#o solo é vivo
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Tem coisas que não sei como dizer, então escrevo.
Escrevo porque ao colocar uma letra após a outra, numa sequência nem sequer programada, vou entendendo o que eu mesma pretendo me dizer.
É como se o papel fosse um psicólogo mudo que me enche de questionamentos em uma folha em branco e eu, com minha ansiedade catastrófica, preencho com pensamentos.
Ali me desnudo.
No papel eu fico nua.
Um processo íntimo de uma guerra civil interna em que meu ego trava batalhas morais com meu insconciente mais oculto e inacessível.
Enquanto os olhos fixos no branco sufocante despem palavras que remontam metáforas, as quais até mesmo eu não consigo entender a complexidade.
É sobre dentro. E dentro é um labirinto que arrepia explorar.
Pra falar de dentro é preciso artimanhas e rodeios que nem mesmo a mão por trás da arte consegue decifrar.
Danço a caneta sobre as linhas do papel como uma bailarina num solo improvisado enquanto fecho os olhos, respiro fundo e deixo a euforia mover meu corpo no seu ritmo.
A mente ganha um véu esbranquiçado que nada diz.
Um manto silencioso gostoso de escutar.
Não há vozes, não há gritos, não háum mundo cuspindo certo ou errado.
Só há.
E esse "haver" é a pura sensação de estar vivo.
No papel eu re-vivo.
Reencontro meu eu perdido em dogmas, crenças e culturas infiltradas no ar que respiro.
No papel eu me espelho.
Vejo a perspectiva de todos os meus lados ocultos.
Como se pudesse me descrever em perguntas enquanto olho para dentro e posso me ler em resposta...
É nessas rasuras que não rimam, não vendem e não descem redondo em leitores alheios onde me renovo.
Onde me refaço eu-lírico para sobreviver poeta num mundo escasso de poesia.
(Ópio Plutônico)
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el·dritch | ˈel-drich. : estranho ou não natural, especialmente de uma forma que inspire medo; sinistro. (escute ao ler)
O texto a seguir, adaptado do idioma feérico, só existe em registro na língua comum. O manuscrito original, de autoria desconhecida e anterior à fundação de Aldanrae, se perdeu no incêndio de Wülfhere. Todas as versões disponíveis em livros foram editadas por khajols. Como costume entre changelings, a história segue sendo contada junto às fogueiras em tradição oral, com cada narrador mudando um ou outro detalhe ao repassá-la.
(...) Em sua graça, Erianhood presenteou o mundo: quatro ovos de dragões, feitos de seu sangue e forjados de chamas, deram origem a quatro diferentes espécies. Escolhendo cuidadosamente o lugar de cada ninho e sobre eles derramando uma lágrima em adeus, a deusa os imbuiu com o glamour elementar.
Água. Fogo. Terra. Ar.
Eldritch foi o primeiro a chocar. Saído do solo como uma semente, sua coloração o rico marrom do tronco de um carvalho envelhecido, nada mais que um broto com uma vida inteira por desabrochar. Seus olhos, de um laranja vivo como o do pôr-do-sol, pareciam guardar todos os segredos antigos do Universo.
Como se fosse viva, a terra parecia responder ao seu chamado, e todos os dragões que vieram depois o reconheceram como hahren*. Diferente dos demais, nunca se vinculou a um montador: escolheu a própria raça como a única companhia, e transformou a caverna em que nasceu em seu lar. Sua consorte lhe deu seis filhos, e sua linhagem dracônea estabeleceu um coronado** no vale que veio a se tornar a cidade de Powys, onde terradores prevalecem como a espécie dominante até hoje. [trecho censurado]
Cresceu mais rápido que os demais dragões, tornando-se o maior entre os Quatro Primordiais, e o único dos quais os feéricos e seus descendentes parecem lembrar até hoje.
Ao redor de fogueiras e como história para dormir, pais e mães contam aos filhos a história do dragão gigante que se alimentava apenas de crianças, e que foi responsável pela destruição do vilarejo de Vhen'alas. [trecho censurado] Integrado ao folklore, é usado como ameaça para os pequenos, com a promessa de que os maus comportados serão entregues como oferenda para o apaziguar. Eldritch foi eternizado como um guerreiro que nunca caiu em combate–seu corpo nunca foi encontrado, o que o elevou ao status de imortal pela lenda, o concedendo a alcunha de Eldritch The Undead.
Seis séculos após o seu tempo, ainda há relatos inebriados em tavernas de que foi avistado à distância, por muito que ninguém nunca tenha sido capaz de o provar.
NOTAS DE NARRAÇÃO:
*Hahren: Palavra do idioma feérico, cujo significado foi perdido com o tempo.
**Coronado: Um tipo de organização política dos dragões, sobre a qual nada se sabe.
Eldritch foi o primeiro dos terradores, e todos os dragões de terra até hoje são seus descendentes. Sua consorte era a primordial amphiptere, cujo nome supostamente se perdeu para o tempo–é possível que os descendentes de Eldritch sejam também dragões de ar.
Eldritch realmente existiu e está morto há séculos. Como uma lenda urbana, há quem jure de pés juntos que o viu recentemente, e quem sequer acredite que tenha sido real.
As ruínas de Vhen'alas existem até hoje, e são um ponto de interesse para os arqueólogos do Império; o antigo vilarejo fica ao sul de Mercia, no estreito que a separa de Powys, e só o que resta de pé é o esqueleto das construções de pedra, com runas em alto relevo esculpidas após terem queimado.
Os dragões não esqueceram a verdadeira história–entre eles, o primeiro terrador é conhecido como Eldritch the Kinslayer. É uma pena que dragões não possam falar.
O Museu de História Aldareana, localizado na capital de Ânglia, atribui um de suas peças centrais a Eldritch: a casca fossilizada de um ovo de dragão, rotulada como O Primeiro.
Os trechos censurados do manuscrito existem na íntegra em uma outra versão do texto, guardado sob os cuidados da Curadoria na seção restrita do Acervo Imperial.
