#produção de santa catarina
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VPA de Santa Catarina cresce 13,8% e ultrapassa os R$ 60 bilhões
Referência internacional na produção de alimentos de qualidade, Santa Catarina ampliou o faturamento do setor agropecuário em 2022, confira: O Valor da Produção Agropecuária (VPA) chegou a R$ 61 bilhões, um aumento de 13,8% em relação ao ano anterior. A alta foi impulsionada principalmente pelo desempenho da produção animal e do setor florestal. Os dados foram analisados pelo Centro de…
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#extração vegetal#produção de madeira#produção de santa catarina#produção de soja#produção de tilápia#santa catarina#silvicultura#valor da produção agropecuária de santa catarina#vpa
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Carro a água, não dá?!?
Existe uma lenda em torno do “carro movido a água” que já vem de muito tempo, mas será que realmente existiu essa tecnologia e, principalmente, que um complô de fabricantes da indústria teria matado seu inventor?Ricardo de Oliveira – Notícias Automotivas. 13 set 2023 Na internet, encontra-se nomes associados com a suposta tecnologia, como Stanley Meyer e Jean Chambrin, dois supostos inventores…
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#carromovidoaagua hidrogenio carroahidrogenio#ano 2015#assassinados sumiram do mapa# HIDROX HHO AGRO VERDE#água misturada etanol álcool#Bruno Garattoni Superinteressante#CARRO MOVIDO A ÁGUA POR QUE O INVENTOR SUMIU? Não Adivinho#CARRO movido a ÁGUA. Entenda se o CARRO MOVIDO A ÁGUA vale a pena! Conversão da ÁGUA para HIDROGÊNIO Engenharia Detalhada#Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil#carro movido água#célula combustível oxigênio#cidade de Florianópolis Santa Catarina Brasil#complô fabricantes indústria#eletrólise da água#eletricidade bateria lítio japonesa Toyota sedã Mirai#Estequiometricamente#Existe mesmo um carro que roda a água#gênio Brazilian#H2O hidrogênio oxigênio#infraestrutura específica H2#Insumos agrícolas base CO₂#internet#lenda legend#mas mataram o inventor? Ricardo de Oliveira Notícias Automotivas#nomes associados#primeira empresa brasileira#produção hidrogênio oxido HHO verde H2V#reportagem dados técnicos científicos#Sandro inventores#segredo queima motor a combustão
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Produtividade e qualidade impulsionam o arroz de Santa Catarina
“Nosso rizicultor investe constantemente na lavoura, aposta em uma genética qualificada e busca assessoramento técnico”, destaca o presidente do SindArroz-SC, Walmir Rampinelli
Foto: Divulgação/SindArroz-SC O arroz produzido em Santa Catarina ganha cada vez mais destaque por sua alta qualidade, diz o Sindicato das Indústrias de Arroz de Santa Catarina (SindArroz-SC). “Fatores que variam desde o modelo de cultivo, extremo cuidado dos agricultores até sementes desenvolvidas especialmente para a região estão entre as características que atribuem a excelência do cereal…
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Quem somos nós? De onde viemos? O que fazemos?
Olá! Seja bem-vindo ao nosso blog, 3 Reviews Demais! Somos Luiza Moser, Mariana Genovezzi Godoy e Victor Hugo Broglio, três estudantes de Produção Audiovisual na Univali, a Universidade do Vale do Itajaí. Este blog parte de uma iniciativa da disciplina de Produção Audiovisual Digital, ministrada pelos professores Carlos Roberto Praxedes e Vanessa Silva Alves Ferreira. Aqui, você encontrará resenhas críticas sobre produções literárias, cinematográficas e musicais publicadas em texto, foto e vídeo.
A ideia de criar um blog de reviews veio de Luiza, após discutirmos em grupo sobre qual seria a temática da nossa página. Acreditamos que seja uma oportunidade para compartilharmos os nossos gostos e opiniões sobre diversos tipos de mídia, enquanto exercitamos um gênero textual tão peculiar quanto a resenha crítica. Entre nossas referências estão Isabela Boscov, jornalista especializada em crítica de cinema que possui um canal no YouTube onde publica resenhas e entrevistas, além de uma coluna na revista Veja. Anthony Fantano, o crítico e "nerd de música mais ocupado da internet" que publica resenhas desde 2007 e, desde 2009, atualiza seu canal do YouTube The Needle Drop, também é uma inspiração. Não podemos deixar de citar Nick Canovas, dono do canal Mic The Snare, que provoca discussões em vídeo-análises sobre assuntos pertinentes do mundo da música, tanto no âmbito cultural quanto industrial, assim como resenhas críticas e estudos sobre catálogos de artistas e suas histórias nos vídeos Deep Discog Dive. Temos também inspirações oriundas do TikTok, com as criadoras de conteúdo Michelle Jun, que compartilha opiniões sobre filmes, assim como Lorena Simili e Ana Cristina Cabral, que fazem parte do famoso Booktok, indicando e falando sobre livros.
Agora, conheça um pouco mais sobre cada um de nós!
