#mas não consigo ter uma opinião real
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minha relação com NieR é tão infantil que me da raiva e vergonha, porque tipo, eu adoro o design dos personagens, eu fui atrás da historia e vi ela toda por fora do jogo, eu adoro o universo, eu adoro tudo sobre os jogos NieR... só que eu me recuso a consumir qualquer coisa de NieR mais porque eu simplesmente não consigo jogar os jogos, tipo, eu quero demais poder jogar NieR automata, mas eu não tenho nada capaz de rodar esses jogos e isso me da uma birra tão infantil que depois de uns anos depois do jogo lançar eu meio que... fui lentamente expulsando tudo de nier da minha vida. Imagens, fan arts e papeis de parede? tudo apagado, trilha sonora? me recuso a ouvir, anime novo? nem dei chance, jogo gacha de celular? cheguei a jogar, adorei, mas parei e não voltei mais porque simplesmente ficou insuportavel, isso não vai passar até que eu possa finalmente jogar o Automata que eu não sei se roda no meu notebook, provavelmente não, a memoria ram para o minimo funciona, mas o resto? nem ideia, tem o espaço também, o jogo é meio pesado, teria que desinstalar o Star Rail para que caiba, provavelmente nunca vou jogar e isso me deixa muito brava!!!
#NieR automata#raiva com a franquia#não odeio ela#eu gosto#mas não consigo ter uma opinião real#porque não consigo jogar os jogos#isso me irrita profundamente#e me faz criar birra da franquia como um todo#chegou ao ponto de que as musicas começaram a me trazer desconforto
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Golden Age
Capítulo 19
Capítulo anterior
Dois meses depois, você e Jaehyun faziam planos de passar o natal e ano novo juntos.
A sua incerteza inicial, que justificou com a inexperiência, ainda não deu uma folga aos dois. Todo encontro, uma hora ou outra, ela aparecia como uma maré alta tomando conta de toda a praia. E depois sumia, como se nada tivesse acontecido.
— O que foi, querida? Não gostou?
Não há nada de errado com Jaehyun. Jaehyun é de fato um príncipe como você sonhou.
Se sente mais à vontade perto dele, como pensou que ficaria com o passar do tempo, mas alguns detalhes te deixam nervosa. Ele pedia sua opinião, para no fim nunca te deixar escolher um lugar ou um filme, ou seja lá o que fosse. Mesmo você dizendo que não, não gostou, ele faria um muxoxo e manteria a escolha dele. E ele tem um jeito de colocar a mão em volta da sua cintura quando vocês estão em público, que não te agrada.
Agora você se pergunta se dois meses é tempo o bastante para considerar uma crise no seu relacionamento.
Jaehyun traz à tona o assunto de se mudarem para a capital constantemente, mesmo você deixando claro que não é essa sua intenção e provavelmente nunca será. Você gosta de Mer, não vê nada de errado com ela, é o bastante para você. Quando insiste, Jaehyun diz que você é igualzinha a Taeyong, em um tom de deboche.
— Adianta dizer não? Você opta pela sua decisão, de qualquer jeito.
Faz um apontamento mental de mandar uma mensagem à Doyoung e perguntar a ele se isso é normal no início de um relacionamento. Na verdade, o apontamento é mais para te distrair daquele assunto do que uma dúvida real. Acha que já sabe a resposta.
Jaehyun se cala por alguns segundos.
— Você nunca reclamou disso antes. — Responde ele. — Não tenho como ler mentes.
— Jaehyun, como você se sentiria no meu lugar?
— Eu sentiria que o meu namorado quer o melhor pra mim. Que ele se preocupa comigo. Tô tentando ser o homem másculo que você mesma disse sempre ter sonhado! — Denota irritação no seu tom, apesar de manter-se calmo.
Por um lado, Jaehyun tem razão. Você fez questão de enaltecer todas as qualidades com as quais sonhava que seu amado tivesse e… De certa forma, mesmo que capenga, Jaehyun se esforça. Talvez a culpa seja sua mesmo, em ter colocado tantas expectativas em cima de uma ideia que não sabia se iria gostar. Você é obrigada a praticar o exercício de sinceridade consigo mesma: engoliu algumas fantasias aqui e ali, sonhos de relacionamento perfeito e blá blá blá. Talvez esteja sendo afetada por isso.
É sua vez de se calar. Jaehyun interpreta sua ação como assunto encerrado e coloca um filme qualquer para assistirem. Você suspira para dentro, sem deixá-lo perceber.
Então, um relacionamento é assim mesmo? Sem o romance que imaginou todas as noites antes de dormir? Onde estariam seus pezinhos balançando agora? Quer dizer… Ainda gosta de Jaehyun, e muito. O desentendimento não é suficiente para você sentir nojo dele e aguarda ansiosamente pelo beijinho de despedida costumeiro.
Marcha para dentro de casa e mesmo antes de chegar ao seu quarto, sentada na mesa da sala de jantar, procura pelo contato de Doyoung.
Ele está online, o que interpreta como sinal para fazer uma ligação.
Conversam minutos sobre assuntos banais, sobre os pais de Doyoung, sobre os seus pais. Assim, então, sente-se mais confortável para fazer a pergunta:
— Doyo… Eu preciso te perguntar uma coisa em relação ao Jaehyun. Em relação a relacionamentos… — Sente que se enrola toda para chegar no ponto; é sua primeira vez fazendo isso também.
— Sim, pode perguntar — ele diz do outro lado da linha, embora sentindo o teor da pergunta pela forma como você reage.
— É normal discordar no início do namoro?
— Discordar é normal em qualquer fase do relacionamento. Se vocês não discordam, tem alguma coisa errada, quer dizer que alguém tá sendo falso ou cedendo demais.
— Mas eu sinto que ele insiste com questões cujas quais já expliquei várias vezes…
— Tipo?
— Tipo me mudar de Mer para a capital. Sabe, Doyoung, não sinto frio na barriga. Eu- eu acho bem sem graça, na verdade, ficar em casa apenas assistindo séries e filmes. Isso é errado?
Você ouve Doyoung responder alguém; ele demora para retomar a ligação.
— Ah, me desculpe… A Dawn chegou aqui em casa… Você entende, né? Pode me ligar amanhã?
Se despedem, com toda a sua compreensão, e você bufa. Não porque Doyoung está ocupado, mas porque crê que há algo intrinsecamente errado com você. Era para estar feliz, não era?
Uma ideia terrível cruza sua cabeça como um avião a jato: e se perguntasse ao Taeyong? Ele com certeza saberia responder, se tratando de seu próprio irmão.
Não! Que ideia mais infantil! Decide tomar um banho e ir dormir.
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I’m here for you - with Liam Payne
Situação: marido!amoroso!Liam Payne x Leitora
Contagem de palavras: 1070
Sinopse: Quando S/N entende que o relógio da vida está acelerando, Liam se torna fundamental para acalmar a garota com seu jeito fofo e romântico.
N/A: Trouxe problemas da vida real para causar por aqui rsrsrsrs. Eu escrevo muito sobre vivências/sentimentos meus, e dessa vez escrevi um imagine leve mas com questões necessárias que acho interessante termos noção e entendermos que nossos sentimentos, assim como tudo na vida, precisa ir devagar. Esse ano tô reflexiva KKKKKKK Espero que gostem e me digam o que acharam! Ansiosa para saber a opinião de vocês, tanto sobre a leitura quanto sobre o tema! beijuuuuss
curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
Já era fim de tarde quando resolvi preparar um chá de camomila. Precisava de algo bem leve e que de fato me acalmasse depois da bomba que recebi logo de manhã. Outra amiga do grupinho estava grávida. A vida está passando, voando para ser mais exata, e eu não havia me decidido qual seria a minha vontade quando o assunto é filhos. A situação em si me apavora. Muitas perguntas em minha cabeça, muitos medos, anseios, desejos… um tormento! E quando a ansiedade se instaura em mim, nem se eu quisesse muito conseguiria esconder.
- Fazendo jus ao chá da tarde inglês, darling? - sou tirada de meus pensamentos quando ouço a voz e sinto um corpo aproximar-se do meu.
- Uhum. - respondo sem muito ânimo, com os olhos centralizados na chaleira de vidro em ebulição. Lindíssima por sinal.
- Ixi, que que foi, hein? Tá tensa. - ele me conhecia bem, e pela postura fechada com braços cruzados era suficiente para entender que tinha algo de errado comigo.
- Nada não.
- Até parece. - Liam bufou fraco e deu a volta, ficando frente a frente a mim. - O que aconteceu? - fecho o olho esquerdo e chacoalho a cabeça como se dissesse “deixa quieto”, mas ele ignorou. - Brigou com alguém?
- Não.
- Brigaram com você? - o moreno consegue arrancar uma risadinha minha e novamente eu nego. - Por que você tá assim, criatura?
- Tô triste.
- Triste?
- E com medo. - resmungo, desviando o olhar para o chão.
- E tá assim por quê? - devagarzinho sinto suas mãos levantarem minha cabeça a fim de que olhasse para ele, para então acariciar minhas bochechas com o polegar.
- Casey está grávida.
- Mais uma?
- Exatamente! - talvez o meu receio também fosse o dele.
- Uau.. - a chaleira começa a apitar e logo desligo a boca do fogão.
- Tá tudo acontecendo tão rápido, tão depressa que eu não consigo acompanhar.
- Você quer engravidar também?
- Não! - falo em um tom mais alto enquanto pego a minha xícara favorita de chá, diretamente da Disneylândia, coleção da Bela e a Fera. Foi quando vejo a louça lúdica, colorida e fofa que minha ficha cai, a expressão muda e a fala volta atrás. - Quer dizer, eu quero.. mas não sei ainda se realmente quero. Aí, tudo muito confuso. - escuto Liam rir e ele vem até mim, envolvendo-me em um abraço apertado.
- A gente pode tentar, se você quiser.
- Esse é o ponto! - ele me solta e volto a preparar meu chá, colocando as ervas e água quente na xícara para infusionar. - Eu não sei se estou pronta.
- Não acho que as pessoas saibam que estão prontas para serem pais.
- Muitas delas planejam os filhos, Liam. - o silêncio significava a falta de argumentos. - Ao mesmo tempo que eu quero, eu não quero.
- E por que isso te chateia? É algo tão comum.
- Porque todo mundo que eu conheço está criando uma família. E eu tô aqui! - esbravejo e o moreno me encara com a sobrancelha arqueada.
- Amor, você está se comparando de novo. - tento esquivar da realidade tomando o primeiro gole da bebida após coá-la. - Você me pediu para te avisar quando isso acontecesse.
- Eu sei! - digo brava. - Mas é impossível não se comparar quando o mundo insiste em seguir certas fases da vida. Eu me sinto empacada em situações assim.
- Quem disse que é uma regra ter filhos para ser uma família?
- O mundo. - ele dá um sorriso como se eu tivesse dito uma bobagem e nega.
- Para com isso. Tá tudo bem você não querer ter filhos.
- Meus pais esperam netos, Liam.
- Claro, porque eles foram criados dessa forma, é inevitável. Mas e você? Você espera ser mãe? - fiquei pensativa novamente, coçando a cabeça em silêncio até sentir um nó na garganta. - Não encha esses olhinhos de lágrimas que eu não aguento. - seus braços envolvem-me novamente e ao seu toque eu desmorono ali mesmo.
- É muita pressão, amor.
