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O Lado Bom da Vida, 2013.
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O lado bom da vida
Estou triste. E para esquecer meu estado emocional, escolhi uma série de filmes que detesto porque, na tristeza, gosto de me distrair me punindo no processo. Foi assim que dei uma segunda chance para O lado bom da vida, que rendeu o Oscar de melhor atriz para Jennifer Lawrence em 2013. Porque assisti esse filme na época de seu lançamento, eu tinha uma vaga lembrança de considerá-lo péssimo e o rosto do Bradley Cooper assim, muito socável. Minha opinião sobre o ator permanece.
Então Bradley é Pat: bipolar diagnosticado, passou os últimos oito meses internado em um hospital psiquiátrico por quase ter m4t4d0 o professor de História da escola na qual trabalhava, pois ele dormiu com sua esposa, Nikki, também professora. Longe de ser a primeira estadia de Pat em ambiente de saúde mental, ele é um paciente rebelde, humor terrível, que finge tomar os remédios e é resgatado pela própria mãe antes do prazo. Voltando para casa, vive em conflito e constante desaprovação de seu pai, um Robert De Niro desempregado, com TOC e viciado em jogos de apostas. Pat passa as madrugadas acordando os pais por qualquer motivo relacionado a ex-esposa (que tem uma ordem de restrição contra ele) e, durante o dia, faz o possível para tentar contato com ela — passa pela casa na qual os dois moravam (Nikki obviamente se mudou), pergunta na escola se ela continua a trabalhar lá e questiona amigos em comum. Considera-se ainda casado, não tira a aliança do dedo, se exercita e lê livros que ela indica em sala de aula na esperança de reconquistá-la. Bocó demais para ser psicopata, eu diria que Pat é um coitado.
Durante um jantar na casa de seu melhor amigo, casado com a também melhor amiga de Nikki, Pat conhece Tiffany (Lawrence): jovem recém-viúva que também voltou a morar com os pais e sente todos os dias a humilhação de sua própria condição. O marido de Tiffany m0rr3u atropelado. Para lidar com o luto, ela dormiu com a maioria dos colegas de trabalho, até ser demitida (incrivelmente familiar).
O lado bom da vida trata da perspectiva pouco distanciada de como pessoas com problemas mentais são inconvenientes e indesejáveis. Era tudo que eu precisava assistir agora. Na primeira conversa entre Tiffany e Pat, ele é honestamente radical e sem filtro. Ela rejeita esse comportamento, até perceber que é exatamente isso que espera dele, porque ele é como ela e eles estão contra todos.
Enquanto Pat é um estorvo na vida de seus pais, é Tiffany quem corre atrás dele. O terapeuta de Pat o convence de que, talvez, tornando-se amigo de Tifanny, Nikki perceba que Pat está progredindo. Ele gosta da ideia, convida Tiffany para jantar e ela retribui se oferecendo para entregar uma carta para Nikki, escrita por Pat.
Pat deveria agradecer, certo? Mas Tiffany se dá conta de que Pat a considera mais maluca do que ele mesmo. Porque Pat foi traído, age como se fosse incapaz de trair, e julga Tiffany pelo que desencadeou sua demissão, apesar de ter gostado de escutá-la quando ela disse ter se envolvido até mesmo com mulheres. Pat é machista, considera Tiffany “suja”, e não quer ser associado a figura dela diante da ex-esposa. Pat nunca sabe o que dizer, tampouco o momento de se calar, no que Tiffany argumenta: “eu me abri e você me julgou”.
Quando temos um problema na cabeça, quase sempre a gente acha que, encontrando nossos semelhantes, seremos compreendidos. Na vida real e especificamente nesse filme, não tem porque ser assim, a expectativa é culpa de quem cria. Tiffany espera um mínimo de reciprocidade, fazendo outra proposta para Pat: que ambos participem de um concurso de dança, para o qual Tiffany está ensaiando, mas necessita de um parceiro. Assim, ela entregará a carta.
Nada como dois corpos se movimentando em sincronia para dar início a um romance. A partir daqui, o filme fica insuportável. Os protagonistas estão mais parceiros e disciplinados, mas o caminho do roteiro está previsível. Antes do ensaio final, Tiffany entrega a resposta de Nikki, que Pat lê e relê muitas vezes, até entender que a mensagem, sobre ficar atento aos sinais, foi escrita por quem lhe entregou a carta e não por quem ele acha que pode recuperar.
Na noite do concurso, familiares de Pat e até a própria Nikki comparecem para assisti-los. O surgimento de Nikki é surpreendente para uma Tiffany já apaixonada. Ela faz o que qualquer pessoa anormal faria: se autossabota. Vai para o bar flertar com um estranho, é resgatada por Pat, ambos fazem seu número, recebem as notas, mas a comemoração dá espaço para a resolução entre Pat e Nikki. Porém, nem preciso dizer que esse é um filme em que dois neuroatípicos se ajudam tanto que sim, ficam juntos no final.
Lidar com o luto e a depressão que acompanha desde antes do luto é o drama de Tiffany. O de Pat tem um diagnóstico mais preciso, um histórico de tratamento falho e a falta de autocontrole. Já o pai de Pat, personagem de De Niro, lida com o transtorno obsessivo compulsivo e, nas loucas e supersticiosas apostas esportivas que faz, corre risco de perder o patrimônio da família. A presença de De Niro nesse filme prova que há loucuras socialmente toleradas. Ele foi expulso do estádio que frequentava por briga de torcida organizada relacionada as apostas. Pat chega a abordar esse tema com seu terapeuta, que releva a lucidez do protagonista questionando as atitudes do pai. Ponto positivo para essa sagacidade no roteiro.
Bradley Cooper e Jennifer Lawrence tem química. Essa química se provou em mais quatro filmes posteriores a’O lado bom da vida, nos quais o casal interpretou… casais. Ambos são expoentes de uma geração, de modo que a diferença de idade entre eles nunca foi razão de julgamento para o público (Lawrence é quinze anos mais nova).
O lado bom da vida está longe de ser o melhor e mais convincente filme sobre saúde mental do ponto de vista dos protagonistas, mas ganha em detalhes e até por parecer uma crônica do mesmo universo de Melhor é impossível, por exemplo. Jack Nicholson poderia ser vizinho desses dois e o casal não o suportaria. Mas, infelizmente, podemos reduzir O lado bom da vida a uma Sessão da tarde: é leve demais, não justifica o Oscar para Lawrence (até na franquia Jogos Vorazes a atuação dela foi mais brilhante) e é um filme totalmente esquecível depois de algumas horas.
#blog#cinema#o lado bom da vida#oscar#jennifer lawrence#bradley cooper#saúde mental#luto#depressão#transtorno obsessivo compulsivo#transtorno bipolar
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Gostaria que você olhasse através dos meus olhos. Quem sabe assim, você me entenderia. Não se trata de loucura ou maldade, mas admiração e respeito.
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Não acredito que estou escrevendo isso, mas hoje eu realmente me diverti. Meu sobrinho-neto Dipper caiu do céu e me lembrou que, mesmo em situações horríveis, devemos nos alegrar com as coisas simples da vida.
Gravity Falls - O diário perdido (p.231)
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eu pago - scoups
"Desde muito nova, você nunca precisou pedir nada a ninguém, sempre fazendo o máximo para ser auto suficiente. Bem, isso até namorar Seungcheol e ter tudo em sua mão, na hora que quisesse."
Desde muito nova, considerava um pesadelo ter que pedir dinheiro a alguém para comprar qualquer coisa. Juntava moedas que encontrava na rua e seus pagamentos de milhares de "bicos" que fazia para comprar qualquer coisa que precisasse, até mesmo seu salário era muito bem dividido para que não faltasse nada. E bem, mesmo com seus pais te ajudando diversas vezes e tendo uma condição financeira boa, você ainda queria ter seu próprio dinheiro e não ter que lidar com dívidas com terceiros.
Bom, esse era seu pensamento até conhecer Seungcheol.
Era dia de compras, estava com uma lista na mão e uma caneta na outra, riscando o que já colocou dentro do carrinho. Se aproximava cada vez mais do término dos itens, seguindo agora para o setor de carnes, que para falar a verdade, não entendia nada.
"Qual a diferença entre esses dois, gente?" Olha para dois pedaços diferentes em suas mãos.
"Se quiser fazer um assado ou algo do tipo, cozinhando a carne, eu indico esse aqui." O estranho apontou para sua mão esquerda. "Mas caso você queira fazer ela frita ou em um churrasco, eu indico a outra."
"Ahm, obrigada." Agradeceu e pegou a carne indicada para cozido. "Não sabia que existia diferença de carne para preferências em preparo."
"Muita gente não sabe, inclusive eu não sabia. Um amigo me ensinou." O estranho riu e esticou a mão para você, em um gesto de cumprimento. "Choi Seungcheol."
"____" Retribuiu o cumprimento. "Agora vou conseguir fazer meu assado com uma carne decente."
"Que bom que te salvei. Nos vemos por aí?"
"Nos vemos por aí!"
Pensava que seria só isso, algo rápido, apenas um encontro momentâneo, mas a vida tinha outros planos.
"Deu R$267,90. Deseja algo mais?" Escutou a caixa falar, te assustando.
"Como assim? É, me desculpe, mas deve ter algum erro, não? Fiz a mesma compra mês passado e deu menos que 200 reais."
"Então, todo mês temos alterações de valor e a maioria dos itens que a senhorita pegou entraram no reajuste."
Não era possível. Não estava em seus planos gastar aquilo tudo, estava guardando dinheiro para pagar sua faculdade, não podia gastar nada além disso...bem, não sem tirar da sua reserva de lazer.
"Bem é, pode ser no..."
"Débito, por favor." Era Seungcheol, ele estava ao seu lado, segurando algumas sacolas, o que julgou ser a compra dele já ensacolada.
"Seungcheol, não precisa, por favor." Tentou impedí-lo, mas só o viu sorrir e negar com a cabeça.
"Eu pago, fica tranquila." Te tranquilizou, ou melhor, tentou. "Aproximação, por favor."
Seungcheol havia pago sua compra. Alguém desconhecido havia pago algo pra você. Você devia alguém. Aquele era o fim.
"Olha eu agradeço muito a ajuda, mas eu tinha o dinheiro pra pagar e conseguiria muito bem fazer isso sozinha." Disse enquanto via Seungcheol guardar suas comprar no carro dele. "E eu posso pegar um taxi ou algo assim, sabe? Não precisa me levar em casa."
"Eu vi você tirando dinheiro de uma poupança titulada "lazer" e você acha mesmo que eu não faria nada? E aqui, se você está mesmo agradecida, me deixa pelo menos te levar em casa." Seungcheol fechou o porta malas e foi até a porta do banco carona, onde abriu e te esperou entrar.
Estava odiando aquela situação. A sensação de dever alguém era péssima. Andou até onde Seungcheol estava e parou em sua frente, cruzando os braços.
"Olha, me fala seus dados que eu te transfiro o dinheiro ainda hoje e ficamos iguais. Por favor, eu não fico tranquila devendo alguém."
"Que tal você me pagar de outra forma? Um jantar talvez? De qualquer forma, eu não vou aceitar seu dinheiro."
Depois daquele dia, Seungcheol de pouquinho em pouquinho entrou em sua vida. Sua dívida com ele era grande, e aquilo te irritava...bom, só no passado. A conta do super mercado não foi a última coisa que Seungcheol pagou para você. Começou simples, um café, depois um jantar, aumentou para um dia no shopping e, mesmo com você relutante, ele fez questão de te presentar com algumas roupas. Uma paleta de sombras, batons limitados ou até mesmo bichinhos de pelúcia que colocava em seu carrinho online, automaticamente apareciam nos braços de Seungcheol em poucos dias.
Mas o que mais te assustou foi naquele dia. Estava em sua casa, cansada pelo dia exaustivo na faculdade, mas ainda assim organizando suas contas em cima da mesa, calculando como pagar cada uma com suas economias. Escutou Seungcheol entrar, sabendo que ele tinha a senha de seu apartamento. Segundo ele, senhas eram bem mais seguras, o fazendo automaticamente trocar sua fechadura.
E como estavam em uma relação de quase namorados, não era nem um pouco estranho ele estar ali tarde da noite.
"Veio tarde hoje." Disse olhando para ele através de seus óculos.
"Agarrei no trabalho, o Mingyu veio com um papo estranho de querer abrir um filial no centro." Seungcheol se aproximou, levantando seu rosto pelo queixo, depositando um selar em seus lábios. "O que é isso?"
"Sua primeira vez vendo, né?" Viu ele concordar. "Essa aqui é minha situação todo dia primeiro. Eu calculo tudo o que eu gastei no mês anterior, vejo o que eu poderia ter feito a mais, a menos, preparo minhas compras mensais e o principal..." Apontou para um caderninho separado no canto da mesa. "Pago minhas contas principais para sobrevivência." Riu com a carinha que Seungcheol fez.
"�� muita coisa, meu bem. Sobra alguma coisinha pra você?" Se sentou ao se lado a mesa, circulando sua cintura com um dos braços.
"Bem, se eu calcular certinho e prometer pra mim mesma que não vou desviar, esse valor de lazer fica inteirinho pra mim. Mas por exemplo, mês passado..." Puxou uma folha com o gasto geral do mês. "Como você me ajudou bastante, eu economizei bastante também. Então vou ter dinheiro o suficiente para duas parcelas da faculdade esse mês que entrou."
"E o lazer?" Seungcheol perguntou.
"Continua a mesma coisa, no momento eu priorizo a faculdade."
"Uhm." Viu Seungcheol pensar por alguns minutinhos e pegar alguns papéis a sua frente, analisando o conteúdo de cada um. "Quais suas maiores contas no momento?"
"Deixa eu pensar." Se virou para ele, ainda sentada. "O aluguel e, com certeza, a faculdade, eles sugam meu dinheiro."
"Entendi." Seungcheol pegou os papéis com essas respectivos contas. Aluguel e faculdade. Puxou o celular do bolso e começou a procurar algo nele. "Eu pago elas pra você."
"O quê?" Havia entendido certo?
"Eu pago." Viu Seungcheol escanear o código no papel do aluguel e o código no da faculdade. "Colocar como contas fixas? Sim..."
"Seungcheol, não, meu Deus..."
"Pronto." Mostrou o comprovante para você do pagamento das duas e fechou o celular logo após. "Agora pode recalcular o "lazer".
Não estava acreditando. Seungcheol havia acabado de gastar aquilo tudo com você sem nem pestanejar?
"Por que você fez isso?"
"Não quero ver minha namorada preocupada nesse tanto com dinheiro." O viu remexer no bolso da calça, tirando uma caixinha branca de lá de dentro.
"Cheol..."
"Comprei elas tem um tempinho. Descobri sua numeração depois que vim aqui pela primeira vez" Seungcheol abriu a caixinha e revelou duas alianças de compromisso, pratas, com algumas pedrinhas sobre a sua e uma única sobre a dele.
"A gente já vive desse jeito, mas só pra confirmar e deixar esse momento gostosinho. Quer namorar comigo?"
Você concordou fortemente, o vendo sorrir e mostrar as covinhas que era apaixonada. Seungcheol deslizou a aliança pelo seu dedo e depois a dele.
"Obrigada, Cheol. Por tudo, eu digo." Abraçou ele, dando um beijinho rápido em sua bochecha.
"Eu que agradeço por me deixar te mimar." Riram com a fala dele. "Que tal um cineminha agora? Eu pago."
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ᰍ canary! ⭒ (제노 · 재민).
────── lee jeno × leitora + na jaemin.
⭑ cenário! você sempre foi degenerada e nunca abandonou os velhos costumes, apesar de possuir namorado. mas e daí? o que ele não vê, ele não sente (ao menos era o que pensava, até ser pega nas consequências dos seus próprios atos).
⭑ contém! ‹ roleplay › spitting, slapping, choking, sexo oral, sexo vaginal, dirty talk, tratamento e sexo brutos, mean!jeno, hair pulling, objectification, humilhação e degradação, cervix fucking, dumbification, sadismo e manhandling.
⭑ coleção! SMUT.
────── + 4,8K. ⇢ one-shot.
© 2025 · MARKIEVIE. ꔫ
você ouve o tilintar das chaves que usa para abrir a porta e adentra o lugar cautelosamente.
estava tão silencioso que parecia quase vazio, se não fosse pelo barulhinho característico de panelas batendo na cozinha.
adentrou mais um pouquinho e não demorou muito até encontrar exatamente quem você queria; na jaemin, em toda a sua glória.
a correntinha de prata e o capuz do moletom sobre a cabeça, cobrindo boa parte do cabelo “nevou”, atribuíam a ele ainda mais a marra de playboyzinho.
e ele, claro, sorriu animado ao te ver, já acostumado ao te ter entrando no apê dele em horas aleatórias da noite, — só para foder, ele mesmo diria —, os olhinhos até brilharam de afeição, largando imediatamente tudo que estava fazendo só para te recepcionar, com um beijo provocante e molhadinho bem no cantinho da boca.
você sabia que estava se arriscando demais ao ir ver ele em pleno dia da semana — dias esses que sempre passava com o namorado — mas as promessas sacanas feitas por mensagem acenderam um fogo ardente que só ele poderia apagar.
então você desconsidera o bom senso e ignora as mensagens de “boa noite, princesa, te amo. ❤️” do seu namorado — que pensa que você está dormindo, no conforto de sua casa.
e decide por olhar para jaemin, toda dengosinha.
ele, vendo sua manha, não perde tempo e te arrasta em direção as escadas, sem dúvidas desesperado para ter um momentinho a sós contigo.
você observa o quarto, em busca de sinais de outra presença feminina por lá, mas não encontra nada.
nada além de um par de sapatos que nunca seria capaz de imaginar ele usando, tamanho era o contraste com o estilo dele.
mas deixa passar — e ignora aquela vozinha no fundo da sua mente que grita que conhece alguém que usaria algo assim.
“que bom te ver, bebê. nana sentiu sua falta.”
você se controla para não revirar os olhos diante da melosidade e opta por esboçar um sorrisinho meigo.
“eu também senti saudades suas, nana.” nem você acredita nas próprias palavras, mas é boa em fingir.
“sentiu, é?” sorri cafajeste, te puxando com firmeza por trás, pela cintura, para aproximar o corpo forte do seu, já esfregando o nariz bonitinho bem na sua nuca, antes de morder o seu pescoço sensível.
você suspira com a ação, fechando os olhos para aproveitar o carinho singelo.
e sente o rosto virar para o lado automaticamente quando as mordidas carentes seguem em direção a sua mandíbula, seu pontinho fraco.
“do que sentiu falta, vida? fala ‘pro nana, fala.” mussita rente ao seu ouvido, com aquele jeitinho envolvente que só ele tem, agora alternando entre dar beijinhos molhados e morder o seu ombro.
“disso, nana.” você geme toda manhosinha.
“você gosta quando eu te pego assim? hm?” você confirma baixinho, totalmente enfeitiçada com a maneira que ele aperta sus curvas, vez ou outra descendo para acariciar seus quadris, abusando da força e da possessividade.
“para de provocar, minmin. você sempre fica brincando comigo.” você resmunga marrenta, fazendo biquinho, logo depois fechando os olhos só de pirraça.
Jaemin ri baixinho ao te ver ser tão adorável, tão ingênua, tão bobinha.
“tão manhosinha a minha princesinha.” jaemin debocha em um tom doce, sabendo que esse apelido é o que jeno usa com você, que esse é o jeitinho que ele te trata. “nana não vai mais provocar a bonequinha perfeitinha dele.”
seu corpo trava de confusão ao ouvir as frases tão características do seu namorado, na voz do seu amante.
Você fecha os olhos com ainda mais força, agora temerosa, pois sua mente já imaginou todos os piores cenários possíveis.
você ri sem graça. “por que v-você ‘tá falando assim? você… nunca me chamou disso.” suas palavras saem ansiosas, os pensamentos a mil por hora, se perguntando se era possível que jaemin soubesse de algo.
“hm? não gostou, minha princesa?”
“n-não. eu prefiro ‘vida’, minmin."
“mas um passarinho me contou que você adora ser chamada assim.” e riu, aquela risadinha, que nos melhores momentos significa que ele está prestes a acabar com você, com a sua bocetinha, com a sua marra. mas que agora não faz ideia se possui uma conotação positiva ou negativa.
você tenta não ceder ao medo, mas ao ouvir outros passos bem conhecidos se aproximando opta por apertar ainda mais os olhos, na esperança que fique invisível.
“abre os olhinhos, abre, neném.” a voz grave e melodiosa te convence e você obedece, ainda relutante, tremendo de medo (lê-se tesão) ao notar o desejo e a malícia presentes no tom.
assim como você esperava, mas desejava do fundo do coração que não acontecesse: não é com jaemin que você se depara. mas com seu namorado.
seu peito gela de pavor e você cambaleia, sendo impedida de cair apenas por jaemin, que te ampara risonho.
“j-jeno? a-amor?”
“amor, é? vai chamar teu homem igual chama teu amantezinho?” ele cuspia cada palavra com raiva, te encarando com um escárnio quase palpável, como se estivesse prestes a fazer uma loucura.
você tenta se afastar ao ver ele se aproximar enfurecidamente, mas jaemin te impede de mover um músculo, te segurando forçadamente pela cintura e sussurrando rouco, bem no seu ouvidinho, “não vai fugir não, bonequinha.”
“eu te dou tudo, tudo que você me pede eu faço, todas as suas manhas fúteis, todas as suas birras.” cada palavra dita era um passo que ele dava na sua direção. “eu faço tudo por você, porra.” ele finalmente te alcança.
ele agarra seu pescoço e te chacoalha igual um brinquedinho, te fazendo arregalar os olhinhos, assustada, pois nunca tinha sido tratada assim na vida.
ainda mais pelo seu namorado, que sempre te mimou como uma princesa.
ele nunca tinha sequer sido grosso com você, nem quando vocês tiveram as piores brigas.
Sempre foi muito paciente e carinhoso, apesar de ser muito cabeça dura e inflexível às vezes, até mandão demais, mas nunca… assim.
“puta do caralho.”
escusado será dizer o tesão inconveniente que as palavras te deram.
era tão violento, tão rude. você deveria se preocupar, talvez temer, mas se distrai com o poder, a brutalidade e a luxúria absoluta que emanam dele.
sua atenção é totalmente roubada pelas veias proeminentes nos braços massudos, pelo jeito que os músculos se contraem com a hostilidade que ele usa para te sufocar, pelo rosto sisudo e o olhar psicótico… porra.
ele fica tão fodidamente gostoso assim.
você solta um gemido trêmulo, sentindo ele cortar seu ar com ainda mais veemência do que antes.
sua mente entra num transe de prazer. só despertando do estupor quando sente um tapa doloroso na bochecha.
“olha pra mim, sua vagabunda.” você vira o rosto para encarar ele, só para ser recebida por outro tapa, ainda mais poderoso do que o anterior. você sequer tenta evitar o zunido prazeroso que deixa sua garganta.
“olha, neno, ela gosta de apanhar na cara igual puta.” jaemin ri divertido, sem esconder o quanto o apetecia te ver toda destruída.
o rapaz agarra sua mandíbula e te vira todinha para ele, apertando a região até doer
“deve ser porque ela é uma.” ele empurra dois dedos de uma vez na sua boca, “é isso, né?” e enfia até tocar na sua garganta, te fazendo engasgar e lacrimejar. “é isso que você é, uma puta burra.”
sente os dedos se movimentarem com rapidez, “uma prostituta bobinha, que se acha espertinha demais.” a velocidade é tanta que a saliva escorre e pinga do seu rosto até o pescoço, forçando sua aparência a adornar um aspecto totalmente destruído, “ou você pensou que a gente não sabia esse tempo todo, hein?”
ele agarra sua língua com o indicador e o polegar, então puxa ela com força para fora, esticando-a.
você choraminga de dor com o tratamento indelicado, sendo interrompida por jaemin cuspindo na sua boca escancarada.
jeno vem logo em seguida, sem te dar tempo para raciocinar, te segura pela nuca e te força na direção dele, cuspindo na sua face.
seus olhinhos se fecham de susto e quase expulsam lágrimas de humilhação, assim que sente a saliva melar o seu rostinho e escorrer até sua boquinha.
“imunda ‘pra caralho, porra.”, sua calcinha inunda ao ouvir as palavras degradantes. “cê é só uma cachorra.” o tom de jeno é regado de desprezo.
“uma menina tão bonita,” jaemin solta um muxoxo, “e vagabunda desse jeito.” suas orbes encheram de lágrimas ao sentir o peso das palavras te afetarem.
jeno acaricia seu rosto tristonho com falsa simpatia, vendo o jeitinho que você se inclina na direção do carinho, mas a real intenção vem a tona quando o moreno aplica uma sequência de tapinhas leves no seu rosto.
ele te incentiva a engolir cada gotinha de saliva, colhendo o que escorreu para o seu queixo e levando de volta para sua cavidade, “engole tudinho, vai.”
você sorve o fluído e exibe uma carinha de coitadinha, judiada.
aquilo irrita jeno como o inferno, te ver agindo como uma pobre vítima, bancando a inocente, como se eles estivessem sendo malvados demais, cruéis demais.
como se fosse você que tivesse sido traída covardemente.
num súbito ato de fúria ele enrosca a mão no seu cabelo e te conduz até a cama, fazendo questão de dar um puxão forte o suficiente para te fazer fraquejar nas perninhas, só ‘pra ter o gostinho de te arrastar enquanto ouve seus chorinhos.
“tá machucando, neno!” você manha lamuriosa.
ele finalmente te joga na cama, enrolando sua sainha no vinco da sua cintura com rudeza.
e já arreganha suas perninhas, facilitando as pontas dos dedos grossos a acariciarem o tecido úmido da calcinha rosinha, esfregando o monte inchadinho, ainda coberto, em movimentos circulares.
em dado momento ele estica o tecido só para ver suas dobrinhas gordinhas engolirem ele, expondo as bordas da sua buceta. aproveita para largar um tapa firme no seu clitóris.
e retorna a mão para o seu cabelo, mantendo o controle sobre você tal qual um cabresto, sorrindo cruel com aqueles olhinhos lindos bem fechadinhos.
ele usa a outra mão para afastar sua calcinha para o lado e esfregar seu clitóris inchado com o indicador e o médio, descendo até sua entrada empapada e colhendo seu melzinho, esfregando sua lubrificação em toda a sua bocetinha, deixando ela bem babadinha.
