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Il cielo sopra le montagne di Maria Cipriano: Un racconto di introspezione e bellezza. Recensione di Alessandria today
Un’opera che intreccia natura, emozioni e la profondità dell’animo umano. Introduzione:Maria Cipriano, con Il cielo sopra le montagne, ci regala un racconto poetico e profondo che esplora il legame tra l’uomo e la natura. Ambientato tra le cime suggestive delle montagne, il racconto diventa un viaggio interiore che invita il lettore a riflettere sulla propria esistenza, sulle emozioni e sulla…
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" «Mi pare che m'abbia detto che lei parlerà subito dopo certe dichiarazioni di un deputato socialista». «Precisamente». «Dopo lui s'alza in piedi lei per parlare. Tutta la Camera farà un gran silenzio». «S'intende». «E in quel silenzio lei pronuncia, ben forte, che tutti sentano, questa frase: Viva Marx! Viva la Rivoluzione Sociale!». «Come?». «Cosí: Viva Marx! Viva la Rivoluzione Sociale!» Parlavo netto, scandito, guardandolo fisso negli occhi. Si era fatto pallido, tremava, fin che riuscí a dirmi: «Ma cara, lei dice per ridere, è una follia». «Dico sul serio. Certo, una follia, mi piacciono le follie, non mi piace altro. Un uomo che non sa fare una follia non è un uomo, è un animale qualunque. So che ci sono degli ospedali per le bestie, ma non ho mai sentito dire che ci siano i manicomi per le bestie. Ha mai sentito parlare di veterinari alienisti? Il solo segno certo di umanità è la follia. Lei non ne ha mai fatto nella sua vita?»
«No, se Dio vuole». «È terribile: ne faccia una ora, bella grande. Per amor mio. Ecco è venuto il suo quando. Potrei io amare un uomo che non vuol fare una follia nemmeno per amore? che amore è il suo? Dunque» e di nuovo tenevo gli occhi fissi nei suoi «dunque», ma questa volta dicevo sottovoce, quasi mormorando, «Viva Marx, viva la Rivoluzione Sociale!». «Ma, Daniela cara, proprio questa? È troppo grossa.» «Quando uno fa una follia non sta a prenderle le misure.» "
Massimo Bontempelli, L'amante fedele, prefazione di Marinella Mascia Galateria, Utopia Editore (Collana Letteraria europea), Milano, 2023, pp. 140-141.
[Edizione originale: A. Mondadori, 1953]
#Massimo Bontempelli#L'amante fedele#letture#leggere#libri#Marinella Mascia Galateria#XX secolo#narrativa#raccolta di racconti#realismo magico#romanzo breve#surrealisti#surrealismo#intellettuali italiani del '900#letteratura italiana#citazioni letterarie#Premio Strega#novecento#Utopia Editore#secondo dopoguerra#follia#pazzia#età liberare#socialismo#Rivoluzione sociale#Regno d'Italia#istigazione#umanità#amore#Karl Marx
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Veronica Raimo - La vita è breve, eccetera
L’enfant prodige della narrativa italiana Veronica Raimo è tornata in libreria con una raccolta di racconti pubblicata nell’elegante collana “Supercoralli” della sempre elegantissima Einaudi. Dopo il sorprendente ed apprezzato Niente di vero del 2022 (Premio Strega Giovani) la scrittrice romana in questo nuovo lavoro si ripete parzialmente nei temi e nello stile, consegnando agli scaffali un…
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#Einaudi#La vita è breve eccetera#Premio Strega#Premio Strega Giovani#Recensione#Recensioni#Supercoralli#Veronica Raimo
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Assista aqui a Parte 2:
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Assista aqui a Parte 3:
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Antonio Rossi e Artur Berlet foram mesmo a outros planetas?
Por Cláudio Suenaga
Indo além de Adamski, Fry, Bethurum, Allingham, Kraspedon e outros que se limitaram a alegar terem apenas mantido doces colóquios com os tripulantes dos misteriosos aparelhos, surgiram aqueles que, não contentes em permanecer na Terra ou fazer breves viagens de disco voador, resolveram visitar in loco Marte e outros planetas próximos, então praticamente os únicos conhecidos pela astronomia.
O paulistano Antonio Rossi, de origem italiana, trouxe a público em 1957 o livro "Num Disco Voador Visitei Outro Planeta" (São Paulo, Ed. Nova Era), prefaciado pelo general do Exército Levino Cornélio Wischral.
Rossi diz que estava pescando às margens do Rio Paraibuna quando foi levado a um planeta futurista, paradisíaco e utópico, perfeito em todos as aspectos, por seres altos desprovidos de órgãos genitais, pelos ou cabelos, e que tinham somente dois dedos em cada mão e cada pé. O seu tutor foi um médico chamado Jânsle, que se comunicava com ele por meio de “telepatia visual”.
Uma década depois, Artur Berlet (1931-1994), gaúcho do município de Sarandi (a 333 km de Porto Alegre), descendente de imigrantes alemães e franceses que miscigenaram-se com sangue ibérico e caboclo, despontaria com uma história tão semelhante ao de seu antecessor que não raro é confundida com a mesma.
Seu livro "Os Discos Voadores: Da Utopia à Realidade, Narrativa de Real Viagem a Outro Planeta", parece um remake de "Num Disco Voador Visitei Outro Planeta". O médico e ufólogo alemão Walter Karl Bühler (1933-1996), fundador e presidente da SBEDV, prefaciou e Jorge Ernesto Macedo Geisel, nada menos do que oficial de reserva da Aeronáutica e irmão do general gaúcho Ernesto Geisel (1907-1996), penúltimo presidente da República (de 1974 a 1979) do Regime Militar, elaborou a introdução.
Na noite de 14 maio de 1958, Berlet tentava, numa verdadeira via-sacra, vencer a pé os 18 km que o separavam de Sarandi (RS), onde morava, quando com dois vultos que saíram de um OVNI em forma de duas bandejas sobrepostas, projetaram-lhe um fortíssimo jato que o paralisou.
Berlet acordou já dentro da nave, ao que passou a conversar em alemão com um dos seres, de nome Acorc, que se tornou seu cicerone no planeta Acart (Marte), onde permaneceu até o dia 23 de maio no que descreveu como uma perfeita democracia platinada, tão mirífica quanto aquela visitada por Rossi.
Qualquer semelhança com a "Utopia" de Thomas Morus (1478-1535), país imaginário ideal calcado na República de Platão (428 ou 427 a.C.-347 a.C.), um Estado democrático-comunista de onde foram erradicados os males e as injustiças de toda espécie, não é mera coincidência.
Em meu primeiro livro "Contatados: Emissários das Estrelas, Arautos de uma Nova Era ou a Quinta Coluna da Invasão Extraterrestre?" [Campo Grande, Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), 2007; (Biblioteca UFO)], dedico um capítulo para reconstituir e analisar esses dois casos. Você pode adquiri-lo na Estante Virtual: https://www.estantevirtual.com.br/bira-camara/claudio-suenaga-contatados-3478936527?show_suggestion=0
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1° Concorso Nazionale di Poesia e Narrativa "Liriche e storie da Capri" ediz. 2025. Come partecipare
BANDO DI PARTECIPAZIONE 1) Il concorso è strutturato in 3 sezioni: Sezione A – Poesia a tema libero in lingua Sezione B – Poesia tema libero in vernacolo (è obbligatoria la traduzione in lingua italiana) Sezione C – Narrativa breve (racconti in lingua italiana) e favole 2) Il concorso è a carattere internazionale, ogni autore…
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Domani venerdì 27 alla Dogana via alla quinta edizione del Catania Book Festival
Dai fumetti sulla fisica ai gialli, dai romanzi ai reading di poesia
Saranno le storie della fisica a fumetti pensate per i più piccoli, i laboratori sul mito, un confronto sull’immigrazione, ma anche la presentazione dell’ Atlante delle guerre e dei conflitti a cura di Amnesty International con il portavoce Riccardo Noury,gli incontri che apriranno, a partire dalle 9 di venerdì, l’edizione 2024 del “Catania Book Festival, la Fiera Internazionale del Libro e della Cultura di Catania”.
