#normas de gênero
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orientandoorg · 1 year ago
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Presumir gênero é sempre uma ação transmísica?
Talvez eu não a descrevesse como especificamente transmísica. Mas é com certeza cissexista e enraizada em normatividade de gênero.
As identidades de gênero presumidas são apenas duas: homem e mulher. As linguagens presumidas são apenas duas: o/ele/o e a/ela/a. Não só esses binários são limitantes como também muitas vezes são forçados com base em características que podem ser impossíveis ou difíceis de escolher ou mudar, como vozes, formatos de corpos e estilos de roupas.
Quando é que nosses supostes aliades vão colocar seus compromissos com o anticissexismo acima do conformismo com as normas sociais de como tratar pessoas desconhecidas?
Podemos estar no dia da visibilidade trans, mas não significa que todas as pessoas trans sejam visivelmente trans. E isso se aplica a todas as outras identidades cisdissidentes também.
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dreamwithlost · 6 months ago
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MERGULHE NO OCEANO COMIGO
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⊹ 2ª história no universo "I wish U walk with me".
↳ Não há uma ordem para seguir
Taeyong x Reader
Gênero: Angst, angst, e um leve fluff
W.C: 1.7K
ᏪNotas: Mais uma história no universo desse meu projeto, eu particularmente gostei muito de escrever essa, pois essa vibe meio triste estava combinando comigo (?) KKKKKK Enfim! Espero que gostem, e gostem da mensagem que tentei passar
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O pai de Taeyong faleceu no final de janeiro, e à medida que março se aproximava, a ausência de lágrimas nos olhos dele tornava-se cada vez mais inquietante. Era como se ele estivesse preso em um inverno interminável, onde a dor permanecia congelada sob uma superfície calma e imperturbável. Desde o funeral, quase um mês havia se passado, e ainda não havia visto Taeyong expressar qualquer emoção verdadeira. Sua fachada de tranquilidade era um castelo de cartas prestes a desmoronar. Embora alguns pudessem considerar isso normal, você conhecia Taeyong o suficiente para saber que algo estava terrivelmente errado. A dor que deveria estar à flor da pele parecia trancada em algum lugar profundo, inacessível.
Taeyong e seu pai tinham uma relação complexa, marcada por discordâncias e desencontros. O ex-chefe de polícia, um homem de princípios rígidos e normas inflexíveis, nunca compreendeu os sonhos do filho, um cantor de coração aberto, sempre buscando alegria nas pequenas coisas. Desde que você e Taeyong passaram a morar juntos, tornou-se evidente que as ligações para o pai eram menos frequentes do que as para a mãe. Contudo, havia algo de inquebrantável no vínculo deles, algo que se manifestava nas mensagens esporádicas do pai, celebrando vitórias do time de futebol que ambos amavam, e em conselhos do mais novo que sempre começavam com "Meu pai me disse uma vez...". Algumas relações são assim, uma montanha-russa, mas ainda são amor, o tipo de amor que resiste ao tempo e à distância, como o de pai e filho. Quando somos jovens, nem sempre percebemos que as pessoas que mais se importam conosco são aquelas que sabem nos desafiar, que sabem dizer "não" quando necessário. E nossa! O pai de Taeyong já o havia resgatado de muitas encrencas na adolescência, mesmo que às vezes errasse também.
Era essa a razão pela qual ver Taeyong, tentando esconder sua dor atrás de uma máscara de indiferença era tão inquietante. Você conversou com algumas pessoas do círculo de amigos de vocês — como Doyoung, e a, novamente, namorada de Jaehyun, ambos amigo de infância de Taeyong — sobre essa situação, mas nem mesmo eles conseguiram penetrar na armadura que ele havia erguido ao seu redor.
— Meu Deus, parem de agir como se eu fosse um pobre coitado — Taeyong explodiu certa tarde, enquanto cortava tomates, a faca indo e vindo em movimentos precisos. Ele nem ao menos olhou nos seus olhos. — Sim, é triste, mas está tudo bem. Estou lidando bem com isso.
O sorriso que Taeyong lhe lançou era gentil, mas oscilante, como uma chama prestes a se apagar.
— Estou bem.
Você sabia que a mãe e a irmã de Taeyong — especialmente a irmã, que era extremamente apegada ao pai — estavam desoladas. E a cada sorriso forçado, a cada brincadeira que caía no vazio, você entendia melhor o que estava impedindo Taeyong de realmente enfrentar seu luto: a sombra de seu próprio pai. Taeyong se sentia, de alguma forma, obrigado a ser o que seu pai sempre dizia que ele deveria ser: o homem da família, o mais forte!
Como poderia ele se permitir ser vulnerável, quando tantos dependiam de sua força agora?
A tensão era sufocante. Taeyong não queria falar sobre o assunto, nem sobre qualquer outro assunto. Ele não conseguia mais se sentar para maratonar a série favorita de vocês, sempre alegando estar cansado demais, apesar de não ser tão tarde, nunca passando das dez. Seus olhos, que antes brilhavam com alegria e entusiasmo, agora estavam opacos, como se uma parte vital de sua alma estivesse ausente.
Então, naquela tarde de domingo, você decidiu agir. Taeyong estava preso em uma prisão que ele mesmo havia construído, e você precisava encontrar uma maneira de libertá-lo.
— Que ótimo — Você respondeu à mentira dele. — Então, vá trocar de roupa, porque vamos sair — Anunciou, saindo da cozinha em busca de sua bolsa, sem dar a Taeyong tempo para protestar.
A viagem de carro foi silenciosa, e você não se preocupou em responder às perguntas dele sobre para onde estavam indo com tanta pressa. Continuou dirigindo em direção ao litoral, já que moravam próximo do mesmo, na esperança de que a proximidade do mar, algo que sempre havia trazido conforto ao amor da sua vida, pudesse ajudá-lo agora. Detestava vê-lo assim, tão distante, tão calado.
Você se lembrava vividamente do dia em que o conheceu. Taeyong, com suas madeixas — na época — castanhas encharcadas, saía da piscina do ginásio com um sorriso vitorioso, apesar de ter perdido a competição de natação. Você, por outro lado, havia vencido, e a admiração dele logo o levou a iniciar uma conversa. Lembrava-se daquela tarde de diálogos espontâneas, da maneira como ele continuava competindo com alegria, mesmo sem nunca ganhar. Ele havia confessado que não era tão bom no esporte, mas disse: “Eu nado porque a água é como o aconchego de uma mãe que sempre vai te entender, mesmo sem você dizer uma só palavra, e só isso me basta”. Um tempo depois, vocês se encontraram novamente na praia, e dessa vez você já o entendia. Tinha aprendido com sua humildade — algo raro para você, que costumava ser uma jovem esnobe, e que hoje julga também como tola. Tornou-se professora de natação voluntária nos fins de semana após aquela mudança, o que deixou Taeyong muito contente. E daquele dia em diante, vocês não se separaram mais.
A água que os uniu agora parecia a chave para apaziguar seus sentimentos mais uma vez.
Quando finalmente chegaram ao destino, Taeyong olhou em volta, surpreso.
— Ué — Murmurou o loiro, enquanto você saía do carro e seguia pela trilha conhecida, que levava a um penhasco discreto e não tão profundo. Um lugar popular entre surfistas, nadadores e adolescentes imprudentes. Vocês adoravam aquela região.
Você não o chamou, apenas continuou caminhando até a beira do penhasco. Sabia que Taeyong seguiria. Ele sempre seguia, no final.
— Mergulha comigo? — Você pediu, olhando para ele, que parecia tentar decidir se havia algo errado com você.
— A gente nem trouxe roupa de banho.
— E isso importa? — Você respondeu, tirando a camiseta oversized e a jogando de lado. — Só… deixa o mar falar com você.
E, sem mais hesitação, você saltou. Ouviu a exclamação surpresa de Taeyong enquanto mergulhava. A sensação de ser envolvida pela água era como voltar para casa, um abraço silencioso que apagava o mundo exterior. Submersa, todos os sons se tornaram abafados, e por um momento, você encontrou a paz. Mas logo a ansiedade cresceu dentro de você ao retornar à superfície. E se Taeyong não viesse? Se ele achasse tudo isso uma ideia estúpida, pegasse o carro e fosse embora? Afinal, você não estava em perigo, nem perdida.
O alívio só veio quando você viu Taeyong à distância, tirando a camisa e, como você, saltando sem hesitação.
Quando ele nadou até você, pronto para perguntar o que estava acontecendo, você encheu os pulmões e mergulhou novamente, soltando o maior grito que pode, que emergiu em bolhas e se dissipou na superfície.
— Ok, salgado, mas muito prazeroso — Comentou quando voltou à tona, cuspindo o gosto salgado da água.
— Você tá doida? — Taeyong perguntou, ainda sem entender. — O que tá fazendo?
— Gritando — Você respondeu, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Gritando! — Repetiu, com toda a força que encontrou dentro de si, uma explosão de tudo que estava preso.
Taeyong ainda estava confuso.
— Eu te trouxe aqui para isso, para você poder gritar, socar o vento, xingar quem quiser — Explicou, nadando um pouco para longe do Lee. — Ninguém vai te julgar ou reclamar aqui, meu amor. Apenas… vai ser abraçado pela água.
E mais uma vez gritou, esvaziando os pulmões de todo o ar e enchendo o mar de sua dor.
— Vamos! Tenta! — Você pediu.
Taeyong hesitou por um momento, mas então, encheu os pulmões e soltou um grito que parecia rasgar a própria essência do silêncio. Era um som primitivo, cru, carregado de todas as emoções reprimidas. Ele mergulhou, afundando seus sentimentos, deixando que o mar levasse suas preocupações.
Você havia entendido que Taeyong não conseguiria conversar com você sobre aquele sentimento, não agora. Algumas coisas eram difíceis demais para serem ditas; algumas nunca conseguiriam ser verdadeiramente ditas. Mas isso não significava que você não pudesse ajudá-lo. Apenas precisava estar ao seu lado e permitir que ele sentisse toda a fragilidade de que precisava. Taeyong estava em dor, uma daquelas dores que trava a garganta e parece machucar mais a cada mera interação que se tenta fazer. Ele não precisava conversar, precisava gritar, espernear, mostrar o quanto doía. E nisso, você só poderia estar ao seu lado, sendo testemunha de seus atos, mostrando que via sua luta.
Quando Taeyong emergiu do mar, seus olhos estavam avermelhados, e era difícil distinguir quanto daquilo era culpa da água salgada e quanto eram lágrimas. Todavia, o primeiro sorriso sincero após muito tempo surgiu em seus lábios, e você se sentiu aliviada. Sabia que não poderia tirar sua dor tão facilmente, mas ao menos, enquanto nadava em sua direção e o abraçava dentro do oceano, soube que poderia lhe dar o suporte de que precisasse.
— Nossa última conversa foi uma briga — Ele confessou pela primeira vez. Você não respondeu, apenas apertou o abraço, deixando que ele sentisse sua presença sólida e constante.
Sabia que Taeyong não gostaria de ouvir um discurso enorme sobre como aquilo não mudaria nada, sobre como ele continuava sendo um filho amado. Ele estava furioso e magoado, e mesmo sabendo disso tudo que diria, nada mudaria.
— Quem ganhou a briga? — Você perguntou depois de algum tempo, sua voz suave como a brisa.
— Ele. Eu só estava sendo idiota.
— Então, sem dúvidas, você já está perdoado. Foi uma saída triunfal, seu pai gostava disso — Sussurrou junto às ondas do mar, e sentiu a risada anasalada dele sobre seu pescoço. Aquilo lhe tranquilizou. Tinha medo de que a brincadeira não o acalmasse.
