#⦅  sota margauth  ⦆  ⸻  interactions  ▻  broken dreams are made for streets.
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sotadeboa · 1 month ago
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who: @fromodins where: portão principal.
desde a mudança, sota passava certo tempo perambulando por hexwood, não tendo muito objetivo com aqueles passeios a não ser conhecer mais das novas acomodações. não sabia quanto tempo passariam por ali, e por mais que lhe soasse decepcionante ficar longe das cavernas de wülfhere, aproveitaria de formas diferentes.
observar e explorar as belas paisagens que a ilha lhe garantia era uma delas. e desde que chegaram, o chafariz da entrada havia lhe chamado certa atenção. claro, era bonito, era imponente, era uma primeira impressão chamativa do instituto como um todo, mas eram os detalhes sussurrados que na verdade faziam os olhos do margauth brilharem. procurou ao redor por alguém que parecia realmente pertencer àquele local, focando na figura feminina desconhecida sentada ali perto. — é mágico mesmo? realiza seus desejos e tudo mais? se eu pedir coisa, vai me dar?
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sotadeboa · 13 days ago
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riu com a fala dúbia dele, um de seus ombros se erguendo momentaneamente, um gesto quase despreocupado, por mais que realmente estivesse interessado no que ele falava. — pra isso você tem que acreditar que eu já pensei alguma vez em dimensões e que essa não é a primeira vez que eu 'tô falando sobre esse assunto. — o tom era de brincadeira, mas era a mais pura realidade. nunca havia parado para pensar sobre o assunto, não existia um motivo para tal, não é como se devanear sobre suas possíveis outras versões fosse lhe ajudar em algo no exército, e não é como se tivesse qualquer tipo de conhecimento para que realmente fosse capaz de desenvolver uma linha de raciocínio sólida sobre aquilo. de qualquer forma, mesmo com o empecilho óbvio que parecia se colocar entre ele e o assunto abordado, sota prestava total atenção na explicação de mikah, o olhar acompanhando os dígitos dele, e quase conseguia sentir os neurônios se esforçando para acompanhar a lógica que lhe era apresentada. — decisão importante... então quer dizer que em alguma dimensão eu não sou montador? deve ser triste viver sem a aysiphy. — a última parte saiu baixinho, não o suficiente para que o outro não lhe escutasse, mas mais fraco do que planejava. não era capaz de imaginar sua vida de forma diferente da que tinha, muito menos sem ter a presença de sua dragão. — calma, calma. — ergueu a mão por um segundo, sua palma aberta sinalizando para que ele aguardasse por alguns segundos, cada informação nova que lhe era oferecida parecia mais chocante que a anterior. — viajar no tempo e prever o futuro? e nenhum khajol conseguiu prever que a gente ia vir morar aqui e que tudo ia dar errado pra todo mundo? — era sincero com sua pergunta, mas notou que poderia soar um pouco mais acusatória dependendo da forma como ele interpretasse. esperava não ofendê-lo.
as sobrancelhas se movimentaram rapidamente em seu rosto ao escutar o outro, um sorriso maroto tomando conta de suas feições de forma que sota estava quase certo de que não largaria aquela expressão tão cedo. — hm... não acho, mas tudo bem, a gente pode manter seu mistério por enquanto, vai ser divertido de qualquer jeito. não quer nem me dar uma dica? um spoiler seu, quem sabe? — queria saber alguma coisa, mesmo que o mínimo, mesmo que fosse algo que já soubesse, mas queria escutar o que realmente se passava na cabeça dele naquele momento. a risada fez com que o próprio sorriso só se intensificasse, sentindo uma pontada leve de orgulho por conseguir arrancar reações dele tão facilmente. não era como se realmente estivesse se esforçando ali, não, estava apenas falando o que lhe vinha a mente, e saber que aquilo era o suficiente para manter o interesse alheio era algo que seu ego gostava de saber. — mas se eu te disser logo de cara, não vai perder a graça do mistério? — usou o argumento alheio contra a pergunta que lhe foi feita, já imaginando exatamente o tipo de resposta que aquilo lhe garantiria. era divertido. mikah era divertido de um jeito que poucos khajols haviam se mostrado até o momento. — só por que eu não ligo se você fosse indelicado? — uma falsa inocência laceava sua voz naquela pergunta, e não desviava o olhar do dele nem por um segundo. decidiu brincar logo em seguida, não dando tempo para ele responder. — ou é pela minha personalidade cativante?
