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"[...] a revolução dos despossuídos e miseráveis do mundo tem o dever de abolir a miséria em seu país e encontrar a maneira para que as maiorias atuem em busca de satisfazer suas necessidades e desejos; os países cujas economias estão em situação totalmente desvantajosa em termos de capacidades como tais e em suas relações internacionais - isto é, os "subdesenvolvidos" - devem dedicar seus maiores esforços para sair dessa situação. [...] (p. 39) [...] O projeto de socialismo para o século XXI terá que ser muito mais radical e ambicioso do que os que existiram. Um socialismo das pessoas e para as pessoas, dos grupos sociais e para eles. Mas, como seria factível esse socialismo? Sem organização não chegaremos jamais a lugar nenhum. Então, trata-se de não criar monstros e chamá-los de organizações, e reverenciá-las como ídolos. Criar instrumentos para que o homem e a mulher que querem ser livres caminhem, pensem e sintam. [...] Sem política socialista não haverá futuro socialista. Mas, isso não significa que as organizações e o poder socialistas consigam evitar as debilidades e os perigos que supostamente o aportam o exercício da escolha e os sentimentos das pessoas, diversas conexões e inclinações dos grupos sociais. Trata-se de as organizações socialistas e do poder dos socialistas considerarem as escolhas, os sentimentos, a diversidade, as inclinações de suas pessoas, de sua gente, como o que isso tudo é potencialmente: a sua força, o seu veículo para a libertação." (p. 46) HEREDIA, Fernando. Socialismo como alternativa aos dilemas da humanidade. Textos de Fernando Heredia, org. Olívia Carolino Pires e Ronaldo Tamberline Pagotto, 1° ed. São Paulo: Expressão Popular, 2020. Arte: "Las Mujeres somos capaces de contribuir a la Victoria" (Desiderio Babiano Lozano) #materialismohistorico #materialismodialetico #marxismo #revoluçãosocialista #socialismo #fernandoheredia #projetosocialista #comunismo #americalatina https://www.instagram.com/p/Clr_Aektt6F/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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"[...] O direito subjetivo é a caracterização do homem egoísta, do membro da sociedade civil, "o indivíduo recolhido em si mesmo, em seus interesses privados e em seu arbítrio privado, separado da sociedade". O direito objetivo é a expressão do Estado burguês como um todo, que "se sente Estado político proclama seu princípio de universalidade apenas contrapondo-se a seus elementos." O problema do direito subjetivo e objetivo é um problema do homem-burguês e do homem-membro do Estado, do citoyen, colocado numa forma filosófica mais geral. Porém, esse mesmo problema renasce novamente, e já num aspecto mais concreto, como o problema do direito público e do direito privado. Aqui a questão resume-se a delimitar certas áreas realmente existentes do direito e a catalogar os institutos constituídos historicamente. Fica mais que evidente que a jurisprudência dogmática, com seu método lógico-formal, não está em condições de resolver nem o primeiro, nem o segundo problema, nem de explicar a ligação entre eles." PACHUKANIS, Eugeni. A teoria geral do direito e o marxismo, 1°ed. São Paulo: Sundermann, 2017, p. 130. Arte: William Gropper (1959) #materialismo #dialetica #materialismodialetico #materialismohistorico #marxismo #direito #eugenipachukanis #ciencia #cienciasocialista #direitoburgues #estado #direitosubjetivo #pachukanis #direitoobjetivo #sociedadecivil #estadodemocraticodedireito https://www.instagram.com/p/ChH_N-eLVle/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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"Nós não podemos estimular e sequer permitir atitudes egoístas nos homens, se não quisermos que os homens sigam o instinto do egoísmo, da individualidade; que sigam a vida do lobo, a vida da besta; o homem inimigo do homem, explorador do homem, preparando armadilhas para o homem. O conceito de socialismo e de comunismo, o conceito de uma sociedade superior, pressupõe um homem desprovido desses sentimentos, um homem que tenha subjugado esses instintos. Acima de todo sentimento de solidariedade e de confraternidade entre os homens, irrenunciável fé no ser humano." [...] O comunismo é o quanto a sociedade, considerada como um todo, com todos os seus recursos, vela pela educação de cada cidadão, vela pela saúde de cada cidadão, vela pelo bem-estar de cada cidadão, e toda a sociedade - desaparecidas as classes, desaparecidas as desigualdades - trabalha para todos e cada um de seus cidadãos." CASTRO, Fidel. Apud. FERNANDES, Florestan. Da guerrilha ao socialismo: a revolução cubana. 