Naquele abraço, envoltos pela imensidão do oceano, vocês permaneceram juntos, silenciosos, enquanto o sol começava a se pôr no horizonte. As águas ao redor refletiam tons dourados e alaranjados, como se o próprio mundo estivesse lhes envolvendo em um casulo de tranquilidade.
Vocês mergulharam juntos novamente, lado a lado, afogando todas as mágoas que poderiam sequer imaginar, e foi ali, em meio à vastidão azul, que você e Taeyong finalmente perceberam que o amor não era apenas sobre suportar tudo sozinho. Era também sobre deixar que os outros compartilhassem seu fardo, que o amparassem quando suas próprias forças não fossem suficientes.
Nas águas salgadas do mar, Taeyong encontrou seu primeiro passo de volta à luz, que mesmo com a ausência do pai, não precisava ser esquecida. Podia voltar até ela, e não como o homem forte que sentia que precisava ser, mas como o homem que ele realmente era: vulnerável, real, e, acima de tudo, amado.
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imninahchan · 8 months ago
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nina vc poderia dar umas dicas pra quem quer começar a escrever? vc é uma referência pra mim
o mais importante é não se cobrar muito. vc não deixa de ser escritor só pq tá há uma semana, três meses ou até alguns anos sem escrever. E definitivamente vc não é menos escritor só pq escreveu um parágrafo e largou, ou pq escreve fanfic. Todo mundo pode escrever, e quem pratica a arte da escrita é escritor.
mas quem quer praticar essa arte deve lembrar que escritor é leitor também. Não deixe de ler nunca, leia de tudo, até mesmo livro de autoajuda ou qualquer outro gênero. Pra gente melhorar, ou criticar e fazer melhor é primeiro preciso ter conhecimento sobre aquilo, e não se adquire conhecimentos e confiança do nada.
você não precisa se colocar numa caixinha de gênero literário ou textual, se não quiser. Pode escrever o que quiser, como quiser e quando quiser. E não precisa se apavorar por não saber uma regra de gramática ou como fazer contagem de sílabas numa poesia e bla bla bla. Escrita não é sobre normas, mas sobre criatividade. As normas estão aí para serem estudas e apreciadas, e não seguidas como bíblias. A escrita é sobre sentimento, propósito, significado, a escrita é um instrumento cultural, social e político.
eu não sei exatamente o que vc quer escrever ou onde. Se você pensa em produzir conteúdo pra internet, talvez eu possa te ajudar com outras dicas mais específicas, é só me falar. Mas se vc quer produzir pra indústria literária, aí já é outro rolê, e vc deveria procurar saber mais sobre o mercado do seu possível público alvo.
de qualquer forma, boa sorte, adoraria ler as suas coisas! A literatura, pra mim, é a melhor coisa que a humanidade já inventou.
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multiplasidentidades · 7 months ago
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Boyceta
Boyceta é uma identidade transmasculina.
Pessoas transmasculinas são aquelas que foram designadas mulheres ao nascer, mas cujas identidades possuem alguma relação com ser homem e/ou com masculinidade. Boyceta é parte dessa ampla categoria, mas com características específicas que a distingue.
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Uma das características mais notáveis é a aceitação e ressignificação de características sexuais congênitas. Ao contrário de algumas narrativas transmasculinas que buscam a remoção ou alteração de características sexuais consideradas femininas, boycetas escolhem por reconhecer e subverter essas características, transformando esses aspectos corporais como parte de sua masculinidade ou transmasculinidade. Em resumo, aceitam suas bucetas como masculinas; de homens.
No contexto brasileiro, a identidade boyceta tem uma importância cultural e social significativa. Ela oferece uma alternativa às narrativas cisnormativas sobre sexo/gênero, promovendo uma perspectiva mais inclusiva e diversificada da experiência humana. Ao ressignificar características sexuais e desafiar normas estabelecidas, a identidade boyceta abre espaço para uma maior aceitação e compreensão das múltiplas formas de existir.
Como todas as identidades que desafiam o status quo, a identidade boyceta enfrenta uma série de desafios. Ataques e preconceito são realidades frequentes. O rapper Jupi77er concedeu uma entrevista ao podcast "Entre Amigues", e uma das várias pautas discutidas por ele foi sobre sua identidade de gênero em que ele conta sobre ser boyceta. Ao falar sobre sua identidade de gênero como boyceta, ele virou alvo de discursos de ódio e viu seu rosto estampado em perfis de representantes da extrema direita.
O termo boyceta teria surgido oficialmente em 2020, mas veio de processos mais antigos de autorreconhecimento. A autoria da concepção da identidade de gênero é dada a Roberto Chaska Inácio, um boyceta indígena e PCD ligado à cena rap paulistana — o nascimento do termo, inclusive, acontece na Batalha Dominação, um evento protagonizado por pessoas cisdissidentes, que ocorre no centro da capital paulista.
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A bandeira mais popular da identidade boyceta no contexto brasileiro foi criada em 17 de março de 2024 por Key Zimmer. Os significados para as cores da bandeira são azul para representar a transmasculinidade, sendo a transição do azul brilhante para azul claro a conexão entre gênero e corpo físico, destacando a interação entre esses dois aspectos. O rosa simboliza as características; corpo de cada pessoa transmasculina e boyceta, reconhecendo a diversidade e a individualidade dentro dessa identidade. O roxo representa não-binariedade, indicando que a identidade boyceta está além do binário de gênero ocidental.
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A flor de Clitória (de "clitóris") é utilizada como símbolo na bandeira, remetendo ao natural, belo. Como também por conta da associação das flores desta videira com a anatomia de uma vulva. Outro símbolo, que é levemente diferente do símbolo masculino tradicional, evidencia a unicidade e o "arco de possibilidades" que a identidade representa. A escolha da flor Clitória enfatiza a aceitação e subversão das características sexuais congênitas, um dos pilares dessa identidade.
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cncowitcher · 7 months ago
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✏ ┊ TENTANDO AJUDAR !!
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ᡣ𐭩 ─ simón hempe × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: fofo. 🍬
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 308.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: esse foi curtinho por falta de criatividade mas prometo que os próximos serão maiores. ☝🏽🤓
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─ É sério que não precisa de ajuda para formatar esse trabalho, cariño? Eu já fiz muito isso durante o ensino médio, amor. ─ Simón pergunta entrando no quarto pela quarta vez.
Estava sendo um dia bem conturbado para S/n. Primeiro ela descobriu de última hora ─ graças ao bendito grupo da faculdade de Letras ─ que tinha um trabalho para entregar amanhã. E que esse trabalho teria que ser totalmente digitalizado e formatado nas normas ABNT, e isso estava estressando muito a garota, pois a mesma tinha esquecido de como fazer.
Sem contar que a brasileira ─ para não descontar a raiva que sabia que iria sentir durante horas ─ pediu para seu namorado sair do quarto e deixá-la só. O que não adiantou muito porque o moreno de meia em meia hora subia de volta ao cômodo perguntando se ela estava com fome, se queria água ou ajuda para terminar logo esse tal trabalho.
─ Não amor, deixa que eu faço sozinha. Obrigada. ─ Fala S/n focada na tela do seu notebook enquanto abria outro vídeo para ver como fazia a formatação.
─ Tem certeza? ─ Perguntou ele novamente, se escorando devagar na porta, cruzando os braços. ─ Você sabe que pode contar comigo sempre, não sabe?
A garota pausou o vídeo, olhou para Hempe e sorriu minimamente, assentindo com a cabeça.
─ Eu acho que não. ─ Ela diz baixinho fazendo Simón sorrir junto a ela.
─ Está bem, vida. Só vou preparar um lanchinho pra você e um suco. Eu já volto. ─ O argentino fala calmamente e manda uma piscadela para sua garota.
Quando Simon saiu de perto da porta e foi para o andar debaixo, S/n sorriu, arrumando sua postura enquanto respirava fundo, pensando no quão sortuda ela era por ter um homem como Simón Hempe em sua vida.
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translatingtradutor · 2 months ago
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[Recursos] Alguns livros ilustrados sobre a experiência trans
As vezes é difícil achar representação na mídia conforme você gostaria. Essa é uma lista de livros ilustrados que inclue quadrinhos, webcomics e mangás e possuem protagonismo ou temas transgênero.
Texto vermelho - conteúdo bastante adulto ☆ - favoritos e melhores representações *** - representação questionável
Mangás
☆ Hanayome wa Motodanshi (A Noiva foi um Menino) - transfeminino
Uma autobiografia de Chii, autora MtF, sobre sua vida como mulher trans no Japão até se casar.
☆ Our Dreams at Dusk (Nossos Sonhos ao Anoitecer) - LGBT em geral
Karamani Yuuki, autore agênero, explora a vivencia LGBT de várias partes da comunidade através da visão de um adolescente gay que encontra um grupo de apoio ficticio. Três partes focam em três personagens, um agênero, um transmasculino e uma transfeminina/questionando.
☆ To Strip the Flesh (Para Arrancar a Carne) - transmasculino
Do autor trans Oto Toda, que é assistente em Chainsaw Man. O oneshot explora a jornada de transição de um homem trans que trabalha como streamer "garota sensual" antes da transição, os efeitos na sua saúde mental, e seu pai que está morrendo de câncer.
Zenbu Kimi no Sei (Tudo por Sua Causa) - Generofluido e tematicas intersexo
Uma condição médica atinge os personagens em que começam a trocar entre sexos biológicos. O romance principal tem um personagem generofluido e fala sobre a aceitação de si mesmo e condições médicas de gênero.
Love Me for Who I Am (Me Ame por Quem Eu Sou) - transfeminino e não binárie
Uma pessoa não binárie transfeminina começa a trabalhar em um café temático, enfrentando transfobias e desafiando os paradigmas de gênero dos outros trabalhadores de lá.
*** Seibetsu no Monalisa (O Gênero de Monalisa) - Não binárie e intersexo
Uma exploração de um mundo em que as pessoas decidem seu gênero na adolescência. Nesse contexto, Hinase não quer escolher um gênero nem consegue forçar suas mudanças corporais. Forma-se um triangulo amoroso entre Hinase e seu melhor amigo e amiga, questionando se deveria se tornar qual gênero para estar entre os dois - apesar delu não ter um gênero em seu coração. Como um personagem intersexo no mundo da narrativa, acontecem diversas decisões questionaveis de como retratar sua condição. Além disso, Hinase é quase sempre forçade a ir para um dos lados sem justificativa.
Boys Run the Riot (Garotos Fazem a Insurreição) - Trasmasculino
Do autor transgênero Keito Gaku, essa serialização fala de um estudante transmasculino que cansa da vida como seu gênero de nascença e entra no mundo de criar roupas de moda de rua (street fashion). Uma exploração de objetivos de vida e a importancia de amigos nessa jornada.
*** The Requiem of the Rose King (O Réquiem do Rei das Rosas) - Transmasculino e intersexo
Com a única condição intersexo realista dessa listagem, o protagonista é um principe nascido com uma mistura de genitais feminina e masculina, além de condições hormonais femininas. Ele se identifica como homem e esconde suas caracteristicas femininas o maximo que pode, por ser chamado de demônio pelas poucas pessoas que sabem. Um conto sobre realeza e guerra, apesar de ter termos e descriminações questionaveis e romances de grande diferença de idade.
