#materiais de estudo
Explore tagged Tumblr posts
Text
ALINA EBERHARDT - CIRCE'S ISLAND
Movida pela curiosidade de ler os grimórios de Circe, não pensou duas vezes antes de arrumar as malas de atravessar o portal. Talvez conseguisse amigar com alguma aprendiz da deusa e conseguir informações extras, afinal fazer amizades por interesses em comum não é tão complicado! Além dos materiais de estudo, levou consigo roupas de banho e peças leves para os momentos de descanço, fora sua variedade gigantesca de anéis.
#eberhardt: extras#swf:SPAlooks#usei todas as minhas habilidades de edição#p.s: não tenho habilidades de edição#obrigada canva pela facilidade
25 notes
·
View notes
Text
CHA EUN-WOO? não! é apenas BENJAMIN MINYARD, ele é filho de ASCLÉPIO do chalé 28 e tem 25 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III DOS PODERES por estar no acampamento há 14 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, BENJI é bastante PRAGMÁTICO mas também dizem que ele é INTERESSEIRO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝑊 𝐴 𝑁 𝑇 𝐸 𝐷 𝐶 𝑂 𝑁 𝑁 𝐸 𝐶 𝑇 𝐼 𝑂 𝑁 𝑆
PODERES, ARMAS E HABILIDADES:
Visão Etérea: Quando ativa o poder, é como se Benji entrasse em outro plano. Em seu campo de visão, o mundo material se obscurece e só é possível enxergar os seres vivos. Eles aparecem numa forma espectral e esbranquiçada onde é possível ver detalhes mais profundos no interior de seus corpos. Benji pode ver os pontos críticos do corpo de qualquer um, facilitando que possa identificar tanto os ferimentos quanto os melhores locais para atingir e causar altos danos num combate. Ferimentos e áreas sensíveis se sobressaem com uma cor cuja intensidade acompanha a gravidade do dano. A visão permite que ele localize seres escondidos no ambiente com facilidade, mas também faz o resto do plano material desaparecer. As cores vagueiam nos corpos alheios como uma leve névoa, indicando coisas diferentes sobre cada indivíduo: influências externas na mente, estados de espírito, poderes em uso, a presença de venenos passeando pelo sangue e outras alterações que compõem ou podem afetar a mente e a saúde de um indivíduo. Habilidades: agilidade sobre-humana e reflexos sobre-humanos. Punhos da morte: Um par de soco-inglês forjado em ferro estígio que toma a forma de um anel quando não está em uso, sendo um para cada mão. Combinada com o poder, consegue fazer um belíssimo estrago quando mira nos pontos vitais das criaturas. Benção de Afrodite: Depois dos inúmeros sacrifícios numa missão dada por Afrodite, a deusa decidiu demonstrar sua gratidão e recompensar a determinação inabalável de Benji para salvar suas preciosas crias lhe dando uma bênção de cura que funciona através da demonstração dos sentimentos. Afrodite consegue escutá-los, o que significa que os apelos à deusa restauram a saúde da outra pessoa ou dele próprio, desde que haja um pedido ou uma demonstração sincera entre os dois.
ATIVIDADES:
Curandeiro
Membro da Corrida de Pégasus
Membro do Clube da Luta; equipe azul
Ser um grande gostoso
BIOGRAFIA:
Benji vem de uma família de classe não muito favorecida na Carolina do Norte. Vagueando entre a ambição e viver em condições insalubres em prol de algum de seus objetivos particulares, ele nunca parou quieto em algum lugar. Mesmo conseguindo uma bolsa para cursar medicina, a garantia de um futuro melhor não o impediu de desaparecer em retiros misteriosos no tibete, passar os solstícios de verão no acampamento e se enfiar em todo tipo de experiência irresponsável e arriscada, inclusive de concordar servir como experimento. Juntar muitos universitários com mania de grandeza num laboratório ilegal é sempre uma ideia perigosa, mas também muito excitante.
O curandeiro leva seu trabalho a sério. Seu dormitório é lotado de ervas, remédios, poções e materiais de estudo que ele não consegue ficar longe. Às vezes guarda até umas coisas com um cheiro meio estranho debaixo da cama… Também é um excelente fisioterapeuta e massagista, mas não pense que ele está disposto a te dar algum desses luxo desses de graça. Ele detesta gente folgada. E detesta mais ainda aqueles que se negam a receber cuidados médicos, já que esses malditos só lhe dão menos trabalho na teoria. Na prática, sempre dão ainda mais dor de cabeça, mesmo que ela só venha mais tarde. Naturalmente, a parte que mais detesta do trabalho é quando tem que auxiliar no setor de psicologia/psiquiatria, já que geralmente o único problema dos que param por lá é o de ser uma peste, mas ele tem bons métodos para lidar com esses campistas que lhe dão trabalho.
Em uma das missões mais significativas que já enfrentou como semideus, Benji partiu com mais três outros semideuses e um ar de determinação pairando entre os amigos. No entanto, retornou sozinho, aparentando não ter danos severos, apesar de ser evidente que algo havia sim se quebrado em Benji — algo em sua mente, mais especificamente. Com um parafuso a menos, passou a deixar sua visão etérea quase sempre ativada, já que assim nada mais passaria despercebido sob seus olhos. Se não andasse tropeçando e batendo em todos os objetos que não pode ver, até que essa seria uma decisão inteligente e cuidadosa. Na prática, a paranoia custa caro e não dá para manter o tempo inteiro.
Benji aprecia uma trocação franca de soco. Ele acredita que é importante treinar tanto a mente quanto o corpo. Além disso, sabe que sua habilidade pode ser muito útil para utilizar num combate físico, mas isso requer estar com a agilidade dos movimentos em dia. De certa forma, levar um soco na cara também pode ser considerado um método de estudo.
Tem um pequeno vício em apostas. Gosta da adrenalina de brincar com as probabilidades e gosta especialmente da satisfação de ganhar. Ele admite que ganhar uns trocados, coisas ou pessoas tendo que obedecê-lo feito um cachorro é uma parte interessante, mas prefere dizer que é pelo espírito esportivo da coisa. Adora apostar no truco, na corrida de pegasus ou até no resultado das lutas que geralmente ele já tem certeza sobre quem vai vencer só por avaliar as chances com sua visão — mas não diz isso para a outra pessoa, é claro.
24 notes
·
View notes
Text
Quem é Lucifer para você?

Ele é visto como um símbolo de iluminação, conhecimento e liberdade,um portador da luz (como o próprio nome indica,vindo do latim lux ferre,“aquele que traz a luz”). Para bruxas e praticantes de ocultismo,Lúcifer muitas vezes representa a rebeldia contra sistemas opressores e o despertar da consciência.
Em vez de ser encarado como um ser maléfico, ele é compreendido como o questionador,aquele que desafia as normas e a autoridade injusta. Ele é visto como uma figura que estimula o ser humano a buscar a verdade e o autoconhecimento,incentivando a desobediência contra dogmas cegos. Essa ideia de Lúcifer como o portador de luz também pode ser relacionada com Prometeu,na mitologia grega,que roubou o fogo dos deuses para dá-lo à humanidade,trazendo sabedoria, mas sendo punido por isso.

Lúcifer se torna o símbolo da liberdade individual,da recusa à submissão e do empoderamento pessoal. Ele nos convida a enfrentar nossos próprios medos e sombras,a romper com as correntes impostas por forças externas e a caminhar rumo à verdadeira independência espiritual. Um aliado no caminho do autoconhecimento e do empoderamento pessoal,inspirando a busca pelo potencial máximo que cada ser humano possui,sem medo de enfrentar tabus ou dogmas. Ele é honrado como um símbolo de luz interior e despertar.
Você tem medo?
Se você não possui conhecimento sobre um determinado assunto e não domina isso o medo será um dos primeiros sentimentos que você sentirá,principalmente se você ainda está preso em correntes dogmáticas e cristãs,muitas das vezes você compreende Lúcifer intelectualmente mas em seu inconsciente ainda existem dogmas,preconceitos e crenças limitantes e escravagistas e isso prejudica seu crescimento e evolução espiritual,assim como,a conexão com Lucifer e sua egrégora.
Lúcifer e suas egrégoras
Muitas pessoas deturpam Lúcifer e isso é bem comum no ocultismo,principalmente entre aqueles que buscam apenas interesses gananciosos e imaturos,eles associam Lúcifer a aspectos frívolos e aspectos materiais e vingativos (há uma grande diferença entre justiça e vinganças imaturas),criando uma visão e egrégora desagradável e deturpada,isso atrai pessoas leigas e imaturas,que acreditam que a espiritualidade é brincadeira,algo superficial e limitado a desejos humanos e mesquinhos e que tudo se resume a sangue e dinheiro,se você enxerga Lúcifer dessa maneira você atrairá essa egrégora para sua vida,não será benéfica.
Lúcifer e suas sombras
Lúcifer trabalha de uma maneira semelhante a Exu mas não são a mesma coisa,Exu é uma entidade e Lúcifer é uma divindade,embora,algumas pessoas o enxergue apenas como um arquétipo,mas vamos focar no aspecto divindade. Se você ainda tem uma visão bíblica de Lúcifer aconselho você a buscar o conhecimento e o desprendimento destas crenças pois você não terá boas experiências com essa divindade tendo aspectos tão negativos em seu inconsciente.
Lúcifer foi deturpado em passagens bíblicas e há inúmeras traduções errôneas,se referem a ele como estrela da manhã mas em traduções mais antigas se referem a Cristo como estrela da manhã também,há muitas metáforas e códigos na bíblia que foram manipuladas,principalmente por aspectos políticos.
A egrégora de Lúcifer é uma egrégora mais densa,nem todos estão preparados ou foram feitos para ela,mas antes de adentrar é de suma importância estudar sobre ou você poderá ter experiências desagradáveis. No meu caso minhas entidades tem ligações com magia luciferiana mas nem todas possuem mas isso não significa que você não possa praticar e aprender sobre isso.
Uma das experiências que tive neste âmbito foi quando "minha" entidade me guiou em meus estudos sobre isso mostrando a mim sobre o Luciferianismo e me fazendo despertar,tanto Lúcifer quanto Exu começam a trabalhar com nossas sombras e o caos e não é um processo fácil ou agradável,são às noites escuras da alma e do caos nasce a luz e a organização,trazendo equilíbrio. Se contaram a você que praticar tais coisas é sinônimo de que você ficará rico é uma grande mentira,essa deturpação pregada pelos ares é apenas para atrair leigos,sarcedotes enriquecem às custas da imbecilidade humana.
