#o diário da barbie
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Barbie, Tia and Courtney in The Barbie Diaries
Barbie, Tia e Courtney em O Diário da Barbie
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New Ride | Hendery
♕ Notinha da Sun: SOMETHING COMING OVER ME TONIGHT 💃 Faz um tempo que eu queria escrever com o Dery e finalmente consegui 🙏
Avisos: tá bem cômico, parece que eu joguei “O Diário da Princesa” e “Barbie: Escola de Princesas” num liquidificador, e resultou nessa misturinha!! Me inspirei em “New Ride” do Wayv, e além de membros do nct, mencionei a Giselle e o Suho.
♕ Palavras: 1.2k
Boa leitura, docinhos!! 👑
— Giselle, eu não consigo respirar — você disse à sua amiga, que tinha te colocado em um espartilho terrível que apertava suas costelas de uma maneira que nenhuma crise de pânico tinha feito antes. Um exemplo bem mórbido, mas era assim que sua cabeça funcionava. — Acho que vou chorar.
— Chorar por quê, boba? — Mark apareceu de repente, segurando uma taça de champanhe. Vestido elegantemente com um smoking decorado com pedrarias, ele realmente parecia um príncipe. Mas a questão era: quem ali não parecia um príncipe ou uma princesa? A única pessoa que se sentia deslocada era você.
Sua história era semelhante à de Mia Thermopolis, de “O Diário da Princesa”. Sua mãe era uma artista plástica renomada e seu padrasto, um compositor profissional. Recentemente, você descobriu que seu pai, que havia falecido precocemente antes de você completar 10 anos, também fazia parte desse mundo. Ele havia sido um dos fundadores de uma faculdade prestigiada, distante da civilização, quase como se existisse um mundo à parte, apenas para a elite. Claro, havia os bolsistas, mas a maioria dos alunos eram pessoas da alta sociedade, como Mark e Giselle, com quem você conversava agora.
— Eu preciso estudar um conteúdo que não entendi direito, mas estamos presos nesse evento idiota — você resmungou, pegando a taça de champanhe de Mark e esvaziando-a rapidamente. Sua garganta estava seca pela falta de ar, e aquilo te fazia sentir que desmaiaria a qualquer momento. Por que os humanos eram tão obcecados por cinturas finas?
— Para de ser dramática, até o Haechan tá curtindo a festa — você olhou para o representante de turma, que raramente aparecia em eventos, pois estava sempre estudando. Ele claramente já tinha bebido bastante, pois a gravata estava amarrada em sua cabeça.
— Eu acho que ele... — você começou, observando Haechan com o copo na mão.
— É, ele já perdeu toda a compostura — Giselle confirmou, tocando seu ombro suavemente. — Relaxa e aproveita a festa, vai? Esquece os estudos por hoje. Você é filha de um dos fundadores daqui, sua tonta.
Você concordou com sua amiga, que enlaçou o braço de Mark e descansou a cabeça no ombro dele de forma carinhosa.
— Me leva para dançar — ela pediu com os olhos brilhando. Mark revirou os olhos, mas, como sempre, cedeu.
— Eu ia flertar, mas tá, vamo lá — você sorriu para os dois. Depois de Hendery, eles eram as pessoas de quem você mais gostava ali.
Falando em Hendery... Ele era sua alma gêmea e, provavelmente, a paixonite de metade da instituição. Hendery era o sonho de consumo de qualquer um. Enquanto você preferia ficar no dormitório estudando, ele se envolvia em uma infinidade de esportes, incluindo esgrima, que sempre te deixava suspirando quando assistia a um duelo em que ele participava.
Você gostava dele, e ele parecia gostar de você. Às vezes, no meio de uma aula, ele deixava um doce na sua mesa com um bilhete fofo, elogiando sua confiança ao responder às perguntas dos professores. Você sorria, envergonhada, verificava se ele ainda estava na sala e balançava as pernas debaixo da mesa.
Não demorou para Hendery te encontrar. Vestido formalmente, como todos ali, ele parecia mil vezes mais atraente aos seus olhos.
— Dery, me leva para o dormitório — você pediu, colocando sua taça vazia na bandeja de um garçom que passava. — Eu odeio eventos sociais.
— Eu não vou te levar de volta para a torre, Rapunzel — ele disse, tocando a ponta do seu nariz com o dedo indicador. Você fez uma careta e cruzou os braços.
Hendery e você tinham uma conexão especial. Seus pais tinham sido grandes amigos, e talvez fosse por isso que, sempre que conversavam, parecia que se conheciam desde sempre.
— Mas posso te levar para outro lugar, um lugar mais interessante do que esse — ele continuou, se aproximando um pouco mais, fazendo você levantar o olhar. Hendery amava aventuras. Gostava de cavalgar, de carros esportivos e de acelerar, vivendo sempre intensamente, como se o amanhã não existisse. Você admirava esse lado dele e desejava ser assim também. — O que acha?
Ele te ofereceu a mão, e você fingiu pensar por um momento antes de aceitá-la. Vocês começaram a caminhar em direção ao exterior do castelo, nem parando quando Junmyeon pegou o microfone para falar, passando rapidamente para Kun.
— Você sabe que esse lugar valoriza muito as tradições, né? — Hendery comentou enquanto caminhavam em direção aos estábulos. Você sabia aonde aquilo ia dar, mas decidiu ignorar. Ele não estava realmente pensando em te colocar num cavalo à noite, só com a lua como testemunha, estava? — Mas algumas tradições se perdem com o tempo, e isso é triste, porque geralmente são as mais divertidas.
— Tá, e onde você quer chegar com isso? — você perguntou. Nem se lembrava de que estavam de mãos dadas, mas quando percebeu, suas palmas começaram a suar. Você soltou a mão dele, sentindo o coração e a respiração acelerarem, apesar do espartilho te apertar.
— Nossos pais costumavam fazer corridas a cavalo para desestressar. Era isso que eu queria dizer — ele respondeu, acendendo a lanterna do celular e preparando dois cavalos. Você riu nervosamente, lembrando-se de como subira poucas vezes num cavalo, sempre com medo de cair e bater a cabeça.
— Nem pensar, Hendery — você disse, mas ele já havia segurado sua mão novamente, dessa vez sem pedir.
— Se diverte uma vez na vida, Rapunzel — ele falou, te ajudando a subir no cavalo. Seu corpo parecia leve enquanto ele te levantava pela cintura. Você segurou as rédeas, mas hesitou.
— Hendery, isso não é uma boa ideia... — Antes que ele pudesse responder, o cavalo começou a galopar de forma descontrolada. Você se agarrou à crina do animal, sentindo o pânico subir. Droga, o espartilho estava te sufocando. Meu Deus, você realmente ia desmaiar?
Uma crise de pânico estava prestes a te dominar, ou talvez fosse a asma. Sem sua bombinha por perto, você só pensava em como morreria: pisoteada ou sem ar.
— Ei, você tá me ouvindo? — a voz de Hendery parecia distante, mas então você sentiu a grama te cutucando. Você tinha caído do cavalo, mas, surpreendentemente, não havia sido pisoteada. Talvez estivesse morta e Hendery fosse um anjo te guiando para o céu.
De repente, o sufoco voltou. Você precisava tirar aquele espartilho de qualquer jeito. Agitada, se virou na grama, com as costas para cima. Hendery não entendeu muito bem, mas ficou aliviado ao ver que você estava bem.
