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Cumes de Sanabria
Cumes de Sanabria Local: Parque Natural de Sanabria, Espanha © Tempo Cativo Facebook: https://www.facebook.com/tempocativo Instagram: https://www.instagram.com/tempocativo Blog: https://tempocativo.wordpress.com Youtube: https://www.youtube.com/@tempocativo
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🎃 kinktober - day seven: bondage com agustín della corte.
— aviso: linguagem imprópria, menção à sexo, sexo desprotegido, creampie, bondage, fem!sub.
— word count: 2,6k.
— nota: AI QUE DELÍCIA AGUSTÍN DELLA CORTE VC PODE ME NINAR NOS SEUS BRAÇOS CABELUDOS.
seis meses. você e Agustín estavam namorando há seis meses e em todo esse tempo ele nunca tinha transado com você da maneira que gostaria. você sabia que ele estava sempre tomando cuidado para não te machucar e as coisas sempre eram mais delicadas do que você gostaria que fossem.
Agustín não transava mal. pelo contrário, era tão bom de cama que você normalmente não conseguia resistir quando ele te puxava para uma das sessões intermináveis de sexo que duravam por toda noite. ele gostava quando você ficava por cima, já que você tinha a liberdade de determinar a velocidade e a força. mas, você sabia que ele adorava te comer de quatro, embora sempre se podasse para não passar dos limites.
vez ou outra Della Corte se empolgava, segurando o seu quadril com força, sem se importar com as marcas que apareceriam no seu corpo mais tarde. aumentava a velocidade e se afundava dentro de si, mas não durava muito. ele sempre voltava ao normal e lhe pedia desculpas pelo descuido.
já tinha argumentado milhões de vezes que não se importava. que sentia a dor, mas em minutos ela se desvanecia e só restava o prazer. Agustín argumentava de volta que diversas mulheres já haviam dito o mesmo, mas, na verdade, estavam apenas o agradando e convivendo com diversos machucados que ele não fazia nem mesmo ideia. prometeu que não te machucaria de tal forma, não importa o quanto você pedisse. alegava estar muito satisfeito com a vida sexual de vocês dois.
no aniversário de seis meses, você decidiu alugar uma pequena cabana em Bariloche para que vocês passassem o fim de semana. ele adorava esquiar e, embora você odiasse, sempre se divertia quando estava com ele.
a cabana era um pouco remota, rodeada apenas por árvores e penhascos. ninguém os incomodaria ou os ouviria caso vocês desejassem fazer qualquer coisa imprópria para os ouvidos alheios e isso te agradava imensamente. significava poder acender a lareira, colocar alguma música para tocar e transar com Agustín até o sol nascer.
"eu ainda não acredito que você fez isso." ele passou as mãos nos cabelos cacheadinhos, os bagunçando enquanto mirava a pequena cabana. "e eu só comprei uma bolsa pra você. 'tô me sentindo péssimo."
"a comemoração de um ano fica na sua conta." você brincou, puxando uma das malas do táxi. Agustín se certificou de que você largasse a mala e ele levasse tudo para dentro, como um bom cavalheiro.
o interior era ainda mais bonito que o exterior. a sala era pequena e aconchegante, com uma lareira deliciosa e uma janela enorme que exibia a vista da montanha. o quarto possuía uma cama enorme, cheia de travesseiros macios cheirando à lavanderia. uma porta dupla levava à área externa, que contava com uma fogueira portátil e um ofurô.
"o que você achou?" não pôde evitar de questionar. gostava de agradá-lo e sentia-se recompensada quando acertava nas surpresas.
"eu achei maravilhoso. obrigado, meu amor." ele sorriu, desviando os olhos da paisagem para deixar um selar demorado nos seus lábios. "o que acha da gente ir esquiar e depois fazer um jantar?"
você concordou, embora não quisesse sair do conforto da cabana. tinha planos para o fim de semana e tudo envolvia deixar Agustín com o melhor humor possível para que ele concordasse com as suas loucuras. não queria manipulá-lo, mas um pouco de descontração seria bom na hora de tomar a decisão.
vestiram as roupas pesadas de esqui e andaram pela montanha até encontrarem a estação. Agus estava fora de si de felicidade, como uma criança. brincava com a neve e conversava animadamente, gargalhando alto das suas brincadeiras.
alugaram os esquis na estação e ao subirem a montanha, Della Corte deixou um beijo molhado nos seus lábios no teleférico. a boca dele estava tão gelada quanto a sua, mas o beijo ainda tinha sido um dos mais gostosos que vocês dois compartilharam naqueles seis meses.
"eu te amo, nena. obrigado por esse presente e pelos seis meses mágicos." ele beijou o seu nariz gelado e você não conteve o sorriso enorme que lhe tomou a face. estar apaixonada por Agustín era tão fácil, tão gostoso.
tinham se conhecido em um jogo de rugby. Uruguai x Argentina. você tinha ido à convite dos seus amigos que, por algum motivo que lhe fugia a mente, ganharam entradas gratuitas para a partida. Agustín era um dos jogadores da seleção uruguaia. tinha te visto na arquibancada - o que não era muito difícil, já que jogos de rugby não contavam com a presença de um grande grupo de pessoas, como jogos de futebol - e desde então se declarou apaixonado por você.
não tinha como negar que Agustín era um ótimo partido. alto, gostoso, lindo, inteligente... faltavam palavras para descrevê-lo. você conseguia passar horas pensando no corpo escultural: o tronco grande, as coxas fartas, as mãos enormes. ou horas pensando nas palavras lindas que saíam da boca dele toda vez que você estavam juntos. as juras de amor, promessas de um futuro entre vocês, confissões sussurradas. tudo com ele era demais.
vê-lo tão feliz trazia a sensação de dever cumprido. as semanas repletas de ligações intermináveis para reservar a cabana e as passagens tinham valido a pena ao ver o sorriso de orelha a orelha que ele exibia.
passaram toda a tarde esquiando. Agustín era cavalheiro o suficiente para segurar as suas mãos e te ajudar a descer a montanha sem que você se quebrasse por inteiro. ele era muito mais atlético e talentoso que você, não tinha dificuldades para se manter em pé em cima dos esquis. com muitas palavras de incentivo e uma paciência inabalável de Della Corte, vocês esquiaram até o pôr do sol.
de volta na cabine, Agustín te puxou para o banheiro com ele. retiraram as roupas pesadas no quarto, abandonando-as lá antes de seguirem para o banheiro pequeno.
o box era enxuto, mas perfeito para os dois. vocês ficavam agarradinhos debaixo da água quente e você podia sentir cada músculo do namorado em contato com os seus. ele lavou os seus cabelos com cuidado, limpando a água suja da neve que tinha grudado ali. lavou cada pedaço da sua pele e te beijou debaixo da água quente com vontade, segurando sua cintura com força para que você permanecesse parada. sabia que vocês dois não transariam ali (ele tinha medo de te machucar ainda mais no chuveiro, onde os movimentos exigiam um pouco mais de força), mas não evitou de acariciar o membro grosso com paixão. ele fechou os olhos momentaneamente, aproveitando da sensação antes de afastar a sua mão.
"ei, sem começar o que não podemos terminar." ele sussurrou, dando um tapinha fraco na sua bunda. apesar de te repreender, estava duro como nunca. você assentiu, compreensiva, ganhando um beijinho na testa pela paciência.
quando voltaram ao quarto, Agustín colocou uma calça de moletom e nada além disso. era possível ver o membro marcando através do tecido e as coxas fartas sendo apertadas quando ele se movimentava demais. as costas largas ainda exibiam alguns arranhados seus e você não conseguia evitar de sorrir, orgulhosa pelo trabalho.
colocou um vestido de lã, aproveitando do ambiente quentinho para que pudesse andar descalça até a cozinha, onde Agustín separava as compras que vocês tinham trazido da cidade. ele optou por fazer o único prato que ele sabia cozinhar: carbonara. e você ficou responsável por assisti-lo, além de cuidar da playlist.
deixou que as músicas de Maná dançassem pela casa enquanto observava o namorado tão focado na sua tarefa. os bíceps contraíam enquanto ele cortava os pedaços de bacon, os olhos sérios e atentos para que ele não se machucasse com a faca. as mãos grandes manuseavam o macarrão habilmente, temperando-o com sabedoria. tinha aberto um vinho para que vocês dois pudessem beber com tanta facilidade que você se perguntou se a garrafa não era de brinquedo.
"você é gostoso pra caramba, sabia?" você comentou enquanto bebericava o vinho tinto. as bochechas já queimavam com o álcool.
"algum motivo especial pra essa confissão?" ele riu.
"só estou apreciando meu namorado." como uma gata, você pulou do banquinho que ficava ao lado do balcão, rumando para o outro lado, onde ele se encontrava. "sabe, Agustín, eu ando pensando muito..."
"que perigo." ele brincou, embora te encarasse com os olhos repletos de seriedade.
"e eu quero que esse fim de semana a gente tente. quero que você me foda do jeito que quiser." num primeiro momento, o homem negou de imediato com um simples aceno de cabeça. quando suas mãos se pousaram no peito dele, ele a encarou novamente, resistindo ao impulso de aceitar a proposta. "se doer, eu vou falar. e aí nós podemos voltar a transar como transamos. mas, a gente nunca vai saber se não tentar, meu amor."
"eu não quero te machucar." foi tudo o que ele disse. o tom de voz estava baixo, irredutível.
"você não vai. eu sei que nós podemos fazer isso de uma maneira que vai ser gostoso para os dois." você o acariciou, deslizando a ponta das unhas pela pele alva. "eu nem mesmo sei quais são suas fantasias, seus desejos... você sempre está focado em me agradar. nós nunca falamos sobre você."
"minha fantasia é te dar prazer." ele segurou o seu rosto, deixando um selar demorado nos seus lábios.
"não tem mais nada que você tenha vontade?"
um relance de desejo atravessou os olhos dele e você foi esperta o suficiente para perceber. Agustín tentou desviar o olhar, mas você já tinha visto e não descansaria até descobrir qual era o desejo que residia na sua mente.
"o que é? me diz." você insistiu.
"não é nada." ele tinha desligado a panela fervente, enchendo a própria taça de vinho enquanto seguia para a sala de jantar, impossibilitado de cozinhar naquelas condições.
"eu sei que tem algo. e a gente não vai sair dessa cabana até você me contar o que é." você cruzou os braços, se sentando ao lado dele no sofá.
Agustín riu, desacreditado. sua teimosia era tanta que fazia o sangue dele ferver. tinha tomado cuidado com a sua segurança durante todo esse tempo e, agora, você vinha pedir por livre arbítrio que ele ignorasse tudo o que ele já tinha feito por você.
em um lapso de raiva, ele se levantou e foi até a despensa da casa. encontrou o objeto lá, como pensou que encontraria. não era comum, mas estavam nas montanhas, então com certeza a casa teria em algum lugar.
quando voltou com a corda na mão, você ergueu uma das sobrancelhas, surpresa.
"tira a roupa." ele ordenou. embora tivesse insistido para que ele fizesse o que quiser com você, não julgou que seria tão rápido.
aos tropeços, se levantou do sofá e retirou o vestido de lã que usava. em seguida, o sutiã e a calcinha de renda encontraram o chão. Agustín assistia seus movimentos, dividido entre a vontade de fazer o que realmente queria e de dar meia volta e acabar com a brincadeira. você permaneceu quieta, evitando qualquer movimento brusco para que ele não mudasse de ideia.
"de joelhos no sofá." ele guiou, novamente. você se ajoelhou no sofá, encarando a cozinha americana enquanto ele se colocava atrás de você. as mãos agarraram seus braços com força, os puxando para trás. quando ele enrolou a corda pelos seus pulsos, você sabia que ele a imobilizaria por completo.
dito e feito, Della Corte amarrou os seus braços com um aperto firme, levando o tempo necess��rio para que fizesse de modo perfeito. àquela altura, seu rosto estava escorado no estofado enquanto sua bunda se empinava para ele. passou a corda, também, pelos seus tornozelos, deixando você imóvel.
"agora, eu vou te foder do jeito que eu quiser." você teve dificuldades para olhar por cima do ombro, mas pôde ver o namorado retirando a calça que usava. estava tão duro que você poderia jurar ser capaz de ver o desconforto no rosto dele. o membro extremamente grande e grosso pingava em excitação. "sem dó, sem piedade. já que você quer ser tratada como uma vagabunda, vou te dar o que você quer."
a destra acariciou o próprio membro, indo e vindo com precisão. ele não se demorou nos movimentos, pois queria se guardar inteiramente para si.
