#Por mais que você esteja passando por algum
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MENORES NÃO INTERAJAM!
haechan x leitora professora e aluno, todos são maiores de idade (só p deixar claro), meio slowburn(?), sexo sem proteção, cream pie, sempre dirty talk, tinha mais uma cena em mente, mas cortei pq achei q já tava na hora. espero que gostem!
Se te perguntassem sobre Donghyuck Lee, você torceria o nariz e reviraria os olhos. O próprio também esboçaria uma reação parecida, talvez até mais debochada. Não se suportam desde o primeiro momento em que ele pisou na sua sala de aula. Veja bem, você é uma professora rígida, sempre exige máximo respeito, mesmo que seja “apenas um cursinho de Inglês”, nas palavras de Haechan.
Se entrar em sala, tem que cumprimentar a autoridade com um boa noite, mesmo à contra gosto. Isso é o mínimo de respeito, é educação básica. Justo no primeiro dia, ele fez questão de te ignorar e de soltar um risinho debochado quando você o alfinetou por não ter sido educado. Ele odiou. Pediu desculpas carregadas de ironia e prometeu a si mesmo que faria sua vida um pouco mais difícil.
Donghyuck se acha importante demais, é claro para você. Aula após aula ele tenta quebrar sua postura, seja fazendo perguntas muito pessoais no meio da explicação para te desconcertar, ou discordando de uma opinião sua só para causar algum tipo de comoção, ou reclamando dos tópicos entediantes da lição para te irritar. Entretanto, quem vai embora frustrado é ele. Você é uma ótima atriz e finge adorar toda e qualquer interação que têm durante as quase uma hora e meia de aula, fazendo os outros alunos, principalmente os mais velhos, adultos cansados do trabalho, rirem da situação. Haechan parece ser o único que te odeia.
No entanto, conforme o tempo vai passando, mesmo que ele não queira admitir, Lee passa a gostar de você. Não, a admirar você. (In)felizmente, é muito boa no que faz. Ele assimila rápido às suas explicações, a sua dinâmica funciona, é eficiente. As notas nunca foram tão altas, apesar de não se esforçar tanto para realizar as tarefas ou as provas. A fluência nunca pareceu tão perto, graças às suas aulas.
Mas também tem algo em você que desperta uma curiosidade genuína nele, por isso ele continua a implicar contigo com as perguntas sobre sua vida fora da sala de aula. Ele adora saber pequenas anedotas das outras milhões de coisas que você curte fazer, seus interesses, seus amigos, seus dates.
“Teacher, can I ask you something?” Haechan te interrompe pela quarta ou quinta vez, mas agora ele é muito mais doce do que antes. Se fosse há uns meses atrás, perguntaria o quisesse na lata, apenas pelo prazer de te aborrecer.
“For God’s sake… does it have anything to do with the class?” Sarah, uma classmate, a única outra aluna no início dos vinte, rebate em sua defesa. Uma chata, sempre roubando sua atenção. Outro dia, você foi ensinar a expressão teacher’s pet e a turma toda anotou no caderno com o nome dela ao lado.
Ele a ignora completamente, mesmo quando você sorri na direção da jovem. “What’s your ideal type, teacher?” Indaga, frisando o vocativo para alfinetar Sarah. Ele não havia falado com ela, sim contigo.
“My ideal type?” Você parece ponderar, mas já sabe a resposta.
Se fosse em qualquer outra turma, responderia sem medo. Porém, como explicar que ‘sunkissed, dark hair’ não é uma descrição muito específica dele? “I don’t have a type, actually.” Escolhe não se expor.
Assim, você volta o foco para os alunos novamente, deixando Haechan com um bico no canto da sala. Sua sorte é que ele não está num dia muito criativo, então não consegue retornar ao assunto sem soar muito interessado.
Talvez ele esteja mesmo interessado. Mesmo ainda agindo feito um pé no saco às vezes e sendo um chatinho que faz você ir embora para casa com a bateria social inexistente de propósito, Lee reparou que agora não faz mais por implicância, e sim por querer sua atenção.
Ele passa a chegar mais cedo mais vezes para ter a oportunidade de te ver sair da aula anterior, rodeada de adolescentes que te idolatram, só para ter assunto quando a própria classe começasse uns vinte minutos depois. As expressões sem pé nem cabeça que estão no livro? Não se recorda de tê-las criticado, usando-as em todas as respostas e discussões. Enquanto você explica subjunctive, reported speech, ou qualquer outra coisa com seu jeito alegre e expressivo, ele sorri, completamente cativado.
Certo dia, você entra na sala usando roupas diferentes do comum. Um vestido tubinho curto abraça as suas curvas e o saltinho te dá uma postura confiante. Isso sem falar no cabelo, um total espetáculo acentuando os traços delicados do seu rosto, pintados de uma maquiagem discreta. Uau.
“Que isso, hein, teacher.” Sarah, a puxa-saco, acorda Hyuck de seus pensamentos. “Quem é o sortudo? Lucky one, não, lucky guy.”
“Thanks, baby.” Você responde, animadinha. “É um boyzinho, amigo de um amigo. A gente se conheceu outro dia e aí ele me chamou pra sair, enfim…”
Baixinho, enquanto os outros não chegam, você narra a história de como conheceu o tal cara. Haechan sente um mal estar na barriga, o sangue esquenta e ele sai da sala para beber uma água. Não pode ser, não pode estar com ciúmes da própria professora.
É claro que pode. Olha essa mulher, ele pensa durante a aula, ainda lutando contra as próprias emoções. Ainda assim, não está sendo um bom aluno hoje porque está distraído reparando em você. As pernas torneadas, a cinturinha, o jeito que você fala… até mesmo o cheiro do seu perfume estava gerando algo nele.
Quando a aula acabou, Lee saiu disparado depois de se despedir brevemente, puto dentro das calças. Caminha tão rápido até o portão do curso que quase não repara na presença de Xiaojun, um amigo de seu primo Hendery. O outro é quem o chama para cumprimentá-lo.
“Coé, irmão. Tá vacilando? Nem fala mais?” Xiaojun brinca, batendo a mão e um dos ombros em Haechan.
“Ih, qual foi, Dejun. Tá fazendo o quê aqui, cara?”
Hyuck escaneia a aparência do parceiro, notando que ele está arrumadinho demais para ser uma coincidência qualquer.
“Pô,” O mais velho olha para dentro da escola à procura de algo, ou alguém. Então se aproxima do moreno e envolve um de seus ombros para contar sobre sua aparição repentina. “Tá ligado o Yangyang?” Lee afirma com a cabeça. “Então, ele tem um amigo, o Renjun. Sabe quem é?”
Que enrolação da porra, claro que ele sabe quem é, só vivem juntos.
“Sei.”
“Aí a prima do Renjun levou uma amiga, porra, uma gata, naquele churrasco de aniversário do Chenle.”
Não tinha ido ao tal evento porque teve de resolver uma pendência com uma garota, uma ficante. Longa história, complicada. Fica para depois.
“E daí?” Ele já estava sem paciência, e Xiaojun demora uma vida para se explicar.
“E daí que eu dei um papo nessa mina e vou levar ela pra jantar hoje.”
Ca-ra-lho. Na mesma hora em que a mente de Haechan liga os pontos, você se aproxima timidamente. Dejun larga o amigo com pressa e passa um dos braços pelo seu quadril, dando dois beijinhos nas suas bochechas logo depois.
Alguém devia tirar uma foto da expressão horrorizada de Lee. O tal carinha que vai te levar para um encontro é o próprio parceiro, Xiao Dejun? De primeira, a raiva dele inflama, o peito queima de inveja outra vez. Mas, pensando bem… Não querendo subestimar o amigo… só que claramente não combinam nada um com o outro.
“Vocês se conhecem?” Sua voz envergonhada questiona, então o seu date percebe que Hyuck lhe é familiar.
“Ele é meu amigo.” Haechan diz, te olhando fixamente. A mirada te prende porque é desconhecida, algo está diferente nele, porém não sabe dizer o que é.
Ele sabe muito bem. É a porra do ciúme.
“Eu sou professora dele.” Você fala, quase como se fosse uma pergunta, observando o seu acompanhante para ver se ele teria alguma reação negativa.
Ele ri alto. A ideia de pegar a professora do amigo é hilária. Com todo respeito a você, é claro. Donghyuck visivelmente pensa o oposto, a carranca que toma conta do rosto bonito expressa bem o que ele está pensando agora. Não querendo ser um completo babaca, mas já sendo, ele planeja acabar com esse risinho logo, logo. Não pode ser chamado de talarico ou fura olho se foi ele quem te conheceu e quem te quis primeiro. Certo? Na verdade, para ele, foda-se, te roubaria para si do mesmo jeito.
“Nem fodendo!” Renjun exclama, rindo sem acreditar no que acabara de ouvir. O mundo é muito pequeno mesmo.
No aniversário de Yangyang estão todos reunidos novamente, e Xiaojun aproveitou para se gabar de ter saído com a professora de Haechan, cuja feição transborda descontentamento. Se ele fosse um cara qualquer que não respeitasse a família dos outros, já teria metido um soco na cara de um hoje.
“E vocês saíram de novo?” Yangyang pergunta com curiosidade antes de levar a long neck aos lábios e saborear o amargo da loira gelada.
Haechan anseia a resposta. Seus olhos se apertam, assim como os dedos ao redor da própria cerveja.
“Não.” Xiaojun confessou, visivelmente decepcionado. “A gente se pegou no carro depois, mas acho que ela não tava na vibe. Deixei ela em casa e depois não nos falamos direito.”
Ao mesmo tempo que um alívio lava o peito angustiado do moreno, um pedaço dele quer gritar de raiva ao pensar que Xiaojun beijou você, te tocou, e sabe-se lá mais o que ele quis dizer com se pegar.
“E valeu a pena?” O outro indaga com malícia.
Infelizmente o sorriso de Liu alarga ao ver que o amigo estava com as bochechas corando, ele tenta esconder a resposta óbvia com um morder de lábios. Renjun cutuca Haechan enquanto um coro de ãhnnnnn preenche a sala de estar. Se Lee revirasse os olhos com um cadinho mais de força talvez eles saíssem de órbita. Que situação.
“Como é ter uma professora gostosa, Hyuck?” Hendery retoricamente lança o questionamento no meio dos amigos sem sequer interromper os dedos caóticos no console.
“Respeita ela, porra!”
Eles cessam a risada ao ouvi-lo exclamar pela primeira vez desde o início da conversa. “Ih, qual foi, relaxa.” Dejun responde, sua expressão metade severa e metade suspeita. “Não era ela que você não suportava?”
Haechan lembra-se vagamente de algumas vezes que chegou a reclamar no grupo de amigos durante as aulas. Ele fingia mexer no celular só para te incomodar, porém, a própria frustração o vencia por vezes e ele acabou enviando algumas mensagens para desabafar a insatisfação.
“Vamo mudar de assunto.” Começa Renjun, limpando a garganta para quebrar o silêncio da falta de resposta de Lee. “Quem vai na roda?”
A roda de samba mais esperada do mês se aproxima, Santa Teresa nunca fica sem receber os amigos por muito tempo, é quase tradição. O próximo Sábado promete.
Enquanto você se arrumava, Xiaojun te esperou no sofá da sua sala mexendo no celular. Ainda nem acredita que voltaram a conversar no meio da semana, muito menos no fato de que ele te convidou para sair de novo. Achou que o tivesse espantado no primeiro encontro.
A verdade é que ele é um doce, praticamente um príncipe, mas seu cansaço no dia te desanimou e, sem jeito, não conseguiu dizer o que significava sua carinha fechada. Por sorte, Dejun não levou para o coração e nem desistiu.
Quando o convite brilhou na notificação do celular, seu primeiro pensamento foi ‘roda de samba? nada a ver comigo’, entretanto, o papo dele é tão bom que te convenceu e ‘o que custa dar uma chance?’. Comparado a ficar em casa, seria muito melhor estar na companhia dele. O que você não esperava, porém, era que todos os amigos dele fossem, incluindo Haechan. Este fuzilava vocês dois sem disfarce algum, o que incomodou sua companhia levemente.
“Tá tudo bem por você ele estar aqui?” Xiaojun indaga ao seu ouvido. Além de querer ser discreto, ele aproveitou para jogar um charme e trocar um carinho. O afago desde o seu ombro até os dedos da sua mão não lhe passa despercebido, é muito bem-vindo e te alivia a tensão. “Tem certeza?” Seu aceno de cabeça não o havia convencido. “Se quiser, a gente pode fazer qualquer outra parada. Só quero ficar contigo. T-tipo, passar tempo ju-juntos.”
Você se permite sorrir, ele é fofo. “Tá tudo bem, juro.” Pousa os lábios no canto dos dele bem delicadamente, se demorando uns instantes. Dejun vira o rosto e rouba um selinho vagaroso, checando sua reação quase sem tomar distância, não queria fazer nada forçado. O risinho que molda seus lábios lavam o peito dele em alívio.
Ele sorri na sua boca junto contigo, retomando o beijo com mais intenção desta vez. É delicado, mas firme ao mesmo tempo. Suas línguas tocam num ritmo deliciosamente lento. Parece que encontraram o encaixe perfeito, é mais intenso do que a primeira vez. Você permite que as mãos dele apertem sua cintura e acariciem onde querem, esquecendo um pouco a timidez.
Donghyuck ainda observa a cena. A raiva que borbulha em seu interior faz sua mente criar mil cenários onde ele acaba com a ousadia do próprio amigo. Na verdade, se ele estivesse um pouco mais alto, talvez já tivesse feito merda.
Yangyang é o primeiro a perceber a situação. A verdade é que ia avisar ao Lee que a caótica ex-ficante havia acabado de chegar, mas encontrou o moreno estático e de cara amarrada. O copo plástico quase transbordando de cerveja não duraria muito tempo se ele continuasse apertando daquela forma. É receita para dar merda. Liu sabe que precisaria escolher qual caos enfrentar e, entre uma briga por causa de talaricagem e uma possível recaída com um rolo tóxico, é melhor a segunda opção. Ou��?
“Irmão, a Karina tá aqui.” Ele anuncia quase gritando por cima do som alto depois de se aproximar de Haechan. O outro nem se move, concentrado em amaldiçoar Xiaojun pela cara de pau de pegar na sua bunda no meio de tanta gente.
Era ele que devia estar te tocando. Hã?
Haechan finalmente percebe que tem companhia e leva um pequeno susto. Yangyang está impaciente e ameaçando derramar bebida em seu cabelo. “Porra! Assombração!”
“Caralho, tô falando contigo tem uns cinco minutos.”
“O que é, caralho?”
“Pela décima vez: a Karina. Está. Aqui.”
A confusão estampada nas feições de Lee irritam o outro profundamente. “Foda-se.”
Se fossem outras circunstâncias — se ele estivesse sóbrio — Donhyuck teria metido o pé ou no mínimo tentado se esconder. Droga de cerveja. Merda de amigo que está quase comendo minha professora gostosa que eu quero comer.
“É O QUÊ?” Renjun, que acabara de se juntar aos dois perto do open bar, só pode ter ouvido errado. “Você quer o quê e quem?” Não, não, não. Ele não pode ter dito isso alto na frente dos dois caras mais bocudos que conhece. Mas disse. Yangyang balança a cabeça em decepção, porém a surpresa era zero. Renjun pede três shots de vodka ao barman porque só assim.
“Ele quer a amiga da sua prima. Ha-ha.” Liu até tenta amenizar a situação e fazer piada, o que obviamente não funciona.
Renjun distribui os outros dois shots depois que pega um para si mesmo. “Virem essa porra.” Mesmo relutantes, os três entornam o líquido e fazem cara feia pelo gosto forte e a queimação que nunca fica comum. “Agora vamo colocar os pingos nos is. Você quer a sua professora, a mulher que o teu amigo tá pegando.”
“São muitas camadas.”
“Porra, vocês só me criticam!” Hyuck cessa o debate. “Nem era pra eu ter falado isso alto. Foda-se vocês dois, foda-se todo mundo.” Ele toma outro gole da cerveja para sair dali, porém antes que pudesse, você e Xiaojun encontraram o grupo novamente.
“Rapaziada, já avisei ao Dery e ao Lele, tô metendo o pé.” Ele comunica, porém Haechan só é capaz de focar nos seus dedos entrelaçados. Seus cabelos bagunçados e a roupa amarrotada de Dejun também capturam a atenção dele.
“Já vão pra casa?” O ciúmes fala por ele.
“É, a gente tá afim de ficar mais tranquilo.” Ele diz, olhando para você ao abrir um sorriso sacana.
O trio se encara num silêncio constrangedor. O moreno não disfarça a insatisfação: a ironia que escorre por seu suspiro de escárnio faz Xiaojun franzir o cenho. “Algum problema?”
“Jamais.” Renjun intervém, mas fica sem ideia, implorando pela ajuda de Yangyang com o olhar.
“Pô, então bom restinho de sábado aí pra vocês.” Liu aperta a mão livre do amigo. “Juízo, hein?” Força uma risada de tiozão, acabando por piorar a situação. Você e Dejun se entreolham e espremem os lábios para não rirem também, apesar do leve constrangimento.
Como se o universo judiasse de Yangyang, seu pior medo tomou forma, nome e sobrenome e, infelizmente, está bem perto. Karina deu as caras. Não, ela chegou chegando. Apoiou o braço no ombro de Renjun, que estava na ponta, e lançou um sorriso charmoso para o “ex”, Haechan.
“Não fala mais comigo?”
“Oi.”
Seria cômico se não fosse uma tragédia prestes a se desenrolar sob os olhos de várias testemunhas. Das duas uma: ou eles ficariam de novo, ou arrumariam mais um barraco catastrófico. Sempre a mesma história.
“Boa noite, Karina. Tudo bem?” Renjun debocha da falta de educação da garota, balançando o tronco para fazer o braço alheio cair. Ela apenas revira os olhos.
“Quem é essa?” Você discretamente pergunta ao seu date. Por causa da música alta, o volume não lhe deu a oportunidade de efetivamente esconder a curiosidade, todos os outros ouviram.
“Namorada do Hyuck, prazer.” Karina estende a mão para você numa simpatia que só, ao passo que você a cumprimenta com um sorriso doce. Ao mesmo tempo, o namorado engasga com a própria bebida enquanto a dupla fofoqueira ri alto de nervoso.
“Essa garota é maluca. A gente não tem nada.” Donghyuck gira o dedo indicador perto da têmpora para frisar a loucura de Karina. Ele espera muito que você não esteja acreditando em nada do que ela fala.
“Ele é muito bem humorado.” Explica com tom de voz suave, mas seu olhar é severo. Definitivamente faz o tipo perigoso.
Xiaojun prevê a merda que isso vai dar e se apressa, dando um aperto leve nos seus dedos. “Bom, é triste a dor do parto, mas eu tenho que partir. Boa sorte aí, guerreiros.” Ele acena para os que ficam.
Viram as costas e partem para a saída, com Huang e Yangyang acompanhando-os com o olhar até não conseguirem mais distingui-los na multidão. Ao voltarem-se para o bar, porém, prendem o fôlego ao encontrar o banco de Haechan vazio e nem sinal de Karina.
