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Boletim de Anelândia: #27 - De onde tirar inspiração (Falando sobre algumas das minhas)
Olá, pessoal! Boas-vindas a mais uma edição do Boletim de Anelândia! Como sempre, gosto de trazer temas interessantes para cá, ainda mais se for falar sobre meus livros ou sobre o simples ato de escrever. Porém, hoje falarei sobre um assunto que talvez seja um cadinho complicado para alguns escritores, mas considero uma coisa que sempre devemos cultivar... A inspiração! Enfim, sem mais enrolar, bora lá!
Trabalhar com criatividade é... Complicado!
Nós, autores, trabalhamos com a criatividade e bem, ela por si já é bem difícil de lidar. Ter um processo criativo constante é realmente uma construção de hábito, seguindo um passinho de cada vez. Só que, com a bendita da criatividade, existem dias bons e dias ruins, que também oscilam junto com a qualidade daquilo que acaba por ser produzido junto. Afinal, todo mundo é ser humano e não uma máquina que sempre é capaz de produzir incansavelmente. Temos uma vida, problemas, questões (que se lidam em terapia) e que acabam por nos atrapalhar, mesmo que não seja a nossa intenção. Então, a não ser que se tenha realmente muito controle – e autocontrole -, vão ter dias de altos e baixos mesmo, não adianta insistir nos baixos. Invista nos altos e aproveite o fluxo! Mas, deixo para falar mais sobre a criatividade (e o próprio processo criativo) especificamente numa edição para frente, já que gosto muito deste assunto.
O livro que vai servir um bocadinho de inspiração para a edição da criatividade!
Saber o momento de “desligar” e tá tudo bem
Pode até ser controverso para alguns autores, mas às vezes, aquela maluquice de sempre precisar estar produzindo – ainda mais nesse nosso mundo de hoje – pode acabar tanto com a nossa inspiração quanto a nossa criatividade. Porque mesmo com o compromisso, a obrigação e a responsabilidade, seja com nós mesmos, com os leitores, com o nosso livro e personagens, uma hora a gente acaba mesmo ficando sugado e esgotado. Mais importante do que saber aproveitar a alta da onda, é saber quando ela acabou e que devemos descansar e esperar pela próxima. Não é ficar na frente do computador, olhando pro teclado, para a tela em branco; para um caderno, uma página em branco, com uma caneta na mão. Isso não é esperar, é forçar! Forçar e obrigar para que tudo o que tiver que ser escrito seja escrita na marra. Esperar, nesse caso, é realmente parar! Se dar um tempo para descansar... Tanto o corpo, como a mente (principalmente)! Uma cabeça cansada não consegue produzir tão bem quanto uma descansada. Pode até sair alguma coisa, mas a um custo muito pior do que poderia ser se ocorresse uma pausa. Tirar mesmo algumas horas ou até uns dias – a depender do caso, só você mesmo pode saber – para tirar os pensamentos daquilo que estão causando o desgaste. Se dar um tempo para respirar é importante sempre! Não tenha vergonha de parar. Como disse lá em cima: Somos humanos e não máquinas, precisamos de descanso.
Sei que parece horrível ter que parar, mas é preciso!
Como se manter inspirado então?
Vocês já devem estar assim: Toda sabichona dando conselho e ai? Como que faz para que a inspiração e a criatividade não morram então? Pode parecer um bicho de sete cabeças - ou melhor, a gente autor adora glamourizar as coisas – mas é bem simples! É só fazer algo que gosta e que te faz bem! Ouvir música; assistir a um filme ou série; jogar algum jogo; fazer algum trabalho manual... Qualquer coisa que te dê prazer e que seja apenas um hobby! Pois é, sempre bom ter um hobby, aquela coisinha que você faz sem o compromisso de ser bom, faz apenas para se divertir. (Obs: Cuidado para não serem transformadores de hobby em trabalho viu? Isso não faz bem!) Ou coisas até mais simples: Tomar um café; fazer um lanche; dar um passeio em algum lugar... Só sair para espairecer, respirar um ar puro, ver o dia, umas plantinhas, fazer um carinho num gato... Quando entramos em contato com outras atividades e até com o que outras pessoas fizeram, nós conseguimos manter a nossa própria inspiração viva. E quem sabe, fazendo isso durante aquele descanso, ela não acabe voltando assim de repente?