"como eu não sou um selvagem como você, se você quiser parar é só me pedir." ele acrescentou, deixando um tapa estralado em uma das suas nádegas ao se aproximar. "se você não dizer nada, vou considerar que você está aguentando."
você aquiesceu, consciente das regras proferidas. voltou à encarar o outro lado da sala quando o sentiu se posicionar entre as suas pernas. a cabecinha roçou por entre seus lábios, entrando e saindo do seu buraco apertado, compartilhando ambas as lubrificações por alguns segundos.
quando ele posicionou ambas as mãos na sua bunda, você fechou os olhos. Agustín se forçou para dentro de si sem maiores gentilezas. a única coisa que impedia o avanço dele eram suas paredes apertadas. você gemeu baixinho, sentindo a queimação no meio das pernas.
ele não esperou que você se ajustasse ao tamanho. deu início aos movimentos de vaivém quando se sentiu confortável. sua bunda batia contra a pelve do namorado, enchendo a sala com um barulho obsceno, registrando a velocidade com que ele saía e entrava de dentro de você. a queimação há muito se tornara confortável. o que a tirava do sério era o tamanho, que alcançava o colo do útero e causava a costumeira dor agridoce, o prazer misturado com pontadas de agonia.
ele não se conteve com os tapas. desferiu uma sequência em suas nádegas, marcando a pele com uma vontade insaciável de te fazer lembrar que ele ainda mandava em você, e não o contrário.
a sensação de ser mantida imóvel era inédita. você se sentia como uma presa, incapaz de fugir da dor e do prazer que lhes eram dados. a excitação era ainda maior justamente por isso. o interesse residia em ser dominada, em não pode fazer nada para se proteger. em ser utilizada apenas para dar prazer.
e como era satisfatório ouvir Agustín gemer enquanto te fodia. xingava baixinho, puxava os seus braços com força, socava tudo dentro de você até que você arquejasse de dor, tudo por puro prazer. você estava adorando proporcionar aquilo para ele.
“você é uma cachorra tão gostosa que aguenta tudo sem reclamar.” ele elogiou, puxando seu corpo contra o dele. naquela posição, ele ainda mais fundo. você conseguia sentir a sua entrada formigando, abrigando ele tão naturalmente que já perdia a sensibilidade prévia. “é por isso que eu amo você.”
os movimentos tornavam-se mais escorregadios, mais desleixados. Agustín lutava contra a vontade de se derramar dentro de você, mas era quase impossível. havia passado muito tempo transando com cuidado, com segurança, nunca verdadeiramente saciado. era difícil durar muito quando todas as suas vontades estavam sendo atendidas tão maravilhosamente.
te ver amarrada e refém era como um prêmio para ele. por muito tempo, tinha refreado os seus desejos por, quase sempre, machucar alguém. mas, no fundo, amava a submissão. amava ver como você era pequena comparada à ele, como sua bucetinha pequena se apertava ao redor dele, como seus braços ficavam imóveis apertados com tão pouca força. e acima de tudo, como você o aguentava tão bem.
Della Corte mordeu o seu pescoço, deixando um gemido arrastado escapar dos seus lábios. quando você menos percebeu, sentiu o nó sendo desatado no baixo ventre, o corpo ser tomado pela rigidez antes de relaxar em um espasmo violento. o namorado notou, e como se fosse uma permissão, se desfez dentro de você.
com cuidado, Agustín desamarrou a corda e te pegou no colo, deitando-se com você no sofá. as mãos trémulas acariciavam os fios do seu cabelo, os lábios deixavam selares sobre a sua testa.
“satisfeita?” ele indagou, um pouco carrancudo. por dentro, estava radiante como estivera mais cedo ao esquiar.
“muito.” você deixou um selar nos lábios dele. “onde eu te levo da próxima vez pra transar assim de novo? Maldivas?”
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O DESPERTAR DE PODERES.
A neve deu uma trégua, como se desse boas vindas ao retorno para as aulas, assim finalizando o recesso. Embora pontos brancos ainda enfeitassem a paisagem, menos caía do céu, um alívio para alunos e dragões. Todos ainda sentiam e digeriam as palavras do imperador, sem entender como aquele passo instável poderia ser tão importante quando coisas mais urgentes ainda aguardavam. Questões sobre o Cálice e a Pira ainda permaneciam sem respostas, de forma que a magia dos alunos khajols se encontrava cada vez mais enfraquecidas e os changelings sem acesso ao Sonhar. No entanto, o primeiro dia de retorno aos aulas, dando continuidade ao ano letivo anterior não foi como muitos esperavam. Não foi como ninguém esperava. Um grito ecoou pela ala dos dormitórios changeling quando a fumaça começou a invadir o local, o cheiro trazendo lembranças desagradáveis. O quarto de alguém estava em chamas e ao entrar... Um aluno estava pegando fogo! Literalmente! Seus braços cobertos de chamas não apagavam de forma alguma e apesar dos berros assustados, ele não parecia machucado. Não. O fogo se alimentava do rapaz e ele era a própria fonte, gerando chamas da ponta de seus dedos. Enquanto isso, assustada pelo caos, uma jovem gritou tão alto que fez sangrar o ouvido de seus colegas e quebrar o vidro das janelas, além de causar algumas pequenas rachaduras pela parede. Aonde quer que houvesse um changeling, havia caos e correria instaurado. Durante uma aula khajol, a professora de repente parou de falar quando um de seus alunos começou a soltar penas pela boca e de repente, sem mais nem menos, transformou-se em um pato diante dos olhos chocados de muitos. Sua colega ao lado, impactada pela transformação repentina, de repente virou um pequeno inseto a ziguezaguear pela mesa... Enquanto alguns pareciam criar asas e fugir pelas janelas, assustados, outros se tornavam animais ferozes a rugir. Hexwood, outrora um lugar de paz, magia e flores de repente estava tomada por poderes repentinos e estranhos, dos quais nunca se ouvira falar. Os changelings amanheceram com habilidades excepcionais que nunca tinham manifestado antes, enquanto khajols se tornavam animais, uma transformação jamais vista e documentada. A ilha que costumava ser o lar de hospedeiros dos deuses e magia ancestral havia sido então tomada pela confusão de um novo tipo de aura mágica que pareceu cobrir quase todos, quase como se anunciando o início de uma nova jornada.
PARTE OOC:
Essa narração é para situar vocês sobre três coisas: 1) É o primeiro dia de aula deles, tanto para changelings quanto para khajols, que foi arruinado! 2) Ainda segue frio, mas já não neva mais com tanta frequência e intensidade e 3) Os poderes vão se manifestar de forma repentina e descontrolada a princípio.
Assim que confirmamos que todos obtiveram o poder e animal desejado, vamos fazer uma página atualizada e a partir daí vocês poderão desenvolver.
DESPERTAR DOS PODERES: Em um primeiro momento, as novas habilidades aparecerão de maneira descontrolada, se manifestando em um momento de forte intensidade emocional. Para desbloquear o controle da habilidade, será preciso cumprir dois requisitos simples: 1) Escrever um POV sobre a primeira manifestação; 2) Compartilhar uma breve descrição do poder e do porquê este é relevante para o background do personagem. Não teremos mínimo ou máximo de linhas – confiamos em vocês para fazer algo que ajude a desenvolver a história que estamos contando juntos.
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TASK 2; A ceifa. pov orlagh macrrough.
O fato de ter treinado a vida inteira para aquele momento não a fazia se sentir nem um pouco mais preparada para visitar o Sonhar pela primeira vez. Embora tentasse negar o nervosismo, ao segurar o cálice no pátio do instituto, sentia as mãos trêmulas. Tomou um gole da água, deixando o líquido descer por sua garganta enquanto o medo ganhava forma no fundo de seu estômago. Se não acordasse na manhã seguinte, jamais acordaria. E, por mais miserável e agonizante que sua existência tivesse sido até ali, Orlagh percebeu que não estava pronta para enfrentar o desconhecido. Mas não havia alternativa. Ela domaria seu dragão, custasse o que custasse.
O sono começou a se apoderar de seu corpo, pesado e inevitável, e, antes que pudesse reagir, Orlagh se sentiu sendo tragada pela inconsciência.
Quando seus olhos se abriram, tudo era diferente, mas, de alguma forma, ainda o mesmo. As cores pareciam mais vivas, mais intensas; o ar tinha um cheiro doce e puro. Apesar de nunca ter experimentado a paz, algo dentro de Orlagh lhe dizia que aquela sensação era o mais próximo que já estivera dela. O canto dos pássaros se misturava ao cintilar do céu, compondo uma beleza quase irreal.
Mas ela não podia se deixar levar. Precisava manter o foco. Precisava encontrar seu dragão.
Olhou ao redor, sentindo-se perdida pela primeira vez em muito tempo. Não sabia onde estava ou para onde deveria ir, e isso a incomodava profundamente. Orlagh sempre sabia o que fazer. Sempre era a pessoa mais calculista e racional que conhecia. Foi então que pequenos flocos de neve começaram a cair, pousando em sua pele. Primeiro, suaves e esparsos; depois, transformando-se em uma nevasca intensa. Mas, curiosamente, a neve não se acumulava no chão, apenas flutuava ao redor como uma dança sem fim. Ela ergueu o olhar para o céu cintilante, procurando pelo sol, mas ele estava ausente.
Sem uma direção clara, começou a caminhar, hesitante, seus passos incertos ecoando na vastidão ao redor. Foi então que algo chamou sua atenção: um caminho de chamas se abriu à sua frente, cortando a escuridão branca como uma lâmina de luz.
O frio a estava consumindo, e, de alguma forma, Orlagh sabia que o fogo não a queimaria. Sentia, instintivamente, que ele era seu guia. Engolindo em seco, deu o primeiro passo em direção às chamas. Elas a envolveram, dançando ao redor de seu corpo, mas, ao invés de ferir, apenas a aqueciam. A cada passo que dava, o caminho se abria mais à sua frente, guiando-a em direção ao desconhecido.
A caminhada pelo vale parecia interminável. A paisagem ao redor era hipnotizante, quase etérea: o contraste entre o fogo e a neve, as árvores que pareciam feitas de cristal, o cintilar do céu... Tudo exalava uma beleza mágica e surreal. Mas, gradativamente, a música do ambiente começou a desaparecer. O canto dos pássaros deu lugar a um silêncio mortal, e Orlagh sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Havia algo ali. Algo que ela nunca havia sentido antes.
No fim da trilha, uma caverna escura aguardava no sopé de um vulcão. Sua suspeita se confirmou quando ouviu a primeira explosão ecoar, o som reverberando como um trovão ensurdecedor. Sem pensar duas vezes, Orlagh correu em direção à caverna, desviando da lava que agora escorria pela encosta.
Seu coração batia descontroladamente, como se estivesse prestes a explodir. A respiração ofegante a impediu de notar imediatamente o que se escondia nas sombras. Então, ela o viu. Gigantesco. O dragão era monumental, tão grande que parecia se fundir à escuridão da caverna com suas escamas negras como a noite. Ela o enxergou apenas graças aos olhos — laranjas e brilhantes como brasas incandescentes. Orlagh tentou controlar a tremedeira em suas mãos quando deu o primeiro passo à frente, estendendo os dedos hesitantes para tocá-lo. "Você não me assusta. Eu sei por que estou aqui, e você também. Eu sei quem você é. Não sei como, mas sei que você sabe exatamente quem eu sou..." Sua voz era firme, apesar do medo evidente em seus olhos. Ela avançou mais um passo, a mão quase tocando a face do dragão. Foi então que aconteceu.
O rugido reverberou pelas paredes da caverna, uma onda de som tão intensa que pareceu sacudir sua alma. Antes que pudesse reagir, a pata do dragão a atingiu com força, lançando-a contra a parede e, em seguida, ao chão. A dor explodiu por seu corpo, mas ela não teve tempo de processá-la. Seus olhos agora acostumados à penumbra captaram o movimento do dragão — ele vinha em sua direção. Sem pensar, Orlagh rolou para o lado oposto, desviando por um triz. "A GENTE PODE AO MENOS CONVERSAR?" Outro rugido foi a única resposta. A enorme criatura avançou novamente, suas mandíbulas se fechando a centímetros de seu rosto. Orlagh se jogou no chão, rolando mais uma vez. Sem nenhuma alternativa, ela se impulsionou com todas as forças, escalando o corpo do dragão e agarrando-se às grossas escamas negras.
