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Confissões à meia noite
Título: Confissões à meia noite
Contagem de Palavras: 2.281k
Gênero: Fluffy, angst
Avisos: pode conter um pouco de angst e dar gatilhos com relação a insegurança e amor platônico.
Nota da autora: oiês meu amores! Como vocês estão? Hoje eu resolvi trazer um fluffy bem fluffy mesmo do jeito que eu gosto com nosso lindíssimo Renjun — tô meio que tendo uma qued(ona)inha por ele — e achei que a proposta super combinou. Espero que vocês gostem.
O clima daquela noite estava perfeito — a lua cheia bem redondinha iluminava a paisagem noturna da cidade, trazendo um ar melancólico, mas aconchegante. Os pequenos pontos de luz dos prédios eram de uma beleza estonteante para quem andava pelas avenidas movimentadas de Seul. A brisa suave e até um pouco fria fazia com que as folhas leves se desprendessem das árvores e voassem para longe, pousando em qualquer parte do chão concretado. E nem mesmo elas passavam despercebidas por você.
Seu coração ainda batia forte, e suas bochechas estavam levemente coradas. Você tinha acabado de parar de correr, mas a vermelhidão de sua pele estava longe de ser por esforço ou cansaço. A verdade é que o sorriso aberto não saia da sua boca há minutos, o que você negava veementemente. Algo aconteceu cerca de meia hora antes. Mas você só não entendia o porquê de ter corrido tão rápido.
Sempre fora apaixonada por Renjun, mas travou completamente ao ouvir o que ele disse a você. No momento, sentia-se covarde por não ter tido a capacidade de dizer o mesmo para ele.
[...]
Você e seu amigo Renjun andavam por uma rua mal iluminada, ainda contando com a luz do pôr-do-sol, mesmo que fraca. Como sempre, vocês saíram para tomar um café e falar sobre assuntos totalmente aleatórios, além de colocar as conversas em dia — vulgo fofocar. Nesse momento, vocês estavam rindo porque você quase caiu ao prender seu sapato em uma pequena depressão existente na calçada.
E nesses pequenos momentos, você percebia o quanto aquele homem era importante em sua vida. Vocês se complementavam — enquanto você fazia as perguntas mais toscas possíveis, ele respondia com sarcasmo. E não é que vocês se entendiam? Renjun era o melhor com conselhos, e provou que não é apenas um amigo qualquer após a morte da sua avó. Você ficou arrasada com a notícia, mas sempre teve o ombro do Huang para chorar. Ele apoiava você em casa mínimo detalhe. Mas havia um problema.
Você sempre o enxergou apenas como um amigo. Nunca se permitiu desenvolver sentimentos reais por ele, embora sentisse do fundo do seu coração que vocês seriam um bom casal. Seu orgulho não te deixava pensar que uma pessoa que te conhecia tão bem poderia se tornar seu namorado. E a insegurança de perder alguém tão importante gritava em seu peito, quase te fazendo enlouquecer. Definitivamente, você não poderia perder ele, nunca. Por nada. Longe em seus devaneios, você dá um sorriso pequeno ao perceber que deixou de escutar Renjun por pelo menos uns cinco minutos.
A pouca luz do sol fazia bem para a pele pálida de Renjun. Talvez aquela iluminação fosse feita exatamente para realçar sua beleza estonteante. A maneira empolgada com a qual ele te contava as novidades e fazia rir em silêncio. Os passos chutados e o olhar despreocupado faziam com que algo diferente acontecesse com você toda vez que você o olhava. Até que seu semblante pareceu entristecer um pouco, ao lembrar de uma situação, ao que ele dividiu com você.
— Na pr��tica de dança hoje, não consegui pegar duas sequências de passos. O coreógrafo estava bem estressado porque temos um prazo bem próximo para lançar o comeback. Resultado? Ele despejou todo o estresse em mim. Foi naquela hora que eu te mandei mensagem, perguntando se poderíamos sair hoje.
—Poxa amigo, que horrível. Bem, você não precisa ficar bravo com o Tae-moo. Ele só não sabe se expressar quando está bravo. Mas realmente, foi uma tremenda sacanagem isso que ele fez com você.
— Fiquei bem chateado porque os meninos não me defenderam. Eles são meus amigos ou não? Todos apenas ficaram olhando para minha cara, e não tiveram nenhuma reação. Acho que sou ruim mesmo. Nesses momentos, penso que não sirvo para ser um idol. — as palavras de Renjun fizeram com que você se chateasse mas, ao mesmo tempo, você sentiu vontade de morde-lo ao olhar para o biquinho que não abandonava os seus lábios.
— Epa, epa, epa! Vamos com calma oppa. Primeiro, preciso afirmar que você é ÓTIMO em tudo o que faz — colocou ênfase no "ótimo", apenas para frisar sua opinião — e extremamente talentoso.
Depois de muito andar, vocês chegaram até uma rua calma e sentaram-se em um banco de madeira. Ele diz que vai comprar algumas garrafas de soju para espairecer. Seu garoto estava passando por momentos difíceis na empresa onde trabalhava, e precisava esfriar a cabeça de algum jeito — para ele, o álcool era a melhor solução. Logo, viu seu melhor amigo se afastando. Os cabelos castanhos tão conhecidos por você sumiram quando ele desapareceu atrás da porta de uma lojinha de conveniência qualquer. Estranhamente, você sentiu que uma parte de seu peito ia com ele. Com os olhos bem atentos a porta, não pôde deixar de sorrir levemente quando visualizou Huang abrindo-a e erguendo uma sacola cheia de garrafas do seu tão conhecido soju. Atravessou a rua correndo e sentou-se novamente ao seu lado.
— S/A, comprei bastante soju. Preciso afogar minhas mágoas ainda hoje.
— Assim que eu gosto — você diz, abrindo ruidosamente uma garrafa. Sem se incomodar por não ter um copo, vira a garrafa em sua boca, e rapidamente apoia o recipiente meio vazio no banco.
— Comprei alguns salgadinhos também. Não bebe muito de estômago vazio, sei que você fica bêbada rápido quando não come nada. Fora a ressaca e a dor de cabeça. — ele diz, dando um pequeno gole em sua garrafa.
— Obrigada Injunnie, você é muito cuidadoso comigo. Mas você sabe que minha tolerância a álcool é infinitamente maior que a sua, né?
— Mentira. Vamos apostar? — pela sua expressão, estava ofendido pela colocação anterior. Ao que parece, ele se esforçaria ao máximo para provar que você estava errada.
— Fechado.
Dito isto, vocês começam a beber. De fato, Renjun não era muito bom com bebidas, mas ele foi melhor do que você esperava. Começou a falar engraçado no meio da segunda garrafa. No final, já estava deitado em seu colo e rindo até mesmo de uma estrela que brilhava engraçado.
— Viu? Ganhei! Você nunca foi bom com bebidas. Não sei porquê quis apostar uma coisa tão boba.
— Sei lá. Acho que minha cabeça vai explodir. Preciso de água.
Ao ouvir as súplicas até um pouco exageradas do menino por água, você alcançou a garrafa na sacola, estourou o lacre e verteu o líquido límpido na boca do amigo, cuidando para que ele não engasgasse.
— Você cuida tão bem de mim. Por quê?
Aquela era uma das perguntas complicadas que Renjun lançava do nada. Mas a resposta pareceu bem óbvia para você, que quase pensou alto e se declarou para ele, mas se conteve apenas em dizer algo simplista.
— Porque você é meu melhor amigo, oras. Fazemos isso por quem gostamos.
Era meia noite. Um jovem que carregava uma mochila preta nas costas passou e com ele, o som baixinho do despertador soou. Levantou o olhar para a placa luminosa perto de vocês, e percebeu que já estava tarde demais. As suas últimas palavras ecoaram na mente de Renjun, mas como estava levemente alterado, ele fechou os olhos, preparando-se para dormir. Como se o jovem chinês adivinhasse quando você protestaria por ele estar dormindo literalmente na rua, foi mais rápido ao começar a falar.
— S/A, não sei o motivo de eu estar falando isso para você, mas nunca te vi como uma amiga. Desde que coloquei os olhos em você, sabia que era amor. Sou completamente apaixonado por você, louco. Como você pode fazer isso com o meu coração? Você é uma deusa por acaso, para ser tão bonita? — diz, ainda de olhos fechados, com a cabeça apoiada em seu colo.
A declaração de Renjun te assustou, talvez porque você teve que encarar seus sentimentos de frente. Talvez porque aconteceu do nada. Talvez porque a voz levemente alterada e roca fazia você pensar que ele estava apenas bêbado. Você nunca quis admitir, mas o efeito que as palavras de Renjun tiveram em você fizeram um estrago tão grande quanto uma bomba nuclear. Sentiu medo, insegurança, amor. A confusão era nítida em seu semblante. Ele se levantou para poder analisar sua expressão, chegando um pouco perto demais. Por isso, seu corpo colocou-se de pé quase contra a sua vontade e você correu o mais rápido que pôde para algum ponto qualquer. A verdade é que você queria apenas se distanciar de Renjun.
— Ei, volta aqui! Onde você está indo?
Um Renjun confuso fica para trás, se sentido mal e odiando-se por fazer uma declaração tão tosca em um dia tão comum. Ele tinha estragado tudo.
[...]
— Por que eu fugi? Só posso estar maluca! Sou completamente apaixonada pelo Renjun. Onde estou com a cabeça?
Depois da estranha cena em que fala sozinha, você correu o mais rápido que pôde para o ponto onde você e Renjun estavam mais cedo. Mas seu coração quebrou ao perceber que ele não estava mais lá. Depois de inúmeras tentativas de ligação, você pensa em desistir. Mas ao refletir um pouco, voltou a correr. Como conhecia demais o ser humano em questão, você sabia que ele estaria na ponte do Rio Han. Apenas deixou com que seus pés a guiassem até lá. Parou bruscamente e sorriu ao perceber que estava certa.
Lá estava Renjun, com os braços apoiados na barreira de proteção, enquanto olhava para um ponto fixo. Sua mente parecia estar vagando lá longe, como se estivesse procurando algo dentro de si. Sem saber a melhor forma de aborda-lo, você anda vagarosamente até ele e o abraça por trás. Para sua surpresa, ele nem se importou, logo despejando duas perguntas duras. Talvez elas não tivessem resposta.
— Por que você fugiu? Sabe o que fez com meu coração?
Silêncio. Você não ousava desgrudar seu nariz das costas dele. Você precisava sentir aquele cheiro maravilhoso naquele momento. Após refletir um pouco, você se xingou mentalmente ao perceber que realmente não havia motivo nenhum para você ter fugido. Aí, sua voz saiu em um fio, quase como um miado de tão baixinha.
