Tumgik
#não conte seus problemas para quem não vai resolver
leandrodiasjf · 3 months
Text
Não me queixo dos problemas pois essa vida que eu pedia
Não me queixo dos problemas pois essa vida que eu pedia Em meio ao burburinho da vida, somos constantemente bombardeados com vozes externas, conselhos e opiniões que nem sempre refletem nossa verdade interior. Há momentos em que a tentação de desabafar, de compartilhar nossos fardos com o mundo, se torna irresistível. Mas, antes de abrir as portas da nossa alma, é crucial ponderar se estamos…
0 notes
soldadodecristofg · 2 years
Text
Tumblr media
ANTES DE VOCÊ DORMIR
CONTE TUDO PRO SEU PAI!
         
Sabe qual melhor lugar pra você iniciar a semana?  no seu quarto, só você e Deus. Não se iluda que pessoas vão resolver seus problemas.
Não há quem se preocupe com a sua vida como seu Pai onipotente e amoroso, que não deixa você um minuto sequer.
Não fique contando seus problemas pra ninguém.  O triste é que há milhares que conta seus problemas nas redes sociais, se mostrando vítima como se alguém fosse resolver alguma coisa. 
Tenha certeza que ninguém vai te procurar pra oferecer a solução, so vai contribuir para
você ganhar uma fofoca com o seu nome.
Meu conselho pra você hoje é:
Vá no seu quarto e conte tudo pra Deus, igual um filho mimado que sai correndo quando vê o pai chegando e conta pro paizinho tudo que aconteceu com ele
Tudo que fizeram com ele.
Não fale da sua vida além do necessário com mais nimguem. 
Não confie em todos, não conte seus sonhos e projetos pra ninguém antes deles acontecerem.
As coisas não irá acontecer pelo muito falar, mas pelo falar com a pessoa certa que é SEU PAI.
E ainda que você não esteja vendo, nem sentindo a solução, CONTINUE ORANDO, porque Deus pode até estar em silêncio enquanto você ora, mas Ele fará um barulho grande quando começar a responder às suas orações.
Que Deus te abençoe e te dê uma semana de surpresas boas em nome de Jesus!!!
4 notes · View notes
sonhosdeescritor · 1 year
Text
Seu celular toca e ele ate4nde, do outro lado é Bent, o secretário de Yolanda.
Dr Leonardo?
Sim.
Sou Bent, secretário de dona Yolanda.
Sim, do que se trata?
O dr esta no hospital?
Sim, no aguardo.
Que bom já estamos na frente deste. Leonardo desliga e sente o frio lhe percorrer o corpo e a enfermeira particular ali olha para ele com certa reserva.
Cuida muito bem deste homem, fique perto dele, alguém da família esta chegando.
Sim dr. Não demora muito e a porta é aberta, Yolanda entra junto de Bent e 3 seguranças.
Dona Yolanda.
Olá Leonardo, quanto tempo, e ela?
A enfermeira para cuido particular.
Peça que saia, depois ele retorna.
Sim. A mulher sai dali sem fazer perguntas, agora só eles, Yolanda vai para junto do enfermo.
Samuel.
É este o nome do seu irmão?
Sim, Leonardo, este é o desaparecido.
Minha nossa e todos acharam que………..
Estivera morto, cheguei a pensar nisso, afinal, 5 anos não são 5 dias.
Me desculpe mais ele não estava……….
Em um hospital particular para problemas psiquiátricos, sim, foi deixado aos cuidados de um bom dr.
Sei.
O que foi, acha que eu deixaria meu irmão, único e amado irmão de propósito a um hospicio?
Não, jamais.
Onde esta o Rodolfo?
Foi para Mato Grosso do Sul, para a fazenda de sua mulher.
Não deveria estar aqui com você?
ele foi por que tinha assuntos por resolver.
Que tipo de assuntos?
Acho que de ordem familiar.
Estranho, por que agora me passa a mente que ele foi esconder o filho querido dele de mim.
Da senhora, por que?
Acha que sou alguma imbecil, sei que aquele fedelho e outros foram culpados pelo ocorrido ao meu irmão. Os olhos de Yolanda ao ódio, Leonardo tira do bolso o caderninho e entrega para ela.
O que é isso?
Contatos dos outros.
Sempre rápido hein Leonardo, agora entendo por que o velho meu pai fez de você o que é.
E sou muito agradeido por isso.
Quem?
Aquela garota que tem os olhos mais ganaciosos que já vi nesta vida.
Ah sim, Cláudia esta indo bem nos estudos.
Só nos estudos?
Sim, por que Yolanda?
Não sei, sabe bem o que eu acho disso tudo. O celular de Leonardo faz sinal de mensagem e ele coloca para todos ali, Yolanda fica assim á par do ocorrido na fazenda de Marluce e Diva.
Vamos Leonardo, me conte o que sabe mais.
Como assim?
Diga logo ou faço falar de qualquer jeito?
Querem falar com a senhora.
Quem?
A Cláudia.
Eu sabia, sabe o que me deixa em certo desapontada nisso tudo, o fato de que vocês ainda não conseguiram evoluir em nada, até mesmo nostes jogos baixos de traições e vilanias.
1 note · View note
kauanasthings · 1 year
Text
Hoje foi um daqueles dias em que parece que o mundo vai desmoronar em nossa cabeça, até a coisa que mais parece que estar indo bem dá errado.
Eu nunca gostei de contar meus problemas a ninguém, eu sempre resolvi tudo sozinha, porque sempre que experimentava contar algo a alguém que não fosse Jesus dava errado, quando eu contava as coisas para meus pais, ouvia um "é besteira", e agora eu não consigo contar a ninguém, porque acho que minhas coisas são importantes só para mim, me refugio e desconto meus sentimentos em outras coisas e qualquer coisa que tente me fazer falar eu apenas nego, porque as vezes eu só não sei explicar o que eu estou sentindo mesmo.
Eu peço a Deus pra mudar isso em mim, mas eu sei que sem um passo meu, eu não vou conseguir, eu tenho vivido uma frase que diz "não conte seu problema pra quem não pode resolver" mas eu tenho levado muito a sério porque tem vezes que é necessário que a gente coloque pra fora o que a gente tá sentindo.
mas eu vou continuar orando e tentando sempre mudar.
1 note · View note
amorporpalavrasblog · 3 years
Text
Tumblr media
Olá leitores, leitoras e pessoas que querem começar nesse mundo mágico da literatura! Hoje o post vai ser para vocês que querem começar a ler, mas não sabem por qual livro começar ou vocês que já tem esse hábito, mas não sabem o que ler.
Lembrando que você não precisa realmente seguir essa lista, porque é apenas indicações e cada um tem um gênero e gosto por certos autores. Vou tentar colocar alguns outros gêneros que li e espero que gostem.
1- "O pequeno príncipe" de Antoine Exupery.
Sinopse: Um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante. E ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. Com essa história mágica, sensível, comovente, às vezes triste, e só aparentemente infantil, o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry criou há 70 anos um dos maiores clássicos da literatura universal.
É um livro incrível repleto de ensinamentos e curto que com certeza emociona milhares de pessoas.
2-"Extraordinário" da R.J. Palácio.
Sinopse: Auggie Pulman é um garoto que sofre com uma doença que causa deformidade facial e seus pais o convence a ir para escola. Nisso ele é vítima de comentários ofensivos, mas também tem àqueles que querem ajudar. Sendo do gênero romance.
Eu acho tão incrível que cobra algo que muitas pessoas sofrem por causa da sociedade e o modo como Auggie sendo apenas uma criança enfrenta isso da melhor forma possível.
3- "Sherlock Holmes" de Arthur Conan Doyle.
Sinopse: Holmes junto com seu novo companheiro de quarto, Dr. Watson, tem um crime para resolver na cidade de Londres que envolve uma pessoa assassinada, mas sem ferimentos. Como já deve estar claro é um livro de suspense.
No blog já tem resenha desse livro.
4- "Minha vida fora de série"- Paula Pimenta.
Sinopse: Priscila é obrigada a se mudar junto com sua mãe para Belo Horizonte mesmo não querendo por conta de deixar seus amigos em São Paulo, mas seu jeito de pensar muda quando sua prima a convence de ir a um parque aquático. A partir do momento a vida dela não será a mesma, ela viverá paixões, aprendizados e fará amizades novas.
Eu já disse algumas vezes o quanto amo esse livro e mesmo que seja um romance longo é algo que não se torna cansativo. Você acaba amando cada personagem (menos um que você tem vontade de dar um soco na cara). Tem um enredo que me fez perceber a realidade.
5- "O livro selvagem"-Juan Villoro.
Sinopse: Juan (sim é o mesmo nome do autor) tem treze anos e tinha tudo planejado para curtir as férias, mas sua família está com problemas e ele é obrigado a ficar com seu tio Tito que ama os livros. Juan tem uma missão de conseguir ler um livro que não quer ser lido.
Dizem que é nós que escolhemos o que vamos ler, mas esse livro provou para mim que é mentira, porque quando li-o foi uma escolha entre milhares de outros livros da biblioteca da escola.
Sendo um livro de fantasia, ele é bastante interessante e te prende do início ao fim por causa do mistério do que está escrito no livro selvagem.
6- "Uma curva no tempo"- Dani Atkins.
Sinopse: A noite do acidente mudou tudo... Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel está desmoronando. Ela mora sozinha em Londres, num apartamento minúsculo, tem um emprego sem nenhuma perspectiva e vive culpada pela morte de seu melhor amigo. Ela daria tudo para voltar no tempo. Mas a vida não funciona assim... Ou funciona?  A noite do acidente foi uma grande sorte... Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel é perfeita. Ela tem um noivo maravilhoso, pai e amigos adoráveis e a carreira com que sempre sonhou. Mas por que será que ela não consegue afastar as lembranças de uma vida muito diferente? Às vésperas de saírem da cidade para a faculdade, Rachel Wiltshire e seus amigos sofreram um terrível acidente. Durante o jantar de despedida do grupo, um carro desgovernado atravessou a vidraça do restaurante onde estavam. Rachel escapou por pouco... Na verdade, ela deve sua vida a Jimmy, seu melhor amigo, que se sacrificou para salvá-la. Cinco anos mais tarde, todos do grupo estão prestes a se reencontrar para o casamento de Sarah. Bem, quase todos. É com muita dificuldade que Rachel se convence a prestigiar a amiga, pois sabe que, para isso, terá de enfrentar os fantasmas do passado. Principalmente a culpa pela morte de Jimmy. Com a vida destroçada, o rosto desfigurado por uma grande cicatriz e sofrendo de constantes dores de cabeça em decorrência do acidente, Rachel se obriga a encarar os fatos e vai ao cemitério visitar pela primeira vez o túmulo do amigo. Ao chegar lá, sua dor se intensifica a tal ponto que ela acaba desmaiando. Quando acorda no hospital, Rachel fica surpresa: seu pai parece estar curado do câncer que o devastava, Jimmy está vivo e Matt – seu ex-namorado – alega ser seu noivo. Sem entender o que lhe aconteceu, Rachel tenta convencer a todos de que nada daquilo pode ser real, mas os médicos apenas a diagnosticam com amnésia. Desesperada por respostas, Rachel precisa primeiro decidir se vale a pena tentar voltar para a vida que conhecia e que, no fim das contas, era muito pior do que a que ela tem agora...
Sendo um livro de fantasia e muito envolvente acho que vão gostar bastante ou odia-lo depende muito da sua reação ao final dele. (Eu ainda não superei aquele final).
7- "Tudo o que acontece aqui dentro"- Júlio Hermann.