O dragão rugiu em fúria, correndo para fora da caverna em alta velocidade. A luz do dia cegou Orlagh momentaneamente, enquanto a criatura tentava de todas as formas derrubá-la. "Fuck, fuck, fuck..." murmurava repetidamente, o desespero claro em sua voz.
De repente, sem aviso, o dragão alçou voo. Suas asas cortaram o ar com força brutal, e ele subiu quase verticalmente. Orlagh se segurava com todas as forças, sentindo o vento chicotear seu rosto enquanto o animal fazia manobras impossíveis. Perdeu a conta de quantas vezes quase despencou para a morte. "Qual é o seu problema?!" gritou para a criatura, sua voz quase se perdendo no vento.
O dragão ignorou. Após circular a área por duas vezes, ele mergulhou de volta ao chão numa velocidade assustadora. Orlagh se perguntou, por um breve segundo, se ambos sobreviveriam ao impacto. O pouso foi amortecido no último instante, mas o movimento lançou Orlagh das costas da criatura, arremessando-a ao chão com força. Um gemido agonizante escapou de seus lábios enquanto tentava recuperar o fôlego.
Antes que pudesse se mover, o dragão estava diante dela novamente. Seus olhos laranja a encaravam intensamente, quase... curiosos. Orlagh tentou se levantar, mas o corpo não respondeu. Mesmo assim, sua mão ensanguentada se estendeu, desafiando o medo que sentia. Com esforço, tocou o focinho do dragão.
Então, tudo desapareceu.
Seus olhos se abriram no pátio do instituto. Era manhã. Confusa, Orlagh se sentou lentamente, piscando contra a luz do sol. Algo estava diferente. Ela podia sentir.
"Meu dragão... Onde ele está?" murmurou, sua voz rouca.
Levantou-se de repente, ignorando a dor no corpo, sua mente fervilhando com a lembrança da conexão. Apressou-se para ir ao encontro daquele que sabia que a aguardava. O filhote que ela havia conquistado.
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Lumine ficou parada, deixando que ele arrumasse suas roupas; um sentimento de timidez nada usual invadindo seu corpo ao mesmo tempo que seu coração deu um leve salto, achando tamanho cuidado inesperado — embora fosse bastante tolo, já que a verdade é que Childe sempre se mostrou muito protetor com aqueles que considera próximos ou sua família.
— Você é meu guia e temos todo o tempo do mundo. — Sua voz saiu suave, quase um sussurro, enquanto um sorriso tímido se formava em seus lábios.
Ela passou a olhar ao redor, prestando mais atenção ao cais e às pessoas. Além do frio, a cidade estava se abrindo em uma arquitetura bastante única. As construções de Snezhnaya eram imponentes, com traços elegantes e robustos, refletindo a dureza do clima e a determinação de seu povo. As ruas eram largas e bem pavimentadas, mas quase desertas devido ao frio cortante. Lumine notou que mesmo os habitantes locais, acostumados com as temperaturas extremas, se moviam rapidamente, como se quisessem minimizar o tempo exposto ao ar gelado.
A brisa fria fazia com que suas bochechas ardessem e sua respiração formava pequenas nuvens de vapor. Ela puxou o casaco mais firmemente ao redor do corpo, sentindo o calor começar a se espalhar aos poucos. Seus olhos voltaram-se para Childe, que ainda ajustava o casaco dela com cuidado. Havia algo reconfortante na presença dele, uma sensação de segurança que ela não sentia com muita frequência.
— É realmente diferente de tudo que já vi. — Comentou, referindo-se tanto à paisagem quanto ao clima. — Mal posso esperar para ver mais da cidade e, claro, conhecer seus irmãos.
Enquanto caminhavam em direção à carruagem, Lumine não pôde deixar de sentir que esta viagem tinha um potencial especial. Havia algo no ar de Snezhnaya, algo além da neve e do gelo.
Paimon, agora aquecida no pequeno casaco, flutuava ao redor de ambos, observando tudo com uma curiosidade infantil, mas seus comentários eram mesmo direcionados as comidas quentinhas que estavam por vir.
— Vamos, Paimon. — Apressou a loira, arrumando-se no assento e esperando que a fadinha e Tartaglia fizessem o mesmo.
( Starter para @predvestnik )
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༻ Open starter ━━━ Lago Oeste.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀ O RUBOR ESPALHADO PELAS ALVAS BOCHECHAS E NARIZ em nada poderia ser comparado ao verde frio dos observadores olhos que fitavam de forma ainda mais gélida a fina camada de gelo que recobria toda a extensão do Lago Oeste. Frio, Ardere diria que a ironia de sua chegada à ilha ter coincidido com a perda da barreira mágica que recobria toda a Hexwood é, sem dúvidas, algum tipo de aviso dos deuses. Aviso esse que pode ter passado despercebido pelos demais, mas não por ela.
Não que rejeitasse a temperatura amena dos jardins, pelo contrário, o fato de se parecer com Senka a deixava ainda mais confortável. Afinal, exilados se acostumaram com o que recebiam do reino, o que no momento se resumia a nada. Nesse ponto, Ardere daria a mão à palmatória, seu retorno para a Academia de Artes Mágicas de Hexwood foi uma surpresa até para ela mesma, mesmo que Discordia já tivesse a avisado sobre. Não acreditou na deusa, tão cega pela raiva que se negou a acreditar até pisar novamente na Ilha de Ardosia, e estar cercada de seus maiores medos… e inimigos.
Soltou o ar com calma, observando a leve fumaça sair por seus lábios avermelhados e se perder na paisagem coberta por uma incomum camada de neve. Quis rir, uma gargalhada que não soaria tão amigável quanto o papel que desempenhava ali, naquele instante, e conteve sua risada em algo mais cálido, mais singelo e definitivamente mais elegante. A risada morreu em seus lábios ao sentir seu seon, Noctis, se endurecer a seu lado, se é que uma materialização de pura energia poderia ter algum tipo de reação tão humana, mas Ardere não duvidaria de Noctis, principalmente ao receber empaticamente sua mensagem, alguém se aproximava. Virou-se no mesmo instante, o brilho do cetim verde de seu vestido acentuando seus olhos diante à brancura ao redor, e o sorriso que adornou o belo rosto poderia ser tudo, menos ameaçador.
━━━ Meus deuses! Não percebi a aproximação, me perdoe! Perdoe também meu seon, Noctis também estava contemplando a beleza do lago congelado. Quem diria, gelo no Lago de Hexwood! ━━━ O tom de voz combinava perfeitamente com as feições delicadas e o sorriso doce que ainda exibia para MUSE, pequenas lufadas de ar quente saindo de seus lábios conforme se pronunciava, como uma leve e quase imperceptível névoa. Discretamente, levou os olhos até seu seon, notando o tom prateado de Noctis se aproximar da interação, pairando sobre Ardere como uma minúscula nuvem negra. ━━━ Não posso me queixar do frio, no entanto, me faz lembrar de casa… Senka está sempre fria nesta época.
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tinha medo que se pedisse a irmã para nomear seu luto irreparável , ela diria seu nome. pois dor fazia aquilo , como uma doença , enfraquecia os ossos e tomava conta da mente . nos deixava próximos da loucura, e as palavras que caíam como mel quente , ou veneno escorrendo das presas de uma cobra , não eram nossas para regrar ou impedir. se ele perguntasse quem havia lhe tornado paranoica e miserável , existia alguém além dele ? claro, a mãe . mas não queria essa resposta também . talvez fosse realmente o maior algoz de bella ; não a maldita pessoa que incendiou aquela casa enorme , mas sim, o menino qual ela não conseguia enxergar como nada além de uma criança indefesa chorando a noite no pé da sua cama . foi difícil por muito tempo, e de certa forma, sempre seria , mas apenas gostaria que os dois parassem de serem vítimas . que imunes ao sofrimento um do outro, pudessem seguir suas vidas. mas esse era um pensamento egoísta , bernard sabia . como dizer a alguém que lhe entregou seus melhores anos : ' até mais ' ? não podia. mas um dia, deveria o fazer. pensou que o fez ao se mudar para milão , contudo a mais velha ainda o mantinha protegido dos mecanismos perversos quais faziam o mundo girar, mesmo de longe. por isso, e apenas por isso, abaixou a cabeça quando olympia disse que deviam chegar separados. porque a irmã era sua heroína, a melhor pessoa do mundo , a pessoa que o criou e apenas merecia uma colher de chá da vida - enquanto ele ? apenas um problema, há muito deixando de ser uma pessoa.
' então, me fala, como é sua faculdade toda chique ? ' a voz de bella o trouxe para o presente, onde estava apenas encostado com a cabeça na janela do carro batido e remendado dela, enquanto a mesma lhe dava batidinhas no braço, parecendo mais que genuinamente interessada. além do tom contente, existia sempre a mancha da preocupação. ❛ ⎯⎯⎯⎯ é ótima, bel. ⎯⎯⎯⎯ ❜ replicou simplesmente, se alongando o máximo que podia no banco do passageiro , fingindo acordar de um longo sono e vendo as paisagens de água cristalina passarem no fundo , misturando-se a neve que veio com o natal , de forma quase charmosa. olhou para a outra, que estava esperando mais, seus cabelos escuros , embora a raiz deixasse transparecer o loiro além da tintura , e as linhas de tempo já tão proeminentes na testa mesmo aos vinte quatro , quase vinte e cinco . tinha passado a vida com uma carranca para enfrentar os caminhos cruéis do destino, e qualquer um que quisesse machucar sua família ; graças a ela estava naquela ' faculdade toda chique ' , não ? merecia mais do que uma resposta quase robótica. ❛ ⎯⎯⎯⎯ é incrível, na verdade. milão é linda, os professores falam em um inglês engraçado e a maioria simplesmente se recusa a sequer tentar. ⎯⎯⎯⎯ ❜ riu ligeiramente, era bom que também graças a ela, tivesse feito aulas de várias línguas estrangeiras. ❛ ⎯⎯⎯⎯ mas meu italiano 'tá ficando melhor todo dia. ⎯⎯⎯⎯ ❜ e então, ela pareceu satisfeita, evadindo as questões que já tinha feito milhares de vezes por mensagem. ' está comendo ? ' , ' está dormindo ? ' , ' trancou as portas ? ' , ' não saia com pessoas estranhos ' . o que era irônico, pois quem não seria um estranho no outro lado do mundo ? ah, verdade.
' oque é incrível é que você e a oly vão 'tá no mesmo lugar por mais um ano. pelo menos tem alguém cuidando de você ' - apenas assentiu, voltando-se para paisagem fora do vidro , atento ao barulho do veiculo que poderia parar a qualquer momento e não foi sequer construído para as estradas escorregadias do inverno. ' chegamos ' , a irmã avisou como se ele não visse a casa perfeita demais logo a sua frente. ' pega os biscoitos ' , ela pediu enquanto tirava o cinco e saia para rua . ele obedeceu, e enquanto andavam até a porta , antes de tocar a campainha, ela ajeitou seu casaco como se realmente fosse uma criança , e então se fizeram presentes.
os ashford abriram a porta com sorrisos animados no rosto , e bella imediatamente gritou , no puro espírito dos feriados americanos : ' trouxemos biscoitos de chocolate ! ' , e por de trás da confusão de abraços e pequenos pulinhos no mesmo lugar, as vozes altas de saudade, ele pode a ver. parecia tão linda quanto sempre foi , e o fez franzir o cenho desgostoso . não era justo que fosse o único a se importar com aquela mentira e perder sono sobre o que podiam ou não dizer.