3°ed. São Paulo: @editoraexpressaopopular, 2012, p. 218. Arte: “La promesa de la revolución” (Miguel Pou) #materialismo #dialetica #materialismodialetico #revoluçãocubana #movimento26dejulho #26julio #cuba #fidelcastro #cheguevara #marxismo #guerrilha #socialismo #florestanfernandes #comunismo https://www.instagram.com/p/CgejxB9u0gb/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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"O que está em questão é que a polícia, com a abordagem que predominou, não se firma apenas como uma das atividades do Estado, mas acaba por ganhar um local estratégico nesse processo de ocupação territorial. O que ocorre é uma propaganda geral pela paz, na qual a polícia, e não a política, ocupa lugar central. Esse é mais um dos sintomas do predomínio de uma política de segurança sustentada na militarização. [...] A abordagem das incursões policiais nas favelas é substituída pela ocupação do território. Mas tal ocupação não é do conjunto do Estado, com direitos, serviços, investimentos, e muito menos com instrumentos de participação. A ocupação é policial, com a caracterização militarista que predomina na polícia do Brasil. Está justamente aí o predomínio da política já em curso, pois o que é reforçado mais uma vez é uma investida aos pobres, com repressão e punição. [...] As UPPs são a principal política do governo hoje em curso, mas que segue instável, com um conjunto de crises e oscilações, que fragilizam a sociedade, principalmente moradores. Assim, não está claro qual será o desfecho desse processo. Mas as tensões entre reforçar o modelo militarista nas favelas, construir um processo participativo e com políticas púbicas ou apenas encerrar o projeto segue em disputa no Rio de Janeiro. [...] Os elementos centrais dessa constatação estão nas bases da ação militarizada da polícia, na repressão dos moradores, na inexistência da constituição de direitos e nas remoções para territórios periféricos da cidade (o que acontece em vários casos). Ou seja, a continuidade de uma lógica racista de ocupação dos presídios por negros e pobres, adicionada do elemento de descartar uma parte da população ao direito da cidade, continua marcando a segurança pública com o advento das UPPs." MARIELLE FRANCO FRANCO, Marielle. UPP – A redução da favela em três letras: uma análise da política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, Dissertação, Niterói: UFF, 2014, p. 126 Arte: @thebutcherbilly #materialismo #dialetica #materialismohistorico #materialismodialetico #mariellefranco #upps #MarielleFranco #MarielleVive https://www.instagram.com/p/CghZ8xirkPU/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Aprendimos a quererte Desde la histórica altura Donde el sol de tu bravura Le puso cerco a la muerte Aquí, se quedara clara La entrañable transparencia De tu querida presencia Comandante Che Guevara Tu mano gloriosa y fuerte Desde la historia dispara Cuando todo Santa Clara Se despierta para verte Aquí, se quedara clara La entrañable transparencia De tu querida presencia Comandante Che Guevara Vienes quemando la brisa Con soles de primavera Para plantar la bandera Con la luz de tu sonrisa Y aquí, se quedara clara La entrañable transparencia De tu querida presencia Comandante Che Guevara Tu amor revolucionario Te conduce a nueva empresa Donde esperan la firmeza De tu brazo libertario Aquí, se quedara clara La entrañable transparencia De tu querida presencia Comandante Che Guevara Seguiremos, adelante Como junto a ti seguimos Y con Fidel te decimos Hasta Siempre Comandante Aquí, se quedara clara La entrañable transparencia De tu querida presencia Comandante Che Guevara Letra: Hasta siempre (Carlos Puebla, 1965) Arte: "Che Guevara e Camilo Cienfuegos" (René Mederos, 1972) #materialismo #dialetica #materialismodialetico #revoluçãocubana #movimento26dejulho #26julio #cuba #fidelcastro #cheguevara #marxismo #guerrilha #socialismo #che #cheguevara #camilocienfuegos #hastasiempre #comunismo #carlospuebla https://www.instagram.com/p/Cgf1WF6N6uu/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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"A burguesia, que não se preocupa com cuidados sobre como alimentar e criar os filhos, pois pode disponibilizar ela mesma às suas crianças quartos claros, pode oferecer conforto de toda espécie, contratar para seus filhos quaisquer mães, babás, governantas, educadoras, professoras - pode se indignar com a proposta da educação pública das crianças. Mas a mulher operária não pode deixar de valorizar os benefícios da educação pública. Os seus sentimentos maternos a fazem desejar a educação pública, o regime socialista e a vitória da causa operária!" KRUPSKAYA, N. K. A construção da pedagogia socialista. 1° ed. São Paulo: Expressão Popular, 2017, p. 30. Arte: "Nadezhda Krupskaya" (arte soviética, 1960) #materialismo #dialetica #materialismodialetico #krupskaya #mulheressovieticas #socialismo #uniãosoviética #educaçãosocialista #educaçãosoviética https://www.instagram.com/p/Cac8RvBvfmr/?utm_medium=tumblr
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"[...] a dinâmica da história não é uma força externa misteriosa qualquer e sim uma intervenção de uma enorme multiplicidade de seres humanos no processo histórico real, na linha da "manutenção e/ou mudança" - num período relativamente estático, muito mais de "manutenção" do que de "mudança", ou vice-versa no momento em que houver uma grande elevação na intensidade de confrontos hegemônicos e antagônicos - de uma dada concepção do mundo que, por conseguinte, atrasará ou apressará a chegada de uma mudança social significativa. [...] Um processo coletivo inevitável, de proporções elementares, não pode ser expropriado definitivamente, mesmo pelos mais espertos e generosamente financiados agentes políticos e intelectuais. [...] Por maior que seja, nenhuma manipulação vinda de cima pode transformar o imensamente complexo processo de modelagem da visão geral do mundo de nossos tempos - constituída por incontáveis concepções particulares na base de interesses hegemônicos alternativos objetivamente irreconciliáveis, independentemente de quanto os indivíduos possam estar conscientes dos antagonismos estruturais subjacentes - num dispositivo homogêneo e uniforme, que funcione como um promotor permanente da lógica do capital. Nem mesmo o aspecto da "manutenção" pode ser considerado um constituinte passivo da concepção de mundo que predomina entre os indivíduos. [...] Portanto, seja em relação à "manutenção", seja em relação à "mudança" de uma dada concepção do mundo, a questão fundamental é a necessidade de modificar, de uma forma duradoura, o modo de internalização historicamente prevalecente. Romper a lógica do capital no âmbito da educação é absolutamente inconcebível sem isso. E, mais importante, essa relação pode e deve ser expressa também de uma forma concreta. Pois através de uma mudança radical no modo de internalização agora opressivo, que sustenta a concepção dominante do mundo, o domínio do capital pode ser e será quebrado." MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2°ed. São Paulo: @boitempo, 2008, p. 50. Arte: agitprop vietnamita #materialismo #dialetica #materialismodialetico https://www.instagram.com/p/Cb22N2QLB-y/?utm_medium=tumblr
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"Em 1957, um objeto terrestre, feito pelo homem, foi lançado ao universo, onde durante algumas semanas girou em torno da Terra segundo as mesmas leis de gravitação que fazem girar e mantêm em movimento os corpos celestes - o Sol, a Lua e as estrelas. Certamente, o satélite artificial não era nenhuma lua ou estrela, nem um corpo celeste que pudesse prosseguir em sua órbita circular por um período de tempo que, para nós, mortais constrangidos ao tempo da Terra, durasse uma eternidade. Ainda assim, conseguiu permanecer nos céus durante algum tempo; habitou e se moveu na vizinhança dos astros, como se estes o houvessem tentativamente admitido em sua sublime companhia. Esse evento, que em importância