Sinopse: Júlio Hermann traz em sua obra diversas crônicas que envolve muitos temas além do amor.
Nunca fui fã de crônicas, mas com esse livro acabei gostando e aderindo alguns outros livros desse gênero.
8- "Amor & Gelato" -Jenna Evans Welch
Sinopse: Lina acaba de perder sua mãe e tem que ir para Itália porque prometeu a sua mãe que conheceria Howard, o suposto pai dela. E ao chegar ganha o diário de sua mãe onde vai embarcar no conhecimento sobre a vida que a mãe dela viveu e nunca a contou. Além disso tem Ren, o Ítalo-americano misterioso que vira seu melhor amigo e Thomas o cara bonito que tem sotaque britânico por quem ela tem uma queda.
Já disse o quanto eu amo esse livro e que ele é totalmente envolvente em todos os capítulos. Ainda deixando você com o coração derretido.
9- "Minha vez de brilhar" - Erin E. Moulton.
Sinopse: Indie uma garota,que mora numa cidade pequena e litorânea, ela tem uma lagosta dourada chamada Monty. A vida da mesma começa a mudar a partir do momento que ela perde a lagosta, e além de ter que encontrar seu bichinho, tem que se tornar uma pessoa melhor e uma boa irmã para Bibi.
Esse foi um dos primeiros livros que eu li na minha transição entre a infância e a adolescência que não envolvia o Monteiro Lobato. Amo esse livro e não importa quantas vezes o leio sempre vai ser uma nova visão.
10- "Ivy Pocket o segredo do diamante"- Caleb Krisp
Sinopse: Ivy Pocket é uma órfã que está trabalhando para uma senhora que dá uma missão para a mesma de entregar um colar de diamante para a Marilda Butterfield.
Esse livro é um mistério completamente intrigante e um pouco tenebroso com toda uma história genial em seu enredo. Tendo uma personagem sendo uma adolescente meio tapada e várias encrencas foi um livro que prendeu minha atenção.
Espero que tenham gostado das indicações e que se quiserem conte-me como foi sua leitura. Até o próximo post.
10 notes · View notes
Text
I’ll Save You - with Niall Horan (Parte II)
Tumblr media
Aviso: O conteúdo abaixo apresenta caráter agressivo, com cenas abusivas contra a mulher.
* Parte I *
...................................
Um.. dois .. três ... respira! Um.. dois .. três.. respira! Está tudo bem, Niall. Fica frio..
Por mais que seus pensamentos estivem voltados ao relaxamento e tranquilidade com frases anti-ataques em meio ao caos que estava o interior de seu corpo, os músculos do moreno ainda mantinham-se contraídos e o cérebro completamente pilhando com tantas concepções de possíveis futuros cenários, que Horan de fato não queria visualizar.
Os olhos azuis, esbanjando angústia, estavam fixos em um único ponto daquela sala; as pernas tremiam incessantemente, mesmo sentado na cadeira do escritório; os cotovelos, apoiados na mesa e as mãos permaneciam unidas próxima ao rosto. Definitivamente o rapaz não deu a mínima quando as mãos começaram a suar, desejando ser separadas para então respirarem por um instante. Infelizmente aquela posição era a única que lhe mantinha controlado para que os pensamentos não entrassem em colapso enquanto repetia incansavelmente a contagem até três e por fim respirava fundo ao fechar os olhos.
- Licença, chefe.. - uma voz surgiu em meio ao silêncio do cômodo, levando-o a abrir as pálpebras e encarar a porta. - O senhor mandou me chamar?
- Sim. - respondeu seco. - Pode entrar, Abby. - a ruiva estranhou o comportamento do patrão assim que ele chegou pela manhã. Os ombros estavam tensos, o olhar cansado e carregado de olheiras e o ‘bom dia’ não saiu como de costume. Até então ela achou que poderia ser apenas uma noite mal dormida por conta de problemas como qualquer pessoa. Contudo, ao ser requisitada à sala do chefe pela secretária e então sentir o ar preocupado que ele exalava quando adentrou ao local, Abby pôde afirmar que algo grave havia acontecido.
- Está tudo bem? - Niall apenas suspirou por longos segundos e passou a mão no rosto, tentando se esquivar das sensações ruins.
- Você e a S/N são amigas, certo?
- Sim.. - respondeu apreensiva.
- E você sabe porquê ela tem faltado?
- Ela me disse que está doente e que não precisava me preocupar pois ela já tinha falado com o nosso superior e..
- O motivo real, Abby! Qual é o verdadeiro motivo dela ter faltado três dias seguidos? - Niall perdeu a paciência ao receber uma mentira e a mulher arregalou os olhos, em uma expressão assustada mas surpresa. - Eu sei o que está acontecendo com ela. - admitiu ao reduzir a voz. - E parece que você também.
- Eu? - fez-se de desentendida.
- Não minta para mim, Abby, por favor. Eu preciso que confie em mim e me conte o que você sabe.
- Senhor..
- Pode me chamar de Niall. - a interrompeu, levantando-se da cadeira e indo até a moça para em frente ao sofá azul escuro que havia no escritório. - Esse assunto não merece e nem precisa ser tratado com a formalidade do trabalho. Até porque minha cabeça mal consegue pensar nisso.
- Aconteceu alguma coisa ela, Niall? - agora foi a ruiva quem soou preocupada.
- Eu não sei.. - respondeu cabisbaixo. - Ela sumiu depois que fomos tomar um café na quarta-feira depois do expediente.
- Droga!
- O que foi? O que você sabe? - questionou eufórico.
- S/N falou comigo na madrugada de quarta para quinta e mencionou que se não aparecesse no trabalho nos próximos dias era para eu te procurar.
- E por que você não fez isso, caramba? - o moreno parecia muito agitado e altamente nervoso.
- Eu sei lá! Na ligação ela parecia bem e até riu depois de dizer aquilo para mim. Não me pareceu que era algo realmente preocupante, já que ela evita ao máximo comentar comigo sobre sua vida amorosa depois que descobri o que o Ricky apronta.
- Ricky é o namorado?
- O próprio.
- E onde esse filha da puta mora? - Horan engrossou a voz e cerrou os punhos ao soltar a pergunta. Ele, sem sombras de dúvidas, estava pronto para acabar com o homem que machucava sua amada sem ao menos pensar duas vezes sobre o assunto.
- Infelizmente com ela.
- O quê? - perguntou indignado. - Desde quando?
- Um pouco mais de um mês, eu acho.
- Então é ele quem está prendendo S/N dentro de casa.
- Espera, ela te contou das agressões?
- Não.. Eu descobri sozinho quando a segurei pelo pulso devagar naquela noite e sem querer a manga da blusa subiu, revelando o hematoma enorme que carregava na pele.
- Aquilo é só uma parte das feridas que essa mulher possui. - comentou chateada, com o coração na mão. - Você não tem noção da humilhação e maltratos que S/N sofre desde que o relacionamento deles virou um inferno.
- Você sabe disso há muito tempo?
- Seis meses, na verdade. Quando a encontrei no estacionamento daqui, chorando de forma descontrolada dentro do carro.
- Ela te contou numa boa o que estava acontecendo?
- Bom, foi uma longa jornada até fazer com que ela falasse. - disse Abby. - Tive que levá-la para minha casa e jurar de pé junto que não contaria nada para ninguém.
- E o que você descobriu?
- Eu não tenho certeza se posso contar, Niall.. - o rapaz suspirou, compreendendo o lado da funcionária ao assentir com a cabeça. - Me desculpa.
- Não, tudo bem. Eu entendo a situação e pelos acontecimentos na cafeteria, além da postura suspeita dela quando o assunto era o namorado deixou bem claro o que está acontecendo.
- É assustador, não é? - a ruiva arrepiou-se quando os pensamentos levaram-a até histórias semelhantes que tantas vezes ouvira durante anos na trajetória de mulher nesta vida.
- Sem dúvida. - concordou ao imaginar como seria se estivesse fosse uma mulher e estivesse no lugar dela. - E olha que eu apenas vi um dos machucados. Vai saber o que rola entre quatro paredes.
- Pelo o que eu sei, o namoro eram flores no início. Mas o ciúmes possessivo dele mudou a relação há um pouco menos de um ano.
- Será que fui eu quem causou tudo isso? - ao ligar as datas, Horan tremeu por dentro quando pensou na possibilidade dele ser a causa de todo o sofrimento que S/N passava desde que ele a viu com outros olhos, semanas após entrar de fato no negócio de família.
- Ei, não pira. Nada disso é culpa sua.
- Mas ela sabia que eu gostava dela! Além do mais, na quarta eu me declarei sem pensar no futuro e de certa forma a pressionei para me contar o que havia de errado naquela relação quando vi o pulso roxo. - comentou amedrontado. - Talvez ela tenha reagido quando chegou em casa, mais tarde que o normal e Ricky perdeu todo e qualquer controle. Se é que ele um dia já teve algum. - a voz do moreno estava falha e lágrimas tomadas pela agonia eram vistas no canto dos olhos enquanto relatava a versão que criou em sua cabeça, tentando achar respostas sobre o paradeiro de S/N.
Abby, por mais que conhece somente o lado profissional do rapaz, logo percebeu que o chefe estava bastante abalado com tudo aquilo e pela primeira vez ela deixou o cargo de funcionária de lado e resolver realizar o papel de amiga.
- Niall, você precisa se controlar, tudo bem? - falou ao pegar na mão dele com calma. - A S/A está bem e nada do que vem acontecendo tem a sua presença envolvida. - Horan respirou profundamente e apertou as mãos da moça a fim de se recompor. - Não foi você quem a agrediu ou então a ameaçou como aquele monstro faz. Seu olhar nunca foi de raiva para ela em momento algum, e suas mãos de nenhum modo fizeram mal a S/N. - disse a ruiva, convencendo ele de que aquelas inverdades criadas pelo moreno eram invenções de uma cabeça conturbada e coração preocupado. - Você é a única razão dela vir para o trabalho e por um instante ser tirada da realidade pavorosa em que vive quando você lança um sorriso diferente, cheio de uma magia única que é percebida de longe ou então ao arrancar risadas sinceras daquela garota que poucas vezes tem a oportunidade de ser feliz. - ele assentiu, deixando algumas lágrimas caírem. - O seu amor pode salvá-la, Niall. Só que para isso acontecer você deve ser forte. Independente do que aconteça, OK?
- OK.. - respondeu baixinho.
- Ótimo. - com um sorriso fraco mas sincero, Abby puxou o moreno para um abraço forte, sendo necessário para ambos durante aquele papo difícil porém necessário.
- Bom, eu não dormi nada essa noite e bolei um plano para acabarmos com isso de uma vez por todas.. - contou, interessando a nova amiga que ergueu as sobrancelhas. - Você me ajuda?
- Com certeza!
[...]
O relógio marcava oito e quarenta da noite quando S/N resolveu ir até a cozinha ao sentir o aroma agradável de comida sendo feito no fogão.
O único som que era escutado na casa era o da panela de pressão, mas logo os passos da moça em direção ao cômodo perto da sala também foram ouvidos pelo namorado, o qual, sentado na banqueta da cozinha, bebia uma cerveja enquanto esperava o preparo do jantar.
- Acordou, meu amor?
- Sim.. - respondeu sonolenta ao espreguiçar-se já próxima de onde Ricky estava. Ele, ao vê-la livre aproveitou para abraçá-la pela cintura quando a distância entre eles não era tão grande.
- Você precisava descansar, não é? - S/N gostaria muito de respondê-lo com o que realmente lhe passou pela cabeça. Porém, ao recordar-se dos lapsos de cenas que transcorriam em seu pensamento quando a verdade era dita a fez repensar na ação, optando pelo silêncio.