“Ah não.”
“Puta que pariu.”
Definitivamente Murphy estava certo quando disse que se existe possibilidade de alguma coisa dar errado, dará errado. O problema agora não é mais deles.
Xiaojun é o tipo de cara que leva intimidade à sério. Mesmo que fosse um lance casual, ele te tratou como uma princesa antes, durante e depois da transa — e como ele fode bem. Tem pulso firme, mas também soube a hora de se comunicar e perguntar como você gostava e se queria continuar.
Então, por qual razão você não parava de pensar em Donghyuck e Karina? Será que ele também havia se sentido assim ao ver que você estava indo para a casa de outro? Será que ele havia a beijado ou a levado embora também? Só de pensar te sobe um calafrio desagradável. Não, isso não pode ser…
Ciúmes? Pois é. Não é nada prazeroso admitir para si mesma que está de conchinha com um cara enquanto pensa em outro e, pior ainda, sendo um de seus alunos. Mesmo tentando evitar, o restinho do seu final de semana foi bem assim: Haechan rondando sua mente mais do que o aceitável.
Na segunda-feira, ele não foi ao curso. É difícil definir se você sentiu falta dele ou alívio de não ter de encará-lo depois dos últimos eventos. Não que se devessem satisfação, porém sabem segredinhos um do outro agora e talvez fosse muito estranho lidar com isso.
Quando ele apareceu na aula seguinte, algo estava mudado. Você mal foi capaz de lançar olhares em sua direção, deixando que o grupo criasse oportunidades para que o estudante normalmente polêmico participasse da conversa. Seus pensamentos estavam lotados de negação de ciúmes ainda.
Na maior parte do tempo, entretanto, Donghyuck ficou quieto. Engajou a conversa dos classmates poucas vezes sem sequer interagir brevemente com a professora. O problema era você, definitivamente, você pensou.
Na verdade, o problema não era você, e sim o fato de que ele está te perdendo para o próprio amigo. À medida que você e Xiaojun se aproximam, mais Haechan te deseja. Ele sabe que está correndo o risco de ser um grandessíssimo filho da puta, mas é impossível evitar a atração.
Ao final do tempo de aula, os outros alunos se despediram ao se retirarem da sala enquanto organizava seus materiais e apagava o quadro. Achou que todos já haviam partido e começou a cantarolar uma música qualquer para acalmar os nervos. Ao girar o corpo para recolher seus pertences, encontrou o motivo do seu estresse bem ali, com os olhos grudados em você.
“Que susto, Hyuck!”
Ele sorri de canto porque notou que você o tem chamado pelo apelido mais vezes recentemente.
“Você…” Limpa a garganta para soar mais firme. “Você tem alguma dúvida?”
“Tenho.”
O homem nem se mexe. O silêncio que os abraça pesa por uns instantes enquanto se encaram, ele está te deixando nervosa com esse olhar tão… penetrante.
“É em relação a aula que você não veio? A gente pode marcar uma aula de apo-.” Para de falar ao ver que ele se levanta e vagarosamente caminha na sua direção. Haechan sabe que não é só ele que fica descompassado ao estarem juntos.
“Como foi com o Xiaojun?”
Por um momento achou que tinha escutado errado. Processou as palavras e escolheu não acreditar no que ouviu.
“É o quê?”
“Como foi com o Xiaojun?” Ele repete. “Vocês foram pra casa dele mesmo?” Ele levanta uma das sobrancelhas e espera a resposta com as mãos nos bolsos.
A vontade que te deu foi de apontar a grande pachorra que ele teve de perguntar algo tão íntimo e armar um barraco. Tudo tem limites. Sabendo como irritá-lo, porém, apenas devolve na mesma moeda.
“Como foi com a Karina, sua namoradinha?” Questiona cheia de deboche, comemorando internamente ao reparar que a pergunta o atinge bem onde planejou.
Ele joga a cabeça para trás e solta um suspiro de falso escárnio, passando os dedos pelos cabelos desgrenhados. Pareciam duas crianças tentando discutir.
“Sabe qual a diferença entre a gente?” Haechan se aproxima um pouco mais, quase tocando seus corpos. “Eu não tenho nada com a Karina, já você e o Dejun…”
Chega a ser engraçado como as farpas apenas expõem o que realmente querem um do outro, e ainda assim, nem um dos dois compreende o que está acontecendo. Admitir sentimentos é coisa de adulto, alguém avisa?
“Por que isso te incomoda?” Cruza os braços sobre o peito. “O que você tem a ver com isso?”
O risinho travesso tão familiar teria te irritado mais se ele não tivesse, finalmente, acabado com qualquer distância entre os dois.
“Você realmente não sabe?” Ele acaricia a ponta do seu nariz com o próprio, você mal consegue respirar.
Suas pálpebras se fecham, e Hyuck adora te ver assim: tão aberta às suas investidas, como ele sempre imagina. Ele toma coragem para te beijar, então, cerrando os próprios olhos e deixando um selinho molhado nos seus lábios.
“Ôh, professora, já vai sair?” A voz estridente da moça da limpeza faz com que vocês se separem num estalar de dedos.
“Vou sim, Eunice.”
Não fosse o som da vassoura já batendo com pressa no chão, os batimentos cardíacos dos dois poderiam ser ouvidos. Os olhos dele estão arregalados, e você ri por quase terem sido pegos. O nó angustiado na garganta do moreno se desfaz em uma risada fraca. Que situação.
Para não arriscar ainda mais sua pele, Haechan vai embora sem terminar o que começou. Pela primeira vez, no entanto, não vai para casa frustrado, e sim confiante de que suas intenções estão claras agora.
Cerveja e vinho, pagodinho ambiente, um jogo de tabuleiro jogado mil vezes — agora esquecido no canto da sala de estar do apartamento de Xiaojun — e um lanche tão grande que o motoboy precisou de ajuda para carregar tudo. A noite de sexta do famoso grupinho, que já está acostumado com a mais nova integrante, é o puro suco da zona norte do Rio de Janeiro — Rildy para os íntimos.
A diferença deste rolé para a roda de samba no sábado passado é apenas o ambiente, a cara emburrada de Donghyuck se repete. Não só não conseguiu trocar uma palavra contigo hoje, mas também está, novamente, sendo obrigado a assistir os beijos que o amigo te dá. Palhaçada, não desgruda um segundo da boca da menina.
Não que ele não estaria fazendo o mesmo no lugar de Xiaojun.
Além do mais, a dupla inseparável maluco e doido não param de falar um segundo sequer sobre a vida dos outros, gente que ninguém mais conhece. Hyuck poderia até ser educado igual a Hendery, que sem nenhuma outra alternativa a não ser assistir a pegação alheia, escolheu prestar atenção nas atualizações de Yangyang e Renjun, mas aí não seria ele.
“Caralho que chatice, hein. Se a prima engravidou da porra do primo, o que vocês tem a ver com isso?” Haechan dá uma golada na long neck — sua quinta já. Nem são onze da noite e o cara já beirou seu limite alcoólico.
“Ih alá, Yang. Vai deixar?” Hendery acha graça e aproveita a oportunidade para botar um pouco de pilha. Um pouco de ação não mataria ninguém. Pensar desse jeito já rendeu várias discussões sérias, ele não aprende.
“Começa não, Dery.” Hyuck alfineta.
“A culpa não é minha que você tá puto.” Yangyang sussurra e aperta os olhos na direção dos dois isolados perto da cozinha.
“Ainda nessa história? Explica direito.” A curiosidade de Kunhang aguça.
“Não quero falar sobre isso.” Renjun suspira em pura frustração, apertando os olhos com as próprias mãos. “Ele tá puto porque o Xiaojun tá pegando a professora dele.”
“Quem dera fosse simples assim. Ele também quer a professora dele.” Liu explica, repreendendo Haechan com um balançar exagerado de cabeça.
“Ei!”
“Desculpa, ele quer a amiga da prima do Renjun.” Se corrige após ser repreendido pelo amigo. “Entende a gravidade da situação?”
“Tá, calma.” Hendery pensa uns segundos. “Há quanto tempo você quer ela?”
Finalmente alguém disposto a ouvi-lo.
“Porra, tem MESES.”
“Mentira! Você vivia reclamando que ela era chata.” Renjun briga, irritado. Seu sussurro gritado chega a ser cômico.
“Já ouviu falar em tensão sexual?”
“Então o talarico foi o Dejun? Caralho, que vacilo.” Hendery conclui, beliscando a batata frita fria em cima da mesa de centro.
“OBRIGADO, porra!”
Renjun e Yangyang estão desacreditados, como alguém apoia essas coisas? É bater palma para maluco dançar.
“Ele não sabia!” Yangyang o defende.
“Do que vocês estão falando?” O próprio assunto pergunta, trazendo você também para a rodinha.
“De futebol. Eurocopa e tals.” Renjun mente, sendo reafirmado pelos acenos de cabeças dos outros.
A mentira era óbvia, mas os outros decidiram deixar passar (questionar daria muito trabalho). Logo arrumam outro assunto e a apreensão no ar começa a se dissipar. Não para você e Donghyuck, é claro.
Desde o selinho que quase foi flagrado, você passou os últimos três dias pensando no que fazer sobre isso. A verdade é que já está completamente perdida na atração para dar para trás; ao mesmo tempo existe, porém, algo que ainda te freia a tomar uma atitude. Seria esse freio o anfitrião? Ou ainda o fato de que ele é seu aluno? Os dois? Não dá para saber, ainda mais com o jeito que ele te olha — é desconcertante.
Hyuck faz zero questão de disfarçar seu interesse, mesmo Xiaojun notou que estão trocando olhares. Ninguém diz nada por respeito ao amigo, mas eles já sabem aonde isso vai dar: Haechan Lee nunca desiste do que quer.
Dejun escolhe ignorar os sinais, pelo menos por esta noite. Cerveja é pra isso, ele pensa. Eu não preciso pensar nisso agora, uma vozinha tenta o convencer. À medida que ele os amigos foram bebendo, menos ele se incomodou com as palavras não ditas entre você e Donghyuck, e ainda conseguiu se divertir um pouco.
Ao passar das duas, o álcool já havia vencido os meninos há tempos. Você, sem beber, fez bons registros das pérolas sem pé nem cabeça que eles talvez se esquecessem pela manhã. O problema é que teve de cuidar deles sozinha.
Yangyang e Renjun já estavam dormindo no sofá e os outros bateram cabeça nas cartas várias vezes, sinal claro que já passou da hora de encerrar as atividades, mas não davam o braço a torcer.
“Quem perder a próxima rodada vai pagar o uber.” Hendery desafiou, mas nenhum deles tinha disposição para terminar a partida de buraco.
“Quem chegar no térreo por último vai pagar o uber.” Hyuck retruca, sorrindo orgulhoso do próprio desafio.
“Eu tô de carro, levo vocês.” Lança a proposta na esperança de que eles aceitem logo. O cansaço já pesa o seu corpo.
“Tem certeza? Não vai te dar trabalho?” Xiaojun pergunta.
Cala a boca, Hyuck pensa. Ele já está mais desperto e calculando todos os jeitos de ficar sozinho contigo. Mesmo altinho, sabe bem o que está fazendo.
“Tenho, eles moram perto de mim. Não é trabalho nenhum.” Reafirma, já recolhendo suas coisas e colocando-as dentro da bolsa novamente, aproveitando para pegar as chaves do carro.
“Então acorda esses folgados aí, Dery.”
Kunhang se alonga dramaticamente como se estivesse numa preparação séria. Levanta-se com cautela e, sem coordenação alguma, pula e se joga em cima da dupla dorminhoca, que acorda no susto.
“Já são sete da manhã, lindinhos. Vamos embora?”
“QUE HORAS?” Renjun berra no ouvido de Liu, ajudando no processo de tirá-lo do sono.
“O que tá acontecendo?” A voz preguiçosa do outro mal é ouvida pelos amigos, mas assim que ele repara que está sendo encoxado pelos Huangs, não se contém. “SAI, PORRA! Nem pagam uma janta antes.”
“Se o síndico me mandar mensagem essa hora da madrugada eu juro que…”
“Então não são sete da manhã?” Renjun se espreguiça, bufando ao notar o céu ainda escuro. “Como a gente vai embora?”
“Ela vai dar uma carona pra gente.” Hyuck diz, e seu sorriso não agrada nada ao amigo.
Ignorando o olhar desconfiado de Huang para Lee, você balança as chaves nas mãos. “Vamos?”
Dejun desceu com vocês até o carro, deixando um beijo breve nos seus lábios como despedida. Haechan revira os olhos e gira nos calcanhares, indo até a porta do passageiro marcar seu lugar. Sem opção de escolha, os outros três se sentam no banco de trás.
“Vamos lá! Hendery mora daqui três ruas, né? Renjun e Yangyang perto do Norte Shopping e Hyuck lá no Méier?” Confirma enquanto manobra para sair do condomínio perto do estádio Nilton Santos, ou melhor, Engenhão.
“Sim.” Hyuck corta os outros. “Acho que é melhor me deixar por último porque aí atravessa o viaduto uma vez só.”
Desgraçado, Yangyang sussurra para Renjun, que concorda silenciosamente.
“Faz sentido.” Declara, por fim, fazendo o moreno comemorar em seu interior. No grupo do trio, eles trocam as seguintes mensagens.
Renjun: eu lavo minhas mãos Yangyang: vê se n faz merda pf Hyuck: q bom q vcs são imparciais
O muxoxo de Huang é tão alto que te preocupa. “Ai, que foi? Entrei na rua errada, Jun?”
Yangyang o cutuca com o cotovelo, apressando-o para te responder. “Hã?” Ele tenta se lembrar do que você acabou de dizer. “Não, não, tá certo. Agora é só daqui duas direitas.”
O caminho até que foi rápido — você fez ser. Talvez estivesse curiosa para saber o que os risinhos dele estavam escondendo, talvez também estivesse torcendo para ficarem sozinhos logo.
Assim que eles saíram do carro, a atmosfera mudou. Hyuck tomou a liberdade de descansar uma das mãos sobre sua coxa, observando sua reação — um suspiro quase imperceptível. O R&B baixinho só melhora tudo, a melodia envolvente provoca a imaginação de Lee. Ele está decidido a não deixar a oportunidade escapar.
“Você tá com pressa pra chegar em casa?” Ele pergunta com um quê de esperança, vendo que já haviam chegado ao Méier. Você acena que não com a cabeça. “Pensei da gente continuar a festa.”
“Hyuck…”
“Qual foi, só conversar um pouquinho.”
Você vira na rua dele, o prédio fica há apenas alguns metros.
“Tem vaga pra estacionar?” Você brinca, como se fosse uma condição para que você aceitasse o convite.
Haechan mostra o aplicativo que controla o portão automático já aberto no celular. “Não aceito não como resposta.”
Maldito. Maldito sorriso vitorioso também. Maldito Donghyuck Lee por mexer tanto com a sua cabeça ao ponto de te convencer a subir ao apartamento dele para conversar.
Por sinal, a conversa começa no elevador. O porteiro mal teve oportunidade de responder ao boa noite do casal, visto que Hyuck quase correu para dentro do cubículo. Apertou um dos botões, você nem viu o andar. Ao sentir os lábios dele nos seus, apenas fechou os olhos e deixou suas mãos passearem pela nuca alheia, entregando-se completamente.
Ao mesmo tempo que era tão novo, parecia tão familiar. Os dedos firme de Lee apertam sua cintura com força, mas sem pressa, no mesmo ritmo que te beija. Sua língua envolve a dele como se tivessem todo tempo do mundo. A lentidão dos movimentos não condiz com as batidas aceleradas no peito, a adrenalina corre pelas suas veias, porém não é só isso. É ele, culpa toda dele.
“Tava doido pra fazer isso.” Ele confessa, e morde seu lábio inferior delicadamente.
A porta se abre, e vocês caminham entre selinhos leves até a porta do 809. Agora que, finalmente, te beijou, Hyuck não quer perder um segundo sequer longe da sua boca.
Ele deixa que entre primeiro, você dá alguns passos mais para o centro da sala de estar surpreendentemente organizada. Tem algumas fotos decorando as paredes e um quadro enorme na parede ao seu lado, que prende sua atenção enquanto Haechan tranca a porta.
O homem absorve sua figura, parece focada na pintura que vê. Devagar, ele caminha na sua direção até chegar bem perto. Não dá para resistir a você. Ele troca os fios do seu cabelo de lugar, deixando uma parte do seu pescoço livre para que ele deixasse os beijos cuidadosos e molhados que ele havia guardado. Cola seus corpos num abraço apertado e sente suas costas se relaxarem.
Você conduz a mão livre do moreno a explorar o seu corpo. As digitais sob as suas afagam sua coxa, sua bunda, seu quadril, abdômen e vão sozinhas até um de seus seios. Ele aperta com carinho, sem deixar de abusar dos beijos ainda.
“Vem cá.” Você vira seu corpo e o beija outra vez. Agora com mais urgência, muito mais necessitada dos toques dele.
“Sobe.” Ele pede, te tomando no próprio colo depois que você dá um impulso leve e entrelaça as coxas em seus quadris.
É sua vez de distribuir beijos pela pele quente de Donghyuck. Ele se concentra, mas suas mordidas no pescoço dele não o ajudam. Ao chegarem no quarto, você é colocada na beirada da cama com muita delicadeza. Ele te admira um momento, mordendo o próprio lábio em antecipação.
Você o puxa para si novamente, sentindo o peso dele sobre seu corpo, sentindo o volume na bermuda dele arrastar na sua lingerie molhada e exposta pela barra curta do vestido que usa. O atrito não passa despercebido, o suspiro dele te agradou muito. Mais outra vez retomam o beijo, desta vez os quadris se alinham deliciosamente.
“Deixa eu tirar esse vestido?” Foi uma pergunta retórica.
Você sorri nos lábios do homem. De repente, troca a posição, ficando por cima. Provoca ao remover a peça bem lentamente, a visão o faz estremecer. “Gostosa.” Seus seios nus e a calcinha roçando nele o fazem querer tirar uma foto, parece o paraíso.
Não dá para acreditar que o otário do Dejun te viu assim, mas que porra. Você é dele.
Ele se senta e manda a própria camisa para algum canto do cômodo. Você traça os músculos tonificados com a unha, Hyuck adora a expressão no seu rosto ao vê-lo um pouco mais exposto. Ele beija sua clavícula e traça um caminho molhado até seus peitos, brincando com eles como bem entende. Usa os dedos para beliscar um e a língua para estimular o outro. Ele geme no processo ao sentir o ritmo das suas reboladas mudarem.
“Duvido que sua namoradinha faz você ficar assim tão rápido.” Nem deu tempo de reprimir as palavras, quando viu, já foi.
Algo incendiou em Donghyuck quando te ouviu falar assim. Não era só ironia, tinha algo possessivo. Ainda mais com as suas unhas apertando os ombros dele sem pena de marcar. Que bom que ele não era o único.
“Não faz, só você.” Ele responde submisso. Está irreconhecível, longe de ser aquele Donghyuck cuja missão de vida era te irritar. Aqui, agora, ele quer ser seu, realizar os seus desejos.