Eu me chamo Luiza Moser Danielewisz, tenho 20 anos, sou estudante de Produção Audiovisual na Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Nasci em Joinville, em Santa Catarina, mas vivi a minha vida inteira entre Balneário Camboriú, Camboriú e Itajaí. Sou atriz iniciante e cantora. Tenho duas músicas lançadas, vocês podem me achar nas redes como @luizabellocchi. Desde que me conheço por gente, sempre amei séries, livros e músicas e o mundo artístico em geral. Não tenho nenhum ator ou atriz preferidos, mas amo o trabalho da atriz brasileira Larissa Manoela e da atriz internacional Zendaya. De livros tenho dois favoritos, o primeiro é o livro “Assim Que Acaba” da autora Colleen Hoover (não me julguem). O segundo livro seria “O Fantasma da Ópera” do autor Andrew Lloyd Webber. Minha música preferida do momento acho que seria “Cruel Summer” da cantora Taylor Swift, que inclusive é minha cantora preferida. Amo também ir ao shopping, para poder ir ao cinema. Minha série favorita é “The Vampire Diaries” e meu filme preferido, seriam todos os filmes da saga de “Jogos Vorazes”. Tudo me deixa um pouco curiosa e interessada, gosto de sempre estar a par do que acontece no mundo e, principalmente, sobre filmes e séries que estão sendo produzidos ou serão lançados. Sou uma pessoa bem eclética, então não me atenho a só um gênero, seja de filmes ou de músicas. Essa eu diria que sou eu, viciada por séries, livros, Taylor Swift (músicas em gerais).
Meu nome é Mariana Genovezzi Godoy, tenho 25 anos, nasci e vivo na cidade de Itajaí, em Santa Catarina. Sou formada em Artes Cênicas pelo Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo e, atualmente, trabalho como CLT na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), no setor de Arte e Cultura, colaborando também para o Grupo de Teatro da Univali (GTU). Além disso, faço o curso Tecnólogo em Produção Audiovisual pela Universidade.
Gosto de praticar esportes no tempo livre, porém uma outra coisa que me agrada muito é poder assistir a séries, filmes, documentários, e ouvir muita música. É um dos meus passatempos favoritos, quando preciso relaxar, descansar, principalmente depois daquela semaninha de trabalho. Isso é uma das coisas que me desperta interesse, porque geralmente procuro assistir coisas que eu não assisti ainda. Além, é claro, de viajar, conhecer novos lugares dentro e fora do Brasil.
Dentro das minhas áreas, tanto a minha de formação, quanto a que eu estou cursando, sempre há um interesse de fazer cursos, e aperfeiçoar os campos de trabalho que eu mais gosto. Minha segunda graduação, por exemplo, foi uma escolha para que eu pudesse ampliar meu currículo, minha área de atuação no mercado e para ter novas experiências dentro de um mesmo universo.
Me chamo Victor Hugo, também sou estudante do segundo período de Produção Audiovisual, na Univali, e tenho 19 anos de idade. Possuo uma enorme paixão por fotografia e música e estou desenvolvendo um grande gosto por cinema e outros tipos de produção audiovisual. Acredito que aquilo que é diferente e estranho me atrai. Gosto de coisas que me fazem pensar e revirar conceitos na cabeça ou também expandir meus gostos. Sou muito fã da Björk, artista que me acompanha desde meus 15 anos, quando a descobri. Foi um frenesi! Ouvir todos aqueles sons diferentes e desafiadores foi, de certo modo, reconfortante e reafirmador. Ela faz sentimentos e sensações se transformarem em som e, pra mim, isso é mágico. Nunca me vi tão espelhado na obra de alguém. Ela me assegura que ser quem eu sou, sem esconder as partes atípicas, é normal e isso me inspira demais.
#resenha crítica#blog#produção audiovisual#univali#universidade do vale do itajaí#produção audiovisual digital#review#música#livros#filmes#mídias digitais#3 reviews demais
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JOGO DE PACIÊNCIA > ANA SABIÁ
Entre março de 2020 e junho de 2021 - no auge da pandemia da Covid-19- a artista visual Ana Sabiá, professora de fotografia do Departamento de Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), produziu um trabalho procurando possíveis encontros feitos pela arte. Ela conta que a ideia surgiu a partir de um lençol antigo herdado de sua tia, que possui uma abertura central similar a uma moldura. Foi basicamente construído com autorretratos, entretanto com seu rosto oculto.
Sua obra transformou-se em um delicado livro-objeto, Jogo de Paciência ( Editora. Tempo d'Imagem+Lovely House Editora, com a primeira edição publicada no inverno de 2023. Uma série de 78 cartas como um baralho, em um estojo onde a autora registra suas performances diante da câmera, tendo como estrutura o lençol e objetos com os quais interagiu. Entre eles, cadeiras, rebatedores de luz, molduras e balões. Pelo meio destas, algumas imagens do seu filho, com o rosto oculto como o dela. Segundo os editores, um conjunto que pode ser compreendido como um "objeto-oráculo".