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Desde cedo, sempre me senti intensamente conectada com o mundo ao meu redor. O contato com a natureza o sentir sua pureza, cada pessoa, cada lugar e até mesmo cada sensação pareciam pulsar com uma energia vibrante e eu me via completamente absorvida por tudo isso. Me fez reconhecer um ser pequeno mas com grande coração, que muitas vezes parecia não caber essa imensidão dentro de mim, me fez enxergar a beleza das fragilidades e das pequenas coisas da vida.
Acredito firmemente no poder do amor, e que ele é o fio condutor que dá significado a cada experiência que vivo. Esta presente em cada ser existente, em cada folha que cai no chão. Meu coração transborda de emoção e eu mergulho de cabeça em cada sentimento avassalador que atravessa o meu caminho. Não apenas acredito no amor romântico, mas também na bondade inerente das pessoas e na capacidade que cada um tem de se conectar de forma genuína uns com os outros, a unidade.
A vida me trouxe muitos desafios, mas sempre confiei nos processos que o universo me apresenta. Cada obstáculo, por mais difícil que foi, trouxe consigo lições valiosas e oportunidades de crescimento.
Ter que me desprender de idealizações, vencer medos, me aceitar do jeito sou, contemplar a minha importância e também a desinportância, me despir de crenças e conceitos formados, abraçar de fato a minha liberdade.
Encontrei força nas conexões que fui construindo ao longo do tempo, nos solos sagrados onde pisei, as águas em que fui banhada e as pessoas que se tornaram verdadeiros pilares em minha jornada.
Toda a intensidade que carrego no peito me impulsiona a viver cada dia com entusiasmo e gratidão, mesmo não sendo algo tão constante. Acredito no poder das sincronicidades e na orientação sutil do universo, que parece conspirar a favor daqueles que têm fé. Minha história é uma ode à intensidade da vida, ao amor que me impulsiona e às conexões que me guiam em direção a um destino grandioso, que viva enquanto houver vida.
#benevolência#carteldapoesia#espalhepoesias#projetovelhopoema#projetoalmaflorida#pequenosescritores#poetasvermelhos#mardeescritos#lardepoetas
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“Non mi interessa cosa fai per vivere, voglio sapere per cosa sospiri e se rischi il tutto per trovare i sogni del tuo cuore.
Non mi interessa quanti anni hai, voglio sapere se ancora vuoi rischiare di sembrare stupido per l’amore, per i sogni, per l’avventura di essere vivo.
Non voglio sapere che pianeti minacciano la tua luna, voglio sapere se hai toccato il centro del tuo dolore, se sei rimasto aperto dopo i tradimenti della vita o se ti sei rinchiuso per paura del dolore futuro.
Voglio sapere se puoi sederti con il dolore, il mio e il tuo; se puoi ballare pazzamente e lasciare l’estasi riempirti fino alla punta delle dita senza prevenirti di cautela, di essere realisti, o di ricordarci le limitazioni degli esseri umani.
Non voglio sapere se la storia che mi stai raccontando sia vera.
Voglio sapere se sei capace di deludere un altro essere identico a te stesso, se puoi subire l’accusa di un tradimento e non tradire la tua anima.
Voglio sapere se sei fedele e quindi hai fiducia.
Voglio sapere se sai vedere la bellezza anche quando non é bella tutti i giorni.
Se sei capace di far sorgere la vita con la tua sola presenza.
Voglio sapere se puoi vivere con il fracasso, tuo e mio e continuare a gridare all’argento di luna piena: SÌ!
Non mi interessa dove abiti e quanti soldi hai, mi interessa se ti puoi alzare dopo una notte di dolore, triste o spaccato in due, e fare quel che si deve fare per i bambini.
Non mi interessa chi sei, o come hai fatto per arrivare qui, voglio sapere se sapresti restare in mezzo al fuoco con me e non retrocedere.
Non voglio sapere cosa hai studiato, o con chi o dove, voglio sapere cosa ti sostiene dentro, quando tutto il resto non l’ha fatto.
Voglio sapere se sai stare da solo con te stesso, e se veramente ti piace la compagnia che hai…nei momenti vuoti.”
Scritto da un’indiana della tribù degli Oriah-1890)
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Quais ciclos existem?
Os ciclos da natureza são padrões recorrentes que regulam o funcionamento do meio ambiente e a vida no planeta. Esses ciclos são fundamentais no paganismo, pois representam a interconexão entre todas as coisas. Aqui estão os principais ciclos naturais:
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Ciclos Cósmicos
Ciclo Solar (Dia e Noite): Alternância entre o dia e a noite, regulando energia e descanso.
No paganismo: Dia é associado à ação, vitalidade (energia solar); noite à introspecção e mistério (energia lunar).
Ciclo Lunar (Fases da Lua)
Nova: Renascimento, começos.
Crescente: Crescimento, progresso.
Cheia: Poder, realização.
Minguante: Liberação, encerramento.
Ciclo Estelar
Posições das estrelas e constelações influenciam diferentes energias, especialmente na astrologia e magia.
Ciclos Sazonais (Roda do Ano)
Os ciclos das estações são celebrados em muitas tradições pagãs:
Primavera: Renascimento, novos começos.
Verão: Crescimento, vitalidade, colheita inicial.
Outono: Colheita final, reflexão.
Inverno: Repouso, regeneração.
No paganismo, esses ciclos são honrados através de festivais sazonais como Yule (solstício de inverno) ou Beltane (primavera).
Ciclo da Água
Evaporação, Condensação, Precipitação, Escoamento: Regula a água no planeta. Representa purificação e renovação no paganismo, sendo usado em rituais de limpeza e purificação espiritual.
Ciclo dos Elementos
Fogo, Terra, Água, Ar: Cada elemento tem seu papel e está em constante movimento no equilíbrio natural.
No paganismo: Esses elementos são integrados em práticas rituais e meditações.
Ciclo de Vida e Morte
Nascimento, Crescimento, Maturidade, Declínio e Morte: Todos os seres vivos passam por esse ciclo. No paganismo, a morte é vista como uma transformação ou transição, muitas vezes levando ao renascimento.