- Eu sei, meu bem. Sinto muito por isso. - as mãos grandes afagam meu cabelo de forma carinhosa.
- Eu queria ser mãe, até entender que tudo muda quando isso acontece. E eu odeio mudança!
- Mas você sabe que é necessário.
- Para de ser clichê!
- Desculpe.. - a vozinha baixa me fez rir um pouco.
- Apesar disso tudo, deve ser tão gostoso ter um bebezinho só seu para cuidar, dar carinho, sentir esse amor diferente.
- Deve mesmo.. - o suspiro dela após a fala deixou-me ainda mais receosa sobre tudo. Eu não seria a responsável por destruir o sonho do meu marido.
- Você quer ter uma família, não quer? - ainda colada nele, olho para cima com o queixo apoiado em seu peitoral para que conseguisse enxergar sua face.
- Minha família é você, querida. - Liam deixa um selinho calmo em meus lábios. - Com filhos ou sem. - ficamos um momento em silêncio enquanto ele limpava meu rosto molhado com os polegares e colocava mechas do meu cabelo atrás da orelha. - Sinto que essa escolha pesa mais para você do que para mim, entende? - eu assinto. - Não posso te obrigar a ser mãe, isso não cabe a mim. Você é quem “sofrerá”. Eu sou o coadjuvante nisso tudo. - embora a ansiedade ainda fizesse parte de mim, um certo alivio invadiu-me ao perceber que escolhi o cara certo para ser a minha família.
- Eu te amo, sabia?
- Você é muito doidinha. - Payne solta uma risada e me beija.
- Viu..
- Hum..
- Você já me disse que gostaria de ser pai.
- Sim. Mas já tive a mesma crise que você.
- E o que você fez?
- Alguém muito sábia uma vez me disse que o melhor remédio para as crises é o dom da espera. - ele estava falando de mim e claro, eu sorri, enxugando as novas lágrimas que caíram, agora de emoção. É, eu estava na TPM. - É difícil, extremamente difícil. Mas com o tempo tudo vai fica mais claro. - ele me acalma. - Não precisa decidir agora como vai ser o seu futuro só porque as pessoas que te cercam decidiram os delas. A vida não é uma competição, benzinho.
- E se quando eu achar que agora é a hora de engravidar não dar mais tempo?
- Você está muito acelerada. Acalme-se antes de tudo, respire fundo e só então você terá discernimento para escolher qual rumo tomar.
- Essa espera me agoniza.
- Mas eu tô aqui para minimizar está angústia, seja do jeitinho que for. Nunca vou sair do seu lado. - de fato o cara perfeito!
- Eu te amo mesmo, sabia?
- Eu também, babe.. amo profundamente!
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Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
#imagine1d#ju#imagine liam payne#liam payne x s/n#liam payne x you#liam x y/n#liam payne x y/n#liam payne x reader#1d liam#liam payne#imagine cute
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Yeongyu/beomjun - Sweet as honey 🍯
Beomgyu estava se sentindo deixado de lado...
Seu Hyung estava tão ocupado esses dias, não queria ser mimado, mas poxa, era pedir demais ter seu Yeonjunie colado em si a todo momento?
Bom... aparentemente era...
Yeonjun e Beomgyu já estão namorando a 5 anos, o mais velho é modelo e empresário de uma grande marca de roupas, essa que o próprio criou. Já Beomgyu, ganhava a vida sendo um streamer, inclusive sendo reconhecido mundialmente como um dos melhores streamers da atualidade com seu belo carisma e claro pelo rostinho angelical que ganhava o coração de muitos.
Ambos se conheceram em uma festa, onde a empresa de Yeonjun estava patrocinando o festival direcionado a moda para streamers e criadores de conteúdo exclusivamente para o âmbito Nerd. De início ambos acharam que era apenas atração de uma noite só...mas posteriormente perceberam e entenderam que ia além e aqui estão hoje em dia...
O Choi mais velho estava se preparando para fazer um grande anúncio, onde iria fazer sua marca ser expandida oficialmente de forma internacional. Constantemente ia para reuniões e para a fábrica para conferir a produção dos produtos. Era de fato algo estressante, mas afinal, era sua paixão, então valia o esforço.
Mas claro que ao ficar preocupado demais com os mínimos detalhes do lançamento, acabou por ser um pouco negligente com seu doce garoto gamer. Mesmo se sentindo culpado, ainda sim teria que ir a uma última maldita reunião com mais empresários chatos.
Yeonjun estava com um mal humor daqueles.
Enquanto isso, Beomgyu terminava mais uma live, tinha acabado de assistir em tempo real a cerimônia do The Game Awards XXXX. O chat estava a milhão, alguns felizes pelos games favoritos conseguido vencer as categorias indicadas, mas ao mesmo tempo tinha muitos que falava sobre a péssima direção do evento, tendo em vista que os próprios criadores dos jogos mal tinham feito seus devidos agradecimentos.
— Nossa, sim chat! Confesso que de todas as categorias já premiadas, a categoria do Jogo ano eu esperava um puta discurso – disse decepcionado. — NEM O OSCAR FOI TÃO TRAIÇOEIRO ASSIM!
Após mais um pouco de conversa, logo o streamer desligou a live. Estava cansado, foram 3 horas de evento, basicamente no puro anúncio. Em sua opinião uma tremenda palhaçada.
Saiu do Studio exclusivo para suas lives e foi até a cozinha, ultimamente se sentia tão estressado que mal se alimentava corretamente. Morava junto com Yeonjun em um dos melhores apartamentos de Seoul, mas mesmo assim, se sentia sozinho demais naquele enorme lugar...
Tirou o celular do bolso do moletom que trajava e verificou se havia alguma mensagem de Yeonjun, vendo apenas notificações de algumas redes sociais e mensagens de seus moods referente alguns ocorridos na live.
Já era quase meia-noite, e o Yeonjun ainda não tinha chegado...
Isso deixou Beomgyu mais irritado. Então o mesmo foi em direção ao banheiro desistindo de comer algo para tomar um bom banho na tentativa de ficar menos estressado. Estava de costa na direção da porta, já dentro do box sentindo a água morninha cair pelo seu corpo, sentindo os músculos tensos e cansados relaxarem.
Até que sentiu duas mãos alisarem lentamente a sua cintura.
Assustou com o toque repentino virando rapidamente e vendo Yeonjun ali o encarando com um sorrisinho de canto. O miserável estava somente com uma cueca Boxer e isso quase fez Beomgyu babar e esquecer que estava irritado com o mais velho.
— O que você está fazendo aqui, Choi Yeonjun? – disse com os braços cruzados e com um bico nos lábios. Beomgyu irritado estranhamente ficava parecendo apenas um garotinho mimado.
— Beomgyu-ah, não é assim que recebe seu precioso namorado que trabalhou o dia inteiro para trazer mais mimos a você... – disse cínico, sabia que o mais novo estava irritado consigo, afinal, ficou basicamente a semana inteira sem dar atenção de verdade a ele.
E com certeza deixa-lo mais irritado com seu cinismo, iria resultar em uma boa e longa foda...
— “Precioso namorado”? – disse descruzando os braços e fazendo aspas com os dedos, suas bochechas já começavam a ficar vermelhas, estava realmente com raiva. — Você literalmente está a quase uma semana inteira sem falar comigo decentemente, eu mal sinto você me abraçar ao dormir, se é que volta para casa para fazer isso, e ai você volta do nada, invade meu banho e ainda tem a pachorra de agir como se nada tivesse acontecido? – bateu o pé no chão ao terminar de falar.
Beomgyu estava ficando furioso.
Aquilo de alguma forma, mexia demais com Yeonjun, fazia seu coração acelerar com a adrenalina e pensamentos em que pegava Beomgyu com todo a força e o fazia seu da forma mais lenta possível. Estava ficando louco, com certeza.
Então antes que Beomgyu continuasse seu sermão, não perdeu mais tempo e o prensou na parede do banheiro. Aquele box iria ficar quente.
— Yeonjun você ouviu o que eu [...] – foi cortado com um beijo do mais velho.
Aquele choque entre os lábios, fez com que Beomgyu ficasse molinho, com as pernas bambas sendo apenas segurado firmemente pelo seu homem com as mãos grandes, para que não caísse colidisse no chão.
— Yeonjunie... – gemeu ao sentir agora aqueles lábios grossos e macios atacaram seu pescoço branquinho.
— Você é tão docinho, meu amor, tão gostoso... tão perfeitinho para mim.. – disse judiando ainda daquela região, Beomgyu o deixava louco.
Não demorou muito para que o Choi mais velho carregasse seu garotinho todo molinho para fora do banheiro e o deitasse na cama, onde não tardou a voltar a morder e agora marcar aquela região tão sensível e branquinha.
Beomgyu continuava irritado com Yeonjun, mas caramba, finalmente sentir seu homem o tocar, judiar, apertar e fazer tudo que é direito com si, fazia qualquer ódio se dissipar.
—jjunie... tão bom... – falou embriagado com aqueles beijos, até que soltou um gemido de surpresa quando sentiu Yeonjun abocanhar repentinamente seu membro já desperto.
Eram muitos estímulos ao mesmo tempo, Yeonjun era mágico com aquela boca e vê-lo chupar aquele pau com tanta vontade, fazia Beomgyu quase entrar em colapso de tanto prazer. Os lábios carnudos ficavam aos poucos mais inchadinhos, o cabelo bagunçado devido aos puxões por parte do garoto mais novo, um leve acumular de lágrimas nós cantos dos olhos...
Era uma visão tão pecaminosa e tão obscena, aqueles barulhos molhados...era o céu e o inferno ao mesmo tempo.
Yeonjun percebeu que o corpo de seu garoto estava começando a tremer, sabia que era de puro prazer, conhecia bem cada forma e manias de seu precioso Beomgyu. Então parou de chupar com maestria o pau alheio, mas antes que Beomgyu pudesse protestar, levantou o quadril do mesmo onde a bunda de seu menino ficasse bem mais exposta, e viu aquele buraquinho rosadinho e enrugadinho piscando. Aquilo fazia a boca de Yeonjun salivar mais ainda.
Beomgyu gritou ao sentir o músculo molhado circular seu buraquinho.
Aquilo era louco, como Yeonjun poderia estar fazendo aquilo com tanto afinco? Parecia que estava o devorando, saboreando o melhor prato do mundo. Beomgyu sentia que ia derreta qualquer momento. Yeonjun chupava, preparava da melhor forma, afinal, por mais que gostasse de um bom sexo selvagem, nunca iria querer machucar seu precioso Beomgyu. O Choi mais velho parou de chupar aquele buraquinho e começou a passar um dedo naquela região, apenas ameaçando entrar na região. Beomgyu estava ficando impaciente mexendo o quadril para frente para ter mais daquela sensação, estava tão afundado no prazer que mal sentia a dorzinha incomoda em seu pau por estar abandonado e louco para soltar todo aquele esperma acumulado.
— Yeonjunie... – chamou manhoso — Por favor..eu não estou mais aguentando...
A cada palavra dita era um suspiro deixando seus lábios, estes que estavam matratados devidas as quantidades de vezes que ficava mordendo para descontar o prazer.
Yeonjun então parou de ficar apenas provocando e introduziu dois dedos na entrada piscante, o qual fez Beomgyu gemer alto e quase rasgar o colchão devida a força que fazia ao segurar firmemente na cama.
