#porque são propostas diferentes
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pensando aqui sobre protagonistas mudos em jogos e como eu tenho um geral despreso por esse tipo de protagonista hahaha (estou falando de protagonistas feitos para self-insert, eles não falam nem nada, vc escolhe as falas deles, as vezes nem rosto possuem).
Nem sempre foi assim para mim e tem historias com esse tipo de protagonista que eu curto, MAS esses tipos de protagonista chegou ao seu apice de uso com os gatchas e a maioria são terriveis, a maioria sequer são personagens de verdade hahahaha e isso impacta tanto a história que me frustra.
Como assim? Vamos pegar o protagonista de Fate/Grand Order, o fujimaru/a gudako, eu meio que só começei a sentir que eles começaram a ser construidos nos lostbelts, o jogo tenta dar mais personalidades para eles e tals, só que tem um problema, na maior parte da historia o protagonista de fate/go não era ninguem, não tinha personalidade nem nada, a versão anime tentou fazer algo e tals, mas só pode ir até certo ponto sem adulterar completamente o que já foi feito, porque a parte 1 de f/go se montou de forma que fosse capaz de suportar um protagonista que não tem nada para mover a história, então as coisas ao redor dele movem a historia, a motivação de fgo é, "vc vai lutar porque só sobrou vc para lutar e o mundo acabou, se quiser que o mundo deixe de ter acabado, lute".
Eu não tinha problemas com esse tipo de personagem e tals, só que gatcha abusa tanto disso que... criou raiva, criou odio, o unico que eu aceito é Doctor de Arknights porque apesar de doctor atual ser um self-insert (mais ou menos, está meio que deixando de ser, eu acho), elu tem uma historia, um passado, erros que cometeu, amigos, pessoas que genuinamente odeiam elu por coisas do passado, elu faz parte do mundo em vez de ser um papel mais em branco possivel para que o maximo de jogadores possiveis possa se projetar nelu e esses protagonistas mudos geralmente são apenas isso hahaha, papeis em branco para que jogadores (geralmente homens) possam se projetar neles.
Porque eu falei geralmente homens? É só olhar, maioria desses jogos ou o protagonista é um homem, ou quando te permite escolher o genero do protagonista, a versão oficial geralmente é a masculina. Eu parei de gostar desse tipo de protagonista porque eu começei a olhar historias que tem protagonistas assim e fiquei pensando "essa historia poderia ser bem melhor se o protagonista não fosse feito para ser um self-insert" e a frustração meio que só cresceu, meio que só estou aturando o de fate/grand oder porque no geral é bem competente a historia e eu gosto, maioria dos gatcha não tem essa sorte e sequer ligam para a historia mesmo.
ps. Eu achei muito vergonha alheia que em Punish Gray Raven o self-insert chegou a tal ponto que uma personagem falou com a camera e a beijou, eu desinstalei o jogo porque foi o limite para mim hahaha, talvez eu volte a jogar no futuro, os personagens são legais.
#ninguem precisa concordar comigo#é só uma birra minha que criei#por causa de gatcha#fica pior quando historias de jogo gatcha são adaptados#escancara o quanto esses protagonistas não são personagens e nem nada#só o basico do basico#para que pessoas se projetem neles#MMO e RPGs no geral não conta nessa critica#porque são propostas diferentes#especialmente MMO#gatcha tenta um roteiro estilo anime mas fazem uma historia sem protagonista de verdade
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⸻ 𝒕𝒉𝒊𝒆𝒇!𝒔𝒊𝒎𝒐́𝒏 𝒉𝒆𝒎𝒑𝒆
prompt: você é uma pequena ladra vivendo a mais trágica história de amor
obs.: gente o que vocês estão prestes a ler é um suco de melancolia, são desejos inatos que precisam ser reprimidos. minha mãe lana del rey e os incontáveis seriados de missing people e casos arquivados que eu assisti na vida me ajudaram nessa canetada! é uma proposta diferente dos outros hcs que eu postei e eu espero MUITO que vocês não estranhem e gostem! 🥹🤞❤️🩹❤️🩹 special thanks pra todas que me incentivaram a lançar algo sem final feliz @imninahchan @idollete @kyuala @svholand
obs.²: não romantizem nenhum dos eventos descritos ok? se você estiver num relacionamento tóxico (ainda que não pareça pelos altos e baixos) converse com alguém e denuncie <3
tw.: no começo da narrativa a reader ainda é menor de idade, consumo de álcool, atividades ilícitas (roubo, estelionato, consumo de álcool por menor de idade), agressão verbal (bem ligeiro), violência gráfica, car sex, manhandling, manipulação, s.h (é implícito e não narrado!), MAJOR CHARACTER DEATH, MDNI
thief!simón que você conheceu quando ainda tinha dezessete anos. você dançava num bar a troco de ter uns trocados, a regra era que não te tocassem, mas você podia os tocar, se quisesse, e se aproveitava para surrupiar as pequenas correntes e relógios de pulso quando os homens estavam embriagados o suficiente. reparou no rapaz aos fundos do salão te observando enquanto tomava alguma bebida, era bonito, e ao contrário dos que deliravam na sua figura indecente ele ficava indiferente – o que não te impediu de se aproximar, não se ofereceria, nunca o fazia, mas com muita sutileza e destreza nos dedos abria o fecho de um pequeno terço de ouriço que ele tinha
thief!simón que te encontrou nos fundos da casa de shows nessa mesma noite, você já com as roupas normais e ele encostado na parede de tijolos, te acompanhando, até que você passasse por ele e ele esticasse o pé te fazendo tropeçar e cair de joelhos, o fitando irritada. “algum problema!?”, “nenhum, mas você tem algo que é meu”, “deve estar ficando louco, ou deve estar drogado”, e ele se agachava ao seu lado enfiando a mão nos bolsos do seu moletom tirando de lá um punhado de coisas roubadas junto da correntinha
thief!simón que não disse mais nada ao sair andando, mas depois de duas semanas te encontrou no centro da cidadezinha “panfletando” – por ser tão lindinha e mirrada ninguém desconfiava, mas sempre que se aproximavam para saber mais da falsa promoção você percorria seus dedinhos pelas bolsas e carteiras alheias, arrancando jóias, notas, moedas, o que fosse de valor – e ele observava; mais do que gostaria de admitir
thief!simón que se aproximou e soprou no seu ouvido “eres atrevida, eh?”, sorrindo de canto e te rodeando, mantendo uma distância segura. “não sei porque... se eu tô só trabalhando”, “sei, sabe qual é o seu problema? no puedes mentir a otro mentiroso”, te dando um peteleco na testa, fazendo-a bufar frustrada – era a segunda vez que ele te pegava em flagrante, além de não parecer fazê-lo por uma moral intacta, mas só pelo prazer de atrapalhar
thief!simón que não achava aquela cidade tão pequena, no entanto, começava estranhar que para todos os lugares que ele ia haviam resquícios da pequena ladra, e ele não era devoto de nenhum deus, muito menos acreditava em conexões de vidas passadas, mas numa sexta, antes de se mudar, quis passar na casa de shows. não te assistiu, ficou sentado no bar, de costas, esperando que você viesse até ele. “não gosta de mulheres?”, perguntou provocando o maior, “você é menor de idade”, “não sou”, e tudo o que ele fez foi te olhar de cima a baixo com a mesma expressão do dia na praça, “vou sair da cidade... quando o seu repertório é curto, não da pra ficar no mesmo lugar pra sempre, você vem ou não?”
thief!simón que havia perguntado de forma tão indiferente e estúpida se você queria segui-lo que a situação se tornava cômica quando você se pegou no ford granada marrom que ele tinha, os vidros abertos e o rádio tocando alguma música desconhecida, rumando para qualquer distrito há alguns quilômetros de distância do anterior
thief!simón que via em você uma mina de ouro, principalmente quando tinham acabado de conseguir alugar um quarto e cozinha, e ele aproveitara para te levar para comprar algumas roupas. as palavras o fugiam assim que você saía do provador com um vestido branco solto com uma fita na cintura – a vendedora tinha feito questão de arrumar seu cabelo com um filho no mesmo tom – , estava perfeita, uma boneca
thief!simón que colocou seus planos em ação não muitos dias depois, em um jantar de bancários que haveria na cidade, ele conseguindo convites depois de forjar um cartão e se apresentar como advogado imobiliário recém chegado nos arredores e te apresentando como noiva
thief!simón que não sabia se gostava ou se detestava quando os homens de meia idade te cobiçavam descaradamente - alguns babavam e usavam seus paninhos finos para limpar -, mas que se aguentava até o final da noite, quando você conseguia atrair um dos porcos para o estacionamento dizendo “meu noivo não precisa saber, e eu quero tanto...” enquanto ele observava por detrás de uma árvore esperando o momento certo de agir; esperando o sinal que haviam combinado
thief!simón que não poupou em gastar no mercado depois da pequena fortuna que tinham arrancado do homem, ameaçando-o de contar para a família, filhos e clientes o quão sujo ele era por cobiçar uma jovem prometida. comprou vinhos, doces e charutos – os quais te ensinou a fumar apesar de você preferir os cigarros mentolados normais.