Ciclo da Fertilidade
Plantas e Animais: O ciclo de reprodução e crescimento é essencial para a continuidade da vida. É celebrado em festivais como Beltane (fertilidade e união).
Ciclo das Marés
Regulado pela gravidade da Lua e do Sol. Simboliza fluxo e refluxo emocional e espiritual, usado em magias relacionadas à água e à intuição.
Ciclo do Solo (Nutrientes)
Decomposição e Renovação: Plantas e organismos mortos fertilizam a terra, promovendo nova vida. No paganismo, isso é visto como símbolo de transformação e renascimento.
Ciclo das Estações de Plantio e Colheita
Preparação, Plantio, Crescimento, Colheita, Repouso: Representa o fluxo da agricultura e da sobrevivência. No paganismo, simboliza prosperidade, trabalho e recompensa.
Ciclo Circadiano
Ritmo Biológico Diário: Ciclos internos que regulam o sono, alimentação e energia ao longo do dia. Pagãos podem adaptar práticas espirituais ao momento do dia, como meditações ao amanhecer ou reflexões noturnas.
Ciclos Climáticos (Chuvas, Ventos, Seca)
Movimentos que regulam a atmosfera. Pagãos honram fenômenos climáticos em rituais para pedir proteção ou harmonia com a natureza.
Ciclo da Energia Planetária
Os movimentos planetários (retrógrados, conjunções) influenciam energia espiritual e práticas mágicas.
Ciclos Humanos
Vida Individual: Infância, adolescência, maturidade, velhice.
Ciclos Emocionais: Altos e baixos emocionais refletidos nos ciclos naturais.
Muitos pagãos conectam seu próprio ritmo de vida ao da natureza, buscando equilíbrio.
Ciclo de Extinção e Renovação (Natureza Selvagem)
Processos de destruição natural (incêndios, tempestades) que promovem renovação e fertilidade.
Ciclo Energético
A energia da natureza (árvores, cristais, fontes) se renova constantemente. Pagãos utilizam esse ciclo para alinhar-se espiritualmente com o meio ambiente.
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Os ciclos da natureza ensinam sobre equilíbrio, mudança e continuidade. Os pagãos celebram esses ciclos como uma forma de alinhar suas vidas às forças universais, reforçando a interconexão entre humanos e o cosmos.
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O náufrago
Me sinto sozinho nessa ilha, quer dizer, tenho os animais que aqui vivem, mas me sinto solo. Sempre que posso, saio para navegar, sem rumo, na esperança de achar o tal, ou até mesmo de que o barco afunde, já não é de hoje que faço isso, na verdade eu vivo em alto mar, no completo vazio, esperando por respostas e na esperança de que os anseios passem. Em alguns momentos o mar está calmo e a maré me guia de volta até a ilha, em outro o mar está agitado e as ondas viram o barco e me levam para o fundo. Mas até quando? Até quando eu viverei velejando assim? Será que vou aguentar ? São essas as milhares dúvidas que esse náufrago carrega consigo em toda viagem que faz, a incerteza de muitas vezes não voltar para a ilha nem assusta mais, mas eu sempre torço para que a maré se acalme e me guie até o melhor lugar, caso contrário eu me afogarei sem qualquer tipo de esforço....
-MCJ
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E quando vou aos bares à noite, eu vivo a música, o rock vibra em mim, sinto meu coração pulsar. Vejo a bela moça de preto, ela está espetacular. A mesa está lá, com as cervejas e a rosa fúnebre. Eu me sinto um pouco embriagada. Olho para a entrada e não te vejo chegar, mas eu devo me entregar ao momento. Danço, canto e sinto o suor escorrer pelo meu rosto, sinto o gosto da entrega. Toco minha guitarra imaginária. Fecho os olhos e me envolvo com a melodia, os solos me ferem, sinto o gosto de sangue na boca. Não é ruim. Você gosta quando me sinto assim. Sei que isso te toca também, assim faz o que quer de mim. Você me sente nas cordas? Sente o balançar do meu corpo enquanto danço para você? Te enxergo à minha frente, me sinto sexy com minhas roupas largas e botas. Meus cachos estão livres, excentricamente bagunçados. A madrugada passa tão rápido, não quero que acabe. Você não está aqui, mas não importa. A música está em você, poeta? Está em mim, me toca, e eu chego ao ápice. Orgasmic!
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Non rinnego nulla di quel che ho scritto fin qui. Sono tutte sensazioni vere che mi appartengono e con cui combatto da sempre. Ma è importante porsi domande. É importante leggervi perché è un muto confronto che mi fa riflettere (soprattutto quando ti leggo, @susieporta , anche se non sono sempre d’accordo su tutto). E nel confrontarmi sto capendo molto di quanto diventino distorti certi miei sentimenti. Fortuna che il tempo affievolisce le tensioni iniziali e lentamente ritorno sui miei passi. Sicuramente ho vissuto e vivo un amore tossico, che continuo ad alimentare anche se inconsapevolmente, finendo col rinnegare me stesso. Ma certi rapporti sono stati così incisivi, perché probabilmente fortemente desiderati e cercati, che si finisce non con l’amare ma con voler “salvare” o “servire” qualcosa che invece dovrebbe poter camminare da solo.
L’idea di raccogliere tutto quel che ho scritto fin qui in un volumetto per poi farglielo recapitare l’abbandono. É un’idea, a bocce ferme, talmente malsana e scriteriata che finirebbe per ritorcersi contro di me. Mi sembrava fino a una decina di giorni fa L’IDEA, una ideona mega galattica che chissà quale effetto avrebbe dovuto innescare. Ora penso che finirebbe solo col ridicolizzarmi e farmi odiare, semmai lei non nutra già questo sentimento per me. Sono un folle, si. Un folle idiota. In ogni caso il volumetto lo farò lo stesso ma solo per me, perché di quel che ho scritto non è tutto da buttare, anzi, e mi servirà come monito per eventuali stronzate future
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TRIBUTO AO CAVALO CARAMELO
Este é um tributo ao cavalo Caramelo, símbolo de resistência, denúncia e determinação em meio à exaustão e às adversidades. No cenário desafiador de uma enchente catastrófica, oriunda de duas vertentes: climática e política, onde as águas barrentas levavam consigo tudo o que encontrassem pelo caminho, emergiu uma história de coragem e persistência. O Cavalo Caramelo, um fiel companheiro do povo gaúcho, encontrou-se repentinamente isolado no topo de um telhado, rodeado pela imensidão das águas em tumulto.