Como eu faço para manter a minha inspiração
Bom, eu mantenho minha inspiração fazendo exatamente o que eu falei acima. Aliás, fazendo TUDO mesmo do que eu falei até agora. Com os meus alguns bons anos nessa coisa de ser autora, sempre me peguei em momentos de grandes bloqueios ou até de loucuras inspiracionais longuíssimas. Os meus próprios altos e baixos, menines! Confesso que lá no início até me forçava a tentar manter uma produtividade pois sim - são coisas que outros autores (que adoram cagar regra) acabam por fazer – e obviamente acaba ficando tudo uma bela de uma bosta. Então, quando acontece isso, eu simplesmente aceito e deixo o que estava fazendo para lá e vou distrair a minha cabeça com outra coisa (que falarei mais a frente). Fico o tempo que for necessário... Podem ser algumas horas ou até dias, mas depois que sinto mais relaxada e até com um bocado da pressão artística (que nem sei explica) já bem distante, que é quando a inspiração acaba por voltar, até com algumas influências do que usei para desligar. Ai, sim, eu vou escrever de novo!
Algumas das minhas inspirações são...
Aproveitando esse espacinho da edição para falar um pouco sobre algumas das coisas que me mantém inspirada e também me servem e muito como inspiração.
Música
Essa aqui acredito que seja a maior de todas! Normalmente até durante o meu ato de escrita, costumo tem alguma música no fundo. Ou melhor, eu sou o tipo de pessoa que se vai fazer qualquer coisa, vai pegar deixar uma música tocando, pois sim. A música é uma excelente distração em diversos momentos, relaxa a mente e te leva a lugares que são capazes de criar muitas coisas. (Por isso que eu tenho um projeto inteiro inspirado em músicas de uma mesma cantora!)
Animes, Dramas Asiáticos e Outras mídias
Qualquer outro tipo de mídia visual e criativa acaba por, ao mesmo tempo, me relaxar e também me servir de inspiração. Sempre quando sento para assistir algum anime ou drama, estou procurando um momento de diversão sem muito compromisso de pensar. (Lembrando que a cabeça precisa de descanso.)
Artesanato e outros trabalhos manuais
Pode parecer doideira, mas eu simplesmente amo artesanato. Tanto que até alguns dos brindes dos meus livros foram artesanatos feitos por mim – como o filtro dos sonhos da JV. Desde criança, sempre gostei de pintar e desenhar; aprendi a bordar no início da adolescência; e na pandemia descobri o prazer de fazer lettering (que são desenhos de letras e frases). Parar por algumas horas e se dedicar a pintar um desenho; fazer o lettering de alguma frase; bordar alguma coisa; são sempre momentos em que entro em contato com outra parte artística minha e a não tão exigente assim.
Bem, pessoal, é isto! Espero que tenham gostado da edição do Boletim de Anelândia de hoje. Espero que tenha feito sentido alguma coisa que eu falei aqui. Até a próxima!
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Artık sıra ben de
gelinin simli kız kardeşiyim
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vizelerime daha 1 ay var ama iligimle kemigimle sictigimi hissediyorum
#galiba not cikartmayi birakip bolca okuma yapmam lazim#ben aslinda asla notla calisan biri degilim#just okumak hep yetmistir#ama herkes not cikartiyo ve ben gecen gun arkadaslarimlayken not cikarmadigimdan vs bahsettim#ve onlar benim calismadigimi sadece onlarin yaninda mahcup olmamak icin ben okuyarak calisiyorum dedigimi sandi#ez azından öyle hissettirdiler#ve ben de calistigimi kanitlamak icin resmen not cikarmaya giristim#ama nor cikardigim vakitte 3 kez okusam faha cok aklimda kalirdi galiba#uf ben insanlarin hakkimdaki dusuncelerine gereksiz onem veriyoeu ya
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field trip was so awesomeeeee i got to check out a fossil site i've been dying to see for years AND the literally 4 people i went with were such a good group... intimidatingly pretty lesbian from my classes whom i adore, pocket sized guy who i thought hated me but i think he only avoids talking to me because he's self conscious about his english (it's fine actually & we had a great conversation today), super nice girl from montenegro who actually went to my home uni as an exchange student so we got to chat about stuff from home, and of course my crush thee professor..... and also i found some dope fossils but that's kind of an afterthought at this point tbh
#YOU GOTTA BE JOAKING I FINALLY MADE IT TO BOLCA ‼️‼️‼️#most famous fishy fish lagerstätte in the world!#veni veni#erasmus tag#there are many disadvantages to being a geologist
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Jaro chce wymyśleć słowo które będzie popularne, pomóżcie mu!!