Você sai do colo dele e tira as últimas peças que ainda o cobriam. O membro rijo e babado te dá água na boca, e Hyuck sente de novo uma onda de prazer percorrer seu corpo apenas pelo seu olhar nele. Ele aproveita para acariciar o interior da sua coxa e subir até sentir sua umidade.
“Porra.” Ele geme, movendo a renda para o lado e lambuzando dois dedos nos seus fluidos. “Tá molhadinha, toda pra mim.”
“Hyuck…” Joga a cabeça para trás e sua pelve se move para frente. “Mais, amor, por favor.”
Haechan se livra de sua última peça de roupa com pressa e se senta bem embaixo das suas pernas entreabertas. “Senta, vem.”
Você reluta um instante. Ponto pra mim, ele pensa.
“Senta na minha cara, amor.”
“Mas não vai te-”
“Vem.”
Ele queria mesmo ser sufocado pela sua buceta, não poderia ligar menos de ficar sem respirar se fosse para te excitar ao ponto de escorrer pelo próprio rosto.
Hyuck começa devagar, ouvindo seus gemidos e deixando que seus sons o guiem. Lambe seu pontinho inchado na direção que te faz espremer as coxas ao redor do pescoço dele.
O tapa que estala na sua bunda, seguido de um aperto forte, te faz ver estrelas e melar mais ainda a boca gostosa do moreno que te engole inteira. Você sente os olhos revirarem pelo prazer quando ele encontra justamente o ponto que te tira do eixo. O nome de Lee sai de seus lábios repetidas vezes, ao passo que sua respiração desregula, seus dedos do pés travam, e você goza na língua do homem. Todo o seu corpo pulsa rápido, ainda mais errática lá embaixo, deixando-o orgulhoso do próprio trabalho.
Haechan deixa que você se recupere, te deitando sobre a cama. Você captura seus lábios, e ele se derrete no contato. Uma de suas mãos dá a atenção que o pau carecia, e ouve-o arfar em satisfação. O moreno está entorpecido na sensação de tê-la assim tão perto, algo que antes não passava de um devaneio. A quantidade de coisas que deseja, cheio de tesão, não está escrito. Mas ele tem paciência, qualquer coisa que você der, ele aceita.
Não contava, entretanto, que você mesma já estava impaciente.
“Vai me comer, Hyuck?” Sua voz diz, muito mais num tom de comando do que curioso.
“Fala que quer meu pau, gostosa. Eu faço o que você quiser.”
“Me fode, amor. Por favor, me fode.”
Irresístivel um pedido assim. Ele admira seu corpo despido como um enfeitiçado. Alinha o pau na sua entrada, brincando com seu gozo e provocando com a cabecinha. Porém, não aguenta muito tempo. Logo escorrega a extensão inteira sem dificuldade alguma. Enterra o rosto na curva do seu pescoço para não se deixar levar pela sensação.
“Caralho. Muito apertada.”
Então você comprime o canal de propósito, Hyuck suspira alto e agarra o lençol com os nós brancos das mãos.
“Gata, porra! Caralho, faz de novo.” Ele pede, começando os movimentos, bem lentinho. Você atende ao pedido, e ele geme sem pudor. “Que buceta gostosa, puta merda.”
“Vai, amor. Me come, assim.” Pede, entregue novamente.
O vai e vem de Lee aumenta aos poucos, os barulhos de pele na pele preenche o quarto junto com os gemidos e os elogios do moreno. A melhor buceta que já comi, ele confessa sem pensar. Você é só minha, se convence.
Ele nunca havia se sentido assim, tão focado e tão fora de si ao mesmo tempo, tão vivo. Não dá para saber se era porque havia a tensão e o desejo de meses acumulados, mas nunca esteve tão eufórico, não sabia que era possível querer tanto ao ponto de arrepiar dos pés a cabeça e questionar que porra de conexão é essa que só de te olhar ele se sente perto do ápice.
“Goza pra mim, Hyuck.” Passa o polegar sobre os lábios avermelhados dele. “Goza dentro, me faz sua.”
Finalmente, ele se desfaz, despejando os jatos grossos no seu canal. A euforia o percorre por inteiro e o faz perder a cabeça um momento. A porra escorre até o branco do lençol, faz uma bagunça. Ele não se importa.
Você o abraça até que se acalme, e Haechan aproveita, sente o cheiro da sua pele, processa os últimos acontecimentos. Se for chamado de filho da puta pelos amigos pelo resto da vida em troca de te ter, foda-se, ele está mais do que disposto a aceitar.
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mark lee x afab!reader
Seu marido sabia muito bem te recepcionar depois de um longo dia.
796 palavras
Gênero: fluffy (com direito à chameguinho antes de dormir e planos de construir uma família)
n/a: eu literalmente acabei de chegar em casa e tô morta, e isso simplesmente veio na minha cabeça, tudo que eu queria era um Mark pra ficar de chamego e dormir coladinhos buaaaaaa 😭😭😭 não revisei, estou caindo de sono, perdão se houver algum erro e boa leitura!
— Achei que já estivesse dormindo… — você fala baixinho, mesmo que a única pessoa que poderia acordar estava bem ali na cama, te olhando com um sorriso meigo.
Você havia acabado de chegar em casa, tinha sido mais uma das ‘noites das garotas’. Todo mês você e suas amigas marcavam se sair para um barzinho, e esse sábado foi o dia da vez; por infelizmente ter surgido um imprevisto no trabalho durante o dia, acabou que você não passou muito tempo com Mark. Vocês se viram de manhã, antes de você sair, e quando você chegou em casa, já indo se arrumar para sair novamente.
Mark se levanta enquanto você tira os sapatos, seus pés imediatamente agradeceram pelo alívio, e te ajudou a tirar o casaco, deixando um beijinho em seu ombro exposto.
— Tava te esperando, fiz janta, caso esteja com fome. Quer que eu prepare a banheira? Seu dia foi cheio… — respondeu enquanto passava os braços ao redor de sua cintura.
— O que eu fiz para merecer um marido assim? — sorri bobinha, apoiando a cabeça no peito alheio — E estarei aceitando esse banho, acho que é tudo que preciso agora.
Vocês trocam mais alguns chamegos antes de se separarem, você seguindo para a cozinha e ele para o banheiro da suíte. Depois de devidamente alimentada e de banho tomado, você apenas pega uma das blusas de Mark que acabaram virando pijama, e engatinha até o seu lado da cama. Por conta da presença do homem ali, os lençóis estavam bem quentinhos e confortáveis, com o cheirinho de amaciante e daquela linha de loções que ele passava antes de dormir.
Ao se esgueirar para baixo da coberta, sentiu o braço forte rodeando seu corpo e lhe puxando para mais perto. Você deitou a cabeça no peitoral dele e lhe abraçou, passando sua perna por cima das dele.
— Como foi o seu dia? — pergunta, colocando a mão por dentro da blusa dele para acariciar o abdômen, sentindo a pele quente e macia sobre os seus dígitos.
— Depois que cheguei da academia eu assisti alguns episódios de One Piece e depois fui fazer almoço. Durante a tarde eu encontrei com o Donghyuk e a gente foi em um parque com a Subin, toda vez que eu vejo aquela garota parece que ela tá maior. — ele ri baixo enquanto lhe fazia cafuné e relembrava sobre o dia com a filha do amigo.
— Ela é uma graça, e é incrível como é a cópia dele, eu ficaria com ciúme se fosse a mãe. Se a nossa filha não tiver nada meu depois de eu carregar por nove meses na minha barriga, eu vou ficar desolada! — acompanha a risada dele e levanta o rosto para poder apreciar o sorriso que tanto amava.
Os olhos escuros encontraram os seus, e ambos sabiam que nada precisava ser dito para que soubessem o que estavam sentindo naquele momento. Acompanhar de perto o crescimento de Subin engatilhou uma baby fever em vocês dois, e há alguns meses, depois de muito conversar sobre isso, vocês finalmente concordaram que estavam prontos para iniciar sua própria família, e desde então você estava frequentando médicos e se preparando para uma gravidez.
Observar a forma como Mark era um tio extremamente babão e carinhoso com a sobrinha só lhe fazia ter mais certeza de que ele seria um ótimo pai, e ele não poderia estar mais empolgado e feliz com aquilo.
— Tenho certeza que ele ou ela vai ser uma mistura perfeita de nós dois, nosso bebê vai ser tão lindo e talentoso quanto você.
Ele se inclina para deixar um selar em seus lábios e você sorri satisfeita com a imagem que lhe veio na cabeça.
— Você ainda vai me achar linda quando eu estiver uma bolinha, com os pés inchados e o humor péssimo?
— Claro que vou, você é adorável e linda de qualquer jeito, apesar de que não é só por isso que eu te amo. E faz parte do processo, não é? Eu não vou sair do seu lado em momento algum, até o fim da minha vida. — você faz bico, mexida pelas palavras dele — E pode ter certeza que quando eu estiver longe, eu ainda estarei pensando em você.
Declarações eram rotineiras entre vocês, era difícil se recordar de algum dia em que ele não dizia um “eu te amo”, e estava sempre lhe fazendo se sentir especial e te lembrando o motivo de ter se casado com esse homem incrível.
— Eu te amo, sabia? — você murmurou, toda manhosa, e afundou o rosto no vão do pescoço dele, inalando profundidade o cheiro gostoso e familiar que exalava de sua pele.
— Sim, mas eu adoro escutar você dizer. Eu também te amo, muito muito. — um beijo foi deixado no topo de sua cabeça — Agora vamos dormir, você precisa descansar.
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headcannon de como seria os meninos vendo a loba no seu vestido de casamento no altar pela primeira vez?? 🥺🥺🫡 TE LOVE DIVA
oi minha linda diva 🫶♥️🫂 ai amiga que cenário sensível, arrasou na escolha 🤧
Para mim, existem grupos de reações possíveis com os meninos. Os que ficam os que já estão chorando sem nem te ver, os que desabam no segundo que te vê e aqueles que ficam estáticos, em choque, com um sorriso de orelha a orelha, tal qual o gato da alice
Certeza absoluta que na gangue dos "chorões" (🥲🥹🥺😭) teríamos o Fran, Blas e com toda certeza, Pardella. Consigo ver que são daqueles que mal conseguem dormir e que poucas horas antes da cerimônia, vão ficar super tentados a querer te ver para pelo menos dar um beijinho. Vão suar de nervoso mesmo que tenha ar condicionado. E quando fizerem a entrada, já vão entrar chorando. Eles estão tão felizes e desacreditados que finalmente estão se casando, que eles não conseguem conter as lágrimas.
Quando você entra no local da cerimônia, caminhando em sincronia com a música, algum dos padrinhos vai ter que dar um lenço para eles que ficam com o rosto mega vermelhinho de tanto chorar, emocionados com sua beleza.
"Você parece um anjo vindo abençoar a minha vida", eles dizem algo do tipo, no impulso, assim que você termina a caminhada e chega até o altar. E digo mais, vão dar um beijinho na sua testa e só não te puxam para um beijão pq não querem estragar o ritual da cerimônia.
Na categoria de choque (😳😦😲🥹), colocaria o Kuku, Fernando, Pipe e Enzo.
Eles passariam o dia um pouco tensos, rindo mas de nervoso. O frio na barriga não parou um segundo sequer e cada minuto que se passava sem você aparecer, parecia uma eternidade para eles. Tentam se distrair conversando vez ou outra com os padrinhos, algum convidado que esteja próximo ao altar, vão analisar com mais afinco a decoração e como conseguia ver um pouco se vocês dois em cada detalhe.
Quando você aparece, eles soltam todo o ar que estavam segurando e nem sabiam. É uma mistura de sentimentos que evoluem a cada passo seu. Conforme você vai se aproximando, o choque vai passando e a realidade começa a bater. Enzo e Esteban podem soltar um riso anasalado desacreditados, possivelmente deixando escapar alguma lágrima de felicidades. E detalhe, corta para o Enzo com a mão no peito em todo o instante. O Esteban vai ficar com um sorriso mais contido mas em momento algum deixa de sorrir ou desvia o olhar do seu e quando chegar ao altar, vai beijar sua mão e sussurrar que te ama. Já o Pipe também deixaria escapar alguma lágrima mas além disso, estaria fazendo biquinho enquanto te analisa se aproximar dele, com as narinas um pouquinho dilatadas pelo choro. O Fernando vai se derreter todo quando você solta o primeiro sorriso para ele, da para ver ele apertando a mão de nervoso e soltando um suspiro aqui e ali.
E temos aqueles que vão estar sorrindo mais que o coringa (😄😁😆🥹), meus queridissimos Matías, Simón e Jerónimo. Não me levem a mal, não é que eles não possam se emocionar mas com certeza esse trio não teria nenhum pingo de vergonha em mostrar sua felicidade.
Simón age como se aquele fosse o dia mais feliz da vida dele, porque na realidade realmente é e ele não faz questão nenhuma de esconder e nem vai. Poderia facilmente colocar ele em qualquer outro grupo mas por um detalhe muito específico, quis manter ele aqui. Quando ele te vê, o sorriso está lá e as lágrimas também. Os olhos brilham mais que o normal e a emoção é tanta que quase bate palmas pra você.
Matías parece um pinscher raivoso, de tanto que o bichinho treme esperando te ver e quando finalmente vê, toda a ansiedade passa. Só sabia sorrir, como se a vida dependesse disso. Ele olha orgulhoso para os familiares e amigos, que estão retribuindo o mesmo olhar de felicidade e orgulho para ele.
O Jeron é uma mistura de sentimentos o sorrisinho nervoso nunca sai do rosto. Ele sorri com os olhos, aquele sorriso que faz as bochechas apertarem os olhos. E quando você aparece? Automaticamente ele sente perder as forças e o controle do próprio corpo. Ele quase tropeça quando resolve se aproximar de você, logo que se aproxima do altar.
#enzo vogrincic#esteban kukuriczka#felipe otaño#matias recalt#pipe otaño#simon hempe#blas polidori#fernando contigiani#fran romero#agustin pardella#Agus Pardella#lsdln cast#enzo vogrincic x reader#esteban kukuriczka x reader#felipe otaño x reader#pipe otaño x reader#matias recalt x reader#simon hempe x reader#blas polidori x reader#fernando contigiani x reader#fran romero x reader#agustin pardella x reader#agus pardella x reader#headcanon#🌠#jeronimo bosia#jeronimo bosia x reader#lsdln
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Por favor, Delegado ❤️
Oioi minhas gostosinhas, essa demorou em? E eu sei que tinha prometido outras duas ones pra vocês, mas eu estava muito desanimada e meu tumblr tava horrível, sem chat, sem poder responder os posts e eu também estava triste. Escrevi essa com muito custo e talvez não esteja tãooo boa, mas espero que vocês gozem gostoso mesmo assim. Amo vocês 💚
Avisos: one tradicional, Delegado Tomlinson, Harry bandido, Louis fardado, uso de algemas, desuso de camisinha, spanking, submissão, palavras de baixo calão como: cuzinho, cacete, putinha etc.
🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨
A sala estava quente, o pequeno ventilador não dava conta já que Louis estava usando a farda de policial, o relatório a sua frente dançava na tela e suancabeça estava explodindo de cansaço. A gravata azul parecia sufocar, o distintivo prateado era ridículo, ele só usava essa roupa pq a delegacia exigia, imbecis.
O tumulto do lado de fora se formou rapidamente, vários gritos e policiais se levantando, fazendo com que ele se levantasse e saísse da sala ajeitando o chapéu idiota em sua cabeça, 3 policiais seguram um homem sem camisa e tem sangue em seu rosto.
- Que porra é essa aqui? - Ele diz em um tom de voz alto e todos paralizam, o policial Mathias é o primeiro a falar.
- Delegado, esse babaca aqui estava repassando droga e bateu no Policial Fernandes. - Seus olhos reviram imediatamente, por que Fernandes é um imbecil.
- Manda ele pra interrogatório. - Quando Mathias tenta mover o homem, ele se debate.
- Me solta, caralho. Eu sei andar sozinho, seu Imbecil. - Mathias o arrasta mesmo assim, o jogando na cadeira, seus pulsos já estão algemados. - Como vocês são hospitaleiros, arrombados do caralho.
- Claro que é você, Styles. - Os olhos de Louis o analisam pela primeira vez o homem sentado na cadeira, o reconhecendo de imediato, ele já entrou na delegacia mais de uma vez, mas ele sempre se livra, sempre. - Coloca ele na minha sala.
- O Caralho! Todo mundo sabe que não tem câmeras, eu não vou entrar nessa merda. - Ele volta a se debater e os policiais o seguram, então algum deles fala “ta com medo?” - Medo devia ter você, filho da puta, me solta.
Geralmente Styles se mantém calmo, mas hoje sua camisa está arruinada pendendo na sua cintura, suas mãos estão cheias de seu próprio sangue e tem um corte em sua testa. Ele se debate o caminho inteiro até a sala, e quando ele é preso na cadeira enfrente a mesa do delegado, ele o olha com ódio ou muito mais que isso.
- Saiam. - Os policiais se mostram apreensivos. - Saiam, porra.
Eles saem apressados e Louis fecha as persianas em sua sala.
- Belo teatro, Senhor Styles. - O preso sorri sarcástico. - Pelo que me lembro eu falei que não queria você na minha delegacia de novo, você estava passando droga de propósito e insultando um policial.
O sangue está começando a estancar do corte em seus rosto e Louis pega um pano limpo dentro da gaveta, o pressionando na testa dele, até que pare de sangrar, limpando um pouco aquele rosto.
- Você me disse que se eu aparecesse na sua delegacia mais uma vez, ia me dar uma lição. - É claro que Tomlinsom se lembra disso, lembra de como chegou o rosto tão perto dele, nunca em todos os seus anos de delegado ele sentiu tanto ódio de alguém, Harry entrou pela delegacia pelo menos umas 6 vezes, antes apenas pelo policiais o acharem suspeito, mas nunca conseguiram provar absolutamente nada, ele não passava droga, nunca. Da última vez que ele esteve lá como investigado de participação de tráficos de drogas, ele estava em seu máximo de flerte e Louis o disse claramente que ia ensinar uma lição a ele, tão perto de seu rosto que seus lábios quase se encontravam. - Eu não podia perder a oportunidade, Delegado.
Seu sorriso é enorme. Ele era como Judas, como se Louis estivesse traindo a Jesus e seus princípios por querer ele, era óbvio que Styles não estava envolvido de forma pequena ao crime, o delegado sabia que ele era um traidor por estar aqui em sua sala, o provocando, sendo pego propositalmente, mas o de olhos azuis se sentia um desgraçado por sentir tanto tesão por ele, ele era um poço de perdição.
Bonito como inferno, suave como céu, delicioso como pecado.
- Achei que você era só mais um machão Styles. - O delgado contorna sua mesa pegando a ficha dele que jogaram na superfície. - Você quase bateu no Fernandes, xingou ele de vários nomes, mas agora você está tão quietinho, na verdade vocês sempre fica quieto na minha presença, Por que?