Por quatro longos dias, ele permaneceu ali, firme, imóvel e inabalável, um testemunho vivo da força, da resistência e da resiliência do povo que o cercava fisicamente, e dos milhões que o acompanhavam em tempo real pelas plataformas de comunicação. Sua presença sobre o telhado não era apenas uma imagem marcante, mas simboliza a determinação de um povo que enfrenta as adversidades com bravura e solidariedade. Caramelo é também um símbolo de resistência aos milhares de animais atingidos pela fúria das águas...
Enquanto as águas subiam e os desafios aumentavam, o pingo Caramelo se tornou um ícone de esperança, um lembrete de que, mesmo diante das piores tempestades, há sempre uma luz no fim do túnel. Sua resistência inspirou não apenas aqueles que o observavam de perto, mas também pessoas em todo o país, que acompanhavam sua saga com admiração e apoio.
E então, finalmente, chegou o momento do resgate. Com habilidade e dedicação, equipes de socorro se uniram para trazer o Cavalo Caramelo de volta ao solo firme. E quando ele finalmente tocou o chão, foi como se todo o peso do desafio que enfrentara se dissipasse, deixando para trás apenas uma história de superação, triunfo e um eloquente questionamento: cuidem da mãe natureza!
Que o corcel Caramelo permaneça não apenas na memória daqueles que testemunharam sua jornada, mas como um símbolo eterno da força e da coragem do povo gaúcho, igualmente resiliente, batalhador e persistente. Que sua história inspire gerações presentes e futuras a enfrentar os desafios da vida com a mesma determinação e resiliência que o Caramelo demonstrou. E a preservar a natureza para que viva livre, inclusiva e sustentável.
Elio Meneguzzo.
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#coração valente#compaixão#espírito santo#top#conhece- te a ti mesmo.#coração#verdade#mulheres guerreiras#empatia#não a violência contra as mulheres#amor eterno#valente#caramelo#gauchos#Ajudem o Rio Grande do Sul
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A Lei do Silêncio
No começo, eu não entendia muito bem para que servia o silêncio, não sabia do potencial que ele continha, nem exatamente por que os melhores o sustentavam por tanto tempo.
Ao meu ver, tendo se debruçado sobre tantos livros e estudado a mente humana sob as mais diversas perspectivas que a ciência e a filosofia têm a oferecer, bastaria um diálogo conjunto em prol de construir um conhecimento único sobre o funcionamento de cada pessoa, para que ela mesma, se entendendo, pudesse tomar as atitudes e decisões cabíveis para resolver seus problemas.
Doce engano!
O autoconhecimento é uma ferramenta útil, mas extremamente limitada. Não há pessoa que, estando consciente de suas habilidades e dificuldades, possa realmente fazer algo com elas num estalar de dedos. Aqueles vícios de caráter e defeitos que reconhecemos em nós mesmos, aqueles problemas e questões dos quais queremos nos livrar, que sabemos que nos fazem mal e que nos prejudicam, não desaparecem só por estarmos conscientes deles.
É certo que alguém possa pensar que saber não basta e que é preciso também tomar uma atitude, fazer algo a respeito, tomar providências. No entanto, quantas dessas coisas não permanecem em nós durante anos, mesmo que nos esforcemos ao máximo para mudar?
Felizmente, as coisas não funcionam assim!
A natureza, por mais organizada e detentora de suas próprias leis e padrões que seja, é um organismo vivo com vontades próprias e à mercê de imprevisíveis intempéries como o vento, a chuva, o sol e tantas outras aleatoriedades sem fim. Cabe-nos tão pouco compreender os seus verdadeiros desejos que nos apegamos ferrenha e exclusivamente à parte dela que podemos medir, calcular e conhecer. No entanto, todo o conhecimento não passa de uma mera distorção da realidade, onde o homem crê que, por ter a sorte de entender uma ou outra coisa pequena, não está mais sujeito aos quereres da terra, da água, do fogo e do ar.
Não é preciso que se diga nada a ninguém, não são necessárias sugestões e conselhos, nada na mente humana tem necessidade de reparo. Se um cérebro animal nasce roto e uma vida definha, é porque a mutação e a morte também são partes, às vezes indispensáveis, da natureza. Do contrário, a terra então seria um globo de entulho, cheia das mais diversas coisas que nasceram e não foram consumidas por ela mesma, e tudo seria um caos.
É de uma prepotência quase que incabível pensar que qualquer pessoa, através do uso da razão, poderia de fato impedir a fome, o frio, a doença, a morte e o sofrimento. Nada disso pode, por conta de um processo cognitivo de um humano limitado e besta, ser excluído da natureza, por mais que, sendo transpassado pela aljava do vazio e da angústia, seja o que mais se queira.
Não há doença na natureza. As coisas que causam a morte não estão ali sem motivo e, em si mesmas, contribuem para a sustentação da vida tanto quanto a semente que cresce no solo adubado. E se há desespero quando a mente humana se depara com a morte, é porque o apego é o que sustenta uma existência mental.
Memórias só são gravadas quando estão carregadas de emoção. A existência de um eu do passado só existe como um registro em um plano ideal. Tudo que um dia nos pertenceu pereceu ao menos um pouco tão logo surgiu o sol em um dia seguinte. Somos aprisionados como identidade em um aglomerado de ideias sobre nós mesmos que se misturam a lembranças, interpretações, conhecimento, filosofias e tantas outras coisas mais, mas o que nos sustenta continua sendo nosso coração que bate.