#narkotyki#smród#best friends#weekend#crystal mdma#lecimy#thesmierdziele#czereśniaki#cycki#halucynacje#bar#baba bez bolca dostaje pierdolca
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Her gün 2 günlük spor yapmak cok iyi hisettiriyormus 🤸🏻♀️ gün icinde istedigim kadar yiyebiliorm cunku
#dün tatli yedim#2 dilim#normalde 2 dilim tatli yesem sabaha kadar karnima bakip aglardim#yattim uyudum cunku zaten o gün bolca spor yüruüs yapmistim#onu yaktigimi düsündüm
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Allah akıl fikir versin bazı insanlara...
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Boletim de Anelândia: #26 - A autora jogadora (Falando sobre minhas personagens do RPG)
Olá, pessoal! Boas-vindas a mais uma edição do nosso Boletim de Anelândia. Hoje trago um tema que é bem comum (talvez) dentro do meu de autores, ainda mais os que costumam escrever fantasia e também jogam RPG de mesa. É realmente uma ótima maneira de trabalhar histórias e personagens, então, quero falar um pouco sobre isto por aqui! Bora lá!
Como comecei a jogar RPG?
Eu não lembro exatamente o ano, eu chuto que deve ter sido entre 2013/2014. Foi quando esse mundo me foi apresentado, especialmente pelo meu dignissímo (que é uma das tantas maneiras que chamo meu noivo) junto de alguns amigos. Para quem não conhece, RPG é Role Playing Game, que é um jogo de interpretação de personagens. Temos um mestre que comanda a história e os jogadores que criam personagens para habitar dentro deste mundo, construindo todos juntos aquela história. Claro que tem a parte mais interpretativa e também as partes de batalha, que ai demandam aquele monte de valores e dados sendo jogados... Junto com todo o desespero e nervoso de achar que o personagem vai acabar indo de arrasta. Já tem uns bons anos que jogo, tive meus altos e baixos com esse “hobby” - digo isso pois passei por uma situação meio chata, que nem cabe falar aqui - porém nunca deixei de gostar, pois é ótimo para jogar entre amigos e dar boas risadas.
Como é jogar RPG sendo escritora?
Aqui que vem um pouco mais da graça da coisa para mim, especialmente como escritora. Nós criamos este personagem do zero, damos uma história de fundo e a mesma vai se desenvolvendo durante as aventuras que acontecem nas sessões. O contato que vai se construindo com o personagem, pois você fala com a voz dele, interpreta ele, escolhe as ações que ele deve tomar. Mas, é um pouco mais pessoal, pois a responsabilidade de qualquer coisa recai ainda mais sobre você. O que é um pouco diferente de quando se escreve um livro, onde podemos ter uma visão mais passiva dos personagens. Claro que em muitos momentos, seja desde a construção da ficha até em certos momentos do jogo, acabo cobrando demais a mim mesma... Talvez uma perfeição maluca sobre a forma que o personagem deve ficar, para construir sua história de base (geralmente anterior a aventura) e também de sua personalidade. Acho que aqui fica um pouco dos motivos de ter e afastado disso nos últimos anos. Ainda lembro da mesa em que mestre pediu umas atividades de casa e questionário enorme sobre os personagens. (Isso sem contar a forma que a mesa terminou, prefiro nem comentar!) Só retornei porque um grupo de amigos de um primo de dignissímo quis se juntar para jogar (primeira vez da maioria deles) e acabou que fui simplesmente jogada dentro do grupo. Ainda estou me reencontrando com isso, pois como disse antes, acabo me cobrando demais em algumas situações. Apesar disso tudo, ainda tenho um carinho enorme por todas as personagens com as quais já joguei e uma dor enorme que tecnicamente nenhuma das histórias dela teve um real final. Mas, eu conto sobre isso mais lá para frente!