@tswallie
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⠀ P・ O・ V #02 ⁝ P U S H I N G M E A W A Y ⠀ T A S K # 03
( gif do episódio de 'bob esponja' usado como referência para a narrativa e que possivelmente me rendeu a primeira crise de ansiedade durante a infância. )
O céu tingia-se de alaranjados suaves e o novo crepúsculo anunciava mais um dia gélido no acampamento. Através da janela de seu dormitório, Aurora encontrava uma paisagem branca do lado de fora. Os galhos das árvores, envergados com o peso de inúmeros cristais de gelo, se curvavam em reverência ao inverno rigoroso que dominava o acampamento. Tão claros quanto a neve que se estendia sobre o cenário como um manto, seus olhos também avistaram figuras conhecidas de outros campistas transitando pelo local. Alguns eram amigos próximos, companheiros de batalhas e confidências, enquanto outros eram apenas conhecidos, unidos a ela pela maldição de uma linhagem divina. Respirando profundamente, sentia a familiar presença de cada um deles e de sua estação favorita, o único abraço constante em sua vida. Sentia-se revigorada e em paz.
A brisa fria tocou seu rosto no instante em que seus pés pisaram na varanda do chalé de Quione, e a determinação para enfrentar mais um dia em sua rotina como parte da comunidade estampava-se em seu semblante. Enquanto marchava em direção ao pavilhão para seu desjejum, observava o silêncio incomum que pairava entre os outros semideuses que cruzavam seu caminho. Cada passo que dava na trilha coberta de gelo deixava um rastro efêmero, enquanto seu olhar percorria os rostos conhecidos que, por algum motivo, não a reconheciam. Eles pareciam alheios à sua presença, seus olhares a evitando como uma antagonista. Uma sutil estranheza tomou conta dela diante daquele detalhe, mas a firmeza de seu propósito não permitiu que se detivesse muito tempo nessa inquietação.
A figura de Yasemin foi a primeira que avistou ao adentrar o refeitório e o ímpeto de cumprimentá-la foi imediato. Um sorriso singelo iluminou seus lábios. ── Bom dia, Yas. Como passou a madrug...? ── Sem a chance de terminar sua sentença, a viu atravessar o salão em direção ao outro lado, sem dar sinais de reconhecer sua presença ou ouvir sua voz, então iniciando uma conversa despreocupada com outro campista, que agora ria do que a ruiva dissera a ele ao se aproximar. Com o cenho franzido, Aurora continuou a observar a interação por mais alguns instantes, então forçando-se a seguir seu caminho e tentar interpretar a indiferença da outra como um simples lapso de atenção. Seus pensamentos rodopiavam em sua mente, confusos, enquanto se dirigia para sua mesa, quase esbarrando em uma garota no caminho. Mesmo o quase encontrão acidental não foi suficiente para que alguém notasse sua presença. A sensação de isolamento se intensificava, como se uma barreira invisível a separasse dos outros campistas.
Então, seus olhos encontraram Kerim parado ali, e seu coração reagiu instantaneamente, dando um salto contra o peito e acelerando suas batidas abruptamente. Ele a via, não via? Precisava que a enxergasse, precisava dissipar aquele medo irracional de ter se tornado invisível como névoa no ar. Determinada a descobrir exatamente o que acontecia, caminhou com passos firmes até o rapaz. Parando à sua frente, se certificou de não deixar brechas para que não a notasse. ── Kerim, você me ouve? ── Sua voz ecoou clara e alta, mas a resposta foi um silêncio desconcertante e uma indiferença que lhe cortou o coração. Aurora arfou, sentindo o ar subitamente se esvair de seus pulmões. Desesperada, estendeu a mão para tocar o ombro alheio, buscando uma conexão, mas seus dedos atravessaram o corpo dele como se tratasse de um holograma. O que estava acontecendo? A visão de Kerim, imóvel e intangível, era como um golpe final, confirmando seus piores temores. Sentiu-se perdida, uma sombra em um mundo que não a reconhecia.
Freneticamente tocando a própria pele, sentindo-a ainda tangível e real, deixou-se guiar de volta para o lado de fora, onde um cenário ainda mais claro a aguardava. A paisagem, quase deserta, exibia apenas algumas silhuetas distorcidas e os contornos esmaecidos de um acampamento quase irreconhecível. Entre esses elementos que desapareciam lentamente diante de seus olhos, surgiu a imagem de um homem de pé em meio ao infinito de vazio. Pestanejou os olhos, tentando ajustar sua visão, até que se arregalaram de repente. Era seu pai, vivo. A brancura da neve parecia engolir o mundo ao seu redor, desfocando a linha entre o real e o irreal. As silhuetas indistintas se moviam como sombras fugidias, e o contorno do acampamento se tornava cada vez mais vago, como se estivesse sendo apagado lentamente. No entanto, a figura de Niko se destacava nitidamente, trazendo uma estranha mistura de consolo e inquietação. Disparou em uma corrida vertiginosa em direção a ele, os pés afundando na neve a cada passo. Mesmo com suas pernas exaustas de tanto correr, a figura de seu pai parecia se afastar cada vez mais, como se estivesse sendo engolida pelo vácuo branco que a cercava. A distância que os separava aumentava, apesar de seus esforços desesperados, e o cenário ao redor se tornava cada vez mais indistinto, como se estivesse se dissolvendo em uma neblina etérea.
Em um piscar de olhos, Aurora se viu completamente sozinha em um infinito branco. O chão sob seus pés não parecia ser feito de nada material, mas também não havia sensação de queda. Ao olhar ao redor, não havia horizonte, nem céu, nem solo discernível, apenas uma vastidão interminável do mais puro branco. O silêncio absoluto era aterrorizante. Não havia o barulho de sua respiração, de seus passos, nem mesmo o som de seu coração batendo. Ela tentou gritar, mas nenhum sonido saiu de sua boca. A ausência de qualquer ruído parecia envolver sua mente em uma lacuna sufocante, cada vez mais apertada. Apenas contava com a voz de sua consciência. A solidão começou a se infiltrar em seus pensamentos, como um nevoeiro gelado. Estendeu a mão à procura de algo, qualquer coisa, que pudesse quebrar a inexistência esmagadora. Mas não havia nada. Seus dedos passaram pelo ar vazio, sem encontrar resistência. Sem tempo, sem espaço, sem companhia, sentiu a sanidade começar a escorregar de suas mãos. Memórias das pessoas que amava, dos lugares que conhecia, começaram a parecer ilusões distantes, quase irreais. O desespero crescia dentro dentro de si, como uma chama solitária tentando sobreviver em um vazio absoluto. Tentou caminhar, esperando que o movimento trouxesse algum alívio, alguma mudança. Mas a caminhada não parecia levá-la a lugar algum. O branco infinito permanecia inalterado, indiferente aos seus esforços.
A sensação de estar presa em uma prisão sem muros e sem portas tomou conta. Sem referência, sem passagem do tempo, não sabia quanto tempo havia passado dentro daquele vazio. Cada segundo parecia uma eternidade, e cada eternidade trazia um novo nível de desespero. A solidão não era apenas uma ausência de companhia; era uma presença esmagadora, uma entidade em si mesma que parecia devorá-la lentamente. Ela se sentou, abraçando os joelhos, tentando encontrar conforto em si mesma. Mas até o próprio toque parecia estranho, como se tornasse uma parte do vácuo ao seu redor. Suas esperanças começaram a se desfazer, deixando apenas uma casca vazia de quem fora um dia fora. Nesse espaço sem fim e sem forma, finalmente entendeu a verdadeira natureza da solidão absoluta. Não era apenas estar sozinha; era ser esquecida, apagada, uma existência desprovida de qualquer impacto ou significado. E naquele momento, a desesperança tornou-se seu único companheiro, no infinito branco que agora era seu mundo.
Com um estalo repentino, o véu de branco foi retirado de seus olhos e Aurora se viu imersa no familiar cenário da floresta que circundava o acampamento. Seus sentidos foram invadidos instantaneamente; o aroma das folhas penetrou suas narinas, enquanto a brisa fresca acariciava sua pele e sons distintos perfuravam seus ouvidos. A maioria deles aterrorizante como a visão a atormentá-la instantes antes. Olhando ao redor, avistou os demais membros da patrulha que a acompanharam durante toda a noite naquela missão repentina, e gradualmente suas lembranças começaram a retornar. A solidão, mais do que nunca, começou a amedrontá-la. @silencehq
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Trinity Blood R.O.M. - Volume I A Estrela do Lamento ----------------- ⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️ -----------------
Capítulo 2: O Banquete da Escuridão
── Alguém virá para matar-te. À noite, alguém virá para matar-te. (Neemias, capítulo 6, versículo 10 – Versão Japonesa)
Ⅰ
O ar cinzento noturno pairava sobre a cidade como sedimentos.
Ainda assim, a paisagem urbana que passava pela janela do trem não era inferior à de outras grandes cidades. As fileiras de árvores nas ruas, cobertas pela neve do dia, como pequenos chapéus de algodão, eram agradáveis aos olhos, e, na avenida pavimentada com paralelepípedos, postes de luz que descreviam graciosas curvas competiam em beleza. Essa delicada paisagem, embora talvez não alcançasse o esplendor da Cidade Santa de Roma, certamente não era inferior às grandes metrópoles de classe mundial, como Londinium ou Viena.
No entanto, ao se olhar mais atentamente na escuridão da noite, não era difícil perceber o ar de desolação que envolvia intensamente os arredores. Não, na verdade, era mais difícil não perceber.
Metade das luminárias de rua estava quebrada e abandonada, e os tijolos que pavimentavam as calçadas estavam marcados por feias rachaduras. Apesar de ainda ser início da noite, não havia nenhuma sombra de pessoas pelas ruas, e as janelas das casas estavam firmemente fechadas, como se estivessem contendo a respiração. Em contrapartida, os postos avançados da Guarda Militar, instalados a cada cem metros, estavam intensamente iluminados, e as sombras dos soldados pesadamente armados se moviam incessantemente pelas ruas.
Pobreza e decadência — aqui, já não se viam mais vestígios da outrora "Pérola do Danúbio", a deslumbrante cidade que nunca dormia.
— Minha nossa! Está incrivelmente devastada... é como se a cidade inteira fosse uma favela.
— Isso é obra daquele grupo terrorista antigovernamental... os Partisans.
Encostado com o rosto à janela do banco traseiro e repetidamente se lamentando, o padre foi alvo de um sutil deboche por parte do gigante sentado ao lado, com as pernas cruzadas. Torcendo o grosso lábio superior, ele esboçou um sorriso irônico, como se zombasse da ignorância do outro ou talvez estivesse a sentir pena dele.
— Esses caras estão causando destruição por toda a cidade. Roubam alimentos destinados à distribuição, destroem o fornecimento de gás e água... Graças a isso, a cidade está se tornando cada vez mais desolada. E já não se sabe mais quantos cidadãos foram mortos.
— Ah, então eles são pessoas más, não é mesmo?
Olhando mais uma vez para fora da janela do carro, Abel soltou um pequeno suspiro. As únicas coisas que lançavam uma luz pálida como uma mortalha azulada sobre a cidade sombria eram as duas luas que espiavam por entre as nuvens de neve. Os postes de luz permaneciam imóveis como lápides, sem nenhum sinal de terem sido acesos.
— Hum, sendo o exército policial, isso significa que o senhor Coronel e seus homens também desempenham o papel de policiais, certo? Não seria possível prender essas pessoas que fazem essas coisas ruins?
— Claro que fazemos isso. Mas, os simpatizantes deles estão escondidos entre os cidadãos. Não importa quantos matemos, continuam surgindo como baratas, infestando o lugar.
— Ah, isso deve ser trabalhoso... Opa! O-o que é aquilo?
A grande avenida chegou ao fim, e ao sair na margem do rio Danúbio, que corta a cidade de norte a sul, Abel soltou um grande suspiro. Um enorme aglomerado de luzes que surgiu sobre a superfície do rio iluminou com clareza a sombra do carro.
— Lánchíd, Ponte das Correntes — a única ponte nesta cidade que conecta o distrito ocidental, Buda, ao distrito oriental, Peste.
O grande aglomerado de luzes era a iluminação de uma ponte colossal iluminada com esplendor. Os pilares da ponte, tão altos quanto pequenos edifícios, eram adornados com várias esculturas, e cada luz que os iluminava parecia uma sequência de correntes que sustentavam a estrutura. O reflexo dessas luzes no rio, cintilando, fazia com que quem a observasse se esquecesse do frio do inverno.
— Pare!
Na entrada da ponte, o carro freou. De uma torre de vigilância, ostentando metralhadoras e holofotes imponentes, surgiu um suboficial das forças policiais da cidade, fortemente armado.
— Sou Radco’n. Trouxe um convidado para ‘Verhegyen’.
— Fomos informados. Obrigado pelo trabalho, Coronel!
