#oportunidades legales
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La comunidad de Tarija se une para proteger el río Guadalquivir
Docentes y estudiantes de la Universidad Autónoma Juan Misael Saracho lideran una iniciativa para proteger el río Guadalquivir, uno de los principales afluentes de Tarija. En un conversatorio organizado por las docentes, se abordaron los desafíos y oportunidades legales para la conservación del río, con la participación de expertos en temas ambientales y legales. La presencia de dirigentes…
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#Comunidad#conversatorio#desafíos#iniciativa#leyes.#Medio Ambiente#oportunidades legales#participación ciudadana#Patrimonio Natural#Protección#reglamentos#Río Guadalquivir#Tarija
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i'm going to live my life, even if it kills me. @sereiaadella
rei tritão se lembrava claramente de uma conversa que tivera com o pai, há bons anos atrás, pouco antes de sua coroação. muito embora tivera sua parcela de aventuras irresponsáveis e também preocupara seus pais, havia se tornado um homem responsável a tempo de ocupar aquele cargo tão importante. e foi nessa conversa que o pai havia sido bastante criterioso em seus conselhos: todos tinham um ponto fraco, mas o seu trabalho como governante de atlantis era transformar seus pontos fracos em um impulso para lidar com os eventuais perigos, e jamais permitir que eles o travassem diante do medo. mesmo naquela época, tritão já sabia o que poseidon queria dizer. em pouco tempo, athena e suas sete filhas logo se tornaram seu calcanhar de aquiles. passou a ser óbvio a qualquer inimigo que o jeito mais assertivo de atacar tritão era através de sua família. tritão estava disposto a ser um bom governante e morreria antes de permitir que algo causasse a ruína de seu reino; mas mais do que isso, prometera a si mesmo que não importava o que acontecesse, não permitiria que sua família corresse perigo. bem, talvez poseidon devesse tê-lo ensinado a não fazer promessas que não poderia cumprir, porque a morte de athena foi a primeira vez que tritão percebeu que não bastava apenas a determinação para impedir o destino. o vazio em seu coração com a morte da esposa nunca se curou completamente, pelo contrário, as vezes era a causa principal de que tritão perdesse um pouco da noção ao lidar tão duramente com as filhas. sebastião as vezes o avisava, em seus dias mais corajosos, o quão perto do limite o rei se encontrava. que se continuasse prendendo as garotas daquele modo, uma por uma fugiria dele tal qual ariel o fizera tanto tempo atrás. no fundo, tritão sabia que o crustáceo tinha razão, mas o que poderia fazer? deixá-las livre para sucumbir aos perigos dos sete mares? sem contar os inúmeros reinos em que poderiam se enfiar, cada uma encontrando um final terrível se não se cuidassem. athena acreditava que o bem sempre prevalecia, mas tritão acreditava que o mal poderia simplesmente ser evitado. se suas filhas acabassem o ressentindo, ou até mesmo odiando, que assim fosse! contanto que estivessem bem. ariel podia ter tido sorte, mas o livro dos perdidos era apenas uma prova de que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. se alguma outra de suas crianças se envolvessem em um problema daquele tipo, nada garantia que a sorte também estivesse a seu favor. não havia absolutamente nada mais importante para o rei do que o bem estar de suas filhas, nem mesmo sua posição ou seu orgulho. era a milionésima discussão que tinha com adella desde o início de toda aquela situação, e mesmo com as palavras de sebastião no fundo de sua mente, simplesmente não havia outro jeito de lidar com a garota.
"você não vai." repetiu, arrancando dela o colar que ele mesmo lhe havia feito, o que lhe garantia pernas quando fora da água. "eu não vou te prender aqui para sempre, adella, mas agora você tem que entender que isso não é brincadeira de criança. lembra como ficou quando descobriu o que aconteceu com ariel? como nós estávamos quando quase a perdemos? você quer que a sua família fique assim de novo? quer que suas irmãs chorem sua perda? que eu viva de novo o que eu vivi quando perdi sua mãe?" o tom de voz se elevava conforme as palavras saíam mais rápido do que ele conseguia filtrar. "se você se importa mais com seus caprichos que com sua família, eu não posso fazer nada para mudar isso. mas eu posso e eu vou te manter longe do perigo enquanto eu tiver forças." ele sabia que não era justo dizer algo daquele tipo, jamais duvidaria do amor de adella por sua família, mas os dizeres escaparam mesmo assim. quando a pontada de arrependimento lhe fisgou o peito, ele abaixou o tom de voz. "eu prometo que eu vou dar um jeito de consertar tudo isso, e tudo voltará ao normal. mas por enquanto, acostume-se com essa vida tediosa que tanto a incomoda, porque pelo menos assim você continua tendo uma." ele apertou o colar em suas mãos. "quando eu achar que você finalmente entendeu a gravidade da situação, eu te devolvo isso. até lá, não sairá do mar."
#eu no começo do ask game: que legal vou postar um monte de zoeira#eu também a cada oportunidade: drama drama briga treta drama#ask game ;;#ask: adella ;;
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Una vecina de Getafe cancela su deuda de 51.000 € con la Ley de Segunda Oportunidad
Una vecina de #GETAFE cancela su deuda de 51.000 € con la Ley de Segunda Oportunidad ¡GETAFE RADIO te lo cuenta!
La deudora solicitó préstamos por problemas de salud propio y de familiares, pero se quedó sin empleo GETAFE/ 9 MAYO 2025/. Repara tu Deuda, despacho de abogados líder en España en la Ley de Segunda Oportunidad, ha logrado otra cancelación de deuda mediante la Ley de Segunda Oportunidad. Se trata del caso de una mujer, vecina de Getafe, a quien el Juzgado de lo Mercantil nº16 de Madrid ha…
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"EL PODER DE LA NOCHE: LORD ZIR BRINDA LA OPORTUNIDAD DE GANAR UN PC ÚNICO EN SU CLASE"
Prepárate para un sorteo único que hará que tu corazón lata con emoción. El Sorteo Diablo Blood Harvest ha llegado, y no es tu tírico concurso. Te contamos todos los detalles para que tengas la oportunidad de ganar una asombrosa PC personalizada con sangre, ¿te atreves? El periodo del Sorteo Diablo Blood Harvest arranca cuando el contador de donaciones de sangre en…
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El Sueño Americano: Desafíos para los Inmigrantes Indocumentados en Nueva York y Chicago
En las bulliciosas calles de Nueva York y Chicago, se encuentra una realidad que enfrentan muchos inmigrantes que llegaron a Estados Unidos de manera ilegal y se establecieron en estas ciudades icónicas. Aunque estas metrópolis son conocidas por ser cunas de oportunidades, algunos inmigrantes se encuentran luchando contra desafíos significativos que amenazan con desvanecer el sueño americano. Una…
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#burocracia#Chicago#Clima#desafíos#determinación#dificultades económicas#eficiencia#estatus legal#éxito#éxito a largo plazo#falta de hogar#inmigrantes indocumentados#integración#Nueva York#oportunidades equitativas#oportunidades laborales#permisos de trabajo#políticas gubernamentales#refugios abarrotados#sistema de inmigración#Sueño Americano#TeleRealRD#vías legales#vivienda#vivienda asequible
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Eu, ela e o Edu
By; @o-barba
Estava em um hotel aqui no Pará, acordo cedo, desço pro café e vou logo dps para área da piscina. Um dos hóspedes chamado Eduardo puxa assunto cmg. Ele é novo, tem 25 anos e está a trabalho na cidade. Veio do Sul, Paranaguá, que ele falou, trabalha em uma empresa no Porto. Me perguntou sobre a cidade, como é o pessoal, se sou casado e tals...eu digo que não sou daqui, sou do Rio e estou de férias.
Conversamos durante muito tempo, até a hora do almoço. Cara era maneiro.
Após o almoço fomos na praia, ele me falou que tinha visto uma novinha pelo hotel, eu sorri. Disse que sabia quem era e ele ficou doido. Eu disse que ela estava com uns amigos no hotel, acho que de férias.
Ele me perguntou se eu curto um baseado, digo que usei só quando era adolescente mesmo. Ele tira 1 do bolso eu digo que na praia é complicado, pode ter policiamento e tals. Ele dá ideia de ir pro hotel, no quarto dele, achei meio estranho, será que ele é gay? rs
Perguntei sem medo sobre sua sexualidade, ele disse que é hétero...e ri.
- Pode ficar tranquilo, não sou gay, responde Eduardo.
Os dois começam a rir.
Voltamos pro hotel, e resolvi ir e virar adolescente outra vez. Férias né....
Ao chegar no hotel, vimos que a Monique estava na área da piscina. Chegamos perto e puxamos assunto. Nos apresentamos, idades e tals...somos hóspedes e que viramos amigos, ela sorriu e ficamos ali conversando durante um tempo. Chamei para ir pro bar do hotel e bebermos alguma coisa.
Monique aceitou e disse que iria encontrar a gente lá. Já no bar e o Eduardo começamos com cerveja. A Monique não demorou, ficamos ali bebendo até tarde. Acho que estávamos ficando bêbados. Eduardo chama a gente pra ir pro quarto dele mostrando o baseado. Os 3 se olham e começamos a rir.
Entramos no quarto, Eduardo fica feliz com a chegada da Isa, e respeitosamente elogia. Ela fica dem graça, mas agradece.
Voltamos aos papos, abrimos mas latinhas de cerveja, rimos, e Eduardo puxou um dos seus baseados do bolso, eu e a Monique nos olhamos, ela disse que já tinha usado com o ex, e que geralmente ficava numa vibe muito boa. Então começamos a fumar, rindo de tudo e ficou aquele clima legal...de amigos. Todos falando besteiras e rindo, e rindo. Eduardo levanta pra ir ao banheiro, Monique esperou essa oportunidade pra me beijar, estávamos na onda e nem percebemos que ele já tinha voltado e ficou de boca aberta com o que estava rolando. Tínhamos praticamente esquecido o Edu, a Monique estava deitada sobre mim e a gente se pegando. Eu apertava a bunda dela com a mão cheia, e ela gemia enquanto beijava...Edu resolveu sentar no chão e observar tudo.
Nosso clima foi esquentando até a gente parar de beijar e ver o Edu sentando olhando pra gente como uma criança observando uma vitrine de loja de brinquedos.
Eu deixo a Monique a vontade sobre tudo que está acontecendo, ela diz que a maior vontade dela era fazer sexo com dois caras...a gente ri e deixamos rolar, só com uma condição, não é não.
Eu e Edu tiramos nossas roupas enquanto Monique faz uma dança sensual pra gente.
A excitação dos dois era notória, Monique também não esconde sua excitação, tirando toda sua roupa e mostrando os bicos dos peitos duros e pele arrepiada. Monique vem em minha direção e voltamos a nos beijar, estou sentado na beira da cama e ela entra minhas pernas de pé.
Enquanto beijo ela, as mãos passam pelo corpo todo, tapas na bunda e apertos, lambidas nos seios, Monique coloca o peito em minha boca, dizendo que adora chupada no peito. Então ela chama Edu para participar...ele abraça ela por trás, já tocando sua bunda com o pau duro. Monique suspira e levanta a cabeça, recebendo beijos do Edu em seu pescoço.
Enquanto eu chupava seus peitos e deixando os bicos duros, dando mordidas, o Edu sarrava o pau na bunda dela deixando arrepiada com seus beijos e passadas de mãos.
Monique pede para os dois ficarem de pé em sua frente, ela ajoelha e começa a chupar o meu pau enquanto masturba o Edu, o pau dele era um pouco maior que o meu, mas o meu era bem mais grosso.
Monique troca de rola como um bezerro troca a teta. Achamos melhor levantar ela e começar a dar prazer para a pessoa principal nesta ocasião, a Monique. Ela deita e oferece sua buceta, deixo o Edu começar chupando ela enquanto subo na cama para chupar os peitos e beijar a boca.
Monique geme bastante, Edu estava fazendo um bom trabalho... até ela anunciar que vai gozar, Edu satisfeito não para até sentir o corpo dela tremer.
Trocamos de posição, Edu deitou na cama e Monique ficou de 4 mamando ele enquanto eu fui por trás dela passar o pau na buceta molhada e piscando de tesão, Monique realmente estava gostando mt daquilo. Enfiei minha rola até ela num susto jogar o corpo pra frente, dps foi só alegria. Socava firme como ela gostava e pedia, enquanto estava com a boca cheia, gemia como uma safada. Dava pra ver e sentir o prazer que estávamos tendo, Edu contorcia os dedos dos pés, e ela estava gostando e eu sentia sua buceta apertar meu pau com vontade.
Eu estou indo bem ali atrás, socando firme e tirando gemidos da Monique, ela já joga o corpo contra o meu e fica pedindo mais, Edu prende a mão em seu cabelo enquanto lhe fode a boca, Monique está babada, vermelha, melada...era isso que ela queria...se entrega como nos seus sonhos.
Edu pede pra foder ela também, ela concorda e se levanta, ela quer cavalgar na rola dele. Ele só desce mais o corpo e ela vem por cima, encaixando a buceta melada, sentando sem dificuldade alguma, Edu elogia a sentada e diz o quando ela está quente e molhada. Eu fico punhetando minha rola, estou com medo de gozar rápido. Monique vendo aquilo abre a boca pedindo pra mamar. Não posso negar, dou a rola na boquinha gostosa dela e digo que estou perto de gozar, ela adora quando falam isso.
Monique cavalga muito e muito, Edu geme competindo com ela, o quarto já cheira a sexo, maravilhosa essa experiência.
Monique cansada de sentar, deita o peito contra o do Edu, ele continua socando nela em um papai e mamãe bem gostoso. Eu aproveito a posição dela e me encaixo por trás dela, ela olha pra trás e ri, hoje vai ser sua primeira dp. Cuspo na mão e passo na cabeça do pau, ela está tão extasiada pelo sexo vigoroso, que permite a penetração em seu cuzinho guloso, bom está feito, Edu socando na buceta e eu no cu, Monique grita de prazer, socadas fortes tiram gemidos altos dela, Edu diz que vai gozar e eu também não demoro, ela está gozando com as penetrações fazendo eu e Edu também enchermos seu cuzinho e buceta de porra quente.
Que loucura aquilo tudo ...os 3 caem na cama.
Enviado ao Te Contos por o-barba.tumblr.com
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⭐️ i’m waiting for the right time. fem!reader x felipe otaño
🪐 minha masterlist
» cw: smut! por favor só interaja se for +18! ; childhood friends to lovers; pipe!vizinho; virgin!reader; fluff; um homem babaca + uma parte breve de assédio sexual; nipple play; oral fem recieving; perda de virgindade; p in v; sexo sem proteção; um pouco de praise kink; pipe!romântico!apaixonado.
