#meuscontos

[apoema]

Somos responsáveis por nossas expectativas frustradas, ninguém mais. Às vezes nós colocamos tanta culpa em outras pessoas porque precisamos encontrar um culpado que acabamos esquecendo que nós mesmo também somos.

[4-trevida]

O dia que o Klebinho veio me comer

Nos conhecemos em agosto, quando eu entrei na faculdade. Logo no meu primeiro dia a professora pediu pra todos se apresentarem. Todos ali já se conheciam, com exceção de umas 3 pessoas, incluindo eu.

E foi ali, dizendo meu nome e minha primeira formação que, diz ele, sabia que eu tinha carinha de santa, mas não valia nada.

Neste dia eu ate notei a existência dele, no meio das pessoas, mas achei que ele era só mais um cara extrovertido no meio de vários.

No segundo dia eu desci no ponto errado pra ir pra faculdade e ele passou de bicicleta na hora, em acompanhando ate chegar no prédio certo.

Ele me disse que morava perto de lá, mas que sabia onde eu morava e que tinha uma moça que era minha vizinha e estudava conosco. E aí começou uma grande amizade: eu, Kleber e Mayara.

Eu e Klebinho sentávamos sempre perto um do outro: eu na frente e ele atrás. E acabei me esquecendo de um detalhe: a Mayara deve ter uns 28 anos, casada e dois filhos e o Klebinho com 30 anos e namora há 5!

Na minha cabeça eu dava mole pra ele, mas ele não percebia ou ignorava. Até dia 01/01/2025, 4:11 quando ele me manda mensagem.

Eu estava literalmente com outro pau dentro de mim e ignorei, mas ele me ligou de vídeo! E tive que atender. Ele sempre foi assim, muito extrovertido, mas não a ponto de me ligar, então achei que pudesse ser algo sério, mas não era.

Ele me chamou pra ir vê-lo, mas infelizmente eu estava com o pau do meu PA dentro de mim e tive que dispensar o Klebin, mas que eu fiquei com isso na cabeça eu fiquei.

Meu PA, o Felipe, mora há uns 3 quarteirões da casa do Klebin, mas não tinha o que eu fazer, além de imaginar várias histórias.

No dia seguinte mandei mensagem, disse que estava curiosa pra saber o que seria o rolê da noite anterior e ele disse: pelados na cama.

Sabe quando você não acredita? Ele, 30 anos, namorando.. jurava que era uma brincadeira ou um teste (que eu claramente estava caindo).

Por sorte (ou não) eu tinha comprado um presente de Natal pra ele e não tinha entregado porque no último dia de aula acabei me esquecendo e depois não nos vimos mais. E foi aí que ele falou: amanhã depois do seu trabalho a gente vai pra sua casa de bike (eu volto todos os dias de bike). E eu adorei a ideia.

Ele realmente é uma pessoa muito agradável, ele chegou aqui em casa, conversou com meus avós, brincou com meu pet, conversamos com a minha vizinha May, peguei o presente dele e ele foi embora.

Na hora da despedida, com meu pet na mão, fui fazer um charme e encostei na parede. E ele: ih, tá toda mole aí, hein!?

Eu não podia ouvir isso calada, e respondi: igual você 4h na virada.

E ele foi embora.

Pensei que realmente eu estivesse doida e ele bebado na virada. Não ia acontecer nada, claramente. São 5 anos de namoro. Eu ficava “mole” várias vezes com ele, mas não achava que ele não correspondia. Pensei que fosse besteira mesmo.

Até que hoje 22h ele me manda mensagem e me liga. Disse que ia passar aqui em frente de casa e era pra eu ficar olhando da janela. Disse que não, que se ele viesse pra cá, eu ia entrar no carro. Se não, ele nem precisava vir.

E ele veio.

22:20 eu saí de casa e entrei no carro dele. Falei que a May estava acordada, que não era pra ele falar nada.

Ele foi pro quarteirão de cima e fomos conversar. 5 minutos de conversa e eu já tinha dado um selinho nele.