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Acabou sorrindo com a pergunta dele, contente em poder falar das coisas que estava estudando para alguém que provavelmente não sabia do que ele estava falando. Para Mikah, a melhor forma de saber se você realmente entendeu um conceito, é tentando transmiti-lo para outra pessoa. - Bom, sim. E não também. Depende do que você acredita em relação a dimensões. - colocou seus dedos sobre a capa do livro na grama e cruzou as pernas, endireitando a postura pra explicar melhor. Colocou os indicadores juntos em um ponto e olhou em seus olhos, para capturar sua atenção. Era muito importante para o khajol conseguir se fazer entender. - Imagine que meus dedos são a linha do tempo, tá? - devagar, conforme explicava, uma linha lenta era seguida pelos indicadores unidos. - Eu particularmente acho que toda a vez que tomamos uma decisão importante nós criamos uma nova vertente dimensional... - na metade do caminho, seus indicadores tomaram caminhos opostos, e ele sorriu. - Então pode ser que sim. Mas a ideia central da cronomancia é mais sobre controlar ou influenciar o fluxo do tempo, sabe? Tipo coisas legais como viajar no tempo, acelerar ou desacelerar o tempo, prever o futuro ou até mesmo reverter eventos passados, até certo ponto. É muito delicado mexer com o tempo. - concluiu, sabendo que estava falando demais novamente acabando por ficar tímido. Tanto é que quando seu flerte foi percebido e respondido acabou perdendo a reação por um instante.
Os olhos lilás o encaravam, e um leve frio na barriga foi tomando seu estômago, uma espécie de adrenalina divertida que não sentia há um tempo. - Mas se eu te disser assim logo de cara todas as coisas, não acha que vai perder a graça do mistério? - sempre que queria fugir de uma pergunta, a respondia com outra. Era um costume quase que inconsciente, e deu um sorriso sincero a ele para completar a sentença. O argumento usado por Sota sobre o estilo dos khajols fez com que Mikah risse, de todas as diferenças entre eles, essa era a que ele menos esperava ouvir vindo de um changeling, uma vez que todos os que conhecia não constumavam elogiar seus "rivais". Guardou os pensamentos para si, curioso para ver até onde a conversa ia e desviou o olhar com a pergunta, focando em seus dedos na grama, enrolando-a nos dedos. - Era só por isso mesmo mas... Que pena por que? - perguntou levando sua atenção de volta para Sota. Ele era, no mínimo, interessante. Isso não podia negar. Fazia tempo que não se divertia conhecendo alguém. - Você é diferente. - soltou e acabou sorrindo de canto. - E eu não to nem falando do seu olho cor de lavanda.
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sotadeboa · 1 month ago
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who: @thclioness where: próximo à baldwin’s general wares
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flashback
raros eram os dias que sota deixava as paredes escuras de wülfhere e as trocava pela ilha vizinha, a normalidade de zelaria se tornando mais forasteira ao cavaleiro a cada dia que se passava. e mesmo assim, de vez em quando se aventurava entre as ruas claras em busca de algo novo, quase como se considerasse quais seriam suas consequências caso cometesse pequenos crimes por ali. as recompensas certamente soavam mais promissoras.
era fácil se perder em seus pensamentos enquanto tentava bolar mais um de seus inúmeros planos para que não fosse descoberto, e pouco prestava atenção onde realmente ia, razão aquela pela qual sentiu seu corpo se colidir com outro, esticando os próprios braços como se quisesse conter um acidente mais sério. — opa, perdão. — falou logo de cara, finalmente encarando o rosto desconhecido da mulher a sua frente. — você tá bem? se machucou?
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sotadeboa · 1 month ago
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who: @tadhgbarakat where: centro de treinamento.
o piso do centro de treinamento já era uma visão comum para sota. não era o mesmo que estar em wülfhere, de longe não conseguia nem comparar com o quantos as masmorras lhe eram mais convidativas do que as peças brilhantes que se encontravam para todo lado que olhava, mas o tempo já havia lhe acostumado com as mudanças que ocorreram.
e dividir os treinos com tadhg era algo de se esperar dos dois cavaleiros. suas mãos se encontravam vazias no momento, o suor descendo pelo seu rosto e sua respiração ofegante, um sorriso ladino presente em seus lábios enquanto olhava o mais velho, sentado no chão. — i hit you too hard, right? i'm SO sorry, tad. — a ironia pingava de seus lábios, sentindo que a reação alheia lhe arrancaria uma bela gargalhada. — i'll take it easy next time, don't worry.
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sotadeboa · 1 month ago
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who: @twcfaced where: salão principal.
era de se esperar que a pomposidade dos locais de hexwood ajudassem a achatar um pouco da personalidade expansiva de sota, que nunca conheceu aquela realidade tão luxuosa até o momento em que pisara naquele instituto, mas a verdade havia sido o mais distante possível. nem havia passado por sua cabeça que talvez sua forma de agir fosse o oposto que o ambiente pedia, e nem havia notado os inúmeros olhares feios que já havia recebido de khajols pelo seu jeito de ser no meio deles. conhecia apenas a realidade dentro de wülfhere, e era aquela que estava aplicando nos corredores de hexwood.
e poderia até ser cedo, o café da manhã acabando de tocar as longas mesas, mas sota já se espalhava em um dos assentos, pegando a primeira coisa que alcançou, nenhuma delicadeza ou sofisticação em seus movimentos, mordendo um pedaço do pão antes de se virar para a pessoa mais próxima. — oi. — falou gracioso, a boca ainda cheia. — me passa esse negócio na sua frente, por favor? tem cara boa. — o dedo logo apontou exatamente o que estava querendo, mas não demorou a voltar a falar, lhe estendendo a mão livre. — ô, perdão, to sem modos. sota, prazer. teu nome?