Lúcifer não pertence a nenhuma religião e odeia dogmas ou doutrinas ele é o sinônimo da liberdade e justiça,vem justamente libertar e o que agrada a Lúcifer ou até mesmo Exu é a busca pelo conhecimento é a disciplina. Comodismo,superficialidades e indisciplinas afastam ambos. Quando me refiro a justiça e ao bem e mal neste âmbito é relativo e não está baseado nas leis e morais criadas pelo homem e sociedade atual menos ainda a parâmetros cristocêntricos,por isso a importância de libertar-se destes pilares,não é a toa que somos vistos como algo "ruim" ou ovelhas negras.
Lúcifer e seus aspectos
Se você é preguiçoso e procastinador não o invoque,ele odeia frivolidades. Tais sacrifícios tão cabalusos pregados pelos ares,principalmente envolvendo sangue animal é apenas para chamar atenção e faturar,atrair aqueles que vivem a mercê do seu próprio egocentrismo,pois suas oferendas em maioria são bebidas,frutas,grãos,carnes que você encontra em açougue e abatida.
Algo importante NÃO EXISTE assentamento de Lúcifer (divindade) ou Baphomet como muitos aproveitadores tem feito propaganda,apenas para faturar,existe o assentamento do Exu Lúcifer que é uma ENTIDADE muito comum na quimbanda e não uma divindade.
Cada um vê Lúcifer de uma maneira,ele aparece para cada um de uma maneira diferente,todas às experiências são relativas e há várias vertentes,não necessariamente existe um certo ou errado,mas como eu disse,você deve tomar cuidado com às egrégoras,uma visão deturpada não dará um acesso a verdadeira essência desta divindade. Deve haver o equilíbrio sobre a luz e sombras.
Minhas experiências em gnose com ele foram bem interessantes e fez bem e não,ele não tem chifres ou rabo menos ainda é vermelho. Em viagens astrais visitei lugares bem interessantes e naqueles locais eu sentia muita luz e leveza de espírito,eu não me recordava das dores ou traumas terrenos e eu sentia uma espécie de "calor" dentro da minha alma no sentido de conforto e paz,era como se eu estivesse curada de todas às minhas dores e isso foi bem emocionante para mim. Ele,assim como Exu,limpou minhas mágoas e rancores internos e me ensinaram muitas coisas que agregaram na minha vida.
O fato de você cultuar X é Y não isenta você de tribulações ou provações,vivemos em um plano extremamente injusto onde existem diversas provações e misérias,não somos melhores que X ou Y por isso. Vamos adoecer,atravessar injustiças,dores e tantas outras coisas é inevitável e muitas perguntas ficarão sem respostas,basta reconhecer o quanto somos insignificantes e estamos aqui apenas de passagem e em busca de um crescimento e riqueza espiritual,o dinheiro é importante e necessário e bom não é uma maldição menos ainda a riqueza é maldição,mas deixar-se dominar pela ganância será a sua queda moral e espiritual,é graças a ganância humana que há tanta injustiça social e sangue inocente sendo derramado e vidas inocentes em sofrimento.
Lúcifer ensina que às pessoas terão de nós o que merecem,eu por exemplo,não desperdiço o meu amor,luz,respeito e gentileza com quem merece a minha escuridão,você deve defender-se de quem busca a todo custo arruinar a sua vida injustamente,misericórdia é para quem merece misericórdia,assim como,perdão. Claro,dentro de parâmetros cristãos e moralistas com jugos de escravidão isso soará "errado" mas errado é você dar a sua face para canalhas bater e enterrar você viva,há pessoas que realmente merecem o pior de você e você não é ruim por isso menos ainda deve sentir-se culpado,liberte-se dessas amarras morais de escravidão e deixem pensar que você é um "Demônio" pois para quem merecer você deve ser mesmo,não carregue o fardo de agradar pessoas idiotas.
Bem,finalizando isso é um breve resumo sobre Lúcifer e afins,se o seu caminho não é esse está tudo bem,mas o conhecimento nunca é demais explore tudo o que estiver ao seu alcance e não viva dentro de uma caverna,aliás,você pode cultuar o que você quiser e quantos Deuses e entidades você quiser!
#hail lucifer#lucifer morningstar#witch#witches#witchcraft#bruxaria#ocultismo#escritoras#escritos#pensamentos#reflexão#filosofia#sentimentos#lúcifer#magia#feitiçaria#feelings#thoughts#words#writers on tumblr
19 notes
·
View notes
Text
O DNA não é apenas uma molécula física, mas uma estrutura multidimensional e energética que contém nosso projeto genético em múltiplos aspectos, tanto materiais quanto espirituais. Para além do plano físico, existem camadas sutis de filamentos de DNA em diferentes dimensões da realidade, possuindo um vasto potencial para nosso crescimento e evolução espiritual.
As duas vertentes físicas do DNA determinam nossos traços e características biológicas, enquanto as demais vertentes estão diretamente ligadas aos aspectos conscienciais. Esses fios contêm registros de vidas passadas, heranças ancestrais – tanto terrestres quanto interdimensionais – e memórias genéticas que podem incluir contratos de alma e padrões kármicos.
Carregamos em nosso DNA uma imensa quantidade de informações sobrepostas, o que pode obscurecer nossa identidade genética original. Por isso, é essencial realizar a limpeza dessas sobreposições para restaurar a clareza da informação genética. O DNA sobreposto refere-se a uma estrutura específica em que a sequência de nucleotídeos de um gene é compartilhada com outro gene na mesma cadeia, resultando em uma interseção de informações que pode confundir a leitura genética. Vale ressaltar que os ácidos nucléicos não apenas armazenam e transmitem informações genéticas, mas também desempenham um papel essencial na transferência de energia.
Dentro dessas camadas de informação genética, a replicação e a sobreposição de dados podem dificultar a definição precisa da linhagem cósmica de um ser ou de seu histórico ancestral. Por isso, a interpretação de cartas estelares, quando realizada de forma superficial, pode induzir a erros se não houver um estudo minucioso e uma filtragem genética apropriada. Para obter uma leitura precisa da trajetória cósmica de um indivíduo, não basta apenas sentar-se e descrever percepções; é necessário um tratamento cuidadoso, a separação criteriosa das informações e uma análise detalhada para evitar distorções.
6 notes
·
View notes
Text

୨୧ Thank You
Jeonghan × Leitora.
🤍: non!idol scenario, enemies to lovers (não muito detalhado), fluffy, Seungcheol rejeita a leitora por pura influência dos amigos hetero tops babacas (Wonu e Mingyu, sorry), aposta falsa entre Jeonghan e leitora, twt, vocabulário paulista (br!au?), 1k de palavras (meio curtinho mas ok né 🥹).
Espero que gostem!
Era apenas mais um dia comum na vida de Jeonghan, estava na sala de estudos da universidade ao seu lado, novamente por mais uma de suas discussões estúpidas.
— Que sexta-feira incrível. — você disse com ironia.
— Realmente. — Jeonghan lhe respondeu. — Eu adoro ficar do seu lado. — revirou os olhos.
— Que parte do silêncio vocês não entenderam? — o inspetor perguntou. — Continuem organizando os livros.
Reclamaram mas continuaram o trabalho, empacotaram livros e mais livros, tiraram o pó que havia nas prateleiras e discutiram mais algumas vezes, mas nada que os fizessem passar mais tempo alí.
— Espero não ver a cara de vocês na sexta-feira que vem. — o inspetor disse ríspido enquanto liberava você e o Yoon da sala.
— Como se a gente gostasse de ver sua cara né? — Jeonghan respondeu tão ríspido quanto o homem mais velho.
— Ora seu...
— Tchau inspetor. — sorriu e acenou, largando você e o funcionário alí.
— Tchau inspetor. — se despediu e foi em direção ao ponto de ônibus, já que morava relativamente longe da universidade.
O ônibus demorou uma eternidade à chegar, consequentemente você chegou mais tarde em casa. Foi para seu quarto, deixando seus materiais em cima da cômoda, se despindo em seguida na intenção de tomar um banho para relaxar.
Detestava o Yoon com todo o seu corpo. Odiava o sorriso sarcástico que ele dava no meio de suas discussões, detestava o hábito do mesmo ficar arrumando o cabelo enquanto a provocava, e repudiava a mania que ele tinha de ficar mordendo os lábios para não responder os professores.
Gostava mesmo era de Seungcheol, o líder do clube de esportes. Clichê não é?
Ele era sempre bem humorado, te tratava bem, tinha notas excelentes e um sorriso que a deixava boba. A única coisa que não gostava nele eram os amigos mal caminho dele, Kim Mingyu e Jeon Wonwoo. Mas isso era irrelevante.
— Amanhã tem o teste do time de tênis de mesa. — Mingyu comentou. — Você que vai estar lá como jurado?
— É, vou ser eu sim. — respondeu. — Poderia ser o Joshua, mas ele falou que vai estar ocupado amanhã.
— Ocupado comendo a buceta de alguma caloura. — Wonwoo falou.
— Sorte a dele. — Mingyu riu.
Escutaram o sinal bater, o que significava que mais um dia de faculdade havia se passado.
— Seungcheol! — correu até ele.
— Ah, oi S/N. — te cumprimentou sorrindo.
— Posso falar com você rapidinho? — indagou.
— Claro. — disse. — Já volto. — avisou os amigos, seguindo você até não muito longe da onde se encontravam antes.
— O que ela vai fazer? — Jeonghan pensou alto.
Te olhou falando com Seungcheol timidamente, coisa que ele sabia que você não era. Colocava os cabelos atrás das orelhas e via seu rosto vermelho, a via morder os lábios em puro nervosismo e por um momento pensou em ir até lá.
— E o que você quer que eu faça com essa informação? — perguntou, olhando para os amigos em seguida, esses que o olhavam com um sorriso no rosto.
Em choque, fez uma cara confusa que não passou despercebida pelo Yoon. Foi aí que o mesmo decidiu ir até vocês.
— Parabéns S/N. — te entregou uma quantia de dinheiro.
— Que palhaçada é essa? — Seungcheol perguntou.
— Eu fiz uma aposta com ela falando que ela não conseguiria mentir para alguém. — te olhou. — E bom, ela ganhou. — sorriu. Seungcheol olhou enfurecido para o coreano.
— É sério isso S/N? — questionou. Enquanto você apenas abaixou o olhar, mesmo que fosse uma mentira, não conseguia encarar o mais alto depois do fora que levou.
— A gente tem que ir na casa da sua mãe, lembra S/N? Ela deve estar preocupada. — Jeonghan continuou e saiu te puxando dali, deixando o Choi enfurecido para trás, enquanto os amigos tentavam de maneira atrapalhada o acalmar.
