#não abra mão de você
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Alto Desempenho #Poesia
Alto Desempenho #Poesia Por que continuamos jogando contra nosso próprio prazer? Fingimos que não há nada aqui a florescer. Mas é você quem escolhe o jeito que vai morrer. Para mim isso não é momentâneo é para eterno ser. #poema #scifi
Por que continuamos jogando contra nosso próprio prazer? Fingimos que não há nada aqui a florescer. Mas é você quem escolhe o jeito que vai morrer. Para mim isso não é momentâneo é para eterno ser. Meu beijo é seu atalho preferido. Nossas rodas cheias de sangue de zumbi encardido. Nossa sociedade de alto desempenho já é algo falido. Pare de pegar o caminho mais longo, tudo já está…
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#diversão#escolhas#faça a escolha certa#frieza#mantendo a serenidade mesmo no caos#mantenha a cabeça fria#não abra mão de você#não deixe de se divertir#não pare sua vida por causa dos problemas#poema#poemascifi#poesia#scifi#sobrevivência#tranquilidade
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⎯⎯⎯⎯ 𝐈𝐍𝐃𝐔𝐋𝐆𝐄
(Heeseung x Leitora)
⢷⠀Gênero: Smut, pwp
⢷⠀Avisos: MDNI, sexo oral (Heeseung é quem recebe), palavras de baixo calão, pet names (leitora é chamada docinho, amor, gatinha, princesa, etc.)
⢷⠀Notas: Esse ser está mexendo com a minha cabeça de um jeito ABSURDO! Inclusive, é minha primeira vez escrevendo com Enhypen, então espero que gostem<3
Heeseung não faz esforço algum para disfarçar o sorriso satisfeito ao vê-la diante dele, de joelhos, com sua forma enjaulada entre o corpo dele e a parede atrás de você. Você corresponde ao sorriso dele, com um toque suave, mas revelando uma clara malícia.
— Abra. — A voz dele é calorosa e autoritária ao mesmo tempo. Obedientemente, você abre os lábios e mostra a língua para ele.
Você é recompensada com outro sorriso satisfeito enquanto ele pega o próprio pau e o bombeia algumas vezes entre o punho, antes de pressionar a ponta na umidade de sua boca que o aguarda. A saliva já começa a se acumular na frente da sua mandíbula, mas você a mantém lá, permitindo que ele deslize pela sua língua e saboreie o gosto único que vaza dele.
Heeseung cantarola em aprovação, apoiando uma mão na parede atrás de você enquanto se inclina um pouco para a frente. Ele começa a avançar mais fundo na sua boca, e você aproveita para envolver a base dele com a sua mão, mantendo o comprimento pressionado contra a sua língua.
Ele coloca uma mão gentilmente na lateral do seu rosto, roçando a ponta do polegar contra sua bochecha. Os dedos de Heeseung se enroscam na parte de trás do seu cabelo, agarrando sutilmente os fios enquanto você gira sua língua ao redor da cabecinha.
— Que boquinha bem treinada, docinho. — Ele te provoca como de costume, mas a leve curva ascendente dos lábios entrega o quanto ter você assim realmente o afeta.
As palavras de Heeseung vão direto para sua buceta, o calor se espalhando em seu centro, seus olhos brilhando para ele enquanto fecha os lábios ao redor da cabeça do seu pau. A mão que já estava em sua bochecha agora acaricia o volume que o membro cria dentro de sua boca antes que a mesma se acomode no topo de sua cabeça.
Você arrasta seus lábios ao longo do comprimento dele, movendo a língua para cima e para baixo na parte inferior do seu eixo, enquanto prepara sua garganta para recebê-lo mais profundamente, empurrando-o um pouco mais para trás a cada vez.
— Você fica tão lindinha assim, amor. — Heeseung ronrona para você enquanto você cantarola ao redor do pau dele. Ele suga o ar entre os dentes, mordendo o lábio inferior, enquanto a mão se fecha em punho para agarrar melhor seu cabelo. Você geme novamente para ele e aperta suas coxas com mais força.
— Caralho, assim mesmo... continue assim, gatinha. — A voz de Heeseung está agora mais embargada. Com a cabeça do pau dele invadindo o anel apertado da sua garganta, você engasga com o comprimento; apesar de não ser a primeira vez, nunca se acostuma. Seus olhos se fecham, com lágrimas queimando atrás das pálpebras. Sua garganta se contrai ao redor de Heeseung, apertando a ponta e fazendo-o gemer profundo e libertino.
Agora é Heeseung quem fecha os olhos com força. A mão ainda agarrada aos seus cabelos pressiona seu nariz nos pelos bem aparados acima da base do pau de Lee, o corpo se inclinando ainda mais para frente. Seus olhos lacrimejantes capturam a vista arrebatadora acima de você, a maneira como os lábios de Heeseung se abrem em um gemido silencioso.
Ele abre os olhos para encontrar os seus, observando o volume de lágrimas não derramadas que brilham na linha d'água do seu olhar.
— Só mais um pouquinho, princesa... — A voz de Heeseung soa trêmula de prazer, com o peito arfando quase descompensadamente. Ele recua os quadris um pouco, apenas para empurrar para frente novamente, fodendo sua frágil garganta. Ele faz isso de novo e você engasga, o som molhado e desesperado. Seus olhos se fecham involuntariamente, com lágrimas escorrendo pelas maçãs do seu rosto.
— Tão gostosa. — Heeseung geme baixo. Desta vez, ele sai completamente da sua boca, deixando você ofegante, com o cuspe escorrendo pelo seu queixo enquanto você o olha com os olhos marejados.
Seus lábios estão entreabertos enquanto você recupera o fôlego. Heeseung solta seus cabelos para segurar o próprio pau, batendo a cabeça grossa dele contra sua língua enquanto acaricia o restante da espessura. Olhando para ele, você percebe que Heeseung não está tão diferente de você, com os lábios igualmente entreabertos enquanto ele respira pesadamente.
— Eu poderia gozar só de ver esse rostinho lindo me olhando assim. — Heeseung morde o lábio inferior novamente, as sobrancelhas franzidas de prazer. O abdômen flexionando enquanto ele se masturba um pouco mais rápido sobre sua língua.
Heeseung tomba a cabeça para trás ao terminar, soltando um xingamento prolongado seguido do seu nome. O pomo de adão na garganta dele balança enquanto ele engole em seco, com os jatos da sua liberação cobrindo sua língua e algumas cordas viscosas escorrendo para suas bochechas.
Você engole o que ele lhe dá, deixando os vestígios dos respingos em seu rosto. Olhando para ele, ainda luxuriosa, você vê Heeseung se recuperando, com um sorriso embriagado por uma mistura de prazer e afeto.
Lee passa o polegar preguiçosamente por uma das pequenas manchas esbranquiçadas e leva até seus lábios, onde você rapidamente começa a sugar. O pau de Heeseung se contrai ao ver a cena, o desejo ainda palpável em seus olhos, prometendo estar apenas começando.
Gostaram? Espero que sim.
Lembrando que os pedidos continuam abertos. Caso alguém tenha interesse, basta me mandar uma ask, e aqueles que já mandaram, prometo que logo logo os publicarei!
Se você gostou, dá uma forcinha aí! Uma curtida, um reblog ou um comentário são mais do que suficientes para eu saber que você se agradou com meu conteúdo :)
Até a próxima, bjsss <3
ㅤㅤㅤ
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solie, concordamos que o wonwoo quando quer flertar com alguem que ele tem interesse, ele ri de tudo que vc fala, tenta criar piadas internas só entre vcs e faz de tudo p ter algum contato físico? por exemplo, quando estão lado a lado conversando com amigos em comum, ele encosta a perna na sua e quando ver que vc não se afastou então ele encosta o braço também...até chegar no final da noite onde vcs estão de mãos dadas debaixo da mesa, querendo ficar sozinhos logo? Enfim, aqui em casa, ele com esse tipo de flerte comendo pelas beiradas é consenso!
VERDADE! a maior parte dessas coisas ele faz com o dino KKKKKKKKKKKKKKK
Mas, sem meme, combina demais com ele! Fiquei carente lendo, anon... você me odeia???
Deve ficar um climinha até meio constrangedor, porque absolutamente NINGUÉM riu do que você disse, mas o Nonu tá de cantinho cascando o bico por algum motivo. Sinto que ele também se esforça muito pra fazer as coisas pra você (coisas pequenas mesmo, sabe?). Você pode não estar conseguindo abrir uma garrafa que ele é o primeiro a aparecer todo acanhadinho perguntando se você quer que ele abra.
Entrando no lance dos toques súbitos, você é genial!!! Porque ele falta morrer do coração quando tem a chance de sentar pertinho de você quando todo mundo sai junto. Passa a noite inteira te olhando de canto, puxando assunto bobo pra conversar. As desculpas pra te tocar também... [😵💫😵💫😵💫] ele pedindo pra ver sua pulseira/relógio/anel (seja lá o que tiver na sua mão) só pra poder te tocar ali, isso seguido dele "esquecendo" que tá brincando com esse objeto só pra continuar com a mão na sua, fingindo que tá todo distraído conversando com outra pessoa.
E é tão natural e gostosinho quando vocês entrelaçam os dedinhos que ninguém sente vontade de soltar ou questionar. Vocês também super nervosos evitando a todo custo de olhar na direção um do outro por medo de alguém se tocar e vocês terem que soltar as mãos, o frio na barriga, a pele começando a suar [💭💭💭]
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camisola - esteban kukuriczka
avisos: +18 (não leia se for menor), p na v, esteban doido por peito (isso é canônico, perdão 🙈), sexo sem proteção (NÃO), fotos (nunca mandem se não se sentirem confortáveis), masturbação, esteban fugindo do estereótipo e se tornando um fernando, oral
nota: oi galerinha! bão? gente eu queria TANTO escrever algo com o kuku 🙈 pq ele é tão 😋🫦 sabe? essa carinha de coitado dele é tão anw🫦🫦, queria dar pra ele. ENFIM, não preciso avisar que essa história também tá meia a boca, né KKKKKKKKKK (estou vivendo no cio depois de uns sábados pra cá)
tenho vergonha de escrever putaria, sendo q eu sou a pessoa mais boca suja que eu conheço.
não revisado, pois tenho vergonha do que eu escrevoKKKKKKKK
a distância é algo que dói quando se está apaixonado por alguém. esteban já havia ficado longe de você por conta do trabalho e acabaram terminando por conta disso, mas hoje ele está apenas algumas horas de distância. as vezes, é um erro mandar mensagem pro ex quando se acaba de tomar uma taça (ou duas, ou três....) de vinho. o que poderia dar de errado? ou o que poderia dar de certo? suas amigas te alertavam para que você esquecesse o loirinho, mas em momentos de puro tesão, o rosto dele era a única coisa que aparecia em sua mente. podiam ter terminado, mas o tesão não acabou.
você está usando uma bela camisola preta, que na parte da saia é de uma cor um pouco mais opaca. a os seus seios estão sendo segurados com a parte da camisola, preta e com brilho. a alça é fina e é aberta atrás. seria ruim demais mandar uma foto para seu ex-namorado as 22h da noite? talvez, mas quem poderia te impedir?
você levantou e pegou seu celular, abrindo o aplicativo da câmera. gravou alguns vídeos e tirou algumas fotos, focando principalmente nos seus seios, pois sabia o carinho especial de esteban por eles. não tardou em enviar as mensagens, recebendo uma resposta logo depois. a que mais te deixou animada foi uma dele avisando que chegaria daqui a pouco. sentiu um calor crescente e forte na região entre as pernas. mas esperaria uma hora e pouco para que ele chegasse? por que, não é? voltou para a cama e levou os dígitos até a sua boceta livre já do pano da roupa íntima. antes que começasse os movimentos, ligou para o argentino e assim que o ouviu dizer "oi", começou a massagear a região do clitóris.
seus dedos iam e vinham no seu clitóris, seus lábios deixavam gemidos escaparem. ouvia esteban xingar durante a ligação. levou um dedo para a sua entrada, ameaçando deixar entrar - a ansiedade e a necessidade de se ter algo dentro de você, a fazia soltar gemidos sofregos.