- Por que eu quero te agradar, Delegado Tomlinson. - Styles o olha com aqueles olhos verdes enormes e parece outra pessoa, e Louis não vê mais o homem imponente, por que antes de ser bandido, Harry styles era a maior vadia.
- Assim você parece só uma putinha desesperada, Styles. E você já pode parar de fingir que está preso a cadeira, quando sei que você já se livrou das algemas.
Harry bufa alto, trazendo as mãos pra frente as algemas pendendo em só uma mão e a chave que ele roubou de Mathias na outra. Então ele prende a outra mão novamente e estica a chave na direção do outro, fazendo um biquinho nos lábios vermelhos, limpando a mão no pano que Louis deixou em seu colo.
- Estava doendo um pouco meu pulso, desculpe. - O menor se aproxima para pegar a chave e assim que a pega, Harry faz o que sempre quis, o puxa pela gravata azul do uniforme. - Por favor, Delegado Tomlinson.
E o Delegado se desespera e simplesmente choca suas bocas, Harry tem gosto de cereja, sangue e nicotina, ele o levanta da cadeira percebendo que ele é tão alto que precisa ficar na ponta dos pés para o alcançar, joga os papéis no chão e o deita em sua mesa, e o maior geme pelo contato gelado em suas costas, a boca de Tomlinson é como mel, suave, a língua macia que implora por mais, como se ele fosse devorar casa pedacinho. Eles eram como material inflamável e fogo, eles se quiseram desde o primeiro olhar, por que não importava quem eram.
Louis e Harry queimavam.
Quando Louis segurou seus braços presos acima da cabeça, e chupou sua clavícula, onde ainda tinha um pouco de seu sangue, o maior gemeu deliciosamente.
- Você precisa ficar quietinho, minha vadiaizinha, ou eu vou ter que explicar pros meus policiais que não resisti em te comer fundo. - Harry gemeu de novo pelo apelido, dessa vez baixinho - Uma putinha tão obediente, Harry. O que será que diriam ao ver o machão lá de fora entregue pra mim? hm?
Ele sugou os mamilos rosados e beijou todas as tatuagens do peito, mamando nos biquinhos de Harry, o fazendo arquear a coluna e chamar pelo Delegado em um sussuro, mas foi quando ele chegou na barra de sua calça, que precisou se conter pra não gritar. A boca de Louis era macia, tão molhada. O gosto metálico de seu sangue estava deixando o de olhos verdes ainda mais tonto quando ele enfiou os dentes em seu lábio inferior ao que o Delegado abaixou sua calça e seu pau já molhado bateu em sua barriga.
- Oh querido, que delicia. Você tem um pau lindo. - A boca de Louis aguou de vontade, o pau na sua frente era rosa, cheio de veias, a cabeça lisa, pelos aparados e estava tão molhado, que ele apenas caiu de boca, lambendo da base até a ponta, sugando todo o pré-gozo doce, que enchia sua boca e o fazia chupar com fome, brincando com as bolas cheias e pesadas, dava para sentir cada textura em sua boca, a enchendo tão bem, o menor se sentia no céu.
- Delegado T-Tomlinson, ohh, caralho, que boca gostosa. - A boca era tão macia, molhada, e chupava seu pau como ele nunca havia sentido, parecia que Louis estava faminto, querendo o matar de tanto tesão, suas pernas tremiam, o suor vertia até mesmo de seus braços, sua mente só pensava no calor envolta de seu cacete, no som obsceno que ele fazia ao chupar cheio de baba e nos olhos azuis brilhantes que o veneravam como ele o pertencesse, Harry arrancou aquele chapéu ridículo e segurou nos cabelos castanhos. - Caralho, isso Senhor, sua boca é deliciosa, continua me mamando gostoso assim que eu vou dar toda minha porra.
Louis deu um tapa forte na lateral da coxa gostosa, fazendo Harry arquear as costas e morder o braço enquanto gozava em jatos doces e quentes naquela boca. Sentindo seu corpo tremer e sua cabeça quase apagar de tanto tesão, sentindo seu leite passar por seu pau, suas veias bombearem, seu membro pulsar e Louis beber cada gota dele, ele olha em seus olhos azuis, com cílios molhados e a boca rosinha com lábios finos pingando a sua porra.
O maior se levanta e joga o delegado na cadeira, arrancando sua própria calça e subindo em cima de Louis, beijando a boca com seu gosto e sentindo as mãos cheias de veias segurando sua bunda e passando um dedo em sua entrada, sentindo o volume enorme enquanto roça em seu colo, era como se estivesse descontrolado ao levar as duas mãos na camisa da farda e passando os dedos pelo distintivo prateado de Delegado e abrindo a camisa em um só puxão, os botões voam e Harry finalmente tem a visão daquele peito, com tatuagens ainda mais deliciosas e aquela barriga bronzeada molhada em suor.
- Caralho Harry! - O menor segurou os cabelos em uma mão, e segurando aquele rosto perfeito na outra.- Você acha que é quem, hm. - O tapa foi certeiro, fazendo um barulho alto, fazendo a entrada de Harry se contrair. - Vou ter que te lembrar quem manda aqui? Quem é o seu Senhor?
Puxando o cabelo macio, Louis faz com que o maior se ajoelhe, batendo naquele rostinho mais uma vez, só para ver os olhos verdes arderem em fúria.
- Isso minha putinha, me chupa com ódio, mas baba todo meu pau bem gostoso, por que eu não vou abrir esse cuzinho, eu vou te comer sem preparação. - Louis diz abrindo a calça de alfaiataria azul que aperta suas coxas gostosas e tira o pau pra fora, é enorme, longo, com a cabeça arroxeada, a gota de pré-gozo brilha na cabecinha e aquele cacete é pesado na língua de Harry quando o delegado o apoia ali.
O gosto de Louis preenche o paladar de Harry, deixando sua boca cheia só com a cabecinha e ele chupa com vontade, babando, sentido cada centímetro entrar e aquelas veias pulsarem enquanto a língua rodeia o comprimento, ele chupa com raiva, lembrando de todas as vezes que o outro o ameaçou, leva as mãos presas até as bolas cheias, vendo o delegado relaxado na cadeira, as pernas abertas e o rosto cheio de prazer, a cabeça pendendo pra trás em um gemido baixo e seu nome saindo daqueles lábios, e Louis estava tão entregue que até mesmo deixou Harry apertar seu períneo e passar aqueles dedos em sua entrada, só massagem e era tão gostosinho.
- Oh Harry, claro que você seria profissional nisso, com essa boquinha que implora por um pau, desde que entrou aqui pela primeira vez eu imaginei essa boca deliciosa mamando. - Louis sabia que ia gozar se continuasse ali, e ele não queria, sua vontade era encher o bandido de leite, então ele tira seu pau do calor molhado daquela boca olhando aquele rosto.
- Que pau gostoso Senhor, me deixa chupar mais, por favor. - Os olhos era tão grandes e pidões, mas ele não cede, beijando a boca com gosto do seu caralho, levantando ele pelo cabelo sem descolar suas bocas, passando a mão por aquele corpo, batendo naquela bunda e chupando aquele pescoço cheiroso, já se sentindo viciado.
Ele jogou Harry na mesa novamente, dessa vez de bruços, fazendo o criminoso segurar na borda da mesa com as mãos presas, era uma puta visão, aquela bunda empinhadinha, marcada pelo seus dedos de tanto apertar e não resistiu ao acertar outro tapa. Provocou o outro passando seu pau na fenda, cuspindo um pouco antes de alinhar a cabecinha com o cuzinho apertado e se forçou pra dentro de uma única vez, fazendo o maior gritar. Ele se debruçou e o puxou pelos cabelos.
- Cala boca, puta do caralho, não queria o meu cacete, hm? - Ele disse dando uma tapa em seu rosto e tampando a boca de Harry com a mão. - Quer que alguém entre aqui e me pegue assim? Arrombando essa entradinha apertada? Mostrando o quão macho você é? Ou é isso que quer Styles, mostrar como você é uma vadia pra mim?
Ele passou a estocar com brutalidade, a mesa balançando, o barulho das peles se chocando enquanto Harry tinha seus gemidos e suplicas abafadas pela mão de Louis, suas peles suavam e a entrada do maior era tão apertada e quente, suas paredes apertavam aquele pau, fazendo com que Tomlinson gemesse em seu ouvido.
- Porra de bunda gostosa, você ta me engolindo tão bem, eu quero te foder pra sempre. - E Harry queria, ele queria Louis lá dentro e bem fundo, mas ele sentiu o pau saindo dele e suas costas colidindo na mesa, o menor agarrou seus pulsos e abriu as algemas, ele queria àquelas mãos em seu corpo e voltou para dentro com ainda mais força.
Ele sentiu o pau tão fundo, seu pau roçava na barriga do delegado que bateu mais um vez em sua cara só pra logo depois cuspir em sua boca e chegar com aqueles olhos bem perto de seu rosto, falando enquanto roçava seus lábios.
- Quem é o seu delegado, Harry?
- Você, Louis Tomlinson, Meu Delegado Tomlinson. - Louis sorriu em satisfação, fodendo a próstata do outro. - Fode sua putinha, me enche de leite.
- Vem minha vadia, goza comigo, deixa a gente todo sujo. - Harry arranhava as costas colocando a mão por dentro da camisa aberta, a gravata já caída pelo chão, mas o resto da farda naquele corpo, aquela pele macia, os lábios nos seus e o bandido sabia, sabia que estava perdido, ele queria o Delegado muito mais vezes.
- Oh Louis! - Ele gritou sendo abafado pela boca do outro, mas a delegacia inteira sabia o que estava acontecendo naquela sala, as janelas suadas, os gritos e batidas, até o cheiro de sexo.
Então o caralho de Louis foi apertado quando outro gozou, sentindo o melhor orgasmo de sua vida tremer seu corpo todo, gemendo para o outro, e enchendo aquele cuzinho, derramando cada gota de seu leite enquanto Harry se perdia em prazer, sentindo o pau pulsando em seu interior e as lágrimas caírem de seus olhos verdes, chorando de prazer.
- Você é meu, Delegado, entendeu? - E Louis só pode concordar, implorando pra que fizessem dar certo e ele pudesse ter seu bandido pra sempre.
🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨
Gostaram?
Me deixem saber.
All the love,
Blue
#larry stylinson#harry styles#louis tomlinson#fuck#breedingkink#ltops#hbottom#delegado#policia#larrysmut#larry stylinsmut#larry sex
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Ainda te procuro porque quero te manter por perto mesmo que você não queira. digo que te amo pra você se lembrar que mesmo que o destino não queira a gente juntos saiba que eu te amei mais que a mim mesma. estou tentando lidar com a verdade que por mais que eu chore, coloque todo o sentimento que carrego e digo pra você a situação não ira mudar, então o jeito de tentar me machucar menos é não dizer mais nada. sei que daqui a algum tempo você irá me esquecer, terá outra no meu lugar e serei apenas uma lembrança, mas pra mim você será o grande amor que não pude viver. ainda continuarei te procurando pela madrugada, passando a mão no lençol frio da cama. ainda continuarei procurando o seu olhar em outras pessoas, ainda ficarei fechando os meus olhos para ver a sua imagem e o seus detalhes que sou tão apaixonada. ainda continuarei revivendo as nossas histórias em minha cabeça, mas você não precisará saber.
Você não precisará saber que te cuido de longe e te desejo por perto pra te proteger das dores do mundo. você não vai precisar saber que existe outra pessoa em seu lugar que ocupar a solidão e o vazio que você deixou depois que me deixou. não preciso dizer pra ti que todas as noites choro pela saudade que me mata por dentro todas as vezes que me lembro que não posso ter você. dormir chorando tem sido uma das piores coisas que tem me acontecido, entro em sono profundo lembrando dos seus olhos que dizem o quanto você se sente perdido por não saber o que fazer com tanto amor que guarda no peito sempre que você me procura. não irei te dizer que ainda sinto vontade de ir até sua porta só olhar pra você e virar as costas. então existem coisas que simplesmente temos que morrer com elas guardadas no peito. existem coisas que não precisamos falar porque a situação não irá mudar, então irei guardar a sete chaves que ainda te espero pra viver uma vida e que independe com quem esteja o seu lugar sempre estará aqui caso você resolva voltar em outra vida.
Elle Alber
#usem a tag espalhepoesias em suas autorias 🌈#espalhepoesias#escritos#pequenosescritores#pequenospoetas#pequenosautores#pequenos textos#autorias#lardospoetas#versoefrente#pequenosversos#pequenasescritoras#dornasentrelinhas
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Amortentia | J.JK²
Jeon Jungkook grifinório! x leitora sonserina.
Palavras: 1.767
Sinopse: Em teoria, um grifinório e uma sonserina não poderiam acontecer, mas desde o primeiro dia em que chegaram no castelo, Jean não tira seus olhos de uma sonserina. Mas o moreno logo descobrirá que cobras são mestres em se esgueirar para longe dos holofotes.
Avisos: Nenhum, acredito eu.
J.JK¹ | J.JK² | J.JK³
🔮🔮🔮🔮🔮🔮🔮🔮🔮🔮🔮🔮🔮🔮🔮🔮🔮🔮🔮🔮🔮
"Senhorita S/s, como minha melhor aluna, quero que seja tutora desse... rapaz."
A voz de Snape ecoou em sua cabeça, como se tivesse em um túnel do terror. Boquiaberta, literalmente, o olhar da garota vagava da figura obscura a sua frente, para o moreno ainda sentado. Jeon da um sorrisinho de criança, erguendo as sobrancelhas e ainda teve a audácia de a dar um tchauzinho. Tudo bem, isso vai ser difícil de ignorar.
"Professor, o senhor acha que o rapaz em questão, precisa de aulas a mais?" Ela ousa perguntar, tentando se livrar da nova posição, claramente desconfortável. Snape rola os olhos, claramente querendo se livrar do grifinório, a levando a acreditar que Jungkook provavelmente estava ali a um tempo considerável.
"O que eu acho não é importante, o importante é que a senhorita o tutore, para que ele saia imediatamente da minha sala, senhorita S/S." É, Jungkook realmente estava ali a um bom tempo.
"Tudo bem, eu concordo," a mais nova começa, e ambas as feições se iluminam (a de snape o máximo que se podia), então ela imendou com pressa: "mas apenas com uma condição."
"O. que. Senhorita?"
"Pra cada ponto que Jeon conseguir em sua aula, quero dois para a sonserina." Apesar do tom firme, o seu interior tremia, aflita com a resposta. Mas tudo o que recebeu foi um aceno de cabeça. "você" aproveitando que snape tinha se virado para longe, ela aponta para seu novo pesadelo, que estava claramente aturdido com a virada de eventos "começamos amanhã, depois da aula do professor Snape."
...
Quando saiu daquela sala, caminhou rápido o suficiente para fugir de Jeon, mas não rápida suficiente pra perder o professor gritando com o moreno, e o ver tropeçando porta a fora. Pelo menos paga uma pequena parte do que seja lá que ele esteja planejando...
Ao chegar nas masmorras, felizmente encontrou Park Jimin passando para algum lugar. A parte feliz desse encontro é que o agora loiro, fazia parte do ciclo de amigos de Jeon.
"Park!" O rapaz se vira para você, abrindo um meio sorriso, e esperando que você contornasse as poltronas até ele. "Será que você consegue me explicar o que seu amigo está planejando?"
"Hum..." Park faz um som de 'tsk' com a boca, fingindo que estava pensando no pedido da garota "Não, acho que não."
"O quê? Por quê?" Seu desespero era adorável para ele, e talvez rir não foi a ação mais inteligente de Jimin da hora. Por isso ele recebeu um soco leve, mas bem merecido no ombro.
"Ow! Eu quis dizer que não, eu não consigo te explicar o que Jeon planejou, por que não faço a menor ideia do que esteja falando."
"E como sabe que tô falando do Jungkook?" A garota tenta o encurralar, mas dessa vez, não pode ficar revoltada com a risada do loiro. Então o deixou ir, e foi para seu quarto tentar dormir.
Mas não tinha como escapar o novo dia que chegou, e até fingir uma febre foi considerado, mas a ideia de ter que tomar algum remédio doido na infermaria, não valeria a pena. Então tudo o que pôde fazer, era vestir seu uniforme, tomar café da manhã e encarar as aulas, esperando pelo pior.
E por incrível que pareça, Jeon estava incrivelmente quieto. Um alívio bem vindo, claro, se não sentisse um arrepio estranho em sua espinha. Nada que viesse do rapaz, poderia ser algo bom.
Quando a aula de Snape, que por algum acaso era a última do dia, acabou , Jeon a esperava do lado de fora da sala. Quando saiu o encarou por alguns minutos, esperando alguma piadinha ou comentário engraçadinho, mas nada. Tudo o que viu, era um rosto perfeito, em um corpo perfeito, usando seu brasão rival. As meninas que passavam cochichavam, e riam, não tão discretas, o que claramente e obviamente a irritou. Sem dizer uma palavra, Sn começou seu caminho até a biblioteca.
"O quê? Ei!" a voz surpresa do rapaz, soou às costas da garota, que apertou o passo, o fazendo copiar o ato. "Cobrinha, onde você vai? Não tá esquecendo de nada?" Por mais que o plano da sonserina fosse seguir seu caminho sem muita dificuldade, o ter gritando em suas costas, e falando como se fossem amigos a fez parar de andar, e se virou pra ele, que caminhava rápido e quase caiu por cima do corpo menor.
"Vamos pra biblioteca Jeon, não vou te tutorar no meio do corredor."
Quando ouviu aquilo, Jungkook se sentiu um idiota, mas tinha alguma coisa no modo como você o chamava pelo sobrenome, que o fazia cócegas por dentro. Então ele a seguiu, como um cachorrinho abandonado. Mas claro, que não em silêncio, ele comentava do clima, das aulas do dia, de alguma piada que Seokjin tinha feito (esquecendo completamente que a garota apenas o conhecia como um monitor qualquer da Grifinória, e não como um dos melhores amigos e mais engraçados que se poderia ter). E tudo o que a menor fazia, era caminhar em silêncio à sua frente, querendo mais que tudo que a situação acabasse tão rápido, estranho e surpreendentemente quanto começou.
Na grande biblioteca, a garota seguiu diretamente para uma das mesas de estudo ao fundo e escondida de todos. Mas enquanto caminhavam biblioteca adentro, passaram por diversas mesas vazias, que Jeon começava a se perguntar se ela estaria o levando para uma sala super secreta, e o trancaria lá para sempre.
Mas para seu alívio, a menor parou em uma mesa que a agradou, mas o rapaz não deixou de notar sua localização: fundo do biblioteca, as luzes das velas que iluminavam o local eram as mais fracas, e os dois definitivamente seriam escondidos pelo grande e pesado livreiro, repleto de livros grandes e pesados.
Deixando sua bolsa na cadeira, S/n o ordenou que se sentasse (e se surpreendeu quando ele de fato fez, a olhando com grandes olhos de bambi).
A última coisa que Jungkook viu, foi a figura feminina se esgueirardo pelos corredores da biblioteca, recolhendo livros e mais livros. O rapaz ficou observando seu vulto branco e verde andando de um lado para o outro, e começou a se perguntar como poderia se aproximar mais da garota. Veja bem, ele tinha um plano, só não pensou muito sobre ele.