*** Yuureitou (A Torre Fantasma) - Transmasculino e Gênero Não Conformante (AMAB)
Um mistério de assassinato e tesouro do Japão de 1950. Entre os dois protagonistas, um é um homem transgênero cuja transição vira parte do mistério em si, e o outro começa como homem e se descobre não-conformante a normas de gênero atraves do Crossdress durante a obra. Extremamente adulto, lidando com temas de mutilação, nudez, incesto, entre outras das piores faces da humanidade como parte do mistério. Além disso não é tão bem pesquisado quanto a temas trans, médicos e hormonais, sendo estranho em geral.
*** Wandering Son (Filho Errante) - Transfeminino e transmasculino - não é bom para representação transmasculina
Dois jovens transgênero, um homem trans e uma mulher trans, passam juntos pelos problemas de puberdade, crescimento e identidade. Infelizmente é conhecido por não ter uma boa representação transmasculina, visto que o protagonista transmasculino é retratado como voltando a ser uma mulher cis, entre outros fatores da cultura japonesa que, por exemplo, desfazem de homens trans como mulheres confusas.
Umareru Seibetsu wo Machigaeta! (Eu Nasci do Gênero Errado!) - Transfeminino
Autobiografia de Konishi Mafuyu, autora trans, que conta como foi todo o processo de ir para Tailandia ter todas suas cirurgias de transição.
*** Stop! Hibari kun! (Pare, Sr. Hibari!) - Transfeminino
Mangá de comédia sobre um protagonista que começa a gostar de uma personagem transfeminina filha de um chefe de máfia, chamada Hibari. Ela é tratada no masculino e nada bem durante o mangá inteiro, além do tema justamente ser o humor de "uma mulher que na verdade é um homem".
At 30, I Discovered I Had no Gender (Aos 30, Eu Descobri Que Não Tinha Gênero) - Agênero
Uma autobiografia de Shou Arai, autor agênero, falando sobre o envelhecimento sendo LGBT e trans, o impacto da cultura japonesa na vida trans e obstaculos de vida. Mais uma coleção de mini histórias. Como pessoa que realizou a transição tardia para os termos da comunidade (maior que 30) e escreveu a história com 50 anos, Shou Arai acaba tendo uma perspectiva única no assunto.
☆ Last Gender: When We are Nameless (Último Gênero: Quando Nós Somos Sem Nome) - LGBT em geral
Uma exploração adulta do que é identidade, romance, gênero, e a comunidade LGBT em si. Seguimos um personagem diferente por capitulo, todos os quais frequentam o mesmo bar LGBT local. Alguns capitulos focam em pessoas não bináries, transfemininas e bigênero.
Extremamente adulto com diversas cenas sexuais explicitas, focadas em encontros de uma noite entre personagens.
Quadrinhos
The Prince and The Dressmaker (O Príncipe e a Costureira) - Transfeminino e gênerofluído
Um conto curto sobre um príncipe gênerofluído entre homem e mulher, e a vida diaria com sua costureira. Há dificuldades entre manter sua vida como principe e modelo de vestidos famosa, e mostra mais sobre a experiência de ser generofluido.
Broccoli Soup (Sopa de Broccoli) - Não binárie
Uma webcomic surrealista, fantastica e de comédia sobre ume protagoniste não binárie criade por uma deusa muito educada que só queria amigos.
☆ Kill Six Billion Demons (Mate Seis Bilhões de Demônios) - temas transfemininos
Um épico extremamente detalhado, no estilo de graphic novel, sobre uma guerra entre diferentes universos fantasticos. Uma das três protagonistas é efetivamente uma mulher trans de uma raça de anjos que são apenas homens, e transiciona através da história.
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Não tem em português. E agora?
Alguns desses títulos foram traduzidos para português, enquanto outros não. Todos eles estão disponiveis pelo menos em inglês, mas é uma barreira dificil para algumas pessoas.
É possivel, embora de forma precária, ler eles atraves de tradução de imagem automática.
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01298283 · 3 months ago
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O estado é um dos maiores exemplos de ineficiência e desperdício. Funcionários públicos,que deveriam ser responsáveis por melhorar os serviços básicos à população, muitas vezes se envolvem em esquemas de corrupção,negligência e abuso de poder. As engrenagens do estado se movem lentamente, travadas por um sistema que privilegia a burocracia sobre a eficiência,e o cidadão comum é quem paga o preço,esperando meses, às vezes anos,por serviços básicos como saúde, educação e justiça.
Um dos inúmeros aspectos problemáticos é a maneira como o estado controla e manipula a sociedade. Em vez de promover a liberdade e a autonomia dos cidadãos,ele impõe normas e leis que favorecem uma moralidade opressora, especialmente em relação a questões de gênero,sexualidade e religião. A moralidade cristã,que está profundamente enraizada em muitos sistemas estatais,serve como uma forma de controle,limitando a liberdade individual e impondo padrões antiquados que sufocam o progresso social. Essa interferência do estado na vida pessoal dos cidadãos é uma forma de manter o controle,mascarada de "proteção moral" ou "bem comum".
o estado é responsável pela perpetuação das desigualdades sociais. As políticas públicas são desenhadas para manter uma estrutura de poder onde os ricos continuam a se beneficiar, enquanto os pobres são marginalizados. O sistema tributário é injusto,penalizando quem tem menos e favorecendo os mais ricos. As reformas que poderiam realmente trazer mudança são bloqueadas por interesses econômicos e políticos,mantendo o status. As áreas periféricas,onde vivem os mais vulneráveis,são abandonadas,e os direitos dessas pessoas são violados diariamente.
O estado é opressor,ineficaz e corrupto, funcionando como uma ferramenta de repressão e controle. O ódio ao estado não é irracional;é uma resposta natural à frustração e impotência diante de um sistema que serve a poucos e prejudica muitos. Enquanto o estado continuar a ser essa máquina de opressão,ele será merecedor do desprezo.
Para a classes trabalhadora o peso dos impostos é significativamente maior em relação à sua renda. Impostos sobre consumo,como o ICMS no Brasil,por exemplo,acabam penalizando mais quem tem menos,já que todos pagam a mesma alíquota ao comprar produtos essenciais,como alimentos e combustível. Isso significa que,proporcionalmente,os mais pobres entregam uma fatia maior de sua renda ao governo,enquanto as elites,com acesso a mecanismos de sonegação e planejamentos tributários complexos,conseguem driblar boa parte dessa carga.
Ao mesmo tempo,os grandes conglomerados empresariais e os super-ricos têm à disposição uma série de brechas legais e benefícios fiscais. Incentivos a grandes empresas,isenções e mecanismos de offshore são alguns dos exemplos que permitem que os mais ricos paguem proporcionalmente menos impostos do que o cidadão comum. Enquanto isso,os pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos,que não têm os mesmos recursos para escapar dessas obrigações,são duramente afetados por impostos que minam sua capacidade de investir e crescer economicamente.
Outro ponto importante é que a arrecadação tributária é frequentemente mal utilizada. Em vez de retornar à população em forma de serviços de qualidade,como educação,saúde e segurança,os recursos são direcionados para sustentar uma classe política privilegiada. O Brasil,por exemplo,é um dos países com o maior número de parlamentares e servidores com salários e benefícios exorbitantes. Despesas como aposentadorias especiais,verbas indenizatórias,auxílio-moradia e outros privilégios são custeadas pelos impostos, enquanto os serviços públicos ficam em segundo plano. Isso gera uma sensação de injustiça,onde a população vê seu dinheiro sendo sugado para sustentar uma elite política que não entrega resultados à altura.
Além disso,o sistema tributário é marcado por uma complexidade que favorece apenas quem tem recursos para navegar nele. A burocracia fiscal é um obstáculo para pequenos negócios e cidadãos comuns,que enfrentam dificuldades para entender e cumprir suas obrigações tributárias. Enquanto isso,grandes corporações têm acesso a advogados e consultores que exploram essas complexidades para reduzir ao mínimo seus impostos. O resultado é um sistema onde quem mais paga é quem menos tem,enquanto os mais ricos e os políticos aproveitam-se das brechas.
A injustiça também se manifesta na forma como o Estado redistribui os recursos. Muitas vezes,o dinheiro arrecadado vai para grandes obras ou projetos que beneficiam uma minoria, enquanto áreas críticas,como educação e saúde em regiões periféricas,são deixadas de lado. Isso perpetua um ciclo de desigualdade,onde os mais pobres continuam sem acesso a serviços essenciais de qualidade,enquanto a elite vive de privilégios financiados pelos impostos pagos por todos.
Em suma,o sistema tributário atual é um instrumento de concentração de riqueza e poder nas mãos da elite e da classe política. A carga excessiva de impostos sobre as classes trabalhadoras,somada à má gestão e aos privilégios concedidos aos mais ricos, cria uma sociedade cada vez mais desigual. A população é forçada a sustentar um sistema que a explora, enquanto os poucos que estão no topo se beneficiam de isenções,brechas e políticas que mantêm suas riquezas intactas.
Os desvios de funcionários e servidores públicos são uma questão grave e complexa que afeta a confiança nas instituições e a eficácia dos serviços oferecidos pelo Estado. Esses desvios incluem práticas como corrupção,nepotismo, má gestão de recursos públicos e abuso de poder,todos resultando em prejuízos diretos à sociedade e à economia.
A corrupção é um dos desvios mais visíveis e prejudiciais dentro do serviço público. Ela pode se manifestar de diversas formas, como a solicitação de propinas em troca de serviços,o desvio de verbas públicas para enriquecimento pessoal e a manipulação de contratos públicos.
Outro desvio comum é o nepotismo,que ocorre quando servidores públicos contratam ou favorecem familiares e amigos em processos seletivos,promoções ou alocações de recursos. Isso resulta em uma cultura de favorecimento,onde a competência é muitas vezes ignorada em favor de laços pessoais. O nepotismo não apenas prejudica a moral dos trabalhadores competentes,mas também compromete a qualidade dos serviços prestados, uma vez que muitas vezes os favorecidos não possuem as qualificações necessárias para ocupar determinados cargos.
Funcionários e servidores públicos também podem se envolver em má gestão de recursos,que se manifesta na falta de planejamento,na utilização ineficiente de verbas ou na alocação inadequada de recursos. Isso pode ocorrer devido à falta de capacitação, motivação ou até mesmo à corrupção. A má gestão resulta em desperdício e,frequentemente,em projetos inacabados ou ineficazes,que não atendem às necessidades da população.
O abuso de poder é uma prática onde servidores públicos utilizam sua posição para intimidar,coagir ou prejudicar cidadãos. Isso pode incluir desde a aplicação arbitrária de multas até a criação de barreiras desnecessárias para o acesso a serviços públicos. O abuso de poder minam a confiança da população nas instituições e contribuem para a percepção de que o Estado é uma entidade opressora,em vez de um serviço público destinado a atender as necessidades da sociedade.
Um dos fatores que alimentam os desvios de funcionários públicos é a impunidade. Muitas vezes,os mecanismos de controle e fiscalização são insuficientes,o que permite que práticas corruptas e antiéticas permaneçam sem punição. Essa impunidade gera um ciclo vicioso,onde a falta de responsabilização encoraja novos desvios,tornando o ambiente público ainda mais suscetível à corrupção e ao abuso.
A corrupção,o nepotismo,a má gestão de recursos e o abuso de poder não apenas prejudicam a sociedade,mas também perpetuam a desigualdade e a injustiça. Assim, o ciclo de miséria perpetua a exploração e mantém o controle sobre as classes mais baixas,garantindo que elas não consigam crescer ou desafiar as estruturas de poder que lucram com sua condição.