— Não sei. Fui impulsiva. Fiquei com medo de você se arrepender de gostar de mim.
— Como eu me arrependeria de gostar de você, S/N? Você só pensou em si mesma — a mágoa era perceptível em sua voz, que saiu toda tremida por conta de algumas lágrimas. Renjun nunca abriu o coração para ninguém e, da primeira vez, ficou extremamente confuso ao ver seu amor correndo para longe.
— Não sei. Por que você gostaria de mim? Meninas caem aos seus pés todos os dias, Junnie. Tenho medo de perder você, sua amizade incrível. E você só disse essas coisas porque estava bêbado.
E foi nesse momento que você admitiu que realmente amava Renjun. Não poderia mais resistir a esse sentimento, ou enlouqueceria de vez. Seu coração chegou errar as batidas ao ouvir o que ele falou a seguir.
— Eu não quero nenhuma delas, S/N, porque nenhuma delas é você. E eu não estava tão bêbado assim. A verdade é que eu sou completamente louco por você, e falo isso com convicção. Você nunca vai me perder — ele diz, aproximando-se lentamente de você e desviando o olhar entre seus olhos e sua boca, sedutoramente. — Posso te beijar?
Aquela pergunta sem escrúpulos te pegou de surpresa, ao que você não ousou pensar para responder. Você ansiava aquele momento há muito tempo assim como ele, mas nunca se permitiu reconhecer isso. Agora, estava decidida a dar todo o amor que aquele menino merecia. Com um sorriso no rosto, você deu a resposta que ele tanto queria ouvir.
— Deve. — o sussurro que saiu de seus lábios foi suficiente para arrancar um sorriso apaixonado do menino a sua frente, que não hesitou em pressionar os lábios contra os seus. Sem dúvidas, aquele foi o melhor beijo da sua vida. Lento, carinhoso e cheio de amor. Depois de uns poucos segundos, os lábios desgrudaram, apenas para unir-se em outro beijo, dessa vez um pouco mais compassado. E assim vocês ficaram por longos minutos.
— Poxa Junnie, se eu soubesse que você beijava tão bem, tínhamos começado esse lance antes.
Você sempre escondia sua timidez falando coisas engraçadas. Desse vez, quase quebrou todo o clima que se estabeleceu, mas Huang foi mais rápido para deixar que isso não acontecesse. As três palavrinhas mágicas saíram da boca de Renjun como um acalento para a sua alma. A sinceridade delas te fizeram sentir um frio na espinha. Mas você concordou com elas silenciosamente, antes de afirmar para o garoto que você sentia o mesmo. Vocês dois sorriem no final, ainda abraçados.
— Eu te amo, S/N.
— Eu também te amo, Renjun.
— Quer ir para o meu dormitório? Queria dormir agarradinho com você, como já fizemos tantas vezes. Mas agora é diferente, né?
— Claro que quero. Não vou fugir de você nunca mais. — você diz, estendendo sua mão como em um juramento, o que faz Renjun rir e soltar um "espero mesmo". — Mas Junnie, o que nós somos agora?
— Bem, se me permitir, você é minha namorada agora, e minha esposa no futuro. Não vejo minha vida sem você.
— Claro, futuro esposo. — Bem, acabou de dar uma da manhã. As nossas confissões aconteceram à meia noite. Que poético.
— Sim, somos um casal artístico. A partir de hoje, vou te ligar todos os dias à meia noite, apenas para que você saiba que é a dona dos meus pensamentos. Vou me declarar todos os dias para você.
Ele entrelaçou os dedos de vocês e se inclinou para te dar mais um selinho apaixonado. A lua refletia no Rio Han e iluminava o caminho de vocês até o dormitório. Graças àquelas confissões à meia noite, você sabia que seu amor não era platônico. Agora, tinha um ser para chamar de lar.
#fluffy#huang renjun#renjun#angst with a happy ending#nct dream fluffy#nct dream#huang renjun fluffy#fluff#imagine renjun
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O N D A S A Z U I S D E U M I N V E R N O L A R A N J A
Chenle x Leitora
{isso é ficção! enredo: segundo enredo do klimgust - florescer. Aqui pensei em florescer como um romance florescendo!!! a história é sobre um amor descoberto na praia; romance; os personagens não estão em um relacionamento; fluffy}
Se concentrar o suficiente, ainda pode sentir na língua o sabor de picolé de limão que dividiu com Chenle naquele inverno.
É estranho pensar que comiam picolés no inverno, mas ainda mais atípico, o calor tórrido de verão naquela época do ano. Tamanho, que você e seus pais decidiram ir para a praia nas férias de julho. O inverno não mais estava azul para você; agora era laranja como o céu do final de tarde.
Sentados no meio fio e com as nádegas queimando, em frente à vendinha do seu Juca, ouvem o eco do radinho de pilhas enquanto se lambuzam. Você conta para Chenle o quanto queria se apaixonar. Se possível, agora; já.
Chenle é filho de amigos do seus pais. Vocês se veem ocasionalmente desde a infância, nos jantares e churrascos com os outros amigos dos seus pais. Antes, era com quem jogava Uno quando não estava distraindo alguma das crianças nesses mesmos eventos. Antes de se ocuparem com a faculdade e outras perturbações da vida adulta. Embora mesmo sem tempo ele tenha sido gentil com você, te oferecendo palavras e atenção, por mais que rápidas. É a primeira vez em anos que têm tanto tempo juntos um do outro.
São jovens adultos agora, por mais que ainda ingênuos; ainda veem graça em pegar bichos de pelúcia em máquinas e comer picolé na rua. Os velhos até estranham, mas não perguntam.
Você gosta da amizade pacífica que construiu com Chenle. Ele não questiona suas peculiaridades, suas escolhas tortas ou incomuns. Ele ri do que diz e incentiva seus devaneios. Se soubesse o que ele pensa, saberia que ele acha você uma jóia. E que depois de tanto tempo então, ele não se sente sozinho.
— Pena que não é picolé de chá verde — lamenta o rapaz.
Você faz careta e Chenle ri aberto.
— Fecha os olhos e finge — incentiva.
Ele o faz. Aperta os olhos e morde com os dentes da frente, sendo acometido pela alegre nevralgia, ácida e doce, tudo ao mesmo tempo. Gargalham com o repuxo de seus lábios.
— Vamos passar na praia? — você sugere, levantando-se sem esperar.
Chenle vem de atrás ao concordar, terminando de lamber o palito melado.
A praia começa a atrair movimento ao passo em que o sol se espraia preguiçoso rumo ao horizonte. Não há brisa, apenas maresia. O aroma que sempre te lembrou o verão mesmo ao longe, mas agora enfeita o seu inverno: o sal e o suor, os crepes do carrinho mais próximo, o resquício do picolé de limão.
Chenle vem para o seu lado, tomado de um sorriso gatuno.
— Quer entrar? — sugere, indicando o mar.
O protagonista está ali. Tão próximo, tão convidativo. As ondas azuis quebrando e voltando, partindo e trazendo de volta o que antes levaram.
— Chenle... — você adverte.
Mas ele ignora. Te puxa para a maré com riso sapeca, junto consigo. E as suas gargalhadas podem ser ouvidas a metros de distância. Como das crianças que descobrem o mar pela primeira vez. Você empurra Chenle e joga água nele, mas ele sorri para você de volta, como se deleitando no simples gesto. E o sorriso dele brilha; brilha como as pérolas em conchas.
Sentam na areia para as roupas secarem. Chenle ainda não se contém de dar risada. O seu semblante de surpresa alegra a memória, que é curta, ele sabe, mas esta guardará com carinho. Ele bate a areia dos chinelos, tenta disfarçar. Tem algo que quer te dizer e já faz um tempo. Está calado porque vem matutando.
Chuva começa inadvertidamente. Entreolham-se. Já estão encharcados, mas decidem levantar acampamento, pois sabem que ela antecipa uma noite precoce. Então correm. Correm juntos pelas curtas alamedas refazendo o caminho de mais cedo. Disputam quem chegará primeiro, a casa já está a vista e o portão aberto para recebê-los. É quando Chenle te agarra pela cintura, abrupto, enrosca o braço ao seu redor. Pensa que ele estivesse tentando evitar uma queda, de algo que não viu no chão e com certeza te causaria um joelho ralado.
Seu fôlego trepida e para, junto com a chuva. Mas isso é o de menos.
— Antes de entramos, só queria te dizer uma coisa: tenho te amado esse tempo todo em segredo. Mas não posso aguentar, mais uma vez, voltar para casa e ficar remoendo o que eu poderia ter dito.
Você ergue o óculos de sol exagerado de Chenle, descobrindo suas bochechas rubras. Ele está em pânico, por tudo o que disse, por te ver tão de perto. Se não fosse um cavalheiro, neste momento teria te largado e saído correndo para se esconder.
— Chenle... — você repete atônita, admirando seus lábios. Uma palma de cada lado do seu rosto, o tornando ainda mais vermelho se possível. O beija na testa. — Você é um doce.
Ruma de volta para dentro da casa, de onde ouve o burburinho das conversas de seus parentes e o delicioso aroma do jantar a ser servido.
#nct scenarios#nct dream scenarios#nct fluffy#nct dream fluffy#chenle scenarios#chenle fluffy#klimgust
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a nice surprise - l.jn
warnings: fwb, smut, nasty, fluffy, will make you feel single even if you're not, grammar mistakes
a's/n: thinking of making a part two cause this type of jeno is making me feel crazzy. also, part two?
you shouldn't be really doing this, grabbing the key of his apartment jeno told you the location of in case of an emergency, but this is a real emergency and he isn't answering your texts, neither caring about the fact that you're ovulating and going crazy just at the thought of his touch. well, it's not like you have never been to his place alone, you've been here more times than you'd like to admit. but right now, you needed him like you needed oxygen. you don't think he will be angry, or will he? no, i mean, how could he say no to a horny-you in the middle of his living room?
"i guess i'll make myself comfortable." you layed on the couch and turned on the tv, played a random movie but you couldn't pay attention, you were just only thinking of jeno.
40 minutes have passed and there's still not any signs of him, not even a reply to your text you sent him three hours ago. all of a sudden, you hear the locks of the door make sounds and you prepare yourself for maybe the best, maybe the worst. who knows?
you watch the man you've been waiting for almost an hour now not notice you, he seemed stressed... maybe that's why he was not replying and just needed to be alone... did you fuck up? he dropped his backpack to the floor and took off his shoes and shirt, leaving himself with just the gray sweatpants he was wearing. three words: holy jesus fuck.
"jesus." he said, getting shocked from the fact he hadn't see you there. "what are you doing here?"
"hi, sorry, i grabbed the secret key you told me about and let myself in. i don't know, you weren't replying to my texts and i wanted to see you."