— Tira esse espartilho de mim, pelo amor de Deus! — você implorou, e Hendery começou a trabalhar nos botões minúsculos do seu vestido de princesa. Suas bochechas coraram ao perceber que a primeira vez que ele tiraria sua roupa não seria por desejo, mas para te salvar de um espartilho idiota. Ele ignorou seu sutiã rosa e desamarrou o espartilho com certa brutalidade, mas finalmente você conseguia respirar.
Antes que pudesse comemorar, Hendery te virou de barriga para cima e te beijou, devagar e delicadamente. Você se sentiu no céu enquanto ele envolvia suas bochechas com as mãos. Sem separar o beijo, você foi se levantando aos poucos, e Hendery te puxou para mais perto, acariciando sua cintura enquanto intensificava o beijo, explorando cada sensação.
Nem parecia importar que você estivesse seminua; tudo que importava era o momento.
— Hendery... — foi a única coisa que você conseguiu dizer.
— Desculpa ter demorado tanto para fazer isso — ele disse, encostando a testa na sua e acariciando suas costas. — Desculpa por enrolar tanto.
— Tá tudo bem — você respondeu, segurando o rosto dele para que pudesse te olhar. Sorriu, sem acreditar que finalmente tinha acontecido. — Só vê se não me mata da próxima vez que quiser uma desculpa para me beijar.
Hendery riu e te deu um selinho carinhoso, juntando as mãos em prece.
— Prometo que vou tomar cuidado.
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bem-vinda de volta, semideusa. há 𝒒𝒖𝒂𝒕𝒐𝒓𝒛𝒆 𝒂𝒏𝒐𝒔 (aos 10 anos), você veio ao acampamento pela primeira vez e se apresentou como 𝒃𝒆𝒂𝒕𝒓𝒊𝒄𝒆 𝒛𝒉𝒐𝒏𝒈, foi reclamada por 𝒂𝒇𝒓𝒐𝒅𝒊𝒕𝒆 e hoje já tem 𝒗𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝒒𝒖𝒂𝒕𝒓𝒐 anos. nesse tempo em que ficou fora, desenvolveu melhor seu jeito 𝒄𝒉𝒂𝒓𝒎𝒐𝒔𝒐, mas ainda persiste em ser 𝒎𝒂𝒍𝒅𝒐𝒔𝒂 em dias ruins. é ótimo te ver de volta, especialmente estando mais a cara de 𝒉𝒂𝒗𝒂𝒏𝒂 𝒓𝒐𝒔𝒆 𝒍𝒊𝒖 do que antes.
𝒄𝒖𝒓𝒔𝒆𝒅 𝒃𝒚 𝒉𝒆𝒑𝒉𝒂𝒆𝒔𝒕𝒖𝒔.
fúria de hefesto — ou como bea gosta de chamar em seus diários secretos, “a revolta do corno”. ao descobrir que havia uma semideusa muito parecida com a aparência que a esposa, afrodite, assumia em grande parte de seus affairs com o deus da guerra, hefesto precisou aliviar a dor do peso dos chifres… lançando uma maldição na garota que nada tinha a ver com aquela confusão. tudo bem que se Beatrice não tivesse sido amaldiçoada, ela com certeza andaria nos mesmos sapatos da mãe porque, no caso dela, o fruto caiu bem perto do pé, mas não precisava tanto assim! hefesto presenteou a sua “enteada” com uma das condições mais cruéis para uma filha de afrodite: o de nunca poder beijar o seu amor verdadeiro, caso o contrário, ele morrerá. e você pode até argumentar que deve ser fácil driblar essa maldição, afinal, quem acredita em amor verdadeiro no século XXI? mas aí é que está: hefesto deixou bem claro para beatrice que ela não saberá quem é o seu amor verdadeiro, e nem quando ele virá a se tornar de fato o responsável por carregar esse fardo, então pode ser que qualquer pessoa que ela beije, em qualquer momento, simplesmente bata as botas no meio do beijo! é como dizem por aí: corre que o corno ficou puto, ou algo do tipo.
𝒘𝒆𝒂𝒑𝒐𝒏.
pulseira-chicote de ouro imperial — quando usada apenas como joia, é uma pulseira em formado de uma cobra dourada que fica entrelaçada em torno do pulso de beatrice. porém, ao ser ativada, o ouro imperial usado na confecção da pulseira se estica e se molda na forma de um chicote com a aparência de uma cobra viva. dois rubis adornam a cabeça da cobra, como olhos brilhantes.
𝒑𝒐𝒘𝒆𝒓𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒕𝒊𝒆𝒔.
aura da paixão — a semideusa faz despertar em seu alvo uma paixão tão fervorosa que o mesmo não consegue raciocinar corretamente, realizando todos os desejos de beatrice dentro do período de duração do encantamento. em combate, limita-se apenas em proteger a sua fonte de paixão, podendo atacar os seus amigos, não deixando que a filha de afrodite seja ferida de qualquer forma, mesmo que acabe sendo ferido no processo. para que o indivíduo que fora submetido a este encantamento volte ao normal, em casos avançados, basta apenas desacordá-lo.
𝒂𝒃𝒐𝒖𝒕.
Christian Zhong sempre soube a verdade, mas também esperou o momento certo para contar à filha que ela não era apenas a garotinha que gostava de brincar fingindo ser uma princesa a presa na torre alta e coberta de espinhos — porque os monstros de verdade chegariam eventualmente, e não, um príncipe montado no cavalo branco não viria ao seu resgate… Ela teria que lidar com eles sozinha.
Ele era um bom pai solteiro. Estilista com certo renome, trabalhava por trás de uma marca bastante conhecida nos Estados Unidos e mundo afora, desenhando os vestidos mais deslumbrantes para a sua clientela que ia de pessoas muito famosas à mulheres ricas com dinheiro sobrando para esbanjarem em roupas e, é claro, uma deusa que se interessou por ele para depois abandoná-lo com um bebê no colo.
Beatrice era o que Christian tinha de mais precioso. Amava a filha e fazia tudo por ela, de modo que a pequena menina viveu desconexa da realidade durante toda a infância. Vestidos de princesas da Disney? Ela tinha todos para ela. Sapatinho de cristal? Tinha também. Todas as bonecas Barbie que estavam na última moda? Com certeza. Qualquer futilidade que uma criança mimada quer? Christian dava um jeito de arranjar. Era um fato, e ele sabia, que fazia tudo isso pela filha porque tinha medo de quando a verdade viesse à tona e ele tivesse que perdê-la para o mundo ao qual pertencia.
E o momento veio cedo. Beatrice tinha os seus dez anos quando foi atacada por uma quimera que se disfarçava como a secretária do ateliê do pai. Por sorte, o sátiro era o estagiário recém contratado e responsável pela segurança de Beatrice enquanto Christian estava ocupado no estúdio… Mas aquela manhã de Sábado que quis levar a filha para trabalhar com ele foi a última que a viu até que o verão acabasse.
Ela não demorou para se adaptar ao acampamento e à nova vida. Considerava um grande orgulho ser filha da deusa do amor e da beleza. Beatrice andava pelo Meio-Sangue com o nariz empinado e toda a vaidade estampada no rosto. Ao longo do seu tempo no lugar, até as portas se fechassem, acumulou uma pilha de corações partidos e fez muitos campistas chorarem — a culpa era dela que nem todos possuíam toda a beleza e charme que ela tinha? Algumas pessoas naquele lugar precisavam arrumar o cabelo, vestirem-se melhores ou serem menos esquisitas, e Beatrice fez questão de apontar isso em suas caras para que melhorassem. Ademais, sempre que voltava das férias no acampamento e vangloriava das aventuras para o pai, Christian se enchia de orgulho pela princesa dele ter se tornado uma rainha.
