#objeto de los sentidos
Explore tagged Tumblr posts
Text
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/5e6f2008c60827af367f77b57370f566/c5210a4e1dc241f7-8f/s540x810/2e8c188cbcaadcb22b250bb01f2d15c1bcf15b04.jpg)
«Pensar un objeto y conocer un objeto son, pues, cosas distintas. El conocimiento incluye dos elementos: en primer lugar, el concepto mediante el cual es pensado un objeto en general (la categoría); en segundo lugar, la intuición por medio de la cual dicho objeto es dado. Si no pudiésemos asignar al concepto la intuición correspondiente, tendríamos un pensamiento, atendiendo a su forma, pero carente de todo objeto, sin que fuera posible conocer cosa alguna a través de él. En efecto, en la medida en que conociera, no habría ni podría haber nada a lo que pudiera aplicarse mi pensamiento.
Toda intuición posible para nosotros es sensible (cf. estética). Consiguientemente, el pensar, mediante un concepto puro del entendimiento, un objeto en general sólo podemos convertirlo en conocimiento en la medida en que refiramos este concepto a objetos de los sentidos.»
Immanuel Kant: Crítica de la razón pura. Ediciones Alfaguara, S. A., pág. 163. Madrid, 1998.
TGO
@bocadosdefilosofia
@dias-de-la-ira-1
#kant#immanuel kant#crítica de la razón pura#entendimiento#pensar#conocer#objeto#objeto de experiencia#concepto#conceptos puros#categorías#categoría#intuición#sensible#sensibilidad#sentidos#objeto de los sentidos#forma#fenómeno#noúmeno#cosa en sí#teoría del conocimiento#conocimiento#fuentes de conocimiento#criticismo#filosofía moderna#teo gómez otero#analítica#estética#analítica trascendental
5 notes
·
View notes
Text
no hay nada que me de más miedo o más ,,,,, ick (? que gastar la plata en cosas intangibles
#no los servicios pero esto viene a la gente que GASTA PLATA REAL para la poronguita de tumblr es como#no lo puedo tocar o disfrutar o nada y no me gusta me da medio ew no se si tiene sentido#por eso tampoco compro juegos online en steam o lo que sea NECESITO LA CAJA UNA PRUEBA DE LA VERACIDAD DEL OBJETO#.txt
14 notes
·
View notes
Text
Veis algun marrón claro?
NO
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/b858b48931068308f9030f9f59feaa4c/8c6baea8e522cdd7-65/s540x810/9c56defb1002cbb4e7e1a1e270f1b8fe841a6759.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/4eed572fc52ba556e53e282c04f3a918/8c6baea8e522cdd7-0e/s540x810/024253269476fcc19d2068e45f09f121e471d97b.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/ab0f6bd050afa7f5c0af0e9fba784310/8c6baea8e522cdd7-c2/s400x600/cfdfcb5051986a1d1e9543078de4d0a77d8423cd.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/b6242cd5b48a3788a400f83a91ed3bb0/8c6baea8e522cdd7-03/s540x810/b1917b6235d680ddc52fecada4f104b857bbca8e.jpg)
Mil veces mejor, es lo que hay 😗
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/2e5cbaeeb15ba19ff95d0cf775b37483/8c6baea8e522cdd7-f2/s540x810/b9f5ee094adbf68be9f690e3171716885d4353f3.jpg)
Y el tríptico debería ser amarillo y de colores vivos (rosa obvio) - luego haré el mío pero ya tengo álbum para Pinterest LOL
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/a1b548534694b0914f947803bb450989/8c6baea8e522cdd7-09/s540x810/7594e080096a561ae37cccc6fc0bf54e8c9ccf97.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/29da097a4f67a8cc04de489c2dc25c5d/8c6baea8e522cdd7-3a/s540x810/8201d564942f308df1078e7a8905ebec3ecbc466.jpg)
Esto no queda bien 🙂
La peña no ha hecho dibujo técnico y se nota 💀 me da rabia porque es mi nota al final 😗
Bueno, os dejo el plan de estudios de una de mis carreras: #EnExpresionGraficaDibujabasunalineaunpocoTorcidaYTeClavabanUn6 #EsAsiDeHeavy
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/c5c5ae6eb9a5386f408a629fcd34503e/8c6baea8e522cdd7-a8/s1280x1920/72ec7d5647b3baa06af9950c3dad488c8a6be335.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/a2c7e85b13d911fbd81f505e70993103/8c6baea8e522cdd7-46/s1280x1920/24bbfd7fba03c9d11e0dd43fa9d17ba3b4e0d1af.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/b8e3a9392bed01d1bb2180f6532c7756/8c6baea8e522cdd7-57/s1280x1920/0559854a344973fff5dbf893995a45430b6693f7.jpg)
:) si no sabéis algo guay, dejar al resto hacerlo ❤️🩹🫶🏾
La gente está inaguantable MADREMIA @DIOS DAME PACIENCIA
#de x si los productos ya son oscuros#mira que han dicho ya de no aburrir y la gente no se entera#uiiii a la mínima cambio el catálogo tambn#y el marrón en si tampoco lo utilizaría#dijimos beige y en algunas cosas#pues nanai- Marron 😅#lo cambiaré todo#que os creéis que yo proponiendo lo del f.s fue casualidad?#esta taaaan bien pensado#y al final todo el proyecto -repito- ha girado entorno a eso lol#🧠.txt#y la web a ver si hay margen de añadir código#aquí la programadora (un poco java básicamente)#php no deja creo#de front end se puede hacer mucho la vdd#yo menos mal digo las cosas en la cara#pero lo pongo aquí tambn para q la gente pase vergüenza ajena y se entere#con la profe delante dije que algunas partes del catálogo no me gustaban nada y la portada blanca no debería ser#el catálogo está cargadisimo y luego la portada es blanca y apenas hay algo? nope#no tiene sentido#ni equilibrio estético#miraos la teoría del color#o la estructura básica de disposición de objetos en el espacio#si hay que vendernos gustar y enamorar lo sigo hubiera sido un fondo (olas 🌊) que era lo que yo dije#d los 5 logos q tenemos hubiera usado el de la persona tumbada - y puesto más arriba#la escalabilidad de los logos está para algo#lo q pasa esque muchos profes dicen ‘bueno esto lo explicará shari’ y yo les miro en plan nah 💀#hay demasiado einstein en la clase#luego llegan los lloros - la vdd esque me la suda y paso#año pasado respondía a todo - este año a nada 🙏🏾 y me encanta
1K notes
·
View notes
Text
🎃 kinktober - day twelve: dupla penetração com pipe otaño & blas polidori.
— aviso: um pouco de size kink (não tem como não ter nér), oral m!receiving, dupla penetração, sexo desprotegido, creampie.
— word count: 2,4k.
— notas: pipe fuckboy mais uma vez + blas sub. ai q tesao
"você ficou maluco?" o tom de voz incrédulo que envolvia as suas palavras era tão dramático que Felipe não resistiu à vontade de revirar os olhos. sabia que o que tinha feito era errado, mas não iria admitir com tanta facilidade.
"foi apenas uma brincadeira. eu e o Blas apostamos, eu perdi e agora vou ter que pagar." Otaño explicou pela milésima vez. se arrependia profundamente de ter aceitado apostar com o Polidori num maldito jogo de FIFA depois de tantas cervejas. "é só um beijinho, nena. nada demais."
"quem em sã consciência aposta a própria namorada, Felipe? você perdeu o juízo?" suas mãos estavam nas cinturas, demonstrando toda a sua raiva e impotência. se pudesse, já teria esganado o namorado há muito tempo. "e quem disse que eu quero beijar o Blas? o que eu quero não conta?"
"estávamos bêbados, foi bobagem do momento. você sabe que o Blas sempre teve um crushzinho em você antes de nós dois começarmos a namorar." era verdade. vocês todos eram do mesmo grupinho na faculdade e Blas sempre fora louco por você. você o via como um amigo e nunca conseguiu corresponder aos sentimentos dele, depois começou a sair com Felipe e a paixãozinha de Blas tinha evaporado. pelo menos, para você. para Otaño, ele ainda era tão apaixonado quanto antes.
e era exatamente por isso que Felipe se divertia tanto em provocá-lo. gostava de falar sobre você ao redor de Blas e vê-lo se dedicar para escolher as palavras certas ao responder. elogiava cada pedaço seu perto do amigo, que corava com certos comentários. Pipe te amava, é claro, mas era repleto de um sentimento infantil de querer mostrar o que tinha. "o meu brinquedo é maior e mais caro que o seu".
"eu não 'tô nem aí. você vai cancelar essa aposta ridícula." você bateu pé. achava a ideia absurda e estava chocada como Otaño tivera a capacidade de tratá-la como um objeto, como se ele fosse o seu dono e pudesse trocá-la com quem desejasse.
"se eu não cumprir vou ter que pagar em dinheiro, e é muito caro. colabora, nena."
"eu vou fingir que não ouvi isso e você vai dar essa bobagem por encerrada. ouviu?"
além do ultraje que corria nas suas veias, tinha que admitir que havia um resquício de pena também. imaginava como seria maldoso beijar Blas, que gostara tanto de você numa época remota. beijá-lo, só para lembrá-lo que você era a namorada do amigo dele e ele não teria nada mais do que aquilo, um beijo trocado em uma aposta.
ao contrário do que você pensava, Blas tinha se sentido muito animado com a ideia. odiava-se por isso, já que odiava a maneira com que Felipe havia lhe oferecido com tanta facilidade. se você fosse namorada dele, ninguém teria permissão para nem mesmo respirar ao seu lado.
"se eu ganhar, você paga meu cartão de sócio-torcedor do River." Felipe decidiu, assim que concordaram em apostar. as palavras estavam emboladas pela quantidade de cerveja que haviam tomado, mas ainda falava sério. "se você ganhar, você beija a minha namorada."