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sotadeboa · 11 days ago
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precisou de uma força de vontade gigantesca para não deixar uma risada alta escapar de seus lábios com o insulto que lhe era dirigido, tendo completa certeza de que ela tinha total convicção em cada palavra. o ódio que ela sempre usava quando conversava com sota era só mais uma razão para que ele continuasse perturbando a garota, e não sabia como ela ainda não havia desistido quando nada realmente o afetava. melhor para ele de qualquer forma, assim garantia mais entretenimento quando tinha a sorte de cruzarem caminhos. — você mataria o responsável por me matar, dal? sem nem pensar duas vezes? eu sabia que eu podia contar com você, de verdade, sempre fazendo de tudo pra minha felicidade... — um sorriso falsamente caloroso se fez presente, seus olhos brilhando com uma ternura ensaiada. o olhar que a lançou era afetuoso, como se cada palavra proferida realmente tocasse seu coração. fazia certa força para esconder a travessura que ameaçava aparecer, mesmo sabendo que ela seria capaz de ler através de suas farsas. — você consertou, não? é tudo que importa, esse livro vale mais pra você agora do que antes. sempre que 'cê olha pra ele, você lembra do seu amor por mim, não tinha como ser melhor. e eu já te pedi desculpas, não? — não tinha ideia se já havia se desculpado pelo ocorrido, imaginava que não, visto que não conseguia realmente entender o que havia feito de tão errado para que suas ações evocassem tanta raiva de alguém tão fofa. — sabia que eu já tentei? porque os aquaris conseguem, né? aí eu pensei que talvez eu conseguisse também. — contou a história como se falasse com um amigo de anos. — não foi agradável, não nasci pra isso. se um dia você quiser tentar, talvez você consiga. 'cê já deve ter lido algo que te ajude, não?
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Ela estreitou os olhos para Sota, em sua melhor expressão ameaçadora, sabendo já que não teria o efeito desejado. Aparentar ameaçadora quando se tinha a aparência dela era uma tarefa mais do que impossível, então em geral mantinha seu descontentamento em suas palavras, pois essas não poderiam ser tiradas de contexto ou manipuladas para que soassem como algo que não eram. — As únicas lágrimas que eu derramaria em seu funeral seriam de alívio de saber que menos um monstro está neste plano. —  Respondeu com honestidade, afinal não havia qualquer motivo para subterfúgios, não que compreendesse o motivo de outros usarem de mentiras de qualquer forma. Para ela a verdade era sempre o melhor caminho. E não seria diferente com Sota, gostasse dele ou não, sempre dava aos outros todas as informações mais objetivamente próximas da realidade possível. — Bom, ao menos agora você sabe como eu me senti vendo você destruindo aquele livro. Eu levei semanas para restaurar, e eu ainda espero que a justiça de Erianhood caia sobre você. — Dahlia não era de usar o nome da deusa em vão, mas ela também nunca superou nada ao longo de sua vida e Sota estava no topo de sua lista de desavenças, como uma das pessoas que mais desprezava por um incidente de anos atrás e tinha certeza que caso não fossem suas chances de vencer em um duelo contra ele fossem ínfimas já o teria desafiado para tal. — Você não tem nada melhor para fazer, tipo tentar aprender a respirar debaixo d’água?
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sotadeboa · 1 month ago
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who: @draconhealer where: próximo à capela das irmãs.
não era nenhum tipo de surpresa encontrar o margauth em alguns locais específicos de hexwood. era mais complexo, desde a mudança de ares, que ele se sentisse tão à vontade no ambiente polido que aquele instituto provia, mas a capela era um dos poucos locais que conseguia se sentir genuinamente em harmonia. sua fé era algo que estava mais presente em seu dia-a-dia do que lhe era natural quando criança, e o local suficientemente privado parecia lhe trazer um pouco mais daquela sensação que geralmente procurava.
e era para lá que ele se direcionava depois de suas aulas, mas alguém no limite de sua visão lhe chamou mais atenção do que a promessa de um tempo sereno. — se não é a minha médica favorita. — a cumprimentou já de longe, jogando os braços para o alto enquanto se aproximava. a voz era alta, querendo chamar a atenção dela, e um sorriso já se fazia presente em seu rosto. — qual a do dia, mae? qual milagre você realizou hoje? — brincava facilmente, as mãos apoiadas na própria cintura. — eu to precisando te levar pra ver a aysiphy antes que ela me coma por privar ela da sua presença, sabe?
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sotadeboa · 21 days ago
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who: @deirdrecolmain where: passagem norte.
o clima atual de hexwood poderia até ser frio, gelado, mas algo na virada do tempo tão repentina agradava sota. cresceu com aquele tipo de atmosfera permeando seus treinos, e poderia até soar bizarro se tentasse explicar para alguém, mas a verdade é que era exatamente aquilo que lhe deixava ainda mais confortável com o novo local de moradia. era inexplicavelmente aconchegante.
se encontrava na passagem norte. era raro ficar por ali, realmente parar para admirar a vista que a ponte entregava, mas a neve caindo lhe passava uma sensação de paz. sabia que poderia passar horas naquele local, assistindo os flocos deslizando pelo ar. precisava levar aysiphy para voar algum dia desses, a cor de sua dragão misturada com a paisagem era sempre uma imagem única. escutou passos se aproximarem, e não lhe interessou muito quem se aproximava—apenas declarou em voz alta, sem olhar na direção de quem vinha: — você precisa ver isso aqui. sério. — era esporádico que a voz de sota mantivesse um tom baixo, geralmente suas palavras não eram comedidas, mas era como se não quisesse perturbar o universo naquele momento, apenas apreciá-lo.