Então, o acampamento fechou, e Beatrice foi jogada de volta à realidade do mundo mortal. Não foi tão difícil se readaptar uma vez que o pai já a preparava para trabalhar no ateliê com ele, e ela nunca deixou de sustentar a postura de superioridade entre os mortais também. Ela teria se encaixado direitinho naquela vida normal se não tivesse sido a vítima número um da fúria de Hefesto. O deus do fogo descobriu que havia uma semideusa que espelhava a aparência perfeita que a esposa, Afrodite, assumia durante os seus affairs mais recente com Ares. Irritado e rancoroso como só um deus consegue ser, Hefesto descontou o seu ódio por Afrodite e Ares na garota. E se um dia Beatrice tivera o sonho de se apaixonar outra vez, jamais poderia fazê-lo.
Cruelmente amaldiçoada por Hefesto, Beatrice voltou para o Acampamento Meio-Sangue quando os ataques se tornaram frequentes e perigosos e as portas do lugar foram reabertas para uma nova era. Sem que ninguém soubesse sobre a sua nova condição, a Zhong assume a mesma personalidade que os campistas um dia conheceram e, assim, acumula duas listas extensas de inimigos e admiradores… A diferença é que agora ela teme que a sua maldição seja descoberta e ela se torne o alvo de maior vergonha para o chalé de Afrodite. Além disso, Beatrice espera encontrar uma solução para a maldição — e se dedica agora para receber uma benção de outro deus que anule para ela.
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Depois de muito enrolar, Rachel finalmente decidiu responder as perguntas ⎯⎯⎯⎯⎯⎯ e de certo, ela não fez isso sem receber alguns dracmas em troca! Ei... mas isso é um segredo, 'tá? (DIÁRIO DO SEMIDEUS, TASK 1)
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL !
Nome! Rachel Delacour.
Idade! 23 anos.
Gênero! Cisgênero feminino.
Pronomes! Ela/Dela.
Altura! 1,70.
Parente divino e número do chalé! Fobos, Chalé 33.
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES !
Idade que chegou ao Acampamento! 18 anos.
Quem te trouxe até aqui? Bom, eu não sei? Talvez o meu próprio pai? Só lembro de correr, correr e correr. Parecia que eu já sabia qual caminho seguir. É... talvez tenha sido o Fobos... É, acho que isso.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Fiquei alguns dias no chalé daqueles... Hermes, chalé de Hermes. Acho que apenas dois dias? Papai foi rápido e apareceu em um sonho para mim. Logo pela manhã do dia seguinte ele me reclamou para todo o acampamento.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais?JAMAIS! Você acha mesmo que eu sentiria falta daquela vida de merda? Eu cheguei a viver na rua ou em pocilgas que não faz jus a minha pessoa. Puts, não pretendo sair daqui nem arrastada. Estou muito bem, obrigada.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Se eu pudesse... Qualquer item que tenha ou venha pertecer a Afrodite. Eu ouvi histórias de espelhos e pentes mágicos, ou até mesmo jóias!
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Deuses, não! Sou esperta o suficiente para não ficar "caçando" inimizade com algum deus. Não sou idiota.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS !
Fale um pouco sobre seus poderes: Claro! Consigo fazer com que qualquer um execute as minhas ordens com o mais simples poder de persuação. Mas como é óbvio, sou filha do meu pai e o medo é o grande trunfo envolvido. Eu posso cantar, eu posso tentar te seduzir... as opções são infinitas. Você vai fazer o que eu quero e ainda vou poder me divertir com isso. Você já viu uma pessoa com medo? O desespero nos olhos... a impossibilidade de realizar qualquer movimentos a não ser que eu diga que você faça... Não há nada melhor!
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Sou mais durável em combates físicos. Consigo receber algumas pancadas sem reclamar imediatamente de dor. Gosto disso. Ah, meus sentidos são extremamente aguçados. Consigo sentir a presença de qualquer um que esteja a metros de mim, então se você estiver lendo isso já pensando em fazer alguma brincadeirinha comigo, fique sob aviso: estou sempre dois passos à frente.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Sim, eu estava na casa da primeira família que considerou em me adotar. Há muitos anos atrás. Na época, eu não sabia de nada sobre poderes, sobre ser uma semideusa. Eu apenas consegui aflingir o medo a uma criança que poderia um dia se tornar minha irmã. Foi algo muito rápido. Eu estava muito irritada então pedi para a remelenta se jogar da janela... Ela quase fez isso e chorava para as pernas pararem... ela não tinha controle algum... Bom, os pais delas chegaram na hora por conta dos gritos. Por que você está me olhando assim? Ela tá bem! Viva! Eu só tinha 8 anos e eu só queria aquela droga de Barbie e ela não queria me dar. Relaxa.
Qual a parte negativa de seu poder: Parte negativa? Hmm... as pessoas costumam levar o medo a sério demais por aqui. Meio que ficam aterrorizados de verdade e tendem não chegar perto depois... Ah, eu também fico com uma dorzinha de cabeça. Coisa besta! Duas horinhas de sono de beleza e eu estou pronta para fazer mais uma vít- ué, você me entendeu.
E qual a parte positiva: DUHHHH! Eu consigo tudo o que eu quero!
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Dentre as minhas duas adagas, eu tenho uma grande afeição pela feita de prata. Ela é tão leve e tão reluzente como um espelho! Destinei o uso apenas contra mortais, mas como vejo que isso nunca será necessário, ela continuará novíssima e brilhante.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Duas adagas. Bom, eu as consegui do melhor jeito: seduzi um filho de Hefesto e ele fez as duas adagas sem cobrar nada! Ele realmente acreditou que eu iria namorar com ele depois disso. Que idiota, né?
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Amo espadas, mas sou completamente um desastre as usando! Acredita que um dia eu quase decapitei uma filha de Íris? Não foi por mal, tá! Ela só teve o quase desprazer de entrar no meio do meu caminho naquele dia.
CAMADA 4: DEUSES !
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? AFRODITE! Ela tem tudo o que quer, é poderosa, é a mais bela entre as divindades, vive um triângulo amoroso digno de arrancar suspiros e pode ter qualquer um a seus pés. Ela é a maioral!
Qual você desgosta mais? Meu pai? Nah, 'tô brincado. Deuses são legais e blá, blá, blá.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Não é óbvio? Afrodite com toda a certeza!
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Meu pai aparecer todo borrado em um sonho conta como contato? Eu mal consegui ouvir a voz dele de forma nítida. Foi algo muito rápido, ele só falou e falou, e nem um tchau ele deu. Mas se contar, foi só esse aí.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Você só pode estar brincando comigo, né? Pra quê tantas perguntas óbvias? Quando eu disse que a Afrodite é a minha deusa favorita, eu não estava brincado. Todas as minhas oferendas foram feitas para e por ela, exclusivamente! Eu sei que ela nunca me notou MAS eu ainda creio que esse dia vai chegar. Eu sei disso!
CAMADA 5: MONSTROS !
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Eu não sei? Só ouços histórias e a galerinha aqui tende a aumentar tudo para ficar com fama de herói, então não vou saber responder a sua perguntar. E sim, nunca frequentei nenhuma aula sobre os mesmos... É tão chato.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Nenhum.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Eu teria que ter alguma experiência com mais monstros além do que me perseguiu até o acampamento há seis anos atrás... mas, acho que ciclopes, tipo aqueles gigantes? Eles comem semideuses e eu com certeza não quero ser comida por um.
CAMADA 6: ESCOLHAS !
Caçar monstros em trio ( x ) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira ( ) OU Corrida com Pégasos ( x )
Ser respeitado pelos deuses ( x ) OU Viver em paz, mas no anonimato ( )
Hidra ( x ) OU Dracaenae ( )
CAMADA 7: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS !
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Eu? Liderando uma missão? Parece até piada.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Bem maior? Não entendi. Eu seria esse bem maior? Porque que só faço sacríficos por mim e apenas por mim.
Como gostaria de ser lembrado? Eu quero ser inesquecível, mas apenas para as pessoas certas. Eu poderia entrar em detalhes mas eu já 'tô ficando cansada dessa falação sem fim, então é melhor você ir adiantando porque eu não tenho o dia todo.
CAMADA 8: ACAMPAMENTO !
Local favorito do acampamento: Coreto de Afrodite! Aquele lugar é lindo!
Local menos favorito: Qualquer lugar que envolva esforço físico, tipo, a arena de treinamento. Só apareço se for obrigada, ou em outros casos raros, ameaçada de morte.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Cachoeira mágica... os pedalinhos... depende muito da pessoa.
Atividade favorita para se fazer: Corrida com Pégasos! Não há sensação melhor do quê estar planando no ar. A sensação de liberdade, a adrenalina... Eu nunca perco um dia sequer dessa atividade, e é a única que eu ainda presto algum tipo de interesse.
@silencehq.
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merecemos curiosidades sobre o Niko (pfvr ADM ele virou meu novo vício)
ADM: Ele AMA huskies. Sério. Dá um husky pra ele que ele vai ser a pessoa mais feliz do mundo todo. Ele ama cachorros grandões e peludos, e huskies são lindos. E ele tbm ama gatos siameses e gatos laranjas.
Ele nunca contou pra ninguém, mas ele ama os filmes da Barbie. O favorito dele é "As 12 princesas bailarinas".
Ele adora fnaf e, se derem a oportunidade pra ele, ele vai falar sobre por horas.
Eu imagino que ele tem um diário que ele esconde a todo custo. Ele sempre via pessoas dizendo que os psicólogos deles recomendavam diários para que as pessoas pudessem escrever oq elas sentem, ent ele roubou um diário e começou a escrever de tudo, desde a infância dele até os dias atuais. E foi até que uma ajuda muito boa.
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Tive sorte até hoje com toda a equipe médica que me deu suporte em qualquer coisa - pelo menos desde que chegay em São Paulo e fiquei doida:
1. Excelentes todos os médicos de plantão na Santa Casa, seja quando tive disfonia no primeiro ano ou quando surtei em 2019;
2. O bonitão que fez minha cirurgia de correção da ATM e adorava conversar, sentirei saudades;
3. Minhas doutoras japonesas "saúde da mulher" que também me suportaram quando cismei que tava com câncer sim, influenciada pela m0rt3 recente da minha mãe;
4. Meu ex-psicólogo, carioca que agora me deu uma sobrinha, veio ano passado me conhecer pessoalmente, vivência semelhante a minha e nunca julgou minha incapacidade de ser monogâmica e fiel;
5. Meu atual, o terapeuta-gato é um cristal, um anjo, se Deus existe que abençoe esse homem iluminado que tira paciência não sei daonde para lidar comigo, ele deixou eu fazer do direct do Instagram um diário, cês tem noção?;
6. Meu psiquiatra que me explicou tudinho desde o início do tratamento, tudo que eu ia tomar, o motivo, os efeitos colaterais, a encheção de saco para que eu faça atividade física (nunca vai rolar, mas agora ele está feliz com minhas caminhadas diárias por obrigação - ida e volta do trabalho), e também teve paciência em cada vez que precisei telefonar para ele EM SURTO.
Que pessoas ótimas, sério.
Porém, meu psiquiatra não atende mais pelo Dr. Consulta, cobra um valor inconcebível para mim, não atende plano de saúde e agora eu vou sofrer para encontrar outro tão bom quanto; e desde já estou paranóica, prestes a mudar de medicação outra vez, cheia de problema devido ao meu comportamento difícil de lidar quando não medicada corretamente, estressando as pessoas ao redor, preocupando meio mundo de gente, saindo do trabalho antes do fim do expediente por não aguentar mais existir e, claro, sendo a Barbie com pensamentos de m0rt3.
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Todo dia um áudio da satanist na minha dm implorando por pica
Não sei em que momento virei o querido diário da Barbie mas é isso ai
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Escreva dizia o vídeo, pra você, pra alguém, por motivos ou sem. Hoje foi um daqueles dias que o coração se enche de alegria e sente o quentinho. Ver quem amamos sorrir e feliz é nutritivo, tipo vitamina, energiza. Eu amo a bagunça que vira quando estamos juntas e melhor ainda quando nos unimos por um propósito.
Hoje foi o dia dela, que ama flashbacks, música dos anos 80/90. Mesmo aos 37 tem uma criança viva e ativa dentro de si. Impossível não amar logo de cara! Ela ama animais, ainda gosta de Barbie. E quem lê isso mal sabe as crises de ansiedade que ela tem quando uma porrada de processos se acumulam no órgão que faz parte. Nem dá pra lembrar que ela escolheu cursar direito, ser servidora, pois a última coisa que vai ouvir dela será sobre isso! Ela que ainda gostava de princesas, backstreet boys, spice girls, the calling, Klb, tudo que foi referência da nossa infância até a adolescência. Hoje ela pôde ser A PRINCESA. E foi lindo ver isso, de dar lágrimas nos olhos, e o coração acelerar. Eu fui a ponte desse amor, que assustou a todos pela decisão rápida. Mas vale deixar de viver por medo do e se?! Esse ano tenho aprendido tanto. Em todos eu aprendo. Mas este eu nem consigo acompanhar a velocidade dos fatos! Somos uma bagunça que se organiza para celebrar a vida uma das outras. Temos nossas questões? Sim. Mas o amor vence as diferenças, os gostos, os abismos existenciais que reside em cada um de nós!
Nós_ onde uma foi sendo ponte pra que o grupo ampliasse nessa diversidade que é. Uma é mais falante, outra mais quieta. Umas dançam, outras só ficam sentadas. Uma odeia funk e pagode, mas tolera se necessário, até surpreendeu duas vezes soltando algo que a prende de se jogar na vida em momentos oportunos. Estamos amadurecendo juntas. Nos desafios diários!
Um registro na memória, no coração e um grande desejo que vocês como casal continuem nutrindo esse relacionamento. E que juntas possamos viver ainda mais momentos incríveis! Com as semelhanças e diferenças!
E como não sabemos até quando estaremos aqui! Que o abraço seja apertado, olho no olho, afeto!
Conversando com a Camila hoje, eu pude dividir também um pouco da felicidade que é ver o projeto que estamos engajadas evoluindo. Aquela terra tá ficando verde! Há muita raridade e preciosidade escondida no cotidiano. Vê quem deseja olhar com o coração e sentir com a alma!
#acalmaraalma#pensologoexisto#sentimentos#reflexões#poesia#diadacla#leiologopenso#vida#ciclos#amizade#irmandade#união#amor#afeto#momentos#queano!#2024#compartilhar#celebrar#construirhistóriasjuntas#elas
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[plot drop] uma tarde escura.
sexta-feira, 30 de agosto – Hamdeok Complex, 15h
Conforme as horas se passam, cansaço permeia seu corpo; seus músculos, ainda que acostumados ao esforço constante dos treinos diários, doem após a semana intensa de treinamento e, mais do que qualquer outro dos cinco dias que se passaram, anseiam pelo descanso após uma tarde carregada. Você troca comentários com seus colegas, comentando sobre seus planos para a noite após os treinos, quando, sem aviso prévio, seu pavilhão fica sem energia.