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thcobarnett · 11 months ago
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𝐂𝐨𝐦𝐞 𝐥𝐢𝐬𝐭𝐞𝐧, 𝐚𝐥𝐥 𝐲𝐞 𝐟𝐚𝐢𝐫 𝐦𝐚𝐢𝐝𝐬, 𝐭𝐨 𝐡𝐨𝐰 𝐭𝐡𝐞 𝐦𝐨𝐫𝐚𝐥 𝐠𝐨𝐞𝐬...
❪    👻     ❫   ARCHIE RENAUX? não! é apenas ROHAN THEODORE BARNETT, ele é filho de FOBOS do chalé 33 e tem 24 anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL II por estar no acampamento há DEZ ANOS, sabia? e se lá estiver certo, THEO é bastante DILIGENTE mas também dizem que ele é TEIMOSO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência. 
º ✧ 。━━ 𝐏𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐄𝐒𝐓 ╲ 𝐓𝐀𝐒𝐊 𝐓𝐀𝐆 ╲ 𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃
º ✧ 。━━ 𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂𝐒
aniversário: 8 de abril
apelidos: theo, ro, ted, tod
espécie: semideus
gênero: homem cis
pronomes: ele/dele
orientação sexual: homosexual
altura: 1,90 m
º ✧ 。━━ 𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀
Seu poder é o de Aura Emocional.
Consegue ver aura de emoções dele mesmo e de outras pessoas. Cada emoção é uma cor diferente, isso inclui emoções mais complexas, com emaranhados de cores e subtons. Todas as cores são um pouco opacas e transparentes, mas o medo, terror, pânico são sempre cores bem marcantes. Assim que chegou no acampamento só conseguia ver as auras. Hoje em dia consegue influenciar pessoas e monstros próximos a sentir o mesmo que ele, principalmente medo. Como também o contrário, fazer com que pessoas e monstros ao seu redor não sintam o mesmo que ele, principalmente medo. Tem treinado para conseguir separar a emoção que quer causar no inimigo da dele mesmo, mas todas as vezes que tentou acabou causando pânico tanto nele quanto na outra pessoa.
Suas habilidades são Força sobre-humana e Durabilidade sobre-humana.
Sua única arma mágica no momento é o Escudo de Agamemnon. Um grande escudo de ferro estígio com a imagem da Górgona Medusa com uma expressão horrorizada, e Fobos e Deimos inscritos. O escudo tem o efeito de "petrificar" de medo por algum tempo quem o olhar diretamente despreparado, mesmo aqueles que já souberem de sua existência. Recebeu de seu pai depois da guerra de Gaia. Queria presentear o escudo a alguma de suas irmãs, pois não se acha no direito de usar um escudo com a imagem de Medusa, mas é seu único item mágico e quer conseguir outro antes de passá-lo para frente.
Membro do time azul da parede de escalada.
Em desenvolvimento...
º ✧ 。━━ 𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐎𝐍𝐒
TW: Trauma religioso, homofobia.
Rohan não se lembra de seus pais biológicos, ou melhor, sua mãe biológica. Desde pequeno, tinha a sensação de que seu pai não era exatamente… humano. Claro, ainda se surpreendeu quando descobriu ser um semideus. O que estava no seu bingo da vida (e de, provavelmente, várias das freiras do orfanato que vivia) era que, na verdade, era o anticristo.
Obrigado a sentar naquele banco todos os dias, encarar imagens que nunca sentiu que lhe representavam e fingir rezar, sabendo o tempo específico que cada oração levaria para não estranharem. Em seus dias bons, Rohan fingia se importar com aquele lugar. Tentava enganar até ele mesmo, esquecer que uma piada, uma missa perdida, qualquer coisa que fugisse da norma, iria levá-lo a algum tipo de punição. Lidar com outras crianças também nunca foi fácil. Nunca foi de revidar quando o incomodavam, mas sempre acabava se envolvendo em briga quando o alvo era sua melhor amiga. O bullying que sofriam nunca foi resolvido por adultos. Sempre deixavam para lá como "brincadeira de criança". Mas Rohan não se importava muito, desde que tivessem um ao outro.
Rohan percebeu que era gay ainda criança. Não sabia nenhum termo, ou o que realmente era. Mas sabia que era diferente de seus colegas. Não demorou muito para que as freiras percebessem também, e a marcação que tinham piorar. Catequeses mais rígidas, leituras mais extensas, qualquer coisa para "colocá-lo no bom caminho". Até então, seu comportamento não era tão diferente de crianças um pouco mais travessas e inquietas. Mas no momento que percebeu um tratamento diferente em relação a ele e os outros, jurou em silêncio que, se realmente existisse céu e aquelas mulheres fossem pra lá um dia, pois elas iriam sentir na pele o que era inferno antes... numa criança.
Theo sempre se animava em dias chuvosos, em tempestades. O barulho da chuva e portas que naturalmente já batiam sozinhas com qualquer vento mais forte ajudava em suas fugas do dormitório de madrugada. Mas aquele dia foi diferente. Suas memórias são um pouco confusas. Lembra do minotauro, da silhueta do monstro em destaque pouco antes do estrondo de um trovão. Foi a primeira vez na vida que viu o som e luz virem tão próximos um do outro daquela forma.
Minimizando ao máximo seu terror e trauma, por ter quase morrido, ficou feliz em se ver livre daquele lugar. Tinha trocado uma palavra ou outra com Bobby, o sátiro que os ajudou, antes daquele dia. A única coisa que realmente sabia do menino era a aura escura do medo, a confusão de sentimentos quase constante ao redor de Bobby. Na época não sabia bem o que eram. Mas desde que começou a vê-las, as auras o ajudaram por todo o tempo que passou no orfanato. A escapar de freiras e outras crianças mais mal-humoradas quando queria um pouco de sossego, ou saber quem seria mais fácil de irritar.
E junto a única pessoa que confiava, Theo chegou ao acampamento com quatorze anos de idade.
Quando tem tempo livre, costuma fazer passeios e exploração à florestas e locais abandonados. Já encontrou com algum monstro enquanto fazia isso? Com certeza. Mas o medo de "ver algo sobrenatural" 'tá aí para todo mundo que tem o mesmo hobby e ele já interagiu, a única diferença é a porcentagem de chance de acontecer com ele, um semideus, do que pessoas normais.
Lutou na linha de frente tanto na Guerra de Cronos quanto na de Gaia, mas principalmente nessa última. Com seus 1,90 m de altura, e treinamento com escudo, fez o possível para proteger semideuses com menos treinamento. Lhe doeu ver sua melhor amiga fugir, num momento tão crítico para todos no acampamento, mas em parte entendeu a decisão. Após tanto tempo sem contato, ver elu no acampamento gera um misto de emoções em Theo. Alívio, ressentimento antigo, o mesmo sentimento de abandono que sentiu no dia que se separaram.
Rohan se dá muito bem com seus irmãos de chalé, e talvez seja parcialmente sua culpa a fama que filhos de Fobos tem no acampamento. Completamente apaixonado por livros e filme de terror, creepypastas, criptídeos, lendas locais. Tem uma coleção de cadernos com anotações sobre monstros que já enfrentou, mas também de outros que acredita que vai encontrar um dia como: Mothman, Pé grande e o homem-cabra (apesar de jurar que, na verdade, esse último é só um sátiro mesmo).
Theo estava se reunindo com um grupo de fanático por Mothman em Point Pleasant, Virgínia Ocidental, quando recebeu a mensagem de Irís. Para todos que estavam lá, ele recebeu um telefonema. A névoa sempre funciona de maneiras estranhas, na opinião de Rohan. Ainda mora no acampamento, mas passa algumas temporadas fora, viajando pelos EUA. Não considera o que faz como mochilão, a única coisa que leva é uma mochila com o essencial e dinheiro. "Decidiu" é uma palavra muito forte, já que não teve muita escolha, mas suas férias acabaram um pouco antes que esperava, e voltou para casa.
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sunbvrns · 4 months ago
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(  feminino  •  ela/dela  •  pansexual ) — Não é nenhuma surpresa ver VITÓRIA CAMPBELL andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a HUMANA MUNDANA precisa ganhar dinheiro como RECEPCIONISTA NA OFICINA DOS ANDARILHOS. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de VINTE E CINCO ANOS, ainda lhe acho ATENCIOSA e LEAL, mas entendo quem lhe vê apenas como INTROMETIDA e CARENTE. Vivendo na cidade DESDE SEMPRE, VICKY cansa de ouvir que se parece com CAMILA MENDES.
about
Filha de um jovem casal missionário que acabou ficando preso em Arcanum por algum desígnio divino, segundo seu pai. Ana Maria ainda carregava Vitória em seu ventre quando chegaram no vilarejo e logo estabeleceram uma pequena comunidade de fieis. Seu pai, ainda jovem, teve de assumir a liderança da igreja, a chegada da filha e o luto de perder a esposa — Ana Maria faleceu após complicações no parto.
Vitória era conhecida como "a filha do pastor", cresceu rodeada de hinos e sermões, sempre sentia que ocupava o último lugar na vida do seu pai: primeiro, a igreja, depois as ovelhas e por último, a filha.
Hoje em dia, o adjetivo rebelde fora adicionado no apelido. Não que ela tenha virado ateia, nada disso, ela só deixou de seguir algumas normas de vestimenta e conduta da igreja. Ainda participa dos cultos e ajuda seu pai nas atividades, principalmente quando vê o homem sobrecarregado. É fácil identificá-la no templo, basta procurar uma figura colorida dos pés à cabeça perto do projetor.
O sonho de Vitória é conseguir sair do vilarejo e viajar o mundo. Já tem na ponta da língua o destino que quer conhecer: o Rio de Janeiro, a cidade natal da sua mãe. Ela guarda um álbum de fotos antigas da mulher, seu item mais precioso, e se perde em mil devaneios observando as mesmas fotos.
wanted connections/ideas dump (abertos para todos os gêneros)
open - 0/2: Vicky faz qualquer coisa pra receber um pouco de atenção, uma das suas últimas tentativas foi inventar que finalmente tinha desencalhado. Seu pai ficou empolgado, pela primeira vez, pronto para conhecer o varão abençoado. Até que ela revelou a notícia que quase causou um infarto no pastor: eram um casal poliamoroso — Vicky, a humana, junto com seu namorado, o lobinho e a sua também namorada, a bruxinha/fadinha. Ela só precisava avisar os amigos de que agora deveriam se portar como um casal.
open: Ela diz que se conseguisse se concentrar e terminar um livro em vez de pular de obra em obra, já teria devorado a biblioteca inteira. Enquanto ainda não está nesse nível, pede para muse, um de seus amigos inteligente, compartilhar o resumo com ela. Muse ainda não desistiu de fazer a mulher ter ao menos um traço de intelectualidade.
open: Um ser sobrenatural bem mais velho que não tem a menor paciência para os intrometimentos e perguntas de Vitória.
closed: Assim que seus olhos encontram os de Katheryn não consegue evitar de soltar um "amiga!!" agudo de empolgação. Katheryn acompanha Vitória em todas suas aventuras, parece quase impossível dizer não para ela. Vitória sempre fala que é devido ao fato de suas almas terem sido traçadas como alma-gêmeas.
open (soldado): E no dia que Vitória tentou fugir da cidade? Esse dia foi louco e Muse sabe disso até demais, já que ele foi o soldado que impediu a jovem de causar uma confusão maior.
open: Em uma das suas tentativas de se sentir parte dos seres sobrenaturais, Vicky começou a fazer bombas remédios caseiros, que segundo ela, recebeu aprovação de uma bruxa do Whispering Woods. Muse não estava se sentindo muito bem e ela aproveitou para compartilhar seu mais novo xarope cura-tudo. Só não esperava que fosse piorar a situação de muse e teve que passar o resto da semana como acompanhante dele.
closed: Durante uma das suas caminhadas matinais, Vitória flagrou Azazel fazendo algo errado. Como não é nada discreta, Azazel logo reparou na sua presença. Ela já teria espalhado a fofoca, se não morresse de medo de Azazel e agora tenta evitá-lo o máximo possível, ficando super nervosa quando se encontram. (talvez muse finja que nada aconteceu e isso deixa vitória mais paranóica ainda).
open: unlikely friends.
open: friendzoned.
open: mother figure.
open: exes (good or bad terms)
open: childhood friends
quero colocar outras ideias depois, mas também podemos pensar em algo novo juntos 💗
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pinterest and songtracks.