» wn: atendendo a esse pedido da diva laurinha @geniousbh 💋 era pra ser só um blurb mas eu estou 100% pipezada das ideias então me empolguei kkkkk. recomendo que ouçam “bags” da clairo e “touch tank” da quinnie, são músicas que eu ouvi enquanto escrevia e elas passam a vibe de friends to lovers retratada nesse one shot! espero que gostem, lindas 💐✨
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Quando tinha 4 anos, você e sua mãe se mudaram para Buenos Aires. Apesar de não falar espanhol, Felipe, seu novo vizinho, sempre fez esforços para interagir com você: te mostrava os brinquedos dele, te chamava para nadar na piscina, perguntava para sua mãe o que você estava dizendo. Te ter por perto era um hábito que Pipe nunca abandonou, até mesmo quando você aprendeu a língua ao crescer na cidade, na verdade, quanto mais cresciam, mais próximos ficavam. Vocês compartilhavam risadas, momentos e, principalmente, segredos: Pipe era o único que sabia que foi você quem quebrou o vaso da sua mãe enquanto corria dele pela sala, você era a única que sabia o álcool era verdadeiro motivo que fez ele arranhar o carro do pai no poste, ele era o único que lia suas conversas com meninos da faculdade e você a única que sabia dos problemas entre ele e a namorada antes mesmo deles terminarem.
O máximo que vocês ficaram sem conversar foi um dia, tiveram uma discussão calorosa antes da virada do seu aniversário, quando Felipe te contou que perdeu a virgindade com a namorada. Foi uma briga boba, você não entendia como ele conseguiu fazer aquilo com uma menina que ele não gostava de verdade, que só namorava ela por sabe-se lá qual motivo. E ele rebateu que não queria esperar para sempre que nem você, que sempre arrumava algum defeito no pretendente para evitar o próximo passo, te chamou de arregona e tudo. É claro que na manhã seguinte cada um já tinha percebido que errou, não tinha direito de dar pitaco na vida amorosa do outro, mas a bandeira branca só foi levantada porque sua mãe te fez levar um pedaço de bolo da festa que Felipe não foi até a porta da casa da frente, ignorando o orgulho dentro de você. Ele abriu a porta, sério, só sorriu ao perceber sua cara de emburrada, nem pegou o bolo, te abraçou. “Eu te perdoo, tá? Você me perdoa também?”, sendo que você nem falou nada, seu melhor amigo só te conhecia muito bem. “Perdoo, bocó. Teria sido mais legal se você tivesse ido na festa.”
A relação de vocês mudou em uma sexta-feira. Durante a tarde, você convidou seu ficante para passar o dia na sua casa, sua mãe tinha viajado com a de Pipe, então enxergou isso como uma oportunidade de fazer o que o garoto tanto insistia. Estavam sentados na sala vendo um filme, mas o menino não parava de beijar seu pescoço e apertar sua coxa. Antes, parecia uma boa ideia, mas agora, o jeito que ele insistia mesmo com você afastando seu rosto do dele te fez mudar de ideia. Empurrou ele para a outra ponta do sofá: “Não quero, para”. Ele só te olhou e riu, frustrado, pegou a mochila que estava no chão e saiu da sua casa. Ouviu até ele te xingar no caminho até a porta. Não parou de chorar desde que escutou a porta se fechar com força, passou horas com o corpo encolhido no sofá, pensando no fato de que ele só queria uma coisa de você, e você por muito tempo ignorou o sentimento que te dizia que ele não era o cara certo, só para sua intuição se provar certa mais uma vez.
Sabia que vê-lo faria você se sentir melhor, então bateu na porta de Felipe. Quando abriu, o garoto se preocupou ao ver seus olhos inchados e vermelhos, não disse nada, só te puxou para um abraço e te levou até a piscina dele, vocês se sentaram ali com os pés dentro da água enquanto você contava tudo que aconteceu para seu confidente, seu melhor amigo. “Quer dormir aqui hoje?”, ele te perguntou e você aceitou. Tinham esse costume desde pequenos, o que antes acontecia porque suas mães conversavam até de madrugada, hoje, acontece porque gostam de deitarem juntos e bater papo até o sol raiar.
Depois de tomar um banho e vestir as roupas masculinas, se deparou com seu amigo já deitado na cama, que não conteve um sorriso ao ver como suas roupas ficavam grandes em você. “Tá parecendo um homenzinho”, ele brincou, e ficou feliz ao ver você sorrindo pela primeira vez hoje, finalmente. Você se aconchegou ao lado dele, estavam deitados cara a cara com o outro, conversando baixinho, como se não fossem só vocês dois na casa. Você novamente desabafou com o amigo, disse que se sentia boba. Ele tomou as suas mãos na dele, fazendo carinho com o polegar no lugar.
— Não fica triste por causa dele, não. Você é tão engraçada, inteligente, bonita, gentil… No dia que você achar alguém que te ame e te respeite do jeito que você merece, você vai ficar feliz de ter se livrado desse idiota…
As palavras bonitas mexeram com você, abraçou ele, se aconchegando nos braços fortes e colocando a cabeça sobre o peitoral dele. Sentia seu coração acelerar quando ele te envolveu com os braços, colocando a mão na sua cabeça e te fazendo cafuné. Ficou ainda mais rápido quando você sentiu ele respirar no mesmo ritmo. Virou o rosto em direção do dele, dando de cara com os olhos azuis e a boquinha rosada curvada em um sorrisinho. Não sabe porque, mas deu um selinho demorado nele. Quando se afastou, analisou a expressão surpresa no rosto coradinho, mas antes que pudesse pedir desculpas, sentiu a mão grande na sua nuca, te aproximando para mais um beijo.
Quando sentiu a língua quente entrar na sua boca, ambos soltaram um suspiro de alívio. Suas mãos pararam no cabelo dele numa tentativa de tê-lo mais perto. Uma das mãos grandes te puxavam para mais perto pela cintura, a outra colocava sua coxa em cima das pernas dele, apertando levemente a carne, fazendo você gemer baixinho. O beijo, apesar de lento, era desesperado, urgente. Tinham pressa, afinal, o único segredo que não tinham compartilhado era que sempre que viam o outro com alguém, sentiam o coração apertar em tristeza. Nunca foi mencionado porque nem mesmo vocês entendiam o que sentiam: por que eu fico assim quando ele beija ela? Mesmo agora, nada foi dito, o beijo falava por si só. O ósculo só foi quebrado para que pudessem respirar, puxavam e soltavam o ar ofegantes, com os narizes ainda encostados e os lábios separados por poucos centímetros.
— Você é tão linda… — Felipe disse pertinho da sua boca, enquanto fazia carinho na sua coxa, a outra mão colocava uma mecha de cabelo atrás da tua orelha. Dava beijinhos molhados no seu rosto, descendo devagarinho para o pescoço. Você subiu um pouco a sua perna até parar na virilha do garoto, soltando um suspiro surpreso ao sentir a ereção. “Que foi?”, ele se afastou, analisando seu rosto com uma expressão confusa no dele. Ficou ainda mais perdido quando você soltou uma risadinha, ele ria junto mesmo sem saber o motivo, “Que foi?”, perguntou de novo.
— Você tá muito duro, Pipe. — Ao ouvir isso, Felipe afastou sua perna da região, fechou os olhinhos e tentou segurar um riso, falhou. Colocou a mão no rosto vermelho, só te fazendo sorrir mais.
— Desculpa, é que você eu sempre quis te beijar, e seu beijo é muito gostoso… Eu não controlo isso, daqui a pouco passa... — Ele te assegurou enquanto fazia carinho no seu cabelo, te dando selinhos que logo se transformaram em um beijo novamente. Ele gemeu dentro da sua boca quando você colocou a coxa perto da ereção novamente. “Pipe… Eu quero fazer… Com você.”
— Tem certeza?
— Tenho, Pipe. — Você disse, e ele lentamente colocou o corpo sobre o seu, com um sorriso gigante no rosto. Te beijava com as duas mãos na sua nuca, descendo uma para sua cintura, fazendo carinho ali por baixo da blusa dele. — Eu quero isso desde que eu tinha dezesseis anos. — Você admitiu entre beijos.
— Dezesseis? Que pra frente… — Ele te provocou, subindo a mão até sua barriga. Voc�� soltou uma risadinha sem graça e perguntou “E você?” — Quatorze. — Não deu nem tempo de você soltar a risada, te beijou novamente, os lábios curvados em um sorriso se mexiam contra o outro, e as mãos subiam até seus peitos, fazendo um carinho na pele antes de apertar a carne, soltando um arzinho pelo nariz quando finalmente te tocou ali. Você colocou a mão no peitoral dele, sinalizando para ele se afastar, e ele obedeceu, olhando atentamente você retirar a blusa larga que vestia. Felipe encarava seus seios, só faltava babar, soltou um suspiro pela boca antes de aproximar os lábios da pele agora exposta, beijando a região entre seus peitos, chegando para o lado lentamente até colocar um mamilo na sua boca, enquanto o outro recebia apertos da mão. Você fazia carinho no cabelo dele enquanto ele mamava seus peitos, puxando de levinho toda vez que ele sugava seus biquinhos com mais força.
Pipe se afastou dos seus seios, arrancando um gemido de desaprovação seu, que logo se cessou quando ele começou a abaixar a bermuda que você usava, “Porra…”, ele soltou baixinho quando viu que não só sua buceta estava molhada, mas também sua coxa, já que não estava usando calcinha, passou a língua, recolhendo a umidez que tinha melado ali. Ficou tão sedento para te chupar que nem perguntou se podia, o que acabou não sendo um problema, já que quando ele chupou sua carne e lábios úmidos arrancou um gemido de aprovação seu. Perdido no seu gosto, teve muita dificuldade em abrir os olhos para te encarar, enquanto te lambia de um lado para o outro, fazendo até barulhinhos molhados. Você sempre achou ele bonito, mas porra… A visão dele com a boca na sua intimidade, te chupando com tanto desejo, enquanto te olhava com os olhinhos caídos era espetacular. A imagem dele entre suas pernas e o jeito que ele te devorava faziam você revirar os olhos de tanto prazer, o que te fez transbordar de vez foi ouvir ele dizer “Gostosa” contra a sua intimidade, não parava de te chupar nem para falar. Ele segurava suas pernas inquietas enquanto você gozava, não parou de te lamber nem depois que você terminou, diminuindo o ritmo e recolhendo todo o melzinho que saia de você. Deixou selinhos no seu pontinho sensivel antes de subir dando beijinhos pela sua barriga, até chegar na sua boca novamente, conseguia até sentir seu gosto na língua dele.
— Você é ainda mais gostosa do que eu sonhei. — Ele confessou enquanto retirava a blusa e a bermuda, apressado. Você quase babou ao ver a extensão pular para fora do tecido, a cabeça rosada babadinha de pré-gozo te fez pulsar, só voltou para a realidade quando sentiu o peso do corpo grande sobre o seu e a correntinha gelada batendo no seu queixo. Jogou a cabeça para trás quando sentiu ele pincelar a cabecinha no seu clítoris, arrastando devagarinho pra baixo, colocando uma leve pressão no seu buraquinho. — Se doer, me avisa que eu paro, tá? — Carinhoso, te deu um selinho depois que você assentiu com a cabeça. Enfiou a cabecinha dentro, olhando seu rosto se contorcer em prazer, fazia também um ‘o’ com a boca que logo se transformou em um sorrisinho de lado. Quando entrou um pouco mais em você, você puxou um ar com os dentes cerrados, sentiu um pouco de dor, ele parou imediatamente. Te deu um beijinho na bochecha, subindo até o canto do seu olho que estava prestes a formar uma lagrimazinha. — Desculpa, bebita. Me fala quando puder mexer de novo, ok? —
Depois de um tempinho parado, se acostumou com a sensação dele te alargando, e disse baixinho que ele podia voltar a mexer. Movia os quadris lentamente, entrando cada vez mais em você, devagarinho, atento ao seu rostinho. “Foi tudo, amor”, ele disse no seu ouvido, se mexia lentamente, afastando os quadris e logo depois encostando a virilha na sua, molhando a dele. Beijou sua boca enquanto te fodia devagarinho, você gemia dentro dela, agarrando os cabelos dele, ainda sentia um pouco de dor, mas logo ela se transformou em prazer. “Que gostoso, Pipe…”, sua reação fez ele gemer contra seu pescoço, estava com o rosto afundado ali. Pegou sua coxa e apertou, descendo a mão para sua bunda, apertando novamente. O quarto era preenchido pelos gemidos de vocês dois e o barulho molhado dele entrando e saindo de você. A mão grande parou na sua nuca, a boca dele encontrou a sua, te beijando novamente, ocasionalmente gemendo dentro dela, misturando os gemidos graves com os seus. Não se afastou dos seus lábios enquanto te fodia.
— Que buceta gostosa… Tá me apertando… Não vou durar muito assim, porra… — Ele disse ofegante e entre gemidos com os lábios pertinhos do seu, te fazendo gemer com o jeito que ele te preenchia.
— Goza pra mim então, amor, por favor… — Você suplicou, pulsando ainda mais ao redor dele ao ouvir os gemidos que saiam da boca rosadinha e semiaberta. Os movimentos passaram a ser mais desengonçados, combinando com as palavras que saiam da boca dele: “Você é perfeita” “Eu te amo” “Gostosa”, todas embaralhadas e ofegantes. Ficou triste ao sentir ele saindo rápido de você, mas logo passou quando sentiu os jatinhos quentes caírem na sua barriga, ainda mais vendo como ele jogava a cabeça para trás e fodia a própria mão enquanto se esvaziava em cima da sua pele levemente suada. Quando ele voltou a te olhar, te imitou: deu um sorrisinho bobo e alegre, e logo se abaixou para te dar um beijo, nem se importando em sujar a própria barriga de porra ao encostar na sua. Respirava ofegante que nem você, encantadinhos. “Quer tomar um banho comigo?” Você perguntou, rindo, ao ver que ele se sujou todo também.
— Com você? Com você eu faço qualquer coisa, bocó.
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solie, gostaria de saber sua humilde opinião no seguinte tópico: se fosse pra dividir o svt entre dois grupos, degradation e praise (na hora de tratar a parceira na cama), quem você acha que estaria em qual? se quiser entrar em detalhes, eu não vou achar ruim não, hein
hihihihihihi anon, I LOVE THIS DISCUSSION
✦ — 𝐝𝐞𝐠𝐫𝐚𝐝𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 × 𝐩𝐫𝐚𝐢𝐬𝐞 ᯓ svt.
— 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: tudo vozes da minha cabeça, pode ser que vocês não concordem com nada e essa é a parte legal!!! tem diferença nos tamanhos, porque me empolguei em alguns deles......
✦ — 𝐃𝐄𝐆𝐑𝐀𝐃𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍:
→ hansol (vernon): esse daqui me deixa maluquinha. Ele te xinga HORRORES e pior: te degrada mais ainda por gostar de ser maltratada. Juro, o Nonie RI NA SUA CARA quando vê o quão excitada você fica por ser chamada de "puta", "vagabunda", "vadia", "depósito de ...", enfim a lista é longa :).
→ jeonghan: é um tipo especial de degradação. É super passivo-agressivo, mansinho, com aquela voz doce dele nem parece que ele tá te humilhando horrores. Além disso, o Hannie é do tipo que te faz repetir as coisas, porque é mais degradante ainda desse jeito. Tenho dó de você se não quiser repetir, porque ele tortura até conseguir (nega orgasmo, para de te estimular e etc). E não adianta chorar, 'tá? Enquanto você não repetir que é "uma putinha estúpida" você não goza [♡].