Hoje em dia, se alguém me diz ouvir a voz do coração, então eu abandono tudo que sei sobre ouvir vozes na cabeça, bem como aquelas que o ouvido mesmo escutou, pois não há livro nesta terra que explique algo sobre ouvir vozes no coração. Além disso, seja o cardiologista, o psicólogo, o padre ou o filósofo, se o coração que fala é um coração que bate dentro de um outro alguém, suas crenças e teorias só podem compreender o que esse coração diz, com base em coisas que têm aplicabilidade geral a qualquer pessoa, sem intimidade nenhuma.
Entendi que quanto mais o silêncio produz um espaço de intimidade para que segredos profundos e emoções genuínas possam se revelar, mais a voz que fala se depara com o livre curso de sua manifestação, quebrantando o silêncio com uma expressão livre e genuína que está para além do bem e do mal e que permite à natureza acontecer tal como ela é.
Se daí vem surgindo adoecimento ou cura, eu não sei. Se há o que se possa fazer com tantas coisas sendo colocadas às claras ou se é possível elencar o que há de bom ou ruim nessa natureza que se revela, não me importa mais. A finesse de meu trabalho, sua ferramenta mais construtiva, é um ato simples de estender a mão a uma alma que se trancafiou em si mesma e suplica para emanar sua luz. É colocar-se diante do outro como quem escuta as vontades da natureza e não se importa se ela se porta da maneira habitual que o conhecimento e a ciência esperam.
Se hoje me calo frente a tantas coisas que me são ditas, não é mais tanto para evitar de errar em tocar uma vida, de julgar, de tentar entender ou de tentar ajudar. Não me calo mais pelo receio que tenho de, em minha presunção e arrogância, eu agir como quem entende mesmo como a vida funciona ou deveria funcionar.
Mais que simples técnica ou que rigor ao que recomendam os livros, meu silêncio é uma validação a tudo que me é dito e que não se resume a um respeito pela vida de outro alguém. Meu silêncio é um gesto de carinho para com toda a existência tal como ela se manifesta, como alguém que se agrada em ver a natureza se manifestar tal como ela é.
Aprendi que escutar e respeitar as vontades da alma, que às vezes, com sua instintividade, a si mesma machuca e que muitas vezes é por ela mesma negligenciada e oprimida, é um ato verdadeiro de amor. Tudo na minha vida parece ter mudado a partir daí. Meu tempo tornou-se outro, minha fome tornou-se outra, meus prazeres, minhas alegrias e tristezas, todas essas coisas agora carregadas com as coisas incríveis que dizem as vozes de meu coração. Um carinho que é muito mais carinho, uma dor que é muito mais dor numa vida que é muito mais viva, numa realidade provida de alma.
Os objetos todos falam comigo, como num desenho animado, cada coisa com sua própria voz, cada coisa com sua própria alma, a natureza esbanjando sua potência e sendo viva mesmo na pedra ou no copo de plástico, indissociada de si, existindo e nos guiando independente de se a compreendemos ou não. Não me importa se, para o meu próprio conhecimento do mundo e para minha própria lógica, objetos não possam falar, meu interesse é ouvi-los com atenção se por acaso me dizem algo, sobretudo porque raramente eles me dizem coisas torpes.
Não me importa se, aos olhos dos outros, eu pareceria um louco por conversar com a minha térmica de café toda manhã, tampouco se acabo parecendo alguém que vive em uma realidade paralela e fantasiosa. Já perdi as contas de quantas vezes tentei declarar meu amor, mas as palavras não conseguiram transmiti-lo por completo, então já estou habituado com a certeza de que cada um é uma realidade paralela em si mesmo.
E se nem meu amor eu posso declarar, se não posso, ainda que com mímicas, desenhos e equações, transmiti-lo para fora de mim por completo, por que então me seria permitido explicar o quanto meu diálogo com minha térmica de café me ajuda a enfrentar a vida?
Pouco me importa a distinção entre realidade e fantasia. Se, entregue à paixão, admiro com carinho minha bicicleta e a estimo como a melhor bicicleta do mundo, talvez toda essa estima seja apenas a forma que minha alma a enxerga. Além disso, mesmo sendo um pouco mais tímida e não falando muito, minha bicicleta é para comigo muito sincera e verdadeira. Sinto que nosso amor é recíproco e isso me basta.
Me basta também o curso livre de minha alma. Não me importa exatamente para onde ela vai e se, às vezes, ela mesma me prejudica e me fere, desde que esteja livre e que seja atendida em suas vontades, como se fosse o amor da minha vida com quem preciso aprender a respeitar e conviver.
Estamos unidos intimamente de corpo e, com o passar do tempo, de mente também. Muito do que construímos juntos no que se refere a pararmos de brigar, é primeiro porque optei em conviver com ela, ainda que me sentisse sozinho no mundo dos homens, e segundo porque aprendi a ouvi-la em silêncio e entender o que ela quer, antes de tentar mudá-la.
Seria um egoísmo suicida querer dobrá-la para agradar aos outros e ao que a vida em sociedade cobra de mim. Antes, é preciso sentir-se com ela e ter longas e pacientes conversas para que entenda que há algumas regrinhas que precisamos respeitar e, se eu tenho todo esse carinho com ela, se vejo nela o caminho para a sustentação de minha vida, me permitindo rasgar um pouco os livros e me colocar em silêncio…
Por que, então, eu faria diferente com qualquer pessoa?
#brasil#escrevendo#reflexões#sentimentos#textos#amor#escritos#filosofico#pequenosescritores#amor propio
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Björk, antes de ser Björk
1º capítulo da série Perfil.
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Playlist 1: Björk, antes de ser Björk.
A trajetória musical de Björk até se lançar à carreira solo, em 1993. Enquanto que nos anos 80, o seu caminho cruza o território do new wave, pós-punk, e rock alternativo, nos anos 90, os rumos foram outros: o flerte com o house e alguns experimentos ecléticos com produtores diferentes pavimentaram o seu destino rumo ao seu 1º LP de estúdio.