"Paciência" escrito em várias línguas é um jogo de cartas, também conhecido como "Solitaire" o que, semanticamente, aproxima-se ainda mais da construção da artista. Um nome originalmente aplicado para indicar qualquer atividade relacionada a cartas de um único jogador. No entanto, a grande maioria dos jogos solitários de cartas, reflete a compreensão mais habitual da palavra, denotando uma atividade em que o jogador começa com as cartas embaralhadas e tenta, seguindo uma série de manobras especificadas pelas regras, organizá-las em ordem numérica, muitas vezes também separadas em seus naipes. Alguns passatempos deste tipo são jogados competitivamente por dois ou mais jogadores, questionando assim a adequação do termo paciência.
Portanto, o livro torna-se um objeto interativo, quando o leitor adentra o universo peculiar e extremamente lírico de Ana Sabiá- uma característica de sua vasta produção- em que, para ela, a escolha de um corpo sem face foi um esforço consciente na proposição do diálogo para além da vivência individual, abarcando também experiências coletivas. Diz a autora: "Compreendi que a proposta era afrontar o limiar vida-morte-vida nas esferas do cotidiano e que o ineditismo surreal do isolamento fazia-se necessário, também, no cenário das fotografias. O inalterável posicionamento da câmera no tripé; a repetição do enquadramento; a invariável apreensão de um tipo específico de luz; a recorrência dos lençóis instalados cada qual em seu respectivo idêntico lugar; o uso constante de camisolas- afirmou-se como um fazer metodológico que cumpria-se, minuciosamente, à risca."
Seja qual for a sequência das cartas escolhidas pelo leitor, encontramos certa anamnese, uma rememoração gradativa, na qual descobrimos nossas verdades essenciais e latentes que remontam a um tempo anterior a existência empírica.Também uma espécie de animismo nas quais os objetos inseridos pela autora em sua performance acabam por adquirir uma essência mais espiritual. Um libreto com um índice mostra definições das cartas pelo qual o leitor recebe certa ajuda, como por exemplo, em O Livro: Um livro é um portal para universos insuspeitos; mergulho da descoberta de outros-nós mesmos; papéis que imprimem nosso lento folhear nas marcações caligráficas e dobraduras de suas orelhas; o lugar de criação subjetiva. Seguido das palavras-chave: portal; criação; história; ideias; descoberta.
A dualidade no uso de simbolismos, o deslocamento entre pólos opostos de conceitos, as vias duplas que apontam verso e reverso são espelhos multifacetados que reproduzem reflexos caleidoscópicos. Nesse sentido, a fabulação fotográfica da série “Jogo de Paciência" busca amalgamar antagonismos entre a realidade ficcional e a ficção realista em referência direta à estética surrealista.
Para os editores, a escolha na fotografia em preto, branco e uma considerável gama de cinzas, evidência que demarca a supressão da realidade colorida visível aos olhos, remete aos primórdios da fotografia e suspende a temporalidade linear. O cenário composto por lençóis brancos delimita um palco surreal para os personagens e objetos. Por vezes o “fundo infinito” afirma o deslocamento espacial onde tudo está suspenso: não há paredes, chão ou teto e os elementos buscam algum arranjo emoldurados pela brancura amarrotada.
As inúmeras variáveis propostas por Ana Sabiá nos remetem a um modo de criação, onde a participação do leitor no entendimento de suas ideias torna-se essencial. É próximo do que o grande autor italiano (nascido em Cuba) Ítalo Calvino (1923-1985) propõe em seu genial livro Il castello dei destini incrociati, publicado em 1973 ( por aqui no Brasil, O castelo dos destinos cruzados, Cia das Letras em 1991), um romance que explora como o significado é criado seja escrito por meio de palavras pelo autor no livro, já que os seus personagens não podem falar entre si, ou por imagens (as cartas de tarô - consideradas proféticas por alguns, em que eles próprios estão abertos a muitas interpretações simbólicas). É como frequentemente nas obras deste autor multifacetado, onde vários níveis de interpretações e leituras são possíveis, com base na relação autor-narrador-personagem-leitor, caso deste Jogo de Paciência criado pela artista.
Assim como este livro, Jogo de Paciência nos mostra o pensamento plurifacetado da autora em suas mensagens subliminares que assimilam uma plêiade de informações inseridas em suas cartas que recontam suas propostas ao entrelaçarem entre si mesmas. O "livro" em suas múltiplas combinações é ao mesmo tempo fantasia e ficção imaginativa cujo efeito depende da estranheza do cenário e dos seus personagens incorporados através de uma narrativa multiforme não convencional, explícita de diferentes maneiras no índex do libreto que o acompanha. Nele o posicionamento das cartas desenha o assunto: "Uma cadeira é lugar de espera; acomoda o cansaço; morosamente recepciona os encontros ao redor da mesa..." Uma garrafa é chamariz e reserva da sede, acolhe a água e o vinho, ampara as flores...". Uma máscara como segunda pele; refúgio que cessa o riso; atmosfera filtrada contra o hostil, ausência de cor vibrante do batom...".
Este Índex do posicionamento das cartas e suas deambulações não ampara somente uma questão descritiva, mas sim um forte complemento às imagens. De forma poética, aproxima e ao mesmo tempo irradia o pensamento de Ana Sabiá, seja por meio de um micro ensaio literário e de certa forma também filosófico, no qual a autora exprime categoricamente seu talento literário, ao personificar os elementos de suas composições imagéticas em um texto lírico.
