#paisagem com neve
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tempocativo · 8 months ago
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Cumes de Sanabria
Cumes de Sanabria Local: Parque Natural de Sanabria, Espanha © Tempo Cativo Facebook: https://www.facebook.com/tempocativo Instagram: https://www.instagram.com/tempocativo Blog: https://tempocativo.wordpress.com Youtube: https://www.youtube.com/@tempocativo
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interlagosgrl · 3 months ago
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🎃 kinktober - day seven: bondage com agustín della corte.
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— aviso: linguagem imprópria, menção à sexo, sexo desprotegido, creampie, bondage, fem!sub.
— word count: 2,6k.
— nota: AI QUE DELÍCIA AGUSTÍN DELLA CORTE VC PODE ME NINAR NOS SEUS BRAÇOS CABELUDOS.
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seis meses. você e Agustín estavam namorando há seis meses e em todo esse tempo ele nunca tinha transado com você da maneira que gostaria. você sabia que ele estava sempre tomando cuidado para não te machucar e as coisas sempre eram mais delicadas do que você gostaria que fossem.
Agustín não transava mal. pelo contrário, era tão bom de cama que você normalmente não conseguia resistir quando ele te puxava para uma das sessões intermináveis de sexo que duravam por toda noite. ele gostava quando você ficava por cima, já que você tinha a liberdade de determinar a velocidade e a força. mas, você sabia que ele adorava te comer de quatro, embora sempre se podasse para não passar dos limites.
vez ou outra Della Corte se empolgava, segurando o seu quadril com força, sem se importar com as marcas que apareceriam no seu corpo mais tarde. aumentava a velocidade e se afundava dentro de si, mas não durava muito. ele sempre voltava ao normal e lhe pedia desculpas pelo descuido.
já tinha argumentado milhões de vezes que não se importava. que sentia a dor, mas em minutos ela se desvanecia e só restava o prazer. Agustín argumentava de volta que diversas mulheres já haviam dito o mesmo, mas, na verdade, estavam apenas o agradando e convivendo com diversos machucados que ele não fazia nem mesmo ideia. prometeu que não te machucaria de tal forma, não importa o quanto você pedisse. alegava estar muito satisfeito com a vida sexual de vocês dois.
no aniversário de seis meses, você decidiu alugar uma pequena cabana em Bariloche para que vocês passassem o fim de semana. ele adorava esquiar e, embora você odiasse, sempre se divertia quando estava com ele.
a cabana era um pouco remota, rodeada apenas por árvores e penhascos. ninguém os incomodaria ou os ouviria caso vocês desejassem fazer qualquer coisa imprópria para os ouvidos alheios e isso te agradava imensamente. significava poder acender a lareira, colocar alguma música para tocar e transar com Agustín até o sol nascer.
"eu ainda não acredito que você fez isso." ele passou as mãos nos cabelos cacheadinhos, os bagunçando enquanto mirava a pequena cabana. "e eu só comprei uma bolsa pra você. 'tô me sentindo péssimo."
"a comemoração de um ano fica na sua conta." você brincou, puxando uma das malas do táxi. Agustín se certificou de que você largasse a mala e ele levasse tudo para dentro, como um bom cavalheiro.
o interior era ainda mais bonito que o exterior. a sala era pequena e aconchegante, com uma lareira deliciosa e uma janela enorme que exibia a vista da montanha. o quarto possuía uma cama enorme, cheia de travesseiros macios cheirando à lavanderia. uma porta dupla levava à área externa, que contava com uma fogueira portátil e um ofurô.
"o que você achou?" não pôde evitar de questionar. gostava de agradá-lo e sentia-se recompensada quando acertava nas surpresas.
"eu achei maravilhoso. obrigado, meu amor." ele sorriu, desviando os olhos da paisagem para deixar um selar demorado nos seus lábios. "o que acha da gente ir esquiar e depois fazer um jantar?"
você concordou, embora não quisesse sair do conforto da cabana. tinha planos para o fim de semana e tudo envolvia deixar Agustín com o melhor humor possível para que ele concordasse com as suas loucuras. não queria manipulá-lo, mas um pouco de descontração seria bom na hora de tomar a decisão.
vestiram as roupas pesadas de esqui e andaram pela montanha até encontrarem a estação. Agus estava fora de si de felicidade, como uma criança. brincava com a neve e conversava animadamente, gargalhando alto das suas brincadeiras.
alugaram os esquis na estação e ao subirem a montanha, Della Corte deixou um beijo molhado nos seus lábios no teleférico. a boca dele estava tão gelada quanto a sua, mas o beijo ainda tinha sido um dos mais gostosos que vocês dois compartilharam naqueles seis meses.
"eu te amo, nena. obrigado por esse presente e pelos seis meses mágicos." ele beijou o seu nariz gelado e você não conteve o sorriso enorme que lhe tomou a face. estar apaixonada por Agustín era tão fácil, tão gostoso.
tinham se conhecido em um jogo de rugby. Uruguai x Argentina. você tinha ido à convite dos seus amigos que, por algum motivo que lhe fugia a mente, ganharam entradas gratuitas para a partida. Agustín era um dos jogadores da seleção uruguaia. tinha te visto na arquibancada - o que não era muito difícil, já que jogos de rugby não contavam com a presença de um grande grupo de pessoas, como jogos de futebol - e desde então se declarou apaixonado por você.
não tinha como negar que Agustín era um ótimo partido. alto, gostoso, lindo, inteligente... faltavam palavras para descrevê-lo. você conseguia passar horas pensando no corpo escultural: o tronco grande, as coxas fartas, as mãos enormes. ou horas pensando nas palavras lindas que saíam da boca dele toda vez que você estavam juntos. as juras de amor, promessas de um futuro entre vocês, confissões sussurradas. tudo com ele era demais.
vê-lo tão feliz trazia a sensação de dever cumprido. as semanas repletas de ligações intermináveis para reservar a cabana e as passagens tinham valido a pena ao ver o sorriso de orelha a orelha que ele exibia.
passaram toda a tarde esquiando. Agustín era cavalheiro o suficiente para segurar as suas mãos e te ajudar a descer a montanha sem que você se quebrasse por inteiro. ele era muito mais atlético e talentoso que você, não tinha dificuldades para se manter em pé em cima dos esquis. com muitas palavras de incentivo e uma paciência inabalável de Della Corte, vocês esquiaram até o pôr do sol.
de volta na cabine, Agustín te puxou para o banheiro com ele. retiraram as roupas pesadas no quarto, abandonando-as lá antes de seguirem para o banheiro pequeno.
o box era enxuto, mas perfeito para os dois. vocês ficavam agarradinhos debaixo da água quente e você podia sentir cada músculo do namorado em contato com os seus. ele lavou os seus cabelos com cuidado, limpando a água suja da neve que tinha grudado ali. lavou cada pedaço da sua pele e te beijou debaixo da água quente com vontade, segurando sua cintura com força para que você permanecesse parada. sabia que vocês dois não transariam ali (ele tinha medo de te machucar ainda mais no chuveiro, onde os movimentos exigiam um pouco mais de força), mas não evitou de acariciar o membro grosso com paixão. ele fechou os olhos momentaneamente, aproveitando da sensação antes de afastar a sua mão.
"ei, sem começar o que não podemos terminar." ele sussurrou, dando um tapinha fraco na sua bunda. apesar de te repreender, estava duro como nunca. você assentiu, compreensiva, ganhando um beijinho na testa pela paciência.
quando voltaram ao quarto, Agustín colocou uma calça de moletom e nada além disso. era possível ver o membro marcando através do tecido e as coxas fartas sendo apertadas quando ele se movimentava demais. as costas largas ainda exibiam alguns arranhados seus e você não conseguia evitar de sorrir, orgulhosa pelo trabalho.
colocou um vestido de lã, aproveitando do ambiente quentinho para que pudesse andar descalça até a cozinha, onde Agustín separava as compras que vocês tinham trazido da cidade. ele optou por fazer o único prato que ele sabia cozinhar: carbonara. e você ficou responsável por assisti-lo, além de cuidar da playlist.
deixou que as músicas de Maná dançassem pela casa enquanto observava o namorado tão focado na sua tarefa. os bíceps contraíam enquanto ele cortava os pedaços de bacon, os olhos sérios e atentos para que ele não se machucasse com a faca. as mãos grandes manuseavam o macarrão habilmente, temperando-o com sabedoria. tinha aberto um vinho para que vocês dois pudessem beber com tanta facilidade que você se perguntou se a garrafa não era de brinquedo.
"você é gostoso pra caramba, sabia?" você comentou enquanto bebericava o vinho tinto. as bochechas já queimavam com o álcool.
"algum motivo especial pra essa confissão?" ele riu.
"só estou apreciando meu namorado." como uma gata, você pulou do banquinho que ficava ao lado do balcão, rumando para o outro lado, onde ele se encontrava. "sabe, Agustín, eu ando pensando muito..."
"que perigo." ele brincou, embora te encarasse com os olhos repletos de seriedade.
"e eu quero que esse fim de semana a gente tente. quero que você me foda do jeito que quiser." num primeiro momento, o homem negou de imediato com um simples aceno de cabeça. quando suas mãos se pousaram no peito dele, ele a encarou novamente, resistindo ao impulso de aceitar a proposta. "se doer, eu vou falar. e aí nós podemos voltar a transar como transamos. mas, a gente nunca vai saber se não tentar, meu amor."
"eu não quero te machucar." foi tudo o que ele disse. o tom de voz estava baixo, irredutível.
"você não vai. eu sei que nós podemos fazer isso de uma maneira que vai ser gostoso para os dois." você o acariciou, deslizando a ponta das unhas pela pele alva. "eu nem mesmo sei quais são suas fantasias, seus desejos... você sempre está focado em me agradar. nós nunca falamos sobre você."
"minha fantasia é te dar prazer." ele segurou o seu rosto, deixando um selar demorado nos seus lábios.
"não tem mais nada que você tenha vontade?"
um relance de desejo atravessou os olhos dele e você foi esperta o suficiente para perceber. Agustín tentou desviar o olhar, mas você já tinha visto e não descansaria até descobrir qual era o desejo que residia na sua mente.
"o que é? me diz." você insistiu.
"não é nada." ele tinha desligado a panela fervente, enchendo a própria taça de vinho enquanto seguia para a sala de jantar, impossibilitado de cozinhar naquelas condições.
"eu sei que tem algo. e a gente não vai sair dessa cabana até você me contar o que é." você cruzou os braços, se sentando ao lado dele no sofá.