“o neno tá machucando a princesinha, ‘tá? eu fui muito rude com você?” você acena que sim, bem dengosa, excitada demais para perceber o escárnio na voz.
sua burrice tanto irrita quanto diverte os dois homens, que te olham maldosos.
ele acelera os movimentos na sua área sensível, propositalmente priorizando o seu prazer, te fazendo esquecer de qualquer dorzinha.
jeno observa de perto seus chorinhos virarem gemidos de satisfação e sorri como um gato que capturou o canário.
você suspira de alívio quando sente ele soltar o seu cabelo, só para soltar um grito excruciante quando ele torna a puxar novamente, dessa vez com muito mais força.
“tá doendo? hm? a minha vadiazinha não aguenta?” questiona de forma zombeteira, a voz docinha igual mel.
seu corpo salta num rompante ao sentir ele largando um tapa estalado na sua intimidade, “shhh, shhh. eu sei, amor, eu sei. neno sabe que dói.” o cinismo dele é digno de um globo de ouro, é quase como se ele próprio não fosse a causa da sua dor.
você choraminga quando ele começa a sacudir sua cabeça com agressividade, emaranhando seu cabelo todinho, fazendo você parecer uma bagunça.
seu biquinho aumenta.
e ele e jaemin riem do seu estado deplorável, como se te judiar fosse o único prazer deles no mundo.
“vai chorar, é?” nana sorri malvado, sentindo um pouquinho da sede de vingança ser saciada ao te ver assim. ele queria tanto, tanto, tanto, acabar contigo. não via a hora de colocar as mãos em você.
“chorar não vai te salvar.” seu namorado sussurra safado no seu ouvido, com um tom que indica ameaça, mas que sua mente bobinha processa como tentação, efetivamente te transformando numa cadelinha sedenta.
“nem s-se… eu c-chorar no seu pau?” fala com dificuldade, a voz entrecortada com a falta de fôlego, mas você nunca, nem em um milhão de anos, perderia a chance de tirar o namorado do sério.
os olhos de jeno brilham de incredulidade. se antes ele queria te maltratar, agora ele quer te destruir.
a mão escorrega para sua bocetinha mais uma vez, acariciando dois dedos dentro do buraquinho com habilidade. — chega a ser cômico o moreno se preocupar com seu prazer mesmo quando é notável que não tem mais paciência nenhuma para suas gracinhas.
ela vai fazer você se arrepender tanto, mas tanto, de não levar ele a sério… espera você se acostumar só o suficiente para curvar os dedos dentro do seu canalzinho, num esforço para tocar aquele lugarzinho que ele sabe que vai te deixar bem mansinha.
neno soca rápido, sem pena, salivando o ver sua lubrificação encharcar a mão dele, juntamente dos barulhinhos molhados que a fricção rápida evoca.
ele te deda mais precisamente assim que seu corpo dá um espasmo forte, indicando que encontrou. te observa ficar molinha, molinha, rebolando rápido no ritmo que ele impôs.
ele vê os sinais claros que indicam que você vai gozar.
os olhinhos apertados, as coxas tremendo de levinho, a buceta vermelhinha, sugando os dedos com força para dentro.
é uma visão e tanto, principalmente quando ele vê você curvar a coluna num arco perfeito, se desencostando quase que completamente do colchão.
ele vê ali o momento perfeito para parar.
ignorando seu gritinho frustrado, te forçando a se movimentar para obter algum estímulo, tentando alcançar seu clímax.
você solta um gemido petulante, “continua, vai… não para, não.” você implora mimosa, usando seu tom mais persuasivo.
mas nenhum dos dois homens parece se importar, pelo contrário, jeno retira de vez os dedos de dentro de você, te fazendo reclamar.
“calma, vida, eu vou te dar algo bem melhor.” ele usa o apelido que o na te deu, de propósito, olhando para o dito cujo e erguendo uma sobrancelha provocativamente, sorrindo ao ver a caretinha irritada que o mesmo faz.
mas a dureza que despontava em ambos mostrava que a situação era excitante para todos vocês.
“minmin…” debocha de novo, agora do apelido que você deu. “até iria te mandar calar a boca dessa vadiazinha, daquele jeitinho,” ri desdenhoso, com a óbvia intenção de pentelhar o dito cujo, “mas quero deixar ela tontinha de tanta piroca primeiro, pode ser?” se envaidece, já tendo se livrado das peças íntimas e se posicionando no meio das suas pernas, te arreganhando.
“é como você disse, ‘né. essa boceta é sua.” jaemin não perde o ritmo e implica de volta, ainda mais venenoso, mencionando a conversa “amigável” que os dois tiveram antes de decidirem se juntarem pra te dar uma lição.
“é, tem razão. tudo isso aqui…” ele alisa seu rostinho e desce para apertar teus peitos, tua cinturinha, as coxas esbeltas e, por fim, alcança seu clitóris, levando o polegar para esfregar o botãozinho sensível. “é de quem, hm? diz pra mim, minha princesa.”, a mão veiuda espreme o seu rosto e te força a encarar jaemin, “fala pro seu amantezinho quem é o dono, fala.”
jeno observa a química sincera que vocês dois tem apenas com olhares e sente o pau dar uma fisgada. “é você, neno. é tudinho seu.” sua boca se abre para dar um beijinho provocante nas falanges que apertam sua bochecha, ”porque eu sou todinha sua.”
parecia ser dirigido a neno, mas podeira muito bem valer para os dois.
ele sorri orgulhoso e não resiste em te dar um beijo cheio de paixão, percebendo que ainda não tinha se permitido ser tão carinhoso devido a raiva.
“olha bem ‘pra mim.” ele diz, esfregando o nariz no seu. “eu vou te comer ‘pra machucar hoje,” a respiração dele bate no seu rosto. “se você não aguentar mais usa a palavrinha que a gente combinou, entendeu?” ele te estapeia de leve, querendo sua atenção toda nele.
você vê o olhar devoto, a feição séria, a testa brilhante de suor, que escorre pela mandíbula forte, admira as bochechas coradas… e só aí você sussurra que sim.
encara ele, ansiosa, enquanto sente ele espalmar a sua área sensível.
“quer pau aqui, quer?”
ele tira a mão pincela o pau na sua entrada apertada, “quer a pica do teu homem te deixando toda arrombadinha?” o jeitinho que ele te olha até faz parecer que ele liga para sua resposta. “nah, não importa se você quer ou não.”
“vou usar esse buraquinho até sentir que enchi de ele de porra o suficiente.”
ele soca a cabecinha gorda com cuidado, sentido sua entradinha pulsar ao redor dele.
vai metendo devagarzinho, alargando sua buceta com a piroca babadinha, moldando o formato dele bem na sua barriga. seu namorado mete até não ter mais espaço, prensando as bolas com força na sua bunda, como se tentasse enfiar até elas lá dentro.
o barulho oco que te faz revirar os olhos e você joga a cabeça para trás em completo deleite.
jeno para por um tempo, sentindo aquela ânsia de cuidar de você impedir que ele seja bruto antes de sentir seu corpo relaxar.
quando acontece, ele tira tudo, só pra meter num rompante só.
e logo começa a socar sem desperdiçar um segundo a mais, encontrando os quadris nos seus com o máximo de voracidade que as coxas fartas podem fornecer.
os estalos eram tão altos que pareciam tapas.
você entra em um frenesi. ele nunca te fodeu assim e agora, finalmente, entende o porquê. era como se ele fosse te partir no meio, o cacete maciço te rasgava todinha por dentro, mal começaram e já sentia sua boceta ficar toda inchadinha.
ele te avisou várias vezes que se te desse o sexo bruto que você sempre pediu ia terminar toda arregaçada e isso sempre te fez rir, achando que era exagero (na verdade, só duvidava que seu namorado tão meigo saberia como foder assim. é tanto que fez o que fez com jaemin, pois ele era o oposto)
mas, porra. gostaria de não ter desafiado. agora seu buraquinho vai ficar ardendo.
“d-de…vagar, amor.” tenta dizer entre soluços.
no entanto, cai em ouvidos surdos. ele aumenta a velocidade ainda mais, chocando os seus quadris com violência dobrada, acertando sua coxas já doloridas com uma sequência rude de tapas de mão cheia.
suas perninhas fraquejam quando seu corpo inteiro estremece de dor devido a uma estocada particularmente funda, que roçou a cabeça gorda bem no colo do seu útero, te fazendo soltar um gritinho mudo.
“nana, eu não aguento.” — você tenta apelar para jaemin, mas percebe que é em vão ao observar o modo como ele acaricia o próprio pau duro.
ele olha sapeca para você, sem pena ou misericórdia alguma.
“mas você vai.” é seu namorado que responde. “na hora de trair teu homem e dar pra qualquer um tu aguentou levar piroca, não foi?” sente a mão grande serpenteando os dois lados do seu pescoço, deixando sua visão turva com o aperto firme que ele dá ali, sem delicadeza nenhuma. “então é melhor você calar a porra da sua boca e levar pica quietinha.” — seu tom é duro e inflexível, deixando claro que não vai ceder a manhas.
outra estocada profunda ameaça te furar por dentro e a mão no cortando sua respiração faz tudo parecer tão mais intenso… tão mais apertado, delirante, frenético.
você se sente totalmente desossada, como se não houvesse uma partícula de energia nos seus músculos, sente as articulações dormentes, e até os pensamentos, — uma boneca.
sem perceber, você engasga enquanto tenta implorar de novo.
mas jaemin, que ondulava a pélvis para foder a mão na mesma cadência em que você era fodida, te corta: “não adianta pedir ‘pra parar, sustenta tua atitude de puta e aguenta calada.”
jeno grunhe, como se aprovasse as palavras.
e aumenta — se possível — o ritmo das estocadas.
você revira os olhos com os impulsos violentos, que fazem seu corpinho subir e descer com a força com que ele surra teu buraquinho abusado.
a única coisa que te impede de colidir a cabeça contra a cabeceira da cama é o aperto doloroso no seu pescoço, que te sufoca enquanto te puxa de volta para a base do pau grosso toda vez que seu corpo salta para longe do dele.
você sente sua boceta ficar ainda mais molhadinha quando ele muda as posições, te manejando de qualquer jeito e te colocando de quatro, sufocando seu rosto no colchão e empinando sua bunda no ar.
“já que gosta de agir como cachorra no cio, vou te comer igual uma.”
não espera uma confirmação e alinha o pau na sua entradinha novamente, metendo de uma vez, jogando todo o peso do corpo, te fazendo levar aquele cacete mais fundo do que seu canalzinho conseguia aguentar.
porra, é tão gostoso. você sente suas paredes apertarem ao redor dele e ouve um gemido alto, seguido de um tapa forte sendo desferido nas suas costas.
você arqueia o corpo ainda mais e geme quando mãos fortes abrem sua bunda, cuspindo um filete de saliva ali e acariciando um dedo na borda enrugada, mas sem enfiar.
ele se sente fora do corpo, é tão gostoso te comer que a cabeça mal consegue processar tudo que ele quer fazer contigo.
“isso, amor, assim… porra”
quer fazer tudo de uma vez, te maltratar em todas as posições, te fazer de buraco e estocar a porra dele em você até as bolas esvaziarem.
desce o olhar pela sua coluna curvada, a pele toda suadinha e vermelhinha, mas não tem tempo de se atentar muito, pois seu cuzinho pisca ao redor do dedo dele e ele sente aquele tesão ensandecido nublar qualquer foco que não fosse te comer.
“buceta gostosa do caralho.”
os quadris voltar a se movimentar rapidamente, sem dó nenhum das suas dobrinhas inchadas.
“porra, porra…”
nessa posição entrava tudinho, até o talo, cada veia naquele pau grosso roçava sua entradinha ensopada.
as estocadas ficam cada vez mais extasiantes, num ponto que sua boceta doía cada vez que as bolas pesadas batiam nela.
seus membros superiores estavam totalmente colados na cama, visto que seu corpo ficou todo molinho enquanto era usado e abusado por seu namorado.
você geme alto, balbuciando incoerências, soltando lamúrias sem sentido. “já ‘tá burrinha de tanto levar pau? porra, que delícia, amor.”
não registra as palavras, também não registra a outra presença que ia se aproximando de onde você estava, com os olhos escuros cintilando de excitação e perversidade ao te ver num estado tão vulnerável, sabendo que podia fazer o que bem entendesse, porque você ama ser o brinquedinho sexual deles dois — ainda que antes fosse separadamente.
você solta um ganidozinho.
“o que foi, bebê? esse pau é grande demais ‘pra essa bocetinha?” jaemin debocha, roçando a cabecinha babada nas suas bochechas, testa e nariz, te melando todinha de pré-gozo, por fim, esfregando nos seus lábios abertos.
ele te ergue pelos cabelos, te deixando na altura perfeita ‘pra fazer sua boquinha de buceta. então enfia lentinho, contrastando com o ritmo que sua intimidade era maltratada por jeno.
jaemin sorri ao te ver toda perdidinha.
“eu poderia meter no teu cuzinho que você nem ia ligar, ‘né? ‘tá t-toda… acabadinha,” jaemin fala para si mesmo, gemendo ensandecido, como se nem te visse ali. “toda bobinha, nem ia notar… só ia sentir minha pica entrando dentro.”
estava tão focado na sensação da sua boca molhada que esqueceu que precisava te deixar respirar, retirando o pau com pressa quando te ouviu engasgar desesperada.
nem mesmo meio segundo se passa e o seu namorado grunhe sem fôlego, quase choroso: “cacete, essa filha da puta apertou meu pau com tanta força.” e mete num vai e vem lento, se controlando para não gozar. “de novo, nana, faz de novo.” implora manhoso, queria esporrar na sua bocetinha enquanto sentia ela tentar expulsar o caralho dele a todo custo.
queria meter no seu canalzinho enquanto te via ser sufocada pela piroca melada.
gemeram satisfeitos ao ver um fio de baba escorrer da sua boca, bem como as lágrimas molhando os olhinhos turvos.
nana te dá dois tapinhas na bochecha, te observando piscar lentamente e abrir a boquinha automaticamente, pedindo mais.
“porra, que cachorra.” grunhe com desprezo.
“essa piranha ‘tá cheia de pica e ainda quer mais.”
você resmunga birrenta, colocando a língua pra fora como um sinal pra ele meter logo.
“então dá pica a ela. vou lotar a buceta de porra e você lota a barriguinha.” os dois falam como se descrevessem um objeto inanimado, inútil.
e puta merda, se isso não te faz escorrer ainda mais.
“se preocupa não, princesa. o nana vai encher de leite essa sua boquinha de puta.” ele retorna as estocadas, dessa vez com o objetivo de gozar.
os dois trabalham em conjunto ao passo que te usam para atingirem o pico, metem no mesmo ritmo, te deixando cheia de tanto pau.
seus olhinhos reviram e um gritinho deixa seus lábios quando uma mão faz carinho no seu pontinho de prazer.
“você não merece, mas eu vou ser bonzinho.”
eles aceleram e você tenta avisar que vai gozar, mas o pau grosso estocando na sua boca te impede. os movimentos de jeno ficam erráticos e os gemidos manhosinhos, como sempre acontece quando ele fica perdidinho de tanto tesão.
“vou te esporrar todinha.” jeno balbucia de olhos fechados, mal conseguindo completar a frase. “hmmmmm”
numa estocada forte e especialmente punitiva ele se enterra até o talo, enfiando tão fundo que o esperma dele suja bem no colo do seu útero, fazendo com que seu esguicho encharque o colchão e respingue nas suas coxas.
não tem tempo para descansar quando olha para cima se depara com a cena mais excitante da vida: jaemin, de olhos fechados e cenho franzido, o lábio vermelhinho entre os dentes, mas que pouco fazia para abafar os grunhidos manhosos, que logo se tornam gemidos escandalosos.
mas o que mais te excita é a correntinha prata, balançando junto com os impulsos violentos. você pisca ao redor do pau ainda dentro de você e jeno geme rouco.
jaemin começa a usar sua boca igual um brinquedinho sexual. seus olhos enchem de lágrimas com a brutalidade e descaso no jeitinho que ele mete e balança sua cabeça para cima e para baixo no cacete dele.
não liga, continua chupando com afinco, mesmo que seus pulmões pedissem socorro. quase engasga quando a porra quente enche sua garganta, mas engole tudinho, empanturrando sua barriguinha de leitinho.
jaemin se joga ao seu lado, observando o seu estado inerte. vocês ficam uns bons 10 minutos se recuperando, sem falar absolutamente nada. nesse meio tempo sua mente clareia só um cadinho, suficiente para o prazer dá lugar a vulnerabilidade.
“j-jeno?” sua voz soa trêmula.
ele vira para você e te vê daquele jeitinho típico de quem quer um abracinho, decidindo que aquele era um bom momento para sair de você, com cuidado.
ele deita e te puxa para os braços dele, encostando sua cabeça com afabilidade no peito musculoso.
sabe como você fica sensível e, às vezes, até não verbal, então fala baixinho, com toda a suavidade que um homem do tamanho dele poderia reunir.
“que tal descansar um pouquinho, hm? e aí eu te dou um bainho e encho seu buchinho de comida?”
ele aguarda por uma resposta, que vem em forma de um aceno fraquinho e um esfregar da sua bochechinha no peitoral dele.
ele olha para jaemin, ambos se comunicando telepaticamente, já tendo discutido sobre como proceder no aftercare.
neno aponta preguiçosamente para o lado vago atrás de você, piscando sonolento agora que as atividades cansativas acabaram.
jaemin se aproxima devagarzinho, deixando um selar casto no seu ombro e sussurrando um “descansa, benzinho”, observando seu rostinho já sonolento.
fica pertinho de você, te mantendo quente e acolhida, numa conchinha entre ele e o seu namorado.
quando vê seus olhinhos se fechando, se movimenta para buscar os paninhos para te limpar e um copo de água com canudinho, sabendo que não teria coragem de te incomodar para levantar do seu cantinho para se sentar.
jeno observa seu rosto atentamente, te ninando mesmo depois que sua respiração se acalma e fica profunda, dando cheirinhos na sua bochechinha e alisando sua costa com calma.
sabe que tem que se levantar para limpar você, pois deixaria seu lanchinho por conta do na, — então suspira, sem querer desgrudar de ti.
dá um último cheirinho no seu cabelinho e beija sua testa com amor, afastando você só o suficiente para te colocar com a cabeça no travesseiro, mas se levantar ainda, te observando com os olhinhos cheios de afeição.
tê ve ressonar como se o mal do mundo não pudesse atingir um fio de cabelo seu e sorri, sabendo que faria todas as atrocidades do mundo para te manter feliz.
até mesmo essa ideia de roleplay absurda.
🗒 devie's note. . ��𐭩 primeiramente: quase não postava por receio de parecer um hate/revenge sex (pois o meu rascunho inicial, era, de fato, mais pesado), então peço encarecidamente a compreensão com as incoerências, pois se eu fosse corrigir muito eu abandonava de vez >.< (adendo: isso tá nas minhas notas desde 17/04/24). E QUERO DEIXAR CLARO que: tudo foi IMPLICITAMENTE planejado, combinado e consentido. tem momentos que o jeno parece querer machucar de verdade, mas é tudo parte do roleplay — é revelado bem no finalzinho.
#nct smut pt br#nct pt br#smut pt br#nct x reader#nct x you#jeno smut#jeno x reader#jeno x you#jaemin smut#jaemin x reader#jaemin x you
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✦ — "ele sabe". ᯓ y. jeonghan.
— namorado! jeonghan × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut leve (?). — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 2600. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: bastante diálogo, período menstrual [😃], muito dengo, mudanças de humor, menção a period sex, a leitora é complexada, chororô, "bebê" & dry humping. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: isso aqui tava criando pó nas minhas notas e eu cogitei apagar várias vezes...
Você jogou a toalha de qualquer jeito na poltrona assim que terminou de se trocar. Estava puro estresse. Suspirava por tudo, queria chorar por qualquer coisa. Era tanta irritação que sequer sobrava espaço para se sentir patética pela forma infantil com a qual estava agindo. O pior é que sabia muito bem o motivo da própria ira, motivo esse que, inclusive, te observou atento durante todo o dia. E sim. Jeonghan era motivo sim. Ele tinha culpa ou mesmo algum envolvimento no fato de você ter a porcaria de um ciclo menstrual? Não. Bom... talvez? Sim, sim. Talvez tivesse sim. Você não sabe ao certo, provavelmente só queria um alvo fácil para culpar.
A culpa respingava no seu namorado por uma razão bem específica: o fato dele ser seu namorado. Estava convicta de que se Jeonghan não existisse na sua vida, não estaria sentindo o que sentiu durante todo o dia com tanta intensidade. Na realidade, não entendia o porquê de tanto tesão justamente nessa época — fisiologicamente falando, não parecia haver sentido algum. Era tortura. Física e psicológica. Seu corpo parecia buscar inúmeras formas de castigar, já não bastasse as dores e a sensibilidade irritante.
Jeonghan estava a tempo suficiente na sua vida para ter a experiência de te assistir lidando com o fato, entretanto todas as vezes pareciam a primeira vez — seu mau humor e teimosia traziam um senso de novidade que ele precisava ser muito inteligente para combater. Era esperto. Conseguia te ler e te moldar até nesses casos. Talvez por isso fosse tão convencido, pois não economizou na expressão sacana quando te chamou:
"Vem aqui, vem.", a proposta era sedutora e o sorrisinho de canto tornava tudo muito pior. Ou talvez você só estivesse vendo coisas, era complicado confiar no seu próprio julgamento nessas circunstâncias. Nem pensou muito, só cedeu. Queria ele, queria tanto... que inferno. Assim que se deitou ao lado dele, enfiou o rosto na curva do pescoço do homem, estava quentinho — era humilhante, só o cheiro dele fez você se arrepiar inteira. Arrependeu-se tão rápido. Sentiu ainda mais vontade. Ouviu Jeonghan praticamente ronronar enquanto te apertava contra o próprio corpo, até a mania de produzir sonzinhos esquisitos te excitava no momento. Queria sumir. "Meu bebê 'tá carente?"
Você era orgulhosa. Mas nunca ao ponto de perder a manha com o seu namorado. Por isso concordou num murmúrio baixinho, ganhando um barulho dengoso em troca — Jeonghan realmente levava a parte do "bebê" à sério. Os cheirinhos no seu pescoço te deixaram mole, cada passo parecia piorar mais sua situação. Entrou em alerta quando sentiu-o correr as mãos pelos seus seios sem um pingo de hesitação.
"Eles pararam de doer, amor?"
"Tá sensível ainda...", contorceu-se contra o toque, seu namorado entendeu como sinal verde para envolvê-los com as palmas. "Não põe a mão.", alongou a frase, arrepiando-se com o toque.
"Mas 'cê sempre pede massagem neles, meu amor.", justificou, apertando a carne de leve.
"Hoje não. Hoje-", tentou impedir em vão. O homem colocou as mãos por dentro da camiseta que você usava, os polegares esfregando os biquinhos com cuidado. "Jeonghan..."
"Tão inchadinhos, bebê. 'Tá doendo ainda?", ignorou outro alerta com uma preocupação que soava cada vez mais fingida. "Quer que eu coloque a boca um pouquinho? Pra te ajudar a relaxar.", o pedido era habitual, Jeonghan te mamava com mais frequência que o aceitável.
"Não pode.", negou toda manhosa. "Você sabe como eu fico..."
"Sei. Mas qual o problema?", beijou seus peitinhos por cima do tecido, era dissimulado — sabia exatamente o motivo.
"Não quero ficar passando vontade, amor.", e se estivesse sendo sincera, admitiria que estava passando vontade desde o momento em que acordou. "Já tá... difícil hoje.", a pausa foi necessária para substituir o adjetivo — o termo correto era "insuportável".
"Você sabe que eu nunca te deixo passando vontade, vida.", molhou sua boquinha num selo demorado. "Só quando você é mal criada comigo", murmurou o lembrete. Sua pele se eriçou, poderia listar todos os motivos pelos quais era tão gostoso ser mal criada com ele. "Só quando você merece.", o timbre docinho te enfraquecia, Jeonghan tinha um jeitinho estranho de gemer entre as palavras — tão "estranho" que fazia você se melar inteira.
"Sua voz me dá tesão. Para de falar comigo.", reclamou, ganhando uma risada gostosa do homem.
"Deixa eu resolver isso então."
"Eu não quero fazer desse jeito.", contornou, esperando que ele entendesse o que você quis dizer.
"Não quer mesmo ou é só vergonha?", arqueou a sobrancelha. Você definitivamente não iria responder a essa pergunta. "Prestei atenção em você o dia inteirinho, amor.", roçou o narizinho contra o seu. A confissão fez seu rosto esquentar, ter toda a atenção dele para si conseguia ser um deleite e o seu pior pesadelo ao mesmo tempo. "Sei muito bem do quê 'cê tá precisando.", mordeu a boquinha bonita.
Era um canalha desgraçado — e gostoso 'pra caralho, você não aguentava mais.
"Mas não dá..."
"Confia em mim, vai. Eu coloco essa calcinha de ladinho, te como do jeitinho que você quer e depois a gente toma banho juntinho, pode ser?", a proposta obscena foi murmurada diante dos seus olhos, ele nunca filtrava essas coisas. Era tudo tentador demais, especialmente banhar-se juntinho com ele depois — sabia que iam acabar fodendo de novo no chuveiro, eram incapazes de dar trégua quando estavam tão perto um do outro.
Porém haviam questões fora do seu alcance que te impediam de ceder. Podia ser madura e desapegada como fosse, mas não parecia ser o suficiente para deixá-lo chegar tão perto de você nesse estado. Isso não. Seria passar dos limites.
"Não... é nojento, Hannie.", franziu o rosto desgostosa. No fundo, sabia que não havia nada de nojento nisso, eram seus complexos falando por você.
"Não é! Eu uso camisinha, amor.", rebateu, sugerindo outra alternativa que pareceu não agradar. "A gente pode fazer no chuveiro também... é melhor assim?"
"Não, não quero que você veja... isso.", crispou os lábios, indicando a parte inferior do seu corpo com um menear de cabeça.
"Eu fecho os olhos.", ele colocou a palma em cima da própria visão, como se demonstrasse o que faria.
"Não, Jeonghan!"
"Você também não se ajuda..."
"Eu quero chorar...", mal findou a frase e escutou-o deixando escapar um riso nasal. Perdeu a paciência, estapeando o braço do homem. "Para de rir de mim!"