Uma das características mais marcantes do livro de Calvino é o processo de escrita; o romance foi escrito em parte por escolha consciente do autor e em parte como produto do acaso, uma possibilidade que encontramos no O Jogo de Paciência. O leitor pode encontrar as cartas certas para ilustrar seu pensamento e compor a própria história, ao identificar-se com as propostas da autora, ou no encontro aleatório, na busca de uma imagem discernível a partir da contingência de suas posições, que constituem o interessante processo semiótico visto anteriormente, em suas urdiduras, aproximando-se de um perfeito constructo.
Jogo de Paciência não é o embaralhamento de histórias improvisadas. Há também um componente filosófico significativo, que convida à reflexão sobre a natureza da linguagem que a imagem é capaz de criar. À medida que os personagens criados por Ana Sabiá estão estáticos na fotografia, a linguagem humana revela-se simplesmente como outro sistema de signos que pode ser substituído por um baralho de cartas. Em menor grau, pode ser dito o mesmo da linguagem. Uma palavra não faz sentido em si mesma, assim como as cartas precisam de um contexto ( buscado pelo leitor, incitado pela autora). Isto faz com que estes percebam que a linguagem humana também pode ser interpretada de múltiplas maneiras e, em última análise, leva à questão de quão precisamente a linguagem é capaz de transmitir significados e descrever o mundo em que vivemos.
Imagens © Ana Sabiá. Textos© Juan Esteves
Infos básicas:
Fotografia e Ilustração : Ana Sabiá
Edição de imagens: Ana Sabiá, Isabel Santana Terron e Luciana Molisani
Desenho gráfico: Ana Sabiá e William Bazzo
Textos: Ana Sabiá e Ana Martins Marques ( epígrafe)
Tratamento de imagens: José Fujocka
Impressão: Pigma
Caixa artesanal: Yume Ateliê
Papéis: Saville Row Plain e Offset
Tiragem de 100 exemplares assinados e numerados
*edição especial com um panô de cetim de seda sublimado com uma das 5 opções de fotografia da série em tiragem limitada de 3 exemplares cada.
Edição bilíngue Português/Inglês.
vendas: lovelyhouse.com.br
#fotografia#fotolivros latino americanos#blogdojuanesteves#lovely house casa de livros#Ana Sabia.com
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Os direitos de povos indígenas às suas terras tradicionais, ponto central do debate hoje no STF sobre o marco temporal, há tempos têm sido usados pela extrema direita ruralista para se fortalecer. Não à toa, Bolsonaro já era tratado como "mito" por fazendeiros em áreas em disputa, como no Mato Grosso do Sul, muito antes de ser presidente.
A construção discursiva falsa de que indígenas são preguiçosos e que, apesar de serem menos numerosos, querem se apossar das terras daqueles que querem trabalhar, vem sendo usada sistematicamente por atores da extrema direita para agregar simpatizantes. Terceirizam a eles as culpas pelas desgraças do mundo.
E, uma vez agregados, são convidados a abraçar outros temas do receituário radical - da antivacina o golpe de Estado.
Bolsonaro já chamou indígenas de "fedorentos" (abril de 2004), disse que deviam "comer capim para manter as suas origens" (maio de 2008), afirmou que acabaria com a demarcação da Raposa Serra do Sol, dando "fuzil com porte de arma para todos os fazendeiros" (janeiro de 2016), comparou indígenas a animais de "zoológicos" (novembro de 2018), entre outras declarações.
Por conta disso, não interessa a esses grupos radicais que operam no campo, formando milícias rurais e financiando acampamentos golpistas, uma solução para a questão. Pelo contrário: para eles, quanto pior, melhor, pois ganham politicamente (elegendo candidatos) e economicamente (grilando e vendendo terras) com o caos atual.
A Constituição Federal de 1988 foi clara quanto ao direitos aos povos indígenas aos seus territórios tradicionais. A pressão de grupos ruralistas diante do processo de demarcação é que gerou a ideia do marco temporal durante o julgamento do caso da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em 2009, para limitar os direitos de reivindicação.
Com exceção dos radicais e dos criminosos, os produtores rurais envolvidos afirmam que a solução passa por algum tipo de indenização não só pelas benfeitorias, mas pelas terra, pois muitos compraram de terceiros - esses sim responsáveis pelo esbulho.
O ministro Alexandre de Moraes sugeriu, em seu voto, que os envolvidos sejam indenizados previamente pelas terras que forem devolvidas aos indígenas.
Daí, surgem problemas: considerar títulos de propriedade emitidos ilegalmente sobre terras indígenas como atos jurídicos perfeitos pode ser usado como argumento para expulsar indígenas que ocupam áreas? E a indenização prévia antes mesmo da devolução da terra aos indígenas não atrasa o processo de demarcação para o Dia de São Nunca?
Um dos maiores problemas para as demarcações hoje é que os atuais ocupantes não indígenas, munidos de títulos de propriedade, levam a discussão à Justiça que gasta décadas para tomar decisões. Enquanto isso, esses ocupantes continuam explorando economicamente a área, usando - inclusive - a venda da produção para bancar os advogados, postergando sua permanência no local.