→ minghao [♡]: no geral, ele é um homem super respeitoso, mas o tanto que você vira vagabunda na mão dele é brincadeira. Estou me segurando para não falar algo, mas direi mesmo assim: ele te degrada por gostar de foder <3... SÉRIO, na minha cabecinha terrível, ele ama fazer você se sentir errada por estar com tesão, te envergonha por estar tão molhada e te olha com desdém sempre que você demonstra estar excitada (e ele sabe que você se excita mais ainda quando se sente suja desse jeito... vou desenvolver isso, me aguardem).
→ jihoon (woozi): ele é um projeto em construção. Curte degradação, mas se recusa a admitir que gosta e cabe a VOCÊ destruir a paciência desse homem até ele ceder às próprias vontades. O Ji tem muita frustração acumulada e não dá 'pra segurar vendo você agir igual puta na cama dele. A mudança no comportamento vem mais no finalzinho, quando você já ferrou com a cabeça dele. Ele pode até ficar todo vermelhinho de vergonha, mas sempre perde a cabeça ao ponto de te falar um monte de atrocidade. E é sussurradinho bem na sua orelha, entre-dentes, geralmente com a mão puxando o seu cabelo ou apertando seu pescoço porque ele não aguenta mais te suportar sem fazer nada.
✦ — 𝐏𝐑𝐀𝐈𝐒𝐄:
→ mingyu: não tem nem como fingir surpresa. Não consegue te degradar (na verdade, quem quer ser degradado é ELE). O tesão dele vem acompanhado de muito amor. Mas não entenda mal!!! O Gyu fala putaria 'pra caramba, mas nunca é para te degradar. O mais recorrente é ele ficando pussydrunk, bem burrinho e começando a soltar umas coisas tão ??? (você, inclusive, até para de sentar pra analisar o que acabou de escutar...)
→ joshua: é o tipo de praise que vai quebrar sua cabecinha. É uma delícia de escutar (é o Shua falando, pelo amor...), mas é usado, sobretudo, em tom de chantagem e de um jeito super irônico. Esse homem vai te manipular 'pra fazer uns negócios impensáveis e SUPER sujos, sob a premissa de que você é a "menininha linda e obediente" dele.
→ seungcheol: vocês esperavam outra coisa, por acaso? Sejamos sinceras, ele iria mesmo perder a chance de mimar a princesinha dele? Claro que não. Faz QUESTÃO de te deixar maluquinha sussurrando o quão boa 'pra ele você é, diz que é gostosa 'pra caralho, que te ama, que é maluco por você... [😵💫]. O único "problema" do Cheol é que ele, assim como o Hannie, gosta que você repita as coisas... só que ele não te dá oportunidade!!!! Arruína seu corpo e sua mente, fode até te quebrar de vez, te deixa estúpida e ainda quer que você converse com ele (?????).
→ seokmin (dk): eu tenho que explicar???????? Gente, é o Seokmin?????? Vou falar mais o quê???? Esse homem não passa nem raspando perto de degradação, amigas. Mesmo te fodendo quando 'tá puto prefere descontar no seu corpo e falar MUITA putaria sem sentido do que abrir a boca para te dizer algo meramente degradante.
→ seungkwan: ai gente, eu acho que o kwannie tem muito tesão em praise, sabe? Pra ele nada supera te ver toda encolhidinha pelo jeito que ele fala contigo. Ele também curte receber essa energia de volta, ama saber que tá te comendo direito, que é bom 'pra você... mas, no fundo, ele quer ser degradado também (só um pouquinho).
✦ — 𝐃𝐄 𝐓𝐔𝐃𝐎 𝐔𝐌 𝐏𝐎𝐔𝐂𝐎:
→ soonyoung (hoshi): esse aqui sente tanto tesão que nem sabe o que diz. Juro, te xinga e te elogia ao mesmo tempo e é capaz de nem lembrar o que falou depois. Usa uns combos de palavrões sinistros ["filha da puta gostosa do caralho" e derivados.].
→ wonwoo: ele pesa muito mais para degradação, mas coloquei ele aqui porque o vejo como um homem de momentos. Tudo depende do humor dele. E vai te deixar maluca, porque as coisas trocam de rumo de um jeito tão repentino que você nem entende. Começa super doce, te elogiando por ser uma princesinha tão boa, mas, ABSOLUTAMENTE DO NADA, contraria a si mesmo perguntando o porquê de você estar com o pau dele na boca igual puta???? (e você responde? não. com ele no fundo da sua garganta não dá pra falar.).
→ chan (dino): ele me deixa confusaaaaa. Ao mesmo tempo que ele é um escravoceta, capacho de mulher super patético... eu sinto que ele consegue ser bem maldoso se estiver frustrado e com tesão suficiente. Então há dias que são basicamente uma "worshiping session" com ele te beijando dos pés a cabeça, te tratando como se fosse da realeza e etc. E existem dias que ele simplesmente vai mandar você abrir a boca 'pra ele cuspir dentro e é isso.
→ jun: ele é o nosso pião da casa própria, você precisa girar para saber qual versão vai ganhar em cada dia. Porém, nessa história de praising ou degrading eu sinto que ele curte devolver a energia que você dá 'pra ele e isso significa duas coisas: 1. Em momentos de praise é super gostosinho, te dá muito amor e te elogia horrores (bem acanhadinho, do jeitinho dele); 2. Em momentos de degradação ele se submete? Porra nenhuma. Vira "power play" (que inclusive ele AMA) e vocês dois se fodem igual animais tentando fazer o outro se submeter o tempo inteiro. ENTRETANTO, não se engane, esse homem também sabe ser uma passiva patética [♡]! O famoso "topa tudo por buceta", pede tapa na cara, quase goza com você degradando ele horrores e etc.
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to lovers(?), leitora intercambista de pós, diferença de idade legal, swann bigodudo e motoqueiro, tensão sexual, lugar público, bebida alcóolica, cigarro, dirty talk (degradação, elogios), choking, finger sucking, thigh riding + masturbação fem. ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ obrigada @creads por ser a voz do anjo sussurrando esse cenário na minha ask. a música que eu ouvi no repeat escrevendo essa. ─ Ꮺ !
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ───── 𓍢ִ໋🀦
AH, É SÓ UMA CONFRATERNIZAÇÃOZINHA, NADA DEMAIS, a sua orientadora prometeu, porém, claro, não foi exatamente isso que você vê quando coloca os pés nesse bar. Ao todo, vocês ocupam as cinco mesas do deck, fechando a área num L espaçoso e, relativamente, barulhento. Não é somente a turma de intercambistas que está aqui. Você cumprimenta as carinhas também estrangeiras, conhecidas por causa dos encontros de boas-vindas que receberam no campus, mas o resto do pessoal varia entre orientadores, coordenadores e amigos desses orientadores ou coordenadores. E por melhor que seja o seu francês, são tantas vozes ecoando ao mesmo tempo, competindo com a trilha sonora musical que toca ao fundo do bar, que você se perde entre vocabulários.
As conversas paralelas se multiplicam. Na região em que você está sentada, o homem de cabelos espessos e grisalhos mantém os ouvidos ocupados. Conta causos, experiências no mercado de trabalho, e é tão expressivo com cada detalhe, os olhos azuis se afiando, o sobrolho arqueando para completar as expressões enquanto esmiuça as circunstâncias das histórias. O tom naturalmente calmo dele se exaltando ao repetir as tais frases que ouviu de alguém, o que acaba deixando tudo ainda mais engraçado e dinâmico. Você se pega rindo com facilidade, com o copo de cerveja na mão.
O nome é Swann Arlaud, a sua orientadora sussurra no seu ouvido quando o garçom mal-encarado vem trazer outra rodada. Eles estudaram juntos durante a graduação, numa amizade que dura até hoje, e ela não perde a oportunidade de vender o seu peixe por você. Rasga elogios à ti, ao seu projeto de pesquisa, faz as suas bochechas queimarem para além do álcool que consome. Você é do Brasil?, a simpatia dele é perceptível, eu já estive no Rio antes, te confessa, a trabalho, mas me diverti muito.
Assim, num estalo, você e o seu país natal se tornam o novo tópico na boca de todos. De repente, geral tem algo a acrescentar à conversa sobre o Brasil, da política à culinária. Tem gente que já caiu no carnaval, que pergunta sobre a Amazônia como se fosse uma cidade, que, do nada, puxa um coro de ai se eu te pego no mais forte dos sotaques de bêbado. Você se permite rir, descansar a mente depois de duas semanas intensas de burocracia desde que chegou em Paris. E quando te puxam pra “pista de dança”, você não nega o convite.
Ninguém se move feito está acostumada a ver nas festas que viveu até então em casa. Se não tocam uma eletrônica, alternam, pelo menos, com um afrobeat docinho que ainda te faz subir as mãos pelas laterais do corpo e requebrar com nem metade da vontade com a qual está acostumada. Os gritinhos dos seus amigos te deixam tímida, mas, de longe, o a atenção que mais tem efeito em ti é o olhar discreto de um certo grisalho, na mesa, revezando os olhos claros entre você e o diálogo que mantém com um conhecido.
Embora mais velho, não pode negar que ele te despertou interesse. É engraçado, daqueles bem engraçadinhos mesmo, e esses são um perigo, não são? Vai rindo, ri demais, até se encontrar totalmente sobre os encantos deles. Também é impecavelmente inteligente, enchendo a mesa com seus conhecimentos de arte, cinema, literatura. Antenado, político. Porra, você acabou de chegar, não pode se apegar a um gringo tão fácil assim...
Logo depois que ele se levanta para fumar, você dá uma despistada da galera para seguir os passos dele. Atravessa o deck, desce as escadas para a rua do bairro boêmio parisiense. O vê encostado na quina da parede, um espacinho quieto no beco sem saída debaixo dos degraus da escada, acendendo o cigarro, até desaparecer no escurinho que a sombra forma ali no canto.
“Pensei que tivesse ido embora”, você comenta, bem humorada ao completar tá meio tarde pro pessoal da sua idade. Ele ri, soprado, antes de mais um trago. Ergue o pito para ti, quando você se aproxima o suficiente para se encostar na parede também, que não é recusado. A sua cabeça se inclina, os lábios tomam o filtro entre si para que os músculos da boca se fechem ao redor e puxem a fumaça. O olha. O homem parece te admirar, um sorrisinho pequeno perseverando depois do ri frouxo da sua piadinha.
Levanta os olhos de novo, aprumada, a quentura na garganta amansa as palavras que arquiteta na mente para dizer. Sopra a fumaça pro ar, empinando o queixo. Ele assiste, hipnotizado na exposição do seu pescoço, a linha afiada do seu maxilar. “Veio só fumar, então?”, você quer saber, embora já esteja mais do que implícito na atmosfera o propósito daquele encontro ali. Não, ele murmura, paciente com o seu jogo. “Não?”, e o vê acenar negativo, se curvando pra perto um pouquinho, os olhinhos de perdidos na sua face se tornam focados no abrir e fechar dos seus lábios. Fixos. Desejosos. “Então, pra quê?”
Swann recua de leve, feito ganhasse espaço para poder te admirar melhor. Ameaça outro sorriso, de canto, incrivelmente canalha, mas que perde a chance de se esticar quando a movimentação da boca traz as palavras, “você me diz, veio atrás de mim.”
Você cruza os braços, iça a pontinha do nariz, envaidecendo. “Você ʽtava olhando pra mim”, acusa, enquanto ele traga outra vez, “olhou pra mim a noite toda.”
“Eu?”, o francês devolve, tolo, te fazendo sorrir de volta, é, você. Volta pra pertinho, sagaz, a cabeça tombando de um lado pro outro para observar cada flexão que os músculos do seu rosto fazem. “E como eu ʽtava te olhando?”, a atenção desce para a sua boca. De novo.
“Assim”, você diz, num sussurro. Está com as costas na parede, o francês te cercando pela frente, com a palma da mão livre apoiando ao lado da sua cabeça. “Dessa forma.”
“Dessa forma como?”
“Como se me quisesse muito.”
Por um instante, ele até se esquece do cigarro jazendo entre os dedos. Dedicasse a percorrer o indicador em volta do desenho da sua face, da testa ao queixo, numa meia-lua, com os olhinhos acompanhando cada centímetro percorrido. Sente o seu perfume, repara na maquiagem que fez para marcar o olhar. E assim de perto, você também repara mais nele. Toca nos pelinhos do cavanhaque, por cima do bigode. Rouba, por fim, a armação fina e redondinha dos óculos de grau, pendurando na gola do suéter masculino. “Pra não te atrapalhar quando você me beijar”, sopra, bem resolvida, as mãos terminando por deslizar por cima do cachecol vermelho que descansa nos ombros dele.
Swann separa os lábios. O ar adentra pela brecha, enche os pulmões, ao passo que o corpo pende na sua direção. Cada vez mais perto. Tão perto. Parece que vai se colidir e causar estrago, mas só sente o esbarro da ponta do nariz dele na sua bochecha, errando o alvo de propósito, porque ri, bobo.
Você desvia o olhar, lutando contra a própria vontade de rir junto. Tem que encará-lo de novo, porém, quando é pega pelo pescoço, uma ação rápida, meio áspera, meio carinhosa. Você até perde o fôlego.
Dessa vez, os lábios estão próximos demais para errar, a língua até beira os dentes, prontinha para invadir a sua boca. E, de fato, encosta os lábios nos seus, a pontinha da sua língua resvala na dele, e quando ele parece querer se afastar novamente, você o puxa pelo cachecol, prende não só através da proximidade, mas também com o ósculo fundo, intenso. Os lábios se estalando, o gosto natural de saliva, aquela pitadinha do último copo de cerveja que ele bebeu e o amargo da nicotina.
É engraçado, ele parece não querer te deixar com o “controle” da situação. Porque se desgruda da parede para enlaçá-lo, ele abusa do fato de ainda estar com a mão decorando a sua garganta para te chocar contra a superfície mais uma vez. Um pouco bruto, bem bruto, como se tivesse perdido os modos, a cordialidade do homem engraçadinho que te espaireceu a noite inteira. Enforca com maior rigidez, embora não asfixie. Te beija para deixar os beiços inchados, quentes.
O joelho se encaixa entre as suas pernas, e você não hesita em se apoiar nele, em facilitar o contato rústico com o seu sexo, mesmo que por cima dos seus jeans e dos dele. O clitóris dói, necessitado. O seu corpo todo grita por uma necessidade absurda por carinho, seja com o sobrolho juntinho, feito uma coitadinha, ou com o toque atrapalhado das próprias mãos que nem sabem onde segurar no homem.
Quando se apartam, o seu peito queima, ofegante. Merde, a ele também falta ar, amaldiçoando num murmuro. Você sorri, a sua testa colada na dele, os olhos se mantendo fechados até não senti-lo colado mais. Se encaram. “É até idiota a quantidade de vontade que eu estou de foder você.”