"Desculpa.", ainda entre risos, nada sincero. Jeonghan precisou de alguns segundos para se recompor. Suspirou. Encarou seu rostinho dengoso, sem deixar de correr os olhos pelo corpinho coberto pelo pijaminha minúsculo. Era o amorzinho dele ali... precisava te satisfazer. "Por favor...", murmurou meio penoso.
Sempre acontecia uma inversão esquisita de valores quando você estava com a cabeça meio atormentada pelos seus hormônios e ela incluía contradições como: Jeonghan tendo que implorar para realizar uma vontade que era sua.
"Não, Jeonghan.", fez bico. Em circunstâncias normais se daria ao luxo de acabar aqui, mas estava especialmente arisca, foi tomada pelo ímpeto de alfinetar seu namorado: "E lembrei que você ficou com nojinho de mim daquela vez. Também não quero mais.", o suspiro que seguiu ao fim da frase já era esperado — ele já não aguentava mais esse assunto.
"Lá vem... 'cê não supera isso nunca? Já te expliquei que não foi nojo, amor. Você tava doentinha.", repetiu as mesmas palavras que já havia te feito escutar inúmeras vezes desde o acontecido, mas que você era orgulhosa demais para aceitar como verdadeiras — eram inteligentes o suficiente para saber que era uma briguinha boba, que vocês só alimentavam por diversão.
"Foi nojo sim! Era só uma gripe besta e você mal quis encostar em mim.", cruzaria os braços se não estivesse tão colada nele.
"Bebê, você passou a noite inteira se queimando de febre. Eu tava preocupado, poxa. Não dava 'pra fazer nada contigo naquele estado.", retribuiu o biquinho que enfeitava sua boquinha desde o início, era tão dengoso quanto você.
"Mas eu queria... faltei chorar e você não fez amorzinho comigo.", todos os aspectos dessa discussão eram meio patéticos — vocês eram um casal todo cheio de peculiaridades.
"Dodói daquele jeito, meu amor?", Jeonghan já sorria, não conseguia sustentar o teatrinho por tanto tempo e te ver toda reclamona e manhosa com certeza não suscitava bons pensamentos na cabeça dele — pois sabia te deixar mais patética ainda de outro jeitinho.
"Sim. Não custava nada."
"Deixa eu fazer agora então, aproveito e peço desculpas.", lambeu os lábios, qualquer provocaçãozinha naquele momento era demais para você.
"Não. Não quero mais.", um bico gigantesco enfeitou a resposta. Jeonghan refreou o riso, sabia que você estava amuada e te afastar mais não era a intenção ali.
"Ah, não?", questionou, um beicinho tão teatral quanto o seu. Aproximou-se sorrateiro, as mãos dominando suas coxas num aperto moderado.
"N-não... sai de perto...", incoerente, não fez um movimento sequer para sair do toque dele. Seu namorado abriu suas pernas sem dificuldade alguma colocando o próprio quadril entre elas. O contato entre os íntimos ainda cobertos pelos tecidos te fez prender a respiração, o volume pressionava bem onde você precisava dele — quis apertar as perninhas, se esfregar ali... não sabe, estava aérea.
"Me afasta então.", o sussurro quente contra o seu rosto te lembrou de recobrar o ar. Jeonghan te olhava sorrindo, as palmas correndo pela sua bunda com carinho. "Fala que não quer, fala.", desafiou, simulando uma estocada rasa. Assistiu-o apertar o rostinho assim como fazia quando vocês transavam. Sabia que o contato sequer oferecia algum prazer, sabia que Jeonghan fazia para te provocar, sabia que era de propósito... mas nenhum desses pensamentos impediu sua bucetinha espasmar num aperto gostoso, a cintura até tremelicou.
Inferno.
Quis jogar tudo pro alto. Queria foder forte, fazer uma bagunça no pau dele. Mas não podia... não podia. Não.
"Hannie..."
"Shhhhhhh... só um pouquinho." rebateu com velocidade, como quem já previa que você choramingasse. Mais uma estocada lentinha, pressionou o volume com mais força dessa vez, as mãos te apertando contra ele para deixar o contato mais evidente. "Aproveita, amor.", as estocadas ganharam cadência, fortes o suficiente para fazer seu corpinho balançar a cada impacto. "Tá tão quentinha...", referiu-se ao seu estado quase febril, sorrindo amoroso quando foi agarrado num abraço carente.
Brincar com a sua cabeça nesse estado não era tarefa difícil, especialmente para Jeonghan — expert em te deixar estúpida de tesão. O homem sabia exatamente como brincar com o seu discernimento tão desordenado, a linha entre a fantasia e a realidade se tornava frágil nesses momentos. Frágil ao ponto dele fingir te foder e conseguir fazer a sua mente perturbada se deleitar no prazer inexistente.
Os corpos balançavam juntinhos e você sentia que acabaria babando de tanto tesão, não sabia o que porra 'tava acontecendo com o seu corpo ��� nem seu período fértil parecia te deixar assim. O ventre repuxava num calafrio desejoso, precisava de mais que uma simulação, precisava sentir de verdade. Porém não conseguia desligar a parte chata do seu cérebro que te enchia de insegurança sobre aquilo. Não parecia certo, mesmo querendo tanto.
Entretanto mal dava para dar ouvidos à razão com Jeonghan te envolvendo em beijos cada vez mais quentes. Ele sabia que aquilo era o seu maior ponto fraco, que a boquinha deliciosa sempre te fazia derreter, que te beijar com tanto desejo no meio de todo aquele aperto era mais do que suficiente para te fazer virar os olhinhos. Jeonghan sabia.
"Cê já 'tá toda mole, meu denguinho... 'tá precisando de mim, é?", aproveitou-se da proximidade para sussurrar bem no seu ouvido, no entanto você mal raciocinou de início. "É, bebê?", mordeu sua orelha, um choque estranho sendo enviado pelo seu corpo. "Me quer aqui dentro?", cessou o vai-e-vem, agora se esfregando avidamente contra a bucetinha coberta.
"Não pode colocar, Hannie...", retribuiu a manha, apertando os cabelos dele entre os seus dedinhos. Jeonghan arfou, a fricção fazia o pau dele arder de um jeito gostoso demais para ignorar.
"Não?", sorriu meio grogue. "Só pode brincar aqui fora?", riu mais ainda quando te viu concordar com a cabeça toda afobadinha. "Bebê... você sabe que eu não ligo."
"Mas eu ligo."
"Então você não quer dar gostosinho 'pra mim? Tem certeza?", aqui fez questão de te encarar, o rostinho safado sempre te arruinava. A proposta fez sua bucetinha vazar mais e era complicado não deixar seus pensamentos se tornarem um borrão no qual a única coisa nítida era a lembrança de você gozando toda burrinha no pau do seu namorado. Tentou apertar os olhos para afastar o pensamento, sabendo que seria em vão.
"Assim não...", arrastou as sílabas, chorosa.
"Não me quer socando bem fundo, amor? Deve 'tá toda sensivelzinha...", acariciou seu cabelo, amável demais para combinar com a sujeira que passava na mente de vocês dois. Você se forçou a negar mais uma vez, arrepiando com beijinho molhado que ganhou na bochecha. "Certeza que te faço chorar.", a voz desceu alguns oitavos. Seu namorado conseguia ser a amostra mais próxima que você tinha de insanidade, parecia projetado para brincar com você. "Não quer chorar 'pro seu Hannie? Hm?"
Porra, queria. Queria 'pra caralho, como se dependesse daquilo para respirar.
"Não quero..."
"Mas olha 'pra sua cara, amor...", roçou o narizinho na sua bochecha, logo balançando seu rosto entre os dedos para te fazer abrir os olhos. "Tá tontinha de tanto tesão, tem certeza que não quer?", selou seu biquinho.
Você já se sentia sobrecarregada demais, não conseguia processar um jeito fácil de lidar com aquilo. Ter algo na sua frente que não pode ser seu (ainda que por um motivo bobo) estava te enlouquecendo. Não queria esperar mais. Queria gozar pro seu namorado. Chorar 'pra ele — bem do jeitinho que ele falou. Dar a bucetinha até ouvir seu Hannie rir do quanto você fica trêmula quando goza forte. Precisava...
"Olha, toda burrinha por pau. Já se melou inteira, não foi? Hm?", a provocação parecia não ter fim, mas agora surtia efeito contrário. Sentia-se cada vez mais sensível, porém não de um jeito bom, detestava não conseguir o que queria. O rostinho já formigava. Balançou a cabeça em negação, esperando que ele entendesse. "Não mente 'pra mim...", sorriu sacana, habituado demais ao seu jeitinho submisso para ser capaz de ler entre as linhas. No entanto, o beicinho que já tremulava foi a primeira coisa a te entregar. "Vai chorar?"
Droga.
Teria segurado se não fosse a pergunta.
Sem saída, encolheu-se contra o peito de Jeonghan, as gotinhas quentes escapando pelos cantos dos olhos. Tentava ser silenciosa, mas se sentia frágil até pra isso.
"...amor?", soou preocupado e isso te fez soluçar baixinho. "Desculpa, desculpa!", circulou seu torso, puxando seu corpinho até que ficasse em cima do dele. "Shhhhhh, passou, passou..."
"Você 'tá sendo mau comigo...", a bronca saiu meio embolada e acompanhada de fungadinhas adoráveis — Jeonghan quis te morder. "Cê sabe que eu não posso..."
"Não foi de propósito, bebê. Perdoa, vai? Juro que não vou mais provocar.", selou sua cabeça. A situação beirava o ridículo, ainda sentia seu namorado duro 'pra caralho embaixo de você — tão repentina fora a mudança. "A gente dorme então...", sugeriu, os tapinhas que tentavam te consolar já iam de acordo com a proposta. "Quer que eu cante 'pra você nanar?", tentava remediar a todo custo, mas a falta de resposta verbal pela sua parte deixa ele meio afoito. Tudo que recebeu foi um balançar de cabeça. "Não, bebê? Tá bom. Fica pertinho."
"Hannie?"
"Hm?", queria suspirar em alívio ao te ouvir chamando-o, mas não até ouvir o motivo do chamado.
"Se a gente fizer no chuveiro 'cê promete que não olha?"
# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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O Lado Bom da Vida, 2013.
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papillon.
Harry, um professor certinho que se desafia a dar aulas em um presídio a fim de que, todos merecem uma segunda chance, ele só não esperava encontrar com um homem que desafiava tudo o que ele conhecia.
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Harry ajustou o suéter bege no corpo, sentindo o peso dos livros em seus braços enquanto cruzava a entrada do presídio. Havia um misto de apreensão e determinação em seu olhar atento, mas ele tentava disfarçar qualquer traço de nervosismo. Estava acostumado a dar aulas, mas a atmosfera ali era completamente diferente de qualquer outra escola a qual ele já entou. Ao invés das salas confortáveis da universidade, o que o aguardava era um grupo de homens que conheciam o lado mais sombrio da vida.
O guarda ao lado lhe lançou um olhar de simpatia.
— Não se preocupe, professor. Eles podem parecer intimidadores, mas estão aqui para aprender — o guarda disse tentando aliviar a tensão.
Harry deu um aceno com um leve sorriso gentil:
— Eu espero que sim. Eu estou aqui apenas para ensinar.
Harry inspirou fundo, sentindo o cheiro metálico e o ar denso do presídio ao seu redor. O barulho das portas de metal se fechando atrás dele fez sua pele arrepiar, mas ele manteve o foco. Ajeitou os óculos no rosto enquanto seguia o guarda pelos corredores frios.
— Só cuidado com o Tomlinson, professor — O guarda comentou quase de forma casual como quem oferece um aviso. — Ele é esperto. Gosta de testar os limites.
O nome fez algo no estômago de Harry se revirar, embora ele não conseguisse explicar por quê. Tentou ignorar a sensação. O barulho das grades e a porta sendo abertas à sua frente interrompeu seus pensamentos, revelando a sala onde ele daria a sua primeira aula.
Harry entrou na sala com passos firmes, embora por dentro sentisse o coração disparar. Os olhares dos prisioneiros o atingiram como uma onda densa. A sala exalava uma energia pesada, cheia de tédio e desdém, mas havia algo mais no ar. Algo que fez sua pele arrepiar.
Ele colocou os livros sobre a mesa e respirou fundo, tentando ignorar a sensação de estar sendo devorado vivo pelos olhos famintos ao redor. Com uma postura controlada, Harry ergueu o olhar.
— Bom dia. Meu nome é Harry Styles, e eu estarei aqui nas próximas semanas para ensinar algumas habilidades que podem ser úteis para vocês... — Ele hesitou, quase tropeçando nas palavras, sentindo um calor rastejar pelo pescoço quando percebeu que alguém o encarava intensamente. — Na reintegração à sociedade.
No fundo da sala, Louis Tomlinson estava jogado de forma relaxada na cadeira, os braços cruzados, a expressão como se assistisse a um espetáculo apenas para se divertir. Suas pernas estavam abertas, e o olhar era predatório. Quando Harry acidentalmente cruzou os olhos com ele, sentiu como se o ar tivesse sido arrancado de seus pulmões.
Louis arqueou uma sobrancelha de forma quase invisível e inclinou levemente para frente, como um rei examinando um súdito.
— Podemos começar com alguma pergunta, talvez? — Harry tentou, sua voz tremendo levemente, apesar de seu esforço para soar confiante.
— Interessante... Você realmente acha que pode ensinar alguma coisa para nós? — Louis disse, seu tom carregado de desprezo e algo mais, algo que fez o estômago de Harry dar um nó.
O murmúrio baixo dos outros presos parecia ecoar a provocação. Harry sentiu o olhar de Louis queimando sobre ele, o segurando como um laço firme, e percebeu que qualquer movimento em falso poderia ser fatal. Ele tentou desviar o olhar, mas foi impossível. Os olhos azuis de Louis pareciam sugar toda a sua coragem.
— Podemos começar com matemática básica, leitura e escrita — Harry disse se esforçando para parecer firme, embora a intensidade do olhar de Louis estivesse começando a desmontá-lo como um boneco. — Essas habilidades podem ajudar vocês a...
— A fazer o quê? — Louis o interrompeu, se inclinando ainda mais para frente. A sala inteira parecia prender a atenção nele. — A encontrar um emprego? Mudar nossas vidas? — Ele riu, o som rouco e carregado de cinismo e ironia. — Você acredita mesmo nisso?
Harry sentiu a garganta secar. Ele sabia que estava sendo testado, mas havia algo na presença de Louis que o desarmava por completo. Aquele homem parecia exalar poder, um tipo de controle bruto e inegável. Harry tentou recuperar a compostura.
— Eu acredito que o conhecimento é uma ferramenta poderosa — Harry respondeu, a voz mais baixa do que pretendia. — Sempre há algo a aprender... Sempre há uma chance de...
— Você acredita que pode mudar o mundo com suas palavras, professor? — Louis o interrompeu novamente, o sorriso torto brincando nos lábios. — Ou será que só está tentando mudar a si mesmo?
Harry congelou. A maneira como Louis pronunciava "professor" era quase um sussurro, como se quisesse marcá-lo, prendê-lo. Ele sentiu as pernas tremerem levemente e se forçou a se manter firme.
— Eu... — Harry pigarreou, tentando controlar a onda de calor que subia por seu corpo o fazendo transpirar
Ora que ridículo, ele nãodeveria estar sentindo isso só porque um maldito preso o estava desafiando. Ele já passou por isso antes.
— Eu acredito que todos têm potencial para mudar, se lhes derem a oportunidade.
Louis riu de novo, mas dessa vez, havia algo mais no som. Ele olhou para Harry, os olhos brilhando de diversão e desafio.
— Vamos ver, professor... Vamos ver se você consegue aguentar o peso de tudo que está prometendo.
O silêncio que se seguiu foi esmagador, e Harry soube, sem sombra de dúvida, que Louis Tomlinson seria o teste mais difícil que enfrentaria ali dentro. Não apenas pela autoridade que ele parecia exercer sobre os outros, mas pelo efeito devastador que sua presença já estava tendo sobre Harry.
Harry tentou continuar, mas sua voz parecia perder força cada vez que o olhar de Louis encontrava o seu. Não era apenas um olhar qualquer; havia algo quase hipnotizante nos olhos azuis, algo que exalava controle e domínio, como se Louis já soubesse exatamente o que fazer para deixar Harry desconfortável – e gostando disso.
Enquanto Harry explicava os primeiros passos da aula, gesticulando para o quadro com movimentos tensos, Louis manteve a sua posição, mas agora havia algo diferente em sua postura. Ele não estava apenas observando; Louis estava estudando. O modo como Harry mordia o lábio enquanto pensava, o leve rubor em suas bochechas, e o jeito um pouco nervoso com que arrumava os óculos no rosto.
Louis se inclinou mais uma vez, dessa vez apoiando os cotovelos nos joelhos, seus dedos tamborilando no queixo.
— Você sempre fica tão... tenso quando está no comando, professor? — Sua voz era baixa, quase íntima, mas forte o suficiente para que todos ouvissem.
Harry sentiu o rosto queimar. Ele parou por um segundo, o apagador ainda na mão, e se virou lentamente para encarar Louis. A sala inteira parecia ter desaparecido, o mundo reduzido a apenas Harry e Louis.
— Eu apenas levo meu trabalho a sério, senhor... — Harry hesitou, percebendo que não sabia como chamar Louis. Ele engoliu em seco, sua voz saindo quase como um sussurro. — Senhor Tomlinson.
Um sorriso lento se formou nos lábios de Louis, um sorriso que fez Harry se sentir ainda menor do que já estava. Louis balançou a cabeça, claramente se divertindo.
— "Senhor Tomlinson"? Isso soa tão formal. Me chame de Louis. — Ele olhou para Harry com intensidade. — Afinal, vamos passar muito tempo juntos, não é?
Os outros presos riram baixinho, mas Louis os ignorou completamente. Harry respirou fundo, tentando recuperar o controle da situação. Ele não podia deixar que Louis ditasse o ritmo, não podia se render tão facilmente.
— Se todos colaborarem, sim, passaremos. — Ele finalmente respondeu, tentando soar firme. — E espero que seja um tempo produtivo para todos.
Louis inclinou a cabeça para o lado, como se estivesse avaliando Harry mais uma vez. O sorriso continuava em seu rosto, mas agora havia algo mais – curiosidade genuína. Ele se recostou na cadeira novamente, mas seus olhos não se desviaram um milímetro de Harry.
— Produtivo. É uma palavra interessante. — Ele disse, quase murmurando, mas ainda assim audível. — Vamos ver se você consegue tornar isso... memorável.
Harry sentiu as palavras de Louis como um toque invisível, cada sílaba carregada de uma promessa que ele não sabia se queria evitar ou aceitar. Ele tentou voltar à aula, mas o calor persistente em sua pele e o peso do olhar de Louis tornavam impossível se concentrar. Era como dor, como uma dor em todos os seus músculos estar diante dele sem qualquer proteção. Sua mente gritava insesantemente para que ele saísse daquela sala o mais rápido possível.
E Louis parecia perceber o impacto que tinha sobre ele, e isso só parecia aumentar ainda mais o seu interesse por aquele homem tão certinho.
Enquanto Harry falava, tentando ignorar o tumulto interno que Louis havia despertado dentro dos seus sentidos, ele notou o canto da boca de Louis se curvar novamente. E então veio o golpe final – a ponta da língua passando por seus lábios vermelhos demais, os lubrificando os tonando molhados quase de forma explicita, algo proibido. Harry quase derrubou o apagador ao perceber que Louis tinha os olhos fixos nele o tempo todo.
O jogo entre eles estava apenas começando, e, pela primeira vez, Harry não tinha certeza se queria vencê-lo.
Nas outras semanas seguintes Harry tentou ignorar o calor que parecia envolvê-lo sempre que os olhos de Louis encontravam os seus, mas era impossível. Toda vez que ele olhava na direção do detento, lá estava Louis: recostado de maneira preguiçosa, com um meio sorriso que parecia tanto um desafio quanto uma provocação. O tempo na sala parecia ter desacelerado, e a presença de Louis preenchia cada canto, como uma força invisível.
— Então, professor... — Louis chamou, interrompendo a explicação de Harry no quadro. Sua voz era rouca e cheia de uma confiança desarmante. — Por que alguém como você está aqui? Poderia estar em qualquer lugar, mas escolheu isso? — Ele fez um gesto vago com a mão, indicando a sala. — Nos ensinar coisas que provavelmente não queremos aprender.
Harry se virou devagar, tentando conter o tremor em suas mãos. Estava apenas os dois na sala, era fim da aula.
Ele ajustou os óculos, um gesto que Louis parecia ter notado e do qual claramente gostava, a julgar pelo brilho malicioso em seus olhos. Harry respirou fundo antes de responder.
— Eu acredito que todos têm direito a uma segunda chance. — Sua voz era firme, mas o tom abaixou involuntariamente quando Louis inclinou a cabeça, como se estivesse analisando cada palavra que saía de seus lábios. — E... Eu quero fazer a diferença.
Louis riu, um som baixo e arrastado que fez os pelos da nuca de Harry se arrepiarem.
— Fazer a diferença, hein? — Louis repetiu, sua voz carregada de algo que fez o coração de Harry acelerar. — Isso é admirável. Mas... será que você consegue sobreviver ao que vem com isso?
Harry tentou responder, mas sentiu a garganta seca. Ele sabia que Louis não estava falando sobre a sala de aula ou sobre os outros presos. Não, Louis estava falando sobre ele, sobre aquele jogo sutil e perigoso.
Harry sentiu o rosto esquentar, e um silêncio desconfortável se espalhou pela sala.
Louis se levantou. O som da cadeira arrastando ecoou. Seus olhos estavam fixos em Harry enquanto ele caminhava lentamente, parando ao lado da mesa do professor. Ele era mais baixo do que Harry imaginava, mas sua presença era esmagadora, como se o espaço ao redor dele simplesmente desaparecesse.
— Você tem algo interessante, Harry. — A maneira como Louis pronunciou o nome dele foi quase um sussurro, algo proibido. — Uma... calma inquietante. Mas eu me pergunto... por quanto tempo ela vai durar?
Harry piscou, surpreso. Ele queria dizer algo, qualquer coisa, mas sua mente estava em branco. Louis estava perto o suficiente para que ele pudesse sentir o calor de seu corpo, e a proximidade era quase sufocante. Harry respirava com dificuldade. O ambiente estava impregnado desde as paredes, teto, chão por Louis. Havia algo naquele homem que o puxava, uma atração que ele não conseguia ignorar, mesmo que quisesse.
— Eu... eu não vou a lugar nenhum. — Harry finalmente conseguiu dizer, embora sua voz tivesse saído mais baixa do que pretendia. Ele encontrou o olhar de Louis e, por um segundo, sentiu que estava se afogando na intensidade daqueles olhos azuis enquanto com a proximidade quase nula, Louis colocou em um gesto simplório um dos cachos de Harry no lugar, os dedos se envolvendo nos cabelos cacheados atrás de sua nuca onde Louis fez o rosto de Harry se erguer de maneira suave apesar do aperto na raiz se intensificar a cada segundo que se passava fazendo Harry arfar e passar a língua sobre os seus lábios gordinhos e inchados.
Louis sorriu, mas não era um sorriso comum. Era afiado, perigoso, carregado de promessas que Harry não sabia se queria descobrir.
— Eu espero que não, borboleta. — A voz de Louis era grave, quase um murmúrio que parecia deslizar diretamente para os ouvidos de Harry, deixando um rastro de calor. Seu polegar acariciou o lábio inferior de Harry, pressionando de leve, e ele desviou o olhar de Harry por um breve segundo para ver o brilho molhado que deixara na sua digital do polegar.
A pupila de Louis dilatou, e Harry não conseguiu ignorar o movimento de seus olhos, fixos em sua boca vermelha, como se fosse a coisa mais irresistível do mundo. Ele sentiu o calor subir ainda mais pelo seus suéter o deixando suado como se estivesse dentro de uma sauna, além do desconforto crescente nas suas calças sociais, e pela proximidade, percebeu que Louis estava tão afetado quanto ele assim que o de olhos azuis voltaram a olhar para ele.
O uniforme laranja parecia torturante, marcando o volume que pressionava contra a perna levemente inclinada de Harry.
O movimento de Louis foi lento, quase cruel em sua hesitação. Ele se inclinou, deixando seus lábios roçarem de leve nos de Harry, tão próximo que Harry podia sentir o calor, mas sem o alívio do contato completo. Foi o suficiente para que seu corpo inteiro tremesse, tomado por uma onda de antecipação. Mas então, Louis se afastou.
O gesto foi tão abrupto que Harry quase resmungou de frustração, os lábios entreabertos, o coração batendo forte demais no peito. Ele estava tão perdido naquele momento, tão absorto na presença de Louis, que o mundo ao redor parecia não existir.
Apenas Louis e ele.
E então Harry fez algo que surpreendeu até a si mesmo. Sem pensar, sem calcular as consequências, ele ergueu as mãos e segurou os lados do rosto de Louis. Seus polegares roçaram levemente as maçãs do rosto de Louis, e ele o puxou para si, pressionando seus lábios contra os dele de forma hesitante.
Foi um toque breve, quase inocente, mas o suficiente para que o peso da realidade o atingisse. Ele se afastou rapidamente, o rosto vermelho, os olhos arregalados.
— Porra... — Harry murmurou, a culpa e o desejo lutando em seu interior. Mas não se arrependia. Ele passou a língua pelos lábios ainda mirando os lábios de Louis de forma hipnotizante demais.
Louis o encarou, os olhos escurecidos, um sorriso de canto surgindo lentamente em seus lábios. Não era um sorriso comum; era faminto, predatório, como se estivesse saboreando o que acabara de acontecer. E, dessa vez, foi Louis quem tomou a iniciativa.
Antes que Harry pudesse reagir, Louis segurou sua cintura com firmeza e o puxou para perto, eliminando qualquer espaço entre eles. As mãos de Harry foram direto para o rosto de Louis, agora com mais convicção, como se ele não quisesse deixá-lo escapar. Seus lábios se encontraram novamente, e o beijo foi tudo, menos hesitante. Era uma colisão desesperada de necessidade e desejo reprimidos.
A língua de Louis deslizou contra a de Harry, explorando e acariciando de forma que arrancava pequenos gemidos involuntários. O gosto de Louis era intoxicante, e Harry se entregou completamente, seus dedos enterrando-se nos cabelos macios dele enquanto o calor entre os dois crescia de maneira avassaladora. Louis o pressionou contra a mesa, seus corpos alinhados em uma intensidade que fazia Harry mal conseguir pensar.