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amusasolitaria · 7 months ago
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QUEM É A MUSA SOLITÁRIA?
APRESENTAÇÃO
Para começar a falar sobre mim mais intimamente. Sou queer/pomossexual; e uma pessoa gênero-fluído — a quem deseja um rótulo, embora eu não dependa deles — e sim, eu uso ela/dela, ele/dele, e elu/delu.Sou uma artista desde que me entendo por gente, comecei escrever aos dezesseis anos, e comecei da poesia para as fanfictions, e só entre dezoito e agora que comecei a me alçar em mais gêneros literários; e publicar aos meus dezoito anos, e atualmente tenho vinte e dois anos. Escrevo e divulgo com mais frequência: ficção fantástica, ficção histórica, ficção queer/lgbtqia+; fora crônicas, contos e poesias. Mas, devo reiterar que já escrevi os subgêneros de uma das citadas acima, a saber: fantasia alta, baixa, e sombria. E outros gêneros de ficção os quais já me arrisquei: fição erótica, ficção contemporânea; ficção científica: punk e space opera; romance: new young e young adult; new young, young adult, ficção de fã/fanfiction/fanfic/fic, contos de fadas, horror, terror, trilher e suspense.
sou PAH/SD, e sou também filomata, polímata, poliglota autodidata, designer e ilustradora/capista entusiasta, graduante de psicologia, entusiasta da sexologia, e futura psicóloga-sexóloga e terapeuta sexual, historiadora e antropóloga entusiasta, teóloga e cientista das religiões entusiasta, linguista e filóloga entusiasta, entusiasta das ciências humanas, biológicas, linguagens e códigos, e sociais; nos tempos livres, também faço: canto, atuação e dublagem de forma autodidata e entusiasta. Sou leitora de livros, e-books, mangás, manhuas, manhwas, webtoons, quadrinhos. Assisto várias séries, filmes, minisséries, animes e animações. E também curto vários estilos musicais, a saber alguns: rock, phonk, pop, j-pop, j-rock, k-pop, indie. A título de curiosidade, eu sou uma espiritualista universalista. E pratico yoga, mudra, dhyana, sutra, ho'oponopono, tai chi chuan, e calistenia. Meus esportes preferidos e que já pratiquei foram natação e vôlei.
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ADENDO
Vou explicar alguns termos que coloquei no texto que podem ser de interesse de quem lê
Queer/Pomossexual:
Ser queer/pomossexual é se identificar fora das normas tradicionais de sexualidade. Se você se sente que não se encaixa perfeitamente como heterossexual ou dentro das expectativas convencionais de sexualidade, você pode se considerar queer. Isso inclui uma ampla gama de identidades, como ser gay, lésbica, bissexual, e etc; também significa que você não gosta de rótulos tradicionais para sua orientação sexual. Você pode ter várias relações e atrações sem querer se identificar como gay, hétero, bissexual, ou qualquer outro rótulo. É uma abordagem mais fluida e pós-moderna da sexualidade.
Eu confesso que para uma maioria não deve ser comum ler "pomossexual", ou até próprio "queer", mas eu me identifico assim. Eu não amo rótulos, eu amo pessoas, não corpos e genitalias, e mesmo quando amo, eu não sou um rótulo, mesmo que eu já tenha tentado.
Gênero-Fluído: "Ser gênero-fluído é quando você sente que seu gênero muda ao longo do tempo. Em alguns momentos, você pode se sentir mais masculino, em outros mais feminino, ou talvez uma mistura dos dois, ou mesmo nenhum dos dois. Ser gênero-fluído significa que sua identidade de gênero é flexível e pode variar, permitindo que você experimente e expresse seu gênero de diferentes maneiras ao longo do tempo. Cada pessoa gênero-fluído vive essa experiência de forma única, então não há uma única maneira de ser gênero-fluído."
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AH/SD
Altas habilidades ou superdotação é quem possui capacidade mental significativamente acima da média comum. Como um talento, a superdotação é a aptidão para atividades intelectuais, artísticas ou esportivas que parecem ser inatas, uma vez que a pessoa superdotada parece apresentar tais habilidades sem que se possa explicar como aprenderam. Contudo, tais aptidões ou habilidades também são desenvolvidas através de esforço pessoal e é um erro pensar que pessoas superdotadas não precisam ser ensinadas, elas apenas precisam de uma educação diferenciada que atenda a sua demanda de conhecimento.
Não confundir com precoces e gênios, pois há esses estereótipos; mas aprendem algumas coisas de um jeito diferente e mais rápido. Elas podem gostar muito de certos assuntos e querem aprender tudo sobre eles. Inclusive, às vezes, a alta-habilidade/superdotação não é reconhecida na infância e as crianças alto-habilidosas são, por vezes, diagnosticadas como tendo transtorno afetivo bipolar, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, transtorno desafiador e de oposição, depressão, ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo ou outras.
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Autodidatismo
Autodidata é a pessoa que tem a capacidade de aprender algo sem ter um professor ou mestre lhe ensinando ou ministrando aulas. O próprio indivíduo, com seu esforço particular intui, busca e pesquisa o material necessário para sua aprendizagem.
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Polímata
Imagine uma pessoa que não só gosta de aprender sobre muitas coisas diferentes, mas que também se torna realmente competente e capacitada em várias dessas áreas. Essa pessoa é chamada de "polímata".
Um polímata é alguém curioso e apaixonado por aprender, que não se limita a apenas um campo do conhecimento. Eles podem saber muito sobre ciência, arte, música, literatura, tecnologia e muito mais. Pense em figuras Leonardo da Vinci, que embora órfão, e sem educação formal era pintor, inventor, cientista e muito mais. Ele é um exemplo clássico de polímata.
Ser polímata é como sempre querer explorar conhecimento, sempre buscando entender e conectar diferentes áreas de estudo para ver o mundo de uma forma mais completa e criativa.
(A palavra "polímata" vem do grego antigo "polymathēs" (πολυμαθής), onde "poly" (πολύ) significa "muitos" e "mathēs" (μαθής) significa "aprendizagem" ou "conhecimento". Portanto, "polímata" literalmente significa "aquele que aprendeu muito" ou "aquele que possui conhecimento em muitas áreas".)
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Filomata Pense em uma pessoa que sente uma grande alegria em descobrir coisas novas, seja lendo livros, assistindo a documentários, explorando novos hobbies ou simplesmente fazendo perguntas sobre o mundo ao seu redor. Eles têm uma curiosidade insaciável e estão sempre buscando aprender algo novo. Um filomata não precisa ser um especialista em vários campos como um polímata, mas sim alguém que aprecia o processo de aprender e valoriza o conhecimento por si mesmo. É alguém que vê o aprendizado como uma aventura contínua e emocionante.
(A palavra "filomata" também vem do grego, onde "philo" (φίλο) significa "amor" e "matēs" (ματής) significa "aprendizagem" ou "conhecimento". Assim, "filomata" pode ser entendido como "aquele que ama aprender" ou "aquele que tem amor pelo conhecimento".)
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Sexologia Imagine que você tem um amigo com quem pode conversar sobre qualquer coisa, inclusive aquelas questões sobre sexo que às vezes são difíceis de abordar. Esse amigo é um sexólogo. Um sexólogo é alguém que estudou bastante sobre a sexualidade humana para poder ajudar as pessoas a entenderem melhor suas próprias vidas sexuais, resolverem problemas e terem relacionamentos mais saudáveis e felizes. Sexologia é o estudo da sexualidade humana em todas as suas formas. Isso inclui entender como e por que as pessoas se sentem atraídas umas pelas outras, como funcionam nossos corpos durante o sexo, e como as emoções e os relacionamentos influenciam nossa vida sexual. É como um guia que nos ajuda a navegar pelas águas muitas vezes complicadas da sexualidade. Os sexólogos vêm de diferentes áreas, como psicologia, medicina e educação, mas todos têm em comum o desejo de ajudar as pessoas a viverem uma vida sexual mais plena e satisfatória. Eles podem ajudar com coisas práticas, como problemas de disfunção sexual ou questões de identidade de gênero, mas também estão lá para falar sobre sentimentos, medos e expectativas. Um sexólogo pode trabalhar como terapeuta, conversando com você sobre suas preocupações e ajudando a encontrar soluções. No final das contas, a sexologia é sobre criar um espaço seguro onde você pode aprender, perguntar e crescer. É sobre entender que a sexualidade é uma parte natural e importante da vida, e que todos nós merecemos nos sentir bem e seguros em relação a ela.
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Espiritualismo Universalista
O espiritualismo universalista é uma perspectiva que valoriza a busca espiritual como algo que transcende as fronteiras religiosas e culturais, focando na essência espiritual comum a todas as tradições e crenças. Imagine que você está explorando o sentido mais profundo da vida e da existência. O espiritualismo universalista é como uma jornada interior que convida você a descobrir conexões profundas entre todas as pessoas e todas as formas de espiritualidade. Ele não se prende a uma única religião ou dogma, mas sim busca compreender os princípios universais que unem todas as tradições espirituais. Isso significa que no espiritualismo universalista, você é encorajado a encontrar sua própria verdade espiritual, seja através da meditação, reflexão pessoal, ou explorando diferentes ensinamentos espirituais. Ele promove a ideia de que todos nós compartilhamos uma essência espiritual comum, e que através dessa conexão podemos encontrar harmonia, compreensão e paz interior. É uma abordagem que respeita a diversidade das crenças e culturas, reconhecendo que cada pessoa pode ter uma jornada espiritual única e significativa. Ao abraçar o espiritualismo universalista, você está abrindo-se para um caminho de crescimento espiritual que é inclusivo, compassivo e profundamente pessoal.
(Entenda 'não é espiritismo e nem universalismo apenas', o espiritismo é uma crença na comunicação com espíritos após a morte, oferecendo conforto e orientação espiritual através de médiuns. O universalismo, por sua vez, celebra valores e princípios universais compartilhados por todas as pessoas, promovendo a compreensão e aceitação entre diferentes culturas e crenças. O espiritualismo amplia essa visão, enfocando a existência de uma dimensão espiritual além do físico, encorajando práticas como meditação e busca de significado espiritual. Já o espiritualismo universalista combina esses elementos, valorizando a busca espiritual além das fronteiras religiosas específicas, buscando uma compreensão inclusiva e harmoniosa da essência espiritual compartilhada por todos. Cada uma dessas abordagens oferece caminhos únicos para explorar a vida, o significado da existência e o crescimento espiritual pessoal, promovendo uma jornada interior de autoconhecimento e conexão com o mundo ao nosso redor.)