Já tinha transado outras vezes com seu homem, mas sentir algo entrar tão repentinamente...
A entrada pulsava constantemente nos dedos do Choi mais velho, esse que voltou abocanhar o pau de seu garoto para o ajudar a relaxar. Aquele pau mediado expelia um boa quantidade de pré-gozo, Yeonjun sabia que seu doce garotinho iria ter o seu primeiro orgasmo logo logo... então ele movimentou lentamente os dedos na entrada do mesmo e justamente chupava com força aquele pau.
E de fato, não demorou mais do que algumas estocadas e chupadas no pau, para Beomgyu gozar violentamente na boca de Yeonjun.
O corpo do garoto estava tremendo devido ao orgasmo forte, seu corpo estava totalmente deitado novamente sobre a cama. Sua visão se encontrava turva devido a intensidade, mas não o suficiente para não perceber a movimentação de seu namorado.
Yeonjun ainda estava extremamente duro, louco para se enterrar naquele buraquinho tão apertado. Não tardou a pegar a camisinha, cobrir o seu pau e então voltar a se deitar sobre o corpo de seu garoto.
— Meu doce, Gyu... você está tão lindo assim...todo sensível, tremendo, vulnerável a mim! – colocou uma mão no rosto do garoto fazendo um carinho, mas logo desceu onde segurou sem muita força no pescoço do mesmo. — Mas, meu bem...te ver todo bravo comigo...Ah, Gyu, isso para mim é um prato cheio...isso da tanto tesão e agora irei te mostrar como posso me redimir...
Encaixou o pau naquela entradinha e antes de prosseguir, voltar a dizer:
— Agora, amor, irei te foder com gosto, irei te deixar tremendo e sem andar...irei te mostrar o como sou louco por você.
Então Yeonjun invadiu aquele cuzinho, entrando lentamente, abrindo todo aquele caminho que lutava para o expulsar. Era tão apertado. Tão quente. Tão acolhedor. Yeonjun se sentir tão bem abrigado, que poderia ficar ali para sempre se pudesse.
Escutar seu garoto gemer a cada centímetro que enfiava, a carinha de prazer misturada com uma possível dorzinha pela invasão, sentir as unhas dele afundarem na carne de seus ombros.
Aqueles detalhes faziam Yeonjun entrar em um estado puro de tesão, os efeitos eram tantos que Beomgyu sentia que o pau de seu homem estava crescendo mais dentro de si.
E realmente, ver seu garoto todo molinho daquela forma o deixava louco, doente. Beomgyu era seu, totalmente seu. Vulnerável em baixo de si, apenas esperando para ser devorado.
Yeonjun começou a mexer, lentamente, sentindo cada cantinho daquele cuzinho o apertar e acolher com tanto afinco. Era um vai em vem leitinho, que deixava cada pelinho do corpo de ambos arrepiados. Logo os movimentos começaram a ficar mais rápidos, o quadril de Yeonjun estava quase se chocando completamente com a bunda farta de Beomgyu.
Não demorou muito até aquele quarto ser preenchido por barulhos molhados dos corpos se amando e do choque entre o quadril de Yeonjun com a bunda gulosa de Beomgyu. Ambos gemiam alto, pouco se importando se alguém talvez pudesse ouvir, a cama rangia de fora frenética. O quarto cheirava a sexo puro, e aquilo tornava tudo bem mais erótico.
Yeonjun então parou os movimentos fazendo Beomgyu soltar um gemido de reprovação, mas antes que o mesmo dissesse algo, o virou e colocou de quatro e voltou a invadi-lo.
— Ah, olha isso, céus! Eu posso ver tudo tão claramente, olha só como essa sua bunda gorda consegue me acolher tão bem, o quanto ela continua me puxando e apertando. – disse e então começa a acertar tapas fortes na bunda que antes era branquinha, que começou a ganhar rapidamente uma coloração avermelhada. — Agora sim... está totalmente perfeito, olhe só para essa visão, céus, meu garotinho é perfeito!
Beomgyu virou o rosto de forma que era possível ver somente a lateral pelo seu ombro, então Yeonjun quase gozou ao escutar aquilo;
— Hyung...estou tão necessitado, eu não aguento mais segurar...por favor, me foda com força e mostre como sou seu... – disse manhoso.
Se Yeonjun realmente achou que não podia ser melhor, então ver seu doce garotinho daquela forma...
— Ah, com certeza, minha doce putinha...
Então os movimentos foram frenéticos e fortes, o corpo de Beomgyu apenas não ia para frente, pelo fato de seu homem estar o segurando firmemente em sua cintura. As marcas ficariam evidentes no outro dia e possivelmente dolorido. Mas naquele momento, sentir seu homem quase o partir em dois era mais importante.
O pau de Yeonjun ia fortemente de forma profunda, tão profunda que logo sentiu aquela coisa atingir em seu pontinho mágico. Beomgyu gritou, e Yeonjun sorriu sadicamente, afinal, finalmente tinha encontrado o que tanto queria. E partir dali, continuou o fodendo atingindo naquele pontinho.
Beomgyu não estava aguentando mais, e logo veio novamente em fortes jatos de sêmen. Seu corpo começou a tremer fortemente, seu orgasmo tinha ocorrido somente com a penetração daquele pau majestoso.
Ver seu garoto gozar e aquele cuzinho lhe apertar mais ainda, Yeonjun sou um gemido arrastado, seu orgasmo tinha vindo em cheio com aquela cena.
Ambos estavam suados, o corpo brilhante com as gotículas, mas, que era a prova de como aqueles corpos se amaram de forma selvagem, de forma tão bruta, ali estavam na forma mais pura e bruta de se amarem. Yeonjun saiu de dentro de seu garoto, o qual soltou um baixo resmungo devido a falta da invasão anterior, jogou a camisinha fora e com o restante das forças que tinha nas pernas, foi até o banheiro onde colocou a banheira para encher, logo retornando onde pegou seu garoto no colo e foi de volta ao banheiro, sentando na banheira e o ajeitando em seu colo para que ficasse confortável e pudesse relaxar no banho a dois.
Beomgyu sempre ficava naquele estado sonolento e manhoso, era a coisa mais fofa que Yeonjun poderia ter o prazer de presenciar. A melhor parte do sexo que tinham, era sempre que podia cuidar e mimar seu garotinho do jeitinho que merecia, dando banhos quentinhos cheios de elogios e beijinhos, comprando porcaria na internet para comerem e dar diretamente naquela boquinha perfeitinha, mas o melhor de tudo mesmo era ver Beomgyu em um pijama todo fofo encolhido na cama de casal com leve biquinho nos lábios afundado em um profundo mar de sono.
Seu garoto era incrível, doce como o mais puro mel, tão sensível, tão perfeitinho. Era completamente louco pelo seu adorável namorado.
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DIÁRIO DE PLANEJAMENTO #5 - Expandindo a história
Oii, como vai? Hoje gostaria de dar um pausa e pensar sobre alguns detalhes que podem nos ajudar durante o desenvolvimento do enredo. Sim, aquela partezinha no meio que geralmente é onde as pessoas mais tem medo. Então, como você faz o desenvolvimento da sua história?
Nesses últimos tempos venho pensando muito em como faço essa parte da escrita e quais são as ferramentas que uso, e cheguei a uma conclusão simples. Uso muito pouco das coisas que indico para as pessoas. Porém, é preciso parcimônia.
Não sei a quanto tempo vocês escrevem, mas, eu, que estou nessa vida há mais de dez anos, sinto que quanto mais eu escrevo, menos eu preciso de ajuda ou artifícios. Não me entendam errado, estudar é essencial, e esse é o ponto, não? Estudar tanto ao ponto de não precisar se apoiar mais na teoria porque você já sabe aquilo de uma forma que está tatuado na sua mente?
Vocês conhecem quantas técnicas de escrita? Estrutura dos três atos? A estrutura clássica de narrativas? Contar e Mostrar? Jornada do herói? Eu uso apenas essas, apesar de saber que existem muitas outras. A questão é que eu estudo elas há tanto tempo que ficou fácil adequá-las ao que eu preciso. Assim, eu as quebro no meio, uso apenas algumas partes e outra vezes ignoro completamente o que elas me ensinaram. Afinal, elas estão ali para me auxiliar e eu me nego ser a prisioneira delas. Dessa forma, eu misturo tudo e crio algo somente meu.
È por isso que eu pergunto: a quanto tempo você escreve? Ou melhor, a quanto tempo você estuda técnicas narrativas e criativas e aplica o que aprendeu?
É uma pergunta muito valida. Eu apenas queria deixar aqui esse pensamento, enquanto vou analisando meus próprios processos. Também percebi que nunca usei as listas que coloco no blog. Costumo fazê-las porque sei que pessoas tem dificuldades diferentes e assim, penso que posso ajudar a todos que precisarem. Isso é porque quando inicio uma história, gosto de descobrir quem eles são e o que querem. Minha história sempre começa com uma cena, um conceito ou às vezes, tentando desenvolver uma ideia até que ela chegue no ponto que eu queria dissertar, mas tem outras vezes, em que apenas quero deixar o enredo fluir e vejo no que dá. Às vezes, esse texto vai direto para o lixo, outras sai algo mais +18 e outras já consigo desenvolver algo que poderia ser o começo de uma boa história. Não gosto me limitar a nada, seja moral, psicológico ou físico.
Meus enredos também vem de sonhos ou de uma imagem que me faz ter vontade de escrever sobre aquilo. O meu ponto aqui é, está tudo bem se certa cena ou história nunca forem publicas, faz parte do desenvolvimento de uma história, sabe? Tem vezes que não conseguimos nos conectar com nossos personagens ou você percebe no meio do caminho que o enrendo não tem futuro, e isso também está bom. Para mim, o problema real é ficar muito apegado a certos arcos narrativos ou cenas, achar que tudo está ruim ou que em outras vezes raras tudo está perfeito, se apaixonando por sua história.
Entretanto, o que o tempo me ensinou é que nada nunca é tão bom ou tão ruim e que vai depender muito do seu estado mental e humor. Não sei quantas vezes olhei para meu texto depois de alguns dias e ele estava bem melhor do que eu achava. Ele raramente parece pior do eu pensava antes, mas a gente nunca sabe, não é? É por isso que nesse momento ter um beta reader seria extremamente inteligente.
É sobre aquele preciosismo em achar que tudo está perfeito ou tudo está horrível, ter um par de olhos frescos é o que sua história precisa para dar aquele passo final em direção a conclusão da sua história, ou ao menos, em direção ao fim da primeira versão, o seu rascunho inicial.
Estou sendo muito apressada? Talvez. Na verdade, eu te aconselho a ter um beta desde o início se for possível. Sabe aquele amigo que gosta das mesmas coisas que você e que tem o conhecimento e experiencia parecida com as suas, ou que sabe mais do que você? Esse é o beta ideal. Ele vai te dar a opinião pessoal dele e ainda, se ele for um bom amigo, vai ler seu texto e te indicar possíveis erros ou furos.
O que eu mais acho útil em um beta é a visão dele sobre a história e as considerações dele sobre os capítulos. Como se a ação dos personagens faz sentido e se eles parecem muito fora de caráter de acordo com o início e a premissa da história. Não tem jeito, tem coisas que vão passar despercebidas, como seus erros ou o potencial que sua história ou certo conceito inserido nela pode ter. Várias das minhas história foram feitas assim, sobre assuntos que eu não tinha muito interesse, mas que daria uma boa história.