Você tomba a cabeça pro canto, os quadris começam a se mover circularmente, então me fode, respondendo, como se fosse simples. A atenção dele escorrega junto das mãos pra sua cintura em movimento, o rebolado lento que, julgando pelo seu olhar de luxúria, deve estar rendendo uma sensação gostosa na boca do estômago. Desde mais cedo, ao te ver na pista de dança, já sabia que seria desconcertante observar o molejo do seu quadril quando estivesse acomodada sobre as coxas dele.
Ele traga, traz uma boa bufada para soltar na curva do seu pescoço. A fumaça cálida beija a sua pele, causa um arrepio, uma leve sensação de cócegas ao se apossar até na sua espinha. Você morde o lábio pra conter o riso, aperta as pálpebras fechadas, ainda mais inquieta sobre a perna alheia. Sente a boca dele encaixando ao pé do seu ouvido, você é tão puta. O termo difamatório não te impede de continuar se esfregando. O francês segura no seu maxilar, une belle pute.
“Eu quero ser uma puta com você”, é o que o responde, sem vergonha alguma, porém com a voz baixinha pra se igualar ao sussurro dele. Ah, é?, ao que você faz que sim, completando, “pode me tratar como uma puta quando for me comer, eu deixo.”
Swann sorri, os lábios se espichando quase que em câmera lenta. Toca no cantinho do seu rosto, mas não é para acarinhar, porque o encaixe é perfeito para o polegar pairar sobre o seu lábio inferior. “Vai deixar mesmo?”, ecoa de volta, olhando a forma com que o próprio dedo se esgueira por entre os seus lábios até alcançar a sua língua. “Eu iria amar te tratar como uma puta. Uma putinha bonita”, adiciona, só pelo tom bonzinho de brincar com os termos, “Você ficaria ainda mais linda deitada na minha cama, se eu pudesse tirar a sua roupa”, e você entende que a presença do polegar é para que o chupe, o babuje inteiro de saliva porque esse não é um homem que se preocupa com o quão melado vai ficar. “É tão linda toda montada assim, mas deve ser ainda mais bonita quando eu te deixar bagunçadinha.”
“Não quero dizer que vou comer você”, continua, com a voz charmosa, “porque essa palavra não faz jus ao meu desejo”, a sua língua até estala, entre a saliva acumulada, enquanto chupa, ouvindo quietinha. Ele vem com a pontinha do nariz pra roçar de levinho perto do cantinho da sua boca, “quero devorar você”, a escola de palavra soa selvagem. Comer, sussurra, beijando a sua bochecha. Chupar, a têmpora. Morder, no seu pescoço, bem numa região que vai te colocar na ponta dos pés quando os dentes cravarem na pele.
O homem perde a face na curvatura, arrasta pela extensão, feito um gatinho cheio de manha, e quando ergue o olhar ao teu mais uma vez, está embriagado para além dos copos de cerveja que virou no bar. “Quero ficar tanto tempo dentro de você que quando eu sair, você vai chorar sentindo falta.”
O polegar vaza pelos seus lábios, escorrega pela borda e desce manchando de saliva pelo seu queixo, pelo abismo que vai caindo abaixo até a garganta. “Você fala bonito”, o elogia, É?, ele sorri. “É gostoso de ouvir”, e você sorri também, “mas eu não vou gozar só com palavras.” Você o envolve com o braços, o abraça, um nariz encostando no outro, “me leva pra sua casa. Me fode, e me traz amanhã até as oito porque eu tenho estágio.”
Swann aumenta o sorriso, mas em puro delírio, tesão. A mão corre pelos fios grisalhos, “Não posso”, dando um passo pra trás, fugindo do seu alento, o que até te rouba o bom humor, faz os ombros caírem.
“Por quê?”, você pergunta, só que nem espera a primeira resposta, engata um questionamento no outro, “é casado?”
“Não”, ele diz, prontamente, sorrindo doce.
“Tem namorada?”
“Também não.”
“Mora com a sua mãe, né?”
“Não, moro sozinho no segundo andar de um prédio antigo no Le Marais.”
Você ri, soprado. Levanta a mão com preguiça pra dar um tapinha no peito dele, “então me leva pra ficar sozinha com você no seu apartamento de segundo andar num prédio antigo em Marais.”
Ele captura a sua mão, olha nos seus olhos. Não só olhar, mas olhar, sabe? Brilhante e enamorado que nem o escurinho da área em que estão pode apagar o encanto.
Torce a boca, apertando os olhos para ti, numa caretinha. “Tá, vai lá se despedir do pessoal e pega o capacete na minha cadeira.” E você obedece, não cede aos pedidos dos seus amigos para ficar mais, ou ir com eles pra uma baladinha na rua de trás. Nem se explica muito, mesmo quando são as coisas do Arlaud que pega da mesa.
Da escada, o vê montado na moto custom vintage. Alheio, de cenho franzido, correndo as mãos nos cabelos de uma forma que te causa um frio na barriga. Um pressentimento de que esses meses na França podem render mais do que o número limitado de dias previsto.
#imninahchan#swann arlaud#swann arlaud smut#anatomia de uma queda#anatomie d'une chute#anatomy of a fall
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Disserte sobre o Enzo casado com uma atriz famosa pf✨
Química (Enzo Vongrincic)
Vongrincicenzo
curtido por lsdlnupdates, enzolsdlnv e 9.940 mais
"... Queridos, gracias por darme la oportunidad de interpretar a Lucca (o papá Lu☺️). Rodar esta película fue increíble, ya que nunca me imaginé actuando en un drama, pero ahora me he apegado tanto a su vida que es difícil decirle adiós.
En particular gracias a ti ___ por ser mi esposa durante estos 8 meses de rodaje. Lo mejor de la película fue ganarse su amistad, su confianza y su admiración. Te amo y lo sabes."
Comentários:
Useralidkwoa: "Eu te amo e você sabe" ENZO????? QUE???
Delluxa230: "Amizade" Ata, vai avisando
— Simonhempe: ¡Toda la suerte para ti! Eu amo os dois! 💞🇧🇷
- Hombre, dios mio 🤦🤦
‐ SeuUser: A qual é, Simon! Não era pra contar agora 😡
Simonhempe: Gente desculpa 🥹🥹
— SeuUser: 🥹🥹 Eu também te amo, cariño!
User21: NÃO ERA PRA CONTAR O QUE???? O QUE SIMON HEMPE SABE E NÓS NÃO?!
— Simonhempe: 🫢🤫
— Enzo nunca imaginava que voltaria a se apaixonar tão intensamente quando te viu. Vocês se encontraram pela primeira vez durante as primeiras filmagens do novo filme de drama, e de início o diretor do filme elogiou a química de vocês dois, como se fossem namorados na vida real.
— Ele é um ator reconhecido pelos filmes que havia feito, principalmente A Sociedade da neve, e você e conhecida por atuar em algumas séries famosas e ser filha de um casal de atores brasileiros famosos.
— Quando a notícia foi divulgada, os comentários foram divididos ao meio. Metade comemorou e levou a Internet aos gritos, e a outra julgou, já que nenhum dos dois eram aptos pro trabalho de drama familiar.
— O filme retratava um casal divorciado lidando com o primeiro filho, quando descobrem que a criança tem uma doença rara e precisam lidar juntos para cuidar do pequeno. Vocês trabalharam por meses na conexão que iriam ter que criar, virando melhores amigos durante os meses de gravação.
— Quando o filme finalmente foi lançado, ninguém esperava que ele seria tão aclamado. As críticas foram excelentes, elogiando as atuações, a trilha sonora, a trama e a química dos atores.
"A relação entre os dois atores, já amplamente documentada pela mídia, transcende o tabloide e se transforma em uma performance tocante na tela. É como se suas histórias pessoais e profissionais se entrelaçassem, elevando o filme a um nível emocional que poucas produções contemporâneas conseguem alcançar. Não é apenas a história de uma família lidando com a adversidade, mas uma reflexão sobre o que significa ser pai, mãe e ex-cônjuges tentando se reconectar em nome de algo maior."
— No festival de Cannes, a foto de vocês dois foi uma das mais comentadas da noite. Enzo usava o típico terno preto com gravata borboleta, enquanto um dos braços estava em sua cintura, e você sorria abertamente para ele, com os cabelos esvoaçantes e o vestido vermelho em destaque. O olhar trocado foi o alvo, com comentários dizendo que somente um casal de verdade se encarava daquela forma.
— Alguns dias após o festival, durante a promoção de divulgação, alguns paparazzis fotografaram você e Enzo em um passeio de barco sozinhos. Em clima de casal, a foto circulou em todo lugar e como Simon Hempe já havia deixado escapar, o rumor aumentou ainda mais quando o namoro foi confirmado através de uma foto de você e de Enzo usando alianças iguais.
— A declaração veio a público, com vocês dois contando que estavam juntos antes mesmo do filme ser divulgado a mídia, durante uma entrevista para um jornalista. Novamente foram ovacionados pelo público, mas o legal era que o namoro não era nenhum pouco afetado com as declarações.
— Você e Enzo eram tão um do outro, que o namoro era muito tranquilo e maduro. Apesar da diferença de idade, não era algo que atrapalhava. Viviam fazendo homenagens um pro outro, e apesar da rotina corrida, sempre apareciam juntos quando o filme ou série acabavam sendo gravado em outros países.
— Dois anos de namoro depois, postaram uma foto que haviam casado as escondidas, somente com os amigos próximos e apesar da alma de fofoqueiro, Hempe conseguiu ser contido e se segurou pra não contar.
— Foi uma cerimônia simples, na praia de La Paloma. Uma festa somente para os mais íntimos do casal, o que virou um alvo de fofoca, já que muitos fãs sentiram falta de "alguns" amigos no local.
— As fotos foram publicadas por ambos, mostrando o que tinham conseguido registrar, mas é claro que o Enzo tinha um carrossel no feed do Instagram com fotos somente suas.
curtido por simonhempe, matiasrecalt, otañopipe e 265.687 mais.
Sé que digo te amo todos los días, y que te amo en todas tus versiones, pero te amo aún más como mi esposa. 🤍
Comentários:
Recaltmatias: Tá chega, a gente já entendeu que a química de vocês passou da tela 🙄 queremos saber quando que os bebês vão vir ao mundo.
Delluxa230: Não aguento ele todo apaixonadinho 😭😭 que lindinhos!! 💞
Simonhempe: Agora posso comentar que já sabia antes que todo mundo? Porque eu sabia 🫢
Seuuser: Eu te amo pra sempre, marido. 🤍
Eu espero que tenha agradado, pq eu adorei escrever ela e em breve quero detalhar ela ainda mais ☝🏻🤓
#a sociedade da neve#fernando contigiani#la sociedad de la nieve#enzo vogrincic#felipe otaño#history#art#books & libraries#fashion#illustration#matias recalt#esteban kukuriczka#agustin pardella
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"Kahirapan: Mga Sanhi, Epekto, at Solusyon Para sa Mas Maunlad na Lipunan"
Ang kahirapan o poverty ay isa sa mga pangunahing suliranin na hinaharap ng maraming bansa, lalo na sa mga developing countries tulad ng Pilipinas. Ang pag-unawa sa mga sanhi at epekto nito ay mahalaga upang makabuo ng epektibong mga hakbang na makapagpapabuti sa kalagayan ng ating lipunan. Sa blog na ito, tatalakayin natin ang mga dahilan kung bakit maraming tao ang patuloy na nasa ilalim ng poverty line at kung paano nito naaapektuhan ang iba’t ibang bahagi ng ating komunidad.
Mga Sanhi ng Kahirapan
Kakulangan ng Edukasyon
Ang edukasyon ay isa sa mga pangunahing susi sa pag-unlad ng isang tao. Kapag ang isang indibidwal ay walang sapat na edukasyon, mas mahirap makakuha ng trabaho na may mataas na sweldo. Sa Pilipinas, maraming kabataan ang napipilitang huminto sa pag-aaral dahil sa kakulangan ng pera o suporta, kaya’t bumabalik sila sa mga trabahong mababa ang kita, na nagiging sanhi ng patuloy na kahirapan sa kanilang mga pamilya.
Kakulangan sa Trabaho at Kabuhayan
Ang mataas na antas ng unemployment o kakulangan sa trabaho ay isa pang pangunahing dahilan ng kahirapan. Maraming Pilipino ang walang sapat na mapagkakakitaan dahil limitado ang trabaho, lalo na sa mga rural areas. Dahil dito, napipilitan silang magtrabaho sa mga hindi pormal na sektor tulad ng pagtitinda o pagsasaka na may mababang kita, na madalas hindi sapat para tustusan ang kanilang pangangailangan.
Kawalan ng Suporta at Seguridad sa Pamahalaan
Mahalaga ang papel ng pamahalaan sa pagbibigay ng serbisyong pang-ekonomiya at panlipunan, ngunit sa ilang pagkakataon, kulang ang implementasyon ng mga programang ito sa mga nangangailangan. Ang kakulangan ng social welfare programs, gaya ng health services at mga subsidyo, ay nagpapalala sa kahirapan.
Korapsyon
Ang korapsyon ay nagiging sanhi ng hindi pantay na distribusyon ng yaman ng bansa. Ang pondo na para sana sa edukasyon, kalusugan, at imprastruktura ay nasasayang dahil sa maling paggamit ng mga opisyal ng gobyerno. Dahil dito, ang mga proyektong makakatulong sana sa mga mahihirap na sektor ay hindi natutuloy o napapabayaan.
Kalamidad at Krisis Pangkalusugan
Ang mga kalamidad tulad ng bagyo, lindol, at pagbaha ay nagdudulot ng malaking pinsala sa kabuhayan ng mga Pilipino, lalo na sa mga nakatira sa mga lugar na madaling tamaan ng sakuna. Bukod dito, ang krisis sa kalusugan, gaya ng pandemya, ay nagdulot ng pagsasara ng mga negosyo at pagkawala ng maraming trabaho na lalo pang nagpalubog sa mga tao sa kahirapan.
Epekto ng Kahirapan sa Iba't Ibang Bahagi ng Lipunan
Edukasyon
Dahil sa kahirapan, maraming kabataan ang hindi nakakatapos ng pag-aaral. Dahil sa kakulangan ng pondo sa edukasyon, maraming paaralan ang walang sapat na kagamitan, at maraming bata ang napipilitang magtrabaho sa murang edad upang makatulong sa kanilang pamilya, na nagiging sanhi ng mababang literacy rate at limitado ang kanilang oportunidad sa hinaharap.
Kalusugan
Ang mga mahihirap na pamilya ay walang sapat na akses sa serbisyong pangkalusugan. Kadalasan, hindi nila kayang bumili ng gamot o magpakonsulta sa doktor. Dahil dito, marami ang nagkakaroon ng malubhang sakit na maaaring sanhi ng kakulangan sa nutrisyon o hindi maayos na kondisyon sa kanilang paligid.
Seguridad at Kapayapaan
Ang kahirapan ay kadalasang nauuwi sa mataas na kriminalidad. Dahil sa kakulangan ng legal at maayos na hanapbuhay, maraming Pilipino ang napipilitang gumawa ng ilegal na aktibidad para lamang mabuhay. Dagdag pa rito, ang kawalan ng seguridad ay nagiging sanhi ng kaguluhan at takot sa komunidad.