O tema é complexo e, infelizmente, o debate público sobre o assunto ficou embargado no Brasil nos últimos anos, com um Congresso deliberadamente omisso e uma Justiça lenta quando interessa a quem tem poder. Mas há uma tragédia em curso, atingindo os Guarani e os Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, e os Xokleng, em Santa Catarina, por exemplo.
O problema do marco temporal foi criado há 14 anos por um julgamento do próprio STF. Agora, o tribunal está buscando resolver a confusão. Não pode, portanto parir outro problema com uma questão aberta demais sobre a indenização para ser resolvido só em 2037.
Se o resultado não produzir uma forma de garantir os direitos dos povos indígenas no curto prazo, vamos apenas criar um caminho para que criminosos façam dinheiro fácil, na melhor das hipóteses, ou manter a demarcação paralisada, como extrema direita quer, na pior delas.
Com indígenas sendo massacrados, em discursos e por balas.
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Operação policial combate o nazismo em três estados brasileiros
Uma operação de combate ao nazismo foi realizada pela Polícia Civil em municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A ação ocorreu na terça-feira (11) e teve como objetivo desmantelar uma célula neonazista que vinha praticando crimes e disseminando ideologias de ódio. Segundo informações divulgadas na manhã desta quarta-feira (12), no Rio Grande do Sul, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Passo Fundo, localizado no Norte do Estado, e em Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha. Em Nova Petrópolis, uma mulher foi presa em flagrante após disparar contra os policiais que foram até sua residência. Durante a busca, os agentes apreenderam itens nazistas, duas armas e munições. Na cidade de Passo Fundo, uma estamparia onde eram produzidas camisetas com símbolos nazistas e supremacistas foi alvo da operação. Os materiais foram recolhidos pelos policiais. Além disso, a operação se estendeu a outros municípios e estados. Em Santa Catarina, as cidades de Florianópolis, Blumenau, Joinville e Curitibanos foram alvo das ações policiais. Já no estado de São Paulo, a operação ocorreu em Praia Grande. No Paraná, as cidades de Curitiba, Maringá e Marialva também foram alvo das investigações. A operação foi deflagrada pela Delegacia de Repressão ao Racismo e a Delitos de Intolerância da Polícia Civil catarinense, com o apoio da Polícia Civil gaúcha. Essa ação é resultado do aprofundamento das investigações da Operação Gun Project, iniciada em outubro de 2022, que tinha como objetivo apurar a fabricação de armas de fogo por uma célula neonazista em Santa Catarina, utilizando impressoras 3D. Além da produção de propaganda para divulgação do nazismo, o grupo criminoso realizava rituais de culto a Adolf Hitler e se auto intitulava "a nova SS de Santa Catarina". As investigações revelaram que membros desse grupo estavam espalhados por diferentes estados brasileiros. A ação da Polícia Civil representa um importante avanço no combate a grupos que propagam ideologias extremistas e promovem o ódio e a intolerância. A apreensão de armas, materiais nazistas e a prisão de indivíduos envolvidos nessas atividades ilícitas demonstram o compromisso das autoridades em preservar a ordem, a paz e os valores democráticos em nosso país.
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ArcelorMittal investe R$ 2 BILHÕES para expandir fábrica em Santa Catarina
A ArcelorMittal deu início à expansão de sua fábrica em São Francisco do Sul, Santa Catarina, com um investimento de R$ 2 bilhões. As obras de expansão visam aumentar a produção da unidade e modernizar a fábrica, ampliando sua capacidade de 1,6 milhão para 2,2 milhões de toneladas de aço por ano. Esse investimento na fábrica é uma parte de um conjunto de ações que a ArcelorMittal está realizando…
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Atrações culturais e festivais no sul do Brasil
O sul do Brasil é um verdadeiro caldeirão de tradições, festivais e eventos culturais que refletem a rica diversidade da sua história. Se você está buscando experiências que conectem você com a essência cultural da região, não pode deixar de participar de algumas celebrações que são pura paixão! Um dos pontos centrais dessa conexão é a Vila Germânica, em Blumenau, que se transforma em um grande palco para a Oktoberfest, uma das festas mais icônicas do país. E para saber mais sobre as atividades e eventos, não deixe de conferir o vila germânica horário de funcionamento.
Oktoberfest: uma festa que encanta
Um dos maiores eventos culturais no sul do Brasil, a Oktoberfest em Blumenau é um verdadeiro cartão postal. Nascida da festa original de Munique, na Alemanha, a celebração traz um pedaço da cultura germânica para o Brasil. Durante as festividades, a cidade se enche de música, dança e, claro, muita cerveja! Os trajes típicos, como o dirndl e o lederhosen, são vistos por toda parte, criando um ambiente festivo e alegre.
A Oktoberfest não é apenas sobre cerveja, mas também sobre gastronomia. Os pratos típicos, como o eisbein (joelho de porco), salsichas e chucrute, fazem a alegria dos visitantes. A festa atrai milhares de turistas todos os anos, proporcionando um espaço de interação entre diferentes culturas. A experiência de participar da Oktoberfest é única, e quem já esteve lá sabe o quanto essa celebração pode ser especial!