Blas tinha negado no início. disse que não ia jogar caso não apostassem sério, mas Felipe insistiu que estava falando muito, muito sério. que se o Polidori ganhasse, teria o passe livre para beijar a namorada dele. "eu sei que você quer, boludo. não precisa mentir para mim."
a raiva tinha virado vergonha e a vergonha tinha virado desejo. e, mais tarde, deitado em sua cama e encarando o teto que rodopiava pelo alto teor de álcool em suas veias, viera a angústia. o desejo encontrando a censura. mas, em um lugar recôndito da sua mente, estava o prazer naquela ideia absurda do amigo.
Felipe insistira pelo resto da semana que seguiu. você tentou de todo modo parar com a loucura, mas parecia que Otaño estava tentado à ideia. você se perguntou milhares de vezes se aquele não era um fetiche de Felipe, e foi a única explicação que encontrou para justificar tamanho delírio.
"você quer me ver beijando o Blas?" você disparou após Felipe pedir milhões de vezes para que você cumprisse com a aposta.
"eu só quero cumprir com o que eu prometi." ele deu de ombros, as bochechas ficando vermelhas conforme avançavam no assunto.
"você está muito insistente nesse assunto. acho que a ideia de me ver com outro homem te excita." você deu continuidade, sem papas na língua. "é isso?"
Felipe deixou uma risada confiante preencher o ambiente. fez com que não com a cabeça e jogou os cabelos bonitos para trás.
"mi amor, por que eu gostaria de ver você com outro se eu sei que sou o melhor?"
"e se o Blas for melhor que você?" seus olhos brilharam. se ele não cederia àquela ideia maluca por bem, cederia por psicologia reversa. "e se eu beijar e acabar gostando?"
"impossível."
"então, se eu chamar o Blas pra passar o fim de semana aqui e pagar essa aposta estúpida, você não ficaria com medo?" você virou a cabeça para o lado, transpassando uma falsa inocência enquanto as palavras escorriam pela ponta da língua.
"eu confio no meu taco, bebe. fique à vontade." Felipe sorriu largamente. aquele sorriso que indicava que ele havia ganhado e, mais uma vez, você tinha feito o que ele queria. deu dois tapinhas na sua coxa antes de se levantar da cama em que vocês estavam, pegando o celular. "vou avisá-lo da sua ideia maravilhosa."
você não teve a vontade costumeira de correr atrás dele e pedir para voltar atrás. deixou que ele ligasse para o amigo e, enquanto ouvia o tom de voz animado de Felipe enquanto conversava com Polidori, decidiu que faria aquilo. provocaria o namorado e o faria provar do próprio veneno. o deixaria louco, assim como ele estava deixando você nas últimas semanas.
o fim de semana chegou mais rápido do que você esperava. quando se deu por si, era sábado e Blas estava sentado no sofá do seu apartamento, vendo alguma partida de futebol junto de Felipe. ambos riam e discutiam o jogo animadamente, como se sua presença fosse um mero detalhe.
permaneceu sentada, bebendo sua cerveja enquanto tentava focar no livro que lia. vez ou outra encontrava os olhares ansiosos de Blas, que corriam por suas pernas desnudas devido aos shorts jeans e acabavam no seu rosto, admirando o quão bonita você era. ele sempre desviava o olhar quando você retribuía, o que lhe arrancava sorrisos. se sentia lisonjeada pelo carinho de Blas, carinho que Felipe quase nunca lhe dava.
as coisas com Felipe eram mais físicas que sentimentais. ele tinha os seus momentos de carícias, onde dizia que te amava e te enchia de beijos. mas, ele preferia manter os sentimentos em ordem. não era de se expressar com tanto afinco.
no término do jogo, vocês já estavam tontos. os garotos tinham virado uma dose para cada gol do time que eles torciam e tinham te arrastado para o meio. cada um tomou três shots de vodka em comemoração.
quando Felipe colocou uma música baixinha para que vocês entrassem no clima, você soube que o jogo estava começando. Otaño encarou os seus olhos profundamente, afirmando o poder dele sobre você. você, no entanto, não se deixou abater pela demonstração fútil. com seu melhor sorriso, encarou Blas, que estava perdido no seu celular.
"eu fiquei sabendo de uma certa aposta entre você e o Felipe." você ronronou, chamando a atenção do Polidori. "e fiquei sabendo que você ganhou."
"ah... eu achei que o Pipe tinha deixado isso de lado. achei que era só de sacanagem." Blas comentou, um pouco desconcertado. você não pôde de sorrir ainda mais largo.
"eu levei muito à sério." você assentiu, como se confirmasse o que dizia. se levantou da poltrona em que estava, indo até Blas. o empurrou contra o estofado do sofá, colocando cada coxa ao redor dele antes de se sentar. "é claro... se você ainda quiser."
"é sério isso?" Blas olhou de você para Pipe como se esperasse uma confirmação.
você puxou o rosto de Blas de volta para si, deixando um selar carinhoso nos lábios avermelhados. foi o suficiente para que ele correspondesse, segurando a sua cintura com força enquanto capturava os seus lábios mais uma vez. a língua era quente, cuidadosa, quase tímida ao explorar cada canto da sua boca.
a sensação de calor que surgiu no meio das suas coxas te pegou de surpresa, assim como o volume dentro da calça de Blas. não conseguiu evitar o gemido que escapou dos lábios quando roçou o ponto sensível do seu sexo ao dele.
seus lábios se partiram quando Blas deslizou os beijos pelo lóbulo da sua orelha, descendo por todo o pescoço e pelo colo. seus olhos encontraram os de Felipe, que encaravam toda a cena com extrema luxúria. estava sentado na poltrona que, minutos antes, você ocupava.
Polidori retirou a sua blusa com facilidade, agradecendo por você não usar sutiã enquanto admirava os seus seios. a boca voltou à sua pele, sugando um dos mamilos enquanto as mãos grandes buscavam pelos botões dos seus shorts. você ainda rebolava no colo dele, propositalmente, aproveitando os gemidos arrastados do argentino.
você se levantou para retirar os shorts e a calcinha rendada e aproveitou da posição para retirar a calça de Blas, além da cueca boxer preta. o pau dele havia lhe impressionado. assim como ele, era grande e não deixava nada à desejar. levemente torto para direita, com uma gotinha de pré-gozo escorrendo pela extensão.
se pôs de joelhos quase de imediato, envolvendo o membro com a boca enquanto empinava bem a bunda para que ele pudesse admirá-la. saboreou o gostinho salgado da lubrificação alheia, deslizando a língua quente ao redor da glande rosada e inchada. Blas estremeceu, o que a fez sorrir. quando começou a colocar toda a extensão para dentro, o argentino não se conteve e a agarrou pelos cabelos. você continuou, engolindo tudo até que sentisse a cabecinha bater no fundo da sua garganta. há muito tinha se acostumado com o tamanho avantajado de Felipe, o que tornava Blas muito mais fácil.
não se demorou ao chupar o argentino. queria que ele provasse muito mais do que só a sua boca. foi só quando abriu os olhos e se levantou, que percebeu que Felipe tinha se sentado no sofá ao lado do amigo. estava nu, assim como ele, punhetando o pau enrijecido. você ergueu uma das sobrancelhas, claramente brava.
"que porra é essa, Felipe?" você indagou, nervosa.
"não achou que eu ia te deixar foder meu amigo enquanto eu ficava só olhando, né?" ele riu, os olhos azuis te tirando do sério. "tenho cara de corno manso?"
"tem cara de corno insuportável. 'tá empatando a foda dos outros." você rebateu, o que fez as bochechas de Pipe queimarem. sem um pingo de gentileza, ele a puxou pelo pulso e a colocou sentada no colo dele.
"relaxa, que não vou empatar a sua foda." Felipe a segurou pela cintura, obrigando você à empinar a bunda. quando ele se posicionou na sua entrada, você entendeu o que viria à seguir. "sou tão bonzinho que você vai ganhar pau em dobro."
Otaño deslizou para dentro sem maiores dificuldades. era fato que você já estava encharcada, e ele não precisou repetir isso para você.
quando Blas se levantou e se posicionou na sua segunda entrada, você viu os olhos do seu namorado brilharem. te encaravam como se quisessem provar que ele controlava toda aquela situação, apesar de todo o seu teatrinho.
"se doer, eu paro." Blas te tranquilizou, antes de cuspir nos dedos e lubrificar a sua entrada.
"não precisa parar. ela já 'tá acostumada em levar por trás." Pipe contradisse, fazendo suas bochechas esquentarem. Blas riu atrás de você, incrédulo com a situação.
Felipe estava certo. vocês eram grandes adeptos do sexo anal, e por isso não foi muito difícil aguentar quando Blas se empurrou para dentro de você. foi mais demorado e dolorido do que Felipe, mas você aguentou tudo sem demonstrar um pingo de desconforto para o seu namorado.
quando os dois começaram a se movimentar, você jurou ver estrelas. fechou os olhos para controlar os batimentos cardíacos que tornaram-se uma cacofonia no peito. respirou fundo para que não gemesse a cada segundo, mas não resistiu. quando percebeu, estava há muito gemendo pelo o nome de Blas. só o de Blas.
Felipe se divertia vendo você tão sensível e indefesa. a visão de Blas metendo forte em você, fazendo sua bunda pular a cada investida era como uma obra de arte para ele. até sua voz manhosa gemendo o nome de Blas, em vez do dele, eram como um presente. você não sabia o quão excitado ele estava, embora pudesse sentir.
em certo momento, a coisa pareceu virar uma competição. Blas e Felipe competiam para decidir quem metia com mais força ou mais fundo, arrancando gemidos e gritos dos seus lábios. os vizinhos teriam de perdoar os seus barulhos.
suas paredes e esfíncteres contraíam, sobrecarregados pelo prazer que lhe era dado. os olhos tinham desistido de ficarem abertos, aproveitando a escuridão para que pudesse focar apenas nas outras sensações. ambos os homens gemiam ao pé do seu ouvido, lhe arrancando arrepios e suspiros.
os corpos quentes anunciavam o quão empenhados os três estavam na tarefa. todo o tesão se convertia em suor, escorrendo por entre o vão dos seios e pela nuca em gotas gélidas.
quando você anunciou que iria gozar, Blas e Pipe anunciaram de imediato que te acompanhariam.
"goza pra gente, perrita. mostra para o Blas que você gostou muito de ser fodida por ele." Felipe incentivou.