— Obrigada. — falou baixinho.
— Não tem por que me agradecer. — respondeu.
— Por que me ajudou? — perguntou envergonhada.
— Quer que eu te mande a real? — olhou para você.
— Claro que quero. — falou.
— Por que eu percebi que todo o ódio que eu sinto por você é amor. Papo reto mesmo. — riu.
— Para de zoar com a minha cara seu mané. — empurrou o mesmo levemente.
— Eu tô' falando na moral com você moça. — se fingiu de ofendido.
— E eu sou a Scarlett Johansson. — respondeu.
— Como você é complicada. — parou na sua frente.
— O que foi agora? — o indagou.
— Eu, você, na minha casa, agora. — sorriu. — O que você acha?
— Você me dando carona. — deu de ombros.
— Então vamo'. — te arrastou até o Renault Trezor prata, abrindo a porta para você.
— Carro bonito. — falou.
— Só não é mais bonito que o pai né. — deram risada.
Por incrível que pareça o caminho foi agradável para ambos, que se divertiram cantando músicas do Matuê e Sidoka que tocavam no rádio, faziam piadas bobas mas que arrancavam boas risadas e até mesmo conversavam sobre o futuro de vocês, como metas, sonhos, relacionamentos e coisas desse tipo.
— Seja bem vinda ao meu humilde teto. — falou.
E de fato era uma casa bem simples, mas muito bonita. A sala e a cozinha eram divididas apenas por uma ilha de mármore cinza e banquinhos redondos em um cinza um pouco mais escuro.
O sofá era preto e continha pequenas almofadas também em tons de cinza para a decoração. Uma mesa de centro retangular com um pequeno vaso de lírios em cima e um tapete felpudo um pouco a frente do hack que estava com os vídeo games do Yoon.
— Sua casa é linda. — disse.
— Que bom que gostou. — sorriu pequeno. — Senta aí. — falou enquanto se acomodava no sofá.
— Eu quero que você solte o verbo comigo Jeonghan. — o avisou. — Não quero falsidade.
— Pode deixar coração. — sorriu.
E a conversa foi longa. Se explicaram um para o outro, consertaram os danos causados pelas falas insensíveis, choraram um pouco mas o que realmente ficou em sua mente foi escutar o “ não importa quantas vezes eu tenha que apanhar dos nóinhas da biqueira daqui do lado, o importante é eu estar do seu lado, amando você. ”
— Quem diria hein. — brincou com ele.
— O que? — te olhou.
— A gente desse jeito. — se referia a posição que se encontravam, Jeonghan deitado no sofá com você abraçada a ele enquanto assistiam uma novela qualquer.
— Se prepare por que tem muito mais por vir. — disse.
— Não duvido dono da biqueira. — riu.
— Tonta. — respondeu, logo dando um selinho demorado em seus lábios. — Quer dormir aqui? — perguntou.
— Só dormir? — questionou.
— Não prometo nada. — deu risada
#jeonghan#seventeen#seventeen scenarios#jeonghan scenarios#jeonghan imagines#br!au#kpop#kpop scenarios#kpop imagines#seventeen x reader#jeonghan x reader#Spotify
66 notes
·
View notes
Text
Segunda fiz um boquete pela nota que eu precisava (13-05-2024)
By; Keilanne
Oi Te Contos, eu me chamo Keilanne, tenho 22 anos, sou de uma cidade no nordeste (não direi qual), eu namoro, faço faculdade.
Segunda-feira eu levei meu professor pro banheiro e lhe fiz boquete. Isso porque eu precisava de uma nota e essa foi a moeda de troca. Então eu tive que mamar um velho de 54 anos, careca e gordinho. Mas como disse, não foi por prazer e sim por necessidade, fiz o safado gozar na minha boquinha durante o horario vago dele. E assim eu pude ficar com a nota que precisava sem preocupação.
Eu esperei todos sairem da sala e comecei a implorar pro professor Marcelo pra ele me ajudar. Ele disse que a única coisa que poderia fazer seria me passar materiais para estudo, ou se eu quisesse uma aula particular junto com os outros alunos que estavam quase tomando bomba na sua materia. E pra mim isso não ajudaria em nada, e eu perguntei se teria algum outro jeito, no desespero eu tirei 100 reais da bolsa e coloquei na mesa.
Ele deu uma risada e disse que a merreca que eu ofereci não iria ajuda-lo em nada. Mas eu tinha algo que ele queria e muito, ai quando eu perguntei veio a surpresa e decepção. Ele disse que por um oralzinho ele mudaria minha nota na mesma hora, eu poderia zerar a prova que ele me daria total. E como eu estava realmente decidida a passar na materia dele sem precisar passar um final de semana estudando eu disse que aceitaria.
Perguntei se poderia ir na casa dele e ele disse que não, a esposa dele fica la o dia todo e ele tem filhos, teria que ser na facul mesmo.
Ele me chamou para um banheiro que tem nos fundos da facul, era o antigo banheiro dos professores e ele ainda tinha a chave. Eu então fui nesse banheiro e quando entrei ele estava la me esperando. O safado então tirou a pica pra fora e era uma rola enorme, eu me ajoelhei e comecei a beijar ela meia com nojo e ele pegou minha cabeça e empurrou tudo e disse pra eu fazer direito. Eu quase engasguei, mas fui mamando gulosamente como ele queria.
O malandro ainda me disse pra botar os peitos pra fora e eu tive que obedecer ele. Fui mamando e o malandro pegando em minhas tetas e assim ele foi gemendo feito um tarado e eu caindo de boca com vontade. Até que veio aquele jato de porra sem eu estar preparada e ele ainda gritou comigo pra eu engolir tudo, tive que engolir e foi nojento demais.
Em seguida ele puxou a caderneta onde fica as notas e mudou a minha na minha frente, me mostrou e mandou eu sair primeiro, na porta ainda passou a mão na minha bunda, falou pra estudar pois se precisasse de novo dessa troca com ele eu terei que dar bunda.
E assim consegui a nota que precisei...
Enviado ao Te Contos por Keilanne
16 notes
·
View notes
Text
Espiritismo: A Religião que Une Ciência, Filosofia e Fé
O espiritismo, uma doutrina que combina elementos religiosos, filosóficos e científicos, surgiu na França no século XIX e rapidamente se expandiu pelo mundo, tornando-se particularmente influente em países como o Brasil. Fundado por Allan Kardec, pseudônimo do pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, o espiritismo oferece uma visão única sobre a vida após a morte, a reencarnação e o desenvolvimento espiritual dos seres humanos.
As Origens do Espiritismo
O espiritismo nasceu em um contexto de grandes transformações intelectuais e sociais. No século XIX, o mundo estava fascinado pelos avanços científicos e pelo surgimento de novos movimentos espirituais. O espiritualismo, que se popularizou na Europa e nos Estados Unidos através das práticas mediúnicas (como a comunicação com os mortos), já ganhava notoriedade quando Allan Kardec começou suas investigações sobre fenômenos espirituais.
Kardec, que era um educador e estudioso das ciências, foi atraído por relatos de mesas girantes e outros fenômenos paranormais que estavam ocorrendo na França e em outras partes da Europa. Inicialmente cético, ele decidiu aplicar um método racional e sistemático ao estudo desses fenômenos. Foi assim que Kardec começou a compilar comunicações mediúnicas com espíritos, que seriam a base para suas principais obras e para a codificação do espiritismo.
Em 1857, Kardec publicou "O Livro dos Espíritos", a primeira e mais importante obra da doutrina espírita, composta de perguntas e respostas sobre temas como a natureza dos espíritos, a reencarnação, o mundo espiritual e as leis morais que regem o universo.
Os Fundamentos do Espiritismo
O espiritismo é construído sobre três pilares fundamentais: ciência, filosofia e religião. Esses elementos estão interligados para oferecer uma explicação abrangente sobre o propósito da vida, a evolução espiritual e as relações entre o mundo material e o espiritual.
1. A Reencarnação
Um dos princípios centrais do espiritismo é a crença na reencarnação, a ideia de que os espíritos passam por múltiplas existências em diferentes corpos, com o objetivo de progredirem moral e intelectualmente. Cada vida oferece ao espírito a oportunidade de corrigir erros passados, aprender lições e evoluir em direção à perfeição. A reencarnação também é vista como uma explicação para as desigualdades na vida terrena, já que as condições de cada encarnação são influenciadas pelas ações e escolhas do espírito em vidas anteriores.
2. A Imortalidade da Alma
Para os espíritas, a vida não termina com a morte do corpo físico. O espírito é imortal e continua sua jornada após a morte, ingressando no mundo espiritual. No espiritismo, esse mundo não é uma realidade distante e inalcançável, mas sim um plano que coexiste com o mundo material. Os espíritos dos mortos podem se comunicar com os vivos através de médiuns, transmitindo mensagens e ensinamentos que visam à evolução moral e ao esclarecimento espiritual da humanidade.
3. A Comunicação com os Espíritos
A comunicação com os espíritos, ou mediunidade, é um aspecto central da prática espírita. Kardec acreditava que a comunicação com os espíritos não era sobrenatural, mas um fenômeno natural que poderia ser estudado cientificamente. Os espíritas realizam sessões mediúnicas para receber orientações e conselhos dos espíritos desencarnados, que, em sua maioria, buscam ajudar os vivos em seu processo de crescimento espiritual. Essas comunicações, porém, devem ser cuidadosamente analisadas, uma vez que espíritos em diferentes graus de evolução podem influenciar de maneiras variadas.
4. A Lei do Progresso
O espiritismo ensina que todos os seres estão em constante progresso. Esse progresso não se dá apenas em termos materiais, mas sobretudo espirituais. O sofrimento, os desafios e as dificuldades da vida são entendidos como oportunidades de aprendizado e crescimento. Assim, o espiritismo oferece uma visão positiva da existência humana, em que o mal e a dor têm um propósito pedagógico e temporário, sendo sempre superados pelo avanço moral e intelectual do espírito.
5. A Caridade como Princípio Central
Outro pilar da doutrina espírita é a caridade, que é considerada a mais alta das virtudes. Para os espíritas, o amor ao próximo, a benevolência e o perdão são essenciais para o progresso espiritual. Kardec frequentemente enfatizava a frase "Fora da caridade, não há salvação", destacando que não é a adesão a dogmas religiosos, mas sim a prática do bem que leva ao crescimento espiritual e à harmonia com as leis divinas.
O Espiritismo no Brasil
Embora o espiritismo tenha nascido na França, foi no Brasil que ele encontrou seu maior número de adeptos e se desenvolveu de maneira mais significativa. O Brasil é hoje o país com a maior população espírita do mundo, com milhões de seguidores e milhares de centros espíritas espalhados por todo o território.