Pamilya at Kabataan
Ang kahirapan ay nagdudulot ng stress at tensyon sa loob ng pamilya. Sa kawalan ng sapat na kita, kadalasang nagkakaroon ng alitan sa pagitan ng mga miyembro ng pamilya, at ang mga bata ang madalas na nakakaranas ng epekto nito. Marami sa kanila ang lumalaking may mababang pagtingin sa sarili at nagiging vulnerable sa mga masamang impluwensya.
Ekonomiya
Ang mataas na antas ng kahirapan ay nakakapinsala sa ekonomiya ng bansa. Ang mga mahihirap ay may limitadong kakayahang makabili ng mga produkto at serbisyo, na siyang nagpapabagal sa ekonomiya. Sa halip na maging produktibo ang populasyon, marami ang natutulak sa informal sectors at hindi nakakapag-ambag sa pag-unlad ng ekonomiya
Mga Hakbang Upang Malabanan ang Kahirapan
Pagsuporta sa Edukasyon
Ang edukasyon ay ang pundasyon ng pag-unlad. Mahalagang tiyakin na lahat ng bata ay may akses sa kalidad na edukasyon. Ang pagbibigay ng scholarship programs at libreng mga kagamitan ay makakatulong upang mas maraming kabataan ang makatapos ng pag-aaral.
Paglikha ng Trabaho at Pag-angat ng Kabuhayan
Kailangang hikayatin ang mga mamumuhunan na magtayo ng negosyo sa mga probinsya upang magkaroon ng trabaho ang mga tao. Sa pamamagitan ng pagpapalakas ng agrikultura at pag-develop ng mga MSMEs (Micro, Small, and Medium Enterprises), mas marami ang magkakaroon ng pagkakataong umangat ang kabuhayan.
Pagtutok sa Serbisyong Pangkalusugan
Ang pamahalaan ay dapat maglaan ng sapat na pondo para sa kalusugan at tiyakin na mayroong sapat na serbisyo at kagamitan lalo na sa mga malalayong lugar. Ang libreng check-up at gamot ay makakatulong upang maibsan ang mga problemang pangkalusugan ng mga mahihirap.
Pagbabawas ng Korapsyon
Mahalaga ang transparency at accountability sa pamahalaan. Ang pagbawas ng korapsyon ay magbibigay daan sa mas maayos na distribusyon ng yaman at serbisyo sa mga nangangailangan. Sa pamamagitan ng tamang pamamahala ng pondo, mas marami ang makikinabang sa mga proyekto ng gobyerno.
Paghahanda sa Kalamidad
Dapat pag-ibayuhin ang paghahanda sa mga kalamidad sa pamamagitan ng disaster risk reduction programs. Ang mga komunidad ay dapat sanayin sa tamang hakbang sa tuwing may sakuna upang maprotektahan ang kanilang kabuhayan at maiwasan ang pagbagsak sa kahirapan.
Ang kahirapan ay hindi simpleng problema na kayang solusyunan ng isa o dalawang hakbang lamang. Ito ay nangangailangan ng pagkakaisa ng buong lipunan – mula sa gobyerno, pribadong sektor, at sa mga indibidwal. Sa pamamagitan ng pag-unawa sa mga sanhi at epekto ng kahirapan, makakapag-ambag tayo sa mga solusyon na makakatulong hindi lamang sa ating sarili kundi pati na rin sa kapakanan ng mas nakararami. Ang pagkakaroon ng malasakit sa isa't isa ay mahalaga upang tuluyan nating mapagtagumpayan ang hamon ng kahirapan at makamtan ang mas magandang kinabukasan para sa lahat.
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Oii nonie!! Não sei bem oq aconteceu, mas eu perdi sua ask :( De qualquer jeito, escrevi como pediu, demorei um tempão para trazer seu pedido e peço desculpas por isso, mas aqui está seu enemies to lovers com o jeninho
(sinceramente eu não achei tão enemies to lovers como queria que ficasse)
Espero que esteja do seu agrado meu amor<3
tw: jeno chama a leitora de bobinha e princesa (1 vez), leitora chama o jeno de neno e chatão (1 vez tmb), acho que mais nada?
1,6k de palavras
𝐡𝐞𝐥𝐩 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐬𝐭𝐮𝐝𝐢𝐞𝐬
Você e Jeno nunca se deram muito bem.
Quando ouviu a notícia de ter um aluno novo chegando na sua escola, e para melhorar, na sua turma, ficou pensativa se essa notícia seria boa ou ruim.
Era curioso, não sabia nada do garoto, nem nome, nem uma rede social, nada de nada. Apenas ouvia no campus como ele era bonito e muito atraente.
Quando ele chegou na escola, você realmente ficou perdida na beleza do garoto. Os cabelos negros, os olhinhos puxados que eram raros pelo campus, o estilo do garoto. Simplesmente tudo nele era bonito.
Você não era boba, tentou se aproximar dele. Claro, nada muito ousado, apenas uma pequena apresentação já que ele sentou bem do seu lado no primeiro dia.
Mas por alguma razão, ele agiu indiferente, respondeu com "desculpa aí mas quero me concentrar na aula, não é nem para conversarmos aqui".
De certa forma, errado ele não estava. Não era para falarem na aula, como é óbvio, mas você não deixou de reparar como ele havia respondido todos os seus colegas que falaram com o mesmo segundos antes de você tentar. Durante a aula.
A partir daí, levou p'ro pessoal. Falavam do "super legal e descolado" Jeno, e você só faltava revirar os olhos de tanto tédio.
Nas próximas semanas, ele já havia notado a forma que você ficava quando falavam dele. Ele achou engraçado você pensar nisso só porque ele quis focar na aula. E então, as provocaçõezinhas começaram.
Todo dia, de manhã, a tarde, e às vezes de noite, quando se encontravam com os amigos da fraternidade, — sim, frequentavam a mesma — era sempre algo que saía da boca de Lee Jeno que te deixava doida.
Sem falar de como ele parecia ser o melhor em tudo, sempre sendo elogiado por tudo e todos.
As notas perfeitas em todas as disciplinas, a educação que tinha, a gentileza, a sua beleza e carisma. Ficava se perguntando como ele era assim tão incrível sendo rude do jeito que foi com você.
Então quando ouviu as palavras "Jeno vai te ajudar a estudar" vindo da professora de matemática, você quis abrir a janela da sala e se jogar dali.
"É o quê?!" Viu como a professora arregalou levemente os olhos para sua resposta inapropriada. "Digo, não tem nenhum outro colega que possa me ajudar?"
Você ouviu Jeno rindo pelo nariz e isso te irritou profundamente. Olhou de relance para ele e reparou no eye smile do moreno.
Como pode um ser tão insuportável ser tão fofinho, você se perguntava.
"Tendo em conta que Jeno é o melhor aluno da turma e também o mais empenhado, pensei ser melhor ele te ajudar. As suas notas estão cada vez pior na minha matéria, se você não melhorar no próximo teste você pode reprovar em matemática." Ela estava preocupada com você, conseguia ver isso nos olhos dela.
Vamos concordar, a professora Julie era impecável. Educada, descontraída, brincava com a turma quando podia e era ótima explicando sua matéria.
Não tinha como não gostar da mulher. Então, você daria um jeitinho, mas só por ela!
Você baixou a cabeça, pensou por mais uns segundos e suspirou. "Está bem, sora Julie. Eu vou me esforçar, obrigada pela oportunidade!"
"Que nada, você é um doce de menina, apenas quero seu melhor querida. Jeno, obrigada por se disponibilizar. Bem, tenho que ir, obrigada por me ouvirem, trabalhem bastante!"
E foi assim, que acabou na casa do Lee.
Tentava acalmar as feições de desagrado ao máximo, para que desse tudo certo.
"Eu sei que você odiou essa proposta de eu te ajudar, mas pode parar de me olhar assim?"
É, pelo visto não deu muito certo.
"É minha cara normal, Lee."
E então ele ele bufou surpreso. "Eu me disponibilizei por você, dei uma pausa no time só para te ajudar com matemática, que é a coisa mais simples do mundo! E é assim que você retribui?"
Você até sentiu uma leve dor no rosto pela expressão exagerada.
"Desculpa aí." Disse se lembrando da primeira vez que ele falou com você. "Mas eu por acaso te pedi ajuda? Você que quis pausar suas atividades por mim! Eu não tenho nada a ver com isso. E você só pode estar louco em falar que matemática é simples." Você ainda passou um tempinho resmungando.
Ele permaneceu calado.
Ficou assim por uns segundos, um silêncio constrangedor.
"Quer reprovar em matemática?" Ele te pergunta com certo deboche.
Você revira os olhos.
"Não, não mesmo." "Então para de implicar e deixa eu te explicar a matéria."
Vocês passaram três horas estudando apenas um pouco do conteúdo. Você ainda se sentia como no início, sem entender nada.
"Entendeu agora?" Silêncio. "Sério? É a quarta vez que te explico."
"Aí, não é todo mundo que tem esse cérebro enorme que você tem, ok?"
Ele acendeu a tela do celular que marcava 22:37. Pausaram para comer e isso acabou por demorar o processo.
"Merda, tenho que ir para casa."
Você foi juntando suas coisas já se preparando para pedir um Uber. Quando já estava de pé, sentiu a palma quente indo de encontro com seu braço.
"'Tá tardão, quer ficar aqui não?"
Ouviu direito?
"Você, Lee Jeno, tá abrindo a boca sem ser p'ra me provocar ou falar de matemática? Uau." "Quer ou não?"
Pensou um pouco, quantas chances de ter Jeno sendo simpático com você teria novamente? Não muitas, provavelmente.
"Eu não tenho nada para me arrumar e eu não quero incomodar mais do que já incomodei."
"Não me incomodou, bobinha. E eu posso te emprestar roupas minhas."
Parecia que ele queria mesmo que você ficasse, e iria rir disso mais tarde. Mas não cederia assim tão fácil.
"Hmm, não sei não, Jeno." "Por favor, já está tarde e não gostaria que fosse sozinha com um estranho para casa."
Você segurou um sorriso por breves segundos. Até não conseguir mais.
"É o trabalho dele, Lee Jeno."
Você não devia ter feito isso, o jeito que sorriu para ele e a forma quase carinhosa que disse o nome dele o afetou muito.
"Eu te levo então."
Você estreitou os olhos na direção dele, tentou segurar um sorriso, — em vão — gostava de como ele mostrava se preocupar com você já que pensava que ele não gostava nem um pouco da sua pessoa. "Você é teimoso, hein? 'Tá bem... Eu aceito."
Ele mostrou o famoso eye smile. Você não conseguia mais processar frases em sua mente pela beleza e fofura que via a sua frente.
Guardou seus livros e cadernos, pegou seu casaco que estava na cama dele e foram em direção da porta.
O caminho foi calmo, algumas palavras trocadas mas a música baixinha saindo do rádio foi o que se destacou até o carro parar.
Você abriu a porta e saiu, mas antes de realmente ir embora, se virou para ele.
"Foi... Legal passar esse tempo com você, Jeno... Você não é nem um pouco como eu pensava, desculpa..." Estava sentindo sua cara inteira esquentando, suas mãos começaram a suar frio.
Ele não conseguia ver suas bochechas vermelhas pela pouca claridade, mas tinha achado fofo como você havia ficado sem jeito. Também ficou feliz por te ver o elogiando, com certeza era um sentimento novo.
"Não precisa se desculpar, fico feliz que já não me detesta tanto." Ele ri. "Também gostei de estar com você, devíamos repetir."
"Claro! Digo... Sim, devíamos..."
Ele sorri com seu entusiasmo e você o acompanha.
Se vê presa no rosto do menino que pensava odiar tanto. Devia ter tentado resolver isso muito antes. "Bem tenho que ir, a gente se vê amanhã na aula!" "Boa noite!" Ele diz vendo você já se afastando do carro.
Só sabia que depois de umas semanas estavam inseparáveis. Uma parte da turma estava confusa e a outra já sabia que uma hora ou outra isso ia acontecer.
Ainda rolavam várias provocações entre vocês, mas mais amigáveis, digamos...
Suas amigas riam e diziam que logo logo isso viraria namoro, você negava e sempre diziam que eram apenas amigos, mas a ideia não te deixava nem um pouco aborrecida. Na verdade, até se pegava pensando nessa possibilidade algumas vezes ao dia.
Tal como nesse mesmo momento.
Estava na biblioteca da universidade, em mais uma das sessões de estudo com Jeno. Agora estavam na pausa para o lanche, a conversa fluía de uma forma descontraída, nunca sendo cessada.
Jeno notou que quando você se riu de mais um assunto aleatório, você acabou se sujando com farelos do sanduíche que estava comendo. Ele esticou o braço até sua direção e limpou o canto da sua boca.
Você foi pega de surpresa, e dessa vez, Jeno conseguiu ver suas bochechas coradas, tanto como viu sua respiração travando por um breve segundo.
Ele não se afastou e você não reclamou.
"Jeno... Eu acho que... Quero que você me beije..." O seu tom era confuso, nem sabia como teve coragem de dizer algo como isso.
Os olhinhos pequenos se arregalaram e você se arrependeu do que disse.
"Meu deus! E-eu... Não quis dizer isso, eu-" Você viu ele sorrindo de canto enquanto via você se embaralhando com as próprias palavras. "Do que 'tá rindo, hein?!"
Nem conseguiu ficar chateada, já que os lábios dele se colaram com os seus.
Você nada disse, apenas fechou seus olhos e aproveitou o beijo carinhoso.
Ele pousou as mãos fortes na sua cintura e apertou suavemente, como se você fosse de vidro e pudesse quebrar a qualquer momento. Você colocou suas mãos sobre os ombros largos, sentiu ele sorrindo durante o beijo e não pôde evitar fazer o mesmo. Lentamente foram se separando, deixando selinhos na boca um do outro.
"'Tá parecendo um pimentão, princesa."
Você deixou um tapinha no braço dele, envergonhada.
"Para, Neno." Aí estava, o apelido que fazia Jeno derreter mais e mais por você. "Porquê? Ficou com vergonhinha, é?"
"Talvez, agora se me dá licença, vou continuar comendo meu sanduíche, chatão!" Você mostrou a língua para ele, o que o fez gargalhar com seu comportamento infantil.
Esse foi um dos muitos momentos que fizeram vocês se apaixonar mais um pelo outro.
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Tema: Derechos Humanos en Perú Subtema: Igualdad y No Discriminación en el Ámbito Laboral en Perú
Contextualización
El derecho a la igualdad y la no discriminación en el trabajo es un principio esencial para asegurar la justicia social y la dignidad humana, aunque ha habido avances significativos en la protección de estos derechos, la realidad laboral aún presenta desafíos importantes para diversos grupos de la población.
¿Qué es el Derecho a la Igualdad y No Discriminación en el Trabajo en Perú?
El derecho a la igualdad y no discriminación garantiza que todos los peruanos, sin distinción alguna, tengan las mismas oportunidades laborales y condiciones equitativas de trabajo. Este principio está consagrado en el Artículo 2 de la Constitución Política del Perú, que establece el derecho a la igualdad ante la ley, prohibiendo cualquier forma de discriminación por motivos de origen, raza, sexo, idioma, religión, opinión, condición económica o de cualquier otra índole.