ultrapassa todos os outros, até mesmo a fissão do átomo, teria sido saudado com incontida alegria, não fossem as incômodas circunstâncias militares e políticas que o acompanhavam. O curioso, porém, é que essa alegria não foi triunfal; o que encheu o coração dos homens que, agora, ao erguerem os olhos da Terra para os céus, podiam obervar lá uma coisa produzida por eles, não foi orgulho nem assombro ante a enormidade do poder e do domínio humanos. A reação imediata, expressa no calor da hora, foi alívio ante o primeiro "passo para a fuga dos homens de sua prisão na Terra". E essa estranha declaração, longe de ter sido o lapso acidental de algum repórter norte-americano, refletia involuntariamente a extraordinária frase gravada há mais de 20 anos no obelisco fúnebre de um dos grandes cientistas da Rússia: "A humanidade não permanecerá para sempre presa à terra." ARENDT, Hannah. A condição humana. 13°ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2020, p. 1. Arte: "Primeiro Sputnik" (Agitprop soviética) #materialismo #dialetica #materialismodialetico #materialismohistorico #cienciasovietica #cienciasocialista #socialismo #satelite #sputnik #hannaharendt #urss #cccp #lançamento #foguete #russia #uniaosovietica https://www.instagram.com/p/CYWaJaILTBY/?utm_medium=tumblr
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"Estes objetos estéticos são, antes de mais nada, os que o próprio homem cria, estruturando de certo modo uma matéria dada, a fim de dotá-la de uma expressividade humana que em si não possui. Mas, graças à sua sensibilidade estética, o homem pode humanizar também uma natureza que ele no transformou materialmente, e dotá-la de uma nova significação integrando-a em seu mundo. A natureza, em si, carece de valor estético; tem de ser humanizada. O homem deve explicitar-se nela para que se torne expressiva. Dêste modo, através de suas qualidades próprias, meramente naturais, a natureza é colocada em estado humano, isto é, estético. [...] [...] Na relação estética, o sujeito entra em contato com o objeto mediante a totalidade de sua riqueza humana - não apenas sensivelmente, mas também intelectiva e afetivamente. Por sua sua vez, o objeto apresenta-se como um todo concreto-sensível que se oferece a nossos sentidos, mas com uma significação ideológica e afetiva, isto é, como realidade concreta humana. Marx destaca com tôda razão, [...] a impossibilidade de entrar numa relação estética com um objeto - um mineral - quando êle é captado através de seu valor mercantil, isto é, através de algo que abstraímos de sua totatotalidade, deixando de lado o objeto como um todo concreto-sensível e a riqueza humana objetivada nele. Fora de suas formas concreto-sensíveis e de seu conteúdo humano, não existe o objeto estético; por sua vez, o sujeito s�� pode entrar em relação com o objeto quando o homem se situa diante dele sensivelmente e com tôda sua riqueza humana explicitada. Objeto e sujeito se correlacionam na relação estética; o primeiro só tem sentido para o homem quando êste não entra em contato com ele abstratamente, mas através de tôda a sua riqueza concreta humana; o sujeito só pode encontrar seu objeto, na relação estética, quando apresenta-se diante dêle como um objeto concreto e carregado totalmente de significação humana." VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. As ideias estéticas de Marx. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968, p. 86. Arte: "La vengeance" (René Magritte, 1936) #materialismo #dialetica #materialismodialetico #materialismohistorico #marxismo #estetica #esteticamarxista https://www.instagram.com/p/CUKlxQ5LzQe/?utm_medium=tumblr