"eu realmente gostei muito, Blas." você jogou os longos cabelos para o lado, encarando o garoto alto sobre o seu próprio ombro. "eu adoraria repetir a dose. quem sabe a sós."
as bochechas dele adquiriram um tom rubro, enquanto Felipe rosnou sob você. uma risada escapou dos seus lábios no exato momento que você atingiu o orgasmo, o corpo colapsando acima de Felipe. ambos os garotos levaram mais alguns segundos para terminar, enchendo ambos os buracos com o líquido quente e espesso que você tanto gostava.
"aposta paga?" você indagou, a voz trêmula.
"já te contei que apostamos você hoje, de novo?"
121 notes
·
View notes
Note
lu ayudame estoy ovulando y solo puedo pensar en kuku (como la persona tan perceptiva que es) notando ya sea indirectas o toques medio 'inocentes' de parte de su pareja, que no tiene el coraje y/o atrevimiento de decirle directamente lo que necesita, entonces solo se limita a darle señales
(plot twist kuku la ignora hasta que ya no puede mas y cuando porfin le da atención lo hace re mean dom 😭)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/00797cfefc048e843f393c3c06567798/df53dc13ea69db66-3e/s540x810/0a18e6ce77180cc973f0dbd65e85ff811bc48a90.jpg)
+18! Mean Dom!Kuku para la más linda ♡
Esteban lleva el registro de tu ciclo mejor de lo que vos podrías, pero en realidad no le hace falta porque reconoce los signos a la perfección. Los cambios en tu humor y aumento de energía se presentan puntuales, pero en caso de que estos se ausenten siempre puede deslizar sus dedos entre tus piernas y comprobar así que te encontrás en tu fecha fértil.
Adora despertarse por la noche y fingir que continúa dormido mientras oye tus gemidos amortiguados por la almohada o tu mano, casi siente ternura al pensar que estás tan desesperada como para desobedecer sus reglas en lugar de perturbar su sueño. Decide entonces que tu castigo no va a ser el de siempre.
Cuando te despertás por la mañana para preparar café y llevárselo a la cama tiene que recordarse una y otra vez que ignoraste sus reglas y que el desayuno es claramente un intento de librarte de culpas... Le es difícil resistirse cuando besás su cuello y siente tu mano rozando su miembro erecto y palpitante, pero pretende no notarlo y abandona la cama.
-¿Qué pasa bebé?- pregunta cuando te sentás a su lado horas más tarde, tu cuerpo a milímetros del suyo en el amplio sofá-. ¿Necesitabas algo...?
Negás avergonzada, pero también porque no creés merecer que él se encargue de satisfacer tus necesidades luego de tu pequeño acto de rebeldía durante la madrugada. Comienza a masajear tus muslos y sujetás su brazo en un inocente gesto de apego, guiando su mano cada vez más cerca de tu entrepierna con la esperanza de hacerlo caer en la tentación.
Su pulgar se desliza sobre tu piel sensible y sus dedos se deslizan entre tus muslos para masajear el interior, ilusionándote por un breve instante. Se aparta y cuando se pone de pie dice algo sobre realizar una llamada, lo cual resulta extraño considerando que olvida su celular entre los cojines del sofá.
Con el pasar de las horas crece tu desesperación, hasta que decidís aprovechar el momento en que Esteban está en la ducha para tomar el pequeño vibrador de la mesita de noche. El placer nubla tus sentidos y no te permite percibir el momento en que el agua deja de correr, tampoco escuchás la puerta del baño o sus pasos aproximándose.
-¿Otra vez...?
Su voz te sorprende y por una fracción de segundo considerás fingir total demencia, lo cual sería una buena idea de haber utilizado sólo tus dedos y no un objeto cuyo sonido es delator. Te mordés los labios y cerrás los ojos para no ver su expresión de decepción.
-¿Te pensás que soy boludo?- tira de las sábanas que ocultan tu cuerpo y su expresión se endurece al ver tu mano aún dentro de tu pantalón-. No me dejás dormir y ahora no me puedo ir a bañar tranquilo porque también te tocás sin mi permiso, ¿tan necesitada estás?
Gemís involuntariamente y te arrepentís de inmediato cuando te despoja de tu ropa en un fugaz movimiento, el vibrador rodando por el colchón y cayendo al suelo. Separa tus piernas con fuerza hasta que el ángulo provoca que tus músculos protesten... y entonces recurre a la típica sesión de spanking, pero esta vez atacando tus pliegues humedecidos y tu clítoris.
Entre sollozos implorás por su perdón.
-No quería, no...
-Entonces no lo hubieras hecho- pronuncia esas palabras entre dientes y baja su ropa interior lo suficiente para liberar su miembro-. Pero sos caprichosa, ¿o no?
Su palma golpea tu mejilla cuando negás.
-Siempre lo mismo- reprocha, lubricando la punta de su miembro con la excitación que mancha tu intimidad y tus muslos. Hace caso omiso a tus gritos y tus súplicas cuando se desliza en tu interior con una sola estocada-. Sos una putita, ¿no?
Lográs pronunciar un único sí con voz quebrada, sus movimientos brutales son casi abrumadores y no estás segura de qué provocarán primero: un orgasmo (y no el tuyo) o una dolorosa sobre estimulación.
-Mi putita- susurra antes de besarte con fuerza, sus dientes colisionado con los tuyos y sus embestidas provocando que tu cuerpo se sacuda sobre las sábanas.
Espero que disfrutes la lectura ♡
#letters to kuku#deep in thought#deep answers#esteban kukuriczka#esteban kukuriczka smut#esteban kukuriczka x reader#lsdln cast
90 notes
·
View notes
Text
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/d3f55a71eff8938c7dcb0ae326dff8d6/27f8fcc422052df2-db/s540x810/2c93880931cb3ae22f8627889eee7e086043649d.webp)
“Al final, nada importa. No la probable demencia, la ignorancia infatuante, la incontinencia emocional; No, ciertamente, la campaña torpe y llena de odio, ni las antipolíticas ridículamente impracticables.
El candidato en libertad bajo fianza en cuatro jurisdicciones, el estafador convicto, el violador y depredador sexual en serie juzgado, el arruinado habitual, el títere de Vladimir Putin, el hombre que intentó anular las últimas elecciones y todo su espeluznante séquito de delincuentes e ideólogos. y los lunáticos: los estadounidenses analizaron todo esto detenidamente y dijeron: sí, por favor.
No tiene sentido subestimar la profundidad del desastre. Esta es una crisis como ninguna otra en nuestras vidas. El gobierno de los Estados Unidos ha sido entregado a un gángster cuyo único propósito al huir, además de mantenerse fuera de la cárcel, es buscar venganza contra sus enemigos. El daño que Donald Trump y sus crónicas nihilistas pueden causar –a Estados Unidos, pero también a sus aliados democráticos y a la paz y la seguridad del mundo– es incalculable. Vivimos en la época de Nerón.
Los primeros seis meses serán un período de máximo peligro. Desde este momento la OTAN debe considerarse efectivamente obsoleta, sin la garantía de seguridad estadounidense que siempre ha sido su fundamento. Es posible que veamos nuevas incursiones de Rusia en Europa (los pobres ucranianos probablemente estén perdidos, pero ahora son los países bálticos y los polacos los que deben preocuparse) antes de que los europeos tengan tiempo de organizar una alternativa. China también podría acelerar sus ambiciones taiwanesas.
En casa, Trump actuará con rapidez para consolidar su poder. Parte de esto será institucional: el reemplazo de decenas de miles de funcionarios de carrera por leales a Trump. Pero algo de ello será… atmosférico.
En algún momento, alguien –una empresa cuyo director ejecutivo lo ha desagradado, un crítico de los medios que lo ha molestado– se encontrará siendo objeto de una atención no deseada por parte de la administración Trump. Quizás no sea tan crudo como un arresto policial. Podría ser simplemente un pequeño asunto regulatorio, una auditoría fiscal, algo así. Buscarán la protección de los tribunales, y descubrirán que no la encuentran.
Los jueces también son tal vez leales a Trump, o están demasiado asustados para enfrentarlo. O podrían emitir un fallo y descubrir que no tiene efecto, lo que la administración ha llamado el engaño básico de la democracia liberal: la idea de que, en la crisis, las personas en el poder aceptan estar sujetas a la ley y a sus instrumentos. tribunales, lo mismo que todos los demás. Entonces cada uno tomará su señal. Los ejecutivos harán fila para cortejarlo. Los medios de comunicación, al menos los grandes, encontrarán motivos para estar alegres.
Por supuesto, en la realidad las cosas empezarán a desmoronarse bastante rápido. Los enormes aranceles generalizados que impone hundirán la economía mundial. Los déficits masivos, alimentados por sus políticas fiscales mal pensadas (no reemplazará el impuesto a la renta, como prometió, sino que lo llenará de agujeros) y monetizados, según sus instrucciones, por la Reserva Federal, encenderán una nueva ronda. de la inflación.
Sobre todo, el insensato proyecto de deportar a 12 millones de inmigrantes indocumentados (encontrarlos, capturarlos y detenerlos en cientos de campos de internamiento en todo el país, probablemente durante años, antes de hacerlo) consumirá su administración. Pero para entonces será demasiado tarde.
No deberíamos contar con que la mayoría de los estadounidenses recuperen la cordura. No pudieron ver al señor Trump como era antes: ¿por qué debería cambiar eso? ¿No se volverían más bien más crueles al ver a sus vecinos arrastrados por la policía o los militares, y se endurecerían aún más ante la necesidad de hacer “cosas duras” para “restaurar el orden”?
Algunos no lo harán, por supuesto. Pero con el tiempo descubrirán que las palancas democráticas que alguna vez accionaron para exigir cambios ya no sirven para nada. Todavía hay elecciones, pero las reglas han cambiado: hay ciertos obstáculos, ciertas desventajas si no estás con el partido en el poder. Al principio parecerá más fácil intentar cambiar las cosas desde dentro. Entonces será más fácil no cambiar las cosas.