Agustín riu, desacreditado. sua teimosia era tanta que fazia o sangue dele ferver. tinha tomado cuidado com a sua segurança durante todo esse tempo e, agora, você vinha pedir por livre arbítrio que ele ignorasse tudo o que ele já tinha feito por você.
em um lapso de raiva, ele se levantou e foi até a despensa da casa. encontrou o objeto lá, como pensou que encontraria. não era comum, mas estavam nas montanhas, então com certeza a casa teria em algum lugar.
quando voltou com a corda na mão, você ergueu uma das sobrancelhas, surpresa.
"tira a roupa." ele ordenou. embora tivesse insistido para que ele fizesse o que quiser com você, não julgou que seria tão rápido.
aos tropeços, se levantou do sofá e retirou o vestido de lã que usava. em seguida, o sutiã e a calcinha de renda encontraram o chão. Agustín assistia seus movimentos, dividido entre a vontade de fazer o que realmente queria e de dar meia volta e acabar com a brincadeira. você permaneceu quieta, evitando qualquer movimento brusco para que ele não mudasse de ideia.
"de joelhos no sofá." ele guiou, novamente. você se ajoelhou no sofá, encarando a cozinha americana enquanto ele se colocava atrás de você. as mãos agarraram seus braços com força, os puxando para trás. quando ele enrolou a corda pelos seus pulsos, você sabia que ele a imobilizaria por completo.
dito e feito, Della Corte amarrou os seus braços com um aperto firme, levando o tempo necess��rio para que fizesse de modo perfeito. àquela altura, seu rosto estava escorado no estofado enquanto sua bunda se empinava para ele. passou a corda, também, pelos seus tornozelos, deixando você imóvel.
"agora, eu vou te foder do jeito que eu quiser." você teve dificuldades para olhar por cima do ombro, mas pôde ver o namorado retirando a calça que usava. estava tão duro que você poderia jurar ser capaz de ver o desconforto no rosto dele. o membro extremamente grande e grosso pingava em excitação. "sem dó, sem piedade. já que você quer ser tratada como uma vagabunda, vou te dar o que você quer."
a destra acariciou o próprio membro, indo e vindo com precisão. ele não se demorou nos movimentos, pois queria se guardar inteiramente para si.
"como eu não sou um selvagem como você, se você quiser parar é só me pedir." ele acrescentou, deixando um tapa estralado em uma das suas nádegas ao se aproximar. "se você não dizer nada, vou considerar que você está aguentando."
você aquiesceu, consciente das regras proferidas. voltou à encarar o outro lado da sala quando o sentiu se posicionar entre as suas pernas. a cabecinha roçou por entre seus lábios, entrando e saindo do seu buraco apertado, compartilhando ambas as lubrificações por alguns segundos.
quando ele posicionou ambas as mãos na sua bunda, você fechou os olhos. Agustín se forçou para dentro de si sem maiores gentilezas. a única coisa que impedia o avanço dele eram suas paredes apertadas. você gemeu baixinho, sentindo a queimação no meio das pernas.
ele não esperou que você se ajustasse ao tamanho. deu início aos movimentos de vaivém quando se sentiu confortável. sua bunda batia contra a pelve do namorado, enchendo a sala com um barulho obsceno, registrando a velocidade com que ele saía e entrava de dentro de você. a queimação há muito se tornara confortável. o que a tirava do sério era o tamanho, que alcançava o colo do útero e causava a costumeira dor agridoce, o prazer misturado com pontadas de agonia.
ele não se conteve com os tapas. desferiu uma sequência em suas nádegas, marcando a pele com uma vontade insaciável de te fazer lembrar que ele ainda mandava em você, e não o contrário.
a sensação de ser mantida imóvel era inédita. você se sentia como uma presa, incapaz de fugir da dor e do prazer que lhes eram dados. a excitação era ainda maior justamente por isso. o interesse residia em ser dominada, em não pode fazer nada para se proteger. em ser utilizada apenas para dar prazer.
e como era satisfatório ouvir Agustín gemer enquanto te fodia. xingava baixinho, puxava os seus braços com força, socava tudo dentro de você até que você arquejasse de dor, tudo por puro prazer. você estava adorando proporcionar aquilo para ele.
“você é uma cachorra tão gostosa que aguenta tudo sem reclamar.” ele elogiou, puxando seu corpo contra o dele. naquela posição, ele ainda mais fundo. você conseguia sentir a sua entrada formigando, abrigando ele tão naturalmente que já perdia a sensibilidade prévia. “é por isso que eu amo você.”
os movimentos tornavam-se mais escorregadios, mais desleixados. Agustín lutava contra a vontade de se derramar dentro de você, mas era quase impossível. havia passado muito tempo transando com cuidado, com segurança, nunca verdadeiramente saciado. era difícil durar muito quando todas as suas vontades estavam sendo atendidas tão maravilhosamente.
te ver amarrada e refém era como um prêmio para ele. por muito tempo, tinha refreado os seus desejos por, quase sempre, machucar alguém. mas, no fundo, amava a submissão. amava ver como você era pequena comparada à ele, como sua bucetinha pequena se apertava ao redor dele, como seus braços ficavam imóveis apertados com tão pouca força. e acima de tudo, como você o aguentava tão bem.
Della Corte mordeu o seu pescoço, deixando um gemido arrastado escapar dos seus lábios. quando você menos percebeu, sentiu o nó sendo desatado no baixo ventre, o corpo ser tomado pela rigidez antes de relaxar em um espasmo violento. o namorado notou, e como se fosse uma permissão, se desfez dentro de você.
com cuidado, Agustín desamarrou a corda e te pegou no colo, deitando-se com você no sofá. as mãos trémulas acariciavam os fios do seu cabelo, os lábios deixavam selares sobre a sua testa.
“satisfeita?” ele indagou, um pouco carrancudo. por dentro, estava radiante como estivera mais cedo ao esquiar.
“muito.” você deixou um selar nos lábios dele. “onde eu te levo da próxima vez pra transar assim de novo? Maldivas?”
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bythedark · 16 days ago
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༻ Open starter ━━━ Lago Oeste.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀ O RUBOR ESPALHADO PELAS ALVAS BOCHECHAS E NARIZ em nada poderia ser comparado ao verde frio dos observadores olhos que fitavam de forma ainda mais gélida a fina camada de gelo que recobria toda a extensão do Lago Oeste. Frio, Ardere diria que a ironia de sua chegada à ilha ter coincidido com a perda da barreira mágica que recobria toda a Hexwood é, sem dúvidas, algum tipo de aviso dos deuses. Aviso esse que pode ter passado despercebido pelos demais, mas não por ela.
Não que rejeitasse a temperatura amena dos jardins, pelo contrário, o fato de se parecer com Senka a deixava ainda mais confortável. Afinal, exilados se acostumaram com o que recebiam do reino, o que no momento se resumia a nada. Nesse ponto, Ardere daria a mão à palmatória, seu retorno para a Academia de Artes Mágicas de Hexwood foi uma surpresa até para ela mesma, mesmo que Discordia já tivesse a avisado sobre. Não acreditou na deusa, tão cega pela raiva que se negou a acreditar até pisar novamente na Ilha de Ardosia, e estar cercada de seus maiores medos… e inimigos.
Soltou o ar com calma, observando a leve fumaça sair por seus lábios avermelhados e se perder na paisagem coberta por uma incomum camada de neve. Quis rir, uma gargalhada que não soaria tão amigável quanto o papel que desempenhava ali, naquele instante, e conteve sua risada em algo mais cálido, mais singelo e definitivamente mais elegante. A risada morreu em seus lábios ao sentir seu seon, Noctis, se endurecer a seu lado, se é que uma materialização de pura energia poderia ter algum tipo de reação tão humana, mas Ardere não duvidaria de Noctis, principalmente ao receber empaticamente sua mensagem, alguém se aproximava. Virou-se no mesmo instante, o brilho do cetim verde de seu vestido acentuando seus olhos diante à brancura ao redor, e o sorriso que adornou o belo rosto poderia ser tudo, menos ameaçador.
━━━ Meus deuses! Não percebi a aproximação, me perdoe! Perdoe também meu seon, Noctis também estava contemplando a beleza do lago congelado. Quem diria, gelo no Lago de Hexwood! ━━━ O tom de voz combinava perfeitamente com as feições delicadas e o sorriso doce que ainda exibia para MUSE, pequenas lufadas de ar quente saindo de seus lábios conforme se pronunciava, como uma leve e quase imperceptível névoa. Discretamente, levou os olhos até seu seon, notando o tom prateado de Noctis se aproximar da interação, pairando sobre Ardere como uma minúscula nuvem negra. ━━━ Não posso me queixar do frio, no entanto, me faz lembrar de casa… Senka está sempre fria nesta época.
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stcnecoldd · 6 months ago
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⠀ P・ O・ V #02 ⁝ P U S H I N G M E A W A Y ⠀ T A S K # 03
( gif do episódio de 'bob esponja' usado como referência para a narrativa e que possivelmente me rendeu a primeira crise de ansiedade durante a infância. )
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O céu tingia-se de alaranjados suaves e o novo crepúsculo anunciava mais um dia gélido no acampamento. Através da janela de seu dormitório, Aurora encontrava uma paisagem branca do lado de fora. Os galhos das árvores, envergados com o peso de inúmeros cristais de gelo, se curvavam em reverência ao inverno rigoroso que dominava o acampamento. Tão claros quanto a neve que se estendia sobre o cenário como um manto, seus olhos também avistaram figuras conhecidas de outros campistas transitando pelo local. Alguns eram amigos próximos, companheiros de batalhas e confidências, enquanto outros eram apenas conhecidos, unidos a ela pela maldição de uma linhagem divina. Respirando profundamente, sentia a familiar presença de cada um deles e de sua estação favorita, o único abraço constante em sua vida. Sentia-se revigorada e em paz.
A brisa fria tocou seu rosto no instante em que seus pés pisaram na varanda do chalé de Quione, e a determinação para enfrentar mais um dia em sua rotina como parte da comunidade estampava-se em seu semblante. Enquanto marchava em direção ao pavilhão para seu desjejum, observava o silêncio incomum que pairava entre os outros semideuses que cruzavam seu caminho. Cada passo que dava na trilha coberta de gelo deixava um rastro efêmero, enquanto seu olhar percorria os rostos conhecidos que, por algum motivo, não a reconheciam. Eles pareciam alheios à sua presença, seus olhares a evitando como uma antagonista. Uma sutil estranheza tomou conta dela diante daquele detalhe, mas a firmeza de seu propósito não permitiu que se detivesse muito tempo nessa inquietação.