O sucesso do espiritismo no Brasil está ligado a várias figuras importantes, como Chico Xavier, um dos médiuns mais famosos e influentes do país. Ao longo de sua vida, Chico Xavier psicografou centenas de livros, muitos deles ditados por espíritos, abordando temas como vida após a morte, caridade e amor ao próximo. Seus livros venderam milhões de cópias e ajudaram a popularizar ainda mais a doutrina no país.
Outro fator importante para o crescimento do espiritismo no Brasil é a forma como ele dialoga com tradições religiosas locais, como o catolicismo e as religiões afro-brasileiras. O sincretismo religioso no Brasil facilitou a aceitação do espiritismo, que não se opõe a outras crenças, mas as complementa.
O Espiritismo Hoje
Atualmente, o espiritismo continua a ser uma doutrina que atrai milhões de seguidores ao redor do mundo, em especial na América Latina, Europa e partes da África. Ao contrário de muitas religiões dogmáticas, o espiritismo mantém uma atitude aberta em relação à ciência, encorajando o estudo contínuo dos fenômenos espirituais e a aplicação do pensamento racional ao entendimento do mundo e da existência.
O espiritismo também promove a ideia de que a evolução espiritual é uma jornada pessoal e que cada indivíduo tem a responsabilidade de trabalhar por seu próprio progresso e pela melhora da sociedade. Essa visão tem atraído pessoas que buscam respostas mais abrangentes para as questões da vida e um caminho espiritual baseado em princípios de amor, justiça e responsabilidade.
Em um mundo cada vez mais dividido por tensões sociais e religiosas, o espiritismo oferece uma perspectiva conciliadora, unindo fé, razão e compaixão. A doutrina espírita, com sua ênfase na evolução contínua do espírito e no papel central da caridade, continua a proporcionar conforto e inspiração a milhões, ao mesmo tempo em que desafia seus seguidores a buscarem o progresso moral e a prática do bem.
5 notes
·
View notes
Text
Girl with a Pearl Earring (2003) Official Trailer - Scarlett Johansson M...
youtube
“Deixe alguém amar você do jeito que você é – por mais imperfeito que você seja, por mais pouco atraente que às vezes você se sinta e por mais incompleto que você pense que é. Acreditar que você deve esconder todas as partes quebradas de você, por medo de que outra pessoa seja incapaz de amar o que é menos que perfeito, é acreditar que a luz do sol é incapaz de entrar em uma janela quebrada e iluminar um quarto escuro."Mark Hack
O Quarto Escuro ou The Dark Room
Por: Fred Borges
Imperfeito, pouco atraente, incompleto,partes quebradas,medo, insegurança e acreditar.Todas essas palavras representam os desafios de amar e deixar-se amar!
A fé em Deus ou a "fé dos ateus" e a fé em si mesmo, mas principalmente a fé no outro é que possibilita a troca, e a troca é que mantém o amor,logo reciprocidade é palavra-chave daqueles que amam e deixam-se ser amados.
Em psicologia social, reciprocidade refere-se a responder uma ação positiva com outra ação positiva, e responder uma ação negativa com outra negativa. Ações recíprocas positivas diferenciam-se de ações altruístas visto que ocorrem somente como decorrência de outras ações positivas e diferenciam-se de uma dádiva social, visto que esta não é concedida na esperança ou expectativa de respostas positivas futuras.
Na matemática, a teoria dos jogos descreve a reciprocidade como uma estratégia de olho por olho altamente eficiente para o dilema do prisioneiro iterado.
O Dilema do prisioneiro é um problema da teoria dos jogos, nesse problema cada jogador, de modo independente quer aumentar sua vantagem, sem se importar com o próximo jogador. Isso personifica bem o que foi referido anteriormente. Estudos de economia experimental mostram que os seres humanos agem mais vezes de forma cooperativa apesar das suas motivações pessoais tendencialmente egoístas. De fato, repetindo-se a situação do dilema do prisioneiro, a não cooperação acaba por ser punida e a cooperação premiada. Sugere-se que situações semelhantes motivem a evolução sócio-emocional dos animais mais desenvolvidos.
Existem quatro condições que tendem a ser necessárias para que se desenvolva o comportamento cooperativo entre dois indivíduos:
Motivações ou desejos coincidentes;
A possibilidade de futuros encontros com esse indivíduo;
A memória de encontros passados com esse indivíduo;
Um valor associado a consequências futuras do comportamento analisado.
As redes de cooperação proporcionam vários benefícios aos atores envolvidos, designadamente:
Tendem a reduzir os custos de transação uma vez que beneficiam de canais de comunicação comuns;
Permitem reduzir os custos, riscos e tempo de desenvolvimento;
Tendem a desencorajar comportamentos oportunistas;
Facilitam o acesso a informação e conhecimento estratégico, designadamente no que respeita a mercados, tecnologias, novos produtos, materiais e processos;
Podem levar à racionalização da produção, ou seja, as redes agregam competências complementares, fomentam a criação de sinergias e potenciam o acesso a economias de escala;
Potenciam o acesso a recursos externos à própria empresa.
Amor é razão, muito além da paixão que é motivo ou motivação , amor é a disciplina da cooperação ou da reciprocidade.
A Psicologia do incômodo” é um tratado publicado, originalmente, em 1906. Única referência de Freud no que diz respeito ao tratamento do incômodo na psicologia, esse texto focaliza o conceito a partir de sua relação com um tipo de falta de orientação que surgiria quando nos deparamos com algo novo, que desafia nossa compreensão do mundo e nos faz vacilar momentaneamente. É assim que o incômodo acaba aparecendo, para o autor, como algo especialmente presente para as crianças: como sua experiência e sua compreensão dos fenômenos que as rodeiam são pequenas, situações apenas um pouco mais complexas podem figurar como estranhas e inexplicáveis.
Freud, em seu texto de 1919, toma uma rota bastante diferente, ainda que sem deixar de dialogar com Jentsch*. Pensar ter visto um fantasma; dar-se com um estranho e perceber, bruscamente, que, na verdade, se está encarando um espelho; perder-se e retornar, contra sua vontade, diversas vezes ao mesmo lugar são algumas das experiências evocadas pelo autor. A partir delas, ele aponta para o quanto o sentimento incômodo não parece vir somente do novo, como pensava Jentsch, mas também e principalmente de elementos bastante familiares àqueles que o experimentam. Isso se explicaria pelo fato de que aquilo com que nos deparamos teria sido escondido em algum momento, individual ou coletivamente, se tornando desagradável ao retornar. E a principal origem desses elementos seria o animismo: ideia de que entidades não humanas seriam dotadas de alma, bastante comum na cosmovisão de diversos povos indígenas, mas fortemente recalcada em nossa sociedade de modo geral.
São diversas as formas do incômodo, mas todas parecem indicar que existe uma porosidade em nosso mundo que, por mais que se tente extinguir, não pode desaparecer. O deslocamento, a falta de norte, o impossível que se nos apresenta no quarto escuro: arte e psicanálise se encontram nesse lugar. Que possamos nos perder nele com Freud — e mesmo tomando caminhos que ele não pôde tomar, se o caso for, mas conhecendo os seus.
Paris, Texas conta a história de Travis, um homem que, depois de estar desaparecido por mais de quatro anos, é reencontrado pelo irmão Walt num hospital na região desértica do Texas, próximo à fronteira com o México. Maltrapilho e com amnésia, é levado por Walt para a sua casa em Los Angeles, onde reencontra Hunter, seu filho de sete anos que foi abandonado pela mãe, Jane. Inicialmente estranhos, Travis e Hunter iniciam uma reaproximação que culmina numa grande amizade e também no desejo secreto de reencontrar Jane e reconstruir sua verdadeira família representa tudo isso, nossos equívocos,erros, conflitos, dialética do amor não correspondido logo sem reciprocidade, cooperação ou nada conveniente.
O tema central do filme está na alienação social na América. O cenário do Texas, ambos na vastidão das paisagens de estrada e na arquitetura em desenvolvimento de Houston, refletem este tema. Um outro tema é os pais que usam suas crianças como um pretexto de manter uma relação. Além de uma crise social, pode-se ver uma crise emocional na separação de um casal. Nos anos 1980, os EUA viviam uma era de particular prosperidade econômica e social, durante o Governo Reagan, com a acentuada decadência dos países do bloco socialista e o fortalecimento das economias de mercado. As nações da Europa Ocidental e os EUA entraram em uma era que permitiu acelerar o desmantelamento daquele bloco através do aprimoramento da tecnologia de produção, resultando na posterior hegemonia neoliberal. O cenário de desolação, angústia e frustração da nova América e suas vivências através da personagem andarilha de Travis, contrastam em muito com o referido progresso e desenvolvimento industrial da sociedade americana na época,calcado no consumismo e na impossibilidade das particularidades humanas se sobressaírem em um universo massificado, congestionado de propaganda e ruído.
"Girl with a Pearl Earring" acontece em pleno século XVII vive Griet (Scarlett Johansson), uma jovem camponesa holandesa. Devido a dificuldades financeiras, Griet é obrigada a trabalhar na casa de Johannes Vermeer (Colin Firth), um renomado pintor de sua época. Aos poucos Johannes começa a prestar atenção na jovem de apenas 17 anos, fazendo dela sua musa inspiradora para um de seus mais famosos trabalhos: a tela "Girl with a Pearl Earring".
Imperfeito, pouco atraente, incompleto,partes quebradas,medo, insegurança e acreditar.Todas essas palavras representam os desafios de amar e deixar-se ser amado.
O homem e sua eterna procura, seu quarto escuro, sua esperança, sua procura pela perfeição em si e no outro, sua cobrança de si e do outro, um incomodo incessante,infinito, o amor estabelecendo parâmetros, padrões, de irracionalidade, de emoção ,de instinto, instinto de sobrevivência, anuência do outro, alteridade, aliteração , alienação, dominação e dominância, amor num quarto escuro onde sensibilidade domina a sensatez, a emoção a razão, a generosidade a mesquinhez, a competencia a mediocridade, o altruísmo o egoísmo, conhecendo o quarto escuro somos obrigados a nos conhecermos e nos conhecermos é dominar o Imperfeito, pouco atraente, incompleto,as partes quebradas,o medo,a insegurança e acreditar no amor.Todas essas palavras num quarto escuro ou The Dark Room,nos desafios de amar e deixar-se náufrago em pleno aberto mar ser amado!