Com uma reverente saudação, o sargento sinalizou para a torre de vigilância, e a cancela hidráulica subiu com o rangido do mecanismo. Depois disso, como se nada tivesse acontecido, o carro começou a atravessar a ponte novamente.
— Mais uma vez, que segurança incrivelmente impressionante, não é?
Olhando para trás, para a torre de vigilância que haviam acabado de passar, Abel balançou a cabeça, parecendo meio incrédulo. Aquilo era praticamente uma fortaleza. E aquela massa de aço visível à sombra da torre — não era um veículo blindado? O dinheiro gasto para comprar tudo aquilo não devia ser pouca coisa.
— Aquilo, se não me engano, é o novo modelo de veículo blindado da Germanix, certo? Esses tipos de coisas assim não são caras?
— Não, não foi tão caro assim. Se bem me lembro, disseram que foi vendido por quinhentos mil dinares.
— Qui-quinhentos mil!?
A voz do padre deu uma guinada.
Com quinhentos mil, seria mais que suficiente para reconstruir completamente a Igreja Matthias e ainda sobraria troco.
— Várias dezenas de milhares de vezes o valor de todo o meu patrimônio... Ah, não, mais importante do que isso...
Instintivamente, Abel começou a contar nos dedos, tentando fazer algum cálculo, mas balançou a cabeça, voltando a si.
— Bem, eu estava pensando, sabe, basicamente, é porque a cidade é pobre que os terroristas surgem, certo? Então, em vez de gastar dinheiro com aquelas coisas, não seria muito mais eficiente devolver esse dinheiro para a cidade como uma forma de lidar com os partisans?
— .........
A proposta do padre foi recebida apenas com um riso debochado.
Durante a conversa, o carro já estava se aproximando da encosta de uma pequena colina. Por toda a extensão desse morro, que era quase do tamanho de uma montanha, holofotes mais brilhantes que lampiões a gás cortavam a escuridão da noite, iluminando o local como se fosse pleno dia.
— Ah, então esta é ‘Vérhegyen’? E onde exatamente fica a mansão de Gyula-san?
— O que você está dizendo, hein?
Radco’n lançou um olhar de desprezo ao padre, que desde antes estava com o rosto grudado contra a janela, como se fosse um macaco de zoológico.
— Da Ponte das Correntes, Lánchíd, para cá, tudo isso é propriedade privada de Gyula-sama... Você está correndo dentro da propriedade dele o tempo todo.
— Hã!? Então, então, esta colina também!?
— Não é só a colina. Todo o distrito oeste de Buda também é assim... Oh, chegamos.
— Ah, chegamos... i-isso é!?
Da boca de Abel, escapou uma voz como um gemido, ao olhar para a enorme construção branca como o alabastro erguida no topo da colina.
O edifício, coroado por um domo em estilo barroco, era verdadeiramente um 'palácio'.
As alas simétricas elegantemente projetadas envolviam um vasto terreno além da imaginação. O jardim frontal, decorado com inúmeras fontes e quiosques, parecia mais um castelo de contos de fadas do que algo real. Comparado ao sombrio e lúgubre distrito leste de Peste por onde passaram, essa opulência fazia parecer que nem se tratava da mesma cidade.
— Ah, realmente há dinheiro onde já há dinheiro, não é mesmo...
Descendo do carro que havia estacionado em um ponto de parada logo em frente, Abel suspirou.
— Trouxemos o padre Abel Nightroad. Por favor, informe a Gyula-sama.
— Estávamos esperando por você. Por aqui, padre Nightroad.
A voz e expressão mecânica que respondeu a Radco’n foi de uma criada que aguardava próxima à entrada. Seu rosto sob seus cabelos azuis era belo, mas não transmitia qualquer traço de vitalidade. Um servo com um sistema de pseudo-autonomia, sem o uso de IA, criado com o uso numeroso de tecnologias perdidas anteriores ao Armagedon.
É um autômato. Algo que dificilmente se vê, a menos que seja em uma mansão de um alto clérigo de Roma ou de um aristocrata extremamente rico. Tanto este palácio magnífico quanto o fato de tratar a polícia local como se fossem guardas pessoais mostram que a família Kádár é, sem dúvida, uma força influente. Comparado com a cidade do outro lado do rio, a diferença é gritante.
— Então é isso. Eu fico por aqui, padre.
Quando Abel estava prestes a entrar no palácio, guiado conforme indicado, a voz de Radco’n chamou pelas suas costas. Ao se virar, encontrou aquele rosto com uma expressão que parecia misturar compaixão e escárnio, enquanto observava o padre partir, com um leve tremor em uma das bochechas.
— Bem, sei que você deve estar com muitas preocupações, mas não se preocupe com o que vem depois. Especialmente com aquela irmã... Ela finge ser durona, mas é uma beleza rara. Vou conquistá-la direitinho e cuidar dela por você também.
— Agradeço pela consideração, mas eu voltarei logo.
Abel riu despreocupado, como sempre.
— Já está tarde, afinal. Assim que terminar a refeição, eu voltarei logo.
— ‘Voltarei logo’? Ouviram isso? ‘Voltarei logo’, é o que ele disse!
O que ele achou engraçado? O gigante ria alto enquanto batia no teto do carro. O soldado no papel de motorista também ria, mas, por alguma razão, seu sorriso parecia levemente tenso.
— Que pena, padre, mas o Gyula-sama é alguém que trata seus convidados com extremo cuidado... Duvido muito que vá deixá-lo ir embora tão facilmente. Bem, faça o seu melhor.
Depois de pegar novamente o gigante que ria descontroladamente de maneira rude, o carro fez um retorno em U na ladeira de onde tinha vindo, como se estivesse fugindo. Enquanto as luzes traseiras vermelhas iam gradualmente se afastando, Abel, com a gola da capa levantada, observava, parecendo um tanto desconfortável com o frio.
— Por aqui, Padre Nightroad.
Em resposta à voz da autômata que parecia insistir, ele se virou. Pisando com firmeza no tapete que parecia afundar sob seus pés, foi conduzido para dentro do palácio, enquanto atrás dele as portas se fechavam com um som audível.
O lustre de vidro lapidado não estava aceso. Portanto, além da luz da lua que se infiltrava do pátio, não havia outra fonte de iluminação. Ainda assim, era fácil perceber que o salão tinha uma amplitude equivalente a uma pequena casa. Comparado aos aposentos de Abel na igreja, o espaço devia ser pelo menos cinquenta vezes maior. No fundo, havia portas de vidro de abrir ao meio, que davam para um terraço projetado em direção ao pátio. À direita, uma grande escadaria se dividia em dois lances no topo, conectando-se à biblioteca e à sala de xadrez. E à esquerda...
— Ah, é uma bela dama, não é mesmo?
Olhando para o retrato pendurado na parede à esquerda, Abel suspirou, encantado.
O que estava retratado ali era a imagem de uma dama nobre com cabelos negros ondulantes flutuando. Vestindo um vestido decotado com o colarinho descendo abaixo dos ombros, era uma jovem mulher. Seus olhos azuis, com um sorriso leve, olhavam gentilmente de volta para Abel.
— É uma pintura bem antiga. Mas, hum, quem será esta pessoa?
— É minha esposa... Embora ela tenha falecido há muito tempo.
Quando foi que ele chegou?
Abel, que se virou apressadamente, era observado de cima da escada por um jovem nobre. O terno combinando com a calça de um mesmo tom de um negro profundo pareciam refletir a escuridão ao seu redor. O colete azul-escuro e a gravata de seda azul formavam um contraste intenso que afirmava fortemente a sua presença de senhor.
A presença imponente característica de um nobre nato parecia até mesmo fazer a escuridão ceder seu lugar. Com passos decadentes, arrogantes e, ao mesmo tempo, inegavelmente nobres, Gyula desceu a escada e fez uma reverência elegante.
— Peço desculpas pelo que aconteceu anteriormente, Padre Nightroad. Não ficou surpreso com o convite repentino?
— Oh, n-não! É uma honra receber o convite, sim.
— Muito bem... Por favor, sente-se primeiro. Pode ser cedo demais para chamarmos isso de reencontro, mas que tal um brinde?
Sem deixar de sorrir, Gyula estalou os dedos. Na frente, um mordomo carregando um grande candelabro de ferro forjado entrou no salão, seguido por criados empurrando carrinhos de serviço. Assim como a criada que havia recebido o padre na entrada, todos exibiam expressões assustadoramente impassíveis em completo silêncio.
— É uma quantidade impressionante de autômatos, não é?
— É o que chamam de aversão a humanos. Cuido de todas as minhas necessidades pessoais com eles. Acima de tudo, gosto do silêncio.
Gyula respondeu enquanto recebia das mãos de uma das empregadas que estava ao lado um cálice de porcelana branca. Depois de provar o líquido vermelho de tom sombrio que enchia o cálice, ele estreitou os olhos, satisfeito.
— Ah, é um sabor notável... Sirvam ao nosso convidado.
O vinho tinto era rico e encorpado. Tanto o teor de açúcar quanto a acidez eram impecáveis.
— Uau, está delicioso! Qual é a marca?
— Egri Bikavér. Eu produzo este vinho na vinícola que administro. A reputação também é bastante razoável. Talvez tenha sido o fertilizante que dei às uvas que tenha feito a diferença.
— Você disse fertilizante?
Olhos cinzentos observavam fixamente do outro lado da escuridão, enquanto o padre, com uma avidez voraz, já levava a segunda taça aos lábios. De repente, com um sorriso malicioso...
— É sangue... Eu as alimentei generosamente com sangue humano.
— ..........!?
Abel quase cuspiu o vinho que estava na boca, mas conseguiu se segurar por pouco. No entanto, ele também não conseguiu engolir, e ficou mexendo-o na boca, embaraçado.
— É uma piada, Padre. Pode ficar tranquilo, quando falo de sangue, não é sangue humano. É de boi. Só derramamos um pouco do sangue de bois abatidos.
— Aaah! Que susto!
Finalmente engolindo o álcool, Abel gemeu. Seus olhos estavam marejados de lágrimas.
— Não me assuste assim, Gyula-san. Por pouco eu não vomitei.
— Ah, me desculpe. Não pensei que você fosse se assustar tanto assim.
O comportamento vergonhoso do convidado havia sido tão engraçado, que o senhor da casa soltou uma risada abafada na escuridão. Enquanto isso, também levando a taça à boca...
— Mas é algo estranho, não?
— O que há de estranho?
— Não, foi a sua atitude de antes. Molho de sangue de pato, salsichas recheadas com sangue... Há muitos pratos que utilizam sangue, não há? Algo como só fertilizante não deve ser grande coisa, certo?
— Isso porque é sangue de gado... É completamente diferente quando se trata de sangue humano.
— Entendo. Agora que mencionou, isso também está na Bíblia: 'Se alguém consumir sangue, Eu o destruirei'. Mas, se for sangue de gado, então não há resistência, certo?
Rindo em um tom baixo, discretamente, Gyula levou sua taça aos lábios. A íris cinzenta que contornava suas pupilas parecia viva e em constante movimento. Ela relembrava à névoa que flutuava sobre a superfície de um rio à noite. Sob aquele olhar, que era ao mesmo tempo inteligente e carregado de algo semelhante a uma fria malícia, Abel ficou inquieto, movendo-se de maneira desconfortável. No entanto, logo depois, como se tivesse reunido coragem, ele abriu a boca para falar.
— A propósito, Gyula-san, posso perguntar uma coisa?
— Fique à vontade.
— No caminho, dei uma olhada no distrito leste, do outro lado do rio, em Peste. Fiquei surpreso ao ver que a situação lá é ainda pior do que diziam. No entanto, apenas você vive de forma tão luxuosa... Não sente vontade de fazer algo pelo povo da cidade?
— Pelo povo da cidade?
Como se tivesse ouvido alguma piada sem graça, Gyula riu com uma voz seca. Em seus olhos cinzentos, desta vez havia uma evidente malícia.
— Por que haveria necessidade de fazer algo por gente como eles? Eles são apenas gado — só o fato de os deixarmos viver já deveria ser motivo de gratidão.
— Gado? Isso... falar assim de outros seres humanos não é um pouco demais...?
— ‘Outros seres humanos’? Você disse ‘outros seres humanos’?