Algumas das minhas personagens...
E obviamente, vou falar e apresentar um pouco sobre as minhas várias personagens de RPG. Todas elas têm um cantinho especial no meu coração e em Anelândia também!
Calliope
Essa daqui pode ser conhecida por alguns por causa do conto que saiu sobre ela, que eu lancei no final de 2021. Calliope é uma feiticeira e medusa, que se perdeu da mãe e acabou se encontrando com o grupo disfuncional daquela mesa e quase morria em todas as vezes possíveis... Até aprender a tão sonhada bola de fogo!
Amélia Scarlet
Esta daqui é uma personagem que eu criei para jogar Vampiro: a máscara, joguei uma mesa teste com dignissimo, para poder aprender o sistema (que não é fácil) e a mesa nunca foi para frente. Eu tinha criado uma história de fundo tão legal para ela e fiquei triste de que não ia poder usar, por isso acabei escrevendo o conto sobre a história dela, que é Acensão de uma Scarlet. (Dos meus áureos tempos de Nyah!)
Anabel Oliveira
Essa é a única de uma mesa que não tinha temática medieval, mas era sobre delinquentes escolares japoneses, em resumo. A maioria acabou criando um personagem japonês e eu fui com uma brasileira, pois sim! A criação dela foi até engraçada, pois eu fiz o caminho inverso do que costumo fazer... Primeiro eu procurei uma imagem de base para a aparência dela e só depois, com muito custo da minha cabeça, onde eu misturei Pride e os escambau. Ai, nasceu este ícone de personagem! (Que tinha acessos de raiva igual a mim!)
Amélie
Essa é muito querida e estimada por mim, mas a mesa que eu jogava com ela era um bocado maçante por uma falta de ritmo. Digamos que essa mesa era paralela à mesa da Calliope, pois eram os mesmos jogadores, só que com outras classes. Para vocês terem uma ideia eu tenho o costume de jogar de classe de magia, mas a Amélie foi a primeira vez que eu joguei com personagem de porrada. Haha Ela era ferreira e também dobradora de terra e metal, o que dava um jeito todo especial para a personagem. Eu tenho um conto de origem dela escrito e guardado, quem sabe não bote para jogo né? Alias, para os bons catadores de referência: ela aparece no conto da Calliope.
Agnes
Essa daqui é da última mesa que estamos jogando... Foi a personagem NPC que fazia casal com o do meu dignissímo. Na real, ela surgiu até antes, numa sessão especial que fizemos com o filho de um amigo. Ela é basicamente uma druida e vegana, o que rende muitas brigas dela com o marido, extremamente carnívoro. Essa eu não cheguei a desenvolver tanto, porque joguei muito pouco com ela!
Elel Eise
Ainda da mesma mesa e ironicamente é a minha personagem nas tirinhas da editora. Com a sua história um pouco inspirada na Frieren, sendo que a diferença está em ela ser meio-elfa. Mas, a Eise é praticamente uma arqueóloga de magias, sempre em busca das origens de cada uma das magias antigas e perdidas. Acompanhada de seu grimório com um olho esquisito, seu guarda-costas e claro, sua falta de senso.
A vontade de contar mais história delas
Agora vocês devem estar se perguntando: Como assim, as personagens não tiveram final? Elas morreram? E eu respondo: Não. Na verdade o que rolou foi a maldição do RPG. Ou seja, a mesa começava e ela ia esfriando e esfriando, até um dia simplesmente terminava. Seja porque os jogadores cansavam ou acontecia uma briga no grupo ou o próprio mestre desistia. Eram muitas raz��es! Acho que isso seja uma coisa comum com quem jogo RPG, pelas situações da vida não tem como conseguir marcar nem que seja uma vez por mês para jogar. E ai, fica aqui eu, a pobre e coitada da escritora, que cria as coisas e elas não acabam indo para frente. Eu fico me coçando para contar mais sobre essas personagens, para eu mesma e os leitores descobrirem mais sobre elas. Eu simplesmente não aceito que seja um fim tão trágico... Na verdade, é só uma pausa longa e eterna demais para a minha mente imaginativa. Foi por conta disso que escrevi os contos sobre Amélia Scarlet e a Calliope. Não podia deixar personagens tão legais perdidas e guardadas numa simples mesa de RPG. Ainda tenho a vontade de escrever as histórias das tantas outras que eu já joguei, fazendo disso um projeto bastante especial.