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sotadeboa · 1 month ago
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who: @ofdeorain where: porto da alcova.
geralmente não eram locais como aquele que sota seria encontrado, principalmente em seu tempo livre. haviam lugares muito mais divertidos que aquele, e não mentiria dizendo que qualquer lugar que fosse lhe soava mais interessante que aquele—bom, ok, o acervo de hexwood era pior, mas pelo menos era mais fácil de acessar. mas de qualquer forma, era ali que se encontrava, sentado em meio as rochas que decoravam o local, assistindo o movimento das águas. considerava o que poderia se encontrar além daquele local, além do que conhecia.
um movimento no extremo de sua visão fez com que virasse a cabeça rapidamente, pronto para sumir em meio as pedras, mas desistiu da ideia assim que percebeu quem era a culpada. — lora! — chamou, um sorriso já se desenhando em suas feições. — por que eu não to surpreso de te encontrar aqui?
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sotadeboa · 21 days ago
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era realmente incapaz de compreender integralmente o que a mais velha falava, era algo que precisava se acostumar ainda, mesmo depois de tanto tempo convivendo com ela em seu dia a dia. parecia que a mente dela funcionava em uma velocidade que a de sota não era capaz de alcançar, sempre alguns passos à frente de si. era professora por algum motivo, querendo ou não, motivo aquele que sota nunca seria capaz de se equiparar. — eles não saberiam usar uma espada nem se você entregasse uma de criança, aquelas levinhas, de plástico, sabe? — e poderia até ser uma certa afronta assumir aquilo de todos de hexwood, mas existia certo divertimento doentio dentro de si ao apontar aquele tipo de coisa, ao se lembrar que seria capaz de ganhar em um duelo de qualquer um dos khajols. — deixa ele se divertir um pouco com a adaga, gwe. eu prefiro acreditar que, se eles trabalham por aqui, incompetentes eles não são. — era uma crença otimista, na verdade, acreditar em alguém que sequer conhecia, mas usava daquilo mais para acalmar a amiga do que como uma realidade absoluta. — você sempre pode testar se ele consertou direito nele mesmo, depois que ele te devolver. duvido que ele suma com ela depois de uma ameaça. só se ele for burro. — o sorriso dela chegava a ser assustador, de um jeito que mais animava sota do que lhe afugentava.
a afirmação dela era exatamente o que sota pensava, só colocado em palavras mais bonitas, mais bem desenvolvidas do que ele conseguia. — isso! autenticidade! é isso que falta por aqui. é como se uma coisinha fora de lugar fosse destruir tudo o que eles prezam, como se o cheiro normal das coisas não fosse o suficiente pra eles. não consigo entender. — cruzou ambos os braços em frente ao seu peito conforme falava, como se o assunto lhe fosse tão irritante que precisasse demonstrar fisicamente. — eu tiro com a cara de todos que me olham feio, gwe, 'tô promovendo esse comportamento. você tem que ver a cara que eles fazem quando você não se importa em ser xingado e só fica ali, sorrindo. geralmente irrita mais do que xingar de volta. — contava vantagem sempre que conseguia tirar um deles do sério. mas se estivesse sendo completamente honesto, fazia isso com qualquer um, sem nenhum tipo de discernimento a quem recebia sua zombaria. — 'tô meio que sem o que fazer, na verdade. quer dar uma volta antes de ter que voltar pras suas obrigações?
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Embora não fosse tão inclinada a demonstrações físicas de afeto quanto o rapaz, Gweyr sempre fazia exceções para as poucas pessoas que ocupavam um espaço especial em sua vida, e ele certamente era uma delas. Uma risada baixa, rica em diversão genuína, escapou de seus lábios enquanto correspondia ao abraço, deixando que suas mãos dessem alguns tapinhas leves nas costas dele ao apertá-lo carinhosamente contra si. Tendo sido tão clara com as palavras, não compreendia o motivo da confusão que encontrava no semblante alheio ao se afastar, refletindo a mesma expressão no próprio rosto. ── Espada? ── Repetiu, erguendo uma sobrancelha. ── Eu jamais confiaria minha espada a um deles. ── A mera ideia era tão absurda que despertava sua indignação. ── Estou falando da minha adaga. A lâmina acabou quebrando por acidente, e tive que deixá-la nas mãos de um aprendiz de ferreiro. ── Indicou a forja com um breve aceno com a cabeça. ── Não antes de deixar explicitamente claro o que aconteceria com ele caso sumisse com a minha arma ou a danificasse ainda mais. ── Nuances de perversão pintaram seu sorriso ao dizer. Não enxergava mal algum em espalhar algumas ameaças para reforçar sua autoridade.