A voz que vinha do outro lado da penumbra era imensamente sombria. Os olhos do padre que se ergueram em sobressalto, se deparando rapidamente com pupilas que brilhavam profundamente como as de um lobo.
— Não me coloque no mesmo nível que aquela gente, padre.
Os lábios finamente entreabertos exalaram um ódio insondável.
— Não me coloque junto com aquele tipo de gente inferior!
— De-desculpe...
Com a súbita mudança de comportamento do jovem nobre, Abel moveu a cabeça para frente e para trás com uma expressão tensa. Até mesmo o ar do salão parecia ter se alinhado à fúria de seu mestre, transformando-se em uma corrente gelada que parecia agarrar-lhe o coração.
— ...Desculpe-me. Parece que me exaltei um pouco.
Será que percebeu o medo do convidado? Após uma breve tosse, Gyula recuperou a expressão de antes em seu rosto. Com um sorriso forçado, ele ergueu os olhos para o retrato pendurado na parede atrás de si.
— Minha esposa também dizia o mesmo que você: 'Eles também são humanos.' Minha esposa tinha carinho pelo pessoal da cidade. Em noites de luar como esta, ela saía para a cidade e distribuía doces e remédios para eles...embora eu tenha dito para ela parar.
Os olhos de Gyula, ao olhar para a figura de sua esposa, eram os de alguém que falava sobre lembranças infinitamente preciosas. No entanto, quando voltaram a se dirigir a Abel, estavam cobertos por uma geada de malícia cruel.
— Em um verão, houve uma epidemia de peste nesta região. Os habitantes da cidade caíam um após o outro. Minha esposa, preocupada com eles, desceu para distribuir remédios. E então, nunca mais voltou... ela foi assassinada.
— Assassinada?
— Sim, foi assassinada... pelas mãos dos habitantes da cidade!
Virando o conteúdo da taça de uma vez só, o jovem nobre soltou uma respiração ofegante. Ao redor de seus lábios, uma mancha de um vermelho vivo se espalhava. Será que Abel havia percebido? O decantador de vinho ao lado dele não era o mesmo de antes, e o líquido que o preenchia apresentava um estranho tom de vermelho turvo.
— Esses indivíduos são bestas... bestas perigosas. E além disso, eu preciso proteger a nós mesmos. Não importa quais métodos eu tenha que usar.
Tlin.
Uma sineta foi sacudida, e as empregadas entraram carregando bandejas. Pratos tradicionais luxuosamente preparados foram dispostos sobre a mesa, exalando um aroma delicioso. Diante de Abel, também foi colocado um grande prato com a tampa voltada para baixo.
— Bem, Gyula-san, eu penso que...
Enquanto, inconscientemente colocava a mão sobre a tampa, Abel falou com o jovem nobre à sua frente. Embora de forma hesitante, ele tecia suas palavras com total seriedade.
— Certamente, lamento muito pela sua esposa. Mas, odiar todas as pessoas da cidade... o que é isso?
A voz de Abel se embargou ao levantar a tampa. Seus olhos piscavam, fixos na coisa redonda sobre o prato. Era uma esfera de forma distorcida, com pelos ásperos crescendo sobre ela...
Era uma cabeça humana ensanguentada.
— Uuh... uuuaaaaaaaaaaaaaaaaaah!
O som do padre tombando para trás e caindo no chão foi seguido pelo som agudo e repetido de pratos se quebrando.
— Uaah! Uah! Uaaaaaaaaaah!
— Ora, não é do seu agrado?
Talvez com as pernas sem forças, Abel tentava desesperadamente recuar rastejando pelo carpete, enquanto era observado por olhos que brilhavam com crueldade.
— Um dos partisans que me atacou na estação... tolos que, sendo meros terrans, ousam se opor a nós, os Methuselahs.
O rosto de Abel enrijeceu.
— ‘Terran’!? ‘Methuselah’!?
Isso, se bem se lembrava, não eram a palavras que 'eles' usavam para se referir tanto aos humanos quanto a si mesmos?
E o nobre diante dele havia chamado os moradores da cidade de 'gado'. Se isso não fosse uma metáfora, mas sim algo que indicasse exatamente o que ele quis dizer...
— Gyu-Gyula-san, vo-você, não me diga que...
Abel gemeu, sem conseguir esconder o som dos dentes batendo.
— Nã-não me diga que é um... um vampiro!
— Esse nome não me agrada.
A voz veio de bem atrás do padre. Quando ele se virou apressadamente, o nobre, que com certeza deveria estar sentado à sua frente até pouco antes, agora estava em pé bem atrás dele.
— Com certeza, nós bebemos o sangue de vocês. No entanto, ser chamado de monstro por causa disso é um pouco decepcionante... mas, vamos deixar para lá.
Abel, cuja mão foi agarrada, deixou escapar um grito de desespero. Um hálito com cheiro de sangue foi soprado em seu pescoço.
— Eu odeio padres... Eles falam de amor, mas nos caçam sem hesitar. Só porque somos de uma raça diferente, tentam exterminar até as mulheres e crianças. Foi também um fanático enviado pela Vaticano, assim como você, que queimou minha esposa viva, Padre Nightroad.
De seus lábios entreabertos, dentes afiados em forma de meia-lua se revelaram. Com um brilho de malícia e fome insondáveis em seus olhos, Gyula apertou os braços com força.
— A-aah!
Não houve tempo para resistir. Com um gesto que poderia até ser considerado gracioso, Gyula puxou o padre e aproximou seus lábios do pescoço dele. Os dentes que espreitavam por entre os lábios partidos se afundaram elegantemente na pele branca.
Foi nesse momento que o salão tremeu com um estrondo tão forte capaz de fazer os tímpanos quase serem esmagados.
— O que foi isso!?
O vidro da janela, que se despedaçou em todas as direções, se espalhou pelo chão como uma camada de neve recém-caída, após um breve intervalo. Um dos autômatos que estava em pé próximo à janela foi perfurado por uma lança transparente, sendo lançado para longe.
Rapidamente, ele afastou seu rosto do pescoço de Abel e virou-se para o terraço, gemendo. Nos seus olhos afilados, uma coluna de fogo vermelha se erguia. Em um canto do palácio, uma enorme explosão de chamas se levantava.
— Isso é um paiol de pólvora...!?
Seria um acidente? Mas, perto da explosão, faíscas finas começaram a se espalhar. O que era aquilo?
Com o som inesperado de tiros e gritos furiosos trocados, Gyula, que havia instintivamente afastado a boca do pescoço de Abel, se aproximou da janela quando...
A porta para o corredor foi aberta com uma brutalidade distante de qualquer elegância. Atrás da porta que se abriu, estavam muitos homens com os rostos cobertos por balaclavas e máscaras. Enquanto olhava para os canos das armas apontados em sua direção, Gyula gritou:
— Partisans!
— Fogo!
Em sincronia com o grito estridente, chamas irromperam das mãos dos intrusos. O autômato que estava mais próximo de Gyula teve seu corpo completamente perfurado como um favo de mel em uma colmeia e foi arremessado pelos ares. No centro do grupo de homens, um guerrilheiro partisan particularmente pequeno, armado com uma besta, gritou com uma voz aguda.
— O Gyula! Não se preocupem com os lacaios, derrubem o Gyula!
— Tu és 'Csillag'?!
Apontado para o nobre que exibia suas presas, ouviu-se o som da corda de um arco. O pequeno partisan puxou o gatilho de sua besta. Com um som semelhante ao ranger de dentes, o pesado virote disparado voou em direção ao coração de sua presa.
— Não me subestime, terran!
A figura de Gyula ficou indistinta como uma miragem.
Aceleração "Haste" ── uma habilidade especial da raça noturna que temporariamente excita anormalmente todo o sistema nervoso, permitindo uma velocidade de reação dezenas de vezes superior à normal. As mais de dez balas disparadas passaram inutilmente pela sombra do nobre, transformando a escultura atrás dele em uma pilha de escombros. Enquanto isso, o grande dardo que foi atirado foi agarrado no ar entre os dedos rapidamente estendidos.
— Olhe, vou devolver!
Com a voz zombeteira de Gyula, sobreveio um grito bestial. No peito de um dos partisans, a flecha havia se cravado. Com o cheiro pútrido da carne derretendo, a fumaça subiu, uma reação do nitrato de prata que estava embutido na haste da flecha. Quando ele caiu no chão, convulsões intensas começaram.
— La-Lajos-san!
‘Csillag’ rapidamente tentou correr para o lado dos seus companheiros. Quem a impediu foi um jovem de olhos castanho escuro que segurava uma submetralhadora. Enquanto espalhava balas por toda a sala em modo automático, ele gritou:
— Não! ‘Csillag’! Ele já não pode ser salvo. Deixe-o! Em vez disso, rápido, o padre!
— Ma-mas, Dietrich...
— Rápido!
Diante das palavras do companheiro que pareciam ser impiedosas, a pequena figura mordeu os lábios e ficou paralisada. No entanto, provavelmente não levou mais do que o tempo de um único batimento do coração para tomar uma decisão. Retirando a máscara de gás acima da cabeça, como um cavaleiro se preparando para um duelo de lanças, ela a abaixou diante de si e gritou:
— Todos, deem cobertura!
Como um vendaval, 'Csillag' já havia começado a correr. Avançando para o salão onde o vampiro a aguardava, ela manipulava rapidamente a alavanca sob a besta. A corda, tensionada pela força da mola e da alavanca, disparou uma seta pesada em direção ao coração de Gyula.
— ‘Csillag’! Veio aqui para morrer tão facilmente?
Enquanto esmagava o grossa flecha que havia interceptado no ar entre os dedos, Gyula rugiu. Apenas vinte ou trinta terrans não chegavam nem perto do poder de combate de um único Methuselah. Isso era algo óbvio — e exatamente por ser óbvio, o nobre não prestou muita atenção à arma letal que havia agarrado com as próprias mãos. Nem mesmo ao fato de que a ponta estranhamente protuberante daquela flecha estava soltando faíscas.
Houve uma explosão.
— ... O quê!?
O impacto sofrido por Gyula em si não foi significativo. Foi uma explosão de pequena escala, suficiente apenas para estourar alguns dedos. Para um Methuselah, que possui uma capacidade de recuperação comparável à de protozoários e de um sistema imunológico de ordem superior, o dano não passava de algo que estaria completamente regenerado até o final da noite. No entanto, em contraste com a pequena escala da explosão, a quantidade de fumaça branca que encheu o salão foi algo descomunal.
— Droga, é uma cortina de fumaça...!
Por mais rápidos que fossem os reflexos dos Methuselah, isso era impossível de evitar. Tudo à sua frente se tornou branco como a neve, e uma dor lancinante percorreu o fundo de suas narinas. Ao que parecia, não era apenas uma cortina de fumaça, mas continha também gás lacrimogêneo. O olfato de um Methuselah, mais aguçado que o de um tubarão-branco, desta vez, acabou se tornando uma desvantagem, voltando-se contra ele mesmo.
— Droga! Essa insolência... Eu não vou te perdoar, 'Csillag’!
Enquanto liberava a 'Aceleração Haste’, movendo os olhos instintivamente, Gyula viu uma sombra alta sendo alcançada por uma outra sombra pequena. Ela corria em direção ao terraço, quase arrastando a mão do padre.
— Padre Nightroad, por aqui! Depressa, para fora!
— Co... cof, cof! O que está...?! Uwaaah!
Sem entender o que estava acontecendo consigo, o padre foi chutado para fora da janela, seguido por "Csillag" que também saltou. Com a explosão do depósito de pólvora, o pátio foi levemente iluminado.
— Por aqui, 'Csillag'!
Em um canto do pátio, próximo ao poço seco, alguém estava balançando uma lanterna como sinal. Enquanto levantava Abel, que havia desabado sobre a grama, 'Csillag' sussurrou rapidamente:
— Consegue correr até lá, Padre Nightroad?
— Ah, de alguma forma... Mas, mais importante, Esther-san, por que está fazendo coisas assim?
— .............
Após um breve silêncio, 'Csillag' arrancou a sua máscara de gás bruscamente. Seus cabelos dos tons da cor do chá preto marrom-avermelhados, cuidadosamente arrumados, se espalharam com o ar da noite.
Com os olhos azuis brilhando, a jovem perguntou a Abel em um tom penetrante.
— ...Desde quando percebeu, Padre?