"amor... por que você não chega logo?", falou entre gemidos e suspiros. deixando que seu dedo penetrasse na sua entradinha molhada. você sabia os efeitos que seus gemidos manhosos tinham sobre kukuriczka, que apertou o próprio pau coberto pela calça jeans, gemendo com o toque. o gemido rouco do seu ex, a deixou mais a vontade para colocar outro dedo. continuou com movimentos de vai e vem, atingindo seu pontinho com a ponta dos dedos e a palma da sua mão, massageava suavemente seu clitóris, causando uma fricção gostosa. não demorou muito para que você chegasse ao clímax, gemendo o nome do mais velho, sujando seus dedos com o próprio mel que escorria entre as suas dobrinhas. "estou chegando. abra a porta." e ele desligou.
de fato, ele estava chegando e chegou pouco tempo depois. por mais que seu corpo estivesse implorando para ficar mais um pouquinho deitado, você se levantou e foi até a porta principal. a abrindo, esteban nem a cumprimentou, atacando seus lábios de forma veroz e necessitada. ele foi te empurrando delicadamente para trás, para que ele conseguisse entrar e fechou a porta com um chutinho. se separou apenas para tranca-la, logo voltando a atacar seus lábios novamente. a língua macia e quentinha do argentino fodia a sua boca com maestria, te arrancando suspiros. suas mãos passaseavam pelo corpo alto e magro do rapaz, tocando e apertando os ombros, braços, passeava os dedos no peito do homem. ele foi te levando aos beijos até o seu quarto, nem precisavam parar o contato já que esteban já havia repetido aquela mesma ação várias vezes, mas claro que uns esbarros aconteciam.
você se deita na cama - ou melhor, esteban a joga -, e o argentino sobe em cima de você. a mão direita e grande apertando seu seio direito, te arrancando gemidos e a fazendo morder o lábio inferior para evitar gemidos mais altos do que seriam aceitáveis dado aos poucos toques que recebia.
um tapa foi desferido no seu rosto. "quero te ouvir, bebita." e obedeceu. quando um homem desse te pede para gemer, você não negaria, certo? esteban deixou selares por toda a extensão do seu pescoço, junto com chupões e mordidinhas. apertos deixados na sua cintura, que a fazem suspirar. "kuku, anda logo...", um arzinho convencido se fez presente. kukuriczka abriu um sorriso nos lábios finos e te olhou, segurando o seu rosto pela lateral com a mão que, anteriormente, estava apalpando seu peito. "tá com pressa, ¿mi amor? vou realizar o seu pedido, fica tranquila, garota". ele se afastou para olhar a camisola que estava usando, sorriu e começou a te beijar dos seios até o seu monte de Vênus.
"essa camisola... é aberta atrás, não é?", ele disse sugestivo e você apenas assentiu. "palavras, amor.", você sentiu o rosto queimar. sempre fora você que ditava as ordens com kuku e agora, é ele quem está mandando. é algo novo. "s-sim.", você respondeu. um sorriso peverso surgiu nos lábios inchadinhos do rapaz. pela camisola com o tecido opaco, ele poderia ver que você não usava calcinha, o que quase como um instinto, o pau dele pulsou necessitado, ainda guardado pela calça. em um movimento perfeito, ele te segura pela cintura e te põe de quatro, a empinando direito para ele.
"vou fazer uma coisa. quero que você mantenha essas pernas bem firmes, ouviu?" , em resposta um "sim" ansioso escapou dos seus lábios, imaginando o que ele poderia fazer. kuku se ajeitou na cama, abaixando o tronco, as mãos grandes segurando suas nádegas e as apertando com força, aquilo deixaria marcas... ele foi descendo até chegar na sua entradinha molhada, se aproximou mais... até que você sentiu a língua quentinha entrar em contato com a sua carne sensível. esteban te fodida com a língua de forma hábil e fodidamente gostosa. enquanto isso, as mãos do argentino maltratavam a pele sem melanina.
os pelinhos da barba e do bigode raspando na sua pele, a língua entrando e saindo... cada toque, estava te levando a loucura. seus olhos se reviravam de prazer, você segurou o lençol com força, tentando manter o equilíbrio. sabia que o loirinho não a deixaria cair, mas é melhor se manter firme. os seus gemidos se intensificaram, junto com os do seu ex-namorado que, agora estava com uma das mãos dentro da calça, apertando o membro duro por cima do tecido da cueca. a vibração dos gemidos roucos e abafados de esteban te causam uma sensação gostosa, poderia sentir seu orgasmo cada vez mais perto. como uma montanha-russa que está começando a descer... mas então, o carinho para.
um resmungo sai dos seus lábios pelo prazer interrompido. kuku te deixa cair no colchão, se pondo de barriga para cima, pôde admirar a imagem do mais alto com os lábios finos molhados e brilhantes, inchados... o rosto corado. descendo o olhar, finalmente percebeu o quão ele estava necessitado. "saudades, amor?", ele te olha de cima, enquanto retira as próprias roupas, "vou te mostrar o quanto, chiquita."
você sentiu seu ventre pegar fogo com a fala, mordendo os lábios, ansiosa. o peito de ambos subiam e desciam, já ofegantes. podiam não admitir, todavia os dois estavam com saudades um do outro. assim que kuku se livrou de todas as roupas, mostrando o corpo magro levemente definido que você tanto ama. o corpo se colocou sobre o seu, colando os lábios em um ósculo que não demorou em ficar mais intenso e com a participação de alguns barulhinhos. kukuriczka deixou uma mordidinha no seu lábio inferior e afastou a boca da sua. o homem segurou no próprio comprimento e o encaixou na sua entradinha pulsante, gemendo quando sentiu o apertando conforme ia te fodendo aos poucos. a boca de ambos abriu com o contato, com um gemido mudo, formando um "o" perfeito. você prendeu as suas pernas na cintura dele, o ajudando a entrar mais fundo em você. a mão esquerda do loiro foi de encontro a sua garganta, apertando-a levemente, intensificando seus gemidos. seus seios balançando levemente conforme ele se movimentava o fazia ficar maluco, ele alternava o olhar entre eles e a sua cara de prazer, com o cenho franzido, mal conseguindo abrir os olhos, as bochechas vermelhas... porra.
após um tempo, seus gemidos intensificam e sabendo o que significava, kuku abaixou a mão que estava a apertando para o seu clitóris, fazendo movimentos circulares com dois dedos. aproveitou para se movimentar mais rápido, mais forte, enquanto deixava chupões e mordidas na área vermelha do seu pescoço. com isso, não demorou muito para que seu orgasmo viesse, fazendo com que o dele viesse logo depois.
saiu de dentro de você, deitando-se ao seu lado. deixou beijinhos delicados pela sua pele - a que conseguia alcançar, sem sair da posição que estava. - seu peito subia e descia de forma mais frenética que antes, havia tido dois orgasmos, está acabada.
"saudades, amor.", esteban confessou, passando os dedos delicadamente pelo seu cabelo bagunçado, o ajeitando. você sorriu, afinal, também estava com saudades dele. "mais uma?" você se virou para olhá-lo, sorrindo. ele devolve o sorriso. o rosto com sardas que desciam até os ombros e o peito, também estava corado, "me dá um segundo.", ele riu, cansado.
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casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 12
Eu sigo em frente com um coração partido. Meu estado desamparado e silencioso. Pode ser que eu nunca mais me abra como me abri pra você.
Avisos: Angst, depressão, bipolaridade.
Palavras: 5,8 k
A ausência de Matías em sua vida era na mesma profundidade angustiante, tanto quanto era libertadora e pacífica. O seu íntimo era uma desordem de emoções: confusa, irritada, desgostosa, mas em outro ângulo também era satisfeita e conformada, tudo ao mesmo tempo, por mais difícil que pudesse parecer.
Afinal, não consegue se lembrar de qual foi a última vez em que pode ficar completamente tranquila e não se sentir sobrecarregada em relação a sua aparência, a ponto de não se importar mais para a opinião dele ou de qualquer outro cara, podendo fazer as coisas apenas para agradar a si mesma e somente a você. Coisas simples e idiotas que costumavam rondar a sua mente como:
“Será que ele vai achar essa roupa legal?”
“E se eu fizer isso no cabelo, será que vai ficar bom? O que ele iria achar?”
Pela primeira vez depois de muito tempo, você não tinha ninguém mais a quem agradar, e isso era muito refrescante, uma brisa bem vinda depois do temporal tortuoso pelo qual tem passado. Que se dane comprar roupas na cor favorita dele, na esperança de receber um elogio que nunca chegaria! Que se dane usar os cabelos soltos mesmo quando estava calor, pois ele gostava mais desse jeito! Que se dane o hábito idiota e estúpido de perguntar a ele quais cores você deveria pintar as unhas! Que se dane tudo isso, e ele também.
Você faria as coisas do seu jeito agora. Se quisesse usar roupas mais curtas, usaria! Sem se importar se ele ficaria incomodado. Se quisesse usar roupas mais largas, com medo de abrir mão de sua sensualidade, faria isso também. A opinião dele não interfere em mais nada em sua vida.
Porém, uma parte sua sabe que não adianta pintar o garoto como vilão, ao menos não neste quesito. Não é como se Matías tivesse ditado alguma vez o jeito que você devesse se vestir, ou se portar durante o relacionamento, ou durante todo o tempo em que se conheceram. A única culpada era você, pois foi você quem fez de tudo para se adequar aos gostos dele, e tentar chamar atenção para a sua pessoa de forma positiva. Fosse se arrumando mais, usando mais perfume, falando mais doce, tudo em uma tentativa fracassada de fazer ele se apaixonar por você. Sendo a garota perfeita, a amiga perfeita, a amante perfeita, e ainda assim nunca alcançando o topo da lista de prioridades dele.
Então, agora que já tinha passado por esse labirinto, só restava se reconstruir e se reencontrar no processo. Tentar estilos novos, coisas novas, e se desapegar da sua velha e antiga versão.
Bem, isso ao menos era o que você dizia a si mesma quando se sentia com ânimo e empoderada, mas a verdade, é que na maior parte do tempo, quando está deprimida, e não tinha mais a quem dedicar todos os seus atos de auto cuidado e vaidade, você tem ficado largada e desleixada, sem saber muito bem como lidar consigo mesma, ou com sua situação após o término.
Poucas eram as vezes em que se levantava da cama para fazer alguma coisa, somente para usar o banheiro e às vezes para comer, já que outras apenas pulava as refeições repetidamente. O banho em si era poucas vezes, somente quando era obrigada a se limpar pois teria que sair. Você não tem energia nem para cuidar de si mesma, então quem dirá ter uma repaginada completa e se tornar uma versão melhor de sua pessoa? Você só estava contando mentiras a si mesma e se afundando em autopiedade.
Cada semana tem se passado lentamente, com você usando tudo de si para ter calma, e conseguir levar um dia de cada vez. Tem tentado se manter firme e persistente em sua palavra. Sem recaídas, sem brechas, sem um único contato com Matías, pois sabia que no momento que você cedesse, não teria mais volta. Não é porque você está brava e de coração partido por causa dele, que significa que não sente mais falta, afinal, não tem como deixar de amar alguém tão rápido assim. Mas no momento, seu coração está dividido entre amor (infelizmente), ódio, e uma profunda mágoa. E não quer arriscar ter um relapso e acabar cometendo uma loucura, como voltar com ele por exemplo.
Você tentava ver as coisas pelo lado bom sempre, imaginando possibilidades onde poderia sair, conhecer gente nova e quem sabe até mesmo encontrar um cara que gostasse de você pelo que você era, e não somente porque te acha atraente e uma presa fácil. Mas alguém que goste do seu humor, de sua personalidade, e que não tenha medo de se entregar a um relacionamento concreto e sério.
Matías foi o seu primeiro namorado. O primeiro pedido, o primeiro anel, o primeiro encontro de verdade, e o único que você apresentou a seus pais, e a quem dedicou um eu te amo. Em contrapartida, você não era nada disso pra ele.
Os restaurantes que ele te levava, provavelmente já tinha ido com ela. Os filmes, músicas que te mostrava, talvez já tivesse visto e escutado com ela. Você não foi a primeira com quem ele decidiu compartilhar uma história. Não que isso fosse importante, afinal os amores vem e vão, é a vida.
Mas de alguma forma, Malena nunca se foi, não verdadeiramente pelo menos. O eco das palavras dela ainda ressoavam em seus ouvidos nos lugares mais frágeis e sensíveis de sua alma. Ela sempre esteve lá, com as garras dela o prendendo e o mantendo como refém, mesmo estando longe, e isso é algo que te incomoda muito. Tem inveja de pensar que a relação deles era tão forte, que mesmo depois de meses separados, ainda era possível eles sentirem algo um pelo outro.
Se questiona se ele ficou com você apenas para preencher o vazio e a saudade que tinha dela. Talvez ele tenha pensado que arrumando uma nova parceira, conseguiria superar a antiga, e quando percebeu que não conseguiria, decidiu ficar com as duas, como o canalha que é. Você odiava pensar que era somente alguma garota que fizesse o tipo dele. Alguém que se encaixava nos padrões dele para entrar, mas não o bastante para permanecer em sua vida.
Você fez o seu melhor e não foi o suficiente. Foi tão rápido pra ele te esquecer e ir com ela assim que terminaram, talvez ele tivesse feito isto agora também. Se encontrado com ela assim que você saiu por aquela porta. A dúvida te matava, quantas vezes ele ficou com ela desde que começaram a sair? Era frequente? Assim que você dava as costas ele já ligava para ela? Ou era só de vez em quando? No fim, nenhuma das respostas era boa em sua opinião, ou te trazia algum tipo de conforto.
Talvez nunca devessem ter começado a sair em primeiro lugar. Se não tivessem se conhecido, era mais do que certeza que o retorno dos dois teria sido mais rápido, sem você sendo um obstáculo no caminho.
Mas se ele a queria desde o começo, porque te procurou depois de tudo? Ele já tinha ela nas mãos e vocês tinham terminado, então qual era o propósito? Você era um tipo de piada ou algo para inflar o ego dele? Um objeto que ele usufruía sabendo que ele te teria sempre que estalasse os dedos e fizesse o mínimo de esforço? Você deveria ser patética aos olhos dele.