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"A realidade não é (autêntica) realidade sem o homem, assim como não é (somente) realidade do homem. É realidade da natureza como totalidade absoluta, que é independente não só da consciência do homem mas também da sua existência, e é realidade do homem que na natureza e como parte da natureza cria a realidade humano-social, que ultrapassa a natureza e na história define o próprio lugar no universo. O homem não vive em duas esferas diferentes, não habita, por uma parte do seu ser, na história, e pela outra, na natureza. Como homem ele está junta e concomitantemente na natureza e na história. Como ser histórico e, portanto, social, ele humaniza a natureza, mas também a conhece e reconhece como totalidade absoluta, como causa sui suficiente a si mesma, como condição e pressuposto da humanização. [...] Na indústria, na técnica, na ciência e na cultura, a natureza existe para o homem como natureza humanizada, mas isto não significa que a natureza em geral seja uma "categoria social". O conhecimento da natureza e o domínio da natureza são socialmente condicionados, e neste sentido a natureza é uma categoria social que varia históricamente, mas a absoluta existência da natureza não é condicionada por coisa alguma e por ninguém. [...] O homem não está emparedado na subjetividade da raça, da socialidade e dos projetos subjetivos nos quais, de diversas maneiras, sempre definiu a si mesmo; mas, com a sua existência - que é a praxis -, tem a capacidade de superar a própria subjetividade e de conhecer as coisas como realmente são. Na existência do homem não se reproduz somente a realidade humano-social; reproduz-se espiritualmente também a realidade na sua totalidade. O homem existe na totalidade do mundo, mas a esta totalidade pertence também o homem com a sua faculdade de reproduzir espiritualmente a totalidade do mundo." KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969, p. 228. Arte: "Corpo da terra" (Alexandra Levasseur, 2014) @alexandra_levasseur #dialetica #materialismo #materialismodialetico #realismo #realidade #karelkozik #marxismo #ontologia #sersocial #serhistorico #produçãosocial #reproduçãosocial #praxis #realidadehumanosocial https://www.instagram.com/p/CSXlyvyrXoL/?utm_medium=tumblr
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"Na existência humana a relação de sujeito e objeto não coincide com a relação de interioridade e exterioridade, ou com a relação do sujeito isolado pré-social ou associal - com a entidade social. O sujeito já é constitucionalmente impregnado de objetividade, que é objetivação da praxis humana. O indivíduo pode ser a tal ponto absorvido pela objetividade, pelo mundo da manipulação e da fadiga, que o seu sujeito se perde nessa mesma objetividade e assim a objetividade se apresenta como sujeito real, ainda que mistificado. O homem pode perder-se no mundo "exterior" porque na sua existência ele é um sujeito objetivo, que só existe enquanto produz subjetivamente o mundo histórico objetivo. A filosofia moderna revelou uma grande verdade: o homem não nasce jamais em condições que lhe são "próprias", ele é sempre "jogado" no mundo, cuja autenticidade ou inautenticidade êle tem de comprovar por si mesmo, na luta, "na praxis", no processo da história da própria vida, no curso do qual a realidade é possuída e modificada, reproduzida e transformada." KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969, p. 75. Arte: "A teoria das cordas" (Alexandra Levasseur, 2015) @alexandra_levasseur #materialismo #dialetica #karelkosik #alexandralevasseur #materialismodialetico #materialismohistorico #marxismo #realismo #surrealismo #pensamentodialetico #parteetodo #totalidade #existencia #sersocial #sujeitoobjeto https://www.instagram.com/p/CRzlUDqrNlF/?utm_medium=tumblr
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“O que êle [Marx] buscava era o homem, ou, mais exatamente, o homem social, concreto, que - nas condições econômicas e históricas próprias da sociedade capitalista - se desfaz, se mutila ou nega a si próprio. Esta mutilação do homem, ou perda do humano, se dá precisamente no trabalho, na produção material, isto é, na esfera na qual o homem deveria se afirmar como tal e que tornou possível a própria criação estética. E, buscando o humano, o humano perdido, Marx encontra o estético como um reduto da verdadeira existência humana, e não apenas como um seu reduto, mas como uma esfera essencial. Se o homem é atividade criadora, não poderia deixar de estetizar o mundo - assimilá-lo artísticamente - sem renunciar à sua condição humana. […]
[…] A prática é uma dimensão do homem como ser ativo, criador, e, por isso, o fundamento mesmo da praxis artística deve ser buscado na prática originária e profunda que fundamenta a consciência e a existência do homem.