A nivel laboral, el Artículo 26 de la Constitución complementa esta protección al estipular que en la relación laboral se respetarán la igualdad de oportunidades sin discriminación y el trato justo y equitativo.
El Marco Legal en Perú
El Perú ha suscrito convenios internacionales clave, como el Convenio 111 de la Organización Internacional del Trabajo (OIT), que prohíbe la discriminación en el empleo y la ocupación. Además, leyes nacionales, como la Ley N° 27270 (Ley Contra Actos de Discriminación), proporcionan un marco de referencia para prevenir y sancionar la discriminación en el trabajo.
También, la Ley de Igualdad de Oportunidades entre Hombres y Mujeres (Ley N° 28983) promueve la igualdad de condiciones entre géneros en el ámbito laboral. Sin embargo, la implementación efectiva de estas normativas sigue siendo un reto.
Desafíos Actuales en el Perú: Brecha Salarial y Discriminación
Uno de los problemas más persistentes es la brecha salarial de género. Según estudios recientes, las mujeres en Perú ganan, en promedio, un 30% menos que los hombres por trabajos de igual valor. Esta brecha es aún mayor en sectores como la agricultura y la minería, donde las trabajadoras enfrentan doble discriminación por su género y condición social.
Otro desafío importante es la discriminación racial y étnica, particularmente hacia comunidades indígenas y afrodescendientes. Estas poblaciones enfrentan mayores obstáculos para acceder a empleos formales y, cuando lo logran, suelen recibir menores salarios y enfrentar condiciones laborales más precarias.
Aunque la Ley General de la Persona con Discapacidad (Ley N° 29973) establece que al menos el 3% de los puestos en el sector público deben estar ocupados por personas con discapacidad, en la práctica esta cuota no se cumple en muchos casos, y las personas con discapacidad enfrentan discriminación en la contratación y en la permanencia en el trabajo.
¿Qué Se Está Haciendo para Combatir la Discriminación Laboral?
Diversas organizaciones y entidades del Estado han implementado programas y campañas para combatir la discriminación en el ámbito laboral. Por ejemplo, el Ministerio de Trabajo y Promoción del Empleo (MTPE) cuenta con la plataforma "Ponte en Carrera", que ofrece información sobre oportunidades laborales y fomenta la igualdad de acceso al empleo.
Asimismo, el Programa Nacional para la Promoción de la Igualdad de Oportunidades entre Hombres y Mujeres en el Empleo busca sensibilizar a los empleadores y empleados sobre la importancia de respetar la igualdad de condiciones en el trabajo.
En cuanto a la población LGBTIQ+, algunos avances legislativos y judiciales han comenzado a reconocer sus derechos laborales, aunque persisten actitudes discriminatorias en muchos espacios de trabajo.
Conclusiones y Recomendaciones
A pesar de los avances legislativos, la discriminación en el trabajo sigue siendo un problema estructural en Perú. Es fundamental que se refuercen las políticas de igualdad de oportunidades y que se realicen esfuerzos más coordinados para fiscalizar su cumplimiento. La educación y la sensibilización son clave para promover un cambio cultural que garantice que todos los trabajadores, sin importar su género, raza, etnia o condición física, sean tratados de manera equitativa.
Recomendamos que el gobierno peruano, en colaboración con organizaciones de la sociedad civil, refuerce las campañas de concienciación sobre los derechos laborales y fortalezca los mecanismos de denuncia para quienes enfrenten discriminación. Además, es crucial garantizar que las normativas sobre igualdad y no discriminación se cumplan de manera efectiva en todo el país.
GRUPO#04
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SUBPLOT: CONVOCAÇÃO PARA A GUARDA REAL.
Os pôsteres de convocação para a Guarda Real foram enviados para os Scrolls de todos com o seguinte texto anexado:
Sirva à Corte Legítima com honra e prestígio. Seja um dos melhores do Mundo das Histórias. Junte-se à guarda real e se torne um Cavaleiro da Távola Redonda. Apresente-se no Palácio da Magia, atual sede do Reino de Camelot, daqui a seis luas e mostre as suas habilidades para o Rei Legítimo e os estimados cavaleiros da Guarda Real, entre eles os famosos Percival, Gwaine, Elyan e Leon. Os dez melhores* serão selecionados para um torneio no mesmo dia, e o vencedor se tornará o mais novo membro da Guarda Real. Ele empunhará a espada feita do ferro da Excalibur e vestirá o manto vermelho, a maior honra já conhecida no Mundo das Histórias. Não há pré-requisitos. Qualquer um poderá se apresentar para a convocação e concorrer à seleção. A Corte Legítima do Mundo das Histórias deseja boa sorte aos candidatos! Salve Camelot, Salve Arthur, e que os deuses tenham a alma de sir Lancelot!
*receberão uma recompensa alta em merlos pela sua participação.
OOC:
Como dito acima, todos podem participar da seleção. Canons ou perdidos, sem necessidade de serem membros da Defesa Mágica.
Seis luas significa daqui a uma semana, então a convocação e o torneio acontecerão no dia 14/07, numa dinâmica ao vivo!
Por favor, inscrevam seus personagens!! Mesmo que vocês não queiram que eles vençam ou ingressem a guarda real de verdade, inscrevam porque vai ser muito legal no dia. Se precisarem de motivos IC, basicamente a Guarda Real é uma das posições de maior prestígio do Mundo das Histórias. Camelot caiu no último drop, sim, mas ela continua dominando o Mundo das Histórias através do Rei Arthur e sua corte. Qualquer canon gostaria da honra de ter o seu reino representado na corte; e qualquer perdido poderia ver isso como uma oportunidade ou de ficar rico, ou de se manter no Mundo das Histórias, ou de simplesmente "sair do radar" dos canons que não os querem aqui.
O prazo para as inscrições OOC é até o dia 13/07, Sábado, às 23h59. Para se inscreverem, basta enviarem pelo chat da central o seguinte formulário:
[NOME DO PERSONAGEM] apresenta-se para a convocação da Guarda Real. Ele mostrará a sua habilidade com [ARMA OU ALGUMA OUTRA HABILIDADE ESPECÍFICA] e, caso seja escolhido pelos deuses para vencer o Torneio, jurará lealdade e compromisso ao Rei Legítimo.
Exemplos: MERIDA apresenta-se para a convocação da Guarda Real. Ela mostrará a sua habilidade com O ARCO-E-FLECHA e, caso seja escolhida pelos deuses para vencer o Torneio, jurará lealdade e compromisso ao Rei Legítimo. // ÚRSULA apresenta-se para a convocação da Guarda Real. Ela mostrará a sua habilidade com MAGIA DAS TREVAS E ACORDOS e, caso seja escolhida pelos deuses para vencer o Torneio, jurará lealdade e compromisso ao Rei Legítima.
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"EXCLUSIÓN LABORAL EN LAS MUJERES"
Para entrar un poco en contexto, la exclusión laboral en las mujeres se relaciona a que las mujeres deben enfrentarse a barreras sistemáticas y persistentes para que así puedan acceder, participar y mantenerse en el mercado laboral a la misma par de condiciones con los varones.
Dicho tema no es un problema local, regional o nacional, esto es un problema GLOBAL, que persiste desde tiempos atras. Tradicionalmente, las mujeres han sido relegadas a roles domésticos ante ello se les ah negado el acceso a la educación y a la formación profesional. Esta situación ha contribuido a la segregación ocupacional, donde las mujeres tienden a concentrarse en sectores con menor remuneración y menor posibilidad de ascenso.
media.istockphoto.com
Diversos factores contribuyen a la desigualda de género:
Las expectativas sociales sobre los roles de hombres y mujeres influyen en las elecciones profesionales y las oportunidades laborales.
Las mujeres suelen asumir la mayor parte del trabajo doméstico y el cuidado de los hijos, lo que limita su tiempo y energía para dedicarse a la vida profesional.
Las mujeres aún enfrentan discriminación en el ámbito laboral, tanto en el acceso al empleo como en la promoción. Esto puede incluir sesgos inconscientes en los procesos de selección y hostigamiento sexual.
La ausencia de políticas públicas que promuevan la igualdad de género en el ámbito laboral dificulta la eliminación de las barreras que enfrentan las mujeres.
archivo.amecopress.net
Ahora nos explayamos un poco mas a lo legal, resaltando las siguientes leyes:
Ley N° 28983 (igualdad de oportunidades entre mujeres y hombre)
Aplicación de la ley N° 28983:
Establecer el marco normativo institucional y de políticas públicas, en el ámbito nacional regional y local, para garantizar a mujeres y hombres el ejercicio de igualdad, libre desarrollo, autonomía, bienestar, impidiendo la discriminación tanto pública como privada, desarrollando la igualdad.
Ley N° 30709 (prohíbe la discriminación remunerativa entre hombres y mujeres)
Aplicación de la ley N° 30709:
Dispone la determinación de categorías funciones remuneraciones permitiendo la ejecución del principio de igualdad, en concordancia por igual remuneración por trabajo de igual valor.
A pesar de tener estas leyes que dicen "establecer una igualdad equitativa", en la actualidad no se ejecutan en la sociedad al 100%, ya que sigue existiendo la exclusión y más hacia las mujeres.
elmontonero.pe
Después de entrar en un poco de contexto en este tema, les presentare unos argumentos que nos lleva a la concientización para que ayudemos entre todos a que ya no exista la exclusión ante las mujeres:
Alta informalidad laboral
En 2020, el 77,3% de las mujeres que trabajaban en Perú lo hacían en el sector informal. Esto indica una falta de acceso a empleos formales y seguros, lo que contribuye a la exclusión laboral.
Distribución desigual en el mercado laboral
Aunque ha aumentado la participación de mujeres en el mercado laboral, esta no se ha traducido en igualdad de oportunidades. Las mujeres tienden a concentrarse en actividades de baja productividad.
Segmentación en la ocupación
Las mujeres son más propensas a trabajar en ocupaciones con menor estabilidad y remuneración, lo que limita su acceso a beneficios sociales y legales que suelen estar disponibles para trabajos formales.
Educación y habilidades
A pesar de los avances en educación y capacitación, las mujeres siguen enfrentando barreras en el acceso a empleos bien remunerados y en posiciones de liderazgo, perpetuando su exclusión del mercado laboral.
DATO IMPORTANTE: El artículo 23 de la declaración universal de los derecho humanos establece principios fundamentales sobre el derecho al trabajo, la igualdad salarial y las condiciones justas a tiempo.
Dando como concluido este documental quiero decirles que la exclusión laboral de las mujeres es un problema complejo que requiere un enfoque global para su solución. Por otro lado la igualdad de género en el trabajo no solo es un imperativo de justicia, sino también una condición esencial para el desarrollo económico y social sostenible.
"Una mezcla diversa de voces conduce a mejores discusiones, decisiones y resultados para todos" Sundar Pichai, CEO de Google
REFERENCIAS:
Instituto Nacional de Estadística e Informática. (2023). Condiciones de vida en el Perú: Informe anual 2022. Instituto Nacional de Estadística e Informática. https://www.inei.gob.pe/media/MenuRecursivo/publicaciones_digitales/Est/Lib1934/libro.pdf
Ley de igualdad de oportunidades entre mujeres y hombres Ley Nº 28983 ,(2007).https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://www.mimp.gob.pe/files/direcciones/dgfc/diff/normatividad_nacional_general/6_Ley_de_Igualdad_de_oportunidades.pdf&ved=2ahUKEwi314jHvZGJAxVEFbkGHXOsJLkQFnoECBYQAQ&usg=AOvVaw24MgX88ouDaq-EuBP6VEHn
Ley que prohíbe la discriminación remunerativa entre varones y mujeres Ley Nº 30709,(2017). https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://img.lpderecho.pe/wp-content/uploads/2024/06/Ley-30709-LPDerecho.pdf&ved=2ahUKEwi314jHvZGJAxVEFbkGHXOsJLkQFnoECD4QAQ&usg=AOvVaw3Gi1J8FSkj-foVQCAQvIxc.
Naciones Unidas. (s. f.). Declaración Universal de los Derechos Humanos. https://www.un.org/es/about-us/universal-declaration-of-human-rights
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Chapter 1 - Ensejo de Paixão
Enzo ainda se perguntava porque uma desconhecida estava fazendo com que ele mentalmente começasse a quebrar a promessa que fez no túmulo de sua esposa, ele não entendia de forma alguma esses sentimentos que estavam surgindo.
Uma culpa muito grande começou o atingir, o homem sentia que estava traindo Carol, ele odiava isso e não queria de forma alguma sentir que estava desrespeitando a memória de sua falecida esposa.
Não entendia também porque dentro de si urgia uma necessidade de ser protetor com essa mulher mesmo que ela não fosse nada dele, o homem tinha vontade de proteger e cuidar, algo dentro dele dizia que ela era frágil e precisava de alguém cuidando dela.
Refletindo sobre esses sentimentos, ele acabou notando que talvez fosse o fato de sentir falta de Carol, talvez ele estivesse projetando isso em outra pessoa, Enzo sempre foi bem protetor com aqueles que ama e com a esposa não era diferente.
Seus pensamentos confusos ficaram ainda mais nublados com o cheiro dela, era tão delicado, fresco e marcante, de alguma forma trazia paz.
Bianca tinha cheiro de alfazema e cravo, por mais que o motivo pelo qual ela usasse essa colônia misturada a cravo da índia fosse a falta de condições de comprar um perfume melhor, esse cheiro fazia com que ela resgatasse as memórias felizes ao lado da mãe, do padrasto e dos irmãos, então ela não tinha vontade de usar outro perfume.
Enquanto tinha vontade de proteger, Bianca estava com medo dele, ela não sabia o que esperar do homem dirigindo, ela não confiava muito nas pessoas, principalmente se essas pessoas fossem homens héteros.
Ela estava encolhida no banco do passageiro, totalmente acuada, tinha medo que Enzo pedisse favores sexuais em troca do emprego para ela.
Bianca não conseguia esperar coisas boas de ninguém, a vida tinha lhe ensinado desde criança a sempre esperar o pior.
Isso sem contar que ela sentia um pouco de medo também porque seu corpo sempre foi descrito como bonito, muitos homens falam que ela é uma "morena da cor do pecado", além de racista, deixa ela muito envergonhada, tanto que ela prefere usar roupas largas ou que não desenhe seu corpo para evitar situações de assédio.
Mas hoje ela estava usando um vestido que contornava bem suas curvas apesar de folgado e soltinho.
Ela não é do tipo que julga uma mulher pela roupa, na verdade, ela julga os homens por serem tão repulsivos que uma mulher não consegue usar nada que gosta, Bianca odeia situações de injustiça com outras pessoas.
— A senhorita é daqui mesmo de São Paulo?
— Não, eu sou de uma cidade no interior da Bahia, mas vim para São Paulo aos 10 anos. — respondeu desconfortável.
Bianca não queria falar sobre sua vida pessoal e aquela conversa levaria a isso, Enzo queria entender mais de onde vinha esse magnetismo.