thief!simón que se mudava com você todo mês, gabaritando as cidades costeiras. chegavam, inventavam uma história confiável, faziam alguns álibis aqui e ali e aplicavam os golpes. vocês comemoravam, vivendo uma vida luxuosa, passando a se hospedar nos melhores hotéis, se embebedando em cada final de semana – e por vezes até no meio dela –, ouvindo você contar os mínimos detalhes da infância cruel quando estava completamente alterada, jogada na cama apenas de calcinha e sutiã abraçada à uma garrafa de champanhe
thief!simón que acabou descobrindo seu aniversário ao acaso forjando alguns documentos para as identidades da próxima cidade, e fez questão de comemorar. te levou num mirante de onde, mesmo de dentro do carro, era possível ver a praia, as barraquinhas e o parque de diversões todo aceso pela noite. também te presenteou com uma correntinha, o pingente sendo de uma flor de belladona – apelido que ele passou a usar fielmente contigo
thief!simón que tirou sua virgindade naquele lugar, forrou os fundos do sedan com alguns edredons e te fez dele, beijou cada canto do corpo pequeno e encheu seus seios, costas e coxas de chupões – e não tinha problema porque ninguém mais veria, nem mesmo aqueles em quem aplicavam os golpes, porque o hempe nunca deixava avançarem mais do que a possessividade dele permitia. você era dele
thief!simón que te aninhou no peitoral depois de mais uma noite que terminava em vocês dois fodendo com as luzes do quarto de hotel ligadas e as sacadas escancaradas para quem quisesse ver, você dedilhando o peitoral enquanto ele baforava a fumaça do charuto para cima, amaciando suas costas macias com a mão livre. “você acredita que deus tem um propósito pra nós?”, perguntou curiosa subindo os olhos até o rosto inexpressivo, “não acredito nessas coisas, bella...”, “mas você tem uma biblía no carro”, “era da minha mãe”, “mas você ach-“, “por que você não dorme um pouco? amanhã a gente sai cedo”, e assim te calava como em outras incontáveis vezes
thief!simón que apesar de não demonstrar ficava cada vez mais apegado à sua figura, se sentia doente e nauseado por não conseguir evitar aqueles sentimentos quando você o acordava vestindo as camisas dele, ou então quando te via enrolando os cabelos para um penteado novo – toda delicada de frente ao espelho –, quando o abraçava por trás enquanto ele fazia as contas do quanto precisariam roubar para continuar com o mesmo estilo de vida. sentimentos tão inoportunos que ele se alcoolizava quando se tornava demais para suportar
thief!simón que era diferente quando bebia daquele jeito, como se estivesse fora de si. não te chamava de “belladona”, reprimia suas tentativas de se aproximar, de tocá-lo, te dizia “eres una chica estúpida e ingrata! – as palavras sendo cuspidas - nada te alcanza, ya sea dinero, joyas o todo lo que tengo!”, “simón... eu não entendo, mas por favor não fica as-“, “cállate!”, erguendo a mão na sua direção, mas retesando quando você se encolhia. quando se acalmava a única coisa que dizia era “vou dormir fora hoje”
thief!simón que agia como se nada tivesse acontecido depois, que te deixava sem saber das negociações, que te tratava como burra e nova demais para se envolver nos assuntos que realmente importavam no final das contas, mas justificava dizendo que não queria te dar rugas, e que você podia ficar só com a parte divertida que era gastar e ser uma boa mulher pra ele, “a mais linda”, soprando e segurando seu queixo antes de te beijar
thief!simón que quando se mudaram de novo arranjou uma cartada grande, um político muito influente que era conhecido pelo gosto nefasto por mulheres novas; por corrompê-las. e assim o garoto tinha outro plano em mãos, te introduzindo num bazár beneficente como a irmã mais nova, filha do segundo casamento da mãe, tão pura, te fazendo usar lentes coloridas e uma maquiagem fina e leve que naturalmente fazia com que todos quisessem saber mais sobre você
thief!simón que no entanto, viu tudo ir por água abaixo; a sucessão de acontecimentos sendo muito rápida pra ele sequer digerir. o senador se encantava por você, perguntava tudo, nome, idade, se estava na escola e o que gostava mais de aprender lá, e era respondido, com mentiras, mas não poderia parecer mais satisfeito. assim que conseguiam atraí-lo para o estacionamento, o homem, não tão velho assim, sacava um calibre, colocando o bucal prensado contra a sua lombar, te arrastando para um carro que não conheciam
thief!simón que entrou em estado de frenezi, saindo de sua posição e não dando dois minutos que estavam dentro do veículo, abrindo a porta com violência e puxando o outro pelo colarinho, não dando tempo para que este reagisse, socando o rosto com uma fúria reprimida desde muito, o cigarro preso no canto dos lábios que se apertavam e a pele cobrindo os ossos da mão rasgando com os impactos. um zumbido ensurdecedor o parava quando o disparo acontecia
thief!simón que assistiu com os olhos esbugalhados a camisa do homem ir se encharcando de sangue pouco a pouco, enquanto você trêmula segurava o revólver, o rímel escorrendo pelas bochechas por causa do choro e a expressão de espanto que terminava de deixá-lo sem chão, fazendo-o largar o cadáver e ir até si te tirando o objeto das mãos e a abraçando. os sussurros falhos de desculpa, de pronto já acabou, eu to aqui, enquanto pegava quaisquer vestígios na cena do crime e te levava para o carro, saindo em disparada
thief!simón que evitava olhar para o seu semblante catatônico pelo resto da noite, porque precisava ficar focado em arrumar as malas no hotel e colocar tudo no porta-malas de forma amontoada, porca, pisando no acelerador tão fundo que os pneus cantavam quando estavam na estrada; mas era isso, vocês nunca podiam ficar muito tempo mesmo
thief!simón que dirigiu por seiscentos quilômetros, ignorando o sono, e só parando quando seu choro vinha à tona. um choro tão copioso e doloroso de presenciar, porque antes de ninguém, ele sabia quem era a maior vítima naquela história. parava no acostamento e passava para o seu lado do banco te colocando no colo e te ninando como se faz a um bebê, “sshh, mi belladona, vai ficar tudo bem...”, os beijos espalhados no seu cerne e um em especial na testa, em que ele se demorou porque precisou segurar o choro também
thief!simón que desligou o rádio quando a transmissão começava a falar sobre um casal de jovens golpistas foragidos dando a descrição de cada um, e que não conseguiu dormir pelos próximos três dias assombrado com o fato de que ele tinha estragado mais uma vida, tirado as chances de você se tornar algo melhor e maior... com propósito, talvez
thief!simón que não conseguiu te acalmar quando você viu as notícias pela tv de tubo no motel onde estavam se escondendo – seus rostos estampados nos principais jornais que relatavam o assinato do senador –, apenas acendendo mais um cigarro e ouvindo suas súplicas implorando para ele dizer o que fariam, como escapariam; mas pela primeira vez em muito tempo, simón hempe não tinha um plano, nem truques; tinha gasto todo o tempo pensando em você e em sobre como ele conversaria contigo e diria para mudarem de vida, que poderiam recomeçar em outro país e ter algo normal, com uma casa fixa, empregos, e até filhos.
thief!simón que ouviu as sirenes bem antes de você, e numa última tentativa de salvar ambos te acordava apressado, sem explicações, segurando sua mão e te puxando para o carro – lembrava de pegar uma única mala que não estava desfeita e a bolsa com o dinheiro, sem se importar com mais nada.
thief!simón que ignorou os megafones que davam voz de prisão e o cerco que se formava na rodovia, ainda tentando contornar as viaturas e os homens fardados que empunhavam suas armas
thief!simón que não deixou de segurar sua mão mesmo naquele momento, segredando baixo que vocês tentariam correr quando ele abrisse a porta
thief!simón que tomou a frente quando os oficiais atiraram, o corpo perdendo as forças quando três dos vários disparos o acertavam
thief!simón que sentia mais pelo seu espanto e desespero do que pela dor física que era aliviada pela quantidade de adrenalina correndo nas veias, sussurrando um “belladona...” para que você prestasse atenção – o mundo parando para que vocês tivessem o seu último momento juntos – “você vai dizer que eu te manipulei, sim? vai fazer isso por mim, mi amor...”, “n-não”, vendo-te balançar a cabeça em negação e soluçar com a vista embaçada das lágrimas que caíam em abundância ao passo que suas mãos tentavam inutilmente tampar um dos buracos por onde o líquido vital jorrava. “prométeme que serás mi belladona por mucho más tiempo”, a mão alcançava o pingente que nunca saía do seu pescoço e ele sorria te fitando enquanto os últimos segundos de vida dele se esvaíam
thief!simón que naquela manhã te deixou. você sem saber quantos anos ele tinha de verdade, sem saber de onde ele vinha, sem saber sua história e sem nunca ter ouvido que ele a amava – apesar de sentí-lo com imensidão.
thief!simón que nunca saberia que depois de acatar o último pedido dele você tinha passado pelo júri do caso e sido inocentada
thief!simón que nunca te veria tendo a vida normal que ele sonhara outrora, com um marido que te respeitava e te cuidava e com dois garotinhos lindos que te chamavam de mamãe
thief!simón que apesar de não ter tido isso tudo, ainda tinha vivido sua melhor fase ao seu lado, ao lado de sua belladona.
#la sociedad de la nieve#lsdln headcanons#lsdln smut#simon hempe reader#simon hempe smut#simon hempe headcanons#simon hempe as a thief#thief x thief#cagando de medo de vcs detestarem
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essa semana, na correria pra prova de literatura, fiquei com o conceito de New Criticism martelando na cabeça, que se trata de um movimento literário responsável por tornar os textos independentes. acho que muita explicação melhor caberia aqui mas o princípio é até que simples: a proposta do movimento era basicamente levar as pessoas a acreditarem no óbvio de que ninguém nunca vai saber o que se passa dentro de ninguém. nem mesmo com todas as descrições possíveis de quem quer se aliviar na poesia, nem mesmo na busca pelas palavras mais literais ou da arte mais explícita que você conseguir produzir pra refletir o que se passa dentro da sua cabeça. quem te lê, vai te ler a partir de uma interpretação que também é única mas que parte de quem tá lendo. nada do que você fizer controla a interpretação de quem te lê. inclusive também não impede que a partir de uma interpretação completamente diferente, o leitor também possa atribuir a sua percepção, a sensação que ele teve sobre a forma que te leu, ainda que ela nada tenha a ver com o que você realmente estava sentindo quando resolveu colocar pra fora.
não sei ao certo como e nem se deveria concluir esses pensamentos,
acho que só passei a semana navegando no cerne deles,
essa coisa de não se ter controle nem mesmo dos nossos próprios sentimentos e percepções
não o controle da imprevisibilidade de senti-los mas do impacto que eles podem causar ao outro, ainda que pareçam inofensivos a quem não faz parte do motivo que nos fez expressá-los.
acho graça como no fim das contas a gente parece se conectar até nesses momentos em que a gente se enclausura com a gente mesmo e só quer colocar pra fora o que tá dentro, sem se importar com nada e ninguém.
é tão doido porque quando a gente escreve ou faz arte em meio ao caos de uma mente muito cheia, a primeira coisa que vêm a cabeça é o quanto não queremos saber o que vão dizer nem pensar
e em contrapartida, a arte é sempre um material a ser consumido por alguém que terá certamente uma opinião sobre ela. uma opinião que você jurou não fazer diferença.
outro ponto que me vem a tona são as situações em que a gente quer porque quer ser ouvido desesperadamente. a gente escreve na tentativa de que alguém entenda o que gente tanto tem a dizer, com palavras simples, uma linguagem fácil... mas nada disso é garantia. as pessoas ouvem o que elas querem, sentem o que querem. e não é culpa delas, é só a independência da arte. você pode estar falando de uma perda entoando uma canção de saudade que alguém vai dedicar com todas as suas letras pra alguém que, sei lá, só não teve tempo de vir pra cidade no fim de semana.
não sei se essa explicação parece conclusiva e nem acho que tem que ser.
só achei que deveria registrar que se até mesmo a literatura pode ser distorcida conforme as sensações das pessoas, que dirá a gente.
ninguém nunca nos saberá.
#textosdaval#conhecencia#projetocartel#projetoversografando#julietario#procaligraficou#projetosonhantes#projetoautorias#ecodepoeta#procaligrafou#lardepoetas#lardepoesias#mardeescritos#clubepoetico#meuprojetoautoral#almagrafia#doistonsdeamor#naflordapele#projetocores#projetoautoria#mentesexpostas#pequenosescritores
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Confissões à meia noite
Título: Confissões à meia noite
Contagem de Palavras: 2.281k
Gênero: Fluffy, angst
Avisos: pode conter um pouco de angst e dar gatilhos com relação a insegurança e amor platônico.
Nota da autora: oiês meu amores! Como vocês estão? Hoje eu resolvi trazer um fluffy bem fluffy mesmo do jeito que eu gosto com nosso lindíssimo Renjun — tô meio que tendo uma qued(ona)inha por ele — e achei que a proposta super combinou. Espero que vocês gostem.
O clima daquela noite estava perfeito — a lua cheia bem redondinha iluminava a paisagem noturna da cidade, trazendo um ar melancólico, mas aconchegante. Os pequenos pontos de luz dos prédios eram de uma beleza estonteante para quem andava pelas avenidas movimentadas de Seul. A brisa suave e até um pouco fria fazia com que as folhas leves se desprendessem das árvores e voassem para longe, pousando em qualquer parte do chão concretado. E nem mesmo elas passavam despercebidas por você.
Seu coração ainda batia forte, e suas bochechas estavam levemente coradas. Você tinha acabado de parar de correr, mas a vermelhidão de sua pele estava longe de ser por esforço ou cansaço. A verdade é que o sorriso aberto não saia da sua boca há minutos, o que você negava veementemente. Algo aconteceu cerca de meia hora antes. Mas você só não entendia o porquê de ter corrido tão rápido.
Sempre fora apaixonada por Renjun, mas travou completamente ao ouvir o que ele disse a você. No momento, sentia-se covarde por não ter tido a capacidade de dizer o mesmo para ele.
[...]
Você e seu amigo Renjun andavam por uma rua mal iluminada, ainda contando com a luz do pôr-do-sol, mesmo que fraca. Como sempre, vocês saíram para tomar um café e falar sobre assuntos totalmente aleatórios, além de colocar as conversas em dia — vulgo fofocar. Nesse momento, vocês estavam rindo porque você quase caiu ao prender seu sapato em uma pequena depressão existente na calçada.
E nesses pequenos momentos, você percebia o quanto aquele homem era importante em sua vida. Vocês se complementavam — enquanto você fazia as perguntas mais toscas possíveis, ele respondia com sarcasmo. E não é que vocês se entendiam? Renjun era o melhor com conselhos, e provou que não é apenas um amigo qualquer após a morte da sua avó. Você ficou arrasada com a notícia, mas sempre teve o ombro do Huang para chorar. Ele apoiava você em casa mínimo detalhe. Mas havia um problema.
Você sempre o enxergou apenas como um amigo. Nunca se permitiu desenvolver sentimentos reais por ele, embora sentisse do fundo do seu coração que vocês seriam um bom casal. Seu orgulho não te deixava pensar que uma pessoa que te conhecia tão bem poderia se tornar seu namorado. E a insegurança de perder alguém tão importante gritava em seu peito, quase te fazendo enlouquecer. Definitivamente, você não poderia perder ele, nunca. Por nada. Longe em seus devaneios, você dá um sorriso pequeno ao perceber que deixou de escutar Renjun por pelo menos uns cinco minutos.