Desde cedo, já se suspeitava que a Björk seria um grande fenômeno, tanto em sua terra natal, quanto fora, sendo a principal exportação musical (muito) bem sucedida da Islândia até hoje. Quando criança, a artista ganhou a atenção do público local através do seu cover do hit disco I Love to Love, cantada originalmente por Tina Charles em 1976, o que acabou pavimentando o seu trajeto até o lançamento do seu primeiro LP de estúdio, o autointitulado de 77, aos seus 12 anos. Embora transborde uma gama eclética que vai do europop ao folk pop, o lançamento não a alçou à cena pop islandesa, e nem serviu como um bom panorama para se presumir o que seria da sua trajetória depois dali. Tá, mas o que aconteceu?
No início dos anos 80, a cena punk ainda vociferava por vários lugares, incluindo a cena underground islandesa que Björk começou a frequentar durante a sua tenra adolescência, integrando bandas em sua maioria de pós-punk. A primeira que se tem notícia foi a de jazz fusion Exodus, na qual esteve por pouquíssimo tempo tal como a JAM80 e, por consoante, a Tappi Tíkarrass, até então a única desse ciclo a ter lançamentos oficiais que trazem o seu nome nos créditos. E a partir do contrato com a gravadora islandesa Gramm na metade da década, a cantora passa a se envolver brevemente com atos experimentais, tanto no contexto do rock, com o grupo Kukl, quanto na vertente do folk, acompanhada pelo também membro daquela, G. K. Óttarsson, no Elgar Sisters.
Contudo, foi em 1986, após a dissolução do Kukl, que Björk atraiu novamente a atenção do público, desta vez por meio dos Sugarcubes. Com uma discografia farta, formada por 3 LPs de estúdio, remixes, singles, além de 4 boxes e 2 coletâneas e filmes, os Sugarcubes nascem da reunião de ex-integrantes da antiga banda, e substituem o protagonismo forte do pós-punk de outrora pelo rock alternativo e new wave, e depois abraçam o movimento noventista do Madchester, concluindo sua trajetória com dance alternativo e, até mesmo, house — o que serve de ponte para a posterior carreira solo da artista.
Se a aurora dos anos 80 em sua carreira foi marcada pelo punk e rock, a dos anos 90 foi bem diferente (e eclética). De início, já em 1990 a artista se juntou ao trio Guðmundar Ingólfssonar, e, juntos, cantaram ao vivo e até lançaram um LP. No ano seguinte, se reuniu com Graham Massey, membro decano dos 808 State, com quem compôs 5 canções: duas delas para o álbum da banda ex:el, enquanto que as outras vieram depois na aclamada era Post (1995). E os Sugarcubes no meio disso? Bom, enquanto chegavam ao fim, Björk já estava em estúdio se preparando para alçar voo solo, principalmente com a ajuda de Nellee Hooper. A partir daqui é outra história, é quando Björk se torna a Björk.
Playlist
Arabadrengurinn, de Björk • Björk (1977);
London, de Tappi Tíkarrass • Bitið Fast Í Vitið (1982);
Sokkar, de Tappi Tíkarrass • Miranda (1983);
Seagull, de KUKL: • The Eye (1984);
Gibraltar (Copy Thy Neighbour), de KUKL • Holidays in Europe (The Naughty Nought) (1977);
Birthday, de The Sugarcubes • Life’s Too Good (1988);
Planet, de The Sugarcubes • Here Today, Tomorrow Next Week! (1989);
Ruby Baby, de Björk com Tríó Guðmundar Ingólfssonar • Gling-Gló (1990);
Ooops, de 808 State • ex:el (1991);
Hit, de The Sugarcubes • Stick Around for Joy (1992);
Gold (Todd Terry Mix), de The Sugarcubes • It’s-It (1992);
Deus (Remix), de The Sugarcubes • It’s-It (1992);
e Walkabout, de The Sugarcubes • The Great Crossover Potential (1998).
Playlist disponível em: Apple Music; Spotify; e YouTube.
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Fevereiro
Fevereiro
Fevereiro desponta no horizonte, trazendo a promessa de renovação para as áridas terras da caatinga. As árvores, outrora despidas, começam a se revestir de um verde brilhoso e vivo, como se escolhessem roupas de gala. As primeiras folhas que brotam criam um espetáculo de resistência diante da seca persistente. É o renascimento da flora, um sinal claro de que a fartura está prestes a retornar para essas cercanias. As borboletas também retornam, deixam o conforto de seus casulos para se aventurar por entre as flores, rumando em direção ao leste.
Nessas épocas, as caatingas se tornam palcos de sinfonias, anunciando o início da fase de bonança. Os brejos, antes secos, despontam em cores e texturas, deixando o marrom da terra seca para se lambuzarem de água, sustentando flores de diversas cores. Tornam-se locais de encontros românticos, logo se transformando no berço de incontáveis seres anfíbios. A melodia do coro dos sapos é como um prelúdio para o espetáculo que a natureza nos apresenta ao despir-se nas caatingas.
Nesse período, os lajedos são lavados pelas chuvas, carregando para longe as mazelas deixadas pelas secas, em um simbolismo quase religioso, purificando tudo que não lhes pertence. As águas percorrem as rochas como uma mão que percorre uma pele macia, indo e vindo, sem um ponto certo, mas sempre rumando ao desconhecido. Traçam lentamente cada relevo daquela pedra, em uma dança graciosa.
Ao dançar em direção ao desconhecido, as águas beijam as macambiras, enchendo cada folha de vida e devolvendo o verde antes perdido. As paisagens desse período são como belas pinturas feitas pelas mãos delicadas de uma artista. A delicadeza daquelas mãos leves, cheias de cores e respingos de paisagens passadas, revive o espetáculo da natureza. Eu? Penso nela, naquela artista que deixou sua marca nas paisagens pintadas, nos céus estrelados e nas flores vívidas.
Seguindo seu caminho rumo aos baixios, as águas traçam seu caminho, aparentemente desnorteadas, mas sabendo onde vão findar. Descem serpenteando, criando veias, rasgando o chão com sua delicadeza. Penetram solo abaixo, saciando a sede das criaturas ali viventes e devolvendo o verde ao seu lugar. O verde é como o espelho da vida. Nas árvores, representa o despertar para um novo ciclo. Na artista? É como uma janela aberta em um trem em movimento, representando muitas paisagens das quais deseja um dia pisar.