Pra ser sincera eu não tava nem acreditando.

Foi bem rápido.

E aí ficamos nós dois boca a boca prontos pra beijar.

E nos beijamos.

Simples assim.

Que beijo bom.

Que beijo de homem.

Eu sou acostumada a ficar com homens da minha idade ou mais novos. Mas hoje eu estava beijando um homem comprometido 5 anos mais velho que eu.

Eu fui direcionando a mão para o pau dele. E ele para os meus peitos. Ele arrastou meu sutiã e chupou meus peitos. Eu amo que chupe meus peitinhos.

E ele falou que queria vir aqui no meu quarto. E citou aquela música “ar condicionado no 15 e a gente suando”. Eu disse q não dava, que meus avós estavam em casa.

E aí nós fomos pra trás do carro.

Ele falou pra eu sentar nele e sentei. E detalhe que a namorava dele tem um negócio na cidade com o nome dela e ele estava vestindo a blusa com o nome da namorada.

Eu tinha acabado de começar a menstruar, fazia umas 5 horas só. E falei que não ia rolar transar, pq eu estava menstruada.

Mas ainda sim, eu estava cavalgando no pau dele, sem sutiã, sem blusa, ele pegando gentilmente nos meus peitos. E depois pediu pra eu chupar o pau torto dele.

Amarrei meus cabelos e me deitei pra chupar. Lambi das bolas até a cabecinha e fiquei engolindo aquele pau.

Ele perguntou se eu ia engolir tudo quando ele gozasse e eu falei que não tinha dúvidas em relação a isso. E aí ele pediu pra eu pedir pra ele gozar na minha boquinha, enquanto chupava as bolas dele, a cabecinha e engolia tudo.

E assim foi, eu perguntando se ele ia gozar na minha boquinha, ele perguntando se eu tinha gostado daquele pau dele. Comecei a acelerar e logo minha boca estava cheia de porra.

Engoli tudinho e voltamos a conversar.

Ele disse que é pra eu começar a me valorizar: que já tenho 25 anos, sou bonita, tenho um corpo bonito, um quadril largo e uma cintura fina, um sorriso lindo, que sou gente boa e que eu conquisto qualquer um, mas tenho que valorizar tudo isso que sou, pra enfim ter um relacionamento.

E essas foram as últimas horas da minha noite do primeiro domingo de 2025. Até que estou amando esse ano. 🩷

[fefernis-escritoura]

Chamava ela de besta, mas de forma carinhosa. Sempre de forma carinhosa, eu nunca seria agressiva com o amor da minha vida.

— Eu tenho uma proposta — ela me falou.

— Diga, besta — retruquei. Eu lavava os pratos na hora, então não vi o sorriso safado que provavelmente devia estar estampado no rosto dela.

— Vamo casar.

Eu larguei a lavação e me virei. Ela estava de joelhos no sofá, o corpo projetado para frente, quase saltando o encosto; os olhos brilhando como duas pérolas negras.

— Enlouqueceu? — perguntei.

— De amor — ela respondeu com ternura.

Precisei me segurar para não me derreter ali mesmo.

— Casar? — Eu sentia minhas palpitações acelerando e uma coceira muito profunda na linha do ventre, o tal do tesão apaixonado. Por fora eu estava neutra, meio indiferente. — Não sei pra quê.

— Pra gente viver juntas pra sempre, ora.

— Precisa casar pra isso?

— Ah precisa! — ela falou séria.

— Não sei, a gente tá junto faz tempo e não é casada.

— Não uma com a outra…

Por que isso fez aumentar meu fogo? Ah sim, foi assim que a gente veio parar aqui para início de conversa.

— Por isso mesmo, seu marido ia achar estranho e tenho quase certeza que a minha esposa também não ia gostar nada disso.

— A gente não precisa convidar eles.

— Seria falta de educação.

— Nada, eles são bem grandinho, iam entender.

Relaxei meu corpo apoiado na pia e deixei escapar uma risada. Eu podia mover a realidade toda por ela.