- Ricky..
- Diga, princesa. - olhou nos olhos dela quando afastaram-se minimamente.
- Quando eu vou poder voltar para o trabalho? - a voz de S/N soou o mais baixo que conseguiu, com o intuito de não provocar o rapaz de modo ruim.
- Quer mesmo entrar nesse assunto? - indagou de um jeito completamente diferente do que era minutos atrás. A delicadeza sumiu e o olhar quase bravo instalou-se no rosto do loiro em questão de segundos.
- É que já faz três dias e ...
- Foi você quem bancou a espertinha para cima de mim e saiu com o seu chefe, lindinha.
- Amor, eu já disse que não foi nada demais. - retrucou sem erguer a voz. - Foi apenas um encontro entre amigos.
- E desde quando mulher minha tem amigos? - a pergunta certamente foi retórica, fazendo S/N fechar os olhos e levar a mão até eles. Ela odiava esse tipo de comportamento e mentalidade. Odiava mesmo!
- Por que você é assim? - resmungou de maneira doce, ao fazer cafuné nos cabelos do homem, fingindo segundas intenções. - Você prometeu que ia mudar, Ricky. - calmamente, S/N sentou-se no colo do rapaz e lhe deu um selinho, a fim de acalmá-lo para que nada doloroso acontecesse. Infelizmente, agir daquela jeito era a saída para evitar discussões, já que descobriu como domar o namorado após várias surras. - E eu concordei em ficar contigo com a condição de não ser tratada da maneira que você me trata. - agora a moça acariciava o rosto do homem, com os lábios bem próximo dos dele, tomando todo o cuidado do mundo para não expressar o nojo que sentia toda vez que chegava tão perto. - Por isso amanhã eu vou voltar para o trabalho e ..
- Ficou maluca? - antes mesmo que ela pudesse terminar de falar, um tapa bem dado estalou em sua bochecha, interrompendo a frase e consequentemente qualquer atitude que fosse tentada mais tarde. S/N forçou os olhos assim que sentiu impacto, levando as mãos ao local em chamas, devagar. Em seguida sentiu seu corpo chocar-se contra o chão ao ser empurrada com força por Ricky. E por conta dos músculos machucados e doloridos em suas pernas, frutos da saída com o patrão na quarta-feira, ela não conseguiu se levantar.
- Chega, Ricky.. Por favor! - implorou, sem conter as lágrimas ao imaginar que outra agressão viria após dois dias sem ela.
- Agora você vai chorar? - retrucou sem paciência. - Depois que a merda já está feita é fácil bancar a coitadinha!
- Eu não fiz absolutamente nada, porra!
- Fiz sim! - gritou, mudando a feição para uma horrenda e assustadora. - A partir do momento que você desliga o celular e chega tarde em casa, a sua única opção é aceitar a nossa briga e ficar quieta até o meu humor voltar ao normal! - Ricky agachou e puxou os cabelos de trás da namorada, para que ela olhasse para ele. - Você me ouviu, vadia? - S/N permaneceu em silêncio ao fechar os olhos enquanto chorava. - Ou eu vou ter que mexer com a sua família para você entender o que eu digo?
- Se você fizer qualquer coisa com a minha família eu juro que eu te mato! - a raiva era nítida no olhar vermelho e tomado pela fúria, além do maxilar travado dela.
- Então me promete que vai ser boazinha a partir de hoje. - a moça não aguentou encarar aquele homem tão de perto, deixando tudo ainda mais difícil ao sentir o sangue quente correr pelas veias por conta da irritação absurda a que foi submetida. Por essa razão seus olhos foram direcionados a outro lugar e mais uma vez ela escolheu ficar quieta. As vezes o seu orgulho não era uma das opções a ser escolhida quando discutia com Ricky. Entretanto, em alguns momentos ela não dava o braço a torcer ao se impor diante daquele maluco, visto que a força que tinha dentro dela gritava de modo que era impossível ignorá-la. E nesse caso, o cenário piorava.
- Responde, piranha! - ele puxou novamente o cabelo dela, fazendo-a gemer de dor e assim deixar algumas lágrimas caírem.
- Tá, eu prometo!
- Responde direito.
- Eu prometo, amor. - falou com desdém e obviamente ele percebeu. A única coisa que ela pôde visualizar antes do olho direito inchar foi Ricky levantando o punho e encarando-a extremamente nervoso.
- Para você aprender a falar comigo! - em seis meses neste relacionamento abusivo, S/N sequer tinha levado um soco do agressor. Talvez a rebeldia por parte dela tivesse liberado uma nova ira dentro dele, já que a moça nunca havia mostrado tamanha coragem ao enfrentar o maníaco com quem vivia. Mas depois da briga extremamente pesada que teve que aturar após o encontro com Niall, além da agressividade física, moral e psicológica feita por Ricky, ela percebeu que, de alguma forma, deveria acabar com aquilo. Nem que tivesse que morrer para enfim se ver livre daquele inferno.
[..]
Uma hora havia se passado desde o incidente, e S/N mal conseguia olhava para Ricky, que depois de jantar sozinho foi para o banho. Ela, por sua vez, decidiu trancar-se no quarto de hóspedes e chorar tudo o que tinha para chorar, mostrando-se altamente vulnerável, frágil, exausta, depressiva, apavorada e muito, muito machucada. Tanto física como psicologicamente.
Com o namorado trancado no banheiro e com espaço livre para andar em casa, S/N decidiu ir até a cozinha para poder comer em paz, nem que fosse por meros minutos.
Enquanto a comida esquentava no fogão, ela pôde ver, pelo reflexo da janela, o roxo enorme em seu olho, o qual latejava desde o momento da surra. Ao visualizar aquela imagem, a garota suspirou e criou coragem para caminhar até o espelho contido na parede branca da sala e enfim observar a real situação do seu rosto. O tapa dado anteriormente havia deixado marca, mas o soco no olho, além de inchar completamente e subir a cor roxa na região, a pele havia sido cortada pela força em que foi dado, fazendo com que um pouco de sangue fosse visto nitidamente e a dor ficasse ainda pior.
- Filho da puta.. - falou ao segurar o choro na garganta e sentir sua alma clamar por ajuda. E naquele mesmo segundo uma batida fraca na porta foi ouvida. O celular, que felizmente estava perto de onde ela estava apitou, indicando que uma nova mensagem havia chegado.
Nova Mensagem:
Abby: S/A, estamos com a polícia. Apenas abra a porta devagar e saia.
{....}
_______________________________________
Se possível, deixe seu feedback na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
41 notes · View notes
iandunbrcch · 4 years
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
༺     by clan dunbroch    ::    Ian Kyle    (   𝒕𝒂𝒔𝒌 𝟎𝟎𝟔
Trilha sonora: qual seria a música que definia o seu personagem no primeiro dia deste semestre e qual se encaixaria melhor pro atual cenário de Aether?
Starman do David Bowie. Talvez pela confusão que Ian estava e em como ele não sabia como se encaixar, por ser muito introvertido, quieto, coisas que dificultavam e muito a socialização dele.
Strawberries & Cigarettes do Troye Sivan. Seria uma divisão entre uma parte calma e controlada de quem é o Ian agora, com a confusão que ele vive diariamente que já é natural do garoto, tudo isso foi mudando com o relacionamento que rolou entre ele e os amigos, mas também com a relação dele com Basile.
Relação com contos: considerando o seu desenvolvimento, nesse exato momento você acreditaria que seu personagem assumiria qual papel num conto?
Dificilmente seria o papel principal de um príncipe encantado montado em um cavalo branco, ou semelhante a Merida, mas sabe que pode ter um papel importante e se empenha em continuar escondido e apagado no seu canto mas com o potencial de fazer a diferença de alguma forma.
Casa de Aether: o seu personagem se considera parte da casa na qual ele está inserido? Se pudesse, você acredita que ele faria uma mudança para entrar em alguma outra casa?
No início havia um questionamento e a busca para saber se realmente pertencia aquela casa, mas cada vez mais que conhecia melhor os membros dela e das outras, percebeu que não poderia ter sido escolhido para uma casa mais adequada do que a Imre.
Lembranças: qual é a primeira lembrança que seu personagem tem de Aether? Que idade tinha quando aconteceu? Foi algo importante?
Ele não lembra muito bem a idade, mas sempre se sentava sozinho na mesa do refeitório e gostava disso, nunca se incomodou em ser uma pessoa sozinha, porque nem sempre estava assim e tinha consigo a ideia de que as pessoas certas surgiriam no seu caminho, como foi naquele dia, Fuyuki se acomodou junto dele como se tivesse muita intimidade e continuou desde então, a naturalidade do príncipe da lua fez com que Ian também agisse de tal forma, o que fortaleceu em uma amizade divertida.
Passado: cite algum acontecimento desse semestre que marcou fortemente o seu personagem. Quando aconteceu e como isso o afetou?
Quando seu segredo foi descoberto por uma das pessoas que mais detestava em todo instituto, após uma jornada estranha em um lado diferente da floresta no qual acabou lhe servindo de lição, Ian feriu alguns aprendizes ainda na forma de urso que lhe resultou em feridas gravíssimas, mesmo assim, de alguma forma, despertou no jardim de Dillamond ainda em sua forma de urso na frente de Vincent, ali foi o início de uma batalha interna para tentar aceitar sua transformação e as consequências disso, pois somente assim poderia se libertar também das chantagens do herdeiro de Arcádia.
Família: como seu personagem tem lidado com as suas relações familiares? O contato com seus pais tem sido mantido? Existe alguma pressão para que ele deixe o instituto?
As relações com a família ficou ainda mais abalada, apesar de ter fortalecido ainda mais o laço com sua irmã gêmea (@aieuliana), não conseguiu manter contato com os pais como deveria ter sido desde o começo e mal aparece em Dunbroch, por mais que ame o seu reino, Ian parece ainda mais a vontade em Aether do que ali. As coisas pioraram em relação aos seus pais, principalmente por Wallace ter se mostrado o total oposto do que havia vendido a Merida quando a conheceu e em como a rainha pareceu ainda mais submissa a esse homem. Ian sente que jamais conseguirá ter uma relação familiar saudável com eles e prefere manter o laço entre os irmãos e apenas isso. E é muito importante ressaltar a dificuldade de seus pais aceitarem o fato do filho ser gay e isso tem abalado ainda mais a relação que já não é muito boa.
Rotina: como tem sido a rotina do seu personagem em Aether? A sua participação em clubes/atividades escolares têm sido frequentes? E como tem estado os seus estudos? Transcreva o último boletim do char, utilizando a grade curricular escolhida por ele.
Ian tem uma excelente participação no arco e flecha, apesar de não ter conseguido representar a casa nos torneios intercasas, não tem dedicado a mesma atenção para o clube de proteção aos animais e nem ao clube do jornal, mas porque não consegue manter sua atenção ao que precisa ser feito quando está no mesmo ambiente que Basile.
Ian sempre teve um desempenho escolar mediano, mas nesse semestre tem sido um péssimo aluno. Além do número de faltas ser grande, as notas não tem sido muito boas e acredita que poderá repetir de ano se continuar assim.