"you wanted to see me..." he asks smiling as he sits down beside you "or to fuck me?" he grabs you by the waist and sits you down on his lap.
"mmm, what is the correct answer to that right now?" you caress his hair and smile at him too. "is everything okay? i know letting myself in was weird but when you got here i noticed something was off."
"aw, you worry about me, maybe you will get some."
"oh my god, are my tactics working?" you ask, laughing.
he kisses you as he grabs your face to have the control on the kiss. it's soft and not too short.
"nothing to worry about, baby." he moves you again so both of your legs are on his sides. "i'm struggling to understand a class and i'm not having enough time to study because of my job, so yeah, it's just the normal stress of everyday."
you give him a peck on the lips and cup his face with both of your hands and you just give him a soft look, you truly did not want him to stress out, he's the smartest, hard-working boy you know out there, he deserves a 100% scholarship and everything paid, not this.
"you're really smart, though. like you make me feel really dumb sometimes when you start speaking engineer nerd lingo, it's also really hot." he giggles and you scratch his hair softly while still looking at him, you just feel his hand caress your lower back and sometimes your legs. "besides, hard work pays off and you know that. your job will let you grow on your career and well, we all need a major. just know that this stress will not last forever." you give him a kiss again and another one on his nose.
"wow, you really will say all that to get some dick." he tells you and you smack his bare chest.
"fuck you."
"yeah, you're really trying." he laughs and stops to stare at his hands touching your legs, then your butt and at the end your waist. you get startled when he pushes you towards him lightly. and he kisses you, fervently, the way you've been wanting to get kissed all day. the "problem" right now is that he has never kissed you this passionately. the way his lips move against yours is making you feel something you've never felt before, not with him nor any men you've ever been with.
"thank you, princess." he tells you. "you know i'm just joking, i do really appreciate your words and support." his eyes were shining as he looked at you. "and honestly, you being here was a nice surprise."
"it was?" you ask him as he tucked a strand of hair behind your ear and you grab his hand. he just kept staring at you, making it seem like he was admiring every single detail of your face.
"mhm." and you just stayed there, looking at each other. you were still holding his left hand that was placed on your face and gave it a little kiss. as he sees you doing that, he doesn't let go of your hand and just softly gets your hand to his mouth for him to kiss it. "kiss me, y/n."
and you do what he tells you to. you kiss him with the same passion he had just kissed you with a few seconds ago. he introduces his tongue into your mouth, playing with yours. it's getting more desperate second after second, his hands that were placed on your waist were now going down to your butt to grab it and force you to grind on him, feeling him very close as you were wearing a dress so he had easy access. one of your hands stayed on his shoulder and your other hand slowly traced a line down his abs so you can grab the hem of his sweatpants.
he kept guiding your hips with his hands and stopped kissing your mouth to move to your neck, giving wet and sloppy kisses on it as he grabbed your hair and tugged it down to give himself more space to kiss, suck and lick.
"come on, baby, keep grinding on me." jeno whispers on your ear. "you're making me feel so good, princess. look so beautiful, so pretty."
his praise was just the little help you needed to moan loudly on his ear and
"that's it, baby, do you feel me? do you feel my hard cock?"
"yes, jeno, i feel it." you moan.
"just for you, princess, only for you, always for you."
you tug jeno's hair as you moan on his ear, making him understand you had just came with the way your legs were shaking. you think you're in for a long ride tonight.
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SOFT CUTIE ♡ // OUR DREAMY DAY IN THE US #1
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H𝓞𝓝𝓔Y SK𝓘NNE𝓓 BO𝓨 , I 𝓛O𝓥E Y𝓞𝓤 !
ᴘᴀɪʀɪɴɢ: g!n reader + lee haechan ɢᴇɴʀᴇ: absolute tooth rotting fluff , drabble
⌦ 🤎 ⁺ . ♪ ☆
IF THERE WAS one thing you loved the most about your boyfriend, it would be his skin. the way his sun-kissed skin shined underneath the light was just heavenly.
you loved just softly pecking the moles that he had littered across his body. the moles on his neck and cheek connected and made the ursa minor, and you just absolutely adored tracing it as he would giggle at the ticklish feeling.
“baby..” he softly whispered to you as he held you in his arms, subconsciously rubbing circles into your hips as he pecked your lips for the nth time that night.
haechan definitely was the best boyfriend ever. he was constantly staring at you with his beautiful shiny bright eyes that screamed his love for you. his love language was physical touch and affection, so he was always either holding your hand or had an arm wrapped around your waist.
sometimes he would lay between your thighs as your braided his hair or he would even let you sit on his lap as you did his eyebrows for him.
he had even bought you a dresser for your clothes and other things at his apartment and had taken you shopping so you could fill it up with all of your things!
your boyfriend definitely had to be the best thing that has ever happened to you.
© sugarcoattd 2024 all rights reserved.
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◇°•: Juno
❝Era apenas sexo casual, mas Haechan fazia você querer se apaixonar...❞
-> | Haechan x fem!reader | Fluff, ficantes to lovers | W.C: 1K |
-> [Lost notes]: Inspirada em Juno da Sabrina Carpenter, pedidinho que amei demais fazer, foi muito gostosinho de escrever com algo que escuto 24h do meu dia. Boa leitura meus amores ��
Você estava sentada no sofá da sua sala, distraída, mexendo no celular, enquanto a chuva caía suavemente lá fora, criando uma atmosfera quase que melancólica. O som das gotas batendo na janela ecoava pelo cômodo vazio, trazendo uma estranha sensação de nostalgia. A verdade é que, nos últimos meses, sua mente girava em torno de uma única pessoa: Haechan.
Ele havia entrado na sua vida de forma inesperada, como um raio de luz em um dia nublado. Com seu sorriso travesso e olhar cheio de segredos, ele era a própria personificação de uma paixão inesperada, e o que começou como um encontro casual logo se transformou em um jogo de sedução irresistível. Vocês se viam frequentemente — sempre em noites de verão, quando o calor do corpo dele combinava com a eletricidade do seu. O sexo era intenso, carregado de beijos e provocações, mas havia um entendimento claro de que era apenas isso — diversão.
Mas desde que leu sobre a deusa Juno, deusa romana do amor e do casamento, você se via tão parecida com ela: dividida entre o desejo e a razão. Haechan sabia como te fazer sentir viva, como se você fosse uma divindade em meio aos mortais. Ele te fazia rir até a barriga doer e, quando seus corpos se encontravam, era como se o mundo desaparecesse. A cada encontro, as conversas leves e flertes se misturavam a toques sutis e toques ardentes. Contudo, no fundo, você sentia que havia algo mais se formando, uma conexão que ia além do físico.
Seu celular vibrou, quebrando seus devaneios. Era ironicamente uma mensagem dele: "Posso passar aí? Trouxe comida."
Você sorriu involuntariamente. Ele sempre surgia assim, como um furacão, capaz de transformar uma noite comum em algo especial. Mesmo sabendo que isso complicava tudo, que ele te confundia e fazia seu coração disparar, você sempre deixava que ele entrasse.
"Claro," você respondeu, sem hesitar.
Minutos depois, ouviu as batidas suaves na porta. Ao abrir, lá estava ele, com o cabelo loiro ainda úmido da chuva, segurando uma sacola e aquele sorriso que fazia seu coração acelerar. Mas, naquela tarde, havia algo diferente em seu olhar, notou no leve deslize que deixou escapar um misto de vulnerabilidade e curiosidade que a deixou intrigada.
— Você vai me deixar encharcar o seu sofá, né? — Ele brincou, jogando-se no canto mais confortável.
— Você sabe onde estão as toalhas, bobinho — Você respondeu, tentando manter a atitude despreocupada.
Haechan sumiu de sua vista por alguns segundos, e voltou do banheiro com uma toalha na cabeça, secando os fios de maneira desleixada.
— Você parece uma criança — Zombou, se aproximando com um sorriso gentil ao tomar o pano de suas mãos, ficando na ponta dos pés para ajuda-lo naquele trabalho árduo de secar as madeixas.
O silêncio entre vocês nunca lhe incomodou, era confortável, por isso, se manteve quieta, apreciando a troca de afeto naquele simples ato; percebeu Haechan lhe admirando nas oportunidades que a toalha dava, e também não se incomodou com isso, o olhar do homem sobre si sempre fora um dos poucos que jamais lhe deixou nervosa.
— Pronto — Você murmurou, tocando no nariz do rapaz e jogando novamente em direção ao banheiro a toalha molhada.
Estava prestes a se sentar novamente, quando Haechan, em vez de se acomodar mais uma vez, parou na sua frente inesperadamente. O olhar dele encontrou o seu, e a intensidade fez seu coração disparar.
— Tem uma coisa que eu queria te dizer — Ele começou, a voz mais suave do que o normal, e os movimentos mais ansiosos do que nunca. Molhou os lábios algumas vezes, apreensivo, apesar de nunca perder suas íris de vista.
O espaço entre vocês parecia pequeno demais. A tensão que sempre tentaram ignorar crescia, como se o universo estivesse esperando aquele momento.
— Não ia falar isso agora, mas não aguento mais — Confessou, e acariciou sua bochecha — Eu sei que temos nos divertido, que isso de ter alguém sem ter é muito bom, mas... eu não consigo mais ignorar. Você... Você me faz querer me apaixonar.
As palavras dele ecoaram na sua mente, e você ficou paralisada por um instante. Haechan não era apenas um corpo sarado e um sorriso encantador, ele despertava algo profundo em você, algo que ia além da química instantânea. Nos momentos que compartilhavam, era como se cada toque, cada risada, abrissem portas que você nem sabia que estavam fechadas.
Semelhante a sua confissão explosiva, seus lábios agiram mais rápido que o cérebro, apenas dizendo:
— Eu também sinto isso — Você finalmente confessou, a sinceridade nas palavras te deixando exposta, mas aliviada.
E então ele sorriu, um brilho novo nos olhos. Merda, como você amava aqueles olhos.
— Quero que você saiba que não é só diversão para mim. É muito mais.
Assim como Juno, que simbolizava um amor profundo e duradouro, você estava se permitindo sentir algo que nunca pensou que experimentaria. As memórias de noites ardentes vieram à mente — os sussurros trocados entre os lençóis, os olhares que duravam mais do que o necessário, os toques que deixavam você ansiosa por mais. E agora, ele estava ali, diante de você, transformando cada lembrança em algo mais significativo, como se tivesse tido acesso a uma lista com todas suas inseguranças e dúvidas daquele estranho relacionamento, garantindo de se livrar de cada uma delas.
— É estranho, jurava que não gostaria dessas baboseiras por um longo período, você sabe meus motivos, mas mesmo assim, você me faz querer mais — Você admitiu, dando um passo à frente. — Não é só atração, é… algo especial.