Festa Nacional do Pinhão
Em Santa Catarina, outra celebração imperdível é a Festa Nacional do Pinhão, realizada em Lages. Esse festival é uma verdadeira homenagem ao pinhão, um dos símbolos da região. A festa não só oferece uma variedade de pratos feitos com pinhão, como também promove apresentações de música tradicional, danças folclóricas e exposições de artesanato. É um evento que reúne famílias e amigos em torno da culinária e da cultura local.
Durante a festa, o clima de confraternização é contagiante. As barracas de comidas típicas fazem sucesso, e a diversidade dos pratos, que vão desde o pinhão cozido até tortas e bolos, é de dar água na boca! Além disso, as apresentações musicais e os shows ao vivo criam uma atmosfera vibrante e animada, fazendo do evento uma verdadeira celebração das tradições do sul.
Festa do Colono e do Motorista
Em São Joaquim, a Festa do Colono e do Motorista é uma das mais tradicionais da região. Esse evento é um reconhecimento ao trabalho dos colonos e motoristas que, ao longo dos anos, contribuíram para o desenvolvimento da cidade. O festival é marcado por desfiles, shows musicais e uma vasta feira de produtos agrícolas, onde os visitantes podem encontrar delícias típicas da região.
O ambiente é familiar e acolhedor, e a celebração permite que as pessoas se conectem com a tradição e a cultura local. Além disso, a festa é uma ótima oportunidade para conhecer a produção rural da região, experimentando produtos frescos e artesanais, que contam a história de quem os produz.
Festa das Flores em Joinville
A Festa das Flores, realizada em Joinville, é outra celebração que não pode ficar de fora do seu roteiro cultural. O evento é uma verdadeira explosão de cores e aromas, com um desfile de flores que enche os olhos e o coração. Além das flores, a festa também celebra a música e a dança, com apresentações de grupos folclóricos e shows de artistas locais.
A Festa das Flores é uma excelente oportunidade para conhecer a cultura joinvilense e se encantar com a beleza das flores cultivadas na região. Os jardins e arranjos criados para a festa são de tirar o fôlego e proporcionam um cenário incrível para fotos e lembranças inesquecíveis.
Gastronomia e tradições culturais
Ao explorar os eventos culturais no sul do Brasil, é impossível não mencionar a importância da gastronomia. A culinária é uma parte essencial da cultura e, muitas vezes, é a porta de entrada para compreender as tradições e histórias locais. Durante os festivais, você encontrará uma variedade de pratos típicos que refletem a influência das culturas europeias e indígenas na região.
Os cafés coloniais são uma experiência gastronômica que não pode ser perdida. A tradição de reunir familiares e amigos em torno de uma mesa farta, com pães, bolos, compotas e produtos coloniais, é um reflexo do espírito acolhedor da região. Participar de um café colonial é uma ótima maneira de saborear as delícias locais e conhecer a hospitalidade dos habitantes.
A riqueza das tradições culturais do sul
As tradições culturais do sul do Brasil são ricas e diversas, refletindo a história de imigração e colonização que moldou a região. Seja através da dança, música, comida ou festivais, cada evento é uma oportunidade de vivenciar a cultura local e criar memórias inesquecíveis.
Ao planejar sua visita, não esqueça de conferir o vila germânica horário de funcionamento para aproveitar ao máximo sua experiência. O sul do Brasil está repleto de celebrações que esperam por você, e cada uma delas é uma chance de vivenciar a magia da cultura brasileira.
A conexão com as tradições e festividades é algo que nos enriquece e nos torna parte de uma história maior. Se você está em busca de experiências que aquecem o coração, as celebrações culturais do sul do Brasil são, sem dúvida, um convite irresistível. Não perca a chance de se encantar com tudo o que essa região tem a oferecer!
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Petróleo e Gás- Anotações de estudo curso técnico - Trajetória do pré-sal (on Wattpad) https://www.wattpad.com/1480744803-petr%C3%B3leo-e-g%C3%A1s-anota%C3%A7%C3%B5es-de-estudo-curso-t%C3%A9cnico?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_reading&wp_uname=MarciaGioseffi53 O presente trabalho aborda conteúdos do ramo offshore e também faz uma análise dos dez anos depois da descoberta do Pré- Sal. Aborda ainda transição de energia, composição química, processos de extração e FPSO. Campos Offshore. Águas profundas e ultra profundas, discutindo temáticas importantes como a OPEP que é um enorme cartel formada em 1960. E posteriormente a OPEP+, criada em 2016, mencionando produção de petróleo em países como Arábia Saudita, Iraque, Países do Golfo e Brasil. E geopolítica.
O Pré-sal foi descoberto em 2006.
Na verdade é uma enorme camada geológica com reservas de hidrocarbonetos em águas ultra profundas. Foi a maior descoberta no salto da evolução da história de energia. E o Brasil entrou numa era na indústria de petróleo e gás.
Foi formada a milhões de anos com acúmulo de matéria orgânica quando os continentes africano e americano se separaram. Para se ter noção a espessura é dois mil metros de espessura. Um prédio de 30 metros tem aproximadamente por volta de 10 andares. Seria tipo um prédio de 19 andares no leito do mar para ter uma noção. De 800 km de extensão. Então é muita coisa mesmo.
A localização fica entre o Espírito Santo e Santa Catarina. E a importância toda é que o petróle é de altíssima qualidade.