Quando finalmente se deu por satisfeita, S/n voltou para a mesa, colocando os mesmos na frente do rapaz. Por Serem pesados e velhos, quando encontraram a mesa de madeira, uma leve poeira subiu ao ar, dando um tom mais dramático para o ato.
Os olhos já grandes de Jungkook crescem ainda mais, se levantando para a olhar por cima das capas duras. "O que espera que eu faça com isso?" Ele balbucia para a garota, que sorri 'docemente':
"Leia."
"Hã? Você quer que eu leia tudo isso?" O tom exasperado do moreno, a fez sorrir internamente com aquilo, mas não demonstrou "Eu achei que fosse me tutorar..."
"E eu que você fosse tão inteligente como eu, mas parece que ambos estavam errados." se sentando na cadeira a frente de Jeon, pega seus materiais para fazer seu dever, e estudar o que precisa.
"Cobrinha, não foi isso que eu pensei..." Jungkook começou a reclamar mais uma vez, usando uma voz manhosa e balbuciando, coisa que a surpreendeu, já que nunca o ouviu falar desse jeito. Mas não deixou a abalar, e apenas abriu o livro, começando com seu serviço.
"Eu também não imaginava que você seria tão chorão assim, Jeon. Pois se quiser me ter como tutora, sente-se e leia, caso contrário, desista e avise ao professor Snape."
Foi tudo o que ela disse, cutucando o ego, e lado competitivo de Jeon, com uma ousadia digno de um sonserino. Mas além de ser quem é, Jungkook também possui o melhor e o pior dos grifinórios, e não desistiria tão fácil. Portanto apesar de contrariado, o moreno bufou, se sentando e finalmente abrindo o livro começando a ler em silêncio.
...
Durante a primeira semana, enquanto andavam para a biblioteca, Jungkook ainda proclamava notícias, e reclamava todo dia, quando ela surgia com o que pareciam ser ainda mais livros Mas durante as aulas, ele pareceu esquecer do combinado, por tanto, cada ponto que ele acertava por provocação, a sonserina acumulavam mais dois "Magicamente".
"Isso não faz sentido!" Um Grifinório gruniu uma vez, olhando para a pontuação das casas. A sonserina largava com dois pontos a mais que a casa leonina. O grupo de Jungkook, que passava para poder ir ao refeitório, parou para ver qual a comoção. "Ela parece que nem fala mais nada, como eles podem estar na frente?!"
Coincidentemente Sn passava pelo mesmo caminho para também almoçar no refeitório junto à seu pequeno grupo de amigas sonserinas, ela escuta toda a comoção, e não pôde esconder o sorriso vitorioso para os rapazes
Jeon observou enquanto passava por eles, com seu orgulho ferido por ter caído na sua armadilha, mas ao mesmo tempo, maravilhado por sua ideia brilhante e sua reação. Ele estava louco pra conseguir mais daquilo.
Mas surpreendentemente na semana seguinte, o rapaz se calou. Sem mais citações de seus amigos, sem reclamações, e até ele mesmo começou a se levantar e buscar os livros par ler e fazer anotações. Uma incrível evolução, na opinião de S/n, afinal esse poderia ser um sinal que sua tortura estaria chegando ao fim.
Logo, ele passou a ser uma presença tolerável. O silêncio, cheiro de livros (e talvez o leve aroma de menta que emanava do moreno) e bebidas quentes, e o barulho calmante de penas sob o pergaminho Parecia o paraíso. Mas estava tudo muito bom pra ser verdade.
Na próxima aula de poções, Snape anunciou que deveriam se aproximar de sua mesa, pois a poção que iriam aprender tinha um truque. Ao ouvir aquilo, uma ideia do que poderia ser surgiu a mente de S/n, mas gostaria muito que não fosse, mas não teve jeito, "Amortentia" era a poção da vez, então se aproximou da bancada, e infelizmente sentiu Jeon braço a braço, com ela.
Conforme o professor explicava e fazia a poção, você anotava, e tentava nao focar no fato de que o perfume de Jungkook estava ficando cada vez mais forte.
Quando acabou, Snape deu um passo para trás, olhando a sala com a mesma feição impassível de sempre "Muito bem, alguém se voluntaria para sentir o cheiro e dizer o que sente?" todos se entreolharam, até Jimin levantar a voz, e alguns suspiros do seu lado serem escutados. Coitadas...
"Professor, acho que seria interessante pra sala se Jungkook e Sn cheirassem"
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laurinha, olha esse matias aqui
https://www.instagram.com/reel/C6AWdC1gdJx/?igsh=Z2JiNHZuZnlocDMz
Bem vibes pós praia pele salgadinha explicando sobre pescaria na casa dos pais igual o seu hc da maconha. Pode escrever alguma putaria dlc deles com o matias tentando seduzir a loba a todo custo e ela sem querer obv, na casa dos pais dele? Ia acabar com a pose de boa moça. Até que com esse narizao no pescoco e mt dirty talk ela libera, mas sem poder soltar um pio, claro 🤫🤭
amiga as mãozinhas dele enquanto ele divaga sobre algum assunto que tá interessado!! ao mesmo tempo em que eu acho o matí um danadinho eu morro de amores por ele, acho uma preciosidade que só (a escolha de música tb me desTRUIU)!! e sim esse cenário dele tendo que te conquistar?? oscar winning
ele começaria de manhãzinha já, você que tá acostumada a dormir tarde e acordar tarde toda cobertinha num casulo de edredom. ele abriria todas as janelas do quartinho onde a mãe dele ajeitou o seu colchão - e ela faria isso normalmente, mesmo se vc dissesse que n precisa tá? uma querida -, e ai se jogaria sobre você, procurando seu rosto pra encher de beijos. quando você acordasse reclamando do peso dele, ele ia se afastar todo cambaleando "nossa que bafo de bode", "ai ó matías vai se foder, você acorda em cima de mim e quer que eu esteja com o hálito de menta ainda? vai tomar no cu", e ele ri pq conseguiu o que queria (vc despertinha pra ir nadar com ele)
na piscina, vocês brincam e zoam como sempre, ele é todo biruletinha, fica tentando te impressionar mostrando que consegue fazer qualquer pose no ar enquanto pula na água. faz tudo o que sabe, planta bananeira, dá ponta, até que vc se cansa e passa a ignorar e deixar ele encenando sozinho. é ai que ele se revolta e te puxa pra baixo da água com ele! vai segurar seu rosto e te dar um beijo - vai tentar colocar a língua, mas os dois obviamente engasgam e voltam pra superfície rachando o bico. "vai ter que me beijar normal mesmo", ele diz se aproximando IGUAL ESSA FIGURINHA AQUI👇🏻
e você mais do que depressa segurando os ombros dele e se desviando "tá doido, é? e se sua mãe ver?". ele faz beicinho, mas como tá tranquilo - confiante de que vai conseguir em algum momento - ele relaxa.
de qualquer forma, essa resistência toda vai passando ao longo do dia pra você porque ver ele douradinho do sol e ouvir ele tocando violão no barco de pesca mexem com o seu coraçãozinho, o que resulta em vcs dois compartilhando o beck e você deixando ele te dedar bem lentinho na rede enquanto os outros preparam a janta.
nos próximos dias de viagem o matías nem precisa se esforçar muito. te leva pra conhecer um lago natural que fica lá perto da casa. vocês vão de bicicleta, você sentada nos ferrinhos da frente enquanto ele pedala, ambos dando risada lembrando de algum professor engraçado do cursinho.
e nesse laguinho ai a única coisa que vocês fazem é se chupar, sem a menor vergonha na cara. você até pensa em reclamar da pedra que ele te apoia - pq tá cheia de musgo e fica escorregando - mas logo o foco muda e tá em como ele abocanhou sua bctinha e tá chupando cheio de vontade. "sua 'cetinha fica geladinha quando tá molhada, mas se eu coloco a língua aqui..." - enfiando o músculo na sua entradinha - "continua quentinho". vai colocar você pra mamar ele também, só a pontinha porque "cê ainda tá aprendendo".
ficam de molho na água depois, por um tempão, até a pele começar a enrugar e o sol baixar.
#.。.:*✧#geniousbh thoughts#bff!matias que vira bf!matias é a melhor coisa que criamos nesse site#ápice dos nossos cerebros pensantes
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❀°• Amante Amadoᶠᴬᴮᴿᴵ́ᑦᴵᴼ •°❀
Sᴜᴍᴍᴀʀʏ: É ᴅɪғɪ́ᴄɪʟ ᴍᴀɴᴛᴇʀ ᴜᴍᴀ ᴀᴍɪᴢᴀᴅᴇ ᴄᴏʟᴏʀɪᴅᴀ ᴄᴏᴍ Fᴀʙʀɪ́ᴄɪᴏ ϙᴜᴀɴᴅᴏ sᴇ ᴇ́ ᴀᴘᴀɪxᴏɴᴀᴅᴀ ᴘᴏʀ ᴇʟᴇ.
Tᴀɢs: ᴀɴɢsᴛ ᴄᴏᴍ ғɪɴᴀʟ ғʟᴜғғ, FWB, ᴇᴜ ᴛᴇ ᴀᴍᴏ ᴊᴏʀɢᴇ ʙᴇɴ ᴊᴏʀ, ʀᴇʟᴀᴄ̧ᴏ̃ᴇs sᴇxᴜᴀɪs sᴀ̃ᴏ ᴄᴏᴍᴇɴᴛᴀᴅᴀs ᴍᴀs ɴᴀ̃ᴏ ᴅᴇsᴄʀɪᴛᴀs
Wᴏʀᴅ Cᴏᴜɴᴛ: 2.4ᴋ
(ᴅɪᴠɪᴅᴇʀ ʙʏ ᴀɴɪᴛᴀʟᴇɴɪᴀ)
O quintal da República Tcheca era um ótimo lugar para festas, sempre tão cheio de pessoas que mal conseguimos nos movimentar. Eles tinham uma daquelas caixas de som que conecta na tomada e a vizinhança inteira consegue ouvir a música – dou graças a deus por não morar nesse bairro. Eles geralmente disponibilizam cerveja de graça ou através de uma caixinha de doação no meio da festa, quando todo mundo já está um pouco bêbado e propenso a contribuir (para ficar mais bêbado ainda). Extremamente convidativo.
O mesmo não pode ser dito sobre o interior da casa, principalmente nos dias de semana. Ao passar pela sala, você encontra todo tipo de bagunça – computador em cima da mesa com balde de pipoca comida em cima, uns cabos passando pelo meio da sala que vão de não sei onde a lugar nenhum, shorts jogado em cima do sofá, travesseiro no chão, abadá do lado da televisão, caixas de mudança mesmo todos eles estando na casa a meses, cone de trânsito que roubaram?, cerveja vazia no chão, vassoura encostada na porta (que eu duvido que esteja sendo usada) – e isso é apenas um prelúdio do que poderia ser encontrado no resto da casa.
Não ousava me aventurar pela cozinha, apenas ia direto para o quarto de Fabrício – que, por incrível que pareça, era sempre o cômodo mais organizado da casa. Quando comecei a frequentar a casa, o lugar se parecia mais com um lixão e eu me perguntei como as outras meninas aceitavam transar com ele naquele estado. Talvez ele tivesse muita lábia, não sei. Com o tempo, passou a organizar o quarto de forma mais minuciosa, até mesmo dobrando as roupas e as colocando dentro do armário, ao invés de fazer montanhas de roupas em cima da cadeira. Uma grande mudança.
Às vezes, quando eu chegava, ainda conseguia sentir o cheiro de produto de limpeza, indicando que ele havia limpado o quarto pouco antes de eu chegar. Fabrício estava deitado na cama, com as mãos atrás da cabeça, me esperando.
– Você sabe que qualquer um consegue entrar na casa, né? Vocês nem trancam a porta – eu disse, jogando minha bolsa em algum canto.
– Se todas forem bonitas como você, vou ficar feliz.
– Idiota – revirei os olhos e ele sorriu, se levantando da cama.
A casa estava vazia, com todos os seus outros integrantes na faculdade ou em algum lugar que eu não me importava muito, porém, como dito, eles poderiam entrar na casa a qualquer hora e nos encontrar. Fechei a porta atrás de mim, nos dando mais privacidade.
Fabrício se aproximou e, ainda um pouco longe, fisguei o cós da sua calça com dois dedos e o puxei em minha direção. O movimento foi inesperado e seu corpo se chocou rapidamente contra o meu, fazendo com que ele passasse a língua pelo lábio e abrisse um sorriso.
– Você comprimenta todo mundo assim? – perguntou.
– Só os melhores.
Antes que eu sorrisse com minha própria resposta, ele me beijou vigorosamente. Uma mão pela nuca, enganchando os dedos por meio das mechas de cabelo, e a outra na base do pescoço, apertando à medida que subia. Senti uma leve pressão em minha cabeça por causa da asfixia e ele puxou meu cabelo para trás, fazendo-me uma boneca em suas mãos. Arqueou a sobrancelha, mostrando que tinha o controle, e me soltou.
– Talvez a gente pudesse fazer algo diferente hoje – se sentou na beirada da cama, com as pernas abertas.
– Gostei da ideia.
Forcei os olhos, como se tentasse ler sua mente. No que estava pensando? Um fetiche novo? Posição nova? Um brinquedo? Tinham algumas coisas que eu também queria tentar e quem melhor do que ele? Estávamos experimentando coisas juntos a meses, confiávamos um no outro. Coloquei minha mão em seus joelhos e fui descendo pela inclinação das suas coxas. Fabrício me encarou sério.
– Algo que não seja sexo – completou e tirou minha mão de perto de sua intimidade.
O que? Meu semblante era de absoluta e total confusão. O acordo era sexo, apenas isso. Transavamos quando estávamos com tesão e depois voltávamos a nossa vida comum, com nossos amigos, faculdade e problemas pessoais; não falávamos sobre outra coisa e, sempre que nos encontrávamos, tínhamos um objetivo em mente.
– É que toda vez que a gente tá junto, a gente só transa. Achei que pudéssemos ver um filme ou... sei lá – coçou a nuca, como se tivesse perdido a coragem do que estivesse propondo.
Revirei os olhos.
– A gente só tá transando, não precisa fazer coisas pessoais.
Falei porque sabia que, se fizéssemos alguma coisa que me faça enxergar qualquer afeto na relação, irei me apegar. Não posso. Fabrício é um tipo específico de homem galinha que dá em cima de qualquer mulher que apareça em sua frente, sendo capaz de extraviar livros do xerox apenas para conseguir uma transa – aliás, foi assim que começamos a flertar. Gostar dele apenas faria com que eu sofresse, fosse agora ou no futuro, e eu mereço muito mais do que ficar correndo de qualquer garoto que queira pegar todas as minhas amigas.
Nos encaramos por alguns segundos, ambos com semblante austero. Peguei minha bolsa do chão e sai do quarto, caminhando com a cabeça erguida até fora da casa. Ele estava sozinho e havia me escolhido como step, coisa que não sou. Gosto de transar e isso era benefício mútuo, qualquer outro entendimento me causaria sofrimento.
Na mesma tarde, Fabrício se encontrou com Anita. Mandou um SMS pedindo para que ela fosse à República Tcheca quando terminasse seu trabalho de artes na faculdade. Ela poderia ajudar, não? Eram melhores amigos, sabiam tudo um sobre o outro e, atualmente, ela estava em um relacionamento sério. Era a pessoa ideal para solucionar aquele problema. Claro, também havia pedido sua ajuda para ficar com Luiza no ensino médio e tudo havia sido um desastre... mas era um novo homem. Estava maduro, e dessa vez tudo daria certo. Não era certo que ficasse com Luiza, iriam morrer infelizes.
Anita disse que em meia hora tudo estaria pronto, mas apareceu depois de duas horas. Acabou usando a cola errada para fixar o projeto e, se não conseguisse ajustar a moldura, jamais daria tempo de secar e fotografá-la no dia seguinte. Poderia parecer que não, mas arte era um trabalho árduo.
Nessa hora, já haviam outros transeuntes dentro da casa, mas todos conhecidos dela. Comprimentou as pessoas conversando na sala com um aceno de mão de "oi" geral, seguindo para o quarto de Fabrício. Eles se cumprimentaram com um abraço e ela se sentou na ponta da cama, pegando o travesseiro fino do amigo e colocando em seu colo, para apoiar os cotovelos. Passou o olhar pelo quarto e voltou a encarar o amigo.
– Que quarto arrumado – ela comentou, num tom que não se conseguiria afirmar como crítica ou surpresa.
– Arrumei hoje cedo – admitiu, para qual ela cerrou as sobrancelhas. – Por que tá me olhando assim?
– Tá esperando alguém especial? – sorriu sugestivamente.
Fabrício desviou o olhar. Estava. Não, tinha estado. Ela havia aparecido, trocado algumas frases e ido embora, sem que eles assistissem a um filme ou qualquer outra dessas coisas que você faz com a menina que está interessado. Por que? Tinham tantas meninas que gostariam de ir a um encontro com ele. Por que parecia que ela o evitava? Que ele mudava todo o seu mundo para mostrar que podia ser a pessoa ideal mas, mesmo assim, ela não se aproximava.
– Eu tô tentando – coçou a nuca e se sentou do lado da amiga –, mas acho que ela não quer nada sério comigo.
– É por que você é mulherengo – Fabrício tombou a cabeça. – O que tem? É verdade.
Era mesmo verdade. No terceiro ano da faculdade, Fabrício já tinha perdido a conta de quantas mulheres já havia dado em cima – e, pela liberdade da sexualidade feminina efervescente no período universitário, muitas delas haviam entrado em seu jogo pela pela própria libido. Era apenas sexo, sempre.
– As garotas flertam com o cara mulherengo, ele tem a lábia, fazem do jeito certo, mas elas não apresentam ele pra família, sabe? Elas querem o garoto bonzinho – isso o fez lembrar de Luiza e Douglas.
– Eu posso ser bonzinho – refletiu sobre suas palavras. – Ok. Talvez não "bonzinho" – fez aspas com a mão –, mas eu posso ser o cara certo.
Ele poderia, por ela. Arranjaria um jeito de falar que também merecia ser levado a sério em seus sentimentos; não queria apenas sexo, queria mais... queria tudo. Anita balançou a cabeça em afirmativo, tentando dar força para o amigo, mesmo que não soubesse se ele queria realmente aquele desdobramento. Poderia se machucar com o que descobrisse.
Dois dias depois, a República Tcheca estava fazendo uma festa em sua residência. Era quinta-feira, considerado o dia mundial de festas universitárias para todos os estudantes da UFCAF. Dessa vez, sem brigas, a festa estava em solo masculino, mas com todas as integrantes da República das Imperatrizes presentes. A música era alta e convidativa, chamando a atenção de qualquer estudante que passasse pela rua e procurasse por festa.
Os jovens dos mais diferentes cursos pegavam suas cervejas no tanque lotado de gelo e conversavam encostados nas paredes. Entre eles, Fabrício. Consegui avistá-lo de longe. Ele parecia ter esse brilho natural em que tudo convertia para si, o ar mudava em sua direção e a luz pegava apenas nele, deixando todos os outros mal iluminados. Pensei em me aproximar mas quando vi se inclinar para frente, percebi que estava conversando com uma garota.
