mão só, porque a outra pega no seu pescoço, e sussurra um assim que faz, te instruindo a subir e descer em cima dele.
E você jura, se ele quiser te ensinar mais qualquer coisa, vai aprender de bom grado, reproduzir igualzinho as orientações. Que bom saber que vocês ainda têm dias suficientes pra várias lições. Só que, até lá, você não descansa enquanto não o sente te inundando por dentro, morninho, pingando quando escorrega pra fora. Muito menos se priva de estremecer nos braços dele, de apertá-lo para descontar o prazer e ganhar mordidinhas nos ombros.
Ele acaba dormindo no seu quarto, escondido. Ficam sem graça de abrir a porta depois que a chuva passa pra que a sua tia e o marido dela possam descobrir que você estava transando com o filho da vizinha. Todo mundo queria que vocês começassem a namorar, algo fofinho, não que ele te levasse pra cama — ou tirasse a sua virgindade.
No outro dia, você espera a casa ficar vazia pra guiá-lo até a porta. As roupas dele já não estão mais tão molhadas, porém ainda com o aspecto amarrotado. Dá um beijinho na bochecha do homem, ambos trocando sorrisos, aquela plena harmonia de almas. Demoram a perceber a senhora no portão da casa ao lado.
Enzo pigarreia.
— Buenos días — cumprimenta, educado, porque você não consegue emitir um só sequer de tão paralisada. Se vira pra ti, tentando tranquilizar com um sorriso. — A gente se fala, okay? — Beija o topo da sua cabeça e sobe a rua, acenando.
Misericórdia, agora essa velha vai contar pra todo mundo que vocês dormiram juntos. Mais um escândalo envolvendo um uruguaio na sua família...
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sunshyni · 2 days ago
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Sunnnn, poderia escrever uma coisa meio putaria fofa com dirty talk e apelidinhos fofinhos? KKKKKKKKKKKK n tenho um integrante específico em mente mas gostaria que fosse alguém do Dream! amo mt seus posts inclusive S2
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deixa, vai — Mark Lee
eu não faço a menor ideia do que foi isso que escrevi KKKKKK Tô com vergonha e não reli, espero que esteja minimamente bom. Voltarei a minha programação normal amanhã, smut não é comigo e olha que eu nunca escrevo o sexo em si, mas enfim KKKKKK
Não sei se tá fofo, mas tem putaria, Anon, espero que você goste!! 😭♥️💋
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— Fiquei sabendo que você tava fora, viajando a trabalho, mas você não consegue ficar sem falar comigo, né? — Mark perguntou, limpando as mãos num pano qualquer enquanto fechava o tampo do carro em que estava trabalhando. Ele limpou o suor do rosto com o braço, dando batidinhas nas bochechas com o dorso da mão. Você observou, de repente, com a garganta seca. Tossiu, coçou a garganta e se aproximou, arriscando, correndo o próprio dedinho indicador pelo torso dele, abdômen, peitoral e pela correntinha que brilhava no pescoço. Ele riu, acompanhando sua mão atrevidinha; ele amava aquilo. — Tava esperando te ver pra te perguntar o que cê tem na cabeça pra me mandar aquilo.
— Aquilo o quê? — Você questionou, se fazendo de inocente. Tava entediada no quarto do hotel, no seu conjuntinho novo de lingerie, porque detestava viajar, mesmo que fosse a trabalho, com roupa batida — embora soubesse que aquilo era só desculpa pra você passar na primeira loja de roupa do bairro. — Ah, visualização única, né? Sem print. Queria te deixar com vontade pra ver ao vivo e a cores.
— Cê sabe que eu tô na tua. Você que se faz de difícil... — Ele disse, se aproximando um pouquinho mais pra sentir o cheirinho doce do seu perfume. Quase gemeu. Sentia sua falta e te queria tão desesperadamente que não conseguia se controlar. Te queria há muito tempo. Era muito tesão e frustração acumulada. Mark definitivamente não aguentava mais. — Me mandou aquilo ontem porque vai me dar hoje?