— Vamos então — respondi enfim.

Com um sorriso enorme, ela pulou do sofá e correu para os meus braços, enchendo-me de beijos por todo meu rosto. Não fugi de nenhum, deixei meu corpo ser preenchido por todo aquele amor. Depois de algum tempo entrelaçada no calor dela, deixando nossos desejos se misturarem, segurei sua mão e a levei para fora.

No nosso quintal já estava tudo pronto: o portal de madeira adornado por rosas, a mesa para o cerimonialista com três velas — duas acesas —, as cadeiras brancas ao redor e o tapete florido por onde entraríamos. Do outro lado dos muros que nos cercavam, vi de relance que passavam os tanques de guerra, recolhendo os corpos remanescentes. A fumaça lá de fora também quase invadia nosso lugarzinho, mas eu não permitia.

— Esse é o dia mais feliz da minha vida toda — ela disse, colocando na cabeça um véu longo, preso por uma coroa de flores silvestres que ela mesma tinha colhido.

— É o meu também — sussurrei, apertando forte sua mão.

Eu atravessei a passarela primeiro. Acho que eu estava com um vestido rosa claro e longo, admito que esqueci e os eventos que se seguem explicarão o porquê. Coloquei-me logo abaixo do arco de nosso improvisado altar e esperei ansiosa pela entrada dela.

Talvez, se eu não estivesse tão nervosa, teria ouvido o som da marcha nupcial misturada com o som dos mísseis, mas minha atenção foi toda sugada pela imagem da minha amada. Ela entrou, o sorriso de orelha a orelha, os passos lentos e coreografados. Nas mãos, um buquê maior do que sua coroa e com flores que expunham seus ramos, denunciando a forma agressiva e repentina na qual haviam sido arrancadas nesses últimos minutos. Ela foi olhando de um lado para o outro — os convidados todos imaginários, já que nossos amigos estavam mortos — e quando se aproximou, virou o rosto com os olhos fechados, acho que recebia o beijo do pai. Em resposta, abaixei a cabeça, aceitando a bênção dele.

Segurei a mão dela e a conduzi aos últimos passos para debaixo do portal. Fizemos a cerimônia com o que lembrávamos, fazia muito tempo desde que tínhamos assistido a um casamento — ou que tivemos nossos próprios. Só me lembro de terminarmos acendendo juntas a terceira vela e dando um beijo tão longo que as coisas esquentaram na mesma hora.

Minhas roupas já não estavam mais comigo e nem as dela — mantive a coroa e o véu, porém, porque gostava de como ficavam nela. Possuímos uma a outra ali mesmo, sob o arco onde prometemos nosso amor eterno. Eu a ouvia gemer junto dos rangidos da atmosfera, sentia seu corpo tremer sobre meus dedos junto do tremor da terra, e engolia o suor de sua nuca com a chuva mais ácida que já havia sentido. Quando atingi o ponto alto do orgasmo, encarei o céu vermelho e o meteoro que vinha em nossa direção.

— O que eu não faço por você, besta…

Respirei fundo e olhei uma última vez para o rosto dela, dando sua gostosa gargalhada, antes de sumir com o resto da existência.

- fernis

[memorizarr]

não conseguir o que o coração deseja, vez ou outra, pode ser uma benção. 

b.

[egost-ella-e]

Achei que pudesse fugir,

Mas não tem como.

Está tudo aqui,

Como sempre esteve.

Os dias, se tornaram cinza

A noite, a minha eterna inimiga,

Que transparece toda a minha dor

Em lágrimas.

Toda noite se tornou um desafio.

Me manter sã,

Conseguir adormecer,

Mas só sinto o minha mente

Pesar sobre meu corpo.

As horas foram passando.

Só fiquei pensando,

Como é que eu fiz

Para me levantar da cama.

Havia uma nuvem sobre minha cabeça.

Meu peito pesado,

Meus olhos inchados,

Era difícil respirar.

Os domingos têm sido os piores.

Monótonos, solitários, dolorosos, sombrios.