Quest’anno la quinta edizione del festival ideato e diretto da Simone Dei Pieri, si terrà dal 27 al 29 settembre 2024 alla Dogana del Porto (Nu Doganae).
Nella nuova location che nella tre giorni festivalieri ospiterà circa 100 incontri e gli stand di una ventina di case editrici indipendenti, il pubblico troverà nomi importanti della narrativa italiana contemporanea, saggistica, poesia e soprattutto moltissime occasioni di confronto sia sui temi più amati dai giovani che su quelli che interessano lettrici e lettori di tutte le età.
Venerdì 27 Veronica Raimo, l’autrice che ha ricevuto il Premio Strega Giovani e il Premio Viareggio, sarà accompagnata da Lorena Spampinato attraverso la trama dei suoi undici racconti irriverenti, comici e amari insieme: “La vita è breve, eccetera” (Einaudi).
“Succede di notte” (Feltrinelli), il romanzo-manifesto dei millennial, di Valeria Montebello, sarà accompagnata da Dario De Luca; “Amore e Psycho. Educazione sentimentale per deficienti” (HarperCollins), è il libro scritto da Federica Cacciola “per tutti coloro che si sentono sempre mancanti di qualcosa e non smettono di cercarlo”. Ad accompagnare l’autrice ci sarà Claudia Campese. In programma c’è anche un nuovo Giallo Mondadori: “Sto mentendo” di Maria Elisa Aloisi. L’ autrice sarà affiancata da Claudia Cocuzza.
Come in tutte le passate edizioni del festival, ci sarà spazio per il sociale e il digitale: dall’appuntamento sulla contro cultura del web a cura di Digifest Catania, con Marco Raitano, a “La comunicazione cristiana nei social” (Apalòs Editrice) con l’autore Salvatore Di Salvo e con Salvo La Rosa. La presentazione di “Angela Bottari. Storia di una donna libera” (Castelvecchi) di Francesco Lepore e Pietro Folena sarà affiancata da Stefania Mazzone.
E ancora, spazio ai narratori siciliani come Manuela De Quarto e il suo romanzo “Sulle note della fine del mondo” (Land Editore), e Prospero Dente con “La fiera della luna piena (Sampognaro & Pupi)”. Quest’anno la poesia entra a pieno titolo nel programma del Catania Book Festival. Venerdì sarà la volta dei reading poetici “Dark way of Sicily”, organizzato dal Glomerulo di Sale e “TERRAGNA Poetry”, ideato da Rosa Maria Di Natale, con la partecipazione di nove poetesse siciliane e le percussioni di Andrea Sciacca, nell’ambito della mini rassegna Sonar.
Il calendario degli appuntamenti di venerdì sarà concluso alle 20,30 dal Concerto “in...canti di mare” del Conservatorio “Vincenzo Bellini” di Catania, curato dai maestri Filippo Piccolo e Stefano Sanfilippo.
L’ offerta della prima giornata del Catania Book Festival prevede molti altri incontri di valore, tra cui laboratori per grandi e piccoli, sostenuti da un team di volontari e dallo staff organizzativo, e può essere consultata per intero accedendo al sito www.cataniabookfestival.it
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Novelas para el Invierno
55 relatos breves del maestro da la narrativa italiana actual.
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Resumen Frankenstein
CARTA 1: La novela en sí comienza con una serie de cartas del explorador Robert Walton a su hermana, Margaret Saville. Walton, un inglés acomodado y apasionado por la navegación, es el capitán de un barco que se dirige a un peligroso viaje al Polo Norte. En la primera carta, le cuenta a su hermana los preparativos para su partida y el deseo ardiente en él de lograr "algún gran propósito": descubrir un pasaje al norte del Pacífico, revelar la fuente del magnetismo de la Tierra, o simplemente poner pie en territorio desconocido.
CARTA 2 Y 3: En la segunda carta, Walton lamenta su falta de amigos. Se siente solo y aislado, demasiado sofisticado para encontrar consuelo en sus compañeros de tripulación y demasiado inculto para encontrar un alma sensible con quien compartir sus sueños. Se muestra a sí mismo como un romántico, con su "amor por lo maravilloso, una creencia en lo maravilloso", que lo empuja por el sendero peligroso y solitario que ha elegido. En la breve tercera carta, Walton le dice a su hermana que su barco ha zarpado y que tiene plena confianza en que alcanzará su objetivo.
CARTA 4: En la cuarta carta, la nave se detiene entre enormes capas de hielo, y Walton y sus hombres divisan un trineo guiado por una criatura gigantesca a aproximadamente media milla de distancia. A la mañana siguiente, encuentran otro trineo varado en un témpano de hielo. Todos menos uno de los perros que dibujan el trineo está muerto, y el hombre en el trineo el hombre visto la noche anterior está demacrado, débil y hambriento. A pesar de su condición, el hombre se niega a abordar el barco hasta que Walton le dice que se dirige hacia el norte. El extraño pasa dos días recuperándose, amamantado por la tripulación, antes de poder hablar. La tripulación se está quemando con curiosidad, pero Walton, consciente del estado aún frágil del hombre, evita que sus hombres carguen al extraño con preguntas. A medida que pasa el tiempo, Walton y el extraño se hacen amigos, y el extraño finalmente consiente en contarle a Walton su historia. Al final de la cuarta carta, Walton declara que el visitante comenzará su narración al día siguiente; La narrativa de encuadre de Walton termina y comienza la del extraño.
CAPÍTULO 1: El extraño, que el lector pronto descubre que es Victor Frankenstein , comienza su narración. Comienza con los antecedentes familiares, el nacimiento y la primera infancia, y le cuenta a Walton sobre su padre, Alphonse, y su madre, Caroline. Alphonse se convirtió en el protector de Caroline cuando su padre, el viejo amigo de Alphonse, Beaufort, murió en la pobreza. Se casaron dos años después, y Victor nació poco después. Frankenstein luego describe cómo su compañera de infancia, Elizabeth Lavenza, entró en su familia. En este punto de la narración, las versiones originales (1818) y revisadas (1831) de Frankensteindivergir. En la versión original, Elizabeth es la prima de Victor, la hija de la hermana de Alphonse; cuando Victor tiene cuatro años, la madre de Elizabeth muere y Elizabeth es adoptada en la familia Frankenstein. En la versión revisada, Elizabeth es descubierta por Caroline, en un viaje a Italia, cuando Victor tiene aproximadamente cinco años. Mientras visitaba a una familia italiana pobre, Caroline nota a una hermosa niña rubia entre los niños italianos de cabello oscuro; al descubrir que Elizabeth es la hija huérfana de un noble milanés y una mujer alemana y que la familia italiana apenas puede permitirse alimentarla, Caroline adopta a Elizabeth y la trae de vuelta a Ginebra. La madre de Victor decide en el momento de la adopción que Elizabeth y Victor deberían casarse algún día.
CAPÍTULO 2: Elizabeth y Victor crecieron juntos como mejores amigos. La amistad de Victor con Henry Clerval, un compañero de escuela y único hijo, florece también, y pasa su infancia felizmente rodeado por este círculo doméstico cercano. Cuando era adolescente, Victor se fascina cada vez más por los misterios del mundo natural. Se arriesga con un libro de Cornelius Agrippa, un erudito de las ciencias ocultas del siglo XVI, y se interesa por la filosofía natural. Estudia los hallazgos obsoletos de los alquimistas Agripa, Paracelso y Alberto Magno con entusiasmo. Él es testigo del poder destructivo de la naturaleza cuando, durante una tormenta furiosa, un rayo destruye un árbol cerca de su casa. Un filósofo natural moderno que acompaña a la familia Frankenstein explica a Victor el funcionamiento de la electricidad, haciendo que las ideas de los alquimistas parezcan obsoletas y sin valor. Diecisiete años, Victor deja a su familia en Ginebra para asistir a la universidad en Ingolstadt. Justo antes de que Víctor se vaya, su madre le quita la escarlatina a Elizabeth, a quien ella ha estado cuidando hasta la salud, y muere. En su lecho de muerte, le ruega a Elizabeth y Victor que se casen. Varias semanas más tarde, aún afligido, Víctor se va a Ingolstadt
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L' Associazione culturale e teatrale “Luce dell'Arte” ETS di Roma indice ed organizza il Premio di Poesia, Narrativa, Teatro e Pittura "Luce dell'Arte" 6^ Edizione. Il premio, aperto ad Autori adulti con limite d’età minimo 18 anni e massimo nessuno, è diviso in 4 sezioni:
Sezione A) Poesia e/o Videopoesia: poesia e/o videopoesia a tema libero edita o inedita in lingua italiana o straniera o in vernacolo, con inclusa traduzione, senza limiti di lunghezza, riservata a tutti i poeti di nazionalità italiana o poeti stranieri di età adulta. Sono ammessi anche libri editi di poesia ed e-book. Per chi avesse creato videopoesia, può inviarla, ricordando di allegare file della poesia, oltre al video.