A pouca luz do sol fazia bem para a pele pálida de Renjun. Talvez aquela iluminação fosse feita exatamente para realçar sua beleza estonteante. A maneira empolgada com a qual ele te contava as novidades e fazia rir em silêncio. Os passos chutados e o olhar despreocupado faziam com que algo diferente acontecesse com você toda vez que você o olhava. Até que seu semblante pareceu entristecer um pouco, ao lembrar de uma situação, ao que ele dividiu com você.
— Na prática de dança hoje, não consegui pegar duas sequências de passos. O coreógrafo estava bem estressado porque temos um prazo bem próximo para lançar o comeback. Resultado? Ele despejou todo o estresse em mim. Foi naquela hora que eu te mandei mensagem, perguntando se poderíamos sair hoje.
—Poxa amigo, que horrível. Bem, você não precisa ficar bravo com o Tae-moo. Ele só não sabe se expressar quando está bravo. Mas realmente, foi uma tremenda sacanagem isso que ele fez com você.
— Fiquei bem chateado porque os meninos não me defenderam. Eles são meus amigos ou não? Todos apenas ficaram olhando para minha cara, e não tiveram nenhuma reação. Acho que sou ruim mesmo. Nesses momentos, penso que não sirvo para ser um idol. — as palavras de Renjun fizeram com que você se chateasse mas, ao mesmo tempo, você sentiu vontade de morde-lo ao olhar para o biquinho que não abandonava os seus lábios.
— Epa, epa, epa! Vamos com calma oppa. Primeiro, preciso afirmar que você é ÓTIMO em tudo o que faz — colocou ênfase no "ótimo", apenas para frisar sua opinião — e extremamente talentoso.
Depois de muito andar, vocês chegaram até uma rua calma e sentaram-se em um banco de madeira. Ele diz que vai comprar algumas garrafas de soju para espairecer. Seu garoto estava passando por momentos difíceis na empresa onde trabalhava, e precisava esfriar a cabeça de algum jeito — para ele, o álcool era a melhor solução. Logo, viu seu melhor amigo se afastando. Os cabelos castanhos tão conhecidos por você sumiram quando ele desapareceu atrás da porta de uma lojinha de conveniência qualquer. Estranhamente, você sentiu que uma parte de seu peito ia com ele. Com os olhos bem atentos a porta, não pôde deixar de sorrir levemente quando visualizou Huang abrindo-a e erguendo uma sacola cheia de garrafas do seu tão conhecido soju. Atravessou a rua correndo e sentou-se novamente ao seu lado.
— S/A, comprei bastante soju. Preciso afogar minhas mágoas ainda hoje.
— Assim que eu gosto — você diz, abrindo ruidosamente uma garrafa. Sem se incomodar por não ter um copo, vira a garrafa em sua boca, e rapidamente apoia o recipiente meio vazio no banco.
— Comprei alguns salgadinhos também. Não bebe muito de estômago vazio, sei que você fica bêbada rápido quando não come nada. Fora a ressaca e a dor de cabeça. — ele diz, dando um pequeno gole em sua garrafa.
— Obrigada Injunnie, você é muito cuidadoso comigo. Mas você sabe que minha tolerância a álcool é infinitamente maior que a sua, né?
— Mentira. Vamos apostar? — pela sua expressão, estava ofendido pela colocação anterior. Ao que parece, ele se esforçaria ao máximo para provar que você estava errada.
— Fechado.
Dito isto, vocês começam a beber. De fato, Renjun não era muito bom com bebidas, mas ele foi melhor do que você esperava. Começou a falar engraçado no meio da segunda garrafa. No final, já estava deitado em seu colo e rindo até mesmo de uma estrela que brilhava engraçado.
— Viu? Ganhei! Você nunca foi bom com bebidas. Não sei porquê quis apostar uma coisa tão boba.
— Sei lá. Acho que minha cabeça vai explodir. Preciso de água.
Ao ouvir as súplicas até um pouco exageradas do menino por água, você alcançou a garrafa na sacola, estourou o lacre e verteu o líquido límpido na boca do amigo, cuidando para que ele não engasgasse.
— Você cuida tão bem de mim. Por quê?
Aquela era uma das perguntas complicadas que Renjun lançava do nada. Mas a resposta pareceu bem óbvia para você, que quase pensou alto e se declarou para ele, mas se conteve apenas em dizer algo simplista.
— Porque você é meu melhor amigo, oras. Fazemos isso por quem gostamos.
Era meia noite. Um jovem que carregava uma mochila preta nas costas passou e com ele, o som baixinho do despertador soou. Levantou o olhar para a placa luminosa perto de vocês, e percebeu que já estava tarde demais. As suas últimas palavras ecoaram na mente de Renjun, mas como estava levemente alterado, ele fechou os olhos, preparando-se para dormir. Como se o jovem chinês adivinhasse quando você protestaria por ele estar dormindo literalmente na rua, foi mais rápido ao começar a falar.
— S/A, não sei o motivo de eu estar falando isso para você, mas nunca te vi como uma amiga. Desde que coloquei os olhos em você, sabia que era amor. Sou completamente apaixonado por você, louco. Como você pode fazer isso com o meu coração? Você é uma deusa por acaso, para ser tão bonita? — diz, ainda de olhos fechados, com a cabeça apoiada em seu colo.
A declaração de Renjun te assustou, talvez porque você teve que encarar seus sentimentos de frente. Talvez porque aconteceu do nada. Talvez porque a voz levemente alterada e roca fazia você pensar que ele estava apenas bêbado. Você nunca quis admitir, mas o efeito que as palavras de Renjun tiveram em você fizeram um estrago tão grande quanto uma bomba nuclear. Sentiu medo, insegurança, amor. A confusão era nítida em seu semblante. Ele se levantou para poder analisar sua expressão, chegando um pouco perto demais. Por isso, seu corpo colocou-se de pé quase contra a sua vontade e você correu o mais rápido que pôde para algum ponto qualquer. A verdade é que você queria apenas se distanciar de Renjun.
— Ei, volta aqui! Onde você está indo?
Um Renjun confuso fica para trás, se sentido mal e odiando-se por fazer uma declaração tão tosca em um dia tão comum. Ele tinha estragado tudo.
[...]
— Por que eu fugi? Só posso estar maluca! Sou completamente apaixonada pelo Renjun. Onde estou com a cabeça?
Depois da estranha cena em que fala sozinha, você correu o mais rápido que pôde para o ponto onde você e Renjun estavam mais cedo. Mas seu coração quebrou ao perceber que ele não estava mais lá. Depois de inúmeras tentativas de ligação, você pensa em desistir. Mas ao refletir um pouco, voltou a correr. Como conhecia demais o ser humano em questão, você sabia que ele estaria na ponte do Rio Han. Apenas deixou com que seus pés a guiassem até lá. Parou bruscamente e sorriu ao perceber que estava certa.
Lá estava Renjun, com os braços apoiados na barreira de proteção, enquanto olhava para um ponto fixo. Sua mente parecia estar vagando lá longe, como se estivesse procurando algo dentro de si. Sem saber a melhor forma de aborda-lo, você anda vagarosamente até ele e o abraça por trás. Para sua surpresa, ele nem se importou, logo despejando duas perguntas duras. Talvez elas não tivessem resposta.
— Por que você fugiu? Sabe o que fez com meu coração?
Silêncio. Você não ousava desgrudar seu nariz das costas dele. Você precisava sentir aquele cheiro maravilhoso naquele momento. Após refletir um pouco, você se xingou mentalmente ao perceber que realmente não havia motivo nenhum para você ter fugido. Aí, sua voz saiu em um fio, quase como um miado de tão baixinha.
— Não sei. Fui impulsiva. Fiquei com medo de você se arrepender de gostar de mim.
— Como eu me arrependeria de gostar de você, S/N? Você só pensou em si mesma — a mágoa era perceptível em sua voz, que saiu toda tremida por conta de algumas lágrimas. Renjun nunca abriu o coração para ninguém e, da primeira vez, ficou extremamente confuso ao ver seu amor correndo para longe.
— Não sei. Por que você gostaria de mim? Meninas caem aos seus pés todos os dias, Junnie. Tenho medo de perder você, sua amizade incrível. E você só disse essas coisas porque estava bêbado.
E foi nesse momento que você admitiu que realmente amava Renjun. Não poderia mais resistir a esse sentimento, ou enlouqueceria de vez. Seu coração chegou errar as batidas ao ouvir o que ele falou a seguir.
— Eu não quero nenhuma delas, S/N, porque nenhuma delas é você. E eu não estava tão bêbado assim. A verdade é que eu sou completamente louco por você, e falo isso com convicção. Você nunca vai me perder — ele diz, aproximando-se lentamente de você e desviando o olhar entre seus olhos e sua boca, sedutoramente. — Posso te beijar?
Aquela pergunta sem escrúpulos te pegou de surpresa, ao que você não ousou pensar para responder. Você ansiava aquele momento há muito tempo assim como ele, mas nunca se permitiu reconhecer isso. Agora, estava decidida a dar todo o amor que aquele menino merecia. Com um sorriso no rosto, você deu a resposta que ele tanto queria ouvir.
— Deve. — o sussurro que saiu de seus lábios foi suficiente para arrancar um sorriso apaixonado do menino a sua frente, que não hesitou em pressionar os lábios contra os seus. Sem dúvidas, aquele foi o melhor beijo da sua vida. Lento, carinhoso e cheio de amor. Depois de uns poucos segundos, os lábios desgrudaram, apenas para unir-se em outro beijo, dessa vez um pouco mais compassado. E assim vocês ficaram por longos minutos.
— Poxa Junnie, se eu soubesse que você beijava tão bem, tínhamos começado esse lance antes.
Você sempre escondia sua timidez falando coisas engraçadas. Desse vez, quase quebrou todo o clima que se estabeleceu, mas Huang foi mais rápido para deixar que isso não acontecesse. As três palavrinhas mágicas saíram da boca de Renjun como um acalento para a sua alma. A sinceridade delas te fizeram sentir um frio na espinha. Mas você concordou com elas silenciosamente, antes de afirmar para o garoto que você sentia o mesmo. Vocês dois sorriem no final, ainda abraçados.
— Eu te amo, S/N.
— Eu também te amo, Renjun.
— Quer ir para o meu dormitório? Queria dormir agarradinho com você, como já fizemos tantas vezes. Mas agora é diferente, né?
— Claro que quero. Não vou fugir de você nunca mais. — você diz, estendendo sua mão como em um juramento, o que faz Renjun rir e soltar um "espero mesmo". — Mas Junnie, o que nós somos agora?
— Bem, se me permitir, você é minha namorada agora, e minha esposa no futuro. Não vejo minha vida sem você.
— Claro, futuro esposo. — Bem, acabou de dar uma da manhã. As nossas confissões aconteceram à meia noite. Que poético.
— Sim, somos um casal artístico. A partir de hoje, vou te ligar todos os dias à meia noite, apenas para que você saiba que é a dona dos meus pensamentos. Vou me declarar todos os dias para você.
Ele entrelaçou os dedos de vocês e se inclinou para te dar mais um selinho apaixonado. A lua refletia no Rio Han e iluminava o caminho de vocês até o dormitório. Graças àquelas confissões à meia noite, você sabia que seu amor não era platônico. Agora, tinha um ser para chamar de lar.
#fluffy#huang renjun#renjun#angst with a happy ending#nct dream fluffy#nct dream#huang renjun fluffy#fluff#imagine renjun
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⠀⠀⠀ 𝐌𝐀𝐒𝐓𝐄𝐑𝐋𝐈𝐒𝐓 𝐃𝐄 𝐈𝐃𝐄𝐈𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐑𝐏𝐒. ♡
⠀⠀⠀ Olá, tag. Como estão? Passeando pela tag me deparei com esse post lá do @talkingbears e achei muito bacana essa ideia de trazer algumas ideias para comunidades de rp. Como eu tenho o problema crônico de criar diversas tramas e nunca fazer nada com elas — por diversos fatores, um deles estar sentindo que logo logo vou virar uma aposentada desse mundinho —, resolvi me inspirar no post e fazer uma masterlist com inúmeras ideias de enredos que vocês podem utilizar.