Grade Especializada IV (Caçadores e Heróis):
Artes Visuais e Cênicas - 4 Astrologia I e II - 5,5 Carpintaria - 6 Climatologia I a V - 4,5 Combate com Armas Brancas - 7 Estratégia de Combate - 8 Explosivos - 5 Furtividade - 7 Geografia Interdimensional II, III e IV - 4,5 Geologia I a V - 5 Linguagem Animal - 8 Línguas Estrangeiras - 9 Línguas Místicas (trolls, fadas e sereias) - 5 Metalurgia - 6 Modalidades de Luta Corpo a Corpo - 8 Noções Básicas de Engenharia - 4,5 Primeiros Socorros - 7 Sobrevivência I a V - 9
A maior dificuldade do Ian vem na compreensão da matéria, Ian está descobrindo que possui dislexia e, apesar de estar interessado em resolver o problema, ele ainda não teve coragem de falar com outras pessoas e com especialistas no assunto.
Obstáculos: que hábito ou pessoa mais atrapalha a vida de seu personagem? Ele tenta fazer algo para superar essa dificuldade ou tem esperança de que o problema se resolverá sozinho? O que ele faria ou até onde iria se não houvesse um obstáculo para detê-lo?
O maior obstáculo do Ian vem na dificuldade de socializar adequadamente com as pessoas e a falta de conversar, esclarecer as coisas, o seu grande problema em relação a isso vem com a dificuldade de se comunicar com Vincent e Astro, por exemplo. Ele faz uma interpretação deturpada das coisas e acaba cometendo erros no qual não consegue esclarecer depois. E talvez esse seja o grande obstáculo que possa atrasá-lo um pouco mais.
Mudanças: caso seu personagem pudesse mudar três coisas em Aether, o que seriam? Por quê? Está disposto a fazer algo para realmente mudar essas três coisas?
Nos últimos dias ele tem pensado demais na segurança do lugar e percebeu que o espaço não é tão seguro assim, inicialmente culpava Merlin e pensava que a mudança pudesse começar dali, mas depois se deu conta de que não adiantaria nada, então se ele pudesse mudar algo, com certeza mexeria nessa parte.
Arrependimentos: há algo que seu personagem desejaria não ter feito no instituto? Quais foram as consequências trazidas por essa ação ou decisão?
Dificilmente Ian tem algum arrependimento, mas no momento, seu maior arrependimento foi o término de sua relação com Basile, pois todo o equilíbrio que conseguiu com o D'Rose pareceu desmoronar com um ato tão simples, voltando a velhos hábitos de maneira mais intensa e mergulhando em uma autodestruição.
Decisões erradas: alguma vez seu personagem fez ou decidiu algo que não deveria ser feito no instituto, mas acabou tendo uma boa história pra contar? É algo de que ele se arrepende ou o desfecho do caso fez o erro valer a pena?
Tudo na vida do Ian é feito através de decisões erradas, porém, se pudesse listar uma que lhe rendesse uma boa história, com certeza foi a primeira transformação consciente que teve durante a lua cheia, a experiência foi inesquecível e com certeza é uma boa história para contar aos seus filhos.
Passatempos: qual o passatempo favorito do seu personagem em Aether? Quando foi a primeira vez que fez isso e com que frequência faz atualmente?
Roubar comida na cozinha? ou talvez as horas que passa observando o treino de natação, essa talvez seja algo pessoal e que lhe renda boas histórias, no qual Ian prefere guardar pra si mesmo.
Amizades: quem são as pessoas com as quais seu personagem pode ser visto com maior frequência? Eles se deram bem desde o início ou tiveram um período de atrito? Conte um ponto mais sobre o que ele pensa das relações com essas pessoas.
A lista poderia ser pequena no começo, mas agora ele consegue admitir um número maior de pessoas. A começar com Florence (@florencedrose) que tem se tornado a pessoa preferida de Ian em toda Aether, ainda acredita ter uma amizade sincera com Astro (@astbrero), apesar das diferenças que surgiram no caminho dos dois. Tem Fuyuki (@lunctico) que é a parte alegre de seus dias e que nunca decepciona, mas também não pode esquecer a importância de se ter uma muralha por perto e é isso que tem com Laurent (@trcmainc). Anika (@snowanika), Nymphadora (@maleficcnym), Freya (@luvwar) são as garotas que mais gosta de conversar, ainda mais por terem uma energia que goste demais (apesar de Freya ser um pouco amarga as vezes). Klaus (@notsantc) é o seu fornecedor de cigarros de flores e Saxa (@sxweselton) é a sua conselheira sexual, mas que Ian gosta de alguma forma.
Apesar da falta de intimidade, ainda tem uma pequena lista de pessoas que admira e espera criar algum laço: lyla (@clvrgirl), ever (@tresdedoze) e melena (@gcrotaverde). 
A amizade deles está fortemente abalada e Ian sente que não pode mais confiar como antes, mas ainda gosta muito de Alexis (@a-hood) e a vê como uma amiga, só não vai dizer isso em voz alta.
Inimizades: quem é o pior inimigo do seu personagem em Aether? Por que e desde quando eles se odeiam? Ele faria algo para reverter a situação com essa pessoa?
A única pedra que tem no seu sapato e que tem sido ainda mais intenso nos últimos dias é Vincent (@cssabesta), não é só a personalidade dele que lhe incomoda, agora a desavença tem caráter pessoal. Não só por ser vítima de uma chantagem covarde e da homofobia, Vincent é tudo o que mais detesta em um ser humano encarnado em um belo sorriso e lindíssimos olhos azuis.
Segredos: há alguma coisa que seu personagem esconde com todas as forças? Existe alguma chance de que seus colegas venham a descobrir esse segredo?
Seu poder ou, como prefere chamar, sua maldição. Ian teme pela maneira como as pessoas vão enxerga-lo depois que souber que ele vira um urso como um dia sua vó se tornou, apesar de se sentir vaidoso em pensar que talvez um garoto de 1,73 possa assustar alguém com 2,80 de pelo e força bruta, Ian morre de medo de que descubram e que o tratem como uma aberração.
Fofocas: há algo que seu personagem tentou esconder, mas todos ficaram sabendo? O segredo se espalhou por descuido do seu personagem ou alguém descobriu e contou para outros? Esse é um assunto que ainda marca a sua reputação em Aether?
Não, nem mesmo seu relacionamento com Basile (@basilenrose) se tornou fruto de fofoca, Ian é um jovem problema que não chama tanto a atenção assim, na verdade, ele tem plena consciência de ser invisível e sem importância alguma no lugar, se por acaso entrasse pra lista de desaparecidos, sequer sentiriam sua falta.
Descontrole: o que costuma deixar seu personagem estressado e como ele lida com isso? Como ele costuma agir com pessoas irritantes? Ele desconta a raiva em outras pessoas ou guarda pra si? Como identificar um dia de mau-humor do seu personagem?
Ele tem descoberto um lado explosivo dele que ele desconhecia, Ian se estressa facilmente então é meio difícil de listar situações que consigam tira-lo da linha, apesar de ser muito fácil listar pessoas (pois só uma consegue acabar com o humor dele). Como o mau humor de Ian já é uma coisa presente, mais fácil tentar identificar quando ele está de bom humor e se o Ian está fofo, ele está feliz.
Superação: alguma vez seu personagem passou por cima de um obstáculo? Como tem sido a evolução dos seus poderes em Aether? Ele estaria pronto para lutar em um novo ataque?
Atualmente descobriu que pode se comunicar com os animais e entende que isso tem ligação com sua nova forma de transformação, em vez de ficar totalmente inconsciente e se transformar em um urso irracional, Ian agora tem a capacidade de participar da transformação animal de maneira consciente e, dessa forma, manter o controle da situação.
Expectativas: quais são as verdadeiras expectativas do seu personagem pro fim do ano letivo? Existe algo que ele ainda esteja com vontade de fazer nesse semestre?
Não repetir de ano e ainda tem esperança de defender sua casa nos jogos intercasas, mas principalmente, ainda tem esperanças de se libertar desse segredo que carrega, talvez, quando souberem, as coisas possam ser diferentes pra ele.
28 notes · View notes
leandrodiasjf · 3 years
Text
Por mais que você esteja passando por algum
Por mais que você esteja passando por��algum
Por mais que você esteja passando por algum Por mais que você esteja passando por algum momento difícil, deus sempre está olhando por você.
Tumblr media
View On WordPress
1 note · View note
oceancoralie · 4 years
Photo
Tumblr media
𝙲𝙾𝚁𝙰𝙻𝙸𝙴 𝙾𝙲𝙴𝙰𝙽𝚄𝚂      |      𝐭𝐚𝐬𝐤 𝟎𝟎𝟒
O tempo que passara ausente havia sido indiferente para Coralie, que sequer se recordava do seu último mês. Entrou no mar, fora possuída pela sereia maligna e vagou pelos oceanos por um tempo, procurando por alguém que lhe desse gosto tirar a vida, até ser capturada pelo Rei Tritão e ficar presa em Atlantida até que a Bruxa do Mar resolvesse tirar a maldição da filha de Ariel. A princesa recobrara a consciência quando tocou os pés na areia e sua cauda já não era mais parte de sua anatomia, e então voltara à Aether por recomendação dos pais, sem saber detalhes do que havia acontecido. Preferiu assim, afinal. Seria mais fácil ter uns dias de paz e não pensar tanto em sua maldição. Entretanto, fora pega de surpresa quando mal chegou à Aether e descobrira o desaparecimento dos doze aprendizes. É claro que fora chamada também para o interrogatório, mesmo que não estivesse no passeio, seu sumiço precisava ser explicado e, naquele momento, parecia muito suspeito para todos.
Com sua típica expressão amedrontada, abraçava o próprio corpo em sinal de nervosismo, seus belos olhos azuis já cheios de lágrimas e sequer tinha encontrado Merlin ainda. Entrou na sala, sua visão captou o diretor e também a Fada Azul, e um singelo sorriso surgiu em seu rosto ao vê-la. Adorava as fadas, e ver aquela personagem tão importante à sua frente lhe fez relaxar um pouco. Caminhou até a mesa, sentou-se na cadeira como indicado e respirou fundo antes de começar a responder tudo o que lhe era questionado.
--------- Coralie Oceanus, vinte anos, filha de Ariel e Eric, metade humana e metade sereia.
Doía-lhe o coração dizer aquilo, sabendo que sua metade sereia que tanto amava não era aproveitada por ela há alguns bons anos.
--------- Eu não fui ao passeio, senhor. Fiquei... fiquei em casa.
Seu nariz cresceu um pouco, e a ruiva arregalou os olhos e um curto grito assustado escapou de seus lábios.
“  Querida, quando contar alguma mentira, nós saberemos. Diga-nos a verdade.  ”
A Fada Azul alertou, e o coração disparado de Coral a fez respirar rapidamente algumas vezes, antes de conseguir voltar a falar. O nariz já havia voltado ao normal.
--------- Eu estive no oceano.
Ao reparar a estranheza do diretor, que sabia de sua maldição, ela logo completou.
--------- Eu sei que não posso ir, a maldição ainda não foi quebrada. Não descobrimos como fazer isso. Estúpida como sou, eu caí no mar, e aí o senhor sabe o que acontece quando eu tenho contato com água salgada. O exército do meu avô me resgatou, e aparentemente ela não feriu ninguém.
Coralie referia-se à entidade maligna que a possuía como ela, porque acreditava não ser parte dela e nem de sua personalidade. E era verdade, aquilo não era Coral nem de longe.
--------- Eu não sei exatamente o que aconteceu, estou dizendo a verdade, eu juro. Esse assunto é isolado aos desaparecimentos, seja lá o que aconteceu, foi em Atlantida, não aqui. O senhor vai precisar falar com os meus pais e o meu avô se quiser saber de alguma coisa. Eles não me disseram muito, só pediram que voltasse para o Instituto e seguisse minha vida, eles iriam resolver.