A figura de Yasemin foi a primeira que avistou ao adentrar o refeitório e o ímpeto de cumprimentá-la foi imediato. Um sorriso singelo iluminou seus lábios. ── Bom dia, Yas. Como passou a madrug...? ── Sem a chance de terminar sua sentença, a viu atravessar o salão em direção ao outro lado, sem dar sinais de reconhecer sua presença ou ouvir sua voz, então iniciando uma conversa despreocupada com outro campista, que agora ria do que a ruiva dissera a ele ao se aproximar. Com o cenho franzido, Aurora continuou a observar a interação por mais alguns instantes, então forçando-se a seguir seu caminho e tentar interpretar a indiferença da outra como um simples lapso de atenção. Seus pensamentos rodopiavam em sua mente, confusos, enquanto se dirigia para sua mesa, quase esbarrando em uma garota no caminho. Mesmo o quase encontrão acidental não foi suficiente para que alguém notasse sua presença. A sensação de isolamento se intensificava, como se uma barreira invisível a separasse dos outros campistas.
Então, seus olhos encontraram Kerim parado ali, e seu coração reagiu instantaneamente, dando um salto contra o peito e acelerando suas batidas abruptamente. Ele a via, não via? Precisava que a enxergasse, precisava dissipar aquele medo irracional de ter se tornado invisível como névoa no ar. Determinada a descobrir exatamente o que acontecia, caminhou com passos firmes até o rapaz. Parando à sua frente, se certificou de não deixar brechas para que não a notasse. ── Kerim, você me ouve? ── Sua voz ecoou clara e alta, mas a resposta foi um silêncio desconcertante e uma indiferença que lhe cortou o coração. Aurora arfou, sentindo o ar subitamente se esvair de seus pulmões. Desesperada, estendeu a mão para tocar o ombro alheio, buscando uma conexão, mas seus dedos atravessaram o corpo dele como se tratasse de um holograma. O que estava acontecendo? A visão de Kerim, imóvel e intangível, era como um golpe final, confirmando seus piores temores. Sentiu-se perdida, uma sombra em um mundo que não a reconhecia.
Freneticamente tocando a própria pele, sentindo-a ainda tangível e real, deixou-se guiar de volta para o lado de fora, onde um cenário ainda mais claro a aguardava. A paisagem, quase deserta, exibia apenas algumas silhuetas distorcidas e os contornos esmaecidos de um acampamento quase irreconhecível. Entre esses elementos que desapareciam lentamente diante de seus olhos, surgiu a imagem de um homem de pé em meio ao infinito de vazio. Pestanejou os olhos, tentando ajustar sua visão, até que se arregalaram de repente. Era seu pai, vivo. A brancura da neve parecia engolir o mundo ao seu redor, desfocando a linha entre o real e o irreal. As silhuetas indistintas se moviam como sombras fugidias, e o contorno do acampamento se tornava cada vez mais vago, como se estivesse sendo apagado lentamente. No entanto, a figura de Niko se destacava nitidamente, trazendo uma estranha mistura de consolo e inquietação. Disparou em uma corrida vertiginosa em direção a ele, os pés afundando na neve a cada passo. Mesmo com suas pernas exaustas de tanto correr, a figura de seu pai parecia se afastar cada vez mais, como se estivesse sendo engolida pelo vácuo branco que a cercava. A distância que os separava aumentava, apesar de seus esforços desesperados, e o cenário ao redor se tornava cada vez mais indistinto, como se estivesse se dissolvendo em uma neblina etérea.
Em um piscar de olhos, Aurora se viu completamente sozinha em um infinito branco. O chão sob seus pés não parecia ser feito de nada material, mas também não havia sensação de queda. Ao olhar ao redor, não havia horizonte, nem céu, nem solo discernível, apenas uma vastidão interminável do mais puro branco. O silêncio absoluto era aterrorizante. Não havia o barulho de sua respiração, de seus passos, nem mesmo o som de seu coração batendo. Ela tentou gritar, mas nenhum sonido saiu de sua boca. A ausência de qualquer ruído parecia envolver sua mente em uma lacuna sufocante, cada vez mais apertada. Apenas contava com a voz de sua consciência. A solidão começou a se infiltrar em seus pensamentos, como um nevoeiro gelado. Estendeu a mão à procura de algo, qualquer coisa, que pudesse quebrar a inexistência esmagadora. Mas não havia nada. Seus dedos passaram pelo ar vazio, sem encontrar resistência. Sem tempo, sem espaço, sem companhia, sentiu a sanidade começar a escorregar de suas mãos. Memórias das pessoas que amava, dos lugares que conhecia, começaram a parecer ilusões distantes, quase irreais. O desespero crescia dentro dentro de si, como uma chama solitária tentando sobreviver em um vazio absoluto. Tentou caminhar, esperando que o movimento trouxesse algum alívio, alguma mudança. Mas a caminhada não parecia levá-la a lugar algum. O branco infinito permanecia inalterado, indiferente aos seus esforços.
A sensação de estar presa em uma prisão sem muros e sem portas tomou conta. Sem referência, sem passagem do tempo, não sabia quanto tempo havia passado dentro daquele vazio. Cada segundo parecia uma eternidade, e cada eternidade trazia um novo nível de desespero. A solidão não era apenas uma ausência de companhia; era uma presença esmagadora, uma entidade em si mesma que parecia devorá-la lentamente. Ela se sentou, abraçando os joelhos, tentando encontrar conforto em si mesma. Mas até o próprio toque parecia estranho, como se tornasse uma parte do vácuo ao seu redor. Suas esperanças começaram a se desfazer, deixando apenas uma casca vazia de quem fora um dia fora. Nesse espaço sem fim e sem forma, finalmente entendeu a verdadeira natureza da solidão absoluta. Não era apenas estar sozinha; era ser esquecida, apagada, uma existência desprovida de qualquer impacto ou significado. E naquele momento, a desesperança tornou-se seu único companheiro, no infinito branco que agora era seu mundo.
Com um estalo repentino, o véu de branco foi retirado de seus olhos e Aurora se viu imersa no familiar cenário da floresta que circundava o acampamento. Seus sentidos foram invadidos instantaneamente; o aroma das folhas penetrou suas narinas, enquanto a brisa fresca acariciava sua pele e sons distintos perfuravam seus ouvidos. A maioria deles aterrorizante como a visão a atormentá-la instantes antes. Olhando ao redor, avistou os demais membros da patrulha que a acompanharam durante toda a noite naquela missão repentina, e gradualmente suas lembranças começaram a retornar. A solidão, mais do que nunca, começou a amedrontá-la. @silencehq
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orlcgh · 13 days ago
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TASK 2; A ceifa. pov orlagh macrrough.
O fato de ter treinado a vida inteira para aquele momento não a fazia se sentir nem um pouco mais preparada para visitar o Sonhar pela primeira vez. Embora tentasse negar o nervosismo, ao segurar o cálice no pátio do instituto, sentia as mãos trêmulas. Tomou um gole da água, deixando o líquido descer por sua garganta enquanto o medo ganhava forma no fundo de seu estômago. Se não acordasse na manhã seguinte, jamais acordaria. E, por mais miserável e agonizante que sua existência tivesse sido até ali, Orlagh percebeu que não estava pronta para enfrentar o desconhecido. Mas não havia alternativa. Ela domaria seu dragão, custasse o que custasse.
O sono começou a se apoderar de seu corpo, pesado e inevitável, e, antes que pudesse reagir, Orlagh se sentiu sendo tragada pela inconsciência.
Quando seus olhos se abriram, tudo era diferente, mas, de alguma forma, ainda o mesmo. As cores pareciam mais vivas, mais intensas; o ar tinha um cheiro doce e puro. Apesar de nunca ter experimentado a paz, algo dentro de Orlagh lhe dizia que aquela sensação era o mais próximo que já estivera dela. O canto dos pássaros se misturava ao cintilar do céu, compondo uma beleza quase irreal.
Mas ela não podia se deixar levar. Precisava manter o foco. Precisava encontrar seu dragão.
Olhou ao redor, sentindo-se perdida pela primeira vez em muito tempo. Não sabia onde estava ou para onde deveria ir, e isso a incomodava profundamente. Orlagh sempre sabia o que fazer. Sempre era a pessoa mais calculista e racional que conhecia. Foi então que pequenos flocos de neve começaram a cair, pousando em sua pele. Primeiro, suaves e esparsos; depois, transformando-se em uma nevasca intensa. Mas, curiosamente, a neve não se acumulava no chão, apenas flutuava ao redor como uma dança sem fim. Ela ergueu o olhar para o céu cintilante, procurando pelo sol, mas ele estava ausente.
Sem uma direção clara, começou a caminhar, hesitante, seus passos incertos ecoando na vastidão ao redor. Foi então que algo chamou sua atenção: um caminho de chamas se abriu à sua frente, cortando a escuridão branca como uma lâmina de luz.
O frio a estava consumindo, e, de alguma forma, Orlagh sabia que o fogo não a queimaria. Sentia, instintivamente, que ele era seu guia. Engolindo em seco, deu o primeiro passo em direção às chamas. Elas a envolveram, dançando ao redor de seu corpo, mas, ao invés de ferir, apenas a aqueciam. A cada passo que dava, o caminho se abria mais à sua frente, guiando-a em direção ao desconhecido.
A caminhada pelo vale parecia interminável. A paisagem ao redor era hipnotizante, quase etérea: o contraste entre o fogo e a neve, as árvores que pareciam feitas de cristal, o cintilar do céu... Tudo exalava uma beleza mágica e surreal. Mas, gradativamente, a música do ambiente começou a desaparecer. O canto dos pássaros deu lugar a um silêncio mortal, e Orlagh sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Havia algo ali. Algo que ela nunca havia sentido antes.
No fim da trilha, uma caverna escura aguardava no sopé de um vulcão. Sua suspeita se confirmou quando ouviu a primeira explosão ecoar, o som reverberando como um trovão ensurdecedor. Sem pensar duas vezes, Orlagh correu em direção à caverna, desviando da lava que agora escorria pela encosta.
Seu coração batia descontroladamente, como se estivesse prestes a explodir. A respiração ofegante a impediu de notar imediatamente o que se escondia nas sombras. Então, ela o viu. Gigantesco. O dragão era monumental, tão grande que parecia se fundir à escuridão da caverna com suas escamas negras como a noite. Ela o enxergou apenas graças aos olhos — laranjas e brilhantes como brasas incandescentes. Orlagh tentou controlar a tremedeira em suas mãos quando deu o primeiro passo à frente, estendendo os dedos hesitantes para tocá-lo. "Você não me assusta. Eu sei por que estou aqui, e você também. Eu sei quem você é. Não sei como, mas sei que você sabe exatamente quem eu sou..." Sua voz era firme, apesar do medo evidente em seus olhos. Ela avançou mais um passo, a mão quase tocando a face do dragão. Foi então que aconteceu.