Já havia visto-a antes. Fazia biologia? Química? Alguma coisa naqueles prédios mais afastados. Ela era bonita. Era uma de suas ficantes ou estava dando em cima dela exclusivamente nessa festa? Fabrício podia dar em cima dela, claro, não havia nada de errado nisso. Não tínhamos nada casual e muito menos sério, nem deveria ligar para quem ele dá em cima. Ciúmes? Jamais.
Quando me dei conta, já estava na frente dos dois. Fabrício arqueou a sobrancelha, esperando que eu dissesse o que estava fazendo ali.
– Tão te chamando por causa da maçaneta do banheiro.
A maçaneta era um dos problemas na casa; apenas os moradores sabiam exatamente o jeito de abri-las, o macete que permitia que a porta não precisasse ser arrombada. Assim, ele poderia ter dito para eu chamar qualquer outro garoto para lidar com isso, enquanto ele continuava flertando, ou para que a pessoa se virasse e mijasse na grama, algo assim. Ele não o fez. Foi em direção ao interior da casa e eu o segui.
Quando chegamos à porta do banheiro, ele abriu a porta com uma puxada para o lado e um empurrão. Não havia ninguém esperando para entrar e, menos ainda, para sair.
– Cadê... – antes que conseguisse terminar sua pergunta, eu o empurrei para dentro do banheiro e fechei a porta.
Ele bateu com as costas no azulejo e eu uni meu corpo ao seu, prendendo contra a parede. Não havia escapatória. Meus lábios se guiaram aos deles e, por um segundo, ele correspondeu, espremendo os lábios nos meus. Depois, sem aviso, puxou sua cabeça para trás e me empurrou levemente para trás.
– O que a gente tá fazendo? – cerrou as sobrancelhas
– Se beijando – dei de ombros. O que mais poderíamos estar fazendo? Do que ele estava falando?
– Não – balançou a cabeça e soltou um suspiro. – O que a gente tá fazendo, nós dois.
– A gente tá se pegando. Benefício mútuo.
– Não é benefício pra mim a gente transar e você ir embora depois – mordeu o lábio inferior, numa expressão de esmorecimento. Queria esconder seus sentimentos, mas todos estavam sendo exibidos bem a minha frente.
– O que?
– Eu to cansado de ser o seu passatempo. Você brinca comigo e quando cansa, me descarta. Eu quero mais que isso. Eu quero a porra de um relacionamento de verdade! Eu quero você.
– Você tá falando sério? – foi minha vez de cerrar o cenho.
Era de Fabrício que estávamos falando. Mulherengo, conhecido por ficar dando "xerox" na conta da casa para toda menina que quisesse pegar. Poderia ser apenas mais um de seus papinhos.
– Ta parecendo que eu to brincando? – arqueou a sobrancelha, como se tudo aquilo fosse óbvio – Eu não fico com mais ninguém desde que a gente ficou pela primeira vez. Eu procuro seu rosto sempre que chego nos lugares, eu vou nas festas que eu sei que você vai estar, eu limpo meu quarto pra você não achar que eu sou desleixado, eu faço lista de filmes que quero assistir de conchinha com você e sempre que eu vejo algo que me lembra você, fico querendo mandar mensagem... – suspirou. – Você sabe o quanto eu queria ficar a festa inteira abraçado em você? Segurar a sua mão quando a gente anda pela faculdade? Te beijar quando a gente se despede pra ir pra aula?
– Você não quer que só sejamos exclusivos, você quer que a gente seja público também – falei em voz alta, sem conseguir encará-lo, mais na tentativa de externalizar para entender o que estava acontecendo do que buscar uma resposta.
– Eu quero um relacionamento de verdade.
Meus olhos encontraram os seus.
– E como eu vou saber que isso não é só papinho?
Fabricio engoliu em seco e desviou o rosto. Percebi como seu olhar ficou triste, em desamparo, e sua mandíbula tencionou. Molhos os lábios com a língua e saiu do meu toque, dando um espaço entre nós.
– Você não me conhece mesmo.
Abriu a porta do banheiro e saiu do cômodo. "ESPERA!" saiu da minha boca, mas se misturou com o barulho da festa e não soube se ele ouviu. O que ele estava fazendo? Estávamos conversando. Como eu podia imaginar que ele estava falando sério? Que não era mais um joguinho desses que os cafajestes universitários fazem? Segui atrás dele e segurei seu braço, fazendo-o virar em minha direção.
– Eu já passei por desilusões amorosas demais, eu só tentei me proteger. Não achei que você queria algo sério e tentei não me envolver – admiti, em um volume acima do que gostaria, mas necessário devido a música.
– Eu quero tudo que eu puder viver com você – disse.
Não sabia o que falar, apenas afirmei com a cabeça. Ele sorriu. Me puxou para um abraço sincero, sem segundas intenções. Era bom.
Aᴏ3
Wᴀᴛᴛᴘᴀᴅ
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se tu me quiseres
notas: um devaneio bem bobo da minha cabeça. misturei jeno com algumas experiências próprias e bossa nova. queria estar rendida assim por ele...
desde sempre sonhava com um amor que te tirasse o chão, te deixasse maluca, entregue. suspirava com a fantasia dos filmes e dos livros, idealizava os romances imperfeitamente perfeitos e se perguntava se algum dia sentiria algo assim.
e sente. sente tanto que não consegue compreender o que acontece. por isso, afina o violão e encara as palavras escritas apressadamente no caderno companheiro. compor sempre fora seu refúgio, mas é tanta coisa pra botar pra fora que nada parece digno.
o amor chegou na sua vida de mansinho, num dia qualquer do rio.
o verão é infinito na cidade, mas quando a estação chega de fato, todo mundo pensa o mesmo: tem que dar praia.
você e alguns amigos combinaram no dia anterior de acordar cedo e só sair da reserva depois de todo mundo. maré mansa ou brava não faria diferença.
chegando lá, os dois carros pequenos cheios de gente se esvaziam. já colocam o pé na areia fazendo algazarra, hyuck liga a caixinha potente da jbl no máximo, tocando o ao vivo do alexandre pires no maraca — favorito de geral.
"falta alguém?" juliana pergunta, conferindo a quantidade de cangas estendidas pra que todos pudessem guardar quaisquer pertences e se acomodar.
"quem tu acha, mô? lógico que falta o pedrin. só vive vacilando." mateus declara, revoltado com o amigo nessa altura do campeonato. "e ele ainda vai trazer um moleque aí, tu conhece?"
"ele não falou nada comigo não."
"porra, o pedro é foda." afirma pela última vez antes de iniciar um esquenta de altinha com a namorada.
o grupo inteiro se ajuda, passando protetor solar, ou comunicando em qual cooler estão os refris, as águas e os latões. não demoram a usufruir das ondas geladas e fortes que espalham a maresia sem pudor.
depois de algum tempo, finalmente, chegam pedro e o tal amigo. suas amigas e você trocam uns olhares bem expressivos porque ele era absurdo de lindo. todo malhado, o cabelo caído no rosto, os traços perfeitos e delicados... caralho, quem é esse?
"coé, pedro. chegou cedo, hein, vagabundo?" hyuck ironiza, mas pedro só revira os olhos.
"galera, esse aqui é o jeno." o rapaz recém chegado apresenta a companhia, fazendo todo mundo cumprimentar o outro.
ele acena tímido, e você o observa do seu canto. ele devolve o olhar de onde está, sorri simpático.
não é possível que uma beldade dessas esteja solteiro, mas precisa descobrir a verdade. levanta-se como quem não quer nada, deixando o côco vazio de lado. comenta uma coisa aqui e ali com o pessoal no caminho até pedro, que conversa com jeno sobre algo engraçado.
aproxima-se de mansinho, bem sonsa e sorridente.
"amigooo, que saudade." realmente, fazia umas semanas que não se viam. "oi, jeno! tudo bem?" vira-se em sua direção brevemente.
"opa! tudo." os olhinhos orientais se apertam, envergonhado. além de tudo, é do tipo quietinho. é demais, que isso.
"amigo, bora na água? geral já foi, mas tava te esperando." maior mentira, nem queria ir agora.
"só se for agora."
pedro foi contigo, e jeno os seguiu. fazendo ainda mais a sonsa, arrumou uns assuntos nada a ver pra conversarem. só queria incluir o garoto, ué.
assim conheceu o amor da sua vida, mas custou até reconhecê-lo.
seus amigos são oito ou oitenta: amam ou odeiam alguém. jeno foi tão maneiro no dia da praia que fechou certinho com o grupo, os meninos o inseriram em várias piadinhas e o adotaram definitivamente. jeno entrou até pro chat seleto do whatsapp — "família de outras casas".
não precisa nem dizer que ter o número um do outro abriu as portas pra jogar conversa fora no privado. sem medo os dois jogavam umas letrinhas bem óbvias no meio dos assuntos aleatórios que criavam, até no grupo já tinham percebido.
a segunda vez que o viu foi na festa de aniversário de pedro. tinha mais gente que o esperado, mas não se perdiam de vista.
hyuck e mateus perturbam a vida de jeno com a mesma piada interna pela milionésima vez, mas ele não se importa. os moleques chamaram ele pra passar um tempo na mesa onde vocês estavam, e ele aproveita pra te admirar um pouquinho. entre os goles de cerveja, rouba uma olhadela, um sorriso.
quando os outros se distraem, pula algumas cadeiras de plástico até chegar na que está vazia ao seu lado.
"quanto tempo, hein?" o sorriso malandro te ganha na hora.
"pois é... só quer saber dos meninos agora." joga a verdade na mesa, junto com o charminho que guardou pra ele.
"nada a ver, pô. tu que nem fala comigo no grupo." diz todo sério, deixando a tulipa de chopp vazia em algum lugar. ao ver sua expressão chocada, ele quebra em risada, quase cuspindo a bebida.
"não vou nem responder essa mentira deslavada, neno." tá aí o apelido que fica ainda mais doce na sua boca.
"ah, gatinha, faz assim não, vai?" afaga seu joelho desnudo discretamente. você não segura o bico de pirraça por muito tempo, logo imitanto-o nas risadinhas.
jeno tem esse efeito em você, te deixa toda bobinha. ri de quase tudo que ele diz porque te encanta o fato dele se abrir mais pra você, ser quem ele é um pouco mais com você. mas confessa que estava ficando impaciente com essa enrolação pra ficarem. será que estava lendo errado os sinais?
descobriu apenas no réveillon. cabo frio, doze amigos, uma casa alugada que tá o caos com o churrasco e a música alta. com alguns drinks na mente, falta pouco pra meia-noite quando jeno te puxa pelos quadris pra sacada do terraço.
"tô querendo te perguntar uma coisa tem mó tempão, sabia?" ele mexe nos seus fios com ternura, busca os detalhes do seu rosto com o sorriso inconfundível pintando a expressão.
"dependendo do que for, cê já sabe a resposta." você responde, o gin não perde tempo em evidenciar sua vontade de partir pra cima de jeno.
ele aproxima o rosto do seu bem devagarinho, parte dele quer te provocar, a outra não acredita que isso tá acontecendo. a malandragem e a timidez se confundem, acelerando o coração do rapaz.
"tô doido por um beijo seu." essa daí foi graças ao álcool já. a porcentagem sóbria de jeno comemora a coragem.
"se você tentar com jeitinho..." inclina-se ao falar, falando bem pertinho da boca dele.
com a outra mão te prendendo pela nuca, jeno une os lábios num beijo tão lentinho e carinhoso que você se desmonta. sente a língua molhar seu lábio inferior e concede a passagem, o gosto de morango embebido no gin deixa ainda mais gostoso.
o peitoral definido do rapaz recebe o afago das suas digitais confusas, que passeiam também pelo bíceps forte que tanto tinha habitado seus pensamentos.
de início, ele achava que seria só uma ficada, mas passou a noite inteira de love contigo. até as altas horas do dia que trazia o novo ano, jeno te deu beijinhos no ombro, na curva do pescoço, onde podia. sentou-se atrás de você na mesa rodeada de amigos, sussurrando a letra melosa de love love do gilsons.
"sou todo love love, são lábios de mel..." ele cantarola perto do seu ouvido, e você com a bochecha quente só consegue sorrir já bem alegrinha. ele deixa uma mordiscada no lóbulo pra que você o olhe.
a última lembrança que tem desse dia são os selinhos molhados de jeno ao som das batidas gostosinhas no fundo.
a verdade é que você não tinha expectativas sobre o que aconteceria a seguir, mas é tão doce como jeno se mantém ao seu lado. as semanas de janeiro foram mais leves com ele, com os amassos que te deixavam tonta, mas também com o cafuné dengoso nas tardes de filme com açaí, embolados no meio de todo mundo.
"cara, vou te falar. tem que tomar cuidado, hein." hyuck confessa quase como um segredo, cochichando na cozinha. "não brinca com ela."
"ela é menina certa, pô. quer namoro e pá. vai apaixonar ela aí..." pedro diz, tom de sobreaviso.
"e qual o problema, cara?" jeno indaga meio puto. não liga do que acham dele, mas não entende o que os outros querem dizer. se apaixonar é problema agora? "a gente tá curtindo. se tiver mais o que rolar, vai rolar. ela é maneira demais." dá logo um corte, o que é de vocês é só de vocês.
"relaxa, nenão. 'tamo só te avisando, a gente achou que tu não fosse de coisa mais séria." pedro explica, sem graça.
"papo errado nosso, foi mal. mas se tu tá levando a sério, melhor ainda. a gente fecha contigo, tu sabe, mas ela é nossa amiga antes." hyuck adiciona, tentando amenizar o climão.
jeno pega a água que você o tinha pedido e volta para a sala, tentando esquecer a conversa mais estranha que teve nos últimos dias.
algo muito parecido aconteceu com você, juliana e duda aproveitaram a distância temporária pra soltar umas piadinhas bobas. porém, acabaram virando perguntas meio esquisitas.
"ah, mas cê vai deixar um pedacinho pra mim, né?" duda solta aquilo que a vinha perturbando.
"garota!" juliana repreende, e mateus faz uma careta de reprovação também.
"que foi? exclusividade é tão 2010." ela se justifica enquanto você só assiste a cena com uma grande interrogação na cabeça.
"é muito recente pra prever qualquer coisa, dudinha. quem sabe, né." nunca foi tão íntima de duda pra que ela quisesse saber algo mais privado assim, mas, realmente, conhece jeno há pouco tempo e só estavam ficando há poucas semanas. apesar de amar passar tempo com ele, nem pensa em nada sobre futuro ainda.
no entanto, o tempo vai passando e o lance se estende por mais do que você esperava. já passa da metade de março, e o que têm parece mais sólido.
as pessoas já relacionam um ao outro, aonde vão são questionados se há a ausência de um. jeno adicionou vida à lista de nomes fofos que usa pra te chamar, ele virou o tópico central de todos os seus poemas, suas músicas. seu imaginário passou a moldar tudo segundo a perspectiva daquilo que ele está se tornando.
numa sexta à noite qualquer, estão mais uma vez reunidos com um um grupinho mais selecionado, desta vez na casa da ju. geral quebrado de dinheiro, a programação fica mais simples.
mateus dedilha no baixo acústico aleatoriamente, te desafiando a seguir o ritmo no violão. divertem-se sozinhos, músicos sendo músicos.
"porra, toca uma boa aí." hyuck reclama, cansado de não fazer parte da dinâmica. "bora fazer um karaokê."
"karaokê no teu cu." mateus responde. de repente, direciona o olhar sabichão pra você, que balança a cabeça negativamente num pedido silencioso. "tem bem música nova de alguém." ele aponta pro teu corpo menor com os ombros.
"A PRO JENO?" juliana berra da cozinha, onde frita uns salgadinhos congelados. "É LINDA."
discrição nunca foi uma opção, nem paz. jeno te fita, curioso, com um sorriso bobo no rosto. não diz nada, apenas espera que os amigos coloquem pilha o suficiente pra que você não resista mais.
ajeita o capotraste no braço do violão, bufando derrotada, sem sequer conseguir olhar pro muso da composição. não quer acreditar que vai expor seus sentimentos assim, por livre e espontânea pressão.
o maior desafio da sua vida de violonista sempre fora lidar com bossa nova. os acordes elaborados, o tempo mais complexo, as palavras rebuscadas... o estilo em si é diferente. talvez fosse por isso que só conseguiu se expressar nesse gênero quando o assunto foi jeno.
começa dedilhar as notas e a cantar os versos rimados que derramam seu coração bem na frente do seu amado. do outro lado da sala, concentrado, ele te namora. parece que só tem vocês dois ali. decidiu escrever tão honestamente que mandou pra longe as metáforas... dane-se tudo. só o que importa é deixá-lo saber tudo que pensa.
Diziam pra mim Que essa moda passou Que monogamia é papo de doido Mas pra mim é uma honra Ser uma cafona Pra esse povo
juliana solta um gritinho animado e mateus ri, mas sem quebrar o ritmo suave no baixo, seguindo sua melodia. jeno morde o lábio inferior pra lutar contra a própria risada, se lembrou de quando contaram um pro outro sobre as conversas com os amigos em janeiro.
Me pinto pra disfarçar Rebusco palavras pra te encantar Reinvento uma moda, faço Bossa Nova Meu futuro, no Rio, será, hmm
ele bem sabia que você vinha aprontando algo sobre ele, mas não imagina que seria tão sensível, tão... sincero, quase mágico. nunca ouviu uma música sobre ele antes, mas é o preço maravilhoso que se paga por se apaixonar por uma artista.
Vida, se tu me quiseres Sou dessas mulheres de se apaixonar
toma coragem para mirá-lo, e o vê entender a referência mais uma vez, sem conseguir se conter agora. 'que mente', ele pensa. sente que poderia derreter em instantes.
Pois vida, se tu me quiseres Debato política, tomo o teu partido E se for pra repartir o amor Que reparta comigo
o ritmo cai aos pouquinhos, o baixo para e você finaliza também.
se até aquele momento não tinham um rótulo, passaram a ter. jeno quer ser o seu amor, a sua vida, o seu cafona até quando você quiser que assim seja.
se existia algum receio pela reação dele, foi desfeito no beijo que envolveu suas bocas assim que o último acorde deixou de soar. as comemorações e zoações no fundo foram quase insignificantes porque o amor que repartiram naquele carinho tinha te tirado o chão, te deixando maluca, entregue.
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oiii! eu encontrei seu blog faz uns dias e tô encantada por ele, principalmente pq as suas dicas e sua jornada com a escrita me inspiram e ajudam mt! inclusive, tenho um pedido a fazer: estou começando a escrever fanfics, e sempre tenho dificuldade na hora de planejar a história, fico sem saber oq exatamente planejar, como e até que ponto eu devo planejar as coisas. oq vc aconselharia a fazer?? como geralmente é para você??