Com aquele reconhecimento, Haechan se aproximou, a mão que permanecia em seu rosto agora deslizando por ele, os corpos tão perto que você podia sentir a respiração dele. A eletricidade no ar parecia vibrar entre vocês, e quando ele se inclinou, seus lábios se encontraram em um beijo intenso e carregado de emoção, suas mãos instintivamente se emaranhando nos fios de sua nuca, puxando-o ainda para mais perto — se é que isso era possível. Pré programados para sempre se encontrarem: era assim que o corpo de vocês funcionava.
Fora como se todas as palavras não ditas finalmente tivessem encontrado seu caminho. Aquele momento estava impregnado de promessas — a promessa de que vocês iriam explorar essa nova fase juntos, de que poderiam ser mais do que apenas dois corpos se encontrando, podiam ser duas almas.
E naquela tarde chuvosa, de melancolia no fim não tinha nada, lembraria daquele dia apenas como... O barulho das gotas nas telhas como trilha sonora de dois corações prontos para se apaixonar.
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Mark as…
Ordinary Things - Ariana Grande
NCT Dream as random songs: Mark, Renjun, Jeno, Haechan, Jaemin, Chenle, Jisung
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Mark is a busy man. We been knew. This made things hard at the beginning of your relationship because you wanted some sense of normalcy. You had to realize that if you wanted to be with him, you would have to give that up (for the time being)
As time went on you began to become more accustomed to your random rendezvous at odd hours of the night or last minute visits to the company building when you had the chances to because he’d been cooped up in the studio for god knows how long
You began to realize that maybe the only normalcy you really needed was him. As long as you knew at some point he’d come home to you, it didn’t need to be at the end of every day. You had built an unbreakable trust and despite all the time you’d spend apart, you guys were closer than ever
You may not have your Friday night movie nights or your Saturday night date nights but when you had each other you didn’t need such ordinary things
#mark#mark lee#nct mark#nct dream#nct dream mark#mark lee fluff#nct 127 mark#mark fluff#mark lee headcanons#mark headcanons#headcanon#fluff#cute#sweet#nct fluff#fluffy#nct dream fluff#mark x reader#mark imagines#mark lee x reader#mark lee imagines
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🍞
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but if I say I'm gonna pick up his fallen strands hair and weave them into a pillow I'm crazy right
#HIS FLUFFY HAIRRRRRRRRR#nct#nct dream#mark lee#nct mark#mark#nct 127#nct bubble#mark icons#shutuprina!
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vi q os pedidos estão abertos ksksks vc poderia fazer um fluffy do haechan ou do mark?😲😋
You owe me sleep
Título: You owe me sleep Gênero: Angst, fluffy Nota da Autora: Oie pessoinhas lindas! Como vocês estão? Mais um pedido feito por um anon linde. Anon, espero que você goste da escrita e do plot. Há tempos eu queria escrever algo sobre relacionamento a distância e usar a música "Broken Melodies" como inspiração, então aí está. Ficou um pouquinho curto porque estou muito ocupada com a facul, e para não atrasar os pedidos, resolvi escrever pouco. Obrigada pelo pedido! 💖
A luz controlada pelo sensor de movimento acendeu assim que uma figura cansada chegava próximo ao quarto. Sem se importar com a claridade em seu rosto, abre a porta que estava a um passo dele e a fecha logo em seguida. A pequena mochila que estava em suas costas vai parar no chão em menos de um segundo, enquanto o corpo cansado parece ser arremessado no colchão macio. Nada poderia tira-lo dali naquele momento. No entanto, dormir estava longe de ser uma realidade. Há dias ele dormia mal, ou nem pregava os olhos durante toda a noite. Tudo isso tinha um motivo. Ou melhor, uma pessoa...
Sua personalidade exteriormente cansada era completamente contrastante com a hiperatividade de dentro de si, assim que seu celular brilhou. Xingou-se mentalmente por ter se esquecido de abaixar a claridade da tela, até que sorriu ao ver seu nome repetidas vezes, indicando novas mensagens, e isso significava que você também estava pensando nele.
Mark passou a mão em seus cabelos pretos, bagunçando-os levemente, na tentativa de conter o entusiasmo. O motivo? Claro, você, sua querida namorada que estava longe dele. Muito, muito longe. Depois de uma rotina cansativa, ele queria apenas um abraço seu. Olhando atentamente para as mensagens, sorriu ao perceber que você lembrou-se dele quando viu uma faixa de cabelo.
"Oiê amor. Como foi seu dia?"
"Lembrei de você quando vi essa faixa."
Foto.
"Acho que vai ficar muito bem em você no próximo dance practice. Estou enviando para Seul."
Muitas vezes, Mark sentia-se bastante inseguro com o relacionamento de vocês, visto que ele morava em Seul e você, em Los Angeles. A quilômetros e quilômetros de distância, um mar literalmente separava vocês. Coincidentemente, toda vez que pensava em você, o coração do garoto era tomado pelas mais terríveis tempestades. Em sua mente, perguntas como "será que ela pensa em mim?" ou "será que sou o suficiente para ela?" eram analisadas com frequência. Nesses momentos, Mark pensava que era ridículo, tal qual um pirralho inseguro. Talvez, era isso que ele era...
Você não sabe o quanto aquele "lembrei de você" fez com que ele se acalmasse. O garoto estava radiante por saber que conseguia te cativar, mesmo a exatos 9.580 quilômetros. Você realmente nuncs faria ideia do quanto fazia bem para ele, e o quanto suas mensagens eram importantes. O sorriso ainda não havia abandonado seu rosto, enquanto teclava insistentemente. Ele gostaria de ter a certeza de que você saberia que ele era todo seu no momento.
"Minha namorada tem um ótimo gosto."
"Com toda a certeza, vou estar usando na próxima prática."
"Inclusive, pare de gastar comigo."
Sorriu quando viu uma figurinha engraçada em resposta a última mensagem. Nesse momento, Mark sentiu seu coração doer. Deus, como sentia sua falta! Tudo fazia lembrar-se de você. Olhou para a escrivaninha e sentiu seus olhos marejarem ao perceber seu lacinho de cabelo. Por um descuido, você o deixou no quarto dele em sua última noite em Seul. Ele levantou-se, apanhou o pequeno objeto e sentiu o cheirinho doce de morango, característico do seu cabelo. Deitou-se abraçando o pequeno lacinho, sentindo-se dessa vez, um pirralho patético. Talvez, ele realmente era um pirralho patético... A saudade falou mais alto, e seus dedos digitaram quase inconscientemente a mensagem que ele mais queria te enviar.
"Amor, estou com tanta saudade. Posso te ligar?"
Depois de receber sua resposta afirmativa, não hesitou em te ligar. No momento, se contentaria apenas com sua voz, que soou extremamente animada do outro lado da linha — e do mundo também. Pensou em te falar as mais lindas palavras, poemas rebuscados e versos para te lembrar de que você era a princesa dele. Mas algumas palavrinhas soaram bem em seus pensamentos, fazendo com que uma voz chorosa soasse baixinho pelo quarto, na tentativa de que apenas você ouvisse.
— S/N, você faz tanta falta aqui. Me sinto patético segurando seu lacinho de cabelo com cheiro de morango. O que você fez comigo?"
— Amor, não me faça chorar! Você não sabe o quanto sinto sua falta. Você sabia que eu revelei uma foto sua para abraçar enquanto durmo? Sério, me senti uma velha. Quem revela fotos hoje em dia?
— Então quer dizer que você pensa em mim?
— Claro Mark Lee. Você é meu namorado e homem da minha vida. Não me vejo sem ser com você. Agora anda, me conta as novidades. Percebi que você está tristinho.
— Ah, não é nada. Só as mesmas coisas de sempre. Cara, como queria te abraçar agora!
— As mesmas coisas de sempre? Bem, então fale para mim sobre as mesmas coisas de sempre. Vou adorar te ajudar, como sempre. E é claro que eu também queria te abraçar.
— Você não existe, meu amor. Então tudo bem, você já sabe que estou compondo algumas músicas, mas elas simplesmente não fluem. Hoje também tive muitas dificuldades em pegar uma coreografia, coisa que nunca acontece. Também li algumas coisas maldosas sobre mim na internet. E também tem o fato da minha namorada morar muito longe de mim. Fiquei chateado. Ok, é coisa de criança, mas chega uma hora que tudo isso cansa.
Um suspiro do lado de cá e do lado de lá. Droga, ele se xingava mentalmente por ter despejado as preocupações dele sobre você. Quase se arrependeu quando sua voz demorou demais para soar novamente. Será que você o tinha achado muito patético?
— Ok, meu namorado é extremamente talentoso. E quando eu falo 'meu namorado', eu me refiro a você. Mark, você não sabe o quanto eu te admiro. Acho que nunca te contei sobre como me inspiro em você, amor. Você me enche de orgulho. Vamos por partes. Tente compôr amanhã de novo, tente acertar a coreografia amanhã. Não se preocupe com o passado, meu bem. Foque no presente, para que o futuro seja como você espera. Sobre os comentários maldosos, você sabe que no fundo, esses haters são apenas seus fãs incubados, que têm MUITA inveja de tudo o que você conquistou. E sobre nós, entenda: eu morro de saudades de você TODO O TEMPO, e não precisa se preocupar, porque sou só sua e só tenho olhos para você. Feliz agora?
Aqueles eram os melhores momentos do dia de Mark. Você, com palavras simples, acabava com todas as inseguranças, medos e incertezas do garoto. Era impressionante o poder que você tinha sobre ele, visto que se outra pessoa dissesse exatamente as mesmas palavras que você, ele provavelmente não ouviria. O sorriso no rosto do garoto crescia cada vez mais, a medida que ele esquecia dos seus problemas. Você era o melhor remédio para ele. Ele adorava o seu jeitinho empolgado e meio doidinho, apenas para falar com ele. Todo o amor dele por você estava entalado em sua garganta, ao que ele resumiu em apenas algumas poucas frases.
— S/N, você me deve noites de sono. Juro, quando fecho meus olhos, consigo ver você nitidamente e me desconcentro de tudo o que eu estou fazendo quando penso em você. Sinto que falta algo sem você e me sinto apenas como uma melodia quebrada, solitária e completamente desafinada e confusa sem você. Eu te amo, S/N.
— Meu anjo, meu Mark. Eu te amo mais do que tudo no mundo! Meu namorado é tão poético!Quando eu for para Seul, te ajudo a recuperar essas noites de sono. Prometo dormir abraçada com você e não vou te soltar por nada. Mas... MARK!
O coração do pobre menino acelerou de um jeito exagerado quando você mudou sua entonação do nada. Aquele grito o desconcertaria e ele ficaria preocupado, achando que algo tinha acontecido a você. Mas antes que ele pudesse perguntar qualquer coisa, sua voz voltou a ser ouvida, o que o fez agradecer infinitamente e soltar um suspiro, e levar a mão ao coração, como se tivesse a beira de ter um ataque.