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Técnicas Holísticas
Yoga une corpo, mente e espírito através de posturas físicas, técnicas de respiração e meditação para promover equilíbrio e harmonia. Mudras são gestos das mãos que não só influenciam a energia física e mental, mas também conectam com aspectos sutis da consciência. Dhyana, ou meditação profunda, busca integrar mente e espírito para alcançar clareza mental e paz interior. Sutras são ensinamentos curtos que guiam práticas espirituais e filosóficas, oferecendo orientação holística para uma vida alinhada com valores elevados. Ho'oponopono, prática havaiana de perdão, não só promove cura emocional e relacional, mas restaura equilíbrio espiritual e mental. Tai Chi Chuan usa movimentos suaves para fortalecer o corpo e promover harmonia energética e equilíbrio interior. Calistenia, com exercícios que usam peso corporal, melhora saúde física, mental e emocional de maneira simples e integrada. Cada uma dessas técnicas visa não apenas melhorar o corpo físico, mas também promover bem-estar integral, abordando aspectos essenciais da pessoa em sua busca por saúde, equilíbrio e crescimento pessoal.
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Escritora
Uma escritora é alguém que cria textos, seja para contar histórias, compartilhar ideias ou transmitir informações. Isso pode incluir livros, artigos, poesia ou até mesmo publicações online. A habilidade de escrever envolve criatividade, técnica e a capacidade de se comunicar com clareza e emoção.
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Designer entusiasta
Um designer é alguém que planeja e cria coisas com um propósito estético e funcional, como gráficos, produtos, roupas ou até mesmo ambientes. Como entusiasta, você explora e experimenta essas ideias por conta própria, estudando e conhecendo bastante por autodidatismo, aprendendo ferramentas e técnicas criativas para desenvolver projetos bonitos e úteis.
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Graduante de psicologia
Estudar psicologia significa investigar como a mente humana funciona, como pensamos, sentimos e nos comportamos. Como estudante, você está mergulhando em conceitos como emoções, personalidade, desenvolvimento humano e formas de compreender e melhorar a saúde mental.
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Linguista e filóloga entusiasta
Linguistas estudam as línguas humanas: como elas funcionam, suas estruturas e como evoluem. Já a filologia é o estudo histórico e comparativo das línguas, especialmente focada nos textos escritos. Como entusiasta, você provavelmente se dedica a explorar idiomas e textos por autodidatismo, analisando palavras e histórias e descobrindo como as línguas revelam a cultura e a história humana.
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Teóloga e cientista das religiões entusiasta
A teologia explora as crenças religiosas, os textos sagrados e as questões sobre a existência de Deus e a espiritualidade. Já a ciência das religiões estuda essas práticas de forma acadêmica e comparativa, buscando entender como as religiões influenciam a sociedade e a cultura. Como entusiasta, você provavelmente lê, reflete e busca compreender bastante sobre esses temas por meio do autodidatismo.
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Historiadora e antropóloga entusiasta
A história estuda o passado, investigando eventos, culturas e pessoas que moldaram o mundo. A antropologia se dedica a compreender as sociedades humanas, seus costumes, crenças e maneiras de viver. Como entusiasta, você explora esses campos por autodidatismo, buscando aprender profundamente sobre a humanidade, sua evolução e as conexões entre o passado e o presente.
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Poliglota Autodidata
Um poliglota autodidata é uma pessoa que aprende a falar várias línguas por conta própria, sem frequentar cursos ou escolas tradicionais. Essa pessoa utiliza métodos alternativos, como livros, aplicativos, vídeos, músicas e até conversas com nativos, para adquirir conhecimento em diferentes idiomas. O termo "poliglota" significa alguém que domina várias línguas, enquanto "autodidata" se refere a quem aprende sozinho, guiado pela curiosidade e disciplina. Por exemplo, um poliglota autodidata pode decidir aprender espanhol assistindo filmes, francês lendo livros, ou japonês jogando videogames, ajustando os métodos ao seu estilo e ritmo de aprendizado. Essa abordagem exige bastante dedicação, mas dá liberdade para explorar o que funciona melhor para cada pessoa.
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rohcnbarnett · 10 months ago
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𝐂𝐨𝐦𝐞 𝐥𝐢𝐬𝐭𝐞𝐧, 𝐚𝐥𝐥 𝐲𝐞 𝐟𝐚𝐢𝐫 𝐦𝐚𝐢𝐝𝐬, 𝐭𝐨 𝐡𝐨𝐰 𝐭𝐡𝐞 𝐦𝐨𝐫𝐚𝐥 𝐠𝐨𝐞𝐬...
❪    👻     ❫   DEV PATEL? não! é apenas ROHAN THEODORE BARNETT, ele é filho de FOBOS do chalé 33 e tem 24 anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL II por estar no acampamento há NOVE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, THEO é bastante DILIGENTE mas também dizem que ele é TEIMOSO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência. 
º ✧ 。━━ 𝐏𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐄𝐒𝐓 ╲ 𝐓𝐀𝐒𝐊 𝐓𝐀𝐆
º ✧ 。━━ 𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂𝐒
aniversário: 8 de abril
apelidos: theo, ro, ted, tod
espécie: semideus
gênero: homem cis
pronomes: ele/dele
orientação sexual: homosexual
altura: 1,90 m
º ✧ 。━━ 𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀
Seu poder é o de Aura Emocional.
Nível I: Consegue ver aura de emoções dele mesmo e de outras pessoas. Cada emoção é uma cor diferente, isso inclui emoções mais complexas, com emaranhados de cores e subtons. Todas as cores são um pouco opacas e transparentes, mas o medo, terror, pânico são sempre cores bem marcantes. Assim que chegou no acampamento só conseguia ver as auras. Nível II (atual): Hoje em dia consegue influenciar pessoas e monstros próximos a sentir o mesmo que ele, principalmente medo. Como também o contrário, fazer com que pessoas e monstros ao seu redor não sintam o mesmo que ele, principalmente medo. Tem treinado para conseguir separar a emoção que quer causar no inimigo da dele mesmo, mas todas as vezes que tentou acabou causando pânico tanto nele quanto na outra pessoa. 
Suas habilidades são Força sobre-humana e Durabilidade sobre-humana.
Sua única arma mágica no momento é o Escudo de Agamemnon. Um grande escudo de ferro estígio com a imagem da Górgona Medusa com uma expressão horrorizada, e Fobos e Deimos inscritos. O escudo tem o efeito de "petrificar" de medo por algum tempo quem o olhar diretamente despreparado, mesmo aqueles que já souberem de sua existência. Recebeu de seu pai depois da guerra de Gaia. Queria presentear o escudo a alguma de suas irmãs, pois não se acha no direito de usar um escudo com a imagem de Medusa, mas é seu único item mágico e quer conseguir outro antes de passá-lo para frente.
Membro do time azul da parede de escalada.
Em desenvolvimento...
º ✧ 。━━ 𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐎𝐍𝐒
TW: Trauma religioso, homofobia.
Rohan não se lembra de seus pais biológicos, ou melhor, sua mãe biológica. Desde pequeno, tinha a sensação de que seu pai não era exatamente… humano. Claro, ainda se surpreendeu quando descobriu ser um semideus. O que estava no seu bingo da vida (e de, provavelmente, várias das freiras do orfanato que vivia) era que, na verdade, era o anticristo.
Obrigado a sentar naquele banco todos os dias, encarar imagens que nunca sentiu que lhe representavam e fingir rezar, sabendo o tempo específico que cada oração levaria para não estranharem. Em seus dias bons, Rohan fingia se importar com aquele lugar. Tentava enganar até ele mesmo, esquecer que uma piada, uma missa perdida, qualquer coisa que fugisse da norma, iria levá-lo a algum tipo de punição. Lidar com outras crianças também nunca foi fácil. Demoravam anos até conseguir seu diagnóstico de autismo. Por ser nível I de suporte, vários médicos diziam ser outra coisa e ser "difícil de detectar". O que Theo sempre achou engraçado, porque não demora quase nada para crianças mais maldosas perceberem que tem alguma coisa diferente, alguma coisa "errada".
Rohan percebeu que era gay ainda criança. Não sabia nenhum termo, ou o que realmente era. Mas sabia que era diferente de seus colegas. Não demorou muito para que as freiras percebessem também, e a marcação que tinham piorar. Catequeses mais rígidas, leituras mais extensas, qualquer coisa para "colocá-lo no bom caminho". Até então, seu comportamento não era tão diferente de crianças um pouco mais travessas e inquietas. Mas no momento que percebeu um tratamento diferente em relação a ele e os outros, jurou em silêncio que, se realmente existisse céu e aquelas mulheres fossem pra lá um dia, pois elas iriam sentir na pele o que era inferno antes… numa criança.
Passou seus primeiros 10 anos em um orfanato no meio do nada, sendo a cidade mais próxima Ligonier, Transilvânia. Foi então adotado por um casal consideravelmente rico. A última coisa que fez antes de ir embora foi começar um incêndio. Nesse dia específico todas as outras crianças estavam do lado de fora, o que criou a "oportunidade perfeita". O incêndio foi contido rápido, mas não antes de fazer um bom estrago no prédio. Não existem provas que digam que o incêndio não foi acidental.
Chegou ao acampamento com 15 anos de idade. Não foi preciso ser resgatado. Um sátiro apenas o disse de um acampamento e Theo automaticamente teve interesse. Só quando chegaram que lhe foi explicado toda a situação.
Lutou na linha de frente tanto na Guerra de Cronos quanto na de Gaia, mas principalmente nessa última. Com seus 1,90 m de altura, e treinamento com escudo, fez o possível para proteger semideuses com menos treinamento.
Rohan se dá muito bem com seus irmãos de chalé, e talvez seja parcialmente sua culpa a fama que filhos de Fobos tem no acampamento. Completamente apaixonado por livros e filme de terror, creepypastas, criptídeos, lendas locais. Tem uma coleção de cadernos com anotações sobre monstros que já enfrentou, mas também de outros que acredita que vai encontrar um dia como: Mothman, Pé grande e o homem-cabra (apesar de jurar que, na verdade, esse último é só um sátiro mesmo).
"O Incidente" como Rohan costuma chamar. Não foi durante uma missão, mas estava com um outro semideus, um amigo que finalmente tinha convencido em acompanhá-lo até Point Pleasant, Virgínia Ocidental. Estavam indo para uma reunião de fanáticos por Mothman quando acabaram ficando presos em um labirinto de grama mágico. A sensação era de ter se passado um mês completo, quando na verdade eles ficaram sumidos por uma semana. O que mais mudou foram suas aparência. Agora com aparência de 33 anos, Theo envelheceu exatos nove anos. Isso o fez desistir de ir para Point Pleasant? De jeito nenhum. Precisou arrastar o amigo o resto do caminho.
Theo ainda estava em Point Pleasant quando recebeu a mensagem de Irís. Para todos que estavam lá, ele apenas atendeu a um telefonema. A névoa sempre funciona de maneiras estranhas, na opinião de Rohan. Ainda mora no acampamento, mas passa algumas temporadas fora, viajando pelos EUA. Não considera o que faz como mochilão, a única coisa que leva é uma mochila com o essencial e dinheiro. "Decidiu" é uma palavra muito forte, já que não teve muita escolha, mas suas férias acabaram um pouco antes que esperava, e voltou para casa.
º ✧ 。━━ 𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍
*Rohan é homosexual. Então todas as conexões são abertas para todo mundo, MENOS as românticas.