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Floresta é o nome do mundo – Ursula K. Le Guin
Uma ficção científica escrita em 1972 que é muito atual. Os homens já estão em outros planetas, fazendo o mesmo que fizeram com esse – explorando, destruindo, não tendo respeito por quem chegou antes.... O povo originário de um planeta que, como diz o título, entende que o nome do mundo é floresta, é escravizado... Belíssimo, não deixe de ler!
“- Não, eles compreendem a morte muito bem... com certeza não a enxergam como nós a enxergamos, mas conhecem e compreendem certas cosias melhor do que nós.... Ele [um humano da Terra] disse que os yumanos são de fora da floresta. Isso é bem claro. Disse que querem a floresta: as árvores para madeira, a terra para plantar relva. ...- Isso também ficou claro para aqueles de nós que os viram derrubando o mundo. Ele afirmou que os yumanos são homens como nós, que, na verdade, somos parentes, talvez tão próximos quanto o veado-vermelho e o veado-de-cauda-branca. Ele disse que eles vê m de outro lugar que não é a floresta; onde as árvores foram todas derrubadas; há um sol, não o nosso, que´=e uma estrela. .... Tem duas vezes nossa altura, possuem armas que superam as nossas de longe, e lança-chamas e naves voadoras. Agora trouxeram mulheres e vão ter crianças... Eles matam homens e mulheres; não poupam aqueles que imploram pela vida. E não conseguem cantar durante a luta. Abandonaram as próprias raízes, quem sabe naquela floresta de onde vieram, naquela floresta sem arvores... Se os yumanos são homens, são homens que não sabem ou não foram ensinados a sonhar e a agir como homens. Por isso, seguem suas vidas atormentados, matando e destruindo, induzidos pelos seus deuses internos, que não vão libertar, mas vão tentar arrancar pela raiz e negar.
“Ele também passou a gostar dos nomes que os athsheanos davam a seus territórios e locais, palavras sonoras de duas sílabas: Sornol, Tuntar.... e, acima de tudo, Athshe, que significava Floresta e Mundo. Assim como Terra, ou Terran, significava tanto solo como planeta, dois significados em um. Mas, para os atsheanos, o solo, o chão, a terra, não era o lugar ao qual os mortos retornavam e pelo qual os vivos viviam; a substancia de seu mundo não era a terra, mas a floresta. O homem terrano era barro, pó vermelho. O homem athsheano era ramo e raiz. Eles não entalhavam imagens de si mesmos em pedra, apenas em madeira.”
“Pois se é ao resto de nós que o suicídio mata, é a si mesmo que o assassino mata; só que ele precisa fazer isso de novo, e de novo, e mais uma vez.”
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“Non mi interessa cosa fai per vivere, voglio sapere per cosa sospiri e se rischi il tutto per trovare i sogni del tuo cuore.
Non mi interessa quanti anni hai, voglio sapere se ancora vuoi rischiare di sembrare stupido per l’amore, per i sogni, per l’avventura di essere vivo.
Non voglio sapere che pianeti minacciano la tua luna, voglio sapere se hai toccato il centro del tuo dolore, se sei rimasto aperto dopo i tradimenti della vita o se ti sei rinchiuso per paura del dolore futuro.
Voglio sapere se puoi sederti con il dolore, il mio e il tuo; se puoi ballare pazzamente e lasciare l’estasi riempirti fino alla punta delle dita senza prevenirti di cautela, di essere realisti, o di ricordarci le limitazioni degli esseri umani.
Non voglio sapere se la storia che mi stai raccontando sia vera.
Voglio sapere se sei capace di deludere un altro essere identico a te stesso, se puoi subire l’accusa di un tradimento e non tradire la tua anima.
Voglio sapere se sei fedele e quindi hai fiducia.
Voglio sapere se sai vedere la bellezza anche quando non é bella tutti i giorni.
Se sei capace di far sorgere la vita con la tua sola presenza.
Voglio sapere se puoi vivere con il fracasso, tuo e mio e continuare a gridare all’argento di luna piena: SÌ!
Non mi interessa dove abiti e quanti soldi hai, mi interessa se ti puoi alzare dopo una notte di dolore, triste o spaccato in due, e fare quel che si deve fare per i bambini.
Non mi interessa chi sei, o come hai fatto per arrivare qui, voglio sapere se sapresti restare in mezzo al fuoco con me e non retrocedere.
Non voglio sapere cosa hai studiato, o con chi o dove, voglio sapere cosa ti sostiene dentro, quando tutto il resto non l’ha fatto.
Voglio sapere se sai stare da solo con te stesso, e se veramente ti piace la compagnia che hai…nei momenti vuoti.”
Scritto da un’indiana della tribù degli Oriah-1890)
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Takara Tomy Arts iniciará a "Quinta Fase" de Himitsu no AiPri no dia 5 de Dezembro!
Fontes: AiPri, Gamebiz
Nesta quinta-feira, a Takara Tomy Arts revelou novas informações sobre os arcades de AiPri: A partir de 5 de dezembro, terá início a 5ª fase do jogo, destacando especialmente a estreia da “Princesa AiPri Tsumugi”. Além disso, foi confirmada um collab com a série "Oshi no Ko".
■ "Princesa AiPri, Tsumugi" e novas cartas!
Na 5ª fase de AiPri a Tsumugi aparecerá na forma de “Princesa AiPri”, com sua nova Carta AiPri. Os jogadores poderão aproveitar as lives com a “Princesa AiPri, Tsumugi”. Serão lançadas 7 tipos diferentes de cartas, entre elas algumas que permitem jogar ao som da nova música da Tsumugi, "Kirameki no Uta". Também é esperado que a forma “Princesa AiPri” apareça no anime
■ Collab com "Oshi no Ko"
Uma colaboração especial com o popular anime Oshi no Ko foi confirmada para a 5ª Fase! O collab trará Cartas AiPri da personagem Ai, a estrela central do grupo B-Komachi, ao lado das protagonistas de AiPri, Himari e Mitsuki. Ao escanear essas cartas, será possível jogar com Himari e Mitsuki vestindo trajes combinando com a Ai. Além disso, durante as performances ao vivo no jogo, haverá uma apresentação especial com Ai torcendo pelos jogadores.