— Quando falamos sobre o tiroteio na estação, você disse imediatamente: ' Foi uma sorte em meio ao azar, ainda bem que não se machucou.' Como você sabia que eu não estava ferido lá?
— Será que acabei falando demais?
Enquanto afastava os fios de cabelo ruivo que caíam sobre a testa, Esther estalou a língua. Durante esse tempo, parecia que as forças de segurança da Guarda Militar estavam começando a se reorganizar, pois vozes de gritos e comandos podiam ser ouvidas de vários lugares.
— Ei! Se apressem! As outras unidades já começaram a recuar!
Um homem grande, inclinado sobre o poço seco, gritou em tom de desespero. No salão ao fundo, a cortina de fumaça estava gradualmente se dissipando. De fato, parecia melhor apressar-se.
— De qualquer forma, por esta noite vamos voltar ao esconderijo... Padre, por favor, nos acompanhe com cuidado para que não se perca!
————
Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿)
#trinity blood#abel nightroad#krusnik#crusnik#novel#tradução#methuselah#ROM#reborn on the mars#vampiros#tradução novel#pt br#the star of sorrow#a estrela do lamento#esther blanchett#tres iqus#gunslinger#gyula kadar#a cidade sangrenta#r.o.m.#rom#csillag
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who: @deirdrecolmain where: passagem norte.
o clima atual de hexwood poderia até ser frio, gelado, mas algo na virada do tempo tão repentina agradava sota. cresceu com aquele tipo de atmosfera permeando seus treinos, e poderia até soar bizarro se tentasse explicar para alguém, mas a verdade é que era exatamente aquilo que lhe deixava ainda mais confortável com o novo local de moradia. era inexplicavelmente aconchegante.
se encontrava na passagem norte. era raro ficar por ali, realmente parar para admirar a vista que a ponte entregava, mas a neve caindo lhe passava uma sensação de paz. sabia que poderia passar horas naquele local, assistindo os flocos deslizando pelo ar. precisava levar aysiphy para voar algum dia desses, a cor de sua dragão misturada com a paisagem era sempre uma imagem única. escutou passos se aproximarem, e não lhe interessou muito quem se aproximava—apenas declarou em voz alta, sem olhar na direção de quem vinha: — você precisa ver isso aqui. sério. — era esporádico que a voz de sota mantivesse um tom baixo, geralmente suas palavras não eram comedidas, mas era como se não quisesse perturbar o universo naquele momento, apenas apreciá-lo.
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♡⸝⸝ A época de natal era a favorita de Julieta, tudo era sempre tão bonito no natal, e talvez gostasse tanto da época, porque tendi a ser quando seu ex marido se tornava menos agressivo, por mais que evitasse pensar no passado, vez ou outra, as boas lembranças tomavam conta de sua mente, e faziam com que ela se questionasse se deveria mesmo tê-lo deixado. Um suspiro e um balanço de cabeça foram o suficiente para que afastasse tais pensamentos, sabia que tinha tomado a decisão certa, e que deveria seguir em frente de uma vez, então voltou seu olhar para as pessoas que passeavam pela feira de natal, todas animadas, com suas famílias e um belos sorrisos estampados, tudo completo por uma paisagem de neve, era perfeito, como saído direto de um filme. Julieta, se voltou para a bandeja de quitutes que tinha em mãos, tinha ido ali para distribuir alguns para os passantes, junto com uma mensagem de feliz natal em nome da pousada. "Sim, é mesmo de graça. Basta escolher um ou mais de um se quiser." assentiu para MUSE com um sorriso no rosto. "E o que tem achado da feira até então? Está tudo ainda mais bonito esse ano, não acha?"
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Cai neve
Cai neve Local: Pitões das Júnias © Tempo Cativo Facebook: https://www.facebook.com/tempocativo Instagram: https://www.instagram.com/tempocativo Blog: https://tempocativo.wordpress.com
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É Inverno no Inferno – E Nevam Brasas
Eu era uma chama, brilhante e viva. Amava criar, rir e me aquecer na presença dos outros, pintando meu mundo com as cores da alegria e dos sonhos. Construía reinos com minhas mãos, escrevia histórias com a minha alma e lutava ferozmente pelo que acreditava. Mas então, o inverno chegou, esgueirando-se por entre os corredores da faculdade, onde sombras me envolveram como gelo. Sai daquele lugar como se tivesse esquecido de respirar. Naquele instante, eu me desmontei. A escuridão que eu havia enterrado sob meus pés levantou-se como fumaça, enrolando-se ao redor do meu coração. Afundei mais fundo no frio, minha tristeza transformou-se em brasas escondidas sob camadas de cinzas no chão. Meu cabelo, outrora vibrante, caiu como neve em minhas mãos trêmulas, e temi nunca mais voltar a ser quem fui.
Os tremores — eles nunca cessaram. A cada hora, a cada dia, meu corpo estremecia, como se o fogo em meu peito estivesse sufocado sob o peso das minhas emoções. Achei que meu coração pararia, mas era algo ainda pior: a abertura lenta de uma ferida antiga em desespero, desejando ser curada. O inferno não era fogo — era gelo. Um frio amargo que congelou minhas esperanças e queimou meus sonhos, transformando-os em cinzas. Minha alegria, minha paixão, queimaram naquele inverno sem fim, enterradas profundamente na escuridão. E eu… Eu me perdi naquele poço vazio, onde as chamas não queimaram, mas congelaram.
Anos depois, enquanto vagava por essa paisagem congelada, sentia o contraste do calor da paixão e a frieza da depressão se entrelaçando em uma dança dolorosa. Mas em meio à luta, algo começou a brilhar: uma centelha de calor que, como um sol tímido, começava a derreter o gelo ao meu redor. Das cinzas do desespero, eu pude renascer. É inverno no inferno, sim, mas à medida que as brasas caem como neve, sou lembrada de que mesmo nas profundezas mais escuras, uma faísca pode acender a luta para recuperar minha chama e arder novamente como uma brasa no inverno do inferno.
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Мой мальчик здесь
(Meu garoto está aqui!)
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Эп 1 (EP 1)
Солнечный день
(Dia de Sol)
Nikolai estava fora da cabana alugada por Roman, o sol da Rússia e o vento gelado batiam em seu rosto ele estava apenas olhando para a paisagem cheia de neve enquanto tomava seu café, eram 5 da manhã ele não tinha dormido direito está noite estava muito ocupado pensando em Nikita em como suas mãos geladas corriam em seu corpo o fazendo arrepiar só de pensar de como Nikita havia tanto controle sobre ele, como Nikita sabia completamente onde tocar em Nikolai para fazê-lo esquecer do mundo, dos beijos dele sobre seu corpo o faziam entrar em êxtase. Enquanto Nikolai pensava ele não viu a figura atrás de si, Nikita estava o observando silenciosamente com um sorriso malicioso atrás de sua balaclava logo Nikita se aproximou lentamente de Nikolai, ele tirou sua máscara revelando seu rosto pálido e beijou seu pescoço, dando lhe um chupão deixando uma marca forte de roxo deixando Nikolai totalmente surpreso que logo deu um suspiro de excitação.
"— O que diabos você está fazendo Nikita?! Alguém pode nos ver, principalmente Roman!"
Nikolai disse, seu sotaque russo ofegante por causa do chupão de Nikita.
"— Se acalme pequeno Котенок, ninguém pode nos ver aqui"
Nikita lhe disse, sua voz rouca e maliciosa causando arrepio em Nikolai.
(Котенок = gatinho)
Logo Nikita o agarra, tirando sua balaclava também e o beijando ferrosmente Nikolai deu um suspiro ofegante com o beijo repentino mas logo retribuiu, colocando seus braços através de seu pescoço aprofundando o beijo Nikita por sua vez o pegou no colo e o colocando em cima da mesa aproveitando para apalpar seu corpo e levantar sua blusa. Nikolai começou a se sentir excitado com oque Nikita estava fazendo e logo começou a apalpar Nikita também mas Nikita logo tirou a blusa de Nikolai, mostrando seus músculos e cicatrizes para o vento frio da Rússia, Nikolai ficou envergonhado por Nikita estar o olhando com tanta luxúria e logo o beijou e Nikita tirou sua própria blusa mostrando seus músculos para Nikolai o mesmo começou a apalpar seus músculos chegando na fivela de sua calça puxando um pouco para baixo mostrando seu V perfeito.
Nikolai sentindo sua excitação crescer tirou as calças de Nikita o deixando apenas de cueca, mostrando seu volume e o mesmo logo tirou sua própria calça e se ajoelhou a frente de Nikita apalpando seu membro ainda vestido fazendo com que Nikita arrepiar-se com o movimento repentino mas logo seu membro retribuiu o gesto, pulsando em sua mão, Nikolai olhou para Nikita pedindo passagem que o concedeu instantâneamente. Então Nikolai tira sua cueca mostrando seu membro ereto, suas veias saltando e uma pérola de seu sêmen em sua cabeça logo Nikolai começou a masturba-lo com avidez e com isso colocou seu membro em sua boca carnuda, sons impróprios podiam ser escutados de sua boca Nikita começa a gemer colocando a mão na boca para nenhum de seus outros colegas o ouvirem enquanto Nikolai o chupa Nikolai olha para Nikita tirando seu membro da boca com um "Pop" audível e logo fala.
"— Você gosta disto Nikita? Você gosta quando eu acaricio seu pau e lhe dou lambidas ao mesmo tempo?"
Nikolai fala roucamente masturbando Nikita.
"— Eu adoro isso, adoro suas mãos em meu pau..."
Nikita diz ofegante entre gemidos, pegando nos cabelos loiros de Nikolai e o levando até seu membro o fazendo o engolir seu membro novamente.
Então Nikolai começa chupa-lo novamente com mais força
Mas Nikita não aguenta e agarra Nikolai o jogando contra a mesa, terminando de tirar suas calças e se posicionando em sua entrada apertada.
"— Você parece bem preparado para mim, não acha?"
Nikita perguntou com um sorriso malicioso em seus lábios, empurrando seu membro grosso em sua pequena entrada causando um grito repentino em Nikolai que foi abafado pelos os lábios de Nikita.
Nikita começa com estocadas lentas e meticulosas mas quando sente sua excitação se elevando ele começa a ir mais fundo e forte sendo bruto em suas estocadas, Nikolai gemia desenfreado entre os lábios de Nikita e até mesmo a mesa começou a tremer com suas estocadas, Nikolai sentia que ia explodir com a rapidez de Nikita então ele começou a ficar ofegante e a tremer Nikita sabia que ele estava chegando ao seu ápice então começou a ir mais rápido com suas estocadas e com uma última estocada bruta liberou seu sêmen em Nikolai, Nikita mordeu o ombro de Nikolai para não ser ouvido gemendo e assim que seu êxtase parou Nikita olhou para Nikolai.
"— Eu disse que ninguém ouviria Котенок, bem que disseram transar ao ar livre com o sol batendo em você é muito bom"
Ele disse com uma risada rouca e logo Nikolai riu fracamente também e disse;
"— Pare de ser bobo Nikita! Mas sim é um bom dia de Sol..."
Nikolai disse com um suspiro satisfeito, dando a Nikita um beijo em seus lábios enquanto ele levantava e pegava suas roupas, ajudando a Nikolai a se vestir também assim que eles estavam prontos os dois se sentaram a mesa para apreciar o sol na brisa do inverno.
Como se fosse previsto, o resto do grupo começou a entrar na varanda ainda parecendo sonolentos então Roman olhou para eles e perguntou
"— O que vocês estavam fazendo?"
Ele perguntou, se sentando a frente dos meninos e cruzando os braços.
"— Apreciando o dia de Sol!"
Os dois meninos disseram, sorrindo um para o outro após sua fala.
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Конец.
Fim.
(Mais EPS vindo em breve!)
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Desafio das EMOÇÕES (The Sims 4)
Emotions Challenge The Sims 4
Inspirado na animação Divertidamente.
Avisos!
Neste desafio não é necessário você utilizar as cores representantes das emoções do filme nos Sims. Por exemplo, na Tristeza, não é obrigatório que a Sim tenha cabelo azul ou a roupa restritamente toda de azul, a não ser que você queira! O importante é que visualmente e por personalidade o Sim lembre a emoção, independente da cor.