⠀⠀⠀ Deixo claro desde já que muitas das minhas ideias são um pouco diferentes do que eu vejo que é popular na tag, por isso não se limitem com o que eu escrevo. Vocês podem adaptar os enredos, se inspirar da maneira que preferirem, usá-los em rps abertos, em nxn ou até mesmo em tramas de 1x1. No caso de rps abertos e nxn gostaria de pedir que, caso usem alguma das ideias, me avisem. Não por questões de créditos nem nada — não me importo com isso, de verdade —, mas porque vou gostar de acompanhar de longe o desenvolvimento daquela história e, a depender do meu psicológico e disponibilidade, posso até mesmo tentar jogar.
⠀⠀⠀ Nessa masterlist, vou tentar dividir as ideias dentro de categorias para que seja mais fácil para vocês consigam ir direto para as que gostam mais. Além disso, sempre que tiver novas ideias vou adicioná-las aqui porque meu intuito é, realmente, poder ver alguma delas tomando forma e ajudar futuras moderações a trazerem propostas interessantes para a tag. Vamos nos valer dessa criatividade de alguma forma, não?
⠀⠀⠀ Espero que gostem e, sem mais delongas, vamos para a masterlist.
Slice of life.
Mamma Mia!: Primeiramente, ABBA. Mas vamos lá, a ideia consistiria no enredo de passar no Hotel Bella Donna, na ilha grega Kalokairi, após alguns anos de sua abertura feita por Sophie Sheridan. O local se tornou um grande ponto turístico, chamando atenção de turistas do mundo inteiro por suas praias e locais paradisíacos além dos encantos oferecidos pelo hotel. A ideia seria ter vagas tanto para funcionários do hotel, moradores da ilha e turistas. Mas, de tudo, o ponto alto seria usar as músicas do ABBA como motor principal da trama, sendo usadas para criar skeletons ou — o que eu particularmente acho mais interessante! — criar tasks e eventos baseados nessas músicas para movimentar a trama. Um detalhe bacana do filme que também pode ser incorporado no enredo é que citam a Fonte de Afrodite, um local onde dizem que quem bebe da água encontra o amor verdadeiro.
Hollywood anos 50 + Murder Mystery: Quem me conhece sabe que nos últimos anos tenho desenvolvido um amor profundo pelos filmes dos anos 50 e, por isso, recentemente estava pensando em um rp nessa ambientação. A história contaria com um estúdio cinematográfico novo, comandado por um galã dos anos 40 que decidiu mudar a forma de fazer cinema, e nesse estúdio eles tinham uma regra central: focar na descoberta de novas estrelas. Com um foco na diversidade e na novidade, esse estúdio seria a nova sensação de Hollywood, atraindo os olhares, porém nada é simples no mundo do glamour. Ao mesmo tempo, um dos galãs de outro estúdio é encontrado morto e uma atriz, considerada a princesa de Hollywood, desiste da carreira e some do olhar público. Tudo isso estaria conectado? Estaria o clube mais exclusivo das estrelas por trás? Ou o novo estúdio? ( Nota: Essa trama pode ser adaptada a qualquer era do cinema, até os tempos modernos. Talvez seria possível uma adaptação para a Broadway também. )
Espionagem: Crianças são tiradas de orfanatos ao redor do mundo e nunca mais são vistas pois são levadas para uma agência de inteligência e espionagem que age além do alcance dos países ou da ONU entre outras entidades. Essas crianças são forjadas desde pequenas a se tornarem maquinas de matar, mestres da manipulação e experts em coleta de dados e informações sigilosas. Todo o mundo escuta histórias e mitos sobre eles, porém ninguém sabe dizer se eles são reais ou não. Porém, ao se envolverem contra um grupo criminal grandioso, os espiões encontrassem em uma sinuca de bico. Lutam a favor de uma agência que nunca os viu como mais do que armas, se aliam ao outro lado em busca de vingança ou ficam neutros? Existe realmente um lado correto ou menos perigoso?
Fantasioso.
Lendas arthurianas renascem: Uma das características mais marcantes das lendas arthurianas era a promessa de que o Rei Arthur um dia voltaria quando o mundo precisasse dele. Sendo assim, o enredo giraria em torno de pessoas comuns do mundo moderno vivendo suas vidas tranquilamente quando, sem muita explicação, se sentiriam atraídas pelo País de Gales, fosse pela história, cultura ou qualquer motivo simples. Ao finalmente irem para o país, de forma definitiva ou não, começariam a passar por situações estranhas. Passando por lugares, teriam visões que se passavam ali, mas das quais eles nunca viveram. Ou acham isso. No fim das contas, essas pessoas seriam reencarnações dos grandes personagens das lendas arthurianas, desde Arthur, Lancelot, Guinevere até Morgana. O mundo está prestes a entrar novamente em um momento de perigo, com magia proibida e poderosa ressurgindo, sendo necessário que não só Arthur voltasse como todos aqueles que dividiram a história com ele para que pudessem salvar o mundo. ( Notas: Acredito que esse enredo funcionaria melhor com skeletons definidos; particularmente eu me basearia na série BBC Merlin para esse enredo por ter uma visão única das lendas. )
Ragnarok: Nada mais do que o fim do mundo dos nórdicos. Como todos nós somos apaixonados por tramas olimpianas — um beijo Tio Rick e assistam Percy Jackson na Disney+ quando sair! — e que envolvam mitologia, porque não trazermos uma mitologia que fuja um pouco do eixo greco-romano? O Ragnarök começa com uma série de catástrofes naturais, que culminam no longo inverno, durando por três anos. A guerra se travaria entre deuses e gigantes nascidos do caos primordial. Nesse enredo, é possível abordar a visão dos deuses do começo do fim de sua existência assim como semideuses ou mortais que são colocados no meio de um tabuleiro caótico. Também é possível fazer no mundo moderno, na época dos vikings ou até se basear levemente nos enredos da Marvel.
Barbie!: Não necessariamente Barbieland como é mostrado no filme, mas algo parecido com isso. Um mundo onde diversos personagens existem numa realidade paralela com a nossa, onde tudo é perfeito e tranquilo. As histórias correm tranquilamente e sempre que um novo personagem é criado, ele se mescla perfeitamente com aquela sociedade. Porém, um belo dia, algo naquela harmonia é quebrada e os personagens começam a perder o rumo de suas essências e trajetórias. O que poderia ser? Como eles poderiam reorganizar isso? Quem estaria por trás daquilo?
Game of Thrones AU: Como eu já deixei bem claro, amo medieval e principalmente o universo de Uma Canção de Gelo e Fogo. Por isso, vivo pensando em tramas que envolvam toda essa lore que o Georginho criou e a que compartilho agora com vocês é a seguinte: uma trama onde a Rebelião do Robert terminou de uma forma totalmente diferente. Rhaegar prevaleceu e matou Robert na batalha do Tridente, as forças rebeldes caíram após isso e o poder da família Targaryen mais uma vez foi assegurado. Baratheon, Starks e Tullys foram obrigados a pagarem perante a coroa, Tyrells e Lannisters foram elevados como grande aliados da Casa dos Dragões. Viserys e Daenerys nunca precisaram fugir. A trama se passaria anos depois com Rhaegar no trono, com dinâmicas diferentes entre personagens canônicos e novos enquanto a ameaça que vem do Norte anda a espreita, querendo trazer o Inverno Eterno. Quem será o Príncipe que Foi Prometido? Será que Westeros se fragmentaria antes mesmo da chegada do Inverno?
Ficção Científica.
Realidade Virtual / Sword Art Online: Os jovens estão acostumados a terem acesso à jogos de realidade aumentada, onde podem criar seus avatares da maneira que preferirem. Mas um novo jogo está chamando atenção pois seu criador e CEO prometeu trazer um novo sistema que iria revolucionar o mundo dos jogos mais uma vez. O que acontece é que no dia do lançamento os jogadores descobrem que só poderão deslogar quando zerarem o game e detalhe: eles não sabem se ao morrer no jogo eles morrem na vida real ou não. O que eu pensei para essa trama quando pensei nela na época que assistia Sword Art Online era que as temporadas poderiam ter temas diversos, ou até mesmo os níveis. Uma das coisas que havia pensado eram os próprios jogadores votarem ou sugerirem temas para essas temporadas/níveis.
Matrix: Por conta de estar vendo muito conteúdos sobre inteligência artificial e sobre simulacro além de ser apaixonada pela trilogia de Matrix, a ideia seria centrada em muitas pessoas — que seriam os personagens — tendo sonhos estranhos e presenciando situações bizarras, sendo levadas a se encontrarem em algum ponto e entenderem que algo absurdo estava acontecendo. Na trama, então, poderia ser os humanos despertando da simulação contra a máquina tentando torná-lo parte integrante do sistema novamente ou apagá-los. A partir disso, é possível criar uma lore bem interessante envolvendo como a simulacra começou a existir, como funciona e como acabar com ela.
Horror.
Mansão Assombrada?: Baseada em uma trama que joguei algum tempo atrás. Uma mansão de uma família muito importante e influente sofre com um incêndio anos antes e ninguém sabe explicar o que aconteceu. Quando a trama começa, a mansão foi reformada e vai ser palco do casamento mais aguardado da alta sociedade e muitos são convidados para passarem um tempo hospedados ali como parte das comemorações. O que ninguém esperava era que inúmeras situações no mínimo intrigantes começam a acontecer, o que leva ao questionamento: alguém pode estar querendo fazer algo contra as pessoas ali ou existem forças além da razão humana presentes? Quando joguei, havia uma divisão entre personagens onde alguns eram bem céticos e outros tinham essa proximidade com o sobrenatural, o que deixou a trama bem dinâmica por conta dessa diferença entre os convidados. Também era ambientada na era vitoriana, porém essa história se encaixa em qualquer contexto, região e período.
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Park Jisung está me deixando biruta mds
NSFW
Parte do corpo favorita
Ele amaria o seu corpo todo, não teria uma parte que preferiria ou coisa do tipo. Ficaria te idolatrando como um todo, para ele cada detalhe se completava para você ser tão irresistível.
Posição Favorita
Creio que o jisung não teria uma experiência muito vasta com diferentes posições no sexo. Possivelmente vocês teriam maior frequência no mamãe e papai mas acabava que tudo que você pedia ele sempre fazia, então poderiam começar a utilizar a posição vaqueira e ele acabaria amando a visão do submisso.
Torção
Ele nunca contou sobre isso, porém mentalmente jisung já imaginou ambos transando enquanto os integrantes escutam. Seria uma torção que nunca se realizaria porque ele teria vergonha, mas no fundo jisung desejava quebrar essa imagem de criança inocente que todos tinham dele.
Localização
No seu apartamento e jamais no dormitório, apesar da torção anterior, jisung chegava a se tremer imaginando as piadinhas que escutaria o resto da vida se um dos integrantes ao menos suspeitasse que estão transando no dormitório.
Não mesmo!
Voyeurismo e Sadomasoquismo! Nunca experimentou e jamais gostaria de testar, maioria das vezes ele confiava nas suas ideias na cama, já por não ter um histórico grande. Jisung sempre leva em conta suas propostas na cama porque sabe que você jamais traria algo que causaria dor e sofrimento para ele (Não quebre a confiança desse menino, por favor).
Frequência
2/7 não são ninfomaníacos nem nada do tipo, o sexo é apenas um bônus da relação de vocês. Transam a quantidade necessária para melhorar o namoro cada dia mais.
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HEY HEY!! CONVOCANDO TODOS OS POMPURINS DA TAG!!
Sentindo falta de uma pesquisa nova? Seus problemas acabaram, porque venho com novas pesquisas para vocês, então venham comigo conhecer um pouco de cada uma.
@galaxypromo — para quem tava com saudades dos lugares com idols, essa é especial pra ti, parece que eles já tem tudo pronto e só buscam ver o interesse da tag, parece bem divertido! A plataforma é o twitter + discord.
@pesquisabairrobr — gosta da temática de cidade? Essa é pra ti, porque temos um bairro em São Paulo com asiáticos, focado no Bom Retiro. A plataforma é o twitter.
@pesquisamed — com base em Chicago Series, vai girar em torno dessas "equipes". A plataforma é o twitter.
@themob-ad — se você curte gangues, essa é pra ti, uma se partiu em duas gangues diferentes e querem o controle de Seoul. A plataforma é o tumblr + discord.
@semideusesad — se busca uma cidade para semideuses, essa aqui é perfeita pra ti! A plataforma é o twitter + discord.