“  Tudo bem, acreditamos em você. Entrarei em contato com eles, mas preciso continuar com algumas perguntas, tudo bem?  ”
A ruiva assentiu com a cabeça, entristecida e nervosa. Foi lhe oferecido um copo com água antes de prosseguir, e assim que terminou de beber, Merlin continuou de uma maneira mais tranquila, mas ainda bastante firme.
--------- Eu não tinha contato com nenhum dos desaparecidos. Nem inimizade, nem nenhum tipo de relação.
Algumas perguntas padrão foram puladas pelo Mago, que sabia não fazer sentido questionar à ela, que não esteve no passeio.
--------- Não tenho inimizades em Aether. Quer dizer, o Aspen não gosta muito de mim, e às vezes eu brigo com o Njord, mas a gente tem se suportado melhor nos últimos meses.
Não precisava contar ao diretor que o convívio com o herdeiro das Ilhas do Sul havia melhorado porque haviam dormido junto algumas vezes. Alguns detalhes poderiam ser omitidos, afinal.
--------- Não! Céus, nunca pensei em machucar alguém, eu sequer como carne porque não gosto de machucar nenhum ser vivo.
Falou com tom de indignação pela pergunta. Quem a conhecia bem sabia de sua luta para defender os animais, por que pensariam que ela seria capaz de machucar alguém? Logo a princesa que chora se levantam a voz para ela.
“  Recebemos a informação de que você foi vista em Aether, há algum tempo, durante um acesso de raiva, agindo de maneira diferente do comum, e disse algo referente à  ‘acabar com a raça de Marzia Cappuccetto’. Por que disse isso?  ”
A pergunta fora adaptada, já que era impossível que Coralie estivesse no Trem Fantasma se não havia ido até à Ilha. O nome poderia ter sido qualquer um, contudo, Merlin escolheu justamente o nome de uma aprendiz que já teve uma briga no passado com a sereia.
--------- Acesso de raiva? Isso é tão exagerado! E foi completamente tirado de contexto, e além do mais, eu duvido que eu tenha dito algo como “acabar com a raça”. Tive raiva da Marzia, uma vez, porque escreveu uma fofoca sobre mim no Jornal do Instituto, e caminhei bem raivosa até o quarto dela para tirar satisfação. Mas não tive coragem de discutir, eu só me expliquei, ela retirou a notícia, e tudo ficou certo. Isso foi anos atrás, aliás.
De braços cruzados e olhos revirando levemente por lembrar-se do ocorrido. Tinha apenas catorze anos, era algo tão bobo e fútil, que hoje até se arrependia por ter se incomodado tanto com o fato.
--------- Eu não tive desentendimento nenhum quando cheguei. Assim que pisei no portão do Castelo, fui parada e me falaram do interrogatório. O pessoal já estava aqui dentro, esperando o senhor chamar, e eu só me sentei perto deles e esperei. Sequer falei com alguém desde que cheguei. E eu fui uma das últimas a chegar porque... bem, eu não estava com eles, não fui ao passeio.
Depois da confusão em Atlantida, passou algumas horas em Copenhagen, o reino de seus pais, antes de voltar ao Instituto. Com a próxima pergunta, voltou a ficar nervosa e respondeu com voz de choro.
--------- Eu sempre fico nervosa nessas situações. Não sei de nada, mas tenho medo de dizer qualquer coisa e ser mal interpretada. Eu juro que não sei de nada, ou não me lembro.
Algumas lágrimas escorreram, e ela as limpou logo em seguida. Respirou fundo, tentando se acalmar. Todo o acontecido em Atlantida a havia deixado muito abalada, e isso poderia ser mal interpretado por Merlin e pela Fada Azul. Se a sereia maligna que a possui quando entra no mar tivesse algo a ver com isso, ela não saberia dizer. Coralie não fica consciente do que acontece quando seu corpo é tomado pela entidade de sua maldição, mas ela torcia para que não estivesse sequer minimamente envolvida com os desaparecimentos. Seria culpa demais para suportar.
--------- Eu acredito que não. Ninguém em Aether me odeia tanto assim para me prejudicar, eu acho.
Sua voz ainda estremecida e suave, a fala baixa, mas não chorava mais. Repensou um pouco antes de responder a possível última pergunta.
--------- Nada mais a dizer, senhor. Só peço que não conte aos meus colegas o motivo que estive fora. Gostaria de sua permissão para dizer que tive sua autorização para ficar essas semanas no Castelo dos meus pais, por problemas familiares e pessoais. Não darei nenhum outro detalhe, não gostaria que ninguém descobrisse esse assunto. Não enquanto não for resolvido.
Merlin assentiu, e ela suspirou aliviada.
--------- Muito obrigada! Mesmo! E eu prometo ser mais cuidadosa e não ficar perto do oceano.
Por mais que lhe doesse aquela promessa, faria de tudo para cumpri-la. Despediu-se com um sorriso doce nos lábios, tão sincero que o próprio Merlin se permitiu sorrir brevemente. Ao que tudo indicava, acreditava na inocência da princesa, mas talvez não confiasse tanto assim em sua maldição, e sabia que aquilo poderia ser um grande risco.
--------- Tchau. Boa sorte com os interrogatórios
Acenou para os dois, e também para a Fada Azul, com um olhar admirado para a mulher e o seu típico sorriso doce estampando os lábios. E então saiu, percebendo Merlin com uma expressão preocupada e pensativa.
8 notes · View notes
reginaldodpg · 4 years
Video
Brega e Chique: últimos capítulos de 31/08/2020 A 5 De Setembro 2020-Resumo De Novela,
capítulo 167, segunda, 31 de agosto,
Montenegro, mesmo pressionado, não confessa a Rafaela que já sabe de tudo a respeito de Herbert. Mas promete que vai tentar descobrir toda a verdade. Angustiado com a situação em que se encontra, Montenegro procura Cláudio, que lembra-lhe que ele também estará metido em maus lençóis. Caso não o livre do problema.
 Com o objetivo de ser incisivo com Rafaela, Montenegro vai à casa dela mas espanta-se ao ver que Zilda e Rosemere também estão lá. Belotti chega nesse momento dizendo que descobriu a cirurgia plástica de Herbert.
 capítulo 168, terça, 1º de setembro,
Montenegro nega ter qualquer envolvimento com Herbert, na frente de Belotti. Rafaela, no entanto, consegue que ele lhe confesse tudo, num momento em que os dois ficam sozinhos. Ela, então, pede-lhe que não conte a ninguém que ela já sabe de tudo, principalmente a Cláudio Serra, com quem pretende conversar.
 Montenegro, no entanto, avisa ao amigo que ele deve preparar-se para fugir. Ele não segue este conselho e vai à casa de Rafaela, que abre-lhe a roupa e desvenda sua mancha típica nas costas.
 capítulo 169, quarta, 2 de setembro,
Rafaela põe à mostra a verdade a respeito de Herbert que, desta vez, não pode mais fugir e acaba confessando tudo. Rafaela exige que ele deixe os dólares na conta dela, sob ameaça de entregá-lo à Polícia.
 Herbert, no entanto, logo depois procura Montenegro para exigir que ele assine uns documentos passando os dólares que estavam em seu banco novamente à conta de Herbert. Montenegro assina os papéis, mesmo contrariado. Herbert volta ao hotel e, durante o sono morre, sonhando com o rosto que tinha antes da plástica.
 capítulo 170, quinta, 3 de setembro,
Silvana, ainda sem saber das últimas notícias sobre Herbert e Cláudio, pede a João Antonio que tente descobrir alguma coisa sobre o assunto com o inspetor Belotti. Montenegro procura Cláudio e descobre que o amigo está morto no quarto de hotel. Ele aproveita, então, para reaver os documentos que estavam com Cláudio nos quais passava toda a fortuna em dólares para a conta dele. Rafaela espera por Cláudio. Mercedes e Bruno, cada vez mais juntos, começam a sentir que todos os hostilizam. Montenegro avisa a Rafaela que Herbert morreu de verdade e queima os papéis que apanhou no quarto do falecido.
 capítulo 171, sexta, 4 de setembro,
Montenegro conta a Rafaela que acabou de queimar os papeis que foi obrigado a assinar para passar para a conta de Cláudio os dólares que estariam na Suíça. Os dois comemoram, pois agora o dinheiro estará novamente nas mãos de Montenegro, o que é uma garantia para a família Alvaray. Zilda e Rosemere também receberão parte da herança, segundo Rafaela. Belotti, achando estranha a morte de Cláudio, diz que irá ao enterro para ver o morto de perto. Rafaela, desesperançada, diz a Zilda que não há meios dela ficar com Montenegro, pois tem certeza que ele não a ama.
 capítulo 172, sábado, 5 de setembro,
Rosemere não quer namorar Balthazar, o que o deixa mais uma vez magoado, triste e sem esperança. Pedro, desesperado porque Zilda não quer casar com ele, pede a Amadeu que tente convencê-la. Lourival descobre nas cartas que Rosemere um dia irá se deixar seduzir por Balthazar. Silvana, sentindo-se sozinha, pede a João Antonio que vá até sua casa para vê-la. Montenegro, bem vestido, resolve tomar coragem e ir à casa de Rafaela para pedir-lhe que saia com ele. Rafaela, no entanto, desta vez nega, pedindo a Ana Cláudia que diga a Montenegro que ela não é uma mulher fácil.
  A princípio Rafaela tenta relutar, mas acaba aceitando sair com Montenegro, desde que ele prometa ficar mais solto durante a conversa dos dois. Montenegro promete que beberá uns dois drinques para relaxar. Zilda convence Pedro a não se casar com ela, enquanto Mercedes e Bruno preparam tudo para seu casamento. Maurício continua brigando com a sogra como sempre fez. Rosemere procura Balthazar, os dois ficam juntos, na marcenaria. Enquanto isso, Montenegro se declara a Rafaela, dizendo-lhe que sempre foi apaixonado. Ela se declara também e os dois ficam juntos e felizes.
1 note · View note
ifnow · 4 years
Text
#LiviaIndica – Filme “O Poço” e a relação com o livro “Dom Quixote de la Mancha”
[contém spoiler, conteúdo sensível - classificação 16 anos]
Tumblr media
“Existem três tipos de pessoas. As de cima, as de baixo e as que caem”
O filme “O poço” (El hoyo – 21 de fevereiro 2020) chegou na plataforma de streaming Netflix causando  alvoroço. Misturando elementos do gênero gore (filmes com cenas extremamente violentas, muito sangue, vísceras e restos mortais de humanos ou animais) com filosofia, literatura e até mesmo religião; sem dúvidas, um filme muito complexo.
Não fiz, de início, a conexão com o cristianismo, por me faltar conhecimento sobre o assunto. Portanto, como foge da minha alçada, não citarei nenhuma relação. É possível encontrar essa e outras, aliás, muitas outras, interpretações pela internet.
Para clarear as ideias e conseguirmos fazer as abstrações necessárias, vamos compreender o poço como sendo uma metáfora para o sistema capitalista; seus níveis são as classes e a desigualdade só cresce à medida que os níveis vão descendo.
Foi genial a escolha da comida para representar a desigualdade no capitalismo. Principalmente por ela ser um fator de humanização, quem está nos primeiros níveis come bem, tem boa aparência e não fica doente; quem está nos níveis baixos come mal, adoece, enlouquece e, em casos extremos de desnutrição, morre. Qualquer semelhança com a nossa realidade não é mera coincidência.