Você o ama, mas depois de tudo isso, não sabe mais se realmente conhece o significado desta palavra, ou se o sentimento que tem por Matías era realmente isso. Se recusava a pensar que o amor era assim. O amor deveria ser calmo, fácil, tranquilo, não algo que destrói o coração sempre em que pensa na pessoa.
Ele te feriu, te usou, e nem se importou em ao menos ser honesto no final.
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Conforme a sua vida segue, com você o ignorando como se ele não existisse, finalmente chega uma hora que você se perde, e nem se lembra mais há quanto tempo estão separados. Semanas? Meses? E afinal, valia a pena ficar contando esse tipo de coisa? Não iriam voltar! isso era passado, então que se foda o tempo que está em abstinência dele, pois isso seria permanente de agora em diante.
Mas essa ignorância e paz acaba, com a noção de tempo batendo em sua porta assim que uma encomenda chega em sua casa, te deixando confusa e curiosa para saber a respeito do que se tratava. Seu coração bate mais rápido ao ver que é um álbum de fotos do casamento de sua irmã, o qual você e Matías foram juntos oficialmente como um casal pela primeira vez. Você se lembra de como foi ingênua em pensar que aquela vez seria a primeira de muitas das comemorações que ele passaria junto com sua família. Mas agora já era! Esqueça os aniversários de seus pais, ou os churrascos no final de semana com música alta, isso não iria mais acontecer em um futuro próximo, ou em qualquer futuro na verdade.
Ele arruinou tudo isso quando decidiu abrir mão de você pra dormir com outra pessoa, pra se entregar, cuidar, e talvez o pior de todos, para amar, outro alguém. Ele poderia fazer todas essas coisas com ela agora, o que pelo jeito foi o que ele sempre quis, antes, durante, e com certeza depois de te conhecer e ficar com você.
Mas com um suspiro pesado e deixando esses pensamentos infelizes de lado, você abre o embrulho, e começa a olhar as fotos. Você gostaria de dizer que folheou todas, mas a verdade é que parou assim que viu a primeira. Era uma imagem contendo os noivos, e ambas as famílias, inclusive o seu namorado. Bom, ex-namorado, na verdade. Você já deveria ter se acostumado com isso nesta altura do campeonato.
Ele estava muito bonito na fotografia, assim como você que estava ao lado, e você gostava de pensar que faziam um belo casal, pelo menos na frente de uma câmera. Ainda se recorda do perfume que ele estava usando na ocasião, do caimento que a roupa formal trouxe ao corpo dele o deixando mais sexy. Se lembra das conversas, das danças, da comida gostosa que desfrutaram juntos, e da intimidade que tiveram um com o outro.
Em meio ao papel de embrulho, você nota um pequeno cartão retangular com uma escrita em uma letra perfeita, que você reconhece imediatamente como sendo a de sua irmã:
"Obrigado por comparecerem ao casamento, significou muito pra gente”
Obs: Enviei algumas cópias a mais pro seu namorado ter alguma de recordação.
E então se dá conta de que junto ao álbum, tem algumas fotos duplicadas em uma pequena separação na parte de trás, as quais você não quer ver nem de relance agora.
Ex.
Ex namorado.
Você sente a necessidade de corrigir o cartão, como se isso de alguma forma fosse te ajudar a processar melhor o término e aceitar que tudo acabou. Se é que um dia realmente teve um começo, já que não sabe se podia chamar aquilo de namoro.
Uma relação de apenas algumas semanas, com um pedido idiota refeito de um relacionamento anterior, um eu te amo não dito de volta, e ainda por cima completamente construído em cima de mentiras e omissões por parte dele.
Você passa a ponta dos dedos pela primeira fotografia, bem no rosto do Matías, como se estivesse de fato o tocando, e o acariciando. É engraçado como o mesmo rosto que você quer encher de tapas, é o mesmo que você quer preencher de beijos e toques suaves. Mas depois desse momento de delírio e fraqueza, você desvia o olhar do rosto dele na foto, com vergonha, como se ele tivesse realmente presenciado o seu momentâneo deslize de carinho com ele. Pelo amor de Deus! É só uma droga de foto e você já fica desnorteada e comovida desse jeito. Se recompondo, você percebe a data ao canto da foto, e a comparando com a do seu telefone (o qual sim! você já havia trocado o papel de parede) se dá conta de há quanto tempo foi tudo isso.
Dois meses. Dois meses sem ele. Quase a metade do tempo que ficaram juntos, já que cinco meses foram ficando e quase um de namoro. Dois meses desde o dia que seu mundo virou de cabeça pra baixo e foi destruído (Sim, você é bem dramática às vezes). Dois meses desde o dia da sua confissão que hoje só traz vergonha e arrependimento, e desde que tudo se desfez e se transformou em cinzas. No final de contas, o relacionamento de vocês não era tão concreto como você queria acreditar.
Você tem raiva de Malena, e em seus sonhos mais íntimos, você a destrói assim como ela fez com você. Nesse cenário você voltava com Matías, e o esfregava na cara dela. Mostrando como ele esteve na sua cola desde o rompimento e não te deixou em paz até que reatassem, em uma espécie de: “Viu? Ele está comigo agora, ele é meu!”, mas isso só duraria até ele se desvencilhar de seus braços e voltasse para ela no minuto seguinte, te deixando à deriva e desamparada. Nos piores dos sonhos, você conseguia ver nitidamente cena diabólica em sua frente, os dois nos braços um do outro, em um beijo desesperado com as mãos dele percorrendo o corpo dela com fervor, assim como faziam com você. Em outra versão, o beijo não duraria muito até que ele despisse ela completamente, e começassem a se atracar como dois animais no cio. Mas independentemente de quais desses dois pesadelos fossem o escolhido da vez, você sempre terminava igual: aos prantos até voltar a dormir.
O seu desprezo por ela era grande, mas também era acompanhado de certa forma por um pouco de gratidão, afinal, se não fosse por ela, quanto tempo iria demorar até você descobrir tudo? Se é que iria descobrir, já que duvidava que Matías algum dia te contaria alguma coisa.
Em suma, você nunca esteve tão deprimida e tão confusa em toda a sua vida. Mas em contrapartida, também nunca esteve com as notas de suas grades curriculares tão altas, já que tem se mantido mergulhada nos livros para se manter ocupada e distraída. Se não fosse boa no amor, então seria boa em outra coisa.
Adotou a prática de tentar novos desafios para passar o tempo. É claro, nas primeiras semanas foram o choro desenfreado (o que ainda acontecia de vez em quando) mas tentou tirar o foco disso e fazer outras atividades: exercícios físicos, se aplicar mais aos seus estudos, visitar novos lugares, e até mesmo começar a cozinhar mais e tentar receitas que você sempre teve curiosidade em experimentar.
Mas o seu humor também estava muito bipolar. Se em uma semana você estava correndo pela manhã, preparando uma comida saudável e balanceada no almoço, estudando durante o dia e visitando uma galeria de arte a tarde, na semana seguinte você gastava o dia inteiro no sofá, se empanturrando de sorvete e sentindo pena de si mesma, já que autopiedade também tem se tornado uma companheira corriqueira em sua vida.
Basicamente, toda vez que pensa que está bem, que está voltando a ser a versão antiga sua, a versão pré - Matías, e pré coração partido, você volta à estaca zero e se encontra tão triste quanto no dia em que descobriu tudo.
Você odiava se sentir assim. Tinha coisas tão piores acontecendo no mundo e você estava nesse estado deplorável apenas por causa de um simples término. Mas ele era tudo o que você tinha, você perdeu não apenas um namorado, mas também um amigo. A pessoa que te entendia como ninguém e ainda assim teve a coragem de te machucar para ter um momento de prazer com outra pessoa.
Você vai superar ele, você precisa superar ele, nem que seja a última coisa que você faça.
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Você consegue admitir que tem dias bons e dias ruins no término, isso era fato. Os bons, era quando você tinha o dia tão corrido que nem conseguia parar pra pensar nas coisas direito, só cumpria com as suas obrigações e tarefas, e quando voltava para casa cansada, só se jogava na cama e desmaiava até acordar no dia seguinte. E com sorte, não teria nenhum sonho inconveniente para te incomodar naquela noite. Os ruins, era quando ficava desocupada e refém de seus próprios pensamentos intrusivos ou armadilhas. Juntamente com aqueles dias em que tudo parecia ter sido feito exatamente para te fazer ficar com raiva, e estressada, como se tudo fosse premeditado para esse simples propósito, e hoje, era um bom exemplo de um dia ruim.
Tinha um trabalho da faculdade de extrema importância para entregar na próxima semana e queria que tudo saísse perfeito, mas nem tudo estava indo do seu jeito, infelizmente. Em meio as revisões que estava fazendo, percebeu que alguns pontos não ficaram muito bem esclarecidos, ou foram mostrados superficialmente, tirando outros tópicos que estavam redundantes. Teria que consertar aquilo rapidamente, e como não encontrou muito na internet ou na biblioteca virtual da universidade, teria que ir buscar alguns livros na biblioteca do câmpus presencialmente, para aí reescrever algumas páginas e fazer uma revisão nos textos e slides da apresentação. Também teria que repassar com suas amigas a parte de cada uma, o que graças a Deus todas estavam ajudando e dando o seu melhor para também terem uma boa nota.
Assim que sai do elevador, dando na portaria do prédio e pronta para sair ao seu destino, é interceptada pelo porteiro e a síndica, que pareciam estar conversando sobre algo antes de você chegar:
- Boa tarde mocinha, na hora certa - O porteiro te cumprimenta, se virando para pegar algo junto as coisas no balcão dele, te deixando junto com a mulher, que te recebe com um sorriso simpático - Chegou mais um hoje, sem falta. – Diz, se virando de volta para você e desta vez com algo em mãos.
Um buquê de flores, você percebe.
Um arranjo lindo, com um aroma doce e delicado, em uma cor harmoniosa, combinando as pétalas macias com o embrulho que rodeava todo o comprimento. Era lindo. Muito bonito, e não precisava perguntar quem havia mandado, pois já imaginava de quem era. Ele sabia os seus pontos fracos, e estava usando disso para te deixar confusa e vulnerável. Mas você não vai mais cair nesses jogos, não mais.
Os dois mais velhos à sua frente esperam uma reação sua, mas você não atende as expectativas deles indo de cara ao presente, somente estendendo a mão e passando os dedos pelas pétalas, agarrando furtivamente o pequeno cartão que estava junto a planta, e se afastando logo em seguida:
- Pode jogar fora. – Responde desinteressada e com expressão neutra.
O sorriso da mulher ao seu lado cai, juntamente com a expressão alegre e esperançosa de presenciar um pouco do amor jovem, o que para o descontentamento dela, não iria acontecer:
- Qual é? Já está começando a me dar dó do pobre rapaz, o que ele pode ter feito de tão ruim pra merecer isso? – Interfere o porteiro, se sentindo mal pelo garoto e discordando de sua atitude para com ele.
Mas como você poderia explicar tudo sem se sentir humilhada e ridicularizada no processo? Era impossível, então decide ficar quieta para enviar o recado de que não quer expor nada, e deixa a expressão séria. E aparentemente é o bastante para ele entender, que independente do que fosse, era ruim o suficiente para você não querer compartilhar com ninguém, e parar com as perguntas indesejadas:
- Ele não está aqui, né? - Questiona azeda e aflita.
-Não – Nega o homem rapidamente – Ele ficou um tempão do lado de fora e foi embora faz uma meia hora. - Explica o porteiro com a cara fechada, e você não deixa de notar que ele exaltou de propósito o fato do garoto ter ficado um período longo de tempo do lado exterior do prédio (já que você o proibiu de entrar e ele se recusava a ir embora), provavelmente querendo arrancar uma reação de pena ou comoção sua, o que de novo, não vai acontecer:
- Ótimo - Suspira aliviada, fazendo o senhor revirar os olhos discretamente com sua resposta, o que você ignora e continua - Pode jogar fora, ou dar pra alguém, realmente não me importo - Reafirma sua decisão anterior, se dirigindo ao portão para sair, querendo encerrar logo tudo isso.
- Mas elas são tão lindas – Diz a senhora síndica, se colocando na conversa pela primeira vez e tentando te fazer mudar de idéia com um suspiro tristonho.
Ao ver os olhos brilhantes dela com o arranjo colorido, uma ideia surge em sua mente:
- Então são suas - Pega as flores da mão do homem e entrega a mulher, que fica surpresa com a sua ação - Aceite como um presente meu, por favor. - Diz, querendo que pelo menos alguém saísse feliz dessa história.
Você pensa que ela vai tentar negar por educação ou algo assim, mas ela não se dá ao trabalho de tentar fingir, pelo o contrário, quando ela vê que você está falando sério, e que realmente está a presenteando, ela abre um sorriso enorme e contente, consequentemente arrancando um sorriso seu também pelo o acordo bem sucedido, e contentamento de ambas as partes.
- Obrigado querida. - Ela agradece, pegando o arranjo e o trazendo para perto, cheirando as pétalas coloridas.
O senhor ao lado das duas não parece alegre com o rumo que as flores tomaram, mas você não poderia se importar menos. Era só o que te faltava, Matías ter arrumado mais um fã em seu círculo social.