— Minha sogra é baiana e minha esposa também era, elas eram da cidade de Itabuna.
— Eu conheço sim, nasci em Itabuna, mas fui criada em outra cidade próxima. — explicou, fazendo Enzo sorrir sincero.
— Minha filha adora a cidade, toda vez que vamos visitar ela se esbalda brincando com os primos no sítio.
— Itabuna é bem legal, é uma metrópole aos moldes da região, eu gostava de ir lá com os meus pais.
— Você não voltou mais?
— Não.
— Por que?
— Não tive a oportunidade. — respondeu vaga.
— Tem vontade de voltar?
— Sim.
Bianca tinha vontade de voltar para procurar o padrasto e os irmãos, mas é impossível em sua atual condição financeira.
— Por que não volta?
— Não tenho condições e eu não poderia viajar sozinha, fiz 18 anos há duas semanas. — deu de ombros.
— Seus pais não deixavam você viajar e nem iam?
— Eu sou órfã de mãe e meu pai não pôde ficar com a minha guarda, perdi o contato com ele há 7 anos. — respondeu sendo direta mais uma vez e com o intuito de deixar o futuro chefe desconfortável e conseguiu.
Talvez fosse isso, duas pessoas em sofrimento acabam se identificando, ele sabia o quanto era doloroso perder alguém que ama incondicionalmente.
— Ah, sinto muito. Meus sentimentos pela sua perda. Mas quem ficou com você nunca voltou lá?
Enzo queria entender mais sobre Bianca, entender o motivo dela despertar tantos sentimentos nele, ele estava determinado a compreender a situação.
— Seu Enzo, me desculpe pelas palavras, mas eu aceitei ter uma conversa com o senhor para falar sobre o lado profissional, sobre horários e rotinas da sua filha, entendo que o senhor esteja preocupado em colocar uma completa estranha na sua casa, mas eu não estou aqui para contar sobre minha vida pessoal. — Bianca foi direta, mas logo se arrependeu, aquele homem iria decidir se ela iria ter um emprego estável ou não.
Bianca ficou em choque, já estava esperando ser humilhada, mas ao contrário da reação que ela achou que receberia, Enzo deu uma risada sincera e decidiu que aquela mulher seria sim a babá de sua filha.
Foi pela atitude dela que ele entendeu o motivo de ser tão atraído, Bianca tinha uma personalidade parecida com a de Carol, não eram idênticas, isso é fato, mas a sinceridade era a mesma e Enzo sabia o quanto era raro.
Bianca poderia ser frágil e delicada, no entanto nunca deixou de ser uma mulher de atitude, ela era engraçada naturalmente com as pessoas que ela se sentia confortável e debochada também, aqueles que conseguiam cativar esse lado nela saíam apaixonados.
Aquela risada fez o coração de Bianca sentir-se confortado de alguma maneira, ela acabou notando que o homem tinha um sorriso extremamente bonito e encantador.
— Seu Enzo, me desculpe, eu...desconsidera o que eu falei.
— Você é divertida, Bianca, sinto que Luna vai amar você. — ele riu divertido, negando com a cabeça. — Você está certa, não é certo eu querer saber de sua vida pessoal. Mil perdões.
— Não está bravo comigo?
— Por que estaria? Você foi educada e pertinente, eu quem estava passando dos limites.
A garota suspirou aliviada e sorriu tímida.
Enzo ainda estava curioso para saber mais sobre a garota ao seu lado, a mistura de delicadeza e confiança deixava o homem atraído e fascinado, mas ele também não queria forçar nada.
Em outros tempos ele claramente teria humilhado Bianca, mas a convivência com Carol mudou muito a personalidade dele, Enzo ficou melhor de ser tolerado.
— Por que escolheu a faculdade de direito? A maioria das pessoas que conheço escolheu porque a família já vem de advogados, juízes e desembargadores ou escolhem a profissão por dinheiro, mas você, vejo um certo altruísmo que sinceramente acho admirável. E ainda tem o fato que ser babá e estudante de direito são duas coisas completamente diferentes e que podem te atrapalhar no futuro.
Dessa vez, Bianca não se sentiu acuada e obrigada a responder, pois a mesma gostava de deixar claro que escolheu direito para mudar a vida de outros, especialmente daqueles que como sua mãe sofreram nas mãos de um plano de saúde abusivo ou como o seu pai ser uma ativista pelos trabalhadores.
— Bem, o que me motivou de fato foi a morte da minha mãe, eu morava em uma cidade pequena perto de Itabuna, então lá, quase não tinha médicos e o hospital público era precário, a população no geral dependia de vagas em Itabuna para fazer exames, passar em médicos e fazer tratamento, além disso, a prefeitura só oferecia transporte durante o período da manhã até o meio dia, quando minha mãe ficou doente meu pai começou a pagar um plano de saúde, o melhor que tinha na época para que ela pudesse fazer todo o tratamento, mas eles se recusaram a liberar a quimioterapia da minha mãe, lutamos muito para conseguir na justiça e enquanto meu pai ia de fórum em fórum, eu tentava uma vaga para minha mãe no SUS, a demora da decisão judicial e a de achar vaga no sistema público fez com que a doença da minha mãe se agravasse e quando ela começou fazer o tratamento já foi tarde, a doença já tinha se espalhado e ela veio a falecer. — contou com um certo pesar.
Enzo apertou o volante e sentiu um nó na garganta, ela havia passado pelo mesmo que ele estava passando, e a sorte de sua sogra é que ele estava pagando o tratamento e iria pagar a cirurgia por fora do plano de saúde, mas a realidade não era assim para todos, especialmente para aqueles que não eram bilionários.
— Bem, eu prometi a mim mesma que iria lutar para que outras pessoas não passassem pelo mesmo que eu e minha família. E no caso também, meu pai sempre foi sindicalista, ele me explicava e me ensinava muito sobre direito do trabalho, eu acabei me apaixonando, já que os tribunais do trabalho realmente são eficientes na proteção dos trabalhadores, um dia eu serei juíza, mas não decidi se de varas cíveis ou do trabalho. — Bianca realmente se empolgou contando, ela tinha muito orgulho do seu pai e queria poder reencontra-lo para dizer que ela vai se tornar uma doutora como ele sempre acreditou que ela seria.
Enzo ficou ainda mais fascinado, ela só era uma menina quando tudo aconteceu, muito provavelmente tinha muitas cicatrizes da vida, mas mesmo assim perseverou.
— Agora entendi porque a Mari adorou você, é raro encontrar pessoas com um propósito tão nobre, Bianca.
— Muito obrigada.
— Bem, pode ter certeza que você está contratada e pode começar amanhã.
Bianca acabou não contendo a empolgação e a alegria, Enzo apenas sorriu, era nítido que a felicidade dela era genuína.
Bianca já trabalhou como Jovem aprendiz antes, sabe como funcionam as regras de um CLT na prática, mas nenhum desses empregos lhe davam estabilidade para morar sozinha.
— Temos que ver apenas os horários certinhos, seu salário e benefícios.
— Claro. — concordou. — O senhor não vai se arrepender, eu vou ser a melhor babá do mundo.
— Tenho certeza que sim.
Quando chegaram à universidade, Bianca teve um choque de realidade não só por notar que seu chefe é muito famoso, mas também porque aquela era uma realidade muito diferente da sua, os olhos de julgamento fizeram ela querer voltar para casa e desistir da ideia de faculdade.
— Pela aquela faixa, sinto que você vai se dar muito bem aqui nessa universidade, Bianca. — Enzo comentou, apontando para a placa "Greve geral contra reforma trabalhista!".
Enzo sabia que naquele momento da política do país em que vivia, uma reforma das leis trabalhistas estavam prestes a serem aprovadas pelo Congresso, ele não via problemas, já que a nova legislação o beneficiava como empregador.
Para os doutrinadores especialistas em direito do trabalho, o ano de 2017 iria ser caótico.
— E-eu...— ela engoliu em seco. - Eu acho que quero voltar para...
Enzo entendeu naquele momento que ela queria desistir, os olhos dela denunciavam isso, estavam marejados e quando ele notou que as pessoas ao redor estavam olhando para Bianca com certo desdém.
— Olha, esse lugar foi feito para você, tenho certeza que você será uma das melhores alunas da sua turma, Bianca. — ele segurou no rosto dela inconscientemente, dessa Bianca não recuou. — Sei que pode ser assustador, quando fui para o meu primeiro jogo no profissional quando eu tinha 15 anos, senti o mesmo medo que você, mas tudo deu certo, você é inteligente e possui um caráter bom, vai tirar de letra nesse lugar. — ela o encarou surpresa e arqueou a sobrancelha.
Bianca costuma sentir medo de qualquer toque e Enzo acabou decifrando esse medo muito bem, o homem conseguia ler bem a garota a sua garota a sua frente apesar de a conhecer a apenas algumas horas.
Enzo não entendia porque ela tinha tanto medo se parecia ser tão corajosa, ele sabia que havia algo de errado, sentia que ela estava em alguma encrenca, mas não fazia ideia do que seria.
— Desculpa, e-eu...— ele se afastou. — Não vai mais acontecer.
— Oi, você pode me dar uma informação? — uma garota de olhos castanhos, pele pretas, cabelos crespos perguntou totalmente perdida. — Você sabe onde fica a CAA?
— É o que eu vou tentar descobrir agora, não faço ideia de onde fica, eu sou caloura aqui. — Bianca respondeu timidamente.
— Eu também sou. Você é bolsista também?
A garota não deduziu por preconceito, mas sim porque antes de se aproximar notou que Bianca estava recebendo os mesmos olhares que ela quando pisou no prédio, ela viu na jovem um porto seguro, alguém igual a ela para não se sentir sozinha.
— Sim, entrei pelo ProUni. — Bianca respondeu orgulhosa de si mesma.
— Eu também!
Nesse momento, Bianca se sentiu mais acolhida.
— Prazer. — Bianca estendeu a mão. - Eu me chamo Bianca.
— O prazer é todo meu. — a garota apertou a mão dela. — Eu me chamo Bruna.
— Você sabe em qual turma você ficou?
— Sim, turma B. — Bianca sorriu, era a turma dela também. - É a sua também? — Bianca assentiu.
Enzo estava ao lado dela apenas observando as duas.
— Vogrincic, posso tirar uma foto com você? — um garoto com a camisa do Palmeiras perguntou com o celular na mão.
— Claro.
— Cara, você faz falta no time do Real Madrid, mas assim, já que está no Brasil, vem jogar do Verdão. — Enzo riu e negou com a cabeça.
— Eu tenho focado na minha família, não há espaço para o futebol nesse momento para mim. — Enzo murmurou sincero.
— Não joga com os porcos não, vem pro Trikas. A gente tá precisando de um zagueiro foda igual a você. — Enzo sorriu nostálgico.
— São Paulo tá precisando de um time inteiro, não é? — uma garota com a camisa do Corinthians falou.
Ele sentia muita falta dos gramados, dos cantos das torcidas com o nome dele, de fazer gols e dos companheiros, mas nesse momento sua família era muito mais importante que tudo e não havia espaço para o futebol.
— Ah, eu também quero, te sigo nas redes e te acho um gato. — uma jovem falou empolgada.
Logo outras pessoas se manifestaram e virou um grupo grande de fãs querendo tirar fotos, apesar de atender os admiradores, sua atenção estava em Bianca, que já estava conversando com Bruna.
Bianca descobriu que Bruna, tinha sua idade, também não era natural de São Paulo, veio de Minas Gerais, trabalhava de recepcionista em um prédio comercial e estava procurando um apartamento para alugar.
Bianca viu na história de Bruna uma forma de se livrar dos seus tios, ela também queria morar sozinha ou dividir apartamento e compartilhou isso com Bruna. Óbvio que Bianca sabia que era arriscado fazer planos de morar com uma desconhecida, mas ela só queria se livrar da família tóxica e poder reconstruir a própria vida.
— O que te trouxe à nossa universidade, Vogrincic?
— Ah, eu vim acompanhar uma pessoa para fazer a matrícula no curso de direito. — ele olhou diretamente para Bianca que estava rindo de algo que sua nova amizade havia falado. — Inclusive, se alguém puder nos instruir onde ficar o CAA, ficarei muito agradecido.
As pessoas logo começaram especular que Bianca tinha algum envolvimento amoroso com Enzo, o olhar doce e cuidadoso do homem para a garota dava a entender um envolvimento, logo começou a passar pela cabeça daquelas pessoas que a jovem que conversava com a outra garota só estava naquela faculdade porque arranjou um namorado rico e trouxa para lhe bancar.
— No primeiro prédio, na segunda sala do térreo. — um jovem respondeu.
— Muito obrigada. — sorriu. — Bem, eu agradeço a todos pelo carinho, mas tenho que resolver algo antes que alguém me mate porque o CAA fechou. — brincou, indo para onde as garotas estavam. — Descobri onde é o CAA. Vamos, meninas? — elas assentiram. — Aliás, eu sou o...
— Enzo Vogrincic, eu te conheço, meu pai te acha um jogador foda para caralho, eu te sigo nas redes sociais e amei sua campanha para Calvin Klein. — a garota interrompeu Enzo sorrindo empolgada, Enzo apenas sorriu completamente acostumado com esses comentários. — Aliás, tu é uma mulher de sorte, Bi.
Bianca ficou confusa, ela estava super perdida no assunto, não tinha visto nenhum campanha do seu chefe e sabia quem ele era porque ela é completamente apaixonada por futebol e torcedora fanática do Flamengo.
— Por que eu sou uma mulher de sorte?
— Seu namorado é um gato, com todo respeito. — Bruna respondeu, fazendo Bianca ficar vermelha.
— Ele não é meu namorado. Eu não tenho namorado e nunca tive. — Bianca respondeu prontamente.
Aquela resposta empolgou e ofendeu Enzo ao mesmo tempo, nenhuma mulher negava rumores com ele, seu ego claramente ficou ferido.
— Ela será minha funcionária, só vim acompanhá-la porque eu não teria horário amanhã para negociar os termos do contrato de trabalho. — Enzo explicou.
— Seu Enzo, essa a Bruna, ela também é bolsista.
— É um prazer.
— Igualmente.
— Mas se vocês não estão juntos, então você tá namorando aquela modelo colombiana?
— Não, peço que você não acredite em tudo que saí na mídia.
Eles foram para o CAA, enfrentaram um fila, mas logo as meninas fizeram a carteirinha de estudante e pegaram a grade horária do semestre.
— Nem acredito que eu sou oficialmente uma estudante de direito.
— Nem eu. — Bianca disse meio triste, os pais dela ficariam tão orgulhosos dela.
Enzo mais uma vez percebeu o quanto Bianca ficou triste, ele pensou em dizer algo para conforta-la ou talvez tocar em seu ombro mostrando apoio, mas ele não queria ultrapassar os limites novamente.
— Eu sou a primeira da minha família a fazer um curso superior. — Bruna contou.
— Eu também.
Enzo ficou surpreso, para ele era impensável tal coisa, todos de sua família, inclusive ele tinham curso superior, ele era formado em administração pela Universidade Pontifícia Comillas.