— Tá aí a música garoto, se toca! Você me disse coisas tão lindas. Bota isso no papel antes que você esqueça. Vai ser a minha preferida do NCT.
— Cara, minha namorada é BRILHANTE! Claro, depois de quase me matar do coração, acho que faltou um pouco de oxigênio no meu cérebro, mas te perdoo por isso. E é uma boa. Também vai ser minha música favorita do NCT, porque escreverei pensando em você.
— Fofo! Bem, aí deve estar super tarde né? Estou atrapalhando seu soninho da beleza, embora você já seja lindo e não tenha como melhorar mais. Você topa conversar comigo até cair no sono?
E aquela foi a melhor noite de sono para Mark, desde que você foi embora. Demorou para dormir, mas sentiu-se próximo a você e, por um momento, conseguiu descansar de verdade. Você era demais para ele, uma namorada perfeita. Embora declarasse sempre que tivesse oportunidade, você nunca saberia de fato o quanto esse homem te ama. Palavra nenhuma seria capaz de descrever o que ele sente por você. Ele faria de tudo para te ver sorrir. E quando eu digo tudo, significa tudo, mesmo que ele tivesse que enviar a lua e as estrelas de Seul até Los Angeles.
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⌕ teddy bear, dreamzone
⚠ em caso de inspiração, me credite.
📆 09/11/23 | ✎ @mnini (psd)
#capa para fanfic#capa para fic#capa para spirit#capa#chanyouchan#chanyouchan covers#capa com desenho#capa simples#capa clean#capa fluffy#pink#rosa#brown#marrom#haechan#nct#nct dream#nct 127#dreamzone#dreamlist
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Masterlist
Read this one first, please!
One Shots
- Runrunrun - Johnny Suh
- The Ultimate Test - Mark Lee
Reverse tropes:
- Really nice guy who only hates you - Jeno Lee
Reactions
- Making out with nct 127
- Making out with nct dream
- Making out with wayv
NCT members who…
- Would wear a initial necklace with their s/o
Seventeen masterlist
#nct respostas#nct 127#nct dream#wayv#nct imagine#nct fanfic#nctzen#nct x leitor#smut#nct 127 smut#fem reader#reader insert#nct smut#nct scenerios#nctlatinofic#nctportugues#nct pt br#nct dream x reader#nct 127 x reader#wayv x reader#nct fluffy#nct angst#neocrias masterlist
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Você Vai de Limusine, Eu Vou de Trem... | Zhong Chenle
chenle nunca foi de se rebelar, mas ele se meteria em todas as presepadas possiveis só para te reencontrar mais uma vez.
notas. menção a acidente, pp "motoboy", chenle meio bobinho, muitas palavras de baixo calao e MUITAS PALAVRAS NO GERAL ME EMPOLGUEI pode ter algumas inconsistências e furo de roteiro pq eu nunca escrevi algo tao grande. primeira fic da série rapazis, pode nao ta tudo aquilo, mas vida que segue, tem referencias as outras fics ioba
Virada de sexta-feira para sábado, o relógio indicando exatas 23:57 horas com os números digitais, o carro conversível a algumas ruas de distância e a chuva forte do lado de fora agredindo as telhas da delegacia trazia um tchan a mais no cenário desagradável que Zhong Chenle estava.
— Já tentou acionar o seguro, garoto? — o policial, que Chenle havia apelidado de "Mustache", pergunta com uma carranca daquelas por detrás do bigode enorme.
— E-Eu tô tentando falar com meus pais, senhor...
— Então anda logo que eu não tenho todo tempo do mundo.
Um sorrisinho nervoso saiu do rapaz, que se tremia todo de medo.
Chenle nunca fora alguém de se meter em burradas ou em rebeldias impulsivas, na real Chenle gostava da vida tranquila que levava. Três semestres de curso de advocacia na melhor universidade do estado, uma cachorrinha com quem poderia compartilhar sonhos, uns dois ou três amigos com quem saía as sextas-feiras a noite para beber e quem sabe se aventurar com alguma garota que achou bonita no dia.
Tudo em perfeita harmonia, sem necessidade de se meter em encrenca ou de sujar o nome com alguma passagem pela polícia.
Park Jisung, que já era meio revoltado com a família, que o fez cair nessa burrada. Apostar racha? Num dia chuvoso? Puta merda, Jisung, que ideia de girico!
Durante a corrida Chenle se sentiu livre, selvagem. Gostou de sentir a sensação de quebrar regras e deixar o lado bom moço ir embora. A adrenalina passando pelas veias, os pingos de chuvas se acumulando em pequenos fluxos de água no visor assim que acelerava ainda mais o Tesla branco — que havia ganhado assim que fez 20 anos —, sentia a euforia se misturar com as luzes da cidade, quase que literalmente.
Ele bateu num poste.
Não sabia dizer a causa certa do acidente, se era por causa da moto que tentou desviar no meio da corrida ou se era porque foi burro o suficiente para não freiar o carro com antecedência.
Mas sabia dizer que por algum milagre divino não morreu, nem ele e nem o motoqueiro que estava caído a uns 10 metros dele.
Só lembra de ver o corpo magro vir na direção dele, pela rigidez do corpo e a maneira como andava mancando a passos pesados, saberia que o dono da magrela — que agora estava só o pó da rabiola — viria tirar satisfação com ele e, além de bater num poste e perder o carro, levaria uma surra de um cara manco.
— Tá maluco, caralho?! Olha a merda que você fez!
E depois de vários xingamentos voltamos para o cenário atual, um Zhong Chenle tremendo que nem o pinscher da vó dele por causa do medo que subia dos pés a cabeça.
Porra, nunca foi de incomodar os pais por motivos tão fúteis. A única vez que as autoridades ligaram para o pai de Chenle foi quando ele se perdeu no meio do povo na Time Square. Sorte a dele que tinha um guardinha ali por perto e que lembrava de cor o telefone do pai.
Não tinha coragem. Não tinha coragem de avisar para os pais a merda que fez e não tinha coragem de não avisar para os pais a merda que fez.
Nossa, eram tantas opções...
Num pulo, Chenle virou bruscamente para trás ao sentir uma mão pousar sob um de seus ombros.
Mustache o encarava com a mesma carranca que tinha quando estava do outro lado da mesa, agora de frente para ele. O policial aponta em direção ao motoqueiro do outro lado da delegacia, que finalmente tinha conseguido desencaixar o capacete que havia ficado preso durante o acidente.
— Sua amiga ali quer dar uma palavrinha com você, garoto.
Amiga? Não era um homem?
Como se estivesse em um filme, Chenle vê um dos policiais mais parrudos da delegacia puxar com tudo o capacete da cabeça da garota que antes Chenle quase mandou para conhecer Jesus.
O rosto delicado carrancudo, com os cabelos bagunçado caindo aos poucos sob os ombros, a forma como o olhar dela queimava a pele de Chenle.
De repente ele voltou para uma hora atrás, antes de bater com tudo no poste.
Puta merda, se não fosse pela carinha franzida de desgosto e como aquela expressão fazia Chenle ficar com os rabos entre as pernas, Zhong poderia jurar que ouviu a flechada do cupido repartir o coração dele em dois.
Depois do parrudão sair de perto e receber um joinha da garota, ela volta a olhar para o causador de toda a desgraça. Trocam por alguns segundos uns olhares, ela com a iris queimando voracidade tal qual um predador e Chenle com os olhos amassadinhos por causa do sorriso invertido que dava para ela — parecia um coelhinho prestes a ser comido por um lobo muito, muito mal.
A mãozinha dela dá um sinal para Chenle se aproximar, bobo e receoso, ele vai até o lugar onde a cobra dá o bote.
Assim que viu um dos braços dela se erguer, Chenle se encolheu tanto que nem parecia que tinha 1,80.
— Tá todo encolhido por que ein, Playboy? — o tom amargo dela com certeza não combinava com o rosto.
Chenle abriu um dos olhos, vendo ela com a mão esticada em sua direção. Zhong apenas a observou com uma grande e aparente confusão na cara.
— Hã?
— "Hã" o que, bonitinho? Acha que vai me fazer sofrer um acidente, perder minha magrela e minha maior fonte de renda sem sofrer as consequências? Eu quero a minha indenização, porra! — se Chenle tremia que nem a cadelinha da vó dele, ela rosnava igual a cachorrinha.
— Mas...
— Mas o que? — as sobrancelhas dela se juntaram ainda mais uma na outra, Chenle poderia jurar que por uma fração de segundos viu elas se embolarem uma na outra.
— N-Nada...
— Bom saber.
— Ei, crianças. Já pararam de discutir ai? Ou vou ter que ficar mais três horas esperando vocês se resolverem?
— Tá tudo certo aqui. O Playboy disse que vai pagar o concerto da minha magrela.
— Eu vou?
— Sim, você vai.
— Mas-
— Mas o que?
— Nada... — desistiu de novo.
— Que fique bem claro que a indenização ficou em troca de eu ter te tirado do seu carrinho da barbie e por eu ter ficado com a cabeça presa dentro daquele capacete fedorento. — o dedo indicador dela ficou bem posicionado no rosto de Chenle — E nada mais do que justo você pagar o concerto da magrela, já que se não fosse por essas manias de boy de ficar apostando racha eu não 'taria toda lascada.
— Desculpa...
— Só vai ser desculpado depois de arrumar minha moto, bonitinho.
— Garoto, fizesse o que eu te pedi? — Mustache surge novamente, com as mãos na cintura tal qual uma mãe quando vê que o filho não lavou a louça.
— Não, senhor...
— E por que não, rapaz?!
— É que eu tenho que ligar pro meu pai e-
— Puta merda, tá enrolando esse tempo todo por causa de uma ligação. É só ligar, homê! — o policial se retira em completa indignação e volta para o lugar anterior.
Chenle apenas sorri amarelo.
— Ei, florzinha. — ela chama bem baixinho o rapaz que estava quase colapsando — Sei que começamos com o pé esquerdo, mas não precisa ficar tão nervoso assim. Tenho certeza que a poça que tá se formando aqui não é da goteira e sim do seu suor, tu precisa relaxar.
— É mesmo? Não me diga... — um risinho estranho sai dele, ainda com a expressão dura.
— Assim, liga pro seu pai e conta o que aconteceu. Só que omite umas coisinhas aqui e acolá, mas menos a parte do dinheiro da magrela, eu preciso desse dinheiro! — ela diz com firmeza, deixando bem claro o que quer e o que vai cobrar se não for cumprido — Fala pra ele que você tava voltando pra casa, chuva tava forte, deu problema no carro, pá e pum. Você sofreu um acidente, veio parar na delegacia e agora tem que me garantir uma indenização pra eu poder voltar a trabalhar, simples.