@pesquisaomegaverse — uma cidade fictícia no tema omegaverse. A plataforma é o twitter + discord.
@fgvdpromo — gosta de God of War? Essa é pra ti, a base é no jogo. A plataforma é o tumblr.
@tenebraehq — curte mistério e universidade? Conheça essa pesquisa, focada em uma instituição de arte e esconde muitos mistérios. A plataforma é o discord.
Caso se interesse por uma das propostas, não deixe de visitar o blog e mostrar apoio para a moderação! Mas sejam verdadeiros e só criem hype se o interesse for real.
Vamos falar de um rp que abriram recentemente também.
@lostoneshq — o reino dos contos de fadas ganha novos personagens, nós mesmos, as pessoas normais que acabaram caindo dentro do mundo m��gico e agora precisam lidar com as mudanças. ( 97 vagas para perdidos e 96 para canons, tumblr )
@haneulcomplexhq — complexo de apartamentos, onde todos vivem tranquilamente. ( vagas ilimitadas, tumblr )
@jcuhqs — universidade religiosa na Coreia do Sul. ( 60 vagas, twitter )
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Resenha de "Crime e Castigo" de Fíodor Dostoiévski
*com alguns spoilers
Apesar de algumas passagens serem particulamente muito interessantes, não posso mentir e dizer que é um livro fácil ou entretível (essa palavra existe?)
A verdade é que estou feliz por ter iniciado minha jornada com Dostoiévski, mesmo quando eu não estava entendendo n a d a do que eu tava lendo eu me diverti demais
isso porque eu tava muito empolgada sabe, eu tava tipo "ok não tô curtindo por agora mas eu tenho certeza que vai melhorar depois☺"
Vi algumas resenhas no Skoob, e entendi perfeitamente o porquê de algumas pessoas não gostarem desse livro
A narrativa realmente é maçante, os personagens são aleatórios e a maioria é descartável e/ou desconexos com a proposta da história
o protagonista é desprovido de inteligência cognitiva, emocional e social, desprovido de sanidade mental e o pior de tudo: carisma
Pra mim o que faltou nesse livro foi carisma, foi o charme entendeu? Acho que se o livro fosse uma sátira, ele seria bem mais genial e muito mais interessante
Porque o protagonista é simplesmente uma grande piada. Não entra na minha cabeça como um ser humano poderia ser tão burro ao ponto de assassinar uma mulher pelo dinheiro dela, e depois não roubar nada dela (??????)
Eu também não entendi muito o intuito desse livro em geral sabe, eu acho que Dostoiésvski perdeu uma grande oportunidade com esse aqui. Pode ser um clássico e tal, mas ao mesmo tempo é um livro bem fraquinho
Como eu já falei aqui, às vezes as pessoas gostam de criar significados profundíssimos sobre coisas que na verdade são muito simples. E acho que isso acontece até demais aqui
Outro ponto que gostaria de ressaltar é que o maior dilema que eu tive lendo esse livro foi os nomes. Os nomes estranhíssimos que mudavam o tempo todo (chamaram o personagem principal de mais de 2 nomes diferentes e eu só fui me tocar que era ele, quando eu voltei para o préfácio) e a enorme quantidade de personagens me deixaram maluca
Eu não sabia mais quem era relevante e quem não era, foi uma loucura total e eu tenho certeza que uma parte da história passou direto pela minha cabeça só porque eu não consegui raciocinar os nomes de certos personagens e todo o papel deles na narrativa
Eu tive que parar de ler um pouquinho pra fazer um mapinha com todos os nomes e mesmo assim eu não entendi direito porque foi muita gente
Por fim o arco do romance, eu simplesmente odiei. Achei que não combinou e sinceramente foi bastante forçadinho porque dois malucos com um psicológico todo acabado não seriam um bom casal na minha humilde opinião. Qual a necessidade, eu pergunto
Não sei, você responde. Mas a verdade é que eu só terminei esse livro pesadão porque eu tinha muita força de vontade senão eu teria abandonado certeza
De toda forma, foi uma experiencia agridoce. Obrigado pela atenção, até a próxima
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Comunidades do Xwitter duram cada vez menos — Quem é o real culpado?
Acredito que todos da tag perceberam isso: as comunidades que usam o X/Twitter como plataforma estão durando cada vez menos. Algumas não chegam nem mesmo a durarem duas semanas. E quem é o real culpado disso tudo? Podemos mesmo apontar os dedos? Aqui destrincharei os possíveis motivos.
O termo "comunidade" pode ter múltiplos significados. Procurando o que mais se aplica ao local onde jogamos roleplaying game, encontrei no dicionário Michaelis a seguinte definição: "Qualquer conjunto de indivíduos ligados por interesses comuns (culturais, econômicos, políticos, religiosos etc.) que se associam com frequência ou vivem em conjunto." Independentemente da definição colocada, todas agrupam o termo "grupo de pessoas". Sendo assim, o rpg é um jogo coletivo, nunca individual, envolvendo parte da sociedade com um ou mais interesses em comum — se divertir, fugir da realidade, viver a vida dos sonhos, etc.
Não sei dizer exatamente quando o declínio das comunidades começou, pois já participei de comunidades que duraram meses e até mesmo mais de um ano. Com minha imensa vontade de jogar e um sonho, vou citar pontos que analisei sobre diferentes fatores.
A plataforma: Muitos atribuem os problemas atuais dos rpbr no atual X pela decadência da plataforma. De certa forma, eu concordo. Tweets que não aparecem, tags que ficam quebradas, limitação de mensagens diretas, dificuldade até mesmo para criar contas... Entretanto, inúmeras soluções foram propostas, desde o uso de plataformas similares até mesmo à inserção do Discord aos jogos. Na teoria, funciona muito bem, mas o que fazer quando, ao mandar uma mensagem no Discord, não se obtém resposta? O jogo é coletivo, certo? Então, por mais que muitos reclamem sobre a aquisição do senhor Musk, acabam continuando ali mesmo.
A praticidade (ou falta dela): A justificativa de muitos, incluindo a minha, para não querer abandonar o antigo Twitter é a praticidade que ele oferece. Com a correria do dia-a-dia, podemos utilizar aqueles 5 minutos que tiramos para ir ao banheiro para ver alguns tweets, responder pessoas, interagir... Eu, particularmente, gosto bastante de escrever e desenvolver personagens, mas, muitas vezes, não tenho tempo para fazê-lo, então posso manter a minha atividade com frases e interações simples, que não exijam muito do meu cérebro quando este já está cansado demais para qualquer coisa. Com o Discord, também é possível que essas interações mais rápidas aconteçam por meio de chats, contudo, como já foi dito no tópico anterior, não foi uma plataforma bem aceita.
A moderação: Não, aqui não falo por experiência própria, mas, sim, por experiência de amigos que presenciei todo o trabalho de perto e algumas comunidades que presenciei o fim de perto. É muito comum que moderações inexperientes queiram agradar todos os players e, para isso, eu vou repetir a frase mais clichê da vida de qualquer pessoa: nem Jesus Cristo agradou a todos. Se você tem uma ideia, um conceito ou um evento planejado, caso não seja da vontade da maioria dos players, não mudem a rota por causa de uma ou outra pessoa. Na maioria das vezes, vale mais a pena perder meia dúzia de players por ter o pulso mais firme do que perder dezenas por acabar criando uma confusão gigantesca sem a menor necessidade. Muitas vezes os players esquecem que moderadores também são seres humanos e querem passar por cima, impondo suas vontades e desejos. Sim, moderações, vocês podem ser mais ríspidos — inclusive, devem —, pois, na hierarquia da comunidade, vocês estão, sim, acima (e não confundam isso com grosseria ou fazer o que quiserem só porque são moderadores).
Os players: Como player, eu fico realmente entristecida quando vejo que, muitas vezes, não há o mínimo esforço para manter uma comunidade ativa. Por exemplo, ao ver a maioria discordar de si, em vez de aceitar que está errada, a pessoa faz um textão, como se fosse resolver o problema no mundo. Confortáveis demais, ninguém tem interesse de aprender a mexer em uma plataforma nova. São mimados, sem educação e até mesmo maldosos com moderações que não estão recebendo um centavo para criarem um ambiente legal para jogos. Comunidades já fecharam, porque moderações receberam ameaças de morte — e tudo isso por um jogo. Não sou fã do anônimo, pois é onde as pessoas perdem a linha. Em toda comunidade que eu entrei, eu tentei conversar abertamente com a moderação sobre o que incomodava (não só a mim, mas a outras pessoas também) e dei dicas para melhorar a comunidade, afinal é isso que é uma crítica construtiva. Não satisfeitos em propagarem o caos em OOC, a forma que pulam de uma comunidade para outra é vergonhosa. Não pode abrir uma comunidade nova na tag que todos saem e vão para essa. "Ah, mas eu não posso querer ir para a comunidade X em vez da Y?" Sim, pode, o problema é quando esse é um padrão recorrente.
Sendo assim, a conclusão que eu chego é: não tem um culpado. Todos os itens citados são motivos para que as comunidades durem cada vez menos. A única solução possível é colocar a mão na consciência para que cada um faça sua parte e possamos jogar em comunidades que ultrapassem os dois primeiros meses de vida, o que anda cada vez mais raro.
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Faculdade, que mudança de vida! (lesb) (09-04-2023)
By; Caroline
Oi, meu nome é Caroline e tenho 22 anos, sou branquinha tenho cabelos bem longos e lisinhos de cor castanho, os olhos são cor mel, tenho 1. 68 de alt. E 57 kg, modéstia parte sou uma mulher muito bonita.
A história que vou revelar aconteceu no início deste ano, quando eu iniciei minha facul, jamais imaginei que minha vida iria mudar tão radicalmente em um simples trote para os calouros. Foi quando conheci minha veterana Eduarda, eu já tinha ouvido falar dela, era uma das meninas que mais fazia sucesso na facul devido a sua beleza e simpatia, mas diziam para tomar cuidado porque ela era Lésbica. Eu não dei muita importância, nunca que uma mulher me chamaria atenção.
Foi quando os veteranos invadiram minha sala de aula que meus olhos bateram na Eduarda, eu tinha certeza que ela era quem todos comentavam; de fato sua beleza era inigualável. Eduarda tem 23 anos aprox. 1, 72 e pesa uns 62 kg, cabelos longos lisos de cor castanho claro, puxando para um dourado, franjinha toda irreverente jogadinha na frente daqueles olhos verdes que pareciam cor de uva, lábios deliciosamente tentadores e carnudinhos, e aquelas covinhas irresistíveis nas bochechas e no cantinho dos lábios. Nem preciso dizer que vidrei nela né? Rss..., logo eu que era tão hetero!!
Então ela começou a falar em nome da turma dela, a falar o que aconteceria e tal, e notei que ela não parava de me olhar, e isso foi me deixando completamente inquieta! Foi quando ela anunciou:
- Agora, eu como líder da turma dos veteranos tenho o privilégio de escolher minha caloura.
Foi quando ela veio caminhando em minha direção, senti minhas pernas tremerem e meu rosto ficar vermelho. Ela chegou a minha frente e sussurrou no meu ouvido
- Não poderia ter melhor caloura que você, e não precisa ficar vermelhinha, não vou tirar pedaço.
Então ela afastou a boca de meu ouvido e começou a me fitar com os olhos enquanto todos escolhiam seus calouros.
Aí a brincadeira começou a rolar, foram potes de tintas para pintarem nossos corpos e rostos, e a Eduarda sempre me tocando de forma diferente, esbarrava todo tempo no meu corpo. Foi na hora de tirar os sapatos que pude ter certeza das intenções que ela tinha comigo (todo mundo que foi calouro sabe que os veteranos tiram nossos sapatos e trocam por dinheiro para a festa de boas vindas na facul), então ela se abaixou no chão e colocou meu pé sobre a coxa dela e deu uma leve empurradinha nas minhas pernas, que acabaram ficando abertas, e ela com a cabeça cada vez mais perto do meu corpo, então antes de soltar minhas pernas ela olhou em direção à minha xaninha, e me olhou nos olhos falando
- Adoraria ter pra mim.
Mordeu o cantinho da boca, fazendo logo depois um biquinho lindo com a boca, o que me deixou tremendo, eu já estava desejando cada vez mais que ela me pegasse, e eu arranjava qualquer desculpa para esbarrar no corpo dela.