Agora, se você se nega a pedir ajuda, esse é um bom momento para desenvolver o editor/revisor que há dentro de você. Porque, não sei se alguém te disse, escrever a história é apenas metade do esforço e se você quiser ter um texto bem redigido um revisão e edição serão essenciais.
Para essa parte da escrita, não faço uma revisão geral, mas eu de fato volto nas minhas anotações e procuro por inconsistências até o momento. Eu prefiro fazer agora quando ainda não chegamos ao ponto alto da história do que fazer isso na segunda versão onde passamos o pente fino no texto. Mas como fazer isso? Através de uma estrutura, buscando os pontos principais, como: cena incitante, chamado á aventura, verificar aliados e antagonistas, o objetivo ou arco do protagonista, suas vontades, necessidades, traumas e falhas, alguns pontos de conflito e clímax, ou analisando se falta algo no enredo, como se todos os personagens têm um arco na história, como está sua construção de mundo, se alguma parte parece apressada demais, se algum personagem não foi desenvolvido o suficiente e se temos o suficiente para concluir a história de forma satisfatória.
Quer dizer, sempre estou fazendo essas perguntas durante o tempo todo a mim mesma, embora eu saiba que não é necessário. Assim, se você tiver um beta, você pode fazer essas perguntas para ele e continuar escrevendo sem problemas.
Para a proposta de desafio desse post gostaria de deixar o seguinte questionamento: como você escreve o desenvolvimento da sua história? Usa alguma técnica? Apenas se baseia em uma linha de acontecimentos até o final? Raramente chega até aqui? Isso acontecia comigo sempre, principalmente quando eu escrevia puramente por diversão.
Nossa caixa de perguntas está sempre aberta. Sugestões também são bem vindas. Achou algo interessante ou curiosos? Venha discutir conosco!
Até a próxima.
POSTS ANTERIORES
Apresentação
Dia 1 - O início da ideia
Dia 2 - Visualizando as cenas
Interlúdio - Como eu NÃO Planejei meu Livro
Dia 3 - Preparando a base
Dia 4 - Voltando aos clássicos
CONTRIBUIÇÕES
Como eu NÃO Planejei meu Livro, por @EGBRAGA
***
Onde me encontrar:
https://escritoremaprendizado.tumblr.com/
https://desafiodeescritadiario.tumblr.com/
Me apoie se você puder:
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Meninas, um desabafo e uma pergunta inicial: É normal o pessoal do 1x1 desaparecer? Porque combino uns plots legais e que fico animada, mas a maioria das vezes nem consigo iniciar pq o partner some. Eu entendo que todos temos afazeres mas fico chateada que mesmo mandando mensagem para saber se tá tudo bem, não me respondem, e vejo a mesma galera na dash reblogando várias coisas. Será que o problema sou eu?
Olá pompurin! Sim, é bem normal. Isso pode até entrar no quesito dos "ghosts da tag", porque é isso que são, os fantasmas, mas o que está relatando tá em um nível superior... E acontece muito. O povo no 1x1 some muito fácil e tem muitos motivos envolvidos, sabe? Tem quem se ocupou com a vida e não teve tempo de entrar, tem quem tá com bloqueio criativo, muitas opções na real e nós temos que saber respeitar. Tenho muitas partners que sumiram, mas depois apareceram com uma explicação e eu entendi o lado delas, porque precisamos tentar entender o lado do outro. Não posso esquecer do maior problema para 1x1 ou rp: o chat do tumblr nem sempre notifica as mensagens! Muitas vezes, o partner não foi notificado da sua mensagem e se não tem o costume de olhar a aba de chat, infelizmente, nunca vai ver (eu sou assim...)
Agora, se a pessoa tá na dash reblogando coisa, temos que acender uma luzinha. Tem quem deixe as coisas em fila, porque é muito prático colocar posts em fila e deixar que o tumblr poste quando achar melhor, nós adotamos essa prática no blog e tá sendo maravilhoso já que não fica nada colado um no outro; povo do 1x1 usa muito do queue, então pode ser que esse seja o caso da pessoa. Você não é o problema, pompurin, não pense assim! ei que dá aquela amargurada em ver o partner na dash (interagindo com outros ou pedindo por mais plots) enquanto nossa mensagem tá mofando, mas pode ter rolado alguma coisa e a pessoa tá sem tempo/cabeça para responder. Mas sou da opinião que se você se compromete com um jogo, precisa dar atenção igual ou, ao menos, ser sincero e falar sobre, caso não queira mais jogar.
Uma coisa que anda acontecendo muito, vejo pessoas comentando, é que a pessoa fecha o plot > some > volta depois falando que perdeu musing. Entendo que pode acontecer, mas você nem tentou jogar e já perdeu o musing... Era mais fácil não ter pegado o plot; mas tudo na vida tem casos e casos, mesmo querendo julgar muito, não dá. Não é legal deixar as pessoas no vácuo, principalmente, quando tem jogo ativo! Olhar seus chats e ver se tem gente sem resposta devia ser essencial, porque ninguém gosta de ficar no vácuo ou com o sentimento de que fez algo errado, ainda mais, vendo movimentação constante.
Te aconselho a mandar mais uma mensagem para essas pessoas, perguntando se ainda querem o plot, se não receber resposta, segue a vida. Abre o personagem/plot na tag e seja feliz, dê para quem quer jogar mesmo, pois não vale a pena ficar segurando coisa com gente que nem te responde. Mesmo que a situação seja ruim, é bom quando acontece já que começamos a anotar quem vale a pena jogar e quem não, foi assim que fiz minha ban list do 1x1, pegou plot e sumiu pra mim? To abrindo de novo. Se um não quer jogar, tem quem queira (ou oferece para um partner de confiança).
Tive uma situação dessas. A pessoa me cozinhou por meses, sumiu do discord e quando eu abri o char pra jogo e foi pra tag, magicamente, a pessoa surgiu falando que tava ali e que queria continuar com o que combinamos. Fui boba em acreditar, porque rolou de novo, até me irritar e começar a ignorar essa pessoa.
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Só gostaria de saber porque ainda continuo voltando até você. Por que este tópico não se fecha?! Por que não consigo te deixar ir? Talvez... eu saiba a resposta, mas tenho medo de encara-la. Tenho medo de escreve-la. De pensar nela. De sussurra-la. Porque assim tudo se tornará mais real. A saudade de você vai ter um sentido. Eu terei um motivo para fraquejar, ir no seu contato e enviar uma mensagem pedindo desculpas e dizendo que está tudo bem. Mas nada nunca estará bem, porque você não é do tipo que se importa com a opinião alheia e a verdade que guardo para mim não passará.
Eu nunca superei a nossa história Eu não gosto mais de você, mas sigo te amando.
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⚠️ALERTA DE SPOILER!⚠️
Eu li Corte de chamas prateadas🔥,
e eu realmente esperava mais, não só desse livro mas da série inteira. O livro começa de forma chata e arrastada, os personagens mudam a personalidade completamente, e agem de forma contraditória com os livros anteriores. A Feyre principalmente, fica passiva nas situações, o que contradiz totalmente sua personalidade forte. Eu até entendo enfraquecê-la com o plot de gravidez, mas a mudança na personalidade não faz sentido. Rysand acredito eu, era apenas a forma que Feyre via ele, a personalidade que vemos é a “real”. Os outros personagens eram tão subdesenvolvidos nos outros livros que não consigo dizer se suas ações fazem ou não sentido. Cassian que supostamente deveria ter desenvolvimento nesse livro, não tem personalidade ou pelo menos não uma marcante, além de claro ser um illyriano super forte e gostar da Nestha. A Nestha começou o livro insuportável, nada de novo até aqui e até 40% ficou assim mesmo, uma parte totalmente descartável da narrativa. A Casa com certeza é o melhor personagem, a única coisa que não fez eu desistir dessa leitura. Apenas a partir daí, quando conheceu Gwyn e Emeri, que se tornou uma pessoa minimamente descente. Quando esses dois começam a transar é mais chato ainda, acho que tem uns 50 páginas desse livro só com putaria totalmente desnecessária na minha opinião. Não tenho problema com livros eróticos, embora não seja da minha preferência, mas este exagera. Como se não pudesse piorar, o casal ja estava totalmente bem, aí ela tira um problema do cu pra eles brigarem, a Nestha ja tinha resolvido aceitar ser feérica aí do nada ela surta. A parte do treinamento e do rito de sangue é a melhor sem duvidas, as cenas de ação que a Sara J Maas escreve são muito boas e eu realmente gosto muito delas, mas elas mal acontecem. A relação da Feyre com a Nestha é bem mal desenvolvida no primeiro livro Feyre odiava a irmã e de repente era só amor com ela, aqui nem mesmo ha um esforço para consertar esse erro e só ignora tudo. Além disso tudo, a autora enrola tanto no início e ignora a guerra eminente que no final só inventa um surto de poder da Nestha que do nada fica overpower e derrota a rainha numa cena de luta ridícula. Embora tenha achado o final aceitável, a perda dos poderes foi claramente pra não ofuscar a Feyre nos próximos livros, ja que ela se tornou uma valquíria ja pode lutar sem os poderes e também tem uma possível conexão com a Mãe. Imagino que como os poderes da Elain não deram as caras ainda e ela é a irmã que falta, o próximo livro deva ser focado nela, ainda tem a relação com o Azriel ou a falta dela no caso do Lucien. E espero que a Mor finalmente arranje a namoradinha que ela merece(cof cof Emeri).
Um livro que poderia ter 450 páginas.
Nota final 6/10. ⭐️⭐️⭐️
#livros#book blog#nestha archeron#acotar#cassian acotar#nesta x cassian#corte de chamas prateadas#sarah j. maas
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Esses dias eu esbarrei em um texto no Instagram que dizia "Existe uma diferença gritante entre se relacionar com alguém que tem algum cuidado com você, e com alguém que te segura com cuidado." e isso me atingiu de uma maneira tão gigantesca que precisei refletir sobre isso na terapia.
Sempre que entro em alguma relação, eu sou a pessoa que "segura com cuidado". Minha ex-namorada dizia que até conseguia sentir quando eu a abraçava. Mas mesmo assim, na maioria das vezes, sempre sentia que as pessoas tinham "algum cuidado" comigo. E eu fui me acostumando a estar nesse lugar de entregar tudo de melhor que eu pudesse e receber o mínimo de volta.
Não que eu realmente ache que as pessoas tem a obrigação de retribuir esse tipo de cuidado, só nunca entendi muito bem o porque pessoas que dizem se amar não se seguram com cuidado.
Sei que não sou uma pessoa fácil de lidar, sabe? Sou extremamente depressiva, deficiente e muitas vezes fico disfuncional por questões de saúde física e mental. Sei que se eu me sinto insegura em uma relação, eu me torno a pior versão de mim mesma, e começo a tentar me afastar e racionalizar tudo como se dependesse só de mim. E, num geral, quando eu paro de funcionar, as pessoas vão embora. Porque eu não consigo mais me manter racional, e meus problemas mentais começam a escapar pro mundo real.
No geral, eu supero términos assim muito rápido, porque eu sei que a pessoa não estava comigo por mim, mas sim pelo que eu pude proporcionar pra ela fora de uma crise. E, no geral, eu sempre acabo saindo como errada por isso.