Louis começou a rebolar os quadris contra o corpo de Harry, gerando um atrito delicioso entre suas ereções. O gemido abafado de Harry contra os lábios de Louis foi como um incentivo, e o ritmo de seus movimentos ficou mais firme, cada fricção aprofundando o desejo que os consumia.
As mãos de Louis deslizaram para dentro do suéter marrom de Harry, os dedos explorando a pele quente e arrancando arrepios com cada toque. Ele parecia apreciar cada reação de Harry, o sorriso malicioso surgindo brevemente antes de capturar sua boca novamente com uma fome renovada.
Louis era tão bom, tão habilidoso, que Harry nem precisava dizer nada. Cada toque em sua pele era uma declaração, uma provocação carregada de intenções que dispensavam palavras. Harry tinha certeza de que Louis já sabia o efeito que estava causando.
— Puta merda... — Harry murmurou assim que os lábios de Louis se afastaram dos seus. Sua voz estava rouca, baixa, como se qualquer palavra fosse um esforço em meio à onda de sensações que o tomava.
Louis não respondeu com palavras. Em vez disso, sua boca deslizou para o pescoço de Harry, encontrando um ponto sensível que ele sugou com força, arrancando um gemido abafado dos lábios de Harry. Este, sem perceber, apertava os ombros de Louis, os dedos cravados ali como se aquilo pudesse segurá-lo no lugar. O gesto era puro desejo e um toque de desespero.
Quando Louis finalmente soltou a pele marcada, sua língua deslizou suavemente sobre o local, como se quisesse aliviar o ardor deixado por sua boca. Ele se afastou minimamente, apenas o suficiente para admirar o resultado no pescoço de Harry, seus lábios se curvando em um sorriso satisfeito. Mas antes que pudesse dizer ou fazer qualquer coisa, um som cortou o momento.
O barulho ritmado das botas dos guardas no corredor próximo ecoou pela sala, como um alerta gelado. Harry imediatamente ficou tenso, o ar carregado de antecipação agora se transformando em uma apreensão sufocante.
— Eles estão vindo — Louis disse com a voz baixa, mas calma, quase divertida.
— Não... — Harry sussurrou a voz quase manhosa, como se tentasse, inutilmente, impedir o inevitável. Ele não queria recuperar o controle; sua respiração irregular e o rubor evidente em seu rosto falavam por si.
Ele queria mais. Precisava de mais.
Mais de Louis.
Louis, no entanto, parecia imperturbável. Com a mesma calma predatória de antes, ele se afastou, ajeitando o uniforme laranja e ajustando discretamente a ereção alta que o macacão apertado mal conseguia esconder. O gesto era tão casual que parecia zombar do caos interno que dominava Harry.
— Isso não acaba aqui — Louis sussurrou segurando as bochechas de Harry com firmeza antes de pressionar um último beijo contra sua boca. O toque foi breve, mas intenso, como se selasse uma promessa. Quando ele se afastou, a porta se abriu com um rangido, revelando dois guardas da penitenciária.
— A aula acabou — anunciou um dos guardas, a voz firme e impessoal.
Louis lançou um último olhar para Harry, algo entre diversão e ameaça velada em seus olhos azuis. O sorriso de canto que exibiu era suficiente para fazer o estômago de Harry dar um nó.
— Tudo bem, Harry? — perguntou um dos guardas, o tom carregado de preocupação.
Harry piscou, puxado de volta à realidade pelo som de seu nome. Ele notou os punhos de Louis cerrados e o olhar sádico que o preso lançava ao guarda, como se estivesse calculando algo que Harry preferia não descobrir.
— Sim, Leon. Não se preocupe. — Harry respondeu o mais cordial possível, se esforçando para disfarçar o turbilhão de emoções que o consumia.
Leon foi um dos guardas que o guiou até a sala, e desde as primeiras semanas ele acompanhava Harry, sempre solicito.
Louis não desviou o olhar, aqueles olhos intensos fixos em Harry, carregados de intenções que ele não conseguia decifrar. Com passos controlados, Louis seguiu os guardas, saindo da sala. O som das botas ecoou pelo corredor até desaparecer, deixando para trás apenas o silêncio pesado.
Harry permaneceu parado por um momento, os olhos fixos na porta agora fechada. A sala de aula vazia parecia sufocantemente grande, e ele se sentiu estranhamente pequeno ali. Levando uma mão ao pescoço, onde a marca ainda queimava, ele tentou recuperar o fôlego, mas sua mente insistia em voltar àqueles últimos minutos.
No dia seguinte, a sensação ainda estava lá, viva e pulsante sob a superfície. Harry entrou na sala com a mesma rotina de sempre, mas nada parecia igual. Vestindo uma camisa cinza clara, quase branca, e uma calça grafite, ele tentou manter a compostura enquanto escrevia no quadro, mas a presença de Louis no fundo da sala era impossível de ignorar.
Ele sentia o olhar de Louis percorrendo cada linha de seu corpo, como se fosse um toque físico, e isso o fazia perder a concentração.
Harry limpou a garganta, tentando disfarçar o nervosismo, mas sua mão tremia levemente enquanto segurava o giz. As palavras que escrevia no quadro pareciam sem sentido, e ele tinha certeza de que sua voz tremeria se tentasse explicar qualquer coisa.
"Você é um idiota," ele pensou, irritado consigo mesmo. Ele se sentia um brinquedo nas mãos de Louis, completamente vulnerável àquele homem e ao que ele provocava.
No final daquela aula, a sala já vazia Louis parou ao lado de Harry, perto o suficiente para que ele sentisse o calor de sua presença. Sua expressão era casual, mas os olhos brilhavam com algo mais intenso.
— O que você tem com aquele guarda? — Louis perguntou baixinho, mas com uma firmeza que não admitia evasivas. Ele estava perto demais, a voz carregada de algo que parecia ciúme, embora ele tentasse mascarar.
Harry piscou, confuso, e deu um passo para trás. — Com o Leon? — perguntou, o tom misto de incredulidade e nervosismo. Louis travou o maxilar.
— O nome dele é Leon? — Louis perguntou enquanto colocava a mão no bolso do macacão.
— Você não sabe o nome dele? — Harry pergunta de forma quase irônica.
— Não me interessa saber sobre isso. Mas você não respondeu a minha pergunta. — Os olhos azuis fixos nos de Harry, dessa vez ele não usava óculos.
— Ele é só um colega... nada além disso. — Louis riu, um som curto e cínico.
— Nada além disso, hein? — Ele deu um passo à frente, encurralando Harry contra a mesa. — Parece que ele se preocupa demais com você para ser só um colega.
— Isso não é da sua conta, Louis — rebateu Harry, tentando soar firme, mas a proximidade de Louis e a intensidade de seu olhar tornavam isso quase impossível. — E você está invadindo meu espaço.
Louis inclinou a cabeça, o sorriso de canto voltando a curvar seus lábios.
— Invadindo seu espaço? — Louis provocou, sua voz carregada com uma rouquidão que fazia o coração de Harry tamborilar no peito. Ele apoiou as mãos na mesa atrás do outro, o cercando com um gesto que era ao mesmo tempo possessivo e intencional. — Você não parecia tão preocupado com isso ontem... Ou será que você acha que eu esqueci, borboleta?
Louis se inclinou perigosamente perto, o calor de sua respiração roçando os lábios entreabertos de Harry. Este, por sua vez, apertava os próprios lábios em um reflexo inútil de controle, mas nada podia deter o tremor que começava na ponta dos dedos e se espalhava até o centro do seu peito.
— Porra, eu não me esqueci nem por um segundo — Louis murmurou, sua voz baixa, quase um grunhido, enquanto os dedos se enredavam nos cachos macios de Harry. — Do que esses lábios pode fazer comigo... E eu sei que você também não esqueceu.
A mão de Louis deslizou até a nuca de Harry, o puxando gentilmente pelos cabelos, o forçando a inclinar a cabeça para trás. Harry ofegou com o toque, os olhos piscando rápido antes de se fixarem em Louis. Ele sentia o calor subir pelo rosto e se espalhar por todo o corpo, uma onda que não deixava espaço para o raciocínio.
Então, em um movimento cheio de intenção, Louis desceu o rosto, capturando os lábios de Harry entre os seus. O beijo começou firme, quase exigente, e logo se aprofundou em algo mais quente e cheio de fome. As mãos de Harry, antes hesitantes, subiram para agarrar a camisa de Louis, o puxando para mais perto, como se isso fosse o bastante para conter o turbilhão que Louis causava dentro dele.
Louis, por sua vez, não hesitou. Com um movimento hábil, segurou a cintura de Harry e o levantou, o deixando sentando na borda da mesa com uma facilidade que fez Harry arfar novamente contra os lábios dele. Agora de frente a frente, o toque deles se intensificou.
Os dedos de Louis desceram para a cintura de Harry, o segurando com firmeza enquanto aprofundava o beijo. Harry se perdeu no momento, gemendo suavemente contra a boca de Louis. Era impossível não ceder completamente àquele toque, àquele controle que Louis exercia com tanta naturalidade, como se soubesse exatamente como conduzi-lo peça por peça.
Quando Louis afastou o rosto apenas o suficiente para morder de leve o lábio inferior de Harry, o puxando suavemente entre os dentes, o professor arfou, apertando os ombros dele como se precisasse de algo para se segurar.
Os lábios se encontraram novamente, ainda mais intensos. Louis explorava cada canto da boca de Harry, enquanto suas mãos apertavam a cintura do outro, o trazendo para mais perto. Harry sentiu as pontas dos dedos de Louis traçarem o contorno de sua pele por baixo da camisa, um toque que fazia sua respiração sair em soluços entrecortados.
— Porra, Harry... — Louis sussurrou contra seus lábios antes de descer para o pescoço do outro, mordiscando e beijando cada pedaço de pele que conseguia alcançar. Harry se arqueou, as unhas curtas sendo cravadas nos ombros de Louis enquanto sua mente girava em um turbilhão. — Esses seus gemidos estão me fazendo cometer loucuras como querer te comer em cima dessa mesa.
As coxas de Harry se apertaram com mais força ao redor dos quadris de Louis, um movimento instintivo que arrancou um baixo rosnado de prazer dele. Louis murmurou algum palavrão contra o maxilar liso de Harry, a língua e os dentes explorando a pele sensível, a marcando sem pudor algum. Cada toque fazia Harry se contorcer, a respiração curta e entrecortada denunciando o quanto ele estava perdido na intensidade do momento.
Louis rebolou os quadris contra ele, e o atrito das ereções pressionadas um contra o outro arrancou um gemido rouco de Harry. A sensação era quase demais, uma tortura deliciosa que fazia sua cabeça girar. Louis aproveitou o momento para erguer o rosto de Harry pelo queixo, forçando-o a encontrar seu olhar.
— Você quer isso, Harry? — Louis perguntou com a voz baixa carregada de uma autoridade que não admitia dúvidas. — Quer que eu te coma nessa mesa? Que cada vez que você estiver dando aula ou sentado aqui, se lembre de mim? De como foi eu te comendo desse jeito, exatamente aqui?
As palavras atingiram Harry como um raio, cada sílaba ressoando em seu corpo como um comando direto ao desejo. Ele tentou responder, mas tudo o que conseguiu foi um gemido que escapou de seus lábios entreabertos.
Louis, no entanto, não estava disposto a aceitar isso. Ele segurou o pescoço de Harry com firmeza, os dedos pressionando a pele delicadamente, mas com o suficiente para fazê-lo engolir em seco. Os olhos de Louis estavam intensos, escuros, uma tempestade que ameaçava engoli-lo.
— Eu não quero a porra dos seus gemidos, borboleta — Louis rosnou, aproximando ainda mais seus rostos, os lábios roçando quase sem tocar. — Eu quero que você me responda. Eu fui claro?
Harry sentiu a garganta seca. Aquele olhar sério, dominador, o fazia tremer mais do que qualquer toque poderia. Ele tentou recuperar o fôlego, mas as palavras saíram trêmulas, quase inaudíveis.
— S-sim...
Louis sorriu de canto, um sorriso carregado de poder e satisfação, mas seus olhos não perderam a intensidade. Ele inclinou a cabeça ligeiramente, os lábios roçando o lóbulo da orelha de Harry enquanto sussurrava:
— Ótimo, borboleta. Agora responda o que eu te perguntei. — O apelido, dito daquele jeito, mandou um arrepio direto pela espinha de Harry, fazendo seu pau pulsar dentro da calça. Ele não deveria reagir assim a algo tão simples, mas reagiu.
— Eu quero, Louis... — A voz saiu rouca, sincera, carregada de desejo. — Eu quero ser seu.
A resposta foi como gasolina jogada na fogueira. As pupilas de Louis se dilataram bem diante dos olhos de Harry, e ele soltou um som baixo, quase um grunhido, antes de capturar a boca de Harry em um beijo que não tinha nada de suave.
Era faminto, possessivo, como se quisesse gravar em Harry exatamente quem ele era e o que significava estar ali com ele.
As mãos de Louis deslizaram pelos quadris de Harry, o segurando com firmeza enquanto o pressionava ainda mais contra a borda da mesa. Seus corpos se encaixavam com perfeição, cada movimento criando uma fricção eletrizante.
— Você é tão malditamente bonito assim de perto — Louis murmura a voz falhando ligeiramente enquanto descia os lábios pelo pescoço de Harry, beijando e mordiscando sem pressa até a clavicula. — Vou fazer você lembrar disso cada vez que olhar para essa mesa, cada vez que pensar em mim. Mas para isso... Eu quero que você me prove o quanto me quer. — Louis senta na cadeira da mesa de Harry.
Harry, com as bochechas coradas e o peito subindo e descendo de forma descompassada, observava Louis se ajeitar na cadeira em frente a ele. A distância entre os dois parecia insignificante diante da intensidade que emanava de seus olhares. Nenhum dos dois desviava. Não havia espaço para hesitação.
— Louis... — Harry disse a voz quase sumida, carregada de algo entre nervosismo e desejo.
Louis ergueu uma sobrancelha, a expressão séria, mas os olhos flamejavam com uma promessa silenciosa.
— Vamos, borboleta. Eu não vou te dar nada até você dar o primeiro passo.
As palavras ficaram pairando no ar, desafiadoras. Harry sentiu o coração martelando como um tambor em seu peito. Ele avaliou suas opções por um breve segundo antes de decidir que não havia mais espaço para dúvidas. Tomado por um momento de coragem, Harry se ajoelhou sobre a mesa, sentando-se sobre as próprias panturrilhas. Seus dedos trêmulos foram até os botões da camisa social que usava.
A camisa, que antes estava tão impecavelmente passada, agora exibia dobras que denunciavam sua agitação. Com cada botão desfeito, o tecido cedia, até que ele a tirasse completamente, a largando em algum lugar ao lado. Ele repetiu o processo com a calça, se movendo com uma hesitação nervosa, mas determinado. Por fim, ficou apenas de cueca, o tecido se moldando ao seu corpo de forma inegável.
Louis, ainda sentado, observava com olhos faiscantes, famintos. Nenhum desvio. Nenhuma palavra. Apenas o calor crescente entre eles.
— Porra... — Louis murmurou, com a voz rouca, como se cada sílaba fosse arrastada pelo desejo. — Você é gostoso pra caralho.
Ele não aguentou mais, e se levantando de forma súbita tomou os lábios de Harry nos seus, com uma intensidade que fez o cacheado arfar. O beijo era avassalador, dominador, como se Louis quisesse reivindicá-lo por completo. A língua de Louis explorava a boca de Harry, buscando cada canto, como se quisesse marcá-lo em um nível que ultrapassava o físico.
Harry sentiu seu corpo inteiro ser consumido por labaredas de fogo ardente. E era como se só Louis pudesse apagar o fogo que tomava conta dele. Ele se sentia à beira do colapso, o desejo pulsando em cada fibra de seu ser. As mãos de Louis começaram a explorar o abdômen de Harry, subindo com um toque firme, até encontrar os mamilos. Ele os apertou, puxou, girou entre os dedos, arrancando de Harry um gemido rouco que ecoou pela sala.
Harry não ficou para trás. Ele deslizou as mãos pelo corpo de Louis, alcançando o tecido da regata branca por baixo do macacão laranja que estava solto nos quadris. Com pressa, começou a levantá-la, expondo a pele quente e definida de Louis.
Os lábios se separaram por um instante, o suficiente para Louis arrancar a regata pela cabeça. A visão de Harry, ofegante, olhando para ele com submissão e desejo nos olhos, fez Louis soltar um suspiro baixo. A tensão entre eles parecia insuportável. Ele apertou o próprio membro por cima do macacão, tentando conter a urgência que o consumia, mas sabia que não aguentaria por muito mais tempo.
— Quero que você vire de costas pra mim — Louis ditou com a voz grave e carregada de autoridade.
Harry obedeceu sem hesitar. Ele se virou, se apoiando sobre a mesa, com o peito tocando a madeira fria enquanto as mãos buscavam apoio nas bordas. A vulnerabilidade do momento, combinada com a tensão que crescia a cada segundo, era quase esmagadora. Louis, atrás dele, o observava como um predador prestes a atacar, cada movimento controlado, mas carregado de promessas.
Louis segurou a cintura de Harry, o que o fez tremer, enquanto a outra mão descia por suas costas, deslizando lentamente até passar entre as nádegas de Harry, sentindo o calor que emanava de sua fenda por cima do tecido da cueca.
Porra, ele era quente demais.
Harry mordeu os lábios quando sentiu as mãos de Louis descendo sua cueca, arranhando seus quadris com as pontas das unhas. O toque o fez arrepiar e gemer, os quadris balançando em busca de mais contato, mais aderência.
Seu pau em contato com a mesa de madeira fazia Harry se arrepiar e soltar pequenos gemidos. Ele queria mais daquele toque, mais das mãos de Louis, e elas surgem quando Harry percebe que está completamente nu diante dele.
Louis circula o buraco de Harry, aproximando o rosto da bunda dele — uma bunda tão perfeita que Louis não resiste e desce um tapa forte sobre ela. O impacto faz Harry tremer, desabar sobre a madeira e ofegar, com a testa encostada na mesa e a respiração alta.
Harry estava escorrendo de desejo. Ele queria ser consumido por Louis, queria senti-lo no mais profundo de si, em todos os sentidos possíveis.
— Empina essa bunda pra mim! — Louis ordena, e Harry mal tem tempo de reagir antes de sentir a língua úmida de Louis explorando sua entrada.
O gemido de Harry contra a madeira foi tão longo que ele perdeu o ar, seus pulmões quase falhando. Mas ele logo voltou a choramingar quando a sensação desapareceu, desejando que tivesse durado mais.
Louis apenas testou a sensibilidade de Harry e adorou o resultado. Gostou demais de ver o quão entregue e receptivo ele era. Outro tapa estala na pele de Harry, que imediatamente se empina ainda mais. Com um rosnado grave, Louis afunda a boca na fenda rosada de Harry, chupando com precisão e intensidade.
Ambos estavam em chamas, seus corpos ardendo em puro desejo.
A língua quente de Louis esfregava ali com mais força, demorando-se antes de se afastar, enquanto suas mãos apertavam a bunda de forma bruta. Ele continuava mordiscando ao redor da entrada e lambendo-a logo em seguida. Harry gemia, gemia como uma vadia, mordendo os próprios lábios, o interior das bochechas ou até mesmo cravando suas unhas curtas na mesa, arranhando-a em um esforço para se conter. Sem vergonha alguma, ele esfregava sua bunda na cara de Louis, que mantinha uma mão firme em sua cintura e a outra segurava uma das nádegas do professor.
Louis estava insano de tesão, devorando aquela bunda com uma intensidade deliciosa.
— Safado — murmurou Louis, acertando mais um tapa na bunda de Harry. Ele estava soltando tanto pré-gozo que chegou a pensar, por um momento, que havia gozado, mas isso não aconteceu. Depois de um tempo, Louis se afastou, melando os próprios dedos com saliva. Seu indicador começou a circular a fenda de maneira lenta antes de penetrá-la devagar.
Harry rebolava de forma habilidosa, apoiando a testa suada e vermelha na mesa enquanto resmungava e gemia.
— Caralho, você recebe meu dedo tão bem. Mas será que aguenta mais dois? — Louis provocou, arranhando as costas de Harry com as pontas das unhas, o fazendo se arquear. Ele aproveitou o movimento para inserir mais dois dedos em Harry.
A boca de Harry se abriu, respirando de forma entrecortada contra a madeira da mesa. Sua garganta exposta buscava desesperadamente absorver ar para os pulmões. Ele gemeu e choramingou alto, alto o bastante para atravessar as paredes da sala de aula.
— Apertado pra caralho. Porra, tá esmagando os meus dedos. — Louis tinha os três dedos dentro de Harry, o alargando.
— Ah, Louis... — Harry sussurrou de forma dengosa demais, que fez o pau de Louis contrair de forma dolorosa demais. — Por-porra! — Harry dá um gemido alto demais quando Louis começa a se mover dentro dele, o dedando de maneira forte.
Porra, parecia que o pau dele ia explodir dentro da sua cueca fazendo Louis apertar a bunda de Harry com força. Louis tira por fim os dedos de dentro do professor fazendo Harry arrepiar.
Harry se sentia fraco sem os dedos de Louis, vazio de uma forma inexplicável.
— Lou... Por favor...
Ele não precisou dizer mais nada. Logo sentiu a ponta do pau de Louis contra sua entrada, deslizando de forma tortuosa e arrancando um choramingo desesperado. Harry inclinou o quadril para trás, buscando mais contato, até que Louis alinhou a glande contra o buraco apertado e empurrou suavemente, a fazendo deslizar pela fenda.
Harry jogou a cabeça para o lado, soltando um gemido alto. Uma das mãos de Louis segurava firme a borda da mesa, enquanto a outra apertava com força a cintura de Harry, o mantendo imóvel. O movimento era lento, quase torturante, até que, ao chegar bem próximo de estar completamente dentro, Louis empurrou de uma só vez, preenchendo-o por inteiro. O aperto era intenso, uma mistura de prazer e dor que fazia Louis lutar contra a vontade de perder o controle naquele instante.
Os músculos de Harry pareciam relaxar e tensionar ao mesmo tempo, deixando-o momentaneamente sem forças. Quando Louis deu a primeira estocada, como se testasse os limites, Harry deixou escapar um longo gemido, o som ecoando pela sala. A entrada dele pulsava ao redor do membro, se ajustando ao tamanho, o envolvendo com um calor que fazia ambos perderem o fôlego. Cada vez que Louis se movia, puxando quase até sair para depois empurrar novamente, o atrito intenso era como fogo correndo por seus corpos.
O quadril de Louis colidia com força contra as nádegas de Harry, suas bolas batendo contra a pele avermelhada, causando um som rítmico que preenchia o ambiente. Harry, ofegante, arquejava:
— Ah, Louis... Mais... M-mais... — pediu com a voz embargada, o corpo implorando por mais intensidade.
Atendendo ao pedido, Louis diminuiu o ritmo apenas por um momento, saindo quase completamente para depois empurrar com força, de uma só vez, preenchendo Harry novamente. O impacto o fez inclinar-se para frente, soltando um grito alto que ecoou pelo espaço. Louis, tomado pelo calor do momento, sequer se preocupava com a possibilidade de algum guarda ouvir e abrir a porta. Se fossem pegos, que assim fosse. Naquele instante, nada mais importava.
Era o maior prazer que os dois já haviam experimentado. Em um momento específico, Louis acelerou o ritmo das estocadas, atingindo a próstata de Harry a cada movimento. Ele rebolava o quadril em círculos, arrancando suspiros e gemidos incontroláveis de Harry.
Desesperado pelo prazer que crescia sem trégua, Harry ergueu uma das mãos e, hesitante, alcançou a de Louis, surpreendendo-o ao entrelaçar seus dedos.
O contraste era palpável: o carinho suave dos dedos de Harry roçando os de Louis contrastava com a intensidade dos movimentos frenéticos e precisos. Louis sentiu o pré-gozo escorrer de seu membro, se espalhando pelo interior de Harry enquanto seu corpo reagia com espasmos incontroláveis. Do outro lado, Harry apertou ainda mais os dedos de Louis, gemendo de maneira descompassada, o prazer tomando conta de todo o seu ser.
Com um suspiro entrecortado, Louis soltou a cintura de Harry, deixando sua mão deslizar até o membro tenso e pulsante debaixo dele. Ele começou a massagear a carne sensível, cada movimento arrancando novos gemidos do professor. O aperto interno de Harry ao redor do membro de Louis intensificava o prazer, enquanto a cabeça do pênis de Louis esmagava repetidamente a próstata de Harry, o levando ao limite. Harry não conseguiu segurar mais: um orgasmo avassalador o dominou, o fazendo gritar enquanto seu corpo se arqueava. Ele gozou intensamente, espalhando porra pela mesa e manchando alguns livros abertos e folhas de anotações, que momentos antes continham tópicos sobre a aula daquele dia. Mas, naquele instante, nada disso importava.
Louis, ofegante, saiu de dentro dele, mas antes que Harry pudesse sequer começar a recuperar o fôlego, foi virado de lado. Instintivamente, Harry empinou a bunda, oferecendo-se novamente, e Louis não perdeu tempo, o penetrando outra vez em um único movimento.
— Ah, Louis... Porra... Tão bo-om... — Harry engasgou, as palavras entrecortadas pelos gemidos enquanto as estocadas recomeçavam. Louis não parou. Seu membro, agora ainda mais sensível, pulsava com veias dilatadas e o calor do sangue concentrado na extensão. Harry soltava gemidos mais agudos, seu corpo ainda em êxtase pelo orgasmo recente. Seu membro, já vermelho e pulsante, voltava a escorrer pré-gozo de novo a cada golpe, uma das mãos de Louis agarrou seu queixo o fazendo virar para si, a coluna arqueada, olho no olho.
— Você quer gozar de novo, Harry? — A voz de Louis saiu rouca, quase um sussurro, enquanto seu polegar deslizava pela bochecha rosada e suada de Harry. O toque gentil contrastava com a intensidade das estocadas, que não diminuíam. Harry lutava para não fechar os olhos, para não gritar. Ele queria que seus gemidos derrubassem todas aquelas paredes, deixando apenas os dois. — Abre os olhos. — A ordem veio firme, carregada de autoridade.
Harry obedeceu. Ele sempre obedecia.
Os olhos azuis de Louis encontraram os verdes de Harry, ambos ofuscados por um prazer que transcendia palavras. O calor que se espalhava pelo corpo de Harry alcançou o ápice. Ele arqueou as costas quando sentiu o primeiro jato quente se espalhar em seu abdomen. No mesmo instante, ele se entregou por completo, gemendo alto, enquanto mantinha o olhar fixo no de Louis.