O rugido reverberou pelas paredes da caverna, uma onda de som tão intensa que pareceu sacudir sua alma. Antes que pudesse reagir, a pata do dragão a atingiu com força, lançando-a contra a parede e, em seguida, ao chão. A dor explodiu por seu corpo, mas ela não teve tempo de processá-la. Seus olhos agora acostumados à penumbra captaram o movimento do dragão — ele vinha em sua direção. Sem pensar, Orlagh rolou para o lado oposto, desviando por um triz. "A GENTE PODE AO MENOS CONVERSAR?" Outro rugido foi a única resposta. A enorme criatura avançou novamente, suas mandíbulas se fechando a centímetros de seu rosto. Orlagh se jogou no chão, rolando mais uma vez. Sem nenhuma alternativa, ela se impulsionou com todas as forças, escalando o corpo do dragão e agarrando-se às grossas escamas negras.
O dragão rugiu em fúria, correndo para fora da caverna em alta velocidade. A luz do dia cegou Orlagh momentaneamente, enquanto a criatura tentava de todas as formas derrubá-la. "Fuck, fuck, fuck..." murmurava repetidamente, o desespero claro em sua voz.
De repente, sem aviso, o dragão alçou voo. Suas asas cortaram o ar com força brutal, e ele subiu quase verticalmente. Orlagh se segurava com todas as forças, sentindo o vento chicotear seu rosto enquanto o animal fazia manobras impossíveis. Perdeu a conta de quantas vezes quase despencou para a morte. "Qual é o seu problema?!" gritou para a criatura, sua voz quase se perdendo no vento.
O dragão ignorou. Após circular a área por duas vezes, ele mergulhou de volta ao chão numa velocidade assustadora. Orlagh se perguntou, por um breve segundo, se ambos sobreviveriam ao impacto. O pouso foi amortecido no último instante, mas o movimento lançou Orlagh das costas da criatura, arremessando-a ao chão com força. Um gemido agonizante escapou de seus lábios enquanto tentava recuperar o fôlego.
Antes que pudesse se mover, o dragão estava diante dela novamente. Seus olhos laranja a encaravam intensamente, quase... curiosos. Orlagh tentou se levantar, mas o corpo não respondeu. Mesmo assim, sua mão ensanguentada se estendeu, desafiando o medo que sentia. Com esforço, tocou o focinho do dragão.
Então, tudo desapareceu.
Seus olhos se abriram no pátio do instituto. Era manhã. Confusa, Orlagh se sentou lentamente, piscando contra a luz do sol. Algo estava diferente. Ela podia sentir.
"Meu dragão... Onde ele está?" murmurou, sua voz rouca.
Levantou-se de repente, ignorando a dor no corpo, sua mente fervilhando com a lembrança da conexão. Apressou-se para ir ao encontro daquele que sabia que a aguardava. O filhote que ela havia conquistado.
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verdantluxury · 7 months ago
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Lumine ficou parada, deixando que ele arrumasse suas roupas; um sentimento de timidez nada usual invadindo seu corpo ao mesmo tempo que seu coração deu um leve salto, achando tamanho cuidado inesperado — embora fosse bastante tolo, já que a verdade é que Childe sempre se mostrou muito protetor com aqueles que considera próximos ou sua família.
— Você é meu guia e temos todo o tempo do mundo. — Sua voz saiu suave, quase um sussurro, enquanto um sorriso tímido se formava em seus lábios.
Ela passou a olhar ao redor, prestando mais atenção ao cais e às pessoas. Além do frio, a cidade estava se abrindo em uma arquitetura bastante única. As construções de Snezhnaya eram imponentes, com traços elegantes e robustos, refletindo a dureza do clima e a determinação de seu povo. As ruas eram largas e bem pavimentadas, mas quase desertas devido ao frio cortante. Lumine notou que mesmo os habitantes locais, acostumados com as temperaturas extremas, se moviam rapidamente, como se quisessem minimizar o tempo exposto ao ar gelado.
A brisa fria fazia com que suas bochechas ardessem e sua respiração formava pequenas nuvens de vapor. Ela puxou o casaco mais firmemente ao redor do corpo, sentindo o calor começar a se espalhar aos poucos. Seus olhos voltaram-se para Childe, que ainda ajustava o casaco dela com cuidado. Havia algo reconfortante na presença dele, uma sensação de segurança que ela não sentia com muita frequência.
— É realmente diferente de tudo que já vi. — Comentou, referindo-se tanto à paisagem quanto ao clima. — Mal posso esperar para ver mais da cidade e, claro, conhecer seus irmãos.
Enquanto caminhavam em direção à carruagem, Lumine não pôde deixar de sentir que esta viagem tinha um potencial especial. Havia algo no ar de Snezhnaya, algo além da neve e do gelo.
Paimon, agora aquecida no pequeno casaco, flutuava ao redor de ambos, observando tudo com uma curiosidade infantil, mas seus comentários eram mesmo direcionados as comidas quentinhas que estavam por vir.
— Vamos, Paimon. — Apressou a loira, arrumando-se no assento e esperando que a fadinha e Tartaglia fizessem o mesmo.
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( Starter para @predvestnik )
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asfolhascaemnoquintal · 1 year ago
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♡⸝⸝‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎A época de natal era a favorita de Julieta, tudo era sempre tão bonito no natal, e talvez gostasse tanto da época, porque tendi a ser quando seu ex marido se tornava menos agressivo, por mais que evitasse pensar no passado, vez ou outra, as boas lembranças tomavam conta de sua mente, e faziam com que ela se questionasse se deveria mesmo tê-lo deixado. Um suspiro e um balanço de cabeça foram o suficiente para que afastasse tais pensamentos, sabia que tinha tomado a decisão certa, e que deveria seguir em frente de uma vez, então voltou seu olhar para as pessoas que passeavam pela feira de natal, todas animadas, com suas famílias e um belos sorrisos estampados, tudo completo por uma paisagem de neve, era perfeito, como saído direto de um filme. Julieta, se voltou para a bandeja de quitutes que tinha em mãos, tinha ido ali para distribuir alguns para os passantes, junto com uma mensagem de feliz natal em nome da pousada. "Sim, é mesmo de graça. Basta escolher um ou mais de um se quiser." assentiu para MUSE com um sorriso no rosto. "E o que tem achado da feira até então? Está tudo ainda mais bonito esse ano, não acha?"
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inverno-noinferno · 3 months ago
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É Inverno no Inferno – E Nevam Brasas
Eu era uma chama, brilhante e viva. Amava criar, rir e me aquecer na presença dos outros, pintando meu mundo com as cores da alegria e dos sonhos. Construía reinos com minhas mãos, escrevia histórias com a minha alma e lutava ferozmente pelo que acreditava. Mas então, o inverno chegou, esgueirando-se por entre os corredores da faculdade, onde sombras me envolveram como gelo. Sai daquele lugar como se tivesse esquecido de respirar. Naquele instante, eu me desmontei. A escuridão que eu havia enterrado sob meus pés levantou-se como fumaça, enrolando-se ao redor do meu coração. Afundei mais fundo no frio, minha tristeza transformou-se em brasas escondidas sob camadas de cinzas no chão. Meu cabelo, outrora vibrante, caiu como neve em minhas mãos trêmulas, e temi nunca mais voltar a ser quem fui.
Os tremores — eles nunca cessaram. A cada hora, a cada dia, meu corpo estremecia, como se o fogo em meu peito estivesse sufocado sob o peso das minhas emoções. Achei que meu coração pararia, mas era algo ainda pior: a abertura lenta de uma ferida antiga em desespero, desejando ser curada. O inferno não era fogo — era gelo. Um frio amargo que congelou minhas esperanças e queimou meus sonhos, transformando-os em cinzas. Minha alegria, minha paixão, queimaram naquele inverno sem fim, enterradas profundamente na escuridão. E eu… Eu me perdi naquele poço vazio, onde as chamas não queimaram, mas congelaram.
Anos depois, enquanto vagava por essa paisagem congelada, sentia o contraste do calor da paixão e a frieza da depressão se entrelaçando em uma dança dolorosa. Mas em meio à luta, algo começou a brilhar: uma centelha de calor que, como um sol tímido, começava a derreter o gelo ao meu redor. Das cinzas do desespero, eu pude renascer. É inverno no inferno, sim, mas à medida que as brasas caem como neve, sou lembrada de que mesmo nas profundezas mais escuras, uma faísca pode acender a luta para recuperar minha chama e arder novamente como uma brasa no inverno do inferno.
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nikopavinnov · 7 months ago
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Мой мальчик здесь
(Meu garoto está aqui!)
.𖥔 ˖🎐𖦹🫧₊ ⊹༘⋆
Эп 1 (EP 1)
Солнечный день
(Dia de Sol)
Nikolai estava fora da cabana alugada por Roman, o sol da Rússia e o vento gelado batiam em seu rosto ele estava apenas olhando para a paisagem cheia de neve enquanto tomava seu café, eram 5 da manhã ele não tinha dormido direito está noite estava muito ocupado pensando em Nikita em como suas mãos geladas corriam em seu corpo o fazendo arrepiar só de pensar de como Nikita havia tanto controle sobre ele, como Nikita sabia completamente onde tocar em Nikolai para fazê-lo esquecer do mundo, dos beijos dele sobre seu corpo o faziam entrar em êxtase. Enquanto Nikolai pensava ele não viu a figura atrás de si, Nikita estava o observando silenciosamente com um sorriso malicioso atrás de sua balaclava logo Nikita se aproximou lentamente de Nikolai, ele tirou sua máscara revelando seu rosto pálido e beijou seu pescoço, dando lhe um chupão deixando uma marca forte de roxo deixando Nikolai totalmente surpreso que logo deu um suspiro de excitação.
"— O que diabos você está fazendo Nikita?! Alguém pode nos ver, principalmente Roman!"
Nikolai disse, seu sotaque russo ofegante por causa do chupão de Nikita.
"— Se acalme pequeno Котенок, ninguém pode nos ver aqui"
Nikita lhe disse, sua voz rouca e maliciosa causando arrepio em Nikolai.
(Котенок = gatinho)
Logo Nikita o agarra, tirando sua balaclava também e o beijando ferrosmente Nikolai deu um suspiro ofegante com o beijo repentino mas logo retribuiu, colocando seus braços através de seu pescoço aprofundando o beijo Nikita por sua vez o pegou no colo e o colocando em cima da mesa aproveitando para apalpar seu corpo e levantar sua blusa. Nikolai começou a se sentir excitado com oque Nikita estava fazendo e logo começou a apalpar Nikita também mas Nikita logo tirou a blusa de Nikolai, mostrando seus músculos e cicatrizes para o vento frio da Rússia, Nikolai ficou envergonhado por Nikita estar o olhando com tanta luxúria e logo o beijou e Nikita tirou sua própria blusa mostrando seus músculos para Nikolai o mesmo começou a apalpar seus músculos chegando na fivela de sua calça puxando um pouco para baixo mostrando seu V perfeito.