Depois que todo mundo estava sem calçado e totalmente pintados, os veteranos foram nos guiando em direção ao semáforo para pedir dinheiro. Foi quando Eduarda pegou na minha mão e começou a me guiar pelos corredores, no caminho ela começou a fazer carinho em minhas mãos, e eu surpreendentemente correspondia a cada toque que ela dava.
No caminho meus pés começaram a doer e eu comecei a reclamar com ela, disse que estava doendo muito e que deveria ter cortado, ela disse que eu estava de sacanagem e estava tentando fugir dela. Foi quando eu tive a melhor reação do mundoo rss, parei de caminhar e puxei ela pra perto de mim e disse
- Se você devolver minha sandália te dou um beijo.
Ela sorriu maliciosamente e disse;
- Troco sua sandália por você ir ao meu ape mais tarde, não preciso prometer beijo porque sei que isso eu arranco de você facinhu.
Quando ela falou isso meu corpo todo se arrepiou, eu já conseguia sentir minha calcinha molhadinha e meu corpo todo já denunciava a vontade de ter ela peladinha comigo! Então eu topei a proposta que ela me fez, ela me devolveu as sandálias e foi me acompanhando até o carro. Abri a porta e na hora que eu fui entrar para ir embora ela deu uma apertadinha no meu bumbum, levei um sustinho e virei pra ela, então ela segurou meu rosto com as duas mãos, me fez sentar no banco do carro e se curvou até minha boca, vi entre o decote dela aqueles seios enormes e que pareciam ser deliciosos, ela percebeu que eu estava olhando e disse;
- Mais tarde se você se não se comportar eu deixo você ver eles bem de pertinho.
Ela apertou minhas bochechas, fazendo minha boca fazer beicinho e chegou pertinho dando uma leve mordidinha nos meus lábios e logo soltou. Eu fiquei toda iludida de olhos fechados esperando que ela me beijasse rss, mas ela se afastou, passou o endereço do ape e disse a hora que eu devia ir, então virou as costas e saiu.
Eu passei o dia inquieta, imaginando o que iria acontecer ou como seria o beijo dela, pensando que se ela tinha fama era porque era gostosa e tinha pegada, e também porque devia pegar muitas garotas, o que me deixou levemente enciumada, e morrendo de vontade de mudar esse jeito dela e fazê-la ficar só comigo.
Então as horas foram passando e eu resolvi tomar um banho bem demorado e delicioso, com tudo que eu tinha direito. Coloquei uma lingerie preta para matar qualquer um, um vestidinho preto curtinho e larguinho e uma sandália de salto alto, passei meu delicioso perfume, me olhei no espelho e me senti poderosa, saí com o desejo de seduzi-la e deixar ela louquinha pra me agarrar com a pegada deliciosa que ela deveria ter.
Cheguei ao ape dela na hora marcada, estacionei e subi, toquei a campainha e logo escutei as chaves da porta girando e já comecei a me tremer todinha de nervosismo. Então a porta abriu e eu pude matar minha curiosidade, foi inevitável olhá-la dos pés a cabeça, ela estava com um short curtinho de seda preta, aquelas pernas malhadas expostas, um salto alto e uma blusinha tomara que caia branca bem coladinha.
Ela me convidou para entrar, assim o fiz, quando passei ao lado dela ela me puxou pela cintura e me virou de costas pra ela, chegou ao meu ouvido e disse
- Você está maravilhosa, veio vestida assim só pra me matar do coração, pelo menos tenho a certeza que suas intenções são as melhores possíveis.
Então ela passou a língua bem molhadinha e quente por trás da minha orelha, foi passando bem devagarzinho, deu uma mordidinha e assoprou onde estava molhadinho, nessa hora eu me arrepiei inteira e meus seios me denunciaram! Ela desceu a boca, afastando meus cabelos e foi beijando, com aquela boca macia e quente, pegou minha cintura com suas duas mãos e me puxou contra ela, deixando meu bumbum encaixadinho no corpo dela. Soltei um leve gemidinho, então ela me virou de frente e colou meu corpo no dela, aproximou o rosto do meu, começou a fazer carinho no meu rosto com seu nariz, passando pela minha bochecha, queixo, até que senti a respiração dela em meus lábios, eu não via a hora dela me beijar.
Ela me olhou nos olhos e foi aproximando nossos lábios, ela passou a língua na boca dela, deixando bem molhadinha e aproximou mais, tocando levemente nossas bocas, mas não me beijou, passou os lábios dela nos meus de leve, de um cantinho ao outro, então sugou meu lábio inferior pra dentro da boca dela e chupou de uma forma muitoooo deliciosa, senti minha calcinha encharcar, aquela boca fofinha estava me deixando doidinha. Cada vez que eu ia beijar ela se afastava um pouquinho e não deixava, eu comecei a arranhar de leve as costas dela, puxando ela cada vez mais pra perto, ia subindo minha coxa pelas pernas dela, até que ela não se aguentou mais e me beijou, um beijo delicioso que começou devagar, mas logo ganhou ritmo e fui logo ficando ofegante. A boca dela era totalmente diferente de uma boca de Homem, era mais macia, mais fofinha, mais envolvente, não tinha explicação para o que eu estava sentindo quando a beijava. A vontade era de não parar mais.
Ela então parou de me beijar e sorriu, beijou minhas mãos e me abraçou de uma forma muito carinhosa, ela disse pra eu ficar a vontade que ela iria pegar um vinho para nos duas tomarmos. Aguardei no sofá, ela voltou rapidinho com a garrafa e duas taças nas mãos, ficamos bebendo e trocando carinhos por muito tempo, era delicioso estar nos braços dela. Nós estávamos deitadas no sofá quando o tempo tipicamente curitibano mudou e começou a esfriar, ela logo deu a desculpa que estava sentindo frio e puxou minha coxa pra cima dela, me fazendo ficar quase deitada por cima dela, voltamos a nos beijar, mas dessa vez eu sabia que iríamos mais longe.
Ela me pegou com mais vontade ainda, parecia que estava ansiosa para me ter, me puxou pra cima dela e começou a passar as mãos nas minhas coxas erguendo junto meu vestido, ia subindo pelo meu bumbum, até que ela notou que eu estava de fio dental, ela me olhou e disse
- Você me deixa completamente loucaa menina, me tira da realidade, da vontade de te pegar pra mim e devorar toda!.
Eu levantei o corpo e sentei na cintura dela, tirei meu vestido ficando só de lingerie montada em cima dela. Ela sentou no sofá e colou meu corpo no dela , deixando minha xaninha tocar na barriguinha dela. Voltou a me beijar e tirou meu sutiã com uma mão, enquanto a outra tocava meu bumbum, ela colocou uma de suas mãos em meus seios e a boca no outro, foi me torturando com aquela língua deliciosa, batendo bem rapidinho no biquinho dos meus seios, me fazendo rebolar no colinho dela e gemer ainda mais alto.
Então ela virou o corpo e me deixou por baixo dela, com as pernas enroladinhas em sua cintura. Ela arrancou a própria roupa, deixando aqueles seios deliciosos bem na minha frente, ficou de joelhos e tirou o shortinho, revelando uma calcinha extremamente sexy, ela ficou de quatro em cima de mim e colocou os seios em cima da minha boca, eu nunca tinha nem ao menos pegado em outros seios, mas quando vi eles perto de minha boca não resisti a vontade e comecei a chupar aquela delicia, ela ia gemendo e me chamando de amor, pedindo para eu mamar gostoso nela.
Até que ela se afastou e voltou a prestar atenção nos meus seios enquanto a outra mão ia em direção a xaninha, ela passava os dedos bem de leve por cima do meu grelinho, me fazendo mexer todinha na mão dela, as vezes ela apertava com mais força meu grelinho, fazendo eu arquear o corpo todo, parecia que eu ia gozar a qualquer momento. Ela foi descendo a boca entre meus seios, beijando e mordendo bem gostoso, chegou na minha barriga e deu umas mordidas na cintura que me arrepiaram toda, deixando meus biquinhos bem durinhos.
A Duda continuou a descer, até que chegou à borda da minha calcinha e passou a língua, deixando escapar rapidinho pra dentro da minha calcinha. Ela me puxou para a beirada do sofá e desceu beijando minhas coxas, eu já estava empurrando a cabeça dela para minha xaninha, queria aquela língua atoladinha dentro da minha xaninha, não aguentava mais aquela tortura! Então ela chegou por cima da minha calcinha e deu uma mordidinha no meu grelinho, colocou minhas pernas em seus ombros e continuou a beijar por cima da calcinha, eu não me aguentei e pedi
- me chupa, deixa eu te sentir dentro de mim vai.
Ela então foi tirando minha calcinha e voltou a erguer minhas pernas. Senti a respiração dela batendo na minha xaninha, eu estava encharcada, cada vez que ela respirava eu me arrepiava de tesão e quase gozava. Até que ela começou a me chupar, nunca tinha sentido nada igual na vida, ela parecia beijar minha xaninha, enfiava a ponta da linguinha e ia mexendo em círculos depois empurrava a língua todinha lá dentro, ia estocando aquela delícia dentro de mim até eu não aguentar mais e lambuzar aquele rostinho lindo, quando ela sentiu que eu estava gozando ela estocou logo dois dedos dentro de mim, o que aumentou ainda mais a força do meu gozo e fez durar muitoo, gozei tão forte que cheguei a ficar tonta e com as pernas bambas. Parecia que eu tinha ido ao céu e voltado.
Ela subiu o rosto e me beijou novamente, o gosto dos lábios dela estava delicioso demais, ela falava;
- beija teu amorzinho, sinta teu melzinho gostoso na minha língua.
Sem dúvida alguma ela mexia comigo de uma forma diferente. Voltamos a nos beijar, até que ela deitou na cama e pediu para eu deitar nos ombros dela, ficamos um tempo conversando, onde eu admiti que ela havia sido minha primeira garota, e disse que se eu soubesse que era bom assim, já teria provado muito tempo antes. Não achei que isso a ofenderia, mas ofendeu. Ela ficou toda bicudinha comigo, dizendo que achava que ela era no mínimo um pouco especial, foi quando eu soltei um balão e disse;
- mas você é especial, é diferente, com você eu namoraria sem dúvida alguma.
Ela me olhou séria, achei que a tinha assustado, mas ela teve a melhor reação de todas!!
Ela me beijou tão lentamente e tão demorado, que perdi a noção do tempo, ate que ela parou de me beijar, olhou nos meus olhos, e disse;
- tenha calma, vamos curtir o momento e deixar acontecer sem pressa.
E voltamos a nos beijar.
Estamos já no mês de Abril, completando 3 meses de namoro.
Enviado ao Te Contos por Caroline
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Madonna, uma Filosofia
Assim como o filme de herói, um dos formatos cinematográficos que tem levado mais público ao cinema é o “biográfico”. Seja através de documentários, como as Go-Go’s e o Bee Gees, ou através de longas como Bohemian Rhapsody (Queen) e Rocketman (Elton John), grandes artistas sempre estão na mira das lentes cinematográficas, e a garota material que revolucionou o formato videoclipe nos anos 80 não poderia ficar de fora.
Mas tão rápido como um raio de luz, tudo mudou quando Madonna começou a idealizar sua próxima turnê. The Celebration Tour tem muito da ambição loira dos anos 90 e faz da trajetória da artista um grandioso espetáculo, que não apenas celebra sua vida, mas contribuição para a cultura pop.
Logo no início, somos apresentados a Madonna do passado e o quanto ela é importante para seu eu no presente. Um abraço entre as duas ocorre, simbolizando o tratado de paz que fazemos com nossos erros e acertos, nossa trajetória, quando ficamos mais velhos.
Vemos então Madonna lutar para fazer seu nome, celebrar com seus amigos... e perdê-los para a AIDS. É com Live to Tell que um dos momentos mais emocionantes do espetáculo ganha vida, homenageando amigos e celebridades brasileiras que tiveram suas vidas ceifadas pela doença.
As homenagens a Prince e Michael Jackson também são incríveis -- usando samples de Let's Go Crazy e Billie Jean, Madonna traz de volta a imagem destes grandes artistas que foram tão impactantes culturalmente quanto ela.