A chuva não deu trégua desde a manhã, todos estão mais que cientes disso, mas ninguém notou como ela se intensificou após o almoço, afinal, estavam todos concentrados em seus treinos. Contudo, agora que as máquinas - e vocês, com o susto - silenciaram, é possível ouvir o rugir do vento e o soar da chuva, estrondosos e violentos, do lado de fora. Sem o suporte das luzes artificiais, o céu nublado esconde o Sol com tanta eficácia, que seu local de treinamento está completamente obscurecido e você e sua equipe ficam em silêncio, incerteza ditando seus movimentos, antes que seu/sua treinadore diga o óbvio: o treino está cancelado até que a situação se normalize e ninguém tem autorização para deixar os pavilhões até que a tempestade melhore.
INFORMAÇÕES OOC
Olá, atletas! E mais uma vez a tempestade ataca, porém, ao menos estão todos juntos! Atenção às informações importantes:
falta de energia: o complexo ficará sem luz até às 20h30! Aqueles com pets no dormitório, não se preocupem! Se o ar condicionado estava ligado, o ambiente permanece fresco sem problemas durante este período.
presos nos pavilhões: apesar da luz só retornar às 20h30, a chuva não dará trégua antes das 19h e, portanto, ninguém pode deixar seu pavilhão antes deste horário.
enquanto presos: cada pavilhão conta com uma área comum, que conecta todas as áreas de treinamento dos esportes. Durante o apagão, vocês podem se reunir ou descansar nesta área, de onde tem vista para a tempestade do lado de fora.
Aproveitem!
Um beijo das Barbies~
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Barbie, Tia and Courtney in The Barbie Diaries
Barbie, Tia e Courtney em O Diário da Barbie
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Boletim de Anelândia: #16 - Esquecidas no churrasco (Histórias inacabadas)
Publicada originalmente em 19 de Abril de 2023.
Olá, pessoas! Sejam bem-vindos a mais uma edição do Boletim de Anelândia. E nosso tema de hoje é sobre algumas das minhas histórias inacabadas, ainda mais da época em que eu escrevia nos meus cadernos. A maioria delas cheguei até a postar em algum lugar, mas vida e outras coisas fizeram com que eu não as continuasse. Estão preparados para conhecê-las? Bora então!
A autora que mais começa do que termina
Nesses meus mais de 15 anos - praticamente 20 no ano que vem - escrevendo minhas histórias e sempre com mais ideias do que tempo ou até disposição, acabou que aconteceu de muitas eu acabar começando e não terminando. Especialmente as que comecei na adolescência e como jovem adulta - lembrem que eu sou uma pessoa com 30 já. E bom, admito, que no meu começo como escritora, quando era só hobby ou algo que eu fazia mais para diversão, eu não tinha tanto compromisso com o ato de escrever e muito menos de terminar. Tudo bem que o primeiro livro que eu terminei eu já estava com 16 anos. Contudo, se for levar em conta a quantidade de livros que tenho e ainda estão incompletos, é bem maior do que quantos eu terminei mesmo. Oficialmente, eu terminei estes aqui: JV1, 2 e 3; O Diário da Escrava Amada; ASA (Versão 1); A Filha do Conselho; Contemporânea Erótica. Ou seja, haja fogo no cy para começar, mas para terminar vai acabando. haha (E lembrando que estou falando aqui sobre livros mesmo, porque se for levar os contos, eu terminei vários mesmo!)
Eu mesma vendo a lista de histórias que eu crio, escrevo e não continuo!
Falando um pouco sobre algumas inacabadas…
Resolvi separar um espacinho para falar um pouquinho sobre histórias que amo bastante, mas que eu ainda não terminei, seja por que motivo for. Algumas delas só parei porque comecei outra logo depois ou eu perdi o arquivo ou fui atropelada pela vida na época e perdi a vibe… Enfim, muitos motivos! Espero que gostem de conhecer um pouco sobre elas!
Sasaki, a mulher samurai
Essa aqui foi uma das primeiras que eu postei no Nyah Fanfiction, antes até do DEA. É sobre uma onna bugeisha - que nada mais é do que mulher samurai, só não conhecia o termo na época - e ela vai contando a história de vida dela. Sobre ser rejeitada pela própria mãe, pois ela é a primogênita da família, só que ela queria um menino. Ela acaba sendo treinada pelo pai e quando tem idade suficiente ela sai de casa para trabalhar como samurai. Eu sei que isso nem deve ter tanta relação com o que aconteceu mesmo nesse período no Japão, mas era uma história bem gostosa de escrever. Na minha cabeça, eu já tenho o final dela, que tá planejado para ser uma desgraceira que só! Por outro lado, preciso talvez mexer muita coisa para continuar.
As Princesas Gêmeas
Em resumo é A Princesa e a Plebeia - sim a da Barbie - misturado com ASA. Nunca falei isso aqui, mas eu tenho algumas histórias que quando eu imagino na minha cabeça, acabo vendo os personagens desse livro que eu amo muito. É uma história medieval, com castelos, princesas e claro, uma guerra né? Nem é tanto spoiler, mas a mãe das gêmeas - que é a rainha - ficou grávida delas antes de ser desposada pelo rei, então ela forjou tudo para se proteger. Porém, o rei ao ver que eram duas meninas, quis se desfazer de uma delas e deu a empregada que teve um natimorto - mas que era um menino. Inventando assim toda uma história para todo mundo! No seu leito de morte, ambos revelam os segredos e agora a rainha pode procurar a sua filha perdida, porém ela tem que lidar com uma crise no reino. Sua outra filha, não querendo se casar com o rei de um reino vizinho, simplesmente foge e acaba se encontrando com a sua irmã gêmea e o destino delas finalmente se encontra. É um enredo um cadinho complexo, mas eu gosto bastante e nos meus planos vai dar é muita treta. Essa eu parei porque estava num HD antigo e nem sei se vou conseguir recuperar, mas eu estava no comecinho do capítulo 3 nela e eu publiquei 2… Então, não é impossível de continuar!
Entre os punhos e a arena
Essa aqui é uma das loucuras que eu cometo de escrever coisas inspiradas em mim e no meu “conje”. Só que essa chega a ser na cara dura mesmo! Basicamente, temos a personagem jornalista e o personagem que é lutador. Eles se conhecem na adolescência, enquanto treinavam karatê numa academia. Ela era bem ruim em combate, mas ótima em teoria e ele, um ótimo combatente. A menina era um pouco excluída do grupo e como ele era o aluno, acabaram se tornando companheiros de treino e amigos. A vontade do garoto era ser o melhor da academia, desafiando assim a pessoa que ocupava o posto no momento. Contando com a ajuda do seu sensei e da amiga, ele treina para tal. Porém, no dia do grande combate - que se tornou um evento enorme - ela acaba saindo de mudança para outra cidade, por causa de um novo emprego do pai da família. Assim, eles acabam separados por anos, até se reencontrarem. Eu sei que o nome dessa história é horroroso, mas ela está nos meus planos de reescrever - deve ser a próxima que vou pegar para mexer - e esse nome vai sair. Fé na deusa! Só parei ela porque eu me engajei no DEA na época. Inclusive, vou deixar esse trecho dela aqui, porque é um dos melhores trechos de Anelândia todinha:
O toque fez o instinto de defesa dele se ativar. Marc virou o corpo, com o punho fechado. Amélia agarrou o soco. O olhar dele se arregalou, impressionado. A garota falou: – Você ainda começa com a direita!