3 notes
·
View notes
Text
Lições e Exemplos de Transformação na Vida de Jacó

A história de Jacó, patriarca de Israel, é um dos relatos mais ricos da Bíblia sobre a transformação espiritual de um homem que começou sua jornada com muitas falhas, mas terminou como um exemplo de fé e amor a Deus. Ele passou por desafios, lutas e encontros divinos que moldaram sua caminhada com o Senhor.
Neste estudo bíblico, vamos explorar as lições de fé e o amor a Deus se manifestaram em Transformação na vida de Jacó, trazendo lições valiosas para nossa caminhada cristã.
Veja Também: Estudo Bíblico: O Chamado e a Vida do Rei Davi
Jacó: Um Exemplo de Fé e Vida de Amor a Deus
O Chamado e a Promessa de Deus a Jacó
Desde antes de seu nascimento, Deus já tinha um plano especial para Jacó. Em Gênesis 25:23, o Senhor declarou a Rebeca, mãe de Jacó:
“Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas; um povo será mais forte que o outro, e o maior servirá ao menor.”
Essa profecia indicava que Jacó, o mais novo, teria um papel especial no plano divino. No entanto, ele começou sua vida tentando alcançar a bênção por meios humanos, enganando seu irmão Esaú e seu pai Isaque. Apesar de seus erros iniciais, Deus não desistiu dele. Isso nos ensina que, mesmo com nossas falhas, o Senhor tem um propósito para nós e trabalha para nos transformar.
O Encontro com Deus em Betel: O Início da Transformação
Após enganar Esaú e temendo sua vingança, Jacó fugiu para a casa de seu tio Labão. Durante essa jornada, ele teve um encontro poderoso com Deus. Em Gênesis 28:12-15, lemos sobre o sonho da escada de Jacó:
“E sonhou: Eis que havia uma escada posta na terra, cujo topo tocava no céu; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela. E eis que o SENHOR estava em cima dela e disse: ‘Eu sou o SENHOR, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque; esta terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência.‘”
Nesse momento, Deus reafirmou Sua promessa a Jacó. Ele não estava sozinho em sua jornada – Deus estava com ele e o guiaria. Jacó respondeu com um voto, comprometendo-se a seguir o Senhor (Gênesis 28:20-22). Esse episódio mostra que a fé de Jacó estava sendo despertada e que Deus se revelou a ele em um momento de vulnerabilidade.
A Escola da Perseverança e Humildade
Ao chegar na casa de Labão, Jacó enfrentou anos de desafios e aprendizado. Ele trabalhou 14 anos para casar com Raquel e mais 6 anos para conquistar bens materiais. Labão o enganou diversas vezes, mas Jacó permaneceu perseverante.
Durante esse período, Deus o abençoou, multiplicando seus rebanhos e sua família. Como diz Gálatas 6:9:
“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.”
Jacó aprendeu que a vida com Deus exige paciência e confiança. Ele não podia mais contar apenas com sua astúcia, mas precisava depender totalmente do Senhor.
O Encontro Transformador com Deus em Peniel
O momento mais marcante da vida de Jacó aconteceu quando ele estava prestes a reencontrar Esaú. Temeroso pelo que poderia acontecer, Jacó orou intensamente e teve um encontro sobrenatural com Deus – Teofania. Em Gênesis 32:24-30, lemos que Jacó lutou com um anjo durante toda a noite e, ao amanhecer, recebeu uma nova identidade:
“Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; porque lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste.” (Gênesis 32:28)
Aqui vemos a transformação de Jacó. Seu nome, que antes significava “suplantador” ou “enganador”, foi mudado para Israel, que significa “aquele que luta com Deus” ou “príncipe de Deus”.
Esse episódio simboliza a jornada da fé: uma luta constante entre a vontade humana e a vontade divina. Jacó finalmente compreendeu que sua vida pertencia a Deus e que a verdadeira bênção vinha da submissão ao Senhor.
Veja completo em : O Chamado e a Promessa de Deus a Jacó
2 notes
·
View notes
Text
Death No More #2
Quando a Ansiedade Leva a Encontros Inesperados
Capitulo anterior
Abdul x Isekai! Leitora
Avisos: Essa escrita se trata da demo de "No More Deaths" ainda NÃO É UM CAPÍTULO OFICIAL, logo muitas coisas podem ser mudadas.
Você acordou com a respiração presa na garganta, desde ontem seu coração batia rápido devido a ansiedade; hoje seria o dia mais importante de sua vida, o início de toda a trama dos “Stardust Crusaders”, se algo desse errado não se perdoaria. Ao se levantar, olhou para o relógio, onde os ponteiros mostravam que ainda era de madrugada, 4 da manhã especificamente.
A jovem soltou um longo suspiro, calçando seus chinelos antes de andar em direção ao banheiro, optando por começar sua rotina de cuidados mesmo que em um horário tão incomum. Enquanto escovava o dente avaliou seu reflexo, comentando para si mesma:
“Vamos lá! Comparado com atendimento ao cliente, vencer um vampiro que para o tempo é mole.”
Sua tentativa de trazer humor para a situação lhe trouxe um pequeno sorriso nos lábios, haviam se passado 3 dias desde que chegou nesse mundo, aproveitando esse tempo para descobrir sobre sua versão desse universo e melhorar suas habilidades, já que Lourandes fez o favor de não te contar um insignificante detalhe sobre seus poderes:
Sua capacidade de utilizar a habilidade varia de acordo o quão forte mentalmente o usuário original é em comparação a você, em outras palavras, não conseguiria utilizar como stand “Star Platinum” ou “The world”, já que foi necessário anos de aperfeiçoamento para Dio parar o tempo por alguns segundos, e bem, aprendizado sobrenatural para Jotaro? De qualquer forma, vendo pelo lado positivo, além de Crazy Diamond se comportar normalmente em todos seus testes, alguns outros como Reverb Act 1, 2 e 3; The Hand e Aerosmith funcionavam melhor que os originais, distância aumentada útil para emergências, entretanto que não usaria tão cedo. Fora isso, poderia tirar o chapéu para sua versão desse mundo, uma estudante internacional que conseguiu uma bolsa de estudos de artes cênicas em uma universidade japonesa, recebendo um valor mensal fixo da faculdade para se manter no país.
Entrando no banho, refletiu sobre os objetivos de hoje, embora tivesse treinado direto durante todo o tempo que ficou aqui, não planejou o principal, como iria ganhar a confiança dos personagens.
-Penso sobre isso depois. -Comentou para si enquanto ensaboava o corpo, os headcanons e fanfics sempre fizeram tudo parecer fácil, então escolheu acreditar que bastava chegar com um carismático “Opa, odeio o Dio, posso me unir a vocês?” que tudo daria certo. Na pior das hipóteses, os ajudaria mesmo sem a amizade, mas claro que preferia ter algum vínculo com seus personagens favoritos.
Depois de se enxaguar, aproveitando a sensação das gotas mornas de água caindo sobre sua pele, se vestiu, indo então para o quarto com a intenção de arrumar sua mochila. Sua prioridade era a viagem, logo os únicos materiais que levou foram algumas canetas e um caderno, muito mais para não gastar folhas da Copycat com eventos importantes do que para as anotações do dia letivo. Fora isso, colocou roupas de clima variados, pois além do Egito possuir essa característica de dia quente, noite fria, não será o único país que pararia; seu celular e objetos de higiene pessoal, como escova de dentes e toalha também estavam presentes, todos encolhidos pelo Crazy Diamond para ocupar menos espaço, quando precisasse deles os faria retornar para a forma normal.
Ao terminar de preparar suas malas, olhou para o relógio, ainda eram 6 horas, faltava um bom tempo para seu horário de entrada na universidade.
Você ponderou o que fazer, em dúvida entre comer um café da manhã em casa ou gastar seus ienes em uma cafeteria que ouviu seus colegas elogiando...
Como a chance de morrer em 50 dias é alta, um luxinho não faria mal nenhum, certo?
Tendo isso em mente, colocou sua mochila nas costas, trancando sua casa para não dar chance ao azar.
-Se eu voltar, quando tudo estiver acabado, vou maratonar uma série.
E assim começou a caminhada.
Jojo’s Bizarre Adventure sempre foi seu anime favorito, então apesar de saber toda a morbidade que viria, optou por aproveitar a experiência de ter uma oportunidade de imersão nunca vista antes, sempre olhando com admiração para tudo que o cenário possuía; o gramado verde que contrastava com a calçada, as pequenas flores coloridas, o céu em azul vibrante, até mesmo as folhas de árvores mortas harmonizavam com o local. Seus passos foram lentos durante todo o trajeto, a caminhada também foi a forma de estabilizar sua mente; já que seu coração voltou a bater acelerado ao sentir todas as emoções mais uma vez, o estômago borbulhando em antecipação enquanto seu corpo esquentava, uma pequena franzida de sobrancelhas ao pensar na possibilidade de tudo dar errado, entretanto afastou esse pensamento colocando um sorriso no rosto, tal como se esse simples gesto fosse capaz de acalmar todas suas preocupações. Escusado dizer que não deu certo.
Você olhou para frente, percebendo que havia chegado na cafeteria.
O exterior era retangular, tijolos brancos esculpidos molduravam todas as paredes, o principal destaque sendo a que dava vista para o salão, pois possuía uma grandiosa janela de base preta, vasos e bancos pretos de espera presentes na frente. No hall de entrada havia um ornamento de tonalidade escura em cima das portas, nele o nome da cafeteria escrita em um tom dourado, a calçada sendo adornada por mais plantas e uma placa com os especiais do dia.
Você deu um passo para dentro, o piso era composto de madeira em um tom alaranjado, as paredes seguiam a paleta clara, um tom amarelado oriundo das lâmpadas, embora fosse um ambiente modesto, não havia dúvidas do porquê a fama de bom lugar para comer, mesmo o dia tendo amanhecido a poucas horas, só havia uma mesa disponível, a qual se sentou. Uma música clássica tocava ao fundo da cafeteria, o cheiro de doces e pães recém assados adentravam em sua narina, mesmo sem provar, estava com água na boca.
Enquanto esperava o garçom com o cardápio, aproveitou o momento para fechar os olhos e relaxar, soltando todo o peso do seu corpo na cadeira ao mesmo tempo que inspirava e expirava repetidas vezes, se afogando em pensamentos de qual seria o melhor percurso para seguir:
“Cara, seria tão mais fácil se apenas pudesse contar todos os eventos para eles, mas isso seria suspeito demais, soaria como coisa de lunática.” Pensou, imaginando como reduzir todos os danos das futuras batalhas que viriam.
-Com licença senhorita, posso me sentar aqui?
Essa voz...
NEM FUDENDO!