- De nada, vou indo agora. - Se despede dos mais velhos, deixando um dos rostos sério e o outro com um semblante iluminado e vivo, te deixando um pouco melhor com toda a situação.
Você sabe que tomou a decisão correta, pois se aceitasse o presente dele, é como se estivesse o convidando de volta para a sua vida. Como se estivesse o perdoando por todas as transgressões que ele cometeu com você, e isso nunca iria acontecer. Mas ainda assim, doía, e machucava muito. E indo contra tudo o que tem prometido a si mesma, de que não teria mais nenhum contato ou notícias dele, não consegue evitar de abrir e ler o cartão assim que está fora da vista de todos na sala quase vazia da biblioteca:
“Nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas o teu riso nunca
porque sem ele morreria.” - Pablo Neruda
Abaixo do pequeno verso do poema tem uma nota de rodapé:
“Precisamos conversar, por favor, me liga.”
Você só revira os olhos ao notar um pequeno coração rabiscado no final da frase. E mesmo dizendo em pensamento que odiou o gesto e não está nenhum pouco afetada com tudo isso, se pega guardando o cartão no bolso traseiro da calça, para depois guardá-lo na gaveta de sua cômoda, escondido junto com todos os outros que ele tem te enviado desde o ocorrido.
A primeira vez que ele te enviou flores depois do término nada amigável, te pegou de surpresa e te abalou totalmente. Mas depois de pegar as plantas em suas mãos e sentir uma tremenda e imensa raiva, só as jogou fora na primeira lixeira que encontrou (a de sua sala) e seguiu com a sua vida. Só depois de um tempo, em um momento de maior calma e reflexão, que foi recolhê-la de sua lixeira, é que viu o cartão, o primeiro de muitos que ainda viriam pela frente.
Sempre palavras românticas e bem articuladas. Algumas novas para você, e outras de obras que você já conhecia e amava de coração. Não sabia se era proposital, ou se era apenas uma infeliz coincidência, já que duvidava muito que ele se lembrasse dos livros que você lia. E mesmo pensando várias vezes em queimá-los ou descartá-los em algum lugar, sempre se pegava os admirando e sonhando com uma versão alternativa de tudo. Um multiverso onde não tinham brigado, e ele não tinha te traído, ou no pior dos casos, nem ao menos tinham se conhecido, pois assim não teria esse amor unilateral e a dor te acompanhando e te assolando sempre.
Em um momento diferente, esses mimos teriam te causado borboletas no estômago, e bochechas coradas. Hoje, só te trazem rancor e ressentimento, com um sentimento oculto e enterrado em seu interior, que por algum motivo, ainda te fazem manter esses pequenos pedaços de papel como se fossem o seu bem mais precioso. E talvez, só talvez, seja porque um dia a pessoa quem o enviara, realmente fora isso, mas não era mais.
Então não tinha o porque de ficar com flores que rapidamente perderiam a vida e a cor, e só te deixaria pior toda a vez que as olhasse. Mas por enquanto, só por enquanto, alimentaria o seu lado egoísta e faminto por afeição e guardaria as notas, tanto na sua gaveta, quanto no seu coração, mesmo que em uma parte completamente mais sombria e gelada do que costumava ser.
Só por enquanto.
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Quando você retorna da biblioteca já com o material em mãos, vai correndo tomar um banho (o que já era um avanço comparado aos outros dias), e se enfia em suas roupas mais macias e confortáveis. Aproveita o momento em que está revirando suas gavetas para guardar o pedaço de papel junto com os outros em uma pequena caixa, ao lado das meias no pequeno espaço. Após isso, vai para a sala e se acomoda no sofá para ler um livro e tomar um chá quente em contraste com o dia frio do lado de fora, para depois realmente começar o trabalho de verdade.
Vinte páginas, e três xícaras mais tarde, você decide parar de procrastinar e fazer logo o que precisa para encerrar o dia, e poder ir descansar sabendo que não deixou nada para a manhã seguinte. Começa alterando alguns parágrafos, e adicionando informações ao corpo, até ele ter um formato, e estrutura que te agrade e te deixe satisfeita com o resultado. Você lê e relê diversas frases repetidas vezes até elas pararem de fazer sentido, e as letras começarem a embaralhar, e é neste momento que você sabe que já é o bastante.
Com os olhos já pesados por conta do sono, você salva o arquivo com todas as alterações e envia ao grupo, para todas revisarem e ficarem a par de todas as mudanças e atualizações. Mas assim que deixa o laptop na mesa, pronta para ir para o quarto, sua atenção é desviada novamente para a tela se acendendo juntamente com o som de uma nova notificação, a qual você quase perdeu pela pressa. E antes que consiga checar o que era, a tela se ilumina de novo, com o ícone de ligação e uma foto grande aparecendo.
Uma ligação de vídeo. De sua irmã.
“Tudo o que eu precisava agora”, você pensa, soltando um bufo cansado.
Você agradece a si mesma por não ter chorado neste dia e ter tomado um banho, estando minimamente apresentável, e se endireita em seu lugar, atendendo a chamada. Pois sabia que se começasse a ignorar as ligações ou mensagens dela, iria ser pior ainda e levantaria suspeitas, isso se ela já não tivesse nenhuma com o seu simiço. Só esperava que pudesse evitar de tocar no assunto namorado o máximo que pudesse:
- Oi sumidinha, não falou mais comigo – Comenta sua irmã assim que a tela a revela, aparentemente em um quarto de hotel, de costas para uma sacada com vista para o mar, com a pele mais bronzeada, e um grande sorriso no rosto, linda como sempre.
- Foi mal, a faculdade tá um saco – Você responde, trazendo a xícara, agora cheia do líquido quente de volta aos lábios.
- E o Matias? Ele está aí? Gostou das fotos? - Pergunta sua irmã, animada para saber a reação do rapaz.
Você trava. O momento que você tanto temia chegou. O que deveria dizer? Contar a verdade e deixá-la preocupada? Arruinando a viagem estendida e maravilhosa que o casal estava tendo de lua de mel? Não queria trazer ou causar problemas, eles já fizeram tanto por você, e era injusto ter que arrastar suas confusões até sua irmã super protetora que largaria tudo só para ter certeza de que você ficaria bem, e acabar com tudo. Com um engolir em seco, você se decide e age como deve, como uma mulher adulta que era capaz de lidar com as próprias merdas, e que sabia qual deveria ser a próxima ação a ser tomada:
- Sim, ele adorou – Mente descaradamente.
Não iria contar do término, não ainda pelo menos. Pois mesmo que conseguisse passar por toda a conversa, narrando o que aconteceu, sem se debulhar em lágrimas (O que achava difícil) tem certeza de que ela não acreditaria em sua pose e iria vir te checar de qualquer maneira. Então antes que ela possa dizer mais alguma coisa, você emenda com uma pergunta pra mudar o foco da conversa, e com sorte fazê-la esquecer-se do rapaz por enquanto - E aí como tá? - Questiona, controlando a tensão em sua voz.
Se ela nota a sua tentativa, ou desvio de assunto, deixa passar e não comenta nada. Te dando brecha, o que te deixa mais aliviada:
- Tá tudo bem, tudo ótimo, a gente foi hoje mais cedo em uma cachoeira e..- Sua irmã começa a relatar um dos vários pontos turísticos que ela fora conhecer com seu noivo pela cidade. As lojas, os restaurantes, as obras artísticas que tinham espalhada pelo local, e te prometendo um presente quando retornar e te rever.
Vocês conversam a respeito de tudo e nada ao mesmo tempo. Ela te fala de como está gostando das praias, e do sol, mesmo não sendo muito fã do calor, e você conta como está sobrevivendo ao frio com um chá enquanto terminava os trabalhos da faculdade, o que ela responde com um sorriso malicioso e zombeteiro, dizendo que pelo menos agora você teria alguém para te “esquentar”, o que você só desconversa falando que trocaria tudo só para poder ver o pôr do sol no litoral, e ela atende o seu pedido, carregando o notebook dela até a sacada, te mostrando, ainda que virtualmente um pouco da visão paradisíaca dela.
- E o seu marido, não deveria estar com você agora? - Pergunta a provocando quando ela retorna a cama.
- Tá no banho, e depois vai se trocar pra gente sair mais tarde - Ela te conta, explicando que usou este pouco tempo para falar com a mãe de vocês e aproveitou para te ligar e conferir como tudo estava. Atenciosa e cuidadosa como sempre.
Quando Wagner sai do banho, já arrumado, apenas com o cabelo levemente despenteado, e aparece de relance na tela, te dando um breve e animado ���Oi gatinha, tudo bem?”, vocês decidem que é hora de encerrarem a chamada, mas ela te para um pouco antes de você clicar no ícone vermelho:
- Sabe que pode me contar tudo né? - Ela fala, com o tom terno e calmo na voz.
E antes que possa pensar demais no assunto e fazer algo de que possa se arrepender mais tarde, a responde com uma falsa tranquilidade:
-Eu sei - A diz - Obrigado pelo papo e bom jantar para os dois - Termina com pressa e desligando antes que desmorone na frente dela. Sabia que era necessário apenas mais uma gota para que o seu copo transbordasse de vez.
Após a finalização da chamada de vídeo, você retorna até o sofá para se enrolar em uma manta e tentar assistir um pouco de tv para distrair. Limpa as lágrimas que começam querer a escorrer e se nega a deixar elas vencerem. Você não resistiu às flores e ao poema para se deixar abater agora.
Que belo jeito de passar uma sexta-feira à noite. Chorando por causa de um idiota que não aguentou ficar com o pau longe da ex por muito tempo. Você se sentia realmente uma trouxa, sofrendo por quem já estava mais do que claro que não te queria, não para nada além do sexo pelo menos.
A sua mente te levava para lugares sombrios, imaginando o que ele deveria estar fazendo agora. Ele deveria estar neste momento em alguma boate ou em alguma resenha com os caras que um dia foram os seus amigos, mas que você também havia se distanciado por conta do clima ruim. Ou talvez o ex casal tenha reatado e estivesse em uma festa super badalada, dançando com os corpos quase colados e se esfregando de uma maneira sensual e suja, enquanto você está aqui. Sozinha. Como sempre temeu.
Em algum momento teria que sair dessa fossa e se libertar dessa prisão que te consumia. Mas era tão difícil. Como seguir em frente com flores chegando todos os dias em sua casa? Com bilhetes colados que você se pegava lendo e relendo todas as vezes. Palavras que um dia te soaram tão sinceras, mas que hoje só te pareciam insultos lançados em sua direção.
Uma hora essa dor teria que passar, é o que todas as suas amigas, revistas e blogs de relacionamento tinham lhe dito. E você esperava sinceramente que isso fosse verdade. Até lá, retardaria algum possível reencontro com ele o máximo que pudesse, na esperança de que ele te esquecesse, e parasse com essas demonstrações ridículas na tentativa de conseguir o seu perdão.
Sua atenção é desviada da televisão novamente com o som de notificação vindo do laptop, com a tela se acendendo, mas desta vez com uma nova mensagem em seu e-mail acadêmico, o qual você vai correndo para conferir do que se tratava, já que estranhou algum tipo de comunicação da coordenação em plena sexta após o horário das aulas.
E se depara com o seguinte aviso:
“Alunos do Primeiro ano, lembrando que a apresentação do seminário será na semana que vem, e valerá 50% da nota, então espero que tenham se dedicado bastante ao projeto. Passando também para avisar que houve uma pequena modificação, e agora além de apresentarem o trabalho para seus colegas, a turma do Segundo ano também se juntará para assistir, então se comprometam e se esforcem ao dobro para mostrarem um bom desempenho aos mais velhos, quaisquer dúvida estou a disposição”
E assim termina a mensagem breve com mais informações de contato, e horários dos professores.
O seu coração pra por um segundo quando o entendimento te bate. Você não se importaria de ter que se apresentar para uma turma a mais, longe disso, a menos que fosse essa turma.
Segundo ano. A turma do Matías.
Vocês compartilhavam algumas aulas juntos, já que eventualmente alguns professores determinavam que iriam unificar as turmas por algum motivo acadêmico, para alguma palestra ou projeto mais elaborado, mas isso não acontecia há tanto tempo que você já havia até se esquecido que acontecia.
Que merda.
Droga.
Porcaria.
Justo agora, que você está pagando para não ver ele. No final das contas, contra todos os seus esforços e vontade, o reencontro de vocês pode não demorar tanto assim para acontecer.