Essa camada geológica está entre três bacias sedimentares:
1) Bacia do Espírito e Santo e de Campos-reserva petrolífera de 80 na 100 graus centígrados. Então a temperatura e a pressão muito alta demanda tecnologia bem avançada.
Os principais poços são o campo Tupi, também chamado Lula, Iara e Parque das Baleias. Ele produz por volta de 36 mil barris por dia.
Há a previsão otimista da produção aumentar bastante até o ano de 2026,chegando a produzir 4 milhões por dia. Segundo a Petrobras e as concessionárias.
E todo mundo sabe que a indústria do petróleo traz guerras, mortes e conflitos. Esse é o bastidor da indústria que poucos falam. Lá pelo Oriente Médio, os países têm pouco capital e pouca tecnologia. Então o pré-sal atraiu bastante investidores no Brasil. A gente produz tecnologia, faz a capacitação de profissionais que preparem o pessoal que vai atuar nos empregos da indústria. Dos regimes de exploração já falamos que tem a concessão, partilha de produção e cessão onerosa.É uma indústria sangrenta e de guerras.
------------------------------------------------------Vocabulário petroquimíco----------------------------
Recapitulando:
Cessão: O Estado dá a Petrobrás o direito de explorar em algumas áreas.
Na cessão: A União produz e negocia os lucros com os investidores.
Concessão há direitos exclusivos de produção,exploração e venda.
OBS:
Impeachment da Dilma:
Havia uma tendência política que se manifestava no Brasil desde a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, com países e regiões sob o governo da esquerda.Houve ainda desaceleração do crescimento econômico, aumento da inflação.O Brasil estava na alta nos preços das commodities.Só que aconteceu uma crescente insatisfação dentro do próprio PT e de seus aliados, que criticavam sem parar a gestão econômica e a falta de diálogo com a base partidária.
Prisão do Lula: Na história do Brasil foi o primeiro presidente condenado a 12 anos de prisão. Culpado de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro.
Provas foram o apto tripex. Documentos apreendidos na cooperativa da Bancoop. Notas fiscais com reformas de empresas e de imóveis. Mensagens com palavras sítio e praia no celular para o arquiteto Paulo Gordilho da OAS
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Fotos: Divulgação / Casan A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), em parceria com a coordenação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), organizou uma oficina de produção de sabão com as famílias das crianças que frequentam a sede do SCFV. A iniciativa ocorreu no último sábado, 11, e integra o Programa Socioambiental da Casan em Xanxerê. O Programa Socioambiental prevê ações sociais que envolvem a comunidade, e esta oficina foi planejada para ensinar às famílias uma forma de gerar renda a partir da comercialização de sabão caseiro. As participantes foram incentivadas a armazenar o óleo de cozinha usado para a receita, evitando o descarte incorreto desse material no sistema de esgoto. A oficina foi ministrada pela colaboradora aposentada da EPAGRI (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina), Elvina Costacurta, que utilizou materiais recicláveis como formas para o sabão, promovendo a reutilização consciente. Além disso, a Assistente Social da CASAN, Silvanira Alves Freitas, abordou sobre o Sistema de Esgotamento Sanitário e sua importância para o bem-estar da população e para a melhoria dos índices de saúde pública. “Essa iniciativa não só promove a redução do impacto ambiental, mas também educa a comunidade sobre as consequências do descarte inadequado do óleo, que causa sérios danos ao meio ambiente. Tivemos também a participação de Sirley, uma moradora da comunidade que utiliza a produção de sabão como fonte de renda, e compartilhou sua experiência, o que foi um momento valioso de troca”, avalia Silvanira. Fonte: Governo SC
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SC suspende eventos com aves para se prevenir contra a gripe aviária
Medida adotada pelo governo catarinense se aplica a todo território do estado pelos próximos 90 dias
Valdir Colatto, secretário de Agricultura de SC: “Tomamos a medida para proteger nossos plantéis” – Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados Segundo maior produtor de aves do Brasil, Santa Catarina reforça as medidas de prevenção contra a influenza aviária, mais conhecida como gripe aviária. Nessa segunda-feira (27), a Secretaria de Estado da Agricultura e o Instituto do Meio Ambiente (IMA)…
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#Agricultura#avicultura#exportações de aves#governo de santa catarina#gripe aviária#influenza aviária#produção de aves#produtores rurais#saúde animal#santa catarina#Valdir Colatto
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AS MAIORES CRIADORAS DE CONTEÚDOS +18 DO BRASIL VÃO SE REUNIR EM JURERÊ INTERNACIONAL PARA REALITY 'SEM CENSURA'. VEJA AS BELDADES
O evento itinerante que reúne as maiores criadoras adultas do Brasil, incluindo estrelas do OnlyFans e da Privacy – as plataformas +18 –, está de volta para proporcionar momentos únicos de produção de conteúdo, colabs, trocas de ideias, conhecimento e diversão. A terceira edição do reality show “A Firma’s House” será em uma mansão em Jurerê Internacional, Santa Catarina, na próxima semana. A…
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A análise comparativa entre a atitude empresarial de uma rede varejista como Angeloni em Santa Catarina e o infame campo de concentração norte-coreano conhecido como Campo 18 deve ser feita com muito cuidado, dado o peso e a gravidade das práticas associadas a campos de trabalho forçado e violação de direitos humanos na Coreia do Norte. Ao mesmo tempo, qualquer semelhança ou crítica feita a uma empresa como o Angeloni deve ser baseada em uma análise factual e proporcional, respeitando a realidade de cada contexto.