Eu vendo que todas as mesas que já joguei tiveram esse trágico fim!
Caminho Inverso: Shigure
E olha a ironia, uma personagem que eu já tinha (e é conhecida, com certeza) e converti para o RPG. Sim, é ela, nossa heroína Shigure. Haha Peguei a versão dela do conto “Shigure, a Super Gata” e transformei para colocar como personagem numa mesa de Mutantes e Malfeitores, que é justamente com essa temática de super heróis e poderes, que são a cara dela. Jogamos umas duas mesas, mas foi bastante divertido e até diferente, pois eu conheço a Shigure muito bem e eu simplesmente amei ser a Super Gata. Mas, no final, a mesa não foi para frente. Só que dessa vez, tudo bem!
Bem, pessoal, é isto! Espero que tenham gostado de conhecer mais sobre minhas personagens de RPG, que é uma coisa que realmente gosto muito e creio que outros autores deveriam experimentar. Até o próximo Boletim de Anelândia!
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iyi dileklerin icin tesekkurler. Oradakilerden buyuk olurum korkusu bende de var,o yuzden sacma gelmedi sjekdjdkqmjkwdjen 2004luyum de👉👈(sbl ogrencisiyim)ben 18de uni okumayi cok isterdim...Bu gidisle 20-21'de anca uni kapisindan girerim👍
rica ederiimm deneyimlemediğimiz konularda biraz absürt korkularımız olabiliyor cidden djskdmkm gerçekten benim şu an okulda yakın olduğum kişiler benden birer ikişer yaş büyükler ve hiç sırıtmıyor hem daha olgun bi kafayla belki daha güzel ve verimli zamanlar geçirirsin🥺 iyi tarafından bakalım
#iyi şeyler düşünelim bu sene değil ama seneye istediğin üniveristenin kapısındasın✨✨ harika bi üniversite hayatı yaşayacaksın#benim de bi arkadaşım sbl mezunu bir sene de mezuna kalmış hiç korkulu bir şey değil#hep söylenir ama gerçek ilerideki yıılar boyunca hayatını etkileyecek bir seçim için bir sene öezunluk hiçbir şey#zamanınla enerjini yiyen bir okulun olmayacak hem derslere hem hobilerine vakit ayırarak çok güzel ve verimli bir mezun yılı geçirebilirsin#bolca çalışma isteği ve başarılar diliyorum sana💖💖
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Gece olunca bolca kırığı olan heveslerimi misafir ederim ve birlikte sessiz sessiz bolca ağlaşırız
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Ve bazen çay; Umutlarla demlenip, gerçeklere yürümektir.
Mutlu
Akşamlar... 💫☕️🍃💐☺️
Bazı kahveler uzaklara bakılarak içilir. Kahve kokusu, hasret kokar bazen. Yudumunda bolca özlem, telvesinde bolca gözyaşı vardır.
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Lessiniabatis aenigmatica was a rather strange stingray.
It lived around 50-48 million years ago during the early Eocene, in a shallow warm sea covering what is now Italy, with its three known fossil specimens all coming from the fish-rich Monte Bolca fossil beds.
About 60cm long (~2'), it had a round pancake-like body similar to many modern seafloor-dwelling stingrays – but uniquely it was also almost tailless, with only a tiny, slender, stingless tail.
It wasn't a particularly strong swimmer, instead probably spending most of its time buried in the muddy seafloor sediment. When on the move it likely swam along just above the surface of the seafloor using undulations of its fins, foraging for smaller bottom-dwelling animals like worms, molluscs, crustaceans, and fish.
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#science illustration#paleontology#paleoart#palaeoblr#lessiniabatis#dasyatoidea#myliobatiformes#stingray#batoidea#ray#elasmobranch#chondrichthyes#cartilaginous fish#fish#art#sea pancake
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Doğum günüm hiç kutlanmadı, çocukluğum ellerimden alındı, kaygı ve sanrı ortasında tek başımaydım, yalnız gezdim bir okadarda bolca sigara içtim.
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TALESTORİES - ÖZEL+
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