É um capítulo mais curtinho mas espero que tenham gostado. 🫶🩵 obrigado a todos pela compreensão e os comentários carinhosos que deixaram pra mim, realmente tem me ajudado muito neste momento 🥺💖. Sextou, e até o próximo 🙂
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Le, você pode fazer um com o Cheol+26+37
Parabéns pelos 1 ano de blog <3
GRANDE EVENTO DE 1 ANO DE ANIVERSÁRIO DO NONUWHORE!!!! 🥳🥳🥳
26. "Seja uma boa garota e abra bem as suas pernas pra mim." + 37. "Me ensina o que fazer." contém: prequel desse pedido feito pela @hyuckhoon; a leitora e seungcheol estão em um relacionamento; menção a crimes cometidos, morte e uso de armas de fogo; smut: oral (masculino); facefucking; oral fixation; masturbação (f); contagem de palavras: 2,3k nota da autora: a continuação do ladrão de carros!seungcheol está entre nós! muito obrigada pelo pedido e pela paciência pra entrega meu amor, espero que curta o resultado. 💖
A primeira vez que você engatilhou uma arma foi com Seungcheol. Você seguiu seu irmão para uma daquelas reuniões nas garagens velhas do subúrbio e ele foi obrigado a deixar você ficar. Ele e Seungcheol bebiam com outros caras da gangue enquanto tinham cada um uma garota no colo. Sua ideia era estar no lugar dela, mas ele mal tinha te olhando desde a sua chegada, então sentada do outro lado do cômodo feito de lata, velho e abafado, você esperou enquanto também bebia, tentando espantar o tédio.
Depois, você andou pelos cantos do lugar olhando as peças espalhadas no chão e nas bandeja perto dos capôs abertos dos carros, tentando lembrar o nome de cada uma desde a última vez que seu pai tinha te ensinado. Encontrou, entretanto, algo que era cotidiano, mas não era ferramenta ou componente de nenhum veículo. Segurou o metal entre os dedos deslizando as pontas pelas arestas frias de metal, seu dedo adentrou o círculo e você imaginou como seria apertar o botão.
"Tá tentando explodir a própria cabeça hoje?", sua primeira reação foi largar a arma. Seungcheol te leu de cima a baixo e a segurou nas mãos, conferindo se estava engatilhada ou não. "Você já usou uma dessas?"
"Não…", e um sentimento de inferioridade te preencheu. Essa informação só corroborava a imagem infantil que ele tinha de você, agora além de não te ver como nada além de uma menina, ele também não te respeitaria como aliada.
Suas mãos, que se seguravam uma as outras, foram tomadas por ele. Você o encarou automaticamente e percebeu enquanto você desfilava pela garagem procurando encrenca ele tinha tirado a regata suja de graxa e agora vestia apenas a calça jeans larga presa por um cinto velho, revelando uma boa parte da cueca branca. Você encarou o abdômen que transpirava enquanto vocês conversavam, a barriga traçando a linha até a virilha e o peito largo e de mamilos baixos, demorando mais do deveria, mas sem forças para se corrigir.
No final ele só tentava abrir espaço para encaixar a arma na sua mão da maneira adequada. "Segura direto. Com força, isso. Firme", ele te instruiu, deixando de te tocar. As mãos foram para a cintura fiscalizando o jeito que você se posicionava. Balançou a cabeça negativamente. "Se você não segurar com força antes de estourar sua cabeça ela vai estourar seu ombro. Tenta mirar. Não, não coloca na frente do seu olho, ‘tá maluca? Aponta e estica os braços pra frente!"
A cena era ridícula, porque em nenhum momento você teve a intenção de parecer boba ou indefesa, você queria mostrar que conseguia, sabia que ele te admiraria por isso, mas você simplesmente não tinha jeito. Abaixou a arma, a apontando para o chão, e respirou fundo. "Me ensina o que fazer."
Ele parecia irritado, mais que o normal. Seungcheol era emotivo, mesmo que isso fosse contraditório para a imagem dele e principalmente para o meio onde cresceu. Que ele tinha um temperamento difícil você já sabia, o humor dele ia de zero a cem muito rápido, mas geralmente ele não expressava esse lado perto de você, só ouviu falar sobre essa parte dele, na sua frente ele era sempre o mais despido de qualquer sentimento. Você gostava de imaginar que ele se escondia.
Puxando seu braço com uma força que talvez não tivesse notado, ele encostou suas costas no peito desnudo. Você sentiu o suor colando na sua pele e o cheiro másculo e agridoce que sempre imaginara que ele teria, obrigando-se a conter um sorriso mesmo que a vontade fosse quase insuportável. Agarrou suas mãos que seguravam a arma e apontou para o pôster na parede, encaixando a cabeça ao lado da sua, posicionando a boca tão próxima a sua orelha, mas sem tocá-la. O hálito quente quase derreteu seu corpo todo.
“Você não pode ter medo dela nem de quem estiver na mira dela. Você não pode vacilar, entendeu?”, era primeira vez que você notava um tom hesitante na voz dele. Você finalmente estava conhecendo o Seungcheol emocional de quem todos falavam e estava amando cada segundo. “Espero que você nunca precise usar, mas se precisar… ” ele se separou de você, tirando a pistola da sua mão e jogando sem paciência na mesa de metal, chamando a atenção do grupo do outro lado do ambiente.
Você pegou a arma no movimento seguinte, engatilhou a bala e fez menção em atirar na porta fechada da garagem, mas com a mesma agilidade Seungcheol segurou o cano e a atirou de você mais uma vez. “Para. Você não precisa me provar nada. Guarda essa bala pra quando precisar de verdade”, o olhar dele era tão sério quanto no dia que encontraram o corpo do irmão dele no cais. Os lábios colados um no outro indicava a falta de paciência e te dizia que ele queria continuar aquela conversa, que ele tinha mais a dizer e não era pouco.
“Desculpa”
“Não precisa, não precisa disso…”, ele balançou a mão e fechou os olhos por um segundo, como se quisesse apagar uma imagem da própria cabeça, “Só… Não se meta em uma situação onde você vai precisar usar essa arma, ‘tá bom? Se não eu vou ter que usar a minha”, disse te dando as costas e saindo pela porta, observado pelos amigos que chiaram em desaprovação e depois voltaram a beber como se nada tivesse acontecido. Você ficou ali, extasiada, desejando ler qual expressão o rosto dele estava escondendo naquele momento.
Você acordou do sonho que recuperou aquela memória. Seus músculos doloridos da noite anterior e da cama incrivelmente desconfortável te lembraram onde você estava e, mesmo com certo esforço, seus olhos não se abriram completamente, incomodados com os raios de sol. Você levantou a cabeça e viu Seungcheol abrir a porta com dois copos de café nas mãos. Ele usava exatamente a mesma roupa do seu sonho, nesse caso nenhuma roupa na parte acima da cintura, e você sorriu com a visão, escondendo o rosto quando ele te viu acordada. Sorriu de volta, um sorriso reservado, mas essencialmente satisfeito.
Fechou os olhos de novo, se espreguiçando debaixo das cobertas e sentindo Seungcheol engatinhar em cima de você, alcançando seu rosto em um silêncio sereno. O nariz foi ao seu pescoço, inalando o cheiro devagar e estalando um beijo rápido, para logo em seguida levantar-se e sentar na beira da cama.
“Onde você ‘tá indo?”, você reclamou, manhosa, tentando segurar o braço dele.
“Tomar meu café, você devia fazer o mesmo”, te respondeu com o tom sério de sempre. Ele bebeu do copo olhando para janela extensa do loft mal cuidado, compenetrado, como se fizesse cálculos complicados enquanto aproveitava o gosto, e provavelmente estava.
Você se levantou e se debruçou sobre as costas dele, circulando os braços pelo pescoço e dizendo um “bom dia” baixo no ouvido, que segurou sua mão e te respondeu no mesmo tom. Você distribuiu alguns beijos na pele da nuca e dos ombros, o ouvindo rir contido e soltar um “tsc”, sabendo onde aquilo levaria. Se levantou rápido da cama, animada, e ajoelhou-se na frente dele, a mão esperta desafivelando o cinto e abrindo o zíper. Seungcheol te deu espaço para fazer o trabalho, matando a bebida em um gole e se permitindo concentrar na imagem de você aos pés dele, puxando a calça e a cueca até os tornozelos. Respirou fundo quando sentiu sua mão envolver a extensão do membro já meio duro e com o dedão acariciou sua boca, passeando com a digital pelo lábio inferior, sentindo a maciez que logo o encontraria. Você abocanhou o dedo, chupando enquanto o encarava gemendo. Depois, segurou a mão e colocando a língua para fora, segurou o dedo indicador e do meio na boca, os babando propositalmente e permitindo que Seungcheol brincasse com a cavidade, indo até a garganta, como fazia quando os colocava dentro sua entrada apertada.
Tomou a própria mão de volta e passou a bombear o pau quase completamente ereto, inspirado pela expressão mais devassa e faminta vinda de você. Trouxe seu rosto para mais perto e deixou você deslizar cada bochecha pela pele quente e veiuda.
“Você foi assim buscar café?”, perguntou antes de passar a selar beijos delicados na extensão, indo até a cabecinha inchada.
“Assim como?”
“Assim, pelado”
Ele riu, segurando os lábios gordinhos entre o dente, já embevecido pela luxúria, imaginando o que faria com sua boca. “Alguém roubou minha camiseta, não tive outra opção…”, ele apontou para o seu corpo com o queixo, mostrando que você vestia a regata dele.
Você sussurrou algo sobre não haver nenhuma outra peça de roupa na casa e continuou: “Elas ficaram te olhando, não ficaram?”, perguntou sabendo a resposta. Não poder contar as pessoas, pelo menos por enquanto, sobre o relacionamento de você era um porre, principalmente porque Seungcheol era Seungcheol e no lugar nas mulheres que frequentavam a vizinhança você também não pensaria duas vezes em se oferecer para ele, como já tinha feito muitas vezes.
“Olharam”, respondeu, não te oferecendo mais nenhuma informação, dando espaço para sua imaginação trabalhar, sabendo que isso te deixaria mais acesa do que qualquer outra descrição. Segurou, então, a base do falo e deslizou pela boca babada, te assistindo chupar a ponta de leve e depois escorregar a língua por toda a dimensão. Ele sabia bem que você estava devolvendo a provocação e adorava quando você era tão filha da puta quanto ele. Os olhos se levantaram, desentendidos, e Seungcheol te encarava com toda a paciência do mundo. “Que isso, meu bem, tu sabe que pra mim só tem você…”, te explicou com o tom suave e ameno que esse sempre usava nesses momentos enquanto acariciava sua bochecha e prendia seu cabelo atrás da orelha. “Vai, coloca tudo…”, pede, franco, e você obedece, mesmo que um pouco relutante sobre as palavras dele. O membro toca o fundo da sua garganta, te fazendo sentir o gosto salgado e a mão dele se tornar mais firme na sua nunca. Você o olha de baixo, a cabeça jogada para trás e as íris reviradas de prazer. Empurra o rosto na direção da virilha, prendendo a cabecinha inchada e mostrando que ele poderia afundar-se mais, se quisesse. Seungcheol entende a mensagem, segurando sua cabeça com as duas mãos e movimentando a cintura para frente algumas vezes, grunhindo toda vez que sua língua e garganta se contraiam, o sufocando.
Se retirou de você, com o rosto seguro pelas mãos e o filete de baba escorrendo pelos cantos da boca, e a beijou, os lábios e cada pedacinho do seu rosto, sussurrando desculpas e agradecimentos. Se afundou de novo, encontrando o fundo de novo e se sustentando ali, absorvendo as vibrações que seu gemido provocavam e te libertando em seguida. Os dedos limpam os líquidos que descem e o nariz afagava o seu. “Você é tão boa pra mim, do jeitinho que eu gosto”, e puxou para os braços dele, abraçando sua cintura, mordendo sua boca, misturando as salivas, apreciando cada um dos detalhes de olhos bem abertos enquanto te via transcender nas mãos dele.
Te colocou de costas para ele, como naquele dia, anos atrás. "Seja uma boa garota e abra bem as suas pernas pra mim", pediu, separando as coxas e deslizando sua calçinha para o lado com os dedos que antes foram provados por você, tendo acesso as dobras da sua intimidade. A sensibilidade dessa parte, que já pulsava há um tempo, negligenciada, te fez perder o controle do próprio corpo, o deixando ser tomado por Seungcheol. Com um cotovelo ele te mantinha exposta e com a outra mão continuava a te estimular, brincando com o ponto delicado, desenhando círculos e mais círculos enquanto eventualmente usava as digitais para massagear também a sua entrada.
Beijava seu pescoço e a região da sua orelha, beijos doces e de uma ternura que Seungcheol guardava quase sempre para quando vocês estavam assim, longe do mundo. “Minha princesa…”, sussurrou, olhando por cima do seu corpo os líquidos escorrendo por toda sua intimidade que pulsava de vez em quando, “Você só fica toda molinha assim pra mim, não é?”, perguntou e você balançou a cabeça prontamente, gemendo enquanto assistia os dedos grossos aumentarem a velocidade da fricção, “Logo todo mundo vai saber que você é minha… E eu sou só seu, te juro”, e mordeu sua orelha, a puxando demoradamente, juntando todos os dedos e os deslocando de um lado para outro, acelerado. A última ação que você conseguiu tomar antes de chegar a um orgasmo profundo e aflitivo, soltando um lamurio grave, foi segurar-se nos antebraços de Seungcheol. Ele te confortou e elogiou enquanto você atravessava a onde de prazer com mais beijos e murmúrios de voz baixa, garantindo que você era a coisa mais linda que ele já teve.