Esse último termino, particularmente, me deixou bastante impactada por esse ciclo estupido em que eu me coloco na maioria das minhas relações. Eu genuinamente não estava bem, e não somente pela relação em si (que não estava ruim, apenas não estava alinhada, na minha opinião), mas por mil outras coisas que aconteceram seguidas uma da outra.
Inseguranças pela falta de comunicação clara (algo que, em relacionamentos não-monogamicos e com alguém neurodivergente que sempre deixou claro que precisava de comunicação, é um veneno) influenciou, obviamente, mas junto disso teve aniversário de suicídio do meu irmão, minha mãe narcisista no seu auge do narcisismo, início de testes neuropsicologicos (que são algo extremamente importantes pra mim e estavam me deixando estressada a ponto de ter grandes crises), e, juntando tudo isso, uma crise suicida que me fez ter uma recaída (depois de mais ou menos 5 anos) de automutilação. E aí, no dia seguinte, o término com uma pessoa que eu jurava que iria me casar e, por conta disso, me deu coragem de me assumir abertamente para minha família homofóbica (o que piorou consideravelmente as crises narcisistas da minha mãe).
Outubro realmente foi um mês do inferno.
Eu estava quebrada em tantos níveis...
E nesse momento de merda, chegou alguém que me segurou com cuidado. Não me deixou cair ainda mais fundo nesse buraco que eu estava me enfiando. Eu estava no meu pior, e ainda assim, ela me olhava como se eu fosse preciosa demais pra perder.
Não me deixou ficar sozinha enquanto eu passava por tudo isso. Quando eu olho pra ela, é como se eu tivesse encontrado uma paz genuína, como se nada pudesse abalar as estruturas da relação que começamos a construir por acidente.
Então sim, existe uma diferença gritante entre alguém que diz "Sinto muito" pras suas crises e vai embora e de alguém que te abraça no seu pior momento e demonstra sem nenhuma palavra "Você não vai passar por isso sozinha".
2024 foi o ano em que eu aprendi que nem todas as pessoas que dizem que te amam, te amam de verdade - e que existem pessoas que te amam sem precisar dizer (nem de receber sua melhor performance pra isso).
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Crítica — Os Inimigos da Ficção
Tudo começou com um salto. Lara Croft é a personagem principal da franquia de jogos eletrônicos chamado “Tomb Raider”, que após seu surgimento em 1996, passou por tanta coisa que infelizmente não vou me estender ao assunto.
As características principais dessa personagem são várias, mas suas acrobacias, saltos, pulos altos, cambalhotas e a famosa “colocar-se de cabeça para baixo” fez Lara se tornar um ícone.
O que em 1996 até 2008 era absolutamente fenomenal e os jogadores se divertiam.
Mas estamos em 2024. E por algum motivo que não sei qual, Lara se torna um alvo de críticas por praticamente TUDO que é ou faz. Para outros jogadores e até certos “fãs”, Lara Croft clássica (original) é vista como a maior besta 666 que deveria ser eliminada.
Porque Lara Croft não é uma mulher com bom exemplo a ser seguido.
Mas desde quando Lara Croft / Tomb Raider foi criado para tal?
É claro que eu, como fã da personagem, posso escrever uma lista enorme de tudo que gosto na Lara. Mas até então, eu sei que ela é uma personagem ficcional e que ela não existe.
Mesmo no universo do jogo, Lara guarda os artefatos (que são especiais, lembrem-se que eles contém poderes fortes) para protegê-los.
Até em filme com Angelina Jolie foi mostrado.
Eu não acho que a Lara Croft é uma personagem que tem moral intacta. Pelo contrário, as ações dela me mostra como sua paixão por ação e perigo pode ser tornar uma obsessão.
Ela é aquilo que a alta sociedade britânica mais odeia: uma mulher sem vontade de casar e nem ter filhos, que usa sua fortuna para estudar, viajar e ser uma arqueóloga em busca de aventura. Mas não é isso que as pessoas, sendo gamer ou não, pensam sobre ela.
Pensam que Lara é uma vadia invasora de tumbas que rouba tudo e volta para o conforto de sua mansão.
A vida de Lara Croft é muito extensa para eu explicar aqui, mas o ponto que quero chegar, ao ter escrito até então, é como as pessoas não conseguem mais distinguir o que é ficção e realidade.
Eu não consigo mais entrar no xuiter (X + twitter) sem ver ninguém expressando sua burrice em forma de postagem.
Tratam Lara Croft como se fossem uma mulher real.
Exigem que Tomb Raider seja um jogo ético, que a personagem PARE DE INVADIR TUMBAS (risos)
As pessoas não conseguem mais ver Tomb Raider como um jogo ficcional. Vários artigos de opinião, vídeos do YouTube/TikTok, postagens no xuiter /Facebook, estão fervorosos e odiosos contra Lara Croft. Contra jogos de Tomb Raider originais (clássicos).
Eu culpo, SIM, a atual produtora (vocês sabem qual) por esse movimento odioso contra os jogos e a personagem, foram eles que fomentaram isso. Antes reclamavam da roupa da Lara, que era sexualizado demais e não era “funcional” (que voltaram atrás e anunciaram uma “unificação”) e agora estão falando que Tomb Raider clássico faz apologia ao colonialismo.
Mas afinal: qualquer produto ficcional é obrigado a utilizar do realismo?
A RESPOSTA É NÃO! (e lidem com isso).
Tomb Raider não foi criado para ser um jogo ético. Um jogo educacional, um jogo com elementos realistas. Tomb Raider é um jogo eletrônico ficcional onde você jogador controla Lara e se depara dentro de tumbas, palácios, enfrenta inimigos, soluciona puzzles E SE DIVERTE.
NENHUMA OBRA FICCIONAL TEM A OBRIGAÇÃO DE USAR O REALISMO OU TER COMPROMISSO EDUCACIONAL
Por isso que obras ficcionais tem classificação indicativa.
E para além de Tomb Raider, a discussão sobre realismo em obras ficcionais está ficando cada vez mais doentios. Personagens ruins, vilões como chamamos, hoje são tratados como reais. Críticas de como tal personagem pode afetar as pessoas diretamente.
E a ficção? Foi pro caralho.
Hyoga chora debaixo d'água toda vez que vocês exigem realismo em obra ficcional.
É muito bizarro me deparar com alguém reclamando de tal personagem ou evento em uma obra ficcional, sem ser ironia.
Agora um clássico: programa de TV policial culpando algum jogo eletrônico por conta de alguém ter cometido um crime.
GTA e Assassin's Creed foram usados nessas matérias.
Porque é claro, as pessoas não são responsáveis pelas suas próprias ações, elas têm que colocar a culpa em algo, externalizar sua ação.
Jogar jogos violentos realmente influenciam? Depende.
Eu acho que crianças não devem ter acesso a conteúdo violento ou de terror, porque crianças ainda estão se desenvolvendo e creio que podem atrapalhar. É claro que depende da criação dos pais ou responsáveis. Eu fui uma criança que joguei jogos considerados violentos, mas era anos 90 e era tudo pixelizado (façam o que eu digo e não o que faço).
Agora adultos? Exigindo realismo em obra ficcional? Me poupe.
“Ah, mas a Lara Croft invade tumbas, assassina pessoas, rouba artefatos, explode templos…”
A LARA CROFT NÃO EXISTE!!!
Será que é tão difícil assim para as pessoas entenderem de uma vez por todas que obras de arte ou ficcionais SÃO FICÇÕES? Uma obra ficcional não tem compromisso com a realidade. Seja o absurdo que for.
Agora é claro que existe gente mau-caráter que usa da ficção como escudo para se proteger de crimes cometidos, o que deve ser avaliado com cuidado.
A sociedade hoje, sendo moderna, está cada vez mais enlouquecida.
E nem adianta me apontar como uma boomer viúva dos anos 90 que não vai colar.
E não, eu não sou contra a representatividade. Representatividade, feito com consciência e na medida certa, traz muitos resultados positivos.
Agora, exigir realismo em obra ficcional é de cair o cu da bunda.
Para concluir: cada um tem seu direito de escolher o que consumir, baseado em seus valores ou visão de mundo, é claro. Mas entender que obra ficcional é FICÇÃO é essencial para não passar vergonha na internet.
Jogue, leia, assista, ouça com responsabilidade. Obra ficcional é ficção, não tem compromisso com a realidade.
É bizarro como escrevi este texto explicando o óbvio. Mas parece que atualmente, falar o óbvio está se tornando necessário.
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July 9th, 2024. 2-3:30am.
Algo que anda na minha mente nos últimos tempos... A beleza física. É estranho pensar em como a gente cresce, quando socializada como mulher, borboletando ao redor do físico. Tudo é físico: as roupas, a atração do sexo oposto, o casamento, o respeito e a respeitabilidade, a sororidade do mesmo sexo. Tudo é padrão. Nada se questiona. Ou pelo menos foi assim pra mim, no auge da última fornada millennial. Hoje só quero falar sobre isso, até porque eu nunca falo só disso.
Confession #1: accept your ugliness and be free. E é válido pro externo e pro interno, sem moral cristã, sem demagogia, sem chorar o padrão perdido - muito menos o nunca alcançado! Aceitar a feiúra, não saber que ela existe, mas abraçar, é poderoso. É um tipo de poder que você experimenta poucas vezes na vida. É um tipo de liberdade que você acha que vai doer, mas na verdade é um alívio, um sentimento gostoso, um sentimento que, de fato, aumenta a autoestima. Não sei explicar. E a feiúra de dentro é tão relativa quanto a de fora. Oh, the technicalities... *eye-roll*
Confession #2: intersectionality, bitch. Hoje eu sei que são muitas as formas de viver o feminino, e todas elas estão num espectro (é espectro ou é linear? Alguém sabe?) das margens que é sufocante por inteiro. É deitar e fingir que tá gostando ou é entrar em colapso 38 vezes ao dia. Ás vezes é um pouco dos dois ao mesmo tempo. Sei lá. Mas todas as escolhas que eu faço são erradas pra alguém. Eu não posso gostar de boceta - principalmente se eu vou continuar gostando de pau -; eu não posso achar que o munto tá hiperlotado e escolher não reproduzir; eu não posso não querer casar; eu não posso ter amizades supérfluas; eu não tenho muitos direitos, mas nenhum incomoda tanto quanto querer mudar de ideia sobre uma coisa, ou sobre tudo, ou mesmo sobre nunca mudar de opinião... Na real, esquece, tudo o que você faz tá sempre errado. Então não é melhor achar a minha maneira de ser errada e ser criticada em paz? Viver é um ato político e tudo está em uma grande gray area. E feminilidade é uma grande gray area that I just cannot figure out.
Confession #3: I can get away with murder. I've done it before. Sabe quando você é jovem e magra e acha que sabe bastante coisa? Acho que o quê de inocência vira sabedoria com o tempo. Pra alguns. Mas a questão é, até uma certa hora do dia, tudo acontece como tem que acontecer quando você está disposta a se usar um pouco. Você não precisa pensar que é bonita, basta encontrar quem pense que você é. Simples, fácil, rápido, the world is your oyster, and so are the credit cards, the fancy dinners, the slaps on the wrist for breaking the law, the drug use, the parties on Tuesdays, the surprise trips, the fancy clothes, the fancy cars, the fancy whatever, the white lines up your nose, the deep conversations, the overwhelming surprise if anyone bothers to talk to you and find out you actually have a brain... The whole deal. Tudo é permitido e nada é demais. E é cansativo. Não me entenda mal, eu amava all the spoils, é divertido. Mas cansa.