[…] A prática, enquanto fundamento do homem como ser histórico-social, capaz de transformar a natureza e criar assim um mundo à sua medida humana, é também o fundamento de sua relação estética com a realidade. Quando Marx fala da prática, como relação originária entre o homem e a natureza, refere-se à ação real, efetiva, do homem sobre a natureza, a qual se manifesta, sobretudo, como produção material. Esta ação, que é transformação da natureza dada, não é exigida pura e simplesmente pela necessidade de subsistir, mas antes de tudo pela necessidade que tem o homem de afirmar-se como ser humano, e de manter-se ou elevar-se como tal. A prática é criação ou instauração de uma nova realidade interior e exterior. O poder de criação do homem explicita-se na criação de objetos humanizados e de sua própria natureza.”
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. As ideias estéticas de Marx. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968, p. 52.
Arte: “Dualidade existencial” (Mariusz Lewandowski, 2019)
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“[…] segundo a concepção ideológica, o artista dirige-se para a realidade afim de expressar sua visão do mundo, e com ela sua época e sua classe, ao passar-se do plano ideológico para o cognoscitivo sublinha-se, antes de mais nada, sua aproximação à realidade. O artista aproxima-se dela a fim de captar suas características essenciais, a fim de refleti-la, mas sem dissociar o reflexo artístico de sua posição diante do real, isto é, de seu conteúdo ideológico. Neste sentido, a arte é meio de conhecimento.
[…] A verdade artística não se determina através da correspondência plena entre arte e ideologia, mas tampouco - e nisto se diferencia do conhecimento científico - através de sua plena concordância com a realidade objetiva tal como existe fora e independentemente do homem. Num quadro ou num poema não entra, por exemplo, a árvore em si, precisamente a árvore que o botânico trata de apreender, mas uma árvore humanizada, isto é, uma árvore que testemunha a presença do humano. Assim, portanto, quando se fala de verdade artística, ou de reflexo da realidade na arte, êstes têrmos têm de passar de um plano filosófico geral para outro própriamente estético. Apenas dêste modo, ao ganhar um significado peculiar, pode se falar de arte como forma de conhecimento. Com que concorda esta árvore humanizada? Pura e simplesmente com a árvore real que cresce sem ser tocada pela mão do homem? Ou, antes, com o próprio homem que a humaniza?”
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. As ideias estéticas de Marx. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968, p. 32.
Arte: “Moisson des Illusions” (wojciech siudmak)
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"El idealismo platónico no sólo está dirigido contra el materialismo espontáneo de la filosofía antigua, sino también contra su concepción dialéctica del mundo. El movimiento, el desarrollo y el cambio no son propios del "verdadero ser", del reino de las ideas. La perfección de las ideas, su superioridad sobre el mundo de las cosas, estriba precisamente, según Platón, en su inmutabilidad e inmovilidad. El movimiento, el cambio, es inherente al mundo de las cosas sensibles y en esto se manifiesta la materia, el no ser. EI idealismo conduce inevitablemente a la metafísica, pues ya la noción misma de creación del mundo por una esencia suprema lleva implícita la negación del desarrollo dialéctico, del automovimiento de la materia. A su vez, el desenvolvimiento consecuente de la tesis materialista según la cual la multiformidad del mundo no es obra de fuerzas sobrenaturales, sino que constituye diferentes formas de la materia en movimiento, conduce a la conclusión de que el movimiento es una propiedad inseparable de la materia, y a la concepción de que los fenómenos nuevos son grados cualitativamente distintos del desarrollo de la materia; es decir, conduce a la dialéctica. Platón niega la realidad objetiva del mundo material y vincula esto a la afirmación de que el carácter sensible de la naturaleza y de sus fenómenos demuestra que el reino de las cosas visibles es un reino derivado y falso, ya que el verdadero mundo es el de las ideas inteligibles. En el acto de conocer el alma inmortal recuerda lo que contempló alguna vez en el reino de las ideas antes de entrar en un cuerpo humano. A Platón no le interesa el mundo material, pues éste es el reino de las visiones, de las sombras. Lo único que le importa es argumentar que determinados conceptos abstractos son absolutos, eternos, independentes de la percepción e inteligibles para el alma." ARJIPTSEV, F. T. La materia como categoria filosofica. Mexico: Grijalbo, 1962, p. 45. Arte: "Excelente silêncio" Mariusz Lewandowski (2016) #materialismo #dialetica #idealismo #platão #materia #movimento #realidadeobjetiva #materialismodialetico https://www.instagram.com/p/CQbYT6rLCSN/?utm_medium=tumblr