Ameaçou tirar sua peça íntima quando ouviu alguém espancar a porta sem piedade. Mais murros foram desferidos seguidos de vozes que ambos escutaram. Seungcheol pulou da cama, fechando o cinto e tirando uma arma escondida no colchão. Engatilhou a bala e andou até o final do cômodo, confirmando pelo olho mágico que os caras de quem ele e seu irmão tinham roubado o comboio na semana passada estavam ali, armados e nem um pouco amistosos. “Caralho… Se esconde debaixo da cama, agora. E não fala nenhum-”, mas quando ele te olhou, você tinha a pistola que ele havia te presenteado anos antes carregada e apontada para a porta, esperando um sinal. “‘Tá maluca?! Vai pra debaixo da cama!”, te alertou, te ameaçando com a expressão mais assustadora e assustada que você já tinha visto.
Seu olhar, ao contrário, era seguro e calmo. Você tinha guardado esse tiro, como ele pediu, e estava pronta para usar. “Eu disse que eu ‘tô do seu lado, não disse? Agora abre essa porra.”
Seu namorado te conhecia o suficiente para saber que você tinha cruzado uma linha que nem mesmo ele conseguiria te fazer recuar. Respirou fundo, resignado, e cedeu, abrindo a porta de uma vez e atirando em direção ao chão para assustar os homens, te garantindo mais tempo. A primeira vez que você disparou uma arma foi com Seungcheol.
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GIRL DINNER - DOJAEJUNG (TEASER)
leitor!f x doyoung x jaehyun x jungwoo.
CONTEÚDO: smut, poliamor!au, friends to lovers!au.
AVISOS: relacionamento poliamoroso, linguagem inapropriada, degradação, aftercare, hardsex, oral, sexo sem proteção, doyoung!bêbado (no teaser), jaehyun ciumento.
PRIMEIRO CAPÍTULO!!!!!!
Meia noite e quinze, o calor da madrugada impedia que o sono cumprisse seu dever de fazê-la descansar para encarar mais um dia de trabalho amanhã. Você olhou para seu telefone e logo pensou em Jungwoo, você desejava mandar uma mensagem para ele, uma mensagem pedindo para ele mandar um áudio para ti. Você desejava ouvir a doce voz do seu homem de sorriso meigo e de pegada bruta.
"Sei que você está dormindo, mas eu queria tanto ouvir sua voz agora. Sinto sua falta."
Bloqueando a tela do seu celular, você não esperava que Jungwoo respondesse sua mensagem. Não tão rápido.
"Você se contentaria apenas me ouvindo por mensagem de voz ou deseja ouvir pessoalmente? Eu não me incomodaria de te fazer uma visita nesse momento."
Duvidar de Jungwoo não era uma opção, ele sempre foi um homem de palavra e cumpria com seus compromissos e promessas.
*você recebeu uma nova mensagem*
"Ei amor, abra a porta para mim, daqui a pouco os seus vizinhos vão ligar para a polícia por pensar que sou um pervertido na sua janela no meio da madrugada."
Ao ler a mensagem, você soltou uma risadinha e logo caminhou em direção a porta, abrindo e revelando um lindo homem encostado no batente.
— Oi querido, senti sua falta... — Você não conseguiu completar a frase, Jungwoo te beijou assim que você começou a falar.
Ele segurava sua cintura e te beijava da forma mais quente possível, sua outra mão fechava a porta atrás de si enquanto ele caminhava com você até seu sofá. — Você é tão viciante, minha princesa gostosa, abrindo a porta para um homem no meio da madrugada enquanto veste um pijaminha que nem esconde sua bunda direito.
Jungwoo sentou no sofá e colocou você em seu colo, passando a mão por debaixo de sua blusa enquanto a língua dele outrora passeava pela sua boca ou pelo seu pescoço. — Woo, eu te amo tanto.
Você rebolava no colo dele.
As mãos geladas dele foram de encontro com sua pele quente e suada, entrando sem suas calças e colocando o tecido de sua calcinha para lado enquanto os dedos dele entravam em você.
*ding dong*
O barulho da campainha te assustou, empurrando jungwoo e interrompendo vocês, porém ele continuou beijando seu pescoço e com a mão dentro de sua calcinha.
— Fique aqui. Deve ser algum vizinho chato querendo reclamar do barulho, não vale a pena.
*ding dong ding dong ding dong*
O barulho persistiu. — Já volto, deve ser algo importante.
Você subiu as suas calças enquanto Jungwoo se endireita no sofá, sentando e observando você. Ao abrir a porta, a reação de surpresa em você é inevitável.
— Jaehyun, o que você está fazendo aqui?
Ele olhou para você e viu Jungwoo sentado em seu sofá, Doyoung estava ao seu lado e aparentemente bêbado e sendo carregado por Jaehyun.
— Desculpe, eu não queria atrapalhar a festa do amor, mas precisamos de você.
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Até a próxima vida, amor
O meu lado inseguro resolveu aparecer, ele me disse que a nossa história não irá acontecer, somos diferentes e temos sonhos que não se combinam. O tempo me mostra todos os dias que não será ao nosso favor e que não iremos nos encontrar tão cedo, talvez em outra vida a gente possa dar continuidade a nossa história e nos encararemos frente a frente para saber quem desistiu primeiro. Nossas almas são diferentes, temos planos que infelizmente não são compatíveis e tenho certeza de que o seu coração não me escolheu, sou falha, cheia de medos e receios, insegura, medrosa e sensível demais a esse mundo ao contrário de você que é corajoso, forte, inteligente e ganancioso, totalmente diferente das pessoas que entraram na minha vida. Dizem que o tempo é a resposta para tudo e o que tenho recebido dele é que você não nasceu para ser meu e é óbvio que aparecerá pessoas mais interessantes e que irão te chamar mais atenção e tenho certeza de que irá partir assim como todas as outras pessoas. Olho para o calendário ao meu lado e percebo que conforme os dias vão se passando o meu amor por você cresce a cada dia mais de uma forma absurda, reguei todos os dias para colher algo bom e recíproco, mas a minha insegurança me diz que vou receber apenas um "adeus, seja feliz" e são nessas horas que novamente estarei preparada para catar os meus caquinhos e seguir o meu caminho, não te culparei se essa for a sua escolha, não haverá magoas e muito menos rancor, porque sou acostumada com despedidas. Temos que nos permitir sentir coisas boas apesar de termos a certeza de que não durará para sempre, então agarre a oportunidade se quiser e sinta a intensidade das coisas boas que te oferecerem, não abra mão com tanta facilidade e se sentir que deve deixar partir, deixe, sua missão terminou. Provavelmente minha missão era amar você com data de validade, mas amei da forma mais linda e pura que me deram a permissão de amar alguém, mesmo que o destino não seja nosso melhor amigo a vida valeu a pena por ter encontrado você e ter vivido tudo o que pensei que um dia não poderia viver, meu coração voltou a bater, sonhei, desejei, cuidei e me senti vivia ao seu lado e espero que nos encontremos com um olhar mais maduro e o coração preparado para viver a nossa intensidade e saiba que de qualquer forma o meu coração sempre será teu, ele te escolheu. Até a próxima vida, amor!
Elle Alber
#lardepoetas#espalhepoesias#usem a tag espalhepoesias em suas autorias 🌈#carteldapoesia#escritos#versoefrente#pequenosescritores#pequenospoetas#pequenos textos#pequenosautores#autorias#pequenosversos#lardospoetas#pequenasescritoras
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Hoje é dia de esperançar, acreditar, saudar a vida, abraçar o dia, renovar as forças, não desanimar.
Todo dia é dia de fazer diferente, seguir em frente, dar o nosso melhor, vivendo o que sempre se quis.
Todo dia é dia bom pra nossa alma sorrir. Todo dia, é dia bom pra gente ser feliz!
Lanna Borges
Não abra mão disso,
Deus tem o melhor pra você 🙏🏻
Escrito 07/11/2024
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[12:38] - CSC
coups sendo maridinho, não quer guerra com ninguém
meio-dia e trinta e oito
Esse era o horário que marcava no relógio no momento em que Seungcheol estendia a manta sobre a grama fofinha daquele parque.
Vocês dois sempre tinham programas parecidos todos os finais de semana, onde Coups dedicava seu tempo à família.
Como um casal recém casado, fizeram promessas um ao outro na lua de mel, para que o casamento nunca caísse na rotina ou se tornasse um fardo para qualquer um dos dois.
Lista de afazeres de um casal recém casado:
- Sempre dizer "boa noite" um para o outro antes de dormir.
- Todo final de semana, devemos tirar um tempo apenas para a família.
- Sempre responder o "eu te amo" do outro.
E assim seguiam a 5 meses, seguindo, de forma natural, aquela listinha que o próprio Seungcheol havia planejado.
Mas voltando para o período atual.
Você se sentou sobre a manta com a ajuda de Cheol, que já estava sentado sobre a mesma, organizando as diversas comidas que haviam levado naquele dia e que, vendo seu desconforto por estar de vestido, colocou uma outra manta que havia levado consigo sobre seu colo.
"Então, qual assunto você quer falar sobre?" Seungcheol pergunta te entregando uma metade de um sanduíche que vocês haviam preparado em casa.
"Não sei, cheolie. O que você tem em mente?"
"Que tal...sobre o quão linda você está hoje?" Perguntou com um sorriso no rosto, te vendo fechar os olhos e colocar uma das mãos sobre o rosto.
"Cheol..."
"Que foi? Não posso chamar minha esposa, a mulher que eu amo de bonita? Hum?" Perguntou se aproximando ainda mais de você, retirando a mão que cobria seu rosto, fazendo-a olhar para ele. "A mulher mais linda do mundo...eu te amo"
"Eu também te amo"
Sorriu e selou os lábios de Seungcheol. Com ele era sempre assim, desde que eram apenas amigos, você sempre foi regada de elogios e 'eu te amo'. Para Seungcheol, ele era o cara mais sortudo que já pisou na terra.
"Pode terminar de comer seu sanduíche, ainda temos a sobremesa depois disso." Fez um carinho sobre seus fios e se separou do beijo. "Inclusive, você disse que tinha que me contar algo hoje mais cedo. O que é?"
Era agora.
"Então, tem uns dois meses que eu não venho me sentindo muito bem. Eu fui até o médico ver isso e..."
"Você foi ao médico sem mim, amor? E se algo acontecesse?" A preocupação era genuína no olhar de Cheol.
"Mas nada aconteceu, aconteceu?" Viu o homem negar. "Então, eu fiz alguns exames e recebi os resultados ontem. Eles estão aqui," entregou uma caixinha do tamanho de uma caixa de sapatos para ele, que estava com uma cara confusa. "eu só quero que você abra e veja."
Mesmo desconfiado, Seungcheol abriu a caixa e a primeira coisa que viu foi uma carta. Ele olhou para você, que apenas balbuciou um: "pode abrir".
Seungcheol abriu a carta e começou a ler, e a cada parágrafo uma lágrima caía do olho do mesmo.
"Amor, isso é..."
"Termina de abrir a caixa." Você disse rápido, já segurava o choro que estava em sua garganta.
Seungcheol deixou a carta de lado e focou na caixa, retirando o papel que cobria o restante do conteúdo da caixa, dando visão para um par de sapatinhos e roupinha de bebê. Naquele momento, Cheol só sabia chorar. Pegou a roupinha com as mãos trêmulas e aproximou do rosto, sentindo o cheirinho impregnado na peça.
"Parabéns, papai."
"Papai?? Eu vou ser pai, caralho!" Seungcheol era uma mistura de risadas com choro. "Obrigada amor, muito obrigada por realizar meu sonho, obrigada por ser a mulher da minha vida."
......
"Oi papai, tudo bem?
Sou eu, ainda bem pequeninho na barriga da mamãe, mas já posso sentir o imenso amor vindo dessa família maravilhosa. Agora, você tem que aguentar a mamãe, ela escondeu por muito tempo, mas as saídas dela para mercado não foram a toa.
Estou ansioso para conhecer você e a mamãe, e como ela já me disse, meus 12 titios, uau, isso é muito.
Enfim, daqui a pouquinho estarei com vocês para completar a família.
Ah, papai, cuida bem da mamãe.
Assinado, seu bebê."
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Yes Sir! — Capítulo 24
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista de Aurora e Harry.
NotaAutora: Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
Harry
Desde o encontro com Bryan, o ambiente entre mim e Violeta ficou insuportável. A presença dele em Boston era uma ameaça que eu não conseguia afastar da minha mente. Minha paranoia crescia a cada dia e Violeta parecia cada vez mais distante, como se estivesse escondendo algo.Eu mal conseguia olhar para ela sem que uma onda de suspeita me invadisse.
Eu estava na sala de estar, depois de um jantar em família que eu me forçava a acreditar que era bom para nós, Violeta entrou, se aproximou devagar, sem dizer uma palavra e estendeu um envelope para mim.
Meu coração parou por um segundo.
— O que é isso? — Perguntei, a voz falhando um pouco.
Eu sabia o que era, mas precisava ouvir dela.
Violeta não respondeu, apenas continuou me encarando, seus olhos suplicando por um pedido de confiança? Uma prova de sua inocência? Não consegui decifrar.
Eu olhei para o envelope, o nome do laboratório impresso no canto, quase como uma sentença.
O teste de paternidade.
Minhas mãos tremiam levemente, enquanto eu lutava contra o impulso de abrir o envelope ali mesmo. Parte de mim queria rasgá-lo, fingir que nada disso estava acontecendo. Outra parte, a parte ferida e desconfiada, queria saber a verdade, por mais dolorosa que fosse.