Era fácil concluir que todos os changelings compartilhavam a mesma sensação: um deslocamento irrefreável em um ambiente que parecia empenhado em não acolhê-los. ── Exatamente! Wülfhere tem cheiro de autenticidade. ── Embora não tivesse certeza se era exatamente essa a intenção de Sota, não se importava em reinterpretar suas palavras para enfatizar sua própria visão e, de quebra, lançar uma provocação sutil na direção de seus críticos. A descrição simplória feita sobre sua estadia em Hexwood ressoava com sua própria experiência, motivo pelo qual assentiu levemente enquanto ele falava. ── Exceto pelo detalhe de estar cansada de cruzar com a cara feia dos khajols, que parecem estar perpetuamente constipados desde a nossa chegada, concordo que as coisas podiam ser bem piores. ── Um sorriso irônico acompanhou o comentário, enquanto encolhia os ombros. Como gostaria de acertar alguns daqueles narizes empinados com os próprios punhos. ── Quais são os seus planos para agora? Mais tarde, preciso sentar e planejar minha próxima aula, mas... acho que não faz mal protelar um pouquinho com você.
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sotadeboa · 28 days ago
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a postura que a mulher tomou não passava despercebida por sota, e entendia as implicações de como ela se dirigia a ele. mas a verdade era que aquilo só causava certo divertimento nele, que não podia deixar de achar graça em ser acusado por um crime que poderia muito bem ter cometido, mas que jurava que daquela vez a inocência não era fruto de mentiras elaboradas. e achava difícil segurar a risada com a proteção dela por aquele mero caderno; era clara a desconfiança e o receio dirigido a si, e a vozinha no fundo de sua mente quase lhe convencia a ameaçar alcançar o objeto novamente. no entanto, se comportaria no momento.
logo deu de ombros—nenhuma resposta que pudesse pensar agradaria a mulher, já havia entendido aquilo. — minha palavra? posso jurar pela minha mãe, se quiser. — ofereceu, escolhendo omitir o fato de que era órfão. não é como se ela tivesse acesso àquela informação, e não estaria mentindo sobre o roubo, de qualquer forma. e revirou os olhos, por mais que o sorriso continuasse presente em seu rosto, as palavras ácidas da mulher sendo mais irritantes do que ameaçadoras. — eu não sou culpado de nada, não admito nem as coisas que eu sou culpado, por que eu me entregaria agora que eu sou inocente? — uma de suas sobrancelhas subia, a voz assumindo o tom de brincadeira que aquela situação aparentava ser. — não esquecerei, agradeço a oferta! mas de qualquer forma isso daria um bom livro, sabe? profundo as coisas que eu li aí. se algum dia você lançar, eu sou o primeiro a comprar, tá? vou pedir autógrafo e tudo mais.
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As palavras do changeling não passavam de mentiras criadas para justificar algo que não poderia ser justificado, Darcelle sabia bem disso. Não largara o diário, embora soubesse que ele não tentaria furtar novamente – era o que esperava, ao menos. Acreditava que, em meio a tantas testemunhas, ele jamais teria a audácia de invadir sua privacidade e tirar um item tão valioso de seus braços à força. O que mais ele poderia fazer? Não saberia dizer ao certo se confiava ou não naqueles que tomaram posse da academia e, agora, sobrevoavam livremente com seus dragões sobre a casa de pessoas de bem. Algo que, definitivamente, o changeling de cabelos esverdeados estava longe de ser. Caso fosse, não seria tão desprovido de educação ao ponto de se deleitar de seus sentimentos mais íntimos, que geralmente não os compartilhava tão facilmente. Agora, estava em suas mãos e mente, sendo dificilmente esquecidos.
Não havia simpatia alguma em seu rosto, e jurava sentir o sangue esquentar com o pequeno sorriso que se formou nos lábios alheios. Darcelle respirou fundo, ao menos duas vezes, e voltou a endireitar a postura. O queixo estava erguido em puro sinal de superioridade, tão certa de suas acusações. Nada a faria pensar o contrário, nem mesmo a possibilidade de o sumiço do diário ter acontecido pelo próprio descuido. “E o que me fará acreditar que não é o autor do roubo?” Era um questionamento que ela sabia não ter qualquer justificativa. Não conseguia acreditar que ele apenas tivera a sorte de encontrá-lo no Salão Principal, como dissera, quando sabia tê-lo deixado nos próprios aposentos. “Não há nada ao seu favor, principalmente quando foi pego no flagra bisbilhotando algo que não te dizia respeito. Será melhor apenas admitir que é o culpado.” Ela sabia que não haveria como negar que tudo o que estava ali viera de seus sentimentos mais profundos, portanto, apenas pigarreou. “Novamente, isso não interessa a você. Apenas esqueça do que leu.”