A parte EXTRA serve para quem tem todas as expansões ou aquelas que tem o item necessário, pois o desafio foi padronizado para o Jogo Base para alcançar qualquer um que quiser jogar! Exemplo: Os traços de Alegria são Alegre, Amigável e Amante do ar Livre, mas se você tiver a expansão Vida Campestre por exemplo, pode substituir um desses por Intolerante a Lactose.
As habilidades e carreiras não são obrigatórias a se chegar em nível 10. Mas é claro, se chegar é muito divertido. E os Sims não estão restritos a ter somente aquelas, são como se fossem as “principais”, digamos assim.
Com esses avisos, vamos ao desafio!
Alegria: é…. Alegre! Sempre vê o lado positivo das coisas, gosta do ar livre e sempre foi muito sociável, amada por todos.
Traços: Alegre, Extrovertida, Amante do Ar Livre
Aspiração: Popularidade – Amiga do Mundo
Deve ter pelo menos 5 bons amigos e ter vários amigos
Sair ao ar livre sempre que der para algum lugar em qualquer mundo para aproveitar a paisagem
Desenvolver habilidade que são disponíveis sempre fora de casa (pode ser na varanda ou quintal do seu lote)
Casar com o sim que se apaixonar primeiro (a não ser que ele te magoe)
Ter colegas de quarto
Ter um Roedor
Completar a coleção de: Cartões Postais e Rãs
Habilidades: Carisma, Comédia, Jardinagem
Carreira: Entretenimento Comediante
Filha: Tristeza
Tristeza: nunca teve um bom relacionamento com a mãe. Não porque não queria, mas porque Alegria nunca entendia seu lado soturno de ver a vida e por causa disso, não dando atenção a ela. E Tristeza, vivendo mais sozinha no seu mundo da arte.
Traços: Soturna, criativa, solitária EXTRA: Além das expectativas (Vida de Ensino Médio)
Traço bebe de colo: Calma
Traço Baby: Independente
Aspiração: Criatividade – Pintora Extraordinária, Gênio Musical e Autora Best-Seller
Deve ter um relacionamento neutro pra baixo com a mãe, mas com o pai é bom
Deve completar todas as aspirações de criatividade do jogo base
Ter pelo menos um melhor amigo conhecido na infância/adolescência e seguir pelo resto da vida
Namorar só na fase Jovem Adulta
Ter um crush na adolescência e não ser correspondida
Completar coleção de: Não é necessário nessa geração
Carreira: Escritora, Pintora ou Musicista (A sua escolha!)
Habilidades: Escrita, Pintura e algum instrumento (piano, violão, violino...).
Filha: Nojinho
Nojinho: cresceu sendo muito mimada pela mãe. Ganhando tudo o quer na hora que quer dos pais e fazendo chilique sempre que não recebia o que queria. Tristeza sempre deu a ela o que sempre quis de sua mãe: Atenção e carinho, e as duas tem um relacionamento maravilhoso! Porém Nojinho acaba sendo egoísta, pensando demais nela mesma e julgando muito o próximo. O que não a agrada ela sente nojo e logo descarta. Tudo tem que ser do jeito dela!
Traços: Esnobe, Ciumenta e Materialista EXTRA: Nauseento (Vida ao ar livre) ou Egocêntrico (Rumo a fama)
Traço bebe de colo: Agitada
Traço de Baby: Encantadora
Aspiração: Fortuna – Fabulosamente Rica EXTRA: Adolescente – Ícone Admirável
Ótimo relacionamento com os pais
Ter tantos amigos quanto inimigos
Casar com alguém rico com uma mansão ou um sim sem muito dinheiro o qual ela tenha se apaixonado verdadeiramente
Ter muitos seguidores nas redes sociais
Ter um cachorro de porte pequeno
Ir muito ao SPA na fase Jovem Adulta/Adulta
Completar a coleção de: Troféu MySims ou EXTRA: Globos de Neve
Carreira: Influenciadora de Estilo EXTRA: Mídias Sociais
Habilidades: Carisma, Fotografia
Filha: Raiva
Raiva: nasceu revoltada com tudo e todos. E, convivendo com sua mae narcisista, não aguenta nada que ela faca e, Nojinho por sua vez, não engole as afrontas de sua filha e as duas vivem em pe de guerra. Seu pai parece nem ligar! Reconhece que as vezes se excede em algumas brigas que gosta de arranjar por ai, por isso faz atividades relaxantes para tentar se acalmar. Mas o que Raiva pode fazer? Ela não consegue se controlar quando explode!
Traços: Cabeça Quente, Maldosa, Asseada
Traço bebe de colo: Intenso
Traço quando Baby: Irritável
Aspiração: Natureza – Ás da Pesca
Péssimo relacionamento com a mãe e discussões constantes
Ter mais inimizades do que amizades
Ter uma média ruim na escola do ensino médio
Ser demitida uma vez do emprego de meio período (a sua escolha) e depois seguir carreira de criminosa
Namorar 3 sims mas que termine em inimizade
Casar com um sim muito rápido, sem demorar na fase de namoro e noivo
Ter Controle Emocional ruim (Emoções Descontroladas em Vida em Família)
Completar coleção de: Peixes
Carreira: Meio Período e Criminoso
Habilidades: Pescaria, Atlética
Filha: Medo
Medo: tem dificuldade de socializar com outras pessoas, e isso por um única razão: Medo de tudo! Tem medo até mesmo de sua mãe, que apesar de estar tentando se controlar seu lado irritável, as vezes assusta Medo. Ela passa a maior parte do tempo em casa e gosta de fazer receitas de comida para si mesma. Sua avó Nojinho sempre a defende de qualquer coisa e são muito próximas. Basicamente, Medo é uma Sim sonhadora mais do que qualquer um, mas nunca se dispõe a realizar nenhum deles.... Ou será que ela vai perceber que vale a pena superar seus medos?
Traços: Desajeitada, Evasiva e Geek EXTRA: Paranoico (StrangerVille) ou Socialmente Desconfortável (Vida de Ensino Médio)
Traço bebe de colo: Cautelosa
Traços quando bebê: Grudenta
Aspiração: Conhecimento – Cérebro Nerd
Ter relacionamento neutro pra bom com a mãe e o pai e relacionamento ótimo com a avó.
Não ter nenhum amigo até a fase adolescência
Casar só na fase adulta com o único amigo que fizer, por quem está apaixonada há muito tempo
Ter pelo menos 5 temores diferentes pela vida e não tomar “xô medo” para superar eles. Tem de enfrenta-los!
Ser muito boa em tudo na fase de criança e adolescente
Entrar na carreira de negócios, mas depois mudar para a carreira dos sonhos (a sua escolha)
Passar bastante tempo vendo as estrelas
Completar coleção de Impressões Espaciais
Carreira: Negócios e a sua escolha!
Habilidades: Logica, Culinária, Videogame
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Destino romântico: 4 cidades para aproveitar o frio em Santa Catarina
26Jun2023 | Leitura 5min
No litoral e na Serra Catarinense, destacamos paisagens e experiências que farão parte do seu destino romântico
Destino romântico pode ser qualquer lugar quando se está na companhia de quem se ama. Mas também é verdade que há locais cuja paisagem e as experiências turísticas oferecidas fazem com que sejam especiais para curtir a dois.
Em Florianópolis, por exemplo, é possível sobrevoar as belezas da cidade em um voo de helicóptero. Outra aposta é um jantar com vista panorâmica de Balneário Camboriú.
Subindo a serra, há lindas pousadas em Urubici e ricas vinícolas em São Joaquim para curtir a dois temperaturas frias. Destino romântico não falta em Santa Catarina.
Confira a seguir as experiências e paisagens que faz cada uma das cidades litorâneas e serranas ser um bom destino romântico em Santa Catarina.
1. Florianópolis
Black Sheep Rooftop com vista para Beira-Mar Norte pode ser destino romântico em Florianópolis – Foto: Black Sheep Rooftop/Divulgação
De todas as belezas de Florianópolis, há cantinhos na Ilha da Magia que são especiais para colocar em um roteiro de destino romântico.
É o caso do encantador vilarejo da Costa da Lagoa, com seus restaurantes familiares especializados em frutos do mar, onde se chega por trilha ou barco. Por falar em lagoa, o que acha de um piquenique a dois no gramado ao redor da Lagoa da Conceição?
Por sua vez, a calmaria e a graciosidade de Santo Antônio de Lisboa, com casarios que remetem à ocupação açoriana, fazem do bairro um gostoso lugar para passear e tomar um café em boa companhia.
As mesmas características você encontra no Ribeirão da Ilha, onde poderão desfrutar das famosas ostras de Florianópolis.
Acrescente a esse destino romântico a possibilidade de fazer um voo panorâmico em torno da Capital ou cavalgar em uma das praias mais tranquilas da cidade, de manhã cedo ou sob a claridade da lua cheia.
De noite, vale um jantar romântico em um dos rooftops de Florianópolis, com vistas privilegiadas, como aquelas para a Beira-Mar Norte e para a Ponte Hercílio Luz.
2. Balneário Camboriú
Observar o entardecer em Balneário Camboriú, na Roda Gigante, pode ser bastante romântico – Foto: Hildo Junior/FG Big Wheel/Divulgação
Se a vida noturna de festas e baladas em Balneário Camboriú fazem parte de sua fama, ela pode também propiciar encontros e amores. Tendo um par ao lado, a cidade se torna destino romântico por algumas experiências. Observar a paisagem do alto da maior Roda Gigante da América Latina é uma delas.
Outra vista panorâmica da cidade que pode ser incluída no destino romântico é o Complexo Turístico Cristo Luz. O local é particularmente especial à noite, quando o holofote aceso ilumina a cidade.
Como o espaço também conta com uma pizzaria, um jantar a dois com Balneário Camboriú acesa ao fundo parece ter um clima especial de romance.
Falando em gastronomia, os pratos com frutos do mar são especialidade do município litorâneo e em cada uma de suas praias há bons restaurantes para desfrutar em companhia.
Outra opção é se hospedar em um hotel com alimentação inclusa. Alguns deles contam com bistrôs de alta gastronomia.
3. Urubici
Chalé Floresta Secreta, na Pousada Cachoeira da Neve, em Urubici. A cidade tem cara de destino romântico – Foto: Tassiana Granich/Divulgação
A serra de Santa Catarina é a expressão máxima de um destino romântico, especialmente no frio. Não à toa, em Urubici, que é uma das principais cidades serranas turísticas, há pousadas e chalés pensados exclusivamente para casais.
Vista para montanhas, lareira, hidromassagem e cestas de café da manhã fazem parte do pacote de várias delas.
Além da hospedagem, um piquenique ao pôr do sol em um dos morros de Urubici pode muito bem fazer parte do roteiro. Inclua igualmente a visita a um dos parques com passarela de vidro, de onde se tem uma vista deslumbrante. Aproveite o visual para registrar o destino romântico ao lado de quem você ama.
Acrescente igualmente no roteiro de viagem para Urubici um de seus bons restaurantes. Em sua maioria, é muito possível que encontre opções com truta e pinhão. Além da boa gastronomia, vários estão localizados em regiões com vista privilegiada, o que os classifica ainda melhor como destinos românticos.
4. São Joaquim
Vinícola Quinta da Neve, em São Joaquim. As vinícolas são ótimas opções para um destino romântico – Foto: Assessoria de Imprensa Quinta da Neve/Divulgação
São Joaquim, igualmente na Serra Catarinense, é uma das cidades mais frias de Santa Catarina e do Brasil. As temperaturas negativas são tão frequentes por lá que o município pode registrar centenas de geadas ao ano.
As paisagens brancas e cênicas que se formam por conta do frio é um dos motivos que o faz um destino romântico.
Há ao menos cinco regiões em São Joaquim que são especialmente bonitas quando pintadas de gelo. Imagine você, por exemplo, acordar em uma hospedagem no Vale Caminhos da Neve diante de um campo todo branco. Em seguida, voltar para a cama quente ou desfrutar de um caprichado café da manhã em boa companhia.
Outra atração que faz de São Joaquim um destino romântico são as vinícolas da cidade, que somam quase 20 em operação. Boa parte delas se concentra no Vale do Complexo dos Vinhedos, a poucos quilômetros do Centro. Além de visita, degustação e refeições harmonizadas, algumas ainda oferecem hospedagem.
Referência
destino-romantico-4-cidades-para-aproveitar-o-frio-em-santa-catarina | ND+ . SCC10, [S.I.] 2023. Acesso em: 26 de junho de 2023.
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