Todo esto afectará a Canadá de diversas maneras, algunas predecibles, como la avalancha de refugiados que intentarán escapar de los campos; Algunos no tanto, como el empobrecimiento de nuestra propia política, la degradación de la moral y las normas por parte de políticos que han descubierto que no hay un precio político que pagar por ello. ¿Y quién contará con el respaldo de su patrón en Washington?
Toda mi vida he sido un admirador de los Estados Unidos y su gente. Pero ahora me da miedo, y les tengo aún más miedo a ellos”.
El periodista canadiense Andrew Coyne:
21 notes
·
View notes
Text
Holograma.
Cuantas mentiras caben en el amor que me profesas, cuanta verdad existe en el engaño que dilatas, si ya no logras distinguir entre lo uno y lo otro, si ya te da lo mismo miel o mierda, si de tanto mezclar tus sofismas con la ambigüedad de lo poco que hay en ti de verás, crees que eres ese personaje inmaculado que nunca has sido ni serás. Dime cuanto de real tiene lo que me has inventado y cuanto de ficticio lo que hemos vivido, qué porcentaje de cordura guarda tanto sin sentido, dime en qué lugar de tu corazón me has dejado si ni siquiera en tus sueños tengo espacio, o será que me soñabas tanto que no te diste cuenta del agravio. Si lo que a mis oídos me contabas de tu historia, evocación desfigurada, recuerdos alterados, piezas falsas encajadas a la fuerza en el rompecabezas de tu memoria, en qué parte de nosotros, tú y yo éramos solo una alucinación, donde quedé yo dentro de este acertijo, en qué momento fue que perdí completamente la razón, cuando me volví la palabra sobrante de este crucigrama, otro objeto más en la escenografía de este melodrama, un extra en esta tragicomedia donde escribes artificios y maquillas el guion.
#mis dedos tienen vida propia#versosdisonantes#antipoesía profana#verborragias#memoria selectiva#meditaciones irreflexivas#que escriban lo que saben#textos fallidos#pretextos#frasesquizofrenicas#letrastornadas#malescritos#textos para degustar y escupir#del ayer y sus fantasmas#del pasado y sus delirios#disculpa los malos pensamientos#reflexiones de una mente trastornada#necrosis dactilar#frases#frases en español#letras#letras en español#citas#citas en español#notas#notas en español#escritos#escritos en español#textos#textos en español
23 notes
·
View notes
Text
Cascos de la Amistad | Franco Colapinto
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/8144f9a95bc67015c7ce797c7d0e19e6/ba7a903c71a9e16d-cc/s540x810/eda8ecddff5f62b0a074eedc8ecb289cab61f354.jpg)
summary: Franco y Agus comparten un momento íntimo en un hotel en Las Vegas, cuando ella le regala un casco personalizado con sus iniciales, despertando emociones profundas en ambos.
pairing: franco colapinto x (fem)! teammate
wattpad: jinetacromadette
masterlist
En la habitación de Agus, en un hotel que parecía apenas contener el caos de Las Vegas afuera, ella revolvía con ansias una bolsa sobre la cama. Franco la observaba desde un costado, apoyado contra el marco de la puerta. Había algo casi hipnótico en la concentración con la que buscaba, como si se tratara de un ritual importante.
—Como tenemos una gran conexión, yo sé que te va a gustar —dijo ella, segura de sus palabras, pero con una chispa de emoción en los ojos.
Cuando al fin lo encontró, alzó el casco con una sonrisa tan grande que pareció iluminar toda la habitación.
—¡Es este! —exclamó, alzándolo frente a él.
Franco dio un paso adelante, intrigado. El casco era blanco con detalles azules, elegante y sofisticado, pero lo que más llamó su atención fue la bandera argentina en los costados y la frase que coronaba la parte trasera: “Coronados de gloria.” Sin embargo, lo que lo descolocó fueron las iniciales grabadas debajo de la bandera: “AL.”
—Pero mirá lo que es eso… —murmuró, tomando el casco entre sus manos con cuidado, como si fuese un objeto sagrado. Sus dedos recorrieron las superficies lisas y brillantes, sintiendo cada detalle. La combinación de colores, los acabados, todo era perfecto—. Es muy lindo, en serio —dijo al fin, con una sonrisa que parecía iluminar su rostro—. Me hace acordar a uno que solía tener… pero este es más lindo.
—Obvio que es más lindo —respondió Agus, mirándolo con ese toque de orgullo que le calentaba el pecho.
Franco asintió con una sonrisa amplia, esa que rara vez mostraba, y siguió inspeccionando el casco como un niño que acaba de ver su juguete en la vidriera de una tienda.
—¿Es para vos? —preguntó, aunque en su interior ya conocía la respuesta.
—Sí, ¿te gusta? —dijo Agus, mirándolo en busca de su aprobación.
—Me encanta. Es hermoso.
Sus dedos recorrieron el diseño, notando cada detalle, cada textura. Algo en él quería decir más, expresar lo que estaba sintiendo, pero las palabras se quedaban cortas.
Ella estaba acostumbrada a verlo emocionarse, a que su pasión por las carreras dominara cada pequeño momento, pero algo en esta escena era distinto. Quizás era porque no se trataba solo de un casco. Era de ella. Llevaba sus iniciales.
—Creo que me tengo que pedir uno —dijo Franco, y su voz sonó honesta, casi urgente. La necesidad no era tanto el objeto, sino lo que representaba.
—Probátelo —lo animó Agus, acercándose un poco más.
Él la miró, dudando por un segundo.
—¿Decís?
—¡Sí! —respondió ella con entusiasmo, y la manera en que sus ojos brillaban al mirarlo lo hizo sonreír.
Con cuidado, se colocó el casco. Mientras caminaba hacia el espejo, sintió el peso sobre su cabeza, un peso que, lejos de incomodarlo, lo hacía sentirse protegido, conectado con algo más grande. Cuando se vio reflejado, soltó un suspiro y no pudo evitar reír suavemente. Le quedaba perfecto, como si hubiese sido hecho para él.
—Es… hermoso… —murmuró, más para él mismo que para ella—. Está buenísimo, definitivamente me voy a pedir uno.
Agus, detrás de él, sacaba algo más de la bolsa. Aunque él no podía verla, ella lo observaba a través del reflejo en el espejo, sonriendo de manera sutil. Había algo en su expresión que la hacía sentir ligera, como si todo en ese momento tuviera sentido. Pero al mismo tiempo, esa sensación de vértigo, de estar en un borde que no podían describir, seguía presente.
—Y eso que soy austero con estas cosas —comentó Franco, girándose un poco para mirarla—. Yo uso los que me dan. Tengo uno solo mío y está en las últimas.
—Sí, es verdad —respondió ella, sacando otro casco de la bolsa—. Siempre usás el mismo. ¿No creés que es momento de cambiarlo?
Él la observó, intrigado, cuando ella le extendió el nuevo casco. Frunció el ceño, notando que era igual al anterior. Pero cuando sus ojos se fijaron en el detalle, lo entendió.
Las iniciales habían cambiado. Ahora no eran “AL”. Ahora eran “FC”.
—Me estás jodiendo… —murmuró, sus ojos yendo del casco a Agus, que sonreía con picardía.
—Lo pedí para vos. Pensé que te iba a gustar.
Las palabras lo golpearon con una calidez inesperada. Franco apretó el casco contra su pecho mientras una sonrisa enorme y sincera se extendía por su rostro.
—Probalo —susurró ella, y algo en su tono lo hizo sonreír de manera involuntaria.
La emoción lo invadió, y antes de pensarlo demasiado, la abrazó, apretándola con fuerza mientras el casco descansaba entre ellos.
—¡Es hermoso! —exclamó, cerrando los ojos mientras la sentía entre sus brazos—. Vos sos hermosa.
El susurro quedó suspendido en el aire. Ella se rió, nerviosa pero cálida, como siempre.
—¡Bueno, pero probátelo! —replicó Agus, separándose un poco mientras lo miraba con ojos brillantes.
Franco le hizo caso. Se colocó el casco y volvió al espejo. Esta vez, cuando se miró, el impacto fue distinto. Ahora llevaba algo que lo representaba completamente. Era suyo. Y, al mismo tiempo, no podía evitar pensar que de alguna manera también seguía siendo de ella.
Como su corazón.
Cuando se giró hacia Agus, su decisión estaba tomada.
—Está muy lindo, pero quiero el otro.
Ella frunció el ceño, aunque su sonrisa no desapareció.
—Es el mismo, ¿eh? No cambia nada —dijo, acercándose mientras repasaba el casco con las yemas de los dedos.
La distancia entre ellos era mínima ahora. Su mano, que había estado tocando el casco, bajó hasta su hombro, descansando allí con una suavidad que le hizo estremecer. Ambos se miraron, sostenidos en esa tensión que nunca terminaba de resolverse. No era algo nuevo; llevaban tiempo en ese juego de provocaciones, ese ir y venir que parecían dominar con naturalidad. Pero en ese instante, algo era diferente.
Había algo magnético en la forma en que ella se movía, con ese aire entre seguridad y dulzura que tanto lo desarmaba.
—No, no son iguales —repitió él con firmeza, devolviéndole la mirada. Había algo íntimo y vulnerable en ese instante, como si ambos se estuvieran diciendo algo que no terminaban de verbalizar. —El otro tiene tus iniciales, Agus. Yo lo quiero para mí, así voy a estar más lindo.
Ella entrecerró los ojos, divertida, como evaluando cuánto de broma y cuánto de verdad había en su comentario. Al final, sonrió y subió ambas manos hasta sus hombros, rodeándolo en un abrazo que a Franco lo dejó sin palabras.
—¿Así vas a estar más lindo? —murmuró cerca de su oído.
Él asintió, sintiendo que cualquier respuesta coherente lo eludía, y la envolvió entre sus brazos. Se sentía un idiota, pero ¿qué podía hacer? Ella tenía ese efecto en él, lo hacía bajar la guardia, lo desarmaba por completo.
—Chi —susurró, como si con eso pudiera explicar lo que pasaba por su cabeza. Y se quiso pegar mentalmente por la forma en que dijo esas palabras, ya demasiado era para manejar todo y ahora reaccionaba como un bobo frente a una mujer.