Ahhh fico muito feliz em saber disso! ❤
Hm... eu digo que o primeiro passo fundamental é definir primeiro que tipo de história você quer contar. Definir o grau de complexidade que ela vai ter, se você quer fazer uma história grande ou pretende algo pontual e pequeno. Isso vai te ajudar a entender o quanto de informação você precisa determinar com antecedência.
Basicamente, uma história precisa de três elementos: a introdução, na qual o cenário, os personagens e o conflito são apresentados; depois vem o desenvolvimento, no qual veremos o personagem enfrentando os conflitos; e por fim, o desfecho, que encerra a sua história e amarra os dois primeiros.
Quanto mais complexa for sua ideia, quanto mais elementos você colocar nela, mais arcos de desenvolvimento serão necessários. Esses arcos narrativos nada mais são do que acontecimentos que criam obstáculos para o objetivo do personagem. São situações que vão perturbá-lo e tirá-lo da zona de conforto, além de testá-lo de transformá-lo.
Para te explicar melhor como é esse processo, vou dar um exemplo. Vamos imaginar uma história sobre um garoto que decide passar as férias numa casa de campo e lá ele se apaixona por um morador local.
Uma história simples, de baixa complexidade, seria criar personagens sem muitas questões internas e também não explorar muitos personagens além dos dois protagonistas. O conflito tem que ser pequeno, como uma resistência, uma timidez, uma série de desencontros. A história vai se resumir a eles interagindo em situações diversas, sem muito alvoroço, e você vai mostrar esse laço aos poucos ser construído entre eles.
Você pode aumentar o grau de complexidade dizendo por qual motivo esse protagonista foi passar as férias na casa de campo. Talvez ele esteja passando por dificuldades, talvez esteja sofrendo com uma crise existencial ou de identidade. Talvez esteja fugindo de algo, de alguém. Você pode acrescer algum tipo de trauma, o que também começa a adicionar características que vão condicionar o comportamento dele e interromper que o romance aconteça facilmente.
E se as famílias deles são rivais ou os pais do personagem B não aprova A? Então já existe mais uma camada que precisa ser explorada e mais personagens que precisarão ter voz na narrativa. Quanto mais pessoas você coloca no mundo, maior a dificuldade, já que cada ser é único e não pode ser clone do outro.
Vamos supor que você decida fazer isso acontecer dentro de um contexto histórico: você vai precisar colocar na sua história os costumes, a cultura, os eventos que marcaram aquela época. E se o protagonista foi ao campo para investigar um crime antigo? Então terão suspeitos e você vai precisar construir uma estratégia para não revelar ao leitor todas as informações.
E se não é uma casa de campo, mas uma viagem a um reino encantado por figuras mitológicas? O cenário já aumenta, certo? E se o objetivo desse protagonista é viajar para essa casa de campo, encontrar um portal mágico e se envolver numa aventura que o levará a encontrar um tesouro? Então serão necessárias muitas linhas para contar tudo isso.
Se você quer contar sob o ponto de vista de várias pessoas, você terá aumentado o nível de dificuldade. Se você pretende falar sobre conflitos políticos, você terá aumentado ainda mais esse cenário. Veja que quanto mais eu vou crescendo o escopo, mais informações essa história terá que mostrar para evidenciar a sua grandiosidade.
Tudo começa lá com a sua ideia e sua intenção. Quer contar sobre uma coisa cotidiana simples ou quer criar uma nova realidade, com muitos personagens e desafios? Você quer falar sobre a dificuldade de alguém ao marcar um encontro com seu crush ou então falar sobre as dificuldades de alguém com uma limitação física de viver um romance? Veja que são dois tipos de pesos.
Acho que você deve ter visto os 5 elementos básicos que mencionei numa postagem anterior sobre a construção dos personagens. Definindo-os você consegue ter uma boa noção de que história você precisa criar em torno deles.
Vamos continuar usando o exemplo e recapitular as perguntas básicas para ficar fácil de enxergar.
O que esse personagem quer? Resposta: ser autêntico; Qual é o maior medo dele? R: de não conseguir ser aceito pelas pessoas do jeito que ele é; O que ele está disposto a sacrificar para realizar seu objetivo? R: fugir da casa dos pais, abandonar o emprego/estudo e começar uma nova vida no campo; Quais são suas forças (qualidades)? R: coragem, generosidade; Quais são suas fraquezas (defeitos)? R: desconfiança, baixa autoestima.
Isso é apenas uma versão básica, ta bom? Você pode responder mais perguntas sobre seu personagem, mas acredito que aqui já conseguimos traçar um plano. Afinal, se o personagem está com dificuldade de se sentir aceito e fugiu para tentar uma vida nova em outro lugar, podemos pensar que ele precisará enfrentar mais desafios para alcançar seu desejo de ser aceito e ter isso finalmente internalizado.
De repente ele pode se deparar com situações de preconceito (aqui pode ser por orientação, por aparência, por cor, por alguma limitação, etc). De repente ele já sofreu com muitas situações assim no passado e por isso ele fica desconfiado das intenções de outras pessoas (desconfiança). Pode ser que, mesmo que ele tenha fugido (coragem), ele ainda não se sinta confiante o suficiente para se matricular numa aula de dança (baixa autoestima). E pode ser que nesse campo, ele ajude a população local a consertar cercados que impedem animais de fugirem entre outros trabalhos pequenos, sem cobrar nada em troca (generosidade).
Quando esse personagem A se encontra com o personagem que contracenará com ele, todos esses elementos vêm à tona: a desconfiança, porque personagem B pode ser ou não preconceituoso (pode ser que em alguma cena ele demonstre atitudes que A interpreta de maneira equivocada); depois, vem a coragem de chamá-lo para sair seguida da baixa autoestima que o deixa inseguro, pois não sabe se conseguirá viver esse romance devido a suas limitações.
Percebe que as características que foram definidas criam as situações nas quais elas poderão ser vistas? E você deve mostrar em vez de contar. Não dê a informação contando sobre ela; dê a informação mostrando como ela acontece. Ou seja, em vez de dizer que ele tem baixa autoestima, mostre que ele não se acha bonito, que ele não se matricula nas aulas porque acha que vai falhar, que ele não participa das reuniões porque tem vergonha de fazer algo errado, mostre sua voz trêmula, sua incerteza, sua postura fechada...
E ao responder aquelas mesmas perguntas sobre o personagem B, tenha em mente que elas precisam se comunicar com as informações do personagem A. Ou eles não vão conseguir se "esbarrar" na sua história.
E aqui você já consegue sentir se vai precisar adicionar mais elementos, tirá-los ou substituí-los. De quantas pessoas precisarão fazer parte de tudo isso.
Tudo vai depender do quanto você quer investir na construção e naquilo que você quer trazer: se é uma história leve de um romance simples ou se é uma história de aceitação de si mesmo, que vai trazer à tona muitas situações para serem vividas. Como você está começando, talvez isso não seja evidente logo de cara, mas durante a narrativa é possível sentir as necessidades da trama e você vai ter a capacidade de ter esse discernimento.
"Nuwa, eu não gosto de conflitos. Morro de medo deles porque não sei resolvê-los. O que eu faço?" Não tem problema nenhum criar uma história sem muitos perrengues, mas eu sugiro que, pelo menos, você adicione um conflito leve. Para que a história não fique monótona, repetitiva, e também para você ter mais material para escrever. Isso sem mencionar que você acaba ficando na zona de conforto quando opta por um desenvolvimento ausente de problemas e perde de exercitar sua criatividade.
Se tudo for muito fácil, talvez seu leitor se sinta um pouco distante da sua história, sabe? O conflito não precisa ser sério caso você não tenha muita experiência com o assunto, mas ainda assim tem que existir um problema a ser resolvido. Os personagens têm defeitos, então explore acontecimentos que os coloquem contra a parede. E aí está nas suas mãos decidir entre causar um grande estresse que vai traumatizá-los; ou então criar uma situação chata e passageira, que de alguma forma vai contribuir para o crescimento do personagem.
Não há consenso sobre a quantidade certa de planejamento. Vai existir o seu estilo de fazer as coisas. Um planejamento criterioso pode te permitir ter uma clareza muito maior e te fornecer segurança, mas pode comprometer a fluidez e a espontaneidade. Já a falta de uma organização prévia te permite sentir o texto e te dá mais liberdade para explorar, ao mesmo tempo em que pode criar situações difíceis de sair, além dos furos de narrativa.
Ou seja, não tem certo e errado. Eu acredito que o equilíbrio entre os dois seja o ideal.
A prática e a revisão vão te ensinar muito, então você pode ir testando até descobrir o quanto você precisa saber para fazer uma história que é a sua cara.
Espero que pelo menos isso já te dê uma luz para começar a criar. ☕
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Setembro chegou e com isso vamos ver inúmeros textos sobre prevenção ao suicido e a depressão. Queria falar um pouco sobre a hipocrisia do setembro amarelo, o ano inteiro pessoas ao redor do mundo cometem suicido por infinitas razões e muita gente não se importa, mas esperam chegar um determinado mes para começarem a se posicionar sobre isso. Eu acho pura hipocrisia porque as vezes existe um alguém bem próximo de voce que esta passando por momentos difíceis, esta depressivo, sem vontade de viver, se isola, e demonstra de varias maneiras que não esta bem e é completamente ignorado e quando a pessoa resolve contar o que esta acontecendo essa pessoa é julgada como "fresca", que faz de tudo pra chamar a atenção para ela, escuta milhões de comentários desnecessários que levam essa pessoa a se retrair e nunca mais abrir a boca para pedir ajuda de ninguém. A depressão é uma coisa séria, só entende quem sente na pele o peso dos dias de conviver com isso, só entende quem vive muita das vezes tentando sobreviver aos dias de merda em que da vontade de desaparecer de vez, e quem não entende não tem direito de diminuir a dor do próximo, pois ninguém está livre de se sentir assim em algum momento da vida. A depressão não é uma simples tristeza, é uma doença. E ela mata silenciosamente aqueles que se sentem cansados de lutar para viver em um mundo tão cruel, a depressão rouba o melhor da a gente... A vontade de viver. Quem tem depressão não é completamente infeliz ou incapaz de sorrir, existem pessoas por ai com um sorriso no rosto mas com a alma dilacerada peito a dentro, a depressão faz você se sentir indisposto, as vezes te faz perder o gosto pelas coisas mais simples e prazerosas que você gosta de fazer, te faz se isolar, te faz desmarcar roles com aqueles amigos que você adorava ficar junto, e mesmo que as vezes você saia para o mundo, sorria e faça coisas que todo mundo faz, você se sente deslocado. você se sente vazio, você se sente apagando lentamente e o pior de tudo, é que raramente alguém nota isso, Até que um dia vão lhe procurar mas infelizmente...você já não esta mais lá. O que eu quero dizer com este texto é que, parem de massacrar pessoas que sofrem com essa doença, parem de alimentar para que aquela dor se torne mais insuportável, parem de lutar por algo só uma vez no ano em determinado mes. Não precisa entender, precisa apenas se sensibilizar, ter empátia, olhe para o lado, talvez alguém esteja precisando de uma palavra de conforto, de uma mão, um ombro, Talvez essa pessoa seja o seu amigo ou amiga, o seu pai que raramente vai mostrar que esta doendo algo, a sua mae que vai fazer todos os esforços do mundo para parecer bem, a sua irmã que vai repetir incessantemente que esta tudo ok para não causar preocupações a familia, ou ate mesmo o seu filho(a) que não quer se sentir um fardo no ombro dos pais. Preste atenção as pessoas que você convive, seja gentil, preste atenção pois muita das vezes uma risada não significa nada, preste atenção ao sinais porque eles sempre existem, eles sempre estão lá. E se essa pessoa for você saiba que você não esta sozinho(a) e se você não se sente confortável para falar com alguém próximo a você, busque ajuda psicológica de profissionais capacitados que vão manter em sigilo tudo que você estiver disposto a contar. Setembro amarelo é todo dia e lembre-se VOCÊ NÃO ESTA SOZINHO E SUA VIDA TEM VALOR, VOCÊ É CAPAZ DE MUDAR A SUA REALIDADE, DIGA NÃO AO SUICIDIO MAS NÃO SOMENTE NO SETEMBRO AMARELO, MAS EM TODOS OS MESES E TODOS OS ANOS. A DEPRESSÃO TEM TRATAMENTO, EU SEI QUE É DiFiCiL, MAS VOCÊ PODE LEVAR UMA VIDA MELHOR E MAIS FELIZ... E CASO QUEIRA DESABAFAR E PRECISE SER OUVIDO(a)MEU CHAT ESTÁ A DISPOSIÇÃO.
NÃO DESISTA, VOCÊ É MAIS FORTE DO QUE IMAGINA!!!
_intensidadeworld
#escrita#escrita criativa#jovens poetas#reflexões#meu texto#carteldapoesia#liberdadeliteraria#pequenosescritores#depressao#setembro amarelo#Diga nao ao suicidio
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PLOTS E SITUAÇÃO ATUAL DE KAITO.
Calmo e centrado, mas muito preocupado com o bem-estar de todos ao redor dele. Após o corrido do baile, Kaito vem se mostrado menos indiferente e mais presente com seus amigos, e até com meros conhecidos. Sua postura normal é de indiferença, preferindo, até então, se manter fora de investigações ou revoltas. Contudo, isso mudou após presenciar suas amigas próximas quase morrerem bem diante de seus olhos. Muito analítico e tentando evitar que as pessoas se deixem levar por suas emoções, seu objetivo atual é oferecer suporte, de todos os tipos.
Aqui estão ideias baseadas em seu comportamento atual, sem limite de personagem. Caso tenha interesse, basta dar like, comentar ou chamar no chat.
A desconfiança acerca dos filhos da magia é, de fato, racional. Entretanto, Kaito é tão teimoso quanto é leal, e não há nada, nenhum argumento, que o faça desconfiar de seus amigos. Na verdade, ele irá usar isso como combustível para provar a inocência de seus amigos. Para tal, ele vai se aproximar dos filhos da magia quase como um advogado, mas para isso, é necessário que confiem nele, e contem o que sabem, se souberem de algo.
Por passar muito tempo na enfermaria devido ao seu tratamento, Kaito também passou a visitar os enfermos do último ataque com frequência, para averiguar sua condição física e mental, e, quem sabe, passar tempo de qualidade com os que desejarem sua companhia, mesmo após receberem alta.
Kaito vem treinando muito mais do que o normal. Nos últimos dois meses, seu treinamento intensivo resultou em habilidades intuitivas, baseadas em todos os outros sentidos restantes, e você achou que esse tipo de luta é interessante, e pode ajudar caso haja algum ataque (o que é provável) nos próximos dias, então, vocês vem treinando juntos em lugares diferentes: arena, floresta, caverna, praia, etc.
Você vem observando Kaito faz um tempo. Ele vai aos mesmos lugares normalmente: enfermaria, forja, chalé e arena. Nenhum outro, e isso é intrigante. Um dia, você encontra seu caderno e, sem querer, observa suas anotações sobre algo diferente, e sua curiosidade aflora.
Talvez você esteja com raiva e/ou medo, ou passando por um luto. Convenientemente, Kaito viu que a situação está muito ruim, e resolveu ajudar e consolar, afinal, ele entende sobre todas essas emoções. Elas foram tudo que ele sentiu nos últimos meses.
Toda essa calma mais parece frieza para você e, por isso, você resolveu questionar a Kaito sobre qual é o seu problema, e por que ele parece tão normal perante tudo. Deste modo, pacientemente, ele irá lhe contar o seu lado da história.
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Oi amor… Decidi gravar esse áudio porque quero te dizer coisas que estão sempre dentro de mim, coisas que eu gostaria de te dizer o tempo todo. São palavras que talvez eu não possa dizer novamente no futuro, então quero que você tenha isso aqui, para ouvir quando quiser ou precisar, para se sentir mais próximo de mim, não importa o que aconteça entre nós daqui pra frente. Sei que pode chegar um dia em que você nem queira ouvir isso, mas quero deixar registrado de qualquer forma.
Peço que escute esse áudio nos momentos em que sentir saudade, quando se sentir sozinho ou quando estiver passando por momentos difíceis e incertos sobre as coisas a sua volta. Eu sei que você tem esses momentos, assim como eu também os tenho. Mas peço também que escute quando estiver se sentindo bem, quando tudo estiver indo bem, momentos em que a felicidade esteja presente, mesmo que eu, por algum motivo, não esteja mais aqui.
Quero começar dizendo que desde o primeiro momento em que te vi, naquele aplicativo de relacionamento, percebi algo especial em você. Não foi pela aparência, mas algo mais profundo, algo que eu ainda não conseguia explicar na época e talvez ainda hoje não consiga. Mas o que sei é que desde aquele momento, senti uma atração que me levou até aqui.
Começamos a conversar todos os dias, sobre qualquer assunto. Sempre tínhamos algo a dizer, algo a compartilhar. Desde o início, a palavra "compartilhar" definiu bem o nosso relacionamento. Compartilhávamos tudo: interesses em comum, gostos, manias, conversas bobas e aleatórias. E depois de um tempo, pudemos compartilhar também o calor um do outro, com abraços, toques e beijos. Nesse ponto, já sabíamos que compartilhávamos não apenas um sentimento, mas vários. Eles eram tão intensos que se transformaram em algo mais, algo único.
Hoje, ainda temos esses mesmos sentimentos e muitos outros que nos preenchem. Amor, carinho, mas também algo como medo, saudade… vivemos uma mistura de emoções que nos traz incertezas, mas também esperanças. Mesmo com todas essas palavras, ainda não consigo expressar completamente a imensidão de sentimentos que tenho por você. Você tem o poder de me deixar vulnerável, sem barreiras ou limites. Se isso não é amor, talvez eu nunca saiba o que é.
Bom, dentre as coisas que quero te dizer, quero reassaltar também o quanto tenho orgulho de você, pelo seu crescimento pessoal, como companheiro e amigo, mesmo que em alguns momentos isso possa ser falho, admiro a forma como você não desistiu e se manteve tentando. Além disso quero também dizer o quanto você é único e especial, para todos a sua volta e claro, principalmente para mim, creio que não sendo você, nunca acharei alguém que chegue ao menos perto de como você faz eu me sentir.
Enfim, só queria que soubesse que eu te amo. Muito. Não consigo quantificar, porque o amor não dessa maneira, mas sim de forma única e inexplicável. É difícil expressar tudo isso, mas saiba que você é a pessoa mais especial na minha vida. Obrigado por existir e por me fazer sentir um amor tão intenso.
Allan M.