Amor de Verão
Essa aqui é inspirado em música japonesa, de novo! Dessa vez, na Ayumi Hamasaki e em Summer Diary. É uma história curta, nos meus planos, onde uma garota vai passar um tempo num local de praia e acaba se apaixonando pelo dono da pousada em que fica, se envolvendo com ele e tudo o mais que tem direito. A ideia era ter cinco capítulos, mas assim como Princesas Gêmeas, está perdida no HD e nem sei se vai dar para recuperar. Mas, era bem divertido de escrevê-la!
Guilty Angels
Essa aqui é um dos amores da minha vida! E uma exceção, porque esse projeto não era só meu, mas em parceria com a minha amiga (e maior fã): Ingrid. Eu não lembro de onde surgiu, mas a história é basicamente sobre uma academia de música que forma novos artistas para o mercado. Temos dois protagonistas, que são o Niels e a Shayera. Ele é amante de rock, mas acabou sendo escalado para uma boyband com mais três garotos, que viraram seus amigos. Só que o desejo é ter uma banda e ele não sabe como resolver isso. Ela é a aluna novata, mas que logo nos primeiros dias acaba revelando um enorme potencial e posteriormente acaba sendo até adiantada de “ano” na academia. Mas, a história começa porque Shayera perde uma letra de uma música que escreveu, o Niels acaba encontrando e fica em busca da dona da canção. Era uma história tão divertida de escrever, porque eu amava a dinâmica dos capítulos entre os dois personagens. (Sem contar que eu brinco que o Niels é um JV 2.0.) O projeto só parou porque a gente parou com ele também! Mas, tem praticamente mais de vinte capítulos dele. (Inclusive, o nome do primeiro capítulo é “o Bias que queria ser um deus do rock”. Na moral, eu fui luz com esse capítulo!)
Mate-me se for capaz (Pseudônimo Kyon Hiryu)
Lembro de ter falado brevemente sobre esse livro na edição sobre ter pseudônimo, mas ele também entra na leva dos que ficaram inacabados. A história - que eu tinha pensado numa ideia mais medieval - é sobre uma briga por herança entre a madrasta e a enteada, após o falecimento do pai da família. É uma história de ação, com aquelas pegadas de agentes, com as duas praticamente e quase se matando por causa de dinheiro (mais a madrasta que a filha). Essa história ainda tenho salva num drive, eu só não continuei mesmo, de vez em quando não tem um bom motivo.
Esse daqui eu nunca vou terminar de escrever…
E dentre tantas inacabadas, claro que existe aquelas que realmente desisti e não vou terminar mesmo. E para a sorte de vocês, é só uma e vou falar dela rapidinho.
Sayonara Days
A começar que esse nome é horroroso, num sei o que tinha na cabeça quando pensei nele. Da forma que o JV foi pensando para homenagear os meninos, pensei nessa história para homenagear as meninas do ensino médio. A ideia era só ser um grande apanhado das nossas histórias reais da época, usando apelidos nos nomes para evitar processo. Mas, os anos passaram e bem, até tinha um roteiro pros capítulos, mas eu não iria me lembrar sequer da metade dos acontecimentos. Enfim, fica de lembrança os poucos capítulos que escrevi dela, porque não vou terminar!
Tem algum problema em não terminar os livros?
Vocês devem ter chegado nessa altura dessa edição assim: Garota, quanta coisa você nunca terminou né? Tem vergonha não? Olha, por um lado confesso que até tenho vergonha, não de não terminar, mas talvez pela minha falta de foco e um cadinho da minha afobação adolescente que começou a escrever muita coisa e fazia por diversão. Mas, escrever é um tipo de arte e é um processo pessoal para cada autor. E bem, eu sou a pessoa que menos julga outros autores seja pelo que eles façam. Pode ser se comece uma história e depois perca a vibe, perca os arquivos. Enfim, são muitos motivos que causam este abandono! E realmente ter histórias que começam e não sabemos como terminar e só deixamos para lá mesmo, o que é o caso da última que contei por aqui.
Bem, pessoal, é isto! Espero que tenham gostado da edição de hoje. Até o próximo Boletim de Anelândia!
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“Meu sentimento de competitividade e determinação contribuíram muito para eu estar aqui”, diz o brasileiro que integra um seleto grupo de 20 profissionais De estudante de Economia no Rio de Janeiro para criações de trilhas sonoras em Hollywood, o multi-instrumentista Eduardo Resende tem motivos para celebrar a escolha que fez pela música. Autor de diversas trilhas que dão ritmo às narrativas exibidas no cinema, na televisão, nos streamings e em games, o carioca de 24 anos faz parte de um seleto grupo de 20 compositores de mídia que atendem os canais Discovery, CBS, entre outras empresas nos Estados Unidos e no mundo. De acordo com Eduardo, a indústria de trilha sonora no geral é muito restrita, e quem faz parte dela é uma minoria. “Tem pouca gente fazendo muito e muita gente fazendo pouco. Então me sinto muito realizado por ter trabalho todos os dias e poder estar onde estou com pouca idade. Porque, considerando esse grupo de colegas em que faço parte hoje, que atendem a Discovery, por exemplo, é um grupo de profissionais que está há muito mais tempo no mercado, por isso me sinto muito feliz, apesar de acreditar que meu sentimento de competitividade e determinação contribuíram muito para eu estar aqui”, afirma o compositor que é um dos poucos desse time a assinar as trilhas sonoras para o canal CBS . Já de olho no mercado desde os tempos em que estudava na Berklee College Of Music, em Boston, o multi-instrumentista percebeu ao longo do curso o quanto poderia contribuir como compositor. “É porque em 90% se não 100% dos trabalhos, os compositores precisam contar com instrumentos virtuais, e considerando que o violão é um instrumento muito difícil de emular com a tecnologia, poder usar minha guitarra e usá-la em minhas composições foi uma grande virada de jogo. Por exemplo, quando eu estava trabalhando para o filme “Diários de Intercâmbio”, estrelado por Larissa Manoela e Tati Lopes, eles precisavam de um violão para ser o instrumento principal de uma cena específica, e não deu tempo de esperar, tive que fazer um arranjo e gravar na hora, e é isso que você ouve no filme, o tema da personagem da Larissa, a música “Fantasia”, interpretada por Rebeca Sauwen”, revela Resende. Nesse sentido, Eduardo também teve que ser rápido para escrever e produzir faixas com guitarras gravadas ao vivo para o premiado programa “Chasin’ the Sun”. O resultado pode ser conferido na 7ª temporada do programa, que com sua música tropical-eletrônica, contribui para a narrativa que se passa na cidade do Panamá. Eclético, capaz de criar melodias em diferentes gêneros, o compositor brasileiro já teve a experiência de escrever ao mesmo tempo músicas de Halloween e ação/suspense. Trabalhos diferentes, mas que em seguida estavam no programa “Halloween Wars” na Food Network e “Murder in the Heartland” no Discovery ID, respectivamente. Além dos trabalhos autorais, Eduardo Resende faz parte da equipe do compositor Steve Davis, que escreveu músicas para o filme ganhador do Oscar por melhor som com “Top Gun: Maverick”. Dentre os trabalhos mais recentes como compositor, está o reality show "Barbie Dream House Challenge", que foi ao ar pela HBO Max, Discovery Plus e na Amazon Prime Video e o curta-metragem "O", com roteiro de Mariana Arôxa,selecionado para concorrer uma vaga ao Oscar 2024. Outro projeto que conta com o seu talento, mas dessa vez como arranjador é com o compositor vencedor do Grammy, Daniel Figueiredo, no longa-metragem “3 Days in Malay”. “Mal posso esperar para que o mundo assista a esse filme”, sugere animado. O álbum de 15 músicas que virou trilha dos jogos da NFL Entre uma demanda e outra, Eduardo Resende que estava escrevendo e produzindo música para a empresa Droid Mafia, que fornece trilhas para Discovery, entre outras 200 redes em todo mundo, recebeu um pedido de faixas de hip-hop que pudessem combinar com a energia de um jogo de futebol americano. Segundo Eduard
o, foram horas criando ideias e sons diferentes que funcionariam. Foram dias e noites escrevendo sem parar, até chegar nas 10 a 15 faixas que agradassem a CBS. “Tempo depois, eu estava caminhando na Main Street em Santa Monica em um domingo e passei por um bar de esportes lotado de fãs de futebol assistindo a um jogo da NFL. De repente, comecei a ouvir esta melodia que soava muito familiar, e demorei alguns segundos para perceber o que estava acontecendo. Nunca vou esquecer esse sentimento quando percebi que milhares de pessoas em todo o país estavam ouvindo minha música simultaneamente na TV”, lembra orgulhoso. “Minha carreira atingiu um patamar superior depois disso, e esse é um momento que levarei comigo para sempre. A CBS também usa a música daquele álbum que escrevi para diferentes programas. Apenas algumas semanas atrás, eu tinha uma música escrita por mim que tocou no talk show esportivo para mulheres “Precisamos conversar”, liderado pelas produtoras coordenadoras vencedoras do Emmy, Emilie Deutsch e Suzanne Smith”, conta o músico.