Agus se rió suavemente, tan cerca de su cara que Franco sintió cómo el calor subía por su cuello. Ella dejó un beso en su mejilla, y él cerró los ojos por un breve segundo. La mente le jugaba una mala pasada; cada uno de esos gestos le parecía un mensaje cifrado que solo él podía escuchar.
—Sos muy lindo —dijo Agus, en ese tono de voz suave, casi un susurro, que a Franco le hacía sentir un vértigo desconocido.
Franco abrió los ojos y se encontró con los de ella. En ese instante, se dio cuenta de que no solo estaba sobrepensando. No, definitivamente no. Había algo en la manera en que lo miraba, en la cercanía que ahora se sentía tan natural, que no podía ignorar.
Pero mas allá de esa tensión obvia, el momento tenía una ligereza casi familiar, una comodidad que no siempre estuvo allí. Porque todo había empezado de manera muy distinta.
La primera vez que lo vio, Agus estaba en el baño de la sede de Williams, frotando desesperada la mancha de café que decoraba su camisa blanca. La misma que había elegido con tanto cuidado para su primer día como piloto oficial de Fórmula 1.
—Perfecto, Agus. Tu debut triunfal y ya das la nota —se murmuró al espejo.
El desastre había comenzado cuando, en medio de los nervios, no logró esquivar a Franco en el pasillo. Él, con reflejos impecables, trató de sostenerla antes de que se cayera, pero no pudo salvar el vaso de café.
—¿Estás bien? —le preguntó, su voz un balance perfecto entre preocupación y diversión.
Ella apenas pudo asentir, señalando su camisa arruinada.
—Tu café no sobrevivió.
Él se rio, una risa breve pero tan genuina que a Agus no le quedó más opción que unirse.
—Creo que la camisa tampoco sobrevivió. Perdón, Agus. Te juro que no fue mi intención arruinar tu debut triunfal.
Ese momento, incómodo y torpe, había marcado el inicio de su amistad. Lo que en ese instante era solo un intercambio gracioso se transformó rápidamente en una conexión que Agus no había anticipado.
Ahora, la distancia que antes parecía lejana era inexistente. Agus estaba tan cerca que podía sentir su aliento, y no solo eso: lo abrazaba con esa confianza que solo se construye cuando alguien ocupa un lugar especial.
—Vos sos la más linda del mundo, Agus —dijo Franco, en un tono bajo, cargado de honestidad. Sentía sus manos en su nuca, jugueteando con el cabello corto de la base de su cuello, y esa caricia lo hacía sentir algo inexplicable. —Realmente me encantó, la pegaste.
Ella sonrió, y en ese gesto había algo más que orgullo por haber acertado con el regalo. Dejó otro beso suave en su piel, tan breve como significativo. Era un gesto que no solía hacer, pero desde hace unas semanas Franco la sentía más cercana, más demostrativa.
—Sos un poco demandante a veces —murmuró Agus, con esa voz suya que siempre sonaba cálida—, pero si querés el otro casco, te lo cedo.
Franco sonrió, casi embobado, y dejó salir una risa baja y maliciosa.
—Siempre consigo lo que quiero —afirmó, alzando una ceja con falsa seguridad.
Agus no se apartó; al contrario, lo miró con los ojos entrecerrados, cargados de una chispa juguetona.
—Eso es una habilidad que me gusta mucho de vos —dijo en un murmullo. Entonces, con un gesto lento, llevó su dedo índice a su mejilla y le apretó la piel con ternura—. Ojo que hay que bancarse mis iniciales en un casco, eh.
—Vos tranquila —respondió finalmente, en un tono que intentaba igualar el suyo, mientras sus ojos recorrían el rostro de Agus con descaro contenido—. Yo nervioso, amor.
Se miraron en silencio, como si se estuvieran midiendo. Franco no sabía cuándo había comenzado a sentir ese vértigo cada vez que estaba con ella, pero ahí estaba, haciendo que todo pareciera distinto.
—Gracias —dijo finalmente, rompiendo la tensión con un susurro. Sentía que necesitaba decir algo para no quedar atrapado en ese intercambio sin fin—. Estoy muy contento, en serio.
Agus pareció volver a la realidad, y su expresión se suavizó.
—Me alegra mucho que te haya gustado —dijo con gentileza—. Sabía que te iba a encantar, lástima que le erré con la inicial, pero… tenemos gustos muy similares.
Franco rió, relajándose un poco.
—Míralo como… cascos compartidos.
—¿Cómo cascos de la amistad? —preguntó ella inocente, y él bajó la vista con una sonrisa.
—Algo así… —respondió, tragando saliva. Qué le iba a decir, ¿que no?
Agus se rió, y esa risa tenía algo que siempre lo hacía sentir en casa.
—Me gusta pensar que vamos a compartir todas nuestras carreras juntos, ahora —agregó ella, ladeando la cabeza.
—Soy un genio, lo sé —bromeó Franco, pretendiendo creérsela, y ella volvió a reír.
—Sí, mi amor. Sos un genio —respondió Agus, separándose tranquila. La forma en que el apodo salió tan natural lo desarmó de nuevo. Ella no parecía siquiera haberlo notado, pero Franco exhaló un suspiro.
¿Cómo habíamos llegado hasta acá? pensó él mientras guardaba el casco en la bolsita y se sentaba en la cama.
En ese momento, no había palabras que pudieran capturar lo que sentían. No porque no quisieran explicarlo, sino porque no sabían cómo. Y quizás, en el fondo, aún no era necesario
#argentina#colapinto#f1#f1 imagine#f2 fanfic#fc43#franco colapinto#franco colapinto x reader#williams f1#español#franco colapinto fluff#franco colapinto imagine#franco colapinto oneshot#fc43 x reader#williams racing#f1 2024#f2 x reader#f1 x reader#f1 fic#f1 fanfic#formula two#f2#formula one#formula 1#charles leclerc#max verstappen#lando norris#carlos sainz#formula uno#franco colapinto x you
35 notes
·
View notes
Text
No soy un puto TROFEO !
Cuantas veces escuche a mi madre decir que hiciera lo posible para que los hombres se esforzaran en tenerme, que no fuera fácil, que yo debía ser un premio, un trofeo 🏆
Ustedes que hacen con los premios? Ustedes que hacen con los trofeos? Que busca uno al querer ganar un trofeo?
Esta es la puta realidad NADIE en sus 5 sentidos quiere ser un premio NI MUCHO MENOS un trofeo, y con esto no estoy invalidando la intención de mi madre en querer hacerme más deseable o interesante, incluso hasta más apetecible, sin embargo, hoy a mis 34 años eso no ha servido para ni puta mierda !
A ver, conceptualicemos un poco, TROFEO: "De acuerdo con la Real Academia Española (RAE), un trofeo es un objeto que se entrega como señal de victoria o triunfo, especialmente en una competición" y PREMIO: "Según la Real Academia Española, un premio es una recompensa, galardón o remuneración que se otorga por un mérito o servicio"; ahora en términos coloquiales TROFEO: "Según yo, elemento o cosa que obtienes tras una competencia, lo pones en un estante o lugar que arreglaste para él y luego te preparas para ir a buscar ganarte un trofeo mucho mejor porque aumente tu espíritu competitivo", PREMIO: "Según yo, lo que obtienes como recompensa cuando tu suerte está de tu lado, lo usas o utilizas por un tiempo y luego deja de ser atractivo para ti"
Quien en sus cinco sentidos quiere ser un TROFEO o quien quiere ser un PREMIO?
Solo quien alcanza a ver la realidad entiende que cuando se obtiene alguno de los dos, la atención se da por corto tiempo y luego se crea la sensación de que ya lo ganaste, ya lo obtuviste, YA LO TENGO, ya es mio, ya nadie me lo quita y ahí lo pongo, ahí está y de ahí no se mueve, y jugamos en esa dinámica hasta que perdemos el brillo y dejamos de ser llamativos... No te condenes por favor, no seas ese trofeo, no seas ese premio, si quieres mi consejo aunque se que no lo estas pidiendo, NO seas el PUTO trofeo! Prefiero no ser el premio mayor, el que genera la adrenalina la impulsividad y se va rápido, no se que putas quiero ser, pero quiero que el esfuerzo sea muto qué los premios y los trofeos sea lo que se pueda construir, lo que se pueda obtener a partir de, de por si yo soy el PUTAS y me lo creo, y no soy inalcanzable de echo me alcanzan unas cosas que ay por dios, pero si soy la reflexiva, la que no quiere seguir repitiendo, la que se canso de ser "exclusiva" para que no llegue cualquiera y que cuando lleguen pierdan todo el verraco interes...
No se como te sientas tu pero por favor tu NO eres el PUTO premio y NO eres el PUTO TROFEO! Mira mi espejo y no cultives más nostalgias y melancolías por favor...
23 notes
·
View notes
Text
𝙃𝙚𝙖𝙧𝙩𝙥𝙞𝙚𝙧𝙘𝙚𝙧
❝ a bow and arrow made by the children of Hephaestus, chosen by Aslan ❞
Posto frente a frente com o arsenal produzido pelos ferreiros, Aslan seguiu para o lado dos arcos sem pensar duas vezes. O problema em si não era falta de espadas — sua falcata já fazia bem seu serviço para aquele estilo de luta —, mas sim a falta de habilidade dele com a arma. Pegar mais uma não faria sentido e seria apenas mais um peso sobre si, um que logo seria deixado de lado quando a necessidade de virar um felino surgisse em meio ao caos.
Com um arco e flecha, no entanto, Aslan sentia-se mais confiante. Distante do cenário de combate, com um arco, Aslan conseguia ferir quem atacava e preparar-se melhor para o momento de usar seus poderes, assim evitando se cansar tão rápido. Era o que ele vinha aprendendo nas aulas com Aidan pelo menos e apesar de saber que ainda tinha um longo caminho a seguir para mestrear arquearia, com os arcos disponíveis durante os treinos, o filho de Dionísio já se sentia bem mais confortável do que ficara alguma vez com sua espada.