Nikolai sentindo sua excitação crescer tirou as calças de Nikita o deixando apenas de cueca, mostrando seu volume e o mesmo logo tirou sua própria calça e se ajoelhou a frente de Nikita apalpando seu membro ainda vestido fazendo com que Nikita arrepiar-se com o movimento repentino mas logo seu membro retribuiu o gesto, pulsando em sua mão, Nikolai olhou para Nikita pedindo passagem que o concedeu instantâneamente. Então Nikolai tira sua cueca mostrando seu membro ereto, suas veias saltando e uma pérola de seu sêmen em sua cabeça logo Nikolai começou a masturba-lo com avidez e com isso colocou seu membro em sua boca carnuda, sons impróprios podiam ser escutados de sua boca Nikita começa a gemer colocando a mão na boca para nenhum de seus outros colegas o ouvirem enquanto Nikolai o chupa Nikolai olha para Nikita tirando seu membro da boca com um "Pop" audível e logo fala.
"— Você gosta disto Nikita? Você gosta quando eu acaricio seu pau e lhe dou lambidas ao mesmo tempo?"
Nikolai fala roucamente masturbando Nikita.
"— Eu adoro isso, adoro suas mãos em meu pau..."
Nikita diz ofegante entre gemidos, pegando nos cabelos loiros de Nikolai e o levando até seu membro o fazendo o engolir seu membro novamente.
Então Nikolai começa chupa-lo novamente com mais força
Mas Nikita não aguenta e agarra Nikolai o jogando contra a mesa, terminando de tirar suas calças e se posicionando em sua entrada apertada.
"— Você parece bem preparado para mim, não acha?"
Nikita perguntou com um sorriso malicioso em seus lábios, empurrando seu membro grosso em sua pequena entrada causando um grito repentino em Nikolai que foi abafado pelos os lábios de Nikita.
Nikita começa com estocadas lentas e meticulosas mas quando sente sua excitação se elevando ele começa a ir mais fundo e forte sendo bruto em suas estocadas, Nikolai gemia desenfreado entre os lábios de Nikita e até mesmo a mesa começou a tremer com suas estocadas, Nikolai sentia que ia explodir com a rapidez de Nikita então ele começou a ficar ofegante e a tremer Nikita sabia que ele estava chegando ao seu ápice então começou a ir mais rápido com suas estocadas e com uma última estocada bruta liberou seu sêmen em Nikolai, Nikita mordeu o ombro de Nikolai para não ser ouvido gemendo e assim que seu êxtase parou Nikita olhou para Nikolai.
"— Eu disse que ninguém ouviria Котенок, bem que disseram transar ao ar livre com o sol batendo em você é muito bom"
Ele disse com uma risada rouca e logo Nikolai riu fracamente também e disse;
"— Pare de ser bobo Nikita! Mas sim é um bom dia de Sol..."
Nikolai disse com um suspiro satisfeito, dando a Nikita um beijo em seus lábios enquanto ele levantava e pegava suas roupas, ajudando a Nikolai a se vestir também assim que eles estavam prontos os dois se sentaram a mesa para apreciar o sol na brisa do inverno.
Como se fosse previsto, o resto do grupo começou a entrar na varanda ainda parecendo sonolentos então Roman olhou para eles e perguntou
"— O que vocês estavam fazendo?"
Ele perguntou, se sentando a frente dos meninos e cruzando os braços.
"— Apreciando o dia de Sol!"
Os dois meninos disseram, sorrindo um para o outro após sua fala.
.𖥔 ˖🎐𖦹🫧₊ ⊹༘⋆
Конец.
Fim.
(Mais EPS vindo em breve!)
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caussiecr · 2 years ago
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Desafio das EMOÇÕES (The Sims 4)
Emotions Challenge The Sims 4
Inspirado na animação Divertidamente.
Avisos!
Neste desafio não é necessário você utilizar as cores representantes das emoções do filme nos Sims. Por exemplo, na Tristeza, não é obrigatório que a Sim tenha cabelo azul ou a roupa restritamente toda de azul, a não ser que você queira! O importante é que visualmente e por personalidade o Sim lembre a emoção, independente da cor.
            A parte EXTRA serve para quem tem todas as expansões ou aquelas que tem o item necessário, pois o desafio foi padronizado para o Jogo Base para alcançar qualquer um que quiser jogar! Exemplo: Os traços de Alegria são Alegre, Amigável e Amante do ar Livre, mas se você tiver a expansão Vida Campestre por exemplo, pode substituir um desses por Intolerante a Lactose.
            As habilidades e carreiras não são obrigatórias a se chegar em nível 10. Mas é claro, se chegar é muito divertido. E os Sims não estão restritos a ter somente aquelas, são como se fossem as “principais”, digamos assim.
Com esses avisos, vamos ao desafio!
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Alegria: é…. Alegre! Sempre vê o lado positivo das coisas, gosta do ar livre e sempre foi muito sociável, amada por todos.
Traços: Alegre, Extrovertida, Amante do Ar Livre
Aspiração: Popularidade – Amiga do Mundo
Deve ter pelo menos 5 bons amigos e ter vários amigos
Sair ao ar livre sempre que der para algum lugar em qualquer mundo para aproveitar a paisagem
Desenvolver habilidade que são disponíveis sempre fora de casa (pode ser na varanda ou quintal do seu lote)
Casar com o sim que se apaixonar primeiro (a não ser que ele te magoe)
Ter colegas de quarto
Ter um Roedor
Completar a coleção de: Cartões Postais e Rãs
Habilidades: Carisma, Comédia, Jardinagem
Carreira: Entretenimento Comediante
Filha: Tristeza
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Tristeza: nunca teve um bom relacionamento com a mãe. Não porque não queria, mas porque Alegria nunca entendia seu lado soturno de ver a vida e por causa disso, não dando atenção a ela. E Tristeza, vivendo mais sozinha no seu mundo da arte.
Traços: Soturna, criativa, solitária EXTRA: Além das expectativas (Vida de Ensino Médio)
Traço bebe de colo: Calma
Traço Baby: Independente
Aspiração: Criatividade – Pintora Extraordinária, Gênio Musical e Autora Best-Seller
Deve ter um relacionamento neutro pra baixo com a mãe, mas com o pai é bom
Deve completar todas as aspirações de criatividade do jogo base
Ter pelo menos um melhor amigo conhecido na infância/adolescência e seguir pelo resto da vida
Namorar só na fase Jovem Adulta
Ter um crush na adolescência e não ser correspondida
Completar coleção de: Não é necessário nessa geração
Carreira: Escritora, Pintora ou Musicista (A sua escolha!)
Habilidades: Escrita, Pintura e algum instrumento (piano, violão, violino...).
Filha: Nojinho
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Nojinho: cresceu sendo muito mimada pela mãe. Ganhando tudo o quer na hora que quer dos pais e fazendo chilique sempre que não recebia o que queria. Tristeza sempre deu a ela o que sempre quis de sua mãe: Atenção e carinho, e as duas tem um relacionamento maravilhoso! Porém Nojinho acaba sendo egoísta, pensando demais nela mesma e julgando muito o próximo. O que não a agrada ela sente nojo e logo descarta. Tudo tem que ser do jeito dela!
Traços: Esnobe, Ciumenta e Materialista EXTRA: Nauseento (Vida ao ar livre) ou Egocêntrico (Rumo a fama)
Traço bebe de colo: Agitada
Traço de Baby: Encantadora
Aspiração: Fortuna – Fabulosamente Rica EXTRA: Adolescente – Ícone Admirável
Ótimo relacionamento com os pais
Ter tantos amigos quanto inimigos
Casar com alguém rico com uma mansão ou um sim sem muito dinheiro o qual ela tenha se apaixonado verdadeiramente
Ter muitos seguidores nas redes sociais
Ter um cachorro de porte pequeno
Ir muito ao SPA na fase Jovem Adulta/Adulta
Completar a coleção de: Troféu MySims ou EXTRA: Globos de Neve
Carreira: Influenciadora de Estilo EXTRA: Mídias Sociais
Habilidades: Carisma, Fotografia
Filha: Raiva
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Raiva: nasceu revoltada com tudo e todos. E, convivendo com sua mae narcisista, não aguenta nada que ela faca e, Nojinho por sua vez, não engole as afrontas de sua filha e as duas vivem em pe de guerra. Seu pai parece nem ligar! Reconhece que as vezes se excede em algumas brigas que gosta de arranjar por ai, por isso faz atividades relaxantes para tentar se acalmar. Mas o que Raiva pode fazer? Ela não consegue se controlar quando explode!
Traços: Cabeça Quente, Maldosa, Asseada
Traço bebe de colo: Intenso
Traço quando Baby: Irritável
Aspiração: Natureza – Ás da Pesca
Péssimo relacionamento com a mãe e discussões constantes
Ter mais inimizades do que amizades
Ter uma média ruim na escola do ensino médio
Ser demitida uma vez do emprego de meio período (a sua escolha) e depois seguir carreira de criminosa
Namorar 3 sims mas que termine em inimizade
Casar com um sim muito rápido, sem demorar na fase de namoro e noivo
Ter Controle Emocional ruim (Emoções Descontroladas em Vida em Família)
Completar coleção de: Peixes
Carreira: Meio Período e Criminoso
Habilidades: Pescaria, Atlética
Filha: Medo
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Medo: tem dificuldade de socializar com outras pessoas, e isso por um única razão: Medo de tudo! Tem medo até mesmo de sua mãe, que apesar de estar tentando se controlar seu lado irritável, as vezes assusta Medo. Ela passa a maior parte do tempo em casa e gosta de fazer receitas de comida para si mesma. Sua avó Nojinho sempre a defende de qualquer coisa e são muito próximas. Basicamente, Medo é uma Sim sonhadora mais do que qualquer um, mas nunca se dispõe a realizar nenhum deles.... Ou será que ela vai perceber que vale a pena superar seus medos?
Traços:  Desajeitada, Evasiva e Geek EXTRA: Paranoico (StrangerVille) ou Socialmente Desconfortável (Vida de Ensino Médio)
Traço bebe de colo: Cautelosa
Traços quando bebê: Grudenta
Aspiração: Conhecimento – Cérebro Nerd
Ter relacionamento neutro pra bom com a mãe e o pai e relacionamento ótimo com a avó.
Não ter nenhum amigo até a fase adolescência
Casar só na fase adulta com o único amigo que fizer, por quem está apaixonada há muito tempo
Ter pelo menos 5 temores diferentes pela vida e não tomar “xô medo” para superar eles. Tem de enfrenta-los!