O nível zero representa o total luxo: um farto banquete é servido todos os dias. Os dois prisioneiros têm dois minutos para se servirem à vontade até a refeição descer, não sendo possível guardar alimentos, pois sofrem punições. Os de baixo vão ficando cada vez mais com as sobras dos de cima, a comida vai acabando e descendo, descendo, até  sobrarem  somente ossos,  e depois, pratos e bandejas; isso quando a comida não é sacaneada, pois, às vezes, os de cima urinam e defecam na comida de propósito, por puro sadismo.
Os prisioneiros do poço mudam de nível a cada mês: hora estão em cima, hora estão abaixo, aparentemente sem critério para a mudança, simplesmente adormecem e acordam em um nível diferente. Segundo a direção do poço, isso é feito para que todos possam se colocar no lugar do outro, despertando a solidariedade espontânea, até que aprendam a comer o suficiente para sua subsistência e passem a deixar comida para os de baixo, sucessivamente, até todos estarem alimentados. Será que funciona? É assim que acontece no capitalismo?  
Goreng (interpretado pelo ator Ivan Massagué) é o protagonista do filme, e escolhe ir por livre e espontânea vontade ao poço. Assim como todo prisioneiro, pôde escolher um objeto para levar consigo; sua escolha foi o livro Dom Quixote. Neste momento, fiquei me perguntando o porquê da escolha, pois obviamente não foi em vão. O que me intrigou foi o fato de Dom Quixote de la Mancha (século XVII) ser um livro com um clima divertido, que te faz dar risada das malucas aventuras do cavaleiro, clima totalmente oposto ao do poço, sombrio, agoniante. Até esse ponto não fiz praticamente nenhuma relação com o livro, a não ser a de que ambos protagonistas, Goreng e Dom Quixote, saíram em suas missões por vontade própria.
Após viver muitos conflitos durante o mês que passou com o velho Trimagasi (ator Zorion Eguileor) e estar bastante debilitado físico e mentalmente, Goreng acaba por matá-lo (aqui está uma das cenas mais pesadas do filme, mas não vou descrevê-la , você terá que assistir!). Outra cena importante é a que, durante  a convivência de Goreng com Trimagasi, aparece uma mulher misteriosa, Miharu (atriz Alexandra Masangkay) junto com o banquete. Ela não fala, mas o velho diz que ela desce todos os meses em busca de seu filho (guarde essa informação!).Como são sempre dois prisioneiros por nível, quando um morre é rapidamente substituído. Em uma dessas trocas aparece a personagem Imoguiri (atriz Antonia San Juan), que estava lá também por vontade própria (após ficar desolada por uma doença) e era uma das entrevistadoras responsáveis por escolher quem entrava no poço. Imoguiri comete suicídio após descobrir que estava errada sobre a quantidade de níveis.
 Essa personagem representa aqueles que conseguem sair da bolha da vida perfeita e conhecer de perto as mazelas do sistema. Reconhecer que mentiam para ela sobre o número de níveis do poço, demonstra que não é porque você faz parte do capitalismo,  conhece todos os seus horrores: a visão de cima é bonita, e a de baixo te perturba. Foi insuportável para ela entender que tinha uma parcela de culpa em toda aquela desigualdade.Após mais essa morte, Goreng já está tendo muitas alucinações. Aparece então o personagem Baharat (ator Emilio Buale), um preso sonhador que possui uma corda para tentar subir de nível. O único problema é que ele depende da solidariedade dos de cima para apanhar a corda e assim subir.... Você acha que vão ajudá-lo?
Goreng finalmente encontra o seu Sancho Pança (parceiro de aventuras do Dom Quixote), que topa ir com ele descendo de níveis para forçar os prisioneiros a comerem o suficiente e deixarem para o próximo. Já que a solidariedade voluntária não funcionou, decidiram usar a violência, armados com uma faca e uma barra de ferro, vão descendo.Durante a descida, encontram o personagem Sr. Brambang (ator Eric Goode), velho conselheiro, que lhes dá a ideia de deixarem um dos pratos do banquete intacto para chegar como mensagem ao nível 0. Decidem-se pela panna cotta (sobremesa tipicamente italiana), prato pequeno e bonito, que faria pouca falta. No meio do filme, antes mesmo do aparecimento de Baharat, há uma cena em que os cozinheiros encontram um cabelo na panna cotta. Seria o cabelo de um dos dois e essa cena foi colocada fora de ordem? ? É uma hipótese, porém, se a mensagem conseguiu chegar, ela não foi sequer interpretada pelo nível 0.
Há um certo nível em que são severamente agredidos e acabam mais debilitados ainda. Dom quixote e Sancho Pança também são agredidos pelos lugares que passam, mas por motivos diferentes, nesse caso pelas mentiras inventadas pelo lunático cavaleiro, e o filme expõe a violência de uma maneira bem visceral, diferente do livro, que sempre trata com humor.Os últimos minutos do filme são bastante confusos. Ouvi muita gente reclamando por não ter entendido ou porque acharam ser  um filme “sem fim”. 
Chegando ao nível 333, encontram uma garotinha embaixo de uma cama. Seria a filha de Miharu? Fisicamente se parecem. Na cena dão a panna cotta à menina. Bahabat não resiste aos ferimentos e morre. Na última cena, Goreng alucina, como já havia feito outras vezes, em uma conversa com Trimagasi, e resolve usar a menina como mensagem, deixando-a na plataforma para subir e chegar ao nível 0. Ele então abandona a plataforma e segue em direção à escuridão. Morreu solitário e como um louco, assim como Dom Quixote, mergulhado em suas próprias ilusões.
A garota não existe. Essa é minha interpretação. Ela é fruto da mente perturbada e extremamente fragilizada de Goreng. Ao comer a panna cotta para não morrer, sua mente cria a menina como forma de conforto. Como poderia ela estar bem e limpa em relação aos outros ou mesmo viva naquela prisão?  Vejo a criança, como todas as crianças do mundo, como símbolo de esperança e mudança no futuro.
O filme dá abertura para uma longa explicação filosófica na qual não me estenderei, mas da qual  não posso negar a existência: Goreng seria inicialmente bom, mas o sistema o corrompeu (parafraseando o filósofo iluminista Rousseau) ou o homem é o lobo do homem, inclinado aos seus instintos, egoísta e mau, (parafraseando o filósofo inglês Hobbes) e a sociedade o molda pelo “contrato social”?
Sobre o filme não ter um fim, eu mesma não vejo possibilidade de ter um, pois sendo uma crítica ao capitalismo e nos sendo desconhecido o que vem após, não há motivo para ter fim, é uma prisão que ainda vivemos.
Para fechar minha análise, sugiro que você preste atenção à trilha sonora do filme: ela é praticamente inexistente, tudo que se ouve são sons do tilintar de talheres, copos e louças e um som semelhante ao de um ponteiro passando os minutos no relógio. Como nada no filme é em vão, o pouco som seria  para representar o vazio, a ausência de tudo e o fato de o único som acontecer  durante as refeições, elemento central do filme, significa que tudo gira em torno delas e da rapidez com que ela passa pelos níveis.
Como última sugestão,  sugiro a leitura de Dom Quixote de la Mancha,  romance clássico e muito divertido do escritor espanhol Miguel de Cervantes,  uma sátira às antigas novelas de cavalaria.
Há também a hipótese de que a garota exista. Qual foi sua interpretação? Conte para mim!
1 note · View note
vicornia · 5 years
Text
O Bullying e a aceitação
Andar na escola para algumas pessoas parece mais uma forma de tortura, do que de adquirir conhecimento, pois principalmente la acontece o bullying.
Crianças e adolescentes podem ser malvadas e até cruéis, machucando e humilhando os colegas que de alguma forma se diferenciam dos outros, transformando assim, um dia que era para ser tranquilo e educativo em um verdadeiro inferno para a vitima, causando na mesma problemas físicos e piscologicos.
Pessoas que sofrem bullying ficam psicologicamente abaladas, passam a não acreditar mais em si mesmas e adquirem uma auto-estima baixíssima, que pode levar anos para ser recuperada e algumas vezes nem são, fazendo com que a vitima se sinta um "lixo".
Você já passou por isso?
Dói né?
Eu sei o quanto dói.....eu já passei por isso, na escola me apelidaram de coisas horríveis, eles me machucavam, me humilhavam, faziam eu me sentir um lixo, eu chorava sozinha, sofria muito....me olhava no espelho e odiava o reflexo,pois eu via o que eles me faziam acreditar que eu era, uma "gorda" "inútil" "feia".
E por muitos anos acreditei neles, até que um dia alguém me disse "nossa mais você têm um corpo muito bonito" e é claro eu agradeci mesmo que não acreditasse, e então novamente alguém chegou em mim e disse " o seu cabelo é tão bonito por que você não solta ele?", Confesso que com o cabelo foi minha primeira libertação passei a gostar do meu cabelo e a soltar ele sempre, foi assim que me libertei da primeira amarra que o bullying havia colocado em mim, quando eu assumi os meus cachos, e assim aos poucos uma a uma as amarras foram se soltando, fui me libertando, fui ousando "espera por que eu preciso usar só listras verticais se eu gosto das horizontais?" mudei meus looks e passei a usar o que eu gostava independente do jeito que me olhassem na rua ou dos comentários que fizessem, eu estava envolta pelo amor próprio eu não importava se tal estilo de roupa eu me deixava mais magra,eu não me importava pois eu fui me vendo, me aceitando, eu fui me amando.
"Sim é verdade eu sou gorda e dai?" "Você acha que o meu cabelo parece um esfregão? Que pena, mas eu acho ele lindo".
Mas sabe por que eu estou contando tudo isso?
Por que eu passei pelo que você passou ou esta passando, e quero te dizer que independente do que os outros dizem de você, saiba que sim você é lindo (a), sim você é importante, sim você é inteligente, e daí que você é mais alta que a outras garotas?isso te faz diferente, especial e linda; seu cabelo não é liso?mas qual o problema? Veja que ondas lindas caem sobre os seus ombros,te fazem única (o); Sua barriguinha dobra 3 vezes quando você senta? Não tem problema veja que lindos pneuzinhos.
Eu sei que já de deram apelidos cruéis, eu sei também que doeu muito mas....se olhe no espelho veja todo encanto que você possui, perceba que olhos brilhantes, e seu cabelo nossa como são macios, um rosto tão esculpido,observe o quanto cada coisinha em você te faz uma obra prima, mas ai você se pergunta "então por que eram tão cruéis comigo?" Eles viam tudo isso que eu falei e por isso faziam de tudo para te machucar para ofuscar o brilho que tem em você.
Sei que não vai ser um texto que vai resolver todos os seus problemas de auto estima, pois isso leva um tempo, eu mesma ainda não estou totalmente "curada" da baixa auto-estima eu estou aos poucos,e logo eu chego la, mas mesmo que só um texto não cure, já é um primeiro passo para a aceitação e amor próprio.
Umas das dicas que eu dou é desabafe, em um caderno, com um amigo, com o cachorro,etc... Com quem você confia e claro se você se sentir confortável conte nos comentários a sua história, posso tentar ajuda la (o).
Enfim espero ter ajudado nem que seja um pouquinho, obrigada mesmo pela atenção e por ter lido até aqui, se gostou do texto por favor compartilhe com seus amigos isso ajudará muito
Obrigada
Bjs da Viih♥️
Tumblr media
1 note · View note
autosabotagens · 5 years
Text
Assim que chegou, estacionou seu carro e abriu a porta de sua sala, e então se deparou com um grupo de pessoas em sua casa:
— O que ela faz aqui?! O que está fazendo?! Tire ela daqui.
Disse Ophelia enfurecida por se encontrar com seu irmão Louis, sentado em seu sofá ao lado de Amélia e Martini.
— Não seja ingrata! Vim lhe ajudar.