Foram duas horas poderosíssimas em que ela, como uma Hilda Furacão nova-iorquina, trouxe de volta para a Globo tudo que eles passaram os últimos meses tentando esquecer para agradar uma parcela conservadora do país. As pessoas falam muito sobre "teve bunda, teve beijo gay, teve lésbicas"... e teve, mesmo. Mas não é só por isso que Madonna é tão reverenciada até hoje. É pela forma como ela dá vida a essa liberação sexual no palco.
Em Videodrome (1981), Max Ren ouve que o programa homônimo é perogoso por ter algo que ele não tem: uma filosofia -- e assim é Madonna. Não é simplesmente sobre usar sexo e sexualidade para chocar. É para trazer um discurso. Um bom exemplo é quando as dançarinas aparecem com os seios à mostra, tampando o mamilo. Algo tido como sexual, mas trazido ao palco com tamanha normalidade... que o teor sexual vai embora.
A normalização da nudez feminina, feita sem o propósito sexista de atender ao male gaze enquanto inverte os papéis, trazendo os homens para seduzir e serem objetificados em Vogue, tem uma mensagem fortíssima por trás que geralmente é desmerecida por aqueles que a acusam de satanismo e depravação -- eles sabem do poder dessa simbologia imagética e como isso não tem o mesmo peso que, por exemplo, Anitta botando sua bunda pra jogo no Funk da Sanfoninha (e não é desmerecendo Anitta, até por que são propostas completamente diferentes, mas igualmente válidas!).
Foi assim que Madonna conseguiu, com maestria, levantar a bandeira da liberação feminina e LGBT nos últimos anos. É por isso que ela apanhou tanto da igreja católica -- fica óbvio pelo uso de símbolos e até de versículos bíblicos que ela conhece a Bíblia melhor que muitos dos pastores que estão a julgando neste momento, porque ela sabe exatamente o que pode utilizar para dar vida a sua história, e sua mensagem, nos palcos.
Mas talvez o momento mais poderoso e edificante de ontem à noite seja a performance de Music, onde Madonna fez uma belíssima homenagem a figuras importantes brasileiras como Paulo Freire e Marielle Franco, mas também entregou uma versão abrasileirada do hit com direito a uma “reclamação” da nossa camisa da seleção brasileira: ao lado de Pabllo Vittar e uma bateria de 20 jovens comandada por Pretinho da Serrinha, com a bandeira do nosso país no fundo, Madonna lembrava a todos que “a música une povos, junta a burguesia e o rebelde”… nada mais brasileiro que essa mensagem, e nada mais Madonna que levar para o mundo aquilo que o Brasil realmente representa.
Quando vi Na Cama com Madonna pela primeira vez há algumas semanas, fiquei triste por achar que nunca veria algo daquela magnitude novamente. "Nem Madonna seria capaz de superar ela mesma depois disso aqui", pensei. Felizmente, vivi para ver a Celebration Tour e posso viver em um mundo onde uma artista incrível, que aprendi a admirar, compreender e respeitar com o passar dos anos, ainda é capaz de chocar pessoas com sua arte e revolucionar.
Obrigado, Madonna, por trazer a celebração de volta para o Brasil!
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Gênero e sexualidade na escola
Primeiro, não se pode negar que gênero e sexualidade estão presentes no espaço escolar tal como está presente fora dele. Esses, de formas diferentes, são constituintes de cada pessoa na sua forma de estar no mundo e de firmar laços uns com os outros.
Para tratar do tema, professores e instituições de ensino são guiados por aspectos legais e princípios pedagógicos que criminalizam a transhomofobia nas abordagens do tema de reprodução, sexualidade e gênero.
Aspectos legais
Infelizmente a legislação brasileira possui nenhuma lei que defende pessoas trans. Por quê? Não é por falta de luta, mas processo de tramitação de leis necessariamente passa pela aprovação do congresso nacional, que é muito conservador.
O que nos sobra? As sanções do STF. Duas são importantes:
O reconhecimento da ADO (Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão) n° 26 que enquadra transfobia e homofobia na Lei de Racismo até que estes crimes possuam leis próprias.
A derrubada da lei de proibição do ensino da linguagem neutra nas escolas por inconstitucionalidade diferida em Rondônia. Mesmo que seja uma sanção ao estado de Rondônia, pelo princípio de extensão, torna inconstitucional qualquer município que faça o mesmo.
A equiparação legal dos crimes de racismo e transfobia deixa claro o caráter criminoso e qualificado das ações discriminatórias contra pessoas LGBT, além de reconhecê-las como grupo minoritário, historicamente estigmatizado e alvo de políticas públicas de reparação histórica. Nesse sentido, tal reconhecimento vai de encontro ao Art. 3 da Constituição, na qual afirma-se os deveres do Estado Brasileiro de enfrentamento às discriminações, e no Art. 5, sobre a postura do Estado Brasileiro com repúdio ao racismo.
Apesar da Constituição Federal não citar explicitamente a questão do gênero e da sexualidade, ela fica implícita quando abre o reconhecimento de discriminações além das citadas, quando fala de raça, quando fala de sexo, quando fala das relações desiguais de poder, quando fala de respeito à pessoa humana, quando fala de educação. Isso porque gênero, muito mais que identidade pessoal, é uma categoria de análise sobre performances historicamente estilizadas e repetidas, que levam a normalização de uns e a abjeção de outros.
A derrubada da leia contra o uso de linguagem neutra foi justificada por ser inconstitucional que qualquer ente federado (estados ou municípios) legisle sobre as diretrizes educacionais. Isso significa que qualquer projeto de lei que vise interromper diretamente com os conteúdos trabalhados em sala são inconstitucionais, valendo, portanto, a legislação maior.
No campo específico da educação, outras leis entram em ação. Excetuando uma, a maioria apresenta propostas e discursos que tangenciam o campo de gênero e sexualidade, sem de fato ser mencionado. Logo no Art. 205 da CF há o princípio educacional de "pleno desenvolvimento da pessoa", o que envolve o plano pessoal dos alunos, e no Art. 206 as instituições de ensino têm garantido sua autonomia de escolha de concepção pedagógica e o ensino “liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber”.
Contraditoriamente ao princípio de autonomia pedagógica, a LDB (Lei de diretrizes e bases da educação nacional), mesmo afirmando os princípios constitucionais nos Art. 2 e 3, imbuí caráter obrigatório na BNCC (Base Nacional Comum Curricular), que possui uma concepção pedagógica muito definida, no Art. 26. De toda forma, a LDB cita conceitos como a promoção da cultura, da diversidade, da democracia, dos direitos humanos e da realidade brasileira como temas transversais nos conteúdos escolares, porém harmonizados aos princípios da BNCC, principalmente no Ensino Médio (ver Art. 26, 27 e 35).
O texto final da PNE 2014 (Plano Nacional de Educação) não apresenta qualquer objetivo voltado diretamente à inclusão de pessoas LGBT, deixando a cargo dos municípios e estados a interpretação e aplicação do que seria o sistema educacional inclusivo, a promoção dos direitos humanos, a superação de todas as formas de discriminação e o que considerar como igualdade de permanência escolar quando se trata de LGBT.
O PNEDH (Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos) é o único documento voltado para a orientação educacional que menciona diretamente a necessidade da inclusão das questões de gênero e sexualidade no currículo da Educação Básica. O PNEDH é derivado do PNDH-3 (Plano Nacional de Direitos Humanos), que não sobreviveu ao governo Bolsonaro, e que reconhece os Direitos Sexuais e os coloca como pautas de políticas públicas. Além disso, o PNEDH, que sobreviveu ao governo Bolsonaro e ainda está, supostamente, em vigência, reconhece o gênero, sexualidade e outras categorias identitárias como presentes na educação em diversos ambientes além da educação básica.
O que a BNCC diz?
De adiantamento, nada muito bom.
A BNCC segue a linha da pedagogia das competências, cujo objetivo é oferecer um currículo mínimo, sem conhecimento crítico, com viés técnico-científico, com formação central para o mercado de trabalho e que desenvolva o projeto de vida (uma forma de individualizar os problemas coletivos e promover o empreendedorismo-bolo-de-pote). Atenção a tudo que o currículo coloca como técnico-científico, porque nenhuma produção de conhecimento é neutra e, quando se diz ser, é porque ela serve ao status quo, isto é, no atual estágio do capitalismo, serve ao neoliberalismo.
Além disso, quando se trata de “formação para o mercado de trabalho”, faça perguntas, como: educação pra quem e pra quê? Para quais espaços do mercado de trabalho? A BNCC, sendo sobre competências mínimas e despreocupadas com excelência de ensino, junto com as demais políticas educacionais promovem mais desigualdades (o que na pesquisa chamamos de dualismo escolar) do que igualdades.
Mesmo que os princípios éticos, estéticos e políticos da BNCC sejam princípios neoliberais, seus dizeres, assim como os das leis citadas acima, também podem ser interpretados de forma a basear uma educação emancipadora e apontar comportamentos inadequados em práticas pedagógicas. Destaque para as competências gerais 9 e 10:
Competência 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. Competência 10: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
O que a BNCC aponta sobre reprodução humana, educação sexual e gênero como conteúdo curricular?
Nesse ponto, pode-se perguntar o que é o “saber escolar”, ou o que é que nós aprendemos na escola. Na linha tecnicista e não-crítica da BNCC, o saber escolar é o conteúdo científico adaptado para sala de aula dividido em etapas de complexidade progressiva. Os critérios de adaptação são frequentemente omitidos mesmo para os professores e a BNCC, ao dar essa seleção já pronta, mais os livros didáticos retiram mais ainda das mãos dos professores a autonomia do conhecimento escolar. Mesmo os professores que tentam ser mais conscientes encontram dificuldades em dar sempre boas aulas, porque o trabalho e acúmulo de tarefas está ficando cada vez maior pra cima da classe como um todo.
Conforme mostra essa análise (recomendo a leitura para mais contexto), gênero só aparece diretamente no texto da BNCC quando referido aos gêneros textuais, sem espaço para a discussão do gênero socialmente construído entre as pessoas. O mesmo se repete com sexualidade, sendo usado apenas para se referir à reprodução humana e, mesmo brevemente citando que há "múltiplas dimensões da sexualidade humana”, não abre espaço para debater a sexualidade por privilegiar os aspectos biológicos-higienistas.
Por fora dos termos diretos, a BNCC trata de gênero e sexualidade a todo momento dentro das ciências humanas (história, geografia, ciências da religião, sociologia) contraditoriamente, sem mencionar propriamente os assuntos, esvaziando o debate e o conteúdo. Acontece que, ao não relatar explicitamente quais as relações desses conteúdos com gênero, classe, raça, etnia e sexualidade, a BNCC naturaliza e promove ainda mais a correspondência cisheterosexual, a misoginia, o racismo, os capacitismos e demais formas de descriminação baseadas na forma dos corpos.
Esse currículo reproduz a sociedade capitalista, o sistema patriarcal, o capacitismo, o racismo e outras estruturas de poder. Mas, a superação disso pode ser feita com os mesmos conteúdos a depender da abordagem crítica do professor.
Pessoalmente, não gosto da BNCC e já deixei claro alguns dos motivos para isso, mas também porque é um regresso em relação ao PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) ainda assim entendo que, no final, vou ter que acabar tendo que consultá-la. Eu acredito também que a superação das limitações da BNCC pode ser feita trabalhando os mesmos conteúdos, mas é preciso uma abordagem crítica na construção do currículo, o que de fato só se consegue se houver entendimento entre os professores e os coordenadores, talvez, assim, dê para radicalmente alterar os pressupostos base do currículo e também mexer nos conteúdos.
Se a BNCC é tão ruim assim, porque professores e coordenadores acabam baseando-se nela? Primeiro, porque é mandatório e, segundo, porque acaba sendo do interesse dos fazer o ENEM ou participar nas provas de avaliação do Ideb, que são provas de larga escala feitas com base na BNCC. Os vestibulares são de interesse dos alunos e, sendo uma demanda dos alunos, os professores acabam acatando esse conteúdo.
Mas, do fim ao cabo, alunos, além da coordenação ou mesmo dos pais, acabam tencionando o conteúdo escolar através de pedidos, dúvidas, reclamações ou o desempenho geral da turma. Então, às vezes, vale o risco de pedir um conteúdo diferente ou uma abordagem diferente.
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A volta dos que não foram!
Oi, pessoal! Tudo bem com vocês? Espero que sim, porque aqui, comigo, tá tudo ótimo!
O post de hoje é bastante interessante, acho que vocês vão gostar tanto quanto eu curti fazer esse projeto em parceria com uma amiga e colega de comunidade fictícia.