Ao abrir os olhos mirou em direção a quem lhe chamou, pele negra, Bantu Knots acompanhadas de uma faixa branca, a roupa sendo um sobretudo laranja cujo entrava em contraste com a vestimenta branca, tal como os acessórios.
Como alguém que já foi morta uma vez, queria dizer que estava preparada para tudo, mas a aparição inesperada de Muhammad Abdul lhe surpreendeu e infelizmente, seu corpo entregou bem isso, sua boca estava aberta e seus olhos arregalados, como se não bastasse, engasgou-se com a própria saliva, tendo uma crise de tosse enquanto o pobre rapaz lhe olhava preocupado, sua face em arrependimento por ter lhe causado tudo isso ao te chamar tão de surpresa.
Quando ele se moveu em sua direção, você estendeu seu braço pedindo por distância, a qual o egípcio respeitou em um aceno de cabeça, sabendo que certas pessoas preferem não serem tocadas por desconhecidos; todavia pediu a um garçom próximo um copo de água, lhe entregando em seguida.
-Você está bem, senhorita? Desculpe, não foi minha intenção lhe assustar. -Afirmou o jovem, ainda aflito a todos os eventos.
-Estou bem, não se preocupe. - Assegurou, a água descendo por sua garganta. -Mas respondendo sua pergunta, não me importo que se sente comigo, fique à vontade.
-Obrigado. - Agradeceu, sentando-se na cadeira a sua frente.
O silêncio que pairava sobre vocês dois não era desconfortável, entretanto havia acabado de conhecer um de seus jobros favoritos, a oportunidade de puxar conversa era boa demais para ser jogada fora, então perguntou:
-Você não é japonês, não é? Está aqui a turismo ou negócios?
Ele parecia surpreso pela inciativa de diálogo, não que o julgasse, a maioria dos japoneses não eram tão sociais com pessoas fora do seu grupo de amizades.
-Negócios. Vim ajudar um amigo meu. - Respondeu categoricamente, antes de perguntar –E você? Sua personalidade parece diferente em comparação com a do povo japonês, embora toda uma população não possa ser resumida, acredito que não seja daqui. Mil perdões caso tenha sido errôneo.
Você riu.
-Relaxe. Mais certeiro impossível, sou de outro país, estou aqui a estudos. Artes cênicas, primeiro período na Kobe Daigaku.
Ele acenou com certa familiaridade, provavelmente reconhecendo que era a mesma que Jotaro frequentava, embora não tivesse comentado nada sobre o neto de Joseph.
Sem brincadeiras, tinha que agradecer as fangirls de Kujo pela informação de que o homem estudava naquela universidade, se não fosse pela fofoca que ouviu referente ao homem ter sido preso, segundo elas: “como um verdadeiro bad boy que deve possuir uma personalidade romântica por trás do comportamento frio, só esperando para alguém o amar.”. Demoraria um tempo razoável para descobrir em que parte da trama estava, além de ter uma busca infrutífera para encontrar o grupo.
-Então, como é? Está gostando? - Abdul lhe perguntou, apesar da natureza reclusa parecia estar interessado.
-O horário é bastante extenso, mas é uma experiência incrível, recomendaria. - Afirmou.
O garçom finalmente havia chegado, um comprimento típico japonês quando parou na mesa, acompanhado de um pedido de desculpas devido à demora; não que você estivesse incomodada, ainda faltavam umas boas horas até o horário dos portões abrirem. Com um sorriso o trabalhador entregou o menu para você e Abdul, que lhe questionou:
-Tenho dificuldade com o katagana, tem alguma recomendação de prato para pedir?
Você acenou com a cabeça, se levantando para chegar mais perto do homem, abaixando sua coluna para ficar na mesma altura que ele, enquanto se apoiava na cadeira. Sua expressão continuou igual mesmo com a proximidade, não parecendo incomodado com sua presença, sabendo que se estivesse longe não conseguiria explicar de forma adequada. Você moveu seu dedo indicador para uma opção, explicando do que se tratava:
-Essa aqui é a escrita japonesa para ful medames, não sei se ouviu falar, mas é um prato com fava cozida, cominho e azeite, tendo como acompanhamento pão pita, ovos cozidos e legumes. Pessoalmente gosto bastante dele. -Comentou casualmente.
Sua recomendação não foi à toa, em sua vida passada sabia que se tratava de um prato egípcio devido a um restaurante de comidas internacionais que foi com os amigos.
Abdul lhe deu um aceno, comentando que era um prato típico do país dele, dizendo ao garçom que gostaria de experimentar. Para evitar suspeitas, pediu a mesma coisa que o rapaz, também erguendo as sobrancelhas quando o homem revelou sua nacionalidade, quem visse de fora não imaginaria que já sabia da informação.
-Ótima escolha. -Disse o garçom após anotar os pedidos e ir em direção a cozinha, seus olhos o acompanhando até sumir na multidão.
-Então você é egípcio? Como é lá? De cultura e tudo mais? - Questionou ao homem, realmente interessada no país, pois embora fosse para lá vencer Dio, gostaria de saber como é o lugar quando não tem um perigo mortal.
Pela primeira vez foi possível perceber um leve indício de sorriso nos lábios do homem, além de um brilho no olhar devido a sua curiosidade referente a terra natal. Você, por outro lado, também estava feliz por ter conseguido obter uma reação dele, considerando-o um dos mais interessantes para ter uma conversa.
-Como alguém que vive lá, posso te confirmar que as belezas do Egito não se tratam apenas das pirâmides, possuímos uma arquitetura magnifica, especialmente pela Mesquita do Alabastro, que na minha opinião é um monumento deslumbrante. Nossa história também é rica; tanto no Egito antigo, com os faraós, sacerdotes e escribas; quanto agora. Embora apresente falhas, não o trocaria por nada. -Disse o homem, nostálgico ao falar cada palavra, relembrando seus momentos na cidade natal.
-Oh, espero ter a chance de algum dia conhecer o país. -Afirmou, continuando o assunto – No que trabalha?
-Possuo uma loja de conveniências no Cairo, também atuo como tarólogo. -Comentou o jovem.
- Que legal, faz muito tempo?
- Alguns anos. Foi algo que me interessou desde jovem, então me dediquei a aprender e aprimorar o ofício.
-Uau, você realmente deve ser profissional no que faz. -comentou com um sorriso no rosto – Irei fazer uma consulta com você qualquer dia.
Ele acenou a cabeça, contente.
-Você será muito bem-vinda.
O garçom havia chegado com os pratos que pediu, colocando-os de forma lenta na mesa para evitar despejar. O cheiro da fava bem temperada adentrava no seu nariz, o pão parecia crocante e o ovo estava cozido no ponto ideal. Desejou um “bon appétit” para o usuário do Mago Vermelho, antes de comer sua comida.
O caldo recém-saído do fogão escorria pela sua garganta, apesar da sensação ardente em sua língua devido ao cominho, não era desconfortável, o pão servindo muito bem como um neutralizador de sabor, fazendo com que a leguminosa ficasse apetitosa ao invés de picante, além da mistura agradável de textura. Os legumes também seguiam essa lógica, parecendo mais suculentos por causa da cebola caramelizada que os acompanhava; o ovo estava no seu ponto favorito, outro elemento neutro em seu prato, já que o gosto não estava forte.
Tanto você quanto Abdul aproveitaram o momento para saborear a comida, o tempo passando mais lentamente enquanto desfrutavam cada mordida. O silêncio que pairava sobre o ar, exceto pela música que ressoava nos fundos, trazendo paz ao ambiente. Apesar das coisas não terem ocorrido do jeito que imaginava, foi prazeroso, seu corpo leve e uma sensação de revigoramento, tal como se fosse capaz de encarar qualquer coisa.
Infelizmente nada é eterno, quando a comida acabou, pagaram as contas referentes ao que cada um comeu, saindo do estabelecimento.
-Me chamo Muhammad Abdul, foi um prazer te conhecer.
- S/N L/N, o prazer foi todo meu.
Ele se despediu, ambos indo para caminhos opostos.
Pensamentos aleatórios durante a escrita:
Abdul: Ah, eu sou egípcio.
Reação da SN:
#jjba x reader#jjba x leitora#x reader#x leitora#muhammad avdol x reader#muhammad abdul x reader#avdol x reader#mohammad avdol x reader#abdul x reader#stardust crusaders x reader#jjba pt 3#jojo no kimyou na bouken#jojo bizarre adventure#jojos bizarre adventure#jojo's bizarre adventure#jjba pt 3 x reader#jjba fanfic#fanfic x reader#jjba part 3 x reader
13 notes
·
View notes
Text
minhas experiências acadêmicas
um pequeno relato da minha experiencias com 3 faculdades particulares.
• UNINTER •
Minha primeira tentativa na pós foi com a Uninter e particularmente, não há nada em reclamar dessa faculdade.
O processo de matricula foi tranquilo e rápido, até mesmo quando solicitei a troca de polo, não houve nenhum problema.
O ambiente virtual é fácil de interagir e as aulas foram liberadas antes mesmo de aceitar por completo minha documentação. Pelo o que lembro, as aulas eram divididas em 2 disciplinas por ciclo e o tempo mínimo de conclusão era 6 meses. Além disso, há uma “disciplina” com todos os detalhes sobre o ambiente virtual, processo de aprendizado, provas, recuperação, simplesmente contando tudo para o aluno não ter dúvidas.
O curso que eu escolhi foi “Logistica e Supplay Chain” e a mensalidade era R$98 em 18x.
Único ponto que desagradou-me foi o conteúdo, que infelizmente, achei muito raso e sem foco. Há materiais tanto em vídeo aula como em apostilas, mas simplesmente na vídeo aula a professora só lia slides e não aprofundava o assunto. E a apostila tinha no máximo 20 páginas e não ajudava muito (na maioria das vezes, o conteúdo era igual ao slide).
Eu havia escolhido a Uninter por ser muito bem elogiada no EAD mas infelizmente não tive uma boa experiencia e tranquei a matricula com 1 mês. Não sei como funciona a graduação e também não sei se essa minha experiencia se aplica a outros cursos da pós, porém na área >>>logística<<<, não recomendo a Uninter.
Se você quer uma pós rápida que não enrole, talvez sirva, mas se caso, como eu, deseja ter assuntos mais aprofundados e realmente querendo aprender, sugiro que procure outra.
Com relação ao trancamento, foi um processo simples. Abrir o requerimento, tive que pagar a mensalidade do mês em si e mais uma taxa que não passa de R$150 (não lembro o valor exato). E logo após o pagamento, já fui desligada.
• UNIASSELVI •
Logo após a decepção na Uninter, escolhi a Uniasselvi por dois motivos: a grade curricular chamou atenção e a condição de pagamento (que era mais barata que a Uninter).