■ Novos trajes para Himari e Mitsuki
A 5ª fase também apresentará novos conjuntos de roupas para Himari e Mitsuki, chamados Pyon Pyon Usagi e Otogibanashi Wonderland. Ao usar a carta da Himari, os jogadores poderão jogar com a música solo da personagem, "Pastel Step Days".
■ 2ª Música de Abertura do Anime já Disponível!
A música de abertura da segunda metade do anime de AiPri, "Icchokusen Daisakusen!" (interpretada pela Pmarusama), lançada em novembro, já estará disponível no jogo a partir da 5ª fase. Os jogadores que utilizarem as cartas compatíveis poderão aproveitar essa música em suas performances.
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■ Cartas com ilustrações dos mangakás
Na 5ª fase, também será realizada um collab com os mangás publicados pelas revistas da Shogakukan. Serão lançadas cartas especiais com ilustrações exclusivas de Himari, Tsumugi e Mitsuki, desenhadas pelos mangakás responsáveis pela série de Himitsu no AiPri nas revistas Ciao (4Koma feito por Mitau), Pucchigumi (por Michiyo Kikuta) e Himitsu no AiPri Fanbook (por Hitsuji Tsujinaga). Além disso, cartas com outras ilustrações feitas pelos mesmos artistas estarão disponíveis como brindes nas revistas.
■ Trajes de Natal e Ano Novo!
Foi anunciada novas cartas com as Quartet Star em roupas de natal, além disso também incluirá um nova música chamada "Christmas Quartet"! Também terá cartas de ano novo com a Himari, Mitsuki e Tsumugi!
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Ok mo parto.
Qualche altra persona che parla italiano, di sinistra, pro-LGBTQIA e pro-Palestina qui sopra? Oppure spero nel nulla?
Solo per sapere eh... É inutile cercare persone che non dicono slur, che non insultano "i gay", e che non chiamano qualcuno "disabile" perché ha dei comportamenti inusuali oppure, come spesso succede, "per scherzare"... Almeno, mi é inutile nel luogo dove vivo ora, o al di fuori dei social. Oppure ho delle chance? Che ne so, parliamone... Ormai sto perdendo le speranze 🥹🤣😭.
Uso solo Tumblr. Mi piacciono vari manga ma non ho mai letto Naruto e ho droppato Berserk perché ha smesso di piacermi oltre a un certo punto. Al momento mi interessano Demon Slayer, Gachiakuta, Fire Force, e sono da molto tempo fan di Fullmetal Alchemist Brotherhood, anche se uso questo blog soprattutto per reblog su questioni sociali e potrebbe non emergere.
Uso il pronome "lei" e mi sento parte della community LGBTQIA+, in particolare mi ritrovo con le esperienze di persone asessuali e aromantiche, ma mi sento più asessuale che aromantica, perché posso provare attrazione romantica per le persone, ma svanisce molto facilmente soprattutto se non mi fido appieno della persona; anche se vorrei avere una relazione sessuale, non provo moltissima attrazione sessuale, pure la mia abilitá di sentire quest'ultima fluttua in maniera irregolare. Non ho mai avuto una vera e propria "cotta", anche se potrebbe essere perché tutti coloro a cui ho confessato mi hanno riso in faccia, o dietro le spalle. Boh, non lo so sinceramente... In quei momenti in cui provo attrazione sessuale e romantica, é principalmente verso gli uomini, trans o cis che siano. Per questo mi definisco aroaceflux/aceflux sex-favourable, e bisessuale con forte preferenza per gli uomini.
Per coloro che magari non conoscono bene i termini LGBTQIA, vi prego di non farvi intimidire dai termini, possiamo parlare di tante altre cose oltre alla mia identitá. Anche di gatti carini e coccolosi o di draghi, anzi mi piacerebbe tanto. O di videogiochi. Anche quello é molto interessante per me.
Sono nel range d'etá dai 18 anni in poi. Se mi si vuole conoscere più a fondo, potrei dire esattamente quanti anni ho, ma per ora no. Potete chiedermi varie cose, ma se mi scrivete cose esplicite potrei non rispondere e bloccarvi. Chiedete, prima di scrivere cose esplicite, ma rispondo di no nella maggior parte dei casi, o alternativamente, che vorrei conoscere meglio che tipo di personalitá avete prima di accettare un certo tipo di dinamica.
Detto questo, spero che il mio messaggio raggiunga qualcuno. Non ho mai navigato la parte italiana di Tumblr e ho paura di farlo, visto quello che ho giá letto, ma questo potrebbe essere l'inizio. Evitate di contattarmi se siete neo fascisti o neo nazisti, anti-femministi, omofobici, transfobici, islamofobici, xenofobici, razzisti e abilisti grazie. Non parlatemi se siete contro la determinazione della Palestina come Stato libero da Israele, o se siete contro la resistenza dell'Ucraina agli attacchi russi.
Foxy saluta!
For all non italian readers, I basically presented myself in this post. 18/18+, she/her. I spoke of my sexual orientation (aroaceflux), fluctuating sex repulsion, and the manga I have read (not Naruto, haven't completed Berserk, Demon Slayer, FMA:B, Gachiakuta, Fire Force). Also that I like to talk about cats, videogames, dragons. I wrote to be aware that explicit messages may be met with no response, blocking, or inquiry to know more about the sender. And basically that I don't like homophobic, transphobic, xenophobic, neo nazifascists, anti-feminists, islamophobic, racists and ableists.
Foxy says hi!
#italy#free palestine#free gaza#palestine#sono un po' stanca di parlare solo in inglese#non so neanche con che tag scrivere sto post#lgbtqia#lgbtq#lgbtq community#pro palestine#acespec#arospec#aroaceflux#italian#about me#aro#ace#aroace
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