Antes que Enzo pudesse expressar um apoio sincero para as meninas, João chegou fazendo Enzo revirar os olhos internamente.
— Finalmente você chegou. — o garoto disse empolgado. — Eu vou te mostrar o prédio de direito e o CAA.
— Não precisa, eu já fui no CAA, seu Enzo me ajudou. — João encarou Enzo como se estivesse o fuzilando, enquanto Enzo apenas sorriu debochado. — Ah, essa é a Bruna, ela é minha colega de sala.
— E futura colega de apartamento. — Bruna acrescentou empolgada.
— Que bom que você já está se encontrando aqui, fiquei com medo de você não se sentir confortável. — João comentou, tirando um mecha de cabelo de Bianca do rosto.
Bianca sentiu o coração acelerar com o ato do garoto e dessa vez não era medo.
— De início ela ficou desconfortável, mas eu a ajudei. — Enzo murmurou marcando território e claramente sendo ciumento.
— Eu sinceramente queria desistir também, mas ver a Bi me fez ter forças, esse lugar não é nada parecido comigo. — Bruna comentou.
— Pelo menos se algo ruim acontecer teremos uma a outra.
— Oh, não se preocupe querida, nós sempre teremos Paris. — Bianca falou divertida, mostrando um pouco de conhecimento sobre algo que Isabel a ensinou.
— E...Bruna, ela já tá falando igualzinha a minha avó, te prepara pra jovem com alma de idosa. — João brincou fazendo as duas gargalharem.
Tanto João quanto Enzo notaram o quanto que a risada de Bianca era contagiante e fofa, era algo que com certeza os dois queriam escutar por horas, algo que Enzo também notou é que a garota tinha um sorriso lindo e gentil, algo muito encantador.
— Bem que o senhor sabe que eu tenho alma de velha, mas saiba que eu vou ficar de olho no senhor para Dona Isabel, a coitada fica com os cabelos a cada dia mais branco de preocupação, seu João.
— Nem invente, você não vai de forma alguma me dedurar para minha avó. — o garoto colocou as mãos na cintura. — E para de me chamar assim?
— Assim como, seu João? — Bianca pirraçou, ela entendeu que era de "senhor".
— De "senhor" ou de "Seu João", meu nome é João, você pode se referir a mim como você, não gosto quando você me trata assim, eu não sou superior a você, Bi. E isso vale pra ti também, Bruna.
— Pode deixar, seu João. — Bruna também entrou na brincadeira.
— Vocês duas são bem pirracentas, Deus que livre. — as duas riram. — Ah, Bru, qualquer coisa quando a Bi não tiver aqui, pode me procurar que eu te ajudo. — João se ofereceu sendo prestativo.
Ele estava fazendo isso para impressionar Bianca e ele tinha conseguido. Enzo estava em silêncio, observando tudo e ficando cada vez mais irritado com a aproximação dos dois, ele realmente estava com ciúmes, ele queria que Bianca se abrisse assim.
— Olha, quem ver até pensa que é esse bom moço, não cai nesse conto, Bru.
Para Bianca era impossível que qualquer homem a visse de uma forma romântica, especialmente homens como Enzo ou João, ela sentia que nunca seria o tipo de garota que seria a namorada, todos só a olham como um mero objeto sexual.
— Ele não está querendo contar esse conto pra mim não, amiga. — Bruna sorriu maliciosamente, notando que João queria mesmo era Bianca.
— Jo, amor. — Uma garota loira se aproximou e beijou João para marcar território. — Você nos abandonou do nada. — completou ao se afastar, deixando João sem graça.
Enzo se animou ao ver a garota, isso significava que João não poderia se aproximar de Bianca.
— Eu vim conversar com minhas amigas que são calouras. — João sorriu para as meninas meio sem graça.
— Eu sou a Bruna e essa é a Bianca. — Bruna estendeu a mão para a garota, que apenas a olhou com puro desdém e a ignorou.
— Você é o jogador de futebol que o João vive falando que é vizinho dele e que ele morre de vontade de pedir para tirar uma foto, mas tem vergonha. Prazer, eu me chamo Alice.
João ficou bravo por Alice dar aquela informação, especialmente porque ele estava em uma clara disputa pela atenção de Bianca com Enzo.
— Ah, João, por que você nunca me pediu? Eu sempre tenho um enorme prazer em atender meus fãs. — Enzo sorriu extremamente debochado.
— Bem, como eu sou uma pessoa muito educada, eu vou avisando que nós temos que ir. — Bianca falou alfinetando Alice pelo comportamento com Bruna. — Jo, muito obrigada por tudo que você fez por mim hoje e sempre, você tem um espaço no meu coração igual a sua avó. — Bianca sorriu sincera e de pirraça se aproximou e beijou o rosto do rapaz que sorriu abobado.
Enzo revirou os olhos e olhou para João como se quisesse matá-lo.
— Próxima vez fala na cara, garota. — Alice retrucou. — Tinha que ser esse povo da favela.
Aquilo deixou Enzo indignado, João ficou bravo, mas iria chamar atenção de Alice só depois. O contraste entre os dois era enorme, Enzo ficou bravo porque sabe que aquela fala foi preconceituosa e João ficou bravo porque isso afastaria Bianca dele.
— Bem, eu estou falando com o João, é muita falta de educação se intrometer em uma conversa onde não foi chamada, Alice.
— Eu acho muito engraçado você falar isso porque você é extremamente mal educada e inconveniente, com isso podemos notar que ser da favela não torna uma pessoa automaticamente mal educada e ser rico não torna a pessoa automaticamente educada e civilizada. É graças a gente baixa que esse país tem tantos problemas sociais. — Enzo defendeu as meninas. — Meninas, vamos, não é bom ficar do lado de gente mal educada assim. — Enzo puxou Bruna e Bianca e saiu.
— Olha, obrigada por ter nos defendido, normalmente pessoas brancas não fazem isso. — Bruna agradeceu.
— As pessoas mais importantes da minha vida são negras, seria um desrespeito com elas me calar diante de uma situação de elitismo e racismo, eu fiz o mínimo, não precisa agradecer. — Enzo comentou.
— A Bruna tem razão, normalmente isso não acontece é sempre a gente pela gente. Obrigada mesmo, seu Enzo. — Bianca agradeceu se sentindo mais confortável ao lado de Enzo.
— Eu fiz o mínimo, Bianca. Aliás, não quero nenhuma das duas me chamando de "seu Enzo" ou de "senhor".
— Mas...
— Não tem "mas...", Bianca, a nossa relação profissional vai continuar a mesma, só não quero que vocês falem comigo dessa forma, o que aconteceu naquela universidade me irritou, não quero ser esse tipo de pessoa. — Bianca assentiu.
— Está bem então.
Bianca não queria obedecer, mas ela sentia uma necessidade de fazer isso, uma certa submissão que ela tinha medo, especialmente porque ela sentiu um calor esquisito em seu corpo pelo tom de voz de Enzo.
Enzo tem um tom de voz grave naturalmente, mas quando está sério e demandando ordens é mais atraente, até sexy, isso sempre enlouqueceu as mulheres.
— Bruna, quer uma carona até o metrô?
— Se isso não for atrapalhar o senh...você, eu aceito sim.
Enzo sorriu satisfeito, eles entraram no carro e no caminho estava bem silencioso, para Enzo era péssimo, mas ele queria muito perguntar sobre a relação entre João e Bianca.
Óbvio que ele não queria sentir nada disso por Bianca, especialmente por respeito a sua esposa, mas ele não conseguia controlar.
— Bi, você e o João são amigos com benefícios ou...? — Bruna indagou curiosa.
Mentalmente Enzo agradeceu a garota por perguntar isso, ele ficou atento a Bianca que estava vermelha de vergonha.
— Bem, eu não posso ter esse tipo de conversa aqui. — Bianca olhou para Enzo. — Mas não, ele e eu não temos nada e nunca teríamos.
— Por que não? — Bruna percebeu que os dois estavam interessados em Bianca, mas para a garota, Enzo tinha um interesse mais sexual e João era mais amoroso.
— Bru, não acho que eu deva ter essa conversa agora. — Bianca alertou olhando para Enzo. — Mas de verdade, João e eu não temos nada e ele jamais iria se interessar por uma mulher como eu.
— Uma mulher fofa, engraçada e de atitude?
— Não, você sabe...— Bruna acabou entendendo, posto que mulheres negras e periféricas raramente eram o interesse romântico de alguém branco e rico. — E eu não sou uma mulher que ele ou qualquer homem acharia bonita. — Bianca escutava tanto que era feia, mesmo sendo uma mulher lindíssima que ela acreditava em tal absurdo.
Enzo não entendia como ela não poderia ver o quão linda era e que qualquer homem a veria como uma deusa. Aliás, qualquer homem que prezasse pelo caráter valorizaria muito uma mulher como Bianca ao lado.
Para Enzo, Bianca não era só bonita por dentro, ela era extremamente linda por fora também, ela é uma beleza extremamente delicada e perfeita.
Óbvio que ele estava enciumado com toda situação, ele tinha muito interesse e se culpava por tais sentimentos, mas ele também se preocupava com Bianca, o homem sabe muito bem que rapazes como João fingem que se apaixonam ou até chegam a sentir paixão por mulheres como Bianca, mas no final nunca assumem e só usam as garotas e jogam foram, ele detestava imaginar que Bianca seria uma vítima do rapaz.
Assim que deixou Bruna na porta da estação, Enzo e Bianca foram discutir o contrato de trabalho, eles saíram bem satisfeitos, Enzo não estava exigindo muito e deixou claro que queria que Bianca continuasse estudando. Ele a levou até a estação de metrô mais próxima a casa da garota.
— Olha, eu sei que você não quer que eu me intrometa na sua vida, mas tome cuidado com caras como o João. — Enzo alertou quando parou o carro.
Ele não fez isso por ciúmes, mas sim por cuidado, ele já previa como tudo aconteceria e onde isso terminaria, ele tinha amigos iguais a João e ele sabia como as coisas funcionavam fora da régua moral dele. Isso sem contar que ele pensava muito em como a filha dele estaria vulnerável como Bianca a situações assim no futuro.
Bianca engoliu em seco, pois compreendeu a mensagem de Enzo, ela sabia que João tinha péssima fama e se algo acontecesse entre os dois, ela não seria diferente das mulheres que ele só usou e jogou fora como se fosse nada, ela não podia acreditar em conto de um cara legal.
— Enzo, eu já falei, não existe nada entre João e eu. Além disso, eu não sinto nada por ninguém e sou proibida de namorar, minha família não permite por questões religiosas. — forçou um sorriso.
Não era exatamente por isso, mas era a justificativa que seus tios davam para todos os que tentaram namorar com ela. Enzo até compreendeu o fato dela ter muito medo de tudo e todos ao redor, muito provavelmente ela sofreu uma lavagem cerebral devido a religião e ele mesmo sendo um católico não praticante, não via com bons olhos a alienação extrema de mulheres com dogmas religiosos.
— Mesmo assim, tome cuidado com tudo e todos, você é uma boa pessoa e infelizmente o mundo é cruel com pessoas como você. — murmurou preocupado.
Bianca mordeu o lábio inferior e concordou com o homem, dessa vez, ela estava mais confortável com Enzo e sentia que ele não queria o seu mal e nem a via como um pedaço de carne, isso fez com que ela inconscientemente quisesse se abrir com ele.
— Infelizmente eu sei como mundo é comigo e não se preocupa, eu sei o meu lugar.
— Bi, o seu lugar é onde você quiser ou desejar, não te falei para te colocar para baixo, te falei isso porque eu realmente te acho uma mulher admirável que não merece passar por nada ruim.
— Obrigada por tudo que o senhor fez por mim hoje e pela oportunidade de emprego, saiba que eu serei sempre grata por tudo que o senhor fez hoje desde o momento que me conheceu.
— Não agradeça a mim ou as pessoas por te tratarem como um ser humano, é o mínimo que eu poderia fazer, te tratar com respeito e cuidado, não me agradeça por nada do tipo e pare de me chamar de senhor.
Bianca sorriu animada.
— Eu tenho que ir, vejo o senhor amanhã e muito obrigada mais vez, significa muito para minha pessoa receber o mínimo de respeito. — Bianca tirou o cinto e quando iria abrindo a porta do carro, Enzo a impediu.
Bianca o encarou confusa.
— Ah, pelo que você contou de sua família, eu tenho certeza que sua mãe estaria muito orgulhosa da mulher que você se tornou e eu tenho certeza que lá do céu ela está sorrindo pela sua conquista, nunca mude seu jeitinho por ninguém, está bem?
Bianca não conteve as lágrimas ao escutar isso, pela primeira vez ela teve vontade de abraçar um homem por se sentir confortável e segura e mesmo que não fosse apropriado, a garota o abraçou apertado.
Enzo estranhou, mas logo a abraçou e ficou feliz pela garota em seus braços, ele correspondeu ao abraço e inalou o perfume da jovem. Quando eles se afastaram, Enzo segurou o rosto da moça e limpou as lágrimas com o polegar.
— Desculpa ter te abraçado é que...
— Não precisa pedir desculpas, você é um ser humano que expressou sua gratidão com um abraço e está tudo bem, na verdade, pelas coisas que aconteceram na minha vida hoje, eu estava precisando mesmo de um abraço. — Enzo a tranquilizou.
De fato, horas antes de encontrar Bianca, Enzo até estava chorando dentro do seu carro com medo de perder Marilene, Bianca trouxe uma certa luz para sua vida em algumas horas.
— Bi, você é uma mulher bonita por dentro e por fora, nunca deixe ninguém dizer o contrário. Você é literalmente a personificação do que Mari e eu almejamos que Luna seja no futuro, uma mulher de muito caráter e eu estou feliz que você irá ser uma imagem positiva para minha filha. — murmurou sincero.
Enzo sorriu sincero e Bianca sentiu o coração acelerar freneticamente, além de ter um incômodo no estômago e um calor esquisito por todo corpo, quando ela menos percebeu estava encarando os lábios do homem.
Ela notou que ele tinha lábios grandes e até um pouco carnudos, ela imaginou serem macios e bons de serem beijados. Ao perceber que estava tendo uma visão errada, ela se afastou e olhou para as próprias pernas envergonhada.
— Eu prometo que vou cuidar da sua pequena como se ela fosse minha irmãzinha e vou ser a melhor babá do mundo.
— Eu sei que você vai ser.
— Bem, eu tenho que ir. — ela abriu a porta do carro e saiu.
Bianca estava muito confusa consigo mesma por ter sentido pelo seu chefe tudo que as mocinhas de seus livros de romance favoritos sentiam pelos heróis. Ela decidiu para si mesma que iria cortar isso dentro de si, especialmente porque Enzo claramente só a tratou bem por ver um pouco de sua filha e de sua falecida esposa nela, não havia motivos para ter atração pelo homem, era até desrespeitoso.
Para Enzo ele havia encontrado uma maneira de driblar qualquer atração que tenha sentido por Bianca, ele havia "entendido" que cuidar de Bianca se dava pela forma como ela lembra um pouco Carol e Luna, ele sabia que não era totalmente verdade, mas era melhor isso que desrespeitar a memória de sua esposa.
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