Confession #4: being fat stresses me out. A experiência do sobrepeso me confirmou o que eu já esperava: a atenção era passageira. Dependente. Condicional e condicionada. Direcionada. Being flat does things and takes you places, being curvy smashes your dreams. Agora é gastar cada centavo suado, fazer acontecer, não ter mais espaço pra me fazer de sonsa - sonsa e gorda?!? Sai fora, jão! Cêloco. E as pessoas são cruéis. 2024 e elas são tão cretinas quanto em 1924. O padrão de beleza tá aí pra todas, segue quem quer - e, quem não quer, que lute pra ter algo pra oferecer além da cara de bunda. I used to be fierce, now I'm insufferable - e essa é uma medida de balança, nada é permitido quando o seu IMC passa dos 22. Soma a anorexia à dependência química e eu consigo ver o lado bom das épocas de jovem adulta, even when i could hardly get through a day without being this close to kicking the motherfucking bucket. Whatever. Ser adulto é bem merda de qualquer jeito. E pensar que seria a vida a dois que mudaria as coisas.
Confession #5: TV made me crazy. Hoje, no auge da vida adulta com relacionamento sério, eu ainda sou atormentada pelo pensamento de que, se eu não estou transando exatamente como eu quero e quando eu quero, é culpa minha. Não existe isso de quando um não quer, dois não brigam; quando um não quer, um é incompetente e indesejável. You might be thinking that this is absurd and we're in the 21st century, for fuck's sake. Mas é o que eu penso depois de anos de TV americana. Americana no sentido de América, de Continente, não de Estados Unidos da América, porque as mesmas ideias estão nos filmes brasileiros, argentinos, chilenos, mexicanos, canadenses, todos eles. O mundo globalizado é uma grande máquina culpabilizadora de mulheres pelas vezes em que a gente não transa. E é culpa do nosso físico, da medida errada, da roupa errada, da maquiagem errada, da meia errada, do pijama errado, do cabelo errado, da unha errada, da voz errada, do forma de piscar errada, do toque errado. Não existe cansaço, não existe não estar a fim, não existe comer demais, não existe dores no corpo, não existe querer muito ver um filme agora, não existe insert here your "excuse" of the day. Não existe só estar triste e sem clima e querer consolo pela vida de merda que seres humanos construíram pra si através do capitalismo. Não, existe a minha falha em ser fisicamente atraente.
Confession #6: it's all about sex. A gente respira, dorme e acorda sexo. Tanto que eu não tenho a menor ideia se eu sou normal ou se eu tenho um problema por pensar tanto em sexo. Por querer transar com a frequência que eu quero. Eu transo há mais de uma década, pesquiso o assunto cientificamente, já fiz curso sobre, e não consigo chegar em uma conclusão - quem dirá em um autodiagnóstico, nem que seja de "saudável". O sexo virou uma parte importante da minha vida quando eu era bem pequena e não entendia direito o que acontecia comigo, era o meu segredinho pervertido que eu aprendi a interpretar muito depois de aprender a esconder. Quando eu finalmente fiz com gentes e tudo, passou a ser uma grande parte da interação que eu tinha com as pessoas. Sempre gostei muito e sempre fui muito rápida pra conseguir o que eu quisesse, quando e como eu quisesse - pelo menos nessa área. Tanto que tinha as minhas próprias leis: não transar com gente que tá no meu cotidiano (a não ser que realmente goste e esteja num relacionamento); não me colocar em situações de perigo desnecessariamente; não ingerir álcool ou alucinógenos quando for transar; comunicação é a alma do negócio, quem não diz o que quer, sai sem gozar; experimentar tudo o que tiver vontade na primeira oportunidade; entre outras que eu não lembro. Era uma lista mental. E, como parte da sexualização que fazem dos corpos femininos, isso nunca foi um problema, apesar de eu saber que eu era diferente. Ninguém que eu conheço cresceu lidando com o sexo de uma forma tão espontânea, desapegada e sincera como eu, então aprendi a esconder a sete chaves essa parte de mim. Até na faculdade, morando sozinha, quando já dava pra ver que eu tinha uma vida além da principal, ainda era uma incógnita até pros meus amigos mais chegados. A maioria nunca me viu com alguém, ou mesmo mencionando um "contatinho". Trabalhar com isso não me rendeu trauma algum, só não achei interessante o suficiente porque a objetificação é mais divertida quando não é paga. E o rodízio do pós-pandemia no Tinder uma hora tinha que acabar, mas a única parte ruim foi a escassez de reboceteio. Muito difícil garotas no Tinder que só querem sexo. E eu também nunca imaginei que essa coisa toda ia acabar em relacionamento sério e sentimento. Agora, sabendo dessa história toda, eu vejo a parte do físico de uma forma muito relevante ao histórico sexual. Por ser uma pessoa muito sexual, acabei me rendendo a um cardápio humano pós-apocalíptico que foi pra lá de atraente, além de muito prático e direto ao ponto. Quem se ofendia com a sinceridade era quem não se atraía o suficiente pela foto do perfil - e a meioria das mulheres. E a facilidade que me fez não estar no cardápio pré-pandemia girava em torno da atração ser forte o suficiente pra fazer do mercado, da padaria, da faculdade, da biblioteca, da livraria, da praça e de todos os outros ambientes o cardápio da vida real. No fim do dia, o meu relacionamento com o sexo sempre foi completamente dependente da magreza e das medidas desproporcionais onde importava.
A questão é que a beleza física ganhou uma importância desnecessária quando foi inserida no meu cérebro sem permissão com todos os comentários, comportamentos e inferências quando eu era fetinha. Então eu cresci, conheci mulheres foda e feminismo, vivi minha experiência queer, quebrei padrões, tabus e celulares, mas ainda continuo aqui, sofrendo com as noias do sobrepeso. Sei lá. É isso.
And then there were six.
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Hoje eu tirei ele do pedestal. As vezes não sei o que acontece que parece que me dá uns 10 segundos e eu mudo meu comportamento brutalmente entre “eu me importo MUITO com isso” e depois “eu NÃO me importo em nada com isso”. E não sei bem em que momento eu liguei o segundo botão dentro de mim. Talvez pelo cansaço que eu estou me colocando ultimamente ou talvez porque ontem eu fiquei tão chocada de me sentir rejeitar por mim mesma que eu pensei simplesmente: se ele não se importa, não serei eu que vou me importar. Bom não sei, só sei que hoje eu cheguei pronta pra fazer meus exercícios, fiz o máximo que eu pude e não me importei exageradamente com a presença dele. E foi bom, porque me deu mais um senso de clareza sobre os meus sentimentos. Foi como se eu pudesse ver as coisas de forma mais fria e menos carregada de emoções ansiosas. Ai eu fiquei pensando comigo mesma: e se o meu medo dele for simplesmente um trauma que eu carrego internamente, sobre minha adolescência que me faz acreditar em coisas agora, que não são reais?
Quando eu tinha uns 15 anos viram minha calcinha e me zoaram por isso, porque não era sexy o suficiente e parecia ser feia. Eu me senti exposta e ridicularizada, mas demonstrei não me importar. Mas por dentro eu me senti como se eu olhasse pra qualquer um deles, automaticamente eles iriam apontar o dedo e dizer que eu era gorda e estranha…. Bom, ninguém nunca me disse diretamente que eu era gorda e estranha. Podem ter pensando e em algumas várias vezes eu me senti muito diferente de todas as outras meninas, pela minha roupa, minha cara e meu comportamento. E também pelas pessoas que eu andava. Então eu não lembro de nenhuma situação em que eu fui rejeitada de forma explícita ou continua ou intensa, ou seila, que fosse algo de exposição bizarra. Na verdade eu sempre procurei me esconder e sair fora do holofote e de pessoas que poderiam me colocar nessa posição. Mas mesmo a situação nunca tenha acontecido na vida real, na minha cabeça eu sempre me julguei com a gorda esquisita. Isso é estranho porque minha infância eu fui magra e na minha adolescência eu não era tão ruim, além de ser pobre e não ter boas roupas. Mas não era tão absurdo. Acho que eu nunca me enxerguei de verdade, eu não lembro de ter uma visão sobre minha autoimagem e quando eu formava alguma opinião era negativa, e das poucas opiniões externas que eu recebia, também era meio que de indiferença ou desvalorização. Então, eu cresci com esse auto conceito bem baixo de que eu não sou muita coisa e quando sou é com muito esforço.
E agora eu cresci, agora eu sou mulher, eu tenho corpo, tenho uma consciência muito mais abrangente sobre quem eu sou e sobre minhas limitações. Caí bastante nos últimos anos presa a essa pobreza de imagem sobre mim mesma. E estou tentando construir uma melhor.
Nesse intervalo me deparo com ELE e aí a minha primeira reação foi de pensar “nossa ele me notou, viu que eu sou feia e agora tá me ridicularizando” e eu fiquei muito constrangida de ele ter visto que eu estava vendo ele, porque na minha cabeça eu tinha sido exposta a esse holofote em que todos iriam apontar o dedo na minha cara e rir de mim. E a cada vez que eu queria muito chegar perto dele, eu me sentia brutalmente compelida a nos fazer porque se não eu poderia ser mais exposta ao ridículo.
Mas engraçado, que ao mesmo tempo que eu em sentia um medo brutal de ser exposta eu ainda sim queria muito a qualquer custo chegar nele. E isso me martiriza um pouco em certa frustração, porque o meu querer batia de frente com o meu medo de não ser aceita. Ai eu meio que dei uma desviada, não fui mais, parei de olhar. Mas ainda sim, esse querer ele não foi embora e fica nessa nuvem na minha cabeça, como distração e etc
Mas agora, pensando em todas essas questões e muitas outras. Não consigo me convencer ou que outras pessoas possam me convencer de que ele realmente não gostou. É estranho, dentro de mim eu acredito que ele curtiu a conexão comigo. Mas aí meus traumas dizem que não, que eu tô inventando coisa e me expondo gratuitamente. Mas quem tá dizendo que eu tô sendo ridícula é essa versão antiga minha de que tem um autoconceito muito baixo. Mas quem tá de frente pra ele agora, não é aquela menina desajeitada de 15 anos, é uma mulher de 26 anos, que é muito bem arrumada, tem dinheiro, tem corpo e consegue tudo que quer. Tem um espaço entre essas duas versões minhas gigantescoooooo. Eu tô com um pensando super atrasado em relação ao que eu sou, porque eu mudei muito. E quem ele está enxergando, não é aquela menina, é uma mulher de curvas, sensual que pode ser muito pra ele, principalmente porque ele não sabe nada dessa história da minha cabeça.
Quando eu me dei conta disso, eu fiquei pensando, Poutz então eu não estou louco e as pessoas realmente estão me confirmando a verdade, ele me curtiu mesmo e o fato de ter ficado nesse negócio estranho, foi porque seila, por outros motivos que não estão relacionados a rejeição. Talvez os amigos dele até estejam incentivando ele conhecer outras pessoas e chegar junto só pra saber qual é a minha, ao invés de ser uma piada.
E a pergunta: e se eu realmente insistir? O que acontece? E se eu ficar muito em cima dele? Ele corresponde ou ele foge?