— Você... você fez o teste? — perguntei, embora a resposta fosse óbvia. — Por que fez isso? — Violeta apanas assentiu, ela estava me entregando a decisão, me colocando no controle de um destino que, até agora, eu não sabia se queria encarar. — Como pôde fazer isso? Sabendo o quão risco traria ao bebê? — Eu balancei a cabeça, incapaz de abrir o envelope naquele momento.
— Eu só quero acabar com isso logo. — Suspirou fundo.
A ideia de enfrentar a verdade era insuportável.
E se o que estava dentro daquele envelope fosse a confirmação de todas as minhas suspeitas?
E se eu estivesse errado todo esse tempo?
O peso do silêncio entre nós crescia, eu me sentia sufocado pela gravidade da situação. Violeta deu um passo para trás, como se esperasse que eu tomasse alguma atitude, mas eu estava paralisado, minha mente correndo em círculos, procurando uma saída que não existia.
— Abra, Harry... — Ela começou, mas eu a interrompi, levantando a mão.
— Não agora, Violeta. Eu... eu não posso...
Coloquei o envelope na mesa, como se pudesse afastar a decisão por mais algum tempo.
Eu não estava pronto para abrir, não ainda.
Violeta me observou por um longo momento, a dor clara em seus olhos. Ela não disse mais nada, apenas virou-se e saiu da sala, deixando-me sozinho com minha indecisão e o maldito envelope.
Eu sabia que não podia adiar essa decisão para sempre. Em algum momento, teria que enfrentar a realidade, mas naquele instante, a simples ideia de abrir aquele envelope me aterrorizava mais do que qualquer coisa que já havia enfrentado.
Aurora
Eu estava exausta.
As aulas de hoje duraram quase o dia todo e como sempre eu mal conseguia me alimentar, essa gravidez estava me matando e meus pensamentos não me deixavam em paz.
Quando saí da sala, mal conseguia levantar a cabeça. O mundo ao meu redor estava em movimento, mas eu me sentia completamente estagnada, como se o tempo estivesse conspirando contra mim.Os corredores estavam cheios, mas, para mim, tudo parecia distante. Eu só queria chegar em casa, me esconder do mundo por um tempo, mas de repente, uma tontura me pegou de surpresa. Parei, encostando-me na parede fria, tentando recuperar o equilíbrio.
Respirei fundo, tentando não entrar em pânico.
Droga! Tinha que acontecer isso logo agora.
Foi quando ouvi a voz dele.
— Aurora? — Como eu queria que fosse Harry, mas era a voz de Gabriel cheia de preocupação.Eu não esperava que fosse ele, muito menos que ele se importasse. — Você está bem?
Levantei os olhos, tentando parecer mais forte do que me sentia. Mas ao encontrar seu olhar, algo em mim demorou.
Havia uma gentileza em seu olhar que me deixa sem jeito.
— Estou... só um pouco tonta. — Respondi, minha voz saindo mais fraca do que eu gostaria. — Mas vai passar.
Sem dizer mais nada, Gabriel estendeu o braço, me oferecendo apoio. Era um gesto simples, mas naquele momento, significou o mundo para mim. Havia algo nele que me fazia querer aceitar essa ajuda, sem me sentir culpada.
— Vamos sair um pouco. — Ele sugeriu, conduzindo-me com cuidado em direção à saída. — Um pouco de ar fresco pode ajudar.
Eu não tinha forças para recusar. Deixei que ele me guiasse para fora do prédio, onde o ar era mais leve e a pressão sobre meu peito parecia diminuir. Caminhamos em silêncio até um pequeno jardim ao lado da faculdade, onde ele indicou um banco à sombra de uma árvore.
— Sente-se aqui. — Ele disse, a voz suave, quase reconfortante. — Vou pegar um pouco de água para você.
— Não precisa. — Disse sem jeito, mas ele insistiu.
Eu me sentei, observando enquanto ele se afastava. Senti uma onda de alívio me invadir, como se estar ali, longe do barulho e da agitação, me permitisse respirar novamente. Quando Gabriel voltou, alguns minutos depois com uma garrafa de água, eu já estava um pouco mais calma.Ele se sentou ao meu lado, sem dizer uma palavra, apenas estendendo a garrafa para mim.
— Obrigado. — Murmurei, tomando um gole, deixando a água refrescar minha garganta seca.
— De nada. — Ele respondeu com um pequeno sorriso, aquele tipo de sorriso que parecia querer dizer que tudo ficaria bem. — Você não parece ter descansado muito ultimamente, está tudo bem, mesmo?
— A verdade é que...— Comecei, até me dar conta que ele realmente não sei importava. — Desculpe, está sim.
— Ei! Tudo bem se você não estiver bem, ok? As vezes a vida é uma bagunça, mas você não precisa se sentir sozinha. — Ele colocou uma das mão nas minhas. — Se precisar de alguém para conversar, ou apenas para estar por perto, eu estou aqui.
Eu não estava preparada para o impacto que essas palavras teriam em mim. Uma onda de emo��ões me atingiu com força. Eu me senti vulnerável, exposta, mas ao mesmo tempo, algo dentro de mim se aqueceu.
Ele realmente se importava?
— Você é muito gentil, Gabriel. — Respondi, tentando controlar as lágrimas que ameaçavam escapar. — Eu nem sei por que você se importa, mas obrigado.
Ele sorriu, um sorriso tão suave que fez meu coração apertar.
— Porque às vezes, as pessoas só precisam de alguém que se importe.
Aquelas palavras ecoaram em minha mente, mexendo com sentimentos que eu havia enterrado há muito tempo. Eu estava tão acostumada a lutar sozinha, a me proteger de tudo e de todos, que havia esquecido como era ser vista, realmente vista, por alguém, bem eu passava que Harry era essa pessoa para mim, mas estava enganada.
Uma lágrima teimosa escorreu pelo meu rosto, mas eu a limpei rapidamente, tentando manter a compostura. Mas a verdade é que, naquele momento, eu estava despedaçada. Não era só a gravidez, não era só o Harry... era tudo. E a gentileza de Gabriel, aquele gesto simples de se importar, desarmou todas as barreiras que eu havia construído.
A noite estava fria quando cheguei à casa de Lily, ela estava na porta, me esperando com um sorriso.
— Aurora! Que bom que você veio. — Ela disse, me puxando para um abraço.
— Não podia recusar um convite seu. — Respondi, tentando retribuir o entusiasmo.
Aceitei o convite para uma noite de jogos mais para fugir do vazio do meu próprio apartamento do que pela vontade de socializar, mesmo assim, ao pisar naquele lugar, uma onda de familiaridade me atingiu, como eu gostaria de voltar no tempo.
Sentei-me ao lado de Lily, mas meu olhar vagava, inquieto, até encontrar os olhos de Stive. Ele estava sentado no sofá, relaxado, quando nossos olhares se cruzaram, algo em mim se agitou.
— Oi, você está bonita hoje, Aurora. — Ele falou e me fez prender a respiração.
— Oi, obrigado. — Murmurei, desviando os olhos. — Você também está bem.
Sentia o peso do olhar dele em mim, e uma parte de mim queria corresponder, mas havia outra parte, aquela que sabia que nem deveria estar me sentindo assim.
A noite se desenrolou com muitas risadas, distrações e piadas que pareciam levar embora toda a loucura que estava minha vida.
— Aurora, você não vai beber nada? — A voz de Stive cortou meus pensamentos, me pegando de surpresa.
Fiquei tensa por um instante.
— Eu vim dirigindo. — Respondi automaticamente, tentando manter a postura, mas meu estômago já estava apertado.
— Isso nunca te impediu antes. — Ele retrucou com um sorriso torto.
Senti minha respiração acelerar, mas antes que eu conseguisse formular uma resposta, Josh interveio.
— Deixa de ser chato, Stive. Se ela não quer beber, não quer. — Ele disse, jogando uma almofada no amigo, quebrando um pouco da tensão.
Soltei um suspiro aliviado.
A noite seguiu, embora as risadas continuassem, a tensão entre mim e Stive parecia crescer a cada segundo. Quando Lily pediu que eu o acompanhasse de volta ao dormitório, por estar um pouco alto demais para ir sozinho, senti meu coração disparar. "Não é nada," tentei me convencer. "É só levar ele até o quarto." Mas cada passo que dava ao lado dele no corredor silencioso parecia mais pesado. Quando chegamos à porta do apartamento dele, ele se virou, e eu percebi algo em seus olhos, algo que me fez congelar.
— Obrigado por cuidar de mim, Aurora. — A voz dele estava rouca, quase um sussurro.
— Não foi nada, eu só te trouxe até aqui. — Tentei rir, mas o som saiu forçado. — Não foi um grande esforço, né?
Ele riu, mas o sorriso logo desapareceu, ele deu um passo à frente, se aproximando de mim. Seu olhar estava fixo no meu, e eu senti meu corpo travar.
— Eu ainda penso em nós, sabia? — Ele murmurou. — Sinto sua falta.
Minha respiração vacilou. Antes que eu pudesse processar, ele estava mais perto e num instante seus lábios tocaram os meus.
A eletricidade do beijo me fez estremecer, e por um segundo apenas um segundo, eu não me afastei. Então, o pânico tomou conta, eu recuei com o coração acelerado, os lábios ainda formigando.
— Stive... — Sussurrei, ainda sentindo o toque dos lábios dele nos meus.
Ele deu um passo para trás, a expressão arrependida.
— Desculpa, não devia ter feito isso.
— Boa noite, Stive. — Sussurrei, antes de virar e sair quase correndo, deixando-o para trás, junto com a bagunça que ele acabou de reacender em mim.
Saí do apartamento de Stive com passos rápidos, tentando esfriar o turbilhão de emoções que se agitavam dentro de mim. Meu peito apertava, e, apesar de eu tentar manter a calma, algumas lágrimas quentes escaparam queimando minhas bochechas.
Tudo parecia tão confuso.
Desci as escadas rapidamente, tentando segurar as lágrimas, mas a cada passo mais memórias vinham à tona. O toque dos lábios dele, as palavras que disse, tudo gritava em minha mente como um eco que eu não conseguia silenciar.
O campus estava deserto, o vento gelado parecia estar em sintonia com meu estado emocional. Respirei fundo, tentando me recompor antes de chegar ao meu carro, quando, ao virar a esquina, avistei uma figura familiar. Meu coração disparou ao reconhecer Harry saindo de um dos prédios da faculdade.
Ele parecia exausto.
Instintivamente, tentei me esconder, acelerar o passo, mas já era tarde demais, seus olhos me encontraram, arregalados, senti aquele velho frio na espinha que sempre surgia quando nossos olhares se cruzavam.
— Aurora? — Ele chamou, seus olhos arregalados. — O que você está fazendo aqui a essa hora?
Eu parei, o corpo travado pela mistura de emoções que a presença dele ainda me causava, a raiva, a confusão e a dor formavam uma tempestade dentro de mim, ele não tinha o direito de me perguntar nada.
Não mais.
— Não é da sua conta, Harry. — Respondi com frieza, tentando manter minha voz firme enquanto enxugava as lágrimas discretamente.
Ele deu alguns passos na minha direção, seus olhos analisando meu rosto, pude ver a tensão tomando conta de seu corpo.
— Você estava com quem? — A pergunta soou como uma exigência, e meu peito apertou mais.
— Já disse que não te interessa. — Retruquei.
Mas Harry não recuou.
— Me responde, Aurora.
Havia algo em sua voz, que sempre me desarmava, a lógica me dizia para resistir, mas meu corpo reagiu antes que minha mente pudesse protestar.
— Estava com a Lily, o Stive e o Josh. — Disse, finalmente, as palavras escapando antes que eu pudesse evitar. — Mas por que isso te importa?
Harry parou, seus olhos ficando sombrios. O cansaço que antes dominava sua expressão deu lugar a uma tensão diferente.
— Stive? — O nome saiu com desprezo, e eu vi seus punhos se fecharem. — Você e ele não... — Ele parou, sem conseguir terminar a frase, a voz falhando por um momento.
— E se estivéssemos?
O rosto de Harry ficou rígido. Ele hesitou, e por um breve segundo vi a dor em seus olhos.
— Aurora, eu não suporto pensar em você com outro cara, especialmente com o Stive.
— Você realmente é patético, sabia? — Joguei as palavras com raiva.
Eu vi seu rosto se contorcer.
— Eu me importo com você, Aurora. Muito.
Meu coração vacilou.
Não podia ceder.
— Se você se importasse mesmo, nunca teria feito o que fez. — As palavras saíram pesadas, carregadas de dor. — Você nem ao menos se divorciou, Harry. Como pode continuar agindo assim?
Harry passou a mão pelos cabelos, seu rosto transparecendo frustração e cansaço.
— Eu estou resolvendo isso, Aurora. — Ele suspirou. — Mas eu não sei se isso mudaria alguma coisa entre nós. Mudaria?
O silêncio que seguiu foi sufocante. Eu não sabia o que responder, não sabia se algum dia saberia.
— Eu não sei, Harry. — Admiti com a voz baixa. — E, sinceramente, não acho que você tem o direito de me perguntar isso agora.