Louis se inclinou, seu rosto a centímetros do de Harry. O ritmo de seus movimentos era profundo e deliberado, como se quisesse gravar cada sensação na pele dele. Com uma das mãos, segurou o queixo de Harry, forçando-o a manter os olhos abertos.
— Você é meu, Harry. — Sua voz saiu baixa, quase um rosnado. — Só meu.
Harry agarrou firmemente a borda da mesa, seu corpo tremendo a cada impulso que Louis imprimia. Um grito abafado escapou de seus lábios, acompanhado do arrebatamento que o consumiu por inteiro. Louis continuava se movimentando, levando Harry ao limite de sua resistência, enquanto o mundo ao redor deles desaparecia, deixando apenas a presença intensa e avassaladora de Louis.
Quando o ritmo finalmente desacelerou, Louis se inclinou sobre ele, colando os lábios aos de Harry em um beijo firme, carregado de posse e desejo. Seus corpos ainda estavam conectados, mas o calor entre eles não parecia diminuir. Harry, com os lábios ainda roçando os de Louis, afastou-se levemente e sussurrou com um tom rouco:
— Goza na minha boca.
O pedido fez os olhos de Louis escurecerem de puro prazer e dominação. Ele segurou os cachos bagunçados de Harry com firmeza, retirando seu pau sensível de dentro dele. Harry ajoelhou-se sobre a mesa, se posicionando de forma provocante, quase de quatro. Louis precisou se controlar para não gozar ali mesmo, naquele rosto submisso e profano que o encarava com expectativa.
Harry se manteve apoiado nos joelhos e mãos, o rosto perfeitamente alinhado com a ereção pulsante de Louis. Atrás dele, o quadro negro ainda exibia rabiscos da aula anterior, um lembrete do mundo que existia além daquela sala, mas que agora era irrelevante.
Louis arqueou as costas, um gemido rouco escapando de sua garganta ao sentir a boca quente de Harry o envolver por completo. O professor o devorava com voracidade, sua língua trabalhando contra a extensão grossa e pulsante enquanto os barulhos molhados ecoavam entre eles. Cada movimento de Harry era calculado, sua língua circulando em torno da fenda enquanto o pré-gozo de Louis se espalhava por sua boca.
— Porra, Harry... — Louis murmurou, a voz trêmula, os dedos apertando os cachos do professor com força enquanto os joelhos quase cediam.
Harry o devorava com avidez, levando toda a extensão grossa e firme para dentro de sua garganta. Sentia o gosto salgado e marcante de Louis se espalhar pelo palato, invadindo seus sentidos. Seus movimentos eram precisos, a língua envolvia a cabeça, explorando cada fenda, enquanto ele sugava com força. O som molhado e obsceno dos movimentos enchia o ambiente, aumentando o tesão de ambos.
Louis segurava os cachos de Harry com força, guiando os movimentos, enquanto gemidos roucos ecoavam da sua garganta. Harry, por sua vez, se entregava completamente, seus olhos verdes brilhando com devoção e prazer.
— Caralho... Essa sua boca vai me enlouquecer — Louis murmurou, a voz ofegante, os dedos apertando os cachos do professor com força enquanto os joelhos quase cediam.
Harry intensificou o ritmo, seus movimentos precisos arrancando gemidos mais altos de Louis. Sentindo o clímax se aproximar, Louis segurou os cabelos de Harry, guiando seus movimentos com urgência. Quando o momento chegou, ele gemeu alto, os jatos quentes preenchendo a boca do professor. Harry engoliu parte do líquido espesso, mas retirou o pau de sua boca a tempo de sentir os últimos jorros quentes atingirem seu rosto, se espalhando por suas bochechas, nariz, queixo e cílios.
Louis ofegava, os olhos fixos na visão à sua frente: Harry ajoelhado, a expressão submissa e os lábios entreabertos, o rosto encharcado por sua porra, ainda brilhando sob a luz do cômodo. A visão era uma mistura perfeita de pureza e luxúria.
— Você é uma tentação, borboleta. — Louis sorriu malicioso, erguendo um lado dos lábios enquanto seus olhos percorriam cada detalhe do rosto de Harry.
Harry ergueu o olhar, a língua saindo para lamber a ponta do lábio inferior, limpando os restos do prazer de Louis com uma lentidão calculada. Ele sorriu de forma travessa, mas sua expressão ainda carregava uma submissão que fazia Louis querer foder ele novamente. Pra sempre.
— E você é uma delícia, Louis.
Louis o puxou para um beijo intenso, o sabor de ambos se misturando enquanto o calor entre eles começava a diminuir.
Quando Louis finalmente se afastou, o fez lentamente, correndo os dedos pelos cabelos úmidos de Harry. Seu olhar era de puro desejo satisfeito, mas também carregava uma promessa silenciosa de que aquilo ainda não havia acabado.
Depois, já vestidos, o clima parecia prestes a explodir novamente. Mas dessa vez, Leon foi mais explícito ao se aproximar de Harry, mesmo sem perceber que ainda havia uma gota do gozo de Louis marcada na mandíbula de Harry, quase perto do pescoço. Louis viu aquilo de longe, os olhos fixos na cena enquanto era levado pelos guardas para fora da sala.
— Parece que você está distraído hoje, Harry — Leon comentou, a voz cheia de confiança enquanto se aproximava.
Harry se manteve sério, mas seu olhar fugia para longe, tentando evitar qualquer conexão maior. Ainda assim, Leon continuou. Mesmo que Harry não tivesse dado abertura clara, sua atenção ao professor parecia mais intensa do que deveria.
Ao virar o corredor, Louis teve um vislumbre de Harry com a bolsa pendurada em seu ombro e Leon próximo demais. Louis parou, o sangue fervendo até ele observar Harry dar um passo para trás imediatamente.
"Essa é a minha borboleta" Louis pensou, com uma intensidade sombria. "Ela sabe que tem dono".
Harry encontrou o olhar de Louis no mesmo instante, e mesmo a distância o impacto foi direto, como um soco no peito. Ele se afastou de Leon, os olhos grandes e hesitantes, como se soubesse que havia cruzado um limite invisível.
Naquela noite, enquanto Harry voltava para casa, seu coração ainda batendo acelerado pelo encontro tenso, encontrou um bilhete preso no retrovisor de seu carro:
"Você sabe de quem é. Não esqueça.
– Louis."
E ao lado da letra uma tentativa de uma borboleta.
Não adiantava, Louis não era apenas dono de seu corpo. Ele estava tomando o seu lugar em sua alma também.
Obrigada pela sua leitura. Até mais! 🪽
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HEADCANONS
Cuidando um do outro no relacionamento (tempo de qualidade e atos de serviço)
notinha: fiz essa miseriazinha pra suprir a falta de one shot e conteúdo aqui no blog, também tava com mt vontade de fazer umas coisas deles meio que cuidando da reader (e vice-versa) e entrando no mundo "feminino". Não sei se o título ta certo, mas eu entendo que sim😛 pretendo lançar mais hcs assim pra não deixar o blog tão na seca e pra incluir todos os homis.
avisos: fofura, relacionamento estável, muitas palavras repetidas, intimidade, o título de artigo, sentimentos românticos por argentinos, menção a sexo e outras coisas ilícitas.
Enzo Vogrincic
Se alguém te dissesse que você um dia ia ter um sugar daddy iria soltar uma gargalhada alta na cara da pessoa. Só que hoje em dia é algo que você não consegue se imaginar sem, ou melhor, sem ter esse alguém na sua vida. Enzo com certeza se tornou uma parte essencial da sua existência desde que se conheceram em um aplicativo de relacionamentos em que você bêbada criou uma conta e passou a madrugada conversando com um cara aleatório rindo de tudo que ele falava pensando ser um truque para atrair mulheres ou enganá-las com uma foto falsa. No dia seguinte, quando acordou com uma ressaca horrível, nem pensou mais no aplicativo até ver as várias mensagens de bom dia de um tal de Enzo Vogrincic, que com o tempo, te ofereceu um acordo para ajudar nas suas dispesas no país novo em troca de companhia em festas.
Depois de quase 1 ano nessa dinâmica, tornaram o relacionamento oficial e mais sério, você hesitou no início, ainda mais pela natureza da relação de vocês e por ele ser uns bons anos mais velho. Só que, obviamente, Enzo conseguiu te convencer e conquistou sua confiança para adentrar em algo mais profundo.
Hoje comemoram um ano que em uma noite louca de solidão ambos buscaram conexão mais profunda em um app e acabaram por se encontrar. Podiam não ter a história de amor mais romântica, mas com certeza os sentimentos de vocês superavam a maioria dos namoros usuais. Por isso, Enzo tinha te levado ao shopping para fazer o que ele mais amava fazer: te mimar. Horas incontáveis em lojas de cosméticos, roupas, calçados e joias para no fim pararem em uma cafeteria onde se viram pessoalmente pela primeira vez.
Enzo pediu seu café favorito que ele memorizou desde o primeiro dia, em seguida sentando no seu lado com um braço ao redor do seu corpo te aninhando ao peitoral dele. Você se aconchegava no corpo masculino, inalando o perfume no pescoço dele e ronronando contente com a felicidade que te acometia.
"E pensar que bem aqui nesse lugar você gargalhou igual uma louca quando me viu pessoalmente." Ele fala beliscando levemente seu braço para depois acariciar. Se fazendo de ofendida, dá um tapinha fraco na coxa dele e levanta a cabeça para encará-lo.
"Para, eu fiquei nervosa. Você é muito mais bonito que eu pensava e ainda tem essa sua voz grossa." Responde movendo uma mão para pentear os cabelos longos e ajeitá-los atrás das orelhas grandinhas.
"Imagina como eu fiquei então," Ele diz soltando uma risadinha nasal e com os dedos alcançando os seus para entrelaça-los. "Você é tão lindinha e em comparação eu parecia um serviço de caridade de cuidados com idosos."
"Para com isso, você nem é tão velho assim." Responde rindo e encurtando a distância entre seus lábios, murmurando elogios entre beijos para o seu namorado.
Realmente, o semblante de Enzo não estava mais tão carregado como quando te conheceu, as olheiras sumiam aos poucos, as ruguinhas constantes na testa já não eram tão presentes e até os cabelos sedosos estavam mais arrumados que nunca aos seus cuidados. Ainda soltava um risinho lembrando do inesquecível dia que se encontraram e a mulher da cafeteria perguntou se ele era seu tio, hoje em dia já era óbvio que não tinham nenhum grau de parentesco e eram um casal. Todos podiam enxergar isso não só na maneira que se olhavam apaixonados com os olhos brilhando, mas também pela forma como se tocavam carinhosamente, como cuidavam um do outro e até como falavam entre si, era como se existisse um universo em que só vocês dois sabiam se comunicar e se entender, excluindo o resto do mundo para existir só vocês dois. E isso é tudo que importa.
Felipe Otaño
"Eu te avisei várias vezes pra retocar o protetor solar." Você diz revirando os olhos enquanto Felipe choramingava que a pele dele ardia pela milésima vez.
Passaram o dia na praia e como seu namorado adorava aproveitar ao máximo, ficou a tarde inteira jogando altinha, surfando ou nadando no mar. Claro que você também aproveitou, mas sempre ficava na sombra ou passava protetor antes de pegar mais sol, mas Felipe te ignorava sempre que você chamava ele para descansar ou passar mais creme solar.
"Ah, bebita, eu fiquei com preguiça." Ele reclama com uma voz dengosa e os lábios formando um bico enorme. Felipe estava sentado na tampa do vaso com o corpo todo molenga enquanto você estava na frente do espelho terminando de fazer sua rotina de cuidados noturna.
Você só resmunga qualquer coisa, voltando a focar no seu reflexo e em espalhar o creme no seu rosto. Entretanto não consegue se concentrar por muito tempo, já que o chororo do argentino continua e só aumenta conforme você não dá atenção até que chega um ponto que você desiste e se vira para chamar a atenção dele.
"Meu Deus, o que foi, Felipe?!" Pergunta sem paciência, mas suaviza sua voz quando vê a expressão tristonha no olhar do seu namorado. "Pipe, o que você quer que eu faça, amor?" Volta a questionar, agora se aproximando para abraçá-lo, tomando cuidado para não tocar a pele avermelhada e se contentando em acariciar os cabelos enroladinhos.
"Cuidame, porfi." Ele pede manhoso, enfiando o rosto entre seus seios e enroscando os braços fortes ao redor da sua cintura.
Você não diz mais nenhuma palavra, se soltando suavemente do abraço, o que faz Pipe reclamar, então pega seu hidratante mais potente, passa nas mãos e esfrega nas costas musculosas, atenta a qualquer sinal de desconforto do argentino, que só emitia sonzinhos prazerosos com a sua massagem e com a sensação de alívio na pele irritada. Tentando alcançar mais áreas, se inclina mais para frente, agora focando em espalhar o creme nos ombros e braços do seu namorado.
"Que bela visão." Ele murmura, sorrindo perverso e mordendo os lábios com os seus peitos bem na frente do rosto dele se remexendo a cada movimento seu.
"Para com isso, seu safado." Você resmunga, puxando levemente os cabelos da nuca dele e em seguida espalhando mais da loção pelo peitoral musculoso.
"Já era..." Felipe fala em um tom sofrido com o rosto corado agora por razões totalmente diferentes da queimadura solar, descendo o olhar para baixo, com isso, você segue o olhar e vê a elevação marcada na toalha branca, na hora torcendo seus lábios e fingindo que não sentiu seu ventre se contorce com a imagem pecaminosa.
"Mas você não tem jeito mesmo. Depois reclama quando eu hesito em fazer massagem em ti." você diz com uma decepção falsa, balançando a cabeça em negação e se aproximando para dar um beijo demorado nos lábios carnudos. Felipe geme satisfeito, segurando seu rosto com as duas mãos grandes e sorrindo ao terminar o beijo com selinhos rápidos, depois esfregando o nariz no seu.
"Não tenho culpa se eu sou o homem mais sortudo do mundo."
Agustin Della Corte
Sempre ficava ansiosa quando ia assistir aos jogos de rugby do seu namorado Agustin, mas o pós-jogo era mais especial para você do que a vitória ou derrota. Todo fim de partida ele corria na sua direção na arquibancada para te abraçar ou em comemoração ou em busca de consolo, pois sabia que você estaria lá para ele não importa o resultado. Além disso, os cuidados que ele tinha ao chegar em casa, tomar banho e se alimentar te dava um sensação tão quentinha no coração, de sentir que realmente pertencia ao lado dele e ambos eram o verdadeiro lar um do outro.
Apesar de todos os pontos altos do seu relacionamento, tinha uma parte que você tinha noção ser incomparável: o jeito que vocês são tão íntimos. Não se tratando só do aspecto sexual, mas sim, de ter cumplicidade e uma conexão incrível. Por isso, lembra logo no início do namoro de vocês como Agustín tinha receio de te pedir carinho e certas coisas, ele vinha de um relacionamento complicado e muitas vezes você que incentiva ele a sempre expressar o que ele deseja.
"Bem aí, amor." Ele geme ao sentir suas mãos pressionarem e massagearem a panturrilha dolorida depois do jogo intenso. Vocês já tinham essa rotina há alguns meses onde após todo jogo você massageava os músculos cansados e tensionados do uruguaio.
"Tá se sentindo melhor?" Pergunta se debruçando para deixar um beijinhos no meio das costas dele enquanto Della Corte se mantia deitado de bruços durante a sua massagem nos membros posteriores dele. Era uma delícia tocar no corpo forte e gigante do seu namorado, ele era ao mesmo tempo tão macio e rígido, quase todas as vezes as noites de pós-jogo terminavam em sexo só pelo tanto que você ficava fogosa e desesperada, se esfregando nele igual uma gatinha.
"Sim, cariño, só você mesmo pra me deixar bem." Diz afetuosamente se virando um pouco e pegando uma das suas mãos para dar um beijo demorado com os lábios em um sorriso contente e relaxado.
Você sente o rosto esquentando com o elogio e a forma que ele te olhava com tanto amor e paixão. Nunca tinha vivido algo assim tão intenso e confortável, Agustín mudou totalmente a sua visão sobre o que realmente era estar apaixonada e ser amada.
"Vira de novo aí pra eu terminar aqui e nós irmos dormir." Fala acariciando o rostinho dele com as costas da sua mão e voltando a descer os toques pelo ombros torneados.
Colocou um joelho em cada lado do quadril dele para poder desfazer os nós nos músculos mais precisamente. Na hora que você senta nas coxas gigantes, agora pressionando os dedos com mais afinco na pele dele, Agustin geme e se arrepia ficando tão fogoso quanto você.
"Ay, amorcito... Acho que quando você terminar aí a gente não vai ir dormir não."
Rafael Federman
Cólica era uma coisa do demônio. Era só isso que Rafael escutava nas últimas duas horas sair da sua boca desde que sua menstruação desceu. Era o primeiro mês de namoro de vocês que isso tinha acontecido e Rafa ficou totalmente perdido quando do nada você mudava de humor ou comia tudo que via pela frente durante o fim de semana que você passou no apartamento dele. Até que na madrugada de domingo para segunda, ele acordou no meio da noite com você saindo toda emburrada do banheiro e indo se aconchegar no corpo quente dele, murmurando mal humorada que sua menstruação tinha descido.
Toda hora você se contorcia o que tirou o sono de ambos, ainda mais com seus constantes sons de dor que ele não aguentava escutar porque só queria te ver bem de novo. Mesmo sabendo que era normal acontecer isso com mulheres nessa época do mês, não podia evitar quase lagrimar junto contigo a cada choramingo seu. Por isso, quando você desmaiou de exaustão depois de tomar um remédio que ele tinha e servia para dores menstruais, ele se dedicou a pesquisar na Internet tudo o que poderia fazer para te ajudar a melhorar.
Te deixando deitadinha na cama confortável, com o ar ligado e as janelas fechadas para não te incomodar, logo Rafa se apressa para ir no mercadinho e farmácia comprar tudo que precisa para cuidar de ti.
Algumas horas depois você acorda com o seu namorado acariciando suas costas te oferecendo mais uma pílula, uma bolsinha de água quente e uma tigela com frutas geladas cortadas em cubinhos junto com alguns chocolates. E claro que, como uma mulher sensibilizada pelos hormônios da menstruação, lágrimas imediatamente brotaram nos seus olhos, o que fez a expressão de Rafa mudar de calma para preocupada em milissegundos.
"O que foi, querida? Você não gosta disso? E-eu comprei mais umas coisinhas caso você não queira comer isso?" Ele pergunta limpando com os polegares as pequenas lágrimas que haviam escorrido pelo seu rosto.
"Não é isso, amor." Respondo com a face corada tanto pelos sentimentos como pelo choro repentino. "Eu só... nunca fui tratada assim e ver que você fez tudo isso sem eu pedir me deixa emocionada. Ai que vergonha chorar fácil assim." Finaliza assoando o nariz no guardanapo que Rafa colocou na bandeja com todas as coisas que preparou para ti. Ao escutar suas palavras, ele balança a cabeça repetidas vezes, fazendo um sonzinho baixo para te tranquilizar.
"Não precisa se preocupar, minha princesa. Eu faço tudo o que eu puder para te ver bem. Não fique envergonhada de demonstrar sentimentos perto de mim, eu aceito tudo que vier de você e fico feliz em ser a pessoa que te acalma nesses momentos." Ele diz acariciando seu rosto como se fosse uma obra de arte rara, os olhos azuis vidrados nos seus com uma compaixão que nunca sentiu. Sabia que no fundo os dois queriam dizer aquelas 3 palavrinhas capazes de mudar tudo, porém, era muito cedo e com certeza aquele não era o momento, apesar de Rafa nunca se sentir tão apaixonado quanto pelo seu jeitinho manhoso ao se aninhar nos braços dele com a mão grande massageando seu ventre. Um dia confessariam o que significava aqueles pequenos gestos que significativam mais que tudo no mundo.
Matias Recalt
"Matias, para!" Você ralha batendo na mão do seu namorado que não te deixava em paz desde que você saiu do banho e começou a se maquiar. Iam para um festa mais tarde e o Matías não parava de mexer em cada uma das suas maquiagens, perguntando tudo ou dando a opinião dele sobre o que achava de cada uma.
"Eu só quero ver a cor desse de perto, mor." Ele diz voltando a pegar o blush que estava na sua mão. "Como pode ser roxo e ficar meio, sei lá, rosa, cara, isso não entra na minha cabeça." Continua falando sujando mais ainda a pele clara do braço dele com vários tons e cores de maquiagem, pois tudo o que você passava ele ia lá e passava no próprio corpo, com certeza atrasando ainda mais vocês dois já que ele nem se quer tinha começado a se arrumar.
"Matias, por acaso você ia usar algo roxo na sua bochecha? É só colorimetria." Responde tentando voltar a se concetrar em passar o lápis preto na sua linha d'água sem furar seu olho, que acompanha os movimentos do garoto mais um vez mexendo na sua necessaire agora pegando um curvex e franzindo o cenho tentando pensar para que caralhos servia isso.
"Mo, isso aqui é um daqueles bagulhos de tortura medieval por acaso? Não sei onde você usaria isso." Matias fala observando o objeto em todos os ângulos e colocando um dedo na abertura para em seguida fechar chiando de dor assim que sente o aperto forte. "Carajo, isso aqui é coisa do demônio com certeza."
Você morde os lábios para tentar conter um sorriso bobo, porque era impressionante como mesmo te aborrecendo, Matias continua sendo o homem mais singular e fofo aos seus olhos. Fixando seu olhar no espelho, dando um último ajuste nas suas sobrancelhas enquanto seu namorado ainda se mantinha distraído com os seus itens de beleza.
"Vem cá, deixa eu te mostrar como funciona." Diz se virando na direção dele que te entrega o curvex com uma expressão desconfiada. "Fecha os olhos." Comando segurando o rostinho atraente dele com uma mão na mandíbula.
"Que? eu não, vai que você coloca isso no meu mamilo e gira. Não gosto dessas coisas, princesa." Ele fala em um tom enojado, retraído, depois apoiando as mãos nas suas coxas para brincar com os fiapos da sua saia jeans.
"Matias, para de graça e me obedece logo." Ralha com rispidez, apertando as bochechas branquelas levemente para tentar manter a atenção dele.
"Tá bom, mas só porque você é muito linda e eu gosto de obedecer mulher bonita." Ele fala com um sorriso malicioso ao te ver estremecer quando as unhas curtinhas dele arranham sua coxa exposta, então, fecha os olhos e respira fundo.
"Seus cílios são bem curtinhos, acho que vai ficar muito bom em você." Diz se aproximando e prendendo os fioszinhos marrons na curva do objeto para dar uma definição e levantanda nos cílios do seu namorado. Quando termina de fazer dos dois lados, distribui um beijo em cada bochecha e por fim no nariz grande.
Quando você diz que ele já pode abrir os olhos, Matias abre com cautela como se fosse ter alguma grande mudança, após isso, procura o espelho mais próximo, se olhando e tentando ver a diferença.
"Ok, não mudou porra nenhuma." Reclama inclinando a cabeça em vários ângulos para tentar ver se realmente tinha mudado algo.
"É porque eu acho que funciona mais com cílios postiços." Você explica grudando a sua bochecha na dele e encarando o reflexo de vocês dois juntinhos no espelho com um olhar apaixonado. "Ei, mas até que deu uma levantanda nesse seu olhar caído de maconheiro."
Valentino Alonso
Com certeza seu dia favorito da semana era sábado, não só por ser um dia de folga em meio ao caos da semana agitada, mas também porque era o dia que você ficava o tempo inteiro junto com o seu namorado. Saíam há 4 meses, porém só tornaram as coisas oficiais no último mês tentando ir com calma e respeitar o tempo de ambos.
Só que, na maioria das vezes, você só queria mais e mais de Valentino e vice-versa. Por isso, combinaram que todo fim de semana se dedicariam exclusivamente um ao outro, aproveitando os dias lentos e preguiçosos para fazer o que queriam juntos. Hoje a programação estava um pouco mais animada já que ambos acharam que seria totalmente tranquilo passar o dia jogando mario kart, mas claro que seu lado competitivo não deixaria isso ficar assim.
"Valen! Isso não é justo! Eu ia ganhar." choraminga estressada quando pela milésima vez - um exagero, foram só umas 3 - Valentino joga um casco assim que você chega perto de cruzar a linha de chegada. "Assim nem dá vontade de jogar com você me sabotando."
"Bonequinha, eu só faço o que é preciso pra ganhar, ué." Ele responde rindo da sua raiva, sabia que não era algo grave, mas você não sabia perder de jeito nenhum, o que ele acha adorável. "Além disso, você não teve pena de mim com o fantasminha."
"Você perde pra bot e vem me culpar. Essa vai ser a última pra acabar contigo logo." Bufa irritada dando início a mais uma partida prometendo que seria a última.
Valentino gargalha abertamente com a sua ameaça vazia. Você só grunhe e lança um olhar raivoso na direção dele, escolhendo um outro personagem para tentar ganhar dessa vez. Por mais que se apaixonasse por ti em momentos que era carinhosa e gentil, não podia evitar sentir o coração acelerar mais ainda com o seu lado mais esquentadinho, mesmo quando era direcionado a ele.
"Vai rindo que daqui a pouco vai ficar sem namorada e sem video game que eu quebro tudinho."
Como esperado, apesar dos outros competidores no lobby, seu namorado guardou todos os itens para usar em você, adorando como a cada um podia ver seu ódio aumentando. Na hora que ele ia cruzar a linha de chegada na última volta, percebe que sua você estava sentada toda torta no sofá com o rosto emburrado, os olhos magoados fixos na tela, por isso, desacelara e se permite cair na penúltima curva. Na hora, você se ajeita começando a falar rapidamente como ele era ruim e quando finalmente você ganha a corrida na hora dá um pulo, largando o controle para bater palminhas animadas.
"Ai, como você é ruim, Valen." Se espreguiça com um sorriso gigante, em seguida apoiando as pernas nas coxas dele que só acaricia seu joelho. "Não segura a onda em uma curvinha, não é a toa que sempre eu tenho que dirigir quando vamos pra estrada." Zomba passando as unhas pela barba do argentino.
Ele tenta, mas não segura o riso com a sua rápida mudança de humor. Ele te adorava não importa seu temperamento, isso só o fazia ficar mais apaixonado ainda pelo seu jeitinho único. Ainda mais que Valentino sabia que você na verdade era péssima na maioria dos jogos de corrida e quando ganhava era pura sorte.