Ser muito boa em tudo na fase de criança e adolescente
Entrar na carreira de negócios, mas depois mudar para a carreira dos sonhos (a sua escolha)
Passar bastante tempo vendo as estrelas
Completar coleção de Impressões Espaciais
Carreira: Negócios e a sua escolha!
Habilidades: Logica, Culinária, Videogame
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portal-urubici · 2 years ago
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Destino romântico: 4 cidades para aproveitar o frio em Santa Catarina
26Jun2023 | Leitura 5min
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No litoral e na Serra Catarinense, destacamos paisagens e experiências que farão parte do seu destino romântico
Destino romântico pode ser qualquer lugar quando se está na companhia de quem se ama. Mas também é verdade que há locais cuja paisagem e as experiências turísticas oferecidas fazem com que sejam especiais para curtir a dois.
Em Florianópolis, por exemplo, é possível sobrevoar as belezas da cidade em um voo de helicóptero. Outra aposta é um jantar com vista panorâmica de Balneário Camboriú.
Subindo a serra, há lindas pousadas em Urubici e ricas vinícolas em São Joaquim para curtir a dois temperaturas frias. Destino romântico não falta em Santa Catarina.
Confira a seguir as experiências e paisagens que faz cada uma das cidades litorâneas e serranas ser um bom destino romântico em Santa Catarina.
1. Florianópolis
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Black Sheep Rooftop com vista para Beira-Mar Norte pode ser destino romântico em Florianópolis – Foto: Black Sheep Rooftop/Divulgação
De todas as belezas de Florianópolis, há cantinhos na Ilha da Magia que são especiais para colocar em um roteiro de destino romântico.
É o caso do encantador vilarejo da Costa da Lagoa, com seus restaurantes familiares especializados em frutos do mar, onde se chega por trilha ou barco. Por falar em lagoa, o que acha de um piquenique a dois no gramado ao redor da Lagoa da Conceição?
Por sua vez, a calmaria e a graciosidade de Santo Antônio de Lisboa, com casarios que remetem à ocupação açoriana, fazem do bairro um gostoso lugar para passear e tomar um café em boa companhia.
As mesmas características você encontra no Ribeirão da Ilha, onde poderão desfrutar das famosas ostras de Florianópolis.
Acrescente a esse destino romântico a possibilidade de fazer um voo panorâmico em torno da Capital ou cavalgar em uma das praias mais tranquilas da cidade, de manhã cedo ou sob a claridade da lua cheia.
De noite, vale um jantar romântico em um dos rooftops de Florianópolis, com vistas privilegiadas, como aquelas para a Beira-Mar Norte e para a Ponte Hercílio Luz.
2. Balneário Camboriú
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Observar o entardecer em Balneário Camboriú, na Roda Gigante, pode ser bastante romântico – Foto: Hildo Junior/FG Big Wheel/Divulgação
Se a vida noturna de festas e baladas em Balneário Camboriú fazem parte de sua fama, ela pode também propiciar encontros e amores. Tendo um par ao lado, a cidade se torna destino romântico por algumas experiências. Observar a paisagem do alto da maior Roda Gigante da América Latina é uma delas.
Outra vista panorâmica da cidade que pode ser incluída no destino romântico é o Complexo Turístico Cristo Luz. O local é particularmente especial à noite, quando o holofote aceso ilumina a cidade.
Como o espaço também conta com uma pizzaria, um jantar a dois com Balneário Camboriú acesa ao fundo parece ter um clima especial de romance.
Falando em gastronomia, os pratos com frutos do mar são especialidade do município litorâneo e em cada uma de suas praias há bons restaurantes para desfrutar em companhia.
Outra opção é se hospedar em um hotel com alimentação inclusa. Alguns deles contam com bistrôs de alta gastronomia.
3. Urubici
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Chalé Floresta Secreta, na Pousada Cachoeira da Neve, em Urubici. A cidade tem cara de destino romântico – Foto: Tassiana Granich/Divulgação
A serra de Santa Catarina é a expressão máxima de um destino romântico, especialmente no frio. Não à toa, em Urubici, que é uma das principais cidades serranas turísticas, há pousadas e chalés pensados exclusivamente para casais.
Vista para montanhas, lareira, hidromassagem e cestas de café da manhã fazem parte do pacote de várias delas.
Além da hospedagem, um piquenique ao pôr do sol em um dos morros de Urubici pode muito bem fazer parte do roteiro. Inclua igualmente a visita a um dos parques com passarela de vidro, de onde se tem uma vista deslumbrante. Aproveite o visual para registrar o destino romântico ao lado de quem você ama.
Acrescente igualmente no roteiro de viagem para Urubici um de seus bons restaurantes. Em sua maioria, é muito possível que encontre opções com truta e pinhão. Além da boa gastronomia, vários estão localizados em regiões com vista privilegiada, o que os classifica ainda melhor como destinos românticos.
4. São Joaquim
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Vinícola Quinta da Neve, em São Joaquim. As vinícolas são ótimas opções para um destino romântico – Foto: Assessoria de Imprensa Quinta da Neve/Divulgação
São Joaquim, igualmente na Serra Catarinense, é uma das cidades mais frias de Santa Catarina e do Brasil. As temperaturas negativas são tão frequentes por lá que o município pode registrar centenas de geadas ao ano.
As paisagens brancas e cênicas que se formam por conta do frio é um dos motivos que o faz um destino romântico.
Há ao menos cinco regiões em São Joaquim que são especialmente bonitas quando pintadas de gelo. Imagine você, por exemplo, acordar em uma hospedagem no Vale Caminhos da Neve diante de um campo todo branco. Em seguida, voltar para a cama quente ou desfrutar de um caprichado café da manhã em boa companhia.
Outra atração que faz de São Joaquim um destino romântico são as vinícolas da cidade, que somam quase 20 em operação. Boa parte delas se concentra no Vale do Complexo dos Vinhedos, a poucos quilômetros do Centro. Além de visita, degustação e refeições harmonizadas, algumas ainda oferecem hospedagem.
Referência
destino-romantico-4-cidades-para-aproveitar-o-frio-em-santa-catarina | ND+ . SCC10, [S.I.] 2023. Acesso em: 26 de junho de 2023.
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tempocativo · 11 months ago
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Cai neve
Cai neve Local: Pitões das Júnias © Tempo Cativo Facebook: https://www.facebook.com/tempocativo Instagram: https://www.instagram.com/tempocativo Blog: https://tempocativo.wordpress.com
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elcitigre2021 · 7 months ago
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A simplicidade divina, quando menos é mais!!!
Para Refletir:
“Manifeste a simplicidade,abrace a simplicidade,reduza o egoísmo,tenha poucos desejos.” ~ Lao Tsé
Anseio por experiências humanas na vida cotidiana, nos lugares que visito e nas pessoas que encontro. "Como está o tempo?" "Oi, como vai?" a conversa fiada geral do mundano nunca me interessou e talvez as pessoas que vivem ao meu redor possivelmente me considerem arrogante porque não me envolvo em conversa fiada.
Sempre achei difícil conviver numa sociedade onde as mulheres descem para conversar maquiadas e com roupas de qualidade que eu nunca seria vista a menos que fosse uma ocasião considerada “importante”. Sinto-me confortável com a mesma camiseta da última década, apesar dos buracos que deixam o ar entrar no calor sufocante da Índia.
A Bíblia diz para nunca julgar um livro pela capa, mas minha mãe, que frequenta a igreja diariamente, parece que não consegue passar das primeiras páginas do livro. Isso não faz com que todos os fiéis sejam iguais, mas o superficial sempre teve um lugar especial para ela, as roupas que você veste, o seu cabelo bem cuidado e o sucesso financeiro que você tem na sociedade.
Filósofos como Steiner dizem que você escolhe seus pais ou a família de que precisa para alimentar sua existência. Se isso for verdade, eles certamente me catalisaram para ser a pessoa que sou, a fachada material desmorona diante dos meus olhos para revelar o que está escondido abaixo.
Com os nossos regimes em todo o mundo determinados a manter o controlo com políticas divisivas, com as pessoas a absorvê-lo para extinguir as suas moralidades famintas, a sentirem-se frustradas e deslocadas num mundo dividido com base no ódio, está a ficar cada vez mais difícil encontrar um lugar que abrigue minha alma ansiosa.
Os movimentos de contracultura agora têm uma cultura própria, as miçangas, as camisetas descoladas, as tatuagens, a comida vegana, as raves, seja lá o que for, cada um parece estar fortemente integrado a um sistema baseado no consumismo que não fornece um alternativa sustentável, mas se alimenta dos restos deste planeta.
A verdade é que o novo, seja lá o que for, é apenas mais uma estratégia reformulada para manter este sistema quebrado funcionando.
As nossas ligações perdidas uns com os outros com base nas noções de religião, comida, países, cor decorrem de anos e anos de condições, através dos meios de comunicação, dos livros e até da nossa educação.
Encontrar uma fuga das massas condicionadas, um lugar onde a beleza interior é mais valorizada do que as roupas que você veste, um lugar onde as interações não são baseadas no valor monetário, mas se originam de um lugar de amor.
Com o tumulto atual, não apenas na Índia, mas em muitas partes do mundo, encontrei um lugar onde a minha alma poderia chamar de lar.
Um lar para a alma
“O Mestre disse: “Um verdadeiro cavalheiro é aquele que colocou seu coração no Caminho. Nem vale a pena conversar com um sujeito que se envergonha apenas de roupas surradas ou de refeições modestas.” (Analectos 4.9)” ~ Confúcio
Nako, uma vila em Spiti, no norte da Índia, é um deserto frio. A paisagem é repleta de montanhas áridas e marrons e picos cobertos de neve, tornando a vida aqui um desafio para os habitantes locais.
Embora as aldeias consigam cultivar algumas culturas para se sustentarem, o futuro é incerto. Tem uma população de menos de 500 pessoas e um mosteiro datado de 1025. A aldeia foi completamente desligada do resto do país e só foi ligada após 1960 por causa da Guerra Índia-China.
Caminhar por todas as ruas estreitas da pequena vila de Nako lembra a simplicidade divina. Não sei mais como dizer, as casas são simples e cada uma delas possui símbolos, pedras e outros elementos para lembrar um poder superior acima de nós.
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averyovard · 1 year ago
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🔥 • 𝔄 𝔉𝔞𝔩𝔩.
Na plataforma do topo da torre, a fila de candidatos se agita nervosamente enquanto o vento aumenta, sussurrando presságios mal intencionados. A luz confusa da manhã tenta iluminar a cena. A tempestade rugia com intensidade, o céu escurecido, impregnado de nuvens. A massa corpórea é barulhenta e um calor orgânico surge no meio da multidão.