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Azul anuncia novas rotas e expansão da malha para Recife na alta temporada
A partir do dia 15 de dezembro, a empresa operará trechos inéditos que saem de Curitiba, Bauru e Presidente Prudente
Confira imagens da aeronave
São Paulo, 24 de agosto de 2023 – A Azul, a maior companhia aérea em número de voos diários e destinos atendidos no Brasil, anunciou a inclusão de três rotas inéditas e 680 operações extras para destinos que já faziam parte da malha aérea do Recife (PE). A expansão faz parte de um plano nacional que envolve um acréscimo de 2.705 voos na alta temporada, sendo 1.142 dedicados à Azul Viagens, a operadora de Turismo da companhia. O Nordeste concentrará 52% dos voos extras do período, ao todo serão 1.419 para cidades da região.
A partir do dia 15 de dezembro de 2023 até 4 de fevereiro de 2024, a empresa operará novos trechos que saem de Curitiba, Bauru e Presidente Prudente para Recife, além de aumentar frequências que conectam a capital pernambucana a Fortaleza, João Pessoa, Natal, Maceió, Salvador, Aracaju, ao estado de São Paulo, a partir de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. As cidades de Belo Horizonte e Uberlândia, em Minas Gerais, também receberão mais frequências semanais.
“A Azul intensificou a quantidade de voos para os destinos mais procurados durante a alta temporada. Neste sentido, a região Nordeste é a campeã em rotas extras, tornando o nosso hub em Recife ainda mais estratégico. Por ser ponto de conexão de voos provenientes de diferentes estados, complementamos a ligação com outras capitais nordestinas e fortalecemos as ligações com o Sudeste. Estamos oferecendo aos nossos Clientes a melhor experiência de viagem e fomentando o turismo e a economia brasileira. Acreditamos que esse será um dos melhores verões da história”, afirmou Beatriz Barbi, gerente de Planejamento de Malha da Azul.
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SBT surfa na onda do sucesso de Barbie nos cinemas e exibe episódios diários da série
No embalo do grande sucesso do filme “Barbie” nos cinemas, o SBT decidiu aproveitar a oportunidade e exibir episódios diários da série animada da boneca mais famosa do mundo. Continue reading Untitled
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The billion dollar code
O ano era 1999, eu tinha sete anos e a internet ainda estava inacessível para a maioria dos brasileiros. Computadores eram destinados a empresas, não para uso pessoal, como a televisão. Por isso meu pai me levou em seu escritório e apresentou sua nova mesa de trabalho. Nela, constava um computador e a internet discada tão característica da época, além de um disquete ao lado do mouse. Tenho essa lembrança nítida porque, hoje reconheço, foi um evento canônico, ainda que eu não tivesse capacidade de compreensão naquela época.
Quando recentemente assisti Oppenheimer, uma frase do filme fixou na minha cabeça, dita pelo personagem-título. Ele conjectura sobre as consequências da criação de uma bomba atômica e conclui que “o mundo nunca mais será o mesmo depois disso”. Fiquei pensando em momentos da História que eu tenha vivido ou acompanhado e que mudaram tudo. O 11 de setembro, talvez? A internet, com certeza.
Naquele dia, no escritório do meu pai, ele me ensinou a manusear o mouse, entrou no site da Barbie e eu passei alguns minutos vestindo e maquiando bonecas em jogos online. A partir dali, troquei os pedidos por livros de colorir da banca de jornal que ele comprava após o expediente e antes de voltar para casa, por idas ao serviço dele. Eu queria “passar mais tempo com a internet”. Nunca tivemos computador em casa, mas lan houses já foram febre, assim como paletas mexicanas e design de sobrancelhas. Com apenas 1 real, você passava uma hora na internet. Eu deixava de pagar o lanche na escola para viver esses momentos, porque nunca tivemos computador em casa, apesar de eu e meu pai amarmos a ideia, mas custava caro. Eu gostava tanto de “morar na internet” que fiz TI, um dos maiores arrependimentos da minha vida, mas essa conversa fica para outro momento, quando discutirmos o fato de que sou uma pessoa analógica, embora finja muito bem que não. Mas foi por causa da internet, e da minha mãe que lia meus diários, que tive blog em 2006 e nunca mais parei de escrever como se estivesse no ano de 2006: sem o menor medo de julgamento, “cancelamento” nem existia; também sem medo de escrever para não ter que impressionar, não ter que provar coisa alguma; desabafar, apenas. A internet dá voz a qualquer pessoa, todo mundo tem capacidade de se expressar sem ficar refém de algo que diga que você pode ter voz. Aprovação prévia não é necessária. Você vai na internet e grita para quem quiser ouvir. Por isso temos tanta gente falando bobagem e a Mallu Magalhães se tornou cantora profissional.
Mas as caixas de comentários em blogs deram lugar a redes sociais e caixas de comentários em portais de notícias. A internet se tornou um campo minado digno de ficção científica especulativa e catastrófica. De “terra sem lei” para pouco debate possível, somos vencidos pelo cansaço no Twitter, temos falsas vidas de sucesso do Instagram ao LinkedIn e “ninguém mais está no Facebook, porque é rede social de gente velha”. Em dez anos, com otimismo, todas essas redes se tornarão obsoletas, substituídas por novas redes ou novas versões de redes sociais, e o meu texto ficará obsoleto, e vou reler isso aqui e pensar no quanto eu só sabia reclamar da vida, do progresso e tudo mais.
Penso constantemente no meu pai quando alguma novidade tecnológica surge. Quase dois anos após sua morte, me pergunto o que ele pensaria do ChatGPT, por exemplo. Entendo como o início do fim da criatividade artística, porque ainda entendo arte como esforço físico e mental. Ele acharia o máximo. Passaria dias se divertindo, enviando comandos para uma máquina que criaria imagens, textos, mundos. E tentaria me convencer, com detalhes, que aquilo é o maravilhoso futuro e não “o inimigo”. Em contrapartida, eu diria o quanto esse “maravilhoso mundo” me assusta.
E toda essa discussão de arte “contra” tecnologia me lembra o início de The billion dollar code; quando Carsten Schlüter, um jovem artista visual interessado em criar arte digital, é encontrado por Juri Müller, programador. O ano é 1994 e o cenário é Berlim em início de reunificação.