Sezione B) Narrativa: racconto, libro di racconti, saggio o romanzo a tema libero, inedito o edito in lingua italiana, anche tradotto da lingua straniera, riservata a tutti gli scrittori di nazionalità italiana e scrittori stranieri. Sono ammessi anche e-book. Generi letterari a partire da quello giallo, noir, horror, di fantascienza, storico, romantico, di attualità, avventura, fantasy, introspettivo - psicologico, fino a quello epico, comico/umoristico, allegorico e didattico - scientifico.
Sezione C) Teatro: monologo, corto, commedia o tragedia e sceneggiatura a tema libero in lingua italiana o straniera o in vernacolo, con inclusa traduzione; sezione aperta a scrittori, attori, registi e sceneggiatori. I testi possono essere editi o inediti. Sono ammessi anche libri con vari testi teatrali ed e-book.
Sezione D) Pittura e/o Fotografia con annesso Pensiero poetico o Racconto breve: opera d’arte fatta con qualsiasi tecnica (olio, acquerello, china, etc.) e/o fotografia, della quale inviare due riproduzioni a colori del formato cm 13x18, indicando per la Pittura tecnica adoperata e misura effettiva della stessa, insieme ad un pensiero poetico o racconto breve che ne esplichi il senso più profondo. Fondamentale dichiarare che l’opera è frutto del proprio ingegno, presentandola nel formato originale alla premiazione. Il testo annesso ad essa va scritto su un foglio formato A 4, che presenti come titolo lo stesso dell’opera d’arte figurativa.
Scadenza bando il 15 Maggio 2024. Per bando completo e scheda di adesione andare sul sito www.lucedellarte.altervista.org alla sezione "Premi". E-mail: [email protected] Tel 348 1184968 Quota base di partecipazione 10 euro per una sezione.
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L'Associazione culturale e teatrale “Luce dell'Arte” ETS di Roma indice ed organizza il Premio di Poesia, Narrativa, Teatro e Pittura "Luce dell'Arte" 6^ Edizione. Il premio, aperto ad Autori adulti con limite d’età minimo 18 anni e massimo nessuno, è diviso in 4 sezioni:
Sezione A) Poesia e/o Videopoesia: poesia e/o videopoesia a tema libero edita o inedita in lingua italiana o straniera o in vernacolo, con inclusa traduzione, senza limiti di lunghezza, riservata a tutti i poeti di nazionalità italiana o poeti stranieri di età adulta. Sono ammessi anche libri editi di poesia ed e-book. Per chi avesse creato videopoesia, può inviarla, ricordando di allegare file della poesia, oltre al video.
Sezione B) Narrativa: racconto, libro di racconti, saggio o romanzo a tema libero, inedito o edito in lingua italiana, anche tradotto da lingua straniera, riservata a tutti gli scrittori di nazionalità italiana e scrittori stranieri. Sono ammessi anche e-book. Generi letterari a partire da quello giallo, noir, horror, di fantascienza, storico, romantico, di attualità, avventura, fantasy, introspettivo - psicologico, fino a quello epico, comico/umoristico, allegorico e didattico - scientifico.
Sezione C) Teatro: monologo, corto, commedia o tragedia e sceneggiatura a tema libero in lingua italiana o straniera o in vernacolo, con inclusa traduzione; sezione aperta a scrittori, attori, registi e sceneggiatori. I testi possono essere editi o inediti. Sono ammessi anche libri con vari testi teatrali ed e-book.
Sezione D) Pittura e/o Fotografia con annesso Pensiero poetico o Racconto breve: opera d’arte fatta con qualsiasi tecnica (olio, acquerello, china, etc.) e/o fotografia, della quale inviare due riproduzioni a colori del formato cm 13x18, indicando per la Pittura tecnica adoperata e misura effettiva della stessa, insieme ad un pensiero poetico o racconto breve che ne esplichi il senso più profondo. Fondamentale dichiarare che l’opera è frutto del proprio ingegno, presentandola nel formato originale alla premiazione. Il testo annesso ad essa va scritto su un foglio formato A 4, che presenti come titolo lo stesso dell’opera d’arte figurativa.
Scadenza bando il 15 Maggio 2024. Per bando completo e scheda di adesione andare sul sito www.lucedellarte.altervista.org alla sezione "Premi". E-mail: [email protected] Tel 348 1184968 Quota base di partecipazione 10 euro per una sezione.
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Discorso per un amico di Erri De Luca. Recensione di Alessandria today
Discorso per un amico, pubblicato il 30 aprile 2024 da Narratori Feltrinelli in copertina flessibile (Grande libro), è un’opera intima e profondamente toccante di Erri De Luca, che si aggiudica una valutazione media di 4,5 stelle su 5, basata su 120 voti.
Discorso per un amico, pubblicato il 30 aprile 2024 da Narratori Feltrinelli in copertina flessibile (Grande libro), è un’opera intima e profondamente toccante di Erri De Luca, che si aggiudica una valutazione media di 4,5 stelle su 5, basata su 120 voti. Questo libro si distingue per la sua capacità di intrecciare amicizia, montagna e letteratura in un racconto breve ma denso di emozioni,…
#alpinismo#Amicizia#Amico perduto#copertina flessibile#costellazioni#Diego Zanesco#Discorso per un amico#Dolomiti#dolore#ecuador#Emozioni#Erri De Luca#Fotografie a colori#grande libro#gratitudine#introspezione#letteratura italiana#lettere#Libri 2024#lutto#Memoria#Montagna#narrativa contemporanea#Narratori Feltrinelli#Natura#natura selvaggia#passione per i libri#poesia narrativa#Racconto breve#Relazioni umane
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Medea (Luigi Cherubini) - MET, 22/outubro/2022
Ópera completa com legenda em português. Versão em italiano. Pela primeira vez na história do MET.
1. Crie login gratuito no site https://www.metopera.org/
2. Instale o programa “Bigasoft Video Downloader Pro” Ele permite download do Metropolitan Opera, inclusive de cada legenda em formato SRT automaticamente.
3. Seriais Vá ao menu “Ajuda” - “Registrar” e digite um serial no campo “Código de Licença”.
4. Adicione no programa Bigasoft um destes 2 links para fazer o download. Ao usar a opção https://ondemand.metopera.org, o Bigasoft solicitará em janela pop-up que você digite seu login/senha do site do MET. https://ondemand.metopera.org/performance/detail/8a13c06f-77f5-5222-9718-58479ac1caff https://www.metopera.org/season/on-demand/opera/?upc=810004202986
5. Legenda em português: link.
Esta obra-prima operística de Cherubini de 1797 tem impressionante intensidade e usa o poder da música para transformar um mito grego em drama humano. Inspirada na tragédia Medéia escrita por Eurípides em 431 a.C., conta a história da princesa da Cólquida que assassina para ajudar o amante, Jasão, a roubar o velocino de ouro, e em seguida mata os próprios filhos para puni-lo por tê-la traído. Musicalmente, faz a ponte entre o classicismo de Gluck e a ópera dramática do séc. XIX. É dominada pelo dificílimo papel da soprano principal, que faz a narrativa progredir com árias e duetos de grande força. Mas também explora bem a hesitação de Medeia entre o amor e o ódio, a vida e a morte. Única ópera de Cherubini ainda encenada hoje, frequentemente na versão italiana, é importante também pela influência que exerceu sobre Beethoven e Weber.