Estou doente, de alma e de coração.

Ella Marques.

[cafeecaos]

Porque?

Não é justo lidar com isso sozinha, pesa muito esse fardo, como machuca e dói, aperta o peito as lagrimas descem e me fazem perceber que não tem ninguém por mim, sei que parece estranho pra muitos eu sentir tudo isso com a vida que tenho, muitos a intitula perfeita, um sonho de várias, eu não nego que tenho tudo que preciso pra ser feliz, eu queria saber de onde vem tal tristeza, tal peso e dor que parece que felicidade não existe, parece que estou numa vida que não é minha, sinto que sou uma intrusa...

[folheando-me]

Castanho

Ele chegou como uma chuva em pleno o verão

Com aquele cabelo castanho molhado

Cheio de brilho nos olhos

Mal sabia eu que iria me render a ele

Que iria me apaixonar pelos pequenos detalhes

Aquela voz suave

Uma timidez que cativa qualquer um

E uma energia que te enche de luz

Fazendo você não querer outra coisa

a não ser estar em sua companhia

Com amor, J.

[bloodstreamx]

Pois depois de todos esses anos eu ainda sinto tudo quando você está por perto.

[dayeliasmeusversos]

Eu queria confessar ao mundo que és você minha inspiração para escrever,

Eu queria confessar a mim mesma que sem você não saberei viver,

Pois és em teus versos que encontro motivos para continuar a florescer.

Day Elias

[booksviolet]

Insônia

Olhos cansados, mente conturbada. Uma vez me perguntaram por que eu não dormia? Eu respondi “gosto da noite”, meia verdade. Amo a noite, mas não consigo dormir. Quando me deito, meus pensamentos correm tão rápido quanto a correnteza de um rio numa tempestade. São tantos que não é possível numerá-los. Tento escrever, mas eles não deixam. São tantas ideias se formando e nenhuma tem um final, algumas nem começo e outras faltam o meio. Um turbilhão de incertezas, cacos esparramados em meu subconsciente.

Mais um cigarro acabou e ainda são 4 da manhã. A noite está me dizendo adeus de forma tranquila, então acendo mais um cigarro para me despedir.

Meu avô sempre diz que a noite é dos pensadores e dos atormentados. Ainda não sei a diferença entre os dois.

Sem criatividade para escrever longas linhas, me despeço aqui na esperança de que o amanhã seja melhor que hoje.

[semetiqueta]

Quando é que eu realmente vou acreditar que não há mais tempo e que não há mais jeito para aquilo que eu estupidamente acredito que dará certo, eu tento não dar a mínima para nada, eu ainda nem sei se amanhã ela acreditará em mim, ainda assim eu sigo meus dias sempre apático como se nada estivesse acontecendo.

Iury Ramos

[es-crevendo]

Ela

Ela é uma luz na minha vida, sei que isto é bastante clichê, mais aqueles olhos que me encaram, eu não me importaria nem um pouco de vê-los um dia apos o outro, sua voz soa como uma bela melodia, é verdade, eu ainda te escuto mesmo quando você já partiu, meu deus, partiu parece ser uma palavra muito forte, não é isso, quero dizer que odeio quando você vai embora, começo sentir sua falta antecipadamente, já faz quantos anos mesmo? Talvez cinco, tive o privilegio de conhecer alguém assim. Meu sol particular, sua luz irradia tudo ao redor eu amo como faz com que eu me sinta, as vezes em meio há conversas aleatórias paralisamos, os nossos olhos se perdem um no outro e esse sentimento é tão bom, segundos conseguem se transformar em horas. Mulher, tu es aquela que faz qualquer um se apaixonar. Eu não me importaria de ter uma vida toda ao seu lado.