Respondeu Amélia.
— Você adora confundir seus alunos com sua empatia falsa, cheia de arrogâncias e falsas grandezas. Olhe para mim! Tenho tanto dinheiro quanto você! Cansei de ser só mais uma de muitas. Eu tenho cara de quem precisa de ajuda?!
Respondeu Ophelia, furiosa.
— Como psiquiatra ou amigo? Se for como psiquiatra, talvez sim.
Respondeu Martini.
— Saia da minha casa. O que você faz aqui, Martini?! Parece o chaveirinho da família Ricci.
Respondeu Ophelia, furiosa e confusa, desorganizando suas emoções.
— Ninguém é obrigado a lidar com sua neurose, Ophelia. Fale o que quiser para disfarçar suas projeções sobre mim. Eu sei que quando se direciona a mim como "chaveirinho", seu subconsciente fala de si mesma. Pois foi assim que se sentiu com a conversa difusa naquele consultório com o Bernardo. Se sentiu usada, não foi, "ovelhinha"? Não se preocupe, é isso o que ele faz, entra na sua cabeça.
Disse, Martini, muito cauteloso.
— "Entra na minha cabeça"? Como você está fazendo agora?!
Sorriu Ophelia, de forma irônica e furiosa.
— Eu precisei de ajuda. Liguei para Amélia pois não sei dirigir e estou ilhado sem celulares, só tinha acesso às ligações... E como você sabe, essa casa fica á deriva, tudo é muito longe de onde você estuda. Meu único acesso é a minha faculdade Belas Artes aqui ao lado...
Explicava Louis, sendo interrompido por Amélia: — Ele achava que você estaria na faculdade no momento do atentado. Não se lembrava se estava no meu consultório ou na aula. Para sua segurança, vim até ele para ser companhia e proteção. Lhe liguei várias e várias vezes. Estávamos preocupados. Resolvemos esperar, e se não voltasse para casa, iríamos todos juntos atrás de você. Como ele mesmo disse, não tinha transporte para ir até você, Ophelia.
— E o que ele faz aqui?
Disse Ophelia apontando para seu professor Martini.
— Eu sou psiquiatra, a especialidade da Amélia é forense. Mas eu sou especialista em psicose. Seu irmão ao que chegou em meus ouvidos tem transtorno dissociativo. Ele poderia ter crises segundo Amélia, como já estavamos juntos, resolvi acompanha-la.
Respondeu Martini, de forma madura, relevando os ditos pela Ophelia, por conta de seu estado alterado.
— Ok. Entendi. Estou viva. Muito obrigada e podem ir.
Disse Ophelia, sentando-se se maneira debochada.
— Ouçam o que eles tem a dizer. Por favor.
Disse seu irmão Louis.
— Eu gostava mais do Pedro. Ele tinha razão sobre não confiar a história da Francine com Amélia.
Ironizou Ophelia.
— Não é atoa que o Pedro é sintoma da minha psicose. Escute-os.
Afirmou Louis.
— Ok. Estou ouvindo.
Ophelia cedia ao pedido do irmão.
— Angeline me ligou comunicando sobre o atentado. Tenho vários problemas e assuntos para resolver perante a Universidade. Inclusive já sei a razão de termos sidos atacados, desvendamos o antidoto que foi usado na Francine. Claro, ele precisa ser aperfeiçoado mas quem está por trás disso, não está feliz. Sou tão vítima quanto você nessa história. Se está chateada por conta das acusações do Bernardo, tudo bem. Tem direito de se chatear. Você me contou sua história e não lhe contei as minhas.
Disse Amélia.
— Certo. Conte-me.
Respondeu Ophelia, que já estaria finalmente a ouvir atentamente.
— Todos sabem a história romantizada da minha família, mas vamos lá. Meu pai era um magnata, psiquiatra forense, morreu num incêndio na mansão antiga dos Ricci em 1999. Todos sabem disso. Eu fui criada pela mãe, e era ainda criança, quando minha irmã já era mais velha na época. Quando cresci e me formei, investiguei por mim mesma a morte do meu pai, chegando a conclusão que Aurora Ricci (minha irmã), provocou o incêndio, colocando a culpa em mim, como um acidente ou melhor, homicídio doloso. Como eu era de menor e tinha bons advogados, não pude ir presa mas passei metada da infância internada em um hospital psiquiátrico, pela responsabilidade de uma morte grande como a do meu pai, que por sinal, era falsa. Descobri também a psicopatia da minha irmã, que sempre foi uma boa psiquiatra forense, quase igual a meu pai, só não igual pela frieza. Eu e Aurora tinhamos uma rivalidade profunda, até o dia que cansada de suas provocações, quando Aurora tentou recriar o antídoto do pai, para desencadear psicopatia (uma teoria que ele escreveu em 1998, sem intenção de publica-lo, apenas um estudo livre e genuíno), Aurora quis aperfeiçoa-la para vender para a mafia da indústria farmacêutica e sabe lá Deus, como iriam usar. Sobre as acusações de "eu estar supostamente dependendo meus pacientes", isso foi a própria Aurora quem forjou. Ela queria destruir minha carreira quando a confrontei. E também fez com que eu perdesse a credibilidade quando a acusasse. Como ela e eu tínhamos bons advogados, a batalha travou na justiça, e nunca terminou de se estender. Então, quando planejei levar a história á público, ela descobriu antes mesmo que eu o fizesse, e tentou acabar com minha credibilidade profissional para que minha índole se manifestasse duvidosa e ninguém acreditasse em mim. Então eu desisti.
Disse Amélia, segurando suas lágrimas, pois pela primeira vez falaria abertamente sobre seus gatilhos emocionais.
— Certo, estou tentando processar. São muitos estímulos e informações ao mesmo tempo. O que exatamente Aurora Ricci queria causando aquele incêndio e colocando na sua responsabilidade?
Questionou Ophelia.
— Ora, vamos lá Ophelia! Não era você quem queria ser forense? essa dúvida não deveria nem chegar a ser uma dúvida para você.
Martini a repreendia, enquanto ascendia um cigarro.
— Diga-me Ophelia, o que um psicopata busca?
Questionou Amélia.
— Status, poder e diversão... Entendi. Aurora Ricci buscava a herança do seu pai, e como sabia que era reconhecida como a filha inteligente, seria a principal herdeira. Lhe culpou para se livrar da dor e pela auto preservação, obtendo então status, poder e claro, diversão.
Respondeu Ophelia.
— Mas isso não é tudo. O grande problema é que atualmente estão atrás desse antídoto e não sabemos ao certo quem. Por isso, quando soube da história da Francine desde o início eu estranhei. Ninguém queria que eu me envolvesse por ser sujo demais. Mas aqui estamos nós.
Revelou Amélia.
— A própria Aurora Ricci está causando isso. Não é óbvio?
Questionou Ophelia.
— Justamente por ser óbvio, não é ela quem está por trás disso.
Ironizou Martini.
— Como assim? Ser "óbvio" não anulam as possibilidades, pelo contrário, aumentam elas. Isso é lógica.
Afirmou Ophelia.
— Não. Aurora Ricci está presa até a batalha na justiça terminar. Quando o caso foi reaberto, anularam totalmente a minha participação. E ela se tornou a principal suspeita do crime. Como é muito poderosa, resolveram prende-la até terminar e sem provas, ela deve ser solta. Estão investigando. Minha advogada vem tentando conseguir tempo. Mas Aurora não pode sair.
Afirmou Amélia.
— Minha supeita é o Bernardo.
Afirmou Martini.
— Não, o Bernardo é só um advogado mal amado.
Ironizou Amélia.
— Mas vive procurando pela Aurora. Como se quisesse chegar até ela.
Afirmou Martini.
— Mas Bernardo não tem conhecimento do antídoto. Ele apenas tem uma rivalidade comigo de anos. Antes de ser o melhor advogado de Vianna, foi reporter disfarçado. Vivia criando matérias que conspirassem contra mim, com inuito de ganhar fama. Eu era sua escada para o sucesso. Ele tem apresso pela Aurora por a mesma ter vendido informações falsas sobre mim. Por isso a busca incansável atrás dela. Ele não pode descobri sobre minha família. O que aquele desgraçado não faria se soubesse do antídoto?
Relatou Amélia, enfurecida.
— E quem dirás que ele já não sabe?!
Ironizou Louis, que estaria calado boa parte do tempo, e roendo suas unhas.
— Ele não sabe. Se soubesse, não pediria a participação da Aurora no caso. Apenas publicaria a matéria.
Disse Amélia.
— Enfim, preciso ir até seu consultório pegar meu casaco. O esqueci lá. E também... Aqui não parece seguro. Nenhum lugar parece seguro. Algum dos dois tem porte de arma?
Ophelia disse, farta do assunto e exausta de tantos problemas.
— "Exploda-se o mundo e devolva meu casaco", é tudo o que pensa? Não, não tenho porte de arma, tenho livros, muito mais perigosos, se não fossem, a educação do governo de Vienna, seria muito melhor e acessível.
Disse Amélia, sorrindo ao final da frase.
— Pegue leve com Ophelia, dê um tempo para que ela absorva as informações. É muito para processar... Não temos porte de arma, mas Amélia tem seguranças, lembre-se disso.
Disse Martini, cauteloso.
— Com ou sem casaco, você e nem ninguém aqui vai voltar aquele consultório. Se bem conheço esse jogo, aquela porcaria foi grampeada pelo Bernardo. Ou você acha que ele foi lá de graça afrontar a Angeline?! Lembre-se do que ele diz: "Tudo tem um preço, ovelhinha."
Ironizou Amélia, de forma desprezível perante a situação.
0 notes
filha-do-reiii · 6 years
Text
Sabe aquelas vezes em que você para e sente aquele aperto no peito, aquela vontade incontrolável de chorar? Aquele momento em que parece que tudo vai desmoronar em cima da sua cabeça? É, eu sei que é difícil! De fato, não é fácil sentir tanto e continuar sorrindo como se nada tivesse acontecendo aí dentro desse coraçãozinho. As pessoas sempre falam que tudo nessa vida passa. Aí você se pergunta: "será que realmente vai passar?" A ferida parece ser tão profunda que você chega a pensar que é impossível dela ser cicatrizada. Mas deixa eu te falar uma coisa: Deus abriu o mar vermelho para o povo de Israel passar; Deus fez jorrar água de uma rocha para o seu povo beber; Deus fez a filha de Jairo ressuscitar; Deus fez Bartimeu enxergar; Deus enviou Maná do céu para o povo comer no deserto; Então... O que é o seu problema perto de um Deus tão grande, não é mesmo?! Qual problema é esse que Deus não pode resolver?! Certas dores são importantes serem sentidas. Ninguém adquire experiência na bonança. É na luta que você amadurece, é na luta que você adquire experiência; é na luta que você aprende a lutar. Se achega mais perto de Deus. Conte para Deus das suas dores, do que te entristece, daquilo que tira a tua paz... Conte! O Senhor vai te escutar e irá confortar o teu coração. Deus sabe reverter as situações de uma maneira inexplicável. Ele é especialista em mudar rumos de histórias. Ei! Não conte das suas feridas para quem não tem remédio para aliviar suas dores. Procure Aquele que pode todas as coisas! Sim, esse Alguém é DEUS!!
15 notes · View notes
Text
Amor de outras vidas-Capitulo 80
Vanessa: Bom dia Paulinha.(entrando)
Paula: Bom dia Van.(sorrindo)
Van: Então, como estão as coisas?
Paula: Os dados foram retirados de todos os acessos dos sócios, mas você sabe que será questão de tempo até eles perceberem e virem atrás.