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sotadeboa · 11 days ago
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aysiphy parecia não se aborrecer tanto com a mudança de ares quanto poderia, o que causava um grande alívio em sota. sabia como sua dragão poderia ficar se estivesse realmente incomodada, mas entendia que eles partilhavam das mesmas ideias para aquela nova realidade também — não era ideal, queria voltar para wülfhere, mas, se era aquilo que teriam no momento, então aceitaria o que o destino havia providenciado. pelo menos eram capazes de aproveitar as paisagens enquanto voavam, e deixava que ela tomasse o rumo que preferisse, contentando-se com o vento batendo em seu rosto, logo seguido do cheiro salgado do mar invadindo seus sentidos.
não reagiu ao pouso, aceitando a decisão da criatura, apenas se afastando para procurar algo para fazer enquanto estivessem ali. não foi longe antes de escutar a voz alheia, olhando em sua direção antes de prestar atenção aos arredores, como se procurasse outra pessoa a quem ela podia estar se dirigindo. não lembrava de já tê-la visto, mas a confirmação veio tanto nas palavras, que deixavam claro o alvo, quanto na falta de outras pessoas por ali. a cabeça pendeu para o lado, o cenho se franzindo em clara confusão. em um gesto rápido, ele apontou para si mesmo, como se ainda procurasse confirmação de que era ele o destinatário das palavras. — eu? poder eu posso, claro, mas... por que? — a dúvida era genuína, não conseguindo entender o motivo para que ela quisesse que ele não estivesse ali naquele momento. — 'cê tá fazendo algo de errado? se for, eu posso ajudar. — ofereceu, sem saber qual outra explicação poderia receber.
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Starter para @sotadeboa
Praia Calis.
Sigrid considerava que seu azar não tinha fim. Sequer sabia se poderia chamar de azar, porque já considerava que estava sofrendo algum tipo de maldição, perguntando-se o que tinha feito para merecer tanto sofrimento. Estava adoentada, insistindo na pouca disposição que tinha para sair da cama e seu seon parecia cada vez mais ausente e distante, assim como a própria divindade que hospedava. Não mais sentia o calor de Rá, o que parecia piorar com a ausência do sol e a neve em Hexwood. Ardosia estava coberta de branco e poderia ser uma vista bonita se não fosse desesperadora. E Sigrid poderia apreciar mais se não estivesse tão estressada com os acontecimentos que pareciam encher e pesar a cabeça. Alguma coisa sempre parecia sumida ou faltando. Tinha recuperado sua pulseira, um presente importante, mas agora um dos brincos tinha caído em algum lugar meio as pedras que permeavam o espaço. Não compreendia como tal descuido tinha acontecido, mas agora se equilibrava devagar em cima das rochas escorregadias em busca de sua joia. A maré estava baixa, de maneira a proporcionar pouca água a tocar os sapatos. Tudo pareceu se tornar um pouco pior quando um dragão voou acima de sua cabeça, pousando na terra próximo as árvores. Sigrid observou o animal, sentindo o conhecido arrepio do pavor tomar conta da pele, o rosto enrrugando-se em insatisfação. Quando o montador deixou o dragão, Sigrid precisou se lembrar e se forçar a tradição de gentileza. "Está procurando alguma coisa? Buscando algo?" Perguntou, desejando permanecer sozinha. "Se você pudesse voar para outro lugar, eu ficaria agradecida." A voz soou firme, a gentileza forçada por entre os dentes.
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sotadeboa · 28 days ago
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era fácil se perder pelas inúmeras localidades de hexwood, ainda mais quando não havia nada a se fazer. explorava os mais diversos locais que encontrava por lá, tentando descobrir os possíveis segredos intrínsecos à beleza das paredes claras daquele castelo. óbvio, a maioria já era de conhecimento do margauth, o swift crossing presente nessa lista, mas era ali que se sentia o mais próximo de seu antigo lar; a sensação de risco constantemente permeava o ar. a visão do dragão que teve antes mesmo de chegar próximo ao rio só lhe causava ainda mais essa impressão.
só percebeu a presença de outra pessoa ao escutar as palavras, e não pôde deixar de concordar com o sentimento. o próprio riso acompanhou o dele, dando de ombros antes de se aproximar de andreas. — pelo menos geralmente é quieto por aqui. — voltou o olhar ao dragão, o sorriso não deixando seu rosto. — vou te falar que já tive vontade de tentar nadar por aqui mais de uma vez, tá? qual a pior coisa que pode acontecer? morrer? — brincava, mas não deixava de ser verdade. changelings encaravam a morte constantemente, e sota havia perdido o medo do destino ainda criança.
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"i don't actually care but i'm bored so i'm here" with: @sotadeboa where: swift crossing
⠀⠀𓂅 ×⠀⠀O Swift Crossing era um dos lugares favoritos de Samudara nos arredores do castelo. Ela obviamente preferia o mar, de onde viera, mas Andreas se incomodava em ficar na Praia Calis, pois esta podia ser muito movimentada nos dias mais quentes. Por isso, preferiam a tranquilidade de um destino menos popular, e sempre que tinha um tempo encontrava-a ali para passarem um tempo juntos. Não fazia mais de meia hora que estavam ali quando surpreendeu-se com a presença de Sota. Observava a dragão voar por cima das corredeiras quando disse: — Veio dar um mergulho? Ouvi dizer que essas são águas perigosas de se nadar. — e ao ouvir as palavras do outro, soltou uma risada. — Bom, aqui é um lugar interessante para se matar o tédio. — era sincero, afinal, era o que ele próprio estava fazendo naquele momento.