Não sei, minha mente ainda tá meio divagando, ainda fica um ponta de receio de ser motivo de piada, de talvez o interesse não ser tão genuíno
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MODELS SERIES - EP 8
Eu não devia ter aceitado. Não devia. Agora estou aqui, na casa do inimigo, sendo metralhada pelas lembranças e pela culpa. Ele levantou-se e foi preparar um chá para nós e tudo que consigo pensar era no quanto fui feliz aqui.
Eu lembro cada canto desse apartamento, cada aroma, era o meu porto seguro, a minha segunda casa.
Fui ao céu e ao inferno nesse lugar e me perco pensando: e se eu pudesse voltar no tempo? Se eu pudesse falar com aquela Nina? O que eu diria a ela? Eu faria tudo diferente? Tudo igual?
A verdade é que se eu pudesse, eu certamente seria ignorada. Eu sempre demorei a fazer o que queria, mas, uma vez que eu tivesse decidido, nada e nem ninguém poderia mudar a minha opinião. Se eu pudesse falar com a Nina de anos atrás, ela me deixaria falando sozinha, se levantaria e acharia algo melhor para fazer do que escutar alguém lhe dizer o que fazer com a própria vida.
Porém, essa menina-mulher foi quem me presenteou com as mais belas lembranças, as melhores experiências e, se não fosse por ela, eu não seria metade da mulher que sou hoje. Sozinha, sempre lidando com tudo, guardando a timidez no bolso e dando a cara a bater. Eu jurei a mim mesma, ou ela jurou, que nunca deixaria ninguém a parar. Seria a melhor em tudo que se propôs e daria uma vida diferente para a sua mãe e irmão. E conseguiu.
Mas, e a vida melhor para si? Estava satisfeita com a vida que eu consegui para ela?
Tudo que eu queria, às vezes, era o que ela tinha. O porto seguro, um colo para se esconder do mundo, um amor que parecia indestrutível e para sempre, mas que durou alguns meses. Porém, foram os melhores meses, aqueles em que ela agarrava-se às lembranças, quando as coisas ficavam difíceis demais.
Mesmo que nunca mais fosse acontecer, ela tinha isso para se conformar: foi real, aconteceu.
Eu tenho isso para me conformar, mas talvez isso não seja mais o suficiente.
Lucas era melhor somente vivendo nas minhas memórias. Ter ele aqui agora, ao meu lado, me enche de mágoas e não hesito em levantar minhas defesas. O que quer que ele tenha a me dizer, eu tenho mais.
Lucas voltou, avisando que deixou o chá na cozinha, mas queria logo conversar. O chá esfriou, assim como meu coração. Eu não queria ouvir o que ele tinha a dizer.
Eu comecei a me arrumar mais do que o necessário. A usar maquiagem antes mesmo de ir trabalhar - o que deixava os maquiadores loucos comigo, pois teriam que remover tudo, antes de me maquiar. Porém, eu queria estar bonita, me sentir mais atraente, mais velha. Se eu não fosse modelo desde criança, acho que nunca seria. Eu era muito magra, peitos quase inexistentes, falhava malditamente em parecer mais atraente. Minha altura não me ajudava muito, um metro e cinquenta e cinco no meio de tanta gente ridiculamente alta. E isso nunca me incomodou, de jeito nenhum, mas agora, parecia que eu travava uma batalha contra mim mesma, não estava satisfeita com o que vinha no espelho.
Eu estava insuportável, nervosa, não conseguia me entender bem.
– O que está acontecendo, Nina? - perguntou Ana. – Você está estranha esses dias…
– Amiga, você já se apaixonou? - perguntei, de supetão.
– O que? - perguntou. – Isso tem algo a ver com você agora? Você está gostando de alguém?
– Eu não sei. - disse, colocando as mãos sobre o rosto. – Eu não sei o que estou sentindo, mas me sinto estranha quando vejo ele…
– Ele quem? - Ana perguntava, o semblante confuso, atenta a mim. – Eu conheço?
– Ah, com certeza… - suspirei. – E tem algum lugar que eu vou que você não vá?
– Isso é verdade. - sorriu. – Mas eu não faço ideia, amiga.
– O fotógrafo.
– Mauro? - exasperou.
– Não, está doida? - eu ri, Mauro era o fotógrafo mais antigo da casa, nos tratava como filhas, nos contava muitas histórias de suas viagens, de sua experiência na fotografia. Eu o via como um pai, quase avô.
– Amiga, não me assuste assim, socorro! - ríamos juntas. – Eu ia agorinha mesmo te sacudir até o seu cérebro voltar para o lugar. - disse, me pegando pelos braços e ameaçando me chacoalhar. – Mas então, que fotógrafo?
– Lucas.
– Ahhh… - falou, pensativa. – Bom, bem melhor que o Mauro. - brincou.
– Cala a boca. - falei sorrindo, empurrando-a. – Mas você sabe o quanto é difícil trabalhar com ele? E ele é tão educado e querido e, nossa, tão cheiroso e a gente conversa sobre tudo e, bom, você sabe que não sou muito dada a conversas e…
– Uau, ele te pegou de jeitinho, não foi?
– Você não está me ajudando. - disse séria.
– Nina, eu te vejo falando de um cara pela primeira vez nos mais de 10 anos que te conheço. Estou surpresa, ainda absorvendo tudo.
– Eu não sei o que fazer… E ele me vê como uma adolescente, sempre brincando comigo, e falando da minha altura, comprando coisas, me cuidando… Eu queria que ele me visse mais do que isso, sabe? - Ana suspirou.
– Nina, eu não sei o que te dizer, amiga. Além de “tome cuidado”. - olhei-a, pensativa. – Ele é uma pessoa mais velha, mais vivida… Você disse que ele vive brincando contigo. Vai que ele queira só brincar? - fitei minhas mãos, derrotada. – Eu odiaria ter que sumir com o corpo dele!
– Ai, amiga. - suspirei, tristemente. Nem a tentativa dela de me fazer sorrir me deixou mais aliviada.
– Brincadeira, vem cá. - disse, logo me abraçando.
– Você sabe que não posso gostar de alguém agora.
– Eu sei? - disse Ana, confusa. – E por que mesmo?
– Preciso terminar logo a escola, preciso conseguir a bolsa de estudos para a faculdade, já tenho tudo planejado e…
– Ei, ei, ei. Temos 17 anos! E o que você precisa é viver… A vida não liga para os nossos planejamentos.
– Mas vai facilitar muito mais ter tudo planejado. E isso - disse, mexendo minhas mãos no ar – definitivamente não estava nos meus planos.
– Vamos dar um jeito. Você sempre dá um jeito para tudo. - Ana falou, tentando me animar. – Sei que isso vai tirar de letra também.
– Mas eu não quero gostar dele. Não posso. - falei, decidida e um pouco chateada. – Você me ajuda?
Ana suspirou.
– Bem, só me diga o que fazer.
Ana e eu éramos diferentes em tantos aspectos, mas nos completávamos como ninguém. Ela fala o que tiver na cabeça, antes de eu perguntar, e agradeço aos céus por isso, pois eu detesto perguntar. E eu não gosto de falar sobre mim também, e ela tem um poder incrível de saber o que estou sentindo sem eu precisar dizer. Ela apenas espera e espera e espera, até que eu esteja pronta para falar.
Tem sido assim por quase 20 anos agora. Nas nossas primeiras parcerias em comerciais. Primeiros catálogos infantis. Ela é a irmã mais velha que nunca tive, embora apenas alguns meses mais velha. E eu, bom, sou a irmã que ela nunca teve.
Seus pais só tiveram uma filha e, às vezes, eu acho que não queriam ter nenhuma. Sempre viajando, sempre ocupados. Somente com dinheiro acharam que poderiam suprir as necessidades da filha. As melhores roupas, melhores aparelhos eletrônicos, a melhor escola - que por sinal, graças a ela, também, pude estudar como bolsista nos últimos dois anos do ensino fundamental e ter feito todo o ensino médio. Ter a minha melhor amiga junto, na escola, no trabalho, nas horas livres, poderia fazer qualquer um enjoar, se não tivesse a relação que temos. Eu a amo tanto. Eu posso não saber quem é o amor da minha vida, mas sei com toda certeza que é o amor para a minha vida: Ana Ambrósio.
Como prometido, Ana estava tentando me ajudar a superar Lucas. Tudo que pedi foi que não nos deixasse sozinhos. Então, ia para todos os lugares comigo, nós três estávamos inseparáveis - e sinto que talvez ela estivesse ficando amiga dele, o que não ajudava muito.
– Amiga, ele é tão fofo. - disse Ana. – Sério, não sei porque você não deixa essa bobagem de esquecer e vai logo para cima dele.
– Tá louca, só pode… - disse, enquanto nos deslocávamos da sala de fotos. – Vai você para cima dele.
– Nah, obrigada… O amigo faz mais o meu tipo.
– O tatuado?
– O próprio. - falou, cheia de risos. – Lucas bem que podia nos apresentar, né?
– Você não está me ajudando em nada, está é se ajudando! - exasperei, rindo dela.
– Ah, você sabe, é o meu jeitinho.
Sem poder corrigir o passado, volto para o presente, com um Lucas muito sério me encarando.
– Tem alguma forma de podermos conviver sem esse clima estranho? - perguntou. – Eu já entendi que não podemos ser amigos como antes, perdemos tudo aquilo, estou há dias tentando forçar algo que não existe mais, somos dois estranhos. Mas eu quero te conhecer de novo. E quero que você me conheça também.
– Eu preciso pensar. - respondi. – Não posso dizer que não estou magoada ou desconfiada, eu estaria mentindo. - suspirei, pensando no que dizer. – Mas somos adultos, não precisamos desse clima.
– De acordo.
Ficamos alguns minutos em silêncio.
Eu levei muito tempo para aprender a viver sem ele. Nossa, o quanto isso parece absurdo.
Eu, que era tão organizada, tão centrada, fiz de Lucas o Sol do meu sistema solar. Levei tempo demais para aprender a sobreviver sem ele. E aprendi a viver, segui meus planos, consegui minha bolsa, estudei, me formei, fiz uma vida sem ele. Tenho um nome sem ele.
Por que ele ainda tem tanta influência sobre mim?
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Por direitos autorais, as músicas não serão mais adicionadas no episódio, mas você pode curtir ouvindo a playlist no Spotify aqui.
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“Eu posso não saber quem é o amor da minha vida, mas sei com toda certeza que é o amor para a minha vida” e você sabe que é você, my fucking best friend.
Próximo capítulo: aqui
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Das coisas que venho aprendendo nessa pausa das redes sociais.
"As vezes para ver a ilha, é preciso sair dela".
- Como está sendo maravilhoso esse tempo. A vida real é incrível!
- Cansei das ferramentas de como "SER" para atrair pessoas para a sua conta no Instagram. Gente, na real. Cansei desse dessa vida de aparências.
Estou pensando nesse momento, quanto tempo gastei tentando investir no perfeccionismo do que a essa galera do mundo digital quer. Coisa de louco.
Não entendia as minhas inquietações relação as contas que tenho no Instagram, agora foi como "cair as escamas dos olhos".