— Próximo. — Uma voz ressoa, chamando a atenção para a mesa de madeira onde repousam os pergaminhos dos Cavaleiros do Dragão. O cavaleiro desconhecido, com marcas distintivas, está ao lado de um semblante familiar, enquanto o Comandante Sutton, com suas sobrancelhas arqueadas, observa com olhos experientes. — Avery Ovard? —  Pergunta o homem.
Concordando com a cabeça, Avery pega a pena, assinando seu nome na próxima linha do papel envelhecido. No entanto, surpresa enruga a testa de Sutton. — Pensei que você viesse apenas no ano seguinte. — Ele diz suavemente.
Incapaz de encontrar as palavras, Avery é salva pela explicação de Mira, a irmã mais velha de Briar. — A criança está na idade, John. — Mira fornece, enquanto a apreensão enche os olhos do Comandante. O desprezo do cavaleiro ao lado é direcionado para a silhueta menor. Avery poderia ouvir seus pensamentos, mas os ignora por hora.
— Você é a irmã mais nova do Mason? — No instante em que Avery é atingida pelo nome, o peito arde. 
— Vamos, Avery. — Mira agarra o seu braço lhe poupando da pergunta.
Enquanto a notícia de sua presença se espalha, o clima muda, e os candidatos se transformam em olhares furiosos. Avery e Mira se dirigem para a porta escura da torre, onde o Comandante Sutton aponta o caminho. A escuridão parece ameaçadora, mas Avery engole o medo enquanto cita uma canção.
Quando a neve cair, vou estar com você. 
E quando a neve se for vou lembrar de você. 
Faça chuva ou sol, vou sorrir ao pensar que a levo em meu coração.
O branco intenso da neve cobre o campo vasto, uma criança pequena irradia pura alegria enquanto corre desenfreada. Seus passos rápidos deixam pegadas marcadas no tapete de neve macia, e sua risada cristalina preenche o ar frio. Seu pai, um homem robusto e afetuoso, corre atrás dela, seus olhos cheios de amor. A menina, envolta em um casaco vermelho que se destaca contra o cenário monocromático, gira enquanto corre, os flocos de neve dançando ao redor dela como estrelas caídas.
Ela olha para trás, vendo o pai sorrindo enquanto tenta alcançá-la. O amor entre eles é palpável, uma conexão indelével que transcende o frio do inverno. Contudo, à medida que a criança se aventura um pouco mais à frente, o céu limpo é interrompido por uma figura colossal. Um dragão negro, de asas imponentes, surge majestosamente nos céus. Seu rugido ecoa, cortando o silêncio da paisagem gélida. O sorriso da criança desvanece, substituído pelo medo em seus olhos inocentes.
O pai acelera o passo, correndo em direção à sua filha assustada. A criança, agora paralisada, vê o dragão negro pairando no céu, suas escamas reluzindo sob a luz do sol invernal. O rugido do dragão ecoa novamente, fazendo a pequena tremer. 
Ele envolve a criança em seus braços protetores. Os soluços da menina misturam-se ao rugido do dragão, criando um contraste emocional na paisagem. O homem, seguro em sua determinação de proteger sua preciosidade, levanta o rosto da criança com ternura nas mãos.
— Pequena, não tenha medo. Ele está aqui por você. E lembre-se, quando a neve cair.
As pedras, já escorregadias pela chuva persistente, testavam a habilidade do fugitivo em manter o equilíbrio. O som dos passos ecoava no ar, misturando-se ao rugido do vento e às gotas de chuva que se chocavam contra as superfícies irregulares do terreno. As muralhas da cidadela, imponentes e cinzentas, erguiam-se como guardiãs impassíveis, desafiando qualquer tentativa de fuga.
À medida que Avery se aproximava da torre, o nervosismo se intensifica, alimentada pela iminência do que a aguardava além daquelas altas paredes de pedra. O vento sibilava entre as ameias, ecoando a tensão no ar. Quando finalmente alcançou a entrada da torre, seus olhos encontraram os de uma jovem candidata que compartilhava a mesma jornada rumo ao Parapeito. Ela, com seu olhar baixo, parecia mais distante do que qualquer outro.
— Sai da frente, traidora! — Uma voz desconhecida surge e em seguida Avery sente um ombro combater o seu. Ela dá um passo para trás e inspira, o peito subindo com dificuldade. — Sua irmã pode ter conseguido passar do Parapeito, mas com esses braços, aposto que você não passa do primeiro andar da torre. — A voz é carregada de escárnio e há um grupo ao redor rindo.
Avery permanece em silêncio.
Ela não é uma traidora.
Ele não era um traidor.
— Não se importe com eles. — A jovem cabisbaixa diz, fixando suas urbes esverdeadas em Avery.
— Eu não me importo com nada além daquilo hoje. — Avery responde, a nuca lançada em direção a torre.
— Você vai conseguir. — Talvez não, ela pensa instintivamente. Céus, como Avery queria que sua irmã estivesse ao seu lado! Mas apenas de imaginar como seria se ambas tivessem a mesma idade… Quinn faria de tudo para protegê-la.
— Você também vai. — Ela diz antes de um nome ser chamado e a silhueta diante dela responder. Seu nome era Hanna.
Chegando ao topo, o Parapeito se revela, e a fila avança para a plataforma exposta. O vento aumenta, as nuvens obscurecem o céu e a iminência paira sobre todos. Avery observa os outros candidatos atravessarem quando são chamados, alguns com coragem, outros com hesitação. Ela sente seu corpo ruir, os músculos desistem antes mesmo dela ouvir seu nome. Avery imaginou inúmeras formas de como morreria. Via claramente a tonalidade do seu sangue colorir o chão rochoso diante da torre.
Enquanto a ansiedade cresce e o Parapeito aguarda, ela, entre a incerteza e a coragem, enfrenta a prova que decidirá seu destino como Cavaleira.
— Avery… Ovard. — Uma mulher de feições mais velhas grita o nome de Avery como um insulto. — Boa travessia, cadete. — Outra mulher ri, compartilhando alguns sussurros com a companheira. Os outros candidatos começam a surgir e Avery compreende. Não há para onde fugir. Ou ela seria uma Cavaleira ou morreria tentando.
Sua determinação diminui quando, de um instante para outro, uma silhueta robusta cai do segundo andar e o som do seu corpo preenche o ambiente. Houve mais duas antes dela seguir.
O vento uiva sobre a torre enquanto Avery, impulsionada pelo medo, abandona a segurança do interior e avança em direção ao parapeito. Cada passo é uma batalha contra a vertigem, o coração pulsando como um tambor ensurdecedor em seus ouvidos. O conselho de Mason ressoa em sua mente, instando-o a manter os olhos fixos nas pedras à frente e a resistir ao impulso de olhar para baixo.
Os músculos tensionados, ele se equilibra nos degraus irregulares, concentrando-se para desviar o olhar de suas botas. A chuva, o vento e a queda iminente de duzentos pés tornam a tarefa muito mais desafiadora do que as práticas no pátio com Mira. Cada passo é um teste de coragem, e sua mente luta para manter a calma.
Ela alcança o ponto mais alto, mas não pode se dar ao luxo de pensar nisso. O pânico ameaça paralisá-la, mas ela luta contra a ansiedade, recitando informações sobre a escalada que ouviu nos últimos dez anos. Cada ato pronunciado parece estabilizar sua respiração, diminuindo a tontura.
A visão da marca do primeiro andar está à frente, onde Hanna de repente surge, o que incentiva Avery a continuar. Contudo, o vento a faz perder o equilíbrio, agarrando-se ao parapeito para não cair. Ela poderia ter caído. Avery fecha os olhos e arrisca pensar por um momento. O primeiro andar é o mais difícil, ela precisa apenas segurar firme por alguns metros.
TW: MORTE E SUÍCIDIO.
— Não temos chance! — Hanna urra e por um motivo desconhecido, Avery consegue ouví-la por debaixo da tempestade.
— Você consegue, estamos quase lá! — As palavras buscam alcançá-la, mas antes do seu pulo aproximar mais suas silhuetas, Avery percebe uma mudança drástica no rosto de Hanna.
— Eu não vou conseguir. Eu… sou fraca. — A dor irrompe no seu peito, as palavras descreviam o que sentia em seu âmago e se esforçava para ignorar. — Eles nos possuem. Possuem nossos corpos, nosso destino. — Ela solta um dos pés e seu corpo pende por míseros centímetros. Avery avança, mas uma pequena roche se solta e ela precisa se agarrar a outra para não cair. — Mas eles não podem possuir nossa morte.
— Por favor... — As lágrimas queimam e se misturam com as gotas de chuva cortantes.
— Espero que você consiga se libertar. — Hanna sussurra antes de lançar todo seu corpo. Ela cai e por um instante, Avery pensa em fazer o mesmo.
Ela encarou a cena diante de seus olhos, determinada a não sucumbir aos pensamentos que pairavam sobre ela. Agarrando os lados da pedra com firmeza, distribuiu seu peso cuidadosamente, confiando nas pedras lisas para sustentar seu equilíbrio. Com a perna esquerda balançando para cima, a sola do pé encontrou a passarela, marcando um momento crucial. O primeiro andar, o segundo, o terceiro…
A partir desse ponto, sua mente estava em um turbilhão, sem força para estabilizar seus pensamentos. A necessidade de colocar o pé direito com precisão era imperativa, pois uma escolha errada poderia levá-lo a descobrir o frio mortal ao lado de Hanna. 
Ao se afastar da pedra, recitou a canção silenciosa, esperando que suas botas encontrassem o caminho enquanto se punha de pé. Mesmo se caísse, aceitaria o erro como seu próprio, mas não o faria deliberadamente. Optar por enfrentar a vida ao invés da morte, era a escolha lógica. Ela sabia que era fraca e que precisaria se esforçar mais do que todos para sobreviver, mas não se perdoaria por deixar Quinn antes de lutar.
Restavam apenas três metros fora das imponentes muralhas da cidadela. Seu pé esquerdo escorregou, desencadeando um momento de desequilíbrio, mas ela se recuperou rapidamente, perdendo apenas uma batida do coração antes de retomar. A fortaleza, esculpida na montanha, erguia-se majestosamente atrás das espessas muralhas, formando uma configuração em forma de L. As construções robustas resistiam ao fogo, evidenciando a precaução.
As paredes imponentes ao redor do pátio da cidadela, com três metros de espessura e dois metros e meio de altura, estavam diante dele, com uma única abertura. Ele estava lá, sobre ela. Um soluço de alívio escapou quando pedras se ergueram dos lados, indicando que ela havia conseguido.
Não morreria hoje.