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sotadeboa · 26 days ago
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conseguia entender o suficiente das palavras proferidas pelo outro para saber que elas faziam sentido para ele, e muito provavelmente para tantos outros se as escutassem, mas elas soavam quase que forasteiras para sota. óbvio que entendia sobre magia, mas era o mínimo possível que foi adquirindo ao longo dos anos—sentar e estudar que nem ele fazia no momento lhe soava tedioso, para dizer o mínimo. mas agora convivia diretamente com os habitantes nativos de hexwood, e lhe parecia tolice ignorar aqueles assuntos quando surgiam somente por não os entender. imaginava que eles—ele principalmente—saberiam o suficiente para manter a conversa em momentos que sota falhasse. — que dimensões? outras versões da gente, é isso?
e o flerte alheio fez com que erguesse uma sobrancelha no mesmo instante. as reações iniciais de mikah fizeram com que ele acreditasse, mesmo que momentaneamente, que seu interesse se demonstraria de outra forma. não estava exatamente decepcionado por seu prejulgamento estar incorreto. o sorriso se manteve o mesmo, cruzando os braços em frente a seu corpo. — ah, é? se importa em me dizer o por que? — seu tom de voz soava quase brincalhão, suave em meio a quietude de seus arredores, não desviando o olhar do dele nem por um mísero segundo. por mais que gostasse do desenvolvimento que aquilo tinha até o momento, não podia deixar de querer ver até onde o outro conseguiria ir. — da pra perceber, sim. — admitiu logo de cara, não achando que havia algum motivo plausível para negar aquele fato tão incontestável. — vocês se vestem melhor que a gente. — foi o que acabou usando como seu argumento, preferindo manter a narrativa descontraída e leve que tinham até o momento. — era por causa do meu olho que você 'tava me olhando? — a pergunta foi acompanhada de uma risada nasalada que interrompeu o resto de sua fala apenas por alguns segundos. — só por isso mesmo? que pena. não precisa pedir desculpas, mikah, não foi indelicado, e se tivesse sido, eu não ligo.
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Uma vez que conseguiu soltar as primeiras palavras, as outras começaram a vir um pouco mais fácil conforme se sentia menos tímido e mais curioso sobre o outro. - Não está perdendo nada, é só uma das matérias do meu nível. Magia do tempo, envolve dimensões também... Enfim, não é nada demais. - - explicou, com um sorriso de canto nos lábios e deu de ombros. Na verdade, gostava de estudar, e com certeza gostava de magia. Inclusive, ele sabia que Cronomancia poderia sim ser muito legal, mas tinha absoluta certeza de que não era sobre isso que queria falar com esse novo possível... amigo? Bom, de todas as formas, não queria arriscar deixá-lo entediado. Suas irmãs mais velhas sempre o disseram para não falar demais sobre assuntos chatos quando conhecesse as pessoas, e ele estava tentando seguir o conselho.
Sota parecia gentil e tranquilo até então, o que o fez esquecer completamente que pouco antes estava com medo de ter arrumado alguma briga. Era um alívio, e isso o deixava cada vez mais confortável para que relaxasse as costas contra a árvore apenas para que pudesse escorar sua cabeça nela e manter o contato visual. - O prazer é todo meu, acredite. - seu tom era quase como um flerte, e talvez fosse inconscientemente, Mikah simplesmente não tinha muito filtro pra isso e quando as coisas saíam, elas saíam naturalmente. - Eu não conseguiria ser do exército nem se eu quisesse. Sou um cara dos livros. - admitiu, uma vez que já estava bem resolvido com isso. Sabia lutar, ou melhor, se defender, mas não era nem de longe a sua atividade favorita. Pelo contrário, fugia sempre que possível de qualquer tipo de combate ou discussão. - Mas eu imagino que dê pra perceber. - de fato, não era difícil ver as diferenças entre os changelings e os khajols. E essa era uma das partes favoritas de Mikah em tudo isso. - Belos olhos, aliás. Eu nunca havia visto olhos com uma cor tão bonita. Peço desculpas se te encarei demais, não quis ser indelicado, eu não estava conseguindo ver bem de longe. - completou, tentando limpar um pouco a primeira impressão esquisita que poderia ter deixado.
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sotadeboa · 1 month ago
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o próprio sorriso em sua face, que já se fazia presente anteriormente, se abriu um pouco mais ao vê-lo com uma expressão idêntica em seu rosto. era fácil retribuir aquilo, ainda mais que ele não conseguia disfarçar a forma que estava lhe fitando—talvez nem quisesse camuflar aquilo, mas aquilo já era mais complicado para que sota realmente conseguisse lê-lo.