Chenle apenas a observou incrédulo.
— Que foi? Prefere dizer que tava apostando racha e quase me matou? Aproveita que eu to sendo boazinha, seu jaguara. Se não eu mesma ligava pro teu pai e falava tudo o que cê fez.
— Bom, não tenho escolha, não é mesmo?
— Não tem.
— Ah... Lá vou eu...
[...]
Depois de resolver algumas papeladas e garantir o seguro do carro, Chenle agora estava do lado de fora da delegacia, esperando o pai finalizar o que tinha para assim poderem ir para casa.
Sente o cheiro amargo de cigarro fazer presença junto do geladinho da recém madrugada de sábado. Reconhecera de cara a roupa da pessoa que estava ao seu lado.
— Espero que não esqueça meu concerto, Playboy. — ela diz o olhando de relance, após soltar a fumaça da tragada que deu anteriormente no fumo — Preciso com urgência da minha moto, se não eu fico sem com o que trabalhar...
— Assim, sem querer ser metido, você trabalha com o que?
A cara dela expressando um "Sério?" fez Chenle se sentir, talvez, um pouquinho estúpido.
— Você não viu a caixa enorme vermelha que eu tava carregando nas costas? — o rapaz apenas nega com a cabeça — Garoto, eu trabalho de motoboy!
— Ah...
— "Ah" o que? — ela o ameaça de novo.
— Nada... — a voz sai bem aguda.
Uma tragada e um silêncio momentâneo.
— Enfim, deixa o teu contato comigo pra gente se falar.
— Ah, é. — procura o celular entre os bolsos da jaqueta e não encontra nada — Puta merda, acho que deixei o celular no carro.
— Oxe e como tu ligou pro teu pai?
— Usei o telefone da delegacia, óbvio.
— Justo. — acenou com a cabeça, tragando o cigarro mais uma vez.
— Você tá com seu celular ai?
— Tô. — entrega o celular para ele.
— Isso é um celular Jellypop*? — Chenle pergunta perplexo.
— Eu sei lá, é? — ela o encara sem entender bulhufas do que ele tá dizendo — Que que tem?
— Garota, esse telefone é da época da minha vó, ultrapassado demais!
— Oxe, problema meu. Vai passar teu número pra mim ou vai ficar se fazendo, barbie girl?
— Nossa eu não faço ideia de como que mexe num treco desses.
— Dá aqui, dá. Tu gosta de dificultar as coisas — puxa com tudo o aparelho da mão dele — Vai ditando que eu vou escrevendo.
Chenle concorda com ela e lhe diz o número de contato.
— E o seu nome?
— Zhong Chenle.
— Saúde.
— Que?
— Nada. — ela suspira — Como que escreve isso?
— "Dá aqui, dá". — ele diz com uma voz mais fininha e a garota o encara indignada pela imitação terrível — Aqui. — devolve o celular.
— Meu senhor, que nome difícil. — ela guarda o telefone novamente, dando mais uma tragada no cigarro barato.
— Pro seu governo, meu nome tem um significado muito-
— Vamos, Lele? — o Zhong mais velho surge no cenário, quebrando na hora o raciocínio do filho.
— Ah, pai... — Chenle varia o olhar entre a fumante, que tinha uma expressão de desdém, e o pai que já estava na porta do carro — Bem, eu já vou. Boa noite.
Chenle se despede de uma maneira desengonçada, correndo até a porta do passageiro do carro caro. Antes de entrar escuta a voz da garota reverberar sobre seus ouvidos, num tom debochado, assim como o sorriso que viu de relance quando o pai deu partida no automóvel.
"Boa noite, Lele."
— Puta que pariu, Chenle.
Algjmas horas depois da grande encrenca que Zhong se meteu, ele se encontrava sábado a tarde na casa do amigo para tirar satisfação do ocorrido. Por que ele sumiu? Onde ele estava quando Chenle sofreu o acidente? Por que ele não retornou as ligações que Chenle fez assim que chegou em casa depois de sair da delegacia?
1.) Park Jisung sumiu para se resolver com a namorada psicótica dele depois de brigarem pelo telefone no meio do racha.
2.) Park Jisung estava se resolvendo com a namorada na casa dela.
3.) Park Jisung estava ocupado demais para atender o telefone, já que estava resolvendo o problema com a namorada dele, na cama dela.
— Não acredito que você fudeu com seu carro todo. Porra aquele Tesla era bonitão.
— Jisung, deixa de ser um mala por pelo menos 5 segundos. EU QUASE MORRI.
— Quem manda ser maria-vai-com-as-outras, se tivesse negado como as outras vezes não teria acabado com seu carro. — um dos amigos inconvenientes de Jisung se junta na roda de conversa sem convite.
Pelo amor...
— O problema não é só meu carro também, né. Fodi com a moto da menina no acidente sem querer e agora tô morrendo de vergonha...
— Ih... Vergonha por que, Zhong? Ela era gatinha? — o cara chato leva um tapão estalado vindo de Jisung.
Coitado ficaria por um mês dolorido naquela região.
— Não fode, Lucas. Não tem o que fazer, não? Tu não tinha marcado de sair com a tua mina ou algo assim?
— Ah, ela tá de boa em casa.
— E por que não trouxe ela, cara? — Jisung pergunta com o cenho franzido estranhando a situação.
— Deixa minha princesinha quietinha na dela. Ela não é do tipo que curte isso. — Lucas diz isso de uma maneira, talvez, esnobe.
Chenle só fez revirar os olhos. Lucas sempre foi assim, um cara inconveniente e fútil pra caralho, nem sabe como um cara desses tinha uma namorada. Ou a lábia era muito boa, ou a coitada era muito estúpida.
— Se eu fosse você abria o olho, se continuar deixando sua mina de lado, algum espertinho rouba ela de você facinho.
— Zhong, faz favor. Fica na sua. — Lucas fala, se retirando com uma garrafinha de cerveja na mão indo para o outro lado da casa de Jisung.
Apesar de Chenle ter ido tirar satisfação com Jisung, ele meio que acabou indo numa péssima hora. Festas na casa de Park sempre fora algo muito comum, mas ultimamente tem sido com muita frequência. Vamos lá, sábado a tarde, de bobeira, por sorte a chuva anterior aliviou-se e o solzão era muito convidativo. Jisung não aguentou, ele precisava fazer uma particular na piscina, só com os amigos mais chegados ou com alguns penetras tipo Lucas, principalmente depois da noite feliz que ele — e somente ele — teve ontem.
— Porra, pior que agora que eu me toquei que eu não tenho o número dela e não faço ideia de qual seja seu nome.
— Mas tu não falou que ela tinha pedido teu contato e tudo mais?
— Sim, ela pediu meu contato. Mas eu esqueci de pedir o dela. Maldita hora que eu esqueci o telefone...
— Você disse que ela trabalha como entregadora, se pá, se você procurar bem você acha ela em algum desses restaurantes.
— Jisung, eu não vou perder meu tempo procurando por uma garota de 20 anos em restaurante e restaurante, isso é loucura.
— E a oficina onde deixaram teu carro e a moto dela? Não tem o contato dela lá?
— Nossa verdade, eu esqueci.
— Po, mas tu também é burro.
— Cala a boca.
[...]
Não, não tinha o contato dela na oficina.
Na real não quiseram passar o contato para Chenle.
Mas o destino parecia querer cruzar o caminho dos dois, já que coincidentemente bem quando Zhong havia desistido de encontrá-la, os dois se tombaram na entrada da oficina.
— Ih, Playboy. Tá fazendo o que aqui?
Tava te procurando.
Foi o que ele pensou.
— Vim dar uma checada no carro...
— Ah, sim.
— E você?
— Vim dar uma checada na minha mosca.
— Mosca?
— É. É o nome da minha moto.
— Que nome horrível.
— Rapaz, você se chama Chenle, fica na sua.
— Olha aqui-
— Seu pai me mandou um recado falando pra mim vim aqui ver como que tava indo, o que tinha pra arrumar e pá.
— Ué, como que ele falou contigo.
— Ontem quando você tava ocupado em depressão do lado de fora da delegacia seu pai me pediu meu número pra ele avisar sobre os procedimentos e tal que a magrela ia passar.
— Tá bom... Mas se você tinha o contato do meu pai por que pediu o meu?
Um sorrisinho sarcástico surge no rosto dela, os olhinhos olhando o rapaz de cima baixo e a aura intensamente sexual que ela emanava fez Chenle se arrepiar pelo corpo inteiro.
— Descubra...
Passado um mês e meio depois do incidente, neste período de tempo Chenle e a "motoboy" haviam trocado alguns momentos um pouco estranhos, se podemos assim dizer.
Sabe, da situação problema que tiveram até uma amizade sólida foi um caminho um tanto engraçado de ser percorrido. Principalmente com os flertes e a lábia malandra da garota para cima de Chenle — que durante o tempo de convivência acabou descobrindo que ela só dava em cima dele para o incomodar.
Chenle chegou a apresentar ela para Jisung em um dia que estavam de bobeira e com um calor infernal pertubando-os a pele. Um sorvete de casquinha, um de potinho e o picolé mais barato da sorveteria rendeu um dos momentos mais engraçados que tiveram juntos durante aquele intervalo de um mês.
Com o passar dos dias, virou rotina os dois passarem a tarde na oficina ou na praça perto dela conversando sobre automóveis ou sobre qualquer outra baboseira da vida.
A rotina de Zhong havia se retransformado: era faculdade durante as manhãs, ir a oficina de tarde e os fins de semana inventava uma desculpinha ou outra para passar junto com a garota da moto de nome estranho, seja irem em algum fastfood ou trailer de lanche duvidoso que ela conhecia.
Quem visse ao longe iriam os confundir com um casal, algo que com certeza deixava Chenle muito feliz.
Todavia, chega um momento que ciclos se finalizam.
Assim que se foi cumprido o combinado, todo o tempo que passaram juntos pareceu sumir num piscar de olhos, se tornando um só com o passado, se desmanchando em lembranças.
Com uma última piada engraçada vinda da garota e os cabelos esvoaçantes dela indo embora assim que ela subiu na moto agora arrumada e deu partida, a despedida se fez silenciosa.
Chenle não sabia, mas depois daquele dia, seria a última vez que veria o sorriso dela.
Seria a última vez que sentiria seu perfume.
Até o destino fazer eles se reencontrarem de novo.
— Vamos, Chenle. Deixa de corpo mole.
Haviam se passado vários meses desde a última vez que Zhong e a garota da moto se viram, desde então a menção da garota se tornou um tabu entre Chenle e os amigos, já que ela conseguiu se tornar um assunto muito delicado para o pobre rapaz.