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ivshe31 · 11 months ago
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0.1 Entre Acordes e Giros Gelados
Não sejam leitores fantasmas! ㅜㅜ
(1594 palavras)
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Nos confins serenos de Oakridge, onde o frio abraça a paisagem. A pequena cidade canadense, adormecida sob uma manta de neve cintilante, esconde histórias por trás de cada floco de gelo que paira no ar. Os pinheiros sussurram segredos e os lagos congelados testemunham o passar das estações, existe uma pequena casa próxima à margem de um lago sereno. Neste pedaço tranquilo do Canadá, reside Jane Johnson com a sua família recém chegada, uma jovem de 16 anos com um sorriso que reflete a pureza da neve recém-caída. A casa, embora pequena, transborda de calor.
Jane, começa o dia com uma energia contagiante na casa dos Johnsons, com o despertador a dar [7:13] Jane vai rapidamente tomar o seu duche matinal e se preparar para a escola, veste uma camisa azul escura umas calças jeans e um casaco puffer branco por cima.
O sol ainda se esconde atrás das montanhas enquanto jane desliza sob as escadas até á cozinha, onde a sua mãe prepara panquecas douradas. A tia Emily, uma artista da culinária, sintoniza um rádio coloca jazz, preenchendo a casa com notas suaves de Miles Davis.
Do outro lado da rua, na casa dos Hill, a manhã é envolvida por um silêncio frio. As notas da guitarra de Lucas fluem do quarto, como uma melodia melancólica que paira no ar. A sua relação com os pais é como um acorde desafinado, e a sua música é o único idioma que ele realmente acredita compreender.
Enquanto Jane se prepara para a escola, os seus pensamentos são preenchidos com a expectativa de mais um dia de giros graciosos no lago congelado. O seu amor pela patinação no gelo é uma paixão que transcende as estações. A rotina matinal na casa dos Johnsons é como uma coreografia familiar. O aroma tentador de panquecas douradas dança pela cozinha, enquanto Jane, com seus cabelos escuros e olhos cheios de curiosidade, senta-se à mesa de café da manhã. A sua mãe, uma mulher de sorriso gentil e olhos que contam histórias, observa a filha com ternura.
- Mãe, vou patinar no lago antes da escola - anuncia Jane, enquanto devora uma panqueca coberta de xarope de bordo.
- Tudo bem mas tem cuidado, querida. O gelo pode estar escorregadio - avisa a mãe.
Na sala de estar, a tia Emily, cujas roupas color noidas refletem a sua personalidadea efervescente, ajusta uma tela enquanto Liam se diverte com brinquedos espalhados pelo chão.
- Emily, por acaso não viste o meu cachecol bege? - pergunta Jane, de olho na tia que é uma verdadeira maga na culinária.
- Está no armário, junto com as tintas. Boa sorte, minha pequena artista - responde a tia, a sorrir.
Enquanto ela amarra os patins, a neve lá fora espera pelas suas piruetas.
Lucas, por sua vez, escolhe o isolamento da guitarra para enfrentar a aurora gelada. A música é sua válvula de escape, uma forma de liberar as tensões que pairam na sua casa como sombras sombrias.
O destino começa a tecer seus fios quando Jane, a seguir seu ritual de patinação, ouve a melodia distante da guitarra de Lucas. Jane, desliza graciosamente sobre o gelo do lago, dança ao ritmo das vibrações da guitarra, os seus patins cortam a superfície, deixa linhas elegantes no gelo fresco. Os seus movimentos, fluidos e confiantes, refletem a paixão que ela tem pela patinação no gelo, Jane dança com uma elegância natural. Os seus cabelos escuros, movem-se suavemente ao ritmo dos seus giros, capturando a luz do sol que se infiltra através das árvores.
Os olhos de Jane, intensos e focados, refletem a alegria e a liberdade que ela encontra na pista congelada. Cada pirueta e deslize são executados com uma graciosidade que parece transcender a física, como se ela estivesse em perfeita harmonia com o gelo sob seus patins.
A brisa fria do inverno acaricia o seu rosto enquanto ela se move, criando uma aura de serenidade ao seu redor. Jane parece uma artista, a esculpir a sua própria coreografia no gelo, uma expressão visual da sua paixão pela patinação que envolve todos os que têm a sorte de testemunhar a sua dança gelada. Incluindo Lucas Hill, que muda a melodia rapidamente, agora toca uma mais profunda, Lucas percebeu que jane seguia a melodia, ambos estavam a divertir-se. A curiosidade o guia para mais perto da janela, onde ele se encontra perdido ao olhar para a figura delicada a dançar.
Logo a música para. Fazendo Jane também parar e voltarem ambos para a mesma realidade.
LUCAS ANTERIORMENTE
Lucas inicia as suas manhãs num cenário diferente. O seu quarto, é envolvido pelas sombras do amanhecer, é iluminado apenas pelos primeiros raios solares que deslizam pelas frestas das cortinas claras. Ao contrário da atmosfera efervescente na casa dos Johnsons, a casa dos Hill é permeada por uma quietude fria. Ao contrário dos Johnsons os hills são mais independentes, sendo assim Lucas apenas bebe apenas um café, logo depois prepara-se para o seu primeiro dia de aulas do 11° ano, ele veste uma camisa cinzenta com a logo dos "ACDC" e umas calças jeans escuras, por cima mete um casaco cinzento simples e umas all star.
No canto do quarto, uma guitarra repousada silenciosamente. Lucas, com uma expressão séria e determinada, alcança o instrumento como se estivesse prestes a desencadear um poder contido há muito tempo. Os seus dedos, ágeis e precisos, acariciam as cordas, liberando acordes que ecoam como um suspiro melancólico.
O som da guitarra é uma conversa silenciosa entre Lucas e suas emoções. Cada nota parece carregar o peso de experiências não ditas, uma válvula de escape para as tensões que pairam na casa como sombras.
Enquanto as notas ressoam, Lucas, imerso em seu próprio mundo musical, deixa que a melodia preencha os espaços vazios da sua existência. Os seus olhos, refletindo uma mistura de determinação e introspecção, mergulham nas profundezas da composição que está a criar.
A aurora gelada de Oakridge, que banha o exterior da casa, parece ecoar o tom melancólico da música de Lucas. Enquanto Jane desliza graciosamente sobre o gelo, Lucas, enfrenta a aurora com acordes que se tornam o seu próprio tipo de poesia silenciosa. Ao fundo, na tranquila cidade, Lucas, absorto na sua própria melodia, percebe uma suave alteração na harmonia do ambiente.
Curioso, aproxima da janela, que se abre para o lago congelado. Uma dança de luz chama a sua atenção. Lá, entre os flocos de neve dançantes, ele testemunha uma visão extraordinária.
Jane, com a sua graciosidade única, desliza pela superfície congelada. Os seus giros no gelo ecoam a cadência das últimas notas de Lucas. O contraste entre a leveza dos seus movimentos e a seriedade da melodia deixa Lucas hipnotizado.
Os seus olhares encontram-se virtualmente através da janela, a dança de Jane refletida nos olhos de Lucas. Uma conexão silenciosa é forjada entre a dança no gelo e a melodia na guitarra, como se o destino, tivesse a juntar duas almas artísticas em uma sincronia improvável.
Lucas, sorri para si mesmo. No silêncio que se segue, a música de sua guitarra parece encontrar uma nova inspiração nos giros graciosos de Jane.
[8:32] Oakridge School
O corredor da Oakridge High School ressoava com a agitação típica de uma manhã escolar. Entre risadas, conversas e livros a ser fechados, Jane, recém-chegada à escola, se movia com uma mistura de nervosismo e curiosidade. Os seus olhos exploravam os rostos desconhecidos enquanto ela seguia para a sua primeira aula do dia.
Lucas, nos recantos do corredor, ajustava a alça de sua mochila, perdido em seus próprios pensamentos. As notas de sua guitarra, que muitas vezes ecoavam pelos corredores vazios, pareciam, naquela manhã, silenciadas pela multidão ao seu redor.
Os olhares de Jane e Lucas se encontraram de maneira casual. Foi um instante breve, mas no turbilhão de estudantes que se moviam ao redor, algo peculiar aconteceu. Uma faísca de reconhecimento, talvez, ou apenas o universo a brincar com coincidências.
Jane, com o seu sorriso caloroso e decidido, sentiu uma pontada de familiaridade no olhar de Lucas. Ele, por sua vez, percebeu algo intrigante nos olhos de uma garota que parecia destoar da rotina habitual da escola.
...
Mais tarde, na aula de Literatura, a professora, Sra. Williams, anunciou um projeto em pares. O projeto consistia em uma análise conjunta de um romance clássico, um mergulho compartilhado nas páginas da literatura.
- Bom dia, turma! Hoje, começaremos um projeto especial que irá nos levar aos mundos da literatura. Vocês serão designados em duplas para analisar e apresentar uma obra clássica. As duplas serão escolhidas de maneira aleatória.
Jane, ainda se ajustando ao ritmo frenético da escola, sentia uma expectativa nervosa. Lucas, por sua vez, mantinha a sua postura calma, mas uma curiosidade sutil reluzia nos seus olhos.
A Sra. Williams prosseguiu, a distribuir noaleatoriamente os papeis que determinariam as duplas. O suspense pairava no ar quando, os nomes de Jane e Lucas foram pronunciados em uníssono.
- Jane Johnson e Lucas Hill, vocês serão parceiros neste projeto. Espero que tirem o melhor proveito desta colaboração!.
Jane e Lucas trocaram olhares, uma mistura de surpresa e aceitação. A professora, com um sorriso, deu início a uma jornada literária que se tornaria, sem que soubessem, a ponte para uma conexão mais profunda.
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Fim do primeiro capítulo!
Não sejam leitões fantasmas! os comentários ajudam muito para eu continuar.
O que acharam?
Foi apenas uma apresentação da história.
Foi muito curto?
Ideias? Dicas?
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nightmarefausto · 1 year ago
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As ruas do centro de Tão Tão Distante brilhavam nos dias da comemoração natalina, com os flocos de neve enfeitando a paisagem pacífica do grande reino. Na janela do palácio, a quilômetros de distância, o férrico permanecia pensativo, olhos azuis tão gélidos quanto o fenômeno encarando as luzes multicoloridas. Sua mente permanecia longe em assuntos tão próximos, braços cruzados a fim de trazer um pouco de calor para si. Odiava, com todas as suas forças, sentir frio.
"O rei não atenderá ninguém mais a essa hora." Respondeu assim que sentiu a presença de algum humano se aproximar, só desviando seu olhar para encontrar @piedpipcrofhvmelin, um pequeno bufo de puro desdém saindo dos lábios ao reconhecê-lo. "Pensei que teria a honra de preparar seu velório depois do tempo que sumiu em sua missão. Uma pena, realmente."
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