[seemedreal]

Eu pensei em te convidar para beber algo no meu quarto depois da aula. Pensei que abriria a porta para você. Que você ficaria tímido e eu te serviria uma água, café, quem sabe você me acompanharia tomando uma taça de vinho. Então depois de toda a tensão da descoberta começaríamos a falar sobre assuntos mais descontraídos. Você me diria mais da faculdade e eu ouviria você com atenção, olhando sua boca delicada se movendo. Eu falaria sobre os meninos e você sobre as meninas. Você diria sobre seus casos e eu sobre os meus, ainda atenta a cada movimento seu. Então eu me levantaria e passaria por onde você esta sentado. Você iria me segurar pelo pulso fazendo meu sangue ferver. Você me puxaria mais perto de você e me beijaria docemente, desmascarando todo meu teatro de desinteresse. Você ditaria o ritmo. Me colocaria sentada em seu colo, e entre beijos, cariciaria minha coxa, minha cintura, meu pescoço. As mãos iriam discretamente por baixo da minha blusa mostrando o calor da pele. Você lentamente a removeria e veria o sutiã que estaria vestindo. Beijaria meu pescoço, com o interesse de me provar por completa. Eu agora me sentaria de frente com você no seu colo e o beijaria enquanto suas mãos descobririam meu corpo. Eu começaria a me mover delicadamente para frente e para trás, até que suas mãos me dissessem que você queria mais. Então eu passaria as mãos da sua nuca, descendo pelos braços e pegaria nas suas mãos, colocando-as para trás. Eu tiraria sua camisa. De olhos fechados e te beijando eu sentiria seu corpo com as minhas mãos. Você me acompanharia até minha cama, onde suas mãos conheceriam melhor o meu corpo. Você abriria meu shorts e sentiria o calor que me provocou. Eu abriria sua calça e veria todo o tesão que pude provocar com beijos. Finalmente eu tiraria sua calça e sua cueca e começaria a te chupar. Eu te faria sentir tudo o que não havia sentido na vida até te fazer gozar. Depois disso você tiraria meu shorts e me beijaria. Beijaria todo o meu corpo na direção da minha buceta e quando chegasse lá, iria me chupar e me masturbar até me satisfazer. Depois que eu gozasse você iria começar a me foder, começando devagar para sentir tudo o que eu poderia te proporcionar. Em uma sintonia, nós dois sentiríamos prazer e entre gemidos e sussurros você me diria coisas que eu jamais pensaria. O movimento dos corpos jamais teria sido tão incrível e síncrono, gozaríamos juntos mais uma vez. Depois de tanto esforço e prazer, a preguiça nos consumiria e você me deitaria sobre seu peito e brincaria com meu cabelo, enquanto eu brincaria com sua outra mão, até que pudéssemos nos mover novamente. Mas eu só pensei mesmo. E continuo pensando.

Sadley P. (E)

[fefernis-escritoura]

[...]

— Truco — ele pediu, erguendo o olhar para mim.

Olhei para o três de copas solitário na minha mão e depois para o Às de ouros na mesa. Se a gente não jogasse há tanto tempo juntos eu talvez tivesse rebatido com um “seis”, mas eu conhecia todos os trejeitos do meu adversário e sabia que aquela concentração toda só podia significar que ele tinha o gato na mão — ele achava que me enganava fazendo de conta que estava na dúvida, fazendo cena de que ia blefar, coitado, não saberia mentir nem se tentasse muito. Lancei meu três de cabeça para baixo de volta ao baralho e tomei um gole do meu suco; Igor largou uma risada fraca.

— Fez bem. — Ele me mostrou o dois de paus que tinha na mão, em seguida devolvendo-o ao baralho. Deu a si aquele um ponto merecido — mesmo que a gente não ligasse muito para isso — e depois me acompanhou no suco.

— Que sorte a minha — disse, largando o copo e já amontoando as cartas para embaralhar.

— Tinha o quê na mão?

— Pouca coisa.

Talvez eu pensasse que pudesse enganar ele também, mas vi no seu olhar estreitado que ele não tinha comprado minha resposta.

[...]

-- fernis (Igor e Cássia - conto)

[memorizarr]

me fiz infinito só para um dia você poder visitar.

b.

[centtury]

se é amor, pq machuca?