de qualquer forma, não desviou o olhar, mesmo com os balbucios de um início de fala que ele deixava escapar. achou encantador, de certa forma, o jeito que ele se portava ali, como se as palavras, que ele lia a poucos minutos, agora lhe faltassem, por qualquer motivo que fosse. os olhos só se distraíram com o livro, o próprio cenho se franzindo com o assunto mencionado. — honestamente, pra eu achar alguma coisa eu precisava primeiro saber o que essa coisa é... — confessou, balançando a cabeça, uma risada baixa deixando seus lábios da própria ignorância. não era algo que se envergonhava de falar, muito pelo contrário—era mais fácil já deixar claro que não entendia algo do que tentar convencer alguém do contrário. era ruim naquilo, ainda por cima, então não via motivo para se aventurar naquela direção.
deixou um murmúrio escapar de seus lábios, quase como se fosse sua forma de concordar com o outro, mas não demorou a complementar. — não, acho que não. sota, prazer. você não é do exército, né? — a pergunta até poderia ser uma acusação nos lábios de outra pessoa, mas o margauth não tinha nenhuma pretensão negativa com aquilo. era até um pouco observador, mas mesmo que não fosse, imaginava que era fácil notar a diferença entre os habitantes das duas ilhas.
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Mesmo sem tirar os olhos do livro em suas mãos, conseguia sentir o changeling se aproximando, fazendo com que um pequeno e contido sorriso tomasse conta de seus lábios. Estava feliz com a aproximação, conseguiria sanar sua curiosidade de forma simples e eficaz e descobrir a cor dos olhos do outro rapaz. Virou o rosto em direção a ele assim que o viu se sentar e seu sorriso se abriu um pouco mais ao conseguir identificar aquilo que havia o chamado a atenção. Era a sua cor favorita. "Lilás", pensou, com um sentimento vitorioso de missão cumprida.
Demorou um instante a mais do que deveria para responder. Seus lábios entreabertos quase formulavam uma resposta, porém os olhos ainda admiravam cada detalhe, tão diferente e colorido. Quando percebeu, quase havia deixado um silêncio constrangedor se instaurar e fechou o livro num movimento só tentando recompor a postura. - Ah, oi, é, eu... - era como se tivesse se esquecido completamente de como formular uma frase, o que era bem engraçado olhando de fora, mas vivendo na pele, Mikah queria se enfiar num buraco. Ele tinha o talento nato pra se perder nos próprios pensamentos. - Cronomancia. - respondeu finalmente, levantando um pouco seu livro para que o outro pudesse ler a capa. - É mais chato do que parece. - brincou.
Soltou o livro ao seu lado na grama para que pudesse arrumar a própria postura e abriu o seu sorriso mais simpático. - Eu sou o Mikah, acho que não nos conhecemos ainda.
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sotadeboa · 21 days ago
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acenou avidamente como resposta, não sabendo mais sobre o que ele poderia estar se referindo sem ser o próprio chafariz—não é como se houvesse outra coisa ali além do monumento. era capaz de determinar pela postura alheia, pelas roupas em seu corpo, toda a imagem que ela formava, sentada, que estava longe de ser de wülfhere. changelings pareciam sempre não encaixar com o resto do ambiente ao redor, como se fossem uma ofensa à beleza dos prédios, suas armas e vestes contrastando avidamente, e era capaz de imaginar que o mesmo aconteceria caso os papéis estivessem invertidos.
sabia que a decepção estava estampada em sua face ao escutar que não era um chafariz mágico. não sabia qual pedido faria se fosse, sendo realista, mas saber que havia a possibilidade de pedir alguma coisa era deleitável de uma forma que não saberia explicar. — ouvi por aí... — a voz parecia um muxoxo por alguns momentos, encarando a água se movimentando, mas logo a oferta fez com que seu olhar se encontrasse com os dela, novamente interessado. — você consegue realizar desejos? — quase perguntou se ela era mágica, igual havia falado sobre a fonte, mas se segurou no último segundo, notando que seria uma pergunta tola. — não mexe no meu nariz, fazendo o favor, eu gosto dele. não sei, explodir as coisas faz barulho, geralmente meu modus operandi é no silêncio...
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Absorta nos assuntos dados nas aulas do dia, tentava pontuar o que fora importante para dar uma reforçada mais tarde. Não estava exatamente animada para estudar, precisando se esforçar para ser no mínimo decente para ser uma aluna exemplar, mas precisava se organizar antes que acumulasse assuntos demais e aquilo, sim, seria um grande problema. Quando sua atenção foi chamada, quase pensou que o rapaz estava falando em outra língua. O encarou em silêncio, tentando entender sobre o que ele falava até seguir o olhar para o monumento. "O chafariz? Mágico?" Soou como se achasse aquilo absurdo, porque era.
Não resistiu a dar um riso, se perguntando em quantas mentiras o outro havia acreditado. Não demorou a deduzir pelas vestes que era um changeling, mas nunca tinha reparado nele por ali, provavelmente não sendo um dos selvagens que adoravam algazarra e ofensas à troco de nada. Não que ela fosse diferente, só não admitiria. "Quem foi que te disse isso?" Voltou a olhá-lo com curiosidade, a sobrancelha arqueada em divertimento. "Não é mágica e não vai ganhar coisa alguma se jogar uma moeda, mas se quiser me dar algum dinheiro, posso realizar um desejo seu... Desde que tenha a ver com algum feitiço explosivo ou que faça o nariz crescer."
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