No meio artístico, Carsten se sente incompreendido por colegas e professores — ele não é do tipo que manipula pincéis e telas para fazer arte, suas instalações dependem de computadores. Mas os artistas de sua época entendiam a tecnologia mais como inimiga do que aliada na capacidade de fazer arte. Uma noite, expondo em uma boate imagens de satélite em pequenos monitores, Carsten é abordado por Juri, jovem fascinado por sua criação, mas que também oferece ajuda com os visíveis problemas de programação na exposição de Carsten.
Juntos, eles se tornam amigos e pensam em um mundo no qual mapas serão acessíveis para qualquer pessoa, independente de onde estejam. Elas poderiam revisitar virtualmente o bairro no qual passaram a infância, ou conhecer o Cairo. Familiar, não é? Essa poderia ser a história da criação do Google Earth, mas na verdade é sobre como o Google roubou a ideia de um projeto do qual você provavelmente nunca ouviu falar: Terravision. The billion dollar code é uma minissérie de quatro episódios, da Netflix, e é livremente inspirada em uma história real.
Carsten e Juri fundam uma pequena empresa: ART+COM, que passa a ter funcionários tão jovens e sonhadores quanto seus fundadores. Só que a ideia do Terravision era tão visionária que não havia como torná-la realidade, a não ser que eles tivessem acesso ao financiamento ideal, o que também exigia computadores melhores. É aí que a Deutsche Telekom entra, assumindo o projeto ousado que a empresa de Carsten e Juri precisa apresentar em Quioto, no prazo de um ano. Essa corrida contra o tempo marca a primeira parte da minissérie.
A passagem do Terravision por Quioto foi um sucesso tão grande, que Carsten e Juri são levados a conhecer o paraíso dos nerds, o Vale do Silício. Esse lugar com escritórios coloridos, poucas paredes separando cômodos, aparente ausência de hierarquia e junkie food em todo lugar — enfim, os precursores de qualquer startup da Faria Lima. Ambiente tão livre que parece tudo, menos uma empresa. E um ídolo de Carsten e Juri espera por eles, interessadíssimo no algoritmo de Juri para o Terravision. Este é Brian Anderson.
Dez anos depois, Carsten, em seu escritório, abre um site e lê um artigo sobre o Google Earth. Na demonstração, tudo no Google Earth se assemelha ao Terravision. O próprio artigo deixa clara a criação e colaboração de sucesso entre Brian e sua nova casa, o Google. Mesmo com a cópia escancarada, Juri se mantém ingênuo, acreditando que Brian é seu amigo — o estado de negação é uma coisa impressionante. Apesar da ART+COM conseguir a patente do Terravision, os advogados do Google não manifestam interesse em comprá-la, no que Carsten e Juri descobrem que é muito caro processar uma grande corporação como o Google. Eles são desencorajados por diferentes advogados. Então, impossibilitados de mostrar ao mundo que eles foram pioneiros com o Terravision, aos poucos a empresa se dissolve. Carsten continua trabalhando com arte, mas Juri decide voltar ao seu país de origem, a Hungria, para lidar com jardinagem.
The billion dollar code começa com o sonho conjunto de um artista e um programador, mas também apresenta o ensaio desses dois, junto com seus advogados, no processo que eles são conduzidos a mover contra o Google. Um escritório de advocacia se interessa pelo problema e os convence a tentar vencer essa batalha. Mas toda a situação está contra eles, agora mais sábios porque mais velhos: muitos anos se passaram; o Google alega não ganhar dinheiro através do Google Earth; o julgamento acontece em tribunal americano e um júri popular, completamente leigo, deve decidir se o Google cometeu plágio na execução do Google Earth, em cima de todo o código criado para o Terravision.
Quantos casos de sucesso envolvendo homens no ramo da tecnologia você conhece? A História recente já nos trouxe biografias escritas e audiovisuais sobre o tema. Variações do mesmo tema: são pelo menos dois filmes sobre Steve Jobs e o excelente A rede social, sobre Mark Zuckerberg e a criação do Facebook. Adoro esse tipo de enredo. Infelizmente, Darren Aronofsky vai manchar o próprio currículo com um filme sobre a vida de Elon Musk, mas vamos torcer para que seja incrível. A diferença entre essas obras e The billion dollar code é que esse último é a história de um fracasso.
E também é a história de como a saúde mental em desequilíbrio afeta todas as áreas de nossas vidas e impacta em como somos julgados, como os outros nos vêem. Um dos momentos mais emblemáticos da minissérie é quando Juri é confrontado, durante o ensaio, sobre suas crises de ansiedade e hiperventilação. Sua reação ao confronto é tão ruim que, caso acontecesse no momento definitivo de seu depoimento, o júri presente não o perdoaria. Pessoas “normais”, socialmente aceitas, raramente compreendem neuroatípicos. Para eles, somos uma aberração, vida alienígena, pessoas sem controle emocional ou capacidade de seguir regras.
Desviando um pouco, porém nem tanto: na última temporada da série Atlanta, que também faz parte do catálogo da Netflix, há um episódio em forma de documentário sobre um CEO negro que a Disney teve nos anos 90. Suas ideias eram tão inovadoras, mas ele era tão exigente consigo, tão empolgado em contar a história da população negra norte-americana através de uma animação para a Disney, que seu psicológico foi se deteriorando. A tal ponto, que as circunstâncias de seu falecimento precoce levam ao caminho contrário da conclusão de acidente. Não se falava sobre saúde mental nos anos 90 e, embora esse assunto seja constantemente abordado dentro e fora de grandes empresas, ainda é consenso que sucesso profissional e transtornos psicológicos e psiquiátricos não andam de mãos dadas. Esse CEO nunca existiu e o fato de ser ficção é o que menos importa. De maneira muito inteligente, como tudo que é roteirizado em Atlanta, essa é a história de muitos que alcançam o ápice de suas carreiras: desde antes ou durante o processo de reconhecimento em ampla esfera, manter-se são é um desafio constante.
A única história real de sucesso que conheço envolvendo talento, genialidade e loucura está no filme Uma mente brilhante, em que um matemático, apesar de esquizofrênico, ganha um prêmio Nobel.
The billion dollar code é cheia de camadas, para além da história sobre passar a perna no mundo corporativo e como tentar dar a volta por cima em busca de justiça. É quase um manual de como evitar ser manipulado e de como resguardar suas ideias e interesses. Confiança é para poucos.
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SUDDELLY THE WORLD WENT QUIET
O mundo está quieto aqui, provavelmente porque tudo está calmo.Quer dizer, a beleza da calmaria , a paz , é bom. Me sinto feliz , eu também não assisti o resto de desventuras em série.Tô com medo de ver o coitadinho do Conde Olaf morrer , tipo ele é um bosta mas eu me apeguei emocionalmente ao personagem dele.Essa frase do título me lembra então acho fofo que só. Ao menos eu sei que se eu escrevesse o roteiro da série ele iria se redimir.Eu gosto muito de escrever aqui porque é como se fosse meu próprio diário digital.Eu estou procurando também formas de inspiração, para pintar e desenhar também.Isso me mantém calma e feliz. Hoje eu percebi que os raios do sol estão mais brilhantes que ontem e como o filme da Barbie está chegando e tudo de repente ficou rosa.Desde a minha timeline do Pinterest ou a capa do meu celular. É até algo fofo de se pensar .Vou tentar postar aqui algumas das minhas obras de arte em forma de pintura. E alguns desenhos. Isso me representa paz , calma, felicidade e equilíbrio.
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