"É... eu acho que o feitiço voltou contra o feiticeiro." Ele fala saindo do jogo, mas na hora você o interrompe. Valentino sentiu um arrepio percorrer a coluna com a antecipação de qual seria sua próxima ideia.
"Não, não desliga! Agora eu quero jogar mario party." Fala animadamente já pegando o controle dele e configurando a partida para vocês dois.
Se ele quase ficou sem escutar com seus gritos no mario kart, não conseguia nem imaginar o que o aguardava em um jogo de sorte. Entretanto, não podia mentir, estava ansioso por todo momento que viveria contigo.
Esteban Kukuriczka
O seu namorado sempre busca novas formas para te animar ou mudar um pouquinho a rotina monótona que vocês tinham. No entanto, estava meio hesitante com a última ideia dele. Quando Kuku chegou com a proposta de aulas de dança para casais não conseguiu entender bem o que ele queria com isso e como ele pensou que seria uma boa. Não que você fosse péssima ou algo assim, mas aulas de danças para casais? Com Esteban que tropeça em todo lugar e até calçadas uniformes? Não sabia se isso iria curar todas as suas feridas internas com o tanto que te faria rir ou se iria te estressar ainda mais com os pisões constantes no seu pé.
Foi dito e feito. Desde a primeira aula Esteban mais pisava no seu pé do que no chão e ainda se atrapalhava todo quando ia te girar. Mesmo com as inúmeras vergonhas que ele te fazia passar, nunca sorriu tanto na sua vida quanto naquela horinha que passavam mais tentando do que realmente dançando. Eram momentos que te faziam ansiar pelo amanhã e criavam uma intimidade inigualável.
Depois de dois meses nas fracassadas aulas de dança, Esteban sugeriu uma coisa um pouco mais normal: aulas de confeitaria para casais. Apesar de saber cozinhar ambos não eram tão bons com sobremesas, por isso estavam dispostos e animados com a premissa. Só que, claramente, seu namorado cometeu um erro na hora da inscrição e colocou vocês em uma turma de intermediários, o que foi ainda mais engraçado do que as aulas de dança, pois a discrepância entre a sobremesa de vocês dois para os outros casais era evidente. Ainda mais que Kuku se recusava a usar o óculos dele afirmando que ainda enxergava bem e na hora da receita as medidas saiam totalmente incorretas.
Em comemoração ao fracasso de vocês em tudo que tentaram fazer, Esteban planejou um jantar no restaurante mais elegante da cidade afirmando que mereciam comer algo bom depois de tantas bolos com sabores intragáveis.
Agora, ambos secavam as lágrimas ao relembrar da vez que Esteban foi te girar e acabou te fazendo cair de bunda no chão.
"Sério, você é a pessoa mais sem coordenação que eu conheço e inventa essas coisas." Fala tocando o próprio rosto para massagear as bochechas que doíam de tanto rir do argentino.
Esteban estava adorável com as bochechas coradas, os olhinhos escuros reluzindo as luzes quentes do lugar e o amor por você, os cabelinhos loirinhos arrepiados com a umidade do ar e todo o resto dele que o tornava o homem perfeito aos seus olhos. Quando as risadas param, sente seu rosto corar por razões diferentes, agora que Esteban ficava sério te fitando com um olhar intenso que você não conseguia definir, mas te fez se sentir como se ele estivesse avistando uma divindade.
"Eu nem sei por onde começar isso, mas eu faço todas essas coisas com um propósito. Tenho certeza que quero e vou passar o resto da minha vida ao seu lado e se você permitir claro. Desde que te conheci senti que algo dentro de mim mudou, eu nunca estive tão bem e feliz como quando estou contigo. Nem sei o que falar mais, além do quanto te amo, o que nunca saberia definir em palavras e mesmo se soubesse não seria suficiente." Esteban fala devagar de vez em quando se atropelando nas palavras para então segurar sua mão em busca de forças e apoio, o que você cumpre acariciando os dedos grandes enquanto tentava não se emocionar com a declaração súbita de paixão. "Casa comigo, princesa?"
Simon Hempe
"Ai, Simón, eu não aguento mais." Você choraminga se apoiando dramaticamente na parede da academia. Desde que Simón te convenceu a malhar junto com ele todos os dias era a mesma história. Por ser noiva dele, pensou que talvez ele fosse pegar leve contigo quando você começasse a reclamar do peso ou do exercício. Tinha vontade de esganar ele todo dia quando ele aumentava a carga ou te mandava fazer mais repetições. Pelo menos quando chegava em casa você mostrava quem realmente comandava a relação.
"Ontem você não tava reclamando quando quase esfolou meu pau de tanto sentar, princesa." Simon sussurra apertando sua cintura e dando um beijinho no seu ombro exposto. Na hora que ele termina a frase, você se vira para encará-lo com os olhos arregalados com as safadezas que ousava dizer em um local público. Apesar de odiar quando Simon te pegava desprevinida com esses comentários sujos, não podia evitar sentir suas pernas fraquejarem por outros motivos além da musculação.
"Você tá louco? Já pensou se alguém escuta essas safadezas que você fica falando em público." Ralha com o argentino que só ri da sua reação exagerada. Ele adorava quando você ficava toda exaltada e fogosinha com as indecências que ele falava pra ti no meio da multidão. Só a sua reação já entregava que ele falou algum tipo de impureza no seu ouvido. Honestamente, Simon estava apreciando cada minuto que passava contigo, mesmo que fosse só reclamação e queixas da sua parte na maioria do tempo, mas pelo menos se viam e ele escutava sua voz, via seu rosto e te tocava. Sabia que não bastava só te pedir em casamento, tinha que continuar te conquistando a cada dia e te manter por perto. Simon não tinha um medo maior do que te perder.
"Louco eu vou ficar se você reclamar mais um vez. Aliás, você não engana ninguém com essa sua carinha, sei que adora quando eu falo safadezas." Ele diz com um sorriso perverso, dando um tapinha no seu quadril e apontando para você voltar para a cadeira de elevação pélvica onde tinham parado os exercícios depois de você pedir uma pausa que já durava 10 minutos.
Podiam passar 2, 3, 4 e até 5 horas na academia, mas Simon realmente não se importava. Mesmo com esse tempo todo juntos, quando ele viaja ainda sentia muito a sua falta, quando ia a qualquer lugar sem você não podia evitar ficar te mandando mensagens e não conseguia se separar de ti em nenhum momento, mesmo com distâncias físicas. Era desesperador para o moreno qu as vezes até quando você estava do ladinho dele, ele sentia saudade.
"Bora, doçura, prometo que quando chegar em casa vou fazer massagem no corpo inteiro" Ele fala te guiando para deitar novamente e posicionando a barra com os pesos no seus quadris, nem liga para o seu rosto emburrado que já tinha amolecido com as promessas dele, mas ainda sim, se encontrava com um bico birrento. Em seguida, se abaixa para sussurrar no seu ouvido: "Te massagear todinha com a minha língua."
Fran Romero
Lembra como quando entrou na faculdade pensando como seria sufocante nunca mais ter amigos próximos e ter que lidar com as coisas da vida adulta, caminharia uma estrada solitária até conseguir o tão almejado sucesso profissional. No entanto, não contava com a existência da melhor pessoa que podia conhecer, o seu atual namorado Francisco, que pelos mais próximos e íntimos gosta de ser chamado de Fran.
Desde o momento que se viram você sabia que seriam uma dupla imbatível, primeiro no tanto que se entendiam mesmo se conhecendo a pouco tempo e segundo porque ambos sentiam a conexão intensa. Fran era uns anos mais velho que você, pagava uma matéria contigo e colocou como objetivo pessoal se aproximar de ti na hora que te viu entrar na sala. Era tão bonita e carismática que ele não conseguia tirar os olhos da sua pessoa.
No início você hesitou, pois do nada ter um homem gigante te observando te intimidava um pouco, mas depois que ele abriu a boca e contou a melhor piada que você já ouviu sentiu toda a tensão sumir do seu corpo. A partir daí se tornaram inseparáveis até um dia Fran admitir que sentia muito mais do sentimentos amistosos por você, o que te deixou receosa porque Fran era seu melhor amigo e perder isso por causa de uma paixão te causava náuseas, entretanto Fran te passava uma segurança sem igual e era extremamente persuasivo, então começaram a namorar o que foi talvez a melhor decisão da sua vida. Não só tinha um parceiro romântico e sexual incrível, mas também tinha um melhor amigo que fazia tudo contigo e por ti.
Por exemplo agora, após passarem o dia em uma lojinha de produtos de skin care estavam ambos deitados na sua cama com máscaras faciais de remoção de cravos e outros n benefícios que vocês nem ligavam de verdade.
"¡Ay, gordis! Agora que lembrei da sua roupa nova, experimenta pra mim, porfi." Fran fala de repente se levantando, indo até as sacolas de compras de vocês e retirando o conjunto que ele te incentivou a comprar.
"Não sei, Fran." Responde baixinho, um pouco insegura, pois sabia que na emoção da compra nem se lembrava como a roupa evidenciava áreas do seu corpo que particularmente você não gostava muito de mostrar por vergonha. "Acho que eu vou trocar ou devolver, sei lá." Fala dando de ombros e fingindo estar interessada na milésima temporada de real housewives que Francisco te fazia assistir.
"Que? Não! Sério, vai ficar perfeito em você com esses peitos e essa bunda só imagino-" Ele começa a tagarelar animado até prestar mais atenção na sua expressão meio melancólica. Dificilmente, você se sentia insegura desde que começou a namorar Fran, mas mesmo assim de vez em quando pensamentos obscuros sobre a sua aparência te assombravam. "Vem cá, gatinha." Ele te chama em um tom mais calmo e com a mão estendida na sua direção.
Relutante, você levanta da cama se sentindo mais ridícula ainda de ter estae com uma máscara preta na cara. Assim que você se aproxima o suficiente, Francisco te puxa para os braços dele, descendo o zíper do vestido que você usava lentamente. Ele ajeita seu cabelo ao redor do seu rosto, depois de subir a saia pelas suas pernas com uma certa dificuldade nos quadris e coloca o top pela sua cabeça ajustando ao redor da sua cintura.
"Eu amo minha bonequinha." Ele cantarola depois colocar a roupa inteira e te empurrar para a frente do espelho grande no quarto. Seus olhos vagam por todos os defeitos que encontra, pensando como sua celulite na perna aparecia, sua barriga se sobressaia a roupa e seus ombros pareciam largos demais para as alças delicadas.
"Para, Fran." Fala tentando empurrar as mãos do argentino para longe das áreas que você não queria atenção.
"Não, não, gatinha." Ele ralha te segurando e pegando seu queixo para te fazer encarar o reflexo de vocês dois. Era realmente adorável olhando por esse lado. Seu namorado alto e magrelo quase te engolindo com o tamanho dele, as mãos grandes segurando sua cintura, os olhinhos verdes te admirando como se você fosse a criatura mais perfeita do mundo. Pareciam perfeitos por mais que as inseguranças surgissem aos olhos dos outros talvez não parecia que você se odiava em certos momentos.
"Eu sei que elogios não consertam o jeito que sua cabecinha funciona, mas aos meus olhos você é perfeita. Cada partezinha sua foi feita para apertar, fazer carinho, elogiar e amar, amorcito. Não pra odiar e xingar. Onde você vê defeitos, eu enxergo o amor da minha vida existindo. Meu maior desejo é te ver feliz e eu te adoro independente do que sua cabeça diz." Ele fala matendo os olho vidrados nos seus pelo reflexo. Sua mente relaxando devagarinho, porque realmente era um fato o que Francisco fala, mesmo que você fale que odeia suas pernas ou barriga, ele já estava apaixonado por ti e não teria qualquer fala sua que faria ele mudar de ideia. Depois de um tempo, você deita a cabeça e descansa o corpo no peitoral dele. "E eu sou teimoso demais, gordis, pode checar tá no meu signo e significado do nome Francisco." Ele fala risonho enquanto afaga sua cintura, em seguida fazendo cócegas no seu corpo até você soltar a gargalhada que segurava. Talvez não fosse tão difícil assim aceitar que você podia ser amada.
Agustin Pardella
Antes de conhecer Pardella suas férias eram sempre monótonas ou dias que você passava em casa assistindo qualquer série do momento por horas e horas. Agora sua vida era regada de aventuras, todo fim de semana ou toda folga, seu marido inventava alguma atividade ou um novo lugar para conhecerem mudando totalmente a forma como você via o mundo. Ter alguém tão especial te tirando da zona de conforto para viver mais e aproveitar a vida em boa companhia é algo que nunca pensou que conseguiria ter. E ficava mais feliz que nunca que essa pessoa é um homem que faz de tudo por ti, se declarando e demonstrando todos os dias como é extremamente apaixonado por você.
Apesar de você ser uma pessoa metódica e que gosta de sempre estar envolvida em todos os planos, se sentia confortável deixando tudo nas mãos do argentino, que adora cuidar de você e te trata como uma princesa. Agustín cuidava minunciosamente de todos os detalhes deixando sua cabecinha descansar e ficar relaxadinha só se importando em se divertir.
Por isso, nas suas férias de verão ele programou uma viagem para uma ilha paradisíaca onde fariam várias atividades ao ar livre - apesar das suas reclamações - para se conectar com a natureza e um com o outro a um nível mais profundo. As vezes, sentia que já estavam em perfeita sintonia, no entanto, seu marido te provava várias vezes que podiam se apaixonar mais e mais a cada dia.
Hoje era o último dia da viagem e Agustín planejou um simples passeio de barco para conhecerem o outro lado do litoral. Como seu homem sabia fazer de quase tudo, claro que o argentino pilotou e comandou a embarcação sozinha. Devia admitir que não acreditava que seu marido podia ficar mais lindo até vê-lo todo a caráter andando pelo barco.
"Do que precisa, capitão Pardella?" Pergunta bebericando a taça de champanhe enquanto ele se aproximava para sentar do seu lado no pequeno sofá da área externa do barco.
"Preciso da minha segunda em comando, comandante Pardella." Diz amorosamente com os olhos verdes brilhando ao colocar o chapéu de marinheiro na sua cabeça e se aproximar para dar um beijinho na ponta do seu nariz.
Você sorri, corando com a demonstração de afeto do seu companheiro. Mesmo depois de todos esses anos ele te deixava de igual uma adolescente apaixonada recebendo atenção do garoto que gostava.
"Dá pra gente mergulhar aqui, princesa, aí depois posso preparar mais uns drinks pra você enquanto voltamos." Ele fala colocando suas pernas bronzeadas no colo dele, massageando suavemente seus pés com as mãos firmes e carinhosas.
Manhosa, você se espreguiça todinha com um suspiro extasiado, murmurando baixinho uma confirmação para o seu marido. Em seguida, move as mãos para dedilhar as tatuagens no peitoral avermelhado pelo sol, tracejando o desenho como sempre fazia, já era uma mania sua e Agustín amava sentir seus dedinhos apreciando cada partezinha da pele dele.
Soltando seu pé, Pardella sussurra que sentiu saudades dos seus lábios e implora por um beijinho seu, o que você alegremente dá, sem pressa, pressionando seus lábios nos dele, gemendo baixinho com a sensação reconfortante de beijá-lo. Sua mente nunca esteve tão relaxada escutando os sons da natureza ao redor, como os pássaros cantando e o barulhos das ondas quebrando na areia junto com a sensação deliciosa das mãos e boca do seu esposo te tocando com tanto carinho. Pardella percorria seu corpo quente com as mãos gigantes ao inclinar a cabeça para provar ao máximo dos seus lábios com um gostinho suave dos resquícios de álcool do champanhe.
Mesmo com ambos ansiosos pelos planos que tinham para aquela tarde, não conseguiam sair da bolha de intimidade que criaram no meio do mar. Para outros poderia parecer que estavam perdidos, mas vocês sabiam que estavam onde pertenciam: nos braços um do outro.
Fernando Contigiani
Com certeza o sexo entre você e seu namorado era um pouco fora do habitual, te fazia ficar enlouquecida e burrinha mesmo antes dele sequer te penetrar. Só que sua parte favorita definitivamente era o pós. Fernando podia te amarrar, xingar, espancar até sua pele arder ou qualquer uma das outras coisas que você pedia para ele fazer contigo, mas no fim, sempre cuidava de ti como se fosse o ser mais delicado do mundo, o que aos olhos dele era um fato.
"Vem tomar banho comigo, princesa." Fernando diz depois de recuperar o fôlego e dando um beijinho na sua testa. Você só responde com um resmungo sonolento, fechando os olhos e deitando a cabeça no peitoral do mais velho. "Vamos logo, eu te carrego, vai." Ele fala com a voz rouca em meio a um bocejo enquanto acaricia sua cintura.
Por mais que estivesse esgotada sabia que não seria prudente deixar toda aquela bagunça e sujeira no seu corpo até amanhã já que ambos não iriam trabalhar e com certeza acordariam tarde. Então, se senta na cama, esfregando os olhos e fazendo um biquinho para ele. Fernando estica os braços acima da cabeça, em seguida se sentando e segurando sua mão para dar um beijinho, depois te puxando para mais perto dele conforme se colocava de pé.
"Segura no meu pescoço, minha querida." Ele comanda prontamente posicionando seus braços ao redor dos ombros torneados e te impulsionando para pular no colo dele, o que você faz com um suspiro assustado mesmo sabendo que ele nunca te deixaria cair.
Fernando te carrega cantarolando baixinho até o box do banheiro, onde continua te apoiando com um braço forte enroscado no seu quadril ao mesmo tempo que ligava o chuveiro com a mão livre. Garantindo que você conseguia firmar os pés no chão sem tremer, Fernando te solta e se vira para pegar o sabão, seguidamente espalhando nas mãos e então nonseu corpo suado. Ele te põe embaixo do água, com cuidado para não molhar seu cabelo a essa hora da noite,ensaboando todo a sua pele evitando esfregar áreas sensíveis pelas mordidas e tapas que te deu. Na hora que ele termina de te lavar e ia te embolar na toalha para poder se limpar também, você nega com a cabeça, pegando um pouco do sabão dele e passando pelo corpo alto e forte. Seu namorado fecha os olhos, aproveitando o toque suave das suas mãozinhas limpando-o e massageando os músculos cansados.
Quando ambos se dão pro satisfeitos depois de alguns beijos embaixo do chuveiro, Fernando coloca o roupão em você e nele, agora te direcionando até a pia para escovarem os dentes. Depois disso, ele abre sua gaveta de produtos para a pele, separando aqueles que sabe serem parte da rotina nortuna.
"Fecha os olhinhos e vira pra mim, amor." Ele te orienta abrindo cada produto e deixando na bancada prontos para passar em ti. Na hora que você o obedece, Fernando começa a suavemente aplicar os cremes e seruns em ti, cuidadosamente massageando sua pele com os dedos grandes.
Ambos saem do banheiro prontinhos para só colocar uma roupa e dormir. Já sabia que Fer também cuidava disso, portanto, só se sentou na cama, observando ele pegar no closet uma camisa do River Plate para você e um short fino para ele. Após se vestir ele vai até você tirando o roupão e pendurando no banheiro, logo voltando para colocar a camisa de time pela sua cabeça e amarrar seus cabelos em um rabo de cavalo frouxo do jeito que você gosta para se deitar.
"Espera um pouco aí, bebê, já volto para deitar contigo." Ele diz dando um selinho nos seus lábios e indo até a sala ver se tudo estava trancado.
Nesse meio tempo, você já estava se aconchegando nos lençóis quentinhos que Fernando também tinha trocado. Sua cabeça e corpo totalmente calmos e com uma sensação de paz indescritível que você só sentia quando estava com o argentino.
Fernando não consegue evitar um sorriso ao ver sua carinha sonolenta no meio dos lençóis, encarando-o enquanto suas mãos batiam no travesseiro dele pedindo que se apressasse para deitar.
"Ficou com saudades foi?" Ele pergunta risonho ao se deitar, te trazendo para deitar no braço dele e se deliciando com a forma carente qur você logo o abraçou. "Não precisa se preocupar, eu vou sempre estar aqui, princesa."
#enzo vogrincic#felipe otaño#pipe otaño#lsdln cast#fernando contigiani#esteban kukuriczka#rafael federman#valentino alonso#agustin della corte#agustin pardella#matias recalt#simon hempe#fran romero#francisco romero
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Olá, minhas ninfas! Estarei colocando algumas dicas que funcionam para mim e que talvez seja útil para algumas de vocês!
APLICATIVOS:
Atualmente estou utilizando muito o WeightLog. Nele você pode colocar todos os seus dados (medidas, peso, altura, peso desejado) e quais são as suas metas. O próprio aplicativo vai calcular quantas calorias são necessárias consumir por dia para chegar até a sua meta. [eu uso este dado para sempre consumir menos ou até mesmo metade do recomendado, assim acelerando ainda mais o processo.]
Para a parte de alimentação estou usando o nosso já velho conhecido FatSecret. Nele você pode colocar seu peso, altura e mais alguns dados e fazer um relatório de absolutamente todas as suas refeições diárias. Ele apresenta as calorias de todos os alimentos, basta procurar na barra de pesquisa e você tem um controle muito aproximado das calorias que estão ingerindo. Além disso, o FatSecret é uma rede social que permite que você poste fotos e acompanhe o processo de outras pessoas, comente e até mesmo descubra receitas novas com base nos posts dos usuários. [confesso que muitas vezes eu esqueço de usar ele na hora de contar as calorias, mas sempre que lembro da existência do app no celular acho ele incrível e muito completo.]
ALIMENTAÇÃO:
Eu acho muito importante que a alimentação seja diminuída aos poucos. Não sou contra nf, cada faz o que achar melhor, mas este blog é especificamente para pessoas que, como eu, sofrem de enfermidades ou limitações que dificultam ou não permitem que elas passem muito tempo sem comer. Se você pode fazer este tipo de coisa, este é o seu método e está tudo bem contanto que não julgue ou se intrometa no método dos outros.
Não paro completamente de comer besteiras, confesso que evito ao máximo mas sempre dou uma escorregadinha. Quando isso acontece, eu recompenso diminuindo o máximo que eu puder na ingestão de alimentos "danosos" nos próximos dias. Massas, refrigerantes, lanches no geral e gorduras não fazem parte do meu dia a dia e isso mudou MUITO o meu corpo e me fez emagrecer bem rápido.
Tenho optado por duas colheres de sopa no máximo de cada coisa. Como não como macarrão, já fica uma coisa fora todas as vezes e quando tenho oportunidade troco o arroz por outro alimento (batata, soja, legumes no geral).
LÍQUIDOS:
Já falei sobre isso antes, mas os chás são os nossos melhores aliados. Hibisco, casca-de-laranja, camomila, boldo, sene, combos de desincha. Apenas não esqueça que é importante tomar MUITA água para que absolutamente qualquer dica funcione (e os chás não afetem seus rins).
Tenham sempre uma garrafa de água por perto. Você pode adicionar raspas ou pedaços de limão se quiser que o gosto fique melhor (e ele é ótimo para eliminar toxinas). Colocar uns pedacinhos de pepino na água também ajuda bastante e faz um bem danado.
CUIDADOS:
Você sabia que gasta calorias dormindo? Uma boa noite de sono faz uma diferença gigantesca na sua vida (não apenas no sentido de peso). O sono também regula a produção de hormônios como a leptina e a grelina, que ajudam a controlar o apetite e a sensação de saciedade. Faça um pequeno ritual noturno. Escolha um horário para deixar o celular de lado e ir pra cama. Use cremes para a pele. Tome um bom banho antes de deitar e fique bem perfumada. Opte por ficar quietinha até adormecer ou ler um livro (a tela do celular dificulta um pouco a vinda do sono).
Use sempre protetor solar e evite sair de casa sem manga longa. Eu moro no litoral e sei como determinados locais são quentes, mas você pode optar por tecidos mais leves que vai ser bem tranquilo. O importante é não expor a pele ao sol sem necessidade.
Seja sua melhor amiga. Cuide do seu corpo como se estivesse cuidando de um bebê. Evite alimentá-lo com algo que possa ser tóxico ou que possa causar uma digestão ruim. Pense nele todos os dias como algo frágil e quebradiço que precisa de atenção, amor e muito cuidado. Pode ser difícil fazer isso agora, mas depois dos primeiros resultados você vai perceber que é exatamente isso que ajuda; entender que se você não cuidar de você mesma, ninguém irá.
Não fumem cigarro só porque algumas meninas daqui estão fazendo isso. Algumas pessoas já possuem o vício, independente do t.a ou não e você não precisa foder mais essa parte da sua vida para emagrecer. Eu fumo há dez anos e mesmo indo e vindo da mia e da ana, ele nunca teve absolutamente nada a ver. Agora, se você já fuma às dicas são: beba um copo de água de manhã antes do primeiro cigarro. Evite fumar com muita fome longe de casa porque sua pressão pode cair e você pode literalmente se arrebentar numa calçada (já me ocorreu).
TRABALHO, ESTUDOS & EVENTOS SOCIAIS:
Caso queira rejeitar as besteiras, é só dizer que você tem pedra na vesícula ou gastrite. Eu tenho as duas coisas e, acredite, ninguém vai insistir pra você comer porque todo mundo sabe a dor infernal e o tormento que é ter essas duas coisas.
Use o FatSecret para encontrar uma boa opção de café da manhã, com poucas calorias. Afinal, se você precisa trabalhar e/ou alguma coisa tem que ser colocada pra dentro e ter noção das calorias vai te ajudar a não ficar tão pilhada.
[todas estas recomendações são feitas para maiores de idade que já possuem o transtorno e estão tentando se ajudar. caso você seja menor e/ou não tem certeza se tem o diagnóstico ou está procurando apenas um clubinho de dieta, faça terapia e busque ajuda. transtorno alimentar não é uma brincadeira.]
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ᴄɪᴜᴍɪɴʜᴏ│ᴛʀᴀᴅɪᴄɪᴏɴᴀʟ
Quando Louis vai encontrar com uma mulher sozinho, Harry lhe encurrala e Louis não gosta nenhum pouco.
ciúmes, insegurança, praise kink, dacrifilia, sexo anal e oral, muita birra, garganta profunda, objetification e Harry muito manhosinho.
𑁤 ִ ▸ ۫ ♡ ִ ׁ ७ ۪ ◂
—Bom dia, amor da minha vida.
Louis beija a bochecha de Harry, fazendo-o suspirar e acordar.