Os logos apresentados aqui são resultados de um desafio proposto pela querida Ruiza (@ruyyoshida é o arroba dela no Twitter; sigam ela por lá) que tinha a seguinte premissa: recriar o HDR - ou, sem usar uma linguagem tão técnica, podemos dar o nome de "textura reflexiva", nesse caso em específico - do logo da TV Globo no ano de 2005, um dos mais marcantes da emissora (e favorito de muitos por aí, inclusive é o meu predileto).
Ah! Mas a coisa não para por aí! Tem um detalhe bastante importante nesse desafio. Sabe qual é? Ela me propôs uma recriação completa dessa textura 100% em PowerPoint! Pois é, foi um teste diferente, algo completamente novo pra mim. Além do mais nós nem tínhamos tanta certeza se isso ia ou não dar certo.
E querem saber da maior? Deu muito mais certo do que o esperado! Claro, as primeiras tentativas de aplicação da textura em um logo montado (usei o da Lodo como exemplo) nos causaram um certo estranhamento, pois parecia que algo estava faltando.
O que faltava mesmo era acertar a coloração desse tal HDR. Uma hora ficava muito azulado, outra acinzentado demais... mas não pensem que foi tão difícil encontrar o equilíbrio mais agradável entre as nuances tonais das cores que formam essa textura, pelo contrário. Com um pouquinho de pós-produção, tudo se resolveu!
Tá, acho que já enrolei vocês demais por hoje, não enrolei? Kkkkkk. Vamos aos tão aguardados resultados desse desafio!
Essa aí é a primeira versão! Confesso que, olhando agora, não me causa tanto estranhamento quanto da primeira vez, mas dá só uma olhada como ficou a segunda versão depois de aprimorarmos a textura:
Bem mais realista, não é? Deu até vontade de fazer um encerramento de programação dessa época, não vou mentir não, kkkkkk.
Quem sabe essa ideia não acabe até entrando na lista dos próximos vídeos a serem produzidos, hein!? Fica no ar...
Bom, e por hoje era isso aí, minha galera! Eu, particularmente, curti bastante o desafio, bem como o que obtivemos como logos finais. Valeu, Ruiza, minha amiga, por ter me feito essa proposta! Fizemos um ótimo trabalho em equipe (dupla, nesse caso, kkkkk).
Volto em breve com mais conteúdos sobre o mundo das paródias e do Design Gráfico aqui, pra vocês, nesse mesmo endereço, tá certo?
Até mais! =)
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CAI O PANO: O ÚLTIMO CASO DE POIROT | Agatha Christie, 1975
"[...] Agora, você precisa saber de uma coisa Hastings. Todo mundo é um assassino em potencial. Em todos nós, surge, ocasionalmente, o desejo de matar, embora sem a determinação de matar [...]"
Sobre o enredo:
O capitão Hastings retorna à Styles, após longos anos, a pedido de seu querido amigo Hercule Poirot. A mansão agora é uma pousada dirigida por um casal de idosos e hospeda suspeitos inusitados do novo crime que Poirot previa estar prestes a acontecer. Uma nova cena de assassinato em Styles.
Nos deparamos com a filha do capitão Hastings, Judith, entre os hóspedes. Uma jovem cientista, dona do próprio nariz, que trabalha com um médico focado chamado Dr. Franklin, esposo de Barbara Franklin, uma inválida hipocondríaca, cuidada pela enfermeira Craven.
Do casal que dirige a hospedaria, a sra. Lutrell é quem dá conta da administração e finanças. Completamente temperamental, humilha o marido por diversas vezes. Nos encontramos também com William Boyd Carrington, homem agradável, conhecido de juventude da sra. Franklin. Stephen Norton, aparentemente inofensivo, cujo hobby é observar pássaros. Allerton, um galanteador de má fama e uma mulher por volta dos 30 anos, a srta. Cole. Pessoas maravilhosas, nas palavras de Poirot. E um deles é o assassino.
Poirot, já idoso, paralítico, expõe cinco casos, supostamente desconexos, ao capitão Hastings, e pede que seu amigo seja seus olhos, ouvidos, braços e pernas, pois há um envolvido X entre esses casos, e haverá um assassinato em breve.
Sobre a leitura:
Um livro relativamente curto. Leitura boa, porém as últimas páginas sempre tem aquele gosto de "não acredito que chegou ao fim", pelo menos para mim. Terminei no horário livre da faculdade, em uns três dias, acredito eu. Gostei bastante da proposta do último livro de um detetive, afinal, quem melhor para cometer um assassinato perfeito do que o próprio?
Considerações:
A moral da história pode ser resumida como: não coloque a mão no fogo por ninguém. Nem por si próprio.
Todos estamos sujeitos ao desejo de matar, basta que esse desejo se encontre com a determinação e as circunstâncias certas. Quantas vezes não mentimos para nós mesmos dizendo que nunca faríamos algo e hoje vivemos exatamente isso? Quantas vezes não nos desmascaramos hipócritas diariamente? ou mesmo, quantas vezes confiamos cegamente no que as pessoas dizem? e, quantas vezes somos influenciadas pelas pessoas nas nossas ações?
São questões a se refletir quando você se depara com uma figura de justiça, que passou a vida inteira dedicando-se a defender os inocentes, chegando ao fim de sua carreira com um assassinato. Poirot matou. Arthur Hastings também matou. Stephen Norton, principalmente, se mostrou o verdadeiro vilão da trama: sempre no lugar certo, com as palavras certas, para as pessoas certas. O nível de manipulação dele nos cinco casos e durante os acontecimentos em Styles mostrou que Poirot chegou ao seu extremo, completamente desafiado. Todos chegaram ao seu extremo, na verdade. Tudo completamente calculado.
Uma história em que eu não tive empatia por nenhum personagem, para ser sincera — exceto pelo Hastings, porque Poirot estava meio de lado, pela sua condição. Não gostei de ninguém, haha. Mas vale a pena passear pela forma que a história é delineada. Cada livro, um tipo diferente de assassinato, algo novo, um formato que não tinha lido dela antes. Acredito que a sequência que li as obras foi sensacional e não deveria ser de outra forma. Leituras proveitosas, vou sentir muita falta (meus livros físicos acabaram, li tudo). Tentarei me programar para ler outras coisas e outros autores, mas não garanto nada.
Au revoir, mon ami Poirot.
#resenha#cai o pano: o último caso de poirot#curtain: poirot's last case#agatha christie#livros#books#bookblr
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Vi que acenderam mais uma vez o assunto de poder ou não usar fcs cis para personagens trans/nb, qual a opinião de vcs?
Olá, estrelinha! Como cada uma teve uma experiência diferente com esse assunto, vamos dar a nossa opinião separadamente, ok?
☾ Sailor Venus — Eu, Venus, completamente sem local de fala, apenas deixo a minha opinião e digo que eu não curto. Como moderadora, já passei por situações de permitir e não permitir o uso de fcs cis para personagens trans/nb. O primeiro caso, que foi o de deixar, tivemos todo o cuidado de avisar o player em questão que: se alguém se sentisse incomodado e viesse nos procurar, pediríamos que alterasse essa parte no bg e foi o que aconteceu.
A vez que não permiti, foi regra da comunidade e teve gente que reclamou do mesmo jeito e que achava um absurdo não poder usar o fc que queria. Tenho amizades trans e nbs com opiniões diferentes, a maioria não gosta, outros dizem que tudo bem, mas eu prefiro que procurem um fc "correto" para a proposta, pois não custa nada pensar no bem do próximo. De novo, não é meu local de fala e, infelizmente, é comum ver que tem gente que se aproveita da situação pra sexualizar o boneco ou chamar atenção das piores formas possíveis.
Inclusive, seria interessante abrir uma enquete a respeito desse assunto pra ajudar as futuras moderações a lidarem com isso. Não sei se surtiria algum efeito, mas pelo menos seria escutado quem realmente merece atenção nesse momento, não pessoas aleatórias como nós, dando pitaco.
E vocês também, players trans e nbs, podem compartilhar conosco como se sentem a respeito do assunto. Por mais que aqui seja um talker, nós também procuramos ajudar as pessoas, dando visibilidade para os seus sentimentos e opiniões!
☾ Sailor Mars — Já começo dizendo que não tenho local de fala pra dizer o que acho que deve ser feito ou não porque sou mulher cis. Como moderadora, já tive dor de cabeça com o assunto. Quando liberava o uso de fcs cis pra chares trans/nb recebia reclamações de players trans e não-bináries, porque sempre aparecia algum player queride que usava o fator do boneco ser T/NB pra sexualizar e/ou fetichizar algo que nunca deveria ser tratado dessa forma (e aí infelizmente quem queria utilizar um fc cis pro seu boneco trans/nb somente pra ficar mais confortável na hora da interpretação porque não se sente bem fazendo boneco cis era prejudicado por isso). No entanto, em contrapartida, já aconteceu de players trans/nb não curtirem a proibição porque a gente sabe que a gama de faceclaims abertamente trans/nb são limitadas, ainda mais na krp. Cada pessoa da comunidade trans/não-binárie possui uma opinião e acho que todas elas são válidas. Novamente torno a dizer que nunca vai ser possível agradar todo mundo, então talvez o correto seja conversar com os players do grupo T/NB da cmm (abrir um formulário, quem sabe?) e acatar o que a maioria decidir. É triste, mas no meu caso como mod, eu acabava proibindo por causa de players que só faziam personagens trans e não-bináries com o único intuito de ser um fetiche na hora do smut. Mas eu também gostaria de saber a opinião dos players trans e não-bináries que lêem nossos posts aqui no blog.
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Sakurinhas, as pessoas da tag me ajudaria a aprofundar meus conhecimentos em html? Eu não cobraria nada inicialmente, mas gostaria de saber o que as mods querem de diferente em themes pra centrais, o que seria útil ter ou não. E os players? O que queriam que tivesse em themes pra eles? E o que seria inútil? Você mesma, pode me dar sugestões? Ou referências? Sempre vejo todas as centrais usar aquele mesmo theme, é por falta de opção ou por que só ele atende às necessidades? Pretendo lançar em breve meus themes. ❣️
Oi, pompompurin! Creio que sim, achei muito interessante a sua proposta e pergunta, porque html sempre foi um ponto crucial para qualquer rp. Vou falar algumas coisas e fazer um post separado para a tag, porque não quero mandar textão pra lá e ter gente me enchendo o saco... Mas sugiro que faça um blog e lance na tag também, assim vai ter maior acesso as respostas.
Sobre os themes utilizados, realmente, todos parecem usar os mesmos e creio ser algo meio... Necessidade e só ter aquele. A maioria usa os da springdoy, que comprou ou pegou daquele amigo que assinou o patreon, e acaba atendendo o que todos querem com elementos e estética. Tem calendário, área pra colocar mods, calendário, descrição e tudo mais, acho que é o essencial para as moderações.
Quando eu moderava, o essencial era algo clean e que suportasse um cronograma, área dos adms, plataforma, área para clima e cidade e com código fácil de personalização. Aprendi muito de html por conta dos themes, fazia loucuras para personalizar as centrais do meu modo, claro que meu amigo sempre tava junto e me ajudava, mas foi assim que aprendi.
Acredito que as moderações busquem isso, algo bonito e que aloque todos os elementos do plot. É legal ter uma área pra colocar os links no próprio theme, ao menos, o link da navegação total! Espaço pra cronograma e descrições, amo área de descrição para colocar o típico "tantantan é uma comunidade de tumblr da rp br, com foco em magia" ou algo do plot, sei que muitos não acessam pelo pc, mas quem o faz acaba tendo uma imersão maior desde já.
Ter o equilíbrio das informações, theme muito poluído também não é agradável e nem falo das edições, tô falando dos containers. Tem um da spring que fica tudo junto em um retângulo e aquilo me dá gastura, parece tudo colado demais, o gostoso é ter uma aba do ladinho da dash do tema, com as infos mais importantes e um rodapé pra colocar qualquer info.
Se você quiser ter uma noção de como são os themes de central e fazer suas próprias anotações, pesquisa 'contained theme' ou 'fansite theme' no tumblr, é ali que a maioria fica e dá pra ter noção. A maioria segue a mesma receita e todo mundo gosta, se você conseguir fazer uma junção do que mais utilizam, vai ganhar várias moderações!
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