Assim, passou a analisar as opções a mostra e uma delas chamou sua atenção mais que qualquer outra. Pegando-a com cuidado, Aslan testou o peso e sua resistência, assim como fingiu atirar para ter certeza que nada nenhum dos detalhes esculpidos no corpo do arco atrapalhariam sua visão. Ao abaixá-lo, o semideus sorriu e não o devolveu à mesa. Na verdade, esticou-se para pegar a aljava e flechas que completavam a arma que agora pertencia a ele.
+ 𝙖𝙧𝙘𝙤
O arco escolhido é feito de ouro imperial, tem uma forma um pouco mais curvada que o normal, com as extremidades se alongando e afinando para fora. A parte central é mais alta, formando uma espécie de cúpula, e as extremidades se curvam ligeiramente para baixo. A arma é decorada com elementos esculpidos: na parte central superior, há dois elementos que se assemelham a cipós, com curvas graciosas que se voltam para fora. Esses elementos adicionam uma sensação de simetria e elegância ao design; ao longo do arco, há padrões intricados esculpidos que lembram folhas e vinhas. Estes padrões são cuidadosamente trabalhados para criar um visual detalhado e sofisticado; a superfície tem uma textura suave e polida, com os detalhes em relevo proporcionando contraste.
+ 𝙖𝙡𝙟𝙖𝙫𝙖 𝙚 𝙛𝙡𝙚𝙘𝙝𝙖𝙨
A aljava tem uma forma alongada e curva, que se alarga na parte superior onde as flechas são inseridas. Seu formato é curvado para um melhor encaixe ao corpo quando carregada e sua superfície é decorada com detalhes esculpidos, com padrões intrincados representando folhagens e arabescos. Esses detalhes dão uma aparência rica e elaborada ao objeto, atribuindo a ele um ar decorativo para além de sua função prática. Apesar da cor dourada, o material da aljava não é ouro como o do arco, mas sim um couro mais resistente e pintado para ornar com o arco e as flechas. A aljava possui duas alças, também ornamentadas. Essas alças permitem que ela seja carregada nas costas ou pendurada, sendo ajustáveis para melhor conforto do arqueiro.
A ponta da flecha é feita de um ouro mais claro e possui um formato geométrico angular. Ela também tem detalhes esculpidos, adicionando um toque refinado ao seu design. A ponta é afiada e simétrica, mantendo suas características tradicionais funcionais, embora carregue traços decorativos. A haste da flecha é longa e fina, feita de ouro imperial. Sua superfície é lisa, sem ornamentos adicionais, permitindo um contraste com a ponta e a pena. Já a pena, localizada na extremidade oposta à ponta, volta a ter um design ornamentado. Ela é de ouro e esculpida em forma de folha, com detalhes intrincados que imitam as nervuras de uma folha verdadeira.
#— aslan#— arsenal#— uma deusa nos convida a relaxar#swf:ritual#cansei de mexer nessa imagem sou incapaz de fazer algo melhor que isso agora e é isso#mais tarde respondo as dm prometo galera#— extras
20 notes
·
View notes
Text
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/3df3acb8eb229b888c48c4ce15862188/feeffe53c2986f32-96/s500x750/f8569499c0c2ed761c53a9c85d7946783b5054dd.webp)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/4c10a978d57ab73330ef7466a09ace13/feeffe53c2986f32-a5/s500x750/5864e9b3b4f9aca7855121694a42dfc57e4ae4d8.webp)
𝐑 𝐄 𝐒 𝐔 𝐌 𝐎 . Lady Aishwarya Suryavanshi é uma jovem nobre de saúde frágil e entusiasta por arte, terceira filha, mas primeira menina de um Marquês humano e uma mãe khajol. Criada em meio ao luxo em Powys, foi abençoada pela predileção de seu pai, mas o precito e a repulsão de sua mãe, que aspirava mais ambição e grandeza de sua prole.
↳ estou sempre aberta para novas ideias e plots, então se tiver alguma coisa em mente, vamos conversar! ♡
𝒊 . Muse é filho de uma das famílias de Mercia, onde amargor inexorável perpetua-se com as famílias de Powys, lugar de origem de Arya; bem, foi quase natural que não se agradassem um com o outro. ¸ (khajols)
𝒊𝒊 . Entre as várias paixões de Aishwarya, uma das mais queridas é a pintura e o desenho; nesse sentido, Muse tornou-se uma espécie de musa viva para muitos de seus projetos. Se Muse for changeling, Aishwarya certamente possui um caderno secreto e especial, recheado de esboços a carvão – desde pequenos detalhes de suas feições até cenas raras que pôde captar, como um vislumbre fugaz de Muse em pleno voo com seu dragão. Se for um khajol, o efeito é o mesmo; até mesmo seu Seon ocupa as páginas, preenchendo-as como uma sombra vibrante.
𝒊𝒊𝒊 . Ela por um tempo se imaginava envolvida em uma história repleta de romance, exatamente como nos livros em que lia, com muitíssima magia, trocas de olhares e, quem sabe, o nefasto e profundo amor à primeira vista embalando-os logo de cara. Mas Arya foi crescendo e, como filha de nobres, isto passou a permanecer em segundo plano; com a doença, a ideia se afastou ainda mais, pois parecia feio permitir que alguém se envolvesse numa relação fadada ao desastre. Entretanto, com a convivência e tantos momentos preciosos, não pôde evitar nutrir sentimentos por Muse. Não houve nada propriamente dito, ela sequer chegou a se confessar, mas o sentimento foi muito genuíno.
𝒊𝒗 . Viserion, sempre mais sério e ponderado, vê-se atraído pelas ideias e travessuras de Aishwarya, que persiste em colocá-lo em situações inusitadas que jamais experimentaria por si mesmo. E, de alguma forma, embora ciente dos absurdos, sempre acaba cedendo aos caprichos ímpares da mulher. ¸ @viserionz
𝒗 . Arya é uma sonhadora de imaginação fértil, e não é raro vê-la atribuindo nomes a cada um dos peixes de Sycamore Park, tampouco às árvores que, em segredo, aprecia dormir em suas escapadas solitárias. Mas, além disso, ela se considera uma "colecionadora de vivências". Sempre que visita uma praia, ao menos uma pequena concha será guardada; em um parque, é inevitável que uma pedrinha ou flor que seria esquecida pelo tempo se junte ao seu acervo. Cada um desses itens, guarda em pequenas caixas em seus aposentos, como se fossem relíquias de valor imensurável. Um dia, Muse a flagrou nesse hábito e, por razões que nem ele saberia explicar, começou a acompanhá-la em algumas destas buscas e essa estranha atividade transformou-se em um ritual compartilhado.
𝒗𝒊 . Para Arya, ler é um deleite, mas é na escrita que se derrama por completo; ela escreve sobre o que lhe escapa à compreensão, traçando comparações com o que há de mais próximo de sua realidade, e, em outros casos, sobre o que conhece profundamente — embora estes sejam mais raros, já que se vê como eterna aprendiz desse mundo grandão. Vincent adora ler as reflexões mirabolantes que brotam da mente dela, e ela se diverte em observar as reações e ouvir os comentários. ¸ @princetwo
𝒗𝒊𝒊 . Aishwarya sempre se revelou um desastre na arte de disfarçar-se para circular pela cidade, e foi Muse quem, de fato, aprimorou suas habilidades nesse aspecto. Talvez um khajol habituado às escapadas ousadas, ou um changeling de coração generoso que simplesmente se compadeceu de sua inaptidão.
𝒗𝒊𝒊𝒊 . Arya e Aemma vivem como eternos desafetos por ciúmes de um antiguíssimo gostar partilhado pelo mesmo objeto de desejo. Hoje, quando compartilham o mesmo espaço, a tensão se torna quase palpável, e fica claro a todos que ali há problemas. Elas não se bicam, mas não se odeiam — ainda. ¸ @aemmc
𝒊𝒙 . Arya costuma exibir mehndi sobre a pele, que são desenhos feitos pelo corpo com folhas trituradas e moídas de Lawsonia inermis linné, até que virem um pó, conhecido como henna. Muse, com sua curiosidade desinibida, não hesitou em um dia indagar sobre o signficado, e por qual razão ela fazia isso consigo. Com o tempo, a curiosidade expandiu-se, levando-o a questionar também sobre algumas das vestes e adornos. Pouco a pouco, foi se aprofundando na cultura mais reclusa da jovem, e Arya, por sua vez, aproveitou a abertura para conhecer os costumes do Império com Muse, o que, inevitavelmente, estreitou os laços entre os dois.
𝒐 𝐮 𝐭 𝐫 𝐨 𝐬 .
escrever aqui.
12 notes
·
View notes
Text
Usé este post para aclarar mis ideas sobre algunas referencias que había percibido, espero que puedan ser de interés para alguien. Es probable que me haya dejado algo en el tintero, pero, después de estar 40 minutos mirando el mismo frame del opening creo que solo se ven CLARAMENTE estas tres. Aunque, si soy honesta, siento que la parte verde podría ser una referencia a Vamola/Bamola y la cultura sumeria.
Dicho esto, me puse a investigar un poco más en profundidad sobre los yokais del manga y su correlación dentro de la cultura japonesa y la encontré muy interesante.
OBAKE KARUTA | FAIRY-TALE CARD | MERUHEN KARUTA
Aunque no es en sí uno de los yokais más interesantes, ni tampoco tiene un portador persé, a menos que consideremos al Conde Saint-Germain como su portador, hay varias cosas interesantes sobre él. Aparece como el villano principal en el arco de Danmanra o lo que es lo mismo, el arco en el que Momo se queda encerrada en un tablero de juego junto a Unji Zuma. Tanto el yokai de Zuma como la carta cuento de hadas pertencen a los yokais obake (o, más o menos, ya lo aclararé más abajo)... Es decir, todos aquellos objetos que adquieren conciencia propia después del paso de 100 años. No creo que haya sido casualidad que ambos pertenezcan a este tipo de criaturas y que sean presentados a la vez.