*Faz MUITO tempo que eu não turno smut. Então se quiser alguma conexão envolvendo tal tema, eu tenho interesse em tentar, mas preciso de um pouco mais de paciência.
ocupado Charlie não acredita em criptídeos, lendas locais, nada disso. Mas por ser amige de Rohan, decidiu dar uma chance e o escuta falar sobre, às vezes até o acompanha em "caças ao pé-grande".
ocupado Melhores amigos há anos, Sawyer e Rohan são caos garantido juntos. Quem conhece Rohan sabe que as chances dele querer invadir alguma base governamental quase dobram quando Sawyer está junto (só pra ver no que daria). ↳ Uma vez eles espalharam pelo bosque as páginas do Slender Man pelo bosque próximo ao acampamento. Um grupo de semideuses mais novos acambaram encontrando e mostrando para Quíron. MUSE3 foi um desses semideuses.
MUSE4 tem muito interesse em lendas e mitologia, mas não tem muito conhecimento em criaturas mitos mais recentes. MUSE4 acredita piamente que algum dia tais seres vão aparecer por aí. E quem mais tem tanto conhecimento em lendas de internet quanto Rohan?
GRUPO DE D&D: Um grupinho de anos que se reúne para jogar Dungeons & Dragons. Eles já fizeram diversas campanhas diferentes, e ainda se reúnem para jogar de vez em quando. Eles sempre variam no papel de GM (Sem limite de membros no grupo). (@/stellesawyr)
Rohan e MUSE5 são parceiros de bebida, o único problema é que Rohan não bebe. Mas seu humor é tão influenciável que as pessoas acabam achando que ele também está bêbado.
Rohan nunca esteve em um relacionamento, mas já teve vários crushs ao longo do tempo no acampamento. MUSE6 é um deles. Theo ainda fica meio desconcertado com MUSE, mas jura que superou e que foi algo não correspondido. Ou será que foi?
ideias mais vagas:
Costumam treinar juntos
Clube do livro de terror
Não vão muito com a cara um do outro
Amigos que as pessoas acham que são um casal
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serkotika · 1 year ago
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Pós-binário
— "Pós-binário" refere-se a uma identidade na qual se transcende as barreiras binárias de gênero. Esta expressão não está entrelaçada apenas à não-binariedade, assim abrangendo uma ampla gama de identidades que não se limitam às categorias tradicionais de masculino e feminino. Toda a flexibilidade e diversidade no espectro de gênero são representadas pelo termo, reconhecendo que homens e mulheres trans também podem se identificar como pós-binários ao superar totalmente as normas binárias de gênero e o exorssexismo enraizado. Essa identidade oferece liberdade, permitindo que cada indivíduo explore e defina sua própria experiência de gênero para além das restrições convencionais.
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lordoftantricdom · 1 month ago
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AMOR A REVOLUÇÃO
Era uma tarde de outono quando Clara, uma feminista convicta, conheceu Miguel, um anarquista apaixonado pela liberdade. Eles se encontraram em uma manifestação contra a opressão, onde ambos gritavam por justiça e igualdade. Clara, com seus cabelos curtos e olhar determinado, segurava um cartaz que dizia "Liberdade para todas!" enquanto Miguel, com sua barba desgrenhada e olhos brilhantes, empunhava uma bandeira negra.
A conexão entre eles foi instantânea. Entre gritos de protesto e palavras de ordem, seus olhares se cruzaram e, por um momento, o mundo ao redor pareceu parar. Clara sentiu algo que nunca havia sentido antes, uma mistura de admiração e curiosidade. Miguel, por sua vez, ficou encantado com a força e a paixão de Clara.
Os dias se passaram e Clara e Miguel começaram a se encontrar com mais frequência. Eles discutiam sobre política, Liberdade, igualdade de gênero e a luta contra o sistema opressor. Clara admirava a coragem de Miguel em desafiar as normas estabelecidas, enquanto Miguel se encantava com a determinação de Clara em lutar pelos direitos das mulheres.
Com o tempo, o que começou como uma amizade baseada em ideais comuns se transformou em algo mais profundo. Clara se viu apaixonada por Miguel, um homem que representava tudo o que ela acreditava, mas também tudo o que ela temia. Miguel, por sua vez, se apaixonou por Clara, uma mulher que desafiava suas convicções e o fazia questionar suas próprias crenças.
Um dia, enquanto caminhavam pelo parque, Clara tomou coragem e confessou seus sentimentos a Miguel. Eles se beijaram sob as árvores, selando um amor que parecia impossível. No entanto, a realidade logo se impôs. Clara queria construir uma vida ao lado de Miguel, mas sabia que ele, fiel aos seus princípios anarquistas, não acreditava no casamento ou nas instituições tradicionais. Para Miguel, o amor verdadeiro não precisava de contratos ou cerimônias, instituições. Miguel, por sua vez, estava disposto a abrir mão de algumas de suas convicções por amor a Clara, mas temia perder sua identidade no processo.
No entanto, com o passar do tempo, as diferenças entre eles começaram a pesar. Clara queria estabilidade e segurança, enquanto Miguel continuava a lutar contra as instituições e a buscar a liberdade absoluta. As discussões se tornaram mais frequentes e intensas, e o amor que antes os unia começou a se desgastar. Em uma noite fria de inverno, após uma discussão acalorada, Clara decidiu que não podia mais continuar. Ela amava Miguel, mas sabia que seus caminhos eram diferentes. Com lágrimas nos olhos, ela se despediu de Miguel, prometendo nunca esquecer o amor que compartilharam.
Miguel, por sua vez, sentiu uma dor profunda ao ver Clara partir. Ele sabia que sua luta pela liberdade tinha um preço, e que às vezes esse preço era alto demais. Mas ele também sabia que não podia abandonar seus princípios, mesmo por amor. E assim, Clara e Miguel seguiram caminhos separados, cada um com suas convicções e sonhos. Eles mostraram que, mesmo em um mundo cheio de opressão e injustiça, o amor verdadeiro pode florescer, mas nem sempre é suficiente para superar todas as diferenças. Muito menos para que os verdadeiros anarquistas renunciem à sua liberdade. Aceitar religiões, sistema, modelos sociais, instituições ou qualquer outro tipo de algemas é renunciar ao ideal. Amor muito, sexo mais ainda, nos contratos jamais. Liberdade é mais importante que a própria vida.  Tudo deve ter ficado muito claro para Clara, feminista casamenteira que agora tem 5 filhos com Pedro, um amigo de Miguel revolucionário ARBNB, motorista de UBER.
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multiplasidentidades · 7 months ago
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A causa e origem do exorsexismo.
Referência: Causa/origem do exorsexismo: a thread.
O exorsexismo, um subtipo de cissexismo, refere-se ao sistema que oprime pessoas não-binárias. Para compreender plenamente o exorsexismo, é essencial analisar suas origens históricas e estruturais. Esse sistema opressivo não apenas marginaliza identidades não-binárias, mas também reforça normas de gênero rígidas e tradicionais que têm raízes profundas na história da humanidade.
Origens históricas e estruturais
Por séculos, a sociedade impôs normas rígidas de gênero, perpetuando a ideia de que homens e mulheres possuem características fixas e imutáveis. Essa mentalidade discriminatória marginaliza e silencia as identidades não-binárias, negando-lhes espaço para existir e serem reconhecidas plenamente. A opressão de identidades não-binárias não é recente. Quando indivíduos europeus chegaram às Américas, encontraram comunidades indígenas com sistemas de gênero triplos, quádruplos e até quíntuplos. Essas organizações sociais foram brutalmente oprimidas, pois a elite europeia impôs seus próprios papéis sociais de gênero para facilitar a exploração e colonização.
O sistema sexo-gênero, que conceitua os indivíduos como “homem” e “mulher”, foi concebido com o objetivo de justificar determinadas explorações. Nesse sistema, o homem (branco, rico) ocupava o topo da hierarquia, com a mulher abaixo. Os papéis sociais de gênero obrigam as pessoas a se adequarem a um padrão, fazendo com que alguns indivíduos desenvolvam aversão a tudo que é diferente. A elite europeia garantiu que esse padrão fosse seguido em todas as suas colônias, pois a separação e desunião da classe explorada dificultava o processo de consciência e radicalização da mesma.
Exorsexismo no contexto atual
Atualmente, essas questões ajudam a manter estruturas de poder que perpetuam a opressão e exploração da classe trabalhadora como um todo, onde cada grupo minoritário é explorado com peculiaridades. No contexto exorsexista, essas explorações se referem ao reforço do binarismo de gênero. Esse binarismo se reflete na distribuição de papéis de gênero na sociedade, criando expectativas rígidas que marginalizam e excluem pessoas não-binárias. A divisão rígida do gênero é reforçada por instituições sociais como a família, educação, mídia e religião, perpetuando normas e estereótipos que encaixam os indivíduos em categorias restritas de acordo com seu sexo atribuído no nascimento.
O binarismo de gênero é utilizado para justificar desigualdades de gênero no sistema capitalista, através da desigualdade salarial, desvalorização do trabalho doméstico, limitação na carreira profissional, fermentação da cultura do estupro, discriminação com base em gênero, entre outros. A divisão rígida entre homem e mulher, masculino e feminino cria expectativas sociais que limitam a liberdade de expressão e perpetuam desigualdades, criando um ambiente hostil para qualquer expressão de gênero fora do padrão estabelecido. Pessoas não-binárias enfrentam desafios adicionais, sendo invalidadas, excluídas, marginalizadas e maltratadas.
O capitalismo lucra e controla os corpos das pessoas por meio de indústrias como a farmacêutica, que explora a medicalização de questões relacionadas à identidade de gênero e expressão. Pessoas não-binárias podem enfrentar barreiras ao acessar tratamentos de saúde adequados, reforçando a dependência de soluções médicas para se enquadrarem em padrões impostos. Outra forma de controle está relacionada ao acesso à reprodução e planejamento familiar, com políticas que restringem o acesso a cuidados de saúde reprodutiva com base em normas de gênero impostas.
A persistência além do capitalismo
A hierarquia de gênero, o patriarcado e as opressões de gênero são fenômenos que transcendem as fronteiras do tempo e do sistema econômico. Embora o capitalismo possa se beneficiar, amplificar e perpetuar essas formas de opressão devido à sua busca incessante por lucro e controle, sua queda não garantiria automaticamente o fim das desigualdades de gênero.
O patriarcado, como sistema social, político e cultural, estabelece uma estrutura de poder que coloca os homens no topo e as mulheres em uma posição de subordinação, reforçando estereótipos de gênero e limitando o acesso das mulheres ao poder, recursos e oportunidades, enquanto desconsidera outras identidades de gênero. Essa dinâmica não é uma criação do capitalismo, pois exemplos históricos de sociedades antigas, como a Grécia e Roma, demonstram a subjugação sistemática das mulheres, independentemente do sistema econômico em vigor.
Além disso, o patriarcado não se limita apenas à dicotomia homem e mulher, mas também inclui (ou melhor, exclui) pessoas não-binárias e com identidades de gênero que não se enquadram nos padrões culturalmente estabelecidos. Culturas indígenas na Índia e nas Américas, por exemplo, têm histórias de identidades de gênero não conformistas, como hijras e pessoas dois espíritos, que foram historicamente reconhecidas e respeitadas antes da colonização europeia. No entanto, essas identidades foram suprimidas ou ignoradas dentro do contexto eurocêntrico.
Conclusão
Para alcançar uma verdadeira igualdade de gênero, é necessário um esforço contínuo para desmantelar não apenas as estruturas econômicas opressivas, mas também as normas culturais e sociais que perpetuam o patriarcado e as hierarquias de gênero em todas as esferas da vida. Isso requer uma abordagem holística que reconheça e valorize a diversidade de experiências de gênero em todas as culturas e contextos históricos. A queda do capitalismo por si só não erradicaria automaticamente as dinâmicas de opressão de gênero e do patriarcado, sendo necessário um esforço contínuo para desafiar e transformar as normas de gênero e as relações de poder existentes. A verdadeira emancipação requer a construção de uma sociedade que valorize todas as identidades de gênero e que seja livre de todas as formas de opressão e desigualdade.