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"A praxis humana se manifesta, além disso, também sob um outro aspecto: ela é o cenário onde se opera a metamorfose do objetivo no subjetivo e do subjetivo no objetivo, ela se transforma no centro ativo onde se realizam os intentos humanos e onde se desvendam as leis da natureza. A praxis humana funde a causalidade com a finalidade. Mas se partimos da praxis humana como da fundamental realidade social, de novo descobrimos que também na consciência humana sobre o fundamento da praxis e em uma unidade indissolúvel, se formam duas funções essenciais: a consciência humana é ao mesmo tempo registradora e projetadora, verificadora e planificadora: é simultâneamente reflexo e projeto. O caráter dialético da praxis imprime uma marca indelével em todas as criações humanas. Logo também sobre a arte. Uma catedral da Idade Média não é apenas expressão e imagem do mundo feudal, é ao mesmo tempo um elemento da estrutura daquele mundo. Não só reproduz artisticamente a realidade da Idade Média, mas ao mesmo tempo também a produz artisticamente. Toda obra de arte apresenta um duplo caráter em indissolúvel unidade: é expressão da realidade, mas ao mesmo tempo cria a realidade, uma realidade que não existe fora da obra ou antes da obra, mas precisamente apenas na obra." KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969, p. 114. Arte: "Idolatria" (Mariusz Lewandowski, 2017) - @mariusz_lewandowskiart #materialismo #dialetica #materialismodialetico #mariuszlewandowski #ontologia #sersocial #reprodução #karelkosik #kosik #realismo #realidade #mundoexterno #mundohumano #humanomundo #praxis #marxismo https://www.instagram.com/p/CR9lbFwL19k/?utm_medium=tumblr
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“A relação ontológica entre natureza orgânica e ser social pode ser enunciada resumidamente da seguinte maneira: para ambos, a reprodução, tanto no sentido ontogenético como no sentido filogenético, constitui aquele momento predominante decisivo em todas as interações - permanentemente duradouras com a natureza inorgânica, mediante o qual é determinado o quê e o como de todo e qualquer ente orgânico. É desse modo que, na natureza orgânica, dá-se - em forma de novas espécies e gêneros - um desenvolvimento para um patamar superior, desde os complexos mais primitivos até os extremamente complexos. […] O ser social se eleva da natureza orgânica de tal modo que, numa determinada espécie de seres vivos, no homem, por um lado, os momentos biológicos de sua reprodução irrevogavelmente têm de ficar preservados em suas relações com os componentes físico-químicos, mas que, por outro lado, seu funcionamento e sua reprodução adquirem um caráter social cada vez mais nítido. […] A reprodução física do homem enquanto ser vivo biológico é e permanece o fundamento ontológico de todo e qualquer ser social. Todavia, trata-se de um fundamento cujo modo de existência é sua transformação ininterrupta no social cada vez mais puro, ou seja, é, por um lado, criação de sistemas (complexos) de mediação, visando realizar essas mudanças e ancorá-las na realidade funcionando dinamicamente, e, por outro, retroação desse meio ambiente autocriado - criado pelo gênero humano - sobre o seu próprio criador, dessa vez, contudo - de modo diretamente ontológico -, como retroação que pode ser aplicada a cada homem singular que, a partir de sua própria atividade, é modificado pelos seus objetos, socializado em seu ser biológico.”
LUKÁCS, György. Para uma ontologia do ser social II. 1°ed. São Paulo: Boitempo, 2013, p. 253.
Arte de: Alexandra Levasseur (@alexandra_levasseur)
#materialismo #dialetica #materialismodialetico #lukacs #alexandralevaseur #ontologia #relaçãoontológica #serorganico #sersocial #reprodução #reproduçãosocial https://www.instagram.com/p/CQt-B6mrH5X/?utm_medium=tumblr
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