Pero, volviendo a la carta. Obake Karuta no es en sí un monstruo, sino una baraja de cartas tradicional en la que las figuras principales son yonkais de la cultura japonesa. Aunque la forma de sus poderes se aplica al robo de sentidos, creo que el concepto de robar, jugar y coleccionar cualidades se podría asemejar a la de un juego de cartas. Aparte de que en sí, podría ser un juego de palabras entre 'la baraja de monstruos' y 'baraja monstruosa'. De todas formas, hemos visto referencias a juegos malditos, muchas, muchas veces... Lo que no sabemos y sí me genera muchas preguntas, es si tiene un backstory como el resto de yokais y, por tanto, podamos llegar a ver a Fairy-Tale siendo humano como en el caso de Umbrella Boy.
Buscando el sistema de juego de cartas (que no tiene por qué ser únicamente con temática yokai), y espero no estar errada en esto puesto que no he encontrado mucha información al respecto. Hay dos mazos de 48 cartas, uno con los monstruos y otros con adivinanzas. Una persona hace las veces de coordinador recitando las adivinanzas, mientras que el resto de jugadores tienen que ser los primeros en encontrar a la criatura a la que hace mención la adivinanza. He visto bastantes mazos por internet y, generalmente, están pensados para niños. Tal vez, no sea la idea más firme, pero los cuentos de hadas también están pensado para los niños y, a su vez, conecta muy bien con el Arco de la Princesa Pigmea, que es el que se está desarrollando actualmente.
KASA OBAKE | UMBRELLA BOY
Con la historia de background de este yokai, que en origen fue el hermano del propio Unji Zuma, se entiende que muchas de las historias de origen no se cerrarán únicamente al folklore popular.
El origen de este yokai es el mismo que el del resto de Obakes, haber hecho su servicio por un periodo de 100 años o más. Según las leyendas pueden maldecir o bendecir dependiendo del caso, incluso atacar violentamente a aquellos que le hicieron daño en el pasado. Junto a las linternas, probablemente, sean los obakes más reconocibles y con mayor número de referencias visuales populares. Como curiosidad, también es uno de los monstruos que suele incluirse habitualmente en la baraja Obake Karuta.
OBARIYON | ONBUSUMAN
Al igual que en el caso de Unji Zuma, y salvando varias diferencias como que actualmente no es un yokai sino un espíritu guardián, es también una persona fallecida del pasado de Rin Sawaki. Una de las cosas más interesantes es que durante el desarrollo del arco de Onbusuman se habla abiertamente de esta criatura mitológica cosa que no es muy habitual.
El Obariyon suele tener el tamaño de un niño que se cuelga en la espalda de su víctima y hace que a cada paso que dé se vuelva más y más pesado. A veces, esto termina en tragedia, al ser aplastado por el Obariyon y otras en una recompensa, convirtiéndose en un saco de dinero al llegar al destino.
Mai murió en un accidente de tráfico a muy corta edad y se convirtió en el mayor trauma de Rin. Mai genera rencor a Rin y se convierte en yokai, no por el hecho de ser la causante de su accidente de tráfico como ella pensaba, sino por haber renunciado a su sueño de infancia de convertirse en Idol. Ahora como guardiana su único objetivo es hacer que su amiga logre su sueño. Lo que se me hace muy similar al concepto de carga y recompensa del Obariyon.
HITOTSUME KOZO | EVIL EYE | JASHI
Creo que Evil Eye es de los menos claros, pero, aún así tiene muchas cosas que me hacen pensar que están relacionados. Por una parte, el panel en el que se presenta su backstory le muestra como si solo tuviese un ojo (aunque es obvio más adelante que tiene dos y que tendrá tres cuando se convierta en yokai). También se describen como criaturas con forma de niños pequeños o sacerdotes y, aunque no se consideran malignos, sí se cree que traen mala suerte (evil eye). Poseen un carácter infantil y se divierten asustando a los humanos.
Tengo la sensación de que aún así es una mezcla de historias y de folklores que no termino de captar en todo su esplendor. Sus poderes de barrera parecen surgir de ser un espíritu ligado a la casa. Entiendo que la razón de haber vivido apartado como humano fue la de tener un color de pelo diferente y, más tarde, fue seleccionado como sacrificio a Tsuchinoko. Y la fama de traer mala fortuna es por los impulsos suicidas que se generaban entorno a la casa y Tsuchinoko.
No conozco en profundidad la cultura japonesa, si alguien con más conocimientos quiere aportar o corregir algo, siéntase libre de hacerlo. Es solo un borrador. Aunque tengo muchas ganas de iniciar otro sobre los crípticos o sobre los yokais modernos (Acrobatic Silky, Turbo-Ruca/Turbo-abuela y Reiko Kashima).
12 notes
·
View notes
Text
Inventario + Minish Link wip
Soy un poco perezoso cuando se trata de dibujar equipo o espadas, así que decidí hacer este diagrama (¿puedo llamarlo así?) principalmente para las espadas. Es una forma de tener un seguimiento visual de su equipo, ¡y ahora tú también puedes! Minish y Sky son quienes no portan un arma esto debido a que ellos vivían una vida tranquila después de sus aventuras, sky dejó la Master Sword en su pedestal y Minish hizo lo mismo con la Four sword, espadas que cientos de años después terminaron actualmente en manos de Four y Wild.
Respecto a la espada maestra, todos los que la portaron previamente al final de su aventura es dejada nuevamente en su pedestal (o perdida en el fondo del mar) es por ello que no hay otros Links portándola en ese momento. (y así evitar problemas)
Aclaración: Aun estoy pensando en si darle una espada especial a Wind, con el final de PH podría suponer que también pudo conservar la espada de ese juego pero ya no poseería ninguna característica especial respecto al tiempo.
Respecto a los escudos no todos tuvieron la suerte de estar portando uno en el momento que sucedió el viaje al presente de Wild.
No tendrán absolutamente todos sus objetos porque algunos son temporales o simplemente no me hace sentido que en un día a día normal los llevaran consigo siempre con excepción de: Time, wind, worlds, warriors y hyrule que si bien terminaron ya su aventura aún siguen manteniendo un estilo de vida donde utilizan esos objetos.
Legend también conserva la mayoría de sus objetos, sin embargo no porque comparta esa vida ya que él no quería unirse a otra aventura pronto
Four es un caso especial, en orden de que pudiera llevar la FS en este cómic él fue tomado de su línea temporal apenas derrotó a Ganon y Vaati, ni siquiera había encajado la espada en su lugar cuando ya se encontraba con todos los demás, así que lleva todos sus items.
Así que la imagen de arriba es más una pequeña guía para mí que decidí hacer con objetos claves, porque de poner todos me faltaría espacio lol, así que es más una aproximación.
Gracias por leer.
15 notes
·
View notes
Text
¿Performar las tendencias o vivirlas?
Es un domingo cualquiera, hice un reset simple de limpieza en mi cuarto para no caer en la locura entre semana y poder concentrarme al cien por cien en mi proyecto. Que hablando de él, debería estar trabajando en ello pero no me apeteció hacerlo por hoy, así que ahora mismo me di este espacio de libre escritura y darle forma a algunas reflexiones que han estado rondando en mi cabeza. Parten sobre todo de las investigaciones que he hecho para la metodología de mi trabajo, porque necesito resolver unas ilustraciones y me ha sido un poco difícil desenpolvarme, en definitiva da miedo el mundo del arte, sobre todo el de los talentosos. Bueno, pero esto que último que digo es otra historia.
El tema que quiero tratar es sobre varios vloggers que me he encontrado en mis investigaciones por internet, en particular de YouTube. Muchas y muchos de ellos hablan de hacer arte desde la cotidianidad. Esto me emocionó mucho porque esa clase de sentimientos los he venido trabajando desde pre pandemia, sobre una performatividad menos agresiva a mí misma, donde viva con menos sed de aprobación y donde mi arte no se vea sesgado de necesidades más banales (incluso aquí entra la idea de monetizar o no lo creado).
Por tanto, veo reflejado en estas personas que comparten su experiencia como artistas cierto hartazgo, porque si bien, la tecnología nos ha dado maravillosos objetos útiles que facilitan la existencia, a ciertos oficios o profesiones ha golpeado con un martillo grotesco de indiferencia. Aquí es donde saco a tema a las inteligencias artificiales, que supuestamente crean arte.
Al artista se le ha minimizado, es un hecho, incluso a las y los diseñadores gráficos. La empresas en verdad se han aferrado a la idea de eliminar, lo más posible, a toda mano de obra con tal de recibir ganancias exorbitantes. Quieren la libertad total de explotar todo recurso, ya sea humano o capital.
Pero debo detenerme aquí, me estoy saliendo del tema-aunque no por tanto-. Actualmente el artista se está cuestionando sobre su técnica, ¿es rentable alimentar a la inteligencia artificial? ¿qué beneficios me está dando trabajar digitalmente y no tener certeza sobre qué derechos pierdo de mi obra al subirla a internet? ¿es más viable usar técnicas tradicionales? ¿de dónde nace mi sentido de urgencia para crear? esta última pregunta posiblemente viene por la necesidad de generar ingresos en un contexto sumamente incierto, de ser esclavos de Instagram o Facebook, redes que son totalmente agresivas en sus términos y condiciones, y donde precisamente no sabrás para qué serán usadas las pinturas o ilustraciones que subas en dichos sitios. Se regala totalmente el trabajo propio con tal de "recibir pago inmediato".
Otra pregunta naciente de este pensamiento colectivo es el respeto a la cotidianidad, de darle sentido a la vida desde el contexto en el que se ha vivido y del que posiblemente no tendrá un cambio significativo. También se invita a vivir una vida desacelerada: pintar, dibujar, crear desde allí con tal de saciar la necesidad por hacer arte. Incluso se recurren a otras formas de pensamiento, de ideas mínimamente permeadas del capitalismo y del hiperconsumismo, de aquellas formas de pensar invasoras y atemorizantes; se buscan filosofías orientales como el wabi sabi -la belleza de lo "imperfecto"-, se buscan lecturas como La belleza del objeto cotidiano, se aboga por perder el miedo a la impermanencia.
Quizás esta pueda ser una contra respuesta de lo aesthetic, de la performatividad cansina de expresar cierto estilo de vida que no corresponde a la vida "real".