—Fiz um cafézinho para você.
Harry se espreguiça, movendo um pouco a coberta para se sentar na cama e encostar as costas na cabeceira macia e acolchoada.
—E ai? 'Cê tá esgotado ainda? Acho que peguei pesado demais ontem...
Eles faziam contato visual com o sol iluminando cada vez mais o quarto, enquanto Louis colocava a bandeja na cama e se sentava ao lado de Harry, acariciando seus cachinhos. Harry se inclinava mais para sua mão, afim de ter mais do toque. Louis lhe dá um selinho e mantém suas testas encostadas.
—N-não consigo falar direito..
Louis abre os olhos, enquanto Harry os mantém fechados, e admira as fracas marquinhas de amor que fez no pescoço de Harry.
Com um risinho, Louis continua:
—Acho melhor 'cê comer agora, toma. Hoje temos muitas coisas a fazer.
E assim que disse, viu o rosto de Harry assumir uma feição confusa.
—Temos?
Ele pega a torrada e a amontoa com requeijão, comendo depois de falar.
—Temos. Nós íamos encontrar com a-
Quando ele menciona "a", Harry levanta a cabeça e aponta a faca com requeijão na direção de Louis, inconscientemente.
—Quem?
—Com a Lopes-
Foi interrompido novamente.
—Quem é essa?
Harry já havia largado a faca na bandeja, cruzou os braços e sua feição agora era de raiva, mas era tão adorável na visão de Louis, vê-lo emburradinho daquela maneira o fazia sorrir.
—A fã que-
—A fã que o que Louis? Olha só-
Enquanto Harry gesticulava durante a fala, Louis havia colocado a bandeja na mesinha de canto, se sentando de frente para Harry e colocando as pernas dele em volta da sua cintura. Harry ainda sentava em cima do travesseiro e mantinha as costas na cabeceira, tentando desviar o olhar e virando a cara, ainda emburrado, mas um pouco ruborizado pelo contato de suas intimidades.
—Eu sei que você vai ficar mais bravo ainda, mas ela foi a fã que rasgou minha camisa no show. Antes de você me interromper de novo, amor, fica tranquilo. É só uma fã como todas as outras. Ela disse que queria me encontrar a um tempo quando eu fiz aquele sorteio, que ela foi a ganhadora, coincidentemente. Então ela iria vir e a gente ia buscar, passar o dia com ela. Mas você tá tão acabado que eu acho melhor só eu ir.
Ele sentiu Harry lhe agarrar o rosto e murmurar.
—Você acha mesmo que vai sozinho?
—Amor, você tá tão cansadinho, e eu acho melhor você comer e descansar um pouco mais. Mesmo se eu saísse com você, iriam olhar pra gente do mesmo jeito. Com essas marcas e essa bunda desse tamanho fica difícil não olhar.
Ele começa a deixar beijinhos molhados no pescoço de Harry, que esquece do que estavam discutindo e se senta no colo de Louis, derretendo em seus braços.
—Você é um dos maiores cantores da atualidade. Chama atenção por onde passa. E eu.. bem, também canto e sou seu marido. Quem deveria ter ciúmes aqui sou eu.
Harry, ao contrário do que Louis queria, só se enciumou mais ainda.
—Eu tenho uma pergunta pra você, e eu espero, pelo seu bem que você responda corretamente, por que se não, hoje você não dorme nessa cama.
Louis bocejou.
—Pode falar, vida.
Harry fingiu que não tinha sido afetado com o apelido saindo tão suavemente da sua boca. Antes de falar, ele balançou a cabeça e mordeu os lábios, tentando guardar o sorriso largo que iria aparecer, falhando miseravelmente e sendo traído por suas covinhas.
—Se, por algum acaso do destino quando estivéssemos no aeroporto, você encontrasse um homem igual a mim, um clone, você diria que ele é gostoso ou não?
Xeque-mate, Harry pensou.
Mas então Louis começou a rir, rir muito mesmo. Ao ponto de colocar mão na barriga quando lhe faltou fôlego.
—Louis William Tomlinson!
Cada nome era um tapa no ombro de Louis, que obviamente dramatizou a cena.
—Acho melhor você me responder, Tomlinson.
O castanho rescuperou o fôlego e ficou um pouco mais sério, preferindo responder.
—Amor, presta atenção na sua pergunta. Um clone, é sério? Porque eu iria olhar para outros homens ou mulheres com essa intenção? Pra que eu iria achar um clone seu gostoso sendo que eu tenho o real em cima de mim? E além do mais, esse ciúme todo aí só é bom se for pra reconciliar com sexo.
Ele achou que essa resposta fosse o suficiente, mas não. Parece que o que ele disse só fez Harry mais bravo, já que ele saiu de seu colo com dificuldade e se deitou de costas pra ele, que estava cheia de hematomas.
—Amorzinho, o que você quer que eu responda?
Louis se deitou atrás dele e murmurou em seu ouvido. Harry se sentou e o encarou emburrado, perdendo as palavras e se arrepiando pelo modo que Louis estava olhando-o.
Com um som de descontentamento, Harry se jogou de novo na cama, ficando de barriga pra cima.
—Para de me olhar assim.
Louis ficou confuso; se sentou ao lado de Harry.
—Assim como?
—Assim, desse jeito.
—Harry?
O citado suspirou.
—Como se- como se você estivesse me adorando, como se eu fosse um tipo de deus.
O silêncio reinou, e Louis ainda lhe olhava de tal maneira. Eles escutavam as próprias respirações, enquanto pensavam na conversa que acabaram de ter. Harry viu o rosto de Louis expressar inconformidade, então, depois de ponderar, Louis começou a sentir raiva.
—Encosta ali.
Louis mandou, se referindo a cabeceira que a pouco ele tinha saído.
—Que?
Sua voz soou confusa e hesitante, junto a respiração um pouco agitada e o coração disparando.
—Eu mandei você sentar ali.
Agora Louis não lhe olhava mais daquela maneira. Agora, o olhava como uma cobra peçonhenta, calculando cada um de seus movimentos e respirações.
Sem entender, arrepiado e ansioso, ele sentou com as costas na cabeceira. Louis agarrou suas pernas e as colocou envolta de sua cintura, ficando entre ele e deixando seus rostos próximos.
—As vezes Harry, acho que você se menospreza demais. Tipo, a pergunta certa seria: "Porque eu não olharia para você como se eu estivesse te adorando?" E não: "Porque me olha assim?". Você não se acha merecedor disso?
Ele beijou a bochecha do cacheado, traçando seu maxilar e queixo, atravessando o pomo de Adão e chegando na clavícula.
—Loueh...
—As vezes, eu também acho que você deveria calar a boca e me escutar. Me escutar quando eu digo que você é o amor da minha vida. Que você é mais que suficiente. Que eu quero te ter comigo ao meu lado, em casa ou nas ruas. Que a gente vai se casar. Que o mundo das outras pessoas não gira entorno de você, mas o meu mundo sim, e precisa de você como eixo.
Harry mantinha a boca aberta, chocado com as palavras e o efeito delas em si, que se sentiu mais excitado com a rouquidão e o tom de voz de Louis. Ele voltou a encará-lo.
—Talvez eu realmente devesse olhar pra você como se eu o adorasse. Como se você fosse o deus da minha crença, que me trouxe emoção e me deu a vida. Eu fiz tantas coisas lá trás, pra você me enxergar. Eu faria tantas coisas por você. Harry, eu acho que sou louco por você. Faria coisas que um louco faria e não me arrependeria, nem se isso me fizesse ser executado em praça pública. Me cortaria e entraria numa piscina de álcool e mercúrio, se isso fizesse você se sentir mais seguro em relação ao seu corpo. Caminharia lentamente no fogo, se a cada minuto fosse mais um ano de vida, de uma vida feliz, pra você. Eu.. nossa, eu me imagino matando por você, e me entregando logo em seguida, se você pedisse. Harry, eu te amo e não consigo colocar em palavras o quanto. Mas você... você parece não entender. Então eu vou demonstrar.
Harry fica sem fôlego. A declaração da sua vida.
Então Louis o faz sufocar. O beija afoito, dominante e destruidor, destruidor da mente de Harry. Harry tenta levar as mãos aos cabelos de Louis e puxá-lo para mais perto, mas ele segura seus pulsos na base de sua coluna.
—Deixa que eu faço tudo, Harry. Me deixe mostrar o quanto eu te amo, só relaxe e aproveite. Tudo o que você pedir eu vou te dar, meu rei.
Harry quer começar a chorar. Esse vai ser o sexo, não, o momento de amor mais intenso que ele vai viver em sua vida. Ele concorda com a cabeça e relaxa contra a cabeceira, destencionando os músculos.
Louis continua o beijo e conecta as línguas, massageando suavemente a de Harry, como se dissesse um "Acalme-se". Harry derrete que nem gelatina e se sente mais mole quando Louis aumenta a intensidade, como se estivesse brigando por espaço na boca de Harry. Um beijo minimamente pornográfico.
Enquanto tenta respirar normalmente, ele fica com a boca aberta e com a língua um pouco pra fora, quase como quando vai comer algo. Louis, afim de não deixar intervalos, amassa a língua de Harry com a sua, num vai e vem, como se estivesse lambendo um sorvete. Gosto de requeijão, Louis constatou. Harry geme manhosinho quando ele vai para a junção de seu maxilar e pescoço, um pouco perto da orelha, e chupa fortemente, como se uma cobra com veneno o houvesse picado e Louis, como única pessoa ao seu lado, precisasse chupar a ferida pra tirar o veneno.
Louis se afasta e vê o hematoma do tamanho de um pirulito, redondo, e não acha suficiente. Raspa os dentes superiores no chupão e força um pouco mais, sentindo o gosto metálico e escutando um gemido arrastado de Harry. Agora sim estava bom. Ele desce para o peito de Harry e morde fraco as andorinhas, enquanto observa os pelos envolta dos mamilos se arrepiarem, e tem uma ideia.
—Harry.
—Hum?
Ele responde desnorteado.
—Posso?
Ele pergunta, colocando a língua pra fora e com o rosto entre seus seios avantajados.
—Sim, pode, por favor.
Ele responde, lançando a cabeça para trás, encostando-a no estofado e fazendo com que seu tronco vá para frente e seu peito toque o rosto de Louis.
Louis mordisca o mamilo direito bem fraquinho não querendo machucar Harry, e quando recebe um gemido lento, aumenta um pouco a força e continua, recebendo o som de tapas de Harry no travesseiro.
—Loueeh..
Louis revira os olhos e sente seu pau repuxar só pelo gemido manhosinho de Harry, como se precisasse dele.
—Ah amor, não faz assim comigo.
Ele puxa Harry e senta ele no seu colo, apertando a cintura possessivamente e pressionando o quadril dele fortemente no seu pau, fazendo o pau de Harry liberar um pouco de pré-gozo e sua entrada contrair no nada.
—Olha o que você causa em mim, amor. Um gemido só, e você me deixa duro que nem pedra e com uma vontade absurda de mais.
Harry começa a chorar. Louis beija o caminho que elas fizeram até o queixo dele, não resistindo e mordendo o lábio cheinho e carmesim a sua frente, exposto como se fosse um quadro valioso num museu de arte.
—Lou, por favor, por favor, Lou!
Ele implora, como se fosse uma criança fazendo birra, balançando o corpo de cima pra baixo e consequentemente quicando em Louis, que arfa afetado pela visão e sensação.
—Pode dizer meu rei, diz o que você quer pra mim que eu faço, hm?
Ele diz esfregando o nariz na curva do seu pescoço, fazendo com que Harry jogasse a cabeça para trás, ainda com a birra, e fazendo manha.
—Loueh, eu quero você, eu quero seu pau dentro de mim, por favor!
Louis agarra o cabelo de Harry e puxa, escutando e se arrepiando com o gritinho engasgado da dor e do choro misturados com o tesão do momento e a necessidade de mais.
—Eu faço amor, eu faço..
Louis começa a desabotoar a bermuda, e sai da cama para, além de tirá-la, pegar o preservativo e lubrificante na penteadeira/escrivaninha dos dois. Harry continua a birra, dessa vez socando o colchão e fazendo um biquinho. Louis sorri de lado de costas para Harry, pega as coisas, e já de boxer volta pra cama.
—Já voltei amor, calma.
Harry o olha emburradinho.
—Para de me enrolar e-
Louis o interrompe com um beijo.
—Calado.
Ele coloca o indicador nos lábios de Harry calando ele, para em seguida cutucá-lo com os do meio, indicando para ele chupá-los.
—Mas pra que-
Louis arqueia a sobrancelha.
—Escuta o que eu disse e fica quieto.
Então Harry chupa os dedos, passando a língua entre eles e conseguindo sentir as dobrinhas dos dedos. Na intenção de provocar Louis, ele pega a mão dele com as suas duas e força na garganta, revirando os olhos com a simulação de um boquete. Esperava vê-lo reagir, mas não. Louis só sorriu sem mostrar os dentes.
—Chega. Fica de quatro. Vai me chupar agora, já que queria tanto.
Harry então choramingou e realizou que demoraria mais ainda pra tê-lo dentro de si. Louis deita na cama, com a cabeça sobre o travesseiro e os braços atrás da cabeça, só esperando Harry. Ele se esticou entre as pernas de Louis e ficou de quatro, esperando alguma ordem dele.
—Pode tirar, amor. Faz o que quiser com a sua vida.
Harry puxou minimamente a cueca revelando a v-line tentadora e bronzeada de Louis. Não resistindo, ele lambeu todo aquele caminho, sentindo Louis afagar seu cabelo num carinho tão relaxante. Finalmente tirou a cueca, fazendo o membro de Louis bater na sua bochecha.
—Amorzinho..
Harry admira o membro e começa a beijar a cabeça molhada, descendo por toda a extensão.
—Louis.
O mesmo estava de olhos fechados, deliciado com a boca de Harry em seu pau, mesmo tendo pouco contato.
—Sim?
Ele abre um dos olhos e o olha.
—Você pode- pode- isso é vergonhoso demais...
Então Louis se apoia nos cotovelos, e o encara com preocupação.
—Que foi amor?
Harry comprime os lábios, olha para a mão de Louis e para o pau dele, com as bochechas vermelhas.
—Você quer que eu comande, é isso?
Harry assente.
—Então relaxa a garganta e respira pelo nariz.
Harry revira os olhos.
—Esse não é o meu primeiro boquete, eu não preciso de instruções!
Louis faz um rabo de cavalo com o cabelo de Harry para facilitá-lo.
—É o primeiro num pau de 22 centímetros.
Harry engoliu em seco. Antes que falasse mais algo, Louis enfiou seu pau na boca aberta dele, guiando sua cabeça. Foi por fases, sem o intuito de fazer Harry acabar se engasgando, e chegou na metade.
—Relaxa a garganta, Harry.
Harry tirou o membro da boca e o olhou com raiva.
—Por que você não pode simplesmente enfiar seu pau na minha boca? Que inferno!
Louis soltou seu cabelo e agarrou seu queixo, se sentando e o puxando para perto.
—Se eu tô falando que você vai engasgar é porque você vai. Só escuta o que eu tô dizendo, você vai engasgar.
Harry se sentiu desafiado, e Louis deitou novamente, agora agarrando seus cabelos de forma mais rude. Sem aviso prévio, desceu a cabeça de Harry pelo seu pau, parando na metade e então, indo pra frente e pra trás.
—Relaxa a porra da garganta, Harry!
Fez o que foi dito e logo Louis colocou o restante na sua boca, fazendo Harry encostar o nariz na sua virilha e sentir a glande na clavícula, muito fundo, mais fundo do que imaginava, conseguindo fazer ele engasgar. Ele até tentou tirá-lo da boca para tossir, mas Louis o impediu.
—Guloso pra caralho. Eu falei que você iria engasgar. Agora vai ter que aguentar calado e sem reclamar.
Mais lágrimas desciam pelo rosto de Harry, a garganta sendo maltratada a cada investida e suas unhas arranhando o abdômen de Louis, que ia aumentando cada vez mais a potência. A boca de Harry o abrigava muito bem, e de vez em quando sentia a língua sinuosa enroscar no seu pau e traçar aquelas veias, como se quisesse memorizá-las. O maxilar de Harry doía por estar com a boca ocupada por tantos minutos.
—Tá bom, amor? Tá bom? Ah desculpa, 'cê tá muito ocupado engasgando com esse pau enfiado na tua guela. Olha pra mim. Quero ver as lágrimas saindo dos seus olhos enquanto eu fodo sua garganta.
Harry lhe olhou e em seguida levou sua mão ao próprio pau, mas antes de fazer qualquer coisa foi proibido por um aceno negativo do dedo de Louis. Choramingou e ficou deitado com as pernas dobradas para trás, como um sapinho, e começou a roçar o períneo nos lençóis bagunçados, necessitado. Louis sentia que podia acabar com Harry de tanto tesão assim que colocasse as mãos nele.
—Você é impossível, não é?
Louis, inesperadamente, tira a boca de Harry do seu membro e o levanta, sentando-o em suas coxas grossas. Ele deixa o lubrificante de lado e coloca os dedos de novo na boca de Harry, que aceita ansioso.
Harry soluça ao que sente os dedos de Louis tocarem na região afetada pelo membro dele, e quase lhe causa cócegas. Louis coloca a mão em sua cintura e o move para frente e para trás, fazendo ele choramingar pelo membro tão duro estar tão perto de seu buraquinho. Ele pega o lubrificante e entrega para Harry, que despeja nos dedos do meio da sua outra mão.
Louis leva a mão até a entrada e rodeia seu indicador ao redor dali, e então encaixa seu dedo do meio logo sentindo esse ser engolido de forma rápida. Harry sente um leve incômodo, mas como quer o pau de Louis em si o mais rápido possível, começou a rebolar um pouco, sentindo o dedo sendo esmagado pelas suas paredes. Ele inclina a cabeça um pouco para o lado em deleite, aproveitando para olhar a situação em baixo de si.
Ele sentando em cima de Louis, que mantém o membro imóvel em baixo dele, e o seu próprio pingando um pouco abaixo do seu umbigo. Ele sente Louis começar a tesourá-lo, tocando nas suas paredes, e alisando com suas digitais. Louis tira seus dedos da boca maltratada de Harry e leva aos mamilos um pouco vermelhinhos, iniciando uma massagem lenta e torturante, mas muito deliciosa.
—Coloca mais Lou, hm?
Harry estava tão perdido em seu próprio prazer, que nem percebeu que tinha gemido as palavras num volume moderado. Louis coloca outro dedo na entrada melecada de lubrificante e recua eles, movimentando-os em círculos na borda. Quando Harry se preparava para protestar a falta de carinho dentro de si, Louis lhe levantou e enfiou seu membro de uma vez no buraquinho apertado.
Eles arfam com o prazer, Harry se sente preenchido e Louis é apertado de forma tão excrucial que o que lhe restou foi se esconder no pescoço de seu amado, respirando com dificuldade.
Por algum motivo, Harry quer muito fechar as pernas e sentir Louis abusando do seu interior, pois dá a ele uma sensação de que está sendo meramente usado.
—Lou, me deita? Quero fazer uma coisa...
Louis o deita, sem sair de dentro dele.
—Segura minhas pernas, fecha elas.
Louis pensa um pouco e balança a cabeça negativamente.
—Tive uma ideia melhor.
Ele leva Harry até a beira da cama e fica em pé, segurando suas pernas cruzadas, e enfia novamente com força e brutalidade na entradinha sensível.
—Tá esperando o que? Fode logo-
Harry foi interrompido por seus próprios gemidos quando Louis começou a se mover velozmente, colocando suas pernas cruzadas pra seu ombro direito, só para poder ver o rostinho de Harry se contorcer em desespero e prazer.
—L-Lo-ou, m-mais rápido! Humf!
Gaguejava a cada estocada violenta, sentido tanto prazer que rolava suas esmeraldas molhadas por lágrimas e seus dedos magrinhos apertavam fortemente o lençol. A posição realmente o ajudou com esse prazer, fazia ele se sentir muito maleável ao que lhe fosse imposto, como se sua existência fosse para o mais bel prazer de Louis.
Louis se empenhava em ir com mais força e velocidade a cada investida, e era tão forte que sentia que suas bolas poderiam entrar no buraquinho usado. Sentia o suor escorrer de sua testa, escutava o estalo das peles acompanhado das melodias de Harry, e não o leve a mal, mas suas coxas batendo com força contra as do cacheado, repetidamente, lhe trazia uma ardência lhe que dava falta de ar.
—Caralho Harry, 'cê é tão... gostoso.
Ele abre as pernas de Harry e ele as envolve em sua cintura. Louis começa um beijo baguncado, com muita saliva, e parte para seu mamilos novamente. Um braço rodeia a cintura de Harry, enquanto a outra mão aperta o mamilo que não é atacado por Louis. Ele revira os olhos e acaba gozando entre eles, sujando seu abdômen e o peito de Louis.
—Você é uma delícia sabia? Não canso de te comer..
Louis fecha os olhos, aproveitando o aperto do cuzinho de Harry no seu pau e se movendo lentamente. Ele tira seu pau de Harry e remove a camisinha, masturbando seu membro até que ele goze na própria barriga.
—Vem aqui vem, experimenta um pouco.
Harry tenta sentar e falha miseravelmente, então Louis dá uma risadinha e senta do lado dele, o coloca sobre suas coxas e segura seu queixo.
—Você 'tá uma bagunça tão linda, amorzinho..
Harry leva sua mão ao abdômen e peito de Louis, recolhendo um pouco do gozo dos dois misturados. Leva a boca, saboreando o sabor predominante de Louis que ele conseguiu recolher. Louis beija todo o rosto de Harry, a bochecha macia, a testa suada, o narizinho pontudo. Harry segura seu rosto e eles se encaram, esfregando seus narizes e rindo um com o outro. Louis o empurra na cama e o enche de beijinhos, e Harry só consegue rir porque sente cócegas.
Nesses momentos ele se sente tão bem, que se pudesse, tiraria uma foto e colocaria num porta retrato. E cada vez que ele olhasse, ele entraria novamente no aconchego daquele específico momento.
Bem, eles encontraram a fã, e acabaram descobrindo que ela namorava uma garota, quem apresentou Louis a ela. Harry simpatizou com a garota chamada Rebecca, fizeram até uma chamada de vídeo, eles três, com a namorada chamada Marina, que estava hospitalizada. Desejaram melhoras a garota, autografaram coisas e tudo.
—Viu?
—Vi o que?
—Não precisa ter ciúmes de mim amor, sou todinho seu.
—Idiota.
Eles dão um sorriso e Harry o puxa pelo moletom, o beijando na esquina da casa deles, dentro do carro.
—Eu vou te amar como um idiota ama..
Louis cita uma música que ouviu recentemente no rádio, batendo os dedos no volante e Harry sorri. Eles chegam em casa tarde, e Harry com preguiça de cozinhar, pede comida chinesa. Depois que terminam de comer, vão para o quarto e ligam a Tv para assistir The Big Bang Theory, e acabam adormecendo de conchinha.
"Sheldon, cadê você?!"
∞─ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ───∞
Esse deu 3895 palavras! Gostaram? Aí gente eu amei, eu estava escrevendo essa a meses (tinha começado lá em outubro e terminei dia 18/12/23) e foi incrível!
Eu tive essa ideia depois de ver um vídeo no Instagram, de uma moça perguntando pro namorado o que o Harry perguntou pro Louis. Aí eu resolvi fazer 😌.
Amei fazer o Harry bem 🥺 *emoji implorando por pica* e manhosinho, do jeitinho que eu gosto.
—All the Love, M.
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afeto
notinha da Sun: eu queria muito um carinha que conheço KKKKKKK Queria muito, mas como eu não posso ter ele, eu escrevo sobre minha experiência, então tá horripilantemente (eu nem sei se essa palavra existe KKKKKK) próximo da realidade que eu vivo, só que obviamente o que eu queria que estivesse acontecendo e não o que tá acontecendo KKKKKKK Por que?? Porque eu sou azarada pra caramba.
Destino é muito filho da puta mesmo, slc 😭
— Por que você tá me olhando desse jeito? — Jeno te olhou todo dengoso, mexendo no seu cabelo enquanto você brincava com o petit gâteau no prato, com um sorriso no rosto.
— É que eu sempre quis isso.
— Eu?
— Também. Eu sempre te quis, idiota — você disse, apertando as bochechas dele. Se virou no banco/sofá do restaurante descolado para onde ele tinha te levado, colocou as pernas por cima das dele e o encarou, deixando de lado o bolinho. E você costumava ser uma grande chocólatra, então trocar chocolate por uma pessoa era uma surpresa e tanto. Mas era o Jeno, o menino por quem você era apaixonada desde o segundo ano do fundamental.
— Eu sou mesmo. Cê me chamou pra sair umas duas vezes e eu não aceitei.
— Bom, a minha insistência trouxe a gente pra esse presente. Então acho que não foi tão ruim assim levar dois foras seus, né? — Jeno ajeitou suas pernas no colo dele e se aproximou devagar para roubar um beijinho seu. Ele sabia, melhor do que ninguém, o quanto você gostava de toque físico. Estava constantemente tocando-o, seja provocando e cutucando sua cintura, seja segurando sua mão mesmo que vocês estivessem numa festinha da sua família conversando com parentes diferentes. Era o seu jeitinho de expressar amor.
— É verdade. Não sei nem como te agradecer. — Você olhou pra ele como se dissesse “sabe sim” e tocou os lábios com o indicador, onde ele depositou um segundo selinho doce — cortesia da garfada de petit gâteau que você o obrigou a provar, mesmo que ele odiasse sair da rotina fitness.
— O que eu tava dizendo é que eu sempre quis essas coisinhas simples de namorados — você admitiu, pegando outro pedaço do doce e ocupando a boca por alguns segundos, enquanto ele te contemplava encantado. Você nunca pensou que algum dia poderia ser tão bem contemplada. Jeno estava ali, te paquerando com o olhar, achando lindo como você se vestia feito uma mocinha, como sorria com frequência e como gostava de fazer coisas inusitadas porque não tivera essa liberdade na infância. Ele gostava de todas as partezinhas de você, e, ainda assim, você se comparava com cada garota que ele cruzava os olhos — mesmo que, na maior parte das vezes, fossem meninas de 16 anos que queriam muito aprender coreano por causa do k-pop.
Você e Jeno trabalhavam juntos. Ele cursava psicologia, enquanto você fazia veterinária. Ele era professor de coreano, e você, recepcionista. Nada a ver com os futuros que vocês queriam, mas era assim que bancavam as faculdades particulares.