Apresentando uma das heroínas mais implacáveis e eletrizantes do repertório, Medeia foi um veículo famoso para a diva suprema da ópera, Maria Callas, na década de 1950. Sete décadas depois, uma das sopranos reinantes de hoje pegou a tocha de Callas quando Sondra Radvanovsky abriu a temporada 2022-23 do Met como a mítica feiticeira de Cherubini. Nesta apresentação, Radvanovsky apresenta uma performance tour-de-force, liderando uma nova e emocionante encenação do diretor David McVicar - sua 12ª produção para o Met. O maestro Carlo Rizzi está no pódio para reger esse drama raramente apresentado, que também conta com o tenor Matthew Polenzani como o amante infiel de Medeia, Giasone; a soprano Janai Brugger como o novo objeto de seu afeto, Glauce; a mezzo-soprano Ekaterina Gubanova como a companheira inabalável de Medeia, Neris; e o baixo Michele Pertusi como o rei coríntio Creonte.
Luigi Cherubini: Compositor de origem italiana que fez nome em Paris, criou as condições para o surgimento da ópera francesa no séc. XIX. Chegando a Paris dois anos antes da Revolução Francesa, espelhou habilmente as convulsões políticas da década de 1790 em 4 óperas populares: Lodoïska, Eliza, Médée e Les deux journées.
Wikipedia
Sinopse em inglês
Informações sobre esta produção
Cast Sheet
Livro em português
ária “Dei tuoi figli”
ária “Amore, vieni a me”
ária “Or che più non vedrò”
dueto “Nemici senza cor”
dueto “Figli miei, miei tesori”
David McVicar on Medea
Personagens Principais: - Medeia: princesa feiticeira - Jasão (Giasone): pai dos filhos de Medeia - Creonte: rei de Corinto - Dirce (Glauce): filha de Creonte - Néris: criada de Medeia - Capitão da guarda
Sinopse: Corinto, Grécia, na Antiguidade mitológica.
Ato I Dirce, filha do rei Creonte, prepara-se para casar com Jasão, que abandonou Medeia, mãe dos seus dois filhos. Marinheiros trazem o velocino de ouro, roubado por Jasão aos habitantes da Cólquida para presentear Dirce. Enquanto ele promete proteger Dirce da ira de Medeia, esta chega. Advertindo que matará Dirce se o casamento ocorrer, Medeia implora que Jasão retorne, evocando o amor de ambos pelos filhos. Rechaçada, ela jura vingança. Numa breve reaproximação, os dois reconhecem que o velocino provocou terrível sofrimento.
Ato II Uma multidão exige a morte de Medeia, que se preocupa se perderá os filhos. Creonte ordena que deixe Corinto, mas ela implora um dia para poder revê-los. Creonte concorda, e Medeia decide usar esse dia para matar Dirce. Jasão lhe diz que os filhos podem ficar com ela até que parta. Néris, ama de Medeia, prevendo uma desgraça, promete-lhe eterna lealdade. Num crescendo de fúria, Medeia a instrui quanto aos presentes de casamento para Dirce: uma túnica e um diadema que lhe foram dados por Apolo. Assistindo à entrada de Creonte e seu séquito no Templo de Hera para o casamento de Jasão e Dirce, Medeia pega uma tocha acesa no altar e aguarda o momento da vingança.
Ato III Imaginando-se estrangulada por serpentes, Medeia pega um punhal para matar os filhos, mas Néris intercede. Esta entregou os presentes a Dirce, que se prepara para usá-los e assim agradar Jasão. Medeia quer que os filhos morram porque o pai, Jasão, é um traidor. De repente, ouve-se Jasão prantear Dirce, envenenada pelos presentes de Medeia. Enquanto a multidão exige sua morte, Medeia se tranca no templo com os dois filhos. Néris sai correndo, gritando que ela matará as crianças. Acompanhada das três Fúrias, Medeia aparece, exibindo um punhal ensanguentado. "Vingou-me o sangue deles", proclama. O templo se incendeia, e a feiticeira e as Fúrias são tragadas pelo fogo.
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Histórias curtas adaptadas para o cinema
História curta ou conto é o formato de narrativa que mais gosto de ler. Uma coletânea de contos para mim alude à vasta imagem do universo. A minha entrada na literatura se deu pelas leituras das histórias de Cortázar, Kafka, Clarice, Rubem Fonseca e Machado de Assis. Há um prazer em começar a leitura de uma história e acabá-la algumas páginas depois.
Jorge Luis Borges dizia que a virtude do conto está no fato de que dura o tempo que dura uma história contada numa mesa, numa sala, pelos amigos e pela família. É mais natural para nós a extensão dessas histórias curtas do que de um romance de quinhentas páginas.
Uma outra comparação possível é com o cinema. Sempre achei que a leitura de um conto desse muito mais a sensação de assistir um filme do que um romance cheio de cenas, pensamentos, descrições e enxertos. E o próprio cinema deve muito à concisão do conto.
Abaixo eu separei alguns exemplos de contos que foram adaptados para o cinema, com breves informações sobre os enredos, curiosidades e qualquer coisa mais.
A Chegada
"A Chegada" (Arrival), filme de ficção científica de 2016, dirigido por Denis Villeneuve, foi baseado no conto “História da Sua Vida” (Story of Your Life) escrito em 1999 por Ted Chiang.
Atualmente Ted Chiang é um dos autores de mais destaque no cenário da literatura de ficção científica. Com quinze trabalhos publicados entre contos e novelas curtas, sua pequena produção contrasta com sua expressiva quantidade de premiações, dentre elas Nebula, Hugo, Locus, Sturgeon, Sidewise e Seiun. O conto que inspirou o filme “A Chegada” ganhou o Prêmio Nebula de Melhor Novela em 2000 assim como o Prêmio Sturgeon em 1999. A história acompanha a vida e o trabalho da doutora Louise Banks, após ter sido recrutada por militares para traduzir os sinais enviados por alienígenas que pousaram na Terra. Os principais temas explorados pela história são a linguagem e a hipótese de Sapir-Whorf.
Sapir-o-quê?
Bom, eu também não fazia ideia do que se tratava a “hipótese Sapir-Whorf”, mas em uma rápida pesquisa descobri que ela também é conhecida como relativismo linguístico, e foi proposta nos anos 1930 por dois linguistas, Edward Sapir e Benjamin Lee Whorf. Eles criaram uma tese explicando que as pessoas vivem segundo suas culturas em universos mentais muito distintos, e que estão exprimidos (e talvez determinados) pelas diferentes línguas que falam.
O filme é muito bom, mas o conto é melhor ainda. Recentemente publicado aqui no Brasil na coletânea “História da Sua Vida e outros contos”, em uma prosa limpa e desconcertante, Chiang conduz brilhantemente a sua história na qual a ciência funciona como expressão dos questionamentos mais profundos enfrentados pelos personagens.
Inverno de Sangue em Veneza
Produção independente anglo-italiana de 1973, “Inverno de Sangue em Veneza” é um filme de suspense dirigido por Nicolas Roeg, adaptado do conto “Don’t Look Now” do livro “Not After Midnight” de Daphne du Maurier. A obra conta a história de um casal que viaja para Veneza após a morte de sua filha. A trama trata da psicologia do luto, representando os efeitos que a morte de um ente querido causa em uma família.
Lúcia McCartney, uma Garota de Programa
Essa foi a primeira adaptação de um texto do Rubem Fonseca para o cinema, realizado em 1971 e dirigido por David Neves. O filme une dois contos de Fonseca, "Lúcia McCartney" e "O Caso de F.A.".
Em “Lúcia McCartney” narra a história da personagem-título, uma garota de programa que é fã dos Beatles e se apaixona por um cliente. E o “O Caso de F.A.” é a história do diplomata que luta para tirar uma prostituta do bordel onde ela vive. Ambos os contos estão no livro “Lúcia McCartney”, publicado em 1967.
Os contos desta coletânea estão entre os melhores do Rubem Fonseca, que já demonstrava o retrato de um mundo irônico e angustiado onde tudo pode acontecer, onde não há lugar para sentimentos de culpa nem moral redentora.