Igualmente a Uninter, o processo de matricula seguiu tranquilo e sem problemas e as aulas liberadas antes da documentação. Nela também há uma disciplina para o aluno conhecer a metodologia da faculdade (provas, avaliações, trabalhos, recuperação, etc.).
Na Uniasselvi, escolhi o mesmo curso de Logistica e Supplay Chain pagando R$82 em 18x e ponto forte foi o conteúdo que é totalmente puxado e bem robusto. Tomei muita surra para estudar antes das provas porque era muito conteúdo para pouco.
Só um pequeno detalhe: assim que migrei para Uniasselvi, o MEC mudou a duração das disciplinas na pós EAD, onde antes eram 1 mês e meio para cursar cada ciclo, mudando para apenas 1 mês (por isso muito conteúdo para pouco tempo).
Não há nada em reclamar com relação ao ensino deles, gostei bastante dos conteúdos e da forma abordada. Conseguir aprender muitos assuntos novos.
Único ponto negativo é que não há vídeo aulas, na maior parte do tempo é apenas textos (e muito texto) e alguns vídeos rápidos de interação (no máximo 5min). Se tivesse vídeo aula, o aprendizado seria mil vezes melhor.
As provas foram 100% online e se caso reprovasse, tinha direito a refazer a prova sem nenhum custo a mais. Concluir o curso em dezembro e em 15 dias peguei o diploma digital.
Minha experiencia foi ótima e se não fosse pela vídeo aula, faria outro curso com certeza.
• UNISUAM •
Como estou querendo mudar de área, pensei em fazer uma pós para ambientar antes de cair de cabeça numa nova graduação. Dentre várias possibilidades, escolhi a Unisuam por conta de uma amiga que fez graduação ead e gostou muito dos conteúdos.
Há duas semanas resolvi me matricular na pós na área contábil e desde desse dia só vim tendo dor de cabeça. O atendimento é péssimo, no site e no whatsapp. Depois de longos dias, liberaram meu acesso a plataforma, porém não aparece meu curso para iniciar os estudos.
E depois de consultar uma pessoa, fiquei sabendo que também é só texto sem vídeo aula. Então hoje, dei inicio ao processo de trancamento e pelo o que vi, vai ser demorado e mais complicado do que foi na Uninter.
Provavelmente devo pagar alguma taxa mas prefiro assim do que gastar meu dinheiro em algo desanimador, ainda mais que criei tantas expectativas para no final não valorizar o aluno.
#estudos#graduation#study aesthetic#study blog#study inspiration#study motivation#study notes#study tips#studyblr#estudosbr#studybr#studying#academic#student life
4 notes
·
View notes
Text
Cortina de Prata - Cortina Blaclout
Cortinas Blackout: Guia Completo de Benefícios e Funcionalidades
Introdução às Cortinas Blackout
As cortinas blackout representam uma evolução significativa no segmento de persianas e cortinas, oferecendo soluções eficientes para controle de luminosidade e temperatura. Desenvolvidas com tecnologia especializada, estas cortinas são fabricadas com tecidos de alta densidade e camadas impermeáveis à luz, criando uma barreira efetiva contra a radiação solar.
Características Técnicas e Benefícios Comprovados
Bloqueio de Luz
As cortinas blackout possuem capacidade de bloquear entre 95% a 99% da luz externa, dependendo do modelo e da composição do tecido. Esta característica é particularmente relevante para:
Quartos de dormir, onde a escuridão adequada promove melhor qualidade de sono
Ambientes com equipamentos eletrônicos sensíveis à luz
Salas de home theater ou escritórios com monitores de computador
Eficiência Térmica
Estudos técnicos demonstram que a instalação de cortinas blackout pode reduzir a temperatura interna dos ambientes em até 5°C durante períodos de alta incidência solar. Esta propriedade resulta em:
Menor necessidade de utilização de ar-condicionado
Redução média de 25% a 30% no consumo energético relacionado à climatização
Maior conforto térmico em todas as estações do ano
Isolamento Acústico
Os tecidos de alta densidade utilizados nas cortinas blackout também proporcionam redução de ruídos externos, com capacidade de atenuar sons em até 40% em determinadas frequências.
Aplicações Recomendadas
As cortinas blackout são especialmente indicadas para:
Dormitórios: O bloqueio eficiente da luz natural ou artificial externa contribui para a produção adequada de melatonina, hormônio responsável pela regulação do sono. Pesquisas indicam que ambientes completamente escuros durante o período de repouso podem aumentar em até 23% a qualidade do sono profundo.
Home Offices: A redução do reflexo de luz em telas e monitores proporciona maior conforto visual e produtividade.
Salas de Estar: O controle de luminosidade permite melhor visualização de televisores e dispositivos eletrônicos.
Ambientes com Orientação Solar Crítica: Especialmente em fachadas orientadas a oeste ou norte, onde a incidência solar é mais intensa.
Opções Disponíveis na Cortina de Prata
Nossa linha de cortinas blackout inclui diversos modelos que variam em:
Composição: Tecidos de poliéster de alta densidade, PVC, microfibra e combinações com outros materiais
Gramatura: De 280 g/m² a 380 g/m², adequando-se a diferentes necessidades de bloqueio
Acabamentos: Opções com ilhós, pregas, ondas ou trilhos deslizantes
Sistemas de abertura: Manual ou motorizada com controle remoto ou integração com sistemas de automação residencial
Instalação e Manutenção
O processo de instalação profissional inclui:
Avaliação técnica do ambiente
Medição precisa do vão
Recomendação do sistema de fixação adequado
Instalação com ferramentas especializadas
Para manutenção adequada, recomenda-se:
Limpeza periódica com aspirador em baixa potência
Evitar lavagem com água em abundância
Utilizar produtos específicos para tecidos quando necessário
Serviços Oferecidos pela Cortina de Prata
Consultoria técnica personalizada
Orçamento detalhado sem compromisso
Medição precisa no local
Instalação profissional
Garantia de 2 anos contra defeitos de fabricação
Assistência técnica especializada
Informações para Contato e Localização
Cortina de Prata | Especialista em Cortinas e Toldos Retráteis Endereço: R. Garibaldi, 1665 - Jardim Sumare, Ribeirão Preto - SP, 14025-190
Telefone: (16) 3931-4400
WhatsApp: 16 98836-9000
Localização:
Para análise personalizada das necessidades específicas de sua residência ou ambiente comercial, recomendamos agendar uma visita técnica através dos contatos acima mencionados.
Referências Técnicas: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Associação Brasileira de Cortinas e Persianas (ABCP), Estudos de Eficiência Energética da Universidade de São Paulo.
#CortinasBlackout#CortinasRibeirãoPreto#BloqueioLuz#EconomiaEnergia#CortinasDePrata#SonoDeQualidade#DecoraçãoRibeirãoPreto#ToldosRetrateis#InstalacaoCortinas#CortinasParaDormitório
2 notes
·
View notes
Text
Discursos de Magia Islâmica
Enquanto Sidi Muhammad enraíza as ciências do invisível na história sagrada islâmica, as raízes históricas desse discurso remontam à Grécia antiga. E enquanto o termo “magia”, como foi definido no século XX por estudiosos de estudos religiosos, tem sido amplamente criticado, estudiosos do Mediterrâneo antigo e tardo-antigo reconstruíram uma história muito antiga da própria palavra. Kimberly Stratton, em particular, focou na produção e desenvolvimento da magia como um discurso de alteridade que visava a “outras” populações específicas enquanto impunha normas de gênero e conformidade sexual. No entanto, além dos discursos da elite, evidências materiais abundantes indicam que os greco-romanos antigos e tardo-antigos de fato se envolveram em algumas das práticas que as elites rotulavam de “magia” (mageia), criando maldições vinculativas (katadesmoi, defixiones) que depositavam em sepulturas, poços e encruzilhadas. Uma abundância de textos do século V a.C. ao século II d.C., chamados coletivamente de papiros mágicos gregos, contêm instruções e receitas para a produção de maldições e poções. Além disso, Bernd-Christian Otto apontou que alguns desses artefatos materiais indicam que os praticantes que os produziram identificaram sua própria prática como “magia”. Desde então, Otto postulou a existência de uma tradição ritual textual heterogênea, mas contínua, de “magia aprendida ocidental” do período grego até o presente. Esse “discurso de inclusão” mágico extrai sua potência e apelo do “discurso de exclusão” mantido pelas elites, e as duas tradições, portanto, se desenvolveram juntas em paralelo.
A palavra sihr em si aparece vinte e três vezes no Quran, particularmente durante o encontro entre Moisés e os feiticeiros do Faraó (Quran 7:112–26, 10:76–81, 20:57–76, 26:37–51) e em um versículo que registra como alguns mequenses acusaram Maomé de ser um poeta, um louco ou um feiticeiro (51:52). Em um versículo, os demônios descrentes (shayātīn) são descritos como tentando as pessoas ensinando-lhes feitiçaria (2:102). E embora o próprio Quran não condene sihr (embora o apresente como uma falsidade), há vários hadīth que pedem a morte de feiticeiros. No entanto, apesar dessa representação negativa de sihr no Quran e no hadith, os estudiosos mostraram que, no período ʿAbbāsid, os muçulmanos passaram a ler o termo por meio de novos estudos produzidos durante o movimento de tradução grega, o esforço multigeracional, patrocinado pelos califas ʿAbbāsid, para traduzir as obras recebidas dos gregos antigos para o árabe. A absorção dessas obras clássicas levou, em última análise, à produção de uma síntese de cosmologias e metafísicas neoplatônicas, neopitagóricas e aristotélicas. As contribuições para essa síntese filosófica e metafísica incluem as obras influentes de Abū Maʿshar (m. 886) sobre astronomia, que descreveram os efeitos causais das rotações planetárias no mundo físico e no corpo humano. Enquanto isso, seu contemporâneo e mentor, al-Kindī (m. 873), identificou esse agente causal da mudança material como os raios astrais emitidos por cada corpo celeste. Al-Kindī descreveu sihr legalmente permitido como atos que extraíam e controlavam o poder desses raios astrais. Uma obra pseudo-aristotélica do mesmo período contém um capítulo intitulado “Sirr al-asrār” (O Segredo dos Segredos), que resume as teorias de influência astral delineadas por Abū Maʿshar e al-Kindī e adiciona instruções para operacionalizar esse conhecimento na prática. Finalmente, o século X viu a produção do compêndio enciclopédico conhecido como Rasāʾil Ikhwān al-Safāʾ (As Epístolas dos Irmãos da Pureza) e o Ghāyat al-hakīm (O Objetivo do Sábio), por Maslama ibn Qurtubī (m. 964). Composto por um grupo enigmático de estudiosos devotados ao conhecimento esotérico, o Rasāʾil situa a prática de sihr como a culminância do aprendizado humano dentro do currículo aristotélico/neoplatônico e localiza o efeito causal dos corpos celestes em seus espíritos celestiais (rūhāniyyāt), para os quais eles fornecem nomes e invocações. De acordo com os Irmãos, esses seres espirituais afetam o mundo material por meio de suas correspondências com naturezas materiais ou "por meio de suas almas e volição". Enquanto isso, o Ghāyat "expande e sistematiza" tanto as teorias de causalidade encontradas nas obras de Abū Maʿshar e al-Kindī quanto as aplicações práticas apresentadas no "Sirr al-asrā r".