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translatingtradutor · 3 months ago
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[Entrevista] Interseccionalidade - experiências da transição tardia
Entrevista entre o blog e @laurisflora .
Introdução
A interseccionalidade é o fênomeno em que pessoas de diferentes grupos sociais enfrentam desafios muito especificos por ser parte de ambos os grupos, ao invés de só um. Essas experiências se sobrepõem também nos quesitos de descriminação e opressão da sociedade. Como pessoas trans*, devemos estar abertos a descobrir as interseccionalidades alheias da comunidade.
Oque é Transição Tardia?
Por diversos motivos, muitas pessoas trans* apenas descobrem sua identidade bem depois dos seus anos de adolescencia. Infelizmente a mídia e a comunidade dão enfase grande no lado jovem de ser trans, e as pessoas mais velhas da comunidade muitas vezes se sentem deixadas de lado.
A transição tardia é um termo para pessoas que transicionaram após os 30 anos. Porém, é um termo bem falho: nenhuma época é tarde demais para ser quem você quer ser! Essa é uma entrevista com Lauris Flora, uma pessoa transmasculina que começou a transição com na casa dos 30 anos.
Glossário
Neopronomes , neolinguagem e linguagem neutra -> A criação de pronomes novos na lingua portuguesa, já que não há pronomes tradicionais que falem com um gênero neutro sobre a pessoa. Os mais comuns são elu ou ile, assim como a adição de “e” ao invés de “a” ou “o” quando dando gênero a adjetivos dessa pessoa e afins.
Entrevista
Bom dia, Sre. Lauris. Gostaria de se Introduzir?
Me chamo Lauris Flora, tenho 34 anos, moro no estado de São Paulo e sou ilustrador e designer gráfico. Ainda estou no processo de entender em qual nomenclatura me encaixo, mas sou transmasculino e meus pronomes são "ele" e "elu" e sou pansexual.
Oque você acha do termo "transição tardia"? Acredita que você faz parte dessa categoria?
É uma questão de perspectiva. Comparando com a maior parte das pessoas trans, a minha transição é tardia. Porém ainda sinto que tenho alguns anos para viver uma juventude no meu corpo autêntico, meu corpo transmasculino. Tem sido interessante notar que, no ambulatório Trans que faço o meu acompanhamento (pelo SUS), vejo pessoas nos encontros mensais que estão nos dois extremos - entre os 18 e os 25, ou acima dos 50 anos. Sou o único na minha faixa etária.
Você diria que apenas se descobriu mais tarde, ou se reprimiu por muito tempo?
Me descobri mais tarde porque quando eu era mais jovem (adolescente nos anos 2000) eu não tinha nenhuma referência de transgeneridade, eu nem ao menos sabia o que isso era.
Houve algum fator que atrasou sua transição pós-descoberta? Se sim, quais?
Sim! Eu só entendi que a desconexão que eu sentia com o meu corpo tinha relação com os atributos do meu “sexo biológico” quando fui pesquisar sobre a identidade de gênero “não-binária”, em 2022. O entendimento da não-binariedade me mostrou que eu poderia ter as características físicas masculinas que eu admirava de foram tão visceral, mas sem necessariamente precisar me identificar como homem.
Isso me assustou pois eu não estava preparado para deixar para trás toda uma construção de anos em torno de uma identidade de gênero baseada no sexo que me foi atribuído ao nascer. Demorei dois anos para digerir essa ideia.
Como foi a primeira puberdade para você?
O início da puberdade não me causou estranheza ou repulsa, era algo esperado. Fui criado fortemente dentro das normas da feminilidade, e tenho uma personalidade introvertida e amável, o que se encaixa na expectativa que se existe sobre uma pessoa do sexo feminino. Então tudo parecia correto. Com o passar da adolescência, conforme minha fascinação pela androginia masculina foi aumentando, comecei a sentir um tipo de desconexão com o meu corpo, mas eu não entendia do que se tratava.
Como se sentiu com o tratamento hormonal?
No terceiro dia em testosterona, notei uma diferença na minha sensação corpórea que é um pouco difícil de explicar, por ser muito sutil. Talvez algo no meu próprio cheiro, que me fez ficar pensando repetidamente “agora eu faço sentido, agora o meu corpo faz sentido”. Parece que acendeu um sol dentro de mim.
Eu amo cada mudança da transição, inclusive a dificuldade em chorar, pois antes eu chorava muito e com muita facilidade, fora de controle. Me sinto regulado agora. Só agora consigo entender como eu me sentia miserável antes. Eu nunca havia me sentido conectado e feliz com a minha existência corpórea. Eu não sabia o que era isso. O tratamento hormonal tem sido uma libertação.
Você acredita que sua vida adulta mudou muito com a transição? Se sente mais feliz?
As mudanças ainda estão sendo digeridas. Eu só realmente aceitei que eu era trans e precisava da terapia hormonal em Maio deste ano (2024, pra quem estiver lendo no futuro). Comecei a terapia hormonal em Julho. Estamos em Setembro. Tudo tem acontecido MUITO rápido e ao mesmo tempo, as mudanças são graduais. Então não consigo dizer ainda o que mudou na vida adulta. Mas me sinto MUITO mais feliz.
Há alguma parte da sua transição que você acha que foi especifica as pessoas que transicionam a ser maior que 30 anos? Quais eram suas maiores preocupações quanto a isso?
Deixar para trás uma construção de gênero feita por 34 anos em torno do gênero que me foi designado ao nascer, parecia algo muito assustador. Como se eu estivesse “matando” o meu antigo eu. Eu não queria viver um luto, não queria me sacrificar.
Mas então eu fui entendendo duas coisas: a primeira, é que a transição de gênero dava sentido para tudo o que eu sentia e não sabia nomear, e ainda curava todas as angústias que estavam relacionadas a isso.
Então, não era sobre “matar” o meu antigo eu, mas sobre “me curar”, sobre encontrar uma harmonia. A segunda coisa, é que transição de gênero é mais sobre se tranformar no seu eu autêntico do que sobre algo em você morrer.
Como as pessoas reagiram? Foi diferente entre sua família e os outros?
Meu circulo social é muito pequeno. Todos os meus poucos amigos me aceitaram e perceberam o quanto isso foi libertador pra mim.
Meus pais já faleceram (quando eu tinha 24 anos) então não precisei passar pelo sufoco da aprovação dos pais. Não falo com uma das minhas irmãs, e a outra ficou um pouco confusa a princípio, mas ela me aceita e hoje ela já está entendendo melhor o que isso significa pra mim e percebe o quanto isso me faz mais feliz.
Acredita que sua transição impactou muito sua jornada de trabalho?
No meu caso não, pois trabalho por conta própria. Mas ano passado estava trabalhando numa empresa (fora da minha área) onde as pessoas tiravam sarro de travestis e pronomes neutros, isso me irritava bastante. Se eu tivesse feito a transição antes, teria sido bem difícil.
Especificamente sobre ser ilustradore e designer gráfico, você diria que essa profissão é amigavel para pessoas transgênero?
Acredito que sim! Áreas relacionadas a arte ou trabalho remoto são mais amigáveis. Existe a expectativa de que o artista seja uma pessoa “fora da caixa” e no trabalho remoto você não precisa lidar com muitas pessoas. Deve haver preconceito nessas áreas, mas ainda não vivi isso.
Você já enfrentou alguma discriminação por ter transicionado em uma idade mais tarde?
Por enquanto, só no setor médico.
A primeira psiquiatra que eu passei pelo SUS achou que eu estava confuso, pois a referência que ela tinha de uma pessoa trans era muito limitada e esteriotipada dentro da expectativa da performance binária de gênero que é institucionalizada desde a infância.
O senhor mencionou à pagina que transicionou enquanto casado. Como você descreveria que foi o processo de sair do armario com sua parceira? Afetou a relação entre vocês?
Não! Eu não transicionei enquanto casado, hahaha.
Eu fui casado com uma mulher enquanto ainda “era mulher”. Quando eu transicionei, já haviamos nos separado. Mas é interessante dizer que ainda moramos juntos (por questões financeiras) e nos damos bem.
Em 2022, enquanto ainda éramos casados, eu já havia conversado com ela sobre as minhas questões de gênero, que ainda eram incertas e ela já havia notado as minhas disforias, especialmente com os meus seios. Inclusive, já no pós divórcio, ela que me disse que na nossa cidade havia aberto um “ambulatório trans” do SUS. :)
Dito isso, como você se relaciona com sua identidade sáfica que teve por tantos anos antes de transicionar?
Honestamente, sempre tive uma desconexão com a identidade sáfica, por mais que eu fizesse parte dela. Eu não sabia o motivo. Achava que poderia ser lesbofobia internalizada, mas hoje sei que não é. Então eu não tenho problemas quanto a isso.
Sobre comunidade trans e LGBT, você se sente incluide nos espaços e discussões destinados a eles? Por quê?
Sobre me sentir incluido, por mais que a minha identidade ainda esteja em construção (ainda estou entendendo se sou transmasculino não-binário ou homem trans), eu sinto que ainda existe um pouco de estranheza vindo da comunidade sobre a não-binariedade, ou mesmo da expectativa performática de um homem trans, mas (ainda, rs) não fui desrespeitado ou excluido por conta disso.
Acredita que há uma certa solidão em ser trans em uma época mais velha, visto o foco da comunidade em pessoas jovens?
Sim, mas tento não focar nisso. Tenho na minha mente que quanto mais pessoas trans mais velhas se fazerem notadas, mais forte será o senso de comunidade e ainda podemos mostrar para os jovens as possiblidades de um futuro para eles.
Considerando que você também utiliza pronomes neutros, acredita que as pessoas têm respeitado?
Só quem está por dentro assunto que se lembra de usar. No meu circulo social, percebo que as pessoas não usam pronomes neutros, mais por questão de não terem o hábito do que por desrespeito (assim como ainda me chamam no feminino, às vezes).
Como considera todo o discurso sobre linguagem neutra que tem ocorrido ultimamente? Tem te afetado pessoalmente?
O discurso reacionário sobre os pronomes neutros me entristece demais. Eu procuro não dar atenção para eles pois os que são fervorosamente contra, são irredutíveis. Mas acredito que a língua é mutável e a linguagem neutra é um percurso inevitável.
Qual parte da sua transição foi a mais difícil até agora?
Como estou no início, detesto quando as pessoas que eu não conheço me chamam no feminino, como um atendente de caixa de supermercado, por exemplo. Mas sei que preciso ter paciência e que logo as transformações da testosterona vão mudar essa situação.
Tem algo que gostaria de dizer a pessoas da comunidade que realizaram ou pensam em realizar transição tardia?
Não tenham medo. A transição tardia não precisa ser um luto. Não é uma morte, é uma transformação. Toda a construção da sua identidade anterior, contribuiu para que a identidade trans pudesse emergir e assim fazer com que você se sinta pertencente ao seu corpo e capaz de expressar o seu eu autêntico.
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Agradecemos profundamente ao entrevistado Lauris Flora por compartilhar suas experiências de interseccionalidade com os leitores. Esperamos que saber de uma experiência de pessoas mais velhas possa dar esperança aos que necessitam.
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dailyanarchistposts · 5 months ago
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