Chenle notou que os sentimentos que estavam começando a florescer nele sobre a garota eram muito mais complexos do que uma simples atração. Ficou tão óbvio para ele que as desculpas de sempre vê-la, ou dar um jeito de colocá-la como prioridade na agenda quase ocupada dele, era uma forma de suprimir toda aquele desejo de poder tê-la por perto.
A primeira semana para ele foi muito dolorosa. As mensagens que enviava não recebiam respostas. As ligações não eram atendidas.
E as tentativas falhas de encontros, se transformavam em desencontros.
Chenle sentiu raiva como reação a situação frustrante.
Depois sentiu tristeza, mas não conseguia chorar, só sentir como se os pulmões fossem prensados um no outro, causando uma agonia sem igual.
Chenle sentiu saudade.
E depois da saudade ele simplesmente pegou ranço a qualquer coisa relacionada a ela.
Mas lá no fundo ele ainda queria reencontrá-la, queria perguntar o porquê das coisas terem seguido esse rumo. O que ela havia feito, como estava.
Se os sonhos que tinha compartilhado com ele haviam se realizado.
Por isso Chenle agora se via na sua atual situação.
Trajado de roupas caras e fresquinhas, sentado no sofá da sala de Jisung — enquanto o mais novo o puxava para saírem —, a espera do tal luau que Park havia o convidado para espairecer as ideias, mudar os horizontes.
Esquecer dela.
— Eu já to indo, Jisung... — respondeu arrastando a frase num resmungo.
— Levanta logo a bunda daí, Mark disse que Jeno e Jaemin já tão lá. Só tá esperando a gente e o rabugento do Renjun.
— O Renjun vai? Que milagre.
— Tive a mesma reação.
— Pensei que ele tava ocupado passando raiva atoa com aquela mina lá.
— Ta, ta. Levanta logo. — o mais alto joga uma almofada contra Zhong.
Depois de vários murmurinhos mal humorados e xingamentos, os dois amigos haviam finalmente chegado ao festival/luau/resenha na praia.
O céu se esfriava de pouquinho à pouquinho, o azul e o amarelo da tarde de sol movimentada da sexta-feira era substituído lentamente por um lilás clarinho. As ondas do mar, a juventude local entre risadas e sorrisos e a areia fofinha entre os dedos dos pés fez Chenle esquecer de tudo por um momento.
Se permitiu ter a serenidade de ser jovem acariciar a pele e a alma.
Chenle cumprimentou os amigos, algumas pessoas desconhecidas e, após uma cerveja e outra, decidiu ir assistir o mar.
As ondas da praia junto da luz da lua era uma das coisas que Chenle mais amava. A melodia que ressoava e o balanço das águas.
Ah, aquilo era como assistir uma dança apaixonada.
— Playboy? É você?
Como num piscar de olhos, Zhong sentiu toda a calmaria de seu ser ser destruída. Aquela voz, rasgando a pintura que Chenle tinha em mente, causando o caos, destruindo sua paz de espírito, foi o suficiente para ele virar o rosto em direção a ela.
Estava diferente, muito diferente. Os cabelos antes compridos, enrolados e selvagens, estavam agora curtos. O sorriso continuava o mesmo, a aura diferente — Chenle não sabia se era no sentido bom ou ruim.
O visual animalesco, revoltado. A postura de uma mulher madura, independente e sarcástica, todavia carismática e gentil.
Tudo era igual, com uma pitada de mudança, que fazia Chenle a desconhecer — isso se um dia a conheceu de verdade.
— Você... Eu...
— Como sempre muito expressivo, Lele. — ela riu para ele, bebericando de uma bebida duvidosa que conseguiu entre a pequena manada de jovens bêbados.
— O que você está fazendo aqui? — o cenho franze, ele a analisa de cima a baixo para ter certeza se era ela mesmo.
— Jisung me convidou.
— Que? — como assim Jisung a convidou? — Não to entendendo...
Sério isso? Cortou totalmente o contato com ele, mas com Park Jisung não? O garoto que ela mal conhecia e que a única vez que esteve no mesmo espaço que ele foi quando os três saíram juntos? Really?!
— Se encontramos por acaso no meu trampo hoje de manhã-
— O lugar onde você trabalha de motoboy? — Chenle a interrompe, sentindo um pouquinho de amargor no âmago, que com certeza não era do álcool.
Chenle não ficava bêbado facilmente.
— Ih, nem. — ela nega rindo, entre goles — Pedi demissão dessa lanchonete faz um tempão já.
— Ah... — cínico, ele responde.
E por que sumiu? Era a pergunta que estava entalada na garganta.
— Jisung me viu por lá, conversamos um pouco e ele me falou sobre o luau. Daí veio o convite. — disse simplista, com um sorriso meigo no rosto.
— Hum... — Chenle desvia o olhar da figura feminina para as ondas escuras, concluindo o diálogo de uma maneira desconfortável.
E se fez presente o silêncio.
Um silêncio muito alto e agoniante.
— Eu parei de fumar, sabia? — ela fala num murmuro, com o indicador circulando o topo do copo demonstrando incerteza.
— Sério? Parabéns. — Zhong realmente não queria conversar agora.
— Naquele dia, quando a gente recebeu de volta o carro e a moto, quando eu cheguei em casa encontrei meu vô doente no chão. — um suspiro pesado sai dela — Encontrei ele desmaiado no chão por falta de ar e outros problemas que deram nele. Ele ficou uma semana no hospital até ser diagnosticado com câncer.
Chenle volta a prestar atenção nela, agora com uma expressão preocupada.
— Foi uma correria que só, aquele velho me deu trabalho. — ela ri de uma maneira triste, olhando para baixo e depois voltando a fitar o horizonte — Hoje faz um mês que ele se foi, Lele. Por isso eu parei de fumar e por-
— Por isso que você sumiu? — ele afirma, com a frase soando mais como uma pergunta.
— Foi por isso e também porque aquele meu celular jurássico tinha virado camiseta de saudade.
— Boba, para de fazer piada era pra ser um momento triste. — ele dá um soquinho de leve no ombro dela, que ri gentilmente.
— Desculpa. — a garota pede, o observando serena.
— Pelo o que? — Chenle a questiona, sentindo os olhos arderem.
— Por sumir. Por não ter te procurado. E mesmo que eu estivesse ocupada com meu vô, eu sei que não é desculpa pra ter desfeito nossa amizade, Le. — chuta a areia meio decepcionada consigo mesma — Eu tive vergonha, medo do que sentia e ainda sinto. Tive receio de sermos muito diferentes, vivermos em mundo diferentes.
— Não diz isso...
— Tive medo de eu ser a única a sentir alguma coisa, principalmente por você ser realmente o primeiro amor que eu já tive, Chenle.
E é calada pelas mãos do rapaz tocando sua carne.
Os lábios rosados prensados contra os dela, a noite beijando suas figuras sob a luz do luar.
A canção das ondas tocando a sinfonia deles.
Os olhares confusos dela cruzando os olhares de paixão dele.
— Nunca mais some desse jeito, por favor. — leva as pequenas mãos dela para o rosto, afundando-o entre os dedos quentinhos — Por favor...
— Eu prometo.
"Prometo nunca mais te deixar, Lele".
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Docinho azedo
Sinopse: qualquer um podia ver que Mark e Mia nasceram um para o outro. Eles estudaram na mesma universidade, exerciam a mesma profissão e até trabalhavam juntos, no mesmíssimo andar, e o melhor de tudo – que rufem os tambores! – estavam noivos há pouco mais de um mês! A situação muda quando os pombinhos são forçados a competirem entre si num duelo para além de desafiador. O que os faz ponderar: “Em quanto tempo aproximadamente aquele docinho guardado no fundo da geladeira pode azedar?” P.S. Não estamos falando de geladeiras. Gênero: fluffy shortfic. Contagem de palavras: 1.078. Notas: e não é que debutei por aqui? KKKKKK Tô com vergonha de postar isso aqui diante de tanto escritor talentoso no Tumblr 👉👈 Mas bora lá! Originalmente, essa fic era para ser postada somente no spirit (se quiser dar uma olhadinha nela por lá é só acessar o link😉), no entanto resolvi tentar a sorte nesse querido aplicativo, boa leitura e espero que vocês gostem! OBS: me inspirei nos posts de alguns perfis maravilhosos que acompanho, como a @mealcandy e a @ncdreaming🍓 Bônus: playlist da fic 🍪
Prólogo – Macio feito pêssego 🍑
Mia Berry e Mark Lee eram um casal atípico, enquanto pombinhos desapaixonados ao redor do mundo todo consentiam em apenas uma coisa: papeis de divórcio, o double M, como os amigos mais próximos estavam habituados a se referirem ao casal, dificilmente discordava. Isso não quer dizer, em hipótese alguma, que eles tinham se acostumado, eles, sem a menor sombra de dúvida, se amavam e sentiam prazer em comprovar o sentimento sempre que possível, igual Mark fazia naquele instante.
O Lee desferia beijos na face quente de Berry, “desferia” pois os selares eram violentamente carinhosos, fazendo com que Mia vergasse o tronco para trás, mas não a ponto de cair, já que um braço de Mark a amparou no primeiro sinal dessa possibilidade ser efetuada. Mia puxou o tecido da camiseta branca que o noivo vestia, separando a peça do abdome, ambos molhados devido ao mergulho que eles fizeram no riacho próximo da casa da avó de Mia.
— Pervertida — Ele provocou, os rostos perto o bastante para completar um beijo arrastado, daqueles de telenovela, no entanto Mark tombou a cabeça para trás inesperadamente, contemplando o céu ausente de nuvens, azul feito a cor dos pequenos carros que adornavam uma das camisas sociais preferidas do maior — Me prometa que vamos morar no interior quando envelhecermos.
“Ah então ele vai jogar assim” Mia pensou, sorrindo contra o pescoço do noivo que ofereceu o mindinho da mão direita para selarem a promessa, eles entrelaçaram os dedos mínimos, unindo os polegares em seguida como num carimbo, Mark plantou um beijinho nas mãos ligadas uma na outra, insatisfeito com a validação dupla.
— Já conseguimos convencer minha vó de que dormimos juntos — O rosto dele se iluminou com um sorriso capaz de ofuscar o Sol — O primeiro item da lista já foi riscado, então... Acho que é algo plausível.
— E o restante dos itens da lista? — O Lee inquiriu como quem não quer nada ao mesmo tempo em que retirava de uma sacola, um pêssego rosinha e fresco, um presente do representante da associação dos jovens garotos. Vantagens de ter crescido numa província? Não havia nenhum residente da cidadezinha que Mia não conhecesse, portanto sempre que regressava para sua terra natal, ela era recebida com uma série de presentes como os pêssegos ou até mesmo licores que a faziam choramingar.