Você descobriu, muito tempo depois, que tinham estudado juntos no segundo ano do fundamental. Ele era o garotinho inteligente por quem você era derretida. E você sempre teve a convicção de que tentaria alguma coisa com ele se ele reaparecesse na sua vida. Dizia por dizer, mas olha só — o destino realmente não brinca com a gente.
A verdade é que ele te enrolou, te enrolou pra caramba. E, num dia aleatório das férias de final de ano, te convidou para um encontro. Segurou sua mão de repente, e você sentiu que poderia desmaiar a qualquer momento. Felizmente, não desmaiou quando ele te beijou no carro da mãe dele, na frente da sua casa — porque ele claramente não tinha amor à vida.
Mas você tinha. Tinha muito amor à vida dele.
— Eu sempre fantasiei como seria ficar conversando sobre tudo enquanto o meu namorado me olha desse jeito que você tá me olhando. Era tipo meu sonho — você sorriu, escondendo o rosto com as mãos. — Eu sei, é coisa de menininha, mas você precisa saber.
— Para. Desse jeito vou te beijar a todo momento. Cê é muito adorável — ele disse, capturando seu rosto e te beijando de novo.
— Eu não vou achar ruim. Ai, meu Deus, que bom que você levou um pé na bunda da sua ex. — Ele riu, escondendo o rosto bonito no seu pescoço.
— Cê gosta da ideia de me ver sofrer?
— Não, é claro que não — você disse, convicta. — Mas gosto da ideia de te consolar com beijinhos.
Eu tô me sentindo um lixo, aceito comentários de consolo KKKKKKKK
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Sonhei que te acordava com o cheiro de café fresco e a mesa posta, pronta para começarmos o dia juntos. Seus olhos me fitavam intensamente, como se não acreditasse no que via. Eu te desejava bom dia e te abraçava, sentindo seu corpo relaxar no meu, como quem sente alívio ao despertar de um sonho ruim. Depois de tomarmos café, você se surpreendia ao ver suas coisas organizadas, sua roupa passada, tudo pronto só para você se arrumar e sair. Você sorria para mim, surpreso e confuso, como quem se pergunta se aquilo era mesmo real. Eu te encorajava e desejava que você tivesse o melhor dos dias. Depois de nos despedirmos, você seguia para desbravar o seu dia, e eu o meu.
Ao chegar à noite, lá estava eu, do outro lado da porta, esperando por você. Seu semblante mudava de triste e cansado para quase incrédulo. Eu podia ver as perguntas se formando na sua cabeça, enquanto um sorriso tímido surgia e se alargava devagar no seu rosto. Seus olhos brilhavam, e você caminhava até mim para me abraçar. Suspirava e dizia baixinho: “Ainda não acredito que está aqui. Achei que estivesse sonhando. Eu precisava tanto de você.” Eu te acolhia no meu abraço, apertando você contra mim para provar que não era um sonho, e sussurrava no seu ouvido: “Você chamou por mim, e eu ouvi.”
Eu te levava até a mesa onde o jantar estava servido, com o seu prato favorito — a melhor coisa após um dia exaustivo. Durante o jantar, você não tirava os olhos de mim, como se temesse que eu desaparecesse a qualquer momento. Era adorável.
Antes de dormir, abraçados na cama, enquanto eu te fazia cafuné e cantarolava baixinho, você me pedia: “Promete que amanhã, quando eu acordar, você ainda vai estar aqui? A casa não está mais vazia, assim como minha vida. Sinto que posso sorrir novamente.” Eu suspirava, te fazia olhar para mim e respondia suavemente: “Pode dormir tranquilo, sem se preocupar. Eu não vou a lugar nenhum. Vim para ficar.”
─ eu, poesia.
#interpretame#espalhepoesias#pequenosescritores#carteldapoesia#lardepoetas#pvpmembros#projetovelhopoema#poecitas#liberdadeliteraria#projetoalmaflorida
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⭐️ bad habit. enzo vogrincic x fem!reader x esteban kukuriczka
🪐 minha masterlist
» cw: smut! por favor só interaja se for +18! ; infidelidade e leitora meio gaslight gatekeep girlboss (i support womens rights but mostly womens wrongs!!); band!au; leitora!guitarrista; enzo!vocalista; kuku!baterista (e☝🏻com buzzcut); threesome; fingering; oral masc e fem; face fucking; squirting; dirty talk; praise kink + degradação; p in v; sexo desprotegido; menção a creampie; sexo anal; nipple play; choking; uns tapinhas; rough sex; um pouquinho de size kink e messy sex; kuku e enzo sacanas se alfinetando de vez em quando; double penetration; chupões; masturbação masc; finger sucking; voyeurismo e cuckholding if you squint; kuku meio ciumentinho *its the silly in me ✋🏻😌🤚🏻*
» wn: [*gil do vigor’s voice* braSILLLLL!!!] eu adorei escrever essa aqui, espero muito que vocês gostem, lobinhas!! 🐺✨ sinto que isso é óbvio mas por favor não traiam na vida real ok amigas?! e nem sexo desprotegido em, vamos transar com responsabilidade sempre!! eu ouvi essa música enquanto escrevi isso, recomendo fortemente que ouçam pq ela é bemmm a vibe desse oneshot (e também é muito boa e sexy ihihiii) 💋🍒
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— Ai, tá bom, tá bom. — Você disse pela décima vez ao discutir com seu namorado. Estavam no carro dele porque ele tinha feito questão de te levar no ensaio da sua banda, também fez questão de falar na sua cabeça de novo sobre o jeito que Esteban e Enzo eram muito abusadinhos para o gosto dele. Destacava a forma que o baterista te comia com os olhos durante seus solos de guitarra, e como o vocalista te abraçava enquanto cantava.
— Caralho, por que você não me ouve? É nítido o jeito que eles são doidos por você, você só tem que parar de dar moral pra eles. — Seu namorado dizia, bravo.
— Eu queria entender por que você tá tão noiado com isso, eu nunca dei moral pra eles. A gente é da mesma banda, ué, trabalhamos juntos. E agora, nós dois estamos atrasados para nossos trabalhos porque você tá de birra com eles. Já terminou?
— Já… Vai lá, tchau.
— Tchau. — Com isso, você saiu do carro, andando depressa em direção ao estúdio, carregando a bolsa pesada com a guitarra dentro e ajeitando seu vestido soltinho um pouco amassado.
Antes mesmo de entrar no studio, conseguia ouvir Kukuriczka batendo de levinho nos pratos da bateria enquanto jogava conversa fora com Enzo. Ambos olharam para a porta quando você entrou, e sorriram um para o outro quando viram que você estava do jeitinho habitual desde que começou a namorar: estressada, afobada e facilmente irritada. Seu comportamento e seu namoro era um tópico recorrente entre os homens, eles não entendiam como ou porque você namorava aquele cara careta, que não era de tudo uma pessoa ruim, só era sem sal, chatinho. Apesar de não saber da fofoquinha frequente entre seus colegas, você mesma já sabia que você e seu parceiro não combinavam tanto assim, e, mesmo com poucos meses de namoro, sentia vontade de terminar, só não tinha criado coragem ainda de admitir que o motivo era que tudo com ele é muito sem graça, não gostava de cair na rotina, coisa que ele fazia de propósito.
— Tá atrasada. — O loiro finalmente disse, ainda sentado, enquanto via você colocar os cabos na guitarra, descendo com os olhos lentamente para a sua bunda, coberta pelo vestido florido.
— Tá falando de mim mas a Vic nem chegou ainda. — Você disse enquanto terminava de preparar sua guitarra.
— A Vic não vem, Agustin passou mal e ela teve que levar ele pro hospital. — O moreno informou, deitado numa pilha de travesseiros que sempre estavam no chão, era o lugarzinho que vocês tinham para descansar.
— Tá falando sério? Porra… — Você reclamou, como que ia ensaiar sem a Victoria?
— Calma, bebita… Dá pra gente ensaiar ainda. — Esteban finalmente se levantou, chegou perto de você e te deu um abraço de lado, enquanto acariciava seu braço rapidamente, um sinal de “relaxa”.
— Sai, Esteban. Como que fica calma, cara? A gente tem um show amanhã e ainda temos que repassar duas músicas. — Você disse e se afastou dele, andando em direção a caixa de som que já estava perfeitamente configurada, então deu meia volta e sentou perto do moreno que estava deitado, o qual apenas observava seu comportamento com um dos braços atrás da cabeça. Você colocou o rosto nas mãos e bufou, era só o que faltava mesmo, depois de uma briga com o chato do seu namorado, vocês ainda marcaram um ensaio atoa. Você não viu, mas o silêncio momentâneo era porque os meninos se entreolharam e telepaticamente concordaram que sabiam o jeito de resolver seu problema.
— ‘Cê tá tão bravinha esses dias… — Enzo disse, baixinho, enquanto virava o corpo em sua direção. Kukuriczka também se sentou ao seu lado, te analisando.
— Eu tô estressada com o show. Nervosa. — Você disse, ainda de olhos fechados enquanto se deitava, ficando entre os dois homens, apoiando a cabeça em um dos travesseiros macios.
— Só isso? — O careca perguntou, ainda olhando para o amigo, sugestivo. Você não respondeu a pergunta, sabia muito bem o que eles achavam do seu namoro e do seu namorado, foram incontáveis as vezes que ouviu eles falaram que você era muita areia pro caminhãozinho dele. Sentia a mão de Kukuriczka tocar no seu joelho, fazendo carinho ali, conseguia ouvir também barulhos que indicavam que Enzo chegava mais perto de você.
— Não começa, gente. — Você alertou, sabia muito bem o que eles iam falar, pela milésima vez.
— Não, ué. A gente tá preocupado com você só… — Enzo disse, num tom de falsa preocupação, ao colocar a mão sobre a sua barriga e fazer carinho ali, enquanto Esteban também deitava ao seu lado, agora, com a boca perto do seu ouvido e a outra mão grande fazendo carinho no seu cabelo. — Desde que você começou a namorar esse cara tem andado de cabeça quente… —
As mãos de Esteban que estavam no seu joelho começaram a brincar com a barra do seu vestido, fazendo carinho com a ponta dos dedos na sua coxa. “Ele não te fode que nem a gente, bebita? Hm? Por isso que você tá tão estressadinha assim?”, Kukuriczka perguntou no pé do seu ouvido enquanto a mão apertava de levinho a carne macia, sentiu a boca secar e os pelinhos do braço levantarem ao ouvir a pergunta.
É, tem isso. Seu namorado não sabia, mas antes de você conhecê-lo, tinha transado com seus colegas de banda. Aconteceu depois de um show na cidade vizinha, no quarto de hotel que os meninos dividiam, vocês três estavam muito felizes com a performance e um pouco bêbados de champanhe, até hoje, não sabe muito bem quem tomou a iniciativa, mas lembrava perfeitamente das coisas que aconteceram naquela cama: o jeito que Enzo te lambia e dedava; as coisas sujas que Esteban falava enquanto chupava seus peitos; o jeito que o loiro passava a cabecinha na sua entradinha molhada, só para te virar e comer por trás enquanto a enquanto Enzo metia na sua buceta, fazendo questão de comentar com o amigo como você estava molhando a virilha dele toda... Desde então, não passou um dia sequer sem pensar em como era boa a sensação dos dois te usando, ou como queria ser preenchida por eles ao mesmo tempo de novo. Não tinha contado para seu parceiro porque ele já tinha muito ciúme deles, seria pior ainda se ele descobrisse que eles não queriam só te comer, e sim te comer de novo. E pra piorar: quando seu namorado ouviu a música nova e questionou os gemidos no fundo, você teve que insistir que eram obviamente falsos, mas sabia muito bem que eles tinham sido gravados nesse dia específico, devido a uma epifania de Enzo enquanto te chupava, nem precisou convencer Esteban a pegar o gravador de áudio do celular e registrar o momento que você gozou na língua do moreno.
— Claro que não, você acha que ele dá conta de uma putinha dessa? — O moreno disse antes de dar um beijo molhado no seu pescoço. Você bufou, frustrada com o tanto que precisava deles de novo, não queria trair seu namorado, mas era muito difícil tomar alguma decisão sã com as mãos grandes de Kukuriczka subindo cada vez mais pela sua coxa e Enzo beijando seu pescoço.
— Isso é errado, gente… — Você dizia, mais para você mesma do que pra eles, sabia que não deveria se entregar ao prazer, por mais que quisesse muito.
— Não é nada… Você vai terminar com ele daqui uns dias, não vai? Ele não precisa saber… — Esteban disse baixinho no seu ouvido, mordendo de levinho seu lóbulo, sorriu ao ouvir você soltar um gemidinho quando a mão de Enzo subiu da sua barriga devagarinho até seu peito, apertando ele por cima do tecido. — E outra coisa, olha como você tá molhada já… Que tipo de amigos nós somos se não te ajudarmos com isso? Hm? — Ele pontuou quando a mão finalmente tocou a sua calcinha, até impressionado com o quão rápido ela ficou encharcada, fazia círculos largos ali, aplicando um pouco de pressão enquanto espalhava a umidade pelo tecido.
— Porra… A gente… Tem que ensaiar… — Você estava ofegante, disse a frase enquanto tentava conter seus gemidos. Ficava cada vez mais difícil de não fazer barulho: não só devido ao jeito que Esteban te provocava ou que Enzo beliscava seus mamilos por cima do vestido, os dois também beijavam seu pescoço ao mesmo tempo.
— Ah, mas eu não quero ensaiar mais não… ‘Cê quer, Enzo? — Esteban só parou de beijar seu pescoço para fazer a pergunta ao amigo, até ergueu o rosto para olhar pra ele, como se não soubesse a resposta, aproveitou que a boca parou perto da sua bochecha e te deu um beijinho molhado ali, e depois outro no cantinho da sua boca. Ele era muito cínico, o tom de voz era tranquilo, nem parecia que estava arredando sua calcinha para o lado para que pudesse te masturbar sem o tecido atrapalhando, sorrindo safado ao ouvir o barulhinho molhado das suas dobrinhas sendo exploradas pelos dedos compridos. Enzo era significativamente menos atentado que o amigo, mas quando o assunto era você, jogava tão sujo quanto o loiro: também parou de beijar seu pescoço para olhar para o amigo, fingiu até pensar na resposta antes de contestar a pergunta, fingia também que não via seu rostinho observar os dois com a boca entreaberta, e os olhinhos se fechando lentamente quando Enzo finalmente abaixou o seu vestido a fim de expor seus seios, e desceu com a boca até seu mamilo, chupando ele e fazendo um estalinho quando o soltou da boca. “Não quero não… E tenho certeza que ela não quer também, né nena?”. Você não conseguia nem responder, mordia o inferior a fim de conter um gemido, mas a tentativa foi por água abaixo quando Esteban enfiou um dedo dentro de você, sua cabeça afundou nos travesseiros ao jogá-la para trás, já tonta de tanto tesão. “Por favor…”, você pediu baixinho, nem sabia o que.
Esteban tirou os dedos de dentro de você, e antes que pudesse protestar contra, percebeu que ele usava as mãos para retirar seu vestido, e logo se posicionou entre suas pernas, tirando a sua calcinha e lambendo sua buceta de baixo para cima, sem nenhuma cerimônia. Os dois garotos soltaram um gemido baixinho: Esteban por finalmente sentir seu gostinho de novo e Enzo por te ver nua. Você gemeu baixinho ao sentir a língua circular seu clitóris devagarinho e depois os lábios finos chuparem sua vulva enquanto afastava as dobrinhas com os dedos em formato de V, logo os enfiando em você, te fazendo levar as mãos até o cabelo baixinho e descer com elas até a nuca quente, enfiando levemente as unhas ali, já que os fios loirinhos não estavam mais lá para serem puxados. O moreno não perdia tempo enquanto o loiro te devorava, deixou de mamar seus peitos para se ajoelhar do seu lado, uma das mãos se encarregou de desfazer o laço da calça de moletom que usava, retirando a ereção para fora, e a outra fazia carinho no seu cabelo, tirando os fios do seu rostinho.
— Eu sei que tá gostoso nena, mas olha o que tá te esperando aqui, hm? — O moreno disse enquanto guiava o pau para tua boca, mas antes, passou a cabecinha melada de pré-gozo na bochecha quente, sorrindo ao ver o líquido clarinho na sua pele, e sorriu ainda mais quando você colocou a língua para fora, franzindo o cenho devido ao jeito que Esteban te chupava. Ele esfregou a glande na sua língua antes de dar batidinhas com o pau contra o músculo macio e molhadinho, queria te provocar mais um pouco: colocou a cabecinha na sua boca e logo tirou, deslizando o pau agora babadinho de saliva no cantinho da sua boca até sua bochecha, suspirava ao ver a cena. Esfregou o membro grosso nos seus lábios babadinhos antes de se enfiar todo na sua boca. — Isso… Você não tem nem ideia do quanto a gente ‘tava com saudade de te ter assim, nena, só pra gente… — Ele sussurrava entre gemidos, o que honestamente quase te fez explodir: já não bastava o jeito que Esteban te chupava enquanto te fodia com os dedos compridos, o Enzo ainda tem que falar putaria e gemer enquanto fode sua boca devagarinho? Puta merda. — ‘Cê é tão boazinha… Só a gente te trata do jeito que você gosta, não é? E deixa eu te contar um segredo… Eu tô morrendo de saudade do seu gostinho, só deixei ele te chupar primeiro porque depois que você gozar vai ficar mais apertadinha ainda pra mim…. — Apesar dele falar baixinho, Esteban conseguiu ouvir, sorriu sacana enquanto lambia seu clitóris para lá e para cá, falou um “Filho da puta…” baixinho contra sua buceta, enfiou mais um dedo em você, ficou com ciúmes.
Você sentia seu orgasmo chegar, Esteban não parava de te lamber e encostar os dedos no seu ponto G com força, somado a isso, Enzo apertava seu mamilo entre o indicador e o médio enquanto os quadris se movimentavam cada vez mais rápido, com um sorriso sacana no rosto sempre que te fazia engasgar no pau dele. Você soltou um gemido alto e arrastado enquanto gozava, abafado pelo membro que entrava e saía da sua boca, fazendo o moreno jogar a cabeça para trás e fechar os olhos ao sentir as vibrações ao redor do pau. Você achava que nunca tinha tido um orgasmo tão intenso assim, e quando retirou o membro da boca - mas continuou masturbando ele com a mão - e olhou para Kuku, teve certeza: o queixo e a camisa dele estavam completamente encharcadas, ele sorria enquanto balançava a cabeça, orgulhoso. “Essa é nova”, enquanto tirava a camisa e limpava o queixo molhado com ela.
Sentiu a mão de Enzo no seu cabelo e guiando sua cabeça para que sua boca envolvesse o pau dele novamente, voltando a fuder sua boca depois que você colocou logo todo o comprimento dentro da cavidade, engasgando um pouco no membro grosso quando a virilha encostava na pontinha do seu nariz arrancando alguns “Isso…” dele, mesmo assim, não conseguia deixar de notar o loiro abrindo suas pernas e se colocando no meio delas. “Só quero matar um pouco da saudade dessa bucetinha gostosa… Deixa, reina? Hm?”, a pergunta era quase retórica, ele sabia que ao dar batidinhas com a glande rosadinha na sua intimidade ainda sensível não tinha como você dizer não, consentiu com um gemido, abafado pelo moreno entrando e saindo da sua boca. Ele pincelou a cabecinha melada de pré-gozo contra sua intimidade antes de entrar em você, mas não deixou de pontuar: “Caralho, ouve isso” ao ouvir o barulhinho molhado que a ação ocasionava. Puxou um arzinho entre os dentes quando se enfiou em você enquanto observava você mamar o amigo, encostando a virilha na sua ao meter fundo, mas devagarinho. “Porra… Se eu tivesse uma bucetinha dessa pra fuder todos os dias, não ia precisar de mais nada nessa vida. Tá apertadinha demais, cara”, segurava suas pernas para conseguir meter mais forte, mais fundo, fazendo você envolver novamente o pau que chupava com as mãos, masturbando o moreno enquanto jogava a cabeça para trás, gemendo.
Esteban, com muita resistência, saiu de dentro de você, queria comer o buraquinho que só ele já tinha entrado. Subiu pelo seu corpo até ficar por cima de ti, pouco se fudendo que isso te atrapalharia a continuar masturbando Enzo, colocou as mãos nas suas bochechas e te puxou para um beijo molhado. Até ouviu o moreno protestar, mas o loiro não ligou. Ele colocou os braços por baixo das suas costas e te levantou, sem quebrar o beijo, com suas pernas ao redor dos quadris dele - te permitindo sentir o pau duro e meladinho de você - e os peitos colados, a pele na pele. Ainda com uma mão no seu rosto, a outra foi parar no seu cabelo, puxando de levinho suas mechas, arrancando mais um gemidinho de você, Enzo observava vocês se beijarem, retomando os movimentos de vai e vem no pau grosso por conta própria depois de descartar a camisa que usava. Sentiu Kukuriczka puxar seu cabelo, curvando sua cabeça para trás e expondo seu pescoço para ele, aproveitando para beijar e succionar a área tão suscetível para receber chupões, ignorando totalmente o fato de que com certeza seu namorado veria as marcas depois. “Tadinha… Tava a tanto tempo sem ser fudida direito que eu fiz sua bucetinha chorar, pobrecita… É um pecado, sabe? Uma menina tão linda ficar tão carentezinha assim…”, ele dizia enquanto segurava um dos seus peitos e guiava ele até a boca, mamando um enquanto apertava o outro.
— Ainda bem nós somos muito bonzinhos, não é? Vai levar pau nos dois buraquinhos agora… Que nem vagabunda… Do jeito que você gosta. — Ele disse com a boca pertinho da sua, deu dois tapinhas na sua buceta enquanto olhava nos seus olhos, “Aqui…”, depois, enfiou o polegar boca, e passou o dígito molhado entre sua bunda, massageando sua entradinha apertada, “E aqui…”. Te colocou em cima de Enzo, mas antes de te sentar no moreno, já latejando, passou o indicador na sua buceta sensível, se aproveitando da lubrificação e levando até o seu buraquinho de trás. Esteban levantou seus quadris enquanto Enzo firmava o pau para que você pudesse montar nele com facilidade, vocês dois soltaram um gemido quando as virilhas se encostaram, engolindo todo o comprimento dele. Sentava devagarinho para que Kukuriczka pudesse enfiar um dedo no seu cuzinho, te preparando pelo menos um pouco para levar ele atrás, te fazendo gemer ao mover os dedos, ele beijava e lambia a curva do seu pescoço. Sentia também as mãos de Enzo na sua bunda, ditando o ritmo da sua sentada, enquanto xingava e gemia baixinho.
Esteban retirou o dedo de dentro de ti para que pudesse tirar a calça e ficar de joelhos atrás de você. Seus olhinhos que antes estavam fechados devido à sensação de Vogrincic finalmente te preenchendo de novo, se abriram ao Esteban segurar seus quadris, cessando sua sentada e te imobilizando para que pudesse se enfiar em você, você gemeu em desaprovação quando teve que parar de cavalgar Enzo, mas logo puxou um arzinho quando sentiu a cabecinha melada de pré-gozo ser esfregada na sua entradinha apertada, sentiu o corpo ficar levinho quando ele finalmente entrou em você, devagarinho e com facilidade. Você instintivamente enfiou as unhas no peitoral do homem embaixo de você e levou a outra mão para trás, procurando a coxa de Esteban para segurá-lá enquanto ele te fodia, e olhou para baixo, vendo um sorriso sacana no rosto de Vogrincic.
— Olha só… Nossa garota tá de volta… Quem diria que ela só precisava de uma foda decente pra ficar mansinha de novo, hm? — Enzo disse enquanto passava as mãos pela sua bunda e quadril, logo depois apertando e chegando seu corpo para frente, fazendo você se mexer nos dois paus. Você jogou a cabeça para trás ao gemer, encostando ela no peitoral de Kukuriczka, arrancando uma risadinha sacana dele ao te olhar por cima e perceber como você já estava burrinha de tanto tesão, uma mão grande parou na base do seu cabelo e curvou sua cabeça mais para trás ainda, a outra livre subiu da sua barriga até seus peitos, apertando os dois com uma mão só, depois, até seu pescoço e enforcou ali de leve enquanto se mexia dentro de você, a palma subiu até seu rosto e deixou um tapa na sua bochecha, “perra”. Sentiu Esteban empurrar seu torso para baixo, encostando seu peito com o de Vogrincic, o qual não perdeu tempo em segurar seu queixo e te puxar para um beijo molhado. Você só conseguia gemer ao sentir os dois apertando sua bunda com força o suficiente para deixar roxa depois, os movimentos que Kukuriczka fazia causavam com que você subisse e descesse no pau de Enzo enquanto ele metia por trás, sentia os dois entrando e saindo de você ao mesmo tempo.
— É a bucetinha mais gostosa que eu já comi… Me encanta… — Enzo agarrou a base do seu cabelo, para que seu ouvido ficasse perto da boca dele, e que pudesse também ver seus peitos balançarem a cada estocada. — É a putinha mais linda também, muito boazinha… O corno do seu namorado não vai entender nada quando você chegar em casa com a buceta toda lambuzada e o cuzinho cheio de porra, né? — Ele lambia e dava mordidinhas no seu pescoço, lutando contra o sorriso sacana que se formava no rosto, levou uma das mãos até seu peito, apertando ele antes de guia-lo até a boca, chupando e mordendo seu biquinho enquanto segurava a carne macia, que balançava com cada estocada. Até o que te comia por trás riu também, ainda mais quando você não conseguiu responder nada, só gemer. “Fica até mais apertadinha depois de ter esguichado”, Enzo disse no pé do seu ouvido, mas o loiro ouviu.
— Tá cantando marra mas quem fez a bucetinha dela chorar fui eu, né nena? — Esteban disse enquanto curvava o corpo sobre o seu, deixando beijos molhados na sua escapula enquanto metia mais fundo ainda.
Enzo respondeu a provocação do amigo, usou um tom doce com fundo de sacanagem, enquanto passava a mão grande pelo seu rosto, apertando suas bochechas e ocasionando um biquinho nos seus lábios, enfiou dois dedos na sua boca enquanto levantava os quadris, metendo mais forte por baixo em você, descendo a mão pelo seu torso, deixando traços da sua própria saliva até chegar no seu pontinho sensível, esfregando ele com três dedos: “Ah, mas não tem problema… Eu pretendo fazer isso ainda, de qualquer maneira.”
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