Dicho esto, nacen otros sentimientos en la intangibilidad del internet, y en consecuencia se hace uso de otros términos para explicar la vivencia personal al navegar en internet: el old internet. Este sentimentalismo sí se me parece un poco peligroso, al final, la internet de los años 00's es la base de las grandes empresas de la actualidad, ha usado los datos de cada individuo con acceso a las tecnologías desde aquellos años. Aunque esto no descarta que la vida en la red si era menos acelerada, menos exigente.
Para cerrar, me parece tierno (y valiente) creer que podemos contrarrestar las exigencias asignadas por el sistema; al final se que no se logra el cometido al 100% por la necesidad de aceptación de otras y otros es un tema que nos permea, es peligrosa la sensación de estar fuera de todo. Sin embargo no creo que sea imposible llevar un estilo de vida menos agresivo, de disfrutar las pocas o muchas horas de vida. De verdaderamente concebir agencia en un mundo que colectivamente se pone de acuerdo en mostrar que entre más poder y posesiones tengas, te definen como alguien verdaderamente exitoso.
#nostalgiacore#nostalgia#cotidianidad#vida cotidiana#de lo cotidiano#wabi sabi#cottagecore#¿tendencias o corriente de arte?
7 notes
·
View notes
Text
La Chica que Amaba Demasiado y la Ilusionista Atada.
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/e3ac7f4b50e49c7f29077e2fde1916b0/69c9e4d71962e262-23/s540x810/5cb7b67223756c0cfa9838257da51fa2fcc3c928.jpg)
Había una vez una chica que amaba con una intensidad que pocas personas podían comprender. Su corazón era un vasto océano de sentimientos, siempre listo para recibir, para abrazar, para dar sin medida. Y, en su búsqueda de amor, conoció a una ilusionista, una mujer con el don de crear mundos de fantasía, capaz de engañar y seducir con solo una sonrisa. La chica creía en el amor detrás de las ilusiones, esperaba que la magia persistiera más allá de los trucos.
Todo comenzó como un juego encantador. La ilusionista la llenó de ilusiones, de promesas brillantes que relucían como estrellas fugaces. La chica se entregó por completo, tejiendo sus sueños a la luz de esas ilusiones. Sin embargo, cuando llegó el momento de la verdad, la ilusionista se desvaneció como un humo: se fue con alguien más, dejando a la chica destrozada, como si fuera solo un objeto sin sentimientos, arrastrada por el egoísmo de quien nunca supo amar de verdad.
Pasó el tiempo, y aunque la chica llevaba el peso de esa decepción, aprendió a reconocer los patrones del desamor. Cuando la ilusionista regresó, esta vez con dulces palabras y una sonrisa seductora, la chica, aunque herida, sintió un atisbo de esperanza. Pensó que tal vez, con el tiempo, la ilusionista había cambiado, que podía ser honesta. Pero había algo más profundo en su ser: una revelación. Comprendió que cuando alguien deja claro quién es en su primera actuación, debe tomarse en serio la advertencia.
La segunda jugada de la ilusionista fue más de lo mismo, y la chica, con su corazón ya fortalecido, vio sus patrones repetidos. La decepción la envolvió como un manto frío, pero esta vez no caería en la trampa. Aceptó que había personas crueles que, en su búsqueda por llenar vacíos, no dudan en jugar con los sentimientos ajenos. Se dio cuenta de que su corazón era algo valioso que debía proteger.
Aprendió radicalmente que no se puede tener empatía con alguien que no la tiene; no se puede ser considerado con aquellos que carecen de bondad. Si una persona no es capaz de recibir actos de cariño, no merece que se les ofrezca. La distancia se convirtió en su amiga, y aunque no deseaba convertirse en alguien cruel, sí comprendió que debía tener el coraje de defender su corazón cuando fuera necesario.
La ilusionista podría seguir perpetuando sus trucos, pero ya no era un papel en el que la chica deseaba participar. No había sentido en perder tiempo ni energía buscando respuestas a su comportamiento. Simplemente, se permitió dejarla ir.
Así, la chica que amaba demasiado se transformó en una mujer fuerte y sabia. Se cuidó a sí misma y a su valioso corazón, recordando que el amor verdadero siempre es una elección, y nunca debe ser un juego.
Fin.
Yls.
#notas#cosas que escribo#pensamientos#sentimientos#escritos#cuento#frases#desamor#escritos del alma#egoísmo#traición#superación#ex#lección de vida#herida#duelo#lo que escribo#radical#wlw#by yls#alquimista literaria
33 notes
·
View notes
Text
TASK 02: CORE MEMORIES.
"oh, but you must travel through those woods again and again," said a shadow at the window. "and you must be lucky to avoid the wolf every time..." "but the wolf… the wolf only needs enough luck to find you once."
As últimas palavras do Imperador Seamus II Essaex para seu filho mais velho antes da partida deste para Hexwood pela primeira vez foram: não encare a divindade de frente. Talvez soasse como uma despedida agourenta ou fora do tom para ouvidos sensíveis, em especial para quem conhecia de perto a relação majoritariamente terna de Seamus com Caelan. Já para o rapaz, mesmo no ápice de sua arrogância aos dezoito anos de idade, os dizeres somente serviam para atestar que seu pai, acima de qualquer alegação, definitivamente conhecia o filho que tinha – se existia no mundo um khajol estúpido o suficiente para enfrentar um deus em seu território, este era o proclamado príncipe herdeiro do Império de Aldanrae.
Criado no seio do khajalor, é claro que já havia ouvido falar sobre o ritual em exaustivos detalhes. Tutores ao longo dos anos tentaram prepará-lo para aquele momento, de início alheios ao fato que Caelan só aprendia o que lhe despertava interesse. Nunca estivera investido em saber de pormenor algum, crente fiel de que saberia o que fazer quando o momento chegasse. A sorte sempre estava do lado dos Essaex.
Em sua eterna tendência de nadar contra a corrente, estava decidido a não achar nada de especial na dimensão divina. Quando inalou a fumaça do sacro cardo pela primeira vez, caminhou pela Penumbra como fazia mundo mortal – um viajante errante com laço algum a qualquer pessoa, coisa ou terra, ao mesmo tempo que se sentia o dono do lugar. A luz do Superno era ofuscante em comparação, algo que Caelan registrou com uma estranha sensação de coisa nenhuma. Não havia como negar a beleza da dimensão, mas tudo lhe parecia difuso, sem sentido, como se tivesse a mente limitada demais para sequer processar as regras daquela realidade; o pensamento de que esse era exatamente o caso foi rapidamente descartado, ainda que o fizesse desejar que não tivesse sido tão displicente com os anos de formação que teve ao seu dispor e escolheu negligenciar. O arrependimento durou apenas um mísero instante.
O príncipe desviou da luz que incomodava seus olhos, o cenário incerto que se formava diante de si logo abandonado por uma mudança de rumo. Para sua frustração, estivera errado: não sabia o que fazer – seu maior desespero frente à constatação era pensar que não estava seguro com o próprio segredo ali, exposto à falha em um universo onde ele era pequeno, minúsculo, o ser de menor poder como tanto alegou desejar em sua realidade natal. Apesar da estranheza, nada sobre o lugar lhe dava impressão de que aquele era um momento decisivo para sua vida; quase parecia estar em um sonho, onde reinava o etéreo em meio a brumas de singularidade. Os ouvidos abafados pelo ensurdecedor ruído do mais absoluto nada chegaram a zumbir diante do surgimento do mais sutil dos sons: uma melodia distante, como a dedilhada em um alaúde e cercada do que parecia ser barulho de conversas entusiasmadas.
Atraído como uma mosca à chama, Caelan seguiu o som por caminhos sinuosos. O cenário se tornava mais nítido conforme sua caminhada aproximava-o do destino: desenhou-se à frente de si o centro de uma praça, com uma fonte onde corriam águas espessas e douradas feito ouro, completamente deserta senão por ele. A música do alaúde, agora mais alta, parecia vir de trás da única porta à vista – estava de frente a uma construção discreta, como infinitas que compunham o Baixo Império em Ânglia. Em passos certos e impulsivos, Caelan foi em direção à madeira maciça e girou a maçaneta com decisão. Encontrou do outro lado um ambiente em sombra parcial, a música a todo fervor e uma mesa no centro destacada em meia luz: um set de dados dourados era o único objeto em seu topo.
“Seu nome de nada vale aqui, menino,” a voz que invadiu o tecido da própria consciência de Caelan soou melodiosa, forte e decidida de maneira a não deixar dúvida de sua natureza.
A falta de privacidade o incomodava, sempre alguém que visava proteger suas particularidades como segredos preciosos; se não pudesse manter mais nada privado, ao menos se reservava a dignidade de manter seus desejos e anseios para si. A deusa, entretanto, não parecia ter apreço algum por considerações tão mortais. “Você deseja controle do próprio destino, ainda que não saiba o que está guardado para si caso as escolhas estejam sob sua responsabilidade. Eu, por outro lado, sei de todas as coisas.” Enquanto o tom ressonava ao seu redor, entrelaçado em meio às notas do alaúde, Caelan só sabia encarar o objeto sobre a mesa. “Há gerações já não visito seu mundo. Está na hora de retornar.”
“Você é Fortuna.” Disse Caelan ao espaço vazio, com uma certeza indiscutível; sua própria voz soava estranhamente distorcida em comparação àquela que ganhara espaço em sua mente. Estava diante, etérea e definitivamente, da deusa romana da sorte, do destino e da esperança. A correspondência era um clichê tamanho que beirava a ironia.
“Jogue os dados, criança.” O comando também era absoluto, indiscutível. A mão esquerda de Caelan tremia. As faces, que pareceram girar eternamente em um momento suspenso no tempo, por fim o encaravam com clareza: seis e um, sete na soma. A deusa em sua cabeça entonou um som de contentamento, como se soubesse algo que o príncipe desconhecia.
“Que a sorte esteja sempre ao seu favor.” Foram palavras finais oferecidas por Fortuna, e enquanto era jogado como dados de volta à realidade, Caelan teve a sensação de que a deusa sorria, ainda que não pudesse vê-la.
8 notes
·
View notes