— Acho que eu já consigo fazer grandes coisas dormindo com você.
Mark cobriu o peitoral com as mãos, a boca ligeiramente aberta, olhos direcionados para a futura esposa que não fazia a mínima ideia do motivo daquela observação intensa, por esse motivo, durante um bom intervalo de tempo eles permaneceram imóveis, havendo somente o som das águas do rio e o canto incessante dos pássaros entre eles.
— Larga de ser atirada — Com a mão em concha, Mark alcançou a água doce e cristalina que batia nos seus tornozelos (por estarem sentados sobre uma pedra), jogando água em uma Mia espantada com a cabecinha perversa que seu cônjuge poderia ter, ela nem se importou com os pingos de água que acertaram seu pêssego acidentalmente.
— Eu não estava falando com malícia! — Protestou em meio a uma risada contagiante que fez os olhos castanhos de Mark se enrugarem nos cantos. As frutas mordidas voltaram para a sacola, o Lee segurou as mãos um tanto trêmulas de sua noiva, talvez fosse pelas pupilas dilatadas perceptíveis pelos raios solares ou pelo conjunto Mark Lee, paisagem e Sol, existia algo de muito encantador nas bochechas aquecidas e rosadas que recebiam as palmas de Mia com ternura.
— Aham, tô sabendo — Incitou, conduzindo-a para dentro das águas vagarosamente, cada passo para trás acompanhado por sorrisos bobos do moreno.
— Gelado — Ela sussurrou, envolvendo os braços ao redor do pescoço do noivo ao passo que Mark capturava seus lábios naquele beijo suspenso minutos antes, os lábios macios se movendo sobre os dela com volúpia e delonga, hesitante em encerrar o toque suave.
— Docinho — O Lee tinha razão. Não existia melhor palavra que retratasse o amor deles. Mark e Mia viviam um amor docinho de fruta.
[...]
— Deveríamos estar dormindo — Murmurou Mark, se ajeitando sobre as roupas de cama do antigo quarto de Mia — Vamos acordar a sua vó.
— Relaxa — Replicou Mia no mesmo volume de voz, compenetrada — É só não fazer muito barulho.
Havia uma superstição na qual Mia ouvia desde criança que dizia que se você pintasse as unhas do seu amado com bálsamo e a cor persistisse até a primeira nevasca, o casal estava fadado a viver o resto dos seus dias juntos, portanto Mark estava sentado de pernas cruzadas à frente do seu primeiro amor, que espalhava a pastinha rubra no dedo mínimo do garoto com um cotonete.
— Não vai durar até a primeira nevasca — A respiração dele tocou a pele dela quando Berry elevou o olhar.
— Eu sei — Sorriu, finalizando seu trabalho ao cobrir o mindinho de Mark com papel filme transparente a fim da coloração agir mais depressa — Mas e daí? Eu não preciso de muita comprovação pra saber que eu vou me casar com você, eu já tenho isso.
Sacudiu os dedos da mão esquerda, como costumava fazer ao exibir o anel de noivado para colegas, em que uma pedrinha rosa em formato de coração tremeluzia no seu centro. Mark esboçou um sorriso, curvando o corpo de Mia perigosamente até que suas costas encontrassem o colchão, o olhar brincalhão jamais se esvaindo da sua expressão.
— O que foi mesmo que você disse? — Ele questionou, envolto numa falsa deliberação — Ah, é só não fazer barulho, né?
Mia soltou um risinho baixo enquanto Mark em cima de si plantava um beijo na ponta do nariz alheio. Os dois só conseguiram sair daquela névoa de paixão quando o celular de Mia trepidou, sobressaltando-os, ela tateou cegamente em busca do aparelho e quando finalmente o encontrou, seu namorado não ousou mover um músculo, dizendo sem a necessidade de palavras que estava afim de fuxicar o e-mail recente.
— Engraçadinha — Foi a reação do Lee com a imagem de plano de fundo, dele dormindo serenamente ainda vestindo uma de suas gravatas peculiares.
Ambos estranharam o fato da mensagem ter sido encaminhada para apenas o casal.
“Caro senhor Lee e Cara senhorita Berry,
Por favor, preciso que compareçam até o meu escritório amanhã, sem falta.
Cordialmente, Johnny Suh.”
Por que raios o filho do presidente estava enviando um e-mail num domingo à noite? Eles não tinham ideia. Tinham certeza de uma coisa entretanto, a de que eles estavam encrencados aparentemente.
— Merda — Deixaram escapar em uníssono.
(Créditos para a @ch9xhleye por essa artezinha de pêssego tão fofinha❤️)
Não sei quando vou atualizar, mas é isso! KKKKKK
Beijinhos açucarados! 🍬🍬🍬
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୭˚.SUNSHINE
Haechan x Reader
Gênero: Fluffy, namoradinhos
W.C: 950
ᏪNotas: Dedico essa história para a @sunshyni em forma de um singelo presente de aniversário!!! Não sei se está a altura, mas foi feito com muito amor, espero que gostem! (Principalmente você SunSun), boa leitura meus amores ♡♡♡
Quando Haechan decidiu ir te ver, o relógio já marcava nove e cinquenta. Na verdade, dizer que "decidiu" é apenas uma maneira de esconder o fato de que ele precisava te ver. Embora tivessem combinado de sair no dia seguinte para comemorar seu aniversário, assim que o moreno chegou em casa às nove e tomou seu banho, seu coração não suportou a ideia de passar a virada de um dia tão especial longe de você, apesar de você não se importar tanto com a chegada da meia-noite.
Eram dez e quinze quando ele passou seu cartão de débito na última loja aberta perto de sua casa, acrescentando uma caixa de chocolates ao presente que já havia comprado há algum tempo. E foi às dez e cinquenta que finalmente pegou o ônibus que o levaria até você.
— O que você está fazendo? — Haechan perguntou casualmente, já às onze, quando você ligou.
Aquele era um ritual que costumavam fazer toda noite antes de dormir devido à correria da vida adulta que muitas vezes os impedia de se verem com a frequência desejada — e também porque seu corpo precisava ouvir a voz de seu amado para garantir bons sonhos. Na verdade, ultimamente estava mais difícil do que nunca de se encontrarem, talvez por isso a urgência do rapaz em te ter ao lado dele.
— Hm, estou assistindo àquela série que te falei — Você murmurou do outro lado da linha, tentando não incomodar seus pais que dormiam no andar de cima, enquanto se acomodava no sofá. — E você?
— Ah, estou voltando da loja, fui comprar algo para comer — Mentiu descaradamente, tentando disfarçar o barulho dos carros ao fundo.
Vocês continuaram conversando por um tempo, com Haechan abaixando o rosto de vez em quando, envergonhado por algum elogio que soltava para seu deleite, e que, infelizmente, as demais pessoas do ônibus também faziam questão de ouvir. Foi só às dez e quinze que ele encontrou uma desculpa para desligar, por mais que pudesse continuar eternamente com o telefone colado ao ouvido para ouvir sua voz. Mas a euforia de poder vê-la pessoalmente o deixava mais ansioso ainda.
Quando o moreno chegou à frente de sua casa, já eram onze e cinquenta. Ele achou engraçado o quanto estava nervoso em te ver, como se fosse a primeira vez, apesar do relacionamento duradouro que tinham. Talvez fosse apenas o efeito que você exercia sobre ele, fazendo-o reviver a sensação de se apaixonar a cada sorriso que lhe dava. Ele já o imaginava agora, enquanto batia delicadamente na sua porta.
Eram onze e cinquenta e dois quando, mesmo em plena noite silenciosa, escura e vazia, Haechan se maravilhou ao ver o sol nascer diante de si, com a sua presença. Seu rosto, iluminado por um sorriso surpreso, irradiava como os primeiros raios do amanhecer, quase fazendo as flores no canteiro ao lado se abrirem, confundindo-se com a manhã.
— O que você está fazendo aqui? — Você sussurrou, levando uma mecha de cabelo para trás da orelha.
Haechan sabia que você estava envergonhada por ter sido pega desprevenida, vestindo seu pijama mais confortável, e ele nunca se cansaria de dizer o quanto aquilo era tolice. Afinal, mesmo que você discordasse, você era linda de todas e quaisquer maneiras.
— Está quase na hora — O moreno finalmente disse, depois que seu coração se acalmou ao ver seus olhos brilhantes. Você estava cansada, perdida com tantas coisas acontecendo em sua vida, mas, mesmo assim, era incrível como seus olhos continuavam a cintilar mais do que qualquer estrela no céu, até mais do que o próprio sol.
Você riu daquele comentário jogado ao vento, ainda parada na porta, tão feliz por ver seu namorado que até se esqueceu que podiam simplesmente entrar. Ele estava tão perfeito ali, refletido pela luz da lua, com um presente impecavelmente embrulhado nas mãos, quase como um príncipe encantado.
— Hora de dormir, né? — Você brincou.
— Não! Seu aniversário — Retrucou Lee, abrindo os braços. — Eu precisava passar a virada com você, é uma data importante.
Você o olhou, confusa, mas completamente encantada.
— Eu precisava estar aqui e agradecer por ter presenciado mais um ano da sua existência — Haechan sussurrou, dando um passo na sua direção.
— O que é isso, Hyuck? — Você perguntou de forma manhosa e engraçada, sentindo suas bochechas esquentarem com aquela declaração, enquanto descansava as mãos sobre o peito dele, olhando-o fixamente em seguida.
Haechan olhou para dentro de sua casa e fixou os olhos no relógio de parede à sua frente, observando os ponteiros se moverem até marcarem meia-noite. Um sorriso divertido se formou em seus lábios quando ele voltou a encará-la, esquecendo-se até mesmo do presente que tinha nas mãos, pois precisava entregar algo ainda mais importante.
Era meia-noite quando os lábios de seu namorado repousaram sobre os seus, te levando para um beijo gentil, enquanto suas mãos se erguiam até as bochechas dele, segurando seu rosto de forma carinhosa e amorosa.
— Feliz aniversário — Haechan sussurrou, encostando a testa na sua e finalmente lhe entregando o presente, juntamente com os chocolates.
Era meia-noite e dez quando o pingente de sol, banhado a ouro, apareceu pela primeira vez.
— É lindo — sua voz saiu embargada, sem palavras, não apenas pela beleza do acessório, mas também pela ternura dos gestos de seu namorado.
Você sentiu os olhos lacrimejarem de tanta felicidade.
— Espero que seus pais também achem isso quando me virem aqui em plena madrugada — O moreno brincou, arrancando de você uma risada que espantou as lágrimas.
Era isso, o seu maior presente era ele, assim como você era o dele.
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jeno sighing against your lips as you run your fingers through his new curly hair and covering his face and neck in quick little kisses <3
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