1. O Campo 18 da Coreia do Norte: Uma Breve Visão Histórica
O Campo 18 na Coreia do Norte, oficialmente denominado como um campo de "reeducação", faz parte de um sistema brutal de campos de concentração usados para punir dissidentes políticos, supostos traidores e suas famílias, muitas vezes por gerações. O regime norte-coreano justifica esses campos sob a ótica da "reeducação" de pessoas que precisam ser "reformadas" ideologicamente para se adequarem ao ideal socialista. No entanto, relatos de desertores e investigações internacionais apontam para práticas cruéis, com tortura, trabalho forçado exaustivo, desnutrição, e execuções sumárias. A realidade desses campos é uma afronta aos direitos humanos, representando um sistema opressivo que utiliza o trabalho como ferramenta de punição e controle total.
2. O Grupo Angeloni em Santa Catarina: Contexto Empresarial
O Angeloni é uma das maiores redes de supermercados do estado de Santa Catarina, com décadas de operação e uma ampla presença em várias cidades. Conhecida pelo seu compromisso com o atendimento ao cliente, variedade de produtos e práticas de responsabilidade social, a empresa se destaca como uma das líderes no setor varejista da região. Diferentemente de uma economia autoritária como a da Coreia do Norte, o Angeloni opera em uma economia de mercado aberta, onde a competitividade, inovação e satisfação do cliente são valores centrais. Além disso, como qualquer empresa de grande porte, está sujeita a regulamentações trabalhistas que garantem os direitos dos seus funcionários, como jornada de trabalho, salário justo, e benefícios sociais.
3. Comparação de Práticas de Trabalho: Angeloni e Campo 18
Comparar uma empresa varejista como Angeloni com um campo de concentração brutal como o Campo 18 levanta questões que precisam ser analisadas sob um viés crítico e objetivo. A seguir, são apresentadas algumas possíveis reflexões sobre as semelhanças simbólicas e as imensas diferenças reais entre ambos:
Reeducação e Controle Ideológico vs. Gestão Empresarial: O Campo 18 busca “reeducar” indivíduos através de trabalho forçado e lavagem cerebral, impondo obediência total ao regime. Já o Angeloni, como qualquer empresa moderna, visa aumentar a produtividade e eficiência através da formação de seus colaboradores. A reeducação empresarial, no caso do Angeloni, se dá por treinamentos, workshops e incentivos profissionais, buscando melhorar as competências de seus funcionários, enquanto o Campo 18 utiliza o trabalho forçado como punição e controle.
Força de Trabalho vs. Contratação Formal: No campo de concentração, o trabalho é forçado, sem remuneração adequada, em condições desumanas e com jornada exaustiva. No Angeloni, os trabalhadores são contratados formalmente, têm direitos garantidos pela legislação brasileira (como o salário mínimo, FGTS, férias, etc.), além de trabalharem em condições seguras e regulamentadas pelo Estado.
Metas de Produção vs. Trabalho Forçado: Em uma empresa varejista como o Angeloni, os funcionários trabalham sob metas de produtividade que visam aumentar a eficiência e os lucros, dentro dos limites da lei. Por outro lado, no Campo 18, o trabalho forçado visa a mera sobrevivência dos presos e é realizado em condições degradantes, sem qualquer preocupação com o bem-estar dos trabalhadores.
4. A Comparação como Ferramenta de Crítica
Se a comparação entre os dois for interpretada como uma crítica às condições de trabalho no ambiente corporativo em geral, poderíamos entender a alegoria como um alerta sobre o risco de a exploração do trabalho, mesmo em economias de mercado, tornar-se opressiva. Empregadores que estabelecem jornadas excessivas, metas abusivas e condições de trabalho precárias podem, em última instância, criar ambientes de trabalho onde os funcionários se sentem “escravizados” por suas funções, mesmo que em um contexto completamente diferente de um campo de concentração. No entanto, é crucial distinguir claramente a diferença entre práticas laborais abusivas e as condições desumanas de um campo de trabalho forçado como o Campo 18.
5. Considerações Finais
Embora críticas possam ser feitas a práticas empresariais que exijam mais de seus funcionários, uma comparação direta com campos de concentração e reeducação autoritária deve ser vista com cautela e bom senso. A opressão política e o totalitarismo, como visto no Campo 18 da Coreia do Norte, têm pouco ou nada a ver com os desafios enfrentados por trabalhadores em empresas como o Angeloni, que operam dentro de marcos legais e econômicos de um país democrático.
Dessa forma, a semelhança simbólica pode ser usada como uma ferramenta crítica para discutir o papel do trabalho na sociedade e as responsabilidades das empresas em criar ambientes laborais saudáveis e justos, mas sem perder de vista as diferenças essenciais entre o abuso de direitos humanos em regimes totalitários e a realidade empresarial contemporânea.
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