O Cobrador
Coprodução internacional dirigida pelo mexicano Paul Leduc, "O Cobrador" é um filme de 2006efoi premiado nos festivais de Gramado e Havana. O longa é baseado em quatro contos do Rubem Fonseca: o próprio O Cobrador (do livro homônimo), Passeio Noturno (de Feliz Ano Novo), Cidade de Deus (de Histórias de Amor) e Placebo (de O Buraco na Parede). Lázaro Ramos interpreta o protagonista neste filme que também conta com Peter Fonda no elenco.
O Vingador do Futuro
Philip K. Dick é um dos autores americanos mais adaptados para o cinema. Seus livros são procurados por muitos produtores de Hollywood interessados em filmar um sucesso de ficção científica. Até agora já foram adaptados 10 de suas histórias, o mais popular deles, Blade Runner (1982), foi baseado no romance Do Androids Dream of Electric Sheep? (1966), publicado no Brasil com o título O Caçador de Androides.
Ele escreveu cerca de 130 contos.
O conto “Podemos Recordar para Você, por um Pre��o Razoável” (We Can Remember It for You Wholesale) foi primeiramente publicado em 1966 na revista Fantasy & Science Fiction e teve a sua versão traduzida no Brasil publicada na coletânea de contos “Realidades Adaptadas”. Conta a história do operário Douglas Quaid que recorre a um implante de memória para poder simular uma viagem a Marte, já que sua esposa não concordava com uma viagem real.
A primeira adaptação pro cinema chama-se “O Vingador do Futuro”, de 1990, foi dirigida por Paul Verhoeven e estrelada por Arnold Schwarzenegger no papel de Quaid (no filme se chama Quail).
Em 2012 foi filmada uma nova versão com Collin Farrell, Kate Beckinsale, Jessica Biel e Bryan Cranston no elenco. “Total Recall” mantém o título do primeiro filme mas não segue fielmente a adaptação do conto: esta versão não apresenta a viagem ao planeta Marte, e contém um forte conteúdo político mostrando uma rebelião de trabalhadores operários da Colônia (Austrália) contra a elite abastada da União Britânica (Europa).
Francamente? Hollywood coloca esse monte de estrelas para seduzir o espectador médio a comprar pipoca e refrigerante. Leia o conto, é bem mais divertido que as duas adaptações.
Amnésia
Quase ninguém sabe mas o filme “Amnésia” de Christopher Nolan é uma adaptação de um conto escrito pelo seu irmão mais novo, Jonathan Nolan. A história chama-se “Memento Mori” e surgiu durante as aulas de Psicologia na universidade: Leonard está caçando o homem que estuprou e matou sua esposa, mas ele tem dificuldades em encontrar o assassino pois sofre de uma forma intratável de perda de memória. Mesmo que ele possa lembrar detalhes da vida antes do acidente, Leonard não consegue lembrar o que aconteceu quinze minutos atrás, onde está indo ou a razão.
O conto não tinha sido publicado quando Christopher o registrou nos cinemas, mas em 2007 a revista Esquire publicou em seu site. No texto o personagem Leonard (interpretado por Guy Pearce no filme) chama-se Earl e está confinado em um hospital psiquiátrico.
De Olhos Bem Fechados
O último filme de Stanley Kubrick foi dirigido em 1999, mas ele já tinha comprado os direitos de adaptação do texto nos anos 60. “Breve Romance de Sonho” (Dream Story ou Traumnovelle) é um conto longo de 1926 da autoria do poeta, dramaturgo e romancista austríaco Arthur Schnitzler, descrevendo os momentos de alucinação consciente de um jovem médico na Viena do início do século XX que fica perturbado quando sua esposa lhe conta ter tido fantasias sexuais com um outro homem no passado. A história trata dos dilemas do casamento, inseguranças, obsessões, ciúmes e desejos sexuais.
Em sua adaptação, Kubrick optou por atualizar a trama para o final dos anos 90 em Nova York. Segundo Katharina, filha do diretor, ele levou 30 anos para adaptar a história porque quando a leu pela primeira vez percebeu que tratava de temas muito importantes sobre relacionamentos amorosos e ele não se sentia maduro o bastante para lidar com esses assuntos.
Este é o último filme de Kubrick, que morreu apenas 5 dias depois de mostrar seu corte final do filme para o estúdio.
2001: Uma Odisséia no Espaço
Uma das maiores obras primas do cinema, “2001: Uma Odisséia no Espaço” partiu de uma encomenda feita pelo Stanley Kubrick para o autor de ficção científica Arthur C. Clarke. Fascinado pela hipótese de vida alienígena, o diretor convidou Clarke para criarem uma história sobre a evolução humana, existencialismo, tecnologia, inteligência artificial e vida extraterrestre. Clarke sugeriu um de seus contos, “The Sentinel”, como ponto de partida. Durante as longas conversas com Kubrick sobre ideias para o filme, Clarke desenvolveu esse conto e acabou escrevendo um livro que se tornou o roteiro final.
Janela Indiscreta
Janela Indiscreta é um filme de 1954, dirigido por Alfred Hitchcock com base no conto “It Had To Be Murder” de 1942 escrito por Cornell Woolrich. Estrelado por James Stewart e Grace Kelly, o filme é considerado por muitos cinéfilos, críticos e estudiosos como um dos melhores de Hitchcock.
“It Had To Be Murder” conta a história de Jeffries, um fotógrafo profissional que está confinado em seu apartamento em Greenwich Village, Nova York, após ter quebrado a perna enquanto trabalhava. Como não tem muitas opções de lazer, vasculha a vida dos seus vizinhos com um binóculo, quando vê alguns acontecimentos que o fazem suspeitar que um assassinato foi cometido. O conto nunca recebeu uma tradução para o português. Cornell Woolrich não é um autor muito conhecido por aqui. Ele morreu em 1968 e foi um escritor de novelas e contos policiais (na época chamados de crime fiction) que costumava assinar sob o pseudônimo de William Irish e George Hopley.
Quem se interessar, pode ler um PDF do conto aqui.
Stephen King
Nesta lista não poderia faltar Stephen King. Suas obras já foram adaptadas em dezenas de filmes de Hollywood, provavelmente é o escritor americano mais adaptado para os cinemas. Inclusive, o Wikipedia tem uma página exclusiva com a lista dessas adaptações.
Todo mundo sabe que Kubrick adaptou o livro “O Iluminado” para os cinemas, mas como essa é uma lista de adaptações de contos, e não de romances, vou falar de outros filmes.
Um Sonho de Liberdade
O filme “Um Sonho de Liberdade” foi baseado no conto “Rita Hayworth e a redenção de Shawshank” do livro “Quatro Estações” (Different Seasons), e conta a história de Andy Dufresne, um banqueiro acusado à prisão perpétua pelo assassinato de sua esposa e seu amante. Ao contrário das histórias de terror pelas quais ele ficou famoso, neste conto longo — que pode ser lido em um ou dois dias –, ele não usa nenhum elemento sobrenatural, e de forma fluída e sensível faz com o que o leitor crie empatia pelos personagens e seus dilemas. Quem narra a história é Red, também condenado à prisão perpétua, que já cumpria sua pena há dez anos quando Andy chegou à Shawshank. Stephen King explora com maestria tanto os horrores quanto às graças da alma humana: nos deparamos com personagens cruéis e corruptos ao mesmo tempo em que Andy é, praticamente, a personificação da calma, da esperança e de alguém cujos valores estão acima de tudo.
Esse é com certeza meu texto favorito do King. Acho admirável a sua habilidade e aparente simplicidade em contar uma história. A leitura corre fácil como se estivesse sendo contada diretamente pra gente. Li este conto uma par de vezes e volto sempre à ele quando quando preciso me lembrar que não há nada como uma boa história muito bem contada.
Uma curiosidade: Shawshank foi levemente inspirado em outro conto, “God Sees the Truth, But Waits”, do Leon Tolstoi, sobre um homem que foi preso por um crime que não cometeu.
Conta Comigo
“O Corpo” é outra história sublime incluída no livro “Quatro Estações”, adaptada para o cinema em 1986 com o título “Conta Comigo”, sob direção de Rob Reiner. Quatro garotos ficam sabendo que há um corpo de um menino em determinado lugar e, motivados pela possível chance de se tornarem heróis, decidem empreender uma jornada até encontrá-lo . Como diz um amigo meu, “a viagem é o caminho”, essa missão acaba por marcar a passagem deles para a vida adulta.
Como eu disse, Shawshank é o meu texto preferido do Stephen King, e The Body é o segundo. Esse conto me fez refletir sobre a infância, a amizade, o crescimento pessoal e os inevitáveis sentimentos de perda que temos durante o percurso de amadurecimento. É sobre quem somos e aquilo em que nos tornamos.
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“ Sciulzo abitava presso certe rovine che Rinaldo intravide nella sera. Così vide la prima volta il Foro Romano, un gran cratere nella notte, silenzioso e deserto, neppure frequentato dai malviventi, di cui il padre diceva: «Quante memorie!», regno dei corvi e dei gufi. Nella sera indistinta, percorrendo le strade là attorno, si poteva temere di mettere il piede in fallo, e di precipitarvi. Così, la prima impressione di Rinaldo sulla vita civile, fu di qualcosa sciupata e rotta, che suo padre però animava parlando di imperatori, di cesari, di grandezze e di tesori perduti. E il giorno seguente, alla luce del sole, gli abitanti della città parevano superstiti rassegnati e neppur tristi di una catastrofe. Essi celebravano il XX Settembre, e portavano in giro bandiere e vessilli di diversi colori. Pareva gente che, per economia, si facesse le sue insegne di stoffa, i suoi palchi di legno, dopo che i suoi antenati s'erano serviti del marmo, del bronzo, della pietra. Ma in verità tutto appariva finito, e ognuno pareva fare un gran chiasso per stordirsi, come se, gridando, qualcuno potesse rispondere. Il Vaticano stava da una parte, tutto ricordo e memoria, come un signore che nella vecchiaia si sia ritirato in campagna. Quello che dava più vita alla città erano le osterie, e qui la gente si rifugiava dalla pietrificazione del tempo, in una specie di tappa, in una vita provvisoria che doveva preludere a un'esistenza definitiva, ma non si capiva bene quale. Filippo Diacono era entusiasta di tutte queste cose che al figlio davano l'idea di una catastrofe appena conchiusa. Per Filippo, il passato era come un presente della memoria, forse più bello perché divenuto ricordo, ed egli era felice di potere intingere la mano nella fonte sgorgata nel carcere dove fu rinchiuso San Pietro. Per lui ogni cosa era già avvenuta, un impero e un Dio sulla terra non sono cose di tutti i giorni, e trovava assurdo che una folla di persone andasse in giro sventolando bandiere quando tutto era già accaduto. Ma gli faceva piacere che molta gente sorridesse al suo ragazzo e lo interpellasse. Lo interrogavano le ostesse dal loro banco, repubblicani con le cravatte svolazzanti, e uno di questi, grosso e generoso, issò sulle spalle Rinaldo, a Porta Pia, perché il ragazzo vedesse una persona calva che parlava da un palco drappeggiato di rosso ornato di bandiere. Poi, alla fine della cerimonia, si portò il ragazzo in un'osteria, volle che padre e figlio bevessero con lui, e battezzò Rinaldo col nome di repubblicano. Repubblicano volle dire per Rinaldo qualcosa di libero, di massiccio, con la cravatta svolazzante, una gran confidenza e cordialità, un volersi bene nella città di pietra tarlata. “
Corrado Alvaro, L'età breve, Mondadori (collana Oscar, n° 482), 1973; pp. 31-32.
[ 1ª edizione: Bompiani, 1946 ]
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Per la casa Editrice Einaudi una nuova collana di libri “Unici”:
“Un vero e proprio spazio di libertà”
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"Sentivamo il bisogno di uno spazio in più, di un vero e proprio spazio di libertà. E di scommessa, di rischio. Uno spazio per autori che pubblicano il loro primo romanzo, magari dopo aver pubblicato qualche saggio o racconto o poesia”. Dalia Oggero, editor della narrativa italiana di Einaudi, intervistata da ilLibraio.it presenta la nuova collana, “Unici”: “Il nuovo che ci interessa non è il nuovo a tutti i costi, è il nuovo di chi ha trovato una via, la sua via, per tradurre un sentimento che si è fatto formale…”
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Continueremo a fare esordienti nelle altre collane, Supercoralli, Coralli e Arcipelago, ma negli Unici avremo la possibilità di pubblicare dei libri che non sempre avrebbero potuto trovare la loro collocazione naturale nelle altre collane. Si tratta di romanzi che abbiamo amato molto, prima di tutto, e che desideriamo raggiungano un pubblico vasto. Romanzi che ci hanno folgorato per la loro natura molto particolare, personalissima: unica, appunto”, spiega a ilLibraio.it Dalia Oggero, editor della narrativa italiana di Einaudi e curatrice della nuova collana di via Biancamano: “Gli Unici sono davvero, nella nostra testa, uno spazio per ciò che prima non aveva forma. E non una forma per ciò che prima non aveva spazio: perché lo spazio, quando ne valeva la pena, lo creavamo anche prima. Ma adesso che quello spazio c’è, le idee e le possibilità si moltiplicano”.
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Ma di cosa parliamo quando parliamo di libri “unici”? Per Oggero si tratta di testi “unici per ragioni diverse: strutturali, stilistiche, tematiche. Hanno come tutti dei fratelli, naturalmente, ma sono unici ognuno a modo suo, come si capirà quando vi racconterò i primi titoli. Elias Canetti, nei suoi Appunti, scriveva: ‘Poiché esiste una quantità infinita di nuovo, non esistono storie nuove’. Nel nome del nuovo, si sa, sono stati compiuti i peggiori misfatti: il nuovo che ci interessa non è il nuovo a tutti i costi, è il nuovo di chi ha trovato una via, la sua via, per tradurre un sentimento che si è fatto formale. Dietro ai testi che pubblicheremo c’è sempre, ma proprio sempre, la vita. La forma, che in questi libri è sostanza, nasce dentro l’esperienza e per questo è centralissima”.
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Faremo tre titoli all’anno. Le collane, va da sé, sono fatte di punti che disegnano una linea; la cosa migliore, quindi, è raccontare un po’ più nel dettaglio i singoli titoli del primo anno. Filippo Maria Battaglia (giornalista di Sky TG24, che ha già firmato saggi e inchieste pubblicati da Bollati Boringhieri, tra cui Stai zitta e va’ in cucina. Breve storia del maschilismo in politica da Togliatti a Grillo e Ho molti amici gay. La crociata omofoba della politica italiana, ndr) inaugura la collana con Nonostante tutte, un romanzo di cui paradossalmente non ha scritto neanche una frase. Il suo è stato un gigantesco lavoro di lettore: ha scandagliato migliaia di memorie di donne del Novecento e ha lasciato parlare le loro voci, accostandole l’una all’altra perché raccontassero tutte insieme un’unica storia: la storia di Nina. Ne vien fuori un libro sulle donne diverso da tutti gli altri: unico, appunto. Perché al posto di parlare dell’oggi resta avvinghiato alle radici, al Novecento, e fa parlare i documenti senza aggiungere un commento. Accosta delle voci vere e lascia fare a loro”.
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Ad aprile, anticipa Oggero, uscirà il debutto di Francesca Valente, vincitrice del Premio Calvino 2021 con Altro nulla da segnalare, “che ha fatto un viaggio in qualche modo affine, a partire da un materiale vivo, di carta e di carne: le sue storie di pazienti, psichiatri, infermieri di un grande ospedale italiano all’indomani della Legge 180, nascono infatti dai rapportini scritti a mano a fine turno e dai ricordi di chi quell’esperienza l’ha vissuta in prima persona”.
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La terza voce dell’anno, “a ottobre, è quella di Marco Annicchiarico, con I CuraCari, un romanzo sul legame tra un figlio caregiver e la madre anziana, che perde un pezzo di memoria ogni giorno, un libro in cui la dimensione del tragico riesce miracolosamente a dialogare con quella ironica, vitale, potenziando la forza di una storia in cui molti riconosceranno la loro”.
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Quanto al 2023, “ci saranno Samuele Cornalba, che ha vent’anni e talento da vendere, Girolamo Grammatico e il suo lavoro tra i senza dimora di Roma, Alessandra Mureddu e il gioco d’azzardo, Marta Cai, con un romanzo che sembra fatto di niente eppure è fatto di tutto…”.
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Uma viagem pelos delírios de Van Gogh
No livro 'Diários de Vincent: impressões do estrangeiro', Evando Nascimento romanceia os pensamentos e inquietações do pintor holandês.
“O dinheiro parece movimentar tudo no mundo de hoje, mas não me comove. Sou conduzido apenas pela beleza ou simplicidade que contemplo e desejo transportar para a superfície, onde esparramo camadas de tinta.” Essas são palavras atribuídas a Vincent van Gogh, pintor holandês que teve uma vida breve – morreu aos 37 anos, na França –, mas que deixou uma grande contribuição para a história da arte.
A personalidade forte de um dos artistas mais influentes do século 19 é peça central do livro “Diários de Vincent: Impressões do estrangeiro”, idealizado pelo escritor, ensaísta, professor universitário e artista visual Evando Nascimento, e que será lançado pela Editora Circuito, em evento virtual, nesta sexta-feira (18/06). A proposta do romance é sedutora: navegar pelos pensamentos mais íntimos do Vincent de carne e osso, conhecer sua conturbada relação com a família, suas aventuras amorosas, seu senso crítico e sua inteligência fora do comum, tudo isso contado em primeira pessoa. O livro propõe uma mistura de imaginação e realidade sobre textos elaborados pelo pintor durante os quatro últimos anos de vida, enquanto esteve em Paris, Arles, Saint-Rémy-de-Provence e Auvers-sur-Oise.
Em forma de diário fictício, o enredo mostra pensamentos, desejos, impressões, raivas, mágoas, e tudo aquilo que se passava pela fértil mente do artista. “Estes são meus desenhos escritos, ou antes, minha escrita desenhada.”Para isso, o professor Evando Nascimento, natural de Camacã (BA), autor das obras de ficção “Retrato desnatural”, “Cantos do mundo”, “Cantos profanos” e “A desordem das inscrições”, se baseou em leituras de cartas de Van Gogh, além de biografias e estudos críticos, com o objetivo de humanizar o artista e fugir dos estereótipos que foram criados sobre sua sanidade, inclusive no cinema. E não faltam boas histórias para isso: problemas financeiros, consumo excessivo de bebida alcoólica, solidão, indignação por causa da desigualdade social, o abandono da religião e até a relutância em aderir ao impressionismo, muitas vezes por ele criticado, expõem a face mais mundana de um pintor ainda em formação.
Vincent van Gogh, ou simplesmente Vincent, como ele assinava seus quadros, e o motivo é explicado no romance, odiava instituições acadêmicas, mesmo as não oficiais, como os ateliês. Chegou a abandonar duas academias de arte, em Antuérpia e Bruxelas, e teve dificuldades com colegas enquanto fazia aulas em Paris. Ele não aceitava apenas seguir modelos, queria acrescentar algo do seu estilo ao processo criativo: “Tolo de quem segue as normas à risca”.Em contrapartida, tinha compulsão por leitura, hábito que o fazia pensar e lhe dava muito prazer. Desse modo, mesmo sob um forte sentimento de insegurança em relação aos demais pintores da época, preferia estudar por conta própria. Para ele, a arte significava uma combinação de talento, inteligência e sensibilidade, mas que demandava trabalho e dedicação total.Uma das várias cidades em que Vincent morou foi Paris, onde dividia o lar com o irmão Theo. Em seus diários, Van Gogh fala das diferenças entre eles que dificultavam a relação, mas, também, demonstra gratidão pela constante ajuda financeira que recebia do caçula da família. A história mostra um pintor incomodado por viver em “tempos difíceis” para os artistas e que temia por uma geração que corria o risco de morrer jovem, sem conhecer a devida consagração.
“Não se pode comer tela, tinta, pincel. [...] Infelizmente a norma atual do comércio é: artista bom é artista morto.” E se você acha que já ouviu algo parecido por aí, os diários também abordam temas que ainda estão em voga, como: “A fome é um problema social grave de nossos tempos” e “A Terra não é plana”.A vida noturna de Paris agradava aos irmãos Van Gogh, que, devido aos exageros, acabaram prejudicando a própria saúde. As histórias contadas por Evando Nascimento mostram muitas relações oriundas da boemia francesa, que arrebatavam o coração do pintor holandês.Uma delas foi a italiana Agostina Segatori, dona de um restaurante. Apesar disso, Vincent sonhava com uma esposa que unisse características como “força e doçura”, e afirmava: “Mais vale morrer de paixão do que de tédio”. O artista vivia em marés de afeto e desafeto com a própria família, criticava a relação submissa da mãe em relação ao pai, e falava da necessidade de se respeitar mais as mulheres.
Existem alguns hiatos entre as anotações de Van Gogh. Por vezes, ele perdia os cadernos durante o trabalho, e só voltava a encontrar-los semanas depois. Porém, é fácil identificar que Vincent admirava culturas diferentes. Ele falou com muito amor sobre o Japão, país que nunca chegou a visitar, mas que influenciou em seu modo de observar a arte. O pintor adorava as coloridas estampas do país oriental, os 'crépons', como ele mesmo como chamava, por causa do papel com que eram produzidas. Outro exemplo disso é que, além do holandês, sabia ler em mais três línguas: inglês, alemão e francês. Adorava Balzac, Huysmans, os irmãos Goncourt, Maupassant e Flaubert. Muito se comenta sobre o episódio em que Van Gogh perdeu parte da orelha e também sobre sua saúde mental. Mas o livro tem uma proposta diferente, pois o próprio pintor nos conta a sua versão da história. A dinâmica de escrita e o ritmo do texto mudam quando o holandês está internado em um asilo. Ainda assim, é interessante observar que, mesmo após um diagnóstico de ‘epilepsia latente’, e recomendações médicas para que evitasse fortes emoções, o talento brilhante de um homem que viveu pela arte se manteve intocado até seus últimos dias: “A vida perde valor quando experimentada sem o que os gregos chamavam de páthos, um estado que independe de nossa vontade, podendo nos levar aos píncaros da felicidade – ou às funduras do infortúnio”.
Trecho
“Assim, dentre os pintores que são grandes, Paul Cézanne pode ser colocado como um místico, pois é lição de arte o que nos dá, ele vê as coisas por si mesmas, mas por sua relação direta com a pintura, ou seja, com a expressão con- creta de sua beleza. Ele é um contemplativo, observa esteticamente, não objetivamente; exprime-se pela sensibi- lidade, ou seja, pela percepção instintiva e sentimental das relações e acordes. E como assim sua obra faz fronteira com a música, podemos repetir de maneira irrefutável que é um místico, sendo esse último meio o supremo, o do céu. Toda arte que se musicaliza está no caminho de sua absoluta perfeição. Na linguagem ele se torna poesia, na pintura torna-se beleza".
“Diários de Vincent: impressões do estrangeiro”
•Evando Nascimento
•Editora Circuito
•354 páginas
•R$ 60
•Lançamento: hoje,sexta-feira (18/06), às 18h
ENTREVISTA
Evando Nascimento
"Van Gogh foi um dos maiores escritores de todos os tempos" Como foi o processo de pesquisa para a produção do livro? Por que você decidiu por Vincent van Gogh?
Em 2015, fiz uma viagem à Holanda com a intenção de revisitar esse museu, que conheci em 1992, e também um outro, o Kröller-Müller, o segundo no mundo em quantidade de obras de Van Gogh. Voltei ao Brasil determinado a escrever uma ficção a respeito. Procurei uma edição das “Cartas” na internet e encontrei os seis volumes enciclopédicos da Editora Actes Sud, que fica em Arles, onde Van Gogh morou. Lendo a vasta cor-respondência, surgiu o desejo de escre- ver um diário ficcional sobre os dois anos em que ele viveu em Paris com Theo, quando escreve pouquíssimas cartas, pois o irmão era seu maior correspondente.Quis preencher essa lacuna ima- ginando fatos a partir dos poucos documentos existentes. Depois criei gosto e fui até o final, quando ele morre em Auvers-sur-Oise. Mas não me ative somente à correspondência, que é estupenda. Consultei também as melhores biografias e diversos estudos críticos, além de catálogos de exposições. À medida que lia, fui escrevendo alguns episódios isolados, sempre numa narrativa em primeira pessoa, a do próprio artista, num caderno. A partir de determinado ponto, dei uma sistematicidade maior à escrita, cobrindo períodos mais largos, até concluir. A primeira versão ficou pronta em 2019. Dei um ano de descanso ao manuscrito e retomei no final de 2020. Foram mais três meses de reescrita, até me dar por satisfeito.
Para escrever o romance, você estudou a obra de Van Gogh a fundo. O quanto você usa da imaginação autoral e do exercício ficcional, e o quanto o livro carrega de fatos sobre o artista?
É quase impossível avaliar o quanto exatamente entrou de imaginação e o quanto entrou de realidade no romance. Posso apenas afirmar que, em linhas muito gerais, sou bastante fiel ao ho- mem excepcional que foi Van Gogh, muito diferente do mito redutor do gênio louco e suicida. As cartas e alguns estudos históricos bem fundamentados me deram os principais fatos que inte- ressavam ao retrato que eu desejava compor. Mas estou plenamente consciente de que é uma interpretação minha, e que outros interpretam de outra maneira, tal como fizeram biógrafos e cineastas. Nessa leitura pessoal, o simples recorte dos fatos a serem narrados já é parte da ficção. Além disso, há elementos inspirados em Van Gogh, mas que ele não necessariamente vivenciou e sobretudo não narrou, como fez com inúmeros episódios de sua existência.
Os diários dão acesso às convicções, incertezas, anseios, medos e aventuras do pintor holandês. O que o leitor poderá perceber sobre a personalidade de Van Gogh?
Espero que meu leitor perceba um personagem culturalmente riquíssimo, bastante contraditório e muito sensível. Lendo sobretudo as cartas, descobri uma pessoa que não cabe na camisa de força do mito. Van Gogh era um homem cultíssimo, que lia compulsivamente o tempo todo em três línguas, além do holandês: francês, inglês e alemão (este bem menos). Falava inglês e francês fluentemente e também escrevia nessas duas línguas – um terço das longuíssimas cartas é em francês. Adorava lite- ratura francesa, Zola e Balzac eram seus ídolos. Tinha também um enorme repertório de pintura, adquirido desde que trabalhou como marchand na empresa de quadros e reproduções de seu tio Cent, a Goupil & Cia, a maior daquela época. Visitava com frequência museus e galerias. Foi um artista cosmopolita, viveu em seis cidades importantes: Haia, Amsterdã, Londres, Bruxelas, Antuérpia e Paris, além de várias cidadezinhas do interior da Holanda, Inglaterra, Bélgica e França. Fez grandes amigos, como os pintores Émile Bernard e Paul Gauguin, mas também com gente simples como o carteiro Roulin, que pintou mais de uma vez. Teve três grandes paixões, a última delas Agostina Segatori, italiana dona de um restaurante frequentado por artistas. Por fim, mas não o menor, depois da leitura das cartas posso afirmar que foi um dos maiores escritores de todos os tempos. Seu estilo é simplesmente esplêndido e precisa ser tão reconhecido quanto as pinturas. Não pensei em nenhum momento em imitá-lo, mas sim em forjar um estilo inspirado no modo como ele escrevia, no entanto, com dife- renças marcantes. Uma emulação bastante inventiva. Posso afirmar que a vida é dele, mas a escrita é minha.
Em seus escritos, Vincent van Gogh celebra o ‘avanço das ciências’, ressalta que a Terra é redonda, e critica o modo como os pintores eram tratados ao afirmar que, naquela época, ‘artista bom era artista morto’. Você enxerga semelhanças com o Brasil atual? Se estivesse vivo, o que o pintor pensaria a respeito do nosso país?
Quando li numa carta essa frase sobre a obviedade de a Terra ser redonda, me lembrei logo dos terraplanistas e resolvi colocá-la no romance. O livro tece, sim, sutilmente, algumas relações com o Brasil antigo e atual, de forma crítica mas também positiva. Há inclusive alguns (poucos) anacronismos intencionais. Quanto à frase “artista bom é artista morto”, ele nunca a pronunciou, mas o sentido crítico que atribuo está na correspondência. Em vários momentos, ele fica indignado que, após a morte de um pintor como Millet, por exemplo, a obra dele dobre ou triplique de preço. Ou seja, para os galeristas, depois de falecer é que a obra de um pintor se torna de fato “boa” para comercializar. Ora, isso vai se repetir ao longo de todo o século 20. A obra do próprio Van Gogh vale mil vezes mais hoje do que quando ele era vivo. Aliás, só conseguiu vender um único quadro em vida, por baixo preço. Há uma crítica cerrada em meu romance ao fato de os artistas lucrarem em geral menos do que quem comercializa suas obras, com poucas exceções. Essa é uma discussão que ele suscita e que continua a ter uma atualidade imensa: é preciso morrer para ser efetivamente valorizado. A especulação financeira em torno da arte atingiu dimensão estratosférica no século 21. Van Gogh, cujo irmão era marchand como ele mesmo foi na juventude, antecipou a explosão abusiva do mercado de arte.
No quarto caderno, quando o artista está em um asilo, o estado de saúde de Van Gogh chega a comprometer as próprias anotações. Como foi reproduzir esse período e o que ele pode nos trazer de aprendizado?
Essa foi uma parte em que utilizei muita imaginação. Na verdade, ele só escrevia cartas no asilo quando não estava em crise. E não eram cartas delirantes, ao contrário, se ele mesmo não falasse da enfermidade não seria possível identificar um louco somente pelo estilo da escrita. Fora das crises, ele manteve uma lucidez que impressiona. Mas achei interessante que meu personagem tentasse escrever durante as crises ou logo depois, quando ainda estava imerso na tormenta psíquica. Aí fiz um experimento de linguagem, em que insiro fatos reais numa fala em parte desconjuntada, em parte lúcida. No romance isso é enriquecedor, numa biografia verídica seria catastrófico. É por isso que peço que leiam o livro, antes de tudo, como ficção baseada em fatos, tal como quando se vai ao cinema ver a história de um personagem real reinventada, e não como documentário. A diferença é que optei pela forma diário e não pelo narrador em terceira pessoa. Isso traz uma complexidade especial, já que esse diário jamais existiu.
Há 10 anos, em maio de 2011, quando perguntado sobre seus próximos projetos, você disse ao Estado de Minas: “Estão a caminho: o anunciado quase romance por vir, as duas peças de teatro, um livro de poemas, dois livros de ensaio, minhas correspondências incompletas, uma instalação poética e outras coisas que forem surgindo ao longo da estrada. Bote pelo menos uns dez anos de traba- lho nisso (risos)”. Qual balanço você faz desse período que passou e o que espe- rar da próxima década?
Dez anos depois, rio de mim mesmo... Há uma distância enorme entre intenção e gesto, sempre. Nesse período, publiquei dois livros de contos, um livro de estudos sobre Clarice Lispector, diversos ensaios sobre literatura e estética e um livro com textos meus e de Jacques Derrida na França, além de escrever esse romance vangoghiano. Voltei também a desenhar como fazia na adolescência, e comecei a pintar e a fazer colagens. Escrever sobre Van Gogh é um desdobramento de minha paixão pelas artes visuais. Antes de optar pela literatura e pela filosofia, pensei muito em me tornar artista plástico. Por vias muito tortas, só agora estou cumprindo meu destino. O único dese- nho que ousei pôr nesse romance é uma singela homenagem a Van Gogh e ao adolescente que fui: um girassol feito com grafite, que uma amiga chamou de “o olho de Van Gogh”, e com razão! Quanto ao futuro, desta vez não arrisco nada.
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