Virei as costas, lutando contra o desejo de olhar para trás. Cada passo me parecia mais difícil, mesmo depois de tudo, ele ainda tinha um poder sobre mim que eu odiava admitir.
Harry
Fiquei parado no meio do caminho, observando Aurora se afastar com passos rápidos. Eu queria ir atrás dela, queria segurar seu braço e implorar para que ficasse, mas meus pés estavam colados ao chão, pesados demais para se mover.
Meu coração batia de forma descompassada, e a culpa, aquela culpa maldita, se instalava como uma lâmina quente perfurando meu peito.
Por que eu ainda achava que tinha o direito de perguntar algo? O que ela fazia, com quem estava... nada mais me pertencia. Mas a simples ideia de Aurora estar com outro, de estar nos braços de Stive, fez meu sangue ferver de um jeito que eu não sentia há muito tempo. Não era só ciúmes; era o medo. Medo de perder o que eu sequer tinha.
Comecei a caminhar, sem rumo, sentindo o vento cortar minha pele enquanto a mente ia longe. Aurora estava certa. Como eu podia continuar agindo assim? Preso a um casamento e ao mesmo tempo tão apegado a ela.
Eu não podia continuar assim.
Por que eu tinha que complicar tudo? Por que não podia simplesmente... fazer as coisas certas?
Aurora, mesmo depois de tudo, ela ainda era o centro de tudo o que eu sentia.
Eu a amo.
Eu sabia de uma coisa, não importava o que eu fizesse a partir de agora, eu não podia mais mentir para mim mesmo. Algo tinha que mudar, porque, da forma como estava agora, eu estava apenas assistindo a Aurora escorregar pelos meus dedos, e a verdade é que eu não suportaria vê-la desaparecer para sempre.
Enquanto caminhava pelo campus, minha mente ainda presa em Aurora, o som do celular no meu bolso me fez parar de repente. Olhei para a tela e vi o nome de Isadora piscando.
— Oi, Isa, está tudo bem? — Minha voz saiu ansiosa, o estômago já se revirando em antecipação.
Do outro lado da linha, um soluço escapou antes que Isadora pudesse falar.
O som me fez congelar no lugar.
— Pai, é a mamãe... Ela... está sangrando muito. Pai, tem tanto sangue... — A voz de Isadora quebrou, desesperada, enquanto ela tentava controlar as lágrimas. — Eu não sei o que fazer!
Meu coração parou. O mundo ao meu redor pareceu sumir.
— O quê? O que você disse? — Perguntei, tentando entender, tentando não entrar em pânico. — Isadora, o que aconteceu?
— A mamãe! — Ela chorou ainda mais alto agora, quase me fazendo perder o controle. — Ela estava no banheiro e começou a gritar, pai... E agora tem sangue... tanto sangue. Eu... não sei o que fazer!
Meus pensamentos se embaralharam. Eu estava longe, e o desespero de saber que algo estava terrivelmente errado com Violeta, de ouvir minha filha chorando por ajuda e eu não estar lá... era sufocante.
— Isadora, escuta! — Eu tentei manter a calma, mas minha própria voz já tremia. — Você precisa ligar para a emergência agora! Onde está Aurora?
— Aurora está dormindo, eu não quero que ela veja isso... — Isadora soluçava, e eu podia imaginar o pavor em seus olhos.
— Certo, certo... — Eu respirei fundo, tentando manter a cabeça no lugar. — Vou para aí agora. Ligue para a emergência e diga exatamente o que está acontecendo, eu estou a caminho, não deixe sua mãe sozinha, ok?
— Pai, por favor, venha rápido... Eu tenho medo do que pode acontecer.— Ela implorou, sua voz me rasgando por dentro.
— Eu já estou indo, Isa, não se preocupe, vai ficar tudo bem, eu estou chegando. — Minhas palavras saíram com uma pressa desesperada.
Eu estava longe de conseguir acreditar nelas, mas tinha que manter a calma por ela.
Assim que desliguei, o medo me atingiu com força total. Minha mente foi tomada por um turbilhão de cenários terríveis.
O medo de perder Violeta...
O bebê...
Corri até o carro, o coração batendo forte no peito, liguei o carro com as mãos trêmulas, o som dos soluços de Isadora ainda ecoando na minha cabeça.
Violeta… e o bebê… não podia perdê-los.
O que estava acontecendo?
Pisei no acelerador, sentindo o desespero me engolir. Cada quilômetro era um tormento.
Eu precisava chegar antes que fosse tarde demais.
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de um comentário é muito apreciado!
Esta ansiosa (o) para o próximo?
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Seja Meu Pet #Poesia
Seja Meu Pet #Poesia Feito um animalzinho abandonado, na neve, me deixaram sem dó. Queria um lar, um aconchego, um afago. Um prato, e não me sentir tão só. #poema #autocuidado #seamemais #riscos #proteção tomecuidado #seproteja #nãosejaescravo
Feito um animalzinho abandonado, na neve, me deixaram sem dó. Queria um lar, um aconchego, um afago. Um prato, e não me sentir tão só. Suas mãos quentes vieram me acolher. Por muito tempo eu aceitei como cuidado diário a sua enganação. Era entre você e a rua escolher. Só se eu concordasse com suas tolices é que eu ganhava sua atenção. Mas ganhei forças e vejo o antes depois de todas as suas…
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#amor fake#controle#cuide você#liberdade#não abra mão de sua liberdade#não seja escravo de ninguém#o que é o amor#obediência#pense nos riscos#poema#poesia#riscos#se ame mais#sonhos#você é seu maior patrimõnio
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DÊ O SEU MELHOR, MAS...
Dê o seu melhor em qualquer circunstância, mas não perca o sono, não abra mão do seu descanso, do seu lazer nem da assistência à sua família.
Dê o seu melhor, mas não se descuide da saúde do seu corpo e da sua mente.
Liberte-se da necessidade de querer impressionar seu chefe com esforço extremo, que pode ser confundido injustamente com “puxa-saquismo”.
Seja apenas verdadeiro, justo e honesto.
Mantenha seus princípios morais e espirituais, ainda que trabalhe com pessoas sem escrúpulos.
Dê o seu melhor, mas tenha a consciência de que o bem-estar dos outros não pode ser mantido com a perda do seu.
“Abraçando o mundo” e desrespeitando os seus próprios limites, você só vai conseguir fracassar e adoecer, além de ser rapidamente substituído por quem ganhará o dobro do que você ganhava, para fazer metade do que você fazia.
Lídia Vasconcelos
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cath! Escreve algo com o jungwoo manhãzinha querendo se aliviar ? 🥺
| more. — Jgw. |
• somnofilia,sexo sem proteção, apelidinhos fofos, jungwoo necessitadinho, ele todo bobinho pelos seus peitos, male masturbation.
🥛🥛🥛
— Lindinha?
o colchão ao seu lado afunda, fazendo com que abra os olhos bem devagar, ainda muito sonolenta.
É a voz de jungwoo, um ficante de muito tempo que dorme, acorda, come e quase vive dentro da sua casa. mas nenhum dos dois teve a coragem de reforçar que tudo isso é bem mais que só uma "ficada".
as mãos puxam o cobertor de você e ergue a camisola soltinha, te deixando nua cintura a cima. ele não consegue ver sua expressão, mas adora ser acordada com as carícias dele. reclama falsamente, mas não deixa o quadril parado roçando na destra que acaricia a alça da calcinha fina. muito fina. o fio dental enterrado na sua bunda e a frente toda rendada de vermelho, a cor favorita dele. massageia as duas bandinhas, e morde o lábio, necessitado, com o pau duro feito pedra dentro do moletom.
ainda se faz de inocente e adora fingir estar dormindo para ele se aproveitar de você. com consentimento é claro. mas dessa vez abre os olhos e responde com voz de sono "o que foi?"
a voz mansa alegra Woo, subindo por cima de você te deixando miudinha embaixo dele. os olhos correm pelo abdômen desnudo e o pau marcando, grande e duro, na calça cinza. leva a mão até lá, num vai e vem gostoso. Jungwoo fecha os olhos, clamando que continue.
— eu não aguentei - confessa. — ver você assim, toda inocente, nanando igual um anjinho... - abre suas pernas para de encaixar ainda mais, sentindo o molhadinho da calcinha. — deixa eu foder você, agora, de manhãzinha, hm? o que acha?
não precisa responder.
agarra a calça e desce até os joelhos dele, jungwoo arrasta sua calcinha para o lado, mas não antes de sair da posição e lamber a fenda ainda coberta.
— docinha. - geme, e rodeia o clitóris com os dedos, enquanto os peitos ficavam a mostra para ele.
— Jung. - clama, roçando a bucetinha nele. — mete, hm?
e ele faz o que fora mandando, afundando no canalzinho molhado. rápido, devagarinho, meio termo, todos os jeitos e movimentos que te deixam louca, querendo mais. aperta o lençol e o homem necessitava de tapar sua boca pois gritava alto, o corpo tremia de tão bom e prazeroso. junto dele, bate a bunda na pélvis, ajudando-o a deixar tudo mais erótico, enquanto os peitos balançavam, deixando-o admirado.
não tarda a derramar o líquido quentinho dentro de você e adora a sensação do seu mel misturado com o dele. era uma mistura deliciosa, ele mesmo dizia.
— m-mais... - acabada, você pede com a respiração toda errada e gagueja.
— toda suadinha, acabada - te pega no colo, encostando na cabeceira da cama. — quero dar atenção pra eles agora. - mama os peitos, sensíveis e necessitados por não lembraram deles segundos atrás. — vai gozar só comigo mamando neles, gatinha.
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Já gostou de alguém só que o pouco caso, tanto faz, fez você perder o encanto? Estava conhecendo um carinha, estávamos conversando. Fui dormir e passei mal madrugada inteira, acordei passando mto mal, tô cm nódulo (ele sabe até), disse que ia no médico. Ele: "comecei rodar agora, se for de uber vai comigo pra me ajudar", disse: que ia cm minha irmã, que ela ia me fazer companhia e me daria carona. Ele simplesmente: surtou! Disse: "que estava escondendo algo, que estava mentindo" e me bloqueou do nada e depois desbloqueou e voltou cm se nada tivesse acontecido. Chamando: pra ir nele, "que viria me buscar", só que não fui. Ele some, ja bloqueou varias vezes, nunca disse: "quer um dipirona"?, Mas, vive pedindo chance pra tentarmos, vontade de sumir, trocar de número, encerar ciclos, dele e amizades não estão acrescentando em nada.
Já estive em muitos relacionamentos assim, onde só eu fazia, só eu ia atrás, aconselhava, dava coisas, avisava de coisas que eu não gostava, e quando no final eu explodia de tanto falar, me passavam como ignorante, como arrogante.
O pouco caso que vem do outro acontece quando a gente permite. Eu por muito tempo permiti demais, e não enxergava meu valor. Quem te ama, jamais fara o que esse cara ta fazendo com você. Ele ja viu que meio que pode brincar com os seus sentimentos e sempre pode voltar, e repetir tudo novamente e fazer o que quer.
É o tal do "eu tenho o controle nas minhas mãos". É isso, muitas mulheres fazem isso com homens que prestam, e muitos caras fazem isso com mulheres leais, simplesmente por prazer.
Dizem te amar, mas nunca te tratam com amor, e quando você ta começando a se recuperar da pessoa, ela volta, e volta de um jeito que faz acreditar ser verdade, quando já planeja fazer tudo novamente.
Eu te aconselho: abra mão, bloqueia, mete o pé. Vai doer agora, você talvez chore, mas o preço que você vai pagar por continuar deixando alguém te machucar vai ser bem mais caro.
Olha pra você? Você faria o que ele ta fazendo? Agiria da mesma forma? Ame-se primeiro, depois se relacione com alguem, porque por SE amar, você jamais se permitirá ser machucada novamente! O que é seu, não te machuca ♥️♥️
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Vc teria alguma dica de como crescer minha conta eu sou iniciante e posto alguns desenhos (meus pronomes ela/dela).
falando de forma prática vou listar opções que você pode seguir para tem mais alcance e seguidores (que é seu foco, crescimento)
1 - Estudar as # em alta para gerar mais alcance pros desenhos 2 - Fazer fanart de obras que estão em alta ou tem uma fanbase estabelecida e bem movimentada 3 - Publicar em horários que sejam bons para público BR e GRINGO dependendo das plataformas que você usa! 4 - Interagir com artistas de forma orgânica, sendo ele maiores ou menores que você. Faça amizade! Participe de art trades, collabs, etc... 5- Aceite requests de pessoas que vão te acompanhar, mas dentro dos SEUS limites. Abra slots de "desenho seu oc/char favorito" e interaja com pessoas que tão ali soltas. Pra não só elas divulgarem você, mas estabelecer seguidores bacanas! 6- te tiver algum artista grande e ele costuma divulgar artistas menores: faça sua propraganda.
Se quiser usar esse espaço pra se promover me manda uma ask mostrando suas redes, etc... Eu posso não ser muito grande, mas adoro poder divulgar e ajudar no que der! ♥
obs: ali são dicas práticas, mas eu recomendo nunca abrir mão do que GOSTA de desenhar, ok?
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