A minha vida pessoal não se separa da vida artística. Quando digo vida pessoal, não é a família, coisas mega íntimas. Me refiro a pensamento, crença, opinião. Tudo aquilo nos forma e nos torna inteiros. Não consigo falar de arte, sem falar naquilo que está sendo formado em mim. A minha espiritualidade por exemplo, sinto vontade de trazer ela para Instagram mas não me sentia a vontade. Isso tá errado.
Lembro de uma passagem bíblica que fala de não sermos guiados por o padrão deste mundo. A internet está cheia de vozes. Lugar perfeito para nos perder.
Sempre defendi a arte no campo profissional mas tenho aprendido que ser artista é plenitude. Devemos explorar cada parte que nos compõe desse ser artista.
A artista cozinheira por exemplo que não é profissional mas que carrega o dom de cozinhar também merece ser vista e acolhida. As vezes somos censurados em mostra partes de nós que não vende mas que soma e traz encantamento para a vida.
Não importa o que aconteça, sempre serei artista.
Terminei o ano de 2023 com a sensação de estar correndo uma maratona em ter que promover a minha arte para vender no Instagram. Até entender que o Instagram não é lugar oficialmente de venda mas sim um lugar de conexão. Antes do profissionalismo/trabalho vem o ser humano composto de tudo que já falei aqui. E quando se fala de artista não tem como falar da arte sem falar desse ser e tudo que compõe ele.
Outra coisa importante, um lugar de conexão, precisa de essência e verdade. Que possamos ter coragem de tirar os filtros, se deixar, só os artísticos que não enganam mas que enfeitam com a magia da arte.
Depois de todas essas descobertas não quero mais ter um perfil profissional. Porém, estou sendo obrigada a ter.
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22/11/2023 Boa 4a feira! -Hoje comento duas noticias locais, a primeira é o teste de um autocarro a hidrogénio pela região do Médio Tejo, com inicio no nosso município. Realço pela positiva o propósito de eliminar os combustíveis fosseis, mas fico com algumas duvidas em relação ao projecto. É que muito recentemente vi noticias sobre autocarros movidos a hidrogénio, no município de Pau, em França, pioneiro na sua utilização europeia. Diz-se na peça que teriam desistido deste tipo de autocarros depois de 4 anos de testes, optando por eléctricos a baterias. As razões apontadas foram os custos operacionais elevados, devido ao custo do hidrogénio e aos problemas nos próprios veículos, com avarias constantes e manutenção cara. Também em França, o município de Montpellier desistiu de um projecto já parcialmente subsidiado, para 51 autocarros a hidrogénio, em favor de eléctricos a baterias, mais simples e baratos de manter. Segundo a vice-presidente da câmara de Montpellier, os custos operacionais são de 95 cêntimos/km para o hidrogénio e de 15 cêntimos/km para o eléctrico. Mesmo com financiamentos da União Europeia, os apoios são para a instalação dos sistemas, com a operação a ficar totalmente a cargo de quem gere o transporte. O que não consegui perceber pela noticia do nosso teste é se aqui em Portugal, no Médio Tejo e na minha região, se está a contar com algum factor diferenciador positivo que permita alterar significativamente os números desfavoráveis dos casos pioneiros europeus. Os autocarros podem ser de tecnologia mais moderna e não ter tantos problemas, o hidrogénio pode ter custos de produção, transporte e armazenamento mais baixos ou ser mais subsidiado. Não sei, mas parece-me que quase sempre avançamos com atraso em relação a outros e sem ter em conta a informação de experiências anteriores, de forma a evitar problemas idênticos. O tempo dirá, mas com tanta informação a dar sinais não animadores para o hidrogénio, pelo menos que ainda é uma opção a amadurecer, enquanto as baterias têm cada vez mais autonomia, faria algum sentido haver um projecto com dois autocarros idênticos a fazer as mesmas rotas, um a hidrogénio e um eléctrico a baterias, de forma a perceber qual sistema seria mais rentável ou possível. Mas isto sou eu a dizer. A segunda noticia fala de uma suposta medida de redução do numero de javalis no município de Abrantes, envolvendo a colaboração de uma associação local de caçadores e respectivo apoio monetário da câmara municipal. Não sou especialista no assunto, mas na generalidade sei que há, ou deve haver, nas medidas para atingir um determinado fim, procedimentos que permitam avaliar a eficácia das referidas medidas. No caso em apreço não tenho duvidas que os números de indivíduos se podem reduzir com a caça. Mas já não consigo perceber quanto é a redução em relação ao numero total de indivíduos dessa espécie. Chega para travar a taxa de reprodução, seja a quantidade de novos indivíduos da espécie a cada ano, por exemplo? Para se perceber a eficácia de qualquer medida de controle de espécies é necessário saber pelo menos 3 vectores do problema: quantos indivíduos da espécie existem quando começa a medida, quantos se conseguem eliminar com a prática da medida e em quantos aumenta o seu numero a cada ciclo reprodutivo. Pelo menos os últimos 2 vectores para perceber se há eficácia na redução do ritmo reprodutivo. Se não for conhecida a real dimensão do problema podem chover chumbos e euros sem que a resolução fique mais próxima. Medidas avulsas, sem verdadeira estratégia e planeamento, digo eu, mas tirem as vossas conclusões.
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é problema puxando problema
Até pode soar um pouco egoísta. O que acontece é: meu medo é não saber quem eu sou. Eu tenho medo de estar sendo uma pessoa falsa ,de não estar cumprindo com o meu propósito (que eu nem sei qual é).
PROBLEMATIZANDO
Eu gosto da minha vida atualmente (como ela deveria ser, não como ela está). Tá, vamos lá. A minha vida de hoje, deveria ser: uma rotina, fazendo exercícios, cuidando de mim, do meu relacionamento, da casa, tendo família, tendo amigos, enfim. Mas o que eu me deparo é com uma pessoa extremamente procrastinadora, que está com relacionamento amoroso desgastado, que se sentie culpada por muitas coisas na família, que não tem amigos, que não consegue produzir profissionalmente, que tentar criar hobby, tenta se compreender mais. Só que mesmo assim, com as coisas que se passam na minha cabeça, eu não consigo por pra fora e por no mundo, entender realmente quem sou eu, onde eu estou, pra onde eu quero ir e como eu vou chegar lá. Enfim: eu não consigo criar um planejamento pra ser a pessoa que eu quero ser. Se eu fosse uma pessoa mais organizada, se eu fosse uma pessoa melhor muito provavelmente estaria num outro patamar. Mas é que dia após dia, vai passando horas, as redes sociais sugam a minha energia com a comparação e a procrastinação dificultam muito que eu seja uma pessoa melhor. E no fim do dia quando eu me olho me pergunto quem sou eu quem é Carolita? o que que ela quer da vida? Porque eu sei que o que eu tenho é bom. E eu sei que eu sou privilegiada. Mas quando eu olho pra todos os âmbitos da minha vida eu simplesmente não me sinto satisfeita.
O PROFISSIONAL
Eu amo empreender, amo ter algo que seja meu, que me dê um retorno, que me dê uma liberdade: principalmente, eu amo não ter um emprego normal, das oito às seis e que tem que engolir baboseira de um chefe, fazer uma tarefa chata todos os dias que eu não gosto. Mas ao mesmo tempo eu não sei se eu amo a minha empresa. Principalmente nos moldes que ela está atualmente. Eu não sei se eu amo ter uma sociedade com meu pai por exemplo. Não que eu não ame. Mas eu não sei se eu amo. Ou se é só o nicho. Aquela coisa que eu sempre digo e que eu sempre senti: o nicho que eu vivo hoje não é uma coisa importante pro mundo. Aliás: porque o que eu faço tem que ser importante pro mundo? por que é que eu ligo pro que o mundo pensa? eu deveria ligar pro que o mundo pensa? quem pensa alguma coisa? Creio que, porque duas ou três pessoas não entenderam isso lá atrás, não entenderam o que eu faço, eu fiquei mal. E eu coloquei dentro da minha cabeça que o meu nicho não presta, e que a minha empresa não é exemplo e não é meu orgulho de nada. Então se você for perceber eu não posto nada com o nome da empresa, eu não *facilmente* apresento empresa pra ninguém, por que eu tenho vergonha. Na verdade quem mais faz isso é o João, e porque ele tem orgulho de ter uma namorada empresária. Eu gosto de ser empresária. Gosto dessa ideia de ter meu próprio negócio.
Inclusive eu coloco nos meus planos que profissionalmente a minha próxima meta depois de estabilizar essa primeira empresa é abrir uma segunda empresa. Mas será que realmente é sobre abrir uma segunda empresa? Será que eu só não estou tentando fugir do fato que empreender não é pra mim? Ou é realmente isso esse negócio de nicho que me deixa desmotivada? Mas ao mesmo tempo eu vejo tanto potencial na empresa que eu tenho nas mãos hoje. Eu tenho algumas ideias que são, na minha opinião, geniais. Mas desse meu jeito que eu sou: eu não consigo colocar as coisas em prática. Eu não sou produtiva a ponto de colocar planos que estão no papel na vida real. E às vezes eu sinto que eu planejo tanto que eu dificulto as coisas também. Quando eu planejo demais, faço passo-a-passo, eu tenho a sensação que as coisas já foram feitas. Por que elas foram tão esmiuçadas, tão pensadas e tão planejadas, que fica até difícil de fazer, colocar a mão na massa e colocar aquilo pra rodar.
A REALIDADE
Hoje é uma quarta-feira 4h00 da tarde eu estou deitada na cama mal. Tem coisas pra eu fazer, tem uma empresa pra eu gerir. Eu preciso contratar um funcionário pra me tirar do operacional e eu conseguir colocar a cabeça no estratégico. Mas será que eu preciso disso mesmo? Ou será que eu sou tão incompetente a ponto de sempre colocar uma barreira na frente da minha produtividade? Finjo que eu preciso de alguma coisa pra ser produtiva e eu sempre vou estar fazendo isso. "Pra eu ser produtiva eu preciso disso" "pra eu ser produtiva eu preciso daquilo" "daquilo" "daquilo" e nunca vai ser simplesmente porque eu não sei se é necessário ou se é porque eu não sei ser uma pessoa melhor.
SOLIDÃO
Eu sinto muita falta de ter alguém comigo, que possa ouvir essas insatisfações e que possa ouvir como amiga. Me dar conselhos. Que eu pudesse falar tudo.
Eu quero uma amiga.
Eu quero uma amiga.
Eu quero uma amiga.
Eu quero amigas.
Eu quero um grupo de amigas.
Eu quero pessoas que me chamem pra tomar uma cerveja e falar mal da vida e falar mal do namorado e falar mal dos pais e conversar fofocar e se arrumar.
E falar sobre maquiagem e roupas e comprar coisas juntas em lojas pra dividir o frete e dividir um rimel.
Sentar na frente de um espelho e se arrumar juntas. Ter uma noite das garotas e se divertir. Falar sobre coisas que eu não falo com meu namorado.
Eu também queria ter hobbies com elas.
Eu queria ser convidada pra fazer um um esporte.
Eu queria ser convidada para conhecer a mãe delas.
E chamar elas de tias.
Eu queria pedir roupa emprestada, sair pra comprar decoração pra minha casa, tomar um sorvete na rua, bater papo, ter uma inimiga em comum, ter história pra contar, ter uma madrinha pros meus filhos, ter alguém pra contar que eu estou grávida, pra dar muitas risadas sinceras, ver besteira na internet...
Eu queria ser uma pessoa interessante, para que alguém quisesse também chamar minha mãe de tia
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