— Cê tá muito atrevidinho. — Ele te olhou. Os olhinhos meigos, apaixonados, não condiziam com as palavras vulgares. Vocês se conheciam desde crianças, moravam no mesmo bairro, mas quase não se viam. Até uns tempos atrás. Mark começou a fazer sucesso na oficina do pai, e você fazia sucesso esnobando os garotos que ousavam chegar perto. Mas Mark fazia o tipo que comia calado. Todo mundo dizia que ele era um santo, mas adorava fazer showzinho: segurava o rosto de alguma garota do bairro com firmeza só quando você tava olhando, beijava lentinho, devagar, a mão navegando pelo corpo de outra mulher do mesmo jeito que ele queria fazer com você. Mas cê era tão difícil, tão meticulosa. E agora estava ali, se entregando de bandeja. Mas isso não queria dizer que não provocaria um pouquinho.
— Ah, me mostra, vai. Para com isso, princesa. Eu sei que cê quer também. — Mark beijou sua bochecha, segurou sua mão, se encostou no carro de instantes antes, te puxou pra perto e beijou seu pescoço. Só um beijinho molhado. Você aproveitou, nefasta, contando os gominhos do abdômen por baixo da camiseta preta que grudava no corpo pelo suor. — Me dá uma chance, vai.
Você olhou pra ele, contemplando o sorrisinho que vivia nos lábios dele. Mark desviou o olhar, mas você fez questão de virar o rostinho bonito dele, gostando da reação que causava. O pomo de Adão se movimentou tão logo você roçou os lábios nos dele. Deixou um selinho. Mais um. Mas foi impossível desgrudar os lábios quando ele posicionou a perna entre as suas, dando um jeitinho de te pressionar com o próprio joelho. Foi a deixa perfeita pra Mark invadir sua boca sem pedir permissão, a língua sugando bruto, sem cuidado, embora as mãos te tocassem sem pressa, apalpando, pressionando, esfregando profundo e delicadamente.
— Que que cê quer, princesa? Fala pro Markie, vai. — Você sorriu na boca dele, afastando pra respirar, mas ele não permitia. Te puxava contra ele de novo. Inverteu as posições, te impulsionou pra cima do capô, afastou seus joelhos e se pôs no meio, beijando seu pescoço enquanto a mão invadia sua camisa. — Cê gosta, né? Quer que eu te coma aqui mesmo? Com a oficina aberta?
— Markie... — Você sussurrou. Adorava ser paparicada. Ficava mais excitada com a voz dele falando besteira do que com a mão enterrada no seu centro, estimulando com a palma inteira, fazendo com que você inclinasse o corpo em direção ao movimento, procurando a boca dele pra abafar os gemidinhos cadenciados.
— Quer que eu fique de joelhos? Comer sua bucetinha que nem cê faz com meu pau? — Ele sabia exatamente o que você queria. Você assentiu, envergonhada, tímida, as bochechas da mesma cor que a calcinha vermelha de renda escondida pela sainha jeans. Mark esfregou o narizinho esculpido no seu, ergueu sua perna, fez você contornar a cintura dele, testou sua flexibilidade ao deitar suas costas devagarinho no capô. Sorriu pra você, beijou sua boca apaixonado. Só tinha olhos pra você. O corpo e a alma eram seus, sempre, em todo momento. Te provocava pegando outras minas, mas no final da noite era sempre você, a número um, que ele se pegava tocando sem perceber.
— Não vai mais me dar gelo. Vai namorar comigo? — Ele questionou num sussurro, e você o olhou, tocando a bochecha levemente áspera pela barba ralinha que começava a dar sinais. Mark fixou o olhar no seu, esfregou a bochecha contra sua palma enquanto invadia sua saia furtivamente. O olhar ingênuo não combinava com o corpo másculo: as veias saltando, o suor escorrendo, sua boca salivando, querendo levar pra si cada gotinha. — Cê sabe que eu te quero sério, boneca.
— Fecha a oficina, faz o que cê prometeu e eu penso se vou te namorar ou não. — Ele sorriu, afundando o rostinho sorridente no seu pescoço, porque apesar de todo durão, ele fazia o tipo romântico safado. Se afastou de você só pra fechar as portas. Pegou na sua mão, te levou até o escritório no andar superior, beijou sua mão delicada no processo. Ficou de joelhos. Você, sentada na cadeira em que ele costumava conferir as finanças da oficina, sentou na pontinha, as pernas afastadas. Mark, feito um cachorrinho, com os olhinhos brilhando pra você, pro seu corpo que brilhava pra ele também.
— Relaxa. Depois que eu te chupar, cê vai querer casar.
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