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No começo do nosso namoro que nao era namoro, a gente ficava lembra?... A gente se entregou tão rapido um pro outro, a despedida era tao dolorosa pra mim, que ao te abraçar pra deixá-lo ir, meu coração ficava desconfortável, eu sentia medo de permanecer sozinha, grande parte da minha vida foi isso, ter a solidão de companhia. Mas aí eu te conheci e tudo mudou por um bom tempo. Amava te ver, amava estar com você. Amava quando voce me mandava mensagens dizendo o quanto n via a hora de poder me ver, que sentia minha falta. Mas ai com o passar dos meses você começou a mostrar quem era realmente, bem inseguro, ciumento, mas compreensivo. Por algumas vezes tentei te auxiliar a melhorar e você aos poucos com um pouco de luta se resolveu. Mas nesse pouco tempo eu me via sozinha outra vez, eu tentava terminar pra não sofrer algo q ja estava acostumada, a ter o abandono presente, a ausência presente. Tive medo, mas conseguimos resolver. Nesses dias que quis terminar eu via um pouco do futuro, oq passaria se aceitasse continuar com você, e nao é que acertei. Desculpa falando assim deu a parecer que é uma pessoa horrível de se conviver, mas não. Eu sempre te apoiei e sempre te aconselhei, eu sento eu peço pra que me ouça, converse, que me procure pra dizer o que te aflige, se te fiz algo e não gostou. .. Mas não voce nem tenta, você não procura conversar sobre o que sente, não se importa e deixa como se não sentisse nada, como se não fosse importante o que você sente. Voce demonstra qualquer sentimento sendo distante. E quando percebe que está fugindo de algum sentimento voce volta como se estivesse desesperado por colo, mas que nao consegue dizer, e é nessa volta que eu me sinto so um apoio, depois se dias faz um sexo ali e ta tudo certo. Sem conversar, sem intimidade, sem tempo, sem conexão. Nao nos culpo, poois casamos já grávidos e logo depois arrumamos outro filho sem ter pensado em dar tempo a nos. Aproveitar que a criança estava dormindo a noite toda e independente. Nao me arrependo de ter nossas meninas, mas sofremos as mesma consequências, mas eu sinto mais por remoer os sentimentos, por querer melhorar e carregar um homem que se comportar como um filho que so sente prazer na vida quando se senta ao sofá em frente ao seu video game que sempre teve um desde pequeno, é esse seu refúgio seu conforto. Quando você sentia algo, voce largava o resto e se "trancava" no quarto a jogar quanto tempo fosse possível ate o sentimento confuso que te encontrava fosse embora, as vezes nao ia e talvez esteja ai dentro, assim como minha falta de afeto.
Eu queria que vocr mudasse isso, que você viesse correndo pra mim, eu queria ser sua companheira, seu apoio, seu refúgio e não só um sexo mal feito numa madrugada por falta de tempo. Os dias vao passando e eu sinto que estou perdendo interesse em você. A sua falta pra mim ja é presente todos dos dias, o que você acha engraçado em não ouvir o que eu falo, me faz ficar ainda mais calada. Perdi a vontade de conversar, eu já não falava muito, por viver sozinha, ai você me faz se sentir um nada. Se bem que é na solidão que eu me sinto bem, é assim que busco socorro, melhoro muito estando sozinha. A solidão é meu sentimento maior. É meu alicerce, meu companheiro, meu conselheiro, me acalma, me conforta. Você é minha distância a ausência assim como minha mãe. É uma saudade que vou ter que levar comigo pra sempre. É uma busca por atenção que não deveria ser cobrado, era pra vir e so vir. Não é uma reclamação, é um desabafo.
Peço desculpas a mim mesma.
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JEON JUNGKOOK
JUNGKOOK X !LEITORA¡
parte 1
->Heartbroken.
gênero: angst.
Resumo: Depois de dias negligenciando seu relacionamento, Jungkook percebe que talvez a relação não esteja tão bem o quanto ele imaginava.
não está revisado!!!
.
Contando os minutos para ver o seu namorado, você entrou no enorme prédio da Hybe.
Ainda era difícil não se impressionar com todo o luxo e dinheiro que estavam envolvidos desde o chão até o teto da empresa.
Pegando seu celular do bolso, você verificou as horas que marcavam 17:30, horário que normalmente Jungkook fazia uma pausa nos treinos.
Jungkook tinha desmarcado o encontro de vocês, pois estaria muito ocupado com os ensaios e sairia muito tarde da empresa, e como consequência, não conseguiria te encontrar. Mas, depois de muita insistência com a sua chefe conseguiu sair mais cedo do seu serviço e resolveu fazer uma surpresa para ele.
Você não pretendia ficar muito tempo, não queria atrapalhar. Só queria dar um abraço apertado, alguns beijos e deixar o lanche que você havia preparado.
Caminhou por alguns minutos pelos vastos corredores e cumprimentando alguns conhecidos. "Oi, tudo bem?" Chamou a atenção da staff. "Sabe onde está o Jungkook?"
A moça baixinha te informou que ele estava na sala de prática e vocês conversaram por algum tempo.
"Até logo!" Se curvou e saiu em direção a sala fechada. Passando por algumas portas trancadas, era impossível não lembrar das vezes que você e Jungkook se pegavam loucamente nessas salas.
Do lado de fora já era possível ouvir as risadas e vozes dos meninos. Rindo, você forçou a maçaneta e deu um passo em direção à sala, mas parou quando ouviu seu nome surgir no meio da conversa.
Deixou a porta quase fechada, mas uma pequena fresta permetia que você ouvisse o que estava sendo falado ali. "Tem certeza que pode ir hoje? A _____ não vai se incomodar?" A pergunta de Hoseok fez você ficar em alerta.
"Eu conversei com ela." Jungkook respondeu. "E estávamos marcando de ir nesse clube a dias!" Apertou a maçaneta com um pouco de força. "Nem acredito que seremos liberados mais cedo."
Seu coração se apertou.
Você nunca impediria que ele saísse com os meninos, mas mentir para simplesmente ir a uma boate? Desmarcar um encontro depois de dias sem se ver?
Você perdeu as contas de quantas vezes nesses últimos meses seu namorado tinha desmarcado encontros, ou ficava dias sumido, e aparecia depois, dizendo que estava ocupado, ou com muito trabalho.
E você entendeu.
Sempre entendeu.
Apenas nessa semana, Jungkook havia saído 4 vezes para jantares e dias de jogos com os meninos. E em nenhum momento teve uma brecha para você, e mesmo assim, você entendeu e aceitou tudo isso.
Sentindo a raiva consumir seus pensamentos, resolveu sair dali e evitar qualquer tipo de confronto.
"_____? Que bom ver você aqui!" Taehyung abriu a porta de repente, pegando você desprevenida. "O que está fazendo parada aí? Entre, vem!" Segurando sua mão, ele te arrastou até o centro da sala.
"O-oi, meninos." Todos se viraram e te cumprimentaram com sorrisos e seus toques de mãos. Você tentou disfarçar, mas poderia apostar que seu semblante não era dos melhores.
A raiva estava corroendo você por dentro.
O olhar de Jungkook caiu sobre você e no mesmo instante ele soube que algo estava errado. "Oi, meu amor. Por que não me disse vinha para cá?" Tentou te beijar, mas você virou o rosto.
"Para que você tivesse tempo de inventar uma desculpa?" A pergunta afiada saiu por seus lábios tão rápido, que mal teve tempo para filtra-lá.
"Do que você está falando?" Ele parecia desconcertado, enquanto os meninos fingiam não estar prestando atenção na discussão que ia surgir.
"Por que mentiu? Se você não quer estar perto de mim, me dissesse antes! Antes de eu ser uma idiota e ficar me preocupando e tentando arranjar mil e uma maneiras de estar com você!" Mesmo tentando controlar seu tom de voz, você estava quase gritando.
“Você ouviu o que eu disse para o hyung?” As bochechas do Jeon ganharam um leve tom de rosa, provavelmente pela vergonha.
Não tendo nenhuma resposta da sua parte, seu namorado se aproximou de você, agoniado com a distância entre vocês, mas o seu afastamento fez ele perceber que as coisas não estavam boas. "Amor..-" Ele passou as mãos pelo cabelo. "Só achei que você iria ficar chateada de eu ter que desmarcar mais um encontro." Tentou tocar em seu braço, mas você se afastou.
"Eu fiquei chateada." Respirou fundo e fechou os olhos por um momento, tentando não chorar. "Sabe como eu estou me sentindo!?"
"Não foi minha intenção." Os olhos de Jungkook estavam vidrados em você.
Era possível enxergar a culpa através deles. Agora ele conseguia sentir como estava negligenciando o relacionamento de vocês.
“Você sabe o que eu penso sobre mentiras, Jungkook." O nome dele em seus lábios começou a ecoar em sua mente.
Mentiras. Você tem um pensamento irredutível sobre isso. Não aceita em hipótese alguma. A pessoa tem duas opções: mentir ou dizer a verdade; e a escolha diz muito sobre ela.
E o Jeon sabia disso.
"Não me chame de Jungkook, eu sou o seu amor, lembra?" Mas como ele poderia pedir algo assim depois disso? Obviamente, ele não fez por mal. Na cabeça dele você não se importaria com isso. Vocês tinham a vida inteira pela frente. Um dia ou outro com os meninos, não diminuiria o amor que sentiam.
"Como posso saber se você realmente esteve com os meninos nesses últimos dias? Se não mentiu sobre isso também?" A interrogação da insegurança pulsava em sua cabeça.
"Eu estive com eles, eu juro!" Você quis acreditar nele. Ele nunca mentiu antes, mas depois do que ouviu, não sabia se podia confiar nele. "Eu ia te contar sobre a boate, mas só quando estivéssimos juntos."
"Você pode estar mentindo de novo." Cruzou os braços na altura do peito.
"Eu te juro que não estou."
"Aqui-" Entregou a sacola que segurava com uma certa brutalidade. " Apenas queria entregar um lanche e te ver." Jungkook abriu a sacola e viu alguns de seu doces favoritos e dois lanches. "Mas aparentemente você está me evitando."
"______." Ele diz com a voz carregada de arrependimento. "Não é nada disso." Segurou sua mão e se surpreendeu quando não o afastou. "Abriu um clube novo na cidade e fomos convidados pelo dono, não é nada demais."
"Não nos vemos a dias, sinto a sua falta e penso em você todo o tempo." Apertou a mão dele e desfez o contato. "Conto os minutos para estar com você, mas quando venho te ver-" Uma risada sem humor saiu por seus lábios. "Descubro que desmarcou nosso encontro para sair e festejar por aí."
"Não é bem assim." Ele desviou o olhar, não tendo coragem para te encarar.
"Por que não me convidou?" O encarou séria.
A essa altura, nenhum dos meninos estavam mais no estúdio. Saíram para que vocês tivessem privacidade.
"Nenhum dos garotos está levando a namorada, então não faria muito sentido te convidar."
"Entendi." Apertou os lábios, tentando não dizer o que está rodando em sua mente. "Aproveite sua noite e não me procure quando se lembrar que tem uma namorada." O alertou.
"Amor..." Jungkook sentiu um nó em sua garganta. "Não faz assim."
"Sei que tem compromissos, que seu emprego é importante e tem todo o direito em estar com seus amigos, eu nunca vou me interfir nisso. Mas não acho justo ter que brigar por um lugar em sua vida." O desgosto era perceptível em sua voz. "Lutar por alguns minutos na sua semana, enquanto você sempre tem tempo para outras pessoas."
"Eu juro que não quis te magoar." Você não pode deixar de reparar na voz embargada do Jeon. “Sei que estou negligenciando nosso relacionamento, mas eu vou te compensar por tudo isso! Podemos sair e fazer algumas coisas que estávamos planejando.” Sorriu tentando te passar alguma confiança. “Ou podemos ficar em casa e colocar nossas séries em dia.” Segurou suas mãos próximas de seu corpo tenso. “O que acha?” Os dele brilhavam em expectativa.
“Eu não sei se quero continuar com isso.” Fechou os olhos tentando criar coragem. "Eu quero terminar."
Foi quase possível ouvir os dois corações magoados despedaçarem ali mesmo.
“O que você quer dizer?” Jungkook ainda tinha esperanças de ter se enganado. "F-Foi apenas uma discussão boba, hum?" Ele segurou seu rosto com as mãos. "Vamos ficar bem, não vamos?" O olhar dele estava inquieto. Você conseguia sentir o desespero dele.
Você não respondeu, e isso já era uma resposta.
"Jungk-" As palavras morreram em seus lábios quando lágrimas começaram a cair pelas bochechas rosadas do Jeon.
Ele se afastou para enxugar as lágrimas. Limpou as gotas incessantes que caiam sem nenhum controle.
"Estou indo, Jungkook." E rapidamente você deixou a sala de prática.
Deixando seu coração ali.
Você não sabe em que momento saiu da empresa. Só sentiu um vento em seu rosto, e algumas pessoas esbarravam em você no caminho pela rua.
A tarde estava fria, e não ironicamente, o dia parecia um pouco melancólico.
Assim como o Jeon, você também estava chorando. Chorando tanto, que alguns soluços escapavam de seus lábios.
Sem forças para continuar andando, você se encostou numa parede, perto de um beco. Deixando que toda sua tristeza saísse de seu corpo, você se permitiu chorar.
Alguns olhares de estranheza caíram sobre sua figura, outros de pena e até mesmo alguns risos, mas nada disso importava.
Você ama o Jeon. Não tem porquê negar, mas já estava esgotada de lutar por um espaço em sua vida, de um pouco de carinho, e pela presença do seu namorado.
Nunca se imaginou na posição de implorar por algo. Principalmente por amor.
.
Depois de longos minutos chorando, você conseguiu controlar as lágrimas e saiu em direção ao ponto de ônibus.
Sentou no banco compartilhado e encarou algumas pessoas ao seu lado. Todas alheias a sua vida. Ninguém se importa se você acabou de ter um dos piores momentos da sua vida, que seu coração estava despedaçado.
Ninguém se importa.
Respirando fundo, tentou focar no presente. Em como sua vida seguirá agora.
Sentiu quando seu bolso vibrou, e mesmo contra a sua vontade, resolveu pegar o celular.
Amor: Vamos conversar, por favor!? Eu te amo, e preciso de você.
Se quiser conversar, ainda estou na empresa.
Eu te amo muito, amor.
Você é a minha vida. [18:31✓✓]
Você não sabe quanto tempo ficou lendo aquelas mensagens.
Lendo e relendo.
Mas saiu de seus pensamentos quando a porta do ônibus na sua frente se abriu, e algumas pessoas entraram. Ele iria até seu bairro e alguns minutos já estaria em casa, ou poderia voltar e conversar com o Jeon.
Inconscientemente você se levantou, e antes que tomasse uma decisão, parasse para pensar no que fazer, decidir o que era mais correto, uma gota de água caiu sobre sua testa.
Mais uma.
Outra.
E mais outra.
então, de repente, uma chuva forte sobre sua cabeça.
O ônibus foi embora a algum tempo. Apenas você estava parada no meio da calçada, enquanto as pessoas corriam em busca de um lugar para se abrigar da chuva.
Quando você decidiu sair de baixo da chuva, sentiu uma mão segurar seu braço firmemente.
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Nina eu gostaria de desabafar com vc, seguinte eu ODEIO ter que ser gentil e educada com quem eu não quero, ainda mais se esse alguém for um homem, os únicos homens em que eu confio são os meus irmãos, pq eles quem me criaram, eles que fizeram o papel de "pai" na minha vida quando eu precisei, eles me respeitam e me ajudam em tudo o q eu preciso mesmo eu já não sendo mais uma menina, o caso e que tem um cara aqui no bairro onde eu moro, que sempre que eu passo por ele, ele me cumprimenta, e sempre um "bom dia moça, OPA moça tudo bem", e as vezes ele tenta puxar uma conversa a mais com um elogio totalmente descabido para o momento, e eu digo descabido do tipo, eu tô passando com a cara mais seria e ele vem "Oh moça tá seria pq?? Uma moça bonita dessa" ou as vezes ele nem dá um Oi se quer e já manda um "Oh moça bonita, c tá linda hoje viu" e isso me incomoda pra um caralho mesmo, pq eu me sinto super desconfortável de passar pela a rua e ele está lá, todo vez que ele vem com um bom dia ou boa noite, eu sinto um desconforto enorme, o jeito que ele me olha eu sinto que tem segundas intenções, mas sempre que eu falo isso pra alguém eles não levam a sério, dizem que eu tô sendo arrogante, mal educada e que o cara só tá sendo gentil toda vez que me ver, e isso me mata por dentro, aí oq eu fasso, toda vez que eu passo por ele eu fasso de conta que não tô vendo ele, que não escuto quando ele me cumprimenta, mas isso me deixa mal, pq as outras pessoas que não me conhecem e que vêem de fora a situação me chamam de mal educada, arrogante, metida, e eu não sou assim, eu gosto de ser sempre gentil e educada com as pessoas, mas eu NÃO QUERO SER COM ELE , ele me encomenda de um jeito que eu não sei explicar, e ele não se toca mesmo quando eu o ignoro ou reviro os olhos quando ele faz algum elogio, eu ODEIO ELE, e não sei o q fazer com essa situação, as vezes eu nem quero sai de casa pq eu sei que seja na ida ou na volta eu provavelmente vou topar com ele, e isso me deixa com muita raiva pq eu eu não posso deixar de sair por causa dele , eu tenho que trabalhar, que sair pra fazer minhas coisas, mas tudo acaba sendo uma merda pq eu sei q hora ou outra eu vou passar por ele , e essa situação incomoda vai acontecer, e eu não sei o q fazer com isso....
oi amiga!!! então, acho que deve ter confundido as asks mas vou responder mesmo assim kkkkkkkk
assim, essa galera mais velha tem uma mania de discredibilizar a gente mesmo. não é certo, mas tudo pra eles não é nada demais até acontecer uma tragédia. digo isso por experiência. olha só, eu não aconselharia você a bater de frente com essa cara porque pode ser perigoso, principalmente quando não se tem uma rede de apoio por trás de você pra te defender caso dê merda. eu sinto muito que você se sinta dessa forma, de verdade, é um lixo sentir que não tá sendo levada a sério e, pior de tudo, e sentir assediada. quero que saiba que esse blog é um espaço seguro pra qualquer pessoa.
olha, tem como você passar por outros caminhos quando precisar sair de casa? evitar pegar ruas onde você sabe que ele esteja? alguma rua segura? ou tem como você pedir pros seus irmãos ficarem te esperando entrar e sair quando você precisar se locomover? você disse que se sente segura com eles, certo? eles conseguem te entender nessa situação? porque se sim, é uma boa. se você tiver como se locomover pra esses lugares com algum automóvel, também é ótimo porque assim, você não topa com ele.
mas caso não dê pra fazer nada disso, eu sei que você já tentou mas, infelizmente, você tem que tentar falar com a sua família outra vez. talvez, usar palavras diferentes ou então, citar as coisas como elas são. diz que tá se sentindo violada, que você não acha natural um cara ficar te elogiando toda vez que te vê na rua sem nem te conhecer (até porque não é muito natural mesmo não). deixa claro que te deixa incomodada e que já deixou claro pra ele que não gosta, pede algum apoio. eles não precisam ir brigar com o cara, mas só de ter alguém no portão quando você sair ou entrar que vai responder ele de uma forma mais dura já vai ajudar.
eu recomendo, somente se você estiver acompanhada de alguém e bem longe desse cara, e em últimos casos, você se dirigir a ele. não precisa estourar com ele porque, infelizmente, essas coisas são perigosas mas só diz um “dá pra parar, por gentileza? não gosto disso”. você foi educada, foi direta e não abriu espaço pra ele querer dar uma de coitado.
espero ter ajudado, amg!! qualquer coisa, tô aqui!
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