Sorcery or Science?: Contesting Knowledge and Practice in West African Sufi Texts - Ariela Marcus-Sells
5 notes
·
View notes
Text

Tenho aprofundado meus estudos em neurociências e áreas relacionadas,e algo que venho observando em meus materiais de apoio é a extraordinária complexidade do cérebro e da mente humana. Quando estou estudando, sinto-me completamente imerso,como se estivesse em outra dimensão,onde nada mais existe.
No entanto,à medida que adquirimos mais conhecimento ao longo do tempo,torna-se evidente o quão limitados,complexos e frágeis somos em diversos aspectos. Uma única vida não parece suficiente para explorar todas as questões que o mundo nos apresenta. Por mais que busquemos compreender,sempre restará um vasto desconhecido,o que me faz concordar com a célebre afirmação de Sócrates: "Só sei que nada sei."
Muitas questões parecem,à primeira vista, simples,mas ao investigá-las mais profundamente,revelam-se extremamente complexas. Não há respostas para tudo,e esse fato pode ser angustiante. No entanto,a ciência, o conhecimento e a racionalidade proporcionam uma visão ampliada da realidade, permitindo-nos enxergar aspectos que,para muitos,permanecem imperceptíveis.
2 notes
·
View notes
Text
Golden Age
Capítulo 24
Capítulo anterior
O ateliê é apenas uma sala improvisada no fundo da casa dos seus pais, embora para Taeyong pareça o espaço mais incrível que os olhos conseguem tocar; ele sonha há anos em ter algo minimamente parecido com isto: a boa ventilação por conta das janelas do chão ao teto, que o evitariam de se intoxicar de tinta. A mesa de um tamanho modesto que ocupa o centro do quarto, onde poderia se esparramar à vontade. Um tanque à disposição, para lavar as mãos e os pinceis, exatamente como os seus, que aguardam a secagem ali no canto. Nichos e pequenos armários de despensa que organizam e categorizam seus materiais, e ah… Você os possui em abundância! Ele precisa se controlar para não testemunhá-los com as mãos. Há uma máquina de lavar e roupas estendidas em um varal de chão, mas para ele, só acrescentam à poesia e magia do lugar. É o mais próximo que ele consegue de se sentir um artista.
Sua mãe foi quem o recebeu na porta e o encaminhou até a sala, na sua ausência. A sua demora se atribui ao bolo de roupas sobre a cama cujo encara com desgosto agora. Não consegue decidir por uma vestimenta adequada que a permita ser formal como uma professora, mas sem excluir sua necessidade de movimentação e possíveis bagunças que ocorrerão quando estiverem mexendo com os materiais. Quando sua mãe dá um toque na porta para avisar que o aluno te aguarda, você desiste e o encontra da forma em que está: camisa de botões e jeans; dane-se, colocará um avental por cima, de qualquer forma.
Você percebe o olhar de Taeyong maior do que o normal, e crescendo constantemente a cada passo seu. Senta-se ao lado dele.
— Boa tarde, Taeyong.
— Oi! É um espaço muito legal o seu… Todos esses materiais… Como conseguiu?
Você destampa a caneta para começar suas anotações no diário de classe. Preenche a folha com a data.
— Juntando aos poucos. Alguns foram presentes de formatura, de amigos, adquiridos ao longo da Academia.
Taeyong permanece deslumbrado.
— Então, como essa é nossa primeira… Aula… Preciso saber sobre você. Falo do seu processo artístico. Desde quando desenha? O que gostaria de alcançar? — Deve confessar que essa parte desperta mais curiosidade do que é de real serventia para o trabalho.
— Eu desenho desde criança, mas comecei a tentar fazer algo mais profissional de uns dois anos pra cá. Só que eu acho que minha arte vai pra muitos lados, não é muito definida. — Diz ele, em seguida abrindo o próprio caderno de desenho e folheando pelas mesmas páginas cujo você já foi apresentada.
— Uhum. — Anota o que ele fala. — Está à procura de uma poética, um tema central? Porque o seu traço é bem definido.
— Você acha?!
— Gosta de cubismo? Vejo que seus desenhos são bastante geométricos. As suas linhas são demarcadas. — Aponta um dos esboços dele com a caneta, bem na junção entre luz e sombra.
— Você enxerga tudo isso, é? — Ele dá um sorriso de canto, que você quase confunde com o deboche de Jaehyun. O tom é de surpresa, no entanto.
— Separei alguns artistas que talvez te interessem.
Você apresenta referências a ele, que comenta e anota conforme o estudo decorre, pontuando onde concorda ou discorda dos caminhos que você o apresenta.
Ao final da conversa sobre referências, discorrem sobre o grau de dificuldade da aprovação na Academia e os passos que Taeyong deve dar para alcançá-la. Estabelecem a meta de criar pelo menos cinco peças até a metade do próximo ano, quando as provas se iniciam, para compor o portfólio dele.
Após as combinações, avançam para um exercício: você explica conceitos básicos como o ponto e a linha, e como Taeyong pode usá-los para incrementar seu trabalho.
Propõe um desenho de observação e o deixa trabalhar sozinho por uns minutos, para preparar um café para cada. Quando volta com as xícaras, observa a concentração do rapaz sobre o seu objeto e tece alguns comentários. Quando se inclina para alcançar o café, seus cabelos ondulam próximos ao rosto dele no movimento. Taeyong nunca reparou como seu cabelo forma ondas bonitas. Por um breve momento ele se questiona como seria abandonar um pouco do seu geometrismo para desenhá-las.
Nesse meio tempo que passa despercebido, você decide abrir seu caderno e se juntar a ele no desenho.
— Também preciso me lembrar de praticar às vezes. Não sei se você já passou por isso, mas o problema do artista de vez em quando é se sentir sozinho.
Você não esperava pela própria fala, tão súbita dessa forma, porém, sente-se confortável ao confessar aquilo. Sente-se, inclusive, mais leve.
Taeyong pondera. Pensa que pode até ser uma pegadinha, você falar algo nesse tom, para em seguida cortá-lo caso ele pergunte algo. Suspira.
— É… eu acho que… — Ele abaixa a voz, cauteloso — nunca me senti de outro jeito.
— Nem quando você namorava?!
Mais uma vez, a fala escapa sem pudor. É óbvio, você poderia estar falando de qualquer relação prévia de Taeyong, mas ambos pensam na mesma pessoa, e você logo se arrepende de ter dado voz ao pensamento.
Taeyong bebe um gole de café, um sorriso incompleto, medo de encontrar as palavras que darão significado ao sentimento.
— Eu me sentia! — Você completa, nervosa. — Por isso eu disse. Eu me sentia sozinha, mesmo-
— Eu também. — Conclui ele, sucinto.
Voltam a desenhar em silêncio. O som dos lápis a riscar no papel é tudo o que tem por um minuto.
— Não sei o que o Jaehyun te fez, mas eu não queria que você achasse que ele é uma pessoa ruim. — Diz ele depois de um tempo.
— Não, de forma alguma eu penso isso. Nós apenas não temos uma visão de mundo semelhante. — Você justifica.
— Nós dois também não, eu entendo. E ele é meio galinha também…
Sente Taeyong se envaidecer com o comentário, olhando de esgueira para procurar sua reação.
— Vai que é de família… — Você aponta, divertindo-se ao jogar um balde de água fria no orgulho dele.
— Eu?! Quer dizer, eu não sou assim… Eu fui assim, talvez.
Vocês dão risada. Taeyong faz um muxoxo, convencido.
— Não, eu só… Me sentia sozinho.
— Você não se sente meio enganado pelo universo? Como se quando virasse adulto tudo iria se acertar e você nunca mais fosse ter esses sentimentos? Eu acreditava nisso. Nunca me senti tão roubada.
Taeyong crispa os lábios. Entre se concentrar no desenho e na conversa, ele se perde no que dizer. Não entende ainda como te acessar. Deseja oferecer uma palavra de consolo, porém, também não consegue encontrar otimismo.
— Terminei.
Você volta à sua faceta de professora e torna a dialogar com o rapaz sobre a produção artística.
Nem lembra quando foi a última vez que teve uma conversa desse cunho, provavelmente com seus colegas de Academia. Percebe agora o quanto estar em contato com outro artista te faz falta. Aparentemente, as aulas te ajudarão tanto quanto a Taeyong.
Vocês se despedem e assim que o rapaz vai embora uma nova mensagem pipoca nas suas notificações. Surpreendentemente, vem de Doyoung, perguntando se você gostou da indicação dele. Trocam mensagens por alguns minutos e você descobre que a ideia das aulas particulares veio dele. Ele impulsionou Taeyong, que parecia desesperado por tomar um novo rumo, a falar com você. Quase se sente num reality show de encontro arranjado, o que é tão a cara de Doyoung. Entretanto, agradece o empurrãozinho do amigo, pois o trabalho te agrada e o pagamento é satisfatório.
O dia se encerra com uma esperança. Nem parece seu eu de uma semana atrás, se arrastando pelos cantos da casa e sem vontade de criar.
6 notes
·
View notes
Text

O estudo de cores no design de interiores para além do estético, impacta o humor, o comportamento e o desempenho de ambientes comerciais.
A psicologia das cores, iluminação adequada e o uso de materiais naturais são fundamentais para criar espaços funcionais e harmoniosos.
@casaquadrada, #RobertaZaghe, #LeandroSantos, @montanaquimica, @2pro.comunicacao, #ArquiteturaComercial, #Cores
Ref.: #instadecor - #architecturelovers - #designinspiration - #interiorstyling - #homedesign - #interiordecor - #arquitetura - #designinteriores - #designinspiration - #homestyle - #Decoração - #Estética - #CommercialInteriors
Publicado no #Arqbrasil —> https://arqbrasil.com.br/47806/o-uso-das-cores-para-transformar-espacos-e-experiencias/
3 notes
·
View notes