Van: Eu sei..(preocupada)
Paula: Já sabe o que fazer?
Van: Não faço ideia...(suspirando) mas eu vou descobrir, por enquanto, apenas mantenha a discrição, e certifique-se que nada sairá daqui, nesse momento ninguém é confiável.
Paula: Pode deixar Van.(sorrindo)
Fui para a minha sala olhar tudo o que havia sido levantando, nada daquilo fazia sentido, havia ainda uma esperança se levarmos em conta a suposição levantada por May, mas ainda sim, os documentos pareciam inalterados, eu tinha funcionários capacitados para fazer esse trabalho, mas nesse momento, eu não podia confiar em nenhum deles, pois se alguém fez aquilo, esse alguém estava lá dentro.
~Abrem a porta~
Van: Bebê, achei que viria mais tarde.(de costas)
Sérgio: Achei que assim como ela, eu tinha o livre arbítrio para entrar aqui, quando eu quisesse.
Van: Pai! (Assustada)
Sérgio: Calma, não precisa se assustar...(se aproximando)
Van: Isso é um sonho...
Sérgio: Não, e não sou um fantasma...(sorrindo) mas há uma ligação forte entre você e esse plano, e você pode entrar contato com quem você ama, mesmo que não queira.
Van: E o que faz aqui? Além de, claro, ver a sua empresa desmoronar em cima de mim.(suspirando) perdão pai.
Sérgio: Não, você não precisa me pedir perdão...(acariciando seu rosto) eu vim te alertar filha, sobre tudo o que está acontecendo e o que está para acontecer.
Van: Pai, eu nem sempre sonho com você, gostaria que fosse diferente.
Sérgio: Vanessa, isso não é um sonho, o seu espírito está desse lado agora...
Van: Como isso é possível? Uma transgressão? Mas essa é...
Sérgio: A sua vida atual...sim, porque tudo o que está acontecendo agora, já aconteceu em sua vida passada, eram outros problemas, outros momentos, mas você lutava contra a mesma coisa...
Van: Isso é um sonho, não é real...(fechando os olhos)
Sérgio: Não adianta filha, seu corpo está no plano real, mas o seu espírito está aqui, e você voltara para ao seu plano real, assim que conseguir conversamos.
Van: E o que tanto quer me falar?
Sérgio: Você libertar seu espírito daquele que sempre quis a destruir.
Van: Como assim?
Sérgio: Além de você e Clara...algo muito forte de sua vida está reencarnada, e mais uma vez, ela quer destruir você...(Enfraquecendo)
Van: Pai...(estranhando)
Sergio: Tome cuidado! Ela é o motivo para todos os seus problemas, escreva um final diferente.(desaparecendo)
No quarto
Clara: Vanessa...(a chamando) Van, Vanessa.
Van: Pai...(assustada)
Clara: Meu amor sou eu! (Preocupada) o que aconteceu?
Van: Clara...eu tive um sonho estranho.(ofegante)
Clara: O que foi?
Van: Meu pai, estava lá, e...e na verdade não era uma sonho, eu estava apavorada.
Clara: Calma meu amor.(a abraçando) eu estou aqui com você.
Van: Eu achei que não voltaria.(a abraçando forte)
Clara: E quem disse que voltou?(sussurrando)
Van: Clara! (Saindo do abraço)
~Despertador~
Acordei um pouco atordoada, aqueles sonhos haviam sido assustadores, ao meu lado Clara dormia tranquilamente, eu parecia que não havia pregado o olho, só havia uma pessoa que podia decifra-lo para mim, mas eu ainda tinha o problema na empresa para resolver, mas se meu pai tivesse certo? E se todos os meus problemas girasse me torno do meu passado? Como eu ia muda-lo?
Na casa da May
Lu: Bom dia bebê.(sonolenta) acordou cedo.
Fernanda: Pois é.(lhe entregando uma bandeja) aproveitei para lhe preparar um café.
Lu: O que aconteceu? (rindo)
Fernanda: Quer parar de implicar, e apenas aceitar isso como um ato romântico.(revirando os olhos)
Lu: Tem razão bebê...(sorrindo) obrigada.
Fernanda: Tenho que ir pra empresa daqui a pouco.(lhe dando um beijo) e levar minhas coisas para o meu apartamento.
Lu: Porque bebê? ta tão bom ficar com você aqui...(sorrindo) além do mais me prometeu que passaria as férias comigo.
Fernanda: Eu sei Lu...(suspirando) mas sua irmã também mora aqui, e eu tenho meu apartamento e você pode ficar lá comigo também, eu não sei quando teremos dias tranquilos novamente.
Lu: Está preocupada não é?(acariciando seu rosto)
Fernanda: Eu estou a muito tempo na CIA Mesquita...(suspirando) é impossível não me preocupar, são 7 anos lá, eu deixei minha cidade natal, pra construir a minha vida, e eu consegui, graças a esse trabalho, e ao longo do tempo, algumas pessoas ali, tornaram os meus dias menos solitários e eu não sei como fazer se...
Lu: Hey, vai ficar tudo bem...(a abraçando) isso vai passar, e da melhor maneira, tenho certeza.
~mensagem~
Vanessa: Fe, bom dia, preciso que vá fazendo os cálculos sem mim, Clara está indo para te ajudar, preciso fazer uma coisa antes.
No AP da Van
Clara: Amor, você tem certeza que não quer que eu a acompanhe?
Van: Tenho meu amor.(lhe dando um beijo) preciso fazer isso sozinha.
Clara: Van, você tá bem?
Van: Estou amor.(sorrindo) tá tudo bem, eu vou falar com uma pessoa que eu conheço, ele me ajudou uma vez e acho que pode me ajudar novamente.
Clara: Tudo bem, eu vou indo pra empresa então, May também está indo pra lá.(lhe dando um beijo) se cuida, e me liga.
Van: Pode deixar meu amor.(sorrindo)
Na empresa
Lisa: E então, alguma novidade?
Júnior: Bom dia para você também.(arqueando as sobrancelhas) e não, novidade nenhuma, pelo que eu tô vendo, Vanessa não vai explodir a bomba para todos.
Lisa: Já desconfiava, Mayra está junto com ela, e ela é muito esperta.(pensativa) talvez até já desconfie do que está acontecendo.
Júnior: Isso é ruim?
Lisa: Num primeiro momento não, mas não podemos deixar que desmascarem antes, precisamos de informações sobre o que está acontecendo, as consiga.
Júnior: Vanessa nunca foi com a minha cara, mesmo eu sendo casado com a Thaís, ela confiaria em qualquer outro menos em mim.
Lisa: Aí que está o ponto, ela e sua esposa são melhores amigas, e fazem parte da mesma panela, Thaís com certeza sabe o que está acontecendo, tire as informações dela.
Júnior: Ela voltou estranha dessa viagem, mal falou comigo, ela tá mudada e...
Lisa: Júnior, me poupe do seu drama matrimonial, apenas consiga o que eu te pedi.(saindo)
Não contei para Clara onde estava indo e nem sobre meu sonho, fazia tempo que eu não os tinha, pra falar a verdade eu mesma já havia quebrado a ligação, não sei se Eli poderia me ajudar, mas não custava tentar.
Van: Com licença...(entrando)
Eli: Vanessa...(surpreso)
Van: Porque a surpresa, você não é um vidente?(arqueando as sobrancelhas) achei que saberia que eu estava vindo até você.
Eli: Esqueça tudo o que leu e viu sobre videntes, é mais que ler uma mão ou prever futuros.
Van: De qualquer não foi pra isso que vim aqui.
Eli: Eu imagino que não, o que aconteceu?
Van:, Tive um sonho essa noite, com meu pai, e outro na sequência.(suspirando) com a Clara.
Eli: Tudo bem, me conte o que viu.(pedindo para que se sente)
Van: Bom...
Contei para Eli tudo o que havia acontecido em meu sonho, que de acordo com o meu pai não era um sonho, e sim que eu havia sido levado para um outro plano astral, parecia muito real, meu pai havia me dito aquelas coisas e parecia que ele sabia exatamente como eu estava me sentindo e pelo o que estava passando.
Eli: Uau, Vanessa, você entendeu o recado que o seu pai tentou lhe passar?
Van: Não, eu suponho, que tenha a ver com o meu passado, mas eu não faço do que isso signifique.
Eli: Sua vida nesse plano, está ligada a outra vida, que você teve, e agora que reencarnada, precisa consertar as coisas, para que consiga a paz.
Van: Isso significa que...
Eli: Você precisa voltar ao seu passado, transgredir novamente.
11 notes · View notes
nur-existieren · 2 years
Text
🧐🤔
Se pudesse escolher qualquer pessoa no mundo, quem convidaria para jantar?
Gostaria de ser famoso? De que forma?
Antes de fazer um telefonema, ensaia o que vai dizer? Porquê?
Como seria um dia perfeito para si?
Quando foi a última vez que cantou sozinho? E para outra pessoa?
Se pudesse viver até os 90 anos e ter o corpo ou a mente de alguém de 30 durante os últimos 60 anos de sua vida, qual das duas opções escolheria?
Tem uma intuição secreta de como vai morrer?
Diga três coisas que acredita ter em comum com o seu interlocutor.
Por que aspectos da sua vida se sente mais agradecido?
Se pudesse mudar algo na forma como foi educado, o que seria?
Em 4 minutos, conte ao seu companheiro a história da sua vida com todo o detalhe possível.
Se acordasse amanhã com uma nova capacidade ou qualidade, qual seria?
Se uma bola de cristal pudesse contar a verdade sobre si, a sua vida, o futuro ou qualquer outra coisa, o que lhe perguntaria?
Há algo que há muito tempo deseja fazer? Por que ainda não fez?
Qual é a sua maior conquista?
O que mais valoriza num amigo?
Qual é a sua lembrança mais valiosa?
Qual é a sua lembrança mais dolorosa?
Se soubesse que vai morrer daqui a um ano de forma repentina, mudaria alguma coisa na sua forma de viver? Porquê?
O que significa a amizade para si?
Que importância tem o amor e o afeto na sua vida?
Compartilhem, de forma alternada, cinco características que consideram positivas um no outro.
A sua família é próxima e carinhosa? Acha que a sua infância foi mais feliz do que a da maioria das pessoas?
Como se sente em relação à sua mãe?
Diga três frases usando o pronome “nós”. Por exemplo, “nós estamos neste momento a sentir...”
Complete esta frase: “Gostaria de ter alguém com quem partilhar...”.
Se se tornasse amigo íntimo do seu companheiro, partilhe com ele algo que fosse importante que ele soubesse.
Diga ao seu companheiro o que mais gostou nele. Seja muito honesto e diga coisas que não diria a alguém que acabou de conhecer.
Partilhe um momento embaraçoso da sua vida.
Quando foi a última vez que chorou à frente de alguém? E sozinho?
Diga ao seu interlocutor algo que já gosta nele.
Há algo que seja muito sério, sobre o qual não devem ser feitas piadas?
Se morresse esta noite sem possibilidade de falar com ninguém, o que lamentaria não ter dito a uma pessoa? Por que não disse até agora?
A sua casa pegou fogo com todos os seus bens lá dentro. Depois de salvar seus entes queridos e seus animais de estimação, sobra tempo para salvar um único objeto. Qual escolheria? Porquê?
De todas as pessoas da sua família, qual morte seria mais dolorosa para si? Porquê?
Partilhe um problema pessoal e peça ao seu interlocutor que explique como ele ou ela teriam agido para o resolver. Pergunte também como é que ele acha que você